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Manual de Maturidade Espiritual A ser compartilhado pelas EQUIPES DE DISCIPULADO Nos Grupos Familiares (após o Batismo)

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  • Manual de

    Maturidade Espiritual

    A ser compartilhado pelas

    EQUIPES DE DISCIPULADO

    Nos Grupos Familiares

    (aps o Batismo)

  • Lio 01 A SALVAO

    I. A CONDIO DO HOMEM ANTES DO ENCONTRO COM CRISTO

    1. Se encontrava num estado de morte espiritual O homem desobedeceu a Deus, esta desobedincia trouxe conseqncias que perdura por

    toda a vida trouxe morte tanto fsica como espiritual (Rm. 5:12). Todos nascem debaixo do pecado, todos esto espiritualmente mortos, e por si mesmos no podem fazer nada. Sem Deus, ainda

    que fisicamente o homem esteja vivo, espiritualmente, ele est morto.

    II. A CONDIO DO HOMEM DEPOIS DO ENCONTRO COM CRISTO

    1. Depois do encontro com Cristo, voltou a viver nele (Ef. 2:5). ssa a vida do prprio Deus

    comunicada a ns por meio de Jesus (Rm. 8:1,2). Recebemos uma qualidade especial de vida.

    - Ressuscitou com Cristo. (Ef. 2:6).

    Espiritualmente O indivduo passa a ser espiritual e busca ter comunho com Deus. Busca conhecer a Deus, ler a Bblia, se envolve com o Reino de Deus.

    Moralmente Sai de uma vida inteira de pecaminosidade para uma vida de santidade.

    2. Tornou-se feitura de Deus e entra no servio que lhe era destinado (Ef 1:10).

    No somos salvos por nenhum mrito, por nenhuma obra, mas pela graa mediante a f que dom de Deus (Ef. 2:8). Mas tambm somos salvos para realizarmos boas obras. As boas obras so o resultado da salvao que recebemos em Cristo.

    Em sntese: As boas obras no resultam em salvao; no entanto, a salvao leva o homem a

    realizar boas obras.

    Portanto, se algum est em Cristo, nova criao. As coisas antigas j passaram; eis que surgiram coisas novas (2Co 5.17).

    3. Nascer denovo (Jo. 3:3,7)

    Como j falamos, um nascimento espiritual. nascer do alto, ou seja, nascer de Deus,

    segundo a vontade de Deus e no dos homens (veja Jo. 1:12-13 e I Pe. 1:3 ). a regenerao, a

    nova criao realizada pelo Esprito Santo no corao do homem, fazendo dele um novo homem.

    a transformao que Deus opera no corao dos que crem concedendo uma nova

    vitalidade e direo espirituais.

    No h uma alterao na personalidade, a pessoa a mesma antes e depois. Porm, ela

    diferentemente controlada. Antes do Novo Nascimento, o pecado a controlava e a tornava rebelde

    contra Deus; agora, porm, o Esprito de Deus a controla e a dirige em direo a Deus.

    O homem regenerado, pois, anda conforme o Esprito e vive no Esprito e liderado pelo

    Esprito (Rm. 8:4,9; Ef.5:18).

    Tal homem, todavia, no perfeito, mas deve crescer e progredir em sua nova vida (IPe. 2:2).

    4. Arrependimento Mt. 3:2; Mc. 1:15; Mt. 4:17; Ap. 3:19. O que arrependimento? s vezes, fazemos alguma coisa errada ou prejudicamos algum,

    pedimos desculpas e falamos que estamos arrependidos. Mas pouco tempo depois voltamos a fazer

    tudo de novo. Arrependimento no um simples sentimento momentneo de tristeza; muito mais:

    abandonar a velha vida de pecado.

    A palavra arrependimento vem do grego metanoia, que literalmente significa mudana de mente, de pensamento consiste em uma radical transformao de pensamento, atitude e direo, deixar, abandonar o pecado.

    uma sincera tristeza por causa do pecado, renunci-lo, e comprometer-se sinceramente a abandon-lo, e prosseguir obedecendo a Cristo (Grudem).

  • 5. F O segundo componente da converso a f. Com o arrependimento, o indivduo abandona o pecado; pela f, ele se aproxima de Cristo, ou seja, ele volta para Cristo.

    A f bblica no mera crena, mas, sim, total confiana, total entrega a Cristo.

    A f a atitude mediante a qual o homem abandona toda a confiana em seus prprios

    esforos para obter a salvao, quer sejam eles aes de piedade, de bondade, tica, ou seja l o que

    for.

    F uma confiana inabalvel no carter de Deus. uma confiana pessoal em Jesus, que nos salva. A base do nosso relacionamento com deus a f Hb. 11:6. Leia tambm Jo. 3:15; 16:36; 5:24; 6:40; 11:25; 12:46; 20:31; Rm. 10:9; I Jo. 5:1.

    DIFERENTES TIPOS DE F

    - A F Histrica. A f Histrica puramente a aceitao intelectual da verdade da Escritura sem

    qualquer resposta moral ou espiritual. Essa f aceita as verdades da Escritura como algum aceita

    qualquer histria pela qual pessoalmente no se interessa. Isto significa que, embora a verdade seja

    aceita intelectualmente, no considerada com seriedade e no desperta nenhum interesse real. A

    Bblia refere-se a ela em At 26.27,28; Tg 2.19.

    - A F para milagres. A f para milagres consiste na convico de algum de que um milagre ser

    efetuado a em seu favor (cf. Mt 8.11-13; Jo 11.22; At 14.9). Esta f pode ou no ser acompanhada da

    f salvadora.

    - A f Temporal. A f temporal uma persuaso das verdades religiosas acompanhadas de algum

    despertamento de conscincia e um excitamento das emoes, mas que no est enraizada em um

    corao regenerado (cf. Mt 13.20,21). Em geral pode-se dizer que a f temporal se baseia na vida

    emotiva e procura antes o gozo pessoal que a glria de Deus.

    - A Verdadeira F (Hb. 11:1). A verdadeira f a que tem sua sede no corao e est enraizada na

    vida regenerada. Se voc tem uma f verdadeira, naturalmente produzir frutos, ou seja, as suas

    aes estaro em harmonia com sua f. Em Tiago captulo 1, verso 17 est dito: Assim, tambm a f, se no tiver obras, morta em si mesma. A f no somente algo abstrato. Ela um fato e tambm um ato. A f a capacidade de mover a nossa prpria mo em favor do prximo e de deixar as preocupaes com a prpria vida nas mos de Deus .

    Lio 02 - A NATUREZA HUMANA: CORPO, ALMA E ESPRITO

    E o prprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso esprito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (1Ts 5: 23).

    1. A DISTINO ENTRE AS PARTES MATERIAL E IMATERIAL DO HOMEM O corpo por si s nada pode fazer. Ele a expresso de algo superior, que a vida, a qual flui

    da alma humana. O Corpo a sede dos sentidos fsicos, pelos quais a alma se manifesta ao mundo

    exterior. O corpo e a alma, alm de bem distintos, so dependentes entre si. O corpo sem a alma fica

    inerte. A alma precisa do corpo para expressar a sua funo racional. O corpo com vida no se separa

    da alma. S a morte causa essa separao provisria, visto que na ressurreio dos mortos, os mesmo

    corpos sepultados e separados da alma e do esprito ressuscitaro para unirem-se, outra vez, em

    glria (1Co 15.42-44). Esta a glria da ressurreio dos justos.

    2. A DIFERENA ENTRE ALMA E ESPRITO

    A alma a vida, imaterial e todos os animais tm; O esprito tambm imaterial, mas s os

    seres humanos tm; Deus somente pela Sua palavra criou todos os seres viventes da terra, do mar e

    do ar, e se tornaram almas viventes, mas o homem s se tornou alma vivente aps receber o esprito

    pelo sopro de Deus.

  • Pelo fato de tanto a alma quanto o esprito compartilharem da mesma dimenso espiritual no

    ser humano, parece, s vezes, que os dois se confundem. Entretanto, de acordo com as Escrituras

    Sagradas, alma e esprito so distintos no ser humano (cf. Ec 12.7 e Mt 10.28; Ap 6.9 e Hb 12.23; Lc

    8.55 e At 20.10; 1Ts 23). Jesus, o Homem perfeito, tinha corpo (Hb 10.5), alma (Mt 26.38), e

    esprito (Lc 23.46). Isto evidencia a diferena entre alma e esprito.

    Considerando-se o homem como trplice em sua essncia, o corpo pertence terra e tem

    contato com ela; a alma proporciona ao corpo vida e inteligncia, usando os sentidos fsicos para

    receber impresses, e usando os rgos do corpo para expressar-se; o esprito, embora receba

    impresses do corpo e da alma, tambm capaz de receber conhecimentos diretamente de Deus, e de

    manter com Ele uma comunho espiritual que ultrapassa os raciocnios da alma. Isso explica o

    motivo pelo qual o homem animal ou natural ... no aceita as coisas do Esprito de Deus, porque lhe so loucura; e no pode entend-las porque elas se discernem espiritualmente (1Co 2.14). Em outras palavras, o homem guiado pela alma (fazendo contraste com o homem espiritual),

    aquele que atende somente s cosias desta vida, quer do corpo, quer da inteligncia, no importa coisas no espirituais no percebe as cosias de Deus nem pode alcan-las mediante mera educao. (Dr Donald D. Turner. A doutrina dos anjos e do homem p. 244)

    O corpo nos torna cnscios do mundo deste mundo fsico; a alma nos torna cnscio de ns

    mesmos; e o esprito nos torna cnscios de Deus.

    3. O ESPRITO HUMANO

    O homem uma criatura singular porque constitudo de algo que lhe possibilita relacionar-se

    com Deus, Seu Criador, que o seu esprito. O esprito do homem identifica a sua natureza espiritual

    e possibilita a comunho pessoal com seu Criador. Essa comunho s pode se efetivar quando

    permitimos que o Esprito Santo nos convena do pecado, da justia e do juzo (Jo 16.8-11). Atravs

    da salvao esse componente imaterial do homem vivificado. No novo nascimento, o esprito do

    homem vivificado (Jo 3.6; Ef 2.1-4). O esprito do indivduo sem Cristo est inativo, sufocado

    pelas concupiscncias da carne, pois, aquele que est separado de Cristo, est espiritualmente morto.

    O esprito humano mais que a simples respirao ou flego de vida. parte principal que

    habilita a ter comunho pessoal com seu Criador, mediante a salvao em Cristo e do Esprito Santo.

    o esprito que vivifica a alma e d-lhe conscincia de Deus. Mediante Cristo, ele que nos

    relaciona com Deus na orao, na adorao e no comunho (Jo 4.24; Rm 8.16). De todos os seres

    criados por Deus, somente o ser humano possui esprito, o que o torna singular no reino fsico (J

    12.10). Todos os animais tem corpo e alma, a alma morre e o corpo apodrece, mas o homem alm

    disso, tem um esprito que se apresentar a Deus para prestar conta sobre os pecados da sua alma

    (Ec.12:7).

    Neste ponto, precisamos lembrar que o Esprito Santo habita e se move em nosso esprito.

    Romanos 8.16 declara que o Esprito Santo testifica com o nosso esprito. 1 Corntios 6.17 diz que o que se une ao Senhor um s esprito com ele. Portanto, pelo esprito que entramos em contato com Deus. O Esprito Santo vai nos guiar atravs do nosso esprito.

    4. A ALMA HUMANA

    4.1. A natureza da alma. A alma aquele princpio inteligente e vivificante que anima o corpo

    humano, usando os sentidos fsicos como seus agentes na explorao das coisas materiais e os rgos

    Esprito: parte mais nobre do ser humano,

    o seu centro vital.

    Corpo: parte fsica que entra em contato com o mundo material e nos d conscincia do mundo.

    Possui cinco sentidos.

    Alma: sede da personalidade, incluindo razo,

    intelecto e emoes.

  • do corpo para se expressar e comunicar-se com o mundo exterior. Originalmente a alma veio a

    existir em resultado do sopro sobrenatural de Deus. Podemos descrev-la como espiritual e vivente,

    porque opera por meio do corpo. No entanto, no devemos crer que a alma seja parte de Deus, pois a

    alma peca. mais correto dizer que dom e obra de Deus (Zc 12:1).

    Devem ser notadas quatro distines:

    4.1.1. A alma distingue a vida humana e a vida dos irracionais das coisas inanimadas e tambm

    da vida inconsciente como o vegetal. Tanto os homens como os irracionais possuem almas (em Gn

    1:20), a palavra "vida" "alma" no original). Poderamos dizer que as plantas tm alma (no sentido

    de um princpio de vida), mas no uma alma consciente.

    4.1.2. A alma do homem o distingue dos irracionais. Estes possuem alma, mas alma terrena que

    vive somente enquanto durar o corpo (Ec 3:21). A alma do homem de qualidade diferente sendo

    vivificada pelo esprito humano. Como "toda carne no a mesma carne", assim sucede com a alma,

    existe alma humana e existe alma dos irracionais.

    Evidentemente, os homens fazem o que os irracionais no podem fazer, por muito inteligente

    que sejam; a sua inteligncia de instinto e no proveniente de razo. Tanto os homens como os

    irracionais constroem casas. Mas o homem progrediu, vindo a construir catedrais, escolas e arranha-

    cus, enquanto os animais, inferiores, constroem suas casas hoje da mesma maneira como as

    construam quando Deus os criou. Os irracionais podem guinchar (como o macaco), cantar (como o

    pssaro), falar (como o papagaio), mas somente o homem pode produzir arte, a literatura, a msica e

    as invenes cientficas. O instinto dos animais pode manifestar a sabedoria do seu Criador, mas

    somente o homem pode conhecer e adorar seu Criador.

    4.2. A origem da alma.

    Os estudantes da Bblia se dividem em dois grupos de ideias diferentes: (1) Um grupo afirma

    que cada alma individual no vem proveniente dos pais, mas, sim, pela criao Divina imediata.

    Citam as seguintes passagens bblicas: Is 57.16, Ec 12.7, Hb 12.9, Zc 12.1. (2) Outros pensam que a

    alma transmitida pelos pais. Apontam o fato de que a transmisso da natureza pecaminosa de Ado

    posteridade milita contra a criao divina de cada alma, tambm o fato de que as caractersticas

    dos pais se transmitirem a sua descendncia. Citam as seguintes passagens bblicas: Jo 1.13;

    3.6, Rm 5.12; I Co 15.22, Ef 2.3; Hb 7.10.

    A origem da alma pode explicar-se pela cooperao tanto do Criador como dos pais. No

    princpio duma nova vida, a Divina criao e o uso criativo dos meios agem em cooperao. O

    homem gera o homem em cooperao com "Pai dos espritos". O poder de Deus domina e permeia o

    mundo (At 17.28; Hb 1.3) de maneira que todas as criaturas venham a ter existncia segundo as leis

    que Ele ordenou. Portanto, os processos normais da reproduo humana pem em execuo as leis

    da vida fazendo com que a alma nasa no mundo.

    A origem de todas as formas de vida est encoberta por um vu de mistrios (Ec 11.5; Sl

    139.13-16; J 10.8-12), e esse fato deve servir de aviso contra a especulao sobre as coisas que

    esto alm dos limites das declaraes bblicas.

    4.3. Alma e corpo. A relao da alma com o corpo pode ser descrita e ilustrada da seguinte maneira:

    4.3.1. A alma a vida, ela figura entre tudo que pertence ao sustento, ao risco, e a perda da vida.

    por isso que em muitos casos a palavra "alma" tem sido traduzida "vida". (Examine Gn 9.5; 1 Rs

    19.3; Pv 7.23; x 21.23,30; At 15.26). A vida o entrosamento do corpo com a alma. Quando a alma

    e o corpo se separam, o corpo no existe mais, o que resta apenas um grupo de partculas materiais

    num estado de rpida decomposio.

    4.3.2. Por meio do corpo, a alma recebe impresses do mundo exterior. Essas impresses so

    percebidas por estes sentidos: viso, audio, paladar, olfato e tato, e so transmitidas ao crebro

    por via do sistema nervoso. Por meio do crebro, a alma elabora essas impresses pelos processos do

    intelecto, da razo, da memria e da imaginao. A alma atua sobre essas impresses enviando

    ordens s vrias partes do corpo atravs do crebro e do sistema nervoso.

  • 4.3.3. A alma estabelece contato com o mundo por meio do corpo, que o instrumento da alma. O sentir, o pensar, o exercer vontade e outros atos, so todos eles atividades da alma ou do "eu". o

    "eu" que v e no somente os olhos; o "eu" que pensa e no meramente o intelecto; o "eu" que

    joga a bola e no meramente o meu brao; o "eu" que pede e no simplesmente a lngua ou os

    membros.

    Quando um membro ferido, a alma no pode funcionar bem por meio dele. Em caso de uma

    leso cerebral, pode resultar a demncia. A alma ento passa a ser como um msico com um

    instrumento danificado ou quebrado.

    4.4. A alma e o pecado

    Quem peca a alma, (Ez.18:20).

    Assim escreve o Dr. Leander Keyser: "Se no incio de uma vida o infante humano no tivesse

    certos instintos, no poderia sobreviver, mesmo com o melhor cuidado paterno e mdico." Vamos

    considerar os cinco instintos mais importantes.

    O primeiro, o instinto da auto-preservao que nos avisa de perigo e nos capacita a cuidar

    de ns mesmos. O segundo, o instinto de aquisio (conseguir), que nos conduz a adquirir as

    provises para o sustento prprio. O terceiro, o instinto pela busca do alimento, o impulso que leva

    a satisfazer a fome natural. O quarto, o instinto da reproduo que conduz perpetuao da

    espcie. O quinto, o instinto do domnio que conduz a exercer certa iniciativa prpria necessria

    para o desempenho da vocao e das responsabilidades.

    O registro destes dotes (ou instintos) do homem concedidos pelo Criador acha-se nos

    primeiros dois captulos do livro de Gnesis. O instinto de auto-preservao implica em proibio e

    aviso: "Mas da rvore do conhecimento do bem e do mal, dela no comers, porque no dia em que

    dela comeres certamente morrers". O instinto de aquisio aparece no fato de ter Ado recebido da

    mo de Deus o lindo jardim do den. O instinto da busca pelo alimento percebe-se nas palavras: "Eis

    que vos tenho dado todas as ervas que do sementes, as quais se acham sobre a face de toda a terra,

    e todas as rvores em que h fruto que d semente ser-vos-o para alimento". Ao instinto de

    reproduo referem-se estas declaraes: "Homem e mulher os criou." "Deus os abenoou e lhes

    disse: "frutificai, multiplicai-vos." Ao quinto instinto, domnio, refere-se o mandamento: "Enchei a

    terra, e sujeitai-a; dominai....".

    Como guia para o regulamento das faculdades do homem, Deus imps uma lei. O

    entendimento do homem quanto a essa lei produziu uma conscincia, que significa literalmente "com

    conhecimento". Quando o homem deu ouvidos lei, teve a conscincia esclarecida; quando

    desobedeceu a Deus, sofreu, pois, a sua conscincia o acusava.

    Quando a carne condenada, a referncia no ao corpo material (o elemento material no

    pode pecar), mas ao corpo usado pela alma pecadora. a alma que peca. Ainda que a lngua do

    difamador fosse cortada o difamador seria o mesmo. Amputam-se as mos de um ladro, mas de

    corao ele ainda seria um ladro. Os impulsos pecaminosos da alma devem ser extirpados; essa a

    obra do Esprito Santo (Cl 3.5; Rm 8.13). Enquanto h vida, a alma est sujeita a pecar e tambm a

    receber o perdo, quando cessa a vida atravs da morte, cessou a alma e o esprito vai ao estado

    intermedirio aguardar a primeira ou a segunda ressureio; Em Eclesiastes 12:7 diz que todo

    esprito volta a Deus, isso para julgamento, depois os justos vo para a vida eterna e os mpios para a morte eterna; Apocalipse 20:14 (esse estudo ser mais aprofundado quando entrarmos em

    escatologia).

    Lio 03 - PERDO

    "Assim como o Senhor perdoou, assim tambm perdoai-vos"

    1. PERDO CONFIAR NA JUSTIA DE DEUS

  • A grande dificuldade da maioria das pessoas que no perdoam o fato de elas acharem que a

    ofensa foi muito grave e no pode ficar sem punio. Afinal, elas foram muito prejudicadas.

    Porm, se confiamos na justia de Deus, no teremos problemas em perdoar, porque sabemos

    que o Senhor certamente cuidar do caso da melhor maneira .

    Quando no confiamos, agimos por conta prpria e nos colocamos no lugar do Juiz. Se voc o

    juiz, Deus no o poder justificar (Rm 12:19, 20)

    No se pode ignorar o fato de que algo aconteceu. Quando se tenta esquecer sem perdoar, qualquer

    circunstncia difcil ir disparar o gatilho das razes de amargura no corao (Hb 12:15).

    1.1. Perdoar no exigir mudanas por parte da outra pessoa antes de perdoar. Se a outra

    pessoa nunca mudar, voc ter que perdo-la mesmo assim. Devemos entregar nas mos do Senhor

    nossa causa, nossa vida e os nossos ofensores (1Pe 2.19-23)

    1.2. Perdo um dever de todo cristo, no uma opo. Ele deve ser o nosso estilo de vida.

    Algumas pessoas chegam a ficar impressionadas quando ouvem que algum perdoou seu ofensor.

    Porm, para ns, deve ser normal viver perdoando uns aos outros. Quem no perdoa, no pode ser

    perdoado por Deus (Mt 6.14,15; Lc 6.37).

    1.3. O Orgulho o principal inimigo do perdo. Temos dificuldades em perdoar, porque estamos

    muito vivos para ns mesmos. O nosso velho homem que deveria estar morto, assume o comando da

    situao. No perdoar uma evidncia do ego entronizado. Devemos morrer para ns mesmos, a fim

    de vivermos para Deus.

    2. PERDOAR UMA DAS CARACTERSTICAS DA VIDA CRIST

    Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericrdia, de bondade, de humildade, de mansido, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos

    mutuamente; caso algum tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor perdoou,

    assim tambm perdoai-vos; acima de tudo isto, porm, esteja o amor, que, vnculo da perfeio (Col 3:12-14).

    2.1. O perdo mais que a remisso da penalidade. Significa a restaurao da comunho

    interrompida. O perdo a manifestao concreta da graa de Deus em benefcio do indigno. a

    justia de Deus produzindo satisfao para rebeldia humana.

    2.2. A virtude central do cristianismo o poder do perdo, e sua maior equivalncia est

    fundamentada na atitude de como receb-lo. O esprito orgulhoso rejeita qualquer donativo que

    afronte o seu mrito. A religio das obras estriba sua pregao na mensagem da relevncia e de

    reciprocidade de valores. Mas Deus no ir adiante com o homem que marcha com suas prprias

    foras. A obra-prima do pecado levar os homens a pensar que podem permutar com Deus a

    salvao. No h compensao na esfera da graa. Deus no premia os vencedores com a salvao,

    nem troca o perdo pelas qualidades excelentes. No somos perdoados porque merecemos. A

    verdade do evangelho mostra com clareza um outro enfoque: fomos perdoados gratuitamente pela graa de Deus. Ambrsio compreendia muito bem esta posio; por isso, expressou com sabedoria:

    No me vangloriei por ser justo, mas por ser remido; no por ser livre de pecado, mas porque meus pecados so perdoados. Porque todos pecaram e destitudos esto da glria de Deus, sendo justificados gratuitamente pela sua graa, pela redeno que h em Cristo Jesus, ao qual Deus

    props para propiciao pela f no seu sangue, para demonstrar a sua justia pela remisso dos

    pecados dantes cometidos, sob a pacincia de Deus; para demonstrao da sua justia neste tempo

    presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem f em Jesus. (Rm 3:23-26). A morte

    de Cristo na cruz foi uma expiao que demonstrou um sucesso pleno, no uma tentativa parcial que

    requer retoques de nossa parte.

    2.3. Por outro lado, todos os perdoados so necessariamente perdoadores. Se realmente

    conhecermos a Cristo como nosso Salvador, os nossos coraes so quebrantados, no podem ser

    duro, e no podemos negar o perdo, ensinava o Dr. Martyn Lloyd Jones. impossvel Ter sido

  • perdoado totalmente por Cristo e no se tornar um verdadeiro perdoador. Nada neste mundo vil e em

    runas ostenta a suave marca do Filho de Deus tanto quanto o perdo. E nada nos torna mais

    associados com Satans, do que a falta de perdo. O apstolo Paulo mostrou qual a ttica sutil do

    inferno nestas palavras: A quem perdoais alguma coisa, tambm eu perdo; porque, de fato, o que tenho perdoado ( se alguma coisa tenho perdoado ), por causa de vs o fiz na presena de Cristo,

    para que Satans no alcance vantagem sobre ns, pois no lhe ignoramos os desgnios. (2 Co 2:10-11). O tranco no corao oprimido tem um troco forjado no tronco da vingana. Mas o tranco

    no corao redimido tem um saldo de perdo oferecido pelo trono da graa. A moeda do inferno

    comercializa nos relacionamentos humanos vindita que inspira punio. Porm os numerrios

    celestiais circulam com riquezas do perdo (veja Rm 12.17-21).

    2.4. No h limite para o perdo. Ento, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, at

    quantas vezes meu irmo pecar contra mim, que eu lhe perdoe? At sete vezes? Respondeu-lhe

    Jesus: No te digo que at sete vezes, mas at setenta vezes sete. (Mt 18:21-22). Errar humano;

    perdoar divino. A vingana prprio dos espritos perversos que jamais conheceram o perdo de

    Deus. Nunca um ser humano se assemelha tanto com Deus, como renunciando a vingana, perdoa de

    corao uma injustia. Perdoar banir do corao todo o desejo de vingana, todo apetite rancoroso,

    em face do grande amor que reina, sob comando do Senhor Jesus Cristo. Assim, a vingana pertence

    aos escravos, subalternos e infelizes, mas o perdo caracterstica viva dos libertos e salvo por meio

    de nosso Senhor Jesus Cristo.

    Lio 12 - ORAO E AUTORIDADE I

    "Orai sem cessar" (1Ts 5.17)

    Introduo

    Um dos primeiros assuntos com os quais o crente entra em contato a orao. Atravs dela ele

    se comunica com Deus e comea a caminhada da vida crist. Ocorre, porm, que muitas vezes vem a

    frustrao porque sua experincia no corresponde ao ensino. Onde estar o erro?

    A melhor orao vem de uma poderosa necessidade interior. Todos temos experimentado que

    isso verdade. Quando as nossas vidas so serenas e plcidas, as nossas oraes tendem a ser

    inspidas e indiferentes. Quando topamos uma crise, um momento de perigo, uma enfermidade

    grave, uma dura privao, as nossas oraes so fervorosas e vitais.

    Uma das condies da orao vitoriosa que precisamos aproximar-nos "com sincero corao" (Hb

    10:22). Isto significa que precisamos ser genunos e sinceros perante o Senhor. No pode haver

    hipocrisia. Ela deve ser simples, confiante e sem levantar dvidas.

    A orao efetiva a chave para o sucesso em cada rea da vida; o segredo da vitria no

    trabalho de Deus e na vida pessoal. A orao verdadeira a mais poderosa arma contra os poderes

    das trevas; tambm a chave que abre os tesouros do cu para o homem (Lc 18.1-8; 1Ts 5.17). Fica,

    pois, claro que cada esforo no reino de Deus s ter sucesso se for gerado e sustentado pela orao.

    1. O QUE ORAO? Por causa da maneira que o evangelho tem sido pregado em nossos dias, o entendimento da

    orao em muitas igrejas no muito diferente do conceito pago de orao um meio de manipular e subordinar as divindades. como se Deus estivesse a servio dos seres humanos para satisfazer as suas vontades e necessidades. Nessa filosofia o homem est no centro e Deus mero

    coadjuvante.

    No sentido bblico, orao a comunicao pessoal com Deus. Essa comunicao envolve: petio, confisso de pecados, adorao, louvor e aes de graa e tambm a comunicao divina

    como resposta a ns.

  • Orao o dilogo da alma com Deus; da criatura com o seu Criador; do filho com o Pai

    Celestial. Orao quando abrimos nosso corao e confessamos ao Pai Celestial, derramando

    diante dele o nosso corao. (Enas Tognini)

    Orar ter um encontro ntimo com Deus, uma audincia privada com o Rei dos reis; falar e

    ser ouvido, pedir e receber, buscar e encontrar, a certeza das coisas incertas (Ricardo Gondim).

    A orao no um meio para arrancarmos alguma coisa de Deus, mas um meio que Deus usa

    para nos dar o que ele quer. Orar tambm um meio para termos comunho com Deus,

    experiment-lo e usufruir de Sua presena. aproximar-se dele no somente para pedir alguma

    coisa, mas tambm senti-lo, para ter intimidade com ele. Na orao, devemos estar cientes de que

    estamos nos aproximando de Deus, o Criador. importante saber que estamos na presena dele, e

    isto deve fazer da orao algo poderoso e extraordinrio.

    Atravs da orao, revelamos o nosso amor ao Pai, pois, se voc ama algum desejar se

    comunicar; pela orao entramos na intimidade de Deus, porque ele se revela para aqueles que o

    buscam; pela orao o nosso esprito, alma e corpo so renovados; pela orao a nossa f edificada;

    pela orao os anjos so liberados a nosso favor; pela orao as cadeias do inferno so quebradas em

    nossa vida e na vida das pessoas pelas quais intercedemos; pela orao, pessoas so geradas para

    Cristo; pela orao as obras do diabo so desfeitas; pela orao , a Palavra liberada e o reino de

    Deus estabelecido. Separe tempo para orao, pois a est sua vitria espiritual.

    2. POR QUE ORAR?

    2.1. Porque Deus insistentemente o ordena na Bblia: Lc.18:1; I Ts. 5:17; Fl.4:6; Ef.6:18-19; I Tm.

    2:1; Mt. 26:41; Cl.4:3; 1 Ts.5:25; 2 Ts.3:1; Hb.13:18; Mt.6:5.

    2.2. Porque o caminho indicado por Deus para o cristo receber coisas de que precisa (Tg.1:5-8).

    2.3. Porque a orao o caminho que Deus aponta para que o cristo tenha a plenitude do gozo

    (Jo.16:24; Pv.10:20).

    2.4. Porque a orao a sada para os problemas, (Fp.4:6; I Pe. 5:7; Sl.55:22).

    2.5. Porque a orao respondida o nico argumento irrefutvel contra o ceticismo, a incredulidade,

    o modernismo e a infidelidade (Hb.11:6;I Rs.18:36,38; Jz.6:12-13; Ex.8:19; Dn.2:47; At. 13:6-12).

    2.6. Porque a orao o caminho para o poder do Esprito Santo no servio cristo (Lc.11:13;

    2Cor.7:14; Hc.3:2; At. 1:13-14; 4:31; 8:14-16; 9:9,11,17; 13:1-4; Ef. 1:15-19; 3:14-19).

    3. IMPEDIMENTOS ORAO

    3.1. Relacionamentos errados na famlia (I PE 3.1,7). O no cumprimento dos deveres dos

    cnjuges um para com o outro faz com que as oraes no sejam respondidas.

    3.2. Falta de perdo (Mc. 11.25; Mt 6.12; 14.18,21,22- 35. At.7.54-60). Nossas oraes so

    ouvidas medida que nossos pecados esto perdoados; mas Deus no pode tratar conosco sobre tal

    base de perdo, enquanto guardamos o mal, desejo de vingana contra aqueles que nos ofenderam.

    Qualquer que guarda sentimento de rancor ou mgoa contra algum, fecha os ouvidos de Deus para

    sua prpria petio.

    Quando estamos orando, uma das coisas importantes sondarmos o nosso corao para que no

    permanea nenhuma amargura ou falta de perdo. A falta de perdo far fracassar sua orao, porque levantar uma barreira entre voc e Deus. Portanto, quando estiver orando, perdoe todos os

    seus inimigos para que a orao no seja impedida.

    3.3. Contenda (Tg 3.16). A contenda simplesmente agir movido pela falta de perdo. A ausncia

    de contendas a chave para afastar a confuso e o mal. D a Deus a oportunidade de criar um

    sistema de harmonia em volta de voc e sua vida de orao comear a funcionar.

    3.4. Motivao errada (Tg 4.3). Um srio obstculo orao pedir a Deus coisas de que

    realmente no necessitamos, com o propsito de satisfazer desejos egostas. Orar com uma

    motivao egosta. Podemos orar por coisas em harmonia com a vontade de Deus, mas, se o motivo

    for errado, no haver resposta. O propsito primeiro da orao deve ser a glria de Deus.

  • 3.5. Desobedincia a Deus (Is 59.1,2). Uma atitude de rebeldia ou desobedincia palavra de Deus

    fecha os cus para ns. Qualquer pecado inconfessado torna-se inimigo da orao. Uma vida de

    obedincia, porm, abre o caminho resposta de Deus E aquilo que pedimos, dEle recebemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos diante dEle o que lhe agradvel(I Jo 3.22).

    3.6. dolos no corao ( Ez 14.3). dolo toda e qualquer pessoa ou coisa que toma o lugar de Deus

    na vida de algum. aquilo que se torna o objeto supremo da afeio. Aquilo que mais ocupa nosso

    pensamento. Deus deve ser supremo em nossa vida..

    3.7. Falta generosidade para com os pobres e o trabalho de Deus. (Pv 21.13; Tg 4.17). A recusa

    de ajudar o que se encontra em necessidade, quando podemos faz-lo, impede a resposta s nossas

    oraes.

    3.8. Dvida e Incredulidade (Tg 1.5-7; MT 14.31; Mc 4.40). A dvida a ladra da bno de

    Deus. A dvida vem da ignorncia da Palavra de Deus. A incredulidade quando algum sabe que

    h um Deus que responde as oraes, e ainda assim no cr em sua Palavra. E no crer nas

    promessas duvidar do carter de Deus.

    4. ASPECTOS IMPORTANTES DA ORAO BEM SUCEDIDA

    A quem e como oramos?

    4.1. Oramos ao pai, em nome de Jesus (Jo 16.23,24). o Nome de Jesus que garante a resposta de

    Deus. Oramos ao Pai, em nome de Jesus. A Bblia diz que Jesus nico mediador entre Deus e os

    homens, ou seja, somente Jesus que pode fazer uma ligao entre ambos.

    4.2. Creia que Deus responde sua orao. Mc. 11:24;I Jo. 5:14,15- A orao sem f no produz

    resultados.

    4.3. Dependa do Esprito Santo em sua vida de orao. Sem auxlio no se chega ao trono (Rm

    8.16,26,27).

    5. MTODOS OU FORMAS DE ORAO

    5.1. Orao privada (Mt 6:6). Cada filho tem direito de entrar na presena de Deus com confiana (

    Hb. 4:16) e apresentar suas oraes. (S voc e Deus)

    5.2. Orao de concordncia (Mt. 18:8-20). Esta uma tremenda promessa do Senhor para ns.

    Jesus disse em Mateus 18:19: Se dois de vs na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes ser feito por meu Pai que est ns cus . Ele estava realmente dizendo que: se dois cristos (portanto em harmonia com Deus) concordarem acerca de qualquer coisa (Obviamente

    que no v contra a integridade de Deus) que pedirem, O Pai far. Jesus estava falando sobre irmos

    em profunda unidade de f, no mesmo esprito, na mesma viso, com a mesma intensidade. Muitas

    vezes, essa orao no tem funcionado porque as pessoas a fazem de uma forma habitual e at religiosa. Pea ao Esprito Santo entendimento e discernimento para que voc saiba o que pedir,

    dentro da vontade do Senhor.

    A verso ampliada da Bblia traduz o versculo 19 como concordarem e harmonizarem juntos ou fazerem uma sinfonia juntos. Sinfonia quando todos os instrumentos tocam em harmonia. Concordar espiritualmente envolve:

    5.2.1. Concordar com a Palavra de Deus. Tenha a plena convico de que a Palavra de Deus

    verdadeira e ela ser cumprida.

    5.2.2. Concordncia envolve tambm a mente. Pensar a mesma coisa. Na mente se trava um

    campo de batalha e os pensamentos devero ser controlados para que estejam em harmonia com

    Deus e a Palavra. Quando a mente se inclinar para outra direo controle-a, levando a concordar com

    a Palavra de Deus.

    5.2.3. Concordar com outro crente com quem se ora. Essa concordncia mais que Palavras.

  • preciso haver harmonia (Mc 11.25,26).

    5.3. Orao coletiva (At 4.23-31). O corpo orando, em perfeita concordncia, com o Esprito Santo

    e a Palavra de Deus. Esse tipo de orao tem um tremendo poder (At 5.12).

    Concluso

    A palavra de Deus nos alerta para orarmos sem cessar. Jesus orava constantemente. Todos os

    grandes homens de Deus, foram homens de orao. No espere ter uma vida espiritual frutfera,

    vitoriosa e abundante sem uma vida de intensa orao. O nosso alvo fazer da orao o nosso estilo

    de vida. Todas as nossas aes devem ser regadas com orao. As conquistas acontecem primeiro em

    orao e depois se manifestam fisicamente.

    1) A orao efetiva a chave para o sucesso em cada rea da vida; 2) Na orao, devemos estar cientes de que estamos nos aproximando de Deus;

    3) Perdoar os nossos ofensores condio essencial para que nossa orao seja respondida.

    4) A palavra de Deus nos alerta para orarmos sem cessar;

    5) Atravs da orao ns revelamos o nosso amor ao Pai;

    6) Separe tempo para orao, pois a est sua vitria espiritual;

    7) Oramos ao Pai; em nome de Jesus;

    8) Orao de concordncia uma orao poderosa;

    9) A orao exige uma atitude de f e humildade;

    10) Orao uma forma de entrarmos em ntima comunho com Deus;

    11) Enfrentamos grande resistncia s oraes, porque nossa carne no quer orar, mas precisamos

    venc-la;

    12) No espere ter uma vida espiritual vitoriosa sem uma vida de intensa orao.

    AVALIAO

    1. Qual tem sido sua maior dificuldade na orao?

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    2. Comente esta frase: atravs da orao temos intimidade com Deus.

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    3. Por causa da maneira que o evangelho tem sido pregado em nossos dias, o entendimento da orao

    em muitas igrejas no muito diferente do conceito pago de orao um meio de manipular e subordinar as divindades. como se Deus estivesse a servio dos seres humanos para satisfazer as suas vontades e necessidades. Nessa filosofia o homem est no centro e Deus mero coadjuvante.

    Em relao orao correto afirmar: (a) Orao a comunicao pessoal com Deus. Essa comunicao envolve: petio, confisso de

    pecados, adorao, louvor e aes de graa.

    (b) Orao o dilogo da alma com Deus.

    (c) A orao no um meio para arrancarmos alguma coisa de Deus, mas um meio que Deus usa

    para nos dar o que ele quer. Orar tambm um meio para termos comunho com Deus,

    experiment-lo e usufruir de Sua presena.

    (d) Todas as alternativas esto corretas.

    4. Quais ao fatores que tornam a orao inoperante?

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    Lio 13 - ORAO E AUTORIDADE II

    Introduo

    Como vimos na lio anterior, a orao o meio pela qual temos comunho com Deus; a

    nossa comunicao com o Pai. Na orao, devemos estar cientes de que estamos nos aproximando de

    Deus, o criador. importante saber que estamos na presena dele, e isto deve fazer da orao algo

    poderoso e extraordinrio.

    A orao exige uma atitude de f e humildade, pois estamos na presena de Deus.Ora, sem f impossvel agradar a Deus; porque necessrio que aquele que se aproxima de Deus creia que

    ele existe, e que galardoador dos que o buscam (Hb 11.6). Tiago 4:6... Portanto diz: Deus resiste aos soberbos; d, porm, graa aos humildes. H diversos tipos de orao e cada um deles segue princpios claros. Existem regras

    estabelecidas na Palavra de Deus para esses diferentes tipos de orao. E aqui que h grande

    confuso. Costumamos definir nosso relacionamento com Deus em uma palavra: Orao. Tudo o que

    lhe dizemos ou pedimos chamamos orao. Sim, tudo orao. Existem oraes que no buscam necessariamente alguma coisa de Deus. Outras visam alterar

    uma circunstncia em nossa vida e de outros. A todas elas Deus deseja ouvir. tu que escutas as

    oraes, a ti viro todos os homens (Sl 62:2), pois a orao dos retos o seu contentamento(Pv 15:8B). Poderamos classificar as oraes em trs nveis diferentes:

    Nvel de Deus: orao de aes de graas, de louvor e de adorao. Nvel do homem: orao de petio, consagrao e entrega. Nvel de outros: intercesso.

    1. PRIMEIRO NVEL: DEUS COMO CENTRO DAS NOSSAS ORAES

    Esse nvel de orao dirigido a Deus, visando Deus mesmo, o que Ele , o que Ele faz e o que Ele

    nos tem feito. Outra coisa no buscamos, seno apresentar-lhe nossa gratido, louvor e adorao.

    Dentro desse nvel temos trs tipos de orao:

    1.1. Aes de graa. A expresso do nosso reconhecimento e gratido a Deus pelo que nos tem feito.

    Basicamente a orao que expressa gratido a Deus pelas bnos que Ele tem derramado sobre

    ns. Entrai por suas portas com aes de graa (Sl.100.4). A gratido uma das virtudes que embelezam o carter cristo e expressam um corao caloroso e cheio de amor e das palavras do seu

    Deus. Paulo declara: Habite ricamente em vs a palavra de Cristo; instru-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, hinos e cnticos espirituais, com

    gratido em vossos coraes (Cl.3.15,16). Aes de graa basicamente o ato de expressar gratido a Deus por bno que Ele tem

    derramado sobre ns. Pode ser mental ou vocal. Aes de graa difere de louvor porque no louvor

    focalizado o que Deus faz, suas obras e realizaes, enquanto as aes de graa focalizam o que

    Deus nos d ou faz por ns.

    Essa atitude estava presente na vida de Jesus (Jo11.41 pela resposta orao; Mc8:6, pelo po; Mt. 11:25, pela revelao).

    As aes de graa devem ser abundantes (2Co.4:15), devem permear nossa conversao (Ef.5;4) e devemos crescer nelas (Cl.2:6).

    As Aes de graa esto presentes no cu (Ap.4:9; 7:12). Aes de graa so a porta de entrada para o louvor.

    1.2. Louvor. A orao de louvor um passo alm das aes de graa. So expresses de louvor a

    Deus pelo que ele faz. Louvar reunir todos os feitos que conhecemos de Deus e express-los em

  • palavras, numa atitude de exaltao e glorificao ao Seu Nome, que digno de ser louvado. E isso

    deve ser feito como um modo de vida (Sl 34.1; 119.62,164; 145:1-7).

    O louvor o sacrifcio espiritual ordenado aos cristos (Hb13:15). A igreja primitiva estava

    sempre louvando (Lc 24.53), porque sabia que Deus habita nos louvores do Seu povo ( Sl 22:3).

    O louvor a atitude adequada de quem vai a uma reunio da Igreja (Sl 100.4).

    1.3. Orao de adorao (O reconhecimento do que Deus (Ap 4.8,11). O tipo de orao que

    exalta a Deus pelo que Ele . a entrada no Santo dos Santos para responder ao amor de Deus. Ali

    nada fala do homem, mas de Deus. o reconhecimento do que Deus . a resposta do nosso amor

    ao amor divino.

    A adorao fala do nosso amor respondendo ao amor de Deus. uma resposta voluntria a um

    estmulo espiritual. E Jesus nos garante que esse amor que sentimos, e o fluir do Esprito que

    experimentamos encontrar sua expresso e satisfao quando os liberamos de volta para Deus em

    adorao ( Jo. 4:23).

    A palavra mais comum no hebraico shachah( 172 vezes), traduzida por adorao, curvar-se, prostrar-se. No grego a mais comum Proskeneo(59 vezes) . a composio de duas palavras; pros, que significa para em direo a, e Keneo, que significa beijar. Alguns eruditos do o significado de beijar a mo com admirao, outros beijar os ps em homenagem. Etimologicamente adorao curvar-se, prostrar-se, beijar as mos , ps ou lbios, com um

    sentimento de temor e devoo, enquanto serve ao Senhor com todo o corao. uma atitude

    expressa em ao. Infere profundidade de sentimento, proximidade dos parceiros e um

    relacionamento de aliana. Envolve moo e emoo, mas a verdadeira adorao mais profunda

    que tudo isso e usa simplesmente esses canais para liberar o amor profundo e devoo que impele o

    crente para presena de um Deus de amor.

    A definio mais prxima de adorao est em Mc.12:30,31- A est um amor que libera toda a

    adorao do corao, expressa todas as atitudes da alma, expressa toda a determinao da mente e

    utiliza toda a fora do corpo do adorador. Isso adorao.

    2. ATITUDES DE ADORAO Lc. 7: 37, 38 Revela a atitude de uma adoradora, a atitude de um espectador e a de Jesus.

    Vejamos a da adoradora.

    2.1. Quebrantamento. O contraste entre a presena santa e perfeita de Deus e a nossa pequenez,

    quebranta o corao. Sacrificios agradveis a deus so o esprito quebrantado (shabor) ; corao compungido e contrito (dakah) no desprezars, deus (Sl 51:17). Shabor- significa temer, quebrar em pedaos ou reduzir. Dakah- Quer dizer esmagar, quebrar, machucar, ferir, esmagar e humilhar. Contrito- Usado para descrever o processo de fazer p ( talco) A adorao requer quebrantamento. Muitos constroem em volta de si paredes de proteo e no

    deixam que seja liberado o amor, a ternura e a adorao.

    2.2. Humildade. Ela soltou os cabelos em lugar indevido, segundo o costume ( I Co.11:15). Deixou sua reputao de lado para adorar do modo que ela sentia que Jesus devia ser adorado.Usou os

    cabelos para enxugar ps empoeirados. Tomou sua glria ( o cabelo) para lavar a lama. ( Ler

    Is.57:15; I Pe. 5:5). Adorao sem humildade como o amor sem compromisso.

    1.3. Amor. Sua atitude estava repleta de amor. ela muito amou.

    1.4. Ddiva. Ela no se limitou expresso de suas emoes; tambm deu uma evidncia tangvel do

    seu amor, devoo e adorao. A ddiva est associada adorao (Ex. 23:15; 34:20; Dt. 16:16; Sl.

    96:1-9). A atitude de Jesus em resposta a essa adorao : a tua f te salvou; vai-te em paz. (Lc 7:49) - F, libertao e Paz. O objeto da adorao Deus mesmo (Jo.4:20,21). S pelo Esprito

    Santo se pode adorar. (Rm 8.16).

    3.

    LOUVOR E ADORAO

  • O louvor nos prepara Sl. 96:4, 7- 9. para adorao. o preldio, a porta da entrada para a

    adorao. Ex.: Sl. 95:1, 2, 6. Mas ainda que a adorao possa depender do louvor, o ele no

    substituto da orao, mas um precioso suplemento. H diferena entre Louvor e adorao.

    3.1. Na motivao. Geralmente louvamos com a motivao de sermos abenoados por Deus. Existe

    um desejo de despertar as agradveis emoes que o louvor produz. No louvor aproximamo-nos de

    Deus com um corao entusiasta e feliz, para gozar do prazer de Sua presena. Mas na adorao

    apresentamos algo a Deus, como um reconhecimento de amor e expresso da nossa profunda

    apreciao do que Deus .

    A chave da adorao dar, e no receber. A adorao d glria a Deus e no busca conseguir

    glria de Deus. Um adorador vai a Ele no para ser abenoado, no como um pedinte, mas como um

    admirador.

    Os que louvam e querem ser adoradores devem aplicar o teste: Estou indo a Deus para dar ou para

    receber? Estou ministrando ao Senhor, ou buscando ser ministrado por Deus?

    3.2. Aes de graa, louvor e adorao na orao. As aes de graa agradam a Deus e Ele habita

    no meio dos louvores, e a adorao traz a presena de Deus. Geralmente temos a tendncia de pedir

    muitas coisas em nossa orao, mas, muito importante que separemos um tempo para agradecer,

    louvar e adorar ao Senhor. A orao modelo que Jesus deu aos seus discpulos em Mateus captulo 6

    comea no nvel de Deus, com adorao.

    Quando agradecemos, louvamos e adoramos o ambiente fica cheio de sua presena e as foras

    que operam contra a orao caem por terra. Em Atos 16:25, 26 est dito que Paulo e Silas oravam e

    cantavam hinos de louvor Deus. De repente, houve um terremoto e os alicerces da priso foram

    abalados, as portas se abriram e foram soltos os grilhes de todos. Lembre-se que eles tinham sido

    aoitados com varas e, claro, estavam com muitas dores, mas no reclamaram nem murmuraram;

    porm, entraram em intensa orao com louvores e esta foi a razo do rompimento das cadeias.

    Concluso 1. A orao exige uma atitude de f e humildade, pois estamos na presena de Deus;

    2. H diversos tipos de orao e cada um deles segue princpios claros. A tentativa de orar em

    desarmonia com eles resulta em uma experincia frustrante de no ver as oraes e splicas

    respondidas;

    3. Orao algo srio, especfico e objetivo;

    4. Poderamos classificar as oraes em trs NVEIS diferentes: DEUS, NS e OS OUTROS:

    Nvel de Deus: Aes de graa, Louvor e Adorao; Nvel do homem: Petio, Consagrao e Entrega; Nvel de outros: Intercesso.

    AVALIAO

    1. Quais os nveis de orao?

    2. De acordo com Lucas 7.37,38, que atitudes devemos ter em relao orao?

    3. Qual a relao entre louvor e adorao?

    4. O que voc aprendeu sobre esta lio?

    Lio 14 - ORAO E AUTORIDADE III

    No andeis ansiosos de cousa alguma; em tudo, porm, sejam conhecidas diante de Deus as vossas peties, pela orao e pela splica, com aes de graa ( Fl 4:6 ).

  • Como vimos nas lies anteriores, h vrios tipos de orao. Reforando esse assunto,

    precisamos praticar os princpios estabelecidos na Palavra de Deus, orar em desarmonia com eles

    resulta em uma experincia frustrante de no ver as oraes e splicas respondidas. Vamos rever

    Efsios 6:18: Com toda orao e splica, orando em todo tempo no Esprito e para isto vigiando com toda a perseverana e splica por todos os Santos.

    1. SEGUNDO NVEL: NS COMO CENTRO DAS ORAES

    Nesse nvel, eu vou a Deus por causa de uma necessidade pessoal. Nele temos trs tipos de

    orao: Petio, consagrao e entrega.

    1.1. Orao de petio e splica. (Mt.21:22; Mc. 11:24): Por isso vos digo que tudo quanto em orao pedirdes, crede que recebestes, e ser assim convosco. Deus a fonte de toda a bno e Ele tem a soluo para todos os nossos problemas. Ele tem recursos inesgotveis para satisfazer cada

    uma das nossas necessidades ( Fl. 4:19).

    1.2. Orao de consagrao ou dedicao. Surgem ocasies em nossa vida quando teremos que

    tomar algumas decises, seguir por um determinado caminho e a vontade de Deus naquela rea no

    est claramente revelada em Sua Palavra. nesse momento que, em vez de comear a pedir,

    devemos buscar Sua face e esperar em sua presena a fim de conhecer o desejo do Seu corao para

    aquela situao especfica. Esse tipo de orao mais uma atitude de submisso, dedicao, entrega

    e obedincia a Deus do que petio. Uma vez conhecida Sua vontade s segui-la. Nesse tipo de

    orao, h uma disposio de fazer ou aceitar qualquer que seja a vontade de Deus naquela

    circunstncia.

    Ela feita numa situao em que se busca o conhecimento da vontade de Deus, ainda no revelada. Isso feito com a mais profunda atitude de submisso a Deus.

    A orao de dedicao harmonizar nossa vontade com a verdade de Deus para trazer sucesso numa determinada situao. A vontade de Deus sempre para nosso benefcio.

    Jesus fez esta orao no Getsmani (Lc. 22:42): Pai, se queres afasta de mim este clice; todavia no se faa a minha vontade, mas a Tua.

    mais uma atitude de submisso e obedincia do que palavras. Exige um tempo maior de busca, repetidas vezes, at a convico do plano divino. Requer a renncia da vontade prpria. A mente deve ser esvaziada das preferncias pessoais para

    aceitar o plano de Deus, no importa qual seja.

    1.3. Orao de entrega (1 Pe 5:7; Mt 6:25-27). A orao de entrega fala tambm de uma atitude do

    corao. Quando os cuidados, inquietaes e pesos nos batem porta, transferimo-los para o Senhor,

    que tem condies de lev-los e entramos no descanso da f.

    Podemos entregar nossos cuidados, preocupaes e a ns mesmos a Deus e gozar Sua paz Divina (Sl. 37:5).

    Deus contra a preocupao. Ela nada produz seno stress, esgotamento e morte. Jesus pregou contra ela (Mt 6.25-34), e Paulo tambm.

    Todo ou qualquer preocupao deve ser erradicado de nossas vidas (Fp 4.6,7). Poder de Deus comea a operar quando lanamos nossos cuidados sobre Ele. As preocupaes

    apenas bloqueiam essa operao.

    A entrega dos fardos a Deus traz o descanso (Sl. 37:7).

    2. TERCEIRO NVEL: OUTROS COMO CENTRO DE NOSSAS ORAES -

    INTERCESSO

    Deus chamou o Corpo de Cristo para o ministrio da intercesso por todos os homens (1Tm.2:1-4). Deus est para fazer um grande derramamento de Seu Esprito nestes ltimos dias,

    com grande demonstrao de poder. A orao intercessria o instrumento que o Esprito de

    Deus usar para trazer esse derramamento. Deus revela Seus propsitos e Seus servos falam na

    Terra em harmonia com Ele tornando-os instrumentos dEle.

  • Deus busca intercessores (Is 59.16,17; J 9.32,33; Nm 16.48; Is 64.7). Jesus, o intercessor provido por Deus (Hb. 7:25; Rm 8:34). Ele intercede no cu. Esprito Santo como Intercessor (Rm. 8:26). Ele intercede na terra, de dentro de santurios humanos, redimidos pelo sangue do Cordeiro. Deus precisa hoje de servos na brecha (Ez. 22.30,31). Devemos entender a palavra brecha

    neste texto como uma figura de linguagem, ou seja, no no sentido literal, mas significando o

    compromisso de interceder por outras pessoas.

    2.1. Elementos indispensveis intercesso

    Identificao - Interceder tomar o lugar de outro e pleitear sua causa como se fosse sua (Ex. 32:31,32).

    Amor- (Rm 5:5). Compaixo- (Mt. 9:36-38; 15:35; 20:34). A orao de intercesso aquela que feita em lugar de outros. O tipo de orao em que se vai

    a Deus para colocar-se entre Ele e o homem, tomando seu lugar como se fora seu.

    2.2. A perseverana na orao. Muitas vezes a orao exigir perseverana at que alcancemos a

    resposta. A perseverana impedir que a incredulidade ou ansiedade tome conta da nossa alma. Em

    Lucas 21:19 est escrito Pela vossa perseverana ganhareis as vossas almas. A perseverana tambm revelar a qualidade da nossa f, porque somente aquele que tem

    uma f forte, fundamentada na palavra que vai continuar crendo independentemente do tempo e das

    circunstncias. A palavra de Deus nos exorta em Hebreus 6:12, a sermos imitadores dos que pela f e

    pacincia herdam as promessas .

    E ainda a perseverana na orao ajudar a romper todo o bloqueio maligno que tenta

    impedir que a resposta chegue at ns. Em Daniel 10: 2-13 vemos que Daniel orou e um anjo foi

    enviado com resposta logo no primeiro dia de orao. Entretanto, a resposta s chegou a ele 21 dias

    depois.

    O problema que naquele lugar, na dimenso espiritual, havia um principado (um demnio

    que estava posto em autoridade) e, quando o anjo de Deus veio trazendo a resposta, houve uma

    resistncia, uma luta por 21 dias. Por fim, Deus enviou Miguel e a resposta chegou at o profeta.

    importante notarmos que em todo o tempo ele no parou de orar e, quando o anjo chegou

    diante dele disse: Por causa das tuas palavras eu vim. Quando falamos em perseverana na orao, isso no quer dizer que devemos ficar pedindo

    dia e noite a mesma coisa. Geralmente quando uma pessoa pede constantemente a mesma coisa, est

    demonstrando que no creu na orao que fez. a perseverana na f que funciona e no no pedido.

    Se voc orou e pediu algo em f para o Senhor, nas prximas oraes, apenas mencione que voc j

    creu e simplesmente est aguardando a manifestao. D glria a Deus pela vitria alcanada,

    relembre as promessas do Senhor para afastar toda incredulidade e exera autoridade no nome de

    Jesus contra toda resistncia do diabo. Esta perseverana na f, certamente trar resultados.

    Concluso

    - H vrios nveis e tipos de orao so eles:

    1) Nvel de Deus: Aes de graas, Louvor e Adorao;

    2) Nvel do indivduo: Petio, Consagrao e Entrega;

    3) Nvel de outros: Intercesso

    - Louvor e adorao devem ser ingredientes de nossa orao.

    - A perseverana na f traz resultados

    - Orai sem cessar (1Ts 5.17).

    AVALIAO

  • 1. Quais as falhas que voc tem identificado em sua orao?

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    2. Quais so as caractersticas do segundo nvel de orao?

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    3. Qual a finalidade da orao de consagrao ou dedicao?

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    4. O que orao de intercesso?

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    5. Quais os elementos indispensveis intercesso?

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    Lio 15 - O JEJUM

    OBJETIVOS: Atentar para o ensino bblico a respeito do jejum. Compreender a base bblica do

    jejum.

    Introduo

    Porque Jejuamos?

    Hebreus, captulo 12, verso 1 nos orienta a deixar todo embarao e o pecado que to de perto nos

    rodeia. Isso nos revela um pouco do quanto as coisas externas querem impedir o nosso crescimento

    espiritual. Temos a tendncia de nos inclinarmos e acostumarmos mais com as coisas naturais do que

    com as espirituais. A est exatamente o propsito do jejum, que colocar a carne em sujeio para

    que o esprito fique em evidncia. A nossa carne insacivel, quanto mais ns a alimentarmos, mais

    ela ter fome quanto mais ns cedermos mais ela nos controlar. H uma luta no interior de cada

    cristo entre a carne e o esprito.

  • Glatas 5: 17 Porque a carne luta contra o Esprito, e o Esprito contra a carne; e estes se opem um ao outro, para que no faais o que quereis. Esta luta ser ganha por quem estiver mais forte, e o mais forte obviamente aquele a quem

    mais alimentarmos. por essa razo que precisamos algumas vezes deixar o conforto, a comida, a

    dormida, vida em famlia, etc., e nos separarmos para Deus em jejum e orao.

    1. JEJUM E ORAO

    O jejum sempre deve ser acompanhado de orao. Jejuar no significa simplesmente deixar de

    comer ou de fazer qualquer outra coisa. Ele deve ser acompanhado da deciso de colocar a vontade

    de Deus em primeiro lugar. Alis, por isso que jejuamos, ou seja, para ficarmos mais sensveis em

    nosso esprito quanto ao que Deus est nos dizendo.

    Jejum significa persistncia em orao. Podemos orar freqentemente, mas no oramos muito.

    Separar um tempo para jejum e orao, dispor-se a um srio trabalho com uma persistncia que no

    aceitar a negao. A orao persistente, que deixa tudo mais e d a Deus o devido lugar,

    freqentemente envolve o jejum. Jejum uma deciso de remover todo obstculo orao. Ele

    manifesta a intensidade de um desejo, a grandeza de uma determinao e da f. Ele, pois, revela o

    fervor e a seriedade da busca da resposta orao.

    2. O JEJUM QUE NO AGRADA A DEUS

    Quando jejuamos devemos ter uma motivao correta em nosso corao. Isso significa que

    precisamos estar dispostos a cumprir a vontade de Deus acima da nossa.

    Algumas pessoas erroneamente pensam que o jejum vai pressionar a Deus para atender s

    nossas necessidades. Ele no muda a Deus. Ele o mesmo antes, durante e depois do nosso jejum. O

    benefcio do jejum para ns, pois ajuda-nos a estar mais sensveis ao Esprito de Deus. Jejuamos

    porque queremos uma maior intimidade com o Senhor, queremos compreender melhor a vontade

    dEle para uma situao especfica. Quando, porm, j sabemos o que devemos fazer, ento no

    precisamos jejuar, mas, sim, obedecer.

    Encontramos em Isaas 58 um tipo de jejum que era uma mera prtica religiosa. Sabiam o que

    deviam fazer, mas no obedeciam a Deus e entregavam-se prtica de jejum imaginando que assim

    estariam agradando ao Senhor. Quem jejua desta forma est disposto a sacrificar, mas no a obedecer

    (veja 1Sm 15.22).

    Por isso quando voc estabelecer seu objetivo para jejuar, faa a seguinte pergunta para si

    mesmo: Tenho feito aquilo que eu sei que devo fazer? Se a resposta for sim, prossiga no seu jejum; se, porm, for negativa, talvez seja melhor

    obedecer naquilo que j sabe.

    No caso do jejum citado em Isaas, eles perguntavam a Deus: Porque o Senhor no nos responde? Veja Deus, estamos jejuando!. Na resposta, o Senhor lhes mostrou que as motivaes estavam erradas. Eles no estavam dispostos a abrir mo daquilo que faziam de errado, mas mesmo

    assim jejuavam.

    Quando jejuamos com o corao fechado para Deus, o nosso jejum no passar de uma obra

    morta (veja Is 58.3-10).

    3. MOTIVOS QUE LEVARAM AS PESSOAS A JEJUAR NO ANTIGO TESTAMENTO

    Busca de auxlio em tempo de aflio (Sl 50. 15). Josu e os ancios de Israel diante da derrota em Ai (Js 7: 6). As tribos de Israel, quando a tribo de Benjamim foi contra elas (Jz 20: 26). Ester, Mordecai e os judeus, quando ameaados de destruio (Et 4: 16) Esdras, quando temeu os inimigos no deserto (Ed 8: 21- 23). Confisso de pecados (1 Sm 7:6; Jn3: 5 8). Orao por cura (2 Sm12: 16, 21, 22). Intercesso (Ne 1: 4 Dn 9: 2, 3- 19).

    4. O JEJUM NO NOVO TESTAMENTO

  • No h uma nica ordem no Novo Testamento para a Igreja jejuar. Tambm no h normas

    estabelecidas. No entanto, parece que o jejum algo que faz parte da vida normal do povo de Deus.

    Os judeus j eram dados ao jejum semanal e os fariseus jejuavam duas vezes por semana.

    Jesus jejuou aps o batismo (Mt 4: 2; Lc 4: 2). Ele passava noite em orao e, ao que parece,

    sem comer. Mas no praticava o tipo de jejum dos fariseus ou mesmo de Joo Batista. Ele deixou,

    contudo, ensinos sobre o jejum.

    Lc 5: 33- 35: Haveria um tempo, depois da Sua partida, em que os discpulos jejuariam. H tempos

    em que o jejum no se faz necessrio (Ver ainda Mt 17: 21).

    O jejum deve ser ao Senhor, sem a motivao de impressionar (Mt 6: 16-18). Quando jejuardes. Est implcito que jejum era uma prtica indiscutvel. Talvez por essa razo no haja nenhum mandamento para que se jejue.

    4.1. O Jejum no Livro de Atos

    Saulo jejuou aps o encontro com Cristo, a caminho de Damasco (At 9:9). Motivo: espera em Deus e busca de revelao.

    Cornlio jejuava, quando o anjo lhe trouxe a mensagem de Deus (At 10:30). Motivo: exerccio espiritual diante do Senhor.

    Os profetas e mestres na igreja de Antioquia (At 13: 1- 3). Motivo: ministrar ao Senhor, impor as mos sobre os apstolos e envi-los obra missionria.

    Paulo, para a separao dos presbteros. (At 14: 23).

    4.2. O Jejum nas Cartas

    Paulo era dado pratica do jejum (2 Co 6: 4, 5).

    A nica instruo sobre jejum e orao nas cartas no que se refere ao casal (1Co 7: 4,5).

    5. COMO COMEAR UM JEJUM

    Como voc inicia e conduz seu jejum determina largamente seu sucesso. Seguindo estes passos

    bsicos para jejuar, voc tornar seu tempo com o Senhor mais significativo e espiritualmente

    compensador.

    5.1. Passo um: estabelea seu objetivo. Por que voc est jejuando? por renovao espiritual, por

    direo, por cura, pela resoluo de problemas, por graa especial para lidar com uma situao

    difcil? Pea para o Esprito Santo clarear sua direo e objetivos, para voc orar e jejuar. Isso

    permitir que voc ore mais especfica e estrategicamente. No podemos esquecer que o propsito

    primordial do jejum o desenvolvimento da vida espiritual.

    Durante o jejum e a orao, humilhamo-nos diante de Deus, ento o Esprito Santo despertar nossas almas, acordar nossas igrejas e sarar nossa terra de acordo com 2 Crnicas 7: 14. Faa

    disso uma prioridade em seu jejum.

    5.2. Passo dois: faa seu compromisso. Ore sobre o tipo de jejum que voc deve incumbir-se. Jesus

    fez supor que todos os Seus seguidores deveriam jejuar. (Mt 6: 16- 18; 9: 14, 15). Para Ele, a questo

    era quando os crentes deveriam jejuar e no se eles deveriam jejuar. Antes de voc jejuar, decida primeiramente o seguinte:

    Quanto tempo voc jejuar uma refeio, uma semana, vrias semanas, quarenta dias (Principalmente deve comear vagarosamente, crescendo para longos jejuns).

    Quais atividades fsicas e sociais voc limitar. Que tempo voc dedicar para orar e ler a Palavra de Deus. Fazendo esses compromissos antes de iniciar o jejum, ajudar voc a manter seu propsito quando as

    tentaes e as presses da vida tentarem faz-lo abandonar.

  • 5.3. Passo trs: prepare-se espiritualmente. Como j dissemos: Obedecer melhor do que

    sacrificar. Sendo assim julgamos ser de grande importncia fazermos uma avaliao da nossa vida

    com Deus antes de jejuarmos e corrigirmos o que precisa ser corrigido. Pea ao Esprito Santo que

    sonde o seu corao e o guie nesse sentido.

    5.4. Passo quatro: prepare-se fisicamente. Se voc goza de boa sade, provavelmente no ter

    dificuldades. Mas, para outros que tomam medicamentos fortes ou tem algum tipo de doena

    crnica, o mais prudente talvez seja consultar um mdico e avaliar as condies para o jejum.

    6. ENQUANTO VOC JEJUA: a) Separe o maior tempo que puder para estar em orao na presena do Senhor;

    b) Limite o quanto possvel suas atividades e contatos com outras pessoas. Isso o ajudar a

    manter-se concentrado (a) e sensvel ao Esprito Santo.

    c) No subestime a oposio espiritual. Satans muitas vezes procura trazer um peso para que

    no alcancemos nosso objetivo. Use da autoridade que voc tem no Nome de Jesus contra

    toda oposio.

    d) Prepare-se para desconfortos temporrios, tais como: impacincia, mau humor, ansiedade,

    etc.

    Obs.: A retirada de acar e cafena pode causar dores de cabea.

    7. ENCERRANDO O JEJUM Quando seu tempo determinado para o jejum tiver terminado, ore agradecendo ao Senhor pelos

    resultados. Comece a comer gradualmente. Geralmente no bom comer alimentos slidos

    imediatamente aps o jejum. Comece com coisas leves, tais como: frutas ou legumes at voltar para

    sua dieta normal.

    8. AGUARDE OS RESULTADOS Se voc sinceramente humilhou-se perante o Senhor, arrependeu-se, orou e buscou a face de

    Deus durante esse perodo, certamente obter resultados positivos. Experimentar quebrantamento,

    ser fortalecido no esprito, receber clareza e direo de Deus.

    Contudo, um nico jejum no ser a soluo para tudo. Um jejum semanal tem sido de grande

    valia para muitos cristos. Na verdade, precisamos de perseverana para quebrarmos as barreiras da

    carne e conquistarmos esta rea.

    Se voc falhar em fazer isso durante o seu primeiro jejum, no fique desencorajado. Continue

    exercendo domnio sobre sua vontade e to logo quanto possvel, comprometa-se com outro at ser

    bem sucedido. Deus certamente o fortalecer para que voc obtenha vitria e alcance os resultados

    desejados.

    Concluso

    1. Jejuamos para colocar nossa carne em sujeio e para que nosso esprito fique em evidncia.

    2. Jejum sempre deve ser acompanhado de orao.

    3. No jejum devemos buscar a vontade de Deus em primeiro lugar.

    4. Jejum uma deciso de remover todo obstculo orao.

    5. Jejum revela o fervor e a intensidade da busca de resposta orao.

    6. Jejum como uma mera atividade religiosa no agrada a Deus.

    7. Antes de comear o jejum, estabelea seu objetivo, faa seu compromisso e prepare-se

    espiritualmente.

    8. Durante o jejum, separe o maior tempo possvel para estar em orao na presena do Senhor.

    9. Vena as oposies fsicas e espirituais.

    10. Permita que o Esprito Santo o guie a respeito de quando e como jejuar.

    AVALIAO

    1. Qual o propsito principal do jejum?

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    2. Quais as principais foras que operam contra o jejum?

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    3. Voc j teve alguma experincia com jejum?

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    4. De acordo Isaias 58, qual o jejum que agrada a Deus?

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    Lio 16 - DZIMOS E OFERTAS NA VIDA DO CRISTO

  • "Trazei todos os dzimos casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa"

    Introduo

    Este no um assunto muito abordado, mas de tremenda importncia para vida da Igreja.

    Muitas pessoas tm problemas srios na rea financeira por no contribuir ou contribuir de maneira

    equivocada. Pessoas inconstantes em seus dzimos tendem a ser instveis na sua vida financeira.

    Pessoas que tm dificuldade para dar, tm dificuldade para receber.

    Ex.: Se a pessoa est com a mo fechada para dar, no receber. Para que Deus coloque algo na

    sua mo ela tem que estar aberta.

    A Palavra de Deus diz : "Coisa mais bem aventurada dar do que receber " (At 20:35).

    Precisamos entender que nosso compromisso com o corpo (irmos em Cristo) tambm um

    compromisso financeiro .

    Quando damos algum presente a uma pessoa, uma demonstrao de nossa gratido e

    reconhecimento de tal pessoa. A oferta um meio de reconhecermos e honramos a Deus pelo que

    Ele e tem feito em nosso favor. A oferta faz parte da vida do crente por ser um meio de o cristo

    honrar a Deus.

    Pv 3.9,10: "Honra ao Senhor com a tua fazenda, e com as primcias de toda a sua renda; ento se

    enchero os teus celeiros abundantemente, e transbordaro de vinho os seus lagares".

    1. PORQUE PRECISAMOS OFERTAR DIZIMAR A DEUS?

    1.1. Porque Ele dono de tudo - Sl 24.1: "Do Senhor a terra e a plenitude, o mundo e todos que

    nele habita". Ag 2.8: "Minha a prata e meu o ouro, diz o Senhor dos exrcitos".

    1.2. Fomos criados para glorificar a Deus - recebemos dele a vida, o ar que respiramos. Tudo que

    temos deve ser usado para a glria de Deus.

    1.3. Devemos ofertar porque isso bom - At 20.35c: "Mas bem-aventurada coisa dar do que

    receber".

    2. O QUE DEUS PEDE DE NS?

    Que sejamos fiis a Ele - nos dzimos e nas ofertas.

    Ml 3.8-10: "Roubar o homem a Deus? Todavia vs me roubais, e dizeis: em que te roubamos?

    Nos dzimos e nas ofertas aladas... Trazei todos os dzimos casa do tesouro, para que haja

    mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exrcitos, se eu no vos

    abrir as janelas dos cus, e no derramar sobre vs uma bno tal, que dela vos advenha a maior

    abastana".

    DZIMO - dcima parte dos ganhos, e pertence ao Senhor. uma oferta delimitada, de tudo o que

    recebermos devemos separar o dzimo. Devemos nos lembrar que no so somente 10% que

    pertencem a Deus, mas 100%.

    O dzimo um testemunho da bondade criadora de Deus. Quando entregamos o dzimo,

    provamos a nossa dependncia de Deus e de suas bnos.

    O dzimo o mnimo que o crente dispe a Deus. Ser dizimista estar compromissado com a obra de Deus.

    Mas eu no concordo, porque o dizimo pertence lei e ns vivemos na graa, portanto, dzimo

    coisa do passado. Certo? No. Errado. O dzimo veio antes da lei. Antes mesmo de Deus dar a lei a

    Moiss, j se praticava o dzimo.

    Abrao, que vivei antes da lei, deu o dzimo - Gn 14.20b: Ento Abrao deu-lhe o dzimo de tudo. A entrega do dzimo era voluntria e era uma maneira de demonstrar gratido a Deus e

    reconhecer seu direito soberano sobre o sucesso de sua vida.

    A primeira meno bblica sobre o dzimo acontece com Abrao e Melquizedeque em Gnesis

    14: 20. Abrao, neste caso, est representando a igreja, pois o homem com o qual Deus fez aliana.

    J Melquisedeque, que era sacerdote do Deus Altssimo e que rei de justia por interpretao do

    seu nome e tambm rei de paz por ser rei de Salm (antigo nome dado a Jerusalm), uma figura de

    Jesus Cristo o nosso Senhor, o nosso Sumo Sacerdote, o Rei de paz e de justia sobre ns, e tambm

  • aquele que recebe os nossos dzimos (Leia Hebreus 7: 1- 8). Assim como Abrao deu os dzimos a

    Melquisedeque, ns hoje damos os nossos dzimos a Jesus.

    Faa a escolha de Abrao. Fique com Jesus. Abrao deu os dzimos e foi grandemente

    abenoado, teve vitrias sobre os seus inimigos e prosperou em todas as reas, porquanto a mo do

    Deus Altssimo era com ele. A prosperidade dele no dependia dos homens, mas de Deus. Ele fez a

    escolha certa.

    Jac deu dzimo Gn 28.22b: "...e de tudo que me deres, certamente darei o dzimo". O voto que

    ele fez decorreu de sua experincia com Deus e mostra uma atitude de gratido pelas bnos que

    Deus lhe daria.

    Mais tarde o dzimo foi includo na Lei (Lv 27.30,32ss. etc). Dizimar era uma bno para os

    judeus, da mesma maneira ser uma bno para os que seguirem at o fim dos tempos.

    AH! MAS O NOVO TESTAMENTO NO ENSINA DAR O DZIMO

    O NT de fato no fala sobre o cristo dar o dzimo, pois j tido por certo. Os cristos primitivos

    no tinham problemas em dar o dzimo, porque j eram doutrinados nisso. O cristo deve glorificar a

    Deus entregando a si mesmo como um sacrifcio vivo (Rm 12.1).

    Devemos tambm ressaltar que o Senhor Jesus no condenou a prtica do dzimo, ao contrrio,

    confirmou. Mt 23.23: "Ai de vs, escribas e fariseus, hipcritas! Dais o dzimo da hortel, do

    endro e do cominho, mas negligenciais o mais importante da lei, a justia, a misericrdia e a f.

    Deveis, porm, fazer estas coisas, sem omitir aquelas."

    Jesus disse aos fariseus que eles deveriam cumprir o mais importante da lei, que eram a justia,

    a misericrdia e a f (fidelidade), sem deixar de devolver o dzimo. Com isso, o Senhor quis ensinar

    que no adiantava ser dizimista sem levar em conta os valores espirituais da lei. Hoje, da mesma

    forma, o cristo deve dar o dizimo no como quem estar fazendo um favor igreja, mas como forma

    de gratido a Deus. Portanto, ser dizimista uma questo de obedincia a Deus, e sua palavra.

    3. ATITUDES ERRADAS COM RELAO AO DZIMO

    3.1. Alguns pensam de uma forma carnal e dizem: Eu vou dar s um pouquinho este ms e no prximo, se sobrar, eu dou um pouquinho mais e algum dia, se tiver bastante, ento poderei dar

    muito. Certamente os que pensam assim tm um engano nos seus coraes. Em Lucas 16: 10 lemos: Quem fiel no mnimo tambm fiel no muito; quem injusto no mnimo tambm injusto no muito. Logo, a pessoa que diz que gostaria de dizimar, mas no faz porque tem muito pouco, est mentindo para si mesma.

    Esta uma afirmao feita por aquele que o formou e que o conhece melhor do que voc mesmo:

    Jesus.

    3.2. Outro engano e dificuldade com relao ao dzimo se manifestam na atitude daqueles que dizem:

    Vou pagar todas as minhas contas e depois, se sobrar, darei o dzimo ao Senhor. Em primeiro lugar, esse um grande engano porque nunca vai sobrar. Em segundo lugar, essa uma atitude de

    pura incredulidade, pois no esto dependendo de Deus como provedor das suas vidas.

    3.3. H ainda aqueles que pensam que 10% so uma parte muito grande para entregar ao Senhor.

    Contudo, ao pensar assim, s esto atestando que os seus coraes esto totalmente ligados ao

    dinheiro, e no reconhecem que tudo vem de Deus: a vida, a sade, as habilidades, o trabalho, as

    realizaes, etc. Jesus disse: Onde estiver o teu tesouro, ali estar tambm o seu corao. Se o seu corao estiver no dinheiro, esse ser o seu tesouro.

    3.4. Atitude do tanto - faz. Alguns podem achar que tanto faz dar ou no dar o dzimo. Afinal de contas, no far diferena. Porm, no isso que a Bblia ensina. Temos que lembrar que o dzimo

    uma lei espiritual estabelecida por Deus para a nossa bno e proteo. Nas coisas espirituais no

    existe neutralidade, ou seja, ou bno ou maldio, ou faz bem ou faz mal, ou edifica ou destri,

    ou liberta ou amarra e assim por diante. Logo, se o dzimo foi estabelecido para nos abenoar,

    certamente, quando no o fazemos, teremos maldio.

  • 3.5. A atitude de: Eu no vou dizimar para ficar enriquecendo pastores. Se voc acha que o seu pastor um ladro e falso profeta, voc deve orar por ele imediatamente para que se arrependa, pois

    ele est a caminho do inferno e dar contas de todas estas coisas diante de Deus, caso isso seja

    verdade. Mas, se voc estiver enganado e ele realmente for um homem levantado por Deus para

    edificao da igreja, administra corretamente os recursos, recebe somente o que lhe lcito e tem

    prosperado na presena do Senhor, ento talvez voc esteja indo para o inferno. Por roubar a Deus,

    por julgar algum estabelecido pelo Senhor e ainda ser um tropeo para o corpo de Cristo. Voc

    deve se arrepender, pedir perdo ao pastor e mudar sua atitude.

    4. COMO DEVEMOS DAR O DZIMO?

    4.1. Devemos dar como reconhecimento pelas bnos divinas, no damos para receber. Estamos

    dando porque j recebemos. Rm 11. 35,36: "Ou que lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja

    recompensado? Porque dele e por ele e para ele so todas as coisas...".

    4.2. Devemos dar o dzimo como adorao.

    4.3. Devemos dar com f - a entrega do dzimo sem f legalismo - formal. Dar o dzimo pela

    f. Tudo o que fazemos em Deus, devemos faz-lo por f. Com o dzimo no diferente. A f deve

    ser liberada. Devemos crer que somos livres do sistema financeiro maligno que h no mundo, que as

    janelas dos cus sero abertas sobre ns, todas as nossas necessidades sero supridas e o devorador

    no ter acesso a ns.

    4.4. Entregar o dzimo com gratido no corao. Um aspecto muito importante do ato de entregar

    o dzimo a gratido no corao. Deuteronmio 26: 1- 4 nos mostra esse princpio. Quando o povo

    vinha trazer as suas primcias diante do sacerdote, eles recordavam que no passado haviam sido

    escravos no Egito e pelo poder de Deus estavam livres e assim faziam declaraes de gratido a

    Deus.

    4.5. Entregar o dzimo com alegria. Em 2Corntios 9: 7 est escrito que Deus ama ao que d com

    alegria. Cremos que isso obviamente tambm se aplica ao ato de pagar o dzimo. Devemos

    manifestar nossa alegria em ofertar e dizimar por sermos livres em Cristo Jesus. Ningum deve faz-

    lo constrangido ou com tristeza.

    4.6. Entregar o dzimo em obedincia. Pagar o dzimo faz parte da aliana que temos com o

    Senhor, pois assim como Abrao deu os dzimos a Melquisedeque, ns, hoje, damos os dzimos a

    Jesus e o fazemos tambm em obedincia, isso faz parte da nossa responsabilidade na aliana.

    4.7. Entregar o dzimo na igreja a que voc pertence. Malaquias 3: 10 declara que os dzimos

    devem ser trazidos a casa do tesouro. A casa do tesouro hoje a igreja onde voc participa. No

    cremos que o crente deve pagar parte do seu dzimo numa igreja e parte noutra. Traga o seu dzimo onde voc est compromissado, onde voc recebe alimento, onde voc est recebendo a vida que flui

    no corpo.

    4.8. Entregar o dzimo sobre tudo o que voc recebe. Ainda em Malaquias 3: 10, lemos: Trazei todos os dzimos... uma meno clara de que devemos dizimar sobre tudo que chega em nossas

    mos. Se recebermos salrio, dizimamos sobre o salrio; se recebemos em oferta, dizimamos sobre a

    oferta e assim por diante.

    5. APLICACO DA LEI DA COLHEITA SEGUNDO A SEMEADURA

    "E digo isto: que o que semeia pouco, pouco tambm ceifar, e o que semeia com fartura, com fartura tambm ceifar". (2Co 9.6)

  • 5.1. Se deseja receber, d. O dar promove o benefcio mtuo; mas devemos dar motivados pelo

    amor, pois, do contrrio, nada representar. Paulo deixa claro que uma lei relativa semeadura, de

    acordo com colheita.

    Portanto, se quisermos ser abenoados, temos que abenoar; se desejamos prosperar

    financeiramente, precisamos ser generosos com os nosso dinheiro.

    - Aquele que semeia pouco - (reter, refrear) aquele que pode fazer e no faz, quando faz, faz de

    qualquer jeito.

    - Com fartura - lit. com bno.

    5.2. A contribuio deve ter um propsito. 2Co 9.7: "Cada um contribua segundo props no seu

    corao, no por tristeza ou por necessidade, pois Deus ama ao que d com alegria".

    Segundo o propsito do corao. O dar no pode ser movido por impulso, mas com propsito -

    o nosso corao deve ser generoso. O dar comea com os dzimos, mas o crente deve dar muito mais

    que isso.

    Devemos Ter um propsito em nossas contribuies, a fim de promover o trabalho na igreja e

    ajudar os irmos necessitados.

    O dar, tal como todas as demais virtudes espirituais, deve estar alicerado no amor.

    O dar deve ser voluntrio e jubiloso - dar com alegria. No com tristeza - no com sentimento

    de perda de valor.

    Deus ama quem dar com alegria - animado, satisfeito. Para o crente que sabe estar prestando

    um servio a Deus e ao prximo, dar motivo de regozijo. E por isso h recompensas.

    Pv 11.25: "A alma generosa prosperar; o que regar tambm ser regado".

    Pv 22.9: "O generoso ser abenoado, pois d do seu po ao pobre".

    Deus ama... expressa seu deleite, o seu senso de ser agradado - aceitao. Quando damos

    livremente, motivados pelo amor, sem duvidar do carter de Deus, a oferta aceita por Ele.

    5.3. Deus poderoso para fazer abundar toda a graa. 2Co 9.8: "E Deus poderoso para fazer

    abundar em vs toda a graa, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficincia, abundeis em

    toda a boa obra". Deus faz abundar a graa com o seguinte propsito:

    No termos falta de nada; Sermos tambm abenoadores - 2Co 9.9: "conforme est escrito: espalhou, deu aos pobres;

    a sua justia permanece para sempre".

    5.4. A fonte da semeadura Deus - tudo provm de Deus (v.10,11)

    5.5. Dar uma obra espiritual que leva o participante a louvar a Deus vv. 12-15.

    v.12 - a oferta um servio que:

    Supre as necessidades dos santos e, Louva a Deus - ofertar tambm adorar

    Concluso

    O princpio do dzimo comeou com Abrao e Melquisedeque, figuras da Igreja e Cristo;

    Abrao dizimou e foi suprido e abenoado por Deus; ns devemos fazer o mesmo;

    Recuse todas as idias carnais e malignas sobre o dzimo;

    Devemos dizimar com f, alegria e gratido;

    Os dzimos so entregues a Deus e Ele os utiliza para sustentar os ministros;

    Os dzimos foram estabelecidos por Deus para nossa bno e proteo.

  • AVALIAO

    1. Por que precisamos ofertar e dizimar na casa do Senhor?

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    2. Como devemos dar o dzimo?

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    3. De quanto devemos dar o dzimo?

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    4. De acordo com 2Corintios 9, qual a atitude que o cristo deve ter em relao s ofertas?

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    Lio 04 - EVANGELISMO I As boas novas de salvao

    E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado ser salvo; mas quem no crer ser condenado. E estes sinais acompanharo aos que

    crerem: em meu nome expulsaro demnios; falaro novas lnguas; pegaro em serpentes; e, se

    beberem alguma coisa mortfera, no lhes far dano algum; e poro as mos sobre os enfermos, e

    estes sero curados. Mc. 16:15-17

    PREGADORES DE BOAS NOVAS

    A verdade da cruz algo maravilhoso. Aqueles que entendem o plano de salvao preparado

    por Deus no tm como rejeit-lo, se estiverem sob a ao do Esprito Santo. O preo pago por

    Cristo foi extremo. Ele o fez para que "todos os homens" fossem salvos (l Tm 2:4). Mas a obra da

    cruz no far diferena alguma na vida daqueles que a ignoram. Se verdade que o perdo e a vida

    eterna esto disponveis a todos, desde que invoquem o nome de Jesus, tambm verdade que isso

    em nada lhes aproveitar se no souberam do fato. Paulo sabia e dramaticamente, pergunta: "Como,

    pois invocaro aquele em quem no creram? E como crero naquele de quem no ouviram falar?

    E como ouviro, se no h quem pregue?" (R m 10:14). Esta pergunta deveria inquietar-nos tanto

    quanto inquieta o corao de Deus. O evangelho a maior de todas as notcias e apenas ns, a Igreja,

    temos conhecimento dela. Teramos, portanto, o direito de ret-la?

    1. INCUMBIDOS DE UMA GRANDE RESPONSABILIDADE - Deus escolheu a Igreja para

    levar o evangelho aos perdidos (2Co 5.18,19). Portanto, somos os porta-vozes da cruz, os nicos

    canais da mensagem da salvao. Deus n