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SINTESI-RJ Ano XIV - N. 73 - OUT/NOV/2011 Filiado a FITES EDITORIAL O QUE É LICENÇA SINDICAL SINTESI-RJ CONTRA AS DEMISSÕES NO SINDJUSTIÇA Os dirigente Paulo Sergio (Diretor de Imprensa) e Marcos Ribeiro (SINTESNIT) estiveram presentes no ato dos emprega- dos do Sindjustiça DIA DO SINDICATÁRIO NO RIO DE JANEIRO E O QUE É ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO? É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhan- tes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comum em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigidas a um ou mais subordinado (as), desestabilizando a relação da vitima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego. Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva que acarre- ta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida do trabalhador e trabalhadora de modo direto, comprometendo sua entidade, dignida- de e relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos à saúde física e mental, que podem evoluir para a incapacidade laborativa, desemprego ou mesmo a morte, constituindo um risco invisível, porém concreto, nas rela- ções e condições de trabalho. O que a vítima deve fazer. Resistir: anotar com detalhes todas as humi- lhações sofridas (dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, cole- gas que testemunharam o conteúdo da conversa e o que mais você achar necessário): dar visibilidade, procurando a ajuda dos colegas, principal- mente daqueles que testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor; Evitar conversar com o agressor, sem testemunhas. Ir sempre com colega do trabalho ou representante sindical; Exigir por escrito, expli- cações do ato do agressor e permanecer com copia da carta enviada ao DP. ou ao RH e da eventual resposta do agressor. Se possível mandar sua carta registrada, por correio, guardando o recibo; procurar seu sindicato e rela- tar o acontecido para diretores e outras instancias como: médicos ou advo- gados do sindicato assim como: Ministério Público, Justiça do Trabalho, Comissão de Direitos humanos. O SINTESI-RJ está aberto aos (as) companheiros (as) que quiserem denunciar este tipo de prática ainda recorrente nos sindicatos. ASSÉDIO MORAL É CRIME, DENUCIE. ASSÉDIO MORAL É uma concessão feita pelos regimes democráticos às organizações sindicais, é a liberação do trabalho cotidiano para que os dirigentes sindicais eleitos para organizar a luta da categoria por seus interesses imediatos ou históricos, de forma que eles possam se dedicar única e exclusivamente a essa tarefa. É indiscutível que essa é uma conquista histórica da classe trabalha- dora em todo mundo, defendida por todos os movimentos sindicais, de diferentes correntes ideológicas. Portanto, para nós o não consen- timento por parte de algumas direções sindicais dessa licença para os seus empregados eleitos para o Sintesi-RJ é uma total contradição, já que muito (as), gozam de suas licenças concedidas pelos seus patrões, sejam eles, da iniciativa privada ou dos governos, no caso dos sindica- listas servidores públicos, isso faz com que eles se coloquem na condi- ção de “sindicalistas patrões” cumprindo o papel de frear a luta de uma parcela importante da classe trabalhadora. O Sintesi-RJ defende que todos os trabalhadores (as) eleitos para as direções dos seus sindicatos sejam liberados do seu trabalho cotidiano sem prejuízo de seus vencimentos, para que assim, possam desempe- nhar de forma plena o mandato o qual foram eleitos democraticamente por suas respectivas categorias. Para que possamos juntos superar essa luta de classe equivocada, já que somos todos trabalhadores na concepção da palavra, que ainda persiste no movimento sindical, estaremos sempre negociando com os nossos patrões sindicalistas as liberações dos nossos diretores de forma muito clara e fraterna, porém, também denunciaremos de forma veemente, aquele (as) direções que continuarem a negar um direito, do qual eles desfrutam. Com isso temos a certeza de que estaremos fortalecendo a luta em defesa dos interesses da nossa categoria. Vamos dizer um não, a incoerência no movimento sindical, não ao assédio moral, não a perseguição de sindicalista a sindicalista, pela negociação sempre. A DIRETORIA SINTESI-RJ

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SINTESI-RJ Ano XIV - N. 73 - OUT/NOV/2011 Filiado a FITES

EDITORIAL O QUE É LICENÇA SINDICAL

SINTESI-RJ CONTRA AS DEMISSÕES NO SINDJUSTIÇA

Os dirigente Paulo Sergio (Diretor de Imprensa) e Marcos Ribeiro (SINTESNIT) estiveram presentes no ato dos emprega-dos do Sindjustiça

DIA DO SINDICATÁRIO NO RIO DE JANEIRO

E O QUE É ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO?

É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhan-tes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de

trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comum em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigidas a um ou mais subordinado (as), desestabilizando a relação da vitima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.

Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva que acarre-ta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida do trabalhador e trabalhadora de modo direto, comprometendo sua entidade, dignida-de e relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos à saúde física e mental, que podem evoluir para a incapacidade laborativa, desemprego ou mesmo a morte, constituindo um risco invisível, porém concreto, nas rela-ções e condições de trabalho.

O que a vítima deve fazer. Resistir: anotar com detalhes todas as humi-lhações sofridas (dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, cole-gas que testemunharam o conteúdo da conversa e o que mais você achar necessário): dar visibilidade, procurando a ajuda dos colegas, principal-mente daqueles que testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor; Evitar conversar com o agressor, sem testemunhas. Ir sempre com colega do trabalho ou representante sindical; Exigir por escrito, expli-cações do ato do agressor e permanecer com copia da carta enviada ao DP. ou ao RH e da eventual resposta do agressor. Se possível mandar sua carta registrada, por correio, guardando o recibo; procurar seu sindicato e rela-tar o acontecido para diretores e outras instancias como: médicos ou advo-gados do sindicato assim como: Ministério Público, Justiça do Trabalho, Comissão de Direitos humanos.

O SINTESI-RJ está aberto aos (as) companheiros (as) que quiserem denunciar este tipo de prática ainda recorrente nos sindicatos.ASSÉDIO MORAL É CRIME, DENUCIE.

ASSÉDIO MORAL É uma concessão feita pelos regimes democráticos às organizações sindicais, é a liberação do trabalho cotidiano para que os dirigentes sindicais eleitos para organizar a luta da categoria por seus interesses imediatos ou históricos, de forma que eles possam se dedicar única e exclusivamente a essa tarefa. É indiscutível que essa é uma conquista histórica da classe trabalha-dora em todo mundo, defendida por todos os movimentos sindicais, de diferentes correntes ideológicas. Portanto, para nós o não consen-timento por parte de algumas direções sindicais dessa licença para os seus empregados eleitos para o Sintesi-RJ é uma total contradição, já que muito (as), gozam de suas licenças concedidas pelos seus patrões, sejam eles, da iniciativa privada ou dos governos, no caso dos sindica-listas servidores públicos, isso faz com que eles se coloquem na condi-ção de “sindicalistas patrões” cumprindo o papel de frear a luta de uma parcela importante da classe trabalhadora.O Sintesi-RJ defende que todos os trabalhadores (as) eleitos para as direções dos seus sindicatos sejam liberados do seu trabalho cotidiano sem prejuízo de seus vencimentos, para que assim, possam desempe-nhar de forma plena o mandato o qual foram eleitos democraticamente por suas respectivas categorias. Para que possamos juntos superar essa luta de classe equivocada, já que somos todos trabalhadores na concepção da palavra, que ainda persiste no movimento sindical, estaremos sempre negociando com os nossos patrões sindicalistas as liberações dos nossos diretores de forma muito clara e fraterna, porém, também denunciaremos de forma veemente, aquele (as) direções que continuarem a negar um direito, do qual eles desfrutam. Com isso temos a certeza de que estaremos fortalecendo a luta em defesa dos interesses da nossa categoria. Vamos dizer um não, a incoerência no movimento sindical, não ao assédio moral, não a perseguição de sindicalista a sindicalista, pela negociação sempre.A DIRETORIA SINTESI-RJ

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SINTESI-RJ Ano XIV - N. 73 - OUT/NOV/2011 Filiado a FITES

A presidenta da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Entidades Sindicais (FITES), Maria de Lurdes, o secretario de Imprensa, Jean Louis e o presidente do SINTESI-RJ Israel José Cunha estiveram no dia 03 de outubro, no gabinete do Deputado Estadual Robson Leite (PT-RJ), para discutir uma forma de mobilização em favor do dia do sindicatário no Rio de Janeiro. Nesta reunião, o parlamentar informou que o projeto de lei se encontra na Comissão de Legislação Social e Seguridade Social da Assembleia Legislativa aguardando o parecer.

Logo que a Lei passar por estas comis-sões será convocada uma audiência publica

S I N T E S I - R J E M A Ç Ã ODIA DO SINDICATÁRIO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

com a participação do SINTESI-RJ.Ao final da reunião, o Deputado Robson

Leite se comprometeu a encampar a luta pelo nosso dia nacionalmente, mobilizando os Deputados da base do governo Dilma para este fim.

Estamos aguardando e pedimos a todos os companheiros e companheiras trabalhado-res em sindicatos que façam junto com a gente uma corrente positiva cobrando de todos os deputados a aprovação desse Projeto de Lei que é muito importante para toda a categoria. Todos juntos pela aprovação do dia 9 de maio no dia do sindicatário.

“OCUPEMOS WALL STREET” SOB VIGILÂNCIA: O QUE O PIG QUER ESCONDER DO POVO BRASILEIRO O movimento de protesto denominado de

“Ocupemos wall Street” sob vigilância cres-ce dia a dia, e se estende para outras cidades dos EUA. Somos 99% que não mais tolera a cobiça e a corrupção do 1% restante”, dizem os manifestantes. A resposta da policia de NY tem sido brutal, e é bom lembrar que há pouco tempo, o mega banco resgatado de Wall Street, JP Morgan Chase, fez uma fez uma doação de aproximadamente 4,6 milhões de dólares, de fundo dedutível de impostos, à fundação da policia de NY, o que fez com que os manifestan-tes questionassem: “paga a policia de N.Y, para proteger quem? A gente ou às empresas? Aos 99% ou os 1%.

Sindicatos do setor siderúrgicos, de profes-sores, de transportes e de serviços manifesta-ram apoio ao movimento. Trabalhadores e estudantes prepararam uma grande marcha em N.Y, para apoiar movimento, que já estaria 100 cidades dos EUA “conhecemos a devastação causada por uma economia onde os trabalha-dores, suas famílias, o meio ambiente e nossos futuros são sacrificados para uns poucos privi-legiados possam ganhar mais dinheiro”, diz o presidente do maior sindicato industrial de trabalhadores da America do Norte.

Estamos fartos da cobiça empresarial, da corrupção e da arrogância que tem provocado dor e miséria para muita gente por demasiado tempo, dizem os manifestantes. Personalidades

internacionalmente reconhecidas como; Michel Chomsck, a atriz Susan Saradon, o comediante Stephen colbert e o filosofo Cornell West entre outros, elevaram o perfil do protesto com suas visitas e ou expressões de apoio ao movimento nos últimos dias.

Isso tudo aconteceu, e ainda pode estar acontecendo, nos (EUA) país que tem hoje a maior economia do mundo e, é o centro do capitalismo hegemônico do mundial, desde a segunda guerra. Você cidadão brasileiro viu essa reportagem na globo ou mesmo em outros canais, ou nessas folhas que estão por ai que adoram falar da corrupção dos outro, fizeram alguma matéria que fosse, alguma semanais fizeram entrevista com uns daqueles corrup-tos ou corruptores de Wall Street, acredito que não, porque será?

Enquanto isso, no Brasil o “a marcha contra a corrupção” encolheu em relação aos sete de setembro (e ao dia 20 no Rio de Janeiro) também nem poderia ser diferente, pois o povo tem ojeriza à corrupção, mais não é bobo. Afinal, no caso de São Paulo, como fazer uma marcha contra a corrupção, em plena avenida paulista, sem dar uma paradinha na FIESP, será que os dirigentes das marchas (que se esconde por traz deles), conduziram a caminhada estra-tegicamente na direção do teatro municipal? Por acaso, os músicos e bailarinas são os culpa-dos pela corrupção? Porque não em frente à

prefeitura do Cassab? Porque não à assembléia legislativa, envolvida até o pescoço em escân-dalos, muito apreciada pelos corruptores.

O que o PIG quer esconder do povo brasilei-ro, é que nos EUA a população não esta satisfei-ta em pagar pela crise promovida pelo s ganan-ciosos capitalistas e corporações americanas, seus parceiros nos lucros sobre a pilhagem das riquezas produzida pelos povos. E que não aceita mais que dinheiro publico seja desviado pelos governos para encher o bolso do 1% em detrimento dos 99% do restante do país.

Imagine se o povo brasileiro tivesse essa mesma consciência, como depois disso, eles vão fazer para tirar dinheiro do BNDES e outros bancos públicos brasileiro para financiar seus projetos de acumulação de riqueza. Lá (EUA) e eles não querem dizer, mais é bom que se diga, o questionamento dos manifestantes não é contra o governo Barack Obama, nem a favor do movimento de Sarah paris de ultra-direita, e sim contra o sistema capitalista com sua mais profunda crise após 29.

A luta ainda não é de ruptura, como muitos de nos desejamos, mas se falando do povo dos E.U. A centro do capitalismo mundial já é um grande avanço. Todo apoio aos manifestantes companheiros e companheiras, estudantes e trabalhadores dos EUA.

Ao assumir essa direção do SINTUFRJ enviou documento ao MT reconhecendo a legalidade do Contrato Coletivo de Trabalho dos empregados, todavia, essa direção vem descumprindo o acor-do, ao tentar a qualquer custo implementar um modelo de “reestruturação” administrativa para a entidade, cometendo diversas irregularidades como: - Implementar, e depois por conta da mobi-lização providencial dos trabalhadores através do Sintesi e Comissão de empregados, voltando atrás, o bilhete único municipal, em detrimento do vale transporte oficial . Um erro grosseiro, que com cer-teza, iriam lhes da muita dor de cabeça, por conta da atuação do MT, pois o advogado do SÍNTESE-RJ

SINTUFRJ DESCUMPRE CONTRATO COLETIVO DE TRABALHOfez um parecer que demonstrava esse absurdo.

- A não implementação do incentivo a qualifica-ção, implementação da progressão por mérito de acordo como foi feito na UFRJ e esclarecimento so-bre as contratações de novos funcionários.

Sintesi-RJ vem cobrando uma posiçãoA questão do vale transporte, foi à única resposta

obtida, mesmo assim de forma verbal.Sendo assim, no dia 13 de outubro os trabalha-

dores em assembléia convocada pela comissão de empregados, na tentativa de sensibilizar a atual direção a pelo ao menos negociar as pendências do contrato deliberou o seguinte:

- Enviar outro documento pedindo uma reunião de caráter emergencial para discutir os seguintes pontos de pauta: implementação do incentivo a qualificação e progressão por mérito nos moldes da UFRJ, esclarecimento sobre as novas contra-tações e esclarecimento sobre possíveis erros nos descontos dos vales transportes e, esclareci-mento sobre o modelo de contratação dos novos funcionários.

O SINTESI-RJ está aguardando uma posição da direção, pois também foi decidido que de acordo com a resposta obtida, estaremos tomando medi-das cabíveis, junto ao Ministério do Trabalho.

Obs.: até o fechamento desta edição não obtive-mos nenhuma resposta por parte da direção.

O S T R A B A L H A D O R E S N O M U N D O

Da esquerda para a direita: Israel José Cunha (Presidente do SINTESI-RJ, O Deputado Robson Leite, Jean Loui (Diretor do SINTESI-RJ) e Lurdinha (Pres da FITES).

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SINTESI-RJ Ano XIV - N. 73 - OUT/NOV/2011 Filiado a FITES

I N F O R M E S D A S B A S E SOs dirigentes sindicais Marcos Ribeiro e

Paulo Sérgio estiveram visitando as bases de Niterói e São Gonçalo nos dias 31 de agosto e 14 de setembro, na oportunidade os compa-nheiros entregaram o jornal informativo da en-tidade e fizeram um trabalho de corpo a corpo com a categoria, esclarecendo e tirando dúvi-das dos (as) companheiros (as) em relação ao trabalho desenvolvido pelo SINTESI-RJ e sobre sua atuação como entidade de classe.

É importante registrar que os diretores foram muito bem recebidos tanto pelos funcio-nários dos sindicatos como também pelas suas

direções. Por isso, daremos continuidade a essa agenda de visitações sempre que possível.

Relação das entidades sindicais visitadas:

Sindicato dos Professores de Niterói/São Gonçalo, Sindicato dos Empregados no Comér-cio de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio bo-nito, Seebnit, Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Niterói Centro em Niterói, Sindicato dos Hospitais Clínicas e Casas de Saúde de Niterói, Firjan, Sindicato dos Tra-balhadores em Asseio Conservação Limpeza,

Sindicato da Construção Civil de Niterói e São Gonçalo, Sinttel (subsede Niterói), Sindicato dos Empregados de Edifícios de Niterói, Sindi-cato dos Metalúrgicos de Niterói, Sepe Niterói, Sindicato do Comercio e Pescado de Niterói, Sindicatos de Empregadas Doméstica,Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e similares de Niterói, Senalba, Sincon, sindicato dos Enfer-meiros de Niterói, Associação comercial de Niterói, e muito outros sindicatos e associações da nossa base que foram visitados.

O SINTESI-RJ também esteve em Campos visitando os sindicatos locais.

CCJ: reforma SindiCal (PeC 369) e o fim da Contribuição SindiCal (PeC 71)

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidada-nia da Câmara dos Deputados pode votar ain-da em outubro: admissibilidade de propostas que modificam o sistema de arrecadação das entidades sindicais, e propostas que alteram a estrutura da organização sindical brasileira.

Reforma Sindical - Está na pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câma-ra, nesta quarta-feira (26), a PEC 369/2005, do Poder Executivo, sobre a reforma sindical. O relator, deputado Moreira Mendes (PPS-RO) apresentou parecer pela admissibilidade da matéria.

Organização Sindical - Outra PEC em pauta é a 314/04, do deputado Ivan Valente (PSol-SP). A proposta que dispõe sobre a Organização Sindical extingue a unicidade e retira do Mi-nistério do Trabalho e Emprego a prerrogati-va do registro das entidades sindicais.De acordo com a proposta, “lei não poderá exigir autorização do Estado para a funda-ção de sindicato; ressalvado o registro como pessoa jurídica em conformidade com a legislação civil, vedadas ao Poder Público a interferência e intervenção na estruturação, administração e organização sindical; a qual deverá obedecer aos princípios da gestão de-mocrática, com pluralismo de idéias”. O rela-tor da matéria, deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL) ofereceu parecer pela admis-sibilidade da iniciativa.

Fim da contribuição sindical - Também está na ordem do dia da CCJ desta semana, a PEC 71/95. A proposta veda a contribuição sindi-cal compulsória. O autor da matéria é o de-putado Jovair Arantes (PTB-GO); e o relator é o deputado Moreira Mendes (PPS-RO), cujo parecer é pela admissibilidade da proposta.

M U N D O S I N D I C A L E M T R A N S F O R M A Ç Ã OaViSo PrÉVio de 90 diaS JÁ É realidadeOs empregados que forem demitidos sem justa causa a partir do dia 13/10/2011 já terão direito ao pagamento do aviso prévio proporcional ao tempo de trabalho na mesma empresa. Os trabalhadores com até um ano de serviço que forem desligados continuarão a receber 30 dias de aviso. A partir dai, a cada ano de vinculo empregatício haverá acrésci-mo de três dias até se chegar aos 90 dias após 20 anos de trabalho. A regra é valida apenas aos trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).O SINTESI-RJ está de olho nessa nova regra e vai cobrar a sua aplicação em todos os momentos.

mulhereS lutam Pela aProVação do ProJeto da igualdadeAs mulheres ligadas às centrais querem esta-belecer a igualdade entre homens e mulheres no mundo do trabalho, por isso, vão pressio-

nar o Congresso Nacional a aprovar o projeto lei nº 665, de autoria da deputada Alice Por-tugal (PC do B-BA) e do deputado Valtenir Pereira (PSB-BA). De acordo com a proposta apresentada, não pode haver discriminação de gênero para a admissão de trabalhadores, fica proibido o assédio sexual, a violência mo-ral, física e patrimonial. Além disso, a mulher que exerce a mesma função do homem tem de ganhar o mesmo salário. A proposta esta para ser votada no plenário da câmara dos deputados, segundo informação da ministra Iriny Lopes, da secretaria de políticas para as mulheres.Essa medida ainda que tardia precisa servir de referência para muitos dirigentes sindi-cais, que em pleno século XXI ainda ignoram a igualdade de gênero e muitas vezes praticam o assédio dentro das entidades. O SINTESI-RJ está atento e vai cobrar o cumprimento da Lei assim que a mesma for aprovada.

SINTESI-RJ NAS BASES DE NITERóI E SÃO GONÇALO

Fonte: DIAP

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SINTESI-RJ Ano XIV - N. 73 - OUT/NOV/2011 Filiado a FITES

CONVÊNIO DO SINTESI-RJ

SINTESI-RJ - Sindicato dos Trabalhadores em Entida-des Sindicais, Órgãos Classistas, Associações, Confe-derações, Federações de Empregados e Empregado-res Intermunicipais no Rio de Janeiro

CNPJ: 40.315.079/0001-64Registro nº 115.784 - Livro A.31FUNDADO EM JULHO DE 1989Presidente:Israel José CunhaDiretor de Imprensa:Paulo SergioComissão de Imprensa:Adalberto Almeida do NascimentoJosé Algusto dos Santos E Marcos Ribeiro (SINTESNIT)Jornalista:Renan Costa - MTE. 18727/11/62jDiagramação e arte:Claudio BastosGráfica:Gráfica do Sinttel-RioTiragem:4 mil exemplares

O SINTESI-RJ acaba de assinar novos confênios para seus associados. Em parceria com a ABRA-CIM (Associação Brasileira Civil e Militar de Securidade Social) o SINTESI-RJ está disponibi-lizando para seus associados os planos de saúde UNIMED, CABERJ e SALUTAR. (Veja tabelas no site)

Além dos planos de saúde assinamos convênio tambem com curso de idiomas.

A partir de agora os associados e seus dependen-tes poderão contar com mais essas vantagens.

O YES! Curso de Idiomas está oferecendo ma-trícula e inscrição grátis e 50% de desconto nas mensalidades durante todo o curso.

Veja abaixo a lista completa dos convênios que você associado tem direito:

SESIInscrições no Sintesi-RJ.Tel: 22628151 | 32125100www.sesi.org.br-------------------------------------------------------UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁTel: 3699-1750www.estacio.br-------------------------------------------------------UNIVERSIDADE UNIVERSOTel: 3712-9564 | 3712-4026www.universo.edu.br

-------------------------------------------------------UNIVERSIDADE UNICARIOCATel: 2563-1900 | 256-31963www.unicarioca.br-------------------------------------------------------UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDATel: 08002461720www.uva.br--------------------------------------------------------UNIABEU - Universidade e ColégioTel: 2761-1013 | 2104-0456 - Ramal 443.www.uniabeu.edu.br--------------------------------------------------------UNIVERSIDADE CCAATel: 2156-5000www.faculdadeccaa.edu.br--------------------------------------------------------UNIVERSIDADE CASTELO BRANCOAvenida Santa Cruz, 1631 - Realengo.Tel: 2406-7700www.castelobranco.br--------------------------------------------------------CCAA - Instituto de idiomas - (inglês e espanhol)Tel: 2568-7048www.ccaa.com.br--------------------------------------------------------CLINICA OFTALMOLOGICA DR.MAYNARDAv. Rio Branco 120/ sl.1216, Centro – RJTel: 2242-1487--------------------------------------------------------DROGARIA EXPRESSÃOTel: 2221-7000 | 2242-8024

SINTESI-RJ ASSINA NOVOS CONVÊNIOS

O DRAMA DE QUEM TRABALHA EM SINDICATO

Conheça seus direitos visitando nossa pagina:WWW.SINTESIRJ.ORG.BR

Av. Venezuela, 27 - sala 601 - Saúde/RJcep: 20081-311 - Tels: 2236-8921 / 2233-0730

[email protected]

----------------------------------------------------------PSICÓLOGA DRª.MIRIAM MOREIRATel: 2673-3343 | 9143-8690----------------------------------------------------------ÓTICAS DO POVOTEL: 3884-1789.www.oticasdopovo.com.br----------------------------------------------------------ÓTICAS BELÉM - Centro -RJTel: 3016-0408----------------------------------------------------------AUTO ESCOLA DALLASTel: 2533-0498 | 2220-1577----------------------------------------------------------AUTO ESCOLA TRINDADETe: 2295-9486 | 2542-7507----------------------------------------------------------COLONIA DE FÉRIAS SINTTEL-RJTel: 3080-7583 | 2568-0572 | 2204-9300 ra-mal 203----------------------------------------------------------POUSADA SUAREZwww.pouzadasuarez.com.brTel: 2292-5618/2292-5619Rua Uruguaiana, 39 - sl 2001----------------------------------------------------------

Para mais informações consulte a nos-sa pagina – www.sintesirj.org.br

*(obs) Em todos os convênios é obriga-tório a presentação da carteirinha de sócio e último contra-cheque.

Duvidas procurar Diretor Hélio no SINTESI-RJ.

A fama é a melhor possível. Conseguir uma vaga em um sindi-cato é vender a força de trabalho no melhor dos mundos. Teoricamente

ficariam da porta da sede do sindicato para fora os horrores do mercado de trabalho, a violência moral, as ameaças constantes de demissão, os salários de fome. Mas a preciso dizer: este rei está nu, e poucos são capa-zes de percebendo isso, anunciar a nudez. A pratica adotada hoje nos sindicatos a ainda mais vil do que na iniciativa privada, porque, nesta, não ha discurso em prol da solidariedade e do respeito à dignidade. No mercado, o horror é explicito; nos sindicato, ele a convenientemente velado.

Na forma como os dirigentes exercem o poder que lhes a delegado (para fora e para dentro do sindicato) e nas dificulda-des que os trabalhadores de sindicato estão encontrando para fazer o seu trabalho nas entidades por causa das relações de poder que se estabelecem com as diretorias, especialmente em relação aos DIRETORES DE SINDICATO DE TRABALHADORES EM SINDICATO.

Ao longo dos anos 90 e 2000, vários sindicatos passaram a intermediar emprés-

timos bancários, administrar fundos de pensão e agenciar e formar mão de obra barata para o mercado. Os sindicatos que entram na onda da “governança corporati-va”, financeiro através dos fundos de pensão. Rapidamente chegaram aos grandes sindi-catos, que incorporaram discursos como o da “responsabilidade social” e o de forma-ção de “gestores”.

Os dirigentes passam mais tempo decidindo quem irá ficar com o veículo e com o celular da entidade do que mobili-zando, conscientizando e organizando os trabalhadores.

O Drama de quem trabalha em sindicato é que essa crise do papel a ser desempenha-do pela entidade vem trazendo conseqüên-cias para os seus trabalhadores, que ficam a mercê muitas vezes de dirigentes desprepa-rados, que não aceitam, por exemplo, nego-ciar em bases justas o ACT, ou comentem o assédio moral. O Sintesi-RJ foi criado justa-mente para resguardar o direito dos traba-lhadores, lutando contra toda e qualquer perseguição ou injustiça, afinal na concep-ção da Lei somos todos iguais e merecemos ser respeitados sempre.

EXPEDIENTE