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DROPS – Revista Diária – Agosto_23 A GUERRA CAMBIAL Editor : Paulo Timm – www.paulotimm.com.br BOAS LEITURAS – Com cumprimentos do Paulo Timm COALIZÃO CONTRA USINAS NUCLEARES http://www.brasilcontrausinanuclear.com.br YES ! NÓS TEMOS BANANAS! VOCÊ SABIA: De acordo com uma pesquisa científica japonesa, banana (banana) totalmente maduro com manchas escuras na pele, produz uma substância chamada "fator de necrose tumoral", que tem a capacidade de combater células anormais. Quanto mais maduro é a banana, o melhor da sua capacidade anti-câncer. Bananas com manchas escuras são mais alcalinas e oito vezes mais eficazes na melhoria das propriedades das

Editor : Paulo Timm · YES ! NÓS TEMOS BANANAS! VOCÊ SABIA: De acordo com uma pesquisa científica japonesa, banana (banana) totalmente maduro com manchas escuras na pele, produz

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DROPS – Revista Diária – Agosto_23 A GUERRA CAMBIAL

Editor : Paulo Timm – www.paulotimm.com.br

BOAS LEITURAS – Com cumprimentos do Paulo Timm –

COALIZÃO CONTRA USINAS NUCLEARES http://www.brasilcontrausinanuclear.com.br

YES ! NÓS TEMOS BANANAS!

VOCÊ SABIA: De acordo com uma pesquisa científica japonesa, banana

(banana) totalmente maduro com manchas escuras na pele, produz uma

substância chamada "fator de necrose tumoral", que tem a capacidade de

combater células anormais. Quanto mais maduro é a banana, o melhor da

sua capacidade anti-câncer. Bananas com manchas escuras são mais

alcalinas e oito vezes mais eficazes na melhoria das propriedades das

células brancas do sangue, que, quando no seu estado de verde. Comer 1-2

bananas por dia vai aumentar a sua imunidade.

CAMPANHA MUNDIAL MALALA PREMIO NOBEL DA PAZ. ELA MERECE.

NÓS "TAMBÉM" PODEMOS...!

ENTRE NESSA! COMPARTILHE ! VAMOS AO MILHÃO DE

COMPARTILHAMENTOS !!!

É nossa maneira de repudiar não a religião nem as ideologia, mas os

fundamentalismos a ...Ver mais

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IMAGENS REVOLUCIONÁRIAS

Nada tenho a dizer, só a mostrar – W.Benjamin

http://www.facebook.com/ImagensRevolucionarias?directed_target_id=0

SABEDORIA POPULAR

Leonardo Mota Neto – Editor www.cartapolis.com.br

Adágio do dia: Pouco e em paz, muito se me faz

De Leonardo Mota, em Adagiário Brasileiro

COLUNA DO TIMM

CAMBIO : SINAL AMARELO

Paulo Timm, Economista – Torres RS – Agosto 23/2013 -

Especial para Carta Polis –

“Taxas de câmbio múltiplas é o caminho para combatermos a inflação e estimularmos as exportações. A solução técnica está

dada, resta agora saber se temos a coragem política de adotá-la!!!”

Valdomiro Pinto

http://pintovaldomiro.wordpress.com/2013/08/22/taxas-de-cambio-multiplas-e-a-solucao/

Câmbio e Inflação são “especialidades” nobres na carreira do Economista. Teoricamente, entretanto, uma economia pode ser fechada, sem exportações nem importações e sem movimentos de capitais; e estável, sem qualquer elevação dos preços dos bens e serviços ofertados. Um paradoxo, que poderia dispensar a aristocracia profissional, salvo pela realidade, onde a teoria é sempre outra. Todas as economias modernas, até como fruto da globalização, se interligam e acabam retroalimentando tensões de preços e câmbio. O emprego dos experts em cambio e inflação, portanto, não só está garantido, como valorizado. No Brasil, então, nos tempos que correm, com inflação alta e câmbio em disparada, nem se fala...

Mas o que um Clínico Geral, da velha guarda estruturalista, como eu, tem a dizer sobre a conjuntura cambial? A desvalorização do Real vai continuar? Até quando?

Aqui, quem responde é o insuspeito Delfim Neto: Futurologia, em Economia, é puro malabarismo de notáveis, ou seja, profissionais que adoram os flashes... Ninguém sabe, apesar de todos os estudos econométricos, onde isso vai parar. Com todo o FED, FMI

e incontável número de assessores governamentais no mundo inteiro ninguém previu o colapso de 2008. Conta-se que a Raínha Elizabeth teria, ingenuamente, indagado no início da Crise: - Mas

como não previram...? Enfim, se o homem, como dizia Ortega y Gasset, é o homem “e suas circunstâncias” , a economia de

mercado é ela e suas flutuações cíclicas, nas quais a crise opera como um corretivo das distorções dos seus vários segmentos, ocorridas durante a fase de crescimento. É o que Schumpeter chamava de destruição criadora e contra a qual se levanta o clamor socialista, na tentativa de ter o produto do trabalho social antecipado na forma de um Plano Central para evitar esses desastres.

O que tem ocorrido na economia mundial nos últimos dez anos? Um aumento nos padrões da concorrência mundial, no contexto da globalização, pelo qual a China, com elevada competitividade industrial e carência de produtos primários, relevou consideravelmente seu peso no comércio e no fluxo de capitais. Isto, provocou um duplo movimento: pressão sobre a hegemonia industrial dos Estados Unidos, com reflexos negativos sobre seu comércio exterior, e estímulo, pela expansão de sua demanda interna, aos países exportadores de commodities, como o Brasil. Não por acaso, um comentarista afirmou, no final da década passada que a economia mundial tinha revertido ao século XIX: A fábrica do mundo no extremo oriente e um fazendão na América Latina...Curiosamente, China e Brasil passaram a ser atores importantes e complementares e deram relevo especial ao que veio a ser chamado BRICS.

Paralelamente, os fluxos financeiros que acompanham o comércio de mercadorias em escala global, mercê da liberalização dos mercados desde a Era Regan/Tatcher (década 80), ratificada no advento da Era Clinton/Blair, associada à interconectividade eletrônica dos Sistemas Financeiros, explodiram, gerando ganhos jamais imaginados. Nunca o mundo tinha visto tamanha liquidez como a que empolgou os mercados nas últimas décadas. Sobravam excedentes reais que se traduziam em múltiplos de excedentes financeiros. O mundo inteiro – nações e pessoas – se

endividaram às nuvens, com ou sem respaldo para tanto, pois a oferta de crédito era praticamente ilimitada.

No meio deste torvelinho sobreveio a Crise Financeira dos Estados Unidos, em 2008, arrastando aquele país e vários outros, mormente na Europa e México, estreitamente ligados à economia americana , à recessão e à crise. O Eixo dos emergentes BRICS, mais independente, saiu-se melhor.

Internamente, os Estados Unidos enfrentaram a Crise com mecanismos conhecidos: O governo interveio injetando recursos nos bancos, seguradoras e grandes empresas com vistas a evitar a quebradeira e o caos. Mas, sem dinheiro, até porque com vultoso déficit publico, agravado pelas guerras de Bush, e obrigado a uma política de juros zerados, com vistas ao estímulo à novas inversões – o que já está ocorrendo - , o Governo simplesmente emitiu- desmesuradamente. Pôde fazê-lo, sem pressões inflacionárias, por uma simples razão: o dólar é moeda universal, embora cunhada pelo Tesouro dos Estados Unidos. Seu curso é universal como denominador comum de trocas, meio de troca e reserva de valor. Injetado, pois, internamente, o dólar ganhou o mundo em busca de oportunidades de remuneração, escassa dentro do país emissor. Agora, com a normalidade retornando ao mercado, diante da anunciada elevação da taxa de juros pagos pelos Títulos americanos, eles fazem o caminho de volta. Mesmo pagando pouco, os Títulos americanos gozam de grande credibilidade. Como conseqüência: fuga de capitais dos países em desenvolvimento, Brasil incluso.

Até onde vai parar isto? Ninguém sabe. Depende de múltiplos fatores históricos, dentre eles a reanimação mais consistente da economia americana, cuja produtividade elevada sempre surpreende. Note-se que até agora estamos apenas no anúncio do fim das medidas anticíclicas pelo Governo americano. Imagine-se a correria quando elas realmente começarem.

Junto com isto, o mercado mundial de mercadorias – particularmente commodities (especialidade tupiniquim, desde a Colônia) vem apresentando alterações, em decorrência da forte

redução do crescimento chinês, força motriz da elevação dos preços até bem pouco tempo atrás. A gangorra, agora, inverteu-se: os preços das commodities estão caindo e com isto, mesmo exportando as mesmas quantidades físicas, o Brasil está recebendo menos dólares pelo total exportado e, consequentemente, enfrentando sucessivos déficits no comércio exterior. Agravado, aliás, pelos elevadíssimos gastos de brasileiros no exterior e vultosas remessas das multis às suas matrizes. Com isso, mesmo com Reservas Cambiais acumuladas nos bons tempos – que ainda não foram mobilizadas para enfrentar o salto cambial recente, de 18% apenas neste ano, acende-se o sinal amarelo de advertência. Também neste aspecto, ninguém é capaz de prever com precisão quanto cairão os preços das commodities e durante quanto tempo. Estamos no Reino das Possibilidades Infinitas. E apreensões.

Diante disso, o que poderia ter sido feito para evitar um eventual colapso cambial e como o Governo está enfrentando o susto?

Na fase de crise aguda do sistema em escala global, mas que nos favoreceu pelo lado da elevação de preços de produtos exportados, optamos pela manutenção do dinamismo interno da economia, com base nos estímulos ao Consumo. Aí cumpriram importante papel os diversos instrumentos de Política Social, dentre eles o Bolsa Família, a elevação do salário mínimo e expansão do crédito. O sistema respondeu positivamente elevando o nível de utilização dos estoques de capital e mão de obra. O desemprego sumiu. Óbvio! Mas que não nos diz nada sobre a auto-sustentação do crescimento. Do ponto de vista do investimento, aliás, apesar dos esforços do BNDES em reforçar as “ empresas campeãs” e do lançamento do PAC, com vistas à reestruturar a infra-estrutura com obras públicas, falhamos redondamente. O maior exemplo do fracasso do BNDES é o desmoronamento do império de Eike Batista, enquanto a lentidão do PAC obrigou à urgência na implantação de parcerias com setor privado, também de parcos resultados. Tarde demais.

O resultado, todos conhecemos: Redução da taxa de crescimento do PIB, picos inflacionários ainda ameaçadores, sobretudo pela

desvalorização do real e imperiosa necessidade de revisão nos preços de combustíveis, fim da festa.

Poderia ter sido diferente?

Honestamente, não creio. Talvez devesse ter evitado a valorização tão acentuada do Real e que levou à pasmaceira industrial. Vivemos, simplesmente, graças à presença magnânima do PT no governo, uma Década de Inserção, na qual cerca de 30 milhões de brasileiros chegaram ao Consumo e com isso, dinamizaram a economia interna, mas com um custo social alto, na forma de subsídios aos bens duráveis, notadamente veículos automotores e transferências de rendas das classes assalariadas mais altas para as mais baixas. O problema não é o que se fez, mas o que se continua fazendo como se nada tivesse ocorrido: manutenção dos estímulos ao Consumo como estratégia de crescimento. Particularmente à questão cambial, talvez já tenhamos chegado no ponto em que o Governo deva ser mais agressivo, mobilizando reservas cambiais disponíveis. Isto porque o risco de uma disparada cambial beirando os R$ 3,00 poderá gerar um pânico, como num incêndio. Aí não haverá jeito. O chão se abrirá e sobrevirá o mesmo tipo de caos que já derrubou vários governos na América Latina. Teremos retornado aos meados do século passado, quando todos os economistas, conservadores e reformistas, concordavam que o câmbio era uma variável estratégica do nosso crescimento. Mario Henrique Simonsen a denominava “ Gargalo Externo”; Celso Furtado de “ Estrangulamento Externo”. Eu vivi esse drama no glorioso Chile de Allende, anos 1972 e 1973. Comprava-se uma casa nos bairros de classe média por US $ 100. Lamentavelmente, nem isso eu tinha...

Anexo

PARA ENTENDER MELHOR A QUESTÃO CAMBIAL

Fabíola Glenia Do G1, em São Paulo

Medida O que é

Leilão spot Quando o governo vende (ou compra) dólares no mercado à

vista. É a forma mais direta de intervenção, pois altera mais rapidamente a

quandidade de dólares disponível no mercado.

Leilão de swap O Banco Central vende um título que tem seu valor ligado

ao valor do dólar (seu valor em reais varia junto com a cotação do dólar);

funciona como um mecanismo de proteção contra a variação excessiva.

Assim, se a cotação da moeda subir ou cair muito, o investidor que tem

dívidas ou receitas a receber em dólares não tem perdas excessivas.

Tributos O governo pode diminuir ou retirar um tributo, como o Imposto

sobre Operações Financeiras (IOF), de determinadas aplicações para atrair

dinheiro do investidor estrangeiro. Aumentar tributos faz ficar mais caro

trazer dólares para o Brasil, e tende a reduzir a quantidade da moeda no no

país; já reduzir tributos tem o efeito contrário – torna mais barato trazer

dólares para cá.

Selic Ao aumentar a taxa básica de juros da economia, o governo torna o

investimento em títulos brasileiros mais rentável, atraindo assim o investidor

estrangeiro – que traz dólares para o país. Quanto mais dólares no país, mais

barata a moeda dos EUA fica.

Compulsório Compulsório é o dinheiro que os bancos são obrigados a

"guardar" no Banco Central – uma parte de tudo o que recebem. Ao diminuir a

exigência de depósitos compulsórios dos bancos, o Banco Central permite

que as instituições financeiras vendam mais dólares, aumentando a

quantidade da moeda disponível.

Títulos públicos O governo arrecada dinheiro para financiar seus gastos

através da venda de títulos públicos. Quando o investidor do exterior compra

um título do governo, para receber este dinheiro acrescido de juros mais

tarde, ele "injeta" mais dólares no país.

NOTICIA EM DESTAQUE

GLOBONEWS -Miriam Leitão

'Tendência no médio prazo é o dólar continuar subindo',

diz economista

http://g1.globo.com/globo-news/

O que é crise cambial Beto Veiga | 26/10/2010 |www.betoveiga.com/log/index.php/2010/10/o-que-e-crise-

cambial/

Após a afirmativa pioneira do ministro Guido Mantega de que estamos vivendo uma crise cambial, é bom que o tema fique esclarecido.

A crise cambial a que o ministro se refere é bem diferente daquela que aconteceu no Brasil e em outros países emergentes nos anos 90, iniciado com a crise do México em 94, que deu uma estremecida no nosso real, depois a da Ásia em 97, a da Rússia em 98, e a do Brasil, em 1999.

Essas crises cambiais diziam respeito a fortes desvalorizações das moedas locais em razão da total incapacidade de honrar compromissos externos. Traduzindo, havia menos dólares nas contas dos países do que aqueles necessários para o pagamento dos credores externos.

Esta situação comprometia até mesmo as importações de produtos essenciais. Sem dólares na conta, ficava difícil obter os produtos necessários que, no caso do Brasil, poderíamos destacar o

petróleo e alguns itens necessários à produção de medicamentos.

A ausência de dólares em caixa, após a crise de 1999 levou o País a mudar de comportamento com relação aos produtos importados, levando-nos a voltar a adotar as políticas de “substituição

de importações”, igualmente implementada no Brasil nos anos 80, quando, novamente, havíamos sido vítimas da falta da moeda estrangeira (que nos levou até mesmo a decretar uma

moratória no governo do presidente Sarney). Voltando à questão da substituição de importações, preciso deixar claro que, se o outro país for mais “eficiente” que nós em produzir um determinado bem, a produção deste bem somente será economicamente atrativa para os agentes se houver algo de artificial que “corrija” o diferencial.

Vale dizer que o “eficiente” entre aspas quer dizer não apenas a capacidade, ou a técnica de produção, mas pode derivar também de medidas artificiais, como é o caso do câmbio, de

subsídios (lê-se “subCídios”) e de uma série de outras possíveis artificialidades introduzidas no âmbito governamental ou no empresarial.

No nosso caso, o que possibilitava a substituição era a taxa de câmbio que estava muito desvalorizada, isto é, o preço do real estava muito baixo (ou o do dólar muito alto). Dessa forma,

quando você vai fazer uma importação e olha a quantidade de reais que precisa para comprar um determinado bem em dólares, e compara com o preço daquele bem internamente,

começa a ficar mais em conta a opção doméstica. Dito tudo isso, devemos pensar no que está acontecendo agora com a declaração de que

estamos vivendo uma crise cambial em nível global. O dólar está muito barato. Assim, o que está acontecendo é uma espécie de “substituição de importações” dos EUA. A oferta exagerada de recursos na quele país faz com que a cotação da moeda perca valor, pois a mesma “perde força”. Os efeitos são dois: o primeiro é que o custo de produção diminui, porque, sem juros (a

moeda com muita disponibilidade significa uma taxa de juros muito baixa), os investidores ficam mais dispostos a produzir (obviamente, eles estão olhando a pouca quantidade de pessoas

empregadas dado o elevado nível de desemprego), por outro lado, os produtos importados ficam mais caros.

Com esse quadro, ou os exportadores diminuem o valor dos seus produtos, ou deixam de vender para o maior consumidor do mundo.

Resultado: os países que estão sendo afetados vão chiar, como já começou a fazê

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Mercados | 22/08/2013 15:39

Brasil não enfrenta uma crise cambial, diz Coutinho

Segundo presidente do BNDES, apesar da volatilidade dos mercados neste momento, o Brasil tem fundamentos macroeconômicos muito sólidos

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/brasil

coutinho

Vinicius Neder, do

Luciano Coutinho, presidente do BNDES: Coutinho afirmou que a economia está num ciclo de valorização do câmbio e isso tende a gerar condições de com

Rio - O Brasil não está enfrentando uma crise cambial. A afirmação é do presidente doNacional de Desenvolvimento Econômico e Socialquinta-feira, 22, em palestra no Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex 2013), no Rio.

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Segundo ele, apesar da volatilimacroeconômicos muito sólidos. "O mercado brasileiro está em expansão, temos um sistema bancário robusto e temos um sistema privado robusto, que não está exposto a instrumentos financeiros sujeitos a perdas", enumerou Coutinho.

Coutinho afirmou que a economia está num ciclo de valorização docondições de competitividade. Ele avaliou, entretanto, que é preferível ter um câmbio real sustentável, sem pressionar a inflação. Para isso, é preciso ajudar a estabilizar e evitar "pressões inflacionárias derivadas de uma depreciaçãointeressa", afirmou.

De acordo com Coutinho, só assim o país poderá caminhar para uma situação que combine competitividade, com fatores como logística, com um regime cambial mais estimulante. "Essa

Com esse quadro, ou os exportadores diminuem o valor dos seus produtos, ou deixam de vender para o maior consumidor do mundo.

ado: os países que estão sendo afetados vão chiar, como já começou a fazêbrasileiro.

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Luciano Coutinho, presidente do BNDES: Coutinho afirmou que a economia está num ciclo de valorização do câmbio e isso tende a gerar condições de competitividade

O Brasil não está enfrentando uma crise cambial. A afirmação é do presidente doNacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho

feira, 22, em palestra no Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex 2013), no Rio.

BC diz que anúncio prévio de injeção diária reduz oscilações

Camargo Corrêa já sente reflexos do câmbio nos custos

BC começa programa de leilões de venda dólares a bancos

BC prevê déficit em conta corrente de US$ 5 bi em agosto

Segundo ele, apesar da volatilidade dos mercados neste momento, o Brasil tem fundamentos macroeconômicos muito sólidos. "O mercado brasileiro está em expansão, temos um sistema bancário robusto e temos um sistema privado robusto, que não está exposto a instrumentos

a perdas", enumerou Coutinho.

Coutinho afirmou que a economia está num ciclo de valorização do câmbio e isso tende a gerar condições de competitividade. Ele avaliou, entretanto, que é preferível ter um câmbio real sustentável, sem pressionar a inflação. Para isso, é preciso ajudar a estabilizar e evitar "pressões inflacionárias derivadas de uma depreciação muito aguda da taxa de câmbio, que não

De acordo com Coutinho, só assim o país poderá caminhar para uma situação que combine competitividade, com fatores como logística, com um regime cambial mais estimulante. "Essa

Com esse quadro, ou os exportadores diminuem o valor dos seus produtos, ou deixam de

ado: os países que estão sendo afetados vão chiar, como já começou a fazê-lo o ministro

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Brasil não enfrenta uma crise cambial, diz Coutinho

Segundo presidente do BNDES, apesar da volatilidade dos mercados neste momento, o Brasil

-cambial-diz-

Elza Fiúza/ABr Luciano Coutinho, presidente do BNDES: Coutinho afirmou que a economia está num ciclo de

O Brasil não está enfrentando uma crise cambial. A afirmação é do presidente doBanco Luciano Coutinho, feita nesta

feira, 22, em palestra no Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex 2013), no Rio.

dade dos mercados neste momento, o Brasil tem fundamentos macroeconômicos muito sólidos. "O mercado brasileiro está em expansão, temos um sistema bancário robusto e temos um sistema privado robusto, que não está exposto a instrumentos

e isso tende a gerar condições de competitividade. Ele avaliou, entretanto, que é preferível ter um câmbio real sustentável, sem pressionar a inflação. Para isso, é preciso ajudar a estabilizar e evitar

muito aguda da taxa de câmbio, que não

De acordo com Coutinho, só assim o país poderá caminhar para uma situação que combine competitividade, com fatores como logística, com um regime cambial mais estimulante. "Essa

combinação deve reorientar muitas cadeias produtivas, que perderam espaço num cenário global difícil."

Concessões

A apresentação de Coutinho no encontro de comércio exterior tratou do programa de concessões em infraestrutura do governo federal. Por conta disso o executivo afirmou que o BNDES está empenhado em atrair operadores logísticos para o programa de concessões em infraestrutura logística, tanto nacionais quanto internacionais.

"O Brasil tem operadores na área de logística altamente qualificados", disse Coutinho, mas chamou atenção para a emergência de novos operadores. "Muitas operadoras de rodovias pedagiadas se preparam, se estruturam e se autodenominam empresas integradas de operação logística", completou Coutinho, para quem o setor privado está preparado para participar das concessões, mas não descartou a participação internacional.

"Estamos abertos a ajudar a atrair operadores logísticos internacionais que queiram se associar ou que queiram operar no Brasil", disse Coutinho.

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Fim dos estímulos nos EUA provoca retorno de capitais e

ameaça economias emergentes, que estão a mostrar sinais de

fraqueza.

http://economico.sapo.pt/noticias/crise-cambial-arrasta-india-e-da-o-alerta-para-os-

emergentes_175640.html

A rupia bateu ontem mínimos históricos face ao dólar norte-americano, algo que está a ser observado pelos investidores como um sinal de alerta para a generalidade dos mercados emergentes. A moeda indiana já perdeu 13% face ao dólar este ano e ameaça levar a terceira maior economia emergente asiática a mergulhar numa crise cambial. Numa tentativa de estancar as perdas, o executivo indiano decidiu retirar liquidez ao mercado, o que está a provocar a subida das ‘yields' da dívida pública indiana bem como das taxas de juro dos empréstimos bancários, para valores superiores a 10%. Medidas que estão a pressionar a economia indiana já em forte desaceleração. O défice recorde de 4,8%, em 2012, deixou a economia indiana particularmente vulnerável à saída de fundos que está a afectar a generalidade dos mercados emergentes, à medida que os investidores se começam a preparar para a redução da política de estímulos económicos nos EUA. A saída de capitais das obrigações e das acções indianas soma já 11,4 mil milhões de dólares desde o final de Maio. O mercado mais afectado está a ser o das obrigações do Tesouro, responsável pela saída de dez mil milhões de dólares nos últimos três meses, o que está a provocar a subida da ‘yield' dos títulos a 10 anos para valores superiores a 9%.

O Brasil a caminho de uma crise cambial - Celso Ming

Flutua, mas nem tanto

Celso Ming - O Estado de S.Paulo, 01 de junho de 2013

http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2013/06/o-brasil-caminho-de-uma-crise-

cambial.html Quem tomou ao pé da letra as últimas declarações do ministro da Fazenda e do presidente do Banco Central de que o câmbio voltou a ser flutuante deve estar decepcionado. Ontem pela manhã, quando a cotação atingira R$ 2,147, o Banco Central interveio. Anunciou um leilão de venda no mercado futuro (swap cambial). E foi o que ainda limitou o fechamento à alta de apenas 1,75%. (Ao lado, os rastros das cotações do dólar no câmbio interno.) Aí há dois pontos de análise: as causas da disparada e o resultado prático. Tudo começou dia 22, quando Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) preparou os espíritos para uma virada de sua política monetária. Hoje, o Fed despeja US$ 85 bilhões na compra de títulos no mercado financeiro. A operação conhecida como afrouxamento quantitativo (quantitative easing) objetiva criar condições para a retomada da atividade econômica dos Estados Unidos, prostrada pela crise. Desacelerar ou suspender (ainda não está claro) a operação implica emissão de menos dólares do que o esperado e, portanto, valorização em relação às outras moedas. Foi a principal razão pela qual o dólar ganhou força nos mercados e, com ele, reduziram-se as cotações das mercadorias negociadas na moeda, sobretudo commodities e ouro (veja o Confira). O movimento coincidiu com a percepção mais forte de deterioração da economia brasileira: mais inflação, crescimento decepcionante do PIB no primeiro trimestre e, fator relativamente novo, aumento do rombo das contas externas. Esse último está caracterizado pelo avanço do déficit em Conta Corrente, onde são contabilizadas entradas e saídas de moeda estrangeira no comércio de mercadorias e serviços e nas transferências ao/do exterior. É o melhor indicador para avaliar necessidades futuras de moeda estrangeira. Em quatro meses, o rombo saiu de 2,4% para 3,0% do PIB. Isso não é tudo. A ênfase do ministro Guido Mantega e do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que não interviriam mais no câmbio havia sido entendida como aviso de que o governo tem especial interesse na desvalorização do real, com o objetivo aparente de melhorar a competitividade do setor produtivo, principalmente da indústria. A atitude de Mantega e de Tombini não foi dizer que "câmbio é assunto sobre o qual as autoridades não falam". Nem foi reafirmar que, no Brasil, continua em vigor o regime de "flutuação suja". Foi garantir que não haveria intervenção, a não ser para evitar excessiva volatilidade dos fluxos (entrada e saída de dólares), o que não aconteceu. Independentemente do que dizem as autoridades, o leilão de ontem mostra que há limites para a desvalorização do real. Elas não olham só para a premência de garantir competitividade à indústria. Temem que uma disparada cambial turbine a inflação e ponha muito a perder. Qual é o limite? Provavelmente, nem elas sabem. Mas já dá para avaliar que, se persistir, apenas a alta de maio pode ser suficiente par a puxar em 0,4 ponto porcentual a inflação dos

próximos meses. O governo parece desnorteado com a piora dos fundamentos da economia.

Por que o Brasil não está diante de uma crise cambial, mas

Argentina sim

JUNE 8, 2013 | BY FERNANDO

http://opontobase.com.br/por

argentina-sim/

Foi mais uma semana horrível para a Bolsa brasileira. O Ibovespa perdeu 3,5% nos últimos sete dias, sendo 2,5% somente no último pregão. Pesou no sentimento do mercado a mudança na perspectiva da nota de risco de crédito do Brasil, de estável para negativa, anunciada quintafeira à noite pela Standard & Poor’sMas para quem está comprado em dólares, a semana não foi nada ruim; a moeda americana seguiu em alta, fechando cotada a R$ 2,13. Nacotação desde o primeiro trimestEm seu comunicado, a S&P defende que a revisão de estável para negativa se deve à expansão do gasto público e ao baixo crescimento da economia. Muitos analistas e economistas adicionam ao quadro preocupante da economia nacional a deterioração dtransações correntes. Os mais afoitos externas e o câmbio em alta –de pagamentos que tanto nos assombrou n

Mas seria esse medo justificado? Estaríamos diante de uma renovada crise cambial? Indo direto ao ponto, não, tal medo carece de fundamento e é, neste momento, completamente injustificado.

O mesmo não pode ser dito sobre aPonto Base (ver aqui e aqui). E é contrastando a situação brasileira com a do nosso vizinho que podemos ver claramente por quperto. Em primeiro lugar, temos um confortável nível de reservas internacionais, cerca de US$ 378 bilhões. O Brasil nunca teve um volume tão significativo de reservas em toda a sua histo gráfico abaixo). Já Argentina tem visto suas reservas minguarem m

O governo parece desnorteado com a piora dos fundamentos da economia.

Por que o Brasil não está diante de uma crise cambial, mas

FERNANDO ULRICH

http://opontobase.com.br/por-que-o-brasil-nao-esta-diante-de-uma-crise-cambial

horrível para a Bolsa brasileira. O Ibovespa perdeu 3,5% nos últimos sete dias, sendo 2,5% somente no último pregão. Pesou no sentimento do mercado a mudança na perspectiva da nota de risco de crédito do Brasil, de estável para negativa, anunciada quinta

Poor’s (S&P). Mas para quem está comprado em dólares, a semana não foi nada ruim; a moeda americana seguiu em alta, fechando cotada a R$ 2,13. Na quinta-feira, chegou a bater os R$ 2,15, a maior cotação desde o primeiro trimestre de 2009. Em seu comunicado, a S&P defende que a revisão de estável para negativa se deve à expansão do gasto público e ao baixo crescimento da economia. Muitos analistas e economistas adicionam ao quadro preocupante da economia nacional a deterioração da balança comercial e das transações correntes. Os mais afoitos – juntando à revisão da nota de risco a piora das contas

– alertam para uma possível crise cambial (a velha crise de balanço de pagamentos que tanto nos assombrou na década de 80).

Mas seria esse medo justificado? Estaríamos diante de uma renovada crise cambial? Indo direto ao ponto, não, tal medo carece de fundamento e é, neste momento, completamente injustificado.

O mesmo não pode ser dito sobre a Argentina, cujo cenário calamitoso já foi tratado aqui no ). E é contrastando a situação brasileira com a do nosso vizinho que

que estamos longe de uma crise cambial e por que eles estão tão

Em primeiro lugar, temos um confortável nível de reservas internacionais, cerca de US$ 378 nunca teve um volume tão significativo de reservas em toda a sua hist

o gráfico abaixo). Já Argentina tem visto suas reservas minguarem mês após mês.

Por que o Brasil não está diante de uma crise cambial, mas a

cambial-mas-a-

horrível para a Bolsa brasileira. O Ibovespa perdeu 3,5% nos últimos sete dias, sendo 2,5% somente no último pregão. Pesou no sentimento do mercado a mudança na perspectiva da nota de risco de crédito do Brasil, de estável para negativa, anunciada quinta-

Mas para quem está comprado em dólares, a semana não foi nada ruim; a moeda americana feira, chegou a bater os R$ 2,15, a maior

Em seu comunicado, a S&P defende que a revisão de estável para negativa se deve à expansão do gasto público e ao baixo crescimento da economia. Muitos analistas e economistas adicionam

a balança comercial e das juntando à revisão da nota de risco a piora das contas

velha crise de balanço

Mas seria esse medo justificado? Estaríamos diante de uma renovada crise cambial? Indo direto ao ponto, não, tal medo carece de fundamento e é, neste momento, completamente injustificado.

enário calamitoso já foi tratado aqui no ). E é contrastando a situação brasileira com a do nosso vizinho que

estamos longe de uma crise cambial e por que eles estão tão

Em primeiro lugar, temos um confortável nível de reservas internacionais, cerca de US$ 378 nunca teve um volume tão significativo de reservas em toda a sua história(veja

ês após mês.

Fonte: O Ponto Base, Bacen e BCRA.Além disso, temos um câmbio flutuante governos argentinos têm consistentemente preferido adotar uma âncora cambial, um câmbio fixo – no caso, atrelado ao dólar. Mas para manter uma dada paridade com umaé necessário abdicar da independência da política monetária. Isso significa que você deverá manter certa disciplina monetária e não poderá inflar sua moeda mais do que aquela que serve de âncora.

Exatamente nesse quesito o kirchnerismo algum momento, o peso acaba depreciandodiscrepância entre a inflação de pesos e as reservas internacionais da Argentina, analisamos no último artigo a oferta monetária de pesos (agregado monetário M1, pelo dólar oficial) e o nível de reservas servindo como lastro.Agora vamos aplicar a mesma análise à realidade brasileira e contrastáDe modo a facilitar essa comparação, usaremos (pelo dólar oficial) dividida pelas reservas internacionais. Um nível de “1” significa que a totalidade da massa monetária é lastreada pelas reservas.

Fonte: O Ponto Base, Bacen e BCRA.Analisando a tendência dos dois países, fica evidente o rumo que a Sra. Kirchner decidiu seguir. E torna-se ainda mais patente a disparidade entre os dois países. O Brasil, por um lado, nunca esteve em uma situação tão confortável: há mais de 2,6 dólares pmonetária local. Enquanto isso, na Argentina, o indicador está quase em 0,5 centavos de dólar. Tal patamar ilustra o potencial de depreciação que o peso ainda pode sofrer.

E por que o governo argentino não deixa o peso desvalorizarabordamos no artigo anterior: a dívida pública externa está em mais de US$ 140 bilhões. Se considerar a privada, seriam mais de US$ 200 bilhões. E o Brasil? Em termos absolutos, nosso passivo externo é até mais elevado reservas internacionais, o nosso governo pode dormir relativamente tranquilo.

Dividindo as obrigações externas totais (pública + privada) pelas reservas, temos um indicador de cobertura dos passivos externos.centavos para cada dólar de dívida em moeda estrangeira. Não podemos negar que nosso país já enfrentou situação idêntica. Mas isso foi em 1987, ano em que o então presidente José Sarney anunciava a moratória da dívida externa

Fonte: O Ponto Base, Bacen e BCRA. Além disso, temos um câmbio flutuante – ainda que sofra muitas intervenções do Bacen. Já os governos argentinos têm consistentemente preferido adotar uma âncora cambial, um câmbio fixo

no caso, atrelado ao dólar. Mas para manter uma dada paridade com uma moeda estrangeira, é necessário abdicar da independência da política monetária. Isso significa que você deverá manter certa disciplina monetária e não poderá inflar sua moeda mais do que aquela que serve

Exatamente nesse quesito o kirchnerismo pecou. A inflação de pesos tem sido rampante. Em acaba depreciando-se frente ao dólar. Para se ter uma noção da

discrepância entre a inflação de pesos e as reservas internacionais da Argentina, analisamos no a oferta monetária de pesos (agregado monetário M1, pelo dólar oficial) e o nível de

reservas servindo como lastro. Agora vamos aplicar a mesma análise à realidade brasileira e contrastá-la com a da Argentina. De modo a facilitar essa comparação, usaremos um indicador: oferta monetária da moeda local (pelo dólar oficial) dividida pelas reservas internacionais. Um nível de “1” significa que a totalidade da massa monetária é lastreada pelas reservas.

Fonte: O Ponto Base, Bacen e BCRA. Analisando a tendência dos dois países, fica evidente o rumo que a Sra. Kirchner decidiu seguir.

se ainda mais patente a disparidade entre os dois países. O Brasil, por um lado, nunca esteve em uma situação tão confortável: há mais de 2,6 dólares para cada dólar de massa monetária local. Enquanto isso, na Argentina, o indicador está quase em 0,5 centavos de dólar. Tal patamar ilustra o potencial de depreciação que o peso ainda pode sofrer.

E por que o governo argentino não deixa o peso desvalorizar-se? Precisamente pelo que abordamos no artigo anterior: a dívida pública externa está em mais de US$ 140 bilhões. Se considerar a privada, seriam mais de US$ 200 bilhões. E o Brasil? Em termos absolutos, nosso passivo externo é até mais elevado – ao redor de US$ 312 bilhões –, mas, dado o alto nível de reservas internacionais, o nosso governo pode dormir relativamente tranquilo.

Dividindo as obrigações externas totais (pública + privada) pelas reservas, temos um indicador de cobertura dos passivos externos. Quando do corralito a Argentina detinha não mais do que 6 centavos para cada dólar de dívida em moeda estrangeira. Não podemos negar que nosso país já enfrentou situação idêntica. Mas isso foi em 1987, ano em que o então presidente José

moratória da dívida externa – tínhamos menos de US$ 7 bilhões em

ainda que sofra muitas intervenções do Bacen. Já os governos argentinos têm consistentemente preferido adotar uma âncora cambial, um câmbio fixo

moeda estrangeira, é necessário abdicar da independência da política monetária. Isso significa que você deverá manter certa disciplina monetária e não poderá inflar sua moeda mais do que aquela que serve

pecou. A inflação de pesos tem sido rampante. Em ao dólar. Para se ter uma noção da

discrepância entre a inflação de pesos e as reservas internacionais da Argentina, analisamos no a oferta monetária de pesos (agregado monetário M1, pelo dólar oficial) e o nível de

la com a da Argentina. um indicador: oferta monetária da moeda local

(pelo dólar oficial) dividida pelas reservas internacionais. Um nível de “1” significa que a

Analisando a tendência dos dois países, fica evidente o rumo que a Sra. Kirchner decidiu seguir. se ainda mais patente a disparidade entre os dois países. O Brasil, por um lado, nunca

ara cada dólar de massa monetária local. Enquanto isso, na Argentina, o indicador está quase em 0,5 centavos de dólar.

se? Precisamente pelo que abordamos no artigo anterior: a dívida pública externa está em mais de US$ 140 bilhões. Se considerar a privada, seriam mais de US$ 200 bilhões. E o Brasil? Em termos absolutos, nosso

, mas, dado o alto nível de

Dividindo as obrigações externas totais (pública + privada) pelas reservas, temos um indicador a Argentina detinha não mais do que 6

centavos para cada dólar de dívida em moeda estrangeira. Não podemos negar que nosso país já enfrentou situação idêntica. Mas isso foi em 1987, ano em que o então presidente José

tínhamos menos de US$ 7 bilhões em

reservas para uma dívida de quase US$ 100 bi, sendo que US$ 15 bi venciam naquele mesmo ano. Felizmente, e ao contrário da Argentina, que vê suas reservas declinarem ao passo que sua dívida com o mundo permanece intacta, conseguimos melhorar a situação externa. Desde 2008 somos credores líquidos externos. Isso quer dizer que nossas reservas internacionais superam nosso passivo em moeda estrangeira precisamente esse ponto.

Fonte: O Ponto Base, Bacen e BCRA.Por último, mais um gráfico para mostrar a cobertura das importações e da dívida externa. Se dividirmos nossas reservas pela média mensal das importações dos últimos 12 meses, vemos que no Brasil levaríamos 20,4 meses para esgotar nossos dólares em reservas (eixo da direita). No país da Sra. Kirchner, não tardaria mais do que nove meses.

Entretanto, considerando as obrigações externas pela média mensal das exportações dos últimos 12 meses, o governo kirchnerista levaria quanos para honrar a totalidade da dívida. No Brasil, e em total contraste, seria necessário pouco mais de um ano para quitar todo o passivo externo.

Fonte: O Ponto Base, Bacen e BCRA.

Mário Henrique Simonsen, o falecido economista e ex

de pagamentos, costumava dizer que “a inflação aleija, mas o câmbio mata”. Há um pouco de verdade nessa

afirmação. Mas é preciso adicionar que ambas as patologias são causadas por decisões de política econômica.

Por mais que a balança comercial brasileira esteja perto de zero nos últimos meses

dependerá da sua inclinação filosófica ec

reservas para uma dívida de quase US$ 100 bi, sendo que US$ 15 bi venciam naquele mesmo

Felizmente, e ao contrário da Argentina, que vê suas reservas declinarem ao passo que sua com o mundo permanece intacta, conseguimos melhorar a situação externa. Desde 2008

somos credores líquidos externos. Isso quer dizer que nossas reservas internacionais superam nosso passivo em moeda estrangeira – um patamar acima de “1” no indicador abaixo

Fonte: O Ponto Base, Bacen e BCRA. Por último, mais um gráfico para mostrar a cobertura das importações e da dívida externa. Se dividirmos nossas reservas pela média mensal das importações dos últimos 12 meses, vemos que no Brasil

a esgotar nossos dólares em reservas (eixo da direita). No país da Sra. Kirchner, não tardaria mais do que nove meses.

Entretanto, considerando as obrigações externas pela média mensal das exportações dos últimos 12 meses, o governo kirchnerista levaria quase três anos para honrar a totalidade da dívida. No Brasil, e em total contraste, seria necessário pouco mais de um ano para quitar todo o passivo externo.

Mário Henrique Simonsen, o falecido economista e ex-ministro da Fazenda, em alusão às chamadas crises de balanço

de pagamentos, costumava dizer que “a inflação aleija, mas o câmbio mata”. Há um pouco de verdade nessa

mação. Mas é preciso adicionar que ambas as patologias são causadas por decisões de política econômica.

Por mais que a balança comercial brasileira esteja perto de zero nos últimos meses – se tal fato é bom ou ruim

dependerá da sua inclinação filosófica econômica –, o grande problema não é o dado em si, mas a resposta que os

reservas para uma dívida de quase US$ 100 bi, sendo que US$ 15 bi venciam naquele mesmo

Felizmente, e ao contrário da Argentina, que vê suas reservas declinarem ao passo que sua com o mundo permanece intacta, conseguimos melhorar a situação externa. Desde 2008

somos credores líquidos externos. Isso quer dizer que nossas reservas internacionais superam um patamar acima de “1” no indicador abaixo ilustra

em total contraste, seria necessário pouco mais de um ano para quitar todo o passivo externo.

ministro da Fazenda, em alusão às chamadas crises de balanço

de pagamentos, costumava dizer que “a inflação aleija, mas o câmbio mata”. Há um pouco de verdade nessa

mação. Mas é preciso adicionar que ambas as patologias são causadas por decisões de política econômica.

se tal fato é bom ou ruim

, o grande problema não é o dado em si, mas a resposta que os

governos decidem adotar para reverter a tendência. Do outro lado do Río de la Plata, a mais nova solução foi adotada

há alguns dias: congelamento de preços.

Logicamente, não funcionará nem para combater a escalada dos preços, nem para diminuir as importações. Já

tentamos aqui e tampouco funcionou – porque não pode jamais funcionar em nenhum lugar. Curiosamente, o

congelamento de preços no Brasil foi adotado pelo mesmo presidente já mencionado, exatos 12 meses antes de

declarar a moratória. Seria um prenúncio do que está por vir na Argentina?

Retornando a nossa economia, ainda que o dólar possa se valorizar ainda mais nos próximos meses, o Brasil não

corre o risco de uma crise cambial em um futuro próximo. Neste momento, nossos dilemas são outros: deterioração do

quadro fiscal com baixíssima credibilidade na condução das contas públicas, elevada e persistente inflação de preços e

hiperatividade no microgerenciamento da economia – o que certamente atravanca os investimentos.

Crise de balanço de pagamentos é, por ora, um privilégio dos argentinos.

S O B R E O A U T O R

Executivo com experiência internacional em finanças, Fernando é formado em Administração de Empresas, e mestre em

Economia Austríaca pela Universidad Rey Juan Carlos, de Madri. Utiliza o Value Investing e a Teoria Austríaca para

analisar e entender os processos econômicos. É também conselheiro do Instituto Mises Brasil.

Taxas de Câmbio Múltiplas é a Solução

22ThursdayAUG 2013 POSTED BY PINTOVALDOMIRO IN UNCATEGORIZED http://pintovaldomiro.wordpress.com/2013/08/22/taxas-de-cambio-multiplas-e-a-

solucao/ Sociedade em pânico, analistas não sabem o que fazer… todos perdidos, acalmem-se!!! Eu tenho a solução!!! Tal como já escrevi antes, repito: taxas de câmbio múltiplas é a solução!!! Tecnicamente o problema esta resolvido. Resta agora a coragem política para confrontar os neoliberais de plantão! No momento a equipe econômica do governo enfrenta um dilema: como resolver duas equações com apenas uma variável? Do ponto de vista matemático isso é impossível, do ponto de vista econômico não! O governo precisa ajustar duas equações: estimular as exportações e combater a inflação. Mas só dispõe de uma variável: a taxa de câmbio. Um câmbio valorizado combate a inflação, por outro lado um câmbio desvalorizado estimula as exportações.

Como resolver esse dilema? Simples: taxas de câmbio múltiplas!!! Teremos uma taxa de câmbio valorizada para combater a inflação, e ao mesmo tempo teremos várias taxas de câmbio paralelas para estimular as exportações. Essa solução genial já provou sua funcionalidade no passado. Infelizmente, devido a mania que temos de copiar tudo dos estadudinenses, nos

curvamos ao Consenso Neoliberal de Washington e acabamos aceitando a imposição, feita pelo FMI e pelo Banco Mundial, de termos apenas uma única taxa cambial. Taxas de câmbio múltiplas é o caminho para combatermos a inflação e estimularmos as exportações. A solução técnica está dada, resta agora saber se temos a coragem política de adotá-la!!!

Crise cambial, instabilidade financeira e reforma do

sistema

monetário internacional: uma abordagem pós-keynesiana1

http://www.ie.ufrj.br/moeda/pdfs/crise%20cambial_instabilidade_financeira_e_refor

ma.pdf

Resumo: O presente artigo objetiva analisar os modelos convencionais de crise cambial e

apresentar uma proposta alternativa de reforma do sistema monetário internacional. Para

tanto, realiza-se uma leitura crítica dos modelos convencionais de crise cambial,

especialmente no que se refere aos fundamentos da visão convencional: a aplicação da

teoria dos mercados eficientes no funcionamento dos mercados financeiros e a necessidade

de microfundamentos ad hoc para explicar crises cambiais “irracionais”. A seguir, o artigo

desenvolve uma visão pós-keynesiana sobre instabilidade financeira e ataques

especulativos em um mundo incerto e de globalização. Por fim, o texto apresenta uma

proposta pós-keynesiana para a reforma do sistema monetário-financeiro internacional,

com base nas idéias pioneiras de Keynes e nos desenvolvimentos recentes feitos por Paul

Davidson

1. INTRODUÇÃO

A internacionalização do sistema financeiro em curso ao longo das últimas décadas

tem alterado substancialmente a natureza e os determinantes da dinâmica econômica

mundial: a conjugação entre mobilidade internacional de capitais de portfólio,

volatilidades das taxas de câmbio e de juros, desregulamentação dos mercados financeiros

e inovações financeiras têm, por um lado, limitado a ação das políticas macroeconômicas

domésticas e, por outro, sido responsáveis tanto pelas freqüentes crises de balanço de

pagamentos das economias quanto pelos recorrentes ataques especulativos às moedas

nacionais. A recente crise monetário-financeira internacional, evidenciada pelas

desestabilizações de algumas economias emergentes da Ásia e da economia russa, é uma

clara ilustração deste processo.

Diante desse quadro, e na ausência de regras monetárias e cambiais estabilizantes,

os instrumentos tradicionais de política econômica tornaram-se crescentemente fragéis para

conter os colapsos financeiros a nível internacional, que acabam resultando em crises de

demanda efetiva e aumento nos níveis de desemprego. A crise financeira internacional

recente - cujo caráter revelou-se cada vez mais sistêmico - gerou um consenso ao redor da

necessidade de reestruturação do sistema monetário-financeiro internacional como

condição imprescindível para que a economia mundial possa voltar a experimentar

períodos de expansão e prosperidade econômica, uma vez que as instituições internacionais

remanescentes do que restou do sistema de Bretton Woods, entre as quais o FMI, não têm

mostrado capacidade de monitorar e solucionar a crise financeira internacional.

Se há um consenso em torno da necessidade de se reestruturar o sistema monetário

internacional, não se pode, contudo, dizer o mesmo em relação aos mecanismos propostos

para serem implementados de modo a diminuir a instabilidade dos mercados financeiros e

cambiais. Neste particular, considerando que a dinâmica do capitalismo financeiro mundial

tem como essência de seu funcionamento as imprevisibilidades dos comportamentos das

taxas de juros e de câmbio, que podem exacerbar a preferência pela liquidez dos agentes

econômicos, reflexões acerca da análise pioneira de Keynes podem ser de extrema utilidade

para a articulação de um novo sistema monetário-financeiro internacional capaz de superar

INDICE

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Crônicas de Hoje e Sempre

Carpe Diem

Boletins de Notícia

***

PENSÃO...DO BEM:Morada do Mal

O endividamento público no Brasil

O Brasil não é o país dos

impostos. O Brasil é o país no qual os mais pobres

pagam os impostos que acabam embolsados pelos mais ricos

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SAPERE AUDE

http://www.tribunadaimprensa.com.br/

http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/

http://www.estadao.com.br/colunistas/

PIERRE BOURDIEU: LA ESENCIA DEL NEOLIBERALISMO

http://ssociologos.com/2013/06/16/pierre-bourdieu-la-esencia-del-neoliberalismo/

¿Tiene razón el discurso dominante? ¿Y qué pasaría si, en realidad, este orden económico

no fuera más que la instrumentación de una utopía —la utopía del neoliberalismo—

convertida así en un problema político? ¿Un problema que, con la ayuda de la teoría

económica que proclama, lograra concebirse como una descripción científica de la

realidad?

Esta teoría tutelar es pura ficción matemática. Se fundó desde el comienzo sobre una

abstracción formidable. Pues, en nombre de la concepción estrecha y estricta de la racionalidad

como racionalidad individual, enmarca las condiciones económicas y sociales de las

orientaciones racionales y las estructuras económicas y sociales que condicionan su aplicación.

Para dar la medida de esta omisión, basta pensar precisamente en el sistema educativo. La

educación no es tomada nunca en cuenta como tal en una época en que juega un papel

determinante en la producción de bienes y servicios tanto como en la producción de los

productores mismos. De esta suerte de pecado original, inscrito en el mito walrasiano (1) de la

«teoría pura», proceden todas las deficiencias y fallas de la disciplina económica y la obstinación

fatal con que se afilia a la oposición arbitraria que induce, mediante su mera existencia, entre

una lógica propiamente económica, basada en la competencia y la eficiencia, y la lógica social,

que está sujeta al dominio de la justicia.

Dicho esto, esta «teoría» desocializada y deshistorizada en sus raíces tiene, hoy más que nunca,

los medios decomprobarse a sí misma y de hacerse a sí misma empíricamente verificable. En

efecto, el discurso neoliberal no es simplemente un discurso más. Es más bien un «discurso

fuerte» —tal como el discurso siquiátrico lo es en un manicomio, en el análisis de Erving

Goffman (2). Es tan fuerte y difícil de combatir solo porque tiene a su lado todas las fuerzas de

las relaciones de fuerzas, un mundo que contribuye a ser como es. Esto lo hace muy

notoriamente al orientar las decisiones económicas de los que dominan las relaciones

económicas. Así, añade su propia fuerza simbólica a estas relaciones de fuerzas. En nombre de

este programa científico, convertido en un plan de acción política, está en desarrollo un

inmenso proyecto político, aunque su condición de tal es negada porque luce como puramente

negativa. Este proyecto se propone crear las condiciones bajo las cuales la «teoría» puede

realizarse y funcionar: un programa de destrucción metódica de los colectivos.

El movimiento hacia la utopía neoliberal de un mercado puro y perfecto es posible mediante la

política de derregulación financiera. Y se logra mediante la acción transformadora y, debo

decirlo, destructiva de todas las medidas políticas (de las cuales la más reciente es el Acuerdo

Multilateral de Inversiones, diseñado para proteger las corporaciones extranjeras y sus

inversiones en los estados nacionales) que apuntan a cuestionar cualquiera y todas las

estructuras que podrían servir de obstáculo a la lógica del mercado puro: la nación, cuyo espacio

de maniobra decrece continuamente; las asociaciones laborales, por ejemplo, a través de la

individualización de los salarios y de las carreras como una función de las competencias

individuales, con la consiguiente atomización de los trabajadores; los colectivos para la defensa

de los derechos de los trabajadores, sindicatos, asociaciones, cooperativas; incluso la familia,

que pierde parte de su control del consumo a través de la constitución de mercados por grupos

de edad.

El programa neoliberal deriva su poder social del poder político y económico de aquellos cuyos

intereses expresa: accionistas, operadores financieros, industriales, políticos conservadores y

socialdemócratas que han sido convertidos en los subproductos tranquilizantes del laissez

faire, altos funcionarios financieros decididos a imponer políticas que buscan su propia extinción,

pues, a diferencia de los gerentes de empresas, no corren ningún riesgo de tener que

eventualmente pagar las consecuencias. El neoliberalismo tiende como un todo a favorecer la

separación de la economía de las realidades sociales y por tanto a la construcción, en la

realidad, de un sistema económico que se conforma a su descripción en teoría pura, que es una

suerte de máquina lógica que se presenta como una cadena de restricciones que regulan a los

agentes económicos.

La globalización de los mercados financieros, cuando se unen con el progreso de la tecnología

de la información, asegura una movilidad sin precedentes del capital. Da a los inversores

preocupados por la rentabilidad a corto plazo de sus inversiones la posibilidad de comparar

permanentemente la rentabilidad de las más grandes corporaciones y, en consecuencia,

penalizar las relativas derrotas de estas firmas. Sujetas a este desafío permanente, las

corporaciones mismas tienen que ajustarse cada vez más rápidamente a las exigencias de los

mercados, so pena de «perder la confianza del mercado», como dicen, así como respaldar a sus

accionistas. Estos últimos, ansiosos de obtener ganancias a corto plazo, son cada vez más

capaces de imponer su voluntad a los gerentes, usando comités financieros para establecer las

reglas bajo las cuales los gerentes operan y para conformar sus políticas de reclutamiento,

empleo y salarios.

Así se establece el reino absoluto de la flexibilidad, con empleados por contratos a plazo fijo o

temporales y repetidas reestructuraciones corporativas y estableciendo, dentro de la misma

firma, la competencia entre divisiones autónomas así como entre equipos forzados a ejecutar

múltiples funciones. Finalmente, esta competencia se extiende a los individuos mismos, a través

de la individualización de la relación de salario: establecimiento de objetivos de rendimiento

individual, evaluación del rendimiento individual, evaluación permanente, incrementos salariales

individuales o la concesión de bonos en función de la competencia y del mérito individual;

carreras individualizadas; estrategias de «delegación de responsabilidad» tendientes a asegurar

la autoexplotación del personal, como asalariados en relaciones de fuerte dependencia

jerárquica, que son al mismo tiempo responsabilizados de sus ventas, sus productos, su

sucursal, su tienda, etc., como si fueran contratistas independientes. Esta presión hacia el

«autocontrol» extiende el «compromiso» de los trabajadores de acuerdo con técnicas de

«gerencia participativa» considerablemente más allá del nivel gerencial. Todas estas son

técnicas de dominación racional que imponen el sobrecompromiso en el trabajo (y no solo entre

gerentes) y en el trabajo en emergencia y bajo condiciones de alto estrés. Y convergen en el

debilitamiento o abolición de los estándares y solidaridades colectivos (3).

De esta forma emerge un mundo darwiniano —es la lucha de todos contra todos en todos los

niveles de la jerarquía, que encuentra apoyo a través de todo el que se aferra a su puesto y

organización bajo condiciones de inseguridad, sufrimiento y estrés. Sin duda, el establecimiento

práctico de este mundo de lucha no triunfaría tan completamente sin la complicidad de arreglos

precarios que producen inseguridad y de la existencia de un ejército de reserva de empleados

domesticados por estos procesos sociales que hacen precaria su situación, así como por la

amenaza permanente de desempleo. Este ejército de reserva existe en todos los niveles de la

jerarquía, incluso en los niveles más altos, especialmente entre los gerentes. La fundación

definitiva de todo este orden económico colocado bajo el signo de la libertad es en efecto

laviolencia estructural del desempleo, de la inseguridad de la estabilidad laboral y la amenaza de

despido que ella implica. La condición de funcionamiento «armónico» del modelo

microeconómico individualista es un fenómeno masivo, la existencia de un ejército de reserva de

desempleados.

La violencia estructural pesa también en lo que se ha llamado el contrato laboral (sabiamente

racionalizado y convertido en irreal por «la teoría de los contratos»). El discurso organizacional

nunca habló tanto de confianza, cooperación, lealtad y cultura organizacional en una era en que

la adhesión a la organización se obtiene en cada momento por la eliminación de todas las

garantías temporales (tres cuartas partes de los empleos tienen duración fija, la proporción de

los empleados temporales continúa aumentando, el empleo «a voluntad» y el derecho de

despedir un individuo tienden a liberarse de toda restricción).

Así, vemos cómo la utopía neoliberal tiende a encarnarse en la realidad en una suerte de

máquina infernal, cuya necesidad se impone incluso sobre los gobernantes. Como el marxismo

en un tiempo anterior, con el que en este aspecto tiene mucho en común, esta utopía evoca la

creencia poderosa —la fe del libre comercio— no solo entre quienes viven de ella, como los

financistas, los dueños y gerentes de grandes corporaciones, etc., sino también entre aquellos

que, como altos funcionarios gubernamentales y políticos, derivan su justificación viviendo de

ella. Ellos santifican el poder de los mercados en nombre de la eficiencia económica, que

requiere de la eliminación de barreras administrativas y políticas capaces de obstaculizar a los

dueños del capital en su procura de la maximización del lucro individual, que se ha vuelto un

modelo de racionalidad. Quieren bancos centrales independientes. Y predican la subordinación

de los estados nacionales a los requerimientos de la libertad económica para los mercados, la

prohibición de los déficits y la inflación, la privatización general de los servicios públicos y la

reducción de los gastos públicos y sociales.

Los economistas pueden no necesariamente compartir los intereses económicos y sociales de

los devotos verdaderos y pueden tener diversos estados síquicos individuales en relación con los

efectos económicos y sociales de la utopía, que disimulan so capa de razón matemática. Sin

embargo, tienen intereses específicos suficientes en el campo de la ciencia económica como

para contribuir decisivamente a la producción y reproducción de la devoción por la utopía

neoliberal. Separados de las realidades del mundo económico y social por su existencia y sobre

todo por su formación intelectual, las más de las veces abstracta, libresca y teórica, están

particularmente inclinados a confundir las cosas de la lógica con la lógica de las cosas.

Estos economistas confían en modelos que casi nunca tienen oportunidad de someter a la

verificación experimental y son conducidos a despreciar los resultados de otras ciencias

históricas, en las que no reconocen la pureza y transparencia cristalina de sus juegos

matemáticos y cuya necesidad real y profunda complejidad con frecuencia no son capaces de

comprender. Aun si algunas de sus consecuencias los horrorizan (pueden afiliarse a un partido

socialista y dar consejos instruidos a sus representantes en la estructura de poder), esta utopía

no puede molestarlos porque, a riesgo de unas pocas fallas, imputadas a lo que a veces llaman

«burbujas especulativas», tiende a dar realidad a la utopía ultralógica (ultralógica como ciertas

formas de locura) a la que consagran sus vidas.

Y sin embargo el mundo está ahí, con los efectos inmediatamente visibles de la implementación

de la gran utopía neoliberal: no solo la pobreza de un segmento cada vez más grande de las

sociedades económicamente más avanzadas, el crecimiento extraordinario de las diferencias de

ingresos, la desaparición progresiva de universos autónomos de producción cultural, tales como

el cine, la producción editorial, etc., a través de la intrusión de valores comerciales, pero también

y sobre todo a través de dos grandes tendencias. Primero la destrucción de todas las

instituciones colectivas capaces de contrarrestar los efectos de la máquina infernal,

primariamente las del Estado, repositorio de todos los valores universales asociados con la idea

del reino de lo público. Segundo la imposición en todas partes, en las altas esferas de la

economía y del Estado tanto como en el corazón de las corporaciones, de esa suerte de

darwinismo moral que, con el culto del triunfador, educado en las altas matemáticas y en el salto

de altura (bungee jumping), instituye la lucha de todos contra todos y el cinismo como la norma

de todas las acciones y conductas.

¿Puede esperarse que la extraordinaria masa de sufrimiento producida por esta suerte de

régimen político-económico pueda servir algún día como punto de partida de un movimiento

capaz de detener la carrera hacia el abismo? Ciertamente, estamos frente a una paradoja

extraordinaria. Los obstáculos encontrados en el camino hacia la realización del nuevo orden de

individuo solitario pero libre pueden imputarse hoy a rigideces y vestigios. Toda intervención

directa y consciente de cualquier tipo, al menos en lo que concierne al Estado, es desacreditada

anticipadamente y por tanto condenada a borrarse en beneficio de un mecanismo puro y

anónimo: el mercado, cuya naturaleza como sitio donde se ejercen los intereses es olvidada.

Pero en realidad lo que evita que el orden social se disuelva en el caos, a pesar del creciente

volumen de poblaciones en peligro, es la continuidad o supervivencia de las propias instituciones

y representantes del viejo orden que está en proceso de desmantelamiento, y el trabajo de todas

las categorías de trabajadores sociales, así como todas las formas de solidaridad social y

familiar. O si no…

La transición hacia el «liberalismo» tiene lugar de una manera imperceptible, como la deriva

continental, escondiendo de la vista sus efectos. Sus consecuencias más terribles son a largo

plazo. Estos efectos se esconden, paradójicamente, por la resistencia que a esta transición están

dando actualmente los que defienden el viejo orden, alimentándose de los recursos que

contenían, en las viejas solidaridades, en las reservas del capital social que protegen una

porción entera del presente orden social de caer en la anomia. Este capital social está

condenado a marchitarse —aunque no a corto plazo— si no es renovado y reproducido.

Pero estas fuerzas de «conservación», que es demasiado fácil de tratar como conservadoras,

son también, desde otro punto de vista, fuerzas de resistencia al establecimiento del nuevo

orden y pueden convertirse en fuerzas subversivas. Si todavía hay motivo de abrigar alguna

esperanza, es que todas las fuerzas que actualmente existen, tanto en las instituciones del

Estado como en las orientaciones de los actores sociales (notablemente los individuos y grupos

más ligados a esas instituciones, los que poseen una tradición de servicio público y civil) que,

bajo la apariencia de defender simplemente un orden que ha desaparecido con sus

correspondientes «privilegios» (que es de lo que se les acusa de inmediato), serán capaces de

resistir el desafío solo trabajando para inventar y construir un nuevo orden social. Uno que no

tenga como única ley la búsqueda de intereses egoístas y la pasión individual por la ganancia y

que cree espacios para los colectivos orientados hacia la búsqueda racional de fines

colectivamente logrados y colectivamente ratificados.

¿Cómo podríamos no reservar un espacio especial en esos colectivos, asociaciones, uniones y

partidos al Estado: el Estado nación, o, todavía, mejor, al Estado supranacional —un Estado

europeo, camino a un Estado mundial— capaz de controlar efectivamente y gravar con

impuestos las ganancias obtenidas en los mercados financieros y, sobre todo, contrarrestar el

impacto destructivo que estos tienen sobre el mercado laboral. Esto puede lograrse con la ayuda

de las confederaciones sindicales organizando la elaboración y defensa del interés

público. Querámoslo o no, el interés público no emergerá nunca, aun a costa de unos cuantos

errores matemáticos, de la visión de los contabilistas (en un período anterior podríamos haber

dicho de los «tenderos») que el nuevo sistema de creencias presenta como la suprema forma de

realización humana.

Notas

1. Auguste Walras (1800-66), economista francés, autor de De la nature de la richesse et de

l’origine de la valeur [sobre la naturaleza de la riqueza y el origen del valor) (1848). Fue uno de

los primeros que intentaron aplicar las matemáticas a la investigación económica.

2. Erving Goffman. 1961. Asylums: Essays On The Social Situation Of Mental Patients And Other

Inmates[Manicomios: ensayos sobre la situación de los pacientes mentales y otros reclusos].

Nueva York: Aldine de Gruyter.

3. Ver los dos números dedicados a « Nouvelles formes de domination dans le travail » [nuevas

formas de dominación en el trabajo], Actes de la recherche en sciences sociales, Nº 114,

setiembre de 1996, y 115, diciembre de 1996, especialmente la introducción por Gabrielle Balazs

y Michel Pialoux, « Crise du travail et crise du politique » [crisis del trabajo y crisis política], Nº

114: p. 3-4.

Publicado en Le Monde,Francia. Visto en aquevedo.wordpress.com

NAVEGAR É PRECISO

Pero cuide que no naufrague tu vivir

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve

Nova fuga de água radioativa em Fukushima

agosto 12, 2013guevara20122 comentários

A imagem abaixo nos mostra a contaminação do Oceano Pacífico desde

março de 2011 até março de 2012. Estamos à caminho da autodestruição.

Culpa dos lobbies, neste caso, o lobby das corporações nucleares que

financiam campanhas políticas para colocar corruptos em determinados

cargos que favoreçam seus interesses financeiros.

Fonte da imagem e vídeo: sienteamerica.com

A TEPCO têm conseguido abafar a gravidade da situação graças ao poder

financeiro do lobby, que possui a mídia como aliada, encobrindo o

agravamento da radiação no Oceano Pacífico.

(abril de 2013) Até 160 toneladas de água radioativa vazaram dos tanques de

armazenamento na central nuclear de Fukushima, contaminando o solo

circundante, segundo informou TEPCO, a companhia operadora da planta.A

fuga foi detectada em três cisternas de água — armazenada para esfriar os

reatores da central — das sete que existem na planta Fukushima-1. No total

foram derramados mais de 160 toneladas de líquido com sustâncias

radioativas. De acordo com a empresa operadora, a água não chegou ao

oceanoA princípio, a fuga ocorreu no primeiro tanque após um erro na

transferência de água desde outro depósito, um dano que TEPCO informou

este fim de semana. O vazamento foi detido. Os especialistas sugerem que o

depósito, que agora está em 55% de sua capacidade, está danificado na

parte superior.

Fonte: RT

A radiação já afetou a milhares de estadunidenses mas a mídia não publicará

nada, pois é controlada pela mesma estrutura de poder que controla nações

e governos.

A ambição e desejo de poder ilimitado por parte de uma dúzia de família de

banqueiros está levando a humanidade e o planeta à destruição.

PESSOAS

Museu da Pessoa – www.museudapessoa.net

Apadrinhamento de crianças carentes - www.mudeumavida.org.com

URBANA IDADE

A Cidade Fala : Um projeto

Projeto Cidade Fala visita o senador Cristovam

O senador Cristovam Buarque recebeu hoje visita dos diretores do portal

Cidade Fala, Benício Viero Schmidt e Cassio Loretti Werneck.

Acesse http://www.cidadefala.com.br/site/home e saiba tudo sobre o projeto.

A arquitetura de 36 cidades de 21 países em 3 minutos

br.noticias.yahoo.com

Assista ao vídeo A arquitetura de 36 cidades de 21 países em 3 minutos no

Yahoo! News. “Nightvision” é o nome do vídeo criado por Luke Shepard com

de milhares de fotografias, para mostrar o brilho e a diversidade da

arquitetura encontrada em toda a Europa. Ao longo de três meses, ele viajou

com um a...

O DIREITO À MORADIA ADEQUADA :

http://raquelrolnik.wordpress.com

EDUCACIONISMO

REFORMA POLÍTICA

“De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de

tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas

mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra

e a ter vergonha de ser honesto.”

Rui Barbosa

Sinto Vergonha de Mim. Rui Barbosa - YouTube

► 3:11► 3:11

www.youtube.com/watch?v=Lo1gPVsKp5E

o

02/07/2007 - Vídeo enviado por macpig

Texto de Cleide Canton e Rui Barbsa por Rolando Boldrim.

http://www.reformapolitica.org.br/

Democracia e Reformismo Politico

http://gilvanmelo.blogspot.com.br

REFORMA POLÍTICA JÁ!

http://www.reformapolitica.org.br/

TV - SUGESTÕES

GLOBONEWS – Programação -http://g1.globo.com/globo-news/

Entre Aspas

Contratação de médicos cubanos pelo Brasil divide

opiniões

Repasse a Cuba para pagar médicos é ilegal, diz procurador do

MP

CARAVANA DOS LIVROS – QUINTAS 22 H. – TV CULTURA

POR TRÁS DA CANÇÃO – Quintas 22h – TV BIS

CAFÉ FILOSÓFICO – Domingos 22h – TV Cultura

FILME CLÁSSICO – Quintas 22h – TV FUTURA

CANAL CURTA –www.canalcurta.com.br/

Curta! Plural, verdadeiramente contemporâneo, multifacetado como a nossa realidade. Programação

TV CULTURA - www.tvcultura.com.br/

ARS GRATIA ARS

A arte salvará o mundo – Dostoievski - eis que da natureza do homem, como a natureza é a arte de Deus (Baylei)

Roseli Saes

BIBLIOTECA DA ABADIA DE WIBLINGEN –

Foi inaugurada no século 18. Hoje faz parte da Universidade de Ulm. Está

localizada na Alemanha, próximo à fronteira com a França.

VIDEO

Polyphonia Khorus de Santa Catarina

Apresentaram-se em Pelotas/RS na data de 07.08.2013

Cantares: http://www.youtube.com/watch?v=7orc0Yj2vAk&list=PLq4Hij6caug

3wV0Qs6XR0HrO8YJBtkfbL

Gloria de

Vivaldi: http://www.youtube.com/watch?v=lq8kZf5amks&list=PLq4Hij6caug3

wV0Qs6XR0HrO8YJBtkfbL

YouTube - Vídeos desse e-mail

CINEMA

http://www.adorocinema.com

http://cadernodecinema.com.br

Curtas Metragens | a curta metragem independente www.curtasmetragens.com.br/

Porta Curtas | Porta Curtas portacurtas.org.br/

LIVROS

Um país se faz com homens e livros – M.Lobato

www.dominiopublico.gov.br

CRÔNICAS FOR EVER

Quatro palpites sobre um bate-boca Roberto Damatta - O Estado de S.Paulo - 21 de agosto de 2013 | 2h 16

A rua compensa a casa e a casa equilibra a rua

Quando menino, minha avó Emerentina solicitou-me um palpite para o jogo do bicho, uma atividade que ela praticava com a mesma religiosidade com que fazia as suas orações matinais. Pensei num filme de Tarzan e chutei: elefante! O elefante deu na cabeça e dela recebi um dinheiro que virou bombons de chocolate.

São 25 bichos, conforme determinou o cânone do Barão de Drummond, o inventor disso que Gilberto Freyre dizia ser um "brasileirismo". Algo genuinamente brasileiro, ao lado da feijoada,

das almas do outro mundo, do samba, da corrupção oficial, do suposto orgasmo das prostitutas e do "rouba, mas faz". Quanta inocência existe entre nós. É de enternecer.

PALPITE 1 (AVESTRUZ) O ministro Joaquim Barbosa tem sido tratado como um Drácula brasileiro por dizer o que pensa e sente. Mas, no Brasil, eis o meu primeiro palpite, somos todos treinados a dizer o que não pensamos.

Seja porque seríamos presos por corrupção ou tomados como desmanchadores de prazer; seja porque faz parte de nossa persistente camada aristocrática não confrontar o outro com a tal "franqueza rude" a ser reprimida por sinalizar não o desrespeito, mas um igualitarismo a ser evitado justamente porque nivela e subverte hierarquias.

Somos a sociedade da casa e da rua. Em casa, somos reacionários e sinceros; na rua viramos revolucionários e ninjas - a cara encoberta. Somos imperiais em casa, quando se trata das nossas filhas e fervorosos feministas em público, com as "meninas" dos outros. Observo que quando há hierarquia, não há debate nem discórdias; já o bate-boca é igualitário e nivelador. Por isso, ele é execrado entre nós, alérgicos a todas as igualdades. Discutir é igualar, de modo que as reações de Joaquim Barbosa assustam e surpreendem. Afinal, ele é um ministro. Como pode se permitir tamanha sinceridade? O superior não deveria discutir, mas ignorar e suprimir.

PALPITE 2 (ÁGUIA) Um presidente da instância legal mais importante do País que esconde por educação seus valores seria um poltrão? E isso, leitor, é justamente o que esse Joaquim Barbosa, negro e livre, não é e não quer ou pode ser. Na nossa sociedade, você está fora do eixo (ou da curva) até o eixo entrar nos eixos. Aí, você vira celebridade e começa a ser fino como um aristocrata. Na oposição, seu senso crítico é gigantesco, mas no dia em que você vira governo surgem as etiquetas reacionárias. Eu queria ir, você diz, mas a minha assessoria impediu. Não ficaria bem...

Afinal, ator e papel não podem operar como um conjunto? Ou devem agir se autoenganando para serem permanentemente elogiados como "espertos" ou "malandros"? Esse apanágio do nosso sistema político que glorifica a hipocrisia e condena a opinião pessoal sincera que, em circunstâncias gravíssimas como a que estamos vivendo no momento, exige o confronto e, consequentemente, a desagradável rispidez da discórdia?

PALPITE 3 (BURRO) Como ter democracia sem conflito? Se passamos a mão na cabeça dos mais gritantes conflitos de interesse nessa nossa sociedade de vizinhos de bairro e de parentelas adocicadas pelos compadrios, por que temos de nos sentir aporrinhados porque um juiz confrontou, de modo direto, um colega cujo objetivo óbvio era o de protelar o arremate de um processo que, no meu entender, vai definir o caráter de nossa democracia liberal e representativa?

PALPITE 4 (BORBOLETA) Pergunto ao leitor: existe sinceridade sem emoção? Existe honestidade sem estremecimento? Existe algum regime ético no qual se troca convicção por boas maneiras? Afinal de contas, o que seria uma pessoa com "bons modos"? Seria um cagão sem espinha dorsal? Como, pergunto, mudar um país com essa maldita tradição de dizer que somos assim, mas no fundo somos assado sem dissensões? Afinal o que preferimos: o golpe que silenciosamente suprime o bate-boca ou o bate-boca que é a única arma democrática contra o golpe?

Um amigo me diz que o ministro Barbosa estava certo no conteúdo, mas errado na forma; e que o ministro Lewandowski estava errado no conteúdo e certo na forma. Mas, palpito eu, como separar forma de conteúdo quando se trata do futuro da democracia ou de um grande amor?

Seria possível uma noite de núpcias com um noivo certo no conteúdo, mas sem traduzir esse conteúdo formalmente?

O sinal dos tempos no Supremo tem sido, precisamente, o estilo sincero e desabrido - honesto pela raiz - do estruturalismo de Joaquim Barbosa. Nele, forma e conteúdo estão juntos como estiveram em todos aqueles que tentam ser uma só pessoa na casa e na rua, na intimidade e no púlpito, entre os amigos e os colegas de tribunal.

Para se ter uma democracia é preciso juntar forma e conteúdo. Não se pode condenar a discórdia e o direito à diferença como somente um gesto de má educação ou de egoísmo autoritário. É preciso abrir um lugar para o bate-boca no sistema moral brasileiro, caso se queira terminar com a sujeição e a autocondescendência que nos caracteriza como uma sociedade metade aristocrática, metade igualitária. Prova isso o agravante de que, quando essas metades entram em choque, tendemos a ficar do lado aristocrático ou do bom comportamento. Do formal e do legalmente correto, sem nos perguntarmos se o confronto não seria a maior prova de igualdade e de respeito pelo outro.

Será que acertei novamente no elefante, ou deu burro e avestruz?

CARPE DIEM

Salt of Portugal

Sintra queijadas are irresistible.

saltofportugal.wordpress.com

Queijadas de Sintra are cheese tarts made from fresh cow’s cheese, eggs,

sugar, flower, and cinnamon. There are several producers and there is even

an association that certifies whether the recipe ...

BOLETINS DE NOTÍCIA

CLIPPING DE NOTÍCIAS ELABORADO PELO GABINETE DO SENADOR CRISTOVAM BUARQUE

ENVIE AS MANCHETES EDUCACIONISTAS PARA SEUS AMIGOS E AMIGAS E MULTIPLIQUE A INFORMAÇÃO E O CONHECIMENTO NA LUTA PELA PRIORIDADE DA EDUCAÇÃO ... MAIS DE 10 MIL PESSOAS RECEBEM DIARIAMENTE AS

MANCHETES EDUCACIONISTAS ... AJUDE A MULTIPLICAR ESSE PÚBLICO ATIVO . Clique para abrir as matérias:

www.educacionista.org.br/jornal - www.educacionista.org.br/manchete - www.cristovam.org.br

CORREIO DA CIDADANIA

Para abrir as matérias clique www.correiocidadania.com.br

Editorial - Novo imperialismo e estado de exceção global Na semana passada, o Secretário de Estado norte americano John Kerry esteve, por um dia, no Brasil, aparentemente para dar explicações sobre a espionagem. Diz-se aparentemente, porque, na realidade, não deu nenhuma explicação. O Ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, a quem competia exigir, com firmeza, uma explicação, manteve-se calado e numa atitude subserviente. A presidente Dilma também não disse nada. Preocupa-se mais em ser bem recebida por Obama em viagem próxima. - Leia mais...

Em Destaque - Manning: quando denunciar é mais grave do que cometer crimes Por Luiz Eça

No escândalo de Abu Ghraib, que chocou o mundo, o coronel Thomas Papas, supervisor do brutal tratamento de centenas de detentos, foi processado, sim. No entanto, pegou apenas uma multa de 8 mil dólares... Enquanto isso, Bradley Manning, que foi submetido a uma prisão abusiva, passando inclusive muitos meses em prisão solitária, recebeu uma pena duríssima. - Leia mais...

A crise brasileira e o momento atual - Por Paulo Passarinho

O rei está nu. O que nos falta, contudo, é criar o consenso político necessário à consecução de um modelo econômico alternativo, revendo o conjunto de medidas – inclusive de natureza constitucional – que foi adotado pelos diferentes governos que, desde Collor de Mello, nos jogaram na aventura das privatizações, da desnacionalização econômica e da subordinação do país aos bancos e multinacionais. As ruas agradeceriam. - Leia mais...

Desgraça forte ameaça Petrobras - Por Emanuel Cancella

Dilma vem praticando o maior estelionato eleitoral da história. Durante a disputa presidencial assumiu o discurso contra as privatizações e, com isso, conseguiu superar José Serra. Depois de eleita, está patrocinando a privatização do petróleo brasileiro. - Leia mais...

Equador: o fim da moratória petroleira na Amazônia Por Eduardo Gudynas

A decisão de Correa gera contradições em diversos níveis. Ao liberar as petrolíferas, põe-se em risco imediato um ecossistema de alta biodiversidade e os povos indígenas que o habitam. Dissipa-se o intento de aplicar uma alternativa pós-petróleo, e a capacidade de servir como exemplo para os demais países. A medida equatoriana incentivará ainda as pressões sobre as áreas protegidas que existem, por exemplo, no Peru e Bolívia. Também mostra que o país não cumpre as promessas de diversificação produtiva e volta à posição de provedor de matérias primas. - Leia mais...

Brasil nas Ruas

Contra o sufoco e pela Tarifa Zero, o MPL voltou às ruas - Raphael Sanz, da Redação

Ainda se pediam explicações sobre o caso do “propinoduto” do metrô. A aliança entre o MPL e o sindicato dos metroviários também é emblemática, pois mostra o caráter social e político do próprio MPL e de que lado do espectro político ele se encontra. - Leia mais...

Política

Brasil e Nero - Frei Betto

Se tudo ia bem, por que tantos protestos?O governo subestimou o senso crítico do povo. Em

países desenvolvidos, como Inglaterra, Holanda e Suécia, primeiro o governo assegurou à população bens coletivos, como transporte, educação e saúde. A “linha pública” precedeu a linha branca. - Leia mais...

Para ver mais notícias sobre as manifestações clique na seção Brasil nas Ruas.

Redação: Av. Pedroso de Moraes, 677, Cj. 151, Pinheiros, São Paulo - SP, CEP: 05419-000

Telefone: 11 - 3031 - 3297 Email - [email protected]

_______________________________________________ Correiodacidadania mailing list - [email protected]

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Boletim de atualização do Portal EcoDebate

Índice da edição nº 1.904, de 23/08/2013

Estados Unidos versus China: cooperação ou conflito à vista? artigo de José Eustáquio Diniz Alves

Estados Unidos versus China: cooperação ou conflito à vista? artigo de José Eustáquio Diniz Alves [EcoDebate ] O mundo estáuma mudança de hegemonia macroeconômica, com o dinamismo das atividades produtivas indo do Ocidente para o Oriente, do Atlântico para o Pacífico e dos Estados Unidos (EUA) para a China.

[continue...]

Bombas relógio que ameaçam a Natureza em Minas Gerais, por G. Wilson Fernandes e Newton P. U. Barbosa

Bombas relógio que ameaçam a Natureza em Minas Gerais, por G. Wilson Fernandes e NewtonP. U. Barbosa Com um dos patrimônios ambientais mais ricos do país, estado se ressente de negligência e irresponsabilidade pela introdução de espécies invasoras Por G. Wilson Fernandes e Newton P. U.

[continue...]

Não podemos aceitar a naturalização da violência e dos impactos das Mudanças Climáticas

Não podemos aceitar a naturalização da violência e dos impactos das Mudanças Climáticas Professor-pesquisador da EPSJV analisa divulgação de pesquisa científico que associa a violência a mudanças climáticas. Tempo de violência Por: Cesar Baima (O Globo, 2 de agosto de 2013) O aquecimento global também deverá deixar as pessoas com a cabeça mais quente, aumentando o número de conflitos sociais em todo mundo.

Estados Unidos versus China: cooperação ou conflito à vista? artigo de José Eustáquio Diniz

Estados Unidos versus China: cooperação ou conflito à vista? artigo de José Eustáquio Diniz Alves [EcoDebate ] O mundo está passando por uma mudança de hegemonia macroeconômica, com o dinamismo das atividades produtivas indo do Ocidente para o Oriente, do Atlântico para o Pacífico e dos Estados Unidos (EUA) para a China.

Bombas relógio que ameaçam a Natureza em Minas Gerais, por G. Wilson Fernandes e Newton

Bombas relógio que ameaçam a Natureza em Minas Gerais, por G. Wilson Fernandes e Newton P. U. Barbosa Com um dos patrimônios ambientais mais ricos do país, estado se ressente de negligência e irresponsabilidade pela introdução de espécies invasoras Por G. Wilson Fernandes e Newton

Não podemos aceitar a naturalização da violência e dos impactos das Mudanças Climáticas

Não podemos aceitar a naturalização da violência e dos impactos das Mudanças Climáticas

r da EPSJV analisa divulgação de pesquisa científico que associa a violência a mudanças climáticas. Tempo de violência Por: Cesar Baima (O Globo, 2 de agosto de 2013) O aquecimento global também deverá deixar as pessoas com a cabeça mais quente,

o número de conflitos sociais em todo mundo.

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Governo do Paraná anuncia mudanças nos processos de licenciamento de PCHs

Governo do Paraná anuncia mudanças nos processos de licenciamento de PCHs O secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, anunciou nesta quinta(22) mudanças nos processos de licenciamento ambiental para Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no Paraná: a Análise Ambiental Integrada da Bacia Hidrográfica, que está em fase de elaboração.

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Incêndios criminosos consomem quase 20% da Terra Indígena Marãiwatsédé, diz Ibama

Incêndios criminosos consomem quase 20% da Terra Indígena Marãiwatsédé, diz Ibama Ibama combate incêndios criminosos na Terra Indígena Maraiwatsede Cerca de 20% dos 165 mil hectares da terra indígena xavante Marãiwatsédé foram consumidos ao longo do último mês por focosInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), têm origem criminosa.

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Governo do Paraná anuncia mudanças nos processos de licenciamento de PCHs

Governo do Paraná anuncia mudanças nos sos de licenciamento de PCHs O secretário

estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, anunciou nesta quinta-feira (22) mudanças nos processos de licenciamento ambiental para Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no Paraná: a

e Ambiental Integrada da Bacia Hidrográfica, que está em fase de

Incêndios criminosos consomem quase 20% da Terra Indígena Marãiwatsédé, diz Ibama

inosos consomem quase 20% da Terra Indígena Marãiwatsédé, diz Ibama Ibama combate incêndios criminosos na Terra Indígena Maraiwatsede Cerca de 20% dos 165 mil hectares da terra indígena xavante Marãiwatsédé foram consumidos ao longo do último mês por focos de incêndios que, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), têm origem criminosa.

Índios cobram mais agilidade e ministro diz estudar portaria que discipline criação de terras indígenas

Índios cobram mais agilidade e ministro diz estudar portaria que discipline criação de terras indígenas Brasília, 22/08/2013 - A Comissão Nacional de Política Indigenista (CNPI) se reúne no Ministério da Justiça. O encontro tem como foco principal a instalação da Mesa de Diálogo com os Povos Indígenas, proposta pela presidenta da República.

[continue...]

Operadora da usina nuclear de Fukushima eleva índices de contaminação do mar e luta para conter vazamentos

Operadora da usina nuclear de Fukushima eleva índices de contaminação do mar e luta vazamentos Usina de Fukushima, após o desastre nuclear - Em 11 de março de 2011, o mundo soube da tragédia de Fukushima: um fortíssimo terremoto e um tsunami de grandes proporções, a que se seguiu a explosão de uma usina nuclear com todas as consequências de um acidente nuclear: a difusão de radioatividade, que permanecerá ativa durante anos, ameaçando muitas gerações.

[continue...]

Para físico do Greenpeace, falta monitoramento adequado na área de risco da usina de Fukushima

A operadora Tepco, responsável pela usina de Fukushima, encontrou nesta quintanovos focos de radiação perto dos tanques de armazenamento de água contaminada. A descoberta elevou os temores de novos vazamentos, já elevados desde a véspera, quando foi anunciado que 300 toneladas de água radioativa haviam vazado nos últimos dias.

am mais agilidade e ministro diz estudar portaria que discipline criação de terras indígenas

Índios cobram mais agilidade e ministro diz estudar portaria que discipline criação de terras indígenas

A Comissão Nacional de igenista (CNPI) se reúne no Ministério

da Justiça. O encontro tem como foco principal a instalação da Mesa de Diálogo com os Povos Indígenas, proposta pela

Operadora da usina nuclear de Fukushima eleva índices de contaminação do mar e luta para conter

Operadora da usina nuclear de Fukushima eleva índices de contaminação do mar e luta para conter vazamentos Usina de Fukushima, após o desastre

Em 11 de março de 2011, o mundo soube da tragédia de Fukushima: um fortíssimo terremoto e um tsunami de grandes proporções, a que se seguiu a explosão de uma usina nuclear com todas as

nsequências de um acidente nuclear: a difusão de radioatividade, que permanecerá ativa durante anos, ameaçando muitas gerações.

Para físico do Greenpeace, falta monitoramento adequado na área de risco da usina de Fukushima

A operadora Tepco, responsável pela usina de Fukushima, encontrou nesta quinta-feira (22/08) novos focos de radiação perto dos tanques de

contaminada. A descoberta elevou os temores de novos vazamentos, já elevados desde a véspera, quando foi anunciado que 300 toneladas de água radioativa haviam vazado nos últimos dias.

Fukushima: um fortíssimo terremoto e um tsunami de grandes proporções, a

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FAO levará experiência brasileira com merenda escolar para América Latina e África

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) vai levar a experiência do Brasil em alimentação escolar para países da América Latina e África. A intenção é que o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) sirva de base para que os países aprimorem os próprios programas de oferta de merenda.

[continue...]

Proposta que regulamenta o funcionamento de meios de comunicação é lançada na Câmara

Proposta que regulamenta o funcionamento de meios de comunicação é lançada na Câmara A proposta de projeto de lei (PL) que regulamenta o funcionamento de meios de comunicação, conhecida como Lei da Mídia Democrática, foi lançada ontem (22), na Câmara dos Deputados pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC).

[continue...]

[ O conteúdo do EcoDebate é "

reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, ao

FAO levará experiência brasileira com merenda escolar para América Latina e África

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) vai levar a experiência do Brasil em alimentação escolar para

ses da América Latina e África. A intenção é que o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) sirva de base para que os países aprimorem os próprios programas

Proposta que regulamenta o funcionamento de meios de comunicação é lançada na Câmara

Proposta que regulamenta o funcionamento de meios de comunicação é lançada na Câmara A proposta de projeto de lei (PL) que regulamenta o

amento de meios de comunicação, conhecida como Lei da Mídia Democrática, foi lançada ontem (22), na Câmara dos Deputados pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC).

O conteúdo do EcoDebate é "Copyleft", podendo ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, ao

EcoDebate e, se for o caso, à fonte primária da informação ]

“Compreendemos desenvolvimento sustentável como sendo socialmente justo, economicamente inclusivo e ambientalmente responsável. Se não for assim não é sustentável. Aliás, também não é desenvolvimento. É apenas um processo exploratório, irresponsável e ganancioso, que atende a uma minoria poderosa, rica e politicamente influente.”

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