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EDITORIAL - Frota&Cia · 2018-03-26 · ASSINATURA ANUAL - R$ 150,00 (12 edições) Preço do Exemplar Avulso: R$ 12,50 REDAÇÃO, PUBLICIDADE, CIRCULAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Rua

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FROTA&Cia - Julho 2013 - 3

DIRETORIADiretoresJosé Augusto Ferraz Solange Sebrian

REDAÇÃODiretor de Redação e Jornalista ResponsávelJosé Augusto Ferraz – (MTB 12.035)[email protected]

EditoraSônia [email protected] [email protected]

ColaboradoresBruno Aurélio – (MTB 69.116SP)[email protected]

ARTEEditorFábio Bortoloto (MTB 31.295)[email protected]

COMERCIALDiretoraSolange [email protected]

CIRCULAÇÃOGerenteJosé Carlos da [email protected]

ADMINISTRAÇÃOGerenteEdna [email protected]

Assinaturas e Alterações de Dados CadastraisServiço de Atendimento ao AssinanteFone/Fax (0**11) 3871-1313E-mail: [email protected] ANUAL - R$ 150,00 (12 edições)Preço do Exemplar Avulso: R$ 12,50REDAÇÃO, PUBLICIDADE,CIRCULAÇÃO E ADMINISTRAÇÃORua Ministro Godói, 507 (Água Branca)05015-000 – São Paulo – SP – BrasilFone/Fax (0**11) 3871-1313Home page: www.frotacia.com.brFROTA&Cia é uma publicação mensal da Editora Frota Ltda,de circulação nacional e controlada, enviada a empresários eexe cutivos em cargos de direção, de empresas de transportesde cargas e passageiros. Circula também junto a embarcado-res de cargas, compradores de serviços de transportes, frotis-tas em geral e fornecedores de produtos e serviços de trans-portes. Direitos autorais reservados. É proibida a reproduçãototal ou parcial de textos e ilustrações integrantes da ediçãoimpressa ou virtual, sem a prévia autorização dos editores. Ma-térias editoriais pagas não são aceitas e textos editoriais nãotem qualquer vinculação com material publicitário. Conceitosexpressos em artigos assinados e opiniões de entrevistadosnão são necessariamente os mesmos de FROTA&Cia.

Editoração eletrônica - Editora FrotaTratamento de imagens e Arquivos digitais - FênixImpressão - PROL Gráfica e EditoraLaboratório fotográfico - PH ColorTiragem - 13.000 exemplaresCirculação - Julho 2013Filiada ao Instituto Verificador de Circulação Dispensada de emissão de documentos fiscais conforme Regime Especial Processo SF-04-908092/2002

Foto de capa: Montagem sobre fotos: Divulgação

✆ Fone/Fax: 11 3871-1313Internetwww.frotacia.com.brE-mail: [email protected]

Linha diretaAssinaturas/Alteração de CadastroJosé Carlos da Silva - [email protected]

Redação/Sugestões de PautaSônia Crespo - [email protected]

Publicidade/Reprintes de matériasSolange Sebrian - [email protected]

Diretoria/ReclamaçõesJosé Augusto Ferraz- Diretor de Redaçã[email protected]

EDITORIAL

As manifestações de rua que despertaram o país nofinal de junho mostram os efeitos da lei de causa eefeito sobre a classe política brasileira e o governo

do PT, em particular. Cansados dos discursos marqueteiros eda propaganda ufanista do governo, dos desmandos de todanatureza denunciados pela Imprensa e da corrupção endê-mica que espalha seus tentáculos por todos os cantos dopaís, a juventude foi às ruas e soltou seu grito de guerra.

Da exigência inicial em torno da redução de R$ 0,20 natarifa dos ônibus de São Paulo, a lista de reivindicações se es-tendeu para as melhorias na educação, na saúde, nos trans-portes, na reforma política, na economia, na defesa dos gays e por aí afora. Uma situaçãoque evidencia o profundo distanciamento entre o governo e a sociedade, no atendimentodos anseios da população. Mesmo sem compreender em profundidade os meandros da po-lítica ou as regras que ditam a inflação e regulam a economia, o mais simples cidadão per-cebeu que o governo arrecada muito, gasta mal e oferece muito pouco em troca.

Um bom exemplo disso cerca o setor de transportes. Boa parte das promessas e até mes-mo as verbas já alocadas para determinada finalidade demoram para se transformar em fa-tos e obras reais. Por conta do desvio de recursos e, também, da falta de marcos regulatórios,intervenções do TCU, morosidade da Justiça, dificuldades com licenciamentos ambientais e to-da sorte de empecilhos que impedem a realização de projetos de interesse vital para o país.

É o que aponta um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), enco-mendado pelo jornal Valor Econômico, sobre o desempenho dos investimentos realizadospela União no primeiro semestre do ano, voltados para o setor. Dos R$ 13,092 bilhões doorçamento 2013 para aplicação em obras nas rodovias brasileiras, o DNIT conseguiu executarapenas 22,29%, o equivalente a R$ 2,995 bilhões de gastos no período. A mesma situação serepete nos portos, aeroportos e outras obras de infraestrutura, de responsabilidade da União.

Segundo o IPEA, enquanto os demais países do BRIC (Rússia, India, China e Africa doSul) investem 3,2% e 3,4% do PIB na melhoria da infraestrutura logística, o Brasil gastaapenas 0,6% do Produto Interno Bruto. Enquanto os governantes não despertarem para essarealidade, que inclui o investimento em setores fundamentais para o desenvolvimento daNação, o Brasil continuará a ser palco de novas manifestações. Com risco de deixar passar agrande chance de se transformar em uma potência econômica. De fato e de direito.

José Augusto FerrazDiretor de Redação

Isab

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revista

Acorda Brasil

FROTA SERVIÇOS

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4 - FROTA&Cia - Julho 2013

SUMÁRIO

Edição nº 168 - Julho - 2013

03

Div

ulga

ção

Div

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ção

Seções

Editorial

06Transporte On-line

42Panorama

29pag.

10pag.

Ritmo lento na realização das obras de infraestrutura previstas em2012 afeta o resultado das vendas de caminhões em todo o Brasil

Mercado fora de estrada

10

Mesmo com grandes obras nacionais andando a passos lentos, fabricantes de basculantes e betoneiras inovam o portfólio de produtos

Implementos

14

De casa nova em Canoas, no Rio Grande do Sul, a International Caminhões terá capacidade para produzir cinco mil caminhões por ano

Empresa I

20

Iveco inaugura nova planta em Sete Lagoas, Minas, para iniciar a produção em série de veículos de defesa, como o blindado Guarani

Empresa II

22

Movido a gás natural liquefeito e diesel, o caminhão híbrido da Volvocomeça a ser testado na planta da WhiteMartins, em Paulínea (SP)

Caminhões

24

Mercedes-Benz comemora o sucesso comercial da rede de Van Centersem todo o país, especialmente com as vendas da Sprinter chassi-cabine

Utilitários

26

Montadora Mercedes-Benz do Brasil alcança a marca de 2 milhões de veículos produzidos no mercado brasileiro, desde 1956 até hoje

Efemérides

28

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6 - FROTA&Cia - Julho 2013

TRANSPORTE ON LINE

Monitoramento pragmáticoPara enfrentar os desafios logísticos evidentes em toda a ca-deia da soja durante o complicado período de colheita da safradeste ano, a transportadora gaúcha Marasca Comércio de Ce-reais, que tem frota de 55 caminhões, conseguiu aumentarem 25% sua capacidade operacional apenas com a melhoriana eficiência da frota existente, lançando mão da ferramentade monitoramento Solução Sob Medida Usinas e Agronegó-cios, da Sascar. Esse aumento de produtividade representaalgo em torno de 20 mil toneladas, ou ganhos de até R$ 150mil em dois meses.

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■ As equipes de técnicos mecânicos do Peru e da Argentina

venceram a etapa regional do Top Team Scania 2012/2013 –

sem colocar a mão na graxa –e representarão o continente

na final internacional do campeonato, que acontece na

matriz da empresa em Södertälje, na Suécia. A equipe de

serviços da Casa Scania Battistella de São José dos Pinhais

(PR) defendeu o Brasil e ficou em quarto lugar, depois dos

Emirados Árabes Unidos, mas antes da Namíbia, e do

Uruguai. A final internacional terá 10 times, sendo dois das

Américas, Oriente Médio e África do Sul, dois da Oceania e

seis da Europa. O Top Team foi desenvolvido a partir de um

evento de treina mento há

23 anos, na Suécia, e busca

qualificar e de sen volver

ainda mais as ha bilidades

dos profissionais que

trabalham nas Casas

Scania em todo o mundo.

No topo, sem graxa

Frota de FMX no UruguaiA Volvo Latin America acaba de fechar a venda de 150 caminhõesFMX que circularão no Uruguai. A negociação foi realizada por in-termédio da Mekatronick, importadora de veículos Volvo naquelepaís e tem como foco uma operação logística de transporte de ma-deira para a fábrica de celulose Montes Del Plata. Segundo a em-presa, é o maior negócio de caminhões da marca já feito no Uruguai.Com esta venda, a Volvo se torna líder de mercado, com 41% departicipação.

No acumulado de janeiro a maio, o déficit comercial dasautopeças chegou a US$ 4 bilhões, 59,7% superior aigual período de 2012. O resultado, fornecido pelo Sin-dipeças, sindicato que representa a indústria nacional dosetor, evidencia o aumento da concorrência no mercadobrasileiro, com a presença de mais opções de importa-dos. “Não tenho uma visão positiva com respeito ao quevirá”, alertou o presidente da entidade, Paulo Butori. Se-gundo ele, os investimentos este ano declarados pelasempresas somam R$ 1,3 milhão. “No passado, para cadadólar da montadora, investíamos US$ 1,3. Estamos muitoaquém da necessidade, mas quando não se ganha não seinveste”, lamentou o dirigente durante o lançamento doInstituto Sindipeças de Educação Corporativa, centro decapacitação para profissionais da cadeia automotiva.

Peças sem encaixe

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FROTA&Cia - Julho 2013 - 7

■ A Locar Guindastes e Transportes Intermodais

festejou o aquecimento no mercado de grandes projetos

de infraestrutura. “O primeiro semestre começou mais

lento do que prevíamos, mas estamos retomando o ritmo

e devemos concluir ao ano de acordo com nossos planos,

disse o vice-presidente comercial da empresa, José

Henrique Bravo Alves. A Locar está envolvida na

construção de arenas esportivas, obras de infraestrutura

de mobilidade urbana e construções de equipamentos

para exploração de petróleo e adquiriu recentemente

cerca de 500 equipamentos de plataformas elevatórias e

manipuladores. “Continuaremos a investir em 2013 para

complementar nosso portfólio”, comentou.

Erguendo resultados

Extrapesados entram na linhaA fábrica da FordCaminhões, emSão Bernardo doCampo (SP), já ini-ciou a produçãodos primeiros cami-nhões extrapesa-dos, com previsãode lançamento emsetembro. Batiza-dos de Cargo 2042e Cargo 2842, elesvão garantir a en-

trada da marca no mais disputado segmento do mercado de cami-nhões, o de PBT acima de 45 toneladas. Os novos membros da famíliaCargo são resultado de um trabalho comum entre a Ford do Brasil e daTurquia, dentro da estratégia de plataforma global.

A volta da Linha FA Ford aproveitou o início de fabricação dosnovos Cargo extrapesados para anunciarque pretende retomar a produção da sérieF de caminhões, encerrada no ano re-trasado. Os novos F 350 e F 4000devem chegar ao mercado no pri-meiro semestre de 2014, equipadoscom motorização P7 (Euro V).

As sete lições de PedroQuando criou oPrograma Volvo deSegurança noTrânsito, há 25anos, o consultorde programas detrânsito e Jorna-lista J. Pedro Cor-rêa já imaginavaque a longa e tor-tuosa estrada pelaqual enveredarialhe mostraria inú-meras vicissitudescomportamentaisnesse assunto. Sabiamente, aca-bou fazendo disso um glossário detrabalho. Entre “ilhas de excelênciae desertos de desconhecimento”,como explica, algumas das melhores prá-ticas de segurança em transporte que presenciou, Brasilafora, ele compilou no recém-lançado livro Cultura de Se-gurança no Trânsito – Casos Brasileiros (Editora SK, Curi-tiba, 2013), que tem a Volvo do Brasil como patrocinadora,por meio da Lei Federal de Incentivo a Cultura. Os casesapresentados, divididos em sete capítulos, mostram comoé possível alcançar resultados efetivos para a melhoria e dis-seminação da cultura de segurança no trânsito.

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8 - FROTA&Cia - Julho 2013

TRANSPORTE ON LINE

A Agrale comemorou a produção de 100 mil veícu-los, desde a fabricação do primeiro caminhão, em1982. A empresa é a única montadora 100% brasi-leira e produz uma vasta gama de produtos, incluindocaminhões, chassis para ônibus, utilitários, tratores emotores. A unidade de número 100 mil foi um chassiMA-10, adquirida pelo empresário Magnus Isse, esta-belecido no Rio Grande do Sul.

Emissão do CT-eA partir de 1º de agosto, todos os contri-buintes não optantes pelo regime SimplesNacional, que prestam serviços de trans-porte de cargas rodoviário, terão de emitiro Conhecimento do Transporte eletrônico(CT-e), em substituição à versão em papel.A adequação faz parte do projeto de im-plantação de um modelo nacional de do-cumentos fiscais eletrônicos, encabeçadopelo Ministério da Fazenda.

Logística complicadaO Sindusfarma, que reúne os fabricantes deprodutos farmacêuticos, em São Paulo, rea-giu com descrença à decisão do governo fe-deral de implantar a logística reversa nosetor, com base na Política Nacional de Resí-duos Sólidos (PNRS). Segundo Nelson Mus-solini, presidente-executivo da entidade, ao

contrário de outros produtos - como o óleode cozinha, por exemplo - o reaproveita-mento de remédios é bem mais complicado.“O risco sanitário de aproveitar um medica-mento vencido ou um remédio que você nãosabe como foi armazenado é muito grande”,alerta Mussolini.

Sinal verdeO Ministério do Desenvolvimento, Indústriae Comércio deu o sinal verde para Metro-Shacman produzir os caminhões da marcachinesa no Brasil, integrada ao programaInovar-Auto. Com isso, a Metro-Shacman

poderá importar 2.500 caminhões, de 1º. dejulho deste ano a 30 de junho de 2014, comisenção dos 30 pontos de IPI, até a instala-ção da fábrica que pretende construir emTatui, no interior paulista.

Manutenção ampliadaA Scania ampliou o leque de planos de ma-nutenção para caminhões e ônibus damarca. Agora, o cliente pode optar entrequatro modalidades: Scania Premium, Sca-

nia Trem de Força, Scania Standard e ScaniaCompacto. Para maiores informações, bastaprocurar qualquer uma das mais de 100 re-vendas Scania em todo o Brasil.

■ Início e fim

O início da produção do novo Cargo

extrapesado coincidiu, também, com

a saída do principal responsável por

esse projeto junto à Ford Caminhões.

O diretor de Operações da monta-

dora, Oswaldo Jardim, aproveitou a

ocasião para anunciar a sua apo-

sentadoria, depois de 37 anos de

trabalho na empresa. À frente da

Ford Caminhões, Oswaldo Jardim fi-

nalizou o processo de criação de

uma rede dedicada aos veículos co-

merciais, trouxe para o

Brasil a linha Tran-

sit, fabricada na

Turquia, além do

desenvolvimento

dos novos extrape-

sados da marca,

entre outras

iniciativas.

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o100 mil veículos

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10 - FROTA&Cia - Julho 2013

Por Sonia Crespo

Em 2012, boa parte dasgrandes obras de

infraestrutura previstas no Brasil não aconteceram e as

operações de mineraçãoestagnaram, frustrando a

expectativa de crescimentonas vendas de caminhões

fora-de-estrada

mercado fora-de-estrada

POUCO MAIS QUE UM PUXADINHOPOUCO MAIS QUE UM PUXADINHO

leiro de Economia (IBRE) da FaculdadeGetulio Vargas, mostra que o indicadordo trimestre findo em junho de 2013teve queda de 3,6% em relação aomesmo período do ano anterior.

O recente impulso nas vendas de al-guns modelos de caminhões vocacio-nais para o segmento off-road – queacomoda versões para construção, mi-neração e agricultura está muito mais li-gado à súbita demanda do agronegócio,que esquentou o mercado no primeirosemestre, do que à mo vimentação emcanteiros de obras. Porta-vozes das fa-bricantes de caminhões admitem que ocrescimento para o setor de constru-ção está acontecendo, mas dentro doritmo habitual. No entanto, acredi-

tam em novo impulso de vendaspara a linha off-road nos

próximos anos

Scania: forte em mineração e vendas consistentes

do caminhão G440 8X4

Aeuforia dos empresários brasi-leiros de diversos setores eco-nômicos – fabricantes de

ca minhões, inclusive – originada pelaexpectativa de realização de grandesobras de infraestrutura, de estádios defutebol e de corredores de ônibus,miou. A maioria das obras dos PAC 1 e2 empacaram e as megaconstruçõespara a Copa do Mundo realizadas atéagora deixaram a desejar. O Índice deConfiança da Construção (ICST), divul-gado mensalmente pelo Instituto Brasi-

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com a recente aprovação do novo Có-digo de Mineração. De acordo com oInstituto Brasileiro de Mineração(IBRAM), em 2012, a produção mineralbrasileira totalizou US$ 51 bilhões,3,7% a menos em relação aos US$ 53 bi-lhões registrados em 2011. A projeçãodo instituto é de que o setor irá crescerentre 2% e 5% ao ano durante os próxi-mos dois anos.

MIX REFORÇADO – Na Scania, ondeo mix de produção para o setor off-road chega a 12%, há uma movimenta-ção comercial “consistente”, segundoSilvio Renan Souza, gerente de Vendasde Veículos Off Road da Scania do Bra-sil, apontando a versão 8X4 do cami-nhão G440 como o carro-chefe devendas. “Em 2012 tivemos o melhor re-sultado da história neste segmento”,avalia, destacando que a montadoratem planos de ampliar o percentual departicipação para 20% nos próximos 3anos. A Scania foi a única montadora aparticipar da Expo Construction 2013,feira do setor realizada no início dejunho, em São Paulo, na qual apresen-tou a nova versão do caminhão P 310,nas configurações 6X4 e 8X4 (agoracom sistema de redução de cubos), quefoi lançada durante a Agrishow 2013.

Renan adianta que as demandas deconstrução e mineração têm perfis di-ferenciados: “Na mineração, a Vale énossa maior cliente e em 2012 a em-presa adotou uma postura de conten-ção de custos. Isso repercutiu nomercado de caminhões em geral, quemanteve as vendas estabilizadas”, ava-lia. Já o setor de construção, embora

tenha atualmente maior demanda, con-vive com o antagonismo da grandequantidade de obras versus o ritmolento de execução. “Há um volumeconsiderável de empreendimentos degrande porte que não cumpriu seu cro-nograma inicial”, lembra. A meta daScania para 2013, adianta Renan, é pre-servar seu desempenho comercial nosetor de mineração e evoluir gradati-vamente no nicho de construção.

ANO AMENO – Bernardo Fe-dalto, diretor de caminhões no Brasildo Grupo Volvo América Latina, dizque mesmo em 2012, quando o mer-cado de caminhões em geral apresen-tou um resultado pífio, a Volvo teveum desempenho razoável nos segmen-tos de mineração e construção. “Masnada que possa ser considerado fora docomum”, salienta, lembrando que, noano passado, empresas construtoras seequiparam com frota de caminhõesadequados para atender obras previs-tas pelo Governo Federal, mas muitasdessas obras terminaram paralisadas.“Equipamentos, muitos deles játêm; agora só aguar-dam a liberação fe-deral para darcontinuidade aosempreendimen-tos”, comenta, aoavaliar as perspecti-vas para 2013. Cu-riosamente, a

prin cipal alavanca do crescimento nasvendas de caminhões pesados, entre ja-neiro e maio, diz o dirigente, partiu doagronegócio. “A safra deste ano foimuito boa. Com o apoio do Finame, aagricultura acabou sendo a locomotivadas vendas de versões pesadas”, diz.

Fedalto diz que a Volvo disponibi-liza ampla gama de veículos vocacio-nais fora-de-estrada, através de umleque de variações dos dois modelos decaminhões vocacionais – as versões6X2 e 6X4 do semipesado VM e as con-figurações 6X4 e 8X4 do pesado FMX,para atender a construção pesada,construção civil, mineração, off-road nacana de açúcar e madeira. “Essa linhade produtos representa 15% do totaldos negócios de caminhões da Volvo”,quantifica.

A atuação mais incisiva, diz, é nosegmento de construção. Mas Fedaltoquer preservar o desempenho da Volvoem todos os nichos off-road: “Espera-mos que estes setores dêem um saltoaté o ano que vem”, resume.

6X4 NA FRENTE – A linha 6X4 de be-toneiras, caçambas e basculantes é ocarro-chefe dos caminhões fora-de-estrada Volkswagen, que hoje represen-tam entre 15% e 20% do mix deprodução da montadora, segundo Ri-cardo Alouche, Vice-Presidente de Ven-das, Marketing e Pós-Vendas da MAN.

“Os modelos 26.280, 31.280 e31.330 são os mais vendi-

dos para a constru-

Volvo: em 2012, FMX 8X4 encabeçou as demandas

da linha fora-de-estrada

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Vocacional Constructor24.280 6X4, da Vokswagen:sucesso da linha off-road

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12 - FROTA&Cia - Julho 2013

mercado fora-de-estrada

ção”, detalha, apon-tando ainda as versões25.390, 15.190 e 13.190 comoopções que vêm conseguindo maior re-percussão neste setor. Alouche explicaque desde o início de 2013 a montadoravem notando que clientes da versão19.330 estão migrando para o modelo25.390, “que é mais versátil e acomoda57 toneladas de carga”, justificando aqueda nos emplacamentos de quase 50%do primeiro modelo, entre janeiro e maiodeste ano.

Mas as demandas de caminhõesfora-de-estrada, principalmente para aconstrução, estão ocorrendo com inten-sidade menor em relação à expectativainicial, quando foram anunciados osgrandes empreendimentos no país,constata o dirigente: “Na verdade, osvolumes têm sido menores do que ima-ginávamos há pouco mais de doisanos”, constata. “Mesmo assim, perce-bemos uma tendência comercial posi-tiva”, avalia, projetando um ligeirocrescimento no percentual do mix decaminhões off-road para o segundo se-mestre. “O grande empresário de mine-ração, por exemplo, não comprou noano passado. Temos também pela frenteas megaobras aeroportuárias, porexemplo”, cita, animado.

PAÍS ENGATADO – A Ford Cami-nhões registrou um fluxo normal decompras da linha Fora de Estrada em2012, sem crescimento. Ao todo, foramcomercializadas 2.812 unidades dosmodelos 2629, 2623 e 3133, na configu-ração 6X4. A versão 2629, para beto-neiras, que atende a faixa até 31toneladas, teve o melhor desempenhocomercial da categoria, no período,

com 1.943 unidades vendidas,detalha Marcel Bueno. De ja-neiro a maio deste ano, a mon-

tadora jácomerciali-zou 621

unidades domodelo. Bue -

no diz que, no ano passado,parte das vendas das versões 6X2 dosmodelos 2429 e 2423 atenderam onicho das caçambas basculantes, deapoio a obras. O mix de caminhõesoff-road da Ford produzidos é de 13%,estima Bueno.

O dirigente diz que esse segmentoacaba ficando prejudicado comercial-mente quando há transição de gover-nos municipais: “No ano que issoacontece, as obras ficam paralisadas,tem de ser revistas e até que se tomeuma decisão, a programação de com-

pras das cidades é totalmente afe-tada”, diz, concordando que as expec-tativas de vendas há quatro anos,quando foram anunciados os grandeseventos internacionais no país, –acontecimentos que exigiriam gran-des obras ultrapassaram os resultadosconseguidos até hoje. Bueno diz que aressaca comercial do ano passadotambém contribuiu para a inibiçãodos empreendimentos. “Muitas cons-trutoras, potenciais compradores, op-taram por preservar sua frota”,lembra. Mas para 2013, o dirigente vênovas alternativas: “Temos um mer-cado mais receptivo, opção de finan-ciamento via PSI Finame bem atrativae o trauma da transição de tecnologiassuperado. O país vai começar aandar”, prega, apontando para esteano um crescimento geral das vendasda marca de 10%.

Ford Cargo 2629, parabetoneiras: melhor

desempenho comercialentre os fora-de-estrada da marca

O segmento de semipesados off-road da Iveco, que abrange os produtos de

26 toneladas (Tector 260E28) , acompanhou o movimento de retração do mer-

cado em 2012, o que resultou para a Iveco em um share de 5%, levemente in-

ferior ao de 2011. “Mas enquanto o segmento de semipesados continua

navegando em patamar próximo ao de 2012, o segmento de pesados Off-Road

(Trakker) retomou o market share e estamos registrando até o acumulado de

maio 8,8% de participação, um número recorde na história do produto”, des-

taca Alcides Cavalcanti, diretor de Vendas da Iveco Latin America.

Ele diz que tanto a indústria de mineração quanto da construção ini-

ciaram o ano de 2013 lentas. Condição que não deverá se perpetuar, pre-

coniza o diretor da Iveco: “Aguardamos que no segundo semestre o

quadro se reverta, as

obras retomem o

ritmo e consigamos

um cres cimento em

torno de 5% para o

segmento”, prevê.

Trakker acelera

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Trakker 6X4:aumento no share

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14 - FROTA&Cia - Julho 2013

Oque se viu durante a ExpoConstruction 2013, que acon-teceu em São Paulo no inicio

de junho, foi uma clara demonstraçãode confiança no futuro do país. Fabri-cantes de basculantes, betoneiras e tan-ques – implementos especiais voltadospara construções e operações de grandeporte – , mostraram soluções inovado-ras, voltadas para aplicações severas,prontas para fazer o Brasil acelerar. In-felizmente o ritmo das obras no paísnão vem acompanhando essa pujançatecnológica: Em 2012, segundo a Anfir,

o volume de emplacamentos desses im-plementos, na categoria carroceriassobre chassis, sofreu quedas razoáveis:de 1% para tanques, 8,6% para betonei-ras e de 30% para basculantes. Já no seg-mento de reboques e semirreboques, alinha carrega-tudo apontou na direçãocontrária e deu um salto positivo nosemplacamentos de 18,35%, na compa-ração com o ano anterior.

OTIMISMO – Na análise do diretorexecutivo da Anfir (Associação Nacio-nal dos Fabricantes de Implementos

O governo federal derrapa nas investidas para o crescimento dopaís, mas fabricantes brasileiros de betoneiras, caçambas e implementosespeciais continuam apostando em novas soluções tecnológicas

Por Sonia Crespo e Valeria Bursztein

implementos especiais

Expo Construction 2013: confiança no futuro

do país

Canteiro de poucas obrasRodoviários), Mario Rinaldi, o pior jápassou. “Estou otimista. O ano passadofoi muito ruim para o setor. Consegui-mos certo equilíbrio, no caso de semir-reboques e carrocerias sobre chassi,com quedas mais suaves. Mas finan-ceiramente foi um estrago. Acreditoque em 2013 devemos crescer namesma linha do índice de inflação doano, 5% ou 6%”, diz.

De acordo com a associação, o de-sempenho dos basculantes sobre chassientre janeiro e abril deste ano fechoucom retração superior a 22%, na com-paração com o mesmo período de 2012.“Contudo, esse comportamento develevar em consideração que a base de2012 foi muito alta. Foi um período noqual se comprou tudo e mais algumacoisa. Então, agora, é normal termosessa queda”, argumenta Rinaldi. Na ca-tegoria reboque e semirreboques, espe-cificamente basculantes, o resultado no

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mesmo período foi melhor e ficou po-sitivo, com crescimento de 18,68%. Maso dirigente adianta que o próximo qua-drimestre deverá mudar. “O nicho decarroceria sobre chassi, no ano passado,imprimiu certa queda no segundo qua-drimestre, mas este quadro já começa ase reverter”, diz.

FOCO NA CONCRETAGEM – Asvendas da Putzmeister Brasil, fabricantede implementos para concretagem euma das principais participantes daExpo Construction, vem crescendodesde 2011, de acordo com Rodrigo Sa-tiro, gerente de Vendas da empresa, quetrouxe para a feira alguns lançamentosvoltados para o setor de bombeamentoe distribuição de concreto. De 2011 para2012, o resultado comercial da fabri-cante deu um salto de 33%. Para esteano, o objetivo é expandir as vendas em69%. Sediada em Atibaia/SP (60 km dacapital), a empresa está no mercadobrasileiro há mais de três décadas e pro-duz equipamentos rebocáveis e algunsimplementos especiais, sobre chassis decaminhões, com mais de 40 itens paten-teados.

O executivo diz que o portfólio deimplementos se compõe de três versões:auto-betoneira, auto-bomba com lançae auto-bomba sem lança. “São equipa-mentos montados sobre chassis de ca-minhão 6X4 ou 8X4. Recentemente

estamos montando sobre configurações10X4 (chassi Volkswagen), que estãosendo homologadas pelo Detran”, co-menta, apontando a auto-bomba comlança como carro-chefe das vendas damarca. “A lança é um mecanismo quetem de 32 metros e 70 metros e faz adistribuição do concreto com uniformi-dade”, relata, apontando como princi-pais clientes as grandes construtoras elocadoras de equipamentos para cons-trução. A planta de Atibaia produz 504equipamentos/ano, em apenas umturno de trabalho. A planta brasileira serestringe às demandas domésticas.

Satiro explica que os equipamentosda Putzmeister são licenciados pelo De-tran como “mecanismo operacional emcarroceria sobre chassi”, na categoria“betoneiras”. O share da Puzmeisterneste segmento, revela, chegou a 30%em 2012. “Nossa meta é, até 2015, am-pliar a participação no mercado para50%”, adianta, estimando que 60% dofaturamento da Putzmeister se concen-tra na montagem de implementos

sobre chassis de caminhões, ficando osdemais 40% concentrados nas vendasde equipamentos rebocáveis.

CONVICÇÃO – Lafarge, Polimix, En-gemix e Supertex são alguns dos prin-cipais clientes da Convicta, outrafabricante de implementos para cons-trução, cuja estratégia comercial visasempre um percentual de crescimentoacima do mercado. Isso representa aampliação permanente da carteira declientes, que hoje estão na América La-tina e em países da África do Sul.

Durante a Expo Construction, apre-sentou a Beton Bomba – um caminhãobetoneira com bomba de concreto aco-plada, pintada com a bandeira brasi-leira, para demonstrar que a empresaé 100% nacional. “Temos equipamen-tos com fabricação exclusiva, comonossa Beton-Bomba, um módulo debombeamento de concreto acoplado àbetoneira que por sua vez será mon-tado sobre caminhão”, explica EdisonFerreira Rosa, Supervisor Comercial

Depois de atuar 40 anos adap-

tando veículos para polícia, bombei-

ros, ambulâncias e motos, a Rontan

mostrou na Expo Construction como

aproveitou seu know how para de-

senvolver projetos de transformação

de implementos para caminhões,

como a versão Tanque Max (foto),

específica para abastecer tratores, colheitadeiras, e aeronaves de pequeno

porte em trabalho rural. A empresa construiu uma fábrica específica, situada

em Tatuí, interior de São Paulo, para sua linha de produção de implementos

customizados comboio, oficina móvel, bombeiro rural e transpneus, entre ou-

tros. Alguns de seus atuais clientes são órgãos públicos, usinas e empresas

privadas. A Rontan transforma o chassi do caminhão em oficinas móveis cus-

tomizadas tipo comboios de alta performance, entre algumas das versões

mais comercializadas.

Know-how pesado

Foto

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Rinaldi, da Anfir: o pior já passou

FROTA&Cia - Julho 2013 - 15

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implementos especiais

da empresa, enfatizando que a foco dacompanhia está no nicho da construção– mais especificamente, todos os pro-dutos Convicta se destinam ao seg-mento de concreto.

“Temos uma linha de autobombaspara caminhões que variam de 36 a90m³/hora de produção. Estes podemser instalados com ou sem motor au-xiliar. Para os que são instalados semmotor auxiliar, utilizamos o motor docaminhão para tocar a bomba”, ex-plica, acrescentando que o módulo debombeamento de concreto pode serinstalado em qualquer modelo de be-toneira nacional. A produção anualdesses equipamentos, diz Rosa, “éuma informação estratégica a fim depreservar a linha de atuação”. O diri-gente também não divulga por qualfatia de faturamento da empresa res-pondem as betoneiras, alegando quea linha de equipamentos é bastantepulverizada e tem uma sazonalidade

característ icade obras.

RITMO LENTO –Entre os empresáriosdo setor parece haverconsenso quanto àfalta de agilidade dogoverno federal emtirar do papel os pro-jetos que tanta espe-rança gerou no setorde infraestrutura. “Ademanda de serviçosnão está na velocidade projetada. Ima-ginávamos uma quantidade de obrase de empreendimentos maior do quena realidade está ocorrendo”, admiteo diretor da Saraiva Equipamentos, Ri-cardo Teixeira.

Especialista no segmento de loca-ção de máquinas e de transporte decargas especiais, a Saraiva participa detodo tipo de operação com infraestru-

tura pesada para vários setores, comode mineração, siderurgia, construçãocivil, papel e celulose, petróleo e gás,além de outros. Mas, como diz Tei-xeira, muitos projetos foram posterga-dos. “Investimos cerca de R$ 200milhões desde 2010, quando a empresaabriu filial em São Paulo, e nos estru-turamos para atender uma demandanacional um pouco maior do que a defato está se concretizando. Ainda nãoestamos com ociosidade de equipa-mentos, mas tiramos o pé em investi-mentos em novas aquisições”, diz oexecutivo.

A empresa possui equipamentos degrande porte, como por exemplo, equi-pamentos que transportam vigas depré-moldado, de içamento, entre ou-tros. “Estamos envolvidos em 70% dos

16 - FROTA&Cia - Julho 2013

A Gascom é outra fabricante de implementos técnicos para caminhões que

esteve na ExpoConstruction. Seus produtos atendem os segmentos canavieiro,

de infraestrutura, mineração, florestal e agrícola. Também é especializada

numa linha de produtos destinados à lubrificação e abastecimento de má-

quinas em frentes de trabalho mecanizadas ou distantes de suas bases ope-

racionais, como o Pressolub (foto), um conceito inovador de lubrificação e

abastecimento de veículos, tanto em canteiro de obras urbanas como no

campo, por impulsão de óleos

a baixa pressão, com desem-

penho e assepsia superiores.

Outro implemento produzido

pela Gascom é o Multiflex,

que permite a execução de

uma série de operações simul-

tâneas – como o próprio

nome sugere: abastecimento,

irrigação, tratamento de solo

e lavação em geral.

Apoio remoto

Satiro, da Putzmeister: Auto-bomba é o carro-chefe de vendas

Betom Bomba, da Convicta: betoneira combomba de concreto acoplada

Foto

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externa que não ajudou na questão damineração e nem mesmo a construçãoconseguiu manter a mesma demandaporque as verbas do PAC estavam tra-vadas e não fluíram com nos anos ante-riores”. Em 2012, asalvação da lavoura daRossetti, uma das princi-pais empresas no seg-mento de equipamentosrodoviários e de bascu-lantes, foi um contratopolpudo de forneci-mento de cerca de 2.000carrocerias para uso mili-tar, que atenderão as de-mandas do exército,marinha e aeronáutica. Aentrega teve início emagosto de 2012 e mobili-zará a fabricante até o fimde 2013.

O carro-chefe daRossetti são os bascu-lantes pesados de ma-neira geral, paracaminhões maiores, nasconfigurações 6 x 4 ou 8x 4. Para a mineraçãopesada o modelo ca-çamba meia cana, que éum produto desenvol-vido pela Rossetti, é oque mais vende. Em2011, embalada pelaforte ritmo dos setoresatendidos, a empresainaugurou em umanova fábrica em Itaqua-quecetuba (SP) dedi-cada à produção depeças e equipamentospara alimentar as plan-tas de Guarulhos eBetim e que veio au-mentar a capacidade eaprimorar vários pro-cessos. “Nossa capaci-dade de crescimento

estava bem limitada, por isso toma-mos a decisão de ampliar”, confirmaRossetti.

Este ano, a empresa não tem gran-des projetos de expansão no horizonte,

FROTA&Cia - Julho 2013 - 17

projetos de parques eólicos que estãosendo instalados pelo país. Alémdisso, participamos de obras viáriasem toda a região Nordeste, fizemostodo o apoio e construção da ArenaPernambuco, atuamos na construçãode presídios e de estaleiros para o seg-mento offshore e participamos daconstrução da linha de transmissão in-terligando o rio Madeira e as diversassubestações espalhadas na regiãoNorte”, conta Teixeira, que, entretanto,sentencia: “No início do ano tínhamosa expectativa que o mercado no se-gundo semestre iria melhorar, mas in-felizmente acredito que vamos virareste jogo apenas em 2014. Este anoserá de muito controle de custos por-que a receita continuará a mesma”.

MONTANHA RUSSA – No sobe edesce que vem sendo os últimos anosdo segmento de implementos especiaispara os setores de construção e minera-

ção, as empresas ten-tam manter o sanguefrio e a disposiçãopara os negócios. Da-niel Rossetti, gerentede Marketing da Ros-setti EquipamentosRodoviários, admiteque o ano passado foiterrível. “São muitosos fatores que impac-taram: desde a ques-tão da mudança demotorização, corte deinvestimentos, crise

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JANEIRO/MAIO 2012JANEIRO/MAIO 2013

REBOQUES E SEMIRREBOQUES

REBOQUES E CARROCERIAS SOBRE CHASSI

EMPLACAMENTOS DE IMPLEMENTOSJANEIRO A MAIO DE 2013 - EM UNIDADES

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Saraiva Equipamentos: demandasmenores para cargas de projeto

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implementos especiais

mas planeja investir por volta de R$ 5milhões em aquisições de novas má-quinas e melhorias de processos. “Aprojeção de vendas está mudandoporque no último mês o mercado rea-giu. O ano começou devagar, quaseno ritmo de 2012, mas agora já estámais acelerado. Acredito que este anoaproxime-se de 2010, mas não chega-remos ao recorde de 2011”, diz Ros-setti sem definir um número.Recentemente, a empresa fechou umcontrato de venda de 230 caçambasbasculantes para o Ministério do De-senvolvimento Agrário (MDA),órgão do Governo Federal. Os equi-pamentos serão entregues até agosto

Em pesquisa realizada pela Sobra-

tema (Associação Brasileira de Tecno-

logia para Construção e Mineração),

até 2017 devem ser iniciados, estar

em andamento ou ser concluídos

cerca de 8.500 obras e projetos com

valor estimado de R$ 1,26 trilhão, nos

26 estados e no Distrito Federal. En-

tretanto, o mercado está ressabiado.

“O setor não trabalha com previsões,

trabalha com fatos. O que se observa

é que nos dois últimos anos o mer-

cado está estagnado”, afirma o vice-

presidente da Sobratema, Eurimilson

Daniel (foto).

O valor de investimento em obras

de construção, diz, não consegue ul-

trapassar 2% do PIB quando deveria

estar em 5%. “Isto porque nossa po-

lítica econômica não contemplou in-

vestimentos, mas sim o consumo,

baixou juros, IPI, tomou uma série de

medidas que beneficiou a indústria,

mas não o investimento”.

Em novembro do ano passado, a

Sobratema previu crescimento de

13% para o setor. No final do ano,

uma reavaliação foi feita. “Entende-

mos que existe um viés de queda

desta porcentagem. Mas ainda temos

a expectativa que o segundo semes-

tre consiga melho-

rar o desempenho

e tenhamos um

crescimento posi-

tivo este ano”,

diz.

Viés de queda

18 - FROTA&Cia - Julho 2013

A SchwingStetter apresentou na

ExpoConstruction um implemento

de alta performance, a Auto Bomba

para concreto com mastro de distri-

buição S 43 SX (foto), que está

sendo empregada na construção da

Vila dos Atletas, na Barra da Tijuca,

Rio de Janeiro, onde será a morada

oficial dos 18 mil membros das delegações que virão para a Olimpiada 2016.

Batizada de “Ilha Pura”, a construção também mantém no canteiro 14 Auto

Betoneiras Schwing Stetter, cujo diferencial operacional se concentra no con-

trole de rotação eletrônico e nos vários estágios de velocidade.

Tecnologia pura

Daniel Rossetti: reaçãodo mercado e novaprojeção comercial

e vão atender as obras do PAC 2 (Pro-grama de Aceleração do Crescimento),realizadas na região da Sudene (Supe-rintendência do Desenvolvimento doNordeste).

As caçambas basculantes da Ros-setti, modelo Standard, com capaci-dade de 12m3, serão montadas sobretrês modelos de caminhão, distribuídosda seguinte forma: 120 veículos MAN/Volkswagen 26.280 – 6x4, 35 veículosMercedes Benz 2729 – 6x4 e 75 veículosda International, modelo DuraStar –6x4. Os equipamentos estão sendomontados nas duas fábricas da imple-mentadora, localizadas em Guarulhos(SP) e Betim (MG).

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20 - FROTA&Cia - Julho 2013

empresas

A International Caminhões deixa as instalações da Agrale e se muda para sua nova fábrica, construída junto ao Complexo Industrial da Navistar, em Canoas, no Rio Grande do Sul

Por José Augusto Ferraz

ção da fábrica”, explica Waldey San-chez, presidente e CEO da NavistarSouth America.

Com capacidade para produzir 5mil caminhões/ano, em três turnos detrabalho, a unidadeconta com área

AInternational Caminhões deumais um passo em sua estra-tégia de retorno ao mercado

brasileiro de veículos comerciais, ini-ciada em 2010. A empresa inaugurou,no último dia 11 de junho, sua primeirafábrica própria no país, para produçãodos caminhões da marca, dentro doprograma Inovar Auto. A unidade está

Em casa própria

localizada em Canoas (RS), mesmolocal onde se encontra o Complexo In-dustrial da Navistar, que abriga a pro-dução de motores MWM Internationale o Centro de Peças do grupo NavistarSouth America. “A redução da de-manda em 2011 obrigou a uma revisãodos planos e, por isso, decidimos utili-zar nossos ativos no país para instala-

Guilherme Ebeling:índice de

nacionalização superior a 65%

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FROTA&Cia - Julho 2013 - 21

A instalação da fábrica de ca-

minhões da International deman-

dou investimentos de cerca de 60

milhões, o que equivale a 15% dos

R$ 400 milhões anunciados pelo

grupo, destinados ao Mercosul nos

últimos três anos. O montante de

recursos destinado ao projeto é

considerado baixo, quanto com-

parado aos volumes informados

por outras marcas que estão che-

gando ao país. Mesmo assim, ele

atende às necessidades da em-

presa, na visão de Waldey Sanchez

(foto). “Não podemos dar o passo

maior do que as pernas”, explica o

executivo, ao afirmar que o uso de

ativos para construção da fábrica

proporcionou uma grande econo-

mia de recursos. A afirmação tem

o apoio de Erich Tech, presidente

da divisão Global de Caminhões e

Motores da Navistar. “Vamos ava-

liar os resultados e daremos as res-

postas no momento certo, em

função dos estímulos que tiver-

mos”, ressalta Erich, confiante no

sucesso do negócio.

Passos contados

bio Eaton (manual eautomatizado) e

motor Cummins ISM que entrega410cv de potência (a 1900 rpm) e2.000Nm de torque (@1.200rpm), nasversões 4x2, 6x2 e 6x4. O outro é o se-mipesado DuraStar, que oferece asmesmas configurações e vem commotor MWM MaxxForce 7.2H, de274cv de potência (@ 2.200rpm)e tor-que de 950Nm (entre 1.200 e 1.600rpm).

A unidade vai operar com apenasum turno, na fase inicial, e um total de150 colaboradores diretos. Graças àparceria firmada com 85 fornecedoresde peças e componentes, o índice denacionalização dos dois produtos su-pera os 65%, o que permite o financia-mento através do Finame, explicaEbeling.

BASE DE EXPORTAÇÃO - Além deatender ao mercado local, a planta deCanoas também irá servir como basede exportação, especialmente para ospaíses que integram o Mercosul. Até2015, a meta é exportar 15% da produ-ção e destinar o restante ao mercado in-terno. Para 2013, a InternationalCaminhões espera encerrar o ano comum total de 700 unidades comercializa-

das, ou 35% a mais queos 521 caminhões

contabilizados noano de 2012.

construída de 12 mil m2 , além de 22mil m2 de pátio para estacionamento.As instalações também abrigam umanova cabine de pintura, dinamômetrose equipamentos para testes de freiosABS. “O resultado é uma linha demontagem atual, flexível e com capa-cidade de ampliação, para atender àsdemandas futuras dos mercados locale de exportação”, garante GuilhermeEbeling, presidente da InternationalCaminhões.

DOIS MODELOS - Noinício, a fábrica irá seocupar da produçãode dois modelos damarca, já disponí-veis no mercadobrasileiro. O pri-meiro é o cami-nhão pesado 9800i,equipado com câm-

Fábrica da InternationalCaminhões:produção de 5000unidades/ano, em três turnos

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Caminhão semipesadoDuraStar: agora,made in Canoas

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22 - FROTA&Cia - Julho 2013

empresas

Com a inauguração da fábrica de veículos de defesa em MinasGerais e o início oficial da produção do blindado Guarani, que nãotem concorrentes mundiais, a Iveco amplia sua ofensiva global

Por Sonia Crespo, de Sete Lagoas

turno – que poderá dobrar, conforme ademanda – e duas versões do blinda-do no portfólio: 6X6, de linha, e 8X8,sob encomenda. O Guarani será tam-bém a plataforma-base de uma famíliade blindados médios de rodas, com até10 versões. Com a inauguração destaplanta, a quinta de veículos defesa daIveco – a Itália tem três e a Espanha,uma – a montadora reforça sua ofensi-va comercial no mundo, já que as ven-das destes veículos envolvem 50 paí-ses, conforme explicou o presidentemundial de veículos de defesa Iveco,Roberto Cibrario, durante o evento.

Robusto, resistente e anfíbio, oVBTP-MR (Veículo Blindadopara o Transporte de Pessoal

Médio sobre Rodas) Guarani está sen-do produzido desde dezembro de2012 na mais moderna e recém- inau-

Ofensiva tribalOfensiva tribal

gurada fábrica de Veículos de Defesada Iveco, em Sete Lagoas (MG), comíndice de nacionalização superior a60%. A nova planta de 18 mil m2 cons-truídos começa com uma capacidadeinstalada de 100 unidades/ano em um

Nova planta de Sete Lagoas:capacidade Instaladade 100 unidades/ano,em um turno

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Para o Exército Brasilei-ro, parceiro do projeto doGuarani, a Iveco atendeatualmente um pedido deprodução de 96 unidades.“Nosso foco comercial é am-

pliar a base mundial de clientes”,anuncia Marco Mazzu, presidente daIveco Latin America, durante o eventode inauguração. É uma meta que po-derá ser facilmente alcançada, já que oblindado não tem concorrentes simila-res no mundo, segundo destacam osdirigentes da montadora. O tamanhodesse mercado, ele diz, “são todas asforças armadas do mundo que estejamse reestruturando”.

A Iveco já entregou 12 unidades daversão 6X6 às Forças Armadas do Riode Janeiro (CAEX), que mantém osveículos em teste na Restinga da Ma-rambaia. Até março de 2014, está pre-vista a chegada de uma nova leva de84 Guaranis em diversas bases doExército Brasileiro.

NA TRINCHEIRA – Foram seis lon-gos anos dedicados e R$ 55 milhões in-vestidos em pesquisa e desenvolvi-mento da nova fábrica de veículos dedefesa, conta Mazzu, lembrando que anova planta criou 350 novos empregosdiretos e mais 1,4 mil indiretos. Preca-

FROTA&Cia - Julho 2013 - 23

vido de possíveis ataques da oposição,o governador de Minas Gerais, Anto-nio Anastasia, presente à cerimônia deinauguração da fábrica, enalteceu a

O Guarani (foto) come-

çou a ser projetado em 2007,

para substituir o famoso EE-

11Urutu, fabricado pela Engesa

no Brasil desde 1974. Em 2008,

quando abriu licitação para a reno-

vação da frota de blindados, o Exército Brasi-

leiro iniciou um programa de modernização destes veículos, pois sua blinda-

gem não era adequada para suportar a moderna munição perfurante de fu-

zil. Segundo Paolo Del Noce, o diretor-geral da Divisão de Veículos Especiais

da Iveco Latin América, o Guarani tem blindagem resistente a minas e auto-

nomia de 60 quilômetros de viagem. A montagem de uma única unidade,

que pesa algo em torno de 18 toneladas, leva 2,5 mil horas, mais da metade

desse tempo apenas com soldagem.

Poder de fogo

iniciativa no estado e ressaltou que“embora o governo local deseje a cul-tura da paz, devemos estar sempreprecavidos”.

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24 - FROTA&Cia - Julho 2013

caminhões

A Volvo inicia testes no Brasil com o caminhão FM híbrido, a GNLe diesel, comercializado desde 2012 em diversos países do mundo

Por Sonia Crespo

ignição da combustão e o restante dapotência é garantida pelo GNL. Caso ogás acabe, o sistema automaticamentepassa para o diesel. O motorista éentão alertado por uma luz que acendeno painel de instrumentos. O cami-nhão também pode rodar usando ape-nas diesel, porém, sem os mesmosganhos ambientais e econômicos ofe-recidos pelo gás natural. "Com esteprojeto mantemos nosso compromissode trazer ao transportador brasileiro oque há de mais avançado em tecnolo-gia de transporte", afirma Bernardo Fe-dalto, diretor de caminhões da Volvono Brasil.

OBrasil já tem caminhão mo-vido a gás natural liquefeito –pelo menos em teste na planta

da White Martins, na cidade de Paulí-nea (SP). O Volvo FM 460 cv Híbrido,com motor de 13 litros, movido a GNLe diesel, chegou da Suécia para ser tes-tado no Brasil, desde fevereiro desteano. A Volvo é a primeira montadorade caminhões a adotar a tecnologia die-sel-GNL, que oferece o mesmo nível deconfiabilidade operacional e dirigibili-dade dos veículos com motor dieselconvencional. Além de econômica, aopção é sustentável: traz benefícios aomeio ambiente por ser um energéticolimpo que, se bem aplicado, reduz emaproximadamente 28% a emissão deCO2, além de compostos de enxofre,nitrogênio e particulados. O GNL é ob-tido através da liquefação do gás natu-ral, a uma temperatura de menos 162graus Celsius, que reduz em 600 vezesseu volume, o que permite maior ar-mazenamento do combustível.

Força alternativa

Sua aplicação é bastante simples enecessita de um motor diesel conven-cional, equipado com injetores paragás, um tanque criogênico com um iso-lamento térmico que mantém o gás li-quefeito e resfriado a menos 135 grausCelsius, e um conversor catalítico. Odiesel entra em ação no momento da

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RESULTADOS – O FM de 460 cv hí-brido faz um percurso de 580 quilô-metros, entre Paulínia a Avaré, nointerior de São Paulo. Os resultadospreliminares com o caminhão em ati-vidade mostram que até 75% do dieselpode ser substituído pelo GNL. “Alémdisso, o combustível permite reduziraté 10% nas emissões de CO2”, revelaSergio Gomes, diretor de estratégia decaminhões do Grupo Volvo AméricaLatina. Num motor de 13 litros e 460cavalos, com PBT de 45 toneladas, aautonomia do híbrido é de 600 km. “Ocombustível apresenta resultados fa-voráveis para viagens de longa distân-cia”, enfatiza. O tanque mantém oGNL Crio com pressão entre 5 e 8 Bar,em temperatura que oscila entre 130 e140 graus negativos, e tem capacidade

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etapa. Primeiramente queremos con-cluir os testes que estão sendo realiza-dos com o caminhão da White Martins,e posteriormente iremos escolher umfrotista que tenha operações de longadistância fixas (preferencialmente dedi-cadas) e aí sim iniciar a produção”, diz.A vantagem do sistema GNL nos cami-nhões Volvo, destaca, é que o equipa-mento torna o veículo flex, mas pode serfacilmente retirado quando o proprietá-rio desejar revender o caminhão –prazo que estimo seja dentro de um pe-ríodo superior a 4 anos, quando já tenhaconseguido retorno do investimento. Afrota de caminhões Volvo na Europacom combustível alternativo é do mo-delo FE, elétrico + diesel, que atendemcurtas distâncias. Fedalto diz ainda quepara iniciar a produção no Brasil serãonecessários apenas alguns ajustes nalinha de produção. Os caminhões FMhíbridos já operam em alguns países daEuropa, como Inglaterra.

para 280 litros. “O recomendado é queo consumo desse combustível ocorra,no máximo, em 4 ou 5 dias, para quehaja aproveitamento máximo da tem-peratura ideal”, acrescenta Gomes. Ostestes com o caminhão europeu tive-ram início em fevereiro de 2013 e jáforam rodados mais de 50 mil km. Paracada 90 litros de diesel, são consumi-dos 280 litros de GNL. O peso do tan-que de gás soma cerca de 100 quilos aoconjunto, e o tipo de diesel mais ade-quado é o S10, embora a aplicação doS50 seja bem aceita.

Cerca de 300 caminhões FM híbri-dos a gás e diesel já foram produzidosna Europa. Metade deles foram entre-gues aos clientes no primeiro semestredeste ano. “Há notadamente interessede transportadores pelo caminhão”,adianta, citando a UPS como um dosclientes do Volvo híbrido. A produçãoseriada de caminhões movidos a GNLcomeçou na Suécia no segundo semes-tre de 2012. Além do Brasil, o modelotambém está sendo testado na Ásia.

PRODUÇÃO LOCAL – Se os híbridosforem fabricados no Brasil, a produçãoserá adaptada à versão FH, com motorde 13 litros, adianta Fedalto. “A expec-tativa inicial é de vencer mais uma

A White Martins representa na

América do Sul a Praxair, uma das

maiores empresas de gases indus-

triais e medicinais do mundo. Em

2006 criou a GasLocal, uma joint-

venture com a Petrobras para pro-

duzir, armazenar e transportar

GNL, a partir da fábrica do Polo

Petroquímico de Paulínia. Com fa-

turamento anual de US$ 2,1 bi-

lhões e presente em 50 países, a

companhia concentra 65% de seu

atual market share nas Américas.

O GNL é armazenado em tanques

especiais e distribuído pela GásLo-

cal a 31 clientes nos estados de São

Paulo, Minas Gerais, Rio de Ja-

neiro, Paraná, Brasília e Goiás.

O poder do branco

Volvo FM 460 cv Híbrido,com motor de 13 litros: tanque criogênico

com isolamento térmico (detalhe) mantémo gás liquefeito a menos 135 graus Celsius

Fedalto: produção noBrasil adotará versão do FH

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26 - FROTA&Cia - Julho 2013

utilitários

Van Centers da Mercedes-Benz comemoram um ano de resultados positivos nas vendas dos utilitários da marca em todo o país, alavancadaspela arrojada estratégia comercial e pelo sucesso da versão chassi-cabine

Por Valeria Bursztein

O ano da Sprinter

Passado um ano do lançamentoda nova linha Sprinter e da im-plantação dos Van Centers e

Centros Especializados, a MercedesBenz comemora os bons resultados ob-tidos com a iniciativa inédita. Nos pri-meiros cinco meses do ano, amontadora registrou aumento de mar-ket share de sete pontos percentuais.Em termos de volume, foram emplaca-das 3.830 unidades nos primeiros(quais) meses do ano, entre vans, fur-gões e chassis, 42% a mais que omesmo período em 2012.

“No ano passado estabelecemosuma nova base para o futuro e conse-guimos 15% de mercado. Este ano, osresultados são ainda mais positivos:Apenas no mês de maio emplacamosmais de 855 unidades Sprinter. Nossameta este ano é chegar a 10.000 unida-des vendidas”, afirma Dimitris Psillakis,diretor de Vendas e Marketing de Auto-móveis e Vans e de Desenvolvimento deRede da Mercedes-Benz do Brasil.

Os resultados, diz o executivo,foram conseguidos graças à uma estra-tégia comercial implementada em todopaís no ano passado, que atuou emduas frentes. A primeira delas redefiniuo trabalho da equipe de vendas daMercedes Benz dedicada a Sprinter:300 profissionais foram selecionados etreinados especificamente para comer-cializar a linha de utilitários da marca,que hoje conta com mais de 50 opções.

A outra linha de atuação da fabri-cante foi estreitar a aproximação e o re-lacionamento com seus clientes, parapoder conhecê-los melhor. Para isso im-plementou 32 centros especializadosnas regiões com maior potencial devendas (superior a 1 mil unidades porano), os van centers, hoje com seis uni-dades localizadas nos estados do Rio de

Janeiro, Paraná, Minas Gerais e em SãoPaulo, onde teremos mais uma unidadeaté o final de 2013. A estratégia foi bemsucedida: estas unidades já concentram60% das vendas de Sprinter em 2013.

ANO ESQUECIDO – As dificuldadescomerciais enfrentadas no ano passado-- quando a montadora suportou restri-ções para a importação do Sprinter, queé fabricado na Argentina, além de gre-ves na Receita Federal e dos cegonhei-ros -– ficaram para trás. Este ano, commaior fluência nos processos de impor-tação e de logística de distribuição, aMercedes-Benz conseguiu formatar umestoque capaz de dar conta da de-manda, o que no passado poderia sig-nificar uma espera de até quatro meses.

Os resultados no período janeiro amaio de 2012 comparados a 2013 damontadora indicam crescimento emtodos os segmentos: 17,6% em Furgões

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FROTA&Cia - Julho 2013 - 27

Na linha Sprinter, a Mercedes-

Benz oferece os modelos 311 CDI

Street, 415 CDI e 515 CDI. O port-

fólio conta com 50 versões da

Sprinter, com três faixas de peso

bruto total e três opções de dis-

tâncias entre-eixos. Essa oferta

abrange 10 versões de chassis, 10

de vans, 20 de furgões, oito de fur-

gões envidraçados e duas inéditas

versões do veículo misto, com pos-

sibilidades de teto alto ou teto

normal, tipo de acabamento e ar

condicionado.

A linha chassi começa em R$ 65

mil e a versão mais cara é a Van 20

+ 1, que começa em R$ 155 mil,

em várias versões. Adriana acre-

dita que, depois de um ano do lan-

çamento, o mercado passou a

conhecer melhor o produto e a

sua versatilidade.

Opções como atrativo

Meta da montadora paraeste ano é vender

10 mil unidades

MATRIZ RENOVADA – De acordocom Adriana, houve uma mudança namatriz de importância no mix de ven-das. Há dois anos, a divisão era 60%veículos para passageiros e 40% paracarga. Hoje, essa relação inverteu-se:64% passaram a ser carga e 36% pas-sageiros. “O transporte em centros ur-banos e em distâncias curtas passou aser feitos por veículos comerciaisleves. Isso coincide com a mudança naregulamentação de circulação nosgrandes centros e com o melhor de-sempenho das economias regionais”,avalia Adriana, que destaca a versãochassi - cabine como responsável porboa parte da recuperação da Merce-des nas vendas de utilitários. “O seg-mento vem crescendo em importânciamês a mês”, confirma Adriana. Se-gundo ela, a mudança de comporta-mento deve-se a uma migração declientes que passaram a perceber nocomercial leve uma opção mais ade-

quada ao potencialde carga de-

mandado e

com trânsito livre nos centros urbanos. “Além disso, mudamos o foco para

o negócio com relação ao chassi. Ven-diamos vans de passageiros e a Sprin-ter tinha virado um sinônimo dessesegmento. Depois vinha o furgão e ape-nas então o chassi. Quando lançamos anova linha, começamos um treina-mento para explicitar o diferencial decada mercado para cada produto. Mu-damos a abordagem técnica do pro-duto e enfatizamos a versatilidade dasua aplicação”, explica.

Psillakis corrobora: “Do total devendas atual o perfil é 20% chassi, 35%furgão e 45% van de passageiros, mas oque cresce mais porcentualmente échassi. Há dois anos, esse segmento re-presentava apenas 7%”, conclui.

(14,6% no ano passado); 25% em Chassi(8,9% em 2012); e 27% nas vans de pas-sageiros (22,4% em 2012).

A montadora recuperou terreno emtodas as regiões de atuação: para tercomo referência locais onde possui vancenters, de 2011 a 2013, a fabricante ga-nhou 8% de share em São Paulo, em BeloHorizonte passou de 20% para 23% e noRio de Janeiro pulou de 24% para 40% -- especialmente no segmento de vans depassageiros e furgões de porta dupla,utilizados como veículos escolares.

As facilidades de financiamentotambém ajudaram na iniciativa. Amontadora desenvolveu junto aoBanco Mercedes Benz opções de finan-ciamento com taxas similares às doBNDES, de 0,91%. “Em um ano, temosR$ 106 milhões financiados para o seg-mento. Também investimos em outrasformas de venda, como consórcio e lea-sing. Em apenas 57 dias (de que ano),foram vendidas 500 quotas de consór-cio”, conta Adriana Taqueti, gerente sê-nior de Vendas e Marketing para vansda Mercedes-Benz do Brasil.

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28 - FROTA&Cia - Julho 2013

efemérides

A Mercedes-Benz do Brasil comemora a produção de 2 milhõesde veículos no País, desde a fabricação do primeiro “Torpedo” até o moderno Actros, adquirido pela Fagundes Construção

Por José Augusto Ferraz

Em 28 de setembrode 1956, o primeirocaminhão Merce-

des-Benz saia da linha demontagem, na nova fá-brica da empresa cons-truída à beira da ViaAnchieta, em São Ber-nardo do Campo (SP).Com capacidade de 5 a 6tde carga útil e um motorde 100 cavalos de potência,o L 312, logo apelidado de“Torpedo”, caiu no agradodos transportadores brasi-leiros e permitiu à marcada estrela de três pontasiniciar uma longa trajetóriade sucesso.

Agora, passados 57 anos daqueladata, a empresa comemora uma novamarca histórica: a fabricação de2.000.000 veículos no Brasil. O total in-clui cerca de 1.370.000 caminhões e ou-tros 630.000 ônibus,o que equivale a40% de tudo

Feito histórico

o que já foi produ-zido no País, se-gundo os cálculosda montadora. “So -mos o único fabri-cante de veículoscomerciais do País aalcançar essa notá-vel marca”, ressaltaPhilipp Schiemer,CEO da Mercedes-Benz do Brasil eDaimler Latina.

SALTO TECNOLÓGICO -Do L 312 ao novíssimo Ac-tros 4844 K 8x4, que recebeua numeração de 2 milhões efoi adquirido pela Fagundes

Construção e Mineração(ver quadro), a Merce-des-Benz do Brasil deu

Coube ao empresário José Fer-

nando Fagundes, diretor comer-

cial da Fagundes Construção e

Mineração, receber a chave do Ac-

tros 4844 K 8x4 que simbolizou o

veículo de número 2.000.000, pro-

duzido pela Mercedes-Benz. A ho-

menagem tem razão de ser.

Fagundes é considerado o maior

frotista do modelo no Brasil. Com

sede no Rio Grande do Sul, a em-

presa conta com mais de 500 uni-

dades do Actros em sua frota de

720 caminhões.

Justa homenagem

Fábrica de SBC em1956 e a nova plantade Juiz de Fora:57 anos de evolução

um salto tecnológico. E se firmou comoa segundo maior fabricante de veículoscomerciais do país, depois de perder aliderança de décadas nesse mercado,para sua arquirrival, a MAN LatinAmerica. Hoje, seus produtos são ex-portados para mais de 50 países e suagama de produtos – de utilitários a ca-minhões e chassis de ônibus - atende àsmais variadas necessidades do trans-porte de cargas e passageiros.

Do L 312 ao Actros: 2 milhões

de veículos produzidos

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42 - FROTA&Cia - Julho 2013

PANORAMAPANORAMA

A 112ª unidade operacional da Braspress – e a sexta naBahia - já está em funcionamento. Ela está localizada em Eu-nápolis e conta com uma área total de 6.065 m2, sendo 940m2 de área construída, e cinco docas para o carga e descarga.

A Gefco Brasil abriu sua primeira filial em Minas Gerais. Ins-talada em Contagem, região metropolitana da capital BeloHorizonte, a unidade vai atender as operações da PSA Peu-geot Citroën.

Inaugurações & expansões

João Vicente Faria (foto) assumiu apresidência corporativa da Eaton para aAmérica Latina. Também será o vice-presidente do setor Elétrico para amesma região.

Mudanças na Ativa Logística: Com 14anos de experiência na área de transpor-tes, Leandro Ferraz de Oliveira assume agerência de Risco e Edison Stevanato passa a responder pelaGerência Geral de Operações da transportadora.

Experiente em gestão e com vivência internacional, MarcelFavoretto é o novo diretor da TALOG, braço logístico da hol-ding Transportadora Americana (TA).

Pedro Ortolan assumiu a diretoria de vendas de reposiçãoe marketing da Mann+Hummel Brasil, com planos de levar aempresa à liderança no mercado de aftermarket para a linhaleve até 2018.

A DHL Express anunciou Alan Goldsmith como seu novo di-retor de Marketing & Vendas no Brasil.

Vai e vem

Dentro do cronogramaAté a metade de agosto, a DAF espera estar concluída a

montagem dos equipamentos de sua primeira fábrica brasi-leira, localizada em Ponta Grossa (PR). A produção em regimecomercial dos primeiros caminhões pesados DAF XF 105 devecomeçar em outubro.

Portfólio ampliado A partir de julho, o portfó-

lio de produtos da Pastre pas-sará a contar com uma linha decarrocerias frigoríficas, isotér-micas e semirreboques frigorí-ficos. A gama pertencia àBoreal, adquirida pela Pastreno ano passado.

Reforma garantidaA Vipal atingiu a marca de 4

milhões de pneus reformadoscom o programa RQG (Re-forma qualificada e Garantida).A iniciativa garante a reposiçãoimediata do pneu reformado,em caso de defeitos por falhano produto ou processo, em

qualquer reformadora da RedeAutorizada Vipal.

Rede ScaniaO Estado de Mato Grosso do

Sul ganhou a terceira conces-sionária Scania. Ela integra oGrupo P.B. Lopes e está locali-zada na cidade de Dourados,na Rua Marginal Leste, 11415,Chácara Castelo, II.

Reforço da frotaA Transportadora Primeira do

Nordeste (TPN) anunciou inves-timentos de cerca de R$ 5 mi-lhões, para aquisição de novoscaminhões e implementos rodo-viários e reforço da frota.

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