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Semanário | 8 de maio de 2015 | Nº 522 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB pub PS e CDU criticam contas apresentadas pela Câmara Cruz Vermelha da Trofa lançou livro //PÁG. 6 //PÁG. 20 //PÁG. 9 Feira Franca regressa com “muitas surpresas” Trofense desce aos campeonatos amadores //PÁG. 16 Acidentes na A3 provocam dez feridos PUB //PÁG. 2 PUB

Edição 522

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Edição de 8 de maio de 2015

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Semanário | 8 de maio de 2015 | Nº 522 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

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pub

PS e CDU criticam contas apresentadas pela Câmara

Cruz Vermelha da Trofa lançou livro

//PÁG. 6

//PÁG. 20 //PÁG. 9

Feira Franca regressa com “muitas surpresas”

Trofense desce aos campeonatos amadores//PÁG. 16

Acidentes na A3 provocam dez feridos

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//PÁG. 2

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2 O NOTÍCIAS DA TROFA 8 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Esta segunda-feira, 4 de maio, dois acidentes de viação condiciona-ram a circulação na Autoestrada nº3, cerca das 9.30 horas, ao quilómetro (KM) 24,7, no sentido Porto-Valen-ça, do qual resultou apenas um fe-rido ligeiro. Mais tarde, um choque em cadeia e um despiste, cerca das 13 horas, no sentido Porto-Valença, ao KM 22,6, depois da saída San-

Um homem, que estava a fazer intervenções no telhado, caiu sobre a placa da habitação, na Rua Raúl Brandão, em S. Martinho de Bouga-do. O alerta foi dado cerca das 11.20 horas desta quinta-feira, 7 de maio, e no local estiveram sete bombeiros, apoiados por uma ambulância, uma

Homem cai de telhadoautoescada e um veículo de salva-mento e desencarceramento.

O homem, que apresentava fe-rimentos ligeiros, foi transporta-do para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. P.P.

Acidentes na A3 provocam dez feridosNa última semana, os acidentes de viação multiplicaram-se na autoestrada número 3 no sentido Valença/Porto, no troço Famalicão/Maia e Trofa/Famalicão.

Patrícia Pereira to Tirso/Trofa, na zona da Várzea do Monte, provocou ferimentos em quatro pessoas, que foram assistidas pelos Bombeiros Tirsenses e trans-portadas para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hos-pitalar do Médio Ave. As operações de socorro estiveram a cargo dos Bombeiros Voluntários Tirsenses.

Já na noite de domingo, 3 de maio, um despiste seguido de colisão cau-sou dois feridos, um dos quais com gravidade. Um veículo de marca

Peugeot circulava no sentido Trofa--Maia, quando ao KM 16, na zona de Covelas, concelho da Trofa, se despistou, acabando por ser abalro-ado por um outro veículo, que circu-lava no mesmo sentido. Os Bombei-ros Voluntários da Trofa estiveram no local com duas ambulâncias e um veículo de desencarceramento e ten-do sido acionada a VMER- Viatura Médica de Emergência e Reanima-ção do Hospital de S. João do Porto. O ferido, de 19 anos, sofreu ferimen-tos considerados graves e, de acordo com fonte do Gabinete de Comuni-cação do INEM, “sofreu traumatis-mo ao nível do tórax”, sendo trans-portado para o Hospital de S. João. O outro ferido, de 17 anos, apresen-tava apenas ferimentos ligeiros, mas foi assistido no local pelos Bombei-ros da Trofa, acabando por não ser transportado para o hospital.

Já na sexta-feira, 1 de maio, cerca das 12.40 horas, também na A3, um outro acidente, perto do nó da saída para Famalicão, provocou dois feri-

dos ligeiros. No local estiveram os Bombeiros Voluntários Tirsenses, com uma viatura de desencarcera-mento e dez elementos, a SIV (Su-porte Imediato de Vida) de Santo Tirso, a Brigada de trânsito da Guar-da Nacional Republicana e a Brisa. As vítimas foram transportadas para o Centro Hospitalar do Médio Ave

de Vila Nova de Famalicão.Na quinta-feira, na sequência de

um outro acidente de viação, uma pessoa ficou ferida sem gravidade num despiste na mesma autoestra-da, ao KM 23,2. A prestar socorro à vítima estiveram os elementos da corporação dos Bombeiros Volun-tários Tirsenses.

Viatura despistou-se contra o rail de proteção

Acidente provocou o caos na A3

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Atualidade

O vento forte que se fez sentir no concelho da Trofa na segunda-feira, 4 de maio, provocou a queda de al-gumas árvores, que obrigou à inter-venção dos Bombeiros Voluntários da Trofa. Na Rua da Aldeia Nova de Quintão, na freguesia do Muro, uma

Uma mulher, de 92 anos, acompanhou a neta até ao

Porto, para assistir ao cortejo aca-démico. Por entre os festejos dos jo-vens, a idosa, a morar na Trofa, aca-bou por ser furtada, sem dar conta, ficando sem “diversos documentos de identificação, chaves de residên-cia, um par de óculos graduados e a quantia de 56 euros”, segundo avan-çou, em comunicado, a PSP do Porto.

Tudo aconteceu pelas 18.30 horas de terça-feira, 5 de maio, quando es-tava na Praça da Liberdade, no Por-to. Joaquina ou “Quina”, como é co-nhecida a mais antiga carteirista em atividade no Grande Porto, aproxi-mou-se da idosa, com dificuldade de locomoção e que estava ampara-da pela neta, e, enquanto o cúmplice deu um encontrão na neta, a cartei-rista subtraiu “uma bolsa do interior de uma mala de senhora”.

A vítima de furto não se aperce-beu, tendo valido a intervenção dos agentes à civil da PSP, que estavam no local “em resultado de diligên-cias relacionadas com o combate

Uma empresa da área financei-ra, situada em S. Martinho de Bou-gado, foi alvo de buscas pela Polí-cia Judiciária (PJ) do Porto e Auto-ridade Tributária e Aduaneira, esta quarta-feira.

Estas buscas poderão estar li-gadas à mega operação “Fazenda Branca” que culminou com a de-tenção de nove pessoas, com ida-des compreendidas entre os 38 e os 63 anos, entre as quais estão o dono do grupo empresarial têxtil Feira dos Tecidos, um gerente, o diretor financeiro e o contabilista. As buscas e detenções foram reali-zadas sobretudo na zona do Porto, mas também em Coimbra e Braga. Além das detenções, a PJ apreendeu ainda vários automóveis e obras de arte, bem como milhares de euros em dinheiro.

O grupo que detém a cadeia de lo-jas Feira dos Tecidos, com estabele-cimentos em todo o país, é suspeito de fraude fiscal, associação crimi-

Empresa trofensealvo de buscas da PJe Autoridade Tributária

nosa e branqueamento de capitais. O grupo é suspeito de ter lesado o Es-tado com o não pagamento de IRC e o recebimento indevido de IVA, através de um esquema que conta-va com diversas empresas de facha-da criadas em Espanha e cujos titu-lares oficiais serviam apenas de tes-tas de ferro. Na verdade, serviriam para simular a circulação de mer-cadorias e de verbas, muitas vezes, com recurso a faturas falsas, adian-tou fonte da Judiciária.

Os detidos começaram, esta quin-ta-feira, a ser ouvidos por um juiz do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto, que lhes aplicará as medidas de coação. O grupo já ti-nha sido alvo de buscas e de uma investigação relacionada com es-quemas de fraude carrossel de IVA, que residem no facto de uma empre-sa não só não ter pago o imposto de-vido, como tenta recuperar impos-tos que nunca foram pagos, através do reembolso.

Trofa, Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso, Guimarães, Paços de Ferreira, Lousada, Ermesinde e Fafe. Estes foram alguns dos locais onde um sismo, de magnitude 3,0 na escala de Richter foi sentido, na madrugada de sábado, 2 de maio.

O abalo deixou muitos pessoas intrigadas que, nas redes sociais, contaram a sua experiência. Ma-nuel Barros, da Trofa, relatou que sentiu a terra tremer e “quase” viu

“o candeeiro cair”. Outras pessoas confundiram o sismo com “trovo-

Sismo sentido na Trofa

ada”, mas estranharam a duração do barulho.

O sismo teve epicentro em Bra-ga, a uma profundidade de 28 qui-lómetros e segundo o Instituto Por-tuguês do Mar e da Atmosfera teve uma intensidade máxima de 4, na escala de Mercalli, não causando estragos materiais.

O Notícias da Trofa e a TrofaTv foram dos primeiros órgãos de co-municação social a dar conta do sismo, através das páginas de Fa-cebook. C.V.

Vento forte provocaqueda de árvores

Carteirista de 85 furta idosa de 92Uma carteirista de 85 anos furtou a carteira a uma mulher, de 92 anos e residente na Trofa.

Patrícia Pereira ao furto de carteiras”, que reconhe-ceram a mulher e seguiram-lhe os passos. Os dois indivíduos, que es-tão “referenciados pela prática de di-versos crimes contra o património”, foram intercetados com o material furtado, que foi “entregue à sua le-gítima proprietária”.

Os detidos, um homem, de 54 anos de idade vendedor e residente no Porto, e uma mulher de 85 anos, aposentada e residente em Ermesin-de, foram presentes junto das auto-ridades judiciais, esta quarta-feira

e em breve vão ser sujeitas a julga-mento sumário.

A carteirista de 85 anos é conheci-da pela polícia há vários anos, tendo já sido apanhada mais do que uma vez em flagrante. Quina ataca, por norma, em locais com multidões, como feiras e festas populares, es-colhendo sobretudo pessoas de ida-de avançada e por isso mais vulne-ráveis às suas investidas e atuando quase sempre com cúmplices, que a ajudam a criar manobras de dis-tração das vítimas.

árvore caiu sobre a via, obstruindo a passagem de veículos. Dadas as grandes dimensões, a árvore acabou por “invadir” a propriedade do ou-tro lado da rua e ainda destruiu um poste de iluminação. Os bombeiros contaram com o apoio de populares

para desobstruir, rapidamente, a via.Também em Covelas, na estrada

que liga a Santo Tirso, uma árvore obrigou à intervenção dos soldados da paz, por também impedir a cir-culação rodoviária.

C.V.

pUb

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Atualidade

Sem produzir desde o verão do ano passado, os trabalhadores

da Socitrel reuniram-se em frente à empresa, situada em S. Romão do Coronado, na manhã de 30 de abril, para reivindicar salários em atraso e exigir explicações sobre o futuro dos postos de trabalho.

Apesar de estarem parados há cer-ca de oito meses, o incumprimento no pagamento de salários só se ve-rificou a partir de fevereiro. Már-cio Ferreira, funcionário da empre-sa, afirmou que recebeu “comunica-dos assinados pela administração a dizer que pagavam a 20 de abril e, depois, a 10 de maio”. “Andamos assim, com a preocupação diária de não termos dinheiro para as nossas despesas”, afirmou.

Ângelo Silva é outra das vozes do desespero vivido pelos trabalhado-res: “Alguns colegas já estão a pas-

Com o intuito de reconhecer e engrandecer o esforço exercido pelos empresários portugueses na regeneração da economia nacio-nal com projetos, investimentos, e

Deputados do PSD visitaram Bial

Funcionários preocupados com futuro da Socitrel

O Grupo Parlamentar do PSD do Porto visitou, no dia 29 de abril, no âmbito do programa social democrata “Portugal faz bem”, a Bial, sedia-da em S. Mamede do Coronado.

criação de novos postos de traba-lho, o Grupo Parlamentar do PSD do Porto visitou várias empresas da zona norte do país.

Ao lado dos representantes po-

líticos de cada região, o grupo so-cial democarata visitou empresas como a Quinta da Aveleda, em Penafiel, a FINIECO, em Santo Tirso, Conservas Pinhais, em Ma-tosinhos, passando pela Bial, em-presa sediada no município tro-fense que possui a admnistração do maior grupo farmacêutico de Portugal e um dos principai a ní-vel ibérico.

Para Virgílio Macedo, deputa-do e presidente do núcleo do PSD do Porto, a permanente comuni-cação com os empresários é va-lorizada e tem sido uma das pre-ocupações dos deputados eleitos pelo círculo do Porto. O deputa-do aponta que “a união e a cola-boração entre empresários, tra-

balhadores e o Estado são, hoje, a mais válida solução para relan-

çarmos Portugal numa trajetória de crescimento sustentado”.

Dois meses de salários em atraso e a falta de produção da empresa mobilizaram dezenas de funcionários da Socitrel. Alguns admitem já pas-sar dificuldades económicas.

Cátia Veloso

sar dificuldades, inclusive em pro-cessos contenciosos com os bancos por incumprimento das prestações”.

Segundo Ângelo Silva, os fun-cionários dizem-se cansados deste impasse: “Em meados de outubro estivemos em reunião com a ad-

ministração e mostramos que esta-mos preocupados com esta situação da falta de encomendas e a respos-ta foi de que a empresa ia arrancar, mas até agora nada”. O funcionário da Socitrel garantiu ainda que a pre-ocupação não reside só nos salários

em atraso, mas também na ausência de produção. “Quando não há traba-lho, não se gera riqueza e não se ga-rante salários. Nós queremos traba-lhar”, sublinhou.

Para os funcionários, não há razão para a empresa estar sem atividade produtiva. “Nunca faltou clientes e encomendas”, disse Márcio Ferrei-ra, que crê que só a “má gestão” ex-plica a atual situação da empresa.

“A maior dificuldade foi em 2008 e 2009 e nós conseguimos ultrapas-sá-la”, referiu.

Em declarações ao jornal O Notí-cias da Trofa, o diretor-geral da So-citrel, Francisco Simões, que reu-niu com os trabalhadores na mesma manhã, afirmou ao NT que a Soci-trel “foi vítima da crise em 2008” e teve de absorver “a dívida” das “cin-co” unidades fabris instaladas “em Espanha e Itália” e que foram alvo de “um processo de layoff”. Entre-tanto, estima que “os salários serão

regularizados entre 5 e 10 de maio” e que o processo de “restruturação” da empresa para a retoma de produ-ção se inicie de modo a garantir que

“as primeiras encomendas saiam an-tes de agosto” para os clientes. Fran-cisco Simões afiançou ainda que neste processo “nenhum” posto de trabalho está em causa e que o ob-jetivo é que, “em 2017”, a empresa

“supere o histórico quantitativo de produções”.

A Socitrel, Sociedade In-dustrial de Trefilaria, S.A., foi fundada em 1971 e situa-

-se no lugar da Estação, em S. Romão do Coronado. Com cerca de 150 trabalhadores, dedica-se ao fabrico e comer-cialização de arames de aço e malhas eletrossoldadas, para aplicação na indústria, agri-

cultura e construção civil.

Deputados sociais-democratas visitaram Bial

Funcionários mostraram-se preocupados com falta de produção da empresa

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política

InsIstIr no Metro

para a trofa

JaimeToga

CRÓNICA

A greve dos pilotos da TAP, transportadora área portugue-

sa, adiou a viagem a Roma que a Jun-ta de Freguesia do Muro tinha organi-zado. Estava marcada para os dias 1, 2, 3 e 4 de junho, mas a paralisação dos pilotos da TAP obrigou ao adia-mento. Na Assembleia de Freguesia, realizada a 29 de abril, o presidente da Junta, Carlos Martins, anunciou que 18 de setembro é a nova data da viagem.

Esta iniciativa obrigou também o executivo a fazer uma revisão ao or-çamento, que foi aprovada por una-nimidade, uma vez que as verbas en-volvidas têm de estar discriminadas no documento de gestão da Junta de Freguesia.

Outra verba que deu dores de ca-beça ao executivo foi a que esteve relacionada com um esquema de phishing, uma burla informática, do qual a Junta foi vítima em abril de 2014. Numa operação corriqueira de consulta do saldo, a funcionária da Junta acabou por aceder a um site clonado que tinha como objetivo de fazer phishing e através do qual fo-ram retirados 4700 euros.

Na análise à conta de gerência de 2014, António Correia, elemento da coligação PSD/CDS-PP, questionou o executivo sobre as providências to-madas relativamente ao apuramen-to da verba. Carlos Martins expli-cou que, por se tratar de um furto, o sistema POCAL – que discrimina o que a Junta recebeu e o que gastou - não contempla rubricas para o efei-to e que esta teve de ser discrimina-da como “despesa” e colocada na rubrica “Outros”, anexando “todos os documentos judiciais” relativos a esse caso.

O presidente da Junta afirmou que o executivo tem operado “uma pou-pança” para tentar recuperar o va-lor perdido e que “nunca mais” uti-lizou a informática para fazer ope-rações bancárias. “Em contraparti-da, também recebemos um subsídio de dez mil euros, que tinha seis ou sete anos, através do PAEL (Progra-ma de Apoio à Economia Local) da Câmara”, frisou.

A coligação PSD/CDS-PP absteve--se da conta gerência, facto que me-receu o comentário de Carlos Mar-tins, que defendeu que “contas ou se votam a favor ou contra”. As contas foram aprovadas pelos elementos in-

1 - Acabaram-se as desculpasEm Abril de 2012 a Assem-

bleia da República discutiu a vinda do Metro à Trofa, a partir de uma pe-tição popular (impulsionada pelo se-nhor Henrique Cayolla). Vários Parti-dos apresentaram projectos de reso-lução para serem discutidos e vota-dos. Aparentemente, os vários Parti-dos representados na Assembleia da República estavam de acordo com a construção do Metro até à Trofa e foram aprovadas resoluções nes-se sentido.

Mas o governo, com o argumen-to de que “não havia dinheiro” e de que estávamos “sob intervenção ex-terna”, deixou ficar na gaveta as re-soluções aprovadas pela Assembleia da República.

Três anos depois, o discurso dos governantes garante que “temos os cofres cheiros” e que “a troika foi embora”. Assim, deixou de haver razões para que o governo continue sem construir o Metro até à Trofa. Por essa razão, o Grupo Parlamen-tar do PCP apresentou na passada se-mana um Projecto de Resolução que propõe a construção da linha até ao fim do primeiro semestre de 2016.

Se já está tudo discutido, se já foi elaborado um caderno de encargos, se todos dizem que estão de acor-do, então será fácil que a proposta do PCP seja aprovada e concretiza-da a obra.

Aqueles que nas campanhas elei-torais vão ao povo do Muro pedir o voto, ou aqueles que, covardemen-te, instigam a população do Muro a boicotar eleições (desde que não se-jam as eleições autárquicas, porque dessas depende o alimento do ego de alguns) bem podem ficar calados ou escondidos. Em breve, a discussão e a votação serão feitas, veremos quem honra a palavra dada.

2- Presidente da Câmara defende a Trofa ou o governo?

No dia em que o PCP apresentou publicamente a sua proposta para a concretização da linha de Metro para a Trofa até ao 1º semestre de 2016, surgiram notícias sobre o proces-so de privatização d Metro do Porto, com a empresa a afirmar que chegou a acordo com um consórcio catalão.

O caderno de encargos desta con-cessão engloba a operação do Metro em 67 quilómetros de via e 81 esta-

ções. Ou seja, a concessão não pre-vê o alargamento à Trofa.

Como este caderno de encargos prevê a concessão para um período de 10 anos, significa que o governo pretende adiar a vinda do Metro à Trofa pelo menos 10 anos.

É conhecida a posição do PCP con-trária à privatização da empresa Me-tro do Porto e a consideração de que o serviço público que se exige a esta empresa é indissociável da sua ma-nutenção da esfera pública. Contu-do, se a Câmara Municipal da Trofa e o Conselho Metropolitano do Por-to (accionista da empresa Metro do Porto) não impedirem a concretiza-ção desta concessão, estarão a ser co-niventes com a tentativa do governo de adiar mais uma década a constru-ção do Metro até à Trofa.

Ao presidente da Câmara da Tro-fa exige-se que seja capaz de colo-car os interesses do concelho e dos trofenses acima da submissão parti-dária. Exige-se uma posição de for-ça em defesa da Trofa, que seja ca-paz de bater o pé ao governo, que promova uma providência cautelar (mesmo que para tal tenha que re-correr aos famosos ajustes directos que tão bem conhece). Exige-se que, no plano metropolitano reclame do Conselho Metropolitano do Porto, que vete este processo de concessão.

A gestão do concelho e a presidên-cia da Câmara não pode viver ape-nas de ataque ao passado, mesmo que esse passado tenha sido mau.

A Trofa precisa de futuro, preci-sa de investimento público capaz de atrair e dinamizar o investimento pri-vado. A Trofa precisa que a defen-dam. A Trofa tem gente com força, coragem e capacidade para avançar e se desenvolver, desde que não es-tejam constantemente a privá-la das infraestruturas necessárias.

3- Justiça e honra, precisa-se.À população da zona ocidental do

concelho da Trofa retiraram um com-boio de ligação ao Porto, prometendo que seria substituído em breve pelo Metro. Há mais de 13 anos que fica-ram sem comboio, mas também ain-da não têm o Metro. É inadmissível!

Se os “cofres estão cheios” e “a troika foi embora”, só falta mesmo a vontade política.

Faça-se justiça! Honrem a pala-vra dada!

Greve da TAP adia viagema Roma para setembroNa Assembleia de Freguesia do Muro, na qual foram aprovadas as contas de 2014, o presidente da Junta informou que a viagem a Roma foi adiada para setembro.

Cátia Veloso

dependentes eleitos.Durante a sessão, e questionado

pelo independente Pedro Amaro San-tos, o presidente da Junta informou que depois de entregar a carta ao pri-meiro-ministro, na qual a população murense reivindicava a construção da linha do metro, a Junta “recebeu uma carta, dias depois, do gabine-te” de Pedro Passos Coelho a infor-mar que o assunto “tinha sido reme-tido para a secretaria de Estado dos Transportes”.

Carlos Martins mostrou-se espe-rançado que a empreitada seja rea-lizada, afirmando que “o presidente da Câmara diz que há a possibilida-de de o metro vir até ao Muro” e de inserir o projeto “no (quadro comu-nitário) Portugal 2020”. “Também tive conhecimento que as freguesias de Santa Maria e S. Pedro de Avio-so, Gemunde, Barca e Gondim vão levar o tema do metro à Assembleia para que a linha venha até ao Muro. Isto vem-nos dar mais força e pode ser que o Governo reconsidere e apli-que os cerca de 30 milhões de euros, valor estimado, para a obra”, frisou.

O presidente da Junta informou ainda a Assembleia que a inaugura-ção das obras de requalificação do largo de S. Pantaleão está prevista

para “o final de junho” e contará com uma iniciativa que envolverá “as for-ças vivas da freguesia”.

Já a segunda edição do jornal da Junta, “Um Mural de Palavras”, sai

“no fim do mês de maio”.Pedro Amaro Santos elogiou o exe-

cutivo por ter “triplicado” as ativida-des da Junta em 2014.

No período de intervenção do pú-blico, Henrique Almeida mostrou-se intrigado pelo facto de o sistema de saneamento “na Rua da Igreja” ainda não estar em funcionamento, quan-do as obras “já terminaram em 2007 e 2008”. “Em contrapartida, o abas-tecimento de água, que feito anos depois, já está em funcionamento”, complementou.

Carlos Martins considerou este caso um “escândalo” por se tratar de

“dinheiros públicos” que “estão enter-rados” e ainda sem efeito para os ci-dadãos, mas explicou que, nessa ba-cia, que liga “a Serra a Alvarelhos”, o processo foi bloqueado porque um proprietário de um terreno não per-mitiu a instalação de tubos. “A infor-mação que eu tenho é que a situação estava a ficar sanada e que em junho ficaria tudo pronto. Mas este prazo já me foi dado há dois anos”, salientou.

Assembleia aprovou as contas de 2014

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política

Foi Alberto Fonseca, do PSD, que iniciou o discurso relati-

vo ao relatório de contas na Assem-bleia Municipal da Trofa, realiza-da na quinta-feira. O social-demo-crata congratulou-se com “o exce-lente resultado obtido nas contas no exercício de 2014”. “Este executivo triplicou a execução da receita e da despesa de 2012 para 2014. Quan-do chegou, a execução orçamental era de apenas 22 por cento e hoje é de 65 por cento, mesmo registando em dívida valores relativos a provi-sões por processos judiciais antigos no montante de 2,6 milhões de eu-ros acrescidos do valor da quota-par-te do município para o FAM (Fun-do de Apoio Municipal) no montan-te de cerca de um milhão de euros”. Alberto Fonseca afirmou que, mes-mo com a subscrição de capital da Águas do Noroeste, de “390 mil eu-ros”, e da incorporação das dívidas da empresa municipal Trofa Park, o município apresentou um “superavit 8,1 milhões de euros”. Segundo o so-cial-democrata, os fundos próprios totalizam “11,1 milhões de euros” o que, disse, “nos retirou da falência técnica, situação em que o municí-pio se encontrava antes da entrada deste executivo”. O resultado líqui-do do exercício é de “cerca de 2 mi-lhões de euros, mesmo com gran-de aumento de encargos financei-ros como os empréstimos do PAEL (Programa de Apoio à Economia Local) e do PRF (Programa de Ree-quilíbrio Financeiro). “A boa gestão efetuada pelo executivo permitiu ti-rar o município da situação de rutu-ra financeira, declarada pelo anterior executivo e conseguiu, já no final de 2013, ficando 811 mil euros abaixo do limite”, alegou. O ano 2014 en-cerrou com “4,2 milhões de euros”

No período destinado à inter-venção do público, Augusto Jesus, membro da Assembleia da Fregue-sia do Coronado e “freguês acima de tudo”, como assim se apelidou, começou por criticar o concelho, dando exemplos negativos do que se passa com o Metro ou os paços do concelho “que não têm”, entre outros exemplos. “Eu convidada os deputados todos a saírem dos seus lugares, a justificarem o que rece-bem do erário público e a levanta-

Augusto Jesus apela ao entendimento entre José Ferreira e Sérgio Humbertorem-se visitarem, fazerem um pé-riplo pelas freguesias da Trofa, por-que a Trofa continua a ser Santiago e S. Martinho”, criticou. No entan-to, o assunto era outro: “o estado lastimoso, deplorável e degradante, em que se encontram as vias de co-municação” no Coronado. Por essa razão, Augusto Jesus, que já tinha mostrado desagrado por esta situ-ação em reunião de Assembleia de Freguesia, “retirou a sigla polí-tica” (despiu a camisola da coliga-

ção PSD-CDS) para “lutar pelos in-teresses da freguesia”. “O senhor presidente da Câmara e o senhor José Ferreira, presidente da Junta do Coronado, têm que se entender, porque nós não temos culpa das guerras políticas”, apelou, referin-do-se ainda ao facto de José Fer-reira “não ter assinado o protocolo que todas as freguesias assinaram” que previa a delegação de compe-tências para a freguesia. “Se o slo-gan é ‘O futuro passa por aqui’, é

por aqui por Santiago e S. Marti-nho, não passa pela freguesia do Coronado”, terminou.

António Azevedo respondeu di-zendo que Augusto Jesus “fez um apelo à paz, quando nem sequer existe guerra”. “Trouxemos hoje re-centemente à assembleia a propos-ta do contrato interadministrativo para a manutenção das vias”, disse, referindo-se ao ponto número oito da ordem do dia que tem a ver com a delegação de competências para

a freguesia do Coronado. “Estamos permanentemente com a nossa equi-pa de serviços de obras municipais com dois ou três funcionários a ta-par esses buracos”, contou. Segundo o vice-presidente, a manutenção das vias será feita através de um “con-curso” que prevê que as obras sejam feitas “por etapas” até ao montante de “75 mil euros”. “Nós não preju-dicamos S. Romão e S. Mamede e muito menos só existe Santiago e S. Martinho”, concluiu.

PS e CDU criticam contas apresentadas pela CâmaraA discussão do relatório e gestão de contas do município de 2014 foi o momento alto da Assembleia Municipal da Trofa, que decorreu no dia 30 de abril. A oposição lançou críticas aos resultados apresentados, mas o ponto acabou por ser aprovado pela maioria.

Mónica RibeiRo abaixo do limite imposto pelo go-verno e “está completamente afas-tada a possibilidade de o município recorrer ao FAM ”.

Pedro Ortiga, do PS, em nome de toda a bancada, insurgiu-se so-bre o assunto e começou por afir-mar que o relatório de contas apre-sentado está “definitivamente ferido de morte, com a incorporação do pa-gamento das verbas do PAEL e PRF, não permitindo assim realizar com-parações lineares”. O socialista evi-denciou que o triplicar da percenta-gem de execução da receita e des-pesa entre 2012 e 2014 “não corres-ponde à verdade” e tem a ver com a “libertação das verbas do PAEL e PRF com os correspondentes paga-mentos” e não por “mérito” do exe-cutivo. Com estes pagamentos, ex-plicou, “estas dívidas passaram a ser contabilizadas como dívida de mé-dio e longo prazo, sendo reflectido no orçamento apenas e só as presta-ções do ano em curso, sendo tudo o mais “empurrado” para os orçamen-tos seguintes, o que permite aumen-tar o grau de execução do orçamen-to”. Pedro Ortiga afirmou que “não foi respeitado o princípio de equilí-brio financeiro”, porque o “volume de despesa corrente (23,1 milhões de euros) foi superior à receita corren-te (apenas 19,5 milhões de euros)”, sendo que a despesa total “superou a receita total, 31 milhões de euros de despesa face a 30,7 milhões de euros de receita”.

O socialista foi mais longe e ga-rantiu que o investimento deste exe-cutivo é um “mito” sendo que o vo-lume de “investimento/obra paga”, em 2013, era de “9,9 milhões de eu-ros” e, em 2014, foi de “cerca 5,2 mi-lhões de euros”.

O facto de as receitas correntes te-rem aumentado tem a ver, segundo o membro do PS, com o “aumento

fiscal” pago pelos munícipes no que diz respeito ao IMI e derrama. Em 2014, o “IMI aumentou 27 por cen-to” e a derrama “aumentou 56 por cento”, analisou. Quanto ao supera-vit “propagandeado” é o “resultado do endividamento líquido face ao limite imposto pela lei dos compro-missos e não o superavit do resul-tado líquido do exercício de 2014”, fez saber o socialista. Destaque ain-da para os custos correntes da Câ-mara, que se mantiveram “estáveis” em cerca de 15,8 milhões de euros mesmo com “a redução anunciadas de custos”.

Segundo Pedro Ortiga, o que in-fluencia o excedente de capacidade de endividamento face ao anuncia-do de 8,1 milhões de euros é a “evo-lução do ativo que aumenta 10,5 mi-lhões de euros, influenciado de for-ma mais expressiva pelo aumento do valor dos bens em domínio público (1,2 milhões de euros) e das imobi-lizações corpóreas (mais 2,45 mi-lhões de euros), resultantes da con-tabilização do parque escolar reno-vado no âmbito da candidatura eu-ropeia e realizado pelo anterior exe-cutivo”, frisou. Foi ainda referencia-do de que nas contas de 2014 “estão contabilizadas as receitas de IMI e derrama de dois anos”.

Já Paulo Queirós, da CDU, afir-mou que “estava à espera de me-lhores resultados”, num ano em que

“oficialmente acabou a crise”. “Ape-sar da propaganda contrária, os tro-fenses pagam cada vez mais e têm cada vez menos”, disse. “As despe-sas correntes foram superiores às re-ceitas correntes, 23 para 18 milhões. Há receita de capital que teve de co-brir as despesas correntes daí tendo sido arrecadados 11 milhões. Só se investiram menos oito milhões. A despesa total foi superior em 300 mil euros à receita arrecadada”, dis-

se. As críticas e a análise a todo o relatório continuaram, com Paulo Queirós a referir que a “autarquia não gera receitas próprias, estando dependente das verbas provenientes da arrecadação de impostos efectu-adas pelo estado central e das trans-ferências previstas no Orçamento de Estado”. Também o valor aplica-do nas áreas sociais foi criticado e o comunista apelidou-o de “irrisório comparado com transportes e comu-nicações”. No que respeita ao plano de atividades, o comunista afirmou que “os valores para obras prioritá-rias estão muitas vezes com graus de execução miseráveis”.

Em resposta, o vice-presidente António Azevedo, que substituiu o ausente edil trofense, Sérgio Hum-berto, afirmou que “até ficaria ad-mirado se viessem louvar” o relató-rio de gestão. “Em 2013, estávamos a 800 mil euros de termos que re-correr ao FAM . Presentemente, em 2014, estamos a oito milhões”, dis-se. Em relação ao dinheiro do PRF e do PAEL, acrescentou, “foi isso que salvou para pagar dívida”. António Azevedo destacou ainda que o grau de execução da receita foi “três ve-zes mais”. “Estamos a fazer poupan-ça e equilíbrio”. “A execução deste executivo este ano foi de 8,154 mi-lhões. Claramente que isto, de cer-

teza absoluta, está mal, portanto isto vai ser visto e revisto pelos senhores juízes do Tribunal de Contas que fis-calizam”, ironizou. António Azeve-do continuou na análise às críticas lançadas pela oposição e explicou que a autarquia “teve que introdu-zir na dívida 2,6 milhões de proces-sos negociados em tribunal”. “O ano passado era de 5,549 milhões e em 2014 temos 2,908 milhões.

Esse dinheiro se não fosse intro-duzido na dívida os nossos resulta-dos eram maiores”, asseverou, res-salvando que “pela primeira vez” o município deixou de estar em “fa-lência técnica”. “Os nossos fundos próprios eram negativos. Hoje te-mos 11,106 milhões de euros posi-tivos”, continuou, frisando também que “foi uma execução orçamental vocacionada para a poupança”. Já a Paulo Queirós, António Azevedo respondeu que, nas “transferências e subsídios correntes”, a Câmara

“aumentou de 2,7 milhões para 3,357 milhões”. Como conclusão, o vice-

-presidente apelou ao “apoio”, pedin-do para que “deixem a luta partidá-ria”. Na votação, o ponto foi aprova-do pela maioria, com 15 votos a fa-vor do PSD, do CDS-PP e do presi-dente da Junta de Freguesia do Muro, Carlos Martins, com um voto con-tra da CDU, e dez abstenções do PS.

Oposição absteve-se nas contas

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política

Paulo Queirós, da CDU, fez sa-ber de que “os titulares do di-

reito de oposição têm o direito de se pronunciar sobre qualquer questão de interesse público relevante”. Nes-se sentido, os opositores “têm o di-reito de serem ouvidos sobre as pro-postas dos respetivos orçamentos e planos de atividade bem como pro-nunciarem-se sobre quaisquer ques-tões de interesse público relevante”.

“Mas este direito de oposição não se esgota com o chamamento à última hora para perguntar se há alguma coisa a acrescentar ao orçamento e plano de atividades sem ter partilha-do seja o que for do que está proje-tado não dando uma pequena ideia dos principais objetivos municipais, que valores estão previstos para re-ceita e despesa, tornando esta audi-ência prévia em mero formalismo legal, apesar de se terem anunciado obras estruturantes, estarem em cur-so obras de requalificação, estarem a decorrer, como se ouve dizer, vá-rios processos de candidatura a fi-nanciamentos, nunca fomos consul-

“Se não acabassem as obras no parque até ao dia 30 deste mês nós iriamos pagar uma perecentagem maior de 50 por cento. O que é que falhou?” A pergunta foi feita por Joaquim Azevedo, no período do público. António Azevedo respondeu dizendo que “falhou muita coisa”. “Falhou a escolha deste empreiteiro, falhou este execu-tivo quando entrou não ter rescindido o contrato com este empreiteiro, a Câmara também falhou em não exi-gir, falhamos todos”. De acordo com o vice presidente, o presidente da autarquia, Sérgio Humberto “está em contacto com o secretário de estado” para que, “não tenhamos que colocar os 50 por cento mas os 15 por cen-to como foi feita a candidatura”. Segundo António Azevedo, as obras nos Parques deverão estar prontas “du-rante o mês de maio ou junho”.

Joaquim Azevedo questionou ainda o vice-presidente sobre a “segurança” que estava garantida “se houver acidentes pessoais” na iniciativa de baket que a Câmara tem previsto realizar e cujos “cestos de basket estão virados para o solo em paralelo”. “Temos lá todas as normas de segurança senão não seria realizada esta ati-vidade”, assegurou António Azevedo.

As promessas foram muitas e a política de comunicação orga-

nizada e aguerrida impõem a existên-cia permanente de factos novos, afir-mações contundentes, números que superam tudo o que se possa ter sido ouvido antes. Até aqui nada de mais, mas esta necessidade de protagonismo permanente, leva, infelizmente, a que pequenos factos sejam anunciados ve-zes sem conta, mesmo que ainda não realizados, que os números sejam em-polados e se procure fazer crer que es-tamos em todo o lado a toda a hora.

Na Trofa, efetivamente presencia-se o que nunca se viu...

Vamos ao facebook do Nosso Presi-dente da Câmara, Dr Sérgio Humberto, e este (ou quem escreve por ele) faz um post no exato momento em que ocor-re o evento com a mensagem “Meni-nos Cantores e Coro da Universida-de Sénior da Trofa em atuação no au-ditório dos Bombeiros da Trofa, cuja receita reverte para a APPACDM da Trofa. Juntem-se a nós!”. Pena é que os vereadores do executivo da coliga-ção estivessem todos ausentes.

Poderia ser aceitável, face a uma agenda que poderia ter eventos mais importantes, nessa mesma altura, para os 4 vereadores do executivo. Eu pró-prio, com muita pena minha não pude estar presente a abraçar uma causa que merece. Lamento é o oportunismo de querer dizer presente, quando nenhum dos 4 vereadores o fizeram, fazendo pa-recer para quem não esteve que apoia-ram e dignificaram com a sua presença.

Juntem-se a nós??? Onde? Seria com os vereadores do PS presentes? Só pode ser ironia.

Mas se apenas de presença em even-tos falássemos, a situação até seria menor, face à capacidade já anuncia-da pelo Sr. Presidente de Câmara, que afirma que este executivo trabalha dia e noite, ao que eu hoje acrescento, a ca-

Parques prontos em “maio ou junho”

Estatuto do direitoda oposição criticado Também o período antes da ordem do dia da Assembleia Municipal da Trofa mere-ceu uma especial atenção. Os partidos da oposição, PS e CDU, criticaram o relatório do estatuto do direito de oposição.

tados ou informados acerca do an-damento de nada, a não ser através da informação que chega a todos os membros da Assembleia e depois do ato consumado”, criticou.

Também Marco Ferreira, do PS, interveio sobre o assunto, afirman-do que o relatório apresentado, que o PS “votou contra”, “é um conto de fadas” sendo que “há uma brutal de-gradação do respeito institucional que o executivo tem pela oposição”. O socialista enumerou alguns exem-plos em que a oposição tem “menos acesso à informação”. “O tempo de entrega de documentos para reu-niões reduziu-se substancialmen-te (por vezes a oposição tem 48 ho-ras para ler mais de 500 páginas de documentação)”, sublinhou. Ou-tro exemplo enumerado por Marco Ferreira foi o facto de ter sido con-vocado “enquanto presidente do PS Trofa” para uma “reunião obrigató-ria por lei, no final de tarde de um dia para uma reunião na manhã do dia seguinte”, referindo-se à reunião de auscultação prévia relativa ao or-

çamento municipal, no qual as pro-postas apresentadas pelo PS foram

“ignoradas”, fez saber. “Bem sei do argumento que foi o atual executi-vo que iniciou este relatório. Mas para que serve um relatório que é um conto de fadas?”, questionou.

Sofia Matos, do PSD, saiu em de-fesa do seu partido, lembrando que o relatório em questão “foi apresen-tado pela primeira vez em feverei-ro de 2014” e que esta é a “segun-da vez que estão a apresentá-lo e a discuti-lo”. “Seria obviamente mui-to fácil para nós não apresentar este relatório e seria mais fácil também não cumprir a legislação exatamen-te como tem vindo a ser feito, como aliás também nunca se cumpriu em executivos anteriores. Sobre a quali-dade deste relatório, gostaria muito de o poder comparar a outros rela-tórios, mas infelizmente não é pos-sível porque eles nunca existiram”, concluiu.

António Azevedo começou por responder a Paulo Queirós dizen-do: “Isto sim é construir, isto é aju-dar, isto é oposição construtiva. Só não erra quem nada faz, nós esta-mos a aprender com os erros”, des-tacou, lembrando também que este é o “segundo que estão a elaborar”.

Já para Marco Ferreira as palavras foram mais duras: “Estou certo que nem ele acredita mesmo no que es-tava escrito e que leu. Isto mais pa-rece uma verdadeira prática politi-queira. Sendo nós a fazer está tudo mal”, afirmou, agredecendo a Sofia Matos a sua intervenção. António Azevedo salientou ainda que “não têm ideia de que fazem tudo bem” e para “esperarem deles uma me-lhoria”. M.R.

pedroOrtiga

IlusIonIsmo na Trofa,a arTe de IludIrperanTe a realIdade...

CRÓNICA

pacidade de ser omnipresente...Li já posts com a “Rotunda dos

Bombeiros finalmente a funcionar” (Setembro/2014), afirmações públicas em que o pontilhão junto a EB 2/3 se-ria demolido na semana seguinte, mas a realidade tarda e salvo alguma obras resultantes em larga medida da execu-ção de garantias, que louvo, dado que a inércia poderia deixar passar essas oportunidades, pouco mais foi feito.

O meu Bem Haja pelo que foi fei-to, sob pena de serem já descontextu-alizadas as minhas afirmações, afir-mando inverdades por não deter res-posta ao apresentado, como aconte-ceu na última Assembleia Municipal.

Mas, esse capítulo deixarei para um próximo artigo, afirmando apenas, o que este executivo não realça relativa-mente às contas do Município, como se de tabu se tratasse, ou nenhum im-pacto tivesse dado nos resultados apre-sentados, ao aplicar por sua iniciativa o principio da especialização contabilís-tica, que leva a que nas contas de 2014 estejam incluídas as receitas de IMI e Derrama de DOIS ANOS, facto que o próprio revisor dá nota no “ênfase” colocado na certificação legal de con-tas e que empola significativamente os resultados. Desafio o executivo a, pu-blicamente, desmentir esse impacto e a afirmar que não tem relevo.

Com esta postura o executivo es-camoteia medidas de sua autoria, e cria um embuste de 6 milhões de eu-ros nas contas, grave pela omissão nos dados divulgados publicamente, quer nas declarações do Sr. Presiden-te, quer nas publicações no facebook, fabricando aspetos positivos na conta-bilidade, mas mascarando a realidade. Nada disto seria criticável, se nas in-tervenções públicas fosse menciona-do o seu impacto, mas aí tirava a es-petacularidade dos números e vã gló-ria desaparecia. Puro desrespeito pe-los Trofenses com um ato de ilusionis-mo mal conseguido.

Paulo Queirós criticou estatuto do direito de oposição

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Juliana Moreira

Cátia Veloso

Atualidade

São várias as doenças que o ser humano está sujeito a contrair, mas também são vá-rias as novas tecnologias e gigantes as possi-bilidades de prevenir essas patalogias.

O lema “prevenir para curar” demonstra a importância de participar em rastreios para que possa desde cedo detetar possíveis situ-ações de doença.

Um rastreio é um processo organizado com o objetivo de identificar precocemen-te alguma doença. São vários os tipos que

Apesar de gostar de chocolate, Santiago não deixou de lem-

brar que “devemos comer poucos doces, porque muitos fazem mal”. O menino de seis anos foi uma das nove crianças que participaram no workshop de doces, organizado pelo Clube Slotcar da Trofa. Na cozinha da coletividade, os “chef’s” de pal-mo e meio tiveram pela frente a ta-refa de confecionar brigadeiros.

Santiago elogiou ainda a inicia-tiva por lhe dar a oportunidade de

“estar com os amigos”. A trabalhar pela primeira vez com

crianças, Susana Duarte, responsá-vel pelo workshop, considerou a ex-periência “muito divertida”. “Uma pessoa não sabe para que lado se há de virar, porque temos que es-tar sempre atentos. Os brigadeiros têm tendência a colar e eles fazem daquilo pastilha elástica”, contou,

A Banda de Música da Trofa ele-geu no dia 24 de abril, em Assem-bleia Geral Ordinária, os corpos ge-rentes para o biénio 2015/2017.

Luís Lima foi eleito presidente da direção, acompanhado por Alcino Lima, na vice-presidência, e Pedro Silva, na tesouraria.

Setenta colheitas de um total de 81 inscritos foi o número registado na úl-tima recolha de sangue, promovida pelo Lions Clube da Trofa, em parce-ria com o Instituto Português do San-

Foram nove as crianças que marcaram presença no primeiro workshop de doces or-ganizado pelo Clube Slotcar da Trofa, no final de tarde de segunda-feira, 4 de maio.

entre risos.A chefe do workshop salientou

ainda que esta iniciativa “é mui-to boa” por ser dirigida às crian-ças”. “O clube está sempre a mos-trar às pessoas que tem boas ideias”, adiantou.

A coletividade vai continuar a pro-

mover estes workshops culinários, cujas iguarias serão oferecidas aos clientes do bar no final das refeições.

As sessões vão ser bimensais e são destinadas a crianças entre os quatro e os 12 anos. As inscrições são gratuitas e limitadas, podendo ser feitas na sede do Clube Slotcar.

Lions fez 70 colheitas de sangue

Banda de Música com novos corpos gerentes

gue e da Transplantação, no sábado, 2 de maio. A próxima iniciativa de-corre em junho, no dia 6, no polo da Junta de Freguesia de Alvarelhos, en-tre as 9 e as 12.30 horas. M.R.

Para a assembleia geral foi elei-to Manuel Pontes, como presidente, Valdemar Silva, como 1.º secretário, e Franklim Lopes, como vogal. Do conselho fiscal passam a fazer par-te Diamantino Silva, como presiden-te, José Silva, como 1.º secretário, e Jaime Rodrigues, como vogal. M.R.

Rastreios : Como podemcontribuir para a sua saúde?

devem ser feitos pela população em geral como é o caso dos rastreios ao Colesterol e aos triglicerídeos, que pode fazer gratuita-mente durante o mês de maio na Trofa no la-boratório de análises La Salete Robles, loca-lizada na Rua D. Pedro V (junto ao super-mercado D. Pedro V).

Os profissionais de saúde confirmam que, se uma patologia for diagnosticada o mais cedo possível, pode melhorar a sua qualida-de de vida e dar-lhe o tratamento adequado.

O Grupo de Teatro Amador de Guidões continua em cena com a peça “Urgência mas pouco” e apresentou-a no Salão Paroquial de Guidões na quarta-feira, 30 de abril. A comédia divertiu as cerca de 160 pessoas presentes e que segundo Pedro Sousa, responsável pelo evento, superou todas as espectativas.

Workshop de doces para os mais pequenos no Clube Slotcar

PUb

Workshops vão ser promovidos duas vezes por mês

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Trilogia da assembleiade Freguesia de bougado

ParTe ii - “a Prioridadesocial, PromeTida e esquecida”

A s políticas sociais foram as bandeiras políticas de to-

das as forças concorrentes às elei-ções autárquicas de 2013. Eram populares e atingiam a grande massa da população que, dada a conjuntura económico-social que o país atravessava e conti-nua a atravessar, emergiu carên-cias básicas e a vários níveis: di-ficuldades das famílias em fazer uma alimentação digna; dificul-dades na aquisição de medica-mentos para os que deles depen-dem; dificuldades na aquisição de manuais escolares para os que têm filhos em idades letivas; difi-culdades no pagamento das ren-das de casa ou, o flagelo das pres-tações ao banco para os que per-deram os empregos. Outros ain-da, numa fase mais extrema das dificuldades, para fazer face a cortes de água ou energia, quan-do já anteveem e vivem a angús-tia da perda das suas habitações.

A Trofa, em linha com o pano-rama nacional, viu estes f lage-los atingir mesmo os que nunca se imaginaram em tal problema, e que por isso se calam, nascen-do a denominada “pobreza enver-gonhada” e o sofrimento que fica entre quatro paredes, com conse-quências sociais dramáticas!

A coligação “Unidos Pela Tro-fa” que venceu o ato eleitoral em Bougado não foi exceção no compromisso das promessas elei-torais. Fez as pessoas acreditar numa política de proximidade, entre um executivo com dinhei-ro para gerir (quase um milhão de euros) e fregueses (habitan-tes da freguesia) com as necessi-dades básicas elencadas! Reafir-mou o seu presidente, Luís Pau-lo, já no decurso do mandato, a 13 de junho de 2014, em entrevis-ta ao jornal “O Notícias da Tro-fa”: “ Não esquecemos os nossos idosos e os nossos mais jovens, cuja dependência e vulnerabili-dade fazem com que muitas ve-zes não consigam ser devidamen-te escutados quanto aos seus an-seios e problemas. Por isso, de-dicaremos uma especial e parti-

A Fanfarra Santa Maria de Al-varelhos deu o toque de par-

tida para a abertura da Feira Franca de Alvarelhos, que regressou, esta quinta-feira, após um ano de inter-regno, à Rua Rainha Santa Isabel, junto ao Centro de Saúde de Al-varelhos. A iniciativa, organizada pelo Rancho Folclórico de Alva-relhos promete “muitas surpresas” até à noite de domingo. Sexta-fei-ra será dedicada às crianças das es-colas do concelho, estando prevista a visita de “cerca de 600 crianças”, que vão poder divertir-se nos pas-seios de jerico, insufláveis e ani-mações do Mickey e da Minnie. À

A “recente polémica” da possibi-lidade de a Câmara Municipal ce-der terrenos do concelho da Trofa ao concelho da Maia foi um dos pontos que esteve em destaque, com Marco Ferreira, presidente da CPC PS Trofa, a criticar o edil Sér-gio Humberto.

Segundo Marco Ferreira, é “constrangedor” que um presidente de Câmara que “tantas novelas fez relacionadas com o tema da limi-tação de fronteiras com Santo Tir-so e os atos do anterior executivo,

cular atenção aos mais necessita-dos, reclamando para os mesmos a solidariedade que lhes é devi-da” – Palavras sábias de discur-so político…

Mas, a realidade das contas de 2014, apresentadas na As-sembleia de Freguesia, no passa-do dia 23 de abril, desmente ca-tegoricamente a vontade propa-gandeada, com números concre-tos de Ajudas Sociais aos “mais carenciados” a não ultrapassar os 3% do orçamento. Apenas cerca de 25.000 euros, dos 994.817,07 euros que lhes coube gerir, fo-ram aplicados nestas necessida-des concretas dos Bougadenses!

A esta situação, medidas como o afastamento das estruturas de Apoio Social, como é exemplo a Cruz Vermelha da Trofa a quem ofereceu (quis impor!) uma ver-ba de ajuda de 500 euros/anuais (menos de 42 euros por mês!), de-monstraram claramente o falhan-ço da pretensão assumida! Além da forma taxativa como mencio-no os números, acrescento tam-bém as atitudes e comportamen-tos evidenciadas, ao não ser ca-paz de evitar polémicas com uma instituição secular, de implanta-ção nacional e internacional, em prejuízo dos mais altos interesses da freguesia que dirige. Mantém ainda o corte de fornecimento de energia, à mesma Cruz Vermelha, no projeto de serviço de refeições sociais “Porta de Sabores” (Lar-go da Feira), em linha com o de-sinteresse social e arrogância no exercício do poder, que vem ca-racterizando o mandato!

A política do paralelo (faz e desfaz) e da construção que, sen-do importantes, não podem ser tidas como obsessão. Afasta-se, por isso, da realidade social atu-al em prejuízo da felicidade dos Bougadenses. Com estas políti-cas “o orgulho trofense” escreve-

-se com letras minúsculas!Na próxima edição, a Parte

III - “O estranho regulamento para vendedores ambulantes de lotarias”.

Marco Ferreira acusa autarcatrofense de ceder território à Maia

Feira Franca regressacom “muitas surpresas”

A Comissão Política Concelhia (CPC) do PS Trofa reuniu-se, quarta-feira, a 6 de maio, na Junta de Freguesia de Covelas, onde mostrou-se preocupado com a limita-ção de fronteiras com Maia.

Patrícia Pereira

Patrícia Pereira

esteja agora disponível a negociar com a Maia a cedência de territó-rio trofense, fazendo-o numa forma aparentemente oculta”. “Não pode-mos confiar num executivo muni-cipal que não mostra aos trofenses matéria de tamanha importância”, completou.

Mas o tema central de discus-são entre os militantes socialistas foi o “embuste” nas contas da Câ-mara Municipal da Trofa de 2014.

“Ao contrário do que foi sendo dito, não há poupança, não há superavit e nem há lucros. Há apenas um tru-que contabilístico, politicamente

ocultado pelo atual executivo mu-nicipal. O que foi feito foi contabi-lizar num ano, receitas de dois anos, e assim se fez magia nas contas da Câmara Municipal”, explica.

O presidente da concelhia asse-verou ainda que, “quase a meio do mandato do executivo municipal, está-se a assistir à queda de vários mitos”, em que o executivo, que

“vive tanto do parecer, parece cada vez menos e mostra mais do que é: incapaz de desenvolver o concelho, truculento e uma fonte de desunião no concelho da Trofa”.

Até domingo, a Rua Santa Isabel, junto ao Centro de Saúde de Alvarelhos, acolhe a 2.ª edição da Feira Franca. Organização dispõe de uma cozinha típica portuguesa.

noite, pelas 21 horas, há a atuação do Grupo de Danças e Cantares de Mafamude e do Rancho Folclórico S. Cosme de Gemunde, acabando com o espetáculo de Marcus e as suas bailarinas, pelas 23.30 horas. No sábado o destaque vai para as Concertinas e Cantares ao Desafio pela CRCA de S. Torcato (14 ho-ras), a Concentração de Velocípe-des (15 horas), a atuação do Grupo de Cavaquinhos da Escola Dramá-tica de Milheirós (20.30 horas) e a atuação da banda Sleeping Forest (23 horas). Já no domingo, o rele-vo vai para o Passeio de BTT pela Rota dos Fontanários (9 horas) que vai contar com a presença de cerca de “300” betetistas, a concentração

de automóveis antigos pelo Clube Slotcar da Trofa (11 horas) e a atu-ação da Banda Raízes do Minho (21.30 horas).

Com um orçamento “perto dos 20 mil euros”, Rui Costa, presiden-te do Rancho Folclórico de Alvare-lhos, afirmou que, além de “animar” a comunidade”, as receitas do cer-tame podem ajudar a associação com “as obras”, uma vez que a sede tem “muitas infiltrações” e preci-sam de “pôr uma cobertura nova”. Além disso, o Rancho está disponí-vel a “ceder alguma verba sobran-te do evento” para ajudar “alguma instituição que esteja com alguma carência”.

Chuva marcou a abertura da Feira Franca

Atualidade

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Atualidade

“Para a minha Mãe// Eu que-ria uns sapatos com asas

nos saltos//Batia com eles no chão//Trás, trás//Eu subia ao ceú//Por cima das nuvens//Por cima das serra//Por cima do mar//Não para lá ficar//Mas para pedir ao céu//Que tem tantas//A estrela mais linda para dar à minha mãe”. Foi com esta mensagem que as mães dos alunos do pré-escolar e 1.º ciclo foram brindadas, quando entraram no átrio do Colégio, para participar na surpresa que para elas tinha sido preparada.

Vestidas a rigor com uma t-shirt alusiva às comemorações do Dia da Mãe, as mães passaram um final de tarde diferente, em pleno convívio com os filhos, numa aula de zum-ba. Os mais pequenos não foram es-quecidos, havendo pinturas faciais e a presença do Mickey. A festa ter-minou com uma simbólica largada de balões e a entrega às progenito-ras de uma flor, criada com mate-riais reciclados e com a fotografia dos seus filhos. Para as mães, esta foi uma festa “diferente” de anos an-

O grupo Sons e Cantares D’Outrora, fundado em março de 2013, lançou o seu primeiro ál-bum de música tradicional portu-guesa e popular, que promete ani-mar os trofenses. “Queremos ser felizes e fazer felizes quem nos ouve”. É assim que Óscar Morei-ra, responsável pelo grupo, carac-teriza o trabalho que tem sido de-senvolvido pelo grupo musical. O responsável afirma que o álbum, denominado “De Lés- a- Lés” e criado por um grupo de amigos com uma grande paixão pela mú-sica, reflete o muito trabalho de-senvolvido, incluindo “uma pes-quisa de repertório musical de norte a sul do país”.

O álbum conta com 13 músi-cas, sendo que algumas delas se enquadram no género de músi-ca popular e as outras são recria-ções de músicas dos anos 40, 50 e até 60 e que, segundo Óscar Mo-reira distingue o Sons e Cantares D’Outrora de outros grupos.

O álbum custa cinco euros e os interessados em adquiri-lo po-dem contactar 965 210 2015 ou 911 883 237.

Colégio da Trofa homenageia mãesDe forma a assinalar o Dia da Mãe, o Colégio da Trofa preparou uma aula de zumba no pavilhão desportivo, na tarde de 30 de abril.

Patrícia Pereira

teriores, mas “divertida”, sendo “de louvar” que o Colégio da Trofa pro-mova estas iniciativas.

A festa dedicada às mães foi pen-sada e organizada pelas coordena-doras do pré-escolar e 1.º ciclo, que este ano decidiram apostar em algo diferente. Segundo Zoraida Areal, coordenadora do 1.º ciclo do Colé-

gio da Trofa, tem que haver “uma di-versificação das atividades” e como

“a zumba está em grande”, pensaram que “seria muito animador para as mães”. “Assinalamos o Dia da Mãe para homenagear todas as mães, proporcionando um momento com os filhos, uma vez que hoje em dia os pais nem sempre têm muita possi-

bilidade de estar com eles”, declarou. Já Manuel Pinheiro, diretor peda-

gógico do Colégio da Trofa, mencio-nou que as “crianças vivenciam es-tes dias com muita intensidade e ca-rinho”, sendo esta uma forma delas

“brincarem, crescerem, de se liga-rem à família e de vincarem os laços de amor que têm pelas suas mães”.

Sons e Cantares D’Outrora lançam 1.º CD

Mães e filhos divertiram-se em aula de zumba

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Atualidade

A Viela do Rancho da Trofa estava decorada a rigor para

receber mais uma noite de fados. A meia-luz e com xailes a decorar a parede, a sede do Folclórico da Tro-fa foi pequena para acolher as pes-soas que quiseram assistir ao espe-táculo das fadistas Linda Carvalho, Ercília Araújo, Joaquim Carneiro, Adriana Ascensão, Manuel Delin-dro e Mário Costa, acompanhados de Rogério Rocha, na viola, e Ne-lito Marques, na guitarra.

A iniciativa é da responsabilida-de do Rancho Folclórico da Trofa, que tinha como “base a angariação de fundos”, para fazer o “restauro e conservação da parte do museu” da sede. “Estamos empenhados nas obras. Temos infiltrações de água e temos que fazer umas marquises.

“Casa cheia” na noite de fadosRancho Folclórico da Trofa organizou mais uma edição de noite de fados, na sua sede, a 2 de maio.Patrícia Pereira

a. costa

Estamos à espera que o projeto saia da Câmara”, explicou Fernando Je-sus, presidente do Rancho Folclóri-co da Trofa.

A fadista Adriana Ascensão fi-

cou “espantada com as condições” que a organização tem, salientando que “a sala é muito bonita” e tem

“um espaço grande, mas ao mesmo tempo aconchegante”. “Fiquei im-

pressionada com a decoração, que foi de um extremo bom gosto. Acho que as pessoas se empenharam afincadamente para que a noite cor-resse bem e a comida também. Foi

uma noite memorável”, reconheceu.O presidente do Rancho acres-

centou que a noite de fados, acom-panhada de jantar, decorreu com

“muita alegria e casa cheia”, tendo “superado a expectativa”. “Já tínha-mos feito mais, mas não sabíamos se ia correr tão bem como no ano passado. No entanto, nestes últi-mos oito dias começaram a chover telefonemas e até tivemos que rejei-tar alguns pedidos”, afirmou, con-tando que participaram “centena e meia de pessoas, fora o staff e pes-soal da casa”.

A “logística” do espetáculo es-teve a cargo de Linda Carvalho e Ercília Araújo, que fazem parte do Rancho, e, como “andam no fado, conhecem vários artistas”. “Esta organização deve-se a elas”, dis-se, agradecendo “a todos por esta ajuda”.

Comunidade aderiu à noite de fados

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Atualidade

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O mesmo acontece com a pre-paração das nossas férias ou até de uma simples viagem. Aprovei-tando a vantagem da f lexibilida-de de horário, muitas vezes prefe-rimos tratar da viagem por “conta própria”, através dos variados sí-tios da Internet que estão à nossa disposição, bastando apenas e só um clique.

Mas o que aparenta ser mais fá-cil e económico, pode transformar-

-se numa dor de cabeça. Ao tratar da viagem pela internet, a pessoa fica responsável por todas as buro-cracias, desde a compra da passa-gem, reserva do hotel e até a veri-ficação dos documentos e vacinas

Nos dias 12 e 13 de maio, o evento Portugal 3D, orga-

nizado pelo CENFIM, BEEVERY-CREATIVE, FEUP e IPCA, dará destaque às mais inovadoras tecno-logias relacionadas à impressão, mo-delação, e Scan em 3D.

O evento pretende que as empre-sas de referência em Portugal e que

Semana da Tecnologia mostra recentes técnicas em 3D

Diana MorgaDo

Cátia Veloso

A Semana da Tecnologia, promovida de 11 a 14 de maio no CENFIM da Trofa, vai levar a cabo seminários técnicos sobre as mais atuais tecno-logias.

comercializam estes produtos este-jam a par das inovações no ramo. O evento contará também com diver-sas apresentações de universidades e institutos politécnicos sobre técni-cas associadas à impressão em 3D.

A plataforma Portugal 3D vai ser lançada no dia 13, onde estarão pre-sentes representantes oficiais liga-dos à área. Já no dia 14 , o último desta semana relacionada às novas tecnologias, estão em evidência os

seminários SolidCAM, Laser e o Moldex.

Os bilhetes para os dias 12 e 13 são gratuitos e podem ser consegui-dos no portal Portugal 3D (http://www.portugal3d.pt/?page_id=80).

Para os seminários a incrição deve ser enviada para [email protected]. Durante os últimos três dias do evento realizam-se no Núcleo da Trofa, os concursos pro-fissionais do CENFIM.

Viaje com a comodidadede uma agência de viagens

Numa era cada vez mais digital, onde tudo está à distância de um clique, há porme-nores que não dispensam aconselhamento especializado. As viagens são um exemplo. As agências são uma mais-valia na preparação de uma viagem de lazer ou de negócios.

necessárias. Além disso, sempre que houver algum problema será a própria pessoa a ter que a resolver e pode até surgir problemas no alu-guer da estadia, uma vez que nem sempre tudo o que se vê nas foto-grafias corresponde à realidade.

Mas se optar por se aconselhar numa agência de viagem, as van-tagens acabam por ultrapassar em grande escala as desvantagens. Numa agência de viagens, a assis-tência vai desde a escolha do des-tino até o check-in no aeroporto, podendo ser resolvido, num só es-paço e de uma só vez, a passagem, transporte do aeroporto para o ho-tel e vice-versa, hospedagem, alu-

guer de carro, passeios e mais uma infinidade de serviços que podem ser contratados de uma só vez.

Na agência, é ainda possível pre-encher o formulário do passaporte e ser instruído sobre todo o proces-so, havendo ainda quem faça a pon-te entre o cliente e a casa de câm-bio, de maneira a que a pessoa não precise de se deslocar até ao local.

Em caso de destinos menos tra-dicionais, é mais seguro ser um profissional mais experiente a pla-near a viagem, pois assim não cor-re o risco de fazer passeios peri-gosos ou hospedar-se em lugares distantes do centro e com acomo-dações más.

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Atualidade

O primeiro domingo de maio é dedicado a todas as mães.

De forma a assinalar o Dia da Mãe, a Equipa da Pastoral Familiar da Paróquia de S. Martinho de Bou-gado promoveu uma celebração eucarística, na missa das 11 horas de domingo, onde também foi fei-ta a bênção das grávidas, que, na parte final, foram consagradas à Nossa Senhora. No final da cele-bração, a Equipa da Pastoral Fa-miliar ofereceu umas lembranças a todas as mães presentes.

O peditório para as festas em hon-ra de Nossa Senhora das Dores já co-meçou, a 2 de maio.

Os colaboradores estão “devida-

O mês de maio é recheado de ini-ciativas, integradas nas festas em honra de Nossa Senhora do Rosá-rio. Nos 31 dias do “Mês de Ma-ria”, a Confraria de Nossa Senho-ra do Rosário da Paróquia de San-tiago de Bougado promove, de se-gunda a sexta-feira, o terço e euca-ristia, às 20.30 horas. Também ao sábado há a mesma iniciativa, com início às 19.30 horas (terço), que dá seguimento à eucaristia, às 20 ho-ras. No domingo realiza-se apenas o terço, com hora marcada para as 18.30 horas.

O dia 13 de maio é dedicado à

Peditório para a festada Senhora das Dores

Festa de Nossa Senhorado Rosário em Santiago

Maio recheado de iniciativas

mente identificados” e fazem parte da aldeia de Paradela paróquia de S. Martinho de Bougado.

Nossa Senhora de Fátima e a orga-nização tem prevista uma missa so-lene, com terço e procissão de ve-las, às 20.30 horas, na Igreja Ma-triz. No dia de encerramento das comemorações a celebração inicia em Bairros, com procissão de ve-las para a Igreja Matriz. Há ainda a atuação do conjunto musical “Ven-tos Melódicos”, às 22.30 horas, e a sessão de fogo de artifício, às 23.30 horas. Já no dia 31 de maio decor-re a festa de Nossa Senhora do Ro-sário, integrada na Profissão de Fé, com procissão solene da Igreja Ma-triz, às 10 horas. M.R.

Dia da Mãe marcado pela bênção das grávidasA Equipa da Pastoral Familiar da Paróquia de S. Martinho de Bougado promoveu, no domingo, 3 de maio, uma celebração dedicada a todas as mães, com a bênção das grávidas.

Patrícia Pereira

a. costa O responsável Cândido Pinhei-ro mencionou que a Equipa da Pastoral Familiar da Paróquia de S. Martinho de Bougado sente-

-se “realizada a fazer esta festa das mães e bênção das grávidas”, sendo uma celebração que “é para continuar”. “Isto anima-nos a con-tinuar o nosso trabalho para a pa-róquia e para o bem de toda a co-munidade”, completou.

Já Luciano Lagoa, pároco de S. Martinho de Bougado, afirmou que o facto de ter sido Dia da Mãe já “merece uma festa grande pelo reconhecimento e gratidão por

aquelas que nos dão a vida”, pa-rabenizando “todas as mães das nossas comunidades paroquiais e do nosso concelho”. O dia tam-bém foi aproveitado para “celebrar as que já têm a vida a desenvol-ver no seu ventre”. “Todas as mu-lheres grávidas merecem o nosso carinho, compreensão e natural-mente também merecem de Deus uma atenção particular e especial, nesta ocasião que percebemos que Deus também está com elas de

uma maneira especial”, declarou.A Equipa da Pastoral Familiar

vai promover a celebração de bo-das matrimoniais na paróquia, na missa das 11 horas, de 17 de maio, pedindo a “todos os casais que completam 25, 50 ou 60 anos de matrimónio o favor de se ins-creverem” no cartório ou junto da equipa. No fim da cerimónia há um convívio para quem qui-ser participar.

Grávidas foram consagradas a Nossa Senhora

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Atualidade

Durante o mês de maio, o Salão Nobre da Casa do Povo de Lousa-do é palco de uma exposição fotográfica, intitulada “A Vida Ferroviá-ria em Lousado”, de Vítor Rodrigues. A mostra foi inaugurada naque-le local no dia 1 de maio e contou com várias individualidades e apai-xonados pela ferrovia.

Na inauguração destacou-se Ricardo Costa, ex-ferroviário, de 87 anos, que presenteou os presentes com a história dos comboios em Lousado, oferecendo ainda à Biblioteca da Casa do Povo sete livros da sua autoria, nos quais recorda várias situações do passado e demonstra a sua paixão.

A exposição pode ser visitada, gratuitamente, até dia 31 de maio, aos sábados das 17 às 19 horas e aos domingos das 10 às 12 horas.

A iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal de Famalicão, Jun-ta de Freguesia de Lousado e das empresas Continental e LFM. A.C./C.V.

Numa reunião com os poten-ciais empregadores e em-

presas parceiras, Escola Profissio-nal Forave, em Lousado, realizou o 3.º roteiro de networking que vi-sava sobretudo a “troca de impres-sões sobre a real oferta formativa necessária” para as empresas. O posicionamento perante as futuras entidades que podem vir a empre-gar os alunos é um dos pontos-cha-ve apontados pela direção. “A Fora-ve procura que a sua oferta forma-tiva faça sentido para as empresas”, assinalou João Pedro Vilaça, dire-tor da escola, que considera que a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão (VNF) e as empre-sas parceiras que foram as respon-sáveis pela constituição de uma es-cola como esta, em 1990. “A Fora-ve quer com este encontro aproxi-mar mais as empresas da institui-ção, procurar estabelecer um rela-cionamento ainda maior com em-presas de áreas como a dos polí-meros e as do têxtil, que são áreas emergentes já muito significativas na região e no município”, apontou o diretor, acrescentando que “há sempre expectativas com a forma-ção de novos técnicos nesses domí-nios” e também no que diz respei-to à “transformação de produtos”.

A Continental Mabor é uma das empresas parceiras da Forave e há 25 anos que recebe formandos e ex-alunos que passam a integrar a empresa. “A Continental, ao longo

Depois de ter estado em Santo Tir-so, a exposição alusiva aos 20 anos da Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso (ASAS) chegou à Trofa e pretende também fazer alusão à sua intervenção nes-te concelho, iniciado em 1995. As duas décadas que marcam a insti-tuição são assinaladas através da mostra que inaugurou no dia 29 de abril, no espaço da antiga Trofauto, na Rua D. Pedro V.

Através do trabalho interventivo, que faz junto das crianças e jovens em risco, a ASAS definiu cinco pa-lavras que servem de pilares para manter a casa: persistência, dignida-de, confiança, rumo e futuro.

A presidente da direção da ASAS, Helena Oliveira, adiantou que “ape-sar de o número de crianças a fre-quentar a instituição variar ao lon-

Forave promoveuencontro de networking

Mónica RibeiRo

Tendo como cenário o posicionamento e futuro do estabelecimento, a Escola Profis-sional Forave promoveu, esta quinta-feira, mais uma jornada de networking com as empresas parceiras. Iniciativa decorreu na Continental Mabor, parceira há 25 anos.

destes 25 anos, tem sempre cres-cido e, para que esse crescimento seja sustentável, tem que ser feito com a utilização de mão de obra qualificada”, salientou o presiden-te do conselho de administração a Continental Mabor, Pedro Carreira.

A iniciativa, inserida também no plano estratégico “Visão 25” de VNF foi apontada pelo edil, Paulo Cunha, como uma atividade de aju-da à autarquia, na medida em que contribui para que esta conheça o contexto da rede da educação e for-mação e para que esta “possa dar o contributo melhor ao processo no ponto de vista da existência de no-vos cursos, formação profissional, não só ao nível dos jovens do en-sino secundário, mas também da formação ao longo da vida”, desta-cou, acrescentando ainda que “um dos planos estratégicos do Famali-cão Visão 25 é exatamente a capa-citação do território, ou seja, criar condições para que os famalicen-ses tenham melhor formação, por-que tendo-a, serão melhores cida-dãos, terão melhores empregos e serão mais felizes por isso”, disse.

“Apoia-se muito mais o ensino universitário”

“Se nós não queremos ter um país só de serviços (…), se Portugal quer continuar a crescer é claramente uma forte aposta que tem que ser feita nestas instituições de ensino profissional para garantir que elas continuem a existir, crescer e que

consigam atrair os jovens que mui-tas vezes acabam enganadamente por ir parar a uma universidade, ti-rar um curso que não gostam, para depois serem maus profissionais”. Quem o diz é Pedro Carreira, que compara este tipo de ensino àquele que “a Alemanha tem vindo a apos-tar ao longo dos anos” e que se tem vindo a “espalhar pela Europa”. No entanto, em Portugal, “não foi dado ao longo dos anos esse carácter de urgência em apoiar este ensino es-pecializado, porque se apoia muito mais o ensino universitário”, frisou.

Hugo Machado, que tirou o cur-so de Eletrónica, Automação e Co-mando, é um dos ex-alunos da Es-cola Forave que integrou a equipa de trabalho da Continental Mabor. Depois dos estágios curriculares que realizou na empresa, Hugo Ma-chado foi convidado a fazer estágio profissional e, depois, surgiu a pro-posta de dar continuidade ao então trabalho prestado. “Fiz um recru-tamento extremamente exigente, o que é extremamente compreensivo nesta empresa. Temos noção de que trabalhamos com equipamentos al-tamente sofisticados e que as pes-soas ao elaborarem a manutenção nesses equipamentos têm que ser o mais exigente possível no seu tra-balho, para que depois o equipa-mento funcione todo nas melhores condições”, testemunhou, contan-do que a formação técnica que teve enquanto aluno da Forave “foi ex-tremamente importante”.

ASAS celebra 20 anos de intervenção na TrofaPara assinalar os 20 anos da sua intervenção na Trofa, a Associação de Solidariedade e Acção Social de Santo Tirso (ASAS) inaugurou no dia 29 de abril a exposição “Asas, 20 anos de ação na Trofa”.

go dos anos, o balanço é positivo no que diz respeito à atividade da ASAS.” Os rostos das crianças que frequentam ou frequentaram a ins-tituição, os desenhos e os números são alguns dos aspetos que mais chamam à atenção na exposição das ASAS.

“Como instituição, a ASAS tem--se afirmado e tem tido um traba-lho digno. Só tenho que elogiar as direções anteriores. É pena que es-tas instituições tenham que existir e que a nossa sociedade leve a que tenha que haver instituições como estas para que as crianças tenham alguém que cuide e tome conte de-las na falha de quem o devia fazer, a família”, afirmou

A exposição pode ser visitada até ao dia 15 de maio, de segunda a sá-bado, entre as 14 e as 18 horas.

“A Vida Ferroviária em Lousado”na Casa do Povo

Forave promoveu atividade para estreitar laços com as empresas parceiras

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Desporto

Depois da confirmação da des-cida ao Campeonato Nacio-

nal de Seniores, o Trofense enfren-tou a equipa da Santa Clara e não conseguiu mais que um empate sem golos. Este encontro materializou a manutenção dos açorianos e fez com que os trofenses caíssem ainda mais no último lugar.

O jogo ficou marcado pelas defe-sas que se superiorizaram aos seto-res de ataque. Desde cedo foi notó-rio que em disputa estava uma equipa que já não tinha nada a perder e uma com a aspiração de sedimentar o alí-vio de ficar acima da “linha de água”.

A primeira parte ficou marcada por um único lance de perigo, que

Durante o fim de semana de 2 e 3 de maio, as atenções foram volta-das para as mães. No departamen-to de formação do Clube Desporti-vo Trofense, os atletas brindaram as progenitoras com rosas. Nesta ação, foram oferecidas 300 flores. C.V.

C.D. Trofense

JunioresCampeonato Nacional - 2ª Fase

Manu. - Série ATrofense 0-4 Aves

(6.º lugar, 30 pontos)Próxima jornada09/05 às 16 horasTrofense-Neves

Juvenis A1.ª Divisão distrital -

Apuramento campeãoFoz 3-1 Trofense

(3.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada09/05 às 18 horas

Trofense-Gondomar

Juvenis B2.ª Divisão

Taça Complementar – série 7Trofense 2-0 Gondim Maia

(6.º lugar, 6 pontos)Próxima jornada10/05 às 10 horas

Vilar Pinheiro-Trofense

Iniciados A1.ª Divisão

Apuramento campeãoRio Ave 0-1 Trofense(2.º lugar, 3 pontos)

Próxima jornada10/05 às 11 horas

Trofense-Padroense

Iniciados B2.ª Divisão Taça Complementar

– série 4Folgosa Maia 1-2 Trofense

(1.º lugar, 13 pontos)Próxima jornada10/05 às 9 horas

Trofense-Gondim-Maia

Fut.7 Sub11ACamp. Distrital – 2.ª Fase - série 2

Amarante 2-3 Trofense

(1.º lugar, 18 pontos)Próxima jornada

09/05 às 9.30 horasTrofense-Vila Meã

Fut.7 Sub11BTaça Complementar - série 7

Trofense 3-0 Montezêlo(2.º lugar, 12 pontos)

Próxima jornada09/05 às 9.30 horas

Ermesinde 1936-Trofense

Fut.7 Sub11CTaça Complementar - série 6AR S. Martinho 0-4 Trofense

(5.º lugar, 9 pontos)Próxima jornada09/05 às 10 horas

Fut.7 Sub10ATaça Complementar - série 5Trofense 10-2 Aliança Gandra

(2.º lugar, 18 pontos)Próxima jornada09/05 às 10 horasBoavista-Trofense

A.C. Bougadense

Juvenis2.ª Divisão

Taça Complementar série 7

Bougadense 1-0 AMCH Ringe(5.º lugar, 6 pontos)Próxima jornada10/05 às 10 horas

Ermesinde 1936-Bougadense

Iniciados2.ª Divisão

Taça Complementarsérie 4

AMCH Ringe 2-1 Bougadense(8.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada10/05 às 10 horas

Bougadense-Roriz

Atletas jovens do Trofensepresenteiam

mães

Trofense empata depoisde ver descida confirmada

Cátia Velosoana Carneiro

Nove épocas depois, o Clube Desportivo Trofense está de regresso aos campeonatos amadores. A equipa empatou a zero com o Santa Clara, na quarta-feira, em jogo da 43.ª jornada da Liga de Honra, mas na véspera já sabia o destino, uma vez que o Bra-ga B somou três pontos no triunfo diante do FC Porto B.

quase fazia que os açorianos passas-sem para a frente do marcador, mui-to por culpa da desatenção de Jairo. Aos quatro minutos, Tiago Ronaldo cabeceou, após centro de Ludovic, obrigando o guardião da casa, Rui Santos, a uma defesa apertada.

Apesar do início auspicioso, foi preciso esperar pela segunda parte do jogo para novas abordagens à baliza: Amoreirinha, do Santa Clara, atirou por cima, aos 67 minutos, e o colega Davide, de cabeça, após cruzamen-to de Vitinha, atirou ao lado, aos 75.

O Trofense parecia perdido no campo e desmoralizado, ainda que Hélder Sousa tentasse a custo em-purrar a equipa para a frente. Só nos descontos (90’+2’) é que João Pedro assinou um lance para o conjunto

da Trofa com um remate muito for-te, que “raspou” a barra da baliza do Santa Clara. O treinador do Trofen-se, Vítor Oliveira, afirmou que, uma vez confirmada a descida de divisão resta “aguardar, tentanto dignificar a instituição que representamos e, no fim, fazer as contas”.

Já o treinador do Santa Clara, Fi-lipe Gouveia, considerou que a equi-pa que lidera “fez uma boa primei-ra parte”. “Sabíamos que o Trofense não estava com grandes forças. Ti-vemos as melhores ocasiões de golo e a haver vencedor, na minha opi-nião, seria o Santa Clara. O grupo está muito forte”, asseverou.

O encontro foi arbitrado por Ri-cardo Lourenço e contou com cerca de 150 espectadores nas bancadas.

Resultados Camadas Jovens

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17 16 O NOTÍCIAS DA TROFA 8 MAIO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 8 MAIO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

Numa tarde de domingo chu-vosa, que não ajudou à prá-

tica de bom futebol, a formação do Bougadense, liderada por Agos-tinho Lima, até viu o Sporting da Cruz adiantar-se no marcador, com o golo de Bruno, aos nove mi-nutos, mas cedo mostrou por que está a um passo da subida de divi-são. Aos 11 minutos, na sequência de um pontapé livre, Tó Maia che-gou ao empate. A vantagem só foi alcançada na etapa complementar, aos 76 minutos, por intermédio de Pedro Simão, que concluiu uma jo-gada rápida da equipa bougadense.

Para o técnico do Bougadense, a vitória foi mais que merecida, pe-rante um adversário difícil e pelo terreno do campo do Sporting da Cruz bastante irregular, encharca-do pela chuva forte que se fez sen-tir durante a tarde e no qual “os jo-gadores não estavam propriamen-te habituados a jogar”, apontou o treinador.

Agostinho Lima acrescentou que a formação de Bougado triunfou por mérito próprio e que os joga-

Depois de várias derrotas con-secutivas, o S. Romão venceu no domingo os Leões da Seroa, por 5-3, na 29.ª jornada da série 2 da 2.ª divisão da Associação de Futebol do Porto. A perder por 2-0 aos cin-co minutos da partida, o S. Romão teve um início de jogo “difícil”. O treinador, Toni, contou que houve uma “reestruturação do plantel”, sendo que jogaram “dois juniores” devido aos jogadores que estão de castigo. Até encontrar equilíbrio no terreno, a equipa teve algumas dificuldades, mas acabou por as-sinalar um golo e chegou ao inter-valo a perder por 2-1.

A equipa sénior masculina da As-sociação Recreativa Juventude do Muro garantiu a manutenção na 1.ª Divisão distrital. Mesmo perden-do com o Arcozelo por 3-1, na 24.ª jornada da série 1, os murenses ti-veram a confirmação com a derro-ta do penúltimo classificado Luso Académico. Na próxima ronda, a equipa do Muro, que tem 16 pontos, recebe o Mocidade Invicta.

Já no escalão de juniores mascu-linos, a mesma coletividade triun-fou diante do Meinedo por 3-5, na 34.ª jornada da série 2 da 2.ª Divi-são distrital. Com 55 pontos, ocu-pa o 9.º posto e recebe o JD Gon-domar na próxima jornada.

Em juvenis masculinos, na sé-rie 2 da 2.ª Divisão, o Coronado perdeu, em casa, diante das Esco-las Modelos por 2-7, enquanto o Centro Recreativo Bougado foi ao reduto do Urbanização do Monte vencer por 2-4. Ao fim de 25 jor-nadas, a formação romanense ocu-pa o 9.º lugar, com 24 pontos, e os bougadenses mantêm-se na 5.ª po-sição, com 40.

Na última jornada, disputada no próximo fim de semana, o Corona-do defronta o Retorta e o CR Bou-

Veteranos Masculinos

Jogo em atraso (3.ª jornada)AMU Barca 3-3 Clube Slotcar

Classificação 1. CA Bairros – 27 pontos 2. Clube Slotcar– 22 pontos 3. AEF Rolando Miguel – 22 pon-tos 4. S. Pedro Maganha – 18 pontos 5. Guidões FC – 13 pontos 6. ARD Coronado – 12 pontos 7. ACR Abelheira – 11 pontos 8. AMU Barca – 1 ponto

Próxima jornada 08-05-2015

CA Bairros-AR S. Pedro Maga-nha (Pav. CR Bougado, 20H)Clube Slotcar-ARD Coronado (EB 2/3 Prof. Napoleão Sousa

Marques, 22H)ACR Abelheira-AMU Barca (Pav.

CR Bougado, 22H15)

Jornada em atraso (5.ª)08-05-2015

Guidões FC-AEF Rolando Mi-guel (Pav. CR Bougado)

seniores Masculinos

Resultados 14.ª jornada GD Covelas (adiado) Clube Slotcar

ASAS 4-1 GCR Alvarelhos BGCR Alvarelhos A 2-2 Guidões FC

ACRESCI 0-8 CR Bougado Classificação 1. CR Bougado – 28 pontos 2. Guidões FC – 28 pontos 3. GCR Alvarelhos A – 27 pontos 4. ASAS – 20 pontos 5. Clube Slotcar – 18 pontos 6. AMU Barca – 16 pontos 7. ACRESCI – 8 pontos 8. GD Covelas – 6 pontos 9. GCR Alvarelhos B – 1 pontos

Próxima jornada09-05-2015

CR Bougado-GD Covelas (Pav. CR Bougado, 21H15)

Clube Slotcar-ASAS (Pav. CR Bou-gado, 20H)

Alvarelhos B-Alvarelhos A (Pav. GCR Alvarelhos, 21H15)

AMU Barca-ACRESCI (Pav. GCR Alvarelhos 20H)

Folga: Guidões FC

Depois de ter sido adiada devi-do às condições climatéricas, a Ca-minhada Solidária do Clube Slot-car da Trofa vai partir às 10 horas de domingo, 10 de maio.

A iniciativa, além da angariação

Bougadense vencee está a um passo da subida

Cátia Veloso

Diana MorgaDo

Depois da derrota com o Pasteleira, o Atlético Clube Bougadense regressou às vitó-rias na 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto.

dores “souberam adaptar-se ao es-tado do terreno e mais uma vez fi-zeram um jogo muito bom, digni-ficando a camisola que envergam”.

Na próxima jornada, basta o em-pate ao Bougadense para garantir a

subida à 1.ª Divisão, onde militou na temporada transata. O jogo re-aliza-se no Parque de Jogos da Ri-beira, às 16 horas, e marca o con-fronto com o Roriz, 13.º classifica-do. D.M./C.V.

Caminhada Solidária no domingo

S. Romão vence 29.ª jornada

de verbas, pretende alertar para a prevenção do cancro, em espe-cial o da mama. São cinco quiló-metros de percurso por várias zo-nas da cidade da Trofa, com a par-tida marcada junto ao Clube Slot-

car da Trofa.As inscrições devem ser feitas na

sede da coletividade, no Aquapla-ce, e o valor vai reverter, na totali-dade, para a Liga Portuguesa Con-tra o Cancro. A.C./C.V.

Na segunda parte, a equipa do S. Romão deu a reviravolta ao re-sultado e conseguiu afirmar-se no terreno. “Fizemos alterações, vol-tamos a reestruturar taticamente a equipa e acabamos por reagir bem e daí termos dado a volta ao re-sultado”, afirmou Toni, acrescen-tando que “os três últimos golos foram conseguidos de belo efei-to, porque todos eles foram apon-tados fora da grande área com re-mates bem colocados”, salientou.

Numa época em que os romane-nes acumulam várias derrotas, “as vitórias são sempre algo que ajuda psicologicamente a equipa”. “Foi

nesse sentido que trabalhamos du-rante a partida, mas temos que va-lorizar a atitude dos jogadores e a vitória é deles”, realçou.

Com 26 pontos, o clube conti-nua em antepenúltimo lugar. Na próxima jornada, marcada para sábado às 16 horas, o S. Romão desloca-se ao reduto do Pena-maior. “Continuamos com algu-mas debilidades a nível de plan-tel. Vamos continuar nesta jorna-da com esta dificuldade até ter-mos o plantel preenchido, assim que acabem os castigos de alguns atletas”, terminou.

M.R.

Futsal federado

Seniores do Murogarantem manutenção

gado recebe o Penafiel.Mais “aflita” está a equipa de ini-

ciados masculinos do Centro Re-creativo de Bougado que, na 27.ª jornada da 1.ª Divisão distrital, per-deu 2-5 com o Boavista FC e man-teve-se na zona de descida com 26 pontos, estando a dois da linha de água. A Escola DC Gondomar é a adversária que se segue.

Na Taça distrital da 2.ª Divisão, os seniores masculinos do Grupo Desportivo de Covelas estão no úl-timo lugar da série 2, ao somar a segunda derrota em outros tantos jogos. O Santa Cruz foi o “carras-co” dos covelenses, que perderam por 2-1 e no próximo encontro têm encontro marcado com o Penafiel.

Na mesma competição, mas na 1.ª Divisão de seniores femininos, o Futebol Clube S. Romão empa-tou a três golos com o Rio Ave FC, no quinto jogo, mas segurou a lide-rança, com 13 pontos. No penúlti-mo jogo, as romanenses defrontam a Juventus Triana. Em juniores fe-mininos, o FC S. Romão perdeu com o Lusitânia FC Lourosa por 1-2 e ao fim de cinco jogos ainda não pontuou. O Rio Ave é o próxi-mo adversário. C.V.

Campeonato Concelhio de Futsal

Agostinho Lima gostou da prestação da equipa

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Desporto

O cenário era de chuva, mas nem isso impediu que cer-

ca de 70 pessoas aderissem à cha-mada da Associação de Pais da EB1/JI de Bairros para se junta-rem ao BTT solidário. A iniciativa, que decorreu durante a manhã de domingo, teve a Escola de Bairros como ponto de partida e tinha um objetivo concreto: angariar fundos para a Biblioteca da escola, atra-vés das inscrições que tinham um

No Dia do Trabalhador, a 1 de maio, o gru-po Bikeforlife partiu rumo “a mais uma aven-tura”: pedalar em direção a Santiago de Com-postela, em Espanha, desta vez, pelos cami-nhos da costa, tendo percorrido “quase 270 quilómetros”.

O grupo fez o percurso em “dois dias e meio” e ficou com “a sensação de que tudo passou rápido e com vontade de ir de novo”.

“Apanhamos muito vento e muita chuva, mas a amizade e o companheirismo ajudou-nos a

Associação de Pais organizou BTT solidárioCerca de 70 pessoas participaram no BTT solidário promovido pela Associação de Pais da EB1/JI de Bairros, no domingo. O objetivo era a an-gariação de fundos para a Biblioteca da escola.

Mónica RibeiRo custo de dez euros. “Vão-se con-cretizar as obras na escola e pre-cisamos de mobilar a nossa biblio-teca, com prateleiras para colocar-mos os livros, para que os nossos meninos tenham um pouco mais de lazer e consigam estar confortá-veis a ler”, explicou Daniel Santos, presidente da Associação de Pais.

Foram cerca de 15 quilómetros de percurso, de dificuldade baixa, com passagem por alguns pon-tos emblemáticos da freguesia de Bougado, como o Parque Nossa

Senhora das Dores, a antiga linha de caminhos de ferro da Trofa ou o Cristo Rei, no lugar de Lante-mil, onde houve paragem obriga-tória para um lanche de reforço. O passeio terminou com o regres-so à escola.

Esta foi a primeira iniciativa de angariação de verbas que a As-sociação de Pais promoveu, em nome dos 133 alunos que frequen-tam este estabelecimento de ensi-no. Em paralelo ao BTT, a associa-ção de pais tinha também prevista

uma caminhada que, devido à chu-va, ficou adiada para este domingo, às 9 horas. O custo é de dois eu-ros e as inscrições podem ser feitas através dos contactos 933465217, 919747601 e 939373681.

Bikeforlife no caminhode Santiago de Compostela

superar tudo. Os quase 270 quilómetros pa-receram muito pouco, devido à muita diver-são e muita vontade”, contou um elemento do grupo, adiantando que foi com “muito orgu-lho que terminaram e com o mesmo orgulho, que, namoradas, esposas, amigos e família, os foram buscar de autocarro”.

O Bikeforlife vai agora “descansar e con-centrar-se” no evento solidário de BTT, que vai decorrer “em breve em data a anunciar”.

P.P.

Betetistas percorreram locais emblemáticos de Bougado

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DesportoAgenda

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des Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Grá-fica do Diário do Minho, Lda. Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros;Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros | E-mail: [email protected]

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Ficha Técnica

Farmácias de serviço

Telefones úteisBombeiros Voluntários Trofa

252 400 700 GNR da Trofa

252 499 180 Polícia Municipal da Trofa

252 428 109/10Jornal O Notícias da Trofa

252 414 714Centro de Saúde da Trofa

252 416 763 Centro de Saúde S. Romão

229 825 429

Necrologia

António Neto, atleta da Trifitrofa, participou na 16ª prova dos Satéli-tes 19, que se realizou no sábado, dia 2 de maio, em Braga. O atleta con-quistou o 2.º lugar na prova de sete

O Rallycross tem ganho gran-de expressão nos últimos

anos, devido ao facto de vários pi-lotos de renome mundial, dos mais variados quadrantes automobilísti-cos, terem aderido em força à mo-

Ao volante de um BMW E36, a trofense Paula Sousa, navegada por Marco Campos, figurou no lote de pilotos que participaram no Rally Sprint da Rampa da Penha. Por ser a única representante feminina em competição, levou o troféu da ca-tegoria, terminando no 7.º lugar da classificação geral, com o melhor tempo de 2:02,677 minutos. C.V.

Santiago de BougadoJaquelina da SilvaFaleceu no dia 1 de maio, com 77 anos. Casada com Joaquim Fer-reira da Costa

Pedro André da Costa MoreiraFaleceu no dia 29 de abril, com 22 anos. Solteiro. Filho de Carlos Al-berto Dias Moreira e de Maria Eli-sabete Pereira da Costa Moreira

S.Martinho de BougadoHermann Evnest BauerleFaleceu no dia 1 de maio, com 97 anos. Casado com Marianne Bauerle.

Mário Costa Dias e SilvaFaleceu no dia 30 de abril, com 90 anos. Casado com Maria de Lur-des Oliveira Campos Dias e Silva

Funerais realizados por AgênciaFunerária Trofense, LdaGerência do João Silva

LousadoMaria de Fátima da CostaFaleceu no dia 22 de abril, com 82 anos. Viúva de Constantino Fer-reira da Costa

RibeirãoAnabela Pereira da SilvaFaleceu no dia 28 de abril, com 45 anos. Solteira

Santiago de BougadoAmílcar Miguel Torres FerreiraFaleceu no dia 29 de abril, com 52 anos. Filho de Miguel Ferreira e de Dulce Torres Ferreira

Funerais realizados por AgênciaFunerária Ribeirense

Paiva e Irmão, Lda.

Dia 8Feira Franca de Alvarelhos, junto ao Centro de Saúde

20 horas: Jantar a favor da APPA-CDM pelo Lions da Trofa, na Quinta da Azenha

Dia 9Feira Franca de Alvarelhos, junto ao Centro de Saúde

16 horas: Penamaior-S. Romão

Dia 10Feira Franca de Alvarelhos, junto ao Centro de Saúde

10 horas: Caminhada solidária, da sede do Clube Slotcar da Trofa

16 horas: Chaves-Trofense- Bougadense-Roriz

Dia 1320.30 horas: Missa solene, terço e procissão em honra de Nossa Se-nhora de Fátima, na Igreja Matriz de Santiago de Bougado

Dia 8Farmácia Ribeirão

Dia 9Farmácia Trofense

Dia 10Farmácia Barreto

Dia 11Farmácia Nova

Dia 12Farmácia Moreira Padrão

Dia 13Farmácia Ribeirão

Dia 14Farmácia Trofense

Dia 15Farmácia Barreto

“Montalegre em festa”

Miguel Mascarenhas

Marco Monteiro

Depois de o ano passado ter ficado na história ao organizar a 1.ª prova de sempre do Mundial de Rallycross (an-tes era apenas europeu), a pacata mas bela vila Montalegre teve este ano, e mais uma vez, honras de abertura do mundial de 2015.

dalidade, como é o caso de: Peter Solberg (ex-campeão mundial de ra-lis), Mathias Ekstrom (ex-campeão mundial de DTM), sem falar da ve-lha lenda dos ralis Manfred Sthol. A prova decorreu nos dias 24, 25 e 26 de abril, onde uma extensa organi-zação com a preciosa ajuda do Clu-be Automóvel de Vila Real propor-cionaram um excelente espetáculo aos milhares de espectadores pre-sentes, apesar da chuva e do vento agreste que se fizeram sentir no Cir-cuito de Montalegre.

A nível desportivo, as provas fo-ram muito disputadas nas três cate-gorias que compõem o Mundial de Rallycross. Começando pela classe mais baixa, os S1600, Kristian Sza-bo, num Skoda Fabia, levou a me-lhor sobre Andrea Dubroug, num Renault Clio, numa final com mui-ta luta, onde Janis Baudanis fechou o pódio num bonito Renault Twingo.

Na classe RX Lite, que tem a par-ticularidade de utilizar carros iguais para todos, no caso um Ford Fies-ta bem vitaminado, as afinações da viatura e a mestria do piloto fazem a diferença. Quem melhor se adap-tou ao traçado bastante escorrega-dio de Montalegre foi Kevin Erik-son, que suplantou Kevin Hansen e Joachin Hvall, que terminou em 3.º.

Por fim os Supers Cars, a clas-se rainha do Mundial de Ralycross. Bem, isto são carros onde o céu é o limite no que toca a potência e qua-lidade dos materiais utilizados para construir estes autênticos “monstros do asfalto”. Potências a rondar os 650 cavalos, acelerações de 0 a 100 km/h em menos de dois segundos e o som que sai daqueles turbos de dimensões muito generosas fazem do Rallycross um espetáculo único, que de ano para ano tem cativado mais e mais espectadores por esse mundo fora. No campo desportivo, Johan Kristofferson, num Voslkswa-gen Polo, foi o vencedor inesperado, ao vencer o super favorito Peter Sol-berg, num Citröen DS3, numa final

disputada sob uma chuva muito in-tensa. Tommy Hansen num Peuge-ot 208 fechou o pódio.

Descabido foi a coincidência de datas entre o Mundial de Rally-cross e o Rally de Castelo de Bran-co a contar para o Nacional de Ralis. É incrível como a Federação marca para o mesmo fim de semana uma prova desta envergadura, sabendo que nessa mesma data decorria em Montalegre uma prova a contar para o mundial da especialidade. Enfim. Já agora, José Pedro Fontes, em Ci-tröen DS3 R5, continuou na senda das vitórias, ao vencer a prova or-ganizada pela Escuderia de Caste-lo Branco.

António Neto em competição

Paula Sousa sobe a Rampa da Penha

quilómetros, em Veteranos M55.Já no domingo, António Neto par-

ticipou na 8.ª corrida do dia da Mãe, em Robordosa, e terminou a corri-da de oito quilómetros em 21.º lugar,

em Veteranos M55.O atleta volta a participar numa

outra corrida no domingo, dia 10, na meia Maratona de Cortegaça de 21 quilómetros. A.C./C.V.

Johan Kristofferson foi um vencedor inesperado

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Desporto

A história de um rapaz que se interroga com os objetos do

mundo e não percebe por que é que a mãe o impede de mexer nas ter-rinas de vidro, nas facas grandes e nas fichas elétricas. Este é o ponto de partida para o texto “A Inocên-cia das Facas”, de Marta Bernardes, cujo título dá nome ao novo livro da delegação da Trofa da Cruz Verme-lha Portuguesa (CVP).

A obra, que foi lançada no dia 2 de maio nas instalações da editora Tcharan, no Porto, conta ainda com um texto inédito de José Saramago, Prémio Nobel da Literatura. Naque-

A partir de agora, se está a pen-sar fazer uma visita ao CineClube da Trofa, a associação tem um novo espaço no indoor + Desporto. Ci-nema, futebol, voleibol, teatro, po-esia e música são algumas das ati-vidades que a associação sem fins lucrativos quer promover. Nos dias 9, 16, 23 e 30 de maio, o clube vai lançar um ciclo de cinema em ho-menagem ao “Mestre Manoel de Oliveira”, com projeção de filmes, a decorrer às 21.30 horas. Todas as sessões vão ter lugar no novo es-paço, à exceção da última, “O Ve-lho do Restelo”, que será na Casa da Cultura. “Aniki Bobó” será a primeira película projetada. Além disso, o clube vai passar a organi-zar sessões de cinema “todos os sábados à noite”, com um custo de

CineClube tem novo espaço

Mónica RibeiRo

O Cineclube da Trofa inaugurou no sábado um novo espaço aberto ao público. O momento foi aproveitado para a direção apresentar o seu pla-no de atividades e iniciativas que tem em vista promover.

“três euros para o público em geral” e “um euro para sócios”.

Também a partir de 15 de junho e durante as férias de verão, o Ci-neClube da Trofa tem à disposição dos mais pequenos ateliês lúdico-

-desportivos. Dos quatro aos dez anos, as crianças têm a oportuni-dade de participar em atividades li-gadas ao cinema, desporto, teatro e insufláveis. Joaquim Azevedo, pre-sidente da coletividade, será o res-ponsável por ensinar “projeção” e tudo o que esteja ligado à verten-te cinematográfica, enquanto na representação os ateliês irão con-tar com a presença de “dois atores” que vão marcar presença na inicia-tiva “uma vez por semana”. “Para além disso vamos ter um monitor que vai fazer pinturas faciais. O ob-jetivo é que se dinamize mais o es-paço em si e que também haja lo-

cais na Trofa onde pôr as crianças. As oficinas vão decorrer, no horá-rio da manhã, entre as 9 e as 13 ho-ras e, à tarde, das 13 às 18 horas e têm um custo associado.

O clube tem também inscrições abertas para aulas de zumba e para escolinhas de voleibol e futebol fe-minino, “a preços low-cost”. Os in-teressados devem contactar o nú-mero 935548880. Mas as ideias não se esgotam por aqui. Segundo Joa-quim Azevedo há ainda a ideia de

“montar um mini-ginásio”, com ja-cuzzi e alguns equipamentos. “Es-tamos primeiro a preparar o sítio e depois vamos ver os equipamentos que vamos pôr”, contou.

Em outubro, nos dias 17 e 18, o CineClube vai dinamizar o “Festi-val 6 continentes”. Trata-se de uma iniciativa que vai decorrer durante esse fim de semana nos seis conti-

nentes e, em Portugal, em “98 ci-dades”. Exposições de pinturas, es-critores trofenses, cinema e músi-ca brasileira são alguns dos por-menores adiantados pelo clube so-

bre o evento.Já em maio de 2016, “a Trofa

vai ser a capital mundial da cultu-ra”, anunciou.

Cruz Vermelha da Trofa lançou livro

cátia Veloso

Foi apresentado o novo livro da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa, que retrata os temas da violência e da exclusão. Receitas das vendas revertem, integralmente, para a atividade da instituição.

le escrito, Saramago transmitiu uma “Inesgotável Esperança” sobre o po-der da paz perante o poder da guerra.

O texto inédito é um dos muitos contributos que compõem o livro, no qual também participaram val-ter hugo mãe, Adélia Carvalho, Ma-nuel Jorge Marmelo e outros sete escritores.

O livro traça um caminho de con-tinuidade do projeto “A Outra Face”, que a delegação teve em mãos e que deixou de ser financiado. A igual-dade de género e a violência são os temas dominantes. “Sentimos que muito haveria a fazer nestas temáti-cas e assumimos o compromisso de dar continuidade ao trabalho”, expli-

cou Daniela Esteves, presidente da delegação da CVP. O livro, admitiu,

“foi a forma mais digna de perpetu-ar a mensagem”.

Daniela Esteves mostrou-se satis-feita com a dimensão que o projeto atingiu. “Os escritores e ilustrado-res sentiram que tinham um com-promisso para com a delegação, pelo trabalho que desenvolve”, frisou.

A escritora e representante da edi-tora, Adélia Carvalho confessou que, inicialmente, o livro teria apenas um autor, mas devido às várias verten-tes da temática, entendeu que a men-sagem “ganharia mais força se mais autores mostrassem um plano da violência”. Conseguiu juntar “auto-res cujo nome já está bem marcado no panorama nacional da literatura e outros menos conhecidos, que es-tão a começar”.

O lançamento do livro contou com a presença do vereador da au-tarquia portuense, Manuel Pizar-ro, que considerou que “a luta con-tra as várias formas de violência” é uma “causa muito nobre” da Cruz Vermelha. “E torna-se mais especial por ser feita através de um livro mui-to bonito pelo seu conteúdo e pela parte gráfica”, acrescentou.

A escritora Marta Bernardes

afirmou que se lançou “de cabeça” numa “experiência completamente nova”, da qual saiu “revitalizada” e

“muito bem acompanhada tanto ao nível da escrita como da imagem”.

“Fiquei muito contente porque o tí-tulo do meu texto acaba por dar o nome ao volume inteiro, o que me dá felicidade acrescida”.

O livro também contou com a participação de vários ilustradores, como o espanhol David Pintor, que se sentiu “muito honrado” pelo “pri-vilégio” de ilustrar o texto de Sara-mago e “por colaborar com uma ins-tituição que tanto ajuda nos sítios de conflito e onde falta ajuda”.

A edição de cinco mil exempla-

res só foi possível graças ao apoio das empresas Altronix, D’accord, Falual, JPC Contabilidades, Pani-ke e Parque da Cidade Clínica e da disponibilidade da editora Tcharan.

O livro, que pode ser ad-quirido online ou na sede da Cruz Vermelha por dez euros, vai também ser apresentado a 30 de maio, na Biblioteca Camilo Cas-telo Branco, em Vila Nova de Famalicão, e a 5 de ju-nho, na Fundação Sarama-

go, em Lisboa.

Clube vai promover atividades lúdico-desportivas para crianças

Livro foi apresentado nas instalações da editora Tcharan

Manuel Pizarro esteve presente no lançamento