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21 Newsletter bimestral da Sociedade Portuguesa de Reumatologia Setembro a Outubro de 2009 Distribuição Gratuita Pág. 2 Pág. 3 Pág. 4 Sara Valente, a mais recente contratação da SPR “Está a ser uma experiência extremamente positiva” Programa de Certificação de Enfermeiros em Reumatologia “Os enfermeiros têm responsabilidades acrescidas a partir de hoje” XV Congresso Português de Reumatologia Funchal, 7 a 10 de Abril de 2010. Situada na Av. de Berlim, 33 A SPR tem nova casa Pág. 5 Gripe H1N1 Recomendações da Sociedade Francesa de Reumatologia Mudar de casa, mudar de vida Com a inauguração das novíssimas instalações da sede da Sociedade Portuguesa de Reumatologia, a 600 metros da Estação do Oriente e a 700 metros do coração do Parque das Nações, realiza-se um grandioso passo no desenvolvimento da reumatologia e concretiza-se um sonho de todos os reumatologistas. A sede da SPR tem funcionado num pequeno apartamento generosamente cedido pelo Instituto Português de Reumatologia desde a data da sua fundação em 1972. A SPR fica com esta dívida de gratidão a essa grande Instituição que sempre esteve pronta para a apoiar em todas as suas iniciativas. A nova localização está plena de significados pela modernidade e funcionalidade da zona. A proximidade da Gare do Oriente, do aeroporto, do eixo Norte-Sul e da 2ª circular, a facilidade de estacionamento conjugam-se para facilitar uma visita à sede para uma reunião ou para a participação num seminário. O interior é amplo, luminoso e moderno, mas vai conter memórias das principais figuras e eventos da reumatologia portuguesa. Foi desenhado pela Arquitecta Sofia Reis aproveitando um espaço para uma loja, comprado ainda sem qualquer acabamento. O resultado vai ser avaliado por todos a partir de 6 de Outubro, quando entrar em pleno funcionamento. E isso quer dizer um secretariado eficaz, espaços para reuniões e convívio, biblioteca/ mediateca, incluindo um auditório com sessenta lugares. Esta nova sede da SPR é de todos os reumatologistas. Foi concebida para ser usada em iniciativas individuais ou de grupo que resultem no cada vez maior desenvolvimento da especialidade, tais como acções de formação para Internos, Reuniões de Serviços e entre Serviços, por exemplo. Estamos certos de que a concretização deste projecto é mais um marco na história da reumatologia de que nos vamos orgulhar. Editorial Dr. Rui André Presidente de Direcção da Sociedade Portuguesa de Reumatologia

Editorial - SPR - Sociedade Portuguesa de Reumatologia · Situada na Av. de Berlim, 33 ... Foi um caminho com mais de dois anos de diligências ... onde trabalhou mais de 20 anos

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21Newsletter bimestral da Sociedade Portuguesa de Reumatologia Setembro a Outubro de 2009 Distribuição Gratuita

Pág. 2

Pág. 3

Pág. 4

Sara Valente, a mais recente contratação da SPR

“Está a ser uma experiência extremamente positiva”

Programa de Certificação de Enfermeiros em Reumatologia

“Os enfermeiros têm responsabilidades acrescidas a partir de hoje”

XV Congresso Portuguêsde ReumatologiaFunchal, 7 a 10 de Abril de 2010.

Situada na Av. de Berlim, 33

A SPR tem nova casa

Pág. 5

Gripe H1N1

Recomendações da SociedadeFrancesa de Reumatologia

Mudar de casa, mudar de vida

Com a inauguração das novíssimas instalações da sede da Sociedade Portuguesa de Reumatologia, a 600 metros da Estação do Oriente e a 700 metros do coração do Parque das Nações, realiza-se um grandioso passo no desenvolvimento da reumatologia e concretiza-se um sonho de todos os reumatologistas.

A sede da SPR tem funcionado num pequeno apartamento generosamente cedido pelo Instituto Português de Reumatologia desde a data da sua fundação em 1972. A SPR fica com esta dívida de gratidão a essa grande Instituição que sempre esteve pronta para a apoiar em todas as suas iniciativas. A nova localização está plena de significados pela modernidade e funcionalidade da zona. A proximidade da Gare do Oriente, do aeroporto, do eixo Norte-Sul e da 2ª circular, a facilidade de estacionamento conjugam-se para facilitar uma visita à sede para uma reunião ou para a participação num seminário.

O interior é amplo, luminoso e moderno, mas vai conter memórias das principais figuras e eventos da reumatologia portuguesa. Foi desenhado pela Arquitecta Sofia Reis aproveitando um espaço para uma loja, comprado ainda sem qualquer acabamento. O resultado vai ser avaliado por todos a partir de 6 de Outubro, quando entrar em pleno funcionamento. E isso quer dizer um secretariado eficaz, espaços para reuniões e convívio, biblioteca/mediateca, incluindo um auditório com sessenta lugares.

Esta nova sede da SPR é de todos os reumatologistas. Foi concebida para ser usada em iniciativas individuais ou de grupo que resultem no cada vez maior desenvolvimento da especialidade, tais como acções de formação para Internos, Reuniões de Serviços e entre Serviços, por exemplo.

Estamos certos de que a concretização deste projecto é mais um marco na história da reumatologia de que nos vamos orgulhar.

Editorial

Dr. Rui AndréPresidente de Direcção daSociedade Portuguesa de Reumatologia

Sábado, 3 de Outubro de 2009

14h00-18h00: Reuniões de Grupos de Trabalho

19h00-20h30: Inauguração da nova Sede da SPR

21h00: Jantar

Domingo, 4 de Outubro de 2009

09h00-13h00: Apresentações de Casos Clínicos

13h00-14h00: Almoço

14h00-17h00: Assembleia-Geral

17h00-20h00: Actividade Recreativa

20h00-21h00: Palestra Cultural

21h00: Jantar

Segunda-Feira, 5 de Outubro de 2009

09h00-12h00: Uniformização da Avaliação Articular

12h00-13h00: Palestra Científica

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Ligações de Destaque

Foi um caminho com mais de dois anos de diligências, mas, finalmente, a SPR vai inaugurar a nova sede no dia 3 de Outubro – primeiro dia das Jornadas de Outono.

A nova “casa” dos reumatologistas está situada na Av. de Berlim, nos Olivais, no n.º 33 B, a poucos minutos da estação do Oriente e do Parque das Nações, numa urbanização muito recente. O projecto da arquitecta Sofia Reis conferiu ao interior ainda mais luz e funcionalidade, com espaços criados de raiz para reuniões (o auditório tem capacidade para sessenta lugares), convívio e estudo.

A nova sede entra em pleno funcionamento já a partir de 6 de Outubro.

Como chegar

Carro: na Rotunda do Relógio (praça do aeroporto), sair na 3.ª saída, em direcção a A1/A8/A12. Curvar na primeira à direita, em direcção à Avenida de Berlim.

Autocarro: 21

Metro: Olivais (linha vermelha)

Alfa Pendular / Intercidades: Estação do Oriente

Nova Sede

Antiga Sede

www.spreumatologia.pt

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Entrevista a Sara Valente

Nova aposta na profissionalização da SPR

Chama-se Sara Valente e é a mais recente contratação da SPR. Com uma longa carreira na Indústria Farmacêutica, estabelece agora a ligação entre a Sociedade e os seus diversos públicos.

“Foi um processo de recrutamento normal”, afirma Sara Valente, a mais recente contrata-ção da Sociedade Portuguesa de Reumato-logia. “Estava inscrita na bolsa de emprego do ISLA – Instituto Superior de Línguas e Administração, fui contactada para uma en-trevista e tive a sorte de ser escolhida”, ex-plica.

Formada em Secretariado de Administração por essa Instituição – já empregada, licen-ciou-se também em Línguas e Literaturas Modernas, variante Inglês/Francês –, Sara Valente estava numa situação de desem-prego, decorrente de uma tendência actual da Indústria Farmacêutica: um rol de fusões, aquisições e reestruturações. Foi, aliás, este o sector no qual enveredou, por coincidên-cia, logo que acabou o primeiro curso, e onde trabalhou mais de 20 anos.

Começou por secretariar o Director-Geral da Searle Farmacêutica, cargo que ocupou quase duas décadas. Quando a empresa foi adquirida pela Monsanto Portugal, esta manteve todos os postos de trabalho; no en-tanto, quando ocorreu a fusão com a Phar-macia, em 2000, já não aconteceu o mesmo: “fiquei sem saber o que iria acontecer-me”, lembra. Foi, então, integrada no Departa-mento de Marketing, a reportar a dois chefes de produto – o de Reumatologia e o de Car-diologia.

Volvidos dois anos, a Pharmacia foi comprada pela Pfizer. Como uma grande percentagem dos funcionários administrativos, Sara ficou sem colocação. Pouco tempo depois, foi contratada pela Biogen-Idec, um laboratório farmacêutico de Biotecnologia. Infelizmente, a história repetiu-se: uma reestruturação interna deixou-a sem colocação.

A vantagem de conhecer o meio farmacêutico

Conhecer o sector farmacêutico e a espe-cialidade de Reumatologia constitui agora uma vantagem para se mover facilmente na Sociedade Portuguesa de Reumatologia. “É

uma área que tem características próprias e é vantajoso conhecer o meio”, justifica Sara Valente.

Dos cinco meses de trabalho na Sociedade Portuguesa de Reumatologia faz um balanço positivo: “Gosto muito do trabalho que faço. Está a ser uma experiência extremamente positiva”.

Um dos aspectos positivos do trabalho é, precisamente, a variedade de funções: “toda a parte administrativa, correspondên-cia, troca de e-mails, controlo de facturas e pagamentos, mas, além disso, estabelecer o elo com a Direcção”. No que respeita ao apoio nos eventos, essa é também uma área de que gosta e na qual já tem bastante ex-periência.

Embora só conheça a maior parte dos re-umatologistas pelo nome, Sara Valente já tem uma ideia muito definida da estrutura da Sociedade, “uma estrutura muito profis-sionalizada, absolutamente essencial hoje em dia”, adianta. “A profissionalização, a formação e a aposta num planeamento es-tratégico são fundamentais em qualquer organização e as sociedades médicas não fogem a isso. Só assim é possível responder de forma eficaz aos desafios diários que se colocam”, conclui.

“Está a ser uma experiência

extremamente positiva”

Ligações Sólidas

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Curso “Diagnóstico em Osteoporose” (com certificação)

Em colaboração com a IOF - International Osteoporosis Foundation, a SPODOM (Sociedade Portuguesa de Doenças Ósseas Metabólicas) vai promover o curso com certificação “Diagnóstico em Osteoporose”, nos dias 3 e 4 de Março de 2010.

Esta acção de formação decorre no âmbito do VII Congresso da SPODOM, agendado para 4, 5 e 6 do mesmo mês (em local a designar). As pré-inscrições estão abertas até 20 de Outubro. O pedido deverá ser feito para o e-mail da SPODOM – [email protected].

O curso é gratuito, tem uma carga horária de 11 horas e irá abordar os seguintes tópicos:

• Osteoporose: qual o problema?;• Fisiopatologia;• Avaliação clínica da Osteoporose;• Técnicas de medição da massa óssea;• Controlo de qualidade e de radiações;• Utilização diagnóstica da densitometria;• Interpretação da densitometria;• Factores de risco da Osteoporose;• Monitorização de alterações ósseas e esqueléticas;• Prevenção da Osteoporose;• Tratamento da Osteoporose;• Casos clínicos;• ½ hora de exame de certificação;• ½ hora para discussão de exame.

Programa de Certificação de Enfermeiros em Reumatologia decorreu a 19 e 20 de Setembro

“Os enfermeiros têm uma responsabilidade

Rui André, presidente da SPR, foi assertivo na sua declaração de abertura do Programa de Certificação de Enfermeiros em Reumatologia, uma iniciativa pioneira que decorreu nos passados dias 19 e 20 de Setembro, no Lagoas Park Hotel.

A Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Enf.ª Maria Augusta Sousa, realçou a importância desta “parceria” entre a Reumatologia e a Enfermagem, assim como a certificação de profissionais numa especialidade com a qual contactam diariamente. Rui André, presidente da SPR, dirigiu-se aos cerca de 50 enfermeiros presentes no Programa com um pedido de compromisso, lembrando--lhes que, a partir daquele programa, que os certifica em Reumatologia, a responsabili-dade é acrescida.

O programa foi constituído por dois módulos: um dedicado à Artrite Reumatóide, patologia que ocupou o primeiro dia, Sábado, e o outro à Espondilite Anquilosante, no Domingo.

A vertente prática foi uma componente essencial dos dois módulos, cada um com três workshops: “Contagem articular”, “Escalas de Avaliação” e “Técnicas em Reumatologia” (Módulo I) e “Metrologia (BASMI)”, “Escalas de Avaliação (BASDAI, BASFI, ASQol, SF-36)” e “Sinais de alerta (clínicos e laboratoriais) nos doentes em Hospital de Dia” (Módulo II).

O tratamento com fármacos biotecnológicos na Artrite Reumatóide e na Espondilite Anquilosante foi o tema central da vertente teórica do programa, no qual foi abordado também a clínica das patologias, a vigilância dos doentes e as respectivas avaliações e metrologias.

www.spreumatologia.pt

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Gripe H1N1Recomendações da Sociedade Francesa de Reumatologia*Caros colegas

A gripe H1N1 não tem actualmente uma virulência particular em relação à gripe sazonal habitual. No entanto, é esperado

que a epidemia cresça no Outono e é possível que aumente a sua virulência.Existem complicações decorrentes da gripe H1N1 que podem colocar a vida em perigo:» Superinfecções – de longe as mais frequentes, em particular as pneumocócicas, mas também as estafilocócicas, as

bacterianas Gram-negativas e Heamophilus;» Síndrome da membranas hialinas – muito rara, responsável por um quadro respiratório agudo, de prognóstico pobre,

da responsabilidade das Unidades de Cuidados Intensivos;» Complicações virais do sistema nervoso central e dos rins.Doentes medicados com imunossupressores são particularmente propensos a desenvolver complicações bacterianas

devido à gripe, pelo que é essencial considerar medidas preventivas. Como tal, é fundamental verificar se estes doentes

têm a vacina anti-pneumocócica, que deve ser renovada a cada 5 anos. Também devem ser vacinados os doentes

tratados com corticosteróides, metotrexato, leflunomida e outros agentes imunossupressores. A vacinação contra a

Haemophilus também pode ser considerada, especialmente em doentes mais vulneráveis.Os doentes em terapêutica com imunossupressores são particularmente vulneráveis à gripe e às suas formas graves.

Devem, por isso, estar cientes dos sintomas da doença, cuja presença requer assistência clínica imediata.

O diagnóstico da gripe é clínico e pode ser mantido sem a necessidade de confirmação sorológica com a associação de:

• Febre acima dos 38,5ºC;• Astenia;• Mialgia;• Dor de cabeça;• Rinite e tosse.

Na presença de gripe em doentes imunodeprimidos (artrite inflamatória tratada com corticosteróides, metotrexato,

leflunomida e outros imunossupressores) é importante administrar nas primeiras 48 horas o tratamento Tamiflu, 2 cp/dia,

durante 5 dias. Este tratamento, desde que seja precoce, reduz a gravidade da infecção. Pode ser obtido pelos doentes

nas farmácias hospitalares mediante a apresentação da receita médica. As resistências são raras, mas em caso de

desenvolvimento, a alternativa ao Tamiflu é Relenza, que também deve ser administrado o mais cedo possível.

Na ausência de sintomas graves (respiratórios, essencialmente) e se o doente não viver sozinho, este deverá ficar

confinado à sua casa. O uso de máscaras e a lavagem das mãos com uma solução anti-séptica durante os sintomas

irão reduzir o risco de contaminação.Na presença de sintomas graves (febre acima dos 40ºC, dispneia e auscultação pulmonar anormal), é necessário o

internamento do doente. Neste caso, deve ser isolado num quarto e usar uma máscara cirúrgica. O pessoal da enfermagem

deve usar uma máscara FF2P (fornecida pelo hospital) e lavar cuidadosamente as mãos ao sair do quarto. As infecções

bacterianas secundárias devem ser tratadas imediatamente, sem aguardar os resultados da identificação do germe.

Os germes mais frequentes são os pneumococos e os estafilococos, pelo que devem ser administrados os respectivos

antibióticos de primeira linha (por exemplo, injecção Bristopen ou pyostacine isoladamente ou em combinação com

rifampicina).Em caso de contacto com um doente imunodeprimido e infectado com o vírus da gripe, o tratamento indicado é 1cp/dia

de Tamiflu, durante 10 dias.A vacinação contra o vírus H1N1 ainda não está disponível. Os doentes imunodeprimidos devem ter prioridade

na vacinação, além de serem vacinados igualmente contra a gripe sazonal.Thomas Bardin para a Sociedade Francesa de Reumatologia, em colaboração com Pierre Bourgeois

Schaeverbeke Thierry, Jean Sibilia e Bicaire François (Grupo Hospitalar Pitié-Salpêtrière, Paris).*Tradução do documento original disponível em www.spreumatologia.pt

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Ligações Previstas

Quarta-feira, 18 de Novembro

14h00 Registration

14h30 Satellite Symposium 1 Opening Session Chairpersons: Dominique Baeten and Antonio Coutinho

16h00 Welcome address Miguel Soares / João Fonseca

16h10 Opening lecture Mihai G. Netea, Nijmegen, The Netherlands

17h00 Best abstracts (3)

18h00 Welcome reception

Quinta-feira, 19 de Novembro

08h30 Biotech Symposium

09h30 Coffee Break and poster viewing Session 1: Innate Immune Receptors (10h00-11h30) Chairpersons: Thomas Giese and Georg Schett

10h00 Keynote I: Basic Concepts Caetano Reis e Sousa, London, UK

10h30 Keynote II: Translational and Clinical Implications Philippe Musette, Rouen, France

11h00 Selected abstracts (2)

11h30 Coffee Break

Session 2: Adaptive immune receptors (12:00-13:30) Chairpersons: Florence Apparailly and Timothy Radstake

12h00 Keynote III: Autoimmunity: Concepts Juan Lafaille, New York, USA

12h30 Keynote IV: Autoimmunity: Clinical Perspective J.C.W. Edwards, London, UK

13h00 Selected abstracts (2)

13h30-15h00 Lunch & poster viewingSession 3: Signal transduction (15h00-16h30) Chairpersons :Paulo Fontoura and Luis Moita

15h00 Keynote V: New targets Miguel Soares, Oeiras, Portugal

15h30 Keynote lecture VI: Therapeutic targeting of signal transduction Matthias Bahr, Göttingen, Germany

16h00 Selected abstracts (2x10 + 5 minutes)

16h30-18h00 Satellite Symposium 2

18h00 Cocktail and Poster Viewing

19h00 Social Programme

Sexta-feira, 20 de Novembro

09h00 Satellite Symposium 3

10h00 Coffee Break and poster viewing

Session 4: Effectors of Immune Mediated Inflammatory Diseases (10:30-12:00) Chairpersons: Herman Eibel and Falk Nimmerjahn

10h30 Keynote VII: Basic concepts Estelle Bettelli, Harvard, USA

11h00 Keynote VIII: What have we achieved from the clinical perspective? Jeffrey Ravetch, New York, USA

11h30 Selected abstracts (2)

12h00-14h00 Lunch Session 5: Regulation of Immune Mediated Inflammatory Diseases (14h00-15h00) Chairpersons: Antonio Puccetti and Luis Graça

14h00 Keynote IX: What is new? Hergen Spits, Amsterdam, The Netherlands

14h30 Keynote lecture X: What are the treatment perspectives? John Isaacs, Newcastle, UK

15h00 Selected abstracts (2) Closing Session Chairperson: Rui Vitorino and Peter Taylor

15h30 Closing lecture Diane Mathis, Harvard, USA

16h15 Concluding remarks Miguel Soares / João Fonseca

4th European Workshop on Immune Mediated Inflammatory Diseases

Hotel Miragem, Cascais18 a 20 de Novembro de 2009

Dominique BaetenClinical Immunology and RheumatologyAcademic Medical Center/University of AmsterdamMeibergdreef 9, 1105 AZ Amsterdam, The [email protected]

Martin van HagenClinical Immunology and Internal MedicineErasmus Medical CenterDr. Molewaterplein 40, 3015 GD Rotterdam, The [email protected]

João Eurico Cabral de FonsecaRheumatology Research UnitInstituto de Medicina MolecularFaculdade de Medicinada Universidade de LisboaLisboa, [email protected]

Miguel SoaresInstituto Gulbenkian de CiênciaRua da Quinta Grande 62780-156 Oeiras, [email protected]

Comissão Organizadora Workshop Chairs

www.spreumatologia.pt

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30 de Outubro, Sexta-feira

9h00 –10h30 Mesa-Redonda Artrite Reumatóide

• Tratamento da Artrite Reumatóide: fármacos “DMARDS” clássicos e biotecnológicos. Prof. Doutor José António Pereira da Silva (HUC)

• Doença Cardiovascular: que importância, como controlar os seus riscos? Dr.ª Maria José Santos (HGO)

• Avaliação Clínica e Monitorização de Rotina do doente com Artrite Reumatóide Dr.ª Filipa Teixeira (HCB, ULSAM)

10h30 – 11h00 – Intervalo para café

11h00 – 12h30 Mesa-Redonda Doenças da Coluna Vertebral

• Lombalgia Crónica – Diagnóstico e Tratamento: que papel para a Radiologia de Intervenção? Dr. Ricardo Sampaio (ULSAM)

• Canal Lombar Estreito: qual a intervenção do Médico de Família no diagnóstico e na referenciação ao Especialista? Dr. Miguel Leal (HSL, ULSAM)

• Espondilite Anquilosante: que esperar da terapia biotecnológica na evolução clínica e estrutural da doença? Dr. José António Costa (HCB, ULSAM)

12h30 – 14h00 – Almoço

14h00 – 16h00 Mesa-Redonda Doenças Difusas do Tecido Conjuntivo • Actualizações na Doença Lúpica

• Nefrite Lúpica Prof. Doutor Manuel Pestana (HSJ)

• Lúpus e Gravidez Dr.ª Aurora Marques (HSM)

• Síndrome dos Anticorpos Antifosfolipídeos Dr.ª Mónica Bogas (HCB, ULSAM)

• Esclerodermia

• Úlceras Digitais – Como Prevenir? – Como Tratar? Dr.ª Ana Sofia Ribeiro (HCB, ULSAM)

• Hipertensão Pulmonar – Que meios utilizar para o seu Diagnóstico Precoce? Dr.ª Ana Cordeiro (HGO)

16h30 – 17h30 Mesa-Redonda Osteoporose

• Massa óssea Baixa – Avaliação de Factores de Risco e Decisão de Tratar Dr.ª Lúcia Costa (HCB, ULSAM)

• Tratamento – Actual e Futuro Prof. Doutora Helena Canhão – HSM

17h30 – 18h00 Conferência Tratamento da Dor Crónica em ReumatologiaProf. Doutor António Albino Teixeira

31 de Outubro, Sábado

9h30 – 10h30 / 11h00 – 12h30Cursos Práticos em Reumatologia

A – Exame Físico em ReumatologiaDr.ª Carmo Afonso

Dr.ª Filipa Teixeira

B – Casos Clínicos Interactivos I Patologia PeriarticularPatologia DegenerativaDr. Sérgio Alcino

Dr. José Costa

C – Casos Clínicos Interactivos IIDoenças Reumáticas InflamatóriasDr. Domingos Araújo

Dr.ª Mónica Bogas

D – Exames Complementares em ReumatologiaImagiologiaEMGImunologiaDr.ª Lúcia Costa

Dr.ª Ana Sofia Ribeiro

12h30 – 13h00 Conferência FibromialgiaProf. Doutor Jaime Branco

VIII Jornadas do Aparelho Locomotor“Novos Desafios em Reumatologia”

Universidade do Minho | Braga 30 e 31 de Outubro de 2009

Organização: Serviço de Reumatologia do Hospital Conde Bertiandos – Ponte de Lima

Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE (ULSAM, EPE)

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Novos dados de ibandronato a 5 anos no tratamento da osteoporose

Está bem estabelecida a correlação entre, por um lado, ganhos de massa óssea e redução dos biomarcadores de remodelação óssea e, por outro, redução do risco de fracturas vertebrais(1) e não-vertebrais(2). Aqueles parâmetros foram avaliados no estudo MOBILE (Monthly Oral iBandronate In LadiEs), um estudo de não-inferioridade a dois anos (3,4) que demonstrou que o ibandronato administrado por via oral uma vez por mês (50 mg em dois dias consecutivos [50+50 mg], 100 mg, ou 150 mg) era pelo menos tão eficaz quanto o regime diário de 2,5 mg no aumento da DMO lombar e femural e na redução dos marcadores de remodelação óssea.

Na verdade, ao contrário do que se verifica com os outros bifosfonatos orais disponíveis, o ibandronato 150 mg mensal mostrou-se, neste estudo, significativamente superior (p<0.05) ao regime diário no aumento da DMO lombar e da anca total, sendo aquela a dose aprovada para tratamento da osteoporose pós-menopáusica. O ibandronato 150 mg mensal mostrou também reduzir os biomarcadores de remodelação óssea para níveis pré-menopáusicos logo aos 3 meses e mantê-los assim ao longo dos 2 anos do estudo (5).

Na sequência do estudo MOBILE, foi conduzida uma extensão - MOBILE LTE (Long Extension Study) - com a duração de 3 anos, com o objectivo de avaliar a eficácia e a segurança a longo prazo do ibandronato oral mensal. Neste estudo multicêntrico, parcialmente aleatorizado e em dupla ocultação, participaram 31 dos 65 centros do estudo original MOBILE. As doentes elegíveis foram distribuídas por um de dois regimes de tratamento mensal: 100 mg ou 150 mg. As doentes que durante o MOBILE tinham recebido 100 ou 150 mg mensais continuaram na mesma dose ao longo da extensão e as que tinham recebido 2,5 mg diários ou 50+50 mg mensais foram re-aleatorizadas para 100 ou 150 mg mensais. As doentes receberam também vitamina D (400 UI por dia) e cálcio (500-1500 mg por dia)(7).

Recentemente, no European Congress of Clinical and Economic Aspects of Osteoporosis and Osteoarthritis (ECCEO) 2009, foram apresentados os dados de 3 anos do MOBILE - LTE, incluindo a análise do grupo de mulheres que fizeram a mesma dose de ibandronato (100 ou 150 mg) desde o inicio do estudo MOBILE (n=352), perfazendo um total de 5 anos (2 no MOBILE + 3 na extensão). Em comparação com os valores da linha basal do MOBILE, o ibandronato 150 mg mensal, ao fim de 5 anos, produziu ganhos significativos na coluna lombar (+8,4%; p<0,05) e na extremidade superior do fémur (anca total: +3,5%; colo do fémur: +3,2%; trocânter: +6,0%; p<0,05 para todas as localizações). As variações observadas ao longo do tempo, mostram que a DMO lombar aumentou progressivamente ano após ano ao longo dos 5 anos e que os aumentos de DMO da anca total observados aos 2 anos se mantiveram até ao fim daquele período. Verificou-se também que a dose de 150 mg produziu aumentos de DMO numericamente superiores aos obtidos com 100 mg em todos os momentos de avaliação. Ambas as doses mostraram um perfil de tolerabilidade globalmente favorável (8).

Conclui-se que o ibandronato, na dose aprovada de 150 mg uma vez por mês, é uma opção eficaz e bem tolerada para o tratamento a longo prazo da osteoporose pós-menopáusica.

1. Wasnich RD, Miller PD (2000) Antifracture efficacy of antiresorptive agents are related to changes in bone density. J Clin Endocrinol Metab 85:231–2362. Hochberg MC, et al (2002) Changes in bone density and turnover explain the reductions in incidence of nonvertebral fractures that occur during treatment with antiresorptive agents. J Clin Endocrinol Metab 87:1586–15923. Miller PD, et al (2005) Monthly oral ibandronate therapy in postmenopausal osteoporosis: 1-year results from the MOBILE study. J Bone Miner Res 20:1315–13224. Reginster JY, et al (2006) Efficacy and tolerability of once-monthly oral ibandronate in postmenopausal osteoporosis: 2 year results from the MOBILE study. Ann Rheum Dis 65:654–6616. 5. Garnero P, et al (1996) Markers of bone resorption predict hip fracture in elderly women: the EPIDOS Prospective Study. J Bone Miner Res 11:1531–386. Chesnut CH, et al (2004) Effects of oral ibandronate administered daily or intermittently on fracture risk in postmenopausal osteoporosis. J Bone Miner Res 19:1241–12497. Stakkestad J, et al Monthly oral ibandronate is effective and well tolerated after 3 years: the MOBILE long-term extension . Clin Rheumatol (2008) 27:955–9608. Felsenberg D, et al. Apresentado no European Congress of Clinical and Economic Aspects of Osteoporosis and Osteoarthritis 2009

Patrocínio

Ficha Técnica

Propriedade: Sociedade Portuguesa de ReumatologiaConcepção, edição e paginação: Maria Design – Publicidade, Comunicação e Marketing EstratégicoRevisão Científica: Sociedade Portuguesa de ReumatologiaPeriodicidade: MensalTiragem: 400 exemplares

Ligações PositivasNACIONAIS

VIII Jornadas do Aparelho Locomotor “Novos Desafios em Reumatologia”Organização: Serviço de Reumatologia do Hospital Conde de Bertiandos – Ponte de LimaLocal: Escola de Ciências da Saúde – Universidade do Minho, BragaData: 30 a 31 de Outubro de 2009

Consulte o programa em www.spreumatologia.pt

V Jornadas de Reumatologia e Medicina Familiar do AlgarveOrganização: Unidade de Reumatologia do Hospital de FaroLocal: Hotel Hilton, VilamouraData: 30 a 31 de Outubro de 2009Mais informações: www.vjrmfa.org

4th European Workshop on Immune Mediated InflammatoryLocal: Hotel Miragem, CascaisData: 18 a 20 de Novembro de 2009Mais informações: www.ewimid.com

XVII Jornadas Internacionais de Reumatologia do IPROrganização: IPR – Instituto Português de ReumatologiaLocal: Centro de Congressos de LisboaDara: 11 a 12 de Dezembro de 2009Mais informações: www.ipr.pt

INTERNACIONAIS

13th Mediterranian Congress of RheumatologyLocal: Cavtat – Dubrovnik, CroáciaData: 18 a 21 de Novembro de 2009Mais informações: www.mcr2009.com

22e Congrès Français de RhumatologieOrganização: Société Française de RhumatologieLocal: Paris, FrançaData: 29 de Novembro a 02 de Dezembro de 2009Mais informações: [email protected]

Hands-on Workshop Musculoskeletal UltrasoundOrganização: ESSR – European Society of Musculoskeletal RadiologyLocal: BruxelasData: 11 a 13 de Dezembro de 2003Mais informações: [email protected]

Apresentados no ECCEO 2009