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Sexta-feira, 1 6 de Maio de 201 4, Nº9

O Futuro do ET

Entrevista aos autores do livro

“Faz o curso na maior”

Disseleneto deTungsténio

Acabei o curso, eagora?Por David Carvalhão

Entrevista a André ReisActual Presidente da AAUAv

Workshop Blender3DUm passo para a modelação

Volvo quer inovar omundo da conduçãoautomóvel

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Página 02 // Jornal Fiodeback // 1 6-05-201 4

EditoralCaros colegas,

O NEEET como núcleo representante de todos os estudantes do MIEETapresenta aqui a sua 9ª edição do jornal Fiodeback.

No inicio deste ano lectivo foi efectuada uma remodelação no planocurricular do curso, passado o 1 º semestre e fazendo um ponto de situaçãovemos que as remodelações relativas ao departamento foram bem aceitespelos alunos. Já a passagem das três unidades curriculares de AnáliseMatemática para Cálculo l imitaram-se na perspectiva dos alunos, a sermudanças de nome e não mudanças a nível de conteúdo leccionado.

Já no mercado de trabalho as Soft-Skil ls são o em foco, importa reforçarque hoje em dia a participação em atividades extracurriculares se torna fundamental em qualquer currículo.Para o mundo da engenharia não chega ter uma boa média pois a facil idade de adaptação a diferentesrealidades, trabalho de equipa e uma boa capacidade de comunicação são fundamentais. Como ouvi dizer háuns dias, contracta-se pelas capacidades e despede-se pelas ações.

A nível do NEEET, e da sua nova coordenação, este inicio de mandato têm sido de muito trabalho mastambém muito gratificante. As atividades promovidas até agora têm tido uma boa afluência por parte dosalunos. Na Apresentação das Bolsas Genius para 201 4 por parte da InovaRia estiveram presentes cerca de 30alunos, maioritariamente alunos de 4º e 5º ano. Já na conferência o Futuro do ET estiveram presentes alunosde todos os anos para ouvir os 5 convidados. De notar que o anfiteatro IV esteve completamente cheio.Ainda a nível de atividades mais um aspecto positivo foi o Arraial do DETI organizado pelos três núcleos decurso do departamento.

A representação do curso no panorama desportivo encontra-se com bons resultados na Taça UA. Aqui só umaspecto negativo a apresentar, apesar de sermos um dos maiores cursos da académica isso continua a nãose refletir na assistência nos jogos das diversas modalidades.

Para além de tudo isto quero referir que o NEEET se encontra disponível para ouvir qualquer sugestão, e que acolaboração com o mesmo está ao alcance de qualquer aluno do curso.

Saudações Académicas,Felisberto Pereira

Ficha Técnica

Jornal Ofcial do Núcleo de Estudantes de Engen-haria Eletrónica e Telecomunicações deAssociaçãoAcadémica da Universidade de Aveiro

Propriedade

Núcleo de Estudantes de Engenharia Eletrónica eTelecomunicações da Associação AcadémicadaUniversidade de Aveiro (NEEET-AAUAv)

Morada

Universidade de Aveiro - DETISala 1 20, Campus Universitário de Santiago 381 0-1 93, Aveiro

E-mail : [email protected]: www.neeet.pt

Equipa Editorial

Marta PereiraManuel JoãoBeatriz MeloJosé NunesJoão CarlosDiogo Matos

Colaboração

Coordenação do NEEET-AAUAv

Design e Paginação

Marta Pereira

Revisão

Felisberto Pereira

Tiragem

1 50 exemplares

1 . O NEEET-AAUAv não é responsável pe-las ideias expressas em ar! gos assinados,sendo que os que não se encontram assi-nados são da autoria da equipa editorial.

2. A colaboração do Jornal Fiodeback está abertaa toda a Comunidade Académica.

Distribuição gratuita!

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Página 03 // Jornal Fiodeback // 1 6-05-201 4

Blender é um software multioperacionaldesenvolvimento para modelação 3D. Tambémpermitindo outro leque de funcionalidades comodesenvolvimento de animação, apresentações, e atéprogramas interactivos como jogos. Os trabalhos maisconhecidos realizados em Blender são, entre outros, o

"Big Buck Bunny" e "Sintel" .

Workshop Blender3D : Um passo para modelação

Esta barra de ferramentas permite a visualização, procura eselecção das diversas propriedades de cada cena. Permite aindaque possa ser seleccionada como oculta para permitir que cadaparâmetro possa ser observado singularmente ou que o objectopossa ser visualizado sem a influência dessa propriedade.

1 : Barra de gestão de cenas

2 : Barra de renderização

Esta barra permite a selecção da definição em pixeis de cada quadro daanimação, permitindo a escolha mais ampla na conversão de vectorial paramapa de bits. Como seria de esperar, esta barra permite ainda aconfiguração de todos os aspectos da renderização, desde a razão entre alargura e a altura, o número de quadros por segundo, conhecido por fps(frames per second), da animação, assim como o intervalo de quadros quese pretende ver renderizado.

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Página 04 // Jornal Fiodeback // 1 6-05-201 4

Esta barra permite a deslocação temporal entre quadros da animação, assim como a pausa, passagem lenta,normal ou rápida entre quadros, sincronização de animação, selecção de intervalos dos quadros, atribuição demarcadores, selecção de quadros, entre outras funções avançadas. Esta barra, assim como algumas dasoutras, são adaptáveis através de um pequeno icon de selecção no canto esquerdo que permite a alteraçãodo modo de edição da barra, de temporal para quadro a quadro, neste caso particular.

3 : Barra de animação

Esta barra permite a selecção do modo de edição do objecto, ou apenas de visualização. É nesta barra que épossível seleccionar o objecto, os seus vértices, adicionar novos objectos, novos sólidos e alterar o seuaspecto, através de pintura, escultura, modo de edição, modo de visualização, assim como diversos modosde selecção. Esta barra contém quase todos os comandos essenciais para se iniciar na modulação 3D.

4 : Barra de ediçao do objecto

5 : Barra de histórico

Esta barra contém oscomandos de desfazer,fazer novamente, repetiralgo feito anteriormenteou voltar a um tempoanterior.

6 : Barra de edição

A barra de ediçãocontém um conjunto debotões para duplicação,el iminação e união dedois objectos separados,assim como transiçõesentre os dois, achatandoou suavizando as uniões.

7 : Barra de transformação

A barra de transformação permite a translacção, rotação, alteração de escala esimetria em espelho.

A barra de ferramentas do programa permite a selecção de um novo projecto, abertura de um previamentefeito, renderização e todas as funcionalidades que vão estando distribuidas pelas outras barras e é o pontoideal para se encontrar todas as muitas funcionalidades deste programa de modulação.

8 : Barra de ferramentas do programa

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Página 05 // Jornal Fiodeback // 1 6-05-201 4

Existem poucos momentos tão marcantesna vida de um estudante como concluir ocurso.Se por um lado existe a satisfação definalmente se ter concluído a dura viagemque é acabar um curso, especialmentequando se trata de um tão complexo comoos que são leccionados no DETI, existetambém a melancolia do final de mais umafase da nossa vida e o receio do que a novafase - enfrentar o mundo do trabalho -possa trazer.Este receio tem a sua razão de ser, já queapesar de passarmos anos em formaçãopara o desempenho técnico de uma função,a realidade é que pouca ou nenhumainformação é dada quanto ao processo deprocurar, encontrar e manter um emprego.Sendo este um tema para um livro e nãopara um artigo, vou tentar apenas dar umasluzes que orientem o teu percurso nestatransição.A primeira i lusão que existe é a de que omundo de trabalho é radicalmente diferentedo mundo académico.Existe uma diferença fulcral. Se naacademia o teu tempo é teu e o teu maudesempenho afecta primordialmente osteus resultados, num emprego o teu tempofoi comprado pela entidade que teempregou. O que quer dizer que se chegasatrasado, se estás cansado ou ressacadopor causa da festa da noite anterior, sepassas tempo a tratar da tua vida socialdurante o tempo de trabalho, estás a gastartempo e dinheiro que não são teus. O quegeralmente leva a um encurtamento radicalda tua carreira na empresa onde fizeresisso.Mas, por outro lado, numa empresa, talcomo numa academia, vais encontrar errosque repetidamente não são corrigidos,pessoas competentes e incompetentes,amizades e inimizades, e toda a restantedinâmica não é muito diferente.Compreendendo esta semelhança mas,acima de tudo, esta diferença de que otempo passa a ser dinheiro, tens toda ainformação necessária para abordar omercado de trabalho.Como compôr o teu CV? Tempo é dinheiro.A empresa à qual apresentas a tuacandidatura paga a uma pessoa derecursos humanos para recrutar. O que

significa que tempo perdido a ler o teu CVcusta dinheiro. Por isso o teu CV deve sercurto, ter as tuas experiências profissionaise académicas em ordem cronológicainversa e ter toda a informação maisrelevante para a posição a que estás aconcorrer na primeira página, devidamentedestacada para poder ser encontradafacilmente com uma leitura na diagonal. Esim, o CV formato europeu é péssimo(experiência académica antes daexperiência profissional?! ), usa-o só se forexigido. Lembra-te sempre que o objectivode um CV é apenas conseguir umaentrevista.Para onde enviar? Tempo é dinheiro. Se oteu CV já estiver no sistema derecrutamento quando surge umanecessidade de contratar, a empresa poupadinheiro na colocação de anúncios. Garanteque o teu está lá primeiro.Como garantir que o CV é lido? Tempo édinheiro. Uma vez mais, o técnico de RHpoderá ter que ler centenas de CVs.Facil ita-lhe a vida, faz com que a tua cartade apresentação, template ou até modo deentrega do CV seja diferenciador, faz comque ele tenha uma desculpa para te chamarpara a entrevista sem ler mais CV. Já tivepessoas chamadas porque enviaram o CVimpresso numa t-shirt, acompanhado deuma entrevista em vídeo, dentro de umacaixa de chocolates e outros métodosinvulgares mas que, efectivamente,resultaram.Como te deves comportar numa entrevista?Tempo é dinheiro. Se não fores a pessoacerta para o trabalho, vais desperdiçar o teutempo e o da empresa se ficares com aposição. Sê honesto, mas positivo. Tentaperceber o que é que a empresa pretendepara posição para que estás a concorrer.Depois de perceberes, tenta mostrar o quetens para dar para aquele contexto emconcreto. Não sabes de uma tecnologia?Assume que não sabes e acrescenta deseguida que estás disposto a aprenderqualquer coisa que seja necessária no teutempo pessoal para desempenhar a funçãoo melhor possível.E depois de teres o emprego? Tempo édinheiro. Procura todos os dias tornar o teutempo mais eficaz e eficiente para aentidade para onde trabalhas. Se adquiresconhecimentos e ferramentas que tepermitem fazer o que anteriormentedemorava 1 0 horas em 1 hora, achas quevais ser demitido ou promovido? Seestiveres sempre focado em entregar maisvalor do que aquele que te é pagomensalmente, serás sempre dos últimos nalista dos despedimentos e dos primeiros nadas promoções.Mas existe ainda a outra alternativa: criareso teu próprio empregoEsta é um pouco mais bicuda. Actualmenteas palavras da moda são"empreendedorismo" e " inovação" o quequer dizer que, como todas as modas, épassageira e não é para toda a gente.

Em Portugal ao contrário de outros países,como é o caso dos Estados Unidos daAmérica, levar uma empresa à falência éalgo bastante complicado não sóburocrática como financeiramente, podendodeixar os sócios em maus lençóis durantealgum tempo.Não estou com isto a dizer que não se devecriar uma empresa, senão não teria criadoas minhas. Estou apenas a lançar o alertaque deve ser um processo ponderado.Antes de mais há que perceber se existeefectivamente mercado para o produto ouserviço que a empresa irá prestar. Existemdois cenários possíveis: ou já existem nomercado produtos concorrentes, e nessecaso terá que se analisar quais asvantagens competitivas do nosso produtoem relação aos demais; ou não existem, eentão teremos que experimentar omercado com um piloto de custos muitoreduzidos para ver qual a sua aceitação.Depois há que ler. Ler muito. Gerir é fácil ,gerir bem difíci l , gerir muito bem quaseimpossível. Lê livros de gestão deempreendedores que tenham criadostartups , o modo de gerir uma grandeempresa com orçamento de milhões étotalmente diferente da empresa que temum orçamento de 45 € para publicidade.Essas diferenças pesam, e muito.Arranja um mentor que já tenha passadopelo processo. Há imensos problemas quepodes evitar se alguém já tiver passado poreles e puder aconselhar-te.Plan to fai l . O teu plano vai falhar. Muitasvezes. Repetidamente. Concebe o teuplano de modo a que seja tolerante a falhasde planeamento. Dica: dinheiro à justanunca chega.Por último, prepara-te para sofrer . Serempresário dá MUITAS dores de cabeça,noites mal dormidas e exige umaaprendizagem e adaptação constantes. Senão estás preparado para o fazer, não estáspreparado para ser empresário.Muito mais haveria a dizer, mas dada aexiguidade do espaço, terei que ficar poraqui. Caso tenhas algumas questões quequeiras ver respondidas, envia um emailpara [email protected], que euprocurarei esclarecer.Para concluir, apenas quero deixar a notade que os alunos dos cursos do DETI nãotêm tipicamente problemas em encontraremprego desde que estejam dispostos adeslocar-se de Aveiro, por isso não deveráster muita dificuldade em encontrar o teuespaço. Depois, caber-te-á a ti decidircomo queres crescer dentro dele.

Carvalhão

Acabei o curso, e agora?

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Entrevista a André Reis, presidente da AAUAv

Este é o 3º mandato do NEEET. O

que achas do seu percurso até

agora?

Tenho acompanhado de perto opercurso do NEEET-AAUAv e possoafirmar, sem sombra de dúvidas, que éum núcleo com uma margem deprogressão incrível, com dirigentescapacitados e com estudantes cadavez mais interessados. Ao longodestes três anos de existência, énotório o crescimento das atividades eo impacto das mesmas assim como afantástica manutenção da atividadecorrente que dá uma dinâmica evisibi l idade ao Núcleo que só sealcança com muito trabalho.

Foste tu que fundaste o NEEET.

Como surgiu a ideia?

A criação do NEEET surge danecessidade que senti em existir umaestrutura com capacidade derepresentar os estudantes do curso deMestrado Integrado em EngenhariaEletrónica e Telecomunicações. Eraimpensável um curso com estadimensão manter-se sem qualquerl igação ao projeto que representatodos os estudantes da UA, a AAUAv.Foi assim que, em dezembro de 201 1 ,decidi iniciar o processo deimplementação do Núcleo deEstudantes de Engenharia Eletrónica eTelecomunicações da AAUAv, emconjunto com alguns estudantes docurso, que se demonstraram comopeças fundamentais para o sucesso daimplementação deste projeto.

O ensino superior em Portugal não

se apresenta nos seus melhores

dias. Qual a tua opinião sobre isso?

É certo que o Ensino Superior vive umperíodo difíci l . A AAUAv, entre outrasassociações de estudantes do resto dopaís, tem feito o seu papel para exigiraos devidos órgãos competentes que

as condições se alterem e o EnsinoSuperior possa novamente retomar ocaminho da qualidade e da formaçãode excelência. Mas também acreditoque essas mudanças partem de todosnós, com uma participação ativa navida das instituições e com boasprestações ao nível académico quedignifiquem o nome do sistema deensino superior em Portugal.

Face ao panorama económico do

país e a falta de financiamento

para alunos carenciados, como

pondera a AAUAV reagir a estes

problemas?

Classifico o trabalho dos SASUA comofundamental para o desenvolvimento ecrescimento desta Universidade -quando falamos de responsabil idade econsciência social no Ensino Superior,um excelente exemplo disso é aUniversidade de Aveiro. Por isso,nessa matéria a UA está, claramente, aprestar melhores condições de apoioque a maioria das instituições deensino. No entanto, o papel da AAUAvnestas situações deve ser sempre o degarantir que tudo o que é possível estáa ser feito e reencaminhar os casos deque tem conhecimento para os órgãoscompetentes, não esquecendo nuncaa importância da apresentação decontributos válidos e construtivos paraa melhoria do Sistema de Ação Social.

Foram aprovados os cursos de 2

anos nos institutos superiores

politécnicos. A AAUAv está pronta

para lidar com esses novos

cursos? Qual a vossa posição em

relação ao assunto?

Nesta matéria a nossa posição ésemelhante à do ConselhoCoordenador dos Institutos SuperioresPolitécnicos. O modelo proposto eaprovado em Conselho de Ministrosrelativamente a esta matéria revela umtotal desconhecimento da realidade doensino superior politécnico, dos reaisinteresses do mercado de trabalho eda necessidade de qualificação daspessoas. Somos favoráveis à criaçãode ciclos curtos de naturezaprofissionalizante, contudo estaproposta do Governo nada acrescentaaos atuais CET, consistindo assimnuma sobreposição inconsistente eincompreensível.

O que falta fazer no que toca à

educação na Universidade de

Aveiro? O que tenciona a AAUAv

fazer para melhorar esses

aspectos?

A pedagogia é um tema que não podenem deve nunca conhecer um termo.A UA deve estar em constanteevolução e à procura de novoscaminhos para atingir os seus objetivosda formação e ensino de excelência.Num futuro próximo, acredito que façasentido repensar os segundos ciclos eapostar na internacionalização da UA edos seus alunos. A AAUAv, comosempre, irá fazer o seu papel,apresentando propostas concretas esoluções nos devidos espaços, deacordo com os interesses dosestudantes.

Os cartazes do Enterrro e

Integra@te nos últimos anos

deixaram muitos alunos

desapontados. Qual a estratégia

para os cativar de novo?

Este ano foi feita uma aposta numcartaz eclético e generalista. Um cartazque contempla o maior número deesti los musicais possíveis de forma aalargar o leque de público satisfeito eaumentar assim a afluência ao recinto.

Atualmente como estão as

relações entre a AAUAV e os

órgãos responsáveis pela praxe?

A AAUAv e o Conselho do Salgadoassinaram no passado dia 27 demarço um memorando deentendimento onde perspectivam oinício de uma renovação das duasentidades, partindo de uma basenegocial sól ida e que satisfaz as duaspartes. Hoje podemos afirmar que ocaminho a seguir é este, ambas asestruturas podem coexistir naUniversidade de Aveiro, desde quetenham bem definidos os seus camposde atuação e nunca se prejudiquemmutuamente.

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Volvo quer inovar o mundo da condução automóvel

A marca sueca e o ministério dos transportes dessemesmo país trabalham neste momento para o queserá uma inovação no que diz respeito à conduçãoautomóvel.

O projeto consiste na instalação de ímanes nasestradas para permitir uma melhor localização paracarros de condução autónoma, que afirmado pelosresponsáveis do projeto será uma tecnologia que irátrazer resultados mais precisos em relação ao sistemaGPS ou camaras, no que toca à sua localização, vistoque os ultimos referidos estao sujeitos aos fenomenosclimatericos e a obstaculos fisicos.

Estes ímanes serão instalados a cerca de 20 cm deprofundidade, o que irá proporcionar um erro demedição reduzido. Estes objectos têm cerca de40x1 5 mm de dimensão e são eficientes mesmo emcondições climatéricas adversas (lama ou neve) e deacordo com relatos de alguns dos responsáveis estesiriam criar uma espécie de "carris invisivel" na estrada.Têm sido feitos vários testes numa pista criadapropositadamente para esta investigação, em queestes sensores magnéticos foram testados a váriasvelocidades e onde obtiveram-se resultados bastantepromissores, possibi l itando à Volvo afirmar que estatecnologia permitirá prevenir acidentes rodoviários.Espera-se que esta tecnologia venha a integrar nofuturo programa Sartre e às já existentes tecnologiascomo o cruise control.

Disseleneto de TungsténioRecentemente, investigadores do MassachussetsInstitute of Technology (MIT), Universidade deWashington e Universidade de tecnologia de Viennadescobriram características optoelectrónicasinovadoras de um novo material, o disseleneto detungsténio (WSe2).

Os três grupos de investigação focaram-se nasaplicações optoelectrónicas do material dando , cadaum , ênfase a áreas ligeiramente diferentes.Os investigadores da Universidade de Washingtonuti l izaram o disseleneto de tungsténio como díodoemissor de luz (LED) ,criando assim o LED mais finode sempre. Os LEDs uti l izados em electrónica têmuma espessura de cerca de 1 0 a 20 vezes maior.

Em Vienna , estudaram as aplicações fotovoltaicas doWSe2. Os resultados obtidos mostraram que umacélula fotovoltaica de WSe2 era tão fina que permitia apassagem de 95% da luz incidente, absorvendocerca de um décimo dos 5% restantes convertendo-os em electricidade. Surge assim a hipótese deuti l izar este material como janelas de um edifício,permitindo a luz entrar assim como convertendo aenergia solar em eléctrica a um alto nível de eficiênciade conversão eléctrica.

Por fim , a equipa do MIT focou-se em todas asaplicações optoelectrónicas do disseleneto detungsténio que surgissem das suas propriedadescomo semicondutor, nomeadamente a suacapacidade de alternar de semicondutor de tipo ppara semicondutor do tipo n. No que toca á produçãode díodos o MIT explica: tipicamente os díodos sãocriados através da dopagem de partes adjacentes dedois semicondutores, uma com excesso de cargaspositivas (tipo p) e outra com excesso de electrões(tipo n). O processo de dopagem define o sentido dacorrente que atravessa o dispositivo, uma vez definidoé inalterável. O interessante no estudo do WSe2 surgequando os investigadores aproximam um electrododa amostra e alteram o sinal da tensão. Verificou-seque quando se invertia o sinal da tensão o WSe2alternava de tipo p para tipo n.

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Project ARA

Cloogy : Quanta eletricidade gasta?Uma empresa portuguesa criou um aparelho que é possívelperceber o que é que está a casa a gastar em tempo real eem qualquer instante. Os dados são enviados para oaparelho, o Cloogy e enviados para a empresa que recolhe osdados, desta maneira podemos ver os dados em qualquerinstante.

O resultado pode aparecer num pequeno encrã em cima domóvel, no computador ou no telemóvel. É possível ver o quese está a gastar num determinado momento e também terestimativas ao longo do tempo.Cloogy têm várias versões mas custa pelo menos 200 eurospor 2 anos de serviço.

O Cloogy é vendido por uma empresa nacional, a ISA, especial ista em gerir dados de energia.

A empresa têm a capacidade de atualizar o equipamento remotamente, actualizar o interface remotamente e a criação denovo hardware poderá passar por estender este serviço, também à água e ao gás.

Qualquer kit vem com uma tomada extra que permite monitorar o aparelho que se pretende vigiar, com uma vantagem deantes de chegar a casa, atravês do telemóvel, l igar o aparelho eletrodoméstico que anteriormente ficou ligado à tomadaextra.

Atualmento todos o conhecem por “Project ARA”, apelidado também de “Gray Phone”, é um projeto ambicioso que, parao público em geral, começou com o nome de “Phoneblocks” e ganhou a atenção das grandes marcas através de umaação de crowndspeaking. Acontece que Project ARA não é o mesmo que Phoneblocks.Phoneblocks foi um concept criado e trazido ao público por Dave Hakkens. Quando este conseguiu, com o seu primeirovídeo atingir um milhão de visualizações nas primeiras 24h, mas de 960 000 apoiantes e um alcance nas redes sociaissuperior a 370 000 000 pessoas, as organizações ouviram. Do final da campanha até agora estes são uma parte dos quefalaram:Qualcomm, TuDelft, Ubuntu, Jolla, Motorola, intel, Nokia, Synaptics, ZTE, Mozil la Corporation, Phil ips, Sennheiser… entreoutras tantas empreras e estabelecimentos de ensino/investigação.Destas, uma delas destaca-se – Motorola – que tinha sido adquirida por uma empresa dedicada a um open sourcethinking ao qual já estamos habituados – Google. Quando Phoneblocks atingiu a escala mundial, já uma equipa daMotorola trabalhava durante um ano num in house project chamado Project ARA.Então, o que é este Project ARA?Project ARA é o desenvolvimento de um endoesqueleto sendo que este é constituído apenas pela motherboard, terminaispara os módulos e, claro, a caixa que une todos os módulos. Mas e os módulos?O ARA nasceu no seio de uma comunidade opensource e, para além do conceito inovador de querer criar um telemóvelmodular, pretende, segundo a Motorola “Queremos fazer pelo hardware o que o Android tem feito por software: criar umacomunidade de desenvolvedores vibrantes” e que estejam prontos a apostar, inovar e evoluir a plataforma.“O nosso objetivo é conduzir a uma relação, entre uti l izadores, desenvolvedores e os seus telemóveis, mais pensada –queremos dar o poder de decidir o que o telemóvel faz, qual o seu aspeto onde e de que é feito, quando custa e durantequanto tempo o vais manter. ”

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Entrevista aos autores do livro "Faz o curso na

maior! - Estuda o mínimo, goza o máximo."

Escrito por Nuno Ferreira, professor universitário de Economia e Finanças na Universidade

Lusófona e economista numa consultora internacional, e Bruno Caldeira, ex-trabalhador-estudante

formado em engenharia florestal.

A obra "Faz o Curso na Maior" chegou com grande

impacto á comunidade académica. O livro causou

bastante polémica quando foi lançado, muitos leitores

consideraram-no um livro de maus hábitos e

facilitismos. Como lidaram com essas criticas ?

As 5 edições, a página do Facebook com mais de 1 0.000likes (coisa rara para um livro) e os convites de váriasescolas e universidades para palestras, são a prova de queo livro foi muitíssimo bem recebido pela comunidadeacadémica.O livro apela ao estudo eficiente e daí a mensagem "estudao mínimo e goza ao máximo". Algumas pessoas julgaram aobra pela capa e pelo título e pensaram que se tratava defacil itismo. Mas na verdade não é. Porque fazer um plano deestudos, dar primazia às matérias mais importantes, sabergerir o tempo durante o teste ou fazer uma boa cábula paraser usada durante o estudo são exemplos de bons hábitose fazem parte de uma estratégia para maximizar as notas deforma eficiente.

Foi bastante interessante disponibilizarem o primeiro

capitulo da obra em versão online, facto é que chegou

muito depressa a muitos leitores. Como surgiu essa

ideia?

A melhor forma de saber se um livro é bom é começar a lê-lo. Sabíamos que disponibi l izar as primeiras dezenas depáginas seria a estratégia vencedora. Nem foi muitoinovadora, porque a Amazon faz isso há anos. O que nósfizemos foi ampliar esta oferta. Em vez de ser só o índice eas primeiras 5 páginas, oferecemos logo as primeiras 30.

Todos os anos centenas de estudantes portugueses

participam em programas de mobilidade. No seu

percurso académico participou em algum?

Infel izmente não. Nem eu nem o Bruno fizemos Erasmus. Earrependo-mo-nos de não o ter feito.

Do ponto de vista académico, visando melhorar

aptidões e conhecimentos, considera o programa

como uma mais valia para os alunos ?

Apesar de nunca ter participado em nenhum programa

Erasmus, tive muitos colegas e alunos que o fizeram e tenhouma opinião muito clara sobre o tema: do ponto de vistameramente académico/científico, o programa Erasmusacrescenta muito pouco. Já do ponto de vista social époderosíssimo.Quero com isto dizer que não vais aprender nada que umprofessor português não te ensine (porque Portugal temUniversidades e professores tão bons como no estrangeiro),mas vais vivenciar coisas que cá não consegues: viversozinho num país estrangeiro, fazer novos amigos, contactocom outras culturas (não só a do país que te acolhe masdos outros colegas de Erasmus), etc.No final do programa terás uma rede de amigosinternacional. E num mundo global, isso é importante.

Como professor, quais as suas considerações quanto

aos alunos que participam no programa?

Tanto para alunos portugueses no estrangeiro como paraestrangeiros a estudar em Portugal, o meu conselho é omesmo: preocupem-se mais a conhecer a realidade do paísonde estão (cultura, economia, sociedade) e em conhecernovos colegas e professores do que com o estudopropriamente dito.

Considera ERASMUS uma mais valia para o CV ?

Os números dizem que existem todos os anos cerca de6.000 estudantes em Erasmus. O que é manifestamentepouco. Ter feito um programa Erasmus é por isso um factordistintivo num CV. Mas não chega. O país para onde se vai,a Universidade onde estudam e o que lá andaram a fazerdurante os 6-1 2 meses é o que conta.

ERASMUS ajuda a "fazer o curso na maior"?

Pode ajudar. Mas não é condição necessária nem suficiente.Podes fazer um curso na maior sem fazer Erasmus. E podesfazer Erasmus sem ser "na maior" - se te l imitares a ir àsaulas e a estudar.

Tem alguma mensagem que gostasse de dar aos

nossos colegas?

Todos vocês serão licenciados um dia. O mais importantenão é licenciarem-se, mas como o vão fazer. Ter uma boamédia é importante e o primeiro factor diferenciador. Mas hámuito mais. E quanto mais "na maior" fizerem o vosso curso,mas diferentes serão de todos os outros licenciados.

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Entrevista a jogadores da Taça UAA Taça UA é uma competiçao, na qual todos os cursos da Universidade de Aveiro competem em diferentesmodalidades lutando por um luga no pódio. Entrevistamos alguns alunos do curso de Engenharia Eletrónica eTelecomunicações que participam neste evento para sabermos qual a sua opiniao acerca desta competição.

João FernandesModadidade Basquetebol

Já foste federado na modalidade em que jogas?

Sim já fui federado em basquetebol.

O que te motivou a ingressar uma modalidade?

É mais porque a Taça UA, pelo menos em basket não ocupa tempo anao ser nos jogos e ja que uma pessoa aqui na UA e no curso que

estamos devido ao tempo disponivel nao costuma sair muito e praticar desporto aproveito a taça ua para darumas corridas e jogar aquilo que gosto.

O que falta na Taça UA? Que sugestões tens para melhorar a competição.

Pela experiência que tenho na modalidade que estou inscrito, é sem duvida a organização. Não existemárbitros, os jogos são feitos quando lhes apetece, tem as fases finais em épocas de exames (verão).

Jorge MaiaModalidade Voleibol

"Fui federado durante 3 anos pelo C.D.Fiães. Conheci a equipa de EETatravés da equipa de voleibol da AAUAV, que tinha 2 atletas da equipado curso na altura. Para mim, na taça UA falta só um bocado mais deadesão, que poderia ser melhorada com mais publicidade, de maneira aque fosse a competição a ir ao encontro dos alunos, e não o contrário.De resto, para a prova que é, tem uma boa organização e um bomespírito. "

Tiago VieiraModalidade Badminton e Voleibol

Ja foste federado no desporto em que praticas?

Na Taça Ua, participo nas modalidades de Badminton e Voleibol e nuncafui federado nas duas.

Como conheste a equipa de ET para a taça UA?

Eu conheci as equipas de EET que jogam na Taça UA, simplesmenteporque fazia parte do núcleo na altura das inscrições das equipas.

O que falta na taça UA?

Na minha opinião, uma das coisas que falta na Taça UA é valorizar as claques, pontuando-as. Ao dar pontosàs claques de cada curso, as equipas sentiam-se quase obrigadas a levar mais pessoas a ver os seus jogos,que consequentemente levava a um aumento do público no pavilhão.

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Miguel MestreModalidade Futsal

Já foste federado no desporto em que praticas?

Sim já fui atleta federado em futsal no escalão de juvenis.Desde pequeno o meu pai, praticante amador damodalidade, me levou aos jogos de "futebol salão" , como sedesignava na altura, em que as regras e o esti lo de jogoeram um pouco diferentes daqueles de hoje em dia. Assim,desde cedo comecei a dar os meus primeiros toques nabola, passando momentos divertidos com os amigos nosintervalos da escola, desenvolvendo o gosto pela prática defutebol.Pelos meus 1 1 /1 2 anos, e apesar de ser franzino, já medestacava por ser habil idoso e intel igente no "campo derecreio" . Deste modo, com alguma influência do meu pai,decidi começar a treinar futsal sem compromisso no clubeda minha "terrinha" , Domus Nostra ("Nossa Casa"), com oescalão de iniciados (1 3/1 4 anos). Gostei da experiência eassim, mais tarde, tornei-me federado no clube da aldeia aolado, dado que era o único na região que tinha o escalão dejuvenis em futsal.

Como conheste a equipa de ET para a taça UA?

Sempre adorei praticar desporto, e o futsal, como se podeverificar pelo meu "histórico" , é uma das minhasmodalidades coletivas preferidas. Ouvi falar na equipa decurso por alguns amigos de curso. Então pensei: Porquenão fazer parte dela? Portanto, comecei a treinar com oscompanheiros que representavam o curso na modalidade eno ano seguinte entrei na equipa, embora notasse algumadesorganização e "padrinhos" na escolha da equipa nessaaltura. Nesse ano (há 2 anos letivos), em que participei nosjogos da taça UA, optou-se pela escolha de um treinadornão pertencente ao nosso curso, o que se tornou uma

ótima escolha, já que nesse ano o curso regressou à 1 ªdivisão.Atualmente, visto que não estou apto fisicamente, contínuoa fazer parte da equipa, mas agora como treinador, posiçãoque é novidade para mim, mas que considerei como sendouma maneira de me manter próximo de uma modalidadeque me dá prazer e principalmente, ser também uma formade continuar a conviver e ajudar os companheiros da equipade curso pois tenho alguns conhecimentos úteis sobre a"matéria" .

O que falta na taça UA?

A Taça UA é uma competição amigável que fomenta aprática de desporto. Está comprovado que é bastantesaudável e, na minha opinião, durante a vida académica éuma boa maneira de descontrair e renovar energias paraestudar.Apesar disso, depois de frequentar a competição, comojogador, e este ano como treinador, verifico falta dedesportivismo e "fairplay" , além de um calendário por vezesinaceitável, com pouca flexibi l idade, tendo em conta que éfeito para estudantes universitários. As arbitragens dosdesafios é um ponto de partida para melhorar os doisprimeiros pontos que referi anteriormente. Penso que a taçaUA é cada vez menos "amigável" , já que o nível competitivodas equipas tem-se tornado bastante elevado, e na minhaperspetiva, a formação dos árbitros fica aquém do nívelexigido para apitar jogos desta natureza. Mais ainda, grandeparte dos " indivíduos do apito" participam em desafios emque os respetivos cursos fazem parte da mesma divisão doseu curso. Posto isto, e dado que não existempossibi l idades monetárias para contratar árbitrosprofissionais, proponho uma aposta na formação de alunosinterinos com avaliação de alguns elementos com voto namatéria, pelo menos nos primeiros jogos, e evitar queestudantes apitem na divisão em que participa o seu cursonessa modalidade.Relativamente ao calendário, já este ano a equipa de futsaljogou à meia-noite, e a somar a isso, o horário raramente écumprido, acabando um dos jogos perto da 1 :30h, quandoao outro dia existem aulas às 9h. Proponho assim umarenovação de algum do pessoal da organização,escolhendo alguém que tenha uma boa visão da vida deestudante, com o objetivo de modificar o calendário ealguns dos regulamentos tornando ambos mais tolerantes eadequados. A construção de um novo pavilhão, algo já emprocesso, também acho essencial, tendo em consideraçãoa lotação do único pavilhão pertencente à Universidadedevido às diversas modalidades e atividades.Por último, gostaria que fosse incutido e desenvolvido ogosto por participar e, principalmente apoiar os colegas dono nosso curso que participam nesta competição, já quesão boas alturas para se proporcionar momentos deconvívio, divertimento e união.

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Veteranos Vs AluviõesNo passado dia 1 2 de Dezembro de 201 3, realizou-se, no campo de futebol do seminário, o já habitual jogode Veteranos da Comissão de Faina contra Aluviões. Contanto com a boa disposição a que já estamoshabituados, o jogo durou cerca de hora e meia e terminou com a vitória da equipa de Aluviões. Durante ojogo foram recolhidas algumas imagens que testemunham o bom ambiente e fair-play entre equipas.

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A VOZ DOS ET’SJornal FiodeBack: Visto estares numa nova realidade académica como achas que está a ser a

tua adaptação?

É um ritmo completamente diferente, a adaptação é um pouco difíci l , mais ainda para quem não está aviver com os pais, porque tem mais responsabil idades a seu cargo. Saber gerir o tempo é crucial e fazer aescolha certa no momento certo pode poupar-nos noitadas de estudo intenso Estou muito contente coma interação que temos com alunos mais velhos, há uma grande inter-ajuda que torna o processo muitomais fácil , seja em saber o que procurar e como procurar, alguns conselhos e dicas.O que acaba por serincrível é a cooperação com a malta de primeiro ano, porque viramo-nos uns aos outros para pedir ajudano estudo e é engraçado ver as várias áreas a completarem-se umas ás outras. Em comparação com osecundário, o esforço é tripl icado, e por vezes não chega, a quantidade de matéria absorvida por dia éexurbitante e obriga um estudo permanente. Na mesma linha, os professores não se preocupam tantocom o que cada um faz, primeiro porque as turmas são enormes e são imensas pessoas, com isto não

quero dizer que não há interação com os alunos, porque ela existe, mas é a um nível completamente diferente e muito mais formal, claroque poderão haver excessões. . . A universidade em si é um mundo, vivo e desperto á espera de ser descoberto, há toneladas deactividades ao virar de cada esquina e um mar de pessoas para conhecer, encontra-se de tudo e de todos, é maravilhoso. E está bemperto de tudo, restaurantes bares lojas etc. . Bem situada sem dúvida numa zona propícia á vida académica hehe. Até agora o percursotem sido fantástico uma experiência alucinante, com muitas horas de estudo e muitas horas de diversão. Existem momentos para tudo ehá que saber quando é a altura certa para cada coisa. Ao fim ao cabo, são decisões. . .

João Miguel, 1 º ano

Jornal FiodeBack: Qual a tua opinião quanto ás mudanças do plano curricular?

Na minha opinião a mudança do plano curricular é uma mais valia para garantir o sucesso dosalunos no nosso curso, pois foca o ensino para áreas mais l igadas aos nossos objectivos futuros, não nosmassacrando tanto com cadeiras de matemática.No entanto não me parece que isso tenha acontecido este ano (pelo menos para alunos do segundoano), a ideia com que fico é que apenas a cadeira de Sistemas Digitais sofreu alterações ao seufuncionamento tendo a cadeira de Análise Matemática unicamente alterado o seu nome nome.

Paulo Pereira, 2º ano

Jornal FiodeBack: Qual a tua opinião sobre a importância do NEEET no curso?

Acho que é importante. É um instrumento na mão dos alunos que lhes pode trazer vantagens, no entantotambém requer atenção e dedicação por parte dos mesmos.

Diogo Botelho, 3º ano

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Jornal FiodeBack: Como mudou a tua vida académica ao longo dos anos no

curso ?

Depois de quatro anos nesta universidade e neste curso, posso fazer um balançopositivo da minha vida académica até ao presente. No meu primeiro ano na ua,apercebi-me logo que o nível de ensino e exigência eram completamente diferentesdaquilo que eram no ensino secundário, e demorei algum tempo a adaptar-me. Emtermos de integração com os meus novos colegas, não tive dificuldades, pois euparticipava nos actos de faina, noite académica, e diversas actividades que tinhamcomo objectivo a integração dos aluviões.

Nos anos seguintes, como já me tinha adaptado á forma como as coisas funcionam, relativamente aosestudos as coisas foram correndo cada vez melhor, e naturalmente que a minha participação em actos defaina, noite académica, foi sendo cada vez menor, pois com o passar dos anos o nível de exigência do cursovai sendo cada vez maior, e mais tempo tive de lhe dedicar. No entanto sempre que tenho tempo livre,participo não só em actividades sociais, como também em desportivas, e fiz parte da comissão organizadorado IV Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia Eletrotécnica, o que foi uma boa experiência.

Saudações Académicas!Marco Leite, 4º ano

Jornal FiodeBack: Quais as tuas expectativas para o primeiro emprego?

Embora estejamos a viver numa época de crise onde cada vez mais é difíci lencontrar um emprego dentro da área de formação académica, o curso deEngenharia Eletrónica e Telecomunicações ainda consegue manter uma elevada taxade empregabil idade, portanto sempre com empenho e dedicação sei que possocontar num futuro próximo com um primeiro emprego dentro da minhaespecial ização assim como financeiramente dentro das expectativas.

João Ricardo Santos, 5º ano

Jornal FiodeBack: O que estás a achar da tua experiência de trabalho?

É um novo desafio. Todos os dias é uma nova batalha, pois como o mercado dastelecomunicações é inconstante temos que nos adaptar rapidamente as novassituações e desafios que aparecem, e não é um exagero acreditem, num diapodemos ter pouco para fazer como no outro ter uma pilha de trabalho acumulado.O nosso curso tem um papel fulcral na nossa resposta perante a essasadversidades, não só pelos conhecimentos adquiridos, mas também pelo grau deexigência que nós foi incutido ao longo dos 5 anos, no sentido de que mesmo quetudo pareça negro devemos persistir e tentar encontrar outro caminho.

Teófi lo Monteiro

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O ET no futuro!

Na tarde do passado dia 5 de Março realizou-se a conversa“O ET no Futuro”. Pretendia-se dar a conhecer aos alunosdo Mestrado Integrado em Engenharia Eletrónica eTelecomunicações algumas das saídas profissionais paraum Mestre formado no curso e também explicar o que sefaz nesses ramos, para tal contactamos algumas empresase reunimos cinco oradores ligados a diferentes áreasprofissionais.

Representando a investigaçãoe o IEETA, esteve presente oprofessor Armando Pinho quefez uma apresentação dasdiversas áreas em que o IEETAtrabalha, um dos grandesprojetos é a já conhecida detodos a equipa CAMBADA.

Pela PT Inovação e Sistemasesteve o Engenheiro PedroCarvalho que fez começou porfalar da junção da PT Inovaçãocom a PT Sistemas, depois fezuma exposição do trabalho quea empresa desenvolve e por fimfalou-nos um pouco do seutrabalho e do seu percurso naempresa.

A terceira apresentação ficou acargo do Engenheiro CarlosAlves, que veio emrepresentação da HFA, umaempresa de eletrónica instaladana região de Aveiro. O oradorcomeçou por apresentar asempresas e explicar o que sefazia em cada uma delas e porfim contando um pouco da suahistória pessoal apresentou-

nos as características que um “ET” deve ter para atingir osucesso profissional.

A meio da tarde de conversashouve um pequeno coffe break,mas logo depois recomeçámoscom a apresentação do oradorEngenheiro Tiago Vallejo, queveio representar a consultoraNovabase, este começou pornos falar um pouco da empresae dos seus ramos deactividade, passando para oprograma de ingresso na empresa, Novabase Academy. Porfim falou-nos um pouco dos trabalhos que desenvolveu atéagora na empresa, a ideia passada aos presentes foi quecada novo projeto é um novo desafio em que vai ser precisoaprender a lidar com coisas novas, mas devido a nossaformação é algo que se consegue fazer com algumafacil idade.

Por ultimo teve a palavra ogrande empreendedorEngenheiro David Carvalhãoque veio em representação daEdge Innovation, falou-nos doseu percurso e das suasperipécias ao longo da vida atéaos dias de hoje, tentoutrabalhar durante algunstempos como funcionário dealgumas empresas mas o seuespirito empreendedor não permitiu muito sucesso nessecampo, o que o levou a criar a sua primeira empresa edesde aí não tem parado, atualmente tem X empresas. Estaparte da conversa como já era de esperar foi dominada pelaboa disposição do orador que no final falou dos pontosfundamentais para se ser um bom empreender, destacandoa humildade e o saber admitir os nossos erros.No final da tarde de conversa o feedback foi positivo e, acoordenação do NEEET achou que o objetivo do eventotinha sito atingido, ou seja, os presentes saíram da sala comuma noção do que é trabalhar em cada uma daquelasáreas.

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O Futuro do ET

Apresentação BolsasGENIUS 201 4

Enterro 201 4

BeerPong Party201 4

Arraial do DETI

O nosso muitoObrigado a todos!