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E.E. PROFª ESMERALDA LEONOR FURLANI CALAF FL. 1 01- ÍNDICE DO PLANO DE GESTÃO 2011-2014 PLANO DE GESTÃO ITEM TÍTULO ASSUNTO PÁGINA 1 Índice Índice do Plano Gestor 1 2 Apresentação do Plano Gestor Apresentação 4 3 Caracterização da Unidade Escolar Identificação da Unidade Escolar Caracterização da Clientela 5 6 4 Histórico da Unidade Escolar Histórico da criação Histórico do patrono Histórico da relação da escola na comunidade Breve histórico dos resultados dos indicadores externos 7 7 7 8 5 Recursos Recursos Materiais e Físicos Recursos Humanos Recursos Disponíveis na Comunidade 10 11 13 6 Proposta Pedagógica da Escola Finalidade/Missão da Escola Objetivos Gerais da Escola Objetivos Específicos Valores 14 15 15 16 7 Metas da Escola e estratégias para consecução Metas/ Ações Desencadeadas 18 8 Currículo Oficial do Estado de São Paulo Descrição quantitativa: Problemas no desenvolvimento do currículo Descrição qualitativa: Como os professores têm implantado o currículo Intervenções quando há dificuldades de aprendizagem Potencialidades e entraves na implantação do currículo 19 20 22 23 9 Concepção de ensino aprendizagem Concepção de ensino-aprendizagem da escola Avaliação da aprendizagem Analise pedagógica dos resultados do IDESP Ações desenvolvidas com os alunos situados no básico e abaixo do básico Ações desenvolvidas para a compreensão de que a avaliação da aprendizagem é formativa, processual e cumulativa Ações desenvolvidas e/ou a 24 25 26 27 29 30

E.E. PROFª ESMERALDA LEONOR FURLANI CALAF FL. · O nome da Unidade Escolar foi dado em homenagem à professora Esmeralda Leonor Furlani Calaf pela sua dedicação ao magistério

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01- ÍNDICE DO PLANO DE GESTÃO – 2011-2014

PLANO DE GESTÃO

ITEM

TÍTULO

ASSUNTO

PÁGINA

1 Índice Índice do Plano Gestor 1

2 Apresentação do Plano Gestor

Apresentação 4

3 Caracterização da Unidade Escolar

Identificação da Unidade Escolar Caracterização da Clientela

5 6

4 Histórico da Unidade Escolar

Histórico da criação Histórico do patrono Histórico da relação da escola na comunidade Breve histórico dos resultados dos indicadores externos

7 7 7

8

5 Recursos Recursos Materiais e Físicos Recursos Humanos Recursos Disponíveis na Comunidade

10 11 13

6

Proposta Pedagógica da Escola

Finalidade/Missão da Escola Objetivos Gerais da Escola Objetivos Específicos Valores

14 15 15 16

7 Metas da Escola e estratégias para consecução

Metas/ Ações Desencadeadas 18

8 Currículo Oficial do Estado de São Paulo

Descrição quantitativa: Problemas no desenvolvimento do currículo Descrição qualitativa: Como os professores têm implantado o currículo Intervenções quando há dificuldades de aprendizagem Potencialidades e entraves na implantação do currículo

19

20

22

23

9 Concepção de ensino aprendizagem

Concepção de ensino-aprendizagem da escola Avaliação da aprendizagem Analise pedagógica dos resultados do IDESP Ações desenvolvidas com os alunos situados no básico e abaixo do básico Ações desenvolvidas para a compreensão de que a avaliação da aprendizagem é formativa, processual e cumulativa Ações desenvolvidas e/ou a

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desenvolver para integrar os indicadores externos de avaliação (SARESP, IDESP) as decisões e as praticas de ensino-aprendizagem Ações desenvolvidas e/ou a desenvolver para promover a inclusão e a aprendizagem dos alunos portadores de necessidades educacionais especiais Formas de articulação da Equipe Gestora

31

33

10

Concepção de ensino-aprendizagem e do currículo

Concepção de ensino-aprendizagem da escola Concepção de cidadão que se quer formar Articulação entre concepção de ensino-aprendizagem, concepção de cidadão e resultados da avaliação externa Uso dos resultados das avaliações externas no aperfeiçoamento do projeto Pedagógico Concepção da função social da escola para a consecução do currículo Identificação das principais dificuldades enfrentadas, as causas prováveis e as principais ações que a escola pretende executar com base na análise efetuada.

35

37

38

38

39

41

11 Ensino Médio Justificativa Objetivos do curso Integração e seqüência dos componentes curriculares Síntese dos conteúdos Síntese das competências e habilidades para o Ensino Médio Procedimentos para o acompanhamento e avaliação Grade curricular

43 43 45

47 51

59

64

12

Plano de Trabalhos Diretor de Escola Professor Coordenador Organização das H.T.P.C.s, Temário e Cronograma Secretaria/ Núcleo Operacional

65 66 74

74

13 Organização e Desenvolvimento do Ensino

Forma de Organização e Modalidade Critérios de Agrupamentos de Alunos Evasão

77 77 77

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Retenção Controle de freqüência Recuperação Paralela Atividades Curriculares Desportivas - ACD Projetos Especiais

79 80 80 82

83

14

Avaliação Critérios de Acompanhamento Modelos de Fichas de Avaliação

90 90

15 Resultado Final Ano Letivo 2010 95

16 Órgãos Colegiados

Competências das Instituições escolares Competências dos Colegiados escolares APM – Associação de Pais e Mestres Conselho de Escola Grêmio Estudantil

96

96

96 99

102

17 Recursos financeiros Plano de aplicação dos Recursos Financeiros

106

18 Serviços administrativos

Limpeza, Recarga de extintores, Dedetização e Desratização, Limpeza dos filtros do ar condicionado

108

19 Aprovação Aprovação do Plano Gestor 109

20

Cópias Atas das Eleições da APM, do Conselho de Escola e do Grêmio Estudantil Calendário Escolar Horário de Trabalho dos Funcionários da U.E. Quadro I Matriz Curricular Escala de Férias Boletim da Escola – IDESP 2008, 2009 e 2010

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2 – APRESENTAÇÃO DO PLANO GESTOR

APRESENTAÇÃO

O presente Plano Gestor foi elaborado para o Quadriênio 2011/2014 pela Equipe Educacional com o objetivo de instrumentalizar o trabalho técnico, pedagógico e administrativo, bem como as relações pessoais e interpessoais, visando sistematizar o trabalho desta escola. É um Plano flexível, de modo a permitir a percepção do dinamismo e mudanças ao longo do quadriênio e estará à disposição para consultas e revisões, possibilitando a construção do próprio caminho, em consonância com as diretrizes da Secretaria de Estado da Educação.

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3 - CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

03.1- IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

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Código CIE: 917680

Endereço: AV. JOÃO DELLA COLETTA L-2210

Telefone: (14) 3284-5911 Fax : 3284-5899

Município: PEDERNEIRAS CEP: 17280-000

CURSOS MANTIDOS

Cursos Data da Instalação

ENSINO FUNDAMENTAL 10/02/1992

ENSINO MÉDIO 18/02/2010

Total de alunos em 2011: 235 alunos

Nome do Diretor: Evely Pereira Nascimento

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03.2 - CARACTERIZAÇÃO DA CLIENTELA

Nossos alunos residem em sua maioria, no Núcleo Habitacional Leonor Mendes de Barros, Norino Bertoline I, Norino Bertoline II, Vila Ruiz, Bruno Gisbert Cury, sítios e chácaras próximos. A maioria dos pais de alunos desta escola são trabalhadores braçais, metalúrgicos, autônomos (pedreiros, eletricistas, pintores, etc.), funcionários públicos municipais, trabalhadores agrícolas e também desempregados, fazendo com que as mães saiam de casa em busca de ajuda, melhorando a renda familiar que continua a ser baixa, às vezes em sub-empregos, e muitas vezes deixam os filhos sozinhos. A clientela não difere das de outras escolas públicas da periferia do Estado de São Paulo: carenciada de modo geral, muitas vezes proveniente de lares desfeitos ou desestruturados pela falta de emprego ou atividade econômica, alcoolismo e uso de drogas. Dentro desse quadro, estudar, para uns, torna-se a única forma de escapar desse ambiente - e, para outros, uma atividade de rotina, desvinculada das finalidades que nos levam - direção, coordenação e docentes - á tarefa diária de oferecer-lhes as melhores condições possíveis de educação e inserção no ambiente social. A Escola participa do Programa Escola da Família, da Secretaria da Educação. Conta com um Gestor que é a Diretora da Escola, Evely Pereira Nascimento, trabalhando 08 horas nos finais de semana, uma Educadora Profissional, Ticiana Mendes de Souza, que coordena os educadores universitários (em 2010 contou com dez universitários) e um voluntário, durante 16 horas: aos sábados e domingos. Esse Programa tem a finalidade de trazer a comunidade para a escola, diminuindo a violência no bairro e aumentando a participação da comunidade na escola. Nossa U. E. procura além do saber acadêmico, formar cidadãos conscientes de sua função na sociedade, orientando-os e auxiliando-os na sua formação como ser humano.

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04 – HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR

04.1 – HISTÓRICO DA CRIAÇÃO

A Escola Estadual Professora Esmeralda Leonor Furlani Calaf, situada à Avenida João Della Coletta, nº L-2210, Bairro Leonor Mendes de Barros, Pederneiras – São Paulo foi criada através da Lei n° 8.048, de 01/10/1992 de autoria do Deputado Minton Monti e instalada no prédio do CAIC. Inicialmente funcionava o 1º grau do Ensino Fundamental de 1ª a 8ª série, sendo que a partir da data de 18/02/2010 foi implantado o Ensino Médio. Atualmente a unidade escolar funciona nos períodos da manhã e da tarde.

04.2 - HISTÓRICO DO PATRONO O nome da Unidade Escolar foi dado em homenagem à professora Esmeralda Leonor Furlani Calaf pela sua dedicação ao magistério no município. Esta professora, que dedicou quase toda a sua vida a ensinar, sempre foi uma pessoa comprometida com a educação. Sempre foi uma mulher forte, determinada, simpática, solidária, atenciosa, otimista, que acreditava nas pessoas e mostrava sua garra em tudo que fazia. Através do deputado estadual Milton Monti, autor da Lei nº 8.048, de 01/10/1992, aprovada por unanimidade na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, foi dado à denominação de "Profª Esmeralda Leonor Furlani Calaf" à EEPG Jardim Emprel, em Pederneiras, atendendo à reivindicação da comunidade, realizando, segundo o deputado, uma justa homenagem. Desta forma o exemplo de vida e de trabalho de Esmeralda será eternizado para a comunidade, através desta homenagem.

04.3 - HISTÓRICO DA RELAÇÃO DA ESCOLA NA COMUNIDADE

Na Escola Esmeralda a relação com a comunidade é facilitada principalmente pela participação no Programa Escola da Família, que foi criado no dia 23 de agosto de 2003 pela Secretaria de Estado da Educação. Tal programa proporciona a abertura de escolas da Rede Estadual de Ensino, aos finais de semana, com o objetivo de criar uma cultura de paz, despertar potencialidades e ampliar os horizontes culturais de seus participantes.

O Programa oferece à comunidade atividades que possam contribuir para a inclusão social tendo como foco o respeito à pluralidade e a uma política de prevenção que concorra para uma qualidade de vida, cada vez melhor.

O Programa contribui bastante para o estreitamento da relação entre a escola e a comunidade, já que há falta de áreas de recreação e lazer adequadas para os jovens do bairro, o que pode canalizar as energias da clientela para a violência e a criminalidade.

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Apesar desse bom relacionamento é preciso aumentar a participação da comunidade nas atividades regulares da Escola, pois apenas um número pequeno de pais são conscientes e cooperativos.

04.4 – BREVE HISTÓRICO DOS RESULTADOS DOS INDICADORES EXTERNOS

IDESP

IDESP 2008

META 2009

IDESP 2009

META 2010

IDESP 2010

META 2011

IDESP 2011

Ensino Fundamental - CICLO I

3,35 3,50 5,74 5,80 Município Município

Ensino Fundamental - CICLO II

3,23 3,34 3,00 3,13 3,95 4,10

Como se observa pelos dados acima relativos aos índices do IDESP da nossa U.E. percebe-se que tem havido uma crescente melhora nos índices. A queda observada no índice do IDESP de 2009 ocorreu pelo fator fluxo (evasão/repetência), que no ano seguinte foi superado e recuperado. Atualmente a U.E. tem média no IDESP de 3,95, que comparada as médias do Estado estão num bom patamar. Mesmo assim a Equipe Escolar trabalha insistentemente para que esse índice continue num crescente, atingindo as metas programadas pela Secretaria de Estado da Educação. Importante destacar que o Ensino Fundamental, Ciclo I, foi municipalizado no ano de 2010, não fazendo mais parte dos cursos oferecidos pela U.E. As médias do Saresp 2009 do Ciclo I (hoje municipalizado) em Língua Portuguesa, Matemática, Geografia e História apontam uma melhora significativa, tanto que a média da Escola esta entre as melhores do Estado Nas 6ª séries em Língua Portuguesa, Matemática, Geografia e História também se observam que os índices estão entre os melhores do Estado. Nas 8ª séries as médias no ano de 2009 foram boas em Geografia e História, porém houve um decréscimo comparado ao ano anterior, em Língua Portuguesa e Matemática. Já no SARESP de 2010 as 8ª séries tiveram uma melhora significativa em Língua Portuguesa e matemática que acarretaram o alcance das metas estipuladas no IDESP 2010. Assim conclui-se que a Escola preocupou-se principalmente em 2010 em melhorar suas médias no Saresp/IDESP nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, principalmente na 8ª série, onde se encontravam as maiores dificuldades dos alunos, com um controle severo dos índices de evasão e repetência (fluxo).

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A U.E. sabe que apesar de ter atingido as metas estabelecidas no IDESP 2010, ainda há muito a ser feito para que todos os alunos estejam no patamar ideal. Através da observação dos boletins do Saresp e do IDESP 2010 foi possível a U.E. realizar uma analise pedagógica dos seus índices com vistas a ações a serem desenvolvidas para desenvolver o processo de ensino-aprendizagem daqueles alunos que ainda se situam nas faixas do básico e abaixo do básico.

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05- RECURSOS 05.1 – RECURSOS MATERIAIS E FÍSICOS

Esta U.E. funciona no prédio do Caic (Prof. Argemiro Pocedônio Fantin). O prédio no ano de 2010 foi cedido para a Prefeitura Municipal, devido a Municipalização do Ensino Fundamental, Ciclo I. A Prefeitura Municipal, por sua vez, cedeu as salas necessárias para o funcionamento do ensino fundamental, Ciclo II e Ensino Médio, implantado no ano de 2010. No primeiro pavimento: funciona o refeitório, cozinha, banheiros, pátio e quadra esportiva coberta. No segundo pavimento: salas de aula, laboratório de ciências, sala dos professores do município, secretaria do município e do Estado, diretoria do município e do Estado, sala ambiente de informática, biblioteca, cozinha, sala de coordenação e banheiro dos professores e dos alunos. No terceiro pavimento: salas de aula, sala dos professores do Estado e sala de vídeo. Possui 2 banheiros para alunos, um feminino e um masculino. O laboratório de ciências, a Biblioteca e a Sala Ambiente de Informática estão equipados com livros, materiais, estando a S.A.I. atualmente com 25 computadores. Possuímos 02 televisores, 01 aparelho de DVD, 01 aparelho de videocassete, 03 rádios MP3, 01 câmera digital, 01 filmadora, kit multimídia do professor e 05 computadores para uso administrativo. Os equipamentos que possuímos tanto pedagógicos como administrativos constam no Inventario.

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05.2 – RECURSOS HUMANOS Apoio Pedagógico, Corpo Docente e Funcionários.

NOME R.G. CARGO FUNÇÃO SITUAÇÃO FUNCIONAL

Evely Pereira Nascimento 9.298.887 Diretor de Escola Efetivo

Mario Augusto Corrêa 22.647.691-1 Professor Coordenador – Ciclo II

Designado – PEB II – História – Efetivo

Sueli Aparecida Gomes 7.762.621 Ag. Org. Escolar Efetivo

Luzia Barbosa Santos 43.304.973-x Aux. de Limpeza Contratada pela Mult Funcional M. O. T. LTDA - ME

Tania Regina Gabriel 33.894.016-9 Aux. de Limpeza Contratada pela Mult Funcional M. O. T. LTDA -

Margarete Saldanha dos Santos 26.057.312-7 Aux. de Limpeza Contratada pela Mult Funcional M. O. T. LTDA - ME

Oscar Marcelo Paiva 23.786.157-4 PEB II – Física OFA

Fabrício Fernandes Terruel 23.643.426-3 PEB II – Matemática e Recuperação Paralela

OFA

Evandro Luis Abruceze 13.341.266-0 PEB II – Ed. Física

Efetivo

Ticiana Mendes de Souza 25.158.497-5 PEB II – Língua Portuguesa e Educadora Profissional da Escola da Família

OFA

Isabel Cristina Figueiredo Landis 8.319.541-5 PEBII – Ciências e Biologia

Efetiva afastada

Julio César de Assis Duarte 16.981.768 PEBII – Arte Efetivo

Joana Lucia Nicolielo M. Correa 20.302.517-9 Geografia e História Efetivo

Nilse de Fátima Marteline 22.008.266 PEB II – Arte OFA

Elizabete de Fátima Munhoz 18.680.874 PEB I OFA – Afastada na coordenação na E.E. Frei Galvão

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Simone Andréia Olbera 18.217.110-3 PEB I OFA – Afastada na Sala de Leitura

Silvia Cristiane Maiorali Agostino 17.806.350 PEB I Efetiva

Maria Antonia Figueiredo Grana 17.557.742 PEBI Efetiva

Elaine Cristina Gimenes Olbera 17.557.740 PEB I Efetiva

Aparecida de Fátima Oliveira Góes

14.325.383-9 PEB I Efetiva

Ana Maria R. Herreira Orestes 9.289.228 PEB I Efetiva

Natalia Lais Pereira 33.893.247 PEB II – Química OFA

Janete Malavasi 8.352.051 PEB II – Geografia/História

OFA

Antonia Isabel G. Pacheco de Conti

11.208.225 PEB II – Língua Portuguesa

OFA

Valeria Franco Gimenes 16.159.402 PEB II - Arte

Maria Lazara Alberkon 24.669.906-1 PEB II – Língua Portuguesa/Inglês/Leitura e Produção de Texto

OFA

Franco Valentim Pereira 44.618.069-5 PEB II – História OFA

Danilo Pinheiro Rozante 41.369.937-7 PEB II – Sociologia OFA

Danielle Polito 35.076.611-3 PEB II – Ciências/Biologia

OFA

Juliana Ferreira da Fonseca 34.286.783 PEB II – Biologia OFA

Daniela Munhoz 27.779.713-5 PEB II – Língua Portuguesa

Efetiva – afastada Secretaria da Agricultura

Andréia Ap. da Silva Brito Nascimento

27.412.595-X PEB II – Matemática Efetiva

Sandra Nunes de Souza 26.673.866-7 PEB II – Leitura e Produção de Texto

OFA

Adnaldo Fortunato de Souza 25.886.607 PEB II – Língua Portuguesa e Recuperação Paralela

OFA

Elcio Pafetti 3.428.150 PEB II - História OFA

Ciliane Arantes 35.180.625-8 PEB II – Matemática OFA

Tatiane Aparecida Stabile 43.666.626-1 PEB II – Química OFA

Vera Lucia Baptista 21.279.989-7 PEB II – Química OFA

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05.3 – RECURSOS DISPONIVEIS NA COMUNIDADE

Nossa escola funciona no prédio do CAIC, onde funciona também sala de esporte (aulas de judô), a EMEF Anna Ruiz F. Furlani, Creche Municipal Irmã Joana e EMEI Georgina Del Bianco Pinheiro.

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06 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA 06.1 – FINALIDADE/MISSÃO

A missão da nossa Escola é preparar cidadãos conscientes de seu papel social, político e profissional na sociedade brasileira. Para que se possa alcançar este objetivo, buscamos desenvolver a construção de um saber que possibilite ao educando a construção do conhecimento, com vistas à produção do pensamento, crítico e responsável, criando-se, para isso, um espaço de gestão-participativa, que objetiva a qualidade do processo pedagógico e do relacionamento prazeroso de toda a comunidade escolar.

Tanto a Constituição de 1988 quanto a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) nº. 9.394 de 20 de dezembro de 1996 definem o papel da escola como um agente capaz de contribuir para o pleno desenvolvimento da pessoa, preparando-a para a cidadania e qualificando-a para o trabalho. De acordo com os PCNs (1997, p. 3-4) é função da escola que os alunos sejam capazes de: _ compreender a cidadania como participação social e política; _ posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais; _ conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais; _ conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro; _ perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente; _ desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social; _ conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis; _ utilizar as diferentes linguagens – verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal - como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias; _ saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos; _ questionar a realidade, formulando problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise critica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação

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06.2 - OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA Nossa escola tem como objetivo principal a formação dos educandos. Trabalha um currículo visando o desenvolvimento de competências, tomando como base os quatro pilares da educação: aprender a aprender, aprender a conhecer, aprender a ser e aprender a fazer. Em nossa escola a educação escolar, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício de cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Trabalhamos o currículo, tendo em vista o desenvolvimento das competências baseada nos quatro pilares da Educação:

O aprender a aprender coloca-se como competência fundamental para inserção numa dinâmica social que se reestrutura continuamente. A perspectiva é, pois, de uma aprendizagem permanente, de uma formação continuada, tendo em vista a construção da cidadania;

O aprender a conhecer fundamenta-se nas rápidas transformações causadas pelo processo científico, as novas formas de atividade econômica e social e a importância de uma educação geral suficientemente ampla, com possibilidade de aprofundamento em determinada área de conhecimento;

O aprender a fazer é de extrema importância para o desenvolvimento das aptidões que possibilitem enfrentar novas situações, privilegiando a aplicação da teoria na prática;

O aprender a viver e o aprender a ser decorrem da integração dessas competências e devem constituir ações permanentes que visem à formação do educando como pessoa humana e como cidadão.

06.3 - OBJETIVOS ESPECIFICOS Alicerçamos nosso projeto escolar em:

Produzir e implantar no contexto escolar, a promoção da cidadania fundada nos pilares: escola – comunidade – tecnologia, promovendo assim a autoria das práticas sociais;

Fortalecer os vínculos da família, os laços de solidariedade e de tolerância recíproca em que se assentam as vidas sociais, garantindo assim, a formação básica do cidadão.

Portanto, nosso norte é o estabelecimento de uma política permanente articulada ao compromisso com a contínua melhoria da qualidade do ensino, assegurando o acesso e a permanência o aluno à Escola.

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06.4 - VALORES A educação em valores está presente em todas as disciplinas do nosso currículo escolar. Para educar em valores, o professor organiza seu plano de ensino em atividades lúdicas, reflexivas e conceituais sobre temas transversais. Apontamos dez temas transversais, por ordem alfabética, com seus conceitos básicos, que são trabalhados no ensino fundamental e no ensino médio de nossa escola: 1. Autonomia: Refere-se ao valor que reconhece o direito de um indivíduo tomar decisões livremente, ter sua liberdade, independência moral ou intelectual. É a capacidade apresentada pela vontade humana de se autodeterminar segundo uma norma moral por ela mesma estabelecida, livre de qualquer fator estranho ou externo. 2. Capacidade de convivência: Valor que desenvolve no educando a capacidade de viver em comunidade, na escola, na família, nas igrejas, nos parques, enfim, em todos os lugares onde se concentram pessoas, de modo a garantir uma coexistência interpessoal harmoniosa . 3. Diálogo: Valor que reconhece na fala um momento da interação entre dois ou mais indivíduos, em busca de um acordo. 4. Dignidade da pessoa humana: Valor absoluto que tem cada ser humano. A pessoa é fim, não meio. A pessoa tem valor, não preço. 5. Igualdade de direitos: Valor inspirado no princípio segundo o qual todos os homens são submetidos à lei e gozam dos mesmos direitos e obrigações. 6. Justiça: Entre os temas transversais, é o valor mais forte. No educando, manifesta-se quando o mesmo é capaz de perceber ou avaliar aquilo que é direito, que é justo. É princípio moral em nome do qual o direito deve ser respeitado. 7. Participação social: Valor que se desenvolve no educando à medida que o torna parte da vida em sociedade e leva-o a compartilhar com os demais membros da comunidade conflitos, aflições e aspirações comuns. 8. Respeito mútuo: Valor que leva alguém a tratar outrem com grande atenção, profunda deferência, consideração e reverência. A reação de outrem será no mesmo nível: o respeito mútuo. 9. Solidariedade: Valor que se manifesta no compromisso pelo qual as pessoas se obrigam umas às outras e cada uma delas a todas, particularmente, diante dos pobres, dos desprotegidos, dos que sofrem, dos injustiçados, com o intuito de confortar, consolar e oferecer ajuda 10. Tolerância: Valor que manifesta na tendência a admitir, nos outros, maneiras de pensar, de agir e de sentir diferentes ou mesmo diametralmente opostas às nossas. O trabalho explícito com a prática de valores advém das atividades docentes e curriculares no interior da sala da aula. O professor não se limita a indicar ou solicitar de seus alunos uma lista de palavras como justiça, dignidade, solidariedade, para exemplificar os substantivos abstratos, como assinalam as gramáticas escolares. A noção de solidariedade, para os educadores em valores, é ensinada como uma

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prática contra injustiça ou injúrias que outros estejam sofrendo, no âmbito escolar ou comunitário. Para ensinar valores os professores, preparam suas aulas ou atividades curriculares, planejam, organizam, redirecionam e avaliam os temas transversais que não são vale advertir, novas matérias, mas assuntos que atravessam as diferentes áreas do currículo escolar. Não há, portanto, necessariamente, aula, com dia e horário previamente estabelecidos, para o ensino de valores. Ao contrário, o ensino de valores decorre de ocasiões que surgem ao acaso – como uma flagrante de uma cola durante a realização de uma prova em sala de aula ou de uma briga entre alunos na hora do recreio – ou de ocasiões já previstas na proposta pedagógica para o bimestre ou semestre e, dependendo da sensibilização do professor, um tema considerado relevante para a educação moral dos alunos. A educação em valores está contida nos planos de ensino dos professores, como objetivo geral da disciplina, em nível de transversalidade. Os educadores se organizam, didaticamente, para a instrução de valores, dentro e fora da sala de aula. Avalia-se que o aluno aprendeu valores quando, após a ministração de conteúdos em sala, os professores, na escola, em diferentes ocasiões e os pais, nos lares, observam que seus alunos ou filhos não apenas apresentaram melhor rendimento escolar, mas diminuíram os conflitos interpessoais, estão mais abertos à socialização, e mais, efetivamente, assimilaram e integram valores, atitudes e normas, na prática social, de modo que os valores assimilados tenderão a acompanhá-los por toda a vida. Em substância, podemos dizer que educamos em valores quando os alunos se fazem entender e entendem os demais colegas; aprendem a respeitar e a escutar o outro; aprendem a ser solidários, a ser tolerantes, a trabalhar em equipe, a compartilharem ou socializarem o que sabem, a ganharem e a perderem, a tomarem decisões, enfim. É, assim, o resultado da educação em valores na escola: ajudar os alunos a se desenvolverem como pessoas humanas e fazer ser possível, visível ou real, o desenvolvimento harmonioso de todas as qualidades do ser humano.

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07 – METAS DA ESCOLA E ESTRATÉGIAS PARA CONSECUÇÃO

METAS

AÇÕES DESENCADEADAS

- Aumentar a participação da comunidade local nas ações da Escola.

- Promover palestras, eventos, festas e reuniões agradáveis para atrair os pais.

- Subsidiar as discussões de temas educacionais com pais e responsáveis.

- Aumentar a auto-estima do aluno.

- Elogios;

- Excursões, passeios extraclasses.

- Ampliar o nível de aprendizagem de acordo com seu nível de desenvolvimento.

- Análise, reflexão do SARESP/IDESP com redirecionamentos das ações para melhoria do ensino.

- Integração através de aulas com metodologias diversificadas.

- Valorização dos trabalhos dos alunos.

- Trabalho em equipe.

- Aulas diversificadas.

- Solicitação de orientação técnica.

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08 – CURRÍCULO OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 08.1 – DESCRIÇÃO QUANTITATIVA: PROBLEMAS NO DESENVOLVIMENTO DO CURRÍCULO O currículo escolar deve ser reflexo da produção humana construída no coletivo da escola, de forma intencional, com clareza da função precípua e específica da função social da escola, na transmissão, apropriação e socialização do conhecimento no espaço institucional e lhe conferindo sentido no processo de transformação. Um currículo que atenda às necessidades dos alunos deve estar preocupado com a formação multidimensional do educando, sobretudo, porque vivemos em uma sociedade marcada por expressivas desigualdades sociais. Isto exige investimento no conhecimento histórico-científico, cultural, ético, político e estético. Requer ainda, a formação em serviço de professores no espaço escolar vinculando educação e cultura, no sentido de fazer da escola um espaço de desenvolvimento cultural, não apenas dos estudantes, mas das comunidades. As políticas de reformulação curricular devem estar atentas aos processos de concretização do currículo, especialmente à passagem do currículo prescrito ao currículo em ação, sem o que as orientações curriculares podem tornar-se meros discursos configurados em textos, e a inovação e a mudança podem se tornar, tão-somente, palavras de efeito, mais um exercício de retórica ecoando no imaginário pedagógico. Entre os problemas no desenvolvimento do currículo da U.E. podemos apontar:

- Falta de apoio familiar; - Excesso de faltas e licenças médicas por parte de alguns docentes; - Alunos não conservam o material recebido do governo; - Recursos financeiros insuficientes; - Professores eventuais substituindo que não são da área; - Falta de recursos humanos (funcionários); - Atuação insuficiente do Conselho Tutelar em relação a alunos faltosos; - Nem todos os professores tem sede nesta U.E., por isso não participam das reuniões de HTPCs. - Muito trabalho burocrático que repassado ao professor reduz o tempo para troca de experiências. - Falta de manutenção e alunos monitores na SAI (Sala de Informática); - Falta de materiais no laboratório; - algumas salas de aula com numero grande de alunos matriculados; - Dificuldade dos professores em adequar-se as mudanças no currículo, acentuadas com a falta de domínio de conteúdos e metodologias das disciplinas; - O impacto dos meios de comunicação na vida escolar e na aprendizagem dos alunos;

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- Recursos materiais (caderno do professor e do aluno) que, embora importantes, chegam com atraso às escolas; - O grau de dificuldade de aprendizagem dos alunos; - Muitos professores tem dificuldade de preparar suas aulas, pois o material impresso da Secretaria exige preparo prévio não só do ponto de vista conceitual, mas também relativo ao material sugerido. A escola foi criada para atender o desenvolvimento intelectual, mas a cada dia passa a atender os aspectos culturais, emocionais, sociais e morais do individuo. Como sub-sistema da sociedade, o sistema escolar reflete suas características, principalmente as nocivas, como a desigualdade. Assim o professor acumula mais um papel: amenizar as injustiças sociais. Outra questão que passa diretamente pelo professor é a desconexão entre o que é ensinado nos cursos de licenciatura de pedagogia e o que é ensinado em sala de aula. Para um aprendizado efetivo, consideramos como fatores determinantes de um aprendizado efetivo: bibliotecas/sala de leitura; tempo de instrução; tarefas de casa; livros didáticos; conhecimentos do professor; experiência do professor; laboratórios; salário do professor; tamanho da classe; aumentar o tempo de instrução, através da prolongação do ano escolar, da flexibilização e adequação dos horários, e da distribuição de tarefas de casa; proporcionar livros didáticos, vistos como expressão operativa do currículo e contando com eles para compensadores dos baixos níveis de formação docente, melhorar o conhecimento dos professores (privilegiando a capacitação em serviço sobre a formação inicial e estimulando as modalidades à distância).

O que buscamos é uma educação abrangente, portanto necessitamos de interdisciplinariedade, o saber fragmentado não irá suprir nosso jovem no futuro, é necessário formar indivíduos críticos, aptos a absorver o excesso de informação, além de manter uma educação permanente, uma autoformação.

Deste modo, um Currículo está sempre em construção. É necessário acompanhar os resultados junto às salas de aula para melhorá-los sempre e compartilhar as descobertas de um professor com todos os outros.

08.2 – DESCRIÇÃO QUALITATIVA: COMO OS PROFESSORES TÊM IMPLANTADO O CURRÍCULO

A sociedade do conhecimento exige um novo perfil de educador, ou seja, alguém:

Comprometido - com as transformações sociais e políticas; com o projeto político-pedagógico assumido com e pela escola; Competente - evidenciando uma sólida cultura geral que lhe possibilite uma prática interdisciplinar e contextualizada, dominando novas tecnologias educacionais. Um profissional reflexivo, crítico, competente no âmbito da sua

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própria disciplina, capacitado para exercer a docência e realizar atividades de investigação; Crítico - que revele através da sua postura suas convicções, os seus valores, a sua epistemologia e a sua utopia, fruto de uma formação permanente; seja um intelectual que desenvolve uma atividade docente crítica, comprometida com a idéia do potencial do papel dos estudantes na transformação e melhoria da sociedade em que se encontram inseridos; Aberto às mudanças - ao novo, ao diálogo, à ação cooperativa; que contribua para que o conhecimento das aulas seja relevante para a vida teórica e prática dos estudantes; Exigente - que promova um ensino exigente, realizando intervenções pertinentes, desestabilizando, e desafiando os alunos para que desencadeie a sua ação reequilibradora; que ajude os alunos a avançarem de forma autônoma em seus processos de estudos, e interpretarem criticamente o conhecimento e a sociedade de seu tempo; Interativo - que concorra para a autonomia intelectual e moral dos seus alunos trocando conhecimentos com profissionais da própria área e com os alunos, no ambiente escolar, construindo e produzindo conhecimento em equipe, promovendo a educação integral, de qualidade, possibilitando ao aluno desenvolver-se em todas as dimensões: cognitiva, afetiva, social, moral, física, estética.

Neste sentido nossos professores, procuram implementar o currículo:

- orientando os educandos sobre onde colher informação, como tratá-la e como utilizá-la. Orientá-los a obter informações nas fontes, como centros de pesquisa, Universidades, Bibliotecas virtuais, etc;

- contornando a deficiência dos alunos alterando a relação professor-aluno para que tal professor esteja atento às dificuldades de cada estudante enquanto indivíduo. A autonomia pedagógica da escola prevê uma ampla discussão com alunos, pais e conselhos, escolhendo os caminhos para resolver seus problemas concretos;

- os professores estão seguindo as diretrizes do Caderno do Gestor, os quais possuem indicadores de trabalho em hora de trabalho pedagógico coletivo (HTPC), levando a promover avaliação sobre o ambiente escolar, articular os trabalhos com esse currículo e estudar as diversas legislações referentes à educação.

- alguns professores estão realizando cursos de especialização oferecidos nas diversas disciplinas componentes do currículo (REDEFOR) e, também estão acessando o site da Rede aprende com a Rede, online, estendido a todas as disciplinas, através de videoaulas, onde os professores podem articular as idéias dos especialistas com os conteúdos curriculares a serem aplicados em sala de aula;

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- os professores articulam o processo ensino-aprendizagem, no sentido de promover situações em que a auto-formação aconteça como, tematização da prática; recomendação de leituras, compartilhar informações e trocar novos conhecimentos adquiridos em cursos, enfim estimular os professores a serem não só responsáveis por sua auto-formação, mas também co-participante da formação contínua dos seus colegas.

08.3 – INTERVENÇÕES QUANDO HÁ DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Quando se identifica alunos com sérios problemas de aprendizagem a equipe escolar procura intervir da seguinte forma:

- Desenvolvendo mais atividades relacionadas à leitura e interpretação de textos; - Solicitando aos alunos com dificuldades que leiam em voz alta, textos já conhecidos (contos tradicionais, quadras populares, provérbios, adivinhas, poemas, piadas), para que eles possam antecipar os sentidos do texto e com isso adquirir segurança em ler; - Solicitam aos alunos a leitura compartilhada de pequenos textos já conhecidos; - Intensifica-se o trabalho de reescrita individual de histórias lidas ou criação de histórias em quadrinhos; - trabalha-se com leitura de textos acompanhados por imagens, fotos; - Intensifica-se a recuperação continua e paralela; - Aplica-se atividades que destacam os processos de formação da estrutura das palavras primitivas/derivadas ou simples/compostas; - comunica-se e pede-se auxilio aos pais ou responsáveis sobre as dificuldades de aprendizagem dos alunos; - Incentiva-se a curiosidade através de situações problema dentro da realidade dos alunos; - Desenvolve-se atividades que habilitem os alunos a identificar referencias intertextuais; - Traz para a realidade dos alunos novas praticas de leitura; - Implanta-se um trabalho sistemático do professor com leitura e produção de texto, superando as dificuldades individuais; - desenvolve-se mais projetos interdisciplinares na área de códigos e linguagens no sentido de fazer o aluno expressar o que leu nas diferentes linguagens;

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08.4 – POTENCIALIDADES E ENTRAVES NA IMPLANTAÇÃO DO CURRÍCULO

CURRICULO Principais entraves Principais potencialidades

jornada e salários que permitam aos professores se dedicarem a uma única unidade escolar;

Professores motivados, bem remunerados, integrantes de carreira justa e atraente;

A sociedade excludente que envolve a escola e as famílias;

A precariedade das condições da Educação, em geral, no nosso país;

Falhas na formação inicial e continuada dos docentes;

Dificuldades de conceptualização, planejamento, implementação e avaliação dos Currículos.

Excessivo número de alunos nas turmas.

A implementação, pelas escolas, de adaptações curriculares menos significativas (como as mudanças apenas na estrutura física), deixando de lado as verdadeiras mudanças, mais profundas, e que requerem o envolvimento da instituição como um todo.

A interação com os alunos, na construção da proposta pedagógicas;

A aplicação da diversificação metodológica na escola;

A divulgação de experiências bem sucedidas na área, incentivando a troca de experiências;

Amplas discussões sobre paradigmas e procedimentos avaliativos, confrontando-os com o quadro de “dificuldades de aprendizagem” que encontramos nas escolas;

Fortalecimento de processo de cooperação entre os alunos, que ao auxiliar seus colegas estarão aprendendo.

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09 – CONCEPÇÃO DE ENSINO APRENDIZAGEM

A progressão continuada não prevê a reprovação do aluno ao final da série ou ano letivo, apenas ao final do ciclo. Os estudantes que não atingiram o nível de conhecimento desejado recebem acompanhamento contínuo dos professores, de preferência paralelamente às aulas normais, como recomenda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Isto é feito com aulas de recuperação paralela no contra turno.

Busca-se contornar com recuperações a deficiência de alunos insuficientes, alterando a relação professor-aluno para que tal professor esteja atento às dificuldades de cada estudante enquanto indivíduo. A autonomia pedagógica da escola prevê uma ampla discussão com alunos, pais e conselhos, escolhendo os caminhos para resolver seus problemas concretos. A maior vitória é a diminuição da evasão escolar.

09.1 – CONCEPÇÃO DE ENSINO APRENDIZAGEM DA ESCOLA A concepção de aprendizagem que embasa nossa proposta pedagógica pressupõe que o conhecimento não é concebido como uma cópia do real e assimilado pela relação direta do sujeito com os objetos de conhecimento, mas produto de uma atividade mental por parte de quem aprende que organiza e integra informações e novos conhecimentos aos já existentes, construindo relações entre eles. COMPETÊNCIAS – GRUPO 1

Competências para Observar:

◦ Refere-se a esquemas presentativos ou representativos, propostos por Jean Piaget;

◦ a leitura do objeto (a prova) supõe, como mínimo, o domínio e, portanto, o uso das seguintes habilidades: observar, identificar, descrever, localizar, diferenciar ou discriminar, constatar, reconhecer, indicar, apontar.

COMPETÊNCIAS – GRUPO II

Competências para realizar:

◦ Relativas às competências para representar que, na prática, implicam em traduzir estas ações em procedimentos relativos ao conteúdo e ao contexto de cada questão em sua singularidade;

◦ Implicam procedimentos de classificar, seriar, ordenar, conservar, compor, decompor, fazer antecipações, calcular, medir, interpretar.

COMPETÊNCIAS – GRUPO III

Competências para compreender:

◦ Estas competências implicam o uso de esquemas operatórios;

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◦ As habilidades que permitem inferir o domínio dessas operações de nível superior são as seguintes:

analisar fatos, acontecimentos ou possibilidades na perspectiva de seus princípios, padrões e valores;

aplicar relações conhecidas em situações novas que requerem tomadas de decisão, prognósticos ou antecipações hipotéticas;

formular julgamentos de valor sobre proposições, criticar, analisar…

O modelo de ensino relacionado a essa concepção de aprendizagem é o da resolução de problemas, que compreende situações em que o aluno, no esforço de realizar a tarefa proposta, precisa por em jogo o que sabe para aprender o que não sabe. Na avaliação em processo ou formativa, aquela que o professor realiza no dia a dia com a classe por meio do uso de múltiplos instrumentos e registros, a especificação das habilidades na matriz apresentam importantes mecanismos para que ele possa acompanhar o desenvolvimento dos alunos de sua turma em relação a sua proposta de trabalho, tendo em vista o cumprimento do currículo no ano letivo. 09.2 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A avaliação do processo de ensino e de aprendizagem será elemento integrador entre aprendizagem e o ensino e constituir-se-á num conjunto de ações cujo objetivo será a orientação da intervenção pedagógica no sentido de melhor aprendizagem do aluno. Tem por objetivo mediar o desempenho do aluno em relação ao prosseguimento de estudos, dando-se maior ênfase aos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. No Ensino Fundamental a avaliação é processual, onde é realizada uma sondagem inicial dos conhecimentos prévios da criança do seu conhecimento de mundo (áreas do conhecimento) para que o educador possa intervir adequadamente, promovendo avanços significativos. Ao término de cada bimestre o professor elabora sondagens, pareceres do educador, auto-avaliações e atividades que apresentem o desenvolvimento da criança. Para os segmentos de Ensino Médio a avaliação será realizada através de trabalhos; pesquisas; provas objetivas e dissertativas, utilizando-se de diversos tipos. A avaliação de aprendizagem terá por objetivo: I – Diagnosticar o desempenho de cada aluno em relação à programação curricular, prevista e desenvolvida registrando seus progressos e dificuldades; II – Possibilitar que os alunos auto avaliem suas dificuldades;

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III – Orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades; IV – Fundamentar a decisão da equipe escolar, quanto a necessidade de procedimentos paralelos ou intensivos de reforço e recuperação de aprendizagem, de classificação e reclassificação de alunos; V – Orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos curriculares. A avaliação do processo de ensino e aprendizagem envolve a análise do conhecimento e das técnicas específicas adquiridas pelo aluno, e também aspectos formativos, através da formação de suas atitudes referentes à presença as aulas, participação nas atividades pedagógicas e responsabilidade com que assume o cumprimento de seu papel, sendo considerados os seguintes aspectos: SER – atitude e comportamento; SABER – conhecimento; FAZER – habilidade. A avaliação do aproveitamento do aluno será contínua, cumulativa e sistemática, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Na avaliação do aproveitamento escolar deverão ser utilizados no decorrer de cada bimestre dois ou mais instrumentos de avaliação, elaborados pelo professor sobre a supervisão da coordenação pedagógica. A avaliação de competências ou a verificação de aprendizagem possibilitará a escola a decidir sobre a progressão de seus alunos, de forma a promover: - a aceleração de estudos para alunos com atrasos escolares. - o avanço no curso e nas séries. 09.3 – ANALISE PEDAGÓGICA DOS RESULTADOS DO IDESP

IDESP

IDESP 2008

META 2009

IDESP 2009

META 2010

IDESP 2010

META 2011

IDESP 2011

Ensino Fundamental - CICLO I

3,35 3,50 5,74 5,80 Município Município

Ensino Fundamental - CICLO II

3,23 3,34 3,00 3,13 3,95 4,10

Como se observa pelos dados acima relativos aos índices do IDESP da nossa U.E. percebe-se que tem havido uma crescente melhora nos índices. A queda observada no índice do IDESP de 2009 ocorreu pelo fator fluxo (evasão/repetência), que no ano seguinte foi superado e recuperado. Atualmente a U.E. tem média no IDESP de 3,95, que comparada as médias do Estado estão num bom patamar. Mesmo assim a Equipe Escolar trabalha insistentemente para que esse índice continue num crescente, atingindo as metas programadas pela Secretaria de Estado da Educação.

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Importante destacar que o Ensino Fundamental, Ciclo I, foi municipalizado no ano de 2010, não fazendo mais parte dos cursos oferecidos pela U.E. As médias do Saresp 2009 do Ciclo I (hoje municipalizado) em Língua Portuguesa, Matemática, Geografia e História apontam uma melhora significativa, tanto que a média da Escola esta entre as melhores do Estado Nas 6ª séries em Língua Portuguesa, Matemática, Geografia e História também se observam que os índices estão entre os melhores do Estado. Nas 8ª séries as médias no ano de 2009 foram boas em Geografia e História, porém houve um decréscimo comparado ao ano anterior, em Língua Portuguesa e Matemática. Já no SARESP de 2010 as 8ª séries tiveram uma melhora significativa em Língua Portuguesa e matemática que acarretaram o alcance das metas estipuladas no IDESP 2010. Assim conclui-se que a Escola preocupou-se principalmente em 2010 em melhorar suas médias no Saresp/IDESP nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, principalmente na 8ª série, onde se encontravam as maiores dificuldades dos alunos, com um controle severo dos índices de evasão e repetência (fluxo). A U.E. sabe que apesar de ter atingido as metas estabelecidas no IDESP 2010, ainda há muito a ser feito para que todos os alunos estejam no patamar ideal. Através da observação dos boletins do Saresp e do IDESP 2010 foi possível a U.E. realizar uma analise pedagógica dos seus índices com vistas a ações a serem desenvolvidas para desenvolver o processo de ensino-aprendizagem daqueles alunos que ainda se situam nas faixas do básico e abaixo do básico. 09.4 – AÇÕES DESENVOLVIDAS COM OS ALUNOS SITUADOS NO BASICO E ABAIXO DO BASICO Os alunos situados no básico e abaixo do básico constantemente serão avaliados através de sondagens e diagnósticos dos avanços, que serão registrados pelos professores, sempre visando à qualidade de ensino.

Esses alunos são orientados a aumentar o número de horas de estudo, a terem uma maior atenção ao aprendizado e, principalmente, um novo planejamento da rotina de estudo.

Os pais são avisados da situação do filho, pois o apoio familiar também é fundamental, e decisivo para que o aluno mantenha o interesse em aprender. Sem que o aluno entenda que aprender é agradável, o comportamento de deixar tudo para a última hora tende a se repetir nos próximos anos. Respeitar os horários e o local de estudo da criança também é importante.

Os alunos aprendem, mas o ritmo de cada um é diferente e isso deve ser respeitado. Os alunos não podem ser tratados como produtos que saíram da

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mesma fôrma de uma fábrica indo direto para a empresa que lhes dará como rumo um mercado.

Os alunos que possuem dificuldades de aprendizagem, essas devem ser detectadas pelo educador e equipe pedagógica.

É necessário que haja a formação de bons hábitos (hábitos e técnicas de estudo, participação em aula, leitura, aprendizagem colaborativa, etc.

Estes alunos também constam das listas de encaminhados para a recuperação paralela, onde deverão freqüentar no contra turno.

Na recuperação paralela o professor percebe, as dificuldades dos alunos, esclarecendo suas dúvidas, revendo conteúdos, fazendo avaliação contínua, fazendo revisões, utilizando novas abordagens e exemplos, aplicando exercícios de fixação, atividades lúdicas, tarefas de casa. É voltar atrás, rever tudo aquilo que o aluno deveria saber, mas não sabe ou não se lembra bem. Começar um conteúdo novo, recordando seus pré-requisitos Os alunos com muitas dificuldades necessitam realizar a recuperação ao final do bimestre, ou no lugar das aulas regulares ou como estratégia suplementar, promovendo aulas de revisão e recuperação imediatamente antes da avaliação Precisam também da recuperação ao final do semestre ou final do ano (mais voltada para a questão da aprendizagem do que para assegurar que o aluno tenha apenas a nota). Sempre os mesmos alunos em recuperação – Pode indicar problemas de saúde, familiares, etc., ou outros mais graves que requer atenção especial e encaminhamento a especialistas.

Os instrumentos de avaliação aplicados devem ser de maneira adequada e variada. As estratégias de recuperação devem ser adequadas, voltadas para a aprendizagem. É preciso assegurar que os resultados sejam efetivamente avaliados.

A implementação destes mecanismos será imediata, tendo em vista a fragilidade dos resultados obtidos por estes alunos. O objetivo dessas ações é transformar, qualitativamente, a realidade que a escola vivencia nos dias atuais, retirando estes alunos do patamar de aprendizado existente.

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09.5 – AÇÕES DESENVOLVIDAS PARA A COMPREENSÃO DE QUE A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM É FORMATIVA, PROCESSUAL E CUMULATIVA A avaliação formativa, processual e cumulativa orienta experiências pedagógicas interativas e significativas, desenvolvendo conhecimentos e saberes que fundamentam a prática pedagógica a partir de um compromisso político: instaurar uma escola não excludente e seletiva, mas sim, uma escola para todos. Devemos nos conscientizar que aspectos não são notas, mas sim, registros de acompanhamento do caminhar acadêmico do aluno. O educando, sendo bem orientado, saberá dizer quais são seus pontos fortes, o que construiu na sua aprendizagem o que ainda precisa construir e precisa melhorar. Os professores deverão reconhecer as características da avaliação que efectivamente concretizam no seu dia-a-dia e desenvolver compromissos que se orientem para novas práticas avaliativas. Essa consciencialização e esse compromisso implica a reflexão baseada na prática, de tal modo que possa valorizar diferentes modalidades de avaliação pela experiência da utilidade das mesmas. Esta componente de reflexão a partir de situações reais de avaliação, de integração entre teoria e prática, é fundamental para garantir práticas profissionais de avaliação de qualidade. Entre as ações que estão sendo desencadeadas na U.E. com foco na conscientização dos docentes quanto a importância deste tipo de avaliação destacamos:

visitas à sala de aula para colher com os alunos informações a respeito das avaliações realizadas, para posterior análise em HTPC;

Conversas com o professor em particular para análise dos dados da observação;

Trabalhar com atividades nas reuniões de Planejamento, Replanejamento e HTPC, para conscientizar os professores sobre a necessidade de reverem suas praticas de avaliação e adequarem ao currículo oficial e aos moldes das avaliações externas;

analisar o conteúdo ministrado e o nível de aprendizagem atingido pelos alunos nestas avaliações;

construir um espaço para reflexão pelos professores, após divulgação e análise dos dados levantados, visando ma auto-avaliação da prática educativa;

aplicar semestralmente testes diagnósticos, conscientizando alunos e comunidade sobre sua real importância.

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A avaliação é parte integrante do processo ensino/aprendizagem. Requer preparo técnico e grande capacidade de observação dos profissionais envolvidos. A avaliação da aprendizagem possibilita a tomada de decisão e a melhoria da qualidade de ensino, informando as ações em desenvolvimento e a necessidade de regulações constantes. Mudar a avaliação significa provavelmente mudar a escola. Automaticamente, mudar a prática da avaliação nos leva a alterar práticas habituais, criando inseguranças e angústias e este é um obstáculo que não pode ser negado pois envolverá toda a comunidade escolar. Se as nossas metas são educação e transformação, não nos resta outra alternativa senão juntos pensar uma nova forma de avaliação. Romper paradigmas, mudar nossa concepção, mudar a prática, é construir uma nova escola. 09.6 – AÇOES DESENVOLVIDAS E/OU A DESENVOLVER PARA INTEGRAR OS INDICADORES EXTERNOS DE AVALIAÇÃO (SARESP, IDESP) AS DECISÕES E AS PRATICAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM Entre as ações que estão sendo desencadeadas na U.E. para integrar os indicadores externos de avaliação (SARESP, IDESP, PISA) as decisões e as praticas de ensino-aprendizagem destacamos:

Trabalhar com atividades nas reuniões de Planejamento, Replanejamento e HTPC, para conscientizar os professores sobre a necessidade de reverem suas praticas de avaliação e adequarem as mesmas ao currículo oficial e também as avaliações externas;

Continuar o processo de formação continuada dos professores em HTPC;

desenvolver projetos interdisciplinares nas diversas disciplinas no sentido de fazer o aluno expressar o que leu nas diferentes linguagens;

Observar e avaliar o rendimento dos alunos em todas as disciplinas;

Incentivar a curiosidade através de situações problema dentro da realidade do aluno;

Desenvolver atividades que habilitem os alunos a identificar referencias intertextuais;

Incentivar a curiosidade através de situações problema dentro da realidade do aluno;

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Comunicar e pedir auxilio aos pais ou responsáveis sobre as dificuldades de aprendizagem dos alunos;

09.7 – AÇÕES DESENVOLVIDAS E/OU A DESENVOLVER PARA PROMOVER A INCLUSÃO E A APRENDIZAGEM DOS ALUNOS PORTADORES DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Na busca pelo alcance da inserção desta instituição de Ensino nos apontamentos legais pela LDB 9394/96, no que se refere a uma educação na perspectiva da inclusão e da diversidade, a filosofia aqui adotada é aquela que contempla a escola como um espaço para todos com a presença marcante da heterogeneidade que revela princípios, atitudes, culturas e formação diferenciadas, criando as relações interpessoais que tanto enriquecem e contribuem para o desenvolvimento da aprendizagem e aquisição de cultura entre professores e alunos. Quanto à inclusão, a proposta maior é buscar adaptar as estruturas de natureza física, humana e pedagógica oferecidas pela Escola aos anseios dos alunos que apresentam algum tipo de necessidade especial, propiciando assim uma relação tranqüila e harmoniosa no desenrolar de todo o processo educativo. Neste ano letivo de 2011 a U.E. não possui nenhum aluno portador de necessidade especial.

Contudo sabendo que a educação dos alunos com necessidades educacionais especiais, tem os mesmos objetivos da educação de qualquer cidadão, com vistas ao futuro, a U.E. pretende desenvolver, quando requerida, algumas ações e estratégias para promover a inclusão e a aprendizagem dos alunos portadores de necessidades educacionais especiais, sendo elas:

Promover práticas mais cooperativas e menos competitivas nas sala de aulas e na escola;

Estabelecer rotinas na sala de aula e na escola em que todos recebam apoio necessário para participarem de forma igual e plena;

Garantir que todas as atividades da sala de aula tenham acomodações e a participação de todos ativamente, inclusive daqueles que apresentam necessidades educacionais especiais;

Infundir valores positivos no sistema escolar de respeito, solidariedade, cooperação etc.

Desenvolver rede de apoio, sendo um grupo de pessoas que reúnem-se para debater, podendo ser constituída por alunos, diretores, pais, professores, psicólogos, terapeutas e supervisores para resolverem problemas, trocarem idéias, métodos, técnicas e atividades, com a finalidade de ajudar não somente

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aos alunos, mas aos professores para que possam ser bem sucedidos em seus papéis;

Uma biblioteca prontamente acessível com materiais atualizados, recursos em vídeo e áudio que enfoquem a reforma da escola e as práticas educativas inclusivas;

Oportunidades para educadores que apóiam os alunos a reunirem-se para tratarem de questões comuns e assim ajudarem-se mutuamente no desenvolvimento criativo de novas formas de aprendizagens;

Oportunidades para os professores aumentarem e aperfeiçoarem suas habilidades, observando, conversando e moldando suas práticas com colegas com mais experiência no apoio aos alunos no regular;

Os educadores devem desenvolver a dimensão da flexibilidade para responderem aos desafios de apoiarem os alunos com dificuldades para aprender na participação das atividades da escola, com o compromisso de fazer o ensino inclusivo acontecer, com espontaneidade e a coragem de assumirem os riscos, trabalhando em equipes, desenvolvendo novas habilidades e promovendo uma educação de qualidade a todos os alunos;

Examinar e adotar várias abordagens de ensino, para trabalhar com alunos com diferentes níveis de desempenho, reavaliando as práticas e determinando as melhores maneiras possíveis de promover a aprendizagem ativa para os resultados educacionais desejáveis;

Os educadores estarem dispostos a romperem paradigmas e manterem-se em constante mudanças educacionais progressivas criando escolas inclusivas e com qualidade.

Para que os alunos com necessidades educacionais especiais possam participar integralmente em um ambiente rico de oportunidades educacionais com resultados favoráveis, alguns aspectos precisam ser considerados, destacando-se entre eles:

A preparação e dedicação da equipe educacional e dos professores;

O apoio adequado e recursos especializados, quando forem necessários;

As adaptações curriculares e de acesso ao currículo.

Essas estratégias para a ação pedagógica no cotidiano escolar inclusivo são necessárias para que a escola responda não somente aos alunos que nela buscam saberes, mas aos desafios que são atribuídos no cumprimento da função formativa e de inclusão, tudo num processo democrático, reconhecendo e

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valorizando a diversidade, como um elemento enriquecedor do processo de ensino e aprendizagem.

Quanto à questão da diversidade o objetivo é promover situações variadas em que o convívio na sala de aula e nos espaços distintos da Escola possa despertar nos alunos, professores, funcionários e comunidade em geral o respeito pelas diferenças. O corpo docente e administrativo é constantemente estimulado a estar em processo contínuo de formação para que possam aprender a lidar com essas questões que se fazem presentes no cotidiano da vida escolar, enriquecendo e criando espaços para discussões que visem alcançar o melhor a cada ano letivo.

09.8 – FORMAS DE ARTICULAÇÃO DA EQUIPE GESTORA

A equipe gestora, durante a mediação no processo de análise, constatou em parceria com o coletivo da escola, que os alunos interpretam dados, mas, nem sempre utilizam os mesmos para aplicar os conhecimentos e resolver situações diversas. Isso gera defasagens e faz com que os educandos sintam-se desmotivados a aprender, o que gera indisciplina e ausência às aulas. Para reverter este quadro não poderia ser feito um trabalho unicamente voltado à disciplina de matemática, pois se desarticularia a real função da escola que é fazer do aluno um cidadão crítico e reflexivo, capaz de usar estratégias para resolver problemas. Deve-se, na verdade, rever e refazer a grade curricular; criar um plano de ação que envolva os pais, os alunos, os professores e os gestores; englobar a prática de leitura e reavaliar a centralidade do problema na prática de ensino, operar mudanças para atingir os objetivos a que se propõe desenvolver habilidades e competências básicas necessárias para o pleno exercício da capacidade de aprender e continuar aprendendo. As formas de articulação da equipe gestora são: a) mediar a interlocução entre os diferentes atores da Unidade Educacional e os responsáveis pela política educacional, o projeto político-pedagógico da Unidade Educacional e da prática docente, com vistas à melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem; b) Elaborar, junto aos professores, estratégias de ensino e aprendizagem, buscando um bom desempenho acadêmico de todos os estudantes; c) Planejar, acompanhar e avaliar periodicamente, junto aos professores, as ações didático-pedagógicas da/na Unidade Educacional e coordenar os encontros previstos no calendário escolar;

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d) Orientar pedagogicamente os professores, organizando atividades de formação continuada e socialização de experiências na Unidade Educacional; e) Analisar, junto aos docentes da Unidade Educacional, o resultado de avaliações internas e/ou externas à Unidade, elaborando relatórios do desempenho das turmas, como objeto de redirecionamento das práticas pedagógicas; f) Mediar, a orientação pedagógica aos pais e/ou responsáveis, aos estudantes, professores, e componentes da Unidade Educacional; Todas essas formas de articulação ocorrem sempre em parceria com os professores mediando sempre os processos e atividades pedagógicas na tentativa de garantir um bom desempenho acadêmico a todos os estudantes da Unidade Escolar em que atua. Nesse sentido algumas outras atitudes importantes da equipe gestora são: - Realização de trabalho coletivo. - Mediar a competência docente. - Desvelar a sincronicidade do professor e torná-la consciente. - Investir na formação continuada do professor na própria escola. - Incentivar práticas curriculares inovadoras. - Estabelecer parceria com o aluno. - Criar oportunidades para o professor integrar sua pessoa à escola. - Procurar atender às necessidades reveladas pelo desejo do professor. - Estabelecer parceria de trabalho com o professor. - Propiciar situações desafiadoras para o professor. Vemos então que essas ações acima relacionadas se interpenetram, se entrelaçam pois trazem alguns elementos comuns: o trabalho coletivo, a formação continuada do docente e uma constante provocação, no sentido de desencadear mudanças.

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10 – CONCEPÇÃO DE ENSINO APRENDIZAGEM E DO CURRÍCULO

10.1 – CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA ESCOLA A literatura especializada tem mostrado as alternativas das concepções de ensino e de aprendizagem que influenciam nas escolhas para desenvolver as suas práticas docentes. A U.E. escolheu fundamentar a prática de seus professores em princípios construtivistas e sócio-interacionistas, pois entende que o indivíduo aprende e constrói conhecimentos, competências e habilidades, a partir da elaboração de suas próprias representações, interpretando criticamente os fenômenos do mundo que o cerca e estabelecendo relações entre o que já sabe e o novo conhecimento construído. Seguindo uma abordagem construtivista, onde a aprendizagem é um processo dinâmico no qual o aprendiz é ator, o conhecimento se constrói a partir das interações entre os alunos, os professores e um ambiente adequado. Com base nesses pressupostos, podem ser refletidos os papéis vivenciados pelos seus elementos principais: • Escola como espaço de: - acolhimento ao aluno, valorizando a sua identidade sócio-cultural e seus conhecimentos, possibilitando sua socialização; -inserção social que busca a formação dos estudantes para o desenvolvimento de suas capacidades, em função de novos saberes; -formação para que os educando se apropriem de conteúdos sociais e culturais; -interação entre o saber escolar e os demais saberes; -favorecimento da produção e da utilização das múltiplas linguagens das expressões e dos conhecimentos históricos, sociais, científicos e tecnológicos; -promoção de autonomia intelectual e moral do estudante; -estímulo à auto-estima dos alunos, validando o esforço do educando para aprendizagem; -desenvolvimento de atitudes e valores positivos que devem ser estimulados e compartilhados por todos, dando aos alunos uma formação ética. • Professor como orientador: -da mediação da aprendizagem, devendo apresentar a capacidade de desenvolver o processo de ensino e de aprendizagem de forma estratégica; -da gestão da aprendizagem significativa, à medida que estabelece relações entre os conteúdos e conhecimentos prévios dos alunos, através da relação dialógica. • Aluno como participante:

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-da produção de conhecimentos, respeitando-se os seus ritmos de aprendizagem, estados emocionais, habilidades e necessidades; -das ações educativas, como sujeito e agente.

Para nós, o aluno não é um mero receptor de conteúdos, mas sim alguém que atua em seu processo de construção de conhecimento, atribuindo significado a tudo que aprende. Esta forma de aprendizagem favorece sua compreensão e leitura de mundo, possibilitando intervenções conscientes e intencionais.

Concebemos a Educação como um projeto político e social que considera os conteúdos como produtos sócio-culturais; o professor como agente mediador entre indivíduo, conhecimento e sociedade; e o aluno como agente transformador desta sociedade.

Em nossa missão de ensinar, buscamos continuamente o equilíbrio entre a formação em valores e a qualidade do ensino. Consideramos o aluno em suas necessidades individuais, sem perder de vista a sua inserção no coletivo. Acreditamos em limites com afetividade e praticamos valores éticos e morais, incentivando o diálogo constante e a reflexão contínua

Currículo envolve todas as experiências e atividades que acontecem no cotidiano escolar, sistematizadas ou não. Por exemplo, horário, forma de organização tempo/espaço na escola; atividades fora dela; as diversas formas de participação e os conceitos e valores culturais de todos os segmentos da escola. O ideal é um currículo articulado, com ações comuns buscando o desenvolvimento de habilidades, posturas, trabalho com as diferentes linguagens e varias percepções de mundo. Deve ser flexível e formador de um cidadão crítico, transformador e cooperativo.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, orienta para um currículo de base nacional comum para o ensino fundamental e médio. As disposições sobre currículo estão em três artigos da LDB. Numa primeira referência, mais geral, quando trata da Organização da Educação Nacional, define-se a competência da União para "estabelecer em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum".

Outras referências, mais específicas, estão no capítulo da Educação Básica, quando se define que "os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela".

Finalmente, são estabelecidas as diretrizes que deverão orientar os "conteúdos curriculares da educação básica", que envolvem: valores, direitos e deveres e orientação para o trabalho.

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10.2 – CONCEPÇÃO DE CIDADÃO QUE SE QUER FORMAR

Não nos é difícil comumente entendermos a escola como uma organização cujo sentido se encontra na necessidade de preparar os indivíduos para o desempenho de papeis sociais. “O seu papel é difundir a sabedoria e esta é necessária para o funcionamento da sociedade. Reduz a ignorância e, por isso, permite que os indivíduos tenham uma conduta esclarecida. Assegura o ajustamento profissional, pois qualquer profissão requer uma quantidade considerável de conhecimentos” (Lobrot, 1992:81).

A despeito de se considerar que competências, conhecimentos, habilidades e valores são básicos para a vida do cidadão em qualquer lugar do mundo, é também reconhecida, hoje, a necessidade da preservação e do desenvolvimento de aspectos que constituem a especificidade das diversas culturas. Isso significa dizer que o espaço da escola é o da formação de cidadãos capazes de enfrentar os novos desafios do mundo contemporâneo, mas que tenham consciência de suas raízes históricas, conhecimento da produção cultural de seu povo, de forma a afirmar a sua identidade. É o espaço do ensino competente que, sem negar as tradições e, até mesmo, tomando-as como base, prepare seus alunos para a plena participação na vida econômica, sociopolítica e cultural do país.

Para que isso se torne possível, será necessário que:

O coletivo da escola tome essas questões como foco de discussão, passando a entender, com maior clareza, tanto a concepção de cidadão posta nos documentos oficiais que definem e orientam a educação brasileira, quanto à dimensão do papel que a escola tem na sua formação.

Que a escola desenvolva mecanismos de conhecimento de quem são seus alunos, quais as suas condições de vida, as suas aspirações, as expectativas da família e da comunidade.

Que sejam realizados levantamentos e estudos das manifestações culturais locais (religiosas, folclóricas, esportivas, artísticas) que, incorporadas ao currículo, estabeleçam elos significativos com o conhecimento escolar formal, fazendo emergir a identidade de cada grupo ou comunidade que participa da escola.

Que, a partir das questões anteriores, sejam levantadas aquelas características e competências, além das propriamente escolares, necessárias ao exercício da cidadania, na área de atuação da escola.

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10.3 ARTICULAÇÃO ENTRE CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM, CONCEPÇÃO DE CIDADÃO E RESULTADOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA

Os resultados das avaliações externas devem ser encarados pela escola como subsídios relevantes para gerar diagnósticos do que os alunos aprenderam, ou não, em certo período de tempo. Considere, também, a importância de os resultados que sua escola obteve serem discutidos, tendo como referência o projeto pedagógico da escola. Esses resultados apresentados podem servir, na realidade, de elementos fundamentais para identificar e corrigir determinadas insuficiências no processo ensino-aprendizagem dos alunos. O mapeamento de tal realidade contribui para um melhor diagnóstico de como está a escola e as redes de ensino formadas por elas. Por isso, é importante conhecer e discutir o papel e as finalidades dos testes utilizados nas avaliações externas. Sem dúvida, um dos principais desafios desse tipo de avaliação é levar a escola a transformar os resultados alcançados em mudanças concretas visando à melhoria da qualidade que essa instituição busca. A divulgação dos resultados das avaliações externas, como de qualquer outro processo avaliativo, é fundamental para o êxito da própria avaliação. Assim, é indispensável que os beneficiários da avaliação – professores, alunos, famílias, todos os segmentos da escola e os gestores das instâncias municipais, estaduais e federais – tenham acesso a tais resultados. 10.4 USO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES EXTERNAS NO APERFEIÇOAMENTO DO PROJETO PEDAGÓGICO Ainda que a aprendizagem ocorra em diferentes espaços da vida social, a escola é uma instituição social que socializa o saber sistematizado e ensina caminhos que possibilitam o acesso a esse mesmo saber. Dessa forma, é fundamental que a gestão ocorra de forma a possibilitar a construção da pedagogia do sucesso da aprendizagem do aluno, o que leva ao desafio permanente da qualidade em educação. É imprescindível considerar que cada escola, ainda que possua uma identidade que a particularize das demais, não se mostra dissociada de uma rede municipal ou estadual que, por sua vez, está ligada a um sistema educacional mais amplo. Em função disso, a escola realiza seu trabalho, a partir de dois pólos: - construindo sua autonomia, à medida que discute e encaminha estratégias para elaborar coletivamente seu projeto pedagógico; - seguindo uma política educacional que lhe oferece referências para estruturar seu trabalho.

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Assim, cabe à gestão colocar em prática as diretrizes que estabelecem o tipo de sujeito que se quer formar, aplicando as diretrizes emanadas pela política educacional, formulada em níveis municipal, estadual e federal. Nessa necessária articulação, situam-se os resultados obtidos pela escola nas avaliações externas, como, por exemplo, a Prova Brasil e o SAEB. Na constante avaliação do seu projeto pedagógico, a escola considera quatro dimensões interdependentes e que influenciam diretamente o trabalho que ela produz – pedagógica, administrativa, financeira e jurídica. Certamente, não há uma receita ou fórmula pronta para a escola realizar isso, mas também ela não pode desconsiderar determinadas questões que afetam, diretamente, os resultados do seu trabalho. Nesse sentido, pode discutir com os professores, por exemplo, as estratégias de ensino que vêm sendo adotadas em sala de aula e a relação que essas estratégias têm com os resultados do desempenho dos alunos, evidenciados nas avaliações externas. Ao redimensionar sua gestão pedagógica, a escola melhora sua compreensão dos fatores que interferem no desempenho escolar, tomando o trabalho produzido pelos seus atores como referência, com vistas à construção coletiva do seu projeto pedagógico. Basicamente, essas avaliações têm como intenção apresentar dados em relação ao que grupos de alunos, de uma mesma ou diferentes séries sabem e são capazes de fazer em determinado estágio de sua trajetória escolar. Quando devidamente analisados e bem utilizados, os dados fornecidos por elas podem muito contribuir para melhorar a compreensão das práticas pedagógicas realizadas em nossas escolas. Na realidade, as avaliações externas “traduzem uma visão de fora e supostamente isenta em relação a possíveis idiossincrasias próprias dos sistemas educacionais” (Vianna, 2003, p. 47). Por isso, elas ocorrem tentando responder a questões como: Qual a qualidade da educação ofertada no país? Que fatores interferem no desempenho escolar? Sob que condições a educação se realiza? Seguramente as respostas para essas e outras questões não podem ser encontradas apenas nos resultados das avaliações internas – aquelas realizadas no âmbito de cada escola. Ao contrário, demandam o conhecimento de dados mais amplos da situação educacional no país, focalizando as redes de ensino e suas escolas.

10.5 CONCEPÇÃO DA FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA PARA A CONSECUÇÃO DO CURRÍCULO

Cabe à escola formar cidadãos críticos, reflexivos, autônomos, conscientes de seus direitos e deveres, capazes de compreender a realidade em que vivem preparados para participar da vida econômica, social e política do país e aptos a

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contribuir para a construção de uma sociedade mais justa. A função básica da escola é garantir a aprendizagem de conhecimentos, habilidades e valores necessários à socialização do indivíduo. Estas aprendizagens devem constituir-se em instrumentos para que o aluno compreenda melhor a realidade que o cerca, favorecendo sua participação em relações sociais cada vez mais amplas, possibilitando a leitura e interpretação das mensagens e informações que hoje são amplamente veiculadas, preparando-o para a inserção no mundo do trabalho e para a intervenção crítica e consciente na vida pública. É necessário que a escola propicie o domínio dos conteúdos culturais básicos, da leitura e da escrita, das ciências, das artes, das letras. Sem estas aprendizagens, dificilmente ele poderá exercer seus direitos de cidadania. A escola, portanto, tem o compromisso social de ir além da simples transmissão do conhecimento sistematizado, preocupando-se em dotar o aluno da capacidade de buscar informações segundo as exigências de seu campo profissional ou de acordo com as necessidades de desenvolvimento individual e social. Precisamos preparar nossos alunos para uma aprendizagem permanente, que tenha continuidade mesmo após o término de sua vida escolar. Isto significa que em sala de aula devemos estar preocupados em desenvolver determinadas habilidades intelectuais sem as quais o aluno nunca será capaz de uma aprendizagem autônoma. É necessário a cada momento fazer o aluno pensar, refletir, analisar, sintetizar, criticar, criar, classificar, tirar conclusões, estabelecer relações, argumentar, avaliar, justificar, etc. Para isto é preciso que os professores trabalhem com metodologias participativas, desafiadoras, problematizando os conteúdos e estimulando o aluno a pensar, a formular hipóteses, a descobrir, a falar, a questionar, a colocar suas opiniões, suas divergências e dúvidas, a trocar informações com o grupo de colegas, defendendo e argumentando seus pontos de vistas. Um aspecto importante a ser considerado no que se refere à formação da cidadania diz respeito à formação de determinados valores, atitudes e compromissos indispensáveis à vivência numa sociedade democrática, tais como solidariedade, cooperação, responsabilidade, respeito às diferenças culturais, étnicas e de sexo, repúdio a qualquer forma de discriminação e preconceito. É função social de a escola propiciar a formação destes valores. Entretanto, valores não podem ser ensinados, mas devem ser vivenciados. É preciso que a escola e o próprio professor dêem testemunho daqueles valores que direcionam sua ação, fazendo da escola um ambiente de vivência de valores democráticos. Quando analisamos o debate que tem se processado em torno deste tema observamos que três aspectos têm se destacado. O primeiro diz respeito à gestão da escola. Para muitas pessoas, democratizar a escola diz respeito apenas à democratização dos processos administrativos. Isto significa, por exemplo, requerer que os diretores de escola, sejam eleitos através de formas participativas. Por outro lado

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prega-se a administração colegiada, que nos últimos anos vem sendo instalada em muitas escolas. Cada vez mais fica claro que a escola deve abrir-se à participação de todos os segmentos que constituem a comunidade escolar, para que estes tenham voz e voto e sejam capazes de contribuir nas discussões que irão levar à tomada de decisões. Um segundo aspecto da democratização, refere-se à concepção de que para se democratizar a escola há que se democratizar a sua oferta. Isto significa que a escola deve universalizar a sua capacidade de responder às demandas, isto é, enquanto houver criança sem acesso à educação formal por falta de vagas, não podemos falar que temos uma escola democrática. Ainda relacionado a este aspecto está a questão de garantir a permanência do aluno na escola. Não basta apenas criar vagas para todos. Além de criar vagas para todas as crianças em idade escolar, é preciso pensar formas de garantir sua permanência na escola. Um terceiro aspecto que tem sido considerado na discussão sobre a escola democrática diz respeito à sala de aula, à democratização do processo pedagógico, da relação professor/aluno, aluno/aluno, aluno/conhecimento. Diz respeito também à utilização de metodologias participativas, centradas não na atividade do professor, mas no trabalho do aluno. Aqui também se deve considerar a flexibilidade dos planos e currículos, de modo a contemplar interesses emergentes. E também não pode ficar de fora a discussão sobre um processo democrático de avaliação da aprendizagem, preocupado não apenas em constatar as deficiências do aluno para decidir se ele será aprovado ou não, mas uma avaliação diagnosticadora, interessada em saber o que o aluno não aprendeu e por que não aprendeu, com o objetivo de que sejam tomadas decisões que permitam a ele apropriar-se do conhecimento. A construção de uma escola competente, democrática e de qualidade é uma exigência social. De um lado somos responsáveis por sua construção, por outro lado, quando se trata da escola pública, não podemos imaginar que será possível concretizar este projeto de escola sem a decisão política dos órgãos governamentais. Sozinha, a escola não pode cumprir com sua tarefa social, até porque ela não existe isolada do contexto. Efetivamente o poder público vem elaborando uma política educacional clara, com objetivos bem definidos, cujo foco central é o atendimento escolar de boa qualidade. Faz-se agora necessário que a sociedade civil acompanhe controle e fiscalize as medidas que serão implementadas, exigindo do Estado o cumprimento dos dispositivos legais, pressionando para que seja garantida a infra-estrutura indispensável ao bom funcionamento das instituições de ensino 10.6 – IDENTIFICAÇÃO DAS PRINCIPAIS DIFICULDADES ENFRENTADAS, AS CAUSAS PROVÁVEIS E AS PRINCIPAIS AÇÕES QUE A ESCOLA PRETENDE EXECUTAR COM BASE NA ANALISE EFETUADA

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Problemas Causas prováveis Principais ações

· Desempenho acadêmico dos alunos.

· Desinteresse dos alunos · Infrequência dos alunos · Falta criatividade dos professores(aulas monótonas)

· Aulas nos laboratórios de CFB e Informática. · Aulas de monitoria · Desenvolvimento de projetos pedagógicos · Uso da Sala de Leitura · Aulas com recursos audiovisuais · Metodologias diferenciadas

· Práticas efetivas dentro da sala de aula.

· Carga horária excessiva · Falta de tempo para planejamento · Não utiliza as inovações que o grupo gestor propõe

· Aulas diversificadas · Aulas nos laboratórios de CFB e Informática. · Aulas com utilização de recursos audiovisuais · Aulas na biblioteca · Viagens · Projetos

· Avaliação contínua. · Infrequência dos alunos · Não fazem as atividades propostas em sala de aula · Não fazem tarefas para casa

· Diagnostico das dificuldades · Acompanhamento individualizado aos alunos · Realização de trabalhos individuais ou em grupos

· Comunicação freqüente entre o corpo docente e pais.

· Ausência dos pais nas reuniões · Dificuldades para entrar em contato com os pais por telefone

· Realização de reuniões · Promoções de eventos culturais e projetos

· Envolvimento dos pais na aprendizagem.

· Desinteresse dos pais · Falta de incentivo · Ausência familiar

· Confecção de informativos · Montagem de painéis fotográficos dos eventos

realizados na escola

· Desinteresse dos educandos

· Aulas sem motivação · Alunos sem perspectivas para o futuro

· Aulas mais criativas · Aulas com recursos audiovisuais · Desenvolvimento de projetos pedagógicos · Visitas às Universidades e Faculdades

· Indisciplina de alguns alunos.

· Desajuste familiar · Alunos sem limites · Alunos intolerantes

· Aplicar o regimento interno · Entrar em contato com os pais · Trabalho de conscientização dos educandos

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11 - ENSINO MÉDIO REGULAR

11.1 – JUSTIFICATIVA Com a finalidade de preparar o aluno para o mundo do trabalho, desenvolvimento pessoal e cidadania se fez necessário à instalação do Ensino Médio por várias razões:

Pelo fato de possuirmos classe de alunos concluintes de 8ª série do Ensino Fundamental, dos quais residem em sua maioria, no Núcleo Habitacional Leonor Mendes de Barros, Norino Bertoline I, Norino Bertoline II, Vila Ruiz e Bruno Gisbert Cury, sítios e chácaras próximos.

A U.E. está localizada distante das demais escolas de Ensino Médio, acarretando o transporte de alunos e gastos com passe escolar, uma vez que o bairro Leonor Mendes de Barros localiza-se afastado do centro da cidade.

As famílias demonstram grande preocupação em relação à distância das outras Escolas que possuem Ensino Médio, principalmente no horário de entrada e saída do período noturno e retorno a suas casas.

A Escola possui grande credibilidade junto às famílias, a Associação de bairro e a comunidade em geral e a instalação do Ensino Médio neste Bairro vem atender a um anseio antigo das mesmas.

A U. E. procura além do saber acadêmico, formar cidadãos conscientes de sua função na sociedade, orientando-os e auxiliando-os na sua formação como ser humano. 11.2 - OBJETIVOS DO CURSO

O “NOVO Ensino Médio” tem como parâmetros:

Flexibilidade de organização curricular;

Diversidade e identidade dos projetos das comunidades e das escolas;

Desenvolvimento da aprendizagem;

Contextualização dos conhecimentos (mundo social, da cidadania e do trabalho);

Princípio transdisciplinar;

Organização por áreas com suas respectivas tecnologias:

Princípio interdisciplinar

Propiciar aos alunos um escudo mais produtivo e eficaz, dinâmico, ativo, proporcionando-lhes, condições amplas de conhecimento e habilidades, promovendo o desenvolvimento de atitudes e capacidades intelectuais, tornando-os capazes de construir seu próprio saber;

Buscar um preparo para exercerem com consciência soas obrigações, usarem seus direções como cidadãos, e de seus deveres dentro da

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sociedade que a vida lhes apresenta;

Buscar a formação de indivíduos com capacidade de atuar na sociedade tornando-os sujeitos participantes do processo político social e cultural, lutando por seus ideais e de outros, para buscarem dentro de si, condições de tornarem-se cidadãos mais dignos, humanos e respeitados perante a sociedade como um todo.

OBJETIVOS GERAIS

Consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental possibilitando o prosseguimento de escudos.

Aprimorar o educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS Em relação aos Alunos

Administrar aulas teóricas e práticas;

Conscientização dos alunos quanto à estrutura do sistema educacional;

Orientação quanto à questão profissional dos alunos;

Restaurar, estimular e intensificar a curiosidade do aluno;

Trabalhar a cooperação, a pluralidade de idéias, o trabalho de equipe, valores como igualdade, transparência, liberdade, confiança mútua, fraternidade, vivenciados no dia-a-dia;

Promover a participação nas atividades escolares, sociais, cívicas e recreativas, destinadas à sua formação.

Em relação aos Profissionais da Escola

Planejar e tomar decisões em grupo, com um trabalho desenvolvido em clima de experimentação e avaliação;

Liderança positiva para iniciar e animar um processo contínuo de melhoria;

Garantir a estabilidade do corpo de professores e funcionários;

Desenvolvimento contínuo do corpo de professores e funcionários de acordo com as necessidades pedagógicas e de organização da escola;

Envolvimento e apoio dos pais nas atividades desenvolvidas por toda a escola;

Busca do desenvolvimento dos valores mais amplos da escola, acima dos valores individuais;

Orientar para que a conduta de todos os profissionais da Escola seja um modelo para os educandos.

Em relação aos Pais e Comunidade

Estabelecer permanente contato entre Família e Escola;

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Promover eventos diversos, visando a participação dos pais;

Manter os pais sempre informados da situação escolar do filho, incluindo dados sobre freqüência, disciplina e rendimento;

Promover palestras, encontros, cursos com temas que interessem aos pais;

Garantir o intercâmbio entre Escola-Comunidade, através da participação em eventos, campanhas beneficentes, oportunidades de trabalho às crianças do bairro, doando materiais e ensinando a prática de serviços básicos.

11.3 – INTEGRAÇÃO E SEQUENCIA DOS COMPONENETES CURRICULARES

No Ensino Médio, cabe desenvolver conhecimentos que expliquem os processos por meio dos quais o indivíduo constrói sua identidade no convívio social, subentendendo-se o emergir da consciência e a compreensão dos mecanismos subjacentes às diferentes formas de conduta.

Na construção da identidade dos jovens estudantes, conhecimentos de Psicologia, questionando o senso comum, podem contribuir para uma reflexão e melhor compreensão de sua inserção no mundo, relativizando um suposto caráter abstórico e único da adolescência, desconstruindo um certo determinismo em relação a papéis sociais a serem desempenhados, frente à escola, ao trabalho, à sexualidade, à autoridade, a relação familiar e aos grupos com que interagem. As diversas pressões sociais sobre os jovens acabam por gerar inseguranças e desequilíbrios.

Assim sendo, tais conhecimentos podem contribuir para a constituição de personalidades, referidas a valores estéticos, políticos e éticos, que assegurem a sensibilidade para a diversidade, o respeito, à autoridade, à autonomia e a construção das competências requeridas para atuar com segurança na vida adulta.

Uma reflexão sobre os rumos rara a aprendizagem na área implica lembrar mais uma vez o seu papel numa organização curricular de caráter interdisciplinar, aproximando os diferentes referenciais teóricos e metodológicos dos conhecimentos que a compõem, tendo em mira uma visão integrada do fenômeno humano. Nesse sentido, a sociedade e culturas devem ser compreendidas a partir das implicações de ordem histórica, geográfica, sociológica, antropológica, política, econômica, psicológica e filosófica, em projetos e atividades de estudo que superem a fragmentação em olhares distanciados.

Como campo por excelência das contextualizações, os conhecimentos da área devem igualmente propiciar a integração dos conhecimentos organizados nas outras áreas, na medida em que permitem referi-los à sociedade e à cultura. Além disso, é através dessa contextualização que se desenvolvem os valores e atitudes necessários à significação das linguagens, da ciências e das tecnologias. Sem os valores e atitudes, que se constroem na articulação entre o cognitivo e o sócio-afetivo, tais conhecimentos tornam-se mecânicos e autônomos, ficando desprovidos de identidade e de sentido. É a identidade e o sentido do

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conhecimentos social e culturalmente referidos que nos permitem construir uma ética que oriente o pensar e o agir a partir deles, ressignificando-os num projeto histórico de caráter humanista. Essa ética, permanentemente reconstruída pelos indivíduos e pelos grupos, não deixa nunca de se referirás construções éticas do passado, no encontro entre a tradição e a atualização.

É isso, alias, que dá sentido à retomada e a atualização da tradição filosófica ocidental, corporificada nos princípios estéticos, políticos e éticos, revistos nos gregos antigos, no humanismo renascentista e filósofos iluministas e ressignificados para a sociedade tecnológica do presente. Os desafios postos por estas apontam mais do que nunca o papei a ser desempenhado pelos conhecimentos das Ciências Humanas e da Filosofia na desalienação do homem.

Dentre os desafios impostos à área de Ciências Humanas também e suas Tecnologias, relembramos os preconceitos de que estes estudos são vítimas, face à permanência de posturas tipicamente positivistas, que desconsideram o valor da Filosofia como disciplina escolar e desconfiam da eficácia dos estudos das Ciências Humanas. Sobrevive ainda muito do desprestígio que se abateu sobre essa área de conhecimento, durante os recentes anos de chumbo da história brasileira.

A moderna sociedade tecnológica, cujos aspectos mais diretamente observáveis se modificam rapidamente, parece não deixar tempo nem para a crítica nem para a contemplação e a satisfação como estudo, exigindo apenas conhecimentos de caráter mais pragmático. Porém, uma educação de caráter humanista, capaz de fazer frente aos desafios da contemporaneidade, não pode dispensar a contribuição das Ciências Humanas e da Filosofia para a compreensão das complexas relações sociais e culturais instituídas a partir do impacto das novas tecnologias. Por essa razão, os profissionais que atuam na área são convocados a participar do projeto de construção de um novo Ensino Médio para o Brasil, que assegure aos nossos jovens condições para o ingresso na vida adulta, aptos a atuarem nos diversos contextos sociais. Cabe às Ciências Humanas e à Filosofia colaborar com uma formação básica que assegure a cada um a possibilidade de se construir como ser pensante e autônomo, dotado de uma identidade social referida tanto à dimensão local da sociedade brasileira, com suas espacialidades e temporalidades concretas e específicas, quanto à dimensão mundializada, o compromisso com uma sociedade democrática e com a extensão da cidadania associa os conhecimentos da áreas á concepção de uma educação para a liberdade, que proporcione a autonomia e a desalienação, tendo por base a humanização dos processos sociais. Nesse sentido, cabe à área proporcionar a superação dos danos causados pelo senso comum a uma compreensão consistente do mundo que nos cerca. Matizados pelos meios de comunicação de massa, os conhecimentos das áreas têm se difundido de forma aligeirada e deformada que põe em risco a autonomia intelectual. Urge, por isso, libertar o homem do tempo presente, superando-se a noção de história como sucessão caótica de eventos, ocorridos no curto tempo e sem conexão; libertá-lo também do determinismo geográfico ou de uma “Geografia do deslumbramento”, cuja ilusão eterna fixidez e imobilismo condena os indivíduos a se verem atados à escassez ou á magnitude do espaço que os cerca; fugir às interpretações irrefletidas e

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ingênuas, presentes na sociologização e na psicologização rasteiras e nas “filosofias de vida” ou “de botequim”.

Além desses desafios, de caráter externo, há ainda os desafios internos à própria área, que apontam algumas permanências ideológicas, como as análises comprometidas pelas posturas preconceituosas, pelo nacionalismo ou pelo proselitismo reacionário ou esquerdista, que comprometem tanto a profundidade quanto a eficácia da interpretação dos processos sociais. Também as permanências de caráter epistemológico, corporificadas na tradição positivista, que fragmentam o olhar e impedem o intercâmbio entre as diversas abordagens, renovando as análises.

Outros desafios internos à área são postos pela superposição, tantas vezes notada e condenada, entre conteúdos de História e de Geografia no Ensino Médio. Superposição esta decorrente da desarticulação da programação dos estudos ou da pouca consistência nos reconhecimentos das identidades específicas de cada disciplina. E, por fim, o preconceito contra as Ciências Naturais e as Tecnologias, fruto em parte das tensões existentes no próprio meio escolar e acadêmico, em parte da desconfiança diante do avanço tecnológico desenfreado e aético, que ameaça a convivência social. Sem perder a necessária avaliação crítica que lhe é peculiar, as Ciências Humanas e a Filosofia não podem, contudo ceder à ingenuidade de negar o papei da tecnologias nos processos históricos e sociais, confinando-se a um pensamento mágico, que acredita na possibilidade de ações e transformações sem instrumentos para tanto.

11.4 – SÍNTESE DOS CONTEÚDOS

1) Linguagens e Códigos

a) Língua Portuguesa:

No processo de ensino-aprendizagem dos diferentes ciclos do ensino fundamental, espera-se que o aluno amplie o domínio ativo do discurso nas diversas situações comunicativas, sobretudo nas instâncias públicas de uso da linguagem, de modo a possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita, ampliando suas possibilidades de participação social no exercício da cidadania.

Os sujeitos devem se apropriar dos conteúdos, transformando-os em conhecimento próprio, por meio da ação sobre eles, mediado pela interação com o outro. Não é diferente no processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem. É nas práticas sociais, em situações lingüisticamente significativas, que se dá a expansão da capacidade de uso da linguagem e a construção ativa de novas capacidades que possibilitam o domínio cada vez maior de diferentes padrões de fala e de escrita. Enfim, as práticas de linguagem que ocorrem no espaço escolar diferem das demais porque devem, necessariamente, tomar as dimensões discursiva e pragmática da linguagem como objeto de reflexão, de maneira explícita e organizada, de modo a construir, progressivamente, categorias explicativas de seu funcionamento. Ainda que a reflexão seja constitutiva da atividade discursiva, no espaço escolar reveste-se de

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maior importância, pois é na prática de reflexão sobre a língua e a linguagem que pode se dar a construção de instrumentos que permitirão ao sujeito o desenvolvimento da competência discursiva para falar, escutar, ler e escrever nas diversas situações de interação. b) Língua Estrangeira:

Os conteúdos estão organizados em torno de quatro eixos: conhecimento de mundo, conhecimento sistêmico, tipos de texto e atitudes. A organização por eixos busca evidenciar a importância de cada um deles no processo de ensino e aprendizagem. Não devem, no entanto, ser tratados de maneira independente, pois há conexão indicados em cada um deles. O enfoque no tratamento dos conteúdos deve estar na aprendizagem de estratégias de construção do significado via Língua Estrangeira, posto que se enfatiza o engajamento discursivo do aluno ao proporcionar a aprendizagem de uma língua por meio da aprendizagem de como usá-la. Os conteúdos referem-se não só a aprendizagem de conceitos e procedimentos como também ao desenvolvimento de uma consciência crítica dos valores e atitudes em relação ao papel que a língua estrangeira representa no país, aos seus usos na sociedade, ao modo como as pessoas são representadas no discurso, ao fato de que o uso da linguagem envolve necessariamente a identidade social do interlocutor. c) Arte:

Com relação aos conteúdos, orienta-se o ensino da área de modo que acolha a diversidade do repertório cultural que o aluno traz para a escola, trabalhe com os produtos da comunidade em que a escola está inserida e também que se introduzam conteúdos das diversas culturas e épocas a partir de critérios de seleção adequados à participação do estudante na sociedade como cidadão informado. Os conteúdos da área de Arte estão organizados de tal maneira que possam atender aprendizagens cada vez mais complexas no domínio do conhecimento artístico e estético, seja no exercício do próprio processo criador, pelo fazer, seja no contato com outras manifestações presentes nas culturas ou na natureza. O estudo, a análise e a apreciação da arte podem contribuir tanto para o processo pessoal de criação dos alunos como também para sua experiência estética e conhecimento significado que ela desempenha nas culturas humanas.

d) Educação Física:

Os conteúdos de aprendizagem serão apresentados dentro dos blocos, segundo sua categoria conceitual (fatos, princípios e conceitos), procedimental (ligados ao fazer) e atitude (normas, valores e atitudes), o que permite a identificação mais precisa das intenções educativas.

Com a preocupação de garantir a coerência com a concepção exposta e de efetivar os objetivos, foram eleitos alguns critérios para a seleção dos conteúdos propostos.

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Foram selecionadas práticas da cultura corporal de movimento que tem presença marcante na sociedade brasileira, cuja aprendizagem favorece a ampliação das capacidades de interação sociocultural, o usufruto das possibilidades de lazer, a promoção da saúde pessoal coletiva.

Considerou-se também de fundamental importância que os conteúdos da área contemplem as demandas sociais apresentadas pelos temas transversais. A característica do trabalho deve contemplar os vários níveis de competências desenvolvidas para que todos os alunos sejam incluídos e as diferenças individuais resultem em oportunidades para troca e enriquecimento do próprio trabalho. A característica do trabalho deve contemplar os vários níveis de competências desenvolvidas, para que todos os alunos sejam incluídos e as diferenças individuais resultem em oportunidades para troca e enriquecimento do próprio trabalho. Dentro dessa perspectiva, o grau de aprofundamento dos conteúdos estará submetido às dinâmicas dos próprios grupos, evoluindo do mais simples e geral para o mais complexo e especifico ao longo dos ciclos.

II – Ciências da Natureza e Matemática:

a)Ciências:

Reconhecida à complexidade das ciências naturais e da tecnologia, é preciso aproximá-las da compreensão do estudante, favorecendo seu processo pessoal de constituição do conhecimento científico e de outras capacidades necessárias À cidadania. b)Matemática:

Atualmente, há consenso a fim de que os currículos de Matemática para o Ensino Fundamental e das operações (no campo da Aritmética e da Álgebra), o estudo do espaço e das grandezas e das medidas (que permitem interligações entre os campos da Aritmética, da Álgebra e da Geometria e de outros campos do conhecimento). O desafio que se apresenta é o de identificar, dentro de cada um desses vastos campos que conceitos, procedimentos e atitudes são socialmente relevados. Também apontar em que medida os conteúdos contribuem para o desenvolvimento intelectual do aluno, ou seja, para a construção e coordenação do pensamento lógico– matemático, para o desenvolvimento da criatividade, da intuição, da capacidade de análise e de crítica, que constituem esquemas lógicos de referencia para interpretar fatos e fenômenos.

Ciências Humanas:

a)História:

Na escolha dos conteúdos, a preocupação central desta proposta é propiciar os alunos

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o dimensionamento de si mesmos e de outros indivíduos e grupos em temporalidade histórica.

Assim, estes conteúdos procuram sensibilizar e fundamentar a compreensão de que os problemas atuais e cotidianos não podem ser explicados unicamente a partir de acontecimentos restritos ao presente.

Requerem o questionamento ao passado, análises e identificação de relações entre vivências sociais no tempo.

Isto significa que os conteúdos serão trabalhados com os alunos e não se restringem unicamente ao estudo de acontecimentos e conceituações históricas. É preciso ensinar procedimentos e incentivar atitudes nos estudantes que sejam coerentes com os objetivos da história.

São importantes temas de estudo, na medida em que buscam a compreensão da diversidade de modos de vida, de culturas e de representações internas das sociedades e das organizações sociais. São historicamente relevantes por possibilitarem estudos sobre trocas, intercâmbios e confrontos que contribuem para as transformações e as permanências históricas. Favorecem a percepção dos conflitos geradores de situações de dominação, discriminação, igualdade e desigualdade.

b)Geografia.

O critério para seleção fundamenta-se na importância social e formação intelectual do aluno. A organização proposta ocorre por meio de eixos temáticos que reúnem temas e itens. Cada eixo temático guarda em si uma multiplicidade de temas que permitirão ao professor ampla reflexão sobre os diferentes enfoques que poderão ser feitos pela Geografia na busca da explicação e compreensão dos lugares do mundo.

Partindo-se do pressuposto de que a realidade do mundo é muito mais ampla do que a possibilidade teórica de qualquer área do conhecimento para dar conta de sua explicação e compreensão isoladamente, e de que isso não pode ser feito de forma fragmentada, a pratica didática e pedagógica da interdisciplinaridade torna-se um recurso para impedir o ensino fragmentado do mundo. Os eixos temáticos organizados dos conteúdos no ensino da Geografia deverão estar também contemplados os temas transversais. Temas relacionados com Ética, Pluralidade Cultural, Trabalho e Consumo, Meio ambiente, que fazem parte do universo desse cotidiano. É preciso lembrar que esses temas transversais são emergentes no seu cotidiano e que, além de possibilitar a formação integrada do aluno, poderão garantir o trânsito pela interdisciplinaridade no currículo das escolas.

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11.5 - SÍNTESE DAS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES PARA O ENSINO MÉDIO.

1) Linguagens, Códigos e suas tecnologias:

a) Língua Portuguesa – competências e habilidades a serem desenvolvidas:

Representação e comunicação

- Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações da linguagem verbal; - Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade. - Aplicar as tecnologias de comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos da vida.

Investigação e compreensão

- analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando textos/contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura de acordo com as condições de produção, recepção (intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e propagação das idéias e escolhas, tecnologias disponíveis).

- Articular as redes de diferenças e semelhanças entre a língua oral e escrita e seus códigos sociais, contextuais e lingüísticos.

Contextualização Sócio-cultural

- Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos e condutas sociais e como representação simbólica de experiências humanas manifestas nas formas de sentir, pensar e agir na vida social. Entender os impactos das tecnologias da comunicação em especial da língua escrita, na vida, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.

b) Língua Estrangeira Moderna – Competências e habilidades a serem desenvolvidas.

Representação e Comunicação

- Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a comunicação e o vocábulo que melhor reflita a idéia que pretende comunicar. - Utilizar os mecanismos de coerências e coesão na produção oral e/ou escrita. - Conhecer e usar as línguas estrangeiras modernas como instrumento de acesso a informações e outras culturas e grupos sociais.

Investigação e compreensão:

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- Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando textos/contextos mediante a natureza, função, organização, estrutura, de acordo com as condições de produção/recepção (intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e propagação de idéias e escolhas, tecnologias disponíveis). - Compreender de forma determinada expressão, pode ser interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais.

- Saber distinguir as variantes lingüísticas.

Contextualização sócio-cultural:

- Compreender em que medida os enunciados refletem a forma de ser, pensar, agir e sentir de quem os produz. c) Educação Física – competências e habilidades a serem desenvolvidas:

Representações e Comunicação:

- Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como capacidade para discutir e modificar regras, reunindo elementos de várias manifestações de movimento e estabelecendo uma melhor utilização dos conhecimentos adquiridos sobre a cultura corporal. - Reconhecer na convivência e nas praticas, maneiras eficazes de crescimento coletivo, dialogando, refletido e adotando uma postura democrática sobre diferentes pontos de vista postos em debate.

- Interessar-se pelo surgimento das múltiplas variações da atividade física enquanto objeto de pesquisa e área de interesse social de mercado de trabalho promissor.

Investigação e compreensão:

- Compreender o funcionamento do organismo humano de forma a reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como melhoria de suas aptidões físicas. - Desenvolver as noções conceituadas de esforço, intensidade e freqüência, aplicando-as em suas práticas corporais.

- Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo capaz de discerni-las e reinterpreta-las em bases científicas, adotando uma postura autônoma, na seleção de atividades procedimentos para a manutenção ou aquisição da saúde.

Contextualização Sócio-Cultural

- Compreender as diferentes manifestações da cultura corporal reconhecendo a valorizando as diferenças de desempenho, linguagem e expressão.

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d) Arte – Competências e Habilidades a serem desenvolvidas:

Representação e Comunicação:

- Realizar produções artísticas, individuais e/ou coletivas, nas linguagens da arte (música, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais). - Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens, desenvolvendo tanto a fruição quanto a análise estética.

Investigação e Compreensão

- Analisar, refletir e compreender os diferentes processos da Arte, com seus diferentes instrumentos de origem material e ideal, como manifestações socioculturais e históricas. - Conhecer, analisar, refletir e compreender critérios culturalmente construídos e embasados em conhecimentos afins, de caráter filosófico, sociológico, antropológico, semiótico, científico e tecnológico, entre outros.

Contextualização Sócio-cultural

- Analisar, refletir e preservar as diversas manifestações de Arte – em suas múltiplas funções – utilizadas por diferentes grupos sociais e éticos, interagindo com o patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e compreender em sua dimensão sócio-histórica.

e) Conhecimentos de Informática

Representação e Comunicação

- Reconhecer a Informática como ferramenta para novas estratégias de aprendizagem, capaz de contribuir de forma significativa para o processo de construção do conhecimento, nas diversas áreas.

Investigação e compreensão:

- Compreender as funções básicas dos principais produtos de automação tais como sistemas operacionais, interfaces gráficas, editores de textos, planilhas de cálculos e aplicativos de apresentação.

Contextualização Sócio-cultural

- Reconhecer o papel da informática na organização da vida sócio-cultural e na compreensão da realidade, relacionando o manuseio do computador a casos reais, seja no mundo do trabalho ou na vida privada.

2) Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.

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a) Biologia – Competências e Habilidades a serem desenvolvidas:

- Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos, observados em microscópio ou a olho nu. - Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia. - Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em estudo. - Apresentar de forma organizada, o conhecimento biológico apreendido, através de textos, desenhos, esquemas gráficos, tabelas, maquetes, etc. - Relacionar fenômenos, fatos, processos e idéias em Biologia, elaborando conceitos, identificando regularidades e diferenças, construindo generalizações. - Utilizar critérios científicos para realizar classificações de animais, vegetais, etc.

Investigação e Compreensão

- Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de aprendizado (existencial ou escolar).

- Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento de fatos ou processos biológicos (lógica externa).

Contextualização Sócio-cultural

- Reconhecer a Biologia como um fazer humanos, portanto, histórico, fruto da conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e tecnológicos. - Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam a preservação e a implementação da saúde individual, coletiva e do ambiente. - Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável.

b) Física – Competências e Habilidades a serem desenvolvidas.

Representação e Comunicação

- Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos. - Compreender manuais de instalação e utilizando aparelhos. - Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas para a expressão do saber físico. Ser capaz de discriminar e traduzir as linguagens matemáticas e discursivas entre si. - Conhecer fontes de informações e formas de obter informações relevantes, sabendo interpretar notícias científicas. - Elaborar sínteses ou esquemas estruturados dos sistemas físicos trabalhados.

Investigação e Compreensão

- Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar, sistematizar, identificar irregularidades. Observar, estimar ordens de grandeza, compreender o

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conceito de medir, fazer hipóteses, testar. - Construir e investigar situações-problemas, identificar a situação física, utilizar modelos físicos, generalizar de uma a outra situação, prever, avaliar, analisar previsões. - Articular o conhecimento físico com conhecimentos de outras áreas do saber científico. Contextualização Sócio-cultural

- Reconhecer a física enquanto construção humana, aspectos de sua história e relações com o contexto cultural, social, político e econômico. - Reconhecer o papel da Física no sistema produtivo, compreendendo a evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento científico. - Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que envolvam aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes.

c) Química – Competências e Habilidades a serem desenvolvidas:

Representação e Comunicação

- Descrever as transformações químicas em linguagens discursivas. - Compreender os códigos e símbolos próprios da Química atual. - Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em Química: gráficos, tabelas e relações matemáticas. - Identificar fontes de informação e formas de obter informações relevantes para o conhecimento da Química (livro, computador, jornais, manuais, etc). Investigação e Compreensão

- Compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão macroscópica (lógico-empírica). - Compreender os fatos químicos dentro de uma visão macroscópica (lógico-formal). - Compreender dados quantitativos, estimativa e medidas, compreender relações proporcionais presentes na Química (raciocínio proporcional). - Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado à Química, selecionando procedimentos experimentais pertinentes. - Desenvolver conexões hipotético-lógicas que possibilitem previsões acerca das transformações químicas.

Contextualização Sócio-cultural

- Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação individual e coletiva do ser humano com o ambiente.

- Reconhecer os limites éticos e morais que podem ser envolvidos no desenvolvimento da Química e da tecnologia.

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d) Matemática – Competências e Habilidades a serem desenvolvidas:

Representação e Comunicação:

- Ler e interpretar textos de Matemática.

- Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas (tabelas, gráficos, expressões, etc.). - Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para linguagem simbólica (equações, gráficos, diagramas, fórmulas, tabelas, etc.) e vice-versa. - Exprimir-se com correção e clareza, tanto na linguagem materna, como na linguagem matemática, usando a terminologia correta. - Produzir textos matemáticos adequados.

- Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumentos de proteção e de comunicação. - Utilizar corretamente instrumentos de medição e desenho. Investigação e Compreensão

- Identificar o problema (compreender enunciados, formular questões, etc.) - Procurar, selecionar e interpretar informações relativas ao problema. - Interpretar e criticar resultados numa situação concreta. - Distinguir e utilizar raciocínios dedutivos e indutivos. - Fazer e validar conjecturas, experimentando, recorrendo a modelos, esboços, fatos conhecidos, relações e propriedades.

- Discutir idéias e produzir argumentos convincentes. Contextualização Sócio-cultural

- Desenvolver a capacidade de utilizar a Matemática na interpretação e intervenção no real. - Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações reais, em especial em outras áreas do conhecimento. - Relacionar etapas da história da Matemática com a evolução da humanidade. - Utilizar adequadamente calculadoras e computador, reconhecendo suas limitações e potencialidades.

3) Ciências Humanas e suas Tecnologias a) História – Competências e Habilidades a serem desenvolvidas: Representação e Comunicação: - Criticar, analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa, reconhecendo o papel das diferentes linguagens, dos diferentes agentes sociais e dos diferentes contextos envolvidos em sua produção. - Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos históricos, a partir das categorias e procedimentos próprios do discurso historiográfico.

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Investigação e Compreensão - Relativizar as diversas concepções de tempo e as diversas formas de periodização do tempo cronológico, reconhecendo-as como construções culturais e históricas. - Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir do reconhecimento do papel do indivíduo nos processos históricos simultaneamente como sujeito e como produto dos mesmos. - Atuar sobre os processos de construção da memória social, partindo da crítica dos diversos “lugares de memória” socialmente instituídos. Contextualização Sócio-cultural - Situar as diversas produções da cultura – as linguagens, as artes, a filosofia, a religião, as ciências, as tecnologias e outras manifestações sociais – nos contextos históricos de suas constituição e significação. - Situar os momentos históricos nos diversos ritmos da duração e nas relações de sucessão e/ou de simultaneidade. - Comparar problemáticas atuais e de outros momentos históricos. - Posicionar-se diante de fatos presentes a partir da interpretação de suas relações com o passado. b) Geografia – Competências e Habilidades a serem desenvolvidas: Representação e Comunicação: - Ler, analisar e interpretar os códigos específicos da Geografia (mapas, gráficos, tabelas, etc.), considerando-os como elementos de representação de fatos e fenômenos espaciais e/ou espacializados. - Reconhecer e aplicar o uso das escalas cartográficas e geográficas, como formas de organizar e conhecer a localização, distribuição e freqüência dos fenômenos naturais e humanos. Investigação e Compreensão - Reconhecer os fenômenos espaciais a partir da seleção, comparação e interpretação, identificando as singularidades ou generalidade de cada lugar, paisagem ou território. - Analisar e comparar, interdisciplinarmente, as relações entre preservação e degradação da vida no planeta, tendo em vista o conhecimento da sai dinâmica e a mundialização dos fenômenos culturais, econômicos, tecnológicos e políticos que incidem sobre a natureza, nas diferentes escalas – local, regional, nacional e global. Contextualização Sócio-cultural - Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço geográfico atual a sua essência, ou seja, os processos históricos, construídos em diferentes tempos, e os processos contemporâneos, conjunto de práticas dos diferentes agentes, que

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resultam em profundas mudanças na organização e no conteúdo do espaço. - Compreender e aplicar no cotidiano os conceitos básicos da Geografia. - Identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações naturais, sociais, econômicas, culturais e políticas no seu “Lugar-mundo”, comparando, analisando e sintetizando a densidade das relações e transformações que tornam concreta e vivida a realidade. c) Sociologia, Antropologia e Política – Competências e Habilidades a serem desenvolvidas: Representação e Comunicação: - Identificar, analisar e comparar os diferentes discursos sobre a realidade, as explicações das Ciências Sociais, amparadas nos vários paradigmas teóricos, e as do senso comum. - Produzir novos discursos sobre as diferentes realidades sociais, a partir das observações e reflexões realizadas. Investigação e Compreensão - Construir instrumentos para uma melhor compreensão da vida cotidiana, ampliando a “visão de mundo” e o “horizonte de expectativas”, nas relações interpessoais com os vários grupos sociais. - Compreender e valorizar as diferentes manifestações culturais de etnias e segmentos sociais, agindo de modo a preservar o direito à diversidade, enquanto princípio estético, político e ético que supera conflitos e tensões do mundo atual. Contextualização Sócio-cultural - Compreender as transformações no mundo do trabalho e o novo perfil de qualificação exigida, gerados por mudanças na ordem econômica. - Construir a identidade social e política, de modo a viabilizar o exercício da cidadania plena, no contexto do Estado de Direito, atuando para que haja, efetivamente, uma reciprocidade de direitos e deveres entre o poder público e o cidadão e também entre os diferentes grupos. d) Filosofia – Competências e Habilidades a serem desenvolvidas: Representação e Comunicação: - Ler textos filosóficos de modo significativo. - Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros. - Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo. - Debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e mudando de posição em face de argumentos mais consistentes. Investigação e Compreensão

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- Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos discursivos das Ciências Naturais e Humanas, nas Artes e em outras produções culturais. Contextualização Sócio-cultural - Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem específica, quanto em outros planos: o pessoal-biográfico; o entorno sócio-político, histórico e cultural; o horizonte da sociedade científico-tecnológica. 11.6 – PROCEDIMENTOS PARA O ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

DIRETOR Justificativa A Direção em conjunto com os Gestores é a responsável pela administração, organização e coordenação de todas as atividades desenvolvidas pela U.E., em consonância com os segmentos da mesma. Objetivos:

Direcionar, coordenar e avaliar as atividades do estabelecimento de ensino;

Garantir o desenvolvimento das ações propostas pela escola;

Cumprir as determinações imanadas dos órgãos competentes com relação ao Programa de Melhoria e Expansão do Ensino Médio.

Ações:

Supervisionar o trabalho do corpo docente na implantação da proposta para o Ensino Médio;

Manter intercâmbio com outras U.Es. para troca de experiências.

Promover a aproximação da comunidade;

Acionar o Conselho de Escola, A.P.M. e Unidade Escolar para obter sugestões quanto a nova proposta do Ensino Médio: aplicação financeira e propostas dos professores.

Avaliação:

Reuniões mensais com a participação de todos os integrantes da U.E. e comunidade, numa perfeita integração da equipe escolar. Competências do Diretor de Escola É do diretor da escola a responsabilidade máxima quanto à consecução eficaz da política educacional do sistema e desenvolvimento pleno dos objetivos educacionais, organizando, dinamizando e coordenando todos os esforços nesse sentido, e controlando todos os recursos para tal. Devido à sua posição central na escola, o desempenho de seu papel exerce forte

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influência (tanto positiva, como negativa) sobre todos os setores e pessoas da escola. É do seu desempenho e da sua habilidade em influenciar o ambiente que depende em grande parte, a qualidade do ambiente e clima escolar, o desempenho do seu pessoal e a qualidade do processo ensino-aprendizagem. O Diretor assume uma série de funções, tanto de natureza administrativa, quanto pedagógica. Do ponto de vista administrativo, compete-lhe, por exemplo, a:

organização e articulação de todas as unidades competentes da escola; controle dos aspectos materiais e financeiros da escola; articulação e controle dos recursos humanos; articulação escola-comunidade; articulação da escola com o nível superior de administração do sistema

educacional; formulação de normas, regulamentos e adoção de medidas condizentes

com os objetivos e princípios propostos; supervisão e orientação a todos aqueles a quem são delegadas

responsabilidades.

Do ponto de vista pedagógico, é de sua alçada a:

dinamização e assistência aos membros da escola para que promovam ações condizentes com os objetivos e princípios educacionais propostos;

liderança e inspiração no sentido de enriquecimento desses objetivos e princípios;

promoção de um sistema de ação integrada e cooperativa; manutenção de um processo de comunicação claro e aberto entre os

membros da escola e entre a escola e a comunidade; estimulação a melhoria do processa educacional.

COORDENADOR Justificativa A coordenação integrada à Direção auxilia na organização e execução da proposta pedagógica da U.E., atuando de forma a garantir a consecução dos objetivos educacionais da escola, através do planejamento, das ações e da avaliação sistemática do processo ensino-aprendizagem, da nova Proposta do Ensino Médio. Objetivos

Planejar, Coordenar, orientar, acompanhar, supervisionar, assistir e avaliar o processo pedagógico do estabelecimento de ensino.

Atuar especificamente nos objetivos do Programa de Melhoria e Expansão do Ensino Médio.

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Assessorar os professores na elaboração e execução do processo de avaliação da aprendizagem, levando em conta os componentes curriculares e buscando coerência com o Projeto Pedagógico.

Promover reuniões periódicas com outras U.Es. que mantém o curso do Ensino Médio, para troca de experiências.

Ações

Garantir a participação da comunidade na Escola;

Promover intercâmbio entre os alunos das diferentes U.Es. que mantém o Ensino Médio;

Ampliar o número de classes do Ensino Médio;

Elaborar em conjunto com os professores quadros comparativos do Rendimento Escolar.

Avaliação

Mediante a Proposta de Trabalho da U.E., a coordenadora desenvolverá atividades junto à Direção, que vive a motivação e avaliação do trabalho dos docentes, para com a clientela e comunidade; de modo critico, criativo e transformador da sociedade em que vive.

Competências do Coordenador Pedagógico

Dentro das inúmeras mudanças que ocorrem na sociedade atual, de ordem econômica, política, social, ideológica, a escola, como instituição de ensino e de práticas pedagógicas, enfrenta muitos desafios que comprometem a sua ação frente às exigências que surgem. Assim, os profissionais, que nela trabalham, precisam estar conscientes de que os alunos devem ter uma formação cada vez mais ampla, promovendo o desenvolvimento das capacidades desses sujeitos.

Para tanto, torna-se necessária a presença de um coordenador pedagógico consciente de seu papel, da importância de sua formação continuada e da equipe docente, além de manter a parceria entre pais, alunos, professores e direção.

São competências do coordenador pedagógico:

1. acompanhar e avaliar o ensino e o processo de aprendizagem, bem como os resultados do desempenho dos alunos;

2. atuar no sentido de tornar as ações de coordenação pedagógica espaço coletivo de construção permanente da prática docente;

3. assumir o trabalho de formação continuada, a partir do diagnóstico dos saberes dos professores, para garantir situações de estudo e de reflexão sobre a prática pedagógica, estimulando os professores a investirem em seu desenvolvimento profissional;

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4. assegurar a participação ativa de todos os professores do segmento/nível objeto da coordenação, garantindo a realização de um trabalho produtivo e integrador;

5. organizar e selecionar materiais adequados às diferentes situações de ensino e de aprendizagem;

6. conhecer os recentes referenciais teóricos relativos aos processos de ensino e aprendizagem, para orientar os professores;

7. divulgar práticas inovadoras, incentivando o uso dos recursos tecnológicos disponíveis.

São atribuições do Professor Coordenador Pedagógico para o segmento das quatro séries finais do ensino fundamental e do ensino médio, além das fixadas acima:

1. orientar e auxiliar os docentes:

a) no acompanhamento das propostas curriculares organizadas pelos órgãos próprios da Secretaria da Educação;

b) no planejamento das atividades de ensino das diferentes áreas e disciplinas em cada bimestre;

c) na compreensão da proposta de organização dos conceitos curriculares correspondentes a cada ano/semestre/bimestre;

d) na seleção de estratégias que favoreçam as situações de aprendizagem, mediante a adoção de práticas docentes significativas e contextualizadas;

e) no monitoramento das avaliações bimestrais;

f) no monitoramento dos projetos de recuperação bimestral;

g) na identificação de atitudes e valores que permeiem os conteúdos e os procedimentos selecionados, imprescindíveis à formação de cidadãos afirmativos.

2. apoiar as ações de capacitação dos professores;

3. participar das alternativas de oferta do ensino médio, com vistas a assegurar sua integração ao desenvolvimento social e regional e/ou a seu enriquecimento curricular diversificado;

4. articular o planejamento das séries finais do Ensino Fundamental com o planejamento das séries iniciais, e com o das séries do Ensino Médio;

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5. observar a atuação do professor em sala de aula com a finalidade de recolher subsídios para aprimorar o trabalho docente, com vistas ao avanço da aprendizagem dos alunos;

6. estimular abordagens multidisciplinares, por meio de projetos e/ou temáticas transversais que atendam demandas e interesses dos adolescentes e/ou que se afigurem significativos para a comunidade;

7. apoiar organizações estudantis que fortaleçam o exercício da cidadania e ações/organizações que estimulem o intercâmbio cultural, de integração participativa e de socialização.

Assim, é papel do coordenador favorecer a construção de um ambiente democrático e participativo, onde se incentive a produção do conhecimento por parte da comunidade escolar, promovendo mudanças atitudinais, procedimentais e conceituais nos indivíduos.

Apesar das inúmeras responsabilidades desse profissional já descritas e analisadas aqui, o coordenador pedagógico enfrenta outros conflitos no espaço escolar, tais como tarefas de ordem burocrática, disciplinar, organizacional.

O coordenador pedagógico é peça fundamental no espaço escolar, pois busca integrar os envolvidos no processo ensino-aprendizagem mantendo as relações interpessoais de maneira saudável, valorizando a formação do professor e a sua, desenvolvendo habilidades para lidar com as diferenças com o objetivo de ajudar efetivamente na construção de uma educação de qualidade

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11.7 – GRADE CURRICULAR:

ENSINO MÉDIO – FORMAÇÃO BÁSICA

PERÍODO: DIURNO - MÓDULO: 40 semanas DURAÇÃO: 50 minutos/aula

Fundamento Legal: Lei Federal n.° 9394/96 e Resolução SE nº 98 de 23/12/2008, publicada em D.O de 24/12/2008.

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

ÁREAS DISCIPLINAS

Séries/aulas

1ª Série 2ª Série 3ª Série

LINGUAGEM Língua Portuguesa e Literatura 5 5 4

E Arte 2 2

CÓDIGOS Educação Física 2 2 2

Matemática 5 5 4

CIÊNCIAS Biologia 2 2 2

DA NATUREZA E Física 2 2 2

MATEMÁTICA Química 2 2 2

História 3 3 2

CIÊNCIAS Geografia 2 3 2

HUMANAS Filosofia 2 1 1

Sociologia 1 1 1

PA

RT

E

DIV

ER

SIF

ICA

DA

L.E.M Inglês 2 2 2

Disciplinas Língua Portuguesa e Literatura 2

de Apoio Matemática 2

Curricular História 2

TOTAL DA CARGA HORÁRIA SEMANAL 30 30 30

TOTAL DA CARGA HORÁRIA ANUAL 1200 1200 1200

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12 - PLANOS DE TRABALHOS 12.1 – DIRETOR DE ESCOLA

Especificação: Plano de Trabalho do Diretor da Escola Responsável: Evely Pereira Nascimento

Justificativa: O Diretor Escolar é responsável por estabelecer e promover a execução de políticas e procedimentos para o bom funcionamento da escola. É o centro executivo do planejamento, liderança, organização, coordenação, mediação, monitoramento e avaliação das ações internas da escola e sua relação com a comunidade, além da sua articulação com os setores oficiais da gestão educacional na promoção da aprendizagem e formação dos alunos.

Objetivo Geral: O diretor em seu papel de liderança, fundamental ao processo de Gestão Participativa, proporcionando a participação responsável de todos nas discussões, decisões, efetivação das decisões, acompanhamento e avaliação; e dialogicidade, mediante um compromisso coletivo com resultados educacionais cada vez mais efetivos, é o profissional articulador, coordenador, integrador e responsável por garantir a criação de ambiente propício à formação e aprendizagem dos alunos, pela manutenção de bom relacionamento entre professores, alunos, funcionários, pais e comunidade, assim como à administração de recursos físicos, materiais e patrimoniais e por todas as atividades desencadeadoras do processo educacional e exercerá suas funções objetivando garantir: I-coordenar a elaboração e execução da proposta pedagógica; II-administrar pessoal e recursos materiais; III-cumprir os dias letivos, horário de trabalho, reuniões e período de permanência na escola; IV-assumir integralmente as responsabilidades e deveres decorrentes de seus diretos e de suas funções; V - intermediar as relações da U.E. com a Diretoria regional de Ensino e Secretaria de Estado da Educação; VI-manter com seus colegas um espírito de colaboração e amizade, articulando e integrando a escola com as famílias e a comunidade; VII- dar informações aos pais sobre o andamento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica; VIII- comunicar ao Conselho Tutelar dos casos de maus-tratos envolvendo alunos, assim como de casos de evasão escolar e de reiteradas faltas, antes que estas atinjam o limite de 25% das aulas previstas e dadas; IX-participar das reuniões e ou assumir a coordenação das mesmas.

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Metas: - gerenciar, acompanhar e avaliar os planos desenvolvidos; - manter a escola em ordem com qualidade de ensino; - estimular a criatividade, a capacitação e valorizar o desempenho dos funcionários e

docentes; - estimular permanentemente a ligação entre a escola e o meio; - assegurar a ligação da escola com as autoridades locais; - tomar parte ativa na Associação de Pais e Mestres e Conselho de escola; - divulgar os trabalhos realizados; - organizar reuniões, estimular debates; - acompanhar de perto as atividades desenvolvidas por professores, alunos, funcionários e orientar os pais. - assegurar a ligação entre a escola e as estruturas hierárquicas superiores; - representar a escola nos eventos municipais; - zelar pelo respeito à legislação escolar e transmitir e explicar os textos oficiais; - fazer a solicitação e controle dos diversos materiais escolares; - Zelar pelo bom funcionamento do recinto escolar, das instalações e do mobiliário .

Forma de Acompanhamento: Subsidiar os profissionais da escola, em especial os representantes dos diferentes colegiados, no tocante às normas vigentes e representar aos órgãos superiores da administração, sempre que houver decisão em desacordo com a legislação pelo Supervisor de Ensino assim como pelo Dirigente Regional de Ensino.

12.2 – PROFESSOR COORDENADOR Justificativa

Os princípios centrais da nova Proposta Curricular do Estado de São Paulo são: a escola que aprende, o currículo como espaço de cultura, as competências como eixo de aprendizagem, a prioridade da competência de leitura e escrita, a articulação das competências para aprender e a contextualização no mundo do trabalho.

A grande meta a ser atingida é a aprendizagem e o desenvolvimento de todos.

Para reverter o quadro que encontramos na escola hoje com altos índices de evasão, retenção e alunos faltosos é importante que ela se torne um espaço por excelência da formação continuada onde aprendamos a cada dia através das trocas de experiências, onde o trabalho coletivo é condição fundamental para o desenvolvimento da ação educativa.

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Esta proposta de trabalho está fundamentada no Currículo do Estado de São Paulo, nos cadernos do gestor dos anos de 2008, 2009 e 2010, no diagnóstico da escola e nos indicativos das avaliações internas e externas, além dos problemas referentes aos últimos dados do Saresp.

O currículo traduz-se na possibilidade real de acesso às formas variadas de aprender a aprender cuja base é o domínio da leitura e da escrita.

O trabalho do coordenador pedagógico precisa caminhar junto com o trabalho da direção, dos professores e dos alunos, buscando alternativas para que o trabalho coletivo aconteça dentro da unidade escolar. Diagnóstico da escola: formas e procedimentos a serem adotados:

Para balizar o trabalho pedagógico realizado no interior de cada escola é importante analisar os dados das avaliações do Saresp, Prova Brasil, Enem, PISA, etc.

Assim, a equipe gestora de cada escola tem metas e alvos próprios, com base nos resultados dessas avaliações e nas características de seu entorno. Cada escola tem seus desafios a enfrentar, de modo a contribuir para alcançar as metas mais amplas da Secretaria da Educação do Estado.

As atividades de cunho diagnóstico consistem em fazer um levantamento

de dados e informações, organizá-las e sistematizá-las de modo a subsidiar o planejamento. São elas: - condições da escola em termos de espaço, equipamentos, recursos financeiros, materiais de aprendizagem e de ensino, entre outros; - perfil da comunidade interna, especialmente dos alunos, bem como da comunidade externa, destacando as oportunidades que esta oferece; - resultados de avaliações internas e externas.

O diagnóstico escolar favorece os objetivos da educação, uma vez que, através do seu caráter preventivo e corretivo ajuda o aluno, através dos dados e informações que fornece, a desenvolver suas habilidades, aptidões, e a evitar dificuldades de aprendizagem e de adaptação escolar. Auxilia o professor na sua tarefa educativa, contribuindo com estudos valiosos para o conhecimento mais seguro dos alunos, e para a revisão de sua atuação profissional e dos métodos de ensino; é instrumento indispensável para o orientador e psicólogo escolar uma vez que implica numa avaliação científica do aluno em situação escolar e, finalmente, serve aos pais, educadores e a comunidade em geral, favorecendo o desenvolvimento de personalidades que devem se caracterizar por realizações pessoais e contribuições significativas para si e para a sociedade.

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Objetivos Gerais

Realizar diagnóstico para definir plano de metas a serem cumpridas;

Melhorar a qualidade do ensino;

Intervir na pratica docente, incentivando os docentes a diversificarem as oportunidades de aprendizagem, visando à superação das dificuldades detectadas junto aos alunos;

Utilizar a proposta curricular organizada pela Secretaria da Educação como subsídio da equipe escolar;

Ampliar o domínio dos conhecimentos e saberes dos alunos elevando o nível de desempenho escolar evidenciado pelos instrumentos de avaliação interna e externa (Saresp, Saeb, Pisa, etc);

Valorizar e promover o trabalho coletivo, pois é condição fundamental de desenvolvimento da ação educativa;

Transformar a escola num espaço por excelência da formação continuada. Projeto de Trabalho A proposta de trabalho estará dividida nas ações a seguir: A – Diagnóstico Fazer um diagnóstico da escola junto com a direção e professores para levantar os problemas da unidade escolar, quanto a clientela, espaço físico, equipamentos, recursos financeiros, material didático, resultados das avaliações internas e externas como indicativos no planejamento das futuras ações, além da prioridade da competência da leitura e da escrita. B – Definir metas Definir metas a cumprir e os caminhos que nos levarão para conseguir utilizando como subsídio a Proposta curricular organizada pela Secretaria da educação. Elaborar propostas para a organização pedagógica e a convivência profissional. C – Ações a serem realizadas:

- atuar no sentido de tornar as ações de coordenação pedagógica espaço coletivo de construção permanente da pratica docente;

- assegurar a participação ativa de todos os professores do ensino fundamental, garantindo a realização de um trabalho produtivo e integrador;

- divulgar praticas inovadoras, incentivando o uso dos recursos tecnológicos disponíveis;

- propor iniciativas para a melhoria do ambiente escolar, suas formas e regulamentos, de modo a incentivar o compromisso e a preocupação de todos com os alunos e seu sucesso;

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- fazer incentivos e socialização de estratégias de ensino diferenciadas e acompanhamento de seus efeitos na construção de competências;

- acompanhar e avaliar o ensino e o processo de aprendizagem, bem como os resultados de desempenho dos alunos priorizando a competência da leitura e da escrita.

Relação entre a Proposta Pedagógica da escola com o currículo da Secretaria da Educação.

O Professor Coordenador tem o papel central de dirigir a construção pedagógica coletiva da escola de acordo com a nova proposta curricular. Por isso temos de superar o velho e avançar e construir o novo. Para isso se faz necessário fazer um bom diagnóstico da escola para fazermos a reelaboração do projeto político pedagógico que não deve ser visto apenas como documento, por isso deve ser ressignificado e construído a cada dia. Os princípios centrais do Currículo do Estado de São Paulo são: a escola que aprende, o currículo como espaço de cultura, as competências como eixo de aprendizagem, a prioridade da competência de leitura e escrita, a articulação das competências para aprender e a contextualização no mundo do trabalho. Por isso a escola deve aprender parte do principio de que ninguém conhece tudo e de que o conhecimento coletivo é maior que a soma do individual. Este é o ponto de partida para o trabalho colaborativo, para a formação de uma comunidade que aprende sempre. Para isso, é necessário estudar o Projeto Político Pedagógico, rever nossa ações e objetivos em conjunto e ser capazes de mobilizar as condições necessárias para efetivar a Proposta Curricular no contexto da escola. Enfim, a proposta pedagógica contempla a interação entre os professores e a busca por caminhos mais claros e comuns, o que certamente se refletirá na sala de aula. A troca entre as disciplinas permitirá uma visão ampliada do currículo, nos seus aspectos culturais e nos conteúdos em destaque. A equipe deve explicitar como entende o papel das áreas no compromisso com a leitura e a escrita, um dos princípios mais relevantes da proposta curricular. Procedimentos ou orientações que estarão sendo implantadas na adoção de novos formatos e ritmos que caracterizam o Currículo. A proposta curricular de 2008, transformada em currículo atribui ao Professor Coordenador Pedagógico novas atribuições que servirão de orientações para os procedimentos a serem tomados na escola para melhoria do ensino e da aprendizagem, são elas: Orientar e auxiliar os docentes:

a) na compreensão da proposta de organização dos conceitos curriculares

correspondentes a cada ano/semestre/bimestre; b) no planejamento das atividades de ensino das diferentes áreas e

disciplinas em cada bimestre;

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c) no acompanhamento das propostas curriculares organizadas pelos órgãos próprios da Secretaria da Educação;

d) no monitoramento das avaliações bimestrais e dos projetos de recuperação bimestral;

e) na identificação de atitudes e valores que permeiam os conteúdos e os procedimentos selecionados, imprescindíveis à formação de cidadãos conscientes.

II – Apoiar as ações de capacitação dos professores. III – Articular o planejamento das séries finais do ensino fundamental com o planejamento das séries iniciais, e com o das séries do ensino médio; IV – Observar a atuação do professor em sala de aula com a finalidade de recolher subsídios para aprimorar o trabalho docente, com vistas ao avanço da aprendizagem dos alunos. V – Estimular abordagens multidisciplinares, por meio de projetos e/ou temáticas transversais que atendam demandas e interesses dos adolescentes e/ou que se afigurem significativos para a comunidade. VI – Apoiar organizações estudantis que fortaleçam o exercício da cidadania e ações/organizações que estimulem o intercâmbio cultural, de integração participativa e de socialização. Estratégias a serem adotadas frente às condições de partida, necessidades e expectativas e problemas apontados pelo diagnóstico do corpo docente e discente.

É de grande importância que o Professor Coordenador seja também um articulador, colaborando na melhoria do rendimento dos alunos, em interação com a equipe escolar, colocando em pratica o plano de trabalho pedagógico da escola.

Nessa convivência tem a oportunidade de construir uma proposta coletiva de trabalho, para definir a linha filosófica e pedagógica que norteará a atuação dos professores.

Sendo assim, o trabalho do professor coordenador tem como metas e prioridades melhorar:

a) os altos índices de repetência. A escola precisa cumprir seu papel social, levar os alunos a construção e apropriação dos seus próprios conhecimentos leva-lo a aprender a raciocinar e utilizar desses conhecimentos no seu dia-a-dia. Esses dados são reflexos da nossa sociedade, quando o aluno vier por prazer a escola, certamente haverá promoção em maior porcentagem. É importante também acompanhar o desempenho do aluno, relacionado com a sua aprendizagem, freqüência e disciplina.

b) Evasão. O índice de evasão da escola é pequeno, onde as principias causas da evasão são: falta de objetivos, trabalho, pois muitos alunos trabalham, falta de apoio familiar.

c) Falta de habito de estudo. É necessário trabalhar com projetos de hábitos de estudo, pesquisa e resumo. Através dos HTPCs orientar os professores para que esses projetos sejam realizados, orientando-os para que estes possam trabalhar com os alunos.

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d) Alunos faltosos. Coletar dados e sugestões sobre os alunos faltosos, junto aos professores das classes, para que possa sanar problemas, organizar horários de recuperação, reforço e reposição de ausências. Ter maior contato com os pais ou responsáveis desses alunos para que estes tomem conhecimento do problema, tornando os integrantes e participantes da escola. Promover também uma maior integração desses alunos na escola.

e) Trabalho coletivo. O professor coordenador junto com a equipe escolar deve estar sempre em sincronia para atualizar-se e aperfeiçoar suas praticas pedagógicas, a fim de refletir com o professor o seu modo de ministrar aulas e avaliar.

f) Avaliação – é um processo continuo que vai identificando as conquistas e os problemas dos alunos. É durante, e não depois da atividade, que o professor pode perceber se os alunos estão se aproximando dos pontos de chegada pretendidos, localizar suas dificuldades e ajuda-los a superá-las. A avaliação deve acontecer como um meio para chegar a um fim.

Proposta de acompanhamento e avaliação do projeto e as estratégias previstas para garantir o seu monitoramento e sua execução. A avaliação precisa ser levada a sério em termos diagnósticos, onde nela poderemos perceber que estão contidos todos os desempenhos do professor e do aluno. Os métodos de ensino-aprendizagem dependem dos conteúdos e das condições de assimilação, isto acontece numa relação mútua, estes métodos devem focalizar a realidade social para que formemos alunos críticos, atuantes e criativos Para isso proponho:

- planejar situações de aprendizagem no exercício de ação-reflexão-ação, que caracteriza a formação de educadores;

- acompanhar o processo avaliativo sugerindo aos interessados professor-aluno: reflexão, revisão, análise critica, debates e pesquisas;

- assegurar nos HTPCs a importância das diversas disciplinas tanto do fator individual quanto coletivo;

- buscar técnicas conjuntas para troca de experiências entre os docentes; - acompanhar as faltas dos alunos, diagnosticá-las e resolve-las; - acompanhamento e avaliação dos projetos de recuperação e reforço; - fazer HTPCs espaço para a formação continuada dos professores em suas

diversas áreas; - participar dos projetos de todas as disciplinas; - pontualidade; - registrar todos os acontecimentos durante as reuniões; - atuar como articulador de relacionamento em todos os níveis que envolvam

o projeto pedagógico da escola.

Tempo e espaço

As ações e os tempos dedicados a articulação com a direção da escola devem acontecer diariamente, pois é um grupo que deve estar atento as necessidades

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pedagógicas e administrativas da escola para redirecionar as ações necessárias para que os objetivos sejam atingidos.

É fundamental lembrar que, em 2011, o trabalho do professor está orientado por uma proposta curricular detalhada bimestre a bimestre. O acompanhamento do gestor terá como objetivo prover as condições possíveis para que o professor acompanhe o ritmo previsto. Quanto mais cedo o gestor diagnosticar dificuldades (de alunos e professores), mais tempo terá para intervir de modo a evitar grandes descompassos entre o tempo da sala de aula e o tempo que será cadenciado pelos Cadernos do professor, bimestre a bimestre.

Elementos a serem avaliados ao longo do ano

São vários os elementos a serem observados durante o ano letivo:

- diagnostico do aluno; - monitorar a dinâmica da sala de aula; - estabelecer rotinas para cada tipo de aula, de modo que os alunos

percebam um ambiente ordenado e possam antecipar o que vai acontecer; - estar sempre atento ao que está acontecendo na sala de aula; - observar se a organização do tempo está sendo suficiente para as

atividades propostas;

Primordial será analisar o desempenho de professores e alunos e, ao lado da Direção, propor ações efetivas para melhorar esse desempenho. Detectados os índices abaixo do esperado nas várias disciplinas, será importante discutir esses resultados, tanto em conjunto, como individualmente, com os professores. É necessário haver um esforço do Professor-Coordenador, no sentido de reestimular o docente envolvido com maus resultados para o compromisso de tentar novas formas de trabalho capazes de alterar os rumos do processo. Uma vez conseguido tal compromisso, será imprescindível da parte do Professor-Coordenador acompanhar essas ações para que tudo o que se replanejou, não se perca nas boas intenções momentâneas. Quanto ao acompanhamento dos conteúdos planejados, deve o coordenador não só o basear no registro existente nos diários, como também louvar-se no caderno dos alunos, fonte essencial para saber a quantas andam as classes em relação àquilo que o docente se comprometeu a desenvolver.

Competências do professor coordenador

O papel do coordenador é voltado para a orientação, gerenciamento e cobrança de resultados. A primeira grande tarefa do Professor-Coordenador deve ser a de aglutinar os colegas num trabalho de equipe, condição essencial para a melhoria do fazer pedagógico em sala de aula. Para isso, deve deixar claro os objetivos comuns da escola, rememorando o compromisso assumido na elaboração do "Plano Escolar".

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Primordial será analisar o desempenho de professores e alunos nos bimestres e, ao lado da Direção, propor ações efetivas para melhorar esse desempenho. Detectados os índices de reprovação nas várias disciplinas, será importante discutir esses resultados, tanto em conjunto, como individualmente, com os professores. Será imprescindível da parte do Professor-Coordenador acompanhar as ações propostas para que tudo o que se replanejou, não se perca nas boas intenções momentâneas. Relembrar, em todas as reuniões, o que foi planejado para a escola. Reler planos e projetos, na busca do objetivo geral. Discutir com os professores a questão da assiduidade e buscar razões do excesso de falta de muitos às aulas é uma tarefa a ser levada adiante se se pretende a melhoria do trabalho dos faltosos (sob muitos aspectos, uma das principais causas do mau aproveitamento da classe, dada a descontinuidade do processo pedagógico naquela disciplina). Quanto ao acompanhamento dos conteúdos planejados, deve o coordenador não só o basear no registro existente nos diários, como também louvar-se no caderno dos alunos, fonte essencial para saber a quantas andam as classes em relação àquilo que o docente se comprometeu a desenvolver. Se considerarmos a aprendizagem algo cumulativo, cujos conteúdos devem estar interligados ao longo do curso, o não cumprimento do que se planejou provocará lacunas irreversíveis na aprendizagem, o que não sucederia se o problema fosse detectado a tempo. Cabe ao Professor-Coordenador oferecer, tanto quanto possível, material para a leitura do grupo, que será tanto mais eficaz quando se relacionar ao dia-a-dia dos professores nas diferentes áreas e disciplinas cujos resultados da leitura e discussão, cheguem realmente à sala de aula. Cabe também, ao coordenador, examinar as dificuldades para o cumprimento do projeto e trazer para debate sugestões para vencê-las (segundo sua proposta de trabalho).

Considerações finais

Espera-se que o professor coordenador traga informações, orientações para que o trabalho se torne mais interessante. É função do professor coordenador organizar o grupo para que haja uma participação de todos. É necessário que haja confronto de idéias, discussões, planejamento para que no final possamos chegar a um objetivo comum.

O clima de trabalho e cordialidade deve ser buscado e reconhecido pela equipe. Afinal, a eficácia da escola não se mede, ela se constrói.

Nesse clima de trabalho, aprendizagem e interação é que me proponho em fazer parte desta comunidade escolar.

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12.3 - ORGANIZAÇÃO DAS HTPCs, TEMÁRIO E CRONOGRAMA As HTPCs são feitas coletivamente nas 2ªs feiras das 16:10h às 18:10 h e 3ªs feiras das 17:00h às 18:00h. TEMÁRIO - PCNs; - Regimento Escolar; - Publicações no D.O.E.; - Legislação; - Dia–a–dia da sala de aula; - Indisciplina; - Formação continuada dos professores; - Orientações Técnicas no horário das HTPCs; - Estudos de textos variados para enriquecer o trabalho de sala de aula; - Metodologias Diversificadas; - Organização e programação de vários projetos especiais que a Escola possui; - Recados diversos; - Avaliação do trabalho da equipe escolar; - Avaliação do trabalho do professor coordenador; - SARESP/IDESP – aplicação, análise e reflexão dos resultados obtidos; - Acompanhamento dos Projetos desenvolvidos pela Escola. CRONOGRAMA - As atividades das HTPCs não seguem um cronograma rígido, ele é flexível e visa auxiliar os professores nas principais ou urgentes dúvidas, para um melhor resultado em equipe; - O trabalho do PC, visa primordialmente auxiliar os professores no seu dia–a–dia, esforçando-se para manter um trabalho eficiente e coletivo. 12.4 – SECRETARIA/NÚCLEO OPERACIONAL 12.4.1 - SECRETARIA

Especificação: Plano de Trabalho da Secretaria

Justificativa: Elaborar e executar o expediente relativo à administração escolar.

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Objetivos Gerais e Específicos: Caberá ao núcleo administrativo todos os deveres previstos na legislação específica incluindo os seguintes itens: I- Cumprir horário de trabalho permanecendo na escola. II- Assumir integralmente as responsabilidades decorrentes de seus direitos e

funções. III- Assumir as responsabilidades delegadas pelo diretor da escola. IV- Fazer o controle de documentação e executar a escrituração escolar e de pessoal. V- Organizar e atualizar arquivos. VI- Expedir, registrar e controlar emissão de documentos. VII- Registrar, controlar bens patrimoniais, adquirir e conservar material de consumo. VIII- Registrar e controlar recursos materiais. IX- Manter com os colegas espírito de colaboração e amizade.

Metas: Através de um controle atualizado, assegurar o cumprimento de normas e prazos, dando apoio ao processo educacional, auxiliando a direção nas atividades relativas a documentação, escrituração, organização, atualização de arquivos, expedir, registrar, controlar expedientes.

Forma de Acompanhamento: De acordo com a rotina administrativa, cumprir e fazer cumprir normas legais, regulamentos, decisões e prazos estabelecidos para execução dos trabalhos de responsabilidade da secretaria.

12.4.2 - NÚCLEO OPERACIONAL

Especificação: Plano de Trabalho do Núcleo Operacional

Justificativa: Manter a limpeza geral do prédio, a disciplina escolar e distribuir a merenda escolar com higiene e asseio.

Objetivos Gerais e Específicos: Caberá ao núcleo operacional todos os deveres previstos na legislação específica, incluindo os seguintes itens:

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I- Assumir integralmente as responsabilidades decorrentes de seus direitos e funções. II- Cumprir horário de trabalho permanecendo na escola. III- Assumir as responsabilidades delegadas pelo diretor da escola. IV- Executar limpeza e conservação das áreas interna e externa da escola. V- Responsabilizar-se pela ordem dos alunos na unidade escolar. VI- Fazer o controle e conservação do mobiliário, equipamento e material didático da escola. VII- Fazer o controle, conservação, preparo e distribuição da merenda escolar. VIII- Manter com os colegas espírito de colaboração e amizade. IX- preparo e distribuição de café a pessoal da escola X- preparo e distribuição de merenda aos alunos XI- executar pequenos reparos em instalações, mobiliários utensílios e similares XII- prestar serviços de mensageiros XIII- auxiliar na manutenção da disciplina geral XIV- executar outras tarefas relacionadas com sua área da atuação que forem determinadas pela Direção da Escola

Forma de Acompanhamento: Reuniões periódicas

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13 – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 13.1 – FORMA DE ORGANIZAÇÃO E MODALIDADE

QUADRO DE ALUNOS em 19/03/2011 Ensino Fundamental – Ciclo II Ensino Médio Progressão Continuada

TU

RN

O

FUNDAMENTAL

MÉDIO

SERIADO

FLEXIBILIZADO

C.E

.

A.C

.I

. A.C

.I.I.

ano

1ªS

2ªS

3ªS

4ªS

5ªS

6ªS

Pe

río

do

Diu

rno

Município

52

57

34

35

30 27 00

13.2 - CRITÉRIOS DE AGRUPAMENTOS DE ALUNOS

Classes Comuns: De acordo com o nível de desenvolvimento e idade do aluno. Critérios para composição das classes A composição das classes estão de acordo com o mínimo legal exigido e conforme o Q.E. homologado para atribuição de aulas.

13.3 - EVASÃO

São várias e as mais diversas as causas da evasão escolar ou infreqüência do aluno. No entanto, levando-se em consideração os fatores determinantes da ocorrência do fenômeno, pode-se classificá-las, agrupando-as, da seguinte maneira:

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Escola: não atrativa, autoritária, professores despreparados, insuficiente, ausência de motivação, etc.

Aluno: desinteressado, indisciplinado, com problema de saúde, gravidez, etc.

Pais/responsáveis: não cumprimento do pátrio poder, desinteresse em relação ao destino dos filhos, etc.

Social: trabalho com incompatibilidade de horário para os estudos, agressão entre os alunos, violência em relação a gangues, etc.

Estas causas, como já afirmado, são concorrentes e não exclusivas, ou seja, a evasão escolar se verifica em razão da somatória de vários fatores e não necessariamente de um especificamente. Detectar o problema e enfrentá-lo é a melhor maneira para proporcionar o retorno efetivo do aluno à escola.

Dependendo de cada uma das situações detectadas, ocorrerá a intervenção daquelas pessoas e instituições que estão diretamente obrigadas com a educação, por força da Constituição e do Estatuto da Criança e do Adolescente, sendo que atuarão dentro dos limites de sua competência e atribuição, utilizando-se de todos os recursos disponíveis.

Assim, pode-se constatar as seguintes situações:

Quando a evasão dos alunos ocorre em razão da escola (incluindo a parte pedagógica, pessoal e material), devem atuar diretamente para solucionar o problema, a própria Escola, a Diretoria de Ensino (Estado), visando a melhoria do ensino, para torná-lo mais atraente ao aluno evadido.

Quando o problema da evasão estiver centrado no comportamento do próprio aluno, a intervenção direta deve ocorrer na (e pela) família, Escola, Conselho Tutelar, Ministério Público e Poder Judiciário. A atuação da família e da Escola é a mais ampla possível, sendo que os demais atuam com base no que diz a legislação menorista (ECA) ou da educação (LDB).

No caso do aluno deixar de freqüentar a escola, em razão do comportamento dos pais ou responsáveis, a intervenção ocorrerá diretamente pela Escola, Conselho Tutelar, Ministério Público e Poder Judiciário.

Por fim, quando se constata que a evasão escolar se verifica por questão social, como trabalho, falta de transporte, medo de violência, etc., devem atuar diretamente para solucionar o problema a família, Escola, Conselho Tutelar, Ministério Público e Poder Judiciário.

A intervenção com sucesso para evitar a ocorrência da evasão escolar ou infreqüência do aluno, deve se realizar quando se constata que a sua ausência pode comprometer o ano letivo, ou seja, a intervenção tem que ser preventiva, para não prejudicar ainda mais o aluno.

O principal agente do processo para o combate a evasão escolar é o professor, face ao seu contato direto e diário com o aluno, cabendo diagnosticar quando o mesmo não está indo a escola (sem justificativa) e iniciar o processo de resgate.

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O professor é quem inicia o processo, quem aciona a rede de combate à evasão, mas os atos seguintes devem ser concatenados, tendo todos ciência das medidas tomadas ou que irão ser tomadas, para o sucesso da intervenção.

Os inspetores de alunos e professores procuram informar por telefone os pais ou responsáveis quando há um numero excessivo de faltas dos alunos, realizar visitas nas residências de alunos, comunicar o conselho tutelar, e em ultimo caso contato com o Ministério Público e o Poder judiciário (vara da infância e da juventude) e conselhos tutelares.

Numa outra frente, busca-se tornar a escola mais agradável e atrativa e o currículo mais próximo das necessidades dos alunos e de suas famílias.

Assim Escola, família, comunidade, sociedade em geral e Poder Público são co-responsáveis pela formação educacional da criança e do adolescente, sendo certo que a evasão escolar constitui uma negação desta formação. O princípio da prioridade absoluta, constitucionalmente garantido quanto à educação, somente será cumprido, quando o problema da evasão escolar for enfrentado de forma articulada, com vista a sua gradual redução. 13.4 - RETENÇÃO Os fatores intra-escolares como: indisciplina, avaliação classificatória, infra-estrutura da escola, escassez de recursos financeiros e humanos, organização do trabalho escolar, incoerência no plano de trabalho docente em conformidade com o Projeto Político Pedagógico da escola e com as Diretrizes Curriculares Estaduais, são apontados como fatores que influenciam na produção do fracasso escolar, considerando que só podem ser superados quando houver uma consciência de que a educação é responsabilidade de todos e que a escola não poderá promover uma transformação, de forma isolada. Dificuldades de transporte, drogas, agressividade, gravidez precoce são fatores que aparecem com menor freqüência, mas na opinião de alguns professores, contribuem para o alto índice de reprovação escolar e merecem especial atenção. Quanto ao papel da escola no enfrentamento do problema da reprovação, muitos professores concordam que esta deve garantir ensino de qualidade para todos, devendo proporcionar algumas condições mínimas: Pensar no aluno, conhecer sua realidade, buscar descobrir como e o que tem maior facilidade de aprender, dar mais atenção aos alunos que não se evidenciam para conhecê-los e atendê-los melhor, propiciar um ambiente de diálogo e convivência sadia buscando todas as alternativas para a superação das defasagens de aprendizagem que levam à reprovação. A redução do tamanho da classe e o recurso aos grupos com necessidades específicas de aprendizagem contribuem positivamente para o aprendizado dos alunos fracos. Desta forma a estratégia de estudos em grupo extra-classe apresenta-se como um importante aliado na redução do fracasso escolar.

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É necessário que a autonomia da escola esteja garantida para avançar de forma criativa, revendo sua proposta pedagógica, utilizando novos projetos, incentivando o trabalho docente e a melhoria na formação dos professores, proporcionando ao aluno uma maior participação e oportunizando experiências positivas para revigorar sua motivação. É importante a aproximação da família à escola, da flexibilização das atividades e implementação de programas específicos para alunos com riscos de repetência e/ou evasão.

13.5 – CONTROLE DE FREQUENCIA

- a Escola fará o controle sistemático de freqüência dos alunos às atividades escolares através do Diário de Classe. Bimestralmente, adotará as medidas necessárias para que os alunos possam compensar ausências que ultrapassem o limite de 20% do total das aulas dadas ao longo de cada mês letivo; - as atividades de compensação de ausências serão programadas, orientadas e registradas pelo professor da classe ou da disciplina, com a finalidade de sanar dificuldades de aprendizagem provocadas por freqüência irregular às aulas; - a compensação de ausências não exime a Escola de adotar as medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, e nem a família e o próprio aluno de justificar suas faltas; - as atividades de compensação de ausências serão oferecidas aos alunos que tiverem suas faltas justificadas nos termos da legislação vigente; - a compensação de ausências deverá ser requerida pelos pais ou responsáveis, ou pelo próprio aluno, se maior de idade, no primeiro dia em que este retornar à Escola; - no final do ano, a freqüência será calculada sobre o total de horas letivas, exigida a freqüência mínima de 75% para promoção; - poderá ser reclassificado o aluno que no período letivo anterior não atingiu - a freqüência mínima exigida.

13.6 - RECUPERAÇÃO PARALELA

ENSINO FUNDAMENTAL

Total de alunos matriculados

Total de alunos atendidos

Língua Portuguesa

Matemática % de freqüência

% de alunos recuperados entre freqüentes

6º ANO 04 04 00 30% 12%

7º ANO 22 08 14 40% 8%

8º ANO 05 01 04 25% 7%

9º ANO 21 12 09 32% 4%

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TOTAL 52 25 27

A U.E. oferece aos seus alunos em conformidade com a Resolução SE nº 93/2009 e Instrução CENP nº 1, de 11/01/2010 os estudos de recuperação nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática quando o aproveitamento for considerado insatisfatório. Os objetivos da recuperação paralela é garantir a todos os alunos oportunidades de aprendizagem, redirecionando ações, de modo que superem as dificuldades específicas encontradas durante o seu percurso escolar, desenvolvendo estruturas lingüísticas e lógico-matemáticas, imprescindíveis à progressividade das novas aprendizagens. Os alunos encaminhados para a recuperação paralela permanecerão no projeto por um bimestre, ou o tempo necessário até que superem as suas dificuldades e alcancem as habilidades e competências ainda não atingidas. A Escola fará o acompanhamento e controle sistemáticos da freqüência dos alunos às aulas, mediante apuração de assiduidade emitida pelo professor, em documento próprio, de acordo com registros em seu Diário de Classe, respeitando o cronograma estabelecido no Calendário Escolar. O Projeto de Recuperação Paralela será acompanhado e avaliado pela equipe gestora da unidade escolar e pela Diretoria de Ensino, por meio da Supervisão e da Oficina Pedagógica. As atividades de recuperação serão realizadas também de forma contínua pelo professor das aulas regulares. A Recuperação será contínua e integrada no processo ensino-aprendizagem tendo por objetivo principal recuperar o aluno de insuficiências verificadas em seu aproveitamento escolar e será conduzida prioritariamente como orientação e acompanhamento de estudos, de acordo com dados concretos da situação do aluno. A recuperação apresentar-se-á de duas formas: Contínua – realizada no decorrer do desenvolvimento das atividades, onde o professor procurará sanar as dúvidas dos alunos durante o período de aula; Paralela – realizada em período diverso, durante o ano letivo, destinada aos alunos que não obtiverem rendimento satisfatório após o bimestre. E terão oportunidade de alteração de nota realizando uma nova avaliação escrita. As turmas de recuperação paralela foram organizadas na tentativa de atender a todos os alunos indicados a freqüentar estas aulas. Os registros das atividades podem ser observados nos cadernos dos alunos, nos materiais didáticos utilizados, nos portfólios dos professores e nas fichas de acompanhamento.

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A coordenação acompanhou o andamento das turmas de recuperação paralela fazendo visitas, assistindo aulas, observando os cadernos e os materiais didáticos utilizados pelos alunos, as folhas de freqüência dos professores, preenchendo as fichas de acompanhamento e registro. Para 2011 haverá turmas de recuperação paralela de manhã desde o inicio do ano letivo.

Nas HTPCs continuar orientando os professores no sentido de fazê-los compreender que a recuperação continua e a paralela visa diminuir, ou eliminar, a defasagem de aprendizagem dos alunos com relação ao conteúdo e competências das séries em que estão, portanto, não é um castigo, mas uma oportunidade para melhorar a aprendizagem, pois nas aulas regulares os professores não têm tempo para dirimir todas as dúvidas e fornecer explicações diferenciadas para cada aluno, o que, com o tempo, pode fazer com que o aluno não acompanhe mais as aulas, perca o estímulo e deixe de estudar.

c) Manutenção contínua da interação entre os professores da Recuperação Paralela e titulares das séries no acompanhamento e encaminhamento dos alunos para a recuperação paralela e/ou atendimento individual. Redirecionamento das atividades em horários de trabalho coletivo (HTPC’s) e nos momentos de atividades conjuntas (sala de aula) dos professores titulares das séries e professores da recuperação paralela. 13.7 - ATIVIDADES CURRICULARES DESPORTIVAS – ACD Para este ano letivo de 2011, foram mantidas as turmas de Atividades Curriculares Desportivas – ACD, de acordo com resolução SE 14, de 02-02-2010 e foi criada uma Tuma de futsal feminino. Estas turmas são destinadas à prática das diferentes modalidades esportivas, e serão desenvolvidas considerando a importância da prática do esporte escolar como espaço de vivência de relações interpessoais, que contribuem para a ampliação das oportunidades de exercício de uma cidadania ampla e consciente e a relevância da participação de alunos em atividades esportivas competitivas e/ou recreativas, com vistas a futuras participações em campeonatos e competições de esfera estadual, nacional e internacional, como as Olimpíadas. Caberá à equipe gestora, subsidiada pelos docentes de Educação Física, a organização e acompanhamento das diferentes turmas de atividades que poderão ser constituídas com alunos de diversos turnos de funcionamento da escola e, quando possível, de diferentes níveis de ensino. As turmas de Atividades Curriculares Desportivas foram organizadas para o ano letivo de 2011, nas seguintes modalidades: Futsal, Voleibol e Xadrez. O numero de aulas e horário de funcionamento das aulas será conforme tabela abaixo:

MODALIDADE Categoria Gênero Aulas DIAS E HORÁRIOS

Dias Horário

XADREZ INFANTIL MISTO 02 TERÇA 14:10 as 16:05

01 QUARTA 15:15 as 16:05

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MODALIDADE Categoria Gênero Aulas DIAS E HORÁRIOS

Dias Horário

VOLEI JUVENIL MASCULINO 01 SEGUNDA 16:05 – 16:55

02 QUARTA 13:20 – 15:00

MODALIDADE Categoria Gênero Aulas DIAS E HORÁRIOS

Dias Horário

VOLEI INFANTIL FEMININO 01 TERÇA 16:05 – 16:55

02 QUINTA 14:10 – 16:05

MODALIDADE Categoria Gênero Aulas DIAS E HORÁRIOS

Dias Horário

FUTSAL MIRIM MASCULINO 02 SEGUNDA 14:10 as 16:05

01 QUARTA 16:05 as 16:55

MODALIDADE Categoria Gênero Aulas DIAS E HORÁRIOS

Dias Horário

FUTSAL INFANTIL MASCULINO 01 QUARTA 08:40 as 09:30

02 QUARTA 08:40 as 10:35

MODALIDADE Categoria Gênero Aulas DIAS E HORÁRIOS

Dias Horário

FUTSAL MIRIM FEMININO 02 SEXTA 13:20 as 15:00

13.8 – PROJETOS ESPECIAIS Serão trabalhados Projetos da SEE e da escola 13.8.1 - AGITA GALERA 2011 Objetivo: Criar a consciência nos alunos da necessidade de cuidar do próprio corpo para ter uma boa saúde e de que as atividades esportivas devem ser permanentes. Debater os temas relativos a obesidade, boa forma, alimentação saudável, etc. Público alvo: Alunos do ensino fundamental Tempo de duração: Ações pontuais: 20 minutos; ações permanentes: durante o ano todo. Profissionais envolvidos: Professores e funcionários Descrição das atividades realizadas: Jogos, brincadeiras, caminhadas, jogos interclasse, etc. Avaliação da ação: De acordo com a quantidade de atividades realizadas e da participação dos alunos e professores da escola.

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13.8.2 - PROJETO PREVENÇÃO TAMBÉM SE ENSINA PÚBLICO ALVO: Nossos alunos e a comunidade. OBJETIVO: Implementar em nossa Unidade Escolar um programa de educação continuada que propicie condições para o desenvolvimento da auto-estima dos alunos e do senso de responsabilidade sobre a saúde individual e coletiva, promovendo a redução do abuso/uso das drogas, da DST/Aids, gravidez precoce, hábitos alimentares sadios, prevenção aos raios solares, tabagismo, alcoolismo e sedentarismo. JUSTIFICATIVA: Conscientização e valorização da vida saudável, visando qualificar as decisões dos jovens e adolescentes em relação as suas responsabilidades. METAS: Conscientizar nossos alunos para que tenham atitudes e comportamentos adequados a uma vida individual e coletiva saudável. AÇÕES:

Drogas (Bibliografias e estatísticas)

Aids (Dados estatísticos da doença e dos avanços do tratamento; Referências bibliográficas)

DST (Folders; Vídeo e ou slides; Referências bibliográficas)

Gravidez Precoce (Folders; Pré-Natal; Dados estatísticos; Informações psicológicas)

Hábitos Alimentares Sadios(Dieta balanceada; Vídeos; Desnutrição(doença); Dados estatísticos da desnutrição no país) MATERIAL: Papel, tesoura, cola, tinta, pincéis, papel cartão, cartolina, máquina fotográfica e filmadora (teatro), camisinha, banana e vídeos. AVALIAÇÃO: De forma continuada e observando todas as ações realizadas pelos alunos e dos debates propostos para a classe. RESPONSÁVEL: Todo Corpo Docente. CO-RESPONSÁVEL: Professor Coordenador Pedagógico e os Gestores.

1133..88..33 -- CCOOMMUUNNIIDDAADDEE PPRREESSEENNTTEE

PPrrooccuurraa sseennssiibbiilliizzaarr aa ccoommuunniiddaaddee eessccoollaarr ddaa nneecceessssiiddaaddee ddee aaççõõeess aannttii--vviioollêênncciiaa..

PPrrooccuurraa ffavorecer o desenvolvimento de debates sobre questões como: prevenção da violência escolar, participação, comunidade e bbooaa ccoonnvviivvêênncciiaa nnoo

eessppaaççoo eessccoollaarr..

ÉÉ uummaa ppaarrcceerriiaa eennttrree SSEEEE ee oo TTrriibbuunnaall ddee JJuussttiiççaa ddoo EEssttaaddoo ddee SSããoo PPaauulloo,, ccoomm aa

ppaarrttiicciippaaççããoo ddee jjuuíízzeess ddaass VVaarraass ddaa IInnffâânncciiaa ee ddaa JJuuvveennttuuddee..

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AA iinniicciiaattiivvaa bbuussccaa ddeessffaazzeerr aa aassssoocciiaaççããoo eennttrree jjoovveennss ee vviioollêênncciiaa,, ppeellaa ccaappaacciittaaççããoo

ddee aattoorreess ssoocciiaaiiss ee ccoommuunniiddaaddeess,, nnaa pprrááttiiccaa ddaa JJuussttiiççaa RReessttaauurraattiivvaa.. 13.8.4 - PROGRAMA PREVENIR Programa de iniciativa do Iamspe implantado em 1998 e tem como meta estratégica a reorganização da atenção básica a saúde dos contribuintes do Instituto, inserindo a promoção a saúde e a prevenção de doenças no modelo de assistência oferecido pelo ISMSPE em todo o Estado. As diretrizes do programa são: disponibilizar ações de prevenção e controle de doenças no local de trabalho, priorizando ações educativas e o autoconhecimento da situação de saúde como estratégia facilitadora para a implantação das referidas ações. 13.8.5 - PROJETO EDUCAR PARA HUMANIZAR O TRANSITO PÚBLICO ALVO Participação dos alunos do Ciclo II, dos professores e da comunidade. JUSTIFICATIVA Propomos em nosso Projeto Educar para humanizar o Trânsito favorecer o desenvolvimento e a conscientização do indivíduo para o exercício da cidadania através de nossos alunos, professores e comunidade, pois o trabalho com atividades lúdicas educacionais e extra curriculares, facilitará a compreensão dos próprios limites das pessoas e respeito com os outros. OBJETIVO GERAL Estabelecer relações entre o meio ambiente e as formas de desenvolver, valorizar atitudes, responsabilidades com a natureza e tecnologia, através da conscientização da educação humanizada para o trânsito. OBJETIVOS ESPECIFICOS - Utilizar e explorar o material enviado a escola (Kit Centrovias) - Realizar leituras diversificadas, roda de conversa e Pesquisa de Campo. - Oportunizar o convívio social através das relações humanas vivenciadas - Entender o trânsito como necessidade de locomoção inerente a todos - Coletar os dados para tabulação - Explorar as novas tecnologias em prol do aprendizado (imagens, jogos, textos, gráficos...). - Montar uma cidade cenográfica na escola para vivência - Construir maquetes e semáforos - Ouvir músicas sobre o tema - Identificar os direitos e deveres dos pedestres e condutores

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- Adquirir conhecimento com relação à utilização da faixa de pedestre, semáforos, placas e cinto de segurança. - Despertar o interesse pelo Código Nacional de Trânsito de acordo com o interesse da turma - Convidar um policial para ministrar palestra na escola - Elaborar faixas e cartazes com dizeres importantes e alertas - Ensaiar e apresentar uma peça teatral - Confeccionar mural com as fotos tiradas passo a passo - Exposição dos trabalhos realizados - Organizar uma passeata no bairro, para conscientizar os moradores. - Confeccionar um Portfólio, com as atividades. METODOLOGIA O projeto terá início com uma roda de conversa em sala de aula, para elencarmos os conhecimentos prévios dos alunos, em seguida utilizaremos o interesse e a curiosidade dos mesmos. Contaremos várias histórias e solicitaremos aos alunos que façam uma pesquisa na própria comunidade com relação aos acidentes ocorridos no bairro, de forma que o condutor tenha sido descumprido das normas de trânsito, ou seja, não dirigiu corretamente e envolveu-se em situações de risco. Com o resultado da pesquisa em mãos, realizaremos a tabulação dos dados para iniciarmos a construção dos gráficos e analisarmos a o resultado obtido, utilizaremos a oficina de Informática Educacional para mediar nosso trabalho e apresentar através do multimídia os arquivos construídos no Excel e Power Point. A leitura das placas de sinalizações será explorada através das imagens apresentadas, as quais servirão para a montagem de livrinhos com histórias em quadrinhos e dicas de segurança, sempre preocupados com o aprendizado significativo. Também enfeitaremos a escola e o bairro com faixas informativas, e trabalharemos com jogos educativos, apresentaremos uma peça teatral ensaiada pelos alunos na oficina de atividades artísticas, e realizaremos palestras informativa aberta à comunidade, para que apreciem e possam sanar dúvidas e curiosidades a respeito da educação para humanização do trânsito. Com a montagem da cidade cenográfica no espaço escolar, possibilitaremos a utilização de carrinhos, motocicletas, bicicletas, faixa de pedestre, pedestre, semáforo, placas de segurança, placas de perigo, entre outros, sendo uma vivência concreta. Na organização da Passeata, contaremos com cartazes, panfletos, faixas, confeccionados durante as aulas. Uma gincana com a participação de todos os alunos, divididos em grupos mistos com varias atividades. Enfim, construiremos um painel e um Portfólio com fotos e trabalhos desenvolvidos interdisciplinarmente durante a execução do Projeto Educar para Humanizar o Trânsito. 13.8.6 - PROJETO MEIO AMBIENTE

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JUSTIFICATIVA - Conscientização que o desenvolvimento sustentável é a possível saída para compatibilizar desenvolvimento econômico com preservação do meio ambiente. OBJETIVO - Estimular novos hábitos , atitudes e comportamentos que conduzam a um relacionamento mais harmônico entre nossa espécie , o meio ambiente e o planeta como um todo. GRUPO DE TRABALHO - Equipe Escolar PÚBLICO ALVO - Comunidade PLANO DE AÇÃO - Teatro , Música - Maquetes, Murais - Palestras , Debates - Arrecadação de produtos recicláveis - Painel Informativo - Cartazes , Vídeo AVALIAÇÃO - Contínua e replanejamento das atividades (Intervenção) REGISTRO - Murais , Fotografia , Filmagem , Produção de Textos, Tabelas, Gráficos , Cartazes , Relatório RECURSOS - Cartolina, Jornais, Revistas, Sulfite, Lápis de Cor, Máquina Fotográfica , Filme , TV , Vídeo , Palestrantes , Mapas , Filmadora. CRONOGRAMA - Durante o Ano letivo 13.8.7 - PROJETO A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA 1 – Justificativa: Trabalhar a conscientização, a importância, o uso, a economia e a escassez desse líquido precioso que é a água. 2 – Objetivo: Este projeto tem por objetivo mostrar e conscientizar sobre a importância da água no mundo e nas nossas vidas. Fazer com que o aluno torna-se portador e consciente de suas atitudes em relação à escassez da água. 3 – Metas: É importante que o aluno se envolva e adquira uma visão crítica e que haja como portador de mensagens presentes na comunicação em que vive a importância da água. 4 – Atividades: Desenhos (para a utilização da linguagem não verbal), pinturas, cartazes, músicas, paródias, acrósticos, poesias, textos informativos, pesquisas, etc...

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5 – Recursos Necessários: Livros, jornais, cartolina, pincel, tinta, cola, tesoura, revistas, lápis, lousa, giz, folha de sulfite, etc... 6 – Público Alvo: 5ª a 8ª série. 7 – Época: Durante o ano letivo. 8 – Avaliação: A Avaliação será contínua. Durante todo o processo ensino-aprendizagem. Serão atribuídos conceitos na realização das atividades elaboradas pelos alunos. 13.8.8 - PROJETO: DESCOBRINDO O PRAZER DA LEITURA

1. Justificativa: Despertar o gosto pela leitura,através de livre escolha dos livros, artigos de revistas, jornais e gibis com temas de interesse do aluno.Ampliar e Enriquecer o repertório do mesmo.

2. Objetivo: Perceber a importância da leitura/escrita. Estar sempre bem

informado. Conhecer novas realidades. Ampliar e melhorar o vocabulário.

3. Época: Durante o ano letivo.

4. Local: Em casa, em sala de aula, em demais dependências do prédio e biblioteca.

5. Coordenação: Professores do ciclo II

6. Atividades: Os alunos selecionarão as atividades conforme seus

interesses e aptidões. *Ilustração da história, reescrita, ficha do livro, ordenação da história e classificação dos personagens.

7. Avaliação: A avaliação poderá ser feita pelo professor ou pelos próprios

alunos, levando-se em conta as atividades apresentadas, o nível de conteúdo, informação e criatividade dos assuntos lidos.

8. Material Utilizado: Livros diversos, relatos de revistas ou jornais, gibis,

lápis, borracha e lápis de cor. 13.8.9 - PROJETO DENGUE Público Alvo: Alunos do Ciclo II e Ensino Médio Duração : durante todo o ano letivo

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Justificativa: Os alunos e toda a comunidade devem saber a importância de como cuidar bem da sua saúde e como se prevenir desta doença. Objetivos: Adquirir condutas para eliminação do mosquito transmissor. Identificar lugares que servem de depósito para o mosquito. Conhecer as características do mosquito, sua transmissão e reprodução. Conteúdo: Textos informativos, confecção de cartazes, confecção de livros sobre a dengue, máscara do mosquito, teatro sobre a dengue, música e etc. Metodologia: Leitura oral e informativa para a prevenção da doença. Montagem de cartazes. Confecção de livros e máscara do mosquito. Música, poesia, caça palavras. Teatro da Dengue. Produto Final: Todas as atividades realizadas serão expostas num dia onde todos os alunos poderão visualizar o que cada classe trabalhou. Haverá também uma caminhada onde os alunos entregarão folhetos sobre a dengue para a comunidade. 13.8.10 - PROGRAMA ESCOLA DA FAMÍLIA O Programa Escola da Família Desta U.E. conta com o Gestor, que é o Diretor de Escola, o Educador Profissional, Educadores Universitários e Voluntários. Vem desenvolvendo variadas atividades envolvendo as eixos Esporte, Cultura, Saúde e Qualificação para o Trabalho, integrando a comunidade, a família dentro da escola, oferecendo a oportunidade de lazer, desenvolvendo talentos em um espaço de convívio amigável. Os cursos oferecidos funcionam normalmente em horários estabelecidos. . Destacam-se muitas atividades, entre elas: - Cursos de Computação - Exibição de filmes - Pintura - Culinária - Futsal - Vôlei Esse Programa é realizado nos finais de semana.

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14 – AVALIAÇÃO 14.1- CRITÉRIOS PARA ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DO TRABALHO REALIZADO PELOS DIFERENTES ATORES DO PROCESSO EDUCACIONAL O Gestor mobilizará vontades em torno de compromissos, otimizando os recursos existentes para propiciar a todas as crianças e jovens as condições básicas do seu desenvolvimento pessoal, social e cultural e de sua inserção no trabalho, através de uma proposta que estimule o sucesso e envolva todos os participantes para, juntos, superarem os problemas que dificultam o acesso, a permanência, com sucesso, no processo de ensino e aprendizagem A ação do Gestor será norteada por princípio ético, contemplando valores como autonomia, responsabilidade, solidariedade e respeito ao bem comum e direitos e deveres da cidadania e terá as seguintes ações: a) Acompanhamento, controle e avaliação sobre prática docente para detectar alunos com dificuldades de aprendizagem; b) Reunião e palestras com a participação da comunidade, facilitando a integração e o processo de comunicação entre família e a Escola. c) Projetos Especiais de relevância para a comunidade. d) Atividades de lazer e cultura em parceria com a Escola da Família. Quanto a avaliação, consideramos os conteúdos que servirão de suporte para o desenvolvimento de competências e habilidades para contextualizar o cidadão em sua realidade social. Esperamos tornar cada membro do projeto um co-autor e co-responsável por sua realização. Serão avaliados quanto aos seus deveres, proibições e responsabilidades, conforme prescreve o Regimento Escolar, CLT. e Lei Complementar n.º 41, de 17 de dezembro de 1999.

A avaliação da escola constitui um dos elementos para reflexão e transformação da prática escolar e terá como princípio o aprimoramento da qualidade do ensino.

A avaliação interna, processo a ser organizado pela escola e a avaliação externa, pelos órgãos locais e centrais da administração, objetivando a analise, orientação e correção, quando for o caso, dos procedimentos pedagógicos, administrativos da escola. Serão subsidiados por procedimentos de observações e registros contínuos e terão por objetivo, permitir o acompanhamento:

sistemático e contínuo do processo de ensino e de aprendizagem, de acordo com os objetivos e metas propostos;

desempenho da direção, professores e demais funcionários nos diferentes momentos do processo educacional;

da participação efetiva da comunidade escolar nas mais diversas atividades propostas pela escola;

da execução do planejamento.

Da qualidade do ensino desenvolvida no decorrer do ano letivo.

Analisar com a APM e com o Conselho de Escola, através dos balancetes, prestações de contas dos Recursos financeiros destinados a Escola.

14.2 – MODELOS DE FICHAS DE AVALIAÇÃO GESTÃO PARCIPATIVA Avalia o relacionamento da escola com a comunidade, mediante práticas de gestão participativa adotadas: planejamento participativo, estabelecimento de parcerias, participação de pais e alunos, socialização das informações e outras atividades.

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DESCRIÇÃO

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A A escola realiza o planejamento, o desenvolvimento e a avaliação de ações escolares de forma participativa, organizada e permanente, envolvendo professores, funcionários, pais e alunos.

X

B A escola realiza ações em parcerias com a comunidade, outras escolas e instituições.

X

C A escola mobiliza os pais para participarem efetivamente das ações que se contribuam para a saúde e autodisciplina dos alunos, a segurança e qualidade de suas condições físicas e comunitárias.

X

D A escola estimula e apóia a organização dos alunos para que atuem em ações conjuntas, solidárias, cooperativas e comunitárias.

X

E A escola utiliza estratégias de comunicação e mobilização social como instrumento para a melhoria da gestão democrática.

X

GESTÃO PEDAGÓGICA Avalia a atuação da escola na gestão coletiva, criativa e inovadora e dos progressos e dos recursos pedagógicos, tendo em vista a oferta de educação de qualidade e o exercício da cidadania.

DESCRIÇÃO

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em

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Não

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nde

A A escola utiliza mecanismos de construção e gestão coletiva do seu projeto pedagógico.

X

B A escola realiza projetos criativos, dinâmicos e inovadores para o desenvolvimento e a recuperação da aprendizagem e para a melhoria da auto-estima e do rendimento escolar do aluno.

X

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C A escola adota critérios pedagógicos para a organização de turmas, horários, atividades extraclasse ( especificação do calendário de eventos e atividades ).

X

D A escola adota mecanismos sistemáticos e participativos de avaliação do processo pedagógico e de sua gestão.

X

E A escola executa seu projeto pedagógico de modo a atender às necessidades de inserção do aluno em sua realidade.

X

GESTÃO DE PESSOAS Avalia a atuação e a participação das pessoas que integram a comunidade escolar: professores, funcionários, pais e alunos, levando em conta as práticas de participação do pessoal na efetivação do projeto pedagógico da escola, as formas de incentivo a essa a participação bem como o desenvolvimento e a valorização de pessoas e a avaliação de seu desempenho.

DESCRIÇÃO

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A A escola promove ações para elevação da auto-estima de professores, funcionários e alunos.

X

B A escola promove ações de formação continuada e em serviços, para o desenvolvimento de lideranças e aproveitamento das competências de seus professores e funcionários.

X

C A escola cria ambiente de trabalho acolhedor e alegre, promovendo dinâmica para desenvolver equipes e favorecer a organização de seus segmentos, em um clima de compromisso ético e solidário.

X

D A escola adota práticas de avaliação de desempenho de seus professores e funcionários, de modo a verificar o cumprimento de objetivos e metas que levem a melhoria contínua deste desempenho.

X

E A escola desenvolve ações para assegurar, do ponto de vista quantitativo e qualitativo, o atendimento das necessidades de professores e funcionários.

X

GESTÃO DE SERVIÇOS DE APOIO, RECURSOS FÍSICOS E FINANCEIROS.

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Avalia a atuação da escola na gestão de serviços de apoio – segurança, limpeza, secretaria e outros; no uso, na conservação e na adequação dos recursos físicos – instalações e equipamentos; e na captação na utilização de recursos financeiros.

DESCRIÇÃO

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A A escola mantém serviço atualizado de estruturação escolar devidamente organizado – registros, documentação dos alunos, diários de classe e outros.

X

B A escola utiliza apropriadamente as instalações e os equipamentos existentes em benefício do seu projeto pedagógico e da criação de um ambiente de aprendizagem e cidadania.

X

C A escola promove ações que favoreçam a conservação – higiene e limpeza – e a manutenção do patrimônio escolar – instalações e equipamentos.

X

D A escola utiliza mecanismos institucionalizados e atuantes - associação de pais e mestre, caixa escolar, conselho escolar e outros – que propiciem a captação e o gasto transparente dos recursos financeiros.

X

E A escola busca parcerias na comunidade para suprir suas limitações físicas – instalações e equipamentos – atendendo a seu projeto pedagógico.

X

GESTÃO DE RESULTADOS Avalia os resultados obtidos pela escola em sua função de assegurar o acesso, a permanência e o sucesso escolar.

DESCRIÇÃO

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A A escola, nos últimos anos, tem registrado maior participação e satisfação de professores, funcionários, pais, alunos e comunidade nas diferentes atividades por

X

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ela desenvolvidas.

B A escola, nos últimos anos, tem alcançado os objetivos e metas definidos no seu projeto pedagógico.

X

C A escola, nos últimos anos, acompanha e gerencia os índices de acesso, permanência, aprovação e aproveitamento escolar de seus alunos.

X

D A escola, nos últimos anos, tem registrado avanços de indicadores de eficiência e eficácia relativos ao uso e aplicação de seus recursos físicos e financeiros.

X

E A escola utiliza referências de comparação – outras escolas, sistema SARESP ou outros – para analisar seus resultados e o nível de seu desempenho.

X

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15 - RESULTADO FINAL DE 2010

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5ª 6ª 7ª 8ª 1º EM

TOTAL

Aprovados 62 39 36 34 32 203

Retidos 00 01 01 02 01 05

Abandono 00 00 00 00 01 01

Reclassif. 00 00 00 00 00 00

Trans. 03 02 04 04 08 21

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16 – ORGÃOS COLEGIADOS 16.1 – COMPETÊNCIAS DAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES As instituições escolares tem a função de aprimorar o processo de construção da autonomia da escola e as relações de convivência intra e extra-escolar. A função das instituições escolares vai muito além do ensino pedagógico. Formar cidadãos politizados, com poder de decisão e capazes de agir e interagir no meio em que vivem deve ser a missão das escolas comprometidas com a sociedade. A escola é uma instituição social que, mediante sua prática no campo do conhecimento, dos valores, atitudes e, mesmo por sua desqualificação, articula determinados interesses e desarticula outros. Nessa contradição existente no seu interior, está a possibilidade da mudança, haja vista as lutas que aí são travadas. Portanto, pensar a função social da escola implica repensar o seu próprio papel, sua organização e os atores que a compõem. A escola é um espaço contraditório e, portanto, se torna fundamental que ela construa seu Projeto Político-Pedagógico. Cabe ressaltar, que qualquer ato pedagógico é um ato dotado de sentido e se vincula a determinadas concepções (autoritárias ou democráticas), que podem estar explícitas ou não. Assim, pensar a função social da educação e da escola implica problematizar a escola que temos na tentativa de construirmos a escola que queremos. Nesse processo, a articulação entre os diversos segmentos que compõem a escola e a criação de espaços e mecanismos de participação são prerrogativas fundamentais para o exercício do jogo democrático, na construção de um processo de gestão democrática. 16.2 – COMPETÊNCIAS DOS COLEGIADOS ESCOLARES Formar cidadãos politizados, com poder de decisão e capazes de agir e interagir no meio em que vivem deve ser a missão das escolas comprometidas com a sociedade. Mas para que isso aconteça é necessária uma ação conjunta entre todas as partes interessadas. Uma maneira de promover essa interação é por meio do Colegiado Escolar, um modelo de administração coletiva, em que todos participam dos processos decisórios e do acompanhamento, execução e avaliação das ações nas unidades escolares, envolvendo as questões administrativas, financeiras e pedagógicas. 16.3 - APM – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES A APM é uma entidade jurídica de direito privado, criada com a finalidade de colaborar para o aperfeiçoamento do processo educacional, para a assistência ao escolar e para a integração escola-comunidade. Atualmente, sua principal função é atuar, em conjunto com o Conselho de Escola, na gestão da unidade escolar,

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participando das decisões relativas à organização e funcionamento escolar nos aspectos administrativos, pedagógicos e financeiros.

Segundo o artigo 4º do Decreto nº 12.983 de 15 de dezembro de 1978 a APM se propõe a:

I - colaborar com a direção do estabelecimento para atingir os objetivos educacionais colimados pela escola; II - representar as aspirações da comunidade e dos pais de alunos junto à escola; III - mobilizar os recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade, para auxiliar a escola, provendo condições que permitam: a) a melhoria do ensino; b) o desenvolvimento de atividades de assistência ao escolar, nas áreas sócio-econômica e de saúde; c) a conservação e manutenção do prédio, do equipamento e das instalações; d) a programação de atividades culturais e de lazer que envolvam a participação conjunta de pais, professores e alunos. e) a execução de pequenas obras de construção em prédios escolares, que deverá ser acompanhada e fiscalizada pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação. IV - colaborar na programação do uso do prédio da escola pela comunidade inclusive nos períodos ociosos, ampliando-se o conceito de escola como "Casa de Ensino" para "Centro de Atividades Comunitárias"; V - favorecer o entrosamento entre pais e professores possibilitando: a) aos pais, informações relativas tanto aos objetivos educacionais, métodos e processos de ensino, quanto ao aproveitamento escolar de seus filhos; b) aos professores, maior visão das condições ambientais dos alunos e de sua vida no lar.

A Associação de Pais, Mestres é um órgão formado por membros de toda a comunidade escolar envolvidos no processo educacional, igualmente responsáveis pelo sucesso do desempenho da Escola Pública, que objetiva dar apoio à Direção das escolas, primando pelo entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários e toda a comunidade, com atividades sócio-educativas, culturais e desportivas.

A Associação de Pais e Mestres é uma instituição escolar que auxilia o processo educacional através da integração escola-família-comunidade, sendo formada por representantes dos pais e professores. É uma instituição valiosa, sobretudo, como veículo de transmissão da maneira como a comunidade vê a escola. Nesse sentido, a APM da EE Profª Esmeralda Leonor Furlani Calaf, mobilizando os

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recursos humanos, materiais e financeiros, trabalhará para a: - melhoria da qualidade de ensino. - conservação e manutenção do prédio, equipamentos e instalações. - assistência ao aluno nas áreas sócio-econômicas. - programação de atividades culturais e de lazer que envolva a comunidade, pais, professores e alunos. As ações a serem desenvolvidas anualmente, pela APM, têm como as suas composições constarão dos anexos do seu Plano de Gestão.

DIRETORIA EXECUTIVA

Diretor Executivo –- Margarete Saldanha dos Santos Vice-Diretor Executivo –- Evandro Luís Abruceze Diretor Financeiro – Luzia Barbosa dos Santos Vice-Diretor Financeiro – Nerli de Fátima Martins Alves Secretário –- Ticiana Mendes de Souza Diretor Cultural e de Esporte – Andréia Aparecida da Silva Brito Nascimento Diretor Social e de Patrimônio – Maria Lazara Alberkon

CONSELHO DELIBERATIVO

Presidente Nato – Evely Pereira Nascimento Secretário – Danilo Pinheiro Rozante Membros: - Fabrício Fernandes Terruel - Júlio Cesar de Assis Duarte - Joana Lúcia Nicolielo Mariano Corrêa - Oscar Marcelo Paiva - Maria Aparecida Sebrian da Silva - Silmara Cristina de Faria - Lucia Mara Dilelo - Maria Lucia Narciso Mariano - Tânia Regina Gabriel

CONSELHO FISCAL

- Rosilda Maria de Oliveira Martins - Rosangela Aparecida de Oliveira - Mário Augusto Corrêa PLANO DE TRABALHO DA APM

Especificação: Plano de Trabalho da Associação de Pais e Mestres

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Responsável: Diretoria Executiva

Justificativa: Tratando-se de uma instituição escolar que auxilia o processo educacional família – escola – comunidade, a escola formará sua APM com representantes de pais, professores e alunos garantindo uma participação efetiva de todos os integrantes, articulados com o Conselho de Escola, aprimorar o processo da autonomia da Escola e as relações de convivência intra e extra escolar, colaborando com o processo educacional na assistência ao escolar e a escola e na conservação do prédio, equipamentos e instalações.

Objetivos Gerais e Específicos:

zelar pela conservação, manutenção do prédio, da área do terreno e equipamentos escolares, mandando consertar, trocando o que for preciso, dentro do menor orçamento e aquisição de novos equipamentos, conforme a necessidade e recurso disponível,

adquirir material escolar aos alunos carentes e material didático pedagógico para a escola, conforme a necessidade primeira e o recurso disponível

representar a comunidade,

favorecer o entrosamento entre os pais e professores,

colaborar com a direção do estabelecimento para atingir os objetivos educacionais,

auxiliar o funcionamento da escola.

Metas: A A.P.M. terá a função de aprimorar o processo de construção da autonomia da escola e as relações de convivência intra e extra- escolar.

Forma de Acompanhamento: De acordo com as reuniões e prestações de contas.

16.4 – CONSELHO DE ESCOLA O Conselho Escolar é uma entidade autônoma, sem fins lucrativos, instituído por prazo determinado, para funcionar como órgão deliberativo e fiscalizador, agente da gestão democrática da unidade escolar, conforme CF, art. 206, item VI; Lei 9.394/96-LDB, art. 3º, item VIII e art. 14, item II. Podemos entendê-lo também como um fórum permanente de debates, de articulação entre os vários setores da escola, tendo em vista o atendimento das necessidades comuns de melhoria da aprendizagem e do desempenho da escola.

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Deve ser visto como um instrumento de democratização das relações da gestão da escola. Os conselhos escolares, enquanto entidades democráticas e representativas dos diversos segmentos atuantes da escola devem estimular na comunidade o processo de formação nos eixos pedagógico, financeiro, relacional e administrativo, visando uma educação de qualidade. Atribuições _ Elaborar a programação e o plano de aplicação dos recursos financeiros recebidos pela escola; _ Acompanhar a aplicação dos recursos estaduais transferidos à conta da APM e de outros recursos financeiros; _ Zelar pela qualidade dos produtos adquiridos e serviços contratados, em todos os níveis, desde sua aquisição, distribuição e utilização, observando sempre a legislação pertinente; _ Receber, analisar e remeter ao Conselho Fiscal, para parecer, as prestações de contas; _ Discutir e participar da elaboração do Regimento Escolar e da Proposta Pedagógica; _ Criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática dos membros da comunidade escolar na vida escolar; _ Constituir comissões especiais para estudar assuntos relacionados aos aspectos administrativos, pedagógicos e financeiros da escola; _ Apoiar as ações de capacitação dos membros do Conselho Escolar; _ Participar, tanto do processo de aplicação da avaliação interna e externa da escola quanto na análise de seus resultados.

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e as diretrizes educacionais da Secretaria de Estado da Educação, a Constituição Federal, a Constituição Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento Escolar.

Colegiado constituído por representante de pais, professores, alunos e funcionários que atuam articuladamente com o Núcleo de Direção, no processo gestão pedagógica, administrativa e financeira da escola. Anualmente, a composição do Conselho de Escola, definida em eleição, constará dos anexos deste Plano de Gestão.

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CONSELHO DE ESCOLA - 2011

Presidente: Evely Pereira Nascimento

Especialista em Educação: Mário Augusto Corrêa

Professores: 1- Andréia Aparecida da Silva Brito Nascimento

2- Evandro Luís Abruceze

3- Antonia Isabel G. Pacheco de Conti

4- Joana Lucia Nicolielo Mariano Correa

Julio César de Assis Duarte

Danilo Pinheiro Rozante

Ticiana Mendes de Souza

Fabrício Fernandes Terruel

Suplentes: Maria Lazara Alberkon

Oscar Marcelo Paiva

Funcionários: Sueli aparecida Gomes

Suplentes: Simone Andréia Olbera

Pais de Alunos: Maria Lucia Narciso Mariano

Rosangela Aparecida de Oliveira

Maria Aparecida Sebrian da Silva

Silmara Cristina Faria

Valdelena da Conceição Assis

Suplentes: Rosilda Maria de Oliveira Martins

Iraci Ferreira Elias

Alunos: Wesley José Galvino

Suzani Narciso Mariano

Gleice Xavier Peixoto

Milena Bispo Nascimento

Isabela de Oliveira Soler

Suplentes: Natalia de Assis Silva

Mariana Menesi Carneiro de Jesus

PLANO DE TRABALHO DO CONSELHO DE ESCOLA

Especificação: Plano de Trabalho do conselho de escola Responsável: Diretor de Escola, Professores Pais e Alunos

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Justificativa:

Articulado ao núcleo de direção, constitui-se em colegiado de natureza deliberativa, formada por representantes de todos os segmentos da comunidade escolar.

Objetivos Gerais e Específicos: I – Deliberar sobre:

a) Formulação, implementação, avaliação da Proposta Pedagógica e Plano de Gestão, coletivamente e envolvendo todos os segmentos da comunidade;

b) Constituição e funcionamento do Conselho de Escola, dos Conselhos de Classes e Séries, da Associação de Pais e Mestres e do Grêmio Estudantil;

c) A participação na elaboração, execução e avaliação de plano de aplicação de verbas, devidamente aprovados pelos órgãos ou instituições escolares, obedecida a legislação vigente.

II – Opinar sobre: a) Criação e regulamentação de instituições escolares da escola; b) Programas especiais visando à integração escola-família-comunidade; c) Programas especiais de assistência social e material aos alunos; d) Relatórios anuais da escola, analisando seu desempenho diante das diretrizes e metas

estabelecidas.

Metas: O Conselho de Escola tomará suas decisões, respeitando os princípios e diretrizes da política educacional, da proposta pedagógica da escola e da legislação vigente.

Forma de Acompanhamento: De acordo com as reuniões ordinárias e extraordinárias que forem realizadas.

16.5 – Grêmio Estudantil

O grêmio é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais.

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O grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes da escola. Atuando nele, o educando defende seus direitos e interesses, e aprende ética e cidadania na prática. Ele é formado apenas por alunos, de forma independente, desenvolvendo atividades culturais e esportivas.

A Direção criará condições para a organização do grêmio assim como, procurará articular-se com a APM e o Conselho de Escola.

GRÊMIO ESTUDANTIL 22/04/2011

Sensação

Presidente: Gabriela Maria Miranda

Vice-Presidente: Pedro Henrique Marques de Souza

Primeiro-Secretário: Deise Maira de Oliveira

Segundo-Secretário: Adrielle Ferreira Coutinho

Primeiro-Tesoureiro: Jaqueline de Souza

Segundo-Tesoureiro: Gabriela Menesi

Orador: Tainara Tânia de Abreu

Diretora-Social: Yan Carlos Garcia de Oliveira

Diretora de Imprensa: Lucas Martins Alves

Diretor de Esportes: Felipe Evaristo D. de Souza

Diretor Cultural: Caroline Aparecida de Oliveira

Primeiro-Suplente: Natalia Cristina Zaneli

Segundo-Suplente: Julia Rayra Ramos Silva

Eleição e Apuração Natalia Laurindo Souza

O Grêmio Estudantil é uma entidade que representa os estudantes em cada escola, a partir da sua livre organização, buscando a defesa de seus interesses e da educação pública e gratuita. O Grêmio é importante porque constitui uma forma de os estudantes participarem organizadamente da vida da escola, ganhando maior poder de intervenção e

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maior integração todos os demais segmentos. A ação coletiva e a participação preparam cada um para uma atuação mais comprometida e de melhor qualidade. Atribuições _ Deverá constituir uma equipe de pessoas com funções específicas para organizar a eleição do grêmio; _ Preparar uma proposta de Estatuto para a entidade; _ Convocar Assembléia Geral e aprovar o estatuto após a discussão; _ Registrar todo o processo em ata, não se esquecendo de passar a lista de assinaturas entre os presentes; _ Formar comissão eleitoral e convocar as eleições, comunicando a toda escola a abertura de inscrições de chapas para a eleição do Grêmio; _ Empossar a nova diretoria; _ Registrar em ata e também em cartório. _ Desenvolver atividades educacionais, culturais, cívicas desportivas e sociais; _ Contribuir para a formação do aluno pela promoção da co-responsabilidade iniciativa e criatividade; _ Auxiliar a administração da Unidade Escolar, observando o disposto no Regimento; _ Participar das discussões do Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar, e das ações de planejamento e desenvolvimento da proposta curricular, com a finalidade de articular as ações pedagógicas a serem desenvolvidas PLANO DE TRABALHO DOS MEMBROS DO GRÊMIO ESTUDANTIL JUSTIFICATIVA: Este plano tem como objetivo mobilizar os estudantes para o exercício da cidadania OBJETIVO ESPECÍFICO: Promover atividades culturais, educativos visando o desenvolvimento integral do educando. AÇÕES: - Promover atividades e gincanas; - Auxiliar a escola nos eventos e festas; -Colaborar nas comemorações cívicas; - Realizar campanhas e atividades educativas visando à valorização do patrimônio e da limpeza da escola; -Auxiliar na manutenção de limpeza das classes e das carteiras da escola; -Promover a “Campanha do Agasalho”;

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-Promover campeonatos esportivos; METAS Levar o aluno a participar de forma ativa de todas as atividades desenvolvidas na escola, a fim de que isso reflita na qualidade de ensino. FORMA DE ACOMPANHAMENTO O trabalho será orientado pelos professores História e Geografia PRAZO DE EXECUÇÃO No decorrer do ano letivo. CALENDÁRIO DAS REUNIÕES Uma reunião por mês: Toda primeira 2ª feira do mês

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17 - RECURSOS FINANCEIROS 17.1 – PLANO DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS Os recursos financeiros recebidos para manutenção preventiva do prédio escolar, equipamentos escolares, repassados pela SEE/FDE à APM serão utilizados nas manutenções mais urgentes do prédio, sempre determinadas às prioridades pela equipe escolar e aprovadas pela APM e Conselho de Escola, que neste ano de 2011 foram detectadas as seguintes urgências: consertos de fechaduras de portas, manutenção de lâmpadas, ventiladores, parte hidráulica, conserto de equipamentos de informática, conserto dos banheiros, e outras providencias que se tornem urgentes. Os recursos recebidos contribuem para a infra-estrutura e funcionamento administrativo e didático da Escola e tem como finalidade as DMPP (Despesas Miúdas e de Pronto Pagamento), garantindo assim o material didático-pedagógico. A utilização dos referidos materiais serão solicitados pela Equipe Escolar e discutida e aprovada pelo Conselho de Escola. A verba enviada pelo Governo Federal, Programa Dinheiro Direto nas Escolas, será utilizada conforme orientação da Secretaria da Educação. Repasses Periodicidade do

repasse Valor da parcela (projeção 2011 com base nos recursos recebidos em 2010)

Valor total anual 2011 (projeção)

Repasse estadual - Manutenção

Trimestral R$ 2.500,00 R$5.000,00 (Escola da Família)

Repasse estadual - Manutenção

Anual – Manutenção do prédio

R$ 941,50

Repasse estadual - Manutenção

Anual – Manutenção do prédio

R$ 847,60

Repasse estadual - DMPP

Trimestral EF = 196,00 EM = R$ 73,00

R$ 750,00 R$ 290,00

Repasse estadual - DMPP

Anual – Mutirão Trato na Escola

R$ 7.900,00

Repasse estadual - outros (especificar)

Transporte para Olimpíada Escolar

R$ 1.200,00 R$ 1.200,00

Repasse federal - PDDE

Anual R$ 3.057,00 R$ 3.057,00

Repasse federal - outros (especificar)

Recursos próprios - APM

- - -

A – Total de repasses confirmados em 2011 (data base 08/07/2011)

Anual - Manutenção R$ 1.522,00 R$ 1.522,00

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B - Total de repasses previstos em 2011 (data base 31/12/2011) (atualizar a cada novo repasse recebido até 31/12)

R$ 15.729,10

Total geral de recursos recebidos pelas escolas em 2011 (A + atualização B) (atualizar a cada novo repasse recebido até 31/12)

R$ 9.223,00

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18 – SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS Os serviços de limpeza de caixas d’água, limpeza dos filtros de bebedouros, recarga de extintores de incêndio, dedetização e desratização, limpeza do filtro do ar condicionado são todos realizados pelo município, o qual se tornou responsável por estes após a municipalização ocorrida em 2010.

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19- APROVAÇÃO

O presente Plano Gestor foi elaborado por todos os segmentos desta Unidade Escolar e submetido à análise e aprovação do Conselho de Escola conforme Ata do livro 4, pagina 9, verso, lavrada, em 25 de maio de 2011. Pederneiras, 15 de abril de 2011 ___________________________________