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Edição nº 7 – 2 º semestre de 2012. Atividades do PET. O tempo e o vento. Auxílio didático. Jornada de Palestras. Recuo na Laguna dos Patos Saiba por que a Laguna recuou. Pág . 3 e 4 Projeto Chuva Informações sobre o Projeto Chuva. Pág.1 Auxílio Didático Pet Pág.7. - PowerPoint PPT Presentation
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Edição nº 7 – 2º semestre de 2012
Auxílio didático
Jornada de Palestras
Informação sobre a jornada de palestras do grupo PET – Meteorologia.Pág. 2.
Recuo na
Laguna dos
PatosSaiba por que a Laguna recuou.
Pág. 3 e 4
Projeto Chuva
Informações sobre o Projeto Chuva.Pág.1
Auxílio Didático Pet
Pág.7
Edição: Jéssica Lisandra, João Basso, João Castro,
Stefane Fonseca e Bruno Maon.
Furacão Sandy
O tempo e o vento
Atividades do PET
7
Casa esteja com dificuldade em algumas das disciplinas citadas entre em
contato pelo e-mail abaixo com antecedência para agendarmos o auxílio e tentaremos
lhe ajudar.
Disciplinas BolsistasCálculo I StefaneCálculo II João BassoCálculo III Bruno MaonEDO Bruno MaonCáculo Numérico JulianaAlga Bruno MaonFísica I JéssicaFísica II João BassoFísica III RenãFísica IV RenãHidrodinâmica StefaneIMTO I JéssicaIMTO II JéssicaRadiação VaníuciaIntro. Da Física a Atmosfera João CastroMeteorologia Física João CastroEstatística SandroEstatística Aplicada a Meteorologia SandroMêcanica SandroMeteorologia Básica I e II Renã
Confira nas pág. 5 e 6.
1 6
Projeto Chuva
Os processos físicos dentro das nuvens são um dos componentes mais
desconhecidos presentes no sistema tempo e clima.
Com isso, o Projeto Chuva (Cptec/INPE) financiando pela FAPESP, tem como
objetivo reduzir a incerteza na estimativa da precipitação e progredir no
conhecimento dos processos físicos das nuvens.
A pesquisa abrangerá estudos de clima e processos físicos por meio de
observações convencionais e especiais, com finalidade de criar um banco de dados
que descrevam os processo ocorridos nas nuvens em sistemas precipitantes,
melhorando a estimativa de precipitação por satélite, validar e estudar as
parametrizações da microfísica de nuvens.
O Chuva realizará experimentos de campo em 7 cidades brasileiras com diferentes
padrões climáticos, visando o estudo dos regimes de precipitação no Brasil. Esses
experimentos utilizarão radar polarimétrico, lidar polarizado, radiômetro de
microonda, disdrômetros, radiosonda entre outros instrumentos.
Atualmente, o Projeto Chuva está realizando experimentos na cidade de Santa
Maria (RS), já tendo concluído experimentos em Alcântara (MA), Fortaleza (CE),
Belém (PA) e Vale do Paraíba (SP). As próximas cidades que receberá
experimentos do Chuva são: Brasília (DF) e Manaus (AM).
Adaptado de http://chuvaproject.cptec.inpe.br
Sem dúvida, este foi um dos furacões que mais impactaram na
sociedade americana (pelo menos que tenha sido amplamente
noticiado), visto que não se restringiu a apenas uma porção do país
como no caso do Katrina. Contudo, não podemos nos deixar levar
pelas noticias que são vinculadas nos noticiários. Não podemos deixar
de pensar onde os impactos foram maiores. Onde? No metrô de Nova
York? Ou no Haiti, Cuba, Bahamas? ... locais onde sabemos que a
infra-estrutura nem se sequer pode ser comparada com a dos EUA !!
Torna-se inevitável a seguinte pergunta: isso é culpa do aquecimento
global? A resposta é que não sabemos ao certo. A única coisa que
sabemos é que infelizmente, quem sofre mais com os eventos
extremos (sejam por motivação antropogênica ou não) são os paises
que menos contribuem para o (discutido) aquecimento global.
Adaptado por João Rodrigo Castro
Furacão
Sandy
próximo à
costa sem o
centro bem
definido.
Fonte: NASA
25
Furacão Sandy
O furacão Sandy que atingiu a costa leste dos EUA e também países do
Caribe, em especial o Haiti, teve um cenário de destruição muito similar a
outro evento bastante impactante, também gerado sobre as águas do
Atlântico Norte – O Katrina. Ambos atingiram regiões com ampla densidade
demográfica com a presença de grandes centros urbanos, gerando
transtornos a milhares de pessoas como, por exemplo a falta de energia
elétrica durante dias. Porém, apesar de suas similaridades, os dois eventos
foram diferentes sobre o ponto de vista meteorológico, já que ocorreu a
transição do Sandy de ciclone tropical para ciclone extratropical.
Os ciclones tropicais, tem como principal fonte de energia o calor latente
de vaporização proveniente do oceano, enquanto que a fonte de energia dos
ciclones extra-tropicais são o forte gradiente de temperatura presente na
transição entre as zonas quentes e frias.
Uma das principais características dos ciclones tropicais é sua simetria, onde
é possível notar a presença de uma região no centro da formação, com uma
forma circular bem definida conhecida como “olho”. O furacão Sandy
sofreu uma mudança conceitual a partir do momento em que ao se
aproximar da costa ocorreu a interação deste, com uma intensa massa de ar
polar que ingressava nos EUA. O fluxo de humidade proveniente do Sandy
ao interagir com o ar bastante frio gerou intensas nevascas sobre o território
americano, ausando com isso mais transtornos agora na porção um pouco
mais no interior do país.
Programação:
DIA 26/11 #SEGUNDA-FEIRA:
19:00h - Inscrições
19:30h - História da Meteorologia
Prof. Doutor André Becker Nunes (UFPel)
21:00h - Interação Atmosfera-Biosfera
Profª . Doutora Luciana Barros Pinto (UFPel)
DIA 27/11 #TERÇA-FEIRA:
19:00h - Qualidade do Ar na América do Sul
Prof. Doutor Marcelo Félix Alonso (UFPel)
20:30h - O Clima e a Sociedade
Prof. Doutor João Carlos Torres Vianna (UFPel)
INSCRIÇÕES NO VALOR DE R$ 10,00 COM OS BOLSISTAS PET OU NO EVENTO.
Local: Auditório do Centro de integração do Mercosul (Rua Andrade Neves, 1529).
Neve no sul do país
3 4
RECUOS DA LAGUNA DOS PATOS NOS DIAS 19/09 E 23/10
Nos dias 19 de setembro e 23 de outubro de 2012, a presença de ciclones
muito próximos à costa sul gaúcha, causou estragos em grande parte do Rio
Grande do Sul e também ocasionou o recuo da Laguna dos Patos nestes dois
dias. Logo abaixo segue uma descrição mais detalhada destes dois eventos:
19 de setembro
A formação de um ciclone extratropical na costa, próximo à divisa do
Uruguai com o Rio Grande do Sul, provocou ventos fortes de até 172km/h
(registrados em Punta Del Este). A pressão no centro do ciclone caiu a
983mb. Aqui no estado houve o registro de ventos de até 120km/h em Rio
Grande e de 86km/h em Pelotas. Tamanha ventania causou estragos por todo
o Uruguai e também no sul do estado. Árvores caíram, casas foram
destelhadas e milhares de pessoas ficaram sem energia elétrica. E devido à
posição do centro do ciclone (logo ao sul de Pelotas), aqui na região os
ventos neste dia sopravam do quadrante oeste. Foi isto que provocou um
recuo na Laguna dos Patos.
23 de outubro
Novamente a formação de um ciclone extratropical na costa uruguaia (mas
desta vez um pouco mais distante do continente), é que foi responsável
pelo recuo da Laguna dos Patos. No centro do ciclone a pressão caiu a
975mb, configurando-o como o ciclone mais intenso a atingir a região nos
últimos 20 anos. Os ventos foram ainda mais intensos do que no ciclone de
setembro. No Uruguai registrou-se rajada máxima de 181km/h em Punta
Del Este, e aqui no estado tivemos 110km/h em Rio Grande e 100km/h em
Pelotas. Novamente registrou-se estragos, e não só no sul do estado.
Milhares de pessoas voltaram a ficar sem energia elétrica e árvores foram
derrubadas pela força do vento. Em São José do Norte, próximo à Rio
Grande, um navio foi arrastado contra o cais.
Adaptado por Bruno Maon Fernandes.
Imagem do dia 19
de setembro da
Laguna dos Patos
recuada.
Fonte:
http://capinchocumul
us.blogspot.com.br/2
012/09/fotos-e-
video-do-recuo-da-
laguna-dos.html
Imagem da
Laguna dos
patos no dia
23 de
outubro.
Fonte:
http://g1.globo.
com/rs/rio-
grande-do-sul/n
oticia/2012/10/r
ajadas-de-
vento-
empurram-
agua-da-lagoa-
dos-patos-em-
pelotas.html