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EDITORIAL Novos tempos - SECONCI-RIO...EDITORIAL Estamos vivendo um momento desa-fiador da história, profundas mudanças e transformações começam a aconte- cer neste 2019. Novo

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E D I T O R I A L

Estamos vivendo um momento desa-fiador da história, profundas mudanças e transformações começam a aconte-cer neste 2019. Novo governo e muitas expectativas, com a esperança de que o ciclo recessivo tenha ficado para trás. Novidades como a atualização do código de obras e a implementação do eSocial, são sempre bem-vindas. A área tecnoló-gica também está cada vez mais ativa: a adoção definitiva do BIM, uso de drones e impressão 3D são algumas das inovações que revelam que o futuro já chegou.

Celebrando 30 anos de existência e com diretoria renovada, o balanço social do Seconci revelou dados impactantes: foram realizados mais de 7 milhões de atendimentos, para 346 mil trabalhado-res, através da participação de 1.200 em-presas, que investiram R$ 318 milhões, ao longo de três décadas. Números que impressionam e nos estimulam ainda mais a cuidar do capital humano, nosso bem maior. Por isso, não apenas a segu-rança, mas também o bem-estar físico e mental do trabalhador devem ser perma-nentemente observados. Os transtornos mentais são a terceira causa de bene-fícios previdenciários por incapacidade temporária, como revela a matéria de saúde desta edição.

Na caminhada em busca da excelên-cia, anunciamos a implementação de um sistema de gestão operacional totalmen-

te digital, abrangendo todas as áreas de aten-dimento médico, odon-tológico e de SST. Com ele, será possível obter maior detalhamento das informações gerenciais, tanto para o Seconci quanto para as empresas, sempre com o foco na saúde e na segurança do trabalhador da construção civil.

E quando o objetivo é a mitigação de riscos e conflitos, vale destacar o retorno das atividades da Comissão de Concilia-ção Prévia (CCP), capitaneada pelo Sin-duscon-Rio e pelo Sintraconst-Rio, que se revela como um passo importante para reduzir a intervenção do estado nas rela-ções trabalhistas e ajudar na solução de conflitos, fora do ambiente jurídico.

E por falar em governo, uma entrevis-ta exclusiva com Wilson Witzel revela os planos do Estado para a construção civil, entre eles a edificação de 4.406 unida-des, ainda neste ano, totalizando investi-mentos da ordem de R$ 140 milhões. O PMCMV, que segue como uma das priori-dades habitacionais, encontra no Seconci--Rio o parceiro ideal. Nosso protagonismo no trabalho social não só transforma vidas como coloca o morador de cada comuni-dade no papel de protagonista da sua história. Porque, somando forças e com bons propósitos, o caminho de sucesso é apenas uma questão de tempo.

Ayrton XerezPresidente do SECONCI-RIO

Novos tempos

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E D I T O R I A L

Estamos vivendo um momento desa-fiador da história, profundas mudanças e transformações começam a aconte-cer neste 2019. Novo governo e muitas expectativas, com a esperança de que o ciclo recessivo tenha ficado para trás. Novidades como a atualização do código de obras e a implementação do eSocial, são sempre bem-vindas. A área tecnoló-gica também está cada vez mais ativa: a adoção definitiva do BIM, uso de drones e impressão 3D são algumas das inovações que revelam que o futuro já chegou.

Celebrando 30 anos de existência e com diretoria renovada, o balanço social do Seconci revelou dados impactantes: foram realizados mais de 7 milhões de atendimentos, para 346 mil trabalhado-res, através da participação de 1.200 em-presas, que investiram R$ 318 milhões, ao longo de três décadas. Números que impressionam e nos estimulam ainda mais a cuidar do capital humano, nosso bem maior. Por isso, não apenas a segu-rança, mas também o bem-estar físico e mental do trabalhador devem ser perma-nentemente observados. Os transtornos mentais são a terceira causa de bene-fícios previdenciários por incapacidade temporária, como revela a matéria de saúde desta edição.

Na caminhada em busca da excelên-cia, anunciamos a implementação de um sistema de gestão operacional totalmen-

te digital, abrangendo todas as áreas de aten-dimento médico, odon-tológico e de SST. Com ele, será possível obter maior detalhamento das informações gerenciais, tanto para o Seconci quanto para as empresas, sempre com o foco na saúde e na segurança do trabalhador da construção civil.

E quando o objetivo é a mitigação de riscos e conflitos, vale destacar o retorno das atividades da Comissão de Concilia-ção Prévia (CCP), capitaneada pelo Sin-duscon-Rio e pelo Sintraconst-Rio, que se revela como um passo importante para reduzir a intervenção do estado nas rela-ções trabalhistas e ajudar na solução de conflitos, fora do ambiente jurídico.

E por falar em governo, uma entrevis-ta exclusiva com Wilson Witzel revela os planos do Estado para a construção civil, entre eles a edificação de 4.406 unida-des, ainda neste ano, totalizando investi-mentos da ordem de R$ 140 milhões. O PMCMV, que segue como uma das priori-dades habitacionais, encontra no Seconci--Rio o parceiro ideal. Nosso protagonismo no trabalho social não só transforma vidas como coloca o morador de cada comuni-dade no papel de protagonista da sua história. Porque, somando forças e com bons propósitos, o caminho de sucesso é apenas uma questão de tempo.

Ayrton XerezPresidente do SECONCI-RIO

Novos tempos

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EXPEDIENTE

Ano XXII

[email protected]

Rua Pará, 141 - Praça da BandeiraRio de Janeiro - RJ - CEP 20.271-280TEL.: 2101-2555

Serviço Social da Indústriada Construção do Rio de Janeiro

DIRETORIA

PresidenteAyrton Alvarenga Xerez

Vice-presidenteMario Fernando Wrobel

Diretor FinanceiroManoel Luiz Miranda P. Azeredo

Diretor de PlanejamentoWagner Tadeu Pereira Lofare

Diretor de Rel. InstitucionaisVicente Paulo Maciel Filho

Diretor de ComunicaçãoRicardo Efroim Zatz Blás

DiretoresAluísio de Andrade Mendes Filho Angel Luis IbanezGuilherme Tonelli

Conselho FiscalAline Patrícia F. P. de BarrosCarlos Eduardo C. de Alencar SucupiraCarlos André Lopes BorgesRodrigo Goytacaz CavalheiroCarlos Antônio Marques de Oliveira

Conselho ConsultivoPresidente Roberto Kauffman

SuperintendenteSergio Luis de Almeida Paiva

PRODUÇÃO GUIA ANUAL

Coordenadora EditorialAna Claudia [email protected]

RedaçãoPaula AndradeSimone Garrafiel

DiagramaçãoAry [email protected]

FotografiasArquivo SECONCI e Belle Paiva

Fotolitos e impressãoWalprint Gráfica e Editora

Í N D I C E

G U I A A N U A L S E C O N C I 2 0 1 9

GUIA ANUAL • 2019

SECONCI EDITORIAL

NÚMEROS DO SECONCI 34

1

614

19

22

27

30

35

38

40

MODERNIDADE E INOVAÇÃOSeconci-Rio investe em plataforma para melhoria da gestão de processos

SERVIÇOS SECONCI

PRÊMIO VITAE-RIO Festa comemora os 30 anos do Seconci-Rio

CONCILIAÇÃO Contra a Judicialização e a favor das relações trabalhistas ENTREVISTA: WILSON WITZEL Desenvolvimento da Construção Civil na pauta do Governo HABITAÇÃO Políticas públicas e melhoria da qualidade de vida dos moradores

NOVAS TECNOLOGIAS Inovações que estão revolucionando os canteiros de obra

SUSTENTABILIDADEComo promover uma agenda de desenvolvimento global

ESOCIAL Um panorama do primeiro ano de instalação do sistema

SAÚDEA saúde mental do trabalhador da Construção Civil

NORMAS REGULAMENTADORAS

AGENDA ÚTIL

BALANÇO PATRIMONIAL

CLASSIFICADOS

45515455

2

NÚMEROS DO 1.666

1751.195

253 1.233 3.148 4.297

4.3127.964

2.6904.7896.9502.4934.9263.314

3.4015.147

14.53411.514

12636.288

2.21353.867

7.1494.0192.3913.8412.4411.682

8.1154.207

475134

7.158 8.915

SECONCI em 2018Serviço SocialAtendimento ao Trabalhador Atendimento à empresa Encaminhamentos para a rede pública

Segurança do TrabalhoPCMAT/PPRA elaborados Trabalhadores em Treinamento Admissional Trabalhadores abrangidos pelo PCMAT/PPRA Trabalhadores em Atividades Educativas de SST

Saúde OcupacionalTrabalhadores cobertos pelo PCMSOConsultas Ocupacionais

Exames Complementares Espirometria Audiometria Raio XUltrassomEletrocardiogramaAcuidade Visual

Promoção da Saúde e Prevenção de DoençasTríplice Viral – doses aplicadasAntitetânica – doses aplicadasVerificação de Pressão ArterialRastreamento Oftalmológico Vistorias de Dengue Preservativos distribuídos Ótica e FarmáciaÓculos fornecidos Medicamentos fornecidos

MedicinaConsultas em Clínica GeralConsultas em Cardiologia Consultas em OftalmologiaConsultas em Ortopedia Consultas em Urologia Consultas em outras especialidades

OdontologiaConsultas OdontológicasConsultas em PróteseConsultas em EndodontiaCirurgias Educação e CidadaniaParticipantes em Cursos e TreinamentosParticipantes em ações de Cultura, Esporte e Lazer

O SECONCI promove assistência social na forma da lei e da Convenção Coletiva de

Trabalho. NÃO É PLANO DE SAÚDE.

G U I A A N U A L S E C O N C I 2 0 1 9 G U I A A N U A L S E C O N C I 2 0 1 9 3

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NÚMEROS DO 1.666

1751.195

253 1.233 3.148 4.297

4.3127.964

2.6904.7896.9502.4934.9263.314

3.4015.147

14.53411.514

12636.288

2.21353.867

7.1494.0192.3913.8412.4411.682

8.1154.207

475134

7.158 8.915

SECONCI em 2018Serviço SocialAtendimento ao Trabalhador Atendimento à empresa Encaminhamentos para a rede pública

Segurança do TrabalhoPCMAT/PPRA elaborados Trabalhadores em Treinamento Admissional Trabalhadores abrangidos pelo PCMAT/PPRA Trabalhadores em Atividades Educativas de SST

Saúde OcupacionalTrabalhadores cobertos pelo PCMSOConsultas Ocupacionais

Exames Complementares Espirometria Audiometria Raio XUltrassomEletrocardiogramaAcuidade Visual

Promoção da Saúde e Prevenção de DoençasTríplice Viral – doses aplicadasAntitetânica – doses aplicadasVerificação de Pressão ArterialRastreamento Oftalmológico Vistorias de Dengue Preservativos distribuídos Ótica e FarmáciaÓculos fornecidos Medicamentos fornecidos

MedicinaConsultas em Clínica GeralConsultas em Cardiologia Consultas em OftalmologiaConsultas em Ortopedia Consultas em Urologia Consultas em outras especialidades

OdontologiaConsultas OdontológicasConsultas em PróteseConsultas em EndodontiaCirurgias Educação e CidadaniaParticipantes em Cursos e TreinamentosParticipantes em ações de Cultura, Esporte e Lazer

O SECONCI promove assistência social na forma da lei e da Convenção Coletiva de

Trabalho. NÃO É PLANO DE SAÚDE.

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MODERNIDADE E INOVAÇÃO EM GESTÃO OPERACIONALSeconci-Rio investe em plataforma para otimização do atendimento e melhoria da gestão de processos

A partir deste ano, o Seconci-Rio passa a contar com um sistema de gestão operacional, totalmente digital, com uma linguagem atual e mais funcionalidades. A plataforma abrangerá todas as áreas de atendimento médico, odon-tológico e de Saúde e Segurança do Trabalho, permitindo maior detalhamento das informações gerenciais, tanto para o Seconci quanto para as empresas.

S E R V I Ç O S S E C O N C I

G U I A A N U A L S E C O N C I 2 0 1 9 4

O sistema já está em operação no atendimento odontológico, desde o iní-cio do ano. Neste âmbito, houve a infor-matização de todos os processos, o que gerou maior facilidade de gestão da área, garantiu menos desperdício de material e maior número de atendimentos. Com to-das as informações geradas pelo sistema, o gestor pode avaliar o número de faltas em consultas, entre outras demandas, e traçar planos de melhorias.

Em SST, a plataforma ajudará, por exemplo, na produção do Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais (PPRA), imprimindo menor tempo na sua formulação, afinal, o que antes era feito à mão, agora será feito ele-tronicamente. Os demais programas ocupacionais também serão atendidos pelo novo sistema. Gestores e técnicos do Seconci terão no sistema as infor-mações consolidadas de agenda e um painel com as ordens de serviço do dia, facilitando o encaminhamento das ações cotidianas.

O superintendente do Seconci-Rio, Sérgio Paiva, destaca a integração de to-das as áreas operacionais como uma das principais vantagens do sistema. “Essa incorporação é fundamental para racio-nalização dos processos. Antes, tínhamos sistemas independentes que podiam ge-rar retrabalho e possibilidade de incon-sistências de informações. Agora, todas as informações serão geradas com única entrada, o que permitirá maior agilidade e resolutividade nos atendimentos. Esta-mos nos afastando cada vez mais do pa-pel para priorizar a automatização, o que já é uma tendência”, afirma ele.

Para as empresas, a nova plataforma trará uma série de vantagens. Além de terem à disposição os programas ocu-pacionais contratados, poderão fazer o gerenciamento de pessoal e terem aces-so à lista de todos os empregados que estão sendo atendidos no Seconci e ao seu cadastro efetivo. O sistema também permite gerar o boleto de pagamento da contribuição, tudo de forma online, com mais segurança e de fácil utilização.

Outro ganho da nova plataforma é a integração com o eSocial. O sistema está sendo planejado com base na legis-lação atual e, quando o cronograma de implantação do sistema de escrituração do Governo estiver completo, haverá in-tegração total com a plataforma do Se-conci-Rio. Assim, as empresas que tive-rem programas ocupacionais contratados com a entidade, poderão fazer toda a lei-tura das informações pelo sistema e fazer a migração para o eSocial.

Os trabalhadores também saem ga-nhando com essa tecnologia. Serão direta-mente beneficiados com a facilidade para agendamento e melhor encaminhamento dos atendimentos, além de poderem ter acesso ao seu prontuário, até mesmo na palma da mão, pois as informação estarão acessíveis pelo smartphone.

O Seconci-Rio está dando mais um passo para continuidade de sua missão, de “atender com excelência aos usuá-rios, servindo como agente transforma-dor da indústria da construção”. Novos processos estão se moldando e o novo sistema de gestão chega para reforçar o objetivo de acompanhar a evolução e o futuro da construção civil.

Estamos nos afastando cada vez mais do papel para priorizar a automatização, o

que já é uma tendência......

“”Sérgio Paiva

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O sistema já está em operação no atendimento odontológico, desde o iní-cio do ano. Neste âmbito, houve a infor-matização de todos os processos, o que gerou maior facilidade de gestão da área, garantiu menos desperdício de material e maior número de atendimentos. Com to-das as informações geradas pelo sistema, o gestor pode avaliar o número de faltas em consultas, entre outras demandas, e traçar planos de melhorias.

Em SST, a plataforma ajudará, por exemplo, na produção do Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais (PPRA), imprimindo menor tempo na sua formulação, afinal, o que antes era feito à mão, agora será feito ele-tronicamente. Os demais programas ocupacionais também serão atendidos pelo novo sistema. Gestores e técnicos do Seconci terão no sistema as infor-mações consolidadas de agenda e um painel com as ordens de serviço do dia, facilitando o encaminhamento das ações cotidianas.

O superintendente do Seconci-Rio, Sérgio Paiva, destaca a integração de to-das as áreas operacionais como uma das principais vantagens do sistema. “Essa incorporação é fundamental para racio-nalização dos processos. Antes, tínhamos sistemas independentes que podiam ge-rar retrabalho e possibilidade de incon-sistências de informações. Agora, todas as informações serão geradas com única entrada, o que permitirá maior agilidade e resolutividade nos atendimentos. Esta-mos nos afastando cada vez mais do pa-pel para priorizar a automatização, o que já é uma tendência”, afirma ele.

Para as empresas, a nova plataforma trará uma série de vantagens. Além de terem à disposição os programas ocu-pacionais contratados, poderão fazer o gerenciamento de pessoal e terem aces-so à lista de todos os empregados que estão sendo atendidos no Seconci e ao seu cadastro efetivo. O sistema também permite gerar o boleto de pagamento da contribuição, tudo de forma online, com mais segurança e de fácil utilização.

Outro ganho da nova plataforma é a integração com o eSocial. O sistema está sendo planejado com base na legis-lação atual e, quando o cronograma de implantação do sistema de escrituração do Governo estiver completo, haverá in-tegração total com a plataforma do Se-conci-Rio. Assim, as empresas que tive-rem programas ocupacionais contratados com a entidade, poderão fazer toda a lei-tura das informações pelo sistema e fazer a migração para o eSocial.

Os trabalhadores também saem ga-nhando com essa tecnologia. Serão direta-mente beneficiados com a facilidade para agendamento e melhor encaminhamento dos atendimentos, além de poderem ter acesso ao seu prontuário, até mesmo na palma da mão, pois as informação estarão acessíveis pelo smartphone.

O Seconci-Rio está dando mais um passo para continuidade de sua missão, de “atender com excelência aos usuá-rios, servindo como agente transforma-dor da indústria da construção”. Novos processos estão se moldando e o novo sistema de gestão chega para reforçar o objetivo de acompanhar a evolução e o futuro da construção civil.

Estamos nos afastando cada vez mais do papel para priorizar a automatização, o

que já é uma tendência......

“”Sérgio Paiva

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PROGRAMAS OCUPACIONAIS

S E R V I Ç O S S E C O N C I

Os números de acidentes de trabalho no Brasil e no mundo re-velam a importância dos gestores se conscientizarem sobre a impor-tância do investimento em saúde e segurança do Trabalho. Relatórios divulgados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que estas causas são responsáveis por cerca de cinco mil mortes de trabalhadores, por dia, no mundo. Apenas no Rio de Janeiro, mais de 40 mil casos são registrados, por ano, com uma média de 150 óbitos.

Por que investir em Saúde e Segurança no Trabalho?

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Exames de Raio-X

Medição ambiental

Audiometria

LTCATExigido pelo INSS, o objetivo do Lau-

do Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) é identificar a exposição aos agentes físicos, químicos, biológicos ou a associação de agentes prejudiciais à saúde dos trabalhadores, para fins de concessão da aposentadoria especial. Sua efetividade requer laudos onde es-tejam identificados processos, metodo-logias e sistemas de medição, além de estratégias de amostragem e avaliação.

PPPO Perfil Profissionográfico Previden-

ciário (PPP) também é utilizado para fins de aposentadoria especial e registra todo o histórico de atividades desenvol-vidas pelo empregado, além de dados administrativos e resultados de monito-ração biológica e ambiental.

Assessoria emSEGURANÇA DO TRABALHOPara que as empresas garantam

uma correta implementação dos pro-gramas de SST, o Seconci-Rio possui uma equipe de Técnicos de Seguran-ça do Trabalho para realização de um acompanhamento personalizado. Um serviço para auxílio na elaboração de ordens de serviços de segurança do trabalho, avaliação quantitativa do grau de ruído e relatórios semanais, para identificação de não conformida-des legais, entre outros benefícios.

PCMSOCom o Programa de Controle Mé-

dico de Saúde Ocupacional (PCMSO) é possível realizar pleno monitora-mento de saúde dos trabalhadores, agindo de forma antecipada quanto às doenças, sendo possível acompa-nhar eventuais patologias e detectar riscos de doenças, principalmente em relação ao trabalho.

PPRAO Programa de Prevenção de Ris-

cos Ambientais (PPRA) é fundamen-tal para identificar todos os agentes nocivos à saúde do trabalhador. Para isso é preciso que sejam realizadas vistorias que visam identificar os agentes físicos, químicos e biológi-cos existentes nos canteiros, garan-tindo a segurança dos funcionários e aumentando a produtividade.

PCMATAssegurar a integridade física e

a saúde do trabalhador, com o de-senvolvimento de ações preventivas. Esse é o objetivo do Programa de Condições e Meio Ambiente de Traba-lho (PCMAT), para o qual são neces-sárias avaliações qualitativas e quan-titativas de radiação, poeira, calor, vibração, iluminação, ruído e outros elementos, além da análise de riscos ergonômicos e acidentes.

Assim, fica latente que o cuidado com a saúde e a segurança no tra-balho deve ser prioridade de toda e qualquer empresa, não só para cum-primento da legislação trabalhista, mas, principalmente, para garantia do bem-estar dos colaboradores, o que gera maior produtividade e economia.

Neste âmbito, o Seconci-Rio cumpre seu papel de parceiro das em-presas, para auxílio no desenvolvimento e execução dos programas ocupacionais que são exigidos. Uma completa consultoria à favor das empresas, executada por uma equipe multidisciplinar especializada no atendimento à indústria da construção.

Confira a importância desses programas para as empresas:

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Exames de Raio-X

Medição ambiental

Audiometria

LTCATExigido pelo INSS, o objetivo do Lau-

do Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) é identificar a exposição aos agentes físicos, químicos, biológicos ou a associação de agentes prejudiciais à saúde dos trabalhadores, para fins de concessão da aposentadoria especial. Sua efetividade requer laudos onde es-tejam identificados processos, metodo-logias e sistemas de medição, além de estratégias de amostragem e avaliação.

PPPO Perfil Profissionográfico Previden-

ciário (PPP) também é utilizado para fins de aposentadoria especial e registra todo o histórico de atividades desenvol-vidas pelo empregado, além de dados administrativos e resultados de monito-ração biológica e ambiental.

Assessoria emSEGURANÇA DO TRABALHOPara que as empresas garantam

uma correta implementação dos pro-gramas de SST, o Seconci-Rio possui uma equipe de Técnicos de Seguran-ça do Trabalho para realização de um acompanhamento personalizado. Um serviço para auxílio na elaboração de ordens de serviços de segurança do trabalho, avaliação quantitativa do grau de ruído e relatórios semanais, para identificação de não conformida-des legais, entre outros benefícios.

PCMSOCom o Programa de Controle Mé-

dico de Saúde Ocupacional (PCMSO) é possível realizar pleno monitora-mento de saúde dos trabalhadores, agindo de forma antecipada quanto às doenças, sendo possível acompa-nhar eventuais patologias e detectar riscos de doenças, principalmente em relação ao trabalho.

PPRAO Programa de Prevenção de Ris-

cos Ambientais (PPRA) é fundamen-tal para identificar todos os agentes nocivos à saúde do trabalhador. Para isso é preciso que sejam realizadas vistorias que visam identificar os agentes físicos, químicos e biológi-cos existentes nos canteiros, garan-tindo a segurança dos funcionários e aumentando a produtividade.

PCMATAssegurar a integridade física e

a saúde do trabalhador, com o de-senvolvimento de ações preventivas. Esse é o objetivo do Programa de Condições e Meio Ambiente de Traba-lho (PCMAT), para o qual são neces-sárias avaliações qualitativas e quan-titativas de radiação, poeira, calor, vibração, iluminação, ruído e outros elementos, além da análise de riscos ergonômicos e acidentes.

Assim, fica latente que o cuidado com a saúde e a segurança no tra-balho deve ser prioridade de toda e qualquer empresa, não só para cum-primento da legislação trabalhista, mas, principalmente, para garantia do bem-estar dos colaboradores, o que gera maior produtividade e economia.

Neste âmbito, o Seconci-Rio cumpre seu papel de parceiro das em-presas, para auxílio no desenvolvimento e execução dos programas ocupacionais que são exigidos. Uma completa consultoria à favor das empresas, executada por uma equipe multidisciplinar especializada no atendimento à indústria da construção.

Confira a importância desses programas para as empresas:

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OdontologiaFarmácia e ÓticaAquisição de medicamentos e óculos a preço de custo, com variedade de produtos. Para quem precisar de armações e lentes, é possível solicitar orçamento online, pelo site do Seconci-Rio, com retorno dos valores em até 24 horas. Na farmácia, medicamentos que não estejam no estoque podem ser encomendados.

Serviço SocialCom este serviço, empregadores e empregados recebem orientações quanto a acidente de trabalho, doenças ocupacionais, saúde, benefícios legais e outras questões relativas ao mercado de trabalho em geral. É preciso agendar o atendimento.

Programa dePromoção à SaúdeO Seconci-Rio promove, diretamente, nos canteiros de obra, uma série de ações voltadas à saúde do trabalhador, desenvolvidas por uma equipe de saúde. Fazem parte do programa: verificação de pressão arterial; rastreamento oftalmológico; vistoria de combate à dengue e vacinação. Todas as atividades são realizadas no mesmo dia.

Atendimento MédicoOs trabalhadores têm à disposição uma equipe médica que atende em diversas especialidades. As consultas são gratuitas e devem ser agendadas com antecedência.Clínica MédicaCardiologiaOftalmologiaOrtopediaDermatologiaGastroenterologiaUrologia

Atendimento OdontológicoO serviço de odontologia também é gratuito e o atendimento é feito com hora marcada, oferecendo os seguintes procedimentos:ObturaçãoRemoção de TártaroExtraçãoTratamento de CanalPrótese e Cirurgia

Exames ComplementaresRealizados com marcação prévia, os exames complementares prescritos pela equipe médica podem ser feitos no próprio Seconci-Rio, gratuitamente.Opções: Exames LaboratoriaisEspirometriaAudiometriaRaio-XUltrassomEletrocardiogramaUltrassonografia

S E R V I Ç O S S E C O N C I

Exames

Cuidados com a saúde do trabalhador, notadamente, geram be-nefícios para todos envolvidos na cadeia produtiva. Gestores têm se conscientizado sobre a importância do bem-estar do funcionário, visando ao aumento da produtividade e redução do absenteísmo, e investido na atenção à saúde de cada colaborador.

No Seconci-Rio, um dos pilares de sua missão é, justamente, ga-rantir a saúde dos trabalhadores. Assim, oferece serviços nesta área, que incluem desde consultas médicas até serviço social, envolvendo o programa de promoção à saúde, realizado nos canteiros de obra.

Confira tudo o que está à disposição dos trabalhadores:

SAÚDE ASSISTENCIAL

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PROGRAMAS DE RELACIONAMENTO COMUNITÁRIO

Expansão foi a palavra que norteou o Programa de Relacionamento Comunitário, no último ano. O Seconci-Rio foi atuante na elaboração e execução de mais de 300 ativi-dades, o que beneficiou uma média de 600 pessoas das comunidades do Rio e Grande Rio. Criado para estimular a prática de ações de responsabilidade socioambiental no setor da construção civil, o programa vem tomando vulto e, cada vez mais, trazendo perspectivas de futuro para as comunidades e refletindo positivamente na reputação das empresas, frente aos clientes e à sociedade.

A MRV Engenharia é uma das empresas engajadas no Programa e, atualmente, a parceria com o Seconci-Rio tem levado as atividades para quatro territórios: Vila Lage (em São Gonçalo), Itaboraí, Campo Grande e Santa Cruz, este último com atuação em duas

comunidades, onde estão sendo construídos empreendimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida.

Ao longo do ano, são promovidas ações educativas, de cidadania, de capacitação técnica e profissional, incluindo cursos de informática, de liderança e de formação de síndicos, além de plantão comunitário, cir-cuito de negócios, edições do Café do Bem, doação de alimentos e outras atividades de interesse das comunidades.

O Programa de Relacionamento Comuni-tário tem a importante missão de resgatar o desenvolvimento social e a cidadania das comunidades. Participe desta iniciativa, co-locando o investimento em projetos sociais no rol de prioridades da sua empresa. Garan-ta um maior diálogo com as comunidades, engaje-se e faça a diferença.

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PROGRAMAS DE RELACIONAMENTO COMUNITÁRIO

Expansão foi a palavra que norteou o Programa de Relacionamento Comunitário, no último ano. O Seconci-Rio foi atuante na elaboração e execução de mais de 300 ativi-dades, o que beneficiou uma média de 600 pessoas das comunidades do Rio e Grande Rio. Criado para estimular a prática de ações de responsabilidade socioambiental no setor da construção civil, o programa vem tomando vulto e, cada vez mais, trazendo perspectivas de futuro para as comunidades e refletindo positivamente na reputação das empresas, frente aos clientes e à sociedade.

A MRV Engenharia é uma das empresas engajadas no Programa e, atualmente, a parceria com o Seconci-Rio tem levado as atividades para quatro territórios: Vila Lage (em São Gonçalo), Itaboraí, Campo Grande e Santa Cruz, este último com atuação em duas

comunidades, onde estão sendo construídos empreendimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida.

Ao longo do ano, são promovidas ações educativas, de cidadania, de capacitação técnica e profissional, incluindo cursos de informática, de liderança e de formação de síndicos, além de plantão comunitário, cir-cuito de negócios, edições do Café do Bem, doação de alimentos e outras atividades de interesse das comunidades.

O Programa de Relacionamento Comuni-tário tem a importante missão de resgatar o desenvolvimento social e a cidadania das comunidades. Participe desta iniciativa, co-locando o investimento em projetos sociais no rol de prioridades da sua empresa. Garan-ta um maior diálogo com as comunidades, engaje-se e faça a diferença.

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Saúde: AIDS; câncer de mama e de próstata; colesterol; cuidados com a audição; diabetes; ergonomia; nutrição; saúde bucal; tabagismo; tuberculose; hipertensão; e saúde do homem.

Segurança: EPI/EPC; proteção das mãos, dos olhos e respiratória; escavação e fundação; choque elétrico; queda em altura; noções de combate a incêndios; CIPA; soterramento; e segurança no canteiro de obras.

Cidadania e Comportamento: Aprendendo a conviver; construindo a imagem pessoal; ética, cidadania e valores; inteligência se aprende; educação orçamentária; mundo do trabalho; cultura viva e cidadania; vivenciando a qualidade.

EDUCAÇÃO E CIDADANIA

Meio Ambiente: Gestão de resíduos; meio ambiente; mudança ambiental; sustentabilidade.

Palestras e Jogos InterativosQuando o assunto é meio ambiente, cidadania e comportamento, as atividades levadas aos canteiros podem incluir palestras ou jogos, incluindo: quiz, bingo, memória, corrida do conhecimento, cine debate e outras ações interativas. Ao escolher o tema, a empresa também opta pela forma de abordagem, de acordo com o que pode ser desenvolvido.

S E R V I Ç O S S E C O N C I

Promover a qualificação profissional é um dos principais objeti-vos do Seconci-Rio e, para cumprir com qualidade esse compromis-so, são oferecidos cursos e treinamentos, ao longo do ano, com uma equipe multidisciplinar especializada e com profissionais cedidos pelo SENAI, parceiro da entidade nesta empreitada.

Todas as informações e cronograma das atividades podem ser acompanhados pelo site e redes sociais do Seconci-Rio.

Confira o rol de oportunidades.

PALESTRAS DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHOAs palestras são realizadas nos canteiros de obra, sob demanda da empresa. Conheça os temas que podem ser abordados:

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Desenvolvimento Gerencial de Mestres e EncarregadosCom foco em técnicas de gestão de equipe, incluindo medição e reconhecimento de desempenho, objetiva aperfeiçoar a conduta gerencial de mestres e encarregados.

Liderança para Engenheiros, Arquitetos e GerentesAbordando gestão e análise de desempenho, e outros pontos fundamentais para uma boa liderança, tem o objetivo de preparar líderes capazes de gerenciar recursos, equipes e orçamentos, sustentando o desempenho das equipes e melhorando os resultados do negócio.

Desenvolvimento de EmpreiteirasVoltado para gestores de empreiteiras, visa prepará-los para uma gestão eficiente, que resulte em maximização de resultados e redução de custos. Aborda temas como conformidade legal, saúde, segurança, recursos humanos, finanças e planejamento estratégico.

TREINAMENTOS OFERECIDOS A PREÇO DE CUSTO

TREINAMENTOS OFERECIDOS GRATUITAMENTE

Realizados para que gestores e trabalhadores fiquem informados quanto às exigências legais e aos requisitos técnicos necessários no dia a dia das obras. São eles:

TREINAMENTOS DE ATUALIZAÇÃO EM SST

• NR-5:CIPA• NR-7:Primeiros Socorros• NR- 10: Eletricidade (básico e reciclagem)• NR-23: Combate a Incêndio

• NR-33: Espaço Confinado• NR-35: Trabalho em Altura• Avaliação Qualitativa e Quantitativa para elaboração de PPRA• Gestão de Programas Ocupacionais

Desenvolvimento de encarregados

Curso mão na Massa - Centro Profissional

Treinamento de trabalho em altura

• Almoxarife;• Aplicador de

Revestimento Cerâmico;• Armador de Ferragem;• Carpinteiro de Obra;• Carpinteiro de

Estruturas de Telhados;• Desenhista da

Construção Civil;• Encanador de Obras;

Realizados em parceria com o SENAI, na sede do Seconci-Rio,no Centro Profissional da Construção Civil ou nas unidadesconveniadas do SENAI. Entre as opções:

• Encarregado de Obras;• Técnicas de

Impermeabilização Cimentícia;

• Impermeabilizador de Sistemas;

• Mestre de Obras;• Pedreiro;• Pintor de Obra;e outros.

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Desenvolvimento Gerencial de Mestres e EncarregadosCom foco em técnicas de gestão de equipe, incluindo medição e reconhecimento de desempenho, objetiva aperfeiçoar a conduta gerencial de mestres e encarregados.

Liderança para Engenheiros, Arquitetos e GerentesAbordando gestão e análise de desempenho, e outros pontos fundamentais para uma boa liderança, tem o objetivo de preparar líderes capazes de gerenciar recursos, equipes e orçamentos, sustentando o desempenho das equipes e melhorando os resultados do negócio.

Desenvolvimento de EmpreiteirasVoltado para gestores de empreiteiras, visa prepará-los para uma gestão eficiente, que resulte em maximização de resultados e redução de custos. Aborda temas como conformidade legal, saúde, segurança, recursos humanos, finanças e planejamento estratégico.

TREINAMENTOS OFERECIDOS A PREÇO DE CUSTO

TREINAMENTOS OFERECIDOS GRATUITAMENTE

Realizados para que gestores e trabalhadores fiquem informados quanto às exigências legais e aos requisitos técnicos necessários no dia a dia das obras. São eles:

TREINAMENTOS DE ATUALIZAÇÃO EM SST

• NR-5:CIPA• NR-7:Primeiros Socorros• NR- 10: Eletricidade (básico e reciclagem)• NR-23: Combate a Incêndio

• NR-33: Espaço Confinado• NR-35: Trabalho em Altura• Avaliação Qualitativa e Quantitativa para elaboração de PPRA• Gestão de Programas Ocupacionais

Desenvolvimento de encarregados

Curso mão na Massa - Centro Profissional

Treinamento de trabalho em altura

• Almoxarife;• Aplicador de

Revestimento Cerâmico;• Armador de Ferragem;• Carpinteiro de Obra;• Carpinteiro de

Estruturas de Telhados;• Desenhista da

Construção Civil;• Encanador de Obras;

Realizados em parceria com o SENAI, na sede do Seconci-Rio,no Centro Profissional da Construção Civil ou nas unidadesconveniadas do SENAI. Entre as opções:

• Encarregado de Obras;• Técnicas de

Impermeabilização Cimentícia;

• Impermeabilizador de Sistemas;

• Mestre de Obras;• Pedreiro;• Pintor de Obra;e outros.

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CULTURA e LAZERPromover saúde e qualidade de vida inclui oferecer boas op-

ções de cultura e lazer. Assim, o Seconci-Rio está continuamente desenvolvendo uma grade de atividades que proporciona conhe-cimento e diversão, de forma gratuita, sempre pensando no aces-so fácil à informação e à arte.

Veja as opções para os trabalhadores e seus familiares:

O espaço cultural leva o nome da primeira mulher a se formar em engenharia no Brasil, na década de 40. É formado pela Galeria de Exposições e pela Biblioteca Central, localizadas na sede do Seconci-Rio. A entrada é gratuita.

Para quem gosta de arte, as exposições são interativas, com pai-néis e espaços sensoriais e audiovisuais. Já para os amantes da leitu-ra, a biblioteca tem mais de cinco mil títulos à disposição, incluindo livros infantojuvenis, didáticos e de autores nacionais e estrangeiros, além de DVD´s. O empréstimo gratuito das obras pode ser feito tanto pelos trabalhadores quanto pelos dependentes.

O horário de visitação do espaço cultural é de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30. Para grupos, é possível fazer o agendamento de visitas mediadas, por meio do telefone (21) 2101-2555.

Espaço Cultural Clara Steinberg

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Espaço Cultural ItineranteO projeto chega aos canteiros de

obras para disseminar conhecimento e cultura. Um contêiner que reúne galeria de exposições, laboratório de informá-tica e biblioteca, com um acervo de 70 livros, é instalado, gratuitamente, por um prazo de 30 dias. Também é reali-zado um mapeamento da escolaridade de todos os trabalhadores, para realiza-ção de ações de sensibilização para o retorno aos estudos, além de oficinas de informática. Para agendamento das atividades basta entrar em contato com o setor do espaço cultural.

Biblioteca ItinerantePara as empresas que se preocupam

em estimular o hábito de leitura entre seus colaboradores é possível solicitar a Biblioteca Itinerante, composta por prateleiras de livros que ficam acessí-veis a todos, nos canteiros de obra, com títulos diversos. A iniciativa também é uma oportunidade de ampliar o conhe-cimento dos trabalhadores, que têm o acervo disponível no prazo de três a seis meses.

Projeto Reforça LeituraO projeto é um complemento à

Biblioteca Itinerante. Profissionais do Seconci-Rio vão aos canteiros de obra, sob solicitação da empresa, para pro-mover rodas de leitura e troca de livros entres os trabalhadores. A dinâmica é interativa e envolvente, colocando a importância da leitura como foco das atividades.

Inclusão DigitalFacilitar o conhecimento de ques-

tões básicas do mundo digital. Esse é o objetivo das oficinas gratuitas de infor-mática, que são realizadas na sede do Seconci-Rio, com aulas práticas sobre internet, sistema operacional Windows e funcionalidade dos softwares Word, Excel e PowerPoint. Os interessados de-vem entrar em contato para saber os dias e horários das atividades.

Arte na ObraCom muita criatividade e didática,

assuntos sobre segurança no traba-lho, primeiros socorros, alcoolismo, dengue, meio ambiente e outros que sirvam de alerta para os trabalhadores são apresentados no formato de esque-te, nos canteiros de obra. A atividade é realizada durante o café da manhã, de maneira educativa e divertida. Ao solicitar o agendamento, as empresas escolhem o tema que querem abordar na atividade.

Campeonato de FutebolIntitulado “Cidadão da Constru-

ção Bate um Bolão”, o campeonato de futebol organizado pelo Secon-ci-Rio, além de estimular a prática esportiva, é uma oportunidade de convivência e de troca de experiên-cia entre todos os envolvidos. Com a participação de colaboradores de diversas construtoras, a ideia é mostrar que vestir a camisa da em-presa também inclui uma acirrada disputa pela medalha.

Ciente da importância de reunir a família para momentos de lazer, o Seconci-Rio promove, ao longo do ano, passeios a pontos turísticos ca-riocas ou a outras localidades do Estado do Rio, para que os trabalhadores e seus parentes pos-sam passear juntos e conhecer novos lugares. Os itinerários são oferecidos a preço de custo.

Passeios Culturais

Cursos na Biblioteca Itinerante

Arte na obra

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Espaço Cultural ItineranteO projeto chega aos canteiros de

obras para disseminar conhecimento e cultura. Um contêiner que reúne galeria de exposições, laboratório de informá-tica e biblioteca, com um acervo de 70 livros, é instalado, gratuitamente, por um prazo de 30 dias. Também é reali-zado um mapeamento da escolaridade de todos os trabalhadores, para realiza-ção de ações de sensibilização para o retorno aos estudos, além de oficinas de informática. Para agendamento das atividades basta entrar em contato com o setor do espaço cultural.

Biblioteca ItinerantePara as empresas que se preocupam

em estimular o hábito de leitura entre seus colaboradores é possível solicitar a Biblioteca Itinerante, composta por prateleiras de livros que ficam acessí-veis a todos, nos canteiros de obra, com títulos diversos. A iniciativa também é uma oportunidade de ampliar o conhe-cimento dos trabalhadores, que têm o acervo disponível no prazo de três a seis meses.

Projeto Reforça LeituraO projeto é um complemento à

Biblioteca Itinerante. Profissionais do Seconci-Rio vão aos canteiros de obra, sob solicitação da empresa, para pro-mover rodas de leitura e troca de livros entres os trabalhadores. A dinâmica é interativa e envolvente, colocando a importância da leitura como foco das atividades.

Inclusão DigitalFacilitar o conhecimento de ques-

tões básicas do mundo digital. Esse é o objetivo das oficinas gratuitas de infor-mática, que são realizadas na sede do Seconci-Rio, com aulas práticas sobre internet, sistema operacional Windows e funcionalidade dos softwares Word, Excel e PowerPoint. Os interessados de-vem entrar em contato para saber os dias e horários das atividades.

Arte na ObraCom muita criatividade e didática,

assuntos sobre segurança no traba-lho, primeiros socorros, alcoolismo, dengue, meio ambiente e outros que sirvam de alerta para os trabalhadores são apresentados no formato de esque-te, nos canteiros de obra. A atividade é realizada durante o café da manhã, de maneira educativa e divertida. Ao solicitar o agendamento, as empresas escolhem o tema que querem abordar na atividade.

Campeonato de FutebolIntitulado “Cidadão da Constru-

ção Bate um Bolão”, o campeonato de futebol organizado pelo Secon-ci-Rio, além de estimular a prática esportiva, é uma oportunidade de convivência e de troca de experiên-cia entre todos os envolvidos. Com a participação de colaboradores de diversas construtoras, a ideia é mostrar que vestir a camisa da em-presa também inclui uma acirrada disputa pela medalha.

Ciente da importância de reunir a família para momentos de lazer, o Seconci-Rio promove, ao longo do ano, passeios a pontos turísticos ca-riocas ou a outras localidades do Estado do Rio, para que os trabalhadores e seus parentes pos-sam passear juntos e conhecer novos lugares. Os itinerários são oferecidos a preço de custo.

Passeios Culturais

Cursos na Biblioteca Itinerante

Arte na obra

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PRÊMIO VITAE-RIO 2018: COMEMORANDO 30 ANOS DE CONQUISTAS

A noite do dia 22 de novembro foi de festa para a indústria da construção civil.

Em sua 13ª edição, o Prêmio Vitae Rio – Construção Segura, Empresa Viva, que

ocorreu no Centro de Convenções da FIRJAN, celebrou os 30 anos de existência

do Seconci-Rio e a posse dos membros da nova diretoria e conselho. Ayrton

Alvarenga Xerez assumiu a Presidência, ao lado de Mario Fernando Wrobel como

vice, homenageando, em sua fala, o engenheiro Luiz Chor, um dos fundadores

e idealizadores do Seconci, que estava presente à festa. As perspectivas de

retomada do setor de construção civil frente às novas expectativas econômicas

e políticas deram a tônica do evento, repleto de muitas vitórias e emoções.

Construção civil brilha em noite de festa e anuncia nova diretoria

C O N S T R U Ç Ã O S E G U R A E M P R E S A V I VA

G U I A A N U A L S E C O N C I 2 0 1 9 14 15

Em seu discurso, o ex-Presiden-te do Seconci-Rio, Jackson da Costa Pereira, declarou números impactan-tes: desde 2006, 51 empresas são avaliadas nas orientações de saúde e segurança; 197.260 trabalhadores, incluindo os terceirizados, foram afeta-dos positivamente com a participação das empresas candidatas e totalizando mais de 13 mil horas de treinamento ao profissionais da construção civil. Feitos que validam a existência do prêmio ao melhorar as condições de trabalho dos operários e criar meca-nismos de proteção.

Luiz Ernesto de Abreu Guerreiro, diretor de Saúde Integrada e Sustenta-bilidade da FIRJAN, ressaltou a impor-tância do papel do Seconci-Rio junto aos trabalhadores da construção civil e revelou que novas iniciativas estão sendo criadas para fomentar o setor, como a participação da caixa Econô-mica Federal no financiamento não só para o Minha Casa Minha Vida, como também disponibilizando recursos jun-to ao poder público através do Sistema Brasileiro Poupança Empréstimo.

José Carlos Martins, presidente da CBIC, apontou o desafio da rein-venção como premissa fundamental para que o setor sobreviva à nova configuração do país: “Quem aperta o botão para que as coisas funcio-nem é o trabalhador da construção civil. Precisamos nos unir para a ge-ração de mais empregos e o comba-te às inseguranças” - destacou.

Outro momento importante foi a palestra do cientista político e con-sultor da CBIC, Leonardo Barreto, que falou sobre o futuro da constru-ção civil frente às novas demandas de mercado: “Há diversas maneiras de lidar com as mudanças e aquele que sobrevive a elas não é o mais forte, e sim, aquele que consegue se adaptar ao novo contexto. Estamos vivendo um momento desafiador da história, é importante entender quais são as transformações que es-tão à nossa frente”.

Estamos vivendo um momento desafiador da história, é importante

entender quais são as transformações que estão à nossa frente.......

”Leonardo Barreto

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Em seu discurso, o ex-Presiden-te do Seconci-Rio, Jackson da Costa Pereira, declarou números impactan-tes: desde 2006, 51 empresas são avaliadas nas orientações de saúde e segurança; 197.260 trabalhadores, incluindo os terceirizados, foram afeta-dos positivamente com a participação das empresas candidatas e totalizando mais de 13 mil horas de treinamento ao profissionais da construção civil. Feitos que validam a existência do prêmio ao melhorar as condições de trabalho dos operários e criar meca-nismos de proteção.

Luiz Ernesto de Abreu Guerreiro, diretor de Saúde Integrada e Sustenta-bilidade da FIRJAN, ressaltou a impor-tância do papel do Seconci-Rio junto aos trabalhadores da construção civil e revelou que novas iniciativas estão sendo criadas para fomentar o setor, como a participação da caixa Econô-mica Federal no financiamento não só para o Minha Casa Minha Vida, como também disponibilizando recursos jun-to ao poder público através do Sistema Brasileiro Poupança Empréstimo.

José Carlos Martins, presidente da CBIC, apontou o desafio da rein-venção como premissa fundamental para que o setor sobreviva à nova configuração do país: “Quem aperta o botão para que as coisas funcio-nem é o trabalhador da construção civil. Precisamos nos unir para a ge-ração de mais empregos e o comba-te às inseguranças” - destacou.

Outro momento importante foi a palestra do cientista político e con-sultor da CBIC, Leonardo Barreto, que falou sobre o futuro da constru-ção civil frente às novas demandas de mercado: “Há diversas maneiras de lidar com as mudanças e aquele que sobrevive a elas não é o mais forte, e sim, aquele que consegue se adaptar ao novo contexto. Estamos vivendo um momento desafiador da história, é importante entender quais são as transformações que es-tão à nossa frente”.

Estamos vivendo um momento desafiador da história, é importante

entender quais são as transformações que estão à nossa frente.......

”Leonardo Barreto

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RJZ Cyrella: hexacampeãconsecutiva na categoria ouro Guilherme Tonelli, diretor da RJZ Cyrella, que rece-

beu o prêmio na categoria ouro pelo sexto ano conse-cutivo, falou sobre a importância do reconhecimento: “Estamos carentes de instituições como o Seconci-Rio, que valorizam o esforço feito para garantir um alto pa-drão de segurança e saúde aos trabalhadores. O prêmio motiva as empresas a melhorar cada vez mais, interna e externamente, e, assim, elevar também o nível dos empreiteiros e das terceirizadas, nossas parceiras para a obtenção de bons resultados. Não é simplesmente uma contratação, é muito mais que isso. Trazemos nos-sas terceirizadas para o espírito e o padrão de qualidade que temos aqui na RJZ Cyrella” – disse.

Também foram entregues os certificados às ter-ceirizadas indicadas pelas empresas participantes da premiação, para serem avaliadas por seu desempenho em Saúde e Segurança do Trabalho: Engemav Enge-nharia e Instalações; NG Empreiteira; CSL Instalações e Hidráulicas; FEM Empreiteira; Tengel Técnica de Enge-nharia; e Constata Construções foram agraciadas por terem se destacado na vistoria realizada pela Comissão Permanente Interinstitucional de Saúde e Segurança do Trabalho (CPISS), capitaneada pelo Sinduscon-Rio, Sin-traconst-Rio e Seconci-Rio, dentro do Programa Cons-trução Legal.

Na sequência, houve a premiação e as empresas finalistas que desenvolveram seus sistemas de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho com excelência rece-beram os troféus. Confira os vencedores:

• Categoria OURO: Cyrela RJZ Construtora e Empreendimentos Imobiliários;• Categoria PRATA: Cofix Construções e Empreendimentos; Even Construtora e Incorporadora; MRV Engenharia; Tegra Engenharia;• Categoria BRONZE: Calçada Empreendimentos Imobiliários;• Categoria PREVENÇÃO: Mozak Engenharia; EFER Construtores Associados.

O Prêmio Vitae-Rio é uma iniciativa do Seconci-Rio e do Sinduscon-Rio, com concepção da DMP Consulto-res Associados. Neste ano, o evento contou com o pa-trocínio da FIRJAN – Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – e do PASI – Plano de Amparo Social Imediato, além do apoio da CBIC - Câmara Brasileira da Indústria da Construção e da CNI - Confederação Nacional da Indústria, por meio do SESI Departamento Nacional. Nesses últimos 13 anos, aproximadamente 70 mil trabalhadores da construção civil foram avalia-dos por cerca de 100 profissionais da área de Saúde e Segurança do Trabalho e estudantes de Engenharia e de cursos técnicos de Segurança do Trabalho. As empresas candidatas à premiação passam por duas fases de avaliação, que incluem análises de relatórios e visitas técnicas. O resultado é enviado a todos os participantes, que são premiados em quatro catego-rias: Ouro, Prata, Bronze e Prevenção.

Diretoria eleita do Seconci-rio: Ayrton Xerez, Mario Fernando Wrobel, Wagner Tadeu Lofare, Vicente Maciel, Ricardo Zatz Blás, Guilherme Tonelli, Aline Patrícia Barros, Carlos Campista, Carlos André Lopes Borges e Rodrigo Cavalheiro

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C AT E G O R I A

Prata

C AT E G O R I A

Quro RJZ CYRELA CONSTRUTORA E EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS

COFIX CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS

EVEN CONSTRUTORA E INCORPORADORA

MRV ENGENHARIADiretoria eleita do Seconci-rio: Ayrton Xerez, Mario Fernando Wrobel, Wagner Tadeu Lofare, Vicente Maciel, Ricardo Zatz Blás, Guilherme Tonelli, Aline Patrícia Barros, Carlos Campista, Carlos André Lopes Borges e Rodrigo Cavalheiro

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Quro RJZ CYRELA CONSTRUTORA E EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS

COFIX CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS

EVEN CONSTRUTORA E INCORPORADORA

MRV ENGENHARIADiretoria eleita do Seconci-rio: Ayrton Xerez, Mario Fernando Wrobel, Wagner Tadeu Lofare, Vicente Maciel, Ricardo Zatz Blás, Guilherme Tonelli, Aline Patrícia Barros, Carlos Campista, Carlos André Lopes Borges e Rodrigo Cavalheiro

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C AT E G O R I A

Prevenção

C AT E G O R I A

Bronze

C AT E G O R I A

PrataTEGRA ENGENHARIA

CALÇADA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS

EFER CONSTRUTORES ASSOCIADOS MOZAK ENGENHARIA

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CONCILIAÇÃO: CONTRA A JUDICIALIZAÇÃO E A FAVOR DAS RELAÇÕES TRABALHISTAS

Mais de 120 atendimentos realizados e cerca de 70 acordos fechados. Esses são os números referentes às atividades da Comissão de Conciliação Prévia (CCP), no último ano, quando foi reaberta a chance de empregados e empregadores buscarem soluções para conflitos trabalhistas de forma ami-gável e fora dos tribunais. A comissão é capitaneada pelo Sinduscon-Rio e pelo Sintraconst-Rio e pode ser acionada por qualquer uma das partes que

queira solucionar questões de homologação e contrato trabalhistas.

Comissão de Conciliação Prévia soluciona, extrajudicialmente, conflitos que surgem entre empregadores e empregados

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CONCILIAÇÃO: CONTRA A JUDICIALIZAÇÃO E A FAVOR DAS RELAÇÕES TRABALHISTAS

Mais de 120 atendimentos realizados e cerca de 70 acordos fechados. Esses são os números referentes às atividades da Comissão de Conciliação Prévia (CCP), no último ano, quando foi reaberta a chance de empregados e empregadores buscarem soluções para conflitos trabalhistas de forma ami-gável e fora dos tribunais. A comissão é capitaneada pelo Sinduscon-Rio e pelo Sintraconst-Rio e pode ser acionada por qualquer uma das partes que

queira solucionar questões de homologação e contrato trabalhistas.

Comissão de Conciliação Prévia soluciona, extrajudicialmente, conflitos que surgem entre empregadores e empregados

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A importância da conciliação nas rela-ções de trabalho é notória. Este instituto se caracteriza pela solução de conflitos fora do ambiente jurídico, evitando, justamente, a judicialização de questões que envolvam a relação entre empregador e empregado. Esta tem sido uma opção para aqueles que buscam uma solução célere e eficaz, evitan-do entrar na “fila” de processos que estão em trâmite no Judiciário brasileiro.

Na CCP, as audiências de conciliação são pontuadas pelo acordo consensual, resulta-do do ajuste entre a vontade das partes em conflito. Esse tipo de audiência é mediada por representantes dos Sindicatos, de forma imparcial, apenas atuando como facilitado-res do diálogo para a melhor solução da lide.

O conciliador da CCP, Washington Fer-reira, representante do Sintraconst-Rio, aponta que a agilidade da Comissão é um contraponto à morosidade da Justiça, sem a necessidade de advogado. “É perceptível a satisfação do trabalhador, principalmente quanto ao custo zero da conciliação e quan-to à rapidez para solucionar os conflitos com a empresa”, afirma.

Para Sandro Matias, que atuava como montador, participar do acordo foi uma for-ma de garantir sua rescisão trabalhista, com o parcelamento sugerido pela empresa. “Foi importante enxergar a situação da empresa e negociar valores. Além disso, a participa-ção do Sindicato gerou segurança em rela-ção ao que ficou decidido”, destacou ele.

A agilidade para resolver imprecisões que venham a surgir, quando há rescisão de contrato, é uma das vantagens da CCP, apontada por Alexandra Guimarães, coor-denadora do departamento de pessoal da Tecnisan, que presta serviços em geral para a construção civil. Recentemente, um funcionário desligado da empresa acio-

nou a Comissão e, na audiência, ficaram definidas as pendências e parcelamento dos valores devidos.

O colaborador em questão é o Thiago Neves Lula, de 30 anos, que era eletricista na empresa. Por meio do Sintraconst-Rio, ele ficou sabendo da CCP e gostou bastante do serviço. “O Sindicato me orientou quanto aos descontos e valores que estavam em de-sacordo no contrato e, no dia da audiência, fiz o acordo de valores com a empresa. Essa foi uma forma excelente de resolver essas pendências, sem precisar recorrer à Justiça”, destacou ele.

Sobre a CCPA Comissão de Conciliação Prévia faz

parte das ações previstas no programa Construção Legal, uma iniciativa conjunta do Seconci-Rio, Sinduscon-Rio, Sintraconst--Rio e ADEMI-RJ, pensada para atender aos conceitos de ética e compliance que devem reger os negócios de uma empresa. Seu ob-jetivo é promover a conscientização de em-presários, trabalhadores, sociedade e Gover-no sobre a importância do cumprimento de requisitos legais e normativos, para garantia de um ambiente de negócios mais seguro, competitivo, ético e leal.

Empresas e trabalhadores interessadas no serviço podem se informar e fazer a solicitação de audiência, por meio do e-mail [email protected] ou pelo telefone do Sinduscon-Rio – (21) 2221-5225 e do Sintraconst-Rio – (21) 2196-1600.

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Nos últimos anos, a Justiça do Trabalho vem aperfeiçoando as técnicas voltadas para a re-solução dos conflitos de forma célere, efetiva e satisfatória, investindo em novos instrumentos e modelos, mostrando que os tribunais tam-bém estão engajados na missão de reduzir a explosão de litigiosidade. A criação do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas da Capital (Cejusc-CAP), em 2016, é um exemplo desse esforço conciliatório.

O Cejusc é uma extensão do Programa Que-ro Conciliar, sendo a atual unidade responsável pela promoção da política de conciliação no Tri-bunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ), responsáveis pela realização de sessões e audiências de conciliação e mediação de pro-cessos em qualquer fase ou instância, inclusive os pendentes de julgamento perante o Tribu-nal Superior do Trabalho. A coordenação deste Centro está a cargo do juiz do trabalho Múcio Borges, no 1º grau, e do desembargador Cesar Marques Carvalho, no âmbito do 2º grau.

Os números revelam a importância do instrumento conciliatório. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Apoio à Efetividade Processual, que presta apoio operacional e coordena as atividades do Ce-jusc, apenas dentro do projeto Quero Con-ciliar, em 2018, mais de 5,9 mil audiências de conciliação foram realizadas, resultando em cerca de 2,7 mil acordos homologados, representando um montante de mais de 380 milhões de reais pagos.

Considerando todos os processo que tra-mitam no TRT/RJ, foram ajuizadas, em 1ª ins-tância, em 2018, mais de 178 mil novas ações e solucionadas cerca de 255 mil ações, das quais 91.184 foram homologadas por acordo, representando 35,87% de soluções por con-ciliação, reafirmando a política do Judiciário trabalhista de estimular as conciliações.

A CONCILIAÇÃO NOS TRIBUNAIS

Fonte: TRT/RJ

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Nos últimos anos, a Justiça do Trabalho vem aperfeiçoando as técnicas voltadas para a re-solução dos conflitos de forma célere, efetiva e satisfatória, investindo em novos instrumentos e modelos, mostrando que os tribunais tam-bém estão engajados na missão de reduzir a explosão de litigiosidade. A criação do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas da Capital (Cejusc-CAP), em 2016, é um exemplo desse esforço conciliatório.

O Cejusc é uma extensão do Programa Que-ro Conciliar, sendo a atual unidade responsável pela promoção da política de conciliação no Tri-bunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ), responsáveis pela realização de sessões e audiências de conciliação e mediação de pro-cessos em qualquer fase ou instância, inclusive os pendentes de julgamento perante o Tribu-nal Superior do Trabalho. A coordenação deste Centro está a cargo do juiz do trabalho Múcio Borges, no 1º grau, e do desembargador Cesar Marques Carvalho, no âmbito do 2º grau.

Os números revelam a importância do instrumento conciliatório. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Apoio à Efetividade Processual, que presta apoio operacional e coordena as atividades do Ce-jusc, apenas dentro do projeto Quero Con-ciliar, em 2018, mais de 5,9 mil audiências de conciliação foram realizadas, resultando em cerca de 2,7 mil acordos homologados, representando um montante de mais de 380 milhões de reais pagos.

Considerando todos os processo que tra-mitam no TRT/RJ, foram ajuizadas, em 1ª ins-tância, em 2018, mais de 178 mil novas ações e solucionadas cerca de 255 mil ações, das quais 91.184 foram homologadas por acordo, representando 35,87% de soluções por con-ciliação, reafirmando a política do Judiciário trabalhista de estimular as conciliações.

A CONCILIAÇÃO NOS TRIBUNAIS

Fonte: TRT/RJ

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Aprimoramento da Infraestrutura do Estado na Pauta do Governo do Rio Quando assumiu o governo do Rio de Janeiro, no início deste ano, Wilson Witzel mencionou que a construção civil seria um dos principais meios para criação de empregos no Estado. Segundo ele, “mais do que enxugar a máquina pública, é preciso criar novas formas de arrecadação e atrair investimentos para que o Rio de Janeiro volte a crescer”.

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Dentro deste escopo, no que diz res-peito ao investimento na construção civil, além de ter iniciado o processo de padro-nização dos projetos, por meio da tecnolo-gia BIM, para otimizar soluções e controlar o processo produtivo, está sendo feita a retomada de obras paralisadas. Também está no rol de ações, o lançamento de distritos policiais, presídios verticais, ur-banizações de comunidades, entre outras obras, e a formatação de um novo modelo de equipamento de saúde que substituirá as atuais UPAs.

A construção de mais de quatro mil unidades habitacionais e a elaboração de uma política de segurança que re-

duza, significativamente, os índices de letalidade nas cidades são outras metas do Governador. “O investimento em in-teligência é essencial para transformar o Rio de Janeiro em um estado seguro de novo”, afirma ele, destacando que há um plano de metas para os primei-ros 100 e 180 dias de governo e que, durante esse período, áreas específicas serão tratadas como primordiais para a administração.

Wilson José Witzel tem 51 anos, é paulista de Jundiaí, advogado, fuzileiro naval e juiz federal, cargo que exerceu por 17 anos, antes de figurar na lista de candidatos ao Governo do Estado.

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Dentro deste escopo, no que diz res-peito ao investimento na construção civil, além de ter iniciado o processo de padro-nização dos projetos, por meio da tecnolo-gia BIM, para otimizar soluções e controlar o processo produtivo, está sendo feita a retomada de obras paralisadas. Também está no rol de ações, o lançamento de distritos policiais, presídios verticais, ur-banizações de comunidades, entre outras obras, e a formatação de um novo modelo de equipamento de saúde que substituirá as atuais UPAs.

A construção de mais de quatro mil unidades habitacionais e a elaboração de uma política de segurança que re-

duza, significativamente, os índices de letalidade nas cidades são outras metas do Governador. “O investimento em in-teligência é essencial para transformar o Rio de Janeiro em um estado seguro de novo”, afirma ele, destacando que há um plano de metas para os primei-ros 100 e 180 dias de governo e que, durante esse período, áreas específicas serão tratadas como primordiais para a administração.

Wilson José Witzel tem 51 anos, é paulista de Jundiaí, advogado, fuzileiro naval e juiz federal, cargo que exerceu por 17 anos, antes de figurar na lista de candidatos ao Governo do Estado.

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E N T R E V I S TA : W I L S O N W I T Z E LEm entrevista para a equipe de comunica-

ção do Seconci-Rio, Witzel falou sobre os desa-fios de seu mandato e dos planos para reerguer o Rio de Janeiro.

1. Quais estão sendo os principais desa-

fios deste primeiro ano de governo?Administrar o estado com o segundo maior

PIB do país e seus 18 milhões de habitantes por si só já é uma tarefa árdua. Mas isso não me impe-diu de abdicar da carreira no judiciário para mer-gulhar nesse desafio de colocar o Rio de Janeiro nos eixos. O nosso maior obstáculo é conseguir administrar a máquina pública com um déficit de R$ 8 bilhões e outros R$ 17 bilhões de restos a pagar. Isso sem esquecer que o nosso maior com-promisso é com o cidadão, que precisa de ser-viços públicos de qualidade. Acredito e trabalho muito com a minha equipe para que possamos vencer todas as barreiras, modernizando da ges-tão do Executivo, tornando-a mais eficiente. Mais do que enxugar a máquina pública, precisamos criar novas formas de arrecadação e atrair inves-timentos para que o Rio de Janeiro volte a crescer.

2. O investimento na construção civil é uma das bandeiras do seu mandato. O que está sendo feito neste sentido e quais são as perspectivas para este ano, em termos de ge-ração de emprego e incremento de obras?

Estamos padronizando os projetos utilizando a tecnologia Building Information Modeling (BIM), para que possamos otimizar soluções e, assim, replicá-los com maior celeridade e obter o devido controle do processo construtivo. São várias as soluções multidisciplinares a serem aplicadas no aprimoramento da infraestrutura do Estado em escolas, presídios, unidades de saúde, ginásios poliesportivos, urbanização de logradouros de co-munidades, modais logísticos, mobilidade urbana, estabilização de maciços e recuperação ambien-tal. A expectativa é de que os editais das primei-ras obras planejadas sejam lançados nos próximos meses. Inicialmente, o foco é a educação. Um novo modelo de equipamento de saúde também está sendo desenvolvido para substituir as atuais UPAs. Trabalhamos para viabilizar o lançamento de dis-tritos policiais, presídios verticais, urbanizações de comunidades, entre outras obras. Além disso, es-tamos retomando todas as obras paralisadas que se apresentarem viáveis, observado o princípio da economicidade. Sobre saneamento básico, água e esgoto, esperamos retomar as obras paralisadas, relicitando os escopos remanescentes e, assim, aplicar recursos financiados do Orçamento Geral da União (OGU), do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Estado do Rio de Janeiro. Depois de concluídas, essas obras vão beneficiar quase dois milhões de habitantes de diversas cida-des do estado.

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3. Também está na pauta de Governo a construção de casas populares, por meio da parceria com o Governo Federal, assim como a valorização da Companhia Estadual de Ha-bitação do Rio de Janeiro. O que podemos es-perar deste projeto?

A previsão é de que, ainda este ano, o governo comece a construir 4.406 unidades habitacionais. Deste total, 1.434 já estão com contratos firmados e aguardando a emissão da ordem de início pela Caixa Econômica Federal, totalizando investimentos de R$ 137.560.326,00. Outras 2.972 unidades estão com chamamento público concluído e propostas das em-presas já encaminhadas para serem analisadas pela Caixa Econômica Federal.

4. Qual sua avaliação sobre o novo Código de Obras, frente ao intento de in-cremento da atividade imobiliária no Rio de Janeiro? Neste sentido, de que forma o Governo do Estado irá contribuir para reduzir as burocracias e criar incentivos para o empreendedor?

O Código de Obras é de competência de cada mu-nicípio, assim como o licenciamento e a fiscalização. É meta do Estado a celeridade dos processos de licencia-mento de sua competência. A proposição de projetos para obras sob a responsabilidade de profissionais ha-bilitados, com registros junto aos conselhos que regu-

lamentam e fiscalizam o exercício da profissão (CREA e CAU), devem ser vistas de forma diferenciada pelos entes públicos licenciadores. Neste sentido, as autode-clarações podem ser utilizadas como uma ferramenta para dar agilidade nos processos de licenciamento. A resposta dos entes públicos no tempo adequado é fun-damental para o ordenamento urbano, a manutenção da regularização fundiária e o domínio do território.

5. A violência no Rio é um dos fatores que descredencia muitas regiões da cidade, em relação à valorização dos imóveis resi-denciais e comerciais desses locais. Além da instalação de câmeras nas ruas e da va-lorização da carreira policial, o que se pode esperar em termos de segurança para estas áreas de risco?

O nosso governo está avançando em várias frentes, para fazer do Rio de Janeiro um estado no-vamente seguro. Os números mostram, claramen-te, que nossa política de segurança, que vai muito além do confronto, está indo na direção correta. No primeiro trimestre de 2019, o índice de letalidade violenta no Estado caiu 18%, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do ISP. Os roubos de veículos foram reduzidos em quase 30%, os roubos de carga caíram 23% e os homicídios do-losos tiveram uma redução de 26%.

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3. Também está na pauta de Governo a construção de casas populares, por meio da parceria com o Governo Federal, assim como a valorização da Companhia Estadual de Ha-bitação do Rio de Janeiro. O que podemos es-perar deste projeto?

A previsão é de que, ainda este ano, o governo comece a construir 4.406 unidades habitacionais. Deste total, 1.434 já estão com contratos firmados e aguardando a emissão da ordem de início pela Caixa Econômica Federal, totalizando investimentos de R$ 137.560.326,00. Outras 2.972 unidades estão com chamamento público concluído e propostas das em-presas já encaminhadas para serem analisadas pela Caixa Econômica Federal.

4. Qual sua avaliação sobre o novo Código de Obras, frente ao intento de in-cremento da atividade imobiliária no Rio de Janeiro? Neste sentido, de que forma o Governo do Estado irá contribuir para reduzir as burocracias e criar incentivos para o empreendedor?

O Código de Obras é de competência de cada mu-nicípio, assim como o licenciamento e a fiscalização. É meta do Estado a celeridade dos processos de licencia-mento de sua competência. A proposição de projetos para obras sob a responsabilidade de profissionais ha-bilitados, com registros junto aos conselhos que regu-

lamentam e fiscalizam o exercício da profissão (CREA e CAU), devem ser vistas de forma diferenciada pelos entes públicos licenciadores. Neste sentido, as autode-clarações podem ser utilizadas como uma ferramenta para dar agilidade nos processos de licenciamento. A resposta dos entes públicos no tempo adequado é fun-damental para o ordenamento urbano, a manutenção da regularização fundiária e o domínio do território.

5. A violência no Rio é um dos fatores que descredencia muitas regiões da cidade, em relação à valorização dos imóveis resi-denciais e comerciais desses locais. Além da instalação de câmeras nas ruas e da va-lorização da carreira policial, o que se pode esperar em termos de segurança para estas áreas de risco?

O nosso governo está avançando em várias frentes, para fazer do Rio de Janeiro um estado no-vamente seguro. Os números mostram, claramen-te, que nossa política de segurança, que vai muito além do confronto, está indo na direção correta. No primeiro trimestre de 2019, o índice de letalidade violenta no Estado caiu 18%, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do ISP. Os roubos de veículos foram reduzidos em quase 30%, os roubos de carga caíram 23% e os homicídios do-losos tiveram uma redução de 26%.

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Criamos um Departamento de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro, sendo que o número de policiais tra-balhando com esse objetivo mais que dobrou, passando de 30 para 80. Prendemos os auto-res do homicídio da vereadora Marielle Franco e convocamos 200 papiloscopistas. Convocamos também 3 mil policiais militares e garantimos mais de 500 novas viaturas.

Isso é só o começo dos resultados que va-mos obter dando mais autonomia às polícias Militar e Civil. O fim da Secretaria de Segu-rança representou o fim da interferência po-lítica no trabalho policial. Com a criação das secretarias da Polícia Militar e da Polícia Civil, fortalecemos as corporações e o combate à criminalidade. O investimento em inteligência é essencial para transformar o Rio de Janeiro em um estado seguro de novo.

6. No segmento de saúde, quais projetos estão em andamento para alcançar o objeti-

vo de tornar o Rio de Janeiro referência na-cional neste campo?

Estamos passando um verdadeiro pente fino em toda a estrutura da secretaria de Saú-de para garantir que os contratos firmados com as Organizações Sociais responsáveis por administrar os hospitais e UPAs bene-ficiem a população. O nosso objetivo é con-seguir oferecer um serviço de excelência em todas as nossas unidades.

Reduzimos a fila de espera por exames de diagnóstico e cirurgias de catarata, após convênio firmado com municípios. O Estado financia procedimentos, como mamografia, ultrassonografia e tomografia computadoriza-da, realizados pelas prefeituras, em um inves-timento de cerca de R$ 3,5 milhões. Já foram feitos cerca de 27 mil procedimentos desde o início da nossa gestão. Além disso, passamos a destinar R$ 5 milhões por mês ao Hospital Municipal da Posse, que recebe pacientes de praticamente toda a Baixada Fluminense.

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O processo de urbanização brasileiro suscitou forte demanda de habitação, sem que soluções de mercado atendessem às necessidades de moradia. Mais de 82% da popu-lação se concentra nos grandes centros, porém, o surgimento de políticas habitacionais é recente, tendo sido implementado na Constituição Federal de 1988 e regulamentado pelo Estatuto da Cidade de 2001. O alto índice de favelização das cidades brasileiras e a ocupação desordenada de áreas de risco são desafios a serem enfrentados, dia-riamente, para viver dentro dos parâmetros da ONU, que inclui também condições de acesso à infraestrutura urbanística e regularização fundiária.

HABITAÇÃO: UMA QUESTÃO SOCIAL DE DÉCADASComo as políticas públicas podem contribuir para a melhoria da qualidade de vida de seus moradores

O problema da moradia no Brasil começou em 1808, com a chegada da família real portu-guesa. Acompanhada de uma Corte constituída de cerca de 15 mil pessoas, não foi uma missão simples acomodar tamanho contingente popula-cional, gerando a primeira crise do setor. A solu-ção foi a “requisição” das melhores residências da Colônia e as casas escolhidas pela Coroa re-cebiam a marca “P.R.”, de “príncipe regente”. No entanto, logo a população passou a se referir a elas como “ponha-se na rua”, o que, convenha-mos, correspondia mais aos fatos. À medida que crescia a urbanização da população, a falta de moradia nas cidades se tornava cada vez mais grave. Com o Governo Vargas e a Lei do Inquili-nato, começaram a surgir possíveis alternativas

para o conflito constante, resultando na criação do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e do Banco Nacional de Habitação (BNH) pelos milita-res, sem, no questão da moradia popular.

Nas últimas décadas do século XX, a políti-ca habitacional brasileira passou por um longo processo de reconfigurações, sendo influen-ciada pelas conjunturas sociais e econômicas nacionais e internacionais. Uma de suas prin-cipais características, no entanto, continuou sendo a descontinuidade, principalmente, pela falta de articulação com as demais polí-ticas sociais. E, desde a extinção do BNH, em 1986, a questão da habitação permaneceu em uma situação subalterna na agenda de priori-dades do país.

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O processo de urbanização brasileiro suscitou forte demanda de habitação, sem que soluções de mercado atendessem às necessidades de moradia. Mais de 82% da popu-lação se concentra nos grandes centros, porém, o surgimento de políticas habitacionais é recente, tendo sido implementado na Constituição Federal de 1988 e regulamentado pelo Estatuto da Cidade de 2001. O alto índice de favelização das cidades brasileiras e a ocupação desordenada de áreas de risco são desafios a serem enfrentados, dia-riamente, para viver dentro dos parâmetros da ONU, que inclui também condições de acesso à infraestrutura urbanística e regularização fundiária.

HABITAÇÃO: UMA QUESTÃO SOCIAL DE DÉCADASComo as políticas públicas podem contribuir para a melhoria da qualidade de vida de seus moradores

O problema da moradia no Brasil começou em 1808, com a chegada da família real portu-guesa. Acompanhada de uma Corte constituída de cerca de 15 mil pessoas, não foi uma missão simples acomodar tamanho contingente popula-cional, gerando a primeira crise do setor. A solu-ção foi a “requisição” das melhores residências da Colônia e as casas escolhidas pela Coroa re-cebiam a marca “P.R.”, de “príncipe regente”. No entanto, logo a população passou a se referir a elas como “ponha-se na rua”, o que, convenha-mos, correspondia mais aos fatos. À medida que crescia a urbanização da população, a falta de moradia nas cidades se tornava cada vez mais grave. Com o Governo Vargas e a Lei do Inquili-nato, começaram a surgir possíveis alternativas

para o conflito constante, resultando na criação do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e do Banco Nacional de Habitação (BNH) pelos milita-res, sem, no questão da moradia popular.

Nas últimas décadas do século XX, a políti-ca habitacional brasileira passou por um longo processo de reconfigurações, sendo influen-ciada pelas conjunturas sociais e econômicas nacionais e internacionais. Uma de suas prin-cipais características, no entanto, continuou sendo a descontinuidade, principalmente, pela falta de articulação com as demais polí-ticas sociais. E, desde a extinção do BNH, em 1986, a questão da habitação permaneceu em uma situação subalterna na agenda de priori-dades do país.

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O Programa Minha Casa, Minha Vidae os trabalhos sociaisAlgumas transformações recentes, espe-

cialmente a criação do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), em 2009, instauraram uma nova ordem de demandas, tanto por parte do Estado, quanto dos atores sociais, privados e políticos envolvidos com a sua im-plementação. Com a formulação do PMCMV, houve um aumento de debates acerca da moradia social, com destaque para os seus impactos sobre as cidades e sobre a vida das famílias beneficiadas. O Programa alcançou, até o ano de 2016, a marca de mais 4,2 mi-lhões de unidades habitacionais contrata-das, em todas suas faixas, sendo que mais de 2,6 milhões já foram entregues às famí-lias, beneficiando mais de 10,4 milhões de pessoas, com um investimento total de mais de R$ 294 bilhões.

A atualização dos objetivos do programa habitacional do governo avançou no sentido de ampliar o conceito do direito à moradia para abranger obras de infraestrutura ur-banística e sustentabilidade ambiental, em consonância com o que a Agência Habitat/ONU defende. Esse ajuste foi necessário para um programa que nasceu de uma pers-pectiva dos direitos, mas que logo seria iden-tificado com uma política de apoio ao setor da construção civil, com corretores e imobi-liárias associadas à expressão “Minha Casa,

Minha Vida”, destinadas ao atendimento da demanda da chamada “nova classe média”, criando subsídios e trazendo aportes maci-ços de investimento.

O Seconci-Rio, que tem como um de seus objetivos construir soluções de responsa-bilidade social corporativa e investimento social privado, em parceria com a indústria da construção civil, busca avançar para um maior entendimento das contribuições que o setor pode propiciar para o desenvolvimen-to das comunidades, a partir das áreas onde atua. Para tanto, realiza, há três anos, o Pro-grama de Relacionamento Comunitário, com o objetivo de fortalecer o surgimento de co-munidades sustentáveis e o diálogo entre as empresas e suas vizinhanças. “O Seconci-Rio acredita que investir no desenvolvimento co-munitário significa reafirmar a crença de que novas perspectivas de futuro são possíveis, aliando o desenvolvimento econômico às ações de impacto social e ambiental”, conta Ana Flávia Ferreira Godoi, especialista em de-senvolvimento institucional / fundraising do Seconci-Rio.

Segundo ela, o engajamento das comuni-dades nessas ações resulta na promoção da cidadania e aumento da autoestima de seus moradores: “Para a indústria da construção, tais ações fomentam o desenvolvimento de parcerias, fortalecem vínculos e geram be-nefícios mútuos em relação aos direitos so-ciais, ambientais, territoriais e culturais das comunidades. Por isso, a partir deste ano, a proposta do Seconci-Rio é atuar em parceria com a Caixa e a Prefeitura Municipal do Rio para executar o trabalho técnico social do Programa Federal de Habitação de Interesse Social – Faixa 1”, explica Ana Flávia, acres-centando que “o Seconci-Rio foi responsável pela criação do “Programa Vizinho do Bem”, da construtora MRV Engenharia, presente em oito territórios diferentes do estado do Rio de Janeiro, e está trabalhando junto à Tekron no desenvolvimento do “Programa Viver com Mais”, que beneficia as comunidades do Complexo do Lins, zona norte do RJ, além de manter negociações com diversas empresas para criação de novos programas”.

“O Seconci-Rio acredita que investir no desenvolvimento comunitário significa reafirmar a crença de que novas perspectivas de futuro são possíveis, aliando o desenvolvimento econômico às ações de impacto social e ambiental.”

Ana Flávia Godoi

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O novo morador e seu papel socialMas mesmo com tantas iniciativas na

área social, sabe-se que a mitigação do problema da falta de moradia urbana para a população de baixa renda passa pela criação de instrumentos financeiros ade-quados. Para Cláudio Martins, superinten-dente da Caixa, o momento é de redis-cussão de rumos: “É imprescindível que a CEF consiga alinhar os seus relevantes papéis sociais à necessidade de ser um banco rentável, autossuficiente e capaz de atender às demandas da sociedade no seu espectro mais amplo, que vai desde a ad-ministração do FGTS e da distribuição de políticas públicas, até chegar às parcerias público privadas mais sofisticadas, com a operação de agências rentáveis e também das “agências barco”, pioneiras no país, que levam cidadania e desenvolvimento às regiões mais carentes”, conta ele. “Acredi-tamos em processos de transformação que se aprimoram, produzindo uma melhoria con-tínua, que evolui com base nas experiências próprias e na observação de outros modelos. Essa crença nos impõe ressaltar, como ilustração, que os empreendimentos que nós entregamos, hoje, são substancial-mente melhores do que aqueles que eram entregues no passado”, analisa.

É preciso destacar que a política habi-tacional deixou de ser vista como um pro-blema do setor da construção civil e que moradia, hoje, está associada à questão dos direitos humanos: não se trata ape-nas de uma obra de engenharia e, sim, de um conjunto de atributos que permitem o acesso à infraestrutura urbanística e so-cial. “A sustentabilidade na construção ci-vil passa pela capacidade de entender e direcionar projetos para as reais demandas da sociedade, através de uma visão holísti-ca e sistêmica que garantirá a perenidade de suas ações”, explica Kalil Farran, dire-tor executivo do Instituto Camargo Correa. Segundo ele, o cidadão possui uma maior consciência de seus direitos e conhece os mecanismos de reivindicação. Trata-se de um processo evolutivo da sociedade as-

sociado ao crescimento do mercado. “O mundo dos negócios mudou e não é mais apenas o poder econômico quem dita as regras. O cliente final participa ativamen-te e o cidadão é um parceiro atuante, que devem ser ouvidos para a viabilização de nossos empreendimentos”, diz.

Planejado para criar mecanismos capa-zes de viabilizar a participação dos bene-ficiários nos processos de decisão, implan-tação e manutenção dos bens e serviços, o trabalho social incentiva a gestão partici-pativa para a sustentabilidade dos empre-endimentos habitacionais e funciona como um indutor da inclusão, além de estimular a participação das famílias em todo o pro-cesso. Atualmente, o trabalho social em programas e projetos de habitação de in-teresse social do Ministério das Cidades é normatizado pela Portaria N° 21, de janeiro de 2014 que o reconhece como um com-ponente “obrigatório” e “estratégico”. As-sim sendo, podemos concluir que o direito à moradia não apenas tornou prioridade a política habitacional para população de baixa renda, como também colocou seu morador no papel de protagonista. Trans-formações que demoraram séculos para acontecer, mas, finalmente, apontam para o caminho certo.

“ O mundo dos negócios mudou e não é mais apenas o poder econômico

quem dita as regras. O cliente final participa

ativamente e o cidadão é um parceiro

atuante, que devem ser ouvidos para a

viabilização de nossos empreendimentos.”

Kalil Farran

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O novo morador e seu papel socialMas mesmo com tantas iniciativas na

área social, sabe-se que a mitigação do problema da falta de moradia urbana para a população de baixa renda passa pela criação de instrumentos financeiros ade-quados. Para Cláudio Martins, superinten-dente da Caixa, o momento é de redis-cussão de rumos: “É imprescindível que a CEF consiga alinhar os seus relevantes papéis sociais à necessidade de ser um banco rentável, autossuficiente e capaz de atender às demandas da sociedade no seu espectro mais amplo, que vai desde a ad-ministração do FGTS e da distribuição de políticas públicas, até chegar às parcerias público privadas mais sofisticadas, com a operação de agências rentáveis e também das “agências barco”, pioneiras no país, que levam cidadania e desenvolvimento às regiões mais carentes”, conta ele. “Acredi-tamos em processos de transformação que se aprimoram, produzindo uma melhoria con-tínua, que evolui com base nas experiências próprias e na observação de outros modelos. Essa crença nos impõe ressaltar, como ilustração, que os empreendimentos que nós entregamos, hoje, são substancial-mente melhores do que aqueles que eram entregues no passado”, analisa.

É preciso destacar que a política habi-tacional deixou de ser vista como um pro-blema do setor da construção civil e que moradia, hoje, está associada à questão dos direitos humanos: não se trata ape-nas de uma obra de engenharia e, sim, de um conjunto de atributos que permitem o acesso à infraestrutura urbanística e so-cial. “A sustentabilidade na construção ci-vil passa pela capacidade de entender e direcionar projetos para as reais demandas da sociedade, através de uma visão holísti-ca e sistêmica que garantirá a perenidade de suas ações”, explica Kalil Farran, dire-tor executivo do Instituto Camargo Correa. Segundo ele, o cidadão possui uma maior consciência de seus direitos e conhece os mecanismos de reivindicação. Trata-se de um processo evolutivo da sociedade as-

sociado ao crescimento do mercado. “O mundo dos negócios mudou e não é mais apenas o poder econômico quem dita as regras. O cliente final participa ativamen-te e o cidadão é um parceiro atuante, que devem ser ouvidos para a viabilização de nossos empreendimentos”, diz.

Planejado para criar mecanismos capa-zes de viabilizar a participação dos bene-ficiários nos processos de decisão, implan-tação e manutenção dos bens e serviços, o trabalho social incentiva a gestão partici-pativa para a sustentabilidade dos empre-endimentos habitacionais e funciona como um indutor da inclusão, além de estimular a participação das famílias em todo o pro-cesso. Atualmente, o trabalho social em programas e projetos de habitação de in-teresse social do Ministério das Cidades é normatizado pela Portaria N° 21, de janeiro de 2014 que o reconhece como um com-ponente “obrigatório” e “estratégico”. As-sim sendo, podemos concluir que o direito à moradia não apenas tornou prioridade a política habitacional para população de baixa renda, como também colocou seu morador no papel de protagonista. Trans-formações que demoraram séculos para acontecer, mas, finalmente, apontam para o caminho certo.

“ O mundo dos negócios mudou e não é mais apenas o poder econômico

quem dita as regras. O cliente final participa

ativamente e o cidadão é um parceiro

atuante, que devem ser ouvidos para a

viabilização de nossos empreendimentos.”

Kalil Farran

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NOVAS TECNOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO CIVILAs inovações que chegaram para revolucionar o mercado

Com o aquecimento da economia, em 2019, a indústria da construção civil lança cada vez mais recursos e aprimora tecnologias para facilitar a vida dos engenheiros, mestre de obras e operários. As empresas, por sua vez, devem se manter atualizadas se desejam garantir sua fatia nesse cenário de concorrência e oferecer serviços melhores aos seus clientes.

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A questão da sustentabilidade também não pode ser esquecida; é ela quem dita as regras, hoje, e faz com que a redução de resí-duos e a otimização do consumo de materiais e energia contribuam para a preservação do meio-ambiente. Não à toa, o setor é conside-rado pelo Conselho Internacional da Constru-ção – CIB como o que mais causa impactos ambientais: estima-se que cerca de 50% dos resíduos sólidos gerados pelas atividades hu-manas sejam provenientes da construção.

Na busca para minimizar o estrago, surge o conceito de construção sustentável, com a mudança dos parâmetros da arquitetura convencional, por meio de projetos flexíveis, redução de demolições, gestão ecológica da água, resgate de materiais naturais, como a palha, a pedra e o bambu, e a criação de em-preendimentos verdes. As novas tecnologias ajudam – e muito, nessa missão. Softwares como o BIM, que calculam a quantidade de material sem desperdício, o uso de coletor so-lar térmico, de painéis fotovoltaicos, de mini-turbinas eólicas e de cisternas de aquecimen-to a biomassa são alguns desses exemplos.

Para o arquiteto e consultor da DGP, Sér-gio Leusin, digitalização é a palavra de ordem nas indústrias, principalmente na construção civil. “Por facilitar a automação, a digitaliza-ção se traduz em tarefas que exigem menos habilidades e compleição física, simplificando a capacitação de pessoal. Por outro lado, exi-ge mais preparo intelectual, ou seja, o operá-rio deve ter uma formação mínima para poder de operar as novas máquinas e sistemas”, explica ele, que vê a indústria 4.0 e a robótica como grandes aliadas nesse processo.

Porém, o fato da informatização depender de projetos digitalizados para que possam ser com-preendidos pelas máquinas, a adoção do BIM (Building Informatiom Modelling ou Modelagem da Informação da Construção) passa a ser uma necessidade. Segundo Leusin, somente a partir dele é possível a integração entre concepção e produção de componentes sob demanda, visan-do aumentar o lucro e a produtividade: “O BIM é a base indispensável para a digitalização da construção, uma “língua franca” que permite a comunicação entre os diferentes atores da ca-deia construtiva”.

Ainda tem sido pouco usado no Brasil, mas já é relativamente comum entre as cons-trutoras de São Paulo. “No ano passado, foi instituída a estratégia BIM do governo fede-ral e o novo governo reafirmou seu interesse nesse programa. Os Estados (PR, RS, SC, SP, RJ, CE) seguiram a orientação e também es-tão se preparando para exigir BIM em seus projetos e obras”, explica.

“O BIM é a base indispensável para a digitalização da

construção, uma “língua franca” que permite a comunicação

entre os diferentes atores da cadeia construtiva.”Sérgio Leusin

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A questão da sustentabilidade também não pode ser esquecida; é ela quem dita as regras, hoje, e faz com que a redução de resí-duos e a otimização do consumo de materiais e energia contribuam para a preservação do meio-ambiente. Não à toa, o setor é conside-rado pelo Conselho Internacional da Constru-ção – CIB como o que mais causa impactos ambientais: estima-se que cerca de 50% dos resíduos sólidos gerados pelas atividades hu-manas sejam provenientes da construção.

Na busca para minimizar o estrago, surge o conceito de construção sustentável, com a mudança dos parâmetros da arquitetura convencional, por meio de projetos flexíveis, redução de demolições, gestão ecológica da água, resgate de materiais naturais, como a palha, a pedra e o bambu, e a criação de em-preendimentos verdes. As novas tecnologias ajudam – e muito, nessa missão. Softwares como o BIM, que calculam a quantidade de material sem desperdício, o uso de coletor so-lar térmico, de painéis fotovoltaicos, de mini-turbinas eólicas e de cisternas de aquecimen-to a biomassa são alguns desses exemplos.

Para o arquiteto e consultor da DGP, Sér-gio Leusin, digitalização é a palavra de ordem nas indústrias, principalmente na construção civil. “Por facilitar a automação, a digitaliza-ção se traduz em tarefas que exigem menos habilidades e compleição física, simplificando a capacitação de pessoal. Por outro lado, exi-ge mais preparo intelectual, ou seja, o operá-rio deve ter uma formação mínima para poder de operar as novas máquinas e sistemas”, explica ele, que vê a indústria 4.0 e a robótica como grandes aliadas nesse processo.

Porém, o fato da informatização depender de projetos digitalizados para que possam ser com-preendidos pelas máquinas, a adoção do BIM (Building Informatiom Modelling ou Modelagem da Informação da Construção) passa a ser uma necessidade. Segundo Leusin, somente a partir dele é possível a integração entre concepção e produção de componentes sob demanda, visan-do aumentar o lucro e a produtividade: “O BIM é a base indispensável para a digitalização da construção, uma “língua franca” que permite a comunicação entre os diferentes atores da ca-deia construtiva”.

Ainda tem sido pouco usado no Brasil, mas já é relativamente comum entre as cons-trutoras de São Paulo. “No ano passado, foi instituída a estratégia BIM do governo fede-ral e o novo governo reafirmou seu interesse nesse programa. Os Estados (PR, RS, SC, SP, RJ, CE) seguiram a orientação e também es-tão se preparando para exigir BIM em seus projetos e obras”, explica.

“O BIM é a base indispensável para a digitalização da

construção, uma “língua franca” que permite a comunicação

entre os diferentes atores da cadeia construtiva.”Sérgio Leusin

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Inquestionável quanto à sua aplicabilidade, o BIM é parte de uma geração de softwares de engenharia desenvolvidos para reduzir, subs-tancialmente, os níveis de consumo e facilitar a execução das obras. Novos materiais também vêm sendo lançados para reforçar a atual rea-lidade que se traduz em casas pré-fabricadas, estruturas modulares, tijolos de lã, telhas so-lares, concreto sustentável e janelas de vidros triplos. “A tendência, hoje, é adotar processos de pré-fabricação de partes da construção, como já vemos nas fachadas unitizadas. Este processo poderá se estender aos módulos de fachadas, banheiros e outros compartimentos da edificação” conta Leusin.

Para Dionyzio Klavdianos, presidente da Comissão de Materiais e Tecnologia (COMAT – CBIC) e diretor técnico da Idebra, o desenvol-vimento de projetos ecologicamente susten-táveis é um caminho sem volta: “Os recursos naturais são escassos e a indústria da cons-trução é a indústria que mais agride o meio ambiente. Numa ponta temos inovação, para reduzir os efeitos da extração de materiais da natureza, na outra, a logística reversa para bem aproveitar o resíduo gerado pela cons-trução”, conta ele, que ressalta o aumento da produtividade dos canteiros com a evolução das estruturas pré-fabricadas: armações de maior qualidade, alto desempenho e o míni-mo desperdício por serem executadas de for-ma padronizada, sem tantas etapas.

Novas propostas de materiais que reagem a determinadas situações como os tijolos in-teligentes e o concreto regenerativo, são bons exemplos do que ainda poderá se alcan-çar em termos de inovação. “O concreto rege-nerativo ou bioconcreto, formado a partir do concreto convencional, com a adição de uma bactéria que teria a capacidade de regenerar a estrutura, quando ativado por infiltrações, eliminaria a necessidade de sua manutenção. Já o bloco inteligente, por exemplo, mudaria de cor conforme a estação do ano”.

Bruno Loreto, CEO da Construtech Ventu-res, acredita que, além das estruturas pré-fa-bricadas e da construção modular, o uso dos sistemas colaborativos na nuvem e da visua-lização em 3D vão crescer no no canteiro de obras. Para o mercado imobiliário, ele cita a desintermediação e as Fintechs, que trazem soluções financeiras e garantem mais poder ao consumidor na hora da compra, como grandes inovações. “Mão de obra qualificada sempre será necessária na cadeia da cons-trução, principalmente para o planejamento e desenho dos processos, para estratégia e para gestão. Mas a cadeia da construção pode, sim, ficar mais tecnológica nas etapas que dependem de processos repetitivos, que exigem precisão e naqueles que, hoje, são pouco ágeis e eficientes”, diz.

N O VA S T E C N O L O G I A S

“ Numa ponta temos inovação, para reduzir os efeitos da extração de materiais da natureza, na outra, a logística reversa para bem aproveitar o resíduo gerado pela construção.”

“Mão de obra qualificada sempre será necessária na

cadeia da construção, principalmente para

o planejamento e desenho dos processos,

para estratégia e para gestão. ”

Bruno Loreto

Dionyzio Klavdianos

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Leo

Ores

tes

Como nos Jetsons:sonho ou realidade?Impressão 3D, drones, robôs e simulado-

res de realidade virtual acenam no horizonte e se configuram, atualmente, como ferramen-tas importantíssimas para analisar e otimizar o processo construtivo. Com seu visual futu-rista, os drones já não são mais considerados brinquedos da família Jetsons. Na construção civil são usados, com frequência, para obten-ção de dados e pesquisa de áreas remotas, em projetos de difícil acesso. Bruno Loreto explica que só eles conseguem fazer men-surações impossíveis por outros métodos, garantindo uma precisão não alcançada pe-los processos já existentes. “Os simuladores de realidade virtual são cruciais para quem acompanha uma obra à distância, por exem-plo, ou para compradores de imóveis que po-dem se sentir dentro de um apartamento que está em outra cidade ou que ainda nem foi construído.”

Já os wearables, mais popularmente co-nhecidos como dispositivos vestíveis, têm sido amplamente empregados pela área da saúde e, em breve, devem firmar presença também na construção civil, para colaborar com a segurança e integridade física dos ope-rários. Funciona assim: sensores inteligentes serão inseridos em vestimentas, capacetes e acessórios, a fim de controlar as temperatu-ras, enviar a localização exata do trabalhador em caso de acidentes, calcular o número de pessoas em determinada área e/ou emitir os sinais de alerta mediante emergências.

Nessa seara, há também o denominado exoesqueleto, roupas tecnológicas capazes de aumentar a capacidade dos operários de carregar peso, ao mesmo tempo em que os protege dos acidentes de trabalho. “A ten-dência é combinar a IoT (Internet das Coisas), que reúne os wearables, por exemplo, com o Business Intelligence, com o uso de dados para melhora na tomada de decisão. Assim, a coleta de dados será feita em uma central

onde gestores poderão acompanhar tudo em tempo real e agir de forma inteligente, com base nas informações” explica Dionyzio, enfatizando que não se trata de modismo. “Realmente exis-tem situações que são melhor executadas com a ajuda de alta tecnologia virtual e outras que só são possíveis devido à sua utilização”.

NRs: empurrãozinho das normasna modernização das obrasA implantação de tantas novidades pode

receber uma ajuda extra, por meio das NRs (normas regulamentadoras), incentivando a modernização com a elevação dos requisitos de segurança. Para tanto, é necessário que a le-gislação se adeque aos avanços tecnológicos e evolua na mesma direção, incorporando melho-rias. Em fevereiro do ano passado, o Ministério do Trabalho publicou a nota técnica nº 31/2018, que esclarece quanto ao uso de robôs, denomi-nados “robôs colaborativos” e robôs tradicionais em “aplicações colaborativa”, cuja utilização vem crescendo no parque industrial brasileiro. O texto destaca as normas que regulamentam os robôs e os requisitos de segurança necessá-rios, conforme descritos na NR (Norma Regula-mentadora) 12 - Segurança no Trabalho em Má-quinas e Equipamentos. Além disto, consta as atribuições e entendimento da Auditoria Fiscal do Trabalho, com relação aos requisitos de se-gurança necessários ao trabalho seguro com os referidos robôs.

Assim, podemos concluir que sem as NRs a modernização seria muito mais difícil e com-plexa. “As Normas criam um arcabouço de se-gurança para a sociedade na padronização dos procedimentos”, afirma Dionyzio. “As novas tecnologias na construção civil são um caminho sem volta e isso é ótimo. Os ganhos para a so-ciedade são imensos, não apenas ao que tange ao conforto, mas, principalmente, na questão do desempenho, qualidade e vida útil. Os be-nefícios valem para todo o tipo de moradia e servem para os cidadãos de qualquer classe so-cial” conclui ele.

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Como nos Jetsons:sonho ou realidade?Impressão 3D, drones, robôs e simulado-

res de realidade virtual acenam no horizonte e se configuram, atualmente, como ferramen-tas importantíssimas para analisar e otimizar o processo construtivo. Com seu visual futu-rista, os drones já não são mais considerados brinquedos da família Jetsons. Na construção civil são usados, com frequência, para obten-ção de dados e pesquisa de áreas remotas, em projetos de difícil acesso. Bruno Loreto explica que só eles conseguem fazer men-surações impossíveis por outros métodos, garantindo uma precisão não alcançada pe-los processos já existentes. “Os simuladores de realidade virtual são cruciais para quem acompanha uma obra à distância, por exem-plo, ou para compradores de imóveis que po-dem se sentir dentro de um apartamento que está em outra cidade ou que ainda nem foi construído.”

Já os wearables, mais popularmente co-nhecidos como dispositivos vestíveis, têm sido amplamente empregados pela área da saúde e, em breve, devem firmar presença também na construção civil, para colaborar com a segurança e integridade física dos ope-rários. Funciona assim: sensores inteligentes serão inseridos em vestimentas, capacetes e acessórios, a fim de controlar as temperatu-ras, enviar a localização exata do trabalhador em caso de acidentes, calcular o número de pessoas em determinada área e/ou emitir os sinais de alerta mediante emergências.

Nessa seara, há também o denominado exoesqueleto, roupas tecnológicas capazes de aumentar a capacidade dos operários de carregar peso, ao mesmo tempo em que os protege dos acidentes de trabalho. “A ten-dência é combinar a IoT (Internet das Coisas), que reúne os wearables, por exemplo, com o Business Intelligence, com o uso de dados para melhora na tomada de decisão. Assim, a coleta de dados será feita em uma central

onde gestores poderão acompanhar tudo em tempo real e agir de forma inteligente, com base nas informações” explica Dionyzio, enfatizando que não se trata de modismo. “Realmente exis-tem situações que são melhor executadas com a ajuda de alta tecnologia virtual e outras que só são possíveis devido à sua utilização”.

NRs: empurrãozinho das normasna modernização das obrasA implantação de tantas novidades pode

receber uma ajuda extra, por meio das NRs (normas regulamentadoras), incentivando a modernização com a elevação dos requisitos de segurança. Para tanto, é necessário que a le-gislação se adeque aos avanços tecnológicos e evolua na mesma direção, incorporando melho-rias. Em fevereiro do ano passado, o Ministério do Trabalho publicou a nota técnica nº 31/2018, que esclarece quanto ao uso de robôs, denomi-nados “robôs colaborativos” e robôs tradicionais em “aplicações colaborativa”, cuja utilização vem crescendo no parque industrial brasileiro. O texto destaca as normas que regulamentam os robôs e os requisitos de segurança necessá-rios, conforme descritos na NR (Norma Regula-mentadora) 12 - Segurança no Trabalho em Má-quinas e Equipamentos. Além disto, consta as atribuições e entendimento da Auditoria Fiscal do Trabalho, com relação aos requisitos de se-gurança necessários ao trabalho seguro com os referidos robôs.

Assim, podemos concluir que sem as NRs a modernização seria muito mais difícil e com-plexa. “As Normas criam um arcabouço de se-gurança para a sociedade na padronização dos procedimentos”, afirma Dionyzio. “As novas tecnologias na construção civil são um caminho sem volta e isso é ótimo. Os ganhos para a so-ciedade são imensos, não apenas ao que tange ao conforto, mas, principalmente, na questão do desempenho, qualidade e vida útil. Os be-nefícios valem para todo o tipo de moradia e servem para os cidadãos de qualquer classe so-cial” conclui ele.

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• BIM: vai continuar ganhando

força em 2019;

• Concreto auto-regenerativo: especialistas acreditam que até 2030 a construção civil estará usando cerca de 5 bilhões de toneladas métricas por ano;

• Construção modular e pré-fabricados:

permite agilizar processos e otimizar a entrega de grandes projetos em áreas afastadas;

• Drones: veículos aéreos não tripulados que podem ser usados para fins de imagens do canteiro de obras;

• Impressões 3D: a impressão tridimensional é usada no desenvolvimento de projetos na área de construção, principalmente no aproveitamento de materiais recicláveis;

• Internet das Coisas (IoT): as principais atividades incluem o rastreamento de equipamentos e funcionários, a condução de drones, a coleta de dados e o acompanhamento de todas as informações em tempo real;

• Nuvem e tecnologia móvel: oferece grandes vantagens,

incluindo armazenar quantidades quase ilimitadas de informações que podem ser compartilhadas, instantaneamente, com o toque de um botão;

N O VA S T E C N O L O G I A S

• Realidade aumentada: é a capacidade de visualizar o mundo real através de uma lente de câmera e está prestes a abrir muitas novas oportunidades para a indústria da construção, mesmo que isso venha com algum custo;

• Robótica: em breve poderemos testemunhar

robôs sendo capazes de fazer coisas mais complexas, com menores riscos;

• Sistemas informatizados: o uso das estruturas organizadas e coordenadas entre si facilita o planejamento, a gestão e a integração de projetos. Além disso, promove a especialização na cadeia produtiva (insumos, materiais e serviços);

• Sustentabilidade: Conservar a energia, melhorar a qualidade do ar, tornar as ações menos poluentes, incentivar a reciclagem e utilizar a matéria-prima eco-friendly são princípios cada vez mais presentes na construção.

• Tijolos inteligentes: recursos modulares e bastante

ecológicos. Eficazes, baratos e sustentáveis, quando feitos com material reciclável;

• Wearables: sensores inteligentes serão inseridos em vestimentas, capacetes e acessórios para aumentar a proteção e a produtividade.

A indústria 4.0 é a principal tendência da atualidade e um passo quase obrigatório aos negócios que pretendem conquistar mais espaço no mercado. Novas tecnologias proporcionam uma realidade com possibilidades surpreendentes. São elas:

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SUSTENTABILIDADENA CONSTRUÇÃO CIVILUma agenda necessária e urgente

A prática de ações sustentáveis traz valor agregado para a empresa e é um dife-rencial no mercado, assim como a chave para o desenvolvimento da construção civil está na preocupação com o que se entrega para a sociedade. Essa é uma perspectiva real e que precisa ser percebida, com urgência, pelas empresas. Atualmente, alinhar estratégias com a Agenda 2030, da ONU, que contém os 17 Objetivos de Desenvol-vimento Sustentável (ODS), é, não somente o caminho para um mundo verde, mas também uma forma de sobrevivência para as corporações.

Neste sentido, para promover a agenda de desenvolvimento global, com os ODS bene-ficiando todas as pessoas, é preciso integrar questões ambientais, sociais e econômicas para se alcançar as metas de desenvolvimen-to. Os gestores precisam encarar esse desafio e pensar no papel da empresa nesse processo.

No Seconci-Rio, a adesão ao Pacto Global - que é, justamente, a proposta da ONU para que as empresas adotem políticas de respon-sabilidade social corporativa e sustentabili-dade -, reforçou o olhar para os ODS. “Todo o nosso planejamento de produtos e serviços está alinhado aos ODS. É um compromisso da diretoria e procuramos otimizar processos, contribuir para melhorias e minimizar o que traz impactos negativos”, afirma o presidente da entidade, Ayrton Xerez.

Disseminar essa agenda junto às empre-sas também é uma ação fundamental. A ge-rente de relações institucionais do Seconci-Rio

e presidente da Comissão de Responsabilida-de Social da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ana Cláudia Gomes, destaca que este compromisso vem sendo assumido, efetivamente, junto à indústria da construção. “Levamos essa pauta para as em-presas, fazendo um trabalho de esclarecimen-to quanto à importância dessa iniciativa para o setor”, diz ela.

A importância da participação do setor empresarial no alcance das metas da Agenda 2030 é confirmado pelo secretário-executivo da Rede Brasil do Pacto Global, Carlo Pereira, que alerta para a forma como esse conceito é trabalhado nas empresas. “Há algumas or-ganizações extremamente engajadas com o tema dos ODS, ao mesmo tempo em que ou-tras desconhecem a agenda e o seu potencial de contribuição”, diz ele. Na visão do gestor, um dos gargalos para esse desequilíbrio é o déficit de participação das lideranças.

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SUSTENTABILIDADENA CONSTRUÇÃO CIVILUma agenda necessária e urgente

A prática de ações sustentáveis traz valor agregado para a empresa e é um dife-rencial no mercado, assim como a chave para o desenvolvimento da construção civil está na preocupação com o que se entrega para a sociedade. Essa é uma perspectiva real e que precisa ser percebida, com urgência, pelas empresas. Atualmente, alinhar estratégias com a Agenda 2030, da ONU, que contém os 17 Objetivos de Desenvol-vimento Sustentável (ODS), é, não somente o caminho para um mundo verde, mas também uma forma de sobrevivência para as corporações.

Neste sentido, para promover a agenda de desenvolvimento global, com os ODS bene-ficiando todas as pessoas, é preciso integrar questões ambientais, sociais e econômicas para se alcançar as metas de desenvolvimen-to. Os gestores precisam encarar esse desafio e pensar no papel da empresa nesse processo.

No Seconci-Rio, a adesão ao Pacto Global - que é, justamente, a proposta da ONU para que as empresas adotem políticas de respon-sabilidade social corporativa e sustentabili-dade -, reforçou o olhar para os ODS. “Todo o nosso planejamento de produtos e serviços está alinhado aos ODS. É um compromisso da diretoria e procuramos otimizar processos, contribuir para melhorias e minimizar o que traz impactos negativos”, afirma o presidente da entidade, Ayrton Xerez.

Disseminar essa agenda junto às empre-sas também é uma ação fundamental. A ge-rente de relações institucionais do Seconci-Rio

e presidente da Comissão de Responsabilida-de Social da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ana Cláudia Gomes, destaca que este compromisso vem sendo assumido, efetivamente, junto à indústria da construção. “Levamos essa pauta para as em-presas, fazendo um trabalho de esclarecimen-to quanto à importância dessa iniciativa para o setor”, diz ela.

A importância da participação do setor empresarial no alcance das metas da Agenda 2030 é confirmado pelo secretário-executivo da Rede Brasil do Pacto Global, Carlo Pereira, que alerta para a forma como esse conceito é trabalhado nas empresas. “Há algumas or-ganizações extremamente engajadas com o tema dos ODS, ao mesmo tempo em que ou-tras desconhecem a agenda e o seu potencial de contribuição”, diz ele. Na visão do gestor, um dos gargalos para esse desequilíbrio é o déficit de participação das lideranças.

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“É preciso que as práticas estejam inter-nalizadas no dia a dia da organização, então, é importante o comprometimento da mais alta instância. Algumas empresas possuem áreas de sustentabilidade estruturadas, mas, na prática, as diretrizes não permeiam toda a companhia e suas diversas áreas. Limitam-se a envolver a equipe relacionada com o tema, que acaba promovendo ações esporádicas. Por isso, é fundamental a inserção dos ODS na estratégia de negócios, seguindo meto-dologias já reconhecidas. Esse é o caminho”, ressalta Pereira.

Engajamento EmpresarialA ENEL e a MRV Engenharia são exemplos

de empresas que estão engajadas e tem a sustentabilidade como um dos pilares da em-presa. Em 2018, a concessionária de energia chegou a ser reconhecida como a Empresa Mais Sustentável do Ano, pelo Guia Exame de Sustentabilidade, com destaque para o inves-timento massivo que a empresa faz nas fontes renováveis de energia, além da preocupação com as alterações climáticas e o desenvolvi-mento de centenas de projetos de geração de renda, eficiência energética, educação e reci-clagem, junto às comunidades.

Na MRV, no âmbito social, um dos progra-mas desenvolvidos pela empresa é o Escola Nota 10, com resultados bastante promisso-res. Mais de 1.500 alunos já passaram pelas salas montadas nos canteiros de obra, com aulas de alfabetização e informática, além de cursos profissionalizante. Segundo a especia-lista em sustentabilidade da construtora, Thaís Morais, “esta é uma forma de reduzir a desi-

gualdade social, provendo trabalhadores e a comunidade de informação e conhecimento”, afirma ela, também destacando outros proje-tos da construtora, como o Energia Limpa e o Vizinho do Bem, este último de relacionamen-to comunitário, desenvolvido em comunidades do Rio e Grande Rio, com ações de educação, cidadania, saúde e cultura.

O Programa de Relacionamento Comunitá-rio desenvolvido pela MRV ganha corpo com o Seconci-Rio, quem lançou a iniciativa, há três anos, oferecendo atividades que impactam diretamente os Objetivos do Desenvolvimen-to Sustentável. “Hoje, este é um serviço que entregamos às empresas, o qual tem total alinhamento com os ODS. Quando ela (a em-presa) aceita esse serviço, além de estar se abrindo para promover atividades relevantes a seus colaboradores, ou à comunidade do en-torno de suas obras, acaba sendo correaliza-dora de ações que atendem a estes objetivos”, afirma Ana Cláudia.

Carlo Pereira acrescenta que é importante que as empresas que estão engajadas atuem na disseminação dos ODS para sua cadeia de fornecedores. “Como um dos setores mais relevantes para a economia do país, a Cons-trução Civil possui um alto impacto na agenda dos ODS. É essencial que isso seja mensurado para que se possa mitigar os impactos nega-tivos e potencializar os impactos positivos”, ressalta o executivo.

“Como um dos setores mais relevantes para a economia do país, a Construção Civil possui um alto impacto na agenda dos ODS.”Carlo Pereira

Ayrton Xerez

“Todo o nosso planejamento

de produtos e serviços está

alinhado aos ODS. É um

compromisso da diretoria

e procuramos otimizar

processos, contribuir para

melhorias e minimizar o que

traz impactos negativos.”G U I A A N U A L S E C O N C I 2 0 1 9 36

“O Programa de Relacionamento Comunitário é um serviço que entregamos às empresas, o qual temtotal alinhamento com os ODS.”Ana Cláudia Gomes

As boas práticas desenvolvidas no setor de construção civil, com vistas aos ODS, foram ob-jeto de pesquisa elaborada pela Câmara Brasi-leira da Indústria da Construção (CBIC), a qual foi coordenada pelo seu consultor Rafael Tello. O levantamento foi realizado, em 2018, e apon-tou que, por conta das crise, muitas empresas descontinuaram suas ações de responsabilida-de social e que ainda há necessidade de uma maior visão empresarial sobre a importância da sustentabilidade. “Essas boas práticas apoiam os ODS, então, é preciso pensar em educação para a sustentabilidade. As empresas precisam entender que menos resíduo é menos custo e mais lucro e que menos problema social é me-nos risco e mais lucro também”, destaca.

Sobrevivência do Negócio“A sustentabilidade é fundamental para o

presente e o futuro do setor. Não é uma questão de opção e, sim, de entender que o mercado e o consumidor estão mudando, então, é funda-mental se adequar a esse novo perfil”, afirma Nilson Sarti, engenheiro civil e vice-presidente de meio ambiente e sustentabilidade da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

De acordo com ele, promover iniciativas como o uso de energias renováveis, elaboração de projetos de eficiência energética ou inves-tir em tecnologia, é uma forma de encantar o cliente e um investimento que pode ser oneroso, inicialmente, mas que, certamente, retorna com o tempo. “Quem não entrar neste nicho estará fora do mercado, pois o perfil do consumidor pede isso e é uma oportunidade de diferenciar seu produto e de se mostrar de maneira diferen-te para a sociedade”, alerta Sarti.

Além de ser um fator preponderante de res-ponsabilidade social, a importância do engaja-mento em ações de desenvolvimento sustentá-vel se reforça na medida em que, até na hora de obter financiamento, o agente financiador está atento a isso, segundo afirma Ana Cláudia, do Seconci-Rio. “Hoje, com vistas à esta geração comprometida com os atributos de sustentabili-dade na hora de consumir, a Caixa, por exemplo, possui linhas de crédito diferenciadas para em-presas sustentáveis”, lembra ela.

Os bancos são grandes incentivadores des-sas ações. Tanto que Nilson Sarti adianta que a CBIC, em parceria com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupan-ça (Abecip), está estudando, junto a instituições bancárias, a possibilidade de garantir a redução de juros em empréstimos para construtoras que estejam alinhadas com os ODS. “Na Bahia, o projeto IPTU Verde, por exemplo, reduz em até 7% o valor do imposto, de acordo com os mé-todos sustentáveis implantados no condomínio. Esses incentivos fomentam o interesse de enga-jamento da empresa e preserva a rentabilidade da mesma”, conclui.

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“O Programa de Relacionamento Comunitário é um serviço que entregamos às empresas, o qual temtotal alinhamento com os ODS.”Ana Cláudia Gomes

As boas práticas desenvolvidas no setor de construção civil, com vistas aos ODS, foram ob-jeto de pesquisa elaborada pela Câmara Brasi-leira da Indústria da Construção (CBIC), a qual foi coordenada pelo seu consultor Rafael Tello. O levantamento foi realizado, em 2018, e apon-tou que, por conta das crise, muitas empresas descontinuaram suas ações de responsabilida-de social e que ainda há necessidade de uma maior visão empresarial sobre a importância da sustentabilidade. “Essas boas práticas apoiam os ODS, então, é preciso pensar em educação para a sustentabilidade. As empresas precisam entender que menos resíduo é menos custo e mais lucro e que menos problema social é me-nos risco e mais lucro também”, destaca.

Sobrevivência do Negócio“A sustentabilidade é fundamental para o

presente e o futuro do setor. Não é uma questão de opção e, sim, de entender que o mercado e o consumidor estão mudando, então, é funda-mental se adequar a esse novo perfil”, afirma Nilson Sarti, engenheiro civil e vice-presidente de meio ambiente e sustentabilidade da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

De acordo com ele, promover iniciativas como o uso de energias renováveis, elaboração de projetos de eficiência energética ou inves-tir em tecnologia, é uma forma de encantar o cliente e um investimento que pode ser oneroso, inicialmente, mas que, certamente, retorna com o tempo. “Quem não entrar neste nicho estará fora do mercado, pois o perfil do consumidor pede isso e é uma oportunidade de diferenciar seu produto e de se mostrar de maneira diferen-te para a sociedade”, alerta Sarti.

Além de ser um fator preponderante de res-ponsabilidade social, a importância do engaja-mento em ações de desenvolvimento sustentá-vel se reforça na medida em que, até na hora de obter financiamento, o agente financiador está atento a isso, segundo afirma Ana Cláudia, do Seconci-Rio. “Hoje, com vistas à esta geração comprometida com os atributos de sustentabili-dade na hora de consumir, a Caixa, por exemplo, possui linhas de crédito diferenciadas para em-presas sustentáveis”, lembra ela.

Os bancos são grandes incentivadores des-sas ações. Tanto que Nilson Sarti adianta que a CBIC, em parceria com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupan-ça (Abecip), está estudando, junto a instituições bancárias, a possibilidade de garantir a redução de juros em empréstimos para construtoras que estejam alinhadas com os ODS. “Na Bahia, o projeto IPTU Verde, por exemplo, reduz em até 7% o valor do imposto, de acordo com os mé-todos sustentáveis implantados no condomínio. Esses incentivos fomentam o interesse de enga-jamento da empresa e preserva a rentabilidade da mesma”, conclui.

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Foi o que aconteceu na CEU Engenharia que, em janeiro de 2018, iniciou esse processo, fazen-do um trabalho de integração interna da equipe. “Além disso, estamos sempre atentos às informa-ções do portal do eSocial e participando de gru-pos de discussão, palestras e de cursos”, explica Hugo Sales, da gerência de Gestão e Desenvol-vimento de Talentos da empresa, acrescentando que, após este primeiro ano com o sistema em andamento, foi percebido que haverá uma otimi-zação do tempo de serviço no setor de departa-mento de pessoal, quando acontecer a integrali-dade da implantação.

O objetivo do eSocial é, justamente, esse: simplificar o cumprimento de diversas obrigações principais e acessórias, além de padronizar as informações, que são envia-das para uma única plataforma, o que facili-tará o dia a dia de todos processos trabalhis-tas, previdenciários e fiscais. Para o auditor do trabalho José Maia, que é coordenador do Grupo Especial de Trabalho do Projeto eSo-cial, quando acontecer a conclusão de todas as fase de implantação do sistema, a simpli-ficação será alcançada e todos os benefícios do sistema serão latentes.

“O eSocial é um projeto importante, que tem impacto grande nas empresas, principalmente nas categorias profissionais que trabalham no Departamento de Pessoal e nas áreas de SST e de contabilidade. Planejamos a implantação de forma cuidadosa, paulatina e de acordo com o perfil de cada empresa, para uma adequação gradual e efetiva. Certamente, as boas notícias virão com a implantação total do sistema”, afir-ma o auditor.

O coordenador de Recursos Humanos da NCJ Consultoria e RH, Sérgio Ribeiro, responsá-vel pela implantação do eSocial na construtora Calçada, confirma que a simplificação só ocor-rerá ao final do calendário de eventos. “Quando pudermos enviar as informações referentes à DIRF ou à RAIS pelo sistema, por exemplo, po-deremos falar em real simplificação, o que deve acontecer em julho deste ano. Por enquanto, ainda estamos com um trabalho operacional expressivo”, ressalta ele, alertando que as em-presas precisam de treinamento gerencial para adequação dos processos. “Toda a empresa precisa estar envolvida com o novo sistema, para entender os prazos legais e enviar as in-formações no período certo”.

E S O C I A L

O CAMINHO PARA A SIMPLIFICAÇÃO

Há pouco mais de um ano, o eSocial começou a ser uma realidade para muitas empre-sas. Desde então, para se adequar à nova realidade do sistema é preciso, principalmente, planejamento, preparação e treinamento, além de uma revisão completa dos processos de trabalho, capacitação de equipes e maior integração entre as áreas.

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A implantaçãoEnquanto o calendário corre, a dica de

Maia é que os setores conheçam e se apro-priem do eSocial, analisando o manual e ajus-tando os sistemas. “Conheça os processos da empresa para facilitar o ajuste do envio dos eventos de forma sistêmica”, orienta ele, destacando que esse projeto impacta muito o ambiente corporativo, por conta da simpli-ficação, e gera um nível de exposição maior para as empresas. “Revejam seus processos, pois quem está cumprindo a legislação, não terá problemas futuros, uma vez que o eSo-cial traz maior transparências aos eventos das empresas”, alerta.

É importante ressaltar que, nesta fase de implantação, as multas não estão sendo apli-cadas. “Primeiro, queremos que as empresas se ajustem e fiquem a par do sistema. Depois da sua implantação total, começaremos a co-lher os frutos do projeto, que serão as simpli-ficações de fato. A partir daí, estaremos em outro patamar, fazendo uso das informações e aplicando as penalidades”, explica Maia.

Desafios e NúmerosPara o pessoal que trabalha diretamente

com o sistema, mesmo que a plataforma atue de forma integrada, o maior desafio tem sido os diferentes caminhos para recolhimento das informações. Segurança e saúde do trabalho também entram na lista de preocupações, es-pecialmente em relação a organização de docu-mentações, um tipo de informação que normal-mente não está digitalizada.

“... O eSocial é um projeto importante,

que tem impacto grande nas empresas,

principalmentenas que trabalham no

Departamentode Pessoal e nas

áreas de SST e de contabilidade. ”

“...Toda a empresa precisa estar envolvida com o novo sistema, para entender os prazos legais e enviar as informações no período certo. ”Sérgio Ribeiro

José Maia

“É uma questão de adaptação”, diz José Maia, destacando que “para que possamos substituir eventos e simplificar, todas as informações pre-cisam estar em um único sistema. O modelo do eSocial é aderente à forma que as empresas tra-balham e as informações serão prestadas quase que automaticamente”, afirma ele, lembrando que, para as micros e pequenas empresas, terá um aplicativo, gratuito, que viabilizará a presta-ção das informações para o eSocial.

Na primeira fase de implantação do eSo-cial, que abrangeu as empresas com fatu-ramento acima de 78 milhões anuais, cerca de 13 mil empresas aderiram ao sistema, significando o registro de 13 milhões de tra-balhadores. Atualmente, o grupo 2 está no meio do processo, o que abarca mais de 1,6 milhões de empresas e cerca de 15 milhões de trabalhadores. “Ao final, reunindo-se os três primeiros grupos do calendário, serão cerca de 35 milhões de trabalhadores cadas-trados”, concluiu Maia.

O eSocial é um projeto grande e ambicioso do Governo Federal, que já é uma realidade e veio para ficar. Após finalização do seu pro-cesso de implantação, será possível reduzir a burocracia, a partir de um processo único, ge-rando mais produtividade para as empresas, além de redução de tempo e de esforço para atender a todas as obrigações.

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A implantaçãoEnquanto o calendário corre, a dica de

Maia é que os setores conheçam e se apro-priem do eSocial, analisando o manual e ajus-tando os sistemas. “Conheça os processos da empresa para facilitar o ajuste do envio dos eventos de forma sistêmica”, orienta ele, destacando que esse projeto impacta muito o ambiente corporativo, por conta da simpli-ficação, e gera um nível de exposição maior para as empresas. “Revejam seus processos, pois quem está cumprindo a legislação, não terá problemas futuros, uma vez que o eSo-cial traz maior transparências aos eventos das empresas”, alerta.

É importante ressaltar que, nesta fase de implantação, as multas não estão sendo apli-cadas. “Primeiro, queremos que as empresas se ajustem e fiquem a par do sistema. Depois da sua implantação total, começaremos a co-lher os frutos do projeto, que serão as simpli-ficações de fato. A partir daí, estaremos em outro patamar, fazendo uso das informações e aplicando as penalidades”, explica Maia.

Desafios e NúmerosPara o pessoal que trabalha diretamente

com o sistema, mesmo que a plataforma atue de forma integrada, o maior desafio tem sido os diferentes caminhos para recolhimento das informações. Segurança e saúde do trabalho também entram na lista de preocupações, es-pecialmente em relação a organização de docu-mentações, um tipo de informação que normal-mente não está digitalizada.

“... O eSocial é um projeto importante,

que tem impacto grande nas empresas,

principalmentenas que trabalham no

Departamentode Pessoal e nas

áreas de SST e de contabilidade. ”

“...Toda a empresa precisa estar envolvida com o novo sistema, para entender os prazos legais e enviar as informações no período certo. ”Sérgio Ribeiro

José Maia

“É uma questão de adaptação”, diz José Maia, destacando que “para que possamos substituir eventos e simplificar, todas as informações pre-cisam estar em um único sistema. O modelo do eSocial é aderente à forma que as empresas tra-balham e as informações serão prestadas quase que automaticamente”, afirma ele, lembrando que, para as micros e pequenas empresas, terá um aplicativo, gratuito, que viabilizará a presta-ção das informações para o eSocial.

Na primeira fase de implantação do eSo-cial, que abrangeu as empresas com fatu-ramento acima de 78 milhões anuais, cerca de 13 mil empresas aderiram ao sistema, significando o registro de 13 milhões de tra-balhadores. Atualmente, o grupo 2 está no meio do processo, o que abarca mais de 1,6 milhões de empresas e cerca de 15 milhões de trabalhadores. “Ao final, reunindo-se os três primeiros grupos do calendário, serão cerca de 35 milhões de trabalhadores cadas-trados”, concluiu Maia.

O eSocial é um projeto grande e ambicioso do Governo Federal, que já é uma realidade e veio para ficar. Após finalização do seu pro-cesso de implantação, será possível reduzir a burocracia, a partir de um processo único, ge-rando mais produtividade para as empresas, além de redução de tempo e de esforço para atender a todas as obrigações.

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MENS SANA IN CORPORE SANO

No Brasil, o setor da construção civil é um dos mais importan-tes, devido ao seu volume de obras, capital circulante e signifi-cativo número de empregados. É o segmento que absorve mais mão de obra e gera oportunidades de emprego em quantidade superior a qualquer outro. Segundo dados gerais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as 56,6 mil empre-sas ativas do setor da construção ocupam, aproximadamente, 1,8 milhões de pessoas. Porém, apenas 20% desses trabalha-dores possuem carteira de trabalho assinada, o que evidencia não apenas a perda de direitos sociais, trabalhistas e previden-ciários, mas revela o cenário de instabilidade e insegurança que faz parte do cotidiano do operário. Some-se a isso uma cultura machista, onde expor sentimentos é “coisa de mulher”, mais a baixa remuneração, alta rotatividade, afastamento da família, condições de trabalho nem sempre estável e alto risco de aci-dentes e, com isso, temos o cenário perfeito para o surgimento de transtornos emocionais de toda ordem.

Como anda a saúde mental do trabalhador da Construção Civil

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Segundo Loise Ataliba, psicóloga clínica, especialista em saúde mental pela ENSP-FIOCRUZ, o fato de morar em centros urba-nos aproxima os trabalhadores de um ritmo de vida acelerado, que sofre com estímulos visuais por todos os lados, pressão por con-sumo e competição exacerbada. Sem a rede de proteção da família, o quadro de estresse tende a se agravar. “É importante realçar que o que de fato traz a ansiedade e depressão é aquela sensação de estar sempre devendo, de nunca estar satisfeito, de querer sempre mais para alcançar um padrão, muitas vezes inalcançável, diminuindo o desempenho e potencializando as vulnerabilidades” – conta.

Composta, predominantemente, de indi-víduos jovens, do sexo masculino, com baixa escolaridade e expressivo contingente de mi-grantes, a força de trabalho da construção civil apresenta níveis de remuneração nem sempre satisfatórios, o que impõe aos operários a ne-cessidade de estender a jornada com horas extras. Ou seja: mais estresse e cansaço.

Para contrabalançar tanta pressão, um ci-garro e uma pinga costumam cair bem no fim do dia, certo? Pois o uso de drogas, incluindo o álcool, o cigarro e as substâncias ilícitas, é

um dos principais problemas de saúde pública. O álcool, em especial, é a droga mais consumi-da em todo o mundo, em graus variados - de uso social a consumo problemático. Por ser ba-rato e de fácil acesso, muitas vezes, passa a representar para o operário uma “muleta” para lidar com diversas dificuldades - baixa autoesti-ma, problemas financeiros, desamparo afetivo, rejeição por parte dos colegas e insatisfação no trabalho e/ou com sua remuneração.

“O rastreio periódico por parte das empresas (através de questionários como o CAGE), para saber como anda a relação e seus trabalhado-res com o álcool, ajuda a identificar o problema ainda no início e reverter os riscos, com acon-selhamentos e mudança de hábitos. Já com a dependência instalada, apenas tratamentos es-pecializados que envolvem a abstinência e per-duram por toda uma vida servem de base para o controle da doença” explica Loise. “O acom-panhamento psicológico é uma ajuda importan-te para se evitar o que chamamos de “lubrifi-cantes sociais”. Por meio dele o trabalhador se beneficia de um processo de autoconhecimento que o ajuda a resgatar sua autoestima, suas relações psicossociais e sua motivação para o trabalho”, conta ela.

“É preciso eliminar o estigma

de que problemas mentais

não devem ser assumidos,

que uma queixa desta ordem

pode rotular o trabalhador

como um fraco.”Loise Ataliba

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Segundo Loise Ataliba, psicóloga clínica, especialista em saúde mental pela ENSP-FIOCRUZ, o fato de morar em centros urba-nos aproxima os trabalhadores de um ritmo de vida acelerado, que sofre com estímulos visuais por todos os lados, pressão por con-sumo e competição exacerbada. Sem a rede de proteção da família, o quadro de estresse tende a se agravar. “É importante realçar que o que de fato traz a ansiedade e depressão é aquela sensação de estar sempre devendo, de nunca estar satisfeito, de querer sempre mais para alcançar um padrão, muitas vezes inalcançável, diminuindo o desempenho e potencializando as vulnerabilidades” – conta.

Composta, predominantemente, de indi-víduos jovens, do sexo masculino, com baixa escolaridade e expressivo contingente de mi-grantes, a força de trabalho da construção civil apresenta níveis de remuneração nem sempre satisfatórios, o que impõe aos operários a ne-cessidade de estender a jornada com horas extras. Ou seja: mais estresse e cansaço.

Para contrabalançar tanta pressão, um ci-garro e uma pinga costumam cair bem no fim do dia, certo? Pois o uso de drogas, incluindo o álcool, o cigarro e as substâncias ilícitas, é

um dos principais problemas de saúde pública. O álcool, em especial, é a droga mais consumi-da em todo o mundo, em graus variados - de uso social a consumo problemático. Por ser ba-rato e de fácil acesso, muitas vezes, passa a representar para o operário uma “muleta” para lidar com diversas dificuldades - baixa autoesti-ma, problemas financeiros, desamparo afetivo, rejeição por parte dos colegas e insatisfação no trabalho e/ou com sua remuneração.

“O rastreio periódico por parte das empresas (através de questionários como o CAGE), para saber como anda a relação e seus trabalhado-res com o álcool, ajuda a identificar o problema ainda no início e reverter os riscos, com acon-selhamentos e mudança de hábitos. Já com a dependência instalada, apenas tratamentos es-pecializados que envolvem a abstinência e per-duram por toda uma vida servem de base para o controle da doença” explica Loise. “O acom-panhamento psicológico é uma ajuda importan-te para se evitar o que chamamos de “lubrifi-cantes sociais”. Por meio dele o trabalhador se beneficia de um processo de autoconhecimento que o ajuda a resgatar sua autoestima, suas relações psicossociais e sua motivação para o trabalho”, conta ela.

“É preciso eliminar o estigma

de que problemas mentais

não devem ser assumidos,

que uma queixa desta ordem

pode rotular o trabalhador

como um fraco.”Loise Ataliba

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Homem que é homem não choraNum ambiente predominantemente ma-

chista, onde vale a máxima de que “homem não chora”, os operários têm dificuldades em expor sentimentos e dividir preocupa-ções de forma saudável. Por isso, quanto mais informação, melhor. “É preciso eliminar o estigma de que problemas mentais não devem ser assumidos, que uma queixa des-ta ordem pode rotular o trabalhador como um fraco”, diz Loise. Para ela, o aspecto cul-tural em torno das doenças mentais adia ao máximo um pedido de ajuda ou a busca por um tratamento especializado.

“Tocar cada vez mais nessa temática é o caminho para uma solução. Os transtornos mentais não são apenas “coisa da sua cabe-ça”, a partir do momento em que tomamos conhecimento sobre eles. Exames periódicos de saúde, além de qualificar um diagnóstico, devem indicar ações de promoção à saúde mental. Sugerimos grupos de apoio, salas de descompressão e atividades de relaxamento, como algumas alternativas permanentes e ab-solutamente necessárias” – conclui.

Mas como sonhar com tantos cuidados, se muitas empresas, na tentativa de reduzir custos, reduzem, quando não cortam total-mente, gastos que seriam utilizados para a manutenção da saúde do operário? Acomoda-ções para as refeições, pontos de descanso e banheiros em boas condições…Não é raro ver os trabalhadores almoçando em frente à obra, sentados no chão, debaixo do sol. Também é comum encontrá-los dormindo encostados na obra, deitados em tábuas. Essas condições afetam não só o seu aspecto físico como tam-bém o emocional.

Para a psicóloga e orientadora profissio-nal, Aline Saramago, é preciso que medidas sejam adotadas pelas empresas visando à saúde e à qualidade de vida do trabalhador. “Antes do início da obra e mesmo durante a sua execução, é importante que o operário receba informações e instruções sobre como manejar os equipamentos e que seja orienta-do quanto às medidas de prevenção de aci-dentes. É importante também que ele tenha o suporte por parte da empresa, em relação à

sua saúde e seu conforto, e que se invista no acesso ao apoio psicológico do trabalhador para que ele não seja afastado por estar com problemas”, diz.

No setor da construção, os transtornos mentais são a terceira causa de benefícios previdenciários por incapacidade temporá-ria. Porém, o isolamento não as combate, muito ao contrário. Além disso, nos últimos dez anos o número de pessoas com depres-são e síndrome do pânico aumentou 18,4%, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Tal montante corresponde a 322 mi-lhões de indivíduos, ou 4,4% da população da Terra. No Brasil, 5,8% dos habitantes – a maior taxa do continente latino-americano – sofrem com o problema que será a doença mais incapacitante do planeta em 2020, ou seja, ano que vem.

“A depressão é um mal silencioso e ainda mal compreendido. Do dia para a noite sinais de comportamento e baixa na produtividade podem apontar que um funcionário esteja deprimido e precisando de ajuda. Iniciativas que promovam o bem-estar físico e psico-lógico de funcionários em seu ambiente de trabalho se traduzem em ganhos importan-tes e precisam ser permanentes. Riscos que devem ser evitados pelos gestores envolvem políticas inadequadas de saúde e segurança, participação limitada na tomada de decisões por parte dos funcionários, jornadas de tra-balho inflexíveis e falta de comunicação. A coesão na equipe e o apoio social vão aju-dar.” – explica Loise Ataliba.

“É comum o trabalhador não

perceber que está sofrendo consequências

de uma doença mental... a empresa deve estar

atenta às alterações comportamentais dos seus funcionários..”

Aline Saramago

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Um ambiente acolhedor em que o traba-lhador possa compartilhar suas preocupações e sentimentos de forma saudável é o mínimo necessário para evitar a doença mental. Mas não basta criar espaços válidos como grupos de autoajuda, se estes espaços não forem amplamente divulgados e desenvolvidos em horários protegidos para que o trabalhador consiga de fato ter acesso e tranquilidade para seguir o programa. Além disso, algumas medidas simples podem ser tomadas:

• oferecimento de palestras informativas, que ensinem o trabalhador a identificar os sintomas, as implicações e formas de lidar com a depressão, a ansiedade e o estresse, além de também abordar a problemática do uso abusivo da bebida e outras drogas;

• promover a conscientização através de palestras anuais;

• estar sempre atento, acompanhando de perto o profissional com fins de acolher e encaminhar para que obtenha ajuda;

• estimular um ambiente inclusivo e positi-vo através de atividades como ginástica laboral e grupos de autoajuda;

• proporcionar encaminhamento para aten-dimento psicológico regular.

“É comum o trabalhador não perceber que está sofrendo consequências de uma doença mental, portanto, a empresa deve estar atenta às alterações comportamen-tais dos seus funcionários, para que sejam encaminhados a tempo para um serviço de psicologia. Mas o principal é estar aberto ao diálogo e ao acolhimento, pois todos são se-res humanos e devem ser tratados como tal” – conclui Aline.

• Ambiente físico do trabalho: local de trabalho temporário com ventilação e iluminação inadequadas, falta de privacidade, barulho excessivo, lama/pó e sujeira no local.

• A organização em si: pessoal inadequado; baixa coordenação entre subcontratantes, falta de canais de comunicação e treinamento insuficiente para os funcionários.

• A forma na qual a organização é gerenciada: crises de gerenciamento, horas extras, ênfase excessiva em competitividade e turno de trabalho.

• A função individual dentro da organização: ambiguidade e conflito de função, sobrecarga e ausência de suporte gerencial.

• Relações dentro da organização: conflitos interpessoais, relacionamentos falhos/fracos ou escassos com os superiores e falta de retorno.

PROBLEMAS A SEREM COMBATIDOS NA CONTRUÇÃO CIVIL PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL DO TRABALHADOR

• Desenvolvimento da carreira: percepção da insegurança no trabalho e remuneração inadequada.

• Relacionamentos pessoais e sociais: oportunidades inadequadas para o contato social.

• Equipamento: equipamento não confiável e inadequado, incapaz de satisfazer as demandas de trabalho ou que frequentemente quebra, contribuindo para práticas de trabalho inseguras.

• As ansiedades do indivíduo: gerenciamento fraco do tempo pessoal e medo ou preocupação sobre a segurança no local de trabalho.

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Um ambiente acolhedor em que o traba-lhador possa compartilhar suas preocupações e sentimentos de forma saudável é o mínimo necessário para evitar a doença mental. Mas não basta criar espaços válidos como grupos de autoajuda, se estes espaços não forem amplamente divulgados e desenvolvidos em horários protegidos para que o trabalhador consiga de fato ter acesso e tranquilidade para seguir o programa. Além disso, algumas medidas simples podem ser tomadas:

• oferecimento de palestras informativas, que ensinem o trabalhador a identificar os sintomas, as implicações e formas de lidar com a depressão, a ansiedade e o estresse, além de também abordar a problemática do uso abusivo da bebida e outras drogas;

• promover a conscientização através de palestras anuais;

• estar sempre atento, acompanhando de perto o profissional com fins de acolher e encaminhar para que obtenha ajuda;

• estimular um ambiente inclusivo e positi-vo através de atividades como ginástica laboral e grupos de autoajuda;

• proporcionar encaminhamento para aten-dimento psicológico regular.

“É comum o trabalhador não perceber que está sofrendo consequências de uma doença mental, portanto, a empresa deve estar atenta às alterações comportamen-tais dos seus funcionários, para que sejam encaminhados a tempo para um serviço de psicologia. Mas o principal é estar aberto ao diálogo e ao acolhimento, pois todos são se-res humanos e devem ser tratados como tal” – conclui Aline.

• Ambiente físico do trabalho: local de trabalho temporário com ventilação e iluminação inadequadas, falta de privacidade, barulho excessivo, lama/pó e sujeira no local.

• A organização em si: pessoal inadequado; baixa coordenação entre subcontratantes, falta de canais de comunicação e treinamento insuficiente para os funcionários.

• A forma na qual a organização é gerenciada: crises de gerenciamento, horas extras, ênfase excessiva em competitividade e turno de trabalho.

• A função individual dentro da organização: ambiguidade e conflito de função, sobrecarga e ausência de suporte gerencial.

• Relações dentro da organização: conflitos interpessoais, relacionamentos falhos/fracos ou escassos com os superiores e falta de retorno.

PROBLEMAS A SEREM COMBATIDOS NA CONTRUÇÃO CIVIL PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL DO TRABALHADOR

• Desenvolvimento da carreira: percepção da insegurança no trabalho e remuneração inadequada.

• Relacionamentos pessoais e sociais: oportunidades inadequadas para o contato social.

• Equipamento: equipamento não confiável e inadequado, incapaz de satisfazer as demandas de trabalho ou que frequentemente quebra, contribuindo para práticas de trabalho inseguras.

• As ansiedades do indivíduo: gerenciamento fraco do tempo pessoal e medo ou preocupação sobre a segurança no local de trabalho.

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Conheça um pouco mais sobre as

Normas Regulamentadoras

Agenda Útil

entidades de classe,

serviços de emergência, hospitais,

telefones importantes do setor público

e prefeituras do Grande Rio

Balanço Patrimonial

Classificados

GUIA DESERVIÇOS

45

51

54

55

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Obrigatórias e indispensáveis ao bom funcionamento de qualquer empresa, as Normas Regulamentadoras definem e fornecem orientações sobre procedimentos mínimos obrigatórios relacionados à segurança e medicina do trabalho.

Aprovadas pela CLT, em 1978, são elaboradas e modificadas por comissões tri-partites específicas, compostas por representantes do governo, empregadores e empregados, através de Portarias expedidas pelo Ministério do Trabalho e Empre-go, sempre que algo precisa ser modificado, melhorado ou excluído. Além disso, são periodicamente revisadas pelo MTE.

Todas as Normas Regulamentadoras são importantes. Porém, o ramo de ativi-dade da sua empresa é que vai definir qual a NR mais importante para ela.

Confira o resumo das NR’s e, caso queira se aprofundar em alguma delas, faça o download na página do SECONCI-RIO (www.seconci-rio.com.br) ou veja os textos integrais no site da ENIT – Escola Nacional da Inspeção do Tra-balho (www.enit.trabalho.gov.br)”

CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE AS NORMAS REGULAMENTADORAS DE SST

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Obrigatórias e indispensáveis ao bom funcionamento de qualquer empresa, as Normas Regulamentadoras definem e fornecem orientações sobre procedimentos mínimos obrigatórios relacionados à segurança e medicina do trabalho.

Aprovadas pela CLT, em 1978, são elaboradas e modificadas por comissões tri-partites específicas, compostas por representantes do governo, empregadores e empregados, através de Portarias expedidas pelo Ministério do Trabalho e Empre-go, sempre que algo precisa ser modificado, melhorado ou excluído. Além disso, são periodicamente revisadas pelo MTE.

Todas as Normas Regulamentadoras são importantes. Porém, o ramo de ativi-dade da sua empresa é que vai definir qual a NR mais importante para ela.

Confira o resumo das NR’s e, caso queira se aprofundar em alguma delas, faça o download na página do SECONCI-RIO (www.seconci-rio.com.br) ou veja os textos integrais no site da ENIT – Escola Nacional da Inspeção do Tra-balho (www.enit.trabalho.gov.br)”

CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE AS NORMAS REGULAMENTADORAS DE SST

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NR-4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM EN-GENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO (SESMT):

As empresas privadas e públicas, que possuam empregados regidos pela CLT, deverão manter obrigatoriamente o SESMT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do tra-balhador no local de trabalho. O dimensionamento do SESMT é de acordo com a gradação do risco da atividade principal e o número total de emprega-dos do estabelecimento.

NR-5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVEN-ÇÃO DE ACIDENTES:

Tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tor-nar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) será composta de representantes do empregador e dos empregados, de forma paritá-ria. A CIPA terá por atribuição a elaboração do mapa de riscos, a realização de inspeções no ambiente de trabalho, a divulgação aos trabalhadores sobre as questões referentes à SST, a realização, anual-mente, da SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho, entre outras atribuições.

Treinamento Os membros da CIPA precisam fazer treinamento,

no prazo máximo de trinta dias, contando a partir da data da posse. Esse treinamento terá carga horária de 20 horas e deverá ser ministrado pelo SESMT da empresa ou por empresa especializada. O conteúdo programático está especificado na NR. Ao término do treinamento, deve-se emitir um certificado con-tendo o nome do trabalhador, conteúdo programáti-co, carga horária, com as assinaturas dos instrutores e do responsável técnico. Uma cópia desse certifica-do deve ser entregue ao trabalhador e a outra cópia deve ser arquivada na empresa.

NR-1 - DISPOSIÇÕES GERAIS:As NR são de observância obrigatória pelas em-

presas privadas e públicas que possuam emprega-dos regidos pela CLT. Entre outros assuntos, trata das ordens de serviço a serem elaboradas pelo empregador, dando ciência aos empregados sobre segurança e saúde no trabalho.

NR-2 - INSPEÇÃO PRÉVIA:Todo estabelecimento novo, antes de iniciar

suas atividades, deverá solicitar aprovação de suas instalações ao órgão regional do MTE.

NR-3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO:Em caso de risco grave e iminente para o traba-

lhador, o estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento podem ser interditados totalmente ou parcialmente, ou uma obra embargada, indican-do as providências que deverão ser adotadas.

NORMAS REGULAMENTADORAS

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NR-9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RIS-COS AMBIENTAIS (PPRA):

Visa a antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, com a finalidade da preservação da saúde e integridade dos trabalhadores.

NR-10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE:

Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos e condições mínimas para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que intera-jam diretamente ou indiretamente em instalações elétricas e serviços com eletricidade.

TreinamentoOs trabalhadores que atuam diretamente

com sistemas elétricos devem fazer o Cur-so Básico, com carga horária mínima de 40h sobre “Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade”, de acordo com o Anexo II da NR-10.

Os colaboradores que atuem com alta ten-são devem fazer Curso Complementar – Segu-rança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades (é pré-requisito para frequentar este curso complementar ter par-ticipado, com aproveitamento satisfatório, do curso básico definido anteriormente) – Carga horária mínima: 40h.

Deve ser realizado um treinamento de reci-clagem bienal e sempre que ocorrer alguma das situações a seguir: troca de função ou mudança de empresa ou retorno de afastamento ao tra-balho ou inatividade, por período superior a três meses e modificações significativas nas instala-ções elétricas ou troca de métodos, processos e organização do trabalho, a carga horária deve atender as necessidades da situação que o mo-tivou. E deverá ser ministrado por profissional legalmente habilitado. O conteúdo programático consta especificado para cada tipo de curso no Anexo II da NR-10.

Ao término do treinamento deve-se emitir um certificado contendo o nome do trabalha-dor, conteúdo programático, carga horária com as assinaturas dos instrutores e do responsável técnico. Uma cópia desse certificado deve ser entregue ao trabalhador e a outra cópia deve ser arquivada na empresa.

NR-6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDI-VIDUAL - EPI:

Considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e à saúde no trabalho. Cabe à empresa fornecer, gratuitamen-te, o EPI adequado ao risco da atividade, com a indi-cação do Certificado de Aprovação – CA, em perfeito estado, e fazer a fiscalização do seu uso. Cabe ao empregado usar, guardar e conservar os EPI e comu-nicar ao empregador sempre que houver qualquer irregularidade nos mesmos.

TreinamentoTodos os trabalhadores que usam EPI devem rece-

ber treinamento quanto ao seu uso adequado, guar-da e conservação. A norma não estabelece carga horária e conteúdo programático, ou seja, podendo ser realizado por profissionais do SESMT. Esta norma não determina uma emissão de certificado para este curso, mas necessita de um registro de treinamento.

NR-7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL (PCMSO):

Com caráter preventivo, de rastreamento e diag-nóstico precoce dos agravos a saúde relacionados ao trabalho e das doenças profissionais. O resultado dos exames gera o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), que ficará arquivado no local de trabalho, à disposição da fiscalização do trabalho. No desenvol-vimento do PCMSO deve incluir, entre outros, a reali-zação obrigatória dos exames médicos: admissio-nal, periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de função e demissional.

NR-8 - EDIFICAÇÕES: Requisitos técnicos mínimos para garantir se-

gurança e conforto aos que nelas trabalham.

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NR-9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RIS-COS AMBIENTAIS (PPRA):

Visa a antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, com a finalidade da preservação da saúde e integridade dos trabalhadores.

NR-10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE:

Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos e condições mínimas para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que intera-jam diretamente ou indiretamente em instalações elétricas e serviços com eletricidade.

TreinamentoOs trabalhadores que atuam diretamente

com sistemas elétricos devem fazer o Cur-so Básico, com carga horária mínima de 40h sobre “Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade”, de acordo com o Anexo II da NR-10.

Os colaboradores que atuem com alta ten-são devem fazer Curso Complementar – Segu-rança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades (é pré-requisito para frequentar este curso complementar ter par-ticipado, com aproveitamento satisfatório, do curso básico definido anteriormente) – Carga horária mínima: 40h.

Deve ser realizado um treinamento de reci-clagem bienal e sempre que ocorrer alguma das situações a seguir: troca de função ou mudança de empresa ou retorno de afastamento ao tra-balho ou inatividade, por período superior a três meses e modificações significativas nas instala-ções elétricas ou troca de métodos, processos e organização do trabalho, a carga horária deve atender as necessidades da situação que o mo-tivou. E deverá ser ministrado por profissional legalmente habilitado. O conteúdo programático consta especificado para cada tipo de curso no Anexo II da NR-10.

Ao término do treinamento deve-se emitir um certificado contendo o nome do trabalha-dor, conteúdo programático, carga horária com as assinaturas dos instrutores e do responsável técnico. Uma cópia desse certificado deve ser entregue ao trabalhador e a outra cópia deve ser arquivada na empresa.

NR-6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDI-VIDUAL - EPI:

Considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e à saúde no trabalho. Cabe à empresa fornecer, gratuitamen-te, o EPI adequado ao risco da atividade, com a indi-cação do Certificado de Aprovação – CA, em perfeito estado, e fazer a fiscalização do seu uso. Cabe ao empregado usar, guardar e conservar os EPI e comu-nicar ao empregador sempre que houver qualquer irregularidade nos mesmos.

TreinamentoTodos os trabalhadores que usam EPI devem rece-

ber treinamento quanto ao seu uso adequado, guar-da e conservação. A norma não estabelece carga horária e conteúdo programático, ou seja, podendo ser realizado por profissionais do SESMT. Esta norma não determina uma emissão de certificado para este curso, mas necessita de um registro de treinamento.

NR-7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL (PCMSO):

Com caráter preventivo, de rastreamento e diag-nóstico precoce dos agravos a saúde relacionados ao trabalho e das doenças profissionais. O resultado dos exames gera o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), que ficará arquivado no local de trabalho, à disposição da fiscalização do trabalho. No desenvol-vimento do PCMSO deve incluir, entre outros, a reali-zação obrigatória dos exames médicos: admissio-nal, periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de função e demissional.

NR-8 - EDIFICAÇÕES: Requisitos técnicos mínimos para garantir se-

gurança e conforto aos que nelas trabalham.

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TreinamentoEsta norma exige treinamento a ser realizado pelo

empregador antes que o trabalhador assuma a sua função, sem ônus para o trabalhador. Deve ter carga horária mínima que garanta aos trabalhadores que executem suas atividades com segurança, sendo dis-tribuída em no máximo 8 oito horas diárias e realizada durante o horário normal de trabalho.

O treinamento deverá ter conteúdo previsto na norma e ser ministrado por trabalhadores ou profis-sionais qualificados para este fim, com supervisão de profissional legalmente habilitado que se respon-sabilizará pela adequação do conteúdo, forma, carga horária, qualificação dos instrutores e avaliação dos capacitados.

Deve ser realizada capacitação para reciclagem do trabalhador sempre que ocorrerem modificações significativas nas instalações e na operação de má-quinas ou troca de métodos, processos e organiza-ção do trabalho. O curso de capacitação deve ser específico para o tipo de máquina em encontrada nos anexos da NR 12.

Ao término do treinamento, deve-se emitir um cer-tificado contendo o nome do trabalhador, conteúdo programático e carga horária, com as assinaturas dos instrutores e do responsável técnico. Uma cópia des-se certificado deve ser entregue ao trabalhador e a outra cópia deve ser arquivada na empresa.

NR-15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES: São consideradas atividades ou operações insalu-bres as que se desenvolvem acima dos Limites de Tolerância previstos nos Anexos 1, 2, 3, 5, 8, 11, e 12 da NR-15 ou nas atividades mencionadas nos Anexos 6,13 e 14.

NR-16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS:As atividades desta natureza asseguram ao tra-

balhador a percepção do adicional de periculosida-de, incidente sobre o salário sem os acréscimos.

NR-17 – ERGONOMIA:Parâmetros de adaptação das condições de

trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores de modo a proporcionar conforto, segurança e desempenho eficiente.

NR-11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS:

Transporte, Movimentação, Armazenagem e Ma-nuseio de Materiais: Normas para operação de ele-vadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras, além daquelas impostas ao transporte de sacas e armazenamento de mate-riais. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores de elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calcu-lados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.

TreinamentoNos equipamentos de transporte, com força mo-

triz própria, o operador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nes-sa função. A norma não determina carga horária ou conteúdo programático.

Ao término do treinamento, deve-se emitir um cer-tificado contendo o nome do trabalhador, conteúdo programático, carga horária, com as assinaturas dos instrutores e do responsável técnico. Uma cópia des-se certificado deve ser entregue ao trabalhador e a outra cópia deve ser arquivada na empresa.

NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS:

Esta Norma Regulamentadora e seus anexos de-finem para Segurança do Trabalho em Máquinas e Equipamentos: referências técnicas, princípios funda-mentais e medidas de proteção com finalidade de ga-rantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos.

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NR-18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO:

Esta Norma Regulamentadora estabelece dire-trizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.

Esta norma também trata da elaboração e im-plementação do PCMAT.

TreinamentoTodos os empregados devem receber treina-

mentos admissional e periódico, visando garantir a execução de suas atividades com segurança.

O treinamento admissional deve ter carga horá-ria mínima de 6 (seis) horas, ser ministrado dentro do horário de trabalho, antes que o trabalhador inicie suas atividades.

O treinamento periódico deve ser ministrado dentro do horário de trabalho, sem previsão de carga horária, sendo ministrado por profissionais da área de Segurança do Trabalho, sempre que se fizer necessário ao início de cada fase da obra. Esta norma não determina uma emissão de cer-tificado para este curso, porém necessita de um registro de treinamento.

NR-21 - TRABALHO A CÉU ABERTO:Trata da obrigatoriedade de abrigos, ainda que

rústicos, capazes de proteger os trabalhadores contra intempéries exigindo medidas especiais de proteção contra a insolação excessiva, o calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenientes.

NR-23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS: Todos os empregadores devem adotar medidas

de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.

O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre:

- Utilização dos equipamentos de combate a incêndio;- Procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;- Dispositivos de alarme existentes.

TreinamentoDe acordo com NBR:14276, item 4.1.4.1, a vali-

dade do treinamento completo de cada brigadista é de, no máximo, 12 meses. A carga horária míni-ma estabelecida pela norma é de 8 horas.

Ao término do treinamento, deve-se emitir um certificado contendo o nome do trabalhador, conteú-do programático e carga horária, com as assinaturas dos instrutores e do responsável técnico. Uma cópia desse certificado deve ser entregue ao trabalhador e a outra cópia deve ser arquivada na empresa.

NR-24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO:

Trata dos vestiários, refeitórios, cozinhas, aloja-mentos e demais condições de higiene e conforto, inclusive da obrigatoriedade do fornecimento de água potável nos locais de trabalho.

NR-26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA:Sinalização de Segurança: Indicar as cores que devem

ser usadas no local de trabalho, visando à prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas e advertindo contra os riscos.

NR-28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES:Fiscalização e Penalidades: Feita pelo agente

de inspeção do trabalho, com base em critérios técnicos, amparados por decretos e por esta NR, concedendo prazos de no máximo 60 dias para a correção das irregularidades encontradas.

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NR-18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO:

Esta Norma Regulamentadora estabelece dire-trizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.

Esta norma também trata da elaboração e im-plementação do PCMAT.

TreinamentoTodos os empregados devem receber treina-

mentos admissional e periódico, visando garantir a execução de suas atividades com segurança.

O treinamento admissional deve ter carga horá-ria mínima de 6 (seis) horas, ser ministrado dentro do horário de trabalho, antes que o trabalhador inicie suas atividades.

O treinamento periódico deve ser ministrado dentro do horário de trabalho, sem previsão de carga horária, sendo ministrado por profissionais da área de Segurança do Trabalho, sempre que se fizer necessário ao início de cada fase da obra. Esta norma não determina uma emissão de cer-tificado para este curso, porém necessita de um registro de treinamento.

NR-21 - TRABALHO A CÉU ABERTO:Trata da obrigatoriedade de abrigos, ainda que

rústicos, capazes de proteger os trabalhadores contra intempéries exigindo medidas especiais de proteção contra a insolação excessiva, o calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenientes.

NR-23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS: Todos os empregadores devem adotar medidas

de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.

O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre:

- Utilização dos equipamentos de combate a incêndio;- Procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;- Dispositivos de alarme existentes.

TreinamentoDe acordo com NBR:14276, item 4.1.4.1, a vali-

dade do treinamento completo de cada brigadista é de, no máximo, 12 meses. A carga horária míni-ma estabelecida pela norma é de 8 horas.

Ao término do treinamento, deve-se emitir um certificado contendo o nome do trabalhador, conteú-do programático e carga horária, com as assinaturas dos instrutores e do responsável técnico. Uma cópia desse certificado deve ser entregue ao trabalhador e a outra cópia deve ser arquivada na empresa.

NR-24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO:

Trata dos vestiários, refeitórios, cozinhas, aloja-mentos e demais condições de higiene e conforto, inclusive da obrigatoriedade do fornecimento de água potável nos locais de trabalho.

NR-26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA:Sinalização de Segurança: Indicar as cores que devem

ser usadas no local de trabalho, visando à prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas e advertindo contra os riscos.

NR-28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES:Fiscalização e Penalidades: Feita pelo agente

de inspeção do trabalho, com base em critérios técnicos, amparados por decretos e por esta NR, concedendo prazos de no máximo 60 dias para a correção das irregularidades encontradas.

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NR-33 - SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABA-LHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS:

Esta norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, mo-nitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços.

TreinamentoA capacitação inicial dos trabalhadores autori-

zados e Vigias deve ter carga horária mínima de 16h, a ser realizada dentro do horário de trabalho por profissional com proficiência e experiência.

Todos os Supervisores de Entrada devem re-ceber capacitação específica, com carga horária mínima de quarenta horas para a capacitação ini-cial. Todos os trabalhadores autorizados, Vigias e Supervisores de Entrada devem receber capacita-ção periódica a cada 12 meses, com carga horária mínima de 8 horas. Os instrutores designados pelo responsável técnico devem possuir comprovada proficiência no assunto.

Ao término do treinamento, deve-se emitir um certificado contendo o nome do trabalhador, con-teúdo programático, carga horária, a especificação do tipo de trabalho e espaço confinado, data e local de realização do treinamento, com as assinaturas dos instrutores e do responsável técnico. Uma có-pia desse certificado deve ser entregue ao traba-lhador e a outra cópia fica arquivada na empresa.

NR-35 - TRABALHO EM ALTURA:Esta Norma estabelece os requisitos mínimos

e as medidas de proteção para o trabalho em al-tura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. Considera-se trabalho em altura toda atividade executada aci-ma de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.

TreinamentoO empregador deve promover programa para

capacitação dos trabalhadores à realização de tra-balho em altura. Considera-se capacitado para tra-balho em altura aquele que foi submetido e apro-vado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de 8 horas.

O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações: mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho atípicas, evento que indique a necessidade de novo treinamento, retorno de afas-tamento ao trabalho por período superior a noventa dias e mudança de empresa.

Com carga horária mínima de 8 (oito) horas, conforme conteúdo programático definido pelo em-pregador, o treinamento periódico bienal deve ser ministrado por instrutores com comprovada profi-ciência no assunto, sob a responsabilidade de pro-fissional qualificado em segurança no trabalho. Ao término do treinamento, deve-se emitir um certifi-cado contendo o nome do trabalhador, conteúdo programático e carga horária, com as assinaturas dos instrutores e do responsável técnico. Uma cópia desse certificado será entregue ao trabalhador e a outra cópia fica arquivada na empresa.

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AGENDA ÚTILENTIDADES DE CLASSEADEMI - Associação Dos Dirigentes deEmpresas do Mercado ImobiliárioTel.: 2543-1110www.ademi.org.br

ADEMI Niterói - Associação Dos Dirigentes deEmpresas do Mercado Imobiliário em NiteróiTel.: (21) 2620-4237 / 2717-6963www.ademiniterói.com.br

AEERJ - Associação das Empresasde Engenharia do RJTel.: 3970-3339www.aeerj.com.br

CBIC - Câmara Brasileira da Indústriada ConstruçãoTel.: 61-3327-1013www.cbic.org.br

Clube de EngenhariaTel.: 2178-9200www.portalclubedeengenharia.org.br

CREA - Conselho Regional de Engenhariae Agronomia do Rio de JaneiroTel.: 2179-2007www.crea-rj.org.br

SRTE-RJ - Superentendência Regionaldo Trabalho e Emprego do RJTel.: 2544-2649 / 2212-3550http://trabalho.gov.br/rede-de-atendimento/rede-de-atendimento-do-trabalho/rede-rj

FIRJAN - Federação das Indústriasdo Estado do RJTel.: 2563-4455 / 0800 0231 231 / 4002-0231www.firjan.org.br

FUNDACENTRO - Fundação Jorge DupratFiqueiredo de Segurança e Medicina do TrabalhoTel.: 2507-9067 / 2508-8548www.fundacentro.gov.br

M.T.E - Ministério do TrabalhoAlô trabalho - 158www.trabalho.gov.br

SINDUSCON-RIO - Sindicato da Indústriada Construção no Estado do Rio de JaneiroTel.: 2221-5225www.sinduscon-rio.com.br

SINDICON NITERÓI - Sindicato da Indústriada Construção em NiteróiTel.: 2719-0657www.sindicon-niteroi.com.br

SINICON - Sindicato Nacional daIndústria da Construção PesadaTel.: 2210-1322 / 2262-3265www.sinicon.org.br

SINTRACONST-RIO - Sindicato dosTrabalhadores da Construção Civil do RJTel.: 2196-1600www.sintraconstrio.org.br

STICM - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústriasda Construção Civil e do Mobiliário de NiteróiTel.: 2717-0661http://www.sticm-rj.com.br/

SERVIÇOS E EMERGÊNCIA HOSPITAIS DO RIO DE JANEIROENEL - 0800-2800.120www.enel.com

ANEEL - Ag. Nac. Energia Elétrica – 167www.aneel.gov.br

Bombeiros - 193www.cbmerj.rj.gov.br

Iluminação Pública no Mun. do Rio de JaneiroTeleatendimento da prefeitura - [email protected]

Light - 0800 284 01 82www.light.com.br/para-residencias/informações/iluminacao-publica.aspxwww.light.com.br

SAMU - Atend.de Emergência - 192www.samu192.com.br

Hospital Souza AguiarTel.: 3111-2622 / 3111-2603 / 3111-2728

Hospital Miguel CoutoTel.: 3111-3600 / 3111-3610

Hospital Salgado FilhoTel.: 3111-4100 / 3111-4177 / 3111-4233

Hospital Lourenço JorgeTel.: 3111-4652 / 3111-4668 / 3111-4600

Hospital Paulino WerneckTel.: 3111-7700 / 3111-7702

Hospital Geral de BonsucessoTel.: 3977-9500

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AGENDA ÚTILENTIDADES DE CLASSEADEMI - Associação Dos Dirigentes deEmpresas do Mercado ImobiliárioTel.: 2543-1110www.ademi.org.br

ADEMI Niterói - Associação Dos Dirigentes deEmpresas do Mercado Imobiliário em NiteróiTel.: (21) 2620-4237 / 2717-6963www.ademiniterói.com.br

AEERJ - Associação das Empresasde Engenharia do RJTel.: 3970-3339www.aeerj.com.br

CBIC - Câmara Brasileira da Indústriada ConstruçãoTel.: 61-3327-1013www.cbic.org.br

Clube de EngenhariaTel.: 2178-9200www.portalclubedeengenharia.org.br

CREA - Conselho Regional de Engenhariae Agronomia do Rio de JaneiroTel.: 2179-2007www.crea-rj.org.br

SRTE-RJ - Superentendência Regionaldo Trabalho e Emprego do RJTel.: 2544-2649 / 2212-3550http://trabalho.gov.br/rede-de-atendimento/rede-de-atendimento-do-trabalho/rede-rj

FIRJAN - Federação das Indústriasdo Estado do RJTel.: 2563-4455 / 0800 0231 231 / 4002-0231www.firjan.org.br

FUNDACENTRO - Fundação Jorge DupratFiqueiredo de Segurança e Medicina do TrabalhoTel.: 2507-9067 / 2508-8548www.fundacentro.gov.br

M.T.E - Ministério do TrabalhoAlô trabalho - 158www.trabalho.gov.br

SINDUSCON-RIO - Sindicato da Indústriada Construção no Estado do Rio de JaneiroTel.: 2221-5225www.sinduscon-rio.com.br

SINDICON NITERÓI - Sindicato da Indústriada Construção em NiteróiTel.: 2719-0657www.sindicon-niteroi.com.br

SINICON - Sindicato Nacional daIndústria da Construção PesadaTel.: 2210-1322 / 2262-3265www.sinicon.org.br

SINTRACONST-RIO - Sindicato dosTrabalhadores da Construção Civil do RJTel.: 2196-1600www.sintraconstrio.org.br

STICM - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústriasda Construção Civil e do Mobiliário de NiteróiTel.: 2717-0661http://www.sticm-rj.com.br/

SERVIÇOS E EMERGÊNCIA HOSPITAIS DO RIO DE JANEIROENEL - 0800-2800.120www.enel.com

ANEEL - Ag. Nac. Energia Elétrica – 167www.aneel.gov.br

Bombeiros - 193www.cbmerj.rj.gov.br

Iluminação Pública no Mun. do Rio de JaneiroTeleatendimento da prefeitura - [email protected]

Light - 0800 284 01 82www.light.com.br/para-residencias/informações/iluminacao-publica.aspxwww.light.com.br

SAMU - Atend.de Emergência - 192www.samu192.com.br

Hospital Souza AguiarTel.: 3111-2622 / 3111-2603 / 3111-2728

Hospital Miguel CoutoTel.: 3111-3600 / 3111-3610

Hospital Salgado FilhoTel.: 3111-4100 / 3111-4177 / 3111-4233

Hospital Lourenço JorgeTel.: 3111-4652 / 3111-4668 / 3111-4600

Hospital Paulino WerneckTel.: 3111-7700 / 3111-7702

Hospital Geral de BonsucessoTel.: 3977-9500

G U I A A N U A L S E C O N C I 2 0 1 9 50 G U I A A N U A L S E C O N C I 2 0 1 9 51

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Alcoólicos AnônimosTel.: 2253-3377www.alcoolicosanonimos.org.br

Anatel1331 / 0800 33 20 01www.anatel.gov.br

Assembleia Legeslativa Rj0800-022 00 08 / 2588-1000www.alerj.rj.gov.br

Câmara dos Deputados0800-61 96 19www.camara.gov.br

Cedae0800-282 11 95www.cedae.com.br

CEG0800-24 77 66 / 21 2589-7986www.gasnaturalfenosa.com.br

Comlurb2204-9999www.rio.rj.gov.br/comlurb

Correios3003-0100 / 0800-725 72 82www.correios.com.br

Defesa Civil - 199www.rio.rj.gov.br/defesacivil

Defensoria Pública2332-6224www.portaldpge.rj.gov.br

Delegacia da Mulher2332-9994

Delegacia Virtual do Estado3399-3200/3201/3203 / 2242-3566www.delegaciavirtual.rj.gov.br

Detran-RJ0800-020 40 42 - SAC / 3460-4041 / 4042www.detran.rj.gov.br

Disque Denúncia2253-1177www.disquedenuncia.org.br

Disque IPTU2503-2003http://www.rio.rj.gov.br

Disque Ordem - 153www.rio.rj.gov.br/web/gmrio

Disque Sinal2508-5500http://transito.rio.gov.br

Disque Transportes2286-8010www.rio.rj.gov.br/smtr

Dívida Ativa - 17462332-7178www.receita.fazenda.gov.br/legislacao

Inea2332-4604www.inea.rj.gov.br

Governo Estado RJ2334-3773 / Fax.: 2334-3559www.governo.rj.gov.br

Governo Federal025-61- 3411-1203 / 1201 / 1202www.brasil.gov.br

Ibama025-61-3316-1212 / 025-61-3316-1677/ 21- 3077-4290 www.ibama.gov.br

Metrô0800-595.1111www.metrorio.com.br

INSS - 135www.previdencia.gov.br

Narcóticos Anônimos21-2533-5015 / 21-9 8653-4486 www.na.org.br

Neuróticos Anônimos2233-0220www.neuroticosanonimos.org.br

Parques e Jardins2323-3500 / 2323-3521 / 2323-2522www.rio.rj.gov.br/fpj

Polícia Civil - 1972332-9682www.policiacivil.rj.gov.br

Polícia Federal - 194www.dpf.gov.br

Polícia Militar - 190www.policiamilitar.rj.gov.br

Procon - 1512333-0011 / 2333-0014www.procon.rj.gov.br

Receita Federal - 146www.receita.fazenda.gov.br

Riotur - 174621-2271-7000 / 21-2333-1746 www.rio.rj.gov.br/web/riotur

Sec. Mun. Habitação2503-2883 / 2293-8694 - Faxwww.rio.rj.gov.br/web/smh

Sec. Mun. Obras2503-2578 / 2503-2579 / 2273-6797www.rio.rj.gov.br/web/smo

Sec. Mun. Saúde e Defesa Civil21-2503-2024 / 21-2273-1053 / 21-2503-2023 www.rio.rj.gov.br/pcrj/estrutura_nova/smsdc.shtm

Sec. Mun. Trabalho e Emprego2588-9175 / 2588-9173www.rio.rj.gov.br/web/smte

Sec. Mun. Urbanismo2503-2847 / 2503-2848www.rio.rj.gov.br/web/smu

Senado Federal025-61-3303-4141 / 0800 61 22 11www.senado.gov.br

Tribunal de Contas Rj3231-5200 / 3824-3600www.tce.rj.gov.br

Vigilância Sanitária2503-2280 /2506-2204www.rio.rj.gov.br/vigilanciasanitaria

A G E N D A Ú T I L

G U I A A N U A L S E C O N C I 2 0 1 9 52 53

Belford Roxo21 2103-6853www.prefeituradebelfordroxo.rj.gov.br

Duque de Caxias21 2773-6200www.duquedecaxias.rj.gov.br

Guapimirim21 2632-7598www.guapimirim.rj.gov.br

Itaboraí21 2645-5278www.itaborai.rj.gov.br

Japeri21 2664-4002 / 2664-5518www.japeri.rj.gov.br

Magé21 2633-2704www.mage.rj.gov.br

Mangaratiba21 2789-6000www.mangaratiba.rj.gov.br

Maricá21 3731-2067 / 2637-2053www.marica.rj.gov.br

Mesquita0800-282.9260www.mesquita.rj.gov.bR

Nilópolis21 2791-7371www.nilopolis.rj.gov.br

Niterói21 2620-0403 R.215 e 235 / 2613-6568 / 1759 / 1152www.niteroi.rj.gov.br

Nova Iguaçu21 2666-4910www.novaiguacu.rj.gov.br

Paracambi21 2683-9100www.paracambi.rj.gov.br

Queimados21 2665-2206www.queimados.rj.gov.br

Rio de Janeiro21 2503-3000 www.rio.rj.gov.br

São Gonçalo21 2199-6300www.saogoncalo.rj.gov.br

São João de Meriti21 2651-1001www.meriti.rj.gov.br

Seropédica21 2682-2224 www.seropedica.rj.gov.br

Tanguá21 3749-1111www.tangua.rj.gov.br

Prefeituras das Cidades daRegião Metropolitana do Grande Rio

AGENDA ÚTIL

G U I A A N U A L S E C O N C I 2 0 1 9 52 G U I A A N U A L S E C O N C I 2 0 1 9 53

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Belford Roxo21 2103-6853www.prefeituradebelfordroxo.rj.gov.br

Duque de Caxias21 2773-6200www.duquedecaxias.rj.gov.br

Guapimirim21 2632-7598www.guapimirim.rj.gov.br

Itaboraí21 2645-5278www.itaborai.rj.gov.br

Japeri21 2664-4002 / 2664-5518www.japeri.rj.gov.br

Magé21 2633-2704www.mage.rj.gov.br

Mangaratiba21 2789-6000www.mangaratiba.rj.gov.br

Maricá21 3731-2067 / 2637-2053www.marica.rj.gov.br

Mesquita0800-282.9260www.mesquita.rj.gov.bR

Nilópolis21 2791-7371www.nilopolis.rj.gov.br

Niterói21 2620-0403 R.215 e 235 / 2613-6568 / 1759 / 1152www.niteroi.rj.gov.br

Nova Iguaçu21 2666-4910www.novaiguacu.rj.gov.br

Paracambi21 2683-9100www.paracambi.rj.gov.br

Queimados21 2665-2206www.queimados.rj.gov.br

Rio de Janeiro21 2503-3000 www.rio.rj.gov.br

São Gonçalo21 2199-6300www.saogoncalo.rj.gov.br

São João de Meriti21 2651-1001www.meriti.rj.gov.br

Seropédica21 2682-2224 www.seropedica.rj.gov.br

Tanguá21 3749-1111www.tangua.rj.gov.br

Prefeituras das Cidades daRegião Metropolitana do Grande Rio

AGENDA ÚTIL

G U I A A N U A L S E C O N C I 2 0 1 9 52 G U I A A N U A L S E C O N C I 2 0 1 9 53

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B A L A N Ç O PAT R I M O N I A L

G U I A A N U A L S E C O N C I 2 0 1 9 54 55

CLASSIFICADOSP R O D U T O S E S E R V I Ç O S

CONSTRUÇÃO CIVIL

Rua Java, 12 - Jardim do MarS. Bernardo do Campo - SPCEP: 09.125-650Tel.: (11) 4123-0831

Agos Empreiteira de Mão de Obra Ltda

Darwin Engenharia Ltda Est. Caetano Monteiro, 1866 Pendotiba - NiteróiCEP: 24.320-570Tel.: (21) 2717-4589

M A BrooklynEmpreendimentosImobiliários LtdaRua do Catete, 311 sala 715 Largo do MachadoCEP: 22.220-00Tel.: (21) 2556-3813

J. F. Brito Engenharia LtdaR. Carlos de Carvalho, 45 - Centro, Rio de Janeiro - RJCEP: 20.230-180Tel.: (21) 2252-1214

G U I A A N U A L S E C O N C I 2 0 1 9 54 G U I A A N U A L S E C O N C I 2 0 1 9 55

Rua Barata Ribeiro, 370 - LJ 323Copacabana - RJCEP: 22.011-002Tel.: (21) 2257-9222

AGK Engenharia Ltda

Rua General Castrioto, 410Barreto, Niterói - RJCEP: 24.110-256Tel.: (21) 2622-3072

Moreno PerlingeiroEngenharia Ltda.

Rua Joaquim Palhares, 585Praça da Bandeira - RJCEP: 20.260-080Tel.: (21) 3972-6036

Câmara Costa Engenharia Integrada e Projetos Ltda.

N. M. Engenharia LtdaCondomínio do Edifício AngliaR. Alcindo Guanabara, 24Centro - RJCEP: 20.030-130

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CLASSIFICADOSP R O D U T O S E S E R V I Ç O S

CONSTRUÇÃO CIVIL

Rua Java, 12 - Jardim do MarS. Bernardo do Campo - SPCEP: 09.125-650Tel.: (11) 4123-0831

Agos Empreiteira de Mão de Obra Ltda

Darwin Engenharia Ltda Est. Caetano Monteiro, 1866 Pendotiba - NiteróiCEP: 24.320-570Tel.: (21) 2717-4589

M A BrooklynEmpreendimentosImobiliários LtdaRua do Catete, 311 sala 715 Largo do MachadoCEP: 22.220-00Tel.: (21) 2556-3813

J. F. Brito Engenharia LtdaR. Carlos de Carvalho, 45 - Centro, Rio de Janeiro - RJCEP: 20.230-180Tel.: (21) 2252-1214

G U I A A N U A L S E C O N C I 2 0 1 9 54 G U I A A N U A L S E C O N C I 2 0 1 9 55

Rua Barata Ribeiro, 370 - LJ 323Copacabana - RJCEP: 22.011-002Tel.: (21) 2257-9222

AGK Engenharia Ltda

Rua General Castrioto, 410Barreto, Niterói - RJCEP: 24.110-256Tel.: (21) 2622-3072

Moreno PerlingeiroEngenharia Ltda.

Rua Joaquim Palhares, 585Praça da Bandeira - RJCEP: 20.260-080Tel.: (21) 3972-6036

Câmara Costa Engenharia Integrada e Projetos Ltda.

N. M. Engenharia LtdaCondomínio do Edifício AngliaR. Alcindo Guanabara, 24Centro - RJCEP: 20.030-130

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Rua Carlos de Carvalho, 45Centro - RJ CEP: 20.230-180Tel.: (21) 2242-3378 / 3852-8261

Peckson Engenharia Ltda

Av. Dr. Alberto Jackson Byington, 1671 Bairro Ind. Anhanguera - Osasco - SPCEP: 06276-000Tel.: (11) 3658-6111

Protende Serviços deConstrução Civil Ltda

CLASSIFICADOSP R O D U T O S E S E R V I Ç O S

Soloteste Eng. LtdaAv. Rio Branco, 156 Sl.1818Centro - RJCEP: 20040-901Tel.: 2262-1117

CONSTRUÇÃO CIVIL

G U I A A N U A L S E C O N C I 2 0 1 9 56

Rua Coral, 234 - Jardim do MarS. Bernardo do Campo - SPCEP: 09.125-650Tel.: (11) 4123-0831

Agos Servicos Auxiliares da Construção Ltda - Epp

Rua da Conceição, 66 - SobradoCentro - RJ - CEP: 20.051-010Tel.: (21) 2252-7165

Estrutural Jorge El Khouri Ltda

Av Passos, 91 - SL 209Centro - RJCEP: 20.051-040

Green Subempreiteira Ltda

Est. dos Bandeirantes, 6333Jacarepaguá - RJCEP: 22.780-081Tel.: (21) 2439-7705

Lining Rio Gesso Ltda

LOX Const. e Manutenção EireliAv. das Américas, 10101 - LJ 141Barra da Tijuca - RJCEP: 22.793-081Tel.: (21) 3067-4420

R. Elísio de Araújo, 17Vargem Pequena - RJCEP: 22.783-360Tel.: (21) 3495-9768

Translo Com. Terraplenageme Transporte Ltda.

R. Crisólita, 3 - Jardim da GloriaSão Paulo - SPCEP: 01.547-090Tel.: (11) 2215-1012

Uniontech Juntas e Impermeabilizações

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

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