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Economia Economia www.potiguarnoticias.com.br Edição 422 | Parnamirim, 30 de abril de 2012 - segunda-feira Pág. 2 Márcia Pinheiro: projetos para expansão e investimento em pacotes Evento reuniu autoridades, técnicos e interessados em saber mais sobre os problemas da Região Metropolitana de Natal Estudo do Observatório das Metrópoles, Núcleo da Região Metropolitana de Natal (RMNatal), através de dados do Instituto Bra- sileiro de Geografia Esta- tística (IBGE) identificou que a capital do RN detém 69,91% da economia total da RMNatal. Esse estudo foi apresentado no 1º Fó- rum Gestão Metropolitano acontecido na última sex- ta-feira, 27, no salão de eventos da Assembleia Le- gislativa do Rio Grande do Norte. A proposição da au- diência foi do deputado es- tadual Hermano Morais (PMDB) e visou estabele- cer debates de questões que envolvem a Região Metro- politana de Natal. Atualmente, a região metropolitana é formada por dez municípios: Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Extremoz, Macaíba, Ceará-Mirim, São José do Mipibu, Vera Cruz. Monte Alegre e Ní- sia Floresta. Dentre os as- suntos debatidos, foram abordadas as políticas de desenvolvimento econômi- co da região. Nos desta- ques, está a desigualdade de rendimento entre as ci- dades. O rendimento men- sal nominal médio da re- gião é de R$ 762,36, apon- tou o Censo Demográfico de 2010 do IBGE. A tabela abaixo mostra a diferença de rendimento entre as ci- Natal detém quase 70% da economia da Região Metropolitana Natural de Bodó, interior do Rio Grande do Norte, a assistente social Márcia Pi- nheiro descobriu, na área do Turismo, o seu verdadeiro negócio. Tendo trabalho por vários anos na Prefeitura lo- cal e também como conse- lheira tutelar, ela decidiu um dia mudar de ramo e in- vestir no agenciamento de viagens. Nascia aí a Márcia Tur, uma empresa especiali- zada e com serviços dispo- níveis no RN, no Brasil e até internacionalmente. A empresa nasceu de uma viagem ao Rio Grande do Sul. “Comprei as passagens via internet e a pessoa que me vendeu ofereceu uma porcentagem para vender para ela aqui no Rio Grande do Norte, pois ela era do RS. Isso foi há quatro anos. Co- mecei para ver no que dava e acabei ganhando dinheiro, gostando do que fazia”, rela- tou. Sua primeira agência foi aberta em 2010 na cidade de Cerro Corá/RN, e a segun- da, filial, foi aberta em Natal há três meses, na Avenida Salgado Filho, 1595, sala 106, ao lado do shopping Midway Mall. Atualmente, além dessas duas cidades, a Márcia Tur atende também em Bodó/RN. O principal objetivo da em- presa é atrair turistas de fora para o RN. Para isso, Márcia está sempre antenada na di- vulgação dos atrativos dos mais variados municípios do estado. A região do Seridó re- cebe uma atenção especial. Lá, o turismo religioso, o de aventura, são marcas fortes e que são bem exploradas. Márcia conta que uma das suas principais inspira- ções para o desenvolvimen- to do seu negócio foi o livro “The Secret” (O Segredo) de Rhonda Byrne. Através da “Lei da Atração” e do ato de planejar ações e acre- ditar nelas, o seu futuro pro- missor foi se desenhando. Atualmente, a empresa tem investido nos contatos via internet. Só nas redes so- ciais, como o Facebook, por exemplo, Márcia possui mais de 15 mil contatos. É principalmente através des- ses meios que ela tem feito a divulgação da sua marca. Márcia planeja para o fu- turo expandir ainda mais a empresa, abrindo novas fi- liais em outros municípios. Ela pretende investir cada vez mais nos pacotes turísti- cos, algo que já vem sendo colocado em prática e tem trazido bons resultados. Pa- ra esse ano, por exemplo, a Márcia Tur estará promo- vendo uma viagem à Dis- ney. “Garantimos um aten- dimento de qualidade e pre- ços acessíveis”, afirmou. Assistente social descobre o empreendedorismo no turismo 32% da classe C utiliza algum tipo de cartão de crédito no país Pág. 2 Governo e BB facilitam construção de casas e cisternas Cidade Natal Parnamirim Extremoz São Gonçalo do Amarante Macaíba Nísia Floresta Ceará-Mirim São José do Mipibu Vera Cruz Monte Alegre Rendimento Médio R$ 905,73 R$ 851,31 R$ 431,43 R$ 387,88 R$ 355,29 R$ 345,24 R$ 344,82 R$ 341,14 R$ 288,13 R$ 287,43 Classificação 10º dades. Quase 69% do Produto Interno Bruto (PIB) da RMNatal está concentrado no setor de Serviços. A in- dústria agrega 17% e a agri- cultura, menos de 2%. Para o deputado Hermano Mo- rais, debates como esse aproximam as cidades da região, atenuando as dife- renças entre elas. “É impor- tante um debate amplo so- bre a Região Metropolitana de Natal com a presença do poder público, dos movi- mentos e da sociedade. Não se pode relegar um as- sunto dessa importância”, disse o propositor da Au- diência. Os painéis do 1º Fórum Gestão Metropolitana fo- ram apresentados pela coordenadora do Núcleo RMNatal Observatório das Metrópoles, Maria do Li- vramento, e por Carlos Au- gusto Dias, gerente de de- senvolvimento metropolita- no da Secretaria de Plane- jamento da prefeitura de Belo Horizonte/MG. Ele esteve apresentando as boas práticas em gestão metropolitana na região mineira e a experiência da Rede 10. Estiveram presentes os prefeitos dos municípios de Parnamirim, Mauricio Marques, de São Gonçalo do Amarante, Jaime Cala- do, e de São José de Mipi- bu, Norma Ferreira, além de representantes dos mu- nicípios inseridos na RMN, secretários munici- pais e estaduais, membros do Parlamento Comum da Região Metropolitana de Natal, além de técnicos e estudiosos sobre o assunto. O rendimento mensal nominal médio da região é de R$ 762,36, apontou o Censo Demográfico de 2010 do IBGE. Economia_Capa:2.qxd 27/4/2012 20:03 Page 2

Edição 421 - Economia

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Potiguar Notícias, Caderno Economia

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  • EconomiaEconomiawww.potiguarnoticias.com.br

    Edio 422 | Parnamirim, 30 de abril de 2012 - segunda-feira Pg. 2

    Mrcia Pinheiro: projetos para expanso e investimento em pacotes

    Evento reuniu autoridades, tcnicos e interessados em saber mais sobre os problemas da Regio Metropolitana de Natal

    Estudo do Observatriodas Metrpoles, Ncleo daRegio Metropolitana deNatal (RMNatal), atravsde dados do Instituto Bra-sileiro de Geografia Esta-tstica (IBGE) identificouque a capital do RN detm69,91% da economia totalda RMNatal. Esse estudofoi apresentado no 1 F-rum Gesto Metropolitanoacontecido na ltima sex-ta-feira, 27, no salo deeventos da Assembleia Le-gislativa do Rio Grande doNorte. A proposio da au-dincia foi do deputado es-tadual Hermano Morais(PMDB) e visou estabele-cer debates de questes queenvolvem a Regio Metro-politana de Natal.

    Atualmente, a regiometropolitana formadapor dez municpios: Natal,Parnamirim, So Gonalodo Amarante, Extremoz,Macaba, Cear-Mirim,So Jos do Mipibu, VeraCruz. Monte Alegre e N-sia Floresta. Dentre os as-suntos debatidos, foramabordadas as polticas dedesenvolvimento econmi-co da regio. Nos desta-ques, est a desigualdadede rendimento entre as ci-dades. O rendimento men-sal nominal mdio da re-gio de R$ 762,36, apon-tou o Censo Demogrficode 2010 do IBGE. A tabelaabaixo mostra a diferenade rendimento entre as ci-

    Natal detm quase 70% da economiada Regio Metropolitana

    Natural de Bod, interiordo Rio Grande do Norte, aassistente social Mrcia Pi-nheiro descobriu, na rea doTurismo, o seu verdadeironegcio. Tendo trabalho porvrios anos na Prefeitura lo-cal e tambm como conse-lheira tutelar, ela decidiuum dia mudar de ramo e in-vestir no agenciamento deviagens. Nascia a a MrciaTur, uma empresa especiali-zada e com servios dispo-nveis no RN, no Brasil e atinternacionalmente.

    A empresa nasceu de umaviagem ao Rio Grande doSul. Comprei as passagensvia internet e a pessoa queme vendeu ofereceu uma

    porcentagem para venderpara ela aqui no Rio Grandedo Norte, pois ela era do RS.Isso foi h quatro anos. Co-mecei para ver no que dava eacabei ganhando dinheiro,gostando do que fazia, rela-tou. Sua primeira agncia foiaberta em 2010 na cidade deCerro Cor/RN, e a segun-da, filial, foi aberta em Natalh trs meses, na AvenidaSalgado Filho, 1595, sala106, ao lado do shoppingMidway Mall. Atualmente,alm dessas duas cidades, aMrcia Tur atende tambmem Bod/RN.

    O principal objetivo da em-presa atrair turistas de forapara o RN. Para isso, Mrcia

    est sempre antenada na di-vulgao dos atrativos dosmais variados municpios doestado. A regio do Serid re-cebe uma ateno especial.L, o turismo religioso, o deaventura, so marcas fortes eque so bem exploradas.

    Mrcia conta que umadas suas principais inspira-es para o desenvolvimen-to do seu negcio foi o livroThe Secret (O Segredo)de Rhonda Byrne. Atravsda Lei da Atrao e doato de planejar aes e acre-ditar nelas, o seu futuro pro-missor foi se desenhando.Atualmente, a empresa teminvestido nos contatos viainternet. S nas redes so-

    ciais, como o Facebook, porexemplo, Mrcia possuimais de 15 mil contatos. principalmente atravs des-ses meios que ela tem feito adivulgao da sua marca.

    Mrcia planeja para o fu-turo expandir ainda mais aempresa, abrindo novas fi-liais em outros municpios.Ela pretende investir cadavez mais nos pacotes tursti-cos, algo que j vem sendocolocado em prtica e temtrazido bons resultados. Pa-ra esse ano, por exemplo, aMrcia Tur estar promo-vendo uma viagem Dis-ney. Garantimos um aten-dimento de qualidade e pre-os acessveis, afirmou.

    Assistente social descobre o empreendedorismo no turismo

    32% da classe C utiliza

    algum tipo de carto

    de crdito no pas

    Pg. 2

    Governo e BB facilitam

    construo de casas e

    cisternas

    Cidade

    NatalParnamirimExtremozSo Gonalo do AmaranteMacabaNsia FlorestaCear-MirimSo Jos do MipibuVera CruzMonte Alegre

    Rendimento Mdio

    R$ 905,73R$ 851,31R$ 431,43R$ 387,88R$ 355,29R$ 345,24R$ 344,82R$ 341,14R$ 288,13R$ 287,43

    Classificao

    123456789

    10

    dades.Quase 69% do Produto

    Interno Bruto (PIB) daRMNatal est concentradono setor de Servios. A in-dstria agrega 17% e a agri-cultura, menos de 2%. Parao deputado Hermano Mo-rais, debates como esseaproximam as cidades daregio, atenuando as dife-

    renas entre elas. impor-tante um debate amplo so-bre a Regio Metropolitanade Natal com a presena dopoder pblico, dos movi-mentos e da sociedade.No se pode relegar um as-sunto dessa importncia,disse o propositor da Au-dincia.

    Os painis do 1 Frum

    Gesto Metropolitana fo-ram apresentados pelacoordenadora do NcleoRMNatal Observatrio dasMetrpoles, Maria do Li-vramento, e por Carlos Au-gusto Dias, gerente de de-senvolvimento metropolita-no da Secretaria de Plane-jamento da prefeitura deBelo Horizonte/MG. Ele

    esteve apresentando asboas prticas em gestometropolitana na regiomineira e a experincia daRede 10.

    Estiveram presentes osprefeitos dos municpios deParnamirim, MauricioMarques, de So Gonalodo Amarante, Jaime Cala-do, e de So Jos de Mipi-bu, Norma Ferreira, almde representantes dos mu-nicpios inseridos naRMN, secretrios munici-pais e estaduais, membrosdo Parlamento Comum daRegio Metropolitana deNatal, alm de tcnicos eestudiosos sobre o assunto.

    O rendimento mensalnominal mdio da regio de

    R$ 762,36, apontou o Censo

    Demogrfico de 2010 doIBGE.

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  • PGINA 2POTIGUAR NOTCIASEconomia Parnamirim - 30 de abril de 2012 - segunda-feira

    [email protected]

    Joo Bezerra de Medeiros

    Hostilidade e investimentos no ambiente potiguarO empresariado potiguar se encontrou, no incio da semana passada, nas palavras do

    presidente do grupo de lojas Riachuelo e vice-presidente do grupo Guararapes, FlvioRocha, que disse que o ambiente no Rio Grande do Norte hostil ao empresariado, ementrevista ao jornal Tribuna do Norte, palavras ratificada depois durante o Frum Empre-sarial, evento em que onde foi palestrante, na tera-feira. Flvio se referia aos investimen-tos da Guararapes, indstria do setor txtil, que abrir uma nova unidade de produo noCear quando poderia, segundo ele, instalar no RN. No explicou muito sobre o que re-clamava e de quem reclamava, mas recebeu o apoio do secretrio Benito Gama, de De-senvolvimento Econmico, que disse que assinava embaixo das palavras do empresrio, eda governadora Rosalba Ciarlini, que, mais comedida, afirmou que o empresrio haviamostrado que h dificuldades e ns precisamos super-las". Na esteira das palavras deFlvio Rocha seguiram presidentes de entidades de classe, representantes de instituiescomo o Sebrae e mesmo deputados. Todos falando a mesma lngua. Resta agora saber dequem se vai cobrar as solues.

    Fecomrcio e SESC realizam aes para os trabalhadores O Sistema Fecomrcio e o SESC realizam nesta tera-feira, 01, grande celebrao em torno do

    Dia do Trabalhador. O evento acontecer na Praa Cvica, em Natal, e ser apresentada aunidade mvel SESC Sade da Mulher. Alm disso, acontecer a tradicional Corrida do

    Comercirio. Durante todo o dia, sero oferecidas diversas atividades e servios gratuitos aoscomercirios e populao em geral.

    Desenvolvimento da energia elica Jean-Paul Prates, ex-secretrio de energia do RN e diretor-geral do CERNE, participou em Vitria,Esprito Santo, do Frum Capixaba de Energia. Promovido pelo governo daquele Estado, o Frum

    discutiu o tema "Eficincia e Conservao de Energia: Caminho para a Sustentabilidade". Ainterveno de Prates foi mostrar o RN como destaque no setor energtico, principalmente nos

    projetos de energia elica.

    Recorde para o ms de maro A Receita Federal divulgou a arrecadao do ms de maro. A soma foi de R$ 82,36 bilhes, o

    maior valor registrado para o ms. Descontada a inflao oficial pelo ndice de Preos aoConsumidor Amplo (IPCA), a alta foi 10,26% sobre o resultado de maro do ano passado. No

    primeiro trimestre, a arrecadao somou R$ 257,6 bilhes, valor 7,32% maior que no anopassado, tambm levando em conta a variao do IPCA, o que acarretou o maior montanteregistrado para o perodo. Houve crescimento em relao a fevereiro, quando o aumento real

    acumulado somava 5,99%.

    Vendas crescem 9,57 por centoA Associao Brasileira de Supermercados (Abras) divulgou desempenho dos principais

    indicadores do setor no pas. Segundo a associao, as vendas reais nos supermercados brasileiroscresceram 9,57% em maro, em comparao com o mesmo perodo do ano passado. Aqui no

    estado, a Associao dos Supermercados do RN (Assurn) divulga os nmeros locais esta semana.Porm, j adiantou que as vendas cresceram menos que a mdia nacional.

    O sbio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz

    BISCOITO DA SORTE

    Flores de Holambra no Via Direta A primeira edio 2012 do Festival de Flores de Holambra acontece no Via Direta

    Shopping desta segunda-feira at o domingo, 13 de maio, data em que se comemora oDia das Mes este ano. Cerca de 200 espcies diferentes de plantas e flores estaro venda. So bonsais, orqudeas, begnias e plantas ornamentais de diversas partes dopas e do mundo. O evento promovido pelo Centro Esprita Beneficente Unio doVegetal em parceria com a Cooperativa de Floriculturistas (Expoflores).

    Mobilidade urbana para NatalO Programa de Acelerao do Crescimen-

    to/ Mobilidade Urbana vai destinar R$ 32 bi-lhes dos quais R$ 22 bilhes tm como ori-gem recursos do governo federal para proje-tos de metr, veculo leve sobre trilho (VLT) ecorredores de nibus que beneficiam morado-res de cidades com mais de 700 mil habitantes.Natal tem dois projetos contemplados: a Revi-talizao da linha de trem Ribeira-Extremoz,no valor de R$ 136 milhes; e o projeto deReestruturao de Corredores de transporte,com intervenes em vrias partes da cidade,com investimentos de R$ 104 milhes.

    Atendimento de cara fechadaO salrio mnimo comercial do

    Rio Grande do Norte est vinte e oi-to reais acima do salrio mnimo na-cional. O novo salrio comercial deR$ 650,00, e foi estabelecido emConveno Coletiva do Sindicato doComrcio Varejista e de Servios doRN, na ltima quarta-feira. Em rela-o ao salrio comercial anterior, oaumento foi de 11,11%. Quem traba-lha no comrcio e servios e ganhaacima do mnimo comercial teve au-mento de 7%.

    Aristteles

    Colaborou: Rodrigo Freire

    Os cartes, sejam de d-bito, crdito ou de lojas,tm conquistado cada vezmais espao na Classe C,e ainda possui espao pa-ra ter uma maior penetra-o. Segundo a pesquisaCiab Febraban 2012, reali-zada pela Federao Bra-sileira dos Bancos (Febra-ban), no ano passado, apenetrao dos cartesnas classes CD era de32%, j para 2015 espe-rado que esse percentualaumente para 43%. Nasclasses AB, a penetraoem 2011 era de 56% e em2015 deve ser de 67%.

    No Brasil, entre 2002 e2011, houve um aumento de275,41% no nmero de car-tes no Pas, j na compara-o entre 2010 e 2011, houvecrescimento de 9,39%, sen-do 628 milhes, contra 687milhes no ano passado.

    Cartes por habitanteSe comparado a outras

    regies, o Brasil est naquinta posio entre os quepossuem o maior nmerode cartes de crdito porhabitante, com 0,9 por pes-

    soa e na terceira posioentre os pases com o maiornmero de cartes de dbi-to por habitante, com 1,2por pessoa.

    O pas com o maior n-mero de cartes de crditopor pessoa so os EstadosUnidos, com 2,8 plsticos,j o que possui mais car-tes de dbito o Japo,com 3,2 por habitante.

    ChequesPor outro lado, os che-

    ques tm perdido o flego,com queda de 62%, nacomparao do perodo en-tre 2001 e 2011.

    Em 2001, foram feitas2,6 bilhes de transaescom cheques, enquanto noano passado, foi 1 bilho detransaes.

    Com informaes do UOL Notcias

    32% da classe C utilizamalgum tipo de carto

    O Governo Estado doRN, atravs da Secretariade Estado do Trabalho, daHabitao e da AssistnciaSocial (Sethas) assinoucom o Banco do Brasil oprotocolo de intenes pa-ra a construo de 8.653casas populares e 4.719 cis-ternas no Estado do RioGrande do Norte.

    Sero construdos, peloprograma nacional de cis-ternas, 4.719 reservatriosem 12 municpios do RioGrande do Norte - Apodi,Cear-Mirim, Jardim doSerid, Serra de So Bento,Felipe Guerra, Joo Cma-ra, Stio Novo, Governa-dor Dix-Sept Rosado, Ma-caba, Upanema, Boa Sa-de (Janurio Cicco) e Pare-lhas. Neste programa, osinvestimentos so de R$9,5 milhes.

    Durante a solenidade deassinatura, a governadoraRosalba Ciarlini falou so-bre a reunio que teve, re-centemente, com a presi-denta Dilma Rousseff ecom o ministro da Integra-o Nacional, FernandoBezerra, a quem solicitourecursos para viabilizarobras e ajudar os 139 mu-nicpios estaduais que de-cretaram situao deemergncia. "Entendo per-feitamente a angstia dosPrefeitos e, por isso, solici-tei recursos para 10 mesesde estiagem", disse a Go-vernadora, afirmando, que"as cisternas (que seroconstrudas em parceria

    Governo e Banco do Brasilassinam protocolo para

    construo de casas e cisternas

    com o Banco do Brasil)vo ser feitas, mas tero deser entregues com gua,cheias".

    J pelo Programa MinhaCasa, Minha Vida, do qualo Banco do Brasil passa,agora, a fazer parte, seroconstrudas unidades habi-tacionais em 14 municpiosdo Rio Grande do Norte -Natal, Mossor, Parnami-rim, So Gonalo do Ama-rante, Macaba, Cear-Mi-rim, Caic, Assu, So Josde Mipibu, Santa Cruz,Extremoz, Nsia Floresta,Monte Alegre e Vera Cruz.A seleo dos municpiosfoi feita pelo Ministrio dasCidades, considerando afaixa populacional (entre20 mil e 50 mil habitantes).No Estado, o programa ha-bitacional dever ser execu-

    tado at o final de 2014. Osinvestimentos para o pro-grama habitacional no RioGrande do Norte so da or-dem de R$ 413 milhes, se-gundo o gerente de CrditoImobilirio do Banco doBrasil, Emanoel Andrade.

    "Com estas aes, o Ban-co do Brasil, que um par-ceiro importante do Gover-no do Estado, integra-se aoPrograma RN Mais Justo,lanado h pouco mais deum ms pela governadoraRosalba Ciarlini e que j temaes concretas para mos-trar", ressaltou o secretrioda Sethas, Luiz EduardoCarneiro Costa, que, pelamanh, reuniu-se com tcni-cos do Banco para finalizaros termos da solenidade.Com informaes da Assecom-RN

    Luiz Eduardo Carneiro Costa, secretrio da Sethas

    Se comparado aoutras regies, o

    Brasil est naquinta posioentre os que

    possuem o maiornmero de cartes

    de crdito porhabitante

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  • PGINA 3POTIGUAR NOTCIAS EcOnOmiaParnamirim - 30 de abril de 2012 - segunda-feiraPrefeitura abre mais cursos de

    formao profissional via PronatecA Prefeitura de Parnami-

    rim vai promover, no dia 3de maio, s 19 horas, no au-ditrio da Escola MunicipalAugusto Severo, a quarta au-la inaugural do Pronatec Brasil sem Misria. Os cur-sos so de auxiliar adminis-trativo, operador de caixa,recreador, auxiliar de servi-os gerais (ASG), oferecidospelo SENAC, cuidador deidosos, cuidador infantil oferecidos pela UFRN, me-cnico e manuteno deaparelhos de refrigerao eoperador de refrigerao,ministrados pelo SENAI.

    Ao todo so 215 alunos,distribudos em oito cursos.J nos dias 10 e 11, a Secre-taria de Assistncia Social(Semas), atravs do Serviode Convivncia e Fortaleci-

    [email protected]

    Nos ltimos 15 anos,vem se confirmando, nocenrio econmico mun-dial, uma tendncia irre-versvel que a dos pasesemergentes ocuparem umlugar de destaque entre asgrandes economias mun-diais.

    No caso em particulardo Brasil, fica evidente deque estamos no caminhocerto, no obstante care-cermos de grandes refor-mas, como por exemplo,no Sistema Tributrio, queimpe uma das maiorescargas tributrias s nos-sas empresas, elevando ocusto dos nossos produtose servios e, consequente-mente, tornando-os me-nos competitivos em rela-o aos de outros pases.

    Reformas nos sistemasprevidencirio e poltico,alm da moralizao doservio pblico, deveropor certo contribuir paraque sofrem mais recursospara os investimentos go-vernamentais e levando,como consequncia, atraes de mais investi-mentos privados, internose externos.

    Dentro dessa viso, ob-servamos que as oportuni-dades geradas por um pasem desenvolvimento pro-vocam a atrao de recur-sos de investidores inter-nacionais, dispostos a for-matar negcios no Brasil.

    nesse momento quese consegue distinguir osempresrios tradicionaisdos empresrios progres-sistas que esto em sinto-nia com as transformaesdo mercado e procuram,sistematicamente, adaptarseus negcios a essa novarealidade.

    Atrados pelas inme-ras oportunidades, investi-dores internacionais notm encontrado, aqui nonosso estado, a receptivi-dade empresarial necess-ria ao fomento de novosnegcios.

    Observa-se, na maioriadas vezes, uma viso pe-quena para o desenvolvi-mento de grandes neg-cios em parceria.

    Mantm-se a ideia ul-trapassada de que poss-vel lucrar desordenada-mente com os estrangei-

    ros, pelo simples fato de amoeda do investidor apre-sentar uma valorizaosuperior nossa.

    J se fora a poca emque os investidores exter-nos perderam muito nassuas incurses negociais,aqui no estado em particu-lar.

    Com economia mun-dial em permanente trans-formao, a Europa emcrise, os Estados Unidostentando estabilizar suascontas depois do crashimobilirio de 2008, os in-vestidores internacionaisesto mais cautelosos, po-rm, vidos por encontraralternativas que lhes per-mitam aplicar seus recur-sos em negcios que ga-rantam rentabilidade su-perior as aplicaes domercado financeiro inter-nacional.

    Estados vizinhos comoPernambuco e Cear temdemonstrado, na prtica,como no desperdiaroportunidades e, como re-sultado, vm obtendo, anoa ano, ndices recordes decrescimento econmico.

    O Rio Grande do Nortetem permitido que investi-mentos, inicialmente pro-gramados para aplicaono Estado, estejam sendoatrados pelos estados vi-zinhos.

    fundamental que, soba liderana do governo es-tadual e sem uma bandei-ra poltica, lderes empre-sariais locais se unam emtorno de um objetivo co-mum, tornar o Rio Gran-de do Norte um grandepolo de atrao de investi-mentos nacionais e inter-nacionais.

    Com a globalizaoeconmica, os pases e asempresas so obrigados ase adaptar s constantesmudanas exigidas pelomercado, ento, tornou-seessencial a adoo de pr-ticas de negociais que este-jam alinhadas com essanova ordem mundial.

    Assim, ou ns, governoe empresrios, nos capaci-tamos s mudanas im-postas pelas novas regrasda economia ou continua-remos a amargar baixosndices de desenvolvimen-to econmico.

    O desenvolvimentoeconmico exige se

    adaptar s mudanas

    mento de Vnculos (Projo-vem Adolescente), promo-ver o dia da Comunidade,que tem como objetivo inte-grar a comunidade e promo-ver o seu fortalecimento. Osbairros sero divididos daseguinte forma: 10/05 -

    Pium, Pirangi do Norte eNova Parnamirim; 11/05 -Monte Castelo, Passagemde Areia, Rosa dos Ventos,Bela Parnamirim, Vale doSol, Santa Tereza, Liberda-de e Parque Industrial.

    O programa uma parce-

    Novo cdigo deve disciplinarcomrcio na internet

    Deputados que participa-ram da audincia pblica nacomisso especial criada pa-ra analisar o novo CdigoComercial (Projeto de Lei1572/11) destacaram que anova legislao deve conso-lidar as vrias leis comer-ciais que vigoram no Pas eabarcar temas novos, aindano exauridos na lei, comoo comrcio pela internet.

    O ministro da Justia, Jo-s Eduardo Cardozo, queparticipou da audincia,evidenciou a importnciade se rever o Cdigo Co-mercial atualmente em vi-gor, que foi editado aindano sculo XIX.

    Segurana jurdica

    Cardozo afirmou que ogoverno v com bons olhosa elaborao de um novoCdigo Comercial, emboraainda no tenha uma posi-o fechada quanto ao con-tedo. O ministro se colo-cou disposio dos parla-mentares para enriquecer odebate e disse que uma no-va codificao ser boa pa-ra as relaes comerciaisno Brasil. fundamentalpara atender s novas de-mandas da sociedade, pro-duzir um novo Cdigo Co-mercial que d seguranajurdica e alicerce as condi-es necessrias para o co-mrcio em nosso Pas,afirmou o ministro.

    A advogada Daniela Cer-queira, que participou dodebate por meio de bate-pa-po on-line sobre o tema pro-movido pelo Portal e-De-

    mocracia em parceria com aCoordenao de Participa-o Popular da Cmara,questionou sobre a real ino-vao trazida pela propostaem discusso, j que recu-pera tratamentos dados aoempresrio em legislaesj revogadas. Ao comentaro assunto, o ministro daJustia argumentou, sementrar no mrito do pontoquestionado, que s vezes,inovaes so feitas com oresgate do passado aplicadoao futuro.

    Cardozo afirmou que oMinistrio da Justia tem in-teresse em que o debate seconsolide. O Brasil temadotado o modelo de vriascodificaes, mas as rela-es evoluem com grandevelocidade. Embora sejaminstrumentos jurdicos cons-trudos com qualidade, como tempo, vo perdendo o

    significado, argumentou.Jos Eduardo Cardozo

    destacou, ainda, que o con-senso de governo e deputa-dos em torno da criao denovo Cdigo Comercial um dos pontos a favor dacomisso. Isso no co-mum em outras comissessemelhantes, como a queanalisa o novo Cdigo deProcesso Civil (PL8046/10), declarou. O con-senso anunciado pelo minis-tro foi questionado por in-ternautas, os quais alegaramque, no meio jurdico, a ne-cessidade do cdigo bas-tante debatida.

    Para o relator adjunto dacomisso especial que anali-sa a proposta, deputado Eli-seu Padilha (PMDB-RS), oapoio do ministro funda-mental para o avano dostrabalhos parlamentares.Sabendo que contamos

    com a aquiescncia do Po-der Executivo, isso evidente-mente facilita a tramitaoda proposta, avaliou.

    Temas

    Na avaliao dos parla-mentares que participaramda audincia pblica, a leidever tratar, ainda, da pre-servao da livre iniciativa,do cooperativismo e de as-pectos especficos para mi-croempresas.

    Para o deputado AntnioBalhmann (PSB-CE), no en-tanto, dificilmente qualquerao legislativa ser sufi-ciente para deixar os instru-mentos legais atualizados.Quando terminarmos oCdigo Comercial, possivel-mente no ser surpresa seoutro instrumento ficar des-coberto. J o deputado Hu-go Leal (PSC-RJ) afirmouque preciso ter equilbriopara oferecer sociedade al-go moderno, porm bemelaborado.

    Para o sub-relator da co-misso especial, deputadoEliseu Padilha (PMDB-RS), uma das grandes van-tagens do novo Cdigo sera consolidao da legisla-o comercial brasileira,hoje dispersa em vrias leisdiferentes, em um nico re-gistro legal. Ser que mais fcil abrir um nico li-vro ou coletar 1.300 textose livros. claro que a codi-ficao vem para facilitar aoperao do Direito, argu-menta o deputado.Fonte: Agncia Cmara

    de Notcias

    AntonhyArmstrong-Emery

    ria da Prefeitura com os mi-nistrios do Desenvolvi-mento Social e Combate Fome (MDS) e Trabalho eEmprego (MTE) e tem co-mo finalidade a formaotcnica e profissional depessoas na faixa etria entre18 e 59 anos de idade.

    O Pronatec foi iniciadoem Parnamirim no dia 3 defevereiro deste ano, comabertura de vagas para ca-pacitao de 370 jovens eadultos do municpio. Oscursos esto sendo ministra-dos pelo Instituto Federalde Cincia e Tecnologia Campus Parnamirim e peloServio Nacional de Apren-dizagem Comercial (SE-NAC).Fonte: Prefeitura

    de Parnamirim

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  • PGINA 4POTIGUAR NOTCIASEconomia Parnamirim - 30 de abril de 2012 - segunda-feira

    Secretaria de Portos e Codern do incio regularizao ambiental do Porto de Natal

    ClesioBreseghello

    GUA INTERFERNCIASCONSTANTES

    CLESIO BRESEGHELLOConstrutor por opo

    Criador do Conceito Veredas

    de urbanizar

    Creio ser, a gua, o maisimportante e mais agredido detodos os recursos naturais quetemos a nossa disposio; jtratei do mesmo nesta coluna,sobre a dvida de ser mais pre-mente economizar ou reutili-zar, em que salientei que: o vo-lume de gua existente emnosso planeta muito grande,cobre 71% da superfcie doglobo terrestre; porm, dagua do planeta terra, 97,6%so salgadas, 2,4% so doces,sendo 2,1% concentradas nospolos e geleiras e apenas 0,3%so disponveis no subsolo,rios e lagos.

    Apesar de ser abundante, odisponvel pouco, frente suagrande e vital importncia. Agua est distribuda de formabastante desigual na superfciee no subsolo terrestre, o quetorna ainda mais importante oestudo das interferncias ocor-ridas sobre a mesma.

    Ento, vejamos:A Interrupo Total do Li-

    vre Trnsito das guas ocorrenos represamentos de peque-nos riachos em fazendas, pe-quenos rios para implantaode PCHs (Pequenas CentraisHidreltricas) e, em menor n-mero, nos grandes rios parainstalao de Usinas Hidrel-tricas de grande porte. No sedo conta os que ficam bemabaixo da interrupo destescursos de gua, por ser a inter-rupo, total, mas, temporria,como os mesmos mantmuma pequena quantidade,oriunda das minas que ali es-to e. logo mais. so recompos-tos, quando do enchimentodos reservatrios.

    No caso das obras maiores,licenciadas e com exigncias demodo a minimizar estes impac-tos, o sofrimento menor, mas,as pequenas obras, muitas vezessem licena de implantao,causam grandes prejuzos fau-na, flora e s populaes ribei-rinhas dependentes deste recur-so, para consumo direto ou paraatividades correlacionadas aoscursos de gua envolvidos.

    A Alterao do Curso Na-tural das guas outro fatorque pesa sobre a mesma, noscanais feitos para irrigao, pa-ra servirem aos animais em pe-quenas propriedades ou emgrandes obras como a Trans-posio do rio So Francisco,to alardeada e polmica, svezes, ajudando, s vezes, atra-palhando o acesso a este recur-so to importante nas imper-meabilizaes de grandesreas, que levam as guas a es-correr em direo ao leito jassoreado dos rios, ao invs dese infiltrarem no solo, seu des-

    tino original.Essa interferncia, apesar

    de mexer pouco com a quali-dade da gua, mexe profunda-mente com seu ciclo de reno-vao, causando desequil-brios de grande monta, unsque no se pode ver; e outros,como as inundaes em cida-des, que se v todos os diasnos noticirios.

    A Alterao da Composi-o da gua, pode ser direta ouindireta: direta, quando alteradacom o objetivo final de se forne-cer um produto de qualidade pa-ra consumo, principalmente nascidades; ou indireto, quando suacomposio alterada por aode indstrias, usinas e ou jazi-das, onde se trabalha de formairregular, alterando os minerais,eletrlitos e outros itens da com-posio normal da gua e quedepois causa problemas ao con-sumidor que fica na sequnciada cadeia de utilizao da mes-ma.

    O Aproveitamento Incorre-to de nossas guas ocorre entretodos os povos, as raas e classessociais. Est bastante dissemina-da onde o acesso a este bem farto, sem levar em conta a es-cassez a que outros so submeti-dos. O desperdcio um dos ti-pos mais frequentes de aprovei-tamento incorreto, seguido deperto pela no utilizao dagua das chuvas, que baixa nos-sas reservas de to importanterecurso. A utilizao de guapotvel para fins industriais emque se poderia estar consumin-do gua de reuso quase um cri-me, do ponto de vista do estoquegeral existente.

    A Contaminao dasguas o que mais compro-mete o acesso das populaesfuturas a este recurso, fazen-do-o imprprio, o que hoje prprio ao uso direto, o pon-to onde podemos e devemosagir com mais rigor, impedin-do que uma pequena porode gua usada ou servida, co-mo chamada, se misture agrandes quantidades de guapura, sem passar pelo devidotratamento; O mais incrvel que, esta contaminao, ocor-re onde h maior quantidadedeste recurso e por uma pe-quena quantidade de gua ser-vida, no tratada e despejadadiretamente nos mananciais;O tratamento de 50% do volu-me da gua servida de uma ci-dade, apesar de ser benficodo ponto de vista da sade hu-mana, torna-se igual a zero seo que no foi tratado se mistu-rar ao que antes era puro.

    A capacidade de renovaode nossas guas, j foi ultrapas-sada e estamos caminhando apassos largos para que a contachegue ao Vermelho, onde asada custar muito mais doque as aes preventivas de quepodemos lanar mo agora.

    A Secretaria de Portos(SEP) e a Companhia Do-cas Rio Grande do Norte(Codern) se reuniram, naltima quinta-feira, 26, nasede da companhia em Na-tal, para discutir estudos deregularizao ambientalporturia, necessrios parao processo de licenciamentoambiental do Porto de Na-tal. Os estudos foram reali-zados pela Universidade Fe-deral de Santa Catarina(UFSC) e apresentados aosrepresentantes da Codern eda Secretaria Especial dePortos da Presidncia daRepblica (SEP). Estiverampresentes reunio o presi-dente da Codern, Pedro Ter-ceiro Melo, o coordenadordo estudo Ariovaldo Bolzane o coordenador geral de re-vitalizao e Desenvolvi-mento da Secretaria dosPortos, Alber Furtado.

    A maioria dos portosbrasileiros opera h maisde 50 anos, no caso do deNatal, desde 1922. A legis-lao ambiental, no entan-to, bem mais recente queisso e, ainda assim, no tra-ta especificamente da regu-larizao ambiental portu-ria. Para resolver este pro-blema, no ano passado, aSecretaria de Portos emconjunto com o Ministriodo Meio Ambiente e a Pre-sidncia da Repblica, pu-blicou uma Portaria Inter-ministerial (425/11), queinstituiu o Programa Fede-ral de Apoio Regulariza-

    o e Gesto AmbientalPorturia (PRGAP).

    O objetivo do programa inserir a gesto ambientalna operao porturia, demodo que haja monitora-mento da qualidade dagua, dos sedimentos, do are da vida aqutica, recupe-rao de reas degradadas,gerenciamento de efluentese resduos, plano de emer-gncia para produtos qu-micos, educao ambientale dragagem de manuteno,minimizando os impactosgerados pela atividade.

    O estudo do Porto deNatal feito pela UFSC foi oprimeiro a ser concludo.Passada a apresentao, aCodern far um levanta-mento, junto com a Secre-

    taria de Portos, do que serpossvel e vivel executarpara regularizar o portoambientalmente. Segundoa tcnica de Gesto Am-biental da UFSC, JulianaRoscoe, foram apresenta-dos oito programas para areadequao ambiental.Dentro desses oito progra-mas, existem subprogramasque complementam o estu-do. importante que sejaposto em prtica o quantoantes., disse.

    Para que o Porto possareceber a licena do Institu-to de Desenvolvimento Sus-tentvel e Meio Ambientedo Rio Grande do Norte(Idema), ser necessria aapresentao do estudo.Aps o licenciamento, co-

    mearo a ser implantadosos programas ambientaispela Codern. Os prazos sode curto (0 a 2 anos), mdio(5 a 10 anos) e longo (a par-tir de 10 anos).

    O presidente da Codern,Pedro Terceiro Melo, desta-cou a importncia do estu-do e comprometeu-se a via-bilizar, o quanto antes, a re-gularizao ambiental doPorto. Vamos trabalharpara colocar a Codern co-mo modelo, j que fomosos primeiros a receber o es-tudo. Tudo isso faz partedo novo momento peloqual a Codern est passan-do. Destaco, tambm, aampliao da rea e a cons-truo do terminal de pas-sageiros, declarou Tercei-ro.

    Alm do Porto de Natal,a Codern tambm adminis-tra os portos de Areia Bran-ca/RN e de Macei/AL.Sobre o porto-ilha, os estu-dos ainda no foram inicia-dos, pois a UFSC aguardao termo de referncia doIBAMA, que ser respon-svel pelo licenciamento.

    O Programa de Apoio Regularizao e Gesto Am-biental Porturia (PRGAP)ser desenvolvido pelos por-tos administrados pela Cia.Docas nos estados da Bahia,Esprito Santo, Rio de Janei-ro, So Paulo, Cear e Par,alm do RN. Destes estados,apenas as Companhias Do-cas do Cear e Par possuemlicena ambiental.

    Exponor-RN 2012 j comercializou mais de 50% dos estandes

    Faltando quase quatromeses para a realizao domaior evento supermerca-dista da regio, os organiza-dores comemoram a comer-cializao de mais de 50%dos estandes da Exponor RN 2012/24 ConvenoNordeste de Supermerca-dos, Feira de Equipamentos,Produtos e Servios, queacontecer de 20 a 22 deagosto no Centro de Con-venes de Natal.

    As vendas esto ocorren-do desde o lanamento, emnovembro do ano passado,e, a cada dia, ganha maisparticipantes, principalmen-te, em aes prvias realiza-das pelos organizadores, co-mo as rodadas do ProjetoFortalecendo o Setor Su-permercadista nas CidadesPolos do RN, idealizadopela Associao dos Super-mercados do Rio Grande doNorte (Assurn). O ltimoencontro aconteceu no dia17 de abril em Mossor, e oprximo, acontecer em

    Caic, em maio, em data aser divulgada em breve.

    Segundo um dos organi-zadores, o diretor-geral daEspacial Eventos, NeiwaldoGuedes, grandes institui-es j garantiram seuapoio, como o caso da Fe-comrcio, Fiern, Sebrae e

    BNB. Renomadas indstriase empresas dos diversos se-tores, como alimentos, pro-dutos de limpeza, equipa-mentos, bebidas, logstica etecnologia que atuam em to-do o Brasil j garantiramtambm seus espaos.

    J segundo o presidente

    da Assurn, Geraldo Paivados Santos Jnior, o setordeve gerar R$ 1 bilho e 800milhes em negcios nesteano no RN. Para se ter ideia,os organizadores esto emnegociao com os bancosoficiais para a liberao delinhas de financiamentoatrativas, para que pequenose mdios supermercadistaspossam fazer investimentosem veculos, equipamentos einfraestrutura.

    A Exponor-RN deveratrair cerca de 15 mil visitan-tes e ter 80 estandes, com aapresentao de mais de 10mil itens, incluindo produ-tos, sistemas e solues parao atacado e varejo. Com o te-ma O Futuro do Varejo e aInfluncia da China, os par-ticipantes tero acesso a pa-lestras estruturais, comomarketing interno, redes so-ciais (inovao na comunica-o e relacionamento com oconsumidor) e ferramentasde software na gesto.

    Fonte: Assessoria

    Presidente da Assurn, Geraldo Paiva dos Santos Jnior

    Presidente da Codern, Pedro Terceiro Melo

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