3
Sindicatos premiados junto com os presidentes da FIRJAN e FIESP INFORMA Nº 165 Jul/2015 INFORMATIVO OFICIAL - ANO XV Sindicato da Indústria de Produtos Químicos para Fins Industriais do Estado do Rio de Janeiro Curso sobre GHS no SIQUIRJ Editorial "O horizonte está além da realidade." Foi realizado nos dias 2 e 3 de julho na sede do SIQUIRJ, em parceria com a ABIQUIM, o curso GHS: Critérios de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos e a Comunicação de Perigos, ministrado pelas instrutoras Giovanna Santos e Patrícia Ferreira. Este evento faz parte do Programa Atuação Responsável que tem oferecido ao setor químico fluminense diversos cursos técnicos sediados no SIQUIRJ. Desde 2014, a parceria feita por ambas as entidades tem capacitado dezenas de profissionais por curso e tem sido muito bem avaliada por todas as partes. O próximo curso a ser realizado é: Uso do Manual de Emergências com Produtos Perigosos no dia 6 de agosto, com carga horária de 8 horas, e sua inscrição já está aberta no site da ABIQUIM. O curso será gratuito para os associados do SIQUIRJ. O ajuste fiscal é necessário, mas insuficiente É preciso um horizonte para estimular os investidores. As despesas correntes do Governo sugam todo o esforço de poupança interna, assim não aprovisionamos para investir e reativar a economia. Praticamos taxas de juros mais altas que a média internacional para esfriar a economia, frear a inflação, e, circunstancialmente, atrair capital externo. Cuidado. É preciso sensibilidade para pilotar o nível praticado; o remédio pode agravar o estado do paciente. O problema é de todos os brasileiros - governo ou oposição - e a velocidade em decidir é tão importante quanto a meta a ser alcançada. Na política o cenário se complica, falta empenho para se readequar os gastos públicos e definir as medidas do ajuste fiscal; as atenções dos congressistas estão focadas para denúncias e investigações do TCU e da PF. Tudo é importante, mas no momento é preciso velocidade nas questões econômicas. Complicando o que já está difícil, os EUA voltarão a subir as suas taxas de juros e as agências podem reduzir nosso grau de investimento; as consequências serão juros mais altos, o Real desvalorizado e repique da inflação. O Governo adequou ao possível a meta fiscal inicialmente anunciada, e há um ponto positivo a considerar: a equipe econômica mostra transparência, ganha credibilidade e sinaliza que o nefasto período das pedaladas fiscais está superado. Uma saída clássica da recessão é investir em infraestrutura, o que tornaria a nossa indústria mais competitiva, além de estimular a economia como um todo, há outras saídas. Mas o importante é apontar um rumo, criando um viés positivo na agenda econômica - um horizonte para estimular os investidores. Empresários esperam queda da atividade industrial nos próximos seis meses Os empresários fluminenses continuam pessimistas em relação à economia e à atividade industrial. De acordo com a Sondagem Industrial do Rio de Janeiro, divulgada pelo Sistema FIRJAN, os industriais esperam redução da compra de matéria-prima e do número de empregados nos próximos seis meses, o que é explicado pela expectativa de queda da demanda por produtos. Segundo o Boletim de Mercado de Trabalho, elaborado pelo Sistema FIRJAN, o estado do Rio registrou a retração de mais de 80 mil postos de trabalho já neste ano. O Índice de Confiança do Empresário Industrial Fluminense atingiu 35,9 pontos no segundo trimestre. Valores abaixo de 50 indicam pessimismo. O índice alcançou o menor patamar da série histórica, e está em linha com o resultado nacional, em 37,2 pontos. Entre os componentes do índice de confiança, o indicador de “Condições Atuais” registrou 27,3 pontos, sendo que o pessimismo em relação às condições atuais da economia brasileira foi determinante para o resultado. Já o indicador de “Expectativas” para os próximos seis meses registrou 40,8 pontos. O resultado desse indicador reflete a falta de confiança dos empresários fluminenses em relação ao desempenho futuro da economia brasileira, do estado do Rio e de suas empresas. De acordo com a pesquisa, os industriais nunca estiveram tão pessimistas em relação ao desempenho de suas empresas, reflexo de uma conjuntura econômica que combina baixo crescimento com inflação, juros e carga tributária em alta. Fonte: FIRJAN Participantes do Curso: GHS - Critérios de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos e a Comunicação de Perigos

Editorial - siquirj.com.brsiquirj.com.br/upload/Boletim_165_julho_2015.pdf · máquinas e equipamentos. As indústrias, de todos os portes, foram beneficiadas pela ... Além disso,

  • Upload
    hadang

  • View
    213

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Editorial

Sindicatos premiados junto com os presidentes da FIRJAN e FIESP

INFORMANº 165 Jul/2015

INFORMATIVO OFICIAL - ANO XV Sindicato da Indústria de Produtos Químicos para Fins Industriais do Estado do Rio de Janeiro

Curso sobre GHS no SIQUIRJEditorial"O horizonte está além da realidade."

Foi realizado nos dias 2 e 3 de julho na sede do SIQUIRJ, em parceria com a ABIQUIM, o curso GHS: Critérios de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos e a Comunicação de Perigos, ministrado pelas instrutoras Giovanna Santos e Patrícia Ferreira. Este evento faz parte do Programa Atuação Responsável que tem oferecido ao setor químico fluminense diversos cursos técnicos sediados no SIQUIRJ. Desde 2014, a parceria feita por ambas as entidades tem capacitado dezenas de profissionais por curso e tem sido muito bem avaliada por todas as partes. O próximo curso a ser realizado é: Uso do Manual de Emergências com Produtos Perigosos no dia 6 de agosto, com carga horária de 8 horas, e sua inscrição já está aberta no site da ABIQUIM. O curso será gratuito para os associados do SIQUIRJ.

O ajuste fiscal é necessário, mas insuficiente É prec iso um hor izonte para estimular os investidores. As despesas correntes do Governo sugam todo o esforço de poupança interna, assim não aprovisionamos para investir e reativar a economia. Praticamos taxas de juros mais altas que a média internacional para esfriar a economia, frear a inflação, e, circunstancialmente, atrair capital externo. Cuidado. É preciso sensibilidade para pilotar o nível praticado; o remédio pode agravar o estado do paciente. O problema é de todos os brasileiros - governo ou oposição - e a velocidade em decidir é tão importante quanto a meta a ser alcançada. Na política o cenário se complica, falta empenho para se readequar os gastos públicos e definir as medidas do ajuste fiscal; as atenções dos congressistas estão focadas para denúncias e investigações do TCU e da PF. Tudo é importante, mas no momento é p rec i so ve loc idade nas ques tões econômicas. Complicando o que já está difícil, os EUA voltarão a subir as suas taxas de juros e as agências podem reduzir nosso grau de investimento; as consequências serão juros mais altos, o Real desvalorizado e repique da inflação. O Governo adequou ao possível a meta fiscal inicialmente anunciada, e há um ponto positivo a considerar: a equipe econômica mostra transparência, ganha credibilidade e sinaliza que o nefasto período das pedaladas fiscais está superado. Uma saída clássica da recessão é investir em infraestrutura, o que tornaria a nossa indústria mais competitiva, além de estimular a economia como um todo, há outras saídas. Mas o importante é apontar um rumo, criando um viés positivo na agenda econômica - um horizonte para estimular os investidores.

Empresários esperam queda da atividade industrial nos próximos seis meses

Os empresários fluminenses continuam pessimistas em relação à economia e à atividade industrial. De acordo com a Sondagem Industrial do Rio de Janeiro, divulgada pelo Sistema FIRJAN, os industriais esperam redução da compra de matéria-prima e do número de empregados nos próximos seis meses, o que é explicado pela expectativa de queda da demanda por produtos. Segundo o Boletim de Mercado de Trabalho, elaborado pelo Sistema FIRJAN, o estado do Rio registrou a retração de mais de 80 mil postos de trabalho já neste ano. O Índice de Confiança do Empresário Industrial Fluminense atingiu 35,9 pontos no segundo trimestre. Valores abaixo de 50 indicam pessimismo. O índice alcançou o menor patamar da série histórica, e está em linha com o resultado nacional, em 37,2 pontos. Entre os componentes do índice de confiança, o indicador de “Condições Atuais” registrou 27,3 pontos, sendo que o pessimismo em relação às condições atuais da economia brasileira foi determinante para o resultado. Já o indicador de “Expectativas” para os próximos seis meses registrou 40,8 pontos. O resultado desse indicador reflete a falta de confiança dos empresários fluminenses em relação ao desempenho futuro da economia brasileira, do estado do Rio e de suas empresas. De acordo com a pesquisa, os industriais nunca estiveram tão pessimistas em relação ao desempenho de suas empresas, reflexo de uma conjuntura econômica que combina baixo crescimento com inflação, juros e carga tributária em alta.

Fonte: FIRJAN

Participantes do Curso: GHS - Critérios de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos e a Comunicação de Perigos

Editorial

SIQUIRJ vence Prêmio de Melhor Prática Sindical

INFORMATIVO OFICIAL - ANO XV 2

Sindicato da Indústria de Produtos

Químicos para Fins Industriais

do Estado do Rio de Janeiro

Filiado à FIRJAN

Av. Calógeras, n° 15 - 12° andarCentro - Rio de Janeiro - RJ

CEP 20030-070Tel.: (21) 2220-8424

e-mail: [email protected] page: www.siquirj.com.br

SIQUIRJ

Diretoria Plena - Triênio 2013/2016Isaac Plachta - Presidente

Antonio Berdge KessedjianAntonio Emilio Meireles

Carlos Mariani BittencourtCarlos Oliveira Cruz

Carlos Roberto da SilvaCelso da Silva Bueno

Ciro AlvesEdson Kleiber de Castilho

Eduardo Eugenio Gouvêa VieiraFlavio Costa Abreu

Gilson Luiz Maurity SantosLenilson Marcelo Bezerra

Lincoln RosaManoel Moysés Zauberman

Marjorie AriasNélio Augusto Manhães Rodrigues

Nicolau Pires LagesPaul Antoine Maron GédéonRoberto Pinho Dias Garcia

Ronaldo Valle MonteiroRubens Muniz

(Relação em Ordem Alfabética)

Acordo da logística reversa deve ampliar investimento

Cinco anos após a Lei 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a logística reversa das embalagens operada pela indústria e comércio permanece indefinida na esfera oficial. A falta de uma decisão final do governo federal sobre o funcionamento do sistema a ser adotado pelas empresas para coleta e retorno de recipientes à produção industrial tem gerado perda de oportunidades econômicas, sociais e ambientais. Dados do Ipea indicam que o Brasil perde cerca de R$ 8 bilhões por ano ao enterrar resíduos que podem servir como matéria-prima para novos produtos. Em contraponto, o mercado nacional de reciclagem gira em torno de R$ 13 bilhões, de acordo com estimativas do setor. Em cenário regulatório mais seguro e estável, após a possível assinatura do acordo da iniciativa privada com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) para a operação do sistema de logística determinado pela lei, o que deve ocorrer a partir de agosto, a expectativa é de um nível maior de investimentos e atração de tecnologias, impulsionando as taxas de reciclagem. O edital do MMA para a apresentação de propostas empresariais foi publicado em junho de 2012, com a meta de redução em 22% das embalagens dispostas em aterro, no período de dois anos. Nos últimos quatro anos, segundo o Cempre, os investimentos das empresas da coalização beneficiaram mais de 600 organizações de catadores em 339 municípios. No período, o número de estações de reciclagem, como as existentes nos supermercados, pulou de 215 para cerca de 1,5 mil no país. O objetivo do governo é chegar a um consenso via acordo setorial, sem a necessidade de estabelecer o modelo de reciclagem por decreto, alternativa prevista na lei. Em nota, o MMA informa que a consulta pública da proposta da Coalizão Embalagens, encerrada em novembro de 2014, "está em análise". O processo recebeu mais de mil sugestões de emenda, principalmente sobre a forma de operar o sistema, como contabilizar o volume de material coletado e quem pagará a conta. Embora pela lei o sistema de logística reversa seja independente do serviço de limpeza urbana, o artigo 36, que versa sobre a "responsabilidade compartilhada", prevê a possibilidade de pagamento por serviços de coleta dos municípios, mediante contrato. Em paralelo, a Confederação Nacional dos Municípios mobiliza prefeitos para o adiamento do fim dos lixões, mudando o prazo estabelecido por lei, já expirado. A votação do projeto de lei (PL 2289/2015), que prevê a prorrogação por até seis anos, deverá ocorrer nos dias 4 e 5 de agosto, na Câmara dos Deputados, após aprovação no Senado.

Fonte: Valor Econômico

NR 12: Negociação com Governo avança e parte dos pleitos da indústria é atendida

A Portaria nº 857/2015, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), publicada no dia 26 de junho, traz mudanças importantes na redação da atual Norma Regulamentadora nº 12 (NR 12), que estabelece procedimentos para prevenção de acidentes no uso de máquinas e equipamentos. As indústrias, de todos os portes, foram beneficiadas pela dispensa de submeter às normas o maquinário comprovadamente destinado à exportação, que deverá estar de acordo somente com as exigências dos países importadores. No geral, as pequenas e médias empresas foram as principais beneficiadas com a nova portaria, que as desobriga de oferecer treinamento para trabalhadores portadores de certificado emitido por entidades oficiais de educação profissional. Com isso, funcionários diplomados também estão habilitados a ministrar cursos internos, atuando como agentes multiplicadores de capacitação. Além disso, essas empresas não precisarão realizar o inventário de suas máquinas, nem reconstituir o manual daquelas fabricadas antes de 24 de junho de 2012, devendo elaborar apenas uma ficha com informações básicas de segurança. Outra importante alteração, válida para todas as indústrias, foi a retirada da palavra "utilização" do item 12.134, que trata dos procedimentos que deveriam ser suspensos em caso de não cumprimento da regra. "Antes, os auditores fiscais interditavam os equipamentos fora da norma. Com a revisão, para que isso aconteça, será necessária a realização de um laudo técnico que comprove o risco grave e iminente", explica José Luiz Barros, gerente de Segurança no Trabalho do Sistema FIRJAN. Apesar dos avanços, a portaria não atende integralmente aos pleitos empresariais. De acordo com Barros, ainda há aspectos que precisam ser ajustados à realidade industrial. "A Nr12 necessita de uma revisão muito mais profunda. Ela traz requisitos difíceis de serem cumpridos, porque não se respeita o momento construtivo do maquinário", afirma o gerente, ressaltando que a adequação obrigatória dos equipamentos antigos aumenta os gastos e prejudica a competitividade do setor. "Uma máquina que estava regular passou a estar fora da lei do dia para a noite. Isso traz uma insegurança jurídica muito grande". Confira as principais mudanças da portaria no anexo seguinte.

Fonte: Carta da Indústria

Assinada Convenção Coletiva de Trabalho com TRAQUIMFAR

O SIQUIRJ assinou, em 15 de julho, a Convenção Coletiva de Trabalho com o TRAQUIMFAR (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas com Base Territorial nos municípios do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, São João de Meriti e Nilópolis), com vigência a partir de 1º de junho de 2015. O resultado da Convenção decorreu de um intenso trabalho da Comissão Patronal com os membros da categoria profissional, ressaltando, ademais, o incondicional apoio das empresas nas assembleias realizadas no SIQUIRJ. A cópia do conteúdo integral da Convenção assinada poderá ser solicitada a Secretaria do SIQUIRJ pelas empresas, mesmo que estejam fora das bases territoriais mencionadas. Sobre o assunto em questão, colocamos a disposição a Secretaria do SIQUIRJ através dos contatos:

Tel.: (21) 2220-8424 e-mail: [email protected]

Espaço do Associado

Associado, aproveite o

Boletim SIQUIRJ INFORMApara divulgar conquistas e avanços de sua empresa!

Entre em contato pelo email:

[email protected]

INFORMATIVO OFICIAL - ANO XV - Boletim SIQUIRJ Informa nº 165 - Jul/2015 Anexo

Fonte: Sistema FIRJAN

Confira as principais modificações da NR12:

SINDICATO DA INDÚSTRIA DE PRODUTOS QUÍMICOS PARA FINS INDUSTRIAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO