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MOREIRA DE CÓNEGOS Rua Laurinda F. Magalhães, nº 42 Telefone 253 563 250 S. MARTINHO DO CAMPO Av. Manuel Dias Machado, 283 Telemóvel: 919 366 189 VILA DAS AVES Rua D.Nuno Álvares Pereira, 27 (Largo da Mariana) Telefone: 252 941 316 entre MARGENS BIMENSÁRIO | 21 SETEMBRO 2017 | N.º 590 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO “Não estamos aqui para ser presidentes de junta, mas para sermos eleitos” JOAQUIM RIBEIRO MOREIRA | CDU ELISABETE ROQUE FARIA COLIGAÇÃO POR TODOS NÓS “Acima da coligação está Vila das Aves” “Minimizar as carências das pessoas é o que nos interessa fazer” JOAQUIM FARIA | PS ENTREVISTAS AOS TRÊS CANDIDATOS À JUNTA DE VILA DAS AVES Joaquim Couto acha que Andreia Neto é impreparada e desco- nhecedora da realidade do munícipio. Andreia Neto vê-o como passado e Henrique Pinheiro Machado diz que é uma pessoa impulsiva, que ultrapassa muitas vezes os limites da razoa- bilidade e da educação que teve. Couto vê-o como um homem de grande estatura. Maria Augusta Carvalho é oposição, mas só para Andreia Neto, que Henrique Pinheiro Machado acredita ser uma pessoa ambiciosa que quer cumprir uma tarefa política que lhe foi determinada pelo partido em que milita, mas que o define com respeito. Couto acha Maria Augusta Carvalho simpá- tica, tranquila e convicta, Pinheiro Machado apelida-a de culta, que luta pelo bem comum, mas que escolheu um caminho po- lítico que considera errado. Maria Augusta de outros não quer a nível pessoal falar mas deseja uma boa campanha a todos. Confuso? Ainda não viu nada. Neste especial autárquicas até os astros foram convocados...

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MOREIRA DE CÓNEGOSRua Laurinda F. Magalhães, nº 42

Telefone 253 563 250

S. MARTINHO DO CAMPOAv. Manuel Dias Machado, 283

Telemóvel: 919 366 189

VILA DAS AVESRua D.Nuno Álvares Pereira, 27

(Largo da Mariana)Telefone: 252 941 316

entreMARGENSBIMENSÁRIO | 21 SETEMBRO 2017 | N.º 590 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

“Não estamos aqui para serpresidentes de junta,mas para sermos eleitos”

JOAQUIM RIBEIRO MOREIRA | CDUELISABETE ROQUE FARIACOLIGAÇÃOPOR TODOS NÓS

“Acima da coligaçãoestá Vila das Aves”

“Minimizar as carênciasdas pessoas é o

que nos interessa fazer”

JOAQUIM FARIA | PSENTREVISTAS

AOS TRÊSCANDIDATOS ÀJUNTA DE VILA

DAS AVES

Joaquim Couto acha que Andreia Neto é impreparada e desco-nhecedora da realidade do munícipio. Andreia Neto vê-o comopassado e Henrique Pinheiro Machado diz que é uma pessoaimpulsiva, que ultrapassa muitas vezes os limites da razoa-bilidade e da educação que teve. Couto vê-o como um homemde grande estatura. Maria Augusta Carvalho é oposição, mas sópara Andreia Neto, que Henrique Pinheiro Machado acredita seruma pessoa ambiciosa que quer cumprir uma tarefa políticaque lhe foi determinada pelo partido em que milita, mas que odefine com respeito. Couto acha Maria Augusta Carvalho simpá-tica, tranquila e convicta, Pinheiro Machado apelida-a de culta,que luta pelo bem comum, mas que escolheu um caminho po-lítico que considera errado. Maria Augusta de outros não quera nível pessoal falar mas deseja uma boa campanha a todos.Confuso? Ainda não viu nada. Neste especial autárquicas até osastros foram convocados...

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FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 21 SETEMBRO 2017

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Depois de andarem às apalpadelasaté encontrarem o seu próprio som,os Felt chegaram a “Forever Breathesthe Lonely Word”. Pelo caminho mu-daram várias vezes de formação eprivilegiaram outros ambientes. Em1985, o guitarrista Maurice Deebanksaiu do grupo e, tendo em conta asua mais-valia técnica, seria previsí-vel um futuro pouco risonho. No anoseguinte, quase incongruentemente,surge este registo que é o mais elo-giado e considerado o mais consis-tente. Esqueceram o lado mais som-brio e perderam o fascínio por músi-cas instrumentais. As influências con-tinuaram bem visíveis, especialmenteno estilo vocal preguiçoso, como sefosse um híbrido de Tom Verlaine(Television) e Lou Reed, curiosamen-te ambos nova-iorquinos. A este pro-pósito, estes Felt são os britânicos e

não os americanos dos anos 70.Lawrence, líder, guitarrista e vocalis-

ta, permite o protagonismo a MartinDuffy. Este aparece na capa e tem umpapel primordial na nova sonorida-de. Sai das suas mãos a essência destedisco – um órgão dinâmico que secompleta com guitarras delicadas. Asoito faixas formam um jangle popencantador, sucinto e atrativo. A aber-tura, “Rain of Crystal Spires”, capta-nos a atenção e ficamos atentos aosfloreados e detalhes melódicos. À me-dida que vamos avançando, percebe-mos que estamos perante um traba-lho equilibrado. “All the People I LikeAre Those That Are Dead” e “A WaveCrashed on Rocks” sobram para as nos-sas escolhas de preferência. De qual-quer modo, temos dúvidas e teremosque analisar o photo-finish. Há outrascandidatas interessantes à espreita.

A banda de Birmingham nuncateve um sucesso retumbante. Ficounuma obscuridade que incomoda boaparte dos fãs. Muitos deles queriamver um patamar de notoriedade idên-tico a uns The Smiths ou a um LloydCole. Isso não foi possível, mas po-deria ter sido. Pelo menos, assim pen-sa quem se cruza um dia com esteagradável trabalho de 1986. |||||

Órgãodinâmico comguitarrasdelicadas

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens.

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nestasegunda saída de setembro foi o nosso estimado assinante Alcino Pereira da Silva,

residente na rua José Moreira de Araújo, em Vila das Aves.

Dentro de portas - “ForeverBreathes the Lonely Work”

A banda de Birmin-gham nunca teve umsucesso retumbante.Isso não foi possível,mas poderia ter sido.Pelo menos, assimpensa quem se cruzaum dia com este agra-dável trabalho de 1986.

VILA DAS AVES | FESTAS DE S. MIGUEL ARCANJO

São ao todo dezasseis os andoresque no próximo domingo sairão emprocissão pelas ruas de Vila das Avesem homenagem ao padroeiro da fre-guesia, S. Miguel Arcanjo. A procis-são sai da Igreja às 15 horas, segueem direção ao Largo da Tojela, passapela rua D. Eva, rua João Bento Padilha,rua da Visitação e rua de São Miguelaté à Igreja Matriz. No final da mes-ma, o público terá a oportunidade

Bandas de Riba deAve e Vizela atuamnas Festas emhonra de S. Miguel

de assistir à atuação, em despique,da Banda de Música da SociedadeFilarmónica de Vizela e da Banda deMúsica de Riba de Ave.

A procissão do próximo domin-go é um dos principais momentos doprograma festivo de homenagem a S.Miguel, antecipado este ano numasemana em virtude da realização daseleições autárquicas de 1 de outu-bro. A organização é da Comissãode Festas de S. Miguel Arcanjo.

As festividades começam, assim,no sábado, dia 23 de setembro, as-sinalando-se o arranque das mesmascom a entrada, pelas 8h00 do gru-po de Bombos de Monte Córdovaque vão percorrer as ruas da fregue-sia. Ainda neste dia, destaque para acelebração de uma missa na IgrejaMatriz, às 19h00. Das celebraçõesreligiosas marcadas para o dia seguin-te, destaque também para a missa can-tada pelo grupo Pacificanto (às 11h15).Neste dia, a partir das 8h30, a Ban-da de Música de Vizela faz uma ca-minhada pela freguesia desde o Mos-teiro das Clarissas até à Igreja Matrize é também para aí que, mais tarde,pelas 13h45 se irá dirigir a Bandade Música de Riba de Ave desde oLargo da Barca. Mais tarde, já após aprocissão, as bandas dão a conhe-cer o seu reportório no grande con-certo destas festividades.

Nos dias 28 e 29, as festas emhonra de S. Miguel Arcanjo terão umcarácter exclusivamente religioso comconfissões, eucaristias e a realizaçãodo Sagrado Lausperene.

Uma vez extinta a Associação deS. Miguel Arcanjo, as festividades sãoagora asseguradas pela referida co-missão de festas, presidida por Ma-nuel Sampedro Carvalho, eleita como objetivo de dar continuidade aotrabalho da referida associação. Paraa edição deste ano, a comissão con-ta com o apoio da Câmara Munici-pal de Santo Tirso, Junta de Fregue-sia de Vila das Aves e com o comér-cio e indústria locais. |||||

FESTIVIDADES COMEÇAM ESTE SÁBADO E PROLONGAM-SE ATÉ DIA 29, DIA DE S. MIGUEL

GRANDIOSA PROCISSÃOESTÁ MARCADA PARAAS 15 HORAS DE DOMINGO

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SEXTA, DIA 22 SÁBADO, DIA 23Céu nublado. Vento fraco.Max. 27º / min. 11º

Céu nublado. Vento fraco.Máx. 24º / min. 12º

Céu pouco nublado. Vento fraco.Máx. 25º / min. 10º

DOMINGO, DIA 24

ENTRE MARGENS | 21 SETEMBRO 2017 | 03

GUIMARÃES | TEATRO

Dra. Lídia LeitePediatriaDra. Ana LanzinhaGinecologiae Obstetrícia

Contactos: 252 874 508 /932 056 797Edifício Torre 2º F -Fontainhas - Vila das Aves

ENTREMARGENS

Assine edivulgue

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

Datado de 1884, “O Pato Selvagem”não é dos textos mais encenados emPortugal mas nem por isso deixa deser dos mais aclamados do drama-turgo norueguês Henrik Ibsen. Estesábado, é apresentado no grande au-

A mentira comoum “bemnecessário” numdrama em 5 atosA PEÇA “O PATO SELVAGEM” DE HENRIK IBSEN E ENCENA-ÇÃO DE TIAGO GUEDES É APRESENTADA ESTE SÁBADO (DIA23) ÀS 21H30, NO CENTRO CULTURAL VILA FLOR

ditório do Centro Cultural Vila Flor,em Guimarães, numa encenação deTiago Guedes e com um elenco deluxo, do qual fazem parte AnabelaAlmeida, Gonçalo Waddington, JoãoGrosso, Lúcia Maria, Margarida Cor-reia, Pedro Gil e Tónan Quito.

O texto de Ibsen leva ao limiteuma fraturante questão moral: é é é é é pre-ferível uma verdade pura que destróias pessoas ou uma mentira que asmantém numa vivência próxima dafelicidade? Através da fábula, que éaqui a metáfora que reveste toda ahistória e que, de forma mais ou me-nos explícita, se encaixa em cada umadas personagens que constroem esteenredo, percebe-se então que asmesmas sobrevivem à verdade numacondição diminuída, castrados davida mais próxima da harmonia quepoderiam ter tido caso permaneces-sem na ignorância da mentira.

Ibsen usa a fábula do pato selva-gem que, ao ser ferido por um tiro,mergulha na água do lago até ao lo-do do fundo e nele espeta o bico segu-rando-se às algas que lá existem deforma a não voltar mais à superfície,

como metáfora para todos os temasque aborda nesta peça. O pato esco-lhe morrer em vez de sobreviver feri-do, mas é salvo à força por um cãoque o retira do fundo do lago, fican-do destinado, dessa forma, a uma se-gunda existência, confinado numsótão de uma casa. Este drama em 5atos defende a existência de “menti-ras necessárias”, ou das ilusões quesão precisas por vezes criar ou acre-ditar para que o nosso tipo de hu-manidade consiga sobreviver.

Ou, por outras palavras, a mentiracomo um “bem necessário” e intrín-seco à humanidade, a mentira que per-mite uma certa normalidade que tor-na possível o enfrentar da vida. Muitopara refletir nesta obra de Ibsen, cujacomplexidade e frieza a tornou umadas mais louvadas do autor. O ence-nador Tiago Guedes traz, assim, umarefrescante visão estética para o palco econvoca um corpo de grandes atorespara dar vida a um enredo rebuscado.

Os bilhetes para este espetáculojá se encontram à venda e têm o cus-to de 10 euros (7,50 com desconto).Mais informação em: www.ccvf.pt |||||

Rentrée daNoite Tirsensecom ogrupo Mofo

Este sábado, dia 23, regressam aoCentro Cultural de Vila das Avesas noites dedicadas ao projetosartísticos do concelho e, para iní-cio de ‘hostilidades’ sobe ao pal-co a banda rock de covers Mofo.

Formado durante o segundosemestre de 2015, o grupo estre-ou-se ao vivo em junho do anoseguinte no café Del Rock, em San-to Tirso. Na sua génese esta a pai-xão pela música rock, em particu-lar das décadas de 1970, 80 e90, dos cinco elementos que com-põem os Mofo, nomeadamenteAndré Brito (guitarra), Carlos Jor-ge Marques (guitarra), José Rodri-gues (bateria e flauta transversal),Miguel Sousa (voz) e Ricardo Cas-tro Lopes (baixo).

A Noite Tirsense é uma inicia-tiva mensal promovida pela Câma-ra Municipal de Santo Tirso como objetivo de promover os projetosmusicais e de outras artes sedea-dos no concelho, como é o casoda banda Mofo. A atuação des-tes, no Centro Cultural, tem iníciomarcado para as 22 horas destesábado e a entrada é livre. |||||

V. DAS AVES | MÚSICA

GONÇALO WADDINGTON INTEGRA OELENCO DE “O PATO SELVAGEM”(FOTO: DIREITOS RESERVADOS)

Antes quero asno que me leveque cavalo que me derrube

ESTE SÁBADO, ÀS 22H00ENTRADA LIVRE

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04 | ENTRE MARGENS | 21 SETEMBRO 2017

ENTREVISTA

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

TEXTO E FOTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

No que é que a campanha de 2017será diferente de todas as que já vi-veu nestes últimos anos?Começou diferente e está a ser dife-rente. Ser candidata pela primeira vezé mais fácil porque os assuntos sãotodos novos: o buraco à frente da por-ta, a luz que esta por acender. Ser can-didata pela segunda vez, a responsa-bilidade é maior porque eu já sei dealguns problemas que não conseguiresolver. Alguns não eram da minhacompetência, outros poderão ser masainda não houve meios para os re-solver. E, nesse sentido, a recandida-tura custa mais.

Esta arrisca-se a ser, a nível munici-pal, a campanha do cineteatro. E parao Cine-Aves o que é que vocês têmem mente?Já fomos visitar as instalações e nãoestá tão mau estado quanto algumaspessoas pensam. É possível pôr o Cine-Aves ao serviço da população e é issoque nós queremos. Uma junta de fre-

“Acima dacoligação estáVila das Aves”

AUTÁRQUICAS 2017 | VILA DA AVES

ENTREVISTA A ELISABETE ROQUE FARIA,CANDIDATA PELA COLIGAÇÃO PSD/CDS À JUNTADE FREGUESIA DE VILA DAS AVES

guesia não tem meios para pegar na-quilo porque são precisas obras, maso investimento para pôr o edifícioaberto à população não é tão grandeque justifique estar fechado. É, sim,grande o suficiente para não ser ajunta de freguesia a fazê-lo. A manu-tenção do edifício depois será maisfácil mas temos, de certeza, que ter oapoio da Câmara Municipal para co-locar o edifício aberto à população,o que na minha opinião, é fundamen-tal. Muitos dizem que é mais um edifí-cio que vai gerar despesa. É mais umedifício que pode ser usado. Temosmuitas associações, algumas ligadasao teatro e à música, que podem ocu-par o edifício. Nós queremos, por exem-plo, juntar as crianças todas do agru-pamento e onde é que vamos? Temosque ir para um pavilhão, não temosoutro espaço para as colocar e o Cine-Aves era o espaço ideal.

Como é que caracteriza a sua equipa?Diversificada, coesa, jovem, experien-te e conhecedora dos assuntos. Sãopessoas responsáveis, pessoas que jáderam provas de que são capazes.Qual foi a nossa preocupação? Pes-soas disponíveis, que gostem da ter-ra, que sejam pessoas responsáveis,acima de tudo e que, a nível da socieda-de já deram provas de serem madu-ras para tomarem conta de uma jun-ta de freguesia como é Vila das Aves.A freguesia exige alguém que tenhaconhecimento suficiente e não este-ja cá por outras razões que não sejapor Vila das Aves. A nossa lista é cons-tituída por 50 pessoas, é uma listaextensa e a freguesia também não étão pequena quanto isso. Mas é exten-sa porquê? Toda a lista vai trabalhar

quatro anos. Se não for de uma for-ma mais ativa, no dia-a-dia, será deoutra forma. É isso que eu lhes peço,que ao longo dos quatro anos nãodesliguem, que não estejam só ago-ra, para a campanha, para distribuirpanfletos ou andar no porta a porta,mas que durante os quatro anos queestejam ligados à junta para nos iremajudando nas pequenas preocupa-ções e nos problemas do dia-a-dia.

A inclusão de António Costa na listaé uma forma de ir buscar votos ao PS?Não foi com esse intuito, de todo. Ofacto do sr. Costa entrar na lista épolémico e há pessoas que não per-cebem. Quem esteve, nestes quatroanos, nas Assembleias de Freguesiaviu que as preocupações do Sr. Cos-ta iam ao encontro das preocupa-ções da junta. Não estamos de acor-do em muita coisa mas eu não gostode pessoas que só me abanem coma cabeça. O Sr. Costa é uma dessaspessoas, tem a sua forma de pensar.Em muitas coisas ele sabe que eu nãosou da opinião dele mas de certezaque vamos encontrar consensos. Foiisso que me levou a convidá-lo, algoque já fiz há mais de um ano, o factode ele ter disponibilidade, de gostar

da terra e não precisar disto para na-da. Está disponível e tem vontade detrabalhar. Durante estes quatro anosna Assembleia de Freguesia semprefoi crítico, mas a verdade é que sem-pre que o solicitei para ajudar em al-guma coisa ele sempre esteve dispo-nível. Na nossa equipa mais de 90por cento são independentes, estãopor Vila das Aves e eu faço questãode o mencionar porque nós não nosregemos por qualquer partido. Esta-mos pela coligação, mas acima da co-ligação está Vila das Aves e está anossa equipa de trabalho.

Ao longo destes quatro anos desblo-quearam várias questões que se ar-rastavam há vários anos, nomeada-mente a Quinta dos Pinheiros, a li-gação de paradela a Cense. O que éque propõe, neste momento, à po-pulação?Nós desenvolvemos um anteprojetoque ainda não está cá fora porquenão quero aproveitar isso politicamen-te. Mas há um anteprojeto, em quese prevê como é que a freguesia seránum todo daqui a 40 ou 50 anos.Estamos a falar de situações que vãoao encontro de algumas questões departiculares com terrenos que tem que

ELISABETE ROQUE FARIACANDIDATA-SE PELA

SEGUNDA VEZ ÀS JUNTADE VILA DAS AVES. AOSEU LADO, AO LONGO

DE TODA A ENTREVISTA,ESTEVE ANTÓNIO COSTA,NÚMERO DOIS DA LISTA

CANDIDATA DACOLIGAÇÃO PSD/CDS.

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ENTRE MARGENS | 21 SETEMBRO 2017 | 05

ser discutido, apresentado, até mes-mo com a câmara porque vai alteraralgumas coisas no PDM. Temos umconceito geral de como queremos afreguesia mas temos que falar comas pessoas e ver as possibilidades deadequar à realidade que se vai desen-volvendo. É importante porque, porexemplo, nós neste momento nãotemos uma zona industrial definida,pela qual eu me debato.

Depois há questões como a daQuinta do Verdeal de que toda agente está cansada de ouvir falar. Averdade é que a câmara apresentouum projeto de um projeto que irá serprojeto. Acho uma excelente ideiajuntar as duas margens para desen-volver um parque e um projeto emconjunto, agora não só aquele espa-ço. Temos tudo o que vai até à Raba-da, podemos aproveitar isso. Pode-mos fazer uma coisa inédita no paisque é criar uma ciclovia que juntatodos os limites da freguesia e, paramim isso, é fundamental.

Mas acha que depois de tantos anosa prometer diferentes coisas para oVerdeal as pessoas ainda acreditamque pode nascer ali alguma coisa?As pessoas para além de acredita-

rem, exigem. Não faz sentido ter aque-le espaço desocupado, a monte. Nãofaz sentido e é isso que leva as pesso-as a quererem que se faça alguma coi-sa. Pelo menos que se abram os por-tões, porque se a junta de freguesiativesse o domínio daquele espaço,pode ter certeza que não estava as-sim. E nós não temos os meios dacâmara. Podia não ter um projeto “xpto”mas a junta, com os poucos recursosque possui, tem o Amieiro Galego.

E em termos de outras prioridadespara a freguesia, quais são as queapontam como mais urgentes?Há várias. A nível social, a freguesiatem muitas pessoas que são seguidase este é um dos compromissos quenão conseguimos desenvolver semo apoio da câmara. Uma junta defreguesia, por muito boa vontade quetenha, se promete que vai fazer algu-ma coisa na ala social, desengane-se, porque não tem capacidade paraisso. É necessário um espaço de aten-dimento permanente de acompanha-mento às famílias. Essa é uma dasnossas prioridades, criar aqui um pos-to de atendimento personalizado per-manente. Queremos fazer a ponteentre quem precisa, o que existe e aresposta que pode ser dada e temosfeito esse trabalho de campo.

Em termos de comércio, preten-demos promover formações, palestrase ações na junta de freguesia em quechamamos os comerciantes. Mas háalgo que eu gostava de fazer que nãofoi possível realizar neste mandato poruma questão de logística: gostava decriar a Expoaves, um espaço que pos-sibilitasse a todos os comerciantes eindustriais de Vila das Aves, de todasas áreas, mostrar o que fazem dentrode portas, durante um fim de sema-na ou uma semana, porque há mui-tas pessoas que têm lojas e as pesso-as não sabem.

A Universidade Sénior é uma dasminhas bandeiras. Já são quase oi-tenta alunos e está a crescer. É paracontinuar, porque é uma forma deestar ao serviço da educação, daroportunidade às pessoas de saíremde casa e deixarem a solidão. É edu-cação ligada à ação social. Queremoscontinuar com o que foi inovador nonosso mandato. O Aves em Movimen-to foi um sucesso, graças às pessoasque estão disponíveis para trabalharA orquestra urbana de Vila das Aves,a primeira deste género do conce-lho. Fomos pioneiros e é para repetir.

No que diz respeito ao desenvol-vimento da freguesia, prioridades se-rão a limpeza, a execução de passei-

os e a tentativa de acabar com as ruasem terra como é o caso da rua doParque Industrial da Barca, que estáfora do nosso orçamento, mas quetem que ser uma prioridade em con-junto com a câmara porque está ca-ótica e os habitantes têm razão.

O cemitério já não é um problema?No caso do cemitério, estão agora aser feitas as casas de banho. Não nosítio que gostaríamos, mas estão aser feitas. Espero que ponham lá oponto de luz e iluminação dentro docemitério, que é fundamental. Outrapreocupação é o muro. Está a ser estu-dado pela câmara para ver se tem se-gurança, mas vai ser uma preocupa-ção constante para os próximos tem-pos. A junta não tem capacidade téc-nica e tem que confiar nos técnicos,mas não me parece que esteja nasmelhores condições de segurança.

Há quatro anos, quando se candida-tou pela primeira vez, havia uma pro-ximidade muito grande a Carlos Va-lente. Acha que se conseguiu demar-car da figura dele enquanto presi-dente da junta e dar o seu cunho àpresidência?Se eu estava preocupada com isso,não estava de todo. Nunca foi mi-nha preocupação demarcar-me dequem quer que seja, mas posso dizerque assisti a esse processo entre oCarlos Valente e o Engº Aníbal, àépoca, porque também se diziam asmesmas coisas, e naturalmente cadaum seguiu o seu caminho. O queaconteceu foi natural. Eu segui o meucaminho e ele também. Agora, queele é uma das pessoas mais críticasque tenho, podem ter a certeza. Se elevir um buraco ou um paralelo forado sítio, liga-me na hora para resol-ver. E vai fazer isso toda a vida, por-que quem passa por aqui não se con-segue desligar dos problemas da fre-guesia. Ele seguiu a sua vida e eu aminha. O que passou para as pesso-as, não faço a mínima ideia, nem es-tou preocupada. Mas que duranteestes quatro anos foi a Elisabete quetrabalhou e foi a Elisabete que resol-veu os assuntos à maneira da Elisa-bete, não tenham dúvidas disso.

Quando foi eleita havia a esperançade uma nova era nas relações entrea junta de Vila das Aves e a CâmaraMunicipal. Porque é que isso nãoaconteceu?A Vila das Aves é uma terra que temmuita vontade própria. Não só coma Câmara, mas com todas as institui-ções. Nós sabemos aquilo que que-

remos e aquilo que não queremos. Eo facto de virem impor o que nãoqueremos, nós não aceitamos. Na li-gação com a Câmara, com o Presiden-te eu falo bem. O problema aqui éque ele não tem conhecimento damaior parte dos assuntos e delega. Equando delega dá a responsabilida-de e autonomia à pessoa para resol-ver o assunto e por vezes essa resolu-ção não vai ao encontro daquilo quequeremos. Exemplo prático foi o pro-cesso da rua Silva Araújo. A rua estáfeita, mas não está adequada às neces-sidades dos avenses. E ele disse queeu sou a única presidente de juntado país que nunca está satisfeita comas obras executadas. Isso é um orgu-lho grande para mim que tenho es-pírito crítico, porque se nos tivessemouvido ao longo do processo talvezas coisas tivessem ficado melhores.

O que não correu tão bem duranteos últimos quatro anos ou que gos-taria que tivesse sido diferente?Passou muito rápido. Gostaria de tertido a oportunidade de dar respostasem várias situações, mas não conse-gui. Tenho consciência que dei o meumelhor, mas quando não há meiospara fazer as coisas, não consigo fa-zer. A determinada altura, eu própriame envergonhava com a limpeza dasruas, mas saiu uma lei que impediaas juntas de deitar herbicidas nas ruase a nossa freguesia, para além de sergrande o suficiente, não tem equipasna rua que possibilite a limpeza nafreguesia inteira. Nós só temos cincofuncionários. Foi uma fase, mas volta-mos a tomar o rumo. Outra situaçãosão os passeios. Ainda há dias vi umasenhora na rua que tinha caído numpasseio e isso a mim despedaça-meo coração. É uma das nossas priori-dades e preocupações: atacar nos pas-seios e raízes das árvores. Vamos es-tudar a melhor forma de o fazer.

O que espera do dia 1 de outubro?Ganhar as eleições. |||||

As preocupações do Sr.[António] Costa vão aoencontro das preocupa-ções da junta. Nãoestamos de acordo emmuita coisa, mas eunão gosto de pessoasque só me abanem coma cabeça”.

As pessoas para alémde acreditarem [numparque na Quinta doVerdeal], exigem. Nãofaz sentido ter aqueleespaço desocupado, amonte. Não faz sentidoe é isso que leva aspessoas a quererem quese faça alguma coisa”.

“A rua Silva Araújo está feita, mas não estáadequada às necessidades dos avenses.Se nos tivessem ouvido ao longo do processotalvez as coisas tivessem ficado melhores.”

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06 | ENTRE MARGENS | 21 SETEMBRO 2017

ENTREVISTA

AUTÁRQUICAS 2017 | VILA DAS AVES

||||| TEXTO E FOTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

É pela primeira vez o cabeça de listada CDU para a junta de freguesia deVila Aves. O que é que os avensesprecisam de saber sobre JoaquimMoreira, o candidato?Trabalho em prol da freguesia. Eu nãotenho mais nada. Só trabalho. E atin-gir os objetivos da CDU. Eu sou umapessoa conhecida na freguesia, não

“Não estamos aquipara ser presidentesde junta, maspara sermos eleitos”

preciso de me apresentar. Tenho umapostura social digna. Já fui número trêsda lista da CDU há uns anos. A mi-nha dignidade não é estar ali à espe-ra que nos caiam umas côdeas. O meutrabalho e a minha postura sou eu.

Como é que surgiu esta candidatura?Foi na comissão do grupo de traba-lho aqui da Vila das Aves. Não esta-va previsto, mas o meu nome foiapontado. Fui cabeça de lista em SãoTomé há muitos anos e já integrei aslistas de Vila das Aves muitas vezes.Fui escolhido e sou o candidato, comtodo o gosto, para defender os inte-resses da CDU.

A CDU tem estado arredada dos lu-gares elegíveis para a Assembleia deFreguesia de Vila das Aves, ao contrá-rio do que acontece noutras fregue-sias. Porque é que acha que istoacontece?Nós estivemos perto, mas sabe comoé, se fossemos falar disso, há tanta coi-sa. Não é o caso de o cabeça de listaser bonito, feio, magro ou gordo. Opovo está cansado disto. Isto não éum país democrático. Se fosse arran-java-se um feriado para que toda agente estivesse disponível para ir votar.

É mais difícil ser-se candidato pela

CDU do que pelos denominados“partidos de poder”?Não, é igual. Na questão o dinheiroé mais difícil. Mas a nossa candida-tura já tem barbas, fazemos a nossacampanha, igual a nós mesmos. Va-mos porta a porta, falar com as pes-soas. Os cartazes são do género dosde há quatro anos.

Não estamos aqui para ser presi-dentes de junta, estamos aqui parasermos eleitos e fazermos um com-bate sério sobre a situação social danossa terra.

Maria Augusta Carvalho, candidata apresidente de câmara pela CDU, temreferido a experiência da geringon-ça e do executivo em Roriz como exem-plos da importância da voz da CDU.Colocaria em jogo um cenário destetipo, caso a oportunidade surgisse?É preciso votos. Após a contagem devotos é que se pode pensar nessassituações. Eu não digo que não a nada,mas primeiro são precisos votos. Sehouver necessidade de fazer umamaioria, nós imporemos as nossascondições. Eu já fiz uma coligaçãocom o CDS em São Tomé de Negrelos,não tenho problemas com isso.

Como é que avalia o primeiro man-dato da atual presidente de junta?Eu sou fraco analista, mas eu achoque esta rapariga andou estes qua-tro anos às ordens do Carlos Valente.

Acha que ela nunca se conseguiu de-marcar da sombra dele?Não. Mesmo que ele vá para a Câ-mara ele é que é o mandatário deserviço das Aves. Isso está à vista detoda a gente.

O que considera que tem corridobem e menos bem na freguesia nosúltimos quatro anos?É como tudo. Hoje ataca-se um, ama-nhã outro. Diz-se que o presidenteda câmara não tem em conta os inte-resses das Aves. Na minha visão, estepresidente tem feito algum trabalhona Vila das Aves.

Então não alinha no discurso dedescriminação da Vila das Aves porparte de Santo Tirso?Isso é mentira. Não é tanto assimcomo dizem. Tem serviço feito aqui,porque a Vila das Aves tem um pesogrande no concelho. Há uma forçasocial aqui que se foi perdendo umbocado nos últimos anos, mas aindaexiste. Há um desencontro entre Viladas Aves e Santo Tirso. As forças di-videm-se e é bom que assim seja. É

ENTREVISTA A JOAQUIM RIBEIRO MOREIRA, CANDIDATODA CDU À JUNTA DE FREGUESIA DE VILA DAS AVES.

CANDIDATURA DEJOAQUIM RIBEIROMOREIRA QUER QUE ACDU VOLTE A ESTARREPRESENTADA NAASSEMBLEIA DE FREGUESIADE VILA DAS AVES

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ENTRE MARGENS | 21 SETEMBRO 2017 | 07

assim que se faz política, com con-fronto de ideias, entre posições dife-rentes.

O que é preciso mudar na Vila dasAves?É preciso mudar de padre. É precisoarranjar um padre mais jovem (risos).É preciso fazer mais. Há muito quefazer. Mais e melhor. E eleger genteque não use o dinheiro e os benspúblicos em proveito próprio, porqueesse é o mal do nosso país.

O que é que a candidatura da CDUtem para oferecer a Vila das Aves?Pôr ao serviço da população o traba-lho da CDU em todos os momentos.Tudo o que vier a acontecer ou fornecessário, a CDU estará lá. Estar pordentro dos assuntos para lhes po-der responder e ser contestatários.

Como definiria a lista de pessoas queo acompanha na batalha eleitoral?Trabalho e mais nada. Eu não possoprometer obras e projetos que sei quenão vou conseguir cumprir. Não háilusões. Trabalho pelos direitos de to-dos na nossa terra. Honestidade ecompetência.

O que espera do próximo dia 1 deoutubro?Eleger um elemento para a Assem-bleia de Freguesia. Estivemos quase aeleger há quatro anos. Eu podia estaraqui a dizer que quero ganhar pormaioria absoluta, mas não o faço. Nóssabemos os nossos objetivos. Para quequanto mais diversificada for a as-sembleia, melhor representados es-tejam os cidadãos. |||||

“Acho que esta rapari-ga [Elisabete RoqueFaria] andou estesquatro anos às ordensdo Carlos Valente”.

“É preciso mudar depadre. É precisoum padre mais jovem.”

“Não digo que não anada, mas primeirosão precisos votos. Sehouver necessidadede fazer uma maioria,nós imporemosas nossas condições”.

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

e PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Todos os avenses conhecem o Joa-quim Faria bombeiro e presidenteda Associação de Ringe. O que é queas pessoas precisam saber sobre ocandidato Joaquim Faria?Que estou motivado e muito empe-nhado em continuar o trabalho quefiz em Ringe. Esse é o mote para po-der progredir com a freguesia, queestá estagnada. Tenho esta vontadede servir a causa pública porque pos-so fazer mais por Vila das Aves.

Ser candidato à junta de freguesiaesteve alguma vez nos seus planos?Nunca esteve nos meus planos. Ajunta de freguesia tem poderes limi-tados mas eu sempre gostei de de-safios e quando me foi proposto sercandidato pelo PS vi que podia trans-por para a Vila das Aves o trabalhode sacrifício que temos por um lugar,

neste caso por Ringe. Quero fazer umbom trabalho e deixar uma marca naVila das Aves. Um trabalho para acomunidade, que é o que importa. Setrabalhei durante 18 anos por Ringe,por que não trabalhar para a Vila dasAves, tentar unir a freguesia por umacausa só, o bem-estar de todos nós?

E como é que tem visto a atuação dajunta de freguesia, especialmentenos últimos quatro anos?Nós não temos visto nada. Só vemosguerrilhas entre a junta e a câmaraque é coisa que, a nós, não interes-sa. O que nos interessa é puxar peloque é benéfico para Vila das Aves. Épreciso sabermos reivindicar, nãopodemos dizer que a câmara não faznada se precisamos dela. Temos quesaber gerir, saber reivindicar.

No que é que a sua atuação junto daCâmara Municipal seria diferente?É fácil, basta verem o que tenho feito

em 18 anos na Associação de Ringe.Imagine se eu pudesse reivindicarpara a freguesia aquilo que eu reivin-diquei para lá. O que é que a senho-ra presidente fez em quatro anos queeu não tenha feito em 18? Eu sei oque é reivindicar para melhorar ascondições das pessoas. É preciso tra-balhar junto da câmara, junto dasinstituições públicas, é preciso juntarestes esforços todos.

Acha que há uma diferença entre serreivindicativo e entrar em confron-to, é isso?Claro que sim. O importante é saber-mos reivindicar e sabermos escolhera altura certa. Não posso reivindicare, passados dois meses, dizer que acâmara municipal de Santo Tirso vempara cá fazer “show off”, é claro queninguém gosta disso. Quando a jun-ta diz que a câmara não faz nada,nós vemos investimento. Se podia sermais um bocadinho? Podia. Temos éque saber reivindicar.

Quais são as vossas prioridades epropostas para a vila?A nossa prioridade é a coesão soci-al. Mais do que nunca temos que tra-balhar para as pessoas, o importanteé melhorar o dia-a-dia de cada um esó assim é que isto faz sentido. Eunão posso prometer que vou fazerruas, que vou fazer saneamento. Nãoposso porque isso cabe à Câmara deSanto Tirso. Enquanto candidato auma junta sei quais são as minhas li-mitações. Por isso é que o nosso ma-nifesto eleitoral a nível social, de saú-de e bem-estar tem coisas que real-mente achamos que são importantespara minimizar as carências das pes-soas, isso é que nos interessa fazer.

E, concretamente, que exemplos éque me pode dar?Tantos. Sinto orgulho em ter um ma-nifesto eleitoral em que realmente aspessoas se podem rever. Já tive opor-tunidade de ler o da minha opositora

“Minimizar as carênciasdas pessoas é o quenos interessa fazer”

AUTÁRQUICAS 2017 | VILA DAS AVES

ENTREVISTA A JOAQUIM FARIA, CANDIDATO DO PSÀ JUNTA DE FREGUESIA DE VILA DAS AVES.

A junta defreguesiaatribuiu 11mil e 200 eurosa associaçõesda freguesia; jáme reuni comquase todas enenhumarecebeu umeuro. A juntatem que sermais trans-parente paraa população.”

JOAQUIM RIBEIRO MOREIRA, CDU

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08 | ENTRE MARGENS | 21 SETEMBRO 2017

“e lá só trabalham para as ruas dajunta, para as estradas da junta. Nósnão. Trabalhamos para todos. A ní-vel de coesão social, propomos criaruma sala de apoio social de humani-zação e assistência de doentes on-cológicos, queremos sinalizar situa-ções que devam ser abrangidas peloprograma SOS Casa. Há programasque a Câmara tem e que a junta atéhoje nunca se mostrou capaz deaproveitar para ajudar as pessoas.

Na saúde e bem-estar temos pre-vista a realização de ações de sensibi-lização na área da saúde, “worksho-ps”, feiras de saúde, promover o apoiodomiciliário pluridisciplinar com cui-dados continuados, serviços de en-fermagem, acompanhamento psicoló-gico e fisioterapia ao domicílio. Umadas coisas que vamos ter que fazer,porque é uma necessidade de Viladas Aves, é a abertura do infantário.

Sobre essa questão, ainda antes daAIVA encerrar mostrou interesse emdinamizar o espaço, qual é a vossaideia para aquele local?Não temos uma ideia, temos um obje-tivo, que é abrir o infantário. A juntatem instalações que, infelizmente,neste momento estão deterioradas,foram destruídas porque aquilo foi aleilão e as instalações foram depe-nadas, mesmo. Eu já tinha, anterior-mente, vontade de dar continuidadeao infantário. A solução que eu apre-sentei era a possível e a presidenteda junta sabia que era a única que erapossível mas infelizmente não quis.Custa-me muito ver pessoas levaremcrianças para fora da vila quando nóstemos um espaço. A junta quandoprecisou de um espaço para a Univer-sidade Sénior soube pedir à Câmarae foi contemplada, é pena que quan-do as associações locais solicitam asinstalações da AIVA, isso seja negado.

Mas em que modelo é que tencionareabrir?O modelo é muito simples. A junta

de freguesia devia entregar aquilo auma IPSS e na Vila das Aves só háduas: o Lar Familiar da Tranquilidadee a Associação de Ringe. Reunia comas duas e via qual delas estava inte-ressada. O acordo da Segurança So-cial passava automaticamente parauma delas e continuava-se o proje-to. A sugestão que eu dei, e por issoé que ela me chamou abutre, foi mos-trar disponibilidade por parte da as-sociação para dar continuidade aotrabalho. As pessoas não iam para odesemprego, os miúdos não tinhamque ir para fora da vila. Não fui con-templado. Eu fico indignado quandovejo que há uma necessidade em Viladas Aves de que toda a gente fala, eno programa eleitoral da lista con-corrente não está lá referido, a únicacoisa referida é abrir o Cine Aves.

Para vocês não é uma prioridade?Foi falado no nosso programa, masprefiro abrir a AIVA e, quem sabe,daqui a quatro anos pensar no CineAves. Claro que aquilo pode ter con-dições ideais para certos tipos deespetáculos, mas temos o Centro Cul-tural, único no concelho, temos quesaber aproveitar as instalações quetemos para poder dar resposta.

E acha que o Centro Cultural estásubaproveitado por parte da juntade freguesia?Se a presidente da junta não vai ládurante quatro anos, foi lá uma vezfazer a apresentação de candidatura,acha que ela sabe o que se passa ládentro? Nunca se mostrou interes-sada. A parceria entre a Câmara e aJunta de Freguesia tem que ser mú-tua, a junta devia propor programa-ção, intervir, devia saber o que é quea população avense precisa que pos-sa ser ali executado. Mais grave ain-da é saber que temos uma junta defreguesia que para conseguir as cha-ves das instalações da AIVA demo-rou dois anos e conseguiu, em vintesegundos, tirar as chaves à Aves So-lidária do Banco de Livros. E onde éque está o apoio às associações? Tam-bém temos associações que forammotivadas pela Junta de Freguesia aser reabertas e depois quando vãosolicitar uma sala, dizem que não há.O apoio que uma junta possa dar auma associação, mesmo que seja pe-quenino vai fazer muita diferença. Ajunta de freguesia atribuiu 11 mil e200 euros a associações da fregue-sia, já me reuni com quase todas enenhuma recebeu um euro. A juntatem que ser mais transparente para apopulação, é preciso que as pessoas

se revejam no que está a ser feito.

Acha que falta diálogo entre a juntae as associações?Não falta porque nunca houve. Oúnico diálogo que existe é quandoas associações vão à junta com umaboa ideia e a junta absorve-a. A jun-ta serve unicamente para apoiar e ince-ntivar as iniciativas. As associaçõescorrespondem a um grupo de pesso-as. E se partilharmos ideias uns comos outros, trabalharmos no mesmosentido, no mesmo rumo, é muitomais fácil.

Diz-me que as pessoas são a priori-dade, mas a nível de obras, têm al-guma coisa em mente?Tudo é importante. Nós queremos darvida ao Amieiro Galego, sabemos aluta da junta de freguesia para ficarcom o Amieiro Galego e agora es-tão ali 75 mil euros investidos e arentabilidade é zero. Não tem aces-sos, casas de banho pior ainda. Nóstemos que investir e perceber se oque é investido é realmente aprovei-tado pela freguesia. Foi feito um par-que infantil mas está subaproveitadoporque as pessoas têm que ir lá depropósito e os parques infantis têmque ser feitos em zonas em que se-jam mais utilizados. Queremos fazeruma zona de “street workout” comatividades ao ar livre, porque maisdo que nunca as pessoas caminham,fazem exercício e temos que criar con-dições na vila para isso. Queremosinstalar pequenas unidades multides-portivas no Amieiro Galego, um par-que canino, fazer parques infantisonde realmente há população.

Quando diz que Vila das Aves preci-sa de um novo rumo é porque achaque, apesar de há quatro anos o pre-sidente ter mudado, o rumo éexatamente o mesmo?Vila das Aves precisa de um novorumo, precisa de uma mudança e orumo que eu proponho é este. Va-mos ganhar e vamos ter um só presi-dente. Se é isso que queria saber,vamos ter só um presidente. O rumoestá traçado, sabemos o que quere-mos: o bem da população, por todosnós, porque todos contam.

E o que é que a sua equipa traz denovo?Sangue novo. Não temos pessoascom 16 anos à frente da junta e quejá vimos o que são capazes de fazer.Temos uma equipa jovem, motivadae empenhada para dar um novo rumo.As pessoas foram escolhidas por

trabalho em Ringe. Essas coisas estãointerligadas, vai ser um prazer duplo.

Que peso teve a saída de AntónioCosta para a lista concorrente do PSde Vila das Aves?Eu não sei se teve peso algum. Nãosei se sabem, mas eu convidei o se-nhor António Costa para a minhalista. As pessoas são livres de tomaras suas opções e ele optou pela listaconcorrente. Certamente tem outrasambições e não se revia aqui. Desejoboa sorte ao senhor Costa e ele sa-berá melhor que ninguém dizer por-quê. Da parte da minha equipa nãohá problema nenhum. Temos 29 ele-mentos e o senhor Costa seria ape-nas mais um. Ele terá as suas motiva-ções, nós temos as nossas. Quandoé para trabalhar pela Vila das Aves,todos são válidos.

O que espera do dia 1 de outubro?Queremos uma grande vitória, por-que durante estes quatro anos de li-derança de Elisabete Faria assistimosa um marasmo na freguesia. Verifica-mos que não se fez nada de novo anão ser críticas à câmara municipal.A partir do porta a porta que temosvindo a fazer durante a campanha,temos ouvido alguns comentários daspessoas que vão alertar a junta paraa resolução dos problemas que aoinvés de tentar solucionar, acusam acâmara. Uma das nossas preocupa-ções vai ser ouvir as reclamações eos problemas das pessoas. Se a com-petência for da junta, pois será a jun-ta a resolver. O que não for da suacompetência vai ser tomado conheci-mento, passada a mensagem e insistiraté que o problema seja solucionado.

Preocupa-o a abstenção?Claro que sim. Se é preciso uma mu-dança, no dia 1, as pessoas têm quelá ir. Incomoda-me a abstenção, por-que só com as pessoas a corresponderàquilo que nos dizem é que conse-guimos mudar. Eu tenho a certezaque se as pessoas que reconhecemem mim confiança e dinamismo paramudar , se forem votar, isto muda. Senão forem votar estou sujeito a ser omelhor candidato e não ganhar. Onosso maior inimigo não é o Aves noCoração, não é a CDU, é a absten-ção. Porque se quiserem comparar onosso manifesto com o deles, nós so-mos de longe melhores. As pessoassabem quem é o Joaquim Faria, sa-bem do que sou capaz. A equipa queme acompanha é fantástica e se pu-dermos continuar isto a partir do dia2, Vila das Aves só tem a ganhar. |||||

mim, um por um, tive a felicidade defalar com todos eles. Deu trabalhomas todos têm capacidades e são pes-soas motivadas. Não me preocupeiem saber de quem eram filhos, mui-tos deles nem militantes são, viramem mim a pessoa certa para dar onovo rumo à Vila das Aves.

O que é que as pessoas vos dizem narua?Que é preciso mudar. Aliás, do nos-so compromisso eleitoral, 95 porcento são os desejos das pessoas deVila das Aves. As pessoas não que-rem uma rua nova. As pessoas que-rem que as ajudem no seu dia-a-diaa amenizar os seus problemas. É issoque nos move para dar este novorumo, esta lufada de ar fresco à jun-ta de freguesia de Vila das Aves.

Se for eleito presidente da junta, vaiabandonar a Associação de Morado-res de Ringe?Eu acho que isso nem se coloca. Souuma pessoa de objetivos e princípiosdefinidos. Quando terminar o meupapel em Ringe, abandono. Ringe,dentro de dois anos vai ser o melhorcomplexo habitacional de Vila dasAves. A única coisa que me falta re-almente fazer é reabilitar as instala-ções e já existem dois planos. Um daCâmara, outro do IHRU. Quando issofor feito, missão cumprida. Já não façomais nada lá. É interessante, porquesendo presidente de junta vou ace-lerar o processo para terminar o meu

Sinto orgulho em terum manifesto eleitoralem que as pessoas sepodem rever. Já tiveoportunidade de ler oda minha opositora elá só trabalham paraas ruas da junta, paraas estradas da junta”.

Vamos ganhar e vamos ter um só presidente. Se é issoque queria saber, vamos ter só um presidente. O

rumo está traçado, sabemos o que queremos: o bemda população, por todos nós, porque todos contam”.

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ENTRE MARGENS | 21 SETEMBRO 2017 | 09

CARTOON // VAMOS A VER...

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS

O costume...

Em boa verdade, não conheço bemnenhuma pessoa de etnia cigana, aminha interação com estas pessoastem-se resumido a fugazes cruzamen-tos nas feiras, tribunais, hospitais ounas notícias, diga-se neste caso eem abono da verdade, a maioria dasvezes pelas piores razões e, muitoraramente, pelas melhores razões.

Suspeito bem que esta realidadese estende à maioria da restante po-pulação cigana e não cigana.

A verdade é que sei muito poucodesta comunidade, além do que sediz ou noticia... e sinto que há descon-fiança, medo e preconceito mútuo eque a almejada harmonia está ain-da para lá da linha do horizonte.

Mas não tenho qualquer dúvidaque naquela etnia, como em qual-quer outro grupo, raça, religião, par-tido político ou clube de futebol hábons, menos bons e alguns que nãoprestam mesmo para nada...

Também não tenho qualquer dú-vida que indivíduos desta etnia têmcometido actos para lá de reprová-veis e que muito raramente estes atossão repudiados pela sua comunida-de. No entanto, vejo o mesmo tipode actos e comportamentos pratica-dos por não ciganos. Há ciganos areceber subsídios indevidamente? Poishá, no entanto, quem não conhecealguém não cigano que anda a

Vá lamber sabão

Porque nesta área acho que nada deessencial mudou desde o 25 de Abril,transcrevo o que escrevi há uma década,em vésperas de eleições autárquicas...

A relação entre freguesia e municípioé, por natureza, conflituosa. Enten-da-se, democraticamente conflituosa,não tanto porque haja interesses ne-cessariamente opostos, mas porqueo que é julgado prioritário pela primei-ra, quase nunca o é pelo segundo.

Quanto maior é o crescimento eco-nómico, o esclarecimento cultural epolítico da população de uma fregue-sia, mais frequentes e profundos sãoos conflitos com a sede do concelho,porque mais importantes e evoluídassão as exigências. Esta conflituosidadedeveria ser democraticamente com-preendida, gerida e aceite como nor-mal, mas de facto não o é.

A formação democrática das pes-soas não ajuda e o sistema altamen-te centralista e discricionário (que co-loca, na prática, o poder, todo o poder,nas mãos dos presidentes de câma-ra), agudiza os conflitos ou pura esimplesmente, arrasa-os, mas não res-ponde democraticamente às neces-sidades das populações, nomeada-mente às mais carenciadas e de me-nos poder reivindicativo. Creio poder-se mesmo afirmar que os municípios,tal qual funcionam, tendem a agra-var as desigualdades e os desequilí-brios causados pelas macropolíticas dogoverno central. Saia-se das cidadese veja-se o que se passa nas freguesi-as em geral, ao nível dos serviços, dosequipamentos e estruturas básicas...

Claro que há sempre a respostade que “nunca se fez tanto como ago-ra”, mas eu diria: quanto mais se te-ria feito se os nossos autarcas muni-cipais, a partir da entrada para a EU,tivessem adotado os projetos e geri-do as vultuosas verbas em proveitodas verdadeiras necessidades bási-cas de todastodastodastodastodas as populações de cadaconcelho!... Ao contrário, e salvo me-lhor opinião, preferiram-se (preferem-se) os projetos de afirmação pessoal

“aproveitar o fundo de desempre-go”, a gozar “baixa médica”, a receberbolsa de estudos e a chegar à facul-dade de grande carrão? Não estamostodos fartos de ver “pessoas muitoimportantes” que acham que as leissão para os “tansos” e que se abo-toam com os nossos impostos?

Então explique-me lá Sr. ProfessorDoutor André Ventura, que defende,como diz e bem, que “Ninguém, emPortugal, pode estar acima da lei”, por-que quando o diz se refere apenasaos ciganos? Porque não defende, tãosó, que ninguém pode estar acimada lei, seja cigano, político, candida-to a político, ou o que quer que seja?

Eu acho que só o fez porque sedefendesse e proclamasse, tão só, queninguém pode estar acima da lei,isso não faria uma única manchete nosjornais, quanto mais duas ou três mãoscheias delas como aconteceu quan-do referiu especificamente todos osciganos, e hoje continuaria a ser umcidadão mais ou menos anónimo.

E isto não tem nada a ver com opoliticamente correto ou incorreto,como pretende, mas apenas com oque é justo ou não. É que bastavaque apenas um cigano fosse um cida-dão exemplar para que as suas ob-servações fossem profundamente er-radas, injustas e, acima de tudo, con-traproducentes. Mas eu sei que sabeque há muito mais que um cidadãoexemplar entre os ciganos.

E imagino que os cidadãos ciga-nos que cumprem os seus deveres eacatam as leis, se sentiram tão enxova-lhados e injustiçados como eu me sentiquando um demagogo chamado Dijs-selbloem afirmou que os Portuguesesgastavam tudo em “copos e mulheres”.

A não ser que se defenda que ouniverso e a humanidade foram cri-ados apenas para servir um grupo,etnia, raça, nação, religião ou qual-quer outra inventada divisão, o lan-çamento de um anátema sobre umaparte da humanidade só semeiaódio, intolerância e sofrimento.

Este tipo de afirmações são umaescarradela na cara de todos os ciga-nos que se esforçam todos os diaspara serem bons cidadãos, e umapalmada nas costas naqueles quedefendem “o deixem de ser tansosque por mais que nos esforcemospara eles seremos sempre ciganos”.

Sei que defende que as suas afir-mações são correctas, porque segun-do um oportuno estudo, a maioriados portugueses as apoia. Sabe, euacredito piamente que a maioria dosportugueses, tal como eu, acham queos ciganos não podem estar acimadas leis. Mas tenho também a certe-za que a maioria dos portugueses de-fende que ninguém, seja ele ciganoou não, pode estar acima das leis.

Mas mesmo que assim não fosse,a justiça, a dignidade do ser humano,os valores essenciais são muito maio-res que a opinião da maioria, é que aescravatura, a pena de morte, a desi-gualdade perante a lei, e tantas outrasenormidades foram durante muito tem-po aceites e apoiadas pela maioria e averdade é que isso não as tornou nemum bocadinho menos hediondas.

Quem se reduz a vociferar a opi-nião da maioria, não é um político,mas apenas um papagaio triste numpoleiro dourado.

Por tudo isto, Sr. Prof. Doutor AndréVentura, como dizia o outro e com odevido respeito, vá lamber sabão. |||||

Adélio Castro

ou partidária, quantos deles autênti-cas megalomanias que absorveram ogrosso dos cabedais e deram (dão)satisfação a uns poucos privilegiados.

“Ah! Mas o povo tem tido a liber-dade de escolha e muitas vezes ree-lege os Presidentes da Câmara (PdaC)em exercício o que é sinal de que esta-riam satisfeitos...”

O povo... é tão fácil levar este po-vo... Que povo esclarecido suportariao que o nosso suporta tão pacifica-mente, apesar de tudo, ainda hoje?

É evidente que no pós-25 deAbril os conflitos nas relações entreas autarquias avense e tirsense têmsido uma nota frequente. Os pontosmais altos desse conflito acontecem,sempre que nas duas autarquias do-minam forças políticas diferentes. Sem-pre em prejuízo do elo mais fraco...Aliás, esta é uma situação que mos-tra à evidência a falência do sistema- qual é a consistência, a credibilidadedo programa de um Presidente deJunta (PdaJ) quando o Presidente daCâmara (PdaC) eleito pertence a umaforça política oposta? Com que credi-bilidade um PdaJ socialista pode de-fender um programa que apresentouao eleitorado que o elegeu, se esseprograma não foi aprovado pelo Pre-sidente da Câmara social democrataeleito, ou o inverso? A meu ver, nes-ta situação, um Presidente da Juntaou “alinha” ou é “esquecido” pelo quenão encontra as mínimas condiçõespara exercer sequer o papel que osistema lhe reserva. Esta situação nãotem nada a ver com as capacidadesintrínsecas do PdaJ. Por isso, é de umahipocrisia de todo o tamanho afir-mar-se que “o PdaJ “tal” nada fez”,porque, de facto, em tais circunstân-cias, é que nada podia fazer mesmo...a não ser pedir a demissão! Ora, seisto é exercício de democracia... |||||

José Machado

OPINIAO~~~~~

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10 | ENTRE MARGENS | 21 SETEMBRO 2017

INQUERITO

INQUÉRITO A ANDREIA NETO, CANDIDATA À PRESIDÊNCIA DA CÂMARA DESANTO TIRSO PELA COLIGAÇÃO POR TODOS NÓS, QUE UNE O PSD AO CDS.

Que jornais lê habitualmente?Não dispenso a imprensa local, leioos semanários nacionais (Sol e Ex-presso) e, confesso, que dos jornaisdiários apenas acompanho "just intime" os online.

Quanto tempo passa, por dia, noFacebook?Tudo somado não passarei mais doque uma hora. Embora não descuroo papel das redes sociais na forma-ção de opinião e na mediatização dosassuntos do dia a dia.

Restaurante favorito, em Santo Tirso?Na minha terra come-se tão bem quenão sou capaz de escolher! Mas seninguém me levar a mal o melhorrestaurante do mundo é a cozinhada minha mãe.

Qual foi a pior coisa que já lhe dis-seram?A pior coisa que me disseram foi "nãoseja candidata à Câmara porque não

“Pelos lados do PSchamam-me piolhoeletrónico; nãosabem o que medivirto com isso”

HENRIQUE PINHEIROMACHADORespeito.

JOAQUIM COUTOPassado.

MARIA AUGUSTACARVALHOOposição.

O QUE TEM ADIZERANDREIANETO DOSSEUSADVERSÁRIOSPOÍTICOS

vale a pena!". Era só o que faltavaabdicar das minhas gentes e da mi-nha terra!

E a pior que disseram sobre si?Nesta campanha já se disse de tudoum pouco. Aquilo que mais me custaé saber que há gente que fala apenaspor falar porque não me conhecem.

Maior elogio?O melhor que podem dizer de mimé valorizarem a minha entrega às con-vicções que ponho naquilo que façoe acredito por Santo Tirso.

Tem algum talento escondido?Se eu cantasse, encantava. Assim, te-nho que encantar pelos projetos eideias!

Quais são os seus vícios?Sou Workaholic, sou viciada em fazercoisas. Os mais próximas dizem queuma "do-er", dinâmica. Já pelos ladosdo PS chamam-me piolho eletrónico;

não sabem o que me divirto com isso.

Se pudesse conhecer uma pessoa(viva ou morta) quem seria? Porquê?A luta pela liberdade, o amor à Pátriae a entrega aos outros faz do Gene-ral Humberto Delgado uma referên-cia. Adoraria beber das suas convic-ções.

Quem teve maior impacto na suavida?Há quatros pessoas que me marcampara sempre: o meu pai e a minha mãeporque são a minha âncora e o meureferencial axiológico; o meu maridoporque foi a pessoa com quem esco-lhi viver e constituir família; e o meumais que tudo: meu filho porque re-presenta aquilo que mais amo.

Memória mais embaraçosa?Pode parecer ridículo, mas a memóriamais embaraçosa que tenho prende-se com o dia em que cheguei a Lis-boa para representar o meu concelhoe a minha gente; era tudo demasia-do diferente do que tinha imaginado.

O que não quer deixar de fazer navida?Viver o crescimento do meu filho.

Que pergunta gostava que lhe fi-zessem?Depois desta prova de fogo a per-gunta que se impõe sou eu que faço:"isto não acaba?"

Que conselho daria ao seu ‘eu’ de15 anos?Se soubesse o que sei hoje diria: valetudo a pena; um dia de cada vez. |||||

Depois desta prova defogo a pergunta que seimpõe sou eu quefaço: "isto não acaba?"

“MACHADO & LOBÃO, LDA.

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ENTRE MARGENS | 21 SETEMBRO 2017 | 11

INQUÉRITO A HENRIQUE PINHEIRO MACHADO, CANDIDATO ÀPRESIDÊNCIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO PELO MOVIMENTOINDEPENDENTE P’RA FRENTE SANTO TIRSO.

“Tenho, desde muitonovo, um sentidomuito crítico emrelação a mim próprio”

Que jornais lê habitualmente?Os jornais regionais de Santo Tirso,Paços de Ferreira, Trofa e Famalicão. Eos jornais nacionais: Público, Jornalde Notícias e o Sol.

ANDREIA NETOUma pessoa ambicio-sa que quer cumpriruma tarefa políticaque lhe foi determi-nada pelo partidoem que milita.

JOAQUIM COUTOUma pessoa impulsi-va que ultrapassamuitas vezes oslimites darazoabilidade e daeducação que teve.

MARIA AUGUSTACARVALHOUma pessoa culta eque luta pelo bemcomum, apesar de terescolhido umcaminho político queconsidero errado.

O QUE TEM ADIZERHENRIQUEPINHEIROMACHADODOS SEUSADVERSÁRIOSPOÍTICOS

Prefiro o “Cantinho do João”, em SãoTomé Negrelos.

Qual foi a pior coisa que já lhedisseram?A pior que disseram sobresi? Maior elogio?Não retenho para memória futura asmaledicências e os elogios. Tenho,desde muito novo, um sentido mui-to crítico em relação a mim próprio,que me leva a saber o que valho e oque sou. Detesto as maledicências eos hipócritas, e os elogios servem-me como estímulo, mas não fico vai-doso por isso.

Tem algum talento escondido?Creio que na minha vida já exploreitodos os talentos com que Deus medotou. Não creio, por isso, que te-nha mais algum talento escondido.

Quais são os seus vícios?Comprar livros e boa música.

Se pudesse conhecer uma pessoa(viva ou morta) quem seria? Porquê?Gostava de ter convivido mais como meu avô paterno, porque era umlutador pelas causas do cristianismoe políticas em que acreditava, alémde ter sido um educador e um autarcade grande mérito.

Quem teve maior impacto na suavida?O meu avô, os meus pais, uma tia, asminhas irmãs, mais novas do que eue a quem fazia as maiores tropeliasem pequeno, e mais recentemente aminha esposa, a minha sogra, os fi-lhos e os netos, que gostaria de tercomigo todos os dias.

Memória mais embaraçosa?Não saber assobiar aos árbitros defutebol quando roubam descarada-mente o Porto.

O que não quer deixar de fazer navida?Deixar de lutar pelas causas e pelos

Quanto tempo passa, por dia, nofacebook?Meia a uma hora.

Restaurante favorito, em Santo Tirso?

princípios em que acredito.

Que pergunta gostava que lhe fizes-sem?Quando é que vai organizar a suabiblioteca, em vez de manter os livrosde que tanto gosta amontoados?

Que conselho daria ao seu ‘eu’ de15 anos?Continua a trilhar o caminho que tensseguido, porque não tens de te arrepen-der de nada que fizeste até hoje. |||||

“Na minha vida já explorei todos ostalentos com que Deus me dotou.Não creio, por isso, que tenhamais algum talento escondido.

Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Av. Comendador Silva Araújo, nº 3594795-003 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105TLM: 919 696 844Email: [email protected] www.cinaves.com

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12 | ENTRE MARGENS | 21 SETEMBRO 2017

ATUALIDADE

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

E PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

“Continuamos a não entender queem pleno século XXI haja necessida-des básicas por resolver”, declara Ma-ria Augusta Carvalho, candidata daCDU à Câmara Municipal de SantoTirso. Água pública e saneamentosão “direitos dos cidadãos” para oscomunistas e uma “prioridade absolu-ta” para Andreia Neto. Já o indepen-dente Henrique Pinheiro Machadoquer expandir a cobertura até 90% dapopulação e não exclui a municipa-lização das águas de modo a favore-cer os munícipes. Joaquim Couto su-blinha que se encontram neste mo-mento vários projetos a concurso pú-blico, num valor a rondar os seis mi-lhões de euros, sendo sua intenção“prosseguir com a expansão” no pró-ximo mandato.

A intervenção no Cineteatro temservido de arma de arremesso políti-

Programas eleitorais- O que esperar dalegislatura 2017-2021SANEAMENTO E ÁGUA PÚBLICA. COMBATE AO DESEMPREGO. MAIS INVESTIMENTO.REDUÇÃO DE IMPOSTOS MUNICIPAIS. DESCENTRALIZAÇÃO DE COMPETÊNCIAS.REQUALIFICAÇÃO DA REDE VIÁRIA E TRANSPORTES PÚBLICOS. O CINETEATRO. OSPONTOS DE CONTACTO DOS PROGRAMAS ELEITORAIS DAS VÁRIAS CANDIDATURAS ÀCÂMARA APONTAM UM CAMINHO LARGAMENTE COMUM, DESVENDANDO UMCONSENSO MAIS NOTÓRIO DO QUE A RETÓRICA POLÍTICA DEIXA TRANSPARECER.AS DIFERENÇAS ESTÃO NA MINÚCIA E NO COMBATE ELEITORAL É ISSO QUE CONTA.

co durante o período de pré-campa-nha, mas o que parece certo é queeste será o mandato onde será alcan-çada uma solução definitiva para osescombros do antigo edifício no cen-tro da cidade. Andreia Neto, da coli-gação ‘Por Todos Nós’ afirma de for-ma categórica que o Cineteatro é paraavançar imediatamente, com o proje-to já existente na câmara municipal,através de uma parceria público-pri-vada no valor compreendido entreseis a oito milhões de euros. JoaquimCouto é mais prudente e realça queé necessário reformular o projeto querno contexto supra municipal da ÁreaMetropolitana do Porto, quer em ter-mos de orçamento total, apontandopara valores na casa dos 4 milhões deeuros. Já Henrique Pinheiro Macha-do concorda que “é preciso reconstruiro cineteatro e transformá-lo numacasa da cultura como Famalicão” mas,avisa, “Santo Tirso tem tantas carên-cias” que é necessário resolver primei-ro, posição com a qual Maria AugustaCarvalho concorda plenamente.

Tema para o qual parecem estartodos de acordo é a descentralizaçãode competências nas juntas de fre-guesia. Joaquim Couto pretende cri-ar um gabinete de atendimentoprioritário aos presidentes de junta ea uma brigada de intervenção rápidapara resolver pequenos problemas deforma mais eficiente. Andreia Netopretende que um dia por semana opresidente de câmara se desloque àsfreguesias e esteja disponível parareceber os cidadãos, proposta idênti-

ca também incluída no programa domovimento “P’rá Frente Santo Tirso”.

PARTIDO SOCIALISTAEm sessão de apresentação públicano auditório da Quinta de Fora, acandidatura “Santo Tirso em BoasMãos” de Joaquim Couto destacouas ideias primordiais para o manda-to 2017-2021.

A aplicação do plano de mobili-dade será a base para a melhoria dosespaços públicos e da qualidade devida dos cidadãos. A aposta na mo-bilidade suave, ciclovias e circuitospedonais e das motorizações elétricasvai continuar, sendo que a criaçãode uma rede de transportes públicospartilhada entre Santo Tirso, Trofa,Famalicão, Vizela e Guimarães é umaideia pioneira e revolucionária queestá prevista para 2019.

Com a taxa de desemprego emqueda acentuada, o compromissoeleitoral socialista não utiliza a ex-pressão, preferindo “crescimento ino-vador e sustentado”. Após o suces-so do programa “Invest Santo Tirso”,Joaquim Couto apresentou uma se-gunda geração para atração de lojasâncora. Para este efeito, os socialistaspropõem-se a requalificar as áreas de

acolhimento empresarial e das prin-cipais vias de acesso.

Tal como sucedeu com a área dasaúde, o ambiente será alvo de umplano municipal para promover me-didas “verdes” no concelho, com es-pecial atenção para a eficiência ener-gética dos edifícios públicos e da uti-lização de fontes energéticas renová-veis. Para tal, vão contribuir a imple-mentação da figura do Provedor doambiente e das “brigadas verdes” emcada freguesia para mobilização doscidadãos para as questões ambientais.

No campo das infraestruturas agrande aposta é a requalificação darede viária. Na EN-105 a par darotunda do Barreiro já em execução,está prevista a construção de umanova rotunda no chamado entron-camento do “autoni” e solucionar onó de Frádegas na entrada da cida-de com um projeto já apresentadopublicamente. Um projeto agora re-cuperado pelo Partido Socialista é aintenção de ligar o lugar de Cense naVila das Aves a Rebordões atravésde uma nova ponte sobre o rio Vizela,bem como criar uma nova ligaçãorodoviária de Vila Nova do Campo àestação ferroviária de Lordelo.

A campanha “Santo Tirso em BoasMãos” sublinha que a aposta na co-esão social, ideia basilar do manda-to que agora termina, vai continuarcom o aprofundamento das medidasem prática. Segundo Joaquim Couto,este programa eleitoral “reforça oseixos prioritários definidos em 2013e estabelece outros que vão ao en-contro de um modelo de desenvol-vimento inteligente e sustentável.”

‘COLIGAÇÃO POR TODOS NÓS’Em duas sessões com enfoques dife-rentes, a Coligação ‘Por Todos Nós’apresentam as principais propostas doseu compromisso eleitoral que estáassente no grande princípio “ligar oconcelho e aproximar as pessoas”. Se-gundo Andreia Neto, os dez eixos es-tratégicos do seu programa eleitoral“vão desde as necessidades básicascomo água, saneamento e habitação,à valorização e marketing do território.”

Os vários projetos de requalifica-ção da rede viária foram a primeirogrande tema que a candidata ‘laran-ja’ trouxe para a campanha eleitoral,com projetos de intervenções em to-dos os pontos “negros” das acessibi-lidades concelhias, da vertente maisurbana aos acessos das zonas indus-triais. De facto, Andreia Neto declaramesmo que quer “devolver a forçaindustrial que o concelho outrora te-ve”, incluindo no seu programa elei-

IMAGENS DO PROJETO DE 2009PARA O CINETEATRO DE SANTOTIRSO; EQUIPAMENTO QUE VOLTOUA SER PROMESSA ELEITORAL

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ENTRE MARGENS | 21 SETEMBRO 2017 | 13

toral um conjunto agressivo de pro-postas para captar investimento, sen-do disso exemplo máximo a criaçãode uma nova zona industrial de novageração em Água Longa junto donó da A41.

No âmbito da habitação, a depu-tada do PSD na Assembleia da Repú-blica garante que quer tornar SantoTirso no “melhor concelho para seviver” e para tal propõe a criação dosprogramas “URBjovem” e “Casa” quepermitam a construção de casa pró-pria agilizando a burocracia e desblo-queie o mercado de arrendamentoem Santo Tirso, respetivamente, paraos jovens em início das carreiras ativas.

A candidata da coligação afirmou,em conferencia de imprensa, quequer implementar “um estilo de ges-tão autárquica mais dialogante e maistransparente”, onde o acesso à infor-mação seja mais acessível, quer dasatividades da câmara, quer em ter-mos processuais de documentação.Destaque ainda para a educação, paraa qual Andreia Neto deseja que aCâmara faça mais do que aquilo quelhe está legalmente delegado peloEstado. De entre as medidas apre-sentadas a candidata a edil vai “imple-

mentar uma verba de quarenta eurospor aluno destinada ao apoio à com-pra de material escolar no comérciolocal”. Quanto ao ensino superior,grande cavalo de batalha dos soci-ais-democratas, Andreia Neto desven-dou que já tem “conversado” comuma instituição de ensino superior asua instalação em Santo Tirso.

CDURegem-se pelo lema ‘Trabalho, hones-tidade e competência’ e é, de resto,pelo direito ao trabalho que mais sebatem nestas, como em outras, elei-ções. E se os restantes partidos apre-sentam um determinado número depropostas e medidas, a CDU escolhecentrar-se em nove eixos estratégicos.O desemprego e as medidas para ocombater são, sem surpresa a priori-dade das prioridades. A CDU querefetivar a criação de emprego com“medidas que visem tornar o conce-lho mais atrativo ao investimento coma consequente criação de novos pos-tos de trabalho”. Quer fixar PME’s,melhorar as acessibilidades rodoviá-rias, cobrir o concelho com a rede deágua e saneamento, há anos reivin-dicadas, e dinamizar o comercio tradi-

cional. A criação da marca de SantoTirso é uma proposta comum aos vá-rios partidos e a CDU não é exceçãoe, para isso, quer aproveitar as váriasreferencias do concelho, nomeada-mente as ambientais, e desenvolvero turismo.

Garantem que todo o programafoi elaborado “a partir de contactoscom as populações”, “ouvindo, parti-lhando ideias, problemas, dificulda-des e preocupações” e com base nis-so desenharam as prioridades paraas diversas áreas de intervenção. De-fendem a ”diminuição das assimetriassociais” e, garantindo que “a CDUnão pode abdicar de políticas promo-toras da igualdade social”, queremapoio social adequado para crianças,jovens e idosos, apoio ao cooperati-vismo e defesa de habitação, à recu-peração de habitações degradadas etarifas sociais. São defensores acérri-mos dos serviços públicos e, por isso,defendem, não só o “combate à de-gradação, encerramento e privatiza-ção de serviços públicos existentes”,como a “reivindicação do regressoao concelho dos que foram retira-dos”. O Hospital continua a ser umadas preocupações centrais do parti-

do no que diz respeito à saúde e,mais do que defenderem melhorias,acreditam que a melhor solução é aconstrução de um hospital de raiz,“que sirva os concelhos abrangidospelas duas unidades do CHMA”. Nacultura surge, sem surpresa, o cinetea-tro, algo pelo qual pretendem lutarmas que não será prioridade até quese cumpram as necessidades básicas.A melhoria da iluminação noturna, aintervenção na feira, a manutenção depasseios pedonais ou a educaçãoambiental são mais algumas das ideiasque a CDU ser propõe concretizar.Diferente de todos os outros é, ain-da assim, a ideia de construir um cre-matório que, não sendo nova, é comcerteza pouco comum.

P’RÁ FRENTE SANTO TIRSOO programa eleitoral do movimentoindependente “P’rá Frente Santo Tirso”(PFST) procura combater o despesismodo atual executivo municipal, permi-tindo uma distribuição de fundosmais equilibrada e favorável aos muní-cipes. Para tal, Henrique Pinheiro Ma-chado aponta o disparo nos gastosna aquisição de bens e serviços comoprincipal problema que, diz, “em três

anos do que duplicaram.” A redu-ção destas despesas libertaria umafolga orçamental de quase 30 mi-lhões de euros em quatro anos.

Nesse sentido, o “P’rá Frente San-to Tirso” coloca em agenda a redu-ção dos impostos municipais para osmínimos legais, casos do IMI, da taxade recolha de resíduos e da tarifa daágua. No caso deste último, HenriquePinheiro Machado defende uma rene-gociação de todos os escalões dotarifário como feito pelo município dePaços de Ferreira, colocando em jogoa municipalização do fornecimentode água pública.

Outra das grandes apostas do mo-vimento independente é a questãoda mobilidade, especialmente as con-dições deficitárias da rede viária mu-nicipal. O PFST apresenta uma exten-sa lista de beneficiações de estradase caminhos municipais um pouco portodo o concelho com o intuito de me-lhorar a coesão territorial, de MonteCórdova a Vilarinho. Do programafaz ainda parte uma posta nos trans-portes coletivos, com o alargamentodos TUST a todas as freguesias doconcelho, os STCP a Agrela e o “An-dante” até Santo Tirso. ||||||

A intervenção no Cineteatro tem servido de arma de arremessopolítico durante o período de pré-campanha, mas o que parece certoé que este será o mandato onde será alcançada uma solução definitivapara os escombros do antigo edifício no centro da cidade.

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14 | ENTRE MARGENS | 21 SETEMBRO 2017

INQUERITO

INQUÉRITO A JOAQUIM COUTO, CANDIDATO ÀPRESIDÊNCIA DA CÂMARA MUNICIPALDE SANTO TIRSO PELO PARTIDO SOCIALISTA.

Que jornais lê habitualmente?Os jornais locais, o JN, o Público, oExpresso e os jornais desportivos.

Quanto tempo passa, por dia, noFacebook?Tenho por hábito visitar o meu Face-book pessoal, do Município e do PS-Santo Tirso várias vezes ao dia, bemcomo outros Facebook de interessepessoal, profissional e político.

Restaurante favorito, em Santo Tirso?Depende do que me apetecer comerem cada dia. Felizmente, Santo Tirsojá tem restaurantes para todos osgostos.

Qual foi a pior coisa que já lhe dis-seram?Que não fiz nada em quatro anosde mandato como presidente da Câ-

“Qual o sentidoda políticasem as pessoas?”

PS apresenta os cincomosqueteiros ealgumas novidades

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Costuma dizer-se que em equipa queganha não se mexe e os socialistascertamente tiveram esse chavão fute-bolístico em conta na preparação daslistas candidatas à Câmara e Assem-bleia Municipal. Os nomes cimeirosmantêm-se. Joaquim Couto, AlbertoCosta, Ana Maria Ferreira, José PedroMachado e Tiago Araújo continuarão,caso eleitos, nas posições que ocupamneste momento. Rui Ribeiro também.

Em comício realizado no ParqueD. Maria II, com o mosteiro de SãoBento como pano de fundo, “imagemicónica e paradisíaca da cidade”, asnovidades ficaram para os lugres pos-teriores. Na lista proposta para a câ-mara municipal completam os lugresefetivos Sílvia Tavares, engenheira de44 anos; Nuno Linhares, bancário43 anos; Jorge Machado, jurista de31 anos e Sofia Andrade, 29 anostécnica de diagnóstico e terapêutica.

No caso da Assembleia Municipalas novidades são mais profundas.Alguns históricos continuam a inte-grar a lista de elegíveis, mas na suamaioria as caras são novidades: jovense mulheres dos mais variantes qua-drantes profissionais numa tentativaclara de fazer refletir a sociedade tirsen-

se. Dos 27 nomes candidatos, 10 sãomulheres e 12 têm menos de 40 anos.

Na sua intervenção, perante umaplateia numerosa e entusiástica, Joa-quim Couto fez o elogio aos candida-tos que um a um foram subindo aopalco. Àqueles que “abraçaram os prin-cípios fundadores do partido socia-lista de igualdade e solidariedade” efazem parte desta solução política.

O atual presidente da câmara re-fere que a sua equipa são os verea-dores que servem consigo, mas tam-bém “os funcionários da câmara e dasjuntas de freguesia e os agentes eco-nómicos, sociais e culturais” com quemcontactou nos últimos quatro anos.

Elsa Mota, que subiu ao púlpitoem nome de todos os candidatos àsjuntas de freguesia que se encontra-vam na sua retaguarda, falou de umpresidente próximo, realçando “a im-portância da proximidade das juntasde freguesia com os cidadãos” e dosproblemas do quotidiano. “Tem havi-do descentralização, visitas, delega-ção de competências e transferênci-as de verbas superiores às propostaspelo OE”, concluiu a presidente dajunta de Rebordões.

Rui Ribeiro, por sua vez combateua ideia de descrédito que muitas apon-tam à Assembleia Municipal enquantoinstituição, argumentando que a as-sembleia foi discreta, mas eficiente”,dando provas de “democracia e liber-dade”, pois todos têm o direito à pa-lavra. Ribeiro que se recandidata aocargo aproveitou a oportunidade paraatacar a principal oposição dos so-cialistas, classificando-a como “amorfa”.

“Temos um programa sonhador eambicioso”, declarou Joaquim Couto.“É necessário que todos vão votar,porque só com uma votação maciça,podemos exercer os nossos manda-tos e cumprir os nossos compromis-sos. Há muito ainda para fazer.” |||||

ATUAIS VEREADORES E PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNI-CIPAL REPETEM OS LUGARES DE 2013, SENDO QUE ARENOVAÇÃO FICOU PARA OS LUGARES SEGUINTES DASLISTAS COMPOSTAS POR CADA VEZ MAIS JOVENS E MULHERES

AUTÁRQUICAS 2017 | PS mara Municipal de Santo Tirso.

E a pior que disseram sobre si?Que era velho.

Maior elogio?Que Santo Tirso está a mudar. Paramelhor.

Tem algum talento escondido?Não escondo aquilo que sou.

Quais são os seus vícios?Ouvir música clássica e ver filmespoliciais.

Se pudesse conhecer uma pessoa(viva ou morta) quem seria? Porquê?A Madre Teresa de Calcutá. Pela ge-nuína e cativante simplicidade e peloamor ao próximo. Desinteressado einspirador.

Quem teve maior impacto na suavida?A minha mãe.

Memória mais embaraçosa?Não me recordo.

O que não quer deixar de fazer navida?O Expresso do Oriente.

Que pergunta gostava que lhe fizes-sem?Qual o sentido da política sem aspessoas?

Que conselho daria ao seu ‘eu’ de15 anos?Prepara-te para a vida. |||||

ANDREIA NETOImpreparada edesconhecedora darealidade doMunicípio.

HENRIQUE PINHEIROMACHADOÉ um homem degrande estatura.

MARIA AUGUSTACARVALHOSimpática, tranquila econvicta.

O QUE TEM ADIZERJOAQUIMCOUTODOS SEUSADVERSÁRIOSPOÍTICOS

“[Gostava de terconhecido] aMadre Teresa deCalcutá. Pelagenuína e cati-vante simplicida-de e pelo amor aopróximo”.

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ENTRE MARGENS | 21 SETEMBRO 2017 | 15

INQUÉRITO A MARIA AUGUSTA CARVALHO, CANDIDATA À PRESIDÊNCIADA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO PELA CDU

“É para mim um elogio saberque sou identificadacom o lema ‘trabalho,honestidade e competência’”

Que jornais lê habitualmente?Os que toda a gente que gosta deestar informada lê, evidentemente quecom a devida atenção crítica. Todasas quintas-feiras, aquele que, além domais, diz o que todos calam, aqueleque dá o nome à Festa!

Quanto tempo passa, por dia, nofacebook?Não sou fã. Só praticamente uso emcaso de trabalho e neste momentode campanha em termos da CDU. Soumais adepta de um livro, de uma vol-ta respirando liberdade por aí.

Restaurante favorito, em Santo Tirso?Não vou na minha vida quotidianaa restaurantes.

Qual foi a pior coisa que já lhe dis-seram?Não sou pessoa de guardar ranco-res, sinceramente, se ma disseram,não me lembro.

E a pior que disseram sobre si?Se o fizeram foi pela calada, não sei.

Maior elogio?É para mim um elogio saber que souidentificada com o lema ‘trabalho,honestidade e competência’ da CDU.A nível profissional, ainda hoje serchamada, com carinho infinito de‘professorinha’.

Tem algum talento escondido?Em tudo sou transparente.

Quais são os seus vícios?Vícios não tenho. Ah, se roer as unhasé vício… tive-o mas já me curei.

Se pudesse conhecer uma pessoa

Se uma pontinha doque sou levantei, deoutros não vou anível pessoal falar.Penso que, tal comona natureza, é dadiversidade quesurge o equilíbrio, ariqueza, o avanço. Atodas as candidatu-ras, dentro dosparâmetros dorespeito pela pessoahumana que, emboraportadores deprojectos diferentes,todos somos, desejoboa campanha. E estemeu ‘boa’ tem a vercom dignidade, comfazer passar amensagem com baseem projectos e ideias,nunca em desrespei-tos ou confrontospessoais. É essadignidade que daCDU podem todos,mais uma vez,esperar.

O QUE TEM ADIZER MARIAAUGUSTACARVALHODOS SEUSADVERSÁRIOSPOLÍTICOS

(viva ou morta) quem seria? Porquê?Concentro-os a todos em alguém quena sua racionalidade científica, nabusca da interpretação da vida e douniverso tudo revolucionou; alguémcujas leis de interpretação do mun-do ainda hoje se mantêm (não falono domínio do infinitamente peque-no ou das velocidades próximas daluz); alguém que em pleno séc.XVIIdesmistificou a então considerada na-tureza sobrenatural do arco-íris; al-guém que, na sua imensa sabedoriafoi capaz de dizer ‘se cheguei até aqui

é porque me apoiei no ombro de gi-gantes’ – citei Newton, Isaac Newton,que na sua sabedoria e humildade éuma das minhas referências.

Quem teve maior impacto na suavida?Sou o produto de uma genética queos meus pais me transmitiram masessencialmente um produto do meioem que cresci e me insiro. Todosquantos por mim passaram um pou-co de si me deixaram e ajudaram amoldar o ser que hoje sou.

Memória mais embaraçosa?Devo-as ter tido, mas de imediato denenhuma me recordo. Ah! Em tardede marcha lenta, fomos entregar umabaixo-assinado em defesa da nossamaternidade ao Governo Civil do Por-to. No final, vou comprar uma garra-finha de água enquanto o meu jo-vem camarada me espera no carro.Garrafa na mão, corro… entro… e doucomigo sentada num outro automó-vel com alguém espantado me olhan-do. E se entrei à velocidade do som,à da luz me escapuli. Entretanto, omeu amigo e camarada, no carro atrás,ria-se… e lá fui eu pedir desculpa.

O que não quer deixar de fazer navida?De me indignar, de reagir, de lutarcontra toda e qualquer injustiça, dedizer presente quando é necessárioestar ‘lá’. De participar na construçãoda cidade sem muros nem ameiasna sociedade onde não haja gentemais gente que outra gente.

Que pergunta gostava que lhe fizes-sem?No dia 1 de outubro, resultados apu-rados. “É de alegria que chora(s)?!”

Que conselho daria ao seu ‘eu’ de15 anos?Nada me ocorre. Talvez um ‘antes que-brar que torcer’, mas isso já o meu ‘eu’de 15 anos desde menina sabia… |||||

Todos quantos por mimpassaram um pouco de si medeixaram e ajudaram amoldar o ser que hoje sou.

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16 | ENTRE MARGENS | 21 SETEMBRO 2017

ATUALIDADE

“A felicidade é umprojeto que partedo conhecimento”QUEM O DIZ É O ESCRITOR VALTER HUGO MÃE QUEACREDITA, AINDA, QUE “POUCAS COISAS SÃO TÃOSAGRADAS COMO A PASSAGEM DO CONHECIMENTO”

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE S. MARTINHO

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Como já é tradicional no Agrupa-mento de S. Martinho, o colóquio“Communicare et educare” marcouo arranque do ano letivo e a cerimó-nia de abertura, que também serviu paraa entrega de prémios e diplomas aosmelhores alunos do ano findo, contoucom a presença de uma personalidadede relevância nacional. O escritor ValterHugo Mãe, que foi apresentado deforma cativante pela professoraErmelinda Silva, referiu, numa comu-nicação simples e informal a sua sa-tisfação de estar numa escola que atétem uma feira do livro com datamarcada. Relevando a importância daescola, afirmou que “poucas coisassão tão sagradas como a passagemdo conhecimento” e que “a felicida-de é um projeto que parte do conheci-mento” e, dirigindo-se aos alunos pre-sentes, disse pertencerem a uma ge-ração que “frequenta muito mais ostextos”, já que os meios de comuni-cação de que dispõem implicam uma

relação com o ler e o escrever que asua geração não tinha e que, emconsequência disso, a nova geração irárevelar grandes escritores porque algunsirão ter essa espécie de revelação dever a escrita como algo necessário.

No discurso que se seguiu à abertu-ra musical por um grupo de alunose professores, José Queijo Barbosa,que inicia um novo mandato de qua-tro anos como diretor do agrupamen-to, deu conta de algumas particulari-dades do projeto educativo. Basea-do no lema “conhecer, compreender,cativar, construir”, o projeto acrescentadois referenciais aos que estão defi-nidos no perfil do aluno: bibliotecasescolares/media e arte/humanidades,com a introdução no currículo flexívelde Oficinas de Teatro e de audiovisuais.

|||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“Os pais também tem a certeza quese deixarem os meninos eles entramem segurança, não há ninguém afazer manobras para sair com os car-ros”. Esta é apenas uma das vanta-gens que a diretora do Agrupamen-to de Escolas D. Dinis, Cláudia Soa-res, encontra na recente requalificaçãoda entrada da escola levada a cabopela Câmara Municipal”. O espaçoera caótico: “às horas de entrada naescola, às oito e meia, à hora de al-moço e à saída era muito complica-do”, adiantou sublinhando que quan-do a escola foi requalificada o espa-ço exterior não acompanhou a evo-lução. “A construção desta praça foiotima, dá visibilidade à escola e con-fere um acesso organizado à esco-la”, refere Cláudia Soares.

A requalificação custou cerca de70 mil euros e inclui a ampliação dezonas pedonais e de lazer, bancos ejardim; uma obra que o presidenteda Câmara, Joaquim Couto, conside-ra de “pequena monta, em termos fi-nanceiros, mas de grande utilidadepública e de grande consequência

Já é mais fácilaceder àEscola D. DinisREQUALIFICAÇÃO DO ACESSO À ESCOLA INAUGURADAPOR JOAQUIM COUTO, NO DIA EM QUE ASSINALOUTAMBÉM A INAUGURAÇÃO DO SKATE PARQUE,CONSTRUÍDO NO PARQUE DE GEÃO, LOCALIZADO NASPROXIMIDADES DA ESCOLA SECUNDÁRIA D. DINIS

social”. Couto lembra que a interven-ção feita na escola não incluía a par-te exterior e adianta: “Quando nóstivemos conhecimento disso, desdelogo nos prontificamos a colaborarcom o Estado e com a escola e éisso que hoje aqui concluímos”.

A obra faz parte de um conjuntode várias requalificações de que estáa ser alvo aquela zona, mais concre-tamente com a criação do Parque Ur-bano de Geão, um espaço que vaiter ligação direta à Escola D. Dinis eque contempla ainda um parque in-fantil e um skate parque.

O Skate parque foi, de resto, inau-gurado na mesma sexta, feira, dia 15,em clima de absoluto entusiasmo. Opresidente da Câmara comprometeu-se, investiu cerca de 200 mil euros ecumpriu dando aos jovens um espa-ço, localizado na quinta de Geão, quepermite a prática de skate, bmx e pa-tins em linha. Tem um área de 1200metros quadrados e capacidade paraacolher, em simultâneo 90 pratican-tes, ideal, inclusivamente, para a rea-lização de competições.

Para o presidente da Câmara, “estaé uma forma menos convencional deapoiarmos o desporto”. “Não nosbasta apoiar o desporto mais tradici-onal, como o futebol. Queremos terespaço para todos, incluindo os maisradicais”, concluiu. |||||

SANTO TIRSO | OBRAS

IMAGEM DA INAUGURAÇÃODO ACESSO À SECUNDÁRIAD. DINIS E DA INAUGURA-ÇÃO DO SKATE PARQUE, NOPARQUE DE GEÃO

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ENTRE MARGENS | 21 SETEMBRO 2017 | 17

Autarquia aposta em novos acessose em via panorâmicapara devolver o rio à cidade||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“Desde há vários anos e à medidaque as zonas empresariais aqui à voltado no da A3 foram crescendo, foi-se verificando que era necessário me-lhorar estes três nós: o nó da pontede Frádegas, o nó da Ermida e o nóde acesso à saida da autoestrada deFontiscos”. As necessidades enume-radas pelo presidente da Câmara, Joa-

DEPOIS DE FRÁDEGAS, ERMIDA E FONTISCOS TERÃO ACESSOS MELHORADOS

quim Couto, serão, agora, satisfeitascom a realização de um projeto quevisa a melhoria das acessibilidades.

A intervenção na ponte de Fráde-gas, que estará a cargo da Câmara, jáera conhecida mas o presidenteanunciou a criação de um novo aces-so a Fontiscos e a reformulação donó da Ermida que, acredita o autarca,“ficarão fracamente beneficiados. “Amelhoria do nó da Ermida e do de

A reformulação dos nós de Fon-tiscos e Ermida custarão à volta deum milhão de euros mas JoaquimCouto garante ser ainda prematuroavançar com um “valor definitivo por-que a IP ainda está a fazer o projeto”.Sobre as zonas industriais existentesno concelho, Couto acredita que sãosuficientes para satisfazer as necessi-dades. “Se juntarmos a estas zonasoutras espalhadas pelo concelho, te-mos espaço mais que suficiente paraos próximos 20 anos de implemen-tação empresarial”. “Não é necessá-rio mais espaço empresarial no nos-so município”, enfatizou o autarca.

VIA PANORÂMICA EM ANDAMENTOAdjudicada está já a Via Panorâmicaque irá unir a av. Soeiro Mendes daMaia e a ponte nova, junto à Fábricade Santo Thyrso e pretende dar conti-nuidade às políticas de aproximaçãoda cidade ao rio. O presidente da Câ-mara acredita tratar-se de “uma obrade grande importância para a reor-ganização do espaço público, que re-sultará na criação de uma via estrutu-rante com paisagem essencialmenteverde e sem barreiras arquitetónicas”.

A obra, avaliada em cerca de ummilhão e quinhentos mil euros, re-sultará, ainda, na criação de uma pra-ça junto à Fábrica de Santo Thyrsoque dará uma nova imagem à entra-da do equipamento. “Todos os proje-tos que temos vindo a apresentar, querpara executar agora quer para exe-cutar no futuro, têm essa dinâmica,essa componente ambiental e pedo-nal, ou seja, é nosso objetivo devol-ver cada vez mais, e paulatinamente,o espaço público às pessoas. As pes-soas são a nossa prioridade, e é pre-ciso criar condições para dar respos-ta a esse objetivo, é preciso requalificaros espaços públicos, os estacionamen-tos, arborizar a cidade e criar meiosalternativos de transporte, por todoo concelho”, concluiu o presidente.O projeto é financiado pelo Progra-ma Operacional Regional do Norte. |||||

Fontiscos, junto à autoestrada seráda inteira responsabilidade da IP(Infraestruturas de Portugal), pagan-do a Câmara Municipal 15 por cen-to da obra, explicou Joaquim Couto,adiantando que no caso da pontede Frádegas passa-se o contrário. Acâmara assume a responsabilidade daobra, “que está já adjudicada e vaiiniciar-se brevemente”, e a IP participacom um valor de 600 mil euros.

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18 | ENTRE MARGENS | 21 SETEMBRO 2017

ATUALIDADEEntregue viaturaflorestal de combate aincêndiosAUSÊNCIA DE PROTOCOLO MARCOU A ENTREGA DA VIATURA, ASSUMIDAPELA DIREÇÃO COMO “HOMENAGEM AO CORPO ATIVO”.

VILA DAS AVES | BOMBEIROS

Nas palavras de Carlos Valente, pre-sidente da direção da AssociaçãoHumanitária, “Homenagem ao corpoativo”, como ficou inscrito na placadescerrada, foi o sentido da entregaà corporação da viatura florestal decombate a incêndios (VFCI) cuja aqui-

sição a direção assumiu, correspon-dendo a um pedido do comando. Ocarro, que já entrou ao serviço hácerca de um mês, foi agora benzidopelo Padre Fernando Abreu em ceri-mónia simples e informal que decorreuno passado dia 16 de setembro. Trata-

se de uma viatura usada, importada edevidamente certificada, a exemplo deoutra que a corporação já tinha, comum custo de cerca de 31 mil euros,tendo já sido obtidas algumas com-participações de empresas e particu-lares para ajudar a suportar a despe-sa. Segundo o presidente da direção,depois de conseguir três carros novalor de cento e vinte mil euros acusto zero para a Associação e sen-do esta uma pretensão antiga docomando, propôs na direção a aquisi-ção da viatura e esclareceu que mes-mo que não venha a haver mais do-nativos para este carro e que tenha deser a direção a suportar a totalidadeda verba ainda em falta, isso de modonenhum afetará a boa saúde atualdas finanças da Associação Huma-nitária. Teve também lugar a entregaaos bombeiros presentes dos fatos apro-priados ao combate a incêndios, jáanunciados na cerimónia de aniversá-rio, por só agora ter ficado disponível atotalidade dos oitenta fatos obtidos. |||||

Adalberto Carneiro, presidenteda mesa da Assembleia Geral daAssociação Humanitária dos Bom-beiros de Vila das Aves, confir-mou ao Entre Margens que, “co-mo é do conhecimento das pes-soas que se interessam pela vidados bombeiros, do grupo inicialque se propôs para os corpossociais houve algumas demissõesumas por motivos mais pessoaisque outras, algumas por motivosprofissionais”. Mas garantiu queisso não compromete o normalfuncionamento da direção, poiscontinua a haver um número su-ficiente de elementos que, estatu-tariamente, permite a sustentaçãoda mesma sem necessidade derecurso a eleições antecipadas.

“Neste momento, com a esta-bilidade que existe – direção comnúmero suficiente, mesa da as-sembleia com número suficiente,conselho fiscal também – estãoreunidas todas as condições parase terminar o mandato”, no finaldo ano corrente, pelo que, previ-sivelmente, haverá eleições até es-sa data. Adalberto Carneiro refe-riu ainda não ter chegado à mesada assembleia qualquer solicita-ção de eleições antecipadas oumesmo sequer de reunião da as-sembleia para discussão de even-tuais dúvidas sobre a estabilida-de da direção pelo que não foinecessária, da sua parte, qual-quer tomada de posição.

O Entre Margens procurou ou-vir alguns dos demissionários oque, por diversos motivos, não foipossível concretizar até esta data. ||||

PRESIDENTE DAASSEMBLEIA CONFIRMADEMISSÕES NA DIREÇÃOMAS GARANTEESTABILIDADE

ENTREGA DE VIATURA FOIFORMALIZADA EM CERIMÓNIAREALIZADA NO SÁBADO, 16 DESETEMBRO

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ENTRE MARGENS | 21 SETEMBRO 2017 | 19

Vida nova para aFábrica da Miséria

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

A empresa Lismânia, ferragens e de-corações Lda que tem sede em S.Tomé de Negrelos, adquiriu recen-temente as instalações da antiga Fá-brica de Tecidos de Rebordões, maisconhecida por Fábrica da Miséria,com o objetivo de aí estabelecer assuas novas instalações. Segundo in-formações obtidas pelo Entre Mar-gens junto da administração da em-presa, o património edificado vai serreabilitado e ampliado de modo aalbergar uma moderna e funcionalunidade industrial mas salvaguar-dando tanto quanto possível a tra-ça original.

Trata-se de um projeto que re-presenta um investimento global su-perior a 2,5 milhões de euros, quevai criar entre 5 a 10 postos de tra-balho e que já mereceu a declara-ção de interesse municipal. A esco-lha desta antiga fábrica teve em conta

INSTALAÇÕES DA ANTIGA FÁBRICA DE TECIDOS VÃO SERRECUPERADAS PARA INSTALAR A LISMÂNIA

REBORDÕES | EMPRESAS

a proximidade das futuras instala-ções em relação à atual sede daempresa e a sua localização face àestrada nacional, que facilita o aces-so a veículos pesados, não sendoporém alheia à decisão a ligaçãoafetiva dos fundadores da Lismâniaa esse local. O início dos trabalhosestá previsto já para outubro, sendoprevisível a conclusão no início de2019. O projeto, de que apresenta-mos uma imagem virtual, é da res-ponsabilidade de Ricar-do Azeve-do Arquitetos, de Santo Tirso. |||||

A cadeia alemã de supermercadosLIDL vai instalar em Santo Tirso umnovo Centro de Distribuição e Logís-tica e o armazém de congelados quese encontravam em Ribeirão. O in-vestimento, que ronda os 50 mi-lhões de euros, é um dos maioresfeitos no concelho, a nível externo,e ficará localizado na zona indus-trial da Ermida. O Presidente da

LIDL instala-se na ErmidaCâmara Municipal, Joaquim Coutogarante que a autarquia está a tra-balhar para que “isso aconteça omais brevemente possível, dando to-das as facilidades legais e burocráti-cas para acelerar o processo”.

O novo Centro de Distribuiçãoe Logística do LIDL, em Santo Tirso,tem conclusão prevista para o finaldo próximo ano. |||||

Em casua está uminvestimento superiora 2,5 milhões de euros,que vai criar entre 5a 10 postos de traba-lho e que já mereceua declaração deinteresse municipal.

Imortalizar AlbertoCarneiro umapedra de cada vez

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

“Tínhamos um compromisso com oprofessor Alberto Carneiro, para aconstrução deste centro de arte, coma contrapartida de que ele cederiauma parte significativa do seu espó-lio, quer em escultura, quer em de-senhos ou fotografia”, anunciou Joa-quim Couto em conversa com osjornalistas. “O primeiro passo paraa concretização desse espaço foi da-do aqui, hoje, e será um lugar ondeserão promovidas exposições per-manentes e temporárias de outrosescultores. Não será um centro deescultores, mas um centro de inves-tigação, de conhecimento e de divul-gação da obra, da arte e da escul-tura de Alberto Carneiro”, explicou.

O projeto no valor de um milhãoe trezentos mil euros ocupará umquarteirão da Fábrica de Santo Thyr-so, com conclusão prevista para den-tro de 15 meses. Para além das obrasdoadas ao município pelo escultor,o novo espaço museológico contem-plará espaços para exposições tempo-rárias, servindo como “centro de in-vestigação, conhecimento e divulga-ção” da obra de Alberto Carneiro.

A cerimónia de lançamento da

primeira pedra contou com a presen-ça do secretário de Estado da cultu-ra, Miguel Honrado que teceu elo-gios ao posicionamento da autar-quia tirsense na promoção culturalcomo pilar do desenvolvimento. “Éfundamental que as políticas cultu-rais contribuam para a coesão soci-al e territorial”, afirmou. “Este e umprojeto notável por essa coesão eporque está integrado num quartei-rão cultural que, pela diversidadeque apresenta, tem uma capacidadede atratividade diferente.”

Catarina Rosendo, viúva de Al-berto Carneiro e represente dos her-deiros, notou que este Centro eraum desejo do artista para que, “a suaobra, pudesse ser fruída pelo públi-co, porque Alberto Carneiro sem-pre disse que os significados da obrade arte estão no próprio espe-tador.Se ela não tiver a ocasião de ser vistae estiver fechada em algum sítio, per-de grande parte do seu sentido.”

O novo espaço museológico seráa casa do escultor da natureza noconcelho que desde a década de90 se viu transformado pela suaação artística e do qual o MuseuInternacional de Escultura Contem-porânea era o seu maior legado. |||||

A Câmara de Vila Nova de Famalicãoanunciou o início de obras de con-servação e valorização da históricaponte de Lousado e a sua integraçãona Rota do Românico, um roteiro tu-rístico-cultural que começou no âm-bito dos concelhos que integram aAssociação de Municípios do Valedo Sousa, foi depois alargada paraenglobar outros municípios do vale doTâmega e do vale do Douro e querecentemente passou também a englo-bar os municípios da ComunidadeIntermunicipal (CIM) do Ave. O desen-volvimento do projeto permitiu a recu-peração e abertura ao público de deze-nas de monumentos do estilo româ-nico nos vários concelhos atrás refe-ridos. As obras a realizar destinam-se ao tratamento e limpeza das canta-rias de granito, restauro e nivelamen-to do tabuleiro e consolidação estru-tural para eliminar fatores de risco emelhorar as condições de segurança.

A ponte da Lagoncinha está clas-sificada como monumento nacionale remonta ao período medieval. Se-gundo os especialistas, terá sido cons-truída para substituir uma outra roma-na, que permitia a travessia do rioAve e integrava a via romana que li-gava o Porto a Braga. |||||

Ponte daLagoncinhaintegra Rota doRomânico

VALE DO AVE | PATRIMÓNIO

O LANÇAMENTO DA PRIMEIRA PEDRA DO CENTRO DEARTES ALBERTO CARNEIRO MARCA O INÍCIO DOPROJETO QUE VAI COLOCAR AO DISPOR DA SOCIEDADE AOBRA DO ESCULTOR QUE DEFINIU UMA ERA NA ARTECONTEMPORÂNEA NACIONAL.

SANTO TIRSO | CULTURA

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20 | ENTRE MARGENS | 21 SETEMBRO 2017

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Não foi fácil, mas finalmente o CD Avesconquistou os primeiros três pontosda temporada. Em casa, onde já tinha

Primeira vitórianão retiraDesportivo dos aflitos

18 - CD AVES06 04 17 - CHAVES06 04

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - FC PORTO 06 18

2 - SPORTING 06 18

3 - MARÍTIMO 06 15

4 - BENFICA 06 135 - RIO AVE 06 10

7 - FEIRENSE 06 08

9 - V. GUIMARÃES 06 07

10 - PAÇOS DE FERREIRA 06 06

11 - PORTIMONENSE 06 06

6 - BRAGA 06 09

06

13 - BOAVISTA 06 06

16 - MOREIRENSE

06 0614 - V. SETÚBAL

06 05 15 - TONDELA06 05

12 - ESTORIL 06 06

078 - BELENENSES

PAÇOS DE FERREIRA 1 - V. SETÚBAL 0

MARITIMO 2 - CD AVES 1

BOAVISTA 2 - BENFICA 1

SPORTING 2 - TONDELA 0BELENENSES 2 - ESTORIL 1

BRAGA 2 - V. GUIMRÃES 1

FC PORTO - PORTIMONENSEESTORIL - CHAVES

RIO AVE 1 - FC PORTO 2

BENFICA - PAÇOS DE FERREIRAFEIRENSE - BELENENSESV. GUIMARÃES - MARÍTIMO

TONDELA - BRAGA

MOREIRENSE - SPORTING

JORNADA 06 - RESULTADOS

CD AVES - RIO AVE

PORTIMONENSE 2 - FEIRENSE 1CHAVES 3 - MOREIRENSE 0

V. SETÚBAL - BOAVISTA PRÓ

XIM

A JO

RNAD

A 7

- 22

A 2

5 SE

T.

onal e a estreia de Paulo Machado.Numa partida cheia de ritmo com

oportunidades a surgirem dos doislados do campo, foram os forasteirosa abrir o marcador ao minuto 25’. Nasequência de um canto Bouba Saréganha de cabeça à defensiva do CDAves e obriga Quim a uma defesa com-plicada que leva a bola embater na tra-ve. Na recarga Nuno Tomás desvia efaz mais um golo no campeonato.

Os anfitriões sofreram nos minu-tos a seguir ao golo e o Belenensespassou a dominar com mais clareza.Os mais inconformados do ladoavense, Ryan Gauld e Salvador Agra,iam causando estragos esporadica-mente. Até que ao minuto 42’, Aran-go descobre Agra a aparecer fulmi-nante do lado contrário que, com fri-eza empata a partida mesmo antesdo intervalo.

No recomeço, Diogo Viana aindacoloca Quim em apuros, mas a revi-ravolta consumou-se dois minutosmais tarde. Mais uma vez, SalvadorAgra a trabalhar muitíssimo bem pelocorredor direito do ataque avense,cruza atrasado para a cabeça da áreaonde surge um fulgurante Ryan Gauldque de primeira coloca o Desportivo

FORMAÇÃO AVENSE TREMEU, CAIU E SOUBE LEVANTAR-SE NA RECEÇÃO AOBELENENSES. AGRA E GAULD MARCARAM NA REVIRAVOLTA E OFERECERAM AOS DACASA O PRIMEIRO TRIUNFO NO REGRESSO À 1ª LIGA. DESLOCAÇÃO À MADEIRATERMINA EM DERROTA E QUEIXAS PELO ESTADO DO RELVADO.

deixado boas indicações frente aoSporting e ao Braga, os pupilos de Ri-cardo Soares não se deixaram levarpela intranquilidade e pressão do resul-tado e reagiram ao golo do adversárioainda na primeira parte, concluindo a

reviravolta no marcador logo a abrir aetapa complementar, no encontro quemarcou o regresso de Quim à titulari-dade e ao principal campeonato naci-

LIGA NOS | DESPORTIVO DAS AVES

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ENTRE MARGENS | 21 SETEMBRO 2017 | 21

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na frente do marcador.Até ao final muito sofrimento. O

CD Aves entregou totalmente o domí-nio do encontro ao Belenenses e aformação aos comandos de Domin-gos Paciência não se fez rogada.Oportunidades foram muitas, inclu-indo bolas ao poste, enquanto Quimia fazendo o que podia.

Na última jogada, bem dentro dosdescontos até Muriel Becker, guardiãodos azuis do Restelo foi incentivado asubir à área contrária para marcaçãode uma bola parada. Mas o resultadoestava feito. 2-1 para o Aves. Primeiravitória no regresso à primeira liga.

DERROTA NA DESLOCAÇÃOÀ MADEIRAO arranque fenomenal do Marítimocontinuou na receção dos ilhéus aoDesportivo, somando a quinta vitóriaem seis jornadas. Rodrigo Pinho bi-sou no primeiro tempo e AlexandreGuedes reduziu.

Numa partida que ficou marcadapela lesão de Ryan Gauld logo a abrir,o que motivou críticas por parte doCD Aves relativamente ao estado dorelvado, foi o Marítimo a assumir ojogo e adiantar-se no marcador aos17’ quando Rodrigo Pinho deu o me-lhor seguimento a um cruzamento comconta, peso e medida de Edgar Costa.

O desacerto avense custou-lhescaro. Onde Carlos Ponck e Amiltondesperdiçaram, Rodrigo Pinho concre-tizou. Desta vez em contra-ataque, pe-rante Quim que ainda desviou o re-mate, o avançado dos insulares dila-tou a vantagem ao minuto 39’.

Já na fase final do encontro, Ale-xandre Guedes, desta vez suplente,correspondeu da melhor forma a umcruzamento de Arango da ala esquer-da e reduziu o marcador, estabele-cendo o resultado final.

Após a sexta jornada, o Desportivoocupa o 18º lugar com 4 pontos, osmesmos do Chaves. Na sétima jorna-da, os avenses recebem o Rio Ave nodia 24 de setembro pelas 20h15. |||||

O Quinta dos Lombos adiantou-seno marcador por intermédio de Gon-çalo Sobral aos 9’ e no minuto seguin-te Alessandro Almeida aproveita umadefesa incompleta de Cláudio Car-valho e aumenta a vantagem dos vi-sitantes com uma finalização habili-dosa. Chinobi bisou em minutos se-guidos, primeiro na sequência de umlivre e de seguida num lance emcontragolpe. Pelo meio, Ismael serviuZé Rui que reduziu marcador para oCD Aves. 4-1, resultado com que sechegou ao intervalo.

Com o resultado dilatado, a se-gunda parte foi mais equilibrada com

ESTREIA EM CASA TERMINA COM RESULTADOPESADO PARA O AVES QUE SOMA DUAS DERROTAS EMDOIS JOGOS NO CAMPEONATO.

+ D

ESPO

RTO JUNIORES SUB-19 – 1ª DIVISÃO ZONA NORTE

Jornada 3: Rio Ave 1-1 Desp. AvesJornada 4: Desp. Aves 2-3 Boavista

CAMPEONATO DE PORTUGAL – SÉRIE AJornada 3: Vilaverdense FC 3-0 São MartinhoJornada 4: São Martinho 0-1 Pedras Salgadas

DIVISÃO ELITE AF PORTO (SÉRIE 2)Jornada 1: Barrosas 3-1 Tirsense Vilarinho 0-0 Penafiel BJornada 2: Tirsense 2-2 Vilarinho

DIVISÃO HONRA AF PORTO (SÉRIE 2)Jornada 1: Tirsense B 1-0 BougadenseJornada 2: Águias de Eiriz 2-5 Tirsense B

1ª DIVISÃO AF PORTO (SÉRIE 2)Jornada 1: Lousada 0-0 UDS RorizJornada 2: UDS Roriz 2-1 Raimonda

FUTSAL | LIGA SPORTZONE

Quinta dos LombosdespachaDesportivo

No 26º campeonato mediterrâ-neo de cadetes, juniores e sub-21, que decorreu em Tanger, Mar-rocos, o Karaté Shotokan Vila dasAves esteve representado comquatro atletas selecionados pelaFederação Nacional para represen-tar Portugal.

Tânia Barros em kumite do es-calão cadetes e Manuel Ribeiroem kumite sub-21 conquistarammedalhas de bronze pelos tercei-ros lugares alcançados. Júlio Silvaem kumite cadetes posicionou-se

oportunidades para ambos os lados.O CD Aves foi o primeiro a chegarao golo na etapa complementar atra-vés de Alex Ribeiro após uma exce-lente combinação com Zé Rui aos 31’.Mas o Quinta dos Lombos respon-deu à passagem do minuto 35’ porintermédio de Hugo Eduardo.

O Desportivo das Aves ocupa o12º lugar na Liga SportZone aindasem pontos a par do Fabril Barreiro,Burinhosa e Unidos Pinheirense. Napróxima jornada desloca-se ao terre-no do Burinhosa, em Pataias, Alcobaçado sábado, dia 23 de setembro. |||||TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Duas Medalhaspara o ShotokanVila das Avesem Marrocos

KARATÉ

TÂNIA BARROS E MANUEL RIBEIRO CONQUISTARAM OBRONZE. POR SUA VEZ, JOAQUIM FERNANDES ‘SOMAPONTOS’ COMO ÁRBITRO.

em 5º lugar e Lea Barros não che-gou ao pódio.

Já na Alemanha esteve o mes-tre Joaquim Fernandes, mas enquan-to árbitro, cabendo-lhe arbitrar maisuma manga da Premier League –Karate 1 para o escalão sénior, katae kumite, que decorreu em Leipzig.Joaquim Fernandes, do KarateShotokan de Vila das Aves, estevepresente ainda como árbitro naLion Cup, onde foi escolhido comochefe de tatami, numa competiçãoque teve lugar no Luxemburgo. |||||

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22 | ENTRE MARGENS | 21 SETEMBRO 2017

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INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO. VOGAIS: JOAQUIM FANZERES E JOSÉ MACHADO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES (TE - 1172). CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO,

LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, PAULO R. SILVA, LUDOVINA SILVA,

ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PACHECO, JOSÉ PEREIRA MACHADO, TIAGO GROSSO, AMÉRICO LUÍS FERNANDES,

PEDRO FONSECA, NUNO MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ADÉLIO CASTRO, CATARINA

GONÇALVES, FELISBELA FREITAS E FELISBELA LUÍS FREITAS.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS/DISTRIBUIÇÃO E PUBLICIDADE: MANUEL AZEVEDO

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA DE S. BRÁS, 1 - GUALTAR 4710 -073 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 590 - 21 SETEMBRO 2017

S. TOMÉNEGRELOS

Glória do Céu Gouveia Pereira

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de S. Tomé de Negrelos, com 82 anos de idade,falecida na sua residência no dia 5 de Agosto de 2017. Ofuneral realizou-se no dia 7 de Agosto, na Casa Mortuáriada Vila de S. Tomé de Negrelos, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila de S. Toméde Negrelos. Sua família renova os sinceros agradecimen-tos pela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTOVILA DAS AVES

Deolinda da Silva

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Lordelo, com 87 anos de idade, falecida noWecare - Unidade de Cuidados Paliativos na Póvoa deVarzim no dia 23 de Agosto de 2017. O funeral realizou-seno dia 25 de Agosto, na Capela Mortuária de Vila das Aves,para a Igreja Matriz, indo de seguida a sepultar no Cemi-tério de Vila das Aves. Sua família renova os sinceros agra-decimentos pela participação no funeral e missa de 7º.Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

TROFA

Maria Arminda Monteiro Nunes(Viúva do Sr. Arnaldo da Costa Faria)

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Bougado - S. Martinho, com 86 anos de idade,falecida na Unidade Wecare - Póvoa de Varzim no dia 5 deAgosto de 2017. O funeral realizou-se no dia 6 de Agosto, naCapela Mortuária anexa ao Cemitério, para a Igreja Paro-quial, indo de seguida a sepultar no Cemitério de S. Martinhode Bougado - Trofa. Sua família, renovam os sinceros agra-decimentos pela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTOVILA DELORDELO

Maria Angelina Lopes Alves da Costa(Esposa do Sr. José Carvalho da Costa)

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Lordelo, com 59 anos de idade, falecida na suaresidência. O funeral realizou-se no dia 8 de Agosto, naCapela Mortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paro-quial, indo de seguida a sepultar no Cemitério de Paranhos- Porto. Sua família renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Maria Edite da Silva Torres

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Vila das Aves, com 87 anos de idade, falecida noHospital de S. Tirso no dia 21 de Agosto de 2017. O funeralrealizou-se no dia 22 de Agosto, na Capela Mortuária deVila das Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida a sepul-tar no Cemitério de Vila das Aves. Sua família renova ossinceros agradecimentos pela participação no funeral emissa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Olinda Rosa Neto Coelho Maia

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Vila das Aves, com 59 anos de idade, falecida noHospital de S. Tirso no dia 3 de Agosto de 2017. O funeralrealizou-se no dia 4 de Agosto, na Capela Mortuária deVila das Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida a sepul-tar no Cemitério de Vila das Aves. Sua família renova ossinceros agradecimentos pela participação no funeral emissa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO S. TOMÉNEGRELOS

Rosa Ferreira da Silva

A família participa o falecimento da sua ente querida, com87 anos de idade, falecida no Hospital de S. Tirso no dia 1de Agosto de 2017. O funeral realizou-se no dia 2 de Agos-to, na Casa Mortuária da Vila de S. Tomé de Negrelos,para a Igreja Paroquial, indo de seguida a sepultar noCemitério da Vila de S. Tomé de Negrelos. Sua famíliarenova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Maria da Conceição de Magalhães

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Lousada (Santa Margarida), com 86 anos deidade, falecida na sua residência no dia 10 de Agosto de2017. O funeral realizou-se no dia 12 de Agosto, na Cape-la Mortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo deseguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves. Sua famí-lia, renovam os sinceros agradecimentos pela participa-ção no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

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A família neste momento doloroso e profun-damente sensibilizada pelo apoio e carinho re-cebidos, vêm por este meio agradecer a todosquantos se dignaram a participar no funeralbem como na missa de 7º dia em sufrágio daalma da saudosa extinta.

Funeral a cargo de: Funerária das Aves de Alves da Costa, Unip, Lda.

AGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTON- 24.03.1948 F- 20.08.2017N- 24.03.1948 F- 20.08.2017N- 24.03.1948 F- 20.08.2017N- 24.03.1948 F- 20.08.2017N- 24.03.1948 F- 20.08.2017

Maria Filomena Melo CostaMaria Filomena Melo CostaMaria Filomena Melo CostaMaria Filomena Melo CostaMaria Filomena Melo CostaCoelhoCoelhoCoelhoCoelhoCoelho

A família neste momento doloroso e profun-damente sensibilizada pelo apoio e carinho re-cebidos, vêm por este meio agradecer a todosquantos se dignaram a participar no funeralbem como nas missas de 7º e 30º dia em sufrá-gio da alma da saudosa extinta.

Funeral a cargo de: Funerária das Aves de Alves da Costa, Unip, Lda.

AGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTON- 02.02.1944 F- 18.08.2017N- 02.02.1944 F- 18.08.2017N- 02.02.1944 F- 18.08.2017N- 02.02.1944 F- 18.08.2017N- 02.02.1944 F- 18.08.2017

Rosa Alberta Correia de SáRosa Alberta Correia de SáRosa Alberta Correia de SáRosa Alberta Correia de SáRosa Alberta Correia de Sá(Aposentada do Centro de Saúde de Negrelos e A(Aposentada do Centro de Saúde de Negrelos e A(Aposentada do Centro de Saúde de Negrelos e A(Aposentada do Centro de Saúde de Negrelos e A(Aposentada do Centro de Saúde de Negrelos e Aves)ves)ves)ves)ves)

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HOM’ESSAENTRE MARGENS | 21 SETEMBRO 2017 | 23

José Miguel Torres

MassagistaRecuperação Física

Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Amor: É tão mais duradouroquanto menos se souber da pes-soa amada. Sexo: Faça como oanimal, não passe ao lado de umbom chafardel. Saúde: consulte oseu oftalmologista e saiba comocorrigir a presbiopia. Dinheiro:faça bem as contas antes de to-mar decisões de investimento elembre-se que o segredo é a almado negócio. Pensamento positi-vo: “Por cada promessa na mão,duas a voar”

TOURO (21/4 A 20/05)Amor: Dê mais atenção à família eà sua cara-metade e se for deviagem, leve-os consigo. Sexo:Não deixe que o trabalho inter-rompa a sua atividade sexual.Mesmo uma queca mal dada lhedará outro ânimo para enfrentaro trabalho. Saúde: O Serviço Naci-onal de Saúde espera por si, étempo de acalmar o ritmo e defazer um check-up geral. Dinhei-ro: Tenha as contas em dia, vai verque irá dormir mais descansado.Pensamento positivo: “Não fujo adesafios porque encara-los defrente é sempre melhor que levarcom eles por tras”.

GÉMEOS (21/5 A 20/06)Amor: Não confundir o amor àterra com o amor pelo outro, anecessidade de tapar buracos nãoé a mesma. Sexo: é tempo de dar

azo às suas fantasias. Comece pormudar de local e não desdenheuma boa sacristia. Saúde: Não adieuma má notícia e atenda o telefoneao seu médico. Dinheiro: seja cria-tivo na gestão do seu dinheiro ese, necessário for, venda a alma aodiabo. Pensamento positivo: Agra-deço ao Senhor todos os(de)votos, crendo sempre quenunca serão de mais.

CARANGUEJO (21/06 A 21/07)Amor: dê uma oportunidade aoamor, lembre-se que ele não temidade, deixe-o desabrochar todosos dias. Sexo: Não desista, o pontoG irá encontrar antes de ocineteatro a cidade recuperar.Saúde: Aproveite melhor o dia;lembre-se que deitar cedo e cedoerguer dá saúde e faz crescer.Dinheiro: Evite gastos superflus,não sendo o Cavaco Silva, não ésensato viver acima das suas possi-bilidades. Pensamento positivo: “Ainércia é o segredo dos que nãofazem nada”

LEÃO (22/07 A 22/08)Amor: Azar ao jogo, sorte ao amor:não hesite e aposte nas relações deamizade e vai ver que sairá comforça de leão para os próximoscombates. Sexo: é tempo de darrazão a Woody Allen que, questio-nado sobre se o sexo é sujo res-pondeu “Só se for bem feito”. Saú-de: Não desdenhe as medicinas

HORÓSCOPO DAS AUTÁRQUICAS

alternativas e escreva sobre os seusbenefícios numa coluna de jornal.Dinheiro: Não aposte em demasia-do na mesma fonte. O tempo é deseca e nem todas as águas são potá-veis. Pensamento positivo: “Nãodivulgo opiniões nas redes sociais:os amigos não precisam, os inimi-gos não me lixam”

VIRGEM (23/08 A 22/09)Amor: Amarei os meus inimigosmais do que a mim mesmo. Momen-to propício para encontros debai-xo da laranjeira. Sexo: Há fogospor apagar à sua volta, não se dis-traia. Saúde: seja mais criteriosonos afetos: propensão para amononucleose infecciosa. Dinhei-ro: Seja poupado mas não forreta elembre-se dos tempos em que eramas vezes que mais pedia do quedava. Pensamento positivo: “Nãoprego rasteiras ao próximo, ele ha-de espalhar-se sozinho.”

BALANÇA (23/09 A 22/10)Amor: Corra pelo seu amor. Expri-mi-lo não é vergonha, vergonha éfazê-lo com erros ortográficos.Sexo: dê mais atenção à atividadesexual e deixe que os parques dasua cidade o inspirem. Saúde:Tenha a vacinação em dia. Não fujacom o cu à seringa. Nos homens,propensão para sofrer de Balanite.Dinheiro: Não estamos em tempode vacas gordas: modere os seusgastos e reclame o que lhe devem.

Pensamento positivo: “Não dououvidos a comentários maldosos,prefiro fazê-los eu.”

ESCORPIÃO (23/10 A 21/11)Amor: Priviligie o calor humano.Qualquer sapo pode virar principeencantado. Sexo: Seja ousado,inove. As melhores experiênciaspoderão estar, ao virar de umacampa, nos lugares mais inóspitos.Saúde: Período propenso a en-joos, evite estradas sinuosas. Di-nheiro: O melhor negócio é aqueleque valendo metade, se faz pelodobro. Pensamento positivo: “Va-lorizo os dias de alegria, sei que ofinal poderá estar para breve.”

SAGITÁRIO (22/11 A 21/12)Amor: Não leve à letra a canção doMarco Paulo e deixe que o seucoração o ajude a decidir-se porqual dos dois amores. Sexo: Ofe-gante e à bruta, é o que se querpara uma reconciliação em pleno.Saúde: Não queira justificar a am-pliação do cemitério, por isso,corra para o seu médico. Dinheiro:Quem do pai larga a mão, aos seusbolsos deixa de conseguir chegar.Pensamento positivo: “Andar paratrás é sinónimo de sabedoria sem-pre que, à nossa frente, estiveremburacos nas ruas.”

CAPRICÓRNIO (22/12 A 20/01)Amor: Não deixe que lhe deemmúsica. Nunca é tarde para tocar

novos instrumentos. Sexo: Ultra-passe a timidez. Faça juz ao nomee aposte em trajes de coiro, vailevar o parceiro à loucura. Saúde:Predisposição para sinusites. Evitepó de livros. Dinheiro: Ajudarquem tem menos é altruísmo, ali-mentar quem tem mais é ser trou-xa. Pensamento positivo: “A intui-ção nunca me falha, já chega osfalhanços que a vida me deu.”

AQUÁRIO (21/01 A 19/02)Amor: Não dê ouvidos às máslinguas, siga o seu coração.Sexo: privilegie o contacto físico.Não confie em demasia nas redessociais. Saúde: Tenha sais de frutossempre à jeito, pode ajudar a alivi-ar muitas dores. Dinheiro: Momen-to de algumas dificuldades. Nãotrabalhe para aquecer. Pensamen-to positivo: “Acho mais bonitomentir do que roubar ou fazerasneiras”

PEIXES (20/02 A 20/03)Amor: As traições podem serperdoadas mas jamais serão es-quecidas. Sexo: Não descure aimportância das mãos. O maiorprazer alcança-se pelos cincosentidos. Saúde: Tenha cuidadocom a garganta, não fale demasia-do. Dinheiro: O que é meu, é meu.O que é teu, é nosso. Pensamentopositivo: “Não escolho as amiza-des com o coração, amigos pobresnunca fizeram de ninguém rico.”

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DEPOIS DE 1 DE OUTUBRO, QUE DESTINO ESTÁ RESERVADO AOS NOSSOS CANDIDATOS AUTÁRQUICOS? UM MISTERIOSO CONSELHEIRO POLÍTICO,CONHECEDOR DOS ASTROS COMO NINGUÉM, AO PONTO DE FAZER CORAR A MARIA HELENA, ESBOÇOU OS DESÍGNIOS DOS CABEÇAS DE LISTA E DETODOS QUANTOS OS OLHAM DE BAIXO (…DA BURRA, PARAFRASEANDO O NOSSO AMIGO ECOS DE NEGRELOS). AOS LEITORES HABITUAIS DOS ENTREMARGENS, PEDIMOS DESCULPAS PELA DESCRIMINAÇÃO POLÍTICA (MAS ACHAMOS QUE JÁ ESTARIAM HABITUADOS).

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24 | ENTRE MARGENS | 21 SETEMBRO 2017

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do Entre Margensnas bancas a

05 de outubro

AUTÁRQUICAS 2017

Não conheço os candidatos. E agora?