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Folha Diocesana de Guarulhos | Abril de 20162

Editorial Enfoque Pastoral

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS:

Diretor Geral: Pe. Marcos V. Clementino - [email protected] Resp.: Rodrigo M. Lovatel - MTB. 46.412 - SP Secretária: Caetana Cecília FilhaOrientação Pastoral: Pe. Otacílio F. LacerdaEditoração Eletrônica: Luiz Marcelo Gonçalves - 11 991346144Impressão: Gráfica Marmar - Fone: 11 7830-2554Cúria Diocesana - Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Cep: 07122-210Contato: 11 2408-0403 - Email: [email protected]: 29.000 exemplares - www.diocesedeguarulhos.org.br

No dia 11 de fevereiro de 1981, Festa de Nossa Senhora de Lourdes, foi criada pelo Papa São João Paulo II a Diocese de Gua-rulhos pela Bula “Plane Intelligitur” (1981). A Missa de Ordenação do primeiro Bispo, D. João Bergese, aconteceu no dia 05 de abril, às 15 horas, na praça de espor-tes do Hospital Pe. Bento - Gopoúva. Com alegria, portanto, celebramos trinta e cinco anos de Evangelização em nossa Cidade, procurando ser uma presen-ça iluminadora, à luz do Evangelho, porque quis o Senhor que os Seus discípulos mis-sionários fossem luz do mundo, fermentan-do uma nova realidade, transformando os sinais de morte em sinais de vida, e assim, não perdermos a graça de sermos sal da terra, dando gosto de Deus a todo o existir. Fazemos memória aos três primeiros Bis-pos: D. João Bergese (1981-1991), com o Lema Episcopal – “Chamados à Comu-nhão; D. Luiz Gonzaga Bergonzini (1992-2012, com o Lema – “É necessário que Ele cresça”; D. Joaquim Justino Carreira (2012-2013), com o Lema “Pax Vobis”. Também fazemos memória aos padres e cristãos leigos que fizeram parte desta história e que, tendo combatido o bom combate da fé, já se apresentaram diante de Deus. Ressaltamos também todos aque-les que continuam a missão evangelizadora na cidade de Guarulhos, com seus desafios incontáveis, e outros que se encontram em outras Dioceses no Brasil ou no exterior.Muito nos ajuda em nossa travessia turbu-lenta até a outra margem, as palavras que nossos bispos nos deixaram:

- “É mal menor, errar agindo que nada fa-zer. As lutas são vencidas por aqueles que lutam, não por aqueles que criticam.” (frase escrita à mão por D. João Bergese, em sua carta testamento, do lado superior);

- “Temos consciência que a tarefa é árdua, espinhosa, difícil. Temos consciência de que somos limitados e fracos, mas anima--nos o saber que a tarefa não é nossa, mas também e principalmente d’Ele... Se dis-pensarmos o Cristo e Sua graça, confiando unicamente em nossas forças, recursos e capacidades pessoais, ficaremos sozinhos e a derrota será total: pois além de não ven-cermos, estaríamos impedindo a Cristo de

lutar ao nosso lado e vencer juntamente co-nosco” (D. Luiz Gonzaga Bergonzini).

- “Neste tempo de mudança de época que estamos vivendo, quando as atitudes se des-tacam com relativismo e fundamentalismo, os cristãos são chamados a não desertar do mundo que Deus lhes confia para evangelizar, através de uma verdadeira conversão pessoal e pastoral, discernindo os sinais dos tempos” (D. Joaquim Justino Carreira). Hoje, sob o pastoreio de nosso quarto Bispo, Dom Edmilson, vivemos um cenário nacional extremamente delicado, marcado pela crise econômica e política. En-tretanto, é exatamente neste momento que precisamos fortalecer nossa missão evan-gelizadora, com zelo, amor e alegria, como vimos na realização da 10ª Assembleia Dio-cesana de Pastoral, no ano passado. Iluminadoras são para nós as pala-vras do Apóstolo Pedro, para que reavive-mos a chama da fé um dia acesa em nosso batismo, dando razão de nossa esperança, na prática da efetiva e afetiva caridade: “E quem há de vos fazer mal, se sois zelosos do bem: Mas se sofreis por causa da justiça, bem-aventurados sois! Não tenhais medo nenhum deles, nem fiqueis conturbados, antes, santificai a Cristo, o Senhor, em vossos corações, estando sempre prontos a dar razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la pede.” (1 Pd 3,13-15). É tempo de multiplicar todos os esforços possíveis. Não é tempo de luto sem espe-rança. Somos discípulos do Cristo Vence-dor, Aquele que passou pela morte, e a últi-ma palavra foi a Sua Ressurreição. Que a força e a vida nova do Res-suscitado façam renascer em nosso cora-ção a esperança, para que continuemos trilhando o caminho da evangelização, mesmo nas dificuldades, certos de que Ele caminha conosco, e, quando a travessia do mar nos assustar, não permitamos que o medo nos faça submergir na mediocridade, no desespero, pois Deus em Sua infinita misericórdia jamais nos abandona à mercê de naufrágios irreversíveis.

Padre Otacílio F. LacerdaCoordenador Diocesano de Pastoral

Diocese de Guarulhos: 35 anos de Evangelização!

O Brasil, pátria amada e lugar de belezas encantadoras, na-tureza, músicas, religiosidade , culinária e um povo de alegria espetácular, características brasileiras que conquistam qualquer turista estrangeiro que por aqui coloca os pés e sempre deseja voltar. Um país que têm problemas como em qualquer parte do mundo, mas que neste momento da história passa por uma cri-se de ética no cenário político e que atinge consequentemente toda a família brasileira. Um país que vai sendo manchado e per-dendo a beleza. Que é manchete dos diversos jornais e portais do mundo, a cada novo escandâlo brasileiro. Dom Edmilson Amador Caetano em sua homilia na missa dos Santos Óleos celebrada na diocese de Guarulhos na semana santa, ressaltou os motivos de dor e desesperança nos dias de hoje no Brasil, corrupção; disputa por poder entre o execu-tivo, legislativo e judiciário; desemprego; falta de saneamento básico; caos na saúde pública; a tentativa de impechiment da presidente da República; o possível afastamento do prefeito de Guarulhos e por fim a propagação do ódio entre as pessoas. Diante de tudo isso, ainda é possível ter esperança ? Devemos celebrar a alegria pascal ? O bispo de forma contundente e com voz forte responde que SIM. Celebrar a festa pascal é mais uma vez uma oportunidade de resgatar a esperança e demonstrar a força do Reino de Deus e daqueles que acreditam para trans-formar toda a realidade. Ao término da homilia, Dom Edmilson recebeu uma salva de palmas espontânea dos que estavam na Catedral, no coração da cidade e isso representou a esperança renovada do povo de Deus. Caríssimos leitores, a Folha Diocesana é um veículo de comunicação cristã e por isso se compromete em estampar em suas capas, os sinais de esperança e acredita na superação de toda crise pelo poder da fé em Jesus Cristo, o ressuscita-do e na vida em comunidade como vivência da ética a partir do evangelho. Não aceitamos entrar na lógica dos veículos de comunicação de massa que propagam a violência, as tragé-dias, os escandâlos e que por opção editorial tomam partido provocando rivalidades entre as pessoas. A linha editorial da Folha Diocesana não ignora a realidade problemática do país e do mundo, mas faz questão de destacar e divulgar os caminhos da esperança em todos os seus artigos. É urgente cultivar a esperança! É preciso limpar as manchas e não desistir do Brasil! É necessário orarmos pelo nosso país!

Brasileiroscom Esperança

O discípulo missionário de Jesus Cris-to, necessariamente, vive sua fé em co-munidade (1Pd 2,9-10), (...) “Sem vida de comunidade, não há como efetivamente viver a proposta cristã. Comunidade im-plica convívio, vínculos profundos, afeti-vidade, interesses comuns, estabilidade e solidariedade nos sonhos, nas alegrias e nas dores.” (DGAE 2015-2019 n. 55). Para falar da quarta urgência da evangelização – Igreja: comunida-de de comunidades – quero reproduzir o que disse eu na Folha diocesana de Maio de 2014: Com o Domingo da Páscoa da Ressurreição, a Igreja inicia 50 dias de festa celebrando o Cristo ressuscitado. Estes 50 dias culminam e terminam com a Solenidade de Pentecostes. Este pe-ríodo celebrativo do Ano Litúrgico nos faz também refletir como os cristãos são chamados a viver a presença do Cristo ressuscitado. Uma simples análise dos trechos bíblicos dos relatos da ressurrei-ção nos evangelhos pode dar indicações importantes. Aqui, no entanto, quero sa-lientar uma importantíssima: a experiência do Cristo ressuscitado na vida dos discí-pulos dá-se em COMUNIDADE. Às mulheres que vão ao túmulo em Mt 28,1-8, o anjo determina-lhes que os discípulos estejam reunidos na Galileia. Alí verão o Ressuscitado. Às mesmas mu-lheres o próprio Cristo dá a mesma deter-minação. Algo semelhante acontece em Mc 16,1-8, com uma característica espe-cial: dizer aos discípulos e a Pedro. Isso, de certo modo, caracteriza os discípulos, não de modo amorfo, mas comunitário. No relato de Lc 24,1-12, não aparece a determinação de se reunirem na Galileia, mas as mulheres, voltando do túmulo, anunciam o acontecimento do túmulo a vazio e o que presenciaram, aos discípu-los (“os onze”, “os apóstolos”): sempre o coletivo, nunca o individual. A experiên-cia dos assim chamados “discípulos de

Emaús” (Lc 24,36-52) faz com que eles voltem para Jerusalém, ao seio da co-munidade dos discípulos de Jesus. No evangelho de João (Jo 20,1-18), a perso-nagem principal da primeira aparição do Ressuscitado é Maria Madalena. Após a sua experiência do encontro com o Res-suscitado, ela vai anunciar aos discípulos. É patente que a experiência do Ressus-citado nunca é uma experiência “mística” individualizante, ela sempre remete à co-munidade dos discípulos. Não há como vivenciar a experiência do Ressuscitado estando desvinculado da comunidade. A este propósito é emblemático o trecho da chamada “incredulidade de Tomé” (Jo 20,19-29). Tomé não faz a ex-periência do Ressuscitado exatamente porque não estava reunido com a co-munidade naquela tarde de domingo (o primeiro dia da semana). Ele fará a sua experiência da presença do Ressuscitado quando, no outro domingo, oito dias de-pois estiver reunido com a comunidade. O Ressuscitado não envia os discípulos em missão individualmente. Sempre es-tão reunidos: Mt 28,16-20; Mc 16,9-19; Lc 24,36-52 e Jo 21. Se somos discípulos do Ressus-citado, não há outro modo de segui-Lo a não ser em comunidade. Celebrar a Páscoa e afastar-se da comunidade do Ressuscitado, esperando para celebrá-la novamente no ano seguinte, é ser “pas-coalino” e não discípulo. A Igreja é misté-rio de comunhão. Não há como ser Igreja sem caminhar numa comunidade. Um Santo Tempo Pascal a todos!

+Edmilson Amador Caetano, O.Cist.Bispo Diocesano

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IGREJACOMUNIDADE DE

COMUNIDADES

Agenda do Bispo

01 15h – Seminário Lavras 02 15h – Reunião Setor Juventude CDP

18h – Posse do Pe. Dr. Paulo Afonso como pároco na Paróquia NS Fátima – Tranquilidade

03 08h – Missa com. São Francisco de Assis Paróquia Sagrado Coração de Jesus 11h – Crisma paróquia NS Aparecida – Bela Vista19h - Missa na Catedral

05 Presença no encontro de presbíteros no SP 2 06 09h30 – CODIPA e 14h30 – Cúria

19h30 – Missa paróquia Santo Antonio – Pimentas1º. Dia do Triduo da celebração dos 50 anos de or-denação Presbiteral do Pe. Savério

7-15 54ª Assembleia Geral Ordinária da CNBBAparecida

16 15h30 – Palestra 2ª etapa ECC – Forania Imaculadaparóquia NS Lourdes 17h – Missa núcleo celebrativo Sto. Expeditoparóquia Santa Mena19h – Missa na abertura do Cerco de Jericóparóquia Santa Cruz e NS Aparecida

17 08h – Missa comunidade NS Carmoparóquia São Judas Tadeu – Jd. Alice 11h – Missa Catedral 15h – Enc. com coordenação geral e dirigentes paro-quiais do EJC – CDP

19 14h30 – Atendimento Cúria 20 09h30 – Atendimento Cúria 24 07h30 – Missa comunidade Santa Rita de Cássia

paróquia NS Loreto 11h – Crisma paróquia Santa Luzia – Mikail

26 09h30 – Conselho de presbíteros 14h30 – Atendimento cúria 19h30 – Visita Pastoral Comunidade de Comunida-desparóquia Santo Antonio – Pimentas

27 09h30 – reunião geral do clero – Lavras 19h30 – Visita Pastoral Comunidade de comunida-des paróquia NS Fátima – Aracília

28 07h – Missa e reunião Seminário Propedêutico 09h30 – Economato e 14h30 – Atendimento Cúria 19h30 – Visita Pastoral Comunidade de comunida-des paróquia São Francisco – Uirapuru

29 09h30 – CDAE e 15h – Seminário – Lavras 30 09h30 – Crisma paróquia NS Fátima – Vila Fátima

19h30 – Missa comunidade NS Aparecidaparóquia São Judas Tadeu – Jd. Alice

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Vocação Vida Presbiteral

Tu moras na alma fiel, meu Se-nhor. “Nós a visitaremos, e nela faremos nossa morada”, tu te tornas como a alma dessa alma, tua graça a sustenta em tudo, a conduz em tudo, ilumina sua inte-ligência, dirige sua vontade, não é mais ela que age, és tu que ages nela [...] Tu lhe dás a vida, a vida de graça, semente da vida de gló-ria, com uma abundância cres-cente [...] Jesus, vivendo na alma fiel, serve-se dela para glorificar a Deus e santificar os homens, pro-longando, assim, nela sua vida mortal e transformando-a em um segundo ele-mesmo (UL,88-89). Nosso Senhor nos pede para deixá-lo prosseguir em nós a vida que começou sobre a ter-ra no seio da Santa Virgem [...] Deixemos que viva em nós, dei-xemos que prossiga em nós a vida oculta de Nazaré, deixemos que continue em nós sua vida de pobreza, deixemos que continue em nós sua vida de caridade uni-versal, deixemos que continue em nós sua vida de humildade, deixemos, por nossa fidelidade em fazer penitencia, “completar em nós o que falta aos seus so-frimentos”, deixemos, por nosso zelo das almas, que continue a “ascender o fogo sobre a terra”, deixemos que, por nossas vigí-lias e nossas preces, continue em nós a “passar as noites rezando a Deus” [...]. Fazendo de todos os instantes de nossa vida instantes de sua vida, de todos os nossos pensamentos, nossas palavras, nossas ações, pensamentos, pa-lavras, ações não mais naturais, não mais humanas, mas divinas; não mais nossas, mas de Jesus! Façamos de modo a poder dizer a todo momento de nossa exis-tência: “Vivo, mas não sou mais eu quem vive é Jesus que vive em

mim! [...]” (RD, 303-304. Tua morte está próxima, Senhor Jesus, e tu não queres abandonar-nos. Acabas de nos legar, durante a Ceia, esse memo-rial misterioso que é a eucaristia. E anuncias ainda: “ Se alguém me ama, guardará a minha palavra; meu Pai o amará e nós viremos e faremos nele a nossa morada” (Jo 14, 23). Para mim não é necessá-rio, Senhor Jesus, buscar-te fora de mim. Estás em mim, não como uma jóia em seu cofre, mas como uma fonte de vida, como a seiva que irriga a vinha até o menor de seus ramos (Jo 15,5-6). Quando falo de imitação, não tenho a in-tenção de reproduzir os traços de um modelo exterior, mas é do in-terior, como por um impulsivo de vida divina, que queres realizar por mim tuas palavras e teus atos, toda tua semelhança. Tua vida, limitada a trinta e três anos, tu a continuas, tu a prolongas, através do tempo e do espaço, em todos aqueles e aquelas que tu divinizas. Quando amo como tu, nossos dois corações batem no mesmo ritmo, és tu, é o teu cora-ção que faz mover o meu e ama por mim, com uma “ caridade uni-versal”, todos os meus irmãos, to-dos os teus irmãos (cf. CLM,96). Minha acolhida, meu sorriso, bem como os serviços que posso prestar, todos os meus gestos de amizade, bem como a ação so-cial assumida em favor deles, por meio dessa multiplicidade de ati-vidades, tua própria ternura divina os alcança _ de modo anônimo, porque eles não sabem que, por meio de mim, é indissoluvelmente tu também que os ama.*Fonte: Lafon, Michel.15 dias de oração com Clarles de Foucauld.

Pe. Paulo LeandroRepresentante do Clero

Deixemos que Jesus viva em nós

A vocação é um chamado, que implica em uma resposta ge-nerosa e acolhedora; a partir de uma escuta interior e de um dis-cernimento. Assim, o vocacionado procura responder, dia após dia, aquela inquietação interior de dedicar sua vida totalmente ao projeto do Senhor. Foi assim que Deus chamou tantos homens e mulheres ao longo da história da Igreja que, ao se depararem com o seu chamado, acolheram e responderam favoravelmente o convite feito pelo Senhor. Para que surjam novos vocacionados a vida sacerdo-tal, diaconal e religiosa, “todo cristão católico está chamado a promover vocações na Igreja”, conforme nos estimulava o Papa Emérito Bento XVI. Em vista disso, a Diocese de Guarulhos, atra-vés de seu Serviço de Animação Vocacional (SAV/PV), promoverá o Despertar Vocacional, um evento em que os jovens de nossas comunidades paroquiais são convidados a participar, afim de co-nhecer melhor sobre as mais diferentes vocações presentes na vida da Igreja e aprofundar-se no chamado que o Senhor tem a cada um de Seus filhos. O Despertar Vocacional será realizado no dia 10 de abril, a partir das 14h, no Centro Diocesano de Pastoral (CDP), com uma programação voltada a palestras, dinâmicas e orações vocacio-nais; além da oportunidade de conhecer sobre as diversas ordens e congregações religiosas presentes em nossa Diocese. Contamos com a participação dos jovens de nossas Paró-quias e da colaboração dos agentes de pastorais e catequistas de nossas comunidades para que enviem e despertem nesses jovens “a vocação que brota do coração de Deus” (Papa Francisco).

Edson Vitor AzevedoEquipe SAV/PV - Diocese de Guarulhos

DespertarVocacional

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Fé e PolíticaAuto Estimae Superação

Porque algumas pessoasconseguem dar a volta por

cima?O que há em comum entre pessoas que passaram por grandes crises ou tragédias e conseguiram superar? Vejamos alguns casos de pessoas que deram a volta por cima. Kristie Hanbury 48 anos, brasileira, residente no Rio de Janei-ro, viu sua vida desmoronar quanto tinha apenas 17 anos. Saindo de um shopping no Rio de Janeiro, ba-teu acidentalmente a cabeça numa porta de vidro. Os exames clínicos apontaram fraturas na coluna cervi-cal e Kristie ficaria tetraplégica. Sua vida desmoronou tendo que trocar uma promissora carreira de modelo por uma cadeira de rodas onde de-veria passar o resto dos seus dias. Mas ao invés de se lamentar, preferiu lutar com todas as suas for-ças e conseguiu superar a sua doen-ça desafiando diagnósticos e prog-nósticos. Hoje é jogadora de Polo e criadora do primeiro time feminino da modalidade além de dedicar-se a projetos sociais ajudando pessoas que perderam a mobilidade. Outra história interessante é de Luiz Mendes. Hoje ele é drama-turgo, escritor de vários livros e co-lunista da revista Trip, mas sua vida nem sempre foi assim. Condenado a 132 anos de prisão por roubo e homicídio, Luiz passou 31 anos na penitenciária e conseguiu dar a vol-ta por cima através da literatura. Na prisão passou a ler obras de grandes autores e ajudou a criar cursos de al-fabetização em várias penitenciárias. Quem não conhece o inglês Stephen Hawking considerado o maior físico teórico depois Albert Eis-tein? Aos 21 anos começou a sentir os efeitos de uma doença degenera-tiva conhecida pela sigla E.L.A (Es-clerose Lateral Amiotófica). Os mé-dicos lhe deram apenas cinco anos de sobrevivência. Mas ele resolveu não dar ouvidos a medicina e vive até hoje numa cadeira de rodas com o corpo quase todo paralisado. Mas

isso não o impediu de escrever vá-rias obras científicas entre as quais, o livro: Breve história do tempo. E o que dizer do alemão Lu-dwig Van Beethoven? Mesmo surdo conseguiu compor aquela que seria a maior criação musical de todos os tempos: a Nona Sinfonia. Não faltam exemplos como os citados acima e certamente, muitos de nós conhecemos alguém que venceu uma doença dada como incurável. Essas histórias trazem um fator comum: os seus protagonistas são pessoas que possuiam um sentido de vida, algo que os faziam utilizar sua energia para continuar lutando, uma espé-cie de “para quê” viver. O primeiro mandamento da lei de Deus ensina que devemos amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Mas, será que nos amamos sufi-cientemente? Na verdade, quem não tem autoestima não se ama nem consegue amar ao próximo. A autoestima pode ser defi-nida como a capacidade de amar a si próprio. Todos nós, conhecemos o amor dedicado aos outros; como o da mãe pelo filho caracterizado como um amor incondicional, isto é, não importa o que o filho vai ser ou fazer, a mãe sempre o amará. Amar a si mesmo não é apenas gostar de viver, gostar do corpo, da saúde ou da condição social. É bem mais que isso, é amar a vida e lutar por ela incon-dicionalmente. É sentir-se porta-dor de uma missão que não pode ser anulada, nem transferida; uma missão que só você pode concluir. Todos, temos o nosso sentido existencial e às vezes ele só é co-nhecido quando estamos na dor e no sofrimento.

Portanto, ame-se e renasça para a vida nova. Você é insubstituível.

Romildo R.Almeida

Psicólogo clínico

Falando da Vida

Há quinze anos surgiu o pro-jeto das Escolas de Fé e Política, no desejo de preparar católicos para a ação na vida pública. Em Guarulhos a Escola de Fé e Po-lítica existe há três anos e no dia 27 de fevereiro organizou o primeiro encontro com o tema: Católicos nos partidos políticos. O encontrou contou com a par-ticipação de 26 pré-candidatos e dezenas de assessores filia-dos nos mais diversos partidos políticos. Para o Prof. Hélio de Souza Reis, um dos assessores do encontro, o “Ensino Social da Igreja ainda é desconhecido do grande público católico. Muitos ainda pensam que unir fé e polí-tica é um erro. Poucos católicos possuem teorias sólidas para atuarem de como substancial no cenário partidário”. Quando toda esta onde de denúncia envolvendo polí-ticos, partidos, empreiteiras e corporações financeiras passar – como vem mostrando a ope-

ração Lava Jato - nós nos en-contraremos mais pobres, mais fragilizados ao constatarmos que a compreensão do sentido de Política ficou mais pobre, com menos sentido de bem comum. Ninguém está de acordo em que o “jeitinho brasileiro” deve ser mantido. Esse falso conceito de querer “levar vantagem em tudo” jamais deve nortear a convivên-cia na política. Princípios éticos não se perdem. Não podemos deixar de lado ideias de justiça, equidade, verdade e solidarieda-de. A falta de princípios justifica o caos, a barbárie, o “cada um por si e Deus para todos”. No desejo de diminuir o distanciamento dos católicos na política partidária, um segundo encontro com os candidatos está agendado para a manhã do dia 8 de julho, no Centro Diocesano de Pastoral. Para este encontro foi escolhido o tema “A Política como vocação ao bem comum”.

Padre Antônio Carlos Frizzo

Pré-candidatos católicosdebatem Ensino Social da Igfreja

Pré-candidatos católicos debatem sobre a missão cristãa na política partidária.

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Aconteceu 24 Horas para o Senhorna Diocese de Guarulhos

Legião de MariaEncontro de Oficiais de Comitium e Cúria

“Vós sois a Luz do mundo (Mt 5,16)”. É com este versícu-lo da Palavra de Deus que nos despedimos da nossa querida amiga FÁTIMA PUGLIESI PINGUEIRO, que em 09/03/2016 foi acolhida por Nossa Senhora e brilha agora na Luz de Cristo para a vida eterna. Com muito amor ela dedicou parte da sua vida aos trabalhos da Igreja e participou das Pastorais, da Pessoa Idosa, Saúde e Liturgia. Sempre com um sorriso sincero no rosto, que contagiava a todos com sua alegria e determinação, ela trazia palavras de incentivo aos agentes da Pastoral. Foi com muita fé e ora-ção que se fez forte durante a sua enfermidade, mas Deus a quis no Céu. Por isso, nós, da Pastoral da Pessoa Idosa, agra-decemos a Deus por tê-la ao nosso lado durante alguns anos de caminhada a serviço da Igreja. Que a nossa irmã e amiga des-canse em paz e Nossa Senhora console toda família.

Pastoral da Pessoa Idosa.

No dia 28 de fevereiro, no Salão Paroquial do Santuário N. Sra. do Bonsucesso, realizou--se, na presença do assessor diocesano da Le-gião de Maria, Pe. Thiago Ramos, um encon-tro que reuniu os oficiais dos dois Conselhos Superiores da Diocese, “Comitium Immacula-ta” e “Comitium Mãe da Igreja”, bem como os membros de Cúria a eles filiados. Foram discu-tidos diversos assuntos importantes para a As-sociação: cargos a serem preenchidos, festa da Acies, eventos diocesanos e partilha para

levantamento do trabalho da Legião na

Diocese e em quais paróquias se faz presente. Em agosto, por ocasião dos 274 anos de festa em louvor a Nossa Senhora do Bonsucesso, os legionários se organizarão para uma pere-grinação ao Santuário, também aproveitando a Porta Santa da Misericórdia. Com muita alegria e entusiasmo, o nosso Diretor Espiritual fez a exposição do se-guinte tema, devido à vivência do Ano Santo: “Maria, Mãe da Misericórdia”: “Maria é a porta santa por excelência, a porta da Misericórdia, por ela nos veio Jesus ao mundo. Também nós legionários, devemos ser portas santas por onde jorra a misericórdia aos irmãos”. Com isso, motivou a todos os oficiais a permane-cerem unidos e comprometidos com a pro-pagação da devoção mariana, que tem como finalidade apresentar Jesus ao mundo, na prá-tica de pequenas ações de misericórdia aos irmãos no dia a dia e na realização do aposto-lado legionário.

Inácio H. F. Leal - (Comitium Immaculata)Ana Luíza R. da Silva - (Comitium Mãe da Igreja)

Pastoral da Pessoa IdosaDespedida de Fátima Pugliesi Pingueiro

Louvar… Adorar… Rezar… Três palavras que resumem as 24 horas para o Senhor na Dioce-se de Guarulhos. Organizada nas 4 foranias da Diocese, as 24 horas foram belíssimos momen-tos para se estar mais pertinho de Deus.

As atividades tiveram inicio na Sexta Fei-ra, dia 04, com a Missa de Abertura em cada Forania, seguida de várias atividades como Con-fissão, Adoração ao Santíssimo, Hora Mariana, Liturgia das Horas, encerrando na noite do Sá-bado, dia 5, com a Missa de Encerramento. As atividades na Forania Imaculada foram realizadas na Catedral Imaculada Con-ceição; na Forania Fátima, as 24 horas acon-teceram na Paróquia Nossa Senhora de Fáti-ma (Aracília); o Santuário Nossa Senhora do Bonsucesso recebeu os fiéis, religiosos e sa-cerdotes da Forania Bonsucesso, bem como a Paróquia Santa Mena, que acolheu toda a Forania Aparecida. Em cada atividade, a pre-sença do povo de Deus representando as Pa-róquias da Forania e os padres. Aqueles que procuravam atendimen-to espiritual ou confissão tinham sempre um sacerdote presente para atendê-los, indepen-dentemente do horário. Todos tinham aces-soa misericódia do Pai. Como foi bonito ver tantas pessoas, religiosos, religiosas, sacerdotes e leigos, rezando, louvando e bendizendo ao Senhor,

independente do horário e do local em que se encontravam.

Que a Igreja em Guarulhos continue firmeem sua missão e que nós, povo de Deus,

sejamos misericordiosos como o Pai.

Forania Imaculada

Forania Aparecida

Forania Bonsucesso

Forania Fátima

Folha Diocesana de Guarulhos | Abril de 2016

Aconteceu

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Missa dos Santos Óleos 2016Na Quinta-feira Santa, dia 24/03 às 10h na Catedral, padres, diáconos e seminaristas, reli-giosos e fiéis de nossa diocese participaram da missa dos Santos Óleos. O momento represen-ta a comunhão eclesial, de participação intensa das comunidades e de valorização dos sacra-mentos da vida da Igreja. Dom Edmilson fez o rito de bênção dos óleos dos catecúmenos, da Crisma e na Unção dos Enfermos. Na celebração, os padres também re-novaram as promessas pronunciadas no dia da Ordenação Sacerdotal.

Folha Diocesana de Guarulhos | Abril de 20168

Seminaristas são admitidos as Ordens Sacras rumo ao diaconatoAconteceu

Juventude JDJ 2016 rumo a Cracóvia

No dia 19 de março, aconteceu em nossa Diocese a Jornada Diocesana da Juventu-de, atendendo à convocação anual do Papa Francisco, que tem por objetivo aproximar os jovens da pessoa de Jesus Cristo e já prepa-rá-los para a Jornada Mundial da Juventude, que neste ano acontecerá em Cracóvia – Po-lônia. Tendo como tema designado a bem--aventurança: “Bem-Aventurados os miseri-

cordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mt 5,7), a celebração se iniciou às 17h, na Catedral de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, no centro, com um momento de louvor. Em seguida Dom Edmilson conversou com os jovens sobre a prática da Misericór-dia na vida cotidiana e por volta das 18h30 foi dado o inicio à via-sacra pelas ruas do Cen-tro, quando foram meditadas as 14 estações por meio de encenações preparadas pela Co-munidade Shalom. Foram feitas três paradas, duas no calçadão Dom Pedro e a última na Capela de Nossa Senhora do Rosário, onde também foi feito um momento de maior refle-xão sobre a Semana Santa. Após esse momento, os jovens pre-sentes foram convidados a auxiliar os mem-bros da comunidade de São Pedro Apóstolo – Paróquia São João Batista na distribuição de alimentos e roupas para moradores de rua da região central. Previamente, também aconteceu uma campanha de arrecadação de roupas para doação, a serem depositadas em caixas dispostas em cada porta santa da

Cidade e arrecadação de alimentos não pe-recíveis no dia da JDJ. Todas as ações pro-movidas como gesto concreto das obras de misericórdia. A participação da juventude foi muito importante para a realização deste momento, por isso, agradecemos a disposição de cada um de vocês que disseram mais este sim! Nos vemos logo!

Setor Diocesano da Juventude

O Seminário Diocesano Imaculada Concei-ção realizou na noite desta quinta-feira, 17/03,

a admissão às Ordens Sacras dos seminaristas do ano pastoral: Fábio Herculano, Renan de Araujo e Rodrigo Lovatel. Nesse rito de admissão às ordens sa-cras a Diocese de Guarulhos recebe a mani-festação pública dos seminaristas à Sagradas Ordens, e os acolhe para a recepção das ordens as quais aspiram, que são a Diaconal e Presbiteral. A celebração eu-carística foi presidida pelo Bispo Diocesano de Gua-rulhos, Dom Edmilson Ama-dor Caetano, O.Cist e con-celebrada pelos reitores e vice-reitor dos seminários maior e propedêutico: Pe. Francisco Veloso, Pe. Cle-ber Leandro e Pe. Edson Roberto. Estiveram presen-tes também vários sacerdo-

tes, seminaristas da diocese e religiosos, bem como, familiares dos seminaristas e fiéis leigos. Na ocasião, os seminaristas também fizeram o juramento de pertença a diocese, celibato, compromisso em rezar a liturgia das horas e profissão de fé.

Folha Diocesana de Guarulhos | Abril de 2016 9

BíbliaEspiritualidade

A Nova Sociedade!

O texto do Livro do Apocalipse 21,1-5a., será lido na liturgia do quin-to domingo da Páscoa, próximo e, é de extrema importância para iluminar o “grave momento pelo qual passa o país”, em consonância com a palavra da Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB. Lendo Apocalipse, muitos são tentados a projetar para um futu-ro distante e inatingível tudo o que se nos apresenta. O Apocalipse nos aju-da a superar a tentação de ficarmos sentados à beira do caminho , pois somente caminhando, profetizando e resistindo é que o Reino de Deus acontece na História. As comunidades do fim do fim do século I buscam entender o motivo da perseguição que estão sofrendo. Mas esta perseguição não é a última palavra de Deus. Pois Cristo é o au-têntico Senhor da História. Somente Cristo (5,3s) coloca em andamento de-finitivamente o plano de Deus na His-tória. Por Sua morte, após a persegui-ção e condenação com um fora da lei numa cruz, e a sua ressurreição, como “Cordeiro”, traz para a Humanidade a esperança do início de uma nova so-ciedade, uma nova Humanidade. O Apocalipse não oferece medo! Pelo contrário, devolve espe-rança às comunidades que lutam por um mundo novo. Apesar de o autor estar em condição de exilado político (cf. 1,9), ele é o grande incentivador das comunidades cristãs de Éfeso e para todos nós ainda hoje, chamados à resistência e a profecia diante dos “dragões que tentar matar a esperan-ça e a vida digna” (cf. Ap 12).

“Deus enxugará toda lágrima dos seus olhos. A morte não existirá mais, e não haverá mais luto, nem choro, nem dor, porque passou o que havia antes” (cf 21,4). Diante dessa certeza de que Deus age na História, pois “Deus vai morar no meio deles. Eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles”, é que encontramos analogia com a declaração da CNBB que con-clama o povo ao “exercício do diálogo à exaustão”, “zelem pela paz em suas atividades e em seus pronunciamen-tos” e “com o respeito às pessoas e instituições garantir o Estado demo-crático de direito”. Na sociedade nova tudo é novo (sociedade-esposa do Cordeiro). Em oposição à Babilônia, que concen-trava o poder na mão dos poderosos (cf. 18,9-19), na Nova Jerusalém o po-der é partilhado entre todos. E Deus é o primeiro a dar o exemplo (cf. 21,3-4). A opressão política é substituída pela liberdade. Eis “um novo céu e uma nova terra” a ser construída por cada um de nós onde “cada pessoa é convocada a buscar soluções para as dificuldades que enfrentamos. Somos chamados ao diálogo para construir um país justo e fraterno” (nota CNBB), a uma participação política ativa, nos conselhos de bairros, nos postos de saúde, conselho de idosos, buscan-do políticas públicas para a juventude, reunião de pais da escola dos filhos. Enfim, a participação ativa se faz muito mais necessária na construção diária nas diversas decisões e mudanças que por vezes, delegamos aos que vo-tamos. Faça valer a sua participação.

Celia Soares de SousaTeóloga Leiga

No mundo em que estamos, todos querem saber aonde vai o ser humano e para onde ele ten-de; esta é a grande questão da nossa atualidade e de todos os tempos, passados e por que não do futuro? Para esses obscuros sentimentos da mente, da alma e do coração, a fé cristã nos apre-senta uma excelente mensagem, da qual, o cristianismo ao longo de séculos vem transmitindo que é justamente, o anúncio do Mistério da fé, na Ressurreição. Esta é se-guramente, a mensagem mais es-perançadora que os cristãos po-dem oferecer para a humanidade e para cada pessoa humana. “Não vivemos para morrer. Morremos para ressuscitar, para viver mais e melhor”. Na experiência da dor, do sofrimento e da morte, experimen-tamos o auxílio da Graça de Deus: na experiência de nossa pecami-nosidade Ele nos dá o perdão, na experiência de nossa finitude, Ele nos dá a Salvação Eterna. Em meio às dolorosas experiências de violências e de guerra em que res-pira o mundo, nós cristãos temos a bela missão e a certeza de que, a última palavra não é a morte, mas a vida, não é a cruz, mas a Ressur-reição. Assim podemos compre-ender que a Ressurreição é uma via universal da Graça de Deus, oferecida à humanidade como um todo, porque é um ato de amor. A Ressureição de Jesus é Graça de Deus como resposta amorosa ao seu Filho, e a humanidade pacifi-cada e reconciliada em Cristo ao Pai. Segundo o renomado e res-peitoso Teólogo Karl Rahnner, a Graça é a grande possibilidade do ser humano”, ou seja, a Graça é resposta aos nosso dilemas, de tal modo que segundo Santo Tomás de Aquino, a Graça é sobrenatural, faz com que o homem possa ver a Deus com os olhos sobrenaturais dado -lhe pelo auxílio da Graça.

Preocupação com o futuro, eis a grande preocupação do homem, principalmente nas atuais circuns-tâncias em que a humanidade se encontra. O homem antigo, dos séculos passados e talvez de cul-turas mais remotas também se perguntava sobre o futuro e todos sem exceção caiam na conclusão da morte, sem desenvolver res-postas. Já o homem de hoje não aguarda do Céu o surgir do ho-mem novo; Estes, tentam cria-lo com meios científicos como por exemplo, a manipulação biológica e genética de órgãos; insemina-ção artificial, células troncos etc... Diante de tudo isso, corre-se o pe-rigo de não mais fixar nosso olhar no essencial, no transcendente, no Mistério da Ressurreição e por vez, nos decepcionar com nos-sa própria finitude, com a finitude científica, que por vezes não ob-tém todas as respostas concretas. O Novo Testamento coloca como centro do anúncio a Ressurreição dos mortos como o grande futuro do homem para o após morte. O cristão, a partir de uma ótica dife-rente, encara com serena alegria a morte, pois desde que cristo res-suscitou não há mais a segunda morte; a primeira morte se trans-formou em passagem para a glo-rificação do Pai (J o 13,1). Enfim, todos nós marchamos acelerada-mente ao encontro de Deus na sua totalidade na busca da perfeição, que se dá em Cristo na sua Res-surreição. Celebremos com ale-gria inifinita a Graça da Pascoa do Senhor! Deus faça abrir sempre mais, nossos corações e nossas mentes, para compreender o Mis-tério da sua Graça maior que é o Ressuscitado.

Pe. Salvador Rodrigues de BritoVigário Forâneo

(Fonte consultada: Leonardo Boff: A Ressurreição na Morte; Vozes 2014-Pe-

trópolis).

A Ressurreiçãograça universal de Deus

Folha Diocesana de Guarulhos | Abril de 2016

Programe-se Abril 2016

Aniversariantes

10

DIA HORÁRIO ORGANIZAÇÃO ATIVIDADE LOCAL

1 22:00 RCC Vigília Catedral

2 15:00 PASCOM Reunião CDP- sala

2 Dia todo ECC - Imaculada Formação dirigentes Sto. Antonio Gopoúva

2 15:00 Batismo Forania Imaculada Santuário São Judas Tadeu

2 8:00 Pastoral Criança Capacitação CDP

2 15:00 Escola Diaconal Encontros dos aspiran-tes ao diaconato

Escola de Ministérios

02-03 8:00 PPI Capacitação Sta Luzia - Mikail

3 9:00-13:00 CRB Form. núcleo Virgo Potens

5 9:30 CODIPA Coordenação Cúria Diocesana

9 14:00 CDDV Reunião Catedral

9 14:30 IAM Reunião Ass. Catedral

9 14:00 Carcerária Reunião Catedral

9 14:00 SAV/PV Reunião Catedral

9 15:00 Sobriedade Reunião CDP

10 08:00-17:00

ForaniaBonsucesso

Retiro dos coordena-dores de capela

Chácara Tabor - Água Azul

12 14:00 Saúde Capacitação CDP

14 9:00 PPI Reuniao Sede diocesana

15 19:30 For. Bonsucesso Formação Bonsucesso

16 8:30 Vicentinos Reunião Conselho Central

Cumbica

16 8:00 Pastoral Criança Retiro Diocesano Monte TaborIrmãs Beneditinas

16 14:30 Dizimo Enc. agentes CDP - salão

16 15:00 Pastorais Sociais Fórum Diocesano a definir

16 Fé e Política Formação por forania a definir

16 15:00 PastoralUniversitária

UniversitáriosAparecida e Imaculada

Sta Mena

16 15:00 Batismo Forania Aparecida Centro Social Taboão

16 13:00 ECC Formação - Aparecida Centro Social Taboão

15-17 Dia todo ECC - Imaculada ECC 2ª etapa Itapegica

Dia todo ECC - São Judas ECC 1ª etapa Jd Alice

16-23 PJ Semana da Cidadania

17 8:00 RCC Form. Básica A e B a definir

17 14:30 Saúde Pastoral Saúde CDP

19 14:00 Saúde Capacitação CDP

19 13:00 Pastoral Criança Ass. Anual São João Batista

19 10:00 Pastoral Criança Reunião Sede Pastoral

19-25 CNBB Enc. Nacional CNBB Aparecida

23 Pastoral Familiar For. Bonsucesso a definir

23 14:30 Dízimo Reun. núcleo CDP - sala

24 15:00 SAV Enc. Voc. Masculino Catedral

24 19:00 PPI Missa de 10 anos PPI Vila Fátima

24 15:00 PASCOM Forania Imaculada Sto Antonio - Gopoúva

26 9:30 CP Cons. Presbíteros Cúria Diocesana

26 14:00 Saúde Capacitação CDP

29 19:30 Cebs Forania Fátima a definir

27 9:30 CP Reunião Clero Seminario

28 9:30 Economato Cons. Administrativo Cúria Diocesana

29 9:30 CDAE Cons. Diocesano assuntos economicos

Cúria Diocesana

30 15:00 Batismo Forania Bonsucesso Sto Alberto Centro Social

30 8:30 Catequese Escola Foranias

30 8:30 Vicentinos Romaria Aparecida

Nascimento03 (1951) Pe. Luiz Kalef 12 (1989) Pe. Thiago R. dos Santos 12 (1986) Diác. Luiz Carlos de Brito13 (1980) Pe. Edson Roberto 20 (1960) Dom Edmilson A. Caetano 22 (1961) Pe. José Miguel25 (1984) Pe. Rodrigo Cardoso28 (1956) Pe. Jaime Gonçalves

Ordenação02 (1989) Pe. Renato B. Duarte 02 (1989) Pe. Megumi Nagayama10 (1988) Pe. Otacílio F. Lacerda 10 (1988) Pe. Tarcísio A. de Almeida 21 (2009) Pe. Daniel Reichter21 (2009) Pe. Fabrício B. Lopes21 (2009) Pe. Paulo Leandro 21 (2009) Pe. Pelegrino de R. Neto 24 (1988) Pe. Gildarte A. Costa24 (1988) Pe. Elisio Mello28 (1996) Pe. Jair Oliveira

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O que são as TOV?

TOV: Oficina de Oração e Vida em Espanhol (Talleres de Oración y Vida).

As Oficinas de Oração e Vida são uma nova forma de evan-gelização. Mais viva e com uma visão mais positiva do que sempre foi mostrado. É uma apresentação mais vibrante e ativa de Jesus, com uma maior adaptação às necessidades da sociedade atual, e ao que, realmente, as pessoas ne-cessitam. Está baseada no amor e no que este é capaz de realizar e não no temor e no castigo. Por isso dizemos com pleno convencimento que as Oficinas de Oração e Vida são uma resposta ao mundo de hoje…

Coordenação Local de GuarulhosMaria Carmen D. Trabasso - (11) 997027252 / 2443.5806Jacira G. Julietti Valdo – (11) 99809.4343 / 2479.2744Genilde de Souza Kiyan – (11) 95217.0333 / 2408.7198Benedito Ribeiro – (11) 97413.6226 / 2441.9015

Informações: www.tovpil.org

Vai Acontecer

Folha Diocesana de Guarulhos | Abril de 2016 11

PASTORAL DA SAÚDEEncontros de Capacitação para novos agentes

A) Para as Foranias Imaculada e Aparecida, nas terças--feiras, nos dias: 12, 19 e 26 de Abril e 03, 10 e 17 de Maio das 14h às 17h. no CDP (Centro Diocesano de Pastoral) do Bom Clima

B) Para as Foranias Fátima e Bonsucesso, depois de Maio, em dia da semana, datas e local a serem determinados.

C) Domingo 17 de Abril, das 14h30 às 17h: Encontro bi-mestral da PASTORAL DA SAÚDE no Centro de Pastoral do Bom Clima, com especial atenção às equipes de Visi-tadores do Hospitais

FESTA DE SANTO EXPEDITOTRÍDUODia 16 - Missa da família - 20hDia 17 – Missa da Juventude - 10hDia 18 - Momento Mariano – 20h

MISSAS FESTIVAS - Dia 19 de Abril - 8h,10h,16h e 20h

Local: Capela Santo ExpeditoRua Araçatuba, 100 – Cidade Soberana

Como Chegar de ônibus: No Terminal São João, tomar o ônibus 486 Cidade Soberana e descer na Praça Estrela.

De carro: Estrada de Nazaré até a UPA SÃO JOÃO, descer a Avenida Monte Alegre até a Praça Estrela, onde haverá indicações

A comunidade se alegrará com sua presença!

IMPRESSO ESPECIAL7220993744 - DR/SPMMITRA DIOCESANA

CORREIOS

Folha Diocesana de Guarulhos | Abril de 201612

Balanços

ATENÇÃO COLABORADORES:Enviem suas matérias até o dia 15 de cada

mês, contendo no máximo 30 linhas,com corpo 14. Caso venha com um número

maior de linhas, faremos a reduçãoproporcional do conteúdo.

Cáritas Diocesana de GuarulhosDEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - DFC

NOTAS EXPLICATIVAS E FLUXO DE CAIXA - EXERCÍCIO 2015CNPJ nº 46.004.248/0001-21

Demonstração do Resultado do Exercício - 2015

Receita Bruta 290,769.13 Receitas Convenios 140,769.13 Donativos Pessoa Juridica 85,882.38 Donativos Pessoa Fisica 54,886.75

Receitas Extraordinarias 150,000.00 Convenio PMG 150,000.00 DESPESAS 322,066.38 Despesas Trabalhistas 106,067.79 Despesas Gerais e Administrativas 212,833.75 Despesas Financeiras 2,460.48 /-/ Receitas Financeiras (2,582.99)Despesas Tributárias 3,287.35 Resultado do exercico- Deficit (31,297.25)

Presidente: Aparecido Roberto Rosa - CPF: 008.539.918-39Contador: Nilza Maria da Silva - CRC.SP 1SP202654/o-2

Observações: a exigência deste documento encontra-se no inciso ix do art.4o.- da resolução n. 177, de 10/08/2000, publicada no diário oficial em 15/08/2000.

Ativo

Circulante 47,692.59 Disponível 6,656.33 Caixa 3,046.96 Bancos c/ movimento 3,609.37 Realizaveis a Curto Prazo 41,036.26 Aplic.Financeira Bradesco 28,965.24 Aplic.Financeira B. Brasil 10,965.89 Adiantamentos 1,105.13 Ativo Permanente 21,787.12 Imobilizado 35,072.59 Depreciações Acumuladas (13,285.47)Total Ativo 69,479.71

PassivoCirculante 20,762.79 Obrigalções Curto Prazo 20,762.79 Obrig. Sociais Trabalhistas 17,654.11 Obrigações Fiscais 399.42 Outras Obrigações 2,709.26 Patrimonio Liquido 48,716.92 Patrimonio Social 127.28 Resultados Acumulados 48,589.64 Saldo Exercicio Anterior (9,824.21)Resultado do Exercicio (31,297.25)

Soperavit Acumulados 89,711.10 Total Passivo 69,479.71

ComunicadoAconteceu no dia 29 de fevereiro de 2016 a Assembleia Geral Extraordinária eletiva da Cáritas Diocesana de Guaru-lhos. Estiveram presentes representantes

de Paróquias e Obras Sociais, para ele-ger a nova Diretoria e Conselho Fiscal, com mandato de 01 de maio de 2016 a 30 de abril de 2019.

CNPJ nº 50.691.419/0001-05 Balanço Patrimonial - 2015Ativo Circulante 100,962.63 Disponivel 100,962.63 Numerário 1,945.72 Bancos c/movimento 50.15 Aplic.financ.liq imediata 31,025.64 Conta investimento/aplic.financeira 67,941.12 Ativo Permanente 30,217.22 Imobilizado 30,217.22 Bens Imóveis e construção 5,219.00 Moveis e utensilios 14,204.11 Equipamentos e informatica 2,282.21 Equipamentos eletronicos 8,511.90 Total Ativo 131,179.85

Passivo Circulante 1,673.47 Obrigações curto prazo 1,673.47 IRRF a pagar 10.64 INSS a recolher 1,662.83Patrimonio Liquido 129,506.38 Superavit/deficit acumulado 129,014.44 Resultado do exercicio 491.94 Total Passivo 131,179.85

Demonstração do Resultado do Exercicio - 2015

Receita Bruta 491,335.32 Receitas Convenios 192,635.98 Convenio Pessoa Juridica 191,048.98 Convenio Pessoa Fisica 660.00 Receitas Diversas 927.00 Recursos Órgãos Publicos 295,778.73 FMAS Recurso Municipal 135,403.30 FMAS Recurso Estadual 26,965.38 FUMCAD Recurso Municipal 133,410.05 Receitas Financeiras 2,920.61 Receitas Aplic. Financeiras 2,920.61 Despesas 490,843.38 Despesas Administrativas 486,468.90 Despesas Tributárias 1,735.43 Despesas Financeiras 2,639.05 Resultado do exercicio- lucro 491.94

FERNANDO RODRIGUES- Presidente - CPF-160,268.418-90José Manuel Henrique- Contador-CRC 1SP -147722/O-9

Obra Social NossaSenhora de Lourdes