Eia Apa Do Joao Leite

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EIA /RIMA DA APA DO JOAO LEITE

[MEIO BITICO] 8.0-DEFINIAO DA REA DE ESTUDO

A rea de estudo, foi escolhida, onde as atividades produzem mais danos ao meio bitico. Sendo assim, limitamo-nos s reas de extrao de minrio, sendo que a REA DE INFLUENCIA DIRETA (AID) corresponde s cavas de extrao e a REA DE INFLUENCIA INDIRETA (AII) corresponde rea imediatamente lindeira a essa num raio de 200m, por considerarmos, que alta fragmentao ambiental local, j gerou os principais impactos sobre a fauna e flora.

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8.1-DELIMITAO E MAPEAMENTO DAS REAS DE INFLUENCIA DIRETA E INDIRETAS

LEGENDA: O = REA DE INFLUENCI A DIRETA O= REA DE INFLUENCIA INDIRETA 2

9.0-METODOLOGIA

9.1-FLORA Para o levantamento florstico foram utilizados transectos de 100m onde todas as espcies conhecidas foram levantadas, por varredura. As desconhecidas foram coletadas para posterior identificao. Foram feitas duas viagens ao campo. Os pontos geo-referenciados foram: PT 1: 0713816-8194710 / 0713709-8194726 / 0713826-8194650 PT 2: 0713960-8196193 PT 3: 0714464-8196284 PT 4: 0687695-8211468 PT 5: 0711949-8197714 PT 6: 0697944-8180015 Extrao de areia Cecriza PT 7: 0697943-8180008 Pedreira PEDRA BRITADA

9.2-FAUNA: A proximidade da rea com o Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco, transforma toda a regio da APA do Joo Leite, em rea de trfego da fauna que se utiliza da vegetao do Parque como nicho de procriao, alimentao, e proteo. Os estudos faunsticos se basearam em bibliografia j existente e em informaes coletadas, junto populao moradora local. 10.0-Diagnstico Ambiental da rea 10.2 - Meio Bitico 10.2.1 Identificao e caracterizao das Apps e UCs situadas nas reas de influencia, Direta e Indireta dos empreendimentos.

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As Apps presentes nas reas dos empreendimentos se restringiram s matas riparias presentes nos crregos Mato Grosso, Frigorfico, sem nome, da Grama e Descoberto. As unidades de conservao (UC) no se fazem presentes em nenhuma das reas de influencia,a no se a prpria APA do Joo Leite onde esta inserido todas as extraes de minrio. As matas de galeria dos crregos se apresentam altamente alteradas pela antropizao, restando poucos testemunhos de sua vegetao original, sendo que em um caso, at a margem do crrego foi retirada, alterando o curso do crrego. 10.2.2 - Avaliar as espcies de interesse econmico, endmicas, e ameaadas de extino. Dentro das reas de influencia (AID E AII), no foram observadas espcies endmicas. Das espcies relacionadas pelo IBAMA como ameaadas de extino, somente a aroeira-do-serto (Myracroduon urundeuva), foi observada em pequenos remanescentes, ou mesmo isoladamente na rea de influencia indireta (AII), assim mesmo um ou outro individuo em principio de regenerao. Das espcies consideradas boas para uso econmico pelo prisma tcnico, nada foi observado, j que as espcies presentes so muito novas e pouco desenvolvidas. A fragmentao e alterao da vegetao pelo uso antrpico explicaria a presena de espcies jovens e no adequadas para uso econmico. A falta de matrizes de grande porte denuncia a retirada dessas espcies em tempos passados, restando somente indivduos em principio de desenvolvimento. Alguns indivduos abandonados esparsamente pelas reas como o jatob (Hymenaea courbaril), louro (Cordia trichotoma), o cedro (Cedrela fissilis), denunciam a regenerao dessas espcies, porem no a ponto de uso econmico. 10.2.3 Avaliar os vetores de interesse epidemiolgico. 10.2.4 Fauna.

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A fragmentao ambiental na rea facilmente observada e foi causada ao longo do tempo pelas atividades agro-pecurias. As atividades tm pouca ao sabre fauna, j que a maioria das espcies relatadas usa a rea apenas de passagem, sendo que nichos de reproduo e alimentao ocorrem em locais mais protegidos dos olhos humanos, nas imediaes do empreendimento. Sob o aspecto zoogeogrfico insere-se em zona de domnio do bioma Cerrado, formao vegetal tpica que tem seu core no Planalto Central Brasileiro, onde se associa outras fitofisionomias, formando variados ambientes que favorecem uma fauna variada. A maioria das espcies faunsticas encontradas no bioma Cerrado, segundo Redford e Fonseca (1986), so espcies de ampla distribuio encontradas em outros biomas. Vanzolini (1963) cita que no se pode falar em uma fauna endmica do Cerrado visto que, as fisionomias presentes dentro deste bioma vo de campo a mata. Os estudos relativos zoogeografia do Cerrado mais recentes indicam maior concentrao de espcies nas matas ciliares e de galeria, que atuam tambm como zonas de refgio e disperso faunstica de diversas espcies, que s temporariamente caminham pelos ambientes abertos em suas peregrinaes trficas e/ou reprodutivas.

[Caracterizao da fauna]

As populaes faunsticas, so dos elementos do meio ambiente, os primeiros a notarem as modificaes ambientais, sendo, por isso, capazes de nos dar uma idia de como est qualidade ambiental de um determinado local. Esses animais so tambm reconhecidos por oferecerem respostas imediatas s alteraes ambientais. Dentre essas populaes, existem as espcies consideradas mais adaptadas s modificaes e as menos adaptadas. 5

Eles podem ser divididos em dois grupos, de acordo com o grau de exigncia: Os generalistas so pouco exigentes, apresentam hbitos alimentares variados, altas taxas de crescimento e alto potencial de disperso. Estes fatores permitem a estes animais viverem em reas de vegetao mais aberta ou mata secundria. chamado de generalista por causa do alto grau de tolerncia e capacidade de aproveitar eficientemente diferentes recursos oferecidos pelo ambiente. Ex: sabi-laranjeira, sanhao, pica-pau, gamb, morcegos, entre outros. O especialista, ao contrrio do primeiro, extremamente exigente quanto aos habitats que ocupam. So animais que vivem em reas de floresta primria ou secundria em alto grau de regenerao, apresentando uma dieta bastante especfica. Para este grupo, a alterao do ambiente significa a necessidade de procurar novos habitats que apresentem condies semelhantes s anteriores. Ocorre tambm a necessidade de grandes reas para sobreviverem, sendo que sua reduo pode ocasionar a impossibilidade de encontrar um parceiro para reproduo, comprometendo o nmero de indivduos da espcie, podendo lev-la extino. Alguns destes animais, por representarem o topo de cadeias alimentares, possuem um nmero reduzido de filhotes, o que dificulta ainda mais a manuteno destas populaes. Ex: ona-pintada (Panthera onca), mono-carvoeiro (Brachyteles arachnoides), jacutingas (Pipile jacutinga), gaviopombo (Leucopternis spp), entre outros. A fauna presente na APA do Joo Leite, j foi minuciosamente estudada, para o EIA/RIMA do lago da SANEAGO, por isso esse levantamento mais informativo da fauna ainda observada na regio.

A fauna local: A fauna relatada nas reas de influencias de todas as lavras so predominantemente pertencentes s classes da avifauna, dos rpteis e anfbios. As outras classes so relatadas em sua migrao trfica e somente 6

em um caso, o da Pedreira Pedra Britada, houve relatado o caso de populao de macacos habitando dentro da rea de influencia indireta.

Ictiofauna A ictiofauna, num primeiro levantamento, atravs de questionrio aos moradores, no apresenta diversidade notria, visto os cursos dgua na rea dos empreendimentos serem de pequeno porte e um deles ter sofrido grave modificao em suas margens( rea de minerao 2), a ponto de modificar o curso do crrego. As espcies mais comuns se restringirem a lambaris(Astyanax sp), piaus(Leporinus sp), cascudos(Hispostomus sp) e as vezes traras(Hoplias malabaricus). - Avifauna A avifauna o grupo faunstico que melhor se adapta as modificaes ambientais, e varias espcies que outrora s eram avistados nos campos, hoje, podem ser observados dentro das cidades, denunciando uma provvel adaptao presena do homem. Outrossim, o grupo faunstico da avifauna se encontra muito bem representado, segundo os moradores da regio. Espcies como o Gaviobranco (Leucopternis albicollis), o Joo de barro (Furnarius rufus), a gara branca (Casmerodius Alba), foram avistados. Pssaro preto (Gnorimopsar chopi), sabi (Mimus saturninus), bentivi (Pitangus sulphuratus), juriti (Leptotila verreauxi), Inhambu (Cryptorellus parvirostris), rolinha caldo de feijo (Columbina talpacoti), Queroquero(Vanellus chilensis), perdiz(Rhynchotus rufescens), codorna(Nothura sp), so relatados pelos moradores.

Mamferos

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A proximidade dos empreendimentos com o Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco, faz com nessas reas sejam relatadas, a presena de vrios elementos faunsticos, pertencentes aos topos das pirmides trficas. Isso se d devido a necessidades dessas populaes, de trafegarem em busca de alimentos e procriao. Foram relatados para o local mamferos como o veado catingueiro (Mazama gouazoubira),e veado mateiro() paca(Agouti paca), tatus(Dasypus spp), perdizes(Rhynchotus rufescens), Alem desses, tambm aparecem os Coati (Nasua nasua), raposa(Dusycuon spp),cachorro do mato(Cerdocyon thous), Capivaras (Hydrochaerus hydrochaeris),antas(Tapirus terrestris ),ona pintada (Panthera onca), a mucura( Marmosa murina) e o macaco-prego (Cebus sp) , ainda povoam as fitofisionomias da regio. Porm um estudo mais demorado e acurado dever dar uma melhor viso da situao da mastofauna, neste local.

Herpetofauna A Herpetofauna esta bem representada regionalmente, por espcies como o Tei (Tupinambis teguixin), a cobra Coral (Micrurus frontalis), Cascavel (Crotalus durissus), Jibia (Boa constrictor), Jararaca (Bothrops sp) e Jaracussu(Bothrops Jararacussu). Essas espcies foram relatadas pelos moradores. Quaisquer outras informaes sobre esse grupo, devero ter um estudo amplo com metodologia adequada para a quantificao das populaes.

10.2.5 A Flora CARACTERIZAAO DA FLORA REGIONAL

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A APA do Ribeiro Joo Leite encontra-se inserido no Bioma Cerrado praticamente no seu Core, no entanto tambm relacionado para essa regio, aquilo q se chamou de mato grosso goiano, que uma regio de mata seca e que em anos passados, se tratava de uma floresta exuberante. Segundo, o Radan-Brasil (1982), esse Mato-Grosso Goiano, surgiu de um derramamento de basalto na calhas dos Rios Claro, dos Bois, e Meia Ponte, favorecendo o aparecimento de solos de boa qualidade que iam do latossolo vermelhoescuro a terra roxa estruturada. Esses solos, por sua vez, induziram o aparecimento de uma vegetao de floresta luxuriante com elementos arbreos de estatura e dimetros significativos. So chamadas pelo Radan-Brasil (1982)de florestas estacionais, e mais modernamente por Ribeiro e Walter (1998), de Matas Secas. Hoje porem, essas florestas foram dizimadas, restando poucos testemunhos e esses esto descaracterizados de sua forma primria. O encontro dessas florestas com faciaes do Bioma cerrado produziu uma zona ecotonal, um overlaping de fitofisionomias, com espcies pertencentes aos dois biomas: Cerrado e floresta. Ainda segundo o Radan-Brasil (1982), essas florestas, quanto a sua estrutura, apresentam 3 estratos. Na camada superior consiste de rvores altas de 25 a 30m de altura formando a abbada foliar.Nessa camada so poucas as espcies que emergem do estrato e algumas delas perdem suas folhas na poca desfavorvel. Ainda segundo o Radan-Brasil (1982), existe uma camada intermediaria de 10 a 15metros de altura, composta por arvores jovens, regenerao natural das espcies mais antigas e outras rvores de folhas perenes. O terceiro estrato composto por um emaranhado de arbustos, herbceas, lianas. Em sua composio florstica, no estrato superior, apesar de j bem descaracterizado, so encontrados o jequitib (Cariniana estrellensis),a paineira(Chorisia speciosa),a canjerana(Cabralea canjerana), cedro(Cedrela fissilis),Peroba-rosa(Aspidosperma polyneuron), jatob(Hymenaea courbaril), tamboril(Enterolobium cheiroso(Protium contortisiliquum), de angico vermelho(Parapiptadenia discolor), 9 rigida), garapa(Apuleia leiocarpa), breu-mescla(Protium heptaphylum) breu palidum),canela velho(Aspidosperma

freij(Cordia glabrata),ucuuba(Virola sebifera),bacupari(Maytrenus sp), Paudleo(Copaifera Jacaranda subincanon), spp) langsdorffii), Ip roxo(Tabebuia urundeuva), (Xylopia Impetiginosa),caroba( mirindiba(Tanimbuca spp), araticum do aroeira(Myracroduon spp),

mirindiba), amargozinha (Vatairea macrocarpa), guatambu(Aspidosperma louro(Ocotea envira mato(Duguetia sp), bacuri(Attalea phalerata),e a guabiroba(Syagrus oleracea ), mulungu(Erythrina verna). No segundo estrato, as espcies so sempre verdes, com raras espcies perdendo folhas sazonalmente. Tem de 10 a 15m de altura com fustes finos e sem sapopembas. Entre as espcies desse estrato so observadas espcies tais como: marinheiro (Guarea guidonea), guapeva (Pouteria torta), aoita cavalo (Luehea divaricata), goiabinha (Psidium sartorianum), tinteiro vermelho (Miconia sp), mamica de porca (Zanthoxylon rhoifolium), mutamba (Guazuma ulmifolia), feijo cru (Platymiscium floribundum), olho de boi (Diospirus hispida), Maria pobre (Dilodendron bipinnatum), folha de bolo (Platycyamus regnellii), pateiro (Licania sp), pau pombo (Tapirira guianensis), pente de macaco (Apeiba tibourbou) ing (Inga spp), entre outras. O terceiro estrato composto por um emaranhado de plntulas de regenerao dos estratos superiores, arbustos, herbceas, como samambaias, avencas, maranthas, e outras. O outro Bioma que predomina na regio de Goinia o Bioma Cerrado. Segundo Ribeiro & Walter (1998) Bioma Cerrado trata-se de um complexo vegetacional, que possui relaes ecolgicas e fisionmicas com outras savanas da Amrica tropical, da frica e da Austrlia. Ainda, segundo Ribeiro & Walter (1998), a vegetao desse Bioma engloba fisionomias vegetacionais florestadas, savnicas e campestres. Dos fatores ecolgicos, provvel que seja o solo o que mais determine as caractersticas escleromrficas e a distribuio espacial das vrias fisionomias de cerrado e tambm das florestas. Segundo Alvim e Arajo (1993), as plantas de cerrado parecem ser tolerantes a um baixo teor de clcio e a um pH baixo, o que no permite o crescimento de rvores tpicas de florestas.

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Alguns autores consideram que as condies de limites dos solos nas regies de cerrado, pobres em nitrognio disponvel, do origem ao escleromorfismo oligotrfico de sua vegetao, fazendo com que as espcies tpicas dos cerrados sejam selecionadas pela deficincia mineral a que estariam adaptadas. O cerrado que predomina na regio da APA o Cerrado Tpico e o Cerrado ralo. O Cerrado Tpico uma das fisionomias do Cerrado que se apresenta com elementos arbreo e arbustivo de porte mais elevado, com altura entre 3m e 6m esparsos por sobre um estrato herbceo / graminoso. Espcies tpicas desta formao como o pau-terra-da-folha-larga(Qualea grandiflora), a lixeira(Curatella americana), o barbatimo(Strhyphnodendron adstringens), o murici(Byrsonima spp), o pau-de-tucano(Vochysia tucanorum), o pau-santo(Kielmeyera coriacea), o ip caraba (Tabebuia aurea), cavina do cerrado(Dalbergia miscolobium), o jatob do cerrado(Hymenaea stigonocarpa). Esta formao apresenta tambm, um estrato menor formado por arbustos, gramneas e herbceas. Neles podemos observar o bacupari (Salacia crassifolia), a marmelada-de-cachorro (Alibertia sp) e espcies das famlias POACEAE e CYPERACEAE. O Cerrado Ralo representa um subtipo fisionmico compreendido estruturalmente entre o cerrado tpico e o campo sujo. Florsticamente apresenta composio similar do cerrado tpico, ocorrendo variaes na densidade e estrutura das populaes arbreas. composto por comunidades arbreas de baixo porte, com altura mdia variando entre 2 e 3 metros, com eventuais indivduos esparsos apresentando altura entre 4 e 5 metros, entre os quais destacam-se o pau-terra-de-folhamida (Qualea parviflora); o pequizeiro (Caryocar brasiliense); e, a capa-rosa (Vochysia elliptica). Os espcimes lenhosos de menor porte, no cerrado ralo, que dominam o estrato arbreo, apresentam troncos curtos, bem ramificados e de casca espessa, destacando-se espcies como o tinteiro-branco (Miconia albicans); a lixinha (Davilla elliptica); o pau-de-cobra (Ouratea hexasperma); e, o mercriodo-campo (Erythroxylum tortuosum).

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No cerrado ralo, a formao arbrea encontra-se distribuda esparsamente sobre um estrato herbceo contnuo com a presena de arbustos e subarbustos, em especial do dourado (Palicourea rigida) e das sete-sangrias (Diplusodon spp.), alm dos gneros Lippia, Jacaranda, Heteropteryx, Peixotoa, Pavonia e Mandevilla. Nessa fisionomia, na formao herbcea, a famlia que apresenta ndices mais elevados de frequncia a Poaceae, representada pelos gneros Aristida, Paspalum, Echinolaena e Panicum. Nos locais onde h superposio de fisionomias os elementos arbreos das Matas e do Cerrado se misturam aumentando a biodiversidade local. So as Zonas Ecotonais ou Ectonos. Nestes locais so encontradas espcies tais como gonalo-alves(Astronium fraxinifolium.), jatob-do-campo(Hymenaea stigonocarpa), angelim-preto(Andira sp), vinhtico(Plathymenia reticulata), escorrega-macaco(Vochysia haenkeana), pau-jacar(Callistene fasciculata), tingui(Magonia pubescens), pacari(Lafoensia pacari), caraba(Tabebuia aurea), pequi(Caryocar preta(Bowdichia pu(Mouriri cerrado(Dalbergia alves(Astronium glabrum), virgilioides), miscolobium), sp.), lixeira(Curatela americana), sucupiraargentea), jacarand-dogonaloe a capito-do-campo(Terminalia convallariaeodora), sobro(Emmotum nitens),

pusa.),

moliana(Salvertia

jatob-do-campo(Hymenaea

stigonocarpa)

garapa(Apuleia mollaris). A FLORA LOCAL:

Ponto 1:0713816-8194710 / 0713709-8194726 / 0713826-8194650 A primeira rea de extrao de minrio esta localizada em rea anteriormente dominada por vegetao de Mata Seca Semi-Decidual. A vegetao foi retirada e com a extrao do minrio a topografia foi alterada, em uma rea muito extensa. A retirada do minrio chegou ate o lenol fretico que est exposto, formando pequenas lagoas, onde uma vegetao mais adaptada presena de gua tomou conta. 12

Ali possvel ver taboas (Thypha dominguensis) e macrfitas aquticas como a lagartixa (Sagittaria guayanensis),tripa de sapo(?),tiririco(Cyperus rotundus). Invasoras tambm se fazem presentes como o gervo (Stachytarphetta cayanensis), assa-peixe (Vernonia spp),malva do campo(Sida sp). Uma pastagem abandonada circunda o local e apenas algumas espcies remanescentes testemunham da vegetao pretrita. So observadas espcies sp), como os angicos (Anadenathera molungu), sp),leiteiro(Aspidosperma torta). A alterao da paisagem foi muito drstica, em se tratado tanto do solo, quanto da vegetao. A fauna relatada apenas alada e alguns rpteis, na rea de influencia direta. Na rea de influencia indireta, so relatados vrios espcies, possivelmente e migrao trfica. mulungu(Erythrina

Mandioco(Scheflera morototonii),angico branco(Albizia sp),curriola(Pouteria

Ponto 2: 0713960-8196193 O ponto 2 tambm sofreu alterao drstica da topografia , tambm atingindo o lenol fretico e as margens do crrego retirando e alterando a vegetao da APP. A rea pertence ao bioma Mata Seca Semidecidual, e as remanescentes esto localizadas na rea de influencia indireta. O capim braquiaria a espcie mais notada dana rea. Junto com o capim, observa-se a mamona (Ricinus comunis). Nos locais onde o lenol fretico aflorou a taboa (Thypha dominguensis) tambm domina, juntamente com espcies macrfitas aquticas e invasoras. A fauna aqui presente tambm predominante de pssaros, rpteis e anfbios. As outras classes so relatadas em suas migraes trficas.

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Ponto 3: 0714464-8196284 Neste local como nos demais, a topografia foi alterada com a retirada de minrio, deixando exposto o lenol fretico. A taboa invadiu onde a gua aparece na superfcie, assim como macrfitas aquticas. Em redor, sobre os taludes, capim braquiaria, assa peixe, mamona e invasoras de pastagens so as espcies vegetais presentes. O material retirado foi colocado de maneira aleatria e inadequada. Indivduos remanescentes da vegetao pretrita esto presentes de forma esparsa na rea de influencia indireta. Ponto 4: 0687695-8211468 O quarto ponto, no se encontra diferente dos demais. A topografia foi alterada para a retirada do minrio, deixando o lenol fretico exposto e a vegetao presente de invasoras, macrfitas aquticas e gramneas. Nesse ponto numa reserva de mata podem ser observadas algumas espcies como:pau-pombo(Tapirira guianensis), marinheiro(Guarea guidonea),angico(Anadenathera macrocarpa),Mandioco(Scheflera

morototonii),jacaranda cavina(Dalbergia miscolobium),aroeira(Myracroduon urundeuva), gonaleiro(Astronium fraxinifolium)mata menino(Simarouba sp), numa demonstrao que a rea pertencia , outrora, a uma zona ecotonal. Ponto5: 0711949-8197714 rea extremamente alterada pela retirada do minrio, sendo que esse foi retirado inclusive da APP, alterando o curso do crrego, poluindo suas guas e atingindo a fauna aqutica. A vegetao marginal que deveria ser poupada foi retirada aleatoriamente, sendo que em seu lugar aparecem invasoras. No local onde o lenol fretico est exposto, aparecem as taboas e outras macrfitas aquticas.

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Algumas remanescentes da AII denunciam a fitofisionomia de Mata Seca Semidecidual. Ponto 6: 0697944-8180015 : Extrao de areia Cecriza rea localizada as margens do Crrego Descoberto, atingindo inclusive suas APP. Alterao da topografia menos drstica que as anteriores. Localizada em rea de pastagem, algumas espcies remanescentes, testificam da vegetao que havia no passado. Presena de capim braquiaria e de invasoras de pastagens. Ponto 7: 0697943-8180008 Pedreira Pedra Britada A rea de minerao da pedreira a nica que ainda possui vegetao nas imediaes do crrego da grama, no obstante a vegetao do morro onde se encontra o minrio ser totalmente retirada para extrao do mesmo. A pesar da pedreira se empenhar em usar as tcnicas de recuperao do estril, o material de bota fora foi colocado em cima da vegetao presente naquela rea. rea de Mata Seca Decidual e semi-decidual, aparecem algumas espcies pioneiras, como a candiba (Trema micrantha),a imbaba(Cecropia pachystachya), assim como angicos(Anadenathera macrocarpa),uccubas(Virola sebifera). Na mata de galeria as sangras dagua (Croton urucurana), as pindabas (Xylopia emarginata) a pinha do brejo (Talauma ovata),se fazem presentes. Esta rea foi a nica em que se relatou a presena de vrias espcies da fauna em peregrinao trofica e morando no local, como no caso de uma populao de macacos.

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10.2.6 Inter-relaes com o meio Fauna/Flora, Flora/Flora e Fauna/Fauna, na rea do empreendimento.

rea originalmente era ocupada por mata seca semidecidual, que com seus vrios estratos favorecia vrios tipos de nichos. assim que nos estratos superiores das florestas as copas das rvores so ocupadas por aves aptas a receber farta iluminao e intensa transpirao. Nos estratos vegetais intermedirios so encontrados mamferos como macacos, preguias, roedores e alguns grupos de morcegos, assim como aves mais aptas sombra. Nos estratos inferiores habitam outros marsupiais e roedores, ainda muitas espcies de aves, tambm muitas pererecas, serpentes e lagartos. O solo ocupado pelos diferentes grupos em maior ou menor grau. Neste nvel ocorrem os grandes mamferos, como onas (Pantera Onca), jaguatiricas (Felis Pardalis), veados(Mazama spp) e porcos do mato(Tayassu spp), assim como outros pequenos, como tatu(Dasypus Novencinctus), cutias(Dasyprocta Aguti), pacas(Agouti Paca)e pres(Galea spixii), que se abrigam na folhagem ou em tocas subterrneas, alm de anfbios e rpteis como sapos e rs, lagartos, serpentes e jabutis. Porem, as intensas modificaes dos habitats levaram as espcies que povoavam as matas a migrarem para locais mais preservados. Atualmente no local dos empreendimentos s se observam pequenos roedores e rpteis. As matas riprias que servia de corredor gentico ainda usado pelas espcies para suas migraes. Porem, a falta de vegetao influenciou o aparecimento de espcies mais adaptadas presena humana . Em relao a flora /flora com a retirada do substrato, a vegetao de mata, na qual se relacionavam espcies, que competiam mais ou menos pela luz do sol e pelo alimento no solo,teve seus meios de reproduo e perpetuao retirados do meio,como os propgulos que se foram com o solo retirado.

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Atualmente as espcies presentes so aquelas mais adaptadas a substrato encharcado ou submerso, assim como tambm, as espcies invasoras e pioneiras que tentam uma recuperao do ambiente. Na relao fauna /fauna, a retirada da vegetao obrigou os indivduos presentes no pice da pirmide trfica a migrarem para locais onde as opes de alimento, se apresentam mais diversificadas, j que o ambiente local das reas de minerao foi drasticamente simplificado.

11. IDENTIFICAAO E AVALIAAO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

Segundo Irineu Antonio Schadach de Brum, de maneira geral, o efeito da minerao, desde a lavra at o tratamento do minrio, faz-se sentir especialmente: a) sobre o meio fsico ou sobre a fisiografia da regio. So efeitos visveis, detectados em curto prazo, denominados de agudos e afetam: 1) a paisagem (desaparecimento de morros; aterros de depresses);transformaes, inclusive por assoreamento de drenagem); 2) o solo (remoo, decapagem e aterro); 3) a vegetao (desflorestamento). b) sobre a qualidade do meio. Efeitos no-visveis, detectados em longo prazo. Esses efeitos so considerados crnicos e sentidos principalmente por: 1) modificao na qualidade da gua (efeito na qualidade de recursos hdricos); 2) absoro ou assimilao (cutnea, respiratria ou digestiva) por animais: Podem afetar organismos superiores (inclusive o homem); 3) modificaes da qualidade do ar (emisso de particulados); 4) modificao do meio fsico, inclusive trazendo efeitos a curto, mdio e longos prazos sobre o clima local. Dentro desse contexto, a recuperao das reas mineradas e seu monitoramento aparecem como ferramenta importante para a minimizao dos 17

impactos citados e, em alguns casos, podem melhorar a qualidade do ambiente em relao as condies anteriores ao empreendimento mineiro. Geralmente, em virtude da extrao do minrio e disposio de estril h um impacto visual que pode ser suavizado com adoo de certas tcnicas disponveis, tais como: a). cortina arbrea: sistema de vegetao que, se plantado adequadamente, confina a regio minerada e protege o meio ambiente dos fatores poluentes relativos a poeiras e rudos; b.) bancos: anteparos artificiais. Na sua construo, so utilizados materiais provenientes da mina, como o prprio estril que, disposto adequadamente, atenua a agressividade da paisagem da rea em minerao; c.) perfil topogrfico: adequao da linha do horizonte da cumeada da terra de onde foi extrado o minrio a fim de harmoniz-la com a parte no minerada. A atividade de minerao potencialmente poluidora e contribui para a poluio dos seguintes parmetros De qualidade das guas: a. orgnico: proveniente dos esgotos do sistema de apoio das atividades, tais como vilas, residncias,escritrios etc.; b. leos/detergentes: proveniente das oficinas, mquinas, caminhes etc.; c.) . metais pesados: essa categoria abrange cobre, chumbo, zinco, cdmio, cromo, arsnio, mercrio,vandio, berilo, brio, mangans etc. As guas que contm esses elementos so provenientes, quase sempre, de sistemas de beneficiamento e concentrao de minerais metlicos e apresentam um agravante quando contaminadas com efluentes de drenagem cida, como as guas das minas de carvo; f. )slidos dissolvidos: comum os efluentes das mineraes conterem altos nveis de slidos dissolvidos, tais como cloretos, nitratos, fosfatos ou sulfatos de sdio, calcrio, magnsio, ferro e mangans. As maiores fontes de dissoluo so as prprias rochas; mas os nitratos podem ser provenientes de explosivos inativos; Na minerao, existem duas fontes principais de poluio do ar: So elas:

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a.) poluio por particulados: produzidos em virtude da detonao de rochas, movimentao de caminhes e mquinas, ao de ventos nas frentes de lavra, britagem e moagem por ocasio da etapa de beneficiamento dos minrios; b. )poluentes gasosos: os principais poluentes gasosos so: CO, NOx, SOx, geralmente provenientes da combusto de leos combustveis. As fontes de rudos existentes nas mineraes so vrias: detonaes, compressores, britadores, moinhos, bombas, locomotivas, tratores, caminhes, ventiladores, exaustores etc. As principais fontes de vibrao so as detonaes para desmonte de rochas. Outras fontes de menor intensidade so os britadores, mquinas pesadas de terraplanagem, peneiras vibratrias etc. As atividades que geraro esses impactos so:

FASE DE IMPLANTAO: Nesta fase de Implantao geralmente os Impactos possuem menor escala, e podem ser agrupados em: Aquisio de bens para produo com compra de maquinrios, tubulaes e outros diferentes equipamentos utilizados na atividade. Contratao de mo-de-obra, responsvel pela realizao de todas as atividades relacionadas extrao do minrio. Abertura de vias de acesso onde se praticar a minerao. Construo de pontes Remoo da vegetao favorecendo a compactao do solo na rea destinada instalao das estruturas de extrao, beneficiamento e disposio do material extrado. Derrubada das rvores e do material lenhoso da rea para possibilitar a instalao de reas teis. Instalao de Estruturas consiste na instalao todos os tipos de estruturas, que so indispensveis ao cumprimento das atividades de extrao do minrio. FASE DE OPERAO: 19

Na fase de Operao so vrios os impactos observados, entre eles destacam-se: Retirada do minrio: o processo mais comumente empregado utiliza retro cavadeiras, movidas a leo diesel. Estocagem: O minrio conduzido aos locais de estocagem denominados galpo. Os locais de estocagem so temporrios, pois o minrio retirado ainda passar por um processo de reduo e somente depois ser conduzido aos locais de estocagem permanente, onde ocorrer o carregamento para o seu transporte. Carregamento: Consiste no carregamento dos caminhes, que faro o transporte da areia para a fonte de consumo. So comumente usadas carregadeiras de pneus e retro-escavadeiras para essa atividade. Transporte: Refere-se entrega do produto final na fonte de consumo; o meio rodovirio o mais empregado, sendo utilizados normalmente caminhes com caambas de um ou dois eixos traseiros. FASE DE DESATIVAO: Recuperao e Reabilitao da rea: Em caso de encerramento por esgotamento da jazida ou qualquer outra causa que implique em abandono da rea, dever ser adotadas as seguintes medidas: Retirada das Estruturas: Aps a utilizao da rea, as estruturas instaladas para a extrao do minrio devem ser retiradas, podendo ser reutilizadas em outro empreendimento. So utilizados tratores e caminhes, tendo em vista o peso e as dimenses dessas estruturas. Retirada de objetos, sucatas, entulhos: e elementos artificializados para a atividade mineradora, demolir, remover as instalaes construdas. Recuperao de reas afetadas: realizando capinas peridicas para controle de ervas daninhas, controle de doenas e pragas como formigas, pulges e adubao de cobertura quando necessrio. Se necessrio instalar estruturas de controle contra eroso ou deslizamentos, promover uma subsolagem nas pores de solos compactadas por trfegos intensos descompact-las para receber a revegetao. Baseados no explanado acima, indicaremos quais os impactos que havero decorrentes da minerao. 20

11.3

Valorizao,

magnitude

e

importncia

dos

impactos

ambientais. Para os impactos do empreendimento esto sendo adotando os seguintes parmetros de valorao:

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Benfico SENTIDO: Adverso REVERSIBILIDADE:

Reversvel Irreversvel Interno

Direta INFLUNCIA: Indireta ABRANGNCIA:

Local Regional Global

Crtico Temporrio Acentuado MAGNITUDE: Moderado Permanente Fraco Imediato Curto prazo OCORRNCIA: Mdio prazo Longo prazo Alta IMPORTNCIA: Mdia Baixa MITIGAO/ PREVENO/ OTIMIZAO: Difcil Sem mitigao Boa Regular DURAO: Cclico

Um dos impactos mais importantes refere-se ao desmatamento da mata ripria, para construo de via de acesso ao minrio e ao local de

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armazenamento, j que a alterao da mata de galeria expulsa a fauna e facilita a antropizao da mesma. Impacto adverso, direto, moderado, longo prazo, alta importncia, reversvel, local, permanente e de regular mitigao. Outro impacto importante o desmantelamento da topografia para retirada do minrio. Para que haja a retirada do minrio, a vegetao dever ser retirada tambm, alterando a paisagem, e perdendo-se banco gentico. Impacto adverso, direto, moderado, longo prazo, alta importncia, no reversvel, local, permanente e de difcil mitigao. Alem disso, a presena humana, nas obras e na retirada do minrio, o barulho e a poeira devero afugentar a fauna transeunte. Impacto adverso, direto, moderado, longo prazo, alta importncia, no reversvel, local, permanente e de difcil mitigao. Interveno no cerrado lindeiro, um impacto que ocorrer porem, com pouca intensidade, pois retirada do mineral no necessita da invaso das reas lindeiras.. Impacto adverso, direto, fraco, longo prazo, baixa importncia, reversvel, local, temporrio e de fcil mitigao. Poder ocorrer interferncia humana nos campos midos e matas de galeria devido proximidade com a jazida do minrio. Impacto adverso, direto, moderado, longo prazo, alta importncia, reversvel, local, temporrio e de fcil mitigao. A interferncia nas matas de galeria e campos midos devera afugentar a fauna transeunte e local. Impactos adversos, diretos, moderado, longo prazo, alta

importncia, reversvel, local, temporrio e de fcil mitigao.

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Os rejeitos podero alterar o ambiente se condicionados de maneira inadequada. Impacto adverso, direto, moderado, longo prazo, alta importncia, reversvel, local, temporrio e de fcil mitigao. A presena humana e o inadequado manuseio de materiais como leo detergentes, etc., podero contaminar a terra e os mananciais vizinhos. Impacto adverso, direto, moderado, longo prazo, alta importncia, reversvel, local, temporrio e de fcil mitigao. Haver um impacto visual negativo com o desmonte da rea para coleta de mineral. Impacto adverso, direto, moderado, longo prazo, alta importncia, reversvel, local, temporrio e de media mitigao. Compactao do solo na rea de minerao, nos acessos que interceptam cursos dagua. Impacto adverso, direto, moderado, longo prazo, media

importncia, reversvel, local, temporrio e de fcil mitigao. Emisso de particulados no ar, como poeira. Impacto adverso, direto, moderado, curto prazo, media

importncia, reversvel, local, temporrio e de fcil mitigao.

12. MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATORIAS As medidas devero considerar tanto a mitigao dos impactos quanto a recuperao do passivo ambiental, a conservao do Meio Ambiente e ainda as novas condies a serem criadas pelo desenvolvimento das atividades.

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A transformao do stio mineiro em rea til comunidade que a cerca. Tais atividades de desativao programada tm a funo de colocar as obras e instalaes resultantes em condies tais que possam ser removidas, vendidas ou, caso permaneam na localidade, no ponham em risco a sade e a segurana do pblico e do meio ambiente. A rea recomposta no ser como a de antes das atividades mineiras; mas pode, em certos casos, ser melhorada, conforme o referencial adotado e os interesses das comunidades da regio. Geralmente, em virtude da extrao do minrio e disposio de estril h um impacto visual que pode ser suavizado com adoo de certas tcnicas disponveis, tais como: A) cortina arbrea: sistema de vegetao que, se plantado adequadamente, confina a regio minerada e protege o meio ambiente dos fatores poluentes relativos a poeiras e rudos; B) bancos: anteparos artificiais. Na sua construo, so utilizados materiais provenientes da mina, como o prprio estril que, disposto adequadamente, atenua a agressividade da paisagem da rea em minerao; C) perfil topogrfico: adequao da linha do horizonte da cumeada da terra de onde foi extrado o minrio afim de harmoniz-la com a parte no minerada. Os mtodos a serem utilizados relacionam-se com a escolha do processo de minerao. Drenagem, desvio de guas da frente de lavra, controle de eroso (compactao, drenagem, replantio), controle de infiltraes, e sistemas de disposio controlada das pilhas de rejeito e estril. Tratamento da gua: sempre que possvel a gua deve ser recirculada dentro do sistema. Devem-se buscar a neutralizao de efluentes, decantao e filtragem com a utilizao de barragens. A) Enclausuramento da fonte poluidora: no caso de sistemas de britagem, este poder ser confinado em prdio fechado, no sentido de impossibilitar a disseminao de p na atmosfera exterior; B) Asperso de gua: no sentido de prevenir a formao de poeiras. Geralmente a gua utilizada nos sistemas de britagem e transporte (correias) e pode ser sob a forma de "spray", usando agentes que facilitem o

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molhamento para reduzir a formao de poeiras. No caso das vias de transporte, promove-se a pavimentao, imprimao, irrigao etc.; C) Coletores: implementao de sistemas para coletar as partculas. Os mtodos que podem ser utilizados so: Gravidade (cmaras fechadas); Fora centrfuga (ciclones); Intersepo (filtragem); Eletricidade (atrao eletrosttica). Existem alguns mtodos para remediar ou atenuar os efeitos danosos causados pelos rudos e vibraes. Os principais so: Reduo do consumo de energia; Isolamento da fonte de rudo e/ou vibrao; Promoo de anteparo no sentido de absorver os rudos, como acontece com o sistema de cortinas arbreas; Adoo de um plano de controle adequado contra fogo. Construo de pequenas pontes de madeira na interceptao de cursos de gua. E por fim, uma medida relativa ao passivo ambiental: Recuperao das reas degradadas. MEDIDAS COMPENSATRIAS Como medida compensatria, sugerimos a recuperao das matas de galeria dentro da rea de influencia direta e indireta e para isso alem da recomposio das margens do crrego da rea 5 , alem da recomposio de toda rea abandonada pela minerao, desta rea em especifico. Nas outras reas dever ocorrer o remanejamento do solo e a otimizao da topografia de forma a atenuar o forte impacto visual e a utilizao de espcies frutferas dever atenuar o impacto na fauna transeunte e facilitarlhes alimentos.

Para a recuperao da matas riparias recomendamos as medidas seguintes :

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A correo do PH e a fertilizao, quando necessrias, deve ter a calagem efetuada com, no mnimo, dois meses de antecedncia em relao adubao e ao plantio. A quantidade ideal de calcrio s poder ser estabelecida mediante anlise do solo.

Recomposio do solo por Adubao orgnica da rea, utilizando-se 10 litros de esterco bovino curtido por m2; Plantio da grama esmeralda (Zoysia Japonica), pelo sistema de placas nos taludes presentes nas reas sem cobertura vegetal . Irrigao das gramneas introduzidas no perodo de estiagem, sendo que a rega dever ser diria e suficiente para o desenvolvimento do tapete gramneo que ser formado;

Durante o processo de recomposio paisagstica das reas devero ser conservados e protegidos, os espcimes em desenvolvimento da flora nativa.

RECOMPOPSIO DA MATA RIPRIA

Para a revegetao das reas degradadas de cursos dgua o modelo de revegetao a ser utilizado baseado em Duringan; Nogueira-1990, no qual recomendado que o plano de revegetao observe, atravs de dados de pesquisa, condies de clima solo e umidade semelhantes s da rea a ser reflorestada. Dentro destes parmetros, o tipo de solo (de mata ou de cerrado), a umidade do solo (espcies tolerantes a encharcamento ou inundao peridica, e espcies de solos bem drenados), devero ser levados em considerao na escolha das espcies a serem plantadas. Bibliografia Bibliografia Flora Sano, S.M., & Almeida, S.P., Cerrado: Ambiente E Flora, Embrapa-Cpac, Planaltina, Df, 1998.

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Lorenzi, H., rvores Brasileiras: Manual De Identificao E Cultivo De Plantas Arbreas Nativas Do Brasil, Editora Plantarum, Nova Odessa, Sp, 1992. Lorenzi, H., Manual De Identificao E Controle De Plantas Daninhas, Editoras Plantarum, Nova Odessa, Sp, 1984. Lorenzi, H., Palmeiras Do Brasil, Editora Plantarum, Nova Odessa, Sp, 1996. Aranha, C., Sistemtica De Plantas Invasoras, Instituto Campineiro De Ensino Agrcola, Campinas, Sp, 1987. Pereira, B.A.F., Reserva Ecolgica Do Ibge, Braslia, Df: Lista Das Plantas Vasculares, Ibge, Rio De Janeiro, Rj, 1993. Rizzo, J.A. [ET Cols.] Coleo Rizzo, Volumes Diversos, Editora Da Ufg, Goinia, Go, 1985 A 1991. Joly, A.B., Introduo A Taxonomia Vegetal, Editora Nacional, 7 Ed., So Paulo, Sp, 1985. Schultz, A.R. Botnica Sistemtica-Vol. II Editora Globo, Rio De Janeiro, 1963. Durigan G. & Nogueira J. C. B, Espcies Arbreas E Arbustivas Da Mata Ciliar - Bdt - 1990. Durigan G. & Nogueira J. C. B, Recomposio De Matas Ciliares: Orientaes Bsicas Srie Registros -Bdt No 4. 1990. Ribeiro, J.F. Cerrado: Matas de galeria, Planaltina: EMBRAPA-CAPC. 1998 Pinto, Maria Novaes, Cerrado.UNB, 2 edio 1993. Pott, V.J& Pott A. Plantas Aquticas do Pantanal.EMBRAPA-MMA, 2000. FAUNA: WALKER,E.P. and Associates, Mammals of the World, Johns Hopkins Press., Vols. I e II, Baltimore, USA, 1964.

EMMONS,L.H., Neotropical rainforest mammals: a field guide, University of Chicago, Chicago, USA, 1990.

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PINTO,M.N., Cerrado: caracterizao, ocupao e perspectivas, Editora da UnB, Braslia, DF, 1990.

SICK,H., Ornitologia Brasileira, Uma Introduo, Editora da UnB, Vols. I e II, 3 edio, Braslia, DF, 1988.

HIDASI,J., Aves de Gois, Grfica Palmares, Goinia, GO, 1983.

ANTAS,P.de T.Z., Aves comuns do Planalto Central, editora da UnB, Braslia, DF, 1988.

ANDRADE, M.A.de, Aves Silvestres: Minas Gerais, Conselho Internacional para a Preservao das Aves, Belo Horizonte, MG, 1992.

FONSECA,G.A.B.da,...[et al.], Livro Vermelho dos mamferos brasileiros ameaados de extino, Fundao Biodiversitas, Belo Horizonte, MG, 1994.

NOMURA,H., Dicionrio de Peixes do Brasil, Editerra Editorial, Braslia,DF, 1984.

COSTA.C.C.C.da, Fauna do Cerrado, IBGE, Rio de Janeiro,RJ, 1980.

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LISTAGEM TAXONOMICA DAS ESPCIES QUE OCORREM NA APA FAMILIA/NOME CIENTFICO NOME VULGAR ANACARDIACEAE Anacardium SP Cajueiro Astronium fraxinifolium Schott Gonalo-alves Spondia lutea Myracroduon urundeuva Fr. All. Tapirira guianensis Aubl. Caj-manga Aroeira Pau-pombo

HABITAT Mata Ecotono

SITUAO /USO Vulnervel, medicinal, mobilirio de luxo, objetos de adorno, construo civil e naval

Mata Mata

Vulnervel, indstria de curtume e medicinal Confeco de brinquedos, compensados, alimento para a fauna em geral, recuperao de reas degradadas de preservao permanente

- ANNONACEAE Annona sp Duguetia lanceolata St. Hil.

Ata-brava

Mata

Caixotaria,

confeco

de

brinquedos,

ornamental, alimento para a fauna, plantio Xylopia aromatica (Lam.) Mart. Pindaba, macaco pimenta-de- Mata em reas degradadas Medicinal, substitui a pimenta-do-reino como condimento, confeco de caixas leves, forros, alimento para a avifauna, ornamental, plantio em reas degradadas ACANTHACEAE Hygrophila sp Macrofila aquatica Alagados

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ALISMATACEAE Sagittaria guayanensis

lagartixa

Alagados

AMARANTACEAE Alternathera sp

Alagados

- APOCYNACEAE Aspidosperma cyllindrocarpon Aspidosperma aff. subincanum Mart.

Peroba rosa Guatambu

Mata Mata

Vulnervel, fabrico de mveis Construo civil, confeco

de

mveis,

carrocerias, cabos de ferramentas.

Aspidosperma discolor Himatanthus obovatus (M. Arg.) Wood. Rhabdadenia sp - ARALIACEAE Didymopanax macrocarpum Schl.) Seem Didymopanax morototonii - ARECACEAE

Canela de velho Tiborna Cip leiteiro

Mata Mata alagados

Medicinal, contra verrugas

(Cham. & Mandioco do cerrado Mandioco da mata

Cerrado Mata

Molduras,

marcenaria,

ps

de

sorvete,

ornamental, frutos consumidos pela fauna, recomposio de reas degradadas

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Syagrus oleracea Syagrus Syagrus sp. ADIANTHACEAE Adiantum gracile - BIGNONIACEAE

Guariroba Licuri bacuri Avenca

Mata Mata Mata

Alimentcia Ornamental Ornamental

Cabos

de

ferramentas,

medicinal,

ornamental, celulose, rematamentos mistos Tabebuia serratifolia (Vahl.) Nich. Tabebuia impetiginosa BLECHNACEAE Blechnum volubile BOMBACACEAE Eriotheca. Chorisia speciosa Samambaia trepadeira Mata ornamental Ip-amarelo Ip roxo Mata Mata de reas degradadas Construo pesada e estruturas externas, pontes, dormentes, ornamental

Paineira Barriguda

Mata

Caixotaria,

pasta

celulsica,

ornamental,

rematamentos heterogneos

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BURSERACEAE Protium heptaphyllum (Aubl.) March. Breu-mescla Mata Construo avifauna, degradadas Cordia trichotoma Cordia glabrata Tetragastris altissima (Aubl.) Swartz Bromeliaceae Ananas sp Tillandsia sp Freij, louro Freij Breu-manga Nana Tilandizia Mata Mata Mata Mata Mata civil, assoalhos, carpintaria, de reas

marcenaria, ornamental, alimento para a recomposio

- CECROPIACEAE Cecropia pachystachya Trec. Imbaba Mata Compensados, confeco de brinquedos, lpis, pasta celulsica, ornamental, alimento para a avifauna e bicho preguia, de reas rematamentos degradadas - CHRYSOBALANACEAE heterogneos

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Hirtella glandulosa Spreng.

Uva-de-macaco, vermelho

Mata

Ornamental, sombreamento Ornamental, alimento para a fauna, plantios mistos em reas degradadas

Licania kunthiana Hook. Licania sp. COMPOSITAE Vernonia spp. CYATHEACEAE Cyathea villosa Wild COMBRETACEAE Bulchenavia tomentosa Combretum sp Terminalia glabrescens Mart.

Rapadura

Mata Mata

Assa - peixes samambaiau Mirindiba Vaqueta Maria-preta

reas antrpicas mata Mata Mata Cerrado Construo civil, marcenaria, carpintaria, ornamental, degradadas recomposio de reas ornamental

CONNARACEAE Connarus suberosus Planch. Brinco-de-princesa Cerrado Cortia, medicinal

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CYPERACEAE Bulbostylis paradoxa Rhynchospora exaltata Cyperus digitatus DIOSCOREACEAE Dioscorea sp. EBENACEAE Diospyros brasiliensis Mart. Diospyros sericea A. DC. Diospyros sp. ERYTHROXYLACEAE Erythroxylum sp. - EUPHORBIACEAE Croton urucurana Mabea sp. Maprounea cf. guianensis Manihot sp. Pera glabrata Sapium sp. Richeria sp.

Barba de bode Capim navalha Pirizinho Car do mato

Cerrado Cerrado alagados mata

Olho de boi Caqui Bola-de-veado

Mata Mata/Cerrado Mata

Mercrio-do-campo Sangra dagua Canudo-de-pito Cascudinho Mandioca brava Seca ligeiro Leiteiro Pau de Santa Rita

Cerrado Mata de galeria Mata Cerrado Cerrado Mata Mata Mata

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- FLACOURTIACEAE Casearia sp. Casearia sylvestris Sw.var. silvestris

Guassutonga Erva de tei

Mata Cerrado

Medicinal, construo civil, tbuas para assoalhos, marcenaria, carpintaria, lenha, carvo, ornamental, alimento para a avifauna, rematamentos mistos em reas degradadas

Casearia sylvestris (Camb.) Eichl.

Sw. var. lingua Chifre-de-veado

Mata

Marcenaria, carpintaria, alimento para a avifauna, rematamentos mistos em reas degradadas

- GUTTIFERAE Callophyllum brasiliense Camb. Kielmeyera spp.

Landi Pau-santo

Mata ciliar Cerrado, cerrado rupestre, campo cerrado Cerrado/mata/ reas regenerao em

Vismia sp.

Lacre

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HYDROPHYLLACEAE Hydrolea SP

Amoroso

Alagados

- HELICONIACEAE Heliconia sp. - HIPPOCRATEACEAE Peritassa campestris (Camb) A .C. Smith. Salacia sp. ICACINACEAE Emmotum nitens (Benth.) Miers LAURACEAE Cassytha filiformis Ocotea sp. Ocotea sp. Nectandra sp. LYCOPODIACEAE Lycopodium cernum Pinheirinho do brejo Campo mido/brejo Canela cip Canela amarela Canela branca Louro-pimenta Campo sujo Mata Cerrado Mata Bacupari do Cerrado Bacupari Sobro Cerrado Mata Mata Madeira para construo de cercas, esteios Sororoquinha Mata

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LABIATEAE Hyptis sp. LECYTHIDACEAE Cariniana estrellensis LEGUMINOSAE Anadenanthera spp Albizia sp Angico Anjico branco Mata Mata

Bingueiro

Mata

Apuleia leiocarpa

(Vog.) Macbr. var. Garapa Pata-de-vaca Cip-escada Sucupira-preta Chocalho de cascavel Pau-dleo

Mata Mata Mata Cerrado Mata Floresta

Tanoaria,

postes,

construo

civil,

molaris (Spr.) Koeppen Bauhinia sp. Bauhinia sp. Bowdichia virgilioides H.B.K. Crotalaria acutifolia windler. Copaifera langsdorfii Desf.

marcenaria, vigas, ornamental Molduras, painis, portas, medicinal, alimento animal

ornamental,

Medicinal, construo civil, confeco de mveis, ornamental, plantios em reas degradadas

Enterolobium contortisiliquum

(Vell.) Tamboril,

favo-orelha-de- Mata

Caixotaria em geral, confeco de canoas

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Morong. Erythrina mulungu Mart. Hymenaea courbaril (H.) Lee et Lang. L. var. stilbocarpa

negro Mulungu Jatob-da-mata

Mata Mata- ectono

Construo civil, vigas, tacos, medicinal, resina, frutos comestveis, rematamentos heterogneos Caixotaria, degradadas lpis, frutos comestveis,

ornamental, plantios mistos em reas ciliares

Inga Mart.

Mata de galeria

Frutfera, ornamental

Inga sp. Mimosa arborea Sombreiro

Mata Cerrado, rupestre, cerrado campo

Machaerium hirtum Machaerium aculeatum Machaerium scleroxylum

Amarra nego Jacarand de espinho Jacarand

cerrado Mata / cerrado Cerrado Mata / cerrado -ectono

Plathymiscium floribundum Peltogyne angustiflora Ducke

Feijo cru Roxinho

Mata Cerrado

Marcenaria

fina,

postes,

dormentes,

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Pterodon emarginatus Vog.

Sucupira-branca

ornamental, plantio de reas degradadas Cerrado , campo Medicinal, madeireira, construo pesada, cerrado,Ectono pontes, vigas, cabos de ferramenta, esquadrias, maanetas e dormentes Lenha, carvo Marcenaria, recomposio medicinal rodaps, de reas ornamental, degradadas,

Piptadenia gonoacantha (Mart.) Macbr. Plathymenia reticulata Benth.

Monjolo Vinhtico

Mata Cerrado

Platypodium elegans Vog.

Jacarand-canzil

Mata ectono.

cerrado, Ornamental,

carpintaria,

marcenaria,

recomposio de reas degradadas

Stryphnodendron adstringens

(Mart.) Barbatimo Carvoeiro

Cerrado Mata/ /ectono

Medicinal, adstringente cerrado Moures, esteios, ornamental

Coville Sclerolobium aureum (Tul.) Benth.

Sclerolobium paniculatum Senna sp. Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke

Carvoeiro Anilo Amargoso, amargosa

Cerrado Mata sucupira- Cerrado

Estacas para cercas, ornamental

- LOGANIACEAE

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Antonia ovata Pohl - LYTHRACEAE Lafoensia pacari St. Hil. Diplusodon sp.

Annima

Cerrado

Medicinal

Pacari, dedaleiro Sete sangrias

Cerrado Cerrado, rupestre, cerrado cerrado campo

Marcenaria, tacos para assoalhos, moures, tabuado em geral, ornamental

MALVACEAE Sida spp. MALPIGHIACEAE Banisteriopsis spp. Tetragastris altissima Byrsonima sp. Byrsonima aff. fagifolia Nied Byrsonima sp. - MARANTACEAE Marantha sp. MAGNOLIACEA Talauma ovata St. Hill. MELASTOMATACEAE

Invasora

reas antrpica

Cip prata Muricizinho Murici-da-mata Murici de anta Pinha do brejo

Cerrado Cerrado Mata Cerrado Mata Mata / brejo

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Miconia sp. Miconia albicans (Sw.) Triana Tibouchina sp. Rhynchanthera sp

Tinteiro branco Tinteiro vermelho Quaresmeira

Mata/ cerrado Cerrado/ mata Mata Alagados

Ornamental Ornamental, lenha

MELIACEAE Cedrella fissilis Guarea guidonia (L.) Sleumer

Cedro Marinheiro

Mata seca Mata

Ornamental, txica para o gado, alimento para a fauna, recomposio de reas degradadas de preservao permanente

Guarea sp. Trichilia cf. catigua Trichilia cf. pallida MORACEAE Brosimum sp. Maclura tinctoria Ficus sp. Ficus sp. Maclura tinctoria (L.) D. Don ex Steud.

Marinheiro Catigu Cachu Vaca leiteira Moreira Gameleira branca Moreira

Mata Mata Mata M ata/cerrado Mata Mata ciliar Mata

MYRISTICACEAE Virola sebifera Aubl.

Bicuba, ucuba

Mata

construo

civil,

rodaps,

ornamental,

alimento para a avifauna, recomposio de

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Virola surinamensis (Rol.) Warburg.

Ucuba-preta

Mata de galeria

reas degradadas Vulnervel, compensados,

caixotaria,

contraplacados, pasta celulsica, gordura como combustvel, alimento para a fauna, recomposio de reas degradadas MYRTACEAE Campomanesia adamantinum Myrcia cf. linearifolia Myrcia tomentosa Myrcia sp. Myrcia fallax Psidium sp. Psidium sartorianum MYRSINACEAE Rapanea guianensis NYCTAGINACEAE Neea theifera Oerst. NYMPHAECEAE Nymphaea sp Gabiroba Alecrim do cerrado Goiabinha do cerrado Pitanguinha Murta Goiabinha Goiabinha da mata Pororoca Joo mole Ninfa dagua Cerrado Cerrado Cerrado Mata/ cerrado Cerrado Cerrado Mata Cerrado/ mata Cerrado Alagados

Alimento para a avifauna

OCHNACEAE Ouratea hexasperma (St. Hill)Bail.

Pau cobra

Cerrado , cerrado rupestre, campo

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cerrado OXALIDACEAE Oxalis cf. condensata Oxalis sp. ORCHIDACEAE Azedinha do cerrado Trevo do campo Campo cerrado Cerrado cerrado;

PIPERACEAE Piper aduncum Piper flavicans POACEAE Actinocladum verticilatum Brachiaria spp. Hyparrhenia rufa Echinolaena inflexa

Pimenta Longa Jaborandi Taboquinha Capim branquiria Capim jaragu Capim flechinha

Mata ciliar Mata ciliar Mata reas antrpicas Cerrado /reas antrpicas Cerrado , cerrado rupestre; campo /reas cerrado Cerrado antrpicas Cerrado

Mellinis minutiflora Panicum campestris

Capim meloso Capim agreste Capim veludo

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Capim taturana Capim vassourinha Capim rabo de gamb POLYPODIACEAE Polypodium sp. - POLYGONACEAE Triplaris brasiliana Cham. Pau-formiga Cerrado Tabuado em geral, caixotaria, embalagens leves, ornamental, plantio em reas degradadasornamental - PROTEACEAE Roupala montana Aubl. Roupala brasiliensis RHAMNACEAE Rhamnidium elaeocarpus RUTACEAE Zanthoxyllum rhoifolium - RUBIACEAE Alibertia eliptica Alibertia edulis Coussarea hydrangeaefolia Mamica de Porca Mata /cerrado Carne-de-vaca Carne-de-vaca Cafezinho, cabriteiro Mata Cerrado Mata Lenha, combustvel samambaia Mata

Marmelada Marmelada de cachorro (Benth.) Caf-do-mato

Cerrado Cerrado/mata Cerrado

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B.H. et Arg. Guettarda viburnoides Cham. & Schl. Palicourea rigida H.B.K. Palicourea sp. Psychotria capitata Sabicea brasiliensis Rudgea virbunoides Tocoyena formosa (Cham. Schl.) Schum. SAPINDACEAE Dilodendron bipinnatum Radlk.

Veludo-branco, anglica Douradinha Chapu de couro cafezinho Sangue de cristo Ch de bugre, ruo Genipapo-de-cavalo Maria-pobre

Cerrado Cerrado Cerrado Mata Cerrado Cerrado / mata Cerrado Cerrado

Medicinal Medicinal Medicinal

Ornamental Lenha, leo combustvel, ornamental,

alimento para a avifauna, recomposio de reas degradadas Paullinia sp. Serjania erecta Magonia glabrata St. Hil. trepadeira Timb Tingui Mata mata Cerrado Txica para o peixe, construo civil,

confeco de esquadrias, lenha, carvo, ornamental, plantios de reas degradadas Magonia pubescens St. Hil. Tingui Mata Txico para o peixe, ornamental, plantios de reas degradadas, construo civil, confeco de esquadrias, lenha, carvo Matayba guianensis Aubl. Camboat Mata Construo civil, caibros, ripas, lenha,

carvo, ornamental, rematamentos mistos

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em reas degradadas - SAPOTACEAE Chrysophyllum sp. Micropholis velunosa Pierre Pouteria torta Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. - SIMAROUBACEAE Simarouba amara Aubl. Marup-do-cerrado Cerrado Instrumentos musicais, molduras, palitos de fsforo, portas, forros, pasta celulsica, medicinal, insetfugas, ornamental, alimento para a fauna, plantios mistos em reas degradadas Simarouba versicolor St. Hil. Marup Mata STYRACACEAE Styrax ferrugineus Nees & Mart - STERCULIACEAE Guazuma ulmifolia Lam. Mutamba Mata Confeco de tonis, coronhas de arma, caixotaria, pasta celulsica, carvo, plvora, Laranjinha do cerrado Cerrado Aguai Uvinha Curriola , guapeva Abi rosadinho Mata Mata/Cerrado Cerrado Mata Ornamental

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cordas, ornamental, alimento para a fauna, rematamentos heterogneos Helicteris brevispira Sterculia striata St. Hil. et Naud. Saca rolha Chich Cerrado Mata Carpintaria, brinquedos, palito pasta de fsforo, lpis, alimento

celulsica,

humano e animal, ornamental, recomposio de reas degradadas SOLANACEAE Solanum Spp Solanun Lycocarpum - STRELITZIACEAE Phenaskospermum guianense Rich.) Miq. - TILIACEAE Apeiba tibourbou Aubl. Luehea divaricata Luehea grandiflora Mart. et Zucc. Pau-jangada Aoita cavalo Aoita-cavalo Mata Mata /cerrado Cerrado Ornamental, rematamentos, fabricao de jangadas, produo de pasta celulsica Construo ornamental, degradadas THYPHACEAE Thypha dominguensis Pears Taboa Alagados Ornamental civil, estrutura de de mveis, reas (L. C. Sororoca Mata Ornamental ju Lobeira

recomposio

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Ulmaceae Trema micrantha Celtis sp. - VERBENACEAE Vitex polygama Cham. Stachytarphetta cayanensis(L.C.Rich)Vahl. VELLOZIACEAE Vellozia squamata Vellozia variabilis - VOCHYSIACEAE Callisthene sp. Qualea jundiahy Qualea grandiflora Mart.

Candiba Esporo de galo Tarum Gervao

Mata;

reas

em

regenerao

Cerrado Invasora

Ornamental, construo civil, alimento para a fauna, recomposio de reas degradadas

Canela de ema Canela de ema

Cerrado

rupestre;

campo rupestre Cerrado rupestre; campo rupestre

Joo-farinha Pau terra da mata Pau-terra

Cerrado Mata Cerrado

Ornamental, recomposio de reas

degradadas, tabuado em geral, estrutura de mveis e caixotaria, estacas Qualea trichotoma Qualea multiflora Mart. Cascudo Pau-terra-vermelho Quaruba Cerrado Mata ciliar Ornamental, caixotaria, lenha

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Qualea parviflora Mart.

Pau-terra

Cerrado

Ornamental degradadas,

recomposio construo

de de

reas canoas,

brinquedos e caixotaria Salvertia convallariaeodora St. Hil. Moliana Cerrado Ornamental, carpintaria, caixotaria,

confeco de brinquedos, alimento para a fauna, recomposio de reas degradadas Vochysia rufa Mart. Vochysia elliptica Mart. Vochysia pyramidalis Vochysia tucanorum Mart. XYRIDACEAE Xyris cf laxifolia Xyris sp. Boto de ouro Capim leque do brejo Campo mido Campo mido Pau doce Capa rosa Quaruba Pau tucano Cerrado Cerrado/mata Ornamental

ZINGIBERACEAE Costus sp. Hedychium coronarium Koening Cana de macaco Lrio de so Jose Mata de galeria Alagados medicinal Ornamental

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