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Elaboração e Gerenciamento de Projetos II Gestão de Tempo

Elaboração e Gerenciamento de Projetos II Gestão de Tempo · 6.1.2 - Ferramentas e Técnicas •Decomposição (revendo) - é aplicada na definição de atividades, envolve a subdivisão

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Elaboração e Gerenciamento de

Projetos II

Gestão de Tempo

Gerenciamento de Tempo pág. 112

É constituído pelos processos necessários para gerenciar o

término do projeto no período acordado. Seus principais

processos consistem em:

• Definir as atividades – processo de identificação de ações

específicas a serem realizadas para produzir as entregas do

projeto.

• Sequencias as atividades – processo de identificação e

documentação dos relacionamentos entre as atividades do

projeto.

• Estimar os recursos da atividade – processo de

estimativa dos tipos e quantidades de material, pessoas,

equipamentos e suprimentos que serão necessários para

realizar cada atividade.

• Estimar duração da atividade – processo de estimativa do

número de períodos de trabalho que serão necessários para

terminar atividades específicas com os recursos estimados.

• Desenvolver o cronograma – processo de análise das

sequências das atividades, suas durações, recursos

necessários e restrições do cronograma visando criar o

cronograma do projeto.

• Controlar cronograma – o processo de monitoramento do

andamento do projeto para atualização do seu progresso e

gerenciamento das mudanças realizadas na linha de base do

cronograma.

NOTE: estes processos interagem entre si e com outras áreas

do conhecimento, envolvendo esforços de um grupo ou

pessoa. Cada processo ocorre ao menos uma vez no projeto e

em uma ou mais fases do mesmo, se dividido em fases.

Lembre-se: o trabalho envolvido na execução dos seis

processos de gerenciamento do tempo é precedido por um

trabalho de planejamento.

É neste planejamento que se define o sistema de

gerenciamento de cronograma que seleciona uma

metodologia e uma ferramenta de gerenciamento do mesmo,

estabelecendo critérios para o desenvolvimento e controle do

cronograma.

É a metodologia de elaboração que define as regras e

abordagens para o seu processo. Entre estes processos

temos o método de caminho crítico (CPM) e o método de

cadeia crítica.

O Plano de Gerenciamento do Cronograma trata de

documentar os processos de gerenciamento de tempo,

ferramentas e técnicas, este, por sua vez, esta contido no

Plano de Gerenciamento do Projeto, devendo incluir os limites

de controle adequados.

NOTE: o desenvolvimento do cronograma usa as saídas dos

processos de definição das atividades, o sequenciamento e

estimativa dos recursos e durações das mesmas em

combinação com a ferramenta de elaboração do cronograma

que o produz.

A maior parte do esforço realizado no gerenciamento de tempo

ocorrerá no processo de “Controlar o Cronograma”, visando o

término do projeto pontualmente.

6.4 Estimar a

duração das

atividades

6.2

Sequenciar

as atividades

6.5

Desenvolver o

cronograma

6.3 Estimar

os Recursos

da Atividade

Empreendimento/

Organização

6.1

Definição

das

Atividades

5.3

Criar EAP

Linha de Base do

Escopo

Fatores

Ambientais da

Organização

Ativos de Processos

Organizacionais

Lista de marco Lista de atividades

Atributos da atividade

Gerenciamento de Tempo

6.1 Definição das atividades. Vide Anexo 1 – leitura complementar

Este processo identifica ações específicas a serem realizadas

para produzir as entregas do projeto.

O processo “Criar a EAP”, identifica as entregas no nível mais

baixo da EAP, o pacote de trabalho. Estes são decompostos

em partes menores chamadas de atividades, representando o

trabalho necessário para complementar o pacote de trabalho.

Estas atividades proporcionam uma base para a estimativa,

desenvolvimento do cronograma, execução, monitoramento e

controle do trabalho no projeto.

1. Linha base do escopo

2. Fatores Ambientais da

Organização

3. Ativos de processos

organizacionais.

1. Decomposição

2. Planejando em ondas

sucessivas

3. Modelos

4. Opinião especializada

1. Lista de atividades

2. Atributos de atividades

3. Lista de marcos

6.1.2 - Ferramentas e Técnicas

• Decomposição (revendo) - é aplicada na definição de

atividades, envolve a subdivisão dos pacotes de trabalho do

projeto em componentes menores, mais gerenciáveis,

chamados atividades. Essas atividades representam o esforço

necessário para completar um pacote de trabalho.

O processo “Definir as Atividades” define as saídas finais

como atividades ao invés de entregas, como é feito no

processo Criar a EAP (Seção 5.3 do PMBOKV4).

A lista de atividades, EAP, e o dicionário da EAP podem ser

desenvolvidos tanto sequencialmente como paralelamente,

com ambos servindo de base para o desenvolvimento da lista

final de atividades. Cada pacote de trabalho dentro da EAP é

decomposto em atividades menores, necessárias para a

produção das entregas do pacote de trabalho.

• Planejamento em ondas sucessivas - é uma forma de

planejamento com elaboração progressiva, onde o trabalho a

ser executado num futuro próximo é planejado em detalhes e

o trabalho futuro é planejado nos níveis mais altos da EAP.

Portanto, um trabalho pode existir em vários níveis de

detalhamento dependendo de onde está no ciclo de vida do

projeto.

Por exemplo, durante o planejamento estratégico inicial,

quando a informação está menos definida, os pacotes de

trabalho podem ser decompostos até o nível dos marcos.

Conforme mais é conhecido a respeito dos eventos vindouros

num futuro próximo, podem ser decompostos em atividades.

• Modelos - Uma lista padrão de atividades ou uma parte da

lista de atividades de um projeto anterior é frequentemente

utilizada como modelo para um projeto novo. As informações

dos atributos de atividades relacionadas presentes nos

modelos também podem conter também outras informações

descritivas úteis para a definição das atividades. Modelos

também podem ser usados para identificar os marcos típicos

dos cronogramas.

• Opinião especializada – membros da equipe, pessoas que

participaram de outros projetos e consultores podem auxiliar

na definição das atividades do projeto.

6.1.3 Saídas

• Listas de atividades – é uma lista com todas as atividades

planejadas para serem realizadas no projeto. As atividades do

cronograma, obtidas pela decomposição dos pacotes de

trabalho, não fazem parte da EAP. De acordo com o conceito

de planejamento em ondas sucessivas, pode ser necessária a

revisão da lista de atividades à medida em que o projeto

avança, com a inclusão de novas atividades ou exclusão de

atividades que foram retiradas do escopo do projeto.

• Atributos de atividades – são complementos descritivos e

explicativos da atividade. Os atributos podem incluir:

Identificador da atividade: geralmente advém do

sistema de classificação de serviços utilizado de forma

geral pela empresa em todos os projetos. Exemplo: uma

construtora pode ter um grupo de serviços de alvenaria e,

dentro desse grupo, cada tipo de alvenaria tem um código

de identificação, que é utilizado em todos os projetos da

empresa.

Código de atividade: é utilizado para identificar de qual

pacote de trabalho da EAP a atividade do cronograma é

componente. Geralmente, o código da atividade tem

identificação complementar ao código do pacote de

trabalho da EAP. Exemplo: o pacote de trabalho de

montagem de equipamentos da Área 2 de uma indústria

em implantação tem código ME.02 (ME de montagem de

equipamentos e 02 da área). A montagem de uma bomba

centrífuga (atividade do cronograma) nessa área poderia

ter o código ME.02.BB-001, onde BB-001 é o identificador

da bomba.

Outros atributos: tais como: descrição da atividade,

predecessoras e antecessoras, relacionamentos lógicos

com outras atividades, recursos necessários, datas

impostas, restrições e premissas estabelecidas para a

atividade.

• Lista de marcos - um marco é um ponto ou evento

significativo no projeto. A lista dos marcos identifica todos os

marcos do projeto, estabelecidos contratualmente, portanto

são obrigatórios, e aqueles estabelecidos nos requisitos do

projeto, por informações históricas ou opinião especializada.

Assim, podem ser listadas as fases do projeto, início ou

término de uma fase, datas de liberação de áreas para início

dos trabalhos, etc.

Documentos

do Projeto

6.2

Sequenciar

as

atividades

6.5

Desenvolver

o

cronograma

Empreendimen

to/Organização

6.1

Definição

das

Atividades

Ativos de

Processos

Organizacionais

Declaração do

escopo do

projeto

Diagrama de rede do

cronograma do projeto

Atualizações dos

documentos do

projeto.

• Lista de atividades

• Atributos da atividade

• Lista de marcos

Gerenciamento de Tempo

5.2

Definir

Escopo

6.2 Sequenciar as atividades

Sequenciar as atividades é processo de identificação e

documentação dos relacionamentos lógicos entre as

atividades do cronograma, obtendo-se um “Diagrama de

Rede” com todas as atividades do projeto e seus

relacionamentos.

Cada atividade e marco, com exceção do primeiro e do último,

são conectados a pelo menos um predecessor e um sucessor.

O uso de tempo de antecipação ou de espera pode ser

necessário entre as atividades para dar suporte a um

cronograma de projeto realista e executável.

No sequenciamento das atividades, deve ser considerada

também a aplicação de antecipações ou atrasos às atividades,

de acordo com as possibilidades ou restrições de execução de

cada atividade. É por essa razão que o sequenciamento deve

ser realizado por pessoas que tenham conhecimento técnico

da execução dos serviços específicos das atividades.

O sequenciamento pode ser realizado manualmente (projetos

de pequeno porte) ou através de softwares específicos

existentes no mercado.

1. Listas de atividades

2. Atributos da atividade

3. Lista de marcos

4. Declaração do Escopo do

Projeto

5. Ativos de processos

organizacionais.

1. Método do Diagrama de

Precedência (MDP)

2. Determinação da

Dependência

3. Aplicação de

antecipações e atrasos

4. Modelos de rede do

cronograma

1. Diagrama de rede do

cronograma do projeto

2. Atualizações dos

documentos do projeto

6.2.2 Ferramentas e Técnicas

• Método do diagrama de precedência (MDP) – também

conhecida como “Atividade no Nó” (ANN), é uma ferramenta

de execução de “Diagrama de rede” que usa nós (ou caixas)

para representar atividades cujas interdependências são

ligadas por setas, permitindo apresentar os quatro tipos de re-

lacionamento entre atividades, sendo: pág 292 livro

Término para início (TI). O início da atividade

sucessora depende do término da atividade predecessora.

Término para término (TT). O término da atividade

sucessora depende do término da atividade predecessora.

Início para início (II). O início da atividade sucessora

depende do início da atividade predecessora.

Início para término (IT). O término da atividade

sucessora depende do início da atividade predecessora.

NOTE: No MDP, término para início (TI) é o tipo mais

comumente usado de relação de precedência.

A relação início para término (IT) é raramente usada mas foi

incluída aqui para se ter uma lista completa dos tipos de

relação MDP.

IMC TMC

IMT TMT

ATIVIDADE “H”

DURAÇÃO

FOLGA

Abaixo, a forma mais usual de representar os nós de um

diagrama de precedência.

Legenda:

IMC – Início mais cedo

IMT – início mais tarde

TMC – término mais cedo

TMT – Término mais tarde

• Determinação de dependência

Existem 3 tipos de dependências entre atividades:

Dependências obrigatórias: também chamada de

lógica rígida (hard logic), é inerente a natureza do trabalho

a ser executado, sendo definida pela equipe durante o

sequenciamento das atividades, normalmente envolvendo

limitações físicas. Exemplo: construir uma parede para

somente depois fazer o revestimento.

Dependências arbitradas: também chamada de lógica

preferida, preferencial ou flexível (soft logic), é determinada

ou escolhida pelo planejador ou pelo executante, com base

na experiência e em sugestões das melhores práticas em

uma área específica ou aspecto singular do projeto onde

uma sequência específica é desejada, mesmo que hajam

outras sequências aceitáveis, pode ser alterada. Quando

técnicas de paralelismo são aplicadas, essas dependên-

cias devem ser revisadas e consideradas para modificação

ou remoção.

Dependências externas: é a dependência baseada em

necessidades, desejos ou imposições externas ao projeto,

tais como obtenção de licença de órgãos ambientais,

imposições de prazos de fornecimento de equipamentos de

fornecedores, etc.

Aplicação de antecipações e atrasos – a equipe de geren-

ciamento do projeto determina as dependências que podem

requerer uma antecipação ou uma espera.

Na aplicação de antecipação (também chamada de tempo

de avanço) acelera a atividade sucessora, através da

sobreposição entre atividades dependentes diminuindo o

prazo final do projeto. Por exemplo, num projeto para construir

um novo edifício de escritórios, o paisagismo poderia ser

agendado para começar duas semanas antes do término

agendado dos itens da lista. Isso seria mostrado como um

término para início com uma antecipação de 2 semanas.

Já a aplicação de um atraso (tempo de latência) leva

atividades dependentes a uma espera no tempo, aplicada

geralmente devido a necessidades técnicas. Por exemplo,

após o término da concretagem de uma viga, devemos

esperar alguns dias para iniciar a desforma devido a cura do

concreto.

NOTE: o uso de antecipações e atrasos não deve substituir a

lógica de desenvolvimento do cronograma. Vide pág 294 livro – anexo I

• Modelos de diagramas de rede de cronograma Anexo IV – pág 321

Modelos de diagramas de rede de cronograma padronizados,

utilizados em projetos anteriores, podem ser usados para

agilizar a preparação de redes de atividades do projeto.

Podem incluir um projeto inteiro ou somente uma parte dele.

As partes do diagrama de redes de um projeto são com

frequência chamadas de sub-redes ou fragmentos de rede.

Os modelos de sub-redes são especialmente úteis quando um

projeto inclui várias entregas idênticas ou quase idênticas, tais

como andares num alto prédio de escritórios, testes clínicos

num projeto de pesquisa farmacêutico, módulos de programas

de codificação num projeto de software, ou a fase inicial de um

projeto de desenvolvimento.

NOTE: na utilização de modelos de projetos anteriores,

devemos verificar as peculiaridades e características deste

projeto, para que não haja erro de interpretação na definição

do “Diagrama de rede” do projeto atual!

Documentos

do Projeto

6.3

Estimar os

Recursos

da

Atividade

6.5

Desenvolver

o

cronogramaEmpreendimen

to/Organização

6.1

Definir as

Atividades

9.2 Mobilizar

a Equipe do

Projeto

9.1

Desenvolver

o Plano de

RH

12.1

Planejar

Aquisições

12.2

Realizar

Aquisições

6.4 Estimar

Duração das

Atividades

• Calendário de

Recursos

• Ativos de

Processos

Organizacionais

• Fatores

Ambientais da

Empresa

• Recursos

Necessários

para a

Atividade

• Atualização

dos

Documentos

do Projeto

• Estrutura

Analítica

dos

Recursos

• Lista de

Atividades

• Lista de Atributos

Gerenciamento de Tempo

6.3 Estimar recursos da atividade pág 122 PMBOK

Processo de estimativa dos tipos e quantidades de material,

pessoas, equipamentos ou suprimentos que serão necessá-

rios para realizar cada atividade.

Exemplo:

Uma equipe de planejamento automotivo precisará estar

familiarizada com as mais recentes técnicas de montagem

automatizada. O conhecimento necessário pode ser obtido

através da contratação de um consultor, do envio de um

projetista a um seminário de robótica, ou da inclusão de

alguém da produção como um membro da equipe do projeto.

1. Listas de atividades

2. Atributos da atividade

3. Calendário de Recursos

4. Fatores Ambientais da

Empresa

5. Ativos de processos

organizacionais.

1. Opinião Especializada

2. Análise de Alternativas

3. Dados publicados para auxílio

e estimativas

4. Estimativa Bottom-up

5. Aplicativo de Gerenciamento

de Projetos

1. Requisitos dos Recursos da

Atividade

2. Estrutura Analítica dos

Recursos

3. Atualização de Documentos do

Projeto

6.3.1 Estimar os recursos da atividade: entradas

• Lista de atividades – ok

• Atributos de atividades - fornecem as entradas principais

de dados para serem usadas na estimativa dos recursos

necessários para cada atividade do cronograma da lista de

atividades.

• Calendário de Recursos - Informação sobre quais recursos

(tais como pessoal, equipamento e material) estão

potencialmente disponíveis durante o período de atividades

planejado, especificando quando e por quanto tempo os

recursos identificados estarão disponíveis durante o projeto.

Esta informação pode estar no nível da atividade ou do

projeto.

Este conhecimento inclui a consideração de atributos tais

como a experiência e/ou nível de habilidade do recurso, assim

como as várias localizações geográficas de onde vêm esses

recursos.

• Fatores Ambientais – ok

• Ativos e Processos Organizacionais – ok

6.3.2 Estimar os recursos da atividade: ferramentas e

técnicas.

• Opinião Especializada - a opinião especializada frequente-

mente é necessária para se avaliar as entradas relacionadas

aos recursos deste processo. Qualquer grupo ou pessoa com

conhecimento especializado em planejamento e estimativa de

recursos pode fornecer tal opinião.

• Análise de Alternativas - muitas atividades do cronograma

têm métodos alternativos para a sua realização. Incluem o uso

de vários níveis de capacidade ou habilidades dos recursos,

tamanhos ou tipos diferentes de máquinas, ferramentas

diferentes (manuais versus automatizadas) e decisões de

fazer ou comprar a respeito dos recursos.

A opinião especializada pode apresentar e analisar essas

alternativas.

• Dados publicados para auxílio a estimativas - muitas

firmas publicam rotineiramente índices de produção atualiza-

dos e custos unitários de recursos para um abrangente

conjunto de negócios de mão-de-obra, material e equipamento

para diferentes países e localizações geográficas dentro dos

mesmos.

• Estimativa Bottom-Up - quando uma atividade não pode ser

estimada com um grau razoável de confiança, o trabalho

dentro da atividade é decomposto em mais detalhes. Em cada

nível detalhado os recursos são agregados para compor a

estimativa no nível imediatamente superior até chegar

novamente ao nível de estimativa da atividade inicial.

As atividades podem ou não ter interdependências entre si

que podem afetar a aplicação e o uso dos recursos. Se

existirem dependências, este padrão de utilização de recursos

é refletido e documentado na estimativa de recursos da

atividade.

• Software de gerenciamento de projetos - auxilia no

planejamento, organização e gerenciamento do pool de recursos

e no desenvolvimento de estimativas dos recursos.

6.3.3 Estimar os recursos da atividade: saídas

• Requisitos do recurso da atividade - identifica os tipos e as

quantidades de recursos necessários para cada atividade do

pacote de trabalho. Esses requisitos podem então ser agregados

para determinar os recursos estimados para cada pacote de

trabalho. A quantidade de detalhes e o nível de especificidade

das descrições dos requisitos do recurso podem variar com a sua

área de aplicação.

• Estrutura analítica dos recursos - útil na organização e no

relato dos dados do cronograma com informações sobre a

utilização dos recursos, é estruturado hierarquicamente e

organizado por categoria (mão-de-obra,material, equipamento

e suprimentos) e tipos de recursos (nível de habilidade, de

graduação, etc).

• Atualizações dos documentos do projeto – os

documentos do projeto que podem ser atualizados incluem,

mas não estão limitados a:

• Lista das atividades;

• Atributos das atividades e

• Calendários dos recursos.

6.3

Estimar os

Recursos da

Atividade

6.1

Definir as

Atividades

6.4 Estimar

Duração das

Atividades

Documentos

do Projeto

6.5

Desenvolver

o cronograma

Empreendimen

to/Organização

• Calendário

de Recursos

• Ativos de

Processos

Organizacionais

• Fatores Ambientais

da Empresa

12.2

Realizar

Aquisições

9.2 Mobilizar

a equipe do

projeto

5.2 Definir

Escopo

• Lista de Atividades

• Lista de Atributos

• Recursos

necessário para a

atividade.

• Atualização

dos documentos

do projeto

• Estimativa de

duração da

atividade

11.2

Identificar

Riscos

Documentos

do Projeto

• Declaração

do escopo

Gerenciamento de Tempo

6.4 Estimar as durações da atividade

Processo que estima o número de períodos de trabalho que

serão necessários para terminar as atividades específicas com os

recursos estimados.

Utiliza informações sobre as atividades do escopo do projeto,

tipos de recursos necessários, quantidades estimadas de

recursos e calendários de recursos.

As entradas para as estimativas de duração da atividade se

originam da pessoa ou grupo na equipe do projeto que está mais

familiarizado com a natureza do trabalho na atividade específica.

É elaborada progressivamente e o processo considera a

qualidade e a disponibilidade dos dados de entrada.

Por exemplo, conforme o trabalho de engenharia e planejamento

do projeto se desenvolve, dados mais detalhados e precisos se

tornam disponíveis e a precisão das estimativas de duração

melhora. Portanto, a estimativa da duração pode ser assumida

como sendo progressivamente mais precisa e de melhor

qualidade.

6.4.1 Estimar as durações da atividade: entradas

• Lista das atividades - ok

• Atributos das atividades - ok

• Requisitos dos recursos da atividade – ok

• Calendários dos recursos - desenvolvido como parte do

processo “Estimar os recursos da atividade”, pode incluir o

tipo, disponibilidade e capacidades dos recursos humanos.

Quando aplicáveis, tanto os recursos de equipamento como

de material, e que poderiam influenciar significativamente a

ção de atividades do cronograma, são também considerados.

1. Listas de atividades

2. Atributos da atividade

3. Requisitos dos recursos da

atividade

4. Calendário de Recursos

5. Declaração do Escopo do

Projeto

6. Fatores Ambientais da

Empresa

7. Ativos de processos

organizacionais.

1. Opinião Especializada

2. Estimativa Análoga

3. Estimativa Paramétrica

4. Estimativa de 3 Pontos

5. Análise de Reservas

1. Estimativa de Duração da Atividade

2. Atualização de Documentos do

Projeto

• Declaração do escopo do projeto – ok

• Fatores ambientais da empresa - ok

• Ativos de processos organizacionais - ok

6.4.2 Estimar as durações da atividade: ferramentas e

técnicas

• Opinião especializada - guiada por informações históricas,

pode fornecer informações sobre estimativas de duração ou

durações máximas recomendadas para as atividades a partir

de projetos anteriores similares.

• Estimativa análoga - usa parâmetros tais como duração,

orçamento, tamanho, peso e complexidade de um projeto

anterior similar como base para a estimativa dos mesmos

parâmetros ou medidas para um projeto futuro.

Dentre suas características temos:

• menos dispendiosa e consome menos tempo, mas não é tão

precisa;

• estima a duração do projeto quando há uma quantidade limi-

tada de informações detalhadas sobre o mesmo;

• é mais confiável quando as atividades anteriores são seme-

lhantes de fato!

• Estimativa Paramétrica - a estimativa paramétrica utiliza

uma relação estatística entre dados históricos e outras variá-

veis para calcular uma estimativa para os parâmetros da

atividade, tais como custo, orçamento e duração.

Por exemplo, a duração da atividade pode ser estimada no

planejamento de um projeto por uma instalação de cabo

multiplicando-se os metros de cabo pelo número de horas de

mão de obra por metro instalado, se o recurso designado é

capaz de instalar 25 metros de cabo por hora, a duração total

necessária para a instalação de 1.000 metros seria de 40

horas. (1.000 metros divididos por 25 metros por hora).

Esta técnica pode produzir altos níveis de precisão dependen-

do da sofisticação e dos dados básicos colocados no modelo.

• Estimativa de três pontos – nesta técnica se considera as

incertezas das estimativas e os riscos. Originada da técnica de

revisão e avaliação de programa (PERT), usa 3 estimativas

para definir uma faixa aproximada de duração de uma

atividade, sendo:

1. Mais provável (tM). A duração da atividade, dados os

prováveis recursos a serem designados, sua

produtividade, expectativas realistas de disponibilidade

para executar a atividade, dependências de outros

participantes e interrupções.

2. Otimista (tO). A duração da atividade é baseada na

análise do melhor cenário para a atividade.

3. Pessimista (tP). A duração da atividade é baseada na

análise do pior cenário para a atividade.

A análise PERT calcula a duração Esperada da atividade (tE)

usando uma média ponderada dessas três estimativas:

tE =(tO + 4tM + tP)

6

Estimativas de duração baseadas nessa equação (ou até

mesmo usando uma média simples dos três pontos) podem

fornecer mais precisão e os três pontos esclarecem a faixa de

variabilidade das estimativas de duração.

• Análise das Reservas - as estimativas de duração podem

incluir reservas para contingências, às vezes chamadas de

reservas de tempo ou buffers, no cronograma geral do projeto

para considerar as incertezas do cronograma.

A reserva para contingências pode ser uma porcentagem da

duração estimada da atividade, um número fixo de períodos

de trabalho, ou pode ser desenvolvida através do uso de

métodos de análise quantitativa, em termos mais simples, é

um tempo reserva incluído no planejamento do cronograma.

À medida que informações mais precisas sobre o projeto se

tornam disponíveis, a reserva para contingências pode ser

usada, reduzida ou eliminada. Contingências devem ser

claramente identificadas na documentação do cronograma.

6.4.3 Estimar as durações da atividade: saídas

• Estimativas da duração da atividade - as estimativas da

duração da atividade são avaliações quantitativas do número

provável de períodos de trabalho que serão necessários para

completar uma atividade. As estimativas de duração não in-

cluem nenhuma espera como descrito anteriormente na

“Aplicação de Antecipações e Esperas”. Podem incluir

algumas indicações da faixa de resultados possíveis.

Por exemplo:

15% probabilidade de exceder três semanas para indicar uma

alta probabilidade – 85% – de que a atividade levará três

semanas ou menos.

• Atualizações dos documentos do projeto - documentos do

projeto que podem ser atualizados incluem.

Gerenciamento de Tempo

Empreendimen

to/Organização

12.2

Realizar

Aquisições

9.2 Mobilizar

a equipe do

projeto

5.2 Definir

Escopo

• Calendário

de Recursos

• Ativos de

Processos

Organizacionais

• Fatores Ambientais

da Empresa

• Declaração

do escopo

6.3

Estimar os

Recursos da

Atividade

6.1

Definir as

Atividades

6.4 Estimar

Duração das

Atividades

6.5

Desenvolver

o cronograma

6.2

Sequenciar

Atividades

6.6 Controle

de

Cronograma

• Recursos

necessário para a

atividade.

• Atualização dos

documentos do

projeto

• Estimativa de duração

da atividade

• Infos de Cronograma

• Crono-

grama de

Projeto

• Linha de Base do Cronograma

• Diagrama de Rede

do Cronograma do

Projeto

• Lista de Atividades

• Atributos de Atividades

Documentos

do Projeto

4.2 Plano de

Gerenciamento de

Desenvolvimento

de Projeto.

• Cronograma de Projeto

7.1

Estimativa de

Custos

7.2

Determinar

Orçamento

12.1

Plano

Aquisições

8.1

Plano de

Qualidade

6.5 Desenvolver o cronograma

É um processo iterativo de análise de sequências das

atividades, suas durações, recursos necessários e restrições,

gerando uma estrutura ordenada, com datas planejadas e

marcos, visando a conclusão das atividades do projeto.

A revisão e a manutenção de um cronograma realista continua

sendo executada durante todo o projeto à medida que o

trabalho progride, o plano de gerenciamento do projeto muda

e a natureza dos eventos de riscos evolui.

1. Listas de atividades

2. Atributos da atividade

3. Cronograma de Diagramas de

Rede

4. Requisitos dos recursos da

atividade

5. Calendário de Recursos

6. Estimativa de Duração de

Atividade

7. Declaração do Escopo do

Projeto

8. Fatores Ambientais da Empresa

9. Ativos de processos

organizacionais.

1. Análise de Cronograma de

Rede

2. Metodologia do caminho crítico

3. Metodologia da corrente crítica

4. Nivelamento de recursos

5. Análise “E-se”

6. Aplicando antecipação e

espera

7. Compressão de cronograma

8. Ferramenta de cronograma

1. Cronograma de projeto

2. Linha de base do projeto

3. Dados do cronograma

4. Atualização de documentação

do projeto

6.5.2 - Desenvolver o cronograma: ferramentas e técnicas

• Análise de rede do cronograma

A análise de rede do cronograma é uma técnica que gera o

cronograma do projeto. Usa várias técnicas analíticas, tais

como o método do caminho crítico, o método da cadeia crítica,

análise “E-se” e o nivelamento de recursos para calcular as

datas de início e término mais cedo e mais tarde para as

partes incompletas das atividades do projeto. Alguns caminhos

da rede podem ter pontos de convergência ou divergência que

podem ser identificados e usados na análise de compressão

do cronograma ou outras análises.

• Método do caminho crítico (CPM)

O método do caminho crítico é utilizado para identificar o

caminho crítico de um projeto, calcula as datas teóricas de

início e término mais cedo e início e término mais tarde, para

todas as atividades, sem se considerar quaisquer limitações

de recursos.

Os diferentes caminhos (paths) possíveis no diagrama de rede

do projeto permitem com que uma atividade possua um range

de datas possíveis de início e término (datas mais cedo e

mais tarde de início e término).

Através destas datas, é possível determinar a folga livre e

a folga total de uma atividade. A folga livre informa quanto

tempo uma atividade pode atrasar sem que haja impacto no

início da atividade sucessora. Já a folga total informa quanto

tempo uma atividade pode atrasar sem que haja impacto no

término do projeto.

Ao identificarmos o caminho que contém as atividades com

folga total igual a zero ou ainda o caminho que contém a maior

duração na soma das durações parciais das atividades, esta-

remos determinando assim, o caminho crítico do projeto. As

atividades que residem no caminho crítico são denominadas

atividades críticas e são aquelas que necessitam ser mais

bem gerenciadas sob o risco de comprometerem o prazo do

projeto.

Vamos agora entender como o método do Caminho Crítico

funciona na prática. Considere o seguinte diagrama de rede

do projeto abaixo.

Vamos identificar o caminho crítico do projeto seguindo alguns

passos.

1º Passo: Identifique todos os caminhos possíveis no

diagrama. Observando a rede acima, temos 3 caminhos

possíveis:

- Caminho 01: Início-D-E-G-H-C-Término

- Caminho 02: Início-D-F-B-Término

- Caminho 03: Início-A-F-B-Término

2º Passo: Some as durações parciais das atividades em cada

caminho possível:

- Caminho 01: Início-D-E-G-H-C-Término = 0d+4d+8d+5d+7d+

8d+0d = 32 dias

- Caminho 02: Início-D-F-B-Término = 0d+4d+7d+5d+0d = 16

dias

- Caminho 03: Início-A-F-B-Término = 0d+6d+7d+5d+0d = 18

dias

O caminho crítico é aquele que possui a maior soma dentre os

caminhos possíveis. Sendo assim, o caminho crítico é

representado pelas atividades críticas em vermelho.

Vide imagem...

Qualquer mudança de prazo nessas atividades impacta a

data de término do projeto.

Outro propósito do caminho crítico do projeto é determinar as

datas de início e término mais cedo e mais tarde de cada ati-

vidade.

Com a determinação dessas datas, é possível obter as folgas

livre e total.

Vejamos os vídeos a seguir...

Recordando:

Early Start (ES)

Data mais cedo que uma atividade pode iniciar quando suas

antecessoras são executadas no tempo estimado.

Early Finish (EF)

Data mais cedo que uma atividade pode terminar começando

na sua ES e sendo executada no tempo estimado.

Late Start (LS)

Data mais tarde que uma atividade pode iniciar sem

prejudicar o cronograma.

Late Finish (LF)

Data mais tarde que uma atividade pode terminar sem

prejudicar o cronograma.

• Método da corrente (cadeia) crítica (CCM)

A cadeia crítica é uma técnica de análise de rede do

cronograma que modifica o cronograma do projeto para que

se leve em conta a limitação de recursos e sua dependência

das atividades.

Pode ser comparado ao caminho crítico, entretanto, tem o seu

foco na utilização dos recursos do projeto.

NOTE: neste método não existe a troca de recursos de uma

atividade que não foi concluída, para outra atividade, ou seja,

quando uma atividade for iniciada, será executada até o

término, sem interrupções, com exceção dos dias não

trabalhados.

Desta forma, se obtém um cronograma com prazos fortemente

reduzidos, através de estimativas reduzidas de duração das

atividades, em 50%, e da criação de buffers (folga) de

recursos que protegem o projeto contra possíveis variações

nas estimativas no decorrer do seu ciclo de vida.

Sendo assim, podemos concluir que as estimativas devem ser

o mais precisas possível, entretanto, existem fatores relativos

ao comportamento humano que as influenciam e devem ser

considerados, sendo:

Síndrome do estudante – neste cenário um trabalho deve

ser entregue em 5 dias, o recursos solicita mais 2 dias de

prazo adicional, tendo 7 dias. Entretanto, após o recurso

reavalia e conclui que consegue entregar o trabalho em 5 dias,

mas mesmo assim o recurso inicia o trabalho após os 2

primeiros dias, correndo o risco de não entregar o trabalho no

prazo. Isso equivale dizer que folgas negociadas não

impedem a ocorrência de atraso e a utilização de quantidade

maior de recursos.

Lei de Parkinson – se uma atividade pode ser realizada em

3 dias, mas por solicitação do recurso, for concedido mais 2

dias adicionais, mesmo que a atividade seja iniciada no

instante zero, a tendência é se estender pelos 5 dias. O com-

portamento humano é executá-la mais lentamente ou até ficar

afinando ou “embelezando” a atividade, até alcançar o prazo

concedido de 5 dias.

Ambiente multiatividades – normalmente as organizações

executam vários projetos simultaneamente, utilizando um

mesmo recurso para dois ou mais projetos, fazendo com que a

produtividade desse recurso seja diminuída, considerando-se

o tempo necessário para o planejamento entre uma atividade

e outra. No ambiente da corrente crítica, isto não ocorre!

Como a proposição da corrente crítica é a redução dos efeitos

causados pelos fatores anteriormente citados, geralmente são

adotadas as seguintes ações:

Obtenção de estimativas realistas;

Identificar a corrente crítica do projeto, que define o uso

crítico dos recursos do projeto;

Definição dos objetivos para os recursos, com base na

estimativa realista de horas gastas na atividade;

Criar um buffer de horas de recursos, devem ser definidas

para utilização “o mais tarde possível”, quando as atividades

serão desenvolvidas e se tornarão conhecidas;

Proteger o recursos críticos, pessoas essenciais ao projeto

devem receber um buffer reserva de horas para possíveis

estrapolações de estimativas;

Definir as atividades como mais cedo possível (data mais

cedo que uma atividade pode iniciar quando suas antecesso-

ras são executadas no tempo estimado), evitando a síndrome

do estudante.

Monitoramento de recursos, o gerente de projeto deve

manter o ambiente monitorado, horas gastas e horas

necessárias para a conclusão da atividade.

Com a aplicação deste método, o gerenciamento de projetos

poderá obter uma redução de 20 a 25% do prazo previsto para

a conclusão.

O monitoramento de projetos de acordo com a Corrente Crítica

é feito através da verificação contínua da situação dos buffers. A

tabela abaixo mostra a utilização do Buffer do projeto pelas

tarefas da Corrente Crítica, ao longo do tempo.

A Tarefa 1 estava planejada em 10 dias. No entanto, ela foi

realizada em 11 dias. Ou seja, este 1 dia foi retirado do Buffer

do projeto. Desta forma, o Buffer do projeto sofreu uma

utilização de 4% (1/25). Logo em seguida, a Tarefa 2 também

sofreu atraso, de 11 dias. A utilização do buffer passou então

para 48% (12/25), e assim continua...

• Nivelamento de recursos

O nivelamento de recursos é uma técnica de análise de rede

de cronograma aplicada a um cronograma que já foi analisado

pelo método do caminho crítico, ou seja, o caminho crítico já

foi determinado.

Pode ser usado quando recursos divididos ou críticos só estão

disponíveis em determinados momentos, em quantidades

limitadas ou para manter o uso de recursos num nível

constante.

É necessário quando os recursos foram distribuídos demais,

tal como quando um recurso foi designado para duas ou mais

atividades durante o mesmo período de tempo; quando

recursos divididos ou críticos só estão disponíveis em certos

momentos ou em quantidades limitadas. Frequentemente

pode causar a mudança do caminho crítico original.

• Análise do cenário “E- se”

Esta é uma análise da pergunta “E se a situação representada

pelo cenário ‘X’ acontecer?”.

Uma análise de rede do cronograma é feita usando o crono-

grama para computar os diferentes cenários, tal como atrasar

a entrega de um componente principal, prolongar as durações

específicas de engenharia ou introduzir fatores externos, tal

como uma greve ou uma mudança no processo de licencia-

mento.

O resultado da análise do cenário “E se” pode ser usado para

avaliar se o cronograma do projeto é praticável sob condições

adversas e para preparar planos de contingência e de respos-

ta para superar ou mitigar o impacto de situações inesperadas.

A simulação envolve o cálculo de múltiplas durações de proje-

to com diferentes conjuntos de hipóteses das atividades.

A técnica mais comum é a Análise de Monte Carlo (Seção

11.4.2.2 - PMBOK), na qual uma distribuição das possíveis

durações de atividades é definida para cada atividade e usada

para calcular uma distribuição de possíveis resultados para o

projeto como um todo.

• Aplicação de antecipações e esperas

São refinamentos aplicados durante a análise da rede para

produzir um cronograma viável. (já visto anteriormente).

• Compressão do Cronograma

A compressão do cronograma encurta o cronograma do

projeto sem mudar o escopo do mesmo, para respeitar as

restrições do cronograma, datas impostas ou outros objetivos

do cronograma. As técnicas de compressão do cronograma

incluem:

1. Compressão - técnica de compressão na qual as

compensações entre custo e cronograma são analisadas

para determinar como obter a maior quantidade de

compressão com o mínimo incremento de custo.

Exemplos de compressão poderiam incluir a aprovação de

horas extras, recursos adicionais ou o pagamento para a

aceleração da entrega das atividades no caminho crítico.

NOTE: a compressão funciona somente para as atividades

onde recursos adicionais encurtarão a sua duração. A com-

pressão nem sempre produz uma alternativa viável e pode

resultar num maior risco e/ou custo.

2. Paralelismo - Uma técnica de compressão do cronograma

na qual fases ou atividades normalmente executadas em

sequência são executadas em paralelo.

6.5.3 Desenvolver o cronograma: saídas

• Cronograma do projeto

O cronograma do projeto inclui pelo menos uma data de início

e de término planejadas para cada atividade. Se o planeja-

mento de recursos é feito numa fase inicial, então o cronogra-

ma do projeto permaneceria preliminar até as designações

dos recursos serem confirmadas e as datas de início e término

agendadas serem estabelecidas, este processo normalmente

ocorre antes do término do “Plano de Gerenciamento do

Projeto” .

O cronograma pode ser apresentado em um formato

resumido, algumas vezes chamado de cronograma mestre ou

cronograma de marcos, ou detalhadamente. Pode ser

representado tabularmente, mas é normalmente representado

graficamente, usando um dos seguintes formatos:

1. Diagramas de rede do cronograma do projeto

Contém as informações sobre as datas das atividades,

mostrando a lógica de rede do projeto assim como suas

atividades do seu caminho crítico.

Podem ser apresentados no formato de diagrama de atividade

no nó, ou no formato de diagrama de rede do cronograma com

escala de tempo que às vezes é chamado de gráfico de barras

lógico.

2. Gráficos de marcos

Assemelham-se aos gráficos de barras, porém identificam

somente o início ou término agendado para as entregas mais

importantes e interfaces externas chaves.

3. Gráfico de barras

As barras representam as atividades e mostram as datas de

início e término da atividade, assim como as durações espera-

das, frequentemente usados em reuniões gerenciais.

NOTE: para controle e comunicação gerencial, a atividade

mais ampla e mais abrangente, algumas vezes chamada de

atividade sumarizadora, é usada entre marcos ou através de

múltiplos pacotes de trabalho interdependentes, sendo mostra-

da em relatórios de gráfico de barras.

A figura a seguir represente um cronograma detalhado com

relacionamento lógico.

Após análise, responda as perguntas a seguir.

Qual o tempo total da atividade principal?

Em quantos pacotes de trabalho esta atividade está

dividida?

Qual o código identificador da atividade que possui o maior

tempo de execução e seu respectivo pacote de trabalho?

Qual a classificação do pacote de trabalho 1.1.3 quanto ao

seu relacionamento? (TI/TT/IT/II)

67 + 53 + 53 = 173

3 pacotes

1.1.1.B – Construir componente 1 (33 dias)

Término para início (TI)

• Linha de base do cronograma

Uma linha de base do cronograma é uma versão específica do

cronograma do projeto desenvolvido a partir da análise de

rede do mesmo, aceita pela equipe do projeto, servindo de

base para comparações do progresso do mesmo.

• Dados do cronograma

Os dados de apoio do cronograma para compor o cronograma

do projeto incluem pelo menos os marcos, as atividades, os

atributos das atividades e a documentação de todas as

premissas e restrições identificadas.

• Atualizações dos documentos do projeto

Documentos do projeto que podem ser atualizados incluem,

mas não se limitam a:

Requisitos dos recursos das atividades, atributos das

atividades, calendário e registro de riscos.

Gerenciamento de Tempo

6.6

Controlar

Cronograma

Documentos

do Projeto

4.2 Plano de

Gerenciamento

de

Desenvolvimento

de Projeto.

6.5

Desenvolver

o cronograma

10.5

Reportar o

desempenho

4.5

Realizar

Controle

Integrado de

Mudanças

4.3

Orientar e

Gerenciar a

Execução do

Projeto

Empreendimen

to/Organização

• Ativos de Processos

Organizacionais

• Fatores Ambientais

da Empresa

• Atualização dos

documentos do

projeto

• Atualização do Plano

de Gerenciamento do

Projeto

• Atualização dos

Ativos de Processos

Organizacionais

• Plano de

Gerenciamento

do Projeto

• Informações sobre

o Desempenho do

Trabalho • Cronograma de

Projeto

• Linha de Base do

Cronograma

• Medições de

Desempenho do

Trabalho

• Solicitações de

Mudanças

6.6 Controlar o cronograma

É o processo de monitoramento do andamento do projeto para

atualização do seu progresso e gerenciamento das mudanças

feitas na linha de base do cronograma.

Utiliza ferramentas específicas tais como gráficos de barras de

comparação, linhas de andamento, gráficos de desvios e

diagrama de rede.

Quando de deseja reparar atrasos, é utilizada a técnica de

compressão de cronograma no replanejamento das atividades

que representam atraso ou atividades futuras.

O controle do cronograma está relacionado a:

• Determinação da situação atual do cronograma do projeto;

• Influência nos fatores que criam mudanças no cronograma;

• Determinação de que o cronograma do projeto mudou e

• Gerenciamento das mudanças reais conforme ocorrem.

O controle do cronograma é um componente do processo

“Realizar o controle integrado de mudanças”.

6.6.1 Controlar o cronograma: entradas

• Plano de gerenciamento do projeto - ok

• Cronograma do projeto - ok

• Informações sobre o desempenho do trabalho -

Informações a respeito do progresso do projeto, tais como

quais atividades foram iniciadas, os seus progressos e quais

foram concluídas.

1. Plano de Gerenciamento do

Projeto.

2. Cronograma do Projeto.

3. Informações sobre o

desempenho do trabalho

4. Ativos de processos

organizacionais.

1. Revisões de Desempenho

2. Análise de variação

3. Software de Gerenciamento de

Projetos

4. Nivelamento de recursos

5. Análise de cenário do tipo “E

se”

6. Ajustes de antecipações e

atrasos

7. Compressão do cronograma

8. Ferramentas de cronograma

1. Medições de desempenho do

trabalho

2. Atualizações dos ativos de

processos organizacionais

3. Solicitações de mudanças

4. Atualizações do plano de

gerenciamento do projeto

5. Atualização de documentação

do projeto

• Ativos de processos organizacionais – ok

6.6.2 Controlar o cronograma: ferramentas e técnicas

• Análise de desempenho - medem, comparam e analisam o

desempenho do cronograma como as datas reais de início e

término, porcentagem completa e duração restante para o

trabalho em andamento.

Os relatórios de progresso fornecem informações como datas

reais ou novas datas previstas de início e término de

atividades, o percentual de avanço físico do projeto e outras

informações, que são utilizadas para a definição de ações

preventivas ou corretivas com relação a mudanças do crono-

grama. Se o projeto usar o método da cadeia crítica para de-

senvolver o cronograma, comparar o tamanho do buffer resta-

nte com o tamanho do buffer necessário para proteger os

dados da entrega pode ajudar na determinação da condição

do cronograma. A diferenças entre o buffer necessário e o

restante pode determinar se uma ação corretiva é apropriada.

• Análise da variação – compara o cronograma em

andamento com a linha de base, fornecendo informações

importantes para a tomada de ações corretivas e preventivas

de desvios do cronograma.

• Software de gerenciamento de projetos – ok

• Nivelamento de recursos – ok

• Análise do cenário “E se” – ok

• Ajustes de antecipações e esperas – ok

• Compressão de cronograma – ok

• Ferramentas do cronograma – ok.

6.6.3 Controlar o cronograma: saídas

• Medição de desempenho do trabalho – ok

• Atualizações de ativos de processos organizacionais – ok

• Solicitações de mudança - ok

• Atualizações do plano de gerenciamento do projeto -

Elementos do plano de gerenciamento do projeto que podem

ser atualizados incluem, mas não estão limitados a:

Linha de base do cronograma - mudanças na linha de

base do cronograma são incorporadas em resposta às

solicitações de mudanças aprovadas relacionadas com

mudanças de escopo do projeto, recursos das atividades ou

estimativas de durações das atividades.

Plano de gerenciamento do cronograma.

Linha de base dos custos - a linha de base dos custos

pode ser atualizada para refletir mudanças causadas pelas

técnicas de compressão.

• Atualizações dos documentos do projeto - ok

FIM