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1 Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS DIAGRAMA DE FASE Fe-Fe DIAGRAMA DE FASE Fe-Fe 3 3 C C

Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS 1 DIAGRAMA DE FASE Fe-Fe 3 C

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DIAGRAMA DE FASE Fe-FeDIAGRAMA DE FASE Fe-Fe33CC

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DIAGRAMA DE FASE Fe-FeDIAGRAMA DE FASE Fe-Fe33CCTRANSFORMAÇÃO ALOTRÓPICATRANSFORMAÇÃO ALOTRÓPICA

+Fe3C

+ll+Fe3C

+Fe3CCCC

CFC

CCC

+

+l

As fases As fases , , e e são soluções sólidas são soluções sólidas com Carbono intersticialcom Carbono intersticial

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DIAGRAMA DE FASE Fe-FeDIAGRAMA DE FASE Fe-Fe33CCTRANSFORMAÇÔESTRANSFORMAÇÔES

+ll+Fe3C

+l

PERITÉTICA

+l EUTÉTICA

l +Fe3C

EUTETÓIDE

+Fe3CAÇO FOFO

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RS FERRO PUROFERRO PURO

FERRO PUROFERRO PURO

FERRO FERRO = FERRITA = FERRITA FERRO FERRO = =

AUSTENITAAUSTENITA FERRO FERRO = FERRITA = FERRITA

TF= 1534 TF= 1534 CC As fases As fases , , e e são são

soluções sólidas soluções sólidas com Carbono com Carbono intersticialintersticial

cfc

ccc

ccc

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Ferro Puro /Formas Ferro Puro /Formas AlotrópicasAlotrópicas

FERRO FERRO = FERRITA = FERRITA

Estrutura= cccEstrutura= ccc Temperatura Temperatura

“existência”= até 912 “existência”= até 912 CC Fase Magnética até 768 Fase Magnética até 768

C (temperatura de C (temperatura de Curie)Curie)

Solubilidade máx do Solubilidade máx do Carbono= 0,02% a 727 Carbono= 0,02% a 727 CC

FERRO FERRO = AUSTENITA = AUSTENITA

Estrutura= cfc (tem + Estrutura= cfc (tem + posições intersticiais)posições intersticiais)

Temperatura Temperatura “existência”= 912 -“existência”= 912 -13941394CC

Fase Não-MagnéticaFase Não-Magnética Solubilidade máx do Solubilidade máx do

Carbono= 2,14% a Carbono= 2,14% a 11481148CC

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Ferro Puro /Formas Ferro Puro /Formas AlotrópicasAlotrópicas

FERRITA AUSTENITA

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Ferro Puro /Formas Ferro Puro /Formas AlotrópicasAlotrópicas

FERRO FERRO = FERRITA = FERRITA Estrutura= ccc Estrutura= ccc Temperatura “existência”= acima de Temperatura “existência”= acima de

13941394CC Fase Não-MagnéticaFase Não-Magnética É a mesma que a ferrita É a mesma que a ferrita Como é estável somente a altas Como é estável somente a altas

temperaturas não apresenta interesse temperaturas não apresenta interesse comercialcomercial

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RS Sistema Fe-FeSistema Fe-Fe33CC

Ferro Puro=Ferro Puro= até 0,02% de Carbono até 0,02% de Carbono Aço=Aço= 0,02 até 2,06% de Carbono 0,02 até 2,06% de Carbono Ferro Fundido=Ferro Fundido= 2,1-4,5% de 2,1-4,5% de

CarbonoCarbono FeFe33C (CEMENTITA)=C (CEMENTITA)= Forma-se Forma-se

quando o limite de solubilidade do quando o limite de solubilidade do carbono é ultrapassado (6,7% de C)carbono é ultrapassado (6,7% de C)

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RS CEMENTITA (FeCEMENTITA (Fe33C)C)

Forma-se quando o limite de solubilidade Forma-se quando o limite de solubilidade do carbono é ultrapassado (6,7% de C)do carbono é ultrapassado (6,7% de C)

É dura e frágilÉ dura e frágil é um composto intermetálico é um composto intermetálico

metaestável, embora a velocidade de metaestável, embora a velocidade de decomposição em ferro decomposição em ferro e C e C seja muito seja muito lentalenta

A adição de Si acelera a decomposição A adição de Si acelera a decomposição da cementita para formar grafitada cementita para formar grafita

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PONTOS IMPORTANTES DO SISTEMA PONTOS IMPORTANTES DO SISTEMA Fe-FeFe-Fe33C (EUTÉTICO)C (EUTÉTICO)

LIGA EUTÉTICALIGA EUTÉTICA: corresponde à liga de : corresponde à liga de mais baixo de fusãomais baixo de fusão

Líquido Líquido FASE FASE ( (austenita) + cementitaaustenita) + cementita

- Temperatura= 1148 - Temperatura= 1148 CC- Teor de Carbono= 4,3%- Teor de Carbono= 4,3% As ligas de Ferro fundido de 2,1-4,3% de C são As ligas de Ferro fundido de 2,1-4,3% de C são

chamadas de ligas hipoeutéticaschamadas de ligas hipoeutéticas As ligas de Ferro fundido acima de 4,3% de C As ligas de Ferro fundido acima de 4,3% de C

são chamadas de ligas hipereutéticassão chamadas de ligas hipereutéticas

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PONTOS IMPORTANTES DO PONTOS IMPORTANTES DO SISTEMA Fe-FeSISTEMA Fe-Fe33C (EUTETÓIDE)C (EUTETÓIDE)

LIGA EUTETÓIDE LIGA EUTETÓIDE corresponde à liga corresponde à liga de mais baixa temperatura de de mais baixa temperatura de transformação sólidatransformação sólida

AustenitaAustenita FASE FASE (FERRITA) + (FERRITA) + CementitaCementita

- - Temperatura= 725 Temperatura= 725 CC- Teor de Carbono= 0,8 %- Teor de Carbono= 0,8 % Aços com 0,02-0,8% de C são chamadas de aços Aços com 0,02-0,8% de C são chamadas de aços

hipoeutetóidehipoeutetóide Aços com 0,8-2,1% de C são chamadas de aços Aços com 0,8-2,1% de C são chamadas de aços

hipereutetóideshipereutetóides

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MICROESTRUTURAS / MICROESTRUTURAS / EUTETÓIDEEUTETÓIDE Supondo resfriamento lento para manter o Supondo resfriamento lento para manter o equilíbrioequilíbrio

É similar ao eutético É similar ao eutético Consiste de lamelas alternadas de fase Consiste de lamelas alternadas de fase

(ferrita) e Fe(ferrita) e Fe33C (cementita) C (cementita) chamadachamada de de

PERLITAPERLITA FERRITA FERRITA lamelas + espessas e claraslamelas + espessas e claras CEMENTITA CEMENTITA lamelas + finas e escuraslamelas + finas e escuras Propriedades mecânicas da perlita Propriedades mecânicas da perlita

• intermediária entre ferrita (mole e dúctil) e intermediária entre ferrita (mole e dúctil) e cementita (dura e frágil)cementita (dura e frágil)

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MICROESTRUTURAS / MICROESTRUTURAS / EUTETÓIDEEUTETÓIDE

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MICROESTRUTURAS MICROESTRUTURAS /HIPOEUTETÓIDE/HIPOEUTETÓIDE Supondo resfriamento lento para manter o Supondo resfriamento lento para manter o equilíbrioequilíbrio

Teor de Carbono = Teor de Carbono = 0,002- 0,8 %0,002- 0,8 %

Estrutura Estrutura

Ferrita + PerlitaFerrita + Perlita As quantidades de As quantidades de

ferrita e perlita variam ferrita e perlita variam conforme a conforme a

% de carbono e podem % de carbono e podem ser determinadas pela ser determinadas pela regra das alavancasregra das alavancas

Partes claras Partes claras pró pró eutetóide ferritaeutetóide ferrita

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MICROESTRUTURAS MICROESTRUTURAS /HIPEREUTETÓIDE/HIPEREUTETÓIDE Supondo resfriamento lento para manter o Supondo resfriamento lento para manter o equilíbrioequilíbrio

Teor de Carbono = 0,8-Teor de Carbono = 0,8-2,06 %2,06 %

Estrutura Estrutura

cementita+ Perlitacementita+ Perlita As quantidades de As quantidades de

cementita e perlita variam cementita e perlita variam conforme a % de carbono conforme a % de carbono e podem ser determinadas e podem ser determinadas pela regra das alavancaspela regra das alavancas

Partes claras Partes claras pró pró eutetóide cementitaeutetóide cementita

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MICROESTRUTURAS /EUTETÓIDEMICROESTRUTURAS /EUTETÓIDE Supondo resfriamento fora do equilíbrioSupondo resfriamento fora do equilíbrio

EFEITOS DO NÃO-EQUILÍBRIOEFEITOS DO NÃO-EQUILÍBRIO Ocorrências de fases ou transformações Ocorrências de fases ou transformações

em temperaturas diferentes daquela em temperaturas diferentes daquela prevista no diagramaprevista no diagrama

Existência a temperatura ambiente de Existência a temperatura ambiente de fases que não aparecem no diagramafases que não aparecem no diagrama

Cinética das transformações Cinética das transformações equação de Arrhenius: equação de Arrhenius: r=A r=A

expexp-Q/RT-Q/RT

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TRANSFORMAÇÕES DE TRANSFORMAÇÕES DE FASEFASE

COM DIFUSÃOCOM DIFUSÃOo Sem variação no número e composição de fases

Ex: solidificação metal puro e transformação Ex: solidificação metal puro e transformação alotrópicaalotrópica

o Com variação no número e composição de fasesEx: Transformação eutética, eutetóide...Ex: Transformação eutética, eutetóide...

SEM DIFUSÃOSEM DIFUSÃOo Ocorre com formação de fase metaestável

Ex: transformação martensíticaEx: transformação martensítica

A maioria das transformações de fase no estado sólido não ocorre instantaneamente, ou seja, são dependentes do tempo

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CURVAS TTTCURVAS TTT

As curvas TTT estabelecem a As curvas TTT estabelecem a temperatura e o tempo em que temperatura e o tempo em que ocorre uma determinada ocorre uma determinada transformaçãotransformação

Só tem validade para Só tem validade para transformações a temperatura transformações a temperatura constante constante

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CURVAS TTTCURVAS TTT

início final

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CURVAS TTTCURVAS TTT

Temperatura de austenitização

+Fe3C

Perlita

-Como a martensita não envolve difusão, a sua formação ocorre instantaneamente

(independente do tempo, por isso na curva TTT a mesma corresponde a uma reta).

Martensita

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CURVAS TTTCURVAS TTT MICROESTRUTURAS /EUTETÓIDE/DUREZAMICROESTRUTURAS /EUTETÓIDE/DUREZA

Perlita grossa ~86-97HRB

Perlita fina ~20-30HRC

Troostita ~30-40HRC

Bainita superior ~40-45 HRC

Bainita inferior~50-60 HRC

Martensita 63-67 HRC

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RESFRIAMENTO A RESFRIAMENTO A TEMPERATURA TEMPERATURA CONSTANTECONSTANTE

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CURVAS TTTCURVAS TTT /RESFRIAMENTO /RESFRIAMENTO CONTÍNUOCONTÍNUOMICROESTRUTURAS /EUTETÓIDEMICROESTRUTURAS /EUTETÓIDE

A (A (FORNOFORNO)= Perlita )= Perlita grossagrossa

B (B (ARAR)= Perlita + fina )= Perlita + fina (+ dura que a (+ dura que a anterior)anterior)

C(C(AR SOPRADOAR SOPRADO)= )= Perlita + fina que a Perlita + fina que a anterioranterior

D (D (ÓLEOÓLEO)= Perlita + )= Perlita + martensitamartensita

E (E (ÁGUAÁGUA)= Martensita)= MartensitaNo resfriamento contínuo, as curvas TTT deslocam-se um pouco para a direita e para baixo

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CURVAS TTTCURVAS TTT MICROESTRUTURAS /HIPOEUTETÓIDE E MICROESTRUTURAS /HIPOEUTETÓIDE E HIPEREUTETÓIDEHIPEREUTETÓIDE

0,35% C 0,9 %C

+Fe3C

A1

A3Acm

HIPO HIPER

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RS MICROESTRUTURASMICROESTRUTURAS

MARTENSITAMARTENSITA- A martensita se forma A martensita se forma

quando o resfriamento for quando o resfriamento for rápido o suficiente de forma rápido o suficiente de forma a evitar a difusão do a evitar a difusão do carbono, ficando o mesmo carbono, ficando o mesmo retido em solução. Como retido em solução. Como conseqüência disso, ocorre a conseqüência disso, ocorre a transformação polimórfica transformação polimórfica mostrada ao lado.mostrada ao lado.

- Como a martensita não Como a martensita não envolve difusão, a sua envolve difusão, a sua formação ocorre formação ocorre instantaneamente instantaneamente (independente do tempo).(independente do tempo).

Cúbicode face centrada

AUSTENITA

MARTENSITA

TRANSFORMAÇÃO ALOTRÓPICA COM

AUMENTO DE VOLUME, que leva à concentração de tensões

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RS MICROESTRUTURASMICROESTRUTURAS

MARTENSITAMARTENSITA

- - É uma solução sólida supersaturada de carbono (não se forma por É uma solução sólida supersaturada de carbono (não se forma por difusão)difusão)

-Microestrutura em forma de agulhas -Microestrutura em forma de agulhas - É dura e frágil (dureza: 63-67 Rc)- É dura e frágil (dureza: 63-67 Rc)- Tem estrutura tetragonal cúbica (é uma fase metaestável, por isso não - Tem estrutura tetragonal cúbica (é uma fase metaestável, por isso não

aparece no diagrama)aparece no diagrama)

Na martensita todo o carbono permanece intersticial, formando uma solução sólida de de Ferro supersaturada com Carbono, que é capaz transformar-se em outras estruturas, por difusão, quando aquecida.

MARTENSITA REVENIDAMARTENSITA REVENIDA- - É obtida pelo reaquecimento da martensita (fase alfa + cementita)É obtida pelo reaquecimento da martensita (fase alfa + cementita)- A dureza cai- A dureza cai- Os carbonetos precipitam- Os carbonetos precipitam- Forma de agulhas escuras- Forma de agulhas escuras

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MARTENSITA MARTENSITA (dureza: 63-67 (dureza: 63-67 Rc)Rc)

Martensita nos aços

Martensita no titânio

A transf. Martensítica ocorre c/ aumento de

volume

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RS MARTENSITA REVENIDAMARTENSITA REVENIDA

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Fotomicrografia de uma liga de memória de forma (69%Cu-26%Zn-5%Al), mostrando as agulhas de martensita numa matriz de austenita

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RS PERLITAPERLITA

Perlita fina:

20-30 Rc

Perlita grossa:

86-97 RB

FERRITA

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RS MICROESTRUTURASMICROESTRUTURAS

BAINITABAINITA

- Ocorre a uma temperatura inferior a do joelho- Ocorre a uma temperatura inferior a do joelho

- Forma de agulhas, contendo - Forma de agulhas, contendo ferrita e cementitaferrita e cementita, que só , que só podem ser vista com microscópio eletrônicopodem ser vista com microscópio eletrônico

Dureza: bainita superior 40-45 Rc e bainita acidular 50-60 Rc

ESFEROIDITAESFEROIDITA

- É obtida pelo reaquecimento (abaixo do eutetóide) da - É obtida pelo reaquecimento (abaixo do eutetóide) da perlita ou bainita, durante um tempo bastante longoperlita ou bainita, durante um tempo bastante longo

TROOSTITATROOSTITA- os carbonetos precipitam de forma globular (forma escura)- os carbonetos precipitam de forma globular (forma escura)- Tem baixa dureza (30-40 Rc)

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Microestrutura da Bainita Microestrutura da Bainita contendo finíssimas agulhas contendo finíssimas agulhas das fasesdas fases

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RS TRANSFORMAÇÕESTRANSFORMAÇÕES

AUSTENITA

Perlita

( + Fe3C) + a fase

próeutetóide

Bainita

( + Fe3C)

Martensita

(fase tetragonal)

Martensita Revenida

( + Fe3C)

Ferrita ou cementita

Resf. lentoResf. moderado

Resf. Rápido (Têmpera)

reaquecimento

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FATORES QUE AFETAM A FATORES QUE AFETAM A POSIÇÃO DAS CURVAS TTTPOSIÇÃO DAS CURVAS TTT

Teor de carbonoTeor de carbono Tamanho do grão da austenitaTamanho do grão da austenita Composição química Composição química

(elementos de liga)(elementos de liga)

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RS TEOR DE CARBONOTEOR DE CARBONO

Quanto menor o teor de Quanto menor o teor de carbono (abaixo do eutetóide) carbono (abaixo do eutetóide) mais difícil de se obter mais difícil de se obter estrutura martensíticaestrutura martensítica

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COMPOSIÇÃO COMPOSIÇÃO QUÍMICA/ELEMENTOS DE LIGAQUÍMICA/ELEMENTOS DE LIGA

Quanto maior o teor e o número dos elementos Quanto maior o teor e o número dos elementos de liga, mais numerosas e complexas são as de liga, mais numerosas e complexas são as reaçõesreações

Todos os elementos de liga Todos os elementos de liga (exceto o Cobalto)(exceto o Cobalto)

deslocam as curvas para a direita, retardando deslocam as curvas para a direita, retardando as transformaçõesas transformações

Facilitam a formação da martensitaFacilitam a formação da martensita

*** Conseqüência: em determinados aços pode-se obter martensita mesmo com resfriamento lento

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EFEITO DA COMPOSIÇÃO EFEITO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA/ELEMENTOS DE LIGA NAS QUÍMICA/ELEMENTOS DE LIGA NAS CURVAS TTTCURVAS TTT

AISI 1335AISI 1335 AISI 5140AISI 5140

Mesmo teor de carbono mas com diferentes elementos de liga

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COMPOSIÇÃO COMPOSIÇÃO QUÍMICA/ELEMENTOS DE LIGAQUÍMICA/ELEMENTOS DE LIGA

AISI 4340AISI 4340 neste aço é possível obter bainita por neste aço é possível obter bainita por resfriamento contínuoresfriamento contínuo

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COMPOSIÇÃO COMPOSIÇÃO QUÍMICA/ELEMENTOS DE LIGAQUÍMICA/ELEMENTOS DE LIGA

AISI 1321 cementadoAISI 1321 cementado as linhas Mi e Mf são as linhas Mi e Mf são abaixadas. abaixadas.

Neste aço a formação da martensita não se finaliza, levando a se ter Neste aço a formação da martensita não se finaliza, levando a se ter austenita residual a temperatura ambiente.austenita residual a temperatura ambiente.

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TAMANHO DE GRÃO DA TAMANHO DE GRÃO DA AUSTENITAAUSTENITA

Quanto maior o tamanho de grão mais Quanto maior o tamanho de grão mais para a direita deslocam-se as curvas para a direita deslocam-se as curvas TTTTTT

Tamanho de grão grande dificulta a Tamanho de grão grande dificulta a formação da perlita, já que a mesma formação da perlita, já que a mesma

inicia-se no contorno de grãoinicia-se no contorno de grão

Então, tamanho de grão grande favorece Então, tamanho de grão grande favorece

a formação da martensitaa formação da martensita

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TAMANHO DE GRÃO DA TAMANHO DE GRÃO DA AUSTENITAAUSTENITA

No entanto deve-se evitar tamanho de No entanto deve-se evitar tamanho de grão da austenita muito grande porque:grão da austenita muito grande porque:

Diminui a tenacidadeDiminui a tenacidade Gera tensões residuaisGera tensões residuais É mais fácil de empenarÉ mais fácil de empenar É mais fácil de ocorrer fissurasÉ mais fácil de ocorrer fissuras

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HOMOGENEIDADE DA HOMOGENEIDADE DA AUSTENITAAUSTENITA

Quanto homogênea a austenita mais para Quanto homogênea a austenita mais para a direita deslocam-se as curvas TTTa direita deslocam-se as curvas TTT

Os carbonetos residuais ou regiões ricas Os carbonetos residuais ou regiões ricas

em C atuam como núcleos para a em C atuam como núcleos para a formação da perlitaformação da perlita

Então, uma maior homogeneidade Então, uma maior homogeneidade favorece a formação da martensitafavorece a formação da martensita

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M/P

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TRATAMENTOS TÉRMICOS TRATAMENTOS TÉRMICOS E CONTROLE DA E CONTROLE DA MICROESTRUTURAMICROESTRUTURA

Finalidade:Finalidade:

Alterar as microestruturas e como Alterar as microestruturas e como consequência as propriedades consequência as propriedades mecânicas das ligas metálicasmecânicas das ligas metálicas

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OBJETIVOS DOS OBJETIVOS DOS TRATAMENTOS TÉRMICOSTRATAMENTOS TÉRMICOS

- Remoção de tensões internas- Remoção de tensões internas

- Aumento ou diminuição da dureza- Aumento ou diminuição da dureza

- Aumento da resistência mecânica- Aumento da resistência mecânica

- Melhora da ductilidade- Melhora da ductilidade

- Melhora da usinabilidade- Melhora da usinabilidade

- Melhora da resistência ao desgaste- Melhora da resistência ao desgaste

- Melhora da resistência à corrosão- Melhora da resistência à corrosão

- Melhora da resistência ao calor- Melhora da resistência ao calor

- Melhora das propriedades elétricas e magnéticas- Melhora das propriedades elétricas e magnéticas

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Influência da temperatura Influência da temperatura nos nos Tratamentos TérmicosTratamentos Térmicos

Geralmente o aquecimento é feito Geralmente o aquecimento é feito acima da linha crítica (A1 no acima da linha crítica (A1 no diagrama de fases Fe-Fediagrama de fases Fe-Fe33C)C)

A austenita é geralmente o ponto A austenita é geralmente o ponto de partida para as transformações de partida para as transformações posteriores desejadasposteriores desejadas

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Influência da temperatura Influência da temperatura nos nos Tratamentos TérmicosTratamentos Térmicos

Quanto mais alta a temperatura Quanto mais alta a temperatura acima da linha crítica (A1 no acima da linha crítica (A1 no diagrama de fases Fe-Fediagrama de fases Fe-Fe33C):C):

maior a segurança da completa maior a segurança da completa dissolução das fases na austenitadissolução das fases na austenita

maior será o tamanho de grão da maior será o tamanho de grão da

austenita austenita (* não é bom)(* não é bom)

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Influência do Tempo nos Influência do Tempo nos Tratamentos TérmicosTratamentos Térmicos

Quanto maior o tempo na temperatura Quanto maior o tempo na temperatura de austenitização:de austenitização:

maior a segurança da completa maior a segurança da completa dissolução das fases na austenitadissolução das fases na austenita

maior será o tamanho de grão da maior será o tamanho de grão da austenita austenita (*não é bom)(*não é bom)

Tempos longos facilitam a oxidação e a descarbonetação

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Influência do Influência do Resfriamento nos Resfriamento nos Tratamentos TérmicosTratamentos Térmicos

É o mais importante porque é ele É o mais importante porque é ele que efetivamente determinará a que efetivamente determinará a microestrutura, além da microestrutura, além da composição do aço (teor de composição do aço (teor de Carbono e elementos de liga)Carbono e elementos de liga)

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Principais Tratamentos Principais Tratamentos TérmicosTérmicos

Tratamentos Térmicos

Recozimento

NormalizaçãoTempera

e Revenido

Esferoidização ou Coalescimento

•Total ou Pleno•Isotérmico•Alívio de tensões•Recristalização

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RS RECOZIMENTORECOZIMENTO

Objetivos:Objetivos:- Remoção de tensões internas devido aos - Remoção de tensões internas devido aos

tratamentos mecânicostratamentos mecânicos

- Diminuir a dureza para melhorar a - Diminuir a dureza para melhorar a usinabilidadeusinabilidade

- Alterar as propriedades mecânicas como a - Alterar as propriedades mecânicas como a resistência e ductilidaderesistência e ductilidade

- Ajustar o tamanho de grão- Ajustar o tamanho de grão

- Melhorar as propriedades elétricas e magnéticas- Melhorar as propriedades elétricas e magnéticas

- Produzir uma microestrutura definida- Produzir uma microestrutura definida

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RS NORMALIZAÇÃONORMALIZAÇÃO

Objetivos:Objetivos:

Refinar o grãoRefinar o grão

Melhorar a uniformidade da Melhorar a uniformidade da microestrutramicroestrutra

*** É usada antes da têmpera e *** É usada antes da têmpera e revenidorevenido

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RS TÊMPERA E REVENIDOTÊMPERA E REVENIDO

Objetivos:Objetivos: Obter estrutura matensítica que promove:Obter estrutura matensítica que promove:

- Aumento na dureza- Aumento na dureza

- Aumento na resistência à tração- Aumento na resistência à tração

- redução na tenacidade- redução na tenacidade

*** A têmpera gera tensões *** A têmpera gera tensões deve-se fazer deve-se fazer revenido posteriormente revenido posteriormente

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RS REVENIDOREVENIDO

*** Sempre acompanha a têmpera*** Sempre acompanha a têmpera

Objetivos:Objetivos:- Alivia ou remove tensões- Alivia ou remove tensões

- Corrige a dureza e a fragilidade, - Corrige a dureza e a fragilidade, aumentando a dureza e a aumentando a dureza e a tenacidadetenacidade

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ESFEROIDIZAÇÃO OU ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTOCOALESCIMENTO

ObjetivoObjetivoProdução de uma estrutura globular ou Produção de uma estrutura globular ou

esferoidal de carbonetos no aço esferoidal de carbonetos no aço

melhora a usinabilidade, melhora a usinabilidade, especialmente dos aços alto especialmente dos aços alto carbonocarbono

facilita a deformação a friofacilita a deformação a frio

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Tratamentos Térmicos

RecozimentoTotal ou Pleno

RecozimentoIsotérmico

Normalização

Tempera e Revenido

Resfriamento Lento

(dentro do forno)Resfriamento

ao ar

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OUTROS TRATAMENTOS OUTROS TRATAMENTOS TÉRMICOSTÉRMICOSTRATAMENTO SUB-ZEROTRATAMENTO SUB-ZERO

Alguns tipos de aço, especialmente os Alguns tipos de aço, especialmente os alta liga, não conseguem finalizar a alta liga, não conseguem finalizar a transformação de austenita em transformação de austenita em martensita.martensita.O tratamento consiste no resfriamento O tratamento consiste no resfriamento do aço a temperaturas abaixo da do aço a temperaturas abaixo da ambienteambienteEx: Nitrogênio líquido: -170oCEx: Nitrogênio líquido: -170oC

Nitrogênio + álcool: -70oCNitrogênio + álcool: -70oC

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OUTROS TRATAMENTOS OUTROS TRATAMENTOS TÉRMICOSTÉRMICOS MARTEMPERA E MARTEMPERA E AUSTEMPERAAUSTEMPERA

alternativas para evitar distorções e trincas