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PUB 18 de outubro de 2012 N.º 393 ano 10 | 0,50 euros | Semanário Diretor Hermano Martins EN 14 pÆg. 8 Santiago em festa com Jubileu Paroquial do padre Armindo Atualidade pÆgs 10 e 11 Desporto pÆg. 15 ExpoCasamento pÆg. 3 Merche Romero desfilou vestidos Noivssima Trofa, Maia e Famalicªo reivindicamvariante Ex-presidente pede investigaªo ao Trofense Merche Romero desfilou vestidos Noivssima

edição 393

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edição de 17 de outubro de 2012

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18 de outubro de 2012N.º 393 ano 10 | 0,50 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Polícia pág. 3

EN 14 pág. 8

SantiagoemfestacomJubileuParoquialdopadreArmindo

Atualidade págs 10 e 11

Desporto pág. 15

ExpoCasamento pág. 3

Merche Romero desfilouvestidos Noivíssima

Trofa,Maiae Famalicãoreivindicamvariante

Ex-presidentepedeinvestigaçãoaoTrofense

Merche Romero desfilouvestidos Noivíssima

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de outubro de 2012

Agenda

2 Atualidade

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (T.P. 1639)Editor: O Notícias da Trofa, PublicaçõesPeriódicas Lda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (T.P. 1637),Cátia VelosoSetor desportivo: Diana Azevedo, MarcoMonteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas(C.O. 741)Colaboradores: Atanagildo Lobo, JaimeToga, José Moreira da Silva (C.O. 864),

Tiago Vasconcelos, Valdemar SilvaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira(C.O. 865)Composição: Magda Araújo, CátiaVeloso, Ana Assunção (T.P.E 155)Impressão: Gráfica do Diário do Minho,Lda,Assinatura anual: Continente: 22,50euros; Extra europa: 59,30 euros; Europa:42,40 euros; Assinatura em formatodigital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684Avulso: 0,50 Euros

Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteiraresponsabilidade dos seus subscritores enão veiculam obrigatoriamente a opiniãoda direção. O Notícias da Trofa respeita aopinião dos seus leitores e não pretende demodo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicadosneste jornal estão escritos ao abrigo donovo Acordo Ortográfico.

Nota de redaçãoFicha TécnicaE-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima,280 r/c - 4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda Araújo

Dia 1921 horas: Colóquio “O Papel doAssociativismo no Desenvolvi-mento duma Comunidade”, noSalão Paroquial de Guidões21.30 horas: Hoje vou ao caféouvir poesia, no café O Forninhoda Avenida, em Lantemil, San-tiago de Bougado

Dia 2017.30 – 21 horas: AdoraçãoEucarística, na Igreja Matriz deSantiago de Bougado21 horas: Celebração Mistagó-gica, na Igreja Matriz de Santia-go de Bougado21.30 horas: Fado Solidário, noauditório da Junta de Freguesiade S. Martinho de Bougado21.30 horas: Desfolhada àmoda antiga, na Abelheira

Dia 2115 horas: Bougadense – Se-nhora da Hora, no Parque de Jo-gos da Ribeira17 horas: Eucaristia do JubileuParoquial do Padre ArmindoGomes, na Igreja Matriz de San-tiago de Bougado

Dia 239-12.30 horas: Sessão de em-pregabilidade, no Espaço Inter-net, Edifício Terraços do Infan-te – FIJE

Dia 2416 horas: Trofense – MarítimoB, no Estádio Clube DesportivoTrofense

Resultado da Ponderação das ParticipaçõesDecorrentes do 2º Período de Discussão Pública

do Plano Diretor Municipal da Trofa

Em conformidade com a deliberação da Câmara Municipaldo dia 28 de setembro de 2012, e nos termos do n.º 8 do art.º 77.º,do n.º 2 e n.º 3 do art.º 149.º do Regime Jurídico dos Instrumentosde Gestão Territorial, D.L. n.º 380/99, de 22 setembro, na redaçãoconferida em anexo ao D.L. n.º 46/2009, de 20 fevereiro, torna-sepúblico que no período de Discussão Pública do Plano Diretor Mu-nicipal, que decorreu entre 9 de janeiro de 2012 e 17 de fevereirode 2012, foram recebidas e analisadas cento e oitenta e duasparticipações/sugestões, que não constituíram uma alteração subs-tancial ao projeto de plano, em resultado da ponderação efetuadae constante no relatório de ponderação disponível para consultano website da autarquia www.mun-trofa.pt ou presencialmente naDivisão de Planeamento e Urbanismo, no Pólo II do Município daTrofa, sito na Rua Imaculada Conceição, de segunda-feira a quin-ta-feira das 9:00 horas às 17:00 horas e sexta-feira das 9:00 horasàs 12.30 horas.

Mais se informa que a Câmara Municipal deliberou aprovaro Relatório de Ponderação das Participações na Discussão Públi-ca e, consequentemente, proceder à elaboração da versão final doPlano Diretor Municipal.

Trofa, 18 de outubro de 2012A Presidente da Câmara Municipal da Trofa

Joana Fernanda Ferreira Lima

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Telefonesúteis

Dia 18Farmácia Nova

Dia 19Farmácia Moreira Padrão

Dia 20Farmácia Sanches

Dia 21Farmácia Trofense

Dia 22Farmácia Barreto

Dia 23Farmácia Nova

Dia 24Farmácia Moreira Padrão

Dia 25Farmácia Sanches

Farmácias de serviço

Câmara Municipal da Trofa

AVISO

Patrícia Pereira

Hermano Martins

Três indivíduos foram apa-nhados em flagrante a furtarna empresa Metalogalva, si-tuada na Maganha, Santiagode Bougado. Apenas dois fo-ram detidos, presentes em tri-bunal, tendo ficado a aguar-dar julgamento.

Três indivíduos foram apanha-dos em flagrante, quando tenta-vam furtar baterias de máquinasindustriais e materiais ferrosos,na empresa Metalogalva, situa-da na Maganha, Santiago deBougado. A Guarda NacionalRepublicana (GNR) da Trofa de-teve dois indivíduos, que forampresentes em tribunal.

Tudo aconteceu na madruga-da de quarta-feira, dia 10 de ou-tubro, quando o segurança daempresa Metalogalva, naMaganha, Santiago de Bougado,alertou a GNR para o facto deestarem três indivíduos no interi-or das instalações.

Os agentes apanharam-nosem flagrante a furtar baterias demáquinas industriais e materiaisferrosos, tendo conseguido de-ter dois dos assaltantes, já queo terceiro conseguiu escapar. Namesma manhã, os indivíduos,um natural de Covelas e outro deSanto Tirso, foram presentes emtribunal, aguardando o julgamen-to, que está agendado para o dia23 de outubro.

No entanto, o natural de San-to Tirso ficou preso e conduzidopara o Estabelecimento Prisionalde Custóias, visto ter pendenteum mandado de captura por ou-tros crimes anteriormente come-tidos. Já o de Covelas ficou obri-gado a apresentar-se periodica-mente, uma vez que tinha ante-cedentes criminais e tinha sidodeclarado pessoa contumaz, pornunca ter comparecido aos jul-gamentos de outros crimes co-metidos.

Um cão de raça boxer, ata-cou duas pessoas, provocando-lhes ferimentos ligeiros.

Tudo aconteceu na noite dequinta-feira, dia 11 de outubro,quando um cão de raça boxeratacou duas pessoas, na RuaAlto de Vilares, no Muro. O aler-ta chegou ao quartel dos bom-beiros pelas 21.30 horas, tendo

Boxer atacou duas pessoasa corporação deslocado para olocal duas ambulâncias de so-corro dos Bombeiros Voluntári-os da Trofa, com quatro elemen-tos, que transportou os dois feri-dos ligeiros com várias mordide-las do animal para o Centro Hos-pitalar do Médio Ave unidade deVila Nova de Famalicão.

P.P.

Os militares do Posto da Tro-fa da Guarda Nacional Republi-cana apreenderam, no dia 9 deoutubro, máquinas de jogo defortuna e azar, num café situadoem Guidões.

A máquina foi apreendida pornão estar licenciada pelo Minis-

Máquinas apreendidas

Indivíduos detidos afurtar na Metalogalva

Material informático furtadona Secundária da Trofa

A Escola Secundária da Trofarecebeu, durante o fim de sema-na, a visita dos amigos do alheio,que furtaram placas gráficas e dememórias, um monitor e umvídeo projetor, que estavam nointerior de uma sala do novo edi-fício. A ausência do material fur-tado apenas foi notada na ma-nhã de segunda-feira, dia 15 deoutubro, aquando o início da pri-meira aula do dia (8.30 horas).

Paulino Macedo, presidenteda Comissão Administrativa Pro-visória (CAP) do Agrupamento deEscolas da Trofa, ainda nãosabe o valor do furto, nem des-confia “em alguém em concreto”.Para o presidente, provavelmen-te, foi alguém “com alguma agili-dade”, pois desconfia-se que osindivíduos tenham entrado por“uma janela do interior”. O quepara isso seria necessário “su-bir pelo telhado”, através do usode “alguns exercícios deparkour”.

Até bem pouco tempo a es-cola tinha um vigilante, que esta-va “a cargo da empresa de cons-trução”, mas que, neste momen-to, tinha sido “dispensado”. Comoas obras não estão concluídas,o sistema de “segurança inter-na”, “não estavam ativados/liga-dos”.

Parte de caixa multibancoencontrada em Alvarelhos

Um indivíduo encontrou, naterça-feira, dia 16 de outubro, nomeio do monte em Alvarelhos,perto da Estrada Nacional 318,parte de uma caixa de multiban-co. O equipamento foi apreendi-do pela Polícia Judiciária, quepresume que se trate de um res-to da caixa de multibanco, que foiassaltada em Matosinhos na ma-drugada de segunda-feira, dia 15.

A polícia Judiciária está a in-vestigar esta nova vaga de assal-tos na região norte do País. P.P.

tério da Administração Interna e,de acordo com fonte policial, “porser fraudulenta já que as bolasque continham os maioresprémios não estavam junto comas outras, mas sim no comparti-mento das moedas”.

P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt18 de outubro de 2012 Atualidade3

Se sempre sonhou ter umcasamento de princesa, com umvestido à altura, então vai gostardas tendências para os vestidosde noiva que privilegiam os mo-delos armados e os tules. Mas,também há um sem número deopções para as que têm gostosdistintos e preferem, por exem-plo, vestidos mais simples e semgrandes aplicações ou folhos. Osmelhores modelos podem serencontrados na Noivíssima porLaura Ferreira. A loja trofensemarcou presença na ExpoCasa-mento, que decorreu no PavilhãoMultiusos de Guimarães, nosdias 13 e 14 de outubro.

A Noivíssima foi uma dasmarcas que esteve em desta-que no evento com três desfi-les onde foram exibidas as ten-dências para vestidos de noi-va, com a participação da apre-sentadora de televisão MercheRomero.

Laura e Ana Ferreira fazemquestão que a Noivíssima seja

Merche Romero desfilouvestidos Noivíssima

uma habitué em exposições des-te género, que “ajudam a divul-gar os produtos” e a “aproximaro público”. “Temos que nos mos-trar, não podemos estar quietasno nosso canto e esperar que aspessoas, por milagre, apareçamà nossa porta. Temos que traba-lhar e dizer que aqui estamos,com seriedade, para disponibi-lizar o melhor atendimento aocliente”, explicou Ana Ferreira.

Os desfiles da loja trofensena ExpoCasamento foram umsucesso e contaram “com bas-tante público”, apesar de o pri-meiro ter sido no sábado à tar-de.

“As modelos estavam muitobonitas e os acessórios que lhescolocamos também ajudaram”,frisou. Mas, nem só os vestidosde noiva garantem o símbolo dequalidade à Noivíssima. Esta lojafoi concebida a pensar em todosos artigos para casamento, ondetambém podem encontrar os fa-tos de noivo, fatos de acompa-

nhante e menino de alianças,vestidos de cerimónia, lingerie eacessórios. E desengane-sequem pensa que o vestido desonho de uma noiva não estáacessível a todos os bolsos: “Te-mos preços para todas as car-teiras. O mesmo tipo de vestidoexiste para variados preços e asnoivas podem ir bonitas com ovestido que sempre idealizaram”.

Mas, o melhor é mesmo pe-dir o aconselhamento personali-zado, visitando a loja, situada naRua Conde S. Bento, no centroda cidade da Trofa. “Falemconnosco, coloquem todas asdúvidas e questões, porque sóassim saberemos o que o clien-te pretende e poderemos apre-sentar toda a panóplia de solu-ções que temos ao dispor”,aconselhou Ana Ferreira.

Se preferir, também pode fi-car a conhecer um pouco da lojana internet, através do sitenoivissima.com. Pode ver o des-file na íntegra na TrofaTv.Noivíssima mostrou vestidos de noiva para 2013

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de outubro de 20124 Atualidade

Cátia [email protected]

JSD promoveu umworkshop para apelar à par-ticipação cívica dos jovens doconcelho da Trofa.

Um discurso político que ado-te palavras como “malta” e “bom-bar” até poderia causar estranhe-za à audiência, não fosse elatambém adepta destes vocábu-los. A comunicação adaptou-seao público-alvo e visava “explicara importância de participar civi-camente na sociedade”. Foi istoque Simão Ribeiro e João PauloMeireles, da comissão políticanacional da JSD, fizeram na Es-cola Secundária da Trofa. Os jo-vens sociais-democratas promo-veram uma “formação de basezero” para alguns estudantes da-quele estabelecimento para lhesfazer perceber que “muitas ve-zes, inconscientemente, estão afazer politica e não sabem”. “Que-remos que percebam que podem

JSD apela à participação cívicados jovens da Trofa

participar na vida pública e cívi-ca de muitas e variadíssimas for-mas, tanto através de artigos emblogues, cartas aos deputadosda Assembleia da República e naparticipação como elemento dopúblico numa assembleia de fre-guesia ou municipal. O mais im-portante, muito antes de quere-rem o partido político A ou B, éparticiparem e fazer alguma coi-sa pela geração deles”, frisou Si-mão Ribeiro.

O social-democrata afirmouque esta formação “não preten-de apelar à participação político-partidária”, mas sim “chamá-losà participação pública”, comba-tendo a abstenção jovem. “Estesim, é o primeiro grande desafiodos dirigentes políticos”, subli-nhou.

Na formação, Simão Ribeiroe João Paulo Meireles utilizaramdois exemplos fictícios para fo-mentarem o debate entre os jo-vens. O primeiro tratava-se decomo uma associação de estu-dantes devia gastar dez mil euros

e o segundo apresentava doiscandidatos à Câmara Municipalda Trofa com opiniões contrári-as à construção de um aeropor-to no concelho.

Apesar de alguma resistên-cia inicial, os jovens acabarampor colaborar e com respostas

curtas e tímidas tomaram parti-do e fizeram as suas escolhas.

Sofia Matos, presidente dacomissão política concelhia daJSD Trofa, afirmou que esta for-mação é importante para “promo-ver a participação cívica dos jo-vens”. “Achamos que os miúdos

estão desmotivados para aquiloque é a participação, principal-mente na sua própria terra, jápara não falar a nível nacional”.“A mobilização destes alunos ésempre muito complicada e porisso fomos nós ter com eles”, fri-sou.

Formação de base zero pretende incentivar jovens a apostarem na participação cívica

Patrícia [email protected]

Terminou no dia 16 de ou-tubro, terça-feira, o prazo deapresentação de propostassobre a agregação de fregue-sias. Segundo dados do Pú-blico, apenas cerca de 70assembleias municipais apre-sentaram propostas de agre-gação.

70 assembleias propuseram agregação de freguesiasAs assembleias municipais

tiveram a oportunidade de se pro-nunciar junto da Unidade Técni-ca para a Reorganização Admi-nistrativa do Território (UTRAT)sobre a agregação de freguesi-as. O prazo para a apresentaçãode propostas na Secretaria deEstado e da Administração Lo-cal e Reforma Administrativa ter-minou na terça-feira.

Segundo dados avançados

pelo jornal O Público, “mais dedois terços dos municípios” nãose pronunciaram sobre a agre-gação de freguesias, passandopara a UTRAT a responsabilida-de de reorganizar as freguesiasde 150 concelhos. Ou seja, dos220 municípios abrangidos pelaReorganização AdministrativaTerritorial Autárquica, apenas“cerca de 70 assembleias muni-cipais” fizeram chegar à Secre-

taria de Estado da AdministraçãoLocal e Reforma Administrativaas suas propostas de agregaçãode freguesias.

A Assembleia Municipal daTrofa foi uma das que se pronun-ciou contra a agregação de fre-guesias no concelho. Na sessãoextraordinária, que se realizou nodia 3 de outubro, foi aprovada por14 votos favoráveis do PS eCarlos Martins, dois votos con-tra do PSD e 12 abstenções doPSD e Jorge Curval, a propostado PS que diz não à agregaçãodas freguesias do concelho daTrofa.

Foram ainda apresentadasduas propostas da bancada so-cial-democrata, que foram chum-badas por PS, presidente da Jun-ta de Freguesia do Muro, Jorge

Curval, do CDS e de dois ele-mentos do PSD, com um votocontra em cada uma delas. Nes-tas propostas, o PSD proponhaa agregação das freguesias deS. Mamede com S. Romão doCoronado e de Alvarelhos comGuidões. Outra proposta além depropor a agregação de S. Mame-de com S. Romão do Coronado,pretendia agregar as freguesiasde Alvarelhos e Muro.

Recorde-se que a UTRAT foicriada pelo Parlamento com ointuito de decidiu o processo deagregação, tendo que apresen-tar à Assembleia da Repúblicapropostas concretas de organi-zação administrativa das fregue-sias, no caso em que houve au-sência de pronúncia por parte dasassembleias municipais.

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Cátia VelosoHermano Martins

“Tristeza” e “revolta”. Es-tes são os sentimentos que in-vadiram os responsáveis daAssociação Portuguesa dePais e Amigos do Cidadão De-ficiente Mental (APPACDM) daTrofa quando souberam deum texto anónimo que come-çou a circular nas redes soci-ais da internet esta segunda-feira, que coloca em causa obom nome da instituição.

No texto publicado através deum perfil falso criado no iníciodeste mês no Facebook, e semqualquer identificação, e, poste-riormente partilhado entre outroslocais no grupo “Trofa”, que têmmais de 720 membros, pode ler-se várias críticas à gestão da APPACDM da Trofa, aludindo ao atra-so no pagamento dos vencimen-tos de agosto e de setembro, dossubsídios de alimentação e à nãoliquidação do subsídio de férias.

“A direção reuniu os funcio-nários para lhes assegurar queo pagamento do restante mês deagosto e do mês de setembro iria

Responsáveis da APPACDM da Trofa “revoltados”com denúncia anónima

ser processado, garantidamente,assim que recebessem, duranteesse mês, uma verba que aguar-davam. De facto, o mês de agos-to foi totalmente liquidado mas,mais uma vez, apenas procede-ram a metade do vencimento domês de setembro, para o qual adireção não forneceu qualquerjustificação”, pode ler-se no tex-to, que refere ainda que os subsí-dios de alimentação não são pa-gos desde junho.

Conceição Leitão, coordena-dora da APPACDM da Trofa, con-firmou ao NT as dificuldades fi-nanceiras que assolam a asso-ciação desde que o Ministério daEducação informou sobre o cor-te da verba mensal do protocoloque tinham, que era “cerca de14.500 euros”, e já depois do in-vestimento realizado na empre-sa de inserção de reciclagemcom a construção de novas ins-talações e cujo montante a pa-gar ao banco pelo crédito conce-dido é muito similar ao valor darenda que pagavam nas antigasinstalações. Perante este cená-rio, a direção “não tinha outra saí-da senão ter que despedir funcio-

nários e diminuir no número dealunos”, mas para contrariar estasituação viu na empresa de in-serção de reciclagem “a únicasalvação da instituição”.

“Fizemos uma reunião paradar conhecimento desta situaçãoe aí os funcionários sugeriram quese podiam voluntariar para a re-colha de resíduos. Só temos quevalorizá-los porque arregaçaramas mangas, assim como muitospais dos alunos da associação”,afirmou Conceição Leitão, “semque houvesse prejuízo na quali-dade de vida dos alunos nem nofuncionamento da APPACDM”.

O atraso nos pagamentossurgiu, mas evitou despedimen-tos e “com a crise, também a em-presa de inserção, de recolha deresíduos, se ressentiu”. Mesmoassim, salvaguardou, “sempreque há dinheiro disponível é deimediato pago o que está paratrás”. “O pessoal sabe disto, atéporque foi sugerido que o subsí-dio de alimentação ficasse emconta corrente para ser pagoquando fosse possível”, acres-centou. Apesar das dificuldades,e de ter cantina onde funcionári-

os e alunos podem almoçar, adireção “faz o preço da refeiçãomais baixo do que o valor do sub-sídio de alimentação” ficando pa-ra os funcionários o valor da dife-rença.

No documento tornado publi-co anonimamente através da in-ternet é ainda referenciado entreoutros a aquisição de um trator,para a Quinta da Moutela, pro-priedade da APPACDM, nafreguesia de Agrela, em SantoTirso, bem como um camião paraa empresa Pró-Ambiente. Con-ceição Leitão questionou: “Faz-se omeletes sem ovos?”. A coor-denadora garantiu que a aquisi-ção do trator aconteceu “numaaltura em que a associação esta-va com saúde financeira” e con-trariou a acusação de que a quin-

ta dá prejuízo, justificando que éesta “que sustenta grande partedos gastos da cantina” .

Conceição Leitão afirmou queos responsáveis “sentiam orgu-lho de poder pagar ao dia 27 decada mês” e agora sentem-se“tristes” e “desmotivados” por es-tarem no centro de acusações“infundadas”, já que “tudo estãoa fazer” para não despedir ne-nhum funcionário nem mandarembora nenhum dos 15 utentesque diariamente utilizam a asso-ciação, sem comparticipação doestado, para além das dezenasde utentes comparticipados pelasegurança social.

Os responsáveis da APPACDM ponderam agir judicialmen-te sobre quem colocou em cau-sa o bom nome da instituição.

Instituição passa por dificuldades financeiras

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de outubro de 20126Educação

Cátia Veloso

[email protected]

O Colégio da Trofa é a es-cola do concelho da Trofacom as melhores médias noEnsino Básico e Secundário,de acordo com os rankingselaborados pelos jornais Pú-blico e Expresso.

O Colégio da Trofa continuano topo dos estabelecimentos deensino do concelho com os me-lhores resultados escolares. ONT fez uma triagem das posiçõesobtidas pelas escolas da Trofanos rankings do jornal Público esemanário Expresso e concluiuque o Colégio arrecadou as me-lhores médias quer no ensino bá-sico, 6º e 9º ano, quer no Ensi-no Secundário.

No 6º ano de escolaridade,este estabelecimento surge no103º lugar em ambos os rankingsnacionais, com média positiva:3,60.

Já no último ano do ensinobásico (9º), o Colégio da Trofasurge no top 100 dos rankings,com uma centésima de diferen-ça: no Público está no 74º lugar,com média de 3,54, e no Expres-so aparece na 79ª posição, commédia de 3,53. Neste ano de es-colaridade, o Colégio da Trofa foio 20º melhor estabelecimento deensino do distrito do Porto, deacordo com o Expresso.

Melhor posição no distritoconseguiu no Ensino Secundá-rio. Segundo o mesmo ranking,o Colégio é a 18ª melhor escolado Porto e a 73ª no país, commédia de exames de 11,23. Jáno Público, surge no 60º lugar,

Colégio da Trofa com as melhoresnotas do concelho

com média de 11,32.O Expresso analisou ainda a

média de exames por disciplina,na qual a melhor do Colégio é ade Biologia e Geologia: 43º lu-gar, com média de 11,92.

Seguem-se a Matemática A(105º lugar, média de 11,67), Por-tuguês (84º lugar, média de11,61) e Física e Química (97ºlugar, média de 9,45).

Manuel Pinheiro, diretor doColégio da Trofa, encara estesresultados com “satisfação” e“sentido de responsabilidade”.“Trabalhamos com grande empe-nho para que os nossos alunostenham os melhores resultadospossíveis. Estes bons resultadosimplicam que nos próximos exa-mes queiramos ter ainda melho-res notas”, afirmou. O responsá-vel pelo estabelecimento subli-nhou o facto de este “ter sido amelhor escola do concelho” e de“estar muito bem posicionado re-lativamente às escolas dos con-celhos limítrofes, como Póvoa deVarzim, Maia, Famalicão, SantoTirso e Paços de Ferreira”.

O mesmo acontece nas mé-dias apresentadas no EnsinoBásico: “Embora tenhamos me-nos alunos envolvidos nos exa-mes, os resultados também sãomuito bons. O universo é de 1200escolas e estamos em primeirolugar destacadíssimos, relativa-mente ao concelho, e nos primei-ros lugares relativamente aosconcelhos limítrofes”.

A principal meta do Colégioda Trofa é conseguir o pleno nascolocações ao Ensino Superior,superando os resultados do anoletivo passado: “Noventa por cen-to dos nossos alunos foram colo-

cados na primeira fase do con-curso ao Ensino Superior. Quería-mos chegar aos cem por centode colocados na primeira fase ena primeira opção”.

Manuel Pinheiro quis “agrade-cer a confiança que os pais de-positam no trabalho” desenvolvi-do no Colégio, que acolhe alu-nos “não só da comunidade daTrofa, mas dos concelhos vizi-nhos como Maia, Santo Tirso eFamalicão”.

Escola Secundáriacom média positiva

Ao nível do ensino público, aEscola Secundária surge na 171ªposição, com média de 10,44 no12º ano, segundo o ranking doExpresso. Este resultado colo-ca o estabelecimento de ensinono 32º lugar ao nível do distrito.

No que toca aos exames noEnsino Secundário, a escolaconseguiu uma média de 11,51a Matemática, de 10,53 a Portu-guês, de 9,83 a Biologia e Geolo-gia e de 7,36 a Física e Quími-ca.

Para o 9º ano, a Escola Se-cundária apresentou uma notamédia positiva, mas com diferen-ça de quatro centésimas nosdois rankings (2,99 para o Públi-co e 3,03 para o Expresso). Aonível do distrito, foi a 67ª melhorescola.

Paulino Macedo, presidenteda Comissão Administrativa Pro-visória (CAP) do Agrupamento daTrofa, afirmou que “embora te-nham significado”, estes rankingsnão permitem “medir a qualida-de de uma escola”, pois só sebaseiam num “instrumento quan-titativo”, ou seja, as médias dosresultados dos exames para “deforma tão simplista, ordenar as

escolas públicas e privadas”.“Seria importante considerar

outros dados, como, por exem-plo: número de alunos apoiadospela ação social, escolaridadedos pais e/ou encarregados deeducação, dimensão da escola,contexto cultural e socioeconó-mico em que a escola se insere,a avaliação interna dos alunos,o tipo de vinculação dos docen-tes, estudar a população discen-te e determinar as classificaçõesesperadas, achar a diferençaentre o real e o esperado”, argu-mentou.

Para Paulino Macedo “maisimportante” é “a qualidade do en-sino em que o professor seja su-jeito de uma liderança focaliza-da nas aprendizagens, porque aescola que temos de continuara construir terá de ser uma esco-la aberta a todos e que promovaas aprendizagens e o desenvol-vimento de cada um”. “O posi-

Colégio da Trofa continua a liderar nas médias de exames no concelho

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www.onoticiasdatrofa.pt18 de outubro de 2012 Educação 7

cionamento das escolas doAgrupamento de Escolas da Tro-fa, no primeiro terço do rankingnacional, não nos deixa satisfei-tos, mas é com certeza, um in-centivo para continuar um traba-lho de melhoria constante emfavor dos nossos alunos”, salva-guardou.

EB 2/3 de Alvarelhosé a melhor escola pública

no Ensino Básico

A Escola Básica 2/3 de Alva-relhos continua a ser aquela quemelhores resultados apresentano concelho ao nível do 6º e 9ºano, no ensino público. Segun-do o ranking do Expresso, esteestabelecimento conseguiu umamédia de 2,94 no 6º ano (560ºlugar) e de 3,06 no 9º ano (355º).

Na tabela segue-se a EB 2/3Professor Napoleão Sousa Mar-ques, com uma média de 2,92no 6º ano e de três no 9º.

Por último, a EB 2/3 de S.Romão do Coronado apresentouuma média de 2,72 ao nível do6º ano e de 2,71 no 9º.

José Magalhães, diretor daCAP do Agrupamento do Corona-do e Covelas, onde está integra-da a EB 2/3 de Alvarelhos desdeo início deste ano letivo, afirmou

ao NT que ”é de realçar a médiados resultados obtidos nas pro-vas nacionais” por essa escola,“fruto, com certeza, do trabalhodos profissionais que no estabe-lecimento exerceram funções edo empenho dos alunos que setraduziu pela demonstração das

competências adquiridas”.“Obviamente que aos resulta-

dos agora publicados se associ-am outros fatores familiares, so-ciais, económicos e culturais lo-cais que se constituem como fa-cilitadores ou barreiras do e nopercurso escolar dos alunos.

Identificar esses fatores e poten-ciar ou minorar os seus efeitos,conforme os casos, é uma tare-fa e um desafio para a nova uni-dade orgânica resultante da agre-gação do Agrupamento de Esco-las de Coronado e Covelas e doAgrupamento de Escolas do

Castro, que objetivem a generali-zação das melhores práticas,com vista ao sucesso escolar, noâmbito de um Projeto Educativocomum”, evidenciou.

Mais de 250 alunosforam colocados

no Ensino Superior

Foram 257 os alunos do Co-légio da Trofa e Escola Secun-dária da Trofa que ingressaramno Ensino Superior este ano leti-vo. O primeiro estabelecimentofoi o que teve mais colocados,139, cujos 115 na primeira fase.Este número representou 91 porcento dos alunos que apresen-taram candidatura. Nesta fase,16 alunos foram colocados emMedicina, o curso mais concor-rido, seguindo-se Economia (8),Engenharia Mecânica (8), Enfer-magem (7) e Medicina Veteriná-ria (6).

Já na Escola Secundária daTrofa, 98 alunos foram colocadosna primeira fase, 88 por centodos que apresentaram candida-tura ao Ensino Superior. Os cur-sos mais solicitados foram Con-tabilidade e Administração (6),Economia (4), Engenharia Infor-mática (4) e Engenharia Mecâ-nica (4).

EB 2/3 de Alvarelhos tem as melhores notas do concelho a nível público no Ensino Básico

Patrícia [email protected]

O auditório da Escola Secundáriada Trofa foi palco de um debate noâmbito do Projeto Educativo Munici-pal. “Administração e gestão de es-colas: novos desafios” foi o tema queesteve em discussão no dia 4 de ou-tubro, quarta-feira.

Depois de terem sido abordados te-mas como “Oferta formativa e Mundolaboral: que desafios e oportunidades” e“A escola e família – o papel dos pais/família na escola atual”, a Câmara Muni-cipal da Trofa promoveu um debate su-bordinado à temática da “Administraçãoe gestão de escolas: novos desafios”.

Uma iniciativa desenvolvida pelaautarquia, que tem promovido, desde oinício do ano, um ciclo de debates sobrequestões relacionadas com a educação,no âmbito da criação do Projeto EducativoMunicipal.

Para debater e apresentar os desafi-os, a Câmara Municipal contou com a pre-sença de António Leite, ex-diretor Regio-

Administração e gestãode escolas em debate

nal de Educação do Norte (2009-2011),José Matias Alves, da Universidade Cató-lica Portuguesa, José Magalhães, presi-dente da Comissão Administrativa Provi-sória (CAP) do Agrupamento Escolas deCoronado e Covelas e ainda PaulinoMacedo, presidente da CAP do Agrupa-mento de Escolas da Trofa. A moderaresteve Teresa Fernandes, vereadora dopelouro da Educação, que referiu que “oprocesso de reorganização da rede es-colar deve ser feito numa lógica de articu-lação entre todas as entidades e parcei-ros envolvidos, nomeadamente, Ministé-rio da Educação, as próprias escolas eas Câmaras Municipais”, de forma a “en-contrar e garantir soluções equilibradas eracionais”.

Por essa razão, a vereadora conside-rou o tema pertinente, uma vez que sepode “clarificar o processo de consolida-ção da reorganização da rede escolarpública”.

O próximo tema de debate já estáescolhido e vai debruçar-se sobre atemática “Alimentação do Cérebro e daaprendizagem” e, posteriormente, a ma-téria “Planeamento e Educação”.

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de outubro de 20128Atualidade

Patrícia [email protected]

As câmaras municipais daTrofa, Maia e Vila Nova deFamalicão apelam que aobra da variante à Nacional14 seja incluída no Programade Investimentos e Despesasde Desenvolvimento da Admi-nistração Central de 2013.

As câmaras municipais daTrofa, Maia e Vila Nova de Fama-licão decidiram enviar um ofícioconjunto a Sérgio Monteiro, Se-cretário de Estado das Obras Pú-blicas, Transportes e Comunica-ções, onde apelam que a obrada variante à nacional 14 seja in-

Autarquias apelam à construção da variante à EN 14cluída no Programa de Investi-mentos e Despesas de Desen-volvimento da Administração Cen-tral (PIDDAC) de 2013.

A Estrada Nacional 14, entreMaia e Vila Nova de Famalicão,encontra-se sobrecarregada detrânsito rodoviário que impede anormal circulação de pessoas emercadorias, dificultando o fun-cionamento de muitas e fortesunidades industriais servidas poresta artéria central do norte doPaís, bem como a degradaçãodo pavimento e diminuição dasegurança.

A solução para este proble-ma está há “muito encontrada” epassa pela construção de uma

variante à Nacional 14, entre aMaia (nó do Jumbo) e Vila Novade Famalicão (Nó da Cruz IP1/A3). O projeto base está conclu-ído e aprovado desde o ano pas-sado, contando com o “total con-senso entre todos os municípi-os envolvidos”. Como desdeessa altura não são conhecidosmais desenvolvimentos, as câ-maras municipais decidiram in-terpelar Sérgio Monteiro, uma vezque o Governo se encontra a pre-parar o Orçamento de Estadopara o próximo ano.

Os autarcas reforçam “a ab-soluta necessidade de inclusãodesta obra no PIDDAC 2013”,

dado o seu carácter “absoluta-mente prioritário e decisivo parao elevado índice industrial situa-do a norte da Área Metropolita-na do Porto e na área sul do Valedo Ave”.

Não alheios às “dificuldadesque o País atravessa”, os autar-cas propõem que o projeto “sejaretificado por forma a adaptar-semelhor às condições atuais”,com o intuito de obter-se “umaredução do seu custo”. Além dis-so, na sua opinião, a obra podiaser “construída em duas fases”.

“Entendemos que o perfil davariante possa, sem que issovenha a resultar em prejuízo para

a sua adequada eficácia, ser re-duzido de duas vias em cada di-reção para uma única via, e quea fase a construir de imediatoseja a que compreende o percur-so entre o nó do Jumbo e o nó 2(junto à Transmaia) e entre o nó4 (Lemende em Covelas) comsaída na Rotunda de Paradela eo nó 7 (Vilarinho das Cambas,em Vila Nova de Famalicão) (quepermitirá o escoamento do trân-sito para a A3), bem como os tro-ços que ligam às zonas industri-ais de Lousado e Ribeirão, con-forme o projeto base”, pode aindaler-se no documento enviado comdata de 26 de setembro de 2012.

Com a fuga às autoestradas,a estrada nacional 14 fica sobre-carregada de trânsito rodoviário,que como consequência, no ca-so do concelho da Trofa, tem de-gradado o piso. Joana Lima, pre-sidente da Câmara Municipal daTrofa, adiantou que “o pavimentodas estradas nacionais está emfim de vida” e que esta situaçãotem sido agravada devido ao “au-mento de tráfego” gerado pela “in-trodução de portagens na A28 eobras na A3 e pela “falta de vari-antes às estradas 14 e 104”.

EN 14 é utilizada por milhares de viaturas, diariamente

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www.onoticiasdatrofa.pt18 de outubro de 2012 Atualidade9

Patrícia PereiraA. Costa

A Associação Cultural eParoquial de S. Martinho deBougado promoveu a Feiradas Tradições, no domingo,dia 14 de outubro, no Parque.

S. Pedro pregou ‘uma parti-da’ à Associação Cultural e Paro-

Feira das Tradições com balanço “positivo”quial de S. Martinho de Bougado,que viu alguns dos artesãos aabandonarem o seu posto da 4ªedição da Feira de Tradições,devido ao mau tempo que seanunciava. De tarde, o santo ládeu uma trégua, e “algumas pes-soas” voltaram para a feira, quese realizou no Parque NossaSenhora das Dores.

Apesar de não estar tão “boni-ta e composta” como em anosanteriores, a Feira das Tradições,que se realizou no domingo, con-tou com a presença de “váriaspessoas individuais, que presen-tearam os visitantes com artigosde “variedade”, entre produtos daterra, bem como artesanato, bor-dados, tricô, crochés e miniatu-ras de ferro fundido. Este ano,houve uma novidade, uma vezque a feira contou com uma ex-posição de motas antigas.

Devido ao tempo, a associa-ção decidiu utilizar o bar da co-missão para servir almoços e, detarde, para funcionamento de bar,em vez da habitual tasquinha rús-tica. Contrariamente a anos an-teriores, a animação esteve acargo de quatro concertinistas.

Mais uma iniciativa da Asso-ciação Cultural e Paroquial de S.Martinho, que tem como princi-pal objetivo “angariar fundos paraas obras do salão”, que, apesardas obras já feitas, ainda tem“muita coisa para fazer”.

Para Helena Carneiro, tesou-reira da associação, o balançofoi “positivo”, sendo que, duma

maneira geral, o Feira “correubem”. Apesar de de manhã as pes-soas tirem ido “embora devido aomau tempo”, de tarte “correu me-lhor” e a feira até se “compôs”.

“Olhando à situação, até nãofoi das piores, embora em outrosanos tenha sido mais bonito etenha registado maior afluênciade público. O bar funcionou mui-to bem e foi uma mais-valia paranós”, afirmou, referindo que a rea-lização desta iniciativa trouxe

àquele “espaço (Parque Senho-ra das Dores) tão bonito um bo-cadinho de alegria”. A Associa-ção Cultural e Paroquial de S.Martinho de Bougado aproveitapara agradecer às pessoas que,de uma maneira ou de outra,“ajudaram a paróquia”. HelenaCarneiro contou ser intenção daassociação a realização de maisiniciativas, com o intuito de mos-trar às pessoas que “na Trofa te-mos muita coisa bonita para ver”.

Atividade foi promovida no Parque Nossa Senhora das Dores

A 31ª edição do Portugal Fashion teveinício esta terça feira em Lisboa, prosse-guindo na Alfândega do Porto, entre osdias 17 e 20 de outubro.

No total serão 36 os desfiles com ascoleções primavera/verão 2013. O criadortrofense Júlio Torcato é um dos estilistas aapresentar a sua coleção no Porto, pelas20 horas do dia 18 de outubro, quinta-feira.

O estilista trofense tem dado cartasna moda portuguesa, tendo sido convida-do para presidente do júri internacionalpara o desfile/concurso de moda do

Júlio Torcatono Portugal Fashion

prémio IAF Designer Award, integrado na28ª Convenção Mundial de Vestuário, or-ganizada pela International ApparelFederation (IAF) em parceria com a ATP– Associação Têxtil e Vestuário de Portu-gal. Este convite constituiu para o criador“uma particular distinção”, pois normal-mente o presidente do júri não é do paísque acolhe a Convenção. O desfile de-correu em paralelo com a comemoraçãodos 20 anos da feira de tecidosModtíssimo, que decorreu na Alfândega,entre 24 e 28 de setembro. P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de outubro de 201210Atualidade

Patrícia PereiraCátia Veloso

O pároco Armindo Gomes come-mora 50 anos ao serviço da paróquiade Santiago de Bougado.

“Um homem muito responsável, preo-cupado, generoso e atento”. Estes sãoalguns dos muitos elogios proferidos poraqueles que conhecem e convivem como pároco de Santiago de Bougado,Armindo Gomes. A obra está à vista e nãodeixa a paróquia indiferente. Muitos dosseus paroquianos uniram-se para celebraro Jubileu Paroquial do sacerdote. Domin-go, cerca de 500 pessoas vão marcar pre-sença no jantar-convívio, na Quinta daAlegria, em Ribeirão, para dizer “obriga-do” a Armindo Gomes pela dedicação eatitude incansável que teve durante cincodécadas.

A celebrar 50 anos de sacerdócio emSantiago de Bougado, o pároco é vistopela sua paróquia como um homem “mui-to responsável e atento”, pelos diversosrestauros que realizou na Igreja Matriz deSantiago de Bougado e pelas recupera-ções das capelas de Nossa Senhora doDesterro, de Nossa Senhora da Livraçãoe de S. Gens, a imagem do Cristo Reiem Lantemil, entre muitas outras inter-venções em toda a paróquia. O monu-mento em homenagem a Nossa Senhorada Alegria e o escadório de S. Gens sãoduas das muitas outras obras que confir-mam o trabalho do pároco em prol deSantiago de Bougado.

Para Manuel Ramalho é difícil desta-car apenas uma obra, devido ao “empe-nho, zelo e responsabilidade” com que opároco sempre assumiu os restauros dosmonumentos religiosos da paróquia. “Opadre Armindo foi a pessoa indicada, nãopodíamos ter melhor. E foi também umgrande homem que apareceu em S. Genspara pôr aquilo como está”, reforçou.

Paróquia celebra 50 anosde sacerdócio de Armindo Gomes

Como reconhecimento pelo muito tra-balho desenvolvido em prol de Santiago,a paróquia decidiu comemorar o seu Ju-bileu Paroquial com várias atividades.

Para o efeito, a comissão paroquial,composta por cerca de 20 pessoas dos“vários grupos paroquiais” e com a coor-denação do padre Bruno Ferreira, decidiuorganizar em cada mês uma iniciativapara comemorar esta “glória”. O primeiroevento realizou-se no dia 1 de julho, dataem que Armindo Gomes celebrou o seu89º aniversário, e continuou nos mesesde agosto e setembro, com atuações decoros.

No sábado, a comissão paroquial reu-niu-se e fez um balanço positivo destas

atividades, que têm tido grande adesãopor parte da comunidade. Prova disso, éo facto de já terem “cerca de 500 pesso-as” inscritas no jantar-convívio.

“As grandes comemorações” ficaramreservadas para outubro, mês em que opároco “entrou” para a paróquiabougadense. As atividades já tiveram iní-cio na segunda-feira, dia 15 de outubro, eprolongam-se até quinta-feira, dia 18, compregações subordinadas à temática “Anoda Fé”, protagonizadas por “vários orado-res”, sobre “o catecismo da Igreja Católi-ca”. As pregações decorrem pelas 21horas, na igreja matriz de Santiago deBougado.

Aproveitando “a antecipação dos San-tos”, decorre, na sexta-feira, o Dia daReconciliação, que será dedicado às con-fissões. Já no sábado, entre as 17.30 eas 21 horas, decorre “um tempo de ado-ração pelas vocações, pelo pároco e pelaIgreja”, organizado pelos grupos da paró-quia, que termina com “uma missa sole-ne” sobre o Ano de Fé, que contará coma presença do Bispo do Porto, D. ManuelClemente.

Já no dia 21 de outubro, pelas 17 ho-ras, na igreja matriz, está marcada “umagrande celebração solene” com a Euca-Paróquia uniu-se para agradecer 50 anos de trabalho de Armindo Gomes

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ristia do Jubileu Paroquial, segui-do de um jantar-convívio às 18.30horas, na Quinta da Alegria, queserá animado pelo cantor FreiHermano da Camara.

As comemorações terminamno sábado, dia 27, com um con-certo, pelas 21 horas, do CoroPolifónico da Lapa, com orques-tra e solistas, na Igreja de Santi-ago de Bougado.

Apesar do tempo de “algumarecessão”, para Bruno Ferreiraesta é uma “homenagem justa emerecida”, pelos 50 anos ao ser-viço da paróquia bougadense,tendo a organização contadocom o apoio da comunidade. Opadre afirmou que o objetivo nãopassa por “andar a pedir pelas

portas”, mas sim “procurar quetoda a gente participe nesta fes-ta”.

Quanto às “grandes comemo-rações”, Bruno Ferreira está comboas expectativas, uma vez quea adesão nos eventos já realiza-dos tem sido “positiva”. “Nestasduas últimas semanas e com ogrande concerto com o coro daLapa, é óbvio que contamos quemuito mais gente se aproximapara o jantar e para participar. Aadesão da paróquia tem sido boae o senhor padre Armindo estábastante contente por ver que aspessoas têm aprendido com elee com a sua presença manifes-ta essa alegria”, salientou.

“Padre Armindo, 50 anos aoserviço da paróquia de Santiagode Bougado” é o nome do opús-culo (notas bibliográficas) queJosé Gregório Torres ficou incum-bido de “redigir e organizar” deforma a assinalar o jubileu dopároco Armindo Gomes.

Uma obra “muito simples”que, acompanhada de fotografi-as, descreve “muito resumida-mente” a atividade de ArmindoGomes ao longo destes 50 anosde sacerdócio em Santiago deBougado. A primeira parte estáreservada à obra espiritual, umavez que o pároco é “um homemligado à espiritualidade” e pela“grande renovação litúrgica” quefez na paróquia. Já na segunda,são descritas as “muitas obrasmateriais” realizadas.

Vida paroquial de ArmindoGomes em opúsculo

“Foi um homem muito aplica-do nesse aspeto, porque fez umaconservação das coisas de inte-resse para a freguesia, nomea-damente em termos religiosos.Não era fácil qualquer um fazere o pároco teve um jeito especi-al para captar apoios da socie-dade para restaurar tudo o queera monumentos religiosos”, afir-mou, frisando que além do res-tauro, Armindo Gomes ainda fez“alguns novos”.

José Gregório Torres tambémnão poupa elogios ao pároco ereforçou que este é “um homembastante completo”, “persisten-te e ativo”, o que, na sua opiniãoé “difícil de encontrar”.

Imagem de Nª Srª da Alegria em S. Gens foi obra de Armindo Gomes

Capela de Nossa Senhora do Desterro em Bairros foi restaurada

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de outubro de 201212Atualidade

Cartório Notarial da TrofaA cargo do Notário José Carlos de Abreu e Castro Gouveia

RochaCertifico para efeitos de publicação que por escritura lavrada

aos nove de Outubro do ano em curso, exarada a folhas trinta eum, do livro de notas número cento e dois, deste Cartório, foi feitauma justificação notarial, na qual:

Adelaide Oliveira Maia, contribuinte número 157 125 904,e marido Joaquim Oliveira Carvalho , contribuinte número 100645 810, casados no regime de comunhão geral, ela natural dafreguesia do Muro, deste concelho, ele natural da freguesia daVárzea, concelho de Barcelos, residentes na Rua da Ponte, dafreguesia do Muro, deste concelho, declararam que, com exclu-são de outrém, são donos e legítimos possuidores do prédiorústico , com a área de mil quatrocentos e cinquenta metros qua-drados, sito no lugar de Aldeia Nova, ou Quintão, da dita fregue-sia do Muro, deste concelho, a confrontar do norte com BertinoOliveira Carvalho, do sul com Caminho, do nascente com MariaMoreira Neves e do poente com Joaquim Oliveira, não descrito naConservatória do Registo Predial da Trofa e inscrito na matrizsobre o artigo seiscentos e sessenta e três, com o valorpatrimonial de 28,28 €, igual ao atribuído para efeitos deste acto.

Que este prédio foi adjudicado a Adelaide Oliveira Maia, porpartilha da herança aberta por óbito de seus pais Augusto daSilva Maia e mulher Maria Oliveira Maia, casados que foram emcomunhão geral de bens, e residentes que foram no lugar deQuintão , freguesia do Muro, deste concelho, não tendo porém ,sido reduzido a escritura pública esse contrato de partilha reali-zado no ano de mil novecentos e noventa e um, em dia e mêsque não podem precisar.

Que a partir desse ano, em que se operou a tradição materialdo bem, vêm exercendo sobre o dito prédio, em nome próprio,uma posse pacífica, contínua e pública, sem interrupção e comconhecimento de toda a gente, pagando as respectivas contribui-ções e impostos, durante um período de tempo superior a vinteanos, pelo que adquiriram o seu direito de propriedade porusucapião, o que invocam para efeitos de primeira inscrição noregisto predial.

Está conforme o original.

Cartório Notarial da Trofa, 09 de Outubro de 2012O Notário

José Carlos de Abreu e Castro Gouveia Rocha

Assembleia-Geral Ordinária de Pais e Encarregadosde Educação da Escola Secundária da Trofa

ConvocatóriaConforme estatuído no nr.1 do art.º 14º dos estatutos desta

Associação, convoco todos os Pais e Encarregados de Educa-ção dos alunos desta Escola, para uma Assembleia-Geral ordi-nária, a realizar no próximo dia 26 de outubro de 2012 pelas 21.00horas, no auditório da escola, com a seguinte ordem de traba-lhos:

1 - Discussão e aprovação do relatório e contas do ano 2011/2012;

2 - Eleição dos novos Órgãos Sociais para o ano 2012/2013;3 - Outros assuntos de interesse para a Associação;

Trofa, 15 de outubro de 2012O Presidente da Assembleia-Geral

Luís Neves Dias

Patrícia [email protected]

A Casa da Cultura da Trofaacolheu no sábado, dia 13 deoutubro, diversos workshops ,com o intuito de angariar ver-bas para financiar uma via-gem a Moçambique, ondeSilvano Lopes vai realizar umdocumentário sobre o proje-to “Um Pequeno Gesto”.

Silvano Lopes está de parti-da, no dia 23 de outubro, paraMoçambique, onde vai estar, du-rante um mês, a realizar um do-cumentário junto da OrganizaçãoNão Governamental Um Peque-no Gesto, com vista ao apadri-nhamento de crianças e divulga-ção da instituição.

O jovem trofense tem um afi-lhado, de oito anos, em Moçam-bique, há cerca de dois anos, queé “órfão de mãe” e cujo pai “écego e mudo”. Ao acompanhar ahistória da criança e da própriainstituição, Silvano Lopes aper-cebeu-se que esta devia ter “umaprojeção um bocadinho maior emelhor”. Por isso, decidiu dar oseu “contributo” e realizar um do-cumentário de forma a divulgar ainstituição e os seus serviços, deforma a motivar o apadrinha-mento de crianças que vivam emÁfrica ou até mesmo contribuí-rem sem terem que apadrinhar.

Como o projeto acarreta ele-vados custos, entre viagem, alo-jamento, alimentação, desloca-ções e consulta médica, avalia-dos em cerca de 1650 euros, ojovem decidiu dinamizar diversosworkshops, na Casa da Culturada Trofa, com o intuito de anga-riar “financiamento” para a reali-zação da viagem a Moçambique.

Workshops renderamcerca de 300 euros

Para isso, contou com o apoiode várias pessoas que deram for-mações em diferentes áreas.Para participar, as pessoas con-tribuíam com o valor que quises-sem.

Silvano Lopes afirmou quetem tido um feedback “positivo”por parte da comunidade, que o“parabeniza”, uma vez que “nãohá assim muita gente a tomareste tipo de iniciativas, principal-mente, a suportar todos os cus-tos”. “Toda a gente tem dado osparabéns e força para o suces-so do documentário. Alguns atéquerem contribuir no que pude-rem nas suas áreas, para queseja um documentário mais com-pleto e mais rico”, referiu, frisan-do que apesar de já ter dinheiropara pagar a viagem, fruto do seutrabalho, espera angariar maisalgum, para que não tenha querepor do ‘seu bolso’.

No final dos workshops,Silvano Lopes, através da suapágina do facebook, agradeceua presença de todos os partici-pantes e formadores, informan-

do que foram angariados 278,50euros.

Caso pretenda saber maissobre este projeto, pode visitar apágina da rede social através doendereço: https://www.facebook.com/pages/Um-Pequeno-Gesto/172311558971?fref=ts

Como funcionao apadrinhamento

de crianças?

Ao apadrinhar uma criançaem África, contribui, mensal,semestral e anualmente, atravésde “um pequeno valor simbólico”,no apoio à educação, com oacesso aos estudos, livros e uni-formes, à saúde, como vacinas,à alimentação, bem como neces-sidades de bens essenciais.

Caso não queira apadrinharuma criança, pode contribuir coma instituição, que aplica este in-vestimento principalmente na“construção de palhotas, de fu-ros para acessos de água paraas crianças, na alimentação, nasaúde e no apoio escolar”.

“Juntos venceremos o Can-cro”. Este é o “grito de guerra”da Liga Portuguesa Contra oCancro, que renova o seu apeloanual à sociedade civil, para quecontribua para a edição 2012 doPeditório Anual, que se realizaentre o dia 1 e o dia 4 de novem-bro.

Este peditório, que se reali-za em território nacional, tem“uma dupla finalidade”. Além derecolher fundos para “as diversas

Peditório Anual da LigaPortuguesa Contra o Cancro

atividades desenvolvidas em proldo doente oncológico e seus fa-miliares, de modo a colmatar to-das as lacunas do nosso Servi-ço Nacional de Saúde no queconcerne ao apoio integral dodoente, através da realização deatividades clínicas, rastreios, in-vestigação, apoio social, forma-ção de profissionais de saúde eformação comunitária”, este pro-move “a sensibilização da comu-nidade para a problemática

oncológica”.Durante os quatro dias de

peditório, a população pode con-tribuir depositando o seu donativonas caixas mealheiro que serãoenvergadas pelos milhares devoluntários que colaboram coma instituição durante a campanha.Na Trofa, esta missão está acargo da Rotary Clube da Trofaque, como em anos anteriores,andará pelas ruas do concelho.P.P.

Fundos angariados vão reverter para a viagem de Silvano Lopes

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www.onoticiasdatrofa.pt18 de outubro de 2012 Atualidade13

A loja de calçado e vestuárioPé Descalço celebrou o segun-do aniversário e presenteou osclientes com descontos até 50por cento nos dias 12 e 13 deoutubro.

A gerente da loja, MarlenePereira, resolveu assinalar o se-gundo ano de atividade, dado osucesso que a festa do primeiro

ArteSã. Este é o nome da no-va loja que abriu na Praceta S.Bento, junto ao Centro Comerci-al da Vinha, no centro da cidadeda Trofa. Este espaço abriu aopúblico esta terça-feira e disponi-biliza vários artigos feitos à mão.A gerente e artesã Susana Ri-beiro elabora os artigos ao gos-

Patrícia [email protected]

O auditório da Junta deFreguesia de S. Martinho deBougado acolhe, no dia 20 deoutubro, sábado, pelas 21.30horas, a iniciativa Fado Soli-dário. A entrada terá o valorde pelo menos um género ali-mentar, que será entregue norefeitório social, Porta de Sa-bores.

“Pensem naqueles que têma necessidade de comer e nãoconseguem. Peço a toda a gen-te, que possa, para comparecere ajudar, porque a Porta de Sabo-res precisa da vossa ajuda, paraque todos possam comer”. Oapelo é de António Moreira, res-ponsável pela organização do“Fado Solidário”, que se realizano sábado, pelas 21.30 horas,no auditório da Junta de Fregue-sia de S. Martinho de Bougado.

Fernando Jorge, Ercília Araú-jo, Jaime Martins, Joaquina Ro-drigues, Joaquim Constantino eNatividade Araújo são os fadis-tas encarregues da animação danoite, que terão, a acompanhar,Armindo Machado, na guitarraportuguesa, e Rogério Rocha, naviola, e, na apresentação, Joa-quim Oliveira.

Uma iniciativa desenvolvidacom o intuito de angariar géne-ros alimentares, que serão de-pois entregues à Porta de Sabo-res, sediada no Mercado/Feirada Trofa. Recorde-se que este re-feitório social, que abriu em de-zembro de 2011, serve “cerca de50 refeições por dia”, tendo, atéà data, servido “cinco mil refei-ções quentes”.

A esposa de António Moreiraé voluntária na Porta de Saborese, diariamente, lamenta a dificul-

Pé Descalço celebraaniversário com descontos

ArteSã abriu na Trofa

to de cada cliente, em variadosmateriais como découpage, bor-dados, cerâmica, biscuit. Se querum produto ao seu gosto, visitea loja ou a página de facebookwww.facebook.com/artesasujoana. Até ao fim de outubro, aloja terá descontos de 10 porcento nos produtos assinalados.

aniversário teve. Desta vez repe-tiu-se e muitos clientes usufruí-ram dos descontos.

Marlene Pereira consideraque este tipo de iniciativas aju-dam a dinamizar o comércio lo-cal.

A loja está sediada na RuaConde S. Bento, no centro dacidade da Trofa.

Susana Ribeiro é artesã

Noite de Fado Solidárioem S. Martinho

dade que a instituição tem deservir refeições aos utentes, devi-do à falta de géneros alimenta-res. Sensibilizado, António Mo-reira decidiu organizar uma noi-te de fados, em que o valor daentrada seria de pelo menos umgénero alimentar, como arroz,massa, conserva ou feijão, demodo a fazer face a estas neces-sidades. “Isto está difícil. Não hádinheiro, a crise é grande. Lem-brei-me e não estou arrependidode ter ido em frente”, referiu.

Como “não gosta de trabalharsozinho”, contou com o apoio do“braço direito” Fernando Jorge,que teve a seu cargo a tarefa de“falar com os fadistas”, enquan-to António Moreira tratava “daparte administrativa”.

Recentemente, o organizador

esteve presente na Feira das Tra-dições, que se realizou no domin-go no Parque Nossa Senhoradas Dores, onde esteve a distri-buir convites às pessoas, e rece-beu um bom feedback por partedas mesmas. “Gostam muito eacham bem que os donativos se-jam em géneros alimentares.Houve até quem questionasseonde seria e quando respondique era na Junta de S. Martinho,diziam-me que o sítio era peque-nino”, afirmou, salientando queestá “convencido que terá umaboa casa”.

Como António Moreira nãogosta de estar “parado”, tem aintenção de levar esta iniciativaa outras “instituições sociais”,com o objetivo de também asajudar.

António Moreira quer ajudar quem usufrui do refeitório social

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de outubro de 201214Atualidade

A Comissão Social da Fre-guesia de Guidões está a pre-parar, para sexta-feira, dia 19de outubro, pelas 21 horas,um colóquio subordinado aotema “O Papel do Associati-vismo no Desenvolvimento deuma Comunidade”, no salãoparoquial da freguesia.

Qual o papel das associa-ções? Como pode ser desenvol-vido dentro de uma comunidade?Será que no futuro seja muito ur-gente ou necessário que este pa-pel seja mais desenvolvido? Es-tas serão algumas das questõesdesenvolvidas no colóquio orga-nizado pela Comissão Social daFreguesia de Guidões, subordi-nado ao tema “O papel do Asso-

O Canil Municipal da Trofacomemorou o Dia Mundial doAnimal, 4 de outubro, tendorecebido 150 visitantes, queofereceram 118 quilos de ra-ção e adotaram cinco gatos.

“Incumbe ao detentor do ani-mal o dever especial de cuidar,de forma a não pôr em causa osparâmetros de bem-estar animal,bem como de o vigiar, de formaa evitar que este ponha em riscoa vida ou a integridade física deoutras pessoas ou animais”. Es-ta foi uma das regras que os no-vos donos dos cinco gatos ado-tados no Centro de Recolha Ofi-cial da Trofa (Canil Municipal) ou-viram quando levaram os novosinquilinos para casa. A “recomen-dação” trata-se nada mais, nadamenos de um dos deveres dosproprietários de animais, confor-me está descrito na lei.

A Câmara Municipal da Trofadecidiu assinalar o Dia Mundialdo Animal com uma nova cam-panha de adoção com o lema “Osanimais na nossa vida, amigos

Trofa assinalou Dia Mundial do Animal

Comissão Social de Guidões debateo papel do associativismo

ciativo no Desenvolvimento deuma Comunidade”.

Uma iniciativa que surgiu aolongo das reuniões desta asso-ciação, que pretende, com estaatividade, “dar a conhecer às pes-soas” o trabalho desenvolvido,bem como sensibilizá-las paraque “partilhem este papel de cul-tivar o associativismo dentro dacomunidade”.

“Temos feito muitas ativida-des, algumas com bastante su-cesso. E foi nesse sentido quedecidimos dar a conhecer aquiloque fazemos e também, com osoradores que temos previstos,sensibilizar as pessoas quantoao papel do associativismo eaquilo que se pode desenvolverna nossa comunidade”, referiu

Manuel Araújo, um dos organi-zadores. As expectativas quan-to a esta iniciativa são “relativa-mente altas”, contando que “o sa-lão paroquial fique cheio”, umavez que este é “um tema que inte-ressa a toda a gente e penso queas pessoas vão aderir”.

A mesa do colóquio será com-posta pelos moradores José Ma-galhães Moreira, presidente doCLAS (Conselho Local da AçãoSocial), e Isabel Veiga, uma dastécnicas principais do CLAS, ten-do como oradores principais An-tónio Baptista, da parte da Câma-ra Municipal da Trofa, e ElisaFerraz, vereadora do pelouro deAção Social da Câmara Munici-pal de Vila do Conde. Além dis-so, também José Fernando Cam-

pos, presidente da Comissão So-cial, e Bernardino Maia, presiden-te da Junta de Freguesia de Gui-dões, vão marcar presença.

O colóquio é aberto a toda acomunidade, sendo que a entra-da não tem qualquer custo.

A Comissão Social envolvetodas as associações e coletivi-dades da freguesia, que, conjun-tamente, tentam “sensibilizarmais pessoas” para que possamdesenvolver “um trabalho bastan-te modesto e sempre na perspe-tiva de lidar bem com as pesso-as”. “Se todos distribuirmos umbocadinho daquilo que temos,em termos de tempo livre e na-quilo que podemos ajudar, tudoficará mais equilibrado”, salien-tou. P.P.

para sempre”. Desta forma, o Ca-nil Municipal abriu as suas por-tas à comunidade, durante qua-tro dias, para que pudessem pas-sar “um dia na companhia dosanimais” e, para quem quisesse,adotar “um novo amigo”.

Durante os dias 4, 5, 6, e 7 deoutubro, muitos responderam aoapelo da autarquia e presentea-ram os animais com ração, ten-do o Canil Municipal, no final,conseguido angariar 118 quilos deração. No primeiro dia de come-morações, os animais receberama visita de alunos das escolas doconcelho, que, além de visitarem

as instalações e oferecerem ra-ção, fizeram cartazes alusivos aestes “novos amigos”, deixando-os afixados nas instalações docanil. Além disso, durante estesdias, cinco gatos foram adotados.

Dado o sucesso desta inicia-tiva, a Câmara Municipal vai pro-mover novas campanhas, com ointuito de incentivar a comunida-de a adotar os cães e os gatosque estão disponíveis no CanilMunicipal. Caso esteja interes-sado em adotar uma nova com-panhia, pode passar pelo sítio daautarquia trofense (www.mun-trofa.pt, serviço médico – veteri-

nário) e ver os animais disponí-veis para adoção. Além disso,pode encontrar os direitos dosanimais, deveres do proprietário,bem como informações referen-tes ao registo e licenciamento donovo amigo.

Quando pensar em adotar umanimal não se esqueça de verifi-car se tem todas as condiçõesideais de modo a garantir ao seunovo amiguinho uma boa quali-dade de vida. Não se esqueçaque os animais têm o direito àatenção, cuidados e proteção doproprietário, sendo que os maustratos e o abandono, são consi-derados atos cruéis e degradan-tes de uma comunidade.

Em 1931, durante uma con-venção de ecologistas, decidiu-se assinalar o dia do animal, ten-do-se escolhido o dia 4 de outu-bro, por ser o dia de São Francis-co de Assis, santo padroeiro dosanimais, com o objetivo de sensi-bilizar a população para a neces-sidade de proteger os animais,mostrando a sua importância navida das pessoas. P.P.

Alunos visitaram o Canil Municipal da Trofa

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www.onoticiasdatrofa.pt18 de outubro de 2012 Desporto 15

Hermano Martinscom Lusa

O Arouca qualificou-separa a terceira eliminatóriada Taça de Portugal de fute-bol, ao vencer o Trofense emjogo da segunda ronda, comum golo solitário de Clemen-te.

O jogo foi melhor na primeiraparte, comClemente a oferecera vitória aoArouca, antes de, nasegunda parte, os visitantes fi-carem reduzidos a 10 elementose, nos minutos de compensa-ção, terem visto outro futebolis-ta expulso.O Trofense até tinha entrado

melhor, ao criar perigo logo aostrês minutos, com Josi a cabe-cear para defesa de Ricardo,após centro de Vitinha.Depois, o Arouca cresceu e

dominou. Aos 12 minutos, namarcação de um livre, Luís Pin-to viu Marco voar para lhe negaro golo.Aos 30, foi Miguel Oliveira

quem falhou o cabeceamento naárea e, três minutos depois, Rui

Cátia VelosoHermano Martins

Um sócio do Trofense en-viou um dossier com docu-mentação à PJ, Ministério Pú-blico e Inspeção de Finanças,solicitando uma investigaçãoàs contas do clube entre 2006e agosto de 2012.

A denúncia foi feita no iníciode agosto deste ano. Um sóciodo Clube Desportivo Trofense,que foi presidentedoclubenadé-

Sócio pede investigação às contas do Trofensecada de 70, enviou uma acusa-ção à Polícia Judiciária do Por-to, aoMinistério Público e Finan-ças, na qual sugere uma investi-gação às contas do clube desde2006, nos mandatos de JoséLeitão e Rui Silva. O sócio acu-sa-os de gerir o Trofense �comoverdadeiros donos� do clube, �ig-norando por completo os seusestatutos�.No documento que foi envia-

do à PJ ao qual o NT teve aces-so, o sócio afirma que � em2005/6, a direção presidida pelo se-

nhor Zé Leitão passou nebulosa-mente as responsabilidadesparaa direção do doutor Rui Silva, aoque consta, com alguns trocosde dívida e que este se volunta-riou para liquidar�, considerando�estranho� Rui Silva ter solicita-do �uma fiscalização das contas�de José Leitão, �traduzida numacoima à Segurança Social daordem dos 600mil euros�.De seguida, levanta uma sé-

rie de interrogações à legalidadedas obras de requalificação eampliação do estádio do clube�semque ninguémsoubesse atéhoje de qualquer projeto oulicenciamento�nemaCâmara�.�Onde está o caderno de en-

cargos? Como foi atribuída aobra? Foi fiscalizada e acompa-nhadapelaCâmara?Nada�,podeler-se na acusação.O sócio solicita ainda �uma

vistoria aos computadores� deelementos das duas direções deJosé Leitão e Rui Silva, alegan-do que neles �circulavam asconfidencialidades�.Na acusação está referencia-

do o facto de as contas de 2010/11 �com um prejuízo de um mi-lhãoe147mil euros, quenãome-receram aprovação da Assem-

bleia�e ainda hoje estão poraprovar, bem como as da comis-são administrativa, que lhe se-guiu, presidida pelo Zé Leitão�.No documento pode ler-se aindaqueRui Silva �não disse� que �ti-nha feito sete confissões de dívi-da a ele próprio, devedor e cre-dor�, no valor �total� de �dez mi-lhões de euros�. �Tudo começouem dádiva e acabou em dívida,levando o clube à falência. Sóumaauditoria pormenorizadapo-derá esclarecer como e onde segastaram tantos milhões de RuiSilva e de receita. Os sócios an-dam ansiosos por transparên-cia�, afirma o sócio que apelidaos ex-presidentes indiciados deserem �duas �comadres�� que��têm o rabo preso um ao outro�,já que não fizeram nada para osesclarecerem�.Odocumento ter-mina com outra acusação: �Háoutras habilidades danosas queo doutor Paulo Melro e o Zé Lei-tão fizeram com a conivência dasecção de Finanças, sobre as-sinaturas e obtenção de benefí-cios pessoais e clubísticos�.

José Leitão: �Não estoupreocupado�

�Não estou preocupado e o

doutor Rui Silva também nãodeve estar�. Foi este o comentá-rio que José Leitão teceu à acu-sação, quando questionado peloNT, escusando-se a tecer maiscomentários sobre o assunto.Já Paulo Melro, atual presi-

dente do clube, também ele ci-tado no documento e diretor fi-nanceiro do Trofense na direçãodeRuiSilva, afirmouque �as con-tas, até meados de 2008, já fo-ram inspecionadas pelas Finan-ças há algum tempo�. Daí para afrente, foram revistas pelo gabi-nete externo de contabilidade doclube e pelo gabinete doRevisorOficial de Contas� estando apro-vadas pelos sócios todas as con-tas até final da época 2010/2011,estas últimas em 28 de setem-bro. Já as contas da ultima épo-ca desportiva estão já num pro-cesso final de revisão para fechoe serem brevemente apresenta-das ao sócios.PauloMelromostrou-se tran-

quilo quanto a estas acusações,até porque � o Trofense é acom-panhado empermanência pelasFinanças, como são todos osclubes, commodalidades profis-sionais e as sociedades anóni-mas de grandes dimensões.�

Trofense perde emArouca e é eliminado da TaçaGomesapostounadesmarcaçãode Clemente que, na área, mar-cou o golo da vitória arouquense,no dia em que completou 29anos.O Trofense respondeu ape-

nas comuma jogada emque Jo-si, sozinho na área, rematou porcima da trave, aos 36.No início da segunda parte o

Trofense ficou reduzido a 10 uni-dades, com a expulsão deMatheus, e viu a sua tarefa com-plicar-se.Embora mais lutador que os

locais, a ofensiva visitante pou-co perigo causou ao Arouca. Omais lutador era o jovem Lean-dro, que pelo lado esquerdo ten-tava surpreender.OArouca limitou-se a gerir a

posse de bola, para segurar aqualificação para a próxima fasedaTaça de Portugal, na qual de-fronta, no domingo, a Naval 1.ºde Maio, na Figueira da Foz.

Jornalistas impedidos defilmar o jogo

Esta reportagemque lheapre-sentamos foi elaborada pelaagência Lusa, uma vez que os

jornalistas do Jornal O NotíciasdaTrofa/TrofaTv foram impedidosde fazerem reportagem do jogoArouca-Trofense da2ª eliminató-ria da Taça de Portugal.Segundo um elemento da

direção do clube �o pedido deacreditação foi feito tardiamente�apesar de ter sido efetuado commais de 48 horas de antecedên-cia.Certo é que o pedido foi feito

por fax e email pelas 10 horasdamanhã de quinta-feira, dia 11deoutubro, e não foi recebidane-nhuma resposta na nossa reda-ção, nem positiva, nem negati-va, que levou a equipa de repor-tagemadeslocar-se normalmen-te a Arouca e fazer os cerca de200 quilómetros de deslocação.Se já era intenção de não emitira autorização para a coberturado jogo, os responsáveis do clu-

bedeveriam ter respondidonega-tivamente, contudo, já das trêsvezes anteriores que o NT/Tro-faTv se deslocou aArouca, a úl-tima das quais emabril, a acredi-tação foi pedida sempre na ma-nhã de quinta-feira, como é feitapara todos os jogos, em todosos estádios de equipas de fute-bol, nos cinco anos de existên-cia daTrofaTv. Segundo Joel Pi-nho, diretor desportivodoArouca,os jornalistas podiamentrar,mas�não podiam filmar o jogo�, o queé ainda mais curioso, uma vezque o pedido de acreditação eratambém para operador de ima-gem televisiva. Nem com inter-venção de atuais e anterioresdiretores do Trofense, o clube deArouca cedeu.A equipa de reportagem da

TrofaTv,depoisdepediraelemen-tos daGNR para o identificaremprocedeu à participação, no pos-to da GNR deArouca, por aten-tado à liberdade de imprensa.Aqueixaseguirá tambémpara

as entidades competentes e foitambém dado conhecimento àEntidadeReguladora para aCo-municação Social.

Jornalistas do NT/TrofaTv não puderam filmar o jogo

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de outubro de 201216 Desporto

Cátia [email protected]

O Atlético Clube Bougadense per-deu 2-1 com o Sporting da Cruz, na 5ªjornada da série 1 da 1ª Divisão daAssociação de Futebol do Porto.

A formação de Santiago de Bougadoainda esteve a vencer, mas deixou-se ul-trapassar por um adversário que, apesardas poucas oportunidades que dispôs,mostrou mais vontade de arrecadar trêspontos.

A primeira parte da partida foi domina-da pelo Bougadense e prova disso foi ogolo de Oliveira, que dava uma vantagem“magra” para aquilo que a equipa produ-ziu ao longo dos 45 minutos.

No entanto, tudo mudou depois do in-tervalo. Depois das oportunidades falha-das por Fábio Moura e Oliveira, o Sportingda Cruz chegou ao empate na sequênciade um lance, aparentemente, inofensivo,mas que culminou num remate de fora deárea de Fábio, aos 72 minutos.

Entretanto, Rúben foi expulso por vero segundo cartão amarelo, aos 76 minu-tos, e a equipa de Bougado passou a jo-gar com dez. Mas o pior aconteceu um

Diana Azevedo

Na receção aos Lusitanos SantaCruz, a equipa de Pedro Ribeiro este-ve a ganhar por 2-0, mas deixou-se em-patar.

O início do confronto entre o S. Romãoe os Lusitanos Santa Cruz foi de clarasupremacia da equipa da casa, que en-trou dentro das quatro linhas muito moti-vada e com o setor ofensivo bastante des-temido. Logo aos dois minutos de jogo,um mau atraso da bola por parte de umdefensor visitante culminou num autogoloda equipa de Santa Cruz do Bispo.

Pouco depois, o S. Romão voltou aacertar na baliza. Na marcação de livreindirecto, Miguel deu um pequeno toqueao lado e Esquerdinha, com mestria, co-locou a bola dentro das redes do opositor.

Apesar da clara supremacia da casa,o 2-1 acabou por chegar antes do apitode intervalo, na sequência de um penálti.

Na segunda parte os vistantes ganha-ram um novo ânimo em resultado do goloconquistado e o S. Romão, em oposição,foi perdendo ritmo e motivação.

A maior quebra de desempenho dacasa deu-se após uma anulação de golo,por fora de jogo, no qual os romanensesqueixam-se da demora do árbitro paraassinalar.

A caminho dos 70 minutos, o S. Ro-

Reviravolta ditaderrota do Bougadense

minuto volvido, quando o Sporting da Cruzconsumou a reviravolta no marcador, como golo de Sá, que aproveitou da melhormaneira a má reposição de bola doguardião Jonas.

Aos 85 minutos, Sérgio Duarte, doBougadense, teve de sair por lesão gravenum joelho, acabando por deixar a equi-pa a jogar com nove, que mesmo assimterminou o jogo a dominar.

“Foi um jogo fraco, contra uma equipalimitada que venceu o jogo, nitidamente,por falta de empenho e ambição da equi-pa do Bougadense”, frisou o técnico, Pe-dro Pontes. O treinador assume “inteira-mente” a “responsabilidade” pela derrota,assumindo que o grupo “tem de ser maisambicioso, dar muito mais e ser mais res-ponsável” por representar “uma instituiçãoe uma localidade”.

“Não fomos solidários e humildes e‘demos’ três pontos a uma equipa quevenceu porque demonstrou atitude e que-rer. O Bougadense tem de dar uma ima-gem muito melhor e é minha intenção al-terar já isso na próxima semana quandodefrontarmos o Senhora da Hora”, con-cluiu.

O Bougadense ocupa o 11º lugar databela classificativa, com cinco pontos.

S. Romão empatou

mão conseguiu a oportunidade mais fla-grante de golo desta etapa, através do re-mate ao lado do jovem Maia.

Sem conseguir marcar, acabou por sero S. Romão a sofrer o empate.

A faltarem cerca de dez minutos parao apito final, Pedro Ribeiro apostou no“tudo por tudo” e fez três substituiçõessimultâneas na sua equipa. Apesar damaior movimentação em campo que es-tes elementos trouxeram ao jogo, o re-sultado manteve-se com um empate aduas bolas.

Albino Guerra, treinador do Lusitanos,admitiu ao NT que as expectativas “nãoforam cumpridas”, porque o objetivo “ésubir de divisão este ano e como tal esteera um jogo para ganhar”. “De qualquerforma, e pela atuação do adversário, atése aceita o resultado”, frisou.

Em representação de Pedro Ribeiro,o seu colega de equipa técnica, profes-sor Rui, considerou que a equipa “des-lumbrou-se um pouco perante os doisgolos marcados”. “Naturalmente, o adver-sário, perante esse resultado, modificouo meio campo e conseguiu colocar maisbolas na nossa área, ao que a nossa de-fensiva tentou responder, mas os golosacabaram por surgir”, afirmou.

Domingo será dia de visita ao redutodo S.C. Campo, em Valongo, para dispu-ta da quinta jornada e quem sabe de maistrês pontos.

Domínio em toda a primeira parte deu apenas empate ao S. Romão

CD TrofenseJuniores Sub-19

Feirense – CD Trofense

Juniores Sub-17Gil Vicente 3-0 Trofense

AMCH Ringe 1-1 TrofensePróxima Jornada

Trofense-AD BarroselasTrofense-Gondim-Maia

Juniores Sub-15Trofense 3-1 Varzim

Freamunde 6-0 TrofensePróxima JornadaFC. Porto-Trofense

Trofense-FC Felgueiras

Juniores Sub-13Salgueiros 2-5 Trofense

Próxima JornadaTrofense-FC Pedroso

Resultados Camadas JovensAC BougadenseJuniores Sub-19

Leça do Balio 2-0 BougadensePróxima Jornada

Bougadense-FC Foz

Juniores Sub-17Bougadense 3-1 S. Romão

Próxima JornadaSousense B-Bougadense

Juniores Sub 15FC Foz B 6-5 BougadenseLeixões C 4-1 Bougadense

Próxima JornadaBougadense-ErmesindeBougadense-FC Caldas

Camadas Jovens FC S. RomãoJuniores Sub-17

Bougadense 3-1 S. Romão

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www.onoticiasdatrofa.pt18 de outubro de 2012 Publicidade17

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de outubro de 201218 Desporto

A vacinação é a melhorprevenção, sobretudo em re-lação às complicações gra-ves.

A gripe é uma doença conta-giosa que, na maior parte das ve-zes, cura espontaneamente. Noentanto, podem ocorrer compli-cações, particularmente em pes-soas com determinadas doençascrónicas ou com idade igual ousuperior a 65 anos.

Devido a uma maior agressivi-dade da gripe no ano passado, oMinistério da Saúde, presididopor Paulo Macedo, decidiu, esteano e pela primeira vez, disponibi-lizar, de forma gratuita, a vacinasazonal da gripe, para a época2012/13, a todas as pessoascom idade igual ou superior a 65anos. Desta forma, não só os gru-pos de risco e os que recebem ocomplemento solidário vão tê-ladisponível gratuitamente nos cen-tros de saúde, como toda a po-pulação sénior com idade igualou superior a 65 anos.

Os centros de saúde têm dis-poníveis 1,1 milhões de vacinaspara administrar gratuitamente,sem que seja preciso “receita ouguia médica para ser administra-da”. A vacina gratuita para a gri-pe sazonal “apenas está dispo-nível nos centros de saúde”.

Para quem não tenha aces-so gratuito, pode comprá-las nasfarmácias, mediante receita mé-dica e com comparticipação es-tatal. Por essa razão, o Ministé-rio da Saúde disponibilizou cer-ca de 1,7 milhões de vacinaspara as farmácias. E é neste se-guimento que a Farmácia Morei-ra Padrão oferece a aplicação davacina sazonal da gripe.

Segundo comunicado envia-do pelo Ministério da Saúde, a

Previna-se contraa gripe e pneumonia

vacina deve ser feita “preferenci-almente em outubro”, sendo que,se tal não acontecer, deve seradministrada “logo que possíveldurante todo o outono e inverno”.

Segundo os profissionais daFarmácia Moreira Padrão, tam-bém a vacina contra a pneumo-nia é de extrema importância naprevenção da doença pneumocó-cica. Sendo uma vacina desco-nhecida para “muita gente”, a far-mácia aproveitou para alertar pa-ra esta doença, que engloba umconjunto de patologias (pneumo-nia, meningite, sépsis e bacterié-mia), que constitui um grave pro-blema de saúde pública em todoo mundo, sendo responsável, deacordo com os dados do CentroEuropeu para a Prevenção eControlo de Doenças, por cercade três milhões de mortes porano em todo o mundo.

Nesta doença existem trêsprincipais fatores de risco: ida-de, condições clínicas e fatoresdemográficos. O facto de o doen-te ter idade igual ou superior a50 anos ou residir em lares de 3ªidade são fatores preocupantesnesta doença. Mas mesmo umapessoa jovem e saudável tam-bém pode estar em risco casotenha uma doença cardíaca, pul-monar ou hepática crónica, te-nha diabetes mellitus, insuficiên-cia renal crónica, síndrome nefró-tico, imunodeficiência congénitaou adquirida ou derivado do taba-gismo e alcoolismo.

A aplicação da vacina depneumonia é “tão simples” comoa da gripe, sendo feita uma emcada braço, apenas de “cinco emcinco anos”. Relativamente aopreço, este é “extremamenteacessível”, sendo que, com umareceita médica, fica “ao mesmopreço que a da gripe”.

Cátia [email protected]

O Clube Académico daTrofa abriu as inscrições paraos jovens que pretendam pra-ticar voleibol no concelho.Departamento de formação éa nova aposta, depois daextinção da equipa sénior fe-minina.

O vasto palmarés de um cam-peão, que arrecadou cinco títu-los nacionais e quatro Taças dePortugal não foi suficiente parasustentar a estrutura de um clu-be vergado pelas dificuldades fi-nanceiras que têm feito mossano campo recreativo e desportivodo País. Depois de batalhar qua-se sem armas na época anteri-or, com o resultado da descidade divisão, o Clube Académicoda Trofa (CAT) decidiu suspen-der a equipa sénior feminina devoleibol. A direção vai, por agora,apenas empenhar-se num depar-tamento de formação “em gran-de escala”, revelou o presidenteMário Moreira, em entrevista aoNT.

O objetivo passa por ter equi-pas em todos os escalões ealargá-los ao setor masculino. Asinscrições já estão abertas epodem ser feitas através do con-tacto telefónico 966 823 912 ouna sede do clube, sita na RuaAntónio Fonseca Sampaio, emS. Martinho de Bougado. “Paraalém das atletas que tínhamos,vamos ver se há uma maior ade-são. Se conseguirmos fazer umaequipa sólida de juvenis ejuniores, provavelmente, voltare-mos a ativar a equipa sénior coma ‘prata da casa’, como já eranossa intenção”, explicou. Mas,a tarefa, mesmo sem os encar-gos com a equipa sénior, não se

A Associação Cultural e Re-creativa Vigorosa participou, estedomingo, dia 14 de outubro, noGrande Prémio de Atletismo daFreguesia da Silva, em Barcelos.

A associação esteve repre-sentada no escalão sénior, ondeparticiparam as veteranasDeolinda Oliveira (11º), ManuelaRodrigues (27º), Conceição Cor-reia (28º), Paula Rodrigues (33º)

Mais equipas e aposta no masculino

CAT alarga departamentode formação

adivinha fácil. A falta de apoio,mesmo para as camadas jovens,tem-se revelado um adversáriodifícil de derrotar: “É com mágoaque digo que as empresas daTrofa estão a fugir às suas res-ponsabilidades sociais. E não ésó com o CAT, mas com os ou-tros clubes e associações. Senão forem as empresas a ajudar,claro que vai tudo por água abai-xo. Só com formação só preci-samos de dinheiro para pagar asdeslocações dos treinadores,mas mesmo assim não está fá-cil”. Mário Moreira afirmou que háquem recuse “200 euros” paraapoiar o CAT, afirmando que semdesporto a sociedade “vai enve-redar novamente para aquilo quemuito fez para erradicar”. “Hojeas pessoas não gostam do CAT,não sei se moveram influênciasou outras situações, mas é issoque se sente”, lamentou.

O presidente do clube avisouque se se continuar a “sentir só”vai equacionar o futuro e “convo-car uma assembleia”. “O CAT éum projeto bonito, que pode iralém. Sempre dissemos que asseniores, as famosas campeãsdariam estímulo às altetas da

formação, que um dia lutavam porfazer parte de uma equipa decampeões, mas não deu e enve-redamos pela formação. Mas secontinuarem a recusar apoio,também vamos ter que acabarcom isso”, sublinhou.

Para além da falta de apoiofinanceiro, Mário Moreira tam-bém sentiu o afastamento dosdiretores – “só meia dúzia é queaparecem”, diz – e dos própriospais dos atletas que, afirmou, “àexceção de alguns, em vez deserem colaborantes são exigen-tes”. “O CAT é clube pobre, semgrande estrutura e quando assimé, é mais difícil singrar”, frisou opresidente que anunciou queestá a ser avaliada a abertura deoutra modalidade para além dovoleibol.

Apesar de todas as dificulda-des que atravessou, Mário Mo-reira continua a lutar “para aju-dar a Trofa”.

Esta temporada, o coordena-dor das camadas jovens é CarlosCaeiro, que substituiu ManuelBarbosa, que acumulou funçõescom o de treinador da equipasénior e que agora treina o Giná-sio de Santo Tirso.

Sub-16 femininosACR Vigorosa 34-49 CLIP

Sub-14 femininosACR Vigorosa 50-36 Freguesia Campo

Sub-18 masculinosGD Bolacesto 58-36 ACR Vigorosa

Sub 16 masculinosCB Penafiel 61-44 ACR Vigorosa

Sub 14 masculinosACR Vigorosa 77-18 Juvemaia

Basquetebol ACRVigorosa

Atletas da Vigorosaem Barcelos e Lisboa

e Joaquina Gonçalves (38º), queobtiveram o 3º lugar coletivo.

Também o atleta júnior Joa-quim Figueiredo participou nacorrida do Sporting Clube de Por-tugal, em Lisboa, onde obteve o6º lugar. Numa prova em que teve“vários milhares de participan-tes”, o atleta classificou-se na37ª posição em geral de juniores/seniores/veteranos. P.P.

Mário Moreira lamenta falta de apoios

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www.onoticiasdatrofa.pt18 de outubro de 2012 Atualidade19

A grave crise financeira, que quase todo o mundo começou a sentir há cerca dequatro anos, alastrou-se para a economia, com muitas falências a acontecer cadadia que passa e, também por isso, propagou-se para o social, criando um aumentosignificativo de situações de autêntica miséria e abandono social. É de “partir o cora-ção”, saber que cerca de quatro milhões de portugueses, estão quase na situação demiséria. E nada se vê fazer, por parte dos poderes instituídos, com o objetivo dealterar esta grave situação. Bem pelo contrário!

O homem é, deveria ser, a medida de todas as coisas. Toda a política que nãotem como foco principal a felicidade e bem-estar do homem, não tem sentido. Apolítica deverá ter como primeiro objetivo a dignidade, que é essencialmente um atri-buto da pessoa humana. Pelo simples facto de “ser” humana, a pessoa merece ter oprimado de toda a atividade política, económica e financeira, embora esta sempretenha demonstrado “não ter coração”.

Os decisores políticos, não podem relativizar o conceito de dignidade da pessoahumana. Todo o ser humano, por o ser, é o maior valor, e este sobressai quando émais violentado, agredido, ignorado ou negado. O princípio da dignidade da pessoahumana é um valor moral e espiritual inerente à pessoa e todo o ser humano é dotadodesse preceito, que constitui o princípio máximo do estado democrático de direito.

A pessoa humana, por estar doente e necessitar de uma consulta médica noposto de saúde, não perde a sua dignidade. Todo o país sabe, pois é notícia quasediária nos jornais e nas televisões, que para conseguir uma consulta médica, muitosportugueses têm de ficar ao relento, desde o dia anterior, à porta do posto médico.Mesmo assim, por vezes, não conseguem nesse dia a tão desejada consulta e terãode tentar de novo, mais uma vez. Uma nova esperança, construída ao relento de maisuma noite sofrida. Onde está a dignidade humana? Os comportamentos que nãodignificam o ser humano, sobretudo os excluídos por vários motivos, desde o econó-mico ao social, não podem existir na administração pública, que foi criada para serviro cidadão. É preciso, com urgência, resgatar o conceito de dignidade da pessoahumana, eliminando as descriminações, que acabam por reduzir a pessoa a mero“farrapo” humano. As ações praticadas pelos poderes instituídos deverão ter comodestinatário final o indefetível direito à felicidade do ser humano. Haja dignidade!

Um país que tão maltrata os seus cidadãos, não tem vergonha! Mais grave aindaé, por ser um país avançado em termos de medicina, que até já faz consultas médi-cas à distância, por teleconferência, a doentes acamados em hospitais localizadosem terras bem distantes do continente africano, mas não consegue tratar com digni-dade os seus cidadãos menos afortunados em termos de saúde, e não só. É triste, e“parte o coração”, ver ao nascer do dia, concidadãos, débeis, vulneráveis e doentes,à porta de centros de saúde, ao frio e ao vento, na esperança de conseguirem umasimples consulta médica. E mais um inverno está a chegar! É uma vergonha nacio-nal; é uma vergonha para o país; é uma vergonha para todos nós!

[email protected] www.moreiradasilva.pt

Esta semana foi apresentado o Orçamento de Estado para 2013 (OE 2013). Nãogostei do conteúdo, nem da forma da sua apresentação em conferência de imprensapelo ministro Vítor Gaspar.

O sentido de humor colocado em algumas respostas aos jornalistas é desajustadoface às medidas anunciadas.

Afinal, e como já sabíamos, o ano de 2013 não vai ser de inversão, mas de conti-nuidade dos sacrifícios.

No meu último artigo de opinião, referi que os portugueses são capazes dos mai-ores sacrifícios, desde que se sintam acompanhados.

Referi, ainda, que era importante explicar aos portugueses as medidasimplementadas para diminuir a despesa, qual o seu impacto anual e a partir de quan-do se reflectia nas contas públicas.

Escrevi que era importante para o Governo fazer-se acreditar aos portugueses.Por eles e por nós – Por Portugal!

Ora, nada disso foi feito, pelo contrário!O Governo anunciou mais medidas de austeridade baseada nos impostos. A dimi-

nuição do défice é financiada em 80% pelos impostos e 20% pela diminuição dadespesa.

No limite, até se poderia compreender que não se consegue diminuir mais despe-sa no próximo ano, mas com lugar a uma explicação. Na ausência desta, os portu-gueses ficam com a sensação, correcta ou não, que a coligação PSD/PP optou pelocaminho mais fácil e não está a fazer o trabalho de casa.

Em consequência, a paciência dos portugueses vai-se esgotando.O problema social agrava-se, pois olham para o lado, isto é, para o PS, e não

vislumbram alternativa. O PS diz uma coisa e faz outra. Diz que é necessário diminuiros gastos nos gabinetes do Governo e gasta 210.00 euros em automóveis. Afirmaque é necessário diminuir o número de deputados, mas os seus deputados contes-tam e logo se esquecem.

Pior, não apresentam alternativas para a diminuição da despesa, nem caminhospara o crescimento da economia.

Para além de outras razões, não havendo alternativa consistente o pior cenárioque se poderia colocar é o de eleições antecipadas.

Para muitos, uma via possível seria a constituição de um governo de iniciativapresidencial. Tenho dúvidas se esse governo teria sucesso com a lógica partidáriainstalada na nossa sociedade. E tenho mais dúvidas acerca da vontade do Presiden-te da República. Logo, e à primeira vista, esta alternativa não parece ser a maisaconselhada neste momento.

Mas, vamos ver como o governo vai interpretar os contributos da Assembleia daRepública para melhorar o OE 2013, como vai ter espaço de manobra e engenho pararenegociar com a troika e as instituições que a suportam, como vai ter a arte dediminuir a despesa e como vai ficar a estabilidade da coligação PSD/PP. No actualquadro político, desejo que este Governo tenha o maior sucesso nestas tarefas, por-que o seu sucesso será o sucesso de Portugal.

Por último, e não sabendo de todas as medidas para o crescimento da economiainscritas no OE 2013, não ficaria bem comigo próprio se não enaltecesse a medidarelativa ao IVA para as empresas, que é um velho anseio das PME e este Governoteve a coragem de implementar.

Cento e setenta e nove foi o númerototal de colheitas de sangue que o LionsClube da Trofa conseguiu recolher nas bri-gadas realizadas em Fradelos, e S. Ro-mão do Coronado e na empresa EuricoFerreira, em S. Martinho de Bougado.Nesta colheita, que já vem sendo habitu-al graças à colaboração da empresa coma associação trofense, foram recolhidas52 dádivas de sangue, a favor do InstitutoPortuguês do Sangue (IPS). Também emFradelos 37 pessoas deram sangue parao IPS, enquanto em S. Romão do Corona-

Colheitas de sangueajudam a reforçar reservas

do, na ASCOR (Associação de Solidarie-dade Social do Coronado) foram recolhi-das 90 dádivas, que vão ajudar os doen-tes do Hospital de S. João. O Lions Clu-be da Trofa está a preparar mais uma co-lheita de sangue a favor dos doentes doHospital de S. João, do Porto, apelandouma vez mais à participação de toda acomunidade. A atividade realiza-se no dia20 de outubro, entre as 9 e as 12.30 ho-ras, no infantário da Associação Mundosde Vida, em Lousado, perto do Lar de Ido-sos. P.P.

Haja dignidade Há alternativa ao atualestado das coisas?

“Por Montes e Vales” é a iniciativa quea ADAPTA - Associação para a Defesado Ambiente e do Património na Regiãoda Trofa está a preparar para domingo,dia 21, e que passa por uma caminhadade dez quilómetros, pelo monte deParadela. O ponto de partida é na novaEstação dos caminhos de ferro, onde se

ADAPTA organiza caminhadadeve inscrever. O secretariado abre pelas8.30 horas, sendo que, meia hora depoistem início a caminhada, onde será possí-vel ver a paisagem de Póvoa de Varzim, ocomplexo desportivo de Paradela e Mecoda Guerra. Uma iniciativa com o intuitode por “a população a mexer”, ao mesmotempo que dá a conhecer “o sistema de

rega que haviaem Paradela àcerca de cemanos”. Pedro Da-niel Costa, presi-dente da associ-ação, aconselhaos participantesa levarem roupa ecalçado adequa-do à prática decaminhada e deacordo com otempo meteo-rológico. P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de outubro de 201220Publicidade