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EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

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DEPENDE DE NÓS

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DEPENDE DE NÓS

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DEPENDE DE NÓS

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CURSO EDUCAÇÃO ESPECIAL DF

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MENINA¢ O que acontecia é que uma artéria que liga o

coração ao pulmão e que deve ser fechada automaticamente até os sete dias de nascida manteve-se aberta dificultando o bombeamento do sangue e trazendo sofrimentos à criança.

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INICIO - HISTORIA

¢ Há alguns anos nascia uma linda menina e seus jovens pais exultaram quando puderam sentir a alegria de tê-la nos braços. Custou um pouco a chorar, ficou durante algumas horas na incubadeira onde receberia ainda um pouco o calor simulado do útero materno.

¢ Saiu do hospital maravilhosamente bem e apesar de ser examinado pelo pediatra só aos dois meses ele constatou um “sopro” no coração. Foi um triste martírio para a família que receava qualquer conseqüência até quando o bebê pôde ter peso suficiente para ser operada logo depois de um ano.

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MENINA

¢ O que acontecia é que uma artéria que liga o coração ao pulmão e que deve ser fechada automaticamente até os sete dias de nascida manteve-se aberta dificultando o bombeamento do sangue e trazendo sofrimentos à criança.

¢

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CIRURGIA

¢ No entanto quando fez a cirurgia tudo senormalizou até o momento que a família percebeuque seus reflexos não eram completamentenormais e talvez por ter sido muitosuperprotegida nesse período em que mantinha osopro, andou e falou com dificuldade pulando oestágio de engatinhar. Foi levado a umafonoaudióloga e recomeçou a dor da família emoutro aspecto, pois foi considerada uma criançaespecial embora ninguém e nenhum psicólogopudessem detectar o que realmente lhe acontecia.

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ALFABETIZADA

¢ Conseguiu ser alfabetizada, mas sofreu discriminação sutil da parte dos professores quando entrou no regime de inclusão, fazendo parte de turmas com crianças consideradas normais. Os professores e diretores dos colégios desanimavam a jovem mãe e durante alguns anos se não fosse a fibra dessa criança ela poderia ter entrado num estado de depressão por baixa estima, vendo que seus professores em vez de estimularem e apesar de seus esforços só aceitavam que ela repetisse o ano, mesmo sabendo que uma criança que precisava de cuidados especiais iria sempre ser mais lenta e ir ao seu próprio ritmo

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LEIS

¢ Nas leis de Educação existe uma de regime de inclusão dessas pessoas o que significa que elas poderão estar numa sala de aula junto com crianças consideradas normais o que fatalmente melhorará a parte cognitiva.

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ESPECIAL

¢ Alfabetizada por uma professora particular lia e escrevia perfeitamente, mas o estigma do “especial” fazia com que os colégios a rotulassem embora não abertamente . Na verdade não acreditavam nela e a pequena Soraya, linda e meiga sentia-se à parte num mundo que a machucava com um triste preconceito.

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ESPECIALISTAS

¢ Passaram por Fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos, psiquiatras, clínicas de atendimento a criança “diferente” e imaginem o que essa família e principalmente esses pais sofreram. Era um martírio lento e agressivamente sutil a cada ano. E a garota repetindo o ano porque os técnicos em educação não compreendiam que os casos devem ser tratados individualmente e regras ortodoxas não devem ser mantidas nesse caso.

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SORAYA

¢ Um dia Márcia, a mãe de Soraya conhece algumas mães que se reuniam para discutir os problemas de seus filhos com necessidades especiais e tratá-los como crianças normais. Chamava-se o Clube de mães e o principal conceito de Lurdinha, a mãe de uma delas e que hoje é coordenadora da Amem ( Associação de mães em movimento

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ERA:

¢ “Acredito na real possibilidade de toda pessoa que nasce com uma condição biológica diferente da nossa, se desenvolver dentro dos padrões esperados pela sociedade”

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MÁRCIA

¢ entrou para essa organização e seguiu o que essas mães experientes lhe orientaram, acreditando fielmente em seus preceitos de amor, respeito à dignidade do ser humano e salvando sua filha em um ano das discriminações de que era vítima. Contratou uma profissional indicada para orientar Soraya, mostrando-lhe que ela podia conseguir realizar coisas que nunca fizera antes e estimulando seu aprendizado e a menina passou com distinção no colégio, com notas altíssimas enquanto os professores que no começo do ano não acreditavam em nada disso se curvaram á realidade mais luminosa e esplêndida que aconteceu na vida da família de Soraya.

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GAROTA

¢ A garota em menos de um ano teve um desenvolvimento pleno. Claro que continua a luta, visitas ao psicólogo e observação constante mas sem horários contundentes e cansativos de visitas à clínica e com o melhor tratamento que pode haver para o ser humano: A confiança em seu valor, a solidariedade, o carinho, o amor e a falta absoluta de preconceitos.

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MOMENTOS DIFÍCEIS

¢ E como poderiam ser evitados momentos difíceis e uma passagem dura por alguns anos em que a própria Márcia teve que se submeter a um tratamento psiquiátrico pela depressão que a acometeu vendo sua filhinha passar por tanta tristeza, observando a luta da pequenina para não se entregar e reconhecendo que a fibra de alguém inicia nos tenros anos da infância e se desenvolve continuamente.

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PRESENTE DE NATAL

¢ Márcia recebeu o melhor presente de natal que já recebera e pela primeira vez os professores reconheciam que a luta para não alienar um ser humano que nasce com alguma espécie de deficiência não é uma atitude insana

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DIRETORES DE ESCOLA

¢ Desejo falar aos diretores de escola que recebem crianças com dificuldades cognitivas em regime de inclusão, que dêem valor a essas crianças e não considerem maçante nem cansativo, um pouco de esforço que pode tirar do abismo pessoas que estão apenas começando a vida . E que vale a pena apostar no amor e na dedicação.

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CRIANÇAS ESPECIAIS

¢ Crianças Especiais: Pequenos Anjos Disfarçados entre nós! "Como Nascem os Anjos" é uma HQ inspirada na vida de uma criança especial cujo coração não conhece o significado da palavra desistir e que distribuidor onde passa sorrisos mágicos.

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PASSAGENS

¢ As passagens relatadas nos levam a questionar quais segredos são guardados pelas vidas de crianças especiais. Seriam somente o que aparentam fisicamente ou estariam disfarçados a serviço da GRAÇA, no propósito de nos ensinar inúmeras lições? Leia essa linda historia.

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DIVINO

¢ O ser especial divino não vem com manual de instrução ou uma bula intelectual a respeito do direito de ser o Ser que é o Ser. Somente quem possuirá a qualidade da maternidade saberá o que seja o segredo de sustentação. Assim será para que não se dê continuidade aos ciclos viciosos e adorações sem causa.

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ENERGIA ASCENSIONAL

¢ Essa nova configuração de energia ascensional que se vem se estabilizando faz sentido em si mesma no que passamos para seu conhecimento, das dobras dos Orbes dos quadrantes do Centro de Fogus dos Orbes do Centro Administrativo dos Conselhos do Sistema dos Arcanjos da Espada da Justiça de Deus. Isso faz muita diferença para os que querem se privilegiar que são pioneiros pelas épocas históricas desse seu milênio.

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PARALISIA CEREBRAL

¢ENCEFALOPATIA CRÔNICA

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CONCEITO DE ENCEFALOPATIA CRÔNICA

¢ De acordo com SCHWARTZMAN (1993 p.4) Paralisia Cerebral ou Encefalopatia Crônica Não Progressiva é uma lesão de uma ou mais partes do cérebro, provocada muitas vezes pela falta de oxigenação das células cerebrais.

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CITAÇÃO

¢ ... a seqüela de uma afecção encefálica que se caracteriza primordialmente por um transtorno persistente, mas não invariável do tônus, da postura e do movimento, que aparece na primeira infância, e não apenas é diretamente associado a essa lesão não-evolutiva do encéfalo, como se deve também a influência de tal lesão exerce na maturação neurológica. (Barraquer, Ponces, Corominas e Torras, 1964, p. 7).

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CONFORME

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¢ Conforme Cargnin e Mazzitelli (2003, p.34) essas lesões acontece durante a gestação, no momento do parto ou após o nascimento, ainda no processo de amadurecimento do cérebro da criança. É importante saber que a pessoa possui inteligência normal (a não ser que a lesão tenha afetado áreas do cérebro responsáveis pelo pensamento e pela memória).

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VISÃO OU AUDIÇÃO

¢ Mas se a visão ou a audição forem prejudicadas, a pessoa poderá ter dificuldades para entender as informações como são transmitidas; se os músculos da fala forem atingidos, haverá dificuldade para comunicar seus pensamentos ou necessidades. Quando tais fatos são observados, a pessoa com paralisia cerebral pode ser erroneamente classificado como deficiente intelectual ou não-inteligente.

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LESÕES CEREBRAIS

¢ As lesões cerebrais variam conforme a área afetada, o tempo de lesão e intensidade da mesma, porém neste tipo de encefalopatia a lesão não é progressiva.

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BAX

¢ De acordo com Bax citado por Finnie (2000, p. 8) o termo paralisia cerebral não é o mais correto, embora seja usualmente falado, pois caracterizaria desta uma perda total das funções cerebrais, o que não defini as lesões focais ocorridas com conseqüências no desenvolvimento neurológico da pessoa.

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AS PESSOAS

¢ Considerando o exposto acima, as pessoas que sofrem as lesões ocasionadas pela falta de oxigenação no cérebro, ou seja, a Encefalopatia Crônica não Progressiva podem ter as mais diversas seqüelas que poderão afetar o desenvolvimento motor, intelectual, visual, auditivo, fala e ataque de epilepsia.

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RECUPERAÇÃO

¢ Há casos em que sua recuperação parcial, total ou definitiva pode ocorrer em função de tratamentos médicos, cirúrgicos, fisioterápicos e fonoaudiólogos.

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MENINA

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O PROFESSOR

¢ Desta forma, o professor, na sala de aula, deve estar capacitado para desenvolver atividades motoras e intelectuais que favoreçam a aprendizagem, bem como, ofereça condições para que o aluno possa avançar nas suas dificuldades causadas pela referida lesão.

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TECNICOS

¢ Para isso, deve o professor, utilizar de meios fisioterápicos, fonoaudiólogos, além, do pedagógico com a devida orientação de profissionais capacitados.

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AS ESCOLAS QUE TRABALHAM COM PESSOAS

¢ É preciso deixar claro que todas as escolas que trabalham com pessoas com necessidades especiais (PNEs), devem ter em seu quadro esses profissionais disponibilizados para o atendimento dos alunos e orientação aos professores, no sentido de que, estes possam dar um atendimento adequado, que venha trazer benefícios ao educando sem correr o risco de causar danos as dificuldades motoras.

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CAUSAS DA ENCEFALOPATIA CRÔNICA

¢ As causas da encefalopatia crônica conforme Bax citado por Finnie (2000, p.9) encontram-se nos três estágios da gravidez, ou seja, antes, durante e depois. Assim, podemos situar estas causas em:

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PRÉ-NATAL

¢ Pré-natal: As doenças infecciosas da mãe, como: rubéola, sífilis, listeriose, citomegaloviruss, toxoplasmose e AIDS. O uso de drogas, tabagismo, álcool; desnutrição materna e as alterações cardiocirculatórias maternas também podem ser causas da encefalopatia crônica não progressiva.

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PERI-NATAL

¢ Peri-natal: Anóxia intracranianas e asfixia por obstrução do cordão umbilical, ou pela anestesia administrada em quantidades excessivas ou em um momento inoportuno, ou por um parto prolongado demais, ou por uma cesárea secundária, etc; os traumatismos ocorridos durante o parto, às vezes por utilização de fórceps; as mudanças bruscas de pressão devidas, por exemplo, a uma cesárea. Em alguns casos a prematuridade ou a hiper-maturação também pode trazer complicações que resultam em um dano cerebral.

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PÓS-NATAL

¢ Pós-natal: As causas pós-natais devem ocorrer durante a maturação do sistema nervoso, aproximadamente durante os três primeiros anos de vida. As causas que mais se destacam são: traumas cerebrais, meningites, convulsões, desnutrição, hidrocefalia, encefalite, acidentes anestésicos, entre outras.

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O CÉREBRO

¢ O cérebro é o órgão que controla todas as funções do organismo e para isso necessita do oxigênio. A falta deste nutriente é uma das maiores causas de lesão cerebral, trazendo prejuízo para o desenvolvimento, .

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O SISTEMA NERVOSO

¢ LEITE e PRADO, (2004, p.42) O Sistema Nervoso Central (SNC) é formado pelo cérebro e medula espinhal, seu desenvolvimento inicia dentro do útero e continua até os 18 anos de idade. Conforme as etapas de desenvolvimento do cérebro, as suas áreas vão criando novas conexões, desta forma, as lesões cerebrais têm efeitos diferentes.

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LESÃO

¢ Após ser lesado, o sistema nervoso passa a contar com as áreas não afetadas para continuar exercer suas funções, porém, é possível que ele consiga estabelecer algumas novas redes nervosas. Esta capacidade é conhecida como neuro-plasticidade.

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CONHECER AS CAUSAS DA ENCEFALOPATIA CRÔNICA

¢ Conhecer as causas da encefalopatia crônica não progressiva permite uma série de medidas preventivas e mediadoras que podem reduzir a intensidade das seqüelas, dada a importância de que o tratamento, quando necessário, possa iniciar-se o mais rápido possível.

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A PREVENÇÃO

¢ A prevenção terciária inclui todas as atividades de intervenção e de capacitação que podem se desenvolver ao longo da vida e que serão orientadas para reduzir os efeitos do déficit na vida familiar, escolar ou ocupacional da pessoa, otimizando a relação social, a qualidade de vida e a satisfação pessoal. (COLL, MARCHESI e PALÁCIOS, 2004, P.220).

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ECNPI

¢ Entretanto, como a ECNPI é raramente diagnosticada até pelo menos vários meses após o nascimento, a causa precisa da lesão cerebral numa criança é freqüentemente especulativa.

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CLASSIFICAÇÃO DE ENCEFALOPATIA ¢ As diversas formas da ECNPI conforme Bax

(2000, p.9) podem ser classificadas pelas características corporais. De acordo com os efeitos funcionais os quadros clínicos mais freqüentes são: espasticidade, atetose e ataxia e, como quadros menos freqüentes ocorrem rigidez e tremores. São raros os casos de uma tipologia pura.

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TOPOGRAFIA

¢ Os mais freqüentes são quadros mistos. De acordo com a topografia corporal pode-se falar de: paraplegia, tetraplegia, monoplegia e hemiplegia.

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OS PACIENTES

¢ Os pacientes com ECNPI possuem, principalmente, comprometimento motor, influenciando no seu desempenho funcional.

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TOPOGRAFIA DAS LESÕES

¢ Topografia das lesões, localização no corpo, que inclui tetraplegia, monoplegia, diplegia e hemiplegia. Na ECNPI, a forma espástica é a mais encontrada e freqüente em 88% dos casos.

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SINTOMAS

¢ De acordo com Schwartzman (1993 p. 21), os principais sintomas de cada classificação, quanto à disfunção motora são:

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ATETÓIDE

¢ Atetóide: Caracterizada por movimentos involuntários, Neste tipo, os movimentos são involuntários devido a um estimulo ineficaz e exagerado que o cérebro envia ao músculo não sendo capaz de manter um padrão.

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COREICO

¢ Acomete crianças e jovens do sexo feminino com movimentos involuntários e descoordenados dos membros e dos músculos da face (Dança de S. Guido).

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DISTÔNICO

¢Distônico: Incoordenação do tônus muscular.

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ATÁXICO

¢ Atáxico: Dificuldade de coordenação motora.

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MISTOS

¢ Quando apresentam pelo menos dois tipos associados de alteração do movimento (Exemplo: espástico e atetóide).

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ESPÁSTICO

¢ Ocorre uma lesão do córtex cerebral, diminuindo a força muscular e aumentando o tônus muscular. A tensão muscular encontra-se aumentada notada ao realizar algum alongamento da musculatura ou mesmo um estiramento.

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SOUZA & FERRARETTO

¢ Souza & Ferraretto (1998, p.2) descrevem outros sintomas quanto à topografia da lesão:

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TETRAPLEGIA

¢ Tetraplegia (Hemiplegia bilateral ou quadriplegia): Ocorrendo em 9 a 43% dos casos, com lesões difusas bilateral no sistema piramidal apresentando tetraparesia espástica com retrações em semiflexão severas, síndrome pseudobulbar (hipomimia, disfagia e disartria), e até microcefalia, deficiência mental e epilepsia.

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DIPLEGIA

¢ Diplegia: Surge em 10 a 30 % dos pacientes, sendo mais comum em prematuros, comprometendo os membros inferiores, podendo apresentar hipertonia dos músculos Adutores, denominado síndrome de Little (Cruzamento dos membros inferiores e marcha "em tesoura").

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TIPOS

¢ Existem vários graus para classificar a intensidade do distúrbio, podendo ser pouco afetado, com um prognóstico bom, sendo capaz de se adaptar à vida diária ou grave, com limitações funcionais. Ao 1º ano de vida, a criança pode se apresentar hipotônica, passando para distonia intermitente, com tendência ao opistótono quando estimulada.

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CASOS

¢ Nos casos mais graves a criança pode permanecer num destes estágios por toda a sua vida, porém geralmente passa a exibir hipertonia espástica, inicialmente extensora e, finalmente, com graves retrações semiflexoras.

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HEMIPLEGIA

¢ Hemiplegia: É a mais comum de todas, comprometendo mais o membro superior; acompanhada de espasticidade, hiper-reflexia e sinal de Babinski. O padrão hemiplégico caracteriza-se pela postura semiflexora do membro superior, com o membro inferior hiperestendido e aduzido, e o pé em postura eqüinovara, podendo aparecer ser encontrado hipotrofia dos segmentos acometidos, hemi-hipoestesia ou hemianopsia.

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SINTOMAS CITADOS

¢ Além dos sintomas citados, associado ao distúrbio motor presente na ECNPI, o quadro clínico pode incluir:

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DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

¢ Deficiência intelectual: Ocorre de 30 a 70% dos pacientes. Está mais associada às formas tetraplégicas, diplégicas ou mistas;

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EPILEPSIA

¢ Epilepsia: Varia de 25 a 35% dos casos, ocorrendo mais associado com a forma hemiplégica ou tetraplégica;

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DISTURBIOS

¢ Distúrbios da linguagem;

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DISTÚRBIOS VISUAIS

¢ Pode ocorrer perda da acuidade visual ou dos movimentos oculares (estrabismo);

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DISTÚRBIOS DO COMPORTAMENTO

¢ Distúrbios do comportamento: São mais comuns nas crianças com inteligência normal ou limítrofe, que se sentem frustradas pela sua limitação motora, quadro agravado em alguns casos pela super proteção ou rejeição familiar;

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DISTÚRBIOS ORTOPÉDICOS

¢ Distúrbios ortopédicos: Mesmo nos pacientes submetidos à reabilitação bem orientada, são comuns retrações fibrotendíneas (50%) cifoescoliose (15%), "coxa valga" (5%) e deformidades nos pés.

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TRABALHO PEDAGÓGICO

¢ O trabalho pedagógico com alunos com necessidades especiais exige, além de conhecimento dos sintomas, muita afetividade no tratamento interpessoal com esses alunos. “É preciso desejar ensinar, é preciso querer ensinar. De certa forma é preciso ter paixão nessa atividade.” (LUCKESI, 1993, p. 117). Além disso, é de extrema importância que o professor estabeleça uma relação de confiabilidade, no que se refere ao estado físico e emocional, bem como uma postura de responsabilidade relacionada às potencialidades de cada um

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DEFICÊNCIAS APRESENTADAS

¢ . As deficiências apresentadas pelos alunos devem ser acima de tudo, mensuradas, de forma que o professor tenha segurança nas proposições das mais diversas atividades. Para isso, o professor deve se apoiar nos conhecimentos que possui, nas limitações de cada aluno e nas suas dificuldades para que possa desempenhar seu papel com segurança e obter resultados satisfatórios.

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É PRECISO LEMBRAR

¢ É preciso lembrar que o trabalho pedagógico com alunos com necessidades especiais, não se restringe apenas ao cognitivo. Ele é muito mais abrangente, uma vez que no dia-a-dia, o professor envolve-se com dificuldades de controle cervical –pessoas impossibilitadas de caminhar ou de se manter em pé – controle do tronco, controle dos braços e pernas; alunos com dificuldades de coordenação motora nos membros superiores e inferiores, além daqueles que precisam ser alimentados diretamente na boca.

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OBSERVA-SE TAMBÉM QUE ESTES ALUNOS

¢ além das características apresentadas, mostram-se inseguros e com a auto-estima abalada, tendo em vista seu estado físico, emocional e intelectual. Assim sendo, o professor deve estar atento às atividades de recuperação destes sentimentos, buscando atividades lúdicas como a música, histórias infantis, jogos entre outras, especialmente a TAC - Tecnologia Assistiva Computacional para que o aluno venha a ter uma participação mais efetiva e com isso, a superação de suas dificuldades e possivelmente avançar nas suas potencialidades.

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OS CONHECIMENTOS QUE O PROFESSOR

¢ Com os conhecimentos que o professor tem de seus alunos relacionados às sua deficiência ele poderá desenvolver atividades com o uso da TAC, no sentido de estar possibilitando melhorias na aprendizagem, na coordenação motora, na área intelectual e em sua forma de comunicação.

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TECNOLOGIA ASSISTIVA

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A TECNOLOGIA ASSISTIVA

¢ A tecnologia assistiva é uma área que envolve as mais diversas disciplinas do conhecimento humano, visando promover a qualidade de vida e a inclusão social de pessoas com necessidades educacionais especiais. De forma geral, denomina- A tecnologia assistiva, segundo Santarosa (2002 p.103), refere-se ao conjunto de recursos que de alguma maneira contribui para uma maior independência, qualidade de vida e inclusão social das pessoas com necessidades especiais.

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TEÓRICOS CITADOS

¢ De acordo com Bersch (2008 p.3), e outros teóricos citados por ela a tecnologia assistiva, não é somente um conjunto de recursos para proporcionar e ampliar as habilidades de PNEs, mas também como estratégia e metodologias que são implementadas para atender as necessidades de autonomia e qualidade de vida de tais pessoas.

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AS TECNOLOGIAS

¢ É preciso que as tecnologias não criem um abismo em nossa sociedade, na qual ainda hoje subsistem quadros-negros desbotados, folhas fotocopiadas em lugar de livros e alunos que ouvem as aulas do corredor porque não há lugar para eles nas classes. É preciso, portanto, que, no futuro, a educação seja pensada como parte das políticas implantadas para reduzir as desigualdades, e não como um instrumento para aprofundá-las. Esse é seu desafio. (LITWIN, 2001, p. 22).

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EQUIPAMENTO

¢ Qualquer item, peça de equipamento ou sistema de produtos, adquirido comercialmente ou desenvolvido artesanalmente na escola, produzido em série, modificado ou feito sob medida, que é usado para aumentar, manter ou melhorar habilidades de pessoas com limitações funcionais, sejam físicas ou sensoriais denomina-se Tecnologia Assistiva.

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A DÉCADA DE 60

¢ A década de 60, por exemplo, testemunhou o boom de instituições especializadas, tais como: escolas especiais, centros de habilitação, centros de reabilitação, oficinas protegidas de trabalho, clube sociais especiais, associações desportivas especiais. SASSAKI (1997, p. 31).

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SASSAKI

¢ Ainda de acordo com Sassaki (2003, p. 31), suas principais características

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ASSISTIVA

¢ A Tecnologia é considerada Assistiva quando é usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades, reduzindo incapacidades para a realização de atividades da vida diária e da vida prática, nos diversos domínios do cotidiano. É diferente da tecnologia reabilitadora, usada, por exemplo, para auxiliar na recuperação de movimentos diminuídos;

¢ Instrumentos são aqueles que requerem habilidades específicas do usuário para serem utilizados (por exemplo, uma cadeira de rodas, que precisa ser conduzida pelo usuário).

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DISPOSITIVOS

¢ Equipamentos são os dispositivos que não dependem de habilidades específicas do usuário (por exemplo, óculos, sistema de assento);

¢ Pode ser simples ou complexa, dependendo dos materiais e da tecnologia empregados;

¢ Pode ser geral, quando é aplicada à maioria das atividades que o usuário desenvolve (como um sistema de assento, que favorece diversas habilidades do usuário), ou específica, quando é utilizada em uma única atividade (por exemplo, instrumentos para a alimentação, aparelhos auditivos);

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OBJETO

¢ A Tecnologia Assistiva envolve tanto o objeto, ou seja, a tecnologia concreta (o equipamento ou instrumento), quanto o conhecimento requerido no processo de avaliação, criação, escolha e prescrição, isto é, a tecnologia teórica.

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ÁREAS DE APLICAÇÃO

¢ De acordo com as áreas de aplicação, os principais tipos podem ser: Adaptações para atividades da vida diária; dispositivos que auxiliam no desempenho de tarefas de auto-cuidado, como o banho, o preparo de alimentos, a manutenção do lar, alimentar-se, vestir-se, entre outras; sistemas de comunicação e alternativa que permitem o desenvolvimento da expressão e recepção de mensagens.

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COMPUTADORIZADOS

¢ . Existem vários sistemas computadorizados e manuais que podem variar de acordo com o tipo, severidade e progressão da incapacidade e dispositivos para utilização de computadores.

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RECURSOS PARA RECEPÇÃO

¢ Existem ainda recursos para recepção e emissão de mensagens, acessos alternativos, teclados e mouses adaptados, que permitem as pessoas com deficiência física operar computadores.

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TECNOLOGIA ASSISTIVA COMPUTACIONAL

¢ Existem também, as tecnologias assistivas com a denominação de ajudas técnicas que é o foco desse projeto, e, têm como objetivo proporcionar as pessoas com necessidades especiais, maior independência, melhor qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades em relação a seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade.

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FORMA GENÉRICA

¢ De forma genérica é um termo utilizado para identificar todo o arsenal de recursos que de alguma maneira contribui para proporcionar vida independente às pessoas com necessidades especiais. No sentido amplo, pode-se dizer que todos os artefatos usados por qualquer pessoa em seu dia-a-dia, desde talheres e ferramentas, são objetos de tecnologia assistiva.

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SERIA PRECISO

¢ Seria preciso ver, no entanto, até que ponto essas formas se tornam expressivas, isto é, incorporam reais experiências e qualificações de vida. Pois, usar determinadas técnicas, só como demonstrações de tecnologia, criando formas isentas de sentimentos e afetos, equivaleria a produzir uma espécie de catálogo ilustrado do desempenho técnico da máquina. Mesmo que certos efeitos visuais possam ser excitantes num primeiro momento, o nível ótico ainda não é o ético; mas o estético sempre encerra o ético. (OSTROWER, 1990. p. 194).

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SOFTWARES

¢ As tecnologias assistivas computacionais abrem todos os softwares para PNEEs. Evita-se recorrer a programas específicos concebidos para pessoas com necessidades especiais que muitas vezes subestimam a capacidade dos PNEEs e evita que estes se integrem socialmente.

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PESSOA NECESSITA

¢ Se uma pessoa necessita utilizar um editor de texto e não pode manusear um teclado ou o mouse, pode utilizar outros dispositivos alternativos para realizar a entrada de dados. Infelizmente, o maior número de pesquisa e desenvolvimento de produtos nesta área encontra-se no exterior.

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EDUCADORES E EDUCADORAS

¢ Como educadores e educadoras: ai daqueles e daquelas, entre nós, que pararem com a sua capacidade de sonhar, de inventar a sua coragem de denunciar e de anunciar. Ai daqueles e daquelas que, em lugar de visitar de vez enquanto o amanhã, o futuro, pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e com o agora, ai daqueles que em lugar desta viagem constante ao amanhã, se atrelem a um passado de exploração e de rotina.FREIRE(1982,p.101).

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O USO DA TECNOLOGIA

¢ O uso da tecnologia assistiva computacional como recurso pedagógico, deve ser ministrada de acordo com as potencialidades de cada um, seguindo um planejamento previamente estabelecido.

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O PROFESSOR CONHECEDOR

¢ O professor, conhecedor das dificuldades e das potencialidades do aluno, deve desenvolver atividades pedagógicas que venham favorecer a aprendizagem, tais como: jogos, brincadeiras, cálculos matemáticos, operações diversas, atividades de Ciências, Geografia, História e Língua Portuguesa.

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ENFIM

¢ Enfim, todas as atividades interdisciplinares desenvolvidas no ensino comum, poder-se-ão ser realizadas pelos alunos com necessidades educacionais especiais, utilizando a tecnologia assistiva computacional.

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É ATRAVÉS DA ESCOLA

¢ É através da escola que a sociedade adquire, fundamenta e modifica conceitos de participação, colaboração e adaptação. Embora outras instituições como família ou igreja tenha papel muito importante, é da escola a maior parcela. MANTOAN, (1997, p.13).

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CONSTATAÇÃO

¢ Essa constatação é ainda mais evidente e verdadeira quando nos referimos a pessoas com deficiência. Galvão Filho e Damasceno (2006, p.25) cita ainda Radabaugh “para as pessoas sem deficiência, a tecnologia torna as coisas mais fáceis. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis”.

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CONSIDERADOS RECURSOS

¢ Assim, são considerados recursos de Tecnologia Assistiva conforme Galvão Filho e Damasceno (2006, p.25), desde artefatos simples, como uma colher adaptada, uma bengala ou um lápis com uma empunhadura mais grossa para facilitar a preensão, até sofisticados sistemas computadorizados, utilizados com a finalidade de proporcionar uma maior independência e autonomia à pessoa com deficiência.

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NECESSIDADES ESPECIAIS

¢ a pessoa com necessidades especiais deve encontrar, na sociedade, caminho propício para o seu desenvolvimento através de sua educação e qualificação para o trabalho. Estando ele já inserido no processo, a sociedade se adapta as suas limitações. SASSAKI. (1997, p.42).

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A INCLUSÃO DE PESSOAS

¢ Sabe-se que a inclusão de pessoas com deficiências não é aceita em todos os segmentos da sociedade. Talvez por isso, seja tão importante que as pessoas com estes tipos de sequelas, necessitam tantas oportunidades como as consideradas normais.

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VYGOSTSKY

¢ Conforme destacou Vygostsky (1987, p. 68), “é sumamente relevante para o desenvolvimento humano o processo de apropriação, por parte do indivíduo, das experiências presentes em sua cultura”. Ele ainda destaca a importância da ação, da linguagem e dos processos interativos na construção das estruturas mentais superiores.

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PODEMOS DIZER

¢ Assim, podemos dizer que o acesso aos recursos oferecidos pela sociedade, escola, tecnologias, influenciam determinantemente nos processos de aprendizagem da pessoa.

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AS LIMITAÇÕES

¢ Entretanto, as limitações da pessoa com deficiência tendem a se tornarem uma barreira para esse aprendizado. Desenvolver recursos de acessibilidade, a chamada Tecnologia Assistiva, seria uma maneira concreta de neutralizar as barreiras causadas pela deficiência e inserir esse indivíduo nos ambientes ricos para a aprendizagem, proporcionados pela cultura

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LIMITAÇÕES DE INTERAÇÃO

¢ Outra dificuldade, que as limitações de interação traz consigo, são os preconceitos a que o indivíduo com deficiência está sujeito.

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INCLUSÃO SOCIAL

¢ A inclusão social, portanto, é um processo que contribui para a construção de um novo tipo de sociedade através de transformações, pequenas e grandes, nos ambiente fisicos (espaços interno e externo, equipamentos, aparelho e utensílio, mobiliário e meios de transporte) e na mentalidade de todas as pessoas, portanto do próprio portador de necessidades especiais. SASSAKI (1997, p.42).

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DESENVOLVER RECURSOS

¢ Desenvolver recursos de Tecnologia Assistiva também pode significar combater esses preconceitos, pois, no momento em que lhe são dadas as condições para interagir e aprender, explicitando o seu pensamento, o indivíduo com deficiência mais facilmente será tratado como um ser diferente por sua condição de pessoa com deficiência, mas ao mesmo tempo igual por interagir, relacionar-se e competir em seu meio com recursos mais poderosos, proporcionados pelas adaptações de acessibilidade de que dispõe.

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NA MEDIDA

¢ É visto como igual, portanto, na medida em que suas diferenças, cada vez mais, são situadas e se assemelham com as diferenças intrínsecas existentes entre todos os seres humanos.

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EU EM RELAÇÃO AO OUTRO

¢ A questão está no eu em relação ao outro. O problema não é ele, mas, sim, a idéia que formulamos, a partir de nossos conceitos que são estabelecidos num dado momento sócio-histórico cultural, em que esses interferem em nossos pensamentos e acões com relação ao diferente. Porém, refletir o direito que assiste a todo ser humano, decidir qual a melhor maneira de viver e de conviver com o outro, sem que para isso se tenha que ser igual ao outro, é direito e deveria ser respeitado por todos sem exceção. CARNEIRO (1997, p. 33).

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PESSOA

¢ Essa pessoa pode, então, dar passos maiores em direção a eliminação das discriminações, como conseqüência do respeito conquistado com a convivência, aumentando sua auto-estima, porque passa a poder explicitar melhor seu potencial e seus pensamentos.

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A TECNOLOGIA ASSISTIVA EM AMBIENTE COMPUTACIONAL

¢ As diferentes maneiras de utilização das TIC como Tecnologia Assistiva têm sido sistematizadas e classificadas das mais variadas formas, dependendo da ênfase que quer dar cada pesquisador.

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AS TIC’S

¢ Aqui, optou-se por apresentar uma classificação que divide essa utilização em quatro áreas: as TIC’s como sistemas auxiliares ou prótese para a comunicação; as TIC’s utilizadas para controle do ambiente; as TIC’s como ferramentas ou ambientes de aprendizagem e, finalmente, as TIC’s como meio de inserção no mundo do trabalho profissional.

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SISTEMAS AUXILIARES OU PRÓTESE

¢ As TIC’s como sistemas auxiliares ou prótese para a comunicação, talvez esta seja a área onde as TIC tenham possibilitado avanços mais significativos. Em muitos casos o uso dessas tecnologias tem se constituído na única maneira pela quais diversas pessoas podem se comunicar com o mundo exterior, podendo explicitar seus desejos e pensamentos.

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AS TECNOLOGIAS TEM POSSIBILITADO

¢ Essas tecnologias tem possibilitado a otimização na utilização de Sistemas Alternativos e Aumentativos de Comunicação (SAAC), com a informatização dos métodos tradicionais de comunicação alternativa, como os sistemas Bliss, PCS ou PIC, entre outros.

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TAMBÉM SÃO UTILIZADAS

¢ As TIC’s, como Tecnologia Assistiva, também são utilizadas para controle do ambiente, possibilitando que a pessoa com comprometimento motor possa comandar remotamente aparelhos eletrodomésticos, acender e apagar luzes, abrir e fechar portas, enfim, ter um maior controle e independência nas atividades.

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DIFICULDADES DE MUITAS PESSOAS

¢ As dificuldades de muitas pessoas com necessidades educacionais especiais no seu processo de desenvolvimento e aprendizagem têm encontrado uma ajuda eficaz na utilização das TIC’s como ferramenta ou ambiente de aprendizagem.

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PESQUISAS

¢ Diferentes pesquisas têm demonstrado a importância dessas tecnologias no processo de construção dos conhecimentos desses alunos (NIEE/UFRGS, NIED/UNICAMP, InfoEsp/OSID e outras).

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GRAVE COMPROMETIMENTO

¢ E, finalmente, pessoas com grave comprometimento motor vêm podendo tornar-se cidadãs ativas e produtivas, em vários casos garantindo o seu sustento, através do uso das TIC’s.

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UTILIZANDO AS TIC’S

¢ Com certa freqüência essas quatro áreas se relacionam entre si, podendo determinada pessoa estar utilizando as TIC’s com finalidades presentes em duas ou mais dessas áreas.

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EXEMPLO

¢ É o caso, por exemplo, de uma pessoa com problemas de comunicação e linguagem que utiliza o computador como prótese de comunicação e, ao mesmo tempo, como caderno eletrônico ou em outras atividades de ensino e aprendizagem.

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T A

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O USO DE TECNOLOGIAS ASSISTIVAS

¢ A informática e o uso de tecnologias assistivas representam para indivíduos com Paralisia Cerebral uma grande possibilidade de igualdade com seus colegas, pois nos dias de hoje, são as Tecnologias de Informação e Comunicação que possibilitam diminuir seus problemas motores e ajudá-los com a dificuldade de comunicação

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ATIVIDADES COM O USO DA TECNOLOGIA ASSISTIVA

¢ atividades desenvolvidas são referentes aos conteúdos de Ensino Fundamental Séries Iniciais e foram utilizados software Educacionais e de jogos pedagógicos e forca, além do Acionador de som e ponteira. As atividades foram desenvolvidas em várias etapas e ao final pode-se perceber os avanços apresentados pelo aluno no diz respeito à aprendizagem e apropriação do conhecimento.

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O COMPUTADOR EM SALA

¢ O computador em sala de aula além de aumentar a auto-estima dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais também possibilitou uma postura colaborativa que tanto é necessária à educação do futuro, pois requer a soma de esforços para a solução de problemas. Ainda em relação à auto-estima do aluno, a possibilidade de saber que poderá seguir uma carreira e de continuar os estudos o incentivou a procurar descobrir as possibilidades e recursos de sua máquina.

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OBJETO DE PESQUISA

¢ O maior interesse deste trabalho é mostrar alguns recursos da Tecnologia Assistiva para o acesso ao computador e à internet e como isso melhora o desenvolvimento da pessoa com seqüelas de ECNPI no ambiente escolar.

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A IMPORTÂNCIA

¢ Desta forma, a importância que assumem essas tecnologias no âmbito da Educação Especial já vem sendo destacada como a parte da educação que mais está e sendo afetada pelos avanços e aplicações que vêm ocorrendo nessa área para atender necessidades específicas, face às limitações de pessoas no âmbito mental, físico-sensorial e motora com repercussão nas dimensões sócio-afetivas

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A INTERAÇÃO NO COMPUTADOR

¢ Não se pode deixar de citar que, a interação no computador acontece com alunos com diferentes graus de comprometimento, seja ele motor ou de comunicação ou ainda de linguagem, nos diferentes processos de ensino e aprendizagem.

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PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

¢ O estudo do caso valida os pressupostos teóricos apresentados na introdução e reforçam a importância da tecnologia assistiva. Do até então exposto, pode-se depreender a relevância de procedimentos interventivos que objetivem desenvolver as habilidades necessárias a um adequado uso de software da tecnologia assistiva, como a escrita, tal qual a proposta deste breve estudo de caso, provendo, desse modo, desenvolvimento cognitivo, da escrita e comunicação, facilitando a aquisição destes pelos alunos participantes.

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A PROPOSTA BASEOU-SE

¢ A proposta baseou-se num estudo de caso com aluno e pesquisa com professores, onde haverá um trabalho de observação, orientação e aplicação de atividades com o uso dos recursos tecnológicos, de forma pedagógica aos professores da Educação Especial. Será realizado um trabalho minucioso de pesquisa, visando utilização dos recursos existentes na escola como laboratório de informática, TV Multimídia e Pendrive, dentre outros, para produção do conhecimento no âmbito escolar.

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ESSASMETODOLOGIAS

¢ Ao estabelecer as metodologias para introdução dos estudos dos recursos tecnológicos nas práticas educacionais com o objetivo de transformar o processo ensino-aprendizagem, é preciso delinear uma base conceitual que represente um movimento de integração entre diferentes teorias e que possa conduzir a compreensão do fenômeno educativo em sua unicidade e concretude.

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DEFINIÇÃO

¢ A definição da metodologia faz parte de um momento inicial necessário para acontecer à implantação do Projeto de Tecnologia Assistiva Computacional para alunos com seqüelas de encefalopatia crônica não progressiva. Para tanto, se faz necessário no primeiro momento deixar claro que a abordagem metodológica do uso da Tecnologia Assistiva Computacional

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DESENVOLVIMENTO DA COMUNICAÇÃO

¢ deve objetivar o desenvolvimento da comunicação, conhecimento, proporcionar saberes antes limitado a sua especificidade, através de atividades bem elaboradas e planejadas, com utilização de recursos como Adaptações Físicas ou Órteses, Adaptações de Hardware ou Softwares Especiais de Acessibilidade, de forma pedagógica, visando o desenvolvimento e aplicação dos conteúdos.

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EXPRESSÕES VIA ELETRÔNICA

¢ As expressões via eletrônica e via de informação indicam um novo modo de trabalho emergente. A possibilidade do ensino através da tecnologia assistiva, onde se verifica que um número cada vez maior de pessoas está processando informações e prestando serviços, poderá ser a forma de se trabalhar como os alunos com encefalopatia crônica não progressiva onde haja a necessidade destes.

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O PROFESSOR MEDIADOR

¢ Verificamos que quando o professor mediador se apropria do conhecimento e das ferramentas tecnológicas que facilitarão a maior interação e comunicação do aluno com encefalopatia crônica não progressiva, em sala de aula, na escola, na comunidade, na sociedade, possibilitando assim seu sucesso no processo de ensino-aprendizagem e na sociedade.

¢ Uma barreira que precisa ser transposta é a inadequação de métodos e técnicas de ensino tradicional, baseados na transmissão de conhecimentos. As crianças aprendem a cooperar quando dividem entre si as tarefas.

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O PROFESSOR MEDIADOR

¢ Verificamos que quando o professor mediador se apropria do conhecimento e das ferramentas tecnológicas que facilitarão a maior interação e comunicação do aluno com encefalopatia crônica não progressiva, em sala de aula, na escola, na comunidade, na sociedade, possibilitando assim seu sucesso no processo de ensino-aprendizagem e na sociedade.

¢ Uma barreira que precisa ser transposta é a inadequação de métodos e técnicas de ensino tradicional, baseados na transmissão de conhecimentos. As crianças aprendem a cooperar quando dividem entre si as tarefas.

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BARREIRA

¢ Uma barreira que precisa ser transposta é a inadequação de métodos e técnicas de ensino tradicional, baseados na transmissão de conhecimentos. As crianças aprendem a cooperar quando dividem entre si as tarefas.

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SEQÜELAS DE ENCEFALOPATIA

¢ com seqüelas de encefalopatia crônica não progressiva, oportunidades e habilidades para participar do ensino regular e da sociedade, formaremos cidadãos mais independentes e felizes. Através desta convivência, estaremos ensinando as pessoas desde cedo, a respeitar as diferenças individuais de cada ser humano, promovendo amizades, e evitando a discriminação e o preconceito. Originando uma sociedade mais justa e igualitária, onde todos têm direitos e valores iguais.

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UTILIZANDO AS TICS NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

¢ As mudanças no sistema de ensino refletem que os desenvolvimentos científicos e tecnológicos produzem a difusão das tecnologias de informação e comunicação em todos os setores, incluindo no ambiente escolar. Para que esta difusão ocorra faz-se necessária uma efetiva transformação em qualidade no processo de ensino e de aprendizagem tornando assim indispensáveis ações que conduzam, para além da apreensão técnica e instrumental das tecnologias disponíveis no ambiente escolar. São muitas as mídias utilizadas em atividades educativas, assim cada uma requer um tratamento diferenciado do mesmo conteúdo como, por exemplo, as mídias impressas (jornais, revistas) têm que ser trabalhada de uma forma diferente das mídias digitais que são mais avançadas (internet).

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DESENVOLVIMENTO DE SEU USO

¢ O desenvolvimento de seu uso consciente e significativo com abordagens sociológicas, antropológicas, comunicacionais que visam melhorar a qualidade do trabalho dos profissionais da educação e também da comunidade escolar. Creio que com todas essas ferramentas podemos amenizar o problema da evasão escolar, assim também como melhorar o desempenho acadêmico dos alunos.

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AS TECNOLOGIAS ESTÃO

¢ . As tecnologias estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano, desta forma o referido projeto surgiu da necessidade de um maior contato e interação com estas novas tecnologias no ambiente escolar, assim como, no dia-a-dia de nossos alunos e tem por objetivo principal desenvolver pesquisa bibliográfica sobre o uso de mídias impressas e digitais e utilizá-las como ferramenta de ensino.

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DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO

¢ As mudanças que decorrem do desenvolvimento científico e tecnológico produzem a difusão das tecnologias de informação e comunicação em todos os setores, incluindo no ambiente escolar e a Educação Especial.

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SALA DE AULA

¢ Para que esta difusão ocorra, faz-se necessária uma efetiva transformação em qualidade no processo de ensino e de aprendizagem tornando assim, indispensáveis ações que conduzam, para além da apreensão técnica e instrumental das tecnologias disponíveis no ambiente escolar.

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AS TECNOLOGIAS ESTÃO

¢ Percebe-se que as tecnologias estão cada dia, mais presentes em nosso cotidiano escolar, desta forma, o referido projeto surgiu-se da necessidade de um maior contato e interação com estas tecnologias no ambiente escolar, assim como, no dia-a-dia de nossos alunos.

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MÍDIAS UTILIZADAS

¢ São muitas as mídias utilizadas em atividades educativas, assim cada uma requer um tratamento diferenciado do mesmo conteúdo como, por exemplo, as mídias impressas (jornais, revistas) que devem ser trabalhada de uma forma diferente das mídias digitais que são mais avançadas (Internet).

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NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

¢ Na educação especial não é diferente, pois utilizar as TICs no processo de ensino aprendizagem pode aprimorar o trabalho do professor junto aos alunos que apresentam algum tipo de deficiência. Dessa forma o professor precisa conhecer estes recursos e dominá-los, só assim, terá condições de trabalhar com seus alunos de forma segura e eficiente.

¢ TICS – Tecnologia da Informação e Comunicação

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PROFESSORES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

¢ Esta proposta quer proporcionar aos professores da Educação Especial momentos de busca deste conhecimento, onde o mesmo terá contato com as TICs e suas aplicabilidades, experienciando esse processo de uso junto aos alunos.

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TECNOLOGIAS APLICADAS

¢ Por isso, apresentou-se nesta proposta o tema Tecnologias aplicadas a Educação Especial tendo como título “Utilizando As Tics Na Educação Especial” buscando-se com ele a solução para o problema de como envolver professores e alunos em uma pesquisa, utilizando as tecnologias aplicadas a Educação Especial mediante um projeto de uso integrado de conhecimentos científicos e práticos.

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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

¢ Desenvolveu-se então o projeto na Escola Cristian Eduardo Hack Cardozo, na cidade de Foz do Iguaçu – PR. situada a Rua Mandaguari, nº. 18, Jardim Santa Rosa, com 4 professores da Educação Especial e 20 alunos portadores de necessidades especiais, que estudam no Ensino Fundamental e no EJA, com idade entre 12 a 50 anos, tendo como objetivos:

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APRESENTAR RECURSOS TECNOLÓGICOS

¢ : apresentar recursos tecnológicos para os professores da Educação Especial no intuito de que possam desempenhar suas funções e levar conhecimentos até os alunos usando as tecnologias disponíveis na escola; usar das mídias para reforçar conteúdos e temas trabalhados em sala de aula na produção de slides informativos e propor atividades educacionais realizadas através do uso do laboratório de informática, vídeos e TV Multimídia;

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BUSCAR O DESENVOLVIMENTO

¢ buscar o desenvolvimento, através de atividades usando as TICs, a percepção auditiva, a concentração, a linguagem, a socialização e a imaginação dos alunos tendo como meio os recursos tecnológicos; apresentar os recursos tecnológicos familiarizando-os com os professores, formas de uso pedagógico para aprimorar o trabalho junto aos alunos da Educação Especial.

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ESSAS FERRAMENTAS

¢ Acredita-se que com todas essas ferramentas: computador, softwares, internet, Tv multimídia, pendrive, entre outras, poderá ser o meio de resolver o problema da evasão escolar, assim como melhorar o desempenho acadêmico dos alunos com necessidades especiais, proporcionando lhes autonomia e sociabilidade.

¢

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CONCEITO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

¢

¢ De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS, 1992), pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas

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DEFINIÇÃO

¢ Essa é a definição utilizada na Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência (art. 1º), aprovada pelo Decreto legislativo nº 186/2008. Mas, para a legislação brasileira, a pessoa com deficiência é aquela incapacitada para a vida independente e para o trabalho; um conceito restritivo que está na Lei nº 8.742/93, a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS).

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TERMO DEFICIENTE

¢ Atualmente, o termo deficiente, usado para denominar pessoas com deficiência, tem sido considerado inadequado, tendo em vista que transmite uma carga negativa, depreciativa da pessoa, fato que foi ao longo dos anos se tornando cada vez mais rejeitado pelos especialistas da área e em especial pelos próprios portadores.

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ESSA TENDÊNCIA

¢ Muitos, entretanto, consideram que essa tendência, politicamente correta, tende a levar os portadores a serem discriminados perante a sociedade. Portanto, o termo é considerado impróprio e pode levar, segundo muitos estudiosos, ao preconceito em detrimento ao respeito à pessoa portadora de deficiência.(SASSAKI, 1998. p. 217-218).

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NOS ÚLTIMO ANOS

¢ Muito se tem trabalhado, nos último anos, para mudar o panorama sobre a pessoa portadora de deficiência, pois, esta, geralmente precisa de atendimento especializado, seja para fins terapêuticos, como fisioterapia ou estimulação motora, a fonoaudiologia, para que possa aprender a lidar com a deficiência e a desenvolver as suas potencialidades.

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EDUCAÇÃO ESPECIAL

¢ A Educação Especial tem sido uma das áreas que tem desenvolvido estudos científicos para melhor atender estas pessoas, no entanto, a educação regular passou a se ocupar também do atendimento de pessoas com nessesidades educativas especiais, incluindo pessoas com deficiência, além das necessidades comportamentais, emocionais ou sociais.

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DECLARAÇÃO DE SALAMANCA

¢ Desde a Declaração de Salamanca, surgiu o termo necessidades educativas especiais, que veio substituir o termo criança especial, anteriormente utilizado em educação para designar a criança com deficiência. Porém, este novo termo não refere-se apenas à pessoa com deficiência, pois engloba toda e qualquer necessidade considerada atípica e que demande algum tipo de abordagem específica por parte das instituições, seja de ordem comportamental, seja social, física, emocional ou familiar. (AMARAL, 1995, p. 97)

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CAMPO PEDAGÓGICO

¢ No campo pedagógico, a substituição do termo criança especial para necessitades educativas especiais, traz benefícios consideráveis, uma vez que o termo anteriormente utilizado caracteriza, no âmbito da escola, uma melhor denominação, pois elas devem ser tratadas como a própria designição as define. (FONSECA, 1991, p.35).

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ESSAS NESSIDADES

¢ É importante que se saiba que as pessoas com essas nessidades, na sua grande maioria, são discriminados pela família, pela sociedade e até por alguns colegas professores e, por isso, são portadores de auto-estima baixa, o que já vem abalada em função do meio em que vivem. O professor, precisa, em primeiro plano, resgatar essa auto-estima e buscar recursos pedagógicos capazes de motivá-los, oportunizar o desenvolvimento da criatividade, proporcionar atividades lúdicas, resgatar o prazer e a alegria em aprender com atividades mais atraentes, além de priorizar a afetividade.

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2.2 TIPOS DE DEFICIÊNCIAS

¢ A pessoa especial pode ser portadora de deficiência única ou de deficiência múltipla, associação de uma ou mais deficiências. As várias deficiências podem agrupar-se em quatro conjuntos distintos, sendo eles: deficiência visual, deficiência física, deficiência mental e deficiência auditiva.

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CONTEXTO EDUCACIONAL

¢ Tais deficiências, no que se refere ao contexto educacional, precisam ser estabelecidas distintamente. Para isso, são necessários testes que diagnosticam as necessidades educativas especiais de cada indivíduo através de anamnese, testes psicológicos, fonoaudiólos e psicopedagogicos, com os quais poderão ser diagnosticas cada uma das necessidades especiais.

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O TRABALHO PEDAGÓGICO

¢ O trabalho pedagógico com essas crianças, de acordo com a sua deficiência é feito nas classes especiais, para onde estes indivíduos são encaminhados. O professor, devidamente especializado para o trabalho com alunos que apresentam necessidades educativas especiais, deve priorizar o atendimento individualizado, pois cada caso é um caso.

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CONSCIENTE

¢ Além disso, é preciso que esteja consciente das necessidades de cada um, bem como de suas capacidades, direcionando suas atividades de acordo com a aprendizagem de cada aluno. Também não se pode esquecer da questão afetiva

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OS ALUNOS ESPECIAIS

¢ Os alunos especiais, na sua grande maioria, necessitam de afetividade, muita atenção e capacidade para entender das dificuldades de cada um. Para isso, é preciso dedicação, comprometimento, e acima de tudo querer levar ao aluno o melhor de si, através de atividades prazerosas para que possam ser desenvolvidas com o máximo de interesse.

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É PRECISO

¢ É preciso estar em sintonia afetiva com aquilo que se faz. Um professor que faz de sua atividade apenas uma mercadoria dificilmente será um professor comprometido com a elevação cultural dos educandos. O salário não paga o trabalho que temos. Por isso, torna-se importante, além da competência teórica, técnica e política, uma paixão pelo que se faz. Uma paixão que se manifeste, ao mesmo tempo, de forma afetiva e política.

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POLITICA

¢ Sem essa forma de paixão, as demais qualidades necessárias ao educador tornam-se formais e frias. O processo educativo exige envolvimento efetivo. Daí vem a arte de ensinar, que nada mais é que um desejo permanente de trabalhar, das mais variadas e adequadas formas, para a elevação cultural dos educandos. (LUCKESI,1993, p. 117).

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2.2.1 DEFICIÊNCIA VISUAL

¢ De acordo com o Decreto nº 3.298/99 e o Decreto nº 5.296/04, conceitua-se como deficiência visual:

¢ Cegueira - na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05º no melhor olho, com a melhor correção óptica;

¢ Baixa visão - significa acuidade visual entre 0,3º e 0,05º no melhor olho, com a melhor correção óptica;

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OS CASOS

¢ Os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60º ; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores.

¢ Ressaltamos a inclusão das pessoas com baixa visão a partir da edição do Decreto nº 5.296/04. As pessoas com baixa visão são aquelas que, mesmo usando óculos comuns, lentes de contato, ou implantes de lentes intraoculares, não conseguem ter uma visão nítida. As pessoas com baixa visão podem ter sensibilidade ao contraste, percepção das cores e intolerância à luminosidade, dependendo da patologia causadora da perda visual.

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AS DEFICIÊNCIAS

¢ As deficiências visuais, para o processo ensino-aprendizagem, são consideradas, para a maioria dos professores de Ensino Especial, características singulares, pois os alunos com deficiência visual, encaminhados ao Ensino Especial, são considerados de baixa visão, ou seja, alunos que enxergam, porém com dificuldade. Isto significa que, o processo ensino-aprendizagem, se dá quase de forma normal.

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É EVIDENTE

¢ É evidente que o professor, além de conhecer as limitações desse aluno, deve também estar preparado para trabalhar, utilizando de atividades que ofereçam possibilidades de desenvolvimento por parte do aluno.

¢ Nesse caso, o professor deve utilizar-se das TICs, pois estas tecnologias oferecem uma maior abrangência de conteúdos, capazes de fazer com que o aluno aprenda e, ao mesmo tempo, sinta prazer em executá-las, bem como satistação interior.

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AS PESQUISAS

¢ As pesquisas realizadas sobre a integração escolar desses alunos, assinalaram que, do ponto de vista intelectual, elas estão perfeitamente integradas nas classes e, não têm problemas para acompanhar os conteúdos normais do currículo do ensino comum. É necessário, porém que a escola comtemple as necessidades educativas especiais de tais criandças, que mais uma vez, decorrem das características dos canais sensoriais que substituem a visão: a orientação e a mobilidade e o acesso à informação escrita. (COLL, MARCHESI e PALACIOS, 2004, p. 160).

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É SABIDO

¢ É sabido que todo profissional da educação, seja ele do Ensino Especial ou não, que os alunos que apresentam dificuldades visuais, possuem os outros órgãos sensitivos mais desenvolvidos. Isso ocorre devido as suas necessidades de sentir, através do tato, ouvir, através da audição, sentir o odor, através do olfato e o gosto, através das glândulas salivares.

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POR ISSO

¢ Por isso, o professor no desempenho das atividades pedagógicas, deve estar sempre oportunizando condições para que o deficiente visual, utilize desses órgãos, pois estará facilitando seu desenvolvimento, o bem estar de seus alunos e sua aprendizagem.

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2.2.2 DEFICIÊNCIA FÍSICA

¢ É a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções (Decreto nº 5.296/04, art. 5º, §1º, I, "a", c/c Decreto nº 3.298/99, art. 4º, I).

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PERCEBE-SE

¢ Percebe-se nos alunos que a deficiência física vai muito além do que se imagina e da visão que temos apenas de membros que faltam no corpo. Ela engloba vários segmentos e nem sempre observamos a presença de algum tipo de deficiência físicas nas pessoas.

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A DEFICIÊNCIA FÍSICA

¢ A deficiência física consiste em um transtorno motor complexo, que pode incluir aumento ou diminuição do tônus em determinados grupos musculares, alterações da postura ou do equilíbrio, da coordenação e da precisão de movimentos. Embora, possa haver múltiplos transtornos associados à disfunção motora, muitas vezes as dificuldades intelectuais e muitas outras funções regidas pelo cérebro encontram-se intactas. (DALMAU, 1984, p. 216).

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AS DEFICIÊNCIAS FÍSICAS

¢ As deficiências físicas revelam ao professor cuidados muito especiais, uma vez que estamos tratando de alunos com deficiência física leve, os alunos que apresentam dificuldades mais graves, são encaminhados para outras escolas, especialmente preparadas para o correto atendimento.

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POR OUTRO LADO

¢ Por outro lado, o professor especialista no atendimento desses alunos, deve estar preparado para o atendimento de todos os tipos de deficiência física, pois os alunos que as apresentam, podem possuir abalo no âmbito intelectual, exceção aos alunos com paralisia cerebral, cujas características são nítidas.

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O TRABALHO PEDAGÓGICO

¢ O trabalho pedagógico com esses alunos deve priorizar o lúdico e esta estratégia pode ser aplicada utilizando as TICs, pois a tecnologia informatizada oferece amplo campo para o seu desenvolvimento e aplicabilidade em sala de aula.

¢

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2.2.3 DEFICIÊNCIA MENTAL

¢ De acordo com o Decreto nº 3.298/99, alterado pelo Decreto nº 5.296/04, art. 5º, §1º, I, "d"; e Decreto nº 3.298/99, art. 4º, I, conceitua-se como deficiência mental o funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos 18 anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: comunicação; cuidado pessoal; habilidades sociais; utilização dos recursos da comunidade; saúde e segurança; habilidades acadêmicas; lazer e trabalho.

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DEFICIÊNCIA MENTAL

¢ A deficiência mental ou atraso evolutivo ou ainda, dificuldades gerais de aprendizagem, devem ser trabalhadas, portanto, de forma adaptativa e funcional, uma vez que os portadores de tal deficiência aprendem com mais facilidade através da repetição.

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A PREFERÊNCIA

¢ A preferência que sujeitos com deficiência mental manifestam pelas tarefas de rotina apresenta vantagens indubitáveis para certos trabalhos; por isso, é de se louvar o perfeito ajuste de tais pessoas a muitos trabalhos rotineiros da produção industrial ou artesanal. Trata-se, contudo de uma conduta ambígua do ponto de vista educacional. (PALACIOS, 2004, p. 199).

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NADA IMPEDE

¢ Nada impede que o professor utilize de meios modernos que venham motivar o aluno ao aprendizado, porém, deve sempre estar atento ao desenvolvimento da sua criatividade, estimulando-o a pensar, criar, desenvolver trabalhos que os incentive para o aprendizado.

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INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO –TICS

¢ A tecnologia de informação e comunicação aos poucos está chegando às escolas e com ela a satisfação de professores, alunos e toda a equipe pedagógica, por estar participando de uma realidade tecnológica, que a muito pouco tempo era considerada futurista, mas que vem sendo introduzida nos meios escolares, trazendo ansiedade por descobrir coisas novas, bem como a sensação de incapacidade diante da máquina que, para os menos otimistas, viria para substituir o homem.

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INFORMÁTICA EDUCATIVA

¢ A informática educativa, implantada com o objetivo de enriquecer as atividades curriculares ou extracurriculares, faz do ensino de linguagem de programação e de aplicativos, não um fim em si mesmo, mas um meio de estimular e desenvolver as funções intelectuais dos alunos. (WEISS e DA CRUZ, 1999, p.15).

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AS TICS

¢ As TICs tornaram-se uma necessidade no mundo moderno em que vivemos e, na escola, não poderia ser diferente. A escola, que tem como missão, preparar o indivíduo para a vida sente que é hora de fazer parte efetiva desse avanço tecnológico, apropriar-se do processo, e desfrutar de suas vantagens, especialmente no sentido de oferecer melhores condições de aprendizagem aos alunos.

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A TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO

¢ A tecnologia de informação e comunicação, quando implantada com o objetivo de enriquecer as atividades curriculares, faz do ensino um meio de estimular e desenvolver as funções intelectivas do aluno. Desta forma, é preciso que professores e equipe pedagógica elabore projetos de trabalho que venham a ser desenvolvidos buscando uma melhor aprendizagem, oferecendo meios para que os alunos o façam com satisfação, facilitando o processo de aprender.

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MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA

¢ A mediação pedagógica busca abrir um caminho a novas relações do estudante: com os materiais, com o próprio contexto, com outros textos, com seus companheiros de aprendizagem, incluído o professor, consigo mesmo e com seu futuro. (PERES e CASTILLO, 1999, P. 10).

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NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS

¢ No que se refere às necessidades educativas especiais, a tecnologia de informação e comunicação é indispensável, pois além de oportunizar o desenvolvimento das capacidades cognitivas do aluno, oferece meios para o seu desenvolvimento intelectual, emocional e motor, fazendo com que tenha avanços significativos.

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EDUCATIVAS ESPECIAIS

¢ O professor precisa estar ciente das capacidades de cada um e de acordo com as potencialidades mensuradas, oferecer atividades que atenda aos anseios do aluno, de forma individual, pois cada aluno tem seu desenvolvimento de acordo com seus limites.

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PREOCUPAÇÃO DOS PROFESSORES

¢ A principal preocupação dos professores é com a qualidade de material a ser repassado aos seus alunos, com algumas tentativas de aperfeiçoamento do padrão estético das informações transmitidas. As tecnologias da informação servem perfeitamente para essa finalidade (...) Em nosso ponto de vista, entretanto, esta representa uma grande subutilização das potencialidades oferecidas para o aprimoramento d aprendizagem. (FRANCO, 2002, P. 16).

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PREOCUPAÇÃO DOS PROFESSORES

¢ As TICs representam a possibilidade do individuo construir sua autonomia, pois até mesmo nos casos mais graves o aluno conseguirá ter acesso as TICs adaptando ponteiras onde ele poderá realizar movimentos com a mínima pressão ou contato sobre um teclado simples.

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TICS

¢ Sendo assim, cabe ao educador, aceitar esses novos desafios saindo da rotina e vivendo experiências maravilhosas que nunca poderíamos imaginar se não houvesse as TICs.

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ESCOLA É UMA TAREFA

¢ Inseri-las na escola é uma tarefa que depende do comprometimento do professor, investigar cada caso, verificar os tipos de adaptações necessárias, envolver-se no aprendizado, trocar experiências, romper seus próprios paradigmas, para a construção de uma sociedade mais igualitária, proporcionando uma cidadania real aos alunos com qualquer tipo de deficiências. (LUCKESI,1993, p. 212).

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OBJETIVO

¢ Desta forma, e com o objetivo de implementar o objeto de pesquisa deste trabalho, fez-se por bem elaborar um projeto pedagógico que será aplicado nas diversas salas de aula, na escola pesquisada, por todos os professores entrevistados. O objetivo maior deste projeto é oportunizar aos professores as diversas formas de aplicabilidade das TICs, em sala de aula, aos alunos portadores de necessidades educativas especiais.

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3 RELATO DO OBJETO DE PESQUISA

¢ O objetivo principal do trabalho é oferecer recursos técnicos aos professores para que estes possam utilizar as TICs com mais eficácia e com isso estar oferecendo um desenvolvimento maior aos alunos que apresentam as dificuldades de aprendizagem e que freqüentam o ensino especial.

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A IMPORTÂNCIA

¢ Desta forma, é considerável a importância que assumem essas tecnologias no âmbito da Educação Especial, pois elas oferecem subsídios técnicos para o desenvolvimento social e emocional dos alunos.

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AFETADA NO ÂMBITO

¢ Além disso, já vem sendo destacada como a mais afetada no âmbito da educação devido a falta de conhecimento e a necessidade de suporte técnico por parte dos professores para se trabalhar com alunos do ensino especial.

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DEIXAR DE CITAR

¢ Não se pode deixar de citar que, a interação no computador acontece com alunos com diferentes graus de comprometimento, seja ele motor ou de comunicação ou ainda de linguagem, nos diferentes processos de ensino e aprendizagem.

¢

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3.1 METODOLOGIA

¢ A metodologia utilizada para a efetivação do projeto em questão, tem como parâmetro o levantamento de dados junto a professores e alunos da Escola de Educação Especial Cristian Eduardo Hack Cardozo, Educação Infantil, Ensino Fundamental series iniciais e Educação Profissional Inicial, situada no município de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná,

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A METODOLOGIA

¢ no sentido de levantar dados relacionados à aplicabilidade de recursos pedagógicos ligados às Tecnologias de Informação e Comunicação, cujos relatos serão repassados aos professores como recursos tecnológicos de atividades pedagógicas relacionadas ao uso do computador, internet, TV multimídia, pendrive, dentre outros para produção do conhecimento no âmbito escolar, especificamente no ensino especial.

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AS METODOLOGIAS

¢ Ao estabelecer as metodologias para introdução dos recursos tecnológicos nas práticas educacionais com o objetivo de transformar o processo ensino-aprendizagem, é preciso delinear uma base conceitual que represente um movimento de integração entre diferentes teorias e que possa conduzir a compreensão do fenômeno educativo em sua unicidade e concretude.

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DEFINIÇÃO DA METODOLOGIA

¢ A definição da metodologia faz parte de um momento inicial necessário para acontecer à implantação do Projeto das TICs. Para tanto, necessário se faz no primeiro momento esclarecer que a abordagem metodológica da Informática deve objetivar o desenvolvimento de processos de sensibilização digital,

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PLANEJADAS

¢ através de atividades bem elaboradas e planejadas, que levam os alunos à interação com o computador e objetivar a comunicação, o conhecimento, saberes específicos de acordo com suas necessidades.

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RECURSOS HUMANOS

¢ Os recursos humanos englobam professores e alunos, enquanto que os recursos materiais utilizados foram: o laboratório de informática, sala de vídeo, equipamentos de áudio e vídeo, sala de aula com TV multimídia, jornal impresso, revistas, cinema e mural.

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CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES:

¢ ATIVIDADE¢ DATA¢ EXECUÇÃO ¢ Pesquisa na internet, ¢ 16/08/2010¢ Sobre as TICs e sua utilização Conhecendo os

recursos de Tecnologia de Informação e Comunicação existentes na escola; (computador, softwares de comunicação, TV multimídia, Pendrive, Internet, programas educativos diversos);

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CRONOGRAMA

¢ Pesquisando na Internet sobre as TICs –Tecnologia de Informação e Comunicação;

¢

¢ 15/10/2010¢ Conhecendo e usando a Internet (pesquisa); ¢ Conhecendo e usando a TV. Multimídia.¢ Conhecendo o Programa Word no Laboratório de

Informática da escola;

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CRONGRAMA

¢ 22/10/2010 ¢ Apresentando o processo de Postagem de fotos e

vídeos;¢ Selecionar fotos e vídeos das atividades

desenvolvidas na internet e utilizar a TV Multimídia.

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CRONOGRAMA

¢ Pesquisa na internet: Brincadeiras de roda;¢

¢ 30/11/2010¢ Utilizando o Word: Produzindo texto sobre a

pesquisa na Internet;¢ Preenchendo o questionário de dados sobre as

TICs.¢ Filme: Uma Lição de Vida.

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FEITA COM PROFESSORES E ALUNOS NO USO DAS TICS

¢

¢ Num primeiro momento, tratou-se de definir quais os recursos humanos que apresentavam condições para participar da experiência. Após contatar os professores de aulas específicas e tendo sido observado a disponibilidade destes em participar, definiu-se, local e hora para a sua realização. Além dos quatro professores participantes, convidou-se também quatro alunos do ensino especial para fazer parte do grupo.

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INICIALMENTE

¢ Inicialmente apresentou-se o plano da proposta, com o objetivo de repassar as orientações necessárias para a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs, através do computador em sala de aula. Buscou-se orientar os professores no que se refere às diferentes possibilidades para a utilização desse importante recurso para uma aprendizagem significativa do aluno.

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LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

¢ O laboratório de informática da escola, onde foi realizado o encontro, oferece inúmeras possibilidades de aprendizagem, através dos vários programas educacionais disponíveis aos professores. Em dupla, os alunos e professores receberam essas informações e tomaram conhecimento, na prática, dos programas disponíveis para o trabalho pedagógico.

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USO PEDAGÓGICO

¢ Os participantes foram sugestionados a analisar o uso pedagógico dos sites educativos, destacando a intencionalidade na utilização dos mesmos, bem como sua aplicabilidade na prática pedagógica, estabelecendo assim uma relação entre teoria e prática utilizando as mídias para se ter critérios definidos ao empregar determinados recursos pedagógicos.

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REFLEXÕES

¢ A partir de reflexões, com o auxilio de pequenos textos apresentados na internet, os participantes foram levados a refletir acerca de suas práticas pedagógicas e das possibilidades de utilização desses diferentes recursos, entre eles, a utilização do computador, com o auxílio de softwares específicos para o ensino e aprendizagem dos conteúdos das diversas disciplinas.

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PESQUISA

¢ A pesquisa realizou-se com o objetivo de que os professores na viagem pela internet conhecessem o potencial que a mesma tem a oferecer e com esse conhecimento pode-se trabalhar com as outras mídias.

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A PESQUISA

¢ Iniciou-se o trabalho pela pesquisa onde todos tinham que fazer acesso: alunos e professores. Apesar da pouca experiência dos professores e as dificuldades dos alunos, realizou-se um trabalho coletivo de execução, com um progresso de inclusão das mídias oportunizando o aprendizado e o desafio através deste exercício, onde todos demonstraram disposição em fazer novas experiências em sala de aula para melhorar o aprendizado de ambos.

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TRABALHO DE AMPLIAÇÃO

¢ Sugeriu-se aos professores, que fosse dada continuidade ao trabalho de ampliação da compreensão através da participação, compondo novas estratégias que pudessem diminuir o impacto das dificuldades instrumentais, mais especificamente, no uso das ferramentas tecnológicas. Os participantes mostraram-se interessados e participativos, uma vez que tais procedimentos os levariam a aprendizagem satisfatória.

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UTILIZAR AS MÍDIAS

¢ Ao final, conseguiu-se utilizar as mídias e reconhecer a importância do trabalho em parceria, que inclui, além dos professores das áreas especificas, a professora regente que através de um forte vínculo de confiança com os alunos, consegue empolgá-los na direção da aprendizagem significativa mobilizando os novos recursos.

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3.3 RESULTADO DA PESQUISA COM OS PROFESSORES

¢ Ao ser apresentada a pesquisa aos professores, bem como os seus objetivos, alguns se mostraram interessados diante da nova proposta, enquanto que outros ficaram preocupados com as mudanças no comportamento pedagógico, uma vez que a tecnologia de informação e comunicação estão ainda sendo implantadas nas escolas, principalmente no ensino especial, e por esse motivo trata-se de algo novo.

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RESULTADO

¢ Após o repasse das orientações acerca da pesquisa, percebeu-se sua aceitação e o interesse em buscar novas alternativas para suas práticas pedagógicas.

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RESULTADO

¢ A maioria dos professores não conhecia a utilização das TICs como recursos pedagógicos, nem mesmo o processo de aplicação aos seus alunos, bem como sua importância no desenvolvimento das capacidades intelectuais.

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RESULTADO

¢ O interesse que os alunos têm demonstrado motivou ainda mais aos professores, pois se sabe que o interesse dos alunos e a motivação dos professores são fundamentais para uma aprendizagem de qualidade.

¢ Na seqüência houve apresentações do filme Uma Lição de Vida. O resultado também foi muito satisfatório. Todos demonstraram que gostariam de colocar o que aprenderam em prática.

¢

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3.4 ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA

¢ A pesquisa foi feita abordando o trabalho desenvolvido, onde questionou-se a posição dos professores a respeito da experiência desenvolvida com os mesmos, apresentando sua posição em relação à aprendizagem e utilização das TICs, especificamente os recursos trabalhados no computador, Internet e Tv Multimídia.

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USO DAS TICS

¢ Ao serem questionados sobre o uso da TV multimídia, internet e computador, na escola, durante as aulas quando se trabalhava os conteúdos, 14% dos entrevistados disseram que raramente utilizavam as referidas tecnologias, outros 14% disseram que sim, enquanto 72% responderam que não haviam utilizado na escola. Isto demonstra que os professores ainda não estavam inteirados das vantagens que as TICsproporcionam ao processo ensino aprendizagem, além de não terem conhecimento necessário no manuseio dessa nova estratégia de ensino, pois a grande maioria dos entrevistados disseram não fazer uso dessas tecnologias em sala de aula de ensino especial.

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O USO DAS TICS

¢ O uso das TICs no processo ensino-aprendizagem é de fundamental importância, pois essas tecnologias oferecem recursos diversos para o trabalho docente. Para isso, o professor necessita estar preparado para desenvolver as atividades que estes recursos oportunizam e aplicá-las em sala de aula, buscando proporcionar aos alunos meios tecnológicos para o seu desenvolvimento intelectual, social e emocional.

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SABE-SE DAS DIFICULDADES

¢ Sabe-se das dificuldades encontradas nos alunos de Ensino Especial, relacionadas à sua auto-estima e à sociabilidade. As atividades relacionadas com as tecnologias oferecem estes recursos para que os alunos superem suas dificuldades, pois trata-se de atividades lúdicas, que os alunos desenvolvem brincando, com participação integral, com interesse e satisfação.

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OPINIÃO SOBRE A EXPERIÊNCIA DE USAR TV MULTIMÍDIA, INTERNET E COMPUTADOR PEDAGOGICAMENTE

¢ Num segundo questionamento, indagou-se sobre a experiência de se usar a TV multimídia, a internet e o computador pedagogicamente, e obteve-se o seguinte resultado: 14% disseram que a experiência foi algo diferente e 86% afirmaram que foi boa. Este resultado confirma a aceitação da grande maioria dos professores, afirmando que a experiência foi boa. A opção “ruim” e “não fez diferença” não foram mencionadas pelos entrevistados.

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INTERNET E COMPUTADOR PEDAGOGICAMENTE

¢ Partindo do princípio de que a grande maioria dos professores consideraram boa a experiência de se trabalhar com as TICs, é necessário que se dê continuidade ao trabalho com as tecnologias, pois as experiências consideradas boas, levadas a efeito em sala de aula, jamais podem ser deixadas de lado. Elas devem ser repetidas, reformuladas, aprimoradas e jamais serem esquecidas.

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PEDAGOGICAMENTE

¢ No campo pedagógico, o professor deve estar sintonizado com atividades atraentes, que prendam a atenção dos alunos, que sejam significativas, tanto para ele quanto e principalmente para o aluno, pois tudo aquilo que se faz com prazer traz resultados satisfatórios. É preciso também conhecer os limites de cada aluno e estar propondo atividades ao seu nível para que possam desenvolvê-las com satisfação

¢

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TV MULTIMÍDIA, INTERNET E COMPUTADOR PEDAGOGICAMENTE APÓS A EXPERIÊNCIA DESENVOLVIDA.

¢ De acordo com o gráfico 3, quando se questionou se o professor conseguiu usar a TV multimídia, internet e computador pedagogicamente, após a experiência desenvolvida, 14% dos entrevistados afirmaram que não; outros 14% disseram que não fez diferença; enquanto 72% afirmaram que sim. Chamou a atenção o percentual de entrevistados que disseram já ter usado das tecnologias citadas no questionamento, pois de acordo com o gráfico um, apenas 14% haviam utilizado as tecnologias na escola. Vê-se aqui um grande avanço na aceitação dos professores em utilizar as TICs.

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O TRABALHO PEDAGÓGICO

¢ O trabalho pedagógico exige capacitação profissional para que se possa atingir os objetivos que se deseja. Conforme demonstra no gráfico acima, grande parte dos professores assimilaram as técnicas de manuseio do computador, pois afirmaram que conseguiram usar os recursos oferecidos pelas TICs em sala de aula. Isto reforça a idéia de que a capacitação se faz necessária em todos os níveis, especialmente quando se trata do trabalho pedagógico.

¢

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SE A EXPERIÊNCIA TROUXE MODIFICAÇÃO PARA O MOMENTO DA APRENDIZAGEM

¢ Conforme demonstra o gráfico 4, a experiência trouxe modificações para o momento da aprendizagem, pois 86% dos professores afirmaram que sim, enquanto que apenas 14% disseram que não fez diferença e nenhum dos entrevistados, disseram que não fez diferença. Assim sendo, a experiência dos professores em trabalhar com as TICs trouxe resultado esperado, ou seja, satisfatório para o processo ensino aprendizagem. Caracterizou-se também a capacidade dos professores nos encaminhamentos necessários, uma vez que houve a participação e o interesse dos alunos. Este resultado faz com que os professores sintam-se capazes e seguros em continuar utilizando novas tecnologias de informação e comunicação.

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MOMENTO DA APRENDIZAGEM

¢ O resultado do questionamento acima, ou seja, 86% dos professores, afirmando que a experiência feita em sala de aula trouxe modificação para o momento da aprendizagem, confirma a utilização das TICs no processo pedagógico, pois as tecnologias trazem para a sala de aula o que há de mais moderno em matéria de recursos tecnológico para o processo ensino-aprendizagem. A aprendizagem satisfatória, conseqüência dessa nova tecnologia, bem como os encaminhamentos feitos pelos professores, o resultado esperado, a participação e o interesse dos alunos, são valores que devem ser mensurados e considerados valiosos para a continuidade do uso das TICs.

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PÓS A EXPERIÊNCIA O PROFESSOR SE SENTIU EM CONDIÇÕES DE USAR AS TICS

¢ Ao serem questionados se sentiram em condições de usar as TICs, após a experiência, 86% dos entrevistados disseram que sim; 14% disseram que não fez diferença e nenhum dos entrevistados afirmaram que não.

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EXPERIÊNCIA

¢ Acredita-se que após a experiência e tendo a maioria dos professores, afirmado que se sentiram capazes e que os resultados foram satisfatórios, os professores devem continuar a utilizar os recursos tecnológicos oferecidos pelas TICs, principalmente para os alunos do Ensino Especial em busca do ensino de qualidade e também lhes proporcionando mais autonomia é o que toda a sociedade deseja.

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EXPERIÊNCIA EM PALAVRAS SOBRE AS TICS

¢ De acordo com o gráfico nº 6 questionando a definição da experiência em apenas uma palavra, 29% dos entrevistados disseram ser desafiadora; outros 29% afirmaram ser motivadora; 14% a definiu como globalização; outros 14% preferiram não responder, enquanto 7% a definiu como integração e maravilhosa.

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EM PALAVRAS SOBRE AS TICS

¢ Conforme demonstra o gráfico acima, a experiência com o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs foi definida como desafiadora, já que a maioria dos professores a definiram assim. Parece ter sido a melhor definição, pois a educação é um constante desafio. Desafio em todos os sentidos. Principalmente quando se trata de Educação Especial, onde os alunos apresentam todas as dificuldades de aprendizagem possíveis, além daqueles que apresentam deficiências físicas e motoras.

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EXPERIÊNCIA

¢ O processo pedagógico para esses alunos exige dedicação e muita motivação do professor que às vezes lhes faltam devido ao trabalho do dia-a-dia. Além disso, a aprendizagem acontece lentamente, passo-a-passo, e, às vezes, no dia seguinte, o aluno esquece tudo que aprendera no dia anterior. O desafio maior, portanto, é do professor que jamais deve se dar por vencido.

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RECURSOS

¢ Porém, sabe-se que com os recursos disponíveis das tecnologias computacionais, esse desafio pode se tornar minimizado, pois as facilidades de aquisição do conhecimento são mais evidentes, dependendo, agora, totalmente do professor, nos seus encaminhamentos, nas atividades propostas, nos conteúdos oferecidos e acima de tudo de seu comprometimento em proporcionar a educação de qualidade aos seus alunos e assim torná-los cidadãos de verdade, participativos, comunicativos, capazes de argumentar a seu favor e de outrem, enfim, fazer uso da cidadania que lhe é devida.

¢

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3.5 RELATO DO TRABALHO REALIZADO NA ESCOLA

¢

¢ O trabalho foi realizado no laboratório de informática da escola e teve como finalidade oferecer formação aos professores bem como justificar o uso dos suportes técnicos pedagógicos em sala de aula, além de sua aceitação pelos professores e especialmente pelos alunos. Para isso, reuniu-se quatro professores especialistas em Ensino Especial e que atuam nas disciplinas específicas e quatro alunos de Classe Especial.

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TRABALHO

¢ . Parte dos professores demonstrou interesse em participar dos trabalhos e mostraram ter conhecimento das tecnologias propostas, porém, em função de sua quase mínima aplicabilidade em sala de aula, desconheciam as suas contribuições para o processo pedagógico, especialmente em se tratando de necessidades especiais.

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TRABALHO

¢ Sabe-se da pouca importância que se tem dado às novas tecnologias destinadas ao trabalho pedagógico. Os professores, devido à falta de conhecimento dessas tecnologias e dificuldades que se apresentam no dia-a-dia, especialmente no que se refere à aquisição destes conhecimentos, esquecem-se de sua importância como recurso pedagógico e da sua aplicabilidade em sala de aula, o que causa um rendimento escolar insatisfatório.

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TRABALHO

¢ Os professores, especialmente do ensino especial, precisam estar sintonizados com as novas tecnologias especialmente àquelas oferecidas pelos meios computacionais que possibilitam o desenvolvimento intelectual, emocional e social do aluno, as chamadas TICs.

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REALIZADO

¢ Para isso, faz-se necessário que o professor busque meios, alternativas capazes para estar utilizando em sala de aula, oferecendo oportunidades múltiplas, atividades diversificadas e agradáveis, lúdicas, para que seu aluno as desenvolva com satisfação e alegria.

¢ Com base nesses pressupostos, desenvolveu-se a oficina destinada, especialmente aos professores, conforme segue:

¢

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3.5.1 ESTRUTURA DA OFICINA:

¢ a) Introdução¢ Esta Oficina é parte da pesquisa ação

desenvolvida na escola de Educação Especial Cristian Eduardo Hack Cardozo da cidade de Foz do Iguaçu – Paraná, que trabalham com alunos de Ensino Especial com os professores de Educação Especial no laboratório de informática no segundo semestre de 2010.

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OFICINA

¢ Foram enfocadas as Tecnologias de Informação e Comunicação com o uso do computador, direcionadas aos alunos de Ensino Especial, buscando oferecer possibilidades de avanço no processo ensino-aprendizagem. Para isso, utilizou-se os equipamentos do laboratório de informática da escola, onde foram desenvolvidas atividades teóricas e práticas relacionadas às TICs, para o conhecimento dos fundamentos necessários e suporte técnico para a aplicabilidade em sala de aula.

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B) JUSTIFICATIVA

¢ Devido à demanda dos profissionais da educação especial que não têm informação suficiente para o uso dos recursos oferecidos pela Tecnologia de Informação e Comunicação, oportunizou-se uma Oficina oferecendo a formação para o uso pedagógico significativo dessa tecnologia direcionada aos alunos de ensino Especial.

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C) MODALIDADE

¢ Presencial

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F) PÚBLICO ALVO

¢ A Oficina destina-se, preferencialmente, aos professores da Escola de Educação Especial Cristian Eduardo Hack Cardozo da cidade de Foz do Iguaçu.

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G) CARGA HORÁRIA: 16 HORAS

¢g) Carga horária: 16 horas

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H) ORGANIZAÇÃO

¢h) Organização: ¢4 encontros presenciais com 4 h

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I) METODOLOGIA

¢ A oficina foi realizada em 4 encontros presenciais com 4 horas, aos sábados. Para cada encontro, foram desenvolvidas diversas atividades no computador utilizando a Tecnologia de Informação e Comunicação computacional e seus pormenores.

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J) PERÍODO DE REALIZAÇÃO

¢J) PERÍODO DE REALIZAÇÃO

¢NOVEMBRO DE 2010

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L) AVALIAÇÃO

¢A avaliação realizou-se durante o desenvolvimento das atividades ao final de cada encontro.

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M) CONTEÚDOS

¢ 1º Encontro - 4 horas:¢ Apresentando os conteúdos e esclarecendo os

objetivos da proposta de trabalho; ¢ Conhecendo os recursos de Tecnologia de

Informação e Comunicação existentes na escola; (computador, softwares de comunicação, TV multimídia, Pendrive, Internet, programas educativos diversos).

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LABORATÓRIO

¢ Os participantes reunidos em dupla tomaram conhecimento dos vários recursos existentes e disponíveis nos equipamentos do Laboratório de Informática e, na prática, puderam explorar os diversos recursos, com orientações e encaminhamentos da professora regente, que após os esclarecimentos a respeito dos objetivos da oficina, ou seja, proporcionar aos professores a capacitação e/ou o aprimoramento dos conhecimentos relacionados às TICs, foram sugeridas atividades no computador como prática pedagógica e aperfeiçoamento dos conhecimentos adquiridos.

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2º ENCONTRO - 4 HORAS:

¢ 2º Encontro - 4 horas: ¢ Pesquisando na Internet sobre as TICs –

Tecnologia de Informação e Comunicação; ¢ Conhecendo e usando a Internet (pesquisa); ¢ Conhecendo e usando a TV. Multimídia.

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ENCONTRO

¢ Neste encontro os trabalhos foram encaminhados no sentido de buscar maiores informações a respeito das TICs, Tecnologias de Informação e Comunicação, utilizando a Internet. Por se tratar de um tema pouco conhecido pelos professores, até então, surgiram algumas dúvidas que foram imediatamente esclarecidas pela professora regente da oficina.

Page 262: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

OS PARTICIPANTES

¢ Os participantes acessaram a Internet onde tiveram a oportunidade de, através da prática, conhecer melhor os recursos tecnológicos disponíveis para utilização como recursos pedagógicos em sala de aula. Todos executaram a pesquisa com resultados satisfatórios. Em seguida, sugeriu-se um novo tema para pesquisa, como prática pedagógica: Hipertexto. Os participantes, sempre em dupla, efetuaram a pesquisa proposta com sucesso.

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ESTATUTO DA PESSOA

COM DEFICIÊNCIA

¢ A natureza respeita as diferenças ¢ Acessibilidade universal é direito de todos

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6ª EDIÇÃ

¢ (texto revisado e atualizado) ¢ BRASÍLIA - 2006

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APRESENTAÇÃO

¢ Segundo dados da Organização-Mundial de Saúde, cerca de 10% da população possui

¢ algum tipo de deficiência. Marginalizado pelo poder público, esse segmento de nossa

¢ sociedade viu a ascensão de seus direitos e seu reconhecimento como cidadão acontecer nas

¢ últimas três décadas.

¢ No Brasil, temos uma larga legislação que garante os direitos do cidadão portador de

¢ deficiência e que tem início em nossa Constituição Federal. A partir da Carta Magna, temos,

¢ ainda, dentre outros instrumentos legais, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

¢ .

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LDB¢ LDB, o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, a Lei de

Organização da Assistência ¢ Social - i.DAS, a Lei Nº 7.853/89, conhecida como a Lei da Corde, e

regulamentada pelo ¢ Decreto Nº 3.298/99, onze anos após a sanção da Lei. ¢ Se a legislação do setor é rica, o mesmo não se pode dizer da

conscientização do ¢ próprio poder público para garantir sua aplicabilidade. ¢ Na constatação dessa verdade - a legislação existe e cria condições

para assegurar à ¢ pessoa com deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, tais

como, educação, ¢ saúde, trabalho, desporto, lazer, previdência social, transporte,

habitação, cultura e a todos os ¢ direitos decorrentes da legislação em vigor, que Ihes propicie bem-

estar pessoal, social e

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ECONÔMICO

¢ é preciso um trabalho de informação e conscientização da sociedade e,

¢ principalmente, da pessoa com deficiência sobre esses direitos.

¢ Na busca da concretização desse objetivo, reunindo, aprimorando e ampliando a

¢ legislação vigente, sobre os direitos da pessoa com deficiência, o nobre e preclaro

¢ companheiro no Senado Federal, Senador Paulo Paim, apresentou o Projeto de Lei do

¢ Senado nQ 6, de 2003, que "Institui o Estatuto da Pessoa com Deficiência".

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INSTRUMENTO PARA

¢ É um instrumento para debate amplo com todos os setores da sociedade envolvidos com

¢ a causa da pessoa com deficiência e, portanto, da cidadania. Deseja-se o envolvimento

¢ principalmente das famílias, dos cidadãos com algum tipo de deficiência, da comunidade e

¢ dos profissionais que atuam nesta área. Objetiva-se no final, que o atendimento das

¢ necessidades fundamentais de 10% da população esteja previsto no Estatuto, e que a lei

¢ constitua instrumento claro e eficaz no esforço de transformar direitos em realidade.

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CAUSAS SOCIAIS¢ Preocupado com as causas sociais, Paulo Paim tem

marcado sua história na vida política ¢ de nosso País como homem sensível à causa das populações

marginalizadas e na luta pela ¢ realização dos direitos humanos básicos, como por exemplo,

um salário-mínimo justo. ¢ Com o debate amplo do Estatuto da Pessoa com Deficiência

e de outros textos legais, ¢ estaremos todos contribuindo para a edificação de uma

sociedade mais justa, amorosa e ¢ fraterna, em que todas as pessoas, portadoras ou não de

deficiência, tenham a sua cidadania ¢ reconhecida no quotidiano da vida.

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SENADOR FLÁVIO ARNS

¢ Relator do Projeto de lei do Senado Este texto está sendo discutido desde 2003 aqui no Senado.

¢ Foi apresentado em outubro de 2000 na Câmara dos DeplJtaêios.

¢ O resultado da redação atual é fruto de cerca de centenas de en

¢ contros onde foram envolvidas milhares de pesssoaasinteressadas no tema. Não é a redação

¢ final. Ainda aguardamos contribuições através do nosso e-mail ([email protected]).

¢ que serão enviadas ao relator.

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SENADOR PAULO PAIM

¢ SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI ¢ DO SENADO Nº 6, DE 2003¢ (Do Sr. Paulo Paim) ¢ Institui o Estatuto da Pessoa com ¢ Deficiência e dá outras providências. ¢ O Congresso Nacional decreta:

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TÍTULO I

¢ DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES¢ Art. 1° Fica instituído o Estatuto da Pessoa com

Deficiência, destinado a estabelecer ¢ as diretrizes gerais, normas e critérios básicos para

assegurar a inclusão social e o exercício ¢ dos direitos individuais e coletivos da pessoa com

deficiência.¢ Art. 2º Considera-se deficiência toda restrição física, mental

ou sensorial, de natureza ¢ permanente ou transitória, que limita a cap apacidade de

exercer uma ou mais atividades ¢ essenciais da vida diária e/ou atividade remunerada,

estando enquadrada em uma das ¢ seguintes categorias:

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SUBSTITUTIVO

¢ Substitutivo ao Projeto de Lei do ¢ Senado, do Sr. Paulo Paim, sobre a ¢ instituição do Estatuto da Pessoa com ¢ Deficiência

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I - DEFICIÊNCIA FÍSICA

¢ Deficiência Física - alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do

¢ corpo humano, acarretando limitação da função física, apresentando-se sob a forma de

¢ paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia,

¢ triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia

¢ cerebral, nanismo, membros ou face com deformidade congênita ou adquirida;

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DEFICIÊNCIA AUDITIVA

¢ Deficiência Auditiva - perda bilateral, parcial ou total média de 41 dB (quarenta e um

¢ decibéis) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500HZ, 1.000HZ, 2.000Hz e

¢ 3.000Hz;

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III - DEFICIÊ ÊNCIA VISUAL

¢ III - Deficiê ência Visual - compreende a cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou

¢ menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa

¢ acuidade visual entre 0,5 e 0,05 no melhor olho e com a melhor correção óptica; os casos nos

¢ quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60º; IV -Deficiência Mental - funcionamento intelectual significativamente inferior à média,

¢ com manifestação no período de desenvolvimento humano e limitações associadas a duas ou

¢ mais áreas de habilidades adaptativas,

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TAIS COMO:

ou a ocorrência simultânea de qualquer uma das condições anteriores;

¢ a) comunicação; ¢ b) cuidado pessoal; ¢ c) habilidades sociais; ¢ d) utilização dos recursos da comunidade; ¢ e) saúde e segurança; ¢ f) habilidades acadêmicas;

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V – SURDO - CEGUEIRA

¢ Surdo - cegueira: compreende a perda concomitante da audição e da visão, cuja

¢ combinação causa dificuldades severas de comunicação e compreensão das informações,

¢ prejudicando as atividades educacionais, vocacionais, sociais e de lazer, necessitando de

¢ atendimentos específicos, distintos de iniciativas organizadas para pessoas com surdez ou

¢ cegueira.

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VI - AUTISMO

¢ Autismo: comprometimento global do desenvolvimento, que se manifesta

¢ tipicamente antes dos três anos, causando dificuldades significativas de comunicação,

¢ interação social e de comportamento, caracterizando-se freqüentemente por movimentos

¢ estereotipados, atividades repetitivas, respostas, mecânicas, resistência a mudanças nas

¢ rotinas diárias ou no ambiente e a experiências sensoriais características específicas

¢ ou combinadas, de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos e/ou psiquiátricos, que

¢ causam atrasos no desenvolvimento e prejuízos no relacionamento social, em grau que

¢ requeira atenção e cuidados especificas.

Page 280: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

VIII - LESÃO CEREBRAL TRAUMÁTICA

¢ VIII - Lesão Cerebral Traumática: compreende uma lesão adquirida, causada por força

¢ física externa, resultando em deficiência funcional total ou parcial ou deficiência psicomotora,

¢ ou ambas, e que comprometem o desenvolvimento e/ o desempenho social da pessoa.

Page 281: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IX - DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA

¢ IX - Deficiência Múltipla: compreende a associação de duas ou mais deficiências, cuja

¢ combinação acarreta comprometimentos no desenvolvimento global e desempenho funcional

¢ da pessoa e que não podem ser atendidas em uma só área de deficiência.

Page 282: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1º PARA EFEITOS

¢ § 1º Para efeitos da presente lei equipara-se a pessoa superdotada à pessoa com

¢ deficiência, sendo superdotada a pessoa que apresenta notável desempenho e elevada

¢ habilidade de natureza intelectual, física, social e de liderança em uma ou mais áreas da

¢ atividade humana. .

Page 283: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

VII - CONDUTAS TÍPICAS

¢ VII - Condutas Típicas: comprometimento psicosocial, com c

¢ psicosocial, com características específicas ¢ ou combinadas, de síndromes e quadros

psicológicos, neurológicos e/ou psiquiátricos, que ¢ causam atrasos no desenvolvimento e prejuízos

no relacionamento social, em grau que ¢ requeira atenção e cuidados especificas.

Page 284: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

VIII - LESÃO CEREBRAL TRAUMÁTICA

¢ Lesão Cerebral Traumática: compreende uma lesão adquirida, causada por força

¢ física externa, resultando em deficiência funcional total ou parcial ou deficiência psicomotora,

¢ ou ambas, e que comprometem o desenvolvimento e/ o desempenho social da pessoa.

Page 285: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IX - DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA:

¢ - Deficiência Múltipla: compreende a associação de duas ou mais deficiências, cuja

¢ combinação acarreta comprometimentos no desenvolvimento global e desempenho funcional

¢ da pessoa e que não podem ser atendidas em uma só área de deficiência.

Page 286: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1º PARA EFEITOS DA PRESENTE LEI

¢ § 1º Para efeitos da presente lei equipara-se a pessoa superdotada à pessoa com

¢ deficiência, sendo superdotada a pessoa que apresenta notável desempenho e elevada

¢ habilidade de natureza intelectual, física, social e de liderança em uma ou mais áreas da

¢ atividade humana.

Page 287: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2º ENTENDE-SE COMO DEFICIÊNCIA

¢ § 2º Entende-se como deficiência permanente aquela que ocorreu ou se estabilizou

¢ durante um período de tempo suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade de

¢ que se altere, apesar de novos tratamentos.

Page 288: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 3º PARA FINS DE

¢ Art. 3º Para fins de aplicação da presente lei, considera-se:

Page 289: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

I - APOIOS ESPECIAIS

¢ I - apoios especiais: a orientação, a supervisão, as ajudas técnicas, entre outros

¢ elementos que auxiliem ou permitam compensar uma ou mais limitações motoras, sensoriais

¢ ou mentais da pessoa com deficiência, favorecendo a sua autonomia, de forma a contribuir

¢ com sua inclusão social;

Page 290: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

II - AJUDAS TÉCNICAS

¢ II - ajudas técnicas: produtos, instrumentos, equipamentos ou tecnologia adaptados ou

¢ especialmente projetados, incluindo órteses e próteses, para melhorar a funcionalidade da

¢ pessoa com deficiência, favorecendo a superação de barreiras da comunicação e da

¢ mobilidade, bem como sua autonomia total ou assistida;

Page 291: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

III - PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

¢ III - procedimentos especiais: meios utilizados para auxiliar a pessoa que, devido ao

¢ seu grau de deficiência, exige condições peculiares para o desenvolvimento de atividades,

¢ como jornada variável, horário flexível, entre outros.

Page 292: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

3º ENCONTRO: 4 HORAS

¢ 3º Encontro: 4 horas¢ Conhecendo o Programa Word no Laboratório de

Informática da escola;¢ Apresentando o processo de Postagem de fotos e

vídeos;¢ Selecionar fotos e vídeos das atividades

desenvolvidas na internet e utilizar a TV Multimídia.

Page 293: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ENCONTRO

¢ Neste encontro oportunizou-se aos participantes os recursos disponíveis no Programa Word, destinados principalmente para digitação e postagem de fotos e vídeos, além da utilização de pendrive. Os participantes da oficina tiveram acesso ao programa, explorando os ícones mais usados, além das outras várias possibilidades e recursos disponíveis e confeccionaram pequenos textos como atividades. Também efetuaram postagem de fotos e vídeos, selecionando, copiando e colando. Utilizou-se, também, o pendrive como recurso pedagógico em sala de aula, utilizando a TV multimídia.

¢

Page 294: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

4º ENCONTRO

¢ 4º Encontro: 4 horas¢ Pesquisa na internet: Brincadeiras de roda;¢ Utilizando o Word: Produzindo texto sobre a

pesquisa na Internet;¢ Preenchendo o questionário de dados sobre as

TICs.¢ Filme: Uma Lição de Vida.

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ENCONTRO

¢ Este encontro oportunizou aos participantes a possibilidade de um aperfeiçoamento dos conhecimentos adquiridos nos encontros anteriores. Iniciou-se sugerindo aos participantes uma pesquisa na Internet sobre Brincadeiras de Roda. Chamou-se a atenção dos participantes para a leitura dos textos relacionados ao tema, para a realização de atividade que seria proposta posteriormente

Page 296: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ENCONTRO

¢ . Em seguida, propôs-se a produção de um pequeno texto, utilizando o Word, sobre o tema pesquisado. Os participantes executaram a atividade satisfatoriamente. Algumas dúvidas que surgiram foram esclarecidas pela professora regente. Na seqüência, solicitou-se aos professores participantes o preenchimento do questionário sobre as TICs. Todos se mostraram participativos e responderam o questionário com interesse e entusiasmo. A oficina foi encerrada com a apresentação do filme denominado Uma Lição de Vida.

¢

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

¢ Sabe-se da grande importância do uso das TICsno trabalho pedagógico, especialmente quando se trata do ensino das pessoas com necessidades especiais e aos alunos de classes especiais. Conforme pesquisa bibliográfica realizada para a confecção do presente trabalho, bem como da pesquisa de campo realizada com os professores, previamente selecionados e dos vinte alunos que fazem parte do corpo discente da instituição, ficou muito bem caracterizada a necessidade de sua aplicabilidade em sala de aula nos dias atuais.

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CONSIDERAÇÕES

¢ As TICs, atualmente, devem estar inseridas no trabalho pedagógico de todo e qualquer professor de alunos com necessidades especiais, pois através delas é possível desenvolver as capacidades intelectuais dos alunos, resgatarem a auto-estima, oportunizar a realização de trabalhos gratificantes, inserirem da metodologia o uso do lúdico, enfim, proporcionar a participação efetiva dos alunos em trabalhos que satisfaçam suas necessidades físicas, sociais, psicomotoras entre tantas outras.

Page 299: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CONSIDERAÇÕES

¢ As TICs, atualmente, devem estar inseridas no trabalho pedagógico de todo e qualquer professor de alunos com necessidades especiais, pois através delas é possível desenvolver as capacidades intelectuais dos alunos, resgatarem a auto-estima, oportunizar a realização de trabalhos gratificantes, inserirem da metodologia o uso do lúdico, enfim, proporcionar a participação efetiva dos alunos em trabalhos que satisfaçam suas necessidades físicas, sociais, psicomotoras entre tantas outras.

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CONSIDERAÇÕES

¢ Desta forma, pode-se afirmar que as escolas, especialmente aquelas destinadas ao ensino de alunos com necessidades especiais, devem investir nessa nova tecnologia de trabalho. O mundo globalizado de hoje, exige esta participação, por mais que se tenha que reformular a prática pedagógica, buscar novos conhecimentos e encarar o novo como sendo a busca do sucesso.

Page 301: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CONSIDERAÇÕES

¢ Além disso, a educação brasileira tem direcionado suas expectativas para a educação de qualidade. Para isso, faz-se necessário, uma dedicação mais eficaz do professor, um comprometimento com o trabalho pedagógico, talvez um pouco mais de bom senso, além da capacitação técnica e da eficiência na aplicabilidade de seus conhecimentos.

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CONSIDERAÇÕES

¢ Mas isto ainda não é o suficiente. O professor de alunos com necessidades educativas especiais, acima de tudo, precisa conhecer seu aluno. Saber das suas capacidades físicas e motoras, das suas limitações, das suas possibilidades intelectuais, e principalmente, daquilo que o aluno necessita aprender para se desenvolver-se satisfatoriamente e suprir as suas necessidades pessoais.

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CONSIDERAÇÕES

¢ O trabalho de pesquisa de campo realizou-se para comprovação do uso das TICs deixou-se claro que os professores, por si só, não fazem milagres no processo ensino-aprendizagem. Tal processo exige uma retomada de posição e essa retomada significa a partida definitiva para as novas tecnologias de informação e comunicação.

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CONSIDERAÇÕES

¢ Acredita-se que, da forma em que se fundamentou o presente trabalho, bem como o resultado da pesquisa de campo e ainda as orientações pedagógicas oferecidas aos professores da instituição objeto do presente, tenham proporcionado um avanço no trabalho pedagógico e que, a partir daqui, estes professores, juntamente com outros da rede, passem a utilizar as TICs de forma definitiva em sala de aula e com isso estar proporcionando o ensino de qualidade que todos desejam.

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PTD - CONTEÚDOS

¢ 1-- EIXO IDENTIDADE E AUTONOMIA PESSOA¢ Coordenação viso-motor ¢ -Esquema corporal:¢ -Conhecimento do próprio corpo e noções das distintas partes

do corpo: cabeça, tronco, braços e pernas, mãos e pés, dedos, olhos, boca, lábios, língua, nariz.

¢ -Identidade ¢ -Atividades da vida cotidiana: hábitos, atitudes, valores,

comunicação e interação. ¢ -Auto-imagem. ¢ -A saúde: o cuidado de si mesmo e do ambiente. ¢ -Hábitos de higiene: escovação, aparência pessoal, controle da¢ urina e fezes.¢ -Alimentação: hábitos saudáveis,

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CONTEÚDOS¢ -Respeito ao próprio corpo e ao outro. ¢ -Convivência no espaço coletivo/limites . ¢ -Afetividade¢ -Acontecimentos do cotidiano familiar ¢ - Histórias do cotidiano familiar.¢

¢ 2--CORPO E MOVIMENTO¢ -Condutas motoras de base (engatinhar, sentar, rolar, deitar-se em

diferentes posições), ¢ - Lançar objetos, apanhar/pegar os objetos, levantar/transportar

objetos, subir, correr, saltar, descer, passar por cima, por baixo, por túneis;

¢ -Equilíbrio (dinâmico e estático). ¢

¢ -Coordenação motora-fina:¢ - Viso-Manual;

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CONTEÚDOS¢ -Óculo-Pedal¢ -Percepção visual. ¢ -Percepção auditiva. ¢ -Percepção tátil¢ -Percepção gustativa. ¢ -Percepção olfativa. ¢ - Brincadeiras de roda;¢ -Sons produzidos por fontes: naturais e culturais¢ -Cantigas de roda parlendas. ¢ 3- LINGUAGEM¢ Articulação de sons e palavras. ¢ Ampliação do vocabulário.¢ -Atenção e concentração.¢ -Reconhecimento do próprio nome.¢ .

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EIXO CONHECIMENTO ¢ 4. EIXO CONHECIMENTO DO AMBIENTE FÍSICO, SOCIAL E

CULTURAL.¢ -Identificação das pessoas com as quais interage¢ - Óculo-Pedal¢ -Percepção visual. ¢ -Percepção auditiva. ¢ -Percepção tátil¢ -Percepção gustativa. ¢ -Percepção olfativa. ¢ - Brincadeiras de roda;¢ -Sons produzidos por fontes: naturais e culturais¢ -Cantigas de roda parlendas. ¢ 3- LINGUAGEM¢ Articulação de sons e palavras. ¢ Ampliação do vocabulário.¢ -Atenção e concentração.¢ -Reconhecimento do próprio nome.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

¢ A construção da identidade se dá por meio das interações da criança com o seu meio social. A educação infantil é um universo social diferente do da família, favorecendo novas interações, ampliando desta maneira seus conhecimentos a respeito de si e dos outros. A auto-imagem também é construída a partir das relações estabelecidas nos grupos em que a criança convive

¢ OBJETIVOS¢ -Desenvolver a coordenação viso motora.¢ -Interagir e relacionar-se com as pessoas.¢ - Perceber-se a si e ao outro.

-Sentir-se valorizado e reconhecido enquanto indivíduo. -Enxergar-se a si próprio como parte de um grupo,

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JUSTIFICATIVA¢ -Desenvolver a imagem corporal e pessoal nas interações

com adultos, crianças, natureza e cultura, vivenciando situações que envolvam afeto, atenção e limites, constituindo vínculos positivos;

¢ -Desenvolver a autonomia situações de locomoção, higiene, alimentação e cuidados com a aparência corporal;

¢ - Vivenciar situações que envolvam a combinação de regras de convívio social;

¢ -Desenvolver responsabilidades de acordo com suas possibilidades, estimulando a confiança e a auto-estima positiva no convívio social, respeitando e valorizando o bem-estar coletivo e individual;

¢ -Vivenciar situações que envolvam afeto, atenção e limites.¢ -Resgatar a história de cada

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JUSTIFICATIVA¢ e atenção.¢ -Reconhecer seu nome entre outros.¢ -Identificar os membros da família e colegas de sala.¢ - Respeitar a diversidade.¢ Conhecer e valorizar a cultura afro-brasileira e indígena.¢

¢ -Identificar as pessoas que interagem com as crianças.¢ -Conhecer a importância da escola e de algumas datas

comemorativas.¢ -vestir se de acordo com o clima em evidencia.¢ -Estabelecer rotina de atividades diárias.¢ -Empilhar objetos.¢ -Diferenciar objetos que rolam e que não rolam.

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ESTRATÉGIAS E RECURSOS

¢ -Trabalhar com o apoio dos fantoches nas atividades propostas.-Elaboração de rotina: acolhida dos alunos e acomodação nas cadeiras de rodas, sala de aula, troca de fralda; hora das refeições e atividades escolares.

¢ -Oferecer encartes ou cartão com rótulos de produtos diversos para que a criança identifique.-Brincar de empilhar caixas vazias de embalagens diversas.- Imitar sons e gestos sugeridos conforme a musica, ambiente e orientação do professor.-Soltar, pegar objetos diversificados e diferenciados,.em textura, cor forma, peso, etc

¢ - Empurrar e puxar objetos de vários tamanhos com os pés,

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ESTRATÉGIAS E RECURSOS¢ mãos ou outras partes do corpo, com direcionamento da

professora ou não.¢ - Manusear revistas explorando figura coordenação motora

fina no folhear, rasgar amassar, e colar. ¢

-Solicitar a criança em diferentes situações que atenda a ordens simples como pegar um brinquedo, ninar a boneca, pega o lápis, etc.

¢

-Histórias à vista das gravuras do livro ( histórias pequenas).-Histórias contadas pelo educador com o apoio de fantoches,vídeo sons, computador, maceras, etc.

¢

-Fazer o reconto das histórias lidas ( professor)-Apresentar papéis de diferentes texturas para a criança amassar, rasgar, embolar.

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ESTRATÉGIAS E RECURSOS

¢ Colocar o nome nos objetos pessoais para ser visualizado e falado. - Fazer uso do espelho para visualizar e explorar as partes do corpo.

¢ -Fazê-la sentir necessidade de pedir o que deseja, dizendo o nome não apenas apontando. -Pedir que diga seu próprio nome ou apelido.

¢ -Oferecer jogos variados, para que brinque livremente, com aluda e direcionamento no montar, desmontar, encaixar, etc.

¢

-Fornecer variedades de materiais que estimulem os diferentes sentidos (visão audição, tato, etc.) permitindo

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ESTRATÉGIAS E RECURSOS

¢ manipulação e percepção.- Através de mural e cartaz .

¢ - Contribuição do trabalho do negro e do índio para o Brasil.

¢ - Trabalhar musicas, danças e jogos.¢ - Ornamentos e pintura corporal.¢ - Artes plástica com argila.¢ Brinquedos, brincadeiras e cantigas africana e

indígena.¢ - Oferecer brinquedos representativos de sua

realidade (carrinhos, panelinhas, bonecas, bichinhos, etc.).

-Manusear cubos de diversos tamanhos.

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ESTRATÉGIAS E RECURSOS

¢ - Fazer uso de lápis de cera, giz, pincéis, tintas, lápis de cor, etc..- Utilizar brinquedos sonoros.- Trabalhar com caixa surpresa e caixa com orifício para desenvolver as percepções.

¢ - Utilizar embalagens vazia explorando tamanho, forma, cor, e textura ( plástico papelão, vidro etc.

¢ Pendulo com bola, elástico e outros colado no teto.

¢

-Dê para as crianças diferentes latinhas, copos de iogurte vazios, papelões, garrafas de plástico,

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AVALIAÇÃO

¢ Avaliação será contínua, através da observação diária da criança, no desempenho de suas atividades, no desenvolvimento da atenção, interesse assimilação e aprendizagem.O instrumento de avaliação será uma ficha de avaliação, que entregaremos aos pais durante as Reuniões.

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ART. 4º É DEVER DO ESTADO

¢ Art. 4º É dever do Estado, da família, da comunidade e da sociedade assegurar às

¢ pessoas com deficiência a efetivação dos direitos referentes à vida, saúde, alimentação,

¢ moradia, educação, profissionalização, trabalho, previdência social, habilitação e reabilitação,

¢ transporte, acessibilidade, desporto, lazer, turismo, cultura, informação, avanços tecnológicos

¢ e científicos, comunicação, dignidade, respeito, liberdade e convivência familiar e comunitária,

¢ dentre outros decorrentes da Constituição Federal das leis, que propiciem seu bem estar

¢ pessoal, social e econômico.

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ART. 5º COMPETE À UNIÃO

¢ Art. 5º Compete à União, Estados, Distrito Federal e Município, no âmbito de suas

¢ competências, a criação de órgãos próprios, integrantes da Administração Pública Direta e

¢ Indireta, direcionados à implementação de políticas públicas voltadas à pessoa com

¢ deficiência

Page 320: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 6º NENHUMA

¢

¢ Art. 6º Nenhuma pessoa com deficiência será objeto de discriminação.

Page 321: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1° CONSIDERA-SE DISCRIMINAÇÃO

¢ § 1° Considera-se discriminação toda diferenciação, exclusão ou restrição com base

¢ na deficiência, que tenha o efeito ou propósito de impedir ou anular o reconhecimento, gozo

¢ ou exercício de seus direitos e liberdades fundamentais.

Page 322: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2° NÃO CONSTITUI DISCRIMINAÇÃO

¢ § 2° Não constitui discriminação a diferenciação ou preferência adotada para promover

¢ a inclusão social ou o desenvolvimento pessoal, não sendo as pessoas com deficiência

¢ obrigadas a aceitar tal diferenciação ou preferência.

Page 323: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 7° É DEVER DE TODOS COMUNICAR

¢ Art. 7° É dever de todos comunicar à autoridade competente qualquer forma de

¢ ameaça ou violação dos direitos da pessoa com deficiência.

Page 324: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 8º TODO ATENTADO

¢ Art. 8º Todo atentado aos direitos da pessoa com deficiência, por ação ou omissão,

¢ será punido na forma da lei. ¢ Parágrafo único. As obrigações previstas nesta

Lei não excluem as estabelecidas em ¢ outras legislações.

Page 325: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 9º O CONSELHO NACIONAL

¢ Art. 9º O Conselho Nacional, Conselhos Estaduais, do Distrito Federal e Municipais

¢ dos Direitos da Pessoa com Deficiência zelarão pelo cumprimento dos direitos definidos nesta

¢ Lei.

Page 326: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 10

¢ Art. 10. Na interpretação desta Lei, levar-se-á em conta o princípio da dignidade da

¢ pessoa humana, os fins sociais a que ela se destina, assim como as exigências do bem

¢ comum.

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TÍTULO II

¢ DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

Page 328: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CAPÍTULO I DO DIREITO À VIDA

Page 329: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 11.

¢ Art. 11. A pessoa com deficiência tem direito à proteção à vida, mediante efetivação de

¢ políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e

¢ harmonioso, em condições dignas de existência.

Page 330: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CAPÍTULO II DO DIREITO À SAÚDE

Page 331: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 12.

¢ Art. 12. A assistência à saúde da pessoa com deficiência será prestada com base nos

¢ princípios e diretrizes previstos na Constituição Federal e demais legislações vigentes.

Page 332: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 13

¢ Art. 13. O direito à saúde da pessoa com deficiência será assegurado de modo a

¢ construir seu bem-estar físico, psíquico, emocional e social no sentido da construção,

¢ preservação ou recuperação de sua saúde.

Page 333: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 14

¢ Art. 14. É assegurado o atendimento integral à saúde da pessoa com deficiência,

¢ garantindo-se, no âmbito público e privado, o acesso igualitário às ações e aos serviços de

¢ promoção, proteção e recuperação da sua saúde, bem como de habilitação e reabilitação.

Page 334: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1º ENTENDE-SE

¢ § 1º Entende-se por atendimento integral aquele realizado nos diversos níveis de

¢ hierarquia e de complexidade do Sistema Único de Saúde - SUS, bem como nas diversas especialidades médicas, de acordo com as necessidades de saúde das pessoas com

¢ deficiência, incluindo a assistência médica e de medicamentos, psicológica, odontológica,

¢ ajudas técnicas, oficinas terapêuticas e tratamentos especializados, i nclusão da pessoa com deficiência;

Page 335: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

III

¢ III – reparação ou substituição dos aparelhos mencionados no inciso anterior,

¢ desgastados pelo uso normal, ou por ocorrência estranha à vontade do beneficiário;

Page 336: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IV

¢ IV – tratamentos e terapias.

Page 337: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 16

¢ Art. 16. Incumbe ao SUS realizar e estimular estudos epidemiológicos e clínicos, com

¢ periodicidade e abrangência adequadas, de modo a produzir informações sobre a ocorrência

¢ de deficiências para subsidiar os gestores locais nos planos e programas voltados ao

¢ atendimento integral à saúde da pessoa com deficiência.

Page 338: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 17

¢ Art. 17. À pessoa com deficiência, internada ou em observação, é assegurado o direito

¢ a acompanhante, devendo o órgão de saúde proporcionar as condições adequadas para a

¢ sua permanência em tempo integral.

Page 339: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 18

¢ Art. 18. Incumbe ao SUS desenvolver ações destinadas a prevenir deficiências,

¢ especialmente por meio de:

Page 340: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

SUS

¢ I - planejamento familiar; ¢ II - aco nselhamento genético;¢ III - acompanhamento da gravidez, do parto e

puerpério; ¢ IV - nutrição da mulher e da criança; ¢ V - identificação e controle da gestante e do feto

de alto risco; ¢ VI - programas de imunização;

Page 341: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

SUS

¢ VII - diagnóstico e tratamento precoces dos erros inatos do metabolismo;

¢ VIII - triagem auditiva neonatal; ¢ IX - detecção precoce de doenças crônicas e

degenerativas causadoras de deficiência; ¢ X - acompanhamento ao desenvolvimento infantil nos

aspectos motor, sensorial e ¢ cognitivo; ¢ XI - campanhas de informação à população em geral.¢ XII – Atuação de agentes comunitários de saúde e de

equipes de saúde da família.

Page 342: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PARÁGRAFO ÚNICO.

¢ . As ações destinadas a prevenir deficiências serão articuladas e

¢ integradas às políticas de prevenção, de redução da morbimortalidade e de tratamento das

¢ vítimas de acidentes domésticos, de trabalho, de trânsito e de violência.

Page 343: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CAPÍTULO IIIDO DIREITO À HABITAÇÃO

Page 344: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 24

¢ Art. 24. A pessoa com deficiência tem direito à moradia digna, no seio da família

¢ natural ou substituta, ou desacompanhado de seus familiares, quando assim o desejar, ou,

¢ ainda, em instituição pública ou privada.

Page 345: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2º

¢ § 2º As instituições que abrigarem pessoas com deficiência são obrigadas a manter

¢ padrões de habitação compatíveis com as necessidades delas, bem como provê-las com

¢ alimentação regular e higiene indispensáveis às normas sanitárias e com estas condizentes,

¢ sob as penas da lei.

Page 346: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 25.

¢ Art. 25. Nos programas habitacionais públicos ou subsidiados com recursos públicos, a

¢ pessoa com deficiência goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria,

¢ observado o seguinte:

Page 347: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

I

¢ I – reserva de 3% (três por cento) das unidades residenciais para atendimento das

¢ pessoas com deficiência;

Page 348: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

II

¢ II – implantação de equipamentos urbanos comunitários acessíveis voltados à pessoa

¢ com deficiência;

Page 349: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

III

¢ III – eliminação de barreiras arquitetônicas e urbanísticas, para garantia de

¢ acessibilidade à pessoa com deficiência;

Page 350: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IV

¢ IV – critérios de financiamento compatíveis com os rendimentos de pensão e

¢ aposentadoria.

Page 351: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CAPÍTULO IV

¢ DO DIREITO À EDUCAÇÃO

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ESCOLA

Page 353: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 26

¢ Art. 26. A educação é direito fundamental da pessoa com deficiência e será prestada

¢ visando o desenvolvimento pessoal, a qualificação para o trabalho e o preparo para o

¢ exercício da cidadania.

Page 354: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 27

¢ Art. 27. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade

¢ assegurar a educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda a

¢ forma de negligência, discriminação, violência, crueldade e opressão escolar.

Page 355: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PARÁGRAFO ÚNICO

¢ Parágrafo único Fica assegurado à família, ou ao responsável legal, o direito de

¢ opção pela escola que julgar mais adequada à educação da pessoa com deficiência.

Page 356: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART 28

¢ Art 28. Incumbe ao Poder Público criar e incentivar programas:

Page 357: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

I

¢ I – de incentivo familiar, de natureza pecuniária, destinados a assegurar a matrícula e a

¢ freqüência regular do aluno com deficiência na escola;

Page 358: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

II

¢ II – destinados à produção e divulgação de conhecimento, bem como ao

¢ desenvolvimento de metodologias e tecnologias voltadas à pessoa com deficiência;

Page 359: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

III

¢ III – de qualificação específica dos profissionais da educação para utilização de

¢ linguagens e códigos aplicáveis à comunicação das pessoas com deficiência, como o Sistema

¢ Braille e a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS);

Page 360: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IV

¢ IV – de apoio e orientação aos familiares das pessoas com deficiência para a utilização

¢ de linguagens e códigos aplicáveis, como o Sistema Braille e a Língua Brasileira de Sinais

¢ (LIBRAS);

Page 361: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

V

¢ V – de educação profissional, voltados à qualificação da pessoa com deficiência para

¢ sua inserção no mundo do trabalho

Page 362: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 19

¢ Art. 19. Os profissionais dos serviços de saúde serão capacitados para atender à

¢ pessoa com deficiência.

Page 363: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 20

¢ Art. 20. É vedada qualquer forma de discriminação da pessoa com deficiência no

¢ âmbito dos planos privados de assistência à saúde, em razão de sua deficiência.

Page 364: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 21

¢ Art. 21. O SUS criará, na esfera estadual ou regional, centros de referência para

¢ estudos, pesquisas e atendimentos especializados na área de atenção à saúde das pessoas

¢ com deficiência.

Page 365: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 22

¢ Art. 22. Às pessoas com deficiência com necessidades diferenciadas de comunicação

¢ será assegurada acessibilidade aos serviços de saúde, tanto públicos como privados, e às

¢ informações prestadas e recebidas, por meio de linguagens e códigos aplicáveis.

Page 366: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 23

¢ Art. 23. Os espaços físicos dos serviços de saúde deverão ser adequados para facilitar

¢ o acesso às pessoas com deficiência, em conformidade com a legislação de acessibilidade

¢ em vigor.

Page 367: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

SEÇÃO I

¢ DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Page 368: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 29

¢ O Poder Público e seus órgãos devem assegurar a matrícula de todos os

¢ alunos com deficiência, bem como a adequação das escolas para o atendimento de suas

¢ especificidades, em todos os níveis e modalidades de ensino, garantidas as seguintes

¢ medidas:

Page 369: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

I

¢ I – matrícula obrigatória dos alunos com deficiência nos estabelecimentos públicos ou

¢ privados da rede de ensino, preferencialmente em período anterior ao dos demais alunos,

¢ sem prejuízo da realização da matrícula no período regulamentar;

Page 370: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

II

¢ II – institucionalização da Educação Especial no sistema educacional como Educação

¢ Básica, podendo estar em todos os níveis e modalidades de ensino;

Page 371: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

III

¢ III – oferta obrigatória de educação especial aos alunos com deficiência, em todos os

¢ níveis e modalidades de ensino, nos estabelecimentos públicos e privados mais próximos do

¢ seu domicílio;

Page 372: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IV

¢ IV – adequação curricular, quando necessária, em relação a conteúdos, métodos,

¢ técnicas, organização, recursos educativos, temporalidade e processos de avaliação;

Page 373: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

V

¢ V – acessibilidade para todos os alunos, educadores, servidores e empregados com

¢ deficiência aos espaços dos estabelecimentos de ensino;

Page 374: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

VI

¢ VI – oferta e manutenção de material escolar e didático, bem como equipamentos

¢ adequados e apoio técnico de profissionais de acordo com as peculiaridades dos alunos com

¢ deficiência;

Page 375: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1º

¢ § 1º A educação da criança com deficiência terá início, obrigatoriamente, na educação

¢ infantil, mediante garantia de atendimento especializado.

Page 376: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2º

¢ § 2º Incumbe ao Poder Público recensear, anualmente, a matrícula e freqüência

¢ escolar dos alunos com deficiência nos níveis e modalidades de ensino.

Page 377: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 30.

¢ Art. 30. As escolas privadas devem assegurar aos alunos com deficiência, além de sua

¢ adequação para o atendimento de suas especificidades, em todos os níveis e modalidades de

¢ ensino, as seguintes medidas:

Page 378: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

VII

¢ VII – oferta de transporte escolar coletivo adequado aos alunos com deficiência

¢ matriculados na rede de ensino;

Page 379: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

VIII

¢ VIII – inclusão dos alunos com deficiência nos programas e benefícios educacionais

¢ concedidos por órgãos públicos aos demais alunos, em todas as esferas administrativas;

Page 380: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IX

¢ IX – continuidade do processo educacional dos alunos com deficiência impossibilitados

¢ de freqüentar as aulas, mediante atendimento educacional adequado àqueles que, em razão

¢ da própria deficiência ou de tratamento de saúde em unidades hospitalares ou congêneres,

¢ estejam afastados do ambiente escolar;

Page 381: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

X

¢ X – capacitação continuada dos profissionais que trabalham na escola com o objetivo

¢ de dar atendimento adequado aos alunos com deficiência.

Page 382: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

XI

¢ XI – definição dos procedimentos necessários para o reconhecimento das escolas,

¢ tanto especializadas em Educação Especial como da rede comum de ensino, para a sua

¢ inserção no sistema educacional da Educação Básica.

Page 383: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

I

¢ I - adequação curricular, quando necessária, em relação a conteúdos, métodos,

¢ técnicas, organização, recursos educativos, temporalidade e processos de avaliação;

Page 384: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

II

¢ II - acessibilidade para todos os alunos, educadores, servidores e empregados com

¢ deficiência aos espaços dos estabelecimentos de ensino;

Page 385: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

III

¢ III - oferta e manutenção de material escolar e didático, bem como equipamentos

¢ adequados e apoio técnico de profissionais de acordo com as peculiaridades dos alunos com

¢ deficiência;

Page 386: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IV

¢ IV – continuidade do processo educacional dos alunos com deficiência impossibilitados

¢ de freqüentar as aulas, mediante atendimento educacional adequado àqueles que, em razão

¢ da própria deficiência ou de tratamento de saúde em unidades hospitalares ou congêneres,

¢ estejam afastados do ambiente escolar;

Page 387: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

V

¢ V – capacitação continuada dos profissionais que trabalham na escola com o objetivo

¢ de dar atendimento adequado aos alunos com deficiência.

Page 388: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

SEÇÃO II

¢ DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

Page 389: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

EDUCAÇÃO

Page 390: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 31

¢ Art. 31. As instituições de ensino superior, públicas e privadas, deverão prover os

¢ meios necessários para a acessibilidade física e de comunicação e, ainda, recursos didáticos

¢ e pedagógicos, tempo adicional e flexibilização de atividades e avaliações, de modo a atender

¢ às peculiaridades e necessidades dos alunos com deficiência.

Page 391: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 32

¢ Art. 32. Nos processos seletivos para ingresso em cursos oferecidos pelas instituições

¢ de ensino superior, tanto públicas como privadas, serão garantidas, dentre outras, as

¢ seguintes medidas:

Page 392: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

I

¢ I– o oferecimento de cota mínima de 5% para candidatos com deficiência no

¢ preenchimento de vagas para os cursos oferecidos;

Page 393: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

II

¢ II - adaptação de provas, incluindo prova em Braille, e, quando necessário, o serviço de

¢ leitor, nos casos de alunos com deficiência visual;

Page 394: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

III

¢ III - apoio necessário, previamente solicitado pelo aluno com deficiência;

Page 395: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IV

¢ IV - tempo adicional para realização das provas, se necessário, conforme as

¢ características da deficiência;

Page 396: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

V

¢ V - avaliação diferenciada nas provas escritas, em casos de candidatos com

¢ deficiência auditiva.

Page 397: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1º

¢ § 1º Considera-se adaptação de provas todos os meios utilizados pela Instituição de

¢ Ensino para permitir a realização da prova pela pessoa com deficiência, assim

¢ compreendendo:

Page 398: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

INCLUSÃO

¢ a) a inclusão de questões diferenciadas, sem prejuízo do mesmo grau de dificuldade;

¢ b) a disponibilidade da prova em Braille e, quando solicitado, o serviço de leitor, nos

¢ casos de candidato com deficiência visual; c) a disponibilidade de intérprete, quando solicitado, nos casos de candidato com

¢ deficiência auditiva.

Page 399: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2º

¢ § 2º As provas escritas, discursivas ou de redação realizadas por candidatos com

¢ deficiência auditiva serão analisadas por Comissão da qual deverá fazer parte,

¢ obrigatoriamente, um profissional com formação específica na linguagem própria desta

¢ deficiência.

Page 400: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 33

¢ Art. 33. Nos conteúdos curriculares, as instituições de ensino, tanto públicas como

¢ privadas, deverão assegurar as seguintes medidas:

Page 401: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

I

¢ I - adequação curricular, de acordo com as especificidades do aluno, permitindo-lhe a

¢ conclusão do ensino superior;

Page 402: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

II

¢ II - acessibilidade por meio de linguagens e códigos aplicáveis como a Língua

¢ Brasileira de Sinais (LIBRAS) e o e o Sistema Braille, nos casos de alunos com necessidades

¢ diferenciadas de comunicação e sinalização;

Page 403: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

III

¢ III - serviço de tradutor e intérprete em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e Língua

¢ Portuguesa, no período integral de aulas, aos alunos com deficiência auditiva;

Page 404: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IV

¢ IV - adaptação de provas, nos termos dos parágrafos 1º e 2º do artigo anterior, de

¢ acordo com a deficiência;

Page 405: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

V

¢ V - definição de critérios específicos para a análise da escrita nos casos de alunos

¢ surdos;

Page 406: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

VI

¢ VI - definição de instrumentos tecnológicos que permitam o acesso do aluno com

¢ deficiência ao conteúdo disciplinar para possibilitar a conclusão do ensino superior.

¢ Parágrafo único. Considera-se adequação curricular todos os meios utilizados pela

¢ Instituição de Ensino para permitir que o aluno com deficiência tenha acesso garantido ao

¢ conteúdo da disciplina, inclusive mediante a utilização de recursos tecnológicos, humanos e

¢ avaliação diferenciada sem prejuízo do grau de dificuldade.

Page 407: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 34

¢ Art. 34. Para fins de autorização de novos cursos, deverão ser levadas em

¢ consideração as medidas arroladas nos artigos 31 a 33 desta Lei.

Page 408: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 35

¢ Art. 35. Incumbe ao Poder Público promover iniciativas junto às instituições de ensino

¢ superior para conscientizá-las da importância do estabelecimento de diretrizes curriculares

¢ que incluam conteúdos ou disciplinas relacionadas à pessoa com deficiência.

Page 409: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 36

¢ Art. 36. Incumbe ao Poder Público, incluir e sistematizar a participação de alunos com

¢ deficiência nos programas de bolsas de estudos e financiamento da educação superior.

¢ Parágrafo único. Nos programas de financiamento da educação superior será

¢ assegurado o oferecimento de cota mínima de 5% no preenchimento de assinatura de

¢ contratos.

Page 410: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

SEÇÃO III

¢ DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Page 411: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

FORMATURA

Page 412: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 37.

¢ Art. 37. O aluno com deficiência matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio

¢ ou superior, de instituições públicas ou privadas, de educação comum ou especial, bem como

¢ o trabalhador com deficiência, jovem ou adulto, terá acesso à educação e habilitação

¢ profissional que lhe garantam oportunidades de inserção no mundo do trabalho.

Page 413: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 38

¢ Art. 38. A educação profissional para a pessoa com deficiência será desenvolvida por

¢ meio de cursos e programas de:

Page 414: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

I

¢ I – orientação profissional, formação inicial e continuada de trabalhadores;

Page 415: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

II

¢ II – educação profissional técnica de nível médio;

Page 416: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

III

¢ III – educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação.

Page 417: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1º

¢ § 1º A educação profissional acontecerá em articulação com a rede de ensino, em

¢ escolas públicas ou privadas nos seus níveis e modalidades escolas especializadas em

¢ educação especial, entidades privadas de formação profissional com finalidade social,

¢ podendo acontecer inclusive nos ambientes produtivos ou de trabalho.

Page 418: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2º

¢ § 2º As instituições públicas e privadas que ministram educação profissional

¢ oferecerão, obrigatoriamente, cursos profissionais à pessoa com deficiência, condicionando a

¢ matrícula à capacidade de aproveitamento e não ao nível de escolaridade do interessado.

Page 419: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 3º

¢ § 3º Os diplomas e certificados de cursos de educação profissional expedidos por

¢ instituição credenciada pelo Poder Público terão validade em todo o território nacional.

Page 420: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 39.

¢ Art. 39. As escolas e instituições de educação profissional oferecerão, quando

¢ necessário, atendimento educacional especializado para atender às peculiaridades dos alunos

¢ com deficiência, assegurando, no mínimo, as seguintes medidas:

Page 421: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

I

¢ I – adequação e flexibilização curricular, métodos, técnicas, organização, recursos

¢ educativos e instrucionais, bem como processos de avaliação para atender às necessidades

¢ educacionais de cada aluno;

Page 422: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

II

¢ II – acessibilidade dos alunos, educadores, instrutores, servidores e empregados com

¢ deficiência a todos os ambientes;

Page 423: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

III

¢ III – oferecimento de material escolar e didático, recursos instrucionais e equipamentos

¢ adequados, bem como apoio técnico de profissionais, de acordo com as peculiaridades dos

¢ alunos com deficiência;

Page 424: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IV

¢ IV – capacitação continuada e específica de todos os profissionais;

Page 425: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

V

¢ V – compartilhamento de formação, mediante parcerias e convênios.

Page 426: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

SEÇÃO IV

¢ DO TRABALHO EDUCATIVO

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EDUCATIVO

Page 428: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 40

¢ Art. 40. Considera-se trabalho educativo as atividades de adaptação e capacitação

¢ para o trabalho de adolescente e adulto com deficiência em que as exigências pedagógicas

¢ relativas ao desenvolvimento pessoal e social prevalecem sobre o aspecto produtivo, sendo

¢ desenvolvido em entidades públicas ou privadas, em unidade denominada de oficina

¢ protegida terapêutica.

Page 429: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1º

¢ § 1º. O trabalho educativo não caracteriza vínculo empregatício e está condicionado a

¢ processo de avaliação individual que considere o desenvolvimento biopsicosocial da pessoa

¢ com deficiência.

Page 430: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2º

¢ § 2º A remuneração que o educando com deficiência recebe pelo trabalho efetuado ou

¢ a participação na venda dos produtos de seu trabalho na oficina protegida terapêutica não

¢ desfigura o trabalho educativo.

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CAPÍTULO V

¢ DO DIREITO AO TRABALHO ¢ SEÇÃO I ¢ DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

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ART. 41

¢ Art. 41. É vedada qualquer restrição ao trabalho da pessoa com deficiência

Page 433: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 42

¢ Art. 42.É finalidade primordial das políticas públicas de emprego a inserção da pessoa

¢ com deficiência no mercado de trabalho ou sua incorporação ao sistema produtivo mediante

¢ regime especial.

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SEÇÃO II

¢ DA HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL

Page 435: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 43.

¢ Art. 43. A habilitação e a reabilitação profissional deverão proporcionar à pessoa com

¢ deficiência os meios para aquisição ou readaptação da capacidade profissional ou social, com

¢ vistas à inclusão ou à reintegração no mundo do trabalho e ao contexto em que vive.

Page 436: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1º

¢ § 1º A habilitação profissional corresponde ao processo destinado a propiciar à pessoa

¢ com deficiência aquisição de conhecimentos e habilidades especificamente associados à

¢ determinada profissão ou ocupação, permitindo nível suficiente de desenvolvimento

¢ profissional para ingresso no mundo do trabalho.

Page 437: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2º

¢

¢ § 2º A reabilitação profissional compreende o processo destinado a permitir que a

¢ pessoa com deficiência alcance nível físico, mental e sensorial funcionais satisfatórios,

¢ inclusive medidas para compensar perda ou limitação funcional, buscando o desenvolvimento

¢ de aptidões e autonomia para o trabalho.

Page 438: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 3º

¢ § 3º A habilitação acontecerá em articulação com a rede de ensino, em escolas

¢ públicas ou privadas nos seus níveis e mod Art. 41. É vedada qualquer restrição ao trabalho da pessoa com deficiência. Art. 42. É finalidade primordial das políticas públicas de emprego a inserção da pessoa

¢ com deficiência no mercado de trabalho ou sua incorporação ao sistema produtivo mediante

¢ regime especial.

Page 439: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

SEÇÃO II

¢ DA HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL

Page 440: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PESSOAS TRABALHO

Page 441: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 43

¢ Art. 43. A habilitação e a reabilitação profissional deverão proporcionar à pessoa com

¢ deficiência os meios para aquisição ou readaptação da capacidade profissional ou social, com

¢ vistas à inclusão ou à reintegração no mundo do trabalho e ao contexto em que vive.

Page 442: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1º

¢ § 1º A habilitação profissional corresponde ao processo destinado a propiciar à pessoa

¢ com deficiência aquisição de conhecimentos e habilidades especificamente associados à

¢ determinada profissão ou ocupação, permitindo nível suficiente de desenvolvimento

¢ profissional para ingresso no mundo do trabalho.

Page 443: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2º

¢ § 2º A reabilitação profissional compreende o processo destinado a permitir que a

¢ pessoa com deficiência alcance nível físico, mental e sensorial funcionais satisfatórios,

¢ inclusive medidas para compensar perda ou limitação funcional, buscando o desenvolvimento

¢ de aptidões e autonomia para o trabalho.

Page 444: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 3º

¢ § 3º A habilitação acontecerá em articulação com a rede de ensino, em escolas

¢ públicas ou privadas nos seus níveis e modalidades, por instituições especializadas em

¢ educação especial, ou por entidades privadas de formação profissional com finalidade social,

¢ podendo acontecer inclusive nos ambientes produtivos ou de trabalho, e a reabilitação

¢ profissional, por sua vez, além dessas, deverá se articular com a saúde

Page 445: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 4º

¢ § 4º Concluído o processo de habilitação ou reabilitação, será emitido certificado

¢ individual, sendo este válido em todo território nacional.

Page 446: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 44

¢ Art. 44 Nos programas de formação, qualificação, habilitação e reabilitação

¢ profissional para as pessoas com deficiência, serão observadas, dentre outras, as seguintes

¢ medidas:

Page 447: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

I

¢ I - adaptação dos programas, métodos, técnicas, organização, recursos para atender

¢ às necessidades de cada deficiência;

Page 448: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

II

¢ II - acessibilidade dos alunos, educadores, instrutores, servidores e empregados com

¢ deficiência a todos os ambientes;

Page 449: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

III

¢ III - oferecimento de material e equipamentos adequados, bem como apoio técnico de

¢ profissionais, de acordo c IV - capacitação continuada de todos os profissionais que participam dos programas.

Page 450: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

SEÇÃO III

¢ DAS MODALIDADES DE INSERÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO TRABALHO

Page 451: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

MODALIFADES

Page 452: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 45

¢ Art. 45. Constituem-se modalidades de inserção da pessoa com deficiência no

¢ trabalho:

Page 453: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

I

¢ I – colocação competitiva: processo de contratação regular, nos termos da legislação

¢ trabalhista e previdenciária, que independe da adoção de procedimentos especiais para sua

¢ concretização, não se excluindo a utilização de ajudas técnicas;

Page 454: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

II

¢ II – colocação seletiva: processo de contratação regular, nos termos da legislação

¢ trabalhista e previdenciária, que depende da adoção de apoios e procedimentos especiais;

Page 455: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

III

¢ III – promoção do trabalho por conta própria: processo de fomento da ação de uma ou

¢ mais pessoas, mediante trabalho autônomo, cooperativado ou em regime de economia

¢ familiar, destinado à emancipação econômica e pessoal da pessoa com deficiência.

Page 456: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 46

¢ Art. 46. A entidade privada sem fins lucrativos que tenha por finalidade a atuação na

¢ área da pessoa com deficiência, constituída na forma da lei, poderá intermediar a modalidade

¢ de colocação seletiva no trabalho de que trata o inciso II do art. 45, nas seguintes hipóteses:

Page 457: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

I

¢ I – para prestação de serviços em órgãos da Administração Pública Direta e Indireta,

¢ conforme previsão do caput do artigo 24 da Lei 8666/93, situação em que o vínculo se

¢ estabelece com a entidade privada;

Page 458: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

II

¢ II – para prestação de serviços em empresas privadas, situação em que o vínculo de

¢ emprego se estabelece diretamente com a empresa privada.

Page 459: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1º

¢ § 1º Na prestação de serviços intermediada de que trata o inciso I é exigido que:

Page 460: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

A

¢ a) o serviço prestado seja restrito às atividades meio do órgão da Administração

¢ Pública Direta ou Indireta, sendo garantida remuneração à pessoa com deficiência

¢ equivalente à paga para o cargo efetivo, na hipótese de sua existência;

Page 461: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

B

¢ b) o órgão da Administração Pública Direta ou Indireta, em todos os níveis, faça

¢ constar nos convênios a relação nominal dos trabalhadores com deficiência em atividade, com

¢ o objetivo de atender à fiscalização e a coleta de dados;

Page 462: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

C

¢ c) a entidade intermediadora demonstre mensalmente ao órgão da Administração

¢ Pública Direta ou Indireta o cumprimento das obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais

¢ relativas às pessoas com deficiência constante do rol do convênio.

Page 463: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2º

¢

¢ § 2º A entidade intermediadora promoverá, em conjunto com o órgão da Administração

¢ Pública Direta e Indireta e com as empresas privadas programa de preparação do ambiente

¢ de trabalho para receber pessoas com deficiência, programa de prevenção de doenças

¢ profissionais e, se necessário, programa de habilitação e reabilitação profissional.

Page 464: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 3º

¢ § 3º A prestação de serviços será feita mediante celebração de convênio ou contrato

¢ formal, entre a entidade sem fins lucrativos que tenha por finalidade a atuação na área da

¢ pessoa com deficiência e o tomador de serviços, no qual constará a relação nominal dos

¢ trabalhadores com deficiência colocados à disposição do tomador.

Page 465: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 47

¢ Art. 47. A entidade pública ou privada sem fins lucrativos poderá, dentro da

¢ modalidade de colocação seletiva da pessoa com deficiência, manter oficina protegida de

¢ produção, com vínculo empregatício, que tem por objetivo desenvolver programa de

¢ habilitação profissional para adolescente e adulto com deficiência, provendo-o com trabalho

¢ remunerado, com vista à emancipação econômica e pessoal.

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SEÇÃO IV

¢ DA RESERVA DE VAGAS NA INICIATIVA PRIVADA

Page 467: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 48

¢ Art. 48. As empresas privadas e as entidades sem fins lucrativos com 50 (cinqüenta)

¢ ou mais empregados estão obrigadas a preencher de dois a cinco por cento de seus cargos

¢ com pessoas com deficiência permanente ou beneficiários da Previdência Social reabilitados,

¢ na seguinte proporção:

Page 468: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

I

¢ I – de cinqüenta a duzentos empregados, dois por cento;

Page 469: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

II

¢ II - de duzentos e um a quinhentos empregados, três por cento;

Page 470: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

III

¢ III - de quinhentos e um a mil empregados, quatro por cento; ou

Page 471: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IV

¢ IV - mais de mil empregados, cinco por cento.

Page 472: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1°

¢ § 1° Inclui-se na concepção de empresa e de entidade sem fins lucrativos todos os

¢ seus estabelecimentos, devendo a reserva ser aferida sobre o número total dos postos de

¢ trabalho.

Page 473: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2°

¢ § 2° A dispensa de empregado na condição estabelecida neste artigo, quando se tratar

¢ de contrato por prazo determinado, e a dispensa imotivada, no contrato por prazo

¢ indeterminado, somente poderá ocorrer após a contratação de outro trabalhador com

¢ deficiência ou beneficiário da Previdência Social reabilitado.

Page 474: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 3°

¢ § 3° Incumbe ao Ministério do Trabalho e Emprego estabelecer sistemática de

¢ fiscalização, avaliação e controle das empresas e entidades sem fins lucrativos, bem como

¢ criar dados estatísticos sobre o número de empregados com deficiência e beneficiários da

¢ Previdência reabilitados e de postos preenchidos, para fins de acompanhamento deste artigo

¢ e encaminhamentos de políticas de emprego.

Page 475: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

SEÇÃO V

¢ DO ACESSO A CARGOS E EMPREGOS NO ÂMBITO NACIONAL DA ADMINISTRAÇÃO

¢ PÚBLICA DIRETA E INDIRETA

Page 476: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 49.

¢ Art. 49. Os órgãos da Administração Pública Direta e Indireta da União, dos Estados,

¢ do Distrito Federal, e dos Municípios, em todos os níveis, estão obrigados a preencher no

¢ mínimo 5% (cinco por cento) de seus cargos e empregos públicos com pessoas com

¢ deficiência. ¢ Parágrafo único. Para o preenchimento do

percentual exigido no caput não será ¢ considerada a deficiência transitória.

Page 477: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 50

¢ Art. 50. Fica assegurado à pessoa com deficiência o direito de se inscrever em

¢ concurso público, em igualdade de condições com os demais candidatos, para provimento de

¢ cargo.

Page 478: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1º

¢ § 1º O candidato com deficiência, em razão da necessária igualdade de condições,

¢ concorrerá a todas as vagas, sendo reservado no mínimo o percentual de 5% (cinco por

¢ cento) em face da classificação obtida.

Page 479: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2º

¢ § 2º Caso a aplicação do percentual de que trata o parágrafo anterior resulte em

¢ número fracionado, este deverá ser elevado até o primeiro número inteiro subseqüente.

Page 480: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 3º

¢ § 3º Para o preenchimento do percentual exigido no parágrafo 1º não será considerada

¢ a deficiência transitória.

Page 481: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 51

¢ Art. 51. É vedado à Administração Pública Direta ou Indireta, em todos os níveis,

¢ obstar a inscrição de pessoa com deficiência em concurso público para ingresso em carreira

¢ da Administração Pública Direta e Indireta.

Page 482: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1º

¢ § 1º No edital de concurso público deverá constar, dentre outros:

Page 483: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

I

¢ I – o número de vagas existente e o número de vagas correspondente à reserva de

¢ cargos e empregos públicos destinado a pessoas com deficiência para o concurso público;

Page 484: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

II

¢ II – as atribuições e tarefas dos cargos e empregos públicos disponibilizados;

Page 485: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

III

¢ III – a previsão de adaptação das provas, do curso de formação e do estágio

¢ probatório.

Page 486: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2º

¢ § 2º No ato da inscrição, a pessoa com deficiência deverá apresentar laudo médico

¢ atestando a espécie e o grau ou nível da deficiência, com expressa referência ao código

¢ correspondente de classificações reconhecidas internacionalmente.

Page 487: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 3º

¢ § 3º No ato da inscrição, a pessoa com deficiência que necessite de tratamento

¢ diferenciado para realização da prova deverá requerê-lo, no prazo determinado em edital,

¢ para providências do órgão responsável pelo concurso público, indicando as condições

¢ diferenciadas de que necessita para a realização das provas.

Page 488: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 4º

¢ § 4º A pessoa com deficiência que necessitar de tempo adicional para realização das

¢ provas deverá requerê-lo, com justificativa acompanhada de parecer emitido por especialista

¢ da área de sua deficiência, no prazo estabelecido no edital do concurso.

Page 489: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 52.

¢ Art. 52. A pessoa com deficiência, resguardadas as condições especiais previstas na

¢ presente Lei, participará do concurso público em igualdade de condições com os demais

¢ candidatos no que concerne:

Page 490: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

I

¢ I - ao conteúdo das provas;

Page 491: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

II

¢ II - aos critérios de aprovação; e

Page 492: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

III

¢ III - à nota mínima exigida para todos os demais candidatos.

Page 493: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 53.

¢ Art. 53. A publicação do resultado final do concurso será feita em duas listas, uma com

¢ a classificação geral dos candidatos e outra com a classificação dos candidatos com

¢ deficiência.

Page 494: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 54.

¢ Art. 54. O órgão da Administração Pública Direta e Indireta, em todos os níveis, terá a

¢ assistência de equipe multiprofissional composta de três profissionais capacitados e atuantes

¢ nas áreas das deficiências em questão, sendo um deles médico, para concluir sobre:

Page 495: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

I

¢ I - as informações prestadas pelo candidato no ato da inscrição;

Page 496: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

II

¢ II - as condições de acessibilidade dos locais de provas, as adaptações das provas e

¢ do curso de formação;

Page 497: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

III

¢ III – as necessidades de uso pelo candidato com deficiência de equipamentos ou

¢ outros meios que habitualmente utilize para a realização das provas; e

Page 498: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IV

¢ IV – a necessidade do Órgão fornecer apoio ou procedimentos especiais durante o

¢ estágio probatório e, especialmente, quanto às necessidades de adaptação das funções e do

¢ ambiente de trabalho para a execução das tarefas pelo servidor ou empregado com

¢ deficiência.

Page 499: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 55.

¢ Art. 55. A assistência social à pessoa c com deficiência será prestada de forma

¢ articulada e com base nos princípios e diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência

¢ Social e demais normas pertinentes.

Page 500: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CAPÍTULO VI

¢ DO DIREITO À ASSISTÊNCIA SOCIAL

Page 501: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

V

¢ V – o estímulo ao turismo voltado à pessoa com deficiência;

Page 502: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 56.

¢ Art. 56. Às pessoas com deficiência que não possuam meios para prover sua

¢ subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 1 (um)

¢ salário – mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social.

Page 503: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1º

¢ § 1º O benefício assistencial já concedido a qualquer outro membro da família, seja

¢ pessoa com deficiência ou idosa, não será computado para os fins do cálculo da renda

¢ familiar per capita a que se refere a Lei Orgânica da Assistência Social.

Page 504: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2º

¢ § 2º Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência a

¢ família cuja renda mensal per capita seja inferior a ½ (meio) salário-mínimo, assim

¢ estabelecido como critério objetivo.

Page 505: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 3º

¢ § 3º A cessação do benefício de prestação continuada concedido à pessoa com

¢ deficiência, inclusive em razão de seu ingresso no mercado de trabalho, não impede seu

¢ restabelecimento, desde que atendidos os demais requisitos estabelecidos.

Page 506: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CAPÍTULO VII

¢ DO DIREITO À CULTURA, AO DESPORTO, AO TURISMO E AO LAZER

Page 507: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 57

¢ Art. 57. Compete aos Órgãos e às Entidades do Poder Público responsáveis pela

¢ cultura, pelo desporto, pelo turismo e pelo lazer dispensar tratamento prioritário e adequado

¢ às pessoas com deficiência e adotar, dentre outras, as seguintes medidas:

Page 508: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

I

¢ I – a promoção do acesso da pessoa com deficiência aos meios de comunicação

¢ social;

Page 509: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

II

¢ II - a criação de incentivos para o exercício de atividades criativas, mediante:

¢ a) participação da pessoa com deficiência em concursos de prêmios no campo das

¢ artes e das letras; e ¢ b) exposições, publicações e representações

artísticas de pessoa com deficiência;

Page 510: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

III

¢ III – o incentivo à prática desportiva formal e não-formal como direito de cada um;

Page 511: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IV

¢ IV – o incentivo ao lazer como forma de promoção social da pessoa com deficiência;

Page 512: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 3º

¢ § 3º Os programas de cultura, desporto, turismo e lazer no âmbito da União, Estados,

¢ Distrito Federal e Municípios deverão atender às pessoas com deficiência, com ações

¢ específicas de inclusão.

Page 513: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 4º

¢ § 4º Nas publicações das regras desportivas, é obrigatória a inclusão das normas de

¢ desporto adaptado.

Page 514: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 5º

¢ § 5º É obrigatória a adaptação das instalações culturais, desportivas, de turismo e de

¢ lazer, para permitir o acesso, a circulação e a permanência da pessoa com deficiência, de

¢ acordo com a legislação em vigor.

Page 515: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IV

¢ VI - a criação e a promoção de publicações, bem como o incentivo e o apoio à

¢ formação de guias de turismo com informação adequada à pessoa com deficiência.

Page 516: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1º

¢ § 1º Compete ao Poder Público, nas respectivas esferas administrativas, a observância

¢ e a fiscalização das medidas para promover acessibilidade e eliminação de barreiras,

¢ conforme o disposto na legislação em vigor.

Page 517: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2º

¢ § 2º Na realização de ações culturais, desportivas, de turismo e de lazer, por entidades

¢ públicas e privadas é obrigatória a inclusão da pessoa com deficiência, com as respectivas

¢ adequações.

Page 518: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 6º

¢ § 6º Os calendários desportivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

¢ Municípios deverão também incluir a categoria adaptada às pessoas com deficiência.

Page 519: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 7º

¢ § 7º O Poder Público é obrigado a fornecer órteses, próteses e material desportivo

¢ adaptado e adequado à prática de desportos para a pessoa com deficiência.

Page 520: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 8º

¢ § 8º O Poder Público instituirá programas de incentivo fiscal às pessoas físicas e

¢ jurídicas que apoiarem financeiramente os eventos e a prática desportiva das pessoas com

¢ deficiência.

Page 521: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 9º

¢ § 9º As pessoas físicas e jurídicas que recebam recursos públicos ou incentivos para

¢ programas, projetos e ações nas áreas de cultura, desporto, turismo e lazer deverão garantir a

¢ inclusão de pessoas com deficiência.

Page 522: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 58

¢ Art. 58. Informações essenciais sobre produtos e serviços nas áreas de cultura,

¢ desporto, turismo e lazer deverão ter versões adequadas às pessoas com deficiência.

Page 523: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 60

¢ Art. 60. Na utilização dos recursos decorrentes de programas de apoio à cultura será

¢ dada prioridade, entre outras ações, à produção e à difusão artístico-cultural de pessoa com

¢ deficiência.

Page 524: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 61

¢ Art. 61. O Poder Público colocará à disposição, também pela rede mundial de

¢ computadores (internet), arquivos com o conteúdo de livros:

Page 525: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

I

¢ I – de domínio público, conforme disposto na legislação em vigor;

¢

¢ II – autorizados pelos detentores dos respectivos direitos autorais;

¢ III – adquiridos pelo Poder Público para distribuição gratuita no âmbito de programas

¢ criados com este propósito.

Page 526: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1º

¢ § 1º Os arquivos digitais a que se refere o caput deverão ser conversíveis em áudio ou

¢ em sistema braile.

Page 527: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2º

¢ § 2º Os arquivos serão colocados, seletivamente, à disposição de bibliotecas públicas,

¢ de entidades de educação de pessoas com deficiência e de usuários com deficiência.

Page 528: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 3º

¢ § 3º Os arquivos serão utilizados exclusivamente no portal público vedada sua

¢ transferência aos usuários, salvo nos casos de reprodução pelo sistema Braille, em que cada

¢ usuário institucional ou individual poderá realizar apenas uma cópia.

Page 529: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 62

¢ Art. 62. O Poder Público, nas respectivas esferas administrativas, dará prioridade ao

¢ desporto da pessoa com deficiência, nas modalidades de rendimento e educacional,

¢ mediante:

Page 530: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

I

¢ I – desenvolvimento de recursos humanos especializados para atendimento das

¢ pessoas com deficiência;

Page 531: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 59

¢ Art. 59. O Poder Público adotará mecanismos de incentivo à produção cultural

¢ destinada às pessoas com deficiência.

Page 532: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

II

¢ II – promoção de competições desportivas internacionais, nacionais, estaduais e locais

¢ que possuam modalidades abertas às pessoas com deficiência;

Page 533: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

III

¢ III – pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, documentação e informação

¢ sobre a participação da pessoa com deficiência nos eventos; e

Page 534: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IV

¢ IV – construção, ampliação, recuperação e adaptação de instalações desportivas e de

¢ lazer, de modo a torná-las acessíveis às pessoas com deficiência.

Page 535: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CAPÍTULO VIII

¢ DO DIREITO AO TRANSPORTE

Page 536: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 63

¢ Art. 63. O direito ao transporte da pessoa com deficiência será assegurado no sistema

¢ de transporte público coletivo interestadual por meio do passe livre, concedido e utilizado de

¢ acordo com as seguintes condições:

Page 537: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

I

¢ I – o benefício será concedido à pessoa com deficiência cuja renda familiar per capita

¢ não exceda a dois salários mínimos;

Page 538: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

II

¢ II – o benefício aplica-se aos serviços de transporte público coletivo interestaduais

¢ operados em linhas regulares, com veículos convencionais, nas modalidades rodoviária,

¢ ferroviária e aquaviária;

Page 539: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

III

¢ III – a gratuidade concedida cobre a tarifa relativa ao serviço de transporte

¢ propriamente dito, a taxa de embarque em terminal de transporte e a tarifa de pedágio,

¢ quando houver;

Page 540: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IV

¢ IV – o bilhete de viagem fornecido pelo transportador ao portador de passe livre é

¢ intransferível;

Page 541: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1º

¢ § 1º Os prestadores de serviço de transporte público interestadual de passageiros são

¢ obrigados a reservar, em cada viagem, quantidade de assentos equivalente a 5% (cinco por

¢ cento) da capacidade indicada de cada veículo, para uso preferencial de beneficiário do passe

¢ livre e de seu acompanhante, quando for o caso.

Page 542: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2º

¢ § 2º Havendo necessidade, atestada por equipe médica autorizada, o beneficiário do

¢ passe livre terá direito a um acompanhante, que será identificado como seu responsável

¢ durante toda a viagem.

Page 543: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 64.

¢ Art. 64. Para habilitar-se para o benefício, a pessoa com deficiência deverá requerer o

¢ passe livre junto aos órgãos competentes da Administração Pública ou entidades

¢ conveniadas, e comprovar que atende aos requisitos estabelecidos.

Page 544: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 65

¢ Art. 65. Compete à Administração Pública disciplinar, coordenar, acompanhar e

¢ fiscalizar a concessão do benefício do passe livre e seu funcionamento nos serviços de

¢ transporte interestadual de passageiros abrangidos por esta Lei.

Page 545: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 66.

¢ Art. 66. É assegurada à pessoa com deficiência prioridade no embarque em veículo do

¢ sistema de transporte público coletivo.

Page 546: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

TÍTULO III

¢

¢ DA ACESSIBILIDADE¢ CAPITULO DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Page 547: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 67.

¢ Art. 67. O direito à acessibilidade das pessoas com deficiência será assegurado, na

¢ forma da legislação específica, em atendimento às seguintes diretrizes gerais:

Page 548: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

I

¢ I – elaboração de planos de acessibilidade como parte integrante dos planos diretores

¢ e dos planos de transporte urbano integrado;

Page 549: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

II

¢ II – planejamento e urbanização de espaços de uso público, inclusive vias, parques e

¢ praças, de forma a torná-los acessíveis para as pessoas com deficiência;

Page 550: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

III

¢ III – construção, ampliação, reforma e adequação das edificações de uso público,

¢ coletivo e comercial inclusive os equipamentos esportivos e de lazer, de forma a que se

¢ tornem acessíveis para as pessoas com deficiência;

Page 551: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IV

¢ IV – atendimento aos princípios do desenho universal na concepção e implantação de

¢ projetos arquitetônicos, urbanísticos e de comunicação;

Page 552: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

V

¢ V – reserva de espaços e lugares específicos para pessoas com deficiência,

¢ considerando as especificidades das deficiências de natureza sensorial e física em teatros,

¢ cinemas, auditórios, salas de conferência, museus, bibliotecas e ambientes de natureza

¢ similar;

Page 553: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

VI

¢ VI – reserva de vagas específicas, devidamente sinalizadas, para veículos que

¢ transportem pessoas com deficiência, em garagens e estacionamentos nas edificações e

¢ demais espaços urbanos de uso público, coletivo e comercial;

Page 554: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

VII

¢ VII – adequação dos veículos e de sua infra-estrutura de transporte coletivo de

¢ embarque aos requisitos de acessibilidade estabelecidos na legislação e nas normas técnicas;

Page 555: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

VIII

¢ VIII – implantação de sinalização visual e táctil para orientação de pessoas com

¢ deficiência nas edificações de uso público, coletivo e comercial;

Page 556: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IX

¢ IX – atendimento prioritário e adequado às pessoas com deficiência, prestado pelos

¢ Órgãos da administração pública, bem como pelas empresas e instituições privadas, com

¢ base nos instrumentos normativos editados pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e

¢ pelos Municípios;

Page 557: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

X

¢ X – adoção de medidas, nas políticas e programas habitacionais de interesse social,

¢ que assegurem a acessibilidade das pessoas com deficiência;

Page 558: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

XI

¢ XI – utilização de instrumentos e técnicas adequadas que tornem acessíveis os

¢ sistemas de comunicação e sinalização às pessoas com deficiência sensorial no sentido de

¢ assegurar-lhes o acesso à informação, comunicação, trabalho, educação, transporte, cultura,

¢ esporte e lazer;

Page 559: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

XII

¢ XII – implement ntação de mecanismos que assegurem a acessibilidade das pessoas

¢ com deficiência visual nos portais e sítios eletrônicos da administração pública na rede

¢ mundial de computadores (internet).

Page 560: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 68

¢ Art. 68. Para a aprovação de financiamento de projetos com a utilização de recursos

¢ públicos, por meio de qualquer instrumento, tais como convênio, acordo, ajuste, contrato ou

¢ similar será exigida a observância da legislação de acessibilidade às pessoas com deficiência

¢ em vigor.

Page 561: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 69

¢ Art. 69. Os sistemas de transporte coletivo terrestre, aquaviário, aéreo e todos os seus

¢ elementos serão concebidos, organizados, implantados e adaptados segundo a legislação de

¢ acessibilidade em vigor.

Page 562: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 70

¢ Art. 70. Os programas nacionais de desenvolvimento urbano, os projetos de

¢ revitalização, recuperação ou reabilitação urbana incluirão ações destinadas à eliminação de

¢ barreiras arquitetônicas e urbanísticas, nos transportes e na comunicação e informação

¢ devidamente adequadas.

Page 563: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 71

¢ Art. 71. O Poder Público, no âmbito de suas competências, em todas as unidades

¢ federativas, adotará providências para garantir às pessoas com deficiência acessibilidade aos

¢ bens e serviços públicos, me diante a eliminação de barreiras arquitetônicas e de outros

¢ obstáculos físicos.

Page 564: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 72

¢ Art. 72. O Poder Público, no âmbito de suas competências, definirá normas,

¢ procedimentos e prazos para garantir às pessoas com deficiência acessibilidade aos bens e

¢ serviços de uso público, coletivo e comercial, inclusive aos já implementados ou constituídos.

Page 565: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CAPÍTULO II

¢ DA ACESSIBILIDADE PARA O EXERCÍCIO ELEITORAL

Page 566: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ACESSIBILIDADE

Page 567: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 73

¢ Art. 73. Os eleitores com deficiência poderão utilizar os meios e recursos postos à sua

¢ disposição pela Justiça Eleitoral para facilitar o exercício do voto.

Page 568: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1º

¢ § 1º O eleitor com deficiência, no ato de votar, poderá contar com o auxílio de pessoa

¢ de sua confiança, ainda que não o tenha requerido antecipadamente ao juiz eleitoral, sem

¢ prejuízo do sigilo do sufrágio universal.

Page 569: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2º

¢ § 2º O presidente de mesa receptora de votos, verificando ser imprescindível que o

¢ eleitor com deficiência conte com o auxílio de pessoa de sua confiança para exercer o direito

¢ de voto, autorizará o ingresso dessa segunda pessoa, junto com o eleitor, na cabine eleitoral,

¢ sendo que ela poderá, inclusive, digitar os números na urna, sem prejuízo do sigilo do

¢ sufrágio universal.

Page 570: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 3º

¢ § 3º A pessoa que auxiliar o eleitor com deficiência não poderá estar a serviço da

¢ Justiça Eleitoral ou de frente parlamentar.

Page 571: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

TÍTULO IV

¢ DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Page 572: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 74.

¢ Art. 74. O Poder Público promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a

¢ pesquisa e a capacitação tecnológicas voltados para a melhoria da qualidade de vida e

¢ trabalho das pessoas com deficiência.

Page 573: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1º

¢ § 1º O desenvolvimento e a pesquisa promovidos ou incentivados pela Administração

¢ Pública darão prioridade à geração de conhecimentos e técnicas que visem à prevenção e ao

¢ tratamento das deficiências, assim como à produção de ajudas técnicas e tecnologias de

¢ apoio.

Page 574: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2º

¢ § 2º Será incentivada e apoiada a capacitação tecnológica de instituições públicas e

¢ privadas ou de empresas para produzirem e oferecerem, no País, medicamentos, próteses,

¢ órteses, instrumentos, equipamentos, serviços e sistemas voltados para melhorar a

¢ funcionalidade de pessoas com deficiência.

Page 575: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 75.

¢ Art. 75. O Poder Público adotará medidas de incentivo à produção e ao

¢ desenvolvimento científico e tecnológico voltado para a produção de ajudas técnicas.

Page 576: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 76

¢ Art. 76. Serão estimulados a pesquisa e o desenvolvimento, assim como a difusão de

¢ tecnologias voltadas para ampliar o acesso de pessoas com deficiência às tecnologias da

¢ informação e comunicação

Page 577: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1º

¢ § 1º Será estimulado, em especial, o emprego das tecnologias da informação e

¢ comunicação como instrumento de superação de limitações funcionais e de barreiras à

¢ comunicação e educação de pessoas com deficiências.

Page 578: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2º

¢ § 2º Serão estimuladas a adoção de soluções e a difusão de normas que visem

¢ ampliar a acessibilidade de pessoas com deficiência à computação, aos sítios da rede

¢ mundial de computadores (internet) em geral e, em especial, aos serviços de governo

¢ eletrônico.

Page 579: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

TÍTULO V

¢ DO ACESSO À JUSTIÇA ¢ CAPÍTULO I ¢ DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Page 580: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 77

¢ Art. 77. É assegurada prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na

¢ execução dos atos e diligênc cias judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa

¢ com deficiência, em qualquer instância.

Page 581: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1º

¢ § 1º O interessado na obtenção da prioridade a que alude este artigo, fazendo prova

¢ de sua deficiência, requererá o benefício à autoridade judiciária competente para decidir o

¢ feito, que determinará as providências a serem cumpridas, anotando-se essa circunstância

¢ em local visível nos autos do processo.

Page 582: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2º

¢ § 2º A prioridade se estende aos processos e procedimentos na Administração Pública,

¢ empresas prestadoras de serviços públicos e instituições financeiras, ao atendimento

¢ preferencial junto à Defensoria Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

¢ Municípios em relação aos Serviços de Assistência Judiciária.

Page 583: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 3º

¢ § 3º Para o atendimento prioritário será garantido à pessoa com deficiência o fácil

¢ acesso aos assentos e caixas, identificados com a destinação às pessoas com deficiência em

¢ local visível e caracteres legíveis.

Page 584: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 78.

¢ Art. 78. Aplica-se, subsidiariamente, às disposições deste Capítulo, o procedimento

¢ sumário previsto no Código de Processo Civil, naquilo que não contrarie os prazos previstos

¢ nesta Lei.

Page 585: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

VONTADE POLÍTICA

¢ O que é necessário é a vontade política, principalmente de

¢ governos, para acabarmos com esta afronta a humanidade.

¢ Os avanços tecnológicos estão teoricamente colocando, sob o controle humano, a

¢ manipulação dos componentes genéticos da vida. Isto apresenta novas dimensões éticas ao

¢ diálogo internacional sobre a prevenção de deficiências

Page 586: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

TERCEIRO MILÊNIO

¢ No Terceiro Milênio, nós precisamos ¢ criar políticas sensíveis que respeitem tanto a

dignidade de todas a pessoas como os ¢ inerentes benefícios e harmonia derivados da ampla

diversidade existente entre elas. Programas internacionais de assistência ao desenvolvimento econômico e social devem

¢ exigir padrões mínimos de acessibilidade em todos os projetos de infra-estrutura, inclusive de

¢ tecnologia e comunicação a fim de assegurarem que as pessoas com deficiência sejam

¢ plenamente incluídas na vida de suas comunidades.

Page 587: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

NAÇÕES¢ Todas as nações devem ter programas contínuos

e de âmbito nacional para reduzir ou ¢ prevenir qualquer risco que possa causar

impedimento, deficiência ou incapacidade, bem ¢ como programas de intervenção precoce para

crianças e adultos que se tornarem deficiente

Page 588: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 79

¢ Art. 79. As funções do Ministério Público, previstas nesta Lei, ou em outra legislação

¢ que trate da pessoa com deficiência, serão exercidas nos termos da respectiva Lei Orgânica.

Page 589: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 80.

¢ Art. 80. O Ministério Público intervirá, obrigatoriamente, nas ações em que se discutam

¢ direitos e interesses indisponíveis relacionados à pessoa com deficiência.

Page 590: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PARÁGRAFO ÚNICO

¢ Parágrafo único. O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará

¢ obrigatoriamente como fiscal da lei.

Page 591: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 81.

¢ Art. 81. Compete ao Ministério Público:

Page 592: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

I

¢ I – instaurar o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos direitos e

¢ interesses difusos ou coletivos, individuais indisponíveis e individuais homogêneos da pessoa

¢ com deficiência.

Page 593: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

II

¢ II – impetrar mandado de segurança, de injunção e habeas corpus em qualquer juízo,

¢ instância ou tribunal, na defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis relacionados

¢ à pessoa com deficiência;

Page 594: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

III

¢ III – promover e acompanhar as ações de alimentos, de interdição total ou parcial, de

¢ designação de curador especial, em circunstâncias que justifiquem a medida e oficiar em

¢ todos os feitos em que se discutam os direitos da pessoa com deficiência em condições de

¢ risco;

Page 595: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IV

¢ IV – atuar como substituto processual da pessoa com deficiência em situação de risco;

Page 596: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

V

¢ V – promover a revogação de instrumento procuratório da pessoa com deficiência, nas

¢ hipóteses de situação de risco, quando necessário ou o interesse público justificar;

Page 597: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

VI

¢ VI - zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados às pessoas

¢ com deficiência, promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis;

Page 598: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

VII

¢ VII - requisitar força policial, bem como a colaboração dos serviços de saúde,

¢ educacionais e de assistência social públicos para o desempenho de suas atribuições.

Page 599: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1º

¢ § 1º A legitimação do Ministério Público para as ações cíveis previstas neste artigo não

¢ impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo dispuserem a Constituição e a

¢ legislação em vigor.

Page 600: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2º

¢ § 2º As atribuições constantes deste artigo não excluem outras, desde que compatíveis

¢ com a finalidade do Ministério Público.

Page 601: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 3º

¢ § 3º Para o exercício das atribuições de que trata este artigo, poderá o representante

¢ do Ministério Público efetuar reco omendações visando à melhoria dos serviços públicos e de

¢ relevância pública relativos à pessoa com deficiência, fixando prazo razoável para sua

¢ adequação.

Page 602: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 82

¢ Art. 82. Nos processos e procedimentos em que não for parte, atuará obrigatoriamente

¢ o Ministério Público na defesa dos direitos e interesses da pessoa com deficiência, hipótese

¢ em que terá vista dos autos depois das partes, podendo juntar documentos e requerer

¢ diligências, usando os recursos cabíveis.

Page 603: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 83

¢ Art. 83. A intimação do Ministério Público, em qualquer caso, será feita pessoalmente.

Page 604: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 84

¢ Art. 84. A falta de intervenção do Ministério Público acarreta a nulidade do feito, que

¢ será declarada de ofício pelo juiz ou a requerimento de qualquer interessado.

Page 605: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 85

¢ Art. 85. As manifestações processuais do representante do Ministério Público deverão

¢ ser fundamentadas.

Page 606: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CAPÍTULO III

¢ DA PROTEÇÃO JUDICIAL DOS INTERESSES DIFUSOS, COLETIVOS E INDIVIDUAIS

¢ HOMOGÊNEOS

Page 607: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 86

¢ Art. 86. Regem-se pelas disposições deste Estatuto e da legislação em vigor que trata

¢ da pessoa com deficiência as ações de responsabilidade por ofensa aos direitos que lhe são

¢ assegurados, referentes também à omissão ou ao ofe erecimento insatisfatório dos meios

¢ necessários para a garantia destes direitos.

Page 608: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PARÁGRAFO ÚNICO

¢ Parágrafo único. As hipóteses previstas neste artigo não excluem da proteção judicial

¢ outros interesses difusos, coletivos, individuais indisponíveis ou homogêneos próprios da

¢ pessoa com deficiência protegidos em lei.

Page 609: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 87

¢ Art. 87. As ações previstas neste Capítulo serão propostas no foro do domicílio da

¢ pessoa com deficiência cujo juízo terá competência absoluta para processar a causa,

¢ ressalvadas as competências da Justiça Federal e a competência originária dos Tribunais

¢ Superiores.

Page 610: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 88

¢ Art. 88. Para as ações cíveis fundadas em interesses difusos, coletivos, individuais

¢ indisponíveis ou homogêneos, consideram-se legitimados, concorrentemente:

Page 611: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

AÇÕES

¢ I - o Ministério Público; ¢ II - a União, os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios; ¢ III - a Ordem dos Advogados do Brasil; ¢ IV - as associações legalmente constituídas há

pelo menos 1(um) ano e que incluam ¢ entre os fins institucionais a defesa dos

interesses e direitos da pessoa com deficiência;

Page 612: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

AÇÕES

¢ V - autarquia, empresa pública, fundação, sociedade de economia mista que inclua

¢ entre suas finalidades institucionais a proteção das pessoas com deficiência;

¢ VI - Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – CONADE e demais

¢ Conselhos voltados à área da pessoa com deficiência.

Page 613: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1º

¢ § 1º Fica facultado aos demais legitimados ativos habilitarem-se como litisconsortes

¢ nas ações propostas por qualquer deles.

Page 614: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2º

¢ § 2º Em caso de desistência ou abandono da ação por qualquer dos legitimados, o

¢ Ministério Público ou outro legitimado deverá assumir a titularidade ativa.

Page 615: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 3º

¢ § 3ºPara instruir a inicial, o interessado poderá requerer às autoridades competentes

¢ as certidões e informações que julgar necessária.

Page 616: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 4º

¢ § 4º As certidões e informações a que se refere o parágrafo anterior deverão ser

¢ fornecidas dentro de 10 (dez) dias úteis, contados da data da entrega, sob recibo, dos

¢ respectivos requerimentos, e só poderão ser utilizadas para a instrução da ação civil.

Page 617: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 5º

¢ § 5º Somente nos casos em que o interesse público, devidamente justificado, impuser

¢ sigilo, poderá ser negada certidão ou informação.

Page 618: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 6º

¢ § 6º Ocorrendo à hipótese do parágrafo anterior, a ação poderá ser proposta

¢ desacompanhada das certidões ou informações negadas, cabendo ao juiz, após apreciar os

¢ motivos do indeferimento, e, salvo quando se tratar de razão de segurança nacional, requisitar

¢ umas e outras; feita a requisição, o processo correrá em segredo de justiça, que cessará com

¢ o trânsito em julgado da sentença.

Page 619: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 7º

¢ § 7º Em caso de desistência ou abandono da ação, qualquer dos co-legitimados pode

¢ assumir a titularidade ativa.

Page 620: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 89

¢ Art. 89. A sentença terá eficácia de coisa julgada oponível erga omnes, exceto no caso

¢ de haver sido a ação julgada improcedente por deficiência de prova, hipótese em que

¢ qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova

¢ prova.

Page 621: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1º

¢ § 1º A sentença ficará sujeita ao duplo grau de jurisdição somente quando concluir pela

¢ carência ou pela improcedência da ação, não produzindo efeito senão depois de confirmada

¢ pelo tribunal.

Page 622: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2º

¢ § 2º Das sentenças e decisões proferidas contra o autor da ação e suscetíveis de

¢ recurso, poderá recorrer qualquer legitimado ativo, inclusive o Ministério Público.

Page 623: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 90

¢ Art. 90. As multas decorrentes das ações civis públicas decorrentes desta Lei

¢ reverterão ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos e Coletivos da Pessoas com Deficiência.

Page 624: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 6º

¢ § 6º Ocorrendo à hipótese do parágrafo anterior, a ação poderá ser proposta

¢ desacompanhada das certidões ou informações negadas, cabendo ao juiz, após apreciar os

¢ motivos do indeferimento, e, salvo quando se tratar de razão de segurança nacional, requisitar

¢ umas e outras; feita a requisição, o processo correrá em segredo de justiça, que cessará com

¢ o trânsito em julgado da sentença.

Page 625: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 7º

¢ § 7º Em caso de desistência ou abandono da ação, qualquer dos co-legitimados pode

¢ assumir a titularidade ativa.

Page 626: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 89

¢ Art. 89. A sentença terá eficácia de coisa julgada oponível erga omnes, exceto no caso

¢ de haver sido a ação julgada improcedente por deficiência de prova, hipótese em que

¢ qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova

¢ prova.

Page 627: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 1º

¢ § 1º A sentença ficará sujeita ao duplo grau de jurisdição somente quando concluir pela

¢ carência ou pela improcedência da ação, não produzindo efeito senão depois de confirmada

¢ pelo tribunal.

Page 628: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

§ 2º

¢ § 2º Das sentenças e decisões proferidas contra o autor da ação e suscetíveis de

¢ recurso, poderá recorrer qualquer legitimado ativo, inclusive o Ministério Público.

Page 629: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 90

¢ Art. 90. As multas decorrentes das ações civis públicas decorrentes desta Lei

¢ reverterão ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos e Coletivos da Pessoas com Deficiência.

¢ Parágrafo único. As multas não recolhidas até trinta dias após o trânsito em julgado

¢ da decisão serão exigidas por meio de execução promovida pelo Ministério Público ou por

¢ qualquer dos outros legitimados previstos nesta Lei.

Page 630: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 91

¢ Art. 91Aplicam-se à ação civil pública prevista nesta Lei, no que couber, os

¢ dispositivos da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985 e do Código de Processo Civil.

Page 631: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

TÍTULO VI

¢ DA ATUAÇÃO DO ESTADO

Page 632: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 92

¢ Art. 92. A Administração Pública Direta e Indireta, em todos os níveis, deverá conferir,

¢ no âmbito das respectivas competências e finalidades, tratamento prioritário e adequado aos

¢ assuntos relativos à pessoa com deficiência, visando assegurar-lhe o exercício de seus

¢ direitos e a sua efetiva inclusão social.

Page 633: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PARÁGRAFO ÚNICO

¢ Parágrafo único. O Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei

¢ Orçamentária, em todos os níveis, deverão conter programas, metas e recursos

¢ orçamentários destinados ao atendimento das pessoas com deficiência.

Page 634: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 93

¢ Art. 93. A Administração Pública, em todos os níveis, quando da elaboração das

¢ políticas sociais públicas voltadas para a pessoa com deficiência ouvirá previamente os

¢ órgãos colegiados de direitos das pessoas com deficiência.

Page 635: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PARÁGRAFO ÚNICO

¢ Parágrafo único. A Administração Pública, em todos os níveis, encaminhará a criação,

¢ por meio de lei específica de órgãos colegiados, formados por integrantes da Administração

¢ Pública e da Sociedade Civil, observada a paridade e a competência de cunho deliberativo.

Page 636: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 94

¢ Art. 94. À Administração Pública incumbe criar sistema de dados e informações

¢ integrados, em todos os níveis, sobre pessoas com deficiência visando atender a toda

¢ as as ¢ áreas de direitos fundamentais, a formulação de

políticas sociais públicas e a pesquisa.

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TÍTULO VII

¢ TÍTULO VII ¢ DOS CRIMES EM ESPÉCIE

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ART. 95

¢ Art. 95. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada, não

¢ se lhes aplicando os artigos 181 e 182 do Código Penal.

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ART. 96

¢ Art. 96. Praticar, induzir ou incitar a discriminação de pessoa, em função de sua

¢ deficiência. ¢ Pena - Reclusão de um a dois anos e multa.

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ART. 97

¢ Art. 97. Dificultar, impedir ou negar, sem justa causa, o acesso de pessoa com

¢ deficiência a quaisquer meios de transporte coletivo.

¢ Pena - Reclusão de um a dois anos e multa.

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ART. 98

¢ Art. 98. Dificultar, impedir ou negar, sem justa causa, o acesso de pessoa com

¢ deficiência a qualquer local de atendimento público ou uso col etivo.

¢ Pena - Detenção de seis meses a um ano e multa.

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ART. 99

¢ Art. 99. Recusar, suspender, procrastinar ou cancelar matrícula, ou dificultar a

¢ permanência de aluno em estabelecimento de ensino, público ou privado, em qualquer curso

¢ ou nível, em razão de sua condição de pessoa com deficiência:

¢ Pena – Reclusão de dois a quatro anos, e multa.

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ART. 100

¢ Art. 100. Obstar ou dificultar a inscrição ou acesso de alguém, devidamente habilitado,

¢ a qualquer cargo ou emprego público, em razão de sua condição de pessoa com deficiência:

¢ Pena – Reclusão de dois a quatro anos, e multa.

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ART. 101

¢ Art. 101. Negar ou obstar emprego ou trabalho a alguém, ou dificultar sua

¢ permanência, em razão de sua condição de pessoa com deficiência:

¢ Pena – Reclusão de dois a quatro anos, e multa.

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ART. 102

¢ Art. 102. Recusar, retardar ou dificultar, internação ou deixar de prestar assistência

¢ médico-hospitalar e ambulatorial, sem justa causa, a pessoa com deficiência:

¢ Pena – Reclusão de um a quatro anos, e multa.

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ART. 103

¢ Art. 103. Veicular, em qualquer meio de comunicação ou de divulgação, texto, áudio

¢ ou imagem que discrimine a pessoa com deficiência, estimule o preconceito contra ela ou a

¢ ridicularize: ¢ Pena – reclusão de um a três anos, e multa.

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ART. 104

¢ Art. 104. Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justa causa, a execução de

¢ ordem judicial expedida na ação civil a que alude a legislação que trata da pessoa com

¢ deficiência: ¢ Pena – Reclusão de um a três anos, e multa.

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ART. 105

¢ Art. 105. Recusar, retardar ou omitir informações, documentos e dados técnicos

¢ necessários à instrução de procedimento investigatório extrajudicial, quando requisitados pelo

¢ Ministério Público, salvo na hipótese de sigilo constitucional:

¢ Pena – Reclusão de um a três anos, e multa.

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ART. 106

¢ Art. 106. Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão, benefício assistencial ou

¢ qualquer outro rendimento de pessoa com deficiência, dando-lhes aplicação diversa da sua

¢ finalidade: ¢ Pena – Reclusão de um a quatro anos e multa.

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TÍTULO VIII

¢TÍTULO VIII ¢DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

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ART. 107

¢Art. 107. Ficam revogados os artigos 2º, 3º, 8º da Lei 7853 de 24 de outubro de 1989.

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ART. 108

¢Art. 108. O Poder Executivo encaminhará ao Congresso nacional projeto de lei

¢dispondo sobre a criação de Fundo Nacional da Pessoa com Deficiência.

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ART. 109

¢Art. 109. Esta Lei entra em vigor decorridos 90 (noventa dias) da sua publicação.

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JUSTIFICAÇÃO

¢ A Constituição Federal do Brasil cometeu à União, Estados, Distrito Federal e Municípios

¢ a obrigação de cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e a garantia das pessoas

¢ com deficiência. ¢ Tais garantias devem se expressar .por intermédio de

políticas públicas, consistentes, ¢ que assegurem condições especiais para a inserção

social da pessoa com deficiência de ¢ forma a reduzir ou eliminar as barreiras decorrentes

da referida deficiência.

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CF

¢ A própria CF já ¢ traz alguns direitos, tais como a garantia do salário

mínimo a título de assistência social, ¢ garantia de acesso a cargos públicos, proibição de

discriminação quanto a salários e critérios ¢ de admissão e, por fim, a obrigatoriedade de que o

Poder Público normatize a construção dos ¢ logradouros e dos edifícios de uso público e de

fabricação de veículos de transporte coletivo, ¢ de modo a garantir acesso adequado às pessoas com

deficiência.

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CARÁTER PROGRAMÁTICO

¢ Não obstante o comando constitucional, de caráter programático e princípio lógico, mas

¢ também pragmático, ainda não se introduziu no ordenamento jurídico brasileiro notadamente

¢ no nível federal, lei que defina claramente os direitos das pessoas com deficiência, a exemplo

¢ do que foi feito com relação à criança e ao adolescente e à defesa do consumidor.

¢ Atualmente encontram-se dispositivos legais relacionados aos direitos das pessoas

¢ portadoras de deficiência de forma esparsa e circunstancial, em legislações específicas como:

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LDB

¢ na lei de Diretrizes e Bases da Educação, no Estatuto da Criança e do Adolescente, na lei

¢ Orgânica da Assistência Social, dentre outros, e, sobretudo, a título de regulamentação em

¢ decretos, instruções normativas e portarias. Portanto, a questão vem sendo tratada de forma

¢ secundária ou complementar. ¢ Para suprir esta lacuna venho propor o presente

projeto de lei, que visa tratar ¢ adequadamente o tema, garantindo direitos e

parametrizando a ação do Estado de forma ¢ sistemática e articulada.

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OBJETIVOS

¢ Quando enumera objetivos e diretrizes orientadoras, o projeto estabelece parâmetros

¢ para a interpretação do diploma legal de forma a garantir o principal objetivo da lei que é a

¢ inserção social a pessoas com deficiência. Além disso, define os direitos prioritários a serem

¢ garantidos e a forma de imple mentação destes, tais como o direito à vida e à saúde, o acesso

¢ à educação, habilitação e reabilitação profissional, ao trabalho, à cultura, ao desporto, ao

¢ turismo e ao lazer.

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SISTEMA ORGANIZACIONAL

¢ Em que pese não propor um sistema organizacional completo, já que esta é uma

¢ competência privativa do Poder Executivo, apresenta capítulo que diz respeito à atuação do

¢ Estado. Nele estão indicados os seus aspectos institucionais, que fazem referência à forma

¢ integrada, coordenada e programada a partir da atuação do órgão colegiado de articulação

¢ institucional que deve envolver a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

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PARÂMETROS

¢ Estabelece ainda os parâmetros para elaboração das políticas públicas, obrigatória a

¢ explicitação das dimensões que dizem respeito à pessoa com deficiência, os aspectos

¢ inclusivos, além dos seus reflexos no Plano Plurianual, lei de Diretrizes Orçamentárias e a lei

¢ Orçamentária.

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POLÍTICA DE CAPACITAÇÃO ¢ Neste título ainda estão inscritas as diretrizes para a

política de capacitação de ¢ profissionais especializados, que deverão ser inseridos nos

serviços públicos, sobretudo saúde, assistência e educação, objetivando assegurar maior eficácia

¢ no que diz respeito ao ¢ tratamento especial que deve ser oferecido às pessoas com

deficiência. ¢ Outro aspecto do projeto é a correção do equívoco da lei

Orgânica da Assistência Social, ¢ quando assegura o benefício de um salário mínimo às

pessoas portadoras de deficiência, ¢ desde que a renda per capita seja inferior a um quarto do

salário mínimo.

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BENEFÍCIO¢ O benefício de natureza constitucional, tem por

objetivo auxiliar as famílias nas despesas ¢ extraordinárias as quais suportam em face das

demandas das pessoas com deficiência, tais ¢ como medicamentos, aparelhos locomotores,

locomoção para tratamentos etc. Portanto, é ¢ absolutamente inconcebível imaginar que esse

benefício só possa ser assegurado a pessoas ¢ cuja família de até cinco pessoas tenha como

renda um único salário mínimo.

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POTENCIAIS BENEFICIÁRIOS

¢ Dessa forma, ¢ acaba por alijar do exercício do direito a maior

parte dos potenciais beneficiários, os quais ¢ encontramse em real carência de recursos

materiais. Propomos, portanto, a alteração no §32

¢ do art. 20 da lei nº 8.742/93, para ampliar o parâmetro para renda familiar, e não mais per

¢ capita, inferior a 10 (dez) salários mínimos.

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RENDA FAMILIAR

¢ Propomos, portanto, a alteração no § 32 do art. 20 da lei n2 8.742/93, para ampliar o

¢ parâmetro para renda familiar, e não mais per capita, inferior a 10 (dez) salários mínimos.

¢ Espera-se, por fim, que este projeto de lei, quando da tramitação nas duas Casas do

¢ Congresso Nacional, ofereça a oportunidade de participação dos diversos movimentos sociais

¢ organizados representantes dos interesses das pessoas portadoras de deficiência, da rede de

¢ serviços públicos e não-governamentais, dos segmentos organizacionais do Estado,.

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DISTRITO

¢ Distrito ¢ Federal e Municípios, bem como dos Senhores

Senadores e Deputados, sobretudo aqueles que já apresentaram proposições tópicas relativas a este grupo social, e, assim, deste projeto

¢ possa resultar lei que definitivamente estabeleça o tratamento diferenciado, necessário e

¢ adequado para que os cidadãos com deficiência possam estar plenamente inseridos

¢ socialmente de forma plena e produtiva

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CARTA PARA O TERCEIRO MILÊNIO

¢ Entre Amigos¢

¢

Carta para o Terceiro Milênio

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TERCEIRO MILÊNIO

¢

¢ Esta Carta foi aprovada no dia 9 de setembro de 1999, em Londres, Grã-Bretanha, pela

¢ Assembléia Governativa da Rehabilitationinternacional, estando Arthur O'Reilly na

¢ Presidência e Oavid Henderson na Secretaria-Geral. ¢ Nós entramos no Terceiro Milênio determinados a que

os direitos humanos de cada ¢ pessoa em qualquer sociedade devem ser reconhecidos

e protegidos. Esta Carta é ¢ proclamada para transformar esta visão em

realidade.

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DIREITOS HUMANOS BÁSICOS

¢ Os direitos humanos básicos são ainda rotineiramente negados a segmentos inteiros da

¢ população mundial, nos quais se encontram muitos dos 600 milhões de crianças, mulheres e

¢ homens que têm deficiência. Nós buscamos um mundo onde as oportunidades iguais para

¢ pessoas com deficiência se tornem uma conseqüência natural de políticas e leis sábias que

¢ apóiem o acesso à plena inclusão em todos os aspectos da sociedade.

Page 669: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PROGRESSO CIENTÍFICO E SOCIAL

¢ O progresso científico e social no século XX aumentou a compreensão sobre o valor

¢ único e inviolável de cada vida. Contudo, a ignorância, o preconceito, a superstição e o medo

¢ ainda dominam grande parte das respostas da sociedade à deficiência. No Terceiro Milênio,

¢ nós precisamos aceitar a deficiência como uma parte comum da variada condição humana.

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ESTATISTICA¢ Estatisticamente, pelo menos 10% de qualquer sociedade

nascem com ou adquirem uma ¢ deficiência; e aproximadamente uma em cada quatro

famílias possui uma pessoa com deficiência. ¢ Nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, nos

hemisférios Norte e Sul do ¢ planeta, a segregação e a m marginalização têm colocado

pessoas com deficiência no nível ¢ mais baixo da escala socioeconômica. No século XXI, nós

precisamos insistir nos mesmos ¢ direitos humanos e civis tanto para pessoas com deficiência

como para quaisquer outras ¢ pessoas.

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SÉCULO XX

¢ O século XX demonstrou que, com inventividade e engenhosidade, é possível estender o acesso a todos os recursos da comunidade - ambientes físicos, sociais e culturais, transporte, informação, tecnologia, meios de comunicação, educação, justiça, serviço público, emprego,

¢ esporte e recreação, votação e oração.

Page 672: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

SÉCULO XXI

¢ No século XXI, nós precisamos estender este acesso

¢ que poucos têm para muitos, eliminando todas as barreiras ambientais, eletrônicas e

¢ atitudinais que se anteponham à plena inclusão deles ria vida comunitária. Com este acesso

¢ poderão advir o estímulo à participação e à liderança, o calor na amizade, as glórias da

¢ afeição compartilhada e as belezas da Terra e do universo.

Page 673: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

MINUTO

¢ A cada minuto, diariamente, mais e mais crianças e adultos estão sendo acrescentados

¢ ao número de pessoas cujas deficiências resultam do fracasso na prevenção das doenças

¢ evitáveis e do fracasso no tratamento das condições tratáveis. A imunização global e as

¢ outras estratégias de prevenção ao mais são aspirações; elas são possibilidades práticas e

¢ economicamente viáveis.

Page 674: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ¢ Todas as pessoas com deficiência devem ter acesso ao

tratamento, à informação sobre ¢ técnicas de auto-ajuda e, se necessário, à provisão de

tecnologias assistivas e apropriadas. ¢ Cada pessoa com deficiência e cada família que tenha

uma pessoa deficiente devem receber ¢ os serviços de reabilitação necessários à otimização de

seu bem-estar mental, físico e ¢ funcional, assim assegurando a capacidade dessas

pessoas para administrarem sua vida com ¢ independência, como o fazem quaisquer outros

cidadãos.

Page 675: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PAPEL CENTRAL

¢ Pessoas com deficiência devem ter um papel central no planejamento de programas de

¢ apoio à sua reabilitação; e as organizações de pessoas com deficiência devem ser

¢ empoderadas com os recursos necessários para compartilhar a responsabilidade no

¢ planejamento nacional voltado à reabilitação e à vida independente.

Page 676: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

REABILITAÇÃO

¢ A reabilitação baseada na comunidade deve ser amplamente promovida nos níveis

¢ nacional e internacional como uma forma viável e sustentável de prover serviços.

¢ Cada nação precisa desenvolver, com a participação de organizações de e para pessoas

¢ com deficiência, um plano abrangente que tenha metas e cronogramas definidos para fins de

¢ implementação dos objetivos expressos nesta Carta.

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PAÍSES-MEMBROS

¢ Esta Carta apela aos Países-Membros para que Apóiem a promulgação de uma

¢ Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência como uma

¢ estratégia-chave para o atingimento destes objetivos. ¢ No Terceiro Milênio, a meta de todas as nações

precisa ser a de evoluírem para ¢ sociedades que protejam os direitos das pessoas com

deficiência mediante o apoio ao pleno ¢ empoderamento e inclusão delas em todos os aspectos

da vida. Por estas razões,

Page 678: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CARTA

¢ A CARTA ¢ PARA O TERCEIRO MILÊNIO é proclamada

para que toda a humanidade entre em ação, na ¢ convicção de que a implementação destes

objetivos constitui uma responsabilidade primordial

¢ de cada governo e de todas as organizações não-governamentais e internacionais relevantes.

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DIVERSIDADE

¢DIVERSIDADE E DEFICIÊNCIA NO NOVO MILÊNIO

¢Humberto Lipo Pinheiro

Page 680: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

UNIVERSALISMO

¢ “O universalismo que queremos hoje é aquele que tenha como ponto em comum a

¢ dignidade humana. A partir daí, surgem muitas diferenças que devem ser respeitadas. Temos

¢ direito de ser iguais quando a diferença nos inferioriza e direito de ser diferente quando a

¢ igualdade nos descaracteriza". Boaventura de Souza Santos. Na natureza, todas as criaturas vivas possuem a mesma estrutura de código genético

Page 681: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DNA

¢O DNA. ¢Num certo ponto do processo, os códigos

começam a se diferenciar, trazendo identidade peculiar a cada espécie, a cada ser. Uma das belezas da vida está no fato de que o mesmo DNA, responsável por tantas semelhanças entre os seres vivos é também aquele que os torna tão diferentes e individuais.

Page 682: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

FAMILIA

¢ Enquanto gerava sua família, a Mãe Natureza assegurou-se de que a vida iria conter, ao mesmo tempo, simplicidade e complexidade. Cada peça do quebra-cabeça, mesmo a sua

¢ menor parte, tem um papel, de maneira (a única maneira) que este pode ser montado e mantido em equilíbrio

Page 683: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

SER HUMANO

¢ Sob a perspectiva do ser humano são necessários humildade e

¢ orgulho, para compreender e aceitar que somos realmente pequenos em todo o contexto do

¢ universo; porém, cada um de nós tem um papel que deve ser desempenhado para alcançar o

¢ equilíbrio.

Page 684: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

VIVER EM DIVERSIDADE¢ Devemos aprender sobre como viver em

diversidade, como aceitar as diferenças ¢ individuais e como fazer com que elas nos

beneficiem a todos. ¢ Parece que nós, pessoas ligadas à área da

"deficiência e altas habilidades", temos essa ¢ visão. Podemos sentir e compreender tais

conceitos.

Page 685: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

VISÃO

¢ Esta visão nos torna responsáveis e nos ¢ transforma em importantes porta-vozes para as

transformações que a sociedade está ¢ começando a introduzir. Estaremos prontos para

isto? ¢ Em nosso dia-a-dia, quando tomamos decisões, a

maior parte do tempo precisamos ¢ fazer escolhas sobre o mundo, a vida e sobre nós

mesmos. Será que nesse nosso processo ¢ de vida cotidiana, consideramos ou nos

importamos de fato com aqueles que nos rodeiam?

Page 686: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

A POPULAÇÃO DO MUNDO

¢ O Dr. Philip M. Harter, MD, FACEP da Escola de Medicina da Universidade Stanford,

¢ recentemente declarou que: "Se nós pudéssemos reduzir a população da terra para uma

¢ aldeia de exatamente 100 pessoas, com todas as relações humanas existentes

¢ permanecendo as mesmas, chegaríamos mais ou menos ao seguinte quadro:

Page 687: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

HAVER

¢ Haveria: ¢ 57 asiáticos, 21 europeus, 14 do hemisfério ocidental,

do norte e ¢ do sul, 8 africanos; ¢ 52 seriam mulheres, 48 homens; ¢ 70 seriam não brancos; 30 seriam brancos; ¢ 70 seriam não cristãos; 30 seriam cristãos; ¢ 89 seriam heterossexuais; 11 seriam homossexuais; ¢ 6 possuiriam 59% de toda a riqueza do mundo e todos

os 6 seriam ¢ dos Estados Unidos;

Page 688: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ESTADOS UNIDOS

¢ 80 habitariam moradias de baixo padrão; ¢ 70 não saberiam ler;

¢ 50 sofreriam de subnutrição; ¢ 1 estaria próximo da morte e 1 estaria próximo de

nascer;

¢ 1 teria educação universitária e 1 possuiria um computador".

¢ E conclui: "Quando consideramos nosso mundo sob uma perspectiva de tal forma

¢ comprimida, a necessidade d extremamente ¢ obvia".

Page 689: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

FATO

¢ O fato de o aspecto da deficiência não estar refletido nestas estatísticas não nos surpreende. Embora sejamos uma proporção relevante de cada uma destas categorias, ainda

¢ assim não somos considerados como parte da auto-imagem social. A sociedade não nos

¢ conta como integrantes, como pares, mesmo quando tenta retratar toda a sua diversidade.

Page 690: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DIVERSIDADE

¢ Pensar toda diversidade humana, humanizar e universalizar serviços são os grandes

¢ desafios que nos impõe este início de um novo milênio. Os sintomas que detectamos não

¢ parecem, infelizmente, ser exclusividade de países pobres, marginalizar as diferenças tem

¢ sido "sabedoria" dos homens que num esforço em vão tentam padronizar o que Deus,

¢ infinitamente sábio, criou totalmente diverso.

Page 691: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

A IGUALDADE

¢ Parafraseando Matilde Zavala de Gonzalez, a igualdade pressupõe o respeito às

¢ diferenças pessoais. Porque igualdade não significa o nivelamento de personalidades

¢ individuais. Pelo contrário, não se ganha uma efetiva e substancial igualdade sem que se

¢ tenha em conta as distintas condições das pessoas.

Page 692: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CONVIVÊNCIA SOCIAL

¢ Por outro lado, assim como a liberdade ¢ absoluta na convivência social conduz ao

anarquismo, a igualdade artificial das concretas ¢ desigualdades ou "igualdade absoluta" leva a

despersonalização e a massificação.

Page 693: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IGUALITARISMO

¢ O igualitarismo absoluto é injusto porque trata aos seres humanos como unidades

¢ equivalentes, sem atentar ou atender as desigualdades fatídicas que os diferencia. Por isto,

¢ se tem dito: "O princí.pio do tratamento igual não contém nada de rigidamente igualitário, pois

¢ só se refere aos casos de homogeneidade e não de uniformidade ou aos de tipicidade e não

¢ de identidade".

Page 694: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

INJUSTIÇA DA DISCRIMINAÇÃO

¢ A injustiça da discriminação ocorre quando se coloca uma pessoa em situação de que

¢ seja lesiva a sua dignidade.

Page 695: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IGUALDADE FICA PREJUDICADA

¢ A igualdade fica prejudicada quando se processam

¢ discriminações injustas a uma pessoa ou a determinado grupo ou segmento.

¢ Contudo, a humanidade há de entender que "distinto" (diferente) não significa

¢ necessariamente "inferior".

Page 696: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

FÓRUM PERMANENTE

¢ Nós da FADERS e do Fórum Permanente da Política Pública Estadual para Pessoas

¢ Portadoras de Deficiência e Pessoas Portadoras de Altas Habilidades estamos resistindo à

¢ indiferença e ao descaso e, mais importante ainda, estamos construindo pedra por pedra os

¢ alicerces de um novo paradigma de políticas públicas e de concepção da sociedade que

¢ supere as visões tradicionais e assistencialistas em um novo superior patamar orientado

¢ pelos valores universais da cidadania e dos direitos humanos.

Page 697: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

MUNDO SEM GUERRAS

¢ Temos absoluta certeza que um novo mundo sem guerras e sem qualquer tipo de violê ência é

¢ possível, e para isso é imprescindível que, entre outras coisas, a humanidade esteja

¢ preparada para compreender que o "sujeito desviante", física, sensorial, mental ou

¢ comportamentalmente, representaria para o ser humano "normal" a lembrança e a

¢ representação concreta de sua incompletude, de sua imperfeição e da certeza de que não é,

¢ nem nunca será, aquilo que sonha: um ser perfeito.

Page 698: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PERFEITO PARECE

¢ Pois tudo que é perfeito parece, de certa ¢ forma, irreal. Na verdade toda a imagem (e

vivemos presos ao imaginário) tem seu preço ¢ inconsciente, já que para ser "perfeito" muito é

preciso reprimir e, para ser "diferente" arca-se ¢ com uma culpa muito grande.

Page 699: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

"DEFICIÊNCIA"

¢ Portanto, a "deficiência" ou desvio é uma situação e não um estado definitivo,

¢ determinado apenas pelas incapacidades do indivíduo, é uma situação criada pela interação

¢ entre a limitação física, sensorial, mental ou comportamental e o obstáculo social que impede

¢ ou dificulta a participação nas atividades da vida cotidiana.

Page 700: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

MELHOR PARA TODOS

¢ Façamos, pois, deste mundo um lugar melhor para todos, entendendo que acima de

¢ qualquer diferença somos todos possuidores da centelha divina que a tudo criou e perante a

¢ qual somos inexoravelmente irmãos e irmãs. Fórum Permanente da Política Pública Estadual para PPO/PPAH, através de adaptação do

¢ texto de Rosangela Berman Bieler e Geraldo Marcos Nogueira Pinto d o Instituto

¢ Interamericano sobre Deficiência (110)

Page 701: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CONCLUSÃO

¢ A Nação brasileira vem discriminando seus cidadãos há mais de quinhentos anos. A

¢ prova maior é a forma como são tratados índios, idosos, negros, pobres e as pessoas com

¢ deficiência. Na Carta Magna de 1824, as pessoas portadoras de deficiência eram

¢ considerados incapazes, logo, não tinham direitos.

Page 702: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

BATALHA¢ Chamados de deficientes, empreenderam ¢ uma longa batalha, de avanços e recuos, até conseguirem

conquistar um espaço na ¢ Constituição de 1988. A partir daí, inúmeras leis vieram

estimular sua inclusão na sociedade. ¢ A grande barreira para a participação real da pessoa

portadora de deficiência no nosso ¢ meio.é cultural. A humanidade carrega uma história de

preconceito em relação a este ¢ assunto, apesar de Aristóteles, ainda nos anos 322 a.c.

declarar, "é mais fácil ensinar um ¢ aleijado a desempenhar uma tarefa útil do que sustentá-Io

como indigente".

Page 703: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

AS PESSOAS

¢

¢ Mais de dois mil ¢ anos se passaram e o que mudou, mudou muito pouco. ¢ As pessoas com deficiência precisam de referenciais

na história que Ihes r estituam a ¢ auto-estima perdida após tanta discriminação e

sofrimento. Exemplos vivos como ¢ "Aleijadinho" (suas obras embelezam a História do

Brasil no mundo. inteiro) e Marcelo Rubens ¢ Paiva, um dos melhores escritores da atualidade,

"deficiente" múltiplo.

Page 704: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

EXEMPLOS

¢ Outros exemplos como ¢ Louis Braille, cego que inventou o sistema de

comunicação para cegos ou o grande ¢ compositor Ludwig Von Beethoven, que era

surdo, servem de incentivo aos heróis anônimos ¢ que enfrentam diariamente as barreiras físicas

das cidades, nas ruas, nos prédios, nos meios ¢ de transporte, no mercado de trabalho e o que é

pior, as barreiras veladas do preconceito.

Page 705: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

LEI

¢ Muitos poderiam questionar a presença de mais uma lei no meio de tantas que já temos.

¢ A resposta envolve nosso trabalho nestes dezesseis anos de Congresso Nacional. Esta Casa cumpre um papel imprescindível, não apenas na legislação e fiscalização, mas no envolvimento da sociedade por meio de discussões e debates; na divulgaçãó de propostas, direitos, campanhas de esclarecimento e conscientização; na adequação das propostas à realidade. Nossa intenção é abrir as portas para todos os que sempre lutaram na defesa das pessoas com deficiência.

Page 706: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

SABEDORES¢ Não nos consideramos sabedores universais, nem

donos de qualquer verdade absoluta. ¢ Aceitamos críticas, sugestões, contribuições que

elevem o patamar das discussões desta ¢ matéria, para que fuja do perigo de tornar-se

letra morta, como tantas já existentes. ¢ Queremos ver o Estatuto da Pessoa com

Deficiência tornar-se um instrumento de política ¢ viva, real.

Page 707: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ESCANCARAR

¢ Queremos escancarar à sociedade brasileira as dificuldades, o preconceito e os

¢ entraves que os envolvidos enfrentam diariamente, a exemplo do Pl n2 3.198/2000, Estatuto

¢ da Igualdade Racial, que tem levado o Brasil a debates nunca antes tão envolventes e

¢ esclarecedores e, muito mais do que isso, a respostas concretas, à conscientização de um

¢ silêncio que levou 500 anos para ser quebrado.

Page 708: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CONSCIENTIZAR

¢ Conscientizar a sociedade a viver o ideal de que todos somos iguais é uma grande e tarefa. Queremos fazer a nossa parte para atingir este objetivo, enfrentando os tentáculos

¢ deste monstro chamado discriminação e contribuindo para soluções reais às vítimas dele.

¢ O Censo 2000, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística),

¢ indica que cerca de 24,S milhões de pessoas (14,5% da população brasileira) têm algum tipo

¢ de incapacidade para ver, ouvir, mover-se ou alguma deficiência física e mental.

Page 709: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

BRASIL

¢ O Brasil apresenta números semelhantes aos de países, como os Estados Unidos (15%) e a Austrália

¢ (18%). Das deficiências declaradas, a mais citada é a visual, com 48%. Em seguida vêm os

¢ problemas motores (22%), os auditivos (16,7%), os mentais (8,3%) e os físicos (4,1 %).

¢ Esta realidade de 24,S milhões de pessoas com deficiência urge medidas que enfrentem

¢ a desinformação por meio de campanhas publicitárias, filmes, peças teatrais, grupos de dança

¢ etc.

Page 710: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PARTICIPAÇÃO EFETIVA

¢ Onde haja a participação efetiva das pessoas com deficiência em todos os grupos,

¢ exercendo as mais diversas atividades. ¢ Para que este número alarmante seja estancado,

necessitamos de políticas urgentes de ¢ prevenção pré-concepcional (antes, da gravidez),

pré-natal (durante a gestação), perinatal (no ¢ momento do parto) e pósnatal (após o

nascimento).

Page 711: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ACIDENTES NA INFÂNCIA

¢ Os acidentes na infância podem ser ¢ evitados se investirmos em políticas voltadas às

crianças e aos adolescentes, nasáreas de ¢ educação, lazer e cultura.

Page 712: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IMAGEM

Page 713: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ACIDENTES DE TRÂNSITO¢ Os acidentes de trânsito podem ser prevenidos

por meio de ¢ políticas que incluam educação, legislação,

sinalização das vias e outras medidas de ¢ segurança.

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IMAGEM

Page 715: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ACIDENTES DE TRABALHO¢ Os acidentes de trabalho e doenças ocupacionais

podem ser evitados com a ¢ legislação, fiscalização, organização sindical e

redução dos ritmos de produtividade, além de ¢ políticas salariais e aumento do índice de

empregos para evitar o estresse do trabalhador.

Page 716: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IMAGEM

Page 717: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ASSISTÊNCIA SOCIAL

¢ Nesta proposta, evidenciamos o equívoco da Lei Orgânica da Assistência Social,

¢ quando assegura o benefício de um salário mínimo às pessoas com deficiência, desde que a

¢ renda per capita familiar seja inferior a um quarto do salário mínimo, pois é absolutamente

¢ inconcebível imaginar que este benefício só possa ser assegurado a pessoas cuja família de

¢ até cinco pessoas tenha como renda um único salário mínimo.

Page 718: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ALTERAÇÃO

¢ Propomos, portanto, a alteração no § 32 do art. 20 da Lei n2 8.742/93, para que toda

¢ pessoa com deficiência tenha direito a um salário mínimo, independente da renda per capita

¢ da família. Esta proposta não é a realidade que sonhamos, pois sabemos estar aquém das

¢ necessiâades das famílias que vivem esta problemática, mas acreditamos ser um avanço na

¢ legislação vigente.

Page 719: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CONVITE

¢ Nosso objetivo está bem próximo a todos os que têm sensibilidade para perceber a

¢ urgência na construção de uma sociedade onde haja espaço aos que queiram defender os direitos dos discriminados. Que seja uma batalha conjunta, composta de indivíduos com coragem de arregaçar as mangas e fazer, simplesmente, a sua parte.

Page 720: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ENTIDADES

¢ Convidamos todas as ¢ entidades que há anos desenvolvem um trabalho

eficiente na área para fazer parte deste ¢ debate.

Page 721: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

OBRIGADO!

¢ Um abraço fraternal, ¢ Senador Paulo Paim - PT /RS

Page 722: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PAIM

Page 723: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

LINK

¢ Estatuto da Pessoa ¢ com Deficiência¢ DISPONIVEL EM

http://www.escolacharlotte.com.br/data/2009/11/estatuto-da-pessoa-com-deficiencia-2006.pdfACESSO JANEIRO 2012.

Page 724: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA

¢ Declaração de Salamanca¢ Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.¢ A Wikipédia possui o portal:

Portal de educaçãoA Declaração de Salamanca (Salamanca - 1994) é uma resolução das Nações Unidas que trata dos princípios, política e prática em educação especial.

Page 725: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ADOTADA EM ASSEMBLÉIA GERAL

¢ Adotada em Assembléia Geral, apresenta os Procedimentos-Padrões das Nações Unidas

para a Equalização de Oportunidades para

Pessoas Portadoras de Deficiências. É considerada mundialmente um dos mais importantes documentos que visam a inclusão social, juntamente com aConvenção sobre os Direitos da Criança[1] (1988) e da

Page 726: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DECLARAÇÃO MUNDIAL

¢ Declaração Mundial sobre Educação para Todos[2] (1990). Faz parte da tendência mundial que vem consolidando a educação inclusiva.

¢ A sua origem é atribuída aos movimentos em favor dos direitos humanos e contra instituições segregacioanistas, movimentos iniciados a partir das décadas de 1960 e 1970.

¢ [

Page 727: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA

¢ Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas

¢ Especiais

Page 728: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DECLARAÇÕES DAS NAÇÕES

¢ Reconvocando as várias declarações das Nações Unidas que culminaram no documento

¢ das Nações Unidas "Regras Padrões sobre Equalização de Oportunidades para Pessoas

¢ com Deficiências", o qual demanda que os Estados assegurem que a educação de

¢ pessoas com deficiências seja parte integrante do sistema educacional.

Page 729: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

GOVERNOS¢ Notando com satisfação um incremento no envolvimento de

governos, grupos de ¢ advocacia, comunidades e pais, e em particular de

organizações de pessoas com ¢ deficiências, na busca pela melhoria do acesso à educação

para a maioria daqueles cujas ¢ necessidades especiais ainda se encontram desprovidas; e

reconhecendo como ¢ evidência para tal envolvimento a participação ativa do alto

nível de representantes e de ¢ vários governos, agências especializadas, e organizações

inter-governamentais naquela ¢ Conferência Mundial.

Page 730: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

I¢ 1. Nós, os delegados da Conferência Mundial de Educação

Especial, ¢ representando 88 governos e 25 organizações internacionais

em assembléia aqui ¢ em Salamanca, Espanha, entre 7 e 10 de junho de 1994,

reafirmamos o nosso ¢ compromisso para com a Educação para Todos, reconhecendo a

necessidade e ¢ urgência do providenciamento de educação para as crianças,

jovens e adultos ¢ com necessidades educacionais especiais dentro do sistema

regular de ensino e ¢ re-endossamos a Estrutura de Ação em Educação Especial, em

que, pelo espírito ¢ de cujas provisões e recomendações governo e organizações

sejam guiados.

Page 731: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

II¢ 2. Acreditamos e Proclamamos que: ¢ • toda criança tem direito fundamental à educação, e deve

ser dada a oportunidade ¢ de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem, ¢ • toda criança possui características, interesses,

habilidades e necessidades de ¢ aprendizagem que são únicas, ¢ • sistemas educacionais deveriam ser designados e

programas educacionais ¢ deveriam ser implementados no sentido de se levar em

conta a vasta diversidade ¢ de tais características e necessidades, ¢ • aqueles com necessidades educacionais

Page 732: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

NECESSIDADES

¢ aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades, escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades

¢ acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos; além disso, tais escolas provêem uma educação efetiva à maioria das

¢ crianças e aprimoram a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional.

Page 733: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

III

¢ 3. Nós congregamos todos os governos e demandamos que eles:

¢ • atribuam a mais alta prioridade política e financeira ao aprimoramento de seus

¢ sistemas educacionais no sentido de se tornarem aptos a incluírem todas as

¢ crianças, independentemente de suas diferenças ou dificuldades individuais.

Page 734: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

¢ adotem o princípio de educação inclusiva em forma de lei ou de política, matriculando todas as crianças em escolas regulares, menos que existam fortes

¢ razões para agir de outra forma. desenvolvam projetos de demonstração e encorajem intercâmbios em países que

¢ possuam experiências de escolarização inclusiva. ¢ • estabeleçam mecanismos participatórios e

descentralizados para planejamento, ¢ revisão e avaliação de provisão educacional para

crianças e adultos com ¢ necessidades educacionais especiais.

Page 735: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PARTICIPAÇÃO DE PAIS

¢ encorajem e facilitem a participação de pais, comunidades e organizações de

¢ pessoas portadoras de deficiências nos processos de planejamento e tomada de decisão concernentes à provisão de serviços para necessidades educacionais

¢ especiais. invistam maiores esforços em estratégias de identificação e intervenção precoces,

¢ bem como nos aspectos vocacionais da educação inclusiva. garantam que, no contexto de uma mudança sistêmica, programas de treinamento

¢ de professores, tanto em serviço como durante a formação, incluam a provisão de

¢ educação especial dentro das escolas inclusivas.

Page 736: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IV

¢ 4. Nós também congregamos a comunidade internacional; em particular, nós

¢ congregamos: - governos com programas de cooperação internacional, agências

¢ financiadoras internacionais, especialmente as responsáveis pela Conferência

¢ Mundial em Educação para Todos, UNESCO, UNICEF, UNDP e o Banco Mundial:

Page 737: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

UNICEF

¢ a endossar a perspectiva de escolarização inclusiva e apoiar o desenvolvimento

¢ da educação especial como parte integrante de todos os programas educacionais;

¢ • As Nações Unidas e suas agências especializadas, em particular a ILO, WHO,

¢ UNESCO e UNICEF:

Page 738: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ORGANIZAÇÕES

¢ a reforçar seus estímulos de cooperação técnica, bem como reforçar suas

¢ cooperações e redes de trabalho para um apoio mais eficaz à já expandida e

¢ integrada provisão em educação especial; ¢ • organizações não-governamentais envolvidas

na programação e entrega de ¢ serviço nos países;

Page 739: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

UNESCO

¢ a reforçar sua colaboração com as entidades oficiais nacionais e intensificar o

¢ envolvimento crescente delas no planejamento, implementação e avaliação de

¢ provisão em educação especial que seja inclusiva; ¢ • UNESCO, enquanto a agência educacional das

Nações Unidas; ¢ • a assegurar que educação especial faça parte

de toda discussão que lide com ¢ educação para todos em vários foros;

Page 740: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DOS PROFISSIONAIS

¢ a mobilizar o apoio de organizações dos profissionais de ensino em questões

¢ relativas ao aprimoramento do treinamento de professores no que diz respeito a

¢ necessidade educacionais especiais. ¢ • a estimular a comunidade acadêmica no sentido de

fortalecer pesquisa, redes de ¢ trabalho e o estabelecimento de centros regionais de

informação e documentação e da mesma forma, a servir de exemplo em tais atividades e na disseminação dos resultados específicos e dos progressos alcançados em cada país no sentido de realizar o que almeja a presente Declaração.

Page 741: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

FUNDOS

¢ a mobilizar FUNDOS através da criação (dentro de seu próximo Planejamento a

¢ Médio Prazo. 1996-2000) de um programa extensivo de escolas inclusivas e

¢ programas de apoio comunitário, que permitiriam o lançamento de projetos-piloto

¢ que demonstrassem novas formas de disseminação e o desenvolvimento de

¢ indicadores de necessidade e de provisão de educação especial.

Page 742: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

V¢ 5. Por último, expressamos nosso caloroso reconhecimento ao

governo da ¢ Espanha e à UNESCO pela organização da Conferência e¢ demandamos-lhes ¢ realizarem todos os esforços no sentido de trazer esta

Declaração e sua relativa ¢ Estrutura de Ação da comunidade mundial, especialmente em

eventos importantes ¢ tais como o Tratado Mundial de Desenvolvimento Social ( em

Kopenhagen, em ¢ 1995) e a Conferência Mundial sobre a Mulher (em Beijing, e,

1995). Adotada por ¢ aclamação na cidade de Salamanca, Espanha, neste décimo

dia de junho de ¢ 1994.

Page 743: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ESTRUTURA DE AÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

¢ Introdução1. Esta Estrutura de Ação em Educação Especial foi adotada pela conferencia

¢ Mundial em Educação Especial organizada pelo governo da Espanha em

¢ cooperação com a UNESCO, realizada em Salamanca entre 7 e 10 de junho de

¢ 1994. Seu objetivo é informar sobre políticas e guias ações governamentais, de

¢ organizações internacionais ou agências nacionais de auxílio, organizações não governamentais e outras instituições na implementação da Declaração de

¢ Salamanca sobre princípios, Política e prática em Educação Especial.

Page 744: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ESTRUTURA

¢ 1. Esta Estrutura de Ação em Educação Especial foi adotada pela conferencia

¢ Mundial em Educação Especial organizada pelo governo da Espanha em

¢ cooperação com a UNESCO, realizada em Salamanca entre 7 e 10 de junho de

¢ 1994. Seu objetivo é informar sobre políticas e guias ações governamentais, de

¢ organizações internacionais ou agências nacionais de auxílio, organizações não governamentais e outras instituições na implementação da Declaração de

¢ Salamanca sobre princípios, Política e prática em Educação Especial.

Page 745: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DIREITO¢ 2.O direito de cada criança a educação é proclamado na

Declaração Universal de ¢ Direitos Humanos e foi fortemente reconfirmado pela

Declaração Mundial sobre ¢ Educação para Todos. Qualquer pessoa portadora de

deficiência tem o direito de ¢ expressar seus desejos com relação à sua educação, tanto

quanto estes possam ¢ ser realizados. Pais possuem o direito inerente de serem

consultados sobre a ¢ forma de educação mais apropriadas às necessidades,

circunstâncias e ¢ aspirações de suas crianças.

Page 746: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PRINCIPIO¢ 3.O princípio que orienta esta Estrutura é o de que escolas

deveriam acomodar ¢ todas as crianças independentemente de suas condições

físicas, intelectuais, ¢ sociais, emocionais, lingüísticas ou outras. Aquelas

deveriam incluir crianças ¢ deficientes e super-dotadas, crianças de rua e que

trabalham, crianças de origem ¢ remota ou de população nômade, crianças pertencentes a

minorias lingüísticas, ¢ étnicas ou culturais, e crianças de outros grupos

desavantajados ou ¢ marginalizados.

Page 747: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

TAIS CONDIÇÕES

¢ Tais condições geram uma variedade de diferentes desafios aos

¢ sistemas escolares. No contexto desta Estrutura, o termo "necessidades

¢ educacionais especiais" refere-se a todas aquelas crianças ou jovens cujas

¢ necessidades educacionais especiais se originam em função de deficiências ou

¢ dificuldades de aprendizagem. Muitas crianças experimentam dificuldades de

¢ aprendizagem e portanto possuem necessidades educacionais especiais em

¢ algum ponto durante a sua escolarização.

Page 748: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ESCOLAS

¢ . Escolas devem buscar formas de ¢ educar tais crianças bem-sucedidamente,

incluindo aquelas que possuam ¢ desvantagens severas. Existe um consenso

emergente de que crianças e jovens ¢ com necessidades educacionais especiais devam

ser incluídas em arranjos ¢ educacionais feitos para a maioria das crianças.

Isto levou ao conceito de escola INCLUSIVA

Page 749: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DESAFIO¢ O desafio que confronta a escola inclusiva é no que diz

respeito ao ¢ desenvolvimento de uma pedagogia centrada na criança e

capaz de bem sucedidamente educar todas as crianças, incluindo aquelas que possuam

¢ desvantagens severa. O mérito de tais escolas não reside somente no fato de que

¢ elas sejam capazes de prover uma educação de alta qualidade a todas as

¢ crianças: o estabelecimento de tais escolas é um passo crucial no sentido de

¢ modificar atitudes discriminatórias, de criar comunidades acolhedoras e de

¢ desenvolver uma sociedade inclusiva.

Page 750: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

INCORPORA

¢ 4. Educação Especial incorpora os mais do que comprovados princípios de uma

¢ forte pedagogia da qual todas as crianças possam se beneficiar. Ela assume que

¢ as diferenças humanas são normais e que, em consonância com a aprendizagem

¢ de ser adaptada às necessidades da criança, ao invés de se adaptar a criança às

¢ assunções pré-concebidas a respeito do ritmo e da natureza do processo de

¢ aprendizagem.

Page 751: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PEDAGOGIA

¢ Uma pedagogia centrada na criança é beneficial a todos os

¢ estudantes e, conseqüentemente, à sociedade como um todo. A experiência tem

¢ demonstrado que tal pedagogia pode consideravelmente reduzir a taxa de

¢ desistência e repetência escolar (que são tão características de tantos sistemas

¢ educacionais) e ao mesmo tempo garantir índices médios mais altos de

¢ rendimento escolar.

Page 752: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CENTRADA

¢ Uma pedagogia centrada na criança pode impedir o ¢ desperdício de recursos e o enfraquecimento de

esperanças, tão freqüentemente ¢ conseqüências de uma instrução de baixa qualidade e

de uma mentalidade ¢ educacional baseada na idéia de que "um tamanho

serve a todos". Escolas ¢ centradas na criança são além do mais a base de

treino para uma sociedade ¢ baseada no povo, que respeita tanto as diferenças

quanto a dignidade de todos os ¢ seres humanos.

Page 753: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CRIANÇA

¢ Uma pedagogia centrada na criança pode impedir o ¢ desperdício de recursos e o enfraquecimento de

esperanças, tão freqüentemente ¢ conseqüências de uma instrução de baixa qualidade e

de uma mentalidade ¢ educacional baseada na idéia de que "um tamanho

serve a todos". Escolas ¢ centradas na criança são além do mais a base de

treino para uma sociedade ¢ baseada no povo, que respeita tanto as diferenças

quanto a dignidade de todos os ¢ seres humanos.

Page 754: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

MUDANÇA

¢ Uma mudança de perspectiva social é imperativa. Por um tempo

¢ demasiadamente longo os problemas das pessoas portadoras de deficiências têm

¢ sido compostos por uma sociedade que inabilita, que tem prestado mais atenção

¢ aos impedimentos do que aos potenciais de tais pessoas.

¢ • 5. Esta Estrutura de Ação compõe-se das seguintes seções:

Page 755: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IMPERATIVA

¢ Uma mudança de perspectiva social é imperativa. Por um tempo

¢ demasiadamente longo os problemas das pessoas portadoras de deficiências têm

¢ sido compostos por uma sociedade que inabilita, que tem prestado mais atenção

¢ aos impedimentos do que aos potenciais de tais pessoas.

¢ • 5. Esta Estrutura de Ação compõe-se das seguintes seções:

Page 756: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

I. NOVO PENSAR EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

¢II. Orientações para a ação em nível nacional:

Page 757: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

POLITICAS

¢ A. Política e Organização ¢ B. Fatores Relativos à Escola ¢ C. Recrutamento e Treinamento de Educadores ¢ D. Serviços Externos de Apoio ¢ E. Áreas Prioritárias ¢ F. Perspectivas Comunitárias ¢ G. Requerimentos Relativos a Recursos

Page 758: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

III. ORIENTAÇÕES PARA AÇÕES EM NÍVEIS

REGIONAIS E INTERNACIONAIS

¢ • 6. A tendência em política social durante as duas últimas décadas tem sido a de

¢ promover integração e participação e de combater a exclusão. Inclusão e

¢ participação são essenciais à dignidade humana e ao desfrutamento e exercício

¢ dos direitos humanos. Dentro do campo da educação, isto se reflete no

¢ desenvolvimento de estratégias que procuram promover a genuína equalização de

¢ oportunidades.

Page 759: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

EXPERIÊNCIAS

¢ Experiências em vários países demonstram que a integração de

¢ crianças e jovens com necessidades educacionais especiais é melhor alcançada

¢ dentro de escolas inclusivas, que servem a todas as crianças dentro da

¢ comunidade. É dentro deste contexto que aqueles com necessidades

¢ educacionais especiais podem atingir o máximo progresso educacional e

¢ integração social.

Page 760: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

AO MESMO TEMPO

¢ Ao mesmo tempo em que escolas inclusivas provêem um ambiente favorável à aquisição de igualdade de oportunidades e participação total,

¢ o sucesso delas requer um esforço claro, não somente por parte dos professores e

¢ dos profissionais na escola, mas também por parte dos colegas, pais, famílias e

¢ voluntários. A reforma das instituições sociais não constitui somente um tarefa

¢ técnica, ela depende, acima de tudo, de convicções, compromisso e disposição

¢ dos indivíduos que compõem a sociedade.

Page 761: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

FUNDAMENTAL

¢ 7. Principio fundamental da escola inclusiva é o de que todas as crianças devem

¢ aprender juntas, sempre que possível, independentemente de quaisquer

¢ dificuldades ou diferenças que elas possam ter.

Page 762: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

INCLESIVA

¢ . Escolas inclusivas devem ¢ reconhecer e responder às necessidades diversas

de seus alunos, acomodando ¢ ambos os estilos e ritmos de aprendizagem e

assegurando uma educação de ¢ qualidade à todos através de um currículo

apropriado, arranjos organizacionais, ¢ estratégias de ensino, uso de recurso e parceria

com as comunidades

Page 763: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ESCOLA

¢ Na ¢ verdade, deveria existir uma continuidade de

serviços e apoio proporcional ao ¢ contínuo de necessidades especiais encontradas

dentro da escola.

Page 764: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DENTRO

¢ 8. Dentro das escolas inclusivas, crianças com necessidades educacionais

¢ especiais deveriam receber qualquer suporte extra requerido para assegurar uma

¢ educação efetiva. Educação inclusiva é o modo mais eficaz para construção de

¢ solidariedade entre crianças com necessidades educacionais especiais e seus

¢ colegas.

Page 765: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ENCAMINHAMENTO

¢ O encaminhamento de crianças a escolas especiais ou a classes

¢ especiais ou a sessões especiais dentro da escola em caráter permanente

¢ deveriam constituir exceções, a ser recomendado somente naqueles casos

¢ infreqüentes onde fique claramente demonstrado que a educação na classe

¢ regular seja incapaz de atender às necessidades educacionais ou sociais da

¢ criança ou quando sejam requisitados em nome do bem-estar da criança ou de

¢ outras crianças

Page 766: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

A SITUAÇÃO

¢ 9. A situação com respeito à educação especial varia enormemente de um país a

¢ outro. Existem por exemplo, países que possuem sistemas de escolas especiais

¢ fortemente estabelecidos para aqueles que possuam impedimentos específicos.

Page 767: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ESCOLAS ESPECAIS

¢ Tais escolas especais podem representar um valioso recurso para o

¢ desenvolvimento de escolas inclusivas. Os profissionais destas instituições

¢ especiais possuem nível de conhecimento necessário à identificação precoce de

¢ crianças portadoras de deficiências. Escolas especiais podem servir como centro

¢ de treinamento e de recurso para os profissionais das escolas regulares.

Page 768: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

FINALMENTE

¢ Finalmente, escolas especiais ou unidades dentro das escolas inclusivas podem continuar a prover a educação mais adequada a um número relativamente

¢ pequeno de crianças portadoras de deficiências que não possam ser adequadamente atendidas em classes ou escolas regulares. Investimentos em

¢ escolas especiais existentes deveriam ser canalizados a este novo e amplificado papel de prover apoio profissional às escolas regulares no sentido de atender às necessidades educacionais especiais.

Page 769: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CONTRIBUIÇÃO

¢ Uma importante contribuição às escolas ¢ regulares que os profissionais das escolas

especiais podem fazer refere-se à ¢ provisão de métodos e conteúdos curriculares às

necessidades individuais dos alunos,

Page 770: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PAISES¢ 10. Países que possuam poucas ou nenhuma escolas

especial seriam em geral, ¢ fortemente aconselhados a concentrar seus esforços no

desenvolvimento de ¢ escolas inclusivas e serviços especializados - em especial,

provisão de ¢ treinamento de professores em educação especial e

estabelecimento de recursos ¢ adequadamente equipados e assessorados, para os quais as

escolas pudessem ¢ se voltar quando precisassem de apoio - deveriam tornar as

escolas aptas a servir ¢ à vasta maioria de crianças e jovens.

Page 771: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

A EXPERIÊNCIA

¢ A experiência, principalmente em países em ¢ desenvolvimento, indica que o alto custo de

escolas especiais significa na prática, ¢ que apenas uma pequena minoria de alunos, em

geral uma elite urbana, se ¢ beneficia delas. A vasta maioria de alunos com

necessidades especiais, ¢ especialmente nas áreas rurais, é

consequentemente, desprovida de serviços.

Page 772: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

FATO

¢ De ¢ fato, em muitos países em desenvolvimento,

estima-se que menos de um por ¢ cento das crianças com necessidades educacionais

especiais são incluídas na ¢ provisão existente.

Page 773: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

RECURSOS

¢ Além disso, a experiência sugere que escolas inclusivas,

¢ servindo a todas as crianças numa comunidade são mais bem sucedidas em atrair

¢ apoio da comunidade e em achar modos imaginativos e inovadores de uso dos

¢ limitados recursos que sejam disponíveis

Page 774: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PLANEJAMENTO

¢ Planejamento educacional da parte dos ¢ governos, portanto, deveria ser concentrado em

educação para todas as pessoas, ¢ em todas as regiões do país e em todas as

condições econômicas, através de ¢ escolas públicas e privadas.

Page 775: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ADULTOS ¢ 11. Existem milhões de adultos com deficiências e sem

acesso sequer aos ¢ rudimentos de uma educação básica, principalmente nas

regiões em ¢ desenvolvimento no mundo, justamente porque no passado

uma quantidade ¢ relativamente pequena de crianças com deficiências obteve

acesso à educação. ¢ Portanto, um esforço concentrado é requerido no sentido de

se promover a ¢ alfabetização e o aprendizado da matemática e de

habilidades básicas às pessoas ¢ portadoras de deficiências através de programas de

educação de adultos.

Page 776: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

NORMAS¢ Também é importante que se reconheça que mulheres têm

freqüentemente sido ¢ duplamente desavantajadas, com preconceitos sexuais

compondo as dificuldades ¢ causadas pelas suas deficiências. Mulheres e homens

deveriam possuir a mesma ¢ influência no delineamento de programas educacionais e as

mesmas ¢ oportunidades de se beneficiarem de tais. Esforços especiais

deveriam ser feitos ¢ no sentido de se encorajar a participação de meninas e

mulheres com deficiências ¢ em programas educacionais.

Page 777: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ESTRUTURA

¢ 12. Esta estrutura pretende ser um guia geral ao planejamento de ação em

¢ educação especial. Tal estrutura, evidentemente, não tem meios de dar conta da enorme variedade de situações encontradas nas diferentes regiões e países do mundo e deve desta maneira, ser adaptada no sentido ao requerimento e

¢ circunstâncias locais

Page 778: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

SEJA EFETIVA

¢ . Para que seja efetiva, ela deve ser complementada por

¢ ações nacionais, regionais e locais inspirados pelo desejo político e popular de

¢ alcançar educação para todos

Page 779: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

II. LINHAS DE AÇÃO EM NÍVEL NACIONAL A. POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO

¢ 13. Educação integrada e reabilitação comunitária representam abordagens

¢ complementares àqueles com necessidades especiais. Ambas se baseiam nos

¢ princípios de inclusão, integração e participação e representam abordagens bem-testadas e financeiramente efetivas para promoção de igualdade de acesso para

¢ aqueles com necessidades educacionais especiais como parte de uma estratégia

¢ nacional que objetive o alcance de educação para todos.

Page 780: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PAISES

¢ . Países são convidados a ¢ considerar as seguintes ações concernentes a

política e organização de seus ¢ sistemas educacionais.

Page 781: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

LEGISLAÇÃO

¢ 14. Legislação deveria reconhecer o princípio de igualdade de oportunidade para

¢ crianças, jovens e adultos com deficiências na educação primária, secundária e

¢ terciária, sempre que possível em ambientes integrados.

Page 782: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

MEDIDAS

¢ 15. Medidas Legislativas paralelas e complementares deveriam ser adotadas nos

¢ campos da saúde, bem-estar social, treinamento vocacional e trabalho no sentido

¢ de promover apoio e gerar total eficácia à legislação educacional.

Page 783: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

POLÍTICAS EDUCACIONAIS

¢ 16. Políticas educacionais em todos os níveis, do nacional ao local, deveriam

¢ estipular que a criança portadora de deficiência deveria freqüentar a escola de sua

¢ vizinhança: ou seja, a escola que seria freqüentada caso a criança não portasse

¢ nenhuma deficiência. Exceções à esta regra deveriam ser consideradas

¢ individualmente, caso-por-caso, em casos em que a educação em instituição

¢ especial seja requerida.

Page 784: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PRÁTICA DE DESMARGINALIZAÇÃO

¢ 17. A prática de desmarginalização de crianças portadoras de deficiência deveria

¢ ser parte integrante de planos nacionais que objetivem atingir educação para

¢ todos. Mesmo naqueles casos excepcionais em que crianças sejam colocadas em

¢ escolas especiais, a educação dela não precisa ser inteiramente segregada.

Page 785: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

FREQÜÊNCIA

¢ Freqüência em regime não-integral nas escolas regulares deveria ser encorajada.

¢ Provisões necessárias deveriam também ser feitas no sentido de assegurar

¢ inclusão de jovens e adultos com necessidade especiais em educação secundária

¢ e superior bem como em programa de treinamento.

Page 786: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ATENÇÃO ESPECIAL

¢ Atenção especial deveria ser ¢ dada à garantia da igualdade de acesso e

oportunidade para meninas e mulheres ¢ portadoras de deficiências.

Page 787: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ATENÇÃO ESPECIAL

¢ 18. Atenção especial deveria ser prestada às necessidades das crianças e jovens

¢ com deficiências múltiplas ou severas. Eles possuem os mesmos direitos que

¢ outros na comunidade, à obtenção de máxima independência na vida adulta e

¢ deveriam ser educados neste sentido, ao máximo de seus potenciais.

Page 788: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

UNIVERSAL

¢ A Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela Organização das Nações

¢ Unidas (ONU), em 1948 relaciona os seguintes direitos que valem para todos, isto é, os

¢ chamados direitos humanos ou da cidadania:

Page 789: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

POLÍTICAS EDUCACIONAIS

¢ 19. Políticas educacionais deveriam levar em total consideração as diferenças e

¢ situações individuais. A importância da linguagem de signos como meio de

¢ comunicação entre os surdos, por exemplo, deveria ser reconhecida e provisão

¢ deveria ser feita no sentido de garantir que todas as pessoas surdas tenham

¢ acesso a educação em sua língua nacional de signos.

Page 790: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

NECESSIDADES

¢ Devido às necessidades ¢ particulares de comunicação dos surdos e das

pessoas surdas/cegas, a educação ¢ deles pode ser mais adequadamente provida em

escolas especiais ou classes ¢ especiais e unidades em escolas regulares.

Page 791: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

REABILITAÇÃO

¢ 20. Reabilitação comunitária deveria ser desenvolvida como parte de uma

¢ estratégia global de apoio a uma educação financeiramente efetiva e treinamento

¢ para pessoas com necessidade educacionais especiais.

Page 792: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

REABILITAÇÃO COMUNITÁRIA

¢ Reabilitação comunitária ¢ deveria ser vista como uma abordagem específica

dentro do desenvolvimento da ¢ comunidade objetivando a reabilitação, equalização de

oportunidades e integração ¢ social de todas as pessoas portadoras de deficiências;

deveria ser implementada ¢ através de esforços combinados entre as pessoas

portadoras de deficiências, ¢ suas famílias e comunidades e os serviços apropriados

de educação, saúde, bemestar e vocacional.

Page 793: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ARRANJOS POLÍTICOS

¢ 21. Ambos os arranjos políticos e de financiamento deveriam encorajar e facilitar o

¢ desenvolvimento de escolas inclusivas. Barreiras que impeçam o fluxo de

¢ movimento da escola especial para a regular deveriam ser removidas e uma estrutura administrativa comum deveria ser organizada.

Page 794: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

BENEFICIOS

¢ Progresso em direção à inclusão deveria ser cuidadosamente monitorado através do agrupamento de estatísticas capazes de revelar o número de estudantes portadores de deficiência

¢ e deficiências que se beneficiam dos recursos, know-how e equipamentos direcionados à

¢ educação especial bem como o número de estudantes com necessidades educacionais especiais matriculados nas escolas regulares.

Page 795: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

COORDENAÇÃO

¢ 22. Coordenação entre autoridades educacionais e as responsáveis pela saúde,

¢ trabalho e assistência social deveria ser fortalecida em todos os níveis no sentido

¢ de promover convergência e complementariedade, Planejamento e coordenação

¢ também deveriam levar em conta o papel real e o potencial que agências semipúblicas e organizações não-governamentais podem ter.

Page 796: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ESFORÇO ESPECIAL

¢ Um esforço especial ¢ necessita ser feito no sentido de se atrair apoio

comunitário à provisão de serviços ¢ educacionais especiais.

Page 797: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

AUTORIDADES

¢ 23. Autoridades nacionais têm a responsabilidade de monitorar financiamento

¢ externo à educação especial e trabalhando em cooperação com seus parceiros

¢ internacionais, assegurar que tal financiamento corresponda às prioridades

¢ nacionais e políticas que objetivem atingir educação para todos.

Page 798: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

AGÊNCIAS

¢ Agências ¢ bilaterais e multilaterais de auxílio , por sua

parte, deveriam considerar ¢ cuidadosamente as políticas nacionais com

respeito à educação especial no ¢ planejamento e implementação de programas em

educação e áreas relacionadas

Page 799: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

B. FATORES RELATIVOS À ESCOLA

¢ 24. o desenvolvimento de escolas inclusivas que ofereçam serviços a uma grande

¢ variedade de alunos em ambas as áreas rurais e urbanas requer a articulação de

¢ uma política clara e forte de inclusão junto com provisão financeira adequada - um

¢ esforço eficaz de informação pública para combater o preconceito e criar atitudes

¢ informadas e positivas - um programa extensivo de orientação e treinamento

¢ profissional - e a provisão de serviços de apoio necessários.

Page 800: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

MUDANÇAS

¢ Mudanças em todos ¢ os seguintes aspectos da escolarização, assim

como em muitos outros, são ¢ necessárias para a contribuição de escolas

inclusivas bem-sucedidas: currículo, ¢ prédios, organização escolar, pedagogia,

avaliação, pessoal, filosofia da escola e ¢ atividades extra-curriculares

Page 801: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

MUDANÇAS REQUERIDAS

¢ 25. Muitas das mudanças requeridas não se relacionam exclusivamente à inclusão

¢ de crianças com necessidades educacionais especiais. Elas fazem parte de um

¢ reforma mais ampla da educação, necessária para o aprimoramento da qualidade

¢ e relevância da educação, e para a promoção de níveis de rendimento escolar

¢ superiores por parte de todos os estudantes.

Page 802: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DECLARAÇÃO

¢ A Declaração Mundial sobre Educação para Todos enfatizou a necessidade de uma abordagem centrada na criança objetivando a garantia de uma escolarização bem-sucedida para todas as crianças. A adoção de sistemas mais flexíveis e adaptativos, capazes de mais largamente levar em consideração as diferentes necessidades das crianças irá contribuir tanto para o sucesso educacional quanto para a inclusão. As seguintes orientações enfocam pontos a ser considerados na integração de crianças com necessidades educacionais especiais em escolas inclusivas. Flexibilidade Curricular.

Page 803: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CURRÍCULO¢ • 26. O currículo deveria ser adaptado às

necessidades das crianças, e não vice versa. Escolas deveriam, portanto, prover oportunidades curriculares que sejam

¢ apropriadas a criança com habilidades e interesses diferentes.

Page 804: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

NECESSIDADES

¢ 27. Crianças com necessidades especiais deveriam receber apoio instrucional

¢ adicional no contexto do currículo regular, e não de um currículo diferente. O princípio regulador deveria ser o de providenciar a mesma educação a todas as

¢ crianças, e também prover assistência adicional e apoio às crianças que assim o

¢ requeiram.

Page 805: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

A AQUISIÇÃO

¢ 28. A aquisição de conhecimento não é somente uma questão de instrução formal

¢ e teórica. O conteúdo da educação deveria ser voltado a padrões superiores e às

¢ necessidades dos indivíduos com o objetivo de torná-los aptos a participar

¢ totalmente no desenvolvimento. O ensino deveria ser relacionado às experiências

¢ dos alunos e a preocupações práticas no sentido de melhor motivá-los.

Page 806: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PROGRESSO DA CRIANÇA

¢ 29. Para que o progresso da criança seja acompanhado, formas de avaliação

¢ deveriam ser revistas. Avaliação formativa deveria ser incorporada no processo

¢ educacional regular no sentido de manter alunos e professores informados do

¢ controle da aprendizagem adquirida, bem como no sentido de identificar

¢ dificuldades e auxiliar os alunos a superá-las

Page 807: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DIRETORES DE ESCOLA

¢ 34. Diretores de escola têm a responsabilidade especial de promover atitudes

¢ positivas através da comunidade escolar e via arranjando uma cooperação efetiva

¢ entre professores de classe e pessoal de apoio. Arranjos apropriados para o apoio 34. Diretores de escola têm a responsabilidade especial de promover atitudes

¢ positivas através da comunidade escolar e via arranjando uma cooperação efetiva

¢ entre professores de classe e pessoal de apoio. Arranjos apropriados para o apoio

Page 808: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PARA CRIANÇAS

¢ • 30. Para crianças com necessidades educacionais especiais uma rede contínua

¢ de apoio deveria ser providenciada, com variação desde a ajuda mínima na classe

¢ regular até programas adicionais de apoio à aprendizagem dentro da escola e

¢ expandindo, conforme necessário, à provisão de assistência dada por professores

¢ especializados e pessoal de apoio externo.

Page 809: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

TECNOLOGIA APROPRIADA

¢ 31. Tecnologia apropriada e viável deveria ser usada quando necessário para

¢ aprimorar a taxa de sucesso no currículo da escola e para ajudar na comunicação,

¢ mobilidade e aprendizagem. Auxílios técnicos podem ser oferecidos de modo mais

¢ econômico e efetivo se eles forem providos a partir de uma associação central em

¢ cada localidade, aonde haja know-how que possibilite a conjugação de

¢ necessidades individuais e assegure a manutenção

Page 810: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CAPACITAÇÃO

¢ 32. Capacitação deveria ser originada e pesquisa deveria ser levada a cabo em

¢ níveis nacional e regional no sentido de desenvolver sistemas tecnológicos de

¢ apoio apropriados à educação especial. Estados que tenham ratificado o Acordo

¢ de Florença deveriam ser encorajados a usar tal instrumento no sentido de facilitar

¢ a livre circulação de materiais e equipamentos às necessidades das pessoas com

¢ deficiências.

Page 811: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ESTADOS

¢ Da mesma forma, Estados que ainda não tenham aderido ao Acordo

¢ ficam convidados a assim fazê-lo para que se facilite a livre circulação de serviços

¢ e bens de natureza educacional e cultural.

Page 812: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ADMINISTRAÇÃO DA ESCOLA

¢ 33. Administradores locais e diretores de escolas podem ter um papel significativo

¢ quanto a fazer com que as escolas respondam mais às crianças com

¢ necessidades educacionais especiais desde de que a eles sejam fornecidos a

¢ devida autonomia e adequado treinamento para que o possam fazê-lo.

Page 813: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ADMINISTRADORES E DIRETORES

¢ . Eles ¢ (administradores e diretores) deveriam ser

convidados a desenvolver uma ¢ administração com procedimentos mais flexíveis,

a reaplicar recursos ¢ instrucionais, a diversificar opções de

aprendizagem, a mobilizar auxílio individual, ¢ a oferecer apoio aos alunos experimentando

dificuldades e a desenvolver relações ¢ com pais e comunidades,

Page 814: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ADMINISTRADOR

¢ Uma administração escolar bem sucedida depende de

¢ um envolvimento ativo e reativo de professores e do pessoal e do

¢ desenvolvimento de cooperação efetiva e de trabalho em grupo no sentido de

¢ atender as necessidades dos estudantes.

Page 815: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CADA ESCOLA DEVERIA

¢ 35. Cada escola deveria ser uma comunidade coletivamente responsável pelo

¢ sucesso ou fracasso de cada estudante. O grupo de educadores, ao invés de

¢ professores individualmente, deveria dividir a responsabilidade pela educação de

¢ crianças com necessidades especiais.

Page 816: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PAIS E VOLUNTÁRIOS

¢ Pais e voluntários deveriam ser convidados ¢ assumir participação ativa no trabalho da escola.

Professores, no entanto, ¢ possuem um papel fundamental enquanto

administradores do processo ¢ educacional, apoiando as crianças através do uso

de recursos disponíveis, tanto ¢ dentro como fora da sala de aula.

Page 817: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

INFORMAÇÃO E PESQUISA

¢ 36. A disseminação de exemplos de boa prática ajudaria o aprimoramento do

¢ ensino e aprendizagem. Informação sobre resultados de estudos que sejam

¢ relevantes também seria valiosa

Page 818: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

EXPERIENCIA

¢ A demonstração de experiência e o ¢ desenvolvimento de centros de informação

deveriam receber apoio a nível ¢ nacional, e o acesso a fontes de informação

deveria ser ampliado.

Page 819: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

A EDUCAÇÃO ESPECIAL

¢ 37. A educação especial deveria ser integrada dentro de programas de instituições

¢ de pesquisa e desenvolvimento e de centros de desenvolvimento curricular.

¢ Atenção especial deveria ser prestada nesta área, a pesquisa-ação locando em

¢ estratégias inovadoras de ensino-aprendizagem.

Page 820: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PROFESSORES

¢ professores deveriam participar ¢ ativamente tanto na ação quanto na reflexão

envolvidas em tais investigações. ¢ Estudos-piloto e estudos de profundidade

deveriam ser lançados para auxiliar ¢ tomadas de decisões e para prover orientação

futura. Tais experimentos e estudos ¢ deveriam ser levados a cabo numa base de

cooperação entre vários países.

Page 821: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

C. RECRUTAMENTO E TREINAMENTO DE EDUCADORES

¢ 38. Preparação apropriada de todos os educadores constitui-se um fator chave na

¢ promoção de progresso no sentido do estabelecimento de escolas inclusivas. As

¢ seguintes ações poderiam ser tomadas

Page 822: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IMPORTANCIA

¢ Além disso, a importância do ¢ recrutamento de professores que possam servir

como modelo para crianças ¢ portadoras de deficiências torna-se cada vez mais

reconhecida.

Page 823: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

TREINAMENTO

¢ 39. Treinamento pré-profissional deveria fornecer a todos os estudantes de

¢ pedagogia de ensino primário ou secundário, orientação positiva frente à

¢ deficiência, desta forma desenvolvendo um entendimento daquilo que pode ser

¢ alcançado nas escolas através dos serviços de apoio disponíveis na localidade

Page 824: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

HABILIDADES

¢ O conhecimento e habilidades requeridas dizem respeito principalmente à boa

¢ prática de ensino e incluem a avaliação de necessidades especiais, adaptação do

¢ conteúdo curricular, utilização de tecnologia de assistência, individualização de

¢ procedimentos de ensino no sentido de abarcar uma variedade maior de

¢ habilidades, etc.

Page 825: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ESCOLAS PRÁTICAS

¢ Nas escolas práticas de treinamento de professores, atenção

¢ especial deveria ser dada à preparação de todos os professores para que

¢ exercitem sua autonomia e apliquem suas habilidades na adaptação do currículo e

¢ da instrução no sentido de atender as necessidades especiais dos alunos, bem

¢ como no sentido de colaborar com os especialistas e cooperar com os pais.

Page 826: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PROBLEMA

¢ 40. Um problema recorrente em sistemas educacionais, mesmo naqueles que

¢ provêem excelentes serviços para estudantes portadores de deficiências refere-se

¢ a falta de modelos para tais estudantes. alunos de educação especial requerem

Page 827: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

OPORTUNIDADES

¢ oportunidades de interagir com adultos portadores de deficiências que tenham

¢ obtido sucesso de forma que eles possam ter um padrão para seus próprios

¢ estilos de vida e aspirações com base em expectativas realistas.

Page 828: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ALÉM

¢ Além disso, ¢ alunos portadores de deficiências deveriam ser

treinados e providos de exemplos ¢ de atribuição de poderes e liderança à deficiência

de forma que eles possam ¢ auxiliar no modelamento de políticas que irão

afetá-los futuramente. Sistemas ¢ educacionais deveriam, portanto, basear o

recrutamento de professores e outros ¢ educadores que podem e deveriam buscar

Page 829: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ESPECIAIS

¢ para a educação de crianças ¢ especiais, o envolvimento de indivíduos

portadores de deficiências que sejam bem ¢ sucedidos e que provenham da mesma região.

Page 830: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

HABILIDADES

¢ 41. As habilidades requeridas para responder as necessidades educacionais

¢ especiais deveriam ser levadas em consideração durante a avaliação dos estudos

¢ e da graduação de professores.

Page 831: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

FORMAR PRIORITÁRIA

¢ 42. Como formar prioritária, materiais escritos deveriam ser preparados e

¢ seminários organizados para administradores locais, supervisores, diretores e

¢ professores, no sentido de desenvolver suas capacidades de prover liderança

¢ nesta área e de aposta e treinar pessoal menos experiente.

Page 832: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DESAFIO

¢ 43. O menor desafio reside na provisão de treinamento em serviço a todos os

¢ professores, levando-se em consideração as variadas e freqüentemente difíceis

¢ condições sob as quais eles trabalham

Page 833: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

TREINAMENTO

¢ Treinamento em serviço deveria sempre ¢ que possível, ser desenvolvido ao nível da escola e

por meio de interação com ¢ treinadores e apoiado por técnicas de educação à

distância e outras técnicas autodidáticas.

Page 834: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ESPECIALIZADO

¢ 44. Treinamento especializado em educação especial que leve às qualificações

¢ profissionais deveria normalmente ser integrado com ou precedido de treinamento

¢ e experiência como uma forma regular de educação de professores para que a

¢ complementariedade e a mobilidade sejam asseguradas.

Page 835: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

TREINAMENTO DE PROFESSORES

¢ 45. O Treinamento de professores especiais necessita ser reconsiderado com a

¢ intenção de se lhes habilitar a trabalhar em ambientes diferentes e de assumir um

¢ papel-chave em programas de educação especial.

Page 836: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ABORDAGEM

¢ Uma abordagem nãocategorizante que embarque todos os tipos de deficiências deveria ser

¢ desenvolvida como núcleo comum e anterior à especialização em uma ou mais

¢ áreas específicas de deficiência.

Page 837: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

UNIVERSIDADES

¢ 46. Universidades possuem um papel majoritário no sentido de aconselhamento

¢ no processo de desenvolvimento da educação especial, especialmente no que diz

¢ respeito à pesquisa, avaliação, preparação de formadores de professores e

¢ desenvolvimento de programas e materiais de treinamento.

Page 838: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

REDES

¢ Redes de trabalho ¢ entre universidades e instituições de

aprendizagem superior em países ¢ desenvolvidos e em desenvolvimento deveriam

ser promovidas. A ligação entre ¢ pesquisa e treinamento neste sentido é de grande

significado.

Page 839: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ENVOLVIMENTO

¢ . Também é muito ¢ importante o envolvimento ativo de pessoas

portadoras de deficiência em ¢ pesquisa e em treinamento pata que se assegure

que suas perspectivas sejam ¢ completamente levadas em consideração.

Page 840: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

D. SERVIÇOS EXTERNOS DE APOIO

¢ 47. A provisão de serviços de apoio é de fundamental importância para o sucesso

¢ de políticas educacionais inclusivas. Para que se assegure que, em todos os

¢ níveis, serviços externos sejam colocados à disposição de crianças com

¢ necessidades especiais, autoridades educacionais deveriam considerar o

¢ seguinte:

Page 841: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PROVISÃO DE SERVIÇOS

¢ 47. A provisão de serviços de apoio é de fundamental importância para o sucesso

¢ de políticas educacionais inclusivas. Para que se assegure que, em todos os

¢ níveis, serviços externos sejam colocados à disposição de crianças com

¢ necessidades especiais, autoridades educacionais deveriam considerar o

¢ seguinte:

Page 842: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

INSTITUIÇÕES

¢ Tanto as instituições de ¢ treinamento como as escolas especiais podem

prover o acesso a materiais e ¢ equipamentos, bem como o treinamento em

estratégias de instrução que não ¢ sejam oferecidas nas escolas regulares.

Page 843: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

APOIO EXTERNO

¢ 49. O apoio externo do pessoal de recurso de várias agências, departamentos e

¢ instituições, tais como professor-consultor, psicólogos escolares, fonoaudiólogos e

¢ terapeutas ocupacionais, etc.., deveria ser coordenado em nível local

Page 844: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

AGRUPAMENTO

¢ O agrupamento de escolas tem comprovadamente se constituído numa estratégia útil na mobilização de recursos educacionais bem como no envolvimento da comunidade. Grupos de escolas poderiam ser coletivamente responsáveis pela provisão de serviços a alunos com necessidades educacionais especiais em suas áreas e (a tais grupos de escolas) poderia ser dado o espaço necessário para

¢ alocarem os recursos conforme o requerido

Page 845: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ARRANJOS TAMBÉM

¢ Tais arranjos também deveriam ¢ envolver serviços não educacionais. De fato, a

experiência sugere que serviços ¢ educacionais se beneficiariam significativamente

caso maiores esforços fossem ¢ feitos para assegurar o ótimo uso de todo o

conhecimento e recursos disponíveis.

Page 846: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

E. ÁREAS PRIORITÁRIAS

¢ 50. A integração de crianças e jovens com necessidades educacionais especiais

¢ seria mais efetiva e bem-sucedida se consideração especial fosse dada a planos

¢ de desenvolvimento educacional nas seguintes áreas: educação infantil, para

¢ garantir a educabilidade de todas as crianças: transição da educação para a vida

¢ adulta do trabalho e educação de meninas.

Page 847: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

EDUCAÇÃO INFANTIL

¢ 51. O sucesso de escolas inclusivas depende em muito da identificação precoce, avaliação e estimulação de crianças pré- escolares com necessidades educacionais especiais. Assistência infantil e programas educacionais para crianças até a idade de 6 anos deveriam ser desenvolvidos e/ou reorientados no sentido de promover o desenvolvimento físico, intelectual e social e a prontidão para a escolarização.

Page 848: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

EDUCAÇÃO INFANTIL

¢ Tais programas possuem um grande valor econômico para o

¢ indivíduo, a família e a sociedade na prevenção do agravamento de condições que

¢ inabilitam a criança. Programas neste nível deveriam reconhecer o princípio da

¢ inclusão e ser desenvolvidos de uma maneira abrangente, através da combinação

¢ de atividades pré-escolares e saúde infantil.

Page 849: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

EDUCAÇÃO INFANTIL

52. Vários países têm adotado políticas em favor da educação infantil, tanto

através do apoio no desenvolvimento de jardins de infância e pré-escolas, como

pela organização de informação às famílias e de atividades de conscientização em

colaboração com serviços comunitários (saúde, cuidados maternos e infantis) com

escolas e com associações locais de famílias ou de mulheres.

Page 850: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PREPARAÇÃO PARA A

VIDA ADULTA¢ 53. Jovens com necessidades educacionais especiais

deveriam ser auxiliados no sentido de realizarem uma transição efetiva da escola para o trabalho. Escolas deveriam auxiliá-los a se tornarem economicamente ativos e provê-los com as habilidades necessárias ao cotidiano da vida, oferecendo treinamento em

¢ habilidades que correspondam às demandas sociais e de comunicação e às expectativas da vida adulta. Isto implica em tecnologias adequadas de treinamento, incluindo experiências diretas em situações da vida real, fora da

¢ escola.

Page 851: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

O CURRÍCULO

¢ O currículo para estudantes mais maduros e com necessidades

¢ educacionais especiais deveria incluir programas específicos de transição, apoio

¢ de entrada para a educação superior sempre que possível e conseqüente

¢ treinamento vocacional que os prepare a funcionar independentemente enquanto

¢ membros contribuintes em suas comunidades e após o término da escolarização.

Page 852: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ATIVIDADES

¢ Tais atividades deveria ser levadas a cabo com o envolvimento ativo de

¢ aconselhadores vocacionais, oficinas de trabalho, associações de profissionais,

¢ autoridades locais e seus respectivos serviços e agências.

Page 853: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

MENINAS PORTADORAS

¢ . Além de ganhar acesso a ¢ escola, meninas portadoras de deficiências

deveriam ter acesso à informação, ¢ orientação e modelos que as auxiliem a fazer

escolhas realistas e as preparem ¢ para desempenharem seus futuros papéis

enquanto mulheres adultas.

Page 854: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

EDUCAÇÃO DE MENINAS

¢ • 54. Meninas portadoras de deficiências encontram-se em dupla desvantagem. Um

¢ esforço especial se requer no sentido de se prover treinamento e educação para

¢ meninas com necessidades educacionais especiais.

Page 855: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

EDUCAÇÃO DE ADULTOS E ESTUDOS

POSTERIORES

¢ 55. Pessoas portadoras de deficiências deveriam receber atenção especial quanto

¢ ao desenvolvimento e implementação de programas de educação de adultos e de

¢ estudos posteriores. Pessoas portadoras de deficiências deveriam receber

¢ prioridade de acesso à tais programas

Page 856: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CURSOS ESPECIAIS

¢ Cursos especiais também poderiam ser ¢ desenvolvidos no sentido de atenderem às

necessidades e condições de ¢ diferentes grupos de adultos portadores de

deficiência.

Page 857: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

F. PERSPECTIVAS COMUNITÁRIAS

¢ 56. A realização do objetivo de uma educação bem- sucedida de crianças com

¢ necessidades educacionais especiais não constitui tarefa somente dos Ministérios

¢ de Educação e das escolas. Ela requer a cooperação das famílias e a mobilização

¢ das comunidades e de organizações voluntárias, assim como o apoio do público

¢ em geral

Page 858: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

A EXPERIÊNCIA

¢ A experiência provida por países ou áreas que têm testemunhado

¢ progresso na equalização de oportunidades educacionais para crianças

¢ portadoras de deficiência sugere uma série de lições úteis

Page 859: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PARCERIA COM OS PAIS

¢ 57. A educação de crianças com necessidades educacionais especiais é uma

¢ tarefa a ser dividida entre pais e profissionais. Uma atitude positiva da parte dos

¢ pais favorece a integração escolar e social. Pais necessitam de apoio para que

¢ possam assumir seus papéis de pais de uma criança com necessidades especiais.

Page 860: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

O PAPEL DAS FAMÍLIAS

¢ O papel das famílias e dos pais deveria ser aprimorado através da provisão de

¢ informação necessária em linguagem clara e simples; ou enfoque na urgência de

¢ informação e de treinamento em habilidades paternas constitui uma tarefa

¢ importante em culturas aonde a tradição de escolarização seja pouca.

Page 861: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PAIS

¢ 58. Pais constituem parceiros privilegiados no que concerne as necessidades

¢ especiais de suas crianças, e desta maneira eles deveriam, o máximo possível, ter

¢ a chance de poder escolher o tipo de provisão educacional que eles desejam para

¢ suas crianças.

Page 862: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PARCERIA COOPERATIVA

¢ 59. Uma parceria cooperativa e de apoio entre administradores escolares,

¢ professores e pais deveria ser desenvolvida e pais deveriam ser considerados

¢ enquanto parceiros ativos nos processos de tomada de decisão.

Page 863: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PARTICIPAR EM ATIVIDADES

¢ . Pais deveriam ser ¢ encorajados a participar em atividades

educacionais em casa e na escola (aonde ¢ eles poderiam observar técnicas efetivas e

aprender como organizar atividades ¢ extra-curriculares), bem como na supervisão e

apoio à aprendizagem de suas ¢ crianças.

Page 864: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

GOVERNOS

¢ 60. Governos deveriam tomar a liderança na promoção de parceria com os pais,

¢ através tanto de declarações políticas quanto legais no que concerne aos direitos

¢ paternos. O desenvolvimento de associações de pais deveria ser promovida e

¢ seus representante envolvidos no delineamento e implementação de programas

¢ que visem o aprimoramento da educação de seus filhos.

Page 865: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ORGANIZAÇÕES

¢ Organizações de ¢ pessoas portadoras de deficiências também

deveriam ser consultadas no que diz ¢ respeito ao delineamento e implementação de

programas.

Page 866: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE

¢ 61. A descentralização e o planejamento local favorecem um maior envolvimento

¢ de comunidades na educação e treinamento de pessoas com necessidades

¢ educacionais especiais.

Page 867: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DA COMUNIDADE

¢ Administradores locais deveriam encorajar a participação

¢ da comunidade através da garantia de apoio às associações representativas e

¢ convidando-as a tomarem parte no processo de tomada de decisões

Page 868: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

MOBILIZANDO E MONITORANDO

¢ Com este objetivo em vista, mobilizando e monitorando mecanismos formados pela

¢ administração civil local, pelas autoridades de desenvolvimento educacional e de

¢ saúde, líderes comunitários e organizações voluntárias deveriam estar

¢ estabelecidos em áreas geográficas suficientemente pequenas para assegurar

¢ uma participação comunitária significativa.

Page 869: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO

¢ 62. O envolvimento comunitário deveria ser buscado no sentido de suplementar

¢ atividades na escola, de prover auxílio na concretização de deveres de casa e de

¢ compensar a falta de apoio familiar.

Page 870: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

O PAPEL DAS ASSOCIAÇÕES

¢ Neste sentido, o papel das associações de ¢ bairro deveria ser mencionado no sentido de que

tais forneçam espaços disponíveis, como também o papel das associações de famílias, de clubes e movimentos de jovens, e o papel potencial das pessoas idosas e outros

¢ voluntários incluindo pessoas portadoras de deficiências em programas tanto dentro como fora da escola.

Page 871: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

AÇÃO DE REABILITAÇÃO

¢ 63. Sempre que ação de reabilitação comunitária seja provida por iniciativa

¢ externa, cabe à comunidade decidir se o programa se tornará parte das atividades

¢ de desenvolvimento da comunidade.

Page 872: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ORGANIZAÇÕES DE PESSOAS

¢ . Aos vários parceiros na comunidade, ¢ incluindo organizações de pessoas portadoras de

deficiência e outras ¢ organizações não-governamentais deveria ser

dada a devida autonomia para se ¢ tornarem responsáveis pelo programa. Sempre

que apropriado, agências ¢ governamentais em níveis nacional e local

também deveriam prestar apoio

Page 873: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

O PAPEL DAS ORGANIZAÇÕES VOLUNTÁRIAS

¢ 64. Uma vez que organizações voluntárias e não-governamentais possuem maior liberdade para agir e podem responder mais prontamente às necessidades expressas, elas deveriam ser apoiadas no desenvolvimento de novas idéias e no trabalho pioneiro de inovação de métodos de entrega de serviços

Page 874: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

TAIS ORGANIZAÇÕES

¢ Tais ¢ organizações podem desempenhar o papel

fundamental de inovadores e ¢ catalizadores e expandir a variedade de

programas disponíveis à comunidade.

Page 875: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

INFLUÊNCIA DECISIVA

¢ 65. Organizações de pessoas portadoras de deficiências - ou seja, aquelas que

¢ possuam influência decisiva deveriam ser convidadas a tomar parte ativa na

¢ identificação de necessidades, expressando sua opinião a respeito de prioridades,

¢ administrando serviços, avaliando desempenho e defendendo mudanças.

Page 876: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CONSCIENTIZAÇÃO PÚBLICA

¢ 66. Políticos em todos os níveis, incluindo o nível da escola, deveriam

¢ regularmente reafirmar seu compromisso para com a inclusão e promover atitudes

¢ positivas entre as crianças, professores e público em geral, no que diz respeito

¢ aos que possuem necessidades educacionais especiais.

Page 877: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

REGULARMENTE

¢ 66. Políticos em todos os níveis, incluindo o nível da escola, deveriam

¢ regularmente reafirmar seu compromisso para com a inclusão e promover atitudes

¢ positivas entre as crianças, professores e público em geral, no que diz respeito

¢ aos que possuem necessidades educacionais especiais.

Page 878: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

A MÍDIA

67. A mídia possui um papel fundamental na promoção de atitudes positivas frente

a integração de pessoas portadoras de deficiência na sociedade. Superando

preconceitos e má informação, e difundindo um maior otimismo e imaginação sobre as capacidades das pessoas portadoras de deficiência.

Page 879: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

A MÍDIA

¢ A mídia também ¢ pode promover atitudes positivas em empregadores

com relação ao emprego de ¢ pessoas portadoras de deficiência. A mídia deveria

acostumar-se a informar o ¢ público a respeito de novas abordagens em educação,

particularmente no que diz ¢ respeito à provisão em educação especial nas escolas

regulares, através da ¢ popularização de exemplos de boa prática e

experiências bem-sucedidas

Page 880: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

G. REQUERIMENTOS RELATIVOS A RECURSOS

¢ 68. O desenvolvimento de escolas inclusivas como o modo mais efetivo de atingir

¢ a educação para todos deve ser reconhecido como uma política governamental

¢ chave e dado o devido privilégio na pauta de desenvolvimento da nação

Page 881: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

MUDANÇAS

NAS POLÍTICAS

É somente desta maneira que os recursos adequados podem ser obtidos. Mudanças

¢ nas políticas e prioridades podem acabar sendo inefetivas a menos que um

¢ mínimo de recursos requeridos seja providenciado. O compromisso político é

¢ necessário, tanto a nível nacional como comunitário. Para que se obtenha

¢ recursos adicionais e para que se re-empregue os recursos já existentes.

Page 882: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PAPEL- CHAVE

¢ Ao mesmo tempo em que as comunidades devem desempenhar o papel- chave de desenvolver escolas inclusivas, apoio e encorajamento aos governos também são

¢ essenciais ao desenvolvimento efetivo de soluções viáveis.

Page 883: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

RECURSOS

¢ 69.A distribuição de recursos às escolas deveria realisticamente levar em

¢ consideração as diferenças em gastos no sentido de se prover educação

¢ apropriada para todas as crianças que possuem habilidades diferentes.

Page 884: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

OLHAR

¢ Um começo realista poderia ser o de apoiar aquelas escolas que desejam promover

¢ uma educação inclusiva e o lançamento de projetos-piloto em algumas áreas com

¢ vistas a adquirir o conhecimento necessário para a expansão e generalização

¢ progressivas. No processo de generalização da educação inclusiva, o nível de

¢ suporte e de especialização deverá corresponder à natureza da demanda

Page 885: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

REALISTA

¢ Um ¢ começo realista poderia ser o de apoiar aquelas

escolas que desejam promover ¢ uma educação inclusiva e o lançamento de projetos-

piloto em algumas áreas com ¢ vistas a adquirir o conhecimento necessário para a

expansão e generalização ¢ progressivas. No processo de generalização da

educação inclusiva, o nível de ¢ suporte e de especialização deverá corresponder à

natureza da demanda

Page 886: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

RECURSOS TAMBÉM DEVEM SER

¢ 70. Recursos também devem ser alocados no sentido de apoiar serviços de

¢ treinamento de professores regulares de provisão de centros de recursos, de

¢ professores especiais ou professores-recursos.

Page 887: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

AJUDA TÉCNICA

¢ Ajuda técnica apropriada para ¢ assegurar a operação bem-sucedida de um

sistema educacional integrador, ¢ também deve ser providenciada. Abordagens

integradoras deveriam, portanto, ¢ estar ligadas ao desenvolvimento de serviços de

apoio em níveis nacional e local.

Page 888: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

MAXIMIZAR

¢ 71. Um modo efetivo de maximizar o impacto refere-se a união de recursos

¢ humanos institucionais, logísticos, materiais e financeiros dos vários

¢ departamentos ministeriais (Educação, Saúde, Bem-Estar-Social, Trabalho,

¢ Juventude, etc.), das autoridades locais e territoriais e de outras instituições

¢ especializadas.

Page 889: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

A COMBINAÇÃO

¢ A combinação de uma abordagem tanto social quanto educacional

¢ no que se refere à educação especial requererá estruturas de gerenciamento

¢ efetivas que capacitem os vários serviços a cooperar tanto em nível local quanto

¢ em nível nacional e que permitam que autoridades públicas e corporações juntem

¢ esforços.

Page 890: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

III. ORIENTAÇÕES PARA AÇÕES EM NÍVEIS REGIONAIS E INTERNACIONAI

¢ 72. Cooperação internacional entre organizações governamentais e nãogovernamentais, regionais e inter-regionais, podem ter um papel muito importante

¢ no apoio ao movimento frente a escolas inclusivas.

Page 891: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

BASE

¢ Com base em experiências ¢ anteriores nesta área, organizações

internacionais, inter-governamentais e nãogovernamentais, bem como agências doadoras bilaterais, poderiam considerar a

¢ união de seus esforços na implementação das seguintes abordagens estratégicas.

Page 892: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

¢ 73. Assistência técnica deveria ser direcionada a áreas estratégicas de

¢ intervenção com um efeito multiplicador, especialmente em países em

¢ desenvolvimento

Page 893: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

TAREFA IMPORTANTE

¢ Uma tarefa importante para a cooperação internacional reside

¢ no apoio no lançamento de projetos-piloto que objetivem testar abordagens e

¢ originar capacitação.

Page 894: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

A ORGANIZAÇÃO

¢ 74. A organização de parcerias regionais ou de parcerias entre países com

¢ abordagens semelhantes no tocante à educação especial poderia resultar no

¢ planejamento de atividades conjuntas sob os auspícios de mecanismos de

¢ cooperação regional ou sub-regional.

Page 895: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

¢ Tais atividades deveriam ser delineadas com ¢ vistas a levar vantagens sobre as economias da

escala, a basear-se na ¢ experiência de países participantes, e a

aprimorar o desenvolvimento das ¢ capacidades nacionais.

Page 896: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

MISSÃO PRIORITÁRIA

¢ 75. Uma missão prioritária das organizações internacionais e facilitação do

¢ intercâmbio de dados e a informação e resultados de programas-piloto em

¢ educação especial entre países e regiões.

Page 897: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

COLECIONAMENTO

¢ O colecionamento de indicadores de ¢ progresso que sejam comparáveis a respeito de

educação inclusiva e de emprego ¢ deveria se tornar parte de um banco mundial de

dados sobre educação.

Page 898: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PONTOS

¢ Pontos de enfoque podem ser estabelecidos em centros sub-regionais para que se facilite o intercâmbio de informações. As estruturas existentes em nível regional e internacional deveriam ser fortalecidas e suas atividades estendidas a campos tais como política, programação, treinamento de pessoal e avaliação.

Page 899: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ALTA PERCENTAGEM

¢ 76. Uma alta percentagem de deficiência constitui resultado direto da falta de

¢ informação, pobreza e baixos padrões de saúde. À medida que o prevalecimento

¢ de deficiências em termos do mundo em geral aumenta em número,

¢ particularmente nos países em desenvolvimento, deveria haver uma ação conjunta

Page 900: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

AÇÃO CONJUNTA INTERNACIONAL

¢ Ação conjunta internacional em estreita colaboração com esforços nacionais, no sentido de se prevenir as causas de deficiências através da educação a qual, por, sua vez, reduziria a incidência e o prevalecimento de deficiências, portanto, reduzindo ainda mais as demandas sobre os limitados recursos humanos e financeiros de

¢ dados países.

Page 901: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ASSISTÊNCIAS TÉCNICA E INTERNACIONAL

¢ 77. Assistências técnica e internacional à educação especial derivam-se de

¢ variadas fontes. Portanto, torna-se essencial que se garanta coerência e

¢ complementaridade entre organizações do sistema das Nações Unidas e outras

¢ agências que prestam assistência nesta área.

Page 902: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

¢ 78. Cooperação internacional deveria fornecer apoio a seminários de treinamento

¢ avançado para administradores e outros especialistas em nível regional e reforçar

¢ a cooperação entre universidades e instituições de treinamento em países

¢ diferentes para a condução de estudos comparativos bem como para a publicação

¢ de referências documentárias e de materiais instrutivos.

Page 903: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

¢ 79. A Cooperação internacional deveria auxiliar no desenvolvimento de

¢ associações regionais e internacionais de profissionais envolvidos com o

¢ aperfeiçoamento da educação especial e deveria apoiar a criação e disseminação

¢ de folhetins e publicações, bem como a organização de conferências e encontros

¢ regionais.

Page 904: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ENCONTROS REGIONAIS

¢ 80. Encontros regionais e internacionais englobando questões relativas à

¢ educação deveriam garantir que necessidades educacionais especiais fossem

¢ incluídas como parte integrante do debate, e não somente como uma questão em

¢ separado. Como modo de exemplo concreto, a questão da educação especial

¢ deveria fazer parte da pauta de conferência ministeriais regionais organizadas pela

¢ UNESCO e por outras agências inter-governamentais.

Page 905: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

. COOPERAÇÃO INTERNACIONAL TÉCNICA

¢ 81. Cooperação internacional técnica e agências de financiamento envolvidas em

¢ iniciativas de apoio e desenvolvimento da Educação para Todos deveriam

¢ assegurar que a educação especial seja uma parte integrante de todos os projetos

¢ em desenvolvimento

Page 906: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

COORDENAÇÃO INTERNACIONAL

¢ 82. Coordenação internacional deveria existir no sentido de apoiar especificações

¢ de acessibilidade universal da tecnologia da comunicação subjacente à estrutura

¢ emergente da informação.

Page 907: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ESTA ESTRUTURA DE AÇÃO

¢ 83. Esta Estrutura de Ação foi aprovada por aclamação após discussão e emenda

¢ na sessão Plenária da Conferência de 10 de junho de 1994. Ela tem o objetivo de

¢ guiar os Estados Membros e organizações governamentais e não-governamentais

¢ na implementação da Declaração de Salamanca sobre Princípios , Política e

¢ Prática em Educação Especial.

Page 908: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

NAÇÕES

¢ Procedimentos-Padrões das Nações Unidas para a Equalização de Oportunidades

¢ para Pessoas Portadoras de Deficiências, A/RES/48/96, Resolução das Nações

¢ Unidas adotada em Assembléia Geral.

Page 909: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

LINK

¢ DECLARAÇÃO DE SALAMANCA ¢ Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das

Necessidades Educativas ¢ Especiais¢ DISPONIVEL¢ http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salam

anca.pdf ACESSO JANEIRO 2012

Page 910: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DECLARAÇÃO MUDIAL DA SAÚDE

Page 911: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

A INCLUSÃO SOCIAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS

¢ Incluir quer dizer fazer parte, inserir, introduzir. E inclusão é o ato ou efeito de incluir.

¢ Assim, a inclusão social das pessoas com deficiências significa torná-las participantes da

¢ vida social, econômica e política, assegurando o respeito aos seus direitos no âmbito da

¢ Sociedade, do Estado e do Poder Público.

Page 912: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

UNIVERSAL

¢ A Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela Organização das Nações

¢ Unidas (ONU), em 1948 relaciona os seguintes direitos que valem para todos, isto é, os

¢ chamados direitos humanos ou da cidadania:

Page 913: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

O DIREITO DE OPINIÃO

¢ Direitos Civis: direito à liberdade e segurança pessoal; à igualdade perante lei; à livre

¢ crença religiosa; à propriedade individual ou em sociedade; e o direito de opinião (Art. 3°

¢ ao 19). : direito à liberdade e segurança pessoal; à igualdade perante lei; à livre

¢ crença religiosa; à propriedade individual ou em sociedade; e o direito de opinião (Art. 3°

¢ ao 19).

Page 914: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DIREITOS POLÍTICOS

¢ Direitos Políticos: liberdade de associação para fins políticos; direito de participar do

¢ governo; direito de votar e ser votado (Arts. 20 e 21).

Page 915: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DIREITOS ECONÔMICOS

¢ Direitos Econômicos: direito ao trabalho; à proteção contra o desemprego; à remuneração

¢ que assegure uma vida digna, à organização sindical; e direito à jornada de trabalho

¢ limitada (Arts. 23 e 24).

Page 916: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DIREITOS SOCIAIS

¢ Direitos Sociais: direito à alimentação; à moradia; à saúde; à previdência e assistência; à

¢ educação; à cultura; e direito à participação nos frutos do progresso científico (Art.25 ao

¢ 28).

Page 917: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DECLARAÇÃO DE MONTREAL SOBRE A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

¢ TRADUÇÃO: Dr. Jorge Márcio Pereira de Andrade, Novembro de 2004 Afirmando que as pessoas com deficiências intelectuais, assim como os demais seres humanos, têm direitos básicos e liberdades fundamentais que estão consagradas por diversas convenções, declarações e normas internacionais;

Page 918: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

EXORTANDO

¢ Exortando todos os Estados Membros da Organização dos Estados Americanos (OEA) que tornem efetivas as disposições determinadas na Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas com Deficiências;

Page 919: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ASPIRANDO

¢ Aspirando reconhecer as desvantagens e barreiras históricas que as pessoas com deficiências intelectuais têm enfrentado e, conscientes da necessidade de diminuir o impacto negativo da pobreza nas condições de vida das pessoas com deficiências intelectuais;

Page 920: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

CONSCIENTES

¢ Conscientes de que as pessoas com deficiências intelectuais são freqüentemente excluídas das tomadas de decisão sobre seus Direitos Humanos, Saúde e Bem Estar, e que as leis e legislações que determinam tutores e representações legais substitutas foram, historicamente, utilizadas para negar a estes cidadãos os seus direitos de tomar suas próprias decisões;

Page 921: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PREOCUPADOS

¢ Preocupados por que a liberdade das pessoas com deficiências intelectuais para tomada de suas próprias decisões é freqüentemente ignorada, negada e sujeita a abusos;

Page 922: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

APOIANDO

¢ Apoiando o mandato que tem o Comitê Ad Hoc das Nações Unidas (ONU) em relação à formulação de uma Convenção Internacional Compreensiva e Integral para Promover e Proteger os Direitos e a Dignidade das Pessoas com Deficiências;

Page 923: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

REAFIRMANDO

¢ Reafirmando a importância necessária de um enfoque de Direitos Humanos nas áreas de Saúde, Bem Estar e Deficiências;

Page 924: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

RECONHECENDO

¢ Reconhecendo as necessidades e as aspirações das pessoas com deficiências intelectuais de serem totalmente incluídos e valorizados como cidadãos e cidadãs tal como estabelecido pela Declaração de Manágua (1993);

Page 925: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

VALORIZANDO

¢ Valorizando a significativa importância da cooperação internacional na função de gerar melhores condições para o exercício e o pleno gozo dos direitos humanos e das liberdades fundamentais das pessoas com deficiências intelectuais

Page 926: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

NÓS

¢ Nós¢ Pessoas com deficiências intelectuais e outras

deficiências, familiares, representantes de pessoas com deficiências intelectuais, especialistas do campo das deficiências intelectuais, trabalhadores da saúde e outros especialistas da área das deficiências, representantes dos Estados, provedores e gerentes de serviços, ativistas de direitos, legisladores e advogados, reunidos na Conferência Internacional sobre Deficiência Intelectual, da OPS/OMS (Organização Pan-americana de Saúde e Organização Mundial de Saúde), entre os dias 05 e 06 de outubro de 2004, em Montreal, Canadá, JUNTOS

Page 927: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DECLARAMOS QUE:

¢ As Pessoas com Deficiência Intelectual, assim como outros seres humanos, nascem livres e iguais em dignidade e direitos.

¢ A deficiência intelectual, assim outras características humanas, constitui parte integral da experiência e da diversidade humana. A deficiência intelectual é entendida de maneira diferenciada pelas diversas culturas o que faz com a comunidade internacional deva reconhecer seus valores universais de dignidade, autodeterminação, igualdade e justiça para todos.

Page 928: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

OS ESTADOS

¢ Os Estados têm a obrigação de proteger, respeitar e garantir que todos os direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais e as liberdades das pessoas com deficiência intelectual sejam exercidos de acordo com as leis nacionais, convenções, declarações e normas internacionais de Direitos Humanos. Os Estados têm a obrigação de proteger as pessoas com deficiências intelectuais contra experimentações científicas ou médicas, sem um consentimento informado, ou qualquer outra forma de violência, abuso, discriminação, segregação, estigmatização, exploração, maus tratos ou castigo cruel, desumano ou degradante. (como as torturas).

Page 929: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

OS DIREITOS HUMANOS

¢ Os Direitos Humanos são indivisíveis, universais, interdependentes e inter-relacionados. Conseqüentemente, o direito ao nível máximo possível de saúde e bem estar está interconectado com outros direitos fundamentais, como os direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais ou outras liberdades fundamentais. Para as pessoas com deficiências intelectuais, assim como para as outras pessoas, o exercício do direito à saúde requer a inclusão social, uma vida com qualidade, acesso à educação inclusiva, acesso a um trabalho remunerado e equiparado, e acesso aos serviços integrados da comunidade.

Page 930: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

TODAS AS PESSOAS

¢ A. Todas as pessoas com deficiências intelectuais são cidadãos plenos, iguais perante a lei e como tais devem exercer seus direitos com base no respeito nas diferenças e nas suas escolhas e decisões individuais. B. O direito a igualdade para as pessoas com deficiência intelectual não se limita à equiparação de oportunidades, mas requerem também, se as próprias pessoas com deficiência intelectual o exigem, medidas apropriadas, ações afirmativas, adaptações ou apoios. Os Estados devem garantir a presença, a disponibilidade, o acesso e utilização de serviços adequados que sejam baseados nas necessidades, assim como no consentimento informado e livre destes cidadãos e cidadãs.

Page 931: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

AS PESSOAS

¢ A. As pessoas com deficiências intelectuais têm os mesmos direitos que outras pessoas de tomar decisões sobre suas próprias vidas. Mesmo que algumas pessoas possam ter dificuldades de fazer escolhas, formular decisões e comunicar suas preferências, elas podem tomar decisões acertadas para melhorar seu desenvolvimento pessoal, seus relacionamentos e sua participação nas suas comunidades. Em acordo consistente com o dever de adequar o que está estabelecido no parágrafo 5 B, as pessoas com deficiências intelectuais devem ser apoiadas para que tomem suas decisões, as comuniquem e estas sejam respeitadas. Conseqüentemente, quando os indivíduos têm dificuldades para tomar decisões independentes, as políticas públicas e as leis devem promover e reconhecer as decisões tomadas pelas pessoas com deficiências intelectuais. Os Estados devem providenciar os serviços e os apoios necessários para facilitar que as pessoas com deficiências intelectuais tomem decisões significativas sobre as suas próprias vidas.

Page 932: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

LEGAL

¢ B. Sob nenhuma condição ou circunstância as pessoas com deficiências intelectuais devem ser consideradas totalmente incompetentes para tomar decisões baseadas apenas em sua deficiência. Somente em circunstâncias mais extraordinárias o direito legal das pessoas com deficiência intelectual para tomada de suas próprias decisões poderá ser legalmente interditado. Qualquer interdição deverá ser por um período de tempo limitado, sujeito as revisões periódicas e, com respeito apenas a estas decisões, pelas quais será determinada uma autoridade independente, para determinar a capacidade legal.

Page 933: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

A AUTORIDADE INDEPENDENTE

¢ C. A autoridade independente, acima mencionada, deve encontrar evidências claras e consistentes de que apesar dos apoios necessários, todas as alternativas restritivas de indicar e nomear um representante pessoal substituto foram, previamente, esgotadas. Esta autoridade independente deverá respeitar o direito a um processo jurídico, incluindo o direito individual de ser notificado, ser ouvido, apresentar provas ou testemunhos a seu favor, ser representado por um ou mais pessoas de sua confiança e escolha, para sustentar qualquer evidência em uma audiência, assim como apelar de qualquer decisão perante um tribunal superior. Qualquer representante pessoal substituto da pessoa com deficiência ou seu tutor deverá tomar em conta as preferências da pessoa com deficiência intelectual e fazer todo o possível para tornar efetiva a decisão que essa pessoa teria tomado caso não o possa fazê-lo.

Page 934: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ACORDAM:

¢ Com este propósito, os participantes de Conferência OPS/OMS de Montreal sobre Deficiências Intelectuais, em solidariedade com os esforços realizados a nível nacional, internacional, individual e conjuntamente,

¢ ACORDAM:

Page 935: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ACORDAM:

¢ Apoiar e defender os direitos das pessoas com deficiências intelectuais; difundir as convenções internacionais, declarações e normas internacionais que protegem os Direitos Humanos e as liberdades fundamentais das pessoas com deficiências intelectuais; e promover, ou estabelecer, quando não existam, a integração destes direitos nas políticas públicas nacionais, legislações e programas nacionais pertinentes.

Page 936: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

E

¢ E

¢ Apoiar, promover e implementar ações, nas Américas, que favoreçam a Inclusão Social, com a participação de pessoas com deficiências intelectuais, por meio de um enfoque intersetorial que envolva as próprias pessoas com deficiência, suas famílias, suas redes sociais e suas comunidades.

¢ Por conseguinte, os participantes da Conferência OPS/OMS de Montreal sobre a Deficiência Intelectual,

Page 937: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

RECOMENDAM:

¢ Aos Estados:� Reconhecer que as pessoas com deficiências

intelectuais são cidadãos e cidadãs plenos da Sociedade;

� Cumprir as obrigações estabelecidas por leis nacionais e internacionais criadas para reconhecer e proteger os direitos das pessoas com deficiências intelectuais. Assegurar sua participação na elaboração e avaliação de políticas públicas, leis e planos que lhe digam respeito. Garantir os recursos econômicos e administrativos necessários para o cumprimento efetivo destas leis e ações;

Page 938: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DESENVOLVER

¢ Desenvolver, estabelecer e tomar as medidas legislativas, jurídicas, administrativas e educativas, necessárias para realizar a inclusão física e social destas pessoas com deficiências intelectuais;

¢ Prover as comunidades e as pessoas com deficiências intelectuais e suas famílias o apoio necessário para o exercício pleno destes direitos, promovendo e fortalecendo suas organizações

Page 939: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DESENVOLVER E IMPLEMENTAR

¢ Desenvolver e implementar cursos de formação sobre Direitos Humanos, com treinamento e programas de informação dirigidos a pessoas com deficiências intelectuais.

¢ Aos diversos agentes sociais e civis:¢ Participar de maneira ativa no respeito, na

promoção e na proteção dos Direitos Humanos e das liberdades fundamentais das pessoas com deficiências intelectuais.

Page 940: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

PRESERVAR CUIDADOSAMENTE

¢ Preservar cuidadosamente sua dignidade e integridade física, moral e psicológica por meio da criação e da conservação de condições sociais de liberação e não estigmatização.

¢ Às Pessoas com Deficiência Intelectual e suas famílias:

¢ Tomar a consciência de que eles têm os mesmos direitos e liberdades que os outros seres humanos; de que eles têm o direito a um processo legal, e que têm o direito a um recurso jurídico ou outro recurso eficaz, perante um tribunal ou serviço jurídico público, para a proteção contra quaisquer atos que violem seus direitos fundamentais reconhecidos por leis nacionais e internacionais;

Page 941: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

TORNAREM-SE SEGUROS

¢ Tornarem-se seguros de que participam do desenvolvimento e da avaliação contínua da legislação vigente (e em elaboração), das políticas públicas e dos planos nacionais que lhe dizem respeito;

¢ Cooperar e colaborar com as organizações internacionais, governamentais ou não-governamentais, do campo das deficiências com a finalidade de consolidação e fortalecimento mútuo, a nível nacional e internacional, para a promoção ativa e a defesa dos Direitos Humanos e das liberdades fundamentais das pessoas com deficiências.

Page 942: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ÁS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS

¢ :¢ Incluir a "DEFICIÊNCIA INTELECTUAL" nas suas

classificações, programas, áreas de trabalho e iniciativas com relação à "pessoas com deficiências intelectuais" e suas famílias a fim de garantir o pleno exercício de seus direitos e determinar os protocolos e as ações desta área.

¢ Colaborar com os Estados, pessoas com deficiências intelectuais, familiares e organizações não-governamentais (Ongs) que os representem, para destinar recursos e assistência técnica para a promoção das metas da Declaração de Montreal, incluindo o apoio necessário para a participação social plena das pessoas com deficiências intelectuais e modelos integrativos de serviços comunitários.

¢ Montreal, 06 de outubro de 2004.

Page 943: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

GUIA DOS DIREITOS

DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Page 944: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

APRESENTAÇÃO

¢ Na presente gestão, o Sistema FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) ampliou seu

¢ engajamento na causa dos direitos das pessoas com deficiência. Tem sido gratificante verificar a firme intenção

¢ do empresariado paulista no sentido de contribuir para a inclusão econômica e social desses cidadãos, que

¢ representam 14,5 % da população brasileira.

Page 945: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

NO ÂMBITO

¢ No âmbito da meta de estimular a inserção das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, é

¢ muito importante a atuação da Escola Senai Ítalo Bologna, localizada no município de Itu, no interior do

¢ Estado. É fundamental que seu modelo e expertise sejam parâmetros para a multiplicação de estabelecimentos

¢ similares em todo o País, proporcionando aos profissionais com deficiência oportunidades de qualificação

¢ técnica de alto nível.

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FIESP

¢ Recentemente, a FIESP também assumiu a Coordenação Executiva do “Fórum Permanente de

¢ Empresas para a Inclusão Econômica das Pessoas com Deficiência”. Participam do organismo não somente

¢ indústrias paulistas, mas também empresas de serviço e consultorias de abrangência nacional.

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FÓRUM

¢ Esse Fórum e seus desdobramentos, por meio de workshops temáticos, têm como objetivo reunir as empresas

¢ que, por meio do know how obtido em conjunto com a FIESP ou desenvolvido por elas mesmas, já alcançaram

¢ a excelência na contratação de pessoas com deficiência. Sua experiência, portanto, é valiosa como paradigma

¢ para o mercado. O Fórum também busca proporcionar o diálogo entre empresários, a sociedade civil, governo e

¢ formadores de opinião, promovendo sua integração em torno do debate sobre o relevante tema

Page 948: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

COM ESSAS E OUTRAS AÇÕES

¢ Com essas e outras ações, a bandeira da FIESP tem sido a de que o empresariado deva contratar os

¢ profissionais com deficiência com base em critérios de eficácia e aptidão profissional e não movido pelo

¢ paternalismo e apenas para cumprir as determinações da legislação trabalhista. Assim, a inserção profissional

¢ desses trabalhadores precisa ser analisada sob a mesma ótica da sustentabilidade, qualidade e excelência,

¢ valores que norteiam a administração empresarial. Para ir além, temos demonstrado que, ao cultivar a

¢ diversidade no ambiente das empresas, é possível aprimorar os processos da gestão.

¢ Temos a certeza de que esses cidadãos, desde que garantidos seus direitos à ed

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TEMOS A CERTEZA

¢ Temos a certeza de que esses cidadãos, desde que garantidos seus direitos à educação, ao trabalho, ao

¢ transporte, à cultura e ao lazer, podem contribuir de maneira expressiva para o crescimento e o desenvolvimento

¢ do País. A produção e divulgação deste Guia dos Direitos das pessoas com Deficiência, numa linguagem

¢ clara e objetiva, têm justamente o propósito de fomentar o conhecimento e reforçar, aos empresários e

¢ à sociedade, o respeito àquelas prerrogativas. Esperamos que todos apreciem sua leitura e façam valer os

¢ direitos nele apresentados.

Page 950: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

APRESENTAÇÃO¢ Em consonância com a evolução da sociedade na

abordagem das questões relacionadas às pessoas ¢ com deficiência, notadamente verificada após a vigência da

Constituição de 1988, a Ordem dos Advogados ¢ do Brasil – Secção de São Paulo, ao instituir a Comissão

dos Direitos das pessoas com Deficiência –¢ oAB/sp, vem demonstrar o importante papel que

desempenha na sociedade e, em especial, sua preocupação ¢ na discussão de assuntos de interesse e defesa dos direitos

dos deficientes, segmento significativo da população, ¢ historicamente relegado ao esquecimento, que necessita ver

resguardados seus direitos e debatidos os temas ¢ relacionados à sua inclusão social

Page 951: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

A COMISSÃO DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA

¢ Na intenção de atingir tais finalidades, a Comissão dos Direitos das pessoas com Deficiência –

¢ oAB/sp tem por objetivos principais promover a divulgação, o aprimoramento e a defesa do cumprimento

¢ das normas e institutos jurídicos pertinentes às pessoas com deficiência; acompanhar os projetos de interesse

¢ dessas pessoas em tramitação nas Casas Legislativas e as questões que com elas guardem relação, bem como

¢ organizar e promover estudos, conferências, pesquisas e debates relacionados a assuntos de interesse

Page 952: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

A COMISSÃO

¢ Esta Comissão tem, portanto, como finalidade principal, fiscalizar a aplicabilidade da farta legislação

¢ em âmbitos federal, estadual e municipal para ver satisfeitos os direitos das pessoas com deficiência

¢ resguardando, no cotidiano de cada uma destas pessoas, o direito à acessibilidade, transporte, educação,

¢ trabalho, lazer, saúde, enfim, proporcionando sua inclusão social.

Page 953: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

EM UMA DE SUAS LUTAS

¢ Em uma de suas lutas pela defesa dos direitos da pessoa com deficiência, a Comissão dos Direitos das

¢ pessoas com Deficiência – oAB/sp envidou todos os esforços para conquistar a prioridade no julgamento

¢ de processos em que seja parte interveniente pessoa portadora de deficiência, tendo, enfim, o Egrégio

¢ Conselho Superior da Magistratura do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo baixado o Provimento nº

¢ 1.015, em 14 de dezembro de 2005.

Page 954: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ELABORADO COM O ESCOPO

¢ O presente trabalho foi elaborado com o escopo de trazer conhecimento e orientações gerais para a

¢ sociedade, demonstrando que a inclusão da pessoa com deficiência vem beneficiar, sobremaneira, a reabilitação

¢ e auto-estima deste contingente populacional pois, em conformidade com o último censo divulgado pelo

¢ IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –, encontramos uma população de mais de 24,5

¢ milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência

Page 955: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

COMISSÃO DOS DIREITOS

¢ Nesse sentido, a Comissão dos Direitos das pessoas com Deficiência – oAB/sp vem assumir o

¢ compromisso permanente de ser um instrumento de interlocução da defesa dos direitos assegurados aos

¢ seus representados, direitos estes sistematicamente desrespeitados pela inércia dos poderes públicos e, muitas

¢ vezes, incompreendidos ou ignorados pela sociedade.

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DEFINIÇÕES

¢ A discriminação contra pessoas com deficiência sempre fez parte da História de todos os povos.

¢ Muitos foram os termos utilizados para caracterizar estas pessoas, dentre outros, deformados, paralíticos,

¢ aleijados, monstros, cochos, mancos, cegos, inválidos, surdos-mudos, imperfeitos, idiotas, débeis mentais.

¢ Estes termos foram incorporados até mesmo pela literatura e pelos dicionários atuais.

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DEFICIÇÃO

¢ A Lei Federal nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000

¢ 2

¢ igualmente definiu a pessoa portadora de

¢ deficiência ou com mobilidade reduzida, nos seguintes termos:

¢ “Art. 2º. Para os fins desta Lei são estabelecidas as seguintes definições:

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PESSOA PORTADORA

¢ III – pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida: a que temporária ou

¢ permanentemente tem limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e de utilizá-lo”.

¢ Especificamente, a Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação e Cultura definiu a

¢ “deficiência mental”, para efeito de diagnóstico e caracterização daqueles que a têm:

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CONSIDERA-SE DEFICIÊNCIA MENTAL

¢ “Considera-se deficiência mental o funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da

¢ média, oriundo do período de desenvolvimento, concomitante com limitações associadas a duas ou

¢ mais áreas da conduta adaptativa ou da capacidade do indivíduo em responder adequadamente às

¢ demandas da sociedade, nos seguintes aspectos: comunicação, cuidados pessoais, habilidades pessoais,

¢ desempenho na família e comunidade, independência na locomoção, saúde e segurança, desempenho

¢ escolar, lazer e trabalho”¢ 3¢ .

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EM 2004, O DECRETO FEDERAL

¢ Em 2004, o Decreto Federal nº 5.296, de 2 de dezembro¢ 4¢ considerou, para todos os efeitos legais deste ¢ ato normativo, a pessoa portadora de deficiência:¢ “Art. 5º. Os órgãos da administração pública direta,

indireta e fundacional, as empresas prestadoras ¢ de serviços públicos e as instituições financeiras deverão

dispensar atendimento prioritário às pessoas ¢ portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.¢ 1º. Considera-se, para todos os efeitos deste Decreto:¢ I – pessoa portadora de deficiência, além daquelas

previstas na Lei nº 10.690, de 16 de junho de 2003¢ 5

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O DECRETO FEDERAL

¢ O Decreto Federal nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999, ao regulamentar a Lei Federal nº 7.853,

¢ de 24 de outubro de 1989 (que dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de

¢ Deficiência e dá outras providências), considerou os seguintes conceitos:

Page 962: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ART. 3º

¢ Art. 3º Para os efeitos deste Decreto, considera-se:

¢ I – deficiência – toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou

¢ anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado

¢ normal para o ser humano;

Page 963: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DEFICIÊNCIA PERMANENTE

¢ II – deficiência permanente – aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um período de tempo

¢ suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade de que se altere, apesar de novos

¢ tratamentos; e¢ III – incapacidade – uma redução efetiva e acentuada

da capacidade de integração social, com ¢ necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou

recursos especiais para que a pessoa portadora ¢ de deficiência possa receber ou transmitir informações

necessárias ao seu bem-estar pessoal e ao ¢ desempenho de função ou atividade a ser exercida.”

Page 964: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

MINISTÉRIO DO TRABALHO

¢ O Ministério do Trabalho, em 2000, preocupando-se com a inserção da pessoa com deficiência no

¢ mercado de trabalho, publicou a seguinte definição:¢ “Pessoa portadora de deficiência é toda aquela que

sofreu perda ou possua anormalidade, de uma estrutura

¢ ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, que venha gerar uma incapacidade para o desempenho

¢ de atividade dentro do padrão considerado normal para o homem, podendo a gênese estar associada a

¢ uma deficiência física, auditiva, visual, mental, quer permanentemente, quer temporária”

¢ 1

Page 965: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DEFINIÇÃO DADA

¢ Definição dada “com base nos conceitos expendidos nas recomendações n. 99, de 955 e 68, de 983, da Organização Internacional do Trabalho – OIT,

¢ aprimorados pela Convenção n. 59, de 983, ratificada pelo Brasil, na Declaração dos Direitos dos Deficientes da Organização das Nações Unidas – ONU,

¢ através da Resolução n. 3.447, de 975, no Decreto n. 3.298, de 999, embasado por sua vez em definição adotada pela Organização Mundial da Saúde

¢ – OMS”. (in NIESS, Luciana Toledo Távora e Pedro Henrique Távora, Pessoas Portadoras de Deficiência no Direito Brasileiro, São Paulo, Editora Juarez de Oliveira,

¢ 2003, p. 2)

Page 966: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DEFICIÊNCIA¢ Esta Lei estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas

portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida,

¢ e dá outras providências.

¢ 3 “Programa de Capacitação de Recursos Humanos do Ensino Fundamental – DEFICIÊNCIA MENTAL, Editado pelo MEC (Secretaria de Educação Especial),

¢ organizado por Erenice Natália Soares Carvalho – Brasília, 997, p.27”. (in NIESS, Luciana Toledo Távora e Pedro Henrique Távora, Pessoas Portadoras de

¢ Deficiência no Direito Brasileiro, São Paulo, Editora Juarez de Oliveira, 2003, p. 3)

¢ 4 Regulamenta as Leis nos 0.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 0.098, de 9 de dezembro de

¢ 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida,

¢ e dá outras providências.

¢ 5 A Lei Federal n. 0.690, de 6 de junho de 2003 define a pessoa portadora de deficiência para os fins que especifica, nos seguintes termos: “Art. 2º A

¢ vigência da Lei no 8.989, de 24 de fevereiro de 995, alterada pelo art. 29 da Lei no 9.37, de 5 de dezembro de 996, e pelo art. 2º da Lei no 0.82,

¢ de 2 de fevereiro de 200, é prorrogada até 3 de dezembro de 2006, com as seguintes alterações: “Art. º Ficam isentos do Imposto Sobre Produtos

¢ Industrializados – IPI os automóveis de passageiros de fabricação nacional, equipados com motor de cilindrada não superior a dois mil centímetros cúbicos,

¢ de no mínimo quatro portas inclusive a de acesso ao bagageiro, movidos a combustíveis de origem renovável ou sistema reversível de combustão, quando

adquiridos por: ...

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DEFICIENCIA¢ IV – pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas, diretamente ou por intermédio de seu

¢ representante legal; V – ( VETADO) §º Para a concessão do benefício previsto no art. º é considerada também pessoa portadora de deficiência física aquela

¢ que apresenta alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentandose sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação

¢ ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam

¢ dificuldades para o desempenho de funções. §2º Para a concessão do benefício previsto no art. º é considerada pessoa portadora de deficiência visual

¢ aquela que apresenta acuidade visual igual ou menor que 20/200 (tabela de Snellen) no melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a

¢ 20°, ou ocorrência simultânea de ambas as situações. §3º Na hipótese do inciso IV, os automóveis de passageiros a que se refere o caput serão adquiridos

¢ diretamente pelas pessoas que tenham plena capacidade jurídica e, no caso dos interditos, pelos curadores. §4º A Secretaria Especial dos Diretos Humanos

¢ da Presidência da República, nos termos da legislação em vigor e o Ministério da Saúde definirão em ato conjunto os conceitos de pessoas portadoras de

¢ definições

¢ guia direito deficientes miolo v16 16 15.06.07 17:19:07Guia dos direitos das Pessoas com deficiência 17

¢ a que possui limitação ou incapacidade para o desempenho de atividade e se enquadra nas seguintes

¢ Categorias:

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DEFICIÊNCIA FÍSICA

¢ a) deficiência física: alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano,

¢ acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia,

¢ paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia,

¢ hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralesia cerebral, nanismo, membros

¢ com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam

¢ dificuldades para o desempenho de funções;

Page 969: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DEFICIÊNCIA AUDITIVA

¢ b) deficiência auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais,

¢ aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz;

Page 970: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DEFICIÊNCIA VISUAL

¢ c) deficiência visual: cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho,

¢ com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor

¢ olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em

¢ ambos os olhos for igual ou menor que 60o; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições

¢ anteriores;

Page 971: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DEFICIÊNCIA MENTAL

¢ d) deficiência mental: funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação

¢ antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais

¢ como:¢ 1. comunicação;¢ 2. cuidado pessoal;¢ 3. habilidades sociais;¢ 4. utilização dos recursos da comunidade;¢ 5. saúde e segurança;¢ 6. habilidades acadêmicas;¢ 7. lazer; e¢ 8. trabalho;

Page 972: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA

¢ e) deficiência múltipla - associação de duas ou mais deficiências; e

¢ II - pessoa com mobilidade reduzida, aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de

¢ deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente,

¢ gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.

¢ § 2º O disposto no caput aplica-se, ainda, às pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos,

¢ gestantes, lactantes e pessoas com criança de colo

Page 973: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

O ACESSO PRIORITÁRIO

¢ § 3º O acesso prioritário às edificações e serviços das instituições financeiras deve seguir os preceitos

¢ estabelecidos neste Decreto e nas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas

¢ Técnicas - ABNT, no que não conflitarem com a Lei no 7.102, de 20 de junho de 1983, observando,

¢ ainda, a Resolução do Conselho Monetário Nacional no 2.878, de 26 de julho de 2001.” (grifo

¢ nosso)

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O INCISO II

¢ O inciso II, do parágrafo primeiro, do artigo 227 da Constituição Federal Brasileira destacou três

¢ classes de deficiência: a física, a sensorial e a mental¢ 6

¢ . Cada uma delas possui peculiaridades próprias,

¢ admitindo cada espécie subclassificações, por considerar o sentido afetado (deficiência sensorial), a limitação

¢ física (deficiência física) ou, ainda, a modalidade da deficiência mental. Seja qual for a deficiência, esta será

¢ congênita ou adquirida, comportando diferentes graus.

Page 975: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE

¢ Já para a Organização Mundial da Saúde, a deficiência é classificada em física (tetraplegia, paraplegia e

¢ outros), mental (leve, moderada, severa e profunda), auditiva (total ou parcial), visual (cegueira total e visão

¢ reduzida) e múltipla (duas ou mais deficiências associadas).

¢ Apesar dos esforços envidados no sentido de buscar uma terminologia mais adequada para definir estas

¢ pessoas, ainda hoje persiste a confusão. Assim sendo, vale a pena lembrar que toda pessoa com deficiência

¢ poderá manifestar uma necessidade especial, mas nem toda pessoa com necessidade especial possui uma

¢ deficiência.

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PORTADOR”¢ Já o uso do termo “portador” também vem sendo

questionado. Embora ainda se encontre na legislação ¢ e em boa parte da literatura sobre o assunto, hoje há um

consenso de que a expressão é imprópria. A ¢ deficiência não é algo que se carrega, não é um objeto que

se porta durante um certo tempo e depois se ¢ desfaz. A deficiência é parte constituinte da pessoa. Não há

como a pessoa se desfazer dela por sua mera ¢ vontade. Assim, a pessoa não porta deficiência, ela a possui

como integrante de sua identidade, de seu ser.¢ Outro equívoco é o uso da expressão “deficiente físico” para

indicar outros tipos de deficiência como, ¢ por exemplo, a sensorial e a mental.

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INSTA RESSALTAR

¢ Insta ressaltar, por oportuno, que nem todas as deficiências são aparentes, como por exemplo, uma

¢ pessoa com audição reduzida e os surdos. ¢ Assim, recomenda-se bastante cuidado antes de qualquer

conclusão precipitada, seja para caracterizar ¢ uma deficiência, seja para negar a sua existência, uma vez

em que vivemos numa sociedade que sempre ¢ estabelece padrões de perfeição, beleza, inteligência, etc.¢ Uma das maiores preocupações deste trabalho é evitar os

“rótulos maledicentes”, lembrando sempre ¢ que o maior problema da pessoa com deficiência não é a

deficiência em si, mas o tratamento que a mesma ¢ recebe por parte da sociedade

Page 978: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

IBGE

¢ Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE buscou identificar a realidade

¢ 6 Dispõe o inciso II, do artigo 227, da Constituição Federal: “Art. 227....II – criação de programas de prevenção e atendimento especializado para os portadores

¢ de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e

¢ a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de preconceitos e obstáculos arquitetônicos”.

¢ http://www.parkinson.org.br/imagens/guia/guia_direito.pdf

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UM POUCO DA HISTORIA DO TRABALHO COM ALUNOS DF

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PROJETO

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NA SALA DE AULA

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ATIVIDADES

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SALA DE AULA

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CURSO DE INFORMATICA

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CURSO DE INFORMATICA

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SALA DE AULA

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PALESTA NA ESCOLA

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APRESENTAÇÃO TEATRAL

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APRESENTAÇÃO

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RECREAÇÃO

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RECREAÇÃO

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RECREAÇÃO

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RECREAÇÃO

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LANCHE SAUDAVEL

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LANCHE SAUDAVEL

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LANCHE SAUDAVEL

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HORA DO ALMOÇO

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MEUS ALUNOS

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TEATRO

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REFERENCIAS BIBIOGRAFICAS:

¢ CAMPOS, Dinah M. de S. Psicologia da aprendizagem. 22 ed., Petrópolis : Vozes, 1991.

¢ CONFORTO, Débora ...- Tecnologias Digitais Acessíveis - Porto Alegre: JSM Comunicação Ltda., 1º Edição 2010.

¢ Eproinfo, <http://www.eproinfo.mec.gov/> (on-line) acesso dia 16/01/2012 às 18h: 15 min.

¢ MANTOAN, Maria T. E. (Org.) Caminhos pedagógicos da inclusão. São Paulo : Memnon, 2001.

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REFERÊNCIAS

¢ PRADO, Maria E. B. B. O uso do computador na formação do professor: um enfoque reflexivo da prática pedagógica. Brasília: MEC/PROINFO,

¢ REVISTA Nova Escola, Editora Abril, nº. 223, junho/julho/2009.

¢ VILLARDI, Raquel e OLIVEIRA, Eloiza G. Tecnologia na educação Uma Perspectiva Sócio-Interacionista – Rio de Janeiro: Dunya, 2005.

¢ VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo Martins Fontes, 1991.

¢ WEISS, Alba M.L. e CRUZ, Maria L. R.M. A Informática e os Problemas Escolares de Aprendizagem – RJ: DP e A Editora, 1999, 2º. edição

Page 1002: EDUCAÇÃO ESPECIAL DF DI DV DA E INCLUSÃO ESCOLA

REFERÊNCIAS

¢ MORAN, José M., MASETTO, Marcos T. e BEHRENS, Marilda A. Novas tecnologias e mediação pedagógica – Campinas, SP: Papirus, 2009.

¢ MORAN, José M.; ALMEIDA, Maria E. B.. Integração das Tecnologias na Educação.

Salto para o futuro. Secretaria de Educação à Distancia. Brasília: MEC, SEED, 2005.

¢ PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança. 3 ed., Rio de Janeiro : Vozes, 1993.

¢ PORTAL DO MEC,< http://www.mec.gov.br/>(on-line)acesso dia 05/06/2010 às 23h48min

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REFERENCIAS

¢ Estatuto da Pessoa ¢ com Deficiência¢ DISPONIVEL EM

http://www.escolacharlotte.com.br/data/2009/11/estatuto-da-pessoa-com-deficiencia-2006.pdfACESSO JANEIRO 2012.

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REFERENCIAS

¢ DECLARAÇÃO DE SALAMANCA ¢ Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das

Necessidades Educativas ¢ Especiais¢ DISPONIVEL¢ http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salam

anca.pdf ACESSO JANEIRO 2012