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© Gustavo R. Alves IPP-ISEP-DEE
Electrónica analógica
• Historial
• A junção P-N, dispositivos semicondutores(díodos e transístores)
• Modelo do transístor, análise de circuitos comtransístores
• Circuitos realimentados e circuitosamplificadores, amplificadores operacionais
© Gustavo R. Alves IPP-ISEP-DEE
Alguns marcos na história daelectrónica do estado sólido
• 1948: invenção do transístor bipolar de junção, por W.Schockley, J. Bardeen e W. Brattain, dos Laboratórios Bell.
• 1958: invenção do circuito integrado (CI), por Jack Kilby, daTexas Instruments.
• 1960: SSI (small scale integration), < 100 transístores por CI.
• 1966: MSI (medium ..), 100 < trans. < 1.000.
• 1969: LSI (large ..), 1.000 < trans. <10.000.
• 1975: VLSI (very large ..) trans. > 10.000.
• 1989: o Intel 80486 tem mais de 1.000.000 de transístores.
• 1992: a Texas Instruments lança o primeiro CI com mais de3.000.000 de transístores.
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A jun ção P-N
• O Silício (Si) é o material semicondutor maiscomum.
• Por dopagem conveniente do Silício, podem-seformar semicondutores dos tipos N e P.
• A junção de duas pastilhas semicondutoras dostipos P e N forma uma junção que está na base detoda a (micro)electrónica: a junção P-N.
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O díodo
• O díodo é o componente electrónico mais simples.É constituído por uma única jun ção P-N.
• O símbolo do díodo é o seguinte:
• O díodo é um componente unidireccional: sóconduz do ânodo para o cátodo.
• O díodo ideal apresenta uma queda de tensão emcondu ção nula e uma corrente inversa (de fugas)nula.
Ânodo Cátodo
i
P N
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O díodo "real"
• Um díodo real apresenta uma queda detensão em condu ção com cerca de 0,6 V(para os díodos de sinal).
• Enquanto a tensão directa (do ânodo para ocátodo) não ultrapassar este limiar, o díodonão conduz.
• A queda de tensão em condu ção varia com atemperatura.
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Tipos de díodos mais comuns
• Díodos de sinal.
• Díodos para rectifica ção ou potência.
• Díodos zéner.
• Díodos emissores de luz (LED)
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Exemplo: Rectifica ção(numa fonte de alimenta ção)
Desenhar formas de onda !
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O transístor - 1
• O transístor é o componente básico de todaa (micro)electrónica. É constituído por duasjun ções P-N.
• O símbolo do transístor bipolar é o seguinte:Colector
Emissor
Base
Ic
Ib
Colector
Emissor
Base
Ic
Ib
NPN PNP
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O transístor - 2
• O transístor é também um componenteunidireccional. A corrente passa do colectorpara o emissor nos transístores NPN, e doemissor para o colector nos transístoresPNP.
• O transístor pode funcionar em dois modos:como amplificador linear, ou em regime decomuta ção.
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O transístor como comutador(interruptor)
• A corrente de base é zero, para manter otransístor na não-condu ção (corte), ou osuficiente para o fazer passar ao estado decondu ção plena (satura ção).
• As características de amplifica ção mantêm-se, uma vez que a corrente de base é muitoinferior à corrente entre colector e emissor.
• Exemplo: utilizar um transístor paraalimentar a bobina de chamada de um relé.
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O transístor como amplificador linear
• A corrente de colector é directamenteproporcional à corrente de base: I c = KIb, emque K representa o ganho do transístor.
• Atendendo à necessidade dos 0,6 V entrebase e emissor (jun ção P-N) o transístor épreviamente polarizado.
• A malha de polariza ção pode tambémcompensar varia ções exteriores, como avaria ção com a temperatura.
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O transístor como amplificador linear:exemplo de um circuito de polariza ção
Note-se que a resistência
de emissor é capaz de
compensar o efeito de
perturba ções externas
(devidas a varia ções de
temperatura, por exemplo).
+ Vcc
Vi
Vo
Re
RcR1
R2
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O conceito de realimenta ção
• Na entrada de um circuito realimentadoestão presentes não só o próprio sinal deentrada (proveniente do exterior do circuito),mas também uma parcela proveniente dasaída do próprio circuito.
• A realimenta ção pode ser de dois tipos:positiva ou negativa.
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A realimenta ção negativa
• A realimenta ção negativa estabiliza ofuncionamento de um circuito.
• Num circuito realimentado negativamente, aparcela devida ao sinal de saída subtrai-seao sinal de entrada exterior:
X e X s
X r
A
B
+
-
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A realimenta ção positiva
• Num circuito realimentado positivamente, aparcela devida ao sinal de saída soma-se aosinal de entrada exterior.
• Sob certas condi ções, o circuito podefuncionar mesmo sem entrada exterior(princípio dos osciladores):
X s
X r
A = 2
B = 1/2
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O amplificador operacional (AmpOp)
• O AmpOp é um circuito constituído porvários andares de polariza ção eamplifica ção, todos incluídos num únicocomponente (circuito integrado, CI).
• O símbolo do AmpOp é o seguinte:
+
-
+ V cc
- V cc
V oentrada inversora
entrada não inversora
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Características do AmpOp ideal
• Ganho infinito (isto é, a queda de tensãoentre os terminais de entrada é nula).
• Resistência de entrada infinita (isto é, acorrente nos terminais de entrada é nula).
• Ainda algumas outras: largura de bandainfinita, características independentes datemperatura, etc.
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Aplica ções: o amplificador inversor
+
-
+ Vcc
- Vcc
Vo
ViR1
R2
Vo = - (R2/R1)xVi
Explicar o funcionamento !
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Aplica ções: o amplificador não inversor
+
-
+ V cc
- Vcc
Vo
Vi
R1
R2
Vo = (1 + R 2/R1)xVi
Explicar o funcionamento !
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Aplica ções: o comparador
+
-
+ Vcc
- Vcc
Vo
Vref
R1
R2
Vi
Vo
Vi
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Aplica ções: gerador de forma de onda
+ Vcc
- Vcc
R
C
+ Vcc
- VccVref
R1
R2
+
-+
-