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EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO
PARA TERMO DE FOMENTO
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA
Edital de Chamamento Público nº 01/2017
Execução do Projeto Educacional da Plataforma E2T – Educação, Espaço e
Tecnologia
Brasília - DF
2017
2
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AGÊNCIA ESPACIAL
BRASILEIRA
MINUTA
Edital de Chamamento Público nº 01/2017
A Agência Espacial Brasileira, vinculada ao Ministério
da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações com
esteio na Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014, no
Decreto nº 8.726, de 27 de abril de 2016, e na Lei nº
13.249, de 13 de janeiro de 2016 (institui o Plano
Plurianual da União para o período de 2016 a 2019),
torna público o presente Edital de Chamamento Público
visando à seleção de organização da sociedade civil
interessada em celebrar termo de fomento que tenha por
objeto a execução de projetos educacionais que visem a
formação de recursos humanos e divulgação das ciências
espaciais
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1. PROPÓSITO DO EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO
1.1.A finalidade do presente Chamamento Público é a seleção de propostas para a celebração
de parceria com a Agência Espacial Brasileira, por intermédio do Ministério da Ciência,
Tecnologia, Inovação e Comunicações, por meio da formalização de Termo de Fomento,
para a consecução de finalidade de interesse público e recíproco que envolve a
transferência de recursos financeiros à organização da sociedade civil (OSC), conforme
condições estabelecidas neste Edital.
1.2.O procedimento de seleção reger-se-á pela Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014, com as
alterações definidas pela Lei 13.204, de 2015 e regulamentadas pelo Decreto nº 8.726, de
27 de abril de 2016, e pelos demais normativos aplicáveis, além das condições previstas
neste Edital.
1.3.Será selecionada uma única proposta, observada a ordem de classificação e a
disponibilidade orçamentária para a celebração do Termo de Fomento.
2. OBJETO DO TERMO DE FOMENTO
2.1.O Termo de Fomento terá por objeto a concessão de apoio à Administração Pública
Federal para a execução de projeto educacional vinculado às ações de formação de
Recursos Humanos, execução de ações que visam a divulgação das ciências espaciais e
desenvolvimento de ações pedagógicas e de material didático e institucional de interesse
da área espacial no âmbito do projeto E2T – Espaço, Educação e Tecnologia – Constante
do PPA 2016-2019 como Iniciativa 05JT - Fomento de ações, por meio da Plataforma
Espaço Educação e Tecnologia (E2T), para a atração, formação e capacitação de pessoal
para o setor aeroespacial, e realização de missões educacionais de nanossatélites”.
2.2.O Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE) prevê ações planejadas que
concretizam seus objetivos estabelecidos, por meio de programas orçamentários de cunho
científico, de aplicações e de capacitação tecnológica, além da implantação, manutenção
e ampliação de infraestrutura, tanto operacional quanto de apoio às ações de pesquisa e
desenvolvimento. Vale ressaltar que esses diversos programas devem necessariamente
guardar entre si relação de coerência de curto e longo prazos.
2.2.1. No contexto da plataforma E2T, o desenvolvimento tecnológico deve
estar relacionado com a capacitação de recursos humanos para a área
espacial. Da mesma forma, ações direcionadas para o desenvolvimento de
competências devem, preferencialmente, ser conduzidas executando-se
projetos estruturantes e mobilizadores. Tais projetos, contudo, devem
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fundamentar-se numa lógica de baixo custo e rápida execução entre os
diferentes níveis de maturidade tecnológica.
2.2.2. Atualmente, o E2T é executado na AEB por meio dos Planos
Orçamentários 0001 (Apoio a Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento de
Tecnologias Críticas para o Setor Espacial), 0002 (Desenvolvimento e
Lançamento de Satélites Tecnológicos de Pequeno Porte) e 0007
(Desenvolvimento de Competências e Capital Humano para o Setor
Espacial) da Ação 20VB (Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologias para
o Setor Espacial).
2.2.3. O presente projeto visa à implementação de Projeto Educacional
do E2T na parte referente ao Plano Orçamentário 0007 da Ação 20VB.
2.3.Objetivos específicos da parceria:
a) Capacitar o mínimo de 20 estudantes, especialistas ou professores a
cada curso prático/teórico realizado pelo programa; totalizando o mínimo de
800 professores, 5000 estudantes e 900 especialistas capacitados durante o
período de vigência do termo de fomento (5 anos).;
b) Apoiar, anualmente, entre 4 e 20 eventos de divulgação científica e,
pelo menos, 2 olimpíadas, 10 seminários ou palestras e 3 workshops. Serão
necessários para esse apoio materiais de execução de oficinas (papelão,
caderno, garrafa pet, tampa de garrafa, palito de churrasco, balão, etc), materiais
de divulgação (banners, panfletos, ecobags, camisetas, canetas, etc), materiais
didáticos (impressão de livros, apostilas, livretos, etc), mídia digital (CDs),
material eletrônico (software e hardware), equipamentos de medição/aferição,
filamento de impressora 3D, serviços de correspondência e postagem, diárias e
passagens caso o evento seja em outra localidade que não Brasília, serviço de
tradução, serviço de alimentação, serviço de transporte, adquirir equipamentos
para execução de experimentos educacionais (por exemplo carros robóticos,
bomba de vácuo, impressora 3D, peças e serviços de manutenção, etc) entre
outros, dependendo da especificidade de cada evento. Cada evento deverá durar
de um turno (4 horas) a 10 dias, 8 horas diárias. O número de participantes
dependerá da abrangência do evento a ser apoiado (se nacional, internacional,
regional ou local) e do caráter do evento. Como exemplo de evento nacional de
divulgação científica tem-se a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência, onde estima-se a visita de cerca de 25 mil participantes.
Nesse evento o programa deverá participar com estande contendo exposição
interativa. Cabe a cada participante do edital propor em seu plano de trabalho
um quantitativo e um orçamento para o apoio necessário, o que poderá ser
critério de avaliação das propostas;
c) Elaborar material didático e instrucional para a execução do E2T. O
tipo de material didático e instrucional necessário será, como descrito na alínea
5
anterior: impressão de livros, apostilas, livretos, livros de colorir e passatempo,
mídia digital, etc. A distribuição de material didático impresso (apostilas,
livretos, livros de colorir e passatempo) deverá ser cerca de 3.000 exemplares
por evento de divulgação científica. A impressão de livros e apostilas dependerá
da especificidade do evento. Os demais materiais devem ser estimados
conforme proposta de cada participante do edital em seu plano de trabalho, o
que também poderá ser critério de avaliação das propostas.
2.4.Metas e avaliações da parceria:
O Plano de Trabalho (PT) deve prever metas e índices de avaliação de desempenho de modo
que a Agência possa avaliar o projeto e, por conseguinte, opinar sobre a viabilidade de sua
continuidade. Devem ser previstas diversas métricas de avaliação que possibilitem a análise
dos impactos sociais, dos resultados, da eficiência, bem como outros indicadores que
permitam à sociedade validar o projeto.
A meta geral do projeto é a consolidação de um projeto de desenvolvimento educacional no
setor espacial no âmbito da Plataforma E2T;
Para a elaboração quantitativa das metas específicas deve-se observar as seguintes linhas de
trabalho:
a) Demonstração de estrutura técnico-administrativa que minimize o
tempo de resposta às demandas por ações educativas integradas ao E2T;
b) Apresentação de relatórios periódicos em modelo acordado com a
AEB que incluam, dentre outros:
• Demonstração qualitativa e quantitativa da aquisição, elaboração e
distribuição de materiais didáticos e de divulgação de programas de
largo escopo, nacionais e internacionais, na implementação do E2T;
• Explicitação de resultados da promoção, realização e apoio de ações
educacionais e ações de divulgação científica e tecnológica na área
espacial em escolas públicas e privadas, nas universidades, nos centros
vocacionais, ou em outro local de interesse social;
• Explicitação de resultados da promoção, realização e apoio de ações
educacionais e de divulgação científica voltados a cursos de
capacitação, oficinas, workshops, palestras, fortalecimento dos centros
vocacionais e eventos em geral, de interesse da AEB, incluindo estande
desmontável e material explicativo para distribuição.
2.5.Para execução do projeto educacional da plataforma E2T o Plano de Trabalho deverá
prever, detalhadamente, duas estruturas de operacionalização:
a) Área Educacional – responsável por coordenar e executar ações tais
como oficinas, palestras, cursos, workshops, minicursos, de acordo com a
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disponibilidade da equipe, demanda e especialização de cada componente.
Também deverá fornecer informações necessárias à área administrativa, propor
novas ações, oficinas, minicursos, etc., e participar da elaboração,
acompanhamento e revisão de materiais didáticos. Essa equipe também
participará de eventos de divulgação e promoção da ciência e tecnologia,
representando a AEB em estandes, exposições e feiras de ciências. A cada ação
realizada deverá ser elaborado um relatório técnico de acordo com modelo
previamente estabelecido (proposto no PT). Na execução dos cursos de
capacitação, workshops e palestras organizados, é necessário o controle do
número de participantes, devendo haver, sempre que necessário, lista de
presença e emissão de certificados de participação e capacitação, além de,
quando couber, ficha de avaliação individual do evento.
b) Área Administrativa / Organizacional – responsável pela organização,
distribuição e integridade física de todo o material de divulgação e educacional,
envio de materiais e equipamentos, controle do uso e integridade física dos
equipamentos permanentes, envio de relatórios, emissão de certificados e listas
de presença, controle de documentos do convênio (entrada, saída e envio para
arquivar), auxilio na organização, apoio, realização e participação de atividades
educacionais e de divulgação científica (workshops, palestras, cursos de
capacitação, etc.), e apoiar outras demandas administrativas vinculadas ao
objeto desse termo de fomento.
Para execução do Plano de Trabalho a entidade deverá contar com quadro de funcionários
condizente com as ações. Desse modo, indica-se os seguintes cargos:
Tabela 1:
Desenhista industrial
Tradutor
Analista Educacional
Assistente Educacional
Analista Administrativo
Assistente Administrativo
2.6. Em termos gerais, as áreas estruturais de organização do projeto deverão prover:
Coordenação e acompanhamento de todos os projetos educacionais; coordenação e
acompanhamento de todos os processos administrativos, inclusive para consolidação dos
relatórios de prestação de contas e validação das metas junto à AEB; desenvolvimento de
arte gráfica, diagramação, necessária à divulgação científica (arte em estandes,
dobraduras, programações, certificados, panfletos, livretos, etc.), cooperação com a
7
atualização das informações e design relativos ao Programa Espaço Educação no site da
AEB, fotos e vídeos de registro das atividades, material gráfico, entre outros; realização
de pesquisas em sites internacionais, tradução de materiais de práticas educacionais,
geração de conteúdo (traduzido para o Português) para o site da AEB, e demais demandas
da AEB; divulgação dos projetos, organização de eventos (workshop, palestra, feiras,
olimpíadas, jornadas, etc), realização de conteúdos práticos nas instituições de ensino,
manuseio de instrumentos de medição relativos a programas educacionais e de
divulgação (termômetros, dinamômetros, manômetros, etc), manuseio de equipamentos
eletrônicos de baixa complexidade (brinquedos elétricos, drones, etc), bem como demais
procedimentos necessários ao desenvolvimento educacional de nível tecnológico
fundamental; elaboração de relatórios, estruturação e resposta de demandas, elaboração
de métricas de avaliação de desempenho, execução de procedimentos processuais legais
em geral.
2.6.1. Para a manutenção e operacionalização desta estrutura a Entidade
deverá contar com equipe local permanente junto à AEB, com
disponibilidade para viagens nacionais e internacionais, com possibilidade
de trabalho aos fins de semana e feriados.
2.6.2. As ações devem ser planejadas anualmente de modo a concluir o
projeto educacional E2T ao final dos 05 anos de parceria.
2.7.A estrutura do Plano de Trabalho deverá seguir, dentre outras, o seguinte quantitativo
anual:
Tabela 2-a:
AÇÃO Quant.
2017
Quant.
2018
Quant.
2019
Quant.
2020
Quant.
2021 Workshop 1 2 2 2 2 Palestras 5 10 10 10 10 Visitação de professores e alunos na AEB e cursos
práticos /teóricos em escolas 15 40 40 40 40
Oficinas 2 4 4 4 4 Eventos de Divulgação Científica 4 10 10 10 10 Jornadas/Olimpíadas 2 2 2 2 2 Planetário DF 3 8 8 8 8 CVT- e – Práticas em RN/Natal 1 1 1 1 1
Tabela 2-b:
AÇÃO Unidade Quantidade Workshop Dias 3 Palestras Horas 2
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Visitação de professores e alunos na AEB e Cursos práticos/teóricos em escolas
Horas 4
Oficinas Horas 4 Eventos de Divulgação Científica Dias 3 Jornadas/Olimpíadas Dias 5 Planetário DF Dias 5 CVT- e – Práticas em RN/Natal Dias 5
Como a maioria da execução será em Brasília, essa localidade poderá ser utilizada como
referência de custos, informando-se o valor adicional a ser executado, principalmente de
diárias e passagens, caso a mesma ação seja proposta em outra localidade do Brasil.
3. JUSTIFICATIVA
3.1.A Política Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (PNDAE) prevê o
fomento à formação de núcleos especializados em tecnologia espacial nas instituições
nacionais de ensino e pesquisa e, também, que o Programa Nacional de Atividades
Espaciais (PNAE) deverá planejar ações que concretizem os objetivos estabelecidos,
deverá ser constituído de programas de cunho científico, de aplicações e de capacitação
tecnológica, além da implantação, manutenção e ampliação de infraestrutura tanto
operacional quanto de apoio às atividades de pesquisa e desenvolvimento. Estes diversos
programas deverão necessariamente guardar entre si relação de coerência de curto e longo
prazos.
Adicionalmente, de acordo com a Lei de Criação da Agência Espacial Brasileira, cabe à
mesma incentivar a participação de universidades e outras instituições de ensino,
pesquisa e desenvolvimento nas atividades de interesse da área espacial, estimular a
participação da iniciativa privada nas atividades espaciais, e estimular a pesquisa
científica e o desenvolvimento tecnológico nas atividades de interesse do programa.
Portanto, foram operacionalizados programas de capacitação de recursos humanos,
educação espacial, e desenvolvimento científico e tecnológico.
Neste sentido, as ações da AEB para incentivo à pesquisa e desenvolvimento de produtos
espaciais e ao incremento da participação das universidades e centros de pesquisas do
País no Programa Espacial são realizadas com apoio de Convênios há anos. Esta
iniciativa, além de capacitar o parceiro convenente na área de gerenciamento de projetos,
é também uma forma de garantir a coerência exigida pela PNDAE nos prazos necessários
para a obtenção de resultados satisfatórios das diversas ações.
Desta forma, a Plataforma Espaço Educação e Tecnologia – E2T da Agência Espacial
Brasileira, foi criado para reorganizar os programas fundamentais que deram origem às
ações de desenvolvimento de tecnologias e de competências da agência, agregando outras
iniciativas num ecossistema (espaço) mais adequado (inter-relacionado) e eficaz para o
atendimento de importantes demandas do programa espacial brasileiro. No campo da
qualificação de recursos humanos a Agência Espacial Brasileira passa a contar com apoio
9
do sistema educacional do país, notadamente dos recém-criados cursos de engenharia
aeroespacial e de alguns institutos federais.
O Programa AEB – Escola, desde 2004, tem sido imprescindível na divulgação e
popularização de atividades espaciais. No âmbito do projeto educacional da plataforma
E2T, o programa está sendo redirecionado para atuar na linha da educação, fundamentada
em modernas estruturas e ferramentas educacionais. Para isso, a agência está investindo
em centros vocacionais tecnológicos para o setor espacial.
A motivação para o desenvolvimento de jovens talentos no setor espacial envolve
abordagem de aspectos tecnológicos que identificam o meio ambiente por meio do estudo
de ciências e observações atmosféricas. Busca-se com isso o estímulo à percepção do
estudante sobre os benefícios do conhecimento em Meio Ambiente por meio de medições
e observações gerais de seu comportamento. Nesse sentido, no projeto educacional da
plataforma E2T incluem-se ações práticas e instrumentais que abordam a possibilidade
de medir e delimitar o universo, iniciando-se pelos elementos próximos e tocáveis
(temperatura, clima, vida aquática, solo, atmosfera, etc.) e desenvolvendo-se a elementos
distantes e estimados (espaço).
De igual relevância, outros elementos do projeto E2T concentram foco na atração de
jovens para a temática espacial e, como consequência, estimulam a escolha de carreiras
voltadas para as áreas de ciências, matemática, engenharias e tecnologias. Este conjunto
de disciplinas é a força motriz no desenvolvimento tecnológico de qualquer nação
moderna. Projetos de capacitação, nas áreas mencionadas, fortalecem os alicerces
necessários ao enfrentamento dos desafios que emergem de um mundo globalizado, onde
as nações mais desenvolvidas direcionam esforços na consolidação de economias
baseadas em sociedades do conhecimento.
3.2.Para responder às demandas, a área educacional da plataforma E2T abriga um conjunto
de ações que objetivam, em última análise:
• Atrair jovens para a temática espacial;
• Capacitar professores da rede pública para divulgarem a temática espacial;
• Estimular jovens para a escolha de carreiras voltadas para as áreas de
ciências, matemática, engenharias e tecnologias;
• Qualificar recursos humanos para a área espacial, estimulando a participação
de pessoal em projetos dos mais diversos níveis de maturidade tecnológica;
• Realizar atividades de capacitação, divulgação científica e educacionais em
Centros Vocacionais da área Espacial;
• Capacitar e estruturar escolas públicas para a coleta de dados ambientais e
atmosféricos relacionando as informações com produtos e serviços espaciais;
• Coordenar programas de largo escopo nas áreas de divulgação científica e
educacional de interesse da Agência Espacial Brasileira.
3.3.Considerando a amplitude das ações que serão realizadas por meio desta parceria, é
entendido que a melhor forma de executar as iniciativas técnicas aliadas às diretrizes e
10
orientações normativas referentes à AEB é a formalização de um Termo de Fomento com
uma Organização da Sociedade Civil. O Termo de Fomento permite que sejam
selecionados com expertises na área de educação científica e possibilita a seleção de um
plano de trabalho que atenda às necessidades do programa espacial brasileiro, na área de
formação de recursos humanos e divulgação científica.
3.4. Apesar de o projeto educacional da plataforma E2T ser planejado em âmbito nacional,
sua fase de implementação ocorrerá prioritariamente em Brasília-DF, o que permite um
acompanhamento mais próximo da Agência Espacial Brasileira. Isto não exime a parceira
de ações em outros estados ou mesmo países, desde em consonância com o PNAE/PPA
e os interesses da AEB.
4. PARTICIPAÇÃO NO CHAMAMENTO PÚBLICO
4.1.Poderão participar deste Edital as organizações da sociedade civil (OSC), assim
consideradas aquelas definidas pelo art. 2º, inciso I, alíneas “a”, “b” ou “c”, da Lei nº
13.019, de 2014 (com redação dada pela Lei nº 13.204, de 14 de dezembro de 2015):
a) Entidade privada sem fins lucrativos (associação ou fundação) que não
distribua entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores,
empregados, doadores ou terceiros eventuais resultados, sobras, excedentes
operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, isenções de qualquer natureza,
participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de
suas atividades, e que os aplique integralmente na consecução do respectivo
objeto social, de forma imediata ou por meio da constituição de fundo
patrimonial ou fundo de reserva;
b) Sociedades cooperativas previstas na Lei nº 9.867, de 10 de novembro
de 1999; as integradas por pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade
pessoal ou social; as alcançadas por programas e ações de combate à pobreza e
de geração de trabalho e renda; as voltadas para fomento, educação e
capacitação de trabalhadores rurais ou capacitação de agentes de assistência
técnica e extensão rural; e as capacitadas para execução de atividades ou de
projetos de interesse público e de cunho social; ou
c) Organizações religiosas que se dediquem a atividades ou a projetos de
interesse público e de cunho social distintas das destinadas a fins
exclusivamente religiosos.
4.2.Para participar deste Edital, a OSC deverá cumprir as seguintes exigências:
a) Estar habilitada no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de
Repasse – SICONV, no endereço eletrônico <www.convenios.gov.br>; e
11
b) Declarar, conforme modelo constante no Anexo I – Declaração de
Ciência e Concordância, que está ciente e concorda com as
disposições previstas no Edital e seus anexos, bem como que se
responsabilizam pela veracidade e legitimidade das informações e
documentos apresentados durante o processo de seleção.
4.3. Não é permitida a atuação em rede.
5. REQUISITOS E IMPEDIMENTOS PARA A CELEBRAÇÃO DO TERMO DE
FOMENTO
5.1.Para a celebração do termo de fomento, a OSC deverá atender aos seguintes requisitos:
a) Ter objetivos estatutários ou regimentais voltados à promoção de
atividades e finalidades de relevância pública e social, bem como compatíveis
com o objeto do instrumento a ser pactuado (art. 33, caput, inciso I, e art. 35,
caput, inciso III, da Lei nº 13.019, de 2014). Estão dispensadas desta exigência
as organizações religiosas e as sociedades cooperativas (art. 33, §§ 2º e 3º, Lei
nº 13.019, de 2014);
b) Ser regida por normas de organização interna que prevejam
expressamente que, em caso de dissolução da entidade, o respectivo patrimônio
líquido será transferido a outra pessoa jurídica de igual natureza que preencha
os requisitos da Lei nº 13.019, de 2014, e cujo objeto social seja,
preferencialmente, o mesmo da entidade extinta (art. 33, caput, inciso III, Lei
nº 13.019, de 2014) Estão dispensadas desta exigência as organizações
religiosas e as sociedades cooperativas (art. 33, §§ 2º e 3º, Lei nº 13.019, de
2014);
c) Ser regida por normas de organização interna que prevejam,
expressamente, escrituração de acordo com os princípios fundamentais de
contabilidade e com as Normas Brasileiras de Contabilidade (art. 33, caput,
inciso IV, Lei nº 13.019, de 2014);
d) Possuir, no momento da apresentação do plano de trabalho, no mínimo
3 (três) anos de existência, com cadastro ativo, comprovados por meio de
documentação emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com base
no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ (art. 33, caput, inciso V, alínea
“a”, da Lei nº 13.019, de 2014);
e) Possuir experiência prévia na realização, com efetividade, do objeto da
parceria ou de natureza semelhante, pelo prazo mínimo de 1 (um) ano, a ser
comprovada no momento da apresentação do plano de trabalho e na forma do
12
art. 26, caput, inciso III, do Decreto nº 8.726, de 2016 (art. 33, caput, inciso V,
alínea “b”, da Lei nº 13.019, de 2014, e art. 26, caput, inciso III, do Decreto nº
8.726, de 2016);
f) Possuir instalações e outras condições materiais para o
desenvolvimento do objeto da parceria e o cumprimento das metas
estabelecidas ou, alternativamente, prever a sua contratação ou aquisição com
recursos da parceria, a ser atestado mediante declaração do representante legal
da OSC, conforme Anexo II – Declaração sobre Instalações e Condições
Materiais. Não será necessária a demonstração de capacidade prévia instalada,
sendo admitida a aquisição de bens e equipamentos ou a realização de serviços
de adequação de espaço físico para o cumprimento do objeto da parceria (art.
33, caput, inciso V, alínea “c” e §5º, da Lei nº 13.019, de 2014, e art. 26, caput,
inciso X e §1º, do Decreto nº 8.726, de 2016);
g) Deter capacidade técnica e operacional para o desenvolvimento do
objeto da parceria e o cumprimento das metas estabelecidas, a ser comprovada
na forma do art. 26, caput, inciso III, do Decreto nº 8.726, de 2016. Não será
necessária a demonstração de capacidade prévia instalada, sendo admitida a
contratação de profissionais, a aquisição de bens e equipamentos ou a realização
de serviços de adequação de espaço físico para o cumprimento do objeto da
parceria (art. 33, caput, inciso V, alínea “c” e §5º, da Lei nº 13.019, de 2014, e
art. 26, caput, inciso III e §1º, do Decreto nº 8.726, de 2016);
h) Apresentar certidões de regularidade fiscal, previdenciária, tributária,
de contribuições, de dívida ativa e trabalhista, na forma do art. 26, caput, incisos
IV a VI e §§ 2º a 4º, do Decreto nº 8.726, de 2016 (art. 34, caput, inciso II, da
Lei nº 13.019, de 2014, e art. 26, caput, incisos IV a VI e §§ 2º a 4º, do Decreto
nº 8.726, de 2016);
i) Apresentar certidão de existência jurídica expedida pelo cartório de
registro civil ou cópia do estatuto registrado e eventuais alterações ou,
tratandose de sociedade cooperativa, certidão simplificada emitida por junta
comercial (art. 34, caput, inciso III, da Lei nº 13.019, de 2014);
j) Apresentar cópia da ata de eleição do quadro dirigente atual, bem como
relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, conforme estatuto, com
endereço, telefone, endereço de correio eletrônico, número e órgão expedidor
da carteira de identidade e número de registro no Cadastro de Pessoas Físicas –
CPF de cada um deles, conforme Anexo III – Declaração do Art. 27 do Decreto
nº 8.726, de 2016, e Relação dos Dirigentes da Entidade (art. 34, caput, incisos
V e VI, da Lei nº 13.019, de 2014, e art. 26, caput, inciso VII, do Decreto nº
8.726, de 2016);
k) Comprovar que funciona no endereço declarado pela entidade, por
meio de cópia de documento hábil, a exemplo de conta de consumo ou contrato
13
de locação (art. 34, caput, inciso VII, da Lei nº 13.019, de 2014, e art. 26, caput,
inciso VIII, do Decreto nº 8.726, de 2016);
l) Atender às exigências previstas na legislação específica, na hipótese
de a OSC se tratar de sociedade cooperativa (art. 2º, inciso I, alínea “b”, e art.
33, §3º, Lei nº 13.019, de 2014); e
5.2.Ficará impedida de celebrar o termo de fomento a OSC que:
a) Não esteja regularmente constituída ou, se estrangeira, não esteja
autorizada a funcionar no território nacional (art. 39, caput, inciso I, da
Lei nº
13.019, de 2014);
b) Esteja omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente
celebrada (art. 39, caput, inciso II, da Lei nº 13.019, de 2014);
c) Tenha, em seu quadro de dirigentes, membro de Poder ou do
Ministério Público, ou dirigente de órgão ou entidade da administração pública
federal, estendendo-se a vedação aos respectivos cônjuges, companheiros e
parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau, exceto
em relação às entidades que, por sua própria natureza, sejam constituídas pelas
autoridades referidas. Não são considerados membros de Poder os integrantes
de conselhos de direitos e de políticas públicas (art. 39, caput, inciso III e §§ 5º
e 6º, da Lei nº 13.019, de 2014, e art. 27, caput, inciso I e §§ 1º e 2º, do Decreto
nº 8.726, de 2016);
d) Tenha tido as contas rejeitadas pela administração pública nos últimos
5 (cinco) anos, exceto se for sanada a irregularidade que motivou a
rejeição e quitados os débitos eventualmente imputados, ou for
reconsiderada ou revista a decisão pela rejeição, ou, ainda, a apreciação
das contas estiver pendente de decisão sobre recurso com efeito
suspensivo (art. 39, caput, inciso IV, da Lei nº 13.019, de 2014);
e) Tenha sido punida, pelo período que durar a penalidade, com
suspensão de participação em licitação e impedimento de contratar
com a administração, com declaração de inidoneidade para licitar ou
contratar com a administração pública, com a sanção prevista no inciso
II do art. 73 da Lei nº
13.019, de 2014, ou com a sanção prevista no inciso III do art. 73 da Lei nº
13.019, de 2014 (art. 39, caput, inciso V, da Lei nº 13.019, de 2014);
f) Tenha tido contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por
Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em
14
decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos (art. 39, caput, inciso VI,
da Lei nº 13.019, de 2014); ou
g) Tenha entre seus dirigentes pessoa cujas contas relativas a parcerias
tenham sido julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou
Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão
irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos; que tenha sido julgada
responsável por falta grave e inabilitada para o exercício de cargo em
comissão ou função de confiança, enquanto durar a inabilitação; ou
que tenha sido considerada responsável por ato de improbidade,
enquanto durarem os prazos estabelecidos nos incisos I, II e III do art.
12 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992 (art. 39, caput, inciso VII,
da Lei nº 13.019, de 2014).
6. COMISSÃO DE SELEÇÃO
6.1.A Comissão de Seleção é o órgão colegiado destinado a processar e julgar o presente
chamamento público, tendo sido constituída na forma da Portaria nº 127-AEB de 01 de
dezembro de 2016.
6.2.Deverá se declarar impedido membro da Comissão de Seleção que tenha participado, nos
últimos 5 (cinco) anos, contados da publicação do presente Edital, como associado,
cooperado, dirigente, conselheiro ou empregado de qualquer OSC participante do
chamamento público, ou cuja atuação no processo de seleção configure conflito de
interesse, nos termos da Lei nº 12.813, de 16 de maio de 2013 (art. 27, §§ 2º e 3º, da Lei
nº 13.019, de 2014, e art. 14, §§ 1º e 2º, do Decreto nº 8.726/2016).
6.3.A declaração de impedimento de membro da Comissão de Seleção não obsta a
continuidade do processo de seleção. Configurado o impedimento, o membro impedido
deverá ser imediatamente substituído por membro que possua qualificação equivalente à
do substituído, sem necessidade de divulgação de novo Edital (art. 27, §§ 1º a 3º, da Lei
nº 13.019, de 2014, e art. 14, §§ 1º e 2º, do Decreto nº 8.726/2016).
6.4.Para subsidiar seus trabalhos, a Comissão de Seleção poderá solicitar assessoramento
técnico de especialista que não seja membro desse colegiado.
6.5.A Comissão de Seleção poderá realizar, a qualquer tempo, diligências para verificar a
autenticidade das informações e documentos apresentados pelas entidades concorrentes
ou para esclarecer dúvidas e omissões. Em qualquer situação, devem ser observados os
princípios da isonomia, da impessoalidade e da transparência.
7. DA FASE DE SELEÇÃO
15
7.1.A fase de seleção observará as seguintes etapas:
Tabela 3
ETAPA DESCRIÇÃO DA ETAPA Datas
1 Publicação do Edital de Chamamento Público. 30/05/2017
2 Envio das propostas pelas OSCs. 31/05/2017 a 30/06/2017
3 Etapa competitiva de avaliação das propostas
pela Comissão de Seleção.
03/07/2017 a 03/08/2017
4 Divulgação do resultado preliminar. 07/08/2017
5 Interposição de recursos contra o resultado
preliminar.
Até 14/08/2017
6 Análise dos recursos pela Comissão de Seleção. Até 30/08/2017
7 Homologação e publicação do resultado
definitivo da fase de seleção, com divulgação
das decisões recursais proferidas (se houver).
31/08/2017
7.2.Conforme exposto adiante, a verificação do cumprimento dos requisitos para a celebração
da parceria (arts. 33 e 34 da Lei nº 13.019, de 2014) e a não ocorrência de impedimento
para a celebração da parceria (art. 39 da Lei nº 13.019, de 2014) é posterior à etapa
competitiva de julgamento das propostas, sendo exigível apenas da OSC selecionada
(mais bem classificada), nos termos do art. 28 da Lei nº 13.019, de 2014.
7.3.Etapa 1: Publicação do Edital de Chamamento Público.
O presente Edital será divulgado em página do sítio eletrônico oficial da Agência Espacial
Brasileira na internet (www.aeb.gov.br) e na plataforma eletrônica do Sistema de Gestão
de Convênios e Contratos de Repasse – SICONV, com prazo mínimo de 30 (trinta) dias
para a apresentação das propostas, contado da data de publicação do Edital.
7.4.Etapa 2: Envio das propostas pelas OSC’s
7.4.1. As propostas serão apresentadas pelas OSC’s, por meio da plataforma
eletrônica do SICONV, e deverão ser cadastradas e enviadas para análise, até
às 17:00 horas do dia 07 de abril de 2017.
7.4.2. Caso não exista plataforma eletrônica disponível para apresentação das
propostas (o que deve ser antecipadamente informado pela administração
pública), as propostas deverão ser encaminhadas em envelope fechado e com
identificação da instituição proponente e meios de contato, com a inscrição
“Proposta – Edital de Chamamento Público nº .........”, e entregues via postal
(SEDEX ou carta registrada com aviso de recebimento) ou pessoalmente
para a Comissão de Seleção, no seguinte endereço: SPO - Setor Policial, Área
5, Quadra 3, Bloco A - CEP 70610 200 - Brasília – DF; Telefone: 61
34115159.
16
7.4.3. Na hipótese do subitem anterior, a proposta, em uma única via
impressa, deverá ter todas as folhas rubricadas e numeradas sequencialmente
e, ao final, ser assinada pelo representante legal da OSC proponente.
Também deve ser entregue uma cópia em versão digital (CD ou pen drive)
da proposta.
7.4.4. Após o prazo limite para apresentação das propostas, nenhuma outra
será recebida, assim como não serão aceitos adendos ou esclarecimentos que
não forem explícita e formalmente solicitados pela administração pública
federal.
7.4.5. Cada OSC poderá apresentar apenas uma proposta. Caso venha a
apresentar mais de uma proposta dentro do prazo, será considerada apenas a
última proposta enviada para análise no SICONV ou, na ausência da
disponibilização deste, a última enviada conforme item 7.4.2. deste Edital.
7.4.6. Observado o disposto no item 7.5.3 deste Edital, as propostas deverão
conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) A descrição da realidade objeto da parceria e o nexo com a atividade
ou o projeto proposto;
b) as ações a serem executadas, as metas a serem atingidas e os
indicadores que aferirão o cumprimento das metas;
c) Os prazos para a execução das ações e para o cumprimento das metas;
d) O Modelo de relatório de prestação de contas;
e) O detalhamento dos custos;
f) O valor global.
7.4.7. Somente serão avaliadas as propostas que, além de cadastradas,
estiverem com status da proposta “enviada para análise” no SICONV, até o
prazo limite de envio das propostas pelas OSC’s constante da Tabela 3.
7.5.Etapa 3: Etapa competitiva de avaliação das propostas pela Comissão de Seleção
7.5.1. Nesta etapa, de caráter eliminatório e classificatório, a Comissão de
Seleção analisará as propostas apresentadas pelas OSC’s concorrentes. A
análise e julgamento de cada proposta serão realizados pela Comissão de
Seleção, que terá total independência técnica para exercer seu julgamento.
17
7.5.2. A Comissão de Seleção terá o prazo estabelecido na Tabela 3 para
conclusão do julgamento das propostas e divulgação do resultado preliminar
do processo de seleção, podendo tal prazo ser prorrogado, de forma
devidamente justificada, por até mais 30 (trinta) dias.
7.5.3. As propostas deverão conter informações que atendem aos critérios de
julgamento estabelecidos na Tabela 4 abaixo, observado o contido no Anexo
V – Diretrizes para Elaboração da Proposta e do Plano de Trabalho.
7.5.4. A avaliação individualizada e a pontuação serão feitas com base nos
critérios de julgamento apresentados no quadro a seguir:
Tabela 4
Critérios de
Julgamento
Metodologia de Pontuação Pontuação
Máxima
por Item
(A) Informações sobre ações a serem
executadas, metas a serem atingidas,
indicadores que aferirão o cumprimento
das metas e prazos para a execução das
ações e para o cumprimento das metas
- Grau pleno de
atendimento (4,0 pontos)
- Grau satisfatório
de
atendimento (2,0 pontos)
- O não atendimento ou o
atendimento insatisfatório
(0,0).
OBS.: A atribuição de nota
“zero” neste critério implica
eliminação da proposta, por
4,0
força do art. 16, §2º, incisos II
e III, do Decreto nº 8.726, de
2016.
18
(B) Adequação da proposta aos objetivos
da política, do plano, do programa ou da
ação em que se insere a parceria
- Grau pleno de
adequação
(2,0)
- Grau satisfatório
de
adequação (1,0)
- O não atendimento ou
o atendimento insatisfatório
do requisito de adequação
(0,0). OBS.: A atribuição de
nota “zero” neste critério
implica a eliminação da
proposta, por força do caput
do art. 27 da Lei nº 13.019, de
2014, c/c art. 9º, §2º, inciso I,
do Decreto nº 8.726, de 2016.
2,0
(C) Descrição da realidade objeto da
parceria e do nexo entre essa realidade e o
projeto proposto
- Grau pleno da
descrição
(2,0)
- Grau satisfatório
da
descrição (1,0)
- O não atendimento ou
o atendimento insatisfatório
(0,0).
OBS.: A atribuição de nota
“zero” neste critério implica
eliminação da proposta, por
força do art. 16, §2º, inciso I,
do Decreto nº 8.726, de 2016.
2,0
19
(D) Capacidade técnico-operacional da
instituição proponente, por meio de
experiência comprovada no portfólio de
realizações na gestão de atividades ou
projetos relacionados ao objeto da parceria
ou de natureza semelhante, comprovada
por meio de: a) instrumentos de parceria
firmados com órgãos e entidades da
Administração Pública, organismos
internacionais, empresas ou outras
Organização da Sociedade, b)relatórios de
atividades com comprovação das ações
desenvolvidas, c) publicações, pesquisas e
outras formas de produção de
conhecimento realizadas pela OS ou a
respeito dela, d) currículos profissionais de
integrantes da OS, sejam dirigentes,
- Grau pleno de
capacidade técnico-
operacional (2,0).
- Grau satisfatório de
capacidade
técnicooperacional (1,0).
- O não atendimento ou
o atendimento insatisfatório
do requisito de capacidade
técnico-operacional (0,0).
OBS.: A atribuição de nota
“zero” neste critério implica
eliminação da proposta, por
falta de capacidade técnica e
operacional da OSC (art. 33,
caput, inciso V, alínea “c”, da
Lei nº 13.019, de 2014).
2,0
conselheiros, associados, cooperados,
empregados, dentre outros, e) declarações
de experiência prévia e de capacidade de
parceria ou de natureza semelhante,
emitidas por órgãos públicos, instituições
de ensino, redes, organizações sociais,
movimentos sociais, empresas públicas ou
privadas, conselhos, comissões ou comitês
de políticas públicas, f) prêmios de
relevância recebidos no País ou no exterior
pela OS.
(E) Mecanismos para auditoria, controle e
aferição do andamento do projeto.
Proposição de indicadores de desempenho
que adequadamente permitam a AEB
avaliar o andamento da parceria.
- Grau pleno de
adequação dos indicadores
(2,0).
- Grau satisfatório de
adequação dos indicadores
(1,0);
- Não proposição de
métricas e indicadores de
avaliação
(0,0).
OBS.: A atribuição de nota
“zero” neste critério implica
eliminação da proposta da
OSC ( art. 33, caput, inciso V,
alínea “c”, da Lei nº 13.019,
de 2014).
2,0
Pontuação Máxima Global 12,0
20
7.5.5. A falsidade de informações nas propostas, sobretudo com relação ao
critério de julgamento (D), deverá acarretar a eliminação da proposta,
podendo ensejar, ainda, a aplicação de sanção administrativa contra a
instituição proponente e comunicação do fato às autoridades competentes,
inclusive para apuração do cometimento de eventual crime.
7.5.6. O proponente deverá descrever minuciosamente as experiências
relativas ao critério de julgamento (D), informando as atividades ou projetos
desenvolvidos, sua duração, financiador (es), local ou abrangência,
beneficiários, resultados alcançados, dentre outras informações que julgar
relevantes. A comprovação documental de tais experiências dar-se-á nas
Etapas 1 a 3 da fase de celebração, sendo que qualquer falsidade ou fraude
na descrição das experiências ensejará as providências indicadas no subitem
anterior.
7.5.7. Serão eliminadas aquelas propostas:
a) cuja pontuação total for inferior a 6,0 (seis) pontos;
b) que recebam nota “zero” nos critérios de julgamento (A), (B), (C), (D)
ou (E); ou ainda que não contenham, no mínimo, as seguintes
informações: a descrição da realidade objeto da parceria e o nexo com
a atividade ou o projeto proposto; as ações a serem executadas, as
metas a serem atingidas e os indicadores que aferirão o cumprimento
das metas; os prazos para a execução das ações e para o cumprimento
das metas; e o valor global proposto (art. 16, §2º, incisos I a IV, do
Decreto nº 8.726, de 2016);
c) que estejam em desacordo com o Edital (art. 16, §2º, do Decreto nº
8.726, de 2016); ou
d) cujo valor global estiver acima do teto previsto no item 9.5 deste
Edital.
7.5.8. As propostas não eliminadas serão classificadas, em ordem
decrescente, de acordo com a pontuação total obtida com base na Tabela 4,
constante do item 7.5.4., assim considerada a média aritmética das notas
lançadas por cada um dos membros da Comissão de Seleção, em relação a
cada um dos critérios de julgamento.
7.5.9. No caso de empate entre duas ou mais propostas, o desempate será
feito com base na maior pontuação obtida no critério de julgamento (A).
Persistindo a situação de igualdade, o desempate será feito com base na maior
pontuação obtida, sucessivamente, nos critérios de julgamento (B), (D), (E)
21
e (C). Caso essas regras não solucionem o empate, será considerada
vencedora a entidade com mais tempo de constituição e, em último caso, a
questão será decidida por sorteio.
7.6.Etapa 4: Divulgação do resultado preliminar
A administração pública divulgará o resultado preliminar do processo de seleção na
página do sítio oficial da Agência Espacial Brasileira na internet (www.aeb.gov.br) e na
plataforma eletrônica do SICONV ou de outra plataforma eletrônica única que venha a
substituí-lo (art. 17 do Decreto nº 8.726, de 2016), iniciando-se o prazo para recurso.
7.7.Etapa 5: Interposição de recursos contra o resultado preliminar
Haverá fase recursal após a divulgação do resultado preliminar do processo de seleção.
7.7.1. Nos termos do art. 18 do Decreto nº 8.726, de 2016, os participantes
que desejarem recorrer contra o resultado preliminar deverão apresentar
recurso administrativo, no prazo de 5 (cinco) dias corridos, contado da
publicação da decisão, ao colegiado que a proferiu, sob pena de preclusão
(art. 59 da Lei nº 9.784, de 1999). Não será conhecido recurso interposto fora
do prazo.
7.7.2. Os recursos serão apresentados por meio da plataforma eletrônica do
SICONV. Se a plataforma estiver indisponível, a administração pública
deverá, antes da abertura do prazo recursal, divulgar a nova forma de
apresentação do recurso, inclusive com indicação, se for o caso, do local.
7.7.3. É assegurado aos participantes obter cópia dos elementos dos autos
indispensáveis à defesa de seus interesses, preferencialmente por via
eletrônica, arcando somente com os devidos custos.
7.7.4. Interposto recurso, a plataforma eletrônica dará ciência dele para os
demais interessados para que, no prazo de 5 (cinco) dias corridos, contado
imediatamente após o encerramento do prazo recursal, apresentem
contrarrazões, se desejarem. Caso a plataforma esteja indisponível para essa
finalidade, a administração pública dará ciência, preferencialmente por meio
eletrônico, para que os interessados apresentem suas contrarrazões no prazo
de 5 (cinco) dias corridos, contado da data da ciência.
7.8.Etapa 6: Análise dos recursos pelas áreas responsáveis
7.8.1. Havendo recursos, a Diretoria de Planejamento, Orçamento e
Administração – DPOA, os analisará.
22
7.8.2. Recebido o recurso com o devido parecer conclusivo da DPOA, a
Comissão de Seleção poderá reconsiderar sua decisão no prazo de 5 (cinco)
dias corridos, contados do fim do prazo para recebimento das contrarrazões,
ou, dentro desse mesmo prazo, encaminhar o recurso à Diretoria de Satélites,
Aplicações e Desenvolvimento – DSAD/AEB com as informações
necessárias à decisão final.
7.8.3. A decisão final do recurso, devidamente motivada, deverá ser proferida
no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos, contado do recebimento do
recurso. A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo
consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores
pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte
integrante do ato decisório. Não caberá novo recurso contra esta decisão.
7.8.4. Na contagem dos prazos, exclui-se o dia do início e inclui-se o do
vencimento. Os prazos se iniciam e expiram exclusivamente em dia útil no
âmbito do órgão ou entidade responsável pela condução do processo de
seleção.
7.8.5. O acolhimento de recurso implicará invalidação apenas dos atos
insuscetíveis de aproveitamento.
7.9.Etapa 7: Homologação e publicação do resultado definitivo da fase de seleção, com
divulgação das decisões recursais proferidas (se houver).
7.9.1. Após o julgamento dos recursos ou o transcurso do prazo sem
interposição de recurso, o órgão ou a entidade pública federal deverá
homologar e divulgar, no seu sítio eletrônico oficial e na plataforma
eletrônica do SICONV, as decisões recursais proferidas e o resultado
definitivo do processo de seleção (art. 19 do Decreto nº 8.726, de 2016).
7.9.2. A homologação não gera direito para a OSC à celebração da parceria
(art. 27, §6º, da Lei nº 13.019, de 2014).
7.9.3. Após o recebimento e julgamento das propostas, havendo uma única
entidade com proposta classificada (não eliminada), e desde que atendidas as
exigências deste Edital, a administração pública poderá dar prosseguimento
ao processo de seleção e convocá-la para iniciar o processo de celebração.
8. DA FASE DE CELEBRAÇÃO
8.1.A fase de celebração observará as seguintes etapas até a assinatura do instrumento de
parceria:
23
Tabela 5
ETAPA DESCRIÇÃO DA ETAPA
1 Convocação da OSC selecionada para apresentação do plano de trabalho e
comprovação do atendimento dos requisitos para celebração da parceria e de
que não incorre nos impedimentos (vedações) legais.
2 Verificação do cumprimento dos requisitos para celebração da parceria e de
que não incorre nos impedimentos (vedações) legais. Análise do plano de
trabalho.
3 Ajustes no plano de trabalho e regularização de documentação, se
necessário.
4 O parecer de órgão técnico e assinatura do Termo de Fomento.
5 Publicação do extrato do termo de fomento no Diário Oficial da União.
8.2.Etapa 1: Convocação da OSC selecionada para apresentação do plano de trabalho
e comprovação do atendimento dos requisitos para celebração da parceria e de que
não incorre nos impedimentos (vedações) legais
Para a celebração da parceria, a administração pública federal convocará a OSC
selecionada para, no prazo de 15 (quinze) dias corridos a partir da convocação, apresentar
o seu plano de trabalho (art. 25 do Decreto nº 8.726, de 2016) e a documentação exigida
para comprovação dos requisitos para a celebração da parceria e de que não incorre nos
impedimentos legais (arts. 28, caput, 33, 34 e 39 da Lei nº 13.019, de 2014, e arts. 26 e
27 do Decreto nº 8.726, de 2016).
8.2.1. Por meio do plano de trabalho, a OSC selecionada deverá apresentar o
detalhamento da proposta submetida e aprovada no processo de seleção, com
todos os pormenores exigidos pela legislação (em especial o art. 22 da Lei nº
13.019, de 2014, e o art. 25 do Decreto nº 8.726, de 2016), observados os
Anexos IV – Modelo de Plano de Trabalho e V – Diretrizes para Elaboração
da Proposta e do Plano de Trabalho.
8.2.2. O plano de trabalho deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos:
a) a descrição da realidade objeto da parceria, devendo ser demonstrado o nexo
com a atividade ou o projeto e com as metas a serem atingidas; b) a forma de
execução das ações;
c) a descrição de metas quantitativas e mensuráveis a serem atingidas;
d) a definição dos indicadores, documentos e outros meios a serem
utilizados para a aferição do cumprimento das metas;
24
e) a previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas na
execução das ações, incluindo os encargos sociais e trabalhistas e a
discriminação dos custos diretos e indiretos necessários à execução do
objeto;
f) os valores a serem repassados mediante cronograma de desembolso; e
g) as ações que demandarão pagamento em espécie, quando for o caso.
8.2.3. A previsão de receitas e despesas de que trata a alínea “e” do item
8.2.2. deste Edital deverá incluir os elementos indicativos da mensuração da
compatibilidade dos custos apresentados com os preços praticados no
mercado ou com outras parcerias da mesma natureza, para cada item,
podendo ser utilizadas cotações, tabelas de preços de associações
profissionais, publicações especializadas, atas de registro de preços vigentes
ou quaisquer outras fontes de informação disponíveis ao público. No caso de
cotações, a OSC deverá apresentar a cotação de preços de, no mínimo, 3
(três) fornecedores, sendo admitidas cotações de sítios eletrônicos, desde que
identifique a data da cotação e o fornecedor específico. Para comprovar a
compatibilidade de custos de determinados itens, a OSC poderá, se desejar,
utilizar-se de ata de registro de preços vigente, consultando e encaminhando
atas disponíveis no Portal de Compras do Governo Federal
(http://www.comprasgovernamentais.gov.br/gestor-de-compras/consultas-1).
8.2.4. Além da apresentação do plano de trabalho, a OSC selecionada, no
mesmo prazo acima de 15 (quinze) dias corridos, deverá comprovar o
cumprimento dos requisitos previstos no inciso I do caput do art. 2º, nos
incisos I a V do caput do art. 33 e nos incisos II a VII do caput do art. 34 da
Lei nº 13.019, de 2014, e a não ocorrência de hipóteses que incorram nas
vedações de que trata o art. 39 da referida Lei, que serão verificados por meio
da apresentação dos seguintes documentos:
I - cópia do estatuto registrado e suas alterações, em conformidade com
as exigências previstas no art. 33 da Lei nº 13.019, de 2014;
II - comprovante de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica -
CNPJ, emitido no sítio eletrônico oficial da Secretaria da Receita Federal do
Brasil, para demonstrar que a OSC existe há, no mínimo, três anos com
cadastro ativo;
III - comprovantes de experiência prévia na realização do objeto da
parceria ou de objeto de natureza semelhante de, no mínimo, um ano de
capacidade técnica e operacional, podendo ser admitidos, sem prejuízo de
outros:
a) instrumentos de parceria firmados com órgãos e entidades da
administração pública, organismos internacionais, empresas ou outras
organizações da sociedade civil;
b) relatórios de atividades com comprovação das ações desenvolvidas;
25
c) publicações, pesquisas e outras formas de produção de conhecimento
realizadas pela OSC ou a respeito dela;
d) currículos profissionais de integrantes da OSC, sejam dirigentes,
conselheiros, associados, cooperados, empregados, entre outros;
e) declarações de experiência prévia e de capacidade técnica no
desenvolvimento de atividades ou projetos relacionados ao objeto da
parceria ou de natureza semelhante, emitidas por órgãos públicos,
instituições de ensino, redes, organizações da sociedade civil,
movimentos sociais, empresas públicas ou privadas, conselhos,
comissões ou comitês de políticas públicas; ou
f) prêmios de relevância recebidos no País ou no exterior pela OSC;
IV - Certidão de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida
Ativa da União;
V - Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço - CRF/FGTS;
VI - Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas - CNDT;
VII - relação nominal atualizada dos dirigentes da OSC, conforme o
estatuto, com endereço, telefone, endereço de correio eletrônico, número e
órgão expedidor da carteira de identidade e número de registro no Cadastro
de Pessoas Físicas - CPF de cada um deles, conforme Anexo III –
Declaração do Art. 27 do Decreto nº 8.726, de 2016, e Relação dos
Dirigentes da Entidade; VIII - cópia de documento que comprove que a
OSC funciona no endereço por ela declarado, como conta de consumo ou
contrato de locação; IX - declaração do representante legal da OSC com
informação de que a organização e seus dirigentes não incorrem em
quaisquer das vedações previstas no art. 39 da Lei nº 13.019, de 2014, as
quais deverão estar descritas no documento, conforme modelo no Anexo VI
– Declaração da Não Ocorrência de Impedimentos;
X - declaração do representante legal da OSC sobre a existência de instalações
e outras condições materiais da organização ou sobre a previsão de contratar ou
adquirir com recursos da parceria, conforme Anexo II – Declaração sobre
Instalações e Condições Materiais;
XI- declaração do representante legal da OSC de que trata o art. 27 do Decreto
nº 8.726, de 2016, conforme Anexo III – Declaração do Art. 27 do Decreto nº
8.726, de 2016, e Relação dos Dirigentes da Entidade; e XII- declaração de
contrapartida em bens e serviços, quando couber, conforme Anexo VIII –
Declaração de Contrapartida.
8.2.5. Serão consideradas regulares as certidões positivas com efeito de
negativas, no caso das certidões previstas nos incisos IV, V e VI logo acima.
8.2.6. A critério da OSC, os documentos previstos nos incisos IV e V logo
acima poderão ser substituídos pelo extrato emitido pelo Serviço Auxiliar de
Informações para Transferências Voluntárias - Cauc, quando
26
disponibilizados pela Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da
Fazenda (art. 26, §3º, do Decreto nº 8.726, de 2016).
8.2.7. As OSC’s ficarão dispensadas de reapresentar as certidões previstas
nos incisos IV, V e VI logo acima que estiverem vencidas no momento da
análise, desde que estejam disponíveis eletronicamente (art. 26, §4º, do
Decreto nº 8.726, de 2016).
8.2.8. O plano de trabalho e os documentos comprobatórios do cumprimento
dos requisitos impostos nesta Etapa serão apresentados pela OSC
selecionada, por meio da plataforma eletrônica do SICONV. Caso não exista
plataforma eletrônica disponível para tanto (o que deve ser antecipadamente
informado pela administração pública), tais documentos deverão ser
entregues via postal (SEDEX ou carta registrada com aviso de recebimento)
ou pessoalmente no endereço informado no item 7.4.2 deste Edital.
8.3.Etapa 2: Verificação do cumprimento dos requisitos para celebração da parceria e
de que não incorre nos impedimentos (vedações) legais. Análise do plano de trabalho
Esta etapa consiste no exame formal, a ser realizado pela administração pública, do
atendimento, pela OSC selecionada, dos requisitos para a celebração da parceria, de que não
incorre nos impedimentos legais e cumprimento de demais exigências descritas na Etapa
anterior. Esta Etapa 2 engloba, ainda, a análise do plano de trabalho.
8.3.1. No momento da verificação do cumprimento dos requisitos para a
celebração de parcerias, a administração pública federal deverá consultar o
Cadastro de Entidades Privadas Sem Fins Lucrativos Impedidas – CEPIM, o
SICONV, o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo
Federal – SIAFI, o Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores –
SICAF, o Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público
Federal – CADIN, o Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas
– CEIS, o Cadastro Integrado de Condenações por Ilícitos Administrativos –
CADICON e o Cadastro Nacional de Condenações Cíveis por Ato de
Improbidade Administrativa e Inelegibilidade do Conselho Nacional de
Justiça – CNJ, para verificar se há informação sobre ocorrência impeditiva à
referida celebração.
8.3.2. A administração pública federal examinará o plano de trabalho
apresentado pela OSC selecionada ou, se for o caso, pela OSC imediatamente
mais bem classificada que tenha sido convocada.
8.3.3. Somente será aprovado o plano de trabalho que estiver de acordo com
as informações já apresentadas na proposta apresentada pela OSC,
observados os termos e as condições constantes neste Edital e em seus anexos
(art. 25, §2º, do Decreto nº 8.726, de 2016). Para tanto, a administração
27
pública federal poderá solicitar a realização de ajustes no plano de trabalho,
nos termos do §3º do art. 25 do mesmo Decreto.
8.3.4. Nos termos do §1º do art. 28 da Lei nº 13.019, de 2014, na hipótese de
a OSC selecionada não atender aos requisitos previstos na Etapa 1 da fase de
celebração, incluindo os exigidos nos arts. 33 e 34 da referida Lei, aquela
imediatamente mais bem classificada poderá ser convidada a aceitar a
celebração de parceria nos termos da proposta por ela apresentada.
8.3.5. Em conformidade com o §2º do art. 28 da Lei nº 13.019, de 2014,
caso a OSC convidada aceite celebrar a parceria, ela será convocada na
forma da Etapa 1 da fase de celebração e, em seguida, proceder-se-á à
verificação dos documentos na forma desta Etapa 2. Esse procedimento
poderá ser repetido, sucessivamente, obedecida a ordem de classificação.
8.4.Etapa 3: Ajustes no plano de trabalho e regularização de documentação, se
necessário
8.4.1. Caso se verifique irregularidade formal nos documentos apresentados
ou constatado evento que impeça a celebração, a OSC será comunicada do
fato e instada a regularizar sua situação, no prazo de 15 (quinze) dias
corridos, sob pena de não celebração da parceria (art. 28 do Decreto nº 8.726,
de 2016).
8.4.2. Caso seja constatada necessidade de adequação no plano de trabalho
enviado pela OSC, a administração pública solicitará a realização de ajustes
e a OSC deverá fazê-lo em até 15 (quinze) dias corridos, contados da data de
recebimento da solicitação apresentada (art. 25, §§ 3º e 4º, do Decreto nº
8.726, de 2016).
8.5.Etapa 4: Parecer de órgão técnico e assinatura do termo de fomento
8.5.1. A celebração do instrumento de parceria dependerá da adoção das
providências impostas pela legislação regente, incluindo a aprovação do
plano de trabalho, a emissão do parecer técnico pelo órgão ou entidade
pública federal, as designações do gestor da parceria e da Comissão de
Monitoramento e Avaliação, e de prévia dotação orçamentária para execução
da parceria.
8.5.2. A aprovação do plano de trabalho não gerará direito à celebração da
parceria (art. 25, §5º, do Decreto nº 8.726, de 2016).
8.5.3. No período entre a apresentação da documentação prevista na Etapa 1
da fase de celebração e a assinatura do instrumento de parceria, a OSC fica
obrigada a informar qualquer evento superveniente que possa prejudicar a
28
regular celebração da parceria, sobretudo quanto ao cumprimento dos
requisitos e exigências previstos para celebração.
8.5.4. A OSC deverá comunicar alterações em seus atos societários e no
quadro de dirigentes, quando houver (art. 26, §5º, do Decreto nº 8.726, de
2016).
8.6.Etapa 5: Publicação do extrato do termo de fomento no Diário Oficial da União
O termo de fomento somente produzirá efeitos jurídicos após a publicação do respectivo
extrato no meio oficial de publicidade da administração pública (art. 38 da Lei nº 13.019, de
2014).
9. PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E VALOR PREVISTO PARA A
REALIZAÇÃO DO OBJETO
9.1.Os créditos orçamentários necessários ao custeio de despesas relativas ao presente Edital
são provenientes da funcional programática 19.572.2056.20VB.0001 – Pesquisa e
desenvolvimento de tecnologias para o setor espacial, Plano Orçamentário 0007 –
Desenvolvimento de competências e capital humano para o setor espacial.
9.2.Os recursos destinados à execução das parcerias de que tratam este Edital são
provenientes do orçamento da Agência Espacial Brasileira, autorizado pela Lei
nº13.249/2016, Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2017 e Projeto de Lei
Orçamentária Anual para 2017.
9.3.Nas parcerias com vigência plurianual ou firmadas em exercício financeiro seguinte ao
da seleção, o órgão ou a entidade pública federal indicará a previsão dos créditos
necessários para garantir a execução das parcerias nos orçamentos dos exercícios
seguintes (art. 9º, §1º, do Decreto nº 8.726, de 2016).
9.3.1. A indicação dos créditos orçamentários e empenhos necessários à
cobertura de cada parcela da despesa, a ser transferida pela administração
pública federal nos exercícios subsequentes, será realizada mediante registro
contábil e deverá ser formalizada por meio de certidão de apostilamento do
instrumento da parceria, no exercício em que a despesa estiver consignada
(art. 24, parágrafo único, e art. 43, §1º, inciso II, ambos do Decreto nº 8.726,
de 2016).
9.4.O valor total de recursos disponibilizados será de R$ 1.000.000,00 (Um milhão de
reais) no exercício de 2017. Considerando que a parceria possui vigência plurianual, a
previsão dos créditos necessários para garantir a sua execução será indicada nos
orçamentos dos exercícios seguintes.
29
9.5.O valor teto para a proposição da realização do objeto do Termo de Fomento é de R$
10.000.000,00. (Dez milhões de reais), por cinco anos de acordo com o seguinte
cronograma:
ANO PREVISÃO (R$ 1,00)
2017 R$ 1.000.000,00
2018 R$ 2.000.000,00
2019 R$ 2.000.000,00
2020 R$ 2.500.000,00
2021 R$ 2.500.000,00
O exato valor a ser repassado será definido no Termo de Fomento, observada a proposta
apresentada pela OSC selecionada.
9.6. As liberações de recursos obedecerão ao cronograma de desembolso, que guardará
consonância com as metas da parceria, observado o disposto no art. 48 da Lei nº 13.019,
de 2014, e nos arts. 33 e 34 do Decreto nº 8.726, de 2016.
9.7.Nas contratações e na realização de despesas e pagamentos em geral efetuados com
recursos da parceria, a OSC deverá observar o instrumento de parceria e a legislação
regente, em especial o disposto nos incisos XIX e XX do art. 42, nos arts. 45 e 46 da Lei
nº 13.019, de 2014, e nos arts. 35 a 42 do Decreto nº 8.726, de 2016. É recomendável a
leitura integral dessa legislação, não podendo a OSC ou seu dirigente alegar, futuramente,
que não a conhece, seja para deixar de cumpri-la, seja para evitar as sanções cabíveis.
9.8.Todos os recursos da parceria deverão ser utilizados para satisfação de seu objeto, sendo
admitidas, dentre outras despesas previstas e aprovadas no plano de trabalho (art. 46 da
Lei nº 13.019, de 2014):
a) remuneração da equipe encarregada da execução do plano de trabalho,
inclusive de pessoal próprio da OSC, durante a vigência da parceria,
compreendendo as despesas com pagamentos de impostos, contribuições
sociais, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, férias, décimo terceiro
salário, salários proporcionais, verbas rescisórias e demais encargos sociais e
trabalhistas;
b) diárias referentes a deslocamento, hospedagem e alimentação nos
casos em que a execução do objeto da parceria assim o exija;
c) custos indiretos necessários à execução do objeto, seja qual for a
proporção em relação ao valor total da parceria (aluguel, telefone, assessoria
jurídica, contador, água, energia, dentre outros); e
d) aquisição de equipamentos e materiais permanentes essenciais à
consecução do objeto e serviços de adequação de espaço físico, desde que
necessários à instalação dos referidos equipamentos e materiais.
30
9. 9.É vedado remunerar, a qualquer título, com recursos vinculados à parceria, servidor
ou empregado público, inclusive aquele que exerça cargo em comissão ou função de
confiança, de órgão ou entidade da administração pública federal celebrante, ou seu
cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o
segundo grau, ressalvadas as hipóteses previstas em lei específica ou na Lei de
Diretrizes Orçamentárias da União.
9.10. Eventuais saldos financeiros remanescentes dos recursos públicos
transferidos, inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações
financeiras realizadas, serão devolvidos à administração pública por ocasião da
conclusão, denúncia, rescisão ou extinção da parceria, nos termos do art. 52 da
Lei nº 13.019, de 2014.
9.11. O instrumento de parceria será celebrado de acordo com a disponibilidade
orçamentária e financeira, respeitado o interesse público e desde que
caracterizadas a oportunidade e conveniência administrativas. A seleção de
propostas não obriga a administração pública a firmar o instrumento de parceria
com quaisquer dos proponentes, os quais não têm direito subjetivo ao repasse
financeiro.
10. CONTRAPARTIDA
10.1.Não será exigida qualquer contrapartida da OSC selecionada.
11. DISPOSIÇÕES FINAIS
11.1.O presente Edital será divulgado em página do sítio eletrônico oficial da Agência
Espacial Brasileira na internet (www.aeb.gov.br) e na plataforma eletrônica do Sistema
de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse – SICONV, com prazo mínimo de 30
(trinta) dias para a apresentação das propostas, contado da data de publicação do Edital.
11.2.Qualquer pessoa poderá impugnar o presente Edital, com antecedência mínima de 10
(dias) dias da data-limite para envio das propostas, de forma eletrônica, pelo e-mail
[email protected] ou por petição dirigida ou protocolada no endereço informado no
subitem 7.4.2 deste Edital. A resposta às impugnações caberá ao diretor da DSAD –
Diretoria de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento, ouvida a opinião da Comissão de
Seleção.
11.2.1. Os pedidos de esclarecimentos, decorrentes de dúvidas na
interpretação deste Edital e de seus anexos, deverão ser encaminhados com
antecedência mínima de 10 (dias) dias da data-limite para envio da proposta,
exclusivamente de forma eletrônica, pelo [email protected] Os
esclarecimentos serão prestados pela Comissão de Seleção.
11.2.2. As impugnações e pedidos de esclarecimentos não suspendem
31
os prazos previstos no Edital. As respostas às impugnações e os
esclarecimentos prestados serão juntados nos autos do processo de
Chamamento Público e estarão disponíveis para consulta por qualquer
interessado.
11.2.3. Eventual modificação no Edital, decorrente das impugnações ou dos
pedidos de esclarecimentos, ensejará divulgação pela mesma forma que se
deu o texto original, alterando‐se o prazo inicialmente estabelecido somente
quando a alteração afetar a formulação das propostas ou o princípio da
isonomia.
11.3.A Agência Espacial Brasileira resolverá os casos omissos e as situações não previstas
no presente Edital, observadas as disposições legais e os princípios que regem a
administração pública.
11.4.A qualquer tempo, o presente Edital poderá ser revogado por interesse público ou
anulado, no todo ou em parte, por vício insanável, sem que isso implique direito a
indenização ou reclamação de qualquer natureza.
11.5.O proponente é responsável pela fidelidade e legitimidade das informações prestadas e
dos documentos apresentados em qualquer fase do Chamamento Público. A falsidade
de qualquer documento apresentado ou a inverdade das informações nele contidas
poderá acarretar a eliminação da proposta apresentada, a aplicação das sanções
administrativas cabíveis e a comunicação do fato às autoridades competentes, inclusive
para apuração do cometimento de eventual crime. Além disso, caso a descoberta da
falsidade ou inverdade ocorra após a celebração da parceria, o fato poderá dar ensejo à
rescisão do instrumento, rejeição das contas e/ou aplicação das sanções de que trata o
art. 73 da Lei nº 13.019, de 2014.
11.6.A administração pública não cobrará das entidades concorrentes taxa para participar
deste Chamamento Público.
11.7.Todos os custos decorrentes da elaboração das propostas e quaisquer outras despesas
correlatas à participação no Chamamento Público serão de inteira responsabilidade das
entidades concorrentes, não cabendo nenhuma remuneração, apoio ou indenização por
parte da administração pública.
11.8.O presente Edital terá vigência de 24 meses a contar da data da homologação do
resultado definitivo, prorrogável por igual período a critério da Administração Pública.
11.9.Constituem anexos do presente Edital, dele fazendo parte integrante:
Anexo I – Declaração de Ciência e Concordância;
Anexo II – Declaração sobre Instalações e Condições Materiais;
Anexo III – Declaração do Art. 27 do Decreto nº 8.726, de 2016, e Relação dos Dirigentes da
Entidade;
Anexo IV – Modelo de Plano de Trabalho;
Anexo V – Diretrizes para Elaboração da Proposta e do Plano de Trabalho;
Anexo VI – Declaração da Não Ocorrência de Impedimentos;
32
Anexo VII – Minuta do Termo de Fomento; e
Brasília, 30 de maio de 2017
JOSÉ RAIMUNDO BRAGA COELHO
Presidente
Brasília, 30 de maio de 2017
JEAN ROBERT BATANA PIRES FERREIRA
Coordenador de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação – CPD/DSAD
(MODELO)
33
ANEXO I DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA E CONCORDÂNCIA
Declaro que a ..................... está ciente e concorda com as disposições previstas no Edital de
Chamamento Público nº .........../20....... e em seus anexos, bem como que se responsabiliza, sob
as penas da Lei, pela veracidade e legitimidade das informações e documentos apresentados
durante o processo de seleção.
Local-UF, ____ de ______________ de 20___.
...........................................................................................
(Nome e Cargo do Representante Legal da OSC)
(MODELO)
34
ANEXO II
DECLARAÇÃO SOBRE INSTALAÇÕES E CONDIÇÕES MATERIAIS
Declaro, em conformidade com o art. 33, caput, inciso V, alínea “c”, da Lei nº 13.019, de 2014, c/c
o art. 26, caput, inciso X, do Decreto nº 8.726, de 2016, que a .........:
Dispõe de instalações e outras condições materiais para o desenvolvimento das
atividades ou projetos previstos na parceria e o cumprimento das metas estabelecidas.
OU
Pretende contratar ou adquirir com recursos da parceria as condições materiais
para o desenvolvimento das atividades ou projetos previstos na parceria e o cumprimento das
metas estabelecidas.
OU
Dispõe de instalações e outras condições materiais para o desenvolvimento das
atividades ou projetos previstos na parceria e o cumprimento das metas estabelecidas, bem
como pretende, ainda, contratar ou adquirir com recursos da parceria outros bens para tanto.
OBS: A organização da sociedade civil adotará uma das três redações acima, conforme a sua
situação. A presente observação deverá ser suprimida da versão final da declaração.
Local-UF, ____ de ______________ de 20___.
...........................................................................................
(Nome e Cargo do Representante Legal da OSC)
ANEXO III DECLARAÇÃO DO ART. 27 DO DECRETO Nº
8.726, DE 2016, E RELAÇÃO DOS DIRIGENTES DA
ENTIDADE
Declaro para os devidos fins, em nome da........., nos termos dos arts. 26, caput, inciso VII, e
27 do Decreto nº 8.726, de 2016, que:
Não há no quadro de dirigentes abaixo identificados: (a) membro de Poder ou do Ministério
Público ou dirigente de órgão ou entidade da administração pública federal; ou (b) cônjuge,
companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau, das
pessoas mencionadas na alínea “a”. Observação: a presente vedação não se aplica às entidades
que, pela sua própria natureza, sejam constituídas pelas autoridades ora referidas (o que
deverá ser devidamente informado e justificado pela OSC), sendo vedado que a mesma pessoa
figure no instrumento de parceria simultaneamente como dirigente e administrador público
(art. 39, §5º, da Lei nº 13.019, de 2014);
(MODELO)
35
RELAÇÃO NOMINAL ATUALIZADA DOS DIRIGENTES DA ENTIDADE
Nome do dirigente e cargo que ocupa na OSC Carteira de identidade,
órgão expedidor e CPF Endereço residencial,
telefone e e-mail
Não contratará com recursos da parceria, para prestação de serviços, servidor ou empregado
público, inclusive aquele que exerça cargo em comissão ou função de confiança, de órgão ou
entidade da administração pública federal celebrante, ou seu cônjuge, companheiro ou parente
em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau, ressalvadas as hipóteses previstas
em lei específica e na lei de diretrizes orçamentárias;
Não serão remunerados, a qualquer título, com os recursos repassados: (a) membro de Poder ou
do Ministério Público ou dirigente de órgão ou entidade da administração pública federal; (b)
servidor ou empregado público, inclusive aquele que exerça cargo em comissão ou função de
confiança, de órgão ou entidade da administração pública federal celebrante, ou seu cônjuge,
companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau,
ressalvadas as hipóteses previstas em lei específica e na lei de diretrizes orçamentárias; e (c)
pessoas naturais condenadas pela prática de crimes contra a administração pública ou contra o
patrimônio público, de crimes eleitorais para os quais a lei comine pena privativa de liberdade,
e de crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores.
Local-UF, ____ de ______________ de 20___.
...........................................................................................
(Nome e Cargo do Representante Legal da OSC)
ANEXO IV
PLANO DE TRABALHO
TERMO DE FOMENTO ENTRE A
AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA E A
ORGANIZAÇÃO DA
(MODELO)
36
SOCIEDADE_____________
__________________________________
PARA IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES DO
PROGRAMA ESPAÇO EDUCAÇÃO.
1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE
Administração Pública:
AEB - AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA
CNPJ:
86.900.545/0001-70
Endereço:
SPO - Setor Policial, Área 5, Quadra 3, Bloco A
Brasília, DF
Telefones:
61 3411 - 5159
Nome do Responsável:
CPF:
Cargo:
PRESIDENTE
Período de Mandato:
Organização da Sociedade:
CNPJ
Endereço:
Cidade:
UF:
CEP:
DDD/Telefone:
E.A:
Conta corrente:
Banco: Agência:
Praça de Pagamento:
Nome do Responsável:
CPF:
CI/órgão Exp.
Cargo:
37
Endereço:
CEP:
2. IDENTIFICAÇÃO DO PROGRAMA
Nome do Programa Vigência
Espaço Educação
05 anos a partir da assinatura do Termo de
Fomento
Nota: O plano de trabalho deve conter os requisitos previstos no art. 22 da Lei nº 13.019, de 2014, com a redação dada pela Lei 13.204, de 2015:
I - descrição da realidade que será objeto da parceria, devendo ser demonstrado o nexo entre essa realidade e as atividades ou projetos e metas a serem atingidas; II - descrição de metas a serem atingidas e de atividades ou projetos a serem executados; II-A - previsão de receitas e de despesas a serem realizadas na execução das atividades ou dos projetos abrangidos pela parceria; III - forma de execução das atividades ou dos projetos e de cumprimento das metas a eles atreladas; IV - definição dos parâmetros a serem utilizados para a aferição do cumprimento das metas.
Já o Decreto 8.726, de 2016 prevê as regras do Plano de trabalho no artigo 25 nos seguintes termos: Art. 25. ... seu plano de trabalho, que deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos: I - a descrição da realidade objeto da parceria, devendo ser demonstrado o nexo com a atividade ou o projeto e com as metas a serem atingidas;II - a forma de execução das ações, indicando, quando cabível, as que demandarão atuação em rede;III - a descrição de metas quantitativas e mensuráveis a serem atingidas; IV - a definição dos indicadores, documentos e outros meios a serem utilizados para a aferição do cumprimento das metas;V - a previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas na execução das ações, incluindo os encargos sociais e trabalhistas e a discriminação dos custos indiretos necessários à execução do objeto;VI - os valores a serem repassados mediante cronograma de desembolso; e VII - as ações que demandarão pagamento em espécie, quando for o caso, na forma do art. 38.
3. IDENTIFICAÇÃO DO OBJETO
38
4. JUSTIFICATIVA DA PROPOSIÇÃO
.
5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
METAS ETAPA/FASE ESPECIFICAÇÃO Indicador Físico Duração
1. Unidade Quantidade Início Término
2.
...
39
6. PLANO DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS
QUANTIDADE DESCRIÇÃO VALOR MENSAL VALOR ANUAL
TOTAL GERAL
7. CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO (R$ 1,00)
Segue abaixo tabela com datas previstas de transferência de recursos:
Data Valor transferido
TOTAL
8. PREVISÃO DE ORÇAMENTO E ESTIMATIVA DE VALORES A SEREM
RECOLHIDOS PARA PAGAMENTO DE ENCARGOS PREVIDENCIÁRIOS
40
9. DECLARAÇÃO
Na qualidade de representante legal da Organização da Sociedade, declaro, para fins de
comprovação junto à Administração Pública, para os efeitos e sob as penas da lei, que
inexiste qualquer débito ou situação de inadimplência com qualquer órgão ou entidade da
Administração Pública que impeça a transferência de recursos oriundos de dotações
consignadas no orçamento do Estado para aplicação na forma prevista e determinada por
este Plano de Trabalho.
Anexo a este Plano de Trabalho, constam as pesquisas de preços que demonstram a
compatibilidade dos custos com os preços praticados no mercado (cotações, tabelas de
preços de associações de profissionais, publicações especializadas e/ou outras fontes). A
Administração Pública fica também autorizada a utilizar e veicular, da melhor forma que lhe
convier, todas as imagens, dados e resultados aferidos no presente Plano de Trabalho.
Local e Data
Representante Legal
41
10. APROVAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO
Aprovo o presente Plano de Trabalho, que se encontra apto à celebração do respectivo Termo de Fomento.
Aprovado
_____________________________________ ____________________________
Brasília,___ de _______________ de 2017 Concedente
(MODELO)
ANEXO V
Diretrizes para Elaboração da Proposta e do Plano de Trabalho
1. Informações sobre ações a serem executadas:
42
> Quanto maior o nível de detalhamento, maior a possibilidade de sucesso do projeto.
Por exemplo, na execução de um Workshop deve-se prever todos os requisitos
para a sua concretização, quais sejam:
> Objetivo; Número de participantes; Público-Alvo; Corpo Técnico envolvido;
Recursos Administrativos necessários; Etapas de divulgação; Periodicidade;
Infraestrutura necessária; Custos; Resultados esperados; métrica de avaliação -
Metas; Previsão de entrega do Relatório; etc.
> Para dimensionar a proposta é fundamental que a entidade se certifique do amplo
conhecimento sobre os pontos 5 e 6 deste anexo.
> O detalhamento dos custos envolvidos é de extrema importância para a consolidação
da proposta;
> A viabilidade, física e financeira, da proposta será considerada como condição
principal para julgamento do seu mérito. O proponente deve primar pelo bem
sendo sua responsabilidade a elaboração da proposta.
> Os eventos são sob demanda e, eventualmente, poderão ser alterados no decorrer da
execução do objeto, de acordo com os interesses da AEB. No entanto, a
proponente deve elaborar um plano de execução razoável com fins de
cumprimento ao projeto educacional da plataforma E2T com determinado número
de eventos, de modo a observar o limite de custo global determinado. Quanto mais
detalhado o custo, melhor a avaliação. Para fins meramente ilustrativos, pode-se
sugerir a seguinte tabela resumo: Evento Quant. Valor Un. Valor Total Workshop Tipo 1 (no DF) X R$.. R$.. Workshop Tipo 2 (nacional) X R$.. R$.. Cursos práticos em escolas públicas X R$.. R$.. Palestras em escolas X R$.. R$.. Eventos de Divulgação Científica X R$.. R$.. Feiras X R$.. R$.. Concursos/Jornadas/Olimpíadas espaciais X R$.. R$.. .... ... ... ...
Deve ser elaborada ainda uma tabela ou texto dissertativo que caracterize
minunciosamente o evento abordado na tabela-resumo. Quanto maior o nível de
detalhamento do evento, maior a aceitação do projeto.
2. Metas a serem atingidas:
> As metas devem refletir a avaliação da sociedade, ou seja, ao final do projeto deve-
se ter a medição do impacto social da sua execução.
> As metas propostas devem quantificar objetivamente o impacto, os benefícios e
consequências das ações promovidas no contexto desse Termo.
43
> O público-alvo (professores, especialistas, alunos, sociedade em geral) deve ser
parceiro da Agência na avaliação dos resultados e, assim, devem de algum modo
participar da avaliação.
> O item 2.3. do edital auxilia na definição das metas;
3. Indicadores que aferirão o cumprimento das metas:
45
> Os indicadores deverão medir, no mínimo, quatro pontos:
- Se o foco das ações está bem direcionado;
- Se os recursos estão suficientes;
- Se os recursos estão sendo efetivamente utilizados;
- Se a parceria está bem-sucedida;
> Os indicadores devem demonstrar pontos da execução que devem ser melhorados,
com vistas à consolidação da meta;
> Os indicadores devem ser descritos na proposta e serão utilizados como mecanismos
centrais da avaliação das mesmas.
> Deve haver ao menos um indicador de recursos-meio em relação ao resultado.
Entende-se por recursos-meio aqueles que são estruturantes para a obtenção de
resultado (encargos trabalhistas, estrutura administrativa, infraestrutura
organizacional, etc.). Entende-se por resultado o produto entregue que contribui
efetivamente para a implementação do E2T (nº de professores, alunos ou
especialistas capacitados no mês, nº eventos, workshops, palestras, oficinas, etc.,
realizados no mês)
4. Prazos para a execução das ações e para o cumprimento das metas:
> Algumas ações são sob demanda e outras periódicas; A proposta deve prever o modo
de execução de ambas possibilidades. Se a ação é periódica, a meta pode ser
previamente imposta, assim como a fixação do prazo de execução e entrega de
relatórios. No entanto, se a ação é eventual, a proposta pode prever fixação de metas
imediatas, mediante acordo com a AEB, por meio do preposto e do fiscal e/ou
gestor do contrato.
> O importante é que toda proposta venha acompanhada de um prazo e uma métrica de
avaliação.
5. Adequação da proposta aos objetivos da política, do plano, do programa ou da ação
em que se insere a parceria
> É importante que a parceira conheça o PNAE e o PPA 2016-2019. As ações da AEB
por meio do E2T são continuidade de projetos já desenvolvidos pela Agência. As
Ações 20VB que visam à capacitação de recursos humanos no setor espacial deve
estar em consonância com este projeto.
6. Descrição da realidade objeto da parceria e do nexo entre essa realidade e o projeto
proposto
46
> Quanto maior conhecimento da parceira sobre as atribuições institucionais e os
trabalhos da Agência, maior a possibilidade de consonância do projeto com os
objetivos da AEB. As parceiras poderão se basear em projetos que já existem tais
como AEB-Escola, Globe/NASA, Serpens, CVT-Espacial, Planetário,
47
Olimpíadas Espaciais (OBA), Jornada Espacial, SBPC, etc. para elaborarem seu Plano de
Trabalho.
(MODELO)
ANEXO VI DECLARAÇÃO DA NÃO OCORRÊNCIA DE
IMPEDIMENTOS
Declaro para os devidos fins, nos termos do art. 26, caput, inciso IX, do Decreto nº 8.726,
de 2016, que a .................. e seus dirigentes não incorrem em quaisquer das vedações previstas
no art. 39 da Lei nº 13.019, de 2014. Nesse sentido, a citada entidade:
Está regularmente constituída ou, se estrangeira, está autorizada a funcionar no
território nacional;
Não foi omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente celebrada;
Não tem como dirigente membro de Poder ou do Ministério Público, ou dirigente
de órgão ou entidade da administração pública da mesma esfera governamental na qual será
celebrado o termo de fomento, estendendo-se a vedação aos respectivos cônjuges ou
companheiros, bem como parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau.
Observação: a presente vedação não se aplica às entidades que, pela sua própria natureza,
sejam constituídas pelas autoridades ora referidas (o que deverá ser devidamente informado e
justificado pela OSC), sendo vedado que a mesma pessoa figure no instrumento de parceria
simultaneamente como dirigente e administrador público (art. 39, §5º, da Lei nº 13.019, de
2014);
Não teve as contas rejeitadas pela administração pública nos últimos cinco anos,
observadas as exceções previstas no art. 39, caput, inciso IV, alíneas “a” a “c”, da Lei nº 13.019,
de 2014;
Não se encontra submetida aos efeitos das sanções de suspensão de participação
em licitação e impedimento de contratar com a administração, declaração de inidoneidade para
licitar ou contratar com a administração pública, suspensão temporária da participação em
chamamento público e impedimento de celebrar parceria ou contrato com órgãos e entidades
da esfera de governo da administração pública sancionadora e, por fim, declaração de
inidoneidade para participar de chamamento público ou celebrar parceria ou contrato com
órgãos e entidades de todas as esferas de governo;
Não teve contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou
Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8
(oito) anos; e
Não tem entre seus dirigentes pessoa cujas contas relativas a parcerias tenham
sido julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera
da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos; julgada responsável por falta
grave e inabilitada para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança, enquanto
48
durar a inabilitação; ou considerada responsável por ato de improbidade, enquanto durarem os
prazos estabelecidos nos incisos I, II e III do art. 12 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992.
Local-UF, ____ de ______________ de 20___.
...........................................................................................
(Nome e Cargo do Representante Legal da OSC)
49
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA
MINUTA DO TERMO DE FOMENTO
TERMO DE FOMENTO No …………, QUE
ENTRE SI CELEBRAM A AGÊNCIA
ESPACIAL BRASILEIRA E
A (O) ..............
AAGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA, inscrita no CNPJ sob no ................., com sede
........................, doravante denominada ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA neste ato representada
pelo(a) presidente JOSÉ RAIMUNDO BRAGA
COELHO, e a(o) ............... (ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL), inscrita (o) no CNPJ sob
no ......................., com sede ....................................., doravante denominada(o) ORGANIZAÇÃO
DA SOCIEDADE CIVIL, representada(o) pelo(a) ........................... (cargo e nome do representante
legal da Organização da Sociedade Civil, seguido da respectiva qualificação), resolvem celebrar o
presente TERMO DE FOMENTO, registrado no SICONV – Sistema de Gestão de Convênios,
sob o nº ...................., regendo-se pelo disposto na Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000,
nas correspondentes Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual, na Lei nº 13.019, de
31 de julho de 2.014 e no Decreto nº 8.726, de 2016 , consoante o processo administrativo no
......................... e mediante as cláusulas e condições seguintes:
CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO
O presente TERMO DE FOMENTO, decorrente do chamamento público nº ____________
(registro no SICONV), tem por objeto a concessão de apoio à Administração Pública Federal para a
execução de projeto educacional vinculado às ações de formação de Recursos Humanos, execução de
ações que visam a divulgação das ciências espaciais e desenvolvimento de ações pedagógicas e de
material didático e institucional de interesse da área espacial no âmbito do projeto E2T – Espaço,
Educação e Tecnologia, conforme detalhado no Plano de Trabalho, ANEXO I.
50
Subcláusula primeira. É vedada a celebração de parcerias que tenham por objeto, envolvam ou
incluam, direta ou indiretamente, delegação das funções de regulação, de fiscalização, de exercício do
poder de polícia de outras atividades exclusivas de Estado ou que representem mera prestação de
serviços.
Subcláusula segunda. Não poderão ser destinados recursos para atender a despesas vedadas pela Lei
de Diretrizes Orçamentárias vigente na data de celebração do presente ajuste.
CLÁUSULA SEGUNDA - DA VINCULAÇÃO DAS PEÇAS DOCUMENTAIS
Integram este instrumento, independentemente de transcrição, o Plano de Trabalho aprovado no
SICONV, parte integrante e indissociável do presente Termo de fomento, bem como toda
documentação técnica que dele resulta, cujos termos os partícipes acatam integralmente,
respectivamente ANEXO I.
Subcláusula única. Eventuais ajustes ao Plano de Trabalho dependerão da prévia submissão e
aprovação pela autoridade competente da AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA e deverão estar de
acordo com o artigo 43 do Decreto n. º 8.726, de 2016, sendo vedada a alteração do objeto descrito na
CLÁUSULA PRIMEIRA do presente ajuste.
CLÁUSULA TERCEIRA – DAS OBRIGAÇÕES GERAIS
São obrigações:
I - DA AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA:
a) Registrar no SICONV os atos de celebração, alteração, liberação de recursos,
acompanhamento e fiscalização da execução e a prestação de contas do presente termo de
fomento;
b) Fornecer manuais específicos de prestação de contas às organizações da sociedade civil por
ocasião da celebração das parcerias, informando previamente e publicando em meios oficiais
de comunicação às referidas organizações eventuais alterações no seu conteúdo;
c) Emitir relatório técnico de monitoramento e avaliação da parceria, submetendo-o à comissão
de monitoramento e avaliação designada, que o homologará, independentemente da
obrigatoriedade de apresentação da prestação de contas devida pela Organização da Sociedade
Civil;
d) Realizar pesquisa de satisfação com os beneficiários do plano de trabalho, utilizando os
resultados como subsídio na avaliação da parceria celebrada e do cumprimento dos objetivos
pactuados, bem como na reorientação e no ajuste das metas e atividades definidas, observados
os artigos 58, §2º, da Lei nº 13.019/2014 e art. 53 do Decreto nº 8.726, de 27 de abril de 2016;
51
e) Liberar os recursos em obediência ao cronograma de desembolso, que guardará consonância
com as metas, fases ou etapas de execução do objeto deste;
Realizar procedimentos de fiscalização das parcerias celebradas antes do término da sua
vigência, inclusive por meio de visitas in loco, para fins de monitoramento e avaliação do
cumprimento do objeto;
f) Viabilizar o acompanhamento pela internet dos processos de liberação de recursos;
g) Manter, em seu sítio oficial na internet, a relação das parcerias celebradas, em ordem
alfabética, pelo nome da Organização da Sociedade Civil, por prazo não inferior a 5 (cinco)
anos, contado da apreciação da prestação de contas final da parceria.
h) Divulgar pela internet os meios para apresentação de denúncia sobre a aplicação irregular dos
recursos transferidos.
i) Designar gestor da parceria com as seguintes atribuições:
i. Acompanhar e fiscalizar a execução da parceria;
ii. Informar ao seu superior hierárquico a existência de fatos que comprometam ou
possam comprometer as atividades ou metas da parceria e de indícios de
irregularidades na gestão dos recursos, bem como as providências adotadas ou que
serão adotadas para sanar os problemas detectados;
iii. Emitir parecer técnico conclusivo de análise da prestação de contas final, com base no
relatório técnico de monitoramento e avaliação;
iv. Disponibilizar materiais e equipamentos tecnológicos necessários às atividades de
monitoramento e avaliação.
II - DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL:
a) Manter escrituração contábil regular;
b) Registrar no SICONV os atos de execução de despesas e a prestação de contas do presente
termo de termo de fomento;
c) Divulgar, em seu sítio na internet, caso mantenha, e em locais visíveis de suas sedes sociais
e dos estabelecimentos em que exerça suas ações, todas as parcerias celebradas com o
poder público, contendo, no mínimo, as informações requeridas no parágrafo único do art.
11 da Lei nº 13.019, de 2014;
d) Manter e movimentar os recursos na conta bancária específica e exclusiva aberta para esta
parceria em instituição financeira indicada pela Administração Pública;
e) Não realizar pagamento antecipado com recursos da parceria;
52
f) Dar livre acesso dos servidores dos órgãos ou das entidades públicas repassadoras dos
recursos, do controle interno e do Tribunal de Contas correspondentes aos processos, aos
documentos, às informações referentes aos instrumentos de transferências regulamentados
por esta Lei, bem como aos locais de execução do objeto;
g) Inserir cláusula, no contrato que celebrar com fornecedor de bens ou serviços com a
finalidade de executar o objeto da parceria, que permita o livre acesso dos servidores ou
empregados dos órgãos ou das entidades públicas repassadoras dos recursos públicos, bem
como dos órgãos de controle, aos documentos e registros contábeis da empresa contratada,
salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para todo e qualquer contratante;
h) Responder exclusivamente pelo gerenciamento administrativo e financeiro dos recursos
recebidos, inclusive no que diz respeito às despesas de custeio, de investimento e de
pessoal;
i) Responder exclusivamente pelo pagamento dos encargos trabalhistas, previdenciários,
fiscais e comerciais relativos ao funcionamento da instituição e a execução do objeto deste
termo de fomento, não se caracterizando responsabilidade solidária ou subsidiária da
Administração Pública pelos respectivos pagamentos, os ônus incidentes sobre o objeto ou
os danos decorrentes de restrição a sua execução;
j) Disponibilizar ao cidadão, na sua página na internet ou, na falta desta, em sua sede,
consulta ao extrato deste termo de fomento, contendo, pelo menos, o objeto, a finalidade
e o detalhamento da aplicação dos recursos.
k) Restituir os recursos recebidos nas hipóteses estabelecidas na Lei 13.019/2014 com a
redação dada pela Lei 13.204/2015, Decreto 8.726/2016 e no presente ajuste.
l) Manter em seu arquivo os documentos originais que compõem a prestação de contas,
durante o prazo de 10 (dez) anos, contado do dia útil subsequente ao da prestação de contas.
CLÁUSULA QUARTA - DA VIGÊNCIA
Este Termo de Fomento terá vigência de 05 (cinco) anos, contados a partir da publicação do respectivo
extrato no Diário Oficial da União, improrrogáveis, nos termos do art. 21 do Decreto n 8.726/2016.
CLÁUSULA QUINTA - DO VALOR
O valor para a execução do objeto deste termo de fomento corresponde a R$ .........(......), que serão
alocados de acordo com o cronograma constante no Plano de Trabalho aprovado, sendo que R$
.........(......), relativos ao presente exercício, correrão à conta da dotação alocada no orçamento da
53
Administração Pública, autorizado pela Lei 13.249/2016 (PPA 2016/2019), Lei nº 13.408/2016 (LDO
de 2017), Lei 13.414/2017 (LOA/2017), UG......., assegurado pela Nota de
Empenho nº ........, vinculada ao Plano de Trabalho nº......, PTRES..., à conta de recursos oriundos do
Tesouro Nacional, Fonte de Recursos......, Natureza de Despesa..........
Subcláusula primeira. A indicação dos créditos e empenhos referentes aos recursos a serem
transferidos pela ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA nos exercícios subsequentes, consignados no Plano
Plurianual, no valor total de R$ 9.000.000,00 (Nove milhões de reais), será realizada mediante registro
contábil e poderá ser formalizada por meio de apostila.
Subcláusula segunda. Em caso de ocorrência de cancelamento de Restos a Pagar, o quantitativo das
metas constante no Plano de Trabalho poderá ser reduzido até a etapa que apresente funcionalidade,
mediante aprovação da Agência Espacial Brasileira.
Subcláusula terceira. Não poderão ser destinados recursos para atender a despesas vedadas pela Lei
de Diretrizes Orçamentárias vigente.
Subcláusula quarta. O recurso de R$ 10.000.000,00 constitui-se no valor teto estimado para a
parceria, sendo que o valor exato repassado decorrerá da proposta que virá a ser escolhida pela
Administração.
CLÁUSULA SEXTA – DA LIBERAÇÃO DOS RECURSOS E DAS HIPÓTESES DE
RETENÇÃO DE PARCELAS
As parcelas dos recursos transferidos no âmbito da parceria serão liberadas em estrita conformidade
com o respectivo cronograma de desembolso, em consonância com as metas estabelecidas no Plano
de Trabalho.
Subcláusula primeira. A Agência Espacial Brasileira reterá as parcelas dos recursos até o
saneamento das impropriedades identificadas nas seguintes situações:
I – Quando houver evidências de irregularidade na aplicação de parcela anteriormente recebida;
II – Quando constatado desvio de finalidade na aplicação dos recursos ou o inadimplemento da
Organização da Sociedade Civil em relação a obrigações estabelecidas neste TERMO DE
FOMENTO; e
III – Quando a Organização da Sociedade Civil deixar de adotar tempestivamente e sem
justificativa suficiente as medidas saneadoras apontadas pela Agência Espacial Brasileira ou pelos
órgãos de controle interno ou externo. Subcláusula segunda. Nos termos do artigo 34, §1º, do Decreto
nº 8.726, de 2015, a verificação das hipóteses de retenção ocorrerá por meio de ações de
monitoramento e avaliação, incluindo:
I – A verificação da existência de denúncias aceitas;
II – A análise das prestações de contas anuais, nos termos da alínea “b” do inciso I do § 4º do art. 61
do Decreto nº
8.726, de 2016; e
54
III – As medidas adotadas para atender a eventuais recomendações existentes dos órgãos de controle
interno e
externo, bem como a consulta aos cadastros e sistemas federais que permitam aferir a regularidade
da parceria. Subcláusula terceira. O atraso injustificado no cumprimento de metas pactuadas no
plano de trabalho configura inadimplemento de obrigação estabelecida neste TERMO DE
FOMENTO, conforme disposto no inciso II do caput do art. 48 da Lei nº 13.019, de 2014.
Subcláusula quarta. As parcerias com recursos depositados em conta corrente específica e não
utilizados no prazo de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias deverão ser rescindidas conforme
previsto no § 3º do artigo 34 c/c inciso II do § 4º do art. 61, ambos do Decreto nº 8.276/2016.
CLÁUSULA SÉTIMA – DA MOVIMENTAÇÃO DE RECURSOS
Toda a movimentação de recursos no âmbito da parceria será realizada mediante transferência
eletrônica sujeita à identificação do beneficiário final e à obrigatoriedade de depósito em sua conta
bancária.
Subcláusula primeira. Os pagamentos deverão ser realizados mediante crédito na conta bancária de
titularidade dos fornecedores e prestadores de serviços, salvo na hipótese de impossibilidade de
pagamento, devidamente justificada pela Organização da Sociedade Civil no plano de trabalho, que
poderá estar relacionada, dentre outros motivos, com:
I - O objeto da parceria;
II - A região onde se desenvolverão as ações da parceria; ou
III - A natureza dos serviços a serem prestados na execução da parceria.
Subcláusula segunda. Os pagamentos em espécie estarão restritos ao limite individual de R$
1.800,00 (mil e oitocentos reais) por beneficiário, levando-se em conta toda a duração da parceria.
Subcláusula terceira. Os pagamentos realizados na forma da subcláusula segunda não dispensam o
registro do beneficiário final da despesa no SICONV.
Subcláusula quarta. Os recursos recebidos em decorrência da parceria serão depositados, mantidos
e movimentados em conta bancária específica, isenta de tarifa bancária, aberta exclusivamente para
este ajuste, em instituição financeira pública indicada pela Agência Espacial Brasileira.
Subcláusula quinta. Nos termos do artigo 33, §2º, do Decreto nº 8.726, de 2016, os recursos serão
automaticamente aplicados em cadernetas de poupança, fundo de aplicação financeira de curto prazo
ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública, enquanto não empregados na
sua finalidade.
Subcláusula sexta. Os rendimentos de ativos financeiros serão aplicados no objeto da parceria,
estando sujeitos às mesmas condições de prestação de contas exigidas para os recursos transferidos.
Subcláusula sétima. Havendo relevância para o interesse público e mediante aprovação pela Agência
Espacial Brasileira da alteração no plano de trabalho, os rendimentos das aplicações financeiras e
eventuais saldos remanescentes poderão ser aplicados pela Organização da Sociedade Civil na
ampliação de metas do objeto da parceria, desde que esta ainda esteja vigente, como estabelecem os
arts. 43 e 44 do Decreto nº 8.726/16.
Subcláusula oitava. As alterações previstas na Subcláusula anterior ocorrerão por certidão de
apostilamento e dependem de aprovação de novo plano de trabalho pela Agência Espacial Brasileira,
55
não exigindo, contudo, a análise jurídica prévia e a publicação do extrato do termo aditivo em meios
oficiais de divulgação.
CLÁUSULA OITAVA – DA EXECUÇÃO DA PARCERIA
O presente TERMO DE FOMENTO deverá ser executado fielmente pelos Partícipes, de acordo com
o Plano de Trabalho, as cláusulas pactuadas e as normas de regência.
Subcláusula Primeira. Poderão ser pagas com recursos vinculados à parceria, desde que aprovadas
no plano de trabalho, despesas com:
I – Remuneração da equipe encarregada da execução do plano de trabalho, na forma da
CLÁUSULA NONA.
II – Diárias referentes a deslocamento, hospedagem e alimentação nos casos em que a
execução do objeto da parceria assim o exija, para a equipe de trabalho e para os prestadores de
serviço voluntário, nos termos da Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, na forma da CLÁUSULA
NONA.
III – custos indiretos necessários à execução do objeto, na forma da CLÁUSULA
DÉCIMA.
IV – Aquisição de equipamentos e materiais permanentes essenciais à consecução do
objeto e serviços de adequação de espaço físico, desde que necessários à instalação dos referidos
equipamentos e materiais.
Subcláusula segunda. A inadimplência da Administração Pública não transfere à Organização da
Sociedade Civil a responsabilidade pelo pagamento de obrigações vinculadas à parceria com recursos
próprios.
Subcláusula terceira. A inadimplência da Organização da Sociedade Civil em decorrência de atrasos
na liberação de repasses relacionados à parceria não poderá acarretar restrições à liberação de parcelas
subsequentes Subcláusula quarta. É vedado à Organização da Sociedade Civil, sob pena de rescisão
do ajuste:
I – Utilizar recursos para finalidade alheia ao objeto da parceria;
II – Pagar, a qualquer título, servidor ou empregado público com recursos vinculados a esta
parceria, salvo nas hipóteses previstas em lei específica e na lei de diretrizes orçamentárias;
III – realizar despesas em data anterior à vigência deste TERMO DE FOMENTO;
IV – Efetuar pagamento em data posterior à vigência deste TERMO DE FOMENTO, salvo quando
o fato gerador da despesa tenha ocorrido durante a sua vigência;
V – Alterar o objeto pactuado, exceto no caso de ampliação da sua execução ou para redução ou
exclusão de meta, sem prejuízo da funcionalidade do objeto, mediante autorização prévia da
AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA;
56
VI – Realizar despesas com taxas bancárias, multas, juros ou correção monetária, inclusive
referentes a pagamentos ou recolhimentos fora do prazo, exceto no que se refere às multas, se
decorrentes de atraso na transferência de recursos pela AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA e desde
que os prazos para pagamento e os percentuais sejam os mesmos aplicados no mercado; e
VII – transferir recursos para clubes e associações de servidores ou quaisquer outras
entidades congêneres, exceto disposição legal em sentido contrário.
CLAÚSULA NONA - DO PAGAMENTO DA EQUIPE DE TRABALHO
Poderão ser pagas com recursos vinculados à parceria as despesas com remuneração da equipe de
trabalho, inclusive de pessoal próprio da Organização da Sociedade Civil, durante a vigência da
parceria, podendo contemplar as despesas com pagamentos de impostos, contribuições sociais, Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, férias, décimoterceiro salário, salários proporcionais,
verbas rescisórias e demais encargos sociais e trabalhistas, desde que tais valores:
I - Estejam previstos no plano de trabalho e sejam proporcionais ao tempo efetivamente
dedicado à parceria; e
II - Sejam compatíveis com o valor de mercado e observem os acordos e as convenções
coletivas de trabalho e, em seu valor bruto e individual, o teto da remuneração do Poder Executivo
federal.
Subcláusula primeira. Considera-se equipe de trabalho o pessoal necessário à execução do objeto da
parceria, que poderá incluir pessoas pertencentes ao quadro da Organização da Sociedade Civil ou
que vierem a ser contratadas, inclusive os dirigentes, desde que exerçam ação prevista no plano de
trabalho aprovado, nos termos da legislação cível e trabalhista.
Subcláusula segunda. Nos casos em que a remuneração for paga proporcionalmente com recursos
da parceria, a Organização da Sociedade Civil deverá inserir no SICONV a memória de cálculo do
rateio da despesa para fins de prestação de contas, compondo o relatório de execução financeira de
que trata o artigo 56 do Decreto 8.726, de 2016, sendo vedada a duplicidade ou a sobreposição de
fontes de recursos no custeio de uma mesma parcela da despesa.
Subcláusula terceira. O pagamento das verbas rescisórias de que trata o caput dessa cláusula, ainda
que após o término da execução da parceria, será proporcional ao período de atuação do profissional
na execução das metas previstas no plano de trabalho, sendo vedado o pagamento de aviso prévio
indenizado, multa do FGTS, dobra relativa às férias vencidas e quaisquer outras despesas decorrentes
de descumprimento da lei ou culpa por parte da Organização Social.
Subcláusula quarta. Poderão ser pagas diárias referentes a deslocamento, hospedagem e
alimentação, nos casos em que a execução do objeto da parceria assim o exigir, para a equipe de
trabalho e para os prestadores de serviço voluntário, nos termos da Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de
1998.
Subcláusula quinta. A Organização da Sociedade Civil deverá dar ampla transparência, inclusive no
SICONV, aos valores pagos, de maneira individualizada, a título de remuneração de sua equipe de
57
trabalho vinculada à execução do objeto e com recursos da parceria, juntamente à divulgação dos
cargos e valores, na forma do art. 80 do Decreto
8.726/16.
Subcláusula sexta. É vedado à Administração Pública Federal praticar atos de ingerência na seleção
e na contratação de pessoal pela Organização da Sociedade Civil ou que direcionem o recrutamento
de pessoas para trabalhar ou prestar serviços na referida organização.
Subcláusula sétima. O pagamento de remuneração da equipe contratada pela Organização da
Sociedade Civil com recursos da parceria não gera vínculo trabalhista com o poder público.
CLÁUSULA DÉCIMA – DOS CUSTOS INDIRETOS
O plano de trabalho poderá incluir o pagamento de custos indiretos necessários à execução do objeto,
de acordo com o art. 39 do Decreto nº 8.276/2016, na proporção de 5 % (cinco por cento) do valor
total da parceria, desde que tais custos sejam decorrentes exclusivamente de sua realização e que:
I - Sejam necessários e proporcionais ao cumprimento do objeto;
II - Fique demonstrada, no plano de trabalho, a vinculação entre a realização do objeto e
os custos indiretos pagos, bem como a proporcionalidade entre o valor pago e o percentual de custo
aprovado para a execução do objeto; III - tais custos proporcionais não sejam pagos por qualquer
outro instrumento de parceria.
Subcláusula primeira: Quando os custos indiretos forem pagos também por outras fontes, a
Organização da Sociedade Civil deverá apresentar a memória de cálculo do rateio da despesa, vedada
a duplicidade ou a sobreposição de fontes de recursos no custeio de uma mesma parcela dos custos
indiretos.
Subcláusula segunda. Os custos indiretos proporcionais podem incluir despesas de internet,
transporte, aluguel e telefone, bem como remunerações de serviços contábeis e de assessoria jurídica,
sempre que de acordo com o plano de trabalho pactuado com a Administração Pública.
CLAUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DA CONTRATAÇÃO COM TERCEIROS
As contratações de bens e serviços pelas organizações da sociedade civil com recursos transferidos
pela Administração Pública deverão adotar os métodos usualmente utilizados pelo setor privado,
sendo que o seu processamento poderá ser efetuado pelo portal de compras disponibilizado pela
Administração Pública Federal.
Subcláusula primeira. A Organização da Sociedade Civil deverá verificar a compatibilidade entre o
valor previsto para realização da despesa, aprovado no plano de trabalho, e o valor efetivo da compra
ou contratação.
Subcláusula segunda. Se o valor efetivo da compra ou contratação for superior ao previsto no plano
de trabalho, a Organização da Sociedade Civil deverá assegurar a compatibilidade do valor efetivo
com os novos preços praticados no mercado, inclusive para fins de elaboração de relatório de que trata
o art. 56 do Decreto 8.726, de 2016, quando for o caso.
Subcláusula terceira. A Organização da Sociedade Civil deverá obter de seus fornecedores e
prestadores de serviços notas, comprovantes fiscais ou recibos, com data, valor, nome e número de
58
inscrição no CNPJ da Organização da Sociedade Civil e do CNPJ ou CPF do fornecedor ou prestador
de serviço, para fins de comprovação das despesas.
Subcláusula quarta. A Organização da Sociedade Civil deverá registrar os dados referentes às
despesas realizadas no SICONV, sendo dispensada a inserção de notas, comprovantes fiscais ou
recibos referentes às despesas.
Subcláusula quinta. A Organização da Sociedade Civil manter a guarda dos documentos originais
referidos nesta Cláusula, pelo prazo de dez anos, contado do dia útil subsequente ao da apresentação
da prestação de contas ou do decurso do prazo para a apresentação da prestação de contas.
Subcláusula sexta. É vedada à Organização da Sociedade Civil celebrar contrato com pessoa
impedida de contratar com a Administração Pública Federal.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DA ALTERAÇÃO
A Administração Pública poderá alterar ou propor a alteração do presente Termo de Fomento, após,
respectivamente, solicitação fundamentada da Organização da Sociedade Civil ou sua anuência, desde
que não haja alteração de seu objeto.
Subcláusula primeira. A alteração será formalizada por meio de termo aditivo nas seguintes
hipóteses:
I) Ampliação de até trinta por cento do valor global;
II) Redução do valor global, sem limitação de montante;
III) Prorrogação da vigência, observado o limite de 05 (cinco) anos de que trata o artigo 21 do
Decreto
8.726/2016; ou
IV) Alteração da destinação dos bens remanescentes; ou
V) Ajustes da execução do objeto da parceria no Plano de Trabalho que impliquem em
modificação do prazo de vigência.
Subcláusula segunda. A certidão de apostilamento deverá ser utilizada nas demais hipóteses de
alteração, tais como: I) Utilização de rendimentos de aplicações financeiras ou de
saldos porventura existentes antes do término da execução da parceria;
II) Ajustes da execução do objeto da parceria no plano de
trabalho; ou III) Remanejamento de recursos sem a alteração do
valor global.
IV) Prorrogação da vigência, antes de seu término, quando o órgão ou a entidade da
Administração Pública Federal tiver dado causa ao atraso na liberação de recursos
financeiros, ficando a prorrogação limitada ao exato período do atraso verificado; ou
V) Indicação dos créditos orçamentários de exercícios futuros.
Subcláusula terceira. Nas situações previstas nos incisos IV e V da Subcláusula anterior, a parceria
será alterada independentemente da anuência da Organização da Sociedade Civil.
59
Subcláusula quarta. A Administração Pública deverá se manifestar sobre a solicitação de alteração
da parceria no prazo de trinta dias, contado da data de sua apresentação, ficando o prazo suspenso
quando forem solicitados esclarecimentos à Organização da Sociedade Civil.
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DO MONITORAMENTO, DO ACOMPANHAMENTO
E DA FISCALIZAÇÃO
As ações de monitoramento e avaliação terão caráter preventivo e saneador, objetivando a gestão
adequada e regular das parcerias, e serão registradas na plataforma eletrônica, devendo contemplar:
I – A análise das informações acerca do processamento da parceria constantes do SICONV,
incluída a possibilidade de consulta às movimentações da conta bancária específica da
parceria;
II – A verificação, análise e manifestação sobre eventuais denúncias existentes relacionadas à
parceria.
III – As medidas adotadas para atender a eventuais recomendações existentes dos órgãos de
controle interno e externo; e
IV – A consulta aos cadastros de sistemas federais que permitam aferir a regularidade da parceria.
Subcláusula primeira. As ações de monitoramento e avaliação poderão utilizar ferramentas
tecnológicas de verificação do alcance de resultados, incluídas as redes sociais na internet, aplicativos
e outros mecanismos de tecnologia da infor-
mação.
Subcláusula segunda. A Administração Pública emitirá relatório técnico de monitoramento e
avaliação de parceria nas seguintes hipóteses.
I – Quando a parceria for selecionada por amostragem;
II – Quando for identificado o descumprimento injustificado do alcance das metas da parceria no
curso das ações de monitoramento e avaliação de que trata o art. 51 do Decreto 8.726/2016; ou
III – quando for aceita denúncia de irregularidade na execução parcial do objeto, mediante juízo
de admissibilidade realizado pelo gestor.
Subcláusula terceira. O relatório técnico deverá conter:
I - Descrição sumária das atividades e metas estabelecidas;
II - Análise das atividades realizadas, do cumprimento das metas e do impacto do benefício social
obtido em razão da execução do objeto até o período, com base nos indicadores estabelecidos
e aprovados no plano de trabalho;
III - valores efetivamente transferidos pela Administração Pública;
60
IV - análise dos documentos comprobatórios das despesas apresentados pela Organização da
Sociedade Civil na prestação de contas, quando não for comprovado o alcance das metas e
resultados estabelecidos neste termo de fomento.
V – Análise de eventuais auditorias realizadas pelos controles interno e externo, no âmbito da
fiscalização preventiva, bem como de suas conclusões e das medidas que tomaram em
decorrência dessas auditorias.
VI - o parecer técnico de análise da prestação de contas anual, que deverá:
a) Avaliar as metas já alcançadas e seus benefícios; e
b) Descrever os efeitos da parceria na realidade local referentes:
1. aos impactos econômicos ou sociais;
2. ao grau de satisfação do público-alvo; e
3. à possibilidade de sustentabilidade das ações após a conclusão do objeto.
VI – Outros elementos considerados importantes e pertinentes a boa execução do ajuste, inclusive
por força das ações de monitoramento próprias da entidade, conforme art. 51, §2º do Decreto
8.726/2016.
Subcláusula quarta. O relatório técnico de monitoramento e avaliação será submetido à comissão de
monitoramento e avaliação designada, que o homologará, no prazo de até quarenta e cinco dias,
contado de seu recebimento.
Subcláusula quinta. O gestor da parceria deverá adotar as providências constantes do relatório
técnico de monitoramento e avaliação homologado pela comissão de monitoramento e avaliação.
Subcláusula sexta. Na hipótese de o relatório técnico de monitoramento e avaliação evidenciar
irregularidade ou inexecução parcial do objeto, o gestor da parceria notificará a Organização da
Sociedade Civil para, no prazo de trinta dias: I - Sanar a irregularidade;
II - Cumprir a obrigação; ou
III - Apresentar justificativa para impossibilidade de saneamento da irregularidade ou
cumprimento da obrigação. Subcláusula sétima. O gestor avaliará o cumprimento do disposto na
subcláusula anterior e atualizará o relatório técnico de monitoramento e avaliação, conforme o caso.
Subcláusula oitava. Se persistir irregularidade ou inexecução parcial do objeto, o relatório técnico de
monitoramento e avaliação:
I - Caso conclua pela continuidade da parceria, deverá determinar:
a) A devolução dos recursos financeiros relacionados à irregularidade ou inexecução apurada
ou à prestação de contas não apresentada; e
b) A retenção das parcelas dos recursos, nos termos do art. 48 da Lei 11.319/2014 e 34 do
Decreto
8.726/2016; ou
61
II - Caso conclua pela rescisão unilateral da parceria, deverá determinar:
a) A devolução dos valores repassados relacionados à irregularidade ou inexecução apurada
ou à prestação de contas não apresentada; e
b) A instauração de tomada de contas especial, se não houver a devolução de que trata a alínea
“a” no prazo determinado.
Subcláusula nona. Serão glosados valores relacionados a metas descumpridas sem justificativa
suficiente.
Subcláusula décima. As sanções previstas no Capítulo VIII do Decreto 8.726/2016 poderão ser
aplicadas independentemente das providências adotadas previstas na presente Cláusula.
Subcláusula décima primeira. Na hipótese de não execução ou má execução de parceria em vigor
ou de parceria não renovada, exclusivamente para assegurar o atendimento de serviços essenciais à
população, a Administração Pública poderá, por ato próprio e independentemente de autorização
judicial, a fim de realizar ou manter a execução das metas ou atividades pactuadas:
I - Retomar os bens públicos em poder da Organização da Sociedade Civil parceira, qualquer
que tenha sido a modalidade ou título que concedeu direitos de uso de tais bens;
II – Assumir a responsabilidade pela execução do restante do objeto previsto no plano de
trabalho, no caso de paralisação ou da ocorrência de fato relevante, de modo a evitar sua
descontinuidade, devendo ser considerado na prestação de contas o que foi executado pela
Organização da Sociedade Civil até o momento em que a administração assumiu essas
responsabilidades.
Subcláusula décima segunda. O relatório técnico de monitoramento e avaliação será submetido à
comissão de monitoramento e avaliação designada, na forma do art. 49, que o homologará, no prazo
de até quarenta e cinco dias, contado de seu recebimento.
Subcláusula décima terceira. O gestor da parceria deverá adotar as providências constantes do
relatório técnico de monitoramento e avaliação homologado pela comissão de monitoramento e
avaliação.
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DA VISITA IN LOCO
A Administração Pública deverá realizar visita técnica in loco para subsidiar o monitoramento da
parceria, nas hipóteses em que esta for essencial para verificação do cumprimento do objeto da
parceria e do alcance das metas.
Subcláusula primeira. A Administração Pública deverá notificar previamente a Organização da
Sociedade Civil, no prazo mínimo de três dias úteis anteriores à realização da visita técnica in loco.
Subcláusula segunda. O resultado será circunstanciado em relatório de visita técnica in loco, que será
registrado no SICONV, registrado no relatório técnico de monitoramento e enviado à Organização da
Sociedade Civil para conhecimento, esclarecimentos e providências e poderá ensejar a revisão do
relatório, a critério da Administração Pública.
62
Subcláusula terceira. A visita técnica in loco não se confunde com as ações de fiscalização e
auditoria realizadas pela Administração Pública, pelos órgãos de controle interno e pelo Tribunal de
Contas da União.
CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – DA PESQUISA DE SATISFAÇÃO
A Agência Espacial Brasileira realizará, sempre que possível, pesquisa de satisfação e terá por base
critérios objetivos de apuração da satisfação dos beneficiários e de apuração da possibilidade de
melhorias das ações desenvolvidas pela Organização da Sociedade Civil, visando a contribuir com o
cumprimento dos objetivos pactuados e com a reorientação e o ajuste das metas e das ações definidas.
Subcláusula primeira. A pesquisa de satisfação poderá ser realizada diretamente pela Administração
Pública Federal, com metodologia presencial ou à distância, com apoio de terceiros, por delegação de
competência ou por meio de parcerias com órgãos ou entidades aptas a auxiliar na realização da
pesquisa.
Subcláusula segunda. A Organização da Sociedade Civil poderá opinar sobre o conteúdo do
questionário que será aplicado e sempre que houver pesquisa de satisfação, a sistematização será
circunstanciada em documento que será enviado à Organização da Sociedade Civil para
conhecimento, esclarecimentos e eventuais providências.
CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DA PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL
A Organização da Sociedade Civil deverá apresentar prestação de contas anual, para fins de
monitoramento do cumprimento dos objetos, vinculadas à (s) parcela (s) liberada (s), conforme prazo
definido no plano de trabalho.
Subcláusula primeira. A prestação de contas anual deverá ser apresentada no prazo de até trinta dias
após o fim de cada exercício e atenderá o disposto nos artigos 55 a 61 do Decreto nº 8.726/2016.
Subcláusula segunda. A prestação de contas anual consistirá na apresentação do Relatório Parcial de
Execução do Objeto no SICONV, que deverá observar o disposto no art. 55 do Decreto 8.726/2016.
Subcláusula terceira. Na hipótese de omissão no dever de prestação de contas anual, o gestor da
parceria notificará a Organização da Sociedade Civil para, no prazo de quinze dias, apresentar a
prestação de contas.
Subcláusula quarta. Se persistir a omissão de que trata a subcláusula anterior, a autoridade
administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidária, deve adotar as providências para
apuração dos fatos, identificação dos responsáveis, quantificação do dano e obtenção do
ressarcimento, nos termos da legislação vigente.
Subcláusula quinta. A análise da prestação de contas anual será realizada por meio da produção de
relatório técnico de monitoramento e avaliação.
Subcláusula sexta. A Organização da Sociedade Civil deverá apresentar prestação de contas parcial,
para fins de monitoramento do cumprimento das metas do objeto vinculadas à parcela liberada, no
prazo definido no plano de trabalho, que faz parte deste instrumento.
Subcláusula sétima. A prestação de contas anual será considerada regular quando, da análise do
Relatório Parcial de Execução do Objeto, for constatado o alcance das metas da parceria.
Subcláusula oitava. Na hipótese de não comprovação do alcance das metas ou quando houver
evidência de existência de ato irregular, a Administração Pública Federal notificará a Organização da
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Sociedade Civil para apresentar, no prazo de até trinta dias, Relatório Parcial de Execução Financeira,
que deverá observar o disposto no art. 56 do Decreto
8.726/16 e subsidiará a elaboração do relatório técnico de monitoramento e avaliação.
CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
A prestação de contas, que deve ser apresentada pela Organização da Sociedade Civil no SICONV,
deverá conter elementos que permitam ao gestor da parceria avaliar o andamento ou concluir que o
seu objeto foi executado conforme pactuado, com a descrição pormenorizada das atividades realizadas
e a comprovação do alcance das metas e dos resultados esperados, até o período de que trata a
prestação de contas.
Subcláusula primeira: A prestação de contas relativa à execução do termo de fomento dar-se-á
mediante a análise dos documentos previstos no plano de trabalho, bem como dos seguintes relatórios:
I - Relatório de execução do objeto, elaborado pela Organização da Sociedade Civil, contendo
as atividades ou projetos desenvolvidos para o cumprimento do objeto e o comparativo de metas
propostas com os resultados alcançados;
II - Relatório de execução financeira deste termo de fomento, com a descrição das despesas e
receitas efetivamente realizadas e sua vinculação com a execução do objeto, na hipótese de
descumprimento de metas e resultados estabelecidos no plano de trabalho ou quando houver
evidência de existência de ato irregular.
III – O comprovante de devolução de eventual saldo remanescente de que trata o art. 52 da Lei nº
13.019, de 2014; e
IV – A previsão de reserva de recursos para pagamento das verbas rescisórias de que trata
o § 3º do art.42 do Decreto 8.726/16.
Subcláusula segunda: A Administração Pública considerará ainda em sua análise, quando existentes,
os seguintes relatórios elaborados internamente:
I - Relatório da visita técnica in loco realizada durante a execução da parceria, nos termos do art.
58, do Decreto 8.726/16;
II - Relatório técnico de monitoramento e avaliação, homologado pela comissão de
monitoramento e avaliação designada, sobre a conformidade do cumprimento do objeto e os
resultados alcançados durante a execução do ajuste, podendo a Administração Pública valer-se
do apoio técnico de terceiros, delegar competência ou firmar parcerias com órgãos ou entidades
que se situem próximos ao local de aplicação dos recursos.
Subcláusula terceira. O relatório de execução do objeto de que trata o item I da Subcláusula
primeira conterá:
I - A demonstração do alcance das metas referentes ao período de que trata a prestação de contas;
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II - A descrição das ações desenvolvidas para o cumprimento do objeto;
III - Os documentos de comprovação do cumprimento do objeto, como listas de presença, fotos,
vídeos, entre outros; e
IV – Os documentos de comprovação do cumprimento da contrapartida, quando houver.
IV – Documentos ou outros meios previstos no plano de trabalho que forneçam elementos para
avaliação:
a) Dos impactos econômicos ou sociais das ações desenvolvidas;
b) Do grau de satisfação do público-alvo, que poderá ser indicado por meio de pesquisa de
satisfação, declaração de entidade pública ou privada local e declaração do conselho de
política pública setorial, entre outros; e
c) Da possibilidade de sustentabilidade das ações após a conclusão do objeto.
O prazo para a prestação final de contas será de até 90 dias a partir do término da vigência da parceria
e poderá ser prorrogado por até 30 (trinta) dias, desde que devidamente justificado pela organização
de sociedade civil, o que não impede que a Administração Pública promova a instauração de tomada
de contas especial antes do término da parceria, ante evidências de irregularidades na execução do
objeto.
Subcláusula quarta. O prazo para a prestação final de contas será de 30 (trinta) dias, podendo ser
prorrogado por até 15 (quinze) dias, a critério da Administração, desde que devidamente justificado
pela Organização da Sociedade Civil, o que não impede que a Administração Pública promova a
instauração de tomada de contas especial antes do término da parceria, ante evidências de
irregularidades na execução do objeto.
Subcláusula quinta. A análise da prestação final de contas final pela Administração Pública Federal
será formalizada por meio de parecer técnico conclusivo, a ser inserido no SICONV, que deverá
verificar o cumprimento do objeto e o
alcance das metas previstas no plano de trabalho e considerará:
I - O Relatório Final de Execução do Objeto;
II - Os Relatórios Parciais de Execução do Objeto, para parcerias com duração superior a um ano;
III - Relatório de visita técnica in loco, quando houver; e
IV - Relatório técnico de monitoramento e avaliação, quando houver.
V - Relatório de execução financeira, quando houver.
Subcláusula sexta. O Relatório Final de Execução do Objeto deverá ser apresentado, no prazo de até
trinta dias, contado do término da execução da parceria, conforme estabelecido no instrumento de
parceria, prorrogável por até quinze dias, mediante justificativa e solicitação prévia da Organização
da Sociedade Civil; e
Subcláusula sétima. Além da análise do cumprimento do objeto e do alcance das metas previstas no
plano de trabalho, o gestor da parceria, em seu parecer técnico de análise de prestação de contas da
parceria celebrada, que deverá conter análise de eficácia e de efetividade das ações quanto:
I - Os resultados já alcançados e seus benefícios;
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II - Os impactos econômicos ou sociais;
III - O grau de satisfação do público-alvo;
IV – À possibilidade de sustentabilidade das ações após a conclusão do objeto pactuado.
Subcláusula oitava: Nos casos de não comprovação do alcance das metas ou da evidência de ato
irregular, a Organização da Sociedade Civil, sem prejuízo da obrigatoriedade de apresentar
justificativa para o descumprimento das metas estabelecidas, será instada a apresentar relatório de
execução financeira, que deverá conter:
I - A relação das receitas e despesas realizadas, inclusive rendimentos financeiros, que
possibilitem a comprovação da observância do plano de trabalho;
II - O comprovante da devolução do saldo remanescente da conta bancária específica,
quando houver;
III - O extrato da conta bancária específica;
IV - A memória de cálculo do rateio das despesas, quando for o caso, que deverá conter a
indicação do valor integral da despesa e o detalhamento da divisão de custos, especificando a fonte
de custeio de cada fração, com identificação do número e do órgão ou entidade da parceria, vedada
a duplicidade ou a sobreposição de fontes de recursos no custeio de uma mesma parcela da despesa;
V - A relação de bens adquiridos, produzidos ou transformados, quando houver; e
VI - Cópia simples das notas e dos comprovantes fiscais ou recibos, inclusive holerites,
com data do documento, valor, dados da Organização da Sociedade Civil e do fornecedor e
indicação do produto ou serviço.
Subcláusula nona. O Relatório Final de Execução Financeira deverá ser apresentado no prazo de até
sessenta dias, contado de sua notificação, prorrogável por até quinze dias, mediante justificativa e
solicitação prévia da Organização da Sociedade Civil.
Subcláusula décima. A análise do relatório de execução financeira será feita pela Administração
Pública Federal e contemplará:
I - O exame da conformidade das despesas, realizado pela verificação das despesas previstas e
das despesas efetivamente realizadas, por item ou agrupamento de itens, conforme aprovado no plano
de trabalho, observado o disposto no § 3º do art. 36 do Decreto 8.726/2016; e
II - A verificação da conciliação bancária, por meio da aferição da correlação entre as despesas
constantes na relação de pagamentos e os débitos efetuados na conta corrente específica da parceria.
Subcláusula décima primeira. A análise da prestação de contas seguirá os seguintes parâmetros:
I –Serão glosados valores relacionados a metas e resultados descumpridos sem
justificativa suficiente.
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II – Os dados financeiros serão analisados com o intuito de estabelecer o nexo de
causalidade entre a receita e a despesa realizada, a sua conformidade e o cumprimento das normas
pertinentes; III – Deverão ser considerados a verdade real e os resultados alcançados.
IV – Deverão ser observadas regras específicas de acordo com o montante de recursos públicos
envolvidos, nos termos das disposições e procedimentos estabelecidos conforme previsto no plano de
trabalho e no termo de fomento.
V – A análise deve ser feita pelos setores competentes da Administração Pública, e todos os atos
que dela decorram, dar-se-ão no SICONV, permitindo a visualização por qualquer interessado.
Subcláusula décima segunda. O parecer técnico conclusivo da prestação de contas final embasará a
decisão da autoridade competente e deverá concluir pela:
I - Aprovação das contas;
II - Aprovação das contas com ressalvas; ou III - Rejeição das contas.
Subcláusula décima terceira. A aprovação das contas ocorrerá quando constatado o cumprimento
do objeto e das metas da parceria, conforme disposto neste termo de fomento.
Subcláusula décima quarta. A aprovação das contas com ressalvas ocorrerá quando, apesar de
cumpridos o objeto e as metas da parceria, for constatada impropriedade ou qualquer outra falta de
natureza formal que não resulte em dano ao erário.
Subcláusula décima quinta. A rejeição das contas ocorrerá nas seguintes hipóteses:
I - Omissão no dever de prestar contas;
II - Descumprimento injustificado do objeto e das metas estabelecidos no plano de trabalho;
III - Danos ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ou antieconômico; ou IV -
Desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores públicos.
Subcláusula décima sexta. A rejeição das contas não poderá ser fundamentada unicamente na
avaliação de que trata o parágrafo único do art. 63 do Decreto 8.726/2016, constante da subcláusula
sétima da presente Cláusula.
Subcláusula décima sétima. O administrador público (art. 2º, inciso V, da Lei 13.019 com redação
conferida pela Lei 13.204/2015) responde pela decisão sobre a aprovação da prestação de contas ou
por omissão em relação à análise de seu conteúdo, levando em consideração, no primeiro caso, os
pareceres técnico, financeiro e jurídico, sendo permitida a delegação a autoridades diretamente
subordinadas, vedada a subdelegação.
Subcláusula décima oitava. A Organização da Sociedade Civil será notificada da decisão da
autoridade competente poderá:
I - Apresentar recurso, no prazo de trinta dias, à autoridade que a proferiu, a qual, se não
reconsiderar a decisão no prazo de trinta dias, encaminhará o recurso ao Ministro de Estado ou ao
dirigente máximo da entidade da Administração Pública Federal, para decisão final no prazo de
trinta dias; ou
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II - Sanar a irregularidade ou cumprir a obrigação, no prazo de quarenta e cinco dias,
prorrogável, no máximo, por igual período.
Subcláusula décima nona. Exaurida a fase recursal, o órgão ou a entidade da Administração Pública
Federal deverá:
I - No caso de aprovação com ressalvas da prestação de contas, registrar no SICONV as
causas das ressalvas; e
II - No caso de rejeição da prestação de contas, notificar a Organização da Sociedade Civil
para que, no prazo de trinta dias:
a) Devolva os recursos financeiros relacionados com a irregularidade ou inexecução do objeto
apurada ou com a prestação de contas não apresentada; ou
b) Solicite o ressarcimento ao erário por meio de ações compensatórias de interesse público,
mediante a apresentação de novo plano de trabalho, nos termos do § 2º do art. 72 da Lei nº
13.019, de 2014.
Subcláusula vigésima. O registro da aprovação com ressalvas da prestação de contas possui caráter
preventivo e será considerado na eventual aplicação das sanções de que trata o Capítulo VIII do
Decreto 8.726/2016.
Subcláusula vigésima primeira. A Administração Pública deverá se pronunciar sobre a solicitação
de ressarcimento ao erário por meio de ações compensatórias (o art. 68, II, “b” do Decreto 8.726/2016)
no prazo de 30 dias.
Subcláusula vigésima segunda. A realização das ações compensatórias de interesse público não
deverá ultrapassar a metade do prazo previsto para a execução da parceria.
Subcláusula vigésima terceira. Na hipótese de rejeição de contas de que trata o artigo 68, inciso II,
do Decreto nº
8.726/2016, o não ressarcimento ao erário ensejará:
I - A instauração da tomada de contas especial, nos termos da legislação vigente; e
II - O registro da rejeição da prestação de contas e de suas causas no SICONV e no SIAFI,
enquanto perdurarem os motivos determinantes da rejeição.
Subcláusula vigésima quarta. O prazo de análise da prestação de contas final pela Administração
Pública será de até cento e cinquenta dias, contado da data de recebimento do Relatório Final de
Execução do Objeto.
Subcláusula vigésima quinta. O prazo de que trata a Subcláusula anterior poderá ser prorrogado,
justificadamente, por igual período, não podendo exceder o limite de trezentos dias.
Subcláusula vigésima sexta. O transcurso do prazo definido na Subcláusula vigésima quarta, e de
sua eventual prorrogação, nos termos da Subcláusula vigésima quinta, sem que as contas tenham sido
apreciadas:
I - Não impede que a Organização da Sociedade Civil participe de outros chamamentos públicos
e celebre novas parcerias; e
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II - Não implica impossibilidade de sua apreciação em data posterior ou vedação a que se adotem
medidas saneadoras, punitivas ou destinadas a ressarcir danos que possam ter sido causados aos cofres
públicos.
Subcláusula vigésima sétima. Se o transcurso do prazo definido na Subcláusula vigésima quarta, e
de sua eventual prorrogação, nos termos da Subcláusula vigésima quinta, se der por culpa exclusiva
da Administração Pública Federal, sem que se constate dolo da Organização da Sociedade Civil ou de
seus prepostos, não incidirão juros de mora sobre os débitos apurados no período entre o final do prazo
e a data em que foi emitida a manifestação conclusiva pela Administração Pública Federal, sem
prejuízo da atualização monetária, que observará a variação anual do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo - IPCA, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -
IBGE. Subcláusula vigésima oitava. Os débitos a serem restituídos pela Organização da Sociedade
Civil serão apurados mediante atualização monetária, acrescido de juros calculados da seguinte forma:
I - Nos casos em que for constatado dolo da Organização da Sociedade Civil ou de seus prepostos,
os juros serão calculados a partir das datas de liberação dos recursos, sem subtração de eventual
período de inércia da Administração
Pública Federal quanto ao prazo de que trata o § 3º do art. 69 do Decreto
8.726/16; e II - Nos demais casos, os juros serão calculados a partir:
a) Do decurso do prazo estabelecido no ato de notificação da Organização da Sociedade
Civil ou de seus prepostos para restituição dos valores ocorrida no curso da execução da
parceria; ou
b) Do término da execução da parceria, caso não tenha havido a notificação de que trata a
alínea “a” deste inciso, com subtração de eventual período de inércia da Administração
Pública Federal quanto ao prazo de que trata o § 3º do art. 69 do Decreto 8.726/16.
Subcláusula vigésima nona. Os débitos de que trata o caput observarão juros equivalentes à taxa
referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic para títulos federais, acumulada
mensalmente, até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de um por cento no mês de
pagamento.
CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DA RESTITUIÇÃO DE RECURSOS
Por ocasião da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção da parceria, os saldos financeiros
remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações financeiras realizadas,
serão devolvidos à Administração Pública, no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias do evento, sob
pena de imediata instauração de tomada de contas especial do responsável, providenciada pela
autoridade competente da Administração Pública.
Subcláusula única. A inobservância ao disposto nesta Cláusula enseja, ainda, a inscrição da
Organização da Sociedade Civil Cadastro Informativo dos Créditos não quitados de órgãos e entidades
federais (CADIN), nos termos da Lei nº
10.522, de 19 de julho de 2002.
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CLÁUSULA DÉCIMA NONA - DOS BENS REMANESCENTES
Para os fins deste ajuste, considera-se bens remanescentes equipamentos e materiais permanentes
adquiridos com recursos da parceria, necessários à consecução do objeto, mas que a ele não se
incorporam.
Subcláusula primeira. A titularidade dos bens remanescentes será da Administração Pública,
devendo a Organização da Sociedade Civil, a partir da data da apresentação da prestação de contas
final, disponibilizar os bens, que deverão ser retirados pela Administração Pública, no prazo de até 90
(noventa) dias, após o qual a Organização da Sociedade Civil não será mais responsável por eles.
Subcláusula segunda. Na hipótese de dissolução da Organização da Sociedade Civil durante a
vigência desta parceria, os bens remanescentes deverão ser retirados pela Administração Pública, no
prazo de até 90 (noventa) dias, contados da data de notificação da dissolução.
Subcláusula terceira. Os bens adquiridos, produzidos ou transformados com recursos desta parceria
serão gravados com cláusula de inalienabilidade e serão empregados pela Administração Pública, para
assegurar a continuidade do objeto pactuado, seja por meio da celebração de nova parceria, seja pela
execução direta do objeto.
Subcláusula quarta. Eventual alteração na destinação dos bens remanescentes deverá ser formalizada
por meio de termo aditivo, permanecendo a custódia dos bens sob a responsabilidade da Organização
da Sociedade Civil até a decisão do pedido.
CLÁUSULA VIGÉSIMA - DA DENÚNCIA E DA RESCISÃO
O presente termo de fomento poderá ser:
I - Denunciado a qualquer tempo, ficando os partícipes responsáveis somente pelas obrigações
e auferindo as vantagens do tempo em que participaram voluntariamente da avença, respeitado o
prazo mínimo de 60 (sessenta) dias de antecedência para a publicidade dessa intenção;
II - Rescindido, independente de prévia notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial, nas
seguintes hipóteses:
a) Utilização dos recursos em desacordo com o Plano de Trabalho;
b) Inadimplemento de quaisquer das cláusulas pactuadas;
c) Constatação, a qualquer tempo, de falsidade ou incorreção em qualquer documento
apresentado; e
d) Verificação da ocorrência de qualquer circunstância que enseje a instauração de Tomada
de Contas Especial.
Subcláusula primeira. O atraso injustificado no cumprimento de metas pactuadas no Plano de
Trabalho configura inadimplemento de obrigação estabelecida neste termo de fomento, conforme
disposto no inciso II do caput do art. 48 da Lei nº 13.019, de 2014 e art. 34 parágrafo 2º do Decreto
8.726/2016.
Subcláusula segunda. As parcerias com recursos depositados em conta corrente específica e não
utilizados no prazo de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias deverão ser rescindidas conforme
previsto no inciso II do § 4º do art. 61 do Decreto nº 8.726/2016.
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Subcláusula terceira. O disposto na subcláusula segunda poderá ser excepcionado quando houver
execução parcial do objeto, desde que previamente justificado pelo gestor da parceria e autorizado
pelo dirigente máximo da Administração Pública.
CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA – DAS RESPONSABILIZAÇÕES E DAS SANÇÕES
Pela execução da parceria em desacordo com o plano de trabalho e com as normas da Lei no 13.019,
de 2014, e da legislação específica, a administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar à
Organização da Sociedade Civil parceira as seguintes sanções:
I - Advertência;
II - Suspensão temporária da participação em chamamento público e impedimento de celebrar
parceria ou contrato com órgãos e entidades da esfera de governo da Administração Pública
sancionadora, por prazo não superior a dois anos;
III - Declaração de inidoneidade para participar de chamamento público ou celebrar parceria ou
contrato com órgãos e entidades de todas as esferas de governo, enquanto perdurarem os motivos
determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que
aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a Organização da Sociedade Civil ressarcir a
Administração Pública pelos prejuízos resultantes e, após decorrido o prazo da sanção aplicada com
base no inciso II.
Subcláusula primeira. É facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de
10(dez) dias da abertura de vista dos autos processuais.
Subcláusula segunda. A sanção de advertência tem caráter preventivo e será aplicada quando
verificadas impropriedades praticadas pela Organização da Sociedade Civil que não justifiquem
aplicação de penalidade mais grave. Subcláusula terceira. A sanção de suspensão temporária será
aplicada nos casos em que forem verificadas irregularidades na celebração, execução ou prestação de
contas da parceria e não se justificar a imposição de penalidade mais grave, considerando-se a natureza
e a gravidade da infração cometida, as peculiaridades do caso concreto, as circunstâncias agravantes
ou atenuantes e os danos que dela provieram para a Administração Pública.
Subcláusula quarta. As sanções estabelecidas nos incisos II e III do caput desta Cláusula são de
competência exclusiva de Ministro de Estado, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos
de aplicação da penalidade.
Subcláusula quinta. Da decisão administrativa que aplicar a sanção de advertência da decisão, e, em
se tratando das sanções estabelecidas nos incisos II e III do caput desta Cláusula, o recurso cabível
será o pedido de reconsideração, a ser apresentado no mesmo prazo.
Subcláusula sexta. Na hipótese de aplicação de sanção de suspensão temporária ou de declaração de
inidoneidade, a Organização da Sociedade Civil, deverá ser inscrita, cumulativamente, como
inadimplente no SIAFI e no SICONV, enquanto perdurarem os efeitos da punição ou até que seja
promovida a reabilitação.
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Subcláusula sétima. Prescrevem em cinco anos as ações punitivas da Cláusula, contados a partir da
data da apresentação da prestação de contas ou do fim do prazo de 90 (noventa) dias a partir do término
da vigência desta parceria, no caso de omissão no dever de prestar contas.
Subcláusula oitava. A prescrição será interrompida com a edição do ato administrativo voltado à
apuração da infração.
Subcláusula nona. As sanções previstas nesta Cláusula não excluem aquelas dispostas na Lei nº
8.429, de 02 de junho de 1992.
CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - DA PUBLICIDADE
A eficácia do presente termo de fomento ou dos aditamentos que impliquem em alteração ou
ampliação da execução do objeto descrito neste instrumento, fica condicionada à publicação do
respectivo extrato no Diário Oficial da União, a qual deverá ser providenciada pela Administração
Pública Federal no prazo de até 20 (vinte) dias a contar da respectiva assinatura.
CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - DAS CONDIÇÕES GERAIS
Acordam os partícipes, ainda, em estabelecer as seguintes condições:
a) Todas as comunicações relativas a este termo de termo de fomento serão consideradas
como regularmente efetuadas, quando realizadas por intermédio do SICONV;
b) As comunicações que não puderem ser efetuadas pelo SICONV serão remetidas por
correspondência ou fax e serão consideradas regularmente efetuadas quando comprovado
o recebimento;
c) As mensagens e documentos, resultantes da transmissão via fax, não poderão se constituir
em peças de processo, e os respectivos originais deverão ser encaminhados no prazo de
cinco dias;
d) As reuniões entre os representantes credenciados pelos partícipes, bem como quaisquer
ocorrências que possam ter implicações neste termo de termo de fomento, serão aceitas
somente se registradas em ata ou relatórios circunstanciados; e
e) As exigências que não puderem ser cumpridas por meio do SICONV deverão ser supridas
através da regular instrução processual.
CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - DO FORO
Os partícipes elegem o foro da Seção Judiciária do Distrito Federal, com renúncia a qualquer outro,
por mais privilegiado que seja, para dirimir as dúvidas e questões oriundas o presente Termo de
Fomento que não possam ser resolvidas administrativamente.
Subcláusula única. Os partícipes comprometem-se a submeter eventuais controvérsias a tentativa de
conciliação perante a Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal da Advocacia-
Geral da União (CCAF/AGU), nos termos do art. 11 da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de
72
agosto de 2001, e do art. 18, III, do Anexo I do Decreto nº 7.392, de 13 de dezembro de 2010, antes
da adoção de qualquer medida judicial.
E, por assim estarem plenamente de acordo, os partícipes obrigam-se ao total e irrenunciável
cumprimento dos termos do presente instrumento, o qual lido e achado conforme, foi lavrado em 2
(duas) vias de igual teor e forma, que vão assinadas pelos partícipes, para que produza seus jurídicos
e legais efeitos, em Juízo ou fora dele.
.............., .......... De
........................de 201...
-------------------------------------------------------------
- Agência Espacial Brasileira - Presidente
--------------------------------------------------------------
Assinatura do representante legal da Organização da Sociedade Civil
-------------------------------------------------------------- Gestor da Parceria (indicar cargo e matrícula
SIAPE)
--------------------------------------------------------------
Dirigente Responsável Solidário (indicar CPF, endereço e anexar aos autos a parte da
declaração do imposto de renda referente ao patrimônio).
73
(MODELO)
ANEXO I
PLANO DE TRABALHO
TERMO DE FOMENTO ENTRE A AGÊNCIA
ESPACIAL BRASILEIRA E A ENTIDADE
PRIVADA SEM FINS LUCRATIVOS PARA
IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES DO
PROGRAMA ESPAÇO EDUCAÇÃO.
1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE
Entidade Executante:
AEB - AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA
CNPJ:
86.900.545/0001-70
Endereço:
SPO - Setor Policial, Área 5, Quadra 3, Bloco A
Brasília, DF
Telefones:
61 3411 - 5159
Nome do Responsável: CPF:
Cargo:
PRESIDENTE
Período de Mandato:
Entidade Proponente:
Entidade privada sem fins lucrativos
CGC
Endereço:
Cidade:
UF:
CEP:
DDD/Telefone:
E.A:
Conta corrente:
Banco: Agência:
Praça de Pagamento:
Nome do Responsável:
CPF:
CI/órgão Exp.
Cargo:
Endereço: CEP:
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2. IDENTIFICAÇÃO DO PROGRAMA
Nome do Programa Vigência
Espaço Educação
05 anos a partir da assinatura do Termo de
Fomento, podendo ser prorrogado por igual
período
3. IDENTIFICAÇÃO DO OBJETO
4. JUSTIFICATIVA DA PROPOSIÇÃO
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5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
5.1. Objetivos Específicos
5.2. Metas
5.2.1 Etapas
5.2.2 Fases
5.3. Prazo de Execução
6. COMPROMISSOS DOS PARTÍCIPES
6.1. Compromissos da Agência Espacial Brasileira
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6.2. Compromissos da Entidade privada sem fins lucrativos:
7. EQUIPES DE COORDENAÇÃO RESPONSÁVEIS PELO ACOMPANHAMENTO DO
PROGRAMA ESPAÇO EDUCAÇÃO NA AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA
7.1. GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DO TERMO DE FOMENTO
7.2. APOIO ADMINISTRATIVO DA AEB
8. CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO (R$ 1,00)
Segue abaixo tabela com datas previstas de transferência de recursos:
Data Valor transferido
77
TOTAL
8. APRESENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO
Declaro, para fins de prova junto a AGENCIA ESPACIAL BRASILEIRA, para os efeitos e sob as penas da lei, que inexiste qualquer débito em mora ou situação de inadimplência com o Tesouro Nacional ou qualquer órgão ou entidade da Administração Pública Federal, que impeça a transferência de recursos oriundos de dotações nos orçamentos da União, na forma deste plano de trabalho.
Pede Deferimento
Brasília, de de 2017
9. APROVAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO
Aprovo o presente Plano de Trabalho, que se encontra apto à celebração do respectivo Termo de Fomento.
Aprovado
_____________________________________ ____________________________
Brasília,___ de _______________ de 2017 Concedente