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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UnB FACULDADE DE CEILÂNDIA - FCE CURSO DE FISIOTERAPIA ANA CLARA BERNARDES SCHMIDT JÉSSICA MÁXIMO DE SOUZA EFEITOS DE UM CIRCUITO DE EQUILÍBRIO NA CAPACIDADE FÍSICO-FUNCIONAL E NO RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS COM RISCO DE CAIR BRASÍLIA 2016

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UnB

FACULDADE DE CEILÂNDIA - FCE

CURSO DE FISIOTERAPIA

ANA CLARA BERNARDES SCHMIDT

JÉSSICA MÁXIMO DE SOUZA

EFEITOS DE UM CIRCUITO DE EQUILÍBRIO NA

CAPACIDADE FÍSICO-FUNCIONAL E NO RISCO

DE QUEDAS EM IDOSOS COM RISCO DE CAIR

BRASÍLIA 2016

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ANA CLARA BERNARDES SCHMIDT

JÉSSICA MÁXIMO DE SOUZA

EFEITOS DE UM CIRCUITO DE EQUILÍBRIO NA

CAPACIDADE FÍSICO-FUNCIONAL E NO RISCO

DE QUEDAS EM IDOSOS COM RISCO DE CAIR

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à

Universidade de Brasília – UnB – Faculdade de Ceilândia

como requisito parcial para obtenção do título de bacharel

em Fisioterapia. Orientadora: Prof.ª Dra. Patrícia Azevedo Garcia

BRASÍLIA 2016

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ANA CLARA BERNARDES SCHMIDT

JÉSSICA MÁXIMO DE SOUZA

EFEITOS DE UM CIRCUITO DE EQUILÍBRIO NA

CAPACIDADE FÍSICO-FUNCIONAL E NO RISCO

DE QUEDAS EM IDOSOS COM RISCO DE CAIR

Brasília, ___/___/_____.

COMISSÃO EXAMINADORA

_____________________________________________

Prof. Drª.Patrícia Azevedo Garcia

Faculdade de Ceilândia - Universidade de Brasília-UnB

Orientadora

_____________________________________________

Prof. Dr. João Paulo Chieregato Matheus

Faculdade de Ceilândia - Universidade de Brasília-UnB

_____________________________________________

Prof. Dr Wagner Rodrigues Martins

Faculdade de Ceilândia - Universidade de Brasília-UnB

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Dedicatória

Dedicamos este trabalho aos nossos queridos

idosos voluntários dessa pesquisa, que com toda

sabedoria, entusiasmo e experiência de vida nos

mostraram que nunca é tarde para começar algo novo e

se entregar de coração a novas experiências quando se há

uma alma jovem e cheia de energia.

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AGRADECIMENTOS

Por Ana Clara Bernardes Schmidt

A Deus por sempre estar claramente presente em todos os momentos da minha vida,

sendo o grande responsável pela realização de todos meus sonhos e conquistas, iluminando e

abençoado cada etapa dessa jornada, colocando em minha vida pessoas e momentos únicos

ao qual serei eternamente grata.

A minha família (Vó Maria, Vó Bervely, Tia Ly, Tio Eder, Júlia, Pedro, Tio Daniel,

Vanessa, Tio Bruno, Larissa e Juliana) pelo apoio e confiança que depositaram em mim desde

meu primeiro dia de vida até hoje, por nunca duvidarem do meu potencial e estarem prontos

para me ajudar em todos os momentos, inclusive aqueles onde me encontrava cheia de

estudos e trabalhos e me ligavam me chamando para tomar um banho de piscina. Obrigada

por sempre saberem do que eu precisava.

Aos meus pais Paulo e Rosângela pelo amor e pelo carinho sem limites, pela

confiança de não achar que eu estava indo pra festas quando falava que eu tinha aula 21

horas da noite, pelo apoio e palavras de incentivo quando eu tinha certeza que ia ser

reprovada na matéria, pelo imensurável esforço de querer me ver sempre feliz e garantir que

eu tivesse tudo que precisasse para passar por cada etapa da universidade, desde caronas até

o metrô, garantindo que nenhuma visita me atrapalhasse durante as semanas de provas, até

comprar o livro mais caro de fisioterapia que eu insisti que era necessário. Mas que na

verdade tudo que eu mais precisei vocês me deram desde o primeiro dia, que é sair de casa

pela manhã com a certeza de que voltaria para um lar cheio de amor e onde a janta já

estaria pronta. Obrigada por me ensinarem o que é amor incondicional, eu amo vocês.

A minha família da UnB, minha “Ohana” meus amigos Dani, Nath, Tiago e Jéssica,

sem vocês essa caminhada seria muito mais difícil e muito sem graça. Obrigada por todas as

risadas, todas as ajudas, por enxergarem em mim um potencial que nem eu mesma

enxergava, por estarem ao meu lado nos piores e melhores momentos, compartilhando

alegrias, me atualizando das fofocas, transformando todos os estresses da graduação em algo

para se lembrar com um sorriso no rosto. Obrigada pela amizade e que isso nunca acabe.

Um agradecimento especial para Jéssica Máximo, minha dupla do TCC, dupla de

PIBIC, dupla de estágio, dupla de projeto de extensão, a irmã que a UnB me deu. Nunca vi

pessoas tão diferentes se darem tão bem, nunca vi duas pessoas levarem as coisas tão a sério

sem jamais perder o humor. Obrigada por me aguentar tão próximo por tanto tempo,

agradeço por ter encontrado uma parceria como a sua e eu não poderia ter escolhida uma

dupla melhor.

Uma família de verdade não estaria completa sem uma mãe, e a isso agradeço a

minha Professora, amiga e Orientadora Patrícia A. Garcia, por ter sido desde o início, a

minha fonte de admiração e inspiração dentro da UnB e sempre tive a certeza de quem eu

gostaria que me guiasse durante essa jornada. Agradeço por todos os ensinamentos, todas os

puxões de orelha que me ajudaram a crescer, pelos ensinamentos aliado ao bom humor que

resultaram nas melhores reuniões, agradeço por toda a reciprocidade de amor e carinho.

Obrigada por me ensinar o verdadeiro significado de amor a profissão e uma pessoa

exemplar.

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Agradeço a minha amiga Izabela e nossos 8 anos de amizade e que prometemos

estar sempre presentes uma na vida da outra em todos os momentos mais importantes das

nossas vidas e assim está sendo até hoje, foi com você que aprendi o que é amizade

verdadeira “ You’re my person”. A minha amiga Rafaella que esteve presente desde meu

primeiro semestre da UnB, me ajudando com todos os trabalhos. Obrigada por ter aguentado

com uma paciência divina todos meus desesperos atrás das matérias, por ter sido a pessoas

que mais me incentivou e me ajudou dentro e fora da UnB, meu braço direito em todos os

momentos. Obrigada as duas pelo amor.

Aos idosos voluntários dessa pesquisa, obrigada pela confiança, pela disponibilida-

de, pelos abraços, pelos sorrisos, pelas risadas e pelo carinho sem fim. Tudo que produzimos

com esse trabalho foi pensando em vocês.

Agradeço ainda ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

(CNPq) pelo apoio e incentivo financeiro.

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Por Jéssica Máximo

“A gratidão é uma forma singular de reconhecimento, e o reconhecimento é uma

forma sincera de gratidão” Alan Vaszatte

Agradecer traz sempre o conforto e tranquilidade de espírito, nessa jornada que

agora se encerra, são poucos os momentos que temos para reconhecer todas as pessoas que

nos cercam e foram essenciais para essa linha de chegada. Esta obra é consequência do es-

tímulo e auxílio destas muitas pessoas as quais gostaria de expressar minha mais profunda

gratidão.

Obrigada Deus por me conceder a oportunidade incrível de estudar na UNB, por me

dar sabedoria, conhecimento, determinação e saúde a todo momento.

Gratidão a minha querida avó, a minha mãe e a minha irmã, pela confiança e supor-

te nos momentos mais cansativos e conflituosos. Obrigada por serem minha inspiração em

vários momentos, cada uma com a sua peculiaridade. Espero um dia poder retribuir e cuidar

de vocês como Deus espera que eu cuide.

Agradecer na medida exata o que minha Professora, Orientadora e amiga Patrícia

representaram nessa fase é tarefa difícil. Obrigada pelas reuniões sempre tão cheias de âni-

mo, conhecimento e amor pela geriatria. As conversas descontraídas com tantas gargalhadas

e afeto de mãe. Você é merecedora de tudo que construiu e alcançou. Mãe e esposa dedicada,

sempre com a agenda pontualmente marcada, alternando horas de trabalho nos orientando e

cuidando do pequeno João, nunca se ausentou de tantas tarefas árduas. Gratidão Mainha

“You Rock”

Aos meus amigos e companheiros essenciais nessa caminhada, Daniella, Nathalia,

Tiago e Ana.. A Ohana que juntos compartilhamos a rotina exaustiva, árdua e prazerosa, pas-

sando por momentos de choro, reclamações, risadas e agradecimentos. Muitos colegas fica-

ram para trás outros abandonaram o caminho, mas nós persistimos e vencemos juntos (no

fluxo) a primeira etapa de um caminho que será de muito sucesso e sacrifício, dentro da von-

tade de Deus.

A minha dupla Ana, obrigada por ser tão calma, centrada e por me conter nos mo-

mentos de impulso e cansaço. Fizemos uma dupla e tanto nos completando em pontos fortes e

fracos, fazendo com que duas pessoas tão distintas pudessem desenvolver algo tão nobre em

tudo que nos propusemos a fazer durante a graduação. Gratidão

Em especial ao Thiago, meu melhor amigo e parceiro, obrigada pelo amor, sintonia,

por me aguentar como ninguém, pelos conselhos dados, pelas horas me ouvindo, me ajudan-

do e dividindo diretamente momentos e escolhas tão difíceis

.

Aos voluntários dessa pesquisa, obrigada pela prontidão, alegria, disponibilidade,

lições de vida e principalmente por tornarem tudo isso descontraído e possível.

Agradeço ainda ao Decanato de extensão (DEX) pelo apoio e incentivo financeiro.

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RESUMO

SOUZA, Jéssica Máximo, SCHMIDT, Ana Clara Bernardes. Efeito de um circuito de

equilíbrio na capacidade físico-funcional e no risco de quedas em idosos com risco de cair.

2016. 41f. Monografia (Graduação) - Universidade de Brasília, Graduação em Fisioterapia,

Faculdade de Ceilândia. Brasília, 2016.

Introdução: A senescência está associada a alterações fisiológicas e morfológicas no sistema

musculoesquelético, com impacto na capacidade funcional, aumentando a instabilidade

postural e o risco de quedas nos idosos. Exercícios em circuitos funcionais possibilitam o

desenvolvimento de diferentes estratégias no tratamento. Poucos estudos pesquisaram o

impacto dessa intervenção em idosos com histórico de quedas ou em risco de cair. Objetivo:

investigar os efeitos de um protocolo de exercícios em circuito funcional na capacidade físico-

funcional e no risco de quedas de idosos comunitários. Métodos: ensaio clínico controlado

com 43 idosos que apresentavam histórico de quedas e/ou risco de cair no QuickScreen, foram

aleatorizados em grupo exercício (GE= 23) e grupo controle (GC=20). O GC permaneceu

realizando suas atividades e exercícios habituais, enquanto o GE realizou 12 sessões de um

circuito funcional composto por 14 estações de exercícios de equilíbrio. Foram realizadas

duas vezes por semana com duração de duas horas, composto por aquecimento, exercícios de

equilíbrio e dinâmicas. Foram avaliados antes e após a intervenção: equilíbrio estático e

dinâmico, flexibilidade, força muscular e risco de quedas. Utilizou-se estatística não

paramétrica para análise dos dados e foi considerado nível de significância de 5%.

Resultados: No grupo exercício, observou-se melhora do equilíbrio dinâmico (p=0,003),

redução do risco de quedas (p=0,003) e aumento da flexibilidade (p=0,028). Conclusão: O

presente estudo demonstrou que o circuito funcional reduziu o risco de quedas, melhorou o

equilíbrio dinâmico e a flexibilidade de idosos caidores ou em risco de cair.

Palavras-chave: idoso, acidentes por quedas, exercícios em circuitos, equilíbrio postural.

ABSTRACT

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SOUZA, Jéssica Máximo, SCHMIDT, Ana Clara Bernardes, Effect of circuit of balance

training on physical and functional capacity and on risk of falls among elderly at risk of

falling. 2016. 41f. Monograph (Graduation) – University of Brasília, Graduation of

Physiotherapy, Faculty of Ceilândia. Brasília, 2016.

Introduction: The senescence is associated with physiological and morphological alteration

in the skeletal muscle system, with impact in the functional capacity, increasing the postural

instability and the risk of fall among older people. Exercises in functional circuits allow the

development of different strategies in the treatment. Few studies researched the impact of this

intervention in elder people with history of falls or risk of falls. Objective: To investigate the

effects of functional circuit exercises protocol in the physical-functional capacity and in the

risk of falls of community-dwelling elderly people. Methods: Controlled clinical trial with 43

elderly people who presented history of falls and/or risk of falls in the QuickScreen, were

randomized in exercise group (GE=23) and group control (GC=20). The GC remain

performing their usual activities and exercises, while the GE performed 12 sections of

functional circuits constituted of 14 balance exercise stations. It was performed 2 times a

week with a duration of 2 hours long, constituted of warm up, balance exercises and

dynamics. Before and after intervention it was evaluated: static and dynamic postural balance,

flexibility, muscular strength and falls risk. It was used non-parametric statistics for data

analysis and it was considered meaningfulness of 5%. Results: The exercise group showed an

improvement in the dynamic balance (p=0,003), reduction of risk of fall (p=0,003) and an

increase of flexibility (p=0.028). Conclusion: This study demonstrated that the functional

circuit reduced the risk of fall, improved the dynamic balance and the flexibility of elderly fall

and risk of fall.

Keywords: aged, accidental falls, Circuit-Based Exercise, postural balance.

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LISTA DE FIGURAS E TABELAS

Figura 1. Fluxograma da amostra e procedimentos da pesquisa ........................................... 17

Tabela 1. Características clínicas e sócio-demográficas dos grupos de estudo ..................... 18

Tabela 2. Comparação do desempenho inicial entre os grupos controle e exercício ............ 19

Tabela 3. Comparação do desempenho físico-funcional inicial e final do grupo controle .... 19

Tabela 4. Comparação do desempenho físico-funcional inicial e final do grupo exercício .. 20

Tabela 5. Comparação do desempenho final entre os grupos controle e exercício ............... 20

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AVE - Acidente Vascular Encefálico

DP - Desvio Padrão

FCE/UNB - Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília

Falls Risk - Protocolo Falls Risk da Plataforma Biodex Balance System

GC - Grupo Controle

GE - Grupo Exercício

IG - Índice Global

IMC - Índice de massa corporal

MEEM - Mini Exame do Estado Mental

PAISI - Programa de Atenção Integral à Saúde do Idoso de Ceilândia-DF

QuickScreen - QuickScreen Clinical Falls Risk Assessment

SES-DF - Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal

SPSS - Statistical Package for Social Sciences

TLS - Teste de Levantar e Sentar

TUG - Teste Timed Up and Go

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SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 12

2 - MATERIAIS E MÉTODOS .......................................................................................... 13

3 - RESULTADOS .............................................................................................................. 18

4 - DISCUSSÃO ................................................................................................................. 21

5 - CONCLUSÃO .............................................................................................................. 23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 24

APÊNDICES E ANEXOS .................................................................................................. xx

APÊNDICE A- Termo de Consentimento Livre e Esclarecido .......................................... 28

APÊNDICE B – Ficha de Avaliação .................................................................................. 29

ANEXO A – Normas da Revista Fisioterapia em Movimento ........................................... 35

ANEXO B- Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa ........................................................ 41

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1 – INTRODUÇÃO

O fenômeno do envelhecimento populacional vem ocorrendo de forma rápida e

abrupta principalmente nos países em desenvolvimento, como o Brasil (1;2). Esse processo

vem acompanhado por mudanças no perfil de morbimortalidade da população, com

preocupação sobre a qualidade de vida e com o bem-estar dos idosos (3). O avançar da idade

está associado a diferentes alterações fisiológicas e morfológicas no sistema

musculoesquelético, com diminuição nas amplitudes de movimento e diminuição do

desempenho muscular, com impacto na aptidão física/motora e na capacidade funcional (4-6),

aumento da instabilidade postural e do risco de quedas no idoso (4).

Essas mudanças podem aumentar a indisposição do idoso para se movimentar e para

realizar atividades diárias, inclusive para sair da própria residência, contribuindo para o

desenvolvimento de doenças crônicas e degenerativas incapacitantes e para o sedentarismo.

Esses idosos que não são adeptos aos exercícios físicos apresentam maiores declínios físico-

funcionais e, portanto, são mais vulneráveis aos acidentes do dia a dia (1). Entre os idosos que

apresentam histórico de quedas observa-se maior comprometimento do equilíbrio funcional,

maior déficit de mobilidade (7) e inaptidão para ativar as estratégias necessárias para se

protegerem contra as quedas, por fraquezas musculares ou por alterações do comando central

no sistema nervoso central (8).

As quedas são atualmente consideradas um problema grave de saúde pública, pois

configuram um evento temido, altamente frequente entre os idosos, que têm como

consequência morbimortalidade e elevado custo socioeconômico decorrentes de lesões

(3;4;9). A incidência anual de quedas em pessoas que vivem na comunidade aumenta de 25%

em idosos com 70 anos para 35% com idade superior a 75 anos e cerca de 60% dessas quedas

já tiveram como consequência alguma lesão do sistema musculoesquelético (4;10).

Entretanto, as quedas caracterizam eventos passíveis de prevenção por meio de exercícios

físicos (3;11).

Estudos mostraram que idosos ativos apresentaram melhor desempenho funcional no

teste Short Physical Performance Battery (12) e menor risco de quedas na escala de Berg

(11). Treinamentos resistidos em solo (13), treinamentos aquáticos (14) e exercícios

multidimensionais (15) mostraram efeitos no desempenho funcional, motor (13), na aptidão

física (14), no equilíbrio, mobilidade e no risco de quedas de idosos (15). Diversos autores

têm investigado o efeito de diferentes protocolos de exercícios em componentes de função de

idosos comunitários e institucionalizados, e apontado a importância de avaliar o impacto

especificamente de exercícios funcionais executados em formato de circuito (6;16-19). Os

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exercícios em circuitos funcionais possibilitam o desenvolvimento de diferentes estratégias no

tratamento, visando a dinâmica, interação, maior assiduidade dos voluntários e treino de

tarefas funcionais, aproximando a intervenção de situações cotidianas e favorecendo a

aprendizagem motora (13). Esses programas com a execução de exercícios baseados em

tarefas parecem gerar modificações no equilíbrio, flexibilidade e força muscular, com

consequente impacto na mobilidade, diminuindo a dependência funcional dos idosos (16).

Entretanto, apesar de existirem investigações sobre o efeito positivo de circuitos funcionais

em idosos (16;19-22), poucos estudos pesquisaram especificamente o impacto dessa

intervenção em idosos com histórico de quedas ou em risco de cair (20;22).

Neste contexto, o objetivo do presente estudo consistiu em investigar os efeitos de um

protocolo de exercícios terapêuticos em formato de circuito funcional na capacidade físico-

funcional e no risco de quedas de idosos comunitários.

2 - MATERIAIS E MÉTODOS

Desenho, local do estudo e aspectos éticos

Foi realizado um ensaio clínico aleatorizado controlado. As avaliações iniciais e finais

foram realizadas no Laboratório de Desempenho Humano da Faculdade de Ceilândia da

Universidade de Brasília (FCE/UNB) e o programa de exercícios terapêuticos nas instalações

do galpão de Projetos Sociais da 8ª Companhia Regional de Incêndio. O presente projeto foi

aprovado pelo Comitê de Ética da FEPECS/SES-DF (CAAE 4533514.1.0000.5553) e todos

os idosos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

Amostra

A amostra de conveniência não probabilística foi recrutada em Programas de

Atenção à Saúde do Idoso de Ceilândia – DF. Foram incluídos idosos comunitários de ambos

os sexos, com 60 anos ou mais, com histórico de uma ou mais quedas no ano anterior e/ou

com risco de queda (presença de pelo menos dois fatores de risco avaliados pelo instrumento

QuickScreen Clinical Falls Risk Assessment (23).

Foram incluídos idosos que não participaram dos programas de exercícios da

Secretaria de Estado de Saúde (SES-DF) nos dois meses anteriores e aqueles com condições

clínicas e funcionais específicas que contraindicavam ou influenciavam o desempenho nos

testes e exercícios: situação acamada ou cadeirante, déficit cognitivo no Mini Exame do

Estado Mental (MEEM) (24), deficiência visual grave (cegueira ou visão subnormal),

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14

amputações ou uso de próteses de membros inferiores, doença neurológica (Acidente Vascular

Encefálico com sequela - AVE, Doença de Parkinson), relato de crise aguda relacionada a

disfunções vestibulares no último mês e história de fraturas recentes nos membros inferiores

(nos últimos 3 meses). Foram excluídos os idosos que não conseguiram realizar os testes ou

que realizaram intervenção cirúrgica durante a pesquisa, assim como aqueles que

apresentaram fichas incompletas ou não compareceram em no mínimo 75% das sessões.

Inicialmente, 142 idosos foram elegíveis, apresentando histórico de uma ou mais

quedas no ano anterior e/ou risco de queda no QuickScreen. Oitenta e seis idosos não foram

incluídos por terem participado das oficinas de exercícios oferecidas pela SES-DF nos dois

meses anteriores (n=28), terem apresentado sequela de Acidente Vascular Encefálico (n=13),

Doença de Parkinson (n=3) ou Demências (n=5), não terem sido localizados por telefone

(n=24) ou por não apresentarem interesse em participar do estudo (n=13). Desta forma, 56

idosos atenderam aos critérios de elegibilidade, dos quais oito faltaram às avaliações iniciais e

cinco apresentaram incapacidade para realização dos testes. Assim, 43 idosos foram alocados

aleatoriamente por meio de um sorteio simples, com bolas de isopor e envelope opaco, em

dois grupos: Grupo Controle – GC (20 idosos) e Grupo Exercício – GE (23 idosos). Durante o

período de intervenção 16 idosos abandonaram o estudo: no GE cinco idosos não

compareceram em no mínimo 75% das sessões e quatro não compareceram na reavaliação, e

no GC sete idosos não compareceram na reavaliação. Consequentemente, as análises foram

realizadas com os dados de 13 idosos no GC e de 14 idosos no GE (Figura 1).

Variáveis e Instrumentos do estudo

As variáveis dependentes do presente estudo foram risco de quedas e as variáveis

físico-funcionais equilíbrio dinâmico e estático, flexibilidade e força muscular.

O equilíbrio dinâmico foi avaliado por meio dos testes Timed Up and Go (TUG) e step

alternado. O TUG consistiu em cronometrar em segundos o tempo em que o indivíduo

consegue, em velocidade habitual, se levantar sem apoio das mãos de uma cadeira de 43 cm,

caminhar por três metros, girar 180 graus e retornar à posição inicial na cadeira (costas

apoiadas). No TUG quanto menor o tempo de realização melhor é o desempenho funcional do

idoso (25). O teste step alternado foi executado em um degrau de 18 cm de altura e 40 cm de

profundidade. Para realização do teste foi solicitado ao idoso pisar oito vezes alternadamente

com os pés direito e esquerdo sobre o degrau de forma mais rápida possível e o tempo foi

cronometrado e registrado em segundos (26;27).

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O equilíbrio estático foi avaliado por meio do teste de apoio unipodal. Este teste

consiste em medir o tempo (em segundos) que o voluntário consegue sustentar-se em pé, com

apoio de apenas uma das pernas, enquanto mantém o outro pé a aproximadamente 10

centímetros do solo (28). O teste foi realizado unilateralmente (membro dominante) e o idoso

foi incentivado a tentar permanecer na posição por 30 segundos (29).

A flexibilidade dos participantes foi avaliada pelo teste de sentar e alcançar utilizando

o banco de Wells. Os participantes foram instruídos a sentar com os joelhos em extensão e a

alcançar para frente com os cotovelos estendidos o mais longe possível. A medida foi

determinada pela média da distância (em centímetros) de três tentativas (30;31).

A força muscular de membros inferiores foi avaliada por meio do teste de levantar e

sentar cinco vezes. Determinou-se o tempo gasto em segundos para levantar e sentar cinco

vezes, o mais rápido possível e com os braços cruzados, de uma cadeira sem braços e de

altura padrão (43 cm). A medida foi realizada a partir do momento da posição sentada inicial

até após o participante completar cinco repetições sentando-se novamente (23).

O risco de quedas foi avaliado por meio do protocolo Falls Risk da plataforma Biodex

Balance System (Falls Risk). Trata-se de uma plataforma circular livre para se mover na

direção dos eixos anterior-posterior e médio-lateral simultaneamente, capaz de controlar o

grau de movimento da plataforma com 12 níveis de resistência, proporcionados por oito

molas localizadas embaixo da plataforma. No protocolo Falls Risk foram realizados três testes

de 20 segundos cada um, com descanso de 10 segundos entre os testes, utilizando nível de

seis a dois de estabilidade da plataforma (32). Para as análises foi utilizado a oscilação em

graus identificada pela plataforma. Os participantes foram instruídos a ficarem apoiados em

suas duas pernas, sem sapatos e olhando para a tela todo o tempo em todos os testes (33).

Protocolo de Intervenção

No presente estudo foi testado o protocolo de exercícios implementado regularmente

pelo setor de fisioterapia do Programa de Atenção Integral à Saúde do Idoso de Ceilândia-DF

(PAISI). Desta forma, o programa de exercícios terapêuticos proposto para o grupo exercício

foi composto por 12 sessões, com um tempo estimado de 2 horas por sessão. As sessões

ocorreram duas vezes por semana com intervalo de no mínimo 48 horas. O circuito foi

composto por aquecimento global, circuito funcional e dinâmica em grupo. O aquecimento foi

realizado no início da sessão, durante 10 a 15 minutos, e foi composto por exercícios ativos

livres para tronco, membros superiores e inferiores. O circuito funcional foi composto por 14

estações de exercícios funcionais de equilíbrio corporal com duração de aproximadamente 60

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minutos: (i) marcha saltando obstáculos da escada de cordas, (ii) caminhar batendo uma bola,

(iii) marcha em zigzag (desviar de cones), (iv) subir e descer de um degrau, (v) agachamento

e flexão plantar contra resistência do próprio corpo, (vi) marcha tandem, (vii) alcance anterior,

(viii) alcance superior com carga, (ix) treino de estratégia de tornozelo, (x) equilíbrio estático

em superfície instável (espuma), (xi) equilíbrio em plataforma instável (prancha de

equilíbrio), (xii) mobilidade com bambolê, (xiii) agachamento carregando objetos com

diferentes cargas, (xiv) transposição de obstáculos. Cada idoso passou pelo circuito três vezes

por sessão. Foram realizadas progressões de dificuldade de acordo com o ganho de habilidade

e melhora do participante. A dinâmica em grupo foi realizada ao final da sessão, durante 5 a

10 minutos, sendo realizados jogos, brincadeiras ou danças.

Procedimentos gerais

Os idosos foram avaliados antes e após a intervenção. Após a avaliação inicial os

idosos foram alocados aleatoriamente no grupo controle (GC) ou grupo exercício (GE). Os

idosos do grupo exercício participaram das sessões de circuito funcional durante 6 semanas

(12 sessões) enquanto os idosos do grupo controle mantiveram suas atividades habituais.

Após as 6 semanas todos os idosos foram reavaliados (Figura 1).

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Figura 1. Fluxograma da amostra e procedimentos da pesquisa

Análise dos dados e Métodos estatísticos

As variáveis contínuas foram apresentadas utilizando medidas de tendência central

(média) e de variabilidade (desvio-padrão), e as variáveis categóricas foram apresentadas em

medidas de frequência e porcentagem. A distribuição dos dados foi investigada utilizando o

teste Shapiro-Wilk que identificou distribuição não normal. Para as comparações intergrupo

(GC vs GE) das variáveis contínuas foi utilizado o teste Mann Whitney U. Para comparação

intragrupo (desempenho inicial e final) das variáveis contínuas foi utilizado o teste Wilcoxon.

As diferenças intergrupo da distribuição das variáveis categóricas foram analisadas utilizando

o teste Qui-quadrado. Foi considerado nível de significância (α) de 5%. Utilizou-se o

programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 16.0.

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3 – RESULTADOS

A amostra final do estudo para realização das análises consistiu de 13 idosos no grupo

controle (GC) e de 14 idosos no grupo exercício (GE). Observou-se adesão em 91% das

sessões no GE, sendo os principais motivos de falta decorrentes de alterações climáticas e

problemas de saúde.

Os grupos apresentaram inicialmente características homogêneas, com a maioria do

sexo feminino, sexagenários e septuagenários, com excesso de peso. Os grupos também se

apresentaram homogêneos para a frequência de comorbidades relatadas, de medicamentos em

uso contínuo, para prática de exercício físico regular, histórico de quedas prévias, relato de

medo de cair e função cognitiva. Os grupos divergiram apenas na quantidade de anos de

estudo, sendo que o GC apresentou maior escolaridade que o GE (p=0,029). As características

clínicas e sócio-demográficas da amostra estão descritas na Tabela 1.

Tabela 1. Características clínicas e sócio-demográficas dos grupos de estudo Variável Grupo Controle (n=13) Grupo Exercício (n=14) p-

valor Média ± DP n (%) Média ± DP n (%) Sexo‡

Feminino Masculino

- -

11

(84,6) 2 (15,4)

- -

12

(85,7) 2 (14,3)

0,673

Idade† 68,85±7,09 - 73,07±8,23 - 0,220 Escolaridade (anos)† 5,96±4,67 - 2,54±3,09 - 0,029* MEEM† 24,38±2,66 - 22,21±3,93 - 0,141 Comorbidades‡

Neurológicas Cardiovasculares

Ortopédicas Respiratórias

Endocrinológicas Psiquiátricas

Visuais Auditivas

- - - - - - - -

1 (7,7) 9 (69,2) 6 (46,2) 1 (7,7)

6 (46,2) 2 (15,4) 9 (69,2) 2 (15,4)

- - - - - - - -

0 (0) 11

(78,6) 8 (57,1) 1 (7,1)

6 (42,9) 3 (21,4) 8 (57,1) 1 (7,1)

0,481 0,454 0,427 0,741 0,585 0,538 0,402 0,471

Medicamentos† 2,77±2,49 - 4,00±3,09 - 0,302 Exercício físico (sim) ‡ - 8 (61,5) - 6 (42,9) 0,280 Medo de cair (sim) ‡ - 9 (69,2) - 12 (85,7) 0,286 IMC† 28,38±4,04 - 26,87±3,73 - 0,239 Estado Nutricional‡

Magreza Eutrofia

Excesso de Peso

- - -

1 (7,7) 4 (30,8) 8 (61,5)

- - -

2 (14,3) 6 (42,9) 6 (42,9)

0,612

Quedas (quantidade)† 1,00 ± 1,78 - 0,50 ± 0,76 - 0,756 †Teste Mann Whitney U para amostras independentes. ‡Teste Qui-quadrado. *p<0,05. MEEM = Mini-Exame do Estado

Mental. IMC = Índice de Massa Corporal.

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Na linha de base os grupos mostraram-se homogêneos para todas as variáveis físico-

funcionais e para o risco de quedas. No grupo controle, ao comparar os desempenhos iniciais

e finais, observou-se manutenção do equilíbrio estático, da flexibilidade, da força e do risco

de queda. Entretanto, identificou-se melhora do equilíbrio dinâmico no teste step alternado

(p=0,002). No grupo exercício, ao comparar os desempenhos iniciais e finais, observou-se

melhora do equilíbrio dinâmico no teste step alternado (p=0,003), redução do risco de quedas

no Falls Risk (p=0,003) e aumento da flexibilidade no teste sentar e alcançar (p=0,028). Ao

final da intervenção, não foram encontradas diferenças significativas no risco de quedas e no

desempenho físico-funcional entre os idosos dos grupos de estudo (Tabela 2).

Tabela 2. Comparação do desempenho físico-funcional intra e intergrupos de estudo na linha

de base e ao final do estudo

Variável

Grupo Controle

(n=13)

Grupo Exercício

(n=14)

Pa

Equilíbrio Dinâmico - TUG (s)

Antes† 9,53±2,84 10,16±2,42 0,375

Depois† 9,76±2,47 9,95±2,13 0,650

Pb 0,382 0,925

Equilíbrio Dinâmico - Step Alternado (s)

Antes† 11,08±3,57 10,39±2,50 0,720

Depois† 9,21±3,18 8,63±1,24 0,905

Pb 0,002* 0,003*

Equilíbrio estático - Apoio unipodal (s)

Antes† 13,61±12,50 11,24±10,77 0,488 Depois† 12,26±11,71 14,26±9,44 0,220

Pb 0,575 0,551

Flexibilidade – Sentar e Alcançar (cm)

Antes† 21,69±6,44 20,56±8,86 0,981

Depois† 19,94±6,45 23,63±7,74 0,185

Pb 0,099 0,028*

Força Muscular - TLS (s)

Antes† 14,74±6,69 13,54±3,59 0,960

Depois† 13,13±4,21 11,84±2,22 0,616

Pb 0,249 0,087

Risco de Queda – Falls Risk (IG) (Graus)

Antes† 4,18±1,47 4,51±2,55 0,943

Depois† 3,51±1,71 2,76±0,95 0,302

Pb 0,154 0,003* Valores de média ± desvio-padrão. Pa = Teste Mann Whitney U para amostras independentes. Pb = Teste Wilcoxon para amostras pareadas. *p<0,05. TUG = Teste Timed Up and Go. IG = Índice Global. TLS = Teste de Levantar e Sentar.

4 – DISCUSSÃO

Neste estudo buscou-se identificar se o protocolo de exercícios terapêuticos em

formato de circuito funcional implementado pelo setor de fisioterapia do PAISI foi efetivo

para diminuir fatores de risco físico-funcionais e o risco de queda em idosos comunitários

caidores ou em risco de cair. Os resultados das comparações no grupo exercício indicaram que

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os exercícios em formato de circuito funcional contribuíram para melhora do equilíbrio

dinâmico, da flexibilidade e para redução do risco de quedas nesses idosos. O efeito do

treinamento funcional tem sido investigado por diversos pesquisadores (16;19-22;34;35)

observando também modificações significativas no equilíbrio corporal e na mobilidade

avaliados por meio da Escala de Berg (20;34;36), escala de equilíbrio e mobilidade de Tinetti

(17), do teste de levantar da posição sentada no colchonete (37) e do TUG (34).

A melhora da flexibilidade identificada no teste sentar e alcançar também foi

observada por Barbosa et al. (2002) (5) após implementar um programa de treinamento

resistido em mulheres idosas. Segundo esses autores, o treinamento resistido alterou a rigidez

dos músculos e fáscias após 27 sessões de 85 minutos, resultando no aumento da flexibilidade

e da amplitude de movimento sem qualquer treinamento de flexibilidade adicional.

Whitehurst et al. (2005) (35) avaliaram o efeito de 36 sessões de circuito funcional com

idosos e encontraram mudanças significativas na mobilidade e flexibilidade com melhora de

14% no teste de sentar e alcançar. Donat e Ozacn (2007) (30) trataram idosos independentes

que apresentavam risco de cair implementando exercícios isolados de equilíbrio, força e

postura, alongamentos e atividades funcionais e também observaram melhora significativa

nos parâmetros de flexibilidade corporal.

A redução da possibilidade de queda em idosos também foi demonstrada em um

estudo de Costa et al. (2013) (20) após implementação de exercícios sensoriais em circuito.

Adicionalmente, Whitehurst et al. (2005) (35) também observaram redução do risco de cair

(12,9%) entre idosos septuagenários avaliados por meio do teste de alcance funcional.

No presente estudo, apesar dos exercícios contra a carga do próprio corpo visando

fortalecimento muscular e de exercícios para treinamento do equilíbrio estático incluídos no

circuito funcional, o grupo exercício não apresentou melhoras nesses desfechos após a

intervenção. Apesar do protocolo, semelhante ao presente estudo, proposto por Leal et al.

(2010) (36) de exercícios funcionais, proprioceptivos, resistidos, de flexibilidade e de

equilíbrio ter sido capaz de melhorar o equilíbrio estático dos idosos participantes, diversos

estudos (21;34;37) também não observaram mudanças nessa variável após implementar de 12

a 16 sessões de treinamento funcional, exercícios de equilíbrio ou de treinamento sensório

motor funcional. A ausência de modificações significativas na força muscular após o

treinamento de equilíbrio também foi observada por Anjos et al. (2012) (21). Apesar do

presente estudo ter considerado o princípio da especificidade do treinamento de força

muscular, utilizar a carga do próprio corpo como carga de treinamento pode ter sido

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insuficiente para provocar tensões superiores às experimentadas durante atividades cotidianas

(38).

Contrariamente ao esperado, o grupo controle também apresentou melhoras no

equilíbrio dinâmico. A maior estabilidade lateral durante o teste step alternado demonstrada

pelo grupo controle pode ser reflexo da manutenção da prática regular de exercício físico

realizada pela maioria dos idosos (61,5%) durante a pesquisa. Pesquisadores (22;39) tem

orientado o grupo controle a interromper a prática de exercícios regulares para controlar essas

possíveis influências nas variáveis de estudo. Ademais, o maior nível de escolaridade do

grupo controle identificado na linha de base pode ter contribuído para um maior engajamento

nessas práticas de exercícios físicos regulares, tendo em vista que idosos mais instruídos

apresentam maior comprometimento e participação em atividades físicas (40).

Apesar da melhora do equilíbrio dinâmico e da flexibilidade e da redução do risco de

queda no grupo exercício, os grupos de estudo não apresentaram diferenças ao final da

pesquisa. Observou-se que, apesar dos participantes terem apresentado risco de queda no

Quick Screen como critério de elegibilidade, um importante percentual de idosos nos dois

grupos apresentou inicialmente bom desempenho clínico nos testes TUG, step alternado,

apoio unipodal. Muitas pesquisas, diferentemente do presente estudo, avaliaram o equilíbrio

utilizando a escala de equilíbrio de Berg (13;18-20;34) e a escala de equilíbrio e mobilidade

de Tinetti (13;17;18) e observaram mudanças significativas nesses instrumentos que

proporcionam uma análise de características amplas que os instrumentos utilizados no

presente estudo. Ademais, acredita-se que a quantidade de sessões proposta e a ausência de

treinamento específico de força muscular possa ter limitado os ganhos do grupo exercício nas

variáveis de estudo, permanecendo insuficientes para diferenciar os dois grupos após a

intervenção. Apesar de alguns estudos (18;34;36) também terem observado efeito

significativo de 12 sessões de treinamento com foco na melhora de equilíbrio, muitos

pesquisadores propuseram maior período de intervenção, implementando entre 16 e 26

sessões (16;17;19;20;37). De acordo com esses dados, sugere-se em estudos futuros

implementação de um maior número de sessões incluindo treinamento resistido. Também

sugere-se incluir a avaliação da capacidade funcional por autorelato e avaliação da

independência para realização de atividades de vida diária.

No presente estudo, foi possível controlar o viés de imitação do tratamento não

permitindo que as sessões de exercício fossem observadas pelo grupo controle. Entretanto,

observou-se limitações relacionadas ao não cegamento dos avaliadores, da manutenção da

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prática de exercício regular pelos grupos, do alto percentual de perdas amostrais nos grupos e

a não realização da análise de intenção de tratar.

5 – CONCLUSÃO

O presente estudo demonstrou que um protocolo de exercícios terapêuticos de 6

semanas em formato de circuito funcional reduziu o risco de quedas, melhorou o equilíbrio

dinâmico e a flexibilidade de idosos comunitários caidores ou em risco de cair.

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APÊNDICE A – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

O (a) Senhor(a) está sendo convidado(a) a participar do projeto: “Impacto de um

programa de exercícios terapêuticos na capacidade físico-funcional e no risco de quedas

de idosos comunitários”. O nosso objetivo é investigar o impacto de um programa estruturado de exercícios

terapêuticos e circuito de equilíbrio na capacidade físico-funcional e no risco de quedas de

idosos comunitários.

O (a) senhor(a) receberá todos os esclarecimentos necessários antes e no decorrer da

pesquisa e lhe asseguramos que seu nome não aparecerá sendo mantido o mais rigoroso sigilo

através da omissão total de quaisquer informações que permitam identificá-lo(a).

A sua participação será através de uma avaliação inicial na qual serão avaliados sua

força, seu equilíbrio e seu risco de cair em aparelhos específicos e sua preocupação em cair

por meio de um questionário. Essas avaliações serão realizadas no Laboratório de

Desempenho Humano da Universidade de Brasília – Campus Ceilândia na data combinada

com um tempo estimado de uma hora para sua realização. Não existe obrigatoriamente, um

tempo pré-determinado, para responder o questionário. Será respeitado o tempo de cada um

para respondê-lo. Para as avaliações do equilíbrio e da força muscular serão necessários

aproximadamente 40 minutos. O tratamento consiste de 12 sessões de 60 minutos, duas

vezes por semana e será realizado na 8ª Companhia Regional de Incêndio de Ceilândia. Após

o tratamento, será realizada novamente uma avaliação (reavaliação) no Laboratório de

Desempenho Humano da Universidade de Brasília para saber se o(a) senhor(a) teve melhora

ou não com o tratamento. Informamos que a Senhor(a) pode se recusar a responder qualquer

questão (ou participar de qualquer procedimento) que lhe traga constrangimento, podendo

desistir de participar da pesquisa em qualquer momento sem nenhum prejuízo para a

senhor(a). Sua participação é voluntária, isto é, não há pagamento por sua colaboração.

Os resultados da pesquisa serão divulgados aqui na Universidade de Brasília e no

Programa de Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa de Ceilândia (PAISI – Ceilândia)

podendo ser publicados posteriormente. Seu nome não aparecerá em qualquer momento do

estudo, pois você será identificado como número para zelo de sua privacidade. Os dados e

materiais utilizados na pesquisa ficarão sobre a guarda do pesquisador.

Se o Senhor(a) tiver qualquer dúvida em relação à pesquisa, por favor telefone

para:Dra. Patrícia Azevedo Garcia, na instituição Universidade de Brasília – Campus

Ceilândia - telefone: (61) 8111-4322, no horário: segunda à sexta-feira das 08:00 às 18:00

horas.

Este projeto foi Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da SES/DF. As dúvidas

com relação à assinatura do TCLE ou os direitos do sujeito da pesquisa podem ser obtidos

através do telefone: (61) 3325-4955.

Este documento foi elaborado em duas vias, uma ficará com o pesquisador

responsável e a outra com o sujeito da pesquisa.

______________________________________________

Nome / assinatura:

____________________________________________

Pesquisador Responsável

Nome e assinatura:

Brasília, ___ de __________de _________.

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27 APÊNDICE B – Ficha de Avaliação

AVALIAÇÃO – OFICINA DE PREVENÇÃO DE QUEDAS

Data da avaliação inicial: ____/____/________ Examinador: ______________________

Grupo: ( ) 14:00 horas ( ) 16:00 horas

DADOS SOCIO-DEMOGRÁFICOS:

NOME:

SUS: SES/DF: Centro de Saúde

n.:

TELEFONES:

DN: ______/______/____________ IDADE:

SEXO: ( ) Feminino ( ) Masculino

ANOS DE ESTUDO:

PROFISSÃO ATUAL: ( ) aposentado ( ) pensionista ( ) aposentado e pensionista

( )

beneficiário

( ) sem renda ( ) ainda trabalha

ESTADO CIVIL: ( ) solteiro ( ) casado ou união estável ( ) divorciado ( ) viúvo

DADOS CLÍNICOS:

Queixa de

esquecimento?

( ) Não ( ) Sim

Déficit

cognitivo?

( ) Não ( ) Sim

Comorbidades: Qual(is) comorbidade(s)?

( ) Neurológicas

( ) Cardíacas e

vasculares

( ) Ortopédicas

( ) Respiratórias

( ) Endocrinológicas

( ) Psiquiátricas

( ) Visuais

( ) Auditivas

( ) Outras

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28 Medicamentos

em uso contínuo

TOTAL: _____

Medicamento Indicação

______________________________

______________________________

______________________________

______________________________

______________________________

______________________________

______________________________

______________________________

______________________________

______________________________

______________________________

______________________________

______________________________

______________________________

______________________________

______________________________

______________________________

______________________________

Prática de

Atividade Física

(último mês)

( ) Não ( ) Sim

Qual atividade? __________________________________

Duração: _______________ minutos

Frequência: ____________________ vezes/semana

Histórico de queda prévia (ano

anterior)?

( ) Não ( )Sim

Quantas quedas? _______

Local: ( ) No domicílio

( ) Fora do domicílio

( ) Fora e dentro do domicílio

Medo de cair? ( ) Não ( ) Sim

Uso de dispositivo auxiliar à marcha? ( ) Não ( ) Sim

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29 NOME:

EXAME FÍSICO:

PA:_________ x __________ mmHg FC: ______________bpm

Massa Corporal: _______ Kg Estatura: __________ m IMC: ______________ Kg/m²

Membro dominante: ( ) Direito ( ) Esquerdo

QUICK SCREEN: _____________ fatores de risco

MEEM: ______________________ pontos

TUG (habitual): ________________ segundos

TUG (rápido): ________________ segundos

Apoio Unipodal do membro dominante: (até 30 segundos) ________________ segundos

Apoio Unipodal do membro NÃO dominante (até 30 s) ________________ segundos

Teste do Step Alternado ________________ segundos

PROTOCOLO Postural Stability – COM FEEDBACK Índice Global: ________ graus

Índice AP: ________ graus

Índice ML: ________ graus

PROTOCOLO Postural Stability – SEM FEEDBACK Índice Global: ________ graus

Índice AP: ________ graus

Índice ML: ________ graus

PROTOCOLO Postural Stability – OLHOS FECHADOS Índice Global: ________ graus

Índice AP: ________ graus

Índice ML: ________ graus

PROTOCOLO Falls Risk Índice Global: ________ graus

Risco? ( ) Não ( ) Sim

BANCO DE WELLS: ___________________ centímetros

Teste de levantar e sentar 5 vezes

(rápido):

____________ segundos

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30 REAVALIAÇÃO FINAL – DATA: ______/______/_________. EXAMINADOR: ______________________.

NOME:

Histórico de

queda após

início da

oficina?

( ) Não ( )Sim

Quantas quedas? _______

Local? ( ) No domicílio

( ) Fora do domicílio

( ) Fora e dentro do domicílio

Prática de atividade

física durante a

oficina?

( ) Não ( )Sim

Qual atividade? ____________________________

Duração: _________ min. Frequência: ___________ x/sem.

QUICK SCREEN: _____________ fatores de risco

MEEM: ______________________ pontos

TUG (habitual): ________________ segundos

TUG (rápido): ________________ segundos

Apoio Unipodal do membro dominante: (até 30

segundos)

________________ segundos

Apoio Unipodal do membro NÃO dominante (até 30 s) ________________ segundos

Teste do Step Alternado ________________ segundos

PROTOCOLO Postural Stability – COM FEEDBACK Índice Global: ________ graus

Índice AP: ________ graus

Índice ML: ________ graus

PROTOCOLO Postural Stability – SEM FEEDBACK Índice Global: ________ graus

Índice AP: ________ graus

Índice ML: ________ graus

PROTOCOLO Postural Stability – OLHOS FECHADOS Índice Global: ________ graus

Índice AP: ________ graus

Índice ML: ________ graus

PROTOCOLO Falls Risk Índice Global: ________ graus

Risco? ( ) Não ( ) Sim

BANCO DE WELLS: ___________________ centímetros

Teste de levantar e sentar 5 vezes

(rápido):

____________ segundos

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31

FICHA DE ACOMPANHAMENTO

NOME:

SESSÃO – Data: PRESENÇA AUSÊNCIA

1ª - ____/____/________ PA:_______________________________ Algum sinal ou sintoma após sessão anterior? ( ) Não ( ) Sim Qual (dor? Queda? Rigidez? Tontura?): ______________ ______________________________________________ Obs: __________________________________________

Motivo da falta: _____________ _____________ _____________

2ª - ____/____/________ PA:_______________________________ Algum sinal ou sintoma após sessão anterior? ( ) Não ( ) Sim Qual (dor? Queda? Rigidez? Tontura?): ______________ ______________________________________________ Obs: __________________________________________

Motivo da falta: _____________ _____________ _____________

3ª - ____/____/________ PA:_______________________________ Algum sinal ou sintoma após sessão anterior? ( ) Não ( ) Sim Qual (dor? Queda? Rigidez? Tontura?): ______________ ______________________________________________ Obs: __________________________________________

Motivo da falta: _____________ _____________ _____________

4ª - ____/____/________ PA:_______________________________ Algum sinal ou sintoma após sessão anterior? ( ) Não ( ) Sim Qual (dor? Queda? Rigidez? Tontura?): ______________ ______________________________________________ Obs: __________________________________________

Motivo da falta: _____________ _____________ _____________

5ª - ____/____/________ PA:_______________________________ Algum sinal ou sintoma após sessão anterior? ( ) Não ( ) Sim Qual (dor? Queda? Rigidez? Tontura?): ______________ ______________________________________________ Obs: __________________________________________

Motivo da falta: _____________ _____________ _____________

6ª - ____/____/________ PA:_______________________________ Algum sinal ou sintoma após sessão anterior? ( ) Não ( ) Sim Qual (dor? Queda? Rigidez? Tontura?): ______________ ______________________________________________ Obs: __________________________________________

Motivo da falta: _____________ _____________ _____________

7ª - ____/____/________ PA:_______________________________ Algum sinal ou sintoma após sessão anterior? ( ) Não ( ) Sim Qual (dor? Queda? Rigidez? Tontura?): ______________ ______________________________________________ Obs: __________________________________________

Motivo da falta: _____________ _____________ _____________

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8ª - ____/____/________ PA:_______________________________ Algum sinal ou sintoma após sessão anterior? ( ) Não ( ) Sim Qual (dor? Queda? Rigidez? Tontura?): ______________ ______________________________________________ Obs: __________________________________________

Motivo da falta: _____________ _____________ _____________

9ª - ____/____/________ PA:_______________________________ Algum sinal ou sintoma após sessão anterior? ( ) Não ( ) Sim Qual (dor? Queda? Rigidez? Tontura?): ______________ ______________________________________________ Obs: __________________________________________

Motivo da falta: _____________ _____________ _____________

10ª - ____/____/________

PA:_______________________________ Algum sinal ou sintoma após sessão anterior? ( ) Não ( ) Sim Qual (dor? Queda? Rigidez? Tontura?): ______________ ______________________________________________ Obs: __________________________________________

Motivo da falta: _____________ _____________ _____________

11ª - ____/____/________

PA:_______________________________ Algum sinal ou sintoma após sessão anterior? ( ) Não ( ) Sim Qual (dor? Queda? Rigidez? Tontura?): ______________ ______________________________________________ Obs: __________________________________________

Motivo da falta: _____________ _____________ _____________

12ª - ____/____/________

PA:_______________________________ Algum sinal ou sintoma após sessão anterior? ( ) Não ( ) Sim Qual (dor? Queda? Rigidez? Tontura?): ______________ ______________________________________________ Obs: __________________________________________

Motivo da falta: _____________ _____________ _____________

Total de sessões: _____ Presenças: ____________ Faltas: ________

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33

ANEXO A – Normas da Revista Fisioterapia em Movimento

Instruções para autores

A Revista Fisioterapia em Movimento está alinhada com as normas de qualificação de

manuscritos estabelecidas pela OMS e pelo International Committee of Medical Journal

Editors (ICMJE). Desde 2009 somente são aceitos os artigos de ensaios clínicos que tenham

sido cadastrados em um dos Registros de Ensaios Clínicos recomendados pela OMS e

ICMJE. Trabalhos que contenham resultados de estudos humanos e/ou com animais somente

serão aceitos para publicação se assumida a responsabilidade no cumprimento dos princípios

éticos da resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, que trata do Código de Ética da

Pesquisa envolvendo Seres Humano. Esses trabalhos devem obrigatoriamente incluir uma

afirmação de que o protocolo de pesquisa foi aprovado por um comitê de ética institucional e

cópia do parecer de aprovação deve ser anexada no ato da submissão. Para experimentos com

animais, considere as diretrizes internacionais Pain, publicada em: PAIN, 16: 109-110, 1983.

Os pacientes têm o direito à privacidade e esclarecimento de tudo que se refere ao estudo por

meio do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Em caso de utilização de

fotografias de pessoas/pacientes, estas não podem ser identificáveis exceto se as fotografias

estiverem acompanhadas de permissão específica escrita para uso e divulgação das imagens.

O uso de máscaras oculares não é considerado proteção adequada para o anonimato.

INSTRUÇÕES GERAIS

Para que o processo de avaliação seja feito de forma rápida e eficiente, sugerimos acessar um

artigo já publicado em edição recente para verificar a formatação dos artigos publicados pela

revista, e seguir rigorosamente as instruções desta página antes de iniciarem a submissão.

Nota: submissões que ignorarem as diretrizes abaixo listadas serão rejeitadas imediatamente.

• Os manuscritos devem ser submetidos na área de submissão de artigos. Os trabalhos devem

ser digitados em Word for Windows, fonte Times New Roman, tamanho 12, espaçamento

entre linhas de 1,5. As páginas têm como formato A4 e devem ter a quantidade mínima de dez

e máximo de quinze páginas, incluindo as referências, ilustrações, quadros, tabelas e gráficos.

O número máximo permitido de autores por artigo é seis (6).

• Os trabalhos podem ser encaminhados em português ou inglês, devendo constar no texto um

resumo em cada língua. Uma vez aceito para publicação, o artigo deverá obrigatoriamente ser

traduzido para a língua inglesa. A submissão de artigos é gratuita, entretanto, os custos da

tradução como também a escolha do profissional ou empresa responsável pela mesma são de

inteira responsabilidade dos autores.

• As ilustrações (figuras, gráficos, quadros e tabelas) devem ser limitadas ao número máximo

de cinco (5), inseridas no corpo do texto, identificadas e numeradas consecutivamente em

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algarismos arábicos. Figuras e gráficos devem estar em formato tiff; quadros e tabelas, em

formato. DOC ou .XLS. Na montagem das tabelas, seguir as normas de apresentação tabular

estabelecidas pelo Conselho Nacional de Estatística e publicadas pelo IBGE em 1993, e o

Sistema Internacional (SI) de unidades métricas para as medidas e abreviações das unidades.

Envio de ilustrações com baixa resolução (menos de 300 DPIs) pode acarretar atraso na

aceitação e publicação do artigo.

• Abreviaturas oficiais poderão ser empregadas somente após uma primeira menção completa.

Gírias, expressões e abreviaturas pouco comuns não deverão ser usadas.

• Deverão constar, no final do artigo, o endereço completo de todos os autores, afiliação

(instituição de origem), telefone e e-mail para encaminhamento de correspondência pela

comissão editorial.

OUTRAS INSTRUÇÕES

• Todos os artigos devem ser inéditos e não devem ser submetidos para avaliação simultânea

em outros periódicos. É imprescindível anexar as declarações de direitos autorais e

inexistência de conflito de interesses assinadas por todos os autores, como também o parecer

de aprovação do Comitê de Ética quando for o caso.

• Afirmações, opiniões e conceitos expressados nos artigos são de responsabilidade dos

autores.

• Todos os artigos serão submetidos ao Conselho Científico da revista e, caso pertinente, à

área da Fisioterapia para avaliação dos pares.

• Não serão publicadas fotos coloridas, a não ser em caso de absoluta necessidade e a critério

do Conselho Científico.

No preparo do original, deverá ser observada a seguinte estrutura:

CABEÇALHO

Título do artigo em português, LETRAS MAIÚSCULAS em negrito, fonte Times New

Roman, tamanho 14, parágrafo centralizado. Subtítulo em inglês, somente a primeira letra da

primeira palavra escrita em maiúscula (exceção para nomes próprios), em itálico, fonte Times

New Roman, tamanho 12, parágrafo centralizado. O título deve conter no máximo 12

palavras, sendo suficientemente específico e descritivo. Se o artigo for submetido em inglês,

título em inglês e subtítulo em português.

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APRESENTAÇÃO DOS AUTORES DO TRABALHO

Nome completo, afiliação institucional (nome da instituição para a qual trabalha), vínculo (se

é docente, professor ou está vinculado a alguma linha de pesquisa), cidade, estado, país e e-

mail.

RESUMO ESTRUTURADO/STRUCTURED ABSTRACT

O resumo estruturado deve contemplar os tópicos apresentados na publicação: Introdução,

Objetivo, Materiais e Métodos, Resultados, Conclusão. Deve conter no mínimo 150 e máximo

250 palavras, em português/inglês, fonte Times New Roman, tamanho 11, espaçamento

simples e parágrafo justificado. Na última linha deverão ser indicados os descritores

(palavras- chave/keywords) em número mínimo de 3 e no máximo de 5, sendo representativos

do conteúdo do trabalho. Para padronizar os descritores, solicitamos utilizar os Thesaurus da

área de saúde (DeCS).

CORPO DO TEXTO

• Introdução: deve apontar o propósito do estudo, de maneira concisa, e descrever quais os

avanços que foram alcançados com a pesquisa. A introdução não deve incluir dados ou

conclusões do trabalho em questão.

• Materiais e métodos: deve ofertar, de forma resumida e objetiva, informações que permitam

que o estudo seja replicado por outros pesquisadores. Referenciar as técnicas padronizadas.

• Resultados: devem oferecer uma descrição sintética das novas descobertas, com pouco

parecer pessoal.

• Discussão: interpretar os resultados e relacioná-los aos conhecimentos existentes,

principalmente os que foram indicados anteriormente na introdução. Esta parte deve ser

apresentada separadamente dos resultados.

• Conclusão ou Considerações finais: devem limitar-se ao propósito das novas descobertas,

relacionando-as ao conhecimento já existente. Utilizar citações somente quando forem

indispensáveis para embasar o estudo.

• Agradecimentos: se houver, devem ser sintéticos e concisos.

• Referências: devem ser numeradas consecutivamente na ordem em que aparecem no texto.

• Citações: devem ser apresentadas no texto, tabelas e legendas por números arábicos entre

parênteses. Deve-se optar por uma das modalidades abaixo e padronizar em todo o texto:

Exemplo 1: “O caso apresentado é exceção quando comparado a relatos da prevalência das

lesões hemangiomatosas no sexo feminino (6, 7)”.

Exemplo 2: “Segundo Levy (3), há mitos a respeito dos idosos que precisam ser recuperados”.

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36

REFERÊNCIAS

Para artigos originais, mínimo de 30 referências. Para artigos de revisão, mínimo de 40

referências. As referências deverão originar-se de periódicos que tenham no mínimo o Qualis

desta revista ou equivalente. Todas as instruções estão de acordo com o Comitê Internacional

de Editores de Revistas Médicas (Vancouver).

ARTIGOS EM REVISTA

- Até seis autores

Naylor CD, Williams JI, Guyatt G. Structured abstracts of proposal for clinical and

epidemiological studies. J Clin Epidemiol. 1991;44:731-737.

- Mais de seis autores: listar os seis primeiros autores seguidos de et al.

Parkin DM, Clayton D, Black RJ, Masuyer E, Friedl HP, Ivanov E, et al Childhood leukaemia

in Europe after Chernobyl: 5 year follow-up. Br J Cancer. 1996;73:1006-12.

- Suplemento de volume

- Suplemento de número

Payne DK, Sullivan MD, Massie MJ. Women ´s psychological reactions to breast cancer.

Semin Oncol. 1996;23(1 Suppl 2):89-97.

- Artigos em formato eletrônico

Al-Balkhi K. Orthodontic treatment planning: do orthodontists treat to cephalometric norms. J

Contemp Dent Pract. [serial on the internet] 2003 [cited 2003 Nov. 4]. Available from: URL:

www.thejcdp.com.

LIVROS E MONOGRAFIAS

- Livro

Berkovitz BKB, Holland GR, Moxham BJ. Color atlas & textbook of oral anatomy.

Chicago:Year Book Medical Publishers; 1978.

- Capítulo de livro

Israel HA. Synovial fluid analysis. In: Merril RG, editor. Disorders of the temporomandibular

joint I: diagnosis and arthroscopy. Philadelphia: Saunders; 1989. p. 85-92.

- Editor, Compilador como Autor

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Norman IJ, Redfern SJ, editors. Mental health care for elderly people. New York: Churchill

Livingstone; 1996.

- Livros/Monografias em CD-ROM

CDI, clinical dermatology illustrated [monograph on CD-ROM], Reeves JRT, Maibach H.

CMEA Multimedia Group, producers. 2 nd ed. Version 2.0. San Diego: CMEA; 1995.

- Anais de congressos, conferências congêneres,

Damante JH, Lara VS, Ferreira Jr O, Giglio FPM. Valor das informações clínicas e

radiográficas no diagnóstico final. Anais X Congresso Brasileiro de Estomatologia; 1-5 de

julho 2002; Curitiba, Brasil. Curitiba, SOBE; 2002.

Bengtsson S, Solheim BG. Enforcement of data protection, privacy and security in medical

informatics. In: Lun KC, Degoulet P, Piemme TE, Rienhoff O, editors. MEDINFO 92.

Proceedings of the 7th World Congress of Medical Informatics;1992 Sept 6-10; Geneva,

Switzerland. Amsterdam:North-Holland; 1992. p. 1561-5.

TRABALHOS ACADÊMICOS (Teses e Dissertações)

Kaplan SJ. Post-hospital home health care: the elderly´s access and utilization [dissertation].

St. Louis: Washington Univ.; 1995.

Todas as Tabelas e Quadros devem seguir o padrão conforme exemplo:

TABELA 1 - Relação: estatura x peso (meninos de 13 anos)

Peso Estatura

35 128

38 140

45 140

52 150

50 130

38 110

30 140

Fonte: DUARTE, 1985, p. 19.

É importante que durante a execução do trabalho o autor consulte a página da revista online e

verifique a apresentação dos artigos publicados, adotando o mesmo formato. Além de revisar

cuidadosamente o trabalho com relação às normas solicitadas, recomendamos que o autor

efetue uma conferência cuidadosa dos seguintes itens ao término do trabalho: tamanho da

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fonte em cada item do trabalho, notas em número arábico, a legenda de tabelas e quadros,

formatação da página e dos parágrafos, citação no corpo do texto e referências conforme

solicitado e se todos os autores citados constam nas referências do trabalho. Deve ser dada

especial atenção ao idioma português ou inglês utilizado no texto, pois a equipe deste

periódico não realiza correção de ortografia. Erros dessa natureza inviabilizarão a publicação

e artigos que não forem adequados conforme as descrições acima não serão aceitos.

NOTA: Fica a critério da revista a seleção dos artigos que deverão compor os fascículos, sem

nenhuma obrigatoriedade de publica-los, salvo os selecionados pelos editores e somente

mediante e-mail/carta de aceite.

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ANEXO B - Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa

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