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EM506 – Resistência dos Materiais II – Gabarito da Segunda Prova
Questão 1 da Segunda Prova EM506 Resistência dos Materiais II - Gabarito – versão dez 2009 Prof. Josué Labaki
1
EM506 – Resistência dos Materiais II – Gabarito da Segunda Prova
Questão 1 [REVISADA] (3,0 pontos): Um durômetro Vickers possui uma ponta prismática
conforme mostrada na Figura 1. Em um teste de deformação da ponta, o prisma foi submetido
a uma carga uniformemente distribuída de intensidade p0 (N/m) ao longo de sua altura H.
Determine a redução de comprimento da ponta devido à carga p0 aplicada. Use o método que
achar conveniente.
Dados: módulo de elasticidade longitudinal do material da ponta – E.
Figura 1: Ponta prismática e suas dimensões.
Solução
Método escolhido: Princípio das Forças Virtuais.
O prisma pode ser modelado como uma barra, submetida a um carregamento uniformemente
distribuído, cuja área varia linearmente ao longo do comprimento. Um modelo do
carregamento é mostrado na Figura 1b.
Figura 1b: Modelo da pirâmide como uma barra com seção variável.
A expressão da área A(x) pode ser escrita como:
( )A x x= α +β (1)
EM506 – Resistência dos Materiais II – Gabarito da Segunda Prova
Questão 1 da Segunda Prova EM506 Resistência dos Materiais II - Gabarito – versão dez 2009 Prof. Josué Labaki
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Em que:
( ) ( ) ( ) 2A x 0 2H 2H 4H= = ⋅ = (2)
( )A x H 0= = (3)
De (2) e (3) em (1), obtém-se α = −4H e β = 4H2. Assim,
( ) ( )A x 4H H x= − (4)
Para aplicar o Princípio das Forças Virtuais (PFV) na determinação do deslocamento do ponto
B, é necessário estabelecer um sistema auxiliar, mostrado na Figura 1c.
Figura 1c: Sistema auxiliar para determinação de uB pelo PFV.
O esforço axial virtual interno devido à força virtual aplicada no ponto B é:
( ) BXN x F= + (5)
Essa força virtual é responsável por produzir um trabalho virtual de:
B Ba B BW F u F uδ = ⋅δ = ⋅µ ⋅ (6)
O esforço axial real do problema (Figura 1b) pode ser determinado pela equação diferencial
de barras.
a) eixos e convenção de sinais da Resistência dos Materiais
b) equação diferencial
( )X
dN x p(x)
dx= − (7)
EM506 – Resistência dos Materiais II – Gabarito da Segunda Prova
Questão 1 da Segunda Prova EM506 Resistência dos Materiais II - Gabarito – versão dez 2009 Prof. Josué Labaki
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c) equação de carregamento
0p(x) p= − (8)
d) condições de contorno
( )XN x H 0= = (9)
e) integração da equação diferencial
( )X 0
dN x p
dx= (10)
↓ ∫
( )X 0 1N x p x C= + (11)
f) determinação das constantes de integração
Substituindo-se (9) em (11), tem-se:
( )X 0 1 1 0N x H p H C 0 C p H= = + = ⇒ = − (12)
g) equações finais
( ) ( ) ( ) ( )X 0 X 0N x p x H N x p H x= − ⇒ = − − (13)
Assim, a variação de energia de deformação na pirâmide é:
( ) ( )( ) ( )
( )X 0Xbarra
x
p H xN x N xU dx
E x A x E
− −µδ = µ =∫ ( )
BF
4H H x−
x H H0 0B B0
x 0
p pdx F x F
4EH 4E
=
== −µ = −µ∫ (14)
Do princípio de conservação de energia, tem-se que:
BaW Fδ = ⋅ µ B barrau U⋅ = δ = − µ BF 0 0B
p pu
4E 4E⇒ = − (15)
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Questão 2 da Segunda Prova EM506 Resistência dos Materiais II - Gabarito – versão dez 2009 Prof. Josué Labaki
1
EM506 – Resistência dos Materiais II – Gabarito da Segunda Prova
Questão 2 (4,0 pontos): O eixo engastado-livre mostrado na Figura 2a é submetido a um
momento torsor MXC em sua extremidade livre. Uma forma de aumentar a torção máxima do
eixo é por meio de um furo, como mostrado na Figura 2b. Se o diâmetro do furo tiver metade
do diâmetro do eixo, determine que comprimento deve ter para que a torção máxima seja
aumentada em 5% em relação à do eixo maciço. Resolva pela técnica de Associação de
Sistemas.
Dados: raio do eixo maciço – rE; comprimento do furo – h.
Figura 2: (a) Eixo maciço e (b) o mesmo eixo com furo de comprimento h.
Solução
a) Dissociação dos sistemas
Figura 2c: dissociação dos sistemas.
b) Equilíbrio na interface
X 2 1 2 1M 0 M M 0 M M= ⇒ − + = ⇒ =∑ (1)
EM506 – Resistência dos Materiais II – Gabarito da Segunda Prova
Questão 2 da Segunda Prova EM506 Resistência dos Materiais II - Gabarito – versão dez 2009 Prof. Josué Labaki
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c) Compatibilidade cinemática
( ) ( )1B 1 1 2 2 2Bx L h x 0φ = φ = − = φ = = φ (2)
d) Solução do problema (1)
d1) eixos e convenção de sinais da Resistência dos Materiais
d2) equação diferencial
( )2
p1 1 1 1 1 12
1
dJ G x t (x )
dxφ = − (3)
d3) equação de carregamento
1 1t (x ) 0= (4)
d4) condições de contorno
( )1 1x 0 0φ = = (5)
( )X1 1 1M x L h M= − = + (6)
d5) integração da equação diferencial
( )2
p1 1 1 12
1
dJ G x 0
dxφ = (7)
↓ ∫
( ) ( )p1 1 1 1 X1 1 1
1
dJ G x M x C
dxφ = = (8)
↓ ∫
( )p1 1 1 1 1 1 2J G x C x Cφ = + (9)
d6) determinação das constantes de integração
Substituindo-se (5) em (9), tem-se:
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Questão 2 da Segunda Prova EM506 Resistência dos Materiais II - Gabarito – versão dez 2009 Prof. Josué Labaki
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( )p1 1 1 1 1 2 2J G x 0 C 0 C 0 C 0φ = = ⋅ + = ⇒ = (10)
Substituindo-se (6) em (8), tem-se:
( )X1 1 1 1 1 1M x L h C M C M= − = = + ⇒ = (11)
d7) equações finais
( )X1 1 1M x M= (12)
( )p1 1 1 1 1 1J G x M xφ = (13)
e) Solução do problema (2)
e1) eixos e convenção de sinais da Resistência dos Materiais
e2) equação diferencial
( )2
p2 2 2 2 2 22
2
dJ G x t (x )
dxφ = − (14)
e3) equação de carregamento
2 2t (x ) 0= (15)
e4) condições de contorno
( )X2 2 2M x 0 M= = + (16)
( )X2 2 XCM x h M= = + (17)
e5) integração da equação diferencial
( )2
p2 2 2 22
2
dJ G x 0
dxφ = (18)
↓ ∫
EM506 – Resistência dos Materiais II – Gabarito da Segunda Prova
Questão 2 da Segunda Prova EM506 Resistência dos Materiais II - Gabarito – versão dez 2009 Prof. Josué Labaki
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( ) ( )p2 2 2 2 X2 2 1
2
dJ G x M x D
dxφ = = (19)
↓ ∫
( )p2 2 2 2 1 2 2J G x D x Dφ = + (20)
e6) determinação das constantes de integração
Substituindo-se (16) em (19), tem-se:
( )X2 2 1 1M x 0 D M= = = + (21)
Substituindo-se (17) e (21) em (19), tem-se:
( )X2 2 1 XC 1 XCM x h D M M M= = = + ⇒ = (22)
e7) equações finais
( )X2 2 XCM x M= (23)
( )p2 2 2 2 XC 2 2J G x M x Dφ = + (24)
f) Resolvendo a associação
Das equações (1) e (13), tem-se que:
( )p1 1 1 1 XC 1J G x M xφ = (25)
Substituindo-se (24) e (25) em (2), tem-se:
( ) ( )1B 1 1 XC
p1 1
1x L h M L h
J Gφ = φ = − = − (26)
( )2B 2 2 2
p2 2
1x 0 D
J Gφ = φ = = (27)
( ) ( )p2 2
1B 2B XC 2 2 XC
p1 1 p2 2 p1 1
J G1 1M L h D D M L h
J G J G J Gφ = φ ⇒ − = ⇒ = − (28)
( ) ( )p2 2
2 2 XC 2 XC
p2 2 p1 1
J G1x M x M L h
J G J G
∴φ = + −
(29)
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Questão 2 da Segunda Prova EM506 Resistência dos Materiais II - Gabarito – versão dez 2009 Prof. Josué Labaki
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g) Solução
A torção máxima do eixo ocorre no ponto C e é dada pela Eq. (29) quanto x2 = h, isto é:
( ) ( )p2 2
máx 2 2 XC XC
p2 2 p1 1
J G1x h M h M L h
J G J G
φ = φ = = + −
(30)
O módulo de elasticidade transversal é o mesmo ao longo do eixo, sendo ele maciço ou
vazado: G = G1 = G2. O momento polar de inércia Jp1 refere-se ao eixo maciço, e Jp2 refere-se
ao eixo vazado.
4 4
p1 E IJ r r2
π= −( ) 4
Er2
π= (31)
No eixo vazado, com RI = RE/2, o momento polar de inércia é dado por:
( )4 4
4 4 4 4 4 4E Ep2 E I E E E E
r r 15 15J r r r r r r
2 2 2 2 16 2 16 2 16
π π π π π = − = − = − = = (32)
Neste eixo em particular, tem-se que:
4
Ep2 2 p2
4p1 1 p1E
15r
J G J 152 16
J G J 16r
2
π = = =
π
(33)
A deflexão máxima do eixo maciço é dada pela Eq. (13) quando x1 = L (ou também pela Eq.
(30) quando se faz o comprimento do furo h=0):
( ) XCmáx maciço 1 1
p1 1
Mx L L
J Gφ = φ = = (34)
Por outro lado, a deflexão máxima do eixo vazado é dada pela Eq. (30) por:
( ) ( ){ }{ }
p2
máx vazado XC XC XC XC
p2 2 p1 p2 2
XC
p2 2
J1 1 15M h M L h M h M L h
J G J J G 16
M 15 1L h
J G 16 16
φ = + − = + − =
= +
(35)
EM506 – Resistência dos Materiais II – Gabarito da Segunda Prova
Questão 2 da Segunda Prova EM506 Resistência dos Materiais II - Gabarito – versão dez 2009 Prof. Josué Labaki
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A relação entre a deflexão máxima para o eixo com e seu furo, segundo o enunciado, deve
ser:
XC
máx vazado
máx maciço
M
1,05φ
= =φ
p2 2J G{ }
XC
15 1L h
16 16
M
+
p1 1J G
{ } { }p1
p2
15 1 15 1L h L h
J 1616 16 16 16
J L 15 LL
105 15 15 1 63 15 1 3L L h L h h L
100 16 16 16 64 16 16 4
+ += = ⇒
⇒ = + ⇒ − = ⇒ =
(36)
Assim, um furo de 75% do comprimento do eixo é capaz de aumentar a torção máxima do
eixo em 5%.
EM506 – Resistência dos Materiais II – Gabarito da Segunda Prova
Questão 3 da Segunda Prova EM506 Resistência dos Materiais II - Gabarito – versão dez 2009 Prof. Josué Labaki
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EM506 – Resistência dos Materiais II – Gabarito da Segunda Prova
Questão 3 (3 pontos): Considere a viga hiperestática mostrada na Figura 3. A viga é apoiada
no ponto A e engastada no ponto B. Um momento fletor MZA concentrado é aplicado no
ponto A.
a) Usando o Princípio das Forças Virtuais, determine a reação de apoio no vínculo A;
b) Explique o significado da expressão Wa = U no contexto dos métodos de energia na
elastostática. Exemplifique uma situação em que essa expressão não é satisfeita.
Figura 3: Viga hiperestática apoiada-engastada sujeita a momento concentrado.
Solução
A reação de apoio no vínculo A, VYA, é mostrada na Figura 3b. O valor de VYA é tal que a
flecha do ponto A é nula, isto é, vA = 0. Assim, pode-se aplicar o Princípio das Forças
Virtuais (PFV) para determinar a deflexão do ponto A, e fazendo essa deflexão igualar-se a
zero determinamos a reação VYA.
Figura 3b: Viga equivalente à da Figura 3.
Determinando o momento fletor real atuando na viga da Figura 3b:
a) Eixos e convenção da Resistência dos Materiais
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Questão 3 da Segunda Prova EM506 Resistência dos Materiais II - Gabarito – versão dez 2009 Prof. Josué Labaki
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b) Equação diferencial
( ) ( )2
Z2
dM qx x
dx= + (1)
c) Equação do carregamento
( )q 0x = (2)
d) Condições de contorno
( )Z ZAM Mx 0 = += (3)
( )Y YAV Vx 0 = += (4)
e) Integração da equação diferencial
( )2
Z2
dM 0x
dx= (5)
↓ ∫
( ) ( )Z Y 1
dM V Cx x
dx= = (6)
↓ ∫
( )Z 1 2M C x Cx = + (7)
f) Determinando as constantes de integração
Substituindo-se (4) em (6), tem-se:
( )Y 1 YA 1 YAV C V C Vx 0 = = + ⇒ == (8)
Substituindo-se (3) em (7), tem-se:
( )Z 2 ZA 2 ZAM C M C Mx 0 = = + ⇒ == (9)
g) Equações finais
( )Y YAV Vx = (10)
( )Z YA ZAM V x Mx = + (11)
Para determinar a flecha do ponto A, é necessário estabelecer um sistema auxiliar como
mostrado na Figura 3c.
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Figura 3c: Sistema auxiliar para determinar a flecha em A, vA.
Determinando o momento fletor virtual atuando na viga da Figura 3c:
h) Eixos e convenção da Resistência dos Materiais
i) Equação diferencial
( ) ( )2
Z2
dM qx x
dx= + (12)
j) Equação do carregamento
( )q 0x = (13)
k) Condições de contorno
( )ZM 0x 0 == (14)
( ) AYV Fx 0 = += (15)
l) Integração da equação diferencial
( )2
Z2
dM 0x
dx= (16)
↓ ∫
( ) ( )Z Y 1
dM V Dx x
dx= = (17)
↓ ∫
( )Z 1 2M D x Dx = + (18)
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Questão 3 da Segunda Prova EM506 Resistência dos Materiais II - Gabarito – versão dez 2009 Prof. Josué Labaki
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m) Determinando as constantes de integração
Substituindo-se (15) em (17), tem-se:
( ) A AY 1 1V D F D Fx 0 = = + ⇒ == (19)
Substituindo-se (14) em (18), tem-se:
( )Z 2 2M D 0 D 0x 0 = = ⇒ == (20)
n) Equações finais
( ) AYV Fx = (21)
( )Z AM F xx = ⋅ (22)
O trabalho virtual da força virtual mostrada na Figura 3c é dado por:
A AA AWa F v F vδ = ⋅δ = ⋅µ ⋅ (23)
Este trabalho, produzido pela força virtual externa, corresponde a uma variação da energia de
deformação, dada por:
( ) ( )( ) ( )
ZZ
ZZx
M Mx xU dx
E Ix xδ = µ∫ (24)
[ ][ ]x L x LA 2
A YA ZAYA ZAx 0 x 0
ZZ ZZ
L L 3 23 2A A
YA ZA YA ZA
ZZ ZZ00
FU dx V x M x dxV x M F x
EI EI
F F L Lx xV M V M
EI EI 3 23 2
= =
= =
µ µδ = = + =+ ⋅
µ µ = =+ +
∫ ∫ (25)
Do princípio de conservação de energia, tem-se que:
AWa Fδ = ⋅ µ Av Uµ
⋅ = δ =AF 3 2
YA ZA
ZZ
L LV M
EI 3 2
+
(26)
3 2
A YA ZA
ZZ
1 L Lv V M
EI 3 2
∴ = +
(27)
Como foi dito, para que o problema da Figura 3b seja equivalente ao da Figura 3, é necessário
que o valor de VYA seja tal que a flecha do ponto A seja nula, vA = 0. Da Equação (27), tem-se
finalmente:
3 2 3 23 2
A YA ZA YA ZAYA ZA
ZZ
1 L L L LL Lv 0 V M 0 V MV M
EI 3 2 3 23 2
= = ⇒ + = ⇒ = −+
(28)
EM506 – Resistência dos Materiais II – Gabarito da Segunda Prova
Questão 3 da Segunda Prova EM506 Resistência dos Materiais II - Gabarito – versão dez 2009 Prof. Josué Labaki
5
ZAYA
M3V
2 L= − (29)
No contexto dos métodos de energia na elastostática, a equação Wa = U expressa que todo o
trabalho exercido pelas forças externas sobre o corpo elástico é convertido em energia de
deformação. Essa expressão não é satisfeita, por exemplo, quando parte do trabalho das forças
externas é convertido em aceleração do corpo, isto é, depois da aplicação das forças o corpo
não permanece em equilíbrio estático.