8
JANEIRO/FEVEREIRO de 2006 I NFORMATIVO DA F UNDAÇÃO C ARLOS A LBERTO V ANZOLINI - D EPARTAMENTO DE E NGENHARIA DE P RODUÇÃO - E SCOLA P OLITÉCNICA - USP ANO XIV n° 60 2 5 6 7 ENTREVISTA DESTAQUE DESTAQUE SOLUÇÃO SOLUÇÃO UP GRADE UP GRADE VANGUARDA EM DIA LEITURA VANGUARDA EM DIA LEITURA ENTREVISTA Educação a distância O executivo e consultor Marcos Telles fala sobre o presente e o futuro do setor Nova direção Mudanças na diretoria executiva e no conselho curador da Fundação Vanzolini Tecnologia de gestão O caminho da excelência em serviços de engenharia de grande porte Sempre na moda Artigo expõe pontos essenciais para implementar um modelo da qualidade Racionalizando as mudanças de Forecast Para guardar na lembrança . Empresa pioneira . Capacitação profissional . Palestras gratuitas . Bradesco conquista selo GoodPriv@cy ® Resenha: Strategic Alignment Process and Decision Support Systems: Theory and Case Studies Danilo Tanaka

Educação a distância - vanzolini.org.br · meçam a inovar e a desenhar um novo ... na universidade o aluno quer o contato ... taria do ensino. E também o ensino a

  • Upload
    hatu

  • View
    213

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

JANEIRO/FEVEREIRO de 2006

INFORMATIVO DA FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOL IN I - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - ESCOLA POL ITÉCNICA - USP

ANO XIV n° 60

22

55

66

77

ENTREVISTA

DESTAQUEDESTAQUE

SOLUÇÃOSOLUÇÃO

UP GRADEUP GRADE

VANGUARDA

EM DIA

LEITURA

VANGUARDA

EM DIA

LEITURA

ENTREVISTA

Educação a distância

O executivo e consultor Marcos Telles fala

sobre o presente e o futuro do setor

Nova direção

Mudanças na diretoria executiva e no

conselho curador da Fundação Vanzolini

Tecnologia de gestão

O caminho da excelência em serviços

de engenharia de grande porte

Sempre na moda

Artigo expõe pontos essenciais para

implementar um modelo da qualidade

Racionalizando as mudanças de Forecast

Para guardar na lembrança . Empresa pioneira . Capacitação profissional . Palestras gratuitas . Bradesco conquista selo GoodPriv@cy®Resenha: Strategic Alignment Process and Decision Support Systems: Theory and Case Studies

Dan

ilo T

anak

a

22

ENTREENTREvista

Vanzolini em Foco – Como as novas tec-nologias vêm sendo incorporadas à educação a distância?Marcos Telles – Toda tecnologia tem um certo caminho de absorção que passa por pelo menos duas fases: quando ela surge, é usada para fazer mais bem-fei-to o que já se fazia antes dela. E, numa segunda etapa, aprende-se a construir coisas que só a nova tecnologia permite. Quando o computador surgiu, começou-se a usá-lo para melhorar a aprendiza-gem, mas as escolas ficaram iguais, os professores davam aulas do mesmo jeito. O conceito de universidade era o mes-mo. Quando a internet chegou, o com-putador ainda não havia sido incorporado ao ensino. Até hoje há inúmeras escolas em São Paulo em que os computadores ficam numa sala fechada. Com o advento da internet, a situação complicou-se um pouco, porque as possibilidades que ela oferece são muito grandes. Aos poucos o que acontece? Ocorrem duas coisas: por um lado os espíritos mais criativos co-meçam a inovar e a desenhar um novo projeto de aprendizagem. De outro, o público consumidor imediato mais jo-vem já se caracteriza por ter nascido na era dessa tecnologia. Há até expressões engraçadas, já consagradas sobre o as-sunto: existem os nativos tecnológicos e os imigrantes tecnológicos ou digitais. Nativos digitais são aqueles que já nas-ceram teclando, já nasceram digitando,

já nasceram vendo televisão. Imigrantes digitais são como a minha geração, que não nasceu vendo televisão e não nasceu digitando, tiveram de imigrar. Acontece que as instituições, como a universidade, se modificam devagar. É preciso mudar a cabeça, depois o comportamento e, por fim, a estrutura.

VF – Em que ponto estamos hoje em termos de tecnologia educacional? MT – Num momento em que aqueles computadores guardados começam a chegar às salas de aula. E uma das coi-sas que vão puxar esse movimento é o ensino via internet. Porque a riqueza de elementos educacionais que ela oferece são muito grandes. O que ainda falta é algo que começa a se acelerar – a maior prontidão dos professores e a criação de um modelo econômico, seja como sinal de qualidade, seja para a conquista de mercado. Isso na fase da absorção da tecnologia existente. Paralelamente a essa fase, já se começa a desenhar a nova “Escola”, com “e” maiúsculo, no campo universitário. Digo no campo universitá-rio porque nele há pessoas maduras. Na escola básica [ensino fundamental e médio] ainda é preciso levar em conta não só a tecnologia, mas também a necessidade de socialização da criança. Portanto, a tecnologia é usada presencialmente. Já na universidade o aluno quer o contato social por questões profissionais, entre

outras, mas nada o impede de fazer cur-sos a distância. Nesse campo os vetores claros são: a educação a distância vai crescer de forma assustadora e muitos cursos terão uma parte presencial me-nor ou maior para complementar essa necessidade de networking profissional, pois ele é sinônimo de empregabilidade. A tendência é que o controle da apren-dizagem fique cada vez mais na mão do aprendedor. Ele vai ter liberdade para escolher as linhas mestras do conteúdo. Peguemos o exemplo do Media Lab, do MIT [Massachusetts Institute of Technolo-gy], no qual praticamente não há aula: os alunos participam de um projeto e são avaliados pelos seus resultados.

VF – Como esse quadro se aplica especifica-mente à educação a distância?MT – Vamos separar três grandes áreas da educação a distância hoje: os chama-dos cursos livres, que não precisam de aprovação do MEC [Ministério da Edu-cação]. Há os cursos corporativos, que as empresas pagam para seus funcionários. Há, por fim, os cursos ditos formais, ofi-ciais, aprovados pelo MEC e pela secre-taria do ensino. E também o ensino a distância por correspondência, que ainda é muito forte, pois a tecnologia ainda não chegou aos grotões do país. No entanto, isso está mudando, uma vez que há um esforço enorme para promover a inserção digital. Outro ponto importante é que

Formação sob medidaRealização de conferência internacional no Brasil acende a discussão sobre

a importância e a qualidade da educação a distância

Em entrevista exclusiva para o Vanzolini em Foco, Marcos Telles, executivo e consultor experiente da área de educação a distância, fala sobre a mudança de paradigmas que o emprego da tecnologia

impõe ao processo de aprendizagem e o momento que vive o setor. Para ter uma idéia da efervescência, segundo dados do Anuário Brasileiro Estatís-tico de Educação Aberta e a Distância, de 2003 a 2004, o crescimento do número de cursos a distância credenciados na área federal (graduação, sequenciais e pós-graduação) foi de 197,5%. Telles destaca a preocupação mundial com a qualidade, tema da 22ª Conferência Mundial de Educação a Distância, promovida pelo International Council for Open and Distance Education (ICDE), que ocorrerá de 3 a 6 de setembro no Rio de Janeiro. A entidade organizadora no Brasil é a Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), que designou o consultor para a coordenação executi-va do congresso (mais informações acesse www.icde22.org.br). Engenheiro de formação – “sou da primeira turma de Engenharia de Produção pela Poli” –, Telles garante que a educação a distância vai ganhar muito espaço nos próximos anos, e que a universidade se abrirá cada vez mais a esse modelo. Confira os principais trechos.

¨

Ilust

rção

: Ant

onio

Rod

ante

33

ENTREENTREvista

hoje há um equilíbrio entre pedagogia e tecnologia, o que é bom, porque quem tem de comandar o processo é a pedago-gia. A grande transformação nesse senti-do foi a decisão do MEC de adotar maci-çamente o ensino a distância. E em três linhas. Primeira: foi permitido que toda universidade e seus cursos de graduação crescessem 20% da carga a distância. Veja os efeitos disso: uma faculdade pode se expandir 20% sem aumentar sua área fí-sica. Já do ponto de vista do aluno que trabalha durante o dia e estuda à noite, ele precisa ir 20% a menos para a escola, o que é fundamental para o equilíbrio de vida dele. A segunda foi a maior abertura para permitir a criação de cursos a distân-cia. De pós-graduação e de graduação. E o mais decisivo de tudo: o MEC resolveu promover o treinamento dos professores do Brasil inteiro a distância. Então essas três iniciativas são um estímulo inacredi-tável, que culminou na criação da Uni-versidade Aberta do Brasil [projeto criado pelo MEC, em 2005, para a articulação e in-tegração de um sistema nacional de educação superior a distância]. Com tudo isso, está acontecendo um fenômeno importante quanto à imagem da educação a distân-cia. Antes era considerada algo menor. Hoje as pessoas estão vendo que é tão válida quanto qualquer outra. A discus-são não é mais se os cursos funcionam ou não, mas a sua qualidade. Hoje é possí-vel fazer cursos longos a distância. Aí me dizem: “Ah, mas haverá cursos ruins!” Presencialmente, também. Uma coisa que se esquece é que educação a distân-cia vai pela ordem: primeiro é educação, depois é a distância.

VF – E o aspecto da internacionalização? Como se insere nesse contexto? MT – Uma característica interessantíssi-ma é a quebra dos limites geográficos. Se não fosse por questões legais, um cidadão na Itália, por exemplo, poderia fazer aqui a universidade. Se ele dominar a língua, a única barreira será legal. Na Europa já está havendo uma unificação do processo. As experiências nesse campo são muito importantes, só um louco as jogaria fora. Temos que acompanhá-las e aproveitar o que é bom. E os congressos internacio-nais são um ótimo momento para isso.

VF – Em setembro haverá um congresso nesses moldes no Brasil. O que se pode esperar dele?MT – Em setembro, ocorrerá, no Rio de Janeiro, a 22ª Conferência Mundial de Educação a Distância, promovida

por uma entidade internacional cha-mada ICDE (International Council for Open and Distance Education) – uma ONG sediada na Noruega, com apoio da Unesco, que promove o encontro há muitos anos, para facilitar a troca de ex-periências e idéias entre os profissionais e as entidades da área. O tema deste ano vai ser justamente a qualidade do ensino a distância, mas é bom lembrar que há uma preocupação mundial com a quali-dade do ensino em geral. Há muita gen-te pensando no que é possível fazer para promover qualidade e garantir que tudo isso resulte em proveito da sociedade. E há questões metodológicas, pedagógicas, legais, tecnológicas. Há a questão das “fábricas de diplomas”, que na realidade não são escolas e existem tanto presen-cialmente quanto a distância.

VF – É a primeira vez que ocorre esse con-gresso no Brasil? O senhor poderia adiantar algumas de suas características?MT – Sim. As últimas edições foram em Viena, Düsseldorf e Hong Kong. Vamos dar um formato um pouco diferente: qual é uma das queixas que geralmente os participantes dos congressos têm? O orador principal chega, o público ouve e ele vai embora. Há pouca interação com ele. No nosso caso, o dia vai começar com uma mesa-redonda com três pales-trantes. Depois a sala se divide em três, cada palestrante internacional vai para outra sala e é reservado mais um período de discussão com eles, de forma a prorro-gar o contato. E as tardes serão dedicadas à apresentação de trabalhos científicos. Os interessados podem participar como ouvintes, para colher essas informações, e também contribuindo com trabalhos, o que é algo importante.

VF – Qual a responsabilidade da Associação

Brasileira de Educação a Distância (Abed) na conferência?MT – Ela é a entidade organizadora do congresso no Brasil, que deve ser da or-dem de mil pessoas. E obviamente essa é uma conquista, a Abed lutou anos para isso. É um reconhecimento, não só de que o país tem importância no jogo inter-nacional da educação a distância, como de que a Abed é uma entidade com ca-pacidade para assumir uma empreitada desse tamanho.

VF – Qual o papel, em relação a esse con-gresso, que o senhor imagina ter a Fundação Vanzolini?MT – A Fundação Vanzolini tem impor-tância muito grande no desenvolvimento do ensino no país. E acredito ser preciso haver uma coalizão, uma união de todos os que mexem com educação para me-lhorar sua qualidade no Brasil. Uma enti-dade sozinha, ou uma escola sozinha, não vai conseguir. Precisamos de entidades como a Fundação Vanzolini, e também das universidades, não só no papel de ajudar na passagem do uso da tecnologia para melhorar o que era antigo, mas tam-bém para produzir coisas que só a nova tecnologia possa fazer e com isso criar novos paradigmas para a aprendizagem. Para isso, é preciso que as instituições de ponta juntem esforços. Quanto mais organizações como essas participarem do congresso, melhor.

VF – O senhor poderia falar um pouco de perspectivas para o ensino a distância?MT – Estamos iniciando a construção da nova aprendizagem. A dificuldade de falar sobre o assunto é justamente essa, é tanta coisa acontecendo, que a gente não sabe o que vai se consolidar. Por exem-plo: há uma série de idéias que estão no ar hoje, como a utilização de wikis [termo usado para identificar um tipo de coleção de documentos em hipertexto ou o software cola-borativo empregado para criá-lo] e blogs na educação. Há o conceito de conectivis-mo na aquisição do conhecimento. Há a aprendizagem vista como um processo ecológico. Há a aprendizagem via tele-fone celular. Há a simulação. Essas são apenas algumas idéias que vão influen-ciar a forma de aprendizagem do futu-ro. Estamos em meio ao big bang dessa nova geração de aprendizagem. Hoje se fala em educação centrada no aprende-dor. Esse é um conceito importante. É a pessoa que aprende e não o professor que ensina.

“Estamos em meio ao big bang dessa nova geração de aprendizagem. Hoje se fala em

educação centrada no aprendedor.”

44

Em diaEm diaPALAVRA DO PRESIDENTE

A Fundação Vanzolini tem um novo corpo dirigente des-de o mês de janeiro de 2006. No entanto, antes de comen-tar propostas para o período de gestão que ora se inicia, cabe um agradecimento ao professor Marcelo Pessôa, que acaba de deixar a diretoria e assumir posição no Conselho Curador da Entidade. Seu espírito de trabalho em equipe, seu contagiante bom humor e disposição foram ingredien-tes importantes para as realizações do grupo cujo mandato expirou no final de 2005.

A atual diretoria buscará, prioritariamente, reafirmar e reforçar a Fundação Vanzolini como um centro de referên-cia em Qualidade, Produtividade e Competitividade.

Nesse sentido, cuidar-se-á do incentivo à pesquisa das melhores práticas em gestão de operações e da criação e difusão de modelos de gestão apropriados para os diferen-tes setores de atividades. Tratar-se-á também do desen-volvimento e implantação de novos cursos voltados para a ampliação e atualização de conhecimentos, com especial atenção às áreas de Educação e Saúde.

Outra prioridade será o estreitamento das relações com o Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica, por meio de efetiva participação nos progra-mas de aperfeiçoamento dos processos administrativos e do aprimoramento dos cursos de especialização em convê-nio com a Universidade de São Paulo.

Incrementar as iniciativas referentes à ação social e pre-servar e aprimorar as conquistas das gestões anteriores se-rão também linhas mestras a seguir durante o mandato da diretoria recentemente empossada.

Gregório BouerPresidente

Para guardar na lembrança

Oswaldo Fadigas Fontes Torres foi personagem importante da história da Universidade de São Paulo. Primeiro colo-cado no vestibular de 1939 da Escola Politécnica, iniciou então uma carreira acadêmica brilhante, chegando ao posto de diretor da Poli em 1968. Entre as realizações, a criação do Centro de Computação Eletrônica (CCE) da Universi-dade; a promoção do aumento de vagas na escola, de 450 para 600; a conclusão da transferência da Poli para o Campus da Cidade Universitária, no Butantã; e a condução do projeto que criou o primeiro computador brasileiro, o Patinho Feio. Isso sem contar inúmeras outras atividades em prol do desenvolvimento do país, como a pre-sidência do Grupo de Trabalho que fundou a FATEC de São Paulo e da Sociedade Brasileira de Pesquisa Operacional (Sobrapo). Apaixonado por lecionar, continuou dando aulas em cursos de pós-graduação no Departamento de Engenharia de Produção, depois da aposentadoria, em 1987, já como professor emérito. Autor de vários artigos e livros, terá sua última obra publicada postumamente, nos próximos meses.

Empresa pioneira

A Fundação Vanzolini e a gedas do Brasil, braço de TI do grupo Volkswagen, firma-ram parceria que levou à melhoria dos processos de software e preparou a empresa para a rigorosa avaliação baseada no modelo SEI (Software Engineering Institute) CMMI (Capability Maturity Model Integrated). O modelo tem reconhecimento internacional e é dividido em cinco níveis, e a empresa atingiu o nível 2 de ma-turidade. Coube à Fundação desenvolver treinamentos e assessorar a melhoria de processos. A avaliação foi feita pelo ESI Center-Unisinos e o resultado, atingido em dezembro de 2005. A filial brasileira, fundada em 1983, é a primeira dentre as 13 existentes no mundo a receber essa certificação. A empresa já anunciou que em 2006 pretende atingir o nível 3 e, em 2007, o nível 5.

Capacitação profissional

A Fundação Vanzolini e o Grupo San-tander Banespa estabeleceram ampla parceria para capacitação dos profissio-nais da instituição bancária. O grupo, preocupado com a necessidade de atu-alização de suas equipes, inaugurou em 2005 um centro de treinamento. Entre os cursos ministrados regularmente es-tão Gestão de Projetos, Gestão por Pro-cessos, Gestão de Custos, Negociação e Gerenciamento de Equipes.

Bradesco conquista selo GoodPriv@cy®

No final de dezembro de 2005, a Fundação Van-zolini entregou à diretoria do banco o certificado internacional GoodPriv@cy®, que atesta a boa conduta da instituição no gerenciamento da pro-teção e privacidade dos dados de clientes. O selo foi criado em 2002, na Suíça, e, em 2003, a certifi-cação foi lançada no âmbito da rede IQNet (The International Certification Network).

Palestras gratuitas

Março é o mês de retorno do ciclo de pa-lestras gratuitas chamado Quarta Abso-luta, na Unidade Paulista da Fundação Vanzolini. Na programação, iniciada no dia 8, estão os temas Empregabilidade, por Márcia Gouveia Santos Mota, expe-riente executiva da área de marketing e e-business, no dia 15; e Coaching, por Thais Barros, psicóloga organizacional e social, no dia 22. O início das ativi-

dades marca também a retomada do programa de arrecadação de alimentos a serem doados a enti-dades assistenciais. Os inscritos são

orientados a levar 1 quilo de alimento não perecível. Mas é possível participar da campanha doando um volume maior de alimentos. Por exemplo, a cada 10 quilos arrecadados, a Fundação Vanzolini contribui com uma cesta básica. Se houver interesse, fale com o setor de Recursos Humanos da Fundação, pelo tel.: (11) 3021-8966 (r. 213). Inscrições para as palestras pelo tel.: (11) 3541-3789 ou pelo e-mail: [email protected]

Ilust

rçõe

s: e

dito

ria d

e ar

te

O ano que se inicia tem significado especial para a Fundação Vanzolini.

Marca o início de uma gestão, que tem forte compromisso com tudo que foi conquistado pela diretoria anterior, mas que tem novas metas a atingir e um en-foque particular [veja Palavra do presidente, na pág. 4]. A diretoria que assumiu em janeiro tem na presidência Gregório Bouer e na vice-presidência, Paulino Gra-ciano Francischini. Os demais diretores são: Celma de Oliveira Ribeiro, Reinaldo Pacheco da Costa, Renato de Castro Garcia.

As mudanças atingiram também o conselho curador da en-tidade. Ocupa a presidência Antonio Rafael Namur Muscat,

tendo como demais conselheiros Fernando José Barbin Lau-rindo, Guilherme Ary Plonski, Marcelo Schneck de Paula Pessôa, Mauro de Mesquita Spinola, Mauro Zilbovicius e Roberto Gilioli Rotondaro.

Em jantar de confra-ternização em dezembro de 2005, os membros das duas diretorias festejaram as conquistas da diretoria anterior e fizeram votos para uma nova gestão de realizações no período de 2006 e 2007.

55

DESTAQUEDESTAQUE

VANGUARDAVANGUARDA

No artigo “Mudanças de forecast na indústria automobilísti-ca: iniciativas para a estruturação dos processos de toma-da de decisão e processamento da informação”, publicado

na revista Gestão & Produção, v. 11, no 3, de dezembro de 2004, os autores – Frederico Roldan (General Motors do Brasil) e prof. dr. Dario Ikuo Miyake (EPUSP) – discutem os processos de elaboração de previsões de vendas e de programação da produção em função dessas previsões. Em mercados em que a competição é mais acir-rada, a demanda mais turbulenta e os riscos maiores, o programa de produção está sujeito a atualizações mais freqüentes. O artigo enfoca duas questões-chave nesse contexto: 1) não adianta a fábrica se es-forçar para cumprir o programa de produção atualizado se os dados do forecast de vendas não forem gerados a partir de boas decisões; e 2) o processo de geração no novo programa de produção deve ser ra-cionalizado para que possa ser concluído, consistentemente, dentro de prazos compatíveis. Com base numa revisão da literatura sobre teorias descritivas e normativas da engenharia de tomada de decisão e num estudo de caso realizado numa empresa do setor automobilístico, o artigo aponta recomendações para melhorar a qualidade dos processos de planejamento. Além disso, sugere a utilização da ferramenta de Mapeamento do Fluxo de Valor (MFV) – desenvolvida originalmente para aplicações no ambiente de chão de fábrica – em sua versão adaptada para o diagnóstico e redesenho do fluxo de processos administrativos, apoiando-se na abordagem de melhoria da mentalidade enxuta (lean).

Novidades para 2006Fundação Vanzolini elege nova diretoria e conselho curador

Racionalizando as mudanças de forecast

O ex-presidente da Fundação Vanzolini, Marcelo Pessôa, e o

atual, Gregório Bouer: momento de descontração

Jantar de fim de ano do Departamento de Engenharia de Produção da Poli-USP e da Fundação Vanzolini:

confraternização entre professores, funcionários e familiares

Da esquerda para a direita: Gregório Bouer, Marcelo Pessôa, o chefe do Departamento de Engenheria de Produção da Poli-USP, Afonso Fleury,

e o ex-diretor da Poli, Vahan Agopyan

O novo presidente do conselho curador, Antonio Muscat, o professor Pedro Luís Costa

Neto e convidada, e Gregório Bouer: conversa animada antes do jantar

Foto

s: D

anilo

Tan

aka

Ilust

rção

: Ant

onio

Rod

ante

66

As usinas hidrelétricas de Campos Novos e Barra Grande têm muito mais aspectos que as aproximam

do que a localização – ambas ficam na Região Sul do Brasil, a primeira no rio Canoas, em Santa Catarina, e a segun-da no rio Pelotas, na divisa com o Rio Grande do Sul. A começar pela empresa responsável pelo empreendimento, que no caso de Campos Novos resultou na mais alta barragem de enrocamento com face de concreto do Ocidente, com 202 metros de altura. Essas obras, de grande porte, ficaram a cargo de uma das três maiores empresas de construção pesada do país, a Construções e Comércio Ca-margo Corrêa (CCCC), pertencente ao Grupo Camargo Corrêa. Líder no seg-mento de usinas hidrelétricas – embora esteja presente em outros setores, como o de petróleo e transportes –, a CCCC está acostumada a lidar com projetos de peso, envolvendo grandes quantidades de recursos humanos e financeiros. Para isso, tem uma sólida política de controle e avaliação. Na busca pela excelência contínua, tem nos processos de certifi-cação um aliado. É o que garante o dire-tor de engenharia e projetos da CCCC, José Ayres de Campos. “Cada vez mais, as atividades de produção, no nosso caso de serviços de engenharia e construção, exigem processos. E a normalização desses sistemas de qualidade contribui para a eficiência com a qual os processos são implantados, operados e controla-dos. Isso assegura que continuaremos a praticar a excelência de qualidade e de serviços como sempre fizemos”, expli-ca. De acordo com o diretor, as carac-terísticas dos contratos fechados pela empresa, com preocupação de prazo e

qualidade, entre outros controles, aca-bou exigindo a sistematização. “Quan-do nos demos conta, tínhamos diversos processos, então pensamos: porque não organizá-los em atendimento à norma e buscar a certificação? Até porque a certificação tem um ponto bastante im-portante que é o processo contínuo de controle e melhora.”

Outro ponto em comum das duas hi-drelétricas é a entidade certificadora, a Fundação Vanzolini. A parceria com a Camargo Corrêa é antiga e, na opinião de Campos, justificada. “A Fundação Vanzolini é uma referência no Brasil. É um fator de tranqüilidade para nós ter uma entidade como ela envolvida. É uma questão muito ligada à confiança e à certeza de que o processo de certificação seria corretamente conduzido.”

ParticularidadesSegundo o diretor de certificação da

Fundação Vanzolini, professor doutor José Joaquim do Amaral Ferreira, quando se trata da gestão de empreendimentos de grande porte, como os que a CCCC está acostumada a tocar, em particular as hidrelétricas, algumas características devem ser levadas em conta durante o trabalho para a conquista da certificação. “No caso de uma hidrelétrica, a matéria-prima para a geração de energia, que é o rio, está no local de construção e quem se desloca para a área de produção são os recursos, como a mão-de-obra, os equi-pamentos, os recursos financeiros”, es-clarece. “Depois que o produto, no caso a barragem, está pronto, ele se mantém no local, mas os recursos movimentados para a produção são transferidos nova-mente, conforme a demanda. O plane-

jamento da obra é bastante diferente no caso de uma fábrica, por exemplo.”

Outra preocupação nesse tipo de pro-jeto destacada por Amaral Ferreira é a re-ferente à saúde e segurança ocupacional, contemplada pela norma OHSAS 18001. “Uma coisa é a empresa seguir as normas de segurança previstas pelo Ministério do Trabalho e outra é planejar e montar um sistema de gestão que permita admi-nistrar essa parte de saúde e segurança ocupacional, como fez a Camargo.”

A CCCC procura alinhar todos esses aspectos do projeto a uma política de desenvolvimento ambiental. “A consci-ência ambiental deve estar presente em todas as ações, seja de uma corporação, seja da sociedade. E o que a Camargo tem feito nesse sentido é despertar essa consciência nas pessoas que compõem o grupo. E nesse ponto somos pionei-ros na política de responsabilidade com o meio ambiente na construção, antes mesmo de qualquer outra obrigação”, afirma Campos.

Um último ponto salientado por Ama-ral Ferreira é o empenho em integrar os três sistemas: a gestão da qualidade, o cuidado com o meio ambiente e com a segurança e saúde ocupacional. “Isso é muito bom, e eu diria que na Camargo essa integração está muito bem colocada. Para outras empresas do setor, não. Por isso estão ficando para trás em termos do que chamo ‘tecnologia de gestão’. Antigamente era conhecida como ‘meto-dologia’, mas vejo como uma tecnologia mesmo: é algo que a empresa desenvol-ve, domina, mas é muito copiável, por isso ela tem que estar sempre à frente da concorrência. E nesse aspecto a Camargo tem sido muito bem-sucedida.”

SOLUÇÃOSOLUÇÃOPor trás da construção

Processo de certificação ajuda a garantir a excelência em serviços de engenharia de grande porte

Um passo além: a responsabilidade socioambientalNo final de 2004 foi lançada uma norma brasileira, a NBR16001, voluntária e que estabelece requisitos mínimos relativos a um

sistema de gestão da responsabilidade social. É possível verificar, entre outros pontos, se a empresa segue leis de concorrência, se participa do desenvolvimento da comunida-

de, se não traz prejuízo ao meio ambiente, se promove a diversidade e combate a discriminação no seu ambiente de trabalho, se tem compromisso com o desenvolvimento de seus profissionais. “Ela trata de um meio ambiente expandido, digamos. Em vez de pensar só na parte de impacto no rio, no solo, no ar, na floresta, pensa-se também no impacto nas comunidades que estão ali em volta do empreendimento. A responsabilidade social faz com que se pense em como interagir com a comunidade para gerar condições de um impacto positivo e auto-sustentável”, explica o diretor de certificação da Fundação Vanzolini, professor doutor José Joaquim do Amaral Ferreira.

UHE Barra Grande, SC/RS UHE Campos Novos, SC

edi

toria

de

arte

edi

toria

de

arte

Em artigo publicado na edição nº 56 do Vanzolini em Foco, destacamos que, não obstante o ceticismo de quem diz ser a qualidade uma moda superada, há ainda grandes

oportunidades de melhorias. No cenário atual, organizações são levadas a escolher entre diferentes modelos disponíveis. A seleção é feita, em geral, entre os modelos indicados como eficazes por outras organizações. Sem uma análise mais acura-da sobre as contingências que cercam o sucesso ou insucesso das organizações com os modelos que adotam, essa escolha é, provavelmente, uma das causas dos questionamentos que apresentamos anteriormente.

Para fazer a escolha de um modelo, é preciso examinar cuidadosamente os conceitos de qualidade e de excelência e as contingências às quais a empresa está submetida (veja boxe Faça a coisa certa).

Qualidade é uma palavra neutra que se torna expressiva quando atributos são a ela adicionados (muito ruim, ruim, boa, superior, excelente). Quando se fala em níveis de qualidade, fala-se do subsistema organizacional relacionado ao produto ou serviço, o sistema de ga-rantia da qualidade, e a conseqüente certificação.

A ISO 9001:2000 é um padrão para qualidade assegurada, e tem sido usado para certificações como forma de demonstração (na maior parte das vezes para entidades externas) de obediên-cia a requisitos e padrões básicos.

Excelência significa estar à frente de um conjunto, superar competidores na área de atuação. Excelência significa princi-palmente diferenciação positiva. Estamos entre os que pre-ferem usar a expressão níveis de qualidade organizacional em vez de níveis de excelência. Na qualidade organizacional o foco é a “qualidade das organizações”: a capacidade da organização para alcançar seus alvos de modo competitivo, satisfazendo as expectativas dos clientes melhor do que os concorrentes e a um custo menor. Organizações com alto nível de qualidade or-ganizacional alcançam maior capacidade de geração de valor e mais eficiência (tanto para clientes como para os principais interessados na organização).

Quando se pensa em níveis de qualidade organizacional,

fala-se do sistema organizacional amplo, e, portanto, do TQM (gerenciamento da qualidade total). Os modelos relacionados à excelência (qualidade organizacional) podem ser interpretados como um padrão possível de ser usado por uma grande mas-sa de organizações em todo o mundo (é um pré-requisito para organizações globais). A premiação da conquista do nível de qualidade organizacional é tornada pública e se constitui em uma das maneiras de melhorar a qualidade das parcerias em

negócios. Esses modelos, ao estabele-cerem padrões, definem plataformas de requisitos básicos voltados para racio-nalizar relações de negócios, definindo uma linguagem comum (veja quadro Para falar a mesma língua).

Modelos da qualidade são tipica-mente genéricos (dentro do escopo em que são definidos) e não prescritivos, especificando o que o sistema da qua-lidade deve cobrir, embora sem indicar como deve ser montado. Dessa forma, as organizações têm a flexibilidade para projetar seu próprio sistema da qualida-de, obedecendo a padrões gerais, mas contemplando sua estrutura, cultura,

nomenclatura e processos existentes. Portanto, se a organização quiser ser bem-sucedida, em ter-

mos da qualidade moderna, não adianta imitar, copiar ou mesmo seguir a moda. É preciso desenvolver um cuidadoso trabalho, buscar ajuda especializada, pois não se trata de algo trivial.

Numa próxima edição analisaremos um elemento comum ao TQM, aos prêmios nacionais da qualidade organizacional e à ISO 9000. Apresentaremos os pontos mais importantes da gestão por processos.

77

gradegradeUPQualidade é uma moda superada?(2)

O que é preciso levar em conta para adotar um modelo da qualidade e implementá-lo

A seleção do modelo de qualidade deve ser compatível com as contingências

às quais a organização está submetida. Elas podem estar relacionadas a:

• tamanho da organização;

• tipo de empresa (fabricação ou serviços);

• setor de atuação: industrial ou de serviços;

• abrangência da atuação: empresa doméstica ou internacional;

• iniciativas de implantação de ISO, TQM, Seis Sigma, separada-

mente ou em conjunto;

• capital nacional ou internacional;

• maior ou menor experiência na utilização de ferramentas e técnicas

da qualidade.

Faça a coisa certa

por Gregório Bouer

Gregório Bouer é professor doutor do Departamento de Engenharia de Produção da Poli-USP e presidente da Fundação Vanzolini.

Para falar a mesma língua

Rec

onhe

cim

ento

par

a re

laçõ

es e

ntre

em

pres

as e

na

ções

é s

ufici

ente

, par

a es

te c

aso,

troc

ando

-se

o pa

ssa-

não-

pass

a po

r um

a gr

adua

ção,

com

o in

dica

do

Níveis de qualidade

Subsistema organizacional (relacionado ao produto ou serviço ISO 9001, área de certificação)

Sistema organizacional amplo (área do TQM e da ISO 9004)

Níveis de qualidade organizacional

Exte

nsão

do

sist

ema

de

gere

ncia

men

to d

a qu

alid

ade

Nív

el d

a qu

alid

ade

orga

niza

cion

al

níve

is d

e ex

celê

ncia

Excelência

Possível migração para o TQM através da ISO 9004 e modelos de nível de qualidade organizacional

SUPERIOR

BOM

SUFICIENTE

INSUFICIENTE

Amplitude da certificação

Rec

onhe

cim

ento

púb

lico

é es

senc

ial p

ara

a efi

cáci

a ju

nto

ao m

erca

do

edi

toria

de

arte

Ilust

rção

: Ant

onio

Rod

ante

88

LeiturALeiturA

CartaSCartaS

Conselho Curador: Antonio Rafael Namur Muscat – Fernando José Barbin Laurindo – Guilherme Ary Plonski – Marcelo Schnek de Paula Pessoa – Mauro de Mesquita Spinola – Mauro Zilbovicius – Roberto Gilioli Rotondaro. Diretoria Executiva: Gregório Bouer (diretor presidente) – Paulino Graciano Francischini (diretor vice-presidente) – Celma de Oliveira Ribeiro (diretora administrativa) – Renato de Castro Garcia (diretor tesoureiro) – Reinaldo Pacheco da Costa (diretor de educação). Informações: Av. Prof. Almeida Prado, 531, 1° andar, Cidade Universitária, São Paulo - SP, cep 05508-900, tel. (11) 3814-7366, fax (11) 3814-7496 www.vanzolini.org.br – e-mai l : fcav@vanzol in i .org.br. Diretora editorial: Celma de Oliveira Ribeiro. Criação e Realização: “Entre Aspas”, tel. / fax (11) 3032-2049.

A equipe do Vanzolini em Foco agradece as mensagens comentando a edição nº 59. Essas opiniões são muito importantes para prepararmos o conteúdo de modo a atender os interesses do leitor. Se você tiver alguma ob-servação sobre esta edição ou quiser sugerir assun-tos para as próximas, entre em contato conosco. E-mail:

[email protected]

A Fundação Vanzolini está renovando o cadastro. Atualize o seu no site www.vanzolini.org.br/cadastro

Os professores Tamio Shimizu, Marly Monteiro de Carvalho e Fernando José Barbin Lau-

rindo, do Departamento de Engenha-ria de Produção, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), lançaram recentemente nos Es-tados Unidos, pela IRM Press, o livro Strategic Alignment Process and Decision Support Systems: Theory and Case Stu-dies. O trabalho trata dos conceitos de Estratégia Empresarial, do Processo de Tomada de Decisões e de Tecno-logia da Informação, aplicados de ma-neira integrada e exemplificados por casos reais.

O livro também possibilita o enten-dimento das relações entre esses três conceitos. Assim, a visão da estratégia da empresa é auxiliada por técnicas de Apoio à Decisão. A tecnologia da in-formação viabiliza novas estratégias de negócio e novas estruturas organizacio-nais. Foi o que ocorreu com as empresas baseadas na internet ou com a Embraer, que desenvolveu produtos em conjunto com vários parceiros, interligados por redes como a internet, entre outros exemplos que aparecem no livro. A idéia é usar esses conceitos de maneira coerente, visando à promoção do chamado “alinhamento estratégico”.

O livro é dirigido tanto a profissio-nais ligados a empresas como ao meio universitário, como professores, pes-quisadores, além de estudantes de gra-duação e pós-graduação. Executivos, diretores, gerentes de diversos níveis e todos aqueles envolvidos na tomada de decisões relativas à estratégia de negócios da empresa poderão benefi-ciar-se da leitura. No âmbito dos estu-dantes universitários, a obra é voltada principalmente a pós-graduandos em Engenharia de Produção, mas alunos de outras modalidades da Engenharia e de Administração de Empresas po-derão usá-lo, bem como os de gradua-ção, em disciplinas relacionadas aos te-mas centrais do livro. Além disso, por combinar de forma equilibrada teoria e casos, tem interesse para a alunos de cursos de especialização e de MBAs.

Os autores usaram a própria experi-ência para produzir o livro. O professor Laurindo também é autor do livro Tec-nologia da Informação: Eficácia nas Or-ganizações e co-autor, com a professora Marly, do livro Estratégias para Compe-

titividade, ambos publicados pela editora Futura. Tamio, por sua vez, é autor do livro Decisões nas Organizações, publicado pela Editora Atlas.

Alinhamento estratégicopor Fernando José Barbin Laurindo

Fernando José Barbin Laurindo é professor livre docente do Departamento de Engenharia de Produção da Poli-USP e membro do conselho curador da Fundação Vanzolini.

CurtasCursos

Vários cursos de especialização (pós-graduação Lato Sensu), oferecidos em convênio da Fundação Vanzolini com a Universi-dade de São Paulo, por intermédio da Escola Politécnica – De-partamento de Engenharia de Produção, estão com inscrições abertas, como o Curso de Especialização em Administração Industrial (CEAI) e o Curso de Especialização em Engenharia de Produção para a Construção Civil (CEPC). Para conhecer a lista completa, visite o site www.poli.usp.br/pro/especializacao

PrêmioO ex-presidente da Fundação Vanzolini, professor doutor Mar-celo Pessôa foi eleito “Destaque do Ano de 2005” pela 5A Consultoria em Gestão. A homenagem foi concedida ao en-genheiro e professor, e também a sua equipe, por serviços prestados à empresa na área de gestão de processos em TI.

Obra trata dos conceitos de Estratégia Empresarial, do Processo de Tomada

de Decisões e de Tecnologia da Informação, e traz exemplos reais

Tive o prazer de ter contato com o boletim Vanzolini em Foco

e gostaria de recebê-lo. Peço desculpas pela sinceridade: sei

que há o boletim eletrônico disponível no portal da Funda-

ção, mas o impresso está cuidadosamente elaborado, e vale

a pena ter esse material como consulta no escritório e como

fonte de inspiração para os nossos diversos trabalhos.

Danielle Garcia Magno

Coordenadora da Qualidade

Socicam Administração, Projetos e Representações ltda.