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Propriedade de M- GONÇALVES Diretor; Joaquim de Hzevedo GERENTE: ORLANDO DE AZEVEDO OFICINAS PRÓPRIAS REDAÇÃO E ADM. RUA PARANA’, 391 S E M A N Á R I O I3SrnDB5»B3Sr3DB3SrT33!13FTJI>7IDA"IDO TSTO A N O IDUEJ X0í3r CoIsboradoFBS diversos (F1JLIADO Á ASSOCIAÇÃO PAULISTA DB IMPHKN8A) RHQISTADO NO D. I. P. SOB N. 11.742 ANO XV 1 O T J H I M H O S , Estado de São Paulo Sabado, 19 de Julho de 1941 Num» 500 CASTRO ALVES - r— ---------------------------------------- P A U L O F P t A ISiKX.,XISI Ha 70 anos atrás, em 6 de Julho de 1871, em pleno sertão baiano, morria Antonio de Castro Alves, aquele que tão alto sou be elevar-se nos céos da poesia brasileira. Ha 70 anos fechavam-se os olhos do noéta que, aos 24 anos, era considerado um genio entre os genios.' E fechava-se também a poesia mais pura e sincera que nossos olhos já viram. Agora que a poesia está morrendo, agora que a poesia foi mutilada pelos modernistas, vale a pena e faz até bem a gente falar de Castro Alves. Antonio de Castro Alves nasceu a 14 de Março de 1847 no Estado Ja Baía. Iniciou seus estudos na capital do seu Estado, onde, creança atnda, poude revelar seus dons poéticos e sua rara inteligência. cCastro Alves era de compleição forte, maneiras deli cadas e traços finos, o que lhe fez exercer grande influencia nas mulheres do seu tempo, atraidas pela magia dos seus versos amo rosos. Iniciou o curso de Direito em Recife, transferindo-se depois paraSão Paulo, onde, numa caçada sofre um acidente que lhe obriga a amputar o pé. Sobrevêm daí inúmeros sofrimentos, que se agravam cada vez mais, até a morte. Deixou de existir em pleno apogeu de sua mocidade, em 6 de Julho de 1871, em sua terra natal. Castro Alves criou no Brasil a Escola Condoreira, caracteri zada pelas expressões gongoricas e grande rasgo de pensamento. Entre as suas obras destaca-se a * Cachoeira de Paulo Afonso”, vindo a seguir uma coleção de poesias liricas — as “Espumas flutuantes” e um drama de fundo historico — o “Gonzaga”. Ao estudar a poesia de Castro Alves devemos encará-la sob dois aspectos : social e lirico. E’ na poesia social que está o maior valor de Castro Alves, na qual revelou-se um poéta profundo, com idéias originais e justas, aliadas a um sêntimenro elevado de amôr á raça negra escravisaaa. Bateu-se pela liberdade dos escra vos, dedicando á causa abolicionista os seus molhores e mais eloqüentes poemas, entre os quais tesaltam «Voses d*Africa>, «Na vio Negrero» e outros, perfeitos na descrição dos quadros, feli zes na formação das idéas — profundos na exposição do pensa mento. Suas idéias, explanadas numa linguagem rica e de uma força expressiva particular, elevam-se á altura dos pensamentos geniais. Em Castro Alves tudo era grande e as próprias palavras tra ziam este sentido de grandiosidade. Infinito, Imensidade, Ampli dão, Colôsso, Gigante, são vocábulos que a todo momento encon tramos na poesia de Castro Alves. Cantou a Patria em todos os tons. desde o explendido “auriverde pendão da minha terra ’ até o grito estrondoso de Poulo Afonso. Noíavel é a sua facilidade natural em jogar com cenas gi gantescas. Nesta estrofe, por exemplo, Castro Alves nos oferece, numa impecável construção poética, um verdadeiro quadro, uma clara visão de um navio de escravos : “Era um sonho dantesco !... o tombadilho, Que das luzernas avermelha o brilho, Em sangue a se banhar !.. . Tinir de ferros, estalar de açoute .. . Legião de homens negros como a noute, Horrendos a dansar .. .” Dr. A. Ficfcaelred o — ESPECIALISTA EM MOLÉSTIAS DE CRIANÇAS - ALIMENTAÇÃO -------- RUA S. PAULO, 127 -= = = 0 U RI NHO S Banco do SOCIEDADE flJNtONIMA MATRIZ : - SÃÓ PAULO Santo’ Anastncío Santos, Olimpia, Barretos e Pirajní. ; FAZ TODAS AS OPERAÇÕES BANCARIAS Deposites: Juros de ao ano em c/correntes particulares c/talão de CHEQUES e retiradas livres. Praça Melo Peixoto, 137 OURINIIOS Seu peder de descrição, naturalissimo, aparece nesta outra estrofe perfeita na tessitura da imagem : “E á tarde, quando o sol, condor sarrgrento, No ocidente se aninha sonolento, Como a abelha na flôr... E a luz da estrela tremula se irmana Com a fogueira noturna da cabana Que acedera o partor”. Ha ritmo, ha beleza nos versos de Castro Alves. Como liri co, ninguém soube ser tão doce como o foi o sublime construtor de “Sub Tegmine fagi”: «Amigo ! O campo é o ninho do poéta . .. Deus fala, quando a turba está quieta, A’s campinas em flôr. — Noivo — Ele espera que os convivas saiam ... E na alcova, onde as lampadas desmaiam, Então murmura : — Amor ! Que delicadeza de sentimentos, que sinceridade natural ! Pa rece que Castro Alves não conhecia outra linguagem a não ser a da poesia ! Parece, tão natural e expontâneo era, que só fala va por versos ... Para finalizar não posso deixar de transcrever aqui os verses macios e encantadores, de uma meiguice inédita e de uma suavi dade irncomparavel do “Bôa Noite”: Bôa noite, Maria ! Eu vou-me embora, A lua nas janelas bate em cheio Bôa noite, Maria ! E’ tarde . . . é tarde .. . Não me apertes assim fcontra teu seio. Bôa noite ! . . . E tu dizes — Bôa noite. Mas não digas assim por entre beijos ... Mas não m’o digas descobrindo o peito, — Mar de amôr onde vagam meus desejos. Paremos por aqui. Se eu pudesse, escreveria milhões de paginas para exaltar aquele que foi como uma estrela de rápida existencií , mas cujo brilho ainda hoje lança raios de luz onde passou . . . Paremos, porque Castro Alves é como umliçôr que tanto nos enleva que se torna tarefa difícil deixar de bebê-Io. No dizer de Jorge Amado, Castro Alves foi o mais bélo instante da poesia brasileira. Voltemos sempre nossos olhos para esse instan te de poesia, principalmente agora que a poesia esta morrendo e que nossa alma precisa, pede, exige CASTRO ALVES ! . . . CLINICA MÉDICA GÈR aT 1. i Recem-vindo de Curitiba, avisa que abriu seu consultorio á rua Rio de Janeiro, n. 22 (esquina com a rua São Paulo) — — Consultas : - das 9 ás 11 e das 13 ás 17 horas -------- Em vigor, a Lei do Gazogenío Entrou dia 14 deste mês em vigor a lei que obriga todo o proprietário de 10 ou mais veí culos possuir um a gazogenio, por grupo de 10. O Ministério da Agricultura, esclarece qUe a medida em apreço só se aplica, neste momento, aos caminhões, abrangendo os do Distrito Fe deral, Estados do Rio, S. Pau lo, Santa Catarina, Para na e Rio Grande do Sul. A lei do gazogenio entra em vigor numa ocasião oportunissi ma, demonstrando senso de previsão do governo, ao apoiar a iniciativa do ex-ministro Fer nando Costa. Mesmo porque chegaram as autoridades á con clusão de que deve ser restrin gido em cerca de 30 % o uso da gasolina, devido ás dificul dades atuais de transporte deste combustível Torna-se necessário que se compreenda não ser o gaz po bre um concorrente da gazoli- na; precisamos dos dois com busMveis. Neste momento, o ga zogenio é um recurso que de vemos aproveitar. No interior, reside sua melhor aplicação, a lenha é abundante e barata, en quanto a g=zolina escasseia e sobe o 3$000 o litro. Reparos... Bum!!... — Que foi isto ?!... Ex plosão ?!!... Tiro de ca nhão ? ! . . . Guerra ? ! . . . — Nada disto. E’ o chinês que está arreben tando pipocas, no canto do jar dim. Uma imundice. E* sujo o “canhão”, o carrinho, o “chin”, as pipocas e os consumidores! Caramba ! Cada disparo, são pipocas que voam como estilha ços, por entre latas sujas, que se espalham pela rua, onde a molécada, como roda de aleluia em leilão de festa, estaciona, alerta, para apanha-las do chão, sujas, e come-Ias inconsciente mente, cheias do pó da rua. — Policia ! Policia ! — Que policia, homem ?... — A policia sanitária, para tomar o canhão do chinês. Não ha porcaria maior. Mas o chin é imperturbável, impas sível, com aquela cara de quem chupou limão e com os olhos quasi fechados, vai “pregando fogo” na fortaleza da saúde da macacada meúda e. . . graúda, que tem mais olho do que bar riga, que gosta das pipocas do chinês por que são grandes, feitas com milho de cavalo. Cá, mestre Casmurro, é que tem olhos de lince e não vai na fumaça do canhão chinês, dando minhas preferencias aos produtos do Abrão: — Babóca !... Bé de-maléca!... Bassóca !... Basteis !... Manduim!.. Antes assim do que ficar nas esquinas, como profetas das mil e uma noites, dando palpites er rados de mudanças de prefeitos, de regresso de d. João VI, com a vinda do Ante-Cristo, como aquela gente dos “muros das lamentações”. Comigo, é ali, no duro, conservador, velho de guerra ! Futriqueiros ! . . . CASMURRO OURINHOS — Rua Antonio Prado n. 95 - Tel. 19 STü. GHtiZ 00 EIÜ PflílDO — Ona ü t e i t e Bittencourt, 70! Te!. 153 Depositos - Cobranças - Descontos - Empréstimos • Ordens de Pagamento - Cheques TAXAS PARA DEPOSITOS: Cl Corrente 2 % Ci Particular 4% Deposiío a Prazo Fixo . . . . 6% Para deposito a longo prázo outras taxas Matriz: SÃO PAULO - Praça da Sé n. 393 FILIAES: — Araçatuba - tíaurú - Bi-toe - Londrina - Lins - Marilia- Ouriuhos - Pr os. Prudente - Pereira Barreto - IT*omissão - Vara.uasi-ú — Pompéia - Rancinria - Ribeirão Preto - Ririguy - Jatany e Santa Cruz do Rio Pardo.

Em vigor, a Lei do Gazogenío

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Page 1: Em vigor, a Lei do Gazogenío

P ro p ried a d e de

M - G O N Ç A L V E SDiretor;

Joaquim de Hzevedo

G E R E N T E :ORLANDO DE AZEVEDOOFICINAS PRÓPRIAS

REDAÇÃO E ADM. RUA PARANA’, 391

S E M A N Á R IO I3SrnDB5»B3Sr3DB3SrT33!1 3FTJI>7IDA"IDO TSTO A N O IDUEJ X0í3r CoIsboradoFBS diversos(F1JLIADO Á ASSOCIAÇÃO PAULISTA DB IMPHKN8A) RHQISTADO NO D. I. P. SOB N. 11.742

ANO XV 1 O T J H I M H O S , Estado de São Paulo Sabado, 19 de Julho de 1941 Num» 500

C A S T R O A L V E S- r — ----------------------------------------

P A U L O F P tA ISiKX.,XISI

Ha 70 anos atrás, em 6 de Julho de 1871, em pleno sertão baiano, morria Antonio de Castro Alves, aquele que tão alto sou­be elevar-se nos céos da poesia brasileira.

Ha 70 anos fechavam-se os olhos do noéta que, aos 24 anos,era considerado um genio entre os genios.' E fechava-se também a poesia mais pura e sincera que nossos olhos já viram.

Agora que a poesia está morrendo, agora que a poesia foi mutilada pelos modernistas, vale a pena e faz até bem a gente falar de Castro Alves.

Antonio de Castro Alves nasceu a 14 de Março de 1847 no Estado Ja Baía. Iniciou seus estudos na capital do seu Estado, onde, creança atnda, poude revelar seus dons poéticos e sua rara inteligência. c Castro Alves era de compleição forte, maneiras deli­cadas e traços finos, o que lhe fez exercer grande influencia nas mulheres do seu tempo, atraidas pela magia dos seus versos amo­rosos.

Iniciou o curso de Direito em Recife, transferindo-se depoispara São Paulo, onde, numa caçada sofre um acidente que lheobriga a amputar o pé. Sobrevêm daí inúmeros sofrimentos, que se agravam cada vez mais, até a morte. Deixou de existir em pleno apogeu de sua mocidade, em 6 de Julho de 1871, em sua terra natal.

Castro Alves criou no Brasil a Escola Condoreira, caracteri zada pelas expressões gongoricas e grande rasgo de pensamento. Entre as suas obras destaca-se a * Cachoeira de Paulo Afonso”, vindo a seguir uma coleção de poesias liricas — as “ Espumas flutuantes” e um drama de fundo historico — o “Gonzaga”.

Ao estudar a poesia de Castro Alves devemos encará-la sob dois aspectos : social e lirico. E’ na poesia social que está o maior valor de Castro Alves, na qual revelou-se um poéta profundo, com idéias originais e justas, aliadas a um sêntimenro elevado de amôr á raça negra escravisaaa. Bateu-se pela liberdade dos escra­vos, dedicando á causa abolicionista os seus molhores e mais eloqüentes poemas, entre os quais tesaltam «Voses d*Africa>, «Na­vio Negrero» e outros, perfeitos na descrição dos quadros, feli­zes na formação das idéas — profundos na exposição do pensa­mento. Suas idéias, explanadas numa linguagem rica e de uma força expressiva particular, elevam-se á altura dos pensamentos geniais. •

Em Castro Alves tudo era grande e as próprias palavras tra­ziam este sentido de grandiosidade. In fin ito , Imensidade, A m p li­dão, Colôsso, Gigante, são vocábulos que a todo momento encon­tramos na poesia de Castro Alves. Cantou a Patria em todos os tons. desde o explendido “auriverde pendão da minha terra ’ até o grito estrondoso de Poulo Afonso.

Noíavel é a sua facilidade natural em jogar com cenas g i­gantescas. Nesta estrofe, por exemplo, Castro Alves nos oferece,numa impecável construção poética, um verdadeiro quadro, umaclara visão de um navio de escravos :

“Era um sonho dantesco ! . . . o tombadilho,Que das luzernas avermelha o brilho,

Em sangue a se banhar ! . . .Tinir de ferros, estalar de açoute . . .Legião de homens negros como a noute,

Horrendos a dansar . . .”

Dr. A. Ficfcaelred o— ESPECIALISTA EM MOLÉSTIAS DE CRIANÇAS -

A L IM E N T A Ç Ã O --------

RUA S. PAULO, 127 - = = = 0 U RI NHO S

Banco doSOCIEDADE flJNtONIMA

MATRIZ : - SÃÓ PAULO

Santo’ Anastncío Santos, Olimpia, B a rre to s e P ira jn í.

; FAZ TO D A S A S OPERAÇÕES B A N C A R IA S

D ep osites:Juros de ao ano

em c /corren tes particu lares c /ta lã o de CHEQUES e re tiradas livres.

Praça Melo Peixoto, 137 OURINIIOS

Seu peder de descrição, naturalissimo, aparece nesta outra estrofe perfeita na tessitura da imagem :

“ E á tarde, quando o sol, condor sarrgrento,No ocidente se aninha sonolento,

Como a abelha na f l ôr. . .E a luz da estrela tremula se irmanaCom a fogueira noturna da cabana

Que acedera o partor”.Ha ritmo, ha beleza nos versos de Castro Alves. Como liri­

co, ninguém soube ser tão doce como o foi o sublime construtor de “Sub Tegmine fagi”:

«Amigo ! O campo é o ninho do poéta . . .Deus fala, quando a turba está quieta,

A’s campinas em flôr.— Noivo — Ele espera que os convivas saiam . . .E na alcova, onde as lampadas desmaiam,

Então murmura : — Amor !Que delicadeza de sentimentos, que sinceridade natural ! Pa­

rece que Castro Alves não conhecia outra linguagem a não ser a da poesia ! Parece, tão natural e expontâneo era, que só fala­va por versos . . .

Para finalizar não posso deixar de transcrever aqui os verses macios e encantadores, de uma meiguice inédita e de uma suavi­dade irncomparavel do “Bôa Noite”:

Bôa noite, Maria ! Eu vou-me embora,A lua nas janelas bate em cheioBôa noite, Maria ! E’ tarde . . . é tarde . . .Não me apertes assim fcontra teu seio.

Bôa noite ! . . . E tu dizes — Bôa noite.Mas não digas assim por entre beijos . . .Mas não m’o digas descobrindo o peito,— Mar de amôr onde vagam meus desejos.Paremos por aqui. Se eu pudesse, escreveria milhões de

paginas para exaltar aquele que foi como uma estrela de rápida existencií , mas cujo brilho ainda hoje lança raios de luz onde passou . . . Paremos, porque Castro Alves é como um liçôr quetanto nos enleva que se torna tarefa difícil deixar de bebê-Io. Nodizer de Jorge Amado, Castro Alves foi o mais bélo instante da poesia brasileira. Voltemos sempre nossos olhos para esse instan­te de poesia, principalmente agora que a poesia esta morrendo e que nossa alma precisa, pede, exige CASTRO ALVES ! . . .

C L I N I C A M É D I C A G È R aT1. i

R ecem -vindo de Curitiba, a v isa que abriu seu consu ltorio á rua Rio de Janeiro , n. 22 (e sq u in a com a rua São Paulo)

— — C onsultas : - das 9 ás 11 e das 13 ás 17 h o r a s --------

Em vigor, a Lei do GazogeníoEntrou dia 14 deste mês em

vigor a lei que obriga todo o proprietário de 10 ou mais veí­culos possuir um a gazogenio, por grupo de 10. O Ministério da Agricultura, esclarece qUe a medida em apreço só se aplica, neste momento, aos caminhões, abrangendo os do Distrito Fe­deral, Estados do Rio, S. Pau­lo, Santa Catarina, Para na e Rio Grande do Sul.

A lei do gazogenio entra em vigor numa ocasião oportunissi ma, demonstrando senso de previsão do governo, ao apoiar a iniciativa do ex-ministro Fer­nando Costa. Mesmo porque chegaram as autoridades á con­clusão de que deve ser restrin­gido em cerca de 30 % o uso da gasolina, devido ás dificul­dades atuais de transporte deste combustível

Torna-se necessário que se compreenda não ser o gaz po­bre um concorrente da gazoli- na; precisamos dos dois com busMveis. Neste momento, o ga­zogenio é um recurso que de­vemos aproveitar. No interior,

reside sua melhor aplicação, a lenha é abundante e barata, en­quanto a g=zolina escasseia e sobe o 3$000 o litro.

Reparos...B u m! ! . . .— Que foi

isto ?!... Ex­plosão ? ! ! . . .Tiro de ca­

nhão ? ! . . .Guerra ? ! . . .

— N a d a disto. E’ o chinês que está arreben­tando pipocas, no canto do jar­dim. Uma imundice. E* sujo o “canhão”, o carrinho, o “chin”, as pipocas e os consumidores!

Caramba ! Cada disparo, são pipocas que voam com o estilha­ços, por entre latas sujas, que se espalham pela rua, onde a molécada, como roda de aleluia em leilão de festa, estaciona, alerta, para apanha-las do chão, sujas, e come-Ias inconsciente­mente, cheias do pó da rua.

— Policia ! Policia !— Que policia, homem ?...— A policia sanitária, para

tomar o canhão do chinês.Não ha porcaria maior. Mas

o chin é imperturbável, impas­sível, com aquela cara de quem chupou limão e com os olhos quasi fechados, vai “pregando fo g o ” na fortaleza da saúde da macacada meúda e . . . graúda, que tem mais olho do que bar­riga, que gosta das pipocas do chinês por que são grandes, feitas com milho de cavalo.

Cá, mestre Casmurro, é que tem olhos de lince e não vai na fumaça do canhão chinês, dando minhas preferencias aos produtos do Abrão:

— Babóca !... Bé de-maléca!... Bassóca !... Basteis !... Manduim!..

Antes assim do que ficar nas esquinas, como profetas das mil e uma noites, dando palpites er­rados de mudanças de prefeitos, de regresso de d. João VI, com a vinda do Ante-Cristo, como aquela gente dos “muros das lamentações” . Comigo, é ali, no duro, conservador, velho de guerra !

Futriqueiros ! . . .CASM U RRO

OURINHOS — Rua Antonio Prado n. 95 - Tel. 19 STü. GHtiZ 00 EIÜ PflílDO — Ona ü t e i t e Bittencourt, 70! Te!. 153

Depositos - Cobranças - Descontos - Empréstimos • Ordens de Pagamento - Cheques

TAXAS PARA DEPOSITOS:Cl Corrente 2 % — Ci Particular 4 %

D eposiío a Prazo F ixo . . . . 6 % Para deposito a longo prázo outras taxas

Matriz: S Ã O PA U L O - Praça da Sé n. 393F IL IA E S : — A raçatuba - tíau rú - B i-toe - L ondrina - Lins - M arilia-

O uriuhos - P r os. P ru d e n te - P e re ira B arre to - IT* omissão - Vara.uasi-ú — Pom péia - R a n c in ria - R ibeirão P re to - R iriguy - Ja ta n y e Santa Cruz do Rio P ardo .

Page 2: Em vigor, a Lei do Gazogenío

19-7-1941 A V O Z X > 0 P O V O

híífa íle CareaaieatiBSAs in form ações p restadas

p elo s be ligerantes a respe ito de suas v itorias ás v e z e s são irritantes. Os núm eros fantás­ticos de seu s fe itos são o fen ­sivos, tal a m aneira d e s c o n ­certante com que ind icam os s u c e s so s que pretendem . Mi­lhares e m ilhares de a v iõ e s derrubados e . . . “todos os n ossos a v iõ es regressaram ás suas b a s e s ” . Si os a lem ã es t ivessem derrubado todos os aparelhos in g le z e s que ind i­cam cm seu s com unicados, não bastaria a produção a m e­ricana que d ev erá ser forne­cida durante iodo e s s e ano. / g o r a com a R ussia inform a­ram vitorias e scan d a losas . E’ claro que sen d o a luta v io ­lentíssima, a perda de rnate- riaes de guerra d ev e ser enorm e, mas de um lado só. Os nazistas são a tacantes e por e s s e motivo é até natu­ral que percam maior n u m e­ro de aparelhos , tanques e outros v e íc u lo s de assa lto . Os in g le se s se m ostram sem p re exatos nas su as notic ias , p e ­lo m enos co n fe ssa m as suas derrotas e os seu s in su ce s so s , o que não a c o n te c e com os boletins de guerra germ ân i­c o s que só narram as suas p erd a s quando e s s a s de ma n eira nenhum a podem ser ocu ltadas.

C O N S E L H O SA O P O V O

A S y p li i l is e s e u t r a t a m e n t o A syphilis é uma enfermidade

causada pela presença no sangue de um microbio chamado Treponema Palidum, descoberto por um sabio aliem ão. Ella pode ser hereditária ou adquirada. Algumas de sua ̂ m a­nifestações mais communs são: o rheumatismo, arthritismo, afecçõcs da vista, da pele (úlceras, eczema fistulas), da garganta, doenças car­díacas, dos rins, e do figado. Ella pode ainda ser responsável por muitos casos de paralysia geral, demencia e outras enfermidades mentaes. O tra­tamento mais moderno da sypilis é feito pelos saes de Bismuto, Iodo, Arsênico e "Mercúrio, em injccçces ou por via buccal. O Elixir Brasil contem estes tres últim os elementos scientificamcnte combinados com plantas medicinaes brasileiras, conhe­cidas pelo povo com o depurativas. O segredo de sua extraordinária efficacia, consiste nas virtudes tlie- rapeuticas de certas folhas, cascas e raizes que evitam qualquer prejuizo para o organismo com o uso dos medicamentos específicos. Alguns frascos do Elixir Brasil bastam para purificar o sangue e eliminar as to­xinas. Milhares de -pessoas que eram verdadeiras ruinas humanas e que haviam perdido totalmente a espe- rança de rchaver a saude e a ener- gi a, encontra ram nelle, o remedio ideal para combater a impureza e o em po­brecimento do sangue. O Elixir Brasil é licenciado pela Saude Pu­blica e indicado com o auxiliar no tijttamento da syphilis e suas mani- fcs í' ocs. É agradavel ao paladar e i ão prejudica o organbmo mes­mo u...uio por longo tempo Dep. Prop. L. F. P

Não p erc a o s e u tem po, am i­g o . Para seu s im p resso s , pro­

cure a «Tip. Comercial»

Expresso Alvorada — 399 —T íl. 9-8!

S A O P A U L O

T R A N SP O R T E S R O D O V IÁ R IO Sentre São Paulo : Pirajú, Bernardino de Çarnpos, Santa Cruz do Rio Pardo, Ipaussú, Chavantes, Irapé, Fortuna e Ouririhos E A ZONA NORTE DO PARANA’ = = = = =Os Serviços Rodoviários desta Em preza, são feitos com ab­

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PROPRIETÁRIO :

J o s é F i u g u s to E s p í n d o l a

“ Centra de Expansão Cultural”

Completou d«a 12 deste mês o seu primeiro aniversá­rio de fundação e de utilis- sima exisíencia o “Centro de Expansão Cultural”, organiza­ção jornalística que grandes serviços de colaboração vem prestando á imprensa do in­terior do Brasil, mantendo constante distribuição de ar­tigos para mais de 500 jor­nais disseminados por todo o nosso país.

O . “Centro de Expansão Cultural, que tem sna séde em S. Paulo, mantem oi ver- ̂sos departamentos especiali­zados no estudo das ques­tões nacionais, svb todos os aspectos, os quais têm á sua frente 'técnicos colaborando eficieiUíuiiente para solução de diversos problemas nacio­nais.

Ligado a todos os jornais do interior, o VC. E. C.» pas­sou para o segundo ano de existencia fadado a ter suces­so nos seus importantes ob­jetivos.

Ao D r. Paulo de Campos Moura, seu fundador e atual presidente — que desfruta da simpatia de toda a imprensa do interior paulista — nosso colaborador apreciadissimo,

endereçamos, tardiamente em ­bora, os nossos parabéns pe­lo fato auspicioso que ora registramos, desejando á sua modelar organização franca prosperidade.

DESPERTEBO SEU fltísÂBO

Ser.i GalomelaRCS—£ Saivrá da Sarna Disposto Para uda

Seu figado deve derramar, diariam ente, no estvmago, um litro de biiís. Se t oilis não corre livremente, os alimentoj 1. ão são digeridos e apodrcoem. Os r.uzes incham o estomago, Sobreverr. r; pr: ã ■> ventre. Você eente-se abatido e como qv ■ envene­nado. Tudo é amargo e a vida - • artyrio.

Uma simples e v a c u a r . " 1 -ocará a causa. Nada ha como a famo as Pillulns CAKTEttS para o > igado, pa, a r.ma acção certa. Fazem cor; c r 1 : , rcsr.vr, o essa litro de bilis, e você eent^-se disposto para tudo. Não causam tiíuuno; são su_ve.-, e cor.tu o

são maravilho:, ac pr.ra ferer a Lilia correr livremente. Peça as Pillulas CARTERS pura o Figado. Não aaceíua imitações. Preço 3$00Q

[o iw p o iiÈ n s is conduzldss por lardisszires

O sr Diretor Regional dos Correios e Telegraíos de Bo- tucatü, de acôrdo com o de­creto-lei n. 3.326, de 3 dc junho p. passado, ora em vi gor, para facilitar o serviço da correspondência conduzi­da por jardineiras, vai man­dar colocar cm cada veículo desta região, caixas destina­das á coléta, em viagem, de cartas e cartões e bem assim uma flamula com o emblema do Serviço e as iniciais S. P.

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dlêà A r c e s pRecebemos o Relatorio da

Diretoria da Associação dos Representantes Comerciais do Estado de S. Paulo, relativo ao ano de 1940-41, conten do, de maneira clara, o ba­lanço patrimonial da institui ção profissional e beneficen­te dos viajantes comerciais bandeirantes.

O Relatorio da Arcesp re­gista com inteira fidelidade o que foi no decurso de um ano a operosidade da sua atual diretoria, cujo proveito­so ‘devotamente á causa da associação e da ciasse é in­contestável.

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Dois dos maiores “astros” da téla no mais extraordinário desempenho de suas carreiras ! Pela primeira vez nestes últimos 6 anos unidas duas das maiores figuras do cinema, num filme unico em tudo e por tudo !

Page 3: Em vigor, a Lei do Gazogenío

19-7-1941 . - V O Z ; D O F O X / O

Jogos de azarPelo dr. Acacio Nogueira,

Chefe de Policia, foi trans­mitidos aos Delegados de Policia do Estado, o Tele­grama Circular que abaixo transcrevemos, que recomen­da as autoridades policiais a maior er.ergia com relação á proibição de jogos de azar:

Eis os termos da aludida circular do Chefe de Policia :

“Snr. Delegado de Policia.Recomendo rigorosas pro­

videncias dessa delegacia sen­tido serem fielmente obser­vadas as disposições legais em vigor referentes proibição pratica Jogos de Azar. Essa delegacia deverá agir energi­camente contra infratores principalmente em kermesse e diversões semelhantes, pro­cessando regularmente, salvo as excessões de lei em loca lidade onde funcionam casi­nos devidamente autorizados. As autoridades policiais se­rão responsabilisadas pela inobservância destas determi­nações. Saudações — Acacio Nogueira - Chefe de Policia”.

u i ibÜü s ?O Centre Espirita Luz, Cari­

dade e Amôr (Fundado ha 22 anos) á rua Msia Lacerda, 54 - Rio de Janeiro, mantem Consul- íorio médico gratuito, sob a di­reção de médico espirita. Es­crevendo, declare ciaramenic- nopie, idade e residencia, jun­tando envelope selado e subs crito para a resposta.

Exercito ÜÍí í â IJí * ))

Com o sou uso no t -se cm poucos dias:

1.0-O sangue Ifanpo de im- ■ purezas e bem es ta r geral;

2.0-Des.‘<parecimento de Es­pinhas, Equizom as, E rupções F u runcu les, Coeeiras, F e rid as bravas, Bobas, etc.

3.0-Desaparecim ento com­pleto de ítEEUM ATISM O, dô res nos ossos e dôres de ca­beça.

4.0-Desaparecimento d a s m anifestações sífiliticas e de todos os incom odos de fundo sífilitico .

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Senhoras-J ovens Regulador SianP a ra a regu larisação de seu o r ­ganism o é preciso v e rif ic a r de

onde provem o mal.Se os seu s o vár ios não

s e encontram sãos , o seu estado g era l tem que se sentir, havendo irregu lar i­dade m enstruaes , com o s e ­jam: M enstruação D oloro­sa, E sca ssa ou E x cess iv a !

Regulador Siané o Rem edio Ind icado p ara as S enhoras e Jo v en s que sofrem dessas pertu rbações.

Tome o REGULADOR SIAN que evita o sso frim eu tos da MU­L H ER , e verifique como voltou sua côr n a tu ra l rosada e como o b rilh o dos seus olhos é d iferen te .

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S E M P R E O M E S M O ! . . .S E M P R E O M E L H O R ! . . . | (j

ELIXIR DE NOGUEIRA [ \; Gíí inde Depurativo d o Sangue | §

IB MHoje - Continuação da serie

Demonios do circulo vermelho c mais o fiím, As duas soltei­ronas. Uma comedia gigantesca.

— Amanhã em matitiée - Fi­nal da è!serie Az Drumond e mais o íilm com Arturo Gogoy, Campeão em Apuros. Como complemento, a luta Max Baer x Tonny Galento.

— A' Noite - Este mundo louco, com Norma Shea-er e Clark Gable. Os dois maiores astros da tela.

— 2 .a Feira - BH! Elliot no super far west: Ao Amparo do Terror. No programa mais um short da Metro: Esportes de In­verno.

— 3. Feira - Inicio da colos­sal serie, Aventureiros Heroi- cos, e mais o grandioso fiim com Lew Ayres: O Rei dos Jornaleiros.

— 4.a Feira - Sessão das moças. A Iiha dos Renegados, Anna Maz Wong.

— 5.a Kit Caron com John Hall

— G.a Feira - Robert Taylor no simer film: Noite Feliz.

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tro de um estreito circulo que não póde ultrapassar, um peso espherico de cerca de 7 kilos. Todos os seus movimentos — extensão do tronco, elevação e extensão das pernas, puxada da espadua esquerda, extensão do braço, punho e dedos — devei* ser perfeitamente coordenados, para o maximo aproveitamento.

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Page 4: Em vigor, a Lei do Gazogenío

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N0 XV O U R IN H O S , ( Est. S. P a u lo ) 19 de Julho de 194! Nj ,a. 500

Expedlcía de itei-

Procedente de Curitiba, acaba de fixar residencia nes­ta cidade, o ahalisado e dis­tinto médico, Dr. Expedicto de Almeida.Castro, que tem seu consultorio, de clinica geral, e residencia, á rua Rio de Janeiro, esquina com a rua S. Paulo, atendendo das 9 ás 11 e das 13 ás 17 ho­ras.

Ao Dr. Expedicto, que , acompanhado de sua genti- lissima e exma. esposa, nos deu o prazer de sua visita, os nossos agradecimentos e votos sinceros de muitas feli­cidades e larga clientela entre nós.

O ütflf llO B E H O i,E 0 fortíf icante dos que se encontram F R A C O S D E P A Ü P E R A D O S , N E Z JR A S T E N I C O S e principalm ente pa ra os convalescentes em geral.

DINf l f f i OSENDLB’ o g ran d e renovador dos glo- bulos verm elhos.Tomando tre s v idros desse m ara­vilhoso p reparado é re to rn a r a Juven tude, é c r ia r F orças, V igor, Phisico e Mental!Gose o p raz e r de uma nova J u ­ventude!E' um producto do L abora to rio SIAN.

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ARAÚJO F R E IT A S & Cia. — Rio

De regresso do CapitalAcompanhando sua gentil

filha, senhorinha Guiomar L. A lves, re cem -o p era d a de a- pendicite , r e g resso u de São Paulo, ante-ontem , 0 sr. João L eocad io A lves .

Or. Lucas de Arruda Serra Filho

D e re g res so de sua v ia g em a São Carlos, onde fôra co m sua exm a. esp osa , já s e e n ­contra entre nós e á fren te de sen escritório , 0 n o sso d is­tinto am igo e ap rec iad o c o la ­borador sr. dr. L ucas de Ar­ruda Serra Filho, p ro v ec to e estim ado advogado do fôro d esta com arga.

apas da EuropaA cham -se á ven d a n esta ti­pografia ao p reç o de 10$000 cada ex em p la r - Ultima p lan ­ta levantada do Velho Mundo Proprios para g inásios , e s c r i ­tórios bancarios, rep a r t içõ es

publicas etc.

E s c l a r e c e n d o u m b o a t oO abaixo-assinado, Cirurgião dentista, soltei­

ro, residente nesta cidade, declara que absoluta­mente se acha sem responsabilidade, no tocante ao boato propalado nesta cidade, há uma semana atrás, por indivíduos rivais do declarante.

Ourinhos, 14 de Julho de 1941.

Antonio j B u í z da CostaR eco n h eço verdad eira a firma supra de A n­

tonio Luiz da Costa. Em test. GRA da verdad e. O uri­nhos, 18 de Julho de 1941. Geraldo Ribeiro Abujam ra —

Oficial Maior - l .o Tabelião.

H O T E L P I R A T I N I N G ADevemos conhecer tudo o que nos iu te resse pnra poderm os esco lher o que nos convem .

Se V.S. conhecer esse H O TEL pela sua mesa, m odicidade em preços, asseio, con­forto , respe ito ás faiuilias, a tenção d ispen­sada aos S rns. hospedes, etc., o recom en­d a rá com satisfação aos seus p a ren tes e

amigos.

S Ã O P A U L O

(jaiolli, R osa & CiaLARGO GENERAL OSORIO, 17

TELEFONE 4-0080

realizado pela Sociedade de S. Vicenlí de Paolo doranle 0 primeiro s e m e ie de 1041CÓNFEREMCia DE S. BOM J E S U S

R E C E I T AColetas nas sessões 391 $300Donativos de sócios contribuintes 1:139$000Idem para a fundação da Vila «S. Vicente» 2:ól7$000 Saldo em 31 de Dezembro de 1940 1:2775600 5:4245900

D E S P E S ADistribuído com os pobres :

Generos alimentícios 570$200Remedios 457$6C0Dinheiro 1835500Passagens para hospitais e automóveis pa­

ra visitas médicas 565000Roupas 72$0G0Auxilios para enterros 20$000 1:3595300Material p/ a construção da Vila S. Vicente 230$000 Contribuição para a Obra das Vocações

Sacerdotais 605000Material de expediente 34$900 3245900

Saldo existente :Depósito no Banco Francês e Italiano 1055800Idem em c| especial para a ^construção da

Vila S. Vicente 3:5685000Em caixa ' 665900 3:740$700

Ourinhos, 30 de Junho de 1941,

3osÉ Oontilm Gomes de MattosPresidente

5:4245900

Boaw ips ConteTesoureiro

S.C on vidam -se os con frades v icen t in o s e os ca tó li ­

co s em g era l para co m p a r ece rem á A ssem b lé ia que s e r e ­a lizará amanhã, ás 19 horas, na Igreja Matriz local.

Ourinhos, 19 de Julho de 1941.

fosé S. Somes de Mattos Jiuiz SForiiP res id en tes das C on ferên c ias V icentinas

Duas C A SA S, com C IN C O comodos cada uma, cons­truídas de madeira, ha um ano, em terreno de 22 metros de frente por 44 de frente ao fundo, situado no começo da Rua Amazonas, nesta cidade. Tratar com o DR. ME­DEIROS, á Rua Piauí, 392.

Estará de p lan tio , amanhã, Domingo, a Farmaciar e c l

atendendo durante á noite

Padre Dr. Eduardo hluranteT ran scorreu ontem, 18, o

aniversario 'nata lic io do Rvm. Snr. Padre Dr. Eduardo Mu- rante, v igário desta paroquia.

S acerdote de gran d es v ir ­tudes e p ereg r in a s qualida des, tem dado o Padre Mu- rante provas sob ejas de seu grande carinho e ze lo pela c a u sa da re lig ião que abra­çou , estando agora, e d e v o ­tadam ente, á frente do m ovi­mento pró construção da no­va Matriz de Ourinhos.

A s a s s o c ia ç õ e s re lig iosas desta c idade prestaram, por es te motivo, ao Padre Muran- te, festivas h o m en a g en s .

«A V óz do Povo», associa- s e de co r a çã o as h om en agen s prestadas ao Padre Murante, d eseja n d o á S. Revm a. mui­tos a n os de vida

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COMO 0 C H O PP

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õniversariosFez anos:Dia 14, o snr. Adelino À.

Alves, farmacêutico da Far­macia Sta. Terezinha.

Fazem anos:Hoje, os jovens Paulo V i­

cente e Vicente Paulo, filhos do snr. João Fernandes N o. brega, residente em Londrina;

Dia 21, a menina Irma, fi­lha do snr. Miguel Vita, co ­merciante nesta praça;

— dia 23, a senhorinha Conceição Padial, filha do snr. José Padial Delgado, re­sidente nesta;

— dia 25, o snr. Henri­que Seifert.

No campo do C. A. Ouri- nhense, terá lugar amanhã mais uma interessante partida de fu­tebol, entre o C. A. Ourinhen-se e a Seleção da cidade de Cerqueira Cesar, que trará a esta cidade o seu primeiro e segundo quadros.

Hegfsfro de estrangeirosO presidente da Republi­

ca assinou decreto-lei, pror­rogando até 31 de Janeiro de 1942, o prazo para registro, independente de penalidades, dos estrangeiros que se en­contram no paiz, em carater permanente.

■ X A R O P E

AJUDA A COMBATER A TOSSE E RESFRIADOS

T 0S S SÓ FCDE FAZER BEM

Anuncio na «â Voz do Povo» é lidoGrande circulação na zona

ITINERANTESD e Jundiaí, onde se com

sorciára ha dias, regressou ontem, acompanhado de sua exma. esposa, o sr. Joaquim Lino de Camargo, do comer­cio local.

— De S. Paulo, com sua exma. esposa, regressou o sr. Saleme Tomé Abujamra, pro­prietário da Loja Oriental.

— Regressou de Presiden­te Prudente, o sr. Jean Ni- colau.

Santa Casa de OurinhosV ão em franca atividade as

obras da Santa C asa loca l já estando sen d o ultimado 0 tra­balho de m adeiram ento do prédio para 0 lançam ento das te lh as a té o fim d este mês, h aven do então uma festa de arromba.