90
Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular revelou hoje ter pedido ao Governo a aplicação de "medidas de isenção de portagens" nas ex- SCUT fronteiriças, "pelo menos temporariamente", para apoiar a "recuperação de turistas". 03/06/20 13:42 ‧ Há 18 Horas por Lusa Economia fronteiras Numa carta dirigida ao ministro das Infraestruturas a que a Lusa teve hoje acesso, o presidente do Eixo Atlântico, Ricardo Rio, refere "o acordo estabelecido pela comissão executiva" numa reunião realizada na sexta-feira para "solicitar ao Governo medidas de isenção de portagens nas SCUT [Sem Custos para o Utilizador] fronteiriças, pelo menos temporariamente, como medida de apoio à recuperação dos turistas vindos de Espanha". "Sobretudo na região Norte", está em causa "o principal mercado turístico com um volume significativo económico para as nossas cidades", refere o Eixo Atlântico, que atualmente agrega 28 municípios de Portugal e da Galiza, em Espanha. Questionado pela Lusa, Ricardo Rio, também presidente da Câmara de Braga, esclareceu que o Eixo teve em mente as portagens na A28, que liga o Minho ao Porto, na A27, "que faz a ligação a Vila Nova de Gaia" e, "no interior, sobretudo a A24".

Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Eixo Atlântico quer isenção de portagens

para recuperar turismo

O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular revelou hoje ter pedido ao

Governo a aplicação de "medidas de isenção de portagens" nas ex-

SCUT fronteiriças, "pelo menos temporariamente", para apoiar a

"recuperação de turistas".

03/06/20 13:42 ‧ Há 18 Horas por Lusa

Economia fronteiras

Numa carta dirigida ao ministro das Infraestruturas a que a Lusa teve hoje acesso, o

presidente do Eixo Atlântico, Ricardo Rio, refere "o acordo estabelecido pela comissão

executiva" numa reunião realizada na sexta-feira para "solicitar ao Governo medidas de

isenção de portagens nas SCUT [Sem Custos para o Utilizador] fronteiriças, pelo menos

temporariamente, como medida de apoio à recuperação dos turistas vindos de Espanha".

"Sobretudo na região Norte", está em causa "o principal mercado turístico com um

volume significativo económico para as nossas cidades", refere o Eixo Atlântico, que

atualmente agrega 28 municípios de Portugal e da Galiza, em Espanha.

Questionado pela Lusa, Ricardo Rio, também presidente da Câmara de Braga,

esclareceu que o Eixo teve em mente as portagens na A28, que liga o Minho ao Porto,

na A27, "que faz a ligação a Vila Nova de Gaia" e, "no interior, sobretudo a A24".

Page 2: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Quanto à hipótese de a mesma isenção se aplicar do lado espanhol, com vista à

recuperação turística na sequência do levantamento de restrições ligadas à covid-19,

Ricardo Rio esclareceu que na Galiza existem "duas autovias", sendo apenas uma delas

paga, pelo que "há alternativa" à circulação.

Por outro lado, explicou, "a margem negocial para aplicação de isenções é muito

limitada", razão pela qual a questão se colocou na reunião do Eixo Atlântico no que toca

ao lado espanhol.

Na carta enviada na terça-feira ao ministro Pedro Nuno Santos, o Eixo Atlântico

manifestou interesse numa reunião, "assim que as circunstâncias o permitam, para falar

sobre as infraestruturas pendentes".

"Tratam-se de infraestruturas para o desenvolvimento que neste momento são mais

necessárias do que nunca, tanto aquelas que dependem exclusivamente do Governo de

Portugal como aquelas que devem ser articuladas com Espanha ou que já estavam em

processo de discussão e sobre as quais, neste momento, não temos informação sobre a

situação em que se encontram", refere o Eixo Atlântico.

Page 3: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Eixo Atlântico quer isenção nas ex-Scut fronteiriças

Autarcas portugueses e espanhóis pedem a António Costa que fundos europeus devem ser aplicados em investimento produtivo.

 Foto  

LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO  

O Eixo Atlântico, que reúne municípios de Portugal e Espanha do noroeste peninsular, solicita ao Governo a isenção de pagamento nas ex-Scut fronteiriças, como medida de apoio ao turismo para cativar o mercado espanhol.

Em carta enviada na terça-feira ao ministro das Infra-estruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, aquela entidade faz notar que o fluxo turístico vindo do outro lado da fronteira é, tradicionalmente, o principal mercado de turismo de que beneficia a zona norte de Portugal. Pelo que requer a isenção, ainda que temporária, do pagamento das portagens naquelas vias que conduzem à fronteira espanhola.

Também com a data de 2 de Junho, Ricardo Rio, presidente do Eixo Atlântico e da Câmara Municipal de Braga, recorda ao primeiro-ministro António Costa que deve contar com a participação dos municípios na recuperação e atribuição dos fundos europeus.

A missiva ao chefe do executivo português, também assinada por Lara Méndez, vice-presidente da entidade regional e alcaldesa de Lugo, sublinha que são os municípios que melhor conhecem o tecido empresarial local e os sectores que necessitam de ajuda.

Page 4: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

“Preocupa-nos que os fundos para a recuperação sejam maioritariamente destinados a subsidiar em detrimento do investimento produtivo que gera actividade económica”, destacam os dois autarcas e dirigentes do Eixo Atlântico.

Criado em 1992 com o apoio da União Europeia, o Eixo Atlântico reúne 34 municípios portugueses e espanhóis do norte, Galiza e noroeste peninsular, entre os quais Braga, Barcelos, Bragança, Guimarães, Matosinhos, Peso da Régua, Porto, Viana do Castelo, Vila Real, Corunha, Lugo, Ourense, Pontevedra, Santiago de Compostela e Vigo.

 

Page 5: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Covid-19

Eixo Atlântico quer municípios a participar na gestão de fundos para recuperar economia

03 | 06 | 2020 13.59H

O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, que reúne municípios do Norte de Portugal e Espanha, escreveu ao primeiro-ministro a defender a importância da participação dos municípios na atribuição e programação dos fundos europeus destinados à recuperação económica pós-pandemia.

Na missiva dirigida a António Costa, a que a Lusa teve hoje acesso, o Eixo Atlântico refere a preocupação em "poder coordenar os investimentos, tanto na região Norte de Portugal como da Galiza, em Espanha", otimizando "a eficiência dos fundos, evitando cair em sobreposições e duplicações que impediriam o aproveitamento para uma verdadeira reconstrução económica".

"Insistimos na contribuição dos municípios, já que somos os que melhor temos conhecimento do nosso tecido empresarial local e de quais os setores que verdadeiramente o necessitam para retomar a atividade económica", refere o Eixo, com base na decisão tomada numa reunião realizada na sexta-feira.

Destak/Lusa | [email protected]

Page 6: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Eixo Atlântico quer participação dos municípios na gestão de fundos europeus

Lusa  3 Junho 2020 

O organismo que junta municípios do Norte de Portugal e Espanha escreveu uma carta ao primeiro-ministro. Apela à participação destes na atribuição e programação dos fundos europeus.

O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, que reúne municípios do Norte de Portugal e Espanha, escreveu ao primeiro-ministro a defender a importância da participação dos municípios na atribuição e programação dos fundos europeus destinados à recuperação económica pós-pandemia.

Na missiva dirigida a António Costa, a que a Lusa teve acesso, o Eixo Atlântico refere a preocupação em “poder coordenar os investimentos, tanto na região Norte de Portugal como da Galiza, em Espanha”, otimizando “a eficiência dos fundos, evitando cair em sobreposições e duplicações que impediriam o aproveitamento para uma verdadeira reconstrução económica”.

“Insistimos na contribuição dos municípios, já que somos os que melhor temos conhecimento do nosso tecido empresarial local e de quais os setores que verdadeiramente o necessitam para retomar a atividade económica”, refere o Eixo, com base na decisão tomada numa reunião realizada na sexta-feira.

O Eixo Atlântico manifesta-se “especialmente” preocupado com “os territórios de fronteira” e com a eurorregião Galiza-Norte de Portugal. A organização aponta, por isso, a necessidade de “coordenação dos governos de Portugal e de Espanha, juntamente com a Comunidade Autónoma da Galiza” e o próprio Eixo Atlântico. “Como sabe, os municípios têm tido um papel determinante na luta contra a covid-19, tanto no âmbito da prevenção como, muito particularmente, no apoio aos cidadãos”, observa.

Para o Eixo Atlântico, “os fundos sociais de caráter paliativo” são, “neste momento imprescindíveis, dada a situação em que se encontram muitos cidadãos. Contudo, a organização está preocupada com a possibilidade de que “os fundos para a recuperação sejam maioritariamente destinados a subsidiar, em detrimento do investimento produtivo que gera atividade económica”.

“Consideramos, por isso, extremamente importante que uma parte maioritária destes fundos sejam destinados a trabalhadores independentes e pequenos

Page 7: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

empresários ou cooperativas”, defendem. De acordo com o Eixo Atlântico, estão em causa “empreendedores, que têm um peso muito importante na economia das cidades”.

O “Grande Confinamento” provocado pela pandemia do novo coronavírus levou o Fundo Monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 3% em 2020, arrastada por uma contração de 5,9% nos Estados Unidos, de 7,5% na zona euro e de 5,2% no Japão. Para Portugal, o FMI prevê uma recessão de 8% e uma taxa de desemprego de 13,9% em 2020.

Já a Comissão Europeia estima que a economia da zona euro conheça este ano uma contração recorde de 7,7% do PIB, como resultado da pandemia do Covid-19, recuperando apenas parcialmente em 2021, com um crescimento de 6,3%. Para Portugal, Bruxelas estima uma contração da economia de 6,8%, menos grave do que a média europeia, mas projeta uma retoma em 2021 de 5,8% do PIB, abaixo da média da UE (6,1%) e da zona euro (6,3%).

Page 8: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Covid-19: Eixo Atlântico quer municípios a participar na gestão de fundos para recuperar economia 03-06-2020 13:58 | Economia Porto Canal com Lusa

Porto, 03 jun 2020 (Lusa) -- O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, que reúne municípios do Norte de Portugal e Espanha, escreveu ao primeiro-ministro a defender a importância da participação dos municípios na atribuição e programação dos fundos europeus destinados à recuperação económica pós-pandemia.

Na missiva dirigida a António Costa, a que a Lusa teve hoje acesso, o Eixo Atlântico refere a preocupação em "poder coordenar os investimentos, tanto na região Norte de Portugal como da Galiza, em Espanha", otimizando "a eficiência dos fundos, evitando cair em sobreposições e duplicações que impediriam o aproveitamento para uma verdadeira reconstrução económica".

"Insistimos na contribuição dos municípios, já que somos os que melhor temos conhecimento do nosso tecido empresarial local e de quais os setores que verdadeiramente o necessitam para retomar a atividade económica", refere o Eixo, com base na decisão tomada numa reunião realizada na sexta-feira.

O Eixo Atlântico manifesta-se "especialmente" preocupado com "os territórios de fronteira" e com a eurorregião Galiza-Norte de Portugal.

A organização aponta, por isso, a necessidade de "coordenação dos governos de Portugal e de Espanha, juntamente com a Comunidade Autónoma da Galiza" e o próprio Eixo Atlântico.

"Como sabe, os municípios têm tido um papel determinante na luta contra a covid-19, tanto no âmbito da prevenção como, muito particularmente, no apoio aos cidadãos", observa.

Para o Eixo Atlântico, "os fundos sociais de caráter paliativo" são, "neste momento imprescindíveis, dada a situação em que se encontram muitos cidadãos.

Contudo, a organização está preocupada com a possibilidade de que "os fundos para a recuperação sejam maioritariamente destinados a subsidiar, em detrimento do investimento produtivo que gera atividade económica".

Page 9: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

"Consideramos, por isso, extremamente importante que uma parte maioritária destes fundos sejam destinados a trabalhadores independentes e pequenos empresários ou cooperativas", defendem.

De acordo com o Eixo Atlântico, estão em causa "empreendedores, que têm um peso muito importante na economia das cidades".

O "Grande Confinamento" provocado pela pandemia do novo coronavírus levou o Fundo Monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 3% em 2020, arrastada por uma contração de 5,9% nos Estados Unidos, de 7,5% na zona euro e de 5,2% no Japão.

Para Portugal, o FMI prevê uma recessão de 8% e uma taxa de desemprego de 13,9% em 2020.

Já a Comissão Europeia estima que a economia da zona euro conheça este ano uma contração recorde de 7,7% do PIB, como resultado da pandemia da covid-19, recuperando apenas parcialmente em 2021, com um crescimento de 6,3%.

Para Portugal, Bruxelas estima uma contração da economia de 6,8%, menos grave do que a média europeia, mas projeta uma retoma em 2021 de 5,8% do PIB, abaixo da média da UE (6,1%) e da zona euro (6,3%).

Page 10: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Eixo Atlântico quer municípios a participar na gestão de fundos europeus

para recuperar economia MadreMedia / Lusa  

Economia ∙ 3 jun 2020 16:19  

Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, que reúne municípios do Norte de Portugal e Espanha, 

escreveu  ao  primeiro‐ministro  a  defender  a  importância  da  participação  dos  municípios  na 

atribuição  e  programação  dos  fundos  europeus  destinados  à  recuperação  económica  pós‐

pandemia. 

EPA/JOHANNES EISELE  

Na missiva dirigida a António Costa, a que a Lusa teve hoje acesso, o a refere a preocupação em “poder coordenar os investimentos, tanto na região Norte de Portugal como da Galiza, em Espanha”, otimizando “a eficiência dos fundos, evitando cair em sobreposições e duplicações que impediriam o aproveitamento para uma verdadeira reconstrução económica”.

“Insistimos na contribuição dos municípios, já que somos os que melhor temos conhecimento do nosso tecido empresarial local e de quais os setores que verdadeiramente o necessitam para retomar a atividade económica”, refere o Eixo, com base na decisão tomada numa reunião realizada na sexta-feira.

O Eixo Atlântico manifesta-se “especialmente” preocupado com “os territórios de fronteira” e com a eurorregião Galiza-Norte de Portugal.

Page 11: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

A organização aponta, por isso, a necessidade de “coordenação dos governos de Portugal e de Espanha, juntamente com a Comunidade Autónoma da Galiza” e o próprio Eixo Atlântico.

“Como sabe, os municípios têm tido um papel determinante na luta contra a covid-19, tanto no âmbito da prevenção como, muito particularmente, no apoio aos cidadãos”, observa.

Para o Eixo Atlântico, “os fundos sociais de caráter paliativo” são, “neste momento imprescindíveis, dada a situação em que se encontram muitos cidadãos.

Contudo, a organização está preocupada com a possibilidade de que “os fundos para a recuperação sejam maioritariamente destinados a subsidiar, em detrimento do investimento produtivo que gera atividade económica”.

“Consideramos, por isso, extremamente importante que uma parte maioritária destes fundos sejam destinados a trabalhadores independentes e pequenos empresários ou cooperativas”, defendem.

De acordo com o Eixo Atlântico, estão em causa “empreendedores, que têm um peso muito importante na economia das cidades”.

O “Grande Confinamento” provocado pela pandemia do novo coronavírus levou o Fundo Monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 3% em 2020, arrastada por uma contração de 5,9% nos Estados Unidos, de 7,5% na zona euro e de 5,2% no Japão.

Para Portugal, o FMI prevê uma recessão de 8% e uma taxa de desemprego de 13,9% em 2020.

Já a Comissão Europeia estima que a economia da zona euro conheça este ano uma contração recorde de 7,7% do PIB, como resultado da pandemia da covid-19, recuperando apenas parcialmente em 2021, com um crescimento de 6,3%.

Para Portugal, Bruxelas estima uma contração da economia de 6,8%, menos grave do que a média europeia, mas projeta uma retoma em 2021 de 5,8% do PIB, abaixo da média da UE (6,1%) e da zona euro (6,3%).

Page 12: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

EixoAtlânticoquermunicípiosaparticiparnagestãodefundospara

recuperareconomia

O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, que reúne municípios do Norte de Portugal e Espanha, escreveu ao primeiro-ministro a defender a importância da participação dos municípios na atribuição e programação dos fundos europeus destinados à recuperação económica pós-pandemia.

Na missiva dirigida a António Costa, a que a Lusa teve hoje acesso, o Eixo Atlântico refere a preocupação em “poder coordenar os investimentos, tanto na região Norte de Portugal como da Galiza, em Espanha”, otimizando “a eficiência dos fundos, evitando cair em sobreposições e duplicações que impediriam o aproveitamento para uma verdadeira reconstrução económica”.

 

Page 13: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Eixo Atlântico quer isenção de portagens fronteiriças para recuperar turismo

 

03 Junho 2020

O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular revelou hoje ter pedido ao Governo a aplicação de medidas de isenção de portagens nas ex-SCUT fronteiriças, pelo menos temporariamente, para apoiar a recuperação de turistas.

O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular revelou hoje ter pedido ao Governo a aplicação de “medidas de isenção de portagens” nas ex-SCUT fronteiriças, “pelo menos temporariamente”, para apoiar a “recuperação de turistas”.

Numa carta dirigida ao ministro das Infraestruturas a que a Lusa teve hoje acesso, o presidente do Eixo Atlântico, Ricardo Rio, refere “o acordo estabelecido pela comissão executiva” numa reunião realizada na sexta-feira para “solicitar ao Governo medidas de isenção de portagens nas SCUT [Sem Custos para o Utilizador] fronteiriças, pelo menos temporariamente, como medida de apoio à recuperação dos turistas vindos de Espanha”.

“Sobretudo na região Norte”, está em causa “o principal mercado turístico com um volume significativo económico para as nossas cidades”, refere o Eixo Atlântico, que atualmente agrega 28 municípios de Portugal e da Galiza, em Espanha.

Questionado pela Lusa, Ricardo Rio, também presidente da Câmara de Braga, esclareceu que o Eixo teve em mente as portagens na A28, que liga o Minho ao Porto, na A27, “que faz a ligação a Vila Nova de Gaia” e, “no interior, sobretudo a A24”.

Quanto à hipótese de a mesma isenção se aplicar do lado espanhol, com vista à recuperação turística na sequência do levantamento de restrições ligadas à covid-19, Ricardo Rio esclareceu que na Galiza existem “duas autovias”, sendo apenas uma delas paga, pelo que “há alternativa” à circulação.

Page 14: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Por outro lado, explicou, “a margem negocial para aplicação de isenções é muito limitada”, razão pela qual a questão se colocou na reunião do Eixo Atlântico no que toca ao lado espanhol.

Na carta enviada na terça-feira ao ministro Pedro Nuno Santos, o Eixo Atlântico manifestou interesse numa reunião, “assim que as circunstâncias o permitam, para falar sobre as infraestruturas pendentes”.

“Tratam-se de infraestruturas para o desenvolvimento que neste momento são mais necessárias do que nunca, tanto aquelas que dependem exclusivamente do Governo de Portugal como aquelas que devem ser articuladas com Espanha ou que já estavam em processo de discussão e sobre as quais, neste momento, não temos informação sobre a situação em que se encontram”, refere o Eixo Atlântico.

 

Page 15: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Nacional03.06.202017H10

Eixo Atlântico pede isenção de portagens nas antigas SCUT nas zonas transfronteiriças

Municípiosluso‐galaicospedemmedidatemporárianasSCUTfronteiriçasparaestimularturismo.

O Eixo Atlântico pede ao Governo português a aprovação da isenção de portagens nas antigas SCUT localizadas nas zonas fronteiriças. A notícia é do Negócios.

O actual líder desta associação luso-galaica de municípios, Ricardo Rio, argumenta que esta é uma "medida de apoio à recuperação dos turistas vindos de Espanha que, sobretudo no Norte, representa o principal mercado turístico com um volume significativo económico para as cidades" da região.

A proposta para estimular o regresso dos espanhóis na fase de desconfinamento, a aplicar "pelo menos temporariamente", foi aprovada na última reunião da comissão executiva e sugerida ao Executivo socialista numa carta enviada pelo também autarca de Braga (PSD) ao ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos.

Esta terça-feira, 2 de Junho, a secretária de Estado do Turismo, Rita Batista Marques, disse que "os resultados do combate à pandemia na esfera da saúde pública ajudaram e estão a ajudar a que Portugal tenha uma projecção internacional interessante como destino turístico seguro".

Ainda assim, falando na webconferência PME no Radar, organizada pelo Negócios, a responsável política referiu que para este ano "a grande aposta é o turismo interno, que em 2019 representou 30% das dormidas, e poderá ajudar a que 2020 não seja um ano completamente perdido".

 

Page 16: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Lara Méndez reclama que los ayuntamientos

gestionen directamente fondos europeos para la reactivación

Lo hace en una carta dirigida por el Eixo Atlántico al presidente del Gobierno

Tiempo de lectura: 2' 04 jun 2020 - 07:18 Actualizado 07:22

El Eixo Atlántico le ha remitido una carta al presidente del Gobierno, Pedro Sánchez, en la que le solicita la participación directa de los ayuntamientos en la gestión de los fondos europeos para la reactivación económica después de la crisis sanitaria provocada por el Covid19.

La carta, a la que Cope Lugo ha tenido acceso, aparece firmada por el presidente del Eixo Atlántico y de la Cámara Municipal de Braga, Ricardo Río; y por la vicepresidenta del mismo y alcaldesa de Lugo, Lara Méndez.

“Como usted sabe, los ayuntamientos hemos jugado un papel determinante en la lucha contra el coronavirus, tanto en el ámbito de la prevención como en el de la atención del bienestar social, especialmente en los casos de los colectivos más vulnerables y en riesgo de exclusión social”, precisa esa misiva.

Además, recuerda que los ayuntamientos, en el ejercicio de sus competencias, también han

activado “medidas económicas enfocadas a apoyar a las familias y al tejido económico local, con el que” mantienen “un estrecho contacto permanentemente”.

Page 17: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

“Es por ello que queremos trasladarle el acuerdo de la Comisión Ejecutiva de nuestra entidad celebrada de forma telemática el pasado viernes, 29 de mayo. En este sentido, queremos expresarle en primer lugar la necesidad de contar con la participación de nuestros ayuntamientos en la gestión de la recuperación y en la atribución y programación de los fondos europeos destinados a tal fin”, añade.

Asimismo, reconoce que “si bien en estos momentos los fondos sociales de carácter paliativo son imprescindibles, dada la situación por la que están pasando muchos de nuestros ciudadanos”, también preocupa entre las entidades locales “que los fondos para la recuperación sean mayoritariamente destinados a subsidiar, en detrimento de la inversión productiva que genera actividad económica”.

“Creemos por ello de la mayor importancia que una parte mayoritaria de estos fondos sea destinada a autónomos y pequeños empresarios para que puedan volver a abrir sus puertas e impulsar las contrataciones; autónomos y pequeños empresarios o cooperativas, en suma emprendedores, que tienen un peso muy importante en la economía de nuestras ciudades”, subraya el Eixo en la carta al presidente del Gobierno.

Por ello, también insiste “en la aportación de los ayuntamientos”, dado que son “los que mejor” conocen el “tejido productivo local y cuáles son los sectores que verdaderamente lo necesitan, para retomar la actividad económica y con ello la recuperación”.

 

Page 18: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Los ayuntamientos solicitan participar en la gestión de los fondos europeos

La Comisión Ejecutiva del Eixo Atlántico defiende que son los que mejor conocen su tejido productivo local y cuales son los sectores que verdaderamente lo necesitan

SANTIAGO. El pasado 29 de mayo tuvo lugar la Comisión Ejecutiva del Eixo Atlántico, presidida por Ricardo Rio y de la que la alcaldesa de Lugo, Lara Méndez, es vicepresidenta, y se llegó al acuerdo de solicitar la participación de los ayuntamientos en la gestión de los fondos europeos, dado que son los que mejor conocen su tejido productivo local y cuales son los sectores que verdaderamente lo necesitan, de cara a retomar la actividad económica y, con ello, la recuperación. A raíz de esto, se le envió al presidente del Gobierno una carta que se reproduce a continuación:

“Excmo. Sr. Presidente:

Como usted sabe, los ayuntamientos hemos jugado un papel determinante en la lucha contra el coronavirus, tanto en el ámbito de la prevención como en el de la atención del bienestar social, especialmente en los casos de los colectivos más vulnerables y en riesgo de exclusión social, pero también activando medidas económicas enfocadas a apoyar a las familias y al tejido económico local, con el que mantenemos un estrecho contacto permanentemente.

Es por ello que queremos trasladarle el acuerdo de la Comisión Ejecutiva de nuestra entidad celebrada de forma telemática el pasado viernes, 29 de mayo. En este sentido, queremos expresarle en primer lugar la necesidad de contar con la participación de nuestros ayuntamientos en la gestión de la recuperación y en la atribución y programación de los fondos europeos destinados a tal fin.

Page 19: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Asimismo, queremos manifestarle nuestra convicción de que, si bien en estos momentos los fondos sociales de carácter paliativo son imprescindibles, dada la situación por la que están pasando muchos de nuestros ciudadanos, nos preocupa que los fondos para la recuperación sean mayoritariamente destinados a subsidiar, en detrimento de la inversión productiva que genera actividad económica. Creemos por ello de la mayor importancia que una parte mayoritaria de estos fondos sea destinada a autónomos y pequeños empresarios para que puedan volver a abrir sus puertas e impulsar las contrataciones; autónomos y pequeños empresarios o cooperativas, en suma emprendedores, que tienen un peso muy importante en la economía de nuestras ciudades.

Por ello, insistimos en la aportación de los ayuntamientos, ya que somos los que mejor conocemos nuestro tejido productivo local y cuáles son los sectores que verdaderamente lo necesitan, para retomar la actividad económica y con ello la recuperación.”

Page 20: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

12 1 de Setembro 2016 correiodominho.pt

EIXO ATLÂNTICO| Marlene Cerqueira |

Ricardo Rio, na qualidade de

presidente do Eixo Atlântico,

apelou ao Governo para que

isente de portagens as SCUT

fronteiriças, pelo menos tempo-

rariamente, como medida de

apoio à recuperação dos turistas

vindos de Espanha.

No pedido, feito através de

uma carta dirigida ao ministro

das Infraestruturas, Pedro Nuno

Santos, Ricardo Rio argumenta

que “sobretudo na região Nor-

te”, os espanhóis representam “o

principal mercado turístico com

um volume significativo econó-

mico para as nossas cidades”.

Em causa estão, sobretudo, as

portagens na A28, que liga o Mi-

nho ao Porto, na A27, que faz a

ligação a Vila Nova de Gaia e,

no interior, sobretudo a A24.

Na Galiza, a situação é diferen-

te, uma vez que existem duas

‘autovias’, mas apenas uma de-

las é paga.

Na carta a Pedro Nuno Santos,

aproveita ainda para solicitar

uma reunião com o ministro, pa-

ra “abordar questões relaciona-

das com infra-estruturas”, ques-

tões essas que já tinham sido

abordadas com o antecessor des-

te ministro, Pedro Marques, e

que também são já conhecidas

de António Costa, primeiro-mi-

nistro.

“Tratam-se de infra-estruturas

para o desenvolvimento que nes-

te momento são mais necessá-

rias do que nunca, tanto aquelas

que dependem exclusivamente

do Governo de Portugal como

aquelas que devem ser articula-

das com Espanha ou que já esta-

vam em processo de discussão e

sobre as quais neste momento

não temos informação sobre a

situação em que se encontram”,

escreve Ricardo Rio na missiva.

Eixo Atlântico pede isenção nas portagensfronteiriças para ajudar o turismoEIXO ATLÂNTICO pede ao Governo português a isenção de portagens nas antigas SCUT fronteiriças, “pelo menos temporaria-mente”, para apoiar a “recuperação de turistas”. Pedido foi feito através de carta, por Ricardo Rio.

DR

Eixo Atlântico considera que isenção nas portagens das ex-SCUT vai contribuir para a retoma do turismo

correiodominho.pt 4 de Junho 2020 3

Braga

EIXO ATLÂNTICO| Marlene Cerqueira |

O Eixo Atlântico defende a par-

ticipação dos municípios na atri-

buição e programação dos fun-

dos comunitários destinados à

recuperação económica pós-

pandemia Covid-19.

A reivindicação é feita através

de carta dirigida a António Cos-

ta, primeiro-ministro, assinada

por Ricardo Rio, na qualidade de

presidente do Eixo Atlântico, e

Lara Méndez, a alcaldesa de Lu-

go que é vice-presidente da as-

sociação transfronteiriça.

O Eixo Atlântico mostra-se

“preocupado” com o facto de os

fundos para a recuperação eco-

nómica serem “maioritariamente

destinados a subsidiar, em detri-

mento do investimento produti-

vo que gera actividade económi-

ca”. Nesse âmbito, esta asso-

ciação transfronteiriça defende

que é “extremamente importan-

te” que uma parte maioritária

destes fundos seja destinada “a

trabalhadores independentes e

pequenos empresários ou coope-

rativas, em suma empreendedo-

res, que têm um peso muito im-

portante na economia das nossas

cidades”.

Assim sendo, o Eixo Atlântico

considera que os municípios são

“a entidade que melhor conhe-

ce” o tecido empresarial local e

quais os sectores que verdadei-

ramente necessitam de apoio pa-

ra retomar a actividade econó-

mica.“Preocupa-nos especial-

mente os territórios de fronteira

e no nosso caso a Eurorregião

Galiza - Norte de Portugal com

uma extraordinária permeabili-

dade social e uma grande inter-

relação económica”, referem os

autarcas do Eixo Atlântico, ex-

plicando que são esse os moti-

vos pelos quais consideram “ne-

cessária a coordenação dos

Governos de Portugal e de Espa-

nha, juntamente com a Comuni-

dade Autónoma da Galiza e o

Eixo Atlântico” recordando que

esta asso- ciação agrega 34 dos

maiores municípios de ambos os

lados da fronteira.

Pacote de apoio à recuperação económica pós-pandemia

Câmaras devem participar na gestão de fundos da UE

DR

Ricardo Rio, presidente do Eixo Atlântico

���Decisão de apelar aoGoverno português paraisentar as referidasportagens foi decidida emreunião da ComissãoExecutiva do Eixo Atlântico,que decorreu porvideoconferência.

Page 21: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Norte quer isenção de portagens para "desconfinar" turistas galegos Os municípios luso-galaicos pedem medida temporária nas SCUT fronteiriças para estimular turismo e escrevem a António Costa para coordenar investimentos pós-covid com Pedro

O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, uma estrutura que engloba 34 cidades do Norte de Portugal e da Galiza, pede ao Governo português a aprovação da isenção de portagens nas antigas SCUT localizadas nas zonas fronteiriças. O atual líder desta associação luso-galaica de municípios, Ricardo Rio, argumenta que esta é uma "medida de apoio à recuperação dos turistas vindos de Espanha que, sobretudo no Norte, representa o principal mercado turístico com um volume significativo económico para as cidades" da região. Esta proposta para estimular o regresso dos espanhóis na fase de desconfinamento, a aplicar "pelo menos temporariamente", foi aprovada na última reunião da comissão executiva e sugerida ao Executivo socialista numa carta enviada pelo também autarca de Braga (PSD) ao ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos. Esta terça-feira, 2 de junho, a secretária de Estado do Turismo, Rita Batista Marques, disse que "os resultados do combate à pandemia na esfera da saúde pública ajudaram e estão a ajudar a que Portugal tenha uma projeção internacional interessante como destino turístico seguro". Ainda assim, falando na webconferência PME no Radar, organizada pelo Negócios, a responsável política referiu que para este ano "a grande aposta é o turismo interno, que em 2019 representou 30% das dormidas, e poderá ajudar a que 2020 não seja um ano completamente perdido". Coordenar investimentos com Madrid Numa outra missiva com a data de 2 de junho, remetida ao primeiro-ministro, António Costa, o Eixo Atlântico lembra o "papel determinante" das Câmaras no combate à covid-19 e manifesta a "necessidade de contar com a participação dos municípios na gestão da recuperação e na atribuição e programação dos fundos europeus destinados a tal fim". "Embora os fundos sociais de caráter paliativo sejam neste momento imprescindíveis, (…) preocupa-nos que os fundos para a recuperação sejam maioritariamente destinados a

Page 22: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

subsidiar, em detrimento do investimento produtivo que gera atividade económica. (…) Parte maioritária [devem ser] destinados a trabalhadores independentes e pequenos empresários ou cooperativas, que têm um peso importante na economia das nossas cidades", lê-se na carta. Lembrando a interligação económica e social na euroregião Galiza – Norte de Portugal, Ricardo Rio e a vice-presidente do Eixo Atlântico, Lara Méndez (autarca de Lugo) pedem ainda aos governos dos dois países que coordenarem os investimentos para "otimizar a eficiência dos fundos, evitando cair em sobreposições e duplicações que impediriam o aproveitamento para uma verdadeira reconstrução económica".

Page 23: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Correiodo Minho.pt

Publicidade

QUINTA 4 JUNHO 2020 | Director PAULO MONTEIRO | Ano LXXXI Série VI N.º 11468 DIÁRIO € 1,00 IVA Inc.

Págs. 12 e 13

Município exemplar na lutacontra a Covid-19

Retoma lentapreocupa o comércio

e a restauração

Póvoa de Lanhosomantém investimentosde 11 milhões de euros

Pandemia já custoumeio milhãoà autarquia

AVELINO SILVA PRESIDENTE DA CÂMARA DA PÓVOA DE LANHOSO

Publicidade

Publicidade

Publicidade

VIANA DO CASTELO

Revisão orçamentalcom reforço de 220 mil euros

Pág. 14

BRAGA

Feira do Livro realiza-seem ambiente digital

Pág. 5

Famalicenses de garra nãofacilitaram a vida ao líder

Pág. 16

Galos abatidos ‘à bomba’em Portimão

Pág. 15

PARA AJUDAR O TURISMO

EIXO ATLÂNTICO PEDE ISENÇÃO NAS PORTAGENS FRONTEIRIÇAS

Pág. 3

AUTARCAS PORTUGUESES E GALEGOS UNIDOS PARA ABRIR AS FRONTEIRAS

APELO À REABERTURA Pág. 11

PORTIMONENSE,1 GIL VICENTE,0 FC FAMALICÃO,2 FC PORTO,1

Page 24: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

ÚLTIMAS NO NEGÓCIOS.PT

Norte quer isenção de portagens para "desconfinar" turistas galegos

03-06-2020 11:01

O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, uma estrutura que engloba 34 cidades do Norte de Portugal e da Galiza, pede ao Governo português a aprovação de medidas de isenção de portagens nas antigas SCUT localizadas nas zonas fronteiriças.

O atual líder desta associação luso-galaica de municípios, Ricardo Rio, argumenta que esta é uma "medida de apoio à recuperação dos turistas vindos de Espanha que, sobretudo no Norte, representa o principal mercado turístico com um volume significativo económico para as cidades" da região.

Esta proposta para estimular o regresso dos espanhóis na fase de desconfinamento, a aplicar "pelo menos temporariamente", foi aprovada na última reunião da comissão executiva e sugerida ao Executivo socialista numa carta enviada pelo também autarca de Braga (PSD) ao ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos.

Esta terça-feira, 2 de junho, a secretária de Estado do Turismo, Rita Batista Marques, disse que "os resultados do combate à pandemia na esfera da saúde pública ajudaram e estão a ajudar a que Portugal tenha uma projeção internacional interessante como destino turístico seguro". Ainda assim, falando na webconferência PME no Radar, organizada pelo Negócios, a responsável política referiu que para este ano "a grande aposta é o turismo interno, que em 2019 representou 30% das dormidas, e poderá ajudar a que 2020 não seja um ano completamente perdido".

Coordenar investimentos com Madrid

Numa outra missiva com a data de 2 de junho, remetida ao primeiro-ministro, António Costa, o Eixo Atlântico lembra o "papel determinante" das Câmaras no combate à covid-19 e manifesta a "necessidade de contar com a participação dos municípios na gestão da recuperação e na atribuição e programação dos fundos europeus destinados a tal fim".

"Embora os fundos sociais de caráter paliativo sejam neste momento imprescindíveis, (…) preocupa-nos que os fundos para a recuperação sejam maioritariamente destinados a subsidiar, em detrimento do investimento produtivo que gera atividade económica.

Page 25: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

(…) Parte maioritária [devem ser] destinados a trabalhadores independentes e pequenos empresários ou cooperativas, que têm um peso importante na economia das nossas cidades", lê-se na carta.

Lembrando a interligação económica e social na euroregião Galiza – Norte de Portugal, Ricardo Rio e a vice-presidente do Eixo Atlântico, Lara Méndez (autarca de Lugo) pedem ainda aos governos dos dois países que coordenarem os investimentos para "otimizar a eficiência dos fundos, evitando cair em sobreposições e duplicações que impediriam o aproveitamento para uma verdadeira reconstrução económica".

Page 26: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Ricardo Rio pede isenção de portagens fronteiriças para atrair turistas galegos Covid-19

Foto: DR / Arquivo

O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular revelou hoje ter pedido ao Governo a aplicação de “medidas de isenção de portagens” nas ex-SCUT fronteiriças, “pelo menos temporariamente”, para apoiar a “recuperação de turistas”.

Numa carta dirigida ao ministro das Infraestruturas a que a Lusa teve hoje acesso, o presidente do Eixo Atlântico, Ricardo Rio, refere “o acordo estabelecido pela comissão executiva” numa reunião realizada na sexta-feira para “solicitar ao Governo medidas de isenção de portagens nas SCUT [Sem Custos para o Utilizador] fronteiriças, pelo menos temporariamente, como medida de apoio à recuperação dos turistas vindos de Espanha”.

“Sobretudo na região Norte”, está em causa “o principal mercado turístico com um volume significativo económico para as nossas cidades”, refere o Eixo Atlântico, que atualmente agrega 28 municípios de Portugal e da Galiza, em Espanha.

Questionado pela Lusa, Ricardo Rio, também presidente da Câmara de Braga, esclareceu que o Eixo teve em mente as portagens na A28, que liga o Minho ao Porto, na A27, “que faz a ligação a Vila Nova de Gaia” e, “no interior, sobretudo a A24”.

Page 27: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Quanto à hipótese de a mesma isenção se aplicar do lado espanhol, com vista à recuperação turística na sequência do levantamento de restrições ligadas à covid-19, Ricardo Rio esclareceu que na Galiza existem “duas autovias”, sendo apenas uma delas paga, pelo que “há alternativa” à circulação.

Por outro lado, explicou, “a margem negocial para aplicação de isenções é muito limitada”, razão pela qual a questão se colocou na reunião do Eixo Atlântico no que toca ao lado espanhol.

Na carta enviada na terça-feira ao ministro Pedro Nuno Santos, o Eixo Atlântico manifestou interesse numa reunião, “assim que as circunstâncias o permitam, para falar sobre as infraestruturas pendentes”.

“Tratam-se de infraestruturas para o desenvolvimento que neste momento são mais necessárias do que nunca, tanto aquelas que dependem exclusivamente do Governo de Portugal como aquelas que devem ser articuladas com Espanha ou que já estavam em processo de discussão e sobre as quais, neste momento, não temos informação sobre a situação em que se encontram”, refere o Eixo Atlântico.

Page 28: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Meio: Imprensa

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 4,93 x 3,72 cm²

Corte: 2 de 2ID: 86866159 04-06-2020

QUINTA-FEIRA.04.JUN 2020 WWW.DIARIODOMINHO.PT 1,00 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano C | n.º 32505

Lig

a P

oe

rtu

gal

José

Car

los

Fe

rre

ira

Famalicão brilhano regresso do futebol

BRAGA P.03

Feira do Livro de Braga de 2020vai decorrer em ambiente digital

REGIÃO P.07

DESPORTO P.16-17

BRAGA P.04

Câmara de Braga com luz verdepara reabilitar fábrica Confiança

HOJE

«Construir um mundosustentável faz parteda identidade cristã»

Eixo Atlântico pede ao Governoisenção de portagens nas ex-SCUT

REGIÃO P.09

Autarcas do Alto Minho e GalizaAutarcas do Alto Minho e Galizareivindicam abertura das fronteirasreivindicam abertura das fronteiras

Joane prestes a ganhar Joane prestes a ganhar nova centralidadenova centralidade REGIÃO P.10

Nu

no

Ce

rqu

eir

a

FC Famalicão, 2FC Famalicão, 2FC Porto, 1FC Porto, 1

Portimonense, 1Portimonense, 1Gil Vicente, 0Gil Vicente, 0

Page 29: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Meio: Imprensa

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 8

Cores: Cor

Área: 26,00 x 14,47 cm²

Corte: 1 de 2ID: 86866159 04-06-2020

Eixo Atlântico pede ao Governoisenção de portagens nas ex"SCUT"

O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular revelou ontem ter pedido ao Governo

a aplicação de «medidas de isenção de portagens» nas ex-SCUT fronteiriças, «pelo menos temporaria-mente», para apoiar a «re-cuperação de turistas».

Em carta dirigida ao ministro das Infraestru-turas e enviada às reda-ções, o presidente do Eixo Atlântico, Ricardo Rio, refere «o acordo es-tabelecido pela comissão executiva» numa reunião realizada na sexta-feira para «solicitar ao Gover-no medidas de isenção de portagens nas SCUT fronteiriças, pelo menos temporariamente, como

medida de apoio à recu-peração dos turistas vin-dos de Espanha».

Medida servirá para ajudar a recuperar o setor do turismo

Ricardo Rio, presidente do Eixo Atlântico

Arq

uiv

o D

M

«Sobretudo na região Norte», está em causa «o principal mercado turís-

tico com um volume sigi-nifcativo económico para as nossas cidades», refere

o Eixo Atlântico que agre-ga 28 municípios do Nor-te de Portugal e da Galiza.

Questionado pela Lu-sa, Ricardo Rio, também presidente da Câmara de Braga, esclareceu que o Eixo teve em mente as portagens na A28, que li-ga o Minho ao Porto, na A27, «que faz a ligação a Vila Nova de Gaia» e, «no interior, sobretudo a A24».

Quanto à hipótese de a mesma isenção se apli-car do lado espanhol, com vista à recuperação turísti-ca na sequência do levan-tamento de restrições li-gadas à covid-19, Ricardo Rio esclareceu que na Ga-liza existem «duas auto-vias», sendo apenas uma delas paga, pelo que «há

alternativa» à circulação.Por outro lado, expli-

cou, «a margem negocial para aplicação de isenções é muito limitada», razão pela qual a questão se co-locou na reunião do Ei-xo Atlântico no que toca ao lado espanhol.

Na carta enviada na ter-ça-feira ao ministro Pe-dro Nuno Santos, o Ei-xo Atlântico manifestou interesse numa reunião, «assim que as circuns-tâncias o permitam, pa-ra falar sobre as infraes-truturas pendentes». São «infraestruturas para o de-senvolvimento que nes-te momento são mais ne-cessárias do que nunca», salienta o Eixo Atlântico.

Redação/Lusa

Page 30: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

 

 

El Miño urge a que se abra la frontera para trabajadores 

Atlántico 

redacción. vigo 

05/jun./20 

Los municipios del Miño de galicia y Portugal, agrupados en la AECT Miño, 

reaccionaron a la fallida apertura y reivindicaron que la apertura de pasos 

en  la  frontera para  trabajadoras  transfronterizas  “es más urgente que  la 

apertura para el turismo”. El director de la AECRT, Uxío Benítez, está a la 

espera de una confirmación oficial de si se mantiene el 1 de julio o el 22 

de  junio  para  la  libre  circulación  entre  ambos  países,  y  destacó  que  ese 

anuncio,  en  cualquiera  caso,  no  es  suficiente  para  solucionar  los 

problemas  que  vive  la  ciudadanía  de  la  ‘raia’.  Destacó  que, 

independientemente de que se adelante o no para el turismo la fecha de 

apertura de las fronteras entre España y Portugal, “la situación más injusta 

es  la  del  personal  laboral  transfronterizo”.  “Hay  trabajadores  que  no 

pueden acceder a sus puestos, tienen que recorrer distancias kilométricas 

y eso es prioritario a la apertura general que se está valorando por los dos 

estados. Hay  Eurocidades en las que hay relación comercial, económica y 

social  a  ambos  lados  muy  intensa”,  insistió.  Benítez  subrayó  que  la 

apertura  de  los  pasos  para  trabajadores  debe  hacerse  de  manera 

inmediata y gradual y, en ningún caso, puede esperar ni a 22 de junio  ni a 

1 de julio. Puso sobre la mesa la posibilidad de que los estados habiliten la 

apertura de la frontera en franjas horarias. 

 

El Eixo pide cambios urgentes 

La Secretaría del Eixo Atlántico, de municipios de la Eurorregión, remitió al 

presidente de  la Xunta y de  la Comunidade de Traballo Galicia Norte de 

Portugal,  un  documento  done  propone medidas  urgentes  para  combatir 

Page 31: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

las  crisis  económica  derivada  de  la  pandemia,  en  Galicia.  El  documento 

hace un análisis crítico de la cooperación en estos 25 años, afirmando que 

la pandemia ha puesto en evidencia un problema estructural preexistente 

derivado de la falta de implicación tanto de instituciones públicas como de 

entidades privadas y sociales, que solo han acudido a la cooperación como 

mecanismo  para  obtener  fondos  europeos.  Una  de  las  primeras 

propuestas es dotar de competencias a las Eurociudades para que puedan 

gestionar  competencias  como  la movilidad  o  de  la  protección  civil.  Para 

ello, el Eixo ve necesaria la aprobación de un nuevo tratado bilateral que 

dé cobertura a figuras surgidas. El documento centra sus propuestas en un 

único  objetivo:  creación  de  empleo  a  través  del  impulso  a  la  actividad 

económica.  Propone  el  impulso  al  Camino  de  Santiago  desarrollando 

conjuntamente el concepto de senda segura que impulsa el Conselleiro de 

Cultura.  En  infraestructuras  urge  la  salida  sur  de  Vigo  que  permita 

completar una línea entre Coruña y Lisboa. 

Page 32: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

correiodominho.pt 1 de Setembro 2016 ?????????? 1310 Minho 6 de Junho 2020 correiodominho.pt

EIXO ATLÂNTICO| Marlene Cerqueira |

A secretaria-geral do EixoAtlântico enviou a Alberto Nú-ñez Feijóo, o presidente da Xun-ta da Galiza que também presi-dente à Comunidade de Tra-balho Galiza-Norte de Portugal,um documento com propostasde “medidas urgentes para com-bater a crise económica provo-cada pela pandemia, em toda aEurorregião”.

Na missiva, enviada em cum-primento do mandato da Comis-são Executiva, o Eixo Atlânticocomeça por fazer uma análisecrítica da cooperação nestes 25anos, afirmando que a pandemia“evidenciou um problema estru-tural pré-existente derivado dafalta de envolvimento tanto deinstituições públicas como deentidades privadas e sociais, queapenas recorreram à cooperaçãocomo mecanismo para obterfundos europeus, ignorando quea cooperação é um processoconstante e uma metodologiapara gerar massa crítica, e por-tanto gerar melhores serviços ecaptar mais investimentos”.

Em muitos casos - aponta o Ei-

xo Atlântico - a cooperação “foirelegada a uma função reivindi-cativa e não executiva”.

É nesse contexto que o EixoAtlântico do Noroeste Peninsu-lar defende que uma das primei-ras medidas a adoptar deve ser“dotar de competências” as Eu-rocidades para que “deixem deser entes propagandísticos e pos-sam gerir competências que estacrise evidenciou como determi-nantes, caso da mobilidade ou daprotecção civil”.

Para isso, é necessária umaproposta que o Eixo Atlântico“defende há vários anos” peran-te os governos de Espanha e

Portugal: a aprovação de um no-vo tratado bilateral que dê co-bertura a figuras que, como asEurocidades, surgiram nos últi-mos anos.

O documento centra todas assuas propostas num único objec-tivo, por considerar que é actual-mente a prioridade absoluta:criação de emprego através dapromoção da actividade econó-mica.

Neste sentido, o Eixo Atlânticoavança com um conjunto de pro-postas de medidas para a promo-ção ao Caminho de Santiago nospróximos meses, desenvolvendoconjuntamente com os governos

o conceito de “caminho seguro”.Para impulsionar a produção e

comercialização de produtos tra-dicionais da Eurorregião, o EixoAtlântico oferece-se para parti-lhar a Feira de Produtos Tradi-cionais do Eixo Atlântico, queanualmente se realiza em O Bar-co de Valdeorras, e que a partirdeste ano será itinerante pelascidades da Eurorregião. Dispo-nibiliza também a Expocidades- Feira de Turismo de Proximi-dade do Eixo Atlântico, cujapróxima edição será em Valon-go.

Num segundo bloco de medi-das, o Eixo Atlântica destaca aimportância das infra-estruturaspendentes, “especialmente a saí-da Sul de Vigo, que permitirácompletar uma linha de alta ve-locidade entre Corunha e Lis-boa. “Linha que deverá tambémser completada até Ferrol”, rei-vindica o Eixo Atlântico.

A construção do CorredorAtlântico, tanto no traçado gale-go como no traçado do Norte dePortugal, é também identificadocomo urgente “para reforçar opapel económico dos portos”.

O documento aponta igual-mente a necessidade de que a

Galiza implemente, no prazomáximo de três meses, shuttlesdirectos entre a estação de com-boios e o aeroporto, como jáexiste no Porto.

O documento refere também anecessidade de reforçar as redese serviços digitais e coordenaros centros tecnológicos e de in-vestigação da Galiza e do Nortede Portugal “para gerar uma es-trutura sólida de investigaçãotecnológica ao serviço da com-petitividade das empresas”.

Estabelecer um plano de recu-peração dos talentos que emigra-ram durante a crise e criar ascondições para que os novos ta-lentos emergentes desenvolvas oseu trabalho no território sãotambém medidas apontadas peloEixo Atlântico.

Propõe-se ainda a criação deuma comissão conjunta parapromover a contratação de artis-tas e criadores por parte das enti-dades públicas.

Também se propõe a criação deuma “comissão de prevençãoepidemiológica” que acompanhea evolução do coronavírus naEurorregião e estabeleça siste-mas de alerta conjuntos na pos-sibilidade de crises na saúde.

Eixo Atlântico propõe pacote de medidaspara combater a crise na EurorregiãoSECRETARIA-GERAL do Eixo Atlântico enviou ao presidente da Comunidade de Trabalho Galiza-Norte de Portugal, um documento com “medidas urgentes para combater a crise económica provocada pela pandemia, em toda a Eurorregião”.

DR

Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular reúne municípios do Norte de Portugal e da Galiza

O Eixo Atlântico propõe a “programaçãocoordenada e gestãocomplementar defundos europeus nopróximo período 2021--2027”. Sustenta que aspropostas “devem serremetidasurgentemente àComissão Europeia umavez que se prevê aaprovação dosregulamentos eorçamentos para oreferido período antesdo fim do ano”.

+ UE

���O Eixo Atlântico defende “um novo tratado bilateral” para queas eurocidades “possam gerir competências determinantes”,nomeadamente na crise económica que a pandemia da Covid-19 evidenciou.

���O documento refere a “necessidade urgente” de reforçar asredes e serviços digitais, coordenar os centros tecnológicos e de investigação da Galiza e do Norte de Portugal para “geraruma estrutura sólida de investigação tecnológica ao serviço da competitividade das empresas”.

Page 33: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Eixo Atlântico propõe pacote de medidas para combater a

crise na Eurorregião Alto Minho Hoje às 06h00 Marlene Cerqueira SECRETARIA-GERAL do Eixo Atlântico enviou ao presidente da Comunidade de Trabalho Galiza-Norte de Portugal, um documento com “medidas urgentes para combater a crise económica provocada pela pandemia, em toda a Eurorregião”. A secretaria-geral do Eixo Atlântico enviou a Alberto Núñez Feijóo, o presidente da Xunta da Galiza que também presidente à Comunidade de Trabalho Galiza-Norte de Portugal, um documento com propostas de “medidas urgentes para combater a crise económica provocada pela pandemia, em toda a Eurorregião”. Na missiva, enviada em cumprimento do mandato da Comissão Executiva, o Eixo Atlântico começa por fazer uma análise crítica da cooperação nestes 25 anos, afirmando que a pandemia “evidenciou um problema estrutural pré-existente derivado da falta de envolvimento tanto de instituições públicas como de entidades privadas e sociais, que apenas recorreram à cooperação como mecanismo para obter fundos europeus, ignorando que a cooperação é um processo constante e uma metodologia para gerar massa crítica, e portanto gerar melhores serviços e captar mais investimentos”. Em muitos casos - aponta o Eixo Atlântico - a cooperação “foi relegada a uma função reivindicativa e não executiva”. É nesse contexto que o Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular defende que uma das primeiras medidas a adoptar deve ser “dotar de competências” as Eurocidades para que “deixem de ser entes propagandísticos e possam gerir competências que esta crise evidenciou como determinantes, caso da mobilidade ou da protecção civil”. Para isso, é necessária uma proposta que o Eixo Atlântico “defende há vários anos” perante os governos de Espanha e Portugal: a aprovação de um novo tratado bilateral que dê cobertura a figuras que, como as Eurocidades, surgiram nos últimos anos. O documento centra todas as suas propostas num único objectivo, por considerar que é actualmente a prioridade absoluta: criação de emprego através da promoção da actividade económica. Neste sentido, o Eixo Atlântico avança com um conjunto de propostas de medidas para a promoção ao Caminho de Santiago nos próximos meses, desenvolvendo conjuntamente com os governos o conceito de “caminho seguro”. Para impulsionar a produção e comercialização de produtos tradicionais da Eurorregião, o Eixo Atlântico oferece-se para partilhar a Feira de Produtos Tradicionais do Eixo Atlântico, que anualmente se realiza em O Barco de Valdeorras, e que a partir deste ano

Page 34: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

será itinerante pelas cidades da Eurorregião. Disponibiliza também a Expocidades - Feira de Turismo de Proximidade do Eixo Atlântico, cuja próxima edição será em Valongo. Num segundo bloco de medidas, o Eixo Atlântica destaca a importância das infra-estruturas pendentes, “especialmente a saída Sul de Vigo, que permitirá completar uma linha de alta velocidade entre Corunha e Lisboa. “Linha que deverá também ser completada até Ferrol”, reivindica o Eixo Atlântico. A construção do Corredor Atlântico, tanto no traçado galego como no traçado do Norte de Portugal, é também identificado como urgente “para reforçar o papel económico dos portos”. O documento aponta igualmente a necessidade de que a Galiza implemente, no prazo máximo de três meses, shuttles directos entre a estação de comboios e o aeroporto, como já existe no Porto. O documento refere também a necessidade de reforçar as redes e serviços digitais e coordenar os centros tecnológicos e de investigação da Galiza e do Norte de Portugal “para gerar uma estrutura sólida de investigação tecnológica ao serviço da competitividade das empresas”. Estabelecer um plano de recuperação dos talentos que emigraram durante a crise e criar as condições para que os novos talentos emergentes desenvolvas o seu trabalho no território são também medidas apontadas pelo Eixo Atlântico. Propõe-se ainda a criação de uma comissão conjunta para promover a contratação de artistas e criadores por parte das entidades públicas. Também se propõe a criação de uma “comissão de prevenção epidemiológica” que acompanhe a evolução do coronavírus na Eurorregião e estabeleça sistemas de alerta conjuntos na possibilidade de crises na saúde.

Page 35: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Correiodo Minho.pt

Publicidade

SÁBADO 6 JUNHO 2020 | Director PAULO MONTEIRO | Ano LXXXI Série VI N.º 11470 DIÁRIO € 1,00 IVA Inc.

Publicidade

Publicidade

EURORREGIÃO

Eixo Atlântico propõe pacotede medidas para combater a crise

Pág. 10

FAMALICÃO

Paulo Cunha candidato à distrital do PSDPág. 5

FÓRUM VISIT BRAGA

“Olhar diferenciador”para o comércio

Pág. 3

DIA MUNDIAL DO AMBIENTE

NOVAIS E SOUSADÁ O EXEMPLO

NA LIMPEZADO RIO ESTE

Págs. 6 e 7

I LIGA

ERROSE INFELICIDADENA RETOMADOS GUERREIROSPágs. 14 e 15

ACUMULÁVEL COM MILHARES DE DESCONTOS

5 A 8 DE JUNHO

NÃO INCLUI AÇÚCAR, ÓLEO ALIMENTAR, BACALHAU SECO, SUSHI DAILY, SUSHI GOURMET, LEITE INFANTIL 1 E LEITES ESPECIAIS, LIVROS, PELUCHES BANDO DO BOSQUE, MEDICAMENTOS NÃO SUJEITOS A RECEITA MÉDICA, MEDICAMENTOS DE USO VETERINÁRIO, MÁSCARAS DE PROTECÇÃO FACIAL, LUVAS, ÁLCOOL ETÍLICO, ÁLCOOL GEL, ÁLCOOL SPRAY, GÁS E ACESSÓRIOS, PRODUTOS ADQUIRIDOS A CRÉDITO, CUSTO DE ENTREGAS AO DOMICÍLIO, CARTÃO PRESENTE, EXPERIÊNCIAS ODISSEIAS, TARAS E SACOS DE COMPRAS (PLÁSTICO, PAPEL, RÁFIA E JUTA). Consulte todas as condições em pingodoce.pt

00IVAIVA%%00%%%%VIVVI%VVII%0%II%000000III000II

OTÃÃORACMOCVAAAVAAAAAVVVAVAVAVA

0%00 O

VEL COM MILHA

M TE%ACUMULÁÁV

t

5 A 8 D

pe.codogni pme, OO,CCOITSÁÁSLPS (AASRPMOE CCOS DOOSCAACS E SAASRA, TTASAASIESSIDO

O DS AAOAASGGAERTNE EO DTTOSUUS, COO,TTOIDÉRS A CODIRIUQDADOCL, ÁL

S DE ULEL GOOCLLC, Á

EDICOO,CILÍ

ATL EOOCLLC, Á

CEITSSAASVVAU, LLALICAACFFA

O VSE Á

OTTONEMAAMCÁIÁ

E, MAÍA,CIDÉA MT

ÁTAI

ÁEÁ

CES A ROTTOIEJUSAS BBAEHCULE, PSROOSVI, LSIAICEPSS EETIEL 1 E LITNAFFANI

UAAUHLACAAC, BRR,AARTTANEMILO ALEL, ÓRR,AARCÚÇI AAÇULCNO IÃÃON

%%00000%%000

o

VEL COM MILHARES DE DESCONTOS

dattasiges riaa Mpuoo Pãtracmos coetneila crao pvisucxxcE

SIAU M€ O05EA DPRMOC

AJOA A LDDA VÁVÁLIDO NA PRIMEIRA

s

OHNUE J5 A 8 D

eçõid cons asado tetlusonC.)AA)TTAUA E JIFÁ, C

, RLEPAPPASAASICNÊIREPXXPE, ETNESERO PÃÃOTTÃRRTAR,

ÁOO,ILÍCIMO

SOTTOUDRO, PSOOSIRÓRASASSECS E AACÁÁS

IO, GGÁYY,AAYRPL SOOOO

OÃÃOÇCCÇETROOTE PS DAÓASÓ

ARCSÁÁSE, M

, MOÁO,IÁ

RÁNIRETEO VOÃÃOS NOTTONEMAMCIDE,

ÁUQSOO BBOO DDNA

ETIE, LTT,EMRRMUOGI HSUUS, SYY,LLYIAII DHSU, SOO,CCOEU S

STA.CLARA 3SC BRAGA 2

Publicidade

Page 36: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

 

 

Eixo Atlántico plantea crear una comisión que analice el avance de la 

epidemia en la Eurorregión 

Europa Press | viernes, 5 de junio de 2020, 20:21 El Eixo Atlántico ha planteado la creación de una comisión de prevención epidemiológica que analice  la  evolución  de  la  pandemia  de  la  COVID‐19  en  la  Eurorregión  Galicia‐Norte  de Portugal.  Según ha trasladado en un comunicado, también se busca que el grupo de trabajo establezca sistemas de alerta conjuntos ante posibles futuras crisis sanitarias.  Esta iniciativa se enmarca en un documento transmitido por el Eixo Atlántico al presidente de la Xunta y la Comunidad de Trabajo Galicia‐Norte de Portugal, Alberto Núñez Feijóo, en el que se detallan medidas urgentes para combatir las crisis económica derivada de la pandemia en la Eurorregión Galicia Norte de Portugal.  En concreto, estas propuestas buscan favorecer la creación de empleo mediante un impulso de la  actividad  económica.  Para  ello,  se  ha  planteado  potenciar  el  Camino  de  Santiago  y  la producción y la comercialización de productos tradicionales de la Eurorregión. De hecho, se ha propuesto  compartir  la  Feria  de  Productos  Tradicionales  del  Eixo  Atlántico  que  se  celebra anualmente en O Barco de Valdeorras (Ourense) y que pasará a ser itinerante.  También se ha puesto a disposición de las instituciones y entidades ligadas al turismo la feria de turismo de proximidad del Eixo Atlántico, Expocidades, que celebrará su próxima edición en Valongo (Portugal).  Asimismo, se ha remarcado la importancia de acometer infraestructuras pendientes, como la salida  sur  de  Vigo  y  el  desarrollo  de  una  línea  de  altas  prestaciones  entre  Ferrol  y  Lisboa. También se ha destacado la relevancia de la construcción del Corredor Atlántico de mercancías y  se  ha  demandado  que  se  dote  a  las  ciudades  gallegas  que  disponen  de  aeropuertos  de lanzaderas que los conecten con sus estaciones de tren.  SERVICIOS DIGITALES El documento ha apostado por el  refuerzo de redes y servicios digitales y  la coordinación de centros  tecnológicos  y  de  investigación  de  ambas  regiones  "para  generar  una  estructura sólida" que fomente la competitividad de las empresas. Además, se ha defendido la necesidad del desarrollo de un plan de recuperación del talento para personas emigradas y de retención del mismo.  Adicionalmente,  se  ha  propuesto  la  creación  de  una  comisión  conjunta  por  parte  de  las entidades públicas para impulsar la contratación de artistas y creadores.  Del mismo modo, se ha abogado por establecer una programación coordinada y una gestión complementaria  de  fondos  europeos  consignados  para  el  periodo  2021‐2027.  Así,  se  ha señalado que estas propuestas deben remitirse de modo urgente a la Comisión Europea ante 

Page 37: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

la previsión de que la aprobación de los reglamentos y presupuestos de ese periodo se lleve a cabo este año. Asimismo, el Eixo Atlántico ha planteado la necesidad de la aprobación de "un nuevo tratado bilateral  que  dé  cobertura  a  figuras  como  las  eurociudades"  y  ha  criticado  la  falta  de cooperación entre instituciones públicas y entidades privadas de Galicia y Portugal. 

Page 38: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

 

Eixo Atlântico quer "tratado bilateral" e competências para eurocidades

O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, que reúne municípios do Norte de Portugal e da Galiza, Espanha, defende "um novo tratado bilateral" para que as eurocidades "possam gerir competências determinantes", nomeadamente na crise económica que a covid-19 evidenciou.

05/06/20 16:50 ‧ Há 17 Horas por Lusa

Mundo Covid-19

A proposta faz parte de um documento que a secretaria-geral do Eixo Atlântico revelou hoje ter enviado ao presidente da Xunta da Galiza, também presidente da Comunidade de Trabalho Galiza-Norte de Portugal, com "medidas urgentes para combater a crise económica provocada pela pandemia, em toda a eurorregião".

"Em muitos casos, a cooperação [entre regiões] foi relegada a uma função reivindicativa e não executiva. Neste sentido, uma das primeiras propostas é dotar de competências as eurocidades para que deixem de ser entes propagandísticos e possam gerir competências que esta crise evidenciou como determinantes, caso da mobilidade ou proteção civil. Para isso, é necessária a aprovação de um novo tratado bilateral que dê cobertura a figuras que, como as eurocidades, surgiram nos últimos anos", defende o Eixo Atlântico.

Page 39: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Para o Eixo Atlântico, "a pandemia evidenciou um problema estrutural pré-existente derivado da falta de envolvimento, tanto de instituições públicas como de entidades privadas e sociais".

Estas, diz a instituição, "apenas recorreram à cooperação como mecanismo para obter fundos europeus, ignorando que é um processo constante e uma metodologia para gerar massa crítica, e, portanto, gerar melhores serviços e captar mais investimentos".

A organização destaca que o documento centra as suas propostas no objetivo da "criação de emprego através da promoção da atividade económica", por considerar ser "prioridade absoluta nestes momentos".

A promoção do Caminho de Santiago nos próximos meses, "desenvolvendo conjuntamente com os governos o conceito de caminho seguro", é uma das ideias defendidas pelo Eixo.

Pretende-se também "dar um impulso à produção e comercialização de produtos tradicionais da eurorregião", oferecendo-se para partilhar a Feira de Produtos Tradicionais do Eixo Atlântico e a feira de turismo de proximidade do Eixo Atlântico, Expocidades, cuja próxima edição será em Valongo (Portugal).

O Eixo Atlântico alerta, ainda, para "a importância que adquirem, nestes momentos, as infraestruturas pendentes, muito especialmente a saída sul de Vigo que permita completar uma linha de alta velocidade entre Corunha e Lisboa".

Esta linha, dizem, "deverá também ser completada até Ferrol".

Outra reclamação é "a construção do Corredor Atlântico tanto no traçado galego como no traçado do Norte de Portugal para reforçar o papel económico dos portos".

Por outro lado, a Galiza deve implementar, "no prazo máximo de três meses, 'shuttles' diretos entre a estação de comboio e o aeroporto, como já existe no Porto".

"O documento refere também a necessidade urgente de reforçar as redes e serviços digitais, coordenar os centros tecnológicos e de investigação da Galiza e do Norte de Portugal para gerar uma estrutura sólida de investigação tecnológica ao serviço da competitividade das empresas", descreve.

Pretende-se, "coerentemente, estabelecer um plano de recuperação do talento que teve de partir para outros países durante a crise, ao mesmo tempo que se criam as condições para que o novo talento emergente desenvolva o seu trabalho no território sem ter que partir".

O Eixo propõe igualmente "a criação de uma comissão conjunta para promover a contratação de artistas e criadores por parte das entidades públicas, que representam 60% da contratação no âmbito cultural".

"Também se propõe a criação imediata de uma comissão de prevenção epidemiológica conjunta que acompanhe a evolução do coronavírus na eurorregião e estabeleça

Page 40: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

sistemas de alerta conjuntos na possibilidade de futuras crises na saúde", defende o Eixo.

A organização quer, também, "a programação coordenada e gestão complementar de fundos europeus no próximo período 2021-2027".

As propostas, observam, "devem ser remetidas urgentemente à Comissão Europeia, uma vez que se prevê a aprovação dos regulamentos e orçamentos para o referido período antes do fim do ano".

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 387 mil mortos e infetou mais de 6,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Page 41: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 42: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 43: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 44: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 45: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 46: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

El Eixo Atlántico exige coordinación entre

administraciones para un verdadero plan para la Eurorregión

El Eixo Atlántico expone medidas en infraestructuras, universidades, Eurocidades y culturales

Jacobo Buceta Vigo 06/06/2020 - 12:53 h. CEST La secretaría xeral del Eixo Atlántico ya le ha remitido al presidente de la Xunta, como presidente de la Comunidade de Traballo Galicia-Norte de Portugal, un documento de la Comisión Ejecutiva del Eixo en la que propone una serie de medidas para combatir las crisis económica derivada de la pandemia en la Eurorregión. Medidas que son fundamentales para el desarrollo de Galicia-Norte de Portugal y que requieren, a juicio del Eixo Atlántico, una mayor implicación tanto de las administraciones como de las entidades privadas y sociales. Así pues proponen, por ejemplo, dotar de competencias a las Eurocidades para que pueda gestionar de forma conjunta durante crisis de este calado acciones que permitan entre otras cosas la movilidad o los servicios de protección civil. Para eso piden que se apruebe un nuevo tratado bilateral que dé cobertura precisamente a las Eurocidades. Otra propuesta de calado es que se dé un impulso al Camino de Santiago tanto al Portugués tradicional como al Camiño Portugués pola Costa. Ambos caminos han crecido exponencialmente para situarse como el segundo y el tercer camino con más peregrinos por detrás del Francés. Desde el Eixo Atlántico piden a la Xunta de Galicia que impulse conjuntamente con Portugal la potenciación de estos caminos. Al igual que la potenciación de los productos tradicionales y productos de calidad de la Eurorregión como una marca propia, ahora que se habla tanto de los productos de proximidad y de calidad. El Eixo Atlántico propone a la Xunta promover y potenciar la Feira de Productos Tradicionales por toda la Eurorregión.

Page 47: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

En el segundo bloque de medidas, el Eixo Atlántico pide a la Xunta y a la Comunidade de Traballo Galicia-Norte de Portugal que se dé la batalla de las infraestructuras. La salida sur que, además de ser viable es financiable por fondos europeos, supondría poder hacer una línea atlántica desde A Coruña hasta Lisboa. El Corredor Atlántico es otra de las necesidades importantes que pone encima de la mesa el Eixo Atlántico así como la conexión ferroviaria mediante un sistema de lanzaderas directas desde las estaciones de tren a los aeropuertos de las ciudades gallegas. En otra línea de cooperación, el Eixo Atlántico plantea la necesidad urgente de reforzar las redes y servicios digitales, coordinar los centros tecnológico y de investigación para que se pueda potenciar un I+D galaico-portugués. Otra petición para por la creación de una comisión para impulsar la contratación de artistas y creadores por parte de las entidades públicas, que representan el 60% del ámbito cultural, del cual sólo un porcentaje pequeño se invierte en contrataciones de artistas y productores locales. También se puso encima de la mesa la necesidad de crear una comisión de prevención epidemiológica conjunta para crear sistemas de alerta conjunta. Y por último, piden algo muy importante, la programación coordinada y gestión complementaria de fondos europeos en el periodo 2021-2027 que se ha de elevar a la Comisión Europea.  

Page 48: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 49: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 50: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 51: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 52: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 53: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 54: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 55: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 56: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 57: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Artigo de opinião do Presidente da Câmara

Municipal da Maia, António Silva Tiago, tornado

público hoje no portal do Eixo Atlântico

Artigo de opinião do Presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, tornado

público hoje no portal do Eixo Atlântico

12 Junho 2020

Leia o artigo aqui:https://www.eixoatlantico.com/pt/noticias/opiniao/4853-olhar-o-

futuro-com-confianca

Page 58: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 59: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 60: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Finanzas y macro

España y Portugal frente al Covid:

“Debemos salir juntos de la crisis”

El secretario general del Eixo Atlántico, Xoán Vázquez

Mao, aboga por una mayor colaboración, a pesar de

las diferencias en la gestión de la pandemia

en A Coruña, 14 de junio de 2020 (04:55 CET)

Este lunes, 15 de junio, Galicia y Portugal subirán un peldaño más en la escalera de la

nueva normalidad con la apertura de tres nuevos pasos fronterizos (Arbo y Melgaço,

Salvaterra do Miño y Monçao, y Tomiño y Vilanova de Cerveira), que se sumarán a

los ya habilitados de Verín y Chaves, Tui y Valença y Calvos de Randín y

Tourén. Para muchos empresarios rayanos, la medida es insuficiente. "La realidad es

que, por el momento, no estamos ante una reapertura de fronteras, sino ante una medida

de alivio", explica Xoán Vázquez Mao, secretario general del Eixo Atlántico do

Noroeste Penínsular, entidad sin ánimo de lucro que se dedica desde hace décadas a

apoyar todas aquellas iniciativas que fomenten la cooperación transfronteriza. A

pesar de las diferencias notables en la gestión y desarrollo de la pandemia en ambos

países, tiene claro que tanto España como Portugal deben "salir juntos de esta crisis".

"No podemos olvidar que hay una realidad social que es la Península Ibérica", explica el

dirigente, que sostiene que la situación actual evidencia la necesidad de acompasar y

coordinar políticas, del mismo modo que han hecho Francia y Alemania. "Cuando dos

países comparten una frontera, el análisis debe ser dual", dice, para incidir en la

necesidad de potenciar la eurorregión Galicia-Norte de Portugal.

Vázquez Mao sostiene que, en lo que atañe a este territorio, que aglutina a 7 millones

de ciudadanos, la crisis del Covid-19 ha evidenciado una serie de necesidades que, en

gran medida, pasan por un aumento de la coordinación institucional. "Falta desarrollo

competencial en las estructuras de cooperación, lo que ha relegado el papel de varias de

ellas a una función reivindicativa y no operativa, en un momento en que la

operatividad es imprescindible", dice. "Esto se ha visto muy claro en lo que ha ocurrido

con las ciudades de la frontera, que se han cerrado ignorando la realidad

socioeconómica compartida y avocándolas a una segunda crisis particular sobre la crisis

general", resuelve. "Debemos darnos cuenta de que el eje atlántico, en tanto que sistema

urbano transfronterizo organizado, constituye la tercera área urbana de la Península,

por detrás de Madrid y Barcelona y por delante de Lisboa".

Page 61: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Pero, más allá de las necesarias llamadas a la cooperación, lo cierto es que el desarrollo

de la crisis de Covid-19 hay diferencias notables que, ahora, marcan los tiempos de la

recuperación.

Medidas sanitarias

La distancia fundamental se encuentra en el ámbito sanitario. La propagación del

coronavirus ha sido notablemente menor en el territorio luso, que cuenta con poco más

de 1.500 muertes frente a los más de 27.000 fallecidos en España. El escaso recorrido

del virus en el país del socialista António Costa ha sido abordado por los principales

medios de Europa. Existe un consenso claro en que uno de los factores que amortiguó el

golpe fue el hecho de que el virus llegó de forma tardía al país vecino (en donde,

curiosamente, los casos de muerte natural se disparó durante la pandemia). En España,

el primer caso de coronavirus diagnosticado se produjo el 31 de enero (se trataba de un

ciudadano alemán que estaba de visita). En Portugal, el paciente cero esperó hasta el 1

de marzo.

A pesar de la distancia entre estas fechas, la realidad es que ambos países aplicaron

casi al mismo tiempo las medidas de confinamiento. Pedro Sánchez decretó el estado

de alarma el 14 de marzo, contando ya 200 fallecidos. Portugal activó su estado de

emergencia cuatro días después, aunque llevaba ya desde el 13 con restricciones, como

el cierre de colegios. El país decretó esta figura por segunda vez en 45 años. En su

caso, con 700 infectados y tan solo dos decesos.

Teniendo en cuenta que Galicia también ha presentado un mejor comportamiento frente

al Covid-19 que otras comunidades, el ente transfronterizo ha trasladado a la Xunta su

creencia de que sería positiva la creación "de una comisión formada por la Consellería

de Sanidade gallega y la Administración Regional de Saude lusa que tenga como

finalidad el seguimiento, prevención y alerta temprana de epidemias en el territorio".

Medidas económicas

Pero, ¿cómo se ha comportado la economía de ambos países ante el virus? Según las

previsiones de la Comisión Europea dadas a conocer en mayo, la crisis

del coronavirus en España provocará una de las recesiones más pronunciadas de la

zona euro con una caída del Producto Interior Bruto (PIB) del -9,4% durante lo que

queda de año. Por delante, solamente se encuentran Grecia (-9,7%) e Italia (-9,5%). En

el caso luso, la caída será menor (-6,8%). En lo que atañe al primer trimestre del año,

Portugal volvió a salir mejor parado. Los datos del Eurostat indican que en este

periodo, el PIB español fue el tercero que más cayó, por detrás de Francia y Eslovaquia

(un 5,2%), mientras que el territorio luso registró una caída del 3,9% con respecto al

trimestre anterior.

Pero, a pesar de todo, el estudio European Consumer Payment Report, dado a

conocer esta semana por Intrum y que analiza, en base a encuestas a ciudadanos, el

impacto del Covid en los consumidores y sus finanzas personales, sitúa a Portugal

como el octavo país de un total de 24 en el que las finanzas familiares se vieron más

afectadas por la pandemia. Un 46% de los hogares consultados indica que sus deudas

están aumentando a un ritmo mayor que los ingresos. Esta vez, el resultado del estudio

Page 62: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

es más benévolo con España, que se sitúa en el puesto número 17. Aquí, un 37% de los

encuestados manifiestan alerta en el crecimiento de sus deudas familiares.

Con estos datos sobre la mesa, en lo que atañe a la reactivación económica de

la eurorregión, el organismo liderado por Vázquez Mao insiste en que, al margen de

las políticas propias de reactivación económica y ayuda a las familias, es necesario

hacer un esfuerzo en el sector de la innovación tecnológica. "En los últimos años,

Portugal ha apostado fuerte en este sentido. Es necesario corregir la gran asimetría que

existe entre la comunidad gallega y el norte luso en materia de centros de innovación e

investigación. Desde el Eixo recomendamos la creación de un grupo de trabajo que, en

un plazo de dos meses, presente una propuesta para constituir un centro de

coordinación y promoción conjunto de la investigación tecnológica", explica.

"Debemos recordar lo que alcanzó Euskadi con la creación de Tecnalia y la unificación

de los centros tecnológicos preexistentes, generando un capital humano de 1.900

investigadores al servicio del desarrollo de la industria vasca", apunta, para incidir en la

importancia del sector de la automoción tanto en Galicia como en Portugal. "Es

necesario aprovechar el eje Vigo-Mangualde", dice, en relación a las dos ciudades,

gallega y lusa, donde el gigante PSA posee fábricas.

Xoán Vázquez Mao, en una acción de promoción del eje ferroviario Vigo-Oporto. (EFE. Salvador Sas)

Turismo

En la reactivación económica, tanto España como Portugal saben que el turismo jugará

un papel importante. No obstante, en este tema, el hecho de que el país vecino

haya registrado un impacto sanitario del Covid-19 mucho menor, lo sitúa en mejor

posición. Por lo menos, esto es lo que ha comentado ya en varias ocasiones el presidente

de la Xunta de Galicia, Alberto Núñez Feijóo, que se ha mostrado "preocupado por la

imagen trasladada al exterior". Lo cierto es que el Ejecutivo de Costa comenzó ya en

abril a advertir de la necesidad de posicionar a Portugal como destino seguro y, junto

con Grecia, ha sido de los primeros países en abrirse a negociar corredores aéreos con

Reino Unido.

Page 63: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

En el ámbito turístico, desde el Eixo Atlántico sostienen que es necesario, de nuevo,

mejorar las sinergias del turismo entre Galicia y Norte de Portugal. "En este momento

es prioritario desarrollar estrategias e impulsar el turismo de proximidad en esta zona,

que tiene 52 fines de semana al año para viajar", apunta Vázquez Mao. El ente

transfronterizo indica que, tras la pandemia, es más preciso que nunca que las

autoridades estatales apuesten por la denominada salida sur de Vigo por ferrocarril a

Portugal, así como por la finalización de la línea del Miño y su conexión con el

aeropuerto de Oporto. Entre las propuestas del organismo también figura la de

implantar en los municipios gallegos con aeropuerto, A Coruña, Santiago y

Vigo, "lanzaderas cómodas y rápidas entre las estaciones de ferrocarril y las

terminales".

Page 64: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

correiodominho.pt 1 de Setembro 2016 ?????????? 134 Braga 16 de Junho 2020 correiodominho.pt

EIXO ATLÂNTICO| Marlene Cerqueira |

É com “perplexidade” que Ri-cardo Rio encara a “dissonân-cia” entre os dois governos daPenínsula Ibérica no que respei-ta à reabertura das fronteiras.

Ricardo Rio, que preside ao Ei-xo Atlântico, confessa não per-ceber “a fundamentação” do Go-verno português para sustentar amanutenção do encerramentodas fronteiras, isto quando Espa-nha já anunciou que antecipoupara 21 de Junho a reabertura defronteiras com todos os paísesdo Espaço Schengen, exceptoPortugal.

O Governo português mantéma reabertura das fronteiras para odia 1 de Julho, momento que fi-cará marcado por uma cerimó-nia, a realizar na fronteira entreCaia e Badajoz, em que vão par-ticipar o Presidente da Repúbli-ca, Marcelo Rebelo de Sousa, orei Felipe VI, e os primeiros-mi-nistros português, António Cos-ta, e espanhol, Pedro Sánchez.

O presidente do Eixo Atlânticoquestiona as fundamentações dadecisão do Governo português,sobretudo numa altura em que aslocalidades transfronteiriças se

mostram desesperadas com asconsequências económicas e so-ciais do encerramento das fron-teiras.

“Acho que para lá da questãoturística, que obviamente é im-portante, mas que mais ou me-nos uma semana não fará dife-rença significativa, o maisimportante é mesma a relação deproximidade, diria mesmo decontinuidade, que existe nos ter-

ritórios transfronteiriços”, aler-tou o presidente do eixo Atlânti-co, em declarações ao Correiodo Minho.

Devido à pandemia de Covid--19, as fronteiras terrestres entrePortugal e Espanha foram encer-radas às 23 horas do dia 16 deMarço, ficando abertos apenascom nove pontos de passagemterrestre exclusivamente desti-nados ao transporte de mercado-

rias e a trabalhadores transfron-teiriços. No Minho, o único pon-to de passagem era a ponte novasobre o rio Minho, que liga as ci-dades de Valença e Tui.

Nas últimas semanas, autarcasdo Alto Minho e da Galiza, con-cretamente das zonas transfron-teiriças, têm-se desdobrado emapelos para a reabertura dasfronteiras sobretudo para os tra-balhadores transfronteiriços que

até agora se viam obrigados apercorrer centenas de quilóme-tros para ir trabalhar diariamen-te.

Ontem reabriram finalmentemais quatro pontos de passagemna fronteira, trâs deles no distritode Viana do Castelo: Melgaço,Monção e Vila Nova de Cervei-ra. Fechada permance a fronteirada Madalena, em Lindoso, o quejá motivou a contestação do edilde Ponte da Barca.

O abertura de novos postos defronteira terrestres foi assinaladona ponte que liga Melgaço a Ar-bo, na Galiza, onde autarcas mi-nhotos e galegos deixaram rei-vindicações (ler págs. 12 e 13).

Presidente do Eixo Atlântico “perplexo”com dissonância na abertura de fronteirasRICARDO RIO mostra-se perplexo com a dissonância que existe entre os governos de Portugal e de Espanha no que se refere àabertura das fronteiras. Presidente do Eixo Atlântico não percebe a decisão do executivo português em esperar por 1 de Julho.

DR

Ricardo Rio alerta para a situação dos territórios transfronteiriços que estão a ser penalizados com o fecho das fronteiras

UNIÃO EUROPEIA| Marlene Cerqueira |

O presidente da Câmara deBraga integra um novo grupo doComité das Regiões Europeucriado para trabalhar no âmbitodas políticas europeias para asustentabilidade.

Este grupo surge no contextodo European Green Deal e o seuobjectivo é “ajudar a transporpara o âmbito local aquilo quesão os objectivos dessa políticada União Europeia e ajudar amaterializar os investimentoscomunitários”, explicou Ricardo

Rio ao Correio do Minho, on-tem, após mais uma reunião detrabalho realizada através de vi-deoconferência.

O autarca não esconde que pa-ra Braga é um privilégio estarrepresentado neste novo grupo,pois além de ser um “reconheci-mento pelas boas práticas” que omunicípio tem vindo a imple-mentar e também uma forma deacompanhar de perto um projec-to que vai marcar o futuro daUnião da Europeia. Rio recordaque o Green Deal tem associadoum pacote de fundos comunitá-rios com um valor “astronómi-

co”. O plano de investimento pa-ra criar uma Europa sustentáveldeverá mobilizar um bilião deeuros até 2030.

Está ainda prevista a criação deum novo fundo para apoiar atransição para a neutralidade cli-mática nas zonas que dependemde indústrias intensivas em ter-mos de emissões de carbono. OComité das Regiões tem solici-tado um instrumento de finan-ciamento da UE específico paraapoiar a descarbonização daseconomias europeias e minimi-zar o enfraquecimento da coesãoeconómica e social.

Ricardo Rio integra novo grupo criado no organismo europeu

Comité das Regiões define contributos para o European Green Deal

���“Confesso que vejo comalguma perplexidade estadissonância entre os doisgovernos da penínsulaIbérica sobre a abertra dasfronteiras. Espanha antecipaa reabertura para 21 deJunho, mas Portugal optapor manter o 1 de Julho.”

Ricardo RioPresidente do Eixo Atlântico

DR

Reunião de ontem analisou questões realcionadas com o European Green Deal

Page 65: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

Correiodo Minho.pt

Publicidade

Publicidade

TERÇA 16 JUNHO 2020 | Director PAULO MONTEIRO | Ano LXXXI Série VI N.º 11479 DIÁRIO € 1,00 IVA Inc.

DRLIG

A POR

TUGA

L

CA

RT

ÃO

DA

UN

ÃO

EIXO ATLÂNTICO RICARDO RIO“Perplexo” com dissonânciana abertura de fronteirasPág. 4

Publicidade

MARÍTIMO 2GIL VICENTE 1

I LIGA

Galo de crista baixa Pág. 14

Págs. 12 e 13

ALT

O M

INH

O E

GA

LIZA

QU

EREM

DO

CUM

ENTO

IDEN

TIFI

CATI

VO

TRA

NSF

RO

NTE

IRIÇ

O

BARCELOS

Open Day do IPCAvive-se online

durante três dias Pág. 8

BRAGA

Câmara removepichagens da estátua do Cónego Melo Pág. 6

Page 66: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 67: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 68: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 69: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 70: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 71: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 72: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 73: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 74: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 75: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 76: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 77: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 78: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 79: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 80: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 81: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 82: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste

22 2 de Junho 2020 correiodominho.ptcorreiodominho.pt 30 de Junho 2020 23

Ideias

Opinião

XOAN MAO Secretário Geral do Eixo Atlântico

Ocentro histórico de Varsóvia, atual-mente visitado por milhares de turis-tas, na realidade é uma reconstrução

cuidadosa e fiel, após a passagem das hordasnazistas que a reduziram a uma montanha deescombros. Reconstrução realizada pelo pró-prio povo de Varsóvia com apoio financeiroamericano durante o breve período de demo-cracia que existiu entre a barbárie nazista e aditadura comunista. Recordo uma anedota des-se processo, que me ficou gravada desde queme foi explicada pelos presidentes polacos nu-ma série de sessões de formação em que parti-cipei, para os preparar para a entrada na UE.Historicamente existia um muro, que impediaa vista magnífica do rio desde a praça do caste-lo. Naturalmente, os polacos não consideraramreconstruí-lo. Mas acabou por ser construídopara demonstrar aos nazis que não tinham con-seguido destruir a história de Varsóvia. Não seise a história é totalmente verdade, mas assimficou escrita e assim me foi contada.

E isto ilustra perfeitamente o que pode acon-

tecer a partir desta semana, em que se reabre afronteira luso-espanhola, com um ato institu-cional presidido por ambos os chefes de esta-do. Além do simbolismo, a verdade é que a si-tuação que vivemos, agravada em zonas comoo Minho, com maior densidade populacional eportanto maior inter-relação económica, deve-ria impulsionar uma reflexão séria e a adoçãode medidas que transformem a cooperaçãotransfronteiriça entre os dois países, e espe-cialmente entre as regiões vizinhas que parti-lham vida e economia diariamente. Quandodois países partilham a fronteira mais longa eestável da Europa, estão obrigados a uma di-plomacia dual. A tradicional entre as de ambosos governos e a quotidiana entre as comunida-des adjacentes, a qual chamamos politicamen-te de Euro-região.

Há anos que temos vindo a alertar sobre anecessidade de um novo tratado bilateral quedê cobertura jurídica a novas figuras que fo-ram surgindo estes anos, como as Eurocida-des, fruto do dinamismo e permeabilidade de

uma fronteira de referência em toda a Europa.As Eurocidades são consórcios de serviços,que procuram criar massa crítica para favore-cer o crescimento económico, mas pelo factode pertencerem a dois estados precisam de umenquadramento jurídico que dê cobertura a es-sas competências. Tão simples quanto isto.Tudo o resto são fogos-de-artifício de aspiran-tes a político, que procuram um lugar ao sol. Omaior dos quais é a afirmação, enganosa e ge-neralizada, de que criar Eurocidades ou deter-minadas formas jurídicas garante o acesso afundos europeus, o que além de falso é tam-bém juridicamente impossível, tal como estãoconcebidos os regulamentos que regem a dis-tribuição de fundos europeus. Fundos, que,certamente, também deveriam redefinir os cri-térios de aplicação territorial dos citados regu-lamentos para garantir não só a utilização dosmesmos sem ter de os devolver a Bruxelas pormá gestão, como também o seu carácter estru-turante para acrescentar valor e não apenas pa-ra financiar ideias.

Por último, é necessário a reconversão de es-truturas institucionais, dotadas de enquadra-mento jurídico e competência, como as deno-minadas Comunidades de Trabalho, entidadespropagandísticas e fantasmagóricas, que nãodevem ficar em mãos de burocratas acéfalos econstringentes que destroçaram todas as possi-bilidades de cooperação, esquecendo um papelextraordinariamente importante que deveriamter no desenvolvimento dos territórios frontei-riços. E foi isto mesmo que propusemos ao Pri-meiro-ministro do Governo de Portugal, parapromover na sua presidência da UE que come-ça em janeiro. Clarificação, ordenamento e es-truturação de competências das novas figuras:Eurocidades, euro-região e macrorregião.

Em suma, tudo isto requer urgentemente umnovo Tratado Bilateral. O seu lançamento se-ria A NOTÍCIA no próximo dia 1, daria con-teúdo a um ato até agora simplesmente simbó-lico e seria a prova de que tínhamos aprendidocom os erros do passado e não voltarmos a le-vantar um muro que separa a praça do rio.

Vamos mesmo continuar a cometer os mesmos erros?

As empresas de produção demalas ter-se-ão instaladoem Braga, segundo os do-

cumentos disponíveis, nos iníciosde 1900, com a laboração de unida-des de baixo preço revestidas porcouro ou chapa, tendo conhecidoum grande incremento com a insta-lação em 1926 da “Indústria Ale-mã” que passou pouco tempo de-pois para filial da firma ManuelJoão de Faria, situada no Largo deSão Francisco.

À sua frente estava um homemprático, de rasgada iniciativa e for-te mentalidade profissional, Gregó-rio Goold. A fábrica atingiu um as-sinalável aumento e aperfeiçoa-mento das suas malas, carteiras, ar-tigos de viagem, alguns de inven-ção própria, constituindo peças for-mosas da indústria nacional.Benjamim Coutinho, proprietário ediretor da “Indústria Alemã”, foi,além de tudo, um bracarense de al-ma e coração. A sua firma de Ma-nuel José Rodrigues, seu tio, forafundada em 1870 para produção decabedais e malas, sediando-se emDezembro de 1925, na Rua dos Pe-lames e, seis meses volvidos, noLargo dos Remédios.

Inicialmente, as malas e carteirassaíam em pequena escala, bastantesimples. Como o desenvolvimento

dos métodos e as novas técnicas,porém, tudo mudou, tanto na quan-tidade da oferta como na sus quali-dade e nos preços praticados. Oano de 1927 foi o de maior impulsocom o aumento da produção, deforma a satisfazer o mercado jáconquistado e revelador de umaboa aceitação. Chegou mesmo averificar-se que havia dificuldadesem corresponder à procura, apesardos números impressionantes paraa época: nesse ano, por exemplo, aempresa colocou à venda uma mé-dia de 700 malas por mês.

Com a instalação do Largo dosRemédios se foram tornando de-masiado exíguas, fez-se uma mu-dança para a Rua Cândido Reis, emJaneiro seguinte, um prédio comtrês andares, ficando a frente do es-tabelecimento destinada aos negó-cios de balcão e as traseiras, numaparte considerável, à confeção demalas e calçado. Fabricavam-se àépoca a mala-cómoda, a guarda-fa-tos e a escrivaninha, de entre ou-tras, sendo a de fibra a mais impor-tante. Com a introdução de proces-sos mecânicos na linha produtiva,aumentou o número de unidades,mais baratas, numa escala de

500/600 em cada mês. A empresachegou assim, com naturalidade, aparticipar numa feira de amostras,onde exibiu peças de honravam acidade e os seus artistas pelos pro-gressos e perfeição atingi- dos. Poressa altura, de acordo com os dadosao nosso alcance, empregava 47mestres e 300 operários.

Braga assiste então a um notóriodesenvolvimento nas áreas do co-mércio e da Indústria, pelo que foicriada uma Associação Comercialem 1863. Neste contexto surge umnovo empreendimento, da responsa-bilidade de um operário oriundo daFábrica Alemã, Francisco José Fer-reira, que iniciou a atividade em1929 com quatro trabalhadores, naRua de São Vicente, diante da RuaJúlio Lima, onde funcionava a Tipo-grafia de S. Vicente, tendo em de Ja-

neiro de n1937 – feito a sua inscri-ção naquela Associação, denomina-da Grémio por força de lei salazaris-ta de 1938. Passou a firma de Fran-cisco José Ferreira a ser a detentorado nº 41, como sócio fundador. En-tretanto, por 1975, extinto o regimecorporativo, o Grémio regressou àdesignação de origem e, com os ar-quivos e listagens ordenados confor-me a realidade de facto existente,procedeu-se a uma renumeração quesubstituiu o nº 41 por 14, o que lheconferiu maior antiguidade e pesono meio em que se inseria.

Em 1939 transferiu-se para a Ruado Souto, muito próximo da CasaCarneiro, embora a situação fossede crise económica e de guerra,com poucos operários e apenasquatro dias de trabalho por semana,ajudado pelos três filhos, António,João e Armindo, o excelente profis-sional Francisco José Ferreira, do-tado de invulgares méritos e forçade vontade, conseguiu, após trintaanos de crescimento, ser reconheci-do como uma das melhores do país.A sua estrutura industrial de refe-rência surgiu em 1952, Rua de In-fantaria 8, na base de uma socieda-de com os filhos, noras e esposa, a

que foi dado o nome de FranciscoJosé Ferreira & Filhos, Ld.ª, quechegou a possuir nos seus quadros300 trabalhadores, dos quais meta-de eram mulheres. 60% da obra fa-bricada ia para a exportação, sendoo restante para consumo interno.

Esta casa foi reputada, no seu ra-mo, a mais moderna e automatiza-da e carpintaria para laboração ex-clusiva nas diversas componentesdas malas. Os espaços de trabalhotinham diariamente, durante as ho-ras ativas, um fundo musical quevisava criar entre todos um am-biente acolhedor e propício. Anote-se, a presença de três gerações damesma família, em diferentes fun-ções, no interior da fábrica que,com o fim da guerra colonial e asprofundas transformações sociaisde 1974, não resistiu às alteraçõesdo mercado, tanto na ordem daeconomia como na esfera das mu-tações dos gostos. Francisco JoséFerreira veio a falecer em 12 deNovembro de 1997.

Malas Ferreira, sobre a orientaçãode Francisco José Ferreira, foi umaimportante realização da indústriaportuguesa, tendo dela saído algu-mas dos fabricantes com destaquena cidade e para além dela, como éo caso, sem desvalorizar outras, daFrancor e a Modarte.

Indústria das malas Ferreira

FERNANDO MENDESAssociado Nº 13 da Braga +

Escreve quem sabe

Page 83: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 84: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 85: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 86: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 87: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 88: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 89: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste
Page 90: Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo · 2020-06-30 · Eixo Atlântico quer isenção de portagens para recuperar turismo O Eixo Atlântico do Noroeste