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EFEITOS DA FALÊNCIA SOBRE AS OBRIGAÇÕES DO DEVEDOR (22/05/2012) 1) Obrigações exigíveis Para que as obrigações sejam exigíveis em proc. de falência ou recuperação, estas devem ser sinalagmáticas. A obrigação para ser sinalagmática precisa de 3 características: Precisa ser bilateral ( obrigações para ambas as partes) Precisa ser onerosa (direitos e obrigações para ambas as partes) A onerosidade deve ser proporcional Ex: ‘A’ tem um veículo e quer vender para ‘B’, e o faz através de contrato de compra e venda . Esta obrigação é bilateral, onerosa ( em que o direito de um é a obrigação do outro). De um lado tenho a prestação e do outro a contraprestação. Qualquer prestação exigível em proc. de falência será sinalagmática. 2) Obrigações inexigíveis (art.5) a)Obrigações a título gratuito_I: Ex: Doação. O empresário que doar alguma coisa antes do processo de falência, não dá p/ o credor exigir, porém se essa doação tiver acontecido 2 anos antes proc. de falência, eu posso exigir de volta via ação revocatória. As obrigações a título gratuito não podem ser exigidas no proc. de falência por não serem sinalagmáticas. Nem a doação com encargos seria exigível pois ela não teria a 3 característica que é a onerosidade proporcional. b)Despesas judiciais_ II: É preciso fazer uma diferença entre essas despesas judiciais, porque olhando para o proc. de falência em que os credores poderão fazer algumas despesas judiciais em 2 momentos

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EFEITOS DA FALÊNCIA SOBRE AS OBRIGAÇÕES DO DEVEDOR

(22/05/2012)

1) Obrigações exigíveis

Para que as obrigações sejam exigíveis em proc. de falência ou recuperação, estas devem ser sinalagmáticas. A obrigação para ser sinalagmática precisa de 3 características:

Precisa ser bilateral ( obrigações para ambas as partes) Precisa ser onerosa (direitos e obrigações para ambas as partes) A onerosidade deve ser proporcional

Ex: ‘A’ tem um veículo e quer vender para ‘B’, e o faz através de contrato de compra e venda . Esta obrigação é bilateral, onerosa ( em que o direito de um é a obrigação do outro). De um lado tenho a prestação e do outro a contraprestação. Qualquer prestação exigível em proc. de falência será sinalagmática.

2) Obrigações inexigíveis (art.5)

a)Obrigações a título gratuito_I: Ex: Doação. O empresário que doar alguma coisa antes do processo de falência, não dá p/ o credor exigir, porém se essa doação tiver acontecido 2 anos antes proc. de falência, eu posso exigir de volta via ação revocatória. As obrigações a título gratuito não podem ser exigidas no proc. de falência por não serem sinalagmáticas. Nem a doação com encargos seria exigível pois ela não teria a 3 característica que é a onerosidade proporcional.

b)Despesas judiciais_ II: É preciso fazer uma diferença entre essas despesas judiciais, porque olhando para o proc. de falência em que os credores poderão fazer algumas despesas judiciais em 2 momentos

1 momento: Eventuais litígios contra o devedor, vc precisou manejar uma ação para que seja garantido algum crédito seu, por isso teve despesas judiciais (custas, honorários). Aqui tem sinalagma, os litígios com o devedor são exigíveis. Ex: entrou com uma ação pq teve o carro batido...

2 momento: despesas para tomar parte, seja na falência, seja na recuperação (custas que vc pagou com habilitação de crédito, impugnação)

A diferença está que no 1 momento tem sinalagma, ou seja é exigível pelo devedor, no 2 momento não tem sinalagma, portanto não será exigível.

* Quando vc faz um estudo comparado com a lei anterior vc ver que na lei anterior tb tinha o msm disposivo, com com três incisos, sendo que o terceiro falava sobre o que era exigível na

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falência: pensao alimentícia, e multa pecuniária por infração legal. Porém hj nao se tem mais esse terceiro inciso, então surge o debate para saber o que será exigível.

c)Pensão alimentícia: Pensão alimentícia é exigível? Se eu to diante de uma norma de caráter restritivo, esta norma deve ser interpretada na sua literalidade. Essa norma é restritiva, pq eu to dizendo que o cara é credor e ele não vai cobrar no proc. de falência, se a norma é restritiva eu devo interpretar na literalidade, se eu faço uma interpretaçao histórica agora, eu vejo que a norma anterior dizia que era inexigível pensao alimenticia no proc. de falência, a norma atual nao diz nada, ou seja, agora pensão alimentícia passou a ser exigida, pq a lei anterior dizia que não podia, a lei atual silencia, e agora ta podendo. Existe 2 problemas com essa corrente doutrinaria:

1. Onde é que eu pago pensão alimenticia no processo de falência? Não existe amparo legal p/ equiparar trabalhista como algumas pessoas defendem, se é pra exigir era preciso criar algum inciso, ou amparo legal. Tb pode ocorrer pensão alimenticia decorrente de ato ilícito, por exemplo, se a atividade empresarial se envolve em algum acidente em que alguém morre e que o empresário vem ser condenado a pagar alimentos pra família do morto, ngm fala sobre isso.

2. A prevalecer esse entendimento que agora poder exigir pensao alimentícia pode denotar inversão de valores, por exemplo, vamos imaginar duas situações, na primeira temos o cara legal, bom pai de família empresário, que é separado e paga tudo pros seus filhos direitinho, decretada a falencia, a mler vai dizer que o seu marido pagava a pensao e agora nao paga mais, sendo que essa mler, nao tem o título então ela não vai poder exigir seu direito na vara de falência, ela terá que resolver esse problema na vara de família. Na segunda existe o cara picareta casado, esse casamento dizanda, ele diz não ser pai dos meninos, então é preciso a mler entrar com investigação de paternidade pra provar que ele é o pai dos meninos, e consegue provar o feito deixando na ação de paternidade fixado os alimentos provisionais, que dps fica alimentos definitivo,quando o picareta falir a mãe pega a sentença do picareta e leva pra vara de falência para ser exigido. Resultado os filhos do cara legal não conseguem os alimentos por não terem o título para provar que eles recebiam alimentos, já o picareta, a sua familia fica numa boa, e foi isso que o prof. Fabio ulhoa coelho quis dizer o inversão de valores.

d) Multa pecuniária sobre infração legal: As multas pecuniárias hj tem posicionamento específico, no QGC, na posição de subquirografário, ou seja agora pode ser exigida, pq é credito quirografário previsto no art 83 VII .

3) Uniformização das obrigações ( art. 77)

As obrigações devem ser tratadas de maneira uniforme, isto é emanação do tratamento paritário de credores, é preciso pagar primeiro o trabalhista, para dps pagar os credores de garantia real, mas dentro de uma msm classe tds os credores devem ser tratados de maneira uniforme, ou paga geral, ou paga zero. Em homenagem a isso os autores falam em uniformização das obrigaçõoes. O art. 77 tras duas derterminações, primeiro fala que a decretação da falência determina o vencimento antecipado dos créditos, estou falando dos créditos vincendos, os créditos que já existiam antes da decretação da falência, (os contratos, os títulos foram assinados antes da decretaçao da falencia), mas o vencimentro estava definido numa data que ficou posterior a

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decretação da quebra, a falência vai determinar o vencimento antecipado, ou seja esse crédito que iria se vencer no futuro a gente vai passar a considerar o vencimento dele na data da drecretação da quebra, e ai pq uniformização de obrigações, pq como eu to antecipando o vencimento vou ter fazer abatimento proporcional dos juros, vou ter que fazer um desconto relativamente a essa antecipação se o crédito ta vencido lá atras vc vai poder atualizar o crédito até a data da decretação da falência pra poder pegar a habilitação do credito devidamente atualizado. Segunda, é exatamente a conversão para todos os efeitos da lei do processo de falência. Converte os créditos de moeda estrangeira, pra moeda nacional ao câmbio da data da decisão judicial, que decretou a quebra. Se naquele dia não tiver havido cotação, será a cotação do dia anterior, pq eu tenho que da tratamento uniforme aos credores de uma msm classe de créditos.

4) Suspensão de direitos ( art. 116)

Nao bastassem as obrigacoes propriamente ditas, alguns direitos sao por assim dizer suspensos em face da decretacao da falencia, estão mencionados no art.116 que fala em 2 direitos que foram suspensos

a) Direito de retenção: o direito de retenção normalmente vai ser direto do credor, o credor que tem ai ao seu favor ora uma garantia real, ora um privilegio especial em cima de determinado bem, ele normalmente tem um direito de retenção sebre aquele bem, e esse direito está suspenso em face da decretação da falência, cabe ao credor entregar esses bens ao adm. judicial, direito do credor se habilitar na classe própria,( ele nao tem nem direito de sequela, em razao de processo de falencia, e mais, o direito de retenção esta suspenso, nao podendo ser exercido, cabendo aos credres que tem tais direitos apenas a classe propria lá no QGC)

b) Direto de retirada ou direto de recesso: A depender da sociedade vamos falar de de um ou outro,( a depender do tipo de sociedade), representam o direito mais paradoxal que um sócio pode ter, que é o direito que o sócio tem que é deixar de ser sócio. Tanto o exercicio desse direito quanto o efeito patrimonial dele ta suspenso e nao pode ser exigido( apenas a titulo de relembrança, qual é fundamentatalmente a distincao juridica dos dois? Quando vc pode sair e nao precisa apresentar motivo pra tanto, vc ta fazendo direito de recesso, nao quero mais ser socio e sai,se o tipo societario admite isso, vc ta fazendo o direito de recesso,mas se vc precisa apresentar um motivo e esse motivo precisa ter amparo legal para que vc possa pedir pra sair, vc ta fazendo direto de retirada, essa é a principal diferença, cujos direito vão ter uma repercurso prática que são chamados de apuração de haveres, na verdade vou fazer o procedimento de apuração de haveres. Para apuração de haveres tera que se fazer a liquidacao de quotas, isso para as demais sociedades que nao sejam S/A ( na s/a será reembolso). Exercido o direito de retirada, regra geral, a sociedade tem um prazo de 90 dias para transformar aquela quota/ ação em dinheiro e pagar pros sócios, se nesse prazo de 90 dias ainda que dps de vc ter exercido a sociedade falir vc nao recebe, ta td suspenso.

5) Regra geral de cumprimento de contratos (art.117 e art.118)

Art. 117 (contratos bilaterais)

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Art. 118 (contratos unilaterais)

*Esses dispositivos tem basicamente o msm texto

Regra geral esses contratos não se resolvem pela falência. Em homenagem ao princípio da preservação da empresa, como a idéia é declarar falida e preservar a atividade, a atividade precisa continuar os contratos precisam cont. tb.

Quem terá possibilidade, competência legitimidade para resolver esses contratos? Cabe ao adm. Judicial olhar contratos por contratos pra ver se aquele contrato deve continuar sendo cumprido ou nao. E ai a lei tanto para os bilaterais quanto para os unilaterais apresentam 3 critérios pelos quais o adm deve se pautar pra ver se continua ou nao o cumprimento do contrato.

O cumprimento de um contrato porque ele:

I) Diminui a massa falida?

II) Evita o aumento da massa falida?

III) Esse contrato preserva os bens do falido?

É com base nisso que o adm. Judicial que vai ver se ele cumpre o contrato ou não, se ele der sim a uma dessas perguntas ele ira cumprir o contrato.

O adm jud só vai poder resolver o contrato se uma dessas respostas se der pela negativa.

Art. 117 Se servir para pelo menos uma dessas coisas, o adm. Judicial pode dar cumprimento do contrato, se nao servir pra nenhuma, ele vai extinguir. No contrato bilateral, teremos que eu deveria fazer do lado e o falido( adm. Judicial) do outro, mas ngm pode ficar vinculado em um contrato por causa de outrem

P1: O adm deve assinar o termo de posse em 48h apos sua nomeação, 90 dias desse termo, é possível que venha a ser feito ai uma interpelaçao para o adm. Jud. dizer se vai ou nao cumprir o contrato, se perder o prazo o adm vai dizer no tempo dele.

P2: O adm tem 2 coisas a fazer, ou ele vai dizer q vai cumprir ou ele vai dizer que nao vai cumprir. Dito que vai cumprir o contrato seguira seu tramite normal, com o outro contratante, fazendo suas prestaçoes, e o adm em substituição do falido suas contraprestações. Podemos até pensar na exceção do contrato nao cumprido ( se vai cumprir me da a prova que vai cumprir). Se ele não cumprir, ( o nao pode ser expresso ou tacito) pela negativa teremos duas coisa. 1 a resolução do contrato (em razão do não), essa resolução pode redundar em algum prejuízo para a outra parte que terá direito a receber uma indenização, sendo esta apurada em procedimento ordinário, indenização esta que ira aparecer como credito quirografário no proc. de falência. Não se pode esquecer que é possível que eu já tenha créditos pendentes em decorrência desses contratos. Era o contrato em que o empresário antes de falir já estava inadimplente, esses créditos pendentes irão aparecer no QGC na classe própria, o que é quirografário é apenas a

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indenização decorrente da resolução do contrato em face da negativa de cumprimento pelo adm. judicial, então do descumprimento disso podem surgir 2 créditos pelo menos ai a mais contra o falido, e é nesse embate do cumprir ou não cumprir, que o adm. vai resolver pelo cumprimento ou não, tudo isso em nome do principio da preservação da empresa.

O caput do 118 é a mesma coisa do 117.

(24/05/2012)

5.1) Contrato de Compra e venda (4 situações específicas)

a) Falência do comprador- art.119, I

Ex: Estou diante de Roni que é empresário e que tá querendo adquirir determinadas mercadorias para que adquirindo essas mercadorias ele possa exercer sua atividades, e estou diante de Lari que é fornecedora de Roni. A ideia é que travada a relação de compra e venda entre Lari e Roni, imaginemos que Roni esteja no CE e Lari no RS, essa mercadoria tem que sair do RS e chegar aqui por uma transportadora (3 pessoas, vendedor, comprador, transportadora). Travado tudo, a transportadora que vai receber as mercadorias, ela vai emitir um título chamado conhecimento de transporte, que vem com 3 vias: uma para o caminhão, as duas outras vias são emitidas ao vendedor para que o vendedor dê o destino a do comprador. Vai se fazer a entrega, vai se entregar a Roni? Não. porque aquele título que o Roni recebe, já representa as mercadorias já nele previstas, podendo portando o Roni já as negociar antes mesmo de já receber as mercadorias propriamente ditas. Fazendo um contrato de fornecimento a prazo. Imagine que essa mercadoria não chegou no Roni, e que ainda está com Lari. Se Roni vier a Falir pode a Larissa Não entregar? Não. Porque é um contrato bilateral, vou ter que notificar ao administrador pra ele dizer se vai cumprir ou se não vai! Se não, ai não entrega, não tem credito nem perdas e danos pra ninguém. Porém no dispositivo não é isso que esta exemplificado. A situação que está sendo mostrada é que a mercadoria já esta no caminho, e no meio do caminho Roni é declarado falido. O que Lari pode fazer? Ela tem o direito mandar parar o caminhão, ela não poderá considerar esse contrato desfeito, ela terá o direito de parar o caminhão p/ notificado o adm. judicial da falência de Roni pra saber se ele vai pagar ou não. Se as mercadorias já foram entregues, tenho que ver quando foi pedida a falência do Roni, quando foi entregue a falência já tinha sido pedida, acontece a habilitação, se eu entreguei e só dps teve o pedido de falência do Roni, e esse pedido do Roni ocorreu em até 15 dias ai vou para restituição.

b) Falência do devedor- art. 119, II, III:

I. Coisas compostas, são aqueles tipos de bens que você compra por parte p/ dps montar. Ex: Linha de montagem de veículo automotor. Imagina que você é uma montadora de veículos e você tá adquirindo de alguém a linha de montagem para produzir veículos de determinado padrão, só que você antes de você adquirir a linha de montagem por inteiro a pessoa que tá te devendo fali, vai continuar a venda ou não? Normalmente deveria, mas pode ser que o adm. não queira continuar. Não vai adiantar os pedaços de bens que ele comprou, não, é devolvendo esses pedaços de bens pra receber o credito dai inerente, habilitando esse valor, e ai os eventuais prejuízos eu vou apurar num procedimento ordinário e transformar isso em crédito quirografário.

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II. Serviços( ou bens) a prestação, ou seja o vendedor faz serviço a prestaçoes em que o comprador começou a pagar o cara que ia prestar o serviço antes dele sequer começar, imagina que esse indivídui fali, o vendedor do bem ou vendedor do serviço, ai vamos notificar o adm judicial, se cumprir ok, continua, e nao interessa nem se o cara ta falido. Se nao cumprir, vc só vai ver seu dinheiro se o patrimônio dele chegar no quirografário, podendo até não receber td seu credito.

c) Venda com reserva de domínio – art:119, IV:

Dois lados: (funciona pra leasing, alianaçao final em garantia)

É uma cláusula especial que vc vai colocar no contrato de compra e venda, prevista no art. 521 do cc, e que vc precisa estar diante de bem móvel que será vendido à prestação, e se vc insere essa cláusula, o bem vai ficar sob propriedade do devedor até que se pague a última parcela, ocasião em que acontece a transferência da propriedade. Imagine que o empresario x quer vender um veículo e o empresario y quer comprar, mas nao tem td o dinheiro, entao eles firmam entre si essa clausula, se chegar a última prestação e ele pagar, ele transfere o carro. Porém se chegar no meio da prestação e o empresario x é declarado falido, o carro ainda ta no nome do x, mas em domínio do y, e nao foi pago td, o empresario y deve notificar ao adm. judicial, que se ele nao continuar o contrato o carro será do empresário x, o adm. jud vai arrecadar o carro de x, e o empresário y vai poder pedir a restituição do valor que ele pagou. Agora quem ta falindo é o empresario y, e o carro esta com ele, apasar de o carro estar com y o carro vai pertencer a x, o adm. judicial vai arrecadar o carro, e o x vai entrar com ação de restituição para receber as parcelas pagas, essa devolução vai ser via ação de restituição.

d) Venda de bens, a termo, cotados em bolsa- art. 119 V: