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Mensário da Junta de Freguesia Maio#2012 Ano VII Edição N.º 86 Director José Carlos Gomes Editor Ângela Duarte DISTRIBUIÇÃO GRATUITA noticiasdafreguesia.blogspot.com noticiasdafreguesia@gmail.com GUILHERME DOMINGUES 800 anos Um “giro” com classe P3 São Miguel Festejos em honra dos santos António e Miguel dias 16 e 17 Últ. Paróquia Tradição no presente Últ. Associações Torneio começa em julho P4 800 anos Desfile “partiu” tudo P5 Pavilhão lotado pela moda. Não faltaram a música e a dança, numa noite que surpreendeu. JOÃO PASCOAL/JFSC DIREITOS RESERVADOS 800 anos Recriação de feira antiga P5

Edição de maio

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Edição de maio de 2012 do mensário local "Notícias da Freguesia - Souto da Carpalhosa".

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Page 1: Edição de maio

Mensário da Junta de Freguesia Maio#2012 Ano VII Edição N.º 86 Director José Carlos Gomes Editor Ângela Duarte DISTRIBUIÇÃO GRATUITA [email protected]

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800 anosUm “giro”

com classe P3

São Miguel Festejos em honra dos santos António e Miguel dias 16 e 17 Últ.

Paróquia Tradição no presente Últ.

Associações Torneio começa em julho P4

800 anos Desfile “partiu” tudo P5

Pavilhão lotado pela moda. Não faltaram a música e a dança,

numa noite que surpreendeu.

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As palavras do senhor prior

Padre José Baptista

Opinião do leitor

Luiz Ginja

Fragmentos de História

O “Notícias da Freguesia” tem vindo a publicitar a efe-méride dos 800 anos da paró-quia e freguesia do Souto da Carpalhosa. Como sempre me fascinou a história dos povos e as suas culturas, sentir-me inter-pelado a dar o meu pequeno contributo. Há muitos anos ve-nho alimentando o sonho de se compilar o que já existe publi-cado, se pesquisasse hábitos e costumes das comunidades e se pudesse publicar um livro so-bre a freguesia e Paróquia do Souto da Carpalhosa para me-mória futura, capaz de retratar as realidades, as vivências e os modos de vida dessas mesmas comunidades.

Um povo sem memória, não compreende o presente e dificilmente constrói o futuro. Já muito se perdeu no tempo,

mas penso que ainda é pos-sível recuperar muitas coisas, sobretudo se recorrermos à história oral embora esta deva ser redimensionada às fontes escritas. Porque não aprovei-tar este aniversário e lançar mãos à obra?

Sem pretensões de histo-riador, fiz alguma pesquisa num período que se situa no início da segunda metade do século XIX, (1853) e início do sé-culo XX (1917). Não sei sequer aferir a relevância histórica das pequenas histórias, factos e re-alidades que vou procurar par-tilhar. São apenas fragmentos de história que podem trazer luz à memória duma grande comunidade que se expande numa vasta área situada entre montes, colinas e montanhas pouco acentuadas entrecor-tadas por vales serpenteados por pequenas ribeiras afluentes do Rio Lis.

Junto dessas ribeiras exis-tiam muitos moinhos de milho alguns deles ainda em funcio-namento até à década de 60 do seculo XX. Subsiste um elevado grau de analfabetis-mo, retrato de um país onde em 1879, cerca de 80% da população era analfabeta.

Os contactos eram habitual-mente feitos nas deslocações em caravanas que se movi-mentavam entre a cidade e as várias feiras. Era nestas que se faziam as trocas comerciais e se estabeleciam os relacio-namentos. Predominava uma agricultura de subsistência baseada na produção do milho, feijão e sobretudo na pastorícia. Aos domingos a vida da comunidade fazia-se à volta da Igreja paroquial, na participação da missa, em romarias e procissões.

Atravessada por três ri-beiras; da Carpalhosa, da Assenha e da Moita da Roda e Monte Agudo, a freguesia do Souto era claramente prejudicada pela geografia. Marcada por um isolamento natural sobretudo com o au-mento dos caudais das ribei-ras, propiciou o afastamento das comunidades que com-punham a mesma.

Até aos 60 do século pas-sado as deslocações à sede de freguesia e paróquia eram ainda feitas por carreiros que no inverno se tornavam intran-sitáveis.

Conforme consta em do-cumentação já publicada,

a Paróquia do Santíssimo Salvador era uma das poucas que existia entre a paróquia de Santiago dos Marrazes e a de Santa Cruz de Coimbra, já no longínquo ano de 1212.

Para contextualizar estes fragmentos de história devo re-ferir que no início do século XIX não havia uma estrutura civil separada da estrutura eclesial. Com a reforma administrativa de 1835 surge uma estrutura civil da junta da “paróchia”, autonomizada da civil, embora os limites territoriais geralmen-te fossem coincidentes e que vinham desde a idade média. Só a partir de 1916 se pas-sam a distinguir as paróquias como estrutura eclesiástica e freguesias como estruturas civis. A grande enciclopédia portuguesa e brasileira refere como plausível a origem do termo freguesia da utilização errada do termo filius ecclesia, isto é, o “conjunto de filhos da igreja”.

A junta da paróquia era constituída pelo presidente, o pároco da paróquia, um tesou-reiro e dois vogais, normalmen-te nomeados pelo pároco ou em eleições nas missas domini-cais. Nas reuniões eram trata-

dos de assuntos diversos, desde a criação da instrução primária (i), à atribuição de subsídio de apoio (ii) a necessitados, à re-solução de conflitos (iii), à ad-ministração dos bens da igreja e reparação e reconstrução da mesma (iv).

Criação da instrução primáriaCom data de 13/10/1857,

a junta da paróquia recebe um ofício do administrador do concelho para esta se prenun-ciar sobre a possibilidade da criação da instrução primária na freguesia. Naquela época a junta da paróquia era cons-tituída pelos seguintes senho-res: Presidente, o Pároco Luiz Pedrosa Castanho dos Santos e os vogais Luiz Francisco Mindo, Joaquim José Pereira, Manuel Duarte e Miguel António. O presidente marca então uma sessão da junta para delibe-rarem sobre o local a instalar a referida escola e que viria a realizar-se no dia 21 de outubro do mesmo ano. (Continua…)

(i) Ata de 21/10/1857(ii) Ata de 22/08/1875(iii) Ata de 31/01/1881(iv) Ata de 14/09/1873

Lobos e Cordeiros

“Na água limpa de um regato, matava a sede um cordeiro, quando, saindo do mato, veio um lobo carnicei-ro. Tinha a barriga vazia, não comera o dia inteiro.

- Como ousas tu sujar a água que estou bebendo? - rosnou o lobo já o almoço a antegozar. - Fica sabendo que caro vais me pagar!

- Senhor - falou o Cordeiro - encareço à Vossa Alteza que me desculpeis mas acho que vos enganais: bebendo, qua-se dez braças abaixo de vós, nesta correnteza, não posso a água sujar-vos.

- Não importa. Guardo mágoa de ti, que ano passa-do, me destrataste, ó fingido! - Mas eu nem tinha nascido. - Pois então foi teu irmão. - Não tenho irmão, Excelência.

- Chega de argumentação. Estou perdendo a paciência! - Não vos zangueis, desculpai! - Não foi teu irmão? Foi então o teu pai ou, talvez, o teu avô. Disse o Lobo carniceiro. “E ao Cordeiro devorou”.

Assim fala La Fontaine numa de suas sábias fábulas, mostrando que, para nos jus-tificarmos, em tudo, mesmo o mais descabido, encontramos razões para de certo jeito ter-mos procedido.

A discussão estava aguer-rida, cada um esgrimindo argumentos para encontrar razão frente ao outro. “Que culpa tenho eu de ter calha-do numa turma má”, remata o pequenote, tendo eu entrado, não em ataque, mas querendo explicar que “a turma és tu que a fazes”. Não terão valido tais palavras, mas o adiantado da hora, para que a sã discussão acabasse.

Em pensamento, nos dias depois, vim cogitando que desde os tempos do pai Adão, entenda-se sempre, com agi-lidade vimos sacudindo água do capote no que ao assumir de culpas diz respeito. Uma turma de 29, talvez, sendo

que “eu” não faço parte de tal grupo das cascas saído, pois que, no todo, são maus e eu, o único bom, por um fatídico acaso do destino, havia de lá ter caído. Azar dos azares, a acusação que então se fazia recaia apenas sobre um, nunca se tendo feito qualquer referências aos supostos maus de que a turma será composta.

Dirão alguns, certamente, que é típico do português. Penso eu, por minha vez, que está entranhado na humana malícia este jeito permanente de alijar culpas para cima de ombros mais frágeis que não possam defender-se. Em nada se mudará, se sentir que nunca, em mim, há um pouquinho a mudar, mas que em tudo com-pete aos outros neste mundo transformar.

Não nos fixemos somente nuns e noutros, os que somos gente, porque no que é de acusar, nem Deus escapa a tal sentir. Reparámos já, tal-vez, que com muita frequência damos connosco a dizer que com algum proceder Deus não tem omnipotência, pois que deixa crianças sofrer ou a terra abanar, destruindo casas

aos milhares e deixando todos sem lar. Que Deus temos nós, que assim permite gente nova morrer, e velhinhos desgraça-dos na solidão, tão sós?! E en-tão, como podemos julgar um Deus que afastámos da nossa vida, e a quem vamos buscar apenas para curar aquela feri-da que nos mata a não enten-demos? Eternos insatisfeitos nos tornámos, nós que nos outros quase só pensamos para julgar e condenar. Se justiça é o que buscamos, temos, isso sim, que olhar dentro de nós e perceber que o bem e o mal lá estão e que com verdade precisamos de os descobrir.

Porque Deus não se encon-tra só quando precisamos de O acusar, por de alguém ter dó, mas sempre que de coração O escutamos, porque na tran-quilidade, e de mansinho diz, que a nosso lado está alguém a sofrer e que só com nossas mãos e carinho Ele pode agir e fazer o homem feliz. Com bondade e bons nos criou, e o mundo ofereceu para que o tornássemos melhor, não os outros, todos em geral, mas eu, tu, cada um…

É do povo a voz quando se diz que “a mente desocupada

é oficina do diabo”. Nossas ca-beças não param de pensar, cheias de ideias confusas a bailar, deleitando-se vezes sem conta a julgar e à língua conversas a oferecer. De boca fechada melhor se olha e bem se vê quantos sofrem feridos, difamados, por coisas que, dizia minha mãe, nem ao dia-bo lembra. Braços estendidos para acolher, mãos abertas, uma para afagar, outra para oferecer, e lábios fechados, só a sorrir, fazem o mundo girar em alegrias certas que nada, nem a fome, faz parar.

Um lobo com fome e um cordeiro sem nome, aquele por prazer querendo matar e este, sem nada, de fome a morrer. O lobo esfaimado mata sem ver que o cordeiro treme de medo só de o olhar. O lobo não pensa, o lobo não sabe, só o homem tem um querer que o desvia do mal para o bem fazer. Porque os tempos são maus, sem que alguém possa escapar, baixemos as armas que matam para, sem de culpas alguém carregar, darmos as mãos e um mundo novo… não, mais concretos, e uma freguesia nova construir.

FICHA TÉCNICA | Notícias da Freguesia de Souto da Carpalhosa | Título anotado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) | Depósito Legal 282840/08 | Director José Carlos Gomes Editor Ângela Duarte Colaboradores Albino de Jesus Silva, André Reis Duarte, Carlos Duarte, Cidalina Reis, Eulália Crespo, Elisa Duarte, Gastão Crespo, Guilherme Domingues, Gustavo Desouzarte, Hugo Duarte, José Baptista (Pe.), Luís Manuel, Luisa Duarte, Márcio Santos, Mário Duarte, Orlando Cardoso, Simão João, Associações e Escolas da Freguesia Propriedade Junta de Freguesia, Largo Santíssimo Salvador, nº 448, 2425-522 Souto da Carpalhosa Telefone 244 613 198 Fax 244 613 751 E-mail [email protected] Website noticiasdafreguesia.blogspot.com Tiragem 1000 exemplares Periodicidade Mensal Distribuição Gratuita Projecto gráfico 3do3.blogspot.com Impressão OFFSETLIS, Marrazes, Leiria (244 859 900, www.offsetlis.pt)

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Abertura

José Carlos Gomes

Maria Casaleira de Matos, 91 anos, faleceu dia 18 de maio. Residia nas Várzeas e era viúva de José Ferreira Júnior. Foi a sepultar no cemitério do Souto da Carpalhosa. Mariscada em S. Miguel reuniu, no dia 5 de maio, mais 90 pessoas.

No dia 6 de maio realizou-se o primeiro passeio de viatu-ras clássicas da freguesia.

A iniciativa que decorreu no âmbito das comemorações dos 800 anos da freguesia e paróquia, num programa orientado pelo Rancho Fol-clórico e Etnográfico do Souto da Carpalhosa, reuniu perto de 40 viaturas. A be-leza dos clássicos chamava a atenção, não apenas dos mais apreciadores, mas de todos os que viam estas viaturas a desfilar.

A concentração das máqui-nas decorreu no adro da Igreja paroquial, num domingo bem soalheiro, seguindo o passeio até à Praia do Pedrógão, pas-sando depois pelas termas de Monte Real para uma visita guiada às instalações.

No fim do passeio, o re-conforto para o estômago foi encontrado na sede do rancho, onde foi servido o almoço, onde houve ainda lugar para a distribuição de lembranças aos participantes e atribuição de prémios aos restauros mais bem concebidos e originais.

Deixamos-lhe aqui alguns registos de uma iniciativa que será, certamente, para repetir no futuro.

Trabalhos da Junta

Como de hábito, dei-xamos aqui o apontamen-to dos trabalhos executados pela Junta de Freguesia no decorrer do mês de maio:

- Transporte de terras – cemitério do Vale da Pedra;

- Pequenos arranjos na Escola Primária do Picoto;

- Limpeza de aque-dutos;

- Colocação de telas alusivas às comemorações dos 800 anos do Souto da Carpalhosa;

- Tapamento de bura-co em vários lugares da freguesia;

- Espalhamento de ter-ras no cemitério do Vale da Pedra;

- Colocação de grelhas no lugar de Várzeas;

- Remate de passeios nas Várzeas;

- Limpeza de aquedutos e tapamento de buracos por vários lugares;

- Limpeza de fonte no lugar da Moita da Roda;

- Vários trabalhos no Pavilhão Desportivo Municipal do Souto da Carpalhosa;

- Limpeza de valetas na Assenha;

- Espalhamento de her-bicida por vários lugares da freguesia;

- Limpeza na rua da sede do rancho do Souto da Carpalhosa;

- Limpeza de ruas pelo lugar de Conqueiros.

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800 anos Um “giro” com classe

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Freguesia em movimento

Não param de nos chegar felicitações pelo sucesso alcançado com a realização do desfile que realizamos no passado dia 19 de maio. Para nós foi, de facto, uma noite memorável, recheada de emoções fortes.

Este sucesso só foi possível com o entusiasmo, empenho, dedicação, paciência e compreensão de todos os intervenientes, nomeadamente lojistas, cabeleireiros, esteticistas, floristas, não esquecendo os manequins e os músicos. Foram todos peças fundamentais para que o desfile acontecesse. A todos estamos muito gratos e queremos deixar aqui o nosso público agradecimento.

Com a realização deste evento no Pavilhão, demonstramos que este equipamento para além da prática de desporto, poderá ter uma utilização multidisciplinar se observadas algumas regras de preservação. Lançamos um desafio às coletividades e a outras organizações da freguesia, para darem asas à sua imaginação e criatividade e programarem eventos para o pavilhão, dando-lhe assim utilidade.

As comemorações dos 800 anos não param. Para além de outros acontecimentos que irão ocorrer até lá, vamos ter no dia 24 de junho a recriação de uma Feira Antiga, para a qual estão todos convidados a participar.

Para nós foi, de facto, uma noite memorável, recheada de emoções fortes.

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Máquina Indiscreta

As estradas das nossas aldeias converteram-se em temidas ciladas para os condutores, mas particularmente para os peões. O movimento constante de carros torna arriscado circular nas bermas da estrada ou nos passeios quase inexistentes. No apontamento anterior referi a deficiente sinalética das nossas estradas e quão longe ela está das necessidades emergentes.

A “máquina discreta” registou um ponto negro na estrada da Moita da Roda, junto ao que resta do largo do Rossio, hoje transforma-do apenas na convergência da rua da venda com a estrada principal. Concentram-se ali o minimercado e café, originando um movimen-to muito grande de pessoas completamente desprotegidas dos riscos decorrentes da velo-cidade às vezes descontrolada dos carros que ali passam. Além disso, algum estacionamento desordenado e uma curva sem visibilidade completam o cenário ideal para a possível ocorrência de acidentes que só a sorte ou mi-lagre têm evitado acontecer mais vezes. É pois urgente se instale no local passadeira, semáfo-ros ou lomba de moda a forçar os condutores a abrandar a marcha naquele local.

Luiz Ginja

Junto ao Largo do Rossio

AlergiasChegamos à Primavera.

Nesta altura do ano surgem ou agravam-se os espirros, a comichão no nariz e nos olhos, a obstrução nasal, o cansaço, a tosse e a falta de ar… mais uma vez, as alergias voltam com intensidade.

A alergia é uma resposta exagerada do organismo a uma substância bem tolerada pela maioria das pessoas: as nossas defesas entendem-na

como agressor e tentam eli-miná-la.

Existe uma variedade in-crível de diferentes tipos de alergia: as pessoas podem ser alérgicas a todo o tipo de substâncias, tais como:

- Substâncias que são res-piradas (como pó doméstico ou pólen).

- Substâncias que se co-mem (como mexilhões, mo-rangos ou leite).

- Substâncias que con-tactam com a pele (como amaciadores, borracha, mas também raios de sol).

- Substâncias que pene-tram na pele (como o ferrão de uma abelha ou vespa).

Algumas pessoas sofrem de problemas nasais: espir-ram, têm comichão no nariz

e este pinga ou está entupido (geralmente é o que acon-tece quando se tem febre dos fenos). Outros têm olhos vermelhos ou lacrimejantes, com uma sensação de ardor. Outros, ainda, notam que têm dificuldade em respirar, têm asma alérgica.

Também há pessoas que têm comichão e eczemas na pele. Quando uma substân-cia entra em contacto com a pele, falamos de uma alergia de contacto, mas os eczemas na pele também podem deri-var de uma alergia alimentar. Algumas pessoas têm sinto-mas que incluem vómitos e diarreia.

Muito raras, mas muito perigosas, são as reações anafiláticas: neste caso, a

pressão sanguínea do doente baixa repentinamente e este perde a consciência. Esta é uma situação que põe a vida em risco! Ocorre sobretudo em pessoas com alergia a certos alimentos, borracha ou pica-das de inseto.

O primeiro passo para tratar e prevenir alergias é identificar o que as causa e evitá-lo.

Se sofre de rinite ou asma, tenha especial cuidado com a limpeza da casa. Aspire o colchão e lave as almofadas e os cortinados com frequên-cia. Evite tapetes e objetos que acumulem pó e limpe os móveis com um pano húmido. Não fume e evite que o façam em sua casa.

Caso não tolere pólenes, mantenha as janelas fecha-

das durante a manhã e areje a casa à tarde. Limpe caixilhos e parapeitos, para não aloja-rem bolores. No Verão, use re-pelente de insetos. Evite andar descalço e deitar-se na relva. Não se aproxime de ninhos de vespas ou abelhas.

Verifique as substâncias alergénicas nos rótulos dos produtos para a pele e nos alimentos.

E consulte o seu médico. Pode valer a pena fazer um tratamento para reduzir a sensibilidade à substância que desencadeia a reação. Apesar de não ter cura, nal-guns casos, a vacina antialérgi-ca permite viver sem sintomas durante anos.

Espaço saúde

Enf. Márcio Santos

Se quer libertar-se do stress diário, entre na nova aventura que vai começar na ACDR das Várzeas, a partir de 5 de junho, e deixe-se se-duzir pela magia dos Ritmos Afro-Latinos.

Venha aprender a dan-çar com um grupo divertido

onde reina a boa disposição. Garantida está muita ener-gia e ritmos contagiantes! Inscrições e mais informa-ções através do contacto: 912984604 ou junto da ACDR Várzeas.

Chama-se Virginie Reis, tem 25 anos e reside nas Várzeas. Re-cém-licenciada em Enfermagem, é mais uma jovem, como tantas outras, atirada ao mercado… do desemprego.

“No fim do ano passado re-solvi que era hora de ter a minha oportunidade”, recorda, com entusiasmo, o momento em que decidiu que o sonho pelo qual lutou e a profissão que decidiu ter, era para concretizar. Mesmo que o panorama do mercado de trabalho digam o contrário.

“Fazer enfermagem ao domi-cílio foi a forma que encontrei para estar a exercer a minha pro-fissão e, ao mesmo tempo, ajudar a população”, refere. A aposta tem sido totalmente sua. “É tudo

por minha conta, desde o inves-timento na ideia, os custos com a divulgação… tudo. Mas hoje temos de ser empreendedores. Tem de ser assim!”, afirma a enfermeira com a convicção de quem não se resigna.

E o retorno? “Tem sido posi-tivo”. Continua à procura de um emprego mais estável, mas que lhe permita manter o serviço de enfermagem ao domicílio, pois a empatia e os laços que se criam, são fortes, e custaria deixar esta atividade. “Eu nunca pensei ser tão bem recebida. Por vezes, sin-to-me acarinhada como se fosse uma filha ou uma neta, e isso é muito gratificante”. Nos folhe-tos que divulgam o seu trabalho, pode ler-se: “porque a sua saúde

está em primeiro lugar, minha missão é cuidar de si”.

Este é um dos muitos casos de quem procurou uma alternativa ao precário mundo que hoje se apresenta.

Para ter acesso aos serviços da enfermeira Virginie Reis, a qualquer hora do dia, basta contactar para o 912 963 456 ou [email protected].

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Várzeas Enfermagem ao domicílio 24 horas

Várzeas Dança a partir de junho

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Inserida nas comemorações dos 800 anos da Freguesia e Paróquia de Souto da Carpalhosa, pretende-se através da Feira Antiga recriar momentos sociais e culturais do fim do século XX, prometendo um espaço, com os produtos da região, e momentos de convívio e animação popular. Esta terá lugar no adro da Igreja Paroquial de Souto da Carpa-lhosa, domingo, dia 24 de junho.

A abertura está prevista para as 10h00, seguindo-se da missa à moda antiga.

Até às 18h00 poderá desfrutar de um dia bem diferente, onde a sardinha assada, broa de milho, pão caseiro e vinho tinto serão o repasto do dia.

Esta iniciativa não será apenas um local de comércio à moda antiga, mas também um espaço de conví-vio e de descanso do árduo trabalho agrícola, com animação popular e como representa também uma parte importante na vida do artesão, pre-tende-se que este mostre aqui o seu trabalho.

A participação de quem pretenda vender os seus produtos na feira, terá que ser feita mediante prévia inscrição na Junta de Freguesia.

Apelamos para que todos os que participem na Feira Antiga, se vistam também à moda antiga, de forma a se conseguir uma notável recriação.

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O pavilhão desportivo municipal do Souto da Car-palhosa ficou lotado com a presença próxima de um mi-lhar de pessoas para assistir ao primeiro grande desfile de moda que mobilizou a freguesia, no sábado, dia 19 de maio. As bancadas foram insuficientes para tão numero-sa assistência. Contudo, todos puderam assistir a uma noite plena de beleza, glamour e emoção.

Cerca de 120 manequins desfilaram na passadeira ver-melha, mostrando o trabalho de lojistas, cabeleireiros, ga-binetes de estética, floristas e decoradores da freguesia.

A noite foi ainda cheia de surpresas, com números de dança, por parte dos “DBE-DANCE-CREW” e “Ritmos Latinos, por Diogo Castro”, e

música com Serelena Duarte, Francisco Costa, Inês Pedrosa e Rodrigo Sousa.

Do apresentado, apenas ficou por passar uma t-shirt, pintada à mão, por Helena Pontes, com o símbolo das co-memorações dos 800 anos.

No final, as palavras do presidente da Junta de Fre-guesia, José Carlos Gomes, manifestavam emoção pela noite apresentada: “Confesso estar um pouco emocionado por tudo o que estamos a as-sistir nesta noite”, afirmou, salientando que tudo se de-veu ao trabalho e dedicação da vasta equipa envolvida e a todos os manequins, bem como à tão numerosa assis-tência. Também o pároco, Pe. José Baptista, afirmou que “é importante que nos unamos para poder concre-

tizar mais iniciativas, como a desta noite”, chamando ainda a atenção para a con-tinuação das comemorações dos 800 anos da freguesia e paróquia.

Também Ana Monteiro, em representação da Câmara Municipal de Leiria, se ma-nifestou bastante emocionada pelo espetáculo apresentado, lembrando ainda o cari-nho especial que tem pelo trabalho que as freguesias apresentam.

Em jeito de homenagem e agradecimento pelo trabalho concretizado, cada lojista foi presenteado com um galardão alusivo às comemorações dos oito séculos do Souto da Car-palhosa.

Como já referido, a iniciativa desenvolveu-se no âmbito das celebrações

dos 800 anos da freguesia e paróquia do Souto da Carpa-lhosa, incluída num programa comemorativo que marcará o ano, e reuniu o trabalho de 12 estabelecimentos: “Rio dos Nenúfares – Instituto de Beleza”, “SKULK”, “Paula Costa – pronto-a-vestir, florista e decoração”, “Fi-kaBem – pronto-a-vestir”, “Trapos&Artes de Helena Pontes”, “Inês Ferreira Sa-patarias”, Salão “Ana Pau-la”, Salão “Manuela”, “Ca-beleireiro Sabina”, “Helite Cabeleireiro”, “Mena Hair Designer”, e florista “A Lo-jinha”, que decorou o palco com flores e sapatos velhos que faziam de jarras.

Uma noite diferente que, certamente, marcará a memó-ria do Souto da Carpalhosa.

800 anos Recriação no largo da igreja

800 anos Desfile de Moda arrasa e atrai mais de mil

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Torneio de Futsal InterassociaçõesDias 7, 8, 14, 15, 21, 22, 28 e 29 de julho, com a organização da ACD Santa Bárbara – Chã da Laranjeira e o apoio da Câmara Municipal de Leiria e da Junta de Freguesia de Souto da Carpalhosa.

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Opinião

Gastão Crespo

Opinião

Albino de Jesus Silva

Uma crónica de vez em quando...

Orlando Cardoso

Outra casa de assombro

Há 200 anos o Souto de Cima ficava no fim do mundo. O caminho que ali chegava, vindo do Souto, afundava-se no lamaçal em que, no inverno, se transformavam as margens da ribeira. A Moita da Roda, ali tão próxima, ficava inacessível quando as águas caudalosas saiam do seu leito e se espraiavam num pequeno lago de cor amarelenta dada pelo barro que arrastava.

Próxima desse velho caminho, hoje substituído por uma estreita estrada alcatroada que chega ao lugar da Moita da Roda, avultava uma casa de dois pisos, de tipo senhorial, que parecia vigiar constantemente os campos ribeirinhos e o morro em frente. Era, de novo, uma casa assombrada, assustadora como um espetro quando a noite chegava e vinha à nossa memória a história de horror que nela teria acontecido. A macabra história da casa remontava ao tempo das invasões francesas, faltando os documentos que a comprovem assim como a data do crime ali cometido.

Levantámos a ponta do véu e, a ter acontecido, foi mais um dos muitos crimes praticados pela soldadesca francesa durante esse período fatídico decorrido entre 1807 e 1811. Conta-se que a maioria da população do Souto e aldeias limítrofes tinha fugido para a região da Figueira da Foz, protegida pelo Mondego e pelas tropas anglo-lusas, deixando guardadas em lugares esconsos panelas de ferro, onde teriam escondido o seu oiro entesourado. Este ouro, na maior parte sob a forma de libras, era a suprema atração dos franceses.

O dono da casa assombrada de Souto de Cima era um padre que se tinha recusado a abandonar o seu lar, fugindo com os outros. Não tinha, com certeza, grandes dúvidas sobre o que lhe aconteceria quando chegassem os franceses.

Diz-se que estes o torturaram ferozmente e o crucificaram, pregando-o numa das paredes da casa, tentando obrigá-lo a confessar onde os fugitivos da paróquia guardavam as panelas de ouro.

Há poucos anos dizia-se, e a tradição tem uma enorme força, que o sangue do infeliz padre ainda se via escorrendo na parede onde fora crucificado.

Mais tarde, já no século XX, o edifício foi transformado em Escola Primária. A minha mãe, que a frequentou, contou-me esta história mais ou menos como a apresentei aos leitores.

[email protected]

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo

Lince.

Será que existem heróis?

Depois de ler o texto que o meu filho escreveu para o teste de Português, fui levado a aproveitar este espaço para a publicação do mesmo. Peço desculpa aos leitores, mas considero que este texto fará reavivar a consciência para uma realidade cada vez mais presente.

“Interrogamo-nos muitas vezes se existem heróis. E para quê? A maioria dos meus amigos responde que é “…para salvar o mundo das pessoas más.” Na minha opinião, ser herói é melhor que isso, e conseguirmos ser heróis é muito importante. Um herói até pode ser quem ajuda uma idosa a atravessar a rua,

ou alguém que ajuda uma senhora a levar as compras, ou até alguém que dá um sorriso a quem nunca soube o que isso é.

Heróis são pessoas bondosas. Não é preciso ter poderes mágicos, nem teias de aranha, mas sim ter um coração grande e bondoso, e aí todos podemos ser heróis.

O “Homem Aranha” era um herói, o “Batman” era um herói e também o “Super-Homem”, mas desses há inúmeros, os que são realmente importantes são os de bom coração.

E tu, será que és um herói? “

Um olhar… sobre!

Peregrino, domingo 13 de Maio 2012, como milhares de compatriotas espalhados pelo mundo na indisponibilidade de marcar presença física como desejávamos, fazemo-lo atra-vés da nossa televisão.

Curiosamente, teve início muito cedo este programa cheio de evocações sobre o passado. Ao ligar o televisor nesta manhã domingueira, surgia a figura, a imagem, da-quele ilustre bispo, o D. José Alves Correia da Silva, que muitos de nós tivemos a hon-ra de conhecer na primeira metade do século passado, o qual, apesar da ausência de som nas imagens, de imediato reconheci.

Recomposta a ressonân-cia sobre as transmissões, o comentador dava uma alargada explicação sobre

os acontecimentos e as apa-rições de Fátima!

Imagens do passado, filmes antigos relacionados com a história dos videntes.

(Que Deus me perdoe, mas não posso concordar com o modo de entender de muitas pessoas com quem me rela-ciono atualmente…!) algumas das imagens que mostraram pertencem ao realizador de um filme espanhol visto há mais de quarenta anos, cujo percor-reu o mundo dos católicos e eu vi por ocasião duma festa da comunidade espanhola ra-dicada em Villemomble (93) nas proximidades de Paris; e, no meu entender, não havia no momento das aparições nenhum cineasta a filmar o acontecido! Só por isso, devemos ser cautelares, e, refletir sobre os porquês destas exibições imitativas. Repetem-se inconscientemente as ex-pressões: “…viste, viste, o sol a dançar?!... Ora, digam que não…!”.

Os nossos bispos, o próprio D. José, antes de reconhecer as aparições refletiram muito e muito tempo. Caso par di-zer: com coisas sérias, não se brinca.

Meditando sobre o que vi e

ouvi, fiquei muito sensibilizado, suficiente a silenciar o meu es-pírito adicionando alguma tris-teza em meu redor, consoante o meu passado, o que já vivi, a minha fé, como a senti e agora sinto. Desde criança, juntando as histórias que meu pai conta-va, ele que fora dos militares destacados para a Cova da Iria naquele mês de outubro de 1917, as recordações que tenho do D. José Alves Correia da Silva, o bispo que me con-firmou, que na sua presença e naquele Santuário fiz exame de catecismo representando a vigararia de Monte Real no ano 1957, acompanhante das diferentes visitas Papais, atento àquela homilia do Sr. Cardeal Ravasi que apelava à mobiliza-ção contra a miséria da atuali-dade. O Sr. Bispo de Leiria com três alusões de relevo, lamento não haver um modo diferente de participação religiosa.

- Trinta toneladas de cera queimada em flamas, só em dois dias!...

Será que não haja outra maneira de agradecer a Deus quando tanta gente sofre de… fome…? Será que o Cardeal Ravasi fosse entendido? Compreenderam o que nos quis dizer o nosso Bispo…?

Alterações ao Código do Trabalho

Igreja aceitou eliminar dois feriados religiosos

A partir de 2013 e por um período de cinco anos são eliminados os feriados do Corpo de Deus (celebrado 60 dias depois da quinta-feira de Páscoa) e dia de Todos os Santos (1 de novembro).

A decisão, mais célere do que se previa, foi transmitida em comunicado oficial pela Nunciatura Apostólica em Portugal, a representação diplomática da Santa Sé no território nacional.

Segundo o acordo com a Santa Sé, a celebração do Corpo de Deus vai ser transferida para o domingo seguinte e a de Todos os Santos rá manter-se no dia 1 de novembro.

Por seu lado, o Governo aproveitou para anunciar que a supressão dos dois feriados civis: 5 de outubro e 1 de dezembro, também entrará em vigor a 1 de janeiro do próximo ano.

Segundo o Vaticano, o acordo “vai ao encontro dos desejos do Governo Português na procura de uma solução para a grave crise económico-financeira em que se encon-tra o país”.

O facto de se estabelecer que o acordo é válido por cin-co anos não significa que os feriados voltem no final. Assim, após esse período, as duas partes reavaliarão os termos do mesmo acordo.

A propósito da eliminação dos feriados, o ministro da Economia e do Emprego, interrogado sobre os impactos des-ta eliminação na economia portuguesa, respondeu que “os parceiros sociais e o Governo entenderam que era importan-te haver esta redução do número de feriados”, realçando ainda a redução do número de pontes e a eliminação da majoração do período de férias.

Em comunicado conjunto, os ministros da Economia e do Emprego e dos Negócios Estrangeiros explicaram que a decisão de aplicar a eliminação dos feriados apenas a partir de 2013 vai “ao encontro do melhor planeamento dos calendários das famílias e das empresas no corrente ano”.

Importa referir que as alterações ao Código do Trabalho, resultantes do Acordo de Concertação Social celebrado entre o Governo e os parceiros sociais, foram já aprovadas na Assembleia da República em votação final global, depois de discussão e votação na comissão da especialidade.

De acordo com a previsão do Governo, as novas medi-das laborais entrarão em vigor nos próximos meses de julho ou agosto. Enviado por J. Domingues

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Page 7: Edição de maio

desporto e escolasnotíciasdafreguesiademarçoeabrilde2012 7

Judo Parabéns

No dia 18 de abril de participamos no Torneio Aniversário do Judo Clube do Juncal, que decorreu no pavilhão da mesma localidade.

Os nossos atletas foram autênticos campeões tanto no Tatami como fora dele, demonstrando amizade, garra e determinação.

Apesar de sabermos que o resulta-do nestes escalões etários é o menos importante, estes foram os seguintes: Alexandre Sousa (2.º lugar) e Rodrigo Reis, Miguel Silva, Mariana Santos, Pedro Ferreira e Adriana Sousa (todos no 3.º).

Durante os meses de maio e junho a secção de Judo do Souto da Carpa-lhosa oferece um mês de Judo grátis a quem quiser experimentar. Aparece!

Prof. Eric Domingues

Chegados ao final do mês de maio, são dados os últimos pas-sos relativos à época desportiva 2011/2012. Uma época que tinha tudo para ser normal, não fossem as dificuldades que surgiram rela-tivamente à cedência de espaços desportivos a escassas três sema-nas de início oficial da época.

Como todos podem imaginar, quando nos preparávamos para iniciar os treinos com época pla-neada, material adquirido e plani-ficações prontas, ficar sem saber onde treinar, quando poder trei-nar, ou até se haveria condições para arrancar com os trabalhos, é algo que ninguém espera, quando se deseja exatamente um ambien-te de estabilidade e tranquilidade para trabalhar.

Foi uma época onde, infe-lizmente, se treinou menos do que se desejava, onde os clubes tiveram de fazer “ginástica” para conseguir proporcionar a todos os seus atletas o mínimo de condições para a prática desportiva. Para dar uma ideia, das cinco equipas que o clube tinha, apenas duas treinavam no pavilhão oficial (Pavilhão do Souto da Carpalhosa – único com condições para prática oficial da

modalidade de Basquetebol), e apenas uma vez por semana. Relativamente a este aspeto é de referir a importância de se criarem condições para a prática do Mi-nibasquete (colocação de tabelas apropriadas para o mesmo, bem como marcação de campos trans-versais), dada a importância que damos a este escalão (é a base da prática da nossa modalidade).

Com o final da época surgem também as preocupações relativa-mente à próxima, e às surpresas que poderão ou não surgir. Todos nós queremos o melhor para o desporto da nossa região, todos nós queremos os pavilhões cheios de juventude, alegria e desporto. Esperamos que em setembro, quando a época desportiva arran-car, tudo esteja resolvido, e que o pavilhão Municipal do Souto da Carpalhosa possa receber-nos mais vezes, porque gostamos muito de cá trabalhar e de cá jogar.

Um verão com tranquilidade, calma e ponderação é pois o que se deseja para os lados do desporto Leiriense.

Raul AntunesCoordenador técnico do Basket

Clube do Lis

Cá estamos nós a dar novida-des! Desta vez, a contar das visitas que fizemos ao meio e das que tivemos na nossa sala. Fomos visi-tar o Centro de Saúde, a costureira

e a cabeleireira. Recebemos a visi-ta da ludoteca “Os Malmequeres”, de Leiria, da Biblioteca Escolar, da Escola da Carreira, e da jovem escritora Elsa Pedrosa.

Beijocas dos meninos, educa-dora e assistente. Esperamos que gostem das fotos.

Pré do Souto (texto e fotos)

Desporto Futuro de incerteza e preocupação

Pré do Souto da Carpalhosa As nossas visitas

Page 8: Edição de maio

Reinventei o passado para ver a beleza do futuro. Louis Aragon, escritor e poeta francês (1897-1982)MAI’12

Recolha de SangueO Centro Regional de Sangue de Coimbra vai estar no salão da Moita da Roda para a realização de uma recolha de sangue, no próximo dia 24 de junho, das 9h00 às 13h00. Dê sangue. Salve uma vida.

Porque a tradição já não é o que era dantes, como diz o povo, não foi tão numerosa como terá sido em tempos passados, mas o certo é que a paróquia continua a reunir-se para honrar Nossa Senhora, no último domingo de maio, naquele que é o chamado encerramento do Mês de Maria.

Ficou bem cheia a igreja para a celebração da missa, a que se seguiu a procissão com as ofertas e imagens de Nossa Senhora Peregrina que em al-guns dos lugares vão estando nas casas para um tempo de oração familiar. O almoço na casa paroquial completou a manhã, e a tarde foi ocupa-da, em parte por alguns e toda por outros, para tempo de lei-lão, brincadeiras a lembrar a meninice, e convívio.

Coisas há de passado que se guardam em casa, na arca das memórias, mas outras há, e é preciso que revivam, que só se manterão se tirarmos de casa não as coisas mas as pessoas que somos. Não guarda tradição quem não vive o presente.

José Baptista

São Miguel / Penedo Festejos em honra de Santo António e São MiguelSábado, dia 16 de Junho

18h00 – Abertura do arraial, restaurante, bar e quermesse

21h30 – Atuação do organista DINIS BRITES24h00 – Encerramento do arraial

Domingo, dia 17 de Junho09h00 – Alvorada10h00 – Chegada da Filarmónica Ilhense11h00 – Recolha dos andores do lugar14h00 – Missa solene, seguida de procissão16h30 – Concerto da Filarmónica Ilhense18h00 – Atuação do Rancho Folclórico e

Etnográfico do Souto da Carpalhosa21h30 – Atuação dos artistas VERGÍLIO

PEREIRA & MANUEL RIBEIRO24h00 – Encerramento dos festejos.

Souto da Carpalhosa Encerramento do mês de Maria