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ATIBAIA O jornal que chega até você DISTRIBUIÇÃO GRATUITA VENDA PROIBIDA • Fundado em 13 de março de 2004 • Ano 9 • Edição 438 • Sábado, 27 de outubro de 2012 • E-mail: [email protected] Notícias • Página 12,13 e14 JP Auto JP Imóveis A partir desta edição, o JP traz duas novas editorias até você. Para anunciar: (11) 4411 3232 Motoristas e comerciantes reclamam de concessionária da Fernão Dias Trecho localizado no km 45 sofre com a má conservação da via e afeta mobilidade • Página 5 GERAL ATIBAIA ATIBAIA BRAGANÇA BRAGANÇA ATIBAIA OPINIÃO Bastidores da tragédia Kaiowá-Guarani: multinacionais, partidos, Justiça… Horário de funcionamento do comércio aos sábados gera polêmica Falta de transporte escolar prejudica alunos dos bairros Sul Brasil e São Roque Bragantino tem mais dois desfalques para o jogo de hoje contra o ASA Obras de ampliação do fórum serão retomadas Câmara aprova projeto sobre “condomínios de fato” Por motivos alheios à vontade da Globo... • Página 15 • Página 6 • Página 4 • Página 9 • Página9 • Página 7 • Página 3

Edição 438 JP Notícias 27 10 2012

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Edição de 27 de Outubro de 2012. nº 438.

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ATIBAIA

O jornal que chega até você

DISTRIBUIÇÃO GRATUITAVENDA PROIBIDA

• Fundado em 13 de março de 2004

• Ano 9 • Edição 438

• Sábado, 27 de outubro de 2012 • E-mail: [email protected]

Notícias

• Página 12,13 e14JP Auto

JP ImóveisA partir desta edição, o JP

traz duas novas editorias até você. Para anunciar: (11) 4411 3232

Motoristas e comerciantes reclamam de concessionária da Fernão Dias

Trecho localizado no km 45 sofre com a má conservação da via e afeta mobilidade • Página 5

GERAL

ATIBAIA

ATIBAIA

BRAGANÇA

BRAGANÇA

ATIBAIA

OPINIÃO

Bastidores da tragédia Kaiowá-Guarani: multinacionais,

partidos, Justiça…

Horário de funcionamento do

comércio aos sábados gera polêmica

Falta de transporte escolar prejudica

alunos dos bairros Sul Brasil e São Roque

Bragantino tem mais dois desfalques para o jogo de hoje

contra o ASA

Obras de ampliação do fórum serão retomadas

Câmara aprova projeto sobre

“condomínios de fato”

Por motivos alheiosà vontade da Globo...

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Tel.: 4411 3232JP NOTÍCIAS - SÁBADO, 27 DE OUTUBRO DE 2012 [email protected]

opinião2

Editorial

OSVALDO LUIS ZAGO

Advogado

Revista pessoal de funcionários condena empresa a pagar por dano moral

A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho, por maioria, manteve a condenação da empresa T. A. Vi-gilância e T. de V. Ltda, que terá que pagar indenização por dano moral a empregado, em razão do procedimento invasivo adotado para a revista pessoal dos funcionários.

Inconformado com as revistas feitas pela empresa, o empregado ajuizou ação pleiteando indenização por dano moral. Ele afirmou que teve a intimidade violada, pois era obrigado a esvaziar suas bolsas e sacolas perante as câma-ras do estabelecimento.

A 4ª Vara do Trabalho de Maceió/AL deu razão ao em-pregado e condenou a T.A. a pagar indenização no valor de R$ 9,3 mil. O juízo de primeiro grau concluiu que a empresa poderia ter adotado outras formas menos inva-sivas para a revista, como “manter um posto para bolsas fora do local de trabalho, de forma que não obrigasse o empregado a expor seu conteúdo a terceiros, nas saídas”.

Inconformada, a empresa recorreu ao Tribunal Regio-nal do Trabalho da 19ª Região (AL) e sustentou que sem-pre agiu nos limites de seu poder diretivo, e que as revistas visavam à fiscalização da prestação dos serviços, mas sem-pre eram feitas dentro da legalidade, sem qualquer abuso contra os empregados.

O Regional manteve a condenação, mas reduziu o valor para R$ 5 mil. Para os desembargadores, ficou ca-racterizado o caráter abusivo do procedimento adotado, devendo a empresa reparar o dano causado em razão da exposição desnecessária da intimidade do empregado.

A T. A. recorreu ao TST e reafirmou que as revistas limitavam-se à verificação dos pertences dos empregados, realizada sem contato físico e em local específico, sem a exposição deles ao público.

O relator, ministro Alber-to Bresciani, entendeu que o procedimento de revista não foi abusivo, pois feito de for-ma moderada, sem a exposição dos empregados. Assim, seu voto foi pelo conhec imento e provimento do recurso da empresa, para excluir a indenização, julgando impro-cedente a ação.

DivergênciaNo entanto, após pedido de vista regimental, o minis-

tro Maurício Godinho Delgado concluiu que as revistas foram excessivamente invasivas, razão pela qual divergiu do relator e votou pelo não provimento do recurso e conse-quente manutenção da condenação.

Ao proferir seu voto, o ministro Alexandre Agra acom-panhou a divergência, pois entendeu que o procedimento adotado foi humilhante e causou constrangimento ao em-pregado. Para ele, é inconcebível que no século tecnoló-gico os empregados tenham que despejar o conteúdo de suas bolsas e sacolas e mostrar para as câmeras. “A em-presa poderia, por motivação de segurança, ter utilizado métodos não invasivos da intimidade e, assim, toleráveis nos dias atuais, como os adotados em aeroportos, bancos e outros locais públicos – portais com sensores e câmaras com raios-X”, concluiu.

A decisão foi por maioria, vencido o ministro Alberto Bresciani, relator. Redigirá o acórdão o ministro Mauricio Godinho.

Processo: RR - 1489-73.2010.5.19.0000

Fonte: Tribunal Superior do Trabalho

Roberto Santiago Deputado Federal (PSD-SP) - e-mail: [email protected]

Os erros nas pesquisas repercutem em Brasília

No primeiro turno das eleições municipais, em 21 das

26 capitais onde teve disputa para a prefeitura, houve al-

gum erro nas pesquisas eleitorais divulgadas às vésperas

da votação. Apenas em Campo Grande (MS), Fortaleza

(CE), Goiânia (GO), Macapá (AP) e Palmas (TO) todos

os resultados ficaram dentro do previsto pelas pesquisas,

considerando a margem de erro, o que gerou críticas e

provocou reação na Câmara. O líder do PDT, deputado

André Figueiredo (CE), já começou a recolher assinaturas

de parlamentares para criar uma Comissão Parlamentar

de Inquérito (CPI) dos Institutos de Pesquisa.

O descontentamento dos parlamentares com os institu-

tos de pesquisa é baseado em casos como o de Recife, onde

o Datafolha apontou um segundo turno, mas Geraldo Jú-

lio (PSB) ganhou no primeiro, com 51% dos votos válidos.

Também em Curitiba houve erro. As últimas pesquisas –

tanto do Datafolha quanto do Ibope – mostravam o atual

prefeito, Luciano Ducci (PSB), em segundo lugar e Gustavo

Fruet (PDT) em terceiro. Mas as urnas inverteram essa or-

dem, o que eliminou Luciano Ducci da disputa do segundo

turno, que ficou entre Ratinho Júnior (PSC) e Fruet.

Manipulação?

“Pesquisas erradas” podem influenciar o processo

eleitoral. O eleitor não fica totalmente livre, porque mui-

tas vezes é induzida uma polarização. A pessoa é levada a

abandonar seu candidato porque ele aparece em terceiro

lugar na pesquisa e ela migra para um voto útil, pois quer

derrotar outro candidato. Isso é um tipo de manipulação

do processo eleitoral.

As pesquisas devem ser fotografias verdadeiras de

um momento, mas não cabos eleitorais para desmontar

candidaturas e fortalecer outras. O número de erros e a

proporção, o volume dos erros ocorridos nesta eleição,

mostram que estamos piorando.

De forma alguma, sou a favor de proibir as pesquisas

eleitorais, mas os institutos de pesquisa que mais acertam

e os que mais erram devem ser mostrados para que a po-

pulação saiba quais empresas têm credibilidade.

Até a próxima semana.

Acompanhe meu trabalho no Congresso Nacional no endereço eletrônico www.robertosantiago.com.br

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Conheça seus direitos

JP NotíciasCircula em: Bragança Paulista, Atibaia, Piracaia e Bom Jesus dos Perdões

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Jornal Pioneiro Notícias Ltda/ME - CNPJ 04.224.993/0001-36

• Editor e Jornalista Responsável: Moriti Neto MTB Nº 57-855Reportagem: Robson Morais

• Estagiária: Fernanda Domingues• Diretor Administrativo: Anderson Gama

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De descasos aos suicídiosHá algumas edições, o JP Notícias trouxe à tona o descaso com

a saúde pública, especialmente o abandono de uma Unidade Bá-

sica de Saúda (UBS) construída no bairro do São Roque, em Ati-

baia. A obra nunca foi inaugurada. Esta semana, mais sofrimento

aos moradores do bairro, desta vez relacionado ao transporte pú-

blico. 40 alunos da Escola Educador Paulo Freire – matriculados

do 2º ao 5º ano – enfrentam obstáculos para chegar à aula. Isso,

pela falta de um ônibus da Prefeitura que deveria garantir-lhes a

mobilidade. Desde o dia 3 de outubro, ninguém vai à escola.

Na versão da Prefeitura, o motivo pela falta do coletivo é uma

peça quebrada no veículo que transporta os alunos. Na versão dos

moradores e também deste jornal, 20 dias sem conserto é tempo

demais. A espera é longa e, se ainda não foi solucionada, só o que

se pode dizer é que, definitivamente, a educação não faz parte da

lista de prioridades da atual gestão.

Ainda sobre transporte, motoristas e comerciantes pedem me-

lhorias no acostamento do km 45 da rodovia Fernão Dias. Próxi-

mo a Mairiporã, o trecho motivou queixas contra a OHL Brasil,

grupo espanhol que comanda a empresa Autopista Fernão Dias,

responsável por obras de melhorias em toda a extensão da rodo-

via. A polêmica envolvendo o novo horário comercial, a Semana

do Livro e a mais nova aventura de O Hermano Cubano fecham

a seção.

De Bragança, o aviso: as obras no Fórum serão retomadas. Na

última semana, o prefeito João Afonso Sólis ( Jango) assinou o

contrato e deu ordem de serviço à empresa vencedora de licitação.

O valor total do investimento está orçado em R$ 1, 7 milhões.

No futebol, o Bragantino ganhou mais dois desfalques impor-

tantes para a partida contra o ASA, o que dificulta a luta contra

o rebaixamento na Série B. A sugestão ao prefeito eleito Fernão

Dias, de nosso colunista Joaninha do Toró, fecha os destaques de

Bragança Paulista.

Caro leitor, o JP Notícias pede atenção especial também à pá-

gina 15 deste jornal. Esta semana publicamos os bastodires da

tragédia Kaiowá-Guarani e explicamos um pouco do que está por

trás da onda de suicídios por índios no estado do Mato Grosso do

Sul. Multinacionais, partidos políticos e falta de Justiça são só a

ponta deste iceberg.

Boa leitura

Page 3: Edição 438 JP Notícias 27 10 2012

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opinião 3

Na terça-feira, dia 23, a tela do Jornal Nacional voltou a ser o

que se espera de um telejornal da Globo em véspera de eleição: sob

comando de Ali Kamel (um diretor de jornalismo que gasta seu

tempo tentando intimidar blogueiros com ações judiciais), a TV

da família Marinho fez um balanço de 18 minutos sobre o “men-

salão”. Repita-se: balanço sobre um julgamento que não acabou.

Normal que se noticie o que acontece no Supremo Tribu-

nal Federal (STF). Anormal que se gaste quase metade de um

telejornal para fazer “balanço” do que não terminou. Isso, às

vésperas da eleição. O Movimento dos Sem Mídia (MSM) entrou

com um pedido na Procuradoria Geral da República para que

a Globo seja investigada por crime eleitoral. Na petição, o MSM

lembra outros episódios pré-eleitorais envolvendo a Globo: Pro-

consult contra Brizola, em 1982, debate editado para prejudicar

Lula, em 1989, bolinha de papel do Serra em 2010…

Agora, outro fato grave. O site de “O Globo” estampou na

capa, nessa quinta-feira, dia 25, notícia sobre o cancelamento

do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A notícia – falsa

– teria sido espalhada por apoiador de Serra em São Paulo. Cer-

ca de uma hora depois, “O Globo” publicou a nota que se segue:

Esclarecimento: Enem 2012 não foi cancelado

RIO – Por motivo alheio à vontade do GLOBO, uma repor-

tagem publicada no site em 2009, que noticiava o cancelamen-

to das provas do Enem naquele ano, voltou a circular na rede

via Facebook, aparecendo em listas de mais lidas da rede social,

reproduzidas de forma automática em nossa homepage.

O GLOBO esclarece que o Enem 2012 não foi cancelado e

que está tomando providências junto aos administradores da

rede social para que a reportagem de 2009 saia das citadas listas

do Facebook em nosso site.

Fragilidade

A explicação de “O Globo” parece frágil. Qualquer notícia

que estiver entre as mais lidas vai pra capa do site? Não há con-

trole? Se um robô bombardear o Facebook com frases em russo,

isso vai parar na capa do site?

Tá bom…

A tentativa de espalhar pânico para tirar votos de Fernando

Haddad (PT), em São Paulo, parece sinal de desespero.

E eu diria mais: “por motivos alheios à vontade do Globo”,

Serra vai perder a eleição.

Com ou sem boato.

(Texto originalmente publicado no blogue Escrivinhador)

CLAUDIA FONSECA ROSÈS, Administradora

Professora universitária, Diretora Administrativa da FR Treinamento e Consultoria.

[email protected]

Cuidados na contratação de funcionários

Por motivos alheios à vontade da Globo...

Ao contratar um empregado, é comum as pequenas empre-

sas procederem a uma simples anotação na Carteira de Tra-

balho do empregado, o que, em princípio, é suficiente. Nesse

ponto, o empresário e seu contador já verificaram quais os en-

cargos frutos dessa relação que se iniciou. Além dos tributos,

os empreendedores têm que observar os direitos desse emprega-

do, estabelecidos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)

e muitas vezes superados na Convenção Coletiva do sindicato

representante dos empregados.

1. Confira as regras do período de experiência

No contrato, a empresa pode adotar o contrato de experi-

ência, para saber qual será a aderência do empregado às suas

funções. Mas atenção às regras: prazo máximo de 90 dias, sendo

vedado dividir o contrato em mais de uma prorrogação.

2. Formalize o contrato

Dê preferência a contratos escritos, além da anotação na

Carteira de Trabalho e Previdência Social.

3. Atente-se aos impostos

Os tributos referentes aos empregados são o INSS, IRPF

e FGTS. O INSS e o IRPF deverão ser descontados da re-

muneração bruta, retidos pela empresa, e repassados aos

órgãos competentes.

O FGTS deverá ser depositado pela empresa, mensalmente,

em uma conta específica aberta em nome do empregado, salvo

se este já possuir uma, cuja alíquota será de 8% sobre a remu-

neração bruta do empregado. Os impostos referentes à empresa

são: INSS (patronal), Sistema S (SESI, SENAI) e contribuição

para o risco acidentes de trabalho RAT.

4. Verifique os benefícios

Existem categorias de trabalhadores que possuem direitos

e benefícios específicos. No entanto, destacamos alguns direitos

dos trabalhadores, observadas as disposições legais para cada

um deles: jornada máxima de 8 horas diárias e 44 semanais;

intervalo de descanso, conforme a jornada exercida; intervalo

interjornada de, no mínimo, 11 horas. Além do direito a 30 dias

de férias, após 12 meses trabalhados e horas extras ou compen-

sação de horas que ultrapassarem a jornada estabelecida ante-

riormente e o 13º salário anual.

Novas regras têm sido incluídas em convenções trabalhis-

tas, ampliando também as regras já estabelecidas na CLT. Tais

mudanças se referem, em alguns casos, a situações levadas ao

judiciário e que, pela jurisprudência gerada, acabam se trans-

formando em regras definitivas. Esses ajustes devem ser monito-

rados com o objetivo de evitar problemas para os empregadores.

Por exemplo, existem regras específicas para empregada

doméstica, inclusive quando o empregador é pessoa física. Es-

ses cuidados, pelo fato de que não somos, em muitos casos, ad-

vogados militantes na área trabalhista, devem ser pesquisados

e as regras devem ser aplicadas pela empresa. O escritório de

contabilidade pode ajudar em muitos casos. Outros, no entanto,

necessitam do concurso de um advogado da área.

Outra situação a ser considerada é a função em que se aloca

o novo funcionário. Contratos cuja função é, por exemplo, Ser-

viços Gerais ou Auxiliar de Serviços Gerais, ou ainda, Assistente

Geral, permite inferir que qualquer atividade exercida pelo novo

funcionário pode ser usada para uma possível ação trabalhis-

ta no futuro, pois há margem para dúvidas. Significa pensar

que serviços gerais vão desde a limpeza geral até pagamentos

e depósitos bancários. Além disso, o auxiliar de serviços gerais

auxilia a quem em específico na

empresa? Quem alerta para isso é

o contador Emerson Lemes em um

artigo veiculado pela empregos.com.br.

O contador Lemes também faz outro alerta para empresas

que atrasam o pagamento de seus funcionários e não depositam

devidamente o FGTS e o INSS. Para um futuro muito próximo,

o recém-contratado e até mesmo os funcionários veteranos se

transforma em “passivo trabalhista”. Isso porque passivo é um

termo da contabilidade que significa dívida. A dívida aqui se

refere tanto ao fato de que há realmente uma dívida para com o

empregado, como também pelo fato de que esse empregado vai

entrar com processo trabalhista um dia contra o empregador

pelo não cumprimento das condições de contrato de trabalho

firmado.

Esta semana mesmo, conversando com um aluno, este me

pediu uma sugestão de como ele deveria se posicionar para a

empresa em que trabalha, uma vez que não vem recebendo o

pagamento em dia. Esse aluno me disse que pensa em pedir

demissão e entrar com processo trabalhista contra a empresa.

Minha sugestão para ele foi a de conversar com seu superior

e verificar o que pode estar acontecendo. Não há muito o que

dizer nesses casos, afinal, deve-se primar pela transparência de

ambas as partes em situações de inadimplência. A dica é pelo

planejamento de todas as ações da empresa, incluindo os mé-

todos de contratação para tudo o que está envolvido nesse pro-

cesso no futuro.

Sucesso!

Fonte: Portal Exame, adaptado por Claudia Rosès,

com dicas de www.empregos.com.br

Por Rodrigo ViannaEspaço alternativo

Empresas & Ideias

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Tel.: 4411 3232JP NOTÍCIAS - SÁBADO, 27 DE OUTUBRO DE 2012 [email protected]

atibaia4

No outubro “rosa”, palestra sobre Câncer de Mama orienta

sobre prevenção da doença

Parceria entre a ONG Mais

Vida, a Secretaria Municipal de

Saúde e o Conselho da Mulher

de Atibaia (Comati) proporcio-

nou palestra sobre a prevenção

do câncer de mama, segundo

tipo mais frequente de câncer

entre as mulheres brasileiras.

Somente em 2010, o Brasil re-

gistrou mais de 49 mil novos

casos e mais de 11 mil mortes

pela doença de acordo com o

Instituto Nacional do Câncer

(INCA).

A palestra, proferida pela

assistente social da Mais Vida,

Márcia Tonhosol, esclareceu

aspectos importantes sobre esta

doença cuja cura fica em torno

de 90% se o tumor for diagnos-

ticado precocemente.

O exame mais indicado

para detectar precocemente a

presença de nódulos nas ma-

mas, a mamografia, é ofereci-

do sem fila de espera pela rede

pública em Atibaia, embora

muitas pacientes ainda sejam

resistentes a este procedimento.

A mamografia anual é indica-

da a partir dos 40 anos, e deve

fazer parte da rotina de toda

mulher.

Sintomas costumam ser o

aparecimento de um nódulo

endurecido, sem dor, aumento

da mama, gânglios nas axilas,

presença de líquido nos mami-

los. Daí a importância do auto-

exame das mamas, momento

em que a mulher, de preferên-

cia no banho, coloca uma das

mãos atrás da cabeça e a outra

deslizando na mama, à procu-

ra de possíveis alterações.

São fatores de risco para

desenvolver este tipo de cân-

cer a hereditariedade, ou seja,

mulheres que já tiveram tias,

primas, mãe ou outro parente

próximo com o tumor, devem

começar a fazer exames preven-

tivos mais cedo, gravidez tardia

(após os 30 anos), a ausência

de gestações, a diminuição do

tempo de amamentação, o uso

excessivo de álcool, a obesidade.

A ONG (Organização Não

Governamental) Mais Vida

atende pessoas de ambos os

sexos, acima de 18 anos em

tratamento do câncer. Dispo-

nibiliza para moradores da

região bragantina, Serviço So-

cial, Psicólogo, Nutricionista,

Fisioterapeuta, Terapias Ocupa-

cionais, Terapias Alternativas e

Atendimento Jurídico. Fornece

aos pacientes cadastrados, su-

plementos alimentares, auxílio

alimentação, material cirúrgi-

co, próteses mamárias, medi-

camentos, fraldas e absorventes

geriátricos, cadeira de roda e de

banho, colchão casca de ovo e

d’água.

Parceria entre a ONG Mais

Vida, a Secretaria Municipal de

Saúde e o Conselho da Mulher

de Atibaia (Comati) proporcio-

nou palestra sobre a prevenção

do câncer de mama, segundo

tipo mais frequente de câncer

entre as mulheres brasileiras.

Somente em 2010, o Brasil re-

gistrou mais de 49 mil novos

casos e mais de 11 mil mortes

pela doença de acordo com o

Instituto Nacional do Câncer

(INCA).

A palestra, proferida pela

assistente social da Mais Vida,

Márcia Tonhosol, esclareceu

aspectos importantes sobre esta

doença cuja cura fica em torno

de 90% se o tumor for diagnos-

ticado precocemente.

O exame mais indicado

para detectar precocemente a

presença de nódulos nas ma-

mas, a mamografia, é ofereci-

do sem fila de espera pela rede

pública em Atibaia, embora

muitas pacientes ainda sejam

resistentes a este procedimento.

A mamografia anual é indica-

da a partir dos 40 anos, e deve

fazer parte da rotina de toda

mulher.

Sintomas costumam ser o

aparecimento de um nódulo

endurecido, sem dor, aumento

da mama, gânglios nas axilas,

presença de líquido nos mami-

los. Daí a importância do auto-

exame das mamas, momento

em que a mulher, de preferên-

cia no banho, coloca uma das

mãos atrás da cabeça e a outra

deslizando na mama, à procu-

ra de possíveis alterações.

São fatores de risco para

desenvolver este tipo de cân-

cer a hereditariedade, ou seja,

mulheres que já tiveram tias,

primas, mãe ou outro parente

próximo com o tumor, devem

começar a fazer exames preven-

tivos mais cedo, gravidez tardia

(após os 30 anos), a ausência

de gestações, a diminuição do

tempo de amamentação, o uso

excessivo de álcool, a obesidade.

A ONG (Organização Não

Governamental) Mais Vida

atende pessoas de ambos os

sexos, acima de 18 anos em

tratamento do câncer. Dispo-

nibiliza para moradores da

região bragantina, Serviço So-

cial, Psicólogo, Nutricionista,

Fisioterapeuta, Terapias Ocupa-

cionais, Terapias Alternativas e

Atendimento Jurídico. Fornece

aos pacientes cadastrados, su-

plementos alimentares, auxílio

alimentação, material cirúrgi-

co, próteses mamárias, medi-

camentos, fraldas e absorventes

geriátricos, cadeira de roda e de

banho, colchão casca de ovo e

d’água.

Falta de transporte escolar prejudica alunos dos bairros

Sul Brasil e São Roque Em um dos casos, ônibus da Prefeitura

que deveria garantir mobilidade não passa desde o 3 de outubro

Por Redação, com

informações da Imprensa

da Câmara

Moradores do bairro

São Roque, na zona

rural de Atibaia, 40

alunos da Escola Educador Paulo

Freire – matriculados do 2º ao 5º

ano – enfrentam obstáculos para

chegar à aula. Isso, pela falta de

um ônibus da Prefeitura que de-

veria garantir-lhes a mobilidade. A

moradora Maria Aparecida Bonilha

de Andrade explicou à reportagem

do JP Notícias, na última terça-

-feira, dia 23, que é mãe de uma

menina de 10 anos, estudante do

4º ano. Segundo ela, a filha e vá-

rios colegas têm problemas com o

transporte desde o dia 3 de outubro.

O motivo seria, de acordo com

justificativa da Prefeitura, a que-

bra de uma peça no ônibus que

transporta as crianças. “Disseram

que estão esperando a peça che-

gar e não dão a mínima previsão.

Enquanto isso, alguns conseguem

carona e vão pra escola de vez em

quando. Quem não consegue, está

desde o dia 3 sem frequentar au-

las”, revela Maria Aparecida.

Distantes aproximadamente 8

quilômetros da Usina, é inviável

para as crianças do São Roque re-

alizarem o trajeto a pé pela estrada

de terra que liga os bairros. Maria

Aparecida garante que procurou

todos os responsáveis que pode-

riam solucionar a questão. “Fui à

escola e à Secretaria de Educação.

Empurraram para a Secretaria de

Transportes e Trânsito. Ninguém

resolve”, conta. “Chegamos e pe-

dir ao ônibus da Viação Atibaia que

levasse. Pagaríamos as passagens

das crianças, mas o motorista disse

que não poderia se responsabilizar

por elas”, conclui.

Sul Brasil: mais do mesmo

Na última sessão da Câmara

Municipal, realizada na segunda-

-feira, dia 22, o vereador Oswaldo

Mendes Sobrinho (DEM) apresen-

tou um requerimento questionan-

do o atual sistema de transporte

escolar oferecido pela rede munici-

pal de ensino aos alunos do bairro

Sul Brasil.

Pais de alunos entraram em

contato com o vereador após bus-

carem informações junto à Secre-

taria de Educação sobre a falta de

transporte escolar no bairro e se-

rem informados que o ônibus esco-

lar que faz o trajeto está quebrado

e não possui peças para reposição.

Em razão disso, os alunos estão há

quinze dias sem frequentar as au-

las. Eles também estão matricula-

dos na Educador Paulo Freire.

O vereador questiona no docu-

mento o motivo do ônibus escolar

não fazer o transporte dos alunos,

a previsão para solucionar o pro-

blema, e se, em caso de veículo da-

nificado, a Administração Munici-

pal não deveria possuir um veículo

reserva para situações de emergên-

cia, como é o caso.

No documento, que também

contou com a assinatura do presi-

dente da Câmara, Saulo Pedroso de

Souza (PSD), Oswaldo aponta que

é necessário um maior aporte de

recursos para o transporte escolar

rural. “Esse requerimento por si

só se justifica, já que estamos fa-

lando de alunos que, por falta de

transporte, deixam de frequentar

a escola. Os ônibus que circulam

pela área rural de nosso município

são de vital importância para o de-

senvolvimento de nossas crianças,

tendo em vista que são fundamen-

tais para o acesso desses moradores

aos equipamentos públicos. A atual

gestão municipal deve obter uma

solução o mais breve possível”, de-

clara o vereador.

O Executivo tem prazo de até

15 dias para responder ao requeri-

mento, conforme prevê o Regimen-

to Interno da Câmara Municipal.

Foto: Assessoria de Comunicação da Prefeitura

O aprendizado do autoexame é uma das possibilidades

para combater a doença

Operação Verão - Integrantes da Defesa Civil de Atibaia se reuniram com o chefe de Gabinete Ismael Dentinho para discutir

a Operação Verão. O objetivo do encontro foi iniciar o processo de preparação para a operação, que ocorre de 1º de dezembro a 31 de

março, meses que antecedem as chuvas (outubro e novembro). A Operação Verão tem como finalidade preparar a Defesa Civil dos mu-

nicípios para reduzir danos materiais e, principalmente, preservar vidas.

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Tel.: 4411 3232 JP NOTÍCIAS - SÁBADO, 27 DE OUTUBRO DE 2012 [email protected]

atibaia 5

Motoristas e comerciantes reclamam de concessionária da Fernão Dias

Trecho localizado no km 45 sofre com a má conservação da via e afeta mobilidade

Por Robson Morais

Motoristas, comercian-tes e pedestres que utilizam a passarela

do km 45 da Fernão Dias tem recla-mado, e muito, da má conservação do acostamento e da rua lateral que dá acesso ao bairro Parque Fernão Dias. Próximo a Mairiporã, o trecho motivou queixas contra o OHL Bra-sil, grupo espanhol que comanda a empresa Autopista Fernão Dias, res-ponsável por obras de melhorias em toda a extensão da rodovia.

Sem asfalto, a quantidade de buracos obriga quem transita a do-brar a atenção e seguir desviando até a beira da pista. No improviso, o comércio local tentou em vão tapar os buracos maiores com sobras de cascalho do último recapeamento feito pela empresa concessionária, cerca de um mês atrás. “Nesta altu-ra, o improviso já não basta”, conta um comerciante local, que mantém há dois anos uma mercearia. “O acesso à via é sempre um desafio. Quando chove, as pedras soltas e os pedaços do que sobrou do asfalto rolam rua abaixo e vem parar na porta dos estabelecimentos”, com-pleta.

Jorge Roberto, empresário, diz que encaminhou recentemente um e-mail à ouvidoria da Autopista Fer-não Dias. A resposta foi basicamente a mesma dada pela empresa ao JP Notícias esta semana.

Em nota, a empresa informou que há projetos de melhorias no km 45 de rodovia, como a implantação de terceiras faixas e ruas laterais entre os km 44 e 50 nos dois sen-tidos. Não informou, porém, uma data para o início dos reparos. Des-de 2010, a empresa intensificou as obras em toda a pista em horários

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Km 79: interditado em 2010Em 2010, no período de chu-

vas, um deslizamento de terra

vetou o acesso a São Paulo pela

via convencional. A terra afetou

as estruturas do viaduto da pista

norte, no km 79, e bloqueou a

passagem de motoristas. Em 26

de fevereiro daquele ano, a OHL

estipulou um prazo de seis me-

ses para a liberação e informou

a abertura do desvio lateral à

ponte – contendo duas faixas de

rolamento – até junho. O desvio

foi feito pela estrada Sezefredo

Fagundes e significou tempos

difíceis aos usuários. Somente

em dezembro do mesmo ano, o

tráfego foi totalmente liberado.

diurnos e noturnos. Sobre a recla-mação de motoristas quanto ao trânsito que não flui por conta das obras em horário de pico, a Autopis-ta Fernão Dias explica: “Algumas obras não devem ser realizadas à noite, como o microrrevestimento, que necessita do sol para a seca-gem”.

Para Jorge, as justificativas so-bre o acostamento no trecho do km 45 não são satisfatórias. “Uma concessionária que está preocupa-da com a segurança precisa resol-ver essa questão. Como usuário e contribuinte, fico indignado com a indiferença dos responsáveis pela conservação do acostamento”, diz.

Contrato até 2033O grupo OHL se instalou no Bra-

sil no final dos anos 90. Desde feve-reiro de 2008, possui a concessão e realiza obras nos 562 km da rodovia

Fernão Dias, que liga as cidades de Belo Horizonte (MG) a Guarulhos (SP). O contrato entre a empresa Autopista Fernão Dias e o Governo Federal se estende até 2033.

Ainda na nota emitida ao JP, a Autopista informou que disponi-biliza a cada usuário informações sobre os trechos da rodovia, como cronograma de obras e boletins de tráfego, por meio de telefone e da página na internet.

Pedágio e fiscalizaçãoUma vez firmado o contrato

de concessão, se iniciou, próximo ao km 45, a cobrança de pedágio. A praça instalada nas imediações de Mairiporã (km 66) é passagem obrigatória a quem vai ou volta de São Paulo. O início da cobrança da tarifa ocorreu em dezembro de 2008 e os preços variam de acordo com

o porte de cada condução. Segundo números divulgados pela empresa, cerca de 170 mil veículos passam pela rodovia todos os dias.

Como responsável pela conces-são, regulamentação e fiscalização das obras na via está a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), órgão ligado ao Ministério dos Transportes. Por meio do Pro-grama de Exploração da Rodovia (PER), o órgão apresenta uma rela-ção de obras e serviços classificados como obrigatórios ou não obriga-tórios. No primeiro grupo, estão incluídas as obras cuja conclusão está afixada no cronograma a ser cumprido pela empresa. O segundo está relacionado a obras como a do km 45 e incluem recapeamento e manutenção de acostamento, a ser observado pela ANTT. O não aten-dimento aos parâmetros resulta em penalidades previstas no contrato de concessão, que prevê desde adver-tência até a rescisão.

De Brasília, a ANTT informou que fiscaliza anualmente a execu-

ção ou não de obras em todas as rodovias federais, por meio de uni-dades regionais e postos de fiscali-zação. O mesmo ocorre com a co-brança do pedágio. Na Fernão Dias, a revisão ordinária da tarifa básica de pedágio ocorre todo dia 19 de de-zembro.

Ainda segundo a ANTT, o flu-xo de caixa da concessão é defi-nido no momento da assinatura do contrato. Sobre o reajuste no valor do pedágio, diz: “A assunção do risco de alteração do tráfego no Lote Rodoviário constitui condição inerente ao regime jurídico da Con-cessão outorgada, não se admitindo revisão tarifária para fins de ree-quilíbrio econômico-financeiro do Contrato de Concessão, caso ocorra variação do volume de tráfego real em relação ao tráfego projetado pela Concessionária em sua Propos-ta Comercial”. Em outras palavras, o aumento na tarifa ocorre sob o aval do órgão e a Autopista Fernão Dias não está autorizada a fazê-lo por mera condição de lucro.

Sem asfalto, a quantidade de buracos obriga quem transita a dobrar a atenção e seguir desviando até a beira da pista

Em nota, concessionária diz que planeja melhorias, mas não informa a data das obras

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Semana do Livro e da Leitura é aberta ao público

Hoje, dia 27, e amanhã, dia 28, a Semana do Livro e da Leitura, evento que ocorre no Parque Ed-mundo Zanoni e é promovido pela Prefeitura de Atibaia por meio da Secretaria de Educação, é aberto ao público, que poderá participar das atividades da programação e ainda assistir a dois espetáculos te-atrais, “João e Maria”, às 10h30, e “Palavra Caipira”, às 15h30. Além do teatro, os visitantes podem apreciar a exposição dos trabalhos dos alunos da rede municipal, o espaço Livro Digital, a Casa de João e Maria e um grande caste-lo cenográfico, além também da Mini Praça de Leitura. É um bom lugar para passear com os filhos e se aproximar da literatura.

O evento, que teve início na segunda-feira (22) e vai até o dia 31 de outubro, contou com pales-tras para os professores da rede municipal de ensino, entrega de livros, visitação aos estandes das escolas, apresentações teatrais e espaços temáticos com o objetivo de despertar o imaginário e o en-cantamento de crianças e adultos.

Uma área inteiramente de-dicada ao livro digital também pode ser visitada, e as crianças po-dem experimentar a novidade dos livros interativos, apps e ebooks por meio da lousa digital e dos iPads. Para os visitantes, haverá programação especial para este fim de semana.

O parque Edmundo Zanoni fica na Avenida Horácio Neto, nº 1.030, bairro da Loanda. A entrada é franca.

Abertura oficialCom a presença do vice-pre-

feito, Ricardo dos Santos Antonio, da secretária de Educação, Iete Rodrigues Reis, da gerente peda-gógica da Secretaria de Educação, Regina Spacek, da diretora peda-gógica da Secretaria de Educação, Regina Camargo, professores e profissionais da área, foi realiza-da, terça-feira (23), a abertura oficial da Semana do Livro e da Leitura, no Parque Edmundo Zanoni. Já em sua 4ª edição, na ocasião também foi oferecido co-quetel aos presentes.

Horário de funcionamento do comércio

aos sábados gera polêmicaVárias reuniões realizadas nesta

semana buscaram contornar a situação

O vereador Paulo Catta

Preta (PV) acompa-

nhou, nesta semana,

as negociações em torno do ho-

rário do comércio aos sábados.

“No último sábado, fui procurado

por comerciantes que manifes-

taram surpresa diante da letra d,

do artigo 45, da convenção cole-

tiva 2012/2013, datada do último

dia 10, assinada pelo Sindicato

do Comércio Varejista de Atibaia

(Sincomércio) e o Sindicato dos

Empregados no Comércio de Bra-

gança Paulista (Sindicomerciá-

rios)”, comentou durante a sessão

de Câmara realizada na última

segunda-feira, 22 de outubro.

“Por essas razões, destacando a

importância da verificação da base

territorial e da representatividade

dos sindicatos envolvidos, inde-

pendentemente das ações a serem

adotadas perante os sindicatos por

associados ou interessados, estou

encaminhando ofício ao prefeito,

solicitando que ingresse com me-

didas legais cabíveis, no resguar-

do das competências municipais

diante da convenção coletiva cita-

da”, afirmou Catta Preta.

Na quarta-feira, houve reunião

à tarde no auditório da Associação

Comercial, com a presença de co-

merciantes de diversos segmentos.

Catta Preta levou aos empresários

a possibilidade de negociar com

os sindicatos envolvidos. Partici-

param da reunião os vereadores

Saulo Pedroso (PSD), Emil Ono

(PTB) e Wilson de Vasconcelos

Veiga, Baixinho Barbeiro (PP). Em

decorrência desses contatos, ocor-

reu a segunda reunião, na manhã

de quinta-feira, dia 25, dessa vez

no Gabinete do prefeito, com a

participação de representantes da

Prefeitura, dos dois sindicatos e da

Associação Comercial.

No encontro, o representante

dos comerciários, João Peres Fuen-

tes, admitiu erro na elaboração do

texto da convenção coletiva, com-

prometendo-se a retirar a palavra

“funcionamento” e propondo in-

cluir, após aprovação da assessoria

jurídica, a jornada de 7 horas e

vinte minutos para os sábados, res-

peitada a jornada semanal de tra-

balho (44 horas mais duas extras).

Uma nova minuta seria preparada

para re-ratificação da convenção.

A proposta foi levada para

apreciação do comércio ontem,

dia 26, em reunião na ACIA, a

partir das 16h. A expectativa era

de que, nesse terceiro encontro, o

problema seria resolvido.

Prejudicial

A convenção coletiva, nos ter-

mos originais, estabeleceu que o

funcionamento do comércio aos

sábados se daria das 7h às 15h,

excetuadas datas com condições

específicas. No artigo 49, foram

excluídos dessa regra os hipermer-

cados, supermercados e demais

estabelecimentos desse gênero.

“Essa medida, se aplicável ao co-

mércio em geral, provocaria pre-

juízos para os trabalhadores, como

perda de postos de trabalho; para

os comerciantes, como queda de

faturamento; para o munícipio,

redução de arrecadação de impos-

tos; e, para o consumidor, redução

no tempo de compra”, apontou o

vereador Catta Preta.

No artigo 62, a convenção

define a abrangência, citando os

municípios de Atibaia, Bom Je-

sus dos Perdões, Nazaré Paulista

e Piracaia. “É de se verificar se a

convenção também tem validade

para Bragança, sede do sindicato.

Diante da seriedade do assunto e

suas possíveis consequências para

nossa cidade, nesse curto espaço de

tempo procurei inteirar-me sobre

o tema. Inicialmente, em pesquisa

no site do Ministério do Trabalho e

do Emprego, constatei que a única

convenção registrada até aquele

momento, em que figuram como

partes os sindicatos, se refere ao

período 2009/2010, já expirado.

Não há no site do Ministério re-

gistro sobre a convenção coleti-

va 2010/2011 nem sobre a atual

convenção coletiva 2012/2013.

Também não há, na cópia da

convenção que me foi apresenta-

da, informação sobre o número

de protocolo junto ao Ministério

do Trabalho, condição necessária

para conferir vigência nos termos

da legislação”.

“Além disso, os sindicatos en-

volvidos, ao nosso ver, transborda-

ram os limites de sua competência,

enveredando para a ilegalidade,

ao fixarem o horário de funcio-

namento do comércio de Atibaia.

Pelo apurado, é pacífica a juris-

prudência pelo Supremo Tribunal

Federal (STF) sobre a competência

legislativa municipal nos assuntos

de interesse local, nos termos do

artigo 30, inciso 1°, da Constitui-

ção Federal. O tema é objeto da sú-

mula 645, do STF, que estabelece:

‘é competente o município para

fixar o horário de funcionamento

do comércio”.

Catta Preta: “Os sindicatos envolvidos enveredaram para a ilegalidade

ao fixarem o horário de funcionamento do comércio de Atibaia”

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atibaia 7

“Si hay “mal” gobierno yo soy contra”

Cá barbudo amanheceu de coração partido.

Está morrendo de pena de uma turma da pesada

que já incluiu na lista de carnês o convite do jan-

tar promovido pela situação para angariar uma

boa grana na campanha eleitoral.

Hermano que na última semana prometeu

não falar mais de política, jura de pés juntos que

tentou cumprir a promessa, mas teve que abrir ex-

ceção para mais esse imbróglio. “Por motivos pu-

ramente emocionais. Coitada da cambada, pó!”, se

defendeu quando questionado em meio ao fervor

de sentimentos que emanam na Central Cubana.

Charutos ao alto e barbas devidamente pente-

adas para aproveitar mais uma semana de falsa

calmaria. A eleição acabou, mas deixou o rastro

das traquinagens espalhados pelos cantos. Herma-

no que carece de um pouco de sossego se queixou

de mais esta, não sem antes meter o bedelho na

coluna. Segue:

Alimente-se bem por R$ 1 mil

Companheiro leitor deve se lembrar. Hermano

já havia descrito a traquinagem da situação em

outra edição desta singela coluna. Em meio à cor-

rida eleitoral, a campanha que jamais acelerou

teve, mais uma vez, a brilhante ideia de promover

jantar chique para arrecadar fundos. Tradicional,

a turma de lá tem o costume de “chiqueza” até em

eleição para escolha de vencedor em concurso de

calouro. Hermano não foi convidado, mas conse-

guiu penetrar disfarçado de garçom em pelo me-

nos dois eventos da turma. Um deles cá barbudo

chamou de ‘Alimente-se bem por R$ 1 mil’.

Alimente-se bem por R$1 mil 2

R$ 1 mil era o preço da quermesse. Isso para o

alto escalão. Para a turma subordinada que hoje

mal dorme com medo de ficar sem emprego, a tur-

ma da situação pegou leve e cobrou preços mais

em conta. O problema é que nem para o “em con-

ta” a turma tinha e o jeito foi comprar fiado. Qua-

se ninguém pagou na hora e agora que danou-se a

eleição vem a dúvida: será que alguém vai pagar?

Hermano que muito sabe de finanças e mais

ainda de dever na praça garante que não. Se o

monte de carnê já assusta a massa desempregada,

pagar caro pela boia é sacrilégio.

Alimente-se bem por R$1 mil 3

Sacrilégio maior será se os organizadores galãs

da situação resolverem cobrar o ingresso. A eles,

Hermano deseja “boa sorte”, mas deixa cá regis-

trado que tomar calote é mais que bem feito. O

jantar foi promovido na pressão e a turma do fia-

do foi simplesmente obrigada a participar. Quem

ocupava, e vai ocupar até o fim do ano, os cargos

de confiança não tinha outra opção. Era pagar

caro, fazer fiado ou ser eternamente tachado de

ingrato pelos patrões. “Danou-se, verdaiada”, fi-

naliza Hermano.

Presente de grego

Crise nos bastidores da turma do verde ocor-

reu também na última semana. O que parecia ser

as mil maravilhas já está causando dor de cabeça

em muita gente que até dezembro cumpre aviso

prévio. A Prefeitura antecipou o salário da turma.

A grana que iria cair só na semana que vem sim-

plesmente apareceu na conta. Alegria de pobre e

de comissionado dura tão pouco que muita gente

já está achando que o presente veio da Grécia, ao

melhor estilo Cavalo de Tróia.

Salário antecipado lá hoje soa como demissão

anunciada. Da Central Cubana, Hermano conse-

guiu ouvir o tremelique das canelas de quem es-

tava com o contracheque na mão. “O abraço da

morte”, lembrou Hermano monge, do alto das

colinas sagradas de bom cubano. Até o fechamen-

to desta coluna, Hermano informa, em primeira

mão, que não soube de ninguém no olho da rua,

mas, pelo que andam comentando, a próxima se-

mana promete. Será?

E o prefeito?

Se vai ter ou não demissão ninguém sabe, mas

uma coisa é certa: o prefeito é quem não vai dar

as caras. Até Fidel Castro posou pra fotografia pra

mostrar pra turma que está por aí, mas o Dr. Denig

(PV) não. Sumiu feito pé de mamona em beira de

estrada e ninguém mais tem notícia do homem.

Hermano de barbas louras contratado espe-

cialmente para seguir o rastro do ilustre o viu há

pouco, como já descrito neste espaço. A turma da

situação sufocou tanto o coitado que após o boico-

te na campanha eleitoral ele se mandou pra praci-

nha de cidade vizinha. “A gente viu tudo, prefeito”,

avisa Hermano com cara de diretor de escola pri-

mária. Tudo ocorreu há cerca de um mês e, desde

então, o bonitão sumiu.

Na próxima, Hermano

tenta cumprir a promessa

Chega de política. Cá barbudo honra o com-

promisso de encerrar por aqui o assunto. Isso

se a turma de lá deixar. A cada semana, apron-

tam boas demais para passar despercebido pelos

olhares atentos de espião da Guerra Fria. Sem

traquinagem de lá, sem cutucada daqui, esse

é o acordo posposto pelo barbudo. Enquanto a

situação não cumpre o combinado, o que nos

resta é caminhar e seguir a canção, vez ou ou-

tra se escondendo da equipe de segurança que

trabalha sobre lema da “benção”, poeticamente

implantado pelos lideres da banda. Hermano já

ouviu tanto a frase que quase acreditou, mas ga-

rante que nem assim se atreve a torcer contra os

verdes na frente dos protetores. É “pernas, pra

quê te quero?”, e ponto final.

O Hermano CubanoCâmara aprova projeto sobre

“condomínios de fato”Por 9 x 1, proposta é aprovada; único vereador

que votou contra fala em prejuízo à população

A Câmara aprovou, em

três sessões extraordi-

nárias realizadas na

segunda-feira, 22 de outubro, o

projeto de lei complementar n°

009/12, de iniciativa do Executivo,

sobre a regularização dos condo-

mínios de fato. Foram nove votos

favoráveis e um contrário (do vere-

ador Oswaldo Mendes Sobrinho).

O vereador Emil Ono (PTB) não

participou dos trabalhos.

O Legislativo recebeu da Pre-

feitura o projeto em 6 de junho

de 2012 e cumpriu os 90 dias re-

gulamentares em 22 de outubro.

Em 11 de junho, a proposta foi

distribuída às comissões de Justi-

ça, Planejamento, Obras e Servi-

ços, Saúde e Educação e Finanças.

Após o recesso de julho, o projeto

continuou tramitando, sendo

analisado pelas comissões, que

elaboraram pareceres.

Em 12 de setembro, houve a

audiência pública, cumprindo-

-se dispositivo da Constituição

Estadual: “artigo 180 – No esta-

belecimento de diretrizes e nor-

mas relativas ao desenvolvimento

urbano, o Estado e os municípios

assegurarão a participação das

respectivas entidades comunitá-

rias no estudo, encaminhamento

e solução dos problemas, plano,

programas e projetos que lhes se-

jam concernentes”.

Como se esclareceu na audi-

ência pública, “condomínio de

fato” não deve ser confundido

com loteamento ou loteamento

fechado. O loteamento comum se-

gue as regras de parcelamento de

solo, o que resulta em lotes indi-

viduais, enquanto o “condomínio

de fato” se subdivide em frações

ideais de gleba, sem localização

identificável. As áreas internas e o

arruamento pertencem ao condo-

mínio, enquanto no loteamento

são de domínio público.

Pelo texto da nova lei, serão

regularizados os “condomínios de

fato” que atendam determinadas

condições, entre as quais as normas

do novo Código Civil, a existência

de edificação em pelo menos 85%

das frações ideais constantes da

matrícula do imóvel, condições de

infraestrutura e urbanísticas mí-

nimas de drenagem, vias internas

conservadas, tratamento de pavi-

mento e paisagismo, e tratamento

de esgoto e águas servidas.

Vereador justifica rejeição a

projeto

O vereador Oswaldo Mendes

Sobrinho (DEM) tomou a pala-

vra, no momento de Explicação

Pessoal, para justificar o seu voto

contrário à aprovação do Projeto

de Lei Complementar nº 009/12,

que dispõe sobre a regularização

dos chamados “condomínios de

fato”, incluso no Código de Urba-

nismo e Meio Ambiente da Estân-

cia de Atibaia (Curma).

“Eu quero deixar registrado,

em sessão, à população de Atibaia

e aos vereadores que eu não sou

contra o projeto em si, mas que

eu discordo da maneira como está

sendo votado”, afirmou. “Enca-

minhei um ofício ao Ministério

Público para que instaure os pro-

cedimentos cabíveis para eventu-

ais irregularidades no projeto e

também para apurar se existem

interesses particulares de favore-

cimento ilícito por parte da Pre-

feitura”, explicou o vereador ao

público presente na sessão.

Segundo Oswaldo, o projeto

não trata em realidade de “con-

domínios de fato”, mas sim de

“loteamentos de fato”, que neces-

sitam ser regularizados. “A dife-

rença na nomenclatura traz uma

série de repercussões, a começar

pela criação obrigatória de áreas

institucionais e a possibilidade de

cobrança de taxas de associações.

O IPTU, por exemplo, não terá seu

valor reduzido, se mantiver a clas-

sificação como condomínio, o que

prejudicará toda a população de

Atibaia”, garantiu.

Em ofício encaminhado ao

presidente da Câmara, Saulo Pe-

droso de Souza (PSD) o vereador

pediu adiamento de votação, pelo

prazo de duas sessões ordinárias,

o que não ocorreu. Oswaldo foi o

único dos vereadores que votou

pela rejeição do projeto.

Imprensa da Câmara

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DRA. ROBERTA LAYAUN CHIAPPETA DE MORAES BARROSJUIZA DE DIREITO

EDITAL 025/10.2012

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Câmara realiza audiência pública para discutir o

orçamento municipal de 2013

Bragantino tem mais dois desfalques para o jogo de hoje contra o ASA

O Bragantino ganhou mais dois desfalques importantes para a partida contra o ASA, em Ala-goas, hoje, dia 27, às 16h de Bra-sília, 15h do horário local, pela 33ª rodada do Brasileiro da Série B. O lateral-direito Diego Macedo quebrou o osso do segundo me-tacarpiano da mão direita e foi vetado pelo departamento médico do clube. Já em relação a Lincom, o atacante teve recurso julgado e a pena de dez jogos foi reduzida para seis, tirando o atleta de mais quatro jogos. Nessa partida, o Bra-ga pode sair da zona de rebaixa-mento, já que está em 17º lugar, com 31 pontos, mesmo número do 16º Guaratinguetá, primeiro clube fora da área de descenso.

Diego Macedo se machucou no meio do primeiro tempo da partida contra o Avaí, quando foi derrubado por trás, caindo na se-quência da jogada e chocando-se contra outro zagueiro que tentava a cobertura. Para não levar uma pancada na cabeça, o lateral colo-cou a mão no rosto e acabou que-brando-a. Na tarde de quarta-feira,

dia 24, precisou engessar e foi ve-tado, saindo da relação de atletas que seguiram para Arapiraca (AL).

O caso Lincom era esperado. O atacante foi julgado pelo Supe-rior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pela expulsão contra o Boa Esporte (MG), na 19ª rodada da competição. Ele foi punido com dez jogos, cumpriu dois, mas o clube entrou com um recurso pedindo um novo julgamento e também o efeito suspensivo da pu-nição, o que foi concedido no dia 26 de setembro.

Nesta quinta-feira, 25, o joga-dor foi julgado novamente e teve a punição reduzida para seis jogos, além de pagar R$ 10 mil em cestas básicas para uma entidade assis-tencial de Bragança Paulista. Mas Lincom já cumpriu duas e volta-rá a ficar à disposição do técnico Vagner Benazi somente nas duas últimas rodadas do campeonato, quando o Massa Bruta enfrenta o Ceará (CE), dia 17 de novembro, em Fortaleza (CE), e Boa Esporte (MG), dia 24 de novembro, em Bragança Paulista.

Contra o Avaí, Diego Macedo quebrou um osso da mão

direita e foi vetado pelo departamento médico

Foto: Fábio Moraes

Com o objetivo de ouvir os inte-

ressados e abrir oportunidade para

que a população emita opiniões e

sugestões, a Câmara Municipal re-

aliza na segunda-feira, dia 29, au-

diência pública para discussão do

projeto do orçamento municipal

para 2013. A proposta, de iniciativa

do Executivo, que estima a receita

e fixa a despesa de Bragança Pau-

lista, para o exercício foi previsto

em R$ 376,4 milhões.

A audiência pública ocorrerá às

9h30, no Auditório da Câmara.

[email protected] (11) 4411 3232

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Notícias

Bragança sediao IV Encontro de Educação

Preventiva da regiãoPor Natália Pellicciaro

Hoje, dia 27 de outubro, Bra-

gança Paulista segue sediando o IV

Encontro de Educação Preventiva

da Região, uma parceria entre a

Diretoria de Ensino da Região de

Bragança e o Programa Municipal

de DST/Aids e Hepatites Virais.

Com o tema “Fortalecendo

as ações de prevenção na escola e

na comunidade”, o encontro foi

aberto oficialmente nesta quinta-

-feira, dia 25, no Núcleo de Apoio

ao Professor e Aluno (NAPA), com

programação cultural.

Durante toda sexta-feira, dia

26, houve mostra de muitos tra-

balhos, mesas de debate e apresen-

tações, entre os temas: DST/Aids,

gravidez na adolescência, drogas

e cultura da paz. Para a Coorde-

nadora do programa Municipal

DST/Aids, Tânia Maria Guelpa Cle-

mente, e para a Coordenadora do

Núcleo Pedagógico da Diretoria de

Ensino, Marceline de Lima, um dos

principais objetivos do encontro é

subsidiar conhecimentos teóricos e

práticos dos educadores, profissio-

nais da saúde e alunos multiplica-

dores, a fim de conseguir a redu-

ção da vulnerabilidade individual

e coletiva.

Além disso, as profissionais res-

saltam que o trabalho de educação

preventiva é contínuo em Bragaça

Paulista e região, o desejo de am-

bas, e dos profissionais envolvidos,

é que o evento esteja permanente-

mente no calendário bragantino.

Vale ressaltar que hoje, dia 27,

das 9h às 17h, no Programa Esco-

la da Família das escolas E.E. Prof.

Luiz Roberto Pinheiro Alegretti

(Rua do Amor, 169 - Cruzeiro) e

E.E. Mathilde Teixeira de Moraes

(Rua Oswaldo Russomano - Pq. dos

Estados), acontecem muitas ativi-

dades culturais, artísticas e de lazer

com enfoque preventivo, oficinas de

saúde, filmes com roda de conversa,

entre outras direcionadas especial-

mente aos alunos e comunidade.

Obras de ampliação do fórum serão retomadas

Além de ordem de serviço, foi

assinado convênio para fornecimento de refeições

Na tarde de quarta-feira,

dia 24, o prefeito João

Afonso Sólis (Jango)

assinou o contrato e deu ordem

de serviço à empresa vencedora

de licitação Cem Dez Construções,

visando a conclusão das obras da

segunda etapa do Fórum Professor

Waldemar Martins Ferreira. O valor

total do investimento está orçado

em R$ 1.794.803,39.

Estiveram presentes o juiz de

direito e diretor do Fórum de Bra-

gança Paulista, Laércio José Men-

des Ferreira Filho, o promotor Cris-

tiano Pereira Moraes Garcia, que

representou o Ministério Público,

os secretários municipais Clau-

dimar Nagib (Obras), José Omair

de Oliveira (Planejamento), Rauf

Sabbag (Especial de Gabinete),

Cleomenes José Linardi (Assuntos

Jurídicos) e Raul Lencini (Cultura

e Turismo), além de Celso Vieira,

representante da construtora.

Na oportunidade, além da as-

sinatura do contrato e ordem de

serviço, o prefeito Jango também

assinou convênio com o Poder

Judiciário do Estado de São Paulo

para o fornecimento de refeições

durante as seções de júri.

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Tel.: 4411 3232JP NOTÍCIAS - SÁBADO, 27 DE OUTUBRO DE 2012 [email protected]

10 bragança

Sugestão ao FernãoAquela coisa estranha que há em nossa Praça Central,

há dezenas de anos foi uma uma “fonte luminosa”.Construída pelo prefeito José de Lima, que nasceu em

Munhoz MG, também conhecida como “Cidade Sorriso”, pois quando você pergunta a alguém onde nasceu e ele diz que é Munhoz, você cai na risada.

José de Lima, na época, foi de lotação pra Aparecida do Norte e lá viu uma fonte luminosa e achou que era a sétima maravilha do mundo.

Ele construiu uma fonte luminosa no Largo do Rosário, que também funcionou uns seis meses e deu m...

Aí, ele resolveu construir aquela coisa na praça central, só que não durou nem um ano e parou de funcionar. Como na época nossa cidade vivia numa m... danada e não tinha dinheiro para consertar, virou aquilo que vocês conhecem, que levou o apelido de “Bidê da Maria de Lima”, em home-nagem a esposa do prefeito.

Gostaria de sugerir ao novo prefeito, Fernão Dias, que dê um jeito nessa vergonha, nesse abandono em que se encon-tra a praça central de nossa cidade.

Vou começar a dar sugestões ao novo prefeito sobre o que ele deveria derrubar, mudar, para que nossa cidade passe a ter um novo visual, pois chega de velharia e coisas inúteis aqui em nossa cidade.

Por falar em coisas inúteis, é bom que ele também dê um jeito nesse bando de imprestáveis que foram contratado pelo Jango e, que no dia primeiro do ano, logo após ser em-possado como prefeito pela vereadora linda e maravilhosa Fabiana Alessandri, que vá até a Prefeitura e meta um pé no traseiro de todos os contratados de primeiro emprego desse desgoverno do PSDB.

Fernão Dias e os vereadoresInúmeros entendedores de política de nossa cidade, in-

clusive alguns órgãos de imprensa, tanto falada como escri-ta, estão afirmando que o novo prefeito terá enormes dificul-dades com a Câmara de Vereadores, visto que de seu grupo político só tem quatro edis eleitos.

Quero lembrar a eles, que vereador é político e polí-tico quem paga mais, leva. Isso, mesmo que seu partido não concorde.

Urgente

Inúmeras conjecturas a respeito dos nomes a serem in-dicados para ocuparem cargos junto à nova administração do Fernão Dias.

Estive com ele e me garantiu que, até o momento, nem um nome está definido. Logicamente que já têm alguns nomes em pauta para serem estudados e, com certeza, não serão quaisquer escolhidos a bel prazer tanto dele como de sua vice.

Portanto, senhores agitadores de bastidores políticos, fi-quem calmos, pois, no devido tempo, em uma coletiva de imprensa, ele e sua vice irão dizem quem é quem na nova Administração Municipal.

Começou a mendicânciaTodas as terças-feiras, no horário das sessões da Câmara

Municipal, você poderá notar a presença de ex-funcionários da atual administração, que lá comparecem com o intuito de tentar conseguir algum cargo para o próximo ano.

Agora, fica a pergunta: se para a administração Jango/Gonzaga Mathias, que foi a pior de todos os tempos em nossa cidade, eles não serviram, vocês, meus leitores, acham que Fernão Dias, que pretende revolucionar esta Prefeitura, irá contratar alguns deles?

Antes que me esqueçaÉ bom lembrar o novo prefeito que outra pessoa que

também ninguém mais quer ver ou ouvir o nome como

funcionária da Prefeitura é a atual secretária da Educação, Maria Helena Aguirre.

Um novo modelo de vereador Eleito com 1326 votos, pelo PV, que estava coligado com

o PT, Quique Brown vem representar a classe de músicos e professores de nossa cidade, o que poderá ser um marco na Cultura em nossa Câmara.

Só esperamos que ele não seja mais um daqueles verea-dores que a única coisa que sabem fazer é dar nome de rua a pessoas que recebem esta homenagem apenas porque tem família numerosa, o que vem, consequentemente, a render votos. Parabéns, senhor Quique.

Horário na Câmara Se faz necessário esta Câmara fazer um projeto de lei limi-

tando esta pratica muito usada por vereadores que, por serem limitados, são incapazes de fazer um simples projeto de lei.

Outra coisa que toda nossa imprensa espera é que o ho-rário das sessões da Câmara, que para o próximo ano está previsto para às 16h, que volte para o horário noturno, pois o projeto aprovado pela atual Câmara reflete o medo que tem do público comparecer para assistir as sessões.

Também seria de bom tom que a Câmara comece a forne-cer lanches à imprensa que, agora, com 19 vereadores, deve-rão estender-se madrugada adentro.

Contrato da SabespNão foi aprovado pela Câmara dos Vereadores, pois o

prefeito Jango, mesmo sabendo que não teria aprovação dos vereadores, resolveu, ao invés de retirar o decreto, pedir uma prorrogação de quatro semanas, o que revoltou a todos os ve-readores que não aprovaram a prorrogação.

Pelo que estou notando, o Jango está mais sujo que pau de galinheiro junto a Câmara local.

Deixa eu ver se entendiQuando você era candidato me conhecia, me cumprimen-

tava e conhecia todos os problemas da cidade. Por que antes de ser candidato você não sabia de nada? E porque será que, depois de eleito, você se esquecerá de tudo e só voltará a se lembras alguns meses antes das próximas eleições?

O abuso continuaAquele galpão horrível que se encontra ao lado da Igreja

Matriz, que foi colocado para ser utilizado uma ou duas vezes por mês para angariar fundos para a igreja, é uma afronta ao Poder Executivo local e também a toda nossa população, pois é uma falta de respeito com aqueles que utilizam esta praça e ficam privados de usá-la em toda a plenitude, pois atrás deste galpão se encontra um banco, um dos poucos que não estão imundos ou quebrados.

A praça é do povo e não de uma igreja. Foi-se o tempo em que Igreja ditava normas em uma cidade de médio porte. E, além do mais, sabe-se que este galpão que lá se encontra é uma forma de propaganda da empresa do senhor Nelson Nar-dy, ou seja, a empresa faz propaganda a nossas custas.

O padre dispõe dos porões da igreja para realizar seus eventos. Portanto, senhor padre Marcelo, se realmente respei-tasse o povo e seguisse os princípios de sua religião, já teria retirado esta coisa horrível, aliás, nem teria colocado.

Há controvérsiasLuiz Roberto Torricelli, atual chefe de Gabinete do des-

governo Jango, afirmou em sua ultima entrevista ao BJD que “temos as contas em dia e desafiamos os servidores que foram exonerados e testemunhar em público se ficaram sem receber as indenizações relativas às demissões. Nós pagamos todos. A única pendência está nas horas extras que realmente foram discrepantes, mas, na folha de pagamento de novembro, sal-

daremos o que resta. Assim, ficamos livres de qualquer dívida com o funcionalismo”.

Eu gostaria de saber, aliás, até sei que: só agora vocês ve-rificaram que as horas extras foram discrepantes, sendo que a imprensa vem denunciando ha vários anos que havia na Pre-feitura funcionário que fazia mais de 300 horas extras por mês?

Os funcionários exonerados não receberam o aviso prévio a que tinham direito, pois quanto aos 40% relativos ao saldo da conta de FGTS, dizem haver jurisprudências a respeito que os isentam deste pagamento, mas pelo que sei já tem ações sendo protocoladas sobre isso. E como Torricelli afirma que a única pendência está nas horas extras, se conclui que não estão com as contas em dia. É o mesmo que uma mulher se considerar virgem só porque transou com uma pessoa apenas.

Outro disparate afirmado pelo chefe de Gabinete é que “só foram demitidos funcionários que não eram imprescindíveis”. Não concordo, pois o único psiquiatra de que disponha o mu-nicípio também foi demitido. Como irá ficar o CAPS, em que o Jango tem um TAC firmado com o MP?

Para terminar, ele também declarou que pretende entre-gar a Prefeitura com o mínimo de problemas. Se disse isso, é porque reconhece que realmente há enormes problemas financeiros, além das centenas de outros que irão sobrar para o próximo governo. Já se comenta, inclusive, que haverá gran-des problemas para pagar o 13º salário dos empregados.

Perguntar não ofendeTendo em vista o enorme o escândalo de utilização de

verbas públicas pela ONG Viva a Vila, onde inúmeras irregu-laridades estão sendo apuradas pela CEI da Câmara de Verea-dores, gostaria de saber se o prefeito Jango, ao nomear o atual secretário de Cultura e Turismo, Raul Lencini, e apoiando a esposa do mesmo para candidata a vereadora, não estava sen-do conivente com tudo?

Afinal de contas, R$ 900 mil do dinheiro público de nossa cidade utilizado por essa ONG que se sabe lá qual o destino que deu a esse dinheiro. E o Tribunal de Contas apenas avistou a ponta do iceberg, de aproximadamente R$ 50 mil.

Gostaria de saber do prefeito Jango se as contas da Se-cretaria de Cultura e Turismo não se encontram na mesma situação.

Hipocrisia idiotaNão foi o PT quem inventou a corrupção no Brasil. A cor-

rupção nasceu com o povo brasileiro, graças a nossa coloni-zação, que foi feita pela pior espécie de pessoas que habitavam a Europa na época.

Portanto, não se deixe enganar por essas falsidades que só interessam aos corruptos de todos outros partidos.

Partido político é onde se escondem as piores espécies de corruptos de nossa sociedade. Essa novela do Mensalão não passa de circo de outros partidos políticos para enganar, mais uma vez, nosso povo.

Mas, com certeza, não dará resultado, pois, pelo visto, o PT deverá eleger o novo prefeito de São Paulo e, com certeza, o novo governador do estado em 2014.

Verão chegandoBueiros entupidos, ribeirões, todos eles, cobertos de mato e

entulhos e, a Prefeitura, não está nem aí com nada. Portanto, você que mora em áreas de risco, fique esperto, pois, com cer-teza, haverá enchentes novamente este ano.

De uma coisa podem ter certeza, a nossa represa se en-contra com o nível da água dentro dos limites de segurança para que isso não ocorra. Se ocorrer, a culpa é toda de nossa Prefeitura.

Frase da semanaFalam que o álcool causa a morte de muitas pessoas, mas

nunca falam quantas pessoas nasceram por causa dele.

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Tel.: 4411 3232 JP NOTÍCIAS - SÁBADO, 27 DE OUTUBRO DE 2012 [email protected]

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Barbaridade, tchê! As reclamações contra os go-vernantes a respeito do precário atendimento na área da Saúde Pública, com filas intermináveis nos postos e hospitais públicos, marcação de consultas “pela hora da morte” (30, 60, 90 dias ou mais de espera) e quando não, gente morrendo na fila, nas portas e nos corredores desses “matadouros públicos”, aumentaram as-sustadoramente ultimamente... E enquanto isto, nossa “presidenta” passeia pelos salões de carros e carrões, oferecendo e prorrogando mais isenção de impostos para o bilionário setor automobilístico nacional e internacional. Perguntamos (E não adianta dizer, pergunta lá no Postopiranga): Por que nossos governantes, o atual e seus antecessores, nunca se designaram em isentar os impostos dos remédios, copiando a maioria dos países que aplicam a alíquota ZERO (0) para esse setor tão importante na vida do ser humano? Do jeito que vai, ficaremos saturados de veículos poluindo nossas ruas e continuaremos com nossas veias “entupidas” por falta do carÍ$$imo medicamento que as desobstruem.

Até o presente momento falamos da saúde pública, que não é novidade ne-nhuma estar sempre amargurando maus bocados e viver no fundo do poço, mas, o que será que está acontecendo com a privada? Sim, a saúde privada, as coope-rativas médicas, os convênios médicos, os planos de saúde... Será que a ganância está fazendo com que muitos planos de saúde suplantem em ineficiência o aten-dimento oferecido pelo SUS?

----------------------------------------------------------- Já que a novela saúde, nem a privada resolve... Sorria!Na unidade do SUS, o médico olha para o paciente e estranha:- Amigo, eu sou pediatra. Como é que um adulto marca consulta com um

médico de crianças?- Que absurdo, né, doutor? Por aí o senhor pode calcular há quanto tempo

estou nesta fila...-----------------------------------------------------------

A mulher preocupada com a saúde do marido, procura o atendimento mé-dico pela terceira vez.

- Ele não tem nada! – garante o médico depois de 5 minutos de consulta – Ele pensa que está doente, mas é psicológico (ou virose? kkk)!!

Uma semana depois, a senhora encontra o médico na porta do hospital.- Então, senhora, como está o seu marido?- Ah, doutor! Deixei lá em casa, geladinhoooo! Ele agora pensa que está morto.----------------------------------------------------------- No hospital, a professora de medicina comenta com os alunos enquanto

examina um paciente: Vejam só o estado dela... Rosto inchado, nariz escorrendo, olhos lacrimejantes, lábios sem cor... Nisso, a paciente se ergue: - Vê se olha no espelho, doutora, que a senhora também não é lá essas coisas!!!

-----------------------------------------------------------Um clínico e um cirurgião estão discutindo um caso quando um deles pergunta:

- Por que você operou aquele homem?- Por três mil reais! Respondeu o cirurgião.- Não! Eu quero saber o que ele tinha- Pois então, tinha três mil reais!!

-----------------------------------------------------------Frase saudavelmente oportuna:

“Que pena! A saúde pública tá na merda e a privada está indo...” (autor: Nãoconto)

LUIZ CARLOS DIB DE ARAÚJO

Odontólogo. E-mail [email protected]

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Por Bob Fernandes,originalmente publicado

no Terra Magazine

Antropólogo e jornalis-ta, Spensy Pimentel deixou, em 2007, o tra-

balho como repórter especial em Brasília, na Agência Brasil, para se dedicar à pesquisa de doutorado na USP, sobre a vida política dos Guarani-Kaiowá, atualmente em fase de conclusão.

Spensy já tinha defendido o mestrado, também na USP, sobre a epidemia de suicídios verifica-da entre esses indígenas desde os anos 80. Realizou pesquisa no Mato Grosso do Sul exatamente no periodo em que os conflitos entre índios e fazendeiros se acirraram, desde 2009.

Em 2011, Spensy Pimentel lan-çou, junto com parceiros, o vídeo “Mbaraká – A Palavra que age”, sobre o envolvimento dos xamãs Guarani-Kaiowá com a luta pela terra em MS.

Nesta conversa com Terra Ma-gazine, o antropólogo Spensy Pi-mentel elenca alguns dos atores presentes nos bastidores dessa tra-gédia:

- (…) O movimento de recu-peração das terras, que organiza as grandes assembleias (Aty Guasu), é uma reação a esse confinamento que o Estado brasileiro impôs aos Kaiowá e Guarani.

Diz ainda Spensy Pimentel:- Esse confinamento foi realiza-

do para viabilizar a instalação do agronegócio ali: cana, soja, gado, milho produzidos para exporta-ção, em parceria (insumos, apoio tecnológico e, muitas vezes, finan-ciamento) de multinacionais como Bunge, Cargill, ADM, Monsanto…

Confira abaixo a íntegra da entrevista:

Terra Magazine: Quando fui ao Mato Grosso do Sul, em 1999, encontrei dados que davam conta de 308 suicídios entre 1986 e 1999. Recentemente, a Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) di-vulgou que, de 2000 a 2011, foram mais 555 casos. Como os indígenas percebem o fenômeno?

Spensy Pimentel: Há uma série de dificuldades para acessar o que os Kaiowá e Guarani entendem sobre essas mortes. Em primeiro lu-

gar, pode-se compreender que, para qualquer família em que acontece uma morte desse tipo, há, muitas vezes, certa reserva, certo receio de falar a respeito. As informações que pude obter se baseavam, em geral, na conversa com pessoas que con-viviam com as famílias onde os ca-sos ocorreram. A partir daí, é possí-vel obter dados sobre as motivações das pessoas – boa parte, jovens – e sobre a forma como os familiares reagem. Em geral, posso dizer que, ao contrário do que já avaliaram algumas pessoas, essas mortes são, sim, um grande incômodo para as famílias Kaiowá e Guarani.

Por que isso está acontecen-do?

Não é por acaso que essas mor-tes começaram a acontecer em maior número desde os anos 80. Os Kaiowá e Guarani mais antigos não se lembram de ter visto mais que um ou dois casos de enforca-mentos antes desse período. Esse tipo de morte existia, mas era raro. Nos anos 80, no fim do regime mi-litar, completa-se o processo de ex-pulsão desses indígenas das áreas que eles ocupavam, em geral, nas beiras de rios e córregos, por todo o sul de Mato Grosso do Sul. Dezenas de grupos são literalmente despeja-dos dentro das antigas reservas de-marcadas pelo Serviço de Proteção ao Índio entre 1915 e 1928 para li-berar a região para o agronegócio. É o que alguns chamam de “con-finamento”, pois as antigas áreas, somadas, não passavam de 18 mil hectares. O processo não ocorreu sem reação por parte dos indígenas. Se você olhar os arquivos, vai ver notícias sobre grupos que resistiam aos despejos já em 1978, 1979.

O confinamento tem relação direta com essa tragédia dos suicídios, então?

Essa ação – movida em plena ditadura, é sempre bom lembrar – gerou uma mistura muito grande de famílias vindas de lugares dife-rentes, sem laços construídos his-toricamente, disputando recursos em áreas extremamente limitadas. Essas pessoas ficaram submetidas a alguns grupos recrutados pela Fu-nai, como antes pelo SPI, em torno de um “capitão”, que era um indí-gena empoderado pelo Estado para, em alguns lugares, ser uma espécie de microditador ali do local. Essas

figuras recebiam apoio da ditadura para reprimir os demais indígenas que tentassem voltar para seus lu-gares de origem, como eles fazem até hoje, em casos como o de Pye-lito. Foi nesse ambiente autoritário, opressor e miserável que os suicí-dios se multiplicaram. Só muito recentemente a Funai deixou de empoderar esses capitães.

As pessoas têm uma enorme ansiedade de voltar para seus lu-gares de origem, que chamam de “tekoha” (lugar onde se pode viver do nosso jeito). Elas querem esca-par das reservas porque, ali, sentem que vivem mal. O ambiente nesses lugares é, hoje, tão precário que os jovens estão fazendo rap, eles se identificam com os problemas que grupos como o Racionais MC’s ex-põem em suas músicas, em relação às favelas de São Paulo: violência, racismo… Em suma, o Brasil im-pôs um projeto para os Kaiowá e Guarani que eles não aceitam.

Os acampamentos como o de Pyelito, do pessoal que escre-veu a famosa carta-testamen-to há duas semanas, são, en-tão, formados por gente que quer fugir dessa realidade?

Exatamente. Existem, hoje, mais de 30 acampamentos Kaiowá e Guarani espalhados por beiras de estrada, ou dentro de fazendas, em áreas que eles ocuparam. A isso se somam mais de 20 áreas que foram recuperadas e regularizadas, depois da dura pressão dos indígenas, com mortes de lideranças, etc. Só que essas áreas são quase todas muito pequenas, algumas têm apenas 500 hectares. O Panambizinho, que você visitou em 1999, tem 1,2 mil hectares e foi a única área homolo-gada no governo Lula que não foi embargada pelo STF. Então, essas novas áreas não deram conta de resolver a situação, foram só uma forma de empurrar com a barriga o problema. Sem falar que muitas terras, mesmo as demarcadas, não podem ser ocupadas por conta de intermináveis disputas na Justiça.

Quais as perspectivas de re-solver o conflito, de se colocar um fim a essa tragédia?

A atual mobilização que surgiu na internet é muito importante, sobretudo porque a maior arma dos que querem impedir as demar-cações é a ignorância das pessoas

sobre o que se passa em Mato Gros-so do Sul. Quem sabe agora o go-verno federal e o Supremo Tribunal Federal ajam (há ações esperando há anos para serem julgadas ali). Não é só a Funai que tem respon-sabilidade nessa história. Alguns processos já estão no Ministério da Justiça ou no Palácio do Planalto, esperando providências. Outros es-tão no STF ou no TRF da 3ª Região, em São Paulo.

O movimento de recuperação das terras, que organiza as gran-des assembleias (Aty Guasu), é uma reação a esse confinamento que o Estado brasileiro impôs aos Kaiowá e Guarani. Esse confina-mento foi realizado para viabili-zar a instalação do agronegócio ali: cana, soja, gado, milho pro-duzidos para exportação, em par-ceria (insumos, apoio tecnológico e, muitas vezes, financiamento) de multinacionais como Bunge, Cargill, ADM, Monsanto…

Pesos pesados…Sim, e não apenas estes. A

disputa é desigual porque os in-dígenas lutam na Justiça por anos com fazendeiros que contratam advogados com o dinheiro que es-tão extraindo daquelas terras. Não é justo, as empresas que compram essa produção têm de ser respon-sabilizadas, esse movimento já está começando. Algumas empre-sas recentemente anunciaram que deixariam de comprar cana pro-duzida em terras disputadas, mas isso ainda é muito restrito. Não se tem notícia de providência seme-lhante por parte da Petrobras, por exemplo. E o BNDES, apesar de ser provocado há anos pelos mo-vimentos sociais e o MPF, ainda não adotou uma política de frear financiamentos que afetem essas terras. Há muito interesse políti-co em jogo, o estado é governado desde 2007 pelo PMDB, “sócio” do governo federal, como se sabe.

Qual o estágio desse aspecto da questão, hoje?

Muitos dos envolvidos no deba-te, hoje, não negam a possibilidade de pagar indenizações aos fazen-deiros que realmente tenham ad-quirido as terras de boa fé. Sabemos que muitos deles foram levados ali por incentivo do governo federal ou do Estado. Mas é fato também que muitos deles não têm agido “de

boa fé” quando contratam homens armados para atacar os índios ou quando tentam obstruir os traba-lhos da Funai na Justiça, na arena política em Brasília, ou até mesmo ameaçando antropólogos, como já aconteceu recentemente. De boa fé seria, neste momento, tentar ajudar a resolver essa crise humanitária por que passam os Kaiowá e Guara-ni e não tentar lavar as mãos, como alguns vêm fazendo.

Os Kaiowá ficaram conheci-dos nos últimos anos como “índios suicidas”, alguns di-zem que isso “faz parte da cultura deles”. Que lhe pare-ce isso?

Essa ideia da “cultura” tem sido, sistematicamente, usada con-tra eles. Dizem que se matam para ir à Terra sem Males. Isso é um equívoco, por vezes, uma perversi-dade, porque dá a ideia de que os brancos no Estado de MS – e do resto do Brasil, que compram o que é produzido lá – não são responsá-veis pelo que está acontecendo com os indígenas. São responsáveis, sim. O destino post mortem de alguém que se enforca não é bom, as pesso-as não são incentivadas socialmen-te a se matar, isso não existe. São incentivadas a lutar por suas terras, a serem guerreiros, isto sim.

O que existe é um sentimento muito grande de revolta dos jo-vens, com a situação que eles vi-vem, que se transforma em uma violência contra si mesmos e suas famílias. Mas quem é que gerou essa situação que causa a revolta? Não foram os indígenas, foram os brancos, com o confinamen-to. Os acampamentos, repito, são uma reação ao confinamento. Ali, como diz a carta do pessoal de Pyelito, eles vivem coletivamente e morrem coletivamente, estão buscando um estilo de vida que rompe com o que é oferecido nas reservas, o individualismo das ci-dades, o trabalho degradante nas usinas de cana…

Aí os “suicídios”…Há suicídios nos acampamen-

tos? Sim, alguns, porque a situa-ção, em alguns momentos, se tor-na desesperadora. Ainda assim, os Guarani-Kaiowá persistem, porque o único caminho que percebem para fugir à miséria e à fome é a luta pela terra.

Bastidores da tragédia Kaiowá-Guarani: multinacionais, partidos, Justiça…

Foi em um ambiente autoritário, opressor e miserável que os suicídios de índios se multiplicaram no Mato Grosso do Sul

Page 16: Edição 438 JP Notícias 27 10 2012

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áries 21/03 a 20/04 touro 21/04 a 20/05

Tudo o que fizer com objetividade trará mais praticidade para sua vida. Não terá problemas para assumir a liderança de projetos e equi-pes. Cargos de chefia poderão aparecer. Não conte vantagens ou pode ser visto como uma pessoa metida, vazia e desagradável. Seja mais solidário com as pessoas ao seu redor. No amor: vão estar mais entrosados do que nunca!

gêmeos 21/05 a 20/06

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Tome cuidado para não se sobrecarregar de responsabilidades dos outros. Além de preju-dicar seu equilíbrio emocional, o excesso de tarefas acaba aumentando seu estresse e can-saço. No geral estará bem, o período é bom para os projetos e iniciar tratamentos médi-cos No amor: não terá vergonha de mostrar o que sente pela pessoa amada. Cuidado com loucuras, não se deixe levar por momentos.

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O dinheiro vai entrar quando você menos esperar, mas será preciso saber direcionar. Atividades de escritores, roteiristas e decora-dores estão favorecidas essa semana. Só não é momento de dar passos maiores do que as pernas, aceite as coisas como elas são. No amor: É bom evitar discussão séria com a pessoa amada ou sairão magoados. Prefira resolver as diferenças com dialogo e carinho.

virgem 23/08 a 22/09

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libra 23/09 a 22/10

Prepare-se para estar no centro das atenções. Sua popularidade será confirmada pelo ca-rinho de todas as pessoas que estão ao seu redor. Aproveite para estreitar os laços profis-sionais e para pedir uma promoção. Seus su-periores lhe proporcionarão uma sensação de amparo e reconhecimento. No amor; atrairá boas vibrações no amor. Momento de paz e tranquilidade no coração.

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A semana favorece, acima de tudo, as parce-rias e associações. Momento bom também para quem enfrenta questões judiciais. De-monstrará tanta, que poderá assumir cargos e liderança ou confiança em empresas. Saiba aproveitar as boas energias dos astros. No amor: não leve tudo tão a sério! Relaxe e per-ceba o entendimento e a paz que seu coração desfruta nesse momento.

sagitário 22/11 a 21/12

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Marcia Haubrich

Horóscopo

Valerá a pena não colocar como prioridade os as-suntos financeiros. O importante é fazer bem o seu trabalho. Assim, não duvide que receberá a devida recompensa, Deus responderá à altura dos seus esforços. Os caminhos se abrirão para você. Seu oti-mismo fará com que consiga melhorar tudo que te incomoda. No amor; encontros e momentos a dois favorecidos. Evite se envolver com fofocas.

Cinema007 - Operação Skyfall

Um Homem de Sorte

Hamlet - William Shakespeare

Locadora

Teatro

Dirigido por Sam MendesCom Daniel Craig, Ralph Fiennes, Ja-vier Bardem Gênero: ação, espionagem, suspenseNacionalidade: EUA, Reino Unido

SinopseO vazamento de dados confidenciais revela a posição de diversos agentes infiltrados em células terroristas, co-locando suas vidas em risco. O próprio James Bond (Daniel Craig) é um dos afetados e precisa demonstrar sua leal-dade a M ( Judi Dench) para ajudá-la a resolver o problema. Logo ele passa a investigar quem está por trás do ataque ao MI6 e percebe que o responsável está bastante familiarizado com o modo de funcionamento da agência de espiona-gem britânica, por ter sido um de seus agentes no passado. Dirigido por Sam Mendes e com Javier Bardem, Ralph

Fiennes, Albert Finney, Helen McCrory e Ben Whishaw no elenco.

Por Cris Siqueira

O fantasma do velho rei da Dinamarca à procura de seu filho e clamando por vingança está de volta. A tragédia de Hamlet, considerado um dos mais per-feitos personagens criados por William Shakespeare, será revisitada por um elenco de 15 atores que terá Thiago Lacerda como o príncipe dinamarquês. A estreia foi no dia 19 de outubro, no TUCA, dando início à turnê nacional. A temporada paulista segue em cartaz até dia 16 de dezembro.Para enfrentar o desafio de encarnar o mítico personagem que proferia em-blemática frase “Ser ou não ser, eis a questão”, o ator contou com a batuta do diretor anglo-brasileiro Ron Da-niels, hoje, um dos Diretores Associa-dos da Royal Shakespeare Company (Nova York). Desde julho, Daniels se mudou para São Paulo para dedicar-se à montagem. Hamlet é o seu retorno aos palcos brasileiros -- a última ence-nação no Brasil foi Rei Lear, em 2000,

protagonizada pelo ator Raul Cortez. O diretor também foi responsável pela fundação do Teatro Oficina, ao lado de José Celso Martinez Corrêa e Renato Borghi.

ServiçoTeatro TUCARua Monte Alegre, 1024 – Perdizes.Temporada: 19 de outubro a 16 de de-zembro de 2012

Bolo de forma (tipo Pullman)CulináriaCulinária

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Dirigido por Scott HicksCom Zac Efron, Taylor Schilling, Blythe Danner

Gênero: dramaNacionalidade: EUA

Sinopse Em meio a uma batalha em plena Guerra do Iraque, o fuzileiro Logan Thibault (Zac Efron) encontra no chão a foto de uma mulher desconhecida. Ele a guarda e passa a cuidá-la como se fosse um talismã, prometendo que, caso sobreviva à guerra, irá encontrá--la. Meses depois, ele retorna aos Esta-dos Unidos e passa a pesquisar onde ela poderia morar a partir de pistas dadas pela própria foto. Ele a encontra em um canil, onde trabalha juntamente com a avó (Blythe Danner) e vive com o fi-lho pequeno (Riley Thomas Stewart). Logan passa a também trabalhar no canil, sem revelar o verdadeiro motivo pelo qual chegou até ele.

Ingredientes

• 200 g margarina

• 3 xícaras açúcar peneirado

• 1 pitada de sal

• 5 ovos

• 1 colher (sobremesa) emulsi-

ficante

Coloque na batedeira e bata ra-

pidamente até misturar os ingre-

dientes e acrescente:

• 3 xícaras de farinha trigo (pe-

neirada)

• 1/2 xícara amido

• 1/2 xícara de fubá

• 1 1/2 xícara de leite ou leite de

coco

• 1 colher (sopa) rasa fermento

em pó

Bata +/- 5 minutos.

Modo de preparo

Leve para assar em formas de

bolo inglês, untada e enfarinha-

da, e em forno pré aquecido a 180

graus por cerca de 35 a 40m ou

até que ele esteja moreninho.

Dicas: Pode substituir o leite por

suco de frutas ou leite de coco

Se o forno estiver bem quente, o

bolo vai abrir em cima, igualzi-

nho ao original.