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Artigo NESTA EDIÇÃO OBRIGAÇÕES FISCAIS DO MÊS DE JULHO 1. Obrigações Fiscais 2. Artigo – ‘O Sortudo Gás Natural da Bacia do Rovuma’ 3. Artigo – ‘ Opinion on the Different Types of Commercial Companies’ 4. Notícias 5. Indicadore Económicos 6. Deliberações do Conselho de Ministros 7. Legislação Publicada I. Até ao dia 10 (Artigo 11 do Decreto nº 53/07, de 3 Dezembro) as empresas devem entregar ao INSS as contribuições deduzidas das remunerações dos trabalhadores por conta de outrem ; II. Até ao dia 20 do mês (Artigo 16/1, do Decreto nº 6/2004, de 01 de Abril) os sujeitos passivos do imposto devem efectuar a entrega do imposto devido pela emissao de letras e livranças, pela utilizaçao de creditos em operaçoes financeiras e pelas apolices de seguros, cuja obrigaçao tributaria se tenha constituido no mês anterior; III. Até ao dia 20 (Artigo 65 CIRPS) o pagamento do IRPS deve ser retido na fonte, quando proveniente de rendimentos da 1a, 2a, 3a, 4a e 5a categorias e as importâncias retidas por aplicação de taxas libertórias relativo ao mês anterior; IV. Até ao dia 15 (Artigo 25/ al.c do CIVA) conjugado com o artigo 32, ambos do CIVA), os sujeitos passivos do IVA devem entregar à respectiva repartição fiscal a declaração periódica referente ao mês anterior quando se tratar de créditos relativos ao IVA; V. Até ao dia 20, ( Art.67/5 do CIRPC) o pagamento do IRPC, deve ser ser entregue as importâncias relativas às deduçoes por retençao na fonte; VI. Até ao último dia do mês (Nº 1 Artigo 32 do CIVA) os sujeitos passivos do IVA que estejam integrados no regime normal devem pagar o IVA relativo ao mês anterior; VII. Até o último dia do mês (Nº 1 Artigo 49 do CIVA), os sujeitos passivos do IVA que se encontrem integrados no regime simplificado de tributação devem pagar o IVA relativo ao trimestre anterior; VIII. Até ao dia 20, (Art.11 do Decreto nº32/2015, de 31 de Dezembro, relativo ao Imposto sobre Petróleos), os sujeitos passivos deste imposto devem apresentar as respectivas guias de imposto, relativas à produção do mês anterior; IX. Até ao dia 20, (Art.9 do Decreto nº28/2015, de 28 de Dezembro, relativo ao Imposto sobre a actividade mineira) os sujeitos passivos deste imposto devem apresentar as respectivas guias de imposto, relativas à produção do mês anterior; X. O pagamento da segunda prestação do Pagamento por Conta do IRPC deverá ser feito até ao fim do mês (Alínea a) do Artigo 27 CIRPC do Decreto nº 9/2008 de 16 de Abril). Newsletter Julho 2020 Volume 3 Edição 3

Newsletter Julho 2020 Volume 3 Edição 3O Processo de Constituição de uma Empresa em Nome Coletivo em Moçambique Artigo escrito pelo ente empresarial por excelência. A constituição

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Artigo

NESTA EDIÇÃO

OBRIGAÇÕES FISCAIS DO MÊS DE JULHO

1. Obrigações Fiscais

2. Artigo – ‘O Sortudo Gás

Natural da Bacia do

Rovuma’

3. Artigo – ‘ Opinion on the

Different Types of

Commercial Companies’

4. Notícias

5. Indicadore Económicos

6. Deliberações do

Conselho de Ministros

7. Legislação Publicada

I. Até ao dia 10 (Artigo 11 do Decreto nº 53/07, de 3 Dezembro) as empresas devem

entregar ao INSS as contribuições deduzidas das remunerações dos trabalhadores

por conta de outrem ;

II. Até ao dia 20 do mês (Artigo 16/1, do Decreto nº 6/2004, de 01 de Abril) os sujeitos

passivos do imposto devem efectuar a entrega do imposto devido pela emissao de

letras e livrancas, pela utilizacao de creditos em operacoes financeiras e pelas

apolices de seguros, cuja obrigacao tributaria se tenha constituido no mes

anterior;

III. Até ao dia 20 (Artigo 65 CIRPS) o pagamento do IRPS deve ser retido na fonte,

quando proveniente de rendimentos da 1a, 2a, 3a, 4a e 5a categorias e as

importâncias retidas por aplicação de taxas libertórias relativo ao mês anterior;

IV. Até ao dia 15 (Artigo 25/ al.c do CIVA) conjugado com o artigo 32, ambos do CIVA),

os sujeitos passivos do IVA devem entregar à respectiva repartição fiscal a

declaração periódica referente ao mês anterior quando se tratar de créditos

relativos ao IVA;

V. Até ao dia 20, ( Art.67/5 do CIRPC) o pagamento do IRPC, deve ser ser entregue as

importa ncias relativas às deducoes por retencao na fonte;

VI. Até ao último dia do mês (Nº 1 Artigo 32 do CIVA) os sujeitos passivos do IVA que

estejam integrados no regime normal devem pagar o IVA relativo ao mês anterior;

VII. Até o último dia do mês (Nº 1 Artigo 49 do CIVA), os sujeitos passivos do IVA que se

encontrem integrados no regime simplificado de tributação devem pagar o IVA

relativo ao trimestre anterior;

VIII. Até ao dia 20, (Art.11 do Decreto nº32/2015, de 31 de Dezembro, relativo ao Imposto

sobre Petróleos), os sujeitos passivos deste imposto devem apresentar as respectivas

guias de imposto, relativas à produção do mês anterior;

IX. Até ao dia 20, (Art.9 do Decreto nº28/2015, de 28 de Dezembro, relativo ao Imposto

sobre a actividade mineira) os sujeitos passivos deste imposto devem apresentar as

respectivas guias de imposto, relativas à produção do mês anterior;

X. O pagamento da segunda prestação do Pagamento por Conta do IRPC deverá ser

feito até ao fim do mês (Alínea a) do Artigo 27 CIRPC do Decreto nº 9/2008 de 16 de

Abril).

Newsletter

Julho 2020 Volume 3 Edição 3

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Artigo

2020 começou mesmo estranho. Em seis

meses, tivemos acontecimentos no mercado do

petróleo de tirar o fôlego, dos quais passamos a

citar alguns:

(i) A guerra de preços na Organização dos

Países Exportadores de Petróleo (OPEP),

mais concretamente, entre a Rússia e

Arábia Saudita;

(ii) As acções da SASOL caíram mais de 50%

desde o inicio de 2020 na bolsa de

Johasnnesburg, e esta companhia está

em sérias dificuldades financeiras, tendo

que vender activos, adiar contratações,

e interromper qualquer investimento;

(iii) O advento do coronavírus contribuiu,

em muito, para a inundação no

mercado de petróleo e gás, o que

ocasionou o preço negativo desta

commodity em 20/04/2020;

(iv) A empresa Occidental que adquiriu os

activos da Anadarko está a beira da

falência;

O Sortudo Gás Natural da

Bacia do Rovuma

Artigo escrito pelo Dr. Claudio David Dimande* PhD, consultor e

docente do ISCTEM.

(v) O adiamento da Declaração Final de

Investimento pela Exxon Mobil que

explora a área 4 na Bacia do Rovuma;

(vi) A Total não vai exercer o seu direito de

aquisição (na Occidental) dos activos

do Ghana e Argéria;

Entretanto no meio de todos esses contra-tempos,

a Total anuncia que deve ser assinado, ainda no

mês de julho de 2020, o fecho financeiro de 15

bilhões de dólares para o projecto da área 1 na

Bacia do Rovuma, e assegurou o seu cometimento

de prosseguir com os planos de entregar as

primeiras cargas de Gás Natural Liquefeito (GNL)

em 2024. Sorte do Gás Natural do Rovuma!

E é bastante sorte, porque além dos contra-

tempos listados acima, que podem ter impacto

nas operações da Bacia do Rovuma, no mercado

mundial, o gás natural está praticamente

sobrando, cargas e mais cargas de GNL tem sido

desviados dos seus destinos finais, tendo de ser

reprogramados.

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Artigo

Acrescente-se, a isso, a hiper competição de

projectos de GNL no mundo. Dados do periódico

LNG Journal de Setembro de 2019, e pouco

variaram de lá para cá, indicavam que no mundo

existiam cerca de 36 (trinta e seis) projectos de

GNL em fase de maturação, com os Estados

Unidos da América liderando com 19 projectos,

Canada com 7, Moçambique e Russia com três

cada, Nigéria, Papua Nova Guiné, Austrália, Guiné

Equatorial, Indonésia e Malásia com um projecto

cada. Quase todos, com entrega do primeiro gás

prevista em torno de 2022 – 2024.

Situação semelhante a do petróleo, que

superabunda a ponto de não se saber onde

armazenar, aliando-se à queda acentuada do

preço dos chamados petróleos marcadores,

nomeadamente o Brent, que fechou a 40,31

dólares/barril e o WTI a 37,89 dólares/baril (preços

de 17/06/2020).

Só para efeitos de comparação: na ocasião das

primeiras descobertas do gás natural em

Moçambique, precisamente em 18/02/2010, o

preço do Petróleo Brent estava a 77,78

dólares/barril e o Petróleo WTI a 79,06

dólares/barril, portanto, uma queda de,

aproximadamente, 48% e 52% respectivamente.

Claramente, isto tem impacto na projeção

financeira (desde a taxa de retorno, recuperação

dos investimentos, o break-even, etc) de qualquer

empresa, que é obrigada a fazer uma re-

engenharia, cortar custos, ou seja, fazer muito com

pouco.

Veja que interessante: a Chevron, que fez a

primeira oferta pela aquisição da Anadarko e

quase fechou o negócio, e mesmo sem ter

quase fechou o negócio, e mesmo sem ter

adquirido tal companhia ou qualquer outra de

vulto, anunciou cortes de gastos de até 4 bilhões

de dólares americanos, planos de demitir entre

10% e 15% da sua mão de obra (o que equivale

entre 5 mil e 7 mil pessoas), além de adiar gastos

no projecto de Cazaquistão.

No caso específico da indústria de gás natural,

esta tem ainda um factor complicador, as suas

peculiaridades: é caracterizada pela sua

intensidade de capital, investimentos com longo

prazo de maturação, monopólio natural e, para

piorar, com especificidade de activos,

principalmente aqueles do sector de transporte e

distribuição. Enquanto na indústria de petróleo,

“prospecta-se, produz-se e vende-se” este insumo,

no caso do gás natural, “prospecta-se, vende-se e

produz-se”.

Portanto, um ambiente complexo como este, com

todos os factores acima somados, ter uma

empresa a reafirmar o compromisso de seguir

adiante com os planos originais, exige coragem!

Mas uma pergunta que emerge é: o que explica

essa aparente “sorte” do Gás do Rovuma ou a

firmeza

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Artigo

da Total em seguir adiante? Difícil saber com

exactidão, mas algumas hipóteses são: A sua

robustez financeira, a ampla diversificação dos

seus investimentos ao longo da cadeia produtiva

e o baixo custo de exploração do Gás Natural do

Rovuma.

Não obstante, as incertezas ainda são muitas, mas

ainda assim, tudo parece indicar que o primeiro

gás da Bacia do Rovuma vai mesmo fluir entre

2024 e 2025. E o projecto do Floating Liquefied

Natural Gas da área 4? Últimos dados indicam

que está cumprindo o seu cronograma e o

primeiro gás desta área deve ser transportado em

2022.

O adiamento da Decisão Final do Investimento

pela Exxon Mobil na área 4 (onshore), não é

necessariamente mau, estrategicamente, não é

desejável que se tenha todos os projectos vindo a

activa ao mesmo tempo, uma vez que isso pode

ter um impacto negativo na cadeia de

fornecedores de bens e serviços. Mas isso é tema

de outro artigo.

Por agora brindemos, ao Gás Natural do Rovuma.

** Este documento usou fontes de dados públicos como

jornais, revistas e artigos.

*O Dr. Claudio David Dimande actualmente coordena o

Projecto de Assistência Técnica para o Gás e Minas em

Moçambique (MAGTAP). É igualmente Coordenador do

Programa de MBA em Petroleo e Gás no ISCTEM e

Presidente do Steering Committee do “Project

Management Institute – Mozambique” (em formação).

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Artigo

O Processo de Constituição de uma

Empresa em Nome Coletivo em

Moçambique

Artigo escrito pelo

A socidade comercial é um tipo de ente

empresarial, sendo considerado para efeitos

legais o ente empresarial por excelência. A

constituição de uma sociedade comercial implica

a adopção de um dos tipos previstos no Código

Comercial moçambicano, sendo eles: (a) a

sociedade em nome colectivo; (b) a sociedade

de capital e indústria; (c) a asociedade em

comandita; (d) a sociedade por quotas e; (e) a

sociedade anónima.

Estes tipos societários diferem entre si pelo regime

de responsabilidade dos seus associados em

relação à sociedade enquanto pessoa jurídica

diferente dos seus associados e, entre os

associados entre si.

No geral, no ordenamento jurídico moçambicano,

as sociedades adquirem personalidade

as sociedades adquirem personalidade jurídica a

partir da data do respectivo acto constitutivo,

considerando-se como tal a data da outorga do

contrato de sociedade. Uma vez constituídas, as

sociedades adquirem capacidade jurídica plena,

circunscrita ao seu objecto social, não havendo

qualquer limitação quantitativa em relação à

capacidade da mesma, apenas havendo uma

limitação qualitativa.

Independentemente do tipo social que os

associados decidam adoptar, as sociedades

devem constituir-se através da outorga de um

contrato de sociedade assinado entre os partes e

com assinatura reconhecida notarialmente,

devendo ser celebrado por escritura pública, nos

casos em que a mesma é constituída por bens

imóveis que integram o capital social.

Artigo escrito pela Jurista do Departamento Jurídico da AJ&C

MOÇAMBIQUE, Neide Martins, licenciada pela Universidade Politécnica A

Politécnica.

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Notícias

Artigo

1. Tipo Societário Comercial

A responsabilidade dos sócios ou associados varia

de acordo com o tipo social adoptado, neste

artigo iremos focar-nos nas Sociedades em Nome

Colectivo (SNC) de forma que se entenda melhor

a incorporação das empresas neste tipo de

sociedade em Moçambique.

As SNC são aquelas sociedades em que existe

maior amplitude no regime de responsabiidade

dos sócios em relação à actividade da sociedade.

Neste tipo societário, os sócios respondem

subsidiariamente em relação à sociedade por

obrigações da mesma, e solidariamente com os

demais sócios em relação às obrigações destes

para com a sociedade. Isto quer dizer que,

quando a sociedade contraia obrigações e, por

via delas, dívidas, esgotado o património social, o

património pessoal dos sócios responde pelas

dívidas da sociedade. Por outro lado, cada um

dos sócios responde pelas obrigações dos demais

em relação às obrigações sociais.

A adopção deste tipo social requer um nível

altíssimo de confiança entre os sócios, na medida

em que a actividade de um pode colocar em

risco não apenas a existência e saúde da

sociedade, assim como o património dos demais.

O património deste tipo societário pode ser

constituído por capital e por indústria, sendo que

as contribuições de indústria não integram o

capital social e os sócios de indústria não

quinhoam nas perdas da sociedade, salvo

disposição estatutária em contrário.

Por outro lado, os sócios neste tipo societário não

podem ser sócios de responsabilidade ilimitada

noutras sociedades sem consentimento expresso

dos demais sócios, nem ser sócios noutra sociedade

com o mesmo objecto da sociedade da qual já

sejam sócios.

Outra nota importante neste tipo societário são as

limitações no seu processo de transmissão de partes

sociais, na medida em que a transmissão de quotas

está dependente do consentimento de todos os

demais sócios, não podendo contudo ser

transmitidos os direitos especiais.

Para finalizar, neste tipo societário todos os sócios

são igualmente administradores da sociedade, não

havendo por isso a necessidade de nomeação de

administradores, podendo contudo, ser nomeado

administrador pessoa estranha à dos sócios. O sócio

administrador não pode, em princípio, ser afastado

da administração da sociedade sem justa causa.

2. Processo de Constituição de Sociedade

Comercial

O processo de constituição de uma sociedade

comercial (desde o seu registo até à declaração do

início de actividade) obedece no geral os seguintes

passos e prazos:

a) Reserva de nome – todo o processo de

constituição inicia com a reserva da

designação social da sociedade na

Conservatória do Registo das Entidades

Legais (CREL), através da escolha de uma

firma, que pode ter a terminologia SNC, SC,

SCI, LDA e SA, o qual culmina com a emissão

de uma certidão negativa, que atesta a

inexistência de outra designação social

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Notícias

Artigo

de uma certidão negativa, que atesta a

inexistência de outra designação social

semelhante no mesmo ramo de

actividade.

b) Registo comercial – também feito na

CREL, é através do qual se atribui

capacidade judiciária à sociedade,

podendo demandar em tribunal. Para

o registo é necessário apresentar a

seguinte documentação:

I. Certidão de reserva de nome;

II. Contrato de sociedade (assinado por

pessoas com capacidade para tal);

III. Tratando-se de sócios que sejam empresas,

actas das mesmas a deliberar a

constituição da sociedade, a designação

social, a nomeação de um representante

da sociedade para outorgar o contrato de

sociedade;

IV. Tratando-se ainda de sócios que sejam

sociedades comerciais, os respectivos

alvarás ou licenças;

V. Documentos comprovativos do registo

comercial das sociedades associadas;

VI. Todos os documentos obtidos no

estrangeiro devem ser confirmados pelas

respectivas entidades do país de origem e

pelas representações consulares

moçambicanas.

ci) Obtenção de NUIT – para obtenção do

NUIT é necessário que se apresente junto

de uma Direcção de Área Fiscal (DAF) a

Certidão de Registo Comercial, obtida

com o registo comercial, o documento

de identificação dos representantes da

sociedade (os administradores), o NUIT

dos representantes (ao que pelo menos

um deles terá de ter NUIT) e formulário de

obtenção do NUIT.

d) Obtenção de Alvará – o alvará é o

documento que permite exercer a

actividade comercial em Moçambique,

podendo ser subtituído por uma licença,

nas actividades em que não seja

aplicável alvará. Para cada sector de

actividade existe um alvará ou licença

específica, pelo que os requisitos e

prazos para obtenção do mesmo

também variam. Entretanto, é sempre

aconselhável que a sociedade obtenha

um alvará geral de consultoria para os

negócios e a gestão, que apresenta

custos baixos para a sua obtenção e não

acarreta qualquer vistoria nas

instalações, pelo que não há

necessidade de obter instalações antes

da sua obtenção. Podem ser titulados

tantos alvarás quantos às actividades

desenvolvidas pela sociedade. Para

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Notícias

Artigo

tantos alvarás quantos às actividades

desenvolvidas pela sociedade. Para

obtenção deste alvará são

necessários:

i. Certidão comercial;

ii. NUIT da sociedade;

iii. Carta dirigida ao Director Geral do BAÚ a

solicitar a emissão do alvará;

iv. Documento de identificação do

representante da sociedade.

O Alvará comercial geral é obtido junto

de um Balcão de Atendimento Único.

e) Abertura de conta bancária – o passo à

seguir é a abertura de conta bancária da

sociedade, cujos requisitos variam em

função do banco em que se pretende

abrir, contudo, os requisitos gerais são:

i. Carta dirigida à instituição bancária a

solicitar a abertura de conta;

ii. Acta da sociedade a deliberar a abertura

de conta, nomeação dos assinantes da

conta e condições de movimentação da

mesma;

iii. Ceridão de Registo Comercial;

iv. NUIT dos assinantes.

f) Declaração de início de actividade –

quando a empresa se encontre em

condições de iniciar a sua actividade,

torna-se necessário que declare o mesmo

junto da respectiva Direcção de Área

Fiscal (DAF), apresentando a seguinte

documentação:

i) Alvará da sociedade;

iv) Alvará da sociedade;

v) NUIT da sociedade;

vi) Preenchimento do respectivo

formulário com indicação do

técnico de contas responsável, o

regime de contabilidade

adoptado pela sociedade e a

indicação da conta bancária da

sociedade.

Note-se que com a declaração de início de

actividade iniciam-se as obrigações declarativas.

Por último a sociedade deve inscrever-se no

Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), no

prazo máximo de 15 dias contados da data de

comunicação do início de actividade à

competente DAF.

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Notícias

OBRAS DO COMPLEXO DE GÁS

RETORNAM NO NORTE DE

MOÇAMBIQUE

As obras do complexo de exploração de gás

natural, estão a regressar a normalidade depois

de o recinto ter sido o principal foco de infeções

pela COVID-19.

A fonte oficial da pretrolífera Total disse que

“Äpesar dos desafios do ambiente atual,

continuamos dentro do prazo para fazer a entrega

do primeiro carregamento de gás natural

liquefeito (GNL) em 2024’’.

A Total é uma das grandes empresas de petróleo

e gás inegradas no mundo. O seu maior

investimento privado Africano em curso situa- se na

peninsula de Afungi, província de Cabo Delgado,

ascendendo a cerca de 23 mil milhões de dólares

americanos approxidamente 1.6 trilhões de

meticais.

Devido a propagação da COVID-19, e o elevado

registro de casos de infecção no país, dois quais a

maioria foram registrados no recinto de Afungi, as

operações foram reduzidas ao mínimo no mês de

Abril.

De forma a aliviar os efeitos causados pela

propagação da pandemia, houve acções de

confiamento, testes para a COVID-19 a todos os

880 trabalhadores e desingeção de instalações,

levando as autoridaes a declarar que a situação

está sob controle.

O complexo industrial em construção inclui duas

linhas de liquefação de gás com capacidade

total de produção de 12,88 milhões de toneladas

por ano (medição para a qual se usa a sigla mtpa)

e ao lado das obras da fábrica já está operacional

uma pista de aviação e um cais.

O gás vai ser extraído de jazidas sob o oceano

Índico e prevê-se que a partir de 2024 navios

cargueiros atraquem em Afungi para receberem

GNL que vai ser vendido sobretudo para mercados

asiáticos (China, Japão, Índia, Tailândia e

Indonésia), mas também para mercados

Europeus, através da Eletricidade de França, Shell

ou a britânica Cêntrica.

Fonte:https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/o

bras-do-complexo-de-gas-no-norte-

de_5ee0bfa54c96c679ffdf635f

A ECONOMIA MOÇAMBICANA

REGISTA CRESCIMENTO DE 1.7%

A economia Moçambicana registou um crescimento

de 1.7% durante o primeiro trimestre de 2020. O

Instituto Nacional de Estatística de Moçambique (INE)

registou esta ligeira aceleração em comparação

com os últimos três meses de 2019, que foi de 1.5%.

De acordo com os dados disponíveis no INE o

aumento de 0.2% é explicado pelo desempenho do

sector da área da agricultura, dos transportes e

comunicações, do comércio e serviços de reparação

e da indústria transformadora. Os sectores da

indústria mineira e de hotelaria e restauração

registraram um declínio no desempenho das suas

actividades.

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Notícias

Dos Países lusófonos africanos, Moçambique é o

único pais que escapa a previsão de crescimento

negativo para o resto do ano, estima o Banco

Mundial.

Segundo as Perspetivas Económicas Mundiais

divulgadas em Washington DC, para o conjunto dos

países da África subsaariana, a instituição financeira

multilateral antevê uma recessão de 2.8%, que indica

o maior crescimento negativo de que há memória.

Fonte:https://www.noticiasaominuto.com/economia

/1505138/economia-de-mocambique-cresceu-1-7-

no-primeiro-trimestre

GOVERNO APROVA MODELO DE

DECLARAÇÃO PERIÓDICA DA TAXA

SOBRE COMBUSTÍVEIS

O Governo aprovou, durante a vigésima sessão

ordinária do Conselho de Ministros, um decreto-

que aprova o modelo de declarção periódica da

taxa sobre combustíveis. Este decreto permitirá a

recolha sistemática da informação sobre as

operações que integram a cadeia de distribuição

e consumo de combustíveis.

O decreto determinará a matéria tributável e o

apuramento do valor das taxas devidas, incluindo

a consolidação de dados sobre as operações e

movimento de combustível na cadeia de

comercialização no território nacional.

De acordo o Decreto n.º 56/2003, de 24 de

Dezembro, todo o combustível produzido,

importado ou comercializado no território

nacional, está sujeito à tributação, que incide

sobre os refinadores, importadores e distribuidores

que produzam industrialmente ou que

comercializam.

O porta-voz do Conselho de Minsitros, Filimão

Suázi, sublinhou que, na mesma sessão, a

legislação que está em vigor, não foi alterada, e

o novo-modelo aprovado pelo decreto serviará

como um instumento complementar. O porta-voz

também mencionou “Que é um simples modelo

em que se preenchem dados de quem importa,

de quem transporta, de quem recebe, de modo

a facilitar a identificação de quem deve pagar,

quanto deve pagar e como deve pagar. Portanto

não é uma nova legislação que determine prazos

e actores, é apenas um modelo, se quisermos, é

um documento a ser preenchido , mas um

instrumento importante de acordo com as

dificuldades que estavam sendo enfrentadas

pelas pessoas a quem cabe trabalhar com esta

matéria frisou.”

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Notícias

Notícias

Fonte:https://noticias.mmo.co.mz/2020/06/gover

no-aprova-modelo-de-declaracao-periodica-

da-taxa-sobre-combustiveis.html

GOVERNO APROVA FINACIAMENTO

PARA MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS

EMPRESAS.

As micro, pequenas e médias empresas vão

beneficiar de uma linha de crédito à tesouraria e

investimentos aprovada no início do corrente mês

de Junho pelo Governo.

O montante do crédito é de mil milhões de

meticais sob gestão do Banco Nacional de

Investimentos (BNI). Os critérios de elegibilidade e

as condições de acesso aos fundos ainda não

foram difundidos pelo Ministérios da Indústria e

Comércio e da Economia e Finanças,

respectivamente, assim como o Banco de

Moçambique, tal como estabelece o Decreto nº

37/2020 de 2 de Junho.

De acordo com dispositivo legal em alusão, a

referida linha de crédito deve conceder

facilidades de curto prazo e apoiar iniciativas

empresariais de médio prazo.

Fonte:http://opais.sapo.mz/governo-aprova-

financiamento-para-as-micro-pequenas-e-

medias-empresas

PEDIDIOS DE LICENÇA DE

EXPLORAÇÃO MINEIRA REDUZIRAM NO

PRIMEIRO TRIMESTRE

A afluência aos balcões para o licenciamento

mineiro baixou nos primeiros três meses de 2020

em comparação com o primeiro trimestre do ano

anterior, devido aos efeitos da pandemia da

COVID-19.

Durante o primeiro trimestre de 2020, o número de

pedidos de licenciamento mineiro situou-se nos

134, mas no período homólogo de 2019 foram

feitos 177 pedidos.

Conforme o Director- Geral do Instituto Nacional

de Minas (INAM), Adriano Sênvano, nos primeiros

três meses do corrente ano, apenas foram

atribuídoas 77 licenças de exploração mineira,

das quais 45 foram designadas para os nacionais.

Para evitar a compra e vendas de diamantes de

sangue, foi implementado o processo Kimberley

que é um processo de certificação de origem de

diamantes. Para o benefício desta área no país, o

Director- Geral Adriano Sênvano disse que a

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Notícias

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eclosão da COVID-19 “resfriou” a adesão de

diamantes de sangue em Moçambique.

Fonte: http://opais.sapo.mz/pedidos-de-licenca-

de-exploracao-mineira-reduziram-no-1-trimestre

FINACIMANETO DO GOVERNO

MOÇAMBICANO EM CONSÓRCIO

DE EXPLORAÇÃO DE GÁS ESTÁ

“ASSEGURADO”.

O presidente do Instituto Nacional do Petróleo

(INP), Carlos Zacarias, disse que o financiamento

da participação do Estado moçambicano no

consórcio da Área 1 de exploração de gás

natural do país "está assegurado".

Para entrar no consórcio cada investidor tem de

ter um capital mínimo. No caso da Empresa

Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), os parceiros

aceitaram uma garantia do Estado

moçambicano no valor de 2,25 mil milhões de

dólares approxidamente 157 bilhões de meticais ,

válida por um periodo de cinco anos.

Um financiamento bancário, foi recentemente

aprovado em que há "uma componente" que

cabe à ENH, que, tal como os restantes

participantes no consórcio, assume a dívida.

Apesar de ter havido um surto da COVID-19 no

recinto de construção do complexo industrial, na

Península de Afungi, a situação foi dada como

resolvida no início deste mês. Nem a pandemia,

nem os ataques armados na região em redor do

investimento comprometeram a meta que a Total

mantém para o ano de 2024 como prazo previsto

para iniciar a produção do maior projeto de

investimento privado em curso em África.

A Total lidera o consórcio da Área 1 com 26,5%,

ao lado da japonesa Mitsui (20%) e da petrolífera

estatal moçambicana ENH (15%), cabendo outras

participações à indiana ONGC Videsh (10%) e à

sua participada Beas (10%), à Bharat Petro

Resources (10%), e à tailandesa PTTEP (8,5%).

Além do plano de desenvolvimento da Área 1,

outros dois estão aprovados para explorar as

jazidas da bacia do Rovuma, na área 4, operada

pela Mozambique Rovuma Venture (MRV), uma

`joint venture` em co-propriedade da ExxonMobil,

Eni e CNPC (China), que detém 70 por cento de

interesse participativo no contrato de concessão.

No entanto, este consórcio anunciou em Abril o

adiamento da decisão final de investimento do

seu principal projeto (reservas Mamba) que prevê

a produção de 15 mtpa.

As petrolíferas da Área 4 mantém em andamento

o projeto de extração das reservas Coral Sul,

através de uma plataforma flutuante, que deverá

estar pronta em 2022 e produzir 3,4 mtpa.

Os investimentos previstos nos três planos de

desenvolvimento de exploração de LNG na Bacia

do Rovuma deverão colocar Moçambique entre

os principais produtores do mundo.

Fonte:https://www.rtp.pt/noticias/economia/fina

nciamento-de-mocambique-em-consorcio-de-

gas-assegurado_n1238151

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Indicadores

Económicos

TAXAS REFERENTES AO DIA 30/06/2020:

JURO

Descrição

Taxa de Juro %

Taxa MIMO

10.25

Facilidade Permanente de Depóisto

7.25

Facilidade Permanente de Cedência 13.25

Prime Rate 16.90

CÂMBIO

Países

Moeda Compra Venda

Estados Unidos

USD 69.39 70.78

África do Sul

ZAR 4.03 4.11

Reino Unido GDP 85.48 87.19

União Europeia EUR 78.30 79.87

China CHINESE YUAN 9.81 10.00

Para informação

atulalizada por favor

consulte o nosso website

http://www.ajc.co.mz

Para informação

actualizada por

favor consulte o

website do Banco

de Moçambique:

http://www.bancomoc.mz

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Deliberações do

Conselho de Ministros

NO MÊS DE JUNHO DE 2020, O CONSELHO DE MINISTROS APROVOU, ENTRE

OUTROS, OS SEGUINTES INSTRUMENTOS LEGAIS:

20a Sessão/ 09 de Junho de 2020

o O Decreto que aprova o Modelo de Declaração Periódica da taxa sobre Combustíveis.

Este modelo visa assegurar a recolha sistemática de informação sobre as operações que integram a

cadeia de distribuição e consumo de combustíveis, permitindo a determinação clara a matéria tributável

e o apuramento do valor da taxa devida, bem como consolidar a informação sobre as operações e

movimento de combustível na cadeia de comercialização, no territorial nacional.

o O Decreto que, nos termos do artigo 5 da Lei nº 05/2019, de 31 de Maio, delega ao Ministro que

superintende a área da administração local do Estado, a tutela administrativa do Estado sobre os órgãos

de governação descentralizada provincial e das autarquias locais, ao Secretário de Estado na Província,

a tutela administrativa do Estado sobre os Municípios de Cidade de nível D, Municípios de Vila e nas

Povoações, e ao Ministro que superintende a área das finanças, a tutela financeira do estado sobre os

mesmos órgãos.

21a Sessão/ 17 de Junho de 2020

o O Decreto que cria o Subsistema Nacional de Investimentos Públicos (SNIP).

O SNIP é um investimento de planificação de processos, normas, regulamentos, instruções e ferramentas

que visam desenvolver , aliviar e gerir iniciativas de investimento público no país e aplica-se a todos os

órgãos e instituições do Estado, incluindo as instituições com autonomia administrativa e financeira nos

termos previstos na Lei nº 9/2002, de 13 de Fevereiro, Lei do Sistema de Administração, Financeira do

Estado – SISTAFE, bem como as entidades descentralizadas e ao Sector Empresarial do Estado.

o O Decreto que aprova a Lista de Coordenadas Geográficas dos pontos que definem a Linha de Base da

República de Moçambique que resulta da combinação de segmentos de Linhas de Base Rectas (LBR) e

da Linha de Base Normal (LBN).

O decreto visa a definir e clarificar os limites das zonas marítimas que Moçambique tem direito de modo

a cumprir com o disposto na Convenção Das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, de 1982 e assegurar

o exercício dos poderes de sobrerania e jurisdição nessas zonas.

o O Decreto que aprova o Regulamento de Licenciamento dos Laboratórios De Engenharia Civil e de

Materiais de Construção.

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Deliberações do

Conselho de Ministros

O Regulamento visa estabelecer o regime juridico do licenciamento do Laboratorio de Engenharia

Civil e de Materiais de Construcao, bem como as condicoes e procedimentos aplicaveis para o

exercicio, modificacao, suspensao ou extincao da actividade.

22a Sessão/ 23 de Junho de 2020

o O Decreto que revê o Subsistema de Formacao em Administracao Pública e revoga o Decreto nº

79/2016, de 30 de Dezembro.

A revisão visa adequar o Subsistema de Formacao em Administracao Pública ao Sistema Nacional de

Gestão de Recursos Humanos e aos desafios permanentes de formacao e capacitacao para a

profissionalizacao dos funcionários e agentes do Estado, afectos nos orgaoes de administracao direta

e nas entidades descentralizadas.

Fonte: https://www.portaldogoverno.gov.mz/

O Presidente da República anunciou a 28 de Junho do corrente ano, a

prorrogação do Estado de Emergência, prorrogando igualmente a validade

de todos os documentos de identiificação, licenças e autorizações até 30 de

Setembro de 2020.

SAIBA MAIS!

No mês de Junho o Ministério dos Recursos Minerais e Energia reduziu os

preços do gasóleo, gás liquefeito de petróleo e petróleo de iluminação.

devido a redução do preço do barril de petróleo no mercado

internacional .

O preço do litro de gasóleo baixou para 58,96 meticais, dos atuais 60.16

meticais, o gás liquefeito de petróleo baixou de 61.23 meticais para

58.18 , e o petróleo de iluminação passou de 48.44 meticais para 45.24.

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Legislação Publicada

LEGISLAÇÃO PUBLICADA NO MÊS DE JUNHO

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA:

o Lei nº 7/2020

Prorroga o período da vacatio legis da Lei n.º

24/2019, de 24 de Dezembro, que aprova o

Código Penal, da Lei n.º 25/2019, de 26 de

Dezembro, que aprova o Código de Processo

Penal e da Lei n.º 26/2019, de 27 de

Dezembro, que aprova o Código de

Execução de Penas.

o Comunicado de 02 de Junho de 2020

Concernente a vaga deixada pelo Senhor

Muhamed Rashid Sulemane que fica

preenchida pelo Senhor Deputado Mateus

Elias Damião Faimane da Silva.

o Resolução nº 24/2020

Elege membros do Conselho da Magistratura

Judicial Administrativa.

o Resolução nº 70/2020

Elege membros da Comissão Central de Ética

Pública.

o Resolução nº 71/2020

Aprova o Relatório da Comissão de Petições,

Queixas e Reclamações à I Sessão Ordinária

da Assembleia da República da IX Legislatura.

PRESIDENTE DA REPÚBLICA

o Decreto Presidencial nº 15/2020

Atribui a "Ordem 25 de Junho, do 2.º Grau" a

Carlos Tajú Boby da Conceição.

o Decreto Presidencial nº 21/2020

Prorroga o Estado de Emergencia,por razões

de calamidade pública, por mais de 30 dias,

com início as 0 horas do dia 30 de Junho de

2020 e término às 23.59 do dia 29 de Julho de

2020.

o Decreto Presidencial nº 148/2020

Nomeia Belmiro José Malate, para o cargo de

Alto Comissário da República de

Moçambique junto da República de

Singapura.

o Resolução nº 36/2020

Atinente a realização de Funeral Oficial ao

Major-General na Reserva Pedro Juma,

Veterano da Luta de Libertação Nacional.

CONSELHO DE MINISTROS:

o Decreto nº 36/2020

Aprova as medidas de execução

administrativa para a prevenção e

contenção da propagação da pandemia

COVID-19 a vigorar durante o Estado de

Emergência e revoga o Decreto nº 26/2020,

de 8 de Maio, e o Decreto nº 32/2020, de 20

de Maio.

o Decreto nº 37/2020

Aprova as medidas económicas e sociais

adicionais, de excepção e temporárias , com

vista a mitigar o impacto da pandemia da

COVID-19, durante o período de vigência do

Estado de Emergência e revoga o Decreto nº

22/2020, de 23 de Abril.

o Decreto nº 38/2020

Ajustar as atribuições, gestão, regime

orçamental, tutelar, organização e

funcionamento do Instituto Nacional da

Acção Social, criado pelo Decreto nº 28/97,

de 10 de Setembro e revoga os artigos 2,3,4 e

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Legislação Publicada

5 do Decreto nº 28/97, de 10 de Setembro, e

o Decreto nº 66/2016, de 30 de Dezembro.

o Decreto nº 39/2020

Aprova a inclusão da Total E&P Mozambique

Área , Limitada, na Estrutura de Finaciamento

do Projecto de Gás natural Liquefeito

Golfinho/Atum e aprova a Ficha Técnica

Detalhada dos Termos Comuns do

Finaciamento de Longo Prazo da Área 1 (

Long Term Sheet for Common Terms of Area 1

UV) Senior Debt Financing), datada de 15 de

Maio de 2020 (“Ficha Técnica de 2020”).

o Decreto nº 40/2020

Aprova a Transferência Extraordináia

Ateniente a Continuidade de Desembolso de

Subsídios para Apoiar as Vitiímas do

Deslizamento de Lixo na Lixeira de Hulene, no

valor de 32.000.000.00 meticais, proveniente

de receitas colectas pelo Sector de Terra e

Ambiente para o Conselho Municipal da

Cidade de Maputo.

o Decreto nº 41/2020

Concernente a revisão do Decreto nº 8/2018,

de 9 de Março, que cria o Instituto Nacional e

Gestão de Infra-estruturas Pesqueiras,

abreviadamente designado por INFRAPESCA.

o Decreto nº 42/2020

Altera a Altera a categoria da Reserva

Nacional do Niassa, passando a Reserva

Especial do Niassa e revoga o Decreto nº

81/99, de 16 de Novembro.

o Decreto nº 43/2020

Altera a categoria da Reserva Nacional de

Chimanimani, passando a Parque Nacional

de Chimanimani e revoga o Decreto nº

89/2013, de 31 de Dezembro.

o Decreto nº 44/2020

Altera a categoria da Reserva Nacional do

Gilé, passando a Parque Nacional do Gilé e

revoga o Decreto n.º 70/2011, de 30 de

Dezembro.

o Despacho de 30 de Abril de 2020

Fixa em 80% a favor do Instituto de Supervisão

de Seguros de Moçambique, IP (ISSM,IP) a

consignação da receita da taxa de

supervisão prevista no artigo 7 do Decreto-Lei

nº1/2010, de 31 de Dezembro, e na alínea a)

do nº1 do artigo 13 do Decreto nº53/2019, de

13 de Junho.

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E FINANÇAS

o Diploma Ministerial nº 19/2020

Determina que durante o exercício de 2020, a

utilização de Bilhete do Tesouro terá como

limite máximo de 95.000.000.000.00 meticais.

MINISTÉRIO DOS RECURSOS MINERAIS E

ENERGIA

o Diploma Ministerial nº 20/2020

Aprova o Modelo do Cartão Específico de

Identificação do Inspector dos Recursos

Minerais Humanos e Energia.

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA,

ENSINO SUPERIOR E TÉCNICO

PROFISSIONAL

o Diploma Ministerial nº 21/2020

Eleva a Escola Básica Agrária De Caombe à

categoria do Instituto Agrário, passando a

denominar-se Instituto Agrário De Milange,

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Legislação Publicada

abreviadamente IAMI e aprova o Estatuto

Orgânico Do Instituto Agrário De Milange.

MINISTÉRIO DA SAÚDE

o Diploma Ministerial nº 20/2020

Aprova as Brochuras para a Produção e Uso

de Máscaras para o público.

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO ESTALAL

E FUNÇÃO REPÚBLICA

o Diploma Ministerial nº 23/2020

Aprova o Plano de Classificação e a Tabela

de Temporalidade de Documentos das

Actividades-fim da Procudoria-Geral da

Republica.

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE

o Rectificação

Atinente ao sumário do Decreto nº 30/2020,

de 14 de Maio (delegou competências aos

órgãos e instituições do Estado no âmbito da

execução do Orçamento do Estado de 2020

e revogou o Decreto nº 80/2020, de 21 de

Dezembro.

COMISSÃO INTERMINISTERIAL DA

REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:

o Resolução nº 23/2020

Aprova o Qualificador Profissional da função

de Secretário Executivo da Unidade de

Gestão do Processo Kimberley.

o Resolução nº 24/2020

Aprova o Estatuto Orgânico do Fundo de

Desenvolvimento da Economia Azul, FP

(ProAzul, FP).

o Resolução nº 25/2020

Aprova o Estatuto Orgânico da Inspecção

Geral da Administração Pública (IGAP).

o Resolução nº 26/2020

Cria as carreiras específicas do Instituto

Nacional de Meteorologia e aprova os

respectivos qualificadores profissionais.

o Resolução nº 27/2020

Cria as funções de Director-Geral e Adjunto

do Instituto, Fundação e Fundo Público de

Categoria A, Director-Geral e Adjunto do

Instituto, Fundação e Fundo Público de

Categoria B, Director de Divisão; Chefe de

Gabinete e Chefe de Repartição Central

Autónoma do Instituto, Fundação e Fundo

Público, e aprovados os respectivos

qualificadores profissionais.

BANCO DE MOÇAMBIQUE

o Aviso nº 6/GBM/2020

Altera os artiigos 8 e 28 do Aviso nº

20/GBM/2017, de 27 de Dezembro.

CONSELHO CONSTITUCIONAL :

o Rectificação

Atinente ao Acórdão nº 1/CC/2020, que

declara a inconstitucionalidade da norma

ínsita no nº 3, do artigo 34, da Lei nº 29/2009,

de Setembro, Lei de Violência Domestica, por

violação do nº 2 do artigo 59, dos nº s 1 e 3 do

artigo 56 e do nº 4 do artigo 2, todos da

Constituição da República de Mocambique.

Fonte: https://www.lexlink.eu/

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AJ&C MOÇAMBIQUE

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A AJ&C é uma conceituada empresa

Moçambicana fundada em 2004, reconhecida

pela fiabilidade, reputação e valores que

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A solidez da AJ&C baseia-se nos princípios de:

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nos seus negócios e procura otimizar a sua

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