01/10 – Lc 10,1-1202/10 – Mt 18,1-5.1003/10 – Lc 10,17-2404/10 – Mc 10, 2-16 – (27º DOMINGO DO TEMPO COMUM) nova lei do matrimônio05/10 – Lc 10, 25-3706/10 – Lc 10,38-4207/10 – Lc 1,26-38

08/10 – Lc 11,5-1309/10 – Lc 11,15-2610/10 – 11,27-2811/10 – Mc 10,17-30 (28º DOMINGO DO TEMPO COMUM) Homem rico12/10 – Jo 2,1-11 (Bodas de Caná) 13/10 – Lc 11,37-4114/10 – Lc 11,42-4615/10 – Lc 11,47-54

16/10 – Lc 12,1-717/10 – Lc 12,8-1218/10 – Mc 10, 35-45 (29º DOMINGO DO TEMPO COMUM) Os fi lhos de Zebedeu19/10 – Lc 12,13-2120/10 – Lc 12,35-3821/10 – Lc 12,39-4822/10 – Lc 12,49-5323/10 – Lc 12,54-59

24/10 – Lc 13,1-925/10 – Mc 10, 46-52 (30º DOMINGO DO TEMPO COMUM) O cego de Jericó26/10 – Lc 13,10-1727/10 – Lc 13,18-2128/10 – Lc 6,12-1929/10 – Lc 13,31-3530/10 – Lc 14,1-631/10 – Lc 14,1.7-11

EVANGELHO DO DIA – OUTUBROLEIA DIARIAMENTE A PALAVRA DE DEUS

Edição 150 - Ano XII Diocese de Paranavaí, outubro/2015 www.diocesedeparanavai.org.br

EM ENTREVISTA EXCLUSIVA PE. DÉCIO WALKER FALA SOBRE SUA EXPERIÊNCIA ADQUIRIDA COMO ASSESSOR NACIONAL DA CATEQUESE EM BRASÍLIA

Página 7

Éffeta em sua 9º edição reuniu quase20 mil pessoas no Parque de Exposições

Página 5

XXXIV Congresso Brasileiro de Humanização de Pastoral da Saúde

Página 3

Declaração de Nulidade MatrimonialPágina 4

Aprovação das Diretrizes 2015-2019e a Ação “20.000 Bíblias para a África”

foram temas que reuniram todos osrepresentantes da Igreja Católica do

Estado do ParanáPágina 6

01 a 07 Semana Nacional da Vida

04 Assembleia Pastoral - Decanato de Paranavaí Cosdipa

08 Dia do Nascituro

12 Dia de Nossa Senhora Aparecida

16 a 18 6º. DECLORES Cursilho Cosdipa

16 a 18 PV / SAV: Escola Vocacional Guarapuava

16 a 18 PASTORAL DOS SURDOS: Encontro Regional de Intérpretes Campo Mourão

17 e 18 RCC: Cenáculo com Maria Paranavaí

20 a 21 CNBB / REGIONAL: CRAE Curitiba

23 a 25 PASTORAL DA SOBRIEDADE: Acampamento Canção Nova Cachoeira Paulista

23 a 25 PASCOM: I Mutirão Regional de Comunicação

24 Conselho Diocesano de Pastoral Cosdipa

25 PASTORAL JUVENIL: Dia Nacional da Juventude Paraíso

27 a 29 CNBB/NACIONAL: Conselho Permanente Brasília

30/10 a 01/11 PASTORAL FAMILIAR: Congresso Regional Guarapuava

31 Formação para o Diaconato Permanente Cosdipa

31 Curso de Educação sobre Fé e Política - Unespar Paranavaí

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►PALAVRA DO PASTOR ►

AGENDA DE OUTUBRO01 a 07 Semana Nacional da Vida 01 a 07 Semana Nacional da Vida 01 a 07 Semana Nacional da Vida

Dom Geremias SteinmetzBispo Diocesanode Paranavaí

Mais uma vez estamos no Mês de Outubro que é chamado de Mês das Missões. É um mês te-

mático para lembrar que a Igreja só é se for missionária. Cada ano a refle-xão do Mês Missionário se aprofun-da numa direção. Neste ano o tema é: Missão é servir. A reflexão para o mês missionário, celebrado em toda Igreja, dá seguimento à proposta da Campa-nha da Fraternidade deste ano “Fra-ternidade: Igreja e Sociedade. Eu Vim para Servir” (Mc 10,45). O lema da Campanha Missionária 2015: “Quem quiser ser o primeiro, seja o servo de todos” (Mc 10,44), está baseado na narrativa do Evangelho, onde Cristo centraliza no serviço o perfil dos discí-pulos e missionários.

O Diretor das Pontifícias Obras Missionárias, Padre Camilo Pauletti, diz que “Servir é uma das palavras que utilizamos na missão. Não existe missão, se não tiver serviço, porque serviço dá sentido à missão”. O servi-ço é um forte apelo ao ser missionário. “Enxerga-se sempre a missão no sen-tido de que Jesus fala aos discípulos,

vão a todas as partes do mundo, a to-das as nações levar a boa notícia (cf. Mt 28,19-20). A missão no trabalho do servir aqui e também em todas as partes do mundo”. A missão precisa acontecer aqui no nosso lugar, ali onde moramos. Isto torna o testemunho mais credível.

As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2015-2019, trazem na sua quinta Urgência, a Igreja em esta-do permanente de Missão. “Sempre é tempo de missão. Missão é apresentar a vida e a missão de Jesus Cristo. Cada tempo e lugar têm um modo caracte-rístico para apresentar Jesus Cristo e suscitar nos corações o seguimento apaixonado à sua pessoa, que a todos convida para com Ele vincular-se in-timamente” (DGAE 41). O momento em que nos encontramos exige que o conhecimento de Jesus Cristo não seja mais pressuposto, mas precisa ser explicitado continuamente. “É preci-so ajudar as pessoas a conhecer Jesus Cristo, fascinar-se por Ele e optar por segui-lo. Anunciar Cristo significa mostrar que crer Nele e segui-Lo não é algo apenas verdadeiro e justo, mas

também belo, capaz de cumular a vida d’um novo esplendor e d’uma alegria profunda, mesmo no meio das prova-ções” (DGAE 42).

O Papa Francisco tem levantado muitas vezes a bandeira da missão. Não quer uma Igreja tranquila. Quer uma Igreja missionária que ande pelas ruas, que não se sinta tranquila no seu lugar. Quer que a Igreja vá às periferias geo-gráficas e existenciais das nossas cida-des pequenas ou grandes. Cremos que o Evangelho é capaz de preencher os vazios existenciais de todas as pessoas.

A missão não é para que cada mo-vimento busque aumentar o número de seus membros ou a militância de seus grupos. É uma tarefa e trabalho de Igreja comprometida com o Reino de Deus. Os afastados da Igreja e os prati-cantes não comprometidos, seriamen-te, com sua vida cristã e eclesial são os destinatários da missão e são muitos. Que o Mês Missionário nos ajude a compreender ainda melhor a essência da Igreja que é a missão. Coloquemo-nos a serviço e em diálogo, de acordo com a melhor definição de Igreja que o concílio Vaticano II nos legou.

MISSÃO É SERVIR

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XXXiv Congresso Brasileiro de Humanização de Pastoral da Saúde

Foi realizado nos dias 05 e 06 de setembro de 2015, em São Pau-lo, no Centro Universitário São Camilo, com o Tema: “Que mo-

delo de Pastoral e Assistência Espiritual necessita o mundo moderno?”, Além dos Sub-temas riquíssimos, houve também o lançamento do livro, “Assistência Espiri-

tual aos doentes, o que e como fazer?” do Pe. Anísio Baldessim. No dia 05 após às 17 horas os Coordenadores Diocesanos e Arquidiocesanos, a Equipe Nacional, jun-tamente com os Bispos, Dom Francisco, Dom Fernando e Dom Roberto, reuni-ram-se para a Assembleia Nacional eleti-va da Pastoral da Saúde da CNBB. Dom

Roberto falou da possibilidade de acom-panhar a Pastoral da Saúde nos próximos quatro anos, e que promete ajudar como se fosse a menina dos olhos, com muito amor. Em seguida foi realizada a votação com duas chapas, a atual e uma segunda, que ganhou com a maioria dos votos, sob a pessoa de Alex Motta do Rio de Janeiro

como Coordenador, Antonio Pitol de Ma-ringá Vice-Coordenador, Marcia Zam-brim, de Londrina como Tesoureira e Ana da Bahia como Secretária.

Que Maria, Saúde dos enfermos e São Camilo de Lellis nos ajudem nesta missão.

MADALENA SATINCoordenadora Diocesana da Pastoral da Saúde

Atendimento à saúde, segurança e educação, além do protesto contra a corrupção, foram um

dos apelos feitos pela passeata que pediu justiça aos excluídos e to-mou as ruas de Paranavaí no mês de setembro.

Organizado pela Igreja Católica desde 1994, o Grito dos Excluídos aconteceu em todo país e aqui em Paranavaí contou com a partici-pação do Bispo, Dom Geremias

Steinmetz, das pastorais e entidades sociais. Neste ano o ato reforçou a mensagem pela “Vida em primeiro lugar” e sugeriu uma reflexão quan-do se questiona: “Que país e este, que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”.

A saúde mereceu um espaço es-pecial com cartazes e faixas denun-ciando a fila para cirurgias e a falta de leitos.

“Maca não é leito”, dizia um cartaz, numa referência ao proble-

ma da falta de leitos em hospitais, o que acaba forçando que dezenas de pessoas fiquem internadas no Pron-to Atendimento – PA, de Paranavaí.

Questionando sobre as reinvin-dicações desse movimento, nosso bispo diocesano apontou problemas, inclusive a falta de segurança. Por fim, Dom Geremias fez um convite para que o povo tenha esperança e continue lutando. “Este é um mo-mento bonito da Igreja, momento de dar voz aos sem voz”, sintetizou.

Realizado em setembro, o retiro para os catequizandos da Catedral Maria Mãe da Igreja que receberão o sacramento do Crisma. Foram dois dias de retiro com muita bênção e alegria, relembrando tudo o que já foi aprendido durante a

catequese, com momentos sobre o amor de Jesus, os dons, os sacra-mentos, a importância da família e da escolha do caminho do bem, sem contar com os momentos de muita alegria realizados pela equipe de animação. O encontro foi finalizado com a santa missa celebrada pelo nosso pároco Pe. Inácio Schiroff.

Retiro do Crisma

Grito dos excluídos: Ato que denuncia injustiças por todo país

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Já eram esperadas pelos bispos orientações para a simplificação dos processos de nulidade matri-monial. Esta expectativa cresceu

pelas boas perspectivas que estão apa-recendo por conta do Sínodo dos Bispos sobre a Evangelização da Família na atualidade da Igreja. A Boa Nova veio com o anúncio do Papa Francisco, fei-to no dia 08 de setembro de 2015, em Roma. Nos primeiros números do Motu Proprio Mitis iudes Dominus Iesus, o Papa explica que a Igreja recebeu do Se-nhor Jesus, Pastor das nossas almas, “o poder das chaves para realizar na Igreja a obra da justiça e da verdade”. E “no decorrer dos séculos, a Igreja em maté-ria matrimonial, adquiriu uma melhor consciência das palavras de Cristo, ten-do exposto profundamente a doutrina da indissolubilidade do sagrado vínculo do casamento, tendo elaborado um sistema de nulidade do consentimento matrimo-nial e regulado de forma mais adequada

Por iniciativa dos moradores católicos do Jardim Oásis, a primeira reunião aconteceu em setembro no Escritório do Loteamentos Or-cello Ltda, com a presença do Bispo Diocesano, Dom Geremias Steinmetz, do pároco da Catedral Padre Inácio Schiroff e vários

moradores. Como fruto da reunião nasceu a Comunidade São Francisco de Assis. Parabéns aos moradores e ao Pároco.

Declaração de Nulidade Matrimonialo processo judicial referente à matéria, de modo que a disciplina eclesiástica fosse mais coerente com a verdade da fé professada”. Compreende-se, assim, que é “a preocupação da salvação das almas, que, hoje como ontem, continua a ser o objetivo supremo das instituições, das leis, do direito, para impulsionar o Bispo de Roma a oferecer aos Bispos este do-cumento de reforma, uma vez que con-divido com eles a tarefa da Igreja, que é proteger a unidade na fé e na disciplina em relação ao casamento, núcleo de ori-gem da família cristã”.

Em síntese o Papa anunciou alguns critérios fundamentais que guiaram o

trabalho da reforma:1. Uma única sentença executiva em fa-vor da nulidade;2. O juiz único sob a responsabilidade do Bispo;3. O próprio Bispo é o juiz;4. O processo mais curto ou breve;5. O Apelo ao Metropolita;

6. A tarefa própria das Conferências Episcopais;7. O apelo à Sé Apostólica;8. Previsão para as Igrejas Orientais.

É uma grande graça, esta que o Papa Francisco oferece à Igreja. Todos, com certeza, entendem o alcance pastoral des-ta medida. Os bispos poderão trabalhar com mais celeridade, menor custo, me-nos burocracia na declaração de nulidade

Nasce uma nova Comunidade no Jardim Oásis

Contando com a presença dos arcebispos e bispos, alguns sacerdotes e funcionários da CNBB, foi reinaugurada na

noite do último dia 24 de setembro, a Sede do Regional Sul 2, em Curitiba.

O Arcebispo Emérito da Arquidioce-se de Curitiba, que foi Presidente deste Regional por mais de 20 anos, presidiu a Celebração Eucarística, que foi prece-dida da benção do prédio e de um jantar.

O Regional Sul 2 da CNBB tem sua Sede na Rua Saldanha Marinho, em Curitiba, desde quando foi adquirido o prédio em 1998. De acordo com o pa-dre Mário Spaki, Secretário Executivo

do Regional, na ocasião simplesmente foi realizada a mudança sem adaptar os ambientes. “Nesse meio tempo não fo-ram realizadas obras de manutenção já prevendo uma reforma”.

Em 26 de junho de 2014 iniciou-se a reforma do prédio, que levou 15 meses para ser concluída. Os ambien-tes foram reestruturados, toda a parte elétrica, hidráulica refeitas e também adquiridos novos eletrodomésticos, móveis e equipamentos.

Segundo o padre Mário a reforma da Sede foi um compromisso assumido pelo Jubileu de Ouro do Regional cele-brado em setembro de 2014.

Sede do Regional Sul 2 em Curitiba é reinaugurada

de matrimônios que, evidentemente, são nulos. Porém, diga-se, não são todos os matrimônios fracassados que poderão se-rão declarados nulos. Padre Jesus Hortal, jesuíta, esclarece que: “para a Igreja, não existe a anulação de matrimônios, mas a comprovação de que, na realidade, nunca existiram. Para dar o veredito analisa-se o histórico do casal. Houve aborto, trai-ção, brevidade ou violência física? O laço pode nunca ter existido e o casamento, portanto, pode ter sido um equívoco”.

Na Diocese de Paranavaí estamos nos esforçando para nos organizarmos a respeito desta orientação com espaço físico e pessoas e fazer com que a comu-nidade possa usufruir dessa graça assim que o Motu Proprio entrar em vigor, no mês de dezembro de 2015. Da nossa parte vamos continuar mantendo a nossa gente informada.

Paranavaí, setembro de 2015.DOM GEREMIAS STEINMETZ

Bispo Diocesano

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Padre Adão, as drogas in-felizmente ainda movi-mentam muito dinheiro e fazem pessoas de bem,

reféns de suas próprias vonta-des. Em sua opinião, existe uma manipulação de poder e política nesse contexto?

Eu creio que sim. As drogas são uma luta que não têm fim e muitas vezes ouvimos dizer, por exemplo, que todo mundo sabe onde vende drogas menos à polí-cia. Essa expressão é popular no senso comum e quem é preso ge-ralmente? É o usuário, alguém que porta uma pequena quantidade de maconha, enfim quem são os grandes? De onde vem essa dro-ga? Como que o poder público e a polícia não conseguem coibir essa ação, como que chega todos os dias às nossas cidades essa quanti-dade grande de drogas e ninguém consegue dar um fim nisso? Então nós somos levados a pensar que ás vezes existe por parte de algumas autoridades um pouco de negli-gência, vistas grossas, parece que

não existe um empenho real por parte de todos na luta contra as drogas. É lógico que existem mui-tas pessoas sérias lutando, pessoas que estão preocupadas e querem dar um jeito nessa situação, mas nós podemos constatar infeliz-mente que também existe muita negligência por parte de pessoas que teriam condições de ter uma postura um pouco mais efetiva na luta contra as drogas.

E o Éffeta se constituiu em um importante evento comuni-tário na divulgação do trabalho e na luta contra as drogas, como nasceu essa ideia?

Depois que a Comunidade Emanuel foi criada há 10 anos, eu e toda equipe que estava comi-go decidimos ter um evento que pudesse levar um pouco do que a Comunidade Emanuel realiza in-ternamente nas casas e nos sítios. Dessa forma nasceu o evento com shows, palestras e projeções. No sítio Bom Pastor nós acolhemos no máximo 40 jovens e no Éffeta nós

tivemos quase 20.000 pessoas. Isso quer dizer que essa foi uma forma concreta de tornarmos público o grande trabalho que é feito dentro das casas de recuperação.

Sendo o Éffeta um dos maio-res eventos promovidos pela Igre-ja católica aqui na cidade de Pa-ranavaí, como o senhor se sente à frente desse trabalho?

Eu me sinto muito feliz e muito gratificado porque eu estou vendo o resultado e porque muita gente abraçou essa causa comigo. Nesse último evento, nós tivemos 1.000 pessoas trabalhando como volun-tárias, pessoas que há 4 meses já estavam se organizando para esse evento. São pessoas boas, muitas famílias, formadores de opinião que abraçaram essa causa, e a Comunidade Católica Emanuel se sente orgulhosa em poder ofe-recer para Paranavaí e toda região um evento dessa proporção, sendo ele um evento católico e que visa combater as drogas, o que preocu-pa a todos nos dias de hoje.

Em sua 9º edição o Éffeta reuniu quase20 mil pessoas no Parque de Exposições

Com a descriminalização das drogas, a crescente demanda de tratamento da parte de incontáveis dependentes aumentaria muito. A Igreja Católica, outras instituições religiosas e particulares, por meio de casas terapêuticas, demonstram o compromisso com a superação de dependência química e recuperação

dos vínculos familiares e sociais ao acolher, cuidar e dar oportunidade de vida nova a milhares de adolescentes, jovens e adultos através da espiritualidade, do trabalho e da vida de comunidade.

“ ,,“A Comunidade Católica Emanuel se

sente orgulhosa em poder oferecer para Paranavaí e toda região um evento dessa proporção, sendo ele um evento católico

que visa combater as drogas, o que preocupa a todos nos dias de hoje”.

Pe. Adão Dias Martins

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Nesse último mês, em Curitiba, aconteceu a 36º Assembleia do povo de Deus que teve como tema a aprovação das Diretrizes 2015-2019 e contou com a participação do

episcopado do Regional Sul 2 e demais representan-tes das arqui/dioceses. A Celebração de abertura teve início no período da tarde e após a acolhida e apresen-tação dos participantes, o Bispo de Paranavaí e Vice Presidente do Regional, dom Geremias Steinmetz, apresentou uma exposição das Diretrizes 2015-2019.

Neste ano a Igreja do Brasil renova suas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora. Não são novas Dire-trizes, mas sim uma atualização das atuais (2011-2015) à luz da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, do Papa Francisco. De acordo com o Secretário Executivo do Regional, padre Mário Spaki, isso irá ocorrer tam-bém em âmbito de Regional Sul 2, ou seja, no Estado do Paraná. “Enuclearemos as tendências pastorais, re-afirmando dessa forma as Diretrizes Gerais. Em reu-niões prévias percebemos algumas tendências: Diaco-nato Permanente e a necessidade de implantação em todas as Arqui/Dioceses, fortalecimento da Pastoral da Comunicação, Pastoral da Pessoa Idosa, Leitura Oran-te da Bíblia, Pastoral Familiar e Pastoral do Dízimo. São essas tendências e outras que aparecerão durante a Assembleia que serão incrementadas”, disse.

Aprovação das Diretrizes 2015-2019e a Ação “20.000 Bíblias para a África”

Durante o encontro houve também organização do calendário 2016 com os CDAEs, coordenadores e assessores das Pastorais, Movimentos e Organis-mos. Trabalhos focando nos pontos da Ação Evangelizadora e tendências pas-torais da Igreja do Paraná também fo-ram bastante discutidos.

A Assembleia aconteceu na Casa de Retiros Nossa Senhora do Mossunguê em Curitiba e reuniu cerca de 150 pesso-as. “Participaram todos os Arce/Bispos do Paraná, também os bispos das duas Eparquias Ucranianas, os padres coor-denadores de pastorais de todas as dio-ceses, os coordenadores de todas as Pas-torais, Movimentos e Organismos em âmbito estadual”, informou padre Mário.

Também nesta Assembleia foi lançada oficialmente a Ação “20.000 Bíblias para a África”, onde o Regional Sul 2 realiza a Missão Católica em Guiné Bissau.

foram temas que reuniram todos os representantesda Igreja Católica do Estado do Paraná

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Em âmbito nacional, quais os desafios catequéticos no Brasil?

Em termos nacionais nós temos di-versos desafios, sendo dois principais: Nós estamos vivendo um momen-to de passagem de uma metodologia para outra na catequese e nem sem-pre essas novidades são fáceis de se-rem logo assimiladas, por isso preci-samos um pouco mais de tempo. Mas essa mudança já está acontecendo, já temos muitas experiências boas.

O outro desafio, é que existem muitos lugares longínquos, principal-mente na Amazônia e no Nordeste onde faltam evangelizadores, então precisamos despertar mais missioná-rios e missionárias para levar a pro-posta cristã para esses lugares.

Frente às polêmicas que envol-vem o tema família, como a Igreja se posiciona?

Esse tema foi muito discutido e está sendo trabalhado em todos os âmbitos. Esse mês acontece a 2º edi-ção do Sínodo dos bispos sobre a Fa-mília, sendo que a primeira, o pré Sí-nodo, foi realizado em outubro do ano passado. A Igreja de fato, está

muito interessada em ajudar a família a conseguir superar uma série de di-ficuldades que o momento histórico nos coloca e que não são impossíveis de serem vencidas. A Igreja quer ser companheira da família nessa cami-nhada, fazendo com que ela cumpra a sua verdadeira missão sendo educa-dora de fé de seus filhos, educadora nos valores evangélicos e tudo mais.

Como a catequese trabalha as questões morais que hoje estão la-tentes na sociedade?

Essas questões morais e toda questão de valores éticos na cateque-se é preciso fundamentar bem, princi-palmente na catequese das crianças e adolescentes onde é necessário criar uma consciência de como isto tudo dá sentido à nossa vida. Sem esses valores e sem esses cuidados, a nossa vida pode caminhar por lugares dife-rentes e assim nos perdemos do nos-so maior objetivo que é ser feliz e o que DEUS espera de nós é que seja-mos felizes. Às vezes as pessoas pen-sam que quando a Igreja fala de valo-res morais ou de outros valores é para reprimir, e na verdade é o contrário,

é justamente para preservar e deixar isto como instrumento que construa a nossa felicidade.

Devido à situação que agrava também a nossa comunicação, in-clusive no setor político, como a Igreja se comunica quando o obje-tivo é catequisar?

A Igreja procura de fato apri-morar sempre mais a sua presença nos meios de comunicação, fazen-do também um posicionamento crí-tico diante da forma de como hoje no Brasil se usa esses meios. Mas a Igreja também precisa saber usá-los, pois quanto mais espaço con-quistamos, mais valores verdadei-ros conseguimos transmitir, pois o que sentimos é que atualmente há tantos desvios da verdade, há tan-tos valores que não conferem com a realidade e são incoerentes, difi-cultando a compreensão do nosso povo. Os bispos aprovaram a pou-co um diretório Nacional de Comu-nicação para desafiar nós todos, lei-gos, padres e religiosos a utilizar melhor os meios e sermos uma pre-sença evangelizadora dentro deles.

Padre Décio Walker, foi Assessor Nacional da Catequese em Brasília nesses últimos quatro anos e também conviveu com o Papa Francisco quando este ainda era cardeal de Buenos Aires. Presente na Diocese de Paranavaí, Walker participou do curso dirigido ao clero sobre Evangelho de São João e também da Missa Presidida por Dom Geremias na Capela Beato Paulo VI, concelebrada por ele e pelo Pe. Inácio Schiroff.

Em EntrEvista Exclusiva PE. Décio WalkEr fala sobrE sua ExPEriênciaaDquiriDa como assEssor nacional Da catEquEsE Em brasília

“ ,,“A Igreja de fato, está muito

interessada em ajudar a família a conseguir superar uma série de dificuldades que o momento histórico nos coloca e que não são

impossíveis de serem vencidas”.

Pe. Décio Walker

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PADRES ANIVERSARIANTES DO MÊS DE OUTUBRO

Esperança, Paz e Reconciliação

É tempo de mudanças e muitas transformações vêm ocorren-do nessas últimas décadas, a começar pela mudança com-

portamental dos homens, passando pela economia, política e até mesmo as graves transformações climáticas que o nosso meio ambiente enfrenta. E nesse contexto, com o semblante tranquilo e os olhos ternos, esse homem de aura pura, chamado Francisco, o primeiro papa nascido no continente americano, o pri-meiro latino-americano, o primeiro papa do pontífice do hemisfério sul, e também o primeiro papa jesuíta da história, per-corre novos caminhos, assume novos desafios e enfrenta grandes barreiras em busca da reconciliação entre os homens.

Depois de quase meio século de ri-validade entre Estados Unidos e Cuba, é o nome de Francisco que vemos e ouvi-mos nos jornais, nas ruas, nos rádios, na televisão e na internet.

Tanto o governo dos Estados Uni-dos como o de Cuba, reconheceram o papel crucial desempenhado pelo papa nas conversas secretas que derivaram no histórico acordo anunciado em dezem-bro para a normalização das relações bi-laterais e o reestabelecimento dos laços diplomáticos.

Em seu primeiro discurso realizado no último dia 24, o primeiro discurso de um papa realizado no Congresso dos Estados Unidos, o Papa Francisco pediu o fim da “mentalidade de hostilidade” contra os imigrantes, falou sobre o fun-damentalismo religioso, a necessidade de proteger as pessoas mais vulneráveis e a luta pela igualdade na sociedade norte-americana. O pontífice também voltou a tocar no tema da mudança climática, “ ,,“Conheço bem o desafio de semear o Evangelho

no coração de homens, originários de mundos diferentes, muitas vezes endurecidos pela estrada

dura percorrida antes de se estabelecerem”.Papa Francisco

Em nome do Amor por aquele que nos deu a vida, JESUS

Nome Natalício OrdenaçãoPe. Antonio Delmiro Avelino 05/10/1946 Pe. Osvaldo Marcelo Vieira 05/10/1973 Pe. Adão Dias Martins 06/10/1975 Frei Sílvio Didier Mourão 06/10/1973 Pe. Nilton Reami 13/10/1990Frei Ivani Ribeiro 17/10/1968 Pe. Gilmar da Silva 23/10/1975

que divide republicanos e democratas nos EUA. Para ele, o Congresso dos EUA tem um importante papel a cum-prir na luta contra os danos ambientais causados pela atividade humana, e pediu “ações valentes” neste sentido. “Estou convencido de que podemos fazer a di-ferença e não tenho nenhuma dúvida de que os EUA e este Congresso devem ter um papel importante”.

Dessa maneira, as nossas orações, as nossas ações e a nossa esperança por um mundo melhor, em nome das nossas crianças, dos nossos filhos sem raça, cre-do e cor fazem a diferença. É com o olhar de Francisco, o acolhimento caloroso de Cuba e o exemplo austero dos EUA que devemos nos guiar nos dias de hoje.