64
CORREIO DO RIBATEJO Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda 9 de Julho de 2010 119.º ano • N.º 6.212 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258 Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected] Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marques www.correiodoribatejo.com Tudo em Pneus ao melhor preço Telefones: 243323304 SANTARÉM 243356000 PORTELA DAS PADEIRAS PUB PUB PUB O Senhor do Vinho Mário Louro, 64 anos, na- tural de Santarém (fregue- sia de S. Nicolau), presiden- te do Concurso Nacional de Vinho Engarrafado (CNVE), é uma dos especialistas mais entendidos sobre o mercado vitivinícola em ex- pansão. O Correio do Riba- tejo foi ao seu encontro, para beber um copo cheio de histórias e de lições de vida. Académica de Santarém brilha em torneio internacional Receitas médicas passam a contar com transporte da Junta de Freguesia Vaqueiros reclama melhor serviço de saúde A Junta de Freguesia de Vaqueiros, concelho de Santarém, vai passar a dar apoio, uma vez por semana, aos utentes da extensão local da Unidade de Saúde Familiar do Alviela, garantindo o transporte de receitas médicas entre Vaqueiros e Pernes. Firmino Oliveira, presidente da Junta, espera que este apoio contribua para uma maior satisfação da população que tem anda- do descontente com o funcionamento dos serviços de saúde. O descontentamento popular foi expresso numa moção, aprovada em Assembleia de Freguesia, que reclama melhor prestação de cuidados de proximidade. Impasse na preparação do novo ano lectivo Criação de mega agrupamento em Santarém envolta em polémica Idália Moniz, na assinatura dos protocolos de apoio a equipamentos sociais O Programa Opera- cional Potencial Hu- mano (POPH) condu- zirá à criação de 279 postos de trabalho no distrito de Santarém, distribuídos por 17 novos equipamentos. A assinatura dos ter- mos de aceitação das candidaturas aprova- das no âmbito do pro- grama, decorreu, na passada segunda-fei- ra, no Centro Distrital de Segurança Social de Santarém, com a presença de Idália Moniz, secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação. “Anda- mos cá para servir os outros”, disse a gover- nanta, durante a ceri- mónia. “Andamos cá para servir os outros” p. 17 p. 22 p. 3 p. 4 p. 5

Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Ficheiro digital da versão de impressão do jornal Correio do Ribatejo

Citation preview

Page 1: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

CORREIO DO RIBATEJOFundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda

9 de Julho de 2010 • 119.º ano • N.º 6.212 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected]

Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marqueswww.correiodoribatejo.com

Tudo em Pneusao melhor preço

Telefones:243323304 SANTARÉM243356000 PORTELA DAS PADEIRASPU

B

PUB

PUB

O Senhordo Vinho

Mário Louro, 64 anos, na-tural de Santarém (fregue-sia de S. Nicolau), presiden-te do Concurso Nacional deVinho Engarrafado (CNVE),é uma dos especialistasmais entendidos sobre omercado vitivinícola em ex-pansão. O Correio do Riba-tejo foi ao seu encontro,para beber um copo cheiode histórias e de lições devida.

Académicade Santarémbrilha em torneiointernacional

Receitas médicas passam a contar com transporte da Junta de Freguesia

Vaqueiros reclama melhor serviço de saúdeA Junta de Freguesia de Vaqueiros, concelho de Santarém, vai passar a dar apoio, uma vez por semana, aos utentes da

extensão local da Unidade de Saúde Familiar do Alviela, garantindo o transporte de receitas médicas entre Vaqueiros e Pernes.Firmino Oliveira, presidente da Junta, espera que este apoio contribua para uma maior satisfação da população que tem anda-do descontente com o funcionamento dos serviços de saúde. O descontentamento popular foi expresso numa moção,aprovada em Assembleia de Freguesia, que reclama melhor prestação de cuidados de proximidade.

Impasse na preparação do novo ano lectivoCriação de mega agrupamento em Santarém envolta em polémica

Idália Moniz, na assinatura dos protocolos de apoio a equipamentos sociais

O Programa Opera-cional Potencial Hu-mano (POPH) condu-zirá à criação de 279postos de trabalho nodistrito de Santarém,distribuídos por 17novos equipamentos.A assinatura dos ter-mos de aceitação dascandidaturas aprova-das no âmbito do pro-grama, decorreu, napassada segunda-fei-ra, no Centro Distritalde Segurança Socialde Santarém, com apresença de IdáliaMoniz, secretária deEstado Adjunta e daReabilitação. “Anda-mos cá para servir osoutros”, disse a gover-nanta, durante a ceri-mónia.

“Andamos cá para servir os outros”

p. 17

p. 22 p. 3

p. 4

p. 5

Page 2: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

CORREIO DO RIBATEJOFundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda

9 de Julho de 2010 • 119.º ano • N.º 6.212 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected]

Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marqueswww.correiodoribatejo.com

Tudo em Pneusao melhor preço

Telefones:243323304 SANTARÉM243356000 PORTELA DAS PADEIRASPU

B

PUB

PUB

O Senhordo Vinho

Mário Louro, 64 anos, na-tural de Santarém (fregue-sia de S. Nicolau), presiden-te do Concurso Nacional deVinho Engarrafado (CNVE),é uma dos especialistasmais entendidos sobre omercado vitivinícola em ex-pansão. O Correio do Riba-tejo foi ao seu encontro,para beber um copo cheiode histórias e de lições devida.

Académicade Santarémbrilha em torneiointernacional

Receitas médicas passam a contar com transporte da Junta de Freguesia

Vaqueiros reclama melhor serviço de saúdeA Junta de Freguesia de Vaqueiros, concelho de Santarém, vai passar a dar apoio, uma vez por semana, aos utentes da

extensão local da Unidade de Saúde Familiar do Alviela, garantindo o transporte de receitas médicas entre Vaqueiros e Pernes.Firmino Oliveira, presidente da Junta, espera que este apoio contribua para uma maior satisfação da população que tem anda-do descontente com o funcionamento dos serviços de saúde. O descontentamento popular foi expresso numa moção,aprovada em Assembleia de Freguesia, que reclama melhor prestação de cuidados de proximidade.

Impasse na preparação do novo ano lectivoCriação de mega agrupamento em Santarém envolta em polémica

Idália Moniz, na assinatura dos protocolos de apoio a equipamentos sociais

O Programa Opera-cional Potencial Hu-mano (POPH) condu-zirá à criação de 279postos de trabalho nodistrito de Santarém,distribuídos por 17novos equipamentos.A assinatura dos ter-mos de aceitação dascandidaturas aprova-das no âmbito do pro-grama, decorreu, napassada segunda-fei-ra, no Centro Distritalde Segurança Socialde Santarém, com apresença de IdáliaMoniz, secretária deEstado Adjunta e daReabilitação. “Anda-mos cá para servir osoutros”, disse a gover-nanta, durante a ceri-mónia.

“Andamos cá para servir os outros”

p. 17

p. 22 p. 3

p. 4

p. 5

Page 3: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

2 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 verso da capa

Sabe por que éque se diz?...Lua-de-mel

Significado: Habitualmente, a expressão designa osprimeiros dias de um casamento, embora, por compa-ração, se use para classificar um período de tempo derelações entre duas pessoas (mesmo instituições) quedecorre de modo feliz, frutuoso, com bons resultados.

Origem: A origem prende-se com o sentido primiti-vo no casamento.Terá surgido nos países nórdicos (em-bora se julgue que o costume já existia entre os hunosde Átila). Durante os primeiros trinta dias (uma lua) osnoivos apenas bebiam hidromel, bebida doce que seobtém pela fermentação do mel adicionado de água,considerada com propriedades afrodisíacas.

“Temos feito umgrande esforçopara manter estasextensões abertase em racionar re-cursos sem perdade qualidade noatendimento. Nemtodos os locais po-dem ter o mesmotipo de equipa-mento e, para ha-ver equidade, énecessário asse-gurar transportespúblicos, mas isso,claro está, não noscompete a nós re-solver”

António Lourenço,presidente do Conse-lho Clínico do Agru-pamento dos Centrosde Saúde do Ribatejo,sobre a Unidade deSaúde Familiar doAlviela

DITO & ESCRITO

PUB

Ar livre, convívio e boa comidinha... Não faltou, sequer, a televisão para não perder os jogos do Mundial oua telenovela da vida transmitida pela “caixa mágica”. Foi assim a despedida do programa “Viver Mais, ViverMelhor”, promovido pela Câmara Municipal do Cartaxo, que, durante o ano 2009/2010, envolveu cerca de 400participantes em diversas actividades - caminhadas, pintura, artes decorativas, bordados, informática, jardinagem,teatro e culinária. O Parque de Merendas de Valada alegrou-se durante o piquenique de confraternização, animadopor esta invejável juventude de cabelos brancos.

CLICK!

Page 4: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

2 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 verso da capa

Sabe por que éque se diz?...Lua-de-mel

Significado: Habitualmente, a expressão designa osprimeiros dias de um casamento, embora, por compa-ração, se use para classificar um período de tempo derelações entre duas pessoas (mesmo instituições) quedecorre de modo feliz, frutuoso, com bons resultados.

Origem: A origem prende-se com o sentido primiti-vo no casamento.Terá surgido nos países nórdicos (em-bora se julgue que o costume já existia entre os hunosde Átila). Durante os primeiros trinta dias (uma lua) osnoivos apenas bebiam hidromel, bebida doce que seobtém pela fermentação do mel adicionado de água,considerada com propriedades afrodisíacas.

“Temos feito umgrande esforçopara manter estasextensões abertase em racionar re-cursos sem perdade qualidade noatendimento. Nemtodos os locais po-dem ter o mesmotipo de equipa-mento e, para ha-ver equidade, énecessário asse-gurar transportespúblicos, mas isso,claro está, não noscompete a nós re-solver”

António Lourenço,presidente do Conse-lho Clínico do Agru-pamento dos Centrosde Saúde do Ribatejo,sobre a Unidade deSaúde Familiar doAlviela

DITO & ESCRITO

PUB

Ar livre, convívio e boa comidinha... Não faltou, sequer, a televisão para não perder os jogos do Mundial oua telenovela da vida transmitida pela “caixa mágica”. Foi assim a despedida do programa “Viver Mais, ViverMelhor”, promovido pela Câmara Municipal do Cartaxo, que, durante o ano 2009/2010, envolveu cerca de 400participantes em diversas actividades - caminhadas, pintura, artes decorativas, bordados, informática, jardinagem,teatro e culinária. O Parque de Merendas de Valada alegrou-se durante o piquenique de confraternização, animadopor esta invejável juventude de cabelos brancos.

CLICK!

Page 5: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

3educação Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Os directores da EscolaSecundária Dr. GinestalMachado e do Agrupamen-to de Escolas Mem Rami-res, Vítor Barreto e Antó-nio Pedro, respectivamente,não apresentaram a listaúnica de três elementos,para a comissão administra-tiva provisória (órgão degestão e de preparação donovo ano até às eleições) domega agrupamento que re-sultará da fusão das duasinstituições escolares (verCorreio do Ribatejo, ediçãode 2 de Julho de 2010).

Cabe agora à DirecçãoRegional de Educação deLisboa e Vale do Tejo(DREL) encontrar uma so-lução que ponha termo aoimpasse criado pela formapolémica e considerada pre-cipitada, como vem decor-rendo a criação do megaagrupamento.

A lista, solicitada pelaDREL, aos dois directores,deveria ter sido apresenta-da até ao final da semanapassada, mas Vítor Barre-to ter-se-á mostrado indis-ponível, alegando ter sidoeleito director para um pro-jecto de quatro anos, quenão corresponde ao queagora lhe é imposto. OCorreio do Ribatejo nãoconseguiu falar directa-mente com Vítor Barreto,ausente durante toda a se-mana, pelo que foi AntónioPedro que nos transmitiu oresultado das reuniões en-tre os dois directores. Am-bos consideram que o pro-cesso de criação do megaagrupamento não ofereceas condições necessáriaspara o arranque estável esustentado do novo anolectivo, pelo que defendema sua suspensão.

“Ouvimos a opinião dosdocentes, não docentes edos concelhos pedagógicose verificámos que todos têmdúvidas quanto às vanta-gens desta reorganização darede escolar”, disse AntónioPedro ao Correio do Riba-tejo.

“Estamos a poucos diasdos docentes entrarem emférias e uma pequena equi-pa a trabalhar sozinha nãoserá capaz de mudar as re-gras básicas, de forma en-trar no novo ano com as de-vidas condições”, conside-ra. “As escolas não foramouvidas, o que condicionatodo o processo, e a pressapoderá dar mau resultado”,acrescenta. Por isso, Antó-nio Pedro defende “maistempo de reflexão e de re-

Criação de mega agrupamento em Santarém alvo de polémica

Impasse às portasdo novo ano lectivo

organização” para cumprira resolução do Conselho deMinistros nº 44/2010, queprevê a criação de megaagrupamentos, sediados emescolas secundárias, inte-grando todas as estruturaseducativas desde o pré-es-colar ao 12º ano.

Apesar de contestar oprocesso, António Pedroconsidera que “uma nomea-ção tem carácter obrigató-rio”, pelo que, se lhe com-petisse decidir sozinho, te-ria apresentado a lista soli-citada pela DREL. “É umadeterminação política e nós,como funcionários públicosque somos, temos que aacatar”, afirma.

Agora, a Escola Secundá-ria Dr. Ginestal Machado eo Agrupamento de EscolasMem Ramires aguardamresposta da DREL, sobreesta matéria.

Conselho das Escolaspede suspensãodo processo

Entretanto, o Conselhodas Escolas - reunido extra-ordinariamente, em 2 deJulho de 2010, tendo comoponto único a “Apreciaçãode projecto de portaria dereorganização da rede esco-lar” - aprovou uma moçãona qual defende que “todoo processo deverá ser sus-penso porque ferido de ile-galidade”.

A moção, enviada à co-municação Social por An-tónio Brás, representante doconcelho de Santarém noConselho de Escolas, con-

sidera que “a reorganizaçãoda rede escolar já está pra-ticamente concluída na glo-balidade do País” e que “asDirecções Regionais deEducação (DRE’s) desen-volveram todo o processoainda muito antes da publi-cação da Resolução doConselho de Ministrosn.º44/2010, de 14 de Ju-nho”.

O Conselho das Escolaslamenta que todo o proces-so se tenha desenvolvidosem que este órgão tenhasido ouvido, “como deter-mina o ponto 3 do art.º 2.º,do Decreto Regulamentarn.º32/2007, de 29 de Mar-ço”.

“Os Directores dos Agru-pamentos / Escolas nãoAgrupadas nunca foramconsiderados parceiros noprocesso, mas apenas asDRE’s e as Autarquias” e“os Conselhos Gerais, tãoacarinhados nos documen-tos oficiais, foram igual-mente ignorados no proces-so”, contesta a moção.

“O Conselho das Escolasmanifesta perplexidadepela forma como todo oprocesso tem decorrido,nomeadamente não ter sidoapresentado o referido pro-jecto de Portaria, e conside-ra extemporânea, por inútil,a emissão de qualquer pa-recer”, pelo que “todo oprocesso deverá ser suspen-so porque ferido de ilegali-dade”, adianta.

O Conselho das Escolasé um órgão consultivo doME, constituído com o ob-jectivo de contribuir para

O Centro Juvenil de Rio Maior das Aldeias SOS,localizado em Figueiredos, festejou, dia 27 de Junho,o final do ano lectivo 2009/2010.

Em funcionamento desde Outubro de 2006, esteCentro acolhe actualmente oito jovens, com idadescompreendidas entre os 12 e os 21 anos, na sua maio-ria vítimas de maus tratos e abandono familiar, quemfrequentam estabelecimentos de ensino em Rio Maior,Santarém e Peniche.

Na festa, que contou com demonstrações de ginás-tica, teatro, baile e um jantar-convívio, estiveram pre-sentes, Isaura Morais, presidente da autarquia riomai-orense, Sara Fragoso, vereadora da Acção Social daCâmara de Rio Maior, Manuel Matias, presidente dasAldeias de Crianças SOS, e o director deste Centro,Daniel Lucas, além de toda a equipa coordenadora evoluntários que apoiam este projecto.

Isaura Morais salientou a “importância e o pesodestas instituições sociais que assumem cada vez maisum papel preponderante na sociedade dos nossos dias”.

“Aldeias SOS” festejafinal de ano lectivo

A iniciativa «Brincar epartilhar é crescer», pro-movida pela Comissão deProtecção de Crianças eJovens de Torres Novas,dia 27 de Junho, contoucom a adesão de cerca de400 pessoas que passarampelo Jardim das Rosas edesfrutaram das muitas ac-tividades que decorreramao longo de todo o dia.

“Brincar e partilhar é crescer”junta 400 participantes

uma participação maisefectiva das escolas na de-finição da política educa-tiva.

De acordo com a nova leiorgânica do Ministério daEducação, no âmbito doPrograma de Reestrutura-ção da Administração Cen-tral do Estado (PRACE), oConselho das Escolas temcomo missão representar osestabelecimentos de educa-ção e ensino junto do MEno que diz respeito à defi-nição de políticas relevan-tes para os respectivos ní-veis de escolaridade.

O Conselho das Escolasé composto por 60 presi-dentes dos conselhos exe-cutivos, eleitos por sufrágiodirecto dos presidentes dosconselhos executivos, deacordo com os círculos elei-torais, coincidentes com asáreas dos distritos adminis-trativos do continente.

Os seus membros têm ummandato de três anos, sen-do que António Brás estáactualmente a recandidatar-se a um novo mandato, emrepresentação do concelhode Santarém. SM

A PSP coordenou umapista rodoviária e demons-trações de cães polícia, en-quanto a GNR proporcio-nou actividades equestres.Animadores da Escola Pro-fissional, da Escola Superi-or de Educação e do Pólodo IEFP de Torres Novasdesenvolveram actividadestão diversas como expres-são plástica ou dramática,

pinturas faciais, ateliers dedobragens, jogos tradicio-nais, modelagem de ba-lões, leituras ou danças.

Esta iniciativa contoutambém com o apoio es-pecial do Motoclube deTorres Novas e dos Bom-beiros Voluntários locais,que fizeram diversas de-monstrações e simula-ções.

Demonstrações de cães polícia entre as actividades programadas

Page 6: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

3educação Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Os directores da EscolaSecundária Dr. GinestalMachado e do Agrupamen-to de Escolas Mem Rami-res, Vítor Barreto e Antó-nio Pedro, respectivamente,não apresentaram a listaúnica de três elementos,para a comissão administra-tiva provisória (órgão degestão e de preparação donovo ano até às eleições) domega agrupamento que re-sultará da fusão das duasinstituições escolares (verCorreio do Ribatejo, ediçãode 2 de Julho de 2010).

Cabe agora à DirecçãoRegional de Educação deLisboa e Vale do Tejo(DREL) encontrar uma so-lução que ponha termo aoimpasse criado pela formapolémica e considerada pre-cipitada, como vem decor-rendo a criação do megaagrupamento.

A lista, solicitada pelaDREL, aos dois directores,deveria ter sido apresenta-da até ao final da semanapassada, mas Vítor Barre-to ter-se-á mostrado indis-ponível, alegando ter sidoeleito director para um pro-jecto de quatro anos, quenão corresponde ao queagora lhe é imposto. OCorreio do Ribatejo nãoconseguiu falar directa-mente com Vítor Barreto,ausente durante toda a se-mana, pelo que foi AntónioPedro que nos transmitiu oresultado das reuniões en-tre os dois directores. Am-bos consideram que o pro-cesso de criação do megaagrupamento não ofereceas condições necessáriaspara o arranque estável esustentado do novo anolectivo, pelo que defendema sua suspensão.

“Ouvimos a opinião dosdocentes, não docentes edos concelhos pedagógicose verificámos que todos têmdúvidas quanto às vanta-gens desta reorganização darede escolar”, disse AntónioPedro ao Correio do Riba-tejo.

“Estamos a poucos diasdos docentes entrarem emférias e uma pequena equi-pa a trabalhar sozinha nãoserá capaz de mudar as re-gras básicas, de forma en-trar no novo ano com as de-vidas condições”, conside-ra. “As escolas não foramouvidas, o que condicionatodo o processo, e a pressapoderá dar mau resultado”,acrescenta. Por isso, Antó-nio Pedro defende “maistempo de reflexão e de re-

Criação de mega agrupamento em Santarém alvo de polémica

Impasse às portasdo novo ano lectivo

organização” para cumprira resolução do Conselho deMinistros nº 44/2010, queprevê a criação de megaagrupamentos, sediados emescolas secundárias, inte-grando todas as estruturaseducativas desde o pré-es-colar ao 12º ano.

Apesar de contestar oprocesso, António Pedroconsidera que “uma nomea-ção tem carácter obrigató-rio”, pelo que, se lhe com-petisse decidir sozinho, te-ria apresentado a lista soli-citada pela DREL. “É umadeterminação política e nós,como funcionários públicosque somos, temos que aacatar”, afirma.

Agora, a Escola Secundá-ria Dr. Ginestal Machado eo Agrupamento de EscolasMem Ramires aguardamresposta da DREL, sobreesta matéria.

Conselho das Escolaspede suspensãodo processo

Entretanto, o Conselhodas Escolas - reunido extra-ordinariamente, em 2 deJulho de 2010, tendo comoponto único a “Apreciaçãode projecto de portaria dereorganização da rede esco-lar” - aprovou uma moçãona qual defende que “todoo processo deverá ser sus-penso porque ferido de ile-galidade”.

A moção, enviada à co-municação Social por An-tónio Brás, representante doconcelho de Santarém noConselho de Escolas, con-

sidera que “a reorganizaçãoda rede escolar já está pra-ticamente concluída na glo-balidade do País” e que “asDirecções Regionais deEducação (DRE’s) desen-volveram todo o processoainda muito antes da publi-cação da Resolução doConselho de Ministrosn.º44/2010, de 14 de Ju-nho”.

O Conselho das Escolaslamenta que todo o proces-so se tenha desenvolvidosem que este órgão tenhasido ouvido, “como deter-mina o ponto 3 do art.º 2.º,do Decreto Regulamentarn.º32/2007, de 29 de Mar-ço”.

“Os Directores dos Agru-pamentos / Escolas nãoAgrupadas nunca foramconsiderados parceiros noprocesso, mas apenas asDRE’s e as Autarquias” e“os Conselhos Gerais, tãoacarinhados nos documen-tos oficiais, foram igual-mente ignorados no proces-so”, contesta a moção.

“O Conselho das Escolasmanifesta perplexidadepela forma como todo oprocesso tem decorrido,nomeadamente não ter sidoapresentado o referido pro-jecto de Portaria, e conside-ra extemporânea, por inútil,a emissão de qualquer pa-recer”, pelo que “todo oprocesso deverá ser suspen-so porque ferido de ilegali-dade”, adianta.

O Conselho das Escolasé um órgão consultivo doME, constituído com o ob-jectivo de contribuir para

O Centro Juvenil de Rio Maior das Aldeias SOS,localizado em Figueiredos, festejou, dia 27 de Junho,o final do ano lectivo 2009/2010.

Em funcionamento desde Outubro de 2006, esteCentro acolhe actualmente oito jovens, com idadescompreendidas entre os 12 e os 21 anos, na sua maio-ria vítimas de maus tratos e abandono familiar, quemfrequentam estabelecimentos de ensino em Rio Maior,Santarém e Peniche.

Na festa, que contou com demonstrações de ginás-tica, teatro, baile e um jantar-convívio, estiveram pre-sentes, Isaura Morais, presidente da autarquia riomai-orense, Sara Fragoso, vereadora da Acção Social daCâmara de Rio Maior, Manuel Matias, presidente dasAldeias de Crianças SOS, e o director deste Centro,Daniel Lucas, além de toda a equipa coordenadora evoluntários que apoiam este projecto.

Isaura Morais salientou a “importância e o pesodestas instituições sociais que assumem cada vez maisum papel preponderante na sociedade dos nossos dias”.

“Aldeias SOS” festejafinal de ano lectivo

A iniciativa «Brincar epartilhar é crescer», pro-movida pela Comissão deProtecção de Crianças eJovens de Torres Novas,dia 27 de Junho, contoucom a adesão de cerca de400 pessoas que passarampelo Jardim das Rosas edesfrutaram das muitas ac-tividades que decorreramao longo de todo o dia.

“Brincar e partilhar é crescer”junta 400 participantes

uma participação maisefectiva das escolas na de-finição da política educa-tiva.

De acordo com a nova leiorgânica do Ministério daEducação, no âmbito doPrograma de Reestrutura-ção da Administração Cen-tral do Estado (PRACE), oConselho das Escolas temcomo missão representar osestabelecimentos de educa-ção e ensino junto do MEno que diz respeito à defi-nição de políticas relevan-tes para os respectivos ní-veis de escolaridade.

O Conselho das Escolasé composto por 60 presi-dentes dos conselhos exe-cutivos, eleitos por sufrágiodirecto dos presidentes dosconselhos executivos, deacordo com os círculos elei-torais, coincidentes com asáreas dos distritos adminis-trativos do continente.

Os seus membros têm ummandato de três anos, sen-do que António Brás estáactualmente a recandidatar-se a um novo mandato, emrepresentação do concelhode Santarém. SM

A PSP coordenou umapista rodoviária e demons-trações de cães polícia, en-quanto a GNR proporcio-nou actividades equestres.Animadores da Escola Pro-fissional, da Escola Superi-or de Educação e do Pólodo IEFP de Torres Novasdesenvolveram actividadestão diversas como expres-são plástica ou dramática,

pinturas faciais, ateliers dedobragens, jogos tradicio-nais, modelagem de ba-lões, leituras ou danças.

Esta iniciativa contoutambém com o apoio es-pecial do Motoclube deTorres Novas e dos Bom-beiros Voluntários locais,que fizeram diversas de-monstrações e simula-ções.

Demonstrações de cães polícia entre as actividades programadas

Page 7: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

4 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 sociedade

O pagamento do estacio-namento, num raio de 500metros em redor do Jardimda Liberdade, conformeprevê o projecto, é motivode preocupação dos verea-dores eleitos pelo PS, Lud-gero Mendes e AntónioCarmo, que temem o im-pacto dessa medida no ‘bol-so’ dos cidadãos e no aces-so ao centro histórico deSantarém.

Na última reunião doExecutivo, ambos elogia-ram a intervenção efectua-da pela Câmara Municipalno Jardim da Liberdade,aberto ao público no dia 24de Junho. Porém, revelarema sua preocupação pelo aci-ma referido e interrogaramo presidente da Autarquia

sobre a desejável isenção depagamento de lugar de es-tacionamento para os mora-dores. Alertaram, também,para o problema do conges-tionamento do trânsito na-quela zona da cidade.

O presidente da Câmararespondeu que as obras ain-da não terminaram e que, nofinal, o trânsito irá fluirmais facilmente, já que oestudo de mobilidade tem aassinatura de Nunes da Sil-va, grande especialista naárea da mobilidade urbana,que Moita Flores acreditaser “o melhor que há”.

Quanto ao estacionamen-to dos moradores, o presi-dente da Autarquia disseque o assunto está ainda emfase de estudo.

A recente abertura ao pú-blico do Jardim da Liberda-de motivou várias interven-ções que ocuparam todo operíodo antes da ordem detrabalhos da reunião doExecutivo.

Ludgero Mendes defen-deu a importância de reco-nhecer o papel do Movi-mento Santarém XXI, cujosdebates e sugestões foram,em grande parte, aproveita-dos na elaboração do pro-jecto, segundo disse.

“Sou a favor do exercíciode cidadania e devemos tera humildade de reconhecerque é em conjunto que seencontram as melhores so-luções”, considerou Ludge-ro Mendes.

Francisco Moita Flores

Estacionamento pago no centro de Santarémpreocupa vereadores socialistas

preferiu valorizar o debatepúblico promovido pelaCâmara, durante o qual fo-ram recolhidas muitas su-gestões, segundo afirmou.“Não tenho a pretensão deser iluminado. Não sou ocaminho a verdade e avida…”, frisou. O presiden-te da Câmara fez questão delembrar que, no anteriormandato, os vereadores doPS (nenhum deles no actualExecutivo) votaram contra oprojecto do Jardim da Liber-dade. Moita Flores subli-nhou o papel da ex-vereado-ra Luísa Mesquita que “es-teve em todas as negocia-ções, antes e depois de tersido expulsa do PCP” e que“com o seu voto, tornou pos-sível este projecto”. SM

Sentido do trânsitorepostona Rua Dr. JoséHenriques Barata

O sentido do trânsito na Rua Dr. José HenriquesBarata – Alto do Bexiga, Santarém, será reposto, en-cerrando-se o período experimental de alteração da cir-culação, que teve por objectivo aferir os resultados prá-ticos, procurando uma eventual melhoria de funciona-lidade viária e de segurança.

O Executivo municipal deliberou, na reunião de se-gunda-feira, pela reposição do sentido, uma vez que,decorrido o período experimental, a Câmara recebeuda Junta de Freguesia de S. Salvador, um ofício queanexava um abaixo-assinado de um conjunto de mora-dores, com a solicitação de que devia ser reposto o sen-tido inicial.

A Junta de Freguesia deVaqueiros vai passar a darapoio, uma vez por sema-na, aos utentes da extensãolocal da Unidade de SaúdeFamiliar (USF) do Alviela,garantindo o transporte dereceitas médicas entre asextensões de Vaqueiros e dePernes. Foi esta a soluçãoencontrada, terça-feira últi-ma, para minimizar o pro-blema com o receituário,face à impossibilidade derecorrer à prescrição médi-ca electrónica, num postode saúde em que o númerode utentes (menos de 200)não justifica a colocação dorespectivo equipamento,segundo explicou o presi-dente do Conselho Clínicodo Agrupamento dos Cen-tros de Saúde (ACES) doRibatejo, António Louren-ço.

Firmino Oliveira, presi-dente da Junta de Fregue-sia de Vaqueiros, espera queo transporte de receitas con-tribua para uma maior sa-tisfação da população quetem andado descontentecom o funcionamento daUnidade de Saúde Familiardo Alviela. O descontenta-mento popular foi expressonuma moção, aprovada emAssembleia de Freguesia,dia 25 de Junho, a qual vi-sou reclamar junto do Cen-tro de Saúde de Santarém,da Direcção da ACES(Agrupamento dos Centrosde Saúde), USF Alviela,

Vaqueiros reclama melhor serviço de saúde

Receitas médicas passam a contarcom transporte da Junta de Freguesia

Câmara Municipal de San-tarém, Assembleia Munici-pal e do Governo Civil, amelhoria dos serviços, aprestação de cuidados deproximidade e a promoçãoda autonomia dos mais de-pendentes (idosos e crian-ças, sobretudo).

Terça-feira, o presidenteda Junta de Vaqueiros, Fir-mino Oliveira, reuniu como presidente do ConselhoClínico da ACES Ribatejoe com a directora da USFAlviela, para debater o as-

sunto em causa. Nessa reu-nião, ficou acordado oapoio da Junta no transpor-te de receitas. A ACES, porseu lado, comprometeu-se aelaborar um documentocom informações úteis so-bre o funcionamento daUSF Alviela, a distribuirpela população.

“A reunião já estava mar-cada, antes da aprovação damoção, pelo que esta nãoteve qualquer influência”,disse António Lourenço aoCorreio do Ribatejo. O clí-

nico discorda, em geral, doteor da moção que conside-ra injusta em muitos pontos.

“Racionar recursossem perder qualidade”

“Temos feito um grandeesforço para manter estasextensões abertas e em ra-cionar recursos sem perdade qualidade no atendimen-to. Nem todos os locais po-dem ter o mesmo tipo deequipamento e, para haverequidade, é necessário as-segurar transportes públi-

cos, mas isso,claro está, nãonos compete anós resolver”,disse AntónioLourenço. Ester e sponsáve llembra que aUSF Alvielapassou a con-tar, também,com uma ex-tensão em Valede Figueira,mantendo-seigual númerode médicos, oque exige umamaior raciona-lização.

Sobre o ale-gado “funcio-namento irre-gular de assis-tência médica(apenas duashoras, uma vezpor semana,mas com mui-

to garantido em Pernes, 12horas por dia”, acrescentaAntónio Lourenço.

A moção refere, ainda,entre outros pontos, a au-sência de serviço de enfer-magem na unidade de Va-queiros. “É falso”, afirma oclínico. “As pessoas desco-nhecem o trabalho dos pro-fissionais de enfermagem,integrado num programa desaúde. Em Vaqueiros, naprimeira metade do ano emcurso, houve mais de 50cuidados de enfermagemdomiciliários”, sublinha.

António Lourenço nega,igualmente, haver “falta devontade em consultar uten-tes da Unidade de Saúde deVaqueiros com excepção decrianças e idosos”, outracrítica expressa na moção.“Isso não é verdade. Damosprioridade a idosos e crian-ças, mas atendemos todasas pessoas, desde que con-sigamos cumprir todas asboas práticas necessárias”,responde António Louren-ço.

O facto é que a popula-ção teme perder os serviçosde saúde existentes na fre-guesia há mais de 30 anos.Firmino Oliveira, porta vozdos anseios locais, está ago-ra mais confiante. Conside-ra que a reunião foi positi-va e que abriu caminho parao diálogo e para uma me-lhor comunicação com aACES Ribatejo, no futuro.

Sofia Meneses

tas ausências pelo meio)”,como lemos na moção, oclínico esclarece que osutentes podem contar como horário “em vigor já hámuito tempo”: Todas as ter-ças-feiras, entre as 10 e as12 horas, na extensão deVaqueiros; às segundas-fei-ras, das 18 às 20 horas, emPernes, e às quintas-feiras,das 10 às 12 horas, tambémem Pernes. “Além destasseis horas por semana, sem-pre que houver casos de do-ença aguda, há atendimen-

Vaqueiros quer manter os serviços de saúde existentes na freguesia há mais de 30 anos

Page 8: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

4 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 sociedade

O pagamento do estacio-namento, num raio de 500metros em redor do Jardimda Liberdade, conformeprevê o projecto, é motivode preocupação dos verea-dores eleitos pelo PS, Lud-gero Mendes e AntónioCarmo, que temem o im-pacto dessa medida no ‘bol-so’ dos cidadãos e no aces-so ao centro histórico deSantarém.

Na última reunião doExecutivo, ambos elogia-ram a intervenção efectua-da pela Câmara Municipalno Jardim da Liberdade,aberto ao público no dia 24de Junho. Porém, revelarema sua preocupação pelo aci-ma referido e interrogaramo presidente da Autarquia

sobre a desejável isenção depagamento de lugar de es-tacionamento para os mora-dores. Alertaram, também,para o problema do conges-tionamento do trânsito na-quela zona da cidade.

O presidente da Câmararespondeu que as obras ain-da não terminaram e que, nofinal, o trânsito irá fluirmais facilmente, já que oestudo de mobilidade tem aassinatura de Nunes da Sil-va, grande especialista naárea da mobilidade urbana,que Moita Flores acreditaser “o melhor que há”.

Quanto ao estacionamen-to dos moradores, o presi-dente da Autarquia disseque o assunto está ainda emfase de estudo.

A recente abertura ao pú-blico do Jardim da Liberda-de motivou várias interven-ções que ocuparam todo operíodo antes da ordem detrabalhos da reunião doExecutivo.

Ludgero Mendes defen-deu a importância de reco-nhecer o papel do Movi-mento Santarém XXI, cujosdebates e sugestões foram,em grande parte, aproveita-dos na elaboração do pro-jecto, segundo disse.

“Sou a favor do exercíciode cidadania e devemos tera humildade de reconhecerque é em conjunto que seencontram as melhores so-luções”, considerou Ludge-ro Mendes.

Francisco Moita Flores

Estacionamento pago no centro de Santarémpreocupa vereadores socialistas

preferiu valorizar o debatepúblico promovido pelaCâmara, durante o qual fo-ram recolhidas muitas su-gestões, segundo afirmou.“Não tenho a pretensão deser iluminado. Não sou ocaminho a verdade e avida…”, frisou. O presiden-te da Câmara fez questão delembrar que, no anteriormandato, os vereadores doPS (nenhum deles no actualExecutivo) votaram contra oprojecto do Jardim da Liber-dade. Moita Flores subli-nhou o papel da ex-vereado-ra Luísa Mesquita que “es-teve em todas as negocia-ções, antes e depois de tersido expulsa do PCP” e que“com o seu voto, tornou pos-sível este projecto”. SM

Sentido do trânsitorepostona Rua Dr. JoséHenriques Barata

O sentido do trânsito na Rua Dr. José HenriquesBarata – Alto do Bexiga, Santarém, será reposto, en-cerrando-se o período experimental de alteração da cir-culação, que teve por objectivo aferir os resultados prá-ticos, procurando uma eventual melhoria de funciona-lidade viária e de segurança.

O Executivo municipal deliberou, na reunião de se-gunda-feira, pela reposição do sentido, uma vez que,decorrido o período experimental, a Câmara recebeuda Junta de Freguesia de S. Salvador, um ofício queanexava um abaixo-assinado de um conjunto de mora-dores, com a solicitação de que devia ser reposto o sen-tido inicial.

A Junta de Freguesia deVaqueiros vai passar a darapoio, uma vez por sema-na, aos utentes da extensãolocal da Unidade de SaúdeFamiliar (USF) do Alviela,garantindo o transporte dereceitas médicas entre asextensões de Vaqueiros e dePernes. Foi esta a soluçãoencontrada, terça-feira últi-ma, para minimizar o pro-blema com o receituário,face à impossibilidade derecorrer à prescrição médi-ca electrónica, num postode saúde em que o númerode utentes (menos de 200)não justifica a colocação dorespectivo equipamento,segundo explicou o presi-dente do Conselho Clínicodo Agrupamento dos Cen-tros de Saúde (ACES) doRibatejo, António Louren-ço.

Firmino Oliveira, presi-dente da Junta de Fregue-sia de Vaqueiros, espera queo transporte de receitas con-tribua para uma maior sa-tisfação da população quetem andado descontentecom o funcionamento daUnidade de Saúde Familiardo Alviela. O descontenta-mento popular foi expressonuma moção, aprovada emAssembleia de Freguesia,dia 25 de Junho, a qual vi-sou reclamar junto do Cen-tro de Saúde de Santarém,da Direcção da ACES(Agrupamento dos Centrosde Saúde), USF Alviela,

Vaqueiros reclama melhor serviço de saúde

Receitas médicas passam a contarcom transporte da Junta de Freguesia

Câmara Municipal de San-tarém, Assembleia Munici-pal e do Governo Civil, amelhoria dos serviços, aprestação de cuidados deproximidade e a promoçãoda autonomia dos mais de-pendentes (idosos e crian-ças, sobretudo).

Terça-feira, o presidenteda Junta de Vaqueiros, Fir-mino Oliveira, reuniu como presidente do ConselhoClínico da ACES Ribatejoe com a directora da USFAlviela, para debater o as-

sunto em causa. Nessa reu-nião, ficou acordado oapoio da Junta no transpor-te de receitas. A ACES, porseu lado, comprometeu-se aelaborar um documentocom informações úteis so-bre o funcionamento daUSF Alviela, a distribuirpela população.

“A reunião já estava mar-cada, antes da aprovação damoção, pelo que esta nãoteve qualquer influência”,disse António Lourenço aoCorreio do Ribatejo. O clí-

nico discorda, em geral, doteor da moção que conside-ra injusta em muitos pontos.

“Racionar recursossem perder qualidade”

“Temos feito um grandeesforço para manter estasextensões abertas e em ra-cionar recursos sem perdade qualidade no atendimen-to. Nem todos os locais po-dem ter o mesmo tipo deequipamento e, para haverequidade, é necessário as-segurar transportes públi-

cos, mas isso,claro está, nãonos compete anós resolver”,disse AntónioLourenço. Ester e sponsáve llembra que aUSF Alvielapassou a con-tar, também,com uma ex-tensão em Valede Figueira,mantendo-seigual númerode médicos, oque exige umamaior raciona-lização.

Sobre o ale-gado “funcio-namento irre-gular de assis-tência médica(apenas duashoras, uma vezpor semana,mas com mui-

to garantido em Pernes, 12horas por dia”, acrescentaAntónio Lourenço.

A moção refere, ainda,entre outros pontos, a au-sência de serviço de enfer-magem na unidade de Va-queiros. “É falso”, afirma oclínico. “As pessoas desco-nhecem o trabalho dos pro-fissionais de enfermagem,integrado num programa desaúde. Em Vaqueiros, naprimeira metade do ano emcurso, houve mais de 50cuidados de enfermagemdomiciliários”, sublinha.

António Lourenço nega,igualmente, haver “falta devontade em consultar uten-tes da Unidade de Saúde deVaqueiros com excepção decrianças e idosos”, outracrítica expressa na moção.“Isso não é verdade. Damosprioridade a idosos e crian-ças, mas atendemos todasas pessoas, desde que con-sigamos cumprir todas asboas práticas necessárias”,responde António Louren-ço.

O facto é que a popula-ção teme perder os serviçosde saúde existentes na fre-guesia há mais de 30 anos.Firmino Oliveira, porta vozdos anseios locais, está ago-ra mais confiante. Conside-ra que a reunião foi positi-va e que abriu caminho parao diálogo e para uma me-lhor comunicação com aACES Ribatejo, no futuro.

Sofia Meneses

tas ausências pelo meio)”,como lemos na moção, oclínico esclarece que osutentes podem contar como horário “em vigor já hámuito tempo”: Todas as ter-ças-feiras, entre as 10 e as12 horas, na extensão deVaqueiros; às segundas-fei-ras, das 18 às 20 horas, emPernes, e às quintas-feiras,das 10 às 12 horas, tambémem Pernes. “Além destasseis horas por semana, sem-pre que houver casos de do-ença aguda, há atendimen-

Vaqueiros quer manter os serviços de saúde existentes na freguesia há mais de 30 anos

Page 9: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

5sociedade Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

A Comissão Política deSecção da Juventude Soci-al Democrata de Santaréminiciou uma campanha desensibilização, tendo comotema central o bullyng.

No passado dia 3 de Ju-lho a JSD colocou um ou-tdoor alusivo ao tema, ten-tando assim sensibilizar osjovens para os riscos pro-venientes do bullyng e asconsequências negativasque este tem nos jovensmaioritariamente estudan-tes. Para a JSD alertar eincentivar os jovens a de-nunciar casos deste tipo é

JSD alerta para problema do bullyngfundamental não só para amudança comportamental,como para evitar situaçõesde risco que podem surgirdos jovens vítimas debullyng. “Sensibilizar éprocurar atingir uma pre-disposição da populaçãopara uma mudança de ati-tudes”, diz a JSD.

A Juventude Social De-mocrata pretende ainda, noinício do ano lectivo, distri-buir panfletos informativosjunto das escolas secundá-rias do concelho e realizaruma conferência/debate so-bre o tema.

Nersant avançacom implementaçãodo sistema de gestãoda qualidade nas IPSS

A Nersant agendou para a segunda quinzena de Ju-lho as reuniões que marcam o arranque do projecto paraimplementação do sistema da gestão da qualidade nasentidades da economia social.

Santa Casa da Misericórdia do Sardoal, Centro deRecuperação e Integração de Benavente e FundaçãoJosé Relvas são as primeiras IPSS’s a iniciar este pro-cesso, que permite preparar a instituição para a qualifi-cação de acordo com as normas da Segurança Social,bem como desenhar um sistema de gestão da qualida-de potenciador de melhorias organizacionais, de renta-bilidade e de tempos de resposta.

Estas reuniões têm como objectivo a organizaçãode todo o processo, nomeadamente a criação da equi-pa de trabalho, a nomeação do representante da entida-de, a adequação das etapas do projecto, a definição deresponsabilidades de cada interveniente nas etapas doprojecto, a apresentação da metodologia de trabalho aser utilizada e ainda a calendarização das etapas doprojecto.

De referir que o projecto Nersant para preparaçãoe implementação do sistema de gestão da qualidadeobedece a algumas etapas, nomeadamente “realizaçãode auditoria de diagnóstico”, “sensibilização na áreada qualidade”, “concepção e implementação do siste-ma de gestão da qualidade” e ainda “pré-auditoria depreparação à auditoria de concessão da certificação.”

ProjectoCausa Maior apoiaseniores da regiãode Santarém

No âmbito do projecto de responsabilidade socialde apoio aos seniores portugueses – Causa Maior – oshipermercados Modelo da Região de Santarém angari-aram fundos junto da população, e agora vão oferecerdiversos materiais de apoio, tendo em conta as especi-ficidades e as necessidades da população sénior iden-tificadas pelas Delegações da Cruz Vermelha Portu-guesa da região.

O Modelo e a CVP entregam aos seniores da re-gião de Santarém vários equipamentos e serviços decuidados de saúde para a melhoria do bem-estar da po-pulação sénior. No que respeita aos cuidados de saúde,controlo e prevenção, esta campanha possibilitou a re-alização de quatro operações às cataratas e a entregade mais de 100 unidades de material de apoio médicopara rastreios e medição de colesterol, glicémia e tri-glicéridos, refere informação enviada à comunicaçãosocial.

Com vista a garantir uma maior segurança e bem-estar dos seniores, serão disponibilizados 38 pacotesdo serviço de Teleassistência, permitindo que os seni-ores tenham acesso directo e próximo a um dispositivotelefónico que, de forma simples, coloca o sénior emcontacto com um serviço de assistência médica a qual-quer hora do dia. Para apoio às delegações foram tam-bém entregues mais de 25 unidades de material de es-critório.

Quanto a equipamentos técnicos, foi possível an-gariar fundos para a aquisição de 13 cadeiras de rodas,andarilhos e canadianas, que facilitarão o dia-a-dia dosseniores com mobilidade condicionada. Ainda, foramadquiridas 12 grades laterais, cinco colchões hospita-lares, bem como um total de sete camas manuais e tri-partidas, que permitem um repouso geral do corpo evi-tando também problemas de circulação.

Desde 2007, o projecto Causa Maior já angariou,a nível nacional, mais de um milhão de euros.

Decorreu na passada se-gunda-feira, dia 5 de Julho,no Centro Distrital de Soli-dariedade e Segurança So-cial de Santarém, a assina-tura dos termos de aceita-ção das candidaturas apro-vadas no âmbito do Progra-ma Operacional PotencialHumano (POPH), consig-nado ao apoio ao investi-mento em equipamentossociais.

No total, foram materia-lizados 17 novos equipa-mentos: 6 destinados à de-ficiência e 11 à populaçãoidosa, números que se tra-duzem na criação de 28 res-postas sociais. A formaliza-ção deste programa produzimpacto igualmente no do-mínio económico, confor-me os números divulgadosna cerimónia: no distrito deSantarém, serão criados279 postos de trabalho, em925 novos lugares, distribu-ídos pelos concelhos deSantarém, Cartaxo, Bena-vente, Coruche, Entronca-mento, Ourém, Rio Maior,Abrantes, Constância, Fer-reira do Zêzere e Tomar.

Idália Moniz, secretária deEstado Adjunta e da Reabi-litação, presidiu à cerimónia,congratulando os represen-tantes das diversas IPSS dodistrito que viram as suascandidaturas contempladas,enquanto estes, um a um,iam firmando a sua assina-tura no protocolo.

Findo o acto simbólico, aantiga presidente da Juntade Freguesia de Almostertomou então a palavra, con-fessando estar a viver “ummomento muito especial”:“É-o sempre quando tenhoa ventura de poder partici-par na inauguração de umequipamento social, pois ésinal de que estamos a ser-vir um maior número depessoas. E, afinal, “nós an-

Idália Moniz presente na assinaturados protocolos de apoio ao investimento em equipamentos sociais

“Andamos cá para servir os outros”

damos cá para servir os ou-tros e para lhes dar melho-res condições de vida”.

Este dia, afiança, foi “opontapé de saída para o iní-cio das obras, de modo a“dentro de algum tempo,que se espera pouco, se pos-sa, com segurança e dentrode toda a legalidade, descer-rar mais uma placa e aco-lher mais pessoas”.

A satisfação sentida ao fi-tar feições rejubilantes“pela concretização de so-nhos que duram há largosanos” parece tê-la contagi-ado, e, com um discursoprenhe de emoção, Monizinvocou com brado a pala-vra “partilha”, pois só “atra-vés desta conjugação de es-forços entre a Administra-ção Central (neste caso,através da Segurança Soci-al), as IPSS e as autarquiasse torna possível construirplanos de desenvolvimentosocial”. Contudo, deixa aressalva: “Desengane-sequem pensar que, de ummomento para o outro, va-mos resolver todos os pro-blemas, pois isso não é pos-

sível. Temos de definir osdesígnios prioritários e ten-tar cumpri-los, passo a pas-so”, manifesta.

Natural da freguesia deAlmoster, recorda-se bemde como era o Portugal an-tigo, confessando que “par-ticipava na apanha do toma-te ou da azeitona, andava àbeira dos poços, mexendoem explosivos e pesticidas,e que só não havia mais aci-dentes porque não tinha dehaver”. Hoje, garante, tudoé diferente: “A comunida-de está mais atenta, temoso Estado a dizer que estápresente quando as famíli-as dele necessitam”.

Para quem considera irre-levante este apoio estatal, asecretária de Estado Adjun-ta e da Reabilitação revelouque “ele representa 3,4 mi-lhões de euros em transfe-rências diárias para as IPSS,só no âmbito dos acordos decooperação”, adiantandoque, “no ano de 2009, aSegurança Social transferiupara as IPSS do distrito deSantarém 58,633 milhõesde euros”.

As candidaturas no âmbi-to da deficiência são com-participadas a 75% do cus-to do projecto, devido,como explica Moniz, não só“ao facto de existir até ago-ra no nosso país um grandedéfice nesta área”, comotambém “a questões demo-gráficas, dado que, com oaumento da esperança mé-dia de vida, os deficientesvivem mais tempo e, portan-to, mais anos os seus famili-ares vivem angustiados pornão terem uma resposta”.

Idália Moniz finalizou aintervenção com os níveisde comoção nos píncaros,vincando que “o trabalho éduro, mas que “há que usara criatividade para tentar li-gar cada vez mais essas fa-mílias à comunidade”, umautopia, é certo, mas “quemnão viver em busca dassuas utopias não está acumprir a sua missão na to-talidade”. Despediu-secom a convicção de que,todos, sem excepção, na-quela sala, “têm uma noçãomuito clara do que é serviros outros”. SF

A secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação Social (à direita) considera estes protocolosuma bengala indispensável para o aumento da qualidade das respostas sociais

Page 10: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

5sociedade Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

A Comissão Política deSecção da Juventude Soci-al Democrata de Santaréminiciou uma campanha desensibilização, tendo comotema central o bullyng.

No passado dia 3 de Ju-lho a JSD colocou um ou-tdoor alusivo ao tema, ten-tando assim sensibilizar osjovens para os riscos pro-venientes do bullyng e asconsequências negativasque este tem nos jovensmaioritariamente estudan-tes. Para a JSD alertar eincentivar os jovens a de-nunciar casos deste tipo é

JSD alerta para problema do bullyngfundamental não só para amudança comportamental,como para evitar situaçõesde risco que podem surgirdos jovens vítimas debullyng. “Sensibilizar éprocurar atingir uma pre-disposição da populaçãopara uma mudança de ati-tudes”, diz a JSD.

A Juventude Social De-mocrata pretende ainda, noinício do ano lectivo, distri-buir panfletos informativosjunto das escolas secundá-rias do concelho e realizaruma conferência/debate so-bre o tema.

Nersant avançacom implementaçãodo sistema de gestãoda qualidade nas IPSS

A Nersant agendou para a segunda quinzena de Ju-lho as reuniões que marcam o arranque do projecto paraimplementação do sistema da gestão da qualidade nasentidades da economia social.

Santa Casa da Misericórdia do Sardoal, Centro deRecuperação e Integração de Benavente e FundaçãoJosé Relvas são as primeiras IPSS’s a iniciar este pro-cesso, que permite preparar a instituição para a qualifi-cação de acordo com as normas da Segurança Social,bem como desenhar um sistema de gestão da qualida-de potenciador de melhorias organizacionais, de renta-bilidade e de tempos de resposta.

Estas reuniões têm como objectivo a organizaçãode todo o processo, nomeadamente a criação da equi-pa de trabalho, a nomeação do representante da entida-de, a adequação das etapas do projecto, a definição deresponsabilidades de cada interveniente nas etapas doprojecto, a apresentação da metodologia de trabalho aser utilizada e ainda a calendarização das etapas doprojecto.

De referir que o projecto Nersant para preparaçãoe implementação do sistema de gestão da qualidadeobedece a algumas etapas, nomeadamente “realizaçãode auditoria de diagnóstico”, “sensibilização na áreada qualidade”, “concepção e implementação do siste-ma de gestão da qualidade” e ainda “pré-auditoria depreparação à auditoria de concessão da certificação.”

ProjectoCausa Maior apoiaseniores da regiãode Santarém

No âmbito do projecto de responsabilidade socialde apoio aos seniores portugueses – Causa Maior – oshipermercados Modelo da Região de Santarém angari-aram fundos junto da população, e agora vão oferecerdiversos materiais de apoio, tendo em conta as especi-ficidades e as necessidades da população sénior iden-tificadas pelas Delegações da Cruz Vermelha Portu-guesa da região.

O Modelo e a CVP entregam aos seniores da re-gião de Santarém vários equipamentos e serviços decuidados de saúde para a melhoria do bem-estar da po-pulação sénior. No que respeita aos cuidados de saúde,controlo e prevenção, esta campanha possibilitou a re-alização de quatro operações às cataratas e a entregade mais de 100 unidades de material de apoio médicopara rastreios e medição de colesterol, glicémia e tri-glicéridos, refere informação enviada à comunicaçãosocial.

Com vista a garantir uma maior segurança e bem-estar dos seniores, serão disponibilizados 38 pacotesdo serviço de Teleassistência, permitindo que os seni-ores tenham acesso directo e próximo a um dispositivotelefónico que, de forma simples, coloca o sénior emcontacto com um serviço de assistência médica a qual-quer hora do dia. Para apoio às delegações foram tam-bém entregues mais de 25 unidades de material de es-critório.

Quanto a equipamentos técnicos, foi possível an-gariar fundos para a aquisição de 13 cadeiras de rodas,andarilhos e canadianas, que facilitarão o dia-a-dia dosseniores com mobilidade condicionada. Ainda, foramadquiridas 12 grades laterais, cinco colchões hospita-lares, bem como um total de sete camas manuais e tri-partidas, que permitem um repouso geral do corpo evi-tando também problemas de circulação.

Desde 2007, o projecto Causa Maior já angariou,a nível nacional, mais de um milhão de euros.

Decorreu na passada se-gunda-feira, dia 5 de Julho,no Centro Distrital de Soli-dariedade e Segurança So-cial de Santarém, a assina-tura dos termos de aceita-ção das candidaturas apro-vadas no âmbito do Progra-ma Operacional PotencialHumano (POPH), consig-nado ao apoio ao investi-mento em equipamentossociais.

No total, foram materia-lizados 17 novos equipa-mentos: 6 destinados à de-ficiência e 11 à populaçãoidosa, números que se tra-duzem na criação de 28 res-postas sociais. A formaliza-ção deste programa produzimpacto igualmente no do-mínio económico, confor-me os números divulgadosna cerimónia: no distrito deSantarém, serão criados279 postos de trabalho, em925 novos lugares, distribu-ídos pelos concelhos deSantarém, Cartaxo, Bena-vente, Coruche, Entronca-mento, Ourém, Rio Maior,Abrantes, Constância, Fer-reira do Zêzere e Tomar.

Idália Moniz, secretária deEstado Adjunta e da Reabi-litação, presidiu à cerimónia,congratulando os represen-tantes das diversas IPSS dodistrito que viram as suascandidaturas contempladas,enquanto estes, um a um,iam firmando a sua assina-tura no protocolo.

Findo o acto simbólico, aantiga presidente da Juntade Freguesia de Almostertomou então a palavra, con-fessando estar a viver “ummomento muito especial”:“É-o sempre quando tenhoa ventura de poder partici-par na inauguração de umequipamento social, pois ésinal de que estamos a ser-vir um maior número depessoas. E, afinal, “nós an-

Idália Moniz presente na assinaturados protocolos de apoio ao investimento em equipamentos sociais

“Andamos cá para servir os outros”

damos cá para servir os ou-tros e para lhes dar melho-res condições de vida”.

Este dia, afiança, foi “opontapé de saída para o iní-cio das obras, de modo a“dentro de algum tempo,que se espera pouco, se pos-sa, com segurança e dentrode toda a legalidade, descer-rar mais uma placa e aco-lher mais pessoas”.

A satisfação sentida ao fi-tar feições rejubilantes“pela concretização de so-nhos que duram há largosanos” parece tê-la contagi-ado, e, com um discursoprenhe de emoção, Monizinvocou com brado a pala-vra “partilha”, pois só “atra-vés desta conjugação de es-forços entre a Administra-ção Central (neste caso,através da Segurança Soci-al), as IPSS e as autarquiasse torna possível construirplanos de desenvolvimentosocial”. Contudo, deixa aressalva: “Desengane-sequem pensar que, de ummomento para o outro, va-mos resolver todos os pro-blemas, pois isso não é pos-

sível. Temos de definir osdesígnios prioritários e ten-tar cumpri-los, passo a pas-so”, manifesta.

Natural da freguesia deAlmoster, recorda-se bemde como era o Portugal an-tigo, confessando que “par-ticipava na apanha do toma-te ou da azeitona, andava àbeira dos poços, mexendoem explosivos e pesticidas,e que só não havia mais aci-dentes porque não tinha dehaver”. Hoje, garante, tudoé diferente: “A comunida-de está mais atenta, temoso Estado a dizer que estápresente quando as famíli-as dele necessitam”.

Para quem considera irre-levante este apoio estatal, asecretária de Estado Adjun-ta e da Reabilitação revelouque “ele representa 3,4 mi-lhões de euros em transfe-rências diárias para as IPSS,só no âmbito dos acordos decooperação”, adiantandoque, “no ano de 2009, aSegurança Social transferiupara as IPSS do distrito deSantarém 58,633 milhõesde euros”.

As candidaturas no âmbi-to da deficiência são com-participadas a 75% do cus-to do projecto, devido,como explica Moniz, não só“ao facto de existir até ago-ra no nosso país um grandedéfice nesta área”, comotambém “a questões demo-gráficas, dado que, com oaumento da esperança mé-dia de vida, os deficientesvivem mais tempo e, portan-to, mais anos os seus famili-ares vivem angustiados pornão terem uma resposta”.

Idália Moniz finalizou aintervenção com os níveisde comoção nos píncaros,vincando que “o trabalho éduro, mas que “há que usara criatividade para tentar li-gar cada vez mais essas fa-mílias à comunidade”, umautopia, é certo, mas “quemnão viver em busca dassuas utopias não está acumprir a sua missão na to-talidade”. Despediu-secom a convicção de que,todos, sem excepção, na-quela sala, “têm uma noçãomuito clara do que é serviros outros”. SF

A secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação Social (à direita) considera estes protocolosuma bengala indispensável para o aumento da qualidade das respostas sociais

Page 11: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

sociedade6 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010

O Rotary Clube de San-tarém ofereceu a três Insti-tuições Particulares de So-lidariedade Social (IPSS)de Santarém equipamentosno valor de 8000 euros, des-tinados a minorar as carên-cias dessas instituições.

As IPSS beneficiárias fo-ram o Lar de Santo Antó-nio, a APPACDM (Associ-ação Portuguesa de Pais eAmigos de Crianças Dimi-nuídas Mentais) e a SantaCasa da Misericórdia deSantarém.

Ao Lar de Santo Antónioforam oferecidos os equipa-mentos para uma “cozinhapedagógica”, no valor de 5300 euros. Este Lar acolhemeninas entre os poucosmeses de idade e os dezoi-to anos, geralmente prove-nientes de famílias deses-truturadas, lá colocadaspela Segurança Social, pro-curando dar a essas crian-ças as melhores condiçõesde integração na sua vidafamiliar, escolar e social. A“cozinha pedagógica” ago-ra inaugurada, vem de en-contro aos projectos da Di-recção do Lar e pretendedar às jovens alguma for-mação na área culinária,não só para a motivação deuma possível carreira, mastambém como uma apren-dizagem para as suas vidasfuturas pessoais. A entregasimbólica desta oferta foino passado dia 18 de Junho,tendo o presidente do Ro-tary Clube, José Pereira,entregado à instituição, napessoa da presidente da Di-recção, Emília Rufino, orespectivo cheque. Presen-te, também, Anabela Rato,directora do Centro Distri-tal da Segurança Social,Edmundo Martinho, presi-dente do Instituto da Segu-rança Social e Moita Flores,presidente da Câmara Mu-nicipal de Santarém. Assis-tiram ainda à cerimónia ou-tros associados daquela ins-tituição, bem como elemen-tos ligados ao Rotary Clu-be de Santarém.

À APPACDM foram en-tregues camas e poltronasarticuladas, para utilizaçãodos seus utentes e à Miseri-córdia de Santarém, cincocadeiras de rodas, para mi-nimizar as suas necessida-des no apoio aos inúmerosidosos que a instituição aco-lhe. As cadeiras foram en-tregues pelo presidente doRotary Clube de Santarém,numa cerimónia simples emque estiveram presentes osmembros da Mesa Admi-nistrativa da Santa Casa e

Equipamentos no valor de oito mil euros

Rotary Clube de Santarém apoiatrês instituições de solidariedade social

Após vinte anos do seuprimeiro mandato, Antó-nio Oliveira tomou posse,dia 29 de Junho, comopresidente do Rotary Clu-be de Santarém, numa ce-rimónia que contou com apresença do governadordo Distrito Rotário 1960,Mário Rebelo, e da gran-de maioria do quadro so-cial deste clube. José Pe-reira, o presidente queagora cessou o seu man-dato, fez o balanço do anorotário 2009/2010 e foifelicitado pelos objectivosatingidos.

Na intervenção de pos-se, António Oliveira apre-sentou o seu Conselho Di-rector para o ano rotário2010/2011, com início em1 de Julho, tendo traçadocomo principais metas “odesenvolvimento do com-panheirismo e o aumentodo quadro social do clubecom vista a potenciar o Es-pírito de Serviço do Mo-vimento Rotário”. Segun-do António Oliveira, “es-tas metas estão em perfei-

António Oliveiranovo presidente dos rotários

ta sintonia com o lema deRotary International para2010/2011, que é ‘Fortale-cer Comunidades/UnirContinentes’”.

Na reunião festiva mar-caram ainda presença asSenhoras da Casa da Ami-zade do Rotary de Santa-rém, assim como represen-tantes de diversos clubesrotários e convidados.

O Rotary Clube de San-

tarém e a sua Casa daAmizade contam com 47anos de existência ininter-rupta, tendo dois dos seusmembros, José ManuelCordeiro e Mário Rebelo,enquanto GovernadoresRotários, sido administra-dores de Rotary Internati-onal, movimento com as-sento permanente na Or-ganização das NaçõesUnidas.

alguns membros do clubeRotário.

O Rotary Clube de San-tarém está integrado noMovimento Rotário Inter-nacional desde 1963 e éformado por profissionaisde todas as áreas, sendo umdos seus principais objec-tivos, como clube de servi-ço, apoiar as organizaçõesque promovem a solidari-

edade entre as pessoas e ospovos.

José Pereira, presidentedo Rotary Clube de Santa-rém sublinha que “estesapoios só foram possíveiscom a colaboração conjun-ta do RC de Santarém, deum clube rotário do Brasil(Mariporâ) e da RotaryFundation, que reuniram8000 euros para esse fim,

que representam uma ínfi-ma parte das acções que oMovimento Rotário subsi-dia em todo o Mundo”.José Pereira acrescente quea “Casa da Amizade” doRC de Santarém, que é for-mada pelos cônjuges doselementos do clube, tam-bém contribuiu na recolhade fundos para esta inicia-tiva”.

Misericórdia de Constânciainaugura primeiraloja social do concelho

A Misericórdia de Constância inaugurou, no final dasemana passada, a primeira Loja Social do concelho, como objectivo de apoiar as “classes sociais mais desfavore-cidas”.

O novo espaço, segundo o provedor da Santa Casa daMisericórdia de Constância, “visa a igualdade social e oapoio aos mais desfavorecidos, confere dignidade no seuacesso e resulta de uma necessidade sentida pelo aumentogradual de famílias desestruturadas, com crianças neces-sitadas e indivíduos carenciados”.

O edifício que a Misericórdia cedeu para acolher aLoja Social situa-se no centro da vila e tem dois pisos, umdos quais “só para tratamento de roupa”, com máquinasde lavar e secção de costura, sendo que o rés-do-chão aco-lherá as secções de calçado, têxteis e vestuário, equipa-mentos domésticos, mobiliário, alimentos, brinquedos ematerial didáctico.

O provedor da Misericórdia afirmou que a participa-ção da comunidade, da rede social concelhia e tecido em-presarial “foi total”, com um corpo de 18 voluntários, en-tre técnicos credenciados e cidadãos anónimos “com von-tade de se comprometerem com causas sociais”, tendoacrescentado que o investimento efectuado no recheio eequipamentos da Loja Social “foi zero”.

De acordo com o provedor, todas as situações quesurgirem serão analisadas e sinalizadas por técnicos cre-denciados, ligados aos vários parceiros sociais.

“Devidamente acompanhados e sinalizados, os casossão posteriormente encaminhados para a Loja Social queprestará todo o apoio necessário, quer ao nível da alimen-tação, vestuário, brinquedos, ou outros”, disse.

A Loja Social de Constância, que vai funcionar às ter-ças, quintas-feiras e sábados, foi inaugurada no âmbitodos 450 anos da fundação da Misericórdia de Constância.

O Mu-nicípio deOurém e aAssociaçãoCAIS assi-naram ump r o t o c o l ocom o ob-jectivo deestabeleceros termos e

Autarquia de Ourém assinaprotocolo com a CAIS

as condições em que as duas entidades vão colaborarentre si com vista à distribuição e venda da RevistaCAIS.

Assinaram o protocolo Henrique Pinto, pela CAIS,e Paulo Fonseca, pela Câmara Municipal de Ourém.

O Município aderiu ao projecto Revista CAIS porconsiderar que esta publicação representa “um instru-mento de auto-valorização dos indivíduos em situaçãode sem-abrigo”, segundo a Autarquia. “É vendida ex-clusivamente pela população sem-abrigo (pessoas semtecto, sem lar, sem casa com condições mínimas e semrendimentos) e a interacção decorrente da compra/ven-da da revista permite que estas pessoas, habitualmentemarginalizadas e não-comunicantes, tenham uma opor-tunidade de estabelecer contacto e diálogo com pesso-as socialmente integradas”, adianta. Além do mais, “avenda da revista proporciona o desempenho de um tra-balho digno e o auferimento de um pequeno salário,permitindo o acesso a condições mínimas de vida; In-centiva a aquisição de hábitos de trabalho e a futuraintegração profissional; Reduz ou elimina o recurso àprática de mendicidade, dignificando a capacidade deexercício de uma actividade profissional; Altera posi-tivamente a imagem social deste grupo excluído”.

A Câmara Municipal de Ourém considera, ainda,que “a revista CAIS aposta fortemente na qualidade epertinência dos temas seleccionados, bem como na suaapresentação, com o intuito de levar o maior númerode pessoas a adquirir um produto de grande qualidadee utilidade”.

Provedor da Misericórdia (à esquerda na foto) no acto da entrega de cinco cadeiras de rodas,por José Pereira, do Rotary Clube de Santarém

José Pereira e António Oliveira

Page 12: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

sociedade6 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010

O Rotary Clube de San-tarém ofereceu a três Insti-tuições Particulares de So-lidariedade Social (IPSS)de Santarém equipamentosno valor de 8000 euros, des-tinados a minorar as carên-cias dessas instituições.

As IPSS beneficiárias fo-ram o Lar de Santo Antó-nio, a APPACDM (Associ-ação Portuguesa de Pais eAmigos de Crianças Dimi-nuídas Mentais) e a SantaCasa da Misericórdia deSantarém.

Ao Lar de Santo Antónioforam oferecidos os equipa-mentos para uma “cozinhapedagógica”, no valor de 5300 euros. Este Lar acolhemeninas entre os poucosmeses de idade e os dezoi-to anos, geralmente prove-nientes de famílias deses-truturadas, lá colocadaspela Segurança Social, pro-curando dar a essas crian-ças as melhores condiçõesde integração na sua vidafamiliar, escolar e social. A“cozinha pedagógica” ago-ra inaugurada, vem de en-contro aos projectos da Di-recção do Lar e pretendedar às jovens alguma for-mação na área culinária,não só para a motivação deuma possível carreira, mastambém como uma apren-dizagem para as suas vidasfuturas pessoais. A entregasimbólica desta oferta foino passado dia 18 de Junho,tendo o presidente do Ro-tary Clube, José Pereira,entregado à instituição, napessoa da presidente da Di-recção, Emília Rufino, orespectivo cheque. Presen-te, também, Anabela Rato,directora do Centro Distri-tal da Segurança Social,Edmundo Martinho, presi-dente do Instituto da Segu-rança Social e Moita Flores,presidente da Câmara Mu-nicipal de Santarém. Assis-tiram ainda à cerimónia ou-tros associados daquela ins-tituição, bem como elemen-tos ligados ao Rotary Clu-be de Santarém.

À APPACDM foram en-tregues camas e poltronasarticuladas, para utilizaçãodos seus utentes e à Miseri-córdia de Santarém, cincocadeiras de rodas, para mi-nimizar as suas necessida-des no apoio aos inúmerosidosos que a instituição aco-lhe. As cadeiras foram en-tregues pelo presidente doRotary Clube de Santarém,numa cerimónia simples emque estiveram presentes osmembros da Mesa Admi-nistrativa da Santa Casa e

Equipamentos no valor de oito mil euros

Rotary Clube de Santarém apoiatrês instituições de solidariedade social

Após vinte anos do seuprimeiro mandato, Antó-nio Oliveira tomou posse,dia 29 de Junho, comopresidente do Rotary Clu-be de Santarém, numa ce-rimónia que contou com apresença do governadordo Distrito Rotário 1960,Mário Rebelo, e da gran-de maioria do quadro so-cial deste clube. José Pe-reira, o presidente queagora cessou o seu man-dato, fez o balanço do anorotário 2009/2010 e foifelicitado pelos objectivosatingidos.

Na intervenção de pos-se, António Oliveira apre-sentou o seu Conselho Di-rector para o ano rotário2010/2011, com início em1 de Julho, tendo traçadocomo principais metas “odesenvolvimento do com-panheirismo e o aumentodo quadro social do clubecom vista a potenciar o Es-pírito de Serviço do Mo-vimento Rotário”. Segun-do António Oliveira, “es-tas metas estão em perfei-

António Oliveiranovo presidente dos rotários

ta sintonia com o lema deRotary International para2010/2011, que é ‘Fortale-cer Comunidades/UnirContinentes’”.

Na reunião festiva mar-caram ainda presença asSenhoras da Casa da Ami-zade do Rotary de Santa-rém, assim como represen-tantes de diversos clubesrotários e convidados.

O Rotary Clube de San-

tarém e a sua Casa daAmizade contam com 47anos de existência ininter-rupta, tendo dois dos seusmembros, José ManuelCordeiro e Mário Rebelo,enquanto GovernadoresRotários, sido administra-dores de Rotary Internati-onal, movimento com as-sento permanente na Or-ganização das NaçõesUnidas.

alguns membros do clubeRotário.

O Rotary Clube de San-tarém está integrado noMovimento Rotário Inter-nacional desde 1963 e éformado por profissionaisde todas as áreas, sendo umdos seus principais objec-tivos, como clube de servi-ço, apoiar as organizaçõesque promovem a solidari-

edade entre as pessoas e ospovos.

José Pereira, presidentedo Rotary Clube de Santa-rém sublinha que “estesapoios só foram possíveiscom a colaboração conjun-ta do RC de Santarém, deum clube rotário do Brasil(Mariporâ) e da RotaryFundation, que reuniram8000 euros para esse fim,

que representam uma ínfi-ma parte das acções que oMovimento Rotário subsi-dia em todo o Mundo”.José Pereira acrescente quea “Casa da Amizade” doRC de Santarém, que é for-mada pelos cônjuges doselementos do clube, tam-bém contribuiu na recolhade fundos para esta inicia-tiva”.

Misericórdia de Constânciainaugura primeiraloja social do concelho

A Misericórdia de Constância inaugurou, no final dasemana passada, a primeira Loja Social do concelho, como objectivo de apoiar as “classes sociais mais desfavore-cidas”.

O novo espaço, segundo o provedor da Santa Casa daMisericórdia de Constância, “visa a igualdade social e oapoio aos mais desfavorecidos, confere dignidade no seuacesso e resulta de uma necessidade sentida pelo aumentogradual de famílias desestruturadas, com crianças neces-sitadas e indivíduos carenciados”.

O edifício que a Misericórdia cedeu para acolher aLoja Social situa-se no centro da vila e tem dois pisos, umdos quais “só para tratamento de roupa”, com máquinasde lavar e secção de costura, sendo que o rés-do-chão aco-lherá as secções de calçado, têxteis e vestuário, equipa-mentos domésticos, mobiliário, alimentos, brinquedos ematerial didáctico.

O provedor da Misericórdia afirmou que a participa-ção da comunidade, da rede social concelhia e tecido em-presarial “foi total”, com um corpo de 18 voluntários, en-tre técnicos credenciados e cidadãos anónimos “com von-tade de se comprometerem com causas sociais”, tendoacrescentado que o investimento efectuado no recheio eequipamentos da Loja Social “foi zero”.

De acordo com o provedor, todas as situações quesurgirem serão analisadas e sinalizadas por técnicos cre-denciados, ligados aos vários parceiros sociais.

“Devidamente acompanhados e sinalizados, os casossão posteriormente encaminhados para a Loja Social queprestará todo o apoio necessário, quer ao nível da alimen-tação, vestuário, brinquedos, ou outros”, disse.

A Loja Social de Constância, que vai funcionar às ter-ças, quintas-feiras e sábados, foi inaugurada no âmbitodos 450 anos da fundação da Misericórdia de Constância.

O Mu-nicípio deOurém e aAssociaçãoCAIS assi-naram ump r o t o c o l ocom o ob-jectivo deestabeleceros termos e

Autarquia de Ourém assinaprotocolo com a CAIS

as condições em que as duas entidades vão colaborarentre si com vista à distribuição e venda da RevistaCAIS.

Assinaram o protocolo Henrique Pinto, pela CAIS,e Paulo Fonseca, pela Câmara Municipal de Ourém.

O Município aderiu ao projecto Revista CAIS porconsiderar que esta publicação representa “um instru-mento de auto-valorização dos indivíduos em situaçãode sem-abrigo”, segundo a Autarquia. “É vendida ex-clusivamente pela população sem-abrigo (pessoas semtecto, sem lar, sem casa com condições mínimas e semrendimentos) e a interacção decorrente da compra/ven-da da revista permite que estas pessoas, habitualmentemarginalizadas e não-comunicantes, tenham uma opor-tunidade de estabelecer contacto e diálogo com pesso-as socialmente integradas”, adianta. Além do mais, “avenda da revista proporciona o desempenho de um tra-balho digno e o auferimento de um pequeno salário,permitindo o acesso a condições mínimas de vida; In-centiva a aquisição de hábitos de trabalho e a futuraintegração profissional; Reduz ou elimina o recurso àprática de mendicidade, dignificando a capacidade deexercício de uma actividade profissional; Altera posi-tivamente a imagem social deste grupo excluído”.

A Câmara Municipal de Ourém considera, ainda,que “a revista CAIS aposta fortemente na qualidade epertinência dos temas seleccionados, bem como na suaapresentação, com o intuito de levar o maior númerode pessoas a adquirir um produto de grande qualidadee utilidade”.

Provedor da Misericórdia (à esquerda na foto) no acto da entrega de cinco cadeiras de rodas,por José Pereira, do Rotary Clube de Santarém

José Pereira e António Oliveira

Page 13: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

7sociedade Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

A empresa Estradas dePortugal (EP) anunciou, emSantarém, investimentos deaproximadamente 25,3 mi-lhões de euros na conserva-ção corrente e na requalifi-cação de estradas e obras dearte no distrito de Santarém.

Em conferência de im-prensa, o director de estra-das de Santarém, AlcindoCordeiro, apresentou onovo programa de conser-vação corrente das estradase obras de arte (pontes, pon-tões) no distrito, um progra-ma trianual (2010-2013)que vai representar um in-vestimento de 18,5 milhõesde euros.

A juntar a este programade conservação corrente, aEstradas de Portugal estátambém a lançar concursospara obras de requalificaçãono valor de 6,8 milhões deeuros.

Entre estas obras, foi jálançado o concurso da pri-meira fase da estrada regi-onal 361, no troço entre Al-canede e Amiais de Cima(concelho de Santarém),um projecto orçado em 1,7milhões de euros.

Segundo Alcindo Cordei-ro, a abertura das propostasdeste concurso está agenda-da para dia 8 de Julho e asobras deverão começar en-tre Setembro e Outubro des-te ano.

Por lançar está ainda asegunda fase de requalifi-cação desta estrada regio-nal 361, no troço entreAmiais de Cima e Alcane-

Vinte e cinco milhões para conservare requalificar estradas no distrito

na, visto que o troço preci-sa de correcções nalgumascurvas e carece da realiza-ção de um estudo de im-pacto ambiental que teráque ser aprovado pelo Par-que Natural das Serrasd’Aire e Candeeiros.

Repavimentaçãoda ponte D. Luís

Entre as obras com con-curso a lançar, destaque ain-

da para a requalificação daestrada nacional 118 (entreAlmeirim e Vale de Cava-los), a repavimentação daponte D. Luís (1,5 milhõesde euros) e de uma zonapróxima da ponte da Cha-musca.

O plano de obras da de-legação regional de Santa-rém da EP prevê ainda a re-qualificação da ponte doReguengo sobre a Vala da

Azambuja (no concelho doCartaxo), uma obra orçadaem 1,3 milhões de euros, eainda a requalificação daponte da Vala Nova e doPontão da Várzea (em Be-navente), cujas obras estãoorçadas em 1,15 milhões deeuros.

A EP vai ainda lançar umconcurso para criar um pla-no de contingência para aestrada nacional 118, entre

a zona de Alcochete e Por-to Alto (Benavente).

O objectivo, segundo Al-cindo Cordeiro, é reforçara sinalização e condicionarzonas de ultrapassagemnesta estrada onde aconte-cem cerca de 35 por centodos acidentes do distrito,segundo dados da EP.

No futuro, frisou o direc-tor de estradas, a EP preten-de lançar um concurso para

Redução de horáriode atendimentona Divisão de GestãoUrbanísticada Câmara de Santarém

A Câmara Municipal de Santarém, com vista a asse-gurar uma maior celeridade no licenciamento de obrasparticulares, e face à diminuição de recursos humanosna Divisão de Gestão Urbanística, verificou a necessi-dade de se reduzir o atendimento técnico que passará aefectuar-se apenas às terças e quintas-feiras, das 9h00às 13h00, ficando assegurada a recepção de novos pro-cessos diariamente.

Este procedimento entrará em vigor a partir de dia 5de Julho.

Admitindo, desde já, os transtornos que, numa pri-meira fase, esta alteração possa acarretar, a Câmaraapela à compreensão e boa vontade de todos.

um projecto de beneficia-ção mais alargado desta via,dando depois continuidadeà intervenção entre Bena-vente e Almeirim.

A delegação regional daEstradas de Portugal é res-ponsável pela gestão de1020 quilómetros de estra-das e por 422 obras de arteno distrito.

Este plano de conserva-ção corrente para as estra-das da região engloba-se noprograma nacional que vaiabranger 14 mil quilóme-tros de rodovia, num inves-timento previsto de 246 mi-lhões de euros.

O director de estradas re-feriu também que estão aacontecer obras de conser-vação corrente na A23, nazona entre a saída da A1 emTorres Novas e Abrantes,um troço que é da respon-sabilidade da Estradas dePortugal.

Alcindo Cordeiro frisaque estas obras nada têm aver com a possibilidade devirem a ser cobradas porta-gens nesta via, que faz par-te das SCUT – auto estra-das sem custo para os utili-zadores - em vias de seremportajadas.

O responsável da EP nodistrito falou ainda sobrea obra de continuação doIC 10, entre Almeirim eCoruche, referindo que oInstituto de Infra Estrutu-ras Rodoviárias (INIR)está a “reavaliar a viabi-lidade económica do pro-jecto”.

Entre as obras com concurso a lançar, a repavimentação da ponte D. Luís, estimada em 1,5 milhões de euros

A ponte de Constânciasobre o rio Tejo encerrou,na terça-feira, a passagema todo o tipo de tráfego paraa realização de uma inspec-ção de peritagem ao tabu-leiro rodoviário.

A antiga ponte ferroviá-ria adaptada em 1988 e quefaz a ligação entre Constân-cia sul e a Praia do Ribate-jo, em Vila Nova da Barqui-nha, funciona actualmentenum só sentido, alternadocom semáforos, e é proibi-da a circulação de pesadosdepois de uma inspecção daempresa Estradas de Portu-gal lhe ter atribuído o grauquatro (o último patamarantes da pré-ruína) em ter-mos de conservação.

Manuela Arsénio, verea-dora com o pelouro da pro-tecção civil da Câmara deConstância, disse que a si-tuação “acarreta sérios

constrangimentos” para osutilizadores. Por outro lado,o resultado da inspecção“pode acelerar um proces-so de requalificação”, ou,na falta de condições de se-gurança, “pode vir a deter-minar o seu encerramento,pura e simplesmente”.

Segundo a responsável,“logo após a tomada de pos-se do actual executivo mu-nicipal”, em Outubro passa-do, “foram retomadas as ten-tativas para solucionar o gra-ve problema que constitui omau estado da ponte sobreo Tejo e reafirmar a sua in-dispensabilidade para osmilhares de utilizadores quediariamente a atravessam epara a sustentabilidade daregião e do nosso concelho”.

“Os acidentes são fre-quentes e os engarrafamen-tos quase diários agravadospelo facto de as colunas

militares e os comboios quesaem do ramal da Celulosedo Caima terem prioridadea qualquer hora”.

“Vivemos num dilemaconstante com dois interes-ses opostos: por um ladoprecisamos da travessia,que conta com cerca dequatro mil utilizadores diá-rios, por outro, temos aconsciência que a seguran-

ça das pessoas está em pri-meiro lugar”, afirmou.

Segundo disse ManuelaArsénio, a realização dasperitagens e as suas conclu-sões são consideradas “mui-to importantes” para a autar-quia, que alimenta as expec-tativas da necessidade de“requalificação da actual tra-vessia ou construção de umanova ponte” para o Tejo.

Ponte de Constância sob inspecção de peritagem

www.dinatejohidro.com

[email protected]

Contactos: Telef./Fax 243306069

Telemóvel 966828861

Dinatejo, Equipamentos para piscinas e jacuzzisAbrimos recentemente nova loja na Calçada do Monte, n.º 35.

Temos para venda cabines de hidromassagem, saunas, jacuzzis, banhos turcos,banheiras com e sem hidromassagem, colunas hidromassagem, resguardos,bases de duche, equipamentos e produtos para piscinas (químicos), da marca CTX.

FACILIDADES DE PAGAMENTO ATÉ 36 MESES SEM JUROS

DinaTejoSalute Per L’AquaSalute Per L’AquaSalute Per L’AquaSalute Per L’AquaSalute Per L’Aqua

wellnesswellnesswellnesswellnesswellness

PUB

Page 14: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

7sociedade Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

A empresa Estradas dePortugal (EP) anunciou, emSantarém, investimentos deaproximadamente 25,3 mi-lhões de euros na conserva-ção corrente e na requalifi-cação de estradas e obras dearte no distrito de Santarém.

Em conferência de im-prensa, o director de estra-das de Santarém, AlcindoCordeiro, apresentou onovo programa de conser-vação corrente das estradase obras de arte (pontes, pon-tões) no distrito, um progra-ma trianual (2010-2013)que vai representar um in-vestimento de 18,5 milhõesde euros.

A juntar a este programade conservação corrente, aEstradas de Portugal estátambém a lançar concursospara obras de requalificaçãono valor de 6,8 milhões deeuros.

Entre estas obras, foi jálançado o concurso da pri-meira fase da estrada regi-onal 361, no troço entre Al-canede e Amiais de Cima(concelho de Santarém),um projecto orçado em 1,7milhões de euros.

Segundo Alcindo Cordei-ro, a abertura das propostasdeste concurso está agenda-da para dia 8 de Julho e asobras deverão começar en-tre Setembro e Outubro des-te ano.

Por lançar está ainda asegunda fase de requalifi-cação desta estrada regio-nal 361, no troço entreAmiais de Cima e Alcane-

Vinte e cinco milhões para conservare requalificar estradas no distrito

na, visto que o troço preci-sa de correcções nalgumascurvas e carece da realiza-ção de um estudo de im-pacto ambiental que teráque ser aprovado pelo Par-que Natural das Serrasd’Aire e Candeeiros.

Repavimentaçãoda ponte D. Luís

Entre as obras com con-curso a lançar, destaque ain-

da para a requalificação daestrada nacional 118 (entreAlmeirim e Vale de Cava-los), a repavimentação daponte D. Luís (1,5 milhõesde euros) e de uma zonapróxima da ponte da Cha-musca.

O plano de obras da de-legação regional de Santa-rém da EP prevê ainda a re-qualificação da ponte doReguengo sobre a Vala da

Azambuja (no concelho doCartaxo), uma obra orçadaem 1,3 milhões de euros, eainda a requalificação daponte da Vala Nova e doPontão da Várzea (em Be-navente), cujas obras estãoorçadas em 1,15 milhões deeuros.

A EP vai ainda lançar umconcurso para criar um pla-no de contingência para aestrada nacional 118, entre

a zona de Alcochete e Por-to Alto (Benavente).

O objectivo, segundo Al-cindo Cordeiro, é reforçara sinalização e condicionarzonas de ultrapassagemnesta estrada onde aconte-cem cerca de 35 por centodos acidentes do distrito,segundo dados da EP.

No futuro, frisou o direc-tor de estradas, a EP preten-de lançar um concurso para

Redução de horáriode atendimentona Divisão de GestãoUrbanísticada Câmara de Santarém

A Câmara Municipal de Santarém, com vista a asse-gurar uma maior celeridade no licenciamento de obrasparticulares, e face à diminuição de recursos humanosna Divisão de Gestão Urbanística, verificou a necessi-dade de se reduzir o atendimento técnico que passará aefectuar-se apenas às terças e quintas-feiras, das 9h00às 13h00, ficando assegurada a recepção de novos pro-cessos diariamente.

Este procedimento entrará em vigor a partir de dia 5de Julho.

Admitindo, desde já, os transtornos que, numa pri-meira fase, esta alteração possa acarretar, a Câmaraapela à compreensão e boa vontade de todos.

um projecto de beneficia-ção mais alargado desta via,dando depois continuidadeà intervenção entre Bena-vente e Almeirim.

A delegação regional daEstradas de Portugal é res-ponsável pela gestão de1020 quilómetros de estra-das e por 422 obras de arteno distrito.

Este plano de conserva-ção corrente para as estra-das da região engloba-se noprograma nacional que vaiabranger 14 mil quilóme-tros de rodovia, num inves-timento previsto de 246 mi-lhões de euros.

O director de estradas re-feriu também que estão aacontecer obras de conser-vação corrente na A23, nazona entre a saída da A1 emTorres Novas e Abrantes,um troço que é da respon-sabilidade da Estradas dePortugal.

Alcindo Cordeiro frisaque estas obras nada têm aver com a possibilidade devirem a ser cobradas porta-gens nesta via, que faz par-te das SCUT – auto estra-das sem custo para os utili-zadores - em vias de seremportajadas.

O responsável da EP nodistrito falou ainda sobrea obra de continuação doIC 10, entre Almeirim eCoruche, referindo que oInstituto de Infra Estrutu-ras Rodoviárias (INIR)está a “reavaliar a viabi-lidade económica do pro-jecto”.

Entre as obras com concurso a lançar, a repavimentação da ponte D. Luís, estimada em 1,5 milhões de euros

A ponte de Constânciasobre o rio Tejo encerrou,na terça-feira, a passagema todo o tipo de tráfego paraa realização de uma inspec-ção de peritagem ao tabu-leiro rodoviário.

A antiga ponte ferroviá-ria adaptada em 1988 e quefaz a ligação entre Constân-cia sul e a Praia do Ribate-jo, em Vila Nova da Barqui-nha, funciona actualmentenum só sentido, alternadocom semáforos, e é proibi-da a circulação de pesadosdepois de uma inspecção daempresa Estradas de Portu-gal lhe ter atribuído o grauquatro (o último patamarantes da pré-ruína) em ter-mos de conservação.

Manuela Arsénio, verea-dora com o pelouro da pro-tecção civil da Câmara deConstância, disse que a si-tuação “acarreta sérios

constrangimentos” para osutilizadores. Por outro lado,o resultado da inspecção“pode acelerar um proces-so de requalificação”, ou,na falta de condições de se-gurança, “pode vir a deter-minar o seu encerramento,pura e simplesmente”.

Segundo a responsável,“logo após a tomada de pos-se do actual executivo mu-nicipal”, em Outubro passa-do, “foram retomadas as ten-tativas para solucionar o gra-ve problema que constitui omau estado da ponte sobreo Tejo e reafirmar a sua in-dispensabilidade para osmilhares de utilizadores quediariamente a atravessam epara a sustentabilidade daregião e do nosso concelho”.

“Os acidentes são fre-quentes e os engarrafamen-tos quase diários agravadospelo facto de as colunas

militares e os comboios quesaem do ramal da Celulosedo Caima terem prioridadea qualquer hora”.

“Vivemos num dilemaconstante com dois interes-ses opostos: por um ladoprecisamos da travessia,que conta com cerca dequatro mil utilizadores diá-rios, por outro, temos aconsciência que a seguran-

ça das pessoas está em pri-meiro lugar”, afirmou.

Segundo disse ManuelaArsénio, a realização dasperitagens e as suas conclu-sões são consideradas “mui-to importantes” para a autar-quia, que alimenta as expec-tativas da necessidade de“requalificação da actual tra-vessia ou construção de umanova ponte” para o Tejo.

Ponte de Constância sob inspecção de peritagem

www.dinatejohidro.com

[email protected]

Contactos: Telef./Fax 243306069

Telemóvel 966828861

Dinatejo, Equipamentos para piscinas e jacuzzisAbrimos recentemente nova loja na Calçada do Monte, n.º 35.

Temos para venda cabines de hidromassagem, saunas, jacuzzis, banhos turcos,banheiras com e sem hidromassagem, colunas hidromassagem, resguardos,bases de duche, equipamentos e produtos para piscinas (químicos), da marca CTX.

FACILIDADES DE PAGAMENTO ATÉ 36 MESES SEM JUROS

DinaTejoSalute Per L’AquaSalute Per L’AquaSalute Per L’AquaSalute Per L’AquaSalute Per L’Aqua

wellnesswellnesswellnesswellnesswellness

PUB

Page 15: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

sociedade8 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010

O Museu Rural e do Vi-nho do Concelho do Carta-xo foi o centro das comemo-rações do Dia Nacional doVinho, no dia 4 de Julho.

Este espaço museológicoda “Capital do Vinho” abriuas suas portas, com entra-das grátis, a todos os quequiseram conhecer a cultu-ra do vinho e da vinha e pro-porcionou, ainda, uma pro-va de vinhos do concelhodo Cartaxo. Ao longo destedia, passaram pelo Museu75 visitantes.

“Foi uma forma simplesde comemorar este dia jun-to dos que nos visitam. OMuseu tem estado semprede portas abertas ao país,porque o nosso objectivo édignificar, cada vez mais, onome do Cartaxo e demons-trar que este concelho temuma dinâmica muito pró-pria à volta do vinho. Poressa razão é a Capital doVinho”, sublinhou VítorVarela, director executivodo Museu.

Depois de o Museu do Vi-nho de Alcobaça ter encer-rado as portas, o Museu Ru-

Cartaxo palco das comemoraçõesdo Dia Nacional do Vinho

ral e do Vinho do Concelhodo Cartaxo é actualmente omais antigo de Portugal.Esse estatuto dignifica ain-da mais o concelho, na opi-nião de Vítor Varela, que re-alça o papel deste espaço,“não só enquanto local depreservação e divulgaçãoda cultura rural, mas tam-bém enquanto impulsiona-dor de outras dinâmicas”.

Vítor Varela diz que “oobjectivo é sempre o de

aproximar o museu das pes-soas, por isso, não nos cen-tramos apenas nos elemen-tos estáticos. Promovemosiniciativas como ateliês de-dicados à música e às artesplásticas, as Conversas naTaberna, exposições tempo-rárias, entre outras, com ofim de trazer mais pessoas,principalmente os jovens,ao Museu”.

Pedro Gil, vereador res-ponsável pelo projecto Car-

taxo – Capital do Vinho,destacou a importância darelação do vinho com o tu-rismo, uma vertente quetem vindo a ser potenciada,envolvendo entidades lo-cais e regionais. Da mesmaforma, “estão a ser planea-das novas dinâmicas quepretendem conferir ao pro-jecto Cartaxo – Capital doVinho uma maior valoriza-ção”, segundo realça a au-tarquia.

Testemunhasde Jeováem congresso noCentro de Exposições

“Continue achegado a Jeová” é o nome do Con-gresso de Distrito das Testemunhas de Jeová, que temhoje início no Centro Nacional de Exposições – Cne-ma, em Santarém, e que irá prolongar-se até domingo.As sessões terão início às 9h20, sendo a entrada livre esem se efectuarem colectas. As Testemunhas de Jeováacreditam que “um forte relação com Deus é muito im-portante para o bem-estar espiritual e a felicidade pes-soal”. Por isso, convidam a população do Ribatejo, Re-gião Oeste, Médio Tejo e Pinhal Litoral a assistir a estecongresso, no qual prevêem uma adesão de 7000 pes-soas.

Cartaxo• O Vereador Mário Reis perguntou na reunião do

Executivo do passado dia 29 de Junho, porque “ficou porcumprir o pagamento à empresa HM/MÚSICA (HélderMoutinho, Ldª) produtora do espectáculo da fadista Joa-na Amendoeira, realizado no Centro Cultural no dia 17de Maio de 2008, contrariamente ao prometido na reu-nião de 8 de Junho, não tinha sido liquidada a factura de2.500 euros mais IVA num total de 3.025 euros”. Recor-de-se que neste espectáculo as entradas eram pagas a dezeuros por pessoa e o Centro Cultural teve uma casa cheiaou quase cheia.

• A Ereira vai assinalar o centenário da Repúblicacom um conjunto de manifestações que irão decorrer en-tre 4 de Julho e 3 de Outubro. Assim durante o mês deJulho: Dia 4, pelas 17h30, houve uma sessão solene deabertura, com diversos convidados no salão da Junta deFreguesia, para ouvirem Filipe Rato falar sobre Marceli-no Mesquita e o seu republicanismo e Miguel RaimundoNoras sobre as notícias da Implantação da República nodistrito de Santarém e a acção de José Relvas. Dia 10,pelas 21h30, Concerto Musical pelos alunos da Escola deMúsica da Sociedade Filarmónica Ereirense, no salão daCasa do Povo. Dia 17 a partir das 21h00 no salão da Casado Povo, Noite da Juventude com os Grupos “Ponto eVírgula”, “Machine Effect” e “Pintarolas”.

• As bermas da estrada que liga o Cartaxo a Vila Novade S. Pedro precisam urgentemente de limpeza pois aservas altas e as canas que as ladeiam dificultam a visibili-dade e têm dado origem a alguns desastres e batimentos.Nem máquinas, nem os cantoneiros que tão úteis eramnesta área, são vistos há longo tempo por aqueles sítios.

• Segundo o site da CM, as “Noites de Verão” che-gariam à cidade no dia 3 de Julho com o fado a inaugurareste programa de animação proposto pela Câmara. Com

vários artistas convidados, o espectáculo começaria às21h30 na Praça de Toiros, com entrada livre. A noite ter-minava com baile no Pavilhão de Exposições. Mas nãofoi bem assim que aconteceu. Quem se dirigia à Praça deToiros batia com “o nariz nas portas e portões” fechadose nem um pequeno papel afixado a informar que tudo sedesenrolaria no Pavilhão de Exposições onde estava adecorrer um Congresso do Caracol organizado pelos Es-cuteiros, do Agrupamento 1120 do CNE. Outros, comoviam luz no Centro Cultural, ainda tentavam a ir lá per-guntar, se as “Noites de Verão” eram ali, como confirma-ram os responsáveis a vários, que não. Com a desinfor-mação instalada, as “Noites de Verão” começaram comum apagão informativo.

Luís Montejunto

Almeirim

ALMEIRIM DE LUTO PORRUY GONÇALVESCausou grande consternação a notícia da morte do

ilustre ribatejano, lavrador e ganadeiro, Ruy Manuel daSilva Santos Gonçalves, no passado dia 30, no Hospitalde Santarém. O seu corpo esteve em câmara ardente, naCapela da sua residência, na Quinta da Senhora da Saú-de. Muitos sacerdotes da Diocese passaram pela Capela erezaram durante o velório. No dia 1, às 15h30, teve lugara Santa Missa, em que participaram os Rev. Pe. AntónioGarcia, Pe. Diogo, Pe. Borges, Diácono Martins e foi ce-lebrante o Pe. Aníbal. O cortejo fúnebre, saindo da Quin-ta, para Almeirim, iniciou a última viagem deste grandeperegrino terrestre. Do alto da Ponte sobre o Tejo, avista-va-se a bonita e verdejante campina, onde os vinhedossem fim do Ribatejo, vestidos da sua cor clubista, ondula-vam à passagem do homem que em vida tanto os amou edefendeu. O Engenheiro Ruy Gonçalves, concluída a suaformação académica, dedicou a vida à sua vasta casa agrí-cola. Nos anos 50, integrou o Conselho de Administraçãoda Compal. Num período difícil na Autarquia, por moti-vo da saída do presidente da Câmara Guilherme Godi-nho, assumiu, no ano de 1960, com determinação, a Pre-

Notas soltas sidência da Câmara, até conseguir reunir condições paraa nomeação de Torrão Santos. Sempre atento e disponí-vel para servir a sua terra, aceitou presidir à Assembleia-Geral da Irmandade do Senhor dos Passos, aquando dasua fundação. No Cemitério desta Cidade, sacerdotes, di-áconos, e os membros da Irmandade do Senhor dos Pas-sos, ladeando a urna, entoaram cânticos até ao jazigo deFamília. Entre outras personalidades, estiveram presen-tes o vice-presidente da Câmara, Pedro Ribeiro, juiz emembros da Irmandade do Senhor dos Passos, conheci-das figuras do mundo empresarial e tauromáquico, mes-tre David Ribeiro Telles e família, Francisco Lobo Vas-concellos, provedor da Santa Casa, representantes da Casado Povo, do Instituto Conde Sobral, creche e jardins-de-infância, instituições de beneficência, desportivas e cul-turais. O Correio do Ribatejo, associa-se à dor da famíliaenlutada.

COLHEITA DE SANGUENo próximo domingo, dia 11, o Grupo de Dadores do

Concelho, promove na Casa do Povo de Almeirim, maisuma colheita de Sangue. A iniciativa realiza-se entre as9h30 e as 13h00. O INS assegura todo o processo destebenemérito e humanista evento.

ASSEMBLEIA GERAL DA IRMANDADEDO SENHOR DOS PASSOSAs contas da gerência de 2009 da Irmandade do Se-

nhor dos Paços foram aprovadas por unanimidade, emAssembleia-Geral realizada no passado dia 2, no SalãoParoquial. As Procissões realizadas este ano, foram ob-jecto de análise e vários assuntos de interesse para a ac-ção cultural religiosa e humanitária da Irmandade, foramdiscutidos, analisados e deliberados.

EXPOSIÇÃO NA GALERIA MUNICIPALCom a presença das entidades Autárquicas, foi inau-

gurada a Exposição Colectiva de Escultura e Pintura deRosário Narciso e João Romão Santos. As obras dos doisartistas vão estar patentes ao público até ao dia 24 destemês.

Hermenegildo Marmelo

Museu Rural recebeu, neste dia, 75 visitantes

Atendimento Juristada DECO dias 12 e 26

O atendimento do jurista da DECO realiza-se nospróximos dias 12 e 26 de Julho, nas instalações da an-tiga Escola Prática de Cavalaria, onde funciona actual-mente o CIAC – Centro de Informação Autárquica aoConsumidor, entre as 10h00 e as 12h30.

A marcação deve ser feita previamente, através dosnúmeros de telefone 243 304 408 - CIAC ou 243 329950 – Deco. Este serviço é gratuito, ao Abrigo do Pro-tocolo CMS/DECO, somente Munícipes do concelhode Santarém.

Page 16: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

sociedade8 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010

O Museu Rural e do Vi-nho do Concelho do Carta-xo foi o centro das comemo-rações do Dia Nacional doVinho, no dia 4 de Julho.

Este espaço museológicoda “Capital do Vinho” abriuas suas portas, com entra-das grátis, a todos os quequiseram conhecer a cultu-ra do vinho e da vinha e pro-porcionou, ainda, uma pro-va de vinhos do concelhodo Cartaxo. Ao longo destedia, passaram pelo Museu75 visitantes.

“Foi uma forma simplesde comemorar este dia jun-to dos que nos visitam. OMuseu tem estado semprede portas abertas ao país,porque o nosso objectivo édignificar, cada vez mais, onome do Cartaxo e demons-trar que este concelho temuma dinâmica muito pró-pria à volta do vinho. Poressa razão é a Capital doVinho”, sublinhou VítorVarela, director executivodo Museu.

Depois de o Museu do Vi-nho de Alcobaça ter encer-rado as portas, o Museu Ru-

Cartaxo palco das comemoraçõesdo Dia Nacional do Vinho

ral e do Vinho do Concelhodo Cartaxo é actualmente omais antigo de Portugal.Esse estatuto dignifica ain-da mais o concelho, na opi-nião de Vítor Varela, que re-alça o papel deste espaço,“não só enquanto local depreservação e divulgaçãoda cultura rural, mas tam-bém enquanto impulsiona-dor de outras dinâmicas”.

Vítor Varela diz que “oobjectivo é sempre o de

aproximar o museu das pes-soas, por isso, não nos cen-tramos apenas nos elemen-tos estáticos. Promovemosiniciativas como ateliês de-dicados à música e às artesplásticas, as Conversas naTaberna, exposições tempo-rárias, entre outras, com ofim de trazer mais pessoas,principalmente os jovens,ao Museu”.

Pedro Gil, vereador res-ponsável pelo projecto Car-

taxo – Capital do Vinho,destacou a importância darelação do vinho com o tu-rismo, uma vertente quetem vindo a ser potenciada,envolvendo entidades lo-cais e regionais. Da mesmaforma, “estão a ser planea-das novas dinâmicas quepretendem conferir ao pro-jecto Cartaxo – Capital doVinho uma maior valoriza-ção”, segundo realça a au-tarquia.

Testemunhasde Jeováem congresso noCentro de Exposições

“Continue achegado a Jeová” é o nome do Con-gresso de Distrito das Testemunhas de Jeová, que temhoje início no Centro Nacional de Exposições – Cne-ma, em Santarém, e que irá prolongar-se até domingo.As sessões terão início às 9h20, sendo a entrada livre esem se efectuarem colectas. As Testemunhas de Jeováacreditam que “um forte relação com Deus é muito im-portante para o bem-estar espiritual e a felicidade pes-soal”. Por isso, convidam a população do Ribatejo, Re-gião Oeste, Médio Tejo e Pinhal Litoral a assistir a estecongresso, no qual prevêem uma adesão de 7000 pes-soas.

Cartaxo• O Vereador Mário Reis perguntou na reunião do

Executivo do passado dia 29 de Junho, porque “ficou porcumprir o pagamento à empresa HM/MÚSICA (HélderMoutinho, Ldª) produtora do espectáculo da fadista Joa-na Amendoeira, realizado no Centro Cultural no dia 17de Maio de 2008, contrariamente ao prometido na reu-nião de 8 de Junho, não tinha sido liquidada a factura de2.500 euros mais IVA num total de 3.025 euros”. Recor-de-se que neste espectáculo as entradas eram pagas a dezeuros por pessoa e o Centro Cultural teve uma casa cheiaou quase cheia.

• A Ereira vai assinalar o centenário da Repúblicacom um conjunto de manifestações que irão decorrer en-tre 4 de Julho e 3 de Outubro. Assim durante o mês deJulho: Dia 4, pelas 17h30, houve uma sessão solene deabertura, com diversos convidados no salão da Junta deFreguesia, para ouvirem Filipe Rato falar sobre Marceli-no Mesquita e o seu republicanismo e Miguel RaimundoNoras sobre as notícias da Implantação da República nodistrito de Santarém e a acção de José Relvas. Dia 10,pelas 21h30, Concerto Musical pelos alunos da Escola deMúsica da Sociedade Filarmónica Ereirense, no salão daCasa do Povo. Dia 17 a partir das 21h00 no salão da Casado Povo, Noite da Juventude com os Grupos “Ponto eVírgula”, “Machine Effect” e “Pintarolas”.

• As bermas da estrada que liga o Cartaxo a Vila Novade S. Pedro precisam urgentemente de limpeza pois aservas altas e as canas que as ladeiam dificultam a visibili-dade e têm dado origem a alguns desastres e batimentos.Nem máquinas, nem os cantoneiros que tão úteis eramnesta área, são vistos há longo tempo por aqueles sítios.

• Segundo o site da CM, as “Noites de Verão” che-gariam à cidade no dia 3 de Julho com o fado a inaugurareste programa de animação proposto pela Câmara. Com

vários artistas convidados, o espectáculo começaria às21h30 na Praça de Toiros, com entrada livre. A noite ter-minava com baile no Pavilhão de Exposições. Mas nãofoi bem assim que aconteceu. Quem se dirigia à Praça deToiros batia com “o nariz nas portas e portões” fechadose nem um pequeno papel afixado a informar que tudo sedesenrolaria no Pavilhão de Exposições onde estava adecorrer um Congresso do Caracol organizado pelos Es-cuteiros, do Agrupamento 1120 do CNE. Outros, comoviam luz no Centro Cultural, ainda tentavam a ir lá per-guntar, se as “Noites de Verão” eram ali, como confirma-ram os responsáveis a vários, que não. Com a desinfor-mação instalada, as “Noites de Verão” começaram comum apagão informativo.

Luís Montejunto

Almeirim

ALMEIRIM DE LUTO PORRUY GONÇALVESCausou grande consternação a notícia da morte do

ilustre ribatejano, lavrador e ganadeiro, Ruy Manuel daSilva Santos Gonçalves, no passado dia 30, no Hospitalde Santarém. O seu corpo esteve em câmara ardente, naCapela da sua residência, na Quinta da Senhora da Saú-de. Muitos sacerdotes da Diocese passaram pela Capela erezaram durante o velório. No dia 1, às 15h30, teve lugara Santa Missa, em que participaram os Rev. Pe. AntónioGarcia, Pe. Diogo, Pe. Borges, Diácono Martins e foi ce-lebrante o Pe. Aníbal. O cortejo fúnebre, saindo da Quin-ta, para Almeirim, iniciou a última viagem deste grandeperegrino terrestre. Do alto da Ponte sobre o Tejo, avista-va-se a bonita e verdejante campina, onde os vinhedossem fim do Ribatejo, vestidos da sua cor clubista, ondula-vam à passagem do homem que em vida tanto os amou edefendeu. O Engenheiro Ruy Gonçalves, concluída a suaformação académica, dedicou a vida à sua vasta casa agrí-cola. Nos anos 50, integrou o Conselho de Administraçãoda Compal. Num período difícil na Autarquia, por moti-vo da saída do presidente da Câmara Guilherme Godi-nho, assumiu, no ano de 1960, com determinação, a Pre-

Notas soltas sidência da Câmara, até conseguir reunir condições paraa nomeação de Torrão Santos. Sempre atento e disponí-vel para servir a sua terra, aceitou presidir à Assembleia-Geral da Irmandade do Senhor dos Passos, aquando dasua fundação. No Cemitério desta Cidade, sacerdotes, di-áconos, e os membros da Irmandade do Senhor dos Pas-sos, ladeando a urna, entoaram cânticos até ao jazigo deFamília. Entre outras personalidades, estiveram presen-tes o vice-presidente da Câmara, Pedro Ribeiro, juiz emembros da Irmandade do Senhor dos Passos, conheci-das figuras do mundo empresarial e tauromáquico, mes-tre David Ribeiro Telles e família, Francisco Lobo Vas-concellos, provedor da Santa Casa, representantes da Casado Povo, do Instituto Conde Sobral, creche e jardins-de-infância, instituições de beneficência, desportivas e cul-turais. O Correio do Ribatejo, associa-se à dor da famíliaenlutada.

COLHEITA DE SANGUENo próximo domingo, dia 11, o Grupo de Dadores do

Concelho, promove na Casa do Povo de Almeirim, maisuma colheita de Sangue. A iniciativa realiza-se entre as9h30 e as 13h00. O INS assegura todo o processo destebenemérito e humanista evento.

ASSEMBLEIA GERAL DA IRMANDADEDO SENHOR DOS PASSOSAs contas da gerência de 2009 da Irmandade do Se-

nhor dos Paços foram aprovadas por unanimidade, emAssembleia-Geral realizada no passado dia 2, no SalãoParoquial. As Procissões realizadas este ano, foram ob-jecto de análise e vários assuntos de interesse para a ac-ção cultural religiosa e humanitária da Irmandade, foramdiscutidos, analisados e deliberados.

EXPOSIÇÃO NA GALERIA MUNICIPALCom a presença das entidades Autárquicas, foi inau-

gurada a Exposição Colectiva de Escultura e Pintura deRosário Narciso e João Romão Santos. As obras dos doisartistas vão estar patentes ao público até ao dia 24 destemês.

Hermenegildo Marmelo

Museu Rural recebeu, neste dia, 75 visitantes

Atendimento Juristada DECO dias 12 e 26

O atendimento do jurista da DECO realiza-se nospróximos dias 12 e 26 de Julho, nas instalações da an-tiga Escola Prática de Cavalaria, onde funciona actual-mente o CIAC – Centro de Informação Autárquica aoConsumidor, entre as 10h00 e as 12h30.

A marcação deve ser feita previamente, através dosnúmeros de telefone 243 304 408 - CIAC ou 243 329950 – Deco. Este serviço é gratuito, ao Abrigo do Pro-tocolo CMS/DECO, somente Munícipes do concelhode Santarém.

Page 17: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

9cultura Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Rui Marcelino, natural deRio Maior (Vila da Marme-leira), acaba de lançar o seuterceiro livro intitulado “OSenhor”, depois de “Sultãodo Vale”, em 2004, e “DosSentimentos – Coesos eMendazes”, em 2007.

A apresentação decorreuno dia 3 de Julho, tendocomo pano de fundo as im-ponentes ruínas da Praça deTouros da Vila da Marme-leira, numa cerimónia daresponsabilidade da ChiadoEditora, do NUPAE - Nú-cleo Património de Emoçõese do autor Rui Marcelino.

Rui Marcelino, conheci-do defensor da recuperaçãoda Praça de Touros da Vilada Marmeleira, disse queaqui poderá vir a funcionarum Centro de Cultura e ArteExpressiva”, pretensão doNUPAE que adquiriu Pra-ça de Touros e edifíciosanexos, com a premissa dedefender, conservar e valo-rizar o património social ecultural de relevo na fregue-sia. O autor declarou queo valor correspondente a50% da quantia apuradacom a venda dos exempla-res do seu livro, nesta apre-sentação, reverteria para o

“O Senhor” entre as ruínas

NUPAE.A apresentação da obra

ficou a cargo de AugustoLopes, que já havia sido oresponsável pela apresen-tação dos dois livros ante-riores do autor. AugustoLopes dissertou sobre ostemas patentes no livro deRui Marcelino que gira àvolta das Utopias e das ac-tuais dificuldades com quese confronta a Humanida-de, com destaque para aguerra, a fome, o capitalis-

mo e a falta de água. Au-gusto Lopes convidou à lei-tura da obra, afirmando queesta tem uma “escrita ele-gante, simples, directa e defácil leitura que dá prazer deler pela pluralidade de in-terpretações que sugere”.

Rui Marcelino dedicou oseu terceiro livro à sua mu-lher, através de quem pres-ta homenagem a “todas asmulheres de hoje que, nasua grande parte, demons-tram enorme capacidade de

decisão, capacidade intelec-tual e robustez vivencialmuito evidentes”, afirmou.“As mulheres neste livroserão mandatárias do futu-ro da Humanidade”, reve-lou o autor.

“Foi um prazer enormeescrever ‘O Senhor’, com-por cada parte da históriaque aqui conto”, confessou,adiantando que “cada livroé como um filho: é geradoe criado com muito amor ecarinho e, depois, eis quechega o momento em queganha autonomia, em quequase sempre nos dá prazeracompanhar o seu cresci-mento”.

O centro da antiga Praçade Touros encheu-se de fa-miliares, amigos e convida-dos, entre os quais, TeresaCalçada, coordenadora doPrograma da Rede de Bibli-otecas Escolares, a vereado-ra da Cultura da CâmaraMunicipal de Rio Maior,Sara Fragoso, autarcas eantigos autarcas.

O evento contou comdois momentos musicaisprotagonizados por Caroli-na Marcelino na harpa eMariana Barradas no vio-loncelo.

O Conservatório de Mú-sica de Santarém vai levara efeito, dia 16 de Julho, às21h30,no Teatro Sá da Ban-deira, o 2º Concerto deApoio e Solidariedade à As-sociação Equipa d’África.Esta Organização Não Go-vernamental para o Desen-volvimento nasceu em 1998

Automóveis e motas clássicasem exposição

Conservatório de Música de Santarémpromove concerto de solidariedade

Artes circenses no CartaxoAs artes circenses vêm ao Centro Cultural do Cartaxo

(CCC) no dia 11 de Julho, às 16h00. “Merci Bien” é umespectáculo que combina acrobacia, mastro chinês, músi-ca ao vivo e muitas mais surpresas.

Um espectáculo “fresco e divertido, quente e genero-so”, segundo a produção, onde o público é convidado asentar-se e a desfrutar das formas excêntricas propostaspelas diferentes personagens, ou a observar como se re-solvem problemas que nunca o chegaram a ser.

E mais, os espectadores são convidados a provar ummundo da contrariedade e a participar na grande orques-tra final. Um espectáculo “efervescente” em que a pala-vra-chave é a música.

Noite de Cultura Urbanacom actuação de L.A.O.

O Centro Cultural do Cartaxo (CCC) recebe amanhã(10 de Julho), a partir das 23h30, mais uma noite de Cul-tura Urbana.

Desta vez, o Cartaxo vai assistir à actuação de L.A.O.– um trio composto pelos finlandeses Jari Marjamäki eArttu Snellman (Lump) e pelo norte-americano Jerrald Ja-mes, músicos com uma extensa carreira.

O conceito do grupo assenta numa performance aovivo 100% improvisada. Os concertos da L.A.O são in-cursões por tonalidades em constante evolução, baseadasna dicotomia acção-reacção e que resultam em momentosirrepetíveis.

Nuno Bernardino, Dj residente do mítico bar A Cape-la, Orson & Welles e o argentino Lucas Gutierrez (vídeo)completam a noite.

Workshop de artes plásticaspara avós e netos

O Centro Cultural do Cartaxo propõe um encontroentre avós e netos, à volta das artes plásticas, no dia 15 deJulho, das 11h00 às 13h00.

Pretende-se com esta actividade que as crianças ex-perimentem com os seus avós técnicas de interpretação erepresentação plástica. Avós e netos terão a oportunidadede construírem um trabalho conjunto, partindo da aborda-gem a uma das obras expostas no Centro Cultural.

Mais do que o trabalho artístico, será um momento depura diversão e de troca de afectos. Será também uma for-ma de os netos poderem aprender com a preenchida expe-riência de vida dos seus avós.

As crianças deverão ter idades compreendidas entreos 4 e os 10 anos.

Fórum de Arqueologiadia 14 de Julho

“Uma escavação, 18 séculos de História. A Culturamaterial da intervenção na Villa Rosa Palace, Santarém” éo tema da conferência, a proferir por Helena Santos, noâmbito de mais um Fórum de Arqueologia, promovido pelaCâmara de Santarém. A conferência tem lugar, dia 14 deJulho, pelas 18 horas, na sala de Leitura Bernardo Santa-reno.

Exposição de Pinturae Colagens em Tomar

A Livraria Ao Pé das Letras tem patente ao público até30 de Julho, no espaço da galeria, a Exposição de Pinturae Colagens, “Mescla”, da autoria de Manuela Graça.

A pintora, natural da Covilhã, reside actualmente emTomar, onde lecciona Educação Visual.

Com formação em Artes Plásticas, pela Escola Superiorde Belas Artes de Lisboa, Manuela Graça conta no seucurrículo com diversas exposições individuais e colecti-vas na Covilhã, Leiria, Cartaxo, Santarém, Tomar e Lis-boa.

“Mescla” é um jogo de cores, texturas e técnica mista(pintura e colagens), “de horizontes sonhados, um cenáriode calma e contrastes, que reflecte o mais íntimo dos sen-timentos”, refere nota da Livraria.

Vw Polo 1.4 Variantcom ar condicionado

07/2000

Telemóvel 916 145 566

e é proveniente das Equipasde Jovens de Nossa Senho-ra. Tem como objectivo pri-meiro a melhoria das con-dições de vida das popula-ções locais em países de lín-gua oficial portuguesa (Mo-çambique), sobretudo aonível da educação e saúde.Este é o 6º Concerto Come-

morativo do 25º aniversáriodo Conservatório de Músi-ca de Santarém. Bilhetes ereservas no Conservatóriode Música de Santarém,Tel. 243 327 070.

(Música) (Duração) 90’(Classificação) M3 (Preço)5 euros (a reverter na ínte-gra para a Equipa d’África)

O centro comercial WShopping recebe até 18 deJulho, uma exposição deautomóveis e motas clássi-

Rui Marcelino com a vereadora da Cultura

PUB

9h00, que terá lugar na Cal-çada 66 e na rotunda do WShopping. Todos os interes-sados em participar na ini-ciativa poderão fazer a suainscrição através do blog doforumini. O valor angaria-do reverterá a favor do Ca-nil/Gatil de Santarém.

cas. Mini, Manta, Opel Ka-dett, Gianinni Styer Puch, Willis, Cournil, 600 Abar-th, Vespas são alguns dos 20veículos em exposição queos amantes de clássicos vãopoder ver de perto.

Organizada em parceriacom o forumini, a exposi-ção leva pela primeira vezao W Shopping uma vastacolecção de veículos quemarcaram o seu tempo e ahistória do mundo automó-vel.

A exposição culminará nodia 18 de Julho com umaconcentração de viaturasclássicas, com início às

Page 18: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

9cultura Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Rui Marcelino, natural deRio Maior (Vila da Marme-leira), acaba de lançar o seuterceiro livro intitulado “OSenhor”, depois de “Sultãodo Vale”, em 2004, e “DosSentimentos – Coesos eMendazes”, em 2007.

A apresentação decorreuno dia 3 de Julho, tendocomo pano de fundo as im-ponentes ruínas da Praça deTouros da Vila da Marme-leira, numa cerimónia daresponsabilidade da ChiadoEditora, do NUPAE - Nú-cleo Património de Emoçõese do autor Rui Marcelino.

Rui Marcelino, conheci-do defensor da recuperaçãoda Praça de Touros da Vilada Marmeleira, disse queaqui poderá vir a funcionarum Centro de Cultura e ArteExpressiva”, pretensão doNUPAE que adquiriu Pra-ça de Touros e edifíciosanexos, com a premissa dedefender, conservar e valo-rizar o património social ecultural de relevo na fregue-sia. O autor declarou queo valor correspondente a50% da quantia apuradacom a venda dos exempla-res do seu livro, nesta apre-sentação, reverteria para o

“O Senhor” entre as ruínas

NUPAE.A apresentação da obra

ficou a cargo de AugustoLopes, que já havia sido oresponsável pela apresen-tação dos dois livros ante-riores do autor. AugustoLopes dissertou sobre ostemas patentes no livro deRui Marcelino que gira àvolta das Utopias e das ac-tuais dificuldades com quese confronta a Humanida-de, com destaque para aguerra, a fome, o capitalis-

mo e a falta de água. Au-gusto Lopes convidou à lei-tura da obra, afirmando queesta tem uma “escrita ele-gante, simples, directa e defácil leitura que dá prazer deler pela pluralidade de in-terpretações que sugere”.

Rui Marcelino dedicou oseu terceiro livro à sua mu-lher, através de quem pres-ta homenagem a “todas asmulheres de hoje que, nasua grande parte, demons-tram enorme capacidade de

decisão, capacidade intelec-tual e robustez vivencialmuito evidentes”, afirmou.“As mulheres neste livroserão mandatárias do futu-ro da Humanidade”, reve-lou o autor.

“Foi um prazer enormeescrever ‘O Senhor’, com-por cada parte da históriaque aqui conto”, confessou,adiantando que “cada livroé como um filho: é geradoe criado com muito amor ecarinho e, depois, eis quechega o momento em queganha autonomia, em quequase sempre nos dá prazeracompanhar o seu cresci-mento”.

O centro da antiga Praçade Touros encheu-se de fa-miliares, amigos e convida-dos, entre os quais, TeresaCalçada, coordenadora doPrograma da Rede de Bibli-otecas Escolares, a vereado-ra da Cultura da CâmaraMunicipal de Rio Maior,Sara Fragoso, autarcas eantigos autarcas.

O evento contou comdois momentos musicaisprotagonizados por Caroli-na Marcelino na harpa eMariana Barradas no vio-loncelo.

O Conservatório de Mú-sica de Santarém vai levara efeito, dia 16 de Julho, às21h30,no Teatro Sá da Ban-deira, o 2º Concerto deApoio e Solidariedade à As-sociação Equipa d’África.Esta Organização Não Go-vernamental para o Desen-volvimento nasceu em 1998

Automóveis e motas clássicasem exposição

Conservatório de Música de Santarémpromove concerto de solidariedade

Artes circenses no CartaxoAs artes circenses vêm ao Centro Cultural do Cartaxo

(CCC) no dia 11 de Julho, às 16h00. “Merci Bien” é umespectáculo que combina acrobacia, mastro chinês, músi-ca ao vivo e muitas mais surpresas.

Um espectáculo “fresco e divertido, quente e genero-so”, segundo a produção, onde o público é convidado asentar-se e a desfrutar das formas excêntricas propostaspelas diferentes personagens, ou a observar como se re-solvem problemas que nunca o chegaram a ser.

E mais, os espectadores são convidados a provar ummundo da contrariedade e a participar na grande orques-tra final. Um espectáculo “efervescente” em que a pala-vra-chave é a música.

Noite de Cultura Urbanacom actuação de L.A.O.

O Centro Cultural do Cartaxo (CCC) recebe amanhã(10 de Julho), a partir das 23h30, mais uma noite de Cul-tura Urbana.

Desta vez, o Cartaxo vai assistir à actuação de L.A.O.– um trio composto pelos finlandeses Jari Marjamäki eArttu Snellman (Lump) e pelo norte-americano Jerrald Ja-mes, músicos com uma extensa carreira.

O conceito do grupo assenta numa performance aovivo 100% improvisada. Os concertos da L.A.O são in-cursões por tonalidades em constante evolução, baseadasna dicotomia acção-reacção e que resultam em momentosirrepetíveis.

Nuno Bernardino, Dj residente do mítico bar A Cape-la, Orson & Welles e o argentino Lucas Gutierrez (vídeo)completam a noite.

Workshop de artes plásticaspara avós e netos

O Centro Cultural do Cartaxo propõe um encontroentre avós e netos, à volta das artes plásticas, no dia 15 deJulho, das 11h00 às 13h00.

Pretende-se com esta actividade que as crianças ex-perimentem com os seus avós técnicas de interpretação erepresentação plástica. Avós e netos terão a oportunidadede construírem um trabalho conjunto, partindo da aborda-gem a uma das obras expostas no Centro Cultural.

Mais do que o trabalho artístico, será um momento depura diversão e de troca de afectos. Será também uma for-ma de os netos poderem aprender com a preenchida expe-riência de vida dos seus avós.

As crianças deverão ter idades compreendidas entreos 4 e os 10 anos.

Fórum de Arqueologiadia 14 de Julho

“Uma escavação, 18 séculos de História. A Culturamaterial da intervenção na Villa Rosa Palace, Santarém” éo tema da conferência, a proferir por Helena Santos, noâmbito de mais um Fórum de Arqueologia, promovido pelaCâmara de Santarém. A conferência tem lugar, dia 14 deJulho, pelas 18 horas, na sala de Leitura Bernardo Santa-reno.

Exposição de Pinturae Colagens em Tomar

A Livraria Ao Pé das Letras tem patente ao público até30 de Julho, no espaço da galeria, a Exposição de Pinturae Colagens, “Mescla”, da autoria de Manuela Graça.

A pintora, natural da Covilhã, reside actualmente emTomar, onde lecciona Educação Visual.

Com formação em Artes Plásticas, pela Escola Superiorde Belas Artes de Lisboa, Manuela Graça conta no seucurrículo com diversas exposições individuais e colecti-vas na Covilhã, Leiria, Cartaxo, Santarém, Tomar e Lis-boa.

“Mescla” é um jogo de cores, texturas e técnica mista(pintura e colagens), “de horizontes sonhados, um cenáriode calma e contrastes, que reflecte o mais íntimo dos sen-timentos”, refere nota da Livraria.

Vw Polo 1.4 Variantcom ar condicionado

07/2000

Telemóvel 916 145 566

e é proveniente das Equipasde Jovens de Nossa Senho-ra. Tem como objectivo pri-meiro a melhoria das con-dições de vida das popula-ções locais em países de lín-gua oficial portuguesa (Mo-çambique), sobretudo aonível da educação e saúde.Este é o 6º Concerto Come-

morativo do 25º aniversáriodo Conservatório de Músi-ca de Santarém. Bilhetes ereservas no Conservatóriode Música de Santarém,Tel. 243 327 070.

(Música) (Duração) 90’(Classificação) M3 (Preço)5 euros (a reverter na ínte-gra para a Equipa d’África)

O centro comercial WShopping recebe até 18 deJulho, uma exposição deautomóveis e motas clássi-

Rui Marcelino com a vereadora da Cultura

PUB

9h00, que terá lugar na Cal-çada 66 e na rotunda do WShopping. Todos os interes-sados em participar na ini-ciativa poderão fazer a suainscrição através do blog doforumini. O valor angaria-do reverterá a favor do Ca-nil/Gatil de Santarém.

cas. Mini, Manta, Opel Ka-dett, Gianinni Styer Puch, Willis, Cournil, 600 Abar-th, Vespas são alguns dos 20veículos em exposição queos amantes de clássicos vãopoder ver de perto.

Organizada em parceriacom o forumini, a exposi-ção leva pela primeira vezao W Shopping uma vastacolecção de veículos quemarcaram o seu tempo e ahistória do mundo automó-vel.

A exposição culminará nodia 18 de Julho com umaconcentração de viaturasclássicas, com início às

Page 19: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

cultura10 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010

Não foi fácil, mas valeua pena, porque o tremendoêxito alcançado na Gala deEncerramento do FestivalFolklórico Infantil “Ciudadde Badajoz”, que decorreuno confortável auditório daIFEBA – parque de exposi-ções da Feira de Badajoz –fez esquecer o calor e a fa-diga de uma jornada tão in-tensa.

A “oficina de dança” queteve lugar no Paseo de S.Francisco, sob a aliciantedesignação de “Ven a Bai-lar con los Grupos del Fes-tival”, proporcionou desdelogo agradáveis momentosde contacto com o públicoextremenho e com os res-

tantes grupos participantes,tendo a alegria e a vivaci-dade características deModa de Dois Passos con-tribuído para a aproximaçãoe o envolvimento de todosque a repetiram com os nos-sos miúdos, evidenciandogrande satisfação.

No agradável parque aqu-ático “Lusibéria” foram ser-vidas as refeições, em regi-me de self service, com to-dos os grupos a partilharemdo mesmo espaço e, claro,a conviverem entre si. Aímesmo decorreu uma reu-nião entre as direcções dosgrupos participantes, tendo-nos sido dirigidas palavrasmuito afectuosas e simpáti-

Êxito no Festivalde Badajoz

Grupo Infantil de Santarém

cas, evocando o antigo re-lacionamento entre os nos-sos Grupos, os nossos fes-tivais e as nossas cidades.

Parte da tarde de sábadofoi dedicada aos testes desom e à adaptação do espa-ço da gala de encerramento,numa demonstração degrande profissionalismo e deimenso respeito por este tipode espectáculo, que, apesarde ser popular, exige, e me-rece, condições de excelên-cia. E convém afirmar queas teve, efectivamente.

A actuação do Grupo In-fantil de Dança Regionalfoi repartida em duas par-tes, de dez minutos cada, àimagem do que aconteceucom os restantes gruposparticipantes neste espectá-culo, e quando os nossosmiúdos acederam ao palcosentiu-se um silêncio deexpectativa, seguido deuma pronta interjeição deespanto e agrado. Iniciou aactuação com a Farrapeiro-la, e o público rompeu emcalorosa ovação, sendo queas danças seguintes foramsempre muito aplaudidas esublinhadas com gritos de

“Bravo! Bravo!” Um suces-so em toda a linha.

No segundo momento, aexpectativa do público eraainda maior, e, claro, a an-siedade dos nossos miúdos,proporcionalmente acresci-da. Mas, o amável públicojá estava rendido, e assimque os tocadores subiramao palco, a ovação foi es-trondosa. Este afecto dopúblico estimulou os jo-vens bailadores que estive-ram simplesmente irrepre-ensíveis, fazendo uma ac-tuação de grande categoria,que tanto os espectadores,através dos seus prolonga-dos e vibrantes aplausos,como o apresentador, empalavras de cativante sim-patia, fizeram questão dedestacar.

As maiores felicitaçõesaos jovens bailadores doGrupo Infantil de DançaRegional, de Santarém,que, assim, dão a melhorgarantia de um futuro mui-to promissor do Grupo Aca-démico de Danças Ribate-janas, para o qual algunsdos mais crescidos já tran-sitam este ano. LM

Vila Chã de Ourique, freguesia do con-celho do Cartaxo, persiste como o lugar pro-vável da Batalha de Ourique onde D. AfonsoHenriques se proclamou rei de Portugal. Porisso, a população participa activamente na or-ganização da Feira Medieval, no âmbito dascomemorações da Batalha de Ourique, cujasegunda edição decorrerá dias 23, 24 e 25 deJulho. Idealizada, desenhada e construída pelapopulação, a feira tenta ser fiel à realidade daépoca. Todos os figurantes são interpretadospela população, numa reconstituição da Ba-talha de Ourique. A feira estender-se-á pelaaldeia toda, com artesãos, vendedores, músi-cos, bailarinos, malabaristas, jogos medievais,comida e bebida. A moeda corrente é a Bar-ga, que poderá trocar na aldeia. A entrada égrátis.

Feira Medieval em Vila Chã de Ourique

Praça de Tourosdo Cartaxoacolhe Noites de Verão

A Praça de Touros do Cartaxo é palco de váriosespectáculos apresentados todos sábados do mês de Ju-lho, às 21h30, durante o programa “Noites de Verão”.

A Câmara Municipal propõe um conjunto de es-pectáculos, para todas as idades e gostos, com entradalivre.

O fado animou a primeira noite, no dia 3 de Julho,e amanhã (dia10), Carla Maria convida a dar um pezi-nho de dança. No dia 17, ouvem-se os acordeões daSociedade Filarmónica Cartaxense, seguindo-se o bai-le com Jorge Manuel. O mês de Julho termina em am-biente de arraial popular, com marchas, folclore e mú-sicas de sempre. A banda Idade Média encerra as qua-tro Noites de Verão.

“Land(e)scape”termina amanhã

O Centro Cultural do Cartaxo (CCC) despede-se,amanhã (dia 10), da segunda edição do “Land(e)scape”.

Organizado pela Tok’Art – plataforma de criaçãoresidente do CCC – este programa é constituído porworkshops e performances abertas ao público e temcomo objectivo promover o encontro de artistas portu-gueses criadores de dança, residentes em Portugal enoutros países da Europa, num processo simultanea-mente criativo e expositivo.

A Tok’Art convocou para esta programação nomescomo Vera Mantero, André Mesquita e Filipa Peralti-nha, entre outros. A iniciativa é aberta a toda a comuni-dade e a intérpretes qualificados que visem uma expe-rimentação dos conteúdos apresentados.

Biblioteca Marquesade Cadavalencerrada para obras

A Biblioteca Municipal Marquesa de Cadaval, emAlmeirim, encontra-se encerrada para obras, duranteos meses de Julho e Agosto.

Nesse período, estará a funcionar um posto de lei-tura nas instalações do Cine-Teatro, de segunda a sex-ta-feira, das 9h30 às 19h00.

Ereira comemoracentenário da república

As comemorações do centenário da república, naEreira, freguesia do concelho do Cartaxo, tiveram iní-cio domingo passado, com uma sessão solene (verNotas Soltas na página 8) e vão prolongar-se até Outu-bro, com um programa cultural diversificado. Amanhã(dia 10), a Casa do Povo irá acolher um concerto pelaEscola de Música da Sociedade Filarmónica Ereiren-se. Segue-se, dia 17, a Noite da Juventude, em que par-ticipam os grupos Ponto e Vírgula, Machine Effect ePintarolas.

O mês de Agosto será dedicado aos jogos popula-res e, em Setembro, dias 11 e 12, será comemorado odia da freguesia, com um programa detalhado. Have-rá, ainda, dia 30, um atelier e lançamento de papagai-os, destinado ao alunos da Escola do 1º Ciclo da Erei-ra.

No dia 3 de Outubro, termina o programa come-morativo, com a Homenagem aos Republicanos Ilus-tres da Ereira, no Salão Nobre da Junta de Freguesia.

Page 20: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

cultura10 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010

Não foi fácil, mas valeua pena, porque o tremendoêxito alcançado na Gala deEncerramento do FestivalFolklórico Infantil “Ciudadde Badajoz”, que decorreuno confortável auditório daIFEBA – parque de exposi-ções da Feira de Badajoz –fez esquecer o calor e a fa-diga de uma jornada tão in-tensa.

A “oficina de dança” queteve lugar no Paseo de S.Francisco, sob a aliciantedesignação de “Ven a Bai-lar con los Grupos del Fes-tival”, proporcionou desdelogo agradáveis momentosde contacto com o públicoextremenho e com os res-

tantes grupos participantes,tendo a alegria e a vivaci-dade características deModa de Dois Passos con-tribuído para a aproximaçãoe o envolvimento de todosque a repetiram com os nos-sos miúdos, evidenciandogrande satisfação.

No agradável parque aqu-ático “Lusibéria” foram ser-vidas as refeições, em regi-me de self service, com to-dos os grupos a partilharemdo mesmo espaço e, claro,a conviverem entre si. Aímesmo decorreu uma reu-nião entre as direcções dosgrupos participantes, tendo-nos sido dirigidas palavrasmuito afectuosas e simpáti-

Êxito no Festivalde Badajoz

Grupo Infantil de Santarém

cas, evocando o antigo re-lacionamento entre os nos-sos Grupos, os nossos fes-tivais e as nossas cidades.

Parte da tarde de sábadofoi dedicada aos testes desom e à adaptação do espa-ço da gala de encerramento,numa demonstração degrande profissionalismo e deimenso respeito por este tipode espectáculo, que, apesarde ser popular, exige, e me-rece, condições de excelên-cia. E convém afirmar queas teve, efectivamente.

A actuação do Grupo In-fantil de Dança Regionalfoi repartida em duas par-tes, de dez minutos cada, àimagem do que aconteceucom os restantes gruposparticipantes neste espectá-culo, e quando os nossosmiúdos acederam ao palcosentiu-se um silêncio deexpectativa, seguido deuma pronta interjeição deespanto e agrado. Iniciou aactuação com a Farrapeiro-la, e o público rompeu emcalorosa ovação, sendo queas danças seguintes foramsempre muito aplaudidas esublinhadas com gritos de

“Bravo! Bravo!” Um suces-so em toda a linha.

No segundo momento, aexpectativa do público eraainda maior, e, claro, a an-siedade dos nossos miúdos,proporcionalmente acresci-da. Mas, o amável públicojá estava rendido, e assimque os tocadores subiramao palco, a ovação foi es-trondosa. Este afecto dopúblico estimulou os jo-vens bailadores que estive-ram simplesmente irrepre-ensíveis, fazendo uma ac-tuação de grande categoria,que tanto os espectadores,através dos seus prolonga-dos e vibrantes aplausos,como o apresentador, empalavras de cativante sim-patia, fizeram questão dedestacar.

As maiores felicitaçõesaos jovens bailadores doGrupo Infantil de DançaRegional, de Santarém,que, assim, dão a melhorgarantia de um futuro mui-to promissor do Grupo Aca-démico de Danças Ribate-janas, para o qual algunsdos mais crescidos já tran-sitam este ano. LM

Vila Chã de Ourique, freguesia do con-celho do Cartaxo, persiste como o lugar pro-vável da Batalha de Ourique onde D. AfonsoHenriques se proclamou rei de Portugal. Porisso, a população participa activamente na or-ganização da Feira Medieval, no âmbito dascomemorações da Batalha de Ourique, cujasegunda edição decorrerá dias 23, 24 e 25 deJulho. Idealizada, desenhada e construída pelapopulação, a feira tenta ser fiel à realidade daépoca. Todos os figurantes são interpretadospela população, numa reconstituição da Ba-talha de Ourique. A feira estender-se-á pelaaldeia toda, com artesãos, vendedores, músi-cos, bailarinos, malabaristas, jogos medievais,comida e bebida. A moeda corrente é a Bar-ga, que poderá trocar na aldeia. A entrada égrátis.

Feira Medieval em Vila Chã de Ourique

Praça de Tourosdo Cartaxoacolhe Noites de Verão

A Praça de Touros do Cartaxo é palco de váriosespectáculos apresentados todos sábados do mês de Ju-lho, às 21h30, durante o programa “Noites de Verão”.

A Câmara Municipal propõe um conjunto de es-pectáculos, para todas as idades e gostos, com entradalivre.

O fado animou a primeira noite, no dia 3 de Julho,e amanhã (dia10), Carla Maria convida a dar um pezi-nho de dança. No dia 17, ouvem-se os acordeões daSociedade Filarmónica Cartaxense, seguindo-se o bai-le com Jorge Manuel. O mês de Julho termina em am-biente de arraial popular, com marchas, folclore e mú-sicas de sempre. A banda Idade Média encerra as qua-tro Noites de Verão.

“Land(e)scape”termina amanhã

O Centro Cultural do Cartaxo (CCC) despede-se,amanhã (dia 10), da segunda edição do “Land(e)scape”.

Organizado pela Tok’Art – plataforma de criaçãoresidente do CCC – este programa é constituído porworkshops e performances abertas ao público e temcomo objectivo promover o encontro de artistas portu-gueses criadores de dança, residentes em Portugal enoutros países da Europa, num processo simultanea-mente criativo e expositivo.

A Tok’Art convocou para esta programação nomescomo Vera Mantero, André Mesquita e Filipa Peralti-nha, entre outros. A iniciativa é aberta a toda a comuni-dade e a intérpretes qualificados que visem uma expe-rimentação dos conteúdos apresentados.

Biblioteca Marquesade Cadavalencerrada para obras

A Biblioteca Municipal Marquesa de Cadaval, emAlmeirim, encontra-se encerrada para obras, duranteos meses de Julho e Agosto.

Nesse período, estará a funcionar um posto de lei-tura nas instalações do Cine-Teatro, de segunda a sex-ta-feira, das 9h30 às 19h00.

Ereira comemoracentenário da república

As comemorações do centenário da república, naEreira, freguesia do concelho do Cartaxo, tiveram iní-cio domingo passado, com uma sessão solene (verNotas Soltas na página 8) e vão prolongar-se até Outu-bro, com um programa cultural diversificado. Amanhã(dia 10), a Casa do Povo irá acolher um concerto pelaEscola de Música da Sociedade Filarmónica Ereiren-se. Segue-se, dia 17, a Noite da Juventude, em que par-ticipam os grupos Ponto e Vírgula, Machine Effect ePintarolas.

O mês de Agosto será dedicado aos jogos popula-res e, em Setembro, dias 11 e 12, será comemorado odia da freguesia, com um programa detalhado. Have-rá, ainda, dia 30, um atelier e lançamento de papagai-os, destinado ao alunos da Escola do 1º Ciclo da Erei-ra.

No dia 3 de Outubro, termina o programa come-morativo, com a Homenagem aos Republicanos Ilus-tres da Ereira, no Salão Nobre da Junta de Freguesia.

Page 21: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

11opinião Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

No pas-sado dia 3deste mêsde Julho,no TeatroMunicipalde Santa-rém (mori-

O (en) Canto de Eduarda Soeiro

Carlos Oliveira

bundo e já sem qualquerprogramação) a jovem can-tora Eduarda Soeiro apre-sentou o seu recital de can-to, numa iniciativa dela pró-pria, após a conclusão dosseus estudos académicos naárea do canto.

Sozinha, sem quaisquerapoios institucionais na pro-moção e divulgação doConcerto, a cantora soubeescolher um repertório di-ferente do que habitualmen-te se ouve, com uma mag-nífica interpretação de ban-das sonoras de clássicos docinema.

Lindas canções apropria-das à sua voz de soprano li-geiro, trouxeram memórias,sentimentos e emoções, aum público que não lhepoupou elogios e aplausos.

Julie Andrews (Música

no Coração), Andrew LlyodWebber (Jesus Cristo Su-perstar e Cats), James Hor-ner (Titanic e Em Busca doVale Encantado), cançãode Fatine (Os Miseráveis),e canções dos musicaisMoulin Rouge e Fama,proporcionaram na voz deEduarda Soeiro uma admi-rável primeira parte do re-cital, onde a cantora exibiuos seus conhecimentos egrande talento na área docanto.

A segunda parte do Con-certo foi preenchida com asfantasias e encantamentosdas bandas sonoras dos fil-mes de animação da Disney,tendo a cantora surpreendi-do pelo registo da sua voz,que, sem esforço, conse-guiu cambiantes de notasagudas de difícil vocalida-de.

A capacidade de interpre-tação, a harmonia e suavi-dade com que canta, a hu-

Este anonão “tive-mos” o 10de Junho.Faro cele-brou pornós. Masesta gran-de cele-

e fui ouvindo o que as pes-soas alvitravam sobre talobra. Até que, a pouco epouco, foram tirando asvendas dos nossos olhos enos começaram a deixar vero «essencial».

Como, durante a concre-tização da “obra-prima”,nos fomos (falo no pluralpor ter percebido que mui-tos tinham o mesmo senti-mento que eu) habituandoao novo “circuito” do trân-sito, houve tempo para fa-zer a automatização donovo percurso. Lentamen-te, qual “Deus” saído deuma lenda escalabitana, oJardim da Liberdade foiaparecendo!

Concordei que, de facto,até se pode ter gasto muitodinheiro naquela obramas… dei por mim a sorrire a aprová-la inconsciente-mente quando me imaginei,de imediato, a dar belospasseios por lá. Segundoconsta, aquele jardim “co-meça” numa das antigas“portas” de Santarém e de-pois é o que se vê… abre ocaminho para o Jardim daRepública, que está um pri-mor, e leva-nos até ao, ago-ra também “liberto”, Con-vento de São Francisco e àex-Escola Pratica de Cava-laria de onde saíram as for-ças das almas que num 25de Abril cheio de cravos

mildade da sua bonita pos-tura em palco, e o espaçocenográfico com fotografi-as alusivas às canções, fi-

zeram com que este Recitalde Canto se possa conside-rar como um dos melhoresa que Santarém assistiu.

Eduarda Soeiro encheu opalco com a sua figura, e asala com a sua cativantevoz.

Não precisou de ridículas“bailarinas” a darem aorabo e a mostrarem as ma-mas, nem tão pouco de efei-tos áudio-visuais com lumi-notécnicas industriais, quequase sempre apenas ser-vem para esconder a faltade qualidade artística dospseudo cantores, que assimenganam o público.

Pena foi que a CâmaraMunicipal de Santarém nãotivesse promovido esteConcerto, considerando-ocom a mesma importânciae dignidade com que rece-be os artistas que contratapor milhares de Euros.

Seria por Eduarda Soeiroser scalabitana?

Ou seria por não ter “ami-gos” nos gabinetes da Au-tarquia?

Já sei!Certamente que foi devi-

do ao facto de não fazer a“cultura do porco assado noespeto”.

Santarém, umJardim de Liberdade?

Vandado Nascimento

bração, que tivemos o pra-zer de acolher no ano tran-sacto, deixou marcas, mar-cas profundas, e espalhouprelúdios de liberdade porvários recantos da cidade.Este ano, no mês de Junho,Santarém festejou a abertu-ra do Jardim da Liberdade!

Tenho quase sempre amesma reacção quando al-guém me diz que se “vai fa-zer uma coisa nova em San-tarém” e se “vai deitar abai-xo… qualquer coisa”. Ficoapreensiva. Como tal, é ob-vio que senti uma mescla detristeza com receio. «A“avenida do tribunal”? Vaideixar de existir?». E, àmedida que as obras foram“evoluindo”, o receio au-mentou. Apesar de gostarmuito das frases de RichardBach «O essencial é invisí-vel aos olhos» … cada vezque passava por aquela ave-nida, e não via nada porqueestava tudo tapado, a ansi-edade crescia. «Ver paracrer, como São Tomé», eranecessário. Pertinente paranós, munícipes, mas nadaconcernente para quem aliestava a trabalhar afincada-mente.

Então “resumi-me à mi-nha insignificância” e espe-rei para ver. Fui imaginan-do o que me apeteceu e oque pela minha mente aminha imaginação semeou

Maria Fernanda Barata BAÚ DE

RECORDAÇÕES

A Escritora Virgíniade Castro e Almeida

Esta es-c r i t o r a ,natural deL i s b o a ,n a s c e uem 1874 ef a l e c e uem 1945.

Era casada com o agróno-mo e escritor João da MotaPrego, tendo vivido parte dasua vida na Suíça e em Fran-ça.

O seu amor e dedicação aPortugal foi uma constante,facto que demonstrou deforma inequívoca.

Esta escritora dedicou-se,muito especialmente, à Li-teratura Infantil e aos mui-tos problemas da educação.

A sua primeira novela in-fantil “A Fada Tentadora”,mereceu o prefácio da no-tável escritora Maria Amá-lia Vaz de Carvalho.

Também a obra “Em Ple-no Azul” mereceu os maio-res elogios do escritor no-tável que se chamou Cândi-do de Figueiredo.

Num trabalho imparável,Virgínia de Castro conti-nuou a escrever, com muitoagrado dos seus leitores.

Escreveu “Céu Aberto”,“Terra Bendita” que com-pletou um trio para a juven-tude em 1910, “Os Olhos daAlma”, “Contos de Portu-gal”, “Sereia de Pedra”,“Mar Tenebroso” (livro deViagens), “Como Devo Cri-ar os Meus Filhos” e muitasoutras obras de relevo.

Publicou também obras

em Francês, como “Naviga-teurs et Colons Portugais duXV et XVI Siècles”, “Chro-niques de Gomes Eannes deAzurara”, obra que foi tra-duzida para Inglês, “La Viede Camoens”, etc..

Após a sua morte, foramainda publicadas diversasobras da ilustre EscritoraVirgínia de Castro foi con-decorada com a Legião deHonra pelo Governo Fran-cês e usou o pseudónimo de“Gi”.

A Literatura Infantil foimuito enriquecida pelosseus livros, numa altura emque esta literatura não tinhatanta importância como de-via.

Hoje, todos os pedagogosdão especial valor à Litera-tura Infantil, como forma deapurar a criatividade dascrianças e também de lhestransmitir conhecimentosde uma forma interessantee atraente.

A boa formação de umacriança é essencial para queamanhã , seja um verdadei-ro cidadão.

Um cumprimento ao lei-tor.

deram a Portugal o oxigé-nio que não tinha.

Já é tarde demais pararefilar. Santarém está mui-to bonita. É um facto. San-tarém está, e consequente-mente é um Jardim de Li-berdade! Vamos aprovei-tar esta oferenda e passe-ar por lá nos momentosbons e maus que tivermos.Vamos usufruir desta be-leza que nos foi oferecida.E sorrir, sorrir muito, por-que com a crise económi-ca pela qual estamos a pas-sar, se não aproveitarmosa energia do sorriso e dospequenos raios de sol,tudo terá sido, de facto,feito em “vão”.

Page 22: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

11opinião Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

No pas-sado dia 3deste mêsde Julho,no TeatroMunicipalde Santa-rém (mori-

O (en) Canto de Eduarda Soeiro

Carlos Oliveira

bundo e já sem qualquerprogramação) a jovem can-tora Eduarda Soeiro apre-sentou o seu recital de can-to, numa iniciativa dela pró-pria, após a conclusão dosseus estudos académicos naárea do canto.

Sozinha, sem quaisquerapoios institucionais na pro-moção e divulgação doConcerto, a cantora soubeescolher um repertório di-ferente do que habitualmen-te se ouve, com uma mag-nífica interpretação de ban-das sonoras de clássicos docinema.

Lindas canções apropria-das à sua voz de soprano li-geiro, trouxeram memórias,sentimentos e emoções, aum público que não lhepoupou elogios e aplausos.

Julie Andrews (Música

no Coração), Andrew LlyodWebber (Jesus Cristo Su-perstar e Cats), James Hor-ner (Titanic e Em Busca doVale Encantado), cançãode Fatine (Os Miseráveis),e canções dos musicaisMoulin Rouge e Fama,proporcionaram na voz deEduarda Soeiro uma admi-rável primeira parte do re-cital, onde a cantora exibiuos seus conhecimentos egrande talento na área docanto.

A segunda parte do Con-certo foi preenchida com asfantasias e encantamentosdas bandas sonoras dos fil-mes de animação da Disney,tendo a cantora surpreendi-do pelo registo da sua voz,que, sem esforço, conse-guiu cambiantes de notasagudas de difícil vocalida-de.

A capacidade de interpre-tação, a harmonia e suavi-dade com que canta, a hu-

Este anonão “tive-mos” o 10de Junho.Faro cele-brou pornós. Masesta gran-de cele-

e fui ouvindo o que as pes-soas alvitravam sobre talobra. Até que, a pouco epouco, foram tirando asvendas dos nossos olhos enos começaram a deixar vero «essencial».

Como, durante a concre-tização da “obra-prima”,nos fomos (falo no pluralpor ter percebido que mui-tos tinham o mesmo senti-mento que eu) habituandoao novo “circuito” do trân-sito, houve tempo para fa-zer a automatização donovo percurso. Lentamen-te, qual “Deus” saído deuma lenda escalabitana, oJardim da Liberdade foiaparecendo!

Concordei que, de facto,até se pode ter gasto muitodinheiro naquela obramas… dei por mim a sorrire a aprová-la inconsciente-mente quando me imaginei,de imediato, a dar belospasseios por lá. Segundoconsta, aquele jardim “co-meça” numa das antigas“portas” de Santarém e de-pois é o que se vê… abre ocaminho para o Jardim daRepública, que está um pri-mor, e leva-nos até ao, ago-ra também “liberto”, Con-vento de São Francisco e àex-Escola Pratica de Cava-laria de onde saíram as for-ças das almas que num 25de Abril cheio de cravos

mildade da sua bonita pos-tura em palco, e o espaçocenográfico com fotografi-as alusivas às canções, fi-

zeram com que este Recitalde Canto se possa conside-rar como um dos melhoresa que Santarém assistiu.

Eduarda Soeiro encheu opalco com a sua figura, e asala com a sua cativantevoz.

Não precisou de ridículas“bailarinas” a darem aorabo e a mostrarem as ma-mas, nem tão pouco de efei-tos áudio-visuais com lumi-notécnicas industriais, quequase sempre apenas ser-vem para esconder a faltade qualidade artística dospseudo cantores, que assimenganam o público.

Pena foi que a CâmaraMunicipal de Santarém nãotivesse promovido esteConcerto, considerando-ocom a mesma importânciae dignidade com que rece-be os artistas que contratapor milhares de Euros.

Seria por Eduarda Soeiroser scalabitana?

Ou seria por não ter “ami-gos” nos gabinetes da Au-tarquia?

Já sei!Certamente que foi devi-

do ao facto de não fazer a“cultura do porco assado noespeto”.

Santarém, umJardim de Liberdade?

Vandado Nascimento

bração, que tivemos o pra-zer de acolher no ano tran-sacto, deixou marcas, mar-cas profundas, e espalhouprelúdios de liberdade porvários recantos da cidade.Este ano, no mês de Junho,Santarém festejou a abertu-ra do Jardim da Liberdade!

Tenho quase sempre amesma reacção quando al-guém me diz que se “vai fa-zer uma coisa nova em San-tarém” e se “vai deitar abai-xo… qualquer coisa”. Ficoapreensiva. Como tal, é ob-vio que senti uma mescla detristeza com receio. «A“avenida do tribunal”? Vaideixar de existir?». E, àmedida que as obras foram“evoluindo”, o receio au-mentou. Apesar de gostarmuito das frases de RichardBach «O essencial é invisí-vel aos olhos» … cada vezque passava por aquela ave-nida, e não via nada porqueestava tudo tapado, a ansi-edade crescia. «Ver paracrer, como São Tomé», eranecessário. Pertinente paranós, munícipes, mas nadaconcernente para quem aliestava a trabalhar afincada-mente.

Então “resumi-me à mi-nha insignificância” e espe-rei para ver. Fui imaginan-do o que me apeteceu e oque pela minha mente aminha imaginação semeou

Maria Fernanda Barata BAÚ DE

RECORDAÇÕES

A Escritora Virgíniade Castro e Almeida

Esta es-c r i t o r a ,natural deL i s b o a ,n a s c e uem 1874 ef a l e c e uem 1945.

Era casada com o agróno-mo e escritor João da MotaPrego, tendo vivido parte dasua vida na Suíça e em Fran-ça.

O seu amor e dedicação aPortugal foi uma constante,facto que demonstrou deforma inequívoca.

Esta escritora dedicou-se,muito especialmente, à Li-teratura Infantil e aos mui-tos problemas da educação.

A sua primeira novela in-fantil “A Fada Tentadora”,mereceu o prefácio da no-tável escritora Maria Amá-lia Vaz de Carvalho.

Também a obra “Em Ple-no Azul” mereceu os maio-res elogios do escritor no-tável que se chamou Cândi-do de Figueiredo.

Num trabalho imparável,Virgínia de Castro conti-nuou a escrever, com muitoagrado dos seus leitores.

Escreveu “Céu Aberto”,“Terra Bendita” que com-pletou um trio para a juven-tude em 1910, “Os Olhos daAlma”, “Contos de Portu-gal”, “Sereia de Pedra”,“Mar Tenebroso” (livro deViagens), “Como Devo Cri-ar os Meus Filhos” e muitasoutras obras de relevo.

Publicou também obras

em Francês, como “Naviga-teurs et Colons Portugais duXV et XVI Siècles”, “Chro-niques de Gomes Eannes deAzurara”, obra que foi tra-duzida para Inglês, “La Viede Camoens”, etc..

Após a sua morte, foramainda publicadas diversasobras da ilustre EscritoraVirgínia de Castro foi con-decorada com a Legião deHonra pelo Governo Fran-cês e usou o pseudónimo de“Gi”.

A Literatura Infantil foimuito enriquecida pelosseus livros, numa altura emque esta literatura não tinhatanta importância como de-via.

Hoje, todos os pedagogosdão especial valor à Litera-tura Infantil, como forma deapurar a criatividade dascrianças e também de lhestransmitir conhecimentosde uma forma interessantee atraente.

A boa formação de umacriança é essencial para queamanhã , seja um verdadei-ro cidadão.

Um cumprimento ao lei-tor.

deram a Portugal o oxigé-nio que não tinha.

Já é tarde demais pararefilar. Santarém está mui-to bonita. É um facto. San-tarém está, e consequente-mente é um Jardim de Li-berdade! Vamos aprovei-tar esta oferenda e passe-ar por lá nos momentosbons e maus que tivermos.Vamos usufruir desta be-leza que nos foi oferecida.E sorrir, sorrir muito, por-que com a crise económi-ca pela qual estamos a pas-sar, se não aproveitarmosa energia do sorriso e dospequenos raios de sol,tudo terá sido, de facto,feito em “vão”.

Page 23: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

memória12 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010

No se-guimentoda publi-cação, no“Correiodo Ribate-jo”, do ar-tigo “Rarocopo do

biografia do Padre JoãoRodrigues Ribeiro na His-tória de Santarém. Nascidoem Castelo Branco entre1834 e 1836, ingressou noseminário da sua terra e foiordenado Presbítero em1860. Em Abrantes fundoue dirigiu um colégio e, em1869, na sequência da suanomeação como professordo Liceu Nacional, veiopara Santarém. Sabe-se queem 1880 aqui tinha um co-légio, e que entre os seusalunos alguns terão sido in-fluentes nos destinos doDistrito, tanto na políticacomo na agricultura ou nodomínio forense.

Distinguiu-se igualmentena ocupação de cargos deelevado prestígio: entre1890 e 1904 foi Provedorda Santa Casa da Misericór-dia de Santarém (tendo sidodurante o seu mandato queterá sido instalada a praçade touros no claustro e ane-xos do Convento de S. Do-mingos, integrando o patri-mónio do Misericórdia);ocupou o lugar de Gover-nador Civil em diferentesperíodos da história da ci-dade – Governador Civilsubstituto entre Novembrode 1895 e Março de 1897(sendo de salientar que, em15 de Janeiro de 1896, aCâmara propôs-se realizaruma representação ao reipedindo-lhe a manutençãodo Padre João RodriguesRibeiro no cargo); foi re-conduzido entre Julho de1900 e Outubro de 1904 erenovou o mandato comoGovernador Civil substitu-to entre Julho e Outubro de1910; Reitor do Liceu Na-cional de Santarém entre1900 e 1904 (acumulandocom as funções de professorde Latim) e entre 1906 e1910 (em acumulação comoprofessor de Português e deLatim), foi convidado paraauxiliar a montagem de apa-relhos de física na EscolaPolitécnica de Lisboa, sen-do também responsável pelacolecção de aparelhos de fí-sica existentes no espólio noantigo Liceu Nacional e ac-tual Escola Secundária Sá daBandeira.

É esse prestígio que aimagem fixada no vidro tra-duz: envolto na sua indu-mentária de eclesiástico, oporte distinto e determina-do do retratado impõe-se naexpressão do olhar distan-ciado e na firmeza austerados traços do rosto, de lá-bios finos e cerrados.

A estratégia de eleição dovidro como material privi-legiado para assegurar umahomenagem – neste caso auma personagem ilustre

cuja memória se pretendetransmitir para a posterida-de – não é rara ao longo dascentúrias de setecentos e deoitocentos.

Maria Emília VazPacheco*

Copo com imagem do Padre João Rodrigues Ribeiro“(…) nenhum sentido pode ser veiculado sem uma forma. Todo o sentido exige um suporte, ou um veículo ou algo que ocontenha. Estes são os portadores do sentido e, sem eles, nenhum sentido poderia passar de mim para outra pessoa, ouvice-versa (…)” – (George Kubler, “A Forma do Tempo”, Nova Vega, Lisboa, 2003 -4.ª edição - p. 9)

século XIX reproduzindouma gravura oitocentista deSantarém, o amigo e conhe-cido investigador da Histó-ria Local, Mário de SousaCardoso, demonstrou inte-resse na realização de umestudo sobre um originalcopo, sua pertença, repro-duzindo retrato do conheci-do Padre João RodriguesRibeiro (1834/1836-1919).

Historial: trata-se de umcopo lapidado e, segundo oseu proprietário, foi heran-ça recebida por via de seupai, o conhecido CoronelAlfredo da Silva Cardoso,autor de um sem número demaquetes sobre Santarém eo seu património monu-mental, que por sua vez teráherdado a peça de seu pai,José da Silva Cardoso, co-merciante em Santarém,sendo este um dos sobrevi-ventes do incêndio ocorri-do a 18 de Fevereiro de1896, no Clube Artístico(antigo edifício anterior aoTeatro Rosa Damasceno eexistente no mesmo local)e que fazia parte da Irman-dade do Santíssimo Milagrede Santarém.

Na época, pela profusãode igrejas e conventos edada a importância históri-ca e religiosa do Santuáriodo Milagre, não será de es-tranhar ter sido Santarémterra eminentemente religi-osa, onde a instrução e edu-cação religiosas eram co-muns. Duas filhas do refe-rido comerciante foram ins-truídas pelo Cónego Formi-gão e uma sua filha, Luísada Silva Cardoso (tia deMário de Sousa Cardoso),tal como um dos irmãosdesta, e futuro Coronel, Al-fredo da Silva Cardoso, fo-ram alunos do Liceu deSantarém, no tempo em queaí leccionou o Padre JoãoRodrigues Ribeiro.

À distância do tempo,para o observador de hojeque olha em retrospectiva aHistória, parece estranha aassociação entre um objec-to eminentemente utilitário,um copo, e o retrato de umafigura religiosa apresentadae representada como tal, etanto mais se for tido emconsideração o suporte es-colhido para veicular essaimagem, ou seja, o vidro.

BiografiaO retrato, enquanto meio

privilegiado para assegurara preservação da memóriade alguém, significa que areprodução dessa imagemtransporta uma determina-da intencionalidade, subja-cente ao momento da suafixação.

Importa, então, integrar a

Altura total: 26,30 cm. Diâmetro da boca: 8,60 cm.Diâmetro da base do pé: 7,70 cm. Peso: 540 g.Material: vidro lapidado

Sabemos que o séculoXVIII correspondeu ao ar-ranque da produção indus-trial do vidro no nosso país,embora a importação de vi-

dros estrangeiros se tenhamantido durante este sécu-lo e o seguinte. Todavia,dadas as características dapeça em apreciação, querno que se refere à tipologiade material, quer no tocan-te à imagem representada,trata-se, certamente, de umaprodução da indústria vi-dreira nacional, havendoque procurar o respectivopercurso.

“A Manchesterportuguesa”

A Real Fábrica de Vidrosde Coina, estabelecida porD. João V em 1719, foitransferida para a MarinhaGrande cerca de 1748, ondelaborou até cerca de 1769,data em que o rei D. Joséemitiu alvará a favor deGuilherme Stephens parafundação da Fábrica Naci-onal de Vidros. Com oapoio do Marquês de Pom-

bal e “o empréstimo do erá-rio, sem encargos e sem pra-zo determinado de 32000:000 réis, para assimpoder ampliar e introduzirnesta indústria os melhora-mentos necessários a poderrivalizar com as suas con-géneres existentes nos prin-cipais centros da Europa.”(1)

Em 1911 Joaquim Baro-sa defendia que “A MarinhaGrande é a Manchester por-tuguesa do distrito de Lei-ria, como Guilherme Ste-phens a denominava, naconvicção que de futuro vi-ria a ser um dos nossos cen-tros industriais mais impor-tantes, e não se enganou; éhoje sem dúvida o centroonde a indústria vidreiramelhor se tem desenvolvi-do e aperfeiçoado. É a fon-te de vida desta laboriosavila.” (2)

E o prestígio da AntigaFábrica de Vidros da Mari-nha Grande era de tal ordemque, em várias ocasiões, re-cebeu visitas da FamíliaReal, entre 1892 e 1902 (3).Da consulta, quer aos arqui-vos dos fundos do Museudo Vidro, na Marinha Gran-de, quer bibliográfica, é derelevar a inventariaçãoefectuada por Joaquim Ba-rosa, que situa em cerca deuma dezena as fábricas vi-dreiras ali estabelecidas,entre 1748 e 1911 (4), e aanálise de Joaquim Correia,que não só aprofunda a im-portância económica daprodução vidreira, mas tam-bém a sua qualidade e vari-edade (5).

Orientando a pesquisa demodo mais incisivo peloscatálogos fabris da MarinhaGrande – os quais transmi-tem as diferentes fases dogosto e da criatividade, paraalém de testemunharem astécnicas utilizadas – da in-vestigação resultante dessaconsulta minuciosa, e tam-bém com recurso à obser-vação direccionada para aanalogia das formas, o Ca-tálogo número 1 da FábricaManuel Pereira Roldão &Filhos, Ldª. reproduz emdesenho duas peças muitosemelhantes ao copo emanálise (6). É preciso, porém,ter em atenção que essa in-tegração não significa nemoriginalidade nem exclusi-vidade do fabrico, e tal por-que encontramos frequente-mente a mesma tipologia depeças produzidas por diver-sas fábricas e em diferentesmomentos. Acresce que afábrica-mãe na origem daManuel Pereira Roldão &Filhos terá sido construídano lugar da Boavista, em 15de Abril de 1906, sob a de-

Sabemos que o século XVIII corres-pondeu ao arranque da produção indus-trial do vidro no nosso país, embora aimportação de vidros estrangeiros se te-nha mantido durante este século e o se-guinte. Todavia, dadas as característicasda peça em apreciação, quer no que serefere à tipologia de material, quer notocante à imagem representada, trata-se,certamente, de uma produção da indús-tria vidreira nacional, havendo que pro-curar o respectivo percurso.

Page 24: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

memória12 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010

No se-guimentoda publi-cação, no“Correiodo Ribate-jo”, do ar-tigo “Rarocopo do

biografia do Padre JoãoRodrigues Ribeiro na His-tória de Santarém. Nascidoem Castelo Branco entre1834 e 1836, ingressou noseminário da sua terra e foiordenado Presbítero em1860. Em Abrantes fundoue dirigiu um colégio e, em1869, na sequência da suanomeação como professordo Liceu Nacional, veiopara Santarém. Sabe-se queem 1880 aqui tinha um co-légio, e que entre os seusalunos alguns terão sido in-fluentes nos destinos doDistrito, tanto na políticacomo na agricultura ou nodomínio forense.

Distinguiu-se igualmentena ocupação de cargos deelevado prestígio: entre1890 e 1904 foi Provedorda Santa Casa da Misericór-dia de Santarém (tendo sidodurante o seu mandato queterá sido instalada a praçade touros no claustro e ane-xos do Convento de S. Do-mingos, integrando o patri-mónio do Misericórdia);ocupou o lugar de Gover-nador Civil em diferentesperíodos da história da ci-dade – Governador Civilsubstituto entre Novembrode 1895 e Março de 1897(sendo de salientar que, em15 de Janeiro de 1896, aCâmara propôs-se realizaruma representação ao reipedindo-lhe a manutençãodo Padre João RodriguesRibeiro no cargo); foi re-conduzido entre Julho de1900 e Outubro de 1904 erenovou o mandato comoGovernador Civil substitu-to entre Julho e Outubro de1910; Reitor do Liceu Na-cional de Santarém entre1900 e 1904 (acumulandocom as funções de professorde Latim) e entre 1906 e1910 (em acumulação comoprofessor de Português e deLatim), foi convidado paraauxiliar a montagem de apa-relhos de física na EscolaPolitécnica de Lisboa, sen-do também responsável pelacolecção de aparelhos de fí-sica existentes no espólio noantigo Liceu Nacional e ac-tual Escola Secundária Sá daBandeira.

É esse prestígio que aimagem fixada no vidro tra-duz: envolto na sua indu-mentária de eclesiástico, oporte distinto e determina-do do retratado impõe-se naexpressão do olhar distan-ciado e na firmeza austerados traços do rosto, de lá-bios finos e cerrados.

A estratégia de eleição dovidro como material privi-legiado para assegurar umahomenagem – neste caso auma personagem ilustre

cuja memória se pretendetransmitir para a posterida-de – não é rara ao longo dascentúrias de setecentos e deoitocentos.

Maria Emília VazPacheco*

Copo com imagem do Padre João Rodrigues Ribeiro“(…) nenhum sentido pode ser veiculado sem uma forma. Todo o sentido exige um suporte, ou um veículo ou algo que ocontenha. Estes são os portadores do sentido e, sem eles, nenhum sentido poderia passar de mim para outra pessoa, ouvice-versa (…)” – (George Kubler, “A Forma do Tempo”, Nova Vega, Lisboa, 2003 -4.ª edição - p. 9)

século XIX reproduzindouma gravura oitocentista deSantarém, o amigo e conhe-cido investigador da Histó-ria Local, Mário de SousaCardoso, demonstrou inte-resse na realização de umestudo sobre um originalcopo, sua pertença, repro-duzindo retrato do conheci-do Padre João RodriguesRibeiro (1834/1836-1919).

Historial: trata-se de umcopo lapidado e, segundo oseu proprietário, foi heran-ça recebida por via de seupai, o conhecido CoronelAlfredo da Silva Cardoso,autor de um sem número demaquetes sobre Santarém eo seu património monu-mental, que por sua vez teráherdado a peça de seu pai,José da Silva Cardoso, co-merciante em Santarém,sendo este um dos sobrevi-ventes do incêndio ocorri-do a 18 de Fevereiro de1896, no Clube Artístico(antigo edifício anterior aoTeatro Rosa Damasceno eexistente no mesmo local)e que fazia parte da Irman-dade do Santíssimo Milagrede Santarém.

Na época, pela profusãode igrejas e conventos edada a importância históri-ca e religiosa do Santuáriodo Milagre, não será de es-tranhar ter sido Santarémterra eminentemente religi-osa, onde a instrução e edu-cação religiosas eram co-muns. Duas filhas do refe-rido comerciante foram ins-truídas pelo Cónego Formi-gão e uma sua filha, Luísada Silva Cardoso (tia deMário de Sousa Cardoso),tal como um dos irmãosdesta, e futuro Coronel, Al-fredo da Silva Cardoso, fo-ram alunos do Liceu deSantarém, no tempo em queaí leccionou o Padre JoãoRodrigues Ribeiro.

À distância do tempo,para o observador de hojeque olha em retrospectiva aHistória, parece estranha aassociação entre um objec-to eminentemente utilitário,um copo, e o retrato de umafigura religiosa apresentadae representada como tal, etanto mais se for tido emconsideração o suporte es-colhido para veicular essaimagem, ou seja, o vidro.

BiografiaO retrato, enquanto meio

privilegiado para assegurara preservação da memóriade alguém, significa que areprodução dessa imagemtransporta uma determina-da intencionalidade, subja-cente ao momento da suafixação.

Importa, então, integrar a

Altura total: 26,30 cm. Diâmetro da boca: 8,60 cm.Diâmetro da base do pé: 7,70 cm. Peso: 540 g.Material: vidro lapidado

Sabemos que o séculoXVIII correspondeu ao ar-ranque da produção indus-trial do vidro no nosso país,embora a importação de vi-

dros estrangeiros se tenhamantido durante este sécu-lo e o seguinte. Todavia,dadas as características dapeça em apreciação, querno que se refere à tipologiade material, quer no tocan-te à imagem representada,trata-se, certamente, de umaprodução da indústria vi-dreira nacional, havendoque procurar o respectivopercurso.

“A Manchesterportuguesa”

A Real Fábrica de Vidrosde Coina, estabelecida porD. João V em 1719, foitransferida para a MarinhaGrande cerca de 1748, ondelaborou até cerca de 1769,data em que o rei D. Joséemitiu alvará a favor deGuilherme Stephens parafundação da Fábrica Naci-onal de Vidros. Com oapoio do Marquês de Pom-

bal e “o empréstimo do erá-rio, sem encargos e sem pra-zo determinado de 32000:000 réis, para assimpoder ampliar e introduzirnesta indústria os melhora-mentos necessários a poderrivalizar com as suas con-géneres existentes nos prin-cipais centros da Europa.”(1)

Em 1911 Joaquim Baro-sa defendia que “A MarinhaGrande é a Manchester por-tuguesa do distrito de Lei-ria, como Guilherme Ste-phens a denominava, naconvicção que de futuro vi-ria a ser um dos nossos cen-tros industriais mais impor-tantes, e não se enganou; éhoje sem dúvida o centroonde a indústria vidreiramelhor se tem desenvolvi-do e aperfeiçoado. É a fon-te de vida desta laboriosavila.” (2)

E o prestígio da AntigaFábrica de Vidros da Mari-nha Grande era de tal ordemque, em várias ocasiões, re-cebeu visitas da FamíliaReal, entre 1892 e 1902 (3).Da consulta, quer aos arqui-vos dos fundos do Museudo Vidro, na Marinha Gran-de, quer bibliográfica, é derelevar a inventariaçãoefectuada por Joaquim Ba-rosa, que situa em cerca deuma dezena as fábricas vi-dreiras ali estabelecidas,entre 1748 e 1911 (4), e aanálise de Joaquim Correia,que não só aprofunda a im-portância económica daprodução vidreira, mas tam-bém a sua qualidade e vari-edade (5).

Orientando a pesquisa demodo mais incisivo peloscatálogos fabris da MarinhaGrande – os quais transmi-tem as diferentes fases dogosto e da criatividade, paraalém de testemunharem astécnicas utilizadas – da in-vestigação resultante dessaconsulta minuciosa, e tam-bém com recurso à obser-vação direccionada para aanalogia das formas, o Ca-tálogo número 1 da FábricaManuel Pereira Roldão &Filhos, Ldª. reproduz emdesenho duas peças muitosemelhantes ao copo emanálise (6). É preciso, porém,ter em atenção que essa in-tegração não significa nemoriginalidade nem exclusi-vidade do fabrico, e tal por-que encontramos frequente-mente a mesma tipologia depeças produzidas por diver-sas fábricas e em diferentesmomentos. Acresce que afábrica-mãe na origem daManuel Pereira Roldão &Filhos terá sido construídano lugar da Boavista, em 15de Abril de 1906, sob a de-

Sabemos que o século XVIII corres-pondeu ao arranque da produção indus-trial do vidro no nosso país, embora aimportação de vidros estrangeiros se te-nha mantido durante este século e o se-guinte. Todavia, dadas as característicasda peça em apreciação, quer no que serefere à tipologia de material, quer notocante à imagem representada, trata-se,certamente, de uma produção da indús-tria vidreira nacional, havendo que pro-curar o respectivo percurso.

Page 25: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

13memória Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

signação de Fábrica da Vi-draça de Guilherme Perei-ra Roldão (7), elementos quecontribuem para corroborara interpretação de que apeça que exibe a fotografiado Padre João RodriguesRibeiro – que em 1906 te-ria a idade de 70 ou 72 anos– tanto pode ter sido fabri-cada pela Pereira Roldão,como por qualquer outrafábrica da Marinha Grande,uma vez que a idade paraque a imagem do copoaponta – cinquenta e mui-tos ou sessenta anos – nãotem que coincidir com averdadeira idade do retrata-do na data do fabrico dapeça, a qual nestas circuns-tâncias não pode ser calcu-lada com rigor.

Outra questão que se le-vanta refere-se ao modocomo o copo terá integradoos pertences de José da Sil-va Cardoso, podendo equa-cionar-se algumas hipóte-ses: ofertada pelo Padre

riormente, e tanto mais quea sua tipologia se encontraregistada em catálogo vi-dreiro de 1906.

Nesta data, porém, ecomo anteriormente se dis-se, o retratado já teria 70/72 anos e, ainda que tenhacontinuado a distinguir-se(já que foi reconduzidocomo Governador CivilSubstituto entre 1900 e1904 e em 1910 até ao iní-cio do regime republicanoe desempenhou funçõescomo reitor do Liceu Naci-onal de Santarém entre1900 e 1904 e entre 1906 e1910), a imagem não reflec-te um septuagenário, o qualpor outro lado também nãoteria sido obrigado a fazer-se representar através defotografia actualizada.

Certo será que se trata deencomenda destinada a ce-lebrar a distinção de um clé-rigo que marcou a vida sca-labitana do seu tempo, edisso são testemunhos não

Certo será que se trata de encomen-da destinada a celebrar a distinção deum clérigo que marcou a vida scalabita-na do seu tempo, e disso são testemunhosnão só os cargos e funções que desempe-nhou, mas também o movimento camará-rio que, no início do ano de 1896, reivin-dicava a manutenção do Padre João Ro-drigues Ribeiro no cargo de GovernadorCivil Substituto.

João Rodrigues Ribeiro emcelebração de uma amiza-de? A quem? Aquisição in-tencional por parte do co-merciante, a quem a famí-lia imputa a recepção/com-pra de muitos haveres, noperíodo pré e pós Guerra de1914-18? É ainda a famíliaque informa sobre o seugosto de consertar peças demobiliário e outras e, porisso mesmo, dava muita as-sistência ao Convento dasDonas – no rastilho da ex-tinção das Ordens Religio-sas (1834) e posterior fun-cionamento dos conventosfemininos até à morte daúltima religiosa – aspectoque não é despiciendo se fortida em consideração a ar-ticulação da via religiosa,entre o clero regular e o cle-ro secular.

Ligando os indicadoresdisponíveis, a data de atri-buição do fabrico do copopoderá situar-se cerca de1897, quando o Padre JoãoRodrigues Ribeiro entãocom 61/63 anos já se haviadistinguido localmente,ocupando o cargo de Pro-vedor da Santa Casa daMisericórdia (1890-1904) eo de Governador CivilSubstituto (1895-1897).Não obstante, a peça pode-rá ter sido fabricada poste-

só os cargos e funções quedesempenhou, mas tambémo movimento camarário que,no início do ano de 1896,reivindicava a manutençãodo Padre João RodriguesRibeiro no cargo de Gover-nador Civil Substituto.

Peça destinada a come-morar uma personalidadeconhecida e distinta, de re-ferência inscrita na socie-dade local, o suporte emvidro é aqui assumidocomo portador de sentidocívico e humanista, queinequivocamente se pre-tende comunicar e perpe-tuar através da imagemrepresentada.——————

NOTAS:(1) – Joaquim Barosa, “Memórias

da Marinha Grande” (1911-1912),Imprensa Comercial, Leiria, 1912,p. 47.

(2) – Idem, ibidem, p. 29.(3) – Idem, ibidem, pp. 77 a 79.(4) – Joaquim Barosa, ob. cit., pp.

47 a 51 e 86 a 94.(5) – Joaquim Correia, “A Fábrica

dos Vidros de João Beare na Mari-nha Grande”, Câmara Municipal daMarinha gGande, 1999, pp. 8 a 24e 39 a 59.

(6) – As peças acham-se identifi-cadas como “SR.5109 7108” e“SR5110 7108”.

(7) – Vide Joaquim Barosa, ob. cit.,pp. 91-92.

* Historiadora da Artee Docente do ISLA

P a s s a -ram 25anos sobrea adesãoportugue-sa à entãoCEE, pos-teriormen-

da cultura portuguesa e cujotrabalho mantém uma estra-nha, quase paradoxal, actu-alidade em determinadosaspectos. E todos sabemosquanto do trabalho desteautor passou pelo diagnós-tico da situação económicae social do país empobreci-do no decurso da primeirametade do séc. XIX; comotodos conhecemos a acuida-de empregue na análise dosector primário, considera-

do como fundamental parao crescimento da economiaportuguesa, tão forte quan-to as potencialidades agrí-

A. Pena Monteiro

Vinte e cinco anos depois…

te reconvertida em UniãoEuropeia, uma efemérideassinalada com pompa, cir-cunstância e discursos, mui-tos proferidos por persona-lidades relevantes da vidapública e pelos protagonis-tas do acto relembrado; erefira-se, nas duas capitaisda Península, porquantoesta opção portuguesa foiacompanhada por empenhoidêntico da Espanha e am-bos os países enveredaramem simultâneo pelo trajec-to europeu, consonante comum novo ciclo de cada umdos estados em causa. E co-memorou-se com parcimó-nia, dizem, um ajustamen-to próprio aos tempos deausteridade e às políticas demaior ou menor contençãoadoptadas na Europa, umamatéria onde Portugal sedestaca pelo seu pioneiris-mo (convém não esqueceros níveis de tributação fis-cal praticados em Portugal,antes do último agravamen-to, e os índices de riquezagerada no país, no mesmotempo). E, todavia, dei pormim a pensar nos motivosda comemoração… poissendo certo que o percursonacional implica o exercí-cio da memória colectiva,ou inquestionável a rele-vância da opção do execu-tivo português, hoje co-mummente aceite como ir-reversível e até benfazejapelas oportunidades de de-senvolvimento propiciadasà economia nacional; masainda assim comemorou-seo quê? Se nos ativermos aosdados do Eurostat, Portugalé o nono país mais pobre daEU, perfila-se na dianteirada Eslováquia, da Hungria,da Estónia, da Polónia, daLituânia, da Letónia, da Ro-ménia e da Bulgária; entre-tanto, países como a Repú-blica Checa, a Eslovénia, aGrécia e Chipre ultrapassa-ram os índices de riquezacriada em Portugal atravésdo retorno da aplicaçãobem sucedida dos fundoscomunitários. E se dúvidaspersistissem, bastaria umarecordação sumária da visi-ta do Presidente da Repú-blica à República Checa eo diálogo mantido com ohomólogo desse país parase compreender à sacieda-de as características da evo-lução nacional nos últimosvinte e cinco anos.

Ou dos últimos duzentos,uma referência aduzida porpertinente no contexto dobicentenário do nascimen-to de Alexandre Herculano(1810-1877), figura maior

“A valia da sua obra [Alexandre Her-culano] extravasou o domínio do pensa-mento e da teoria económicos e perpas-sou à prática conforme o legado subse-quente na difusão de novas formas deprodução de azeite na nossa região, onderesidiu e morreu, mantido até aos nossosdias, se pensarmos no dinâmismo expres-so pelos azeites de quinta no Ribatejo,com tendência de crescimento assinalá-vel. Impressionante, sem dúvida; princi-palmente se pensarmos no esquecimentorelativo de que se revestiu a memóriadesta personagem; e estou certo que osnossos jovens o conhecerão, mas será quena justa medida da obra vasta produzidaem prol da prosperidade?”

colas, as mais diversas esubaproveitadas do país.Contudo, a valia da suaobra extravasou o domíniodo pensamento e da teoriaeconómicos e perpassou àprática conforme o legadosubsequente na difusão denovas formas de produçãode azeite na nossa região,onde residiu e morreu, man-tido até aos nossos dias, sepensarmos no dinâmismoexpresso pelos azeites dequinta no Ribatejo, comtendência de crescimentoassinalável.

Impressionante, sem dúvi-da; principalmente se pen-sarmos no esquecimento re-lativo de que se revestiu amemória desta personagem;e estou certo que os nossosjovens o conhecerão, masserá que na justa medida daobra vasta produzida emprol da prosperidade?

Muito sinceramente,quando o percurso nacionalse fez e faz por uma suces-são que permanece aquémdas expectativas e possibi-lidades do país e das suasgentes, ser-nos-á possívelrelegar o trabalho de figu-ras como Herculano parasegundo plano? Julgo quenão; neste caso, como emoutros, a ausência do exer-cício de memória reverteem prejuízo da comunida-de pela perda de oportuni-dades associadas a esse tra-balho onde se pode perscru-tar no passado possibilida-des de crescimento futuro;como também a perda deuma consciência colectiva,basilar da coesão necessá-ria ao quotidiano de diascada vez mais difíceis comoo nosso. E, por último, umnovo entendimento sobre osproblemas que, sendo actu-ais, não nos são de todo iné-ditos ou exclusivos; e veja-se as prioridades de aprovi-sionamento alimentar con-sagradas à agricultura euro-peia, enunciadas como umdos novos desafios da PAC,no pós 2013.

Por tudo isto, AlexandreHerculano assume-secomo de grande actualida-de e pertinência, assim nosseja possível conhecê-lomelhor… porque seja 200anos, sobre o nascimentode um autor, ou apenas 25,sobre o início do novo ci-clo europeu, a verdade éque o país evoluiu certa-mente mas…

TRABALHO ADMINISTRATIVO TEMPORÁRIOM/F

SECRETARIADOHorário: Das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00

Enviar CV para: Rua Pedro Santarém, n.º 2 - 5.º B – 2000-223 Santarém

PUB

Page 26: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

13memória Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

signação de Fábrica da Vi-draça de Guilherme Perei-ra Roldão (7), elementos quecontribuem para corroborara interpretação de que apeça que exibe a fotografiado Padre João RodriguesRibeiro – que em 1906 te-ria a idade de 70 ou 72 anos– tanto pode ter sido fabri-cada pela Pereira Roldão,como por qualquer outrafábrica da Marinha Grande,uma vez que a idade paraque a imagem do copoaponta – cinquenta e mui-tos ou sessenta anos – nãotem que coincidir com averdadeira idade do retrata-do na data do fabrico dapeça, a qual nestas circuns-tâncias não pode ser calcu-lada com rigor.

Outra questão que se le-vanta refere-se ao modocomo o copo terá integradoos pertences de José da Sil-va Cardoso, podendo equa-cionar-se algumas hipóte-ses: ofertada pelo Padre

riormente, e tanto mais quea sua tipologia se encontraregistada em catálogo vi-dreiro de 1906.

Nesta data, porém, ecomo anteriormente se dis-se, o retratado já teria 70/72 anos e, ainda que tenhacontinuado a distinguir-se(já que foi reconduzidocomo Governador CivilSubstituto entre 1900 e1904 e em 1910 até ao iní-cio do regime republicanoe desempenhou funçõescomo reitor do Liceu Naci-onal de Santarém entre1900 e 1904 e entre 1906 e1910), a imagem não reflec-te um septuagenário, o qualpor outro lado também nãoteria sido obrigado a fazer-se representar através defotografia actualizada.

Certo será que se trata deencomenda destinada a ce-lebrar a distinção de um clé-rigo que marcou a vida sca-labitana do seu tempo, edisso são testemunhos não

Certo será que se trata de encomen-da destinada a celebrar a distinção deum clérigo que marcou a vida scalabita-na do seu tempo, e disso são testemunhosnão só os cargos e funções que desempe-nhou, mas também o movimento camará-rio que, no início do ano de 1896, reivin-dicava a manutenção do Padre João Ro-drigues Ribeiro no cargo de GovernadorCivil Substituto.

João Rodrigues Ribeiro emcelebração de uma amiza-de? A quem? Aquisição in-tencional por parte do co-merciante, a quem a famí-lia imputa a recepção/com-pra de muitos haveres, noperíodo pré e pós Guerra de1914-18? É ainda a famíliaque informa sobre o seugosto de consertar peças demobiliário e outras e, porisso mesmo, dava muita as-sistência ao Convento dasDonas – no rastilho da ex-tinção das Ordens Religio-sas (1834) e posterior fun-cionamento dos conventosfemininos até à morte daúltima religiosa – aspectoque não é despiciendo se fortida em consideração a ar-ticulação da via religiosa,entre o clero regular e o cle-ro secular.

Ligando os indicadoresdisponíveis, a data de atri-buição do fabrico do copopoderá situar-se cerca de1897, quando o Padre JoãoRodrigues Ribeiro entãocom 61/63 anos já se haviadistinguido localmente,ocupando o cargo de Pro-vedor da Santa Casa daMisericórdia (1890-1904) eo de Governador CivilSubstituto (1895-1897).Não obstante, a peça pode-rá ter sido fabricada poste-

só os cargos e funções quedesempenhou, mas tambémo movimento camarário que,no início do ano de 1896,reivindicava a manutençãodo Padre João RodriguesRibeiro no cargo de Gover-nador Civil Substituto.

Peça destinada a come-morar uma personalidadeconhecida e distinta, de re-ferência inscrita na socie-dade local, o suporte emvidro é aqui assumidocomo portador de sentidocívico e humanista, queinequivocamente se pre-tende comunicar e perpe-tuar através da imagemrepresentada.——————

NOTAS:(1) – Joaquim Barosa, “Memórias

da Marinha Grande” (1911-1912),Imprensa Comercial, Leiria, 1912,p. 47.

(2) – Idem, ibidem, p. 29.(3) – Idem, ibidem, pp. 77 a 79.(4) – Joaquim Barosa, ob. cit., pp.

47 a 51 e 86 a 94.(5) – Joaquim Correia, “A Fábrica

dos Vidros de João Beare na Mari-nha Grande”, Câmara Municipal daMarinha gGande, 1999, pp. 8 a 24e 39 a 59.

(6) – As peças acham-se identifi-cadas como “SR.5109 7108” e“SR5110 7108”.

(7) – Vide Joaquim Barosa, ob. cit.,pp. 91-92.

* Historiadora da Artee Docente do ISLA

P a s s a -ram 25anos sobrea adesãoportugue-sa à entãoCEE, pos-teriormen-

da cultura portuguesa e cujotrabalho mantém uma estra-nha, quase paradoxal, actu-alidade em determinadosaspectos. E todos sabemosquanto do trabalho desteautor passou pelo diagnós-tico da situação económicae social do país empobreci-do no decurso da primeirametade do séc. XIX; comotodos conhecemos a acuida-de empregue na análise dosector primário, considera-

do como fundamental parao crescimento da economiaportuguesa, tão forte quan-to as potencialidades agrí-

A. Pena Monteiro

Vinte e cinco anos depois…

te reconvertida em UniãoEuropeia, uma efemérideassinalada com pompa, cir-cunstância e discursos, mui-tos proferidos por persona-lidades relevantes da vidapública e pelos protagonis-tas do acto relembrado; erefira-se, nas duas capitaisda Península, porquantoesta opção portuguesa foiacompanhada por empenhoidêntico da Espanha e am-bos os países enveredaramem simultâneo pelo trajec-to europeu, consonante comum novo ciclo de cada umdos estados em causa. E co-memorou-se com parcimó-nia, dizem, um ajustamen-to próprio aos tempos deausteridade e às políticas demaior ou menor contençãoadoptadas na Europa, umamatéria onde Portugal sedestaca pelo seu pioneiris-mo (convém não esqueceros níveis de tributação fis-cal praticados em Portugal,antes do último agravamen-to, e os índices de riquezagerada no país, no mesmotempo). E, todavia, dei pormim a pensar nos motivosda comemoração… poissendo certo que o percursonacional implica o exercí-cio da memória colectiva,ou inquestionável a rele-vância da opção do execu-tivo português, hoje co-mummente aceite como ir-reversível e até benfazejapelas oportunidades de de-senvolvimento propiciadasà economia nacional; masainda assim comemorou-seo quê? Se nos ativermos aosdados do Eurostat, Portugalé o nono país mais pobre daEU, perfila-se na dianteirada Eslováquia, da Hungria,da Estónia, da Polónia, daLituânia, da Letónia, da Ro-ménia e da Bulgária; entre-tanto, países como a Repú-blica Checa, a Eslovénia, aGrécia e Chipre ultrapassa-ram os índices de riquezacriada em Portugal atravésdo retorno da aplicaçãobem sucedida dos fundoscomunitários. E se dúvidaspersistissem, bastaria umarecordação sumária da visi-ta do Presidente da Repú-blica à República Checa eo diálogo mantido com ohomólogo desse país parase compreender à sacieda-de as características da evo-lução nacional nos últimosvinte e cinco anos.

Ou dos últimos duzentos,uma referência aduzida porpertinente no contexto dobicentenário do nascimen-to de Alexandre Herculano(1810-1877), figura maior

“A valia da sua obra [Alexandre Her-culano] extravasou o domínio do pensa-mento e da teoria económicos e perpas-sou à prática conforme o legado subse-quente na difusão de novas formas deprodução de azeite na nossa região, onderesidiu e morreu, mantido até aos nossosdias, se pensarmos no dinâmismo expres-so pelos azeites de quinta no Ribatejo,com tendência de crescimento assinalá-vel. Impressionante, sem dúvida; princi-palmente se pensarmos no esquecimentorelativo de que se revestiu a memóriadesta personagem; e estou certo que osnossos jovens o conhecerão, mas será quena justa medida da obra vasta produzidaem prol da prosperidade?”

colas, as mais diversas esubaproveitadas do país.Contudo, a valia da suaobra extravasou o domíniodo pensamento e da teoriaeconómicos e perpassou àprática conforme o legadosubsequente na difusão denovas formas de produçãode azeite na nossa região,onde residiu e morreu, man-tido até aos nossos dias, sepensarmos no dinâmismoexpresso pelos azeites dequinta no Ribatejo, comtendência de crescimentoassinalável.

Impressionante, sem dúvi-da; principalmente se pen-sarmos no esquecimento re-lativo de que se revestiu amemória desta personagem;e estou certo que os nossosjovens o conhecerão, masserá que na justa medida daobra vasta produzida emprol da prosperidade?

Muito sinceramente,quando o percurso nacionalse fez e faz por uma suces-são que permanece aquémdas expectativas e possibi-lidades do país e das suasgentes, ser-nos-á possívelrelegar o trabalho de figu-ras como Herculano parasegundo plano? Julgo quenão; neste caso, como emoutros, a ausência do exer-cício de memória reverteem prejuízo da comunida-de pela perda de oportuni-dades associadas a esse tra-balho onde se pode perscru-tar no passado possibilida-des de crescimento futuro;como também a perda deuma consciência colectiva,basilar da coesão necessá-ria ao quotidiano de diascada vez mais difíceis comoo nosso. E, por último, umnovo entendimento sobre osproblemas que, sendo actu-ais, não nos são de todo iné-ditos ou exclusivos; e veja-se as prioridades de aprovi-sionamento alimentar con-sagradas à agricultura euro-peia, enunciadas como umdos novos desafios da PAC,no pós 2013.

Por tudo isto, AlexandreHerculano assume-secomo de grande actualida-de e pertinência, assim nosseja possível conhecê-lomelhor… porque seja 200anos, sobre o nascimentode um autor, ou apenas 25,sobre o início do novo ci-clo europeu, a verdade éque o país evoluiu certa-mente mas…

TRABALHO ADMINISTRATIVO TEMPORÁRIOM/F

SECRETARIADOHorário: Das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00

Enviar CV para: Rua Pedro Santarém, n.º 2 - 5.º B – 2000-223 Santarém

PUB

Page 27: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

memória14 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010

CORREIO CENTENÁRIOUma ordem... draconiana

INSPECÇÃO DE GADOSAmanhã apresenta se em revista, no campo Sá da Bandeira,

todo o gado particular que se recolhe por palheiros e choupanasdo concelho de Santarem.

Uma commissão militar verificará se elle está ou não em con-dições de servir – na guerra.

Dura lex sede lex...Mas o que se torna verdadeiramente dura para os proprietáa-

rios é a ordem de apresentação dos gados de longes terras naepocha mais critica, quando se fazem as ceifas e as eiras estãoem laboração!

Isto mostra bem a falta de criterio que preside a todos osserviços em Portugal.

Quando o pobre fazendeiro traz as eguas no calcadoiro e nãopode perder um dia de trabalho é que se lembram de o mandar deAlcanede a Santarém – por exemplo – com o gado á revista!

CORREIO DE HÁ 50 ANOSTemas locaisDefesa e valorização dos nossos Monu-

mentosNão deve ser consideradoinoportuno subir de tempos a tempos

a esta tribuna da nossa imprensa regional, regional, para aqui ven-tilar problemas de interesse e apresentar sugestões que sòmentetêm em vista a defesa e a valorização do nosso património cultu-ral. Escasseando-nos autoridade na matéria mas não nos faltandodevotado apego ao torrão natal, desejaríamos que as presentes con-siderações fossem tomadas no sentido mais construtivo e que ti-

In: Correio do Ribatejo de 9 de Julho de 1960

In: Correio da Extremadurade 9 de Julho de 1910

ANÚNCIO DA SEMANA

ANÚNCIO DA SEMANA

vessem a felicidade de criar um largo movimento de opinião que astornasse uma consoladora realidade.

Não basta a uma terra de nobilíssimas tradições – como é o casode Santarém – possuir um recheio de pedras venerandas que ates-tam a grandeza do seu passado histórico e que lhe garantem umlugar de eleição entre os centros de Arte nacional. Guardar essetesouro implica a sua constante defesa, evitando-se que os templosmedievos e as ermidas barrocas, as cintas muralhadas e os monu-mentos que recordam efemérides do relevo na vida do burgo pos-sam vir a perder-se pela acção do tempo ou pela incúria dos ho-mens. há, pois, que estar atento à conservação de um patrimónioque nos é caro ao sentimento e ao espírito, impodo-se velar pelasua existência e, no momento oportuno, acordar os poderes públi-cos com o grito de salvação e as medidas protectoras que os casosrequerem.

Se, como demonstrou Matos Sequeira no volume, III do Inven-tário Artístico de Portugal, o distrito de Santarém se destaca nopaís como um dos que possue maior recheio monumental e valorartístico, a nossa cidade e seu termo podem com toda a razão soli-citar que para a zona sul do distrito se crie um lugar de Conserva-dor dos monumentos. Este cargo existe, desde há poucos meses,com assento em Tomar, cidade também notável no escrínio de pe-dras que esmalta o seu brazão; mas há que reconhecer que a valori-zação dos monumentos do nosso distrito seria bem ampliada se setivesse em conta a importância dos centros de arte da zona sul,criando-se um lugar de Conservador para a cidade de Santarém.

Não se esqueceria assim o papel do burgo como capital do esti-lo gótico e documentário magnífico da Arte barroca, permitindoque alguém com autoridade pudesse, in loco, dedicar a sua aten-ção à defesa de peças arqueológicas que carecem de uma constantevigilância. (...)

peloDoutor J. Verríssimo Serrão

Page 28: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

memória14 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010

CORREIO CENTENÁRIOUma ordem... draconiana

INSPECÇÃO DE GADOSAmanhã apresenta se em revista, no campo Sá da Bandeira,

todo o gado particular que se recolhe por palheiros e choupanasdo concelho de Santarem.

Uma commissão militar verificará se elle está ou não em con-dições de servir – na guerra.

Dura lex sede lex...Mas o que se torna verdadeiramente dura para os proprietáa-

rios é a ordem de apresentação dos gados de longes terras naepocha mais critica, quando se fazem as ceifas e as eiras estãoem laboração!

Isto mostra bem a falta de criterio que preside a todos osserviços em Portugal.

Quando o pobre fazendeiro traz as eguas no calcadoiro e nãopode perder um dia de trabalho é que se lembram de o mandar deAlcanede a Santarém – por exemplo – com o gado á revista!

CORREIO DE HÁ 50 ANOSTemas locaisDefesa e valorização dos nossos Monu-

mentosNão deve ser consideradoinoportuno subir de tempos a tempos

a esta tribuna da nossa imprensa regional, regional, para aqui ven-tilar problemas de interesse e apresentar sugestões que sòmentetêm em vista a defesa e a valorização do nosso património cultu-ral. Escasseando-nos autoridade na matéria mas não nos faltandodevotado apego ao torrão natal, desejaríamos que as presentes con-siderações fossem tomadas no sentido mais construtivo e que ti-

In: Correio do Ribatejo de 9 de Julho de 1960

In: Correio da Extremadurade 9 de Julho de 1910

ANÚNCIO DA SEMANA

ANÚNCIO DA SEMANA

vessem a felicidade de criar um largo movimento de opinião que astornasse uma consoladora realidade.

Não basta a uma terra de nobilíssimas tradições – como é o casode Santarém – possuir um recheio de pedras venerandas que ates-tam a grandeza do seu passado histórico e que lhe garantem umlugar de eleição entre os centros de Arte nacional. Guardar essetesouro implica a sua constante defesa, evitando-se que os templosmedievos e as ermidas barrocas, as cintas muralhadas e os monu-mentos que recordam efemérides do relevo na vida do burgo pos-sam vir a perder-se pela acção do tempo ou pela incúria dos ho-mens. há, pois, que estar atento à conservação de um patrimónioque nos é caro ao sentimento e ao espírito, impodo-se velar pelasua existência e, no momento oportuno, acordar os poderes públi-cos com o grito de salvação e as medidas protectoras que os casosrequerem.

Se, como demonstrou Matos Sequeira no volume, III do Inven-tário Artístico de Portugal, o distrito de Santarém se destaca nopaís como um dos que possue maior recheio monumental e valorartístico, a nossa cidade e seu termo podem com toda a razão soli-citar que para a zona sul do distrito se crie um lugar de Conserva-dor dos monumentos. Este cargo existe, desde há poucos meses,com assento em Tomar, cidade também notável no escrínio de pe-dras que esmalta o seu brazão; mas há que reconhecer que a valori-zação dos monumentos do nosso distrito seria bem ampliada se setivesse em conta a importância dos centros de arte da zona sul,criando-se um lugar de Conservador para a cidade de Santarém.

Não se esqueceria assim o papel do burgo como capital do esti-lo gótico e documentário magnífico da Arte barroca, permitindoque alguém com autoridade pudesse, in loco, dedicar a sua aten-ção à defesa de peças arqueológicas que carecem de uma constantevigilância. (...)

peloDoutor J. Verríssimo Serrão

Page 29: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

15ambiente Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Os resultados de um in-quérito por questionário,junto da população da cida-de de Santarém, revelamque os munícipes conside-ram necessária a interven-ção por parte das entidadespoliciais, para tornar os es-paços públicos mais segu-ros e aprazíveis, segundoinformação divulgada pelaDivisão de Resíduos e Pro-moção Ambiental da Câma-ra de Santarém.

Num universo de 327 in-quiridos de diferentes fai-xas etárias, 69% consideroumuito importante e 28% im-portante, a realização deacções de fiscalização eaplicação de coimas.

A maioria dos inquiridosjá sentiu insegurança devi-do à presença de cães à sol-ta, sendo que 56% referiuque já sentiu algumas vezesinsegurança e 23% muitasvezes, informa a Autarquia.

Outro dado a salientar doinquérito, é o facto da mai-oria dos inquiridos, 69,4 %,considerar “muito impor-tante a Câmara Municipaldesenvolver um projecto de

Protocolo com PSP para tornar espaços públicos mais seguros e aprazíveis

Inquérito revela sentimento de insegurançapela presença de cães à solta em Santarém

informação e sensibilizaçãoque alerte a população paraas regras de vivência do cãoem Espaços Públicos”.

O inquérito foi realizadono âmbito do Projecto deAmbiente “Todos em Ac-ção, o cão, o dono e a po-pulação”. Neste contexto, aDivisão de Resíduos e Pro-moção Ambiental da Câma-ra de Santarém firmou umProtocolo de Cooperaçãocom o Comando da PSP -Polícia de Segurança Públi-ca da Cidade, com o objec-tivo central de contribuirpara tornar os espaços pú-blicos mais seguros e apra-zíveis, especialmente osdestinados ao lazer, propor-cionando aos cidadãos me-lhor qualidade e maior usu-fruto do investimento públi-co nestes espaços que sãode todos.

Envolvimentodas juntas de freguesia

Sendo um projecto desensibilização ambiental, aparticipação pública é umrequisito fundamental, peloque foi realizado o referido

inquérito.Com o objectivo de pro-

porcionar às juntas de fre-guesia a oportunidade deaprofundarem os conheci-mentos sobre a instrução deprocessos de contra-ordena-ção, no que diz respeito àvivência do cão em espaçopúblico, e tendo a PSP ma-nifestado disponibilidadepara promover uma acçãode formação, foi agendadaa iniciativa subordinada aotema “Regime Contra-orde-nacional”, direccionada às28 freguesias do concelhode Santarém, que teve lugarno passado dia 29 de Junho,nas instalações da PSP.

No âmbito do Protocolode Cooperação com a Câ-mara de Santarém, a PSP,através das BriPA - Brigadasde Protecção Ambiental,têm vindo a realizar váriasacções de fiscalização.

No Projecto em curso -“Todos em Acção, o cão, odono e a população”, foramenvolvidas as juntas de fre-guesia do Concelho, quetêm competências de fisca-lização e de instrução de

processos de contra-ordena-ção no âmbito da legislaçãorelacionada com a vivênciado cão em espaços públi-cos.

Placas informativase sacos para dejectos

Com o objectivo de infor-mar e sensibilizar a popu-lação para as regras de vi-vência do cão em espaçospúblicos, foi colocada umaplaca informativa em 10 lo-cais da cidade de Santaréme foi distribuído em todo oConcelho a publicação deAmbiente “Correio Ambi-ental”, para além da trans-missão de um spot de rádio,durante dois meses, numarádio local.

Outro instrumento desensibilização, consistiu naimplantação de dez novosdispositivos de sacos paradejectos caninos.

O projecto envolveu ain-da alunos do ensino supe-rior e crianças do Pré-Esco-lar, que foram sensibiliza-dos para a temática.

No dia 7 de Junho, foi re-alizada uma acção de sensi-bilização em nove Jardins deInfância da Cidade, pelosalunos do 1º ano do Cursode Educação Social da Es-cola Superior de Educaçãode Santarém que receberamformação em ambiente desala de aula, de modo a in-tervirem com as crianças.

Esta acção, segundo fri-sa a Autarquia, “só foi pos-sível graças ao protocolo deCooperação existente entrea Câmara de Santarém eESES – Escola Superior deEducação de Santarém, noâmbito do Ambiente, quedecorre há mais de uma dé-cada”.

Voluntariado Jovempara as Florestascom candidaturasaté 15 de Agosto

O Instituto Português da Juventude (IPJ) leva a efei-to, uma vez mais, o Programa Voluntariado Jovem paraas Florestas que tem como objectivos incentivar a par-ticipação dos jovens na preservação da natureza e dafloresta em particular e reduzir, assim, o flagelo dosincêndios, através de acções de prevenção.

Em 2010, os projectos decorrem desde 1 de Junhoaté 30 de Setembro, podendo participar todos os jo-vens entre 18 e 30 anos de idade. As candidaturas de-correm até 15 de Agosto, inclusive, e podem ser feitasnas Lojas Ponto JA do IPJ ou através do Portal da Ju-ventude em: http://juventude.gov.pt/Voluntariado/Vol-Florestas/Jovens.

O IPJ garante aos jovens participantes nos projec-tos uma bolsa diária no montante de 12 euros, um se-guro de acidentes pessoal, uma t-shirt e um certificadode participação a emitir pela Direcção Regional do IPJ.

As áreas de actividade são a sensibilização das po-pulações para o risco de incêndio, a vigilância, a lim-peza do lixo das áreas florestais e dos perímetros urba-nos, garantindo, assim, uma menor probabilidade deocorrência de incêndios florestais e a participação nostrabalhos de inventariação de necessidades de interven-ção em termos de limpeza e registo de ocorrências, demodo a que, em colaboração com a Direcção-Geral dosRecursos Florestais, consigamos reunir dados, tambémpara programação de acções futuras.

Bolsa diária no montante de 12 euros

Dia 15 na Câmara de Santarém

Os projectos de reabili-tação do sistema de trata-mento de águas residuaisde Alcanena serão apre-sentados, no próximo dia15 de Julho, às 14h30, noSalão Nobre dos Paços doConcelho de Santarém.

A apresentação será fei-ta por uma equipa de téc-

Sessão pública sobre reabilitação do sistemade tratamento de águas residuais de Alcanena

nicos da ARH do Tejo –Administração da RegiãoHidrográfica do Tejo, pre-sidida por Manuel Lacer-da.

Na sessão vão estar pre-sentes, Francisco MoitaFlores, presidente da Câ-mara de Santarém, LuísaFéria, vereadora com o pe-

louro da Protecção Ambi-ental, Maria João Cardo-so, chefe de Divisão deResíduos e Promoção Am-biental da Câmara de San-tarém, Manuel Lacerda,presidente da ARH doTejo e a equipa de técni-cos que está a trabalhar nodesenvolvimento dos pro-

jectos e sua implementa-ção.

Decorrido um ano apósa assinatura do protocoloentre o Instituto da Água,I.P. (INAG, I.P.), a Admi-nistração da Região Hi-drográfica do Tejo, I.P:(ARH do Tejo, I.P.), a Câ-mara Municipal de Alca-

nena (CM Alcanena) e aAssociação de Utilizado-res do Sistema de Trata-mento de Águas Residuaisde Alcanena (AUSTRA)para a Reabilitação do Sis-tema de Tratamento deÁguas Residuais de Alca-nena, a Câmara de Santa-rém convidou a ARH Tejo,

I.P. para a apresentaçãoem sessão pública, do de-senvolvimento dos projec-tos que integram o Proto-colo, “com o objectivo deinformar os cidadãos doinvestimento envolvido edas melhorias de qualida-de de vida que se perspec-tivam”, refere a autarquia.

Page 30: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

15ambiente Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Os resultados de um in-quérito por questionário,junto da população da cida-de de Santarém, revelamque os munícipes conside-ram necessária a interven-ção por parte das entidadespoliciais, para tornar os es-paços públicos mais segu-ros e aprazíveis, segundoinformação divulgada pelaDivisão de Resíduos e Pro-moção Ambiental da Câma-ra de Santarém.

Num universo de 327 in-quiridos de diferentes fai-xas etárias, 69% consideroumuito importante e 28% im-portante, a realização deacções de fiscalização eaplicação de coimas.

A maioria dos inquiridosjá sentiu insegurança devi-do à presença de cães à sol-ta, sendo que 56% referiuque já sentiu algumas vezesinsegurança e 23% muitasvezes, informa a Autarquia.

Outro dado a salientar doinquérito, é o facto da mai-oria dos inquiridos, 69,4 %,considerar “muito impor-tante a Câmara Municipaldesenvolver um projecto de

Protocolo com PSP para tornar espaços públicos mais seguros e aprazíveis

Inquérito revela sentimento de insegurançapela presença de cães à solta em Santarém

informação e sensibilizaçãoque alerte a população paraas regras de vivência do cãoem Espaços Públicos”.

O inquérito foi realizadono âmbito do Projecto deAmbiente “Todos em Ac-ção, o cão, o dono e a po-pulação”. Neste contexto, aDivisão de Resíduos e Pro-moção Ambiental da Câma-ra de Santarém firmou umProtocolo de Cooperaçãocom o Comando da PSP -Polícia de Segurança Públi-ca da Cidade, com o objec-tivo central de contribuirpara tornar os espaços pú-blicos mais seguros e apra-zíveis, especialmente osdestinados ao lazer, propor-cionando aos cidadãos me-lhor qualidade e maior usu-fruto do investimento públi-co nestes espaços que sãode todos.

Envolvimentodas juntas de freguesia

Sendo um projecto desensibilização ambiental, aparticipação pública é umrequisito fundamental, peloque foi realizado o referido

inquérito.Com o objectivo de pro-

porcionar às juntas de fre-guesia a oportunidade deaprofundarem os conheci-mentos sobre a instrução deprocessos de contra-ordena-ção, no que diz respeito àvivência do cão em espaçopúblico, e tendo a PSP ma-nifestado disponibilidadepara promover uma acçãode formação, foi agendadaa iniciativa subordinada aotema “Regime Contra-orde-nacional”, direccionada às28 freguesias do concelhode Santarém, que teve lugarno passado dia 29 de Junho,nas instalações da PSP.

No âmbito do Protocolode Cooperação com a Câ-mara de Santarém, a PSP,através das BriPA - Brigadasde Protecção Ambiental,têm vindo a realizar váriasacções de fiscalização.

No Projecto em curso -“Todos em Acção, o cão, odono e a população”, foramenvolvidas as juntas de fre-guesia do Concelho, quetêm competências de fisca-lização e de instrução de

processos de contra-ordena-ção no âmbito da legislaçãorelacionada com a vivênciado cão em espaços públi-cos.

Placas informativase sacos para dejectos

Com o objectivo de infor-mar e sensibilizar a popu-lação para as regras de vi-vência do cão em espaçospúblicos, foi colocada umaplaca informativa em 10 lo-cais da cidade de Santaréme foi distribuído em todo oConcelho a publicação deAmbiente “Correio Ambi-ental”, para além da trans-missão de um spot de rádio,durante dois meses, numarádio local.

Outro instrumento desensibilização, consistiu naimplantação de dez novosdispositivos de sacos paradejectos caninos.

O projecto envolveu ain-da alunos do ensino supe-rior e crianças do Pré-Esco-lar, que foram sensibiliza-dos para a temática.

No dia 7 de Junho, foi re-alizada uma acção de sensi-bilização em nove Jardins deInfância da Cidade, pelosalunos do 1º ano do Cursode Educação Social da Es-cola Superior de Educaçãode Santarém que receberamformação em ambiente desala de aula, de modo a in-tervirem com as crianças.

Esta acção, segundo fri-sa a Autarquia, “só foi pos-sível graças ao protocolo deCooperação existente entrea Câmara de Santarém eESES – Escola Superior deEducação de Santarém, noâmbito do Ambiente, quedecorre há mais de uma dé-cada”.

Voluntariado Jovempara as Florestascom candidaturasaté 15 de Agosto

O Instituto Português da Juventude (IPJ) leva a efei-to, uma vez mais, o Programa Voluntariado Jovem paraas Florestas que tem como objectivos incentivar a par-ticipação dos jovens na preservação da natureza e dafloresta em particular e reduzir, assim, o flagelo dosincêndios, através de acções de prevenção.

Em 2010, os projectos decorrem desde 1 de Junhoaté 30 de Setembro, podendo participar todos os jo-vens entre 18 e 30 anos de idade. As candidaturas de-correm até 15 de Agosto, inclusive, e podem ser feitasnas Lojas Ponto JA do IPJ ou através do Portal da Ju-ventude em: http://juventude.gov.pt/Voluntariado/Vol-Florestas/Jovens.

O IPJ garante aos jovens participantes nos projec-tos uma bolsa diária no montante de 12 euros, um se-guro de acidentes pessoal, uma t-shirt e um certificadode participação a emitir pela Direcção Regional do IPJ.

As áreas de actividade são a sensibilização das po-pulações para o risco de incêndio, a vigilância, a lim-peza do lixo das áreas florestais e dos perímetros urba-nos, garantindo, assim, uma menor probabilidade deocorrência de incêndios florestais e a participação nostrabalhos de inventariação de necessidades de interven-ção em termos de limpeza e registo de ocorrências, demodo a que, em colaboração com a Direcção-Geral dosRecursos Florestais, consigamos reunir dados, tambémpara programação de acções futuras.

Bolsa diária no montante de 12 euros

Dia 15 na Câmara de Santarém

Os projectos de reabili-tação do sistema de trata-mento de águas residuaisde Alcanena serão apre-sentados, no próximo dia15 de Julho, às 14h30, noSalão Nobre dos Paços doConcelho de Santarém.

A apresentação será fei-ta por uma equipa de téc-

Sessão pública sobre reabilitação do sistemade tratamento de águas residuais de Alcanena

nicos da ARH do Tejo –Administração da RegiãoHidrográfica do Tejo, pre-sidida por Manuel Lacer-da.

Na sessão vão estar pre-sentes, Francisco MoitaFlores, presidente da Câ-mara de Santarém, LuísaFéria, vereadora com o pe-

louro da Protecção Ambi-ental, Maria João Cardo-so, chefe de Divisão deResíduos e Promoção Am-biental da Câmara de San-tarém, Manuel Lacerda,presidente da ARH doTejo e a equipa de técni-cos que está a trabalhar nodesenvolvimento dos pro-

jectos e sua implementa-ção.

Decorrido um ano apósa assinatura do protocoloentre o Instituto da Água,I.P. (INAG, I.P.), a Admi-nistração da Região Hi-drográfica do Tejo, I.P:(ARH do Tejo, I.P.), a Câ-mara Municipal de Alca-

nena (CM Alcanena) e aAssociação de Utilizado-res do Sistema de Trata-mento de Águas Residuaisde Alcanena (AUSTRA)para a Reabilitação do Sis-tema de Tratamento deÁguas Residuais de Alca-nena, a Câmara de Santa-rém convidou a ARH Tejo,

I.P. para a apresentaçãoem sessão pública, do de-senvolvimento dos projec-tos que integram o Proto-colo, “com o objectivo deinformar os cidadãos doinvestimento envolvido edas melhorias de qualida-de de vida que se perspec-tivam”, refere a autarquia.

Page 31: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

16 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 economia

Nove projectos empresa-riais de desenvolvimentorural a implementar emAbrantes, Constância e Sar-doal vão receber 500 mileuros de incentivo e criartreze novos postos de traba-lho.

Coordenados pela asso-ciação Tagus, os projectosforam provados no âmbitoda primeira fase de candi-daturas à abordagem LEA-DER, do Programa de De-senvolvimento Rural (Pro-DeR). Todos eles estão li-gados à diversificação daactividade na exploraçãoagrícola, criação e desen-

Nove projectos de desenvolvimento ruralavançam em Abrantes, Constância e Sardoal

volvimento de microempre-sas, desenvolvimento de ac-tividades turísticas e de la-zer e promoção da qualida-de de vida das populações,no âmbito da conservaçãoe valorização do patrimó-nio.

Pedro Saraiva, técnico daTAGUS – Associação parao Desenvolvimento Integra-do do Ribatejo Interior, dis-se à agência Lusa que osprojectos aprovados “irãoreceber um apoio total de500 mil euros”.

“Cinco dos projectos vãoser implantados no conce-lho de Abrantes, dois no de

Constância e outros dois node Sardoal”, adiantou.

“As ideias empresariaisagora aprovadas inserem-seno âmbito da estratégia de-finida como eixos territori-ais e transversais de desen-volvimento” para esta sub-região, disse.

No plano estratégico dedesenvolvimento rural “estáidentificado um conjunto de12 eixos e lógicas de desen-volvimento territorial”, dosquais Pedro Saraiva desta-cou “as questões dos pro-dutos locais, das tradiçõese actividades etno-folclóri-cas, da arte sacra, do patri-

mónio arqueológico e detemas associados à culturae ambiente”.

“Esta é a base para a de-finição de um conjunto deprojectos inovadores que sepretende que contribuampara a revitalização domundo rural em Abrantes,Constância e Sardoal”, afir-mou.

A Tagus tem aprovada asegunda fase de candidatu-ras à abordagem LEADER,encontrando-se a aguardara autorização do ProDeRpara a abertura do processode recolha de novas candi-daturas.

A Coordenadora Distritaldo Bloco de Esquerda deSantarém acusa o PS e oPSD de “romperem os com-promissos assumidos” e de“agravarem o problema dasdisparidades entre o inte-rior e o litoral”, com a pre-vista introdução de porta-gens na A23.

Para o BE, esta auto-es-trada é “decisiva para ali-viar os constrangimentos”da região do Ribatejo/Bei-ras, do interior, que consi-dera “abandonada pelas po-líticas dos governos PS/PSD/CDS desde sempre”.

Num comunicado envia-do à comunicação social, oBE refere que a A23 conti-nua a não ter alternativas ro-doviárias. “Actualmente jácirculam nesta auto-estradamais de 20 000 veículos/dia, havendo troços com27.000 veículos, o que tor-na obviamente impraticáveltransferir uma parte, aindaque pequena, deste tráfegonas estradas municipais”,salienta.

O BE refere, ainda, que aA23 é uma das vias demaior tráfego para Espanhae que a introdução de por-tagens encarece os custosde exportação, pelo que “o

Distrital do Bloco de Esquerdacontesta introdução de portagens na A23

entendimento entre PS ePSD contribuirá para agra-var a situação da economiaregional e do desemprego”.

Na sua análise, “nem a úl-tima tentativa do PS/PSDde introduzir isenções/redu-ções é credível”, pois, faznotar o BE, as empresas eos trabalhadores são trans-versais a todo o territórionacional. “Não é só sobre

as populações dos conce-lhos que fazem fronteiracom a A23, que estas polí-ticas têm impacto, vai mui-to para além disso, é todauma região que será afecta-da”.

O BE adianta que “o en-tendimento entre PS e PSDentra em contradição com odiscurso destas forças polí-ticas sobre as pequenas e as

médias empresas, o desen-volvimento do interior ou aaposta nas exportações”.

O Bloco reafirma a defe-sa de “uma política de mo-bilidade que reduza as assi-metrias regionais, através deuma aposta na rede ferrovi-ária, nos transportes colec-tivos e de mecanismos deacesso gratuito nas SCUTscomo é o caso da A23”.

Nersant preparamissão empresariala Angola

A Nersant vai organizar, no próximo dia 12 de Ju-lho, pelas 17h00, na sua sede em Torres Novas, umareunião de preparação para as empresas interessadasem participar na Missão Empresarial a Angola, que serealiza entre os dias 14 e 23 de Agosto.

Centrada em Benguela e Lubango, esta missão per-mite ainda a participação das empresas na Expo-Huí-la, uma das maiores feiras de Angola e a maior do suldeste país.

Mercado diáriode Tomar encerradopela ASAE

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económi-ca (ASAE) encerrou, no dia 1 de Julho, o mercado di-ário de Tomar, por falta de condições de higiene. Opresidente do município, Corvêlo de Sousa, disse quea ASAE fez inspecções no local e concluiu que esteespaço não apresentava condições de higiene e segu-rança alimentar para continuar a funcionar.

“Os inspectores detectaram falhas técnicas inegá-veis, sobretudo no que diz respeito à falta de canaliza-ções para escoar as águas e os resíduos de produtoscomo o peixe e a carne”, referiu, acrescentando que aautarquia aprovou em Março um projecto de remode-lação do mercado que ainda não conseguiu executar.

Corvêlo de Sousa assegurou que o município jáestá a procurar um espaço alternativo para acolher amais de meia centena de comerciantes que operava norecinto.

Para o presidente da Câmara de Tomar, a inspec-ção da ASAE “foi fora de tempo e desadequada”, jáque a autarquia tinha anunciado que iria “fazer as obrasnecessárias logo que estivessem terminados os prazosdos concursos”.

“É uma situação que vai afectar muito os comerci-antes porque muitos já se foram abastecer hoje e ama-nhã [na sexta feira] não sabem o que hão-de fazer aosseus produtos”, lamentou Corvêlo de Sousa.

O autarca adiantou que o mercado semanal que fun-ciona no exterior do edifício não vai ser afectado.

BE criticapoder autárquico

“O encerramento do Mercado Municipal é, para oNúcleo de Tomar do Bloco de Esquerda, resultado do“desleixo e o desinteresse desde sempre manifestado”pela Autarquia”. “O PSD e, agora, o PS deixaram an-dar o problema ao sabor das conveniências sem cuidarde ter em conta os sinais que chegavam de concelhosvizinhos: só uma grande ingenuidade ou uma enormeincompetência justificam este completo descanso dealma do Poder Autárquico Tomarense quando outrosmercados vizinhos haviam sido encerrados por aquelamesma ASAE”, critica o BE.

PERFUMARIAS

Rua Capelo e Ivens, 90Telef. 243322471 – 2000-039 Santarém

Rua Serpa Pinto, 83Telef. 243326868 – 2000-046 Santarém

Rua Dionísio Saraiva, 14Telef. 243593460 – 2080-104 Almeirim

Rua Luís Falcão Sommer, 20Telef. 249728228 – 2330-176 Entroncamento

PUB

“É toda uma região que será afectada”, alerta o BE

Page 32: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

16 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 economia

Nove projectos empresa-riais de desenvolvimentorural a implementar emAbrantes, Constância e Sar-doal vão receber 500 mileuros de incentivo e criartreze novos postos de traba-lho.

Coordenados pela asso-ciação Tagus, os projectosforam provados no âmbitoda primeira fase de candi-daturas à abordagem LEA-DER, do Programa de De-senvolvimento Rural (Pro-DeR). Todos eles estão li-gados à diversificação daactividade na exploraçãoagrícola, criação e desen-

Nove projectos de desenvolvimento ruralavançam em Abrantes, Constância e Sardoal

volvimento de microempre-sas, desenvolvimento de ac-tividades turísticas e de la-zer e promoção da qualida-de de vida das populações,no âmbito da conservaçãoe valorização do patrimó-nio.

Pedro Saraiva, técnico daTAGUS – Associação parao Desenvolvimento Integra-do do Ribatejo Interior, dis-se à agência Lusa que osprojectos aprovados “irãoreceber um apoio total de500 mil euros”.

“Cinco dos projectos vãoser implantados no conce-lho de Abrantes, dois no de

Constância e outros dois node Sardoal”, adiantou.

“As ideias empresariaisagora aprovadas inserem-seno âmbito da estratégia de-finida como eixos territori-ais e transversais de desen-volvimento” para esta sub-região, disse.

No plano estratégico dedesenvolvimento rural “estáidentificado um conjunto de12 eixos e lógicas de desen-volvimento territorial”, dosquais Pedro Saraiva desta-cou “as questões dos pro-dutos locais, das tradiçõese actividades etno-folclóri-cas, da arte sacra, do patri-

mónio arqueológico e detemas associados à culturae ambiente”.

“Esta é a base para a de-finição de um conjunto deprojectos inovadores que sepretende que contribuampara a revitalização domundo rural em Abrantes,Constância e Sardoal”, afir-mou.

A Tagus tem aprovada asegunda fase de candidatu-ras à abordagem LEADER,encontrando-se a aguardara autorização do ProDeRpara a abertura do processode recolha de novas candi-daturas.

A Coordenadora Distritaldo Bloco de Esquerda deSantarém acusa o PS e oPSD de “romperem os com-promissos assumidos” e de“agravarem o problema dasdisparidades entre o inte-rior e o litoral”, com a pre-vista introdução de porta-gens na A23.

Para o BE, esta auto-es-trada é “decisiva para ali-viar os constrangimentos”da região do Ribatejo/Bei-ras, do interior, que consi-dera “abandonada pelas po-líticas dos governos PS/PSD/CDS desde sempre”.

Num comunicado envia-do à comunicação social, oBE refere que a A23 conti-nua a não ter alternativas ro-doviárias. “Actualmente jácirculam nesta auto-estradamais de 20 000 veículos/dia, havendo troços com27.000 veículos, o que tor-na obviamente impraticáveltransferir uma parte, aindaque pequena, deste tráfegonas estradas municipais”,salienta.

O BE refere, ainda, que aA23 é uma das vias demaior tráfego para Espanhae que a introdução de por-tagens encarece os custosde exportação, pelo que “o

Distrital do Bloco de Esquerdacontesta introdução de portagens na A23

entendimento entre PS ePSD contribuirá para agra-var a situação da economiaregional e do desemprego”.

Na sua análise, “nem a úl-tima tentativa do PS/PSDde introduzir isenções/redu-ções é credível”, pois, faznotar o BE, as empresas eos trabalhadores são trans-versais a todo o territórionacional. “Não é só sobre

as populações dos conce-lhos que fazem fronteiracom a A23, que estas polí-ticas têm impacto, vai mui-to para além disso, é todauma região que será afecta-da”.

O BE adianta que “o en-tendimento entre PS e PSDentra em contradição com odiscurso destas forças polí-ticas sobre as pequenas e as

médias empresas, o desen-volvimento do interior ou aaposta nas exportações”.

O Bloco reafirma a defe-sa de “uma política de mo-bilidade que reduza as assi-metrias regionais, através deuma aposta na rede ferrovi-ária, nos transportes colec-tivos e de mecanismos deacesso gratuito nas SCUTscomo é o caso da A23”.

Nersant preparamissão empresariala Angola

A Nersant vai organizar, no próximo dia 12 de Ju-lho, pelas 17h00, na sua sede em Torres Novas, umareunião de preparação para as empresas interessadasem participar na Missão Empresarial a Angola, que serealiza entre os dias 14 e 23 de Agosto.

Centrada em Benguela e Lubango, esta missão per-mite ainda a participação das empresas na Expo-Huí-la, uma das maiores feiras de Angola e a maior do suldeste país.

Mercado diáriode Tomar encerradopela ASAE

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económi-ca (ASAE) encerrou, no dia 1 de Julho, o mercado di-ário de Tomar, por falta de condições de higiene. Opresidente do município, Corvêlo de Sousa, disse quea ASAE fez inspecções no local e concluiu que esteespaço não apresentava condições de higiene e segu-rança alimentar para continuar a funcionar.

“Os inspectores detectaram falhas técnicas inegá-veis, sobretudo no que diz respeito à falta de canaliza-ções para escoar as águas e os resíduos de produtoscomo o peixe e a carne”, referiu, acrescentando que aautarquia aprovou em Março um projecto de remode-lação do mercado que ainda não conseguiu executar.

Corvêlo de Sousa assegurou que o município jáestá a procurar um espaço alternativo para acolher amais de meia centena de comerciantes que operava norecinto.

Para o presidente da Câmara de Tomar, a inspec-ção da ASAE “foi fora de tempo e desadequada”, jáque a autarquia tinha anunciado que iria “fazer as obrasnecessárias logo que estivessem terminados os prazosdos concursos”.

“É uma situação que vai afectar muito os comerci-antes porque muitos já se foram abastecer hoje e ama-nhã [na sexta feira] não sabem o que hão-de fazer aosseus produtos”, lamentou Corvêlo de Sousa.

O autarca adiantou que o mercado semanal que fun-ciona no exterior do edifício não vai ser afectado.

BE criticapoder autárquico

“O encerramento do Mercado Municipal é, para oNúcleo de Tomar do Bloco de Esquerda, resultado do“desleixo e o desinteresse desde sempre manifestado”pela Autarquia”. “O PSD e, agora, o PS deixaram an-dar o problema ao sabor das conveniências sem cuidarde ter em conta os sinais que chegavam de concelhosvizinhos: só uma grande ingenuidade ou uma enormeincompetência justificam este completo descanso dealma do Poder Autárquico Tomarense quando outrosmercados vizinhos haviam sido encerrados por aquelamesma ASAE”, critica o BE.

PERFUMARIAS

Rua Capelo e Ivens, 90Telef. 243322471 – 2000-039 Santarém

Rua Serpa Pinto, 83Telef. 243326868 – 2000-046 Santarém

Rua Dionísio Saraiva, 14Telef. 243593460 – 2080-104 Almeirim

Rua Luís Falcão Sommer, 20Telef. 249728228 – 2330-176 Entroncamento

PUB

“É toda uma região que será afectada”, alerta o BE

Page 33: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

17vinhos Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

- Até quando esteve em San-tarém?

- Fiz o liceu, estudei na Esco-la Agrícola e depois fiz a tropaem Santarém na Escola Práticade Cavalaria. Em 1967, pelo fac-to de ter grande curiosidade pelomercado do vinho no seu todo,fui para a Université du Vin –Suzze la Rousse.

- Após o curso regressa aPortugal?

- Sim, regressei e ingressei atrabalhar numa grande escola devida (Junta Nacional do Vinho),com os melhores técnicos queexistiam, a quem muito devopelos ensinamentos que metransmitiram. Pessoas comoJosé Mendes Vasconcelos (re-gente agrícola) , Gomes deAbreu (veterinário e regenteagrícola), Rasquilho Raposo(agrónomo), Maria Amélia Ho-mem Christo e Afonso LopesVieira decidiram a minha vidae o meu futuro . Trabalhei 21anos na análise vinhos portugue-ses, quer na assistência técnicaquer como colaborador de estu-dos. A JNV colaborava com aOIV na definição de métodospara o controlo do Vinho , algomuito importante, que nos ensi-nou a “ler” um produto por den-tro para melhor encontrar as ca-racterísticas de que hoje tanto sefala, na análise sensorial.

- Recuando um pouco notempo, o seu Pai teve influên-cia na sua formação?

- Com certeza que sim. Aos12 anos, tínhamos que saber pe-gar num copo, ele explicava tudoe obrigava, nas nossa férias de-pois de 15 dias na Nazaré, a fa-zer análises rudimentares decontrolo de uvas, de controlo domosto e da acidez dos produtos.Aos 16 anos, já estagiava nomaior laboratório nacional, emTorres Vedras, na zona de maior

produção, num ano que registoua maior colheita de intervençãoda JNV, em que 200 amostraspor dia não chegavam para ver“o fundo ao tacho”… E sem osmeios de que dispomos hoje, eratrabalhar de dia e de noite! De-pois um longo trabalho nas ex-portações das aguardentes paraa Jugoslávia, no controlo doscais de Lisboa e Leixões, e demuitos dias sem dormir, porqueo comboio passava-nos por cimada cabeça no Armazém de VilaNova de Gaia. De madrugada ochefe de armazém, o Sr. Friasoferecia-nos um excelente pe-queno almoço, antes do traba-lho pelas seis horas da manhã,um cálice de “vinho fino” e unsbiscoitos secos para enxugar…

- Existem grandes diferençasentre o curso de Enologia doseu tempo e o actual?

- Claro que existem, no senti-do positivo, mas muito tambémno sentido negativo. A grandeuniversidade do meu tempo foi,sem sombra de dúvida, a JNV.Falávamos de termos que hoje,a maior parte dos enólogos, nãoconhece: colagens azuis, méto-dos de Arata (pesquisa de coran-tes artificiais ), da Prolina (ami-noácido) como composto paraidentificarmos vinhos a marteloou, ainda, a Malvina para reco-nhecer os vinhos que tinhamprodutor directo. A maioria dosenólogos não possui essa expe-riência de entendimento dos vi-nhos e das “misturas hidroal-cóolicas” que tanto apareciamem todas as regiões. Na alturanão se falava de regiões de ori-gem, os vinhos não tinham namaioria nem pai nem mãe, ascooperativas eram os grandesfornecedores de vinhos aos ar-mazenistas … Um período di-ferente, com muitos inconveni-entes, mas também com muitasvantagens .

- Essa é uma etapa impor-tante da sua vida, que durouaté quando?

- Esta experiência durou 28anos e, em 1976, com o meucolega Barreto, entramos para aCâmara de Provadores. Estudá-vamos dia e noite, todas as mis-turas de aguardentes, todos osdefeitos do vinho, porque no diado teste de avaliação, as ques-tões eram muito difíceis. Tínha-mos de ter experiência de tudo– vinhos, aguardentes agrícolase vínicas , álcoois, vinagres , li-cores e generosos. Foi outra ex-periencia diferente, muito, mui-to importante e que hoje não sefaz, o que é de lastimar.

- Mas na prática, no traba-lho, quer resultado deram to-dos esses conhecimentos?

- No ano de 1971 tive a sortede ser escolhido para tratar umaaguardente numa empresa lico-rista, “Henriques e Henriques”,na rua da Sé, que tinha compra-do 200.000 litros de vínica eenvelhecia em tonéis, para fazerum Brandy que, na altura, sechamava “D. Henrique”. Estaexperiência valeu-me o saltopara a grande “BlandyBrother´s”, que tinha sede naMadeira, produtora e distribui-dora dos célebres vinhos“Blandy`s” e que engarrafava ocVinho da Madeira, de marcascomo “O Duke of Clarence” ou“Sercial Solera 1861”. Foramexperiências excepcionais, talcomo a de produzir e engarrafarnumas exíguas instalações naRua Victor Cordon em Lisboa,o célebre Gin Tower Of London,que se vendia à colónia inglesaem Garrafões de cinco litros,numa fórmula “muito interes-sante”, baseada numa essênciae em Álcool da AGA, importa-da de Inglaterra, e que se fabri-cava num deposito de 100 li-tros, com agua de uma fonte deSintra. No dia da produção, odirector-geral, Sr. Gastão Mar-tins, descia os degraus de pedrados escritórios para vir ao depó-sito juntar uns mls da dita essên-cia. E não se produzia um garra-fão, eram aos milhares!

- Em que altura vai para aCarvalho Ribeiro e Ferreira?

- Em 1977, com um conviteirrecusável para trabalhar em fulltime na Carvalho Ribeiro & Fer-reira. Era uma grande responsa-

bilidade, mas os meus mestresna altura aconselharam-me eempurraram-me para as “feras”.

- Continuou no entantocomo provador da Câmara?

- Sim continuei ser provadorda JNV e, em todos os concur-sos, sempre fiquei em 1º lugar.Foi uma experiencia fantásticaprovar 80 a 100 amostras demanhã, à tarde, ter a responsa-bilidade de 8.000.000 de litrosde vinho, 4.000.000 de garrafasdeitadas, 22 licores da linhaBols, que fabricávamos comautorização da própria marca,sendo a única empresa no mun-do a quem tinha sido facultadaessa possibilidade. ProduzirCampari , um amargo tão inte-ressante como matador de sede,que utilizava um corante animal,para aquela cor vermelha que erao “rouge de cochonilha “, dorabo de um insecto criado pelaempresa-mãe, no Egipto, e ou-tras curiosidades que 22 anos detrabalho na Vala do Carregadome ofereceram.

- Quando começa a dar for-mação?

- Todas estas experiencias nãopoderiam ficar no meu históri-co, por isso hoje dedico-me àformação para poder “passar”tudo o que os outros me deramnesta vida profissional.

- Como vê a evolução domercado do vinho?

- A experiência do passado devinhos velhos, saltou para vi-nhos de consumo imediato. Es-tou no entanto convencido, deque face ao conhecimento que oconsumidor tem hoje, iremosdentro de um prazo máximo decinco anos, consumir vinhoscom algum envelhecimento,com bouquet e com estágiosmais prolongados. A madeira vaidiminuindo no estágio e o vinhovai envelhecendo na garrafa, noentanto, não vamos chegar aosanos 70, em que se consumiamvinhos com 10 e mais anos degarrafa.

- Como analisa o ConcursoNacional de Vinho Engarrafa-do (CNVE)?

- Os produtores nacionais pre-cisam de incentivos, tais comoo de premiar o seu produto pelasua qualidade, num âmbito na-cional, em concurso com vinhosde diferentes regiões, aliando ofacto de um vinho premiado co-mercialmente ter outro valor. OCNVE tem esse objectivo, aju-dar a promover novos vinhos ,novas características, e não exis-tia em Portugal, desde 1993, umdesafio à produção. É importantefomentar os concursos regionais,bem como mencionar o papeldesempenhado pelo IVV (Insti-tuto do Vinho e da Vinha), Vini-Portugal e CNEMA.

- Objectivos do CNVE para2011?

- No próximo ano 2011, vamosatingir o milhar de amostras ecom isso estamos no caminho dainternacionalização, que é o ob-jectivo do IVV e do Ministérioda Agricultura e Pescas.

- Que avaliação faz da evo-lução dos Vinhos do Tejo?

- Não foi para mim surpresaos resultados do CNVE 2010. Já

havia nos anos anteriores sinaisde que o painel dos provadorestinha encontrado grande rique-za de vinhos nesta região. Esteano foi a confirmação, com ogalardão do Melhor Vinho doAno, um prémio prestígio, e vá-rios prémios de ouro e prata. Ascondições que sempre existiramna região, associada a técnicosnovos , a condições de novas va-riedades, permitem perspectivarpara a região um futuro risonho.Mas tenho um aviso a fazer: nãopodem dormir nos resultados, asacções de promoção não podemparar, pois ainda existe a ideiade que, no Tejo, a quantidadedomina, do que discordo com-pletamente. A diversidade de“terroirs” permite adivinhar umfuturo de grande capacidade paraos vinhos tinto, por um lado, masde brancos diferentes e de gran-de potencial”.

- Na exportação comenta-semuito a “umbrella” Vinhos dePortugal. Qual a sua perspec-tiva?

- Num país pequeno, em queos meios são diminutos, se nãonos associarmos debaixo domesmo chapéu, não vamos con-seguir atingir o reconhecimentodos vinhos portugueses. Debai-xo dessa “umbrella” será menosdifícil, mas os produtores terãode ajudar, com preço, qualidadee apoio nas iniciativas que osajudem a promover.

- O que acha do preço dosvinhos na restauração?

- Nunca poderá ser o vinho apagar a factura da restauração.A qualidade do vinho subiu, maso problema maior está na faltade formação da maioria dos pro-fissionais que por ali andam. Aformação é obrigatória e semsaber vender na mesa, sem sa-ber explicar o que estamos a sa-borear, a servir mal em coposdesadequados, com temperatu-ras erradas, em maridagens im-perfeitas, o melhor será servirágua ou um sumo. O vinho nãopode ser tão mal tratado, mas emPortugal o “lobby” do vinho estádistraído… É preciso ensinar,tudo desde o princípio ao fim,para se poder melhorar a vendado vinho a copo , a venda assis-tida, e não vender sem fichas téc-nicas, nunca esquecendo oacompanhamento dos preços, ecombater a as regras praticadashoje.

- Para finalizar, fale-nos umpouco sobre o seu futuro?

- Aos 64 anos, entendo queterei de viver mais uma década,para formar mais uns milharesde consumidores e muitas uni-dades de restauração e hotelaria.Parar significa para mim não aju-dar à luta de que o vinho neces-sita. Os concursos de iguarias evinhos que todas as denomina-ções já organizam serão veícu-los que obrigarão a restauraçãoa estar mais atenta. A CVR Tejojá contribui com esse concursoque me surpreendeu muito pelapositiva e me encheu de orgu-lho pelo trabalho a que todos osrestaurantes se entregaram. Valesempre a pena quando estamosdiante de Profissionais com le-tra grande . Parabéns, eu fareitudo para os ajudar, sendo que omeu conselho será sempre for-mação, formação, formação...

António Rhodes Sérgio

O Senhor do Vinho

Mário Louro, 64 anos, natural de Santarém(freguesia de S. Nicolau), presidente do Concur-so Nacional de Vinho Engarrafado (CNVE), é umdos especialistas mais entendidos sobre o merca-do vitivinícola em expansão. O Correio do Riba-tejo foi ao encontro deste ribatejano de “boa cas-ta”, para ouvir as suas histórias e lições de vida.

Mário Louro, presidente do Concurso Nacional de Vinho Engarrafado

A qualidade e o bom gostoA qualidade e o bom gostoA qualidade e o bom gostoA qualidade e o bom gostoA qualidade e o bom gostodos vinhos dados vinhos dados vinhos dados vinhos dados vinhos da

AdegaCooperativa deAlcanhões, C.R.L.TTTTTel. 243429151 - Fax 243429778el. 243429151 - Fax 243429778el. 243429151 - Fax 243429778el. 243429151 - Fax 243429778el. 243429151 - Fax 243429778Email: adega.coop.alcanhoes@ sapo.pt

Page 34: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

17vinhos Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

- Até quando esteve em San-tarém?

- Fiz o liceu, estudei na Esco-la Agrícola e depois fiz a tropaem Santarém na Escola Práticade Cavalaria. Em 1967, pelo fac-to de ter grande curiosidade pelomercado do vinho no seu todo,fui para a Université du Vin –Suzze la Rousse.

- Após o curso regressa aPortugal?

- Sim, regressei e ingressei atrabalhar numa grande escola devida (Junta Nacional do Vinho),com os melhores técnicos queexistiam, a quem muito devopelos ensinamentos que metransmitiram. Pessoas comoJosé Mendes Vasconcelos (re-gente agrícola) , Gomes deAbreu (veterinário e regenteagrícola), Rasquilho Raposo(agrónomo), Maria Amélia Ho-mem Christo e Afonso LopesVieira decidiram a minha vidae o meu futuro . Trabalhei 21anos na análise vinhos portugue-ses, quer na assistência técnicaquer como colaborador de estu-dos. A JNV colaborava com aOIV na definição de métodospara o controlo do Vinho , algomuito importante, que nos ensi-nou a “ler” um produto por den-tro para melhor encontrar as ca-racterísticas de que hoje tanto sefala, na análise sensorial.

- Recuando um pouco notempo, o seu Pai teve influên-cia na sua formação?

- Com certeza que sim. Aos12 anos, tínhamos que saber pe-gar num copo, ele explicava tudoe obrigava, nas nossa férias de-pois de 15 dias na Nazaré, a fa-zer análises rudimentares decontrolo de uvas, de controlo domosto e da acidez dos produtos.Aos 16 anos, já estagiava nomaior laboratório nacional, emTorres Vedras, na zona de maior

produção, num ano que registoua maior colheita de intervençãoda JNV, em que 200 amostraspor dia não chegavam para ver“o fundo ao tacho”… E sem osmeios de que dispomos hoje, eratrabalhar de dia e de noite! De-pois um longo trabalho nas ex-portações das aguardentes paraa Jugoslávia, no controlo doscais de Lisboa e Leixões, e demuitos dias sem dormir, porqueo comboio passava-nos por cimada cabeça no Armazém de VilaNova de Gaia. De madrugada ochefe de armazém, o Sr. Friasoferecia-nos um excelente pe-queno almoço, antes do traba-lho pelas seis horas da manhã,um cálice de “vinho fino” e unsbiscoitos secos para enxugar…

- Existem grandes diferençasentre o curso de Enologia doseu tempo e o actual?

- Claro que existem, no senti-do positivo, mas muito tambémno sentido negativo. A grandeuniversidade do meu tempo foi,sem sombra de dúvida, a JNV.Falávamos de termos que hoje,a maior parte dos enólogos, nãoconhece: colagens azuis, méto-dos de Arata (pesquisa de coran-tes artificiais ), da Prolina (ami-noácido) como composto paraidentificarmos vinhos a marteloou, ainda, a Malvina para reco-nhecer os vinhos que tinhamprodutor directo. A maioria dosenólogos não possui essa expe-riência de entendimento dos vi-nhos e das “misturas hidroal-cóolicas” que tanto apareciamem todas as regiões. Na alturanão se falava de regiões de ori-gem, os vinhos não tinham namaioria nem pai nem mãe, ascooperativas eram os grandesfornecedores de vinhos aos ar-mazenistas … Um período di-ferente, com muitos inconveni-entes, mas também com muitasvantagens .

- Essa é uma etapa impor-tante da sua vida, que durouaté quando?

- Esta experiência durou 28anos e, em 1976, com o meucolega Barreto, entramos para aCâmara de Provadores. Estudá-vamos dia e noite, todas as mis-turas de aguardentes, todos osdefeitos do vinho, porque no diado teste de avaliação, as ques-tões eram muito difíceis. Tínha-mos de ter experiência de tudo– vinhos, aguardentes agrícolase vínicas , álcoois, vinagres , li-cores e generosos. Foi outra ex-periencia diferente, muito, mui-to importante e que hoje não sefaz, o que é de lastimar.

- Mas na prática, no traba-lho, quer resultado deram to-dos esses conhecimentos?

- No ano de 1971 tive a sortede ser escolhido para tratar umaaguardente numa empresa lico-rista, “Henriques e Henriques”,na rua da Sé, que tinha compra-do 200.000 litros de vínica eenvelhecia em tonéis, para fazerum Brandy que, na altura, sechamava “D. Henrique”. Estaexperiência valeu-me o saltopara a grande “BlandyBrother´s”, que tinha sede naMadeira, produtora e distribui-dora dos célebres vinhos“Blandy`s” e que engarrafava ocVinho da Madeira, de marcascomo “O Duke of Clarence” ou“Sercial Solera 1861”. Foramexperiências excepcionais, talcomo a de produzir e engarrafarnumas exíguas instalações naRua Victor Cordon em Lisboa,o célebre Gin Tower Of London,que se vendia à colónia inglesaem Garrafões de cinco litros,numa fórmula “muito interes-sante”, baseada numa essênciae em Álcool da AGA, importa-da de Inglaterra, e que se fabri-cava num deposito de 100 li-tros, com agua de uma fonte deSintra. No dia da produção, odirector-geral, Sr. Gastão Mar-tins, descia os degraus de pedrados escritórios para vir ao depó-sito juntar uns mls da dita essên-cia. E não se produzia um garra-fão, eram aos milhares!

- Em que altura vai para aCarvalho Ribeiro e Ferreira?

- Em 1977, com um conviteirrecusável para trabalhar em fulltime na Carvalho Ribeiro & Fer-reira. Era uma grande responsa-

bilidade, mas os meus mestresna altura aconselharam-me eempurraram-me para as “feras”.

- Continuou no entantocomo provador da Câmara?

- Sim continuei ser provadorda JNV e, em todos os concur-sos, sempre fiquei em 1º lugar.Foi uma experiencia fantásticaprovar 80 a 100 amostras demanhã, à tarde, ter a responsa-bilidade de 8.000.000 de litrosde vinho, 4.000.000 de garrafasdeitadas, 22 licores da linhaBols, que fabricávamos comautorização da própria marca,sendo a única empresa no mun-do a quem tinha sido facultadaessa possibilidade. ProduzirCampari , um amargo tão inte-ressante como matador de sede,que utilizava um corante animal,para aquela cor vermelha que erao “rouge de cochonilha “, dorabo de um insecto criado pelaempresa-mãe, no Egipto, e ou-tras curiosidades que 22 anos detrabalho na Vala do Carregadome ofereceram.

- Quando começa a dar for-mação?

- Todas estas experiencias nãopoderiam ficar no meu históri-co, por isso hoje dedico-me àformação para poder “passar”tudo o que os outros me deramnesta vida profissional.

- Como vê a evolução domercado do vinho?

- A experiência do passado devinhos velhos, saltou para vi-nhos de consumo imediato. Es-tou no entanto convencido, deque face ao conhecimento que oconsumidor tem hoje, iremosdentro de um prazo máximo decinco anos, consumir vinhoscom algum envelhecimento,com bouquet e com estágiosmais prolongados. A madeira vaidiminuindo no estágio e o vinhovai envelhecendo na garrafa, noentanto, não vamos chegar aosanos 70, em que se consumiamvinhos com 10 e mais anos degarrafa.

- Como analisa o ConcursoNacional de Vinho Engarrafa-do (CNVE)?

- Os produtores nacionais pre-cisam de incentivos, tais comoo de premiar o seu produto pelasua qualidade, num âmbito na-cional, em concurso com vinhosde diferentes regiões, aliando ofacto de um vinho premiado co-mercialmente ter outro valor. OCNVE tem esse objectivo, aju-dar a promover novos vinhos ,novas características, e não exis-tia em Portugal, desde 1993, umdesafio à produção. É importantefomentar os concursos regionais,bem como mencionar o papeldesempenhado pelo IVV (Insti-tuto do Vinho e da Vinha), Vini-Portugal e CNEMA.

- Objectivos do CNVE para2011?

- No próximo ano 2011, vamosatingir o milhar de amostras ecom isso estamos no caminho dainternacionalização, que é o ob-jectivo do IVV e do Ministérioda Agricultura e Pescas.

- Que avaliação faz da evo-lução dos Vinhos do Tejo?

- Não foi para mim surpresaos resultados do CNVE 2010. Já

havia nos anos anteriores sinaisde que o painel dos provadorestinha encontrado grande rique-za de vinhos nesta região. Esteano foi a confirmação, com ogalardão do Melhor Vinho doAno, um prémio prestígio, e vá-rios prémios de ouro e prata. Ascondições que sempre existiramna região, associada a técnicosnovos , a condições de novas va-riedades, permitem perspectivarpara a região um futuro risonho.Mas tenho um aviso a fazer: nãopodem dormir nos resultados, asacções de promoção não podemparar, pois ainda existe a ideiade que, no Tejo, a quantidadedomina, do que discordo com-pletamente. A diversidade de“terroirs” permite adivinhar umfuturo de grande capacidade paraos vinhos tinto, por um lado, masde brancos diferentes e de gran-de potencial”.

- Na exportação comenta-semuito a “umbrella” Vinhos dePortugal. Qual a sua perspec-tiva?

- Num país pequeno, em queos meios são diminutos, se nãonos associarmos debaixo domesmo chapéu, não vamos con-seguir atingir o reconhecimentodos vinhos portugueses. Debai-xo dessa “umbrella” será menosdifícil, mas os produtores terãode ajudar, com preço, qualidadee apoio nas iniciativas que osajudem a promover.

- O que acha do preço dosvinhos na restauração?

- Nunca poderá ser o vinho apagar a factura da restauração.A qualidade do vinho subiu, maso problema maior está na faltade formação da maioria dos pro-fissionais que por ali andam. Aformação é obrigatória e semsaber vender na mesa, sem sa-ber explicar o que estamos a sa-borear, a servir mal em coposdesadequados, com temperatu-ras erradas, em maridagens im-perfeitas, o melhor será servirágua ou um sumo. O vinho nãopode ser tão mal tratado, mas emPortugal o “lobby” do vinho estádistraído… É preciso ensinar,tudo desde o princípio ao fim,para se poder melhorar a vendado vinho a copo , a venda assis-tida, e não vender sem fichas téc-nicas, nunca esquecendo oacompanhamento dos preços, ecombater a as regras praticadashoje.

- Para finalizar, fale-nos umpouco sobre o seu futuro?

- Aos 64 anos, entendo queterei de viver mais uma década,para formar mais uns milharesde consumidores e muitas uni-dades de restauração e hotelaria.Parar significa para mim não aju-dar à luta de que o vinho neces-sita. Os concursos de iguarias evinhos que todas as denomina-ções já organizam serão veícu-los que obrigarão a restauraçãoa estar mais atenta. A CVR Tejojá contribui com esse concursoque me surpreendeu muito pelapositiva e me encheu de orgu-lho pelo trabalho a que todos osrestaurantes se entregaram. Valesempre a pena quando estamosdiante de Profissionais com le-tra grande . Parabéns, eu fareitudo para os ajudar, sendo que omeu conselho será sempre for-mação, formação, formação...

António Rhodes Sérgio

O Senhor do Vinho

Mário Louro, 64 anos, natural de Santarém(freguesia de S. Nicolau), presidente do Concur-so Nacional de Vinho Engarrafado (CNVE), é umdos especialistas mais entendidos sobre o merca-do vitivinícola em expansão. O Correio do Riba-tejo foi ao encontro deste ribatejano de “boa cas-ta”, para ouvir as suas histórias e lições de vida.

Mário Louro, presidente do Concurso Nacional de Vinho Engarrafado

A qualidade e o bom gostoA qualidade e o bom gostoA qualidade e o bom gostoA qualidade e o bom gostoA qualidade e o bom gostodos vinhos dados vinhos dados vinhos dados vinhos dados vinhos da

AdegaCooperativa deAlcanhões, C.R.L.TTTTTel. 243429151 - Fax 243429778el. 243429151 - Fax 243429778el. 243429151 - Fax 243429778el. 243429151 - Fax 243429778el. 243429151 - Fax 243429778Email: adega.coop.alcanhoes@ sapo.pt

Page 35: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

publicidade18 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010

COMPRA-SEVENDE-SE

COMPRAM-SEOU VENDEM-SE9316 Todo o tipo de velha-

rias.Trata: Ermelinda Fonseca,

telefone 249870946 – Espi-nheiro.

VENDEM-SE5166 Vivendas, terrenos,

apartamentos epermuta-se.

Trata Júlio Figueiras,Constantino & Filhos, Soc.de Construções, Lda., telefo-ne 243769334 ou telefone919700709.

MÓVEIS USADOSCOMPRAMOS

5185 Móveis usados ouantigos, velha-

rias, recheios de casa. Com-pramos a dinheiro.

Telemóvel 962430689 outelefone 243703938.

COMPRO8325 Mobílias e móveis

soltos, usados.Vou a casa.

Av.ª Padre Ramalho, 15,telefone 243429302 ou tele-móvel 917217668 – Alca-nhões.

VENDE-SEOU PERMUTA-SE7058 Duplex em Santarém,

com 5 assoalha-das + salão + terraço e comcozinha equipada.

Contacto: TM. 917575042.

ARRENDA-SE7784 Loja com cave e 1.º

andar, área totalde 250 m2, na Rua Pedro deSantarém, 84 (Constrália).

Trata TM. 917268875.

COMPRO8088 Todo o tipo de suca-

tas e faço recolhasde roupa, sapatos, electrodo-mésticos, móveis, etc.. Nãodeite nada fora, que nós va-mos buscar.

Telemóveis 934271704 e939426185.

ALUGA-SEARRENDA-SE

ALUGA-SE9148 Quartos a meninas

em casa inde-pendente, próximo da Praçade Touros.

Telemóvel 917439950.

VENDE-SE8969 Apartamento T3, na

Rua Miguel Torga– Alto do Bexiga, todo equi-pado, ar condicionado, aspi-ração central, piso radiantenas casas de banho e esto-res eléctricos.

Telemóveis 919519840 e914906912.

EMPREGO

VENDE-SE9250 Apartamento T2, jun-

to ao Hospital Novo– Santarém.

Telemóvel 936409380.

PRECISAM-SE4792 Vendedores/as para

produtos de bele-za da Yves Rocher.

Trata TM. 917827748.

CANALIZADOR8657 Se tem problemas na

sua canalizaçãoou nas suas torneiras, con-tacte-nos para o telemóvel915364285 ou telefone243372082.

SOS PC0864 Assistência Técnica

em informática,Hardware e Software, comu-nicações.

Telemóvel 912384064.

PINTURAS9058 Exterior, interior, iso-

lamentos, algero-zes, telhados, etc..

Telemóvel 934661224.

ANTÓNIO DA SILVA9059 Pinturas - interior e

exterior, isolamen-tos, pavimentos, canaliza-ções, tectos falsos, serviçosde ladrilhador, rebocos, mon-tagem de apliques, etc.. Pororçamento ou à hora.

Contacto: TM. 934156716.

VENDE-SE9421 T1 mobilado, na

Praia da Rocha.Telemóveis 914906912 e

919519840.

ARRENDA-SEEscritório/Consultório,na Avenida D. AfonsoHenriques – Santarém.

Trata telef. 263580236ou telem. 966955245.

MONTE GORDO9577 Aluga-se T2, com ar

cond ic ionado,próximo da praia, 2.ª de Ju-nho, 1.ª de Julho e Setem-bro.

Telemóvel 919882077.

VENDE-SE9591 Casa no Vale de San-

tarém, preço 35.000euros, negociável.

Trata telefone 243322876ou telemóvel 916473241.

ALUGA-SE9616 4 Assoalhadas, per-

to da Rodoviária.Telefones 243429598 e

243103260 ou telemóvel917595388.

ALUGAM-SE9635 Apartamento T2, nas

Fontaínhas – San-tarém e T1 com 77 m2, noVale de Santarém.

Trata TM. 917077127.

ARRENDAM-SE9633 4 Quartos e sala, per-

to do Instituto Po-litécnico de Santarém (remo-delado).

Telemóvel 918169535.

PRECISA-SE9628 Cabeleireira ou aju-

dante com prática.Trata telefone 243323326.

VENDE-SE9645 Ou aluga-se Mini-

Mercado, combom movimento, em Fazen-das de Almeirim.

Telemóvel 968816195.

EMIGRANTE9647 Vende ou troca, apar-

tamento T4 comterraço e sótão em Alpiarça,por apartamento T2 em San-tarém.

Telemóvel 961897624. ALUGA-SE9637 Quarto mobilado, em

Santarém.Telemóvel 969303121.

ALUGA-SE9650 Apartamento T0,

Praia da Rocha –Algarve, à semana/quinzena,todo equipado, com gara-gem, bem localizado.

Telemóvel 967420354.

ARRENDA-SE9654 Casa da Porteira. Lo-

cal: Av. Marquêsde Pombal – S. Domingos –Santarém. Renda: 250 euros.Pede-se fiador.

Contactar: TM. 918685312.

ARRENDA-SE9655 Casa da Porteira. Lo-

cal: Praceta AlvesRedol, junto à SegurançaSocial – Santarém. Renda:225 euros. Pede-se fiador.

Contactar: TM. 918685312.

DIVERSOS

CASA DE CAMPO9467 Aceita idosos.

TM. 919918736.

OFERECE-SE9661 Senhora para empre-

gada doméstica,ou tomar conta de criançasa tempo inteiro. Dão-se refe-rências.

Telemóveis 964678757 ou936241867.

ARRENDAR9545 T1Vale de Santa-

rém, com ousem mobília.

Telefone 243769125 ou te-lemóvel 962418970.

ALFAIATE9642 Aceita trabalho em

casa e ao domicí-lio, senhora e homem.

Telemóvel 914572323.

EXECUTAM-SE8658 Todos os trabalhos de

construção civil:telhados, limpeza de algero-zes, etc., de orçamento ou àhora.

Telemóvel 915364285 outelefone 243372082.

CONSTRUÇÃORESTAUROS

9608 Alvará de construçãoClasse 2, todo o

tipo de restauros e remode-lações, demolições, pavi-mentos, casas de banho, re-bocos, muros, telhados, re-paração e construção de pis-cinas. Todo o tipo de equipa-mento para piscinas. Orça-mentos grátis. Facilidades depagamento até 36 meses.

Contactos: [email protected]. – TM. 962740319.

EXPLICAÇÕES1472 Matemática e Física,

do 9.º, 10.º, 11.º e12.º, Álgebra de Cursos Su-periores e estatísticas, porprofessor de comprovadacompetência.

Telemóvel 966721990.

ACEITAM-SE9612 Idosos em ambiente

familiar, acamadose não acamados.

Telemóvel 936038984.

ESPINGARDAS9666 Vende-se par de es-

pingardas “Brow-ning”, canos laterais, extrac-tores aut., com muitos extras.

Telemóvel 914004487.

ALUGA-SE9670 Casa de porteira, si-

tuada na RuaAteneu Comercial de Santa-rém, (junto ao Restaurante “aGrelha” e ao antigo “MestreMaco”).

Telemóvel 912019371.

ARRENDA-SE9671 Apartamento T3, mo-

bilado, a estudan-tes ou outros, zona do Hos-pital e E. LECLERC.

Telemóvel 967790793.

APARTAMENTOALUGA-SE

9672 3 assoalhadas, cozi-nha, wc, etc., jun-

to às Finanças de Santarém,como novo, preço 275 euros.

Telemóvel 917340419.

ARRENDA-SEApartamento com 4 assoalhadas, em Alpiarça, numdos locais mais aprazíveis, no Largo 1.º de Maio,junto ao Ciclo Preparatório e Centro de Saúde.

Trata telefone 243332518 ou telemóvel 917403447

SENHORA9680 Oferece-se em part-

time, aos fins-de-semana, a partir das 10 ho-ras da manhã.

Telemóvel 911781858.

ALUGA-SE9681 2.º andar com 5

assoalhadas, 2casas de banho e sótão, jun-to ao W Shopping. Renda:450 euros.

Telemóvel 917278053.

VENDE-SE9693 Andar, junto ao W

Shopping.Trata telefone 243324994

ou telemóvel 914957111.

CAVALHEIRO9694 De 53 anos, deseja

conhecer senho-ra solteira, viúva ou divorcia-da. Assunto sério.

Telemóvel 915723963.

MONTE GORDO9577 Aluga-se T2, com ar

cond ic ionado,próximo da praia, 2.ª sema-na de Julho, 3.ª semana deAgosto e Setembro.

Telemóvel 919882077.

ARRENDO T39704 Santarém, Rua Luís

de Camões, 1.ºandar. Muita luz e conforto.Preço: 350 euros.

Telemóvel 916697540.

ARRENDO R/CHÃO9703 Santarém, Rua Luís

de Camões, es-paço ideal para instalargabinete(s) de negócio e tra-balho. Preço acessível.

Telemóvel 916697540.

ALUGAM-SE9701 Quartos em Santa-

rém. Preço: 150euros.

Trata telemóveis 916784887e 919106196.

FÉRIAS/ALGARVE9698 Aluga-se apartamen-

to, junto a Vila-moura, capacidade 6 pes-soas, equipado com máqui-nas de lavar e ar condiciona-do, no mês de Agosto e Se-tembro.

Telefone 243325580 ou te-lemóvel 919052093.

ALUGA-SE9708 R/C Com três as-

soalhadas nazona do Pereiro.

Informa Travessa São Ju-lião, n.º 5 – Santarém.

EMPREGADA9705 Precisa-se, para

quartos e limpe-zas em Residencial.

Trata telef. 243322399.

PRECISA-SE9706 Empregada domésti-

ca, para tratar depessoa idosa. Exigem-se re-ferências.

Trata TM. 910133542.

ALUGA-SE9707 Quarto com boas

condições, emcasa sossegada, a rapaz ousenhor na Rua Fernão Telesde Menezes, 18 – Santarém.

Trata telefone 243040661.

Cont: 917 303 128 • 917 439 579 Fax 243 302 149www.jgomesepereira.com

Rua Florbela Espanca n.º 32 – Alto do Bexiga – Santarém

José Gomes & PereiraSociedade de Construções, Lda.

CONSTRUÇÃO DE MORADIAS E TODO O TIPO DE RESTAUROSCONSTRUÇÃO CIVIL & OBRAS PÚBLICAS

ADMITE-SEPessoal para fábrica de Portões

e SerralhariaZona Industrial de Santarém

Telef. 243309775

FESTA DA AMIZADE9714 A Festa da Amizade

a favor de Patrí-cia Silva, rendeu: 5.930,66 j.

A Comissão

CAVALHEIRO9716 Viúvo, educado, com

casa posta, procu-ra senhora nas mesmas con-dições, para futuro compro-misso.

Telemóvel 962642413.

ALUGA-SE9715 Apartamento mobila-

do, a professoresou estudantes.

Telefone 243325130.

ALUGA-SE9713 Loja, bem situada, na

rua principal daTapada, para vários fins, en-tre eles escritórios de váriasmodalidades.

Telefone 243103224 ou te-lemóvel 938466053.

ALUGA-SE9719 Apartamento com 3

quartos, 1 sala, 1cozinha com despensa emarquise e 1 w.c., na Prace-ta Jaime Cortesão, n.º 2 - 2.ºEsq.º.

Contacto: Centro SocialInterparoquial de Santarém,telefone 243333241.

QUARTO9725 Aluga-se, mobilado,

com serventia decozinha e varanda, perto do“Continente” – Santarém.

Telemóvel 918570959 outelefone 243352509.

ALUGA-SE9721 Quarto em Lisboa, a

estudante, próxi-mo do Campo Grande.

Trata telefone 243702907ou telemóvel 917010305.

ALUGA-SE9722 Apartamento de 4

assoalhadas, emS. Domingos – Santarém.

Trata TM. 917955473 e967409746.

ALUGA-SE9724 Garagem pequena,

na Rua 2.º Vis-conde de Santarém. Preço75 euros.

Trata telefone 243301601.

VENDE-SE9723 Coelho de raça.

TM. 910076893.

ASSINE O

C O R R E I O D O R I B AT E J [email protected]. 243333116 – Fax 243333258

www.correiodoribatejo.com

Page 36: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

publicidade18 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010

COMPRA-SEVENDE-SE

COMPRAM-SEOU VENDEM-SE9316 Todo o tipo de velha-

rias.Trata: Ermelinda Fonseca,

telefone 249870946 – Espi-nheiro.

VENDEM-SE5166 Vivendas, terrenos,

apartamentos epermuta-se.

Trata Júlio Figueiras,Constantino & Filhos, Soc.de Construções, Lda., telefo-ne 243769334 ou telefone919700709.

MÓVEIS USADOSCOMPRAMOS

5185 Móveis usados ouantigos, velha-

rias, recheios de casa. Com-pramos a dinheiro.

Telemóvel 962430689 outelefone 243703938.

COMPRO8325 Mobílias e móveis

soltos, usados.Vou a casa.

Av.ª Padre Ramalho, 15,telefone 243429302 ou tele-móvel 917217668 – Alca-nhões.

VENDE-SEOU PERMUTA-SE7058 Duplex em Santarém,

com 5 assoalha-das + salão + terraço e comcozinha equipada.

Contacto: TM. 917575042.

ARRENDA-SE7784 Loja com cave e 1.º

andar, área totalde 250 m2, na Rua Pedro deSantarém, 84 (Constrália).

Trata TM. 917268875.

COMPRO8088 Todo o tipo de suca-

tas e faço recolhasde roupa, sapatos, electrodo-mésticos, móveis, etc.. Nãodeite nada fora, que nós va-mos buscar.

Telemóveis 934271704 e939426185.

ALUGA-SEARRENDA-SE

ALUGA-SE9148 Quartos a meninas

em casa inde-pendente, próximo da Praçade Touros.

Telemóvel 917439950.

VENDE-SE8969 Apartamento T3, na

Rua Miguel Torga– Alto do Bexiga, todo equi-pado, ar condicionado, aspi-ração central, piso radiantenas casas de banho e esto-res eléctricos.

Telemóveis 919519840 e914906912.

EMPREGO

VENDE-SE9250 Apartamento T2, jun-

to ao Hospital Novo– Santarém.

Telemóvel 936409380.

PRECISAM-SE4792 Vendedores/as para

produtos de bele-za da Yves Rocher.

Trata TM. 917827748.

CANALIZADOR8657 Se tem problemas na

sua canalizaçãoou nas suas torneiras, con-tacte-nos para o telemóvel915364285 ou telefone243372082.

SOS PC0864 Assistência Técnica

em informática,Hardware e Software, comu-nicações.

Telemóvel 912384064.

PINTURAS9058 Exterior, interior, iso-

lamentos, algero-zes, telhados, etc..

Telemóvel 934661224.

ANTÓNIO DA SILVA9059 Pinturas - interior e

exterior, isolamen-tos, pavimentos, canaliza-ções, tectos falsos, serviçosde ladrilhador, rebocos, mon-tagem de apliques, etc.. Pororçamento ou à hora.

Contacto: TM. 934156716.

VENDE-SE9421 T1 mobilado, na

Praia da Rocha.Telemóveis 914906912 e

919519840.

ARRENDA-SEEscritório/Consultório,na Avenida D. AfonsoHenriques – Santarém.

Trata telef. 263580236ou telem. 966955245.

MONTE GORDO9577 Aluga-se T2, com ar

cond ic ionado,próximo da praia, 2.ª de Ju-nho, 1.ª de Julho e Setem-bro.

Telemóvel 919882077.

VENDE-SE9591 Casa no Vale de San-

tarém, preço 35.000euros, negociável.

Trata telefone 243322876ou telemóvel 916473241.

ALUGA-SE9616 4 Assoalhadas, per-

to da Rodoviária.Telefones 243429598 e

243103260 ou telemóvel917595388.

ALUGAM-SE9635 Apartamento T2, nas

Fontaínhas – San-tarém e T1 com 77 m2, noVale de Santarém.

Trata TM. 917077127.

ARRENDAM-SE9633 4 Quartos e sala, per-

to do Instituto Po-litécnico de Santarém (remo-delado).

Telemóvel 918169535.

PRECISA-SE9628 Cabeleireira ou aju-

dante com prática.Trata telefone 243323326.

VENDE-SE9645 Ou aluga-se Mini-

Mercado, combom movimento, em Fazen-das de Almeirim.

Telemóvel 968816195.

EMIGRANTE9647 Vende ou troca, apar-

tamento T4 comterraço e sótão em Alpiarça,por apartamento T2 em San-tarém.

Telemóvel 961897624. ALUGA-SE9637 Quarto mobilado, em

Santarém.Telemóvel 969303121.

ALUGA-SE9650 Apartamento T0,

Praia da Rocha –Algarve, à semana/quinzena,todo equipado, com gara-gem, bem localizado.

Telemóvel 967420354.

ARRENDA-SE9654 Casa da Porteira. Lo-

cal: Av. Marquêsde Pombal – S. Domingos –Santarém. Renda: 250 euros.Pede-se fiador.

Contactar: TM. 918685312.

ARRENDA-SE9655 Casa da Porteira. Lo-

cal: Praceta AlvesRedol, junto à SegurançaSocial – Santarém. Renda:225 euros. Pede-se fiador.

Contactar: TM. 918685312.

DIVERSOS

CASA DE CAMPO9467 Aceita idosos.

TM. 919918736.

OFERECE-SE9661 Senhora para empre-

gada doméstica,ou tomar conta de criançasa tempo inteiro. Dão-se refe-rências.

Telemóveis 964678757 ou936241867.

ARRENDAR9545 T1Vale de Santa-

rém, com ousem mobília.

Telefone 243769125 ou te-lemóvel 962418970.

ALFAIATE9642 Aceita trabalho em

casa e ao domicí-lio, senhora e homem.

Telemóvel 914572323.

EXECUTAM-SE8658 Todos os trabalhos de

construção civil:telhados, limpeza de algero-zes, etc., de orçamento ou àhora.

Telemóvel 915364285 outelefone 243372082.

CONSTRUÇÃORESTAUROS

9608 Alvará de construçãoClasse 2, todo o

tipo de restauros e remode-lações, demolições, pavi-mentos, casas de banho, re-bocos, muros, telhados, re-paração e construção de pis-cinas. Todo o tipo de equipa-mento para piscinas. Orça-mentos grátis. Facilidades depagamento até 36 meses.

Contactos: [email protected]. – TM. 962740319.

EXPLICAÇÕES1472 Matemática e Física,

do 9.º, 10.º, 11.º e12.º, Álgebra de Cursos Su-periores e estatísticas, porprofessor de comprovadacompetência.

Telemóvel 966721990.

ACEITAM-SE9612 Idosos em ambiente

familiar, acamadose não acamados.

Telemóvel 936038984.

ESPINGARDAS9666 Vende-se par de es-

pingardas “Brow-ning”, canos laterais, extrac-tores aut., com muitos extras.

Telemóvel 914004487.

ALUGA-SE9670 Casa de porteira, si-

tuada na RuaAteneu Comercial de Santa-rém, (junto ao Restaurante “aGrelha” e ao antigo “MestreMaco”).

Telemóvel 912019371.

ARRENDA-SE9671 Apartamento T3, mo-

bilado, a estudan-tes ou outros, zona do Hos-pital e E. LECLERC.

Telemóvel 967790793.

APARTAMENTOALUGA-SE

9672 3 assoalhadas, cozi-nha, wc, etc., jun-

to às Finanças de Santarém,como novo, preço 275 euros.

Telemóvel 917340419.

ARRENDA-SEApartamento com 4 assoalhadas, em Alpiarça, numdos locais mais aprazíveis, no Largo 1.º de Maio,junto ao Ciclo Preparatório e Centro de Saúde.

Trata telefone 243332518 ou telemóvel 917403447

SENHORA9680 Oferece-se em part-

time, aos fins-de-semana, a partir das 10 ho-ras da manhã.

Telemóvel 911781858.

ALUGA-SE9681 2.º andar com 5

assoalhadas, 2casas de banho e sótão, jun-to ao W Shopping. Renda:450 euros.

Telemóvel 917278053.

VENDE-SE9693 Andar, junto ao W

Shopping.Trata telefone 243324994

ou telemóvel 914957111.

CAVALHEIRO9694 De 53 anos, deseja

conhecer senho-ra solteira, viúva ou divorcia-da. Assunto sério.

Telemóvel 915723963.

MONTE GORDO9577 Aluga-se T2, com ar

cond ic ionado,próximo da praia, 2.ª sema-na de Julho, 3.ª semana deAgosto e Setembro.

Telemóvel 919882077.

ARRENDO T39704 Santarém, Rua Luís

de Camões, 1.ºandar. Muita luz e conforto.Preço: 350 euros.

Telemóvel 916697540.

ARRENDO R/CHÃO9703 Santarém, Rua Luís

de Camões, es-paço ideal para instalargabinete(s) de negócio e tra-balho. Preço acessível.

Telemóvel 916697540.

ALUGAM-SE9701 Quartos em Santa-

rém. Preço: 150euros.

Trata telemóveis 916784887e 919106196.

FÉRIAS/ALGARVE9698 Aluga-se apartamen-

to, junto a Vila-moura, capacidade 6 pes-soas, equipado com máqui-nas de lavar e ar condiciona-do, no mês de Agosto e Se-tembro.

Telefone 243325580 ou te-lemóvel 919052093.

ALUGA-SE9708 R/C Com três as-

soalhadas nazona do Pereiro.

Informa Travessa São Ju-lião, n.º 5 – Santarém.

EMPREGADA9705 Precisa-se, para

quartos e limpe-zas em Residencial.

Trata telef. 243322399.

PRECISA-SE9706 Empregada domésti-

ca, para tratar depessoa idosa. Exigem-se re-ferências.

Trata TM. 910133542.

ALUGA-SE9707 Quarto com boas

condições, emcasa sossegada, a rapaz ousenhor na Rua Fernão Telesde Menezes, 18 – Santarém.

Trata telefone 243040661.

Cont: 917 303 128 • 917 439 579 Fax 243 302 149www.jgomesepereira.com

Rua Florbela Espanca n.º 32 – Alto do Bexiga – Santarém

José Gomes & PereiraSociedade de Construções, Lda.

CONSTRUÇÃO DE MORADIAS E TODO O TIPO DE RESTAUROSCONSTRUÇÃO CIVIL & OBRAS PÚBLICAS

ADMITE-SEPessoal para fábrica de Portões

e SerralhariaZona Industrial de Santarém

Telef. 243309775

FESTA DA AMIZADE9714 A Festa da Amizade

a favor de Patrí-cia Silva, rendeu: 5.930,66 j.

A Comissão

CAVALHEIRO9716 Viúvo, educado, com

casa posta, procu-ra senhora nas mesmas con-dições, para futuro compro-misso.

Telemóvel 962642413.

ALUGA-SE9715 Apartamento mobila-

do, a professoresou estudantes.

Telefone 243325130.

ALUGA-SE9713 Loja, bem situada, na

rua principal daTapada, para vários fins, en-tre eles escritórios de váriasmodalidades.

Telefone 243103224 ou te-lemóvel 938466053.

ALUGA-SE9719 Apartamento com 3

quartos, 1 sala, 1cozinha com despensa emarquise e 1 w.c., na Prace-ta Jaime Cortesão, n.º 2 - 2.ºEsq.º.

Contacto: Centro SocialInterparoquial de Santarém,telefone 243333241.

QUARTO9725 Aluga-se, mobilado,

com serventia decozinha e varanda, perto do“Continente” – Santarém.

Telemóvel 918570959 outelefone 243352509.

ALUGA-SE9721 Quarto em Lisboa, a

estudante, próxi-mo do Campo Grande.

Trata telefone 243702907ou telemóvel 917010305.

ALUGA-SE9722 Apartamento de 4

assoalhadas, emS. Domingos – Santarém.

Trata TM. 917955473 e967409746.

ALUGA-SE9724 Garagem pequena,

na Rua 2.º Vis-conde de Santarém. Preço75 euros.

Trata telefone 243301601.

VENDE-SE9723 Coelho de raça.

TM. 910076893.

ASSINE O

C O R R E I O D O R I B AT E J [email protected]. 243333116 – Fax 243333258

www.correiodoribatejo.com

Page 37: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

19publicidade Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

PROFISSÕES LIBERAIS

OLIVEIRA DOMINGOSADVOGADO

Largo Cândido dos Reis, n.º 3 - 1.ºTelef. 243326310

Fax 243333587 – Telemóvel 9630939042000-241 SANTARÉM

ADVOGADOS&

SOLICITADORES

FERNANDO MARTINHOSOFIA MARTINHOJOSÉ CARLOS PÓ

ADVOGADOSRua António José de Almeida, 17-1.º Esq.º(Junto ao Antigo Banco de Portugal) Telef.

243326821Fax 243333830 – SANTARÉM

LISZT DE MELOPAULO M. NAZARETH BARBOSA

SOLICITADORES

RICARDO PEDROSA DE MELOADVOGADO

Rua Dr. Jaime Figueiredo, 24 - A - 1.º Esq.ºTelef. 243325036 – 2000-237 SANTARÉMPraça da República, 29-1.º Esq.º - AlmeirimTelefs. 243597997/8 – Fax 243597999

MADEIRA LOPESFRANCISCO MADEIRA LOPES

ADVOGADOSTelef. 243323700 – Fax 243332994

Rua Elias Garcia, 24-1.º Apartado 173 – 2001- 902 SANTARÉM

MARIA JOÃO ALVESe MARIA MANUEL ESTRELA

SOCIEDADE DE ADVOGADOS, RLLargo Cândido dos Reis, 11 - 3.º Esq.º

(Frente ao Hospital Velho)Telfs. 243323641 e 243332829

Fax 243332156 – 2000-241 SANTARÉME-mail:[email protected]

JOSÉ FRANCISCO FAUSTINOJOÃO RAFAEL

FRANCISCO ANTUNES LUÍSFRANCISCO LOPES LEITÃO

ADVOGADOS

Rua Reitor Pedro Calmon, n.º 6 - 1.º – SANTARÉMTelefone 243327159 – Fax 243327160

J. MARTINS LEITÃOJOÃO P. MARTINS LEITÃOCÁSSIO MARTINS LEITÃO

ADVOGADOSR. Pedro de Santarém, 37-1.º FrenteTelef. 243324713 – Fax 243333126

2000-223 SANTARÉM

ANA MARTINHO DO ROSÁRIOISABEL ALVES DE MATOS

VICTOR BATISTAADVOGADOS

Av.ª do Brasil, 1.º C (Edifício Scálabis)Telef. 243326242 – SANTARÉM

ORLANDO MENDESTERESA PINTO FERREIRA

Sociedade de Advogados, R.L.Travessa do Fróis, 3 - 1.º e 2.º

2000-145 SANTARÉMTelef. 243328444 – Fax 243391079

E mail:[email protected]

FRANCISCO PEDRÓGÃOADVOGADO

Rua Pedro de Santarém, n.º 65 - 1.º Dt.ºTelef. 243 042 631 – Fax 243 357 674

2000-223-SANTARÉM

J. FRÓIS RAFAELMARGARIDA LENCASTRE FRÓIS

ADVOGADOSEscrit.: Praça Sá da Bandeira, 22-1.º

Telef. 243325178 – SANTARÉM

AMILCAR J. DA LUZ COSTASOLICITADOR

Largo da Piedade, 7-2.º Esq.ºTelef. 243324012. Às 2.as e 5.as, das 10

às 12.30 horas – SANTARÉM

PIEDADE GARCIAADVOGADA

Largo do Município, n.º 21 - 1.º Esq.ºApartado 192 – Santarém

Telef. 243332341 – Fax 243322941Telemóvel 914453138

HELENA VICTORADVOGADA

Rua Colégio Militar, 10 - 2.º Esq.2000-230 SANTARÉM

Telef. 243323024 – Fax 243322338

SAÚL BAPTISTAADVOGADO

Rua Dr. Ginestal Machado, 13 - 1.ºTelef. 243357290 – Fax 243357291

2005-155 SANTARÉM

IVONE PITA SOARESA. PEREIRA GOMES

ADVOGADOS

Largo Cândido dos Reis, 11-4.º Esq.ºTelefones 243321706/7

Fax 243321708 – 2000 SANTARÉM

FERNANDA FONSECA NEVESADVOGADA

Estrada de S. Domingos, Lote 3 - 1.º Esq.ºSANTARÉM

Telef. 243306703 – TM. 964500159

RICARDINO GONÇALVESSOLICITADOR

Rua Pedro de Santarém, 37 - 1.º FTelef. 243324713 - 2000 SANTARÉM

DR. FERNANDO SARAIVAEspecialista em Reumatologia

Médico do Hospital de Santa MariaDOENÇAS REUMÁTICAS

Cons.: Rua Padre Inácio da Piedadede Vasconcelos, 11 - 1.º

Telef. 243326449 – SANTARÉM

ANÁLISES CLÍNICASDR.ª FÁTIMA CONSCIÊNCIA

Laboratório: Rua Luís de Camões, 10Telef. 243309780 – Fax 243309781

SANTARÉM

DR. MANUEL DO ROSÁRIOEndoscopia Alta, ColonoscopiaConsulta de Gastroenterologia,

às segundas-feirasRua Dr. Teixeira Guedes, 13-1.º.

Telef. 243323113Marcações telefónicas nos dias úteis

L. M. MARTINHO DO ROSÁRIOENGENHEIRO CIVIL

L. Padre Francisco Nunes da Silva, 1r/c Dt.º - Tel. 243305270 - SANTARÉM

DR. EDUARDO LOPESDOENÇAS DOS OLHOS

Cons. e Aplic. Lentes de Contacto, a partirdas 14 horas, de 2.ª a 6.ª-feira.

Rua Colégio Militar, Lote A - 1.º Esq.ºTelef. 243328303 – SANTARÉM

DR. ARTUR GOULARTMÉDICO

Marcações pelo telefone 243325254Cons.: Urb. da Antiga Praça de Touros,

Lote 7 - 2.º Dt.º – SANTARÉM

DR. JOÃO ROQUE DIASMÉDICO

Doenças PulmonaresAlergias Respiratórias

Consultório: Urb. da Antiga Praçade Touros, Lote 8-4.º Dt.º

Telefone 243326957 – 2000 SANTARÉM

PAULA CHAMBELFISIOTERAPEUTA FORMADA

EM ALCOITÃOTelef. (Clínica): 243591402 – ALMEIRIM

DR. BART LIMBURGMÉDICO DENTISTA HOLANDÊS

Av.ª Bernardo Santareno, 13 - 1.º Dt.º(Av.ª do Hospital Novo)

Telef. 243332757 – SANTARÉM

Joaquim Pedroso da CostaJoaquim Pedroso da CostaJoaquim Pedroso da CostaJoaquim Pedroso da CostaJoaquim Pedroso da CostaMÉDICO ESPECIALISTA

Cirurgia GeralSURGIMEDSURGIMEDSURGIMEDSURGIMEDSURGIMED

Telef. 243305780 – SANTARÉM

Carla MouraGonçalves

MÉDICAMÉDICAMÉDICAMÉDICAMÉDICA DENTIST DENTIST DENTIST DENTIST DENTISTAAAAA

Rua do Colégio Militar,Lote C-26/F

Telef. 243 33 29 612000-230 SANTARÉM

Dr.ª Maria do RosárioDr.ª Maria do RosárioDr.ª Maria do RosárioDr.ª Maria do RosárioDr.ª Maria do RosárioM. FaustinoM. FaustinoM. FaustinoM. FaustinoM. Faustino

MÉDICA ESPECIALISTA

OUVIDOS – NARIZ – GARGANTA

Rua Colégio Militar, Lote B - 1.º FrenteTelef. 243322396 – SANTARÉM

LaboratórioLaboratórioLaboratórioLaboratórioLaboratórioPrótese DentáriaPrótese DentáriaPrótese DentáriaPrótese DentáriaPrótese Dentária

Todos os dias úteis

Contrato de prestação de serviçoscom SAMS e outros.

Av.ª D. Afonso Henriques, 31-2.º - Dt.ºTelef. 243327366 – SANTARÉM

TERAPEUTATERAPEUTATERAPEUTATERAPEUTATERAPEUTADA FALADA FALADA FALADA FALADA FALA

M.ª PAULA RONDÃOM.ª PAULA RONDÃOM.ª PAULA RONDÃOM.ª PAULA RONDÃOM.ª PAULA RONDÃOAcordos com: PT - CTT - CGD

SÃ VIDAAv.ª Bernardo Santareno, n.º 23r/c Dt.º – 2000-153 SANTARÉMMarcações: Telef. 243329105

Telemóvel 917548644

PSICÓLOGAPSICÓLOGAPSICÓLOGAPSICÓLOGAPSICÓLOGAMaria do Céu DiasMaria do Céu DiasMaria do Céu DiasMaria do Céu DiasMaria do Céu Dias

PSICOLOGIA CLÍNICAMestre em Psicologia da EducaçãoAcordos: PT - CTT - SAMS - CGDAv.ª Bernardo Santareno, n.º 23 - r/c

Dt.º – 2000-153 SANTARÉMMarcações: Telefones 243329105

e 243322786

DR. DUARTE GONÇALVES(ISABELINHA)

MÉDICO OFTALMOLOGISTA

Largo do Seminário, 31Telef. 243322332 – SANTARÉM

NONONONONOVVVVVA MORADA MORADA MORADA MORADA MORADAAAAACONSULTÓRIO DENTÁRIO

DR. MARCÃODR. MARCÃODR. MARCÃODR. MARCÃODR. MARCÃOMédico Especialista de ESTOMATOLOGIA (Doenças de Boca e Dentes)

Pela Ordem dos Médicos e pelo Hospital de Santa MariaClínica, Cirurgia e Próteses Dentárias. CONSULTAS TODOS OS DIASAssistência exclusiva Médica – Garante-se esterilização

de todo o material em AUTOCLAVE

Largo Cândido dos Reis, 11 - 1.º Dt.º (junto ao Hospital Velho)Telef. 243326435 – SANTARÉM

J. M. MILHEIROJ. M. MILHEIROJ. M. MILHEIROJ. M. MILHEIROJ. M. MILHEIRODE CARVALHODE CARVALHODE CARVALHODE CARVALHODE CARVALHO

MÉDICO DENTISTAConsultas: segundas, quartas

e sextas-feiras.

Rua Colégio Militar, Lote B - 1.º FrenteTelef. 243322396 – SANTARÉM

DR.ª ISABELDR.ª ISABELDR.ª ISABELDR.ª ISABELDR.ª ISABELMONTEIROMONTEIROMONTEIROMONTEIROMONTEIRO

MÉDICA CARDIOLOGISTA••••• Consultas de CardiologiaConsultas de CardiologiaConsultas de CardiologiaConsultas de CardiologiaConsultas de Cardiologia••••• ElectrocardiogramasElectrocardiogramasElectrocardiogramasElectrocardiogramasElectrocardiogramas••••• Ecocardiogramas Modo M, 2 DEcocardiogramas Modo M, 2 DEcocardiogramas Modo M, 2 DEcocardiogramas Modo M, 2 DEcocardiogramas Modo M, 2 D

e Doppler a Core Doppler a Core Doppler a Core Doppler a Core Doppler a CorR. Dr. António José de Almeida, 11-4.º Dt.º

Telef. 243326957 – 2000 Santarém

DRDRDRDRDR. CARLOS M. CARLOS M. CARLOS M. CARLOS M. CARLOS M. SANTOS. SANTOS. SANTOS. SANTOS. SANTOSMédico Urologista do InstitutoMédico Urologista do InstitutoMédico Urologista do InstitutoMédico Urologista do InstitutoMédico Urologista do Instituto

PPPPPortuguês de Oncologiaortuguês de Oncologiaortuguês de Oncologiaortuguês de Oncologiaortuguês de Oncologia

Consultas às 3.as-feiras.

Consultório: Centro de Enferma-gem Monteiro & Aguiar, Lda. –Rua Padre Inácio da Piedade, 11– Telef. 243326449 – Santarém

UROLOGISTADR. MARTINHO DO ROSÁRIO– Doenças dos Rins, Vias Urinárias e Aparelho Sexual Masculino– Consultas às 2.ª, 4.ª e 6.as-feiras– Urofluxometria diariamente– Biópsias da Próstata Eco-Dirigidas com resposta Histológica em 3 dias

Marcações diárias das 9 às 12 e das 15 às 20 horasConsultório: R. José Saramago, 17 - 1.º – 2005-143 SANTARÉM – Telef. 243327431

DR. MÁRIO GALVEIASDR. MÁRIO GALVEIASDR. MÁRIO GALVEIASDR. MÁRIO GALVEIASDR. MÁRIO GALVEIASOTORRINO

Médico Especialista

OUVIDOS – NARIZ – GARGANTA

Marcações: Telef. 243591521,das 15 às 19 horas.

Rua Dionísio Saraiva, Lote 4-1.º - Dt.ºALMEIRIM

Dr. Rui CastroDr. Rui CastroDr. Rui CastroDr. Rui CastroDr. Rui CastroMÉDICO

Especialista Clínica Geral

CONSULTAS:De segunda a sexta-feira

Consultório: Rua José Saramago(atrás do Banco de Portugal), 17

- 1.º – Telef./Fax 243327431

Domicílios: 917770678

ERMELINDA MELROENFERMEIRAENFERMEIRAENFERMEIRAENFERMEIRAENFERMEIRA

T o d o s o s t r a t a m e n t o s eT o d o s o s t r a t a m e n t o s eT o d o s o s t r a t a m e n t o s eT o d o s o s t r a t a m e n t o s eT o d o s o s t r a t a m e n t o s ePé-Diabético e Úlceras-VaricosasPé-Diabético e Úlceras-VaricosasPé-Diabético e Úlceras-VaricosasPé-Diabético e Úlceras-VaricosasPé-Diabético e Úlceras-VaricosasPraceta de S. Lázaro, 9 - r/c Esq.º

(Campo dos Leões) – Telef. 243357228Residência – Telef. 243323977

DrDrDrDrDr. José Manuel G. Nogueira. José Manuel G. Nogueira. José Manuel G. Nogueira. José Manuel G. Nogueira. José Manuel G. NogueiraMÉDICO

ElectrocardiogramasElectrocardiogramasElectrocardiogramasElectrocardiogramasElectrocardiogramasConsultas às 2.as, 3.as, 5.as e 6.as-feiras,

a partir das 15 horasMarcação pelo telefone 243372731

Praceta Cónego Dr. Manuel Nunes Formigão, Lote 209 (S. Domingos – Santarém)

MÉDICOS

ENFERMAGEMDIVERSOS

DR. JÚLIO ARANHACARDIOLOGISTA

Electrocardiograma M.A.P.A.Monitorização Ambulatória da Pressão Arterial

E.C.G. Holter 24 HorasEcocardiogramas M, 2 D DopplerAv.ª José Saramago, n.º 17 - 1.ºTelef. 243327431 – SANTARÉM

DR. CÉSAR MARTINSDERMATOLOGIA – DOENÇAS DA PELE

DR.ª HELENA ESTEVESOBSTETRICIA E GINECOLOGIA

DR.ª PAULA PINHEIROPSIQUIATRIA

DR. MÁRIO SOARESCIRURGIA VASCULAR

DR. MIGUEL TRIGOCIRURGIA PLÁSTICA

Rua Pedro de Santarém, 2 - 3.º A e BTelefone 243321147 – SANTARÉM

Marcações a partir das 14 horas

TERAPEUTA DA FALA

SARA INSTALLÉ FIDALGORua do Colégio Militar,

Lote B, n.º 16 - 1.º Esq.º2000-230 SANTARÉM

Telef. 243329300 – TM. 967498499

MARIA EDUARDA FIGUEIREDOMÉDICA DENTISTA

Consultas de 2.ª a sábadoRua Dr. António José de Almeida, n.º 5 - 1.º Dt.º

Telefs. 243322959 - 243040130Telemóveis 918781005 - 929059729 – SANTARÉM

J. LOURO DOS REISRUTE REBOLA

ADVOGADOS

NATIVIDADE CARDOSOSOLICITADORA

Av.ª do Brasil, Edifício Scálabis, 17, 1.ºDt.º – 2005-136 Santarém

Telef. 243328393 – Telemóvel 938590759Fax 243328522

MARIA JOÃO CATROLAADVOGADA

Av. António dos Santos, 5 - 1.º Dt.º2005-094 SANTARÉM

Telef./Fax 243591648 – TM. 919100473e-mail: mariajoaocatrola-1457 e @adv.oa.pt

ARTUR RODRIGUESADVOGADO

Av.ª Bernardo Santareno, n.º 47 - 4.º Frt.Telef./Fax 243371076 - 2005-177 SANTARÉM

Serviços Médicos do Coração– ELECTROCARDIOGRAMAS – PROVAS DE ESFORÇO– ECOCARDIOGRAMAS – DOPPLER CARDÍACO– HOLTER (ECG 24 H)– MAPAACORDOS: SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE – SAMS QUADROS – MAXICARESINAPE SAMS – TELECOM – MEDIS – SÃ VIDA – MIN. JUSTIÇA – ADVANCECARE

Estrada de S. Domingos, n.º 13 - 2.º e 5.º – SANTARÉM – Telefs. 243328890 e 243325810

Graça Ferreira da SilvaMÉDICA CARDIOLOGISTAConsultas de 2.ª a 6.ª-feira

– ELECTROCARDIOGRAMAS – PROVAS DE ESFORÇO– ECOCARDIOGRAMAS – DOPPLER CARDÍACO– HOLTER (ECG 24 H)– MAPA

Estrada de S. Domingos, n.º 13 - 2.º e 5.º – SANTARÉMTelefs. 243328890 e 243325810

A. PENA MONTEIROADVOGADO

Escritório: Rua Capelo e Ivens, n.º 36Apartado 122 – 2001-092 SANTARÉM

Telef./Fax: 243 325 238

Centro Médico Cirúrgico de Santarém, S.A.

JOÃO NEVES VELOSOADVOGADO

Largo do Município, 21 - 1.º Esq.ºApartado 96

2005-245 SANTARÉMTelef. 243 333 556 – Fax: 243 325 159

RITA TORRESRITA TORRESRITA TORRESRITA TORRESRITA TORRESPSICÓLOGA CLÍNICA

Centro de Enfermagem Monteiro& Aguiar, Lda.

R. Padre Inácio da Piedade deVasconcelos, n.º 11 - 1.º (aoChoupal), 2000-195 Santarém

Telefone 243326444Telemóvel 968011838

ISABEL DA MÃEADVOGADA

Aberto dias úteisALCANEDEALCANEDEALCANEDEALCANEDEALCANEDE – Rua de S. João, 3 – Apartado 7Telef./Fax 243408235 – TM. 963707886

GRAÇA MARONAGinecologia – Obstetrícia

Rua Pedro de Santarém, 37 - 3.º – SANTARÉM – Telef. 243 333 542Largo General Guerra, 18 (CLICALM) – ALMEIRIM

Telef. 243 509 107 – Telemóvel 91 560 79 16Consultórios do Jardim – Telef. 243 593 422 – ALMEIRIM

Page 38: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

19publicidade Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

PROFISSÕES LIBERAIS

OLIVEIRA DOMINGOSADVOGADO

Largo Cândido dos Reis, n.º 3 - 1.ºTelef. 243326310

Fax 243333587 – Telemóvel 9630939042000-241 SANTARÉM

ADVOGADOS&

SOLICITADORES

FERNANDO MARTINHOSOFIA MARTINHOJOSÉ CARLOS PÓ

ADVOGADOSRua António José de Almeida, 17-1.º Esq.º(Junto ao Antigo Banco de Portugal) Telef.

243326821Fax 243333830 – SANTARÉM

LISZT DE MELOPAULO M. NAZARETH BARBOSA

SOLICITADORES

RICARDO PEDROSA DE MELOADVOGADO

Rua Dr. Jaime Figueiredo, 24 - A - 1.º Esq.ºTelef. 243325036 – 2000-237 SANTARÉMPraça da República, 29-1.º Esq.º - AlmeirimTelefs. 243597997/8 – Fax 243597999

MADEIRA LOPESFRANCISCO MADEIRA LOPES

ADVOGADOSTelef. 243323700 – Fax 243332994

Rua Elias Garcia, 24-1.º Apartado 173 – 2001- 902 SANTARÉM

MARIA JOÃO ALVESe MARIA MANUEL ESTRELA

SOCIEDADE DE ADVOGADOS, RLLargo Cândido dos Reis, 11 - 3.º Esq.º

(Frente ao Hospital Velho)Telfs. 243323641 e 243332829

Fax 243332156 – 2000-241 SANTARÉME-mail:[email protected]

JOSÉ FRANCISCO FAUSTINOJOÃO RAFAEL

FRANCISCO ANTUNES LUÍSFRANCISCO LOPES LEITÃO

ADVOGADOS

Rua Reitor Pedro Calmon, n.º 6 - 1.º – SANTARÉMTelefone 243327159 – Fax 243327160

J. MARTINS LEITÃOJOÃO P. MARTINS LEITÃOCÁSSIO MARTINS LEITÃO

ADVOGADOSR. Pedro de Santarém, 37-1.º FrenteTelef. 243324713 – Fax 243333126

2000-223 SANTARÉM

ANA MARTINHO DO ROSÁRIOISABEL ALVES DE MATOS

VICTOR BATISTAADVOGADOS

Av.ª do Brasil, 1.º C (Edifício Scálabis)Telef. 243326242 – SANTARÉM

ORLANDO MENDESTERESA PINTO FERREIRA

Sociedade de Advogados, R.L.Travessa do Fróis, 3 - 1.º e 2.º

2000-145 SANTARÉMTelef. 243328444 – Fax 243391079

E mail:[email protected]

FRANCISCO PEDRÓGÃOADVOGADO

Rua Pedro de Santarém, n.º 65 - 1.º Dt.ºTelef. 243 042 631 – Fax 243 357 674

2000-223-SANTARÉM

J. FRÓIS RAFAELMARGARIDA LENCASTRE FRÓIS

ADVOGADOSEscrit.: Praça Sá da Bandeira, 22-1.º

Telef. 243325178 – SANTARÉM

AMILCAR J. DA LUZ COSTASOLICITADOR

Largo da Piedade, 7-2.º Esq.ºTelef. 243324012. Às 2.as e 5.as, das 10

às 12.30 horas – SANTARÉM

PIEDADE GARCIAADVOGADA

Largo do Município, n.º 21 - 1.º Esq.ºApartado 192 – Santarém

Telef. 243332341 – Fax 243322941Telemóvel 914453138

HELENA VICTORADVOGADA

Rua Colégio Militar, 10 - 2.º Esq.2000-230 SANTARÉM

Telef. 243323024 – Fax 243322338

SAÚL BAPTISTAADVOGADO

Rua Dr. Ginestal Machado, 13 - 1.ºTelef. 243357290 – Fax 243357291

2005-155 SANTARÉM

IVONE PITA SOARESA. PEREIRA GOMES

ADVOGADOS

Largo Cândido dos Reis, 11-4.º Esq.ºTelefones 243321706/7

Fax 243321708 – 2000 SANTARÉM

FERNANDA FONSECA NEVESADVOGADA

Estrada de S. Domingos, Lote 3 - 1.º Esq.ºSANTARÉM

Telef. 243306703 – TM. 964500159

RICARDINO GONÇALVESSOLICITADOR

Rua Pedro de Santarém, 37 - 1.º FTelef. 243324713 - 2000 SANTARÉM

DR. FERNANDO SARAIVAEspecialista em Reumatologia

Médico do Hospital de Santa MariaDOENÇAS REUMÁTICAS

Cons.: Rua Padre Inácio da Piedadede Vasconcelos, 11 - 1.º

Telef. 243326449 – SANTARÉM

ANÁLISES CLÍNICASDR.ª FÁTIMA CONSCIÊNCIA

Laboratório: Rua Luís de Camões, 10Telef. 243309780 – Fax 243309781

SANTARÉM

DR. MANUEL DO ROSÁRIOEndoscopia Alta, ColonoscopiaConsulta de Gastroenterologia,

às segundas-feirasRua Dr. Teixeira Guedes, 13-1.º.

Telef. 243323113Marcações telefónicas nos dias úteis

L. M. MARTINHO DO ROSÁRIOENGENHEIRO CIVIL

L. Padre Francisco Nunes da Silva, 1r/c Dt.º - Tel. 243305270 - SANTARÉM

DR. EDUARDO LOPESDOENÇAS DOS OLHOS

Cons. e Aplic. Lentes de Contacto, a partirdas 14 horas, de 2.ª a 6.ª-feira.

Rua Colégio Militar, Lote A - 1.º Esq.ºTelef. 243328303 – SANTARÉM

DR. ARTUR GOULARTMÉDICO

Marcações pelo telefone 243325254Cons.: Urb. da Antiga Praça de Touros,

Lote 7 - 2.º Dt.º – SANTARÉM

DR. JOÃO ROQUE DIASMÉDICO

Doenças PulmonaresAlergias Respiratórias

Consultório: Urb. da Antiga Praçade Touros, Lote 8-4.º Dt.º

Telefone 243326957 – 2000 SANTARÉM

PAULA CHAMBELFISIOTERAPEUTA FORMADA

EM ALCOITÃOTelef. (Clínica): 243591402 – ALMEIRIM

DR. BART LIMBURGMÉDICO DENTISTA HOLANDÊS

Av.ª Bernardo Santareno, 13 - 1.º Dt.º(Av.ª do Hospital Novo)

Telef. 243332757 – SANTARÉM

Joaquim Pedroso da CostaJoaquim Pedroso da CostaJoaquim Pedroso da CostaJoaquim Pedroso da CostaJoaquim Pedroso da CostaMÉDICO ESPECIALISTA

Cirurgia GeralSURGIMEDSURGIMEDSURGIMEDSURGIMEDSURGIMED

Telef. 243305780 – SANTARÉM

Carla MouraGonçalves

MÉDICAMÉDICAMÉDICAMÉDICAMÉDICA DENTIST DENTIST DENTIST DENTIST DENTISTAAAAA

Rua do Colégio Militar,Lote C-26/F

Telef. 243 33 29 612000-230 SANTARÉM

Dr.ª Maria do RosárioDr.ª Maria do RosárioDr.ª Maria do RosárioDr.ª Maria do RosárioDr.ª Maria do RosárioM. FaustinoM. FaustinoM. FaustinoM. FaustinoM. Faustino

MÉDICA ESPECIALISTA

OUVIDOS – NARIZ – GARGANTA

Rua Colégio Militar, Lote B - 1.º FrenteTelef. 243322396 – SANTARÉM

LaboratórioLaboratórioLaboratórioLaboratórioLaboratórioPrótese DentáriaPrótese DentáriaPrótese DentáriaPrótese DentáriaPrótese Dentária

Todos os dias úteis

Contrato de prestação de serviçoscom SAMS e outros.

Av.ª D. Afonso Henriques, 31-2.º - Dt.ºTelef. 243327366 – SANTARÉM

TERAPEUTATERAPEUTATERAPEUTATERAPEUTATERAPEUTADA FALADA FALADA FALADA FALADA FALA

M.ª PAULA RONDÃOM.ª PAULA RONDÃOM.ª PAULA RONDÃOM.ª PAULA RONDÃOM.ª PAULA RONDÃOAcordos com: PT - CTT - CGD

SÃ VIDAAv.ª Bernardo Santareno, n.º 23r/c Dt.º – 2000-153 SANTARÉMMarcações: Telef. 243329105

Telemóvel 917548644

PSICÓLOGAPSICÓLOGAPSICÓLOGAPSICÓLOGAPSICÓLOGAMaria do Céu DiasMaria do Céu DiasMaria do Céu DiasMaria do Céu DiasMaria do Céu Dias

PSICOLOGIA CLÍNICAMestre em Psicologia da EducaçãoAcordos: PT - CTT - SAMS - CGDAv.ª Bernardo Santareno, n.º 23 - r/c

Dt.º – 2000-153 SANTARÉMMarcações: Telefones 243329105

e 243322786

DR. DUARTE GONÇALVES(ISABELINHA)

MÉDICO OFTALMOLOGISTA

Largo do Seminário, 31Telef. 243322332 – SANTARÉM

NONONONONOVVVVVA MORADA MORADA MORADA MORADA MORADAAAAACONSULTÓRIO DENTÁRIO

DR. MARCÃODR. MARCÃODR. MARCÃODR. MARCÃODR. MARCÃOMédico Especialista de ESTOMATOLOGIA (Doenças de Boca e Dentes)

Pela Ordem dos Médicos e pelo Hospital de Santa MariaClínica, Cirurgia e Próteses Dentárias. CONSULTAS TODOS OS DIASAssistência exclusiva Médica – Garante-se esterilização

de todo o material em AUTOCLAVE

Largo Cândido dos Reis, 11 - 1.º Dt.º (junto ao Hospital Velho)Telef. 243326435 – SANTARÉM

J. M. MILHEIROJ. M. MILHEIROJ. M. MILHEIROJ. M. MILHEIROJ. M. MILHEIRODE CARVALHODE CARVALHODE CARVALHODE CARVALHODE CARVALHO

MÉDICO DENTISTAConsultas: segundas, quartas

e sextas-feiras.

Rua Colégio Militar, Lote B - 1.º FrenteTelef. 243322396 – SANTARÉM

DR.ª ISABELDR.ª ISABELDR.ª ISABELDR.ª ISABELDR.ª ISABELMONTEIROMONTEIROMONTEIROMONTEIROMONTEIRO

MÉDICA CARDIOLOGISTA••••• Consultas de CardiologiaConsultas de CardiologiaConsultas de CardiologiaConsultas de CardiologiaConsultas de Cardiologia••••• ElectrocardiogramasElectrocardiogramasElectrocardiogramasElectrocardiogramasElectrocardiogramas••••• Ecocardiogramas Modo M, 2 DEcocardiogramas Modo M, 2 DEcocardiogramas Modo M, 2 DEcocardiogramas Modo M, 2 DEcocardiogramas Modo M, 2 D

e Doppler a Core Doppler a Core Doppler a Core Doppler a Core Doppler a CorR. Dr. António José de Almeida, 11-4.º Dt.º

Telef. 243326957 – 2000 Santarém

DRDRDRDRDR. CARLOS M. CARLOS M. CARLOS M. CARLOS M. CARLOS M. SANTOS. SANTOS. SANTOS. SANTOS. SANTOSMédico Urologista do InstitutoMédico Urologista do InstitutoMédico Urologista do InstitutoMédico Urologista do InstitutoMédico Urologista do Instituto

PPPPPortuguês de Oncologiaortuguês de Oncologiaortuguês de Oncologiaortuguês de Oncologiaortuguês de Oncologia

Consultas às 3.as-feiras.

Consultório: Centro de Enferma-gem Monteiro & Aguiar, Lda. –Rua Padre Inácio da Piedade, 11– Telef. 243326449 – Santarém

UROLOGISTADR. MARTINHO DO ROSÁRIO– Doenças dos Rins, Vias Urinárias e Aparelho Sexual Masculino– Consultas às 2.ª, 4.ª e 6.as-feiras– Urofluxometria diariamente– Biópsias da Próstata Eco-Dirigidas com resposta Histológica em 3 dias

Marcações diárias das 9 às 12 e das 15 às 20 horasConsultório: R. José Saramago, 17 - 1.º – 2005-143 SANTARÉM – Telef. 243327431

DR. MÁRIO GALVEIASDR. MÁRIO GALVEIASDR. MÁRIO GALVEIASDR. MÁRIO GALVEIASDR. MÁRIO GALVEIASOTORRINO

Médico Especialista

OUVIDOS – NARIZ – GARGANTA

Marcações: Telef. 243591521,das 15 às 19 horas.

Rua Dionísio Saraiva, Lote 4-1.º - Dt.ºALMEIRIM

Dr. Rui CastroDr. Rui CastroDr. Rui CastroDr. Rui CastroDr. Rui CastroMÉDICO

Especialista Clínica Geral

CONSULTAS:De segunda a sexta-feira

Consultório: Rua José Saramago(atrás do Banco de Portugal), 17

- 1.º – Telef./Fax 243327431

Domicílios: 917770678

ERMELINDA MELROENFERMEIRAENFERMEIRAENFERMEIRAENFERMEIRAENFERMEIRA

T o d o s o s t r a t a m e n t o s eT o d o s o s t r a t a m e n t o s eT o d o s o s t r a t a m e n t o s eT o d o s o s t r a t a m e n t o s eT o d o s o s t r a t a m e n t o s ePé-Diabético e Úlceras-VaricosasPé-Diabético e Úlceras-VaricosasPé-Diabético e Úlceras-VaricosasPé-Diabético e Úlceras-VaricosasPé-Diabético e Úlceras-VaricosasPraceta de S. Lázaro, 9 - r/c Esq.º

(Campo dos Leões) – Telef. 243357228Residência – Telef. 243323977

DrDrDrDrDr. José Manuel G. Nogueira. José Manuel G. Nogueira. José Manuel G. Nogueira. José Manuel G. Nogueira. José Manuel G. NogueiraMÉDICO

ElectrocardiogramasElectrocardiogramasElectrocardiogramasElectrocardiogramasElectrocardiogramasConsultas às 2.as, 3.as, 5.as e 6.as-feiras,

a partir das 15 horasMarcação pelo telefone 243372731

Praceta Cónego Dr. Manuel Nunes Formigão, Lote 209 (S. Domingos – Santarém)

MÉDICOS

ENFERMAGEMDIVERSOS

DR. JÚLIO ARANHACARDIOLOGISTA

Electrocardiograma M.A.P.A.Monitorização Ambulatória da Pressão Arterial

E.C.G. Holter 24 HorasEcocardiogramas M, 2 D DopplerAv.ª José Saramago, n.º 17 - 1.ºTelef. 243327431 – SANTARÉM

DR. CÉSAR MARTINSDERMATOLOGIA – DOENÇAS DA PELE

DR.ª HELENA ESTEVESOBSTETRICIA E GINECOLOGIA

DR.ª PAULA PINHEIROPSIQUIATRIA

DR. MÁRIO SOARESCIRURGIA VASCULAR

DR. MIGUEL TRIGOCIRURGIA PLÁSTICA

Rua Pedro de Santarém, 2 - 3.º A e BTelefone 243321147 – SANTARÉM

Marcações a partir das 14 horas

TERAPEUTA DA FALA

SARA INSTALLÉ FIDALGORua do Colégio Militar,

Lote B, n.º 16 - 1.º Esq.º2000-230 SANTARÉM

Telef. 243329300 – TM. 967498499

MARIA EDUARDA FIGUEIREDOMÉDICA DENTISTA

Consultas de 2.ª a sábadoRua Dr. António José de Almeida, n.º 5 - 1.º Dt.º

Telefs. 243322959 - 243040130Telemóveis 918781005 - 929059729 – SANTARÉM

J. LOURO DOS REISRUTE REBOLA

ADVOGADOS

NATIVIDADE CARDOSOSOLICITADORA

Av.ª do Brasil, Edifício Scálabis, 17, 1.ºDt.º – 2005-136 Santarém

Telef. 243328393 – Telemóvel 938590759Fax 243328522

MARIA JOÃO CATROLAADVOGADA

Av. António dos Santos, 5 - 1.º Dt.º2005-094 SANTARÉM

Telef./Fax 243591648 – TM. 919100473e-mail: mariajoaocatrola-1457 e @adv.oa.pt

ARTUR RODRIGUESADVOGADO

Av.ª Bernardo Santareno, n.º 47 - 4.º Frt.Telef./Fax 243371076 - 2005-177 SANTARÉM

Serviços Médicos do Coração– ELECTROCARDIOGRAMAS – PROVAS DE ESFORÇO– ECOCARDIOGRAMAS – DOPPLER CARDÍACO– HOLTER (ECG 24 H)– MAPAACORDOS: SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE – SAMS QUADROS – MAXICARESINAPE SAMS – TELECOM – MEDIS – SÃ VIDA – MIN. JUSTIÇA – ADVANCECARE

Estrada de S. Domingos, n.º 13 - 2.º e 5.º – SANTARÉM – Telefs. 243328890 e 243325810

Graça Ferreira da SilvaMÉDICA CARDIOLOGISTAConsultas de 2.ª a 6.ª-feira

– ELECTROCARDIOGRAMAS – PROVAS DE ESFORÇO– ECOCARDIOGRAMAS – DOPPLER CARDÍACO– HOLTER (ECG 24 H)– MAPA

Estrada de S. Domingos, n.º 13 - 2.º e 5.º – SANTARÉMTelefs. 243328890 e 243325810

A. PENA MONTEIROADVOGADO

Escritório: Rua Capelo e Ivens, n.º 36Apartado 122 – 2001-092 SANTARÉM

Telef./Fax: 243 325 238

Centro Médico Cirúrgico de Santarém, S.A.

JOÃO NEVES VELOSOADVOGADO

Largo do Município, 21 - 1.º Esq.ºApartado 96

2005-245 SANTARÉMTelef. 243 333 556 – Fax: 243 325 159

RITA TORRESRITA TORRESRITA TORRESRITA TORRESRITA TORRESPSICÓLOGA CLÍNICA

Centro de Enfermagem Monteiro& Aguiar, Lda.

R. Padre Inácio da Piedade deVasconcelos, n.º 11 - 1.º (aoChoupal), 2000-195 Santarém

Telefone 243326444Telemóvel 968011838

ISABEL DA MÃEADVOGADA

Aberto dias úteisALCANEDEALCANEDEALCANEDEALCANEDEALCANEDE – Rua de S. João, 3 – Apartado 7Telef./Fax 243408235 – TM. 963707886

GRAÇA MARONAGinecologia – Obstetrícia

Rua Pedro de Santarém, 37 - 3.º – SANTARÉM – Telef. 243 333 542Largo General Guerra, 18 (CLICALM) – ALMEIRIM

Telef. 243 509 107 – Telemóvel 91 560 79 16Consultórios do Jardim – Telef. 243 593 422 – ALMEIRIM

Page 39: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

necrologia20 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010

(Frente à Rotunda Luminosa, ao lado da Farmácia Confiança) S. DOMINGOS – 2005-242 SANTARÉMFilial: Fazendas de Almeirim – Rua Dr. Guilherme Nunes Godinho, 280 – Telem. 933351515

A Nova Agência FuneráriaLOPES & BENAVENTE, LDA.

Acácio Benavente916 151 250

Ex-Sócios-Gerentes da Agência Scalabitana

Carlos Lopes912 505 600TELEF. 243 323 888

Especializados em serviçospara jazigo e cremações

www.lopesebenavente.com

A CONFIANÇA CONSTRÓI-SE...

HÁ MAIS DE 25 ANOS A SERVIR...

Sede: Santarém – PSede: Santarém – PSede: Santarém – PSede: Santarém – PSede: Santarém – Praceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vTTTTTelef. 243558315elef. 243558315elef. 243558315elef. 243558315elef. 243558315

ALEIXALEIXALEIXALEIXALEIXOOOOO, LD, LD, LD, LD, LDAAAAA.....AgênciaAgênciaAgênciaAgênciaAgênciaFuneráriaFuneráriaFuneráriaFuneráriaFunerária

TTTTTelef.elef.elef.elef.elef.

243328115243328115243328115243328115243328115FFFFFaxaxaxaxax

243328818243328818243328818243328818243328818Telems. 966007049

968041420964052764

Telemóveis917 214 616 (António Cordeiro)917 550 558 (Nuno Cordeiro)914 910 449 (David Cordeiro)

Agência Funerária

HELDER VACAS, LDA.

Tratamos de Toda a Documentação, Subsídios de Funerale Pensões – Serviço GratuitoEscritório (Frente ao Hospital)

Avenida Bernardo Santareno, N.º 49 – Santarém

Atendimento Personalizado

Fax: 243 327 186SERVIÇO PERMANENTE 243 333 520 24H

ALPIARÇA

JOÃO PJOÃO PJOÃO PJOÃO PJOÃO PAULO VIEIRAAULO VIEIRAAULO VIEIRAAULO VIEIRAAULO VIEIRADOS SANTOS MIRANDADOS SANTOS MIRANDADOS SANTOS MIRANDADOS SANTOS MIRANDADOS SANTOS MIRANDA

ANIVERSÁRIO NATALÍCIO9-07-2010

Sua mãe e esposa recorda com infinita mágoa a passagem do aniver-sário natalício de seu filho muito querido e de seu marido e comunica queserá celebrada missa pelo seu eterno descanso no próximo domingo, dia 11do corrente mês de Julho, pelas 11 horas, na igreja Paroquial de Alpiarça,agradecendo antecipadamente a quem se dignar assistir a este piedoso acto.

JOÃO AUGUSTOJOÃO AUGUSTOJOÃO AUGUSTOJOÃO AUGUSTOJOÃO AUGUSTODOS SANTOS MIRANDADOS SANTOS MIRANDADOS SANTOS MIRANDADOS SANTOS MIRANDADOS SANTOS MIRANDA(TESOUREIRO DA FAZENDA PÚBLICA)

ANIVERSÁRIO NATALÍCIO10-07-2010

REGUENGO DO ALVIELAPÓVOA DA ISENTA

MARIA DIASMARIA DIASMARIA DIASMARIA DIASMARIA DIASGANDAREZGANDAREZGANDAREZGANDAREZGANDAREZ

Nasceu a 5- 6-1924 – Faleceu a 16-7-1976

34 Anos de Eterna Saudade9696 Seu marido, filho, nora

e netos participam queserá celebrada missa pelo seu eter-no descanso, no próximo domin-go, dia 11, às 10.30 horas, na igre-ja de S. Vicente do Paúl, agrade-cendo desde já a quem se dignarassistir a este piedoso acto.

MARIA ODETE DIASMARIA ODETE DIASMARIA ODETE DIASMARIA ODETE DIASMARIA ODETE DIASRODRIGUES GANDAREZRODRIGUES GANDAREZRODRIGUES GANDAREZRODRIGUES GANDAREZRODRIGUES GANDAREZNasceu a 14-7-1935 – Faleceu a 11-7-2003

7 Anos de Eterna Saudade75.º Aniversário Natalício

9697 Seu marido e enteado, par-ticipam que será cele-

brada missa pelo seu eterno des-canso, no próximo domingo, dia11, às 10.30 horas, na igreja deS. Vicente do Paúl, agradecendodesde já a quem se dignar assistira este piedoso acto.

REGUENGO DO ALVIELAPÓVOA DA ISENTA

SANTARÉM

LUÍS DA CONCEIÇÃOLUÍS DA CONCEIÇÃOLUÍS DA CONCEIÇÃOLUÍS DA CONCEIÇÃOLUÍS DA CONCEIÇÃOBENTOBENTOBENTOBENTOBENTO

17 Anos de Eterna Saudade11-7-1993 – 11-7-2010

9695 Sua esposa, filho, neto edemais família parti-

cipam que será celebrada missapelo seu eterno descanso no pró-ximo domingo, dia 11, às 9 horas,na igreja de S. Nicolau, agradecen-do desde já a quem se dignarassistir a este piedoso acto.

ALCANHÕES

PEDRO CARVPEDRO CARVPEDRO CARVPEDRO CARVPEDRO CARVALHOALHOALHOALHOALHOLEIRIALEIRIALEIRIALEIRIALEIRIA

Faleceu a 27-6-2010

AGRADECIMENTO9699 Sua esposa, filho, nora,

netos e restante famí-lia agradecem muito reconhecida-mente a todas as pessoas que sedignaram acompanhar o seu entequerido à sua última morada, ouque de qualquer outra forma lhesmanifestaram o seu pesar.

Agência FuneráriaHelder Vacas, Lda.

Telef. 243333520 –Santarém

ALCANHÕES

MARIA JOSÉMARIA JOSÉMARIA JOSÉMARIA JOSÉMARIA JOSÉANTUNES MARTINSANTUNES MARTINSANTUNES MARTINSANTUNES MARTINSANTUNES MARTINS4 Anos de Eterna Saudade

6-7-2006 – 6-7-20109702 Seu marido, filhos, netos,

bisneta e demais famí-lia participam que será celebradamissa pelo seu eterno descanso,no próximo domingo, dia 11, às 11horas, na igreja de Alcanhões,agradecendo desde já a quem sedignar assistir a este piedoso acto.

SANTARÉM – ALCANHÕES

MANUEL BAMANUEL BAMANUEL BAMANUEL BAMANUEL BATISTTISTTISTTISTTISTAAAAADUARTEDUARTEDUARTEDUARTEDUARTE

Faleceu a 27-6-2010

FALECIMENTO9700 Sua esposa, filhas, genros

e netos agradecem atodas as pessoas que se interes-saram pelo seu estado de saúde ese dignaram comparecer e acom-panhar o seu ente querido à suaúltima morada, ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.

AGRADECIMENTOA família de Manuel Batista

Duarte agradece ao Hospital deSantarém, nomeadamente às Dr.as

M. São José, Ana Gameiro e Dr.Carlos Martins, pelos cuidadosprestados ao seu ente querido, fa-lecido em 27/6/2010.

Este agradecimento é extensi-vo a todos os colaboradores do Lar“Golden Haven” – Alforzemel, quesempre demonstraram muita com-petência e humanidade durante asua permanência.

Agência FuneráriaJoão Teodoro

Telef. 243557363 – Alpiarça

Atendimento Permanente (24 horas): 243 408 205Telemóveis 965 025 085 – 962 723 941 – 962 405 207

Funerais – Trasladações – Cremações

Tratamos de toda a documentação, Caixa Previdência

SEDE: Rua do Comércio, 10 – ALCANEDETelefs. 243 408 205 – 243 406 156 – Fax 243 406 157FILIAL: Rua S. Tiago, 115-117 – TREMÊS – Telef.Fax. 243 479 515

[email protected]

AGÊNCIA FUNERÁRIAAGÊNCIA FUNERÁRIAAGÊNCIA FUNERÁRIAAGÊNCIA FUNERÁRIAAGÊNCIA FUNERÁRIAXAVIERXAVIERXAVIERXAVIERXAVIER, LDA, LDA, LDA, LDA, LDA.....

Funerais • Cremações • Trasladações • Jazigos

E-mail: [email protected]

SANTARÉM

MARIA MARIA MARIA MARIA MARIA VENÂNCIOVENÂNCIOVENÂNCIOVENÂNCIOVENÂNCIOPPPPPACHECOACHECOACHECOACHECOACHECO

AGRADECIMENTO9709 Sua família vem por este

meio agradecer ao Dr.Barbosa, à sua equipa e a todosos funcionários do Hospital de San-tarém, todo o carinho e apoio pres-tado à sua querida irmã, Cunhadae Tia.

Loja Santarém Scalabitana

SERVILUSA 800 204 222

ASSINE OASSINE OASSINE OASSINE OASSINE O

CORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO [email protected]. 243333116 – Fax 243333258

www.correiodoribatejo.com

Page 40: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

necrologia20 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010

(Frente à Rotunda Luminosa, ao lado da Farmácia Confiança) S. DOMINGOS – 2005-242 SANTARÉMFilial: Fazendas de Almeirim – Rua Dr. Guilherme Nunes Godinho, 280 – Telem. 933351515

A Nova Agência FuneráriaLOPES & BENAVENTE, LDA.

Acácio Benavente916 151 250

Ex-Sócios-Gerentes da Agência Scalabitana

Carlos Lopes912 505 600TELEF. 243 323 888

Especializados em serviçospara jazigo e cremações

www.lopesebenavente.com

A CONFIANÇA CONSTRÓI-SE...

HÁ MAIS DE 25 ANOS A SERVIR...

Sede: Santarém – PSede: Santarém – PSede: Santarém – PSede: Santarém – PSede: Santarém – Praceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vTTTTTelef. 243558315elef. 243558315elef. 243558315elef. 243558315elef. 243558315

ALEIXALEIXALEIXALEIXALEIXOOOOO, LD, LD, LD, LD, LDAAAAA.....AgênciaAgênciaAgênciaAgênciaAgênciaFuneráriaFuneráriaFuneráriaFuneráriaFunerária

TTTTTelef.elef.elef.elef.elef.

243328115243328115243328115243328115243328115FFFFFaxaxaxaxax

243328818243328818243328818243328818243328818Telems. 966007049

968041420964052764

Telemóveis917 214 616 (António Cordeiro)917 550 558 (Nuno Cordeiro)914 910 449 (David Cordeiro)

Agência Funerária

HELDER VACAS, LDA.

Tratamos de Toda a Documentação, Subsídios de Funerale Pensões – Serviço GratuitoEscritório (Frente ao Hospital)

Avenida Bernardo Santareno, N.º 49 – Santarém

Atendimento Personalizado

Fax: 243 327 186SERVIÇO PERMANENTE 243 333 520 24H

ALPIARÇA

JOÃO PJOÃO PJOÃO PJOÃO PJOÃO PAULO VIEIRAAULO VIEIRAAULO VIEIRAAULO VIEIRAAULO VIEIRADOS SANTOS MIRANDADOS SANTOS MIRANDADOS SANTOS MIRANDADOS SANTOS MIRANDADOS SANTOS MIRANDA

ANIVERSÁRIO NATALÍCIO9-07-2010

Sua mãe e esposa recorda com infinita mágoa a passagem do aniver-sário natalício de seu filho muito querido e de seu marido e comunica queserá celebrada missa pelo seu eterno descanso no próximo domingo, dia 11do corrente mês de Julho, pelas 11 horas, na igreja Paroquial de Alpiarça,agradecendo antecipadamente a quem se dignar assistir a este piedoso acto.

JOÃO AUGUSTOJOÃO AUGUSTOJOÃO AUGUSTOJOÃO AUGUSTOJOÃO AUGUSTODOS SANTOS MIRANDADOS SANTOS MIRANDADOS SANTOS MIRANDADOS SANTOS MIRANDADOS SANTOS MIRANDA(TESOUREIRO DA FAZENDA PÚBLICA)

ANIVERSÁRIO NATALÍCIO10-07-2010

REGUENGO DO ALVIELAPÓVOA DA ISENTA

MARIA DIASMARIA DIASMARIA DIASMARIA DIASMARIA DIASGANDAREZGANDAREZGANDAREZGANDAREZGANDAREZ

Nasceu a 5- 6-1924 – Faleceu a 16-7-1976

34 Anos de Eterna Saudade9696 Seu marido, filho, nora

e netos participam queserá celebrada missa pelo seu eter-no descanso, no próximo domin-go, dia 11, às 10.30 horas, na igre-ja de S. Vicente do Paúl, agrade-cendo desde já a quem se dignarassistir a este piedoso acto.

MARIA ODETE DIASMARIA ODETE DIASMARIA ODETE DIASMARIA ODETE DIASMARIA ODETE DIASRODRIGUES GANDAREZRODRIGUES GANDAREZRODRIGUES GANDAREZRODRIGUES GANDAREZRODRIGUES GANDAREZNasceu a 14-7-1935 – Faleceu a 11-7-2003

7 Anos de Eterna Saudade75.º Aniversário Natalício

9697 Seu marido e enteado, par-ticipam que será cele-

brada missa pelo seu eterno des-canso, no próximo domingo, dia11, às 10.30 horas, na igreja deS. Vicente do Paúl, agradecendodesde já a quem se dignar assistira este piedoso acto.

REGUENGO DO ALVIELAPÓVOA DA ISENTA

SANTARÉM

LUÍS DA CONCEIÇÃOLUÍS DA CONCEIÇÃOLUÍS DA CONCEIÇÃOLUÍS DA CONCEIÇÃOLUÍS DA CONCEIÇÃOBENTOBENTOBENTOBENTOBENTO

17 Anos de Eterna Saudade11-7-1993 – 11-7-2010

9695 Sua esposa, filho, neto edemais família parti-

cipam que será celebrada missapelo seu eterno descanso no pró-ximo domingo, dia 11, às 9 horas,na igreja de S. Nicolau, agradecen-do desde já a quem se dignarassistir a este piedoso acto.

ALCANHÕES

PEDRO CARVPEDRO CARVPEDRO CARVPEDRO CARVPEDRO CARVALHOALHOALHOALHOALHOLEIRIALEIRIALEIRIALEIRIALEIRIA

Faleceu a 27-6-2010

AGRADECIMENTO9699 Sua esposa, filho, nora,

netos e restante famí-lia agradecem muito reconhecida-mente a todas as pessoas que sedignaram acompanhar o seu entequerido à sua última morada, ouque de qualquer outra forma lhesmanifestaram o seu pesar.

Agência FuneráriaHelder Vacas, Lda.

Telef. 243333520 –Santarém

ALCANHÕES

MARIA JOSÉMARIA JOSÉMARIA JOSÉMARIA JOSÉMARIA JOSÉANTUNES MARTINSANTUNES MARTINSANTUNES MARTINSANTUNES MARTINSANTUNES MARTINS4 Anos de Eterna Saudade

6-7-2006 – 6-7-20109702 Seu marido, filhos, netos,

bisneta e demais famí-lia participam que será celebradamissa pelo seu eterno descanso,no próximo domingo, dia 11, às 11horas, na igreja de Alcanhões,agradecendo desde já a quem sedignar assistir a este piedoso acto.

SANTARÉM – ALCANHÕES

MANUEL BAMANUEL BAMANUEL BAMANUEL BAMANUEL BATISTTISTTISTTISTTISTAAAAADUARTEDUARTEDUARTEDUARTEDUARTE

Faleceu a 27-6-2010

FALECIMENTO9700 Sua esposa, filhas, genros

e netos agradecem atodas as pessoas que se interes-saram pelo seu estado de saúde ese dignaram comparecer e acom-panhar o seu ente querido à suaúltima morada, ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.

AGRADECIMENTOA família de Manuel Batista

Duarte agradece ao Hospital deSantarém, nomeadamente às Dr.as

M. São José, Ana Gameiro e Dr.Carlos Martins, pelos cuidadosprestados ao seu ente querido, fa-lecido em 27/6/2010.

Este agradecimento é extensi-vo a todos os colaboradores do Lar“Golden Haven” – Alforzemel, quesempre demonstraram muita com-petência e humanidade durante asua permanência.

Agência FuneráriaJoão Teodoro

Telef. 243557363 – Alpiarça

Atendimento Permanente (24 horas): 243 408 205Telemóveis 965 025 085 – 962 723 941 – 962 405 207

Funerais – Trasladações – Cremações

Tratamos de toda a documentação, Caixa Previdência

SEDE: Rua do Comércio, 10 – ALCANEDETelefs. 243 408 205 – 243 406 156 – Fax 243 406 157FILIAL: Rua S. Tiago, 115-117 – TREMÊS – Telef.Fax. 243 479 515

[email protected]

AGÊNCIA FUNERÁRIAAGÊNCIA FUNERÁRIAAGÊNCIA FUNERÁRIAAGÊNCIA FUNERÁRIAAGÊNCIA FUNERÁRIAXAVIERXAVIERXAVIERXAVIERXAVIER, LDA, LDA, LDA, LDA, LDA.....

Funerais • Cremações • Trasladações • Jazigos

E-mail: [email protected]

SANTARÉM

MARIA MARIA MARIA MARIA MARIA VENÂNCIOVENÂNCIOVENÂNCIOVENÂNCIOVENÂNCIOPPPPPACHECOACHECOACHECOACHECOACHECO

AGRADECIMENTO9709 Sua família vem por este

meio agradecer ao Dr.Barbosa, à sua equipa e a todosos funcionários do Hospital de San-tarém, todo o carinho e apoio pres-tado à sua querida irmã, Cunhadae Tia.

Loja Santarém Scalabitana

SERVILUSA 800 204 222

ASSINE OASSINE OASSINE OASSINE OASSINE O

CORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO [email protected]. 243333116 – Fax 243333258

www.correiodoribatejo.com

Page 41: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

21publicidade Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Casais de São Vasco – Albergaria – 2000-307 ABITUREIRAS – SANTARÉM – Telef. 243 478 198Telef. 243 478 199 – Fax 243 478 200 – TM. 932 302 790 – [email protected]

MUDMUDMUDMUDMUDANÇASANÇASANÇASANÇASANÇASVVVVVASSALOASSALOASSALOASSALOASSALO, LD, LD, LD, LD, LDA.A.A.A.A.

Transportes NacionaisTransportes NacionaisTransportes NacionaisTransportes NacionaisTransportes Nacionais

SANTARÉM: Rua de S. Martinho, 6-1.º – Telef. 243556499Telemóvel 914037409

JARDINAGEMCONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE JARDINS

MONTAGEM DE SISTEMAS DE REGALIMPEZA E TRATAMENTO DE PISCINAS

Tlm.: 919 944 905 – Telef.: 243 322 718

Florista LucíliaFlorista LucíliaFlorista LucíliaFlorista LucíliaFlorista LucíliaAberto todos os dias

Largo dos Capuchos, 6 (Largo do Cemitério)Telefone 243 32 78 76 – 2000-070 SANTARÉM

A trabalhar há 3 décadas

ARTES DECORATIVASEstão abertas inscrições para o ano 2010/2011 paraaulas de ensino de pintura em tela, porcelana, vidro,

azulejo, tecido, madeiras, etc..

Telef. 243323505 – Mercado Municipal – Laços de Côr

Serviço Permanente Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74SEDE: Estrada de S. Domingos, 27 - A – SANTARÉM

Agência Funerária

«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.

Escrit.: Sobral – S. Vicente do Paúl – Telef. 243 44 12 46Sede: Pernes – Rua Oriol Pena, 103 cv – Telef. 243 44 94 44

A FUNERÁRIAJorge Almeida, Lda.

Serviço Permanente

Telef. 243 44 12 46243 44 12 46243 44 12 46243 44 12 46243 44 12 46Telemóvel 91 72 73 370

FUNERÁRIA DOM FERNANDOFUNERÁRIA DOM FERNANDOFUNERÁRIA DOM FERNANDOFUNERÁRIA DOM FERNANDOFUNERÁRIA DOM FERNANDO, LD, LD, LD, LD, LDA.A.A.A.A.Funerais, Trasladações e Cremações

Fernando FigueiredoGerente

Telemóvel 913 202 868 / 938 593 716

HONESTIDADE E COMPETÊNCIASEDE: Rua do Alfageme de Santarém, 29 – RIBEIRA DE SANTARÉMESCRITÓRIO: Av.ª Bernardo Santareno, Loja B - Frt. ao Hospital – SANTARÉM

243243243243243 108108108108108 492492492492492

SANTARÉM

IRENE MARIA FERNANDESIRENE MARIA FERNANDESIRENE MARIA FERNANDESIRENE MARIA FERNANDESIRENE MARIA FERNANDESDOURADO MENDESDOURADO MENDESDOURADO MENDESDOURADO MENDESDOURADO MENDES

FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES3 Anos de Eterna Saudade

Faleceu a 14-7-20079710 Seu marido, filho, mãe,

sogro, irmã, cunhadoe sobrinhos participam que será ce-lebrada missa pelo seu eterno des-canso, na próxima quarta-feira, dia14, pelas 19 horas, na igreja deS. Nicolau, agradecendo desde jáa quem se dignar assistir a estepiedoso acto.

SANTARÉM

JOSUÉ PEDROJOSUÉ PEDROJOSUÉ PEDROJOSUÉ PEDROJOSUÉ PEDROESPÍRITO SANTOESPÍRITO SANTOESPÍRITO SANTOESPÍRITO SANTOESPÍRITO SANTO

Nasceu a 15-4-1921Faleceu a 29-6-2010

AGRADECIMENTO9711 Sua esposa, filho, nora,

netas e restante famí-lia agradecem muito reconhecida-mente a todas as pessoas que sedignaram acompanhar o seu entequerido à sua última morada, ouque de qualquer outra forma lhesmanifestaram o seu pesar.

necrologia

1.º ENCONTRODA FAMÍLIAGRUPO VAMOS JUNTAR OS “ARROTEIA(S) DO MUNDO”

(Criado a partir do FACEBOOK, por Fátima Arroteia)15 de Agosto de 2010

Restaurante: “O Bom Garfo”

Av. Madre Andaluz, 4-A – Santarém

Almoço e copo d’Água – 35 Euros

Marcações: [email protected] – Tel. 919950036

CARTÓRIO NOTARIAL DE SANTARÉMNOTÁRIO: ANTÓNIO INÁCIO

António Manuel Martins Inácio, Notário, com Cartório Notarial em Santa-rém, sito na Rua Vasco da Gama, lote 5, rés-do-chão direito, Marvila:

Certifica que por escritura de cinco de Julho de dois mil e dez, iniciada afolhas cento e quarenta e nove, do Livro de Notas para Escrituras Diversas númeroCINQUENTA - A, deste Cartório:

Celeste Martins das Neves, divorciada, natural da freguesia de Tremês, con-celho de Santarém, onde reside na Rua da Serrada, no lugar de Arneiro de Tremês;NIF 146807219;

José Jorge Dourado, divorciado, natural da freguesia de Azóia de Cima, con-celho de Santarém, residente na Rua Olímpio Cortes, n.º 108, Jardim Santa Rosa,Além Paraíba, Minas Gerais, Brasil, NIF 187532907; e

Augusto Martins das Neves, divorciado, natural da dita freguesia de Tre-mês, onde reside na mencionada Rua da Serrada, NIF 200151045;

Rectificaram a escritura de justificação outorgada em onze de Dezembro doano findo, neste Cartório, exarada de folhas oitenta e oito a folhas oitenta e noveverso, do Livro de Notas para Escrituras Diversas número Quarenta e Seis - A, nosentido de passar a constar que:

O prédio rústico, composto de pinhal, olival, cultura arvense em olival, culturaarvense de sequeiro, macieiras e oliveiras, com a área de vinte e cinco mil e quatro-centos metros quadrados, sito em Vale Madeiros, freguesia de Tremês, concelho deSantarém, a confrontar do Norte com Manuel Ribeiro Esteves, do Sul com herdeirosde Carolina da Conceição, do Nascente com César Domingos Garcia da Fonte e Joa-quim Gomes Temudo Dourado e do Poente com herdeiros de José Fonseca da Silva,e Terré dos Santos Luís das Neves, inscrito na respectiva matriz rústica sob o artigo55 da secção B, com o valor patrimonial, actual e atribuído, de jjjjj 767,40, à data daescritura omisso na Conservatória do Registo Predial de Santarém, e agora ládescrito sob o número dois mil cento e trinta e um / Tremês;

Pertence, na proporção de metade, ao património comum do dissolvido casal,composto por Celeste Martins das Neves e José Jorge Dourado, e, na proporçãode metade, para o Augusto Martins das Neves, pelo que os três são seus donos elegítimos possuidores, com exclusão de outrém, pois que, não obstante a doaçãoverbal, feita por Luís das Neves e mulher Maria Delfina, no ano de mil novecentos esetenta, em dia e mês que não conseguem precisar, apenas a Celeste Martins dasNeves e a Augusto Martins das Neves, aquela era casada com José Jorge Doura-do sob o regime da comunhão geral de bens, de quem se divorciou em 26 de Abrilde 1994, pelo que a sua parte daquele bem (metade) pertence ao património comumdo dissolvido casal.

Que todos os três entraram, desde logo, na posse do identificado prédio, quevêm efectivamente mantendo até hoje, ininterrupta, pública e pacificamente, de boafé, à vista de todos, sendo do conhecimento geral que o vêm possuindo desde há maisde vinte anos sem interrupção, ostensivamente e sem oposição de ninguém, na con-vicção, que sempre tem sido também a das outras pessoas, de serem eles os seusverdadeiros donos. Na verdade, têm sido eles, e mais ninguém, que durante todoaquele tempo têm desfrutado o referido imóvel, praticando nele os actos normais deconservação e defesa da propriedade e pago os impostos por ele devidos.

Estando impossibilitados de comprovar pelos meios normais a aquisição origináriado mencionado prédio, invocam a usucapião, como forma aquisitiva do direito depropriedade, suprindo, deste modo, a ausência de título, com vista a obter o primeiroregisto de aquisição a seu favor na competente Conservatória do Registo Predial.

Vai conforme o original não havendo na parte omitida nada que altere, modifi-que ou restrinja a parte transcrita.

Santarém, cinco de Julho de dois mil e dez.

O Notário,António Manuel Martins Inácio

SANTARÉM

MARIA RAQUELMARIA RAQUELMARIA RAQUELMARIA RAQUELMARIA RAQUELOLIVEIRA FILIPEOLIVEIRA FILIPEOLIVEIRA FILIPEOLIVEIRA FILIPEOLIVEIRA FILIPE

Faleceu a 30-6-2010

AGRADECIMENTO E MISSA9712 Seus filhos, netos, bisne-

tos, nora e genro agra-decem muito reconhecidamente atodas as pessoas que se dignaramacompanhar a sua ente querida àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.

Participam que será celebradamissa pelo seu eterno descanso nopróximo domingo, dia 11, às 17.30horas, na igreja de S. Domingos,agradecendo desde já a quem sedignar assistir a este piedoso acto.

EMA PIEDADEEMA PIEDADEEMA PIEDADEEMA PIEDADEEMA PIEDADECOSTCOSTCOSTCOSTCOSTA TEODÓSIOA TEODÓSIOA TEODÓSIOA TEODÓSIOA TEODÓSIO

Faleceu a 6-7-1998

12 Anos de Eterna Saudade9717 Seu marido, irmão, filhos,

noras e netos recor-dam com profunda saudade a pas-sagem do 12.º aniversário do seufalecimento.

PORTELA DAS PADEIRAS – SANTARÉM

LOUROSA – TREMÊS

MANUEL DE ALMEIDAMANUEL DE ALMEIDAMANUEL DE ALMEIDAMANUEL DE ALMEIDAMANUEL DE ALMEIDA28 Anos de Eterna Saudade

6-7-1982 – 6-7-20109718 Sua esposa, filhos, nora,

genro e netos partici-pam que será celebrada missa peloseu eterno descanso no próximodomingo, dia 11, às 11.30 horas,na igreja de Tremês, agradecendodesde já a quem se dignar assistira este piedoso acto.

PÉ DA PEDREIRA – ALCANEDE

ALBINO DE JESUSALBINO DE JESUSALBINO DE JESUSALBINO DE JESUSALBINO DE JESUSDOS SANTOSDOS SANTOSDOS SANTOSDOS SANTOSDOS SANTOSAGRADECIMENTO

Nasceu a 28-12-1934Faleceu a 5-6-2010

9720 Sua esposa, filhas, genros,netos e restante famí-

lia agradecem muito reconhecida-mente a todas as pessoas que sedignaram acompanhar o seu entequerido à sua última morada, ouque de qualquer outra forma lhesmanifestaram o seu pesar.

Agência FuneráriaXavier, Lda.

Telefs. 243408205 – Alcanede243479515 – Tremês

Page 42: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

21publicidade Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Casais de São Vasco – Albergaria – 2000-307 ABITUREIRAS – SANTARÉM – Telef. 243 478 198Telef. 243 478 199 – Fax 243 478 200 – TM. 932 302 790 – [email protected]

MUDMUDMUDMUDMUDANÇASANÇASANÇASANÇASANÇASVVVVVASSALOASSALOASSALOASSALOASSALO, LD, LD, LD, LD, LDA.A.A.A.A.

Transportes NacionaisTransportes NacionaisTransportes NacionaisTransportes NacionaisTransportes Nacionais

SANTARÉM: Rua de S. Martinho, 6-1.º – Telef. 243556499Telemóvel 914037409

JARDINAGEMCONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE JARDINS

MONTAGEM DE SISTEMAS DE REGALIMPEZA E TRATAMENTO DE PISCINAS

Tlm.: 919 944 905 – Telef.: 243 322 718

Florista LucíliaFlorista LucíliaFlorista LucíliaFlorista LucíliaFlorista LucíliaAberto todos os dias

Largo dos Capuchos, 6 (Largo do Cemitério)Telefone 243 32 78 76 – 2000-070 SANTARÉM

A trabalhar há 3 décadas

ARTES DECORATIVASEstão abertas inscrições para o ano 2010/2011 paraaulas de ensino de pintura em tela, porcelana, vidro,

azulejo, tecido, madeiras, etc..

Telef. 243323505 – Mercado Municipal – Laços de Côr

Serviço Permanente Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74SEDE: Estrada de S. Domingos, 27 - A – SANTARÉM

Agência Funerária

«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.

Escrit.: Sobral – S. Vicente do Paúl – Telef. 243 44 12 46Sede: Pernes – Rua Oriol Pena, 103 cv – Telef. 243 44 94 44

A FUNERÁRIAJorge Almeida, Lda.

Serviço Permanente

Telef. 243 44 12 46243 44 12 46243 44 12 46243 44 12 46243 44 12 46Telemóvel 91 72 73 370

FUNERÁRIA DOM FERNANDOFUNERÁRIA DOM FERNANDOFUNERÁRIA DOM FERNANDOFUNERÁRIA DOM FERNANDOFUNERÁRIA DOM FERNANDO, LD, LD, LD, LD, LDA.A.A.A.A.Funerais, Trasladações e Cremações

Fernando FigueiredoGerente

Telemóvel 913 202 868 / 938 593 716

HONESTIDADE E COMPETÊNCIASEDE: Rua do Alfageme de Santarém, 29 – RIBEIRA DE SANTARÉMESCRITÓRIO: Av.ª Bernardo Santareno, Loja B - Frt. ao Hospital – SANTARÉM

243243243243243 108108108108108 492492492492492

SANTARÉM

IRENE MARIA FERNANDESIRENE MARIA FERNANDESIRENE MARIA FERNANDESIRENE MARIA FERNANDESIRENE MARIA FERNANDESDOURADO MENDESDOURADO MENDESDOURADO MENDESDOURADO MENDESDOURADO MENDES

FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES3 Anos de Eterna Saudade

Faleceu a 14-7-20079710 Seu marido, filho, mãe,

sogro, irmã, cunhadoe sobrinhos participam que será ce-lebrada missa pelo seu eterno des-canso, na próxima quarta-feira, dia14, pelas 19 horas, na igreja deS. Nicolau, agradecendo desde jáa quem se dignar assistir a estepiedoso acto.

SANTARÉM

JOSUÉ PEDROJOSUÉ PEDROJOSUÉ PEDROJOSUÉ PEDROJOSUÉ PEDROESPÍRITO SANTOESPÍRITO SANTOESPÍRITO SANTOESPÍRITO SANTOESPÍRITO SANTO

Nasceu a 15-4-1921Faleceu a 29-6-2010

AGRADECIMENTO9711 Sua esposa, filho, nora,

netas e restante famí-lia agradecem muito reconhecida-mente a todas as pessoas que sedignaram acompanhar o seu entequerido à sua última morada, ouque de qualquer outra forma lhesmanifestaram o seu pesar.

✟necrologia

1.º ENCONTRODA FAMÍLIAGRUPO VAMOS JUNTAR OS “ARROTEIA(S) DO MUNDO”

(Criado a partir do FACEBOOK, por Fátima Arroteia)15 de Agosto de 2010

Restaurante: “O Bom Garfo”

Av. Madre Andaluz, 4-A – Santarém

Almoço e copo d’Água – 35 Euros

Marcações: [email protected] – Tel. 919950036

CARTÓRIO NOTARIAL DE SANTARÉMNOTÁRIO: ANTÓNIO INÁCIO

António Manuel Martins Inácio, Notário, com Cartório Notarial em Santa-rém, sito na Rua Vasco da Gama, lote 5, rés-do-chão direito, Marvila:

Certifica que por escritura de cinco de Julho de dois mil e dez, iniciada afolhas cento e quarenta e nove, do Livro de Notas para Escrituras Diversas númeroCINQUENTA - A, deste Cartório:

Celeste Martins das Neves, divorciada, natural da freguesia de Tremês, con-celho de Santarém, onde reside na Rua da Serrada, no lugar de Arneiro de Tremês;NIF 146807219;

José Jorge Dourado, divorciado, natural da freguesia de Azóia de Cima, con-celho de Santarém, residente na Rua Olímpio Cortes, n.º 108, Jardim Santa Rosa,Além Paraíba, Minas Gerais, Brasil, NIF 187532907; e

Augusto Martins das Neves, divorciado, natural da dita freguesia de Tre-mês, onde reside na mencionada Rua da Serrada, NIF 200151045;

Rectificaram a escritura de justificação outorgada em onze de Dezembro doano findo, neste Cartório, exarada de folhas oitenta e oito a folhas oitenta e noveverso, do Livro de Notas para Escrituras Diversas número Quarenta e Seis - A, nosentido de passar a constar que:

O prédio rústico, composto de pinhal, olival, cultura arvense em olival, culturaarvense de sequeiro, macieiras e oliveiras, com a área de vinte e cinco mil e quatro-centos metros quadrados, sito em Vale Madeiros, freguesia de Tremês, concelho deSantarém, a confrontar do Norte com Manuel Ribeiro Esteves, do Sul com herdeirosde Carolina da Conceição, do Nascente com César Domingos Garcia da Fonte e Joa-quim Gomes Temudo Dourado e do Poente com herdeiros de José Fonseca da Silva,e Terré dos Santos Luís das Neves, inscrito na respectiva matriz rústica sob o artigo55 da secção B, com o valor patrimonial, actual e atribuído, de jjjjj 767,40, à data daescritura omisso na Conservatória do Registo Predial de Santarém, e agora ládescrito sob o número dois mil cento e trinta e um / Tremês;

Pertence, na proporção de metade, ao património comum do dissolvido casal,composto por Celeste Martins das Neves e José Jorge Dourado, e, na proporçãode metade, para o Augusto Martins das Neves, pelo que os três são seus donos elegítimos possuidores, com exclusão de outrém, pois que, não obstante a doaçãoverbal, feita por Luís das Neves e mulher Maria Delfina, no ano de mil novecentos esetenta, em dia e mês que não conseguem precisar, apenas a Celeste Martins dasNeves e a Augusto Martins das Neves, aquela era casada com José Jorge Doura-do sob o regime da comunhão geral de bens, de quem se divorciou em 26 de Abrilde 1994, pelo que a sua parte daquele bem (metade) pertence ao património comumdo dissolvido casal.

Que todos os três entraram, desde logo, na posse do identificado prédio, quevêm efectivamente mantendo até hoje, ininterrupta, pública e pacificamente, de boafé, à vista de todos, sendo do conhecimento geral que o vêm possuindo desde há maisde vinte anos sem interrupção, ostensivamente e sem oposição de ninguém, na con-vicção, que sempre tem sido também a das outras pessoas, de serem eles os seusverdadeiros donos. Na verdade, têm sido eles, e mais ninguém, que durante todoaquele tempo têm desfrutado o referido imóvel, praticando nele os actos normais deconservação e defesa da propriedade e pago os impostos por ele devidos.

Estando impossibilitados de comprovar pelos meios normais a aquisição origináriado mencionado prédio, invocam a usucapião, como forma aquisitiva do direito depropriedade, suprindo, deste modo, a ausência de título, com vista a obter o primeiroregisto de aquisição a seu favor na competente Conservatória do Registo Predial.

Vai conforme o original não havendo na parte omitida nada que altere, modifi-que ou restrinja a parte transcrita.

Santarém, cinco de Julho de dois mil e dez.

O Notário,António Manuel Martins Inácio

SANTARÉM

MARIA RAQUELMARIA RAQUELMARIA RAQUELMARIA RAQUELMARIA RAQUELOLIVEIRA FILIPEOLIVEIRA FILIPEOLIVEIRA FILIPEOLIVEIRA FILIPEOLIVEIRA FILIPE

Faleceu a 30-6-2010

AGRADECIMENTO E MISSA9712 Seus filhos, netos, bisne-

tos, nora e genro agra-decem muito reconhecidamente atodas as pessoas que se dignaramacompanhar a sua ente querida àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.

Participam que será celebradamissa pelo seu eterno descanso nopróximo domingo, dia 11, às 17.30horas, na igreja de S. Domingos,agradecendo desde já a quem sedignar assistir a este piedoso acto.

EMA PIEDADEEMA PIEDADEEMA PIEDADEEMA PIEDADEEMA PIEDADECOSTCOSTCOSTCOSTCOSTA TEODÓSIOA TEODÓSIOA TEODÓSIOA TEODÓSIOA TEODÓSIO

Faleceu a 6-7-1998

12 Anos de Eterna Saudade9717 Seu marido, irmão, filhos,

noras e netos recor-dam com profunda saudade a pas-sagem do 12.º aniversário do seufalecimento.

PORTELA DAS PADEIRAS – SANTARÉM

LOUROSA – TREMÊS

MANUEL DE ALMEIDAMANUEL DE ALMEIDAMANUEL DE ALMEIDAMANUEL DE ALMEIDAMANUEL DE ALMEIDA28 Anos de Eterna Saudade

6-7-1982 – 6-7-20109718 Sua esposa, filhos, nora,

genro e netos partici-pam que será celebrada missa peloseu eterno descanso no próximodomingo, dia 11, às 11.30 horas,na igreja de Tremês, agradecendodesde já a quem se dignar assistira este piedoso acto.

PÉ DA PEDREIRA – ALCANEDE

ALBINO DE JESUSALBINO DE JESUSALBINO DE JESUSALBINO DE JESUSALBINO DE JESUSDOS SANTOSDOS SANTOSDOS SANTOSDOS SANTOSDOS SANTOSAGRADECIMENTO

Nasceu a 28-12-1934Faleceu a 5-6-2010

9720 Sua esposa, filhas, genros,netos e restante famí-

lia agradecem muito reconhecida-mente a todas as pessoas que sedignaram acompanhar o seu entequerido à sua última morada, ouque de qualquer outra forma lhesmanifestaram o seu pesar.

Agência FuneráriaXavier, Lda.

Telefs. 243408205 – Alcanede243479515 – Tremês

Page 43: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

desporto22 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010

CORREIO DESPORTIVOCCCCCoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelas

“Quando for grande, que-ro ser astronauta”. Este é umdesejo comummente formu-lado pela maioria dos petizes,embora raramente conheçaconcretização. No caso daequipa de sub-15 da Associ-ação Académica de Santa-rém, porém, o vaticínio tor-nou-se realidade ainda antesde atingida a fase adulta: noconceituado torneio interna-cional Lisboa Cup, os jovensacademistas ousaram imis-cuir-se entre os grandes e aca-baram por ir à Lua. O tercei-ro lugar brilhantemente con-quistado no certame é a pro-va de que não há fronteirasplanetárias que travem umsonho juvenil quando bemalimentado. A menos que sur-ja no caminho um adversáriode outra galáxia. Como oBenfica.

Habituados, no conforto docampo da Escola SuperiorAgrária, a observar lá no altoas estrelas do futebol nacio-nal, os atletas da Briosa de-cidiram construir, à custa doseu trabalho, um foguetãorumo à sua Lua, o sonhadopalco da final da prova. Pre-paradas as bagagens, a des-colagem dar-se-ia no EstádioNacional, na capital do país,a 28 de Junho.

Aí chegados, no primeirodesafio, diante do OdivelasFC, a ansiedade e o nervosis-mo levaram a que o levanta-mento do solo se processas-se aos soluços, com traduçãovisível no capítulo da finali-zação. A Briosa, ainda assim,ultrapassou a atmosferaagressiva com que se depa-rou, desviando-se de formapersonalizada da chuva demeteoros despoletada peloadversário: o 0-0 final, ape-sar de sensaborão, acaba porser um mal menor.

Estação espacial seguinte:

Associação Académica de Santarém

Há vida no planeta Académica!Anadia FC, um dia depois.Com os nervos remetidos jápara outra dimensão, a Aca-démica surgiu autoritária nojogo, sem intenções de abran-dar a sua marcha. Assim, nãodemorou até que a equipa dodistrito de Aveiro penetrassenum buraco negro… e azul,acabando por se desintegrarcom os tentos de João Vasco,João Mota, Bernardo Jorge(2), Zé Leitão e J. P.

Depois, na derradeira jor-nada da primeira fase (a ou-tra equipa do grupo, o Skupi,da Macedónia, não obtevevisto e foi forçada a desistir),os estudantes depararam-secom os campeões suíços, oLucerna, e foi nessa alturaque encontraram o Sol quelhes iluminaria o caminho atéà fase seguinte: os celestiaispontapés certeiros de Bernar-do Jorge e de Fred valeramum empate a duas bolas e oconsequente topo do agrupa-mento.

Um foguetãoà velocidade da luz

A liderança valeu a passa-gem a uma fase que, indepen-dentemente da valia inegáveldos adversários, foi transpos-ta à velocidade da luz: nosdezasseis avos de final, o 1ºde Dezembro (Sintra) rapida-mente percebeu que, comesta Académica no caminho,não pode ser primeiro em Ju-nho (3-1para os escalabita-nos, com golos de NunoFaustino, João Pereira eFred) e, nos oitavos, o SCLinda-a-Velha parou, sidera-do, a observar a passagem docometa João Mota, que sóparou no fundo das suas re-des (1-0 e passagem da Aca-démica aos quartos-de-final).

Chegava então o dia 2 deJulho, que podia anteceder aansiada chegada à Lua: a pre-

sença entre os quatro astrosdo certame. O oponente erao Rio ave e toda a equipa, emnível galáctico, permaneceuna órbita de Bernardo Jorge,que jogou, fez jogar, mas pe-cou na finalização, desperdí-cio que levou a que a partidavoasse até à fase em que osguardiões necessitam forço-samente de revelar poderessobrenaturais: as grandes pe-nalidades. Tiago Gaspar, okeeper escalabitano, respon-deu á altura, revelando refle-xos alienígenas ao defenderdois tiros adversários, e es-sas proezas abririam caminhoao pontapé decisivo do espe-cialista Fred. Estavam assimencontrados os primeiros es-calabitanos a pisar a superfí-cie “lunar” da grande LisboaCup.

A inexpugnávelgaláxia vermelha

No encontro das meias-fi-nais, o terceiro jogo disputa-do nesse dia (!), os estudan-tes depararam-se com os as-tros do Sport Lisboa e Benfi-ca, mas não necessitaram deum telescópio para os enca-rar olhos nos olhos. Afinal decontas, no planeta vermelhohabitava vida humana, nãoestivesse no plantel da Luzum atleta que, ainda há pou-cos meses, integrara o con-junto academista: o amigoJoão Gomes. Ainda assim,sem duas unidades nuclearese com outras duas tocadas, sóuma exibição extraterrestrepoderia levar a Académica ainvadir a galáxia benfiquista.Não aconteceu. O técnico Rui

Canavarro optou por lançartodos os cosmonautas na áreasideral, em género de prémiode “carreira”, e os valiososopositores souberam trilharuma via láctea em direcção àfinal. 0-3 foi o resultado, que,obviamente, não condena aoesquecimento a proeza dosjovens de Santarém.

No final, o treinador exul-tava: “Num torneio internaci-onal com, frise-se, 60 equipas(!), entre as quais os campe-ões de Portugal, Hungria, Di-narmarca, Suiça e Suécia, é deenaltecer a extraordinária ati-tude colectiva de todos os atle-tas que representaram estegrande clube”. Na comitiva,contaram-se os nomes de Ber-nardo Esteves, Filipe Santos,Tiago Gaspar, Abel Pinhão,Bernardo Jorge, David Silva,

E, de repente, a Associaçãode Futebol de Santarém viu-sea braços com uma cefaleia ino-pinada: a confirmação da de-sistência do Centro de Estudosde Fátima (CEF), formalizadana semana transacta, levou aoadiamento do sorteio do Cam-peonato Distrital da I Divisãoem seniores femininos, previs-to inicialmente para o dia 12de Julho.

As maiores dores de cabeçaque de momento assolam osdirigentes associativos resul-tam do facto de a deserção doemblema fatimense forçar a

Associação de Futebol de Santarém

CEF(aleia) inesperada abala futsal feminino

A foto de família de uma comitiva para a história: a Académica de Santarém conquistou o 3.º lugar num torneio internacional

Frederico Jesus, Gustavo Lei-tão, João Carvalho, João Luís,João Maia, João Mota, JoãoPereira, J. P., João Vasco, Jo-aquim Neto, José Leitão, LuísCarlos, Nuno Faustino, PedroCruz e Rodrigo Alcobia.

O foguetão da Briosa, atin-gindo o terceiro lugar (ex ae-quo com o Sporting Clube dePortugal), deu a volta ao Uni-verso dos grandes. Mas jáestá de regresso, pois, apósgrandes feitos, urge recolocaros pés bem assentes no chão.Os próximos tempos ditarãose esta não terá sido uma im-portante explosão do clubeno panorama nacional, o BigBang a partir do qual surgiuum novo “planeta Académi-ca”. Um lugar onde, sem dú-vida, parece existir vida.

Sérgio Fernandes

consequente promoção demais uma equipa do escalão in-ferior, o que tornará ainda maisfrágil a estrutura (já de si peri-gosamente bamba e vacilante)do Campeonato Distrital da 2ªDivisão. Esta prova, recorde-se, funcionou na época tran-sacta com apenas seis forma-ções.

A sobrevivência das duas di-visões depende agora do nú-mero de novos conjuntos queformalizem a sua inscriçãojunto dos serviços da Associa-ção de Futebol até ao próximodia 26 de Agosto, caso contrá-

rio o calendário do futsal fe-minino distrital resumir-se-á auma prova una.

De momento, o escalão má-ximo integra Riachense, Paçodos Negros, SL Cartaxo, Ma-ção, Marinhais, Vitória Clubede Santarém, Coruche, Gole-ganense, Linhaceira e Ferreirado Zêzere.

Não deixa de causar estra-nheza esta decisão do CEF, umdos colossos distritais da mo-dalidade, que ainda esta tem-porada defendeu o título decampeão conquistado em2008/09. Acabou por perdê-lo

para o CA Riachense, nas últi-mas jornadas.

Na divisão inferior, por suavez, militariam, para já, e numcenário a salvo de mais desis-tências, a equipa B do VitóriaClube de Santarém, o CAD En-troncamento, a Casa do Povodas Mouriscas, o CD Fátima ea Freixianda.

O referido sorteio foi adia-do para o dia 3 de Setembro,pelas 22h30, na sede do orga-nismo tutor das competiçõesdistritais, altura em que se sa-berá quantos folhos terão assaias do futsal de Santarém. SF

Equipa feminina do CE Fátima desistiu inesperadamentedas provas oficiais

Page 44: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

desporto22 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010

CORREIO DESPORTIVOCCCCCoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelas

“Quando for grande, que-ro ser astronauta”. Este é umdesejo comummente formu-lado pela maioria dos petizes,embora raramente conheçaconcretização. No caso daequipa de sub-15 da Associ-ação Académica de Santa-rém, porém, o vaticínio tor-nou-se realidade ainda antesde atingida a fase adulta: noconceituado torneio interna-cional Lisboa Cup, os jovensacademistas ousaram imis-cuir-se entre os grandes e aca-baram por ir à Lua. O tercei-ro lugar brilhantemente con-quistado no certame é a pro-va de que não há fronteirasplanetárias que travem umsonho juvenil quando bemalimentado. A menos que sur-ja no caminho um adversáriode outra galáxia. Como oBenfica.

Habituados, no conforto docampo da Escola SuperiorAgrária, a observar lá no altoas estrelas do futebol nacio-nal, os atletas da Briosa de-cidiram construir, à custa doseu trabalho, um foguetãorumo à sua Lua, o sonhadopalco da final da prova. Pre-paradas as bagagens, a des-colagem dar-se-ia no EstádioNacional, na capital do país,a 28 de Junho.

Aí chegados, no primeirodesafio, diante do OdivelasFC, a ansiedade e o nervosis-mo levaram a que o levanta-mento do solo se processas-se aos soluços, com traduçãovisível no capítulo da finali-zação. A Briosa, ainda assim,ultrapassou a atmosferaagressiva com que se depa-rou, desviando-se de formapersonalizada da chuva demeteoros despoletada peloadversário: o 0-0 final, ape-sar de sensaborão, acaba porser um mal menor.

Estação espacial seguinte:

Associação Académica de Santarém

Há vida no planeta Académica!Anadia FC, um dia depois.Com os nervos remetidos jápara outra dimensão, a Aca-démica surgiu autoritária nojogo, sem intenções de abran-dar a sua marcha. Assim, nãodemorou até que a equipa dodistrito de Aveiro penetrassenum buraco negro… e azul,acabando por se desintegrarcom os tentos de João Vasco,João Mota, Bernardo Jorge(2), Zé Leitão e J. P.

Depois, na derradeira jor-nada da primeira fase (a ou-tra equipa do grupo, o Skupi,da Macedónia, não obtevevisto e foi forçada a desistir),os estudantes depararam-secom os campeões suíços, oLucerna, e foi nessa alturaque encontraram o Sol quelhes iluminaria o caminho atéà fase seguinte: os celestiaispontapés certeiros de Bernar-do Jorge e de Fred valeramum empate a duas bolas e oconsequente topo do agrupa-mento.

Um foguetãoà velocidade da luz

A liderança valeu a passa-gem a uma fase que, indepen-dentemente da valia inegáveldos adversários, foi transpos-ta à velocidade da luz: nosdezasseis avos de final, o 1ºde Dezembro (Sintra) rapida-mente percebeu que, comesta Académica no caminho,não pode ser primeiro em Ju-nho (3-1para os escalabita-nos, com golos de NunoFaustino, João Pereira eFred) e, nos oitavos, o SCLinda-a-Velha parou, sidera-do, a observar a passagem docometa João Mota, que sóparou no fundo das suas re-des (1-0 e passagem da Aca-démica aos quartos-de-final).

Chegava então o dia 2 deJulho, que podia anteceder aansiada chegada à Lua: a pre-

sença entre os quatro astrosdo certame. O oponente erao Rio ave e toda a equipa, emnível galáctico, permaneceuna órbita de Bernardo Jorge,que jogou, fez jogar, mas pe-cou na finalização, desperdí-cio que levou a que a partidavoasse até à fase em que osguardiões necessitam forço-samente de revelar poderessobrenaturais: as grandes pe-nalidades. Tiago Gaspar, okeeper escalabitano, respon-deu á altura, revelando refle-xos alienígenas ao defenderdois tiros adversários, e es-sas proezas abririam caminhoao pontapé decisivo do espe-cialista Fred. Estavam assimencontrados os primeiros es-calabitanos a pisar a superfí-cie “lunar” da grande LisboaCup.

A inexpugnávelgaláxia vermelha

No encontro das meias-fi-nais, o terceiro jogo disputa-do nesse dia (!), os estudan-tes depararam-se com os as-tros do Sport Lisboa e Benfi-ca, mas não necessitaram deum telescópio para os enca-rar olhos nos olhos. Afinal decontas, no planeta vermelhohabitava vida humana, nãoestivesse no plantel da Luzum atleta que, ainda há pou-cos meses, integrara o con-junto academista: o amigoJoão Gomes. Ainda assim,sem duas unidades nuclearese com outras duas tocadas, sóuma exibição extraterrestrepoderia levar a Académica ainvadir a galáxia benfiquista.Não aconteceu. O técnico Rui

Canavarro optou por lançartodos os cosmonautas na áreasideral, em género de prémiode “carreira”, e os valiososopositores souberam trilharuma via láctea em direcção àfinal. 0-3 foi o resultado, que,obviamente, não condena aoesquecimento a proeza dosjovens de Santarém.

No final, o treinador exul-tava: “Num torneio internaci-onal com, frise-se, 60 equipas(!), entre as quais os campe-ões de Portugal, Hungria, Di-narmarca, Suiça e Suécia, é deenaltecer a extraordinária ati-tude colectiva de todos os atle-tas que representaram estegrande clube”. Na comitiva,contaram-se os nomes de Ber-nardo Esteves, Filipe Santos,Tiago Gaspar, Abel Pinhão,Bernardo Jorge, David Silva,

E, de repente, a Associaçãode Futebol de Santarém viu-sea braços com uma cefaleia ino-pinada: a confirmação da de-sistência do Centro de Estudosde Fátima (CEF), formalizadana semana transacta, levou aoadiamento do sorteio do Cam-peonato Distrital da I Divisãoem seniores femininos, previs-to inicialmente para o dia 12de Julho.

As maiores dores de cabeçaque de momento assolam osdirigentes associativos resul-tam do facto de a deserção doemblema fatimense forçar a

Associação de Futebol de Santarém

CEF(aleia) inesperada abala futsal feminino

A foto de família de uma comitiva para a história: a Académica de Santarém conquistou o 3.º lugar num torneio internacional

Frederico Jesus, Gustavo Lei-tão, João Carvalho, João Luís,João Maia, João Mota, JoãoPereira, J. P., João Vasco, Jo-aquim Neto, José Leitão, LuísCarlos, Nuno Faustino, PedroCruz e Rodrigo Alcobia.

O foguetão da Briosa, atin-gindo o terceiro lugar (ex ae-quo com o Sporting Clube dePortugal), deu a volta ao Uni-verso dos grandes. Mas jáestá de regresso, pois, apósgrandes feitos, urge recolocaros pés bem assentes no chão.Os próximos tempos ditarãose esta não terá sido uma im-portante explosão do clubeno panorama nacional, o BigBang a partir do qual surgiuum novo “planeta Académi-ca”. Um lugar onde, sem dú-vida, parece existir vida.

Sérgio Fernandes

consequente promoção demais uma equipa do escalão in-ferior, o que tornará ainda maisfrágil a estrutura (já de si peri-gosamente bamba e vacilante)do Campeonato Distrital da 2ªDivisão. Esta prova, recorde-se, funcionou na época tran-sacta com apenas seis forma-ções.

A sobrevivência das duas di-visões depende agora do nú-mero de novos conjuntos queformalizem a sua inscriçãojunto dos serviços da Associa-ção de Futebol até ao próximodia 26 de Agosto, caso contrá-

rio o calendário do futsal fe-minino distrital resumir-se-á auma prova una.

De momento, o escalão má-ximo integra Riachense, Paçodos Negros, SL Cartaxo, Ma-ção, Marinhais, Vitória Clubede Santarém, Coruche, Gole-ganense, Linhaceira e Ferreirado Zêzere.

Não deixa de causar estra-nheza esta decisão do CEF, umdos colossos distritais da mo-dalidade, que ainda esta tem-porada defendeu o título decampeão conquistado em2008/09. Acabou por perdê-lo

para o CA Riachense, nas últi-mas jornadas.

Na divisão inferior, por suavez, militariam, para já, e numcenário a salvo de mais desis-tências, a equipa B do VitóriaClube de Santarém, o CAD En-troncamento, a Casa do Povodas Mouriscas, o CD Fátima ea Freixianda.

O referido sorteio foi adia-do para o dia 3 de Setembro,pelas 22h30, na sede do orga-nismo tutor das competiçõesdistritais, altura em que se sa-berá quantos folhos terão assaias do futsal de Santarém. SF

Equipa feminina do CE Fátima desistiu inesperadamentedas provas oficiais

Page 45: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

23desporto Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Se os veteranos do VitóriaClube de Santarém deseja-vam oferecer um bouquet debom futsal às dezenas de as-sociados que se deslocaramà Golegã, não podiam terescolhido pior florista. No de-safio das meias-finais do Tor-neio Pedro Costa, disputadono passado dia 2 de Julho naGolegã, os vitorianos floriramo marcador com somente duaspétalas, quando, como seconstatou com o desenrolar dapartida, uma presença na finalexigia pelo menos meia dúzia:a culpa foi da Florista Clari-nha, que compôs um arranjoespinhoso, eliminando o con-junto escalabitano por contun-dentes 2-6.

Talvez contagiados peloaroma inebriante exaladopelo futsal do adversário,os homens de Santarém de-cidiram abusar dos florea-dos diante da baliza contrá-ria, algo que se afigurariafatal para as suas aspira-ções. Tamanhos preciosis-mos e desperdícios impedi-ram que do regador jorras-

Vitória Clube de Santarém

Quando a Florista está fechadaresta a flor da Amizade…

se o fluxo goleador neces-sário para que a sementeplantada na fase de gruposdesse frutos ainda mais sa-borosos.

Bem-me-quer, malmequer,bem-me-quer… malmequer.Após várias investidas ofen-sivas, percebeu-se que, na-quela noite, a sorte não seafeiçoaria ao Vitória. As na-rinas dos deuses da fortunapareciam realmente obstruí-

das, insensíveis ao perfumedos dribles de atletas comoMarco Rodrigues ou PedroGarrido, e, assim, tornou-seinexequível a tarefa de refu-tar a eficácia, o bloco defen-sivo fechado e a inequívocasuperioridade táctica do cam-peão das edições anteriores.Ainda assim, os escalabitanosobtiveram dois tentos, muitofestejados.

O guarda-redes Luís Mo-

retto Casaca conseguiu mos-trar à Florista o seu à-vonta-de no ramo, atravessando oquintal goleganense de lés alés para, na zona da grandepenalidade, bater sem con-templações o seu homólogocontrário. Assim, na senda deguardiões goleadores comoChilavert ou Rogério Ceni, okeeper, com esta revelação dedotes finalizadores, dota ojúri do torneio de novos pa-râmetros de avaliação, quedeverão chegar para que, jus-tamente, assegure o título demelhor guarda-redes do cer-tame.

O outro golo foi da autoriado capitão, Marco Rodrigues,um histórico da instituição,que com quatro tiros certei-ros igualou o sniper Garridona lista de marcadores.

Apuradas as contas colec-tivas finais, constata-se queo Vitória se viu relegadopara o quarto posto da geral,ultrapassado pela turma dacasa devido a factores… dis-ciplinares: apesar de apenaster sido brindado com um

Ainda há vagas para oTorneio 24 horasem Santarém

As inscrições estão a atingir a data limite (11 de Ju-lho), mas, segundo aquilo que o Correio do Ribatejo con-seguiu apurar na altura do fecho desta edição, ainda res-tam algumas vagas para o primeiro torneio de futsal 24horas da cidade de Santarém.

A prova, organizada pelo Vitória Clube de Santarém,decorrerá nos próximos dias 17 e 18 de Julho, na Nave doPavilhão Municipal, e prevê a entrega de 300 “bolas” aoprimeiro classificado, 200 ao segundo e 100 ao terceiro,além de troféus individuais, taça disciplina e taça conví-vio/bar.

A inscrição vale 100 “bolas”, mais 25 de caução, edeverá ser efectuada para o e-mail [email protected] para os números 916647126 / 919134378.

cartão amarelo ao longo dosseis desafios, cometeu irrisó-rias três faltas a mais do queo seu opositor. Inglório, semdúvida.

O balanço desta participa-ção de estreia de uma equipavitoriana em torneios regio-nais acaba por ser largamen-te positivo: algumas exibi-ções categóricas, bons resul-tados e, acima de tudo, oaproveitar da oportunidadepara beber experiência parafuturos compromissos.

Com um plantel dizimadopor lesões, o Vitória alinhoucom Casaca, Marco, Pedro

Garrido, Luís Martins e JoãoAlmeida; Carliedson Veríssi-mo e João Ferreira. Chora-ram-se as ausências de ho-mens como o ambidestroLaia, o elástico Santos, Sil-vino, Morais, Agostinho ou otreinador-jogador Luís Car-valho.

A este conjunto resta ago-ra a Amizade, avaliada pre-sentemente em 664 pontos. Aentrega desta prestigiadaTaça Amizade, que consagraos reis do convívio, e dos res-tantes troféus está agendadapara amanhã, 10 de Julho, noPavilhão da Golegã.

“Cheguei a um grande clu-be”, regozija-se, denuncian-do o perpétuo sotaque bejen-se, que os onze anos em soloribatejano não dissimulam. Odestinatário da honraria é oVitória Clube de Santarém,instituição que se tornou omundo deste licenciado emEducação Física e Desporto,actualmente a leccionar naEscola EB 2,3 AlexandreHerculano. Ao fim de seisanos como técnico de futsalno âmbito do Desporto Esco-lar, resolveu finalmente, aos36 anos, desfechar o pórticoda competição. Numa alturaem que, após o corte da ener-gia fornecida pela indispen-sável central autárquica, odesporto distrital se movi-menta tropegamente, às ce-gas, o seu nome irrompe pe-las trevas, sugerindo vivaci-dade, cor, dinamismo, ele-gância: é Garrido. Pedro Gar-rido. O primeiro treinador defutsal a orientar uma equipade iniciados federada na ci-dade de Santarém.

Já inteirado da realidadelocal, tem agora consciênciade que o convite do Vitórialhe assegura uma principes-ca poltrona no salão nobre daHistória desportiva escalabi-tana. Contudo, dispensa-a. Sóde pé, de costas para os ho-lofotes da ribalta, trabalhan-do arduamente no dia-a-dia,

Vitória Clube de Santarém

Um tom Garrido para colorir o futuroconseguirá atingir os objec-tivos traçados: “Divertir ascrianças, formando-as comopessoas e atletas. É essa aminha responsabilidade”, as-severa.

Namoro escaldante A ligação ao clube já cele-

bra alguns meses e foi firma-da em circunstâncias pitores-cas: “Entrei pela porta peque-na!”, revela, entre gargalha-das. E desenvolve: “Tentei asorte num treino dos seniores,mas o presidente (numa de-cisão que não percebi!) con-siderou que eu daria um me-lhor contributo à equipa deveteranos”. Desde aí, tem-seassumido como uma mais-valia dessa formação, atribu-indo as boas performancesevidenciadas ao traquejo ad-quirido nas competições na-cionais disputadas ao servi-ço dos escalões de formaçãodo Desportivo de Beja.

Daí até aos responsáveis doclube se enamorarem peloseu dinamismo foi um passocurto e natural, pese a relu-tância do técnico alentejanoem aceitar prontamente omatrimónio: “Não foi fácilchegar a acordo, admito, poisao longo da vida o futeboltem-me desiludindo enquan-to potencial de formação hu-mana. No entanto, a convi-vência com os dirigentes vi-

Pedro Garrido é o primeiro treinador de uma equipa de iniciadosfederada na História do futsal da cidade de Santarém

torianos e com alguns asso-ciados leva-me a crer que estaserá realmente uma experiên-cia enriquecedora”.

O engarrafamento de elo-gios ao Vitória Clube de San-tarém atrasa-lhe, bastas ve-zes, a marcha do discurso.Pedro fascina-se com a pre-disposição da associaçãopara “dar tudo pelo desenvol-

vimento do espírito de cama-radagem entre atletas, pais,dirigentes e associados, uti-lizando o desporto comomeio (e não como fim) parase implantar na comunidadeescalabitana”. Foi essa mís-tica que o levou a abraçar otentador desafio, serenamen-te, sem medo de errar, ape-sar de conhecer a altura dos

muros que ainda separam apequenada da prática dofutsal.

“Apesar de todas as crian-ças iniciarem a sua práticafutebolística em campos defutsal e de ser desta modali-dade que retiram mais prazer(pois têm mais contacto coma bola), é o futebol de onzeque lhes pode dar projecção”,considera, muito emboracreia numa paulatina mudan-ça de cenário: “Mais tarde oumais cedo, o futsal vai aca-bar por ultrapassar, em núme-ro de praticantes, muitas ou-tras modalidades”. A soluçãopara essa expansão poderápassar também, na sua ópti-ca, “pela aposta no desportoescolar, que deveria assumirum papel preponderante nodesenvolvimento de toda aactividade desportiva jovem,algo que até agora não temsucedido”.

“Deixem os vossosfilhos brincar!”

No que concerne à prepa-ração da sua temporada deestreia nos distritais, com iní-cio agendado para Novem-bro, a hora é, para já, de deli-near metas. Garrido, que temcomo referência incontorná-vel “o mentor Luís Carva-lho”, sabe que é neste esca-lão etário que o espírito decompetição começa verda-

deiramente a despontar. To-davia, não deixa de alertar:“Ganhar não deve ser o prin-cipal objectivo formativo, oque não invalida que, seja emque situação for, quem jogueo faça sempre para vencer”.A questão mais intrincada,observa, reside no facto de ostriunfos “serem o objectivoprincipal dos pais, o que podetransformar o divertimentoinerente à actividade despor-tiva em algo penoso para osseus filhos”. “Deixem os mi-údos brincar!”, apela.

Agora, é tempo de se intei-rar dos contornos do plantele de apontar baterias ao re-crutamento: “Os alvos estãotodos nas escolas”, identifi-ca, confessando preferir “dezatletas que nunca faltem aostreinos a vinte craques queraramente compareçam”. Etraça prontamente o retrato-robô do jogador-alvo: “Jo-vem com espírito de camara-dagem, com capacidade paraouvir o treinador e capaz dese alhear das vozes que pro-vêm da bancada”.

É este o tom do novo téc-nico do Vitória. Um tom for-te, personalizado, sempreGarrido. Como o futuro dofutsal em Santarém. “Assimapareçam mais Vitórias espa-lhados pelo país!”, remata.Dará golo?

Sérgio Fernandes

Os veteranos vitorianos estrearam-se em provas regionaiscom um promissor quarto lugar

Page 46: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

23desporto Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Se os veteranos do VitóriaClube de Santarém deseja-vam oferecer um bouquet debom futsal às dezenas de as-sociados que se deslocaramà Golegã, não podiam terescolhido pior florista. No de-safio das meias-finais do Tor-neio Pedro Costa, disputadono passado dia 2 de Julho naGolegã, os vitorianos floriramo marcador com somente duaspétalas, quando, como seconstatou com o desenrolar dapartida, uma presença na finalexigia pelo menos meia dúzia:a culpa foi da Florista Clari-nha, que compôs um arranjoespinhoso, eliminando o con-junto escalabitano por contun-dentes 2-6.

Talvez contagiados peloaroma inebriante exaladopelo futsal do adversário,os homens de Santarém de-cidiram abusar dos florea-dos diante da baliza contrá-ria, algo que se afigurariafatal para as suas aspira-ções. Tamanhos preciosis-mos e desperdícios impedi-ram que do regador jorras-

Vitória Clube de Santarém

Quando a Florista está fechadaresta a flor da Amizade…

se o fluxo goleador neces-sário para que a sementeplantada na fase de gruposdesse frutos ainda mais sa-borosos.

Bem-me-quer, malmequer,bem-me-quer… malmequer.Após várias investidas ofen-sivas, percebeu-se que, na-quela noite, a sorte não seafeiçoaria ao Vitória. As na-rinas dos deuses da fortunapareciam realmente obstruí-

das, insensíveis ao perfumedos dribles de atletas comoMarco Rodrigues ou PedroGarrido, e, assim, tornou-seinexequível a tarefa de refu-tar a eficácia, o bloco defen-sivo fechado e a inequívocasuperioridade táctica do cam-peão das edições anteriores.Ainda assim, os escalabitanosobtiveram dois tentos, muitofestejados.

O guarda-redes Luís Mo-

retto Casaca conseguiu mos-trar à Florista o seu à-vonta-de no ramo, atravessando oquintal goleganense de lés alés para, na zona da grandepenalidade, bater sem con-templações o seu homólogocontrário. Assim, na senda deguardiões goleadores comoChilavert ou Rogério Ceni, okeeper, com esta revelação dedotes finalizadores, dota ojúri do torneio de novos pa-râmetros de avaliação, quedeverão chegar para que, jus-tamente, assegure o título demelhor guarda-redes do cer-tame.

O outro golo foi da autoriado capitão, Marco Rodrigues,um histórico da instituição,que com quatro tiros certei-ros igualou o sniper Garridona lista de marcadores.

Apuradas as contas colec-tivas finais, constata-se queo Vitória se viu relegadopara o quarto posto da geral,ultrapassado pela turma dacasa devido a factores… dis-ciplinares: apesar de apenaster sido brindado com um

Ainda há vagas para oTorneio 24 horasem Santarém

As inscrições estão a atingir a data limite (11 de Ju-lho), mas, segundo aquilo que o Correio do Ribatejo con-seguiu apurar na altura do fecho desta edição, ainda res-tam algumas vagas para o primeiro torneio de futsal 24horas da cidade de Santarém.

A prova, organizada pelo Vitória Clube de Santarém,decorrerá nos próximos dias 17 e 18 de Julho, na Nave doPavilhão Municipal, e prevê a entrega de 300 “bolas” aoprimeiro classificado, 200 ao segundo e 100 ao terceiro,além de troféus individuais, taça disciplina e taça conví-vio/bar.

A inscrição vale 100 “bolas”, mais 25 de caução, edeverá ser efectuada para o e-mail [email protected] para os números 916647126 / 919134378.

cartão amarelo ao longo dosseis desafios, cometeu irrisó-rias três faltas a mais do queo seu opositor. Inglório, semdúvida.

O balanço desta participa-ção de estreia de uma equipavitoriana em torneios regio-nais acaba por ser largamen-te positivo: algumas exibi-ções categóricas, bons resul-tados e, acima de tudo, oaproveitar da oportunidadepara beber experiência parafuturos compromissos.

Com um plantel dizimadopor lesões, o Vitória alinhoucom Casaca, Marco, Pedro

Garrido, Luís Martins e JoãoAlmeida; Carliedson Veríssi-mo e João Ferreira. Chora-ram-se as ausências de ho-mens como o ambidestroLaia, o elástico Santos, Sil-vino, Morais, Agostinho ou otreinador-jogador Luís Car-valho.

A este conjunto resta ago-ra a Amizade, avaliada pre-sentemente em 664 pontos. Aentrega desta prestigiadaTaça Amizade, que consagraos reis do convívio, e dos res-tantes troféus está agendadapara amanhã, 10 de Julho, noPavilhão da Golegã.

“Cheguei a um grande clu-be”, regozija-se, denuncian-do o perpétuo sotaque bejen-se, que os onze anos em soloribatejano não dissimulam. Odestinatário da honraria é oVitória Clube de Santarém,instituição que se tornou omundo deste licenciado emEducação Física e Desporto,actualmente a leccionar naEscola EB 2,3 AlexandreHerculano. Ao fim de seisanos como técnico de futsalno âmbito do Desporto Esco-lar, resolveu finalmente, aos36 anos, desfechar o pórticoda competição. Numa alturaem que, após o corte da ener-gia fornecida pela indispen-sável central autárquica, odesporto distrital se movi-menta tropegamente, às ce-gas, o seu nome irrompe pe-las trevas, sugerindo vivaci-dade, cor, dinamismo, ele-gância: é Garrido. Pedro Gar-rido. O primeiro treinador defutsal a orientar uma equipade iniciados federada na ci-dade de Santarém.

Já inteirado da realidadelocal, tem agora consciênciade que o convite do Vitórialhe assegura uma principes-ca poltrona no salão nobre daHistória desportiva escalabi-tana. Contudo, dispensa-a. Sóde pé, de costas para os ho-lofotes da ribalta, trabalhan-do arduamente no dia-a-dia,

Vitória Clube de Santarém

Um tom Garrido para colorir o futuroconseguirá atingir os objec-tivos traçados: “Divertir ascrianças, formando-as comopessoas e atletas. É essa aminha responsabilidade”, as-severa.

Namoro escaldante A ligação ao clube já cele-

bra alguns meses e foi firma-da em circunstâncias pitores-cas: “Entrei pela porta peque-na!”, revela, entre gargalha-das. E desenvolve: “Tentei asorte num treino dos seniores,mas o presidente (numa de-cisão que não percebi!) con-siderou que eu daria um me-lhor contributo à equipa deveteranos”. Desde aí, tem-seassumido como uma mais-valia dessa formação, atribu-indo as boas performancesevidenciadas ao traquejo ad-quirido nas competições na-cionais disputadas ao servi-ço dos escalões de formaçãodo Desportivo de Beja.

Daí até aos responsáveis doclube se enamorarem peloseu dinamismo foi um passocurto e natural, pese a relu-tância do técnico alentejanoem aceitar prontamente omatrimónio: “Não foi fácilchegar a acordo, admito, poisao longo da vida o futeboltem-me desiludindo enquan-to potencial de formação hu-mana. No entanto, a convi-vência com os dirigentes vi-

Pedro Garrido é o primeiro treinador de uma equipa de iniciadosfederada na História do futsal da cidade de Santarém

torianos e com alguns asso-ciados leva-me a crer que estaserá realmente uma experiên-cia enriquecedora”.

O engarrafamento de elo-gios ao Vitória Clube de San-tarém atrasa-lhe, bastas ve-zes, a marcha do discurso.Pedro fascina-se com a pre-disposição da associaçãopara “dar tudo pelo desenvol-

vimento do espírito de cama-radagem entre atletas, pais,dirigentes e associados, uti-lizando o desporto comomeio (e não como fim) parase implantar na comunidadeescalabitana”. Foi essa mís-tica que o levou a abraçar otentador desafio, serenamen-te, sem medo de errar, ape-sar de conhecer a altura dos

muros que ainda separam apequenada da prática dofutsal.

“Apesar de todas as crian-ças iniciarem a sua práticafutebolística em campos defutsal e de ser desta modali-dade que retiram mais prazer(pois têm mais contacto coma bola), é o futebol de onzeque lhes pode dar projecção”,considera, muito emboracreia numa paulatina mudan-ça de cenário: “Mais tarde oumais cedo, o futsal vai aca-bar por ultrapassar, em núme-ro de praticantes, muitas ou-tras modalidades”. A soluçãopara essa expansão poderápassar também, na sua ópti-ca, “pela aposta no desportoescolar, que deveria assumirum papel preponderante nodesenvolvimento de toda aactividade desportiva jovem,algo que até agora não temsucedido”.

“Deixem os vossosfilhos brincar!”

No que concerne à prepa-ração da sua temporada deestreia nos distritais, com iní-cio agendado para Novem-bro, a hora é, para já, de deli-near metas. Garrido, que temcomo referência incontorná-vel “o mentor Luís Carva-lho”, sabe que é neste esca-lão etário que o espírito decompetição começa verda-

deiramente a despontar. To-davia, não deixa de alertar:“Ganhar não deve ser o prin-cipal objectivo formativo, oque não invalida que, seja emque situação for, quem jogueo faça sempre para vencer”.A questão mais intrincada,observa, reside no facto de ostriunfos “serem o objectivoprincipal dos pais, o que podetransformar o divertimentoinerente à actividade despor-tiva em algo penoso para osseus filhos”. “Deixem os mi-údos brincar!”, apela.

Agora, é tempo de se intei-rar dos contornos do plantele de apontar baterias ao re-crutamento: “Os alvos estãotodos nas escolas”, identifi-ca, confessando preferir “dezatletas que nunca faltem aostreinos a vinte craques queraramente compareçam”. Etraça prontamente o retrato-robô do jogador-alvo: “Jo-vem com espírito de camara-dagem, com capacidade paraouvir o treinador e capaz dese alhear das vozes que pro-vêm da bancada”.

É este o tom do novo téc-nico do Vitória. Um tom for-te, personalizado, sempreGarrido. Como o futuro dofutsal em Santarém. “Assimapareçam mais Vitórias espa-lhados pelo país!”, remata.Dará golo?

Sérgio Fernandes

Os veteranos vitorianos estrearam-se em provas regionaiscom um promissor quarto lugar

Page 47: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

desporto24 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010

Os patins, aliados ao ta-lento inato evidenciado pe-los jovens hoquistas deSantarém, podem conduzi-los até bem longe. No en-tanto, essa viagem ascen-dente que os transportarumo ao topo… da carrei-ra não é exequível sem umalocomoção literal, horizon-tal, na qual o coração dei-xa de ser o motor e o suoro combustível. Na vidadeste clube, como na demuitos outros na cidade, énecessário assegurar trans-porte automóvel aos atle-tas. Foi assim que nasceua campanha “Rodas No-vas”.

Desde o passado dia 29de Junho, dezanove peque-nos praticantes do HóqueiClube de Santarém têmmovido diligências pela ci-dade com o intuito de an-gariar algum capital finan-ceiro, piscando o olho àaquisição de uma carrinhaa breve trecho, algo que ate-nuaria largamente as difi-culdades experimentadasno capítulo das desloca-ções.

A iniciativa brotou do ar-reganho e da crença infan-til de um dos atletas, que ra-

Hóquei Clube de Santarém

Consegue resistira uma “carrinha” laroca?

Emoções fortes no defesoda única equipa escalabitanade futebol sénior: as contra-tações sonantes sucedem-se(para já, cinco de uma assen-tada!) e a massa adepta já fer-vilha, crente no sucesso deuma época imprópria paracardíacos. Temerosos pelahipótese de verem desmante-lado o plantel de sucesso datemporada anterior, os sóci-os terão suplicado ao seu di-rector: senhor dos Caixeiros,cheio de Graça, tende… Pie-dade de nós. E ele teve. Adobrar.

Fernando Graça, o homemforte do Grupo de Futeboldos Empregados no Comér-cio em Santarém, assegurouna passada semana o concur-so dos manos Piedade, Fábioe César, jovens que vêemagora as suas carreiras inter-ceptarem-se num emblemahistórico da cidade, depois derecentes aventuras em dife-rentes latitudes.

Fábio, ex-guardião do Ri-

achense, ainda traz consigo operfume activo do título decampeão distrital alcançadona época anterior, fazendovotos de que os novos com-panheiros se borrifem breve-mente com a mesma fragrân-cia. César, por seu turno, pro-vém do INATEL, competiçãona qual, ao serviço da JuveSão Domingos, atestou diver-sas vezes a sua valiosa poli-valência. Foi precisamenteneste clube que Graça pescououtro reforço, o dianteiro

Grupo de Futebol dos Empregados no Comércio em Santarém

Fernando cheio de Graçatende Piedade!

Andebol

Ajudar crianças commais posses… de bola

Costinha, descrito nos dicio-nários do futebol como sinó-nimo de golos.

Broças, com o seu futebolcativante, que celebra um ca-samento entre pujança físicae suaves aragens técnicas, éoutro dos principais reforçosjá assegurados pela Direcçãopara atacar o topo da hierar-quia do Campeonato Distri-tal da 2ª Divisão, numa listaque, para já, é encerrada porPaulo Freilão, ex-pivô daequipa de futsal do União deVeteranos de Almeirim.

Ao longo da próxima se-mana, serão anunciadas“mais duas ou três aquisi-ções”, de modo a compor umplantel que, assegura Fernan-do Graça, “manterá 97% dosatletas que jogaram na épocapassada”. O cálculo, poucoarredondado, parece pedirvalores exactos, concretos.Exacto: o topo da tabela.

Para tal, a música que em-bala os treinos tem de seroutra, e o emblemático diri-

É indiscutivelmente um dos flagelos sociais mais crí-ticos: a dificuldade em assegurar o indispensável acesso àprática desportiva por parte de crianças residentes em zo-nas menos abonadas. Tentando contrariar esta tendência,libertando o andebol da sua clausura entre os muros dacidade, os Caixeiros deslocaram-se, nos dois últimos sá-bados, a Alfange e à Ribeira de Santarém para divulgarema modalidade e interagirem com as crianças locais (dos 5aos 9 anos), que, assim, por momentos, se viram com maisposses… de bola, para já. Mas com ela do seu lado novoshorizontes se poderão abrir.

Nuno Graça e a sua equipa, composta por atletas daformação juvenil do clube, conduziram as operações e,com o Tejo à vista, içaram a ponte para futuros convívios.O próximo será já amanhã, dia 10 de Julho, às 10h00, nafreguesia ribeirinha.

Protocolo com Escola de DesportoTambém no âmbito da formação, a federação de An-

debol de Portugal aprovou um protocolo entre os Caixei-ros e a Escola Superior de Desporto de Rio Maior, acordoque permitirá a esta instituição de ensino colocar jovensestagiários no emblema escalabitano. SF

gente escalabitano, monocór-dico, hipotecando qualquerfuturo como pianista, torna apremir a mesma tecla: “O su-cesso só é possível desde queas condições de treino e dejogo se alterem, pois na épo-ca passada nunca assentámosarraiais em Santarém, o que,para um clube com este his-torial, foi no mínimo curio-so”. No entanto, nas agrurasos Caixeiros descortinaramforças, e a união de gruporobusteceu-se, o que lhes per-mitiu obter o terceiro lugar nocampeonato (notável, emépoca de estreia) e a vitóriano torneio de encerramento.

Agora, com os sorrisos demotivação irradiados por es-tas caras novas, a equipa téc-nica composta por Luís Ta-borda e António Aranha temrazões para acreditar numatemporada sem cáries: osCaixeiros parecem prepara-dos para mostrar os dentes àconcorrência!

Sérgio Fernandes

O campeão distrital FábioPiedade é um dos reforçosdos Caixeiros

PADEL. A Câmara Mu-nicipal de Almeirim coloca-rá amanhã (10 de Junho) emfuncionamento os dois cam-pos de Padel recentementeconstruídos no Parque Ur-bano da Zona Norte, próxi-mo dos campos de ténis. Nainauguração, todos os curi-osos poderão praticar gra-tuitamente a modalidadecom atletas da Selecção Na-cional. A organização dispo-nibiliza bolas e raquetas.

SCALABISPORT 1.Foram divulgados, no pas-sado dia 3 de Julho, no Par-que Aquático Municipal, osvencedores do concurso defotografia “Momentos Des-portivos”, numa cerimóniaapresentada pelo carismáti-co Júlio Isidro. Maria Nar-ciso destacou-se entre as 25fotografias a concurso, su-periorizando-se a PedroCosta (2º lugar) e Luís Bas-tos (3º). Os melhores traba-lhos de cada participanteencontram-se em exposiçãono Complexo Aquático.

SCALABISPORT 2. Osnadadores Miguel Cruz, Pe-dro Duarte, Gonçalo Gracioe João Matos, no sectormasculino, e Mariana Mar-tinho, Mariana Fidalgo eBeatriz Dias, no feminino,conduziram o clube escala-bitano ao título de campeãoregional de cadetes (1.452

pontos), contando triunfosnas respectivas provas. Aglória teve lugar em Sines,no passado dia 3 de Julho.

TRIATLO. O Clube deNatação do Tejo esteve emdestaque, no passado dia 4de Julho, na prova Triatlo deBTT de Avis, a contar paraa Taça de Portugal PorTer-ra. Diogo Rosa e João Fer-reira subiram ao pódio noescalão júnior (1º e 3º, res-pectivamente), feitos quecontribuíram para que o clu-be subisse ao topo colecti-vo da competição absoluta,feito inédito em contextonacional. Noutro âmbito, noTriatlo de Pedrógão, a atle-ta Ana Alarico obteve o 2ºposto, sonhando assim coma vice-liderança no rankingnacional de juniores.

GOALBALL. Esta mo-dalidade colectiva, destina-da a pessoas portadores dedeficiência visual, estará emdestaque, amanhã e domin-go (10 e 11 de Julho), noPavilhão Municipal de San-tarém, altura em que se dis-putará a Taça de Portugal.As finais disputar-se-ão nodomingo, enquanto no sába-do, às 18h30, os atletas in-teragirão com o público,que, com a colocação deuma venda, poderá sentir opulso às emoções destamodalidade paralímpica.

pidamente contaminou orestante contingente do clu-be, arregaçando as mangasa colegas e dirigentes.

O peditório teve iníciojunto às instalações da Câ-mara Municipal de Santa-rém, altura em que o pró-prio Moita Flores, com oseu donativo, decidiu olearas rodas dos desenvoltos

atletas para a longa viagemque os espera.

A Direcção do clube re-conheceu, através de umcomunicado, a receptivi-dade e a afabilidade da po-pulação escalabitana, que,regra geral, cedeu ao en-canto das crianças e nãodeixou que a crise lhescerrasse os zippers das

carteiras.O final da campanha co-

incidirá com o término dasférias grandes, e talvez aíse poderá aquilatar com au-toridade as possibilidadesde um novo veículo estaci-onar na garagem do Hó-quei Clube. Ano novo, ro-das novas?

SF

O presidente da Câmara Municipal de Santarém, Francisco Moita Flores,foi o primeiro a contribuir para a campanha “Rodas Novas”

BREVES

Page 48: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

desporto24 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010

Os patins, aliados ao ta-lento inato evidenciado pe-los jovens hoquistas deSantarém, podem conduzi-los até bem longe. No en-tanto, essa viagem ascen-dente que os transportarumo ao topo… da carrei-ra não é exequível sem umalocomoção literal, horizon-tal, na qual o coração dei-xa de ser o motor e o suoro combustível. Na vidadeste clube, como na demuitos outros na cidade, énecessário assegurar trans-porte automóvel aos atle-tas. Foi assim que nasceua campanha “Rodas No-vas”.

Desde o passado dia 29de Junho, dezanove peque-nos praticantes do HóqueiClube de Santarém têmmovido diligências pela ci-dade com o intuito de an-gariar algum capital finan-ceiro, piscando o olho àaquisição de uma carrinhaa breve trecho, algo que ate-nuaria largamente as difi-culdades experimentadasno capítulo das desloca-ções.

A iniciativa brotou do ar-reganho e da crença infan-til de um dos atletas, que ra-

Hóquei Clube de Santarém

Consegue resistira uma “carrinha” laroca?

Emoções fortes no defesoda única equipa escalabitanade futebol sénior: as contra-tações sonantes sucedem-se(para já, cinco de uma assen-tada!) e a massa adepta já fer-vilha, crente no sucesso deuma época imprópria paracardíacos. Temerosos pelahipótese de verem desmante-lado o plantel de sucesso datemporada anterior, os sóci-os terão suplicado ao seu di-rector: senhor dos Caixeiros,cheio de Graça, tende… Pie-dade de nós. E ele teve. Adobrar.

Fernando Graça, o homemforte do Grupo de Futeboldos Empregados no Comér-cio em Santarém, assegurouna passada semana o concur-so dos manos Piedade, Fábioe César, jovens que vêemagora as suas carreiras inter-ceptarem-se num emblemahistórico da cidade, depois derecentes aventuras em dife-rentes latitudes.

Fábio, ex-guardião do Ri-

achense, ainda traz consigo operfume activo do título decampeão distrital alcançadona época anterior, fazendovotos de que os novos com-panheiros se borrifem breve-mente com a mesma fragrân-cia. César, por seu turno, pro-vém do INATEL, competiçãona qual, ao serviço da JuveSão Domingos, atestou diver-sas vezes a sua valiosa poli-valência. Foi precisamenteneste clube que Graça pescououtro reforço, o dianteiro

Grupo de Futebol dos Empregados no Comércio em Santarém

Fernando cheio de Graçatende Piedade!

Andebol

Ajudar crianças commais posses… de bola

Costinha, descrito nos dicio-nários do futebol como sinó-nimo de golos.

Broças, com o seu futebolcativante, que celebra um ca-samento entre pujança físicae suaves aragens técnicas, éoutro dos principais reforçosjá assegurados pela Direcçãopara atacar o topo da hierar-quia do Campeonato Distri-tal da 2ª Divisão, numa listaque, para já, é encerrada porPaulo Freilão, ex-pivô daequipa de futsal do União deVeteranos de Almeirim.

Ao longo da próxima se-mana, serão anunciadas“mais duas ou três aquisi-ções”, de modo a compor umplantel que, assegura Fernan-do Graça, “manterá 97% dosatletas que jogaram na épocapassada”. O cálculo, poucoarredondado, parece pedirvalores exactos, concretos.Exacto: o topo da tabela.

Para tal, a música que em-bala os treinos tem de seroutra, e o emblemático diri-

É indiscutivelmente um dos flagelos sociais mais crí-ticos: a dificuldade em assegurar o indispensável acesso àprática desportiva por parte de crianças residentes em zo-nas menos abonadas. Tentando contrariar esta tendência,libertando o andebol da sua clausura entre os muros dacidade, os Caixeiros deslocaram-se, nos dois últimos sá-bados, a Alfange e à Ribeira de Santarém para divulgarema modalidade e interagirem com as crianças locais (dos 5aos 9 anos), que, assim, por momentos, se viram com maisposses… de bola, para já. Mas com ela do seu lado novoshorizontes se poderão abrir.

Nuno Graça e a sua equipa, composta por atletas daformação juvenil do clube, conduziram as operações e,com o Tejo à vista, içaram a ponte para futuros convívios.O próximo será já amanhã, dia 10 de Julho, às 10h00, nafreguesia ribeirinha.

Protocolo com Escola de DesportoTambém no âmbito da formação, a federação de An-

debol de Portugal aprovou um protocolo entre os Caixei-ros e a Escola Superior de Desporto de Rio Maior, acordoque permitirá a esta instituição de ensino colocar jovensestagiários no emblema escalabitano. SF

gente escalabitano, monocór-dico, hipotecando qualquerfuturo como pianista, torna apremir a mesma tecla: “O su-cesso só é possível desde queas condições de treino e dejogo se alterem, pois na épo-ca passada nunca assentámosarraiais em Santarém, o que,para um clube com este his-torial, foi no mínimo curio-so”. No entanto, nas agrurasos Caixeiros descortinaramforças, e a união de gruporobusteceu-se, o que lhes per-mitiu obter o terceiro lugar nocampeonato (notável, emépoca de estreia) e a vitóriano torneio de encerramento.

Agora, com os sorrisos demotivação irradiados por es-tas caras novas, a equipa téc-nica composta por Luís Ta-borda e António Aranha temrazões para acreditar numatemporada sem cáries: osCaixeiros parecem prepara-dos para mostrar os dentes àconcorrência!

Sérgio Fernandes

O campeão distrital FábioPiedade é um dos reforçosdos Caixeiros

PADEL. A Câmara Mu-nicipal de Almeirim coloca-rá amanhã (10 de Junho) emfuncionamento os dois cam-pos de Padel recentementeconstruídos no Parque Ur-bano da Zona Norte, próxi-mo dos campos de ténis. Nainauguração, todos os curi-osos poderão praticar gra-tuitamente a modalidadecom atletas da Selecção Na-cional. A organização dispo-nibiliza bolas e raquetas.

SCALABISPORT 1.Foram divulgados, no pas-sado dia 3 de Julho, no Par-que Aquático Municipal, osvencedores do concurso defotografia “Momentos Des-portivos”, numa cerimóniaapresentada pelo carismáti-co Júlio Isidro. Maria Nar-ciso destacou-se entre as 25fotografias a concurso, su-periorizando-se a PedroCosta (2º lugar) e Luís Bas-tos (3º). Os melhores traba-lhos de cada participanteencontram-se em exposiçãono Complexo Aquático.

SCALABISPORT 2. Osnadadores Miguel Cruz, Pe-dro Duarte, Gonçalo Gracioe João Matos, no sectormasculino, e Mariana Mar-tinho, Mariana Fidalgo eBeatriz Dias, no feminino,conduziram o clube escala-bitano ao título de campeãoregional de cadetes (1.452

pontos), contando triunfosnas respectivas provas. Aglória teve lugar em Sines,no passado dia 3 de Julho.

TRIATLO. O Clube deNatação do Tejo esteve emdestaque, no passado dia 4de Julho, na prova Triatlo deBTT de Avis, a contar paraa Taça de Portugal PorTer-ra. Diogo Rosa e João Fer-reira subiram ao pódio noescalão júnior (1º e 3º, res-pectivamente), feitos quecontribuíram para que o clu-be subisse ao topo colecti-vo da competição absoluta,feito inédito em contextonacional. Noutro âmbito, noTriatlo de Pedrógão, a atle-ta Ana Alarico obteve o 2ºposto, sonhando assim coma vice-liderança no rankingnacional de juniores.

GOALBALL. Esta mo-dalidade colectiva, destina-da a pessoas portadores dedeficiência visual, estará emdestaque, amanhã e domin-go (10 e 11 de Julho), noPavilhão Municipal de San-tarém, altura em que se dis-putará a Taça de Portugal.As finais disputar-se-ão nodomingo, enquanto no sába-do, às 18h30, os atletas in-teragirão com o público,que, com a colocação deuma venda, poderá sentir opulso às emoções destamodalidade paralímpica.

pidamente contaminou orestante contingente do clu-be, arregaçando as mangasa colegas e dirigentes.

O peditório teve iníciojunto às instalações da Câ-mara Municipal de Santa-rém, altura em que o pró-prio Moita Flores, com oseu donativo, decidiu olearas rodas dos desenvoltos

atletas para a longa viagemque os espera.

A Direcção do clube re-conheceu, através de umcomunicado, a receptivi-dade e a afabilidade da po-pulação escalabitana, que,regra geral, cedeu ao en-canto das crianças e nãodeixou que a crise lhescerrasse os zippers das

carteiras.O final da campanha co-

incidirá com o término dasférias grandes, e talvez aíse poderá aquilatar com au-toridade as possibilidadesde um novo veículo estaci-onar na garagem do Hó-quei Clube. Ano novo, ro-das novas?

SF

O presidente da Câmara Municipal de Santarém, Francisco Moita Flores,foi o primeiro a contribuir para a campanha “Rodas Novas”

BREVES

Page 49: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

25passatempo Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

CRUZADAS

SUDOKU Preencha as casas vazias,com algarismos de 1 a 9, sem

SOLU

ÇÕ

ES

Carneiro – – – – – CCarta Dominante: 3 de Copas, que significa Conclusão. Amor: Um amor antigopoderá ser esquecido finalmente. Descubra a imensa força e coragem que traz dentro de si! Saúde:Estará melhor do que habitualmente. Dinheiro: Esforce-se no trabalho e poderá conseguir a promoção quetanto deseja. Número da Sorte: 39. Números da Semana: 17, 25, 30, 2, 9, 28. Dia mais favorável: domingo.

Caranguejo – – – – – Carta Dominante: a Estrela, que significa Protecção, Luz. Amor: Não seja injus-to com os seus amigos, pense bem naquilo que diz. Uma personalidade forte sabe ser suave e leve comouma pena! Saúde: Procure o oftalmologista, pois as dores de cabeça podem estar relacionadas com can-saço ocular. Dinheiro: Tudo estará dentro da normalidade. Número da Sorte: 17. Números da Semana: 4,17, 23, 49, 26, 1. Dia mais favorável: terça-feira.

Leão – Carta Dominante: 8 de Paus, que significa Rapidez.Amor: Evite as discussões com o seu par,mesmo que tenha razão. A força e a humildade caminham de mãos dadas! Saúde: Tendência para enxaque-cas. Dinheiro: Dê mais valor ao seu trabalho, e só terá a ganhar com isso. Número da Sorte: 30. Númerosda Semana: 14, 18, 26, 48, 35, 7. Dia mais favorável: quarta-feira.

Virgem – – – – – Carta Dominante: Valete de Ouros, que significa Reflexão, Novidades. Amor: As brinca-deiras na sua relação afectiva serão uma constante, aproveite-as. Que a leveza de espírito seja umaconstante na sua vida! Saúde: Não deixe que a irresponsabilidade afecte a sua saúde e procure commaior regularidade o seu médico. Dinheiro: Cuidado com os gastos repentinos. Número da Sorte: 75.Números da Semana: 9, 46, 27, 33, 21, 14. Dia mais favorável: segunda-feira.

Balança – Carta Dominante: 10 de Ouros, que significa Prosperidade, Riqueza e Segurança.Amor: Não deixe que o seu orgulho fira a pessoa que tem a seu lado. Preocupe-se com aquilo que vocêpensa sobre si próprio, faça uma limpeza interior. Saúde: Faça uma caminhada por semana e verá comoa sua circulação sanguínea vai melhorar. Dinheiro: Tente fazer um pé-de-meia, pois mais tarde poderá vira precisar de um dinheiro extra. Número da Sorte: 74. Números da Semana: 47, 12, 39, 26, 3, 37. Dia maisfavorável: sábado.

Escorpião – – – – – Carta Dominante: o Carro, que significa Sucesso. Amor: Pode estar apaixonado eainda não se ter dado conta. Que a clareza de espírito esteja sempre consigo! Saúde: Não seja medrosoe vá ao médico com mais regularidade. Dinheiro: O seu equilíbrio monetário está para breve. Número daSorte: 7. Números da Semana: 28, 17, 32, 11, 49, 24. Dia mais favorável: quarta-feira.

Sagitário – Carta Dominante: o Imperador, que significa Concretização. Amor: A felicidade e apaixão estarão estampadas no seu rosto. A Vida espera por si. Viva-a! Saúde: Poderá sofrer de algumasdores musculares. Dinheiro: Poderá ter alguns gastos extra, previna-se. Número da Sorte: 4. Números daSemana: 49, 10, 5, 19, 11, 20. Dia mais favorável: terça-feira.

Capricórnio – Carta Dominante: 9 de Ouros, que significa Prudência. Amor: Poderá final-mente deixar os receios de lado e lançar-se de cabeça na paixão. Aprenda a escrever novas páginas nolivro da sua vida! Saúde: Cuide mais do seu cabelo e unhas. Dinheiro: Possível aumento salarial. Númeroda Sorte: 73. Números da Semana: 4, 16, 23, 48, 23, 1. Dia mais favorável: segunda-feira.

Aquário – Carta Dominante: o Diabo, que significa Energias Negativas. Amor: O seu ambientefamiliar encontra-se na perfeição, aproveite a boa disposição que vos rodeia. Seja um bom professor,eduque para que os mais jovens tenham uma profissão, mas, sobretudo, eduque-os para a vida. Saúde:Andará um pouco em baixo, faça ginástica. Dinheiro: Se pretende comprar casa, esta é uma boa altura.Número da Sorte: 15. Números da Semana: 15, 26, 40, 37, 4, 29. Dia mais favorável: sexta-feira.

Touro – – – – – Carta Dominante: Cavaleiro de Paus, que significa Viagem longa, Partida Inesperada. Amor:Não deixe que os assuntos profissionais interfiram na sua vida amorosa. Que o futuro lhe seja risonho!Saúde: A sua energia está em alta, não vai querer estar parado. Dinheiro: Poderão surgir algumas dificul-dades económicas. Número da Sorte: 34. Números da Semana: 21, 14, 16, 23, 45, 9. Dia mais favorável:sexta-feira.

Gémeos – – – – – Carta Dominante: a Morte, que significa Renovação. Amor: Procure esquecer as situa-ções menos positivas do seu passado afectivo. Saúde: Poderá sentir uma certa indisposição. Dinheiro:Segurança financeira. Número da Sorte: 13. Números da Semana: 23, 11, 36, 44, 29, 6. Dia mais favorável:segunda-feira.

Peixes – Carta Dominante: Rainha de Ouros, que significa Ambição, Poder. Amor: Se tem algumproblema que o está a incomodar, é tempo de o resolver. Proteja as suas emoções tornando-se cada diaque passa num ser humano mais forte e então sim, será feliz! Saúde: Tendência para algumas dores degarganta. Dinheiro: Não desespere, com a ajuda dos seus amigos conseguirá saldar possíveis dívidas.Número da Sorte: 77. Números da Semana: 17, 23, 38, 9, 49, 3. Dia mais favorável: domingo.

As anedotasdo Barbosa

repetições em nenhuma linha ou quadrado.

Em Tóquio, o pai aguarda nervoso a chega-da do primeiro filho. Enfim, vem a parteira quelhe apresenta o rebento: alvinho, lourinho, olhi-nhos bem azuis.

- “Ei, que história é essa?” - pergunta espan-tado.

- “Bem...” - tenta explicar a enfermeira. - “Sópode ter sido um «ocidente».”

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

HORIZONTAIS – 1 - Embarcações de recreio dedimensães muito variáveis com velas ou com motor.Língua sueca. 2 - Ligação (Fig.). Animais recém-nas-cidos. 3 - Actuava. Aro (planta). 4 - Orgão excretorque tem a seu cargo a função da formação da urina eque apresenta, a forma de um feijão. Indivíduo per-tencente aos Etas. Sob (Ant.). 5 - Cheias de pedras. 6- Aquelas. Munam de armas. Nome da letra “V”. 7 -Dez mil (pref. Orig. Greg.). Canoa. 8 - Nome da le-tra “F”. Pano de Arrás. Dama de companhia. 9 - Ne-gação. Género de mamíferos carnívoros, tipo de úr-sidas (Zool.). 10 - O natural da Arábia. Partido. 11 -Fazei a soma de. Desbasto superfícies com instru-mento próprio.

VERTICAIS – 1 - Irritar, enfurecer. Suaves, agra-dáveis (Fem.). 2 - Que contém gesso. 3 - Insista. Bor-rifam. 4 - Aquela. Dispensai. Guarnece com abas. S5- Que está sem companhia. Desacertar. Interjeição(Brasil). 6 - Atrelem. Aragem, vento. 7 - Escândio(S.q.). Expeditos, leves. Comparecer. 8 - Berne. Om-bro (Pref.). Graúda. 9 - Malhadouros. Uma das pe-ças da asna (PI.). 10 - Causáveis, origináveis. 11 -Influência reciíproca (Fig.). Género de macaco noc-turno da América Tropical (Zool.).

COM 19CASAS NEGRAS

Bertino CoelhoMartins

– Maisabranda od i n h e i r oque pala-vras de ca-valeiro.

– Maisamor menosconfiança.

Adágios do Povo

Horizontais: 1-IATES. SUECO. 2- R. ELO. CRIAS. 3 - A. ARUM. 4 -RIM. ETA. ASO. - PEDREGOSAS.6 - AS. ARMEM. VE. 7 - MIRIA.IOLE. 8 - EFE. RAS. AIA. 9 - NE-GRA. R. URSO. 10 - ARABE. IDO.11 - SOMAI. RASPO

Verticais: 1 - IRAR. AMENAS.2 - A. GIPIFERO. 3 - TEIME. RE-GAM. 4 - ELA. DAI. ABA. 5 - SO.ERRAR. EL. 6 - ATEM. AR. 7 - SC.AGEIS, IR. 8 - URA. OMO. UDA.9 - EIRAS. LAROS. 10 - CAUSA-VEIS. P. 11 - OSMOSE. AOTO.

– Mais anda quem tembom vento do que quemmuito rema.

– Mais apaga a boa pa-lavra que caldeira de água.

– Mais barato é o com-prado que o pedido.

– Mais caro é o dadoque o comprado.

– A mais certa alcovitei-ra que filhas tem é a suaprópria mãe.

– Mais chora quem fazmal do que quem faz bem.

– Mais consegue o sal-teador que honrado roga-dor.

– Mais corre a venturaque cavalo ou a mula.

– Mais cura a dieta quea lanceta.

– Mais custa a abrir a

boca para pedir do que fe-chá-la para falar.

– Mais curta o rogado quenão o mercado.

– Mais dano fazem ami-gos néscios do que inimigosdescobertos.

– Mais fácil é ao burroperguntar que ao sábio res-ponder.

– Mais faz quem quer doque quem pode.

– Mais fere a língua doadulador que a espada doperseguidor.

– Mais homens se afogamno copo que no mar.

– Mais nobre é pobrezahonrada que a nobreza avil-

tada.– Mais perto estão os

dentes que os parentes.– O mais ruim do lugar,

porfia mais que falar.– Mais vale o tolo no

seio que o avisado noalheio.

– Os mais sábios dissi-mulam, os menos falam esecrevem.

– Mais vale boa famaque dourada cama.

– Mais vale boa espe-rança que ruim posse.

– Mais vale boa queixaque mau pago.

In: Rifoneiro PortuguêsP. Chaves

4 9 8

5 6 1 9 4

1 2

8 2 5

7 6

6 2 5 4 7

9 3 2

819364275

243597186

576182934

961753842

384621759

725948613

632815497

197436528

458279361

FAZEM ANOS:

Em 9, Maria Manuela da GuiaHenriques Santos Mineiro, AnaMaria Heitor dos Reis e Silva,Francelina Rodrigues, Mariad’Ascensão Leite Pereirad’Avelar Simões Reis Lucas,Sofia Alexandra Suspiro da PazGomes, João Vasco GonzagaRosa Mendes e António JorgeRoberto Martins de Carvalho.

Em 10, Maria de Fátima Pe-reira Carniça, Maria do CarmoDurão Paninho, Maria LucíliaRodrigues Xavier Cipriano Leal,José Manuel Roque Dias, JoãoCarlos da Cruz Moreira, José

Manuel dos Santos Silva e JoãoMarques Fernandes.

Em 11, Maria Isabel da SilvaGuimarães, Maria Celeste Duar-te Nunes, Maria Gabriela Bap-tista dos Santos, Maria CelesteLucas Batista da Silva Cruz, Lu-ísa Alexandra Batista Inês, Joa-na Cruz Paciência Barbosa eHumberto Fernando Governo deCarvalho.

Em 12, Maria Francisca Cor-reia Guedes Lino Netto, MariaTeresa Saldanha Palhoto, Emí-lia Torrão Santos Baptista, Ma-ria Eugénia Sousa da SiIveiraPereira Caldas Castro Henri-ques, Ana Cristina Mateus Na-biça Rosado, Sara Isabel Batis-ta Bexiga, António José Rober-to de Carvalho, Frederico Schi-appa Pietra Alves dos Santos eLuís Miguel Antunes Ribeiro daCruz.

Em 13, Maria da ConceiçãoAparício, Gertrudes Pereira,Conceição Duarte Santos Dias,

Manuel Maia de Almeida Cam-pos, António José Ferreira Ber-nardes, António Miguel ViriatoSoares Lopes, Nuno Mota Infan-te da Câmara, João Garcia Faus-tino, António Manuel ÁlvaresSerrão Maurício, Pedro LuísDuarte Morais Carrolo e JoãoAntónio Sota Maia de Abreu Lo-pes.

Em 14, Angélica da PiedadeSilva, Maria Margarida RibeiroCorreia Trindade Fanha, MariaElisa Dias Duque Fragosod’Almeida, Maria do Socorro deJesus Lima, Lúcio dos Santos Ja-nuário e Rui Silva Paixão.

Em 15, Maria Luísa CoutinhoCorreia da Silva, Elisa de JesusSilva, Beatriz Gomes de Almei-da, Conceição Duarte SantosDias, Maria d’Assunção de Cas-tro Infante da Câmara, MariaPaula Marçal Grilo Lobato deFaria, Francisco Montoya LopesLucas Martins e José HorácioCabral.

Page 50: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

25passatempo Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

CRUZADAS

SUDOKU Preencha as casas vazias,com algarismos de 1 a 9, sem

SOLU

ÇÕ

ES

Carneiro – – – – – CCarta Dominante: 3 de Copas, que significa Conclusão. Amor: Um amor antigopoderá ser esquecido finalmente. Descubra a imensa força e coragem que traz dentro de si! Saúde:Estará melhor do que habitualmente. Dinheiro: Esforce-se no trabalho e poderá conseguir a promoção quetanto deseja. Número da Sorte: 39. Números da Semana: 17, 25, 30, 2, 9, 28. Dia mais favorável: domingo.

Caranguejo – – – – – Carta Dominante: a Estrela, que significa Protecção, Luz. Amor: Não seja injus-to com os seus amigos, pense bem naquilo que diz. Uma personalidade forte sabe ser suave e leve comouma pena! Saúde: Procure o oftalmologista, pois as dores de cabeça podem estar relacionadas com can-saço ocular. Dinheiro: Tudo estará dentro da normalidade. Número da Sorte: 17. Números da Semana: 4,17, 23, 49, 26, 1. Dia mais favorável: terça-feira.

Leão – Carta Dominante: 8 de Paus, que significa Rapidez.Amor: Evite as discussões com o seu par,mesmo que tenha razão. A força e a humildade caminham de mãos dadas! Saúde: Tendência para enxaque-cas. Dinheiro: Dê mais valor ao seu trabalho, e só terá a ganhar com isso. Número da Sorte: 30. Númerosda Semana: 14, 18, 26, 48, 35, 7. Dia mais favorável: quarta-feira.

Virgem – – – – – Carta Dominante: Valete de Ouros, que significa Reflexão, Novidades. Amor: As brinca-deiras na sua relação afectiva serão uma constante, aproveite-as. Que a leveza de espírito seja umaconstante na sua vida! Saúde: Não deixe que a irresponsabilidade afecte a sua saúde e procure commaior regularidade o seu médico. Dinheiro: Cuidado com os gastos repentinos. Número da Sorte: 75.Números da Semana: 9, 46, 27, 33, 21, 14. Dia mais favorável: segunda-feira.

Balança – Carta Dominante: 10 de Ouros, que significa Prosperidade, Riqueza e Segurança.Amor: Não deixe que o seu orgulho fira a pessoa que tem a seu lado. Preocupe-se com aquilo que vocêpensa sobre si próprio, faça uma limpeza interior. Saúde: Faça uma caminhada por semana e verá comoa sua circulação sanguínea vai melhorar. Dinheiro: Tente fazer um pé-de-meia, pois mais tarde poderá vira precisar de um dinheiro extra. Número da Sorte: 74. Números da Semana: 47, 12, 39, 26, 3, 37. Dia maisfavorável: sábado.

Escorpião – – – – – Carta Dominante: o Carro, que significa Sucesso. Amor: Pode estar apaixonado eainda não se ter dado conta. Que a clareza de espírito esteja sempre consigo! Saúde: Não seja medrosoe vá ao médico com mais regularidade. Dinheiro: O seu equilíbrio monetário está para breve. Número daSorte: 7. Números da Semana: 28, 17, 32, 11, 49, 24. Dia mais favorável: quarta-feira.

Sagitário – Carta Dominante: o Imperador, que significa Concretização. Amor: A felicidade e apaixão estarão estampadas no seu rosto. A Vida espera por si. Viva-a! Saúde: Poderá sofrer de algumasdores musculares. Dinheiro: Poderá ter alguns gastos extra, previna-se. Número da Sorte: 4. Números daSemana: 49, 10, 5, 19, 11, 20. Dia mais favorável: terça-feira.

Capricórnio – Carta Dominante: 9 de Ouros, que significa Prudência. Amor: Poderá final-mente deixar os receios de lado e lançar-se de cabeça na paixão. Aprenda a escrever novas páginas nolivro da sua vida! Saúde: Cuide mais do seu cabelo e unhas. Dinheiro: Possível aumento salarial. Númeroda Sorte: 73. Números da Semana: 4, 16, 23, 48, 23, 1. Dia mais favorável: segunda-feira.

Aquário – Carta Dominante: o Diabo, que significa Energias Negativas. Amor: O seu ambientefamiliar encontra-se na perfeição, aproveite a boa disposição que vos rodeia. Seja um bom professor,eduque para que os mais jovens tenham uma profissão, mas, sobretudo, eduque-os para a vida. Saúde:Andará um pouco em baixo, faça ginástica. Dinheiro: Se pretende comprar casa, esta é uma boa altura.Número da Sorte: 15. Números da Semana: 15, 26, 40, 37, 4, 29. Dia mais favorável: sexta-feira.

Touro – – – – – Carta Dominante: Cavaleiro de Paus, que significa Viagem longa, Partida Inesperada. Amor:Não deixe que os assuntos profissionais interfiram na sua vida amorosa. Que o futuro lhe seja risonho!Saúde: A sua energia está em alta, não vai querer estar parado. Dinheiro: Poderão surgir algumas dificul-dades económicas. Número da Sorte: 34. Números da Semana: 21, 14, 16, 23, 45, 9. Dia mais favorável:sexta-feira.

Gémeos – – – – – Carta Dominante: a Morte, que significa Renovação. Amor: Procure esquecer as situa-ções menos positivas do seu passado afectivo. Saúde: Poderá sentir uma certa indisposição. Dinheiro:Segurança financeira. Número da Sorte: 13. Números da Semana: 23, 11, 36, 44, 29, 6. Dia mais favorável:segunda-feira.

Peixes – Carta Dominante: Rainha de Ouros, que significa Ambição, Poder. Amor: Se tem algumproblema que o está a incomodar, é tempo de o resolver. Proteja as suas emoções tornando-se cada diaque passa num ser humano mais forte e então sim, será feliz! Saúde: Tendência para algumas dores degarganta. Dinheiro: Não desespere, com a ajuda dos seus amigos conseguirá saldar possíveis dívidas.Número da Sorte: 77. Números da Semana: 17, 23, 38, 9, 49, 3. Dia mais favorável: domingo.

As anedotasdo Barbosa

repetições em nenhuma linha ou quadrado.

Em Tóquio, o pai aguarda nervoso a chega-da do primeiro filho. Enfim, vem a parteira quelhe apresenta o rebento: alvinho, lourinho, olhi-nhos bem azuis.

- “Ei, que história é essa?” - pergunta espan-tado.

- “Bem...” - tenta explicar a enfermeira. - “Sópode ter sido um «ocidente».”

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

HORIZONTAIS – 1 - Embarcações de recreio dedimensães muito variáveis com velas ou com motor.Língua sueca. 2 - Ligação (Fig.). Animais recém-nas-cidos. 3 - Actuava. Aro (planta). 4 - Orgão excretorque tem a seu cargo a função da formação da urina eque apresenta, a forma de um feijão. Indivíduo per-tencente aos Etas. Sob (Ant.). 5 - Cheias de pedras. 6- Aquelas. Munam de armas. Nome da letra “V”. 7 -Dez mil (pref. Orig. Greg.). Canoa. 8 - Nome da le-tra “F”. Pano de Arrás. Dama de companhia. 9 - Ne-gação. Género de mamíferos carnívoros, tipo de úr-sidas (Zool.). 10 - O natural da Arábia. Partido. 11 -Fazei a soma de. Desbasto superfícies com instru-mento próprio.

VERTICAIS – 1 - Irritar, enfurecer. Suaves, agra-dáveis (Fem.). 2 - Que contém gesso. 3 - Insista. Bor-rifam. 4 - Aquela. Dispensai. Guarnece com abas. S5- Que está sem companhia. Desacertar. Interjeição(Brasil). 6 - Atrelem. Aragem, vento. 7 - Escândio(S.q.). Expeditos, leves. Comparecer. 8 - Berne. Om-bro (Pref.). Graúda. 9 - Malhadouros. Uma das pe-ças da asna (PI.). 10 - Causáveis, origináveis. 11 -Influência reciíproca (Fig.). Género de macaco noc-turno da América Tropical (Zool.).

COM 19CASAS NEGRAS

Bertino CoelhoMartins

– Maisabranda od i n h e i r oque pala-vras de ca-valeiro.

– Maisamor menosconfiança.

Adágios do Povo

Horizontais: 1-IATES. SUECO. 2- R. ELO. CRIAS. 3 - A. ARUM. 4 -RIM. ETA. ASO. - PEDREGOSAS.6 - AS. ARMEM. VE. 7 - MIRIA.IOLE. 8 - EFE. RAS. AIA. 9 - NE-GRA. R. URSO. 10 - ARABE. IDO.11 - SOMAI. RASPO

Verticais: 1 - IRAR. AMENAS.2 - A. GIPIFERO. 3 - TEIME. RE-GAM. 4 - ELA. DAI. ABA. 5 - SO.ERRAR. EL. 6 - ATEM. AR. 7 - SC.AGEIS, IR. 8 - URA. OMO. UDA.9 - EIRAS. LAROS. 10 - CAUSA-VEIS. P. 11 - OSMOSE. AOTO.

– Mais anda quem tembom vento do que quemmuito rema.

– Mais apaga a boa pa-lavra que caldeira de água.

– Mais barato é o com-prado que o pedido.

– Mais caro é o dadoque o comprado.

– A mais certa alcovitei-ra que filhas tem é a suaprópria mãe.

– Mais chora quem fazmal do que quem faz bem.

– Mais consegue o sal-teador que honrado roga-dor.

– Mais corre a venturaque cavalo ou a mula.

– Mais cura a dieta quea lanceta.

– Mais custa a abrir a

boca para pedir do que fe-chá-la para falar.

– Mais curta o rogado quenão o mercado.

– Mais dano fazem ami-gos néscios do que inimigosdescobertos.

– Mais fácil é ao burroperguntar que ao sábio res-ponder.

– Mais faz quem quer doque quem pode.

– Mais fere a língua doadulador que a espada doperseguidor.

– Mais homens se afogamno copo que no mar.

– Mais nobre é pobrezahonrada que a nobreza avil-

tada.– Mais perto estão os

dentes que os parentes.– O mais ruim do lugar,

porfia mais que falar.– Mais vale o tolo no

seio que o avisado noalheio.

– Os mais sábios dissi-mulam, os menos falam esecrevem.

– Mais vale boa famaque dourada cama.

– Mais vale boa espe-rança que ruim posse.

– Mais vale boa queixaque mau pago.

In: Rifoneiro PortuguêsP. Chaves

4 9 8

5 6 1 9 4

1 2

8 2 5

7 6

6 2 5 4 7

9 3 2

819364275

243597186

576182934

961753842

384621759

725948613

632815497

197436528

458279361

FAZEM ANOS:

Em 9, Maria Manuela da GuiaHenriques Santos Mineiro, AnaMaria Heitor dos Reis e Silva,Francelina Rodrigues, Mariad’Ascensão Leite Pereirad’Avelar Simões Reis Lucas,Sofia Alexandra Suspiro da PazGomes, João Vasco GonzagaRosa Mendes e António JorgeRoberto Martins de Carvalho.

Em 10, Maria de Fátima Pe-reira Carniça, Maria do CarmoDurão Paninho, Maria LucíliaRodrigues Xavier Cipriano Leal,José Manuel Roque Dias, JoãoCarlos da Cruz Moreira, José

Manuel dos Santos Silva e JoãoMarques Fernandes.

Em 11, Maria Isabel da SilvaGuimarães, Maria Celeste Duar-te Nunes, Maria Gabriela Bap-tista dos Santos, Maria CelesteLucas Batista da Silva Cruz, Lu-ísa Alexandra Batista Inês, Joa-na Cruz Paciência Barbosa eHumberto Fernando Governo deCarvalho.

Em 12, Maria Francisca Cor-reia Guedes Lino Netto, MariaTeresa Saldanha Palhoto, Emí-lia Torrão Santos Baptista, Ma-ria Eugénia Sousa da SiIveiraPereira Caldas Castro Henri-ques, Ana Cristina Mateus Na-biça Rosado, Sara Isabel Batis-ta Bexiga, António José Rober-to de Carvalho, Frederico Schi-appa Pietra Alves dos Santos eLuís Miguel Antunes Ribeiro daCruz.

Em 13, Maria da ConceiçãoAparício, Gertrudes Pereira,Conceição Duarte Santos Dias,

Manuel Maia de Almeida Cam-pos, António José Ferreira Ber-nardes, António Miguel ViriatoSoares Lopes, Nuno Mota Infan-te da Câmara, João Garcia Faus-tino, António Manuel ÁlvaresSerrão Maurício, Pedro LuísDuarte Morais Carrolo e JoãoAntónio Sota Maia de Abreu Lo-pes.

Em 14, Angélica da PiedadeSilva, Maria Margarida RibeiroCorreia Trindade Fanha, MariaElisa Dias Duque Fragosod’Almeida, Maria do Socorro deJesus Lima, Lúcio dos Santos Ja-nuário e Rui Silva Paixão.

Em 15, Maria Luísa CoutinhoCorreia da Silva, Elisa de JesusSilva, Beatriz Gomes de Almei-da, Conceição Duarte SantosDias, Maria d’Assunção de Cas-tro Infante da Câmara, MariaPaula Marçal Grilo Lobato deFaria, Francisco Montoya LopesLucas Martins e José HorácioCabral.

Page 51: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

tauromaquia26 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010

Coordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação de

Ludgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero Mendes

O matador de toiros mo-çambicano Ricardo Chiban-ga foi distinguido pelos afi-cionados que informalmentese reúnem na Taberna doQuinzena, em Santarém, du-rante o jantar de Julho, o qualconstituiu um agradável pre-texto para conviver com estaimportante figura do toureio

Ricardo Chibanga conviveu com aficionadosda “Tertúlia do Quinzena”

e, sobretudo, um ser humanode eleição, que tem sabidocriar à sua volta uma grandeteia de amigos e admiradores,que ainda hoje, tantos anosvolvidos após a sua retiradadas arenas, não o esquecem.

Por razões de ordem fami-liar não tive a oportunidadede estar presente nesta tãosimpática jornada, durante aqual os aficionados presentestiveram o privilégio de des-frutar de tão agradáveis mo-mentos de convívio com estesenhor das arenas, ao mesmotempo que ficaram a conhe-cer com mais detalhe a suanotável trajectória, desde queno longínquo ano de 1964 fi-xou residência em Portugal,procedente da antiga cidadede Lourenço Marques, quelhe serviu de berço e ondedeu azo às suas primeiras in-cursões tauromáquicas, notauródromo então ali existen-te e onde Ricardo começou acontactar com os toureirosque lá actuavam. Oriundo de

Meu caroRicardo Chibanga

Ontem “deves ter estado agosto”, no Quinzena, comcasa cheia, para de algummodo, sentires o carinho quemuita gente tem por Ti. Atéo jantar foi diferente em tuahonra, pois o Fernando Quin-zena brindou-nos com as en-tradas de pastéis de bacalhaue queijos secos, uma boasopa de couve e uma grelha-da mista, acompanhadas dotinto tradicional, e do muitobom e simpático serviço quesempre nos prestam.

Mas não viemos aqui parajantar, viemos para falar deTi. Esse é o facto diferente,pelo qual alguns Tertulianos(Carlos Empis e José Infantepor motivos de saúde, queGraças a Deus, se estão a re-

solver, e Peu Torres, RodrigoDentinho, Ludgero Mendes eSr. Moreno, por afazeres pro-fissionais) muito manifestarama tristeza de sua ausência for-çada.

As tuas primeiras palavrassão sempre de agradecimento,o que é uma prova da tua gran-deza de espírito, principalmen-te num País e num meio emque cada vez se parecem res-peitar menos os valores reaisda vida comum. Em seguida,e depois de vários “puntazos”,lá começas a desenrolar e anoite acabou em plano de Ri-cardo Chibanga.

A descrição emocionada decomo chegaste à “metrópole”,com as inúmeras peripéciaspassadas desde Moçambiqueao aeroporto da Portela, emque vinhas rotulado como maisum Eusébio, Matateu ou Hilá-

CARTA ABERTA

Homenagem da “Tertúlia do Quinzena” a Ricardo Chibangario para jogar futebol, mas quete maravilhaste com os “trajesde luces”; o teu reconhecimen-to a pessoas como AlfredoOvelha, Manuel dos Santos,David Ribeiro Teles, ManuelVeiga, José Tinoca, e à tuaGolegã, bem assim como aosinúmeros Ganaderos que sem-pre te apoiaram, fazem de Tium Ser diferente, e pena é querapazes mais novos que preten-dem andar neste Mundo, nãotenham comparecido, para veruma “Figura” em seu estadopuro.

As palavras que te disse oPedro Infante - “se o meu Paicá estivesse, tenho a certeza deque não deixaria de estar aquinesta homenagem”, são bem oresultado do que Tu significaspara todos Nós. És um Homemque não renegas as origens,que não renegas os teus prin-

cípios e crenças, que defendesa História do teu País… Emenciono este facto, porquetanto nos “toiros”, como noPaís em geral, as pessoas têmmemória curta, facilmente seesquecem do seu passado, dasatitudes que tomaram, do quepisaram e ofenderam princípi-os de pessoas como Tu e deoutras que Tu muito estimas(“perdoar é de bom cristão,esquecer é de burro”). ReparaChibanga, que o que mais vêsna Festa, hoje em dia, são tou-reiros, empresários, autarcas,que vêm salvar a mesma, por-que até aqui era tudo “burro”,só que os princípios deles…

Vamos a factos: dizes quenunca foste vedeta, mas, quemtoureia com as Figuras comque Tu toureaste (Paquirri,Cordobés, Julio Robles, Ninode la Capea, etc., etc.), as pra-

ças de 1ª em que toureaste pordiversas ocasiões, e semprecom o público a pedir mais emais, a tua alternativa em Se-vilha, etc., etc. são de um Tou-reiro vulgar?... É que do modocomo hoje se fala, parece quebom será tirar alternativa numaqualquer povoação, com umenorme “mediatismo”, muitafotografia da Família, da Na-morada dos Amigos do Papa-gaio, etc., etc. Não, Tu, querse queira ou não, foste uma Fi-gura que marcou, e só a tuagrande lição de Humildade, fazcom que algumas poucas pes-soas assim o não entendam.

Ainda no passado ano, numtentadero, ao almoço, sentadosna mesa do Ganadero, ouvía-mos uma panóplia de Tourei-ros dizendo: “Eu toureei isto eaquilo”. E Tu calado. Quandoacabou o dia, e de regresso a

casa em conversa, com ami-gos aficionados, comentáva-mos: “Ouviste bem o queaqueles tipos diziam, em quetodos falavam do que faziam,do Eu, Eu, Eu…. E o Chiban-ga calado… As pessoas nãotem noção do ridículo. Es-tão sentados com um Tourei-ro que foi conhecido mun-dialmente e em vez de “be-berem” um bocado da suasapiência, de ouvir, preocu-pam-se em falar somente desi próprios.

Acredita Ricardo Chiban-ga, que fazem falta não só àFesta de Toiros como a Por-tugal, pessoas com três vir-tudes muito importantes queTu tens: Personalidade, Agra-decimento e Humildade.

Um grande abraço.

António Rhodes Sérgio

família pobre, cujo orçamen-to não consentia folgas paraa aquisição do bilhete de in-gresso na praça de toiros, Ri-cardo Chibanga prestava-se afazer alguns trabalhos de ma-nutenção do tauródromocomo contrapartida da suaentrada para assistir aos es-pectáculos.

Coadjuvando os treinos dealguns toureiros que perma-neciam em Lourenço Mar-ques, Ricardo foi evidencian-do a sua enorme afición, a parde um enorme valor e deimensos recursos físicos.Nascia aí o seu sonho de sertoureiro e, claro, de embar-car para “o continente”. Esti-mulado por uns, apoiado poroutros, Ricardo Chibangachegou a Portugal com a aju-da do empresário AlfredoOvelha e do matador de toi-ros Manuel dos Santos e fi-xou-se na Golegã, onde foiespecialmente acolhido pelostoureiros desta aficionadavila ribatejana. Ali, e rodea-do de bons mestres, entre osquais Patrício de Sousa Ce-cílio, José Dias “Tinoca” eManuel Barreto, o jovem epromissor diestro foi eviden-ciando bons recursos físicose técnicos, pelo que, comgrande ansiedade, chegou odia da apresentação na Praçado Campo Pequeno, onde

confirmou as melhores ex-pectativas. Tínhamos tourei-ro!

Foi-se apresentando comsucesso nas mais diversaspraças portuguesas, até queem 1965 surge a alternativade novilheiro, qualidade emque Ricardo Chibanga have-ria de atingir grande notorie-dade, sobretudo, em Espanhaonde foi muito bem pelo aco-lhido tanto pelos aficionados,como pela crítica, como tam-bém pelas empresas que sem-pre apostavam em algo desingular, e Ricardo era o pri-meiro novilheiro africano.

Como corolário de uma tra-jectória muito agradável, en-grandecida pelos excelentesresultados artísticos, RicardoChibanga tomou a alternati-va de matador de toiros a 15de Agosto de 1971, na Real

Maestranza de Caballeria deSevilha, tendo tido como pa-drinho essa imensa figura quefoi António Bienvenida. Odiestro moçambicano triun-fou nesta corrida cortandouma orelha.

Alcançando grande cartel,Ricardo Chibanga actuou nasprincipais praças espanholas,onde repartiu triunfos comcolhidas, posto que, mercê dasua enorme valentia e ver-guenza torera entregava-sepor igual em todos os toiros,e alguns não lhe pouparam aousadia, como daquela vezem que esteve em estado decoma durante dezasseis diasnum hospital sevilhano.

Ricardo Chibanga, mercêdo seu excelente relaciona-mento com os empresáriosAlfredo Ovelha e Manuel dosSantos apresentou-se em cer-ca de dez países, designada-mente, em Espanha, França,México, Inglaterra, Venezue-la, Canadá, EUA, Indonésiae China, para além de Macau,Moçambique e Angola, que,à época, eram colónias por-tuguesas.

Celestino Graça, que poresse tempo organizava as cor-ridas da praça de toiros deSantarém, tinha uma grandeadmiração por Ricardo Chi-banga, a quem apreciava tan-to as qualidades técnicas eartísticas como o carácter doHomem, pelo que o incluíaem todas as feiras taurinaspor ocasião da Feira do Ri-batejo. Mas, nesta relação ha-via uma condição especial,que era o preço o cachet, quenunca constituiu factor impe-ditivo da presença do popu-lar diestro na arena escalabi-

tana. “Depois, logo se vê,conforme estiver a ca-sa” –era assim que se acertava opreço. E, convém não esque-cer que por estes anos Ricar-do Chibanga era um matadormuito popular e cobrava bem,mas o estatuto de figura nãolhe subira à cabeça.

Nestes termos, vezes hou-ve em que o diestro fez umaredução nos seus honorários,mas tem houve outras corri-das em que Celestino Graçalhe pagou mais generosamen-te, como prémio e reconhe-cimento pela grandeza do di-estro moçambicano.

Quando a idade e as colhi-das começaram a pesar, Ri-cardo Chibanga foi abando-nando a actividade profissi-onal, sem espaventos nemgrandes comemorações, poiseste consagrado matadorsempre pautou a sua vida poruma grande humildade e poruma notável sobriedade. Umsenhor!

Como forma de se manterrelacionado com a activida-

de dos seus encantos, Ricar-do Chibanga constituiu umaempresa que se dedica à ex-ploração de duas praças detoiros desmontáveis, que alu-ga para a realização de corri-das em localidades onde exis-te muita afición, mas ondenão há praça de toiros, po-rém, muitas vezes não retiralucros destes alugueres umavez que, na sua maioria, es-tes espectáculos revestem-se do carácter de beneficên-cia, a que Ricardo não éalheio, acabando por contri-buir com aquele que seria oseu lucro. Sempre generosoe solidário.

No próximo ano, a 15 deAgosto, Ricardo Chibangacompletará quarenta anos so-bre a data da sua alternativa,esperando-se que a aficiónportuguesa não se esqueça deassinalar com a grandeza me-recida esta efeméride, o queconstituirá a homenagem de-vida a quem tanto e tão qua-lificadamente se entregou àFesta dos Toiros.

Page 52: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

tauromaquia26 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010

Coordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação de

Ludgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero Mendes

O matador de toiros mo-çambicano Ricardo Chiban-ga foi distinguido pelos afi-cionados que informalmentese reúnem na Taberna doQuinzena, em Santarém, du-rante o jantar de Julho, o qualconstituiu um agradável pre-texto para conviver com estaimportante figura do toureio

Ricardo Chibanga conviveu com aficionadosda “Tertúlia do Quinzena”

e, sobretudo, um ser humanode eleição, que tem sabidocriar à sua volta uma grandeteia de amigos e admiradores,que ainda hoje, tantos anosvolvidos após a sua retiradadas arenas, não o esquecem.

Por razões de ordem fami-liar não tive a oportunidadede estar presente nesta tãosimpática jornada, durante aqual os aficionados presentestiveram o privilégio de des-frutar de tão agradáveis mo-mentos de convívio com estesenhor das arenas, ao mesmotempo que ficaram a conhe-cer com mais detalhe a suanotável trajectória, desde queno longínquo ano de 1964 fi-xou residência em Portugal,procedente da antiga cidadede Lourenço Marques, quelhe serviu de berço e ondedeu azo às suas primeiras in-cursões tauromáquicas, notauródromo então ali existen-te e onde Ricardo começou acontactar com os toureirosque lá actuavam. Oriundo de

Meu caroRicardo Chibanga

Ontem “deves ter estado agosto”, no Quinzena, comcasa cheia, para de algummodo, sentires o carinho quemuita gente tem por Ti. Atéo jantar foi diferente em tuahonra, pois o Fernando Quin-zena brindou-nos com as en-tradas de pastéis de bacalhaue queijos secos, uma boasopa de couve e uma grelha-da mista, acompanhadas dotinto tradicional, e do muitobom e simpático serviço quesempre nos prestam.

Mas não viemos aqui parajantar, viemos para falar deTi. Esse é o facto diferente,pelo qual alguns Tertulianos(Carlos Empis e José Infantepor motivos de saúde, queGraças a Deus, se estão a re-

solver, e Peu Torres, RodrigoDentinho, Ludgero Mendes eSr. Moreno, por afazeres pro-fissionais) muito manifestarama tristeza de sua ausência for-çada.

As tuas primeiras palavrassão sempre de agradecimento,o que é uma prova da tua gran-deza de espírito, principalmen-te num País e num meio emque cada vez se parecem res-peitar menos os valores reaisda vida comum. Em seguida,e depois de vários “puntazos”,lá começas a desenrolar e anoite acabou em plano de Ri-cardo Chibanga.

A descrição emocionada decomo chegaste à “metrópole”,com as inúmeras peripéciaspassadas desde Moçambiqueao aeroporto da Portela, emque vinhas rotulado como maisum Eusébio, Matateu ou Hilá-

CARTA ABERTA

Homenagem da “Tertúlia do Quinzena” a Ricardo Chibangario para jogar futebol, mas quete maravilhaste com os “trajesde luces”; o teu reconhecimen-to a pessoas como AlfredoOvelha, Manuel dos Santos,David Ribeiro Teles, ManuelVeiga, José Tinoca, e à tuaGolegã, bem assim como aosinúmeros Ganaderos que sem-pre te apoiaram, fazem de Tium Ser diferente, e pena é querapazes mais novos que preten-dem andar neste Mundo, nãotenham comparecido, para veruma “Figura” em seu estadopuro.

As palavras que te disse oPedro Infante - “se o meu Paicá estivesse, tenho a certeza deque não deixaria de estar aquinesta homenagem”, são bem oresultado do que Tu significaspara todos Nós. És um Homemque não renegas as origens,que não renegas os teus prin-

cípios e crenças, que defendesa História do teu País… Emenciono este facto, porquetanto nos “toiros”, como noPaís em geral, as pessoas têmmemória curta, facilmente seesquecem do seu passado, dasatitudes que tomaram, do quepisaram e ofenderam princípi-os de pessoas como Tu e deoutras que Tu muito estimas(“perdoar é de bom cristão,esquecer é de burro”). ReparaChibanga, que o que mais vêsna Festa, hoje em dia, são tou-reiros, empresários, autarcas,que vêm salvar a mesma, por-que até aqui era tudo “burro”,só que os princípios deles…

Vamos a factos: dizes quenunca foste vedeta, mas, quemtoureia com as Figuras comque Tu toureaste (Paquirri,Cordobés, Julio Robles, Ninode la Capea, etc., etc.), as pra-

ças de 1ª em que toureaste pordiversas ocasiões, e semprecom o público a pedir mais emais, a tua alternativa em Se-vilha, etc., etc. são de um Tou-reiro vulgar?... É que do modocomo hoje se fala, parece quebom será tirar alternativa numaqualquer povoação, com umenorme “mediatismo”, muitafotografia da Família, da Na-morada dos Amigos do Papa-gaio, etc., etc. Não, Tu, querse queira ou não, foste uma Fi-gura que marcou, e só a tuagrande lição de Humildade, fazcom que algumas poucas pes-soas assim o não entendam.

Ainda no passado ano, numtentadero, ao almoço, sentadosna mesa do Ganadero, ouvía-mos uma panóplia de Tourei-ros dizendo: “Eu toureei isto eaquilo”. E Tu calado. Quandoacabou o dia, e de regresso a

casa em conversa, com ami-gos aficionados, comentáva-mos: “Ouviste bem o queaqueles tipos diziam, em quetodos falavam do que faziam,do Eu, Eu, Eu…. E o Chiban-ga calado… As pessoas nãotem noção do ridículo. Es-tão sentados com um Tourei-ro que foi conhecido mun-dialmente e em vez de “be-berem” um bocado da suasapiência, de ouvir, preocu-pam-se em falar somente desi próprios.

Acredita Ricardo Chiban-ga, que fazem falta não só àFesta de Toiros como a Por-tugal, pessoas com três vir-tudes muito importantes queTu tens: Personalidade, Agra-decimento e Humildade.

Um grande abraço.

António Rhodes Sérgio

família pobre, cujo orçamen-to não consentia folgas paraa aquisição do bilhete de in-gresso na praça de toiros, Ri-cardo Chibanga prestava-se afazer alguns trabalhos de ma-nutenção do tauródromocomo contrapartida da suaentrada para assistir aos es-pectáculos.

Coadjuvando os treinos dealguns toureiros que perma-neciam em Lourenço Mar-ques, Ricardo foi evidencian-do a sua enorme afición, a parde um enorme valor e deimensos recursos físicos.Nascia aí o seu sonho de sertoureiro e, claro, de embar-car para “o continente”. Esti-mulado por uns, apoiado poroutros, Ricardo Chibangachegou a Portugal com a aju-da do empresário AlfredoOvelha e do matador de toi-ros Manuel dos Santos e fi-xou-se na Golegã, onde foiespecialmente acolhido pelostoureiros desta aficionadavila ribatejana. Ali, e rodea-do de bons mestres, entre osquais Patrício de Sousa Ce-cílio, José Dias “Tinoca” eManuel Barreto, o jovem epromissor diestro foi eviden-ciando bons recursos físicose técnicos, pelo que, comgrande ansiedade, chegou odia da apresentação na Praçado Campo Pequeno, onde

confirmou as melhores ex-pectativas. Tínhamos tourei-ro!

Foi-se apresentando comsucesso nas mais diversaspraças portuguesas, até queem 1965 surge a alternativade novilheiro, qualidade emque Ricardo Chibanga have-ria de atingir grande notorie-dade, sobretudo, em Espanhaonde foi muito bem pelo aco-lhido tanto pelos aficionados,como pela crítica, como tam-bém pelas empresas que sem-pre apostavam em algo desingular, e Ricardo era o pri-meiro novilheiro africano.

Como corolário de uma tra-jectória muito agradável, en-grandecida pelos excelentesresultados artísticos, RicardoChibanga tomou a alternati-va de matador de toiros a 15de Agosto de 1971, na Real

Maestranza de Caballeria deSevilha, tendo tido como pa-drinho essa imensa figura quefoi António Bienvenida. Odiestro moçambicano triun-fou nesta corrida cortandouma orelha.

Alcançando grande cartel,Ricardo Chibanga actuou nasprincipais praças espanholas,onde repartiu triunfos comcolhidas, posto que, mercê dasua enorme valentia e ver-guenza torera entregava-sepor igual em todos os toiros,e alguns não lhe pouparam aousadia, como daquela vezem que esteve em estado decoma durante dezasseis diasnum hospital sevilhano.

Ricardo Chibanga, mercêdo seu excelente relaciona-mento com os empresáriosAlfredo Ovelha e Manuel dosSantos apresentou-se em cer-ca de dez países, designada-mente, em Espanha, França,México, Inglaterra, Venezue-la, Canadá, EUA, Indonésiae China, para além de Macau,Moçambique e Angola, que,à época, eram colónias por-tuguesas.

Celestino Graça, que poresse tempo organizava as cor-ridas da praça de toiros deSantarém, tinha uma grandeadmiração por Ricardo Chi-banga, a quem apreciava tan-to as qualidades técnicas eartísticas como o carácter doHomem, pelo que o incluíaem todas as feiras taurinaspor ocasião da Feira do Ri-batejo. Mas, nesta relação ha-via uma condição especial,que era o preço o cachet, quenunca constituiu factor impe-ditivo da presença do popu-lar diestro na arena escalabi-

tana. “Depois, logo se vê,conforme estiver a ca-sa” –era assim que se acertava opreço. E, convém não esque-cer que por estes anos Ricar-do Chibanga era um matadormuito popular e cobrava bem,mas o estatuto de figura nãolhe subira à cabeça.

Nestes termos, vezes hou-ve em que o diestro fez umaredução nos seus honorários,mas tem houve outras corri-das em que Celestino Graçalhe pagou mais generosamen-te, como prémio e reconhe-cimento pela grandeza do di-estro moçambicano.

Quando a idade e as colhi-das começaram a pesar, Ri-cardo Chibanga foi abando-nando a actividade profissi-onal, sem espaventos nemgrandes comemorações, poiseste consagrado matadorsempre pautou a sua vida poruma grande humildade e poruma notável sobriedade. Umsenhor!

Como forma de se manterrelacionado com a activida-

de dos seus encantos, Ricar-do Chibanga constituiu umaempresa que se dedica à ex-ploração de duas praças detoiros desmontáveis, que alu-ga para a realização de corri-das em localidades onde exis-te muita afición, mas ondenão há praça de toiros, po-rém, muitas vezes não retiralucros destes alugueres umavez que, na sua maioria, es-tes espectáculos revestem-se do carácter de beneficên-cia, a que Ricardo não éalheio, acabando por contri-buir com aquele que seria oseu lucro. Sempre generosoe solidário.

No próximo ano, a 15 deAgosto, Ricardo Chibangacompletará quarenta anos so-bre a data da sua alternativa,esperando-se que a aficiónportuguesa não se esqueça deassinalar com a grandeza me-recida esta efeméride, o queconstituirá a homenagem de-vida a quem tanto e tão qua-lificadamente se entregou àFesta dos Toiros.

Page 53: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

27tauromaquia Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Campo Pequeno - Ventura e Moura Júniorna primeira saída em ombros de 2010

Évora – 9 de Julho, às 22horas – Corrida à Portugue-sa; Corrida Real e de Home-nagem a Amália Rodrigues;Cavaleiros – Sónia Matias,Ana Batista e Isabel Ramos;Grupos de Forcados Amado-res de Évora e do Aposentoda Moita do Ribatejo; Toirosde Ernesto de Castro;

Montijo - 10 de Julho, às22 H - Corrida à Portuguesa;Cavaleiros - Joaquim Basti-nhas, Luís Rouxinol e Gilber-to Filipe; Grupos de Forca-dos Amadores da Tertúlia doMontijo e do Aposento doBarrete Verde de Alcochete;Toiros de Rio Frio;

São Cristóvão - 17 deJulho, às 20 H - Corrida àPortuguesa; Cavaleiros -Manuel Telles Bastos, João

Praça de Toiros do CampoPequeno - 01/07/2010; Cor-rida à Portuguesa; Cavalei-ros: Diego Ventura (Volta,volta, três voltas) e JoãoMoura Júnior (Volta comchamada aos médios, volta etrês voltas); Grupos de For-cados Amadores de Alcoche-te e do Aposento da Moita,chefiados, respectivamente,por Vasco Pinto e Tiago Ri-beiro; Toiros da ganadaria deFermín Bohórquez; Delega-do da IGAC - Delegado Téc-nico Tauromáquico Sr. Agos-tinho Borges, assessoradopelo médico veterinárioDr. Carlos Santos.

A Praça de Toiros do Cam-po Pequeno está na moda e,nesta perspectiva, atrai umtipo de público que não serámuito aficionado e, sobretu-do, não é conhecedor, peloque o nível de exigência ac-tual na praça lisboeta é mui-to residual, mas, mau gradoeste aspecto, as “casas” vão-

Amália lembradaesta noite em Évora

Como não há fado semAmália e Amália sem fado, aempresa Terra Brava, de Car-los Pegado, decidiu este anohomenagear a diva do fadona Corrida das Guitarras eXIII Corrida Real, que temlugar esta noite, às 22 horas.

Esta Corrida de Toirostem, ainda, a particularida-de de apresentar um cartelcomposto exclusivamente

por cavaleiras, estando empraça Sónia Matias, Ana Ba-tista e a praticante Isabel Ra-mos, que fará hoje a sua apre-sentação pública nesta tem-porada.

As pegas estão a cargo dosGrupos de Forcados Amado-res de Évora e do Aposentoda Moita do Ribatejo, que,mau grado o seu prestígio, seestreia no tauródromo ebo-

rense.Os toiros são da prestigi-

ada ganadaria de Ernesto deCastro, que, certamente, pe-dirão contas a cavaleiras ea forcados, aliás, como o fi-zeram ainda recentementeem Santarém.

Como não podia deixarde ser, a Família Real Por-tuguesa marcará presençana Arena d´Évora.

se compondo e a Empresaatinge os seus objectivos co-merciais. Porém, temos de re-conhecer que a Empresa nãotem culpas neste cartório,uma vez que proporciona aoseu público o espectáculo quea este agrada e que “compra”,porque se os entendidos e osaficionados de solera ali nãomarcam presença, pelo me-nos em número bastante paradeterminar a confecção doscartéis e a prestação dos tou-reiros, não fará, então, senti-do, servir-lhes o espectáculoà medida do seu gosto e dasua exigência. Pois, se nãoestão lá! Disso, aliás, se aper-cebem os próprios toureirosque, com a maior das facili-dades adaptam a sua forma detourear ao público presente,oferecendo-lhes o que os es-pectadores esperam e valori-zam.

Foi, assim, que o que po-deria ter sido uma corrida deapoteose do toureio equestre,

na feição marialva, descam-bou para uma “corrida de artedel rejoneo”, ou quase… Ojovem João Moura Júniordeixou-se levar pela expres-são toureira de Diego Ventu-ra logo que se apercebeu queera isso que o público maisaplaudia. E, então, sem de-moras nem atropelos, vá deabrir o livro no capítulo dotoureio encimista, cravandoas bandarilhas na passagempela cara do toiro, sem a pre-ocupação de citar de largo ede lhe dar a primazia de in-vestida e, depois, claro, co-locar os ferros de alto a bai-xo, no alto da cruz. Contudo,João Moura Júnior esteve àaltura das suas responsabili-dades, perante o público quetambém o aplaudiu com en-tusiasmo, só que não teve ca-pacidade para manter o pavi-lhão nacional à altura da nos-sa maneira de tourear, comoo fariam, decerto, AntónioTelles ou João Salgueiro.Mas, estes, não estavam lá…

Diego Ventura terá rubrica-do uma das mais desluzidasactuações em arenas lusas,pois, as coisas não lhe esta-vam a correr de feições, ha-vendo queda da montada edemasiados toques, mas,como sagaz gestor de emo-ções, logrou ir ao encontro dopúblico e com os seus núme-ros peculiares, conquistou osfáceis aplausos, ao ponto dena última lide ter dado trêsvoltas à arena. Quanto vale

Próximos Cartéis

Telles Jr. e Tomás Pinto; Gru-pos de Forcados Amadoresde Montemor e do Ribatejo;Toiros de Brito Paes;

Póvoa do Varzim - 18 deJulho – Corrida à Portuguesa;1ª Grande Corrida dos Caça-dores; Cavaleiros - António Ri-beiro Telles, Rui Salvador, TitoSemedo, Sónia Matias, Duar-te Pinto e Francisco Palha;

Grupos de Forcados Amado-res de Coruche e de Alcoche-te; Toiros de Cunhal Patrício;

Moura - 18 de Julho, às22.30H – Corrida à Portugue-sa; Cavaleiros - Rui Fernan-des, Manuel Lúpi e TiagoCarreiras; Grupos de Forca-dos Amadores de São Man-ços e de Moura; Toiros deBranco Núncio.

estar na moda! Entre momen-tos sublimes do rejoneio –porque, não há como escon-dê-lo, Diego é um toureiroextraordinário! – e os habi-tuais apontamentos circenses,Ventura exibiu o seu vasto ediversificado reportório, como “respeitável” em crescen-do de entrega até ao clímaxda cena do “Morante” a mor-der no toiro. Uma vez maistenho de referir, com algumpesar, que me custa ver tan-to talento, tanta arte e tantopoder serem desperdiçadosna lide de toiros sem casta,sem codícia, sem força, emdetrimento de verdadeiraslides assentes num toureioem que as regras fossem res-peitadas, e ao qual se juntas-sem os condimentos artísti-cos que tanto a valorizam eengrandecem. Como ensi-nou o Maestro Domingo Or-tega, “torear es enganar altoro, sin, contudo, burlar-lo”. Mestria!

O Grupo de ForcadosAmadores de Alcochete lo-grou concretizar todas as suassortes ao primeiro intento.Mesmo quando os forcadosda cara não se fecharam bemno momento da reunião, tive-ram alma e querer para se re-compor e, com as eficazesajudas, consumarem com ga-lhardia. Foram caras VascoPinto, José Manuel Vinagre,que esteve muito bem, e Ru-ben Duarte.

O Grupo de ForcadosAmadores do Aposento daMoita do Ribatejo esteve,igualmente, em bom plano,logrando consumar as suasduas primeiras pegas ao pri-meiro intento, e a última, aosegundo. Foram caras JoséBroega, Pedro Brito de Sou-sa e Tiago Ribeiro.

A tudo isto não foi indife-rente a escolha da ganadariaespanhola de Bohórquez, quemuitos dizem ser uma impo-sição do rejoneador lisboeta

Diego Ventura, mas o que éverdade é que, comprovada-mente, estes toiros não trans-mitem emoção para as ban-cadas, sendo demasiado pre-visíveis nas suas investidas,consentindo as distâncias tãocurtas e o toureiro tão enci-mista, destacando-se, pelanegativa, os dois primeiros,sem poder, e pela positiva, osdois últimos, que andaramum pouco mais e ajudaram ostoureiros a chegar ainda maisao público.

As quadrilhas estiveramem plano razoável, embora,por vezes, excedendo-se nosavisos da trincheira, coisasque antigamente as figurasnão consentiam…

O Sr. Agostinho Bor-ges dirigiu sem grandes com-plicações esta corrida quepara a maioria do públicopresente no Campo Pequenofoi de grande êxito, mas paramuitos aficionados soube apouco.

Page 54: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

27tauromaquia Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Campo Pequeno - Ventura e Moura Júniorna primeira saída em ombros de 2010

Évora – 9 de Julho, às 22horas – Corrida à Portugue-sa; Corrida Real e de Home-nagem a Amália Rodrigues;Cavaleiros – Sónia Matias,Ana Batista e Isabel Ramos;Grupos de Forcados Amado-res de Évora e do Aposentoda Moita do Ribatejo; Toirosde Ernesto de Castro;

Montijo - 10 de Julho, às22 H - Corrida à Portuguesa;Cavaleiros - Joaquim Basti-nhas, Luís Rouxinol e Gilber-to Filipe; Grupos de Forca-dos Amadores da Tertúlia doMontijo e do Aposento doBarrete Verde de Alcochete;Toiros de Rio Frio;

São Cristóvão - 17 deJulho, às 20 H - Corrida àPortuguesa; Cavaleiros -Manuel Telles Bastos, João

Praça de Toiros do CampoPequeno - 01/07/2010; Cor-rida à Portuguesa; Cavalei-ros: Diego Ventura (Volta,volta, três voltas) e JoãoMoura Júnior (Volta comchamada aos médios, volta etrês voltas); Grupos de For-cados Amadores de Alcoche-te e do Aposento da Moita,chefiados, respectivamente,por Vasco Pinto e Tiago Ri-beiro; Toiros da ganadaria deFermín Bohórquez; Delega-do da IGAC - Delegado Téc-nico Tauromáquico Sr. Agos-tinho Borges, assessoradopelo médico veterinárioDr. Carlos Santos.

A Praça de Toiros do Cam-po Pequeno está na moda e,nesta perspectiva, atrai umtipo de público que não serámuito aficionado e, sobretu-do, não é conhecedor, peloque o nível de exigência ac-tual na praça lisboeta é mui-to residual, mas, mau gradoeste aspecto, as “casas” vão-

Amália lembradaesta noite em Évora

Como não há fado semAmália e Amália sem fado, aempresa Terra Brava, de Car-los Pegado, decidiu este anohomenagear a diva do fadona Corrida das Guitarras eXIII Corrida Real, que temlugar esta noite, às 22 horas.

Esta Corrida de Toirostem, ainda, a particularida-de de apresentar um cartelcomposto exclusivamente

por cavaleiras, estando empraça Sónia Matias, Ana Ba-tista e a praticante Isabel Ra-mos, que fará hoje a sua apre-sentação pública nesta tem-porada.

As pegas estão a cargo dosGrupos de Forcados Amado-res de Évora e do Aposentoda Moita do Ribatejo, que,mau grado o seu prestígio, seestreia no tauródromo ebo-

rense.Os toiros são da prestigi-

ada ganadaria de Ernesto deCastro, que, certamente, pe-dirão contas a cavaleiras ea forcados, aliás, como o fi-zeram ainda recentementeem Santarém.

Como não podia deixarde ser, a Família Real Por-tuguesa marcará presençana Arena d´Évora.

se compondo e a Empresaatinge os seus objectivos co-merciais. Porém, temos de re-conhecer que a Empresa nãotem culpas neste cartório,uma vez que proporciona aoseu público o espectáculo quea este agrada e que “compra”,porque se os entendidos e osaficionados de solera ali nãomarcam presença, pelo me-nos em número bastante paradeterminar a confecção doscartéis e a prestação dos tou-reiros, não fará, então, senti-do, servir-lhes o espectáculoà medida do seu gosto e dasua exigência. Pois, se nãoestão lá! Disso, aliás, se aper-cebem os próprios toureirosque, com a maior das facili-dades adaptam a sua forma detourear ao público presente,oferecendo-lhes o que os es-pectadores esperam e valori-zam.

Foi, assim, que o que po-deria ter sido uma corrida deapoteose do toureio equestre,

na feição marialva, descam-bou para uma “corrida de artedel rejoneo”, ou quase… Ojovem João Moura Júniordeixou-se levar pela expres-são toureira de Diego Ventu-ra logo que se apercebeu queera isso que o público maisaplaudia. E, então, sem de-moras nem atropelos, vá deabrir o livro no capítulo dotoureio encimista, cravandoas bandarilhas na passagempela cara do toiro, sem a pre-ocupação de citar de largo ede lhe dar a primazia de in-vestida e, depois, claro, co-locar os ferros de alto a bai-xo, no alto da cruz. Contudo,João Moura Júnior esteve àaltura das suas responsabili-dades, perante o público quetambém o aplaudiu com en-tusiasmo, só que não teve ca-pacidade para manter o pavi-lhão nacional à altura da nos-sa maneira de tourear, comoo fariam, decerto, AntónioTelles ou João Salgueiro.Mas, estes, não estavam lá…

Diego Ventura terá rubrica-do uma das mais desluzidasactuações em arenas lusas,pois, as coisas não lhe esta-vam a correr de feições, ha-vendo queda da montada edemasiados toques, mas,como sagaz gestor de emo-ções, logrou ir ao encontro dopúblico e com os seus núme-ros peculiares, conquistou osfáceis aplausos, ao ponto dena última lide ter dado trêsvoltas à arena. Quanto vale

Próximos Cartéis

Telles Jr. e Tomás Pinto; Gru-pos de Forcados Amadoresde Montemor e do Ribatejo;Toiros de Brito Paes;

Póvoa do Varzim - 18 deJulho – Corrida à Portuguesa;1ª Grande Corrida dos Caça-dores; Cavaleiros - António Ri-beiro Telles, Rui Salvador, TitoSemedo, Sónia Matias, Duar-te Pinto e Francisco Palha;

Grupos de Forcados Amado-res de Coruche e de Alcoche-te; Toiros de Cunhal Patrício;

Moura - 18 de Julho, às22.30H – Corrida à Portugue-sa; Cavaleiros - Rui Fernan-des, Manuel Lúpi e TiagoCarreiras; Grupos de Forca-dos Amadores de São Man-ços e de Moura; Toiros deBranco Núncio.

estar na moda! Entre momen-tos sublimes do rejoneio –porque, não há como escon-dê-lo, Diego é um toureiroextraordinário! – e os habi-tuais apontamentos circenses,Ventura exibiu o seu vasto ediversificado reportório, como “respeitável” em crescen-do de entrega até ao clímaxda cena do “Morante” a mor-der no toiro. Uma vez maistenho de referir, com algumpesar, que me custa ver tan-to talento, tanta arte e tantopoder serem desperdiçadosna lide de toiros sem casta,sem codícia, sem força, emdetrimento de verdadeiraslides assentes num toureioem que as regras fossem res-peitadas, e ao qual se juntas-sem os condimentos artísti-cos que tanto a valorizam eengrandecem. Como ensi-nou o Maestro Domingo Or-tega, “torear es enganar altoro, sin, contudo, burlar-lo”. Mestria!

O Grupo de ForcadosAmadores de Alcochete lo-grou concretizar todas as suassortes ao primeiro intento.Mesmo quando os forcadosda cara não se fecharam bemno momento da reunião, tive-ram alma e querer para se re-compor e, com as eficazesajudas, consumarem com ga-lhardia. Foram caras VascoPinto, José Manuel Vinagre,que esteve muito bem, e Ru-ben Duarte.

O Grupo de ForcadosAmadores do Aposento daMoita do Ribatejo esteve,igualmente, em bom plano,logrando consumar as suasduas primeiras pegas ao pri-meiro intento, e a última, aosegundo. Foram caras JoséBroega, Pedro Brito de Sou-sa e Tiago Ribeiro.

A tudo isto não foi indife-rente a escolha da ganadariaespanhola de Bohórquez, quemuitos dizem ser uma impo-sição do rejoneador lisboeta

Diego Ventura, mas o que éverdade é que, comprovada-mente, estes toiros não trans-mitem emoção para as ban-cadas, sendo demasiado pre-visíveis nas suas investidas,consentindo as distâncias tãocurtas e o toureiro tão enci-mista, destacando-se, pelanegativa, os dois primeiros,sem poder, e pela positiva, osdois últimos, que andaramum pouco mais e ajudaram ostoureiros a chegar ainda maisao público.

As quadrilhas estiveramem plano razoável, embora,por vezes, excedendo-se nosavisos da trincheira, coisasque antigamente as figurasnão consentiam…

O Sr. Agostinho Bor-ges dirigiu sem grandes com-plicações esta corrida quepara a maioria do públicopresente no Campo Pequenofoi de grande êxito, mas paramuitos aficionados soube apouco.

Page 55: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

28 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 publicidade

RESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJORESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJORESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJORESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJORESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJO

Rua Dr. Jaime Figueiredo, 8 – 2000-000 Santarém – Telef. 243306481

2 sa

las

com

ar c

ondi

cion

ado

Travessa do Marecos, 10 r/c – 2000-064 Santarém – TM. 968251343

Restaurante“O Chefe”

Ribatejoà mesa

QUINZENA II – Cerca da Mecheira, 20 – SantarémTelef. 243333110

2.ª F2.ª F2.ª F2.ª F2.ª FeireireireireiraaaaaMagusto c/ Bacalhau Assado3.ª F3.ª F3.ª F3.ª F3.ª FeireireireireiraaaaaPato Assado no Forno c/ arroz4.ª F4.ª F4.ª F4.ª F4.ª FeireireireireiraaaaaCozido à Portuguesa5.ª F5.ª F5.ª F5.ª F5.ª FeireireireireiraaaaaCabrito Assado no Forrno6.ª F6.ª F6.ª F6.ª F6.ª FeireireireireiraaaaaPernil de Porco no FornoSábadoSábadoSábadoSábadoSábadoNaco de Toiro Bravo Avinhado

2.ª F2.ª F2.ª F2.ª F2.ª FeireireireireiraaaaaNaco de Toiro Bravo Avinhado3.ª F3.ª F3.ª F3.ª F3.ª FeireireireireiraaaaaPernil de Porco no Forno4.ª F4.ª F4.ª F4.ª F4.ª FeireireireireiraaaaaCabrito Assado no Forno5.ª F5.ª F5.ª F5.ª F5.ª FeireireireireiraaaaaCozido à Portuguesa6.ª F6.ª F6.ª F6.ª F6.ª FeireireireireiraaaaaPato Assado no Forno c/ arrozSábadoSábadoSábadoSábadoSábadoMagusto c/ Bacalhau Assado

TABERNA DO QUINZENA – Rua Pedro de Santarém, 93-95Telef. 243322804

Encerram

aos domingos

Taberna RentiniQuartas-feiras:Cozido à PortuguesaSábados:Bacalhau assado com Magusto VIS

ITE-N

OS

Cozinha TradicionalGrelhados no Carvão

Encerra ao domingoCasais do Quintão – Perofilho2005-021 Várzea – SantarémTelef./Fax 243 499 254

Rua do Matadouro Regional, Lote 22 – Zona Industrial – Várzea – Santarém – Tel. 243325144

Encerra ao domingoReservas para grupos Moamba de galinha

e Rodizio de Marisco (por encomenda)Fondue de carne

Caracoletas guisadas (ao sábado)fritas e grelhadas todos os dias

Almoços e jantares

ESPECIALIDADE:

Segunda - FeiraEntrecosto Frito c/ Arroz de Feijão

Terça - FeiraQueixadas/Pernil (assado)

Quarta - FeiraNaco de Novilho Bravo à moda da charneca

Quinta - FeiraMolhinhos c/Feijão Branco

Sexta-FeiraCozido à Portuguesa

SábadoCabrito à Padeira

Travessa da Boleta, n.º 2-4Telefone 243306519

Telemóvel 964569837

ALMOÇOS E JANTARES

CentroHistórico

“O BRANDÃO”“O BRANDÃO”“O BRANDÃO”“O BRANDÃO”“O BRANDÃO”Café Restaurante, Lda.

Telemóvel 917 642 221Telefone 243 351 812

Rua Cidade de Santarém – CORTELO – 2005-017 VÁRZEA – SANTARÉM

ENCERRAAOS DOMINGOS

A TAVERNA DO FADOCozinha Regional

Rua Pedro de Santarém, 73 – SANTARÉM – Telemóvel 963 217 405

Encerra aodomingo

Rua Dr. Jaime Figueiredo, 11 – 2005-139 Santarém – Telef. 243326883Comida Tradicional

Encerramos ao domingoEncerramos ao domingoEncerramos ao domingoEncerramos ao domingoEncerramos ao domingo

Gerência de:

Rogério M. C. FerreiraEspecialidade:Todo o tipo de Grelhados no carvão

Tel. 243 329 507 • Rua do Mercado, 21 • 2005-139 SANTARÉM

Encerra ao Domingo

Telemóvel 919 484 113

A Varanda doA Varanda doA Varanda doA Varanda doA Varanda do Parque Parque Parque Parque Parque“RESTAURANTE”

Qt.ª das Cegonhas – SANTARÉM(Centro Nacional de Exposições)Apartado 331 – 2001-904 SANTARÉM

Tel./Fax 243 306 600TM. 919 617 962 / 918 204 801E-mail: [email protected]

Especialidades• Bife à “Beco”• Lulas Fritas com Camarão• Bife Mostrada Balsâmica• Bife Mostarda Mel & Champanhe• Folhado de Frutos SilvestresEsplanada Inferior – Sobremesas Deliciosas

Jantares e Almoços de Grupo

Beco dos Fiéis de Deus, 15 – 2000-089 Santarém (junto à igreja da Misericórdia)Telef. 243391247 – Telemóvel 917416627 Encerra aos domingos

solar

Restaurante

Praça dos SaboresPraça dos SaboresPraça dos SaboresPraça dos SaboresPraça dos Sabores

Praça do Município, 182005-245 Santarém

ReserReserReserReserReservas: vas: vas: vas: vas: 918478683/918478682

RESTAURANTE

ADIAFA“ONDE CADA REFEIÇÃO É UMA FESTA”

Encerra à terça-feira

Telemóvel 912 378 869 – [email protected] Emílio Infante da Câmara – 2000-014 Santarém

Restaurante O MICAS

Grelhados no Carvão

Rua Dr. António José de Almeida,Lote 9 - r/c Esq.

2005-138 SANTARÉMTelef. 243327015 – TM. 969312938

Rua Elias Garcia, 6-10 – 2000-051 Santarém – Tel. 243322239 – TM. 936604663

Bacalhau com MagustoBacalhau com MagustoBacalhau com MagustoBacalhau com MagustoBacalhau com MagustoLLLLLulas à Lulas à Lulas à Lulas à Lulas à Lagareiroagareiroagareiroagareiroagareiro

GASTRONOMIA REGIONALINTERNACIONAL E DE AUTOR

NUNO DE CARVALHO – TM. 969040316

JARDIM DAS PORTAS DO SOLLARGO ALCÁÇOVAS

SANTARÉM

Almoços – Jantares – Casamentos – BaptizadosTravessa Bairro Falcão, 21 – 2000-085 Santarém

Telef. 243 323 687 – Telemóveis 917 598 861- 916 209 031www.aromatejo.pt

Quinta das Fontaínhas – 2000 Santarém – Telef. 243 372 581

Encerra ao domingo

Encerra ao domingo

Encerraao

domingo

Encerra às segundas e terças-feiras

Encerra ao sábado

Encerra às segundas-feiras

Cozinha Tradicional Portuguesa

Encerra aodomingo

Encerra aos

Domingos

Salas para 200, 400, 1000, 2000 ou mais pessoas

Ambiente

seleccionado

Estrada Nacional 3 – Alto do Vale – 2005-050 Vale de SantarémTelef. 243 761 268 – Telemóvel 961 613 868

Recomendamos:Terça-feira – Cozido à PortuguesaQuinta-feira – Queixadas no Forno

Encerra ao domingo

Page 56: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

28 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 publicidade

RESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJORESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJORESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJORESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJORESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJO

Rua Dr. Jaime Figueiredo, 8 – 2000-000 Santarém – Telef. 243306481

2 sa

las

com

ar c

ondi

cion

ado

Travessa do Marecos, 10 r/c – 2000-064 Santarém – TM. 968251343

Restaurante“O Chefe”

Ribatejoà mesa

QUINZENA II – Cerca da Mecheira, 20 – SantarémTelef. 243333110

2.ª F2.ª F2.ª F2.ª F2.ª FeireireireireiraaaaaMagusto c/ Bacalhau Assado3.ª F3.ª F3.ª F3.ª F3.ª FeireireireireiraaaaaPato Assado no Forno c/ arroz4.ª F4.ª F4.ª F4.ª F4.ª FeireireireireiraaaaaCozido à Portuguesa5.ª F5.ª F5.ª F5.ª F5.ª FeireireireireiraaaaaCabrito Assado no Forrno6.ª F6.ª F6.ª F6.ª F6.ª FeireireireireiraaaaaPernil de Porco no FornoSábadoSábadoSábadoSábadoSábadoNaco de Toiro Bravo Avinhado

2.ª F2.ª F2.ª F2.ª F2.ª FeireireireireiraaaaaNaco de Toiro Bravo Avinhado3.ª F3.ª F3.ª F3.ª F3.ª FeireireireireiraaaaaPernil de Porco no Forno4.ª F4.ª F4.ª F4.ª F4.ª FeireireireireiraaaaaCabrito Assado no Forno5.ª F5.ª F5.ª F5.ª F5.ª FeireireireireiraaaaaCozido à Portuguesa6.ª F6.ª F6.ª F6.ª F6.ª FeireireireireiraaaaaPato Assado no Forno c/ arrozSábadoSábadoSábadoSábadoSábadoMagusto c/ Bacalhau Assado

TABERNA DO QUINZENA – Rua Pedro de Santarém, 93-95Telef. 243322804

Encerram

aos domingos

Taberna RentiniQuartas-feiras:Cozido à PortuguesaSábados:Bacalhau assado com Magusto VIS

ITE-N

OS

Cozinha TradicionalGrelhados no Carvão

Encerra ao domingoCasais do Quintão – Perofilho2005-021 Várzea – SantarémTelef./Fax 243 499 254

Rua do Matadouro Regional, Lote 22 – Zona Industrial – Várzea – Santarém – Tel. 243325144

Encerra ao domingoReservas para grupos Moamba de galinha

e Rodizio de Marisco (por encomenda)Fondue de carne

Caracoletas guisadas (ao sábado)fritas e grelhadas todos os dias

Almoços e jantares

ESPECIALIDADE:

Segunda - FeiraEntrecosto Frito c/ Arroz de Feijão

Terça - FeiraQueixadas/Pernil (assado)

Quarta - FeiraNaco de Novilho Bravo à moda da charneca

Quinta - FeiraMolhinhos c/Feijão Branco

Sexta-FeiraCozido à Portuguesa

SábadoCabrito à Padeira

Travessa da Boleta, n.º 2-4Telefone 243306519

Telemóvel 964569837

ALMOÇOS E JANTARES

CentroHistórico

“O BRANDÃO”“O BRANDÃO”“O BRANDÃO”“O BRANDÃO”“O BRANDÃO”Café Restaurante, Lda.

Telemóvel 917 642 221Telefone 243 351 812

Rua Cidade de Santarém – CORTELO – 2005-017 VÁRZEA – SANTARÉM

ENCERRAAOS DOMINGOS

A TAVERNA DO FADOCozinha Regional

Rua Pedro de Santarém, 73 – SANTARÉM – Telemóvel 963 217 405

Encerra aodomingo

Rua Dr. Jaime Figueiredo, 11 – 2005-139 Santarém – Telef. 243326883Comida Tradicional

Encerramos ao domingoEncerramos ao domingoEncerramos ao domingoEncerramos ao domingoEncerramos ao domingo

Gerência de:

Rogério M. C. FerreiraEspecialidade:Todo o tipo de Grelhados no carvão

Tel. 243 329 507 • Rua do Mercado, 21 • 2005-139 SANTARÉM

Encerra ao Domingo

Telemóvel 919 484 113

A Varanda doA Varanda doA Varanda doA Varanda doA Varanda do Parque Parque Parque Parque Parque“RESTAURANTE”

Qt.ª das Cegonhas – SANTARÉM(Centro Nacional de Exposições)Apartado 331 – 2001-904 SANTARÉM

Tel./Fax 243 306 600TM. 919 617 962 / 918 204 801E-mail: [email protected]

Especialidades• Bife à “Beco”• Lulas Fritas com Camarão• Bife Mostrada Balsâmica• Bife Mostarda Mel & Champanhe• Folhado de Frutos SilvestresEsplanada Inferior – Sobremesas Deliciosas

Jantares e Almoços de Grupo

Beco dos Fiéis de Deus, 15 – 2000-089 Santarém (junto à igreja da Misericórdia)Telef. 243391247 – Telemóvel 917416627 Encerra aos domingos

solar

Restaurante

Praça dos SaboresPraça dos SaboresPraça dos SaboresPraça dos SaboresPraça dos Sabores

Praça do Município, 182005-245 Santarém

ReserReserReserReserReservas: vas: vas: vas: vas: 918478683/918478682

RESTAURANTE

ADIAFA“ONDE CADA REFEIÇÃO É UMA FESTA”

Encerra à terça-feira

Telemóvel 912 378 869 – [email protected] Emílio Infante da Câmara – 2000-014 Santarém

Restaurante O MICAS

Grelhados no Carvão

Rua Dr. António José de Almeida,Lote 9 - r/c Esq.

2005-138 SANTARÉMTelef. 243327015 – TM. 969312938

Rua Elias Garcia, 6-10 – 2000-051 Santarém – Tel. 243322239 – TM. 936604663

Bacalhau com MagustoBacalhau com MagustoBacalhau com MagustoBacalhau com MagustoBacalhau com MagustoLLLLLulas à Lulas à Lulas à Lulas à Lulas à Lagareiroagareiroagareiroagareiroagareiro

GASTRONOMIA REGIONALINTERNACIONAL E DE AUTOR

NUNO DE CARVALHO – TM. 969040316

JARDIM DAS PORTAS DO SOLLARGO ALCÁÇOVAS

SANTARÉM

Almoços – Jantares – Casamentos – BaptizadosTravessa Bairro Falcão, 21 – 2000-085 Santarém

Telef. 243 323 687 – Telemóveis 917 598 861- 916 209 031www.aromatejo.pt

Quinta das Fontaínhas – 2000 Santarém – Telef. 243 372 581

Encerra ao domingo

Encerra ao domingo

Encerraao

domingo

Encerra às segundas e terças-feiras

Encerra ao sábado

Encerra às segundas-feiras

Cozinha Tradicional Portuguesa

Encerra aodomingo

Encerra aos

Domingos

Salas para 200, 400, 1000, 2000 ou mais pessoas

Ambiente

seleccionado

Estrada Nacional 3 – Alto do Vale – 2005-050 Vale de SantarémTelef. 243 761 268 – Telemóvel 961 613 868

Recomendamos:Terça-feira – Cozido à PortuguesaQuinta-feira – Queixadas no Forno

Encerra ao domingo

Page 57: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

29restaurantes Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Tel. 243 790 005 – Fax 243 799 929 - 2070 LAPA – Cartaxo

ENCERRA às Segundas-Feiras e Domingo ao Jantar

[email protected]

Cartões:Multibancoe Visa

EstacionamentoEstacionamentoEstacionamentoEstacionamentoEstacionamentofácilfácilfácilfácilfácil

É neste castelo conquis-tado por D. Afonso Henri-ques, em 15 de Março de1147, com uma vista para-disíaca sobre o “Tejo” etoda a lezíria ribatejana, quese encontra o Restaurantedas Portas do Sol. É de sa-lientar o esforço de anima-ção do referido espaço, porparte da sua nova e jovemGerência, com música aovivo ao domingo à tarde, nasua agradável esplanada,bem como, ambiente deJazz, à quinta-feira à noite,no interior do restaurante.

A decoração no interior émuito acolhedora, requinta-da e confortável, com coresvivas nas suas paredes, oque traz um maior aconche-go aos cerca de 30 comen-sais que aí consegue alber-gar. As exposições de pin-tura são uma constante,com mudança de artistastodos os meses. Além dasala interior, existe, comcapacidade para outros 30

comensais, uma sala na va-randa do restaurante, estacom uma vista “idílica”, de-

“Portas do Sol”

Onde o peixe de mar é Rei

corada confortavelmente,similar à sala interior, pe-cando, apenas, a falta de luz

apropriada para jantar.Nas entradas, com uma

escolha de oito variedades,são de destacar um queijode cabra com ervas, acom-panhado de doce de abóbo-ra, salada de polvo ou unsbem confeccionados ovoscom farinheira. Como su-

gestão do chefe de mesa,foi-nos dado como pratoprincipal, um simpático emuito bem trabalhado roba-lo do mar, escalado, dadoque o “porte” do mesmo dápara ser dividido em dosemuito generosa. Além des-te robalo, foram apresenta-das umas apetecíveis dou-radas, pelo que aconselha-mos vivamente a escolha depeixe de mar neste espaço.O robalo é acompanhado deumas couves bem elabora-das e batata cozida. Paraquem gostar de azeite nopeixe, este é da quinta doJuncal, com bom sabor.

O naco de cabresto mi-randês, que nos trazem deseguida, é bem grelhado, re-alçando os sabores da boacarne, apresentada em dosegenerosa que permite a suadivisão. Como acompanha-mento, sugerimos um bomarroz de alhos e coentros.

As sobremesas são de es-colha variada, com um “pe-tit gateau” que se recomen-da.

Na ementa que nos apre-sentam, constam, para ládas entradas uma sopa, duaspastas, quatro saladas, e um

menu jovem para crianças.Ganham particular relevo

vários tipos de bacalhau,sendo de apreciar o baca-lhau com roquefort bemconfeccionado. Os bifes,com uma meia dúzia de es-colhas, são variados, bemtrabalhados, não deixandoque o seu condimento“mate” a qualidade da car-ne.

A carta de vinhos é bemelaborada, com múltipla es-colha (15 vinhos do Tejo,igual número de outras re-giões). Penso que se pode-rá dar maior destaque aosvinhos do Tejo, dada a qua-lidade destes. Com o peixe,foi servido um Arinto Char-donay da Lagoalva, reservade 2009, e com a carne umFalcoaria tinto 2006, ambosà temperatura ideal e quecombinaram na perfeiçãocom as iguarias apresenta-das.

O preço médio de uma re-feição é na ordem dos 18euros, aceitando Multiban-co, Visa e Mastercard. En-cerra à segunda-feira, nãoestando previstas férias. Oestacionamento é fácil.

António Rhodes Sérgio

O Centro de Bem EstarSocial de Vale de Figuei-ra realizou, nos dias 2 e 3de Julho, a XV Feira doArroz Doce, dedicada aotema “Inov@r para Inse-rir”.

A deliciosa festa contoucom o V Concurso dasInstituições de Solidarie-

Arroz Doce faz a festaem Vale de Figueira

dade Social do concelho deSantarém, cuja classifica-ção foi a seguinte: primeiroLugar – Santa Casa da Mi-sericórdia de Pernes; segun-do Lugar – Estação Zootéc-nica de Santarém.

No concurso aberto à co-munidade, o primeiro lugarfoi para Fernanda Rei e o

segundo, para Lurdes Sal-danha.

O Centro de Bem EstarSocial de Vale de Figuei-ra, num comunicado envi-ado ao nosso jornal, agra-dece a todas as instituiçõesque participaram assimcomo a todas as pessoas evoluntários.

A Junta de Freguesia deAzóia de Cima, concelhode Santarém, promove,hoje (dia 9), sábado e do-

Festival do Marisco em Azóia de Cimamingo, o 5º Festival do Ma-risco. Além das delíciasgastronómicas, o festivalconta com animação popu-

lar, insufláveis para crian-ças, todos os dias, e fogode artifício, sábado, pelameia-noite.

GASTRONOMIAREGIONAL

INTERNACIONALE DE AUTOR

NUNO DE CARVALHOTM. 969040316

JARDIM DAS PORTASDO SOL

LARGO ALCÁÇOVASSANTARÉM

Page 58: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

29restaurantes Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Tel. 243 790 005 – Fax 243 799 929 - 2070 LAPA – Cartaxo

ENCERRA às Segundas-Feiras e Domingo ao Jantar

[email protected]

Cartões:Multibancoe Visa

EstacionamentoEstacionamentoEstacionamentoEstacionamentoEstacionamentofácilfácilfácilfácilfácil

É neste castelo conquis-tado por D. Afonso Henri-ques, em 15 de Março de1147, com uma vista para-disíaca sobre o “Tejo” etoda a lezíria ribatejana, quese encontra o Restaurantedas Portas do Sol. É de sa-lientar o esforço de anima-ção do referido espaço, porparte da sua nova e jovemGerência, com música aovivo ao domingo à tarde, nasua agradável esplanada,bem como, ambiente deJazz, à quinta-feira à noite,no interior do restaurante.

A decoração no interior émuito acolhedora, requinta-da e confortável, com coresvivas nas suas paredes, oque traz um maior aconche-go aos cerca de 30 comen-sais que aí consegue alber-gar. As exposições de pin-tura são uma constante,com mudança de artistastodos os meses. Além dasala interior, existe, comcapacidade para outros 30

comensais, uma sala na va-randa do restaurante, estacom uma vista “idílica”, de-

“Portas do Sol”

Onde o peixe de mar é Rei

corada confortavelmente,similar à sala interior, pe-cando, apenas, a falta de luz

apropriada para jantar.Nas entradas, com uma

escolha de oito variedades,são de destacar um queijode cabra com ervas, acom-panhado de doce de abóbo-ra, salada de polvo ou unsbem confeccionados ovoscom farinheira. Como su-

gestão do chefe de mesa,foi-nos dado como pratoprincipal, um simpático emuito bem trabalhado roba-lo do mar, escalado, dadoque o “porte” do mesmo dápara ser dividido em dosemuito generosa. Além des-te robalo, foram apresenta-das umas apetecíveis dou-radas, pelo que aconselha-mos vivamente a escolha depeixe de mar neste espaço.O robalo é acompanhado deumas couves bem elabora-das e batata cozida. Paraquem gostar de azeite nopeixe, este é da quinta doJuncal, com bom sabor.

O naco de cabresto mi-randês, que nos trazem deseguida, é bem grelhado, re-alçando os sabores da boacarne, apresentada em dosegenerosa que permite a suadivisão. Como acompanha-mento, sugerimos um bomarroz de alhos e coentros.

As sobremesas são de es-colha variada, com um “pe-tit gateau” que se recomen-da.

Na ementa que nos apre-sentam, constam, para ládas entradas uma sopa, duaspastas, quatro saladas, e um

menu jovem para crianças.Ganham particular relevo

vários tipos de bacalhau,sendo de apreciar o baca-lhau com roquefort bemconfeccionado. Os bifes,com uma meia dúzia de es-colhas, são variados, bemtrabalhados, não deixandoque o seu condimento“mate” a qualidade da car-ne.

A carta de vinhos é bemelaborada, com múltipla es-colha (15 vinhos do Tejo,igual número de outras re-giões). Penso que se pode-rá dar maior destaque aosvinhos do Tejo, dada a qua-lidade destes. Com o peixe,foi servido um Arinto Char-donay da Lagoalva, reservade 2009, e com a carne umFalcoaria tinto 2006, ambosà temperatura ideal e quecombinaram na perfeiçãocom as iguarias apresenta-das.

O preço médio de uma re-feição é na ordem dos 18euros, aceitando Multiban-co, Visa e Mastercard. En-cerra à segunda-feira, nãoestando previstas férias. Oestacionamento é fácil.

António Rhodes Sérgio

O Centro de Bem EstarSocial de Vale de Figuei-ra realizou, nos dias 2 e 3de Julho, a XV Feira doArroz Doce, dedicada aotema “Inov@r para Inse-rir”.

A deliciosa festa contoucom o V Concurso dasInstituições de Solidarie-

Arroz Doce faz a festaem Vale de Figueira

dade Social do concelho deSantarém, cuja classifica-ção foi a seguinte: primeiroLugar – Santa Casa da Mi-sericórdia de Pernes; segun-do Lugar – Estação Zootéc-nica de Santarém.

No concurso aberto à co-munidade, o primeiro lugarfoi para Fernanda Rei e o

segundo, para Lurdes Sal-danha.

O Centro de Bem EstarSocial de Vale de Figuei-ra, num comunicado envi-ado ao nosso jornal, agra-dece a todas as instituiçõesque participaram assimcomo a todas as pessoas evoluntários.

A Junta de Freguesia deAzóia de Cima, concelhode Santarém, promove,hoje (dia 9), sábado e do-

Festival do Marisco em Azóia de Cimamingo, o 5º Festival do Ma-risco. Além das delíciasgastronómicas, o festivalconta com animação popu-

lar, insufláveis para crian-ças, todos os dias, e fogode artifício, sábado, pelameia-noite.

GASTRONOMIAREGIONAL

INTERNACIONALE DE AUTOR

NUNO DE CARVALHOTM. 969040316

JARDIM DAS PORTASDO SOL

LARGO ALCÁÇOVASSANTARÉM

Page 59: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

30 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 vinhos

Tintos do Tejo alcançam o ouro pela primeira vezPortugal foi o terceiro País com mais vinhos premiados entre os 46 participantes

Os Vinhos Tintos doTEJO alcançaram três Me-dalhas de Ouro no Interna-tional Wine Challenge, umdos concursos de vinhosmais prestigiados a nível in-ternacional.

Para a Região do Tejo, re-ceberam o Ouro os VinhosVale D’ Algares “D” Tinto2007 e Vale D’ Algares “Se-lection” Tinto 2008, ambosdo Produtor Quatro Ânco-ras, bem como o Vinho Tri-buto Tinto 2008, produzidopor Rui Reguinga Enolo-gia.

RESULTADOS CONCURSO “INTERNATIONAL WINE CHALLENGE” 2010

3 OUROS 6 PRATAS 5 BRONZES OURO Vale D' Algares "D" Tinto 2007 Quatro Âncoras Vale D' Algares "Selection" Tinto 2008 Quatro Âncoras Tributo Tinto 2008 Rui Reguinga Enologia

PRATA Casal da Coelheira Reserva Tinto 2008 Centro Agrícola de Tramagal Quinta de S. João Batista Syrah Tinto 2007 Enoport Quinta de S. João Batista Touriga Nacional Tinto 2007 Enoport Conde de Vimioso Reserva Tinto 2007 Falua - Sociedade de Vinhos Quinta da Alorna Reserva Tinto 2007 Quinta da Alorna

Cape Roca Fishermen Tinto 2009 Casca Wines

BRONZE Falcoaria Reserva Tinto 2007 Casal Branco Quinta do Casal Branco Tinto 2008 Casal Branco Serradayres Branco 2009 Enoport Conde de Vimioso Tinto 2008 Falua - Sociedade de Vinhos Mark & Spencer Touriga Nacional Tinto 2007 Falua - Sociedade de Vinhos

E ainda 23 Vinhos do Tejo com a distinção “Recomendados”

37 Distinções para os Vinhos do TEJO

International Wine Challenge 2010

Os resultados, anuncia-dos durante a Feira Inter-nacional de Vinhos deLondres, deram ainda aconhecer mais seis Meda-lhas de PRATA e cinco deBRONZE para a Regiãodo Tejo, para além de 23distinções como “reco-mendados”.

Estes resultados vêm con-firmar a crescente qualida-de dos Vinhos do Tejo, anível nacional e internacio-nal e vêm no seguimento demuitos outros prémios idên-ticos conquistados já em

2010.Portugal foi mesmo o ter-

ceiro país, de um total de 46participantes, com mais vi-nhos premiados com a dis-tinção mais elevada.

“Este é o prémio do tra-balho contínuo que tem vin-do a ser desenvolvido e re-forçado para promover osvinhos da região e alterar oseu posicionamento emPortugal e nos MercadosEstrangeiros”, afirma JoséPinto Gaspar, Presidente daComissão Vitivinícola Re-gional do Tejo.

PUB

VENDEM-SEEm construção no Alto do Bexiga – Jardim de Cima

APARTAMENTOS T3 + 1COMÉRCIO E SERVIÇOS NO RÉS-DO-CHÃO

A DISTINÇÃO PELA QUALIDADE

APARTAMENTOS T1 e T3GARAGENS INDIVIDUAISE ESPAÇOSÚLTIMO ESCRITÓRIO

SANTARÉM(Av.ª do Hospital Novo)

MORADIAS T6 GEMINADAS

VISITE O ANDAR MODELO

Construção e Comercialização de ImóveisAV.ª BERNARDO SANTARENO (Junto ao Novo Hospital).Telemóveis 917566373 – 912218448.Telefone/Fax. 243371623. – SANTARÉM

Máquinas e FerramentasAs melhores marcas

CASA DAS BORRACHASRua Dr. Teixeira Guedes, 20-A – Apartado 80 – 2001-901 SANTARÉMTelef. 243 303 270 – Fax 243 303 276 – [email protected] de Máquinas e FerramentasZona Industrial – S. Pedro – Telef. e Fax 243 351 596

Correiodo Ribatejo

[email protected]. 243333116 – Fax 243333258

www.correiodoribatejo.com

Anunciee assine o

PUB

Page 60: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

30 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 vinhos

Tintos do Tejo alcançam o ouro pela primeira vezPortugal foi o terceiro País com mais vinhos premiados entre os 46 participantes

Os Vinhos Tintos doTEJO alcançaram três Me-dalhas de Ouro no Interna-tional Wine Challenge, umdos concursos de vinhosmais prestigiados a nível in-ternacional.

Para a Região do Tejo, re-ceberam o Ouro os VinhosVale D’ Algares “D” Tinto2007 e Vale D’ Algares “Se-lection” Tinto 2008, ambosdo Produtor Quatro Ânco-ras, bem como o Vinho Tri-buto Tinto 2008, produzidopor Rui Reguinga Enolo-gia.

RESULTADOS CONCURSO “INTERNATIONAL WINE CHALLENGE” 2010

3 OUROS 6 PRATAS 5 BRONZES OURO Vale D' Algares "D" Tinto 2007 Quatro Âncoras Vale D' Algares "Selection" Tinto 2008 Quatro Âncoras Tributo Tinto 2008 Rui Reguinga Enologia

PRATA Casal da Coelheira Reserva Tinto 2008 Centro Agrícola de Tramagal Quinta de S. João Batista Syrah Tinto 2007 Enoport Quinta de S. João Batista Touriga Nacional Tinto 2007 Enoport Conde de Vimioso Reserva Tinto 2007 Falua - Sociedade de Vinhos Quinta da Alorna Reserva Tinto 2007 Quinta da Alorna

Cape Roca Fishermen Tinto 2009 Casca Wines

BRONZE Falcoaria Reserva Tinto 2007 Casal Branco Quinta do Casal Branco Tinto 2008 Casal Branco Serradayres Branco 2009 Enoport Conde de Vimioso Tinto 2008 Falua - Sociedade de Vinhos Mark & Spencer Touriga Nacional Tinto 2007 Falua - Sociedade de Vinhos

E ainda 23 Vinhos do Tejo com a distinção “Recomendados”

37 Distinções para os Vinhos do TEJO

International Wine Challenge 2010

Os resultados, anuncia-dos durante a Feira Inter-nacional de Vinhos deLondres, deram ainda aconhecer mais seis Meda-lhas de PRATA e cinco deBRONZE para a Regiãodo Tejo, para além de 23distinções como “reco-mendados”.

Estes resultados vêm con-firmar a crescente qualida-de dos Vinhos do Tejo, anível nacional e internacio-nal e vêm no seguimento demuitos outros prémios idên-ticos conquistados já em

2010.Portugal foi mesmo o ter-

ceiro país, de um total de 46participantes, com mais vi-nhos premiados com a dis-tinção mais elevada.

“Este é o prémio do tra-balho contínuo que tem vin-do a ser desenvolvido e re-forçado para promover osvinhos da região e alterar oseu posicionamento emPortugal e nos MercadosEstrangeiros”, afirma JoséPinto Gaspar, Presidente daComissão Vitivinícola Re-gional do Tejo.

PUB

VENDEM-SEEm construção no Alto do Bexiga – Jardim de Cima

APARTAMENTOS T3 + 1COMÉRCIO E SERVIÇOS NO RÉS-DO-CHÃO

A DISTINÇÃO PELA QUALIDADE

APARTAMENTOS T1 e T3GARAGENS INDIVIDUAISE ESPAÇOSÚLTIMO ESCRITÓRIO

SANTARÉM(Av.ª do Hospital Novo)

MORADIAS T6 GEMINADAS

VISITE O ANDAR MODELO

Construção e Comercialização de ImóveisAV.ª BERNARDO SANTARENO (Junto ao Novo Hospital).Telemóveis 917566373 – 912218448.Telefone/Fax. 243371623. – SANTARÉM

Máquinas e FerramentasAs melhores marcas

CASA DAS BORRACHASRua Dr. Teixeira Guedes, 20-A – Apartado 80 – 2001-901 SANTARÉMTelef. 243 303 270 – Fax 243 303 276 – [email protected] de Máquinas e FerramentasZona Industrial – S. Pedro – Telef. e Fax 243 351 596

Correiodo Ribatejo

[email protected]. 243333116 – Fax 243333258

www.correiodoribatejo.com

Anunciee assine o

PUB

Page 61: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

31saúde Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

CORREIODO RIBATEJO

SEMANÁRIO REGIONALwww.correiodoribatejo.com

Propriedade da Firma JoãoArruda, Sucessores, Limitada

Fundado em 1891

Há três séculosa servir a Região

Administração:

Mário da Conceição LopesLuís Manuel Pires MarquesManuel Oliveira Canelas

Director:João PJoão PJoão PJoão PJoão Paulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narciso

(Cart. prof. n.º 2097)

Redacção:Sofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia Meneses

(Cart. prof. n.º 2486)

Sérgio FSérgio FSérgio FSérgio FSérgio Fernandesernandesernandesernandesernandes(Estagiário)

Colaboradores habituais:

Joaquim Veríssimo Serrão,João Gomes Moreira, Ludge-ro Mendes, Martinho Vicen-te Rodrigues, José MiguelCorreia Noras, Victor Bezer-ra, José Gonçalves Frazão,Luís Cunha Romão, CarlosOliveira, António Carreira,Eusébio Jorge, AntónioSemedo, António Valente,Bertino Coelho Martins, Pe-dro Canavarro, Mário deSousa Cardoso, Maria Re-gina Pinto da Rocha, Vandado Nascimento, Rogério Cor-deiro Soares, Humberto Nel-son Ferrão, Maria FernandaBarata, Vicente Batalha,José Varzeano, Teresa Lo-pes Moreira, Luísa Barbosa,António Canavarro, Humber-to Pinho da Silva, Jaime deLemos Rebelo Pinto, Afon-so Serrão Gomes, Hélio Lo-pes, António Madeira, A.Pena Monteiro e AntónioSoares Fernandes.

ALMEIRIM:Hermenegildo Marmelo.CARTAXO:Luís do Montejunto.CORUCHE:João F. da Cruz Ferreira.ALCANEDE:Joaquim Silva.FAZENDAS DE ALMEIRIMManuel Alberto Silva.

DESPORTO

Coordenador:

Manuel Oliveira Canelas

N.º de Contribuinte: 500906564N.º do Depósito Legal: 66102/93N.º de Registo do Título: 102555

ISSN 1647-2608Tiragem neste númerode 5.000 exemplares

Departamento Comercial:

Octávio MendesTM 919709383

António Rhodes SérgioTM 916145566

Telefone 243333116Fax 243333258

E-mail:[email protected]

ASSINATURASSemestral: 9 EurosAnual: 18 Euros

Avulso: 0,60 Euros(c/ IVA incluído)

IMPRESSÃOCORAZE

Oliveira de AzeméisTelef. 256 600 580Fax 256 600 589

E-mail: [email protected]

SEDERua Serpa Pinto, 98 a 104

Apartado 3232001-904 Santarém

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESAPARA O CONTROLO

DE TIRAGEM E CIRCULAÇÃO

Dr.ª M. Fátima ConsciênciaHORÁRIO: 2.ª a 6.ª feira das 8 às 19 horas

e Sábados, das 8 às 12 horasRua Luís de Camões, 10, 2000-116 Santarém

Tel: 243309780 Fax: [email protected] www.biolabor.pt

POSTOS DE COLHEITATREMÊS – Rua Santiago, n.º 128 - Loja, 1 – 3.as e 5.as-feiras, das 8.30 às 10 horasALMEIRIM – Rua Bernardo Gonçalves, n.º 69 - H – 2.a a 6.a-feira, das 8 às 13 horasALCANHÕES – Rua Paulino da Cunha e Silva, n.º 315 – Quarta-feira, das 8.30 às 10 horas

ANÁLISES CLÍNICAS

PUB

DR. LUÍS COSTADR. LUÍS COSTADR. LUÍS COSTADR. LUÍS COSTADR. LUÍS COSTAUROLOGISTA

DOENÇAS DOS RINS, VIAS URINÁRIAS E APARELHO SEXUAL MASCULINOMarcações diárias pelos telefs. 243305780 – Fax 243305781Consultório: Praceta Eduardo Rosa Mendes, n.º 6 r/c (Surgimed)

2005-174 SantarémAlmeirim – Rua Moinho de Vento – Edifício Sintra

D’Inverno – Telef. 243570660

Consultas todos os dias úteis, das 8.30 às 13 horas e das 14 às 17.30 horas.Acordos com a C. G. D. Av.ª Bernardo Santareno, 13

1.º Dt.º (Av.ª do Hospital Novo)Telef. 243332757 – SANTARÉM

MEDICINA DENTÁRIADR. BART LIMBURG

Mestre Astrólogo GiquinaGrande especialista em todos os problemas graves, de família,casos de amor, aproximação ou afastamento, dificuldades nosestudos, casos de justiça, dificuldades financeiras, dívidas,impotência sexual, tabaco, drogas, alcoolismo, tratamento deemagrecimento, lê a sorte, conhecedor de segredos e casosdifíceis, ajuda a resolver todos os problemas, na saúde, vidapessoal, emprego, negócios, empresas sem sucesso e doenças

espirituais. Deslocamo-nos ao estrangeiro.

Rua 1.º de Dezembro, n.º 2 - 3.º Dt.º – Telemóveis 911886322967986643 – Telef. 262101046 – Caldas da Rainha

SANTARÉM – R. Teixeira Guedes, 17 - 19 – 2000-029 SANTARÉM – Telef. 243323923Segunda a sexta-feira, das 8 às 19 horas. – Sábados das 8 às 12 horasALPIARÇA – Praça José Faustino Rodrigues Pinhão, n.º 13

2090-056 ALPIARÇA – Telef. 243 556 238Segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas.

DIRECTORA TÉCNICA

Dr.ª Mónica CardosoSistema de Gestão da QualidadeContrato com todas as entidades

Laboratório Certificado ISO 9001:2000

Clínica Médica e Dentária Dr.ª Teresa Cristina GarciaRastreio de dentes mal posicionados GRATUITOFacilidades de pagamento em aparelhos dentários.PNEUMOLOGIA/ALERGOLOGIA – Dr.ª Wanda Videira

(Assist. Hosp. Graduada Hosp. Pulido Valente)243 32 32 33 – 96 40 10 359 – Praceta Pedro Escuro, 10 - 2.º Esq. 2000-183 Santarém

MANUEL JOÃO GOMESMÉDICO

MEDICINA INTERNA – DIABETESRua Dr. António José de Almeida, 11 - 4.º Dt.º

Telef. 243326957 – SANTARÉM

F. RIBEIRO DE CARVALHOCIRURGIÃO PLÁSTICO

Cirurgia Plástica Reconstrutiva e EstéticaCirurgia Estética e Reconstrutiva da Mama

Cirurgia do Contorno CorporalCirurgia Estética Facial

Surgimed – Praceta Eduardo Rosa Mendes, n.º 6 - r/c – SANTARÉMMarcações pelo telef. 243 30 57 80

www.

corre

iodori

batej

o.com

FARMÁCIAS DE SERVIÇO EM JULHO

Alpiarça Salvaterra M.

Aguiar

Leitão

Gameiro

Carvalho

Martins

1, 3, 4, 7, 13,16, 19, 22, 24,25, 28.

2, 5, 8, 10, 11,14, 20, 23, 26,29, 31.

6, 9, 12, 15,17, 18, 21, 27,30.

Rio Maior

Cândido Barbosa

Almeida

1, 2, 3, 11, 12,13, 14, 15, 16,17, 25, 26, 27,28, 29, 30, 31.

4, 5, 6, 7, 8, 9,10, 18, 19, 20,21, 22, 23, 24 .

HelenaFlama VitaeBatistaVeríssimoS. NicolauFrancisco ViegasOliveiraPereiraSá da BandeiraConfiançaVitorino

56789101112131415

Santarém

Mendonça

Almeirim

Abílio Guerra

Cartaxo

4, 8, 12, 16,20, 24, 28.

Barretodo Carmo

Central

2, 6, 10, 14,18, 22, 26, 30.

Correia dos Santos

3, 6, 9, 11, 12,15, 21, 24, 27,30.

1, 7, 10, 13,16, 18, 19, 22,28, 31.

Pereira2, 4, 5, 8, 14,17, 20, 23, 25,26, 29.

3, 7, 11, 15,19, 23, 27, 31.

Correia deOliveira

1, 5, 9, 13, 17,21, 25, 29.

1617181920212223242526

2728293031

1234

1, 2, 3, 11, 12,13, 14, 15, 16,17, 25, 26, 27,28, 29, 30, 31.

4, 5, 6, 7, 8, 9,10, 18, 19, 20,21, 22, 23, 24 .

CENTRO CLÍNICO DO CHOUPALMedicina Física e de Reabilitação

Acordos de Fisioterapia com ADSE, SAMS, C.G.D., C.T.T.,A.D.M.A., A.D.M.F.A., SEGURADORAS e MEDIS

TRATAMENTOS COM LASERGINÁSIO DE MANUTENÇÃO

SAUNA – HIDROMASSAGEM GERAL

Rua Capitão António Montês, 4 A (Rampa dos Ciclistas)Telefone 243326935 – Fax 243325937 – Santarém

Consulta de: – Ortopedia– Fisiatras

– Psicóloga– Fisioterapia

– Dr. António Júlio Silva– Dr.ª Helena Martins– Dr. José Miguel Pais– Dr.ª Elsa Couchinho

PRÓTESE DENTÁRIAPRÓTESE DENTÁRIAPRÓTESE DENTÁRIAPRÓTESE DENTÁRIAPRÓTESE DENTÁRIAJoão A. C. Santos

(Batalha)

TTTTTelefelefelefelefelef. 243328103 – Rua Prof. 243328103 – Rua Prof. 243328103 – Rua Prof. 243328103 – Rua Prof. 243328103 – Rua Prof. Manuel. Manuel. Manuel. Manuel. ManuelBernardo das Neves, Lote 5 - 7.ºBernardo das Neves, Lote 5 - 7.ºBernardo das Neves, Lote 5 - 7.ºBernardo das Neves, Lote 5 - 7.ºBernardo das Neves, Lote 5 - 7.º

SANTSANTSANTSANTSANTARÉMARÉMARÉMARÉMARÉM

CASA DE REPOUSOCASA DE REPOUSOCASA DE REPOUSOCASA DE REPOUSOCASA DE REPOUSOS. JOÃO BATISTAS. JOÃO BATISTAS. JOÃO BATISTAS. JOÃO BATISTAS. JOÃO BATISTA

EM ALMEIRIM (perto do Mercado)

ACEITAM-SE ACAMADOSAmbiente familiar. Óptimas condições de higiene e limpeza.Amplos espaços com jardim. Sala de estar com lareira.

MÉDICO E ENFERMEIRO EM CHAMADA NAS 24 HORASComparticipado pelo S.A.M.S., A.D.S.E., P.S.P.Travessa dos Arreios, 4 - Telef. 243593361 – ALMEIRIM

ASSINE O

C O R R E I O D O R I B AT E J [email protected]. 243333116 – Fax 243333258

www.correiodoribatejo.com

Page 62: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

31saúde Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

CORREIODO RIBATEJO

SEMANÁRIO REGIONALwww.correiodoribatejo.com

Propriedade da Firma JoãoArruda, Sucessores, Limitada

Fundado em 1891

Há três séculosa servir a Região

Administração:

Mário da Conceição LopesLuís Manuel Pires MarquesManuel Oliveira Canelas

Director:João PJoão PJoão PJoão PJoão Paulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narciso

(Cart. prof. n.º 2097)

Redacção:Sofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia Meneses

(Cart. prof. n.º 2486)

Sérgio FSérgio FSérgio FSérgio FSérgio Fernandesernandesernandesernandesernandes(Estagiário)

Colaboradores habituais:

Joaquim Veríssimo Serrão,João Gomes Moreira, Ludge-ro Mendes, Martinho Vicen-te Rodrigues, José MiguelCorreia Noras, Victor Bezer-ra, José Gonçalves Frazão,Luís Cunha Romão, CarlosOliveira, António Carreira,Eusébio Jorge, AntónioSemedo, António Valente,Bertino Coelho Martins, Pe-dro Canavarro, Mário deSousa Cardoso, Maria Re-gina Pinto da Rocha, Vandado Nascimento, Rogério Cor-deiro Soares, Humberto Nel-son Ferrão, Maria FernandaBarata, Vicente Batalha,José Varzeano, Teresa Lo-pes Moreira, Luísa Barbosa,António Canavarro, Humber-to Pinho da Silva, Jaime deLemos Rebelo Pinto, Afon-so Serrão Gomes, Hélio Lo-pes, António Madeira, A.Pena Monteiro e AntónioSoares Fernandes.

ALMEIRIM:Hermenegildo Marmelo.CARTAXO:Luís do Montejunto.CORUCHE:João F. da Cruz Ferreira.ALCANEDE:Joaquim Silva.FAZENDAS DE ALMEIRIMManuel Alberto Silva.

DESPORTO

Coordenador:

Manuel Oliveira Canelas

N.º de Contribuinte: 500906564N.º do Depósito Legal: 66102/93N.º de Registo do Título: 102555

ISSN 1647-2608Tiragem neste númerode 5.000 exemplares

Departamento Comercial:

Octávio MendesTM 919709383

António Rhodes SérgioTM 916145566

Telefone 243333116Fax 243333258

E-mail:[email protected]

ASSINATURASSemestral: 9 EurosAnual: 18 Euros

Avulso: 0,60 Euros(c/ IVA incluído)

IMPRESSÃOCORAZE

Oliveira de AzeméisTelef. 256 600 580Fax 256 600 589

E-mail: [email protected]

SEDERua Serpa Pinto, 98 a 104

Apartado 3232001-904 Santarém

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESAPARA O CONTROLO

DE TIRAGEM E CIRCULAÇÃO

Dr.ª M. Fátima ConsciênciaHORÁRIO: 2.ª a 6.ª feira das 8 às 19 horas

e Sábados, das 8 às 12 horasRua Luís de Camões, 10, 2000-116 Santarém

Tel: 243309780 Fax: [email protected] www.biolabor.pt

POSTOS DE COLHEITATREMÊS – Rua Santiago, n.º 128 - Loja, 1 – 3.as e 5.as-feiras, das 8.30 às 10 horasALMEIRIM – Rua Bernardo Gonçalves, n.º 69 - H – 2.a a 6.a-feira, das 8 às 13 horasALCANHÕES – Rua Paulino da Cunha e Silva, n.º 315 – Quarta-feira, das 8.30 às 10 horas

ANÁLISES CLÍNICAS

PUB

DR. LUÍS COSTADR. LUÍS COSTADR. LUÍS COSTADR. LUÍS COSTADR. LUÍS COSTAUROLOGISTA

DOENÇAS DOS RINS, VIAS URINÁRIAS E APARELHO SEXUAL MASCULINOMarcações diárias pelos telefs. 243305780 – Fax 243305781Consultório: Praceta Eduardo Rosa Mendes, n.º 6 r/c (Surgimed)

2005-174 SantarémAlmeirim – Rua Moinho de Vento – Edifício Sintra

D’Inverno – Telef. 243570660

Consultas todos os dias úteis, das 8.30 às 13 horas e das 14 às 17.30 horas.Acordos com a C. G. D. Av.ª Bernardo Santareno, 13

1.º Dt.º (Av.ª do Hospital Novo)Telef. 243332757 – SANTARÉM

MEDICINA DENTÁRIADR. BART LIMBURG

Mestre Astrólogo GiquinaGrande especialista em todos os problemas graves, de família,casos de amor, aproximação ou afastamento, dificuldades nosestudos, casos de justiça, dificuldades financeiras, dívidas,impotência sexual, tabaco, drogas, alcoolismo, tratamento deemagrecimento, lê a sorte, conhecedor de segredos e casosdifíceis, ajuda a resolver todos os problemas, na saúde, vidapessoal, emprego, negócios, empresas sem sucesso e doenças

espirituais. Deslocamo-nos ao estrangeiro.

Rua 1.º de Dezembro, n.º 2 - 3.º Dt.º – Telemóveis 911886322967986643 – Telef. 262101046 – Caldas da Rainha

SANTARÉM – R. Teixeira Guedes, 17 - 19 – 2000-029 SANTARÉM – Telef. 243323923Segunda a sexta-feira, das 8 às 19 horas. – Sábados das 8 às 12 horasALPIARÇA – Praça José Faustino Rodrigues Pinhão, n.º 13

2090-056 ALPIARÇA – Telef. 243 556 238Segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas.

DIRECTORA TÉCNICA

Dr.ª Mónica CardosoSistema de Gestão da QualidadeContrato com todas as entidades

Laboratório Certificado ISO 9001:2000

Clínica Médica e Dentária Dr.ª Teresa Cristina GarciaRastreio de dentes mal posicionados GRATUITOFacilidades de pagamento em aparelhos dentários.PNEUMOLOGIA/ALERGOLOGIA – Dr.ª Wanda Videira

(Assist. Hosp. Graduada Hosp. Pulido Valente)243 32 32 33 – 96 40 10 359 – Praceta Pedro Escuro, 10 - 2.º Esq. 2000-183 Santarém

MANUEL JOÃO GOMESMÉDICO

MEDICINA INTERNA – DIABETESRua Dr. António José de Almeida, 11 - 4.º Dt.º

Telef. 243326957 – SANTARÉM

F. RIBEIRO DE CARVALHOCIRURGIÃO PLÁSTICO

Cirurgia Plástica Reconstrutiva e EstéticaCirurgia Estética e Reconstrutiva da Mama

Cirurgia do Contorno CorporalCirurgia Estética Facial

Surgimed – Praceta Eduardo Rosa Mendes, n.º 6 - r/c – SANTARÉMMarcações pelo telef. 243 30 57 80

www.

corre

iodori

batej

o.com

FARMÁCIAS DE SERVIÇO EM JULHO

Alpiarça Salvaterra M.

Aguiar

Leitão

Gameiro

Carvalho

Martins

1, 3, 4, 7, 13,16, 19, 22, 24,25, 28.

2, 5, 8, 10, 11,14, 20, 23, 26,29, 31.

6, 9, 12, 15,17, 18, 21, 27,30.

Rio Maior

Cândido Barbosa

Almeida

1, 2, 3, 11, 12,13, 14, 15, 16,17, 25, 26, 27,28, 29, 30, 31.

4, 5, 6, 7, 8, 9,10, 18, 19, 20,21, 22, 23, 24 .

HelenaFlama VitaeBatistaVeríssimoS. NicolauFrancisco ViegasOliveiraPereiraSá da BandeiraConfiançaVitorino

56789101112131415

Santarém

Mendonça

Almeirim

Abílio Guerra

Cartaxo

4, 8, 12, 16,20, 24, 28.

Barretodo Carmo

Central

2, 6, 10, 14,18, 22, 26, 30.

Correia dos Santos

3, 6, 9, 11, 12,15, 21, 24, 27,30.

1, 7, 10, 13,16, 18, 19, 22,28, 31.

Pereira2, 4, 5, 8, 14,17, 20, 23, 25,26, 29.

3, 7, 11, 15,19, 23, 27, 31.

Correia deOliveira

1, 5, 9, 13, 17,21, 25, 29.

1617181920212223242526

2728293031

1234

1, 2, 3, 11, 12,13, 14, 15, 16,17, 25, 26, 27,28, 29, 30, 31.

4, 5, 6, 7, 8, 9,10, 18, 19, 20,21, 22, 23, 24 .

CENTRO CLÍNICO DO CHOUPALMedicina Física e de Reabilitação

Acordos de Fisioterapia com ADSE, SAMS, C.G.D., C.T.T.,A.D.M.A., A.D.M.F.A., SEGURADORAS e MEDIS

TRATAMENTOS COM LASERGINÁSIO DE MANUTENÇÃO

SAUNA – HIDROMASSAGEM GERAL

Rua Capitão António Montês, 4 A (Rampa dos Ciclistas)Telefone 243326935 – Fax 243325937 – Santarém

Consulta de: – Ortopedia– Fisiatras

– Psicóloga– Fisioterapia

– Dr. António Júlio Silva– Dr.ª Helena Martins– Dr. José Miguel Pais– Dr.ª Elsa Couchinho

PRÓTESE DENTÁRIAPRÓTESE DENTÁRIAPRÓTESE DENTÁRIAPRÓTESE DENTÁRIAPRÓTESE DENTÁRIAJoão A. C. Santos

(Batalha)

TTTTTelefelefelefelefelef. 243328103 – Rua Prof. 243328103 – Rua Prof. 243328103 – Rua Prof. 243328103 – Rua Prof. 243328103 – Rua Prof. Manuel. Manuel. Manuel. Manuel. ManuelBernardo das Neves, Lote 5 - 7.ºBernardo das Neves, Lote 5 - 7.ºBernardo das Neves, Lote 5 - 7.ºBernardo das Neves, Lote 5 - 7.ºBernardo das Neves, Lote 5 - 7.º

SANTSANTSANTSANTSANTARÉMARÉMARÉMARÉMARÉM

CASA DE REPOUSOCASA DE REPOUSOCASA DE REPOUSOCASA DE REPOUSOCASA DE REPOUSOS. JOÃO BATISTAS. JOÃO BATISTAS. JOÃO BATISTAS. JOÃO BATISTAS. JOÃO BATISTA

EM ALMEIRIM (perto do Mercado)

ACEITAM-SE ACAMADOSAmbiente familiar. Óptimas condições de higiene e limpeza.Amplos espaços com jardim. Sala de estar com lareira.

MÉDICO E ENFERMEIRO EM CHAMADA NAS 24 HORASComparticipado pelo S.A.M.S., A.D.S.E., P.S.P.Travessa dos Arreios, 4 - Telef. 243593361 – ALMEIRIM

ASSINE O

C O R R E I O D O R I B AT E J [email protected]. 243333116 – Fax 243333258

www.correiodoribatejo.com

Page 63: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

32 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 última

Ao

balc

ãodo

Qui

nzen

a

Ponto finalPonto finalPonto finalPonto finalPonto final

Santarém irá terestacionamentopago em zonasonde agora háestacionamentolivre.

Fazes bem. É uma atitude louvávelque contribui para uma menor

poluição urbana e melhor ambiente.A propósito, onde é que moras? Do outro lado da rua.

PUB

Acordos: Serviço Nacional de Saúde, Sub-Sistemase Seguradoras

Serviços Médicos do Coração, Lda.Est. de S. Domingos nº 13 - Santarém

Telefone: 243 328 890 Fax: 243 325 810Email: [email protected]

CLÍNICA de CARDIOLOGIACardiologistas

Graça Ferreira da SilvaMargarida LealMarisa Peres

Cardiologista PediatraConceição Trigo

Exames de DiagnósticoElectrocardiograma (ECG)

Holter 24hProva de Esforço

EcocardiogramaDoppler a cores

MAPA

Marcações: Telefone 243 328 890(das 9h às 20h)

Que passem a andar apé. Eu cá, quandovenho para aqui, deixosempre o carroem casa!

PUB

Sede: Av. D. Afonso Henriques, 87-91 – Telef. 243 323 304 – Fax 243 326 719 – Apartado 161 – 2001-902 SANTARÉMFilial: Estrada Nacional 3 Km. 41,2 – Portela das Padeiras – Telef. 243 356 000 – Fax 242352113 – 2000-646 SANTARÉM

Tudo em PneusExperiência

Profissionalismoaos melhores preços

do [email protected]

Decididamente, o problema da polémica partici-pação da selecção portuguesa, no Mundial da Áfricado Sul, não foi Carlos Queirós.

Não foram as lesões do Nani ou do Pepe, nem obaixo rendimento do Cristiano Ronaldo. Nem sequero azar de nos ter calhado a Espanha nos oitavos definal.

Foi tudo isto e,... mais alguma coisa.Foram conjunturas adversas, sim, mas aditadas

a adversidades estruturais. Ou, se quisermos, a umaadversidade estrutural crescente e cada vez mais mar-cante: o restringir do (já de si reduzido) campo derecrutamento nacional.

Afinal, no ano transacto (por razões que se vêmtornando dominantes), tivemos já, nas ligas profissi-onais de futebol, mais atletas estrangeiros que por-tugueses!

Brevemente, só os atletas brasileiros serão emmaior número que os atletas nacionais!

Ora, a qualidade, advém em grande parte da quan-tidade!

Torna-se assim, cada vez mais difícil, possuir umgrupo de vinte ou trinta jogadores seleccionáveis, dequalidade aproximada e naturalmente elevada pelospadrões internacionais de valor.

Ultrapassada que foi uma manifestamente felizconjuntura geracional, as prestações normais da equi-pa nacional têm vindo a evoluir para desempenhosmais baixos!

Naturalmente mais baixos, poder-se-á dizer!Está-se assim, cada vez mais, dependente do jo-

gador X que ocupa a posição Y, pedindo-se a todosos santinhos que o dito não se lesione, não seja cas-tigado, nem fique má forma (nos momentos cruciaisdo calendário desportivo), porque não existe nin-guém, de nível semelhante, que o substitua.

Isto, é claro, nas posições em que ainda existemesses jogadores!

Para explicar as nossas sucessivas frustrações,precisamos, cada vez mais, de recorrer às opções in-felizes de um qualquer seleccionador ou às presta-ções, ainda mais infelizes, de uma qualquer mediáti-ca prima-dona.

Portanto….Aurélio Lopes

[email protected]

O Hospital Distrital deSantarém registou esta se-mana um “ligeiro aumento”da afluência às urgências,sobretudo por parte de ido-sos que foram vítimas dedesidratação, disse o direc-tor clínico do hospital, JoséMarouço.

Segunda feira, o hospitalde Santarém atendeu doisjovens vítimas de queima-duras solares de primeirograu devido à exposiçãoprolongada ao sol numcomplexo de piscinas na ci-dade.

Segundo José Marouço,todos os casos estão contro-lados e não inspiram cuida-dos adicionais. Os jovensforam assistidos e as quei-maduras foram considera-das pouco graves, “mas in-cómodas”.

Os idosos ficaram inter-nados durante algumas ho-ras para receber tratamentoatravés de soro e assim re-porem as perdas de água.

Para prevenir os efeitosda onda de calor, o directorclínico do hospital aconse-lha os cidadãos a beberemmuita água, a não se expo-rem ao sol durante as horasde maior calor e a usarem“protecção solar, roupa cla-ra e confortável”.

Para já, o responsável dohospital não prevê que sejanecessário reforçar os ser-viços para responder a esteaumento de casos clínicosrelacionados com a onda decalor.

Calor fazcrescerafluênciaàs urgências

Page 64: Edição nº 6.212 de 9 de Julho de 2010

32 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.212 | 9 de Julho de 2010 última

Ao

balc

ãodo

Qui

nzen

a

Ponto finalPonto finalPonto finalPonto finalPonto final

Santarém irá terestacionamentopago em zonasonde agora háestacionamentolivre.

Fazes bem. É uma atitude louvávelque contribui para uma menor

poluição urbana e melhor ambiente.A propósito, onde é que moras? Do outro lado da rua.

PUB

Acordos: Serviço Nacional de Saúde, Sub-Sistemase Seguradoras

Serviços Médicos do Coração, Lda.Est. de S. Domingos nº 13 - Santarém

Telefone: 243 328 890 Fax: 243 325 810Email: [email protected]

CLÍNICA de CARDIOLOGIACardiologistas

Graça Ferreira da SilvaMargarida LealMarisa Peres

Cardiologista PediatraConceição Trigo

Exames de DiagnósticoElectrocardiograma (ECG)

Holter 24hProva de Esforço

EcocardiogramaDoppler a cores

MAPA

Marcações: Telefone 243 328 890(das 9h às 20h)

Que passem a andar apé. Eu cá, quandovenho para aqui, deixosempre o carroem casa!

PUB

Sede: Av. D. Afonso Henriques, 87-91 – Telef. 243 323 304 – Fax 243 326 719 – Apartado 161 – 2001-902 SANTARÉMFilial: Estrada Nacional 3 Km. 41,2 – Portela das Padeiras – Telef. 243 356 000 – Fax 242352113 – 2000-646 SANTARÉM

Tudo em PneusExperiência

Profissionalismoaos melhores preços

do [email protected]

Decididamente, o problema da polémica partici-pação da selecção portuguesa, no Mundial da Áfricado Sul, não foi Carlos Queirós.

Não foram as lesões do Nani ou do Pepe, nem obaixo rendimento do Cristiano Ronaldo. Nem sequero azar de nos ter calhado a Espanha nos oitavos definal.

Foi tudo isto e,... mais alguma coisa.Foram conjunturas adversas, sim, mas aditadas

a adversidades estruturais. Ou, se quisermos, a umaadversidade estrutural crescente e cada vez mais mar-cante: o restringir do (já de si reduzido) campo derecrutamento nacional.

Afinal, no ano transacto (por razões que se vêmtornando dominantes), tivemos já, nas ligas profissi-onais de futebol, mais atletas estrangeiros que por-tugueses!

Brevemente, só os atletas brasileiros serão emmaior número que os atletas nacionais!

Ora, a qualidade, advém em grande parte da quan-tidade!

Torna-se assim, cada vez mais difícil, possuir umgrupo de vinte ou trinta jogadores seleccionáveis, dequalidade aproximada e naturalmente elevada pelospadrões internacionais de valor.

Ultrapassada que foi uma manifestamente felizconjuntura geracional, as prestações normais da equi-pa nacional têm vindo a evoluir para desempenhosmais baixos!

Naturalmente mais baixos, poder-se-á dizer!Está-se assim, cada vez mais, dependente do jo-

gador X que ocupa a posição Y, pedindo-se a todosos santinhos que o dito não se lesione, não seja cas-tigado, nem fique má forma (nos momentos cruciaisdo calendário desportivo), porque não existe nin-guém, de nível semelhante, que o substitua.

Isto, é claro, nas posições em que ainda existemesses jogadores!

Para explicar as nossas sucessivas frustrações,precisamos, cada vez mais, de recorrer às opções in-felizes de um qualquer seleccionador ou às presta-ções, ainda mais infelizes, de uma qualquer mediáti-ca prima-dona.

Portanto….Aurélio Lopes

[email protected]

O Hospital Distrital deSantarém registou esta se-mana um “ligeiro aumento”da afluência às urgências,sobretudo por parte de ido-sos que foram vítimas dedesidratação, disse o direc-tor clínico do hospital, JoséMarouço.

Segunda feira, o hospitalde Santarém atendeu doisjovens vítimas de queima-duras solares de primeirograu devido à exposiçãoprolongada ao sol numcomplexo de piscinas na ci-dade.

Segundo José Marouço,todos os casos estão contro-lados e não inspiram cuida-dos adicionais. Os jovensforam assistidos e as quei-maduras foram considera-das pouco graves, “mas in-cómodas”.

Os idosos ficaram inter-nados durante algumas ho-ras para receber tratamentoatravés de soro e assim re-porem as perdas de água.

Para prevenir os efeitosda onda de calor, o directorclínico do hospital aconse-lha os cidadãos a beberemmuita água, a não se expo-rem ao sol durante as horasde maior calor e a usarem“protecção solar, roupa cla-ra e confortável”.

Para já, o responsável dohospital não prevê que sejanecessário reforçar os ser-viços para responder a esteaumento de casos clínicosrelacionados com a onda decalor.

Calor fazcrescerafluênciaàs urgências