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BOLETIM MENSAL DA AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO CIVIL / N.º80 / NOVEMBRO 2014 / ISSN 1646–9542 80 NOVEMBRO de 2014 Distribuição gratuita. Para receber o boletim PROCIV em formato digital inscreva-se em: www.prociv.pt A TERRA TREME - 2014 Edição Especial Desenho: Constança Soares

Edição Especial · pelas diversas entidades envolvidas na resposta a um evento de tsunami. Neste sentido, no âmbito do Grupo ... e Juntas de Freguesia (JF). No total, foi possível

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BOLETIM MENSAL DA AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO C IV IL / N .º 8 0 / NOVEMBRO 2014 / I S SN 16 46 –9542

80NOVEMBRO de

2014

Distribuição gratuita.Para receber o boletim

PROCIV em formato digital inscreva-se em:www.prociv.pt

A TERRA TREME - 2014Edição Especial

Desenho: Constança Soares

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E D I T O R I A L

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Número 80, novembro de 2014

Comunicar para informar é essencial (também) em Proteção Civil

Comunicamos para nos fazermos entender. Falarmos a um amigo, enviarmos um email, partilhar-mos vivências e sentimentos nas redes sociais, lermos e ouvirmos as notícias veiculadas pela comu-nicação social, são formas de interagirmos com os mais próximos ou com a comunidade que nos ro-deia. Mas tudo isto pode ser posto em causa quando nos defrontamos com uma situação de emergência decorrente de acidente grave ou catástrofe. Nessa circunstância, da ocorrência de um evento com excecional capacidade destrutiva, está em causa a comunidade e a sua capacidade de se regenerar, de retornar às normais condições de vida. Nesses momentos tão críticos, as pessoas estão ávidas de infor-mação, de saber o que sucedeu e como devem proceder. Precisam de auxílios vários: alimento, água, abrigo, assistência médica e medicamentosa, etc. Vivem a angústia de encontrar familiares e amigos. Pretendem informação clara, precisa e concisa. E contam com as autoridades para isso. Neste quadro contextual, a (boa) comunicação tem um papel crucial. Pode marcar a diferença entre o isolamento, sensação de abandono e desmoralização e a tenacidade e coragem para assumir o controlo e, como se diz vulgarmente, ‘dar a volta por cima’.

Atribuo à comunicação, enquanto processo tendente à disseminação de informação fiável, oportuna e adequada, uma importância crucial. Só satisfazendo aqueles condicionalismos pode a comunicação revelar-se eficaz e cumprir a sua função de informar. A Autoridade Nacional de Proteção Civil tem sempre salientado a enorme importância que a comunicação desempenha na prevenção dos riscos coletivos, na atenuação dos seus efeitos, na assistência e socorro a pessoas em perigo e na proteção dos bens e valores patrimoniais e ambientais no caso da iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe.

A forma como comunicamos é determinante para ‘passarmos a mensagem’. Na nossa esfera de atri-buições veicular informação é essencial. Mas para ser útil e cumprir os seus propósitos importa ade-quar a mensagem aos recetores pretendidos. E em proteção civil todos somos recetores. Por isso, uma mesma mensagem tem que ser passada através dos mais variados ‘embrulhos’ por forma a ser ‘apela-tiva’ a todo o espectro que é a nossa audiência. Bem diz o ditado que ‘os olhos também comem’ ou ‘os olhos são os primeiros a comer’. Por isso, na nossa área, a comunicação é uma preocupação e um desafio permanente.

Sempre tenho defendido a enorme importância que a sensibilização assume nos diferentes domínios da proteção civil. Essa sensibilização, que tem que abranger todos, novos e menos novos, mulheres e homens, nacionais e não nacionais, tem que se socorrer das mais variadas ferramentas e técnicas de comunicação para a todos chegar e ter o efeito pretendido. A participação em seminários técnicos ou em revistas das ordens profissionais (como recentemente com Ordem dos Engenheiros), a realização de ações de formação ou a dinamização de iniciativas temáticas como aconteceu em 13 de outubro passado com a iniciativa ‘A Terra Treme’ são exemplos do esforço desta Autoridade em tornar a nossa socieda-de e os seus cidadãos mais preparados para fazerem face a uma situação de catástrofe que esperemos nunca venha a acontecer.

Iremos continuar neste caminho porque o entendemos adequado para informar e preparar pois TODOS SOMOS PROTEÇÃO CIVIL.

Em tempo:Dando corpo a um trabalho já com algum tempo, mas agora ainda mais necessário por força da inte-

gração dos meios aéreos da extinta empresa EMA na ANPC, foi publicado em 31 de outubro o Decreto-Lei n.º 163/2014 que estabelece a nova lei orgânica desta Autoridade. Seguir-se-ão a Portaria e os sequen-tes despachos das unidades orgânicas flexíveis.

Edição e propriedade – Autoridade Nacional de Proteção Civil Redação e paginação – Núcleo de Sensibilização, Comunicação e ProtocoloFotos: Arquivo da Autoridade Nacional de Protecção Civil, exceto quando assinalado.Impressão – SILTIPO – Artes Gráficas Tiragem – 2000 exemplares ISSN – 1646–9542

Os artigos assinados traduzem a opinião dos seus autores. Os artigos publicados poderão ser transcritos com identificação da fonte.

Autoridade Nacional de Proteção Civil Pessoa Coletiva n.º 600 082 490 Av. do Forte em Carnaxide / 2794–112 Carnaxide Telefone: 214 247 100 Fax: 214 247 180 [email protected] www.prociv.pt

P U B L I C AÇ ÃO M E N S A L

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Francisco Grave PereiraPresidente da ANPC

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Exercício NEAMWAVE14 – testa respos-ta a Tsunami

Decorreu entre 28 e 30 de outubro de 2014 o exercício NEAMWAVE14, organizado pela Comissão Intergover-namental Oceanográfica da UNESCO, com o objetivo de testar os mecanismos de resposta nacional e assistên-cia internacional em caso de ocorrência de tsunami na região do Atlântico Norte ou Mediterrâneo. Após o tsunami ocorrido no Oceano Índico em 2004, a Comissão Intergovernamental Oceanográfica da UNESCO estabeleceu a criação de um Grupo de Coorde-nação para o desenvolvimento de um Sistema de Alerta precoce para a Região do Atlântico Norte, Mediterrâ-neo e Mares Conexos (NEAMTWS), no qual fazem parte atualmente 39 países, 20 dos quais participaram neste exercício: Croácia, Chipre, Egito, Finlândia, Fran-ça, Grécia, Irlanda, Israel, Itália, Líbano, Malta, Mónaco, Marrocos, Roménia, Rússia, Espanha, Suécia, Turquia e Reino Unido. Portugal está representado através da Autoridade Nacional de Proteção Civil e do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.Uma das componentes fundamentais das atividades deste sistema de alerta, é a realização de exercícios periódicos para testar os procedimentos a implementar pelas diversas entidades envolvidas na resposta a um evento de tsunami. Neste sentido, no âmbito do Grupo de Coordenação do NEAMTWS são promovidos os exer-cícios NEAMWAVE, em formato CPX, que se realizam a cada 2 anos.

Comissão Nacional para Emergências Radiológicas reuniu na ANPC

A Comissão Nacional para Emergências Radiológicas (CNER), órgão consultivo da ANPC para a informação pública, planeamento, preparação e acompanhamen-to de situações de emergência radiológica, reuniu em sessão plenária no dia 22 de outubro. O encontro serviu para analisar os resultados do exercício Curiex 2013 (com cenário de acidente na central nuclear de Almaraz), do exercício ConvEx 2013 (com um simulacro em Santiago do Cacém associado ao exercício internacional junto da Agência Internacional da Energia Atómica) e da 2.ª edi-ção do Curso de Emergências Radiológicas realizado de 8 a 10 de abril do corrente ano, assim como perspetivar as atividades a desenvolver no próximo ano.Criada pelo artigo 23.º do Decreto-Lei n.º 165/2002, de 17 de julho, a CNER reúne os representantes de nove or-ganismos: Autoridade Nacional de Proteção Civil (que preside), Agência Portuguesa do Ambiente, Comissão Reguladora para a Segurança de Instalações Nucle-ares, Direcção-Geral da Energia e Geologia, Direção-Geral da Saúde, Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral, Instituto Português do Mar e da Atmosfera, Instituto Nacional Emergência Médica e Ins-tituto Superior Técnico.

Reunião ordinária da Comissão Nacio-nal de Proteção Civil

No âmbito da reunião ordinária da Comissão Nacional de Proteção Civil, realizada a 30 de outubro, na ANPC, apresenta-se síntese da conclusão dos trabalhos: apre-ciados favoravelmente e aprovados os Planos Munici-pais de Emergência de Proteção Civil de Porto de Mós e Reguengos de Monsaraz; apreciados favoravelmente e aprovados, com a recomendação de uma revisão interca-lar ao fim de um ano da sua vigência, os Planos Municipais de Emergência de Proteção Civil de Arouca, Loulé e Moita, o Plano de Emergência Externo ICM-TRANS, Transportes de Mercadorias, Lda.; ainda apreciados favoravelmente e aprovados, com a recomendação de uma revisão in-tercalar ao fim de dois anos, o Plano de Emergência Externo da Embraer Portugal – Estruturas Metálicas, S.A. e o Plano de Emergência Externo da SOLVAY PORTUGAL – Produtos Químicos, S.APor fim foram também aprovadas as atividades da Plataforma Nacional para a Redução de Catástrofes para o triénio 2015-2017.

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CDOS de Aveiro2ª fase das atividades incluídas no Dia da Defesa NacionalO Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Aveiro deu continuidade à segunda fase das atividades incluídas no Dia da Defesa Nacional (DDN 2014), entre 16 de setembro e 31 de outubro. O DDN 2014 decorre em vários centros de divulgação em todo o território português, sendo que no caso do distrito de Aveiro as ações desenvolvem-se no Aeródromo de Manobra 1, em Maceda, Ovar, a cerca de 60 km da capital de distrito. No total, o DDN no distrito de Aveiro decorreu durante 66 dias e abrangeu 9059 cidadãos. Para esta atividade, o CDOS contou com o apoio dos corpos de bombeiros do distrito, que após a apresentação institucional, a cargo de um elemento deste Comando Distrital, executaram uma pequena demonstração de uso do equipamento de proteção individual e/ou das valências de uma viatura operacional.

CDOS de PortalegreAção de formação em Suporte Básico de VidaO Comando Distrital de Operações de Socorro de Portalegre e o Instituto Nacional de Emergência Médica realizaram uma ação de formação em Suporte Básico de Vida no modelo Mass Training, que decorreu no pavilhão Desportivo Municipal de Portalegre, no dia 26 de setembro. Através da realização deste Mass Training procurou-se proporcionar ao cidadão uma prática responsável da sua cidadania. Esta iniciativa, aberta a toda a população do distrito com mais de 15 anos de idade, contou com a participação de aproximadamente 150 pessoas e 16 formadores. A intervenção numa situação de paragem cardiorrespiratória (PCR) e o seu sucesso, dependem de muitas variáveis, sendo reconhecido pela comunidade científica que a probabilidade de sobrevivência e a qualidade de vida do sobrevivente, dependem designadamente, da capacidade de quem presencia o acontecimento saber identificar a PCR, saber como pedir ajuda e iniciar de imediato o suporte básico de vida.Esta formação assumiu-se como uma boa oportunidade de divulgação de conhecimentos ao cidadão comum e a possibilidade de colocar em prática gestos simples que podem salvar vidas perante um caso real.

CDOS de SetúbalDia Internacional para a Redução de Catástrofes No âmbito das comemorações do Dia Internacional para a Redução de Catástrofes, das Nações Unidas, e prosse-guindo o desenvolvimento das prioridades identificadas para a Proteção Civil no distrito de Setúbal, o Comando Distrital de Operações de Socorro de Setúbal organizou, nos dias 16 e 17 de Outubro, duas sessões de trabalho envolvendo Serviços Municipais de Proteção Civil (SMPC) e Juntas de Freguesia (JF).No total, foi possível abranger um universo de 40 pessoas, com níveis de participação interessantes, sobretudo considerando o dinamismo, a interac-ção e o envolvimento registados. As propostas de co-laboração enunciadas pelos Presidentes presentes em ambos os encontros fornecem oportunidades de colaboração entre juntas e serviços municipais de pro-teção civil, que irão incrementar a qualidade de infor-mação em matéria de planeamento de emergência com vista a tornar mais eficaz a atuação no terreno.

CDOS de Viana do CasteloA TERRA TREME no distrito

Das várias as ações promovidas no distrito em torno do projeto A Terra Treme, destaca-se uma iniciativa de âmbito distrital, envolvendo o Agrupamento de Escolas de Arcozelo de Ponte de Lima, ao qual se associou este Comando Distrital, fazendo-se representar pelo Técnico de SCIE Engº. Jorge Pereira, com a colaboração do Corpo de Bombeiros de Ponte de Lima e do Clube de Proteção Civil, onde se procedeu a uma ação de sensibilização sobre o sismos, e mediadas de prevenção e autoproteção em caso de um evento desta natureza de maior intensidade, culminando com um exercício com a intervenção do Corpo de Bombeiros local.Outras ações tiveram lugar, com dinâmicas próprias, dos Corpos de Bombeiros de Monção e Paredes de Coura.

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CDOS do Porto Atividade anual dos escuteiros - JOTA/JOTIO Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) do Porto participou no dia 18 de outubro no evento JOTA/JOTI, atividade anual em que os escuteiros de todo o mundo comunicam entre si através de rádio (JOTA) e Internet (JOTI).Este ano, inscrito como estação JOTA/JOTI, o Agrupa-mento 277 de Pedrouços, Maia, organizou uma ativi-dade aberta que contou com a presença de inúmeros agrupamentos de escuteiros. A iniciativa, levada a cabo através de um jogo de cidade com diferentes postos de comunicação, serviu para sensibilizar os participantes para a importância da comunicação e a devida utiliza-ção da mesma em cenário de acidente e/ou catástrofe. Esta atividade permitiu ao CDOS do Porto demonstrar os meios e equipamentos que tem ao seu dispor para cumprir as missões de Proteção Civil e explicar que a arte de bem comunicar é também uma missão de todos nós.

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CDOS de SetúbalSessão de esclarecimento sobre o vírus Ébola organizada pela ABVSP do BarreiroNuma iniciativa da Associação de Bombeiros Voluntários de Salvação Pública, os Corpos de Bombeiros do distrito assistiram no dia 28 de outubro, no respectivo Quartel-sede, a uma sessão de esclarecimento sobre o vírus Ébola, em que estiveram presentes, o Presidente da Associação, José Oliveira Soares, e com a Comandante Operacional Distrital de Setúbal, Patrícia Gaspar.Entre os oradores convidados, destaca-se a intervenção do Dr. Rui Gomes, sobre o surto existente em alguns países de África Ocidental, com uma explicação sobre os procedimentos e medidas de autoproteção a acautelar caso as equipas de socorro venham a confrontar-se com potenciais casos suspeitos.Elaborar um plano de contingência tendo como alvo o seu corpo de bombeiros, é um dos objetivos da ABVSP.

CDOS de SetúbalTeatrinho de Fantoches vai ao Centro Infantil de Alcácer do Sal“Na hora do conto a proteção civil também conta” é um projeto educacional do CDOS de Setúbal dirigido às crianças em idade pré-escolar e que visa consolidar conhecimentos através da representação suportada num teatro de fantoches. Desta vez, esteve no Centro Infantil de Alcácer do Sal, onde 50 crianças puderam no dia 29 contatar com o tema dos fogos florestais, com ênfase na importância da nos-sa floresta e no número europeu de emergência (112).A partilha de informação e a educação sobre comporta-mentos de autoproteção, certamente farão a diferença nas atitudes a adotar perante situações de risco ou de acidente. É de pequenino que se deve incentivar as boas práticas. Este é um desafio de todos nós, muito bem aceite, quer pelas crianças, quer pelas educadoras.

A ANPC associou-se à iniciativa - Jorge Pina Corre Por Mais Portugal "Jorge Pina Corre Por Mais Portugal": 10 dias, 700 km de corrida – foi este o desafio solidário que Jorge Pina, atleta invisual, se propôs vencer. Um projeto que teve sempre na sua base fins solidá-rios, contribuindo para dez associações sem fins lucrativos, de apoio social e humanitário. A ANPC, através da sua estrutura operacional, associou-se à iniciativa coordenando e garantin-do a presença de uma ambulância de bombeiros em cada uma das etapas, assegurando sempre que necessário, assistência médica imediata. Um dia por cada instituição, de 5 a 14 de outubro e de Norte a Sul do país, Jorge Pina percorreu al-gumas cidades portuguesas, em nome das diver-sas instituições solidárias parceiras do projeto.

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O entusiasmo gerado em torno desta campanha justifi-ca esta edição especial do Boletim PROCIV, dando visi-bilidade à forma como a par deste “exercício público de cidadania”, foram sendo dinamizadas iniciativas muito diversas, mostrando que a educação para o risco, tem de ir além da passagem de informação diversa e natural-mente esclarecedora. Neste domínio, o fator participa-ção é determinante. Envolver pessoas na resolução dos problemas de proteção e segurança, que resultam da forma como nos organizamos e interagimos uns com os outros, é fundamental. Com a duração de um minuto, pré-definido – dia 13 de outubro de 2014, às 10h13m – todos os cidadãos foram convidados, individualmente ou em grupo (famílias, escolas, empresas, organizações públicas e privadas), a executar 3 gestos de autoproteção: baixar-se, proteger-se e aguardar.A importância desta ação, não se esgota no minuto em concreto em que promovemos estes 3 gestos, procurou sempre um contexto mais vasto de divulgação de infor-mação sobre o que fazer antes, durante e depois de um sismo, traduzindo-se em 7 PASSOS, nos quais se incluem os 3 GESTOS DE PROTEÇÃO, na base do momento do exercício, internacionalmente reconhecido como um dos mais adequados no que respeita à autoproteção e mi-tigação do risco sísmico, e ao alcance da generalidade dos cidadãos. Cada passo organiza algumas ideias simples e

acessíveis ao comum dos cidadãos, no sentido de mino-rar os efeitos de um sismo. Falamos essencialmente em minorar danos humanos, e como melhor responder face a uma situação real, de maior impacto.

Inscrições Vs participaçãoNo site criado para a iniciativa, www.aterratreme.pt registaram-se de cerca de 300 mil inscrições, mais 200 mil do que o ano passado, contemplando todo o território continental e regiões autónomas. Não sendo a inscrição obrigatória, podemos aferir uma mais alargada adesão à campanha mas também reunir um conjunto de contac-tos, através dos quais iremos reunir informação mais detalhada, essencial para uma avaliação mais cuidada sobre o real impacto deste tipo de projetos na mudança de atitudes e comportamentos face ao risco.Na distinção que se tentou fazer entre inscrições asso-ciadas a escolas, empresas, organismos públicos e ape-nas inscrições a título particular, é notória a ligação das escolas com este tipo de iniciativas, fazendo com que tenhamos que equacionar uma dimensão do projeto A TERRA TREME, mais direcionada em termos de lin-guagem e conteúdos, para o público infantil e juvenil. De referir que desde os Jardins de Infância às Universidades, formam vários os registos que nos foram chegando de animação do exercício A TERRA TREME.Não deixa de ser igualmente relevante, a oportunidade

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Exercicio público de cidadania – A TERRA TREME

A TERRA TREME - exercício público de cidadania de preparação para o risco sísmico (inspirado no exercício norte-americano ShakeOut), e que teve no a 13 de outubro a sua segunda edição, procura ir ao encontro a uma das preocupações centrais de qual-quer sistema de proteção civil minimamente estruturado e consolidado: dinamizar práticas preventivas e interventivas de prevenção de catástrofes, envolvendo cidadãos e organizações.

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criada para que, em torno do exercício, no espaço das empresas e das diversas organizações, se provocasse a reflexão no que toca aos elementos mais fundamentais de segurança dos espaços e dos edifícios a onde trabalha-mos e passamos grande parte do nosso tempo, revendo por exemplo planos de emergência, ou promovendo a sua elaboração, quando não existam.De destacar a adesão dos espaços comerciais da Rede Sonae Sierra a este projeto, em termos de difusão da mensagem e do momento especial promovido no NorteShopping, reunindo a participação da Proteção Civil de Matosinhos e dos Bombeiros Voluntários de São Mamede Infesta e um conjunto de 200 crianças da Escola Integrada da Barranha. A TERRA TREME e o Dia Internacional para a Redu-

ção de Catástrofes A ideia de fazer coincidir esta campanha com o dia 13 de outubro, Dia Internacional para a Redução de Catástro-fes, promovida pelas Nações Unidas, justifica-se pelos propósitos centrais que orientam todo o projeto. É es-sencialmente um dia em que se procura incentivar e mo-tivar cidadãos e governos na adoção de posturas ativas e integradas na construção de comunidades e países mais resilientes.A proposta das Nações Unidas para este ano procu-rava centrar atenções na população idosa, enquanto grupo vulnerável e que precisa de ser mais integrado nos processos de planeamento e conhecimento dos riscos. Neste sentido a Autoridade Nacional de Proteção Civil em ligação com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa,

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Centro de Dia Santo Eugénio. - Santa Casa Misericórdia de Lisboa, 13Out2014

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selecionando um dos seus equipamentos, promoveu nesse dia, a animação do minuto definido para o exer-cício A TERRA TREME, envolvendo cerca de 80 utentes e funcionários do Centro de Dia Santo Eugénio. Esse momento, foi precedido por uma explicação breve sobre o que fazer e não fazer em caso de sismo.

A TERRA TREME no quadro da Educação para o RiscoA TERRA TREME enquadra-se num domínio de traba-lho da ANPC que vêm ganhando estrutura, consistência e organização, cujo propósito passa pela promoção do conhecimento e a sensibilização dos cidadãos, que gene-ricamente podemos chamar de Educação para o Risco. Exemplo de projetos que se inserem nesta área de tra-balho é o Curso Geral de Proteção Civil para professores e educadores, hoje assegurado pela ANPC. Ainda as ações desenvolvidas e enquadradas pelos Clubes de Pro-teção Civil, promovidos desde 2007 pela ANPC e que procuram estimular o envolvimento da comunidade es-colar em matérias de preparação e prevenção de riscos, com proposta de atividades mais transversais de educa-ção para a cidadania.A promoção do conhecimento em matéria de proteção civil tem passado ainda por um conjunto de ferramen-tas, desde formas mais “conservadoras” como a divulga-ção de folhetos de sensibilização, com medidas de pre-venção e autoproteção para cada risco em particular, até às plataformas web e as redes sociais, potenciando essa difusão e o envolvimento das pessoas.

Considerações finaisNo quadro da Estratégia Internacional para a Redução de Catástrofes (ISDR) promovem-se vários projetos e ações tendo como preocupação central aumentar a ca-

pacidade de resiliência das comunidades. Incrementar estas capacidades passa por um progressivo esforço co-laborativo entre organismos responsáveis e populações, introduzindo metodologias proactivas como a educação, o planeamento e desenvolvimento da sensibilização local para os riscos. Uma Comunidade Resiliente é composta por cidadãos mais conscientes, mais defendidos, mais esclarecidos, mais ativos e interventivos na sua própria segurança. É nesta linha que situamos A TERRA TREME, enquan-to exercício de carácter informativo e mobilizador em torno da temática específica do risco sísmico.

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Desenhos: Agrupamento

de Escolas António Gedeão

EB nº2 da Cova da Piedade

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A Autoridade Nacional de Proteção Civil, em função dos seus objetivos e domínios de atuação, tem desenvolvido ao longo do tempo atividades conducentes ao conhe-cimento dos riscos e do risco sísmico em particular, destacando a par desse conhecimento, a importância da cidadania ativa na compreensão e gestão desse risco. A TERRA TREME é mais uma dessas iniciativas.

Agradecimentos Por fim uma palavra de agradecimento a todas as entida-des que se envolveram desde o início neste projeto, des-de a EPI/ETIC na conceção da imagem da campanha, até à difusão e operacionalização pelos Corpos de Bombei-ros e Cruz Vermelha, incluindo ainda o apoio técnico de análise e avaliação dos conteúdos, pelo IST e CERU, bem como toda a estrutura da ANPC.Este agradecimento estende-se aos Serviços Municipais de Proteção Civil, agentes de proteção civil e entidades com dever de cooperação, no seu esforço de difusão da mensagem.Uma referência justa, apesar de genérica, a todas as

pessoas que nos foram contactando, via telefone, mail e redes sociais, na procura de mais informação, com sugestões e comentários, incentivando a iniciativa, fa-zendo-nos chegar filmes, fotos, desenhos e outros mate-riais e que nos fazem acreditar que estes projetos fazem sentido e têm de facto um caráter mobilizador, como se pretende. Por fim, uma menção especial aos órgãos de Comunica-ção Social que desde o início compreenderam os objeti-vos de verdadeiro interesse público que norteiam esta ação, conseguindo-se uma cobertura mediática que incluiu televisões, rádios, imprensa nacional e regional, centrados da mensagem certa, envolver todas as comuni-dades nesta ação de sensibilização, contribuindo de uma forma ativa para o aumento da preparação dos indiví-duos, enquanto responsáveis de primeira linha pela sua proteção, prevenindo e atenuando impactos, e reagindo perante a emergência.

FOTOS:1 e 2 – Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente - SMPC de Sto. Tirso

3 – C.CNorteShoppingcedida por SMPC Matosinhos

4 – Fábrica de componentes aeronáuticos Embraer, Évora

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© R. Santos

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D I V U L G A Ç Ã O

No dia 19 de setembro, o presidente da Junta de Extremadura, Don José Antonio Minago Terraz, e o reitor de la Universidade de Extremadura inauguraram o “Centro Hispano-Luso de Redes Automáticas de Alerta Tempranas y de Vigilancia Radiológica Ambiental – ALERTA2” dedicando algumas palavras aos presentes, após visita guiada para as autoridades envolvidas no projecto, às capacidades do centro.

No CDOS de Castelo Branco existe em funcionamento, uma estação interligada ao sistema, uma mais-valia para a monitorização permanente do risco.O projecto transfronteiriço RAT_PC em que participa o LARUEX (*) ganhou o concurso, na secção de votação pública, do “European Cooperation Day”.Com este projeto pretende-se eliminar as divisões territoriais para que se possa obter em tempo real uma resposta conjunta que permita diminuir o impacte e que ultrapasse as ditas barreiras administrativas. O projeto 0404_RAT_PC_4_E pretende estabelecer relações científicas e técnicas entre os diferentes departamentos responsáveis pela emergência e Proteção Civil em ambos os lados da fronteira Portugal-Espanha com a colaboração de Instituições científicas e docentes da Extremadura e de Portugal. Iniciou-se a 23 de Fevereiro de 2010, data em que se estabeleceram as modalidades de apresentação dos projetos financiados no âmbito do Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal.ALERTA2 - Centro de operações autónomo em caso de

emergências de sismos, inundações, etc., constituído por uma área para tomada de decisão ao mais alto nível, laboratórios com capacidade para projetos em parceria com o LARUEX, e um centro nevrálgico que trata informação recolhida pela rede, nas seguintes vertentes:• Radiológicas - monitorização dos valores de radiação ambiental e dosimetria, em ambos os lados da fronteira, mais concretamente na região da Extremadura, e nos distritos de Castelo Branco, Portalegre e Évora.. Meteorológicas - medição dos parâmetros meteorológicos de forma a calcular o risco de incêndio ajustado regionalmente com dados de combustíveis atualizados em ambos os lados da fronteira.• Hidrológicas - monitorização de caudais para input do modelo de previsão e alerta precoce no caso de cheias. Este sistema tem a capacidade de produzir alertas emtempo útil, de forma a possibilitar evacuações, caso sejanecessário.

(*) LARUEX - Laboratório de Radioatividade Ambiental da Universidade da Extremadura, gestor da Rede de Alerta Radiológica da Extremadura (RARE), financiado pelo conselho de segurança nuclear (CSN) e pelo Governo da Extremadura (GE). O LARUEX tem por objetivo detetar e informar de forma automática e em tempo quase real, tanto o GE como o CSN, de qualquer alteração radiológica que se produza nas zonas mais sensíveis. Por isso a RARE é constituída por 12 estações fixas e um laboratório móvel, para a monitorização destas alterações.http://www.laruex.com/

Inauguração do Centro ALERTA2 – Centro Hispano-Luso de Redes Automáticas de Alerta Tempranas y de Vigilancia Radiológica Ambiental

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A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) e a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) assinaram no dia 9 de outubro um protocolo de colaboração, que tem como objetivo definir o modo e a forma de intervenção de Psicólogos no âmbito do Plano Nacional de Emergência de Proteção Civil.

O protocolo foi assinado pelo Presidente da ANPC, Major General Francisco Grave Pereira, e pelo Prof. Doutor Telmo Mourinho Baptista, Bastonário da OPP.De acordo com diretrizes do Conselho da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a intervenção psicossocial deve ser incluída no Ciclo da Gestão da Emergência, nas suas várias fases desde a prevenção, preparação, resposta e reabilitação.O Plano Nacional de Emergência de Proteção Civil (PNEPC), elaborado pela ANPC, contempla várias áreas que importa considerar no contexto do apoio psicossocial em emergência: apoio psicológico às populações e operacionais, evacuação de populações, centro de pesquisa de desaparecidos e reunificação de familiares e, apoio ao reconhecimento de corpos e luto recente.Em cenário de resposta a acidentes graves e catástrofes e correspondente ativação do PNEPC, em complemento à capacidade de resposta dos agentes profissionais de proteção civil será sempre necessário envolver outros agentes da sociedade civil. Neste âmbito, as Ordens Profissionais assumem um papel preponderante garantindo quer a representatividade, quer a competência profissional, necessárias para contribuir para a resposta a um cenário desta natureza.A Ordem de Psicólogos Portugueses está a desenvolver uma iniciativa pioneira de criação de uma Bolsa de Voluntários de Proteção Civil, cujo programa de formação

é da sua responsabilidade, que visa disponibilizar ao Comandante das Operações de Socorro um conjunto de psicólogos devidamente credenciados na área da psicologia de emergência, de acordo com as necessidades de intervenção psicossocial identificadas nas operações de proteção e socorro.Este foi mais um passo importante no reconhecimento e afirmação da psicologia na área da emergência e desastres em Portugal. Recorde-se que a ANPC tem por missão planear, coordenar e executar a política de proteção civil, designadamente na prevenção e reação a acidentes graves e catástrofes, de proteção e socorro de populações e de superintendência da atividade dos bombeiros, bem como assegurar o planeamento e coordenação das necessidades nacionais na área do planeamento civil de emergência com vista a fazer face a situações de crise ou de guerra.

Número 80, novembro de 2014

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Autoridade Nacional de Proteção Civil e Ordem dosPsicólogos Portugueses assinam protocolo de colaboração

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5 a 7 de novembro, Bruxelas, BélgicaREUNIÃO DO COMITÉ DE PLANEA-MENTO CIVIL DE EMERGÊNCIA DA NATOReunião ordinária de 2014 do Comité de Planeamento Civil de Emergência da NATO, no qual a ANPC, através da sua Direção Nacional de Planeamento de Emergência, assegura a representação de Portugal, no quadro das suas competên-cias em matéria de planeamento civil de emergência. A reunião decorre em dois formatos distintos (restrito aos Aliados e aberto aos parceiros) e inclui também um seminário sobre os impactos na proteção civil decorrentes da ocorrência de cibera-taques.O Comité de Planeamento Civil de Emer-gência é o órgão de aconselhamento da NATO para a proteção das populações civis e para o uso de recursos não-mili-tares em apoio aos objetivos da Aliança Atlântica. Neste sentido, disponibiliza aos Aliados e países parceiros capacidades e conhecimentos nos domínios da gestão de crises, preparação para ataques terroris-tas, assistência humanitária e proteção de infraestruturas críticas.

18 e 19 de novembro, Bruxelas, BélgicaREUNIÃO DE PONTOS DE CONTACTO PARA PROTEÇÃO DE INFRAESTRU-TURAS CRÍTICASOrganizado pela Comissão Europeia, o encontro abordará essencialmente o ponto de situação dos trabalhos desen-volvidos nos casos de estudo classificados pela Comissão como sistemas de infra-estruturas europeias “por natureza”, os quais se configuram como referenciais de boas práticas para o aumento da resiliên-cia das infraestruturas críticas nacionais dos Estados-Membros.A reunião será complementada por um workshop em que serão apresentados alguns projetos de investigação com financiamento comunitário relevantes para a área da proteção de infraestruturas críticas.

26 e 27 de novembro, Bruxelas, Bélgica REUNIÃO DO GRUPO DE TRABALHO PROCIVO encontro servirá para dar continuidade ao debates sobre temas prioritários da agenda da Presidência Italiana, designa-damente: Projeto de Conclusões do Con-selho sobre cooperação entre autoridades de ajuda humanitária e proteção civil: construção de uma nova parceria para gestão de riscos de desastre, para além de atualizações em temas diversos.

23 de novembro a 6 dezembro, Carnaxide PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICO POLICIALRealização dos cursos de formação “Técnico Analista de Segurança contra Incêndios em Edifícios – SCIE” e “O Mo-delo de Proteção Civil e o enquadramento jurídico dos bombeiros” a ministrar a formandos de Angola e Cabo Verde.

4, 5 e 6 de novembro, Braga, Vagos e Cas-telo BrancoPROVAS DE AVALIAÇÃO DA CONDI-ÇÃO FÍSICA - EIPNo âmbito do processo de avaliação anual da condição física dos elementos que integram as Equipas de Intervenção Permanente (EIP), assim como para a constituição de uma bolsa de recruta-mento, vão realizar-se provas nos dias 4, 5 e 6 de Novembro, respectivamente em Braga (EIPs de Braga, do Porto e de Viana do Castelo), Vagos (EIPs de Aveiro) e em Castelo Branco (EIPs de Castelo Branco, Portalegre e de Santarém).

A G E N D A