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1'"0 1 Paraibuns." 15 a '30 de Novembro de 1980 N.O 1
r : .:
Cavaleiros de Salesóoolisvão a Aparecida em Romaria
EDITORIALTudo começou como um sonho, como é natural a qualquer
'pessoa de boa vontade. Ê o desejo de fazer alguma coisa parat que as pessoas passem a se preocupar e a viver melhor em sua
terra; a melhorar o convívio e abandonar uma posição radical,na expectativa de uma cidade mais humana e esperançosa de
, desenvolvimento, quer material ou cultural. Um sonho de mostrar que esta "Vila" pequena também é grande, não apenas pela sua autenticidade, mas pela importância histórica e cultural,alheia a 'curiosidades mesquinhas.
Dentro deste sonho, começamos a trabalhar numa proposta, como começo da sua efetivação. Mas, o tempo e as incom-
:Ipreensões retardaram essa realização. Abandonamos o meio, I'sim;'mas não perdemos de vista o verdadeiro sonho, que hoje se
, consuma pelo ideal alcançado. IE aqui começamos coma proposta, independentes e com
os mesmos propósitos. Um trio com espírito de luta, sendodois, filhos desta "Vila", e outro sensibilizado por essa vontadeigual.
Enfim, do sonho nasceu a proposta que agora estamos lan-çando, através deste jornal, "Folha da Serra", esperando torná
I lo uma realidade sem fim.I Assim, aqui está nossa primeira edição, marco de um so-Inho, de uma vontade coletiva. De todos, que sempre reclama- I
ram a ausência prolongada de um jornal em Paraibuna, um ór- I
gão capaz de acompanhar e noticiar sua evolução. IQuando falamos, pela primeira vez, em lançar um jornal, as
reacões foram as mais variadas. Desde aqueles que suspiraramcontentes e se prontlflcaram a dar todo tipo de apoio, passandopelos que viram nele a oportunidade de figurarem cm mancha- .te de primeira página, até os que duvidaram da importância doseu lançamento. Isto, sem falar' nos que acharam que seriamais uma estratégia para tomar partido político. Não é nadadisso, e alguns até compreenderam a intenção.
O jornal não será a favor nem contra, muito pelo contrário, será contra e a favor. Contra aqueles que não querem veruma sociedade evoluida e participava no desenvolvimento, e afavor daqueles que almejam urna vivência tranquila e saudávelpara a boa educação e formação de seus filhos.
Estejam certos que é impossível contentar a tudo e a todos. Dos males o menor: se houver comentários e descontentes, que haja pelo menos o bom senso. Estamos envolvidos pelo desejo de vencer e fazer vencer nossa cidade. Contudo,nossa luta será menos árdua se todos se irmanarem em nossoideal. Não são obrigados a fazê-lo, os que não -quizerem, masdeixem sossegados e entregues ao trabalho eonstrutivo aqueIes que não poupam esforços e noite sem sono para o bem ge·ral.
"Folha da Serra" é um jornal, que estamos fazendo nascerpara divulgar as boas causas e acompanhar o progresso da cidade. Só isso e na!Ia mais. Divulgar o bem geral será o nossolema, e disso não fugiremos, temos certeza!
Dias de Andrade esteve emvisita a Paraibun«, no IJltil110dia \5, colocando-se à inteiradisposição da Comissão, paraQue os serviços sejam iniciados o mais breve possível.
Como primeiro' trabalho, aComissão está pedindo a todaa população, religiosos e amantes da nossa história, que colaborem nas campanhas que brevemente, serão lançadas paraarrecadar fundos, necessáriosao custeio da restauração.
Igreia do Ros,ãrio: Serábreve a sua res·lauracão
Depois de mais de 10 anosfechada, a Igreja do Rosárioestá para ser reaberta. Não aopúblico, por ora, mas somentepara os serviços de restauração, que estão por ser iniciados.
A restauração do templo, foientregue, pelo Conselho Pastorai da Paróquia de Paraibuna,em reunião no último dia 3 denovembro, a uma Comissão formada pelos senhores FranciscoAssis Neves, Francisco Rodrigues de Souza Neto, Enq.? Ro-oérlo Vieira Santiago, Genésio DO Sl:CULO PASSADORocha Stábile,João Evangelista Para que os mais novos sai.de Faria ~ pela Sra. Lourdes bam, e pará reavivar a memó-Calazans, .corn a colaboracão ria dos mais antigos, a Igrejadeste jornal e supervisão> da de Nossa Senhora do Rosário,Comissão Coordenadora de Fes- data ao início do século passa.tas. do, quando as estruturas, arqui-
Para a restauração, obser- tetônicas eram construídas emvando o valor histórico do pré- bases mais sólidas.dio, os primeiros estudos fo- Ao que' consta, ao final des-ram feitos por técnicos da s.a se mesmo século. o prédioDiretoria Regional da SPHAN- passou pela primeira reforma,Secretaria do Patrimônio Histó- fazendo-se algumas adaptaçõesrico e Artístico Nacional, com para o estilo moderno, da épo-a colaboração das arquitetas .ca. Contudo, sua estrutura ex-Fernanda Fernandes da Silva e terior continuou rnalterada, os-Cecília Helena Godoy R. dos tentando, lateralmente, sua tor-Santos e da Prefeitura Munici- re sineira ..pai de Paraibuna. . Mais tarde, por volta de 1930,TRABALHOS DA COMISSÃO' novas modificações e reformas
A Comissão fará, dentro de foram introduzidas neste tem.alguns dias, a sua primeira pio religioso. Dentre essas mo-reunião, para discutir a melhor dlflcações, podemos ressaltarmaneira de trabalho e com 'â fF a mudança de postctonamenrenalidade de se inteirar da atual daquela, torro sinéiraqlJe pas-situação do prédio, em sua par- sou a ocupar o 'Conjunto centralte arquitetônlca. Com esses . da fachada. ;É. qquel8 e5tilol~'ueelementos à mão, . terão início . boje ; estawos",~c:os,tUrtl~o aos primeiros planos para se ver, ~p~a.r;i~a;~l;Ia;PI16C$i'e aefetivar a restauração, que COfV1 d~~~: ,:FlM~,1V~J~, f\ho.j~:fi\E1Jdgi atará com o apoío çp,sPl;fAN,' r~S9r~~~Q:<\J;~cla~apal.."l locujo dlretor, Dr. Antonio Luiz povof5ãra,bunense. .
. :::,.~.:;.~'''~'- ...... ~. -=,' ." .-_:.--...:.- .....~ -
horas. chegada em Redençãoda Serra, para pernoite. Dia 18,saída, com destino a Pindamonhangaba, para 6 segundo pernoite.
A chegada a Apareclda estaprevista para o dia 19, 'às 11 '00horas, P. a volta. dia 20.com saída às 8:00 horas, decaminhão, até Santa Branca.onde os cavaleiros seguirãomontados até Salesópolis. fi.chegada em Salesópolis estáprogramada para às 18:00 horas, com recepção dos familiares, autoridades e pároco, comrepiques de sinos e retreta peda Corpcração:Musie-al.
No próximo dia 17, cavaleiros de Salesópolis vão fazer asua 4.a Romaria de Cavaleirosa, Aparecida. A Romaria quepercorrerá mais de 300 Km.está sendo organizada,' esteano, pelos senhores Thiago Geraldo. José Rodrigues F. Filhoe José Freire Almeida, que elaboraram o seguinte programa:
.-."'0..- .
Dia 17, 13-:00 horas, saída deSalesópoHs, com repique de sinos, fogos, café com biscoitoe alvorada com a Corporação
.Musical de São José de Sale~
. .eõpolts. Às 11:00 horas, passagem;lperJ,P,araUxma,8, -.s ,1.S,lQ(}..;;
15 A30 NOVEMBRO DE 1980 fOLHA DA SERRA .PÁGINA 2
."
--_ .. __._-- --~- ;~.- ------.,. ~.- ~--_ ..-..... ......- -
---0---Já estamos preparando. através da Comissão de Festas da
Paróquia. os primeiros planos para o Natal. As mães qu..? desejarem que suas filhas participem das Pastorinhas, deverao se cD:municar com a Sra. Zélia, no Largo do Mercado. Para este ano soserão aceitas meninas com idade de 8 a 12 anos.
.. 0--"DIVAGANDO"
_ No mundo conturbado de hoje. quando os homens em viagens científicas. pesquisas a lua; quando computadores el.etrônicos, num simples apertar de botões. deixam milhares e mllhare~de homens sem emprego quando a televisão. com seu toque magico, traz pra dentro de nossos lares notícias e imagens de tudo oque se passa no mundo; as pílulas, tóxicos. sexo. abortos passama acupar um lugar de relevância na sociedade, e a humanidade começa a ser dominada pela máquina, eu me ponho a pensar, pensare acabo divagando sobre o tempo que paSBOU há muitos anos.
- Quanta diferença. que mudança extraordinária:- Parece-me que hoje já não existe mais felicidade, pois os
homens vivem tristes, já não existe mais paz, pois o mundo viveem guerra. .
- A intranquilidade passou a reinar entre os homens- Não existe mais compreensão. aceitação, amor, caridade e,
muito menos. espírito de fé.- E, divagando sobre esse tempo, uma profunda tristeza apo
dera-se de minha alma, pois, sinto em meu coração que o grandesacrifício do "CRISTO" não foi ainda compreendido pela humani-dade.
-..~---~.. ~~ -'-- I)-. -----_..» - 1-_-- --..-' .. ~ -:~.I"
---0---
j'/'~
Igreja do caracpl: ,~de:pena~"'Be~toS~~.! S'
J.L.(~.
Esta coluna tratará sempre de assuntos e informações culturais aos leitores ,procurando destacar a importância de nossas manifestações culturais, festas, costumes e também aquilo de bomque inspiram os paralbunenses. Se você faz poesias. poemas ouescreve coisas bonitas, mande-nos, que, na medida do possível.publicaremos.
--O--Além da já citada preocupação de paralbunenses, em restau
rar a Igreja do Rosário, também teremos. dentro de alguns dias,os trabalhos de reforma da igreja do Comércio. que será comandada por gente daquele bairro. A igreja do Comércio, é uma construção de Ú}20. toda em pau-a-pique e com seu altar, janelas e enfeites entalhadas a canivete, numa beleza e singeleza sem igualno município.
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NOTICIANDO...
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Editor ChefeJeão Carlos Braga
SJESP - matrícula n.- 3. 383MTPS - N.o 8.319
Diretor Administrativo Diretor ComercialJOio Evangelista de faria Mauro Campos CarvalhoRedaoão e Administraçio: Rua CeI. Camargo, 146 - CEP 12260Paraibuna-SP - TeI: (0123)62·0084tm,resso nas OficiA8S de Editores Associados Ltda. - Av. Dr.JoSj. de Moura' ~.esendef654 - 12289 - Caçapava ... São PauloDistrilMJiÇ,io~ DftU9RE~'-t'f"llUmerà: Alfredo PaceUl Ribeiro - Arte~:;~9PoIfs- Luciano Candelárla Torr.
ExpedienteEditado pela EDlPAR - Editôra Paraibunense de Jornalismo,Promoções e ~blicidade Ltda. C.G.C. n.- 50.460.104/0001-57Inscrição Municipal n.o 1.168.Circulação quinzenal em Paráibuna, Jambeiro, Redenção, Natividade e SalesópQlis.
Já estão abertas, na Prefeitura Municipal, das 9:00 às 11:00e das 12:00 às 16:00 horas, as inscrições para as crianças queirão receber presentes no Natal. D. Delma Bufulin Rico, presidente da Comissão Organizadora, avisa as mães que deverão levaro registro das crianças, com idade máxima de 10 anos. As inscrlções vão até o dia 30 de novembro.
--- *** ---E por falar em Natal, gostaríamos de alertar as autoridades e
comerciantes locais, para que se irmanem, com a finalidade dedar à cidade um espírlto mais natalino. que os anos anteriores,enfeitando o Largo da Matriz e as ruas principais de nossa cidade.---"*. ---
Como se não bastasse o cinema, agora também o Clube estáfechado, privando o paraibunense de desfrutar do pouco entretenimento, que Paraibuna oferece. A população prejudicada, esperaque as autoridades competentes voltem o Clube â normalidade,ensejando uma participação mais efetiva daqueles que sempreparticiparam das atividades lá promovidas.
--- *** ---Já ~ encontram em fase bastante adiantada as obras de cas
calhamento da Estrada do Morro Azul, passando pela Fazenda Laranjeira. Os trabalhos que vêm sendo realizado pela Patrulha Ho-
.doviária do D. E.R., fazem parte da programação estabelecida pela Prefeitura. para a melhoria das estradas rurais. Após a conclusão deste serviço. outra frente será iniciada. desta vez a estradado Salto. I
---***---E por falar em obras, é bastante oportuno veicular a notícia de
que a Câmara Municipal, em sua última sessão" reiterou requerimento anterior, no qual solicita informações à Prefeitura, sobre areal propriedade da área, onde está prevista a construção da novaEstação Rodoviária. Segundo os vereadores, parte do material jáfoi adquirida, dependendo apenas dessa definição que, segundosoubemos está sendo tratada com especial atenção pelo prefeitoJoaquim Rico, não apenas para atender a uma aspiração do povo.mas também, para responder a indagação do vereador Clóvis Barbosa e demais subscritores do documento.
--- *** ---O Mons. José Silveira, pároco desta cidade, avisa que será
realizada Crisma. no próximo dia 14 de dezembro. Os paroquianosque desejarem receber a Crisma, deverão fazer a sua inscriçãoaté o dia 30. na Igreja Matriz e participar de uma preparação queserá realizada no dia 13 de dezembro.
---**'---Já está funcionando, o Rotary Clube de Paraibuna, fundado
no último mês de outubro.
A reunião de fundacão, aconteceu no dia 14 do mês passado,no Salão Paroquial, com 'a presença de aproximadamente 260 Companheiros de todos os Clubes do Vale do Paraíba e Litoral Norte.Naquela ocasião foi entregues os títulos ao presidente José Bezerra e demais Companheiros de Paraibuna.
--- *** ---O Escritório Paraibuna, avisa que, estará preparando. até o
dia 28, a documentação necessária para os fazendeiros que desejarem entrar com recursos junto ao INCRA
---***---Já praticamente concluido o Censo, em Paraibuna, o IBGE
alerta às pessoas que, porVentura não tenham sido recenseadas,procurem o Posto local, silo à Pr. Mons. Ernesto A. Arantes, 12ou pelo telefone 62-9239, para que as providencias sejam tomadas e ninguém fique sem ser pesquisado•...................
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15 A 30 NOVEMBRO DE 1980 FOLHA DA SERRA PÁGINA 3
TurrsmoTode Estância Turística precisa de bons recursos'
ção administrativa. No entanto, já que se está estudando aviabilidade de modificação dassuas características originais,novos recursos poderão advir,reforçando a receita própria eoferecendo melhores chancespara um desenvolvimento maisharmônico e condizente da cidade.
A incrementação do turismo-depende muito dos seus aspectos naturais. Não fosse is:·SO, outras comunas jamais teriam conseguido tal situação.
Ao se pensar da mesma maneira, Paraibuna certamente terá que cuidar dos seus atrativos, tornando-os úteis, parajustificar o direito de pleitearcondição semelhante.'
Recursos naturais não fal'tam, e todos sabem. Basta quea sua conservação seja levadaa sério, reformulando-os, se-necessário, para que possamser considerados atrativos capazes de acolher não apenas opovo paraibunense, mas, principalmente, para chamar aatenção do turista.
RECURSO CHAMA RECURSOComo solução econômica, a
'transformação de Paraibuna emEstância Turística vem atenderaos anseios de toda sua popuIação. .A sobreviver dos seuspróprios recursos financeiros,a cidade terá -sempre dificuldades em cumprir sua programa-
- ASSINANTES-
D'água é hoje uma fonte denotícia, além de fonte naturalde água potável.
Um recanto. pitoresco. ondealguns buscam o sossego dasua paisagem; onde muitos vãcbuscar égua para o abastecímento de seus lares E tudo isso, apesar do abandono em queo lugar se encontra.
O estado atual da Bica, torna-a apenas um 'ponto conhecido e pouco frequenb:ldo.; O ':'1_zer, que seria o ponto alto dafonte, não pode ser explorado,pelas poucas condicões de usoque oferece., 'É, fácil 'perceberq~~ as suas condições são precanas. Faltam alguns reparos.uma séria limpeza e a manutenr.Fío dos seus jardins. Isto, semfalar na falta de iluminacão
Queremos crer que transformar a Bica em mais um atrativo de Paraíbuna não custaca1'0 e muitos menos é um problema de solução difícil. Um pouco de boa vontade resolve tu-do. '
A edição do jornal "Folha da-'Serra" teve boa repercurssãoquando ~unciado ,0 seu lanIÇamento. Muitas' pessoas, acorreram. na" tentativa. de adqul-
. rir. uma assinatura e partlclpar "com propagandas comerciais.ficaram. ainda. '. aqueles, que";pretenderam particípár. mas se-sentíram n~ dúvida de comoproceder.
Para esclarecer este aspecto.:informamos que os interessados poderão solicitar suaassinatura, mediante a remessa de'Cheque nominal à "Folha daSerra", no valor de Cr$ 300,00.
Os primeiros assinantes sãoos seguintes: Benedito Siquei-
ra e Silva, Nelson Vicente P.Siqueira, Levindo Cândido deBrito. Benedito Marques dosSantos;'Hjr~hi Shimiiu, Walt~r Lima Ri.beiro. Aflt(fl)io limaPere.irã.~AntornoOliveit-a. JoséBenedito de Barros, Hugo Gui'rnarães; José ViçetttedeFarià,Pauto 'Roberto P. Neves. Terelinha de Souza Laqe, JoséDahér Dlniz. Marcos Antonío S.Barros. Lauro Eduardo P. Gonçalves ,Adilson Domiciano, Escritório Contábil S. José, JoãoFerreira de Moura, Maria Rosados Santos, Dr. Adenir de Souza, Mário Renó das Neves, Dr.Joaquim Benedito F. Rico, Prof.Roque Vieira Gonçalves, Genésio Rocha Stábile. lourdesCabral Santos, Prof. Maria He-
lenice S. Salles, Dr..JoséÉrneste de Barros Freire, Guidode Álmelda Cesar. Dr. Afrânio
.' Vieitá; Dt. 'MaUro Macedo'. Ro"cha,. ' Dr. Wand~rJey G. Carneiro. .Clóvis Faria Barbosa,Mons. José Silveira Barbosa,
, Paulo ' Akira 'Nakamurà. Prof.Sarquis Santana Saad,Prof.8Rita Regina S. Ferreira, JoséBezerra dos Santos Neto, Dr.Maurício Celso Buschinelli, Javme Siqueira Santos, Paulo José Alves Gonçalves, JoaquimBroca, Dr. Ruy de Melo, Dr. Renato Rosa de Siqaeira, Benedito. Dionslo, Waldemar CarneiroLopes, Dr. Washington L. Canotinho, João Bento Rangel, Juvenal de Oliveira Santos, JoséLuiz Crivelari. Dr. Pedro Abel
Barbosa, -José : 'Roberto R. deCarnarqo, . Dra, rv1aría de fátimavt leia, 'Benedito Martine.
. -Or. Roberto' Ceh~~te,':e.ng.DPaltlo Oarvalho Alves. ' 'Moacir .Lopes Olnil, Gitberto RaImundo, .da Silva-, Dr. Zélio Machádo .
·'Santiago. Dr. Armandoferreira·Machado, Clóvis Mauricio Monteiro, Jayme Domingues da Sllva, Dimas Soares Alvarenga,Jaime Miranda Santos, Funda-ção Nacional Pró-Memória.Prof." Maria Sonia T.P.F.Bar- ,bosa, Dr. João BattstaD. Sales,Walter Garcia Roman, Dr. Feli-'pe de Melo, Francisco Rodrigues S. Neto, João lenzi daSilva. Geraldo Santana, JoãoBatista Brasiliano Filho, JoséDimas dos santos. ; ,
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15 A 30 NOVEMBRO DE 1980 fOLHA DA SERRA PÁGINA 4
Mas, as aspirações de "Seu
No começo do século, o su'cesso em todo o mundo, e tam-
~ b.ém:~Ílo8r~sif, -era a imprensaescrita. O que mais se podia·.(je'Sejar para uma cídade era olançamento déum jornal.' ., : Paraibuna também tinha essa,~pit.ação:· Essa'aspiraçãó "deestar incluída entre as grandescidades a possuir o seu periódiconão ficou apenas na vontade. Tanto isso é verdade, queprecisamente em 18 de setembro de 1904, aconteceu o lançamento do primeiro periódico:"O Parahybunense"
Francisco Luiz Campos, o.'Seu Chlco", como era maisconhecido, homem versátil e de
Chico" não paravam aí; ele, então, resolveu lançar algo novo>alguma coisa que revolucionasse a Vila. E assim o fez. Par1indo para Caraquatatuba. de iátrouxe, desmontada e em lombo de burro, a primeira máquina impressora que Paraibunateve conheclmento. \'!ontou-anuma casa situada no L:3r::Ji)do Mercado, onde hoje se situa os fundos da Prefeitura Municipal.
Para o lançar-.ento do primeiro número, a cidade toda astava em festa e "Seu Chico".vendo a importância do 3COI:
teci menta, fez questão de distribuir o jornal, gratuitamente>a população, que, conta, foi colocado em ricas salvas (bandeja) de prata, emprestadasdas famílias nobres paraíbunenses, especialmente para a OGêsião.
Além disso, "Seu Chico" começou, também, a fazer os primeiros impressos para 03 comerciantes locais e, em 1909.ele organizava e lançava o "AI·
fina postura, veio para Paraibu- manch de Parahybuna", quena e se instalou na Rua de Bal- trazia impresso na primeira pá.XO, com uma casa comercial., 'gina, 'a' seguinte 'observação:lo.go já estava dando mostra "Contendo todas' as informa.de sua sabedoria, fundando o ções desternuntcíplo e circum'prim~iro ·çtúpocSeteatro' na vlslnhos. excellente parte lite-cidade. .'0 grupo Dramático', rárja"dClc,\Jmel)íPs antlqos. anec-
, como ~era chamado.' fazia suas dotas, charadas, .receitas úteis,,apresentações no galpão rlo annunctos comerciaes, etc",
fv1ercado é antes de cada es- Em '1910, "Seu Chico" sepetáculo, os integrantes do transfere de Paraibuna para Sa-grupo desfilavam pelas ruas lesópolis, deixando a cidadeacompanhados pela banda. Pa- sem seu jornal e passando, en-ra as apresentações os assis- tão, as maquinarias gráficastentes eram obrigados a levar para a Prefeitura Municipal.suas próprias cadeiras, pois o ESPECIAL PARA MOÇAS"Teatro" não as tinha. Por volta de 1911, reabre-se
o jornal. Agora com o nomede "O Parahybuna", sediado no
prédio da Prefeitura Municipal.então localizado no centro doLargo do Mercado e sob a responsabilidade do prof. José A.de Assis Tolosa, que era o redatar-chefe, do tipógrafo chefedas oficinas Francisco Moreirada Silva e do auxiliar Casemiro Peixoto de Faria. Nesta fase, circulava, também, comosuplemento. mais dois pequenos jorrais: "A Musa", feitopor lta!o Gille e "Trombeta",jornal especialmente dedicadoàs senhorinhas.
"O Parahybuna", com a morte de seus idealizadores, fechou as portas, por não terquem pudesse levá-lo avante.Isso, no começo de 1930.
Com o Movimento Constitucionalls:a, a Prefeitura Munici·pai começou a editar uma novafase de "O Parahybuna", Desta vez, dedicada exclusivamente ao movimento. Essa fase começou em julho de 1932, terminando em setembro, com o fimdo Movimento Constitucionalista.
Em 1934, uma outra nova fase de "O Parahybuna" reiniciava, também sob o comando daPrefeitura Municipal. mas, tratando apenas de seualnteresses políticos.
t:m 19~6. as mãqui(l.as, sãoarrendadas por, IzidroDomingues e o jornal recomeça a circular, porém com o seu nomeprimitivo: "O Parahybunense",funcionando na esquiná da Lad.Ortiz Monteiro com Pr. Mons.Ernesto A. Arantes. Nesta época trabalhavam no jornal entreoutras pessoas, os srs. LopesChaves Alvarenga, AntonioCandelário e, como gerente,Jaime Domingues da Silva.
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PARAIBUNA·SP
Nome: o ••••••••• o •••••• •••••••••••••••
Desejo fazer assinatura do jornal "Folha da Serra'. por umperíodo de seis meses Cr$ 300,00
Enderece: N.o..........................
Cidade _. . . .. CEP .. ,..... Estado .
(Remeter, juntamente, cheque nominal a favor de "Folha daSerra" para a Rua Cei: Camargo, 146, Paralbuna-Sf'. CEP 12260
Nossos horários de Paraibuna
a São José dos Campos - 6:00; 7:00; 8:00; 9:00; 10:00; 11 :00:12:00; 13:00; 14:00; 15:00; 16:00; 17:00; 18:30 e 21 :30Caraguatatuba - 7:00; 8:00; 9:00; 10:00; 11:00; 13:00; 14:45;17:00; 18:00; 19:00 e 20:00São Sebastião: 14:00; 15:50 e 23:50S80 Paulo - 6:'50; 7:50; 9:50; 12:50; 15:50; 18:50 e 2(':)0 (Venda de passagem antecipada)Jscareí: 18:50Taubaté: 8:10Bairro do Cedro: 8:00; 13:00; 17:30Cedru/Paraíbuna: 9:30; 14;30; 18:30Horários de São Paulo a Paraibuna: 6:00; 6:L15; 9:00', 9:40; 10:0011:00; 12:00; 14:00; 16:30; 18:20; 18:30; 20:00; 21:00Agências - Paraibuna - Tel: 62-0138
t~upom de t\\sinalnfa
'15 A 30 NOVEMBRO DE 1980 FOLHA DA SERRA PÁGINA 5
Histôria da Imprensa em Paraibuna (Continuação) Curiosidadesda Imprensa
'OPOSIÇÃO AO PREFEITOEm outubro de 1941, "O Pa
:rahybunense" inicia uma outra-etapa da sua trajetória, com.Jairne Domingues, na direção,'-€ seu pai, Izidro Domingues, nagerência. Colaboraram comeles, o sr. Francisco Moreira
-da Silva, Manoel Pires do Pra--do, Alfredo Vieira de MouraAires Amâncio de Moura e Se:'bastião Maia, este como montador das chapas, ainda vivo e'funcionário do Diário de São.José dos Campos.
Nesta época, "O Parahybu-nense" adquire uma nova má--quina e passa a circular emformato maior. Mas, mesmodiante desse progresso, cada-edição começava a ser montada na segunda-feira, rodada so'mente no sábado, quando, quase sempre, as pessoas da clda-de ficavam na porta da gráfi--ca, até altas horas da noite, pa-;ta adquirir e ler o seu jornal,assim que fosse impresso. Ojornal, nesta etapa de sua exls
-têncla era comandado .pelo sr..Jaime Domigues da Silva, que,embora tesoureiro da Prefeitu--ra Municipal, fazia oposiçãosao prefeito. Por esta razão che'90u a receber, ern-f O de junho-de 1943, uma carta do Depar--tarnento Estadual da Imprensa~ Propaqanda.vadvertindo-o so-
o brêrfiâfêriàs publicadas corn<O sentido .de 'difamar as. auto~idades constttutdes''. .Além
. -dlsso. houve um caso em que<>s, leitores, : ..aborrecldos. por ,publlcaçêes a'seu respeite~grediramo gerente do jornal, .já que não consegUiram saberdele, quem publicava tais coí-sas, umas vez que '3 matéria-eja assinada soo pseudônio.'Pela agressão, to Jos foram pa-rar na polícia jll~IE. mesmo as-
sim, o ofendido: 11&(' obteve r)
direito de saber quem assinava a coluna, prevalecendo.também neste caso e desdeaquela época, o segredo deimprensa.
Em 1943, por divergênciascom o então prefeito, JorgeWashington Camargo, JaimeDomingues da Silva perde aconcessão de aluguel das' impressoras e morre, definitivamente, "O Parahybunense", ficandoos afeiçoados sem. o seuórgão de imprensa,. e .sem grti-.~fic.aAs máquinas foram vendidas.
20 .ANOS SEM JORNALA .partir de então Paralbuna'
fíeoe sem jornal, voltando areaparecer outro, em 1960. O"Correio da Serra" surgiu em12 de junho de 1960, fundadopor José Ozias de Calazans eFrancisco A. Calazans de Freitas, e impresso na cidade deSão Paulo. Este jornal, morreu
F. Campos,
precurssor
da imprensa
de Paraibuna
logo em seguida, em razão dedivergências políticas, não durando mais que três anos.
Novamente sem jornal, Paraibuna se ressentia pela faltade um meio direto de comunicação. Assim é que, mais uma
. vez, vam0i' fazer prevalecer aboa vontade e tentar levar aolazer de cada um, .. o prazer dedesfrutar d..e uma boa leitura.
Hoje, passados quase 20anos, aproveitamos o início dadécada de 80, para lançar o jornal "Folha da Serra", que serv\rá. segundoosobjetivos aqiJ~ foi criado, para dar informações e ser o órgão de inte-~l~~e de todos os paraib~nen-
. .
É esta uma nova etapa .dahistória da imprensa de Parai-.buna. Só que estamos imbuidos do espírito de comunidade .e vamos tentar fazer do novo
.órgão urna longa trajetória devida.
Publicado no O PARAHYBUNAem 5 de novembro de 1922
LINHA DE AUTOMÓVELEntre
São José. dos Campos eParahybuna
Marcello de Oliveira Costaavisa aos interessados que continua mantendo o serviço detransporte de passageiros e.cargas entre duas importantescidades, possuindo para talduas novas e esplêndidas machinas de passageiros e umpossante auto caminhão, serviço este que há nove anosmantêm com a mais rigorosaseriedade, segurança e modicidade em preços possíveis. adespeito das dificuldades dotempo eda concorrência.
Reside em S. José dos Campos à Rua Parahybuna - telefone n.o 79
---*--Publicado no O PARAHYBUNAde 29 de outubro de 1922
MIGALHAS
"Em parte alguma foi a liberdade de imprensa tão amplacomo aqui neste recanto deste
. nosso próspero Jstado. ' .
Esta folha .é oHicial e ésseus dirigentesesêtÉivem.· fé·cfamaJB.e pedem d~safog~cJa..mente:
Eis uma prova: ..Pergunta inigmática '.Onde estão os' camarlstas
{vereadores} desta cidade?Quem descobrir, ganhará o
óculo do Oulpapa",---*---
- .
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-.:.....,
PÁGINA 6
f..cUtJJTtlD{)3 rltl1{)i~j
".:-.;,".
se -os conflitos de tráfego econtribuindo para a segurançados motoristas.
Por oportuno, a preocupaçãocom o problema. levou-nos aesquematizar um pequeno croqui de situação, mostrando, deforma despretenclosa, o traçado mais correto para construção de uma rotatória. Acredita-se que a maneira ora sugerida, não traria outras consequências, senão o dispêndio denova verba para a reformulaçãoadequada. Mas, de nada vale oquantitat vo .usado se a suaaplicaçãc vem ao encontro dosanseios de toda uma comunidade.
Se SE falar em comparação,notar-se-a que entre o traçadoatual e o esquema sugerido háuma enorme divergência emtermos de segurança do tráfego. Portanto, mais uma vez,entendemos necessárias modificações do entroncamento.
sem seguran~a~ ~
entrolltamento.Tráieqono nO\lo
Toda cidade ir visitante a co.nhece pela sua entrada. Tantoisso é verdade, que a regiãointeriorana se preocupa comseus trevos de acesso. Exemplo dessa mesma linha de pensamento deveria nortear os paraibunenses, que pretendemfazer deste recanto uma Estância Turística.
Não obstante essa preocupação com o aspecto visual, há,ainda, o problema segurança,que versa única e exclusivamente sobre a livre fluidez dotráfego, sem conflitos de correntes e sem chances de acidentes. É lógico que não podemos falar pelos imprudentes enegligentes. que, via de regra,não respeitam as normas quelhes são ditadas à margem dasestradas.
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ENTRONCAMENTOPartindo desse ponto de vis
ta, pode-se perceber, claramente, que o novo entroncamen-to de Paraibuna, recém cons- JUNTO AO DERtruído pelo Departamento de Es- Tratando-se de um projeto játradas de Rodagem, no bairro executado, acreditamos que oB I
O.E.R. não voltará ao assunto. e a Vista, não teria sido pro-letado com suas atenções vol- expontaneamente. Exatarnentetadas para a segurança dos por isso. vê-se da necessidademotoristas. As' correntes divér- de interferências junto ao ór-.
sificadas . permitem o .cruza- gão.. t '. . E. para que se consiga algu-men o constante de tráfego, . ma coisa nesse sentido. acre-que fica ainda mais prejudica- . . ,da. ante a falta de 'visibilidade dita-se que a administraçãodos fluxos de veículos. ..' munícípal. sairá acampo. na
Na medida ; dopossrvel: atentatlva de obter as modificaobra-deverla ter sidoconstrn,.ções que a obra exige ..da . de forma' diferente da Quese encontra atualmente, distri-buindo-se o tráfego de maneiratal que a circulação dos veículos possa correr Iivremente,sem receio de interferênciascontrárias. Ê esta uma previsãopara evitar acidentes.
AINDA PODE ALTERARApesar dos serviços já esta
rem concluídos, indiferentemente da implantação das pla-
.cas de advertência, que estápor fazer. ainda há tempo para se introduzir modificaçães'nó projetá original. de forma apermitir uma melhor utilizaçãono entroncamento eliminando-
luiz Cantinho, Gilberto Balrnundo da Silva, Juvenal de OliveiraSantos e Geraldo Santana. Externando os nossos agradecimentos, colocamos esta Folhaà disposição dos nobres vereadores, que, por certo, nos prestiqlarão e apoiarão nesta nossaárdua luta, de fazer com queParaibuna tenha um órgão deimprensa.
Outro aspecto importanteque contribuiu para esse desenvolvlmqnto, foi a instalação do Posto de Crédito Ruraldo Banco do Brasil, que facilitou a aquisição de empréstimos para o custeio da preparação do terreno, plantio e outrosimplementos agrícolas.
A nova safra está previstapara o mês de janeiro próximo,quando começarão as colheitas.Por ora, os agricultores estãona fase de plantio, cuja tarefajá está prestese terminar:
15 A 30 NOVEMBRO DE 1980 FOLHA DA SERRA-----------....,...--..:...._-..,-_---:...--
Quando da apresentação deite jornal ao Legislativo paraibunense, na sessão do dia 3 denovembro, o vereador Dr. Roberto Celeste apresentou requerimento de moção, aprovado por unanimidade e subscrltado pelos demais vereadorespresentes: Mário Renó das Neves, Enq.? Paulo Carvalho Alves, Clóvis Faria Barbosa, JoãoBento Rangel, Dr. Washington
rolhadaSerra
Feijão: l\1a;or produlorserá Paraibuna
(0123) 62-0084
.REPORTAGENS FOTOGRÁFICAS
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CARTÃO DE VISITA
PETISCOS, PEIXE FRITO, SALGADINHOSACEITAMOS ENCOMENDAS DE PIZZAS
- o PONTO OE ENCONTRO DOS AMIGOS .,....,..
fI. Ce!: Martins.. 214 - PARAIBUNA·SP
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Câmara congratulacom este jornal
Bar do Moacir
Há uma grande perspectivade Paraibuna se tornar o maiorcentro produtor de feijão, naregião do Vale do Paraíba.Esta assertiva está sendo vistacom bastante otimismo, ante amovimentação dos agricultores locais.
Segundo informações obtidasjunto à Casa da Agricultura deParaibuna, foi grande a procurade sementes que. em determinado momento, não foram sufi.cientes para atender a todosos agricultores.
15 A 30 NOVEMBRO DE 1980
------.·~DÉk
Tabela depreços
DISIt,
. Paraibuna-Sl'
fOLHA· DA SERRA
15 de l\1olJembro
D IS J O R E
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A 15 de novembro de 1977, assumimos a direção da DISJORE:Distribuidora de Jornais e Revistas, de Paraibuna. Naquelaépoca a cMlade contava comdois pontos de venda, sendoum na rua central e outro naEstação Rodoviária.
Já, em 1978, nossa Dlstrlbuidora, foi incluída, pela AbrilCultural, entre as 20 melhoresde todo o Brasil, sendo o único representante de todo o Valedo Paraíba. Em 1979, repetimos a façanha, desta vez juntamente com São José dosCampos.
Hoje a Disjore, já é uma organização, contando com 13
.pontos de venda, sendo 12 bancas e uma loja, além das praças atendidas, de Redenção daSerra e Natividade da Serra.
Nesta data, em que festejamos, nosso terceirõ aniversário, agradecemos a população,e as autoridades pelo apoio dado, junto as nossas promoçõesculturais. i
Queremos ainda, prestar umahomenagem aos nossos jornaleiros que além de nos ajudarem, cresceram conosco.
Márcio José Mayo Alves .'
-*-'Os preços são válidos enquanto durarem os estoques
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ftuaCel: Camargo, 149 fone: 62-oG74
'PARAIBUNA - SlO PAULO
PLAYBO~DISJORE - Distribuidora _I Jornais e Revistas
Marcia José Maya AlvesR. Cei. Carnargo•.149 - Tel. 62-0074 Paraibuna-SP
Módulo Esportivovai devagar
mas está saindo
TÉD LOVER:Silvinho: Não reeditou suas grandes atuações, mas tam-
béni não foi culpado nos' gols que tomou. Nota ~ ..Nê: Grande destaque de sua equipe, mas nao o suftclente pa-
ra tonter o ataque adversário. Nota 8. . .~ Cornélio: Esteve em tarde de gala, com futebol de primeira.
A rigor só teve uma falha durante todo o jogo. !,!ot~ 9.! João de Barro: Estava perdido em campo, nao ajudava sua de-
fes~ e muito menos auxiliava seu ataque; acabou expulso, embora injuatamente. Nota 2.
Toninha Macaco: Jogador manhoso, matreiro e muito vlolen-tO'1uase estragou o espetáculo. Nota 3 ..,
Zé Lulz Banespa: Fez o gol de abertura mas d~pols caiu n:UI
to i'e produção e está fora deforma, mesmo assim lutou muito.No> 6 •
-Luíz Prancha: Não consegue reencontrar seu verdadeiro fute-bol. Nota 5
Mário Eugênio: Jsteve mal na partida, não foi nem sombra dogrande craque que é. Fez um golaço. Nota 6
-BICHO BOMJuca Galo Cégo: Indiscutivelmente a melhor figu,ra em cam
po; com arrojo e tranquilidade garantiu o título. Esta na melhorfase de sua carreira, pena que já esteja praticamente vendido para o futebol Mexicano por 50 dólares. Nota 9,5
Paulo Mimi: Se prontificou, e mesmo sem contrato jogou,mas não foi dos melhores. Está sonhando com uma transação milionária. Nota 5
Bodão: Esteve em plano elevado, jogou grande partida; nãoaparece para a torcida, mas é útil ao time (é dono do Bicho Bom)
. Aliás. acho que é um dos únicos grandes times do Brasil, em queo cartola entra em campo. Nota 7
Táxi Aéreo: Em grande forma. Está merecendo uma chancena Seleção Brasileira: Nota 8
Messtas Camarão: Fez um lindo gol e caiu de produção. Temfuturo, Nota G
Luciano: Lutou muito, levou botinadas o jogo inteiro e, no final.Tez seu gol, contribuindo para a vitória. Nota 8
~1i;jjJa:' Em péssima [ornada. mas mesmo assim fez seu gol.Nota 8r-» Pizza Trlc-Tric: Foi o maior jogador em campo (1,89 metrosaltura}, mas de futebol, não apresentou nada. Tumultuou a partida e ainda se insurgiu contra a arbitragem. Nota 1
. João Draconiano: Entrou no lugar: de Táxi Aéreo e não teveir tempo de aparecer. Entrou só para ganhar prêmio integral._ ti P.S. Pedimos desculpas aos nossos. leitores por esta repor-J;J,9~~m ter sa~?o_sem fotoqrafjas, pois 'no~sà .~eporter fot~W.~ficOffa~va~!:mJssao'na guerra '90.. Iraque e.Imedlatamente voou pa-
~f " os Esta~os Unidos para ~~~e~~ur~ ~as_e.1~ições. -. , '....
Paraibnna fongratnla,-se(Om S. José pplo titulo
PAGINA 8
manando-se às felicitações aoSão José, o presidente da Câmara Municipal de Paralbuna.vereador Mário Renó das Neves, enviou votos de congratulações acs dirigentes do clube,parabenizando-se, também, como povo da cidade de São Josédos Carnpoç, que "em momento alqurn, faltou com o seuapoio e Incentivo .acs jogadores",
tão construídos;' para complementar o MóClulo.
As obras encontram-se emfase bastante adiantada, devendo estar concluídas o mais breve possível, quando será entregue à população paraibunen~e.
EXPIECTATIVAO Módulo Esportivo de Parai
buna, pelo seu projeto oriqinalserá um dos. mais modernosda região do Vale do Paraíba ea sua utilização pelo povo j~
está sendo aguardada comgrande ansiedade, tendo" emvista a inexistência de qualquer complexo esportivo na cidade, capaz de atender, no momento, o afluxo dos esportistas em geral.
PREVISÃO DO MÓDULOSegundo o programa estabe
lecido pelo governo, cada Módulo Esportivo deverá abrlqaruma pista de atletisrno comquatrocentos metros e seisraias, campo de futebol, quadras de basquete, volibal e defutebol de salão, todas independentes. Além desses equipamentos, está reservada, também, uma área destinada à recreação infantil, no projeto deParaibuna, devendo todo o local receber iluminação.
LOTEHlA ESPORTIVAPara se ter uma idéia mais
clara desses empreendimentos, o governo federal está incentivando a construção de módulos esportivos, fazendo usarrecursos provenientes de fundos formados pela Loteria'Esportiva. Tais verbas são liberadas à Caixa Econômica Federai. que as repassa pela Secretaria de Esportes e Turismodos Estados.
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Uma vez promovido para aDivisão Especial de Futebol.não fez outra coisa senão merecer os aplausos dos afeiçoados daquele esporte. Assim, ir-
A vitória do E. C. São José,sagrando-se campeão da Segunda Divisão do Interior, veiotrazer à região do Vale do Paraíba mais prestígio à práticado desporto no Estado.
MÃO DE OBRA PRÓPRIAComo se trata de uma obra
vultuosa, os recursos financeiros são insuficientes para atender toda a demanda. Por essarazão, a Prefeitura Municipaltem se empenhado na cessãoda mão de obra necessária.executando os serviços na medida do possível.
Apesar dessa dificuldade, oMunicípio tem se empenhado,no sentido de manter semprecorrente os serviços de construção daquela praça de esportes, já que será nela, o desenvolvimento de toda atividadeesportiva de Paraibuna.
QUADRAS POLI-ESPORTIVAS.Além do campo de futebol,
que está com toda a sua áreagramada, o projeto prevê, também, a construção de duas quadras poli-esportivas, para aprática de diversas modalidades. Além disso, uma pista deatletismo e novo vestiário se-
Há quase um ano vêm sedesenvolvendo as obras deconstrução do Módulo Esportivo, que oc~pará toda a área doantigo Estádio "Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco" .
Esse empreendimento temcontado com a ajuda do Governe> do Estado, através da Secretaria de Esportes e Turismo,utilizando recursos da CaixaEconômica, oriundas do Programa Especial de Módulos Espor-
tivos.A verba destinada ao Muni-
cípio de Paraibuna somou a importância de Cr$. 800.000,00que o prefeito munlcipal estáutilizando para compra do material de construção ; necessá-rio. .
FOLHA DA SERRA( ,.
o JOGO
ANÁLISE INDIVIDUAL
,: 1S A 30 NOVEMBRO DE 1980
o jogo começou com duas equipes, uma de ca~a lado, jogando um futebol nervoso, devido ao clima qU,e .envolvla esta decisão com um público que tomou todo o astádlo, fora os passageíro~ de carros particulares e dos ôni?~s: que p~ravam na ~stacão Rodoviária. No final do jogo, a vltorta sorriu para o BichoÊom por um 3 a 2.
No último dia 1.°, grande população afl~iu ao "Es~á~io Beir~Rio", em Paraibuna, para assistir à sensacl~n~1 ~eclsao do I.
'Campeonato Beira Rio, que contou com a parncrpeçao das melho-res equipes esportivas do município. São elas: Ranca Toco, SUCà
; tão. Jacá, Eta Diabo, Bicho Bom Amaro,A s Pan.ter~s, Os Maluco,s.: Demônios da Filadélfia e Téd Lover. As duas finalistas fo~am Ted, lover X Bicho Bom.,num jogo memorável, que jamais sera esque-
cido pela platéia de 30 pessoas
EQUIPES:
TED lOVER: Silvinho, Nê, Cornélio, João de Barro~, ToninhoMacaco, Zé luiz Banespa, Luiz Prancha, e Mário T~leke!e: ,
BICHO BOM: Juca Galo Cégo, Paulo Mimi, Bodao, TaXI Aereo,Messias Camarão, Luciano, Goela e Pizza Tric-Tric.
:Esportecom Esportiva
ZÉ Borracha