Elementos para constituição de uma empresa

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Fichas Tcnicas Empresariais

IndiceC. TRMITES DE CONSTITUIO C.1. Trmites PrviosO que so? Quantos so?

6 66 6

C.1.1. Certificado de Admissibilidade de Firma ou Denominao C.1.2. Marcao da Escritura de ConstituioQual a documentao necessria para a marcao da escritura de constituio? Qual a documentao necessria para a celebrao da escritura de constituio? Quais os elementos legais que devero constar da escritura? O que so os Estatutos da Sociedade? Qual o prazo para realizao da escritura?

6 88 8 8 9 10

C.1.3. Registo de Domnio e Nome na InternetO Que ? Para Qu? Quais so as regras do registo? Quem pode solicitar o Domnio? Como solicitar o Domnio? Qual a normativa aplicvel? Como classificar os Domnios? Como escolher o registo do Domnio/Subdomnio e a sua Hierarquia? Quais as hierarquias sob o Domnio .PT e as regras de escolha?

1010 10 11 11 11 12 12 13 14

C.2. Outras Obrigaes Legais C.2.1. Declarao de Incio de ActividadeO Que ? Quem est obrigado a apresentar a Declarao? Qual o contedo da Declarao de Incio de Actividade? Onde se entrega a Declarao de Incio de Actividade? Quando se entrega a Declarao de Incio de Actividade? O que deve efectuar em simultneo?

15 1515 16 16 19 19 19

C.2.2. Registo na Conservatria do Registo ComercialPara qu o Registo Comercial Quais os factos sujeitos a Registo nas Sociedades Comerciais? Quem est obrigado a Registo Comercial? Qual a documentao necessria para efectuar o Registo Comercial? Qual o prazo para efectuar o Registo Comercial?

1919 20 21 22 22

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Alteraes ao Cdigo das Sociedades Comerciais

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C.2.3. Inscrio na Segurana SocialQuem deve inscrever-se na Segurana Social? Como proceder Inscrio na Segurana Social? Qual a Legislao Aplicvel?

2424 24 25

C.2.3.1. Inscrio na Segurana Social de Trabalhador por Conta OutremQuais as obrigaes da Entidade Empregadora? Situao do trabalhador perante a Segurana Social? Quais as obrigaes do Trabalhador? Quais so as consequncias do no cumprimento das Obrigaes? Quais so as Sanes aplicveis? Qual a Legislao Aplicvel?

2526 27 27 28 29 30

C.2.3.2. Pedido de Iseno de Descontos para rgos Estatutrios 31Quem pode solicitar a iseno de Contribuies para a Segurana Social? Qual foi a evoluo da Remunerao Mnima Mensal nos ltimos anos? Que documentao deve ser apresentada ao solicitar o Regime de Iseno? 31 31 32

C.2.3.3. Os Regimes Contributivos da Segurana SocialQual o Regime Aplicvel para as PMEs? Quis so os Regimes Existentes?

3232 32

C.2.3.3.1.O Regime Contributivo para Estmulo ao EmpregoPorqu? Quais so os problemas que se pretendem responder? Conceitos Associados? Que Taxas so aplicveis? Que Enquadramento para situaes de 1. Emprego e Desemprego Longa Durao? Que Enquadramento para situaes de Emprego a reclusos em Regime Aberto? Que Enquadramento para situaes de Rotao Emprego-Formao? Que Enquadramento para situaes de Recuperao de Regies com problemas de Interioridade? Condicionantes para Aplicao da Dispensa/Reduo de Pagamento de Contribuies?

3333 34 34 35 35 36 36 38 38

C.2.3.4. Outras Obrigaes com a Segurana Social C.2.3.4.1.Situaes de DoenaEm que consiste a Proteco na Doena?

38 3939

C.2.3.4.1.1.Subsdio de DoenaQuem tem Direito? O que o Subsdio de Doena? Como se comprova a Situao de Doena? Como receber o Subsidio de Doena? Quais so as condies legais para a atribuio? Clculo da Valor a atribuir ao Trabalhador Tabelas de Referncia para Clculo do Subsdio Doena a Receber Definio dos Valores a Receber Qual a Remunerao de Referncia? Quando devido o Subsdio de Doena?As Fichas Tcnicas Empresarias esto protegidas por Direitos de Autor NET Novas Empresas e Tecnologias, S.A - 2006 Porto. Todos os direitos reservados.

3939 39 39 40 40 41 41 41 41 42

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Quando Suspensa a atribuio do Subsdio de Doena? Quando Cessa o Pagamento do Subsdio de Doena? Quais so os Deveres dos Beneficirios? Qual so os Formulrios Utilizados?

42 42 43 43

C.2.3.4.1.2.Prestaes CompensatriasQuando so atribudas? Definio dos Valores a Receber Como requerer as Prestaes Compensatrias? Quem pode verificar as Situaes de Doena?

4444 44 44 44

C.2.3.4.2.MaternidadeQuais so as condies gerais de atribuio? Definio dos Valores a Receber H acumulao de recebimento de Prestaes? Quais os efeitos para a Segurana Social? Que situaes esto excludas? Que requisitos so necessrios para a solicitao da sua atribuio? Qual a Legislao Aplicvel?

4646 46 47 47 47 47 47

C.2.3.4.2.1.Subsdio de MaternidadeQuando atribudo? Definio dos Valores a Receber

4848 48

C.2.3.4.2.2.Subsdio de PaternidadeQuando atribudo? Definio dos Valores a Receber

4949 49

C.2.3.4.2.3.Subsdio por AdopoQuando atribudo? Definio dos Valores a Receber

4950 50

C.2.3.4.2.4.Subsdio por Licena ParentalQuando atribudo? Definio dos Valores a Receber

5050 50

C.2.3.4.2.5.Subsdio para Assistncia na Doena a descendentes Menores ou DeficientesQuando atribudo? Definio dos Valores a Receber

5151 51

C.2.3.4.2.6.Subsdio para Assistncia na Doena a descendentes Menores ou DeficientesQuando atribudo? Definio dos Valores a Receber

5151 52

C.2.3.4.2.7.Subsdio por Riscos EspecficosQuando atribudo? Definio dos Valores a Receber

5252 52

C.2.3.4.2.8.Subsdio por Faltas Especiais dos AvsQuando atribudo? Definio dos Valores a Receber Quais so os Formulrios necessrios para cada uma das situaes?

5252 53 53

C.2.3.4.3.Outras Prestaes GarantidasAs Fichas Tcnicas Empresarias esto protegidas por Direitos de Autor NET Novas Empresas e Tecnologias, S.A - 2006 Porto. Todos os direitos reservados.

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C.2.3.4.5.Situaes de DesempregoComo funciona o Sistema de Proteco em Situaes de Desemprego? Que Prestaes de Desemprego existem? Quem est abrangido? Quais so as Condies de Atribuio Como se verificam os Prazos de Garantia? Qual a Legislao Aplicvel? Como requerer as Prestaes de Desemprego? Quais os Documentos a apresentar? Quais so os Meios de Prova Complementares para Situaes Especficas? Em que situaes Suspenso o Prazo para Requerer as Prestaes de Desemprego? Quais so os Formulrios? Quais so os montantes pr-definidos pala Segurana Social? Quais as Obrigaes Legais a cumprir? O que determina a atribuio de Faltas? Quais so as consequncias pelo Incumprimento das Obrigaes Legais? Quais so as Sanes Aplicveis? Qual so os Timings de Aplicabilidade?

5454 55 55 56 57 58 58 58 59 59 60 60 62 63 64 64 65

C.2.4. Contratao do Pessoal C.2.4.1.Meios utilizados para Contratao de Pessoal C.2.4.2.Solicitao de Trabalhadores ao IEFPEm que consiste?

68 68 6969

C.2.4.3.Empresas de Trabalho Temporrio

69

Em que consiste? 69 Obrigaes Legais para a sua Constituio? 70 Como saber se a situao da Empresa de Trabalho Temporrio est autorizada a exercer a actividade de cedncia de trabalhadores? 70 Qual a Legislao Aplicvel? 70

C.2.4.4.O Contrato de Trabalho

71

O que o Contrato de Trabalho? 71 Que tipos de Contratos de Trabalho existem? 71 obrigatrio reduzir o Contrato de Trabalho a escrito? 71 Que informaes devem ser do conhecimento do trabalhador? 71 Em caso de no existir Contrato de Trabalho reduzido a escrito, quanto tempo decorre at integrar os Quadros da Empresa? 72 Como determinado o Perodo Experimental? 73

C.2.4.4.1. A Promessa do Contrato de TrabalhoDe que forma e efectuada a Promessa do Contrato de Trabalho? Que valor legal tem a Promessa de Contrato de Trabalho? Que consequncias advm do seu incumprimento?

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C.2.4.4.2. Contrato de Trabalho a TermoEm que termos legais admitida a sua celebrao? Que elementos devem obrigatoriamente constar do Contrato de Trabalho a Termo? Quais as obrigaes inerentes assinatura do Contrato de Trabalho a Termo? Qual a Durao do Contrato a Termo e como deve ser realizada a Renovao? Existe preferncia na Admisso do Trabalhador?As Fichas Tcnicas Empresarias esto protegidas por Direitos de Autor NET Novas Empresas e Tecnologias, S.A - 2006 Porto. Todos os direitos reservados.

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Como se adquire o Direito a Frias? Como ocorre a Cessao Contratual?

77 77

C.2.4.4.3. Contrato de Trabalho a Termo IncertoEm que termos legais admitida a sua celebrao? Que elementos devem obrigatoriamente constar do Contrato a Termo Incerto? Quais as obrigaes inerentes assinatura do Contrato a Termo Incerto? Qual a Durao do Contrato a Termo Incerto? Em que circunstncias ocorre a caducidade do Contrato a Termo Incerto? Em que circunstncias ocorre a Converso do Contrato a Termo Incerto? Como se adquire o Direito a Frias?

7878 78 79 79 79 80 80

C.2.4.4.4. Contrato a Tempo Parcial Part-TimeEm que consiste? Podem ser alterados os Horrios de Trabalho estipulados? Como so definidos os Perodos de Trabalho? Como Definida a Retribuio? Existem Incentivos alterao do tempo de trabalho?

8080 81 82 82 83

C.2.4.4.5. Contrato com durao inferior a 6 mesesO que ? Em que termos legais admitida a sua celebrao?

8383 83

C.2.4.4.6. Contrato de Prestao de ServiosEm que consiste? Quais so as principais modalidades do Contrato de Prestao de Servios?

8484 84

C.2.4.4.6.1. Contrato de MandatoEm que consiste?

8585

C.2.4.4.6.2. Contrato de EmpreitadaEm que consiste?

8585

C.2.4.4.6.3. Mandato ComercialEm que consiste?

8585

C.2.4.4.6.3. Contrato de Utilizao de Trabalho TemporrioEm que consiste?

8686

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C. TRMITES DE CONSTITUIODefinio dos principais trmites que o empreendedor deve tomar em ateno para o arranque da empresa.

C.1. Trmites PrviosO que so?So o conjunto de requisitos ou obrigaes que devem realizar-se antes da constituio formal da sociedade.

Quantos so?So trs as obrigaes legais que devem efectivar-se antes da constituio da sociedade: Pedido de Certificado de Admissibilidade de Firma ou Denominao e do Carto Marcao de Escritura de Constituio Registo do domnio e nome na Internet Provisrio de Identificao de Pessoa Colectiva

C.1.1. Certificado de Admissibilidade de Firma ou DenominaoPara que possa constituir-se uma nova sociedade deve obter-se o Certificado de Admissibilidade de Firma ou Denominao, junto do Registo Nacional de Pessoas Colectivas (RNPC). Se for obtido o Certificado de Admissibilidade de Firma ou Denominao ser emitido o Carto Provisrio de Identificao de Pessoa Colectiva. Definio dos requisitos para aprovao de denominaes:

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Os elementos que cmpoem a firma ou denominao devem ser verdadeiros e no induzir em erro sobre a identificao, natureza jurdica ou actividade.

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A firma ou denominao deve ser distinta e insusceptvel de confuso ou erro com outras j registadas.

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No so permitidas denominaes constituidas por vocbulos de uso corrente que permitam identificar ou se relacionem com a actividade, tcnica ou produto, bem como topnimos e qualquer indicao de provenincia geogrfica.

Fonte: www.dgrn.mj.pt

Alteraes introduzidas pelo DL n. 111/2005 de 8 de Julho e simplificao de procedimentos de aprovao de firma: Reduo do prazo de validade do Certificado de Admissibilidade para 3 meses, com possibilidade de uma nica renovao. Reduo do prazo de validade do Certificado, para efeitos de registo que passa a ser de 3 meses a contar da data da celebrao da escritura pblica, instrumento notarial ou outro ttulo. Reduo do prazo de validade do carto provisrio para 3 meses. Eliminao do controlo pelo RNPC da legalidade do objecto social. Dispensa de Certificado de Admissibilidade nos casos em que a alterao solicitada se limite mera alterao do aditamento legal identificativo do tipo de entidade. Dispensa de certificado de admissibilidade para a constituio em Portugal de Representaes Permanentes de Pessoas Colectivas registadas no Estrangeiro. Facultatividade das denominaes darem a conhecer o objecto social excepto aquelas em a incluso seja imposta por lei especial (ex. Mediao imobiliria, empresas de trabalho temporrio). Utilizao de siglas nas denominaes deixou de estar sujeita a qualquer justificao excepto nas situaes em que do prprio processo resulte ou se indicie que a mesma possa corresponder a actividade, tcnica ou produto relacionado com o objecto social, caso em que a firma no susceptvel de aprovao, por violao do disposto do n.3 Art.33 do DL 111/2005 de 8 de Julho.

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A utilizao de & na composio das denominaes passou a ser admitida excepto nos casos em que sugira indevidamente partcula de ligao entre nome ou firma de scios. Fonte: www.dgrn.mj.pt

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C.1.2. Marcao da Escritura de Constituio

Qual a documentao necessria para a marcao da escritura de constituio?Certificado de Admissibilidade de Firma ou Denominao Carto Provisrio de Identificao de Pessoa Colectiva Fotocpia dos documentos de Identificao dos Outorgantes: - Pessoas Singulares - Pessoas Colectivas BI e NIF Certido da Conservatria do Registo Comercial Carto de Pessoa Colectiva

Relatrio de Revisor Oficial de Contas para entradas em espcie (Bens) Documento comprovativo de pagamento de IMT (Imposto Municipal sobre as Transmisses Onerosas de Imveis), quando h entradas em bens imveis para a realizao do Capital Social, salvo se estiver isento,

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Documento comprovativo do licenciamento daquela actividade, nos casos em que a lei o exija.

Qual a documentao necessria para a celebrao da escritura de constituio?Comprovativo do depsito de Capital Social realizado em dinheiro a favor da sociedade, apos abertura de conta bancria em seu nome. Documentos de Identificao dos Outorgantes: - Pessoas Singulares Estatutos da sociedade BI e NIF

Quais os elementos legais que devero constar da escritura?Mediante a escolha da forma jurdica, o modelo de escritura poder ser mais ou menos complexo, mas desta devero constar: Dados pessoais dos outorgantes ou razo social (pessoas com existncia jurdica), Vontade expressa de constituir a empresa,As Fichas Tcnicas Empresarias esto protegidas por Direitos de Autor NET Novas Empresas e Tecnologias, S.A - 2006 Porto. Todos os direitos reservados.

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As subscries realizadas ou a realizar por cada scio/accionista, indicando o tpo de aco e o nmero de aces atribudas, no caso de Sociedade Annima. As entradas que cada scio realize e a as respectivas participaes no caso das Sociedade por Quotas.

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Dados pessoais das pessoas encarregadas pela Administrao/Gerncia e Representao da sociedade, ou a sua denominao social no caso de pessoas com existncia jurdica. Definio da forma concreta de organizao da Administrao, no caso dos Estatutos cotemplarem diversas alternativas.

-

Estatutos.

C.1.2.1. Estatutos da Sociedade

O que so os Estatutos da Sociedade?A primeira tarefa decidir o estatuto jurdico da sociedade. Este deve ser definido de modo a valorizar os pontos fortes da futura empresa tendo em ateno as caractersticas que melhor se adaptem s expectativas de desenvolvimento. Assim, o empresrio deve decidir entre constituir a sua empresa sozinho ou em conjunto com outras pessoas, determinando o seu modelo de funcionamento desde o arranque e tendo implicaes tanto para o empresrio como para o futuro empreendimento. No primeiro caso poder considerar trs hipteses: Ser um Empresrio em Nome Individual; Constituir um Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada (E.I.R.L.); Constituir uma Sociedade Unipessoal por Quotas.

No segundo caso poder constituir uma sociedade, assumindo uma das seguintes formas: Sociedade Civil sob forma Civil; Sociedade Civil sob forma Comercial; Sociedade Comercial

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Os estatutos da sociedade visam em primeira instncia, regular as relaes entre os scios/accionistas da sociedade e a sua escolha deve obrigatoriamente conter: Denominao, Objecto e Sede Social; Inicio do perodo de tributao e durao da sociedade; Capital Social com as subscries no realizadas, bem como a forma e o prazo de realizao; N. de Aces, valor nominal e srie e natureza doa ttulos representativos (nominativos ou ao portador); Estrutura dos rgos de Administrao e Representao e n. de administradores; Procedimentos para a assinatura de contratos; Restries na transmisso de aces; Regime das Prestaes Acessrias e Suplementares; Direitos especiais dos fundadores ou promotores. No caso de Sociedades em Comandita por aces devem figurar os nomes dos scios colectivos.

Qual o prazo para realizao da escritura?A celebrao da escritura de constituio deve efectuar-se dentro do prazo de 3 meses, data a contar da data de obteno do Certificado de Admissibilidade de de Firma ou Denominao.

C.1.3. Registo de Domnio e Nome na Internet

O Que ?Um domnio o nome ou conjunto de caracteres que identificam na Internet uma empresa, um organismo, etc. O nome registado seguido de uma extenso (Por ex. .gov.pt; .publ.pt; .edu.pt; .int.pt; .nome.pt; .pt, .org.pt; .net.pt; .com.pt).

Para Qu?Um domnio permite obter um endereo na Internet, cujo acesso possvel a partir de qualquer ponto na Rede.

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O domnio pode converter-se na marca , pessoal ou da empresa na Internet e a partir deste domnio podem ser associados servios de internet como sejam, pginas Web ou direces de correio electrnico.

Quais so as regras do registo?Os domnios/subdomnios devem ser formados apenas por letras e nmeros (de a a z e de 1 a 9) e poder ainda conter alguns caracteres especiais do alfabeto portugus pela utilizao de acentos e sinais grficos (, , , , , , , , , , , ). Tambm vlido o caracter - (hfen) como separador entre palavras, mas nunca pode ser utilizado no incio ou no fim do domnio/sub-domnio. Ex. cm-lisboa.pt; guarda-redes.com.pt. No devem conter espaos, tiles, pontos ou caracteres especficos como &, %, $, /, (, ), =,?, ," ou !. O comprimento mximo admitido para o registo de 63 caracteres (excluindo o http://www) e o minmo de 2 (domnio de terceiro nvel) ou 3 (registo de nome de registo de domnio/subdomnio .pt).

Quem pode solicitar o Domnio?Qualquer pessoa ou empresa que pretenda ter uma presena na Internet pode registar um nome de Domnio. Os domnios genricos tm a particularidade de no se regerem por nenhum sistema de normas, podendo o registo ser efectuado por qualquer pessoa ou empresa, sendo que o primeiro a solicitar o registo o seu titular e gere o seu uso de forma exclusiva. Para os domnios territoriais existem diferentes limitaes dependendo das normas estabelecidas em cada pas de registo.

Como solicitar o Domnio?O interessado deve comprovar se o domnio estar disponvel. Basta entrar nem www.online.dns.pt e confirmar se o domnio pretendido estar ainda disponvel. Poder efectuar o registo directamente ou consultar em www.dns.pt a lista de registrars (Agentes de Registo) que podero tambm ajudar a empresa nas questes de alojamento de pginas e contas de coreio electrnico.As Fichas Tcnicas Empresarias esto protegidas por Direitos de Autor NET Novas Empresas e Tecnologias, S.A - 2006 Porto. Todos os direitos reservados.

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Em trs passos bastante simples pode registar o domnio .pt : 1. Passo Aceder pgina www.dns.pt e confirmar da possibilidade em efectuar o registo do domnio pretendido. 2. Passo Registo directo atravs da pgina www.dns.pt ou atravs de uma dos registrars (Agentes de Registo) acreditados para o efeito. Dever preencher-se um formulrio para fornecer os dados para registo ou introduzir login e password, em caso de j estar registado. 3. Passo O primeiro pagamento deve ser efectuado atravs de multibanco ou visa no momento de submisso on-line do pedido de registo. Aps a confirmao do pagamento e monitorizao dos dados nos termos do Art.33 do regulamento este ficar activo, at ao fim do prazo para o qual foi registado. No termo, caso no seja renovado expirar. Os prazos de registo variam entre 1, 3 e 5 anos e os preos esto tambm definidos em www.dns.pt.

Qual a normativa aplicvel? Regulamento de Registo de Domnios de PT em www.fccn.pt Legislao nacional especfica em www.fccn.pt Regulamento CE 733/2002 de 22 de Abril para aplicao do domnio de 1. nvel .eu

Como classificar os Domnios?Domnios de 1. Nvel Grupo de letras que se localizam desde o final do nome do domnio at ao primeiro ponto. Organiza-se em funo da situao geogrfica ou da actividade empresarial (.com; .net; .pt).

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Domnios de 2. Nvel

Conjunto de letras e nmeros que identificam a empresa,

servio, marca, denominao social, nome, etc. Neste nvel seria identificada a denominao social da empresa, por ex. www.net-sa.pt. Domnios de 3. Nvel Qualquer nome do domnio registado atravs de um domnio de

segundo nvel. Por ex. .com.pt. A separao entre nveis faz-se atravs de pontos. A FCCN Fundao para a Computao Cientifica Nacional gere o domnio de topo .pt no mbito da delegao da efectuada pela IANA Internet Assigned Numbers Authority, organizao substituda pelo ICANN Internet Corporation for Assigned Names and Numbers. Para alm do registo Top Level Domain (TLP) .pt existem 8 hierarquias sob o Domnio .PT. Qualquer outro registo num TLP deve ser efectuado junto das entidades credenciadas para o efeito. Para mais informao, consultar http://www.icann.org.

Como escolher o registo do Domnio/Subdomnio e a sua Hierarquia?Domnios Genricos So as extenses referentes aos domnios genricos mais utilizados na Internet e as primeiras a aparecer. Ex. .com; .net; .org. Actualmente no tm requisitos especficos para a sua concesso e podem ser solicitados por qualquer entidade. Os domnios .biz (diminutivo de business em ingls) est pensado especialmente para empresas, comrcio e negcios. Os domnios .info esto vocacionados para atingir um pblico amplo ou para disseminar informao sobre a empresa, organizao, produtos, ideias, etc. O domnio .net est reservado para empresas ou entidades relacionadas com a gesto da Internet. O domnio .edu est reservado a estabelecimentos de ensino pblico e titulares de estabelecimentos de ensino privados ou cooperativos.As Fichas Tcnicas Empresarias esto protegidas por Direitos de Autor NET Novas Empresas e Tecnologias, S.A - 2006 Porto. Todos os direitos reservados.

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Domnios Genricos Multilingues So domnios .com; .org; .net que permitem caracteres especiais de acordo com as especificidades dos alfabetos prprios. Domnios territoriais O domnio .pt permite vincular directamente o domnio ao mercado de referncia. Estes domnios podero estar aprovados at 48 horas aps o respectivo registo. Por ex. os domnios .gov.pt e .edu.pt facilitam a identificao na Internet, das entidades relacionadas com o Governo Portugus ou com os Estabelecimentos de Ensino Portugueses. Existem j mais de 200 domnios territoriais relacionados com pases distintos. Os domnios .eu nasceram da necessidade que as empresas ou instituies da Unio Europeia sentem por pertencerem a um espao diferenciado, visto que esta extenso vai mais alm da denominao territorial, respondendo necessidade de fornecer informao sobre a pertena a um espao econmico alargado e identificativo.

Quais as hierarquias sob o Domnio .PT e as regras de escolha?O registo de domnios/subdomnios depende da natureza do titular e da base de registo. Em termos genricos a lista de entidades que podem requerer domnios em cada hierarquia so: .pt Pessoas Colectivas, Empresrios em nome individual, Profissionais Liberais, Entidades Pblicas e quaisquer pessoas/entidades, desde que titulares de pedido/registo de marca; .net.pt Limitado a Prestadores de Servios de Comunicaes Electrnicas, devidamente registados no Instituto das Comunicaes de Portugal; .gov.pt Limitado a entidades que integrem a estrutura do Governo da Repblica Portuguesa; .org.pt Limitado a organizaes sem fins lucrativos;

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.edu.pt

Limitado

a

estabelecimentos

de

ensino

pblicos

e

titulares

de

estabelecimentos de ensino privados ou cooperativos; .int.pt Limitado a organizaes internacionais e representaes diplomticas devidamente registadas no Registo Nacional de Pessoas Colectivas; .publ.pt No h limitaes quanto aos requerentes, desde que titulares de uma publicao peridica; .com.pt No h limitaes quanto aos titulares;

.nome.pt Limitado a pessoas singulares portadoras de bilhete de identidade emitido por Arquivo de Identificao portugus, bem como todos os residentes em Portugal, portadores de ttulo de residncia vlido. Deve ser observado o enquadramento respectivo, pois a escolha da hierarquia errada para o registo pretendido implica a remoo imediata do domnio nos termos do Art.33 do Regulamento de Registo de Domnios de .PT. Mais informaes www.fccn.pt www.dns.pt

C.2. Outras Obrigaes Legais

C.2.1. Declarao de Incio de ActividadeO Que ?As pessoas ou entidade que pretendam realizar uma actividade empresarial ou profissional, devem comunicar este facto Administrao Tributria, atravs da entrega da Declarao de Incio de Actividade. Alm do incio de actividade devem tambm comunicar as alteraes e cesso das respectivas actividades.

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O incio da actividade empresarial ou profissional produz efeitos a partir da data em que se aceitem quaisquer prestao de servios ou aquisio de bens, se efectuem ou recebam pagamentos ou se contrate pessoal, com a finalidade vir a fornecer um bem ou prestar um servio.

Quem est obrigado a apresentar a Declarao?Qualquer pessoa ou entidade residente em Portugal e tambm as que no sendo residentes actuem em territrio nacional, atravs de um estabelecimento permanente.

Qual o contedo da Declarao de Incio de Actividade?O contribuinte/sociedade deve preencher o Modelo 1886 e que permite definir o enquadramento fiscal do contribuinte/sociedade. E um formulrio cujo preenchimento obrigatrio e cujo teor deve ser esclarecido junto do Tcnico Oficial de Contas.

Deve responder s seguintes questes: Quadro 01 rea do Servio de Finanas Competente qual pertence o

contribuinte/sociedade e respectivo Cdigo. Quadro 02 Quadro 04 NIF da pessoa singular ou de pessoa colectiva. Denominao Social igual que consta do carto de identificao ou documento equivalente Localizao da Sede social, estabelecimento estvel ou domicilio fiscal Quadro 05 Tipo de Sujeito Passivo

Quadro 05-A Sociedades abrangidas por Leis Especiais Quadro 05-B Entidades licenciadas em Zonas Francas Quadro 06 Regime de Tributao

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Quadro 07

Data da publicao no Dirio da Repblica do contrato de sociedade, estatuto ou escritura, bem como data da emisso do certificado de admissibilidade, ou para os contribuintes sujeitos a registo comercial, data do registo ou data de apresentao a registo.

Quadro 08 Quadro 09

Inscrever o CAE principal e acessrio e respectiva descrio. Dados relativos actividade esperada para a sociedade, com definio da possibilidade de efectuar importaes, exportaes, aquisies e transmisses intracomunitrias. Aqui as informaes a preencher devem ser analisadas com o TOC para que no haja erros na declarao, pois esta vincula os Servios de Finanas e o Sujeito Passivo.

Quadro 11

Definio do tipo de actividade, se efectua apenas transmisses de bens e/ou prestao de servios que conferem direito deduo, ou se apenas efectua operaes isentas que no conferem direito deduo. Se assinalar as duas possibilidades em simultneo deve indicar-se o mtodo a adoptar para apuramento do IVA, Afectao Real ou Pr-rata e respectiva taxa. Aqui as informaes a preencher devem ser analisadas com o TOC para que no haja erros na declarao, pois esta vincula os Servios de Finanas e o Sujeito Passivo.

Quadro 12

Operaes Imobilirias. Exclusivamente para sujeitos passivos que pretendam optar pela liquidao do IVA s transmisses ou locaes de bens imveis ou partes autnomas destes. Aqui as informaes a preencher devem ser analisadas com o TOC para que no haja erros na declarao, pois esta vincula os Servios de Finanas e o Sujeito Passivo.

Quadro 13

Opo por Regime de Tributao

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Aqui as informaes a preencher devem ser analisadas com o TOC para que no haja erros na declarao, pois esta vincula os Servios de Finanas e o Sujeito Passivo. Quadro 14 Opo relativa periodicidade do imposto, isto se a periodicidade por fora do Art.40 n.3 do CIVA normal (envio de Declarao IVA trimestral) mas opta por mensal (envio de Declarao IVA mensal) deve permanecer na opo por um perodo mnimo de trs anos. Quadro 15 Identificar o Nmero de Identificao Bancria (NIB) ou o Nmero de Identificao Bancria Internacional (IBAN) para efeitos de reembolsos. Quadro 16 Quadro 17 Informaes relativas contabilidade. Relao dos scios, gerentes, scios-gerentes, directores, administradores, rgos de fiscalizao, scios de sociedades irregulares. Quadro 18 Quadro 19 Regimes especiais de tributao. Reunindo os pressupostos de incluso no Regime Simplificado de tributao previsto no Art.28 do CIRS ou Art.53 do CIRC deve indicar se opta pelo Regime de Contabilidade organizada (IRS) ou Regime Geral de Determinao do Lucro Tributvel (IRC). Aqui as informaes a preencher devem ser analisadas com o TOC para que no haja erros na declarao, pois esta vincula os Servios de Finanas e o Sujeito Passivo. Quadro 20 Perodo de Tributao diferente do Ano Civil ao abrigo do Art.8 n.2 do CIRC.

Situaes Especiais. O seu preenchimento necessita de apoio por parte do TOC responsvel: Quadros 21, 22, 23, 24 e 25. Quadro 30 Assinaturas por parte do Sujeito Passivo/Representante Legal e pelo Tcnico Oficial de Contas.As Fichas Tcnicas Empresarias esto protegidas por Direitos de Autor NET Novas Empresas e Tecnologias, S.A - 2006 Porto. Todos os direitos reservados.

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Onde se entrega a Declarao de Incio de Actividade?Qualquer Repartio de Finanas; Via gabinete da Direco Geral dos Impostos no CFE IAPMEI; Via Internet pelo TOC responsvel no caso de criao de Empresa na Hora.

Quando se entrega a Declarao de Incio de Actividade?Deve ser entregue antes do incio de actividade da sociedade ou no prazo de 90 dias a contar da inscrio no RNPC (data da emisso do Carto Provisrio de Identificao de Pessoa Colectiva).

O que deve efectuar em simultneo?O contribuinte dever solicitar o Carto de Identificao de Pessoa Colectiva, com a entrega da Declarao de Incio de Actividade. Adquirir o Livro de Actas da empresa.

C.2.2. Registo na Conservatria do Registo Comercial

Para qu o Registo ComercialO registo comercial da empresa tem efeitos constitutivos, pois juridicamente a sociedade passar a existir a partir deste momento, pois adquire personalidade jurdica. Os fins do registo comercial em termos genricos so os seguintes, de acordo com Art.1. do Cdigo do Registo Comercial: Destina-se a dar publicidade situao jurdica dos comerciantes individuais, das sociedades civis sob forma comercial e dos estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada, tendo em vista a segurana do comrcio jurdico.

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Quais os factos sujeitos a Registo nas Sociedades Comerciais?Esto sujeitos a registo os seguintes factos relativos a sociedades comerciais e sociedades civis sob forma comercial: A Constituio, A Deliberao da Assembleia Geral, nos casos em que a lei exija, para aquisio de bens pela sociedade; A unificao, diviso e transmisso de quotas de sociedades por quotas, bem como de partes sociais de scios comanditrios de sociedades em comandita simples; A promessa de alienao ou de onerao de partes de capital de sociedades em nome colectivo e de sociedades em comandita simples e de quotas de sociedades por quotas, bem como os pactos de preferncia, se tiver sido convencionado atribuir-lhes eficcia real, e a obrigao de preferncia a que, em disposio de ltima vontade, o testador tenha atribudo igual eficcia; A transmisso de partes sociais de sociedades em nome colectivo, de partes sociais de scios comanditrios de sociedades em comandita simples, a constituio de direitos reais de gozo ou de garantia sobre eles e a sua transmisso, modificao e extino, bem como a penhora dos direitos aos lucros e quota de liquidao; A constituio e a transmisso de usufruto, o penhor, arresto, arrolamento e penhora de quotas ou direitos sobre elas e ainda quaisquer outros actos ou providncias que afectem a sua livre disposio; A exonerao e excluso de scios de sociedades em nome colectivo e de sociedades em comandita, bem como a extino de parte social por falecimento do scio e a admisso e novos scios de responsabilidade ilimitada; A amortizao de quotas e a excluso e exonerao de scios de sociedades por quotas; A deliberao de amortizao, converso e remisso de aces; A emisso de obrigaes, quando realizada atravs de oferta particular, excepto se tiver ocorrido, dentro do prazo para requerer o registo. A admisso das mesmas negociao em mercado regulamentado de valores mobilirios; A designao e cessao de funes, dos membros dos rgos sociais de administrao e de fiscalizao das sociedades, bem como do secretrio da sociedade;As Fichas Tcnicas Empresarias esto protegidas por Direitos de Autor NET Novas Empresas e Tecnologias, S.A - 2006 Porto. Todos os direitos reservados.

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A prestao de contas das sociedades annimas, por quotas e em comandita por aces, bem como das sociedades em nome colectivo, e em comandita simples quando houver lugar a depsito, e de contas consolidadas de sociedades obrigadas a prest-las;

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A mudana de sede da sociedade e a transferncia de sede para o estrangeiro; O projecto de fuso e de ciso de sociedades, bem como a deliberao de reduo de capital social da sociedade; O projecto de constituio de uma sociedade annima europeia por meio de fuso, o projecto de constituio de uma sociedade annima europeia por meio de transformao de sociedade annima de direito interno e o projecto de constituio de uma sociedade annima europeia gestora de participaes sociais, bem como a verificao das condies de que depende esta ltima constituio;

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A prorrogao, fuso, ciso, transformao e dissoluo das sociedades, bem como o aumento, reduo ou reintegrao do capital social e qualquer outra alterao do contrato de sociedade;

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A designao e cessao de funes, anterior ao encerramento da liquidao, dos liquidatrios das sociedades, bem como os actos de modificao dos poderes legais ou contratuais dos liquidatrios;

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O encerramento da liquidao ou o regresso actividade da sociedade; A deliberao de manuteno do domnio total de uma sociedade por outra, em relao ao grupo, bem como o termo dessa situao; O contrato de subordinao, suas modificaes e seu termo; A emisso de warrants.

Quem est obrigado a Registo Comercial?Comerciantes individuais; Sociedades comerciais e sociedades civis sob forma comercial; Cooperativas; Empresas Pblicas; Agrupamentos Complementares de Empresas; Agrupamentos Europeus de Interesse Econmico; Estabelecimentos Individuais de Responsabilidade Limitada;

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Qual a documentao necessria para efectuar o Registo Comercial?A sociedade dever apresentar os seguintes documentos: Escritura Pblica de Constituio da Sociedade; Certificado de Admissibilidade de Firma ou Denominao; Declarao de Incio de Actividade.

Qual o prazo para efectuar o Registo Comercial?A sociedade tem 90 dias a ps a celebrao de Escritura Pblica para efectuar a requisio no Registo Comercial. A requisio do registo deve ser efectuada por um scio ou por um gerente da sociedade. A Conservatria procede igualmente Publicitao do Acto sujeito a Registo:

C.2.2.1. Publicaes ObrigatriasO Registo Comercial de determinado acto obriga sua publicao em Dirio da Reublica. As sociedades comerciais e as sociedades civis sob forma comercial publicitam os registos em Dirio da Republica. So opcionais as publicaes em jornal da localidade da Sede ou da respectiva Regio os actos promovidos pelas Sociedades por Quotas ou pelas Sociedades Annimas.

Alteraes ao Cdigo das Sociedades ComerciaisFoi publicado o DL 76-A/2006, de 29/03, que adopta medidas de simplificao e eliminao de actos e procedimentos registais e notariais, operando uma reforma profunda no direito societrio e no registo comercial. As principais alteraes foram as seguintes: Torna facultativa a titulao por escritura pblica dos actos relativos vida das sociedades comerciais (por ex.:, constituio de sociedade, todas as alteraes ao contrato de sociedade, incluindo aumento e reduo de capital, fuso, ciso, transformao, dissoluo).As Fichas Tcnicas Empresarias esto protegidas por Direitos de Autor NET Novas Empresas e Tecnologias, S.A - 2006 Porto. Todos os direitos reservados.

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Excludas as situaes em que o acto em causa opera a transmisso de um imvel, caso em que continua a ser exigida a forma legalmente prevista para a respectiva transmisso. Altera, de modo substancial, o registo comercial, entre outros, quanto aos seguintes aspectos: a. Prev a eliminao da competncia territorial das conservatrias, a partir de 1 de Janeiro de 2007. b. Elimina alguns actos de registo - por exemplo, o registo da autorizao para que se mantenha na firma social o nome do scio que se retire ou falea, o registo da aprovao dos projectos de fuso e ciso. c. Confere competncias prprias aos oficiais de registo para a prtica de diversos actos. d. Distingue duas formas de registo - por transcrio e por depsito - com regimes jurdicos distintos. e. f. Reformula o regime do suprimento de deficincias do processo de registo. Cria um regime especfico para o registo dos actos relativos a quotas e partes sociais e seus titulares, que passam a ser registados por depsito, com regras especiais em matria de legitimidade para o respectivo pedido. g. Altera os prazos para o registo obrigatrio, atribuindo competncia para instaurar o processo de contra-ordenao tambm DGRN e ao RNPC. h. Prev a criao, no 2. semestre de 2006, da certido permanente a ser disponibilizada on-line pelo perodo de um ano. i. Estabelece um valor nico a pagar pelo registo, o qual inclui os diversos emolumentos devidos e a taxa de publicao. j. Reformula o processo de impugnao das decises em matria de qualificao de registos, suprimindo a reclamao e alterando o regime do recurso hierrquico e da impugnao contenciosa. Elimina a obrigatoriedade da escriturao mercantil (no que respeita aos livros de inventrio, balano, dirio, razo e copiador), mantendo-se apenas os livros de actas,

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deixando igualmente de ser efectuada a legalizao de quaisquer livros na conservatria do registo comercial.

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Cria procedimentos administrativos de dissoluo e liquidao de entidades comerciais, da competncia das conservatrias do registo comercial, consagrando, designadamente, causas oficiosas de dissoluo e liquidao por iniciativa do Estado, quando existam indicadores objectivos da inexistncia de actividade daquelas entidades, e, ainda, um procedimento especial de extino imediata de entidades comerciais.

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Atribui competncia para a realizao de todo o tipo de reconhecimentos, termos de autenticao, tradues e certificados de traduo, a conservadores, oficiais de registo, advogados e solicitadores e cmaras de comrcio ou indstria.

C.2.3. Inscrio na Segurana Social

Quem deve inscrever-se na Segurana Social?A sociedade deve inscrever-se na Segurana Social, solicitando o Nmero de Identificao da Segurana Social para a Entidade Empregadora, num prazo de 30 dias a contar da data de incio de actividade. Os gerentes e os administradores devem tambm inscrever-se na Segurana Social, solicitando o Nmero de Identificao de Segurana Social, se data de constituio da sociedade, ainda no tenham nmero atribudo. Qualquer trabalhador da empresa deve inscrever-se na Segurana Social, caso no tenha nmero atribudo ou que passar a fazer parte dos quadros da empresa a partir da data de contratao.

Como proceder Inscrio na Segurana Social?A inscrio na Segurana Social deve efectuar-se junto do Centros Distritais da Segurana Social em cujo mbito geogrfico se localize a Sede ou Domiclio Profissional das Entidades Empregadoras, para o que devero ser apresentados os seguintes documentos: Boletim de Identificao do Contribuinte,As Fichas Tcnicas Empresarias esto protegidas por Direitos de Autor NET Novas Empresas e Tecnologias, S.A - 2006 Porto. Todos os direitos reservados.

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Escritura Pblica de Constituio da Sociedade, Carto de identificao de Pessoa Colectiva,

Acta da nomeao dos membros dos rgos estatutrios e sua situao quanto forma de remunerao, Fotocpia do carto de contribuinte dos membros dos rgos estatutrios da sociedade, Documento fiscal de incio de actividade.

Caso esteja isento (se j efectuar descontos para a Segurana Social por outra entidade), dever apresentar adequado documento comprovativo. A participao do incio, suspenso e cessao de actividade profissional ou empresarial que as entidades empregadoras estavam obrigadas a comunicar aos servios da segurana social , a partir de 1 de Maro de 2007, comunicada, oficiosamente, pelos servios da Administrao Fiscal aos servios do Instituto da Segurana Social, I.P. Este procedimento no prejudica o dever dos interessados de fornecerem s instituies de segurana social os elementos necessrios comprovao da respectiva situao, nos casos em que, excepcionalmente, os mesmos no possam ser obtidos oficiosamente ou suscitem dvidas Portaria n. 121/2007, de 25 de Janeiro.

Qual a Legislao Aplicvel?Decreto-Lei n. 103/80, de 9 de Maio; Decreto-Lei n. 8-B/2002, de 15 de Janeiro, na redaco dada pelo Decreto-Lei n. 111/2005, de 8 de Julho e Decreto-Lei n. 125/2006, de 29 de Junho; Portaria n. 121/2007, de 25 de Janeiro.

C.2.3.1. Inscrio na Segurana Social de Trabalhador por Conta Outrem

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Quais as obrigaes da Entidade Empregadora?A entidade empregadora obrigada a inscrever os seus trabalhadores na Segurana Social. Esta inscrio vitalcia e determina a vinculao ao sistema de Segurana Social.

A) INSCRIO DE TRABALHADORES POR CONTA DE OUTREM As entidades empregadoras devem efectuar a inscrio dos trabalhadores que iniciem a actividade ao seu servio: At ao final do ms seguinte ao do incio de actividade; No servio de Segurana Social que abrange a rea do exerccio de actividade do trabalhador. A inscrio de cada trabalhador produz efeitos desde o dia 1 do ms em que se inicia a actividade e efectuada em impresso prprio, MOD.RV1005-DGSS acompanhado dos documentos nele indicados. B) COMUNICAO OBRIGATRIA DE ADMISSO DE NOVOS TRABALHADORES A Entidade Empregadora obrigada a comunicar s instituies de Segurana Social, a admisso de novos trabalhadores: Por qualquer meio escrito, podendo utilizar o impresso MOD.RV1009-DGSS ou; Atravs da Internet, em www.seg-social.pt no servio Segurana Social Directa.

Esta comunicao deve ser efectuada aps o incio de efeitos do contrato de trabalho, at ao fim da primeira metade do perodo normal de trabalho: Dirio ou; Do 1. dia til seguinte, por razes excepcionais e fundamentadas, ligadas urgncia da prestao de trabalho por turnos. A comunicao no dispensa a incluso dos novos trabalhadores admitidos na Declarao de Remuneraes correspondente ao ms em que iniciem actividade. Relativamente aos trabalhadores admitidos que ainda no se encontrem inscritos na segurana social, a entidade empregadora fica dispensada de entregar o formulrio de Inscrio/enquadramento desses trabalhadores (MOD.RV1005-DGSS), se na respectiva comunicao de admisso (MOD.RV1009-DGSS) forem indicados todos os elementos necessrios inscrio de beneficirios.As Fichas Tcnicas Empresarias esto protegidas por Direitos de Autor NET Novas Empresas e Tecnologias, S.A - 2006 Porto. Todos os direitos reservados.

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C) OUTRAS OBRIGAES As entidades empregadoras devem, ainda, entregar aos trabalhadores admitidos ao seu servio uma declarao na qual conste: A data da admisso do trabalhador e Os nmeros de identificao de segurana social (NISS) e fiscal (NIF) da entidade empregadora. Se a admisso for feita no local onde os trabalhadores vo exercer a actividade e este no corresponder a estabelecimento da entidade empregadora, pode ser entregue o duplicado da declarao como prova da data da admisso. Esta obrigao considera-se cumprida, com a entrega ao trabalhador do exemplar do contrato reduzido a escrito, desde que dele constem os elementos referidos.

Situao do trabalhador perante a Segurana Social?No acto da admisso, as entidades empregadoras podem solicitar aos novos trabalhadores, informao comprovativa da sua situao perante a segurana social, atravs de: Declarao escrita do trabalhador ou Declarao dos servios de segurana social obtida, preferencialmente, atravs da Internet, em www.seg-social.pt, no servio Segurana Social Directa (vlida por 3 meses).

Quais as obrigaes do Trabalhador?A) DECLARAO OBRIGATRIA DOS TRABALHADORES DE VINCULO A UMA NOVA ENTIDADE EMPREGADORAAs Fichas Tcnicas Empresarias esto protegidas por Direitos de Autor NET Novas Empresas e Tecnologias, S.A - 2006 Porto. Todos os direitos reservados.

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Os trabalhadores por conta de outrem devem comunicar, s instituies de segurana social, o incio da actividade e a vinculao a uma nova entidade empregadora, at 24 horas aps o incio de efeitos do contrato de trabalho que vincule o trabalhador entidade empregadora atravs: Da Internet, em www.seg-social.pt, no servio Segurana Social Directa; De formulrio de modelo prprio MOD.RV1009-DGSS ou; Por qualquer meio escrito.

A declarao obrigatria dos trabalhadores, deve conter os seguintes elementos: Nome completo, data de nascimento, naturalidade e residncia do trabalhador; Nmero do beneficirio, se j estiver inscrito, ou indicao de que se trata do incio de vida activa do trabalhador para efeitos de vinculao segurana social; Categoria profissional; Local do exerccio da actividade; Data do incio do exerccio da actividade; Nmero de identificao da segurana social, n. de identificao fiscal e nome e residncia ou firma e sede da entidade empregadora, consoante os casos.

Quais so as consequncias do no cumprimento das Obrigaes?PARA AS ENTIDADES EMPREGADORAS E PARA OS TRABALHADORES Na falta de comunicao ou de entrega da prova de admisso de novos trabalhadores, por parte da entidade empregadora, presume-se que o trabalhador iniciou a actividade: No dia 1 do 6. ms anterior ao da verificao do incumprimento, sendo a entidade empregadora obrigada a pagar as contribuies desde aquela data;

-

Na data de incio de prestaes de doena/desemprego, em situao de acumulao de prestaes com rendimentos de trabalho, sendo a entidade empregadora Neste caso, obrigada o a pagar as contribuies a desde aquela os data.

trabalhador

obrigado

devolver

montantes

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indevidamente recebidos e a entidade empregadora solidariamente responsvel por essa devoluo, se no comprovar o desconhecimento da situao atravs da apresentao da declarao escrita do trabalhador ou da declarao dos servios da segurana social. Na falta da declarao obrigatria, por parte dos trabalhadores, de vinculao a uma nova entidade empregadora, no so considerados para acesso ou clculo das prestaes: Os perodos de actividade profissional no declarados, nos caso em que no tenha sido efectuada a comunicao da admisso de novos trabalhadores, pela entidade empregadora e no tenha havido entrada da respectiva declarao de remuneraes, excepto se forem regularizadas as correspondentes contribuies, nos termos exigidos; Os perodos compreendidos entre o incio da actividade e a data em que a efectue a declarao fora do prazo. declarao der entrada na instituio de segurana social, nos casos em que o trabalhador

Ateno: Compete sempre ao trabalhador provar que efectuou a declarao do incio de actividade ou de vinculao entidade empregadora.

Quais so as Sanes aplicveis?APLICVEIS S ENTIDADES EMPREGADORAS Contra-ordenaes e coimas: Falta da comunicao de admisso de novos trabalhadores no prazo estabelecido Coima: de 100 a 700; Falta da comunicao respeitante a trabalhadores que se encontrem a beneficiar de prestaes de desemprego Coima: de 400 a 2500 Quando a entidade empregadora fundamente o desconhecimento da situao atravs

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da apresentao de uma Declarao escrita do trabalhador ou da Declarao dos servios de segurana social, os montantes da coima so reduzidos para metade.

Sano acessria s entidades empregadoras que beneficiem da actividade profissional de trabalhadores a receber prestaes de desemprego e que no comuniquem a sua admisso ou, tendo-o feito, no os incluam nas declaraes de remuneraes, pode ser aplicvel, simultaneamente com a coima respectiva, a seguinte sano acessria: Privao, por perodo at 2 anos, do acesso a medidas de apoio contratao e regimes especiais de iseno ou reduo da taxa contributiva global. APLICVEIS AOS TRABALHADORES Contra-ordenaes e coimas Falsas declaraes dos beneficirios relativas sua situao perante o sistema de segurana social Coima: de 100 a 700

Qual a Legislao Aplicvel?Decreto-Lei n. 103/80, de 9 de Maio (inscrio de trabalhadores); Decreto Regulamentar n. 43/82, de 22 de Julho (servio domstico); Decreto-Lei n. 124/84, de 18 de Abril, com a redaco dada pelos Decretos-Lei n. 330/98, de 2 de Novembro e n. 14/2007, de 19 de Janeiro (comunicao de admisso de novos trabalhadores).

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C.2.3.2. Pedido de Iseno de Descontos para rgos Estatutrios

Quem pode solicitar a iseno de Contribuies para a Segurana Social?A Gerncia/Administrao da empresa poder solicitar na totalidade ou para alguns dos seus membros, a iseno de Descontos para a Segurana Social, se comprovar que efectua j descontos para a Segurana Social atravs de outra entidade. Caso no sejam efectuados por outra entidade, devem ser efectuados pela nova sociedade, pelo valor definido no respectivo Decreto-lei para a RMN (Remunerao Mnima Mensal).

Qual foi a evoluo da Remunerao Mnima Mensal nos ltimos anos?

EVOLUO DA REMUNERAO MNIMA MENSALLEGISLAO DL313/2000 de 2/Dez PRODUO SERVIO AGRICUL- RESTANTES DE DOMSTICO TURA ACTIVIDADES EFEITOS 01.01.01 64.300 $ 68.410$ 341,23 (*) 353,2 365,6 374,70 67.000 $ 69.770$ 348,01 (*) 356,6 % AUMENTO SERVIO AGRICUL- RESTANTES DOMSTICO TURA ACTIVIDADES 7,2 6,4 5,0 4,1

DL 325/2001 de 01.01.02 17/Dez DL 320C/2002 de 30/Dez DL 19/2004 de 20/Jan 01.01.03 01.01.04

3,5 3,5 2,5

2,5 2,5

DL 242/2004 de 01.01.05 31/Dez DL 238/2005 de 01.01.06 30/Dez DL 2/2007 de 03/Jan 01.01.07

385,90 403,00

3,0 4,4

(*) Declarao de rectificao n. 20 - BC/2001 de 17/12/2001

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Que documentao deve ser apresentada ao solicitar o Regime de Iseno?Estatutos da Sociedade; Acta de nomeao da Gerncia/Administrao com deliberao sobre a iseno de remunerao; Fotocpias de BI, NIF e NISS; Cpia de recibo comprovativo de descontos por outra entidade.

C.2.3.3. Os Regimes Contributivos da Segurana Social

Qual o Regime Aplicvel para as PMEs?O Regime normalmente aplicvel na contratao de trabalhadores o Regime Geral para Trabalhadores por Conta de Outrem e aplicao das taxas contributivas para os membros dos rgos estatutrios das pessoas colectivas.

TrabalhadorRegime Geral Membro rgo Social

Empresa23,75% 21,25%

Trabalhador11,00% 10,00%

Total34,75% 31,25%

Quis so os Regimes Existentes?A definio dos regimes contributivos por parte do legislador tm evoludo ao longo do tempo, estando actualmente organizado em alguns escales diferenciados: Regime Geral dos Trabalhadores por Conta de Outrem:As Fichas Tcnicas Empresarias esto protegidas por Direitos de Autor NET Novas Empresas e Tecnologias, S.A - 2006 Porto. Todos os direitos reservados.

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Taxa Contributiva - Regime Geral Taxas Contributivas em funo da reduo da proteco garantida Taxas Contributivas Empregadoras Taxas Contributivas em funo de Actividades Economicamente Dbeis Taxas Contributivas de Estmulo ao Emprego Taxas Contributivas por Inexistncia de Entidade Patronal Pagamento Voluntrio de Contribuies. em funo da natureza no lucrativa das Entidades

O enquadramento dos trabalhadores para as sociedades comerciais em geral o Regime Geral de Contribuies para a Segurana Social e para os rgos de gerncia/administrao a Taxa Contributiva em funo da Reduo da Proteco Garantida, pois em caso de encerramento da sociedade estes no tm direito atribuio do Subsdio de Desemprego por parte da Segurana social. Algumas notas so importantes nos seguintes casos:

TrabalhadorEntidade sem fins lucrativos Servio Domstico - Sem Proteco Desemprego - Com Proteco Desemprego

Empresa20,60%

Trabalhador11,00%

Total31,60%

17,40% 20,60%

9,30% 11,00%

26,70% 31,60%

C.2.3.3.1.O Regime Contributivo para Estmulo ao Emprego

Porqu?A existncia de regimes que temporariamente permitem a reduo ou iseno de dispensa temporria do pagamento das contribuies para a Segurana Social visa responder de forma estruturante a alguns problemas que existem ao nvel do emprego.As Fichas Tcnicas Empresarias esto protegidas por Direitos de Autor NET Novas Empresas e Tecnologias, S.A - 2006 Porto. Todos os direitos reservados.

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Quais so os problemas que se pretendem responder?Problemas de 1. Emprego; Problemas de Desemprego de Longa Durao; Trabalhadores Deficientes;

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Emprego a Reclusos em Regime Aberto; Rotao Emprego-Formao; Recuperao de Regies com problemas de Interioridade.

O Estado pretendeu criar respostas a problemas que se colocam, a determinados tipos de trabalhadores (1. emprego ou de longa durao), ou a certas situaes de desequilbrio social e econmico (reclusos ou interioridade).

Conceitos Associados?Jovem procura de 1. emprego Jovens com idade superior a 16 anos e inferior a 30 anos, que data do contrato, nunca tenham exercido actividade profissional ao abrigo de contrato por tempo indeterminado. Desempregado de Longa Durao Desempregados que, data do contrato, estejam disponveis para o trabalho e inscritos nos Centros de Emprego h mais de 12 meses, mesmo que, neste perodo, tenham celebrado contratos de trabalho a termo, por perodos inferiores a 6 meses, cuja durao conjunta no ultrapasse 12 meses. Trabalhador substitudo Trabalhadores que, pertencendo aos quadros da empresa, so seleccionados pela entidade empregadora, para frequentarem aces de formao, em relao aos quais e enquanto durarem as respectivas aces, esta entidade est dispensada da parte das contribuies por si devidas. Rotao Emprego-Formao Processo em que a empresa proporciona em simultneo: - Ao seu trabalhador, uma oportunidade de formao contnua;

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- Ao desempregado, uma experincia profissional, no desempenho das funes dos trabalhadores em formao.

Criao Lquida de Postos de Trabalho Diferena positiva entre o nmero de contrataes elegveis nos termos de iseno de contribuies nas reas com regime de interioridade e o nmero de sadas de trabalhadores que se encontravam, nas mesmas condies, data da respectiva admisso, excluindo trabalhadores que fazem parte do agregado familiar do empregador.

Que Taxas so aplicveis?

TrabalhadorDeficiente Jovens procura 1. Emprego Desempregados Longa Durao Reclusos em Regime Aberto

Empresa12,50% Iseno 3 anos Iseno 3 anos - Iseno 3 anos (contrato sem termo) - Reduo 50% pelo perodo durao contrato (a termo)

Trabalhador11,00% 11,00% 11,00% 11,00%

Total23,50% 11,00% 11,00% 11,00%

11,00%

11,00%

Que Enquadramento para situaes de 1. Emprego e Desemprego Longa Durao?A Entidade Empregadora pode requerer a Dispensa Temporria do Pagamento de Contribuies, na parte que lhe diz respeito, relativamente aos trabalhadores contratados ao seu servio com as seguintes condies: Contratao por tempo indeterminado;As Fichas Tcnicas Empresarias esto protegidas por Direitos de Autor NET Novas Empresas e Tecnologias, S.A - 2006 Porto. Todos os direitos reservados.

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A entidade Empregadora tenha um nmero de trabalhadores subordinados superior ao que tinham: Em Dezembro do ano anterior; No ms imediatamente anterior ao da contratao de novos trabalhadore, no caso de terem iniciado a sua actividade no mesmo ano.

O periodo mximo de dispensa de 36 meses. A dispensa cessa, em caso de cessao do contrato de trabalho ou suspenso, excepto nas situaes de incapacidade ou indisponibilidade temporria para o trabalho, por parte do trabalhador.

Que Enquadramento para situaes de Emprego a reclusos em Regime Aberto?A Entidade Empregadora pode requerer a Dispensa Temporria do Pagamento de Contribuies, na parte que lhe diz respeito, relativamente aos trabalhadores contratados ao seu servio com as seguintes condies: Contratao por tempo indeterminado.

A Entidade Empregadora pode requerer a Reduo Temporria do Pagamento de Contribuies em 50% na parte que lhe diz respeito, relativamente aos trabalhadores contratados ao seu servio com as seguintes condies: Durante o perodo de vigncia di Contrato a Termo.

O periodo mximo de dispensa de 36 meses.

Que Enquadramento para situaes de Rotao Emprego-Formao?A Entidade Empregadora pode requerer a Dispensa Temporria do Pagamento de Contribuies, na parte que lhe diz respeito, relativamente aos trabalhadores substitudos com as seguintes condies: Desde que a Entidade Empregadora tenha um Plano de Formao e em que as aces de formao possam:As Fichas Tcnicas Empresarias esto protegidas por Direitos de Autor NET Novas Empresas e Tecnologias, S.A - 2006 Porto. Todos os direitos reservados.

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Ser realizadas diariamente em horrio laboral, que no possibilite o normal desempenho de funes profissionais; Ter durao minma de 1 ms e mxima de 12 meses; Revestir interesse directo para a empresa ou proporcionar uma formao qualificante para o trabalhador;

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Implicar o afastamento do posto de trabalho do trabalhador para a formao.

O periodo mximo de dispensa de 12 meses: Enquanto durarem as aces de formao relativamente aos trabalhadores substitudos. Consideram-se as aces de formao interpoladas, cuja interrupo no seja superior a 15 dias; At ao fim da Aco de Formao, se a entidade empregadora celebrar novo contrato com o trabalhador substitudo. A dispensa cessa, em caso de: Interrupo da aco de formao que inviabilize aos formandos a certificao de frequncia; Termo da aco de formao ou da respectiva frequncia; Inexistncia de substituio, por cessao do contrato de formao ou do contrato de trabalho do substituido, sem celebrao de novo contrato, no prazo mximo de 10 dias teis. O trabalhador Substituto deve: Estar desempregado e inscrito num Centro de emprego; Celebrar com a respectiva entidade empregadora: - Contrato de Trabalho a Termo; - Contrato de Formao em posto de Trabalho, visado pelo IEFP.

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Que Enquadramento para situaes de Recuperao de Regies com problemas de Interioridade?A Entidade Empregadora pode requerer a Dispensa Temporria do Pagamento de Contribuies, na parte que lhe diz respeito, relativamente aos trabalhadores substitudos com as seguintes condies: Contratao sem termo, no mbito da criao lquida de postos de trabalho, A Entidade Empregadora deve estar abrangida pela Portaria n.1467-A/2001 de 31 de Dezembro, que define as reas beneficirias e mantenham os novos postos de trabalho por um perodo mnimo de 5 anos a contar da data da sua criao.

O periodo mximo de dispensa de 3 anos, ou de 5 anos para as empresas criadas por jovens empresrios. Esta medida aplica-se para s candidaturas apresentadas at 31/12/2010 (Lei n. 53-A/2006 de 29 de Dezembro Oramento do Estado para 2007).

Condicionantes para Aplicao da Dispensa/Reduo de Pagamento de Contribuies?A concesso da dispensa temporria do pagamento de contribuio depende da situao contributiva regularizada perante a Segurana Social e cessa se no se verificar o cumprimento da obrigao contributiva (Envio de Declarao de Remuneraes e Pagamento de Contribuies).

NOTA Todas as informaes sobre as Obrigaes Legais e os Regimes de Segurana Social devem ser confirmados junto do Centro de Segurana Social da rea da Sede Social onde se localiza a empresa.

C.2.3.4. Outras Obrigaes com a Segurana Social

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C.2.3.4.1.Situaes de Doena

Em que consiste a Proteco na Doena?A proteco na Doena realiza-se pela atribuio de: Subsdio de Doena; Prestaes Compensatrias dos Subsdios de Frias, Natal, ou outros de natureza anloga.

C.2.3.4.1.1.Subsdio de Doena

Quem tem Direito?Os beneficirios do Regime Geral da Segurana Social, ou seja: Trabalhadores por conta de outrem; Trabalhadores independentes que tenham optado pelo esquema de proteco alargado (As prestaes compensatrias no integram a proteco na doena dos trabalhadores independentes); Os trabalhadores martimos e vigias nacionais que exeram actividade em barcos de empresas estrangeiras (regime do seguro social voluntrio).

O que o Subsdio de Doena?O Subsdio de Doena uma prestao pecuniria, atribuda para compensar a perda de remunerao, resultante do impedimento temporrio para o trabalho, por motivo de doena.

Como se comprova a Situao de Doena?A doena certificada em impresso de modelo prprio CIT (Certificado de Incapacidade Temporria por Estado de Doena), emitido pelos servios de sade competentes do Servio Nacional de Sade - Ex: Centros de Sade, incluindo os servios de atendimento

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permanente (SAP), servios de preveno e tratamento da toxicodependncia, hospitais, com excepo dos servios de urgncia. O Certificado de Incapacidade Temporria por Estado de Doena preenchido em triplicado: O Original do documento, depois de autenticado pelos servios de sade, enviado, pelo beneficirio, aos servios de segurana social; O Duplicado fica na posse do beneficirio, como prova da situao de incapacidade e para ser apresentado nos servios de sade, nos casos de prorrogao de baixa; O Triplicado entregue pelo beneficirio, entidade Empregadora para justificao da situao de Baixa.

Como receber o Subsidio de Doena?Enviar o CIT aos servios da segurana social, no prazo de 5 dias teis a contar da data em que emitido pelos servios competentes e ter as condies de atribuio exigidas.

Quais so as condies legais para a atribuio?Comprovar a situao de incapacidade temporria certificada pelos servios de Sade competentes; 6 meses civis, seguidos ou interpolados, com registo de remuneraes, data do incio da incapacidade para o trabalho; 12 dias com registo de remuneraes por trabalho efectivamente prestado, nos 4 meses imediatamente anteriores ao ms que antecede o da data do incio da incapacidade. NOTA - O pagamento de prestaes de doena aos trabalhadores independentes e s pessoas abrangidas pelo regime do seguro social voluntrio, depende de se encontrar regularizada a situao contributiva, at ao final do 3. ms imediatamente anterior ao do incio da incapacidade.

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Clculo da Valor a atribuir ao TrabalhadorO Subsdio de Doena calculado pela aplicao de uma percentagem remunerao auferida pelo Trabalhador. Esta percentagem varia em funo da durao e da natureza da doena.

Tabelas de Referncia para Clculo do Subsdio Doena a Receber

% Remunerao de Referncia65% 70% 75%

Durao Doena (n. dias)At 90 De 91 a 365 Mais de 365

Definio dos Valores a ReceberMnimo Mximo 30% do valor do Indexante dos Apoios Sociais (*) ou a remunerao de Valor Lquido da Remunerao de referncia, obtido pela deduo da taxa referncia, se esta for inferior quele limite mnimo, contributiva para a segurana social do trabalhador e da taxa de reteno do IRS. O Indexante dos Apoios Sociais, definido na Lei n. 53-B/2006 de 29 de Dezembro, passa a ser calculado com base no valor de 397,86 para 2007 (Portaria n. 106/2007 de 23 de Janeiro).

Qual a Remunerao de Referncia?A remunerao de referncia definida por R/180, em que: R = total de remuneraes registadas nos 6 meses civis que precedem o 2. ms anterior ao do incio da doena; 180 = 30 dias x 6 meses

Em caso de totalizao de perodos contributivos, se os beneficirios no apresentarem 6 meses com registo de remuneraes, a remunerao definida por: R/(30xn), em que:

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R = total de remuneraes registadas desde o incio do perodo de referncia at ao incio do ms em que se verifique a doena; n = n de meses a que as mesmas se referem.

Quando devido o Subsdio de Doena?Para os Trabalhadores por Conta de Outrem, o Subsdio de Doena devido a partir do 4. dia de incapacidade para o trabalho, estando sujeito a um perodo de espera de 3 dias, ou a contar da Data em que for remetido o CIT, nos casos de no ter sido cumprido o prazo para o envio (5 dias teis s contar da data da emisso). No considerado o 1. dia de doena se o mesmo tiver sido remunerado. Situaes sem perodo de espera O Subsdio de Doena atribudo desde o 1. dia de doena, nas seguintes situaes: Doena por tuberculose; Internamento hospitalar; Doena iniciada no perodo de atribuio do Subsdio de Maternidade, que ultrapasse este perodo.

Quando Suspensa a atribuio do Subsdio de Doena?Durante a concesso dos subsdios de maternidade, paternidade e por adopo; No caso de ausncia do domiclio, sem autorizao mdica expressa ou falta a exame mdico para que o beneficirio tenha sido convocado; Quando for declarada a no subsistncia da doena, pela comisso de verificao de incapacidades.

Quando Cessa o Pagamento do Subsdio de Doena?No termo do perodo constante no CIT; Durante o perodo de incapacidade, se tenha sido declarada a no subsistncia da doena pelos servios de sade competentes ou pela comisso de reavaliao ou o trabalhador tenha retomado o exerccio da sua actividade profissional;

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O trabalhador no tiver apresentado justificao atendvel da ausncia da residncia, sem autorizao mdica expressa ou da falta a exame mdico para que tenha sido convocado.

Quais so os Deveres dos Beneficirios?Os beneficirios, a receber prestaes de doena, esto obrigados ao cumprimento dos seguintes deveres: No se ausentar do domiclio, excepto: Para tratamento; Em caso de autorizao mdica constante do CIT, nos perodos das 11 s 15 e das 18 s 21 horas. Comparecer aos exames mdicos para que sejam convocados pelo Sistema de Verificao de Incapacidades - SVI.

Os beneficirios devem, tambm, comunicar Segurana Social: O recebimento de quantias pagas, periodicamente, sem contraprestao de trabalho, designadamente pr-reforma; A titularidade de penses ou de outras remuneraes compensatrias da perda de remunerao, respectivos montantes e o regime de proteco social pelo qual lhe so atribudas; A identificao dos responsveis e montante da indemnizao recebida, em caso de haver acordo, sempre que a incapacidade resulte de acidente de trabalho ou de acto de terceiro pelo qual seja devida indemnizao; O exerccio de actividade profissional, mesmo que no seja remunerada; A mudana de residncia; A recluso em estabelecimento prisional; Qualquer outra situao susceptvel de determinar o no reconhecimento do direito s prestaes ou a sua cessao.

Qual so os Formulrios Utilizados?Certificado de Incapacidade Temporria por Estado de Doena (CIT)As Fichas Tcnicas Empresarias esto protegidas por Direitos de Autor NET Novas Empresas e Tecnologias, S.A - 2006 Porto. Todos os direitos reservados.

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Requerimento de Prestaes Compensatrias - MOD.RP5003-DGSS Identificao do Agregado Familiar - MOD.GIT35-DGSS Declarao de Acidente - MOD.GIT37-DGSS Requerimento de Prestaes de Doena Trabalhador no Domiclio - MOD.RC3020DGSS

C.2.3.4.1.2.Prestaes Compensatrias

Quando so atribudas?As prestaes compensatrias so atribudas quando o beneficirio, em consequncia de doena subsidiada, no tenha direito e no lhe tenham sido pagos os subsdios de frias, de Natal ou outros de natureza anloga, por parte do respectivo empregador, de acordo com o estabelecido em regulamentao colectiva de trabalho ou noutra fonte de direito laboral.

Definio dos Valores a ReceberO trabalhador receber 60 % do valor que comprovadamente deixou de receber.

Como requerer as Prestaes Compensatrias?As Prestaes Compensatrias devem ser requeridas: Nos servios da Segurana Social; Com o preenchimento do Impresso de Modelo Prprio e documentos de prova indicados; No prazo de 6 meses, contados a partir: De 1 de Janeiro do ano seguinte aquele em que os Subsdios eram devidos; Da data da cessao do contrato de trabalho, quando for o caso.

Quem pode verificar as Situaes de Doena?A Segurana Social;As Fichas Tcnicas Empresarias esto protegidas por Direitos de Autor NET Novas Empresas e Tecnologias, S.A - 2006 Porto. Todos os direitos reservados.

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A Entidade Empregadora.

A Segurana Social pode vir a verificar a Situao de Doena nas seguintes situaes: Susceptveis de contribuir para a formao de prazos de garantia de acesso a penses ou a outras prestaes, considerando-se prioritrias as situaes identificadas pelas entidades empregadoras ou pela Inspeco-Geral do Ministrio do Trabalho e da Solidariedade Social; Em que o incio da doena coincide com a cessao do contrato de trabalho; De prorrogao, pelos servios de sade, dos perodos de doena que ultrapassem o perodo mximo previsto pela comisso de reavaliao; Reiteradas de incapacidade por doena; Identificadas e devidamente fundamentadas em informaes dos servios inspectivos e de fiscalizao, das entidades empregadoras ou de outras entidades idneas; Correspondentes a actividades ou zonas geogrficas com maior incidncia de incapacidades por doena;

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De incapacidade por doena determinantes da recusa de emprego conveniente, trabalho necessrio ou formao profissional durante o perodo de concesso das prestaes de desemprego.

A Entidade empregadora pode vir a verificar a Situao de Doena nas seguintes situaes: A situao de doena pode ser verificada devendo ser requerida a designao de mdico aos servios de segurana social da rea de residncia do trabalhador e, na mesma data, informar o trabalhador, do requerimento A entidade empregadora ou o trabalhador podem solicitar a reavaliao da situao de doena nas 24 horas subsequentes ao conhecimento do resultado da verificao devendo, na mesma data, ser comunicado esse pedido outra parte, em caso de desacordo entre os pareceres mdicos. Nota: Se a Segurana Social no designar o mdico, no prazo de 24 horas a contar da recepo do requerimento, a entidade empregadora pode efectuar esta designao,As Fichas Tcnicas Empresarias esto protegidas por Direitos de Autor NET Novas Empresas e Tecnologias, S.A - 2006 Porto. Todos os direitos reservados.

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para efeitos de fiscalizao, no podendo o mdico indicado ter qualquer vnculo contratual anterior, quela entidade empregadora.

C.2.3.4.2.MaternidadeSo vrias as situaes cobertas pela Proteco Garantida pelo Regime Geral da Segurana Social, na Maternidade, Paternidade e Adopo sendo realizada atravs da atribuio de diversas Prestaes diferenciadas: Subsdio de Maternidade; Subsdio de Paternidade; Subsdio de Adopo; Subsdio para Assistncia na doena a descendentes, menores ou deficientes; Subsdio para assistncia a deficientes profundos e doentes crnicos; Subsdio por Riscos Especficos; Subsdio por faltas especiais dos avs;

Quais so as condies gerais de atribuio?Incapacidade ou Indisponibilidade para o trabalho, por motivo de gravidez, maternidade, paternidade, adopo, assistncia a filhos, assistncia na doena a filhos do beneficirio ou do cnjuge e a adoptados, menores ou deficientes, assistncia a deficientes profundos e doentes crnicos e nascimento de netos; 6 meses civis, seguidos ou interpolados, com registo de remuneraes, data do facto determinante da proteco (1 dia de impedimento para o trabalho).

Definio dos Valores a ReceberO clculo dos Subsdios a Receber efectuado com base numa remunerao de referncia definida por R/180, em que: R = total de remuneraes registadas nos 6 meses civis que precedem o 2. ms anterior ao do incio do impedimento para o trabalho. 180 = 30 dias x 6 meses So considerados na frmula de clculo os Subsdios de Frias, Natal e outros de natureza anloga.As Fichas Tcnicas Empresarias esto protegidas por Direitos de Autor NET Novas Empresas e Tecnologias, S.A - 2006 Porto. Todos os direitos reservados.

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H acumulao de recebimento de Prestaes?Em regra os valores recebidos no so acumulveis com outras prestaes compensatrias da perda de remunerao de trabalho.

Quais os efeitos para a Segurana Social?Os perodos de concesso deste tipo de Subsdios do lugar a registo de remuneraes por equivalncia entrada de contribuies; Os perodos de licena parental e especial para assistncia a filhos relevam para efeitos de clculo de penses. O reconhecimento do direito aos subsdios de maternidade, paternidade e adopo determina a suspenso das prestaes de desemprego.

Que situaes esto excludas?No tm direito aos subsdios de maternidade os trabalhadores que: Estejam em situao de pr-reforma com suspenso total de actividade; Estejam a receber Prestaes de Desemprego.

Que requisitos so necessrios para a solicitao da sua atribuio?As prestaes devem ser requeridas: Nos servios de segurana social; No prazo de 6 meses a contar da data em que tiver incio o impedimento para o trabalho; Aps o preenchimento de impresso em modelo prprio, acompanhado dos documentos de prova nele indicados.

Qual a Legislao Aplicvel?Decreto-Lei n 14/88, de 29 de Abril, com a redaco dada pelos:As Fichas Tcnicas Empresarias esto protegidas por Direitos de Autor NET Novas Empresas e Tecnologias, S.A - 2006 Porto. Todos os direitos reservados.

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Decreto-Lei n 333/95, de 23 de Dezembro; Decreto-Lei n 347/98, de 9 de Novembro; Decreto-Lei n 77/2000, de 9 de Maio; Lei n 99/2003, de 27 de Agosto (Cdigo do Trabalho); Lei n 35/2004, de 29 de Julho (Regulamenta a Lei n 99/2003, de 27/08); Decreto-Lei n 77/2005, de 13 de Abril.

C.2.3.4.2.1.Subsdio de Maternidade

Quando atribudo?Atribudo em situao de impedimento para o trabalho da beneficiria, por motivo de licena de maternidade, durante: 120 dias seguidos, 90 dos quais a seguir ao parto. Este perodo acrescido de 30 dias, por cada gmeo, alm do primeiro, em caso de nascimentos mltiplos.

A trabalhadora pode optar por 150 dias seguidos, de licena por maternidade, sendo o acrscimo (30 dias) gozado depois do parto. 14 a 30 dias, conforme prescrio mdica, no caso de aborto.

Em caso de risco clnico para a trabalhadora ou para o nascituro, o subsdio atribudo antes do parto, durante o perodo necessrio para prevenir esse risco, mediante prescrio mdica

Definio dos Valores a ReceberO valor a receber, de acordo com o clculo da Remunerao de Referncia poder ser o seguinte: 100% da Remunerao de Referncia; 80% da Remunerao de Referncia nas situaes de opo pela licena de maternidade de 150 dias seguidos. No caso de nascimentos mltiplos, no perodo de 30 dias, acrescidos por cada gemelar alm do primeiro, o valor de subsdio de 100% da Remunerao de Referncia. Limite Mnimo 50% do Valor do Indexante dos Apoios Sociais.

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C.2.3.4.2.2.Subsdio de Paternidade

Quando atribudo?Atribudo durante o perodo de licena de paternidade de 5 dias teis, seguidos ou interpolados, a gozar no primeiro ms a seguir ao nascimento de filho. O subsdio de paternidade , tambm, concedido ao pai trabalhador, durante o perodo igual quele a que a me teria, ainda, direito, depois do parto, nas seguintes situaes: Incapacidade fsica ou psquica da me, e enquanto esta se mantiver (*); Morte da me (o perodo mnimo assegurado ao pai de 30 dias) (*); Deciso conjunta dos pais (a me trabalhadora goza, obrigatoriamente, um perodo de 6 semanas).

(*) Em caso de morte ou incapacidade fsica ou psquica da me no trabalhadora no perodo de 120 dias imediatamente a seguir ao parto, o pai beneficia deste mesmo direito.

Definio dos Valores a ReceberO valor a receber, de acordo com o clculo da Remunerao de Referncia poder ser o seguinte: 100% da Remunerao de Referncia; 80% da Remunerao de Referncia nos casos em que tenha havido opo pela licena de 150 dias seguidos. Limite Mnimo 50% do Valor do Indexante dos Apoios Sociais.

C.2.3.4.2.3.Subsdio por Adopo

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Quando atribudo?Atribudo em situao de impedimento para o trabalho, para acompanhamento de menor adoptado, desde que a criana adoptada: Seja menor de 15 anos de idade; Esteja a cargo do adoptante, h menos de 100 dias.

concedido at 100 dias seguidos, a gozar a partir do incio da confiana judicial ou administrativa do menor. Este perodo acrescido de 30 dias, por cada adoptado, no caso de adopo de mais do que um menor. Sendo 2 os candidatos a adoptantes, a licena pode ser repartida entre eles.

. Definio dos Valores a ReceberO valor a receber, de acordo com o clculo da Remunerao de Referncia poder ser o seguinte: 100% da Remunerao de Referncia; No pode ser inferior a 50% do valor do Indexante dos Apoios Sociais.

C.2.3.4.2.4.Subsdio por Licena Parental

Quando atribudo?Atribudo ao pai, nos primeiros 15 dias de licena parental, ou perodo equivalente, quando gozados imediatamente a seguir licena de maternidade, paternidade ou licena de 5 dias teis.

Definio dos Valores a ReceberO valor a receber, de acordo com o clculo da Remunerao de Referncia poder ser o seguinte: 100% da Remunerao de Referncia.

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C.2.3.4.2.5.Subsdio para Assistncia na Doena a descendentes Menores ou Deficientes

Quando atribudo?Atribudo por motivo de impedimento para o trabalho, para prestar assistncia inadivel e imprescindvel, em caso de doena ou de acidente, a filhos, adoptados ou a enteados: Menores de 10 anos ou, sem limite de idade, se forem deficientes; Que integrem o respectivo agregado familiar e com ele residam.

concedido at 30 dias por ano, por cada descendente.

Definio dos Valores a ReceberO valor a receber, de acordo com o clculo da Remunerao de Referncia poder ser o seguinte: 65% da remunerao de referncia.

C.2.3.4.2.6.Subsdio para Assistncia na Doena a descendentes Menores ou Deficientes

Quando atribudo?Atribudo para acompanhamento de filhos, adoptados ou enteados deficientes profundos ou doentes crnicos: Com idade igual ou inferior a 12 anos; Que integrem o respectivo agregado familiar e com ele residam.

concedido durante 6 meses, prorrogveis at ao limite de 4 anos (nos primeiros 12 anos de idade).

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Definio dos Valores a ReceberO valor a receber, de acordo com o clculo da Remunerao de Referncia poder ser o seguinte: 65% da Remunerao de Referncia, no podendo ser superior ao valor do Indexante dos Apoios Sociais.

C.2.3.4.2.7.Subsdio por Riscos Especficos

Quando atribudo?Atribudo por motivo de proteco da sade e segurana das trabalhadoras grvidas, purperas e lactantes, contra riscos especficos por exposio a agentes, processos ou condies de trabalho ou por prestao de trabalho nocturno, desde que se prove a impossibilidade de o empregador evitar os referidos riscos. concedido pelo perodo necessrio para evitar a exposio aos riscos.

Definio dos Valores a ReceberO valor a receber, de acordo com o clculo da Remunerao de Referncia poder ser o seguinte: 65% da Remunerao de Referncia.

C.2.3.4.2.8.Subsdio por Faltas Especiais dos Avs

Quando atribudo?Atribudo ao trabalhador, no caso de nascimento de netos, filhos de menores de 16 anos, desde que:As Fichas Tcnicas Empresarias esto protegidas por Direitos de Autor NET Novas Empresas e Tecnologias, S.A - 2006 Porto. Todos os direitos reservados.

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O neto viva consigo em comunho de mesa e habitao; O cnjuge do trabalhador exera actividade profissional ou se encontre fsica ou psiquicamente impossibilitado de cuidar do neto ou no viva em comunho de mesa e habitao com este.

Se ambos os avs forem trabalhadores, qualquer deles pode beneficiar deste direito, integralmente por um deles, ou por ambos em tempo parcial ou em perodos sucessivos, conforme deciso conjunta. concedido at 30 dias seguidos, a gozar aps o nascimento dos netos.

Definio dos Valores a ReceberO valor a receber, de acordo com o clculo da Remunerao de Referncia poder ser o seguinte: 100% da Remunerao de Referncia

Quais so os Formulrios necessrios para cada uma das situaes?Requerimento dos Subsdios de Maternidade e Adopo - MOD.RP5007-DGSS; Folha anexa aos modelos de Requerimento dos Subsdios de Proteco na Maternidade, Paternidade e Adopo - MOD.RP5007/1-DGSS; Requerimento dos Subsdios de Assistncia na Doena a Descendentes Menores ou Deficientes, Assistncia a Deficientes Profundos ou Doentes Crnicos e Faltas Especiais dos Avs - MOD.RP5008-DGSS; Requerimento do Subsdio por Riscos Especficos - MOD.RP5009-DGSS; Requerimento de Subsdios de Paternidade, Licena de 5 dias e Licena Parental MOD.RP5040-DGSS; Requerimento de Subsdio de Gravidez para Profissionais de Espectculos MOD.RP5004-DGSS; Declarao - Militares que prestaram Servio em Regime de Contrato/Prestaes por Maternidade, Paternidade e Adopo - MOD.RP5042-DGSS

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