7
JORNAL POPULAR DO BRASIL | 7ª EDIÇÃO | ANO 1 | NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2009 | R$0,50 A notícia que faz a diferença Destaques de 2009 recebem homenagem PÁGINA 2 De quem é a obra do Viaduto da Posse? Escuridão e medo na Via Dutra ALBERTO ELLOBO ALBERTO ELLOBO ROBERTO DE OLIVEIRA ALBERTO ELLOBO Timor assina convênios para Japeri Light atrapalha evento da Firjan PÁGINA 9 PÁGINA 6 PÁGINA 3 PÁGINA 7 PÁGINA 9 SEGURANÇA Caxias é o município mais violento do Estado PÁGINA 3 ESGOTO Presídios vão ganhar estação de tratamento n O workshop para debater questões de logística e segu- rança em Duque de Caxias foi interrompido por mais um “apa- gão” que atingiu municípios da Baixada e a Zona Sul do Rio. n Assaltos e acidentes são constantes na rodovia mais importante do País. A falta de iluminação no trecho que cruza nove municípios da Baixada é a principal queixa de motoristas e moradores da região. n O município vai receber R$ 4,75 milhões do Padem para execução das obras do Projeto Bairro Beleza. Na foto, o prefeito Ivaldo Barbo- sa dos Santos, o Timor, assi- na convênio que levará novas melhorias para a região. n A Prefeitura de Nova Iguaçu decidiu substituir a construtora responsável pela duplicação do Via- duto da Posse. A Hécio Gomes Engenharia assu- miu recentemente o tra- balho iniciado pela Sane- rio Engenharia, que teve o contrato rescindido de forma irregular. Apesar de dispensada, a Sanerio mantém seu canteiro de obras no local. O Minis- tério Público Estadual in- vestiga o caso.

Edição nº 07 (NOVEMBRO/2009)

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal Popular do Brasil - Edição nº 07 (NOVEMBRO/2009)

Citation preview

Page 1: Edição nº 07 (NOVEMBRO/2009)

JORNAL POPULAR DO BRASIL | 7ª EDIÇÃO | ANO 1 | NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2009 | R$0,50

A notícia

que faz a

diferença

Destaques de 2009recebem homenagemPÁGINA 2

De quem é a obra do Viaduto da Posse?

Escuridão e medo na Via Dutra

ALBE

RTO

ELLO

BO

ALBE

RTO

ELLO

BO

ROBERTO DE OLIVEIRA

ALBE

RTO

ELLO

BO

Timor assinaconvêniospara Japeri

Light atrapalha evento da Firjan

PÁGINA 9

PÁGINA 6

PÁGINA 3

PÁGINA 7

PÁGINA 9

Segurança

Caxias é o município

mais violento do Estado

PÁGINA 3

eSgOTO

Presídiosvão ganharestação de tratamento

n O workshop para debater questões de logística e segu-rança em Duque de Caxias foi interrompido por mais um “apa-gão” que atingiu municípios da Baixada e a Zona Sul do Rio.

n Assaltos e acidentes são constantes na rodovia mais importante do País. A falta de iluminação no trecho que cruza nove municípios da Baixada é a principal queixa de motoristas e moradores da região.

n O município vai receber R$ 4,75 milhões do Padem para execução das obras do Projeto Bairro Beleza. Na foto, o prefeito Ivaldo Barbo-sa dos Santos, o Timor, assi-na convênio que levará novas melhorias para a região.

n A Prefeitura de Nova Iguaçu decidiu substituir a construtora responsável pela duplicação do Via-duto da Posse. A Hécio Gomes Engenharia assu-miu recentemente o tra-balho iniciado pela Sane-rio Engenharia, que teve o contrato rescindido de forma irregular. Apesar de dispensada, a Sanerio mantém seu canteiro de obras no local. O Minis-tério Público Estadual in-vestiga o caso.

Page 2: Edição nº 07 (NOVEMBRO/2009)

2 | JORNAL POPULAR | Nº7 | NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2009 JORNAL POPULAR | Nº7 | NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2009 | 3

n De autoria do presidente da Câmara de Japeri, vereador Kerly Gustavo, foi sancionada pelo prefeito Ivaldo Barbosa, o Timor, a lei de número 1183/09. Ela proíbe a construção e insta-lação de presídios, casas de cus-tódia ou de detenção, penitenci-árias, unidades de internação de menores infratores e centros de ressocialização no município.

A medida teve como principal motivação os diversos problemas de segurança que o Complexo Penitenciário João Carlos da Silva, construído no bairro Belo Horizonte em 2002, trouxe para a região. Assaltos a banco, tiroteios no centro comercial e roubos de carro são uma realidade que os moradores de Japeri não conhe-ciam de perto: “Foi uma infelici-dade imensa do então governador Garotinho trazer essa desgraça para cá. Qual será o legado que

esses presídios deixarão para Ja-peri? Só degradação social, fave-lização e violência. Agora, temos que viver apreensivos e com medo.” - confessa o comerciante Cláudio da Mota, morador de En-genheiro Pedreira.

Segundo Kerly Gustavo, a Baixada Fluminense não pode ser vista como o “fundo de quintal” da cidade do Rio de Janeiro. Sendo necessário inibir qualquer ação que venha preju-dicar a qualidade de vida da po-pulação: “Depois da construção de dois presídios e uma casa de custódia, o município vem cres-cendo de forma desordenada em volta dessa região. Muitas pes-soas passaram a freqüentá-lo, o que tornou Japeri vulnerável, possibilitando a ação dos bandi-dos.” – reclama o parlamentar.

n O Jornal Popular do Brasil foi homenageada pela Organização Não-Governamental Promover Brasil como o veículo de comu-nicação revelação do ano 2009. A equipe do jornal recebeu do pre-sidente executivo da instituição, Marcos Evandro Teixeira Pinto, o Diploma de Honra ao Mérito, pela qualidade editorial e pelo empreendedorismo.

Ao justificar a homenagem, Marcos Evandro, afirmou que “a iniciativa de editar um jornal requer sacrifício e é merecedora de todas as honras.” Lançado em abril desse ano, o Jornal Popular, com sede em Duque de Caxias, vem cumprindo seu papel de levar para a população informações relevantes sobre o que acontece na Baixada Fluminense. E, a cada edição, vem conquistando a credibilidade de seus leitores e con-solidando seu espaço na imprensa da região.

Entre outros, também foram homenageados a Revista Caxias Magazine, que está completando

25 anos de fundação, a Quali-ty Consultoria, que, sediada em Queimados, tem se destacado na orientação e no encaminhamento de trabalhadores às oportunidades de emprego, a casa noturna Bistrô Brasil, do Centro de Caxias, pela

excelência do atendimento que vem prestando aos seus clientes.

Antes do encerramento da so-lenidade, dezenas de alunos do Projeto Construir, pelo qual a organização não-governamental oferece um conjunto de cursos

profissionalizantes, receberam o seu certificado de conclusão. Não faltaram o juramento dos formandos e, é claro, os aplausos para eles. O evento aconteceu no dia 25 de novembro, no auditó-rio da OAB/Duque de Caxias.

n Para se obter uma conexão através do projeto Baixada Digital, é neces-sário comprar equipamentos ven-didos em lojas de informática e que custam, em média, R$ 150. A reco-mendação é para que ninguém com-pre os aparelhos sem antes verificar se há antena próxima ao local onde será realizado o acesso. Essa visua-lização pode ser feita através do site www.baixadadigitalrj.com.br.

De acordo com o secretário esta-dual de Ciência e Tecnologia, Ale-xandre Cardoso, o sinal gratuito de 400 megabytes e as 70 antenas dis-tribuídas nos municípios de Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Nilópolis, Belford Roxo e Mesquita, vão beneficiar 1 milhão e 500 mil usuários nessa primeira fase de testes do Baixada Digital. É necessário frisar que o sinal será compartilhado e o tempo de cone-xão monitorado.

A iniciativa é do Governo do Estado, através da Faetec (Funda-ção de Apoio à Escola Técnica) e da Faperj (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Ja-neiro), que são ligadas à Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia.

n A Unigranrio, em parceria com a Ativa Educar, inaugurou o primeiro laboratório para análise de mer-cado de capitais do Estado do Rio de Ja-neiro, no dia 17/11. O projeto atenderá cerca de 30 mil alunos da universidade, pro-fessores, demais fun-cionários, ex-alunos e o público que busca aperfeiçoamento técni-co na área de finanças.

Onze computadores estão à disposição dos interessados, trazendo índices atualizados do mercado financeiro. “Mesmo sendo um la-boratório, todos pode-rão acompanhar bole-tins diários do mercado

de capitais, por um telão, das 10 às 17 h, horário de encerramen-to da Bovespa.” - in-formou Leonardo De-vecchi, diretor da Ativa Educar, braço-direito da Ativa Corretora.

O laboratório fica no pátio principal do Campus I da Unigran-rio (Rua Professor José de Souza Herdy, 1160), no bairro 25 de Agosto, em Duque de Caxias. Mais informações nos sites www.unigranrio.com.br e www.ativa-educar.com.br ou pelos telefones (21) 2672-7745, 2672-7844 (Uni-granrio) e 0800-285-0147 (Ativa Educar).

Colunas e artigos assinados, de responsabilidade de seus autores, não representam necessariamente

a opinião do jornal.

O Jornal Popular, de publicação mensal, circula em municípios da

Baixada Fluminense, Rio e Grande Rio

A6 Organizações Jornalísticas LtdaCNPJ:10902731/0001-86

CONTATOS:E-mail: [email protected]

DirETOrA ExECuTiVA:Anne Moreira

Contatos: 21 [email protected]

JOrNALiSTA rESPONSÁVEL:Glauco Rangel (RJ 22774 JP)

Contatos: 21 [email protected]

rEPOrTAGENS:Anne MoreiraGlauco Rangel

FOTOGrAFiAS:Alberto Ellobo

PrOJETO GrÁFiCO:Admilson Trajano

Alberto Ellobo

DiAGrAMAÇÃO:Alberto Ellobo

Contatos: 21 [email protected]

COLABOrADOrES:Alberto Marques

Patrícia Nascimento

PuBLiCiTÁriO rESPONSÁVEL:Alexandre Freire

Contatos: 21 7877-8873

iMPrESSÃO:Areté Editorial S/A

Do Brasil

Penitenciárias trouxeram prejuízos a engenheiro Pedreiran FAZENDO A DiFErENÇA

n PArA NÃO PErDEr O PrEGÃO

Jornal Popular recebe homenagem da ONG Promover Brasil

ALBE

RTO

ELLO

BO

ALBERTO ELLOBO

ALBERTO ELLOBOALBERTO ELLOBO

Caxias ganha 1° laboratório de mercado de capitais do Estado

Jornal Popular no“Perfil da Baixada”

Baixada Digital: Você acredita?

Diretores de jornaisse reúnem com ADJOri

Japeri diz não à construção de novos presídios

“Vivemos com medo”

FOTO

S: AL

BERT

O EL

LOBO

ALBE

RTO

ELLO

BO

n Jornalistas e diretores de jornais de Duque de Ca-xias e São João de Meriti se reuniram com Paulo Cé-sar Caldeira, presidente da Associação dos Diretores de Jornais do Interior do Estado do Rio de Janeiro (Adjori/RJ). O objetivo foi discutir estratégias de fortalecimento da impren-sa da Baixada Fluminense e esclarecer dúvidas sobre o acesso dos veículos de comunicação da região aos recursos de mídia dos órgãos públicos, com base em critérios técnicos.

Para o presidente da Adjori, os jornais locais têm um decisivo papel na conscientização do leitor

e na formação da cidada-nia. Porém, é necessário fortalecer a categoria para se obter maior represen-tatividade. “Através da associação, os jornais da região vão ganhar maior visibilidade e terão mais possibilidade de dispu-tar verbas dos grandes anunciantes, sejam eles do governo ou da ini-ciativa privada.” – res-saltou Paulo César.

O encontro aconteceu no dia 18 de novembro, na Churrascaria Caxias Grill, onde também este-ve presente Roberto Sil-va, contato publicitário da agência Tráfego Pu-blicidade & Marketing.

Estação para tratar o esgoto

O vereador Kerly Gustavo denuncia que o esgoto dos presídios estáafetando uma escola e invade várias residências no bairro Belo Horizonte

A diretora-executiva Anne Moreira e o jornalista Glauco Rangel (Jornal Popular), ao lado do presidente da ONG, Marcos Evandro (de terno), e em companhia de outros homenageados

n Além da violência e do au-mento desordenado da popu-lação ao redor do complexo prisional, moradores do Belo Horizonte enfrentam sérios transtornos causados pela emissão irregular do esgoto que vem do presídio. Na Es-cola Municipal Jardim Belo Horizonte, as aulas já tiveram que ser suspensas devido à invasão de resíduos sanitários no terreno.

Para resolver esse proble-ma, o Executivo e o Legis-lativo vêm trabalhando em conjunto com o Governo do Estado. No próximo dia 2 de dezembro, às 17h, o gover-nador Sérgio Cabral, o vice-governador, secretário esta-

dual de Obras, Luiz Fernando Pezão, e o secretário estadual de Administração Penitenci-ária, César Rubens Monteiro de Carvalho, vão inaugurar a Estação de Tratamento de Es-goto das Unidades Prisionais de Japeri. Dessa forma, os re-síduos não poderão mais ser despejados nas ruas.

“Estamos muito felizes por conta deste compromisso do governador com o município. É uma obra de grande impor-tância para o povo japeriense. O esgoto a céu aberto ia de encontro ao pacto ambiental, comprometia o lençol freático e ainda colocava a população em risco de contrair doenças.” – explicou o prefeito Timor.

PAC traz mais água para a cidade

n O distrito de Engenheiro Pe-dreira receberá investimentos que vão possibilitar melhorias no fornecimento de água para a população. Da ordem de R$ 1,4 milhão, os recursos são prove-nientes da parceria entre Estado, Cedae e União, através do PAC. O projeto está articulado a outro, que já se encontra em andamento no Centro de Japeri, onde R$ 11 milhões estão sendo aplicados na construção de nova estação de tratamento e captação de água, que permitirá a separação das fontes de abastecimento. A obra inclui ainda o assentamento da rede de distribuição, com exten-são de 14,7 mil metros e 1,8 mil ligações domiciliares, proporcio-nando mais qualidade de vida para 60 mil habitantes.

n Um dos líderes de audiência da Bai-xada Fluminense, o radialista Gabriel Barbosa, da Rádio Tropical AM – 830 KHz, recebeu a visita da equipe do Jor-nal Popular, no estúdio da emissora, em Nova Iguaçu. Durante a apresentação do programa Perfil da Baixada, o comunica-dor fez questão de falar sobre o tablóide, um dos mais jovens e dinâmicos jornais da região, e destacou sua linha editorial, voltada principalmente para abordar assuntos de interesse geral do cidadão. Com debates, entrevistas, participação do ouvinte, prestação de serviços e muita informação, o Perfil da Baixada vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 10h às 12h. “Somos um elo entre as comunidades e as autoridades.” – explica Gabriel Barbosa.

n ALMOÇO COM A iMPrENSA

“Bairro Beleza” a um passo da realidade

PMJ/DIVULGAÇÃO/ROBERTO DE OLIVEIRA

n O prefeito de Japeri, Ivaldo Barbosa dos Santos, o Timor, esteve na Secreta-ria de Obras do Estado para assinatura do convênio através do qual a cidade vai receber R$ 4.750 milhões do Pro-grama de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios (Padem). A verba será empregada na execução das obras do

“Projeto Bairro Beleza”, que vai contemplar inicialmente os bairros Alecrim e São Luiz Gonzaga.

Ele prevê a drenagem, sanea-mento e pavimentação de várias ruas, construção de uma creche, quadra coberta e quadra de areia com academia ao ar livre, uma

unidade do Centro de Referência e Assistência Social (Cras), refor-ma do posto de saúde, padroniza-ção das calçadas e a construção de uma praça. O governo preten-de implantar o Bairro Beleza em outros bairros de Japeri, revolu-cionando a imagem da cidade.

Timor assinou o convênio com o subsecretário executivo de Obras do

Governo do Estado, Udson Braga

O Complexo Penitenciário João Carlos da Silva não poderá ser ampliado

Page 3: Edição nº 07 (NOVEMBRO/2009)

4 | JORNAL POPULAR | Nº7 | NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2009 JORNAL POPULAR | Nº7 | NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2009 | 5

n Uma caixa subterrânea utilizada pela Cedae para fazer manobras na rede de abastecimento de água está trazendo enormes transtornos para os moto-ristas que precisam passar pela Avenida Mirandela, quase na esquina com a Rua Rondon Gonçalves, em Nilópolis. A tampa da mesma está muito abai-xo do nível do calçamen-

to e até veículos pesados, como ônibus, são obriga-dos a desviar para não se envolverem em acidentes. Um motociclista caiu nes-se buraco e sofreu um aci-dente, que só não foi mais grave devido à baixa velo-cidade. A Cedae já foi pro-curada, mas até hoje não fez o nivelamento. – Anderson Francisco, Guadalupe, Rio de Janeiro.

PAPO DO CAFEZINHOCom Alberto Marques

[email protected]

Arte: Alberto Ellobo (9320-1379) BRONCA POPULARBRONCA POPULARMande sua “bronca” para nossa redação: [email protected]

Tampa funda provoca acidenteO nome da “lama” em Queimados

Porcos e muito lixo em Monte Castelo

n Pela primeira vez, desde que o Dia Nacional da Cultura foi criado para ser celebrado em 5 de novembro, a data não mereceu da Prefeitura de Duque de Caxias a comemoração merecida, apesar de o Município contar com uma Secretaria de Cultura e um Cen-tro Cultural que leva o nome do arquiteto Oscar Niemeyer.

O descaso com a cultura local, que parece ser marca do atual Governo Municipal, começa pela escolha de uma pessoa que não conhece a cidade para chefiar a secretaria que deveria atuar no resgate de nosso passado e es-timular nossas manifestações. Como as folias de reis (temos uma das mais antigas, com mais de 160 anos de criação), as esco-las de samba e os blocos carnava-lescos, além de grupos de teatro e dança, que, mesmo sem ajuda do Poder Público, continuam de pé e levando cultura a todos.

Assim, por imobilismo e dis-tanciamento da secretaria, ve-mos a histórica Igreja do Pilar, frequentada por Tiradentes nas suas andanças entre a Corte e Vila Rica, ruindo por falta de conser-vação. Mesmo destino foi reser-vado à Igreja de Santa Terezinha, no Parque Lafaiete, originalmen-te chamada de São João Batista de Trairaponga, à Capela do Ro-sário, em São Bento, à descarac-terização da antiga residência do deputado Tenório Cavalcante, co-nhecida como “A Fortaleza”, que só agora o prefeito quer tombar, ou o sobrado em que foi instalada

a primeira Câmara de Vereadores, em 1947. Ali, também funcionou a sede da Rádio Difusora de Du-que de Caxias, no mesmo quartei-rão da Catedral de Santo Antônio.

Até o projeto “Forró na Feira”, criado no primeiro governo de Zito e que depois ganhou prote-ção através de lei de iniciativa de seu correligionário Laury Villar, foi bombardeado pelo atual co-mando da secretaria logo que o peessedebista assumiu o terceiro mandato. O projeto visava a ho-menagear a legião de “paus-de-araras” que, fugindo da fome e da seca no Nordeste, buscavam na outrora “cidade maravilhosa” um destino menos cruel. Por conta da birra de um prefeito nomeado do antigo Distrito Federal, os ca-minhões com os retirantes foram proibidos de ultrapassar a barreira de Vigário Geral. Só por isso, per-nambucanos, como o ex-vereador Luis Brás de Luna e o prefeito Zito, entre tantos outros, sergi-panos, paraibanos, cearenses e potiguares desembarcavam numa pensão na Av. Nilo Peçanha, a “Pensão do Norte”, e acabavam ficando por aqui, ajudando no progresso de Duque de Caxias.

A situação cultural do momen-to faz lembrar uma conhecida fi-gura do “grand monde” carioca que, ao ouvir falar em cultura, tinha ímpeto de sacar o talão de cheques. Para essa folclórica fi-gura, dona de uma das mais in-vejáveis pinacotecas particulares do Rio de Janeiro, tudo no mundo tinha um preço!

NOSSA CuLTurA DESPrEZADA n Em novembro de 1967, a então diretora do Departamento de Edu-cação, professora Hilda do Carmo Sequeira, irmã do prefeito Moacyr do Carmo, marcou para a Praça da Bandeira, no coração da Vila São Luiz, a cerimônia comemorativa do 19 de novembro, Dia da Ban-deira. Na hora marcada, o prefeito deu pela falta dos três oficiais de gabinete, que deveriam estar pre-sentes ao ato em função dos car-gos que ocupavam. O ex-pracinha não perdeu tempo e afastou os três funcionários faltosos, entre os quais o futuro prefeito José Car-los Lacerda, que, mais tarde, viria a ser responsável pela volta do famoso médico para cumprir um segundo mandato como prefeito.n No último dia 19, o Lions Club de Duque de Caxias promoveu a cerimônia solene de hasteamento da bandeira, inaugurando a nova panóplia da Praça Roberto Silvei-ra. Do chamado “primeiro esca-lão” do Poder Executivo, a única presença foi a da secretária de Educação, Maria de Lourdes, que representou o prefeito, enquanto do Poder Legislativo, não apare-ceu nenhum vereador.

n A ausência da maioria dos vereadores em cerimônias de caráter cultural na própria Câmara, mesmo com a presen-ça do presidente Mazinho, já passou a integrar o anedotário político da cidade. No caso do Executivo, não há justificativas para a ausência do prefeito Zito, da secretária de Assistência Social, Claise Maria Zito (que “aparenta” estar em campanha para deputada), muito menos da secretária de Cultura, Ana Jensen, cujo gabinete (que ela diz detestar) fica no 4º andar da antiga Prefeitura.n No caso de Ana Jensen, há um agravante: ela era uma das mais empolgadas da “4ª Parada Gay”, que Zito havia proibido antes e que aconteceu no último dia 15, em pleno domingo. Ao seu lado, estavam o ministro Carlos Minc (foto), e a vereado-ra Fatinha, líder do governo.

Esta coluna, em sua maioria, é um resumo mensal do conteúdo postado no Blog Alberto Marques.Estes e outros artigos podem ser acompanhados diariamente, acessando o link http://albertomarques.blogspot.com

n Moradores e comer-ciantes do Centro de Quei-mados estão revoltados por causa de uma obra de recapeamento asfáltico que nunca termina, na Rua Doutor Pedro Jorge, cau-sando prejuízos a quem

vive por aqui. Quando está sol, o prefeito sempre passa pela rua, mas, quan-do chove ele nem aparece, porque sabe que pode ficar atolado. Vamos passar o Natal e o Ano-Novo sem asfalto. O pior é ter que ver

idosos e cadeirantes pas-sarem pela rua com muita dificuldade para chegar ao posto do INSS que fica perto. Todo mundo aqui do bairro está reclamando. - Roberto Nascimento, Centro, Queimados.

n A linha férrea loca-lizada no bairro Monte Castelo mais parece uma lixeira. Grande quanti-dade de lixo e de móveis velhos ocupam um trecho que deveria ser somente para os trens, nas proxi-

midades da Estrada Santa Rita. A sujeira tem atraí-do porcos e cachorros e representa risco de doen-ças para crianças e outros moradores que circulam ali. – Yolanda Martins, Nova Iguaçu.

n Moro na Rua Paulo de Frontin, no bairro Vila São Sebastião, e quero reclamar dos muitos buracos e da su-jeira que existe ali. Os garis da prefeitura não aparecem para fazer a limpeza. Outro problema é um cavalo que vive na rua. Depois que ele faz suas necessidades, a su-jeira aumenta ainda mais e o mau cheiro é insuportável. – Antônio Carlos da Silva, Duque de Caxias.

Cavalo, sujeirae buracos

Na Rua Cravina, onde moro, no Chaperó, não há rede para o escoamento de água e esgoto. Toda vez que chove, fica tudo inundado. A água invade várias casas e o transtorno é muito grande. Alguns moradores já perde-ram móveis e outros objetos. Até agora, ninguém veio aqui para fazer uma obra que re-solva esse problema. – Maria das Graças Rocha.

n BrONCAS EM iTAGuAÍ n

inundação

Quero saber por que a prefeitura ainda não con-cluiu o asfaltamento da Rua 1, também conhecida como Gleba B, no Chaperó. A rua só foi asfaltada até a me-tade, na altura da Estra-da da Pedreira. Todo o restante continua como estrada de chão. – João Roberto Miranda.

Asfalto pela metade

Falta comércio no Caonzen Apesar de ser bairro nobre, o Caonze não possui supermercado, nem sacolão. Isso obri-ga os moradores a fazerem compras no Centro ou em outro lugar. Como é que um dos princi-pais bairros do município não tem nada disso? – Marli Chagas, Nova Iguaçu.

Page 4: Edição nº 07 (NOVEMBRO/2009)

6 | JORNAL POPULAR | Nº7 | NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2009 JORNAL POPULAR | Nº7 | NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2009 | 7

Sem outra opção de passagem, pedestres e ciclistas se arriscam entre os veículos

rodovia que corta nove municípios da Baixada é a mais mal-iluminada da região Sanerio ou Hécio gomes: a quem pertence a obra agora?

FOTO

S: A

LBER

TO E

LLOB

O

Engarrafamentos e riscos para os pedestres

Escuridão, violência e medo no caminho da Via Dutra Duelo de empreiteiras no Viaduto da Posse

“Nunca ando sozinha”

FOTO

S: A

LBER

TO E

LLOB

O

n Suspeitas de irregularida-des na obra de duplicação do viaduto e das pistas da Estrada da Posse, em Nova Iguaçu, tornaram-se alvo de investigação. Há pouco mais de um mês, a Hécio Gomes Engenharia (HG) foi contra-tada para dar continuidade ao trabalho iniciado pela Sa-nerio Engenharia. Essa subs-tituição deu origem a uma confusão que foi parar no Ministério Público Estadual.

Quem cruza a Rodovia Presi-dente Dutra, passando pelo Via-duto da Posse, depara-se com dois canteiros de obras, um em cada lado da via expressa, sem imaginar o que está acontecen-do. À margem da pista sentido São Paulo, trabalham a todo va-por engenheiros e operários da HG, enquanto à margem da pis-ta sentido Rio encontram-se os funcionários da Sanerio. Apa-rentemente, todos estão atuan-do na construção. Porém, não é bem isso que está acontecendo.

Mesmo afastada da execu-ção da duplicação, a Sanerio decidiu não desfazer seu can-teiro e ir embora, já que ain-da se considera responsável pela obra e com todo o direi-to de reassumí-la. Através de sua assessoria de imprensa, a construtora respondeu que a Prefeitura de Nova Iguaçu, após sucessivos atrasos, pas-sou a dever três meses de pa-gamento à empresa. Em vez de negociar a dívida, o órgão decidiu rescindir o contrato de forma unilateral, sem res-peitar os trâmites legais e de maneira totalmente irregular.

Também segundo a em-

preiteira, antes da rescisão a HG já estava trabalhando na obra, sendo contratada em seguida de forma emergen-cial, mas sem o conhecimen-to do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), parceiro no empreendimen-to, e das outras empresas que participaram da licitação, como determina a lei. Para a Sanerio, foram essas irre-gularidades que chamaram a atenção do Ministério Públi-co. Considerando que a obra ainda está sob sua responsa-bilidade técnica, ela, que ale-ga não ter sido feita qualquer inspeção pelo Crea (Conse-lho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) na época da contratação da HG, teme ser questionada em caso de eventuais falhas da substituta.

A reportagem entrou em contato, por telefone e e-mails, com a assessoria de imprensa da prefeitura, na tentativa de obter explica-ções sobre o caso. Mas, até o fechamento da edição, não recebemos qualquer respos-ta. Também procurado, o Mi-nistério Público Estadual res-pondeu que não poderia dar qualquer informação sobre o conteúdo do inquérito. Na Hécio Gomes Engenharia, nenhum responsável foi en-contrado para se pronunciar. Prestando serviços à Prefei-tura de Nova Iguaçu desde 2006, a construtora já estaria sendo investigada pelo MPE por suspeita de irregularida-des em uma obra do bairro Jardim Cabuçu.

n Antiga reivindicação dos moradores, a obra de duplicação do Viaduto da Posse foi anunciada pelo prefeito Lindberg Farias em outubro de 2007. Ela, que prevê várias melhorias, deveria ter sido concluída até dezembro do ano passado. Porém, os trabalhos ficaram interrompidos durante três meses e, agora, o atraso é de praticamente um ano, obri-gando motoristas a ficarem presos nos constantes engarrafamentos, enquanto os pedestres andam apertados entre a grade de proteção e os carros, correndo risco de atropelamento. “É proibido e perigoso andar aqui. Mas não há outro lugar para o pedestre passar e temos que disputar espaço com os veículos.” – disse Bruno da Silva Ramos, que seguia para casa, no bairro Nova América. “A obra está se arrastando e todo dia tem engarrafamento até o Hospital da Posse. Ele fica a um quilômetro do viaduto, mas demo-ro uma hora para chegar lá.” – reclamou Luiz Cláudio Chagas, morador da Posse (foto).

Anne [email protected]

Glauco [email protected]

n Orçada em mais de R$ 10 milhões, recursos finan-ciados pelo BID, a dupli-cação do Viaduto da Posse prevê, além da ampliação das pistas da Avenida Hen-rique Duque Estrada Mayer

(antiga Estrada da Posse), a construção de passarelas cobertas para pedestres, de escadas para acesso à Via Dutra, de uma ciclovia e de dez baias de ônibus re-cuadas. A avenida e ruas

próximas também vão ga-nhar mais de 400 novas lu-minárias e postes multiuso e suportes para sinalização e comunicação visual. Pelo local, circulam diariamente mais de oito mil veículos.

Projeto de duplicação e alargamento da via

n Utilizar a Rodovia Pre-sidente Dutra, na altura da Baixada Fluminense, é um ato de coragem. Em grande parte do trecho que cruza a região, passando por nove municípios, a falta de ilumi-nação provoca insegurança em motoristas e pedestres. Ao percorrer, há poucos dias, o trecho entre Japeri e São João de Meriti, a reportagem do Jornal Popular constatou que alguns postes instalados na rodovia não dispunham de lâmpadas funcionando.

Em reunião realizada no início do ano entre o vice-go-vernador e secretário estadual de Obras, Luiz Fernando Pe-zão, representantes da Agên-cia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), da con-cessionária Nova Dutra, que administra a rodovia, e da Li-ght, foram apresentados dois projetos. Eles atenderiam uma antiga reivindicação de prefeitos, motoristas e mo-radores por mais segurança. Mas nada saiu do papel e, diariamente, a falta de ilu-minação se repete, havendo grande risco de novos aci-dentes e ataques de bandidos. Como nas imediações do

Viaduto de Queimados, onde o medo é constante:

- Essa escuridão facilita os acidentes e os assaltos a ônibus – disse o estudante Yuri Ivo Thomás de San-tana, que, após descer em um ponto na Dutra, seguia para casa, no bairro Santia-go. Mesmo se tratando da mais importante rodovia do Brasil, que liga as principais regiões metropolitanas do País - Rio de Janeiro e São Paulo – em seus 402 quilô-metros, a Via Dutra, como é mais conhecida, apresen-ta sinais de abandono nos cerca de 40 quilômetros que compreendem a Baixada.

Flagrante na viaOutra constatação do

abandono da Via Dutra foi feita, no dia 26/11, pelo pre-feito de São João de Meri-ti, Sandro Matos. Na pista sentido Rio, altura do Ho-tel Avenida, ele flagrou o motorista de um Palio ver-melho descarregando lixo. Imediatamente, a Guarda Municipal foi acionada. O prefeito garantiu que atos como esse serão punidos com rigor no município.

No mesmo local, a iluminação pre-cária também vem contribuindo para a violência contra as mulheres, in-cluindo tentativas de estupro: “Nunca salto sozinha aqui à noite. É escuro, tem mato e bandidos atrás do poste com frequência. Há pouco tempo, fui abordada por um homem, mas saí correndo”, lembrou a técnica de labo-ratório Graziele Azevedo (ao centro da foto), que estava acompanhada de duas amigas, por volta das 20h.

Anne [email protected]

Glauco [email protected]

Page 5: Edição nº 07 (NOVEMBRO/2009)

8 | JORNAL POPULAR | Nº7 | NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2009 JORNAL POPULAR | Nº7 | NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2009 | 9

n Muito bem organizado, o workshop “Rio, um estado de logística; Desafios para Du-que de Caxias”, promovido pelo Sistema Firjan através da Representação Regional da Baixada Fluminense II, foi um decepção para mais de cem pessoas que presti-giaram o evento, no dia 27 de novembro. Marcada para as 9h30m, a abertura só aconte-ceu uma hora depois do pre-visto, por causa da falta de energia elétrica.

Mesmo com gerador, o sis-tema de refrigeração do re-cém-inaugurado Teatro Sesi não funcionou, o que causou um desconforto entre as au-toridades, palestrantes e con-vidados. Após a composição da mesa e as apresentações, o presidente do Sistema Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, solicitou uma pausa para que os técnicos realizas-sem ajustes na iluminação e no ar-refrigerado do teatro.

Com a normalização da energia elétrica, os organi-zadores puderam prosseguir o workshop, mas sem a pre-

sença do prefeito de Duque de Caxias, José Camilo Zito, e do presidente da Firjan, que já haviam ido embora, para surpresa de quem permane-ceu no local, aguardando o início do debate.

O secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, fez uma exposição dos pro-jetos que estão em anda-mento na secretaria e que visam à melhoraria do trân-sito da região. Porém, sua participação não seguiu o

objetivo do encontro - apre-sentar propostas para solu-cionar questões logísticas que afetam o escoamento da produção das empresas do município e prever soluções para garantir a segurança do patrimônio empresarial e da população do entorno. Depois de encerrar sua fala, Lopes também se retirou.

O debate aconteceu, mas sem a presença das três au-toridades, que seriam fun-damentais para discutir um

plano estratégico para os maiores problemas relacio-nados ao trânsito da região, como melhor sinalização, alargamentos de vias e cuida-dos especiais para a circula-ção de caminhões que aten-dem o Pólo Gás-Químico de Duque de Caxias. Os empre-sários presentes também es-peravam esclarecer dúvidas, o que acabou não ocorrendo.

O evento contou ainda com a participação do gerente-ge-ral adjunto da REDUC, Álva-ro Luiz Fonseca de Oliveira,

do presidente do Conselho da Representação Regional da Firjan/CIRJ na Baixada Flu-minense, Élson Rodrigues, e do gerente de Novos In-vestimentos e Infraestrutura do Sistema Firjan, Cristiano Prado, do professor de enge-nharia de trânsito da UERJ, José Alexandre Pimenta de Carvalho, do prefeito de Magé, Rozan Gomes, e do secretário de Desenvolvi-mento Econômico de Caxias, Pedro Paulo Noyma.

Julio Lopes (secretário estadual de Transportes), José Camilo Zito (prefeito de Caxias) e Eduardo Eugenio(presidente da Firjan) não participaram do debate no workshop promovido pelo Sistema Firjan

“apagão” da Light interrompe e esvazia evento em Caxias

Firjan faz debate sem principais autoridadesFOTOS:ALBERTO ELLOBO

ALBERTO ELLOBO

Caxias é a cidade mais violenta do rion O Índice de Vulnerabi-lidade Juvenil à Violência (IVJV), divulgado no dia 24/11 pelo Ministério da Justiça e pelo Fórum Brasi-leiro de Segurança Pública, revelou que Duque de Ca-xias é o município mais vio-lento do Estado do Rio, ocu-pando o 15º lugar no ranking nacional, índice considerado alto. Entre as capitais, o Rio está na oitava posição, ca-bendo a liderança nacional a Maceió. A capital alagoana

encabeça o chamado “gru-po de vulnerabilidade alta”, que conta ainda com Porto Velho (RO), Recife (PE), Belém (PA), Macapá (AP) e Teresina (PI). Já São Paulo, apesar de ser a maior e mais populosa cidade brasileira, aparece na última colocação da lista.

Petrópolis é o município com mais de 100 mil habi-tantes onde os jovens estão menos suscetíveis à violên-cia no Rio (257º lugar no

ranking nacional), vindo em seguida Nova Friburgo (203º), Barra Mansa (190º) e Teresópolis (187º). O IVJV é um indicador iné-dito que leva em conside-ração a taxa de homicídios, as mortes por acidentes de trânsito e os indicadores de emprego, educação, pobre-za e desigualdade de 266 cidades (com mais de 100 mil habitantes), envolven-do pessoas na faixa entre 12 e 29 anos de idade.

n Com o principal objetivo de le-var mais segurança à população, a Prefeitura de Magé vai realizar vá-rias mudanças no sistema de trân-sito e de transportes do município. Em outubro, tomou posse o novo secretário municipal de Transpor-tes, Vander Ferreira, e as primeiras providências para melhorar o fluxo de veículos e pedestres na região já estão sendo tomadas.

Novos semáforos, de um total de 28, começaram a ser instalados na cidade e já estão em funciona-mento. Ruas e avenidas passarão a ter placas de trânsito, tanto para sinalização quanto para indicar advertência e proibição, e as fai-xas de pedestre serão pintadas. Mas as novidades, segundo o pla-nejamento, vão muito além disso.

Para melhorar a prestação do serviço de transporte coletivo, a prefeitura pretende aumentar em

breve o número de ônibus que circulam em Magé, reformar os pontos e criar novas paradas para aproximar ainda mais o morador de seu transporte. Um desses no-vos pontos será construído na Rua Joaquim Lisboa, em Piabetá.

Importantes mudanças também vão acontecer no transporte al-ternativo. Está sendo estudada a criação de um sistema de rodízio e, se ele for implantado, as kombis

passarão a transportar passageiros no município em dias alternados, na tentativa de desafogar o trân-sito. Já começaram a acontecer reuniões para definir a mudança.

E, agora, a prefeitura vai cobrar dos prestadores desse serviço as mesmas responsabilidades que são cobradas das empresas de ônibus. Estão incluídos a padroni-zação dos uniformes, o pagamen-to de um seguro para dar cober-

tura ao veículo e aos passageiros e a obrigação de parar somente nos pontos, como o da Joaquim Lisboa, que pôs fim aos conges-tionamentos na Avenida Caioaba.

Para fiscalizar o trânsito e a cir-culação do transporte coletivo, a Secretaria de Transportes vai tra-balhar em conjunto com a Guarda Municipal, que está preparando 120 homens para atuarem a partir de dezembro. Carros da secretaria e dez motocicletas da GM, além de um reboque, serão utilizados nesse trabalho. O serviço também conta-rá com palmtops, para o rápido registro das infrações: “Magé está crescendo e, a cada ano, mais car-ros enchem as ruas. A busca pela segurança no trânsito será não só para evitar acidentes, mas tam-bém para facilitar e agilizar a cir-culação de veículos.” - destacou o prefeito Rozan Gomes.

Duque de Caxias recupera bairro e melhora infraestrutura

nova sinalização vai oferecer mais segurança à população

Parque Felicidade recebe melhorias

Magé investe no sistema de trânsito

FOTO

:DIV

ULGA

ÇÃO

Aniversáriode Queimados

n Pela primeira vez na his-tória da Baixada Fluminense está sendo organizada uma grande festa para comemo-rar a passagem de ano. Será réveillon com muitas atra-ções musicais, 20 minutos de queima de fogos e ilu-minação assinada por Peter Gasper, um dos maiores es-pecialistas do País. O projeto é uma parceria entre as pre-feituras da Baixada, a Rede Globo e a Central Única das Favelas (Cufa) .

A proposta é que essa seja a primeira de muitas come-morações de Ano Novo na região. A cada virada, a festa será realizada em uma cidade diferente e dessa vez vai ser em Nova Iguaçu, na Via Light. Já estão confir-mados os shows de Benito Di Paula, Gustavo Lins, Pi-menta do Reino e da escola de samba Unidos da Tijuca, que vão se apresentar em um palco montado no local e os fogos serão disparados da Vila Olímpica e do Colé-gio Monteiro Lobato.

réveillonna Baixada

n O vereador Mazinho foi conferir de perto as obras do bairro Parque Felicida-de, em Duque de Caxias. Ao todo são aproximada-mente oito quilômetros de ruas, beneficiando cer-ca de 30 mil moradores, e vão desde a frezagem, que é a retirada de todo asfalto velho, recomposição as-fáltica, limpeza do esgoto, meio-fio e padronização das calçadas. De acordo com o secretário de Obras, Sandro Monteiro Soares, as enchentes ocorriam porque as galerias fluviais estavam entupidas e que, com a obra, além de mais conforto e beleza, o bairro vai ganhar mais cidadania.

A dona de casa Cleonice Ferreira, 47 anos e morado-ra da Rua Albino Imparato há 28, só com as obras os moradores já estão mu-dando seu comportamento. “Antes às 7h da noite já não tinha ninguém na rua, com medo. Agora, os moradores colocam suas cadeirinhas

no portão e ficam conver-sando até a hora de dormir”, disse Cleonice.

De acordo com o verea-dor Mazinho, as obras são uma vitória de todos, pois foi realizada com a soma de vários esforços. “Nos-sa população é trabalhado-ra, guerreira, digna e com

responsabilidade, nós, en-quanto pessoas públicas, devemos lutar para oferecer o que há de melhor em saú-de, obra, educação, cultura, entre outros. Estas calçadas, além de lindas, vão dar mais segurança e comodidade às pessoas, principalmente às crianças e idosos”, declarou Mazinho.

Além das obras das ruas Albino Imparato, Expedi-cionário José Amaro, 14 de julho e das avenidas Guanabara e Itatiaia, que estão em fase de finali-zação, será inaugurado, brevemente, um Posto de Saúde da Família que aten-derá aproximadamente 11 mil pessoas por mês.

CMDC

/AuD

Enir

DAM

ião

n O município de Quei-mados completou 19 anos de emancipação, dia 25 de novembro. O aniversá-rio foi marcado por uma grande programação na Vila Olímpica, no bairro Vila Pacaembu. A popu-lação curtiu, de 25 a 29, shows com os grupos de pop/rock Jota Quest e Pa-ralamas do Sucesso, em festividades que tiveram também torneios espor-tivos, exposições e apre-sentações teatrais. Além disso, gincanas estudan-tis, cultos ecumênicos e de ação de graças, Fórum de Desenvolvimento Eco-nômico e Conferência de Saúde marcaram as co-memorações. Em 1990, a região foi desmembrada de Nova Iguaçu, dando origem ao novo município

Page 6: Edição nº 07 (NOVEMBRO/2009)

10 | JORNAL POPULAR | Nº7 | NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2009 JORNAL POPULAR | Nº7 | NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2009 | 11

n O sol do verão chegou ! E com ele milhares de banhistas desfrutam do mar e do repouso nas areias, só que alguns se es-quecem de se proteger contra um grande vilão: o sol. Com o enorme buraco na camada de ozônio, os raios ultra-violetas chegam cada vez mais fortes no solo terrestre.

O protetor solar é essencial na exposição ao sol. E se deve lem-brar também de ficar ao sol nos horários certos, que são antes das 10 horas da manhã e depois das 4 horas da tarde. Essas precauções evitam queimação na pele, ardên-cia e até mesmo o câncer de pele.

Nesse período do ano também é preciso ficar atento a hidratação do corpo, perdemos muito líquido devido a transpiração e deve-se repor bebendo muita água.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Der-matologia, a cada ano, 100 mil brasileiros desenvolvem algum tipo de tumor de pele, sendo a exposição excessiva ao sol a sua maior causa.

Com a incidência cada vez mais agressiva dos raios ultra-violetas no planeta, as pessoas devem estar atentas e se prote-gerem quando expostas ao sol.

Para manter sempre sua pele hidratada e longe da possibilidade de ser atingida pelo câncer de pele, devemos tomar algumas precauções: 1) A melhor forma de se proteger é usar um protetor solar, sombrinha, e claro, ficar em uma boa sombra; 2) Tome muita água, use ócu-los de sol, boné, chapéu en-tre outras coisas. Faça uma alimentação regular, com bastante fruta e verduras; 3) Se expor ao sol só até as 10 horas da manha e de-pois das 16 horas da tarde; 4) Sempre que se sentir mal, esteja ciente que o melhor a fazer é ficar em casa.

Para aproveitar esse período de sol e praia sem ter problemas no futuro é só ter bastante disciplina, assim o verão vai ser maravilhoso.

Por Patrícia Nascimento [email protected]

n A Câmara Municipal vai re-alizar, no dia 3 de dezembro a quinta edição da EXPOntânea, uma exposição coletiva de artis-tas que compõem a galeria Arte e Fato. A exposição será realizada no Salão de Exposições do Insti-tuto Histórico, com previsão de abertura às 16h30. Na ocasião,

será lançado o livro “Coronel Elyseu e o seu tempo”, obra de Elyseu de Alvarenga e do historia-dor Rogério Torres. A exposição é gratuita e ficará aberta ao público, sempre das 10 às 16 horas, até o dia 11. A Câmara Municipal fica na Rua Paulo Lins, 41, 25 de Agosto, em Duque de Caxias.

n Gays, lésbicas. bissexuais, transsexuais e simpatizantes – GLBTS, poderão curtir , no dia 6 de dezembro, mais uma pa-rada gay na Baixada, desta vez em Mesquita. No último dia 22, foi a vez de Nilópolis assistir IV Marcha pela Cidadania e contra o Preconceito e a Discriminação, organizada pelo Movimento de Gays, Travestis e Transformistas (MGTT) e por outros grupos. A manifestação com personali-dades como o carnavalesco da Beija-Flor Alexandre Louzada, além da porta-bandeira Selmi-nha Sorrizo e da rainha da bate-ria da escola, Raíssa de Oliveira.

No dia da Proclamação da República (15/11), uma mul-tidão tomou conta da Aveni-da Brigadeiro Lima e Silva, em Duque de Caxias, para acompanhar a 4ª Parada Gay do município. Para poder re-alizar o Grupo Pluralidade e Diversidade (GPD), presidido por Sharlene Rosa, teve que vencer uma queda de braços com o governo municipal, que havia proibido a manifestação programada para 11 de outu-bro. Como, dessa vez, o GPD cumpriu todas as exigências, o acontecimento foi autorizado. “Essa festa é o máximo! Não tem desordem, pois gay é gay,

vândalos são vândalos! Gente sem educação tem em todo lu-gar, mas aqui só queremos nos divertir com alegria e seguran-ça.” - disse a travesti Gisele, que mora na Vila Rosário, em Caxias.

Ainda em Caxias, diversos cartazes contendo manifestos foram fixados em ruas e pra-ças pelos Carecas do Brasil/RJ, com frase como “todo dia é dia de orgulho hetero”, e “contra o PLC 122/2006 - lei da mordaça ‘gayzista”. Na página virtual do grupo (www.carecasdobrasil.org), um resumo tenta explicar o movimento: “O termo ‘care-ca’ refere-se aos skinheads (...). Somos contra a anarquia e outras

correntes antinacionalistas, assim como diferenciações de políticas raciais (...). Se você não concor-da com os valores que pregamos, procure outros grupos”.

ALBE

RTO

ELLO

BO

Verão requer maiscuidados com a pele

n A atual situação do Rio Jacatirão, no primeiro distri-to de Duque de Caxias, está tirando o sono da população. Assoreado, com mato cres-cendo às margens e até mes-mo dentro do leito e muretas de canalização desabando em vários trechos, ele pode provocar sérios problemas ao longo dos onze bairros que cruza em caso de novos temporais, que são comuns no período do verão.

Um dos rios mais degrada-dos da Baixada, o Jacatirão atravessa uma região densa-mente povoada: “Não é difí-cil ver passarem boiando aqui sacos de lixo, animais mortos e até mesmo móveis.” - rela-ta Dona Nair, moradora da Avenida Visconde de Cairu, que fica à margem do rio: “O pessoal também joga muito lixo na beira. Quando chove,

cai tudo dentro do valão.” – acrescenta ela.

Nos anos 90, o Rio Jacati-rão passou por obras de alar-gamento e canalização, feitas pela empreiteira WBS como parte do Plano de Despolui-ção da Baía de Guanabara (PDBG), que teve início após a ECO 92. Há dois anos, a Supe-rintendência Estadual de Rios

e Lagoas (Serla) fez draga-gens emergenciais no canal, que nasce no Centro de Ca-xias (subterrâneo), atraves-sa os bairros Circular, Vila Itamarati, Itatiaia, Carolina, Dr. Laureano, Copacabana, Vila Leopoldina, Vila Cae-tano Madeira e Vila Sarapuí, desaguando no Rio Sarapuí, em Jardim Gramacho.

Rio Jacatirão preocupa moradoresAL

BERT

O EL

LOBO

AGENDA CuLTurAL SAÚDE & BELEZA

Caxias promove ExPOntânea

Madonna em São João de Meritin A NG Arte Produtora Cul-tural, de São João de Meriti, está promovendo uma expo-sição virtual sobre a cantora norte-americana Madonna, que voltou ao Brasil recentemente. Trata-se da “Madonna: Je Suis L’art”, através da qual o visitan-te se encanta com imagens da discografia, da videografia e da

filmografia da cantora. A produ-tora cultural meritiense é a pri-meira a promover exposições virtuais e também especiais. O site das exposições é www.ngarteprodutoracultural.com.br. Mais informações pelo telefone (21) 3071-6864, ou pelo e-mail [email protected]

Novos prazos e horários para renovar carteiran O motorista que quiser renovar ou tirar a primeira Carteira Nacional de Habi-litação terá mais oportuni-dades para realizar os pro-cedimentos. Desde o dia 28 de novembro, os 72 postos de Habilitação do Detran abrirão aos sábados, das 8h às 17h, com expectativa de realizar 4,5 mil atendimen-tos por fim de semana. E de segunda a sexta-feira, os postos atenderão o público duas horas a mais por dia, ou seja, das 8h às 19h.

Outra novidade com relação à CNH: a partir de agora, os clientes po-dem dar entrada no pro-cedimento 90 dias antes do prazo de validade da carteira antiga. O prazo anterior para renovar a

CNH era de 30 dias an-tes da data de expiração do documento.

Os novos horários, pra-zos e serviços são válidos até o fim de janeiro de

2010. As medidas fazem parte de um esforço con-junto do departamento para melhorar os serviços prestados à população fluminense.

SCER

J/JOR

GE M

ARIN

HO

risco de novas enchentes em Duque de Caxias

Detran reforça atendimentos nos postos de habilitação

Novo encontro GLBTS na BaixadaParada gay de Mesquita vai acontecer dia 6 de dezembro

A passeata de Caxias reuniu mais de 300 mil pessoas

n No dia 5 de dezembro, será acesa a Árvore de Na-tal da Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio. Patrocinada pela Bradesco Seguros e Previdência, ela estará dando um brilho todo especial ao local pelo 14° ano, tornando-se, mais uma vez, o principal símbolo natalino e uma das maiores atrações das noites cariocas nesse período.

Três geradores de ener-gia movidos a biodiesel vão garantir a iluminação da maior Árvore de Natal flu-tuante do mundo, segundo o Guinness Book. Luz é o

que não vai faltar quando serão acesos as 2,9 milhões de microlâmpadas, os 52 quilômetros de mangueiras luminosas e 1.600 estrobos, que reproduzem o brilho das estrelas. A árvore, que nesse ano manterá os 85 metros de altura, terá sinos reproduzindo cantos natali-nos gravados na Itália.

As apresentações se-rão diárias, às 20h, 21h e 20h50m. O carrilhão ele-trônico que tocará as mú-sicas é importado da Itália e semelhante ao usado na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

Árvore de Natal sem risco de apagão

Page 7: Edição nº 07 (NOVEMBRO/2009)

12 | JORNAL POPULAR | Nº7 | NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2009

n Em nome da solidarieda-de, artistas e uma seleção local entraram em campo no domingo, 22/11, em São João de Meriti. Numa iniciativa da concessionária de ener-gia elétrica Light, dentro do projeto Light Futebol Show, e do Governo do Estado, eles realizaram uma partida em benefício das vítimas das for-tes chuvas que atingiram a Baixada Fluminense em no-vembro.

O jogo beneficente foi dis-putado no Complexo Espor-tivo da Sendolândia e contou com a presença de nomes famosos da televisão, como os atores Marcos Palmeira, Du Moscovis, Kadu Moliter-no, Thierry Filgueira, Heitor Martinez e Nicola Siri, do cantor Toni Garrido e do ex-jogador do Botafogo e da Se-leção Brasileira, Gonçalves. Para conseguir o ingresso e ver os ídolos de perto, cada

pessoa teve que levar um qui-lo de alimento não-perecível.

No final, o placar foi de 3 a 0 para o time dos famosos, com gols de Du Moscovis, Márcio Kieling e Bernardo Mesquita no segundo tempo. O melhor resultado, porém, foi construí-do fora de campo. Com a gran-de presença de público, cerca de três toneladas de alimentos foram arrecadadas para serem doadas aos moradores que fi-caram desabrigados em Duque de Caxias, Belford Roxo e Nova Iguaçu e a entidades de

São João de Meriti. Com do-ações de empresas de Meriti, esse volume, segundo o secre-tário municipal de Governo, Gil Matos, poderia chegar a oito toneladas.

Em dez anos de existência, o projeto Light Futebol Show já conseguiu arrecadar mais de 350 toneladas de manti-mentos para diversas causas. Em 2007, a equipe formada por celebridades sagrou-se campeã da 1ª Copa do Mun-do de Artistas, disputada na Rússia por 16 países.

FiQue POR DeNtROFutebol em Meriti arrecadou três toneladas de alimentos

Solidariedade não tem preçoAL

BERT

O EL

LOBO

n rio Poupa Tempo chega à Baixada

n O cidadão da Baixada Flu-minense conta, agora, com um modelo de acesso a vários ser-viços públicos e privados que vai facilitar sua vida. Foi inau-gurada em novembro, no Shop-ping Grande Rio, em São João de Meriti, uma unidade do Rio Poupa Tempo, iniciativa do Governo do Estado coordena-da pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços.

Agora, no mesmo espaço, cerca de 30 instituições públi-cas e privadas oferecem mais de 250 serviços, como emissão de carteiras de identidade, de trabalho e de habilitação, aten-dimento à solicitação do segu-

ro-desemprego e todo o proce-dimento relacionado à abertura e ao registro de uma empresa. Há ainda assistência jurídica e stands para informações sobre os direitos do consumidor e a previdência social. Também são expedidas segundas vias de con-tas. A expectativa é de que cinco mil pessoas físicas e jurídicas sejam atendidas diariamente.

Funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h, no 1° pavimento do prédio do Deck Parking, no Shopping Grande Rio, que fica na Estrada Muni-cipal São João de Meriti, n° 111. Maiores informações no site www.riopoupatempo.rj.gov.br.

SCER

J/MAR

CELO

HOR

N

Artistas jogam pelas vitimas das enchentes na Baixada

n E foi justamente na Baixa-da Fluminense que o América, o segundo time de todas as ou-tras torcidas cariocas, sagrou-se campeão estadual da Série B/2009, quebrando um jejum de 27 anos. Com sede na Tiju-ca, no Rio, mas estádio (Giu-lite Coutinho) em Édson Pas-sos, Mesquita, o Mecão, que havia assegurado o ascenso à Série A na rodada anterior, derrotou o Artsul, de Nova Iguaçu, por 2 a 0 – gols de Ciro – e garantiu também o título, no dia 25/11. Para er-guer a taça, ninguém melhor do que Romário. O craque e torcedor declarado do Amé-rica, que, fora das quatro li-nhas, colaborou muito para que o time alcançasse o ob-

jetivo de voltar à 1ª Divisão, entrou em campo no segun-do tempo, cumprindo uma promessa feita ao pai, “seu” Edevair. Torcedor apaixona-do, ele sonhava ver o filho jo-gando pela equipe alvi-rubra.

Após o apito final, a torcida invadiu o gramado e come-morou muito com os joga-dores. Como símbolo dessa conquista inédita e inesque-cível, Romário foi carregado em triunfo.

Baixada foi palco da conquista do América

Nova Cidade vai disputar Série C em 2010n O Esporte Clube Nova Cidade, de Nilópolis, voltará à atividade em 2010. Após permanecer afas-tado nesses dois últimos anos, o clube, que já esteve na divisão de elite do futebol carioca, vai disputar o Campeonato Estadual da Série C (Terceira Divisão). Os treinamentos já estão acontecendo

na Vila Olímpica do município, sob o comando do técnico Clau-demir Borges, e a diretoria já con-tratou alguns reforços. O Estádio Joaquim de Almeida Flores passa por uma grande reforma, que in-clui a instalação de arquibancadas do tipo tubular, em substituição às antigas de concreto.

rEP

ro

Du

Ção

DA

WEB

Duque de Caxias encerra Série B do Brasileirão com chave de ouron Já com a permanência no Brasileiro da Série B asse-gurada para 2010, o Duque de Caxias encerrou sua cam-panha no campeonato desse ano com chave de ouro. Na sexta-feira, 27/11, o Trico-lor da Baixada derrotou a Ponte Preta pelo placar de 4

a 1, pela 38ª rodada. Com o resultado, a equipe, surpreen-dendo todas as expectativas, terminou em oitavo lugar, com 54 pontos. O veterano atacante Edivaldo foi o vi-ce-artilheiro da competição, com 15 gols, ao lado de Lú-cio, do América (RN).