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Eduardo Hage Carmo Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Regulamento Sanitário Internacional (2005)

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Page 1: Eduardo Hage Carmo Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Regulamento Sanitário Internacional (2005)

Eduardo Hage CarmoSecretaria de Vigilância em Saúde

Ministério da Saúde

Regulamento Sanitário Internacional (2005)

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Finalidade e Alcance

• Prevenir, proteger contra e controlar a propagação internacional de doenças, dar uma resposta de saúde pública proporcionada e restrita aos riscos de saúde pública, evitando ao mesmo tempo as interferências desnecessárias com o tráfego e comércio internacionais.

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Limitações RSI (1969)• Notificação:

– Restrita a Cólera, Peste e Febre Amarela

• Organização de serviços de saúde em fronteiras: – Portos, aeroportos e passos de fronteira equipados

para aplicar o RSI somente para as 3 doenças, com medidas obsoletas.

• Medidas de saúde: – O máximo aplicável ao tráfego internacional, rígido e

punitivo, sem incentivo à notificação.

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Antecedentes

• Adotado pela primeira vez em 1951

Notificação obrigatória de seis doenças

• Modificações

1969, 1973 e 1980

• Recomendação para revisão do RSI

Assembléia da OMS - 1995

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2002

Revisão técnica Revisão técnica

CE 111 AMS 56CE 111 AMS 56 Revisão técnica pós SARSRevisão técnica pós SARS 1a Versão regulatória1a Versão regulatória2003

2004

Relato para EB 113 - luz verde Consultas RegionaisEmendas à versão regulatóriaG.T intergovernamental - nov. 2004

2005 GT intergovernamental – fev. e maio AMS 58 - maioAMS 58 - maio

Entrada em vigor Entrada em vigor 2007

Processo de revisão do RSI (2005)

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Conteúdo do RSI• Título I Definições, Finalidade e Alcance, Princípios e

Autoridades responsáveis

• Título II Vigilância, Notificação, Verificação, Determinação de ESPII, Resposta e Cooperação

• Título III Recomendações (temporais e permanentes)

• Título IV Pontos de entrada

• Título V Medidas de saúde pública

• Título VI Documentos sanitários

• Título VII Taxas sanitárias

• Título VIII Disposições gerais (inclui medidas adicionais)

• Título IX Comitês de emergências e de revisão

• Título X Disposições finais

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Anexos• 1. Capacidades básicas

Vigilância e resposta

Aeroportos, portos e passos de fronteiras terrestres

• 2. Instrumento de decisão para determinação de ESPII

• 3. Certificado de (isenção) controle sanitário a bordo

• 4. Prescrições técnicas para meios de transporte e seus operadores

• 5. Medidas para doenças transmitidas por vetores

• 6. Vacinação, profilaxia e certificados conexos

• 7. Requisitos para vacinação contra doenças determinadas (FA)

• 8. Modelo de declaração marítima de saúde

• 9. Parte sanitaria da declaração geral de aeronave (OACI)

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Mudanças Principais • Notificação: Emergências de Saúde Pública de Importância

Internacional (ESPII) – Autoriza a OMS para que use outras fontes de informação,

além das notificações oficiais dos países.

• Definição de Centro Nacional para comunicação com a OMS

• Definição de capacidades mínimas em vigilância e em controle sanitário de portos, aeroportos e fronteiras

• Modernização de medidas de rotina em portos, aeroportos e fronteiras

• Recomendação de medidas de Saúde Pública para o manejo de emergências internacionais.

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• Integrará as atuais atividades da OMS em alerta e resposta a epidemias

• Considera assessoria externa para aplicar o RSI– Comitê de Emergências, assessora em:

• Determinar se um evento constitui uma ESPII; Formular, modificar ou prorrogar recomendações temporais e declarar concluída a ESPII

– Comitê de Revisão, assessora em:• Formular recomendações sobre emendas ao regulamento;

modificações de recomendações permanentes, ou sua anulação e analisa assuntos de implementação do RSI.

Mudanças Principais

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1. Identificação de eventos que podem constituir Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional

2. Avaliação e caracterização do evento

3. Comunicação do evento a OMS

4. Avaliação do evento (país afetado, OMS, Comitê de emergência)

5. Comunicação aos demais países

6. Recomendação de medidas de controle

Processo de notificação e adoção de medidas de controleProcesso de notificação e adoção de medidas de controle

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Eventos que devem ser notificadosEventos que devem ser notificados

• Emergência de saúde pública Eventos de grande repercussão que exigem uma ação imediata Surtos de doença que tenham potencial epidêmico Independente de natureza, origem ou fonte

Eventos inusitados ou imprevistos Elevada morbidade e mortalidade diferente da habitual

• Importância internacional Risco de propagação internacional Risco de restrições ao comércio ou tráfego de pessoas

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Repercussão em saúde pública é grave?

Evento inesperado?

Risco de propagação internacional?

Risco de restrições internacionais?

Reavaliarcom base emnovos dados.

Não

Notificar o evento sob o Regulamento Sanitário Internacional.

Sim Não

Não

Não

Evento inesperado?

Sim

Sim

Sim

Sim

Não

Risco de propagação internacional?Sim

Não

Doença de notificação

Sim

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Notificar o evento sob o Regulamento Sanitário Internacional

Algoritmo

Eventos detectados pelo sistema nacional de vigilância

Doenças de notificação obrigatória Doenças avaliadas pelo instrumento de decisão

Varíola

Poliomielite por poliovirus selvagem

Influenza com potencial pandêmica

SARS

Evento de potencial importância de saúde pública

internacional, incluindo

aqueles de causa ou fonte desconhecida

Cólera

Peste pneumônica

Febre Amarela Febre Hemorrágicas Virais (Ébola, Lassa e Marburg)

Outras doenças de interesse nacional/regional

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CAPACIDADES BÁSICAS PARA VIGILÂNCIA E RESPOSTA • Detecção, avaliação e notificação - 24 horas

• Adoção de medidas de controle

• Níveis de organização do serviço comunidade, primário, intermediário e nacional

• Período de tempo para alcançar a capacidade básica 5 anos (inclui 2 anos de avaliação) acréscimo de 2 anos e excepcionalmente mais 2 anos

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CAPACIDADES BÁSICAS PARA PORTOS, AEROPORTOS E PASSOS DE

FRONTEIRAS TERRESTRES

Cada porto, aeroporto e passo de fronteira deverá assegurar:

• O acesso a um serviço médico dotado de pessoal e insumos adequados.• O acesso a facilidades para o transporte, isolamento e tratamento de

pessoas afetadas ou suspeitas.• Serviços para a inspeção sanitária de meios de transporte e emissão de

certificados. • Serviços de desinfecção, descontaminação e controle de vetores.• Acesso a laboratórios.• Acesso a um serviço de vacinação e profilaxia.

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ATIVIDADES PARA IMPLEMENTAÇÃO DO RSI (2005)

OMS Notificação pelo Diretor Geral para os países Elaboração de guias

Definições para as doenças de notificação

Aperfeiçoamento do instrumento de decisão

Apoio para avaliação e desenvolvimento das capacidades

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ATRIBUIÇÕES PARA A OMS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO RSI

• Diretrizes • Guía de sanidade a bordo

• Guía de higiene e sanidade a bordo

• Guía de alerta precoce em vigilância de doenças

• Guia para avaliação de capacidades

• Guia para aplicação do instrumento de decisão

• Referências possíveis• Viagens internacionais e saúde

• Padrões de vigilância e protocolos de avaliação

• Recomendações sobre o transporte de mercadorias de risco

• Pautas para a avaliação de programas de resposta ante o uso

deliberado de agentes biológicos e químicos

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ATIVIDADES PARA IMPLEMENTAÇÃO DO RSI (2005)

PAÍSES

Formular reservas / adotar o RSI (2005) – 18 meses Aplicar e avaliar o instrumento de decisão – antes da entrada em vigor

Avaliar capacidades básicas – 2 anos após entrada em vigor

Desenvolver capacidades básicas – 5 anos após entrada em vigor

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IMPLICAÇÕES DA REVISÃO DO REGULAMENTO SANITÁRIO

INTERNACIONAL - CONTEXTO NACIONAL

• Fortalecer capacidades básicas

Avaliar capacidade atual e identificar necessidades Identificar fontes de financiamento Aperfeiçoar atual capacidade (vigilância, assistência, laboratório) • Readequação de processos de vigilância e controle sanitário Identificação e comunicação de emergências Adoção de medidas Elaboração de planos de preparação e resposta • Adequação de normas técnicas e legislação

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www.saude.gov.br/svs