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Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda 27 de Maio de 2011 120.º ano • N.º 6.258 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258 Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected] Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marques www.correiodoribatejo.com Tudo em Pneus ao melhor preço Telefones: 243323304 SANTARÉM 243356000 PORTELA DAS PADEIRAS PUB CORREIO DO RIBATEJO DE03912011SNC/GSCCS Aberto todos os dias das 7 às 23 horas Rua Dr. Jaime Figueiredo, n.º 8 - r/c – 2005-139 SANTARÉM Telefone 243 306 481 (por trás do tribunal) (por trás do tribunal) (por trás do tribunal) (por trás do tribunal) (por trás do tribunal) Grelhados no carvão Peixe e Carnes frescas diariamente JANTARES DE GRUPO FESTAS DE ANIVERSÁRIO Abriu com nova Gerência PUB Feira Internacional da Cortiça começa hoje em Coruche Coruche volta a acolher, a partir de hoje (dia 27) e durante seis dias, a FI- COR, Feira Internacional da Cortiça, um certame que visa dar maior visibi- lidade a um sector que re- presenta 2,1 por cento do total das exportações na- cionais. Vinhos do Tejo trazem quatro medalhas de ouro para Portugal Os vinhos do Tejo vol- taram a brilhar num dos mais prestigiados concur- sos internacionais – o “Concours Mondial de Bruxelles” – ao arrecada- rem mais quatro medalhas de ouro para Portugal. A este registo soma-se ainda a conquista de mais dez medalhas de prata, numa competição em que os vi- nhos do Tejo levaram a concurso 43 vinhos de 18 produtores. Congresso em Santarém Sector solidário exige confiança e partilha Aprofundamento do diálo- go, criação de redes e parce- rias, partilha de responsabili- dades entre as instituições, o Estado e os cidadãos. É este o rumo possível. Durante dois dias, cerca de 300 congressis- tas debateram, em Santarém, os principais desafios que se colocam ao sector solidário, perante o agravamento da cri- se social. O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), Lino Maia, defendeu que a CNIS deve ter um lu- gar no Conselho de Concer- tação Social. Guilherme de Oliveira Martins, presidente do Tribunal de Contas, falou na necessidade de um “novo contrato social”, com mais responsabilidade cívica. Sil- va Peneda, presidente do Conselho Económico e So- cial (CES), colocou o dedo na ferida: “escasseia visão e con- fiança”. Inauguração do espaço e-learning Politécnico de Santarém aberto ao mundo A sala número 145 da Escola Superior de Educação de Santarém é pequena em tamanho, mas grande em conhecimento, inovação e abertura ao mundo. Dentro de portas, é dado apoio técnico e científico permanente na mudança dos conteúdos das unidades curriculares de formato presencial para formato digital. É o espaço e-learning, inaugurado oficialmente a 19 de Maio, na manhã de apresentação da plataforma “e-raízes.redes”, transmitida em directo, via Facebook, com a presença de Carlos Zorrinho, secretario de Estado e Coordenador Nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico. “Este dia é um marco histórico”, afirmou, na ocasião, Jorge Justino, presidente do Instituto Politécnico de Santarém. p. 4 p. 28 p. 17 p. 8

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Correio do Ribatejo fundado por João Arruda

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Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda

27 de Maio de 2011 • 120.º ano • N.º 6.258 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected]

Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marqueswww.correiodoribatejo.com

Tudo em Pneusao melhor preço

Telefones:243323304 SANTARÉM243356000 PORTELA DAS PADEIRASPU

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CORREIO DO RIBATEJODE03912011SNC/GSCCS

Aberto todos os dias das 7 às 23 horas

Rua Dr. Jaime Figueiredo, n.º 8 - r/c – 2005-139 SANTARÉM • Telefone 243 306 481 (por trás do tribunal)(por trás do tribunal)(por trás do tribunal)(por trás do tribunal)(por trás do tribunal)

Grelhados no carvão • Peixe e Carnes frescas diariamente

JANTARES DE GRUPO • FESTAS DE ANIVERSÁRIO

Abriu com nova Gerência

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FeiraInternacionalda Cortiçacomeça hojeem Coruche

Coruche volta a acolher,a partir de hoje (dia 27) edurante seis dias, a FI-COR, Feira Internacionalda Cortiça, um certameque visa dar maior visibi-lidade a um sector que re-presenta 2,1 por cento dototal das exportações na-cionais.

Vinhos do Tejotrazem quatromedalhasde ouropara Portugal

Os vinhos do Tejo vol-taram a brilhar num dosmais prestigiados concur-sos internacionais – o“Concours Mondial deBruxelles” – ao arrecada-rem mais quatro medalhasde ouro para Portugal. Aeste registo soma-se aindaa conquista de mais dezmedalhas de prata, numacompetição em que os vi-nhos do Tejo levaram aconcurso 43 vinhos de 18produtores.

Congresso em Santarém

Sector solidário exigeconfiança e partilha

Aprofundamento do diálo-go, criação de redes e parce-rias, partilha de responsabili-dades entre as instituições, oEstado e os cidadãos. É esteo rumo possível. Durante doisdias, cerca de 300 congressis-tas debateram, em Santarém,os principais desafios que secolocam ao sector solidário,perante o agravamento da cri-se social. O presidente daConfederação Nacional dasInstituições de Solidariedade(CNIS), Lino Maia, defendeuque a CNIS deve ter um lu-gar no Conselho de Concer-tação Social. Guilherme deOliveira Martins, presidentedo Tribunal de Contas, falouna necessidade de um “novocontrato social”, com maisresponsabilidade cívica. Sil-va Peneda, presidente doConselho Económico e So-cial (CES), colocou o dedo naferida: “escasseia visão e con-fiança”.

Inauguração do espaço e-learning

Politécnico de Santarém aberto ao mundoA sala número 145 da Escola Superior de Educação de Santarém é pequena em tamanho, mas grande em conhecimento,

inovação e abertura ao mundo. Dentro de portas, é dado apoio técnico e científico permanente na mudança dos conteúdos dasunidades curriculares de formato presencial para formato digital. É o espaço e-learning, inaugurado oficialmente a 19 deMaio, na manhã de apresentação da plataforma “e-raízes.redes”, transmitida em directo, via Facebook, com a presença deCarlos Zorrinho, secretario de Estado e Coordenador Nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico. “Este dia é ummarco histórico”, afirmou, na ocasião, Jorge Justino, presidente do Instituto Politécnico de Santarém.

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2 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011 verso da capa

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Está a decorrer até ao próximo domingo na Casa do Campino, em Santarém, a Grande Festa do Bacalhau.Organizado pela Cul.Tur, em parceria com a Pascoal, o evento é apadrinhado por Herman José, figura incon-tornável do humorismo nacional que atingiu grande notoriedade na década de 80 com as personagens quecriou para o programa Tal Canal. Figuras como Filipa Vacondeus, a “pseudo-cozinheira” e apresentadora doprograma de culinária ‘Cozinho para o povo’, sempre acompanhada da sua empregada beirã, Emília, fazemparte do imaginário colectivo nacional. Amanhã, e segundo o programa, Herman José regressa à cozinha pelas18h00 para confeccionar um prato de Almôndegas de Bacalhau com Spaguetti. Na inauguração do certame,que decorreu na sexta-feira, dia 20, Herman visitou expositores, provou vinhos e distribuiu simpatia. Masdeteve-se, mais prolongadamente junto do Stand da ‘Calçada do Milagre’, uma loja de artesanato, porque,como é sabido, e citando o inefável Saúl Ricardo, “O bacalhau quer alho”.

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3sociedade Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

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Os serviços de Santarémda Direcção Regional deAgricultura e Pescas de Lis-boa e Vale do Tejo (DRAP-LVT), actualmente disper-sos, vão ficar concentradosem edifícios recuperados naHerdade da Fonte Boa, nasantigas instalações da Esta-ção Zootécnica Nacional,no Vale de Santarém. Asobras de recuperação, emcurso desde Dezembro de2010, foram visitadas, napassada terça-feira, pelosecretário de Estado dasFlorestas e Desenvolvimen-to Rural, Rui Pedro Barrei-ro, de quem partiu a ideiade efectuar a respectivamudança de instalações.

O governante explicouque, perante a constataçãoda necessidade de espaço,houve que decidir entreduas hipóteses: construçãode pré-fabricados, ou apro-veitamento de edifícios an-tigos em risco de degrada-ção. A opção recaiu sobre asegunda hipótese. “É umespaço que considero nobrepara albergar todos os ser-

Obras de recuperação do património concluídas em Agosto

Direcção Regional de Agricultura e Pescasconcentra serviços na Herdade da Fonte Boa

Antigo lagar em obras de recuperação, acolherá serviços da DRAP-LVT

viços e que tem a vantagemde ter creche e estaciona-mento”, disse Rui Barreiroque também valoriza o fac-to de se tratar de um patri-mónio que importa preser-var e utilizar.

O processo passou peloestabelecimento de um pro-

tocolo entre a DRAP-LVTe o Instituto Nacional deRecursos Biológicos, quedetém a gestão das instala-ções. Protocolo que aguar-da um despacho do Minis-tério das Finanças, após oqual será possível formali-zar a mudança de instala-

ções, segundo informou oDirector Regional de Agri-cultura e Pescas de Lisboae Vale do Tejo, Nuno Rus-so, durante a visita ao local.

Nuno Russo disse não sa-ber o custo total das obras,mas afirmou que estas se-rão 100 por cento financia-

das com a verba resultantedo saldo de gerência de2009, ou seja, com receitaspróprias da DRAP-LVT.

As obras têm por objecti-vo recuperar e adaptar o de-sactivado Laboratório deGenética Molecular, bemcomo os antigos espaçosque serviram de lagar e can-tina. Nuno Russo revelouque está aprovada uma can-didatura ao Fundo de Rea-bilitação do Património doEstado, no sentido, de maistarde, continuar a interven-ção “noutra banda do edifí-cio do lagar”. Segundo afir-mou, “sempre que houvercondições financeiras, rea-bilitaremos este patrimó-nio”.

Em Agosto deste ano, aspresentes obras deverão fi-car concluídas, após o quehaverá uma transferênciagradual de serviços.

Os cerca de 100 funcio-nários actualmente a traba-lhar na sede provisória daDRAP-LVT, na Quinta dasOliveiras, junto à EN3, bemcomo nas instalações da Rua

Vasco da Gama, na cidadede Santarém, irão para jun-to dos colegas que, desde2006, se encontram num dosedifícios da Herdade da Fon-te Boa.

Aqui, actualmente, alémde já funcionarem algunsserviços da DRAP-LVT, es-tão instalados três pólos –Unidade de Produção Ani-mal, Unidade de RecursosGenéticos, Reprodução eMelhoramento Animal ePólo de Investigação – per-tencentes ao Instituto Nacio-nal de Investigação Agrária(INIA), que faz parte doInstituto Nacional de Re-cursos Biológicos (INRB).

A DRAP-LVT tem aindatrês delegações regionais etrês pólos descentralizados:Delegação Regional do Ri-batejo, em Abrantes, compólo em Tomar; DelegaçãoRegional do Oeste, nas Cal-das da Rainha, com pólo emTorres Vedras e DelegaçãoRegional da Península deSetúbal, no Montijo, compólo em Setúbal.

Sofia Meneses

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4 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011 sociedade

Aprofundamento do diá-logo, criação de redes e par-cerias, partilha de responsa-bilidades entre as institui-ções, o Estado e os cida-dãos. É este o rumo possí-vel. Durante dois dias, cer-ca de 300 congressistas detodo o país debateram, emSantarém, os principais de-safios que se colocam aosector solidário, perante oagravamento da crise social.O presidente da Confedera-ção Nacional das Institui-ções de Solidariedade(CNIS), Lino Maia, defen-deu que a CNIS deve serreconhecida pelo Estadocomo “representante dasentidades que promovem ointeresse comum e ter umlugar no Conselho de Con-certação Social”. Guilher-me de Oliveira Martins,presidente do Tribunal deContas, falou na necessida-de de um “novo contrato so-cial”, com mais proactivida-de e responsabilidade cívi-ca. Silva Peneda, presiden-te do Conselho Económicoe Social (CES), colocou odedo na ferida: “escasseiavisão e confiança”.

Logo na sessão de aber-tura do Congresso RumoSolidário para Portugal, osintervenientes lembraram acrise social que o país atra-vessa e lançaram as ideias-chave que atravessaramtodo o encontro: unir esfor-ços para apoiar os mais des-favorecidos.

Por um mundomais justo

“Podemos ter diferençasde pensamento, mas é nes-tes momentos que temosque reforçar a nossa identi-dade”, disse Mário Dias,presidente da mesa do Con-gresso”. Também o bispode Santarém, D. ManuelPelino, defendeu que “jun-tos teremos mais capacida-de de intervenção”, ou seja,mais possibilidades de “ex-pressão do Amor Fraterno”,como realçou.

Moita Flores, presidenteda Câmara de Santarém,evocou São Francisco deAssis, para com a sua men-sagem saudar os congressis-tas: “É dando que se recebe.É amando que se é amado”.

Que respostas, então,para os mais de 20 por cen-to da população em situa-ção de pobreza, ou para os54 por cento de desempre-gados sem qualquer apoiopúblico, a maioria sem pos-sibilidade de se reintegrarno mercado de trabalho?Um congresso não chegapara encontrar as soluçõespossíveis. Porém, a CNIS e

o Sector Solidário reafirma-ram o seu compromisso “porum mundo mais justo e maisfraterno”. Um mundo “ondea liberdade e o respeito peladiversidade humana sejampilares do bem-estar comumnuma sociedade sem ex-cluídos”, como lemos nasconclusões.

Entretanto, são muitos osdesafios, entre os quais, omais difícil, nas palavras dopresidente da União dasMisericórdias, Manuel deLemos, será “trabalhar emconjunto”.

“Responsabilidadepartilhada”

Guilherme d’ OliveiraMartins, na palestra quemarcou o primeiro dia docongresso, salientou a im-portância de não se repeti-rem os mesmos erros queconduziram à actual crise,designadamente, a “preva-lência do imediatismo e daespeculação”, que tiveramem vista, apenas, o lucro ea obtenção de ganhos ma-teriais, ainda que ilusórios,esquecendo a pessoa huma-na que deve ser o centro dasociedade. O orador apelouà “responsabilidade parti-lhada” para acabar com o“eclipse social”, isto é, coma incapacidade de ver o quese passa à nossa volta e deacudir a situações de exclu-são. Dando como exemploos idosos encontrados mor-tos em suas casas muito

tempo depois do óbito, Oli-veira Martins afirmou: “Apobreza e a exclusão nãosão exclusivamente umaquestão económica, mas so-bretudo humana”.

Defendendo o EstadoProvidência, Oliveira Mar-tins disse que, nos temposque correm, “há que garan-tir a cobertura dos riscos so-ciais, através de uma dife-renciação positiva”.

“Novo contratosocial”

Entre outras medidas, fri-sou a importância de umamaior justiça distributiva e anecessidade de um novo con-trato social”, com mais capa-cidade de antecipação dosriscos, assente numa maiorintervenção da sociedade ci-vil e no princípio da subsi-diariedade, apostando em so-luções de proximidade.

Questionado sobre osobstáculos colocados pelaintervenção fiscalizadora eburocrática do Estado, quedificultam o papel das ins-tituições de solidariedade, opresidente do Tribunal deContas fez notar que “háabusos” e que é preciso sal-vaguardar os apoios exis-tentes através de uma fisca-lização eficaz. “O que nãopode haver é desconfiançasistemática entre as partes”,realçou, defendendo “res-ponsabilização e transpa-rência”.

Lino Maia, presidente da

Congresso em Santarém

Sector solidário exige confiança e partilha

Lino Maia defende que a CNIS deve ter lugar no Conselho de Concertação Social

Amigos Luiza Andaluz • Casa Luiza AndaluzLargo do Milagre • 2000-069 Santarém

A comemoração dos 50 anos do Colégio Andaluz não deixa de seroportuna para erguer, em celebração da Madre Luiza Andaluz, uma es-tátua em Santarém, na rotunda junto ao “sítio” do Colégio. Sentimentofeito de gratidão para com a pedagoga de invulgar lucidez e sabedoria, aintelectual por natureza e a fundadora da Congregação das Servas deNossa Senhora de Fátima.

Desta forma, vimos pedir a preciosa ajuda de V. Ex.ª.Afectuosos e gratos cumprimentos dos Amigos Luiza Andaluz e pro-

testos de sincera consideração.Pelos Amigos Luiza Andaluz

Manuela Aguiar EstevãoIr. Maria Teresa de Jesus Silva Dias

ESTÁTUA LUIZA ANDALUZContribuição: jjjjj - Cheque n.º

s/b data

Nome:

Morada:

Telefone:

Conta “Amigos Luiza Andaluz”: (CGD) NIB 003507260008867413016

N. B. Endosse o seu cheque, por favor, a “Amigos Luiza Andaluz”

Agradecemos o seu envio para o seguinte endereço:Amigos Luiza AndaluzCasa Madre Luiza AndaluzLargo do Milagre2000-069 SANTARÉM

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Uma estátuaa Madre Andaluz

CNIS, Manuel de Lemos,presidente da União dasMisericórdias Portuguesase Pedro Bleck da Silva,vice-presidente da Uniãodas Mutualidades Portu-guesas, durante o paineldedicado ao tema “O sec-tor Solidário em Portugal”,no primeiro dia do congres-so, concordaram em que aresposta para as dificulda-des passa pela conjugaçãode esforços entre as três or-ganizações, na procura in-transigente da qualidade,contra o miserabilismo e a“ideia serôdia de caridade”.

Estado-parceiroe não Estado-papão

No segundo dia do con-gresso Silva Peneda, na pa-lestra que proferiu sobre“Relações do Sector Solidá-rio com o Estado”, disseque “são necessárias parce-rias de partilha de respon-sabilidade”, de “naturezapública e não estatal”, masem que “o Estado tem queser colaborante”. Na suaopinião, “o Estado tem quepautar a sua actuação como

um Estado-parceiro e moti-vador e não como Estado-patrão, como tem aconteci-do ultimamente”.

O antigo ministro do Em-prego e Segurança Socialafirmou que “escasseia vi-são e confiança” e criticouo Estado por estar “semprea mudar as regras e a alte-rar os compromissos”.

“Há uma falta de confian-ça crónica nas relações emPortugal”, lamentou, defen-dendo a importância do“diálogo, interacção e com-promisso dentro do SectorSolidário e entre este e o Es-tado”.

Entre as conclusões docongresso, ficou assenteque “a excessiva dependên-cia em termos de financia-mento do Sector Solidárionão facilita a autonomia dasInstituições”, sendo neces-sário “encontrar, num qua-dro de inovação, novas for-mas de financiamento, no-meadamente através deiniciativas de economia so-cial e de renegociação doQCA – Quadro Comunitá-rio de Apoio”. SM

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5sociedade Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Ao longo dos próximosmeses, a Chama da Solida-riedade vai permanecer ace-sa em Santarém para chamara atenção para o papel cen-tral das IPSS na prestação decuidados à população.

“A chama diz duas coi-sas: que todos nós precisa-mos uns dos outros e quetodos nós devemos dar al-guma coisa a alguém”, ex-plicou Lino Maia, presiden-te da Confederação Nacio-nal das Instituições de So-lidariedade (CNIS) na ceri-mónia de recepção que de-correu esta sexta-feira ànoite na Casa do Campinoem Santarém.

Antes de chegar ao recin-to, dezenas de pessoastransportaram a Chama daSolidariedade desde a Ri-beira, entre as quais os ve-readores da Câmara de San-tarém Vítor Gaspar e Cata-rina Maia.

A chama passou ainda pe-las mãos do presidente daJunta de Freguesia da Ri-beira de Santarém, Fernan-do Mendonça Rodrigues,do padre Manuel FranciscoBorges, pároco de Marvila,bem como de responsáveisde instituições e dezenas depopulares que se associa-

Chama da Solidariedade acesa em Santarémram e acompanharam a ini-ciativa.

A Chama foi levada deSanta Iria até à Fonte de Pa-lhais por elementos do Cen-tro Social Interparoquial deSantarém, que passaram otestemunho à FARPA - As-sociação de Familiares eAmigos do Doente Psicóti-co de Santarém e seguida-mente ao Lar de Santo An-tónio. Centro de Solidarie-dade Social Nossa Sr.ª daLuz, Associação para o De-senvolvimento Social e Co-munitário de Santarém, Sca-labisport, Jardins de Infân-cia da Estação Zootécnica edo Centro Social Interparo-quial de Santarém, SantaCasa da Misericórdia deSantarém e, finalmente àAPPACDM - AssociaçãoPortuguesa de Pais e Ami-gos do Cidadão DeficienteMental de Santarém, juntoà Casa do Campino, foramas instituições que se foramrevezando no transporte daChama.

Francisco Moita Flores,presidente da Câmara deSantarém, ladeado pelo pa-dre Lino Maia e pelo bispoda Diocese de Santarém, D.Manuel Pelino Domingues,acendeu a pira junto à Casa

do Campino.A cerimónia contou ain-

da com a participação dosvereadores da Câmara deSantarém, autarcas do Con-celho, Corpo Nacional deEscutas - Agrupamento 52– Santarém e de muitos po-pulares que se associarama esta causa solidária.

A iniciativa, que passapor Santarém pela segun-da vez, saiu de Lisboa em2007 e pretende agitarconsciências e chamar aatenção para o papel dasinstituições que prestamapoio social.

No ano passado, a Cha-ma percorreu o distrito deCastelo Branco, e foi daíque partiu para Abrantes:percorreu vários concelhosantes de chegar a Santarém,de onde rumará a um outrodestino.

Para Lino Maia, “este lu-zeiro anda de terra em terraa dizer que nos devemosimportar mais uns com osoutros”.

“É importante que estachama nunca se apague: sóhá futuro para este paísquando todos formos soli-dários”, afirmou o respon-sável da CNIS.

Filipe Mendes

N u m aera ondetudo pare-ce ser cadavez maisefémero,às vezessinto-medesacredi- ra, em Vila Velha de Ródão.

Pernoitou por Abrantes e delá saiu, descendo pelo Tejo,até Santarém. A chama de-sembarcou, pelas dezanovehoras, na Ribeira de Santa-rém. Outrora, local de tan-tos outros embarques e de-sembarques, sempre com aSanta Iria a olhar (por?)para nós.

Podia enumerar todas aspessoas que lá estavampara ver a “solidariedade”chegar e ser cedida ao se-nhor padre Borges paraconsecutivamente a passaràs mãos de outros que airiam levar para o Jardimda Liberdade e, sempre as-sim, até ao recinto da Fes-ta da Solidariedade, na Pra-ça de Touros CelestinoGraça. Obviamente queseria um artigo extenso epor esse motivo não o faço.Mas não posso deixar delavrar aqui os nomes de al-gumas “pessoas pequenas”que lá estavam e que con-tribuíram para a “graça” doevento.

Antes de o fazer vou ex-plicar porque o faço. Pelos

vistos, existem milhares deIPSS em Portugal. EssasIPSS são constituídas mai-oritariamente por crianças.As crianças, pela ordemnatural das coisas, são oprolongamento de umpovo e de tudo o que lheestá inerente. Com a “cri-se” não só económica mastambém sentimental e es-piritual que ocorre no mun-do, julgo ser pertinente eurgente preparamos estespequenos seres para o hojee para o, mesmo que sub-jectivo, amanhã.

Nem que seja por elas, te-mos, de facto, de deixar oegoísmo partir, aceitar amudança, tentar percebê-la,tirar daí o que é saudável etransmitir isso com exem-plos, atitudes!

Os meus olhos, naquelasexta-feira, ora viam a cha-ma, ora viam as crianças.Crianças que já estavamcansadas mas felizes por aliestar. Crianças que sabiamporque ali estavam. Crian-ças que desejam que a So-lidariedade seja uma verda-de! Pergunto: é verdade?

Quem consegue ser, de fac-to, solidário? Existe a cul-tura da solidariedade? De-pois daquele evento e da-quele momento vai havermais “solidários”?

Não menosprezando to-dos os que ali estiveram eque ajudaram a que tudo seconcretizasse, o meu maiorbem-haja vai para os peque-ninos do Grupo Sala Fami-liar, da Unidade João Arru-da, do Centro Social Inter-paroquial de Santarém.Queridos: Alexandra; Olek-sandr; Ana Marta; Rodrigo;Cátia; Matilde; Francisco;Joana; José Maria; Inês;Maria; Simão; Maria Leo-nor; Sara; Maria Pilar; Vi-tória; Bernardo; MarianaC.; Íris e Mariana G. … avossa educadora diz quevocês foram e são fantásti-cos! E, eu, também acho.Por isso, de vez em quan-do, lembrem os “grandes”deste dia bonito e peçampara que vos ensinem, emostrem, outra vez, e sem-pre, o que é a Solidarieda-de! Um abraço cheio de luzpara todos!

VandaNascimento

tada. As pessoas estão cadavez mais egoístas e fecha-das, talvez pelo medo quetêm da “perda” e da mudan-ça. E “ajudar”, dar a mão,de uma forma harmoniosa,sem obviamente nos perder-mos ao “dar de mais”, estáa ser cada vez mais raro. Porisso precisei deslocar-me àRibeira, naquele dia, naque-le momento, para ver, e ten-tar sentir se íamos estar so-mente perante mais um es-pectáculo ou não.

Não conhecia bem oCNIS (Confederação Na-cional das Instituições deSolidariedade) nem muitasdas suas actividades. Fiqueimaravilhada com o percur-so que ia haver (e se con-cretizou na passada sexta-feira) da Chama da Solida-riedade: um longo caminhoiluminado por uma chamade uma tocha. A chama dasolidariedade! Mas será queera somente mais um “ges-to” materializado em cha-ma? Percebi que não.

Este gesto começou nodia 19 de Maio, quinta-fei-

A Chama chegou de barco à Ribeira de Santarém

Crianças dão mais Chamaà Solidariedade

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sociedade6 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011

A cerimónia de lança-mento da primeira pedra doLar de Idosos do Centro deBem Estar Social de Vale deFigueira (CBESVF) decor-reu sábado com as presen-ças de Vítor Gaspar, verea-dor da Acção Social da Câ-mara de Santarém, PedroMena Esteves, RicardoCosta e Manuel Cordeiro,presidentes das juntas defreguesia de Alcanhões, S.Vicente do Paúl e Vale deFigueira; António Carrilhoem representação da direc-tora do Centro Distrital deSolidariedade e Seguran-ça Social de Santarém eD. Manuel Pelino, bispoda Diocese de Santarém,bem como outros parceirosda Instituição.

José Alexandre Silva,presidente do CBESVF,agradeceu a todas as insti-tuições presentes o empe-nho, fundamental para levara bom porto a candidaturado projecto, aprovado peloPrograma Operacional Po-tencial Humano - POPH6.12..

“A primeira pedra estálançada mas temos que tra-balhar para ver este projec-

to de pé”, afirmou o respon-sável, sublinhando “a im-portância de ter uma equi-pa a trabalhar que reúne to-dos os esforços e se empe-nha, diariamente, de formaexemplar”.

“Temos conhecimento da

Centro de Bem Estar Social

Lar de Idosos de Vale de Figueira já tem primeira pedra

O lar, cuja primeira pedra foi lançada sábado, terá capacidade para acolher 30 utentes

existência no nosso Conce-lho de cerca de 600 pedidospara ingresso de pessoasidosas em lares. Por isso, éfundamental e estratégicopara Santarém, o apareci-mento de equipamentos delar, modernos, confortáveis

e com a dignidade que osnossos idosos merecem”,afirmou o vereador VítorGaspar.

A construção do Lar deIdosos do CBESVF repre-senta um investimento to-tal de 1,4 ME, sendo 1,29

Sociedade RecreativaOperária entrega troféus

A Sociedade Recreativa Operária de Santarém en-cerra amanhã, sábado, pelas 12h30, com um almoço,as comemorações do seu 96.º aniversário. Na oportu-nidade serão entregues os troféus respeitantes aos con-cursos que decorrem desde o inicio do mês. As classi-ficações das actividades promovidas ficaram assim or-denadas: Concurso de pesca: 1º António Marques; 2ºGilberto Azinheira; 3º António Charana; 4º AntónioAbelha; 5º Manuel Ruivo; 6º Fernando Raposo; Tor-neio de Sueca: 1ºs. António Charana/José Vieira; 2ºs.Emílio Santos/Gilberto Azinheira; 3ºs. Rui Machado/António Ribeiro; 4ºs. Manuel Ruivo/Joaquim Rodri-gues; 5ºs. Mário Agostinho/José M. Vieira; 6ºs. JoãoCorreia/António Abelha; Torneio de Snooker: 1º An-tónio Jorge; 2º Gilberto Azinheira, 3º Manuel Ruivo;4º Joaquim Rodrigues; 5º António Abelha; 6º MárioAgostinho; 7º João Correia.

Após o almoço haverá uma demonstração de karaté,exibições de dança desportiva e dança do ventre. Ossócios que queiram participar no almoço de aniversá-rio ainda podem inscrever-se, na sede ou pelo telemó-vel 916020407 (António Jorge).

ME comparticipados peloPOPH. Pretende melhoraras condições de segurança,de vida e saúde dos idosos,garantindo a sua permanên-cia na comunidade, propor-cionando-lhes cuidadosadequados, ao mesmo tem-po que potencia a sua inte-gração social, contribuindopara um envelhecimentoactivo.

A edificação desta novavalência responde a umanecessidade de prioridadeelevada, já identificada noPlano de Desenvolvimen-to Social do Concelho,pelo que a candidatura aoPrograma Operacional Po-tencial Humano 6.12. é in-ter freguesias, envolvendoas freguesias de Alca-nhões, Pombalinho, S. Vi-cente do Paúl e Vale de Fi-gueira.

Esta valência, com ca-pacidade para acolhercerca de 30 utentes, terá2 pisos, pelos quais vãoser distribuídos a lavan-daria e o armazém no pisotérreo, enquanto no 1ºpiso vão ser instalados osquartos, cozinha, salas deestar, salas de ocupação/

actividades, recepção eadministração.

A data prevista de iníciode actividade é dia 30 deDezembro de 2013. Esta es-trutura permitirá a criaçãode cerca de 15 postos de tra-balho.

O Rancho Folclórico deVale de Figueira abriu e en-cerrou a cerimónia.

II JantarSolidário

A i n d a n o s á b a d o oCBESVF promoveu o IIJantar Solidário com umaementa “à antiga”, confor-me foi anunciado, compos-ta por sopa de cardos, pata-niscas de bacalhau, arroz decouve, entre outras iguari-as. O objectivo deste jantarfoi a angariação de fundospara a obra do Lar, cuja pri-meira pedra foi lançada nes-se dia.

Ontem (dia 26) a institui-ção comemorou o seu 16.ºAniversário e amanhã, sá-bado (dia 28), no âmbito doProjecto Saúde Mais, reali-za uma caminhada na fre-guesia de S. Vicente doPaúl, aberta a todos quan-tos queiram participar.

Sabia que cerca de 70 milplantas têm partes comes-tíveis, que sete mil já foramusadas na alimentação,mas que apenas 30 servemde alimento à maioria daspessoas? Esta e muitas ou-tras informações são divul-gadas na exposição “Bio-diversidade” do Institutode Conservação da Na-tureza e Biodiversidade(ICNB), patente até 15 deJunho de 2011, na Casa doAmbiente (no edifício doantigo ginásio do Seminá-rio). A exposição é consti-tuída por 24 painéis sobreos temas da Floresta, ÁreasProtegidas, Legislação Eu-ropeia e Nacional aplicadaà protecção da Biodiversi-dade, a problemática doComércio Internacional deEspécies da Fauna e daFlora Selvagem Ameaça-das de Extinção, entre ou-tros.

Elaborada pelo ICNB, noâmbito do Ano Internacio-nal da Biodiversidade –2010, a exposição pretendealertar para a importânciada conservação da biodiver-sidade através de mensa-

Biodiversidade em exposiçãona Casa do Ambiente

gens chave, chamando aatenção para as acções quesão desenvolvidas no sen-tido de contrariar o declínioacentuado da diversidadenatural, mas também para aproblemática do risco deextinção de diversas espé-

cies e para os consequentesimpactes negativos na Qua-lidade de Vida Humana e noAmbiente.

No mundo, segundo in-forma o ICNB, existirãoentre cinco a 100 milhõesde espécies, mas apenas es-

tão identificadas 1,8 mi-lhões. Todas com potencia-lidades que o Homem temvindo a descobrir e que sãode extrema necessidadepara a sobrevivência e me-lhoria da qualidade de vidano Planeta.

Associação de Arrouquelaspromove sessões sobre a Europa

A H2O, Associação de Jovens de Arrouquelas, pro-move, ao longo deste mês, sessões temáticas nas esco-las do concelho de Rio Maior, numa iniciativa desig-nada “Eu na Europa…”. A associação convidou euro-deputados de cada grupo parlamentar para participa-rem nas sessões, visando a aproximação dos deputa-dos europeus e da política da Europa à população jo-vem, numa tentativa de “combater algum alheamentopor parte dos jovens para estas questões”.

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7sociedade Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

O Café Central e a espla-nada/cafetaria no Jardimdas Portas do Sol, na cida-de de Santarém, encontram-se de novo em concursopúblico, depois de na últi-ma reunião do Executivo tersido aprovado por unani-midade o procedimentopara a concessão do direi-to de exploração de ambasas instalações. Entretanto,decorrem pela via judicialas diligências para cobran-ça das quantias deixadasem dívida pelo anteriorconcessionário – a empre-sa Carmem&Selim, que ha-via assinado com a Câmaraos anteriores contratos deexploração, mas que, alémde não ter pago as rendasdevidas à autarquia, aban-donou os dois espaços, des-conhecendo-se o paradeirodos respectivos sócios.

No caso do Café Centrale pronto a comer adjacen-te, a empresa não pagou àCâmara as rendas respeitan-tes aos meses de Fevereirode 2010 a Fevereiro de2011, no valor total de15.600 euros. Agora, teráque proceder ao pagamen-

Antigo concessionário com 27.600 euros em dívida

Café Central e cafetaria das Portas do Solde novo em concurso público

to desse valor e, também, aopagamento de uma multacontratual, correspondentea 50% da quantia em dívi-da (7.800 euros), o que per-faz 23.400 euros.

Quanto à esplanada/ca-fetaria no Jardim das Por-

tas do Sol, a empresaCarmem&Selim terá quepagar o valor de 2.800 eu-ros, correspondente a ren-das em atraso entre os me-ses de Agosto de 2010 e Fe-vereiro de 2011, e ainda1400 euros de multa, o que

totaliza 4.200 euros.Assim, na soma dos va-

lores em dívida respeitantesao Café Central e à espla-nada/cafetaria no Jardimdas Portas do Sol, a empre-sa terá que pagar à Câmarade Santarém 27.600 euros.

Central de portas fechadas: um cenário a que os escalabitanos já se habituaram

A nova tabela de preçosdo Parque Aquático de San-tarém foi aprovada por una-nimidade pelo Executivomunicipal, na reunião de se-gunda-feira. Porém, mesmoantes da aprovação da pro-posta, a tabela já constavano site da Scalabisport, em-presa municipal de gestãode equipamentos e activida-des desportivas de Santa-rém. O facto foi referido cri-ticamente pelo vereador so-cialista António Carmo queconsiderou essa antecipa-

Scalabisport “mete água”no preçário do Parque Aquático

ção “uma falta de respeitopelo Executivo”. O verea-dor fez notar que, apesar daproposta ter garantida a suaaprovação (até porque oPSD tem a maioria absolu-ta), a Scalabisport não temo direito de colocar no sitea nova tabela de preços,antes da sua votação demo-crática.

Ricardo Gonçalves, pre-sidente em exercício (Moi-ta Flores encontrava-senuma reunião no Ministérioda Justiça), tentou descul-

par a falha, mas acabou di-zendo que vai recomendarno sentido de que tal nãovolte a acontecer futura-mente.

O preçário do ParqueAquático apresenta valoresdiversos consoante a idadedos utentes, o tempo de uti-lização (dia inteiro ou meiodia) ou os dias da semana(aos feriados e fins-de-se-mana é mais caro que nosdias úteis). Os bebés até trêsanos têm entrada gratuita.Por um dia, as crianças dos

4 aos 12 pagam 3,5 euros(dia útil) ou 4,65 (feriado/fim-de-semana). A partirdos 12 anos de idade, o pre-ço é de 6,40 euros (dia útil)ou 7,55 (feriado/ fim-de-semana). Os utentes commais de 65 anos pagam2,90 euros (dia útil) e 4,65(feriado/ fim-de-semana).Os titulares de cartão têm10 por cento de desconto ehá, ainda, outras modalida-des de pagamento que po-dem ser consultadas no sitewww.scalabisport.com.

Executivo adjudicaconstrução do CentroEscolar do Sacapeito

O Executivo municipal de Santarém aprovou, naúltima reunião, a adjudicação por ajuste directo, dacontratação da empreitada do Centro Escolar do Sa-capeito. A obra, no valor de 2,7 milhões de euros,foi adjudicada à empresa Construção Pragosa, SA.

Financiada por fundos comunitários em 80 porcento, a construção do Centro Escolar do Sacapei-to decorrerá durante nove meses, devendo a em-preitada estar concluída no primeiro semestre de2012.

Portal de Alcanedepromove sessão sobresegurança e protecção civil

Os responsáveis pelo “Portal de Alcanede” promo-vem, no próximo dia 30 ao fim da tarde, um colóquiosobre “Segurança e Protecção Civil”, que visa alertarpara a falta de segurança e os riscos de incêndio na-quela freguesia do concelho de Santarém.

Os organizadores do evento referem a ocorrência, nosúltimos tempos, de assaltos e detenções na freguesia, oque originou “uma presença mais constante das forçaspoliciais na freguesia”.

Por outro lado, querem saber, com o aproximar daépoca de incêndios, que dispositivos, meios e planosde acção estão previstos nesta área e também no quetoca à eventualidade da ocorrência de fenómenos at-mosféricos, como os tornados que têm atingido pon-tualmente o Norte do concelho de Santarém.

Outra preocupação dos habitantes da freguesia é o“perigo constante” que representa a estrada regional361 entre Alcanede e Alcanena, sublinham os respon-sáveis do portal.

Trata-se do segundo colóquio promovido pelo Por-tal de Alcanede, tendo o primeiro, realizado em Mar-ço, abordado questões ligadas ao associativismo e vo-luntariado.

A sessão vai decorrer na sede da Associação Recrea-tiva e Cultural de Alcanede e visa, além de informar apopulação da freguesia, alertar para o papel dos cida-dãos em matéria de prevenção.

PSP detém seis indivíduos em Tomar

A PSP deteve no dia 20, em Tomar, seis indivíduos, umdeles menor, durante uma operação de buscas domiciliá-rias a sete residências, em cumprimento de mandados ju-diciais, no âmbito de um processo de furtos em estabele-cimentos comerciais e habitações da cidade.

Em comunicado, a PSP afirma que um dos indivíduos,com 19 anos, foi detido por tráfico de estupefacientes.

Quatro dos detidos foram constituídos arguidos comtermo de identidade e residência, acrescenta.

Nas buscas foram apreendidas 310 doses individuaisde haxixe, 9.970 euros em dinheiro, tabaco em maçosde diversas marcas e acessórios próprios para o seu con-sumo, um bastão extensível, uma soqueira, uma faca demato, uma faca tipo borboleta, diversos cartuchos decaçadeira calibre 12.

Foram ainda apreendidos diversos telemóveis, algunspertencentes aos arguidos e outros furtados, e aindaum computador portátil, acrescenta o comunicado.

A Câmara Municipal deSalvaterra de Magos cedeuà Associação Terra deDuendes, em direito de su-perfície, uma parcela de ter-reno localizada na Zona In-dustrial de Muge, destina-da à construção de um ca-nil e gatil no concelho, peloqual a associação será res-ponsável.

A cedência é feita a títulogratuito, pelo prazo de 50anos, prorrogável por iguais

Salvaterra vai ter novo canile sucessivos períodos de 10anos.

A parceria contará com oapoio da Autarquia quer nacedência do terreno quer nacedência de materiais deconstrução. Após a constru-ção das instalações serácelebrado um protocolo decooperação entre a associa-ção e a Câmara que regula-rá o serviço de âmbito con-celhio que esta associaçãopassará a prestar.

“Temos plena noção deque a associação não con-seguirá suportar por si só oscustos associados a estamissão, pelo que a CâmaraMunicipal, naturalmente,apoiará mensalmente esteserviço, definindo-se nesteprotocolo as responsabili-dades de cada uma das en-tidade,” afirma Ana Cristi-na Ribeiro, presidente daCâmara Municipal de Sal-vaterra de Magos.

A construção de um novoedifício virá, segundo a Au-tarquia, “permitir a substi-tuição das modestas insta-lações municipais que fun-cionam como canil, que têmsido melhoradas, mas quecontudo não reúnem as con-dições condignas para quenelas se possa desenvolverqualquer trabalho de trata-mento, de adopção ou desensibilização no combateao abandono de animais”.

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sociedade8 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011

Coruche volta a acolher,a partir de hoje (dia 27) edurante seis dias, a FICOR,Feira Internacional da Cor-tiça, um certame que visadar maior visibilidade a umsector que representa 2,1por cento do total das ex-portações nacionais.

Dionísio Mendes, presi-dente da Câmara Municipalde Coruche, entidade queorganiza a FICOR, disseque a terceira edição do cer-tame continua a apostar nainovação e na divulgaçãodos vários usos da cortiça,centrando-se este ano notema do Ano Internacionalda Floresta.

Em destaque estarão asboas práticas ambientais ea sustentabilidade ecológi-ca garantida pela explora-ção do montado de sobro.

Ao prolongar o certameaté 1 de Junho, Dia daCriança e Dia Nacional doSobreiro, a autarquia procu-

rou envolver os mais jovensem programas e actividadesligadas ao sobreiro e à cor-tiça, adiantou.

Um desfile de moda,agendado para hoje à noi-te, é uma das iniciativas quetem por objectivo divulgaroutros usos da cortiça paraalém do que tem represen-tado a sua “mais valia” (arolha), dando evidência aouso da cortiça na moda, nodesign, nas artes, na cons-trução civil.

A FICOR recebe este anoa visita de 12 eurodeputa-dos da Comissão de Agri-cultura e DesenvolvimentoRural do Parlamento Euro-peu e de algumas dezenasde quadros da embaixadados Estados Unidos em Lis-boa, que, além da feira, vi-sitarão o Observatório doSobreiro e da Cortiça.

O programa inclui painéisde carácter científico dedi-cados a profissionais do

sector, workshops de culi-nária associados aos sabo-res do montado (abertos atodos os visitantes), activi-dades de natureza (comobalonismo e passeios nomontado), o desfile demoda Coruche FashionCork e a reunião da comis-são executiva da Rede Eu-ropeia de Territórios Corti-ceiros (Retecork), entre ou-tras iniciativas.

“Capital mundialda cortiça”

Dionísio Mendes referiua importância de um sectorque emprega milhares depessoas do concelho, nasmais diversas actividades li-gadas ao sector primário, ecentenas nas fábricas que seinstalaram nos últimos 15anos e que têm vindo a au-mentar o número de postosde trabalho.

Só uma dessas fábricasproduz cinco milhões de ro-

Feira Internacional da Cortiça começa hoje em Coruchelhas diariamente, disse, su-blinhando que o facto de oconcelho ser o maior pro-dutor mundial de cortiça lhedá o direito de usar o títulode “capital mundial da cor-tiça”.

A plataforma de transac-ção de cortiça vai, pelo se-gundo ano consecutivo,permitir aos produtores flo-restais mostrarem a qualida-de da cortiça que vai saireste ano dos seus montados,numa “montra” que ajuda adefinir o preço no mercado.

A plataforma foi uma dasinovações apresentadas naedição de 2010 da FICOR,e “é um espaço privilegia-do de exposição das amos-tras da qualidade da corti-ça, realizadas anualmentenas propriedades que vãoextrair, e onde os indus-triais podem escolher a cor-tiça de acordo com o quevão produzir”, disse à agên-cia Lusa a coordenadora

técnica da Associação deProdutores Florestais deCoruche (APFC), Concei-ção Santos Silva.

Clarificaro mercado

A APFC, criada em 1992(depois do grande incêndioque, em 1991, consumiu 10mil hectares de floresta noconcelho) com a preocupa-ção de clarificar o mercadoda cortiça e “conhecer me-lhor o que era produzido”,realiza desde então a reco-lha de amostras, serviço queganhou maior visibilidadecom a criação da platafor-ma, disse.

“Nos pedaços recolhidosé simulado o processo in-dustrial, a cortiça é medida,é classificada, é cozida”,visando transmitir ao pro-dutor florestal e ao indus-trial “as características mé-dias da cortiça que vai serextraída e qual o seu preço

aproximado no mercado”,disse.

A plataforma visa “faci-litar” a ligação entre osindustriais e os produto-res, permitindo que oscompradores vejam o quemais lhes interessa adqui-rir e só depois vão ao lo-cal, frisou.

Em 2010, a plataformarep re sen tou ce rca de475.000 arrobas, esperandoa APFC que esse valor andeeste ano perto das 500.000arrobas, situando-se a pro-dução média anual em Por-tugal entre os seis e os oitomilhões de arrobas, adian-tou.

A APFC tem mais de 200produtores florestais de cor-tiça associados, represen-tando cerca de 90.000 hec-tares que produzem entre400 a 600.000 arrobas/ano,fazendo do concelho omaior produtor mundial decortiça.

A Escola de Infantes e Cadetes dos Bombeiros Vo-luntários de Santarém fez o encerramento do ano lecti-vo com uma visita convívio de alunos, pais e formado-res à localidade da Pia do Urso, Batalha. Foi uma jor-nada de convívio onde se falou do corrente ano lectivoe da preparação do próximo, com início marcado paraOutubro.

Após o almoço, usaram da palavra o coordenador daEscola, Pedro Pinto e o comandante da corporação, Pau-lo Domingos. O dia terminou com uma visita à aldeia ejogos de confraternização.

Infantes e Cadetesem almoço convívio

Bombeiros Voluntários de Santarém

Os recentes acontecimen-tos no Japão e, mais recen-temente, os sismos de Lor-ca e da Turquia, recordam-nos a necessidade de man-ter a sociedade em alertapara a ocorrência deste tipode acontecimento e para anecessidade de conhecer,difundir, treinar e imple-mentar regras básicas de ac-tuação a usar no caso de de-sastres deste tipo. Nestecontexto, o ISLA organi-zou, no passado dia 20 deMaio, a conferência “Riscoe Actuação em Situações deSismo” no auditório da Es-cola Profissional Vale doTejo.

Foram oradores AntónioMalheiro, presidente da As-sociação dos BombeirosVoluntários de Salvaterrade Magos e director execu-tivo da Associação Nacio-nal das Empresas de Segu-

Isla promove conferência sobre sismos

Foram explicadas as regras básicas de actuaçãoem caso de sismo

rança Privada e Lurdes Fon-seca, adjunta de OperaçõesDistrital no Comando Dis-trital de Operações de So-corro de Santarém, desde2008.

António Malheiros faloudos cuidados a ter a nível

familiar e individual, parafazer face aos riscos asso-ciados aos sismos. Cuida-dos elementares como os deter em casa víveres e águapara duas semanas, uma cai-xa de primeiros socorros eum rádio a pilhas… podem

fazer a diferença entre a vidae a morte, como o têm pro-vado frequentemente histó-rias de sobrevivência em de-sastres desse tipo.

Lurdes Fonseca falou so-bretudo de aspectos institu-cionais e organizacionais anível da cidade, do distritoe da região e do planeamen-to a nível autárquico, regio-nal e nacional que deveexistir e ter sido objecto detreino por parte dos desti-natários, considera.

Coisas tão importantescomo o saber o local de reu-nião dos sobrevivente ecomportamentos indivi-duais e colectivos em casode desastre sísmico foramseguidos com muito interes-se e atenção por todos ospresentes, essencialmenteestudantes dos cursos deEST (Engenharia de Segu-rança no Trabalho).

O Município de Ourémlançou um concurso juntodas escolas, para a criaçãode uma mascote e respecti-vo nome, para exclusiva uti-lização do Serviço Munici-pal de Protecção Civil. A es-cola vencedora receberá umprémio no valor de 500 j.

Segundo o regulamentode participação, a mascoteservirá de elo de interacti-vidade entre este Serviço eas diversas entidades, faci-

Câmara de Ourém lança concursopara “Mascote da Protecção Civil”

litando a comunicação noque respeita às temáticas dadefesa da floresta contra in-cêndios, medidas de segu-rança e autoprotecção, en-tre outras relacionadas coma Protecção Civil.

O concurso destina-se aosestabelecimentos de ensinoPré-escolar e 1º Ciclo doconcelho, sendo que os tra-balhos deverão ser entre-gues no edifício dos Paçosdo Concelho, endereçados

ao Serviço Municipal deProtecção Civil.

Cada escola, depois detrabalhar o tema com os alu-nos, deverá apresentar o de-senho de uma mascote ori-ginal, à qual terão de dar umnome.

A avaliação dos trabalhosserá efectuada em “BlindReview”, ou seja, o júri nãoconhecerá os seus autores.Para tal, os trabalhos deve-rão ser assinados em letra

legível, com um pseudóni-mo e acompanhados por umenvelope comercial identi-ficados por fora com o mes-mo e contendo no seu inte-rior, o nome da Escola/Agrupamento.

Será feita a exposição detodos os trabalhos no dia1 de Junho de 2011 (Diada Criança), no Centro deNegócios, onde será divul-gada a mascote vencedorae o nome da escola.

Associação Terras do Tejomobiliza jovens paralimpeza de mata na Agrária

A Associação Terras do Tejo – Grupo Juvenil de Ac-ção Cultural de Santarém promove, no próximo dia 4de Junho, uma acção de limpeza na mata da EscolaSuperior Agrária de Santarém. Uma iniciativa integra-da no Programa Sustentabilidade para a Floresta doInstituto Português da Juventude (IPJ), inserida nas co-memorações do Ano Internacional da Floresta e do AnoEuropeu do Voluntariado.

“Para a concretização da acção serão necessários 80jovens com idades entre os 14 e os 30 anos,” explicouao Correio do Ribatejo Alexandrina Batista, da Asso-ciação Terras do Tejo. A organização garante aos parti-cipantes luvas, sacos para recolha de lixo, um segurode acidente pessoais, kit de alimentação e certificadode presença.

A iniciativa decorre um pouco por todo o país, coor-denada pelo IPJ e promete envolver cerca de 8.000 jo-vens voluntários no mesmo dia.

“A importância ambiental do projecto e a mais valiado voluntariado irá proporcionar a oportunidade de lim-parmos um espaço que a cidade e todos nós usufruí-mos,” nota Alexandrina Batista que divulga o contactopara quem quiser inscrever-se na iniciativa:[email protected], telemóvel 919850590.

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sociedade9 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011

O município de Alcanenademorava mais 15 meses apagar aos seus fornecedoresem Dezembro de 2010 e li-derava a mais recente listados municípios maus paga-dores, divulgada pela Direc-ção-Geral das AutarquiasLocais (DGAL).

De acordo com estes da-dos, disponíveis emwww.portalautarquico.pt,Alcanena demorava 476dias, cerca de um ano e trêsmeses, a pagar aos fornece-dores.

Em 31 de Dezembro doano passado, as autarquias,a nível nacional, demora-vam em média 112 dias apagar as respectivas dívi-das, sendo que a média dis-trital se cifrava nos 147dias.

Das 303 câmaras consi-deradas nesta lista (Portu-gal tem 308), 25 demorammais de um ano a pagar assuas dívidas e outras 149pagam a mais de 90 dias.Apenas 44 municípios pa-gavam dentro do prazo deum mês.

Ao nível do distrito, àCâmara de Alcanena se-guem-se as autarquias do

Alcanena lidera lista de municípios que demorammais tempo a pagar a fornecedores no Distrito

oipícinuM 9002-21-13 0102-30-13 0102-60-03 0102-90-03 0102-21-13

ANENACLA 402 691 012 532 674

OXATRAC 903 673 663 433 743

ACSUMAHC 492 213 073 334 823

MÉRATNAS 112 691 791 502 362

SAVONSERROT 941 321 601 321 391

LAODRAS 35 44 84 75 571

OTNEMACNORTNE 68 701 031 351 751

AÇRAIPLA 94 55 55 76 741

ROIAMOIR 56 96 77 98 031

SOGAMEDARRETAVLAS 83 74 55 56 031

OÃÇAM 96 28 49 301 021

ÃGELOG 29 001 601 321 201

EREZÊZODARIERREF 36 36 67 09 001

RAMOT 131 801 301 901 49

MÉRUO 521 69 96 97 68

SETNARBA 54 35 26 96 07

AHNIUQRABADAVONALIV 85 27 27 17 66

EHCUROC 52 42 52 52 44

MIRIEMLA 73 23 03 33 43

ETNEVANEB 21 21 21 71 33

AICNÂTSNOC 81 02 71 71 01

Número de dias que os Municípios demoram, em média,a pagar as suas dívidas

Cartaxo, (347 dias), Cha-musca (328 dias), Santa-rém (263) e Torres Novas(193).

A nível nacional, emcomparação com os resul-tados do mês homólogo de2009, a média de pagamen-to das câmaras a fornece-dores aumentou: em De-

zembro de 2009 as câma-ras demoravam em média89 dias a efectuar os seuspagamentos (contra os 112dias que demoravam no fi-nal de 2010).

Os municípios que pa-gam mais rapidamente sãoAlcoutim e Terras do Bou-ro, que demoram apenas

Alcanena, Cartaxo e Chamusca no topo da lista de maus pagadores, enquanto Constância,Benavente e Almeirim dão o (bom) exemplo (dados de 31 de Dezembro de 2010)

três dias a efectuar paga-mentos, Portel e Pampilho-sa da Serra (quatro dias),Vila do Porto, Anadia e Ar-ronches (cinco dias).

A lista do prazo médio depagamentos é aferida se-gundo um indicador queavalia a capacidade de pa-gamento de uma autarquia

em dado momento, a partirdos factores que foram re-portados pelas autarquias àDGAL, relativos a determi-nado período.

Até 31 de agosto de 2010,as autarquias tinham 90 diaspara pagar a fornecedores,mas desde 01 de Setembropassado, o Estado - inclu-

indo autarquias, regiões au-tónomas, institutos ou em-presas públicas - têm 30dias para pagar ou um pra-zo de 60 dias, se isso forescrito em contrato público,a partir do qual é obrigadoa pagar juros de mora, mes-mo que não tenha sido as-sinado um contrato.

Segurança na Internet temade palestra na Chamusca

Valdemar Lopes, Mestre em Comunicação Multimé-dia, professor de Educação Artística e formador de pro-fessores no âmbito da utilização educativa do compu-tador dá amanhã, sábado, pelas 15h30, uma palestrana Biblioteca Municipal da Chamusca subordinada aotema “Navegar em família com segurança” que pre-tenderá “esclarecer e orientar os pais no manuseio dastecnologias de informação e comunicação”.

O papel da família na orientação dos filhos na utili-zação do computador e da Internet, uma rede global deinformação, oportunidades, lazer e sensações mas quetambém pode comportar alguns perigos quando faze-mos uma utilização desajustada dessa imensidão debytes, serão aspectos a abordar por Valdemar Lopesnesta palestra, segundo nota da Biblioteca da Chamus-ca enviada ao Correio do Ribatejo.

Assaltada sededa Águas do Ribatejo

A sede da Águas do Ribatejo, em Salvaterra de Ma-gos, foi assaltada na madrugada de 20 de Maio, tendosido levados todos os computadores, telefones, equi-pamentos informáticos e um projector, disse fonte daempresa.

Segundo a mesma fonte, os equipamentos furtadoscontinham informação relevante da empresa.

Os danos, “avaliados em dezenas de milhar de eu-ros”, impediram o normal funcionamento da empresa”durante a manhã desse dia.

A fonte adiantou que o alarme instalado no edifíciosoou cerca das 06h00, tendo a GNR acorrido ao local,onde recolheu impressões digitais e amostras de san-gue deixadas pelos assaltantes, que entretanto já ha-viam fugido.

O presidente da CâmaraMunicipal de Torres Novasapresentou publicamente,na última sexta-feira, umconjunto de investimentosda ordem dos 8,1 milhõesde euros “que se vão ini-ciar de imediato”.

Segundo António Rodri-gues (PS), “num tempo emque está tudo parado, é im-portante passar a mensagemde um pacote de obras des-ta dimensão”, que, ou já co-meçaram, ou começamdentro de um mês.

Respondendo aos que ocriticam por fazer esteanúncio em período decampanha eleitoral, o autar-ca assegurou que se tratoude uma mera coincidência.

“É preciso passar a men-sagem que, mesmo antes dea ‘troika’ (FMI/BCE/CE) oimpor, a câmara municipalde Torres Novas já tinha ocuidado de apenas fazerobra com apoios comunitá-rios”, afirmou.

Dos 8,1 milhões de inves-timentos que António Ro-drigues anunciou comoprontos a arrancar, 7,7 mi-

Autarquia anuncia 8,1ME deinvestimentos “a iniciar de imediato”

Torres Novas

António Rodrigues anunciou que a Educação é o sector commaior investimento (4,7 ME)

lhões contam com finan-ciamento comunitário (5,6milhões de euros) e da ad-ministração central (928 mileuros).

Para as obras co-financi-adas, a autarquia terá quedisponibilizar 1,6 milhõesde euros, contendo o paco-te anunciado mais 438,7 mileuros de investimento ex-clusivamente municipal.

A educação é o sector commaior volume de investi-mento previsto (4,7 milhõesde euros), com a construção

do centro escolar da Olaia(1,6 milhões) e a requalifi-cação da escola básica Dr.António Chora Barroso (trêsmilhões), que permitirácriar na freguesia de Ria-chos um “campus escolarcomo existem poucos nodistrito”, concentrando namesma área todos os grausde ensino até ao 12.º ano,disse.

Segue-se o investimentonas acessibilidades (1,7 mi-lhões), com a requalificaçãode estradas e ruas e a cria-

ção de um “percurso aces-sível” (sem obstáculos) nocentro da cidade, entre a bi-blioteca e o parque de esta-cionamento.

Na renovação urbana, se-rão feitos investimentos novalor de 1,68 milhões deeuros, referindo AntónioRodrigues o projecto de re-cuperação da Casa das Le-zírias, no Jardim das Rosas,que irá acolher a universi-dade da terceira idade, e arecuperação da antiga cer-ca da vila.

O autarca deu ainda con-ta do ponto de situação doprograma estratégico TorresNovas.pt (ponte para to-dos), delineado pelo econo-mista Augusto Mateus eque previa investimentos(público, privado e comu-nitário) da ordem dos 100milhões de euros até 2015.

Segundo disse, a taxa deexecução global, em termosde projectos, ronda os 78 porcento (dos 64 projectos elen-cados, 37 estão aprovados,sete em fase de aprovação,14 em intenção, tendo seisdeles sido anulados).

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sociedade10 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011

Notas Soltasde AlmeirimSalomé Rafael distinguidapelo Rotary Club de Almeirim

O Rotary Club de Almeirim distingue hoje, sexta-feira,pelas 18h30, no salão nobre da Câmara de Almeirim, a em-presária Salomé Rafael, presidente do Nersant, como Profis-sional do Ano em Gestão/Ensino. À homenagem segue-seum jantar de confraternização no Moinho de Vento.

Palestra “A Estação Arqueológicado Alto dos Cacos”

“A Estação Arqueológica do Alto dos Cacos” é o tema dapalestra que Eurico Henriques dará amanhã, sábado, pelas16h00, no salão nobre da Câmara Municipal de Almeirim.

Eurico Henriques tem vindo, há anos, a investigar e a re-colher peças que atestam a romanização do local. A palestraterá a presença de especialistas daquele período histórico.

No final, será inaugurada a nova sede da Associação doPatrimónio, situada na antiga Cantina Escolar.

80.º Aniversário da Banda Marcial de AlmeirimA Banda Marcial de Almeirim comemorou dia 21, o seu

80.º Aniversário. Fundada pelos almeirinenses Alfredo Soa-res, Fernando Andrade, Manuel Ferreira e Manuel Raposo, acolectividade cultural mais antiga do concelho conseguiu,graças ao apoio da população e Autarquia, sobreviver às cons-tantes mudanças da sociedade. Depois da sua actuação foifeita a apresentação da Orquestra Ligeira da Banda. O maes-tro Simões Ribeiro está, pois, de parabéns pelo esforço comque ao longo dos últimos anos tem dirigido os executantes ealunos da Marcial, de que todos nos orgulhamos. No fim doconcerto teve lugar na sede da Banda um beberete a que sedignaram assistir representantes da Autarquia e outros con-vidados.

“Sentir Macau – Encontro de Comunidades”A Biblioteca Municipal Marquesa de Cadaval inaugurou

dia 14 uma exposição de painéis fotográficos de Macau. Po-dem ser contempladas igrejas, catedrais, conventos, e palá-cios que o governo soube restaurar e preservar.

No passado dia 21 o médico Pedro Choi proferiu uma pa-lestra sobre o tema, realçando o papel da medicina chinesa,um paciente estudo do corpo humano com cinco mil anos deavanço sobre o da medicina tradicional.

“60 Minutos de conversa” na Santa CasaO jornal “O Almeirinense” e a Santa Casa da Misericórdia

de Almeirim promoveram, dia 19, a iniciativa “60 Minutosde conversa”. O convidado foi o padre Manuel Aníbal Mot-ta. Este “eterno peregrino” nunca esqueceu a terra onde vi-veu os amenos tempos de férias estudantis do Seminário ecelebrou a sua Missa Nova, na lendária e romântica Fontedos Namorados. Passados 50 anos, com a humildade dos elei-tos, veio aqui acompanhado de muitas dezenas de fiéis dasua actual paroquia e, em sinal de agradecimento, celebrar assuas Bodas de Ouro Sacerdotais. No fim da elucidativa epertinente palestra, os presentes foram convidados a visitar aexposição dos alunos seniores do Centro de Convívio deAlmeirim, que se manterá patente ao público até ao fim domês.

Procissão de Nossa Senhora de FátimaA Procissão de Nossa Senhora de Fátima realiza-se ama-

nhã, sábado, pelas 21h30, nas ruas de Almeirim. Além daIrmandade do Senhor dos Passos, FAC, catequistas, escutei-ros e outros movimentos da paróquia, prestam a sua colabo-ração os Bombeiros, a GNR, Banda Marcial e a populaçãocom as suas velas.

Festa DiocesanaA Festa Diocesana realiza-se este fim-de-semana na Dio-

cese de Santarém e contará com a participação de fiéis detodas as Paróquias da região. Nestes dois dias, o convívioentre os paroquianos vai servir para troca de ideias e experi-ências, fortalecendo os laços religiosos de toda a Diocese.Por esse motivo, o bispo da Diocese, D. Manuel Pelino Do-mingues, convidou todos os sacerdotes e seus paroquianos aaderir a esta festa anual.

A Eucaristia no Dia da FamíliaA Comunidade Católica participou, dia 19, na Eucaristia

dedicada à família Cristã. Esta solenidade teve a presençados representantes da família Cristã da Paróquia, que super-lotaram o templo. Um membro de cada família foi convida-do a depositar uma flor aos pés de Nossa Senhora de Fátima.Num momento particularmente difícil para a consolidaçãoda família, estas humildes manifestações de Fé, são uma LuzCristã, que dão Esperança, e fortalecem os laços de partilhae amor, entre o povo de Deus.

O 21.º Aniversário da morte do padre OliveirosA Comunidade Católica assinalou a passagem do 21.º Ani-

versário da morte do padre Oliveiros rezando pelo seu eternodescanso.

Hermenegildo Marmelo

Notas SoltasCartaxo

• A Escola EB 2,3 José Tagarro, do Cartaxo, leva a efeitonas suas instalações esta sexta-feira dia 27 durante todo o diae aberta à comunidade a 1ª Feira Medieval, com música, pe-tiscos e animação.

• A Associação Rio da Fonte assinalou no passado sábadodia 20 em Pontével, no Auditório da Sociedade Filarmónica,o seu 6º aniversário com um colóquio em que participaramPedro Gaurim Fernandes com uma apresentação sobre o cen-tenário da ponte sobre o rio e José Pereira Machado que iráapresentar dia 20 de Junho, nas comemorações do 20º ani-versário da elevação a vila, um livro sobre a história de Pon-tével.

• Começou no tribunal do Cartaxo o julgamento de umjovem de 24 anos acusado de ter tentado agredir sexualmen-te uma vizinha de 60 anos no lugar dos Casais das Areias(Pontével). O arguido tem antecedentes criminais, deste e deoutros tipos de crime, vive com o pai no lugar e o caso ocor-reu em Março de 2010 quando o jovem entrou abusivamentepela madrugada na casa da vizinha, partindo o vidro de umaporta traseira com uma pedra.

• O Jardim de Infância do Cartaxo vai realizar o seuarraial de Santo António no dia 9 de Junho nas instalaçõesdo C.A.T.L. com início às 19h30, jantar, apontamentosmusicais com a actuação da classe Hip-Hop do Ateneu,marcha popular, coro infantil, cantares d’aldeia, tuna do

C.A.T.L. e a presença dos cantores Jorge Manuel e Micaela.

• Teve início na passada segunda-feira 23 a requalificaçãoda Rua Batalhoz, onde irão ter lugar novos passeios, a subs-tituição do piso de alcatrão por empedrado, a colocação deárvores, uma iluminação com lâmpadas LEDs (baixo consu-mo) e a instalação de suportes técnicos fixos para som e rega.O primeiro troço a ser alvo dos trabalhos, que se esperamestar concluídos na totalidade em Agosto, data igualmenteprevista para a conclusão das obras do parque central, é oespaço inicial compreendido entre a Travessa do Comenda-dor e a Praça 15 de Dezembro, pelo que o trânsito auto nazona se encontra condicionado. O comércio tradicional ini-ciou uma campanha de promoção com 10% de desconto e nodia 30 pelas 19h00 haverá nos Paços do Concelho, uma ses-são pública de apresentação do início dos trabalhos com vis-ta à concretização do Programa Estratégico de ReabilitaçãoUrbana da Área Urbana do Cartaxo.

• Segundo notícia da Rádio Cartaxo a PSP deteve na passa-da semana dois homens que pelas 02h30 da madrugada se ti-nham introduzido no Sports Bar, recentemente mandado en-cerrar definitivamente pelo tribunal, quando se preparavam paralevar um computador portátil, pelo que foram apanhados emflagrante. Também no Café Londres II, foram detidos dois ho-mens de nacionalidade romena, por furto de uma máquina detabaco no interior do café, onde tinham entrado por arromba-mento. Foi ainda apreendida uma viatura de matrícula espa-nhola onde se faziam deslocar. Presentes ao juiz, os detidosforam colocados em liberdade, com termo de Identidade e Re-sidência.

Luís Montejunto

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Gostei muito do vosso ar-tigo sobre buracos nas ruasem Santarém, particular-mente na descrição do bu-raco que era tapado e pas-sado uns dias ou umas chu-vas o buraco voltava. Atéparece que este tipo de bu-racos têm vida.

Pois bem, temos um igualque se encontra nas vossastraseiras, mais precisamen-te no cruzamento da Rua 15

O meu buracode Março com a Travessada Boleta. Este buraco játeve vários remendos massempre que vem uma chu-vinha lá vem ele. Ultima-mente, o comportamentodeste buraco tem todas ascaracterísticas de algo emcrescimento, pois tem esta-do a alargar-se. Como po-dem ver na foto que vosmando, já está a meio dalargura da Rua 15 de Mar-ço e está a aumentar. Pare-ce que este local pertence auma das linhas de águassubterrâneas que se dirigepara a Fonte das Figueiras,pois a casa inacabada quese encontra na dita Rua,aquando a sua construção,foi impossível construir acave pois a água era tantaque os engenheiros, pormais que fizessem, não aconseguiram parar. Aindahoje se ouve a água a cor-rer, 365 dias por ano, façacalor ou faça chuva. Ouveuma altura que uns bombei-

ros vieram cá com umasbombas para despejar acave da tal casa e pareceque tiveram que ir buscar amaior bomba que tinham emesmo assim demorou bas-tante tempo a extrair toda aágua. Contudo, no dia se-guinte lá estava a cave ou-tra vez cheia de água. Atéjá recomendei aos serviçosdas Águas de Santarém quequando tiverem alguma di-ficuldade com o abasteci-mento de água a Santarém,que venham à dita casa pois

têm água com fartura. Emconclusão: o meu buraco,pois vivo a uns escassosmetros dele, parece que vaicontinuar a estar por aquipois, parece-me que nãoexiste alguém em Santarémque consiga encontrar umasolução para este buraco. Jácomeça a ser tópico de con-versa entre os moradoresdesta zona e portanto já estáa começar a ser da família.

Tudo bom.Jorge Alvoiro

(Santarém)

Vimos por este meio apre-sentar uma reclamação, re-sultante da perturbação à or-dem pública, causada pelarealização de uma festa noCoreto do Jardim da Repú-blica, na madrugada de sex-ta-feira, 20 de Maio de 2011.Tratou-se de uma “Festa daJuventude” de música elec-trónica, de acesso livre, empleno centro da cidade (…).A reclamação assenta nosseguintes factores: no localpara a festa, realizada empleno centro urbano, numdos locais icónicos da Cida-de; No dia de semana esco-lhido (sexta-feira) já que,para todos os efeitos legais,é véspera de dia útil/dia de

trabalho (…); Na sua dura-ção, (…) já que esta prolon-gou-se para além das 5h00(…), excedeu abusivamenteos decibéis produzidos, jáque o barulho era absoluta-mente ensurdecedor junto àfesta, insuportável paraquem procurava descansarnas imediações do evento,sendo audível a longas dis-tâncias(…). Os participantesda festa realizaram váriosatentados de vandalismo demobiliário urbano, nomea-damente utilizar os jardinsenvolventes e os muros daantiga Escola Prática de Ca-

valaria como “casa de ba-nho”, deixando esta parte dacidade numa imundice in-digna da mesma.

Nas diligências realizadaspara informar as autoridades,nomeadamente os inúmerostelefonemas e até dirigindo-se pessoalmente à esquadrada PSP de Santarém, o agen-te em serviço informou que“nada podia fazer, uma vezque havia uma licença daCâmara, autorizando a reali-zação do evento”.

Foi também lamentávelconstatar que, no local dafesta, estavam a ser vendidas

bebidas alcoólicas a meno-res de idade, sem qualquercontrolo (…); Ocorreramvários desacatos e verdadei-ras “batalhas campais” quese estendiam desde o Jardimda República até ao Tribu-nal. Todas estas ocorrênciasforam reportadas aos agen-tes de serviço que, lamenta-velmente, nada fizeram pararefrear nem minimizar essasactividades subversivas, le-galmente e moralmente re-prováveis, em pleno centroda cidade.

Leitor devidamenteidentificado

“Festa da Juventude”

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11património Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

A direcção do CentroCultural Regional de San-tarém (CCRS) iniciou estesábado o seu primeiro Ci-clo de Conferências quevisa pôr em diálogo diferen-tes perspectivas sobre a te-mática do Ribatejo comolugar de memória e de fu-turo.

Para a primeira mesa re-donda, a presidente doCCRS Lurdes Asseiro con-vidou os historiadores Jor-ge Custódio e Alice Láza-ro, o geógrafo Jorge Gaspare o sociólogo Aurélio Lo-pes para reflectirem sobre otema “Ribatejo - no cami-nho de uma identidade”.

Ao longo desta conversainformal, moderada porJosé Andrade, que se pro-longou por cerca de trêshoras, estes especialistasfalaram de lugares, territó-rios e culturas como facto-res identitários da região.

Se bem que identificar osaspectos que estão na raizdaquilo que define os traçosmais marcantes do Ribate-jo não se afigure como umatarefa fácil, há um denomi-nador comum que resumetodas as intervenções: o as-pecto de afectividade parti-lhado por todos os que ha-bitam este local.

Ao longo da sua interven-ção, Jorge Custódio focou-se mais sobre o centro ad-ministrativo deste territórioque é a cidade de Santarém,um aglomerado urbano quejá existia oito séculos antesda era de Cristo.

“[Santarém] é um lugarnotável”, afirmou o histo-

riador que foi o responsá-vel, em 1996, pela elabora-ção da candidatura da cida-de a Património Mundial.

“Desde então”, disse o in-vestigador, “surgiram mui-tos factos novos”, como osrecentes achados arqueoló-gicos na zona de São Ben-to que confirmam a enormeimportância da cidade naaltura romana, “aspecto li-near de uma centralidadeque está patenteada de for-ma clara”, disse.

Santarém foi bispado,teve um dos maiores cemi-térios Islâmicos conhecidose indícios que possuiu umaMesquita Maior. Para alémdestes factores, é agora co-nhecida a maior lista de go-vernadores Islâmicos (umadezena).

Estes dados, a par da“maior cinta de muralhas do

país”, fazem de Santarém,historicamente, um centroeconómico, político e social.

Contudo, analisa JorgeCustódio, um certo declínioda importância da cidadecomeçou a desenhar-se naalta idade média, com asaída do Bispado para Lis-boa e a retirada dos Templá-rios para Tomar.

Contudo, já no tempo damonarquia bem implantadano país, Santarém conti-nuava a fazer parte do tri-ângulo administrativo, a parcom a capital do país e Évo-ra.

Para este facto contribuiuem grande medida a “duplacapacidade de navegaçãodo Tejo”, considera o geó-grafo Jorge Gaspar, paraquem o Ribatejo nasce deLisboa, a partir do transpor-te marítimo e fluvial”.

Centro Cultural em busca da identidade do Ribatejo

“Santarém foi porto demar”, recordou. Analisandoo topónimo ‘Ribatejo’, oProfessor Catedrático Jubi-lado da Faculdade de Letrasda Universidade de Lisboaconclui que este “foi mi-grando Tejo acima”, tendo-se tornado numa “adjectiva-ção” de inúmeras terrascomo Castanheira, Moita,Benfica, Azinhaga ou mes-mo Valada.

“É um topónimo que mi-gra”, notou o investigador,dando o exemplo, tambémdo ‘Correio do Ribatejo’: “écurioso ver um jornal, quecomeçou por chamar-seSantareno e depois Correioda Estremadura, a adoptartambém esta toponímia”,disse.

Sob o ponto de vista for-mal, “o Ribatejo morreu”,disse Jorge Gaspar, uma vez

que essa designação nasceucom a divisão administrati-va do Estado Novo em1936 e foi extinta em 1959.

Contudo, refere o espe-cialista, “as escolas manti-veram os mapas nas salas deaula e ninguém deu porisso”.

Recentrando-se novamen-te no Tejo, o geógrafo expli-cou que “todo o país se orga-nizou” para este rio, “umaporta de saída para o mun-do”.

Daí que, defende JorgeGaspar, face à incapacida-de que Santarém demons-trou em se afirmar como“uma metrópole do Tejo”,haja agora “uma dificulda-de em se construir umaidentidade territorial do Ri-batejo”.

Apesar disso, acredita ogeógrafo, há um dado uni-ficador deste território queé o facto de ser uma “terrade promissão, onde podemacontecer coisas novas”.

Para o sociólogo AurélioLopes, não se pode falar deidentidade sem analisar aspessoas que habitam umdado território.

Afastando o estereótipodo campino como símboloda caracterização cultural doRibatejo, uma vez que “estearquétipo de contornos mí-ticos esquece a diversidade”,Aurélio Lopes consideraque o traço mais vincado daidentidade da região estavacentrado nas ‘Praças de Jor-na’: feiras de homens, qua-se diárias, onde os capatazesescolhiam a força de traba-lho no campo.

“Estes homens tinham deser bons trabalhadores e aomesmo tempo ‘vender’ aimagem que realmenteeram bons”, disse o inves-tigador, uma vez que essafama garantia trabalho econsequentemente o sus-tento da família para a se-mana.

“Se não estivessem bemcotados, não tinham hipó-teses”, reforçou.

É nesta matriz social, emque a masculinidade se afir-mava pela capacidade deprover para a família, emque “um homem só o era seganhasse como homem”,que se inscreve tambémuma certa rivalidade com ospares e sobretudo comquem vem de fora disputaro mercado de trabalho.

“O Ribatejo é uma regiãohabitada por homens e mu-lheres moldadas pelo sol”,considera Aurélio Lopes.

José Andrade considerou,por seu turno, que, emboraseja difícil traçar uma iden-tidade objectiva do Ribate-jo, “há um sentimento depertença”.

“A afectividade que nosliga é que é verdadeiramen-te importante”, afirmou,acrescentando que “o orgu-lho do passado desta regiãodá entusiasmo para a cons-trução do futuro.”

Este primeiro Ciclo deConferências prosseguecom uma reflexão sobre “Acrise de 1385”, em data aanunciar pela direcção doCentro Cultural Regionalde Santarém.

Filipe Mendes

Alice Lázaro, Aurélio Lopes, José Andrade, Jorge Gaspar e Jorge Custódio

O Museu de Arqueologiae Etnografia do Distrito deSetúbal organizou, de 19 a21 de Maio, a ConferênciaInternacional “Pré-Históriadas Zonas Húmidas”, noâmbito das quais os Con-cheiros de Muge possuemuma importância fulcral,pela sua importância euro-peia ao nível arqueológico.

A Câmara Municipal deSalvaterra de Magos é par-ceira deste projecto, conse-guindo que o programa datarde do dia 20 de Maio de-corresse totalmente naque-le concelho, constando devisita aos Concheiros deMuge, à exposição “NasMargens do Passado - OsConcheiros de Muge” orga-nizada pela Autarquia noâmbito do Mês da Enguia eque pela sua importância ci-entífica foi visitada pelos 55

estudiosos internacionaisdesta conferência, de diver-sas nacionalidades, entre osquais espanhóis, italianos efranceses.

Na visita à exposição, acomitiva começou por con-

Conferência Internacional “Pré-História dasZonas Húmidas” visita Concheiros de Muge

templar a Capela Real, to-mando de seguida contactocom os materiais expostos,reveladores da importânciados Concheiros de Mugedando ao mesmo tempo, aconhecer a cronologia das

escavações seculares de-senvolvidas ao longo dosanos.

A exposição funcionoucomo um enquadramentoperfeito para a visita decampo que se seguiu, ondedurante duas horas a comi-tiva visitou as escavaçõesno Cabeço da Amoreira,numa visita guiada peloprofessor Nuno Bicho.

Para Ana Cristina Ribei-ro, presidente da Câmarade Salvaterra de Magoseste foi “um importantemomento no reforço da im-portância dos Concheirosde Muge para a humanida-de”, um património classi-ficado como monumentonacional que a Câmara pro-mete “continuar empenha-da em dinamizar, divulgare apoiar,” assegurou a au-tarca.

“4600 Milhões deanos de evolução, di-nossauros e memóriasda Pré-História” é onome da exposição pa-tente desde o dia 24 eaté 31 de Dezembro de2011 na sede da Asso-ciação Centro de Inter-pretação de Arqueolo-gia do Alto Ribatejo(ACIAAR), no Largodo Chafariz, em VilaNova da Barquinha.

A mostra retrata te-mas como o “Paleozói-

Pré-história em exposiçãona Barquinha

Mais de 50 investigadores, de diferentes nacionalidades,visitaram os Concheiros de Muge

co”, “Os Hominídeos”, “Caçadores – Recolectores”,“O Paleolítico” ou “Os Primeiros Habitantes” e de-bruça-se sobre os vestígios da ocupação humana naRibeira de Atalaia, Vila Nova da Barquinha, com cer-ca de 300.000 anos.

A exposição, organizada pela ACIAAR e InstitutoPolitécnico de Tomar, pode ser visitada durante os diasúteis, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00, compossibilidade de fazer a marcação de visitas guiadasatravés dos telefones 249711209 ou 963076829.

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memória12 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011

CORREIO CENTENÁRIOGréve de trabalhadores

N’algumas terras do Ribatejo e, nomeadamente, em Almeirim e Cha-musca, a classe dos trabalhadores ruraes tem feito gréve, motivada pelaexigencia du augmento de salarios, tendo-se já chegado a accordo comos proprietários sem necessidade de recorrer á força armada que, no en-tanto, permanece em algumas das localidades indicadas, para obstar áalteração da ordem publica.

Os trabalhadores não teem provocado damnos na propriedade, limi-tando-se a pedir melhoria de jornal e prohibição do emprego de ceifeirasnos campos, não permittindo egualmente, no sul do Tejo, que para alisejam contractados trabalhadores do norte.

O assumpto reveste certa gravidade e carece de ser tratado cautelosa-mente, para não levantar incompatibilidades irreductiveis.

Entendemos não dar noticia desenvolvida d’estas occorrencias por-que ellas são outros tantos incitamentos e julgâmos até de bastante pro-veito para a ordem publica que a imprensa se abstivesse de pormenorisar,ou mesmo noticiar estes casos... suggestivos.

No entanto, não podemos deixar de dizer que julgâmos opportuna acreação, em todas as sédes de concelho, de tribunaes arbitraes encarrega-dos de resolver estes conflitos, para que d’elles não resultem consequen-cias deploraveis.

CORREIO DE HÁ 50 ANOSAlô... alô, Santarém!

D’aqui, Lisboa.Vem aí Santarém! A Feira do Ribatejo! O maravilhoso

Festival que em 7 anos criou já honrosa tradição! O Campo“Infante da Câmara” volta a animar-se durante uma semanafestiva, com a parada industrial, agrícola e pecuária dos pro-dutos ribatejanos, Auto da Alma do seu Povo, prodigioso do-cumentário vivo da sua actividade laboriosa e da sua tradi-ção folclórica. As quadras rústicas serão mostruário das es-pécies pecuárias. Ao longo da pista, desfilarão as manadasde aiorosos cavalos e de toiros bravios enquadrados nos dó-ceis cabrestos chocalhantes, as equipagens dos lavradores,os campinos de garrido trajar, rostos queimados pelo sol es-caldante da lezíria, pela saligem do rio, galopando em luzidacavalgada – tal como outrora a fechar os desfiles marciais, ámarcha ritmada da peonagem e ao rodar troante das batariasartilheiras, sucediam, em ordenado galope, os dragões e lan-ceiros da cavalaria, alto-erguidas as lanças em cujo tope flu-tuavam as bandeirolas flamantes, ao som da imponente mar-cha de guerra!

No estrado amplo do recinto, espectacular, surgirão osranchos folclóricos, cada qual no seu trajo típico, dançando ecantando, ao desafio, as “modas” regionais do colorido fol-clore. E não faltarão as exibições de valentia da festa brava,a competição das cavalhadas, a sentimental melodia das gui-tarras, o dinamismo da campinagem – onde o Ribatejo passanum ciclorama vivo e empolgante. Em remate da Semana deGala, a deslumbrante apoteose do Cortejo do Trabalho, glo-rificando o laborioso da gente da Borda de Água, simboliza-do nos artísticos carros alegóricos das suas múltiplas activi-dades, em que colaboram os Municípios, os Grémios, os Sin-dicais, Casas do Povo, Corporações industriais e agrícolas –todos os organismos vitais, representando os florescentes ra-mos do Corporativismo Nacional. E a iluminar todo o qua-dro, em radioso esplendor, o sol maravilhoso, o Sol criador,afogueando a terra no seu beijo amoroso e fecundo, chispan-do cintilações de ouro nas águas serenas do Tejo, a desliza-rem entre alas reverentes de salgueiros, onde os rouxinoiscantam amores, ou espraiando-se nas finas areias em que foisepultada Santa Iria...

Portugueses de todo o Portugal! Vinde à Feira do Riba-tejo numa romagem de patriotismo e de fraternidade, quenesta hora de amargas provações terá mais amplo significa-do! Na histórica Santarém encontrareis, a receber-vos, o aco-lhimento fidalgo e carinhoso dos irmãos ribatejanos!

***

Coração que se definhapor nunca sentir amor,é como planta mansinhaque não dá sombra nem flor.

C.S.

ANÚNCIO DA SEMANA

ANÚN

CIO

DA S

EMAN

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In: Correio da Extremadurade 27 de Maio de 1911

In: Correio do Ribatejo de 27 de Maio de 1961

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13opinião Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Recebi um email com um vídeo cujo titulo era “Atreve-te.Muda”. O vídeo mostra os pés de uma bailarina face a um júri,e os seus passos recuavam, depois uma criança na praia frentea uma onda do mar que chega, e os seus passos recuavam,depois uma moça que entra num atelier de pintura para posarnua e, perante todos aqueles olhares, os seus passos recuavam,depois uma executiva com a mão prestes a abrir a porta paraentrar numa reunião decisiva, e os seus passos recuavam, de-pois uma outra moça que entra num bar e vê outra jovem juntoao seu namorado, e os seus passos recuavam, e por fim umamoça numa floresta frente a um lobo que se mostra em toda asua ferocidade, e os seus passos recuavam, mas… de repen-te… a moça frente ao lobo dá um grito igualmente feroz e, deimediato, a bailarina começa a dançar, a criança corre na di-recção do mar, a moça do atelier avança confiante, deixa cair oroupão e expõe o seu corpo nu, a executiva abre a porta e en-frenta a direcção da empresa e entrega o seu dossier, a moçado bar avança na direcção do namorado e beija-o na boca, e amoça da floresta corre na direcção do lobo, cruza com ele, asenergias misturam-se… o lobo desaparece e ela continua o seucaminho dentro da floresta… dentro da sua alma.

Que mensagem forte tem este vídeo, quando nos convida aatrevermo-nos, a vencer os passos recuados, mudar de sentidoe avançar na direcção das nossas histórias.

A bailarina vence o medo ao aceitar ser avaliada, a criançavence o medo ao aceitar o prazer do salpicar da água, a modelovence o medo ao aceitar expor a sua nudez, a executiva venceo medo ao enfrentar o poder instituído, a moça do bar vence omedo ao lutar pelo amor do momento, a moça do lobo vence omedo ao ousar caminhar na direcção da sua alma selvagem.

Em todas as cenas a mesma essência, vencer o medo e cami-nhar na direcção da nossa alma selvagem, a alma da mulher edo homem que aceitam o seu poder criativo, inocente, sensual,apaixonado e intuitivo… e que acreditam.

E chegada aqui, fica a pergunta - temo-nos atrevido, altera-do a direcção e seguido no caminho do nosso conhecimentointuitivo, inocente, criativo, sensual e apaixonado? Somos su-ficientemente fortes para seguir na direcção do que acredita-mos na alma, mesmo quando mais ninguém acredita? Mesmoquando nos dizem que não vale a pena, que não vai funcionar,e mesmo assim seguimos porque na “alma selvagem”, no co-nhecimento que vem de muitas vidas, de muitas eras, nós sa-bemos que está certo, porque conhecemos alguém que reco-nhecemos de outras histórias ou porque entramos em contactocom técnicas que ressoam no profundo do nosso ser.

Foi assim que tudo aconteceu comigo e com a abordagemterapêutica FAO - Factores de Auto Organização. Conheci amédica que desenvolveu esta abordagem, assisti a uma pales-tra e a minha alma sentiu que eu conhecia todo aquele discursode alguma outra história no passado. A partir desse conheci-mento, do que vivi no meu Ser Interno ao ser tratada com estaabordagem que usa medicamentos homeopáticos, a história foi-se desenrolando e comecei a fazer experiências com os produ-tos baseados nesta abordagem, mas destinados à agricultura.

No inicio foram umas vinhas em vasos, depois avançamospara algumas linhas de videiras, na EVAG - Estação Vitiviní-cola Amândio Galhano, em plena região do Vinho Verde. Osresultados iam surgindo, em termos de vigor e esplendor eraum gosto olhar para elas. A Vida manifestava-se em toda a suaexuberância, mas entretanto surgiu o míldio e as potências me-dicamentosas ainda não eram as correctas, e assim vimos apesquisa de um ano avançar, mesmo no fracasso. Os meus pas-sos recuavam.

No entanto o Atreve-te era muito forte, e a certeza da almaintuitiva também. Por isso, mais um ano, mais uns ataques demíldio e mais umas potências diferentes, muito trabalho, muitaansiedade em cada chuva e em cada manhã de nevoeiro, masvaleu a pena. Chegamos a Setembro com uvas suficientes paravinificar e assim nasce a primeira garrafa de vinho ARCHA-NUS - Vinho Verde Arinto 2009. Depois seguiu-se o Alentejoe surgiu a ameaça da cicadela, mas o ARCHANUS AlicanteBouschet 2010 está aí, vivo, a evoluir em barricas de carvalhofrancês, a aguardar o momento certo de os seus passos avança-rem para ser conhecido no mercado

O Atreve-te deste processo foi de um conjunto de pessoas,homens e mulheres que mesmo na dúvida, ousaram seguir emfrente, Atreveram-se e abriram as portas para uma alternativatotalmente nova, tratar plantas com produtos exclusivamentede base homeopática, sem qualquer recurso a tratamentos quí-micos convencionais. Estes são os novos tempos, este Atrevera Ousar seguir adiante, mesmo sem ter certezas racionais, masconfiando nas certezas da alma selvagem que existe em todosnós, mulheres e homens que se permitam sentir esse apelo, quesurge do seu mais profundo Ser.

É a nossa escolha que faz o novo tempo.Manuela Ribeiro

————————N. R. – Manuela Ribeiro assina a rubrica “Crónicas dum Novo

Tempo” todas as quartas sextas-feiras de cada mês.

Crónicasdum novo tempo - XLIII

Atreve-te

Sun Zi(544-470AC) é o au-tor de umtratado mi-litar intitu-lado “BingFa” (A Ar-

lo perante as câmaras ououvi-lo todos os dias. Na ver-dade trata-se apenas de puracoincidência. Porque se tives-se lido o “Bing Fa” acaute-lar-se-ia bastante, pois Sun Zirefere alguns factores funda-mentais para determinar ocurso da guerra. Especial-mente chama a tenção para ocapítulo “mando”. O mando,diz ele, terá como qualidades:sabedoria, sinceridade, bene-volência, moral e humildade.Na verdade aquele que nosgovernou nestes últimos anosnada mostrou das qualidadesde “mando” referidas por SunZi. Sabedoria? Sinceridade?Choramos e rimos todos osdias perante os plasmas dosnossos computadores: chora-mos por Portugal e rimos dafigura... Humildade? Nuncaassumiu um erro ou corrigiuvoluntariamente o seu rumo,certamente seguro que o seuo brilhante currículo univer-sitário ... lhe dá a clarividên-cia política necessária. A cul-pa é sempre de terceiros.

De outros capítulos maismilitares e referentes à disci-plina, ordens, movimenta-ções, manobras e terreno que

tecem a figura do general se-gundo Sun Zi, no que respeitaao nosso “animal feroz” nãovale a pena falar porque sãotantas as atitudes estouvadas,da pantomina à trapalhice, deimprovisos às descoordena-ções, que puseram este pobrepaís pelas ruas da amargura,sem ter resolvido nenhuma“guerra de fundo”. Para com-portamentos desta espécieSun Zi é claro na sua máxi-ma: “Ao general sem figuranão fies um pingo de água”.

Deixemos Sun Zi e volte-mos ao Portugal de agora.Neste momento o carrosselda política, com muita músi-ca, já começou. É feira, é cir-co, é festa popular. Beija-se,bate-se palmas, promete-se,...oferecem autocolantes, bo-nés, calculadoras, sim porquehoje há que fazer contas to-dos os dias e para estes pró-ximos anos. Sendo arraialcom circo por lá desfilamconhecidos ilusionistas, tra-vestis, ventríloquos, equili-bristas, cambalhoteiros e al-guma gente séria certamente.Destaque especial para umquiromante com uma lábiaimparável, monumental pro-

Cândido de Azevedo

Um grito longínquo... da China (III)

Da pantomina e trapalhicesao... eu fui no troróró!Ao general sem figura não fies um pingo de água – Sun Zi (“Bing Fa”, Sec. IV A.C.)

te da Guerra). O tratado abor-da aspectos bélicos, compon-do um panorama de todos oseventos e estratégias para umcombate racional. Apesar dasua antiguidade, nenhumaobra ou tratado é tão compre-ensível e tão actual quanto “AArte da Guerra”, razão por-que ainda é estudado em to-das as academias militares.Com seu carácter sentencio-so, Sun Zi forja a figura de umgeneral com atributos como osegredo, a dissimulação, a sur-presa, a rapidez. Hoje “A Arteda Guerra” parece destinadoa secundar outras guerras: adas empresas no mundo dosnegócios e a dos políticos nomundo do poder. Assim, o li-vro migrou das estantes dosestrategistas militares para asdos economistas agressivos epolíticos ferozes.

Não sei se o político por-tuguês que durante estes últi-mos anos se assumiu como“um animal feroz” (hoje estátão bonzinho como o velholeão do Circo Cardinal) seaplicou na leitura do “BingFa”. Mas que tem tais atri-butos tem, pois que bem dis-simula, surpreende e corre,factos indesmentíveis. É vê-

sápia, argumentação brilhan-te, que nos leva a confundir aficção com a realidade, masque nos tratou da sina, peloque há que calá-lo de vez. Osportugueses ouvem a variadamúsica do arraial. De tudoeles nos cantam. Pelo queouço, os discos da Gal Costasão os mais solicitados: osque ainda vão nas cantigasadoram ouvir o “Mil per-dões” ou babam-se com o“Dom de Iludir”. O meu vi-zinho que antes alinhou nofolclore cansou-se do “Eu fuino troróró”; hoje repetitivono nunca mais, apenas refereo “Só louco”. Como não gos-to de canções brasileiras e porser português e andar hoje“sem eira nem beira”, optopelos Xutos & Pontapés can-tando para o senhor enge-nheiro.... alguém que tanto sedestacou em arraiais anterio-res prometendo sempre rigore equidade social e cujos re-sultados agora estão à vista,num país já falido: penaliza-ção nas pensões mínimas, cor-tes nos abonos de família, su-bida das taxas moderadoras,etc. melhor: batemos no fun-do! Pior não seria possível!

No mo-mento polí-tico actual,usurpamosa frase deP o p p e r ,não comintuitos dediscussão

cia alguns são mais iguais doque os outros.

Abandonemos a ironia, oassunto é bastante sério. Nãonos cabe aqui fazer uma sín-tese histórica dos últimos 100de políticas para a Educaçãode Adultos em Portugal. Dequalquer modo, quer pelo nú-mero de pessoas envolvidas,quer pela real atribuição deferramentas emancipatóriasaos cidadãos, as NovasOportunidades tornaram-seum facto incontornável danossa sociedade neste iníciode século XXI. Será eviden-te que a real dimensão dos re-sultados sociais, culturais oueconómicos, deste programasó poderá ser avaliada a mé-dio ou a longo prazo. Aliás,só de um ponto de vista his-tórico ou sociológico pode-remos auferir o verdadeiroimpacte no todo social doprocesso actual, o qual hojeenvolve cerca de 1.500 000cidadãos. E não nos referir-mos apenas ao retorno indi-vidual e social da melhoriadas qualificações dos portu-gueses, mas também a avan-ços colaterais na sociedade,como por exemplo o incre-mento dos hábitos de leitura

José RaimundoNoras

“A Fonte da Ignorância”- em defesa da Educação de AdultosVale a pena lembrar que, embora haja uma vasta diferença entre nós no que dizrespeito aos fragmentos que conhecemos, somos todos iguais no infinito da nossaignorância. Karl Popper

filosófica, mas sobretudopara a argumentação em de-fesa de um fenómeno essen-cial para o desenvolvimentoda sociedade portuguesa naúltima década: a IniciativaNovas Oportunidades. Vale apena lembrar, como sustentao cientista, somos todosiguais no infinito da nossa ig-norância. Quase tão antigacomo a filosofia ocidentalserá essa “douta ignorância”,a qual, de forma simplista,passa pelo assumir do quenão conhecemos para, a par-tir aí, questionarmos o mun-do. Todavia, alguns entre osmortais, sobretudo na acçãopolítica, pensam ser “donosde verdades irrefutáveis” des-conhecendo os limites inte-lectuais da condição humana.Com “telhados de vidro”, naforma atabalhoada da verba-lização do seu discurso ou atécom debilidades na expres-são escrita, os putativos líde-res das “massas desconten-tes” insultam a populaçãosem conhecimento de causa,ou seja com “vil ignorância”.Para além disso, nesta socie-dade que reproduz, infeliz-mente, desigualdades, tam-bém em matéria de ignorân-

ou um maior ao apoio aos fi-lhos em idade escolar.

Regressemos às críticas in-fundadas a esta iniciativa.Será necessário recordar queHannah Arendt, noutro con-texto, sustentou ser impossí-vel educar adultos. Na verda-de, no quadro do pensamen-to conservador Arendt, emcerta medida, revelou os pre-conceitos ideológicos da di-reita em relação à instruçãoda população activa. O queestá escondido por detrás doactual ataque infeliz às No-vas Oportunidades é sobretu-do a concepção imobilista dotodo social, para a qual osbloqueios ao acesso à educa-ção são úteis, porque não per-mitem a mobilidade social,nem a superação de condi-ções desigualitárias, a prio-ri. Quando todos sabemosque durante muitas décadasà maioria da população, so-bretudo às mulheres, foi ve-dado o acesso ao ensino, pormotivos políticos, ideológi-cos ou económicos, atacarum programa qualificador(dotado, entenda-se, de vá-rios tipos de solução para aconclusão dos percursos for-mativos ou de reconhecimen-

to de competências), paraalém de revelar desconheci-mento da realidade, é umamonstruosidade intelectual.

A fonte da ignorância estáem todos nós e nas nossas li-mitações enquanto seres do-tados de razão. Contudo, piorque o ignorante que têm cons-ciência da sua condição masprocura o saber, será aqueleque dando ares de sapiência,nem conhece o significadodas palavras que utiliza. Anós, enquanto cidadãos, urgedefender um modelo alterna-tivo de qualificação que veio,pela primeira vez, depois dasexperiências de EducaçãoPopular do após 1974, atacarrealmente o problema daEducação de Adultos, emPortugal.

A outra ignorância, aque-la ignomínia crapulosa deque falava Garret, essa ser-ve o interesse das direitasna defesa das elites, talvezpor isso tantos se preocu-pem em vedar o acesso aoensino. Uma populaçãoqualif icada, procurará,cada vez mais, pensar so-bre o mundo e esse é umperigo que muitos não es-tão dispostos a correr.

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cultura14 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011

Maria Fernanda Barata

de Leitura, onde discutimose apreciamos um livro pre-viamente escolhido.

Lemos um livro por mês,escolhido por unanimidade,facto que é importante pelointeresse que desperta.

Neste mês de Maio, o li-vro discutido e apreciadofoi “O Estrangeiro” dogrande escritor Alberto Ca-mus.

Trata-se de uma obra im-portante, que marca a Lite-ratura do século XX.

Narra a história de umhomem que, segundo asconvenções sociais é, elemesmo, “um absurdo”,dado que encara a vida de

BAÚDE

RECORDAÇÕES

Um livro extraordináriode Albert Camus

Na As-soc iaçãode Solida-r i e d a d eSocial deProfesso-res, temosum Clube

uma maneira não conven-cional.

Esse homem, o protago-nista, não tem emoções,como a saudade, o amor, oódio ou o medo. Chama-seMersaut, “O Estrangeiro”,porque vive à margem dasociedade, expondo livre-mente os seus sentimentoscom frieza e secura.

Ele matou um homem e,por isso, foi condenado à

pena de morte, pena peran-te a qual, se mostrou indi-ferente e distante.

“O Estrangeiro” surpreen-de-nos vivamente e, para di-zer a verdade, transmite-nosa idéia do “absurdo de vi-ver”.

Não adianto nos comen-tários a esta obra que nosfaz pensar e que nos mos-tra maneiras de ver a vidaduma forma tão perturban-te e singular.

Para terminar este artigo,registo uma pequeníssimabiografia de Albert Cam-pus. O escritor escreveu “OEstrangeiro” em 1942, sen-do considerado uma dasobras-primas da Literatura

Francesa do século XX.Camus nasceu na Argélia,

em Mandovi (província deConstantina) em 7 de No-vembro de 1913, tendomorrido num desastre deautomóvel em 1960.

Era licenciado em Filoso-fia, tendo sido professor ejornalista.

Durante a guerra (invasãoda França) ingressou na Re-sistência, fazendo o seu me-lhor.

Albert Camus deixouobras relevantes e, mercêdo seu valor, subiu ao “pri-meiro plano das LetrasFrancesas e Mundiais”.

Um cumprimento ao lei-tor.

Prémio de Teatro BernardoSantareno com candidaturasaté 30 de Junho

Está a decorrer, até dia 30 de Junho, o prazo de can-didaturas à edição de 2011 do Prémio de Teatro Ber-nardo Santareno. Este Prémio, que surgiu com o ob-jectivo de divulgar a obra de Bernardo Santareno, pre-tende também contribuir para a renovação e apareci-mento de novos criadores.

Só serão admitidas a concurso peças inéditas que per-mitam a montagem de um espectáculo. Segundo notada Autarquia escalabitana, o vencedor do Prémio rece-be 15 mil euros e terá oportunidade de publicar a peça.

Cénico da Música Novaestreia novo espectáculo

O Grupo Cénico da Música Nova de Pernes vai apre-sentar o seu novo espectáculo “É uma revista com to-dos!”, no próximo fim-de-semana, com antestreia, nosábado, 28, às 16h30, e estreia, no domingo, 29, às21h30. Depois do sucesso das peças de Santareno, “ODuelo”, em 2008, e “A Promessa”, em 2010, é o re-gresso ao estilo popular e divertido da denominada “re-vista à portuguesa”, com raízes em Gil Vicente e Rafa-el Bordalo Pinheiro.

Com um elenco de 33 intérpretes, o mais numerosode sempre, o espectáculo tem coordenação de textos eencenação de Vicente Batalha e música original e ar-ranjos de João Madeira. Na parte técnica, destaque parao guarda-roupa, da responsabilidade de Souzel Vieira,Lubélia Caetano e Maria Emília Cipriano e a cenogra-fia da responsabilidade de Rui Henriques, com pintu-ras de Fernando Martins.

“É uma revista com todos!” é um espectáculo rechea-do de espírito crítico e irreverência, que alterna o risocom a nostalgia, as bonitas canções de sempre com aactualidade das mensagens de hoje, e cuja montagem,cenários e guarda-roupa, é feita com materiais exclusi-vamente reutilizados e reciclados, numa mensagem depoupança de recursos e de defesa do ambiente.

De hoje a domingo

A 8ª edição do IndieLis-boa, que decorre anual-mente em Lisboa, estende-se, este ano, ao Teatro Sáda Bandeira, em Santarém,de hoje, sexta-feira, a do-mingo (dia 29) com o ob-jectivo de promover e di-vulgar as obras e autoresnacionais e estrangeiros aopúblico em geral e aos pro-fissionais do sector.

A iniciativa é uma orga-nização conjunta daCul.Tur e do Cineclube deSantarém.

Festival IndieLisboa em SantarémNo dia 27, vai estar em

exibição às 21h30, a curta-metragem “On The Water’sEdge”, de Tommaso DeSanctis (Secção Competi-ção Internacional - Anima-ção) e ainda a longa metra-gem “A Little Closer”, deMatthew Petock (SecçãoCompetição Internacional -Ficção).

No segundo dia (28) tam-bém às 21h30, passa a cur-ta-metragem “Pixels”, dePatrick Jean (Secção Com-petição Internacional - Ani-

mação) e logo a seguir a lon-ga metragem “Vampires”,de Vincent Lannoo (SecçãoDirector’s Cut - Ficção).

No último dia (29), o Tea-tro Sá da Bandeira recebe às21h30 “Linha Vermelha”que conta com a presença dorealizador José Filipe Costa(Prémio Caixa Geral de De-pósitos para Melhor LongaMetragem Portuguesa).

Em 1975, a equipa deThomas Harlan filmou aocupação da herdade daTorre Bela, no centro de

Portugal. Três décadas emeia depois, “Linha Ver-melha” revisita esse filmeemblemático do períodorevolucionário português:de que maneira Harlan in-terveio nos acontecimen-tos que parecem desenro-lar-se naturalmente frenteà câmara? Qual foi o im-pacto do filme na vida dosocupantes e na memóriasobre esse período?

O preço dos bilhetes éde 4 j e de 2 j para o só-cios do Cineclube.

A artista plástica LeonorAlvim vai lançar este sába-do, no Fórum Mário Viegasem Santarém, o seu Livrode Poemas “Palavras Sol-tas”, cuja apresentação vaiestar a cargo de Pedro Ca-navarro.

Esta obra faz parte de umprojecto que se reparte emtrês vértices: Cor, Som eMovimento.

A dar cor ao projecto,contam-se 11 painéis dePanos Collage - técnica de-senvolvida pela artista apartir de tecidos - inspira-dos em poemas do livro.

Do lado sonoro, contem-pla a interpretação de umespaço cénico, tendo comotema os poemas recriadospelos painéis: uma voz fe-minina canta e declama,acompanhada ao piano peloautor da música AntónioCelso Ribeiro.

Para completar este triân-gulo, o movimento de Luís

Ramos, realizador do CDque acompanha a obra, in-terpreta e descreve atravésda imagem visual a poesia,os painéis e as paisagensque estes lhe sugerem.

O Projecto Cor Som Mo-vimento pretende assim, se-gundo a autora, “realizareventos colectivos de ex-pressões artísticas”, temadefendido em 2002 emMestrado na UniversidadePresbiteriana Mackenzieem São Paulo, como Bol-seira do Estado Português.

Natural do Porto, ondeterminou o Curso Superiorde Piano, Leonor Alvim ini-ciou a sua carreira comoartista plástica após fre-quentar o ARCO (Centro deArte e Comunicação), emLisboa.

Viveu em São Paulo, Bra-sil, entre 1975 e 1989, ondeactuou em ambas as áreas.Na música dedicou-se aoensino em São Paulo e Mi-nas Gerais, assim como so-lista em música de Câmara.

Colaborou como pianista

e professora na formação daOrquestra Jovem do Con-servatório Estadual J.K. dePouso Alegre em MinasGerais e foi professora depiano do Conservatório deMúsica do Brooklin Paulis-ta.

Na área da formação or-ganizou, através da música,cursos de leitura e paralela-mente colaborou com inú-meras Escolas de Dança,como assistente e acompa-nhante.

O seu trabalho como ar-tista plástica foi apresenta-do em inúmeras exposiçõesindividuais e colectivas, emPortugal, no Brasil e nosEstados Unidos. Apresen-tou ainda trabalhos em ga-lerias e instituições taiscomo a Fundação CalousteGulbenkian em Lisboa, aPinacoteca do Estado deSão Paulo ou o Katzen Cul-tural Center, em Washing-ton DC. FM

Noite de Jazz, hoje no CartaxoAs Noites de Jazz do Centro Cultural do Cartaxo

(CCC) estão de regresso hoje, sexta-feira, a partir das22h30, com o “Concerto por Instrumento” do Hot Clubde Portugal.

Este projecto surgiu em 2009, para fazer face a ne-cessidades de material de ensino, no âmbito da disci-plina de Combo.

As aulas de Combo do Hot Club permitem aos alu-nos desenvolver capacidades de trabalho em conjuntoe em improvisação, bem como adquirirem uma práticade apresentação pública, uma das premissas metodo-lógicas desta escola.

Desta vez, o CCC recebe uma formação compostapor um quarteto: Daniela Alemão no saxofone, JoséVieira na guitarra, André Galvão no contrabaixo e Na-tanael Paulino na bateria.

O espectáculo decorre no bar do CCC e tem entradalivre.

Campinos, Mulheres e Fadona Chamusca

A opereta ‘Campinos, Mulheres e Fado’ da autoriade Amadeu do Vale e encenação de João Coutinho estáde regresso à Chamusca, amanhã, sábado (dia 28) às21h30, no cine-teatro.

Este espectáculo, apresentado pela Companhia deTeatro do Ribatejo (CTR) já foi apresentado em deze-nas de localidades para milhares de espectadores. Re-corde-se que esta opereta foi estreada em 1961, no an-tigo Teatro Capitólio, no Parque Mayer, e teve comoprotagonista Raul Solnado que, ao tempo, era tambémempresário do teatro.

Leonor Alvim lança Palavras Soltas em Santarém

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15cultura Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Coro do Conservatórioactua na festa diocesana

O Coro de Câmara do Conservatório de Música deSantarém intervém amanhã, sábado, pelas 12h00, nosmomentos de oração integrados na Festa Diocesana, jun-to à Igreja da Sé em Santarém e no domingo (dia 29),pelas 15h30, participa num Encontro de Coros, em Lis-boa, a convite do padre João Caniço, segundo informouao Correio do Ribatejo o mesmo Conservatório.

O TeatroE x p e r i -mental deC a s c a i s ,m a n t ê mem cena,no Auditó-rio Mirita

por uma vontade por vezescruel e sempre determina-da, em que não há espaçopara sentimentalismos ouconcessões à lamechice.

Flora Goforth (EuniceMuñoz) é essa mulher: ido-sa, decadente, estrela do“show biz”, rica e podero-sa, amoral, que casou váriasvezes por dinheiro, (excep-to uma em que o fez poramor, com o seu sempre re-cordado Alex), cruel e quese retirou para as monta-nhas para escrever as suasmemórias, actividade emque é pressionada paracumprir prazos impossíveis.

Chris Flanders é um jo-vem belo e sedutor, apaixo-nado pela impossível FloraGoforth, mas é também oanjo da morte desde que as-sim o baptizaram despejan-do-lhe uma garrafa dechampanhe pela cabeça,personagem cujo destino éajudar a travessia, a passa-gem para um outro mundo.

Mas Flora, resiste, resis-te sempre na sua imensa tei-

Nuno Domingos

Reflexos

‘O Comboio da Madrugada’ omelhor Tennessee Williams no TEC

Casimiro, a peça de Tennes-see Williams, O Comboioda Madrugada. Prevista ini-cialmente para uma tempo-rada de dois meses, o espec-táculo já viu o seu tempo deapresentação prorrogadopor mais dois, tal a aceita-ção e a procura que tem sus-citado em públicos de todasas idades, deslumbradoscom uma encenação de Car-los Avilez de enorme mes-tria, uma cenografia de beloefeito e que serve na perfei-ção o todo teatral, de Fer-nando Alvarez, e um traba-lho de actores em que AnaPaula, Pedro Caeiro e Eu-nice Muñoz, nos deixam li-teralmente sem fala.

Peça mal recebida pelacrítica norte americana,aquando da sua estreia em1963, o que terá levadoTennessee Williams a maisuma das suas depressões, éum texto que deambula en-tre a vida e a morte, a forçade viver e a capacidade denunca desistir de o fazer,mesmo quando corroídapela doença, a força de im-

mosia, a aceitar a ajuda, adesistir, a deixar-se ir. De

facto ela só aceita morrerporque ele é uma mistura de

Alex com o Anjo da Morte,num acto de amor e dádiva,numa entrega sem retornomas, ao mesmo tempo comuma exigência. Quero queestejas aqui quando euacordar.

Interessante a reflexão deCarlos Avilez a este respei-to: A mim dá-me vontade deperguntar: O que é que sefaz depois disto? Não meimportava de não fazermais teatro e ficar como aSenhora Goforth, fechadonuma montanha a vivermomentos como os quepassámos nestes ensaios e,a recordá-los. (in catálogo).

Mesmo tendo presente omomento em que tal afirma-ção foi proferida, uma se-mana antes da estreia, numaconversa conduzida por Mi-guel Graça, a paz interiorque nos invade no final doespectáculo, o tempo de in-trospecção que nos suscita,o desejo de estar um poucosó, de reflectir sobre a vidae os seus mistérios, sobrenós e o nosso papel no

deambular quotidiano dasnossas existências, o tempode avaliação pessoal quenos incute a reter e equa-cionar, são inapreciáveis e,aí indiscutivelmente a artecumpre o seu papel maiorde nos levar a reflectir so-bre a vida, impondo a ne-cessidade de, a partir daí,podermos partir para outroestádio do nosso ser colec-tivo.

No contexto de uma talobra, falar dos desempe-nhos de artistas como osque referi torna-se escusa-do, pecaminoso quase, masas nuances de representa-ção, o fio da condução dospersonagens, a verdade dasemoções contidas umas ve-zes, bem presentes outras,a tensão, a força interiordensamente construída, aalma, são condições e in-gredientes indispensáveisque fazem deste espectácu-lo, uma verdadeira obra pri-ma no contexto das produ-ções do Teatro Experimen-tal de Cascais.

José Raposo convida ajovem cantora Andreapara participar numa con-versa informal, no bar doCentro Cultural do Carta-xo, domingo, dia 29, às22h00, dando assim se-quência a mais uma ediçãoda rubrica “José RaposoConvida”.

Andrea é uma jovemcantora que se guindou aoestrelato num curto espa-ço de tempo, fruto do seutalento, espírito rebelde e

Este domingo no Centro Cultural do Cartaxo

José Raposo convida Andrea

personalidade vibrante. Nasceu em 1982 em Lisboa.Em 2001 integra a girls band Nonstop, representandoPortugal em 2006 na Eurovisão, com a canção “Coisasde Nada”, na Grécia. Entrou nos musicais High Scho-ol Musical, Peter Pan e Fame. Canta temas originaisde house music e covers. O hit single de 2009 “SelfishLove” ganhou o Melhor Dance Nacional nos PrémiosRádio Nova Era e Melhor Live-act Vocal nos PrémiosNoite.pt., levando-a a pisar vários palcos internacio-nais, sendo n.º 1 nos Tops de Grécia, Dubai, Líbano eRoménia.

Eunice Muñoz é Flora em ‘O Comboio da Madrugada’

O Dia do Autor Portu-guês foi assinalado, segun-da-feira, com uma palestrana Escola Secundária Dr.Ginestal Machado, em San-tarém. Os autores Ana Mar-garida Vieira e José Rai-mundo Noras falaram aosestudantes do secundáriosobre o processo de criaçãode livros em todas as suasfases. Ana Margarida Viei-ra, professora e investiga-dora do universo queirosia-na, autora do ensaio “Asvertentes do olhar na ficçãoqueirosiano”, exploroutodo o processo editorial deconstrução do livro, eviden-ciando as especificidadesda investigação em literatu-ra. Raimundo Noras come-çou por apontar alguns pon-tos de contacto entre a His-tória e a Literatura. Para ohistoriador, a historiografiaé quase sempre narrativa,sustentando que o seu livro“Fotobiografia de José Rel-vas”, por exemplo, preten-deu, em primeiro lugar,contar a vida do biografa-do, em texto e em imagens.Enquanto os palestrantesexplicavam a importânciadas várias fases do proces-

Dia do Autor Português assinaladona Escola Dr. Ginestal Machado

Margarida Vieira e Raimundo Noras falaram dos seus livros no Dia do Autor Português

so de produção dos livros,um exemplar de cada umadas obras citadas destes au-tores ia percorrendo a assis-tência.

Nesta sessão, estiverampresentes alunos das turmas11.º J, 10.º B e 10.º J do cur-so Profissional de Comuni-cação e Multimédia. No fi-

nal, os alunos e os profes-sores na assistência coloca-ram várias questões aos au-tores. Raimundo Noras re-velou que começou a es-crever poesia aos 15 anos(faceta que tem exploradocom o nome Miguel Rai-mundo) e só mais tarde seveio a interessar pela in-

vestigação histórica. Mar-garida Vieira falou sobre opróximo livro, o qual retra-ta a Leiria de Eça de Quei-rós e será apresentado nopróximo dia 4 de Junho,aproveitando ainda para le-vantar o véu sobre o seuprimeiro romance que estáem fase de conclusão.

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16 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011 educação

Aluno da Ginestal Machado venceConcurso Nacional de Leitura

João Filipe Madeira, alu-no do 9.º A da Escola Secun-dária Dr. Ginestal Machado,em Santarém, obteve o 1.ºPrémio na edição de 2011 daFinal do Concurso Nacionalde Leitura Ler+, na catego-ria 3.º Ciclo do Ensino Bá-sico que decorreu sábado,dia 21, em Lisboa.

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No âmbito do projecto deintercâmbio escolar Come-nius “The Discovers of theSecrets of the Green Glo-be”, professores e alunos daE.B. 2, 3 D. João II encon-tram-se em Usak, na Tur-quia, entre os dias 21 e 28de Maio.

Este encontro tem comoobjectivo a realização daavaliação do projecto de-senvolvido, durante mais dedois anos de trabalho, poruma equipa composta porprofessores e alunos portu-gueses, búlgaros, ingleses,turcos, polacos, italianos e

Projecto Comenius

Escola D. João II na Turquia

Escola Sá da Bandeira em Encontrodedicado às ‘Mulheres Sábias’

gregos, para a elaboraçãodo relatório final, refere

nota da Escola enviada aoCorreio do Ribatejo.

O aluno foi acompanha-do por alguns dos seus fa-miliares e pelas docentesElisabeta Duarte, coordena-dora do PNL, Maria EmíliaSantos, coordenadora doDepartamento de Línguas eCulturas e Amélia Noras,coordenadora da Bibliote-ca/BECRE.

No âmbito das comemorações do Ano Internacionalda Química, alunos da Escola Secundária de Sá daBandeira, acompanhados pela professora Vanda Sal-vaterra, participaram no V Encontro Andaluz das Es-colas Associadas da UNESCO, em que a temática “Mu-lheres Sábias – Sabedoria Popular da Mulher” serviude base para os trabalhos de investigação realizadospelos alunos. O Encontro decorreu entre os dias 18 e20 de Maio em Huelva, Espanha, tendo sido o IESDiego de Guzmán e Quesada a escola anfitriã.

Os trabalhos apresentados deram ênfase à importân-cia do conhecimento dos remédios naturais que deter-minadas mulheres realizavam e que são a base de mui-tos medicamentos farmacêuticos na actualidade. Nes-te contexto, a aluna Ana Beatriz Dias fez uma apresen-tação sobre as propriedades medicinais do alecrim, oaluno Pedro Silva falou sobre as diferentes utilizaçõesda erva de S. Roberto, a aluna Mariana Carapucinharealçou os benefícios da Fitoterapia e o aluno TomásMartins centrou a sua apresentação no benefício dasespeciarias na digestão.

No decurso do Encontro, os alunos tiveram oportu-nidade de produzir sais de banho com ervas aromáti-cas, sabão de azeite, essências aromáticas e remédiosnaturais a partir de produtos também eles naturais.

Na IV edição do Seminá-rio Novas Oportunidades,organizado pelo CNO doISLA de Santarém, acadé-micos, decisores e empresassentaram-se à mesma mesapara dialogarem sobre a tra-jectória da Educação e daFormação de Adultos, pers-pectivando o futuro.

Este IV Seminário, intitu-lado ‘O Desafio da Apren-dizagem ao Longo daVida’, deu ênfase à impor-tância que esta iniciativanacional representa para aemancipação dos cidadãosdo país.

Na abertura da sessão datarde, Francisca Simões, re-presentante da ANQ, afir-mou que esta iniciativa doISLA, que acontece há qua-tro anos, “marca a estaçãoda Primavera”, no contex-to das Novas Oportunida-des (NO).

Paralelamente à sessãoplenária decorreu ainda umaexposição sobre as váriasetapas de intervenção dosCentros de Novas Oportuni-dades, na qual estiveram re-presentados os caminhos

Aprendizagem ao Longo da Vidareflectida no ISLA

possíveis a percorrer por umadulto, desde a sua inscriçãoaté ao momento da sua cer-tificação.

O seminário teve inícioda parte da manhã com vá-rias sessões simultâneas,em formato de ateliê refle-xivo, onde os elementosparticipantes das equipastécnicas da Iniciativa NOpartilharam conhecimentos,orientados por GeorgetteDevillet Lima (docente doPolitécnico de Santarém) eJoaquim Luís Coimbra(Universidade do Porto).

Durante a tarde, no audi-tório do Teatro Sá da Ban-deira, decorreu o Plenáriodirigido à comunidade for-mativa, às ONG, às entida-des empregadoras e à co-munidade em geral.

O primeiro painel, mode-rado pelo jornalista da RTPVasco Trigo, pôs à discus-são o tema “As Oportuni-dades para um Centro deOrientação para a Educaçãoe Formação ao Longo daVida”. Georgette DevilletLima, Joaquim Luís Coim-bra, Luís Alcoforado

(FPCE - Universidade deCoimbra), o Coronel Pas-coal (Comando de Instru-ção do Exército Português),José Lourenço (PROSE-GUR), Rodrigo Queiroz eMello (UCP - Equipa Ava-liação Externa INO) e Fran-cisca Simões (ANQ), foramos oradores convidados.

Ainda nessa tarde, o IIPainel desenvolveu a“Apresentação de BoasPráticas”. A mesa teve amoderação da coordenado-ra do CNO/ISLA MariaManuel Asseiro Durão ecomo participantes, LeóniaSantos (Município de San-tarém/Projecto Desafiar aCidadania 2011) e Rui Bar-bosa (CRC/IEFP/ ProjectoEuroPeerGuide).

Antes do final do evento,teve ainda lugar a entregasolene de diplomas, dos di-versos percursos das NovasOportunidades, aos adultoscertificados pela equipa tec-nico-pedagógica do CNO/ISLA, numa cerimónia quecontou com a participação doajdunto da governadora civilde Santarém, Carlos Catalão.

“As Oportunidades para um Centro de Orientação para a Educaçãoe Formação ao Longo da Vida”, foi tema de um dos painéis

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17educação Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

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A sala número 145 daEscola Superior de Educa-ção de Santarém é peque-na em tamanho, mas gran-de em conhecimento, ino-vação e abertura ao mun-do. Dentro de portas, édado apoio técnico e cien-tífico permanente na mu-dança dos conteúdos dasunidades curriculares de for-mato presencial para forma-to digital. É o espaço e-lear-ning, inaugurado oficial-mente a 19 de Maio, na ma-nhã de apresentação da pla-taforma “e-raízes.redes”,transmitida em directo, viaFacebook, com a presen-ça de Carlos Zorrinho, se-cretario de Estado e Coor-denador Nacional da Es-tratégia de Lisboa e doPlano Tecnológico. “Estedia é um marco histórico”,afirmou, na ocasião, Jor-ge Justino, presidente doInstituto Politécnico deSantarém (IPS).

Carlos Zorrinho louvou anova aposta do IPS, enqua-drando-a no tempo de difi-culdades e desafios queatravessamos e que exigeuma “mudança de paradig-ma”, segundo disse. Na suaopinião, o e-learning é umaimportante forma de apren-der “numa sociedade quepede a cada um de nós queseja protagonista”.

O secretário de Estadoconsiderou que “a socieda-de tem o dever de formarpessoas ao longo da vida eas pessoas, por sua vez,têm o dever de gerar rique-za, devolvendo assim à so-ciedade o que esta investiunelas”. Como tal, o trinó-mio “acreditar, aprender eempreender” forma “umtriângulo fundamental”para ultrapassar a crise ac-tual do país, defendeu o go-vernante. Segundo afir-mou, Portugal investiumuito em capital humano,tendo sido, em 2010, o paíseuropeu que mais aumen-tou o número de estudan-tes no Ensino Superior,bem como o número dedoutorados.

“Aumentámos em conhe-cimento, capacidade de ino-vação e desenvolvimentotecnológico”, mas isso, porsi só, não chega. “O que criavalor é o que fazemos como conhecimento, com a ino-vação e com a tecnologia”,sublinhou Carlos Zorrinho.Por isso, concluiu, “o desa-fio é passar à acção”.

“e-Raízes.Redes”Acção é também a pala-

vra-chave da equipa que,desde Setembro, tem vin-do a implementar o “e-

Inauguração do espaço e-learning

Politécnico de Santarém aberto ao mundo

Maria Potes Barbas, mentora do projecto com o secretário de Estado Carlos Zorrinho (ao centro), no espaço e-learning

“Digi-ZIP-ZAP”: apoioao estudante cibernauta

Para além da plataforma e-raízes.redes, foi desenvol-vida em paralelo uma outra complementar designada“Digi-ZIP-ZAP” (http://www.eraizes.com/digizipzap).“Fonte de enriquecimento de saberes, esta plataformadá a conhecer um conjunto de formações de base digi-tal com o principal objectivo de apoiar os estudantes”,refere nota informativa. Criada no âmbito da unidadecurricular Metodologias do Projecto Tecnológico doMestrado em Educação e Comunicação Multimédia daEscola Superior de Educação, o seu conteúdo passa porapresentar unidades de formação em Histórias de Vida,Linkedin, Wordpress, SecondLife, Empreendedorismoe Facebook. Todas estas formações são apresentadas aoestudante cibernauta em formato de e-learning, facili-tando assim uma aprendizagem ao longo da vida.

Raízes.Redes”, plataformade e-learning para todo oInstituto Politécnico deSantarém (IPS), como ex-plicou Maria Potes Barbas,professora e mentora doprojecto. Com base noprincípio de que “todos te-mos alguma coisa paraaprender e alguma coisapara partilhar”, o projectoaposta no indivíduo “cujodesenvolvimento abre, emredes, o mundo e nos in-tegra numa micro/ma-c rocomun idade cu j a sraízes estão e estarão eme-raízes.redes”.

Maria Potes Barbas deua conhecer o percurso decriação da nova platafor-ma de conhecimento e assuas potencialidades peda-gógicas, incluindo video-conferências e fóruns de

discussão online, que per-mitem partilhar recursos,trocar ideias, avaliar co-nhecimentos e fazer exa-mes.

O projecto assenta emcinco eixos orientadores:oportunidade para todos;acessibilidade; comunidadeinclusiva; integridade oucultura de transparência equalidade, tendo por prin-cipal objectivo a “dinami-zação de projectos parauma educação de excelên-cia”.

No próximo ano lecti-vo, já será possível acederao mestrado em Educaçãoe Comunicação Multimé-dia, através da plataformae-raízes.redes/e-learning,bem como a várias unida-des curriculares do 1º e 2ºciclos das cinco escolas

superiores do IPS, medi-ante o pagamento de umvalor de inscrição (seme-

lhante à inscrição numcurso em formato presen-cial).

Apelo aovoluntariado

A equipa pretende que “aforça do e-learning impulsi-one todos os docentes do IPSa transferirem os seus conteú-dos para um formato digital”e apela ao voluntariado, in-clusive de professores apo-sentados que poderão vir aser uma importante mais-va-lia no enriquecimento do pro-jecto, como defendeu MariaPotes Barbas.

Todas as dúvidas podemser esclarecidas na sala nº145, de segunda a sexta-fei-ra, das 9h30 às 17h00, semmarcação prévia. Além des-te espaço de esclarecimen-to, está também previsto umconjunto de sessões de for-mação, a próxima marcadapara o dia 14 de Julho (das10h00 às 17h00), na Esco-la Superior de Gestão e Tec-nologia de Santarém.

A sessão de apresentação,contou também com a par-ticipação de Teresa Costa,da Fundação para a Com-putação Científica Nacio-nal, que deu a conhecer a“b-on”, Biblioteca do Co-nhecimento Online.

Sofia Meneses

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Page 20: Edicao_nr_6258_27_Maio_2011

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S A N T A R É M

LUÍS MANUEL PIRES MARQUESLUÍS MANUEL PIRES MARQUESLUÍS MANUEL PIRES MARQUESLUÍS MANUEL PIRES MARQUESLUÍS MANUEL PIRES MARQUES(Sócio-Gerente do “Correio do Ribatejo”)

134.º MÊS DE F134.º MÊS DE F134.º MÊS DE F134.º MÊS DE F134.º MÊS DE FALECIMENTOALECIMENTOALECIMENTOALECIMENTOALECIMENTOSua mulher, filho e demais família participam que será celebrada

missa pelo seu eterno descanso amanhã, sábado, dia 28, às 19 horas, naigreja de S. Nicolau, agradecendo desde já a todos quantos se dignaremassistir a este piedoso acto.

SANTARÉM

VIRGÍNIA HENRIQUESVIRGÍNIA HENRIQUESVIRGÍNIA HENRIQUESVIRGÍNIA HENRIQUESVIRGÍNIA HENRIQUESFERREIRA DE ABREUFERREIRA DE ABREUFERREIRA DE ABREUFERREIRA DE ABREUFERREIRA DE ABREU

Faleceu a 21-5-2011

AGRADECIMENTO E MISSADO 7.º DIA

1154 Sua família agradece mui-to reconhecidamente a

todas as pessoas que se dignaramacompanhar a sua ente querida àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.

Participam que será rezada mis-sa pelo seu eterno descanso hoje,sexta-feira, dia 27, às 19 horas,na igreja de S. Nicolau, agradecen-do desde já a quem se dignar as-sistir a este piedoso acto.

Agência FuneráriaCampeão, Lda.

Telef. 243325074 –Santarém

VIEGAS – ALCANEDE

MARIA HENRIQUETMARIA HENRIQUETMARIA HENRIQUETMARIA HENRIQUETMARIA HENRIQUETAAAAAAGRADECIMENTONasceu: 12-1-1921Faleceu: 9-5-2011

1175 Seu marido, filhas, netos,bisnetos, familiares e

amigos agradecem reconhecida-mente a todas as pessoas que sedignaram acompanhar a sua entequerida à sua última morada, ouque de outra forma lhes manifes-taram o seu pesar.

Agência FuneráriaXavier, Lda.

Telef. 243408205 -243479515Alcanede e Tremez

VALE DE FIGUEIRA

JJJJJÚLIO DA SILÚLIO DA SILÚLIO DA SILÚLIO DA SILÚLIO DA SILVVVVVAAAAAGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

11 Anos de Eterna Saudade29-5-2000 – 29-5-2011

1159 Sua esposa, filhos, norae netos recordam com

profunda saudade a data do seu fa-lecimento e participam que será ce-lebrada missa pelo seu eterno des-canso no próximo domingo, dia 29,às 12 horas, na igreja de Vale deFigueira, agradecendo desde já aquem se dignar assistirr a estepiedoso acto.

ROMEIRA

JÚLIA DA CONCEIÇÃOJÚLIA DA CONCEIÇÃOJÚLIA DA CONCEIÇÃOJÚLIA DA CONCEIÇÃOJÚLIA DA CONCEIÇÃO103.º Aniversário Natalício

27-5-1908 – 27-5-20111174 Afamília recorda com sau-

dade o 103.º aniver-sário do seu nascimento.

SANTARÉM

JORGE MENEZESJORGE MENEZESJORGE MENEZESJORGE MENEZESJORGE MENEZESCARDOSOCARDOSOCARDOSOCARDOSOCARDOSO

N: 2-3-1934 – F: 22-5-2011

AGRADECIMENTO E MISSADO 7.º DIA

1172 Sua esposa, filhos, noras,netos e restante famí-

lia agradecem muito reconhecida-mente a todas as pessoas que sedignaram acompanhar o seu entequerido à sua última morada, ouque de qualquer outra forma lhesmanifestaram o seu pesar.

Participam que será celebradamissa pelo seu eterno descanso nopróximo domingo, dia 29, às 19 ho-ras, na igreja de Jesus Cristo (Hos-pital Velho), agradecendo desde jáa quem se dignar assistir a estepiedoso acto.

Agência FuneráriaLopes & Benavente, Lda.Telef. 243323888 –Santarém

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21sociedade Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

FONTAÍNHAS – SANTARÉM

JOAQUIM VICENTEJOAQUIM VICENTEJOAQUIM VICENTEJOAQUIM VICENTEJOAQUIM VICENTE12 Anos de Eterna Saudade

26-5-1999 – 26-5-20111155 Sua mulher, filhos, noras

e netos participam queserá celebrada missa pelo seu eter-no descanso hoje, sexta-feira, dia27, às 11 horas, na Sé, agrade-cendo desde já a quem se dignarassistir a este piedoso acto.

FONTAÍNHAS – SANTARÉM

FRANCISCO DUARTEFRANCISCO DUARTEFRANCISCO DUARTEFRANCISCO DUARTEFRANCISCO DUARTEMissa do 83.º Aniversário

Natalício27-5-1928 – 27-5-2011

1166 Sua família participa queserá celebrada missa

pelo seu eterno descanso hoje, sex-ta-feira, dia 27, às 19 horas, naigreja de S. Nicolau, agradecendodesde já a quem se dignar assistira este piedoso acto.

SANTARÉM

ERMELINDA ESTRELERMELINDA ESTRELERMELINDA ESTRELERMELINDA ESTRELERMELINDA ESTRELAAAAASetenta anos cumpririasdia 23 deste mês.Porém há dois anos e meioque partiste e deixaste-nosa todos tristes.Ficaram as saudades imensasmas sempre te recordaremoscom muito amor.1171 Marido, filhas, netos e

genro.

necrologia

Florista LucíliaFlorista LucíliaFlorista LucíliaFlorista LucíliaFlorista LucíliaAberto todos os dias

Largo dos Capuchos, 6 (Largo do Cemitério)Telefone 243 32 78 76 – 2000-070 SANTARÉM

A trabalhar há 3 décadas

Tribunal Administrativo e Fiscal de LeiriaProc. n.º 1221/10.3BELRAAcção administrativa especial de pretensão conexa com actos administrativosIntervenientes:Autor: MARIA ARLETE DAS NEVES CASACA DUARTE BENTO (e Outros);Contra-interessado: Maria Assunção Taínha Rodrigues Sousa e Silva;Réu: MUNICÍPIO DE SANTARÉM

ANÚNCIO(2.ª publicação)

FAZ-SE SABER, que no autos de acção administrativa especial, registadossob o número 1221/10.3BELRA, que se encontram pendentes na Unidade Orgânica 1,do Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria, em que são Autores MARIA ARLETEDAS NEVES CASACA DUARTE BENTO; João Pedro Pinto Gonçalves; Jorge CardosoMadeira; Filomena de Fátima Machado Canavarro Domingues Varregoso; Maria Ma-nuela Aguiar Estevão; Maria Fernanda Basílio Veríssimo de Oliveira, movida contra oMUNICÍPIO DE SANTARÉM, em que é contra-interessada Maria Assunção TaínhaRodrigues Sousa e Silva, cujo pedido consiste em ser declarada a nulidade do actoadministrativo da admissão da comunicação prévia de 26-04-2010, proferido no pro-cesso administrativo de obras n.º 16-2010/30 (Processo de construção de um edifí-cio destinado a farmácia e habitação a edificar na Rua Comandante José Carvalho,em Santarém) da Câmara Municipal de Santarém por violação de lei expressa ouquando assim não se entenda, ser declarado anulado o acto administrativo da admis-são da comunicação prévia de 26-04-2010 proferido no processo administrativo deobras n.º 16-2010/30 da CMS por violação de lei expressa, são os demais titularesdo interesse em causa CITADOS para o efeito de, nos termos previstos no n.º 1 doart.º 15.º, da Lei da Acção Popular (Lei n.º 83/95 de 31 de Agosto), no prazo de 20dias, a contar da 2.ª publicação deste anúncio, querendo, passarem a intervir noprocesso a título principal, aceitando-o na fase em que se encontrar e para declara-rem nos autos se aceitam ou não ser representados pelos autores ou se, pelo contrá-rio, se excluem dessa representação, nomeadamente para o efeito de lhes não seremaplicáveis as decisões proferidas, sob pena de a sua passividade valer como aceita-ção, sem prejuízo do disposto no n.º 4, do art.º 15.º, da Lei da Acção Popular.

O prazo acima indicado é contínuo e terminando em dia que os tribunais este-jam encerrados, transfere-se o seu termo para o primeiro dia útil seguinte.

Leiria, 20 de Outubro de 2010.O Juiz de Direito,

Maria Julieta Rodrigues da Silva FrançaO Oficial de Justiça,

Ana Mestre

JARDINAGEMCONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE JARDINS

MONTAGEM DE SISTEMAS DE REGALIMPEZA E TRATAMENTO DE PISCINAS

Tlm.: 919 944 905 – Telef.: 243 322 718

SANTARÉM

SARGENTO MORSARGENTO MORSARGENTO MORSARGENTO MORSARGENTO MORJOSÉ CARLOSJOSÉ CARLOSJOSÉ CARLOSJOSÉ CARLOSJOSÉ CARLOS

GALGALGALGALGALAMAS ROSADOAMAS ROSADOAMAS ROSADOAMAS ROSADOAMAS ROSADOAGRADECIMENTO

1178 Sua esposa, filhas, genrose netos vêm por este

meio agradecer a todas as pes-soas de suas relações e amizadeque acompanharam à sua últimamorada, ou que de qualquer outraforma lhes manifestaram o seupesar.

Loja Santarém Scalabitana

SERVILUSA 800 204 222

FONTAÍNHAS – SANTARÉM

FRANCISCO NUNESFRANCISCO NUNESFRANCISCO NUNESFRANCISCO NUNESFRANCISCO NUNESGALINHAGALINHAGALINHAGALINHAGALINHA

Missa do 90.º AniversárioNatalício

1-6-1921 – 1-6-20111179 Sua família participa que

será celebrada missapelo seu eterno descanso no pró-ximo dia 1 de Junho, às 19 horas,na igreja de S. Nicolau, agradecen-do desde já a quem se dignar as-sistir a este piedoso acto.

ALTO DOS FORNOS – TREMÊS

LUÍS ALLUÍS ALLUÍS ALLUÍS ALLUÍS ALVES ROSAVES ROSAVES ROSAVES ROSAVES ROSA“““““ALPIACEIROALPIACEIROALPIACEIROALPIACEIROALPIACEIRO”””””

1 Ano de Eterna Saudade25-5-2010 – 25-5-2011

Há 1 ano que partisteA saudade aumenta maisÉ viver cada diaE recordar os dias especiais.

Meu coração choraAo ver-te partirHá 1 ano que chegou a horaNada pude fazer para impedir.

1181 Sua esposa, filhos, nora,genros e netos partici-

pam que será celebrada missa peloseu eterno descanso no próximodomingo, dia 29, às 12 horas, naigreja de Tremês, agradecendo des-de já a quem se dignar assistir aeste piedoso acto.

NOTARIADO PORTUGUÊS

CARTÓRIO DE SANTARÉMA CARGO DA NOTÁRIA ISABEL MARIA RAIMUNDO

DE OLIVEIRA FILIPE BATISTA MARQUESEu Isabel Maria Raimundo de Oliveira Filipe Batista Marques, Notária do Cartó-

rio Notarial de Isabel Marques, na cidade de Santarém, CERTIFICO, para efeitosde publicação que por escritura de vinte e três de Maio de dois mil e onze, lavradade folhas noventa e três a folhas noventa e quatro verso, no livro de notas paraescrituras diversas número duzentos e onze-A.

PERPÉTUA ELlSA DA SILVA, contribuinte fiscal 118809148, divorciada,natural da freguesia de Alcanede, concelho de Santarém, residente na Rua Alexan-dre Herculano, n.º 173, 1° esquerdo, em Santarém, outorgou uma escritura deJUSTIFICAÇÃO na qual com exclusão de outrém se declara única dona e legítimapossuidora do seguinte:

Prédio misto, composto de casa de rés-do-chão para habitação, cozinha, anexoum forno caseiro e arrecadação, casa de rés-do-chão para habitação, arrecadaçãoe logradouro, cultura arvense, oliveiras, figueiras, pereiras e vinha, sito em Valesno Vale do Carro, freguesia de Alcanede, concelho de Santarém, com a área totalde três mil e quarenta metros quadrados, na qual se inclui a área urbana de noven-ta e nove metros quadrados e de cento e quarenta e sete metros quadrados, res-pectivamente, a confrontar de norte com estrada, do sul com Manuel Montez, donascente com Emília Alves e do Poente com Manuel dos Reis, omisso na Conser-vatória do Registo Predial de Santarém, inscrito na matriz predial urbana sob osartigos 2222 e 2974, com os valores patrimoniais tributários respectivamentede 1.526,92 j e 2.538,69 j e na matriz cadastral sob o artigo 53 da SecçãoAJ, com valor patrimonial tributário para IMI de j 119,71 e para IMT de j 302,65.

Que os dois prédios urbanos e metade indivisa do prédio rústico, lhe foramadjudicados por Inventário, que correu seus termos sob o numero 1304/04.9TBS-TR, do 3° Juízo de Competência Cível do Tribunal Judicial de Santarém, no qualconstitui as verbas dez, onze e doze, conforme certidão que me exibiram.

Que a restante metade indivisa do prédio rústico, veio á posse da justificantehá mais de VINTE ANOS, mais propriamente no ano de mil novecentos e sessentae nove, por partilha verbal feita por sua mãe Maria Elisa Simão, já falecida, nãotendo no entanto reduzido a escritura pública a referida Partilha verbal, mas posseessa que vem exercendo sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seuinício, sem interrupção e ostensivamente, à vista e com o conhecimento de toda agente, traduzida em actos de fruição, pagando a respectiva contribuição e impos-tos, tudo isto por um lapso de tempo superior a vinte anos, sendo portanto umaposse contínua, pública, pacífica e de boa fé, pelo que adquiriu o referido prédiopor usucapião, não tendo todavia documento que lhe permita fazer prova do seudireito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais.

Estando assim impossibilitado pelos meios normais, de comprovar a aquisiçãodo identificado imóvel, invoca, por esta forma a USUCAPIÃO, como meio aquisi-tivo do direito de propriedade suprindo a ausência de título com vista ao registo deaquisição a seu favor.

Está conforme.

Cartório Notarial de Isabel Marques, vinte e três de Maio de dois mil e onze.

A Notária,Isabel Maria Raimundo de Oliveira Filipe Batista Marques

Ourém

O cemitério do Olival (Ourém) acolheu uma home-nagem aos antigos combatentes que ali se encontramsepultados. A cerimónia de bênção e apresentação doTalhão dos Combatentes, uma iniciativa da Junta deFreguesia do Olival e do Núcleo da Liga de Comba-tentes de Tomar, contou com a presença de várias enti-dades, entre as quais D. Januário Torgal Ferreira.

Para o bispo das Forças Armadas, a “capacidade dedar a vida pelos outros” que estes “bravos portugue-ses” levaram a cabo, é a base para “o sentido da exis-tência humana”.

Fernando Oliveira Ferreira, presidente da Junta deFreguesia do Olival, congratulou-se com a realizaçãodesta obra no cemitério local, “um espaço digno”, querepresenta “não só os combatentes sepultados naquelelocal, mas todos os combatentes da nossa freguesia”.

Paulo Fonseca, presidente da Câmara Municipal deOurém, afirmou sentir-se “honrado, por ter nos nossosantepassados pessoas que combateram por causas no-bres e dignas”, acrescentando que “são momentos degrandeza como estes que nos motivam para construir ofuturo”.

O general Joaquim Chito Rodrigues, presidente daLiga Nacional dos Combatentes, destacou a criaçãodo 125º talhão a nível nacional, que vem permitir alar-gar o “espaço profundo que reúne os cidadãos farda-dos que juraram que morreriam em defesa da pátria”.

Olival homenageiacombatentes

Existem no país 125 talhões de combatentesidentificados pela Liga

A Comissão Executiva do Encontro Nacional deCombatentes 2011 promove no próximo dia 10 de Ju-nho, junto ao Monumento aos Combatentes do Ultra-mar, em Belém, Lisboa, o seu XVIII Encontro Nacio-nal. As cerimónias que ali terão lugar têm por objecti-vo comemorar o Dia de Portugal e prestar homenagema todos aqueles que tombaram em defesa dos valores eda perenidade da Nação Portuguesa.

Por esta razão ali se reúne sempre um tão grandenúmero de portugueses, não só os que foram comba-tentes no ex-Ultramar e os que mais recentemente ser-viram em missões de paz no estrangeiro, mas tambémtodos aqueles que, amantes da nossa História e envol-vidos na construção de um futuro mais próspero para asociedade portuguesa, querem ser participantes acti-vos nesta homenagem, refere a Comissão Executivado Encontro, em nota enviada ao Correio do Ribatejo.

Este ano, esta Comissão promove ainda, em parceriacom a Revista Militar e com a Associação de AntigosAuditores de Defesa Nacional, a realização de umaConferência, dia 9 de Junho, na Fundação Calouste Gul-benkian, em Lisboa, subordinada ao tema “A Presençade Portugal em África”.

Encontro Nacional de Combatentesdia 10 de Junho

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desporto22 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011

Amicale Karate promoveDefesa Pessoal no feminino

A Associação Distrital de Santarém - Amicale Kara-te, em parceria com a Associação Portuguesa de Apoioà Vítima (APAV) e a Scalabisport, vai realizar no pró-ximo dia 04 de Junho uma “Mega Aula de Defesa Pes-soal Feminina”.

A associação pretende criar “um enorme movimentodesportivo” associado à Defesa Pessoal, gratuito e aber-to a toda a comunidade feminina.

É ambição da organização reunir um número aproxi-mado de 200 pessoas, (público feminino superior a 10anos de idade) no dia 4 de Junho de 2011, no PavilhãoMunicipal de Santarém, pelas 10h00.

A aula terá a duração de duas horas e meia onde oprelector (Prof. Carlos Dias), conceituado Mestre deArtes Marciais, e a sua equipa, irá abordar a defesapessoal como uma importante actividade física geralbem como uma ferramenta permanente de auto-defesaindividual.

A direcção da Académicade Santarém está a preparar,na Escola Agrária, o seu tra-dicional Torneio Anual deEscolinhas patrocinado pelaMc DONALD‘S.

Com a presença de 16equipas, entre as quais oSporting C.P. e do União deLeiria, neste torneio actua-rão todos os jogadores dasEscolinhas da Académicadesde os 4 aos 7 anos.

No plano desportivo, a

Académica faz Escolinha na Superior Agráriaderrota dos Juvenis “A” nocampo Chã das Padeiras,permitiu ao União de San-tarém vencer esta série doTorneio de Encerramento.A equipa da Briosa ficou-se pelo 2º lugar, culminan-do uma autêntica época deouro, onde o objectivo de-lineado pelo técnico RuiCanavarro, a conquista doCampeonato Distrital de Ju-venis, foi plenamente atin-gido.

Recorde-se que a Acadé-mica realizou o feito inédi-to de contar por vitórias to-dos os jogos efectuados.

Já os Juvenis “B” vence-ram na última jornada poresclarecedores 4-1 os rivaisdo Mindense, colocando aequipa no 2º lugar. Esta sé-rie foi ganha pelo NúcleoSportinguista de Rio Maior“A”.

Termina assim, também,uma excelente época para

esta equipa que nas duascompetições onde entrouconquistou sempre o 2º lu-gar. Primeiro sob o coman-do do Mister Tonico ficouem 2º lugar no seu campeo-nato e após o abandono des-te Técnico por motivos par-ticulares no final domesmo, foi a equipa entre-gue ao Mister HenriqueBalau que guiou também aequipa ao 2º lugar desteTorneio de Encerramento.

Os Juvenis da secção deAndebol dos Caixeiros qua-se surpreenderam o podero-so Torrense no jogo dispu-tado sábado em Santarém acontar para o Nacional da2ª Divisão.

Num excelente jogo deandebol, a equipa de San-tarém chegou ao intervalocom uma vantagem de meiadúzia de golos. Contudo,depois do descanso, a equi-pa adversária conseguiuneutralizar os jogadoresmais influentes dos Caixei-ros e no final, com maispoder atlético, venceu por40-37.

Recorde-se que o Tor-rense havia vencido osCaixeiros no primeirojogo por uns dilatados 18golos, marca que não con-seguiu alcançar muito fru-to do trabalho de JoãoSousa, que, apesar de bemmarcado, marcou 15 go-los para a equipa de San-tarém.

Neste sábado os Caixei-ros recebem às 12h00 o Si-nes, e os Infantis deslocam-se a Torres Novas no Do-mingo, às 11h00.

Os Bambis, os mais no-vos dos Caixeiros, tiverama oportunidade de abrilhan-

tar em Benavente um Tor-neio de Mini Andebol, coma equipa local. Fizeram doisjogos ganhando um e per-dendo outro: empate técni-co para estes miúdos que jápartilham a mística dos Cai-xeiros.

Relativamente à equipa deFutebol de 11, já são conhe-cidas algumas caras do novoplantel dos Caixeiros. Des-taque para Dedé (Ex, Coru-chense) Fábio Bona (Ex,Coruchense), Maurício (Ex.Almeirim) Zé Santos (ExOuriquense) Filipe Todinho(Ex.Ouriquense) CarlosMonteiro (Ex. Ouriquense)

Caixeiros não subiram ao Alto da Torre(nse)e Gonçalo (ex-Junior Aca-démica). No dia 4 de Junhoa equipa desloca-se a Fáti-ma para participar na festade final de época do Vascoda Gama.

Em Ténis de Mesa, o clu-be tem agendado para dia18 de Junho um convívioem que os antigos atletasestão convidados a conhe-cer as novas instalações dasede, tornando o convíviode mesatenistas um marcona formação desta forte sec-ção desportiva do clube.Esclarecimentos e inscri-ções: João Duarte, telemó-vel 919316942.

Marcha do Coração dá a conhecerpatrimónio de Santarém

Está marcada para o próximo domingo, dia 29, pelas09h00, mais uma Marcha do Coração promovida pelaScalabisport EEM.

Esta Marcha, realizada em simultâneo com um Pas-seio Cultural, tem inicio e chegada no Jardim das Por-tas do Sol, informa a organização, que pretende “pro-mover a actividade física e dar a conhecer um poucoda identidade cultural da cidade de Santarém”.

A Marcha, de intensidade única, não terá paragensao longo do percurso de 10 Km. Os participantes po-derão optar por efectuar apenas o Passeio, com um per-curso de 8 Km, com diversas paragens pelos monu-mentos, com entrada nalguns deles e uma breve carac-terização histórica.

Os atletas da Scalabisport Miguel Cruz, Manuel Braz,Pedro Duarte e Mafalda Cabaça obtiveram, mais umavez, bons resultados no Torneio do Futuro de Cadetesque decorreu no passado dia 21 de Maio, em Monte-mor-o-Novo.

Esta prova contou com a participação de 105 nada-dores provenientes das cinco selecções participantes;Associação de Natação de Lisboa, Selecção de Santa-rém (SANDS), Selecção do interior Centro (SANIC),Selecção ANAlentejo (SNALENTE) e selecção da As-sociação de Coimbra (SANC).

Scalabisport tem Futuro

‘TACK’ confirma boa formade Diogo Santos

Diogo Santos, o Juvenil B da Scalabisport voltou adestacar-se no passado dia 21 de Maio, em Rio Maior,nas Jornadas de Apuramento de Categorias, prova or-ganizada pela Associação de Natação do Distrito deSantarém.

O Torneio contou com a participação de 182 nada-dores distribuídos por 17 clubes. Nos 200m estilos, maisuma vez, Diogo Santos voltou a deixar toda a concor-rência para trás, obtendo um TACK para os Campeo-natos Nacionais de Verão de Juvenis.

No passado Sábado, dia21 de Maio, o futebol foi odesporto rei do MAIS Le-zíria. Rio Maior recebeu afinal do Torneio de Futebol7 Veteranos, com a partici-pação de cerca de 180 jo-gadores de toda a Lezíria doTejo, onde, para além dacompetição, houve lugarpara convívio e reencontrosentre amigos e jogadores,dentro e fora de campo.

O Torneio de Futebol 7Veteranos MAIS Lezíriateve início no passado mêsde Março. Desde essa data,mais de meio milhar de jo-gadores dos Municípios as-sociados da CIMLT dispu-taram as Fases Concelhiasdo Torneio, que apuraram amelhor equipa de cada Mu-

Cartaxo vence Torneio de Futebol 7 Veteranos

Mais Lezíria foi também mais futebol

nicípio e cuja vitória deuacesso ao Torneio Final.

Durante todo o dia de Sá-bado disputaram-se ao todo,

nos relvados do ComplexoDesportivo de Rio Maior,22 jogos. Neste torneio, ovencedor foi o Cartaxo,

logo seguido de Almeirime Salvaterra de Magos.

A equipa do Município deAlmeirim recebeu ainda aTaça Fairplay do torneio,pela correcção e desporti-vismo que os atletas de-monstraram em campo.

Recorde-se que o MAISLezíria é um Projecto pro-movido pela CIMLT emparceria com os Municípiosassociados - Almeirim, Al-piarça, Azambuja, Bena-vente, Cartaxo, Chamusca,Coruche, Golegã, RioMaior, Salvaterra de Magose Santarém – e tem comoprincipal objectivo unir asgentes da Lezíria do Tejoatravés do desporto e daprática de hábitos saudá-veis.

Está marcada para o pró-ximo dia 28 de Maio pelas17h00, no Barquinha par-que uma prova de Agility,uma modalidade praticadapor duplas compostas porum cão e o seu condutor,

Barquinha está cheia de Agilitycujas regras iniciais forambaseadas no hipismo.

O objectivo é terminar aprova sem cometer infrac-ções e no menor tempo pos-sível, tornando assim o Agi-lity uma prova de Habilida-

de, onde a velocidade é cri-tério decisivo de desempa-te.

Qualquer cão, seja ou nãode raça, pode praticar o Agi-lity e são distribuídos emcategorias de acordo com

seu tamanho: mini, midi estandard.

Este evento é organizadopelo Clube Cinófilo doAlentejo e conta com oapoio da Câmara Municipalde Vila Nova da Barquinha.

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23desporto Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Dia intenso de futsal nopavilhão da antiga EscolaPrática de Cavalaria: peloterceiro ano consecutivo, oVitória clube de Santarémorganizou o seu Torneio In-ter-Escolas de Santarém,com este dia 21 de Maio aser dedicado aos escalõesde infantis e iniciados. Nototal, cerca de 70 atletas ins-creveram o seu nome na-quele que já é um dos even-tos mais representativos dodistrito no âmbito da práti-ca escolar desta popularmodalidade indoor.

O número de presençaspoderia ter cavalgado paraoutro nível, contudo, algu-mas faltas de comparênciade última hora e as dificul-dades das escolas em mo-vimentar e acompanhar alu-nos ao fim-de-semana limi-tou a quantidade de equipasem contenda. Ainda assim,ambiente de festa e de (ex-trema, por vezes!) compe-titividade a fervilhar nasbancadas.

De manhã, entraram emacção os iniciados, com aEscola EB 2,3 D. João II ea Escola EB 2,3 Mem Ra-mires a digladiarem-se numgrupo que contava ainda,como já é clássico na com-petição, com a formação re-presentativa do Vitória Clu-be de Santarém. Após trêspartidas marcadas pela in-tensidade e por alguns âni-mos a pular fora da órbitada cordialidade, apuraram-

Vitória Clube de Santarém organiza Torneio Inter-Escolas

As escolas ficaram (ma)Lukas com o futsal!

Ultimamente, o Vitória tem emigrado com frequênciaaté outros distritos e outras realidades futsalísticas. E,quando vem à baila a emigração, torna-se impossívelcontornar um tema mítico de Clemente, sonoridade quePedro Domingos pareceu entoar ao seu pupilo mais in-fluente: “Tomás Veríssimo, vais partir naquela Estrada!”E o pequeno camisola 10 partiu: partiu a loiça no Tor-neio Nacional do Sporting Clube da Estrada, realizadoperto de Peniche, no último dia 22 de Maio.

O evento destinava-se ao escalão de benjamins (atle-tas nascidos em 2000 e 2001), e o técnico vitorianopôde dispor de uma mão cheia de praticantes que cos-tumam evoluir num patamar mais competitivo, como éo Campeonato Distrital de Infantis: Tomás Veríssimoevidenciou-se pelo exemplo de fibra e devoção clubís-tica que ofereceu aos colegas mais inexperientes.

No cômputo geral, a participação avalia-se como po-sitiva (culminando no 3º lugar), chegando a atingir ní-veis entusiasmantes, quando os rivais (e amigos) doAlcobertas FC resolveram apoiar estridentemente oVitória no desafio com o Amigos de Peniche, bicam-peão distrital da AF Leiria. Os vitorianos inauguraramo certame com uma inesperada goleada sofrida diantedos anfitriões (1-6, golo de João Domingos), mas so-breviveram a esse acidente na Estrada, batendo semespinhas o Alcobertas por 2-0, com tentos de TomásVeríssimo e Bernardo Garcia. Por fim, diante dos cam-peões de Leiria, desaire honroso por 3-6, com especta-cular hat-trick de Veríssimo.

Alinharam no torneio Tomás Agostinho, Tomás Vicen-te, Tomás Veríssimo, Miguel Garcia, João Domingos,Ricardo Ferreira, Miguel Morais, Bia, Bernardo Garcia,João Cartaxo, Bruno Costa, Francisca e Gabriel.

Alguns dos participantes no Inter-Escolas

O Tomás partiunaquela estrada!

se os dois finalistas: Vitó-ria e Mem Ramires assumi-ram-se, de facto, como oscontendores mais podero-sos. Na final, um detalhe noderradeiro suspiro da parti-da definiu o vencedor: o vi-toriano Lukas aninha o es-férico na rede e fez estalara… polémica. Muitos pro-testos dos derrotados e umaprematura saída de cena sórevelam que, cada vez mais,as fortes emoções destamodalidade tornam as pes-soas (ma)Lukas pelo des-porto! Na verdade, LukasCosta, desabituado a violaras redes contrárias, assu-

miu-se como a figura-morda prova, com imponentesoito golos em três desafios.Manuel Pereira, da D. JoãoII, foi eleito o melhor guar-dião.

Que jogador,minha Mem do céu!

A parte da tarde, destina-da ao escalão de infantis,viria a ser ainda mais pró-diga em emoção: mais gen-te nas bancadas, mais equi-pas, mais escolas, mais pra-ticantes e, como cereja notopo do bolo, um Chiqui-nho (Mem Ramires) em diade plena inspiração! O pe-

queno jogador foi a grandefigura do torneio, arrebatan-do o título de melhor mar-cador (nove golos).

Em despique estavamduas formações oriundas daEscola D. João II, uma daMem Ramires e outra daEscola Alexandre Hercula-no, além, claro, da turma doVitória. Num agrupamentoque colocou todas as equi-pas em confronto, apura-ram-se para a finalíssima aEscola Mem Ramires e osBad Boys (D. João II), ten-do estes arrebatado a taçade maior magnitude. Mi-guel Girão, autêntico felino

da D. João, levou para casao troféu de melhor guarda-redes.

Agora, já no dia 28 deMaio, é a vez de o Torneio

Inter-Escolas abarcar os es-calões de juvenis e junio-res. Quem se atreve a fal-tar a estas aulas de bomfutsal?

Aguiazinhas de Alpiarçasão Campeões Distritais

A duas jornadas do fim,o CD Águias sagrou-se,neste sábado, campeãoDistrital Sub-10, após vitó-ria por 5-3 sobre o CD Fáti-ma, numa partida emocio-nante, em jogo realizadono Estádio Municipal Dr.Raul José Neves em Al-piarça.

Sempre apoiados pelasua claque e incentivadospelos adeptos presentes,esta equipa de pequenos/grandes jogadores conse-guiu pela 3ª vez na históriadeste clube alcançar estefeito.

Os festejos iniciaram-se no relvado logo apóso final do jogo, com aequipa técnica e jogado-res, e estenderam-se àbancada, prolongando-se pela tarde fora comum almoço comemorati-vo.

“1.ª Braçada”encerra trabalho da CLAC

Está marcada para o dia 28 de Maio às 15h00, o Festi-val de Encerramento da Escola de Natação “1ª Braça-da” do CLAC-Entroncamento, na Piscina Municipal.

Trata-se de um momento festivo para técnicos, alu-nos, pais e encarregados de educação que representa oculminar do trabalho de uma época.

União Desportiva de Santarémtermina época com vitória

A União Desportiva de Santarém terminou a épocacom um triunfo sobre a Académica. Neste dérbi da ci-dade, o jogo derradeiro a contar para campeonato dis-trital de juvenis, os pupilos de Tony foram mais fortese levaram de vencida a campeã Académica. Neste jogodo torneio de encerramento, disputado sábado no cam-po Chã das Padeiras, os jovens unionistas vencerampor 3-1, e cedo se foram superiorizando ao adversárioe chegaram aos golos. A equipa técnica fez alinhar:Bernardo, Dias, Vidigueira, Daniel Frade, Ricardo Lo-pes, Luís Afonso, Eduardo, Nico, Ferrão, João Mourae Bruno Farinha. Jogaram Ainda: Bruce, Bruno Santose Tito. Os marcadores de serviço foram: Luís Afonso,Bruno Farinha e o inevitável João Moura.

No próximo domingo vai decorrer a festa de encer-ramento da família unionista, com jogos dos vários es-calões.

Nesta época, esta equiparealizou até o momento 28

jogos, obteve 27 vitórias,marcou 177 golos, sofreu

32 e regista apenas 1 derro-ta.

Os Sub-10 do Águias só perderam uma vez esta época e marcaram 177 golos

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desporto24 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011

A atleta de Rio Maior, Su-sana Feitor, com um nonolugar na Taça da Europa deMarcha, foi a marchadoraportuguesa que obteve me-lhor classificação neste tor-neio.

Desta forma, a selecçãofeminina portuguesa falhoua subida ao pódio na Taçada Europa de Marcha reali-zada sábado, dia 21, classi-ficando-se no quarto lugarcolectivo da prova disputa-da em Olhão.

Susana Feitor conseguiuum tempo de 1:32.42 horas,enquanto Inês Henriquesterminou na 13.ª posição(1:34.10) e Ana Cabecinhana 15.ª (1:34.30).

A equipa de Portugal queno ano passado venceu aprova da Taça do Mundo,fechou a prova continentalno quarto lugar colectivo efora do pódio, com 37 pon-

tos, numa competição ga-nha pela Rússia (14), segui-da de Espanha (22) e Ucrâ-nia (32).

Nos quilómetros iniciais,Vera Santos desistiu porproblemas físicos, deixan-do a comitiva lusa reduzidaàs indispensáveis três atle-tas para classificar colecti-vamente.

A equipa portuguesa co-locou-se sempre na lutapelo último lugar do pódiodurante a corrida mas, ape-sar da recuperação nos úl-timos cinco quilómetros,aproveitando algum desgas-te das últimas atletas espa-nhola e ucraniana a pon-tuarem, o esforço não che-gou para o pódio.

“Foi pena não termoschegado ao pódio, peranteeste público fantástico. Trêsatletas estavam com maze-las e isso explica um pouco

o resultado. Não esperavaser a melhor da equipa”,disse Susana Feitor.

Para Inês Henriques, asegunda melhor portugue-sa, o quarto lugar colectivo“é um resultado positivo,tendo em conta as adversi-dades que prejudicaram aequipa”.

Ana Cabecinha, que re-presenta o Clube Orientalde Pechão, do concelho deOlhão, foi a portuguesamais incentivada pelo pú-blico, depois de uma sema-na dura, em que teve de ul-trapassar a morte da mãe.

“Foi uma alegria enormepoder concluir a prova de-pois de tudo o que aconte-ceu. A equipa deu o seumáximo mas infelizmentenão foi possível chegar aopódio”, referiu a atleta al-garvia.

Na prova de 20 km mas-

culinos, ganha pelo rus-so Stanislav Emelyanov(1:23.27 horas), os irmãosSérgio Vieira e João Vieiradesistiram por problemasfísicos, deixando Pedro Isi-dro como único represen-tante português, que con-cluiu no 16.º lugar, com umtempo de 1:27.39 horas.

Em 50 km masculinos, omelhor português foi Au-gusto Cardoso (19.º lugar,4:10.13 horas), enquantoJorge Costa concluiu a suacarreira de marchador, aos50 anos, com um 25.º lugar(4:25.04 horas).

Nas provas de juniores,Samuel Pereira foi 19.ºclassificado em masculinos,seguido de Bruno Pedro, no22.º lugar, o que resultou nonono lugar coletivo, com 41pontos, enquanto em femi-ninos Sandra Monteiro foi24.ª e última classificada.

Selecção feminina falha o pódiona Taça da Europa de Marcha

No sentido de assinalar oDia Internacional da Famí-lia, instituído pela ONUdesde 1993, decorreu nopassado dia 15 de Maio, emCoruche, na Praça da Água– Parque do Sorraia, a ini-ciativa Fitness para Todos,promovida pelo Serviço deDesporto daquele Municí-pio, que reuniu miúdos egraúdos em actividade físi-ca.

Dança contemporânea,step, aeróbica, danças bra-sileiras e ballet foram algu-mas das modalidades de-monstradas e que juntaramtécnicos (Corujas GinásioClube, CAD e PepaGym),atletas, curiosos e públicoem geral numa animada tar-de de música, dança e ale-gria.

Dia da Família juntou desportistasde todas as idades em Coruche

O ballet marcou presença neste Dia da Família

O Clube Náutico de Salvaterra de Magos arrecadou o12º lugar da classificação colectiva na segunda e últimaetapa da Taça de Portugal de Maratona em Canoagem,realizada no passado dia 21 de Maio em Coimbra.

Em competição estiveram 44 Clubes, sendo que o re-sultado obtido pelo CNSM foi o melhor de sempre nestaprova. Em termos individuais, destaque para a atleta YanaLapukha que conquistou a medalha de bronze na catego-ria K1 Júnior Feminino.

Clube Náutico conquistamedalha nos Nacionais

ANDEBOL. A Fede-ração de Andebol Nacio-nal, em parceria com aAssociação de Andebolde Santarém, organiza nopróximo fim-de-semanaa 3.ª fase do Campeona-to Nacional da 2.ª Divi-são de Juvenis em Salva-terra de Magos, no Pavi-lhão Municipal.

BREVES

DESPORTO ESCO-LAR. A Escola Profissi-onal de Coruche (EPC)revalidou, dia 18, o títu-lo de campeã distrital doDesporto Escolar em fut-sal. O jogo decorreu emSantarém, frente à equi-pa da Escola Profissionaldo Vale do Tejo (EPVT)e acabou com o resulta-do de 5-4, a favor daequipa de Coruche. Sãocampeões os alunos Dio-go Rodrigues, JorgeMartins, João Feliciano,Ricardo Mira, Fábio Si-mões, Daniel Perdigão,Mário Dias, Nelson Go-mes e Rafael Canejo.

TÉNIS. A 4ª edição doTorneio Sopa da Pedraem Almeirim foi domina-da pelos atletas da casa.Naquela que foi a IV edi-ção deste torneio organi-zado pela Secção de Té-nis da Ass.20km, os al-meirinenses não deramsopa e coroaram José Ro-drigues e Loredan Posacomo vencedores.

ATENEU. Os atletasdo Ateneu Artístico Car-taxense, em femininos, edo Grupo de Atletismode Fátima, em masculi-nos, sagraram-se estefim-de-semana cam-peões de atletismo noRegional de Juvenis doEstádio Municipal deAbrantes. A prova, orga-nizada pela Associaçãode Atletismo de Santa-rém, contou com a parti-cipação de 280 atletasem representação de 16clubes filiados.

ATLETISMO. A pis-ta do Luso foi palco estefim-de-semana do Cam-peonato Nacional de Pis-ta da ANDDI, onde mar-caram presença 120 atle-tas de várias instituiçõesde Norte a Sul do País,da Madeira e ainda de 4ilhas dos Açores. Nestescampeonatos a “figurade proa” foi Luis Gon-çalves da CERCIFAFque, bateu três recordesmundiais de velocidadedo S. Down, nos 100,200 e 400m. A APPA-CDM / Alvitejo fez-serepresentar por um triode atletas que conquista-ram três medalhas deouro e três de prata e ain-da um recorde de Portu-gal através de Bruno Lei-tão no lançamento dodardo. Esta competiçãofoi integrada na ADACcom o apoio da CâmaraMunicipal da Mealhadae serviu para definir aselecção para o 1º Cam-peonato da Europa deAtletismo do S. Down ater lugar na Sardenha(Itália) entre 3 e 5 de Ju-nho onde o atleta BrunoLeitão marcará presença.

CAMINHADAS. OClube de Caminhadas doprograma Viver Mais –Viver Melhor, da Câma-ra Municipal do Cartaxo,prepara-se para iniciar asua actividade deste ano,propondo um conjuntode passeios de contactocom a natureza. Serãoquatro caminhadas, fei-tas pelos trilhos do Par-que Natural das Serrasde Aire e Candeeiros e àbeira-mar, pela Praia dePeniche – Baleal, comlugar nos dias 30 deMaio e 6, 13 e 20 de Ju-nho. Com o objectivo deproporcionar momentossaudáveis em contactocom a natureza, este clu-be funciona, fundamen-talmente, no período daPrimavera, quando che-ga o bom tempo. Aliar oexercício físico ao con-tacto com a natureza é afinalidade.

HIP HOP. O Cine-Tea-tro Municipal de Ourémrecebe no próximo do-mingo, dia 29 de Maio,pelas 18h00, o II Encon-tro Jovem de Hip Hop.Trata-se de uma iniciati-va do Município de Ou-rém em colaboração coma OurémViVa E.E.M e aFederação Portuguesa deGinástica (FPG).

CICLISMO. O Clubede Ciclismo José MariaNicolau esteve em com-petição mais um fim-de-semana, com as equipasde cadetes, juniores eSub-23 em bom nível.De realçar a manutençãoda liderança na Taça dePortugal de Cadetes porCésar Martingil e Fran-cisco Valinho (Junior) al-cançou o 2.º posto naTaça de Portugal, após a3ª prova. Também VictorValinho (Sub-23) alcan-çou a 5.ª posição e Fre-derico Figueiredo a 7.ª,no ranking da Taça dePortugal, após a 3.ª pro-va pontuável disputadapor terras algarvias.

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25passatempo Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

CRUZADAS

SUDOKU Preencha as casas vazias,com algarismos de 1 a 9, sem

repetições em nenhuma linha ou quadrado.

HORIZONTAIS – 1 - Fez carícias. 2 - Frasepublicitária ou de propaganda, breve e impressionan-te. Espécie de gibão. 3 - Que sofreu aferição. Lã(Are.). 4 - Nela. Salve!. O m. q. roreja. 5 - Morrer(falando-se de animais) (Mad.). 6 - O m. q. larádio.Prioridade, primeiro (Prel.). 7 - De timbre de vozigual ao de outrém. 8 - Forma reduzida de cinema.Discurso. Descortinei. 9 - Pedido de atenção (Interj.).Um dos elementos constitutivos da atmosfera. 10 -Ramificação. Relativo a touro. 11 - Voltas ao pontode partida.

VERTICAIS – 1 - Tomar são ou salubre. 2 -Letra grega. Dar abrigo. 3 - Filtre. Palavra que naoração substitui o nome (Gram.). 4 - Acre, azeda.Apre!, Arre!. Rei de Bazan. 5 - Esbravejado. 6 -Ovo que se coloca no ninho, para que as galinhas lávão pôr. Estrela polar. 7 - Contraporias. 8 - Impostode Circulação (abrev.). Afluente do Reno. Objec-tei. 9 - Parte da ornitologia que tem por objecto oestudo dos ovos. Além de (Pref.). 10 - Besuntaram.Andes com grande rapidez (Fig.). 11 - Emplastoaromático.

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As anedotasdo Barbosa

Carta da Semana: 2 de Espadas, que significa Afeição, Falsidade.Amor: Tenha pensamentos positivos, pois nem tudo na vida nospode correr pelo melhor. A vida exige de cada um a tarefa delutar e vencer. Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Não terá que se preocupar, está em plenaforma. Dinheiro Dinheiro Dinheiro Dinheiro Dinheiro: : : : : Terá algumas dificuldades. Números da Sema-na: 1, 3, 24, 29, 33, 36. Pensamento positivo: Afasto a falsidadeatravés do afecto sincero. Horóscopo Diário Ligue já! 760107731.Ligue já! 760107731.Ligue já! 760107731.Ligue já! 760107731.Ligue já! 760107731.

21/03 a 20/04

30/5 a 5/6/2011CARNEIRO 30/5 a 5/6/2011TOURO

30/5 a 5/6/2011GÉMEOS 30/5 a 5/6/2011CARANGUEJO

Carta da Semana: Rainha de Espadas, que significa Melancolia,Separação. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Desta vez vai deixar os preconceitos de lado elançar-se na paixão de cabeça. Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Tendência para dores mus-culares. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Efectuará bons negócios. Números da Semana:7, 11, 18, 25, 47, 48. Pensamento positivo: Cultivo a alegria nomeu coração e ela dá-me frutos de Paz. Horóscopo Diário Ligue Ligue Ligue Ligue Liguejá! 760 10 77 32.já! 760 10 77 32.já! 760 10 77 32.já! 760 10 77 32.já! 760 10 77 32.

21/4 a 21/5

Carta da Semana: Cavaleiro de Espadas, que significa Guerreiro,Cuidado. AmorAmorAmorAmorAmor::::: A sua família necessita que lhe dê mais atenção.Dê a mão a quem dela precisa. Uma palavra de consolo será sem-pre bem recebida. Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Deve ter mais cuidado com os seusossos. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: O esforço profissional vai ser reconhecido. Nú-meros da Semana: 4, 6, 7, 18, 19, 33. Pensamento positivo: Pro-tejo aqueles que amo com cuidado e amor. Horóscopo Diário Li-Li-Li-Li-Li-gue já! 760 10 77 33.gue já! 760 10 77 33.gue já! 760 10 77 33.gue já! 760 10 77 33.gue já! 760 10 77 33.

22/5 a 21/6

Carta da Semana: Cavaleiro de Copas que significa Proposta Van-tajosa. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Pequenos desentendimentos poderão deixá-lo mui-to magoado. Veja sempre a vida que Deus lhe dá como uma opor-tunidade para melhorar. Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: O seu organismo pode ressentir-se. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: : : : : Torna-se urgente uma mudança de atitude. Núme-ros da Semana: 9, 11, 25, 27, 39, 47. Pensamento positivo: Enca-

22/6 a 23/7

30/5 a 5/6/2011LEÃO VIRGEM

30/5 a 5/6/2011BALANÇA 30/5 a 5/6/2011ESCORPIÃO

Carta da Semana: Valete de Paus, que significa Amigo, NotíciasInesperadas. AmorAmorAmorAmorAmor::::: Uma boa conversa com o seu companheirofortalecerá a vossa relação. Lembre-se que na vida não há im-possíveis, apenas objectivos mais difíceis de alcançar! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Cuidado com os rins, beba muita água. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Poderão surgirboas oportunidades, não as deixe fugir. Números da Semana:10, 20, 36, 39, 44, 47. Pensamento positivo: Os amigos ajudam-nos a vencer os obstáculos, a união faz a força. Horóscopo DiárioLigue já! 760 10 77 35.Ligue já! 760 10 77 35.Ligue já! 760 10 77 35.Ligue já! 760 10 77 35.Ligue já! 760 10 77 35.

24/7 a 23/8

Carta da Semana: Rainha de Paus, que significa Poder Material eque pode ser Amorosa ou Fria. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Poderá andar de paixão empaixão. Domine a sua agitação, permaneça sereno e verá que tudolhe sai bem! Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Sentir-se-á em forma. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: : : : : Surgirãovários projectos que lhe permitirão alcançar aquela quantia deque tanto necessita. Números da Semana: 7, 18, 19, 26, 38, 44.Pensamento positivo: O poder de concretizar os meus planos estána força com que acredito em mim. Horóscopo Diário Ligue já!Ligue já!Ligue já!Ligue já!Ligue já!760 10 77 36.760 10 77 36.760 10 77 36.760 10 77 36.760 10 77 36.

24/8 a 23/9

24/9 a 23/10

Carta da Semana: Rei de Copas, que significa Poder de Concreti-zação, Respeito.AmorAmorAmorAmorAmor::::: Vai apaixonar-se facilmente, estará com um grande poderde sedução. A vida é um dom maravilhoso. agradeça a Deus porela! Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Estará em boa forma. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: : : : : Pode agora compraraquele objecto de que tanto gosta. Números da Semana: 4, 9, 11,24/10 a 22/11

30/5 a 5/6/2011SAGITÁRIO 30/5 a 5/6/2011CAPRICÓRNIO

30/5 a 5/6/2011AQUÁRIO 30/5 a 5/6/2011PEIXES

Carta da Semana: Valete de Copas, que significa Lealdade, Re-flexão. AmorAmorAmorAmorAmor::::: Tente ser mais selectivo nas suas amizades. Seescutar o seu coração e agir de acordo com a sua intuição,encontrará a felicidade! Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Poderá sofrer de alguma rou-quidão. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Tenha algum cuidado com as pessoas quetrabalham consigo, pois se lhes abrir o jogo poderá sair preju-

23/11 a 21/12

Carta da Semana: 7 de Ouros, que significa Trabalho. AmorAmorAmorAmorAmor::::: Nãodiga nada antes de pensar bem naquilo que vai dizer, pois essaimpulsividade joga muitas vezes contra si. Se seguir em frente efizer o que tem de ser feito, todos acabarão por aplaudi-lo! Saú-Saú-Saú-Saú-Saú-ddddde:e:e:e:e: Cuide mais dos seus pés. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Não deixe que os outrostomem decisões ou falem por si, imponha o respeito no seu local de

22/12 a 20/1

Carta da Semana: O Carro, que significa Sucesso. AmorAmorAmorAmorAmor::::: Nãodeixe que terceiros se intrometam na sua relação afectiva. Nãodê ouvidos a calúnias e intrigas! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Dê mais atenção à suasaúde, pois na verdade quando julgamos estar bem nem sem-pre o estamos. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Período pouco favorável a grandesinvestimentos. Números da Semana: 7, 11, 19, 24, 25, 33. Pen-21/1 a 19/2

Carta da Semana: A Papisa, que significa Estabilidade, Estudo e Misté-rio. AmorAmorAmorAmorAmor::::: Não se precipite numa decisão importante. Analise todos osfactos e pense friamente. As decisões precipitadas não lhe serão favo-ráveis. Se alguém quiser desviá-lo do caminho do Bem, não o acompa-nhe! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Cuidado com os resfriados. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Exponha as suasideias de forma clara e objectiva para que elas surtam o efeito que20/2 a 20/3

SOLU

ÇÕ

ES

Carta da Semana: 5 de Copas, que significa Derrota. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Lutesempre pela sua felicidade, não se deixe vencer pelos obstácu-los. Só você é responsável pelo seu caminho! Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Procurefazer algum tipo de desporto. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: : : : : Maré pouco favorável parainvestimentos. Números da Semana: 1, 8, 42, 46, 47, 49. Pensa-mento positivo: Eu venço as emoções negativas tendo pensamen-tos positivos. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37.Ligue já! 760 10 77 37.Ligue já! 760 10 77 37.Ligue já! 760 10 77 37.Ligue já! 760 10 77 37.30/5 a 5/6/2011

Sabe por que é que se diz?...Espadade Dâmocles

Significado: Perigo iminente.Origem: A espada de Dâmocles é uma alusão

frequentemente usada para representar a insegu-rança daqueles com grande poder (devido à pos-sibilidade deste poder lhes ser retirado de repen-te) ou sempre que pretendemos passar a mensa-gem de que a desgraça está sempre à espreita,aguardando o momento oportuno para atacar.

Um homem e a sua esposa estavam de fériasem Jerusalém. No decorrer da estadia, a mulherfaleceu. O agente funerário local informou o ma-rido de que poderia trasladar o corpo da mulherpara o país de origem por 5.000 euros, ou pode-ria enterrá-la lá na Terra Santa por apenas 150euros.

O homem reflectiu e respondeu-lhe que queriatransferir o corpo da mulher para Portugal. O

agente funerário, muito surpreendido, perguntou-lhe: Porquê gastar 5.000 euros para transferir ocorpo da sua esposa para a sua cidade se podeenterrá-la aqui apenas por 150 euros e ainda porcima numa cidade Sagrada?

Então aí, o homem explicou-lhe: “Há mais de2.000 anos, um homem morreu aqui, foi enterra-do e três dias depois ressuscitou. Eu não querocorrer esse risco.”

MARIDO AMOROSO

ro os obstáculos como oportunidades de melhorar. Horóscopo Diário Ligue já!Ligue já!Ligue já!Ligue já!Ligue já!760 10 77 34.760 10 77 34.760 10 77 34.760 10 77 34.760 10 77 34.

22, 34, 39. Pensamento positivo: Acredito que tenho o poder de concretizar aqui-lo que desejo. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38.Ligue já! 760 10 77 38.Ligue já! 760 10 77 38.Ligue já! 760 10 77 38.Ligue já! 760 10 77 38.

dicado. Números da Semana: 1, 2, 8, 16, 22, 39. Pensamento positivo: Sou lealàs minhas convicções! Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39.Ligue já! 760 10 77 39.Ligue já! 760 10 77 39.Ligue já! 760 10 77 39.Ligue já! 760 10 77 39.

trabalho. Números da Semana: 7, 13, 17, 29, 34, 36. Pensamento positivo: Com esforçoe trabalho consigo alcançar as minhas metas. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40.Ligue já! 760 10 77 40.Ligue já! 760 10 77 40.Ligue já! 760 10 77 40.Ligue já! 760 10 77 40.

samento positivo: O sucesso espera por mim, porque eu mereço! HoróscopoDiário Ligue já! 760 10 77 41. Ligue já! 760 10 77 41. Ligue já! 760 10 77 41. Ligue já! 760 10 77 41. Ligue já! 760 10 77 41.

deseja. Números da Semana: 5, 15, 17, 22, 31, 40. Pensamento positivo: A minha intuiçãoensina-me sempre o caminho a seguir! Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42.Ligue já! 760 10 77 42.Ligue já! 760 10 77 42.Ligue já! 760 10 77 42.Ligue já! 760 10 77 42.

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ACARICIOU

SLOGANCOTA

AFERIDOLAM

NAAVERORA

IPAZOUGAR

FARADPRIMI

ISOFONOAC

CINEOROVI

ALOCRIPTON

RAMOTAUREO

REGRESSASFAZEM ANOS:Em 27, Ana Maria Caravaca

Godinho, Maria Beatriz Neto daCunha Batista Borges Nobre,Maria da Piedade Caldas Olivei-ra Marcelino, Maria Emília Bal-tar Lobo d’Ávila, Maria Virgí-nia Anachoreta, Ana CatarinaCarvalho Mendes, Manuel Ge-raldes da Silva, Pedro ManuelRamos Lopes e André MiguelFerreira Marques.

Em 28, Teresinha de JesusFerreira Rodrigues Mira, MariaPiedade Silva Fernandes, JoséAntónio Martins Antunes, Luís

José Bactrini de Castro Roque,Mário António Castanheira Ne-ves, António Pereira e João LuísAmbrósio Limeiro.

Em 29, Maria Madalena Fon-seca da Cunha Belo, Maria Eli-sa Ferrão Neto, Blandina Fer-nandes Silva, António Noel deVasconcelos Barbosa, DuarteRamada Leite Anachoreta Cal-das, Joaquim Câncio Fragoso,Óscar Rodrigues Durão e NunoLopes.

Em 30, Laura Costa Vidal,Auzenda Maria Gregório Amen-doeira Gonçalves Neto, Gracio-sa Maria Margarido da SilvaDurão, Inês Cruz Paciência Bar-bosa, Margarida Isabel ViolanteRibeiro da Cruz, Joaquim Ma-ria Rodrigues da Silva Alves,Manuel Covret Pereira Brancoe Pedro Miguel Batista Ribeirode Almeida.

Em 31, Maria Eugénia Torgal

Ferreira, Maria João Hintze Ri-beiro Cardoso Delgado, IsabelMaria Castanheira Batista Ribei-ro, Francelina de Jesus Neto Plá-cido, Dora da Luz BrandãoRego, João da Costa, AntónioVieira Alexandre, GuilhermePereira Cardoso Delgado e JoséJanuário.

Em 1 de Junho, Maria Leo-nor Centeno Fragoso Marques,Maria dos Anjos Faustino, An-tónio Vieira, André da Silva,Carlos Barroso Hipólito e Amil-car Noel da Silva Mendes e Vas-concelos Barbosa.

Em 2, Francisca da CostaDurão Antolin Hourmat, MariaIvone Meira Guedes, Ana Ma-ria Barreto de Almeida Costa,Odete Teixeira Queirós de Mou-ra Santos, Adalberto Luís Bou-ças Fernandes, Paulo Jorge Ri-beiro Patrício e Rui AlbertoGuerra da Silva Gaio.

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tauromaquia26 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011

Coordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação de

Ludgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero Mendes

Seis dinastias vão es-tar em competição nes-ta corrida. Seis jovenscavaleiros que preten-dem escrever a histó-ria do toureio acavalopelos seus própriosméritos, honrando o le-gado artístico que lhesfoi transmitido ao lon-go de gerações. Esta-rão em praça BritoPaes, João Moura Cae-tano – que se apresen-ta amanhã na Monu-mental de Las Ventas,em Madrid – Manuel

Apesar da crise que ator-menta o nosso país, a Cha-musca mantém a tradicionalFesta da Ascenção, compre-ensivelmente reduzida emalguns dos seus aspectos,designadamente naqueleque mais pesam no orça-mento dos festejos, ou seja,os concertos de música.

No mais a castiça vila daChamusca mantém intactasas suas tradições – folclo-re, fado, artesanato, comese bebes, entradas e largadasde toiros e, claro está, asduas corridas de toiros.

Na Quinta-feira da Espi-ga – 2 de Junho – anuncia-se uma corrida à portugue-sa com a participação doscavaleiros Rui Salvador,Rui Fernandes e do jovem“praticante” Tomás Pinto,em vésperas de alternativa.As pegas estão confiadasaos Grupos de ForcadosAmadores de Santarém e daChamusca, capitaneados,respectivamente, por DiogoSepúlveda e por Nuno Mar-ques. Os toiros pertencem

Arte & EmoçãoTodos os sábados, no

Canal 2 da RTP, é trans-mitido o importante maga-zine televisivo semanal daresponsabilidade de JoséCáceres (na foto), que,paulatinamente, tem gan-

ho a notoriedade que o projecto bem justifica e a tauro-maquia nacional bem merece. As reportagens sobre al-gumas das principais corridas de toiros que têm lugarem arenas nacionais, a entrevista a figuras importantesdo nosso mundillo, a divulgação da agenda taurina ebreves espaços de cultura taurina, são os condimentoshabituais nestas emissões, o que vivamente se saúda.

Congratulamo-nos vivamente com os níveis de audi-ência alcançados, o que muito ajudará a manter de péeste projecto, e salientamos o seu interesse no fomentoda tradição da Festa mesmo nas mais recônditas parce-las do nosso território onde há aficionados, mas ondenão é fácil organizar espectáculos taurinos.

Não perca todos os sábados, ao final da tarde, noCanal 2 da RTP.

Campo Pequenosob o signo das dinastias

Telles Bastos, Marcos Bastinhas, Duarte Pinto e o pra-ticante João Salgueiro da Costa, representantes de umanova geração de cavaleiros tauromáquicos, em cujo tou-reio estão bem marcadas as influências recebidas dosseus ascendentes.

A competição entre estes cavaleiros, no cenário ma-jestoso do Campo Pequeno irá por certo constituir, paracada um deles, um estímulo suplementar para, com agenerosidade artística que lhes é reconhecida, darem omelhor de si próprios e proporcionarem um espectácu-lo de alto nível.

Em competição estarão igualmente os Grupos de For-cados Amadores de Vila Franca e do Aposento da Moi-ta, capitaneados, respectivamente, por Ricardo Caste-lo e Tiago Ribeiro. São dois Grupos de grande tradi-ção, nos quais o factor dinástico regista, igualmente,um peso acentuado e são presença assídua nas corridasmais importantes da temporada portuguesa.

Lidar-se-ão seis imponentes toiros da ganadaria Pin-to Barreiros, considerada a ganadaria-mãe das ganada-rias portuguesas, cuja antiguidade data de 18 de Maiode 1931, e como local a praça de toiros de Madrid.Fundada por José Lacerda Pinto Barreiros, em 1925,com base no efectivo bravo da ganadaria espanhola daViúva de António Guerra, é, desde 2004, propriedadeda Sociedade Agro-pecuária de São Torcato, de Joa-quim Alves de Andrade. Pasta na Herdade do Vidigal(Montemor-o-Novo), procede de Gamero Cívico e Fé-lix Suarez, sendo o seu encaste Pinto Barreiros (puroParladé).

Ascensão é na Chamusca

A ausência de AlejandroTalavante da última corridado Campo Pequeno não eranada que não se esperasse,embora a atitude do jovemmatador seja inqualificável.Formalmente, foi impedidode se apresentar na capitalportuguesa por razões desaúde – asma brônquica –mas, tal doença, felizmentepara ele, não o impediu deactuar logo no dia seguintena Monumental de Las Ven-tas, onde, por acaso, não foifeliz, pois, saiu de mãos aabanar, não logrando repe-tir o tremendo sucesso dasua primeira participaçãona importante Feira de San-to Izidro.

Percebemos que os tou-reiros desta grandeza – eTalavante é, indiscutivel-mente, uma grande figurado toureio, com a particu-laridade de ser ainda um jo-vem, que tem vindo a con-solidar as melhores expec-tativas em seu redor – fa-çam a sua vida profissionalno seu país, pois, durante atemporada estes diestrosactuam em mais de setentaou oitenta corridas, e oCampo Pequeno apenas lheproporcionaria uma. Tudobem! Mas, e há sempre ummas, então não se deixemcontratar. Não sonhem como muito dinheiro que cávêm cobrar e deixem-se es-

Alejandro Talavantemandou Lisboa às malvas...

à centenária ganadaria dosHerdeiros de Paulino daCunha e Silva.

No sábado seguinte, dia4 de Junho, tem lugar outracorrida à portuguesa, a qualficará a assinalar a despe-dida de Tiago Prestes dafunção de Cabo do Grupode Forcados Amadores do

Aposento da Chamusca eda apresentação da ganada-ria chamusquense de Izidrodos Reis, dois fastos quemuito dizem à afición locale aos admiradores dos rapa-zes das jaquetas de rama-gens. Neste dia estarão empraça os cavaleiros LuísRouxinol, Sónia Matias,

José Manuel Duarte, PauloJorge Santos e os “pratican-tes” Tiago Lucas e JoãoMaria Branco, estando, en-tão, as pegas confiadas aoprestigiado Grupo de For-cados Amadores do Apo-sento da Chamusca, queenfrentarão em solitário ostoiros de Izidro dos Reis.

tar no seu país, a tourear ea sacar.

É óbvio que o corte deduas orelhas na sua primei-ra actuação nesta Feira deSanto Izidro lhe abria asmaiores expectativas para oresto da temporada, postoque se tem tido a sorte decortar mais duas orelhas nasegunda corrida – a da pas-sada sexta-feira – poderiaconsagrar-se como triunfa-dor da Feira e, claro está,tinha a temporada safa.Mas, tudo tem uma soluçãoairosa e digna, menos esta,a de apresentar um atesta-do médico que o impede detourear apenas num dia en-tre duas corridas em Ma-drid. Somos cegos ou quê?

Admito que quando Ale-jandro Talavante se deixoucontratar para o Campo Pe-queno ainda não tivesse fe-chado as negociações com

a empresa de Madrid, e, porisso, não saberia que a suavinda a Lisboa estava “en-talada” entre dois compro-missos para a Monumentalde Las Ventas, mas, logoque fechou negócio comMadrid, deveria, dignamen-te, negociar com a empresado Campo Pequeno a suaapresentação em Lisboanoutra data, ou, até, não sedeixar anunciar.

Sempre vieram ao Cam-po Pequeno as principais fi-guras do toureio nas suces-sivas épocas, e todos hon-raram os termos dos respec-tivos contratos, dignifican-do-se a si mesmos e respei-tando os aficionados portu-gueses. Fazer o que Tala-vante fez, é muito feio emuito pouco digno!

A Sociedade do CampoPequeno emitiu na manhãde quinta-feira, dia 19 de

Maio, um comunicado ondese reservava para prestardeclarações no final do dia20, o que não ocorreu, pelomenos até à passada terça-feira, dia de encerramentodesta secção. É pena se aprimeira praça do país nãoassume uma posição vee-mente em defesa da suaprópria dignidade e na sal-vaguarda do respeito que édevido aos aficionados quesão frequentadores destetão importante tauródromo.

Para conhecimento geral,publicamos o comunicadodo Campo Pequeno sobre oassunto: “Ao fim da manhãde hoje, quinta-feira, dia 19de Maio, recebeu a Socie-dade Campo Pequeno umAtestado Médico referenteao Matador de Toiros espa-nhol Alejandro Talavante,segundo o qual este se en-contra, por determinaçãomédica, em repouso em suacasa, depois de ter sido as-sistido às 10h40m de 19 deMaio, no Hospital PerpétuoSocorro, de Badajoz, a umacrise de ASMA BRÔN-QUICA, ficando assim im-pedido de actuar esta noiteno Campo Pequeno.

A empresa não fará quais-quer declarações sobre opresente atestado médico,até ao final do dia 20, dataem que o diestro está anun-ciado para Las Ventas.”

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27tauromaquia Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Pouco público afluiu nopassado domingo, dia 22 deMaio, à Praça “Daniel doNascimento”, na Moita doRibatejo, para assistir à cor-rida de toiros à portuguesaque ali se realizou. Um car-tel aliciante, mas, a crise nãoperdoa, e ao dia 22 já sobrammuitos dias ao ordenado...

António Telles esteve embom plano superando as di-ficuldades que os seus opo-nentes lhe foram criando,nomeadamente, quando serefugiaram em terrenos detábuas, porém, o toureiro daTorrinha, tecnicamentemuito habilitado soubetransformar essas dificulda-des em pretextos para seexibir em bom nível. É cla-ro que não foram duas lides“redondas”, mas viram-semuitas coisas boas.

Luís Rouxinol é, como sesabe, um toureiro pleno deraça e de verguenza, dosque nunca vira a cara à luta.

Tarde dura para os Forcados na MoitaAliás, toda a sua carreira foipautada por essa grande ati-tude. Não dispondo de umlote de toiros que lhe per-mitisse grandes cometimen-tos artísticos, Rouxinol can-tou de galo ao exibir umaimensidão de argumentostécnicos que lhe proporcio-naram rubricar uma grandeactuação ao seu segundo.No primeiro toiro as coisasnão andaram tão a gosto, e,muito correctamente, escu-sou-se a dar volta à arena,apesar de instado pelo pú-blico a fazê-lo. Muito bem.

A Vítor Ribeiro coubeenfrentar o melhor lote dacorrida e muito bem o sou-be aproveitar, desenvolven-do uma lide extraordináriaao terceiro da tarde, priman-do pelo rigor técnico, pisan-do terrenos de muito com-promisso e colocando a fer-ragem em sortes de muitaverdade. No último da tar-de as coisas não andaram

tanto de feição, mas, mes-mo assim, houve-se em pla-no de muita dignidade.

Os toiros de La Dehesillaestavam superiormenteapresentados e acabaram

por cumprir quanto a con-dições de lide, impondo di-ficuldades aos toureiros e,sobretudo, aos forcados,mas, isso é o que se esperanuma corrida de toiros,

onde o factor emocional étão significativo.

Os Forcados Amadoresda Tertúlia TauromáquicaTerceirense acusaram umpouco a violência desta cor-

rida, porém, estiveram sem-pre em plano de muita dig-nidade, evidenciando sem-pre querer e decisão pararesolver a papeleta. TomásOrtins, ao quinto intento, eÁlvaro Dentinho, à quartatentativa, foram os solistasnuma tarde dura e atribula-da, não nos tendo sido pos-sível saber o nome do for-cado que pegou o terceirotoiro da corrida.

Os Forcados Amadoresdo Aposento da Moita tive-ram no seu Cabo, TiagoRibeiro, a expressão máxi-ma da arte de pegar toiros eda atitude senhoril em pra-ça. O primeiro do seu lotefoi pegado à terceira tenta-tiva por Francisco Baltazar,com boa ajuda, Tiago Ri-beiro consumou excelentepega ao primeiro intento, eo último da corrida foi pe-gado por José Broega, à suasegunda tentativa, em sortemuito valorosa. (C.)

No passado sábado, dia21 de Maio, Diego Ventu-ra triunfou nesta sua apre-sentação na Feira de SantoIzidro – já que a anteriorcorrida fora cancelada de-vido ao mau piso da arena– tendo logrado cortar umaorelha a cada um dos seusoponentes. O “Furacão”,como é conhecido no paísvizinho, impôs-se em duaslides de grande qualidade,bregando superiormente ecolocando a ferragem emsortes muito meritórias, po-rém foi no manejo do ro-jão de morte que assentouo seu triunfo, posto que osseus alternantes não tive-ram tanta sorte.

Diego Ventura triunfouem “Las Ventas”

Pablo Hermozo de Men-doza brilhou numa lide ex-traordinária ao segundo datarde, expendendo toda avariedade de argumentostécnicos e artísticos que ocolocam ao melhor níveldo toureio equestre, porém,o mau uso do rojão de mor-te retirou-lhe os troféus aque fizera jus pela sua lide.No quinto da tarde, andoubem, num plano de grandequalidade, contudo, sem ofulgor da primeira lide, peloque, neste caso, nem o usocerteiro do rojão de mortelhe proporcionou o corte dequalquer apêndice.

Fermín Bohórquez este-ve em plano razoável, po-

rém, muitos furos abaixodos seus alternantes, que,como é amplamente reco-nhecido, dispõem de ou-tros atributos que não es-tão ao alcance de Bohór-quez. No que abriu corri-da, toiro manso e poucocolaborante, Fermín aindase viu bem em alguns de-talhes da lide, porém, noseu segundo não logrouatingir o mesmo nível.

Os toiros de Carmen Lo-renzo estavam bem apre-sentados e, à excepção doprimeiro, até saíram cola-borantes com os rejonea-dores, que os aproveita-ram, assim, de forma dis-tinta.

Évora - 27 de Maio – 22horas; Corrida de Toiros àPortuguesa - 52º Concur-so de Ganadarias de Évo-ra em disputa prémios deBravura e Apresentação;Cavaleiros - João Moura,Vítor Ribeiro e MarcosBastinhas; Grupos de For-cados Amadores de Évo-ra e de Alcochete; Gana-darias – Palha, Fernandesde Castro, Murteira Gra-ve, Passanha, Pégoras eCanas Vigouroux;

Montijo - 29 de Maio –18 horas; Corrida Mista –1ª Grande Corrida de Toi-ros dos Bombeiros Volun-tários do Montijo; Cava-leiros - Luís Rouxinol,Gilberto Filipe e ManuelLúpi; Espada - OctavioChacon; Grupos de Forca-dos Amadores da TertúliaTauromáquica do Monti-jo, do Montijo e de Cas-cais; Toiros de Rio Frio (6)e António Macandro (1);

Chamusca - 2 de Junho– 17.30 horas; Corrida àPortuguesa; Cavaleiros -Rui Salvador, Rui Fernan-des e o “praticante” TomásPinto; Grupos de Forca-dos Amadores de Santa-rém e da Chamusca; Toi-ros de Herdeiros de Pauli-nho da Cunha e Silva;

Campo Pequeno - 2 deJunho – 22 horas; Corridaà Portuguesa – “Corridadas Dinastias”; Cavaleiros– António Maria BritoPaes, João Moura Caeta-no, Manuel Telles Bastos,

Próximos Cartéis

Manuel Lúpi, Duarte Pintoe o “praticante” Salgueiroda Costa; Grupos de Forca-dos Amadores de Vila Fran-ca de Xira e do Aposentoda Moita; Toiros de PintoBarreiros;

Chamusca - 4 de Junho– 17.30 horas; Corrida àPortuguesa; Despedida doCabo Tiago Prestes; Cava-leiros - Luís Rouxinol, Só-nia Matias, José ManuelDuarte, Paulo Jorge Santos,e os “praticantes” TiagoLucas e João Maria Bran-co; Grupo de ForcadosAmadores do Aposento daChamusca; Toiros de Isidrodos Reis;

Santarém - 10 de Junho– 17 horas; Corrida à Por-tuguesa – Alternativa doCavaleiro Tomás Pinto; Ca-valeiros - Emídio Pinto,João Moura, Diego Ventu-

ra e Tomás Pinto; Gruposde Forcados Amadores deSantarém e de Alcochete;Toiros de D. Maria Guio-mar Cortes de Moura;

Santarém - 12 de Junho– 17 horas; Corrida àPortuguesa; Cavaleiros –Joaquim Bastinhas, Antó-nio Telles, Vítor Ribeiro,Filipe Gonçalves, MarcosBastinhas e Francisco Pa-lha; Grupos de ForcadosAmadores de Santarém;Toiros de António Silva

Reguengos de Monsa-raz - 12 de Junho – 17.30horas; Corrida à Portugue-sa – Homenagem a JoséMestre Batista; Cavaleiros- João Moura, Rui Salva-dor e João Salgueiro; Gru-pos de Forcados Amado-res de Alcochete e deMonsaraz; Toiros de Mur-teira Grave.

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28 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011 vinhos

Os vinhos do Tejo volta-ram a brilhar num dos maisprestigiados concursos in-ternacionais – o ‘ConcoursMondial de Bruxelles’ – aoarrecadarem mais quatromedalhas de ouro para Por-tugal.

A este registo soma-seainda a conquista de maisdez medalhas de prata,numa competição em queos vinhos do Tejo levarama concurso 43 vinhos de 18produtores.

No cômputo geral, umterço dos vinhos do Tejopresentes no concurso fo-ram premiados, com desta-que para os vinhos da‘Quinta da Alorna’, que as-seguraram duas medalhasde ouro, com os vinhos‘Cardal Branco 2010’ e‘Quinta da Alorna Branco2010’, a que somaram ou-tras duas de prata.

Os restantes premiadoscom ouro foram os vinhos‘Fiúza Premium Branco2009’, do produtor Fiúza &Bright, e o ‘Forma de ArteReserva Tinto 2009’, da Ta-lhão Vinhos.

Realizada no Luxembur-go, de 6 a 8 de Maio, a 18ªedição do ‘Concours Mon-dial de Bruxelles’ colocouà prova mais de 7300 vi-nhos e espirituosos, prove-nientes de 49 países, ava-liados por um júri compos-

to por 284 elementos de 40nacionalidades.

Na mesma semana emque foram divulgados os re-sultados desta prova, co-nheceram-se também os re-sultados de outras duas pro-vas internacionais que con-taram com a participação devinhos do Tejo – ‘Interna-tional Wine Chalenge’ e‘Decanter World WineAwards’.

Assim, no total dos 3 con-cursos, os vinhos do Tejoconquistaram, numa só se-mana, 48 medalhas.

Com efeito, no ‘Interna-tional Wine Chalenge’, os

Vinhos do Tejo trazem 4 Medalhas de Ouro para Portugal

Região conquista48 medalhas numa semana

vinhos da Região apresen-taram-se a concurso com 59vinhos de 18 produtores,tendo novamente um terçodos néctares submetidos àavaliação do Júri alcançadoa distinção.

Os resultados foram di-vulgados na abertura daLondon International WineFair e das 18 medalhas con-seguidas pelos vinhos doTejo, sete foram de prata e11 de bronze.

Por sua vez, o concurso‘Decanter World WineAwards’, promovido pelarevista inglesa ‘Decanter’atribuiu mais 16 medalhas

à região Tejo, das quaiscinco de prata e 11 de bron-ze.

Foram a concurso 26 vi-nhos de 8 produtores doTejo, tendo-se registado aparticularidade de todos osprodutores da Região queconcorreram terem sidopremiados.

O produtor ’Quatro Ân-coras’ acabou por se desta-car, ao coleccionar três me-dalhas de prata e duas debronze, num concurso ondeum painel de jurados queascendeu a mais de 200 ele-mentos provou cerca de12.200 vinhos.

PRÉMIOS CONCOURS MONDIAL DE BRUXELLES 2011

4 MEDALHAS DE OURO

Cardal Branco 2010 – QUINTA DA ALORNA VINHOS

Quinta da Alorna Branco 2010 – QUINTA DA ALORNA VINHOS

Fiúza Premium Branco 2009 – FIUZA & BRIGHT

Forma de Arte Reserva Tinto 2009 – TALHÃO VINHOS

10 MEDALHAS DE PRATA

Casal da Coelheira Reserva Tinto 2009 – CENTRO AGRICOLA DO TRAMAGAL

Mythos Tinto 2008 - CENTRO AGRICOLA DO TRAMAGAL

Serradayres Branco 2010 - ENOPORT

Quinta de S. João Batista Reserva Tinto 2010 – ENOPORT

Encosta do Sobral Reserva Tinto 2008 – ENCOSTA DO SOBRAL

Marquesa de Alorna Tinto 2008 – QUINTA DA ALORNA VINHOS

Quinta da Alorna Verdelho Branco 2010 – QUINTA DA ALORNA VINHOS

Quinta da Lagoalva Reserva Tinto 2009 – SOC. AGR. QUINTA DA LAGOALVA

Quinta da Lapa Bivarietal Tinto 2009 - AGROVIA

Quinta da Ronca Prestige Tinto 2009 – AGROVINICOLA DUARTE DURÃO E FILHOS

Foram a Concurso

43 Vinhos de

18 Produtores

33% dos vinhos a concurso foram medalhados.

X Concurso Internacional“La Selezione del Sindaco”

A 10.ª Edição do Concurso “La Selezione del Sindi-cato” irá decorrer de hoje (sexta-feira) a domingo emBenevento e Torrecuso (Itália). Portugal está represen-tado por 30 Municípios, oito dos quais do distrito deSantarém (Almeirim, Alpiarça, Cartaxo, Coruche, Ou-rém, Rio Maior, Santarém e Tomar), que levarão àsduas comunas italianas os melhores néctares vitiviní-colas produzidos em cada região.

A Selezione del Sindaco é a única competição inter-nacional de vinhos que envolve a participação conjun-ta de produtores de vinho e regiões vitivinícolas, dan-do a conhecer a qualidade dos mesmos. A participaçãoé limitada aos vinhos produzidos em pequenos lotes ecom os respectivos certificados de origem controladae garantida de indicação geográfica típica e de deno-minação de origem controlada.

PREMIOS INTERNATIONAL WINE CHALENGE 2011

7 MEDALHAS DE PRATA

Vale D’Algares “D” Branco 2009 – QUATRO ÂNCORAS

Mythos Tinto 2008 – CENTRO AGRICOLA DO TRAMAGAL

Templários Touriga Nacional Tinto 2009 – QUINTA DO CAVALINHO VINHOS

Encosta do Sobral Reserva Tinto 2008 – ENCOSTA DO SOBRAL

Different White Branco 2010 – ENCOSTA DO SOBRAL

Companhia das Lezirias Tinto 2008 – COMPANHIA DAS LEZIRIAS

Quinta S. João Batista Special Selection Tinto 2008 - ENOPORT

11 MEDALHAS DE BRONZE

Tagus Creek Reserva Tinto 2008 - FALUA

Tagus Creek Cab. Sauv. Aragonês Tinto 2010 - FALUA

Tagus Creek Rosé 2010 - FALUA

Conde de Vimioso Reserva Tinto 2008 - FALUA

Dois Carvalhos Reserva Tinto 2007 – FERNANDO R. CARVALHO

Casal da Coelheira Reserva Tinto 2009 – CENTRO AGRICOLA DO TRAMAGAL

Fiuza Ikon Tinto 2008 – FIUZA & BRIGHT

Fiuza 3 Castas Tinto 2010 – FIUZA & BRIGHT

Casa Cadaval Trincadeira Vinhas Velhas Tinto 2008 – CASA CADAVAL

Quinta do Casal Monteiro Reserva Tinto 2009 – QUINTA DO CASAL MONTEIRO

Different Red Tinto 2008 – ENCOSTA DO SOBRAL

Foram a Concurso

59 Vinhos

de 18 Produtores

32% dos vinhos a concurso foram medalhados.

PRÉMIOS DECANTER 2011

5 MEDALHAS DE PRATA

Vale D’Algares “D” Tinto 2008 – QUATRO ÂNCORAS

Vale D’Algares “D” Branco 2009 - QUATRO ÂNCORAS

Vale D’Algares Selection Tinto 2008 - QUATRO ÂNCORAS

Quinta de S. João Batista Reserva Tinto 2010 - ENOPORT

Quinta da Lagoalva Late Harvest Branco 2009 – QUINTA DA LAGOALVA

11 MEDALHAS DE BRONZE

Tributo Tinto 2009 – RUI REGUINGA

Marquesa de Cadaval Tinto 2007 – CASA CADAVAL

Falcoaria Reserva Tinto 2007 – CASAL BRANCO

Encosta do Sobral Tinto 2008 – ENCOSTA DO SOBRAL

Different Red Tinto 2008 - ENCOSTA DO SOBRAL

Encosta do Sobral Reserva Tinto 2008 - ENCOSTA DO SOBRAL

Tagus Creek Cab. Sauv./ Aragonês Tinto 2010 - FALUA

Dois Carvalhos Reserva Tinto 2007 – FERNANDO R. CARVALHO

Quinta da Lagoalva Alfrocheiro Tinto 2008 – QUINTA DA LAGOALVA

Vale D’Algares Selection Tinto 2009 - QUATRO ÂNCORAS

Guarda Rios Tinto 2008 - QUATRO ÂNCORAS

Foram a Concurso

26 Vinhos de

8 Produtores

Todos os produtores que concorreram foram premiados e

64% dos vinhos a concurso foram medalhados.

Vinhos do Tejovão ter embaixador

O novo Embaixador dos Vinhos do Tejo é a grandeaposta e novidade que a Comissão Vitivinícola da Re-gião do Tejo (CVRT) vai anunciar na sua “IIª Gala Vi-nhos do Tejo”, que decorre amanhã, sábado, dia 28, apartir das 19h00.

Sem revelar ainda o nome, o presidente da CVRT,José Pinto Gaspar, diz tratar-se de uma figura que sótrará ainda mais prestígio e valor para a região.

“A produção e a qualidade dos vinhos da região, so-bretudo nos últimos dois anos, tem sido das melhores anível nacional e a região começa agora a demonstrar asua força e queremos naturalmente fazê-lo acompanharcom uma figura que faça chegar essa mensagem aoconsumidor de uma forma natural”, explica aquele res-ponsável.

A CVRT entregará na Gala os prémios aos vencedo-res do IIº Concurso de Iguarias e Vinhos do Tejo, do IIºConcurso de Vinhos Engarrafados do Tejo, bem comoos prémios Vinhos do Tejo: “Empresa Dinamismo”,“Empresa Excelência” e “Enólogo do Ano”.

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29vinhos Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

DFJ Vinhos quer duplicar produçãopara entrar no mercado português

Como exemplos aponta oPink Elephant, um rosé paraacompanhar comida pican-te, que patrocina uma equi-pa inglesa de voleibol femi-nino e apadrinha os elefan-tes asiáticos, ou o vinho queestá a produzir para a Poló-nia, com 3,5 vezes maisaçúcar que o Mateus Rosé.

“A Rega e Novas Técnicasde Controlo da Vinha”

A CVR do TEJO vai organizar dia 8 de Junho, pelas9h00, o II Workshop de Vitivinicultura no Pequeno Au-ditório do Centro Nacional de Exposições e MercadosAgrícolas, em Santarém.

Este ano, com a temática “A Rega e Novas Técnicasde Controlo da Vinha”, o workshop contará com a pre-sença de 10 oradores especialistas na área.

Na parte da manhã, serão apresentados cinco temas.Segue-se almoço com uma prova de vinhos comentadae, na parte da tarde, serão apresentados mais quatrotemas, seguidos de conclusão com debate.

Todos os interessados em participar deverão fazer asua inscrição até dia 31 de Maio e efectuar o pagamen-to de 20,00 euros que inclui a participação no workshope almoço com prova de vinhos comentada.

O workshop vai decorrer durante a Feira Nacionalda Agricultura/Festival Nacional do Vinho, onde tam-bém irão estar presentes 20 Produtores da Região.

O enólogo Mário Louro, o Chef Igor Martinho, o maisjovem Chef a receber o galardão de Chefe Cozinheirodo Ano 2009, e ainda 10 enólogos da região irão fazer“harmonizações” com iguarias e vinhos do Tejo. Du-rante a Feira Nacional de Agricultura poderá visitar asIlhas Vinhos do Tejo na NAVE A e participar nosShowcookings/Provas Enogastronómicas/Provas Co-mentadas: dia 5 de Junho (domingo), 17h30; dia 6 deJunho (2.ª feira – entrada gratuita), 17h30; dia 10 deJunho (Feriado), 17h30; dia 11 de Junho (sábado),17h30; e dia 10 de Junho (Feriado) – Dia PromocionalVinhos do Tejo que vão estar em promoção na Mer-cearia do “Salão Prazer de Provar”, na Nave A.

Para mais esclarecimentos e inscrição os contactossão os seguintes: Natacha Cláudio - Departamento dePromoção e Marketing – Telefone 243 309 401 – Fax:243 309 409 – Telemóvel 916 898 141 – E-mail:[email protected]

A DFJ Vinhos, empresaque exporta cerca de 90 porcento dos seis milhões degarrafas que produz anual-mente, vai duplicar a pro-dução e entrar em força nomercado nacional, disseJosé Neiva Correia.

O enólogo, que detém100 por cento da empresacom sede na Quinta da Fon-te Bela (Cartaxo), disse que,depois de muitos anos em-penhada na conquista demercados externos, a em-presa quer ter a posição “aque tem direito” no merca-do nacional.

Por isso, o investimentona duplicação da produçãovai ser acompanhado pelaentrada dos vinhos da DFJem duas áreas essenciais, narestauração de luxo, com os“vinhos ícone”, e nas gran-des superfícies, esperandoter uma cobertura “conside-rável” do mercado nacionaldentro de um ano, afirmou.

A empresa está, nestafase, com a consultora Che-fs Agency, a divulgar a suaprodução e a seleccionarfornecedores.

Neiva Correia explica apenetração dos vinhos pro-duzidos pela empresa, fun-dada em 1998, nos merca-dos internacionais pela pos-tura que a distingue dos ou-tros produtores portugueses.

“Fazemos aquilo que fazo alfaiate. Fazemos o vinhoao gosto do consumidor. Aprimeira coisa que fazemosquando pensamos em irpara um determinado mer-cado é ir a esse mercado ever quais são os produtosmais apreciados, os vinhosque mais ‘rodam’, trazê-los,prová-los, analisá-los, veri-ficar se com as nossas cas-tas podemos fazer melhor emais barato”, disse.

Foi assim que a empresaconquistou o mercado in-glês, que Neiva Correiaconsidera a “montra” quepermite a entrada noutros

mercados, principalmenteda Commonwealth, mastambém o alemão, o ameri-cano, o polaco, num con-junto de perto de 30 paísespara onde exporta 77 vi-nhos de 33 marcas.

Distinguidos com nume-rosos prémios internacio-nais e com referências des-tacadas nas revistas da es-pecialidade, os vinhos daDFJ têm entre os seus clien-tes cadeias de supermer-cados, como a Tesco, oude restaurantes, como oNando’s, com mais de 260restaurantes em vários paí-ses, detendo uma das mai-ores quotas do mercado in-glês.

Os 10 por cento da pro-dução que ficam em Portu-gal são vendidos no El Cor-te Inglês, Intermarché e Sá,adiantou.

Na Quinta da Fonte Bela,um belo edifício do final doséculo XIX, a DFJ apenasvinifica, tendo parcerias comprodutores do Douro ao Al-garve (excepto vinhos ver-des), sendo a mais importan-te com a Rui Abreu Correiae Herdeiros, que Neiva Cor-reia detém com os irmãos e

que possui 200 hectares devinhas em produção.

O enólogo, engenheiroagrário de formação, temsido o responsável pela in-trodução em Portugal devárias castas, desenvolveuum método para desinfec-ção das rolhas de cortiça eadoptou métodos que evi-tam a oxigenação do vinhoe garantem a total ausênciade germes, leveduras, bac-térias ou fungos no proces-so de engarrafamento, asse-gurou.

A existência de uma ta-noaria própria, onde são re-cuperadas as barricas usa-das que adquire em França,é mais um pormenor no es-forço de garantir a melhorrelação qualidade/preço,disse.

“Temos que ter melhor emais barato, porque temosque pagar a factura de ser-mos portugueses. Não te-mos imagem, o que nos di-ficulta a vida”, disse.

Por isso, não seguiu ocomportamento padrão, dosque tentam colocar lá forao que produzem, mas pro-curou ir ao encontro dosgostos dos mercados.

Empresa exporta 90% do vinho que produz

Dos vinte e oito hotéisdistinguidos com a ChaveVerde, um galardão que re-conhece a preocupação am-biental dos estabelecimen-tos hoteleiros, apenas um,o Eurosol Alcanena, é da re-gião.

A zona centro do país foia mais contemplada com aChave Verde - atribuídapela Associação BandeiraAzul da Europa (ABAE) -com nove hotéis distingui-

Chave Verde distingue unidade hoteleira da regiãodos: Casas da Lapa, Quin-ta do Forninho, Quinta La-gar da Moira, Palace Ho-tel Monte Real e os hotéisEurosol de Gouveia, Seia,Estarreja, Leiria e Residen-ce.

Na atribuição da ChaveVerde a ABAE tem em con-sideração vários critérios,entre os quais a gestão am-biental, a informação aosclientes, o consumo da águae energia, os produtos de hi-

giene e limpeza utilizadose as actividades ao ar livre,entre outros.

A Chave Verde “visa fun-damentalmente reconhecero esforço e o empenho detoda uma equipa num em-preendimento hoteleiro,mas também reconhecer asatitudes dos seus clientes,pois sem o envolvimento detodos os atores neste pro-cesso, o galardão não serápossível”, afirma a ABAE.

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‘Casa das Flores’ novo alojamentono centro histórico

Neiva Correia, enólogo, engenheiro agrário de formação,tem sido o responsável pela introdução em Portugal de várias castas

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30 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011 Golegã

O carismático Chef ar-gentino Chakall prepara-separa lançar, até ao final doano, uma nova gama demolhos culinários em par-ceria com a empresa Men-des e Gonçalves (m|g), daGolegã.

Este projecto, que está aser ‘cozinhado’ há algunsanos com os “Mestres Vi-nagreiros” - forma como am|g é conhecida - entrouneste momento numa fasede testes e será lançado nomercado em meados de No-vembro.

A revelação foi feita aoCorreio do Ribatejo à mar-gem da 5ª Edição do Salãodo Vinho, do Vinagre e doAzeite, que decorreu estefim-de-semana em paralelocom a XIII Expoégua, ondeChakall realizou um show-cooking.

Com um sotaque argenti-no cerrado, Chakall referiuque este produto “vem sim-plificar o trabalho” dos co-zinheiros ‘amadores’ e dos

chefs, abrindo “uma paletade sabores novos”.

“Não pode haver boa co-zinha sem bons produtos”,referiu o chef, que nesteevento contou como “assis-

tente principal” o adminis-trador da empresa Mendese Gonçalves para confec-cionar pratos temperadoscom vinagre: uma salada depolvo, um prato de salmão

e até uma sobremesa de mo-rangos.

Ao longo do ‘showco-oking’, Chakall foi expli-cando ao público as virtua-lidades do vinagre: serve

para conservar e para darum toque de acidez, é sau-dável e, sobretudo no verão,é “um ingrediente essen-cial” na cozinha.

Actualmente, esta empre-sa da Golegã é uma dasmais conceituadas no sec-tor, tendo vindo a arrecadarinúmeros prémios de inova-ção no Dubai e mais recen-temente em Toronto, ondeficou no ‘top ten’ do “Trendsand Inovation”.

“A nossa preocupaçãoprincipal é a inovação”, fri-sou ao Correio do RibatejoCarlos Gonçalves, proprie-tário da m|g, cuja empresatem desenvolvido produtos‘inesperados’, como vina-gres com polpa de fruta emaioneses com azeitonas.

Para o responsável, paraalém desta componente denovidade, há uma apostaclara na exportação, assimcomo no estabelecimentode parcerias com congéne-res europeias, como é ocaso de uma empresa ita-

liana, cujos produtos sãopostos no mercado nacionalatravés dos canais de ven-das da m|g.

Fundada em 1982, aMendes e Gonçalves ini-ciou a actividade um anodepois, implantando a suaunidade de produção nazona industrial da Golegã,sempre com o fito de “me-lhorar a apresentação e aqualidade do produto”.

“Fomos a primeira em-presa a utilizar a garrafa devidro, a comercializar vina-gres envelhecidos, com aro-mas e ervas”, referiu Car-los Gonçalves.

“Contrariamente ao queacontece no sector, onde seprocura vender vinagremais barato e sem qualida-de, o nosso rumo é diferen-te”, disse o responsável, jus-tificando assim o abandonorecente da associação querepresenta o sector em Por-tugal, que aprovou a ven-da, no país, de vinagre deálcool. FM

“Mestres Vinagreiros” reconhecidos em Toronto

Chakall contou com a ajuda de Carlos Gonçalves da “Mestres Vinagreiros”

A Golegã continua a re-forçar a sua vertente de“Capital do Cavalo”: a XIIIEdição da Expoégua, quedecorreu ao longo do últi-mo fim-de-semana, foi a 2ªmais concorrida de sempre,com mais de uma centenade animais inscritos a dis-putar os vários troféus aconcurso.

À margem deste certame,foi ainda lançada a primei-ra pedra do Centro de AltoRendimento de DesportosEquestres, numa cerimóniapresidida pelo secretário deEstado do Desporto, Lau-rentino Dias.

Para além disso, realizou-se ainda uma Romaria a Ca-valo, com a presença dosRomeiros de S. Martinho ede São José: eventos que ti-veram como pano de fundoo V do Salão do Vinho, doVinagre e do Azeite e a XIIIMostra da Gastronomia Ri-batejana, eventos que visa-ram “enaltecer os produtosmais genuínos” da região.

Veiga Maltez, presidenteda Câmara da Golegã, des-tacou ao Correio do Riba-tejo o carácter “de extremaimportância” desta série deeventos articulados que,

mesmo em tempos de cri-se, conseguiram o feito dereunir na Vila mais de meiomilhar de animais e cente-nas de criadores de todo opaís.

“Conseguir estes resulta-dos, num certame que nãotem a história do São Mar-tinho, ultrapassou as nossasexpectativas”, confessou oautarca.

“Esta é uma feira que

exalta, elege e premeia aégua. Chegou-se à conclu-são que a égua tem tanta im-portância como o garanhão:ela tem metade da responsa-bilidade pelo efectivo equi-no português”.

E foi nessa perspectiva queVeiga Maltez, eleito recente-mente presidente da EuroEquus (Rede Europeia deCidades do Cavalo), decidiucriar, quando tomou posse

para o primeiro mandato naautarquia goleganense em1998, este certame.

“A Golegã só era capitaldo cavalo no período doSão Martinho, e isto nãofazia sentido”, disse o au-tarca.” Se queríamos afir-mar esta capitalidade, issoteria de ser feito o ano in-teiro: hoje, temos todos osequipamentos e infra-es-truturas ligadas ao cavalo”,

Expoégua vinca vocação de“Capital do Cavalo” na Golegã

Entidades e criadores posaram para a posteridade com a égua vencedora do concurso

acrescentou.É neste enquadramento

que surgiu o projecto paraa implementação do Centrode Alto Rendimento numterreno de 8 hectares adqui-rido pela autarquia, que po-derá ser “uma óptima portade entrada para a Américado Sul”, disse Veiga Mal-tez.

Actualmente, “as equipassul-americanas estagiam noinverno na Alemanha, commenos 4 graus centígra-dos”, referiu.

“Com o nosso clima e ca-racterísticas económicas,para além do factor de apro-ximação da língua, há aquiuma oportunidade para ren-tabilizar aquele equipamen-to”, referiu.

Pesa embora a quantida-de de camas disponíveis naregião esteja ainda aquémdo necessário, isto tendo emlinha de conta que só naFeira de São Martinho maisde um milhão de pessoas vi-sita a Golegã, Veiga Maltezrefere que tem havido umreforço da oferta neste sec-tor, que passa também pelaqualidade.

“Em pouco tempo, temosum hotel de charme de ní-

vel europeu e vários polosde turismo de habitação”,referiu. “Hoje, consegui-mos assegurar alojamentopara passageiros de um voocharter”, afirmou o autar-ca.

“Vamos, de degrau emdegrau, atingindo objecti-vos sustentados sem mega-lomanias”, referiu, acres-centando que oobjectivoprincipal enquanto autarcaé “exaltar o mundo rural,praticar essa diferença eapostar naquilo que é típi-co do Ribatejo”.

Este ano, o troféu ‘Éguade Ouro’ foi atribuído à‘Alteza’, propriedade deJoão André, da CoudelariaSanta Bárbara.

Esta distinção foi “umestímulo” para continuar otrabalho, como referiu aoCorreio do Ribatejo o cria-dor, que foi agraciado tam-bém com dois segundos eum terceiro lugares em ou-tros troféus em disputa.

Criador há mais de duasdécadas, esta é a 4ª ‘Éguade Ouro’ de Raça Lusitanaque a coudelaria Santa Bár-bara tem”no plantel”, comoreferiu João André.

Filipe Mendes

Chef Chakall ‘cozinha’ parceria com empresa Mendes & Gonçalves da Golegã

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31saúde Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

CORREIODO RIBATEJO

SEMANÁRIO REGIONALwww.correiodoribatejo.com

Propriedade da Firma JoãoArruda, Sucessores, Limitada

Fundado em 1891

Há três séculosa servir a Região

Administração:

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Director:João PJoão PJoão PJoão PJoão Paulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narciso

(Cart. prof. n.º 2097)

Redacção:Sofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia Meneses

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Filipe MendesFilipe MendesFilipe MendesFilipe MendesFilipe Mendes(Cart. prof. n.º 7984)

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O presidente da CâmaraMunicipal de Coruche exi-gie a colocação de médicosno concelho, sublinhandoque a promessa da vinda dedois médicos em Maio foifeita pelo secretário de Es-tado da Saúde.

Frisando que a urgênciade colocação de médicos nocentro de saúde local foi re-conhecida pelo secretáriode Estado da Saúde numareunião realizada em Abril,o autarca Dionísio Mendes(PS) afirma que Manuel Pi-zarro prometeu na altura acontratação de dois médi-cos durante o mês de Maio,“promessa até agora aindapor cumprir”.

Em comunicado, o autar-ca apela a Manuel Pizarropara que “não ceda às pres-sões ‘corporativas’ que des-de o início deste processode recrutamento de médicosestrangeiros se têm mani-festado contra esta medida

Câmara de Coruche exigecolocação de médicos no concelho

em detrimento das necessi-dades sentidas pelo país epelas populações”.

Para Dionísio Mendes,não sendo possível a colo-cação de clínicos nacionais,“é legítimo, normal e dese-jável que se prossiga o pro-grama de recrutamento demédicos no estrangeiro” quepermita colmatar, no curtoprazo, algumas lacunas,como as que são sentidasnos concelhos que integramo Agrupamento de Centrosde Saúde da Lezíria.

Segundo disse o autarca,o município de Coruchetem “total disponibilidadepara receber estes médicos,facultando inclusivamentealojamento”.

No seu entender, a colo-cação dos clínicos contrata-dos no estrangeiro deve serfeita nos agrupamentos querevelam maior carência derecursos humanos e que es-tão territorialmente disper-

sos, com população mais en-velhecida e com caracterís-ticas de interioridade, comoé o caso de Coruche.

“As expectativas criadasnos coruchenses não podemser defraudadas, sobretudoquando está em causa o di-reito à saúde com qualida-de”, afirma o comunicadoda autarquia.

Na reunião realizada emAbril, Dionísio Mendes ma-nifestou junto de Manuel Pi-zarro as preocupações domunicípio pelo encerra-mento da extensão de saú-de do Biscainho e suspen-são da extensão de São Joséda Lamarosa por inexistên-cia de médico de família.

Por outro lado, questio-nou o facto de não estar ain-da a funcionar, por falta demédicos, o Serviço de Ur-gência Básico, investimen-to feito no Centro de Saúdee que se encontra equipadodesde Julho de 2010.

O Clube de Caminhadasdo programa Viver Mais –Viver Melhor, da CâmaraMunicipal do Cartaxo, pre-para-se para iniciar a suaactividade deste ano, pro-pondo um conjunto de pas-seios de contacto com a na-tureza.

Serão quatro caminhadas,feitas pelos trilhos do Par-que Natural das Serras deAire e Candeeiros e à bei-ra-mar, pela Praia de Peni-che – Baleal, com lugar nosdias 30 de Maio e 6, 13 e20 de Junho.

Com o objectivo de pro-porcionar momentos saudá-veis em contacto com a na-tureza, este clube funciona,

Seniores caminham à beira-marfundamentalmente, no pe-ríodo da Primavera, quan-do chega o bom tempo.Aliar o exercício físico, be-leza das paisagens e contac-to com a natureza ao con-vívio é a finalidade destainiciativa.

A actividade não tem cus-tos para os seniores do con-

celho, sendo a organizaçãoe os encargos do transporteda responsabilidade da Câ-mara Municipal. Para par-ticiparem, os seniores comidade igual ou superior a 50anos devem inscrever-seantecipadamente na Casada Juventude, na Quinta dasPratas.

Rio Maior6, 7, 8, 9, 10,11, 12, 27, 28,29, 30, 31.

13, 14, 15, 16,17, 18, 19.

1, 2, 3, 4, 5,20, 21, 22, 23,24, 25, 26.

Salvaterra M.

Carvalho

Martins

Cândido Barbosa

Almeida

7, 8, 9, 10, 11,12, 13, 21, 22,23, 24, 25, 26,27.

1, 2, 3, 4, 5, 6,14,15,16 17,18, 19, 20, 28,29, 30, 31.

Central

FARMÁCIAS DE SERVIÇO EM MAIOAlmeirim

4, 8, 12, 16,20, 24, 28.

2, 6, 10, 14,18, 22, 26, 30.

3, 7, 11, 15,19, 23, 27, 31

1, 5, 9, 13, 17,21, 25, 29.

MendonçaAbílio Guerra

CartaxoBarretodo Carmo

Central

Correia dos Santos

2, 6, 10, 14,18, 22, 26, 30.

3, 7, 11, 15,19, 23, 27, 31.

Pereira 4, 8, 12, 16,20, 24, 28.

Correia deOliveira

Centraldo Cartaxo

1, 5, 9, 13, 17,21, 25, 29.

Alpiarça

Aguiar

Leitão

Gameiro 3, 6, 9, 12, 14,15, 18, 24, 27,30s.

1, 4, 10, 13,16, 19, 21, 22,25, 31.

2, 5, 7, 8, 11,17, 20, 23, 26,28, 29.

BatistaVeríssimoS. NicolauFrancisco ViegasOliveiraPereiraSá da BandeiraConfiançaVitorinoHelenaFlamma Vitae

1112131415161718192021

Santarém22232425262728293031

12345678910

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32 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.258 | 27 de Maio de 2011 última

Ao

balc

ãodo

Qui

nzen

a Não sei porquê mas tenhoa sensação que bem podes

esperar tal como estás:sentado…

A Câmara de Santarémvai colocar novamentea concurso a exploraçãodo Café Central!

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Ponto finalPonto finalPonto finalPonto finalPonto finalRealizou-se no passado domingo, desta feita no Car-

taxo a, assim anunciada, VII Grande Festa do Folcloree Amizade*, organizada pelo programa “O Povo a Can-tar”, da Rádio Íris.

Mais uma vez seis dezenas de grupos de diversas zo-nas do país passaram pelos palcos em nove ou dez ho-ras ininterruptas de danças populares, supostamente fol-clóricas!

Mais uma vez foi dado um mau exemplo e prestadoum mau serviço aos esforços que vêm sendo feitos dedignificação das representações tradicionais que, grossomodo, denominamos de folclóricas.

Um mau exemplo, dir-se-á, por um infindável con-junto de razões:

- Porque se trata de folclore a esmo, sem qualquer cri-tério minimamente coerente de exigência de qualidade.

- Porque se trata de folclore a metro. Sem permitir orespeito que é devido a qualquer representação da tra-dição cultural portuguesa.

- Porque se trata de um espectáculo interminável, pra-ticamente sem público a não ser os grupos que vão es-perando para entrar em palco.

- Porque não existe a menor condição de permanên-cia para alguém que, por razões ignotas, ali resolva fi-car um par de horas. Nem cadeiras ou bancos, nemsequer (o que é bem mais grave) uma simples sombraque impeça o cérebro de torrar!

- Mas, principalmente, porque revela os grupos fol-clóricos como os pobres de espírito que não percebemque se não forem eles a exigir dignidade por aquiloque fazem, ninguém o faz por eles!

Porque apresenta, os mesmos, como sempre dispostosa actuar em quaisquer condições, mesmo que gratuita-mente (como é o caso), mesmo que se tenham de deslocarcentenas de quilómetros (como alguns destes casos), mes-mo que tenham de pagar do seu bolso para participar.

Uns patuscos! Que os poderes públicos usam e abu-sam para compor cenários mais ou menos festivos, porum custo mixoruca, remido a cervejas e sandes de cou-ratos!

O simples facto de se conseguir, tão facilmente, rea-lizar uma iniciativa desta dimensão quantitativa é bemexemplo do baixo nível de auto-estima que grassa nes-te sector.

O problema é que sem auto-estima não há exigên-cia! E sem exigência não há qualidade! Que é aliás,grosso modo, aquilo que ali se vê! Uns por não saber oque é isso! Outros por não querer saber! Outros, ainda,por não saber sequer que não sabem!

Aurélio Lopes

*Espero, pelo menos, que tenha valido pela amizade!

Muitos automobilistas arriscam a passagem apesar do perigo que correm

Moradores das quintaspróximas das Manteigas eCasais Reimão, freguesiade S. Nicolau, dizem-se“cansados” de esperar peloarranjo de uma estrada queliga a Rua dos Carpinteiros,nas Fontaínhas, às Mantei-gas e casais vizinhos. Oprocesso remonta a Janeirodeste ano, altura em queparte da estrada alcatroadaabateu e deixou a descober-to um buraco na via comcerca de quatro metros defundura. O mau tempo dapassada semana veio agra-var a situação por ter piora-do o estado do único cami-nho alternativo, em terra ba-tida, por Casais Reimão,utilizado pelos moradoresda zona para chegar à estra-da principal e evitar passarpela via alcatroada queapresenta perigo evidente àcirculação.

No dia em que o Correiodo Ribatejo visitou o local,princípio da tarde de segun-da-feira, as grades coloca-das pela Autarquia a proi-bir a passagem estavam en-costadas à berma da estra-da, deixando de cumprir asua função e não eram visí-veis quaisquer fitas a de-marcar o buraco no pavi-mento. Segundo moradoresno local, contactados peloCorreio do Ribatejo, issoacontece porque “há sem-pre quem arrisque a passa-gem” apesar do sinal detrânsito proibido.

A impossibilidade de pas-sar por essa via leva os queresidem próximo do local a

Freguesia de S. Nicolau

Moradores das Manteigas reclamamobras em estrada desde Janeiro

terem de percorrer “mais oumenos três quilómetros”para chegar à estrada prin-cipal que os liga a Santarém.

Uma moradora, que pe-diu para não ser identifica-da, disse ao Correio do Ri-batejo que o problema se ar-rasta “há tempo demasia-do”, mesmo depois de téc-nicos da Autarquia terem vi-sitado o local. Um problemaque as fortes chuvadas quecaíram na passada semanavieram avivar na memória edia-a-dia dos moradores queapenas têm como alternati-va uma estrada de terra que,afirmam, “é um lamaçal,uma autêntica desgraça sem-pre que chove”.

Contactado pelo Correiodo Ribatejo o vereador como pelouro do Espaço Públi-co na Câmara Municipal de

Santarém compreende asqueixas dos moradores ediz ter em execução um pro-jecto para o local que deve-rá estar concluído “na se-gunda semana de Junho”.Segue-se, informou, a aber-tura de concurso para a exe-cução da obra que consisti-rá “em criar uma nova pas-sagem hidráulica, maior doque a actual, para que pos-sa aguentar o caudal deágua em situações de muitachuva”, como a verificadahá oito dias. Depois de co-locadas as manilhas há ain-da, segundo Ricardo Gon-çalves, que “refazer o ater-ro e levar terra até à quotada estrada”, trabalhos que,prevê, “deverão estar con-cluídos em Setembro”.

Segundo o vereador as for-tes chuvadas deste ano leva-

ram à ruptura da conduta deágua, esmagada pelo abaixa-mento e deslize de terras e,consequentemente, a derro-cada de parte da estrada al-catroada. Ricardo Gonçal-ves adverte para o facto deesta se encontrar interdita aotrânsito e essa interdição as-sinalada no local, aconse-lhando os automobilistas anão a ignorarem, nem reti-rarem as grades que interdi-tam a passagem, facto quese verificava quando o Cor-reio do Ribatejo visitou olocal na segunda-feira.

Até à conclusão das obraso vereador admite melhoraro acesso em terra batida aosCasais Reimão, única viadisponível para os residen-tes na zona chegarem à es-trada principal, de acesso aSantarém. JPN