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EMEB Josué de Castro PPP 2017
EMEB JOSUÉ DE CASTRO
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
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Sumário
I - Identificação da Unidade Escolar ............................................................................................................................ 4
1. Histórico da Unidade Escolar ............................................................................................................................... 5
2. Quadro de identificação dos Funcionários ..................................................................................................... 6
3. Quadro de Organização das Modalidades ........................................................................................................ 7
II. Concepção Pedagógica ............................................................................................................................................ 8
III- Análise e reflexão das avaliações realizadas pela Equipe Escolar no ano de 2016 ................................... 10
IV – Caracterização e Plano de Ação para os segmentos de Atuação da Escola ............................................ 14
1. Caracterização da Comunidade local ........................................................................................................... 14
2. Comunidade Escolar ........................................................................................................................................... 15
2.2. Momentos de interação com a comunidade escolar .......................................................................... 18
3 – Caracterização da Equipe Escolar .................................................................................................................. 20
3.1. Professores .................................................................................................................................................. 21
3.1.1. Caracterização ........................................................................................................................................... 21
3.1.2. Formação continuada ............................................................................................................................... 22
3.1.3. Plano de Formação dos Professores................................................................................................... 23
3.2. Auxiliares em Educação .............................................................................................................................. 25
3.2.1. Caracterização ........................................................................................................................................... 25
3.2.2. Plano de Formação para Auxiliares em Educação .............................................................................. 25
3.3. Funcionários .................................................................................................................................................. 26
3.3.1. Caracterização ........................................................................................................................................... 26
4.1.1. Caracterização do Conselho de Escola................................................................................................. 29
4.1.3. Plano de ação do Conselho de Escola .................................................................................................. 33
4.2.3. Plano de Ação da APM ........................................................................................................................... 37
V–Organização e desenvolvimento do trabalho pedagógico ................................................................................ 37
1 - Objetivos da Educação Básica ......................................................................................................................... 38
1.1. Objetivos da educação infantil 0 - 3 anos ................................................................................................. 38
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1.2. Objetivos da Unidade Escolar .................................................................................................................... 38
2 – Currículo organizado em campos de experiências ...................................................................................... 39
3. Rotina..................................................................................................................................................................... 43
3.1 - Adaptação .................................................................................................................................................... 44
3.2. Momentos da rotina...................................................................................................................................... 45
3.3. Atividade de acolhimento aos alunos ....................................................................................................... 45
3.4. Atividade diversificada ................................................................................................................................ 46
3.5. Brincadeira Simbólica .................................................................................................................................. 46
3.6. Rodas ............................................................................................................................................................. 46
3.7. Alimentação ................................................................................................................................................... 47
3.8. Higiene Pessoal ............................................................................................................................................ 47
3.9. Repouso ......................................................................................................................................................... 47
3.10. Estudo do meio ........................................................................................................................................... 48
4. Avaliação das Aprendizagens dos alunos ....................................................................................................... 48
5. Educação Inclusiva .............................................................................................................................................. 49
6. Calendário Escolar Homologado ....................................................................................................................... 50
Referências bibliográficas ................................................................................................................................... 51
VI. Anexos ..................................................................................................................................................................... 52
1. Biografia do patrono ............................................................................................................................................ 52
2. Estrutura Física ................................................................................................................................................... 55
3. Recursos Materiais .......................................................................................................................................... 55
4. Jornada formativa dos professores ............................................................................................................... 55
VII – Atividades propostas em modalidades organizativas ........................................................................... 57
VIII. Rotina ............................................................................................................................................................. 75
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I - Identificação da Unidade Escolar
EMEB Josué de Castro
Endereço: Rua Primeiro de Maio, nº 100 - Jardim Farina, São Bernardo do Campo/SP –
CEP: 09760-530.
E-mail: [email protected]
Telefone: 4122-4019 e 4125-2610
CIE: 230005
Diretora Escolar: Gláucia Paulatti Bergamo
Coordenadora Pedagógica: Neusa Silva
Orientadora Pedagógica: Simone Nastari Sene Ribas Scannapieco
Equipe de Orientação Técnica (Secretaria da Educação):
Fisioterapeuta: Emila Stender de Oliveira
Fonoaudióloga: Adriana L. C. Antonialli
Psicóloga: Mirleny L. Moraes
Modalidade de Ensino: Educação Infantil — 0 a 3 anos.
Período e horário de funcionamento da escola: Integral —7h30 às 17h30.
Horário de atendimento da Secretaria: 7h30 às 17h30.
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1. Histórico da Unidade Escolar
Nossa escola foi inaugurada em 27 de novembro de 1992 para o atendimento de crianças
de 0 a 3 anos em período integral.
O nome Josué de Castro foi atribuído à escola em homenagem ao homem que forneceu ao
país, através de seus estudos, importante contribuição sobre a questão da fome.
Josué de Castro nasceu em Pernambuco no ano de 1908. Foi médico e, com pesquisas
sobre a fome, influenciou sociólogos, geógrafos e nutricionistas. Foi também presidente da FAO
Fundação da ONU para Alimentação e Nutrição) e deputado federal por duas legislaturas. Fale-
ceu em 1973, na França, onde se encontrava exilado. Em 2001, dois de seus livros foram reedi-
tados: “Geografia da Fome” e “Homens e Caranguejos”.
Em 2012, Sr. Osny Maia (funcionário do quadro dos vigilantes), registrou o contexto históri-
co com detalhes em homenagem aos 20 anos da unidade escolar, registro este que encontra-se
anexo.
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2. Quadro de identificação dos Funcionários
Nº CARGO NOME HORÁRIO DE
TRABALHO/ALMOÇO
1. Auxiliar em Educação Ana Lúcia Tozzi 08 às 12h20
13h20 às 17h
2. Auxiliar em Educação Andréia de Carvalho Silva 08 às 12h20
13h20 às 17h
3. Auxiliar em Educação Délza Mara de Oliveira Fujiura 08 às 12h20
13h20 às 17h
4. Auxiliar em Educação Gleice Selma dos Santos Amaral 08 às 12h20
13h20 às 17h
5. Auxiliar em Educação Lilian Aparecida Marinho Rodrigues 08 às 12h20
13h20 às 17h
6. Auxiliar em Educação Luzia Bezerra do Nascimento 08 às 12h20
13h20 às 17h
7. Auxiliar em Educação Magali Aparecida Mendes Trujilo 08 às 12h20
13h20 às 17h
8. Auxiliar em Educação Rea-
daptada Maria Edilaneide Lima Machado
07h às 12h 13 às 16h
9. Auxiliar em Educação Rita Isabel Moro da Silva 08 às 12h20
13h20 às 17h
10. Auxiliar em Educação Rosangela Aparecida Leme de Almeida 08 às 12h20
13h20 às 17h
11. Auxiliar em Educação Rosangela Carvalho Vieira 08 às 12h20
13h20 às 17h
12. Auxiliar em Educação Viviane Duarte Tavares 08 às 12h20
13h20 às 17h
13. Auxiliar de Limpeza Hivanete Rosario Garcias dos Santos 07h às 12h 13 às 16h
14. Auxiliar de Limpeza Lucimar Vaz da Silva 09h às 12h 13 às 18h
15. Auxiliar de Limpeza Luzmarina Rodrigues Felício Oliveira 07h às 12h 13 às 16h
16. Auxiliar de Limpeza Marcia Misael
06h às 12h 13 às 15h (2ª, 3ª e 4ª); 06h às
12h 13 às 14h (5ª); 06h às 12h
13 às 16h (6ª)
17. Auxiliar de Limpeza Mirian Furlan 08h às 12h 13 às 17h
18. Auxiliar de Limpeza Rosemeire Rossi de Andrade 06h às 12h 13 às 15h
19. Cozinheira Michelle Vieira Figueiredo 07h às 16h48
20. Cozinheira Talita de Oliveira Soares 07h às 16h48
21. Cozinheiro (volante) Sipriano Ferreira da Silva 07h às 16h18
22. Coordenadora Pedagógica Neusa Silva
08h às 12h 13h às 17h30 (2ª, 4ª e 5ª);
07h às12h 13h às 17h30 (3ª);
08h às 13h (6ª)
23. Diretora escolar Gláucia Paulatti Bergamo
7h00 às 16h30 (2ªf) 7h30às 17h30 (3ªf),7h00 às
12h00(4ªf), 7h30 às 16h30 (5ªf) e 7h00 às 17:30 (6ªf)
24. Oficial de Escola Marcel Tutui Gianotti 08h30 às 12:50 13:50 às 17:30
25. Oficial de Escola Marisa de Almeida 08h30 às 13h 14 às 17h30
26. Professora Amanda Morelis Fernandes 07h00 às 11h50 12h50 às 15h
27. Professora Andressa Aparecida de Oliveira Silva
Soares 09h30 às 12h50 13h50 às 17h30
28. Professora
Edilene Aparecida Borges 07h00 às 11h50 12h50 às 15h
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3. Quadro de Organização das Modalidades
Auxiliar em Educação (Volante): Ana Lúcia Tozzi, Rita Isabel Moro da Silva, Délza Mara de Oliveira Fujiura, Luzia Bezerra do Nascimento Professor sem titularidade (Volante): Amanda Morelis Fernandes, Andressa Aparecida de O. Silva Soares
Professora Substituta: Elisângela Augustinho Daniel
29. Professora Elisângela Augustinho Daniel 07h00 às 11h50 12h50 às 15h
30. Professora Elza Antunes Cezar 09h30 às 12h50 13h50 às 17h30
31. Professora
Erika do Nascimento Santos 09h30 às 12h50 13h50 às 17h30
32. Professora Eva Vilma de Andrade Licença sem vencimento
33. Professora Fernanda Maria Bassoli Heleno 09h30 às 12h50 13h50 às 17h30
34. Professora Josiane Ballerini 07h às 11h50 12h50 às 15h
35. Professora Márcia Regina da Silva Gonçalves 07h às 11h50 12h50 às 15h
36. Professora Maria Cristina dos Santos Swensson 09h30 às 12h50 13h50 às 17h30
37. Professora Maria Inês dos Santos 07h às 11h50 12h50 às 15h
38. Professora
Queli Cristina Gomes 09h30 às 12h50 13h50 às 17h30
39. Professora
Rosicler Aparecida Stivalli de Carvalho 07h00 às 11h50 12h50 às 15h
40. Professora Vanessa Alves Batista 09h30 às 12h50 13h50 às 17h30
41. Professora Vânia Aparecida Finco Bassoli 09h30 às 12h50 13h50 às 17h30
42. Professora Vânia de Cássia Silva 07h00 às 11h50 12h50 às 15h
43. Vigilante João Maria dos Santos 06h às 12h 13 às 18h
44. Vigilante Robson Caldeiras Pereira 06h às 12h 13 às 18h
Período Turma Professora (do 1º horário)
Auxiliar em Educa-ção
Professora (do 2º horário)
Total de alunos
Integral Infantil I A Edilene Aparecida
Borges
Viviane Duarte
Tavares
Denise Gozalbo
Cornieri
14
Integral Infantil I B Maria Cristina dos San-
tos Swensson
Gleice Selma dos
Santos Amaral
Queli Cristina
Gomes
14
Integral Infantil I C Rosicler Aparecida
Stivalli de Carvalho
Rosangela Carvalho
Vieira
Elza Antunes
Cezar
12
Integral Infantil II A Vânia de Cássia Silva Rosangela Aparecida
Leme de Almeida
Vânia Aparecida
Finco Bassoli
18
Integral Infantil II B Josiane Ballerini Magali Aparecida
Mendes Trujilo
Erika do Nasci-
mento Santos
18
Integral Infantil II C Márcia Regina da Silva
Gonçalves
Andreia de Carvalho
Silva
Fernanda Maria
Bassoli Heleno
18
Integral Infantil II D Maria Inês dos Santos
Lilian Aparecida Mari-
nho Rodrigues
Vanessa Alves
Batista
18
Total
112
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II. Concepção Pedagógica
Escola de Educação Infantil (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil)
Instituição que educa e cuida de crianças de 1 a 3 anos, cujo objetivo é garantir a apropria-
ção, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim
como o direito à proteção, saúde, liberdade, confiança, respeito, dignidade, brincadeira, convivên-
cia e a interações com outras crianças.
E.M.E.B. Josué de Castro
No início do ano, discutimos sobre a concepção pedagógica da nossa unidade escolar
considerando o documento citado acima e trazendo-o para nossa realidade, refletindo que escola
temos e qual queremos, resultando em:
“Espaço de vida, onde as crianças experimentam e vivem o mundo da imaginação e,
brincando e criando, constroem suas aprendizagens; espaço de interações, onde as crianças
se comunicam por meio de diferentes linguagens, compartilhando suas vivências com diversas
pessoas; espaço de cuidados, onde todos os adultos são responsáveis por garantir o bem estar
das crianças, ensinando-as a cuidar de si e do outro; lugar de profissionais que, conscientes de
sua responsabilidade social, sabem que têm o futuro nas mãos e por isso se dedicam a fazer des-
te, um lugar onde as crianças possam ser felizes!”
O que faz esta escola especial é...
Trabalhar com educação de crianças bem pequenas (na Educação Infantil de 0 a 3 anos)
requer olhares e atitudes diferenciadas, dinamismo, cuidados, sensibilidade para perceber as ne-
...que todo o
trabalho da
equipe escolar é
voltado para o
bem estar e
desenvolvimento
da criança;
...o compartilhar
de práticas
pedagógicas
...o trabalho em
equipe
...a organização
escolar
...a parceria e
cooperação de
toda a equipe
escolar
...o
comprometimento
com o trabalho
...o respeito,
a dedicação, a
gestão
democrática
O acolhimento
de cada um de
acordo com
suas
particularidades
... a procura de
desenvolver a
potencialidade
da criança em
todos os seus
aspectos: físico,
emocional,
social, auto
estima e
cognitivo
...a promoção da
autonomia
... é a
participação da
família no
processo
educativo
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cessidades individuais uma vez que crianças desta faixa etária estão se apropriando da oralidade
e de outras formas de comunicação.
Neste sentido, é de suma importância estabelecer boas parcerias entre família/equipe es-
colar, bem como entre os profissionais envolvidos neste processo.
Neste contexto, as diversas formas de mediação e interação são muito importantes para o
desenvolvimento global das crianças.
O grupo reconhece a importância do adulto como mediador, que propicia um ambiente
adequado para que as crianças vivenciem desafios que estimulem a aprendizagem e também
como cuidador zelando pelo seu bem-estar.
Destacamos a riqueza da interação entre as próprias crianças nos momentos de alimenta-
ção, brincadeiras, rodas de conversa e demais atividades da rotina escolar.
Um dos diferenciais do trabalho em creche é a gestão compartilhada na sala de aula, cujos
principais desafios são: estabelecimento de parcerias, comprometimento, articulação do planeja-
mento, harmonia, respeito, comunicação, diversidade de ideias e princípios, tolerância, entre ou-
tros.
Importante ressaltar que estamos numa constante busca por uma comunicação eficaz para
alcançarmos os objetivos propostos e aprimorar o atendimento às crianças/famílias.
Nesse sentido, o trabalho educativo deve estar voltado para a compreensão dessas crian-
ças, nesse momento específico de suas vidas, abrindo espaço para a ampliação de suas formas
de expressão e interação, construindo conhecimento sobre si, sobre os outros e sobre o mundo.
Para isso, entendemos que nossa escola deve promover um trabalho educativo voltado pa-
ra: o acolhimento das crianças em suas características e possibilidades, o cuidado direcionado ao
bem-estar físico e emocional e o favorecimento de relações que busquem articular os saberes
das crianças com o conhecimento socialmente elaborado, ampliando-os.
A proposta pedagógica deve estar orientada pelos princípios da autonomia, da responsabi-
lidade, do respeito ao ambiente e do respeito ao outro, em seus saberes, singularidades e poten-
cialidades, de uma escola pública em consonância com as diretrizes da Rede Municipal de Edu-
cação.
Nessa perspectiva, os profissionais devem atuar como mediadores dos saberes da criança
e o conhecimento da cultura mais ampla, organizando o ambiente, ouvindo-as e dando-lhes apoio
emocional, oferecendo-lhes diversas possibilidades de materiais e brincadeiras, promovendo
momentos de interações, ampliando assim novas experiências.
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III- Análise e reflexão das avaliações realizadas pela Equipe Escolar no ano de 2016
Utilizamos como parâmetro os Indicadores da Qualidade na Educação Infantil, “este documento foi construído com o
objetivo de auxiliar as equipes que atuam na educação infantil, juntamente com famílias e pessoas da comunidade, a par-
ticipar de processos de autoavaliação da qualidade de creches e pré-escolas que tenham um potencial transformador.
Pretende, assim, ser um instrumento que ajude os coletivos – equipes e comunidade – das instituições de educação in-
fantil a encontrar seu próprio caminho na direção de práticas educativas que respeitem os direitos fundamentais das cri-
anças e ajudem a construir uma sociedade mais democrática.”
(2009, p .14 - Indicadores da Qualidade na Educação Infantil)
Para avaliarmos as ações desenvolvidas em nossa Unidade Escolar, revisitamos nosso
PPP considerando-se os indicadores de Qualidade na Educação na Educação Infantil.
Refletindo sobre a utilização de um instrumento que contemplasse todas as ações, opta-
mos por ampliar nosso instrumento de avaliação com os seguintes princípios: Gestão democrá-
tica, Atendimento à diversidade, Qualidade na Educação (acesso, permanência, sucesso
escolar e práticas pedagógicas) e Valorização do Profissional.
Em cada um dos princípios foram abordadas ações que já realizamos a fim de verificarmos
sua continuidade ou não e traçarmos metas para o próximo ano.
Como estratégia de discussão, a equipe escolar foi dividida em três agrupamentos com-
postos por diferentes segmentos, favorecendo a troca de opiniões. Após o período de discussão e
registro dos grupos, ocorreu a socialização, onde os demais poderiam ampliar os apontamentos e
assim contribuir com a qualificação das ações.
Dentre os principais aspectos discutidos apresentam-se:
Quanto à Gestão Democrática:
Neste ano tivemos uma boa participação das famílias nos órgãos colegiados, sempre pre-
sentes nas reuniões, contribuindo com sugestões durante as decisões. A participação dos funcio-
nários ficou um pouco reduzida, devido à dinâmica escolar, sendo possível a participação de pro-
fessores que se dispunham a chegar mais cedo à escola ou durante o HTP. Como meta para
2017, teremos: organização de um horário que privilegie a participação dos funcionários; sociali-
zação das informações em um quadro e/ou em reuniões com os diversos segmentos da escola,
bem como durante as Reuniões Pedagógicas, investimento na participação das discussões e to-
madas de decisões coletivas.
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
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Nas reuniões de pais tivemos foco informativo e formativo no que diz respeito ao desenvol-
vimento infantil. A participação das famílias em ações realizadas pela escola (eventos e reuniões)
foi boa, mas consideramos que o envolvimento poderia ter sido melhor. Com isso, teremos como
meta: planejamento de atividades atrativas para melhor participação das famílias, como por
exemplo, as apresentações das quintas-especiais durante os sábados letivos; pesquisa junto às
famílias verificando o interesse e necessidade de temas formativos com profissionais habilitados,
bem como o melhor horário para tais momentos, realização de atividades que propiciem a intera-
ção entre crianças e famílias.
Socializamos as informações com as famílias por meio de: agenda, calendário mensal en-
viado e fixado em tamanho ampliado no portão da escola e comunicados. Quando necessário,
realizamos atendimentos individuais para contemplar as particularidades e necessidades da cri-
ança e possíveis encaminhamentos. O grupo avaliou positivamente e daremos continuidade
nestas ações.
Quanto à comunicação com a Equipe Escolar, consideramos que tivemos avanços signifi-
cativos: disponibilizando a pauta e registro do HTPC com as informações sobre a dinâmica esco-
lar, programação de atividades especiais fixadas em vários pontos da escola. Ainda falta conquis-
tarmos um espaço para que Auxiliares em Educação e Equipe de Apoio possam opinar na toma-
da de decisões e essa será uma meta para o próximo ano.
No ano de 2015 enviamos uma cópia do PPP para ciência e contribuição de todas as famí-
lias. Neste ano, enviamos um bilhete comunicando que o mesmo encontrava-se disponível e seria
enviado para a família que demonstrasse interesse em conhecê-lo. Poucas famílias se manifesta-
ram e no próximo ano temos como meta durante as reuniões com pais serão socializados mo-
mentos da rotina e ações do trabalho pedagógico utilizando fotos, filmagens, dentre outras estra-
tégias.
Quanto à Qualidade na Educação (acesso, permanência, sucesso escolar, práticas peda-
gógicas):
Por considerarmos que o relatório de aprendizagem seja um importante documento de re-
gistro dos avanços dos alunos, durante os HTPCs tivemos ricos momentos de discussão para
aprimoramento e elaboração de um modelo formatado com critérios para serem contemplados no
primeiro e no segundo semestre. O grupo de professores se dedicou bastante na elaboração des-
te documento, contando com a parceria dos auxiliares, tornando-o um instrumento para auxiliar
nas intervenções pedagógicas. Para 2017, daremos continuidade a estas ações.
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
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As propostas pedagógicas têm garantido a permanência e aprendizagem das crianças na
escola. A qualidade das atividades propostas através dos projetos e sequenciadas tem envolvido
o grupo, favorecendo uma aprendizagem significativa. Culminando todo o trabalho pedagógico,
as atividades realizadas durante o ano são expostas às famílias no último sábado letivo do ano.
Como meta para o próximo ano, o grupo pontuou ser interessante, ao invés de expor atividades,
serem apresentadas as propostas das quintas-especiais, por se tratar de uma apresentação de
cada turma na última semana de cada mês e ficando para as reuniões de pais a apresentação do
trabalho desenvolvido ao longo do ano.
No início deste ano organizamos os horários de cada turma nos espaços, pois no ano ante-
rior observamos que ocorria uma desproporção entre manhã e tarde, ou mesmo a repetição de
um mesmo espaço duas vezes ao dia causando desinteresse no grupo. No momento da organi-
zação, estabelecemos alguns critérios para garantir a equidade nos espaços e durante todo o ano
não foi necessário fazer ajustes. O grupo traçou como meta a necessidade de que a Equipe de
Gestão reveja e faça os ajustes necessários para garantia de utilização dos espaços. Em 2017,
retomamos a discussão sobre o local do parque e a partir disso houve a indicação de se investir
na separação do espaço. Foi feita a solicitação para SE bem como, orçado com um serralheiro
autônomo, para APM e Conselho avaliarem a possibilidade de executar o serviço com recursos
da colaboração.
O grupo avaliou positivamente a diversidade de brinquedos adquiridos no início do ano,
apontando cuidado para a qualidade no momento da compra e devida observação de uso por
parte dos alunos, orientando-os para a conservação.
Outro item que o grupo apontou como fator importante é a disponibilidade de materiais pa-
ra o desenvolvimento das atividades. A cada necessidade, a Equipe de Gestão prontamente pro-
videnciou os materiais necessários.
O acolhimento e respeito aos familiares e às crianças é de grande atenção de todo o gru-
po. No final do ano anterior à chegada da criança à escola, a Equipe de Gestão promove uma
reunião com os pais novos, apresentando o trabalho da escola. No primeiro dia de aula, as famí-
lias comparecem com seus filhos, facilitando assim a adaptação. No caso de falta sem justificati-
va, entramos em contato com a família para verificar o motivo da ausência, fortalecendo o vínculo
escola-família.
Durante todo o ano ocorrem atividades diversificadas na escola, tais como integração, in-
tersalas, quintas-especiais, programação da semana da criança e estudo do meio. O grupo avali-
ou que todas as atividades foram bem planejadas e organizadas, fazendo-se necessários alguns
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
13
cuidados com o rodízio de turmas na integração e discussão sobre a redução do tempo de dura-
ção das intersalas.
A organização dos espaços coletivos foi uma das metas que tivemos neste ano. O grupo
avaliou que contemplamos parcialmente e como meta nos organizaremos melhor no próximo
ano.
O projeto de Biblioteca Circulante foi avaliado de forma positiva, pois promoveu o interesse
pela leitura, envolvendo as famílias neste processo. As trocas de acervo também favoreceram a
ampliação de repertório literário. Avaliamos que daremos continuidade ao envio de livros para
casa, mas que a pasta com itens de arte para registro após a leitura, não terá continuidade, pois
não atingiu o objetivo proposto.
Quanto ao Atendimento à diversidade:
Quando a escola recebe crianças com alguma deficiência ou demanda específica, entra-
mos em contato com os profissionais da Equipe de Orientação Técnica (EOT) e solicitamos o
acompanhamento específico. Estes profissionais auxiliam as discussões e contribuem no trabalho
junto à criança, através de observações, orientações à equipe gestora, educadores e pais ou res-
ponsáveis. As informações sobre o histórico da criança em questão, bem como o acompanha-
mento dos atendimentos realizados, diálogo constante com a família são essenciais para a me-
lhor compreensão do caso e desta forma planejar ações e encaminhamentos que revertam no
melhor acolhimento e atendimento à criança.
Quanto à Valorização do profissional da Educação:
Durante os HTPCs, tivemos momentos de reflexão e estudo contribuindo para as práticas
pedagógicas. Tivemos momentos formativos com a Equipe do SAMU e profissionais do Conselho
Tutelar, com informações muito importantes que contribuíram para nosso crescimento pessoal e
profissional, durante as reuniões pedagógicas. O grupo apontou como meta para o próximo ano,
manteremos encontros formativos com os Auxiliares em Educação e Equipe de Apoio. Outra me-
ta será organizarmos momentos da Equipe de Gestão com os educadores de cada sala para re-
fletirmos sobre as dificuldades de cada sala, buscando soluções.
Refletimos sobre o comprometimento, eficiência e interesse de cada um na realização de
suas atividades, avaliando que o grupo tem se envolvido em todo o trabalho da escola.
Enfim, esta avaliação retrata um momento muito interessante do grupo, onde todos pude-
ram refletir e discutir sobre nossas conquistas e traçar indicativos para que no próximo ano pos-
samos aperfeiçoar ainda mais nossas ações.
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IV – Caracterização e Plano de Ação para os segmentos de Atuação da Escola
1. Caracterização da Comunidade local
Nossa escola fica localizada numa das travessas da Rua dos Vianas, na qual se concentra
grande parte do comércio local. Há padarias, supermercados, açougue, restaurante, bazares e
bancas de jornal. Há também uma fábrica de tijolos. Percebemos todos esses locais como parcei-
ros em potencial para desenvolvimento de projetos educativos com as diferentes temáticas envol-
vidas em suas produções e serviços.
Na mesma rua há uma Unidade Básica de Saúde, a UBS Jardim Farina. A UBS conta com
serviço de agentes de saúde que visitam as pessoas que fazem acompanhamento naquela uni-
dade. Próximo ao bairro há também a UBS do Baeta Neves e a UPA-Unidade de Pronto de Aten-
dimento-Baeta. Essas instituições e serviços podem ser integrados em projetos educativos que
envolvam temas relacionados à saúde.
A comunidade local pode contar com praças, quadras e um centro esportivo conhecido
como Baetão, locais privilegiados para o desenvolvimento de ações voltadas ao Corpo e Movi-
mento.
Há também o Parque Chácara Silvestre, localizada na Avenida Wallace Simonsen, 1.800 -
Nova Petrópolis. Em 2011 foi reformada e passou a contar com 2 playgrounds, área para ginásti-
ca, teatro de arena e realizaram integração com o campo de futebol “Vanguarda”, o espaço tam-
bém conta com vasta área verde e um Museu do Folclore.
Estes locais podem ser usufruídos pela comunidade local e escolar e também ser incluídos
em projetos como espaços propícios para visitação com as crianças.
No bairro há escolas municipais que atendem a creche, educação infantil, o ensino funda-
mental (Rede Municipal e Estadual) e EJA. Há também creches conveniadas ao serviço munici-
pal, a Associação Metodista de Ação Social Creche Mamãe Albininha e a Associação Beneficente
Casa do Caminho no entorno.
Mais distante da escola, mas ainda com fácil acesso por estarmos próximos ao centro da
cidade, há uma biblioteca pública municipal, teatro, parques e cinemas.
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
15
2. Comunidade Escolar
2.1. Caracterização
No início deste ano analisamos as fichas de matrícula e extraímos diversas informações
para realizarmos o trabalho pedagógico com as nossas crianças, bem como com as famílias.
Observamos, por exemplo, que a maior parte delas não mora no entorno da escola, o que
nos mostra que há um maior tempo para o deslocamento para chegar à creche. O bairro de maior
atendimento é o Baeta Neves (28%), seguido do bairro Nova Petrópolis (14%) e Jardim Petroni
(11%), e também há crianças dos Bairros: Montanhão, Vila São Pedro, Nova Baeta, Parque São
Bernardo (entre 1 a 4%).
Sendo assim, nossa escola possui um grande número de crianças que utilizam o transpor-
te escolar; outros utilizam carros próprios ou chegam à escola caminhando. Estes aspectos nos
fazem compreender porque chegam em grandes blocos, por vezes com sede ou com sono e a
necessidade de garantirmos a comunicação com as famílias por meio de bilhetes enviados via
agenda.
A grande maioria dos pais e mães trabalha formalmente (69%) e com trabalho informal
(30%), esse dado na creche é acentuado por ser um dos critérios para concorrência de vaga, e
(1%) estão desempregados. Assim, reforçamos que a creche continua atendendo crianças de
pais trabalhadores, cuja fonte de renda depende do seu próprio trabalho. Esses dados precisam
ser considerados sempre que planejarmos atividades que envolvam a participação de todos: pen-
sar nos horários de realização de atividades na escola, alternativas para atendimento às famílias
que não podem comparecer às reuniões, possibilidades para os encontros dos Colegiados e ati-
vidades que são enviadas para serem realizadas em casa.
Constatamos que uma grande maioria dos responsáveis desta escola teve acesso à esco-
la: 62% dos familiares possuem o Ensino Fundamental, 32% concluíram o Ensino Médio; 6%
concluíram o Ensino Superior.
A maioria dos pais está na faixa etária dos 20 aos 30 anos (72%). É importante considerar
este dado quando propomos trabalhos de resgate de brincadeiras e músicas, pois já observamos
uma diferença entre as gerações da equipe escolar e das famílias.
A maior parte das crianças nasceu em SBC (73%), em outros municípios do ABCD (20%) e
na cidade de São Paulo (7%). Com relação à origem dos pais: há uma grande porcentagem que
nasceu em cidades do Estado de São Paulo (70%), seguidos dos estados da região nordeste
(22%), região sudeste (5%), região sul (2%) e centro-oeste (1%) demonstrando assim uma diver-
sidade cultural compondo a nossa comunidade.
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
16
Pensando, nos diferentes estímulos, conhecimentos prévios e interações que as crianças
vivenciam levantamos também se elas possuem irmãos ou se são filhos únicos. Observamos que
a maioria não possuem irmãos (61%) e sendo que outros possuem (39%).
Perguntamos aos pais/responsáveis quais as expectativas com a escola: 58% esperam
que seus filhos tenham um bom desenvolvimento, 24% consideram a aprendizagem um fator im-
portante; 18% esperam ser um local de boa convivência. Esses dados nos mostram que todos
estão atentos à qualidade do serviço que oferecemos às crianças e que vale a pena cada vez
mais investirmos em um trabalho sério, coeso e responsável além de um bom atendimento, pois
esses aspectos que são objetivos de nosso trabalho também são observados e considerados pe-
lo nosso público o que está diretamente ligado à relação de confiança, bons vínculos e na parce-
ria.
Plano de ação para a comunidade escolar
Justificativa:
Observamos que o tempo de convivência das famílias com as crianças é reduzido, uma vez que elas
passam a maior parte do dia na escola. A maioria delas não é do entorno, dificultando o compareci-
mento dos familiares com mais frequência, sendo que, uma parte significativa utiliza o transporte es-
colar particular.
Objetivo geral:
Incentivar e promover a participação dos familiares em diferentes momentos.
Objetivos:
- Estabelecer parceria com
as famílias/responsáveis no
que se refere ao acompa-
nhamento escolar e desen-
volvimento de seus filhos;
- Estreitar e fortalecer laços
entre a criança, família e a
escola.
- Facilitar a comunicação
entre escola e família.
- Aperfeiçoar a interlocução
com a comunidade por meio
dos bilhetes.
- Favorecer a apropriação
pelas famílias do trabalho
pedagógico realizado na
escola de forma a incidir na
valorização da creche como
“potência” educativa.
Ações:
- Permanência dos pais no
primeiro dia letivo com seus
filhos e professores como
forma de facilitar a adaptação.
- Reuniões com pais ou res-
ponsáveis conforme calendá-
rio escolar, com foco informa-
tivo e formativo relacionado à
rotina escolar.
- Envio do Projeto Político
Pedagógico para que a família
conheça e faça suas contri-
buições, se assim achar ne-
cessário.
- Reuniões com responsáveis
sempre que se fizer necessá-
rio (extraordinárias)
Responsáveis
Equipe Escolar:
Diretora, Coor-
denadora Peda-
gógica (CP),
Professores,
auxiliares em
educação e
equipe de apoio.
Periodicidade
Durante todo o
ano letivo.
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
17
- Sábados letivos: com ativi-
dades que envolvam toda a
comunidade escolar.
- Reunião com os pais dos
novos alunos que iniciarão no
próximo ano letivo (novem-
bro/dezembro).
- Cuidados com todas as for-
mas de comunicação: bilhe-
tes, recados via agenda, con-
tato telefônico.
- Ampliação dos canais de
comunicação com as famílias.
- Participação das famílias em
atividades específicas, como
parte integrante dos projetos
desenvolvidos ao longo do
ano.
- Cuidados no acolhimento
nos momentos de entrada e
saída às crianças e seus fami-
liares, evitando longas con-
versas com os pais nestes
momentos, procurando indicar
quando for o caso, um mo-
mento mais tranquilo para um
diálogo sobre a criança.
- Oferecimento de palestras
com profissionais da saúde
aos pais (nutricionista, dentis-
ta, higienista).
Avaliação
A avaliação ocorrerá por meio de instrumentos pontuais nas reuniões com pais, (individualmente e
coletivamente), sábados letivos, PPP em casa com o objetivo de replanejamento e qualificação das
ações para 2017.
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
18
2.2. Momentos de interação com a comunidade escolar
A presença da família na escola é muito importante para o processo ensino-aprendizagem,
pois fortalece o vínculo da criança com o grupo favorecendo seu envolvimento nas atividades
propostas.
Pensando nisso, buscamos promover momentos significativos à família a cada encontro,
sendo desde a recepção de alunos/pais novos até ativida-
des que acontecem durante o ano, como:
a) Participação dos pais ou familiar no 1º dia letivo
Convidamos os pais/responsáveis para participa-
rem do primeiro dia letivo na escola em 2017, pois
vem sendo avaliado positivamente desde 2015.
Cada grupo de educadores organizou atividades
para o período aproximado de 2 horas, com o obje-
tivo de viabilizar a integração dos pais e crianças com os educadores e o ambiente escolar:
brincadeiras, contação de história, visita aos vários espaços da escola. Pudemos percebê-
los mais confiantes e seguros quanto ao início das crianças na escola e por sua vez pas-
sando mais segurança para os filhos.
b) Reunião com pais
É uma oportunidade para contato mais direto com os responsáveis pelas crianças. A pauta
é planejada para que este momento seja formativo e informativo, em que os participantes
conheçam cada vez mais sobre o trabalho desenvolvido na escola, rotinas e modalidades
organizativas, assim como sejam informados sobre o desenvolvimento das crianças, etc.
Entendemos que promover estes encontros em momentos agradáveis e de qualidade é de
extrema importância, pois tanto as famílias, quanto educadores precisam dialogar sobre os
cuidados e desenvolvimento da criança.
No calendário escolar 2017 estão previstas 04 reuniões, sendo no 1º semestre nos dias
06/02 e 25/04 e no 2º semestre nos dias 04/07 e 05/12. Das datas acima, a primeira ocor-
reu antes do início das aulas. As demais acontecerão no período da manhã com meio pe-
ríodo letivo, a partir das 13h. Os pais que eventualmente não possam comparecer, tem a
opção de serem atendidos na semana seguinte, nos horários de HTP.
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
19
c) Sábados letivos
Destina-se a atividades que envolvam toda a comunidade escolar: alunos, famílias e equi-
pe escolar. Cada vez mais, vemos a necessidade de en-
cadear as atividades realizadas nestes momentos ao
trabalho da escola, através de atividades contextualiza-
das e que tenham significado para as crianças, famílias.
Considerando o levantamento de dados constante nas
fichas de matrícula e discussões realizadas pela equipe
escolar, ao planejarmos as atividades para o 1º SÁBA-
DO LETIVO (13/05/2017) teremos por objetivo proporcionar momentos lúdicos e de inte-
gração entre familiares e crianças, mediados pela equipe no ambiente escolar. Serão vi-
venciadas atividades que despertem e reafirmem o prazer da convivência entre pais e fi-
lhos, e a importância desta interação para o desenvolvimento global das crianças, em con-
sonância ao Projeto Coletivo da escola.
2º SÁBADO LETIVO – previsto para 21/10/2017. Há indicação de oficinas de brinquedos e
brincadeiras contemplando as experiências do Projeto Coletivo. A organização será plane-
jada posteriormente.
d) Reunião de orientações para pais de alunos novos que frequentarão a escola no
próximo ano.
Esta reunião é realizada após a finalização do período de matrículas. Geralmente ocorre
em novembro ou no início de dezembro. É realizada no final do período, por volta das 16h
e a presença costuma ser de aproximadamente 95% das famílias “novas” (dado obtido
com a lista de presença do ano de 2016).
A Equipe de Gestão tem como objetivo neste encontro fazer orientações sobre como será
a rotina das crianças na escola, realizar orientações para que a adaptação das crianças à
nova dinâmica transcorra da maneira mais tranquila possível, falar um pouco sobre o horá-
rio do período adaptação, bem como esclarecer dúvidas.
e) Reunião individual de pais/responsáveis
Destina-se a atendimento às famílias no caso de solicitação por parte delas ou por neces-
sidade da equipe escolar, a partir de demanda específica que surgir com relação à criança.
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
20
Neste momento organizamos a equipe escolar para que as professoras e auxiliares pos-
sam participar juntamente com a equipe de gestão.
Temos como procedimento fazer o registro escrito deste momento, com os assuntos abor-
dados e possibilidades de encaminhamentos. Após o término da reunião ocorre a leitura e
assinatura dos participantes. Tal registro fica arquivado para retomada de encaminhamen-
tos e/ou consultas. Quando necessário, ocorrem reuniões com a Equipe de Orientação
Técnica (EOT) para levantamento de maiores informações e possibilidades de encami-
nhamentos e utilizamos a ficha de Registro de Acompanhamento Específico (RAE) para
registro.
f) Possibilidades de comunicação com as famílias: bilhetes, recados via agenda, conta-
to telefônico.
A comunicação é foco de muita atenção e cuidado, pois quando há ruídos ou esta não
ocorre efetivamente, uma série de mal entendidos ou descompassos podem acontecer.
Desta maneira procuramos cuidar para que ela se efetive da maneira mais eficaz possível.
Mensalmente as famílias recebem via agenda o “calendário do mês”, conforme calendário
letivo escolar, onde constam as datas de reuniões e dias não letivos, para que possam se
organizar. Este calendário é organizado pela equipe de gestão. Os transportadores tam-
bém recebem este calendário.
As agendas são utilizadas como um importante canal de comunicação entre escola e famí-
lia. São vistadas diariamente pelos educadores e as famílias são orientadas para que fa-
çam o mesmo. Sempre que necessário, os assuntos e ocorrências cotidianas relacionadas
às crianças são registrados na agenda.
Em situações onde o conteúdo que a família tentou transmitir não está claro ou se deman-
da atenção especial, a equipe de gestão entra em contato com um dos responsáveis, pre-
ferencialmente com quem escreveu o bilhete, para obter maiores informações. Dependen-
do da necessidade ocorre agendamento para reunião.
Da mesma forma, a equipe escolar deve recorrer à equipe de gestão para avaliarem qual a
melhor forma de comunicar questões ocorridas no ambiente escolar, para a família, seja
por telefone, agenda, ambos ou mesmo convidando para conversarem pessoalmente, de-
pendendo da necessidade e do assunto.
3 – Caracterização da Equipe Escolar
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
21
Neste ano, a equipe escolar da EMEB Josué de Castro passou por mudança no quadro de
professores devido ao processo de remoção e na cozinha devido à troca de funcionários da em-
presa. Já no quadro de apoio e auxiliares em educação manteve-se o mesmo grupo.
Após toda esta movimentação, a equipe está composta neste momento por 45 pessoas: 1
diretora, 1 coordenadora pedagógica, 12 professores titulares lotados nesta unidade, 03 professo-
res titulares sem classe atribuída, 01 professora substituta, 10 auxiliares em educação, 6 auxilia-
res de limpeza, 02 cozinheiras, 1 oficial de escola, 1 auxiliar em educação readaptada, 2 vigilan-
tes - todos envolvidos no trabalho diário de cuidados e educação das crianças.
É uma equipe bastante preocupada com a qualidade do serviço que presta às crianças. As
ações cotidianas são realizadas com capricho, atenção e carinho, de forma a garantir o bem estar
e eficiência no atendimento.
É compromisso da equipe, estabelecer com as crianças e suas famílias uma relação de
confiança e respeito, para que possam expressar-se e superar suas inseguranças, resolver confli-
tos e vivenciar as diferenças de forma respeitosa e acolhedora.
Um desafio diário é proporcionar às crianças um ambiente agradável e prazeroso, onde
elas tenham experiências lúdicas, em que possam divertir-se e explorar seus sentimentos, apren-
der e desenvolver-se plenamente.
Para isso, a equipe se empenha em estudar e discutir os problemas surgidos, comparti-
lhando entre todos a responsabilidade pelo trabalho educativo e construindo conhecimentos na
relação com o outro.
3.1. Professores
3.1.1. Caracterização
NOME
ESCOLARIDADE GRADU-
AÇÃO/PÓS GRADUAÇÃO
TEMPO NA PRE-
FEITURA TEMPO NA ESCOLA
1 Amanda Morelis Fernandes Pedagogia
Desde 16/04/2015 Desde 01/02/2017
2 Andressa Aparecida de Oliveira Silva Soares
Pedagogia Desde 18/09/2014 Desde 01/02/2017
3 Denise Gonzalbo Cornieri Pedagogia
Desde 11/09/2014 Desde 01/02/2017
4 Edilene Aparecida Borges Pedagogia
Desde 04/05/1995 Desde 01/02/2017
5 Elisângela Augustinho Daniel Pedagogia
Desde 10/04/2007 Desde 02/02/2015
6 Elza Antunes Cezar Pedagogia/ Ludo Peda-gogia
Desde 20/02/2000 Desde 02/02/2015
7 Eva Vilma de Andrade Pedagogia/ Psicopeda-gogia
Desde 25/01/2012 Desde 03/02/2015
8 Erika do Nascimento Santos Letras / Pedagogia
Desde 25/05/2012 Desde 01/02/2017
9 Fernanda Maria Bassoli Heleno Pedagogia
Desde 10/02/1999 Desde 01/02/2013
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
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3.1.2. Formação continuada
A formação continuada dos profissionais da educação dentro do horário de trabalho é um
direito garantido por Lei e deve ser sempre priorizado. Esse processo de formação objetiva o de-
senvolvimento dos profissionais para a melhoria das práticas nos contextos em que trabalham
pensando na promoção de práticas educativas que conduzam ao desenvolvimento das crianças e
consequentemente à melhoria na qualidade da educação.
Como possibilidades figuram o estudo de situações práticas decorrentes de seus contextos
de trabalho e o exercício da reflexão docente, que têm lhes permitido avaliar criticamente ações
pedagógicas já praticadas e, ao mesmo tempo, tomar decisões relacionadas às suas ações pe-
dagógicas futuras.
A formação continuada dos professores acontece diariamente nos horários de HTP (Horá-
rio de Trabalho Pedagógico - 7h semanais), semanalmente nos HTPCs (Horário de Trabalho Pe-
dagógico Coletivo - 3h semanais), e periodicamente com a participação de toda equipe escolar
nas RPs (Reuniões Pedagógicas) e as promovidas pela SE, além da necessidade de busca dos
profissionais para qualificar a própria prática.
MOMENTOS FORMATIVOS COM A EQUIPE ESCOLAR 2017
Momento
Formativo Responsáveis Público alvo Duração aproximada
Horário de Trabalho
Pedagógico Coletivo
(HTPC)
Coordenadora em
parceria com Direto-
ra
Professoras 43 encontros com 3 horas de duração as terças-feiras das 08h às 11h e das 14h30 às 17h30.
Horário de Trabalho
Pedagógico (HTP)
Coordenadora em
parceria com Direto-
ra
Professoras Uma hora diária
10 Josiane Ballerini Pedagogia/ Educação Infantil
Desde 26/04/1995 Desde 02/02/2011
11 Márcia Regina da Silva Gonçalves Pedagogia
Desde 26/04/1995 Desde 02/02/2015
12 Maria Cristina dos Santos Swensson Pedagogia/ Psicopeda-gogia
Desde 27/07/2010 Desde 03/02/2016
13 Maria Inês dos Santos Pedagogia/ Psicopeda-gogia
Desde 18/05/1994 Desde 03/02/2014
14 Vanessa Alves Batista Pedagogia/ Educação Inclusiva
Desde 27/01/2005 Desde 02/02/2015
15
Vânia Aparecida Finco Bassoli Educação Artística Ple-na; Serviço Social e Pedagogia/ Supervisão e Inspeção Escolar
Desde 18/02/1999 Desde 01/02/2013
16 Vânia de Cássia Silva Pedagogia
Desde 10/02/1999 Desde 01/02/2013
17 Queli Cristina Gomes Pedagogia
Desde 03/07/2013 Desde 01/02/2017
18 Rosicler Aparecida Stivalli de Carvalho Pedagogia
Desde 12/05/1988 Desde 01/02/2017
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
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Reuniões Pedagógi-
cas (RP)
Coordenadora em
parceria com Direto-
ra
Todos os funcioná-
rios desta EMEB,
membros da APM e
Conselho de Escola.
11 reuniões de acordo
com o Calendário Esco-
lar de Educação Básica
em anexo.
Reuniões individuais,
trios e de equipe
Coordenadora em
parceria com Direto-
ra
Todos os funcioná-
rios
Estas reuniões são rea-
lizadas de acordo com
as necessidades do
grupo de funcionários.
Os HTPCs são realizados na unidade escolar por todas as professoras, sob a orientação
da coordenadora pedagógica em parceria com a Diretora. Estes encontros são planejados para
discussão e acompanhamento do trabalho pedagógico, considerando-se este um momento im-
prescindível para garantia da qualidade e efetivação do Projeto Político Pedagógico. As observa-
ções, registros e reflexões sobre as necessidades de estudo e encaminhamentos, baseados no
cotidiano escolar e nas práticas docentes, servem de instrumento para que a equipe gestora ela-
bore um Plano de Formação para a equipe docente.
Os HTPCs são realizados às terças-feiras:
das 8 às 11h – para professores do período da tarde
das 14h30 às 17h30 – para professores do período da manhã
Os HTPs também são realizados na escola em atividades de planejamento, preparação de
aulas, avaliação das crianças, atendimento às famílias, com o acompanhamento da equipe de
gestão. Obs : Os horários dos HTPs encontram-se no anexo.
Os HTPLs são realizados em local de livre escolha das professoras, em atividades relacio-
nadas às atribuições do cargo.
3.1.3. Plano de Formação dos Professores
Justificativa: A formação continuada de professores tem um papel vital na escola, pois é neste espa-
ço que as dificuldades aparecem, os conhecimentos práticos pedagógicos se produzem e que o pro-
fessor reflete sobre sua prática e juntos buscam soluções para supri-las.
Objetivos Específicos Ações Responsáveis Periodicidade
- Atualizar os conhecimen-
tos individuais sobre as
fases de desenvolvimento
das crianças de 0 a 3
anos;
- Refletir sobre a proposta
de trabalho pedagógico
- Investigação sobre o conhe-
cimento do professor sobre o
desenvolvimento infantil;
- Propor pesquisas em refe-
renciais teóricos atuais sobre
as fases do desenvolvimento
infantil de criança de 0 a 3
Equipe de gestão-
planejar e organi-
zar encontros;
Professores –
participação efeti-
va, contribuindo
Maio a novembro
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
24
organizado por campos de
experiência;
- Rediscutir e reestruturar
os objetivos, saberes e
conhecimentos e experi-
ências que constam no
plano de curso, para que
melhor subsidiem o traba-
lho pedagógico;
- Refletir sobre possibili-
dades de aprendizagem
nos espaços da escola;
- Atualizar os conhecimen-
tos sobre como atender
melhor os alunos com
necessidades educacio-
nais especializadas.
anos, já estabelecendo rela-
ção com a prática pedagógi-
ca;
- Reflexão sobre os conceitos
relacionados aos campos de
experiência abordando as
diferentes linguagens;
- Revisão dos objetivos, sabe-
res e conhecimentos, experi-
ências de acordo com os
estudos realizados de cada
linguagem;
- Reflexões sobre a rotina de
forma a ajustá-la e assim
qualificar as ações pedagógi-
cas considerando a necessi-
dade de inclusão de todos os
alunos.
- Grupo de estudo sobre as
especificidades das crianças
com necessidades educacio-
nais especiais e possibilida-
des de atuação;
com as temáticas.
Equipe de orienta-
ção técnica- con-
tribuindo com
orientações para o
melhor atendimen-
to a nossos alu-
nos.
Avaliação:
Este trabalho será avaliado por meio de:
Discussões realizadas com a equipe, sistematizadas nos registros dos HTPCs;
Documento elaborado pela equipe de gestão especificamente para este fim.
“Uma proposta formativa que toma como ponto de partida as necessidades formativas dos profissionais em
formação coloca-os como parte integrante desse processo desde o seu início, ou seja, não como meros objetos da
formação, mas sim, como sujeitos privilegiados da situação”.
Terrazzan e Santos, 2007, p.166-167.
Assim, concordamos com a ideia desses autores de que a análise das necessidades for-
mativas dos professores possibilita compartilhar seus interesses, expectativas, necessidades e,
portanto, propiciar que reflitam a respeito dos aspectos que envolvem a situação profissional.
Além disso, auxilia-os na compreensão da dimensão social na qual se envolve o processo forma-
tivo coletivo. Logo, é indispensável analisar estas necessidades formativas para promover mu-
danças na instituição escolar.
Neste ano, o grupo optou pela reflexão e organização do Currículo, revisitando cada objeti-
vo/saberes e conhecimentos elencados no ano de 2016 e propondo experiências que visem con-
templá-los.
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
25
O primeiro HTPC de cada mês será dedicado a esta reflexão e organização e no último so-
cializaremos se tais propostas contemplaram as possibilidades de aprendizagem.
Como proposta de momento formativo da Equipe de Gestão, destinaremos momentos de
estudo e reflexão às necessidades que surgirem na escola, como por exemplo, iniciamos por
adaptação por se tratar de uma necessidade inicial do ano letivo. Passaremos por momento de
reflexão sobre aprimoramento nos relatórios individuais e outros assuntos que necessitarem de
atenção.
3.2. Auxiliares em Educação
3.2.1. Caracterização
NOME GRADUAÇÃO TEMPO NA
PREFEITURA
TEMPO NA
ESCOLA
1 Ana Lúcia Tozzi Ensino Médio Desde 02/07/2015
Desde 01/02/2016
2 Andreia de Carvalho Silva Pedagogia Desde 19/04/2010
Desde 03/02/2016
3 Délza Mara de Oliveira Fujiura Serviço Social Desde 28/06/2010
Desde 03/02/2016
4 Gleice Selma dos Santos Amaral Pedagogia (in-completo)
Desde 21/08/2006
Desde 03/02/2009
5 Lilian Aparecida Marinho Rodrigues Ensino Médio Desde 02/05/2005
Desde 25/06/2007
6 Luzia Bezerra do Nascimento Ensino Médio Desde 12/09/2016
Desde 07/03/2017
7 Magali Aparecida Mendes Trujilo Ensino Médio Desde 17/05/2010
Desde 05/02/2016
8 Maria Edilaneide Costa Lima * Biologia (incompleto)
Desde 21/05/2007
Desde 03/02/2009
9 Rita Isabel Moro da Silva Ensino Médio Desde 28/06/2010
Desde 03/02/2016
10 Rosangela Aparecida Leme de Al-meida
Pedagogia Desde 25/01/2005
Desde 03/02/2014
11 Rosangela Carvalho Vieira Pedagogia (in-completo)
Desde 28/06/2010
Desde 03/02/2016
12 Viviane Duarte Tavares Administração Hospitalar
Desde 31/05/2010
Desde 03/02/2016
*A Auxiliar em Educação Maria Edilaine Costa Lima é readaptada e atua na Secretaria da Escola.
3.2.2. Plano de Formação para Auxiliares em Educação
Considerando as atribuições que são pertinentes ao cargo, refletimos qual é o papel do
auxiliar em nossa escola e possibilidades de aprimorar seu desempenho.
Com isso definimos nosso plano formativo, sendo:
Justificativa: Entendemos que a atuação dos auxiliares em educação pode ir além dos cuidados com
as crianças. Portanto, é de suma importância que ocorra a reflexão sobre seu papel na parceria com os
professores no dinâmico processo de ensino-aprendizagem.
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
26
Objetivo Geral
1. Qualificar a atuação deste profissional, considerando as particularidades da unidade escolar.
Objetivos Específicos Ações Responsáveis Periodicidade
- Discutir sobre as particu-
laridades do trabalho do
auxiliar em educação.
- Refletir sobre questões
que envolvem o cuidar e o
educar crianças peque-
nas, na creche.
- Conhecer o processo de
estudo sobre currículo em
campos de experiência
ocorrido no ano anterior
com o grupo de professo-
res.
- Estabelecer focos de observa-
ção para elaboração de registros
a partir de conversa com as auxi-
liares.
- Discutir sobre as observações
da Equipe Gestora e as questões
apontadas pelas educadoras à
luz das concepções pedagógicas
adotadas nesta rede.
- Contribuir com sugestões de
experiências a partir dos objeti-
vos e saberes e conhecimentos
presentes no currículo.
Equipe de
gestão
Encontros
nas Reuniões
Pedagógicas
e com os
trios de edu-
cadores.
Avaliação do plano de formação
A avaliação deste trabalho será feita por meio de um documento elaborado pela equipe de ges-
tão especificamente para este fim.
3.3. Funcionários
3.3.1. Caracterização
SECRETARIA
A Secretaria da unidade escolar conta com 02 funcionários, que garantem o atendimento
ao público em geral bem como às demandas internas, cobrindo o expediente no horário das 7:00
às 17:30 , com atendimento ininterrupto.
NOME CARGO GRADUAÇÃO TEMPO NA
PREFEITURA TEMPO NA ESCOLA
1
Marcel Tutui Gianotti
Oficial de
escola
Cursando
Bacharelado em
Fotografia
Desde
22/04/2008
15/12/2016
2
Maria Edilaneide Lima
Machado
Auxiliar em
Educação
readaptada
Superior incom-
pleto Assistência
Social
30/05/2007
01/02/2009
EQUIPE DE APOIO
A manutenção da limpeza dos espaços internos e externos da escola, do mobiliário, dos
brinquedos, lavagem das roupas de cama e banho, acompanhamento do espaço do refeitório nos
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horários de alimentação das turmas é de responsabilidade da Equipe de Apoio, que se empenha
para que o atendimento às crianças aconteça num ambiente limpo e saudável.
Em 2017, esta equipe é formada por:
NOME GRADUAÇÃO TEMPO NA
PREFEITURA
TEMPO NA
ESCOLA
1 Mirian Furlan Ensino Médio 01/02/2010
Iniciou em
13/03/2017
2 Hivanete Rosário G. dos Santos Ensino Fundamental 03/03/2008 08 anos
3 Lucimar Vaz da Silva Ensino Médio 02/10/2007 02 anos
4 Luzmarina Rodrigues F. Oliveira Ensino Médio 11/01/2008 02 anos
5 Márcia Misael Gomes Ensino Médio 14/09/2005 08 anos
6 Rosemeire Rossi de Andrade Ensino Médio 18/03/2009 07 anos
Além destas atribuições, algumas pessoas desta equipe costumam participar de peças de
teatro, apoiar as atividades intersalas, acompanhar as crianças em atividades extraescolares,
além de sempre dispensarem bastante atenção e carinho às crianças.
3.3.2. Plano de Formação para os funcionários
Em 2017, trabalharemos organizamos a formação da Equipe de Apoio basicamente em 3
momentos, sendo:
Participação nas Reuniões Pedagógicas, o que tem sido feito ao longo dos últimos
anos; a participação nas reflexões referentes à proposta pedagógica da escola e
consequentemente, viabilizando o maior engajamento desta equipe na prática coti-
diana;
Reuniões com formação específica referente ao trabalho da equipe, tais como pro-
cedimentos para limpeza, etc;
Orientações individuais sempre que necessário, para ajustes quanto a procedimen-
tos e outros que se fizerem necessários, visando sempre o aprimoramento do de-
sempenho do funcionário e adequação à necessidade do contexto escolar.
A divisão de tarefas é feita anualmente e retomada para ajustes sempre que necessário.
É estabelecido o rol de responsáveis pelo cuidado dos espaços, bem como quem substitui
cada colega nos afazeres da rotina quando das ausências pontuais ou licenças mais prolonga-
das.
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
28
De maneira geral cada um dos funcionários é responsável por uma sala de aula e por um
espaço de uso comum (biblioteca, ateliê, lavanderia, banheiros de adultos, área externa I, hall de
entrada, banheiro com acessibilidade, gramado, piscina de bolinhas, escada e corredor anexo,
dentre outros), visando sempre manter os espaços e materiais em condições adequadas do ponto
de vista da higiene e limpeza, para que estes sejam utilizados pelos alunos com conforto, higiene
e segurança.
Justificativa :
Consideramos a importância de exercitar o olhar da equipe de funcionários para propor intervenções
nos diferentes espaços;
Aprimorar o trabalho coletivo, a parceria e o olhar voltado ao projeto pedagógico da escola
Objetivo Geral
Qualificar a atuação deste segmento no ambiente escolar em consonância com o projeto da escola e
em parceria com os outros membros da equipe escolar.
Objetivos Específicos Ações Responsáveis Periodicidade
- Discutir sobre as
particularidades do
trabalho.
- Refletir sobre ques-
tões que envolvem o
cuidar e o educar cri-
anças pequenas, na
creche.
- Limpeza e higieniza-
ção adequada a ambi-
entes utilizados por
crianças pequenas e
equipe escolar.
- Socialização e dis-
cussão do PPP da
Unidade Escolar.
- Orientações pontuais
de acordo com a ne-
cessidade;
- Cursos e treinamen-
tos oferecidos pela
S.E.
Diretora
Equipe gestora
-Encontros pontuais
quando a pautas forem
de interesse coletivo,
sempre que necessá-
rio.
-Reuniões pedagógi-
cas de acordo com o
calendário escolar.
- Orientações individu-
ais, sempre que ne-
cessário.
Avaliação
A avaliação através da observação e acompanhamento do trabalho desenvolvido, se as orientações
refletem e se efetivam nas ações práticas dos membros desta equipe.
4- Colegiados 4.1. Conselho de Escola
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
29
4.1.1. Caracterização do Conselho de Escola
É um órgão colegiado, sem natureza jurídica e sem inscrição no CNJP, tem sua criação
prevista na LDB 9.394/1996. Desta forma, não recebe repasse e nem gerencia recursos. Corres-
ponsável pelo acompanhamento da prestação de contas referente à utilização dos recursos, re-
passados pelo MEC e pela PMSBC à APM da unidade escolar.
De acordo com o Regimento Único das Escolas de Educação Básica de São Bernardo do
Campo o Conselho de Escola é composto por: 01 representante de cada segmento da equipe
escolar, 01 representante da APM, diretor escolar como membro nato. Número de pais proporcio-
nal ao número de membros da equipe escolar. Suplentes: 50% de cada segmento.
A seguir, estão transcritos trechos do documento Regimento único das escolas de Educa-
ção básica, que normatizam o funcionamento do referido colegiado no âmbito das escolas da Re-
de Municipal de Ensino.
Capítulo I
Do Conselho de Escola
Artigo 14 - O Conselho de Escola é um colegiado constituído por representantes dos seg-
mentos que compõem a comunidade escolar: equipe escolar, professores, funcionários de apoio,
estudantes e pais.
Artigo 15 - A ação do Conselho de Escola está articulada com a ação dos profissionais
que nela atuam, preservada a especificidade de cada área de atuação, as diretrizes e normas
estabelecidas pela Secretaria de Educação e Cultura do Município e de acordo com as disposi-
ções legais que regulamentam a atuação dos profissionais da educação.
Artigo 16 - A autonomia do Conselho é exercida nos limites da legislação em vigor, do
compromisso com a democratização da gestão escolar e da atuação e representação de qualquer
dos integrantes que deve visar ao interesse maior dos educandos e à construção de uma escola
pública de qualidade.
Seção I
Da Natureza
Artigo 17 - O Conselho de Escola tem natureza deliberativa, cabendo-lhe adequar para o
âmbito da escola formas de organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade,
compatíveis com o Projeto Pedagógico Educacional e com as orientações e diretrizes da política
educacional da Secretaria de Educação e Cultura do Município, e participar coletivamente na im-
plementação de suas deliberações.
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
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Seção II
Das Atribuições
Artigo 18 - As atribuições do Conselho de Escola definem-se em função das condições reais das
escolas, da organização e participação da comunidade escolar e das competências dos profissio-
nais em exercício na Unidade.
Artigo 19 - São atribuições do Conselho de Escola:
- Discutir e adequar para o âmbito da Unidade Escolar as diretrizes da política educacional
naquilo que as especificidades locais exigirem.
- Participar e decidir, no que couber, da discussão, elaboração, aprovação e acompanha-
mento da execução do Projeto Pedagógico Educacional, respeitando-se as diretrizes e normas
vigentes.
- Decidir sobre os procedimentos relativos à integração com as instituições auxiliares da
escola, quando houver, com entidades sociais e demais órgãos públicos existentes em sua área
de atuação.
Seção III
Da Constituição e Representação
Artigo 20 - O Conselho de Escola é composto pelo Diretor da Escola, seu membro nato e
pelos representantes eleitos:
- Do Apoio à Direção Escolar e do Apoio Pedagógico;
- Dos docentes: professores em regência de classe de todos os níveis e modalidades de
ensino, professores readaptados, professores de apoio à biblioteca e professores de apoio aos
programas educacionais;
- Dos funcionários: oficial de escola, inspetor de alunos, ajudante geral, vigia, monitores de
creche, auxiliar em educação e merendeira;
- Dos pais ou responsáveis: pais ou responsáveis pelos alunos da escola;
- Dos discentes.
Parágrafo Único - Podem participar das reuniões do Conselho de Escola, com direito a
voz e não a voto, os profissionais de outros órgãos públicos que desenvolvem trabalhos conjuntos
com as escolas, representantes da Secretaria de Educação e Cultura do Município, representan-
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
31
tes de entidades sociais e/ou da comunidade local e de entidade sindical representativa dos fun-
cionários lotados na escola.
Artigo 21 - A composição do Conselho deve contemplar o critério da paridade e proporcio-
nalidade, com o número máximo de 30 conselheiros:
A paridade numérica deve ser definida de tal forma que a soma dos representantes dos
pais e dos alunos seja igual ao número dos representantes da equipe escolar.
Nas Escolas de Educação Infantil, a paridade deve-se dar entre pais e equipe escolar.
Nas Unidades Escolares onde houver classes de diferentes níveis de ensino, a composi-
ção do Conselho deve considerar os alunos, pais e funcionários vinculados aos níveis de ensino
existentes para definir a proporcionalidade.
A proporcionalidade estabelecida deve garantir um número mínimo de membros que pos-
sibilite o funcionamento efetivo do Conselho de Escola, devendo ter representatividade:
- De todos os segmentos da comunidade escolar;
- Do grêmio escolar, caso seja criado;
- Da Associação de Pais e Mestres.
Subseção I
Do Processo Eletivo
Artigo 22 - Os membros do Conselho de Escola, bem como seus suplentes, são eleitos
por seus pares, em escrutínio secreto e facultativo, respeitadas as disposições relativas à compo-
sição e os critérios de proporcionalidade estabelecidos neste regimento.
Os segmentos representados no Conselho de Escola devem eleger suplentes na propor-
ção de 50% de seus membros efetivos.
Os suplentes substituem os membros efetivos nas suas ausências e/ou impedimentos.
Artigo 23 - As eleições para os membros do Conselho de Escola devem ser convocadas
pelo Coordenador do Conselho Vigente ou, no caso deste ainda não existir, pelo Diretor da Uni-
dade Escolar.
O responsável pela convocação das assembleias mencionadas no caput deste artigo tem a
obrigação de adotar todas as providências necessárias para dar ampla divulgação da sua realiza-
ção, objetivo, data, horário e local, de maneira a garantir que todos os segmentos envolvidos to-
mem conhecimento.
Para a condução do processo eleitoral deve ser constituída uma Comissão Eleitoral res-
ponsável pela condução do Pleito.
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
32
As eleições dos representantes devem dar-se por maioria simples dos votos.
Artigo 24 - Os mandatos dos integrantes do Conselho de Escola têm duração de 1 (um)
ano, quando da eleição de novos membros, que deve ocorrer até 45 (quarenta e cinco) dias após
o início do ano letivo.
Parágrafo Único – Cabe ao Conselho de Escola, dentro dos princípios de gestão demo-
crática e das peculiaridades da Unidade Escolar, decidir quanto à reeleição e/ou renovação de
seus membros para cada mandato.
Artigo 25 - Uma vez constituído o Conselho de Escola, o Diretor de Escola deve convocar
a primeira reunião dos membros eleitos para a eleição de um Coordenador e um Secretário do
Conselho.
Parágrafo Único - Qualquer membro efetivo do Conselho de Escola pode ser eleito Coor-
denador ou Secretário, excetuando-se os discentes.
Seção IV
Do Funcionamento do Conselho de Escola
Artigo 26 - Cabe ao Conselho de Escola constituído estabelecer e divulgar o seu funcio-
namento, bem como as atribuições do coordenador do Conselho, do secretário do Conselho e
dos demais conselheiros.”
4.1.2. Composição de Conselho de Escola 2017
NOME SEGMENTO
1 Gláucia Paulatti Bergamo Diretora Escolar
2 Neusa Silva Coordenadora
Pedagógica
3 Edilene Aparecida Borges Professora
4 Lilian Aparecida Rodrigues Marinho Auxiliar em Educação
5 Lucimar Vaz da Silva Auxiliar de Apoio
6 Maria Edilaneide Lima Secretaria
7 Michele Vieira Figueiredo Cozinha
8 Talita dos Santos Valentim Vidigal mãe de aluno
(John sala 1)
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
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9 Ronei da Rocha Pereira pai de aluno
(Wellington –sala 2)
10 Pablo Vinícius Faustino pai de aluno
(Juan Pablo –sala 7)
11 Renata Olinda Ramos mãe de aluno
(James –sala 3)
12 Ana Paula Lenzi Bispo mãe de Aluno
(Enzo –sala 4)
13 Rosangela Aparecida Pereira Matos mãe de aluno
(Leonardo –sala 5)
14 Andressa de Almeida Biancardi mãe de aluno
(Luiz Guilherme –sala 6)
4.1.3. Plano de ação do Conselho de Escola
Objetivos: Ações: Responsáveis Periodicidade
- Discutir, definir e acom-
panhar o desenvolvimento
do projeto pedagógico;
- Encaminhar discussões
e questões relativas a
condições materiais satis-
fatórias de infraestrutura
da escola;
- Elaborar documentação
bem como encaminhar
solicitações junto aos
órgãos competentes, no
tocante a melhoria do
atendimento às crianças
na própria unidade bem
como em outros órgãos
do serviço público.
- Reuniões mensais em
conjunto com a APM da
escola;
- Discussão de assuntos
relevantes para a melho-
ria do atendimento das
crianças e implementa-
ção do projeto pedagógi-
co;
- Discussão de temas
relevantes trazidos pelos
membros e outras de-
mandas que surgirem
durante o ano letivo;
- Deliberar sobre a ne-
cessidade de ações junto
a outras instâncias, tais
como a Secretaria de
Educação, Conselho
Tutelar, UBS entre ou-
tros, bem como realizar
encaminhamentos que se
fizerem necessários nes-
te sentido.
- Divulgação das ações
Equipe Gestora
Reuniões de março
a dezembro, sempre
na última quarta-
feira de cada mês,
conforme calendário
escolar.
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
34
do Conselho Escolar
junto à comunidade esco-
lar.
Avaliação
Para realizar a avaliação de seu trabalho, a equipe do Conselho parte do plano de ação, re-
vendo as ações planejadas para o ano e já encaminhando e sistematizando os aspectos que
devem ser retomados no ano seguinte, considerando os objetivos e as ações planejadas e
analisando em que medida o que foi realizado atendeu aos objetivos propostos.
A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 9.394/1996, Educação Brasileira
conquista o direito de refletir sobre a importância da participação consciente dos diretores, pro-
fessores, funcionários e de pais e ou responsáveis pelos alunos, e alunos com relação às deci-
sões a serem tomadas no cotidiano escolar, na busca de um compromisso coletivo com resulta-
dos educacionais mais significativos.
Em seu art.3º, inciso VIII, consta “a gestão democrática do Ensino Público”.
No art. 14, afirma que “os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática
do ensino público na educação básica, de acordo com suas peculiaridades, conforme os seguin-
tes princípios:
I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da es-
cola;
II – participação das comunidades escolares em conselhos escolares ou equivalentes.”
A autonomia da escola para vivenciar uma gestão participativa também está prevista no
art. 17 da LDB, que afirma: “os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas
de educação básica que os integram, progressivos graus de autonomia pedagógica e administra-
tiva e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público.”
A gestão democrática da educação formal está associada ao estabelecimento de meca-
nismos legais e institucionais e à organização de ações que desencadeiam a participação social:
na formulação de políticas educacionais; no planejamento; na tomada de decisões; no levanta-
mento de necessidades de investimentos e na definição do uso de recursos; na execução das
deliberações coletivas; nos momentos de avaliação da escola e da política educacional. Temos
assim, o desafio de construir uma gestão democrática que contribua efetivamente para o proces-
so de construção de uma cidadania emancipadora, o que requer autonomia, participação, criação
coletiva dos níveis de decisão e posicionamentos críticos que combatam as ideias burocráticas de
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
35
hierarquia. Nesta perspectiva, todos são corresponsáveis pela qualidade do atendimento e bem
comum.
As reuniões estão previstas em calendário escolar, no horário da manhã, seguindo pesqui-
sa realizada com os pais na primeira reunião na tentativa de atender as necessidades dos partici-
pantes e garantir a participação da equipe de profissionais da unidade.
Mensalmente enviamos via agenda dos alunos, o calendário com organização do mês co-
mo Reunião Pedagógica, feriados, reuniões de pais e através da mesma convidamos e estende-
mos o convite a todos, para que os interessados possam participar das reuniões da APM e Con-
selho, mesmo que não membros.
Nas reuniões são compartilhadas informações das ações que vêm sendo feitas na escola,
tiramos dúvidas, discutimos questões trazidas pelos participantes e a partir das discussões, en-
caminhamentos para novas ações.
4.2. Associação de Pais e Mestres 4.2.1. Caracterização
Natureza: Pessoa Jurídica sem fins lucrativos;
Composição: Pais de alunos, professores e demais funcionários da escola conforme proporciona-
lidade prevista em seu próprio Estatuto. O diretor da escola é sempre membro nato.
Objetivos: conforme art.3º do Estatuto da Associação de pais e mestres da EMEB Josué de Cas-
tro:
Auxiliar a direção da escola na consecução de seus objetivos educacionais;
Representar, junto à direção do estabelecimento, as aspirações da comunidade constituída
de pais, alunos e professores;
Realizar campanhas em conjunto com a direção da unidade escolar, destinadas a melhorar
as condições de funcionamento da escola;
Acompanhar as atividades escolares, na qualidade de observadora e colaboradora, respei-
tando os regulamentos da unidade de ensino;
Elaborar plano anual de atividades, integrado com o plano escolar, de modo a atingir os
objetivos anteriores especificados.
Fontes de recursos: Os recursos para implementação do trabalho e plano anual de atividades são
provenientes de 02 fontes:
Recursos federais, repassados através do FNDE/ PDDE (Fundo Nacional de Desenvolvi-
mento da Educação/ Programa dinheiro Direto na Escola)
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Recursos Municipais, repassados pela PMSBC através de convênio de parceria com a
APM.
4.2.2. Composição da APM
Mandato de 01/04/2017 a 31/03/2018
DIRETORIA EXECUTIVA
NOME CARGO CATEGORIA
Lilian Aparecida Rodri-gues Marinho
Diretora Executiva
Mãe de aluno
Julia Thaís da Silva Pinheiro
Vice-diretora Executiva
Mãe de aluno
Bruna Parolin
1ª Tesoureira
Mãe de aluna
Vilma Máximo
2ª Tesoureira
Mãe de aluna
Edilene Aparecida Borges Lopes
1ª Secretária
Professora
Vivian Aparecida Duran
2ª Secretária
Mãe de aluno
CONSELHO DELIBERATIVO
NOME CARGO CATEGORIA
Gláucia Paulatti Bergamo
Presidente
Diretora Escolar
Ana Patrícia Simões
1ª secretária
Mãe de aluno
Vanessa Regina Vieira
2ª secretária
Mãe de aluno
Enedina Maria Silva de Oliveira
Membro
Mãe de aluno
Natália Stefane Angelina da Silva
Membro
Mãe de aluno
Sidália Martins Homem
Membro
Mãe de aluno
Karina Santos Lucena
Membro
Mãe de aluno
Stephane Cristina da Silva
Membro
Mãe de aluno
Jessimieli Alves Cruz Ferreira
Membro
Mãe de aluno
Lívia Beatriz Inácio
Membro
Mãe de aluno
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
37
CONSELHO FISCAL
NOME CARGO CATEGORIA
Glauciara Pinheiro de Andrade
Presidente
Mãe de aluno
Maria Cristina dos Santos Swensson
Membro
Professora
Fernanda Maria Bassoli Heleno
Membro
Professora
4.2.3. Plano de Ação da APM
Objetivos Ações Responsáveis Periodicidade
- Esclarecer sobre o
funcionamento e atua-
ção dos órgãos colegi-
ados em parceria com
a equipe de gestão
escolar, construir e
fortalecer a participa-
ção efetiva.
- Definir prioridades e
gerenciar o uso de
recursos financeiros na
unidade escolar.
- Organizar atividades
com participação dos
alunos, das famílias e
da comunidade em
geral.
- Discutir com as famí-
lias e com a equipe
escolar as prioridades
para a destinação dos
recursos recebidos
pela escola.
- Gerenciar o uso dos
recursos mensalmente.
Realizar pesquisas de
preços e decidir sobre
melhores fornecedores
e serviços.
Diretora Escolar e Di-
retora Executiva
Mensalmente, toda
última quarta-feira,
sendo que a última
reunião do ano ocorre-
rá excepcionalmente
no dia 06/12/2017,
conforme calendário
Escolar.
Avaliação
Para realizar a avaliação de seu trabalho, a APM parte do plano de ação, revendo as ações planeja-
das para o ano e já encaminhando e sistematizando os aspectos que devem ser retomados no ano
seguinte, considerando os objetivos e as ações planejadas e analisando em que medida o que foi
realizado atendeu aos objetivos propostos.
V–Organização e desenvolvimento do trabalho pedagógico
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
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1 - Objetivos da Educação Básica
A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos ideais de solidariedade humana,
tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, sua formação contínua, o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho, garantidos para a Educação Infantil, na LDB
9394/96, art. 2º, assim como, em seu Art. 22, complementa que “A educação básica tem por fina-
lidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício
da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.
1.1. Objetivos da educação infantil 0 - 3 anos
De acordo com a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educa-
ção- LDB, artigo 29:
“A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento
integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e so-
cial, complementando a ação da família e da comunidade”.
A resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009, Diretrizes Curriculares para Educação Infantil, de-
fine a Educação Infantil como:
Art. 5º A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-
escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem
estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5
anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por
órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social.
1.2. Objetivos da Unidade Escolar
Promover o desenvolvimento da criança em múltiplos aspectos: cognitivo, relações inter-
pessoais, motricidade, cuidados pessoais e autonomia, garantindo intervenções e sistema-
tização do processo ensino-aprendizagem;
Promover a construção do conhecimento, a partir dos conhecimentos prévios dos alunos,
por meio de vivências e experimentações;
Reconhecer que a aprendizagem ocorre em diferentes espaços e situações, dentro e fora da esco-
la;
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
39
Incluir e criar oportunidades de aprendizagem para todas as crianças;
Buscar formação sobre o trabalho com crianças com necessidades educativas especiais
mediante especificidades de casos que sejam atendidos na unidade escolar;
Respeitar as culturas, as características e os ritmos diversos;
Garantir atenção e cuidados a todas as crianças, por todos os funcionários da unidade;
Compartilhar os objetivos e trabalho desenvolvido na unidade escolar com as famílias por
meio de reuniões periódicas e participação em atividades com os alunos;
Valorizar a relação escola-comunidade.
Neste sentido, os princípios traçados nas Diretrizes Nacionais para Educação infantil, contribui
com nosso Projeto Político Pedagógico ao definir que:
Art. 6º As propostas pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar os seguintes princípios:
Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum,
ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades.
Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à
ordem democrática.
Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas
diferentes manifestações artísticas e culturais.
2 – Currículo organizado em campos de experiências
Em momento de revisão do PPP, tivemos a oportunidade de avaliar quais objetivos, sabe-
res e conhecimentos mais correspondiam às necessidades do atual grupo. Essa avaliação foi
subsidiada com a Proposta Curricular da Educação Infantil, Referencial Curricular Nacional para a
Educação Infantil, Currículo na Educação Infantil e Campos de experiências na escola da infân-
cia.
No decorrer do ano, revisitaremos os objetivos, saberes e conhecimentos e discutiremos
quais experiências utilizaremos para contemplá-los, classificando-os com a proposta de introduzir,
consolidar e aprofundar de acordo com o agrupamento.
Portanto, durante todo este ano ocorrerão modificações neste material.
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
40
O EU, O OUTRO E O NÓS NO MUNDO SOCIAL, FÍSICO E NATURAL
Objetivos Saberes e conhecimentos
Reconhecer a si mesmo e ao outro como
sujeitos de direitos e como seres sociais que
observam e interagem com o meio atuando
no tempo e no espaço;
- Construção de sua identidade a partir da
convivência com pessoas do seu grupo e de
diferentes culturas.
- Reconhecimento do próprio corpo e do ou-
tro, suas possibilidades motoras, sensoriais e
expressivas;
- Respeito à individualidade e à diversidade
de todos;
Relacionar-se com o grupo, apresentando
comportamentos cooperativos e solidários,
respeitando as diferenças.
Atitudes de responsabilidade, cooperação,
solidariedade e tolerância para com o outro;
Atitude de reconhecimento e de respeito às
diferenças.
Apropriar-se de procedimentos relativos ao
autocuidado e à auto-organização, aprenden-
do a cuidar de si e valorizando atitudes rela-
cionadas ao bem-estar, à saúde, à higiene, à
alimentação, ao conforto, à segurança e à
proteção do corpo;
Cuidados pessoais, hábitos de higiene e ali-
mentares;
Cuidados com a saúde;
Desenvolver atitudes de respeito com a natu-
reza.
Atitudes de cuidado e preservação com o
meio.
Observar e levantar hipóteses sobre situa-
ções de transformações no meio ambiente
(clima, tempo).
Observação de situações climáticas.
Apresentar progressivamente comportamen-
tos relacionados à preservação do meio am-
biente, tais como, economia de água e ener-
gia elétrica.
Vivência de atitudes de cuidados: apagar a
luz e desligar o ventilador ao sair da sala, uso
racional da água.
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
41
Observar as características e levantar hipóte-
ses sobre situações de transformação dos
alimentos.
Características e transformação de alimentos
durante a alimentação, degustação e culiná-
ria.
Conhecer alguns animais e suas característi-
cas.
Reconhecimento de animais e seus modos de
vida.
ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Objetivos Saberes e conhecimentos
Desenvolver noções espaço temporais, tendo
primeiramente seu corpo e suas ações como
referências;
Noções espaciais ( dentro, fora, perto, longe,
embaixo, em cima, de um lado, do outro, es-
querda, direita, à frente, atrás etc.);
Estabelecer aproximações a algumas noções
matemáticas presentes no seu cotidiano,
como contagem, relações espaciais e tempo-
rais.
Participação em situações que envolvam
quantidades, comparação de objetos, orienta-
ção espacial e temporal.
Identificação e utilização dos números no
contexto social.
Participar de jogos e brincadeiras nas quais
possam explorar os objetos, o espaço e os
materiais envolvendo quantidade e compara-
ção.
Manipulação e exploração de jogos, brinca-
deiras, brinquedos e materiais diversos.
CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
Objetivos Saberes e conhecimentos
Desenvolver progressivamente suas possibi-
lidades corporais e a capacidade de controle
de seu corpo;
Observação e reconhecimento das partes do
seu corpo.
Desafios progressivos para movimentos de
deslocamento nos diferentes espaços.
Possibilidades e limites do próprio corpo;
Conhecer e participar de brincadeiras e jogos
ampliando seu repertório cultural, estético e
artístico;
Brinquedos, jogos e brincadeiras;
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
42
Desenvolver a capacidade de transformação
de conhecimentos prévios sobre a realidade,
fazendo uso de objetos, fantasias, brinque-
dos, brincadeiras e imaginação.
Brinquedos, jogos e brincadeiras;
Desenvolver a capacidade de autocontrole e
de lidar com regras;
Estratégias, regras e procedimentos para
jogar e brincar;
ORALIDADE E ESCRITA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
Objetivos Saberes e conhecimentos
Participar de variadas situações de comuni-
cação oral para interagir e expressar desejos,
necessidades e sentimentos.
Uso da linguagem oral para conversar, relatar
vivências, expressar desejos, vontades, ne-
cessidades e sentimentos nas diversas situa-
ções de interação presentes no cotidiano.
Apropriar-se gradativamente dos diversos
usos da linguagem oral e de diferentes gêne-
ros.
Participação em situações de leitura e escrita
mediadas pelo professor e auxiliar.
Conhecimento e reprodução de jogos verbais:
parlendas, adivinhas, músicas e poemas.
Familiarizar-se gradativamente com a escrita
por meio de participação em situações nas
quais ela se faz necessária, através da explo-
ração de diversos portadores textuais.
Participação em situações de leitura e escrita
mediadas pelo educador
Observação e manuseio de materiais impres-
sos como livros, revistas e gibis.
Reconhecer o próprio nome e outros que lhe
sejam significativos.
Reconhecimento do próprio nome dentro do
conjunto de outros nomes significativos nas
situações em que se fizer necessário.
Ampliar seu repertório cultural literário, de-
senvolvendo sensibilidade, gosto e prazer
pela leitura.
Observação e manuseio de materiais impres-
sos como livros, revistas e gibis.
Familiarizar-se com o uso da Biblioteca.
Procedimentos adequados ao uso dos livros e
da biblioteca.
Ampliar o conhecimento e a utilização de
diversos suportes, materiais, instrumentos,
técnicas e procedimentos que irão favorecer a
Exploração de diversos meios e suportes.
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expressão por meio dessa linguagem;
TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
Objetivos Saberes e conhecimentos
Construir repertórios visuais, cada vez mais
ricos, a partir da exploração das diversas
formas, texturas, cores do mundo e do aces-
so a obras artísticas.
Exploração de diversos meios e suportes.
Criação de desenho, pinturas, esculturas,
construções, colagem, etc.
Participar de rodas de apreciação das mais
variadas imagens: suas próprias produções,
produções dos colegas, de diversos artistas e
portadores.
Apreciação e identificação de imagens diver-
sas.
Pesquisar fontes sonoras diferentes, explo-
rando possibilidades de produção de som e
silêncio; reconhecer e identificar fontes sono-
ras demonstrando preferências.
Elementos musicais: som/silêncio, ritmo, altu-
ra, duração, intensidade e timbre.
Produzir e utilizar brinquedos sonoros em
brincadeiras rítmicas e jogos sonoros.
Exploração de brinquedos sonoros.
Ampliar o universo sonoro, tendo acesso a
um repertório diversificado de músicas, que
inclua vários estilos;
Escuta de obras musicais variadas.
Recrear-se com brincadeiras e jogos rítmicos. Participação em situações que integrem mú-
sica, canções e movimentos corporais.
3. Rotina
Compreendemos a rotina como um elemento organizador do trabalho, que conjuga a rela-
ção entre tempo e espaço em favor da construção de saberes e apropriação de conhecimentos.
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Assim, consideramos a importância de uma organização intencional, que priorize o uso dos
espaços organizados e o tempo de permanência nestes em função especialmente das necessi-
dades e ritmos das crianças, das características de cada grupo e das diferentes faixas etárias.
Acreditamos que a rotina escolar pensada nesta perspectiva propicia maior emancipação
do sujeito e favorece a autonomia e maior independência da criança.
Sabemos que isso implica na organização da escola como um todo e temos contado com
os esforços de toda equipe escolar no sentido de ‘olhar’ para os espaços e qualificar as propostas
educativas realizadas, visando sempre à aprendizagem e ao desenvolvimento da criança.
3.1 - Adaptação
A recepção de crianças pequenas em um espaço coletivo demanda muitos cuidados, sen-
do necessário que toda a equipe escolar esteja empenhada na tarefa de acolher e orientá-las,
bem como seus familiares.
A preparação deste período peculiar da rotina da escola começa já no final do ano, mo-
mento em que convidamos as famílias que ingressarão na escola para uma primeira reunião, na
qual apresentamos um vídeo com imagens que retratam a nossa rotina, apresentamos o Projeto
Político Pedagógico da escola e visitamos o prédio escolar. Nesta reunião, as famílias são incen-
tivadas a expor suas dúvidas e angústias, para que possamos esclarecê-las e tranquilizá-las
quanto ao atendimento que será oferecido.
Antes do início das aulas, quando reunimos toda a equipe escolar, é o momento de pen-
sarmos juntos sobre a maneira como cada segmento poderá colaborar para que as crianças e
famílias sejam acolhidas da melhor forma, considerando os sentimentos e as expectativas que
envolvem esse período. Entendemos que esta separação pode gerar insegurança, dúvidas, apre-
ensão, angústias e medo, mas que a inserção na escola também pode suscitar curiosidade, pra-
zer, descobertas e alegrias imensas. Nosso papel, como profissionais que já vivenciamos essa
situação muitas vezes, é acolher os sentimentos conflituosos e evidenciar os ganhos que a entra-
da na escola traz para todos.
Pensando nisto, a equipe reuniu-se para discutir como cada um poderia trabalhar para que
todos fossem bem recebidos, para que houvesse realmente uma escola para todos e para cada
um e chegou-se à conclusão que algumas ações importantes seriam:
Sempre dar informações verdadeiras às crianças;
Antecipar aos pais e alunos como será a rotina;
Fornecer aos pais informações sobre características de um grupo de crianças e seu
processo de adaptação no ambiente escolar;
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Ter toda a equipe envolvida no mesmo propósito;
Propor atividades que facilitem a construção de vínculos;
Realizar entrevistas com os pais para acolhimento e conhecimento de informações so-
bre as crianças.
O período de adaptação definido pela Secretaria de Educação, em 2017, foi de 07 a 24 de
fevereiro para todas as turmas. Neste período, o horário na escola foi reduzido garantindo dessa
forma atenção mais individualizada, o que foi muito bem avaliado pela equipe. A redução possibi-
lita aos educadores um tempo para realizar entrevistas ou reuniões em pequenos grupos com os
responsáveis, estreitando os vínculos entre escola e família; além disso, também possibilita que
as crianças se apropriem da rotina aos poucos, adaptando-se a um novo espaço e à convivência
com diferentes pessoas.
No primeiro dia, as famílias dos alunos permaneceram na escola durante as atividades,
participando do que foi proposto e conhecendo um pouco da rotina e dos educadores. De modo
geral a equipe avaliou que esta participação foi importante não apenas para
acalmar as inseguranças, como também para colaborar com os educadores,
que tiveram mais tranquilidade para se aproximar das crianças e conhecê-las.
3.2. Momentos da rotina
Ao organizar a rotina, o educador preocupa-se em equilibrar o número
e a sequência de atividades previstas que proporcionem maior e menor movimento, atividades
livres e dirigidas, individuais e em grupo, sempre considerando a faixa etária, a dinâmica do grupo
e as particularidades de cada sujeito.
Algumas dessas atividades são permanentes, isto é, devem acontecer diariamente e estru-
turam a rotina tanto no que se refere ao tempo quanto ao espaço. Outras são inseridas conforme
o planejamento.
A seguir, momentos da rotina:
3.3. Atividade de acolhimento aos alunos
A primeira atividade do dia tem como objetivo acolher e incenti-
var as crianças a permanecerem na escola, além de favorecer a apro-
ximação com os colegas e os educadores. Para tanto, é importante que a proposta seja desafia-
dora e envolvente para as crianças, despertando nelas o desejo de vir para a escola. Pensando
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que deve ser um momento de acolhimento, é fundamental que os educadores estejam disponí-
veis e envolvidos com o seu grupo.
3.4. Atividade diversificada
Tem como objetivo possibilitar às crianças um momento de escolha dentro da rotina para
que possam conhecer e explorar jogos e materiais diversos, além de favorecer a socialização e a
troca de experiências entre si. Neste momento, o educador está disponível para trabalhar junto
com as crianças em atividades individualizadas ou em pequenos grupos; são propostas ativida-
des diferentes, geralmente contemplando os campos de experiência com os quais trabalhamos. A
frequência da atividade será determinada de acordo com o planeja-
mento.
3.5. Brincadeira Simbólica
A brincadeira é elemento importante para o desenvolvi-
mento infantil porque brincando a criança começa ir além do uso
dos objetos, para ações motoras. Ao mesmo tempo, experimen-
tam objetos que já tem um sentido definido, como por exemplo,
usam brinquedos que representam as situações do cotidiano,
articulando imaginação e realidade. Por isso, garantimos esse
momento em nossa rotina como elemento fundamental na construção do pensamento e da lin-
guagem. É importante lembrar que o brincar pode ocorrer no parque, na sala ou em qualquer ou-
tro lugar espontaneamente. A frequência da atividade será determinada de acordo com o plane-
jamento.
3.6. Rodas
As rodas possibilitam o exercício das capacidades e
valores da escuta atenta do outro e da socialização do pen-
samento. Assim organizamos rodas diariamente para favo-
recer o desenvolvimento da oralidade, possibilitando que se
familiarizem com a linguagem oral e ainda contribuir para
construção da identidade do grupo, que, quando se reúne
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troca ideias, gostos, preferências, informações. Também passam a se conhecer melhor, a criar
vínculos e a constituir de fato um grupo. É um momento privilegiado para a observação e escuta
individual das crianças pelos educadores, aliadas a outros objetivos, dependendo da temática
proposta, tais como: conversas, histórias, músicas, combinados, chamada, apreciação de ativida-
des realizadas com os próprios alunos, apreciação de obras de arte, dramatizações, contos, re-
contos, histórias em CDs, fantoches, teatro de sombra e com varetas.
3.7. Alimentação
A alimentação é preparada na escola, com base
em cardápio fornecido pelo Serviço de Alimentação Esco-
lar. Temos por objetivo possibilitar às crianças oportunida-
de para o desenvolvimento de habilidades para escolher
sua alimentação, alimentar-se com segurança, prazer e independência. Devido às medidas de
segurança adotadas quanto à saúde, utilizamos procedimentos e orientações da Vigilância Sani-
tária. No caso de restrição alimentar comprovada com relatório médico, a escola solicita junto ao
Serviço de Alimentação Escolar para que disponibilize os alimentos indicados.
3.8. Higiene Pessoal
Os momentos de higiene pessoal são organizados de forma que gradati-
vamente as crianças possam aprender a cuidar de si com autonomia. Assim,
em nossa rotina, ocorre a lavagem das mãos, escovação dos dentes, as trocas
de fraldas e banhos quando necessário. Portanto, a promoção e a manutenção
da higiene das crianças estão sempre presentes em nosso dia-a-dia.
3.9. Repouso
Por permanecerem o dia todo na escola necessitam de
um momento de repouso ou relaxamento. Para esse momento
as salas são organizadas com colchões e pertences individu-
ais, buscando-se na medida do possível, oferecer um ambiente
aconchegante, seguro e saudável. O tempo de permanência
em repouso segue a rotina estabelecida para cada turma, em-
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bora haja a preocupação quanto ao atendimento das necessidades individuais, respeitando aque-
les que dormem pouco e aqueles que precisam de um período mais extenso de descanso.
3.10. Estudo do meio
Durante o ano são proporcionadas às crianças saída para estudo do meio, com financia-
mento dos recursos provenientes do convênio com a PMSBC. Os locais e as atividades são pro-
postos pelas professoras, de acordo com os projetos que estão sendo desenvolvidos. Encontra-
mos grande dificuldade em encontrar locais adequados à nossa faixa etária. Os agendamentos
dependerão das possibilidades dos locais escolhidos.
4. Avaliação das Aprendizagens dos alunos
A observação e o registro são instrumentos que auxiliam o professor na sua prática peda-
gógica, permitindo que obtenham dados e informações que irão nortear a proposta que está sen-
do desenvolvida: momentos em que é possível avançar, retornar ou reformular.
Para sistematizarmos a avaliação das aprendizagens e o desenvolvimento, utilizamos o
registro individual a partir das observações realizadas durante as diversas atividades proporcio-
nadas. Neste registro, o professor organiza os apontamentos sobre cada uma delas com avan-
ços, dificuldades, preferências, habilidades, falas significativas etc.
Ao final de cada semestre, os professores organizam os registros em um relatório de
aprendizagem individual. Neste documento são sistematizados os conhecimentos construídos
pela criança, bem como os aspectos de seu desenvolvimento que mais chamaram a atenção do
professor, considerando os objetivos propostos. Também são expressas algumas das interven-
ções realizadas pelo professor com o intuito de favorecer a aprendizagem. Estes relatórios são
apresentados às famílias durante a reunião de pais.
Compreendemos que a avaliação também é um processo no qual o professor reflete sobre
o seu fazer. Para sistematizar melhor esta etapa do trabalho, utilizamos o registro das atividades
realizado pelo professor em seu plano de ação, no qual aponta os avanços obtidos e/ou constata
as falhas no processo; reflete sobre o que foi planejado, o que foi alcançado e adota os encami-
nhamentos necessários para o desencadeamento de novas aprendizagens. Estes registros são
compartilhados com a coordenadora pedagógica quinzenalmente e, quando considerado neces-
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sário ou interessante, com a Diretora e equipe técnica que trabalha em parceria com a unidade
escolar.
5. Educação Inclusiva
A Educação Inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de
direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança
em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção
da exclusão dentro e fora da escola. Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas
de ensino evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas
para superá-las, a Educação Inclusiva assume espaço central no debate acerca da sociedade
contemporânea e do papel da escola na superação da lógica da exclusão.
Atualmente em nossa escola, temos uma criança com necessidades educacionais especia-
lizadas com diagnóstico e outras duas em estudo de caso aguardando realização de exame. A
Equipe de Orientação Técnica ( fono e fisio) acompanha ambos os casos, mas para ao Atendi-
mento Educacional Especializado (AEE) não trata-se de público – alvo.
É muito importante a parceria com a Equipe de Orientação Técnica (EOT), no sentido de
refletir sobre as necessidades de possíveis intervenções extra escola, discutir sobre recursos pe-
dagógicos, serviços que favoreçam a acessibilidade e discussões multidisciplinares que promo-
vam o atendimento de qualidade a todas as crianças, mas, sobretudo sobre o potencial para
aprender. Outra perspectiva de reflexão se refere à importância do papel da escola na vida da
criança.
As intervenções realizadas são registradas em fichas de Registro de Atendimento Específi-
co (RAE), com o objetivo de organizar as informações sobre a criança, sua família e o percurso
educacional, além de ampliar a discussão com outros profissionais.
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6. Calendário Escolar Homologado
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Referências bibliográficas
Cadernos de ValidAção – Educação Municipal de São Bernardo/2006;
Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças- 2
Ed./2009 MEC;
Proposta Curricular – Educação Infantil, vol.2/ 2007 – SE. São Bernardo do Campo;
Lei 9394/96- Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
Referencial Curricular Nacional – Educação Infantil;
Currículo na Educação Infantil – diálogo com os demais elementos da proposta pedagógica – 2ª
edição, 2013.
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil/2010;
Indicadores da Qualidade na Educação Infantil/2009;
DAVINI, Juliana; FREIRE, Madalena (Org.) Adaptação: pias, educadores e crianças enfrentando
mudanças. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1999.
BRASIL, MEC/SEF. Referencial curricular nacional para a educação Infantil. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto/ Secretaria de Educação Fundamental, 1998 (v.3. Conhecimento de mundo).
FINCO, Daniela; BARBOSA, Maria Carmem; FARIA, Ana Lúcia Goulart. Campos de experiências na escola da Infância-contribuições italianas para inventar um currículo de educação infantil brasi-leiro, 2015.
SALLES, Fátima; FARIA, Vitória. Currículo na Educação Infantil – diálogo com os demais elemen-tos da proposta pedagógica. Editora Ática, 2011.
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VI. Anexos
1. Biografia do patrono
O COMEÇO DE TUDO NO RECIFE
Em 5 de setembro de 1908, nascia Josué Apolônio de Castro, filho único de Manoel
Apolônio de Castro e de Josepha Carneiro de Castro, na cidade de Recife. O pai de
Josué veio com a família de Cabaceiras, no alto sertão paraibano, durante a grande
seca de 1877. Era proprietário de terras e mercador de gado e leite. Josepha Car-
neiro, também conhecida como “Dona Moça”, era filha de senhor de engenho da zona da mata
pernambucana, e tornou-se professora em Recife. Pernambuco daquela época não apresentava
diferenças consideráveis em relação ao restante do Nordeste brasileiro, estagnado economica-
mente e com sua gente sofrida. A situação agravava-se em consequência das terríveis secas que
se sucederam no final do século XIX. Só na grande seca de 1877 a 1879 morreram cerca de 300
mil pessoas. As secas continuaram se repetindo em 1888/89 e
1898/1900, afetando a população trabalhadora do sertão que com-
pletava séculos, quase três, de latifúndio e padecimentos. Com a
produção paralisada e a economia em crise só restou aos trabalha-
dores desempregados a alternativa de migrarem para outras regi-
ões do território brasileiro. Alguns buscaram a Amazônia e o Centro-Sul onde se desenvolviam as
culturas da borracha e do café, respectivamente, outros permaneceram no Nordeste. Josué de
Castro estudou em dois colégios tradicionais do Recife. No primeiro, não se adaptou à rígida dis-
ciplina e tornou-se um aluno rebelde. No segundo, passou a interessar-se pelos estudos graças à
influência do educador Pedro Augusto Carneiro Leão, o qual, segundo Josué, foi a figura humana
que mais influência teve em sua vida.
"Uma influência discreta, dissimulada, mas no fundo decisiva: a do educador Pedro Augusto Car-
neiro Leão, mestre insuperável de inúmeras gerações de pernambucanos, pos-
suidor de uma penetração psicológica que lhe dava um domínio tranquilo sobre
a inquieta população de seus jovens alunos. Este grande pedagogo, profundo
conhecedor da alma infantil não pretendeu dominar a fera pela força, quebran-
do-lhe o ímpeto selvagem com castigos, mas captar o seu interesse e desviar
sua inquietação para objetivos mais nobres".
O amigo Otávio Pernambucano testemunhou o papel de Josué de mediador entre o pai e a mãe,
que haviam se separado.
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"Ele e a Velha Moça adoravam-se. Com o Velho Neco toda cordialidade, prosa franca, mas um
conflito latente – a mesa ali era farta e lá adiante bem pobre, tudo o que quisesse para si dava-lhe
o pai, mas arengava para dar um pouco mais à Velhinha, àquele não era ilícito, mas aí estava o
preço que o filho cobrava para aceitar a situação. Desconfiado de ardis, o pai queria saber o que
ele fazia do dinheiro, com fundada razão, pois tinha de sobrar de tanto um
tanto para a Velhinha, e assim era também depois, da mesada do estu-
dante. Esse contraste entre a abastança por um lado e a miséria pelo ou-
tro, foi a constante de toda sua vida, doía, queimava-lhe a pele, deixou-lhe
a marca". Com sacrifício, os pais de Josué queriam que seu filho estudas-
se medicina, na Bahia. Lá, ele permaneceu por três anos e concluiu a Fa-
culdade no Rio de Janeiro, em 1929, com 20 anos de idade. Durante o
período em que estudou na Faculdade da Bahia, dois colegas que mora-
vam na mesma pensão exerceram grande influência sobre Josué: Arthur
Ramos e Theotonio Brandão . Ao ver um estudo de Arthur Ramos publicado nas páginas de “O
Jornal”, o jovem Josué se sentiu motivado a escrever seu primeiro ensaio, A Literatura moderna e
a doutrina de Freud, publicado na “Revista de Pernambuco”. O jovem pernambucano, Josué de
Castro, estudante de medicina, era extremamente vaidoso, e para demonstrar erudição, saía à
rua com o mais grosso de seus livros de estudo, conforme relata em seu diário. Não via fronteiras
sociais nem culturais que não pudessem ser ultrapassadas, e acreditava em sua inteligência e
competência para conquistar o reconhecimento de seu trabalho. “Com Freud fui direto ao estudo
da psiquiatria. Encantei-me com o achado que na Psiquiatria eu poderia relacionar a literatura
com a medicina”. Aos poucos, o interesse por Freud foi diminuindo e começou a fase da poesia,
quando teve publicados seus poemas no Diário da Manhã e na Revista de Antropofagia. Como
muitos jovens artistas da época, foi influenciado pela Semana de Arte Moderna, ocorrida em
1922. Os seus vários artigos e crônicas publicados na época de estudante já revelavam a multi-
plicidade de interesses: ciência, literatura, pintura, cinema eram alguns dos temas que foram
abordados neste período. Em 1929, viaja para o México chefiando uma delegação de estudantes,
por ocasião da posse do Presidente Pascual Ortiz Rubio, ex-embaixador no Brasil. Por este moti-
vo, deixa de comparecer a sua própria colação de grau, pedindo para alguém responder por ele
durante a cerimônia. O Presidente Rubio, no dia de sua posse presidencial, é ferido a bala, e
acaba por renunciar ao mandato dias depois. Do México, Josué segue para os Estados Unidos
onde faz estágio por quatro meses na Universidade de Columbia e no Medical Center de Nova
Iorque. De volta ao Recife, o jovem médico e professor casa-se em 1934 com sua ex-aluna,
Glauce Rego Pinto, com quem veio a ter três filhos: Josué Fernando, Anna Maria e Sonia.
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CRONOLOGIA Josué de Castro
1908 - Nasce na cidade do Recife-PE, em 5 de setembro.
1929 - Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil.
1933 - Chefe da Comissão que estudou as condições de vida das Classes Operárias do Recife
(primeiro inquérito desta natureza levado a efeito no País).
1933 - Professor Catedrático de Geografia Humana da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais
do Recife, até 1935.
1935 - Professor Catedrático de Antropologia da Universidade do Distrito Federal.
1936 - Membro da Comissão de Inquérito para Estudo da Alimentação do Povo Brasileiro, reali-
zado pelo Departamento Nacional de Saúde.
1937 - Agraciado com o PRÊMIO PANDIÁ CALÓGERAS.
1939 - Convidado oficial do Governo Italiano para realizar um ciclo de Conferências na Universi-
dade de Roma e de Nápoles sobre os Problemas de Aclimatação Humana nos Trópicos.
1939 - Idealizador e Diretor do Serviço Central de Alimentação, transformado no Serviço de Ali-
mentação da Previdência Social - SAPS, até 1941.
1940 - Professor Catedrático de Geografia Humana da Faculdade Nacional de Filosofia da Uni-
versidade do Brasil, até 1964.
1942 - Presidente da Sociedade Brasileira de Alimentação, até 1944.
1946 - Publica o que seria o grande marco da sua obra, Geografia da Fome. Idealizador e Diretor
do Instituto de Nutrição da Universidade do Brasil. Agraciado com o PRÊMIO JOSÉ VERÍSSIMO
da Academia Brasileira de Letras.
1947 - Membro do Comitê Consultivo Permanente de Nutrição da FAO.
1952 - Presidente do Conselho da Organização para Alimentação e Agricultura das Nações Uni-
das (FAO), até 1956. Agraciado com o PRÊMIO ROOSEVELT da Academia de Ciências Políticas
dos Estados Unidos pelo livro Geografia da Fome.
1953 - Agraciado com a Grande Medalha da Cidade de Paris.
1954 - Agraciado com o PRÊMIO INTERNACIONAL DA PAZ.
1955 - Oficial da Legião de Honra França.
1956 - Presidente eleito do Comitê Governamental da Campanha da Luta contra a Fome, ONU.
Deputado Federal pelo Estado de Pernambuco, até 1962.
1957 - Presidente da Associação Mundial contra a Fome (ASCOFAM).
1962 - Embaixador do Brasil na ONU, em Genebra, até 1964.
1965 - Fundador e Presidente do Centro Internacional para o Desenvolvimento (CID), até 1973.
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1968 - Professor Estrangeiro Associado ao Centro Universitário Experimental de Vincennes, Uni-
versidade de Paris, até 1973.
1970 - Presidente da Associação Médica Internacional para o Estudo de Condições de Vida e
Saúde (AMIEVS).
1973 - Morre no exílio aos 65 anos em Paris, França.
2. Estrutura Física
Em nossa escola, temos sete salas de aula, cinco banheiros interligados às salas, uma bi-
blioteca, um ateliê de arte, uma brinquedoteca, um refeitório, um playground, um tanque de areia
e áreas externas.
3. Recursos Materiais
Faz parte do patrimônio da escola equipamentos audiovisuais e de informática que possi-
bilitam o desenvolvimento de diferentes atividades, tanto pedagógicas quanto administrativas
(materiais permanentes).
Os materiais de custeio são adquiridos pela Associação de Pais e Mestres, com recursos
provenientes de parceria com o Município de São Bernardo do Campo (MSBC) ou repasse do
Governo Federal através do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).
A escola possui uma listagem com todos os equipamentos, mobiliários e materiais que
são considerados permanentes.
4. Jornada formativa dos professores
PERÍODO DA MANHÃ
2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA TOTAL DE HORAS
SEMANAIS
7h/7h30 HTP HTP HTP HTP HTP 2h30’ - HTP
7h30/11h50 REGÊNCIA REGÊNCIA REGÊNCIA REGÊNCIA REGÊNCIA 21h40’ - REGÊNCIA
11h50/12h50 ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO REGÊNCIA 1h - REGÊNCIA
12h50/13h50 REGÊNCIA REGÊNCIA REGÊNCIA REGÊNCIA ALMOÇO 4h - REGÊNCIA
13h50/14h30 HTP 0h40’ - HTP
13h50/15h20 HTP 1h30’ - HTP
13h50/15h HTP HTP 2h20’ - HTP
14h30/17h30 HTPC 3h - HTPC GARGA HORÁRIA
DIÁRIA DE TRABA-
LHO
7h20
9h30
7h
7h
5h50
36h40
HTPL DIÁRIOS 0:40’ 0:30’ 1h 1h 0:10’ 3h20 - HTPL
CARGA HORÁRIA SEMANAL 40h
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PERÍODO DA TARDE
Organização dos horários para HTP - MANHÃ
DIA DA SEMANA HORÁRIO CARGA HORÁRIA Descrição das atividades programadas.
2ª FEIRA 13h50/15h20 1h30 Confecção e pesquisa de materiais.
3ª FEIRA 13h50/14h30 0:40’ Troca de experiências, compartilhando saberes e
práticas pedagógicas.
4ª FEIRA 13h50/15h 1h10 Estudo e pesquisa, internet, leitura de textos.
5ª FEIRA 13h50/15h 1h10 Planejamento semanal.
2ª à 6ª FEIRA 7h/7h30 2h30 SEMANAIS Registros/organização do espaço.
Organização dos horários para HTP - TARDE
DIA DA SEMANA HORÁRIO CARGA HORÁRIA Descrição das atividades programadas
2ª FEIRA 10h20/11h10 1h30 Confecção e pesquisa de materiais.
3ª FEIRA 10h/11h10 0:40’ Troca de experiências, compartilhando saberes e
práticas pedagógicas.
4ª FEIRA 9h30/11h10 1h10 Estudo e pesquisa, internet, leitura de textos.
5ª FEIRA 9h30/11h10 1h10 Planejamento semanal.
6ª FEIRA 9h30/11h10 1h40 Registros/organização do espaço.
2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA TOTAL DE HORAS
SEMANAIS
7h/10h HTPC 3h - HTPC
10h/10h20 HTP 0:20’ - HTP
10h20/11h10 HTP HTP 1h40 - HTP
9h30/11h10 HTP HTP HTP 5h - HTP
11h10/12h50 REGÊNCIA REGÊNCIA REGÊNCIA REGÊNCIA 8h20 - REGÊNCIA
11h50/12h50 ALMOÇO
12h50/13h50 ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO REGÊNCIA 1h - REGÊNCIA
13h50/17h30 REGÊNCIA REGÊNCIA REGÊNCIA REGÊNCIA REGÊNCIA 18h20 - REGÊNCIA GARGA HORÁRIA
DIÁRIA DE TRABA-
LHO
6h10 9h30 7h 7h 7h 36h40
HTPL DIÁRIOS 0:50’ 0:30’ 1h 1h 0:00’ 3h20 - HTPL
CARGA HORÁRIA SEMANAL 40h
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VII – Atividades propostas em modalidades organizativas
“QUINTA ESPECIAL”
Duração: de abril a novembro
Frequência: mensalmente (quinta-feira)
Justificativa:
Considerando o interesse das crianças por momentos diferenciados, como por exemplo, ativida-
des com músicas que envolvem diferentes melodias, ritmos e gestos ou contações de histórias
que se utiliza de diferentes recursos como: fantoches, fantasias, dramatização, imagens, maquia-
gem, música, livros etc. pensamos em realizar mensalmente um momento diferenciado e mais
elaborado para as crianças, no qual os educadores ficarão responsáveis por planejar uma ativi-
dade que contemple todas as crianças da unidade.
Com o envolvimento de todos, garantimos tempo para providenciar materiais necessários, ensai-
ar, organizar o local que será utilizado etc., pois cada trio de educadores fica responsável por or-
ganizar apenas uma atividade.
Ao pensarmos em momentos como estes, que envolvem todos os grupos, também estamos esti-
mulando o convívio em outros contextos e com grupos maiores, como ocorre em teatros, cinemas
etc.
Esta proposta ainda permite desenvolver habilidades motoras e de linguagem oral, estimula a
escuta atenta e também visão, ou seja, através do lúdico criamos condições para o desenvolvi-
mento da concentração de nossas crianças, ampliamos sua cultura e estimulamos o gosto pelas
artes.
Objetivos:
Estimular o hábito e gosto pela leitura, contação de história e músicas diversas;
Promover a interação e integração com crianças do grupo e de outros, assim como com
outros educadores;
Estimular a fala através de interação dos educadores com as crianças durante as apresen-
tações;
Desenvolver as escuta e atenção nos momentos em que isso for necessário durante as
apresentações.
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Experiências:
Contação de histórias por meio de dramatizações;
Contação de histórias com uso de fantoches;
Utilização de data show como recurso para projetar filmes, livros ou imagens;
Utilização de rádio, caixa de som, microfone para otimizar as propostas;
Acessórios que podem ser entregues para as crianças participarem da proposta, ex.: bexi-
gas, instrumentos etc;
outros
Avaliação:
Ocorre ao longo do processo através de observações e comentários que o grupo traz em HTPCs
a fim de melhorar a organização e aprimorar propostas.
“INTEGRAÇÃO ENTRE TURMAS”
Duração: de abril a novembro
Justificativa:
Considerando a prática de realização de atividades que já
ocorriam em parceria na Unidade Escolar objetivando a
interação e integração entre grupos da mesma faixa etária
ou não, decidimos por sistematizar e organizar a proposta
para não privilegiar a repetição dos mesmos agrupamentos,
mas sim garantir a socialização e conhecimento de uns aos
outros, considerando a combinação entre todas as turmas. Também para favorecer o planeja-
mento dos educadores, possibilitando a realização de combinados prévios para realização de
propostas em parceria, respeitando momentos da rotina tempo/espaço e adaptações para concre-
tizar as atividades em conjunto.
Objetivos:
Ter contato com educadores e crianças de outros grupos da escola que não o seu de ori-
gem, favorecendo o convívio a fim de que as crianças se sintam a cada dia mais acolhidas
e seguras no ambiente escolar (em especial as crianças que se encontram hoje no Infantil
I, podem ter esta oportunidade de contato ainda que em momentos pontuais com educado-
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
59
res e crianças de outras turmas, que poderão fazer parte do seu grupo no ano posterior
quando elas estiverem no Infantil II se manter-se matriculada na Unidade);
Fortalecer vínculos afetivos através da convivência com membros do mesmo grupo e de
outros grupos através de proposta intencionalmente planejadas para este fim;
Ampliar repertórios de brincadeiras e de linguagens entre as crianças através das trocas
possíveis entre elas e educadores;
Experiências:
Utilizar os diferentes recursos e espaços disponíveis na escola para propiciar situações lú-
dicas/brincadeiras que estejam condizentes com as faixas etárias envolvidas para promo-
ver o desenvolvimento e aprendizagens das crianças;
Considerar os momentos da rotina já estabelecidos para cada turma, fazendo a escolha
por um espaço que já esteja reservado para uma das turmas envolvidas na parceria do dia,
ou escolher um espaço que esteja disponível no momento em que pretenderem realizar a
atividade.
Avaliação:
Ocorre ao longo do processo através de observações e comentários que o grupo traz em HTPCs
a fim de melhorar a organização e aprimorar propostas.
“INTER SALAS”
Duração: durante o ano letivo
Justificativa:
Considerando a prática de realização de atividades que já ocorriam em parceria na Unidade Es-
colar objetivando a interação e integração entre grupos da mesma faixa etária ou não, decidimos
por sistematizar e organizar a proposta na qual as crianças poderão circular e escolher as ativi-
dades que desejam realizar. Tal proposta será favorecida com a Integração iniciada no primeiro
semestre permitindo que as crianças fiquem mais familiarizadas entre si e educadores e aprovei-
tem mais as atividades propostas.
Objetivos:
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
60
Ter contato com educadores e crianças de outros grupos da escola que não o seu de ori-
gem, favorecendo o convívio a fim de que as crianças se sintam a cada dia mais acolhidas
e seguras no ambiente escolar;
Fortalecer vínculos afetivos através da convivência com membros do mesmo grupo e de
outros grupos através de proposta intencionalmente planejadas para este fim;
Ampliar repertórios de brincadeiras e de linguagens entre as crianças através das trocas
possíveis entre elas e educadores;
Possibilitar a ampliação da escolha e autonomia ao participar livremente das opções de
atividades.
Experiências:
Utilizar os diferentes recursos e espaços disponíveis na escola para propiciar situações lú-
dicas/brincadeiras que estejam condizentes com as faixas etárias envolvidas para promo-
ver o desenvolvimento e aprendizagens das crianças;
Avaliação:
Ocorre ao longo do processo através de observações e comentários que o grupo traz em HTPCs
a fim de melhorar a organização e aprimorar propostas.
PROJETO COLETIVO: BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
Turmas: Todas as turmas Duração: Todo ano letivo
Justificativa
Desde o nascimento é fundamental que as crianças brinquem, pois é através das intera-
ções nos jogos e nas brincadeiras que elas adquirem e desenvolvem muitas de suas capacidades
e habilidades.
Sabemos que através das brincadeiras, a criança entra no mundo dos adultos, não de for-
ma imediata, mas simbólica, amadurecendo assim seu pensamento, seus movimentos, sua inte-
ração com os objetos e com o meio em que vive.
Tendo em vista que as crianças precisam de oportunidades para que descubram e explo-
rem seus movimentos, devemos proporcionar jogos, brincadeiras e situações em que elas pos-
sam desenvolver suas habilidades motoras e ao mesmo tempo a interação entre elas.
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
61
O desenvolvimento deste projeto irá potencializar as capacidades das crianças, ampliando
seu repertório de brincadeiras e possibilidades de compreenderem a cultura na qual estão inseri-
das compartilhando no meio em que vivem.
Objetivo geral
O projeto brinquedos e brincadeiras visa trabalhar de forma lúdica e de vivência, estimu-lando o raciocínio lógico, a criatividade e auxiliando a criança no processo de construção do co-nhecimento.
Objetivos específicos
Explorar movimentos com o corpo promovendo o desenvolvimento da motricidade ampla,
equilíbrio e lateralidade;
Valorizar o gosto pelo brincar;
Enriquecer o faz de conta com objetos diversos;
Desenvolver as possibilidades corporais;
Desenvolver noções espaço-temporais, tendo primeiramente seu corpo e suas ações como
referências;
Explorar objetos, espaços e materiais que envolvam quantidades e comparação;
Conhecer e participar de brincadeiras e jogos ampliando seu repertório cultural, estético e
artístico;
Desenvolver a capacidade de autocontrole e de lidar com regras e procedimentos para jo-
gar e brincar;
Vivenciar brincadeiras, jogos rítmicos e sonoros.
Saberes e conhecimentos
Conhecimento de novas brincadeiras para o desenvolvimento psicomotor ( lateralidade,
equilíbrio, limites e potencialidades e integralidade do corpo); social ( interações, respeito
ao outro) , afetivo ( percepção de sensações)
Criação, pelas crianças, de diversos ambientes para brincadeiras simbólicas;
Confecção de brinquedos utilizando sucatas e materiais não estruturados;
Expressão corporal;
Noções espaciais (dentro, fora, perto, longe, embaixo, em cima, de um lado, do outro, es-
querda, direita, à frente, atrás, etc);
Manipulação e exploração de jogos, brincadeiras, brinquedos e materiais diversos;
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
62
Estratégias, regras e procedimentos para jogar e brincar;
Ampliação do repertório e memória musical;
Experiências
Participar de oficinas e de construção de brinquedos que contribuam no desenvolvimento
de cada um utilizando sucatas e materiais não estruturados;
Vivenciar danças, teatro, brincadeiras, mímicas e outros movimentos;
Participar de situações que integrem ouvir música, dançar, cantar e realizar movimentos
corporais através de roda de música, CDs e vídeos que enfatizem brincadeiras;
Explorar brinquedos sonoros;
Explorar objetos, espaços e materiais que envolvam quantidades e comparação;
Participar de diversos tipos de brincadeiras através da observação, vivências e interação;
Registrar algumas brincadeiras vivenciadas utilizando diversos suportes e materiais;
Participar de roda de conversa para apresentação e orientação das brincadeiras:
Tradicionais com ou sem regras: Ciranda-cirandinha, corre cotia, patinho feio, seu mes-
tre mandou, pular corda, amarelinha, duro-mole, estátua, cama de gato, dança das ca-
deiras, boliche, etc.
Faz de conta (simbólica): médico, casinha, dentista, mecânico, posto de gasolina, piz-
zaria, etc.
Jogos de construção: jogos de encaixe, de montar e empilhar, quebra-cabeça, pequeno
construtor;
Apreciar obras de artistas plásticos que abordem a temática, como por exemplo: Ivan Cruz,
Cândido Portinari;
Confeccionar brinquedos com sucatas;
Propor atividades que envolvam as crianças com suas famílias no sábado letivo;
Avaliação
Será processual através da observação e de diversas formas de registro a respeito do inte-
resse e participação das crianças e se estão atingindo os objetivos propostos.
Produto final
Realização de oficinas e/ou brincadeiras com a família no sábado letivo.
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PROJETO: EU E O MUNDO
Turmas: INFANTIL I A, B E C Duração: Todo ano letivo Justificativa
Reconhecer-se como um ser individual e capaz, em sua subjetividade e nas relações com
os outros, sendo a base para o aprendizado dos pequenos, é assim que eles se tornarão inde-
pendentes e autônomos.
Quando a criança constrói sua imagem ela percebe suas capacidades e dificuldades, bem
como suas possibilidades de superações.
Segundo o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil a identidade é um con-
ceito do qual faz parte a ideia de distinção, de uma marca de diferença entre as pessoas, a co-
meçar pelo nome, seguido de todas as características físicas, de modos de agir e de pensar e da
história pessoal.
Objetivo geral
Este projeto tem o intuito do conhecimento global do ser humano: conhecendo seu corpo,
ampliando conceitos de higiene e saúde, descobrindo que o indivíduo está presente em todas as
comunidades, relacionando-se com outros seres e com todo o ambiente onde vive.
Objetivo
Proporcionar ao aluno a apropriação de sua identidade, conhecendo a história e o signifi-
cado de seu nome;
Estabelecer atitudes de auto cuidado, valorizando os hábitos de higiene, segurança e ali-
mento;
Construir sua própria identidade;
Adquirir sua autonomia progressivamente;
Familiarizar-se e conscientizar-se com a imagem do próprio corpo;
Reconhecer-se a si e ao outro pelo próprio nome;
Reconhecer seus objetos pessoais;
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
64
Construir vínculos;
Conquistar autoconfiança e autoestima;
Conseguir gradativamente se comunicar e expressar seus desejos e fazer escolhas;
Interessar-se progressivamente pelos cuidados com o próprio corpo;
Adquirir gradativamente habilidades para se alimentarem sozinhos;
Estimular a linguagem oral;
Reconhecer a importância da higiene corporal;
Estimular o desenvolvimento da coordenação motora global e fina;
Favorecer o desenvolvimento da autonomia;
Promover a socialização na escola.
Saberes e conhecimentos
Construção de sua identidade a partir da convivência com pessoas do seu grupo;
Reconhecimento do próprio corpo e do outro, suas possibilidades motoras, sensoriais e
expressivas;
Cuidados pessoais, hábitos de higiene e alimentares;
Observação e reconhecimento das partes do corpo;
Possibilidades e limites do próprio corpo;
Conhecer e explorar os cinco sentidos, a visão, audição, o tato, olfato e o paladar;
Experiências
Colocar numa caixa um espelho grande no fundo, entregá-la fechada para a criança, de
forma que, quando abri-la se veja e se reconheça dentro da caixa;
Brincar com oportunidades de descobertas;
Usar fotos nas rodas de chamada, rodas de conversas e em outros momentos do dia para
que as crianças possam reconhecer-se a si próprios e o outro;
Incentivar a observação da própria imagem, pedindo que toquem diferentes partes do cor-
po e propondo brincadeiras como: balançar os cabelos, levantar os ombros e cruzar os
braços. Estimular a imitação dos gestos dos colegas;
Propor a brincadeira: Seu mestre mandou dando os comandos: peguem seu nariz, cadê a
orelha. A cada posição estimular para que observem e testar possibilidades de movimento;
Brincar com expressões faciais, mostrando placas com diversas fisionomias e sugerindo
que façam caretas variadas imitando as das placas.
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
65
Fazer carimbos das impressões digitais dos pés e das mãos;
Contornar o corpo de um ou mais alunos no papel craft e completar no coletivo;
Ler e contar histórias que falem sobre identidade e diversidade, como por exemplo: Umbi-
go Rolin, o joelho Juvenal, Os dez amigos, Pelegrino e Petrônio, Menina bonita do laço de
fita, Cadê o Pedrinho;
Brincadeiras cantadas como: Comeu pão na casa do João, Se eu fosse um peixinho, Bom
dia amiguinho falando o nome de cada criança;
Realizar atividades de desenhos com interferências;
Conhecer e explorar os cinco sentidos, com texturas e diversas sensações: quente, frio,
doce, salgado, azedo, macio, áspero, mole, duro, leve, pesado, grande, pequeno, diversi-
dade de cheiros, cores e sons, melecas e gelecas de gelatina.
Tapete de sensações.
Avaliação
Não será realizada como forma de medir conhecimentos, mas como ponto de partida para
novas descobertas e servirá como diagnóstico das necessidades dos alunos, ao mesmo tempo
em que será usada pela educadora como forma de transformar sua prática.
Serão valorizadas todas as conquistas, vivências e descobertas por parte das crianças.
Produto final
Confecção de livrinho sobre história da vida e desenvolvimento de cada um.
PROJETO IDENTIDADE: “UM POUCO SOBRE MIM...”
“(...) Por trás da mão que pega o lápis, dos olhos que olham,
dos ouvidos que escutam, há uma criança que pensa.”
Emília Ferreiro
Turma: Infantil II B
Duração: abril a novembro
Justificativa
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
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As crianças pensam o mundo de um jeito especial e muito próprio. É a partir das relações
que estabelecem com a realidade em que convivem, com o meio familiar e com as pessoas que
necessitam se relacionar no cotidiano, que elas passam a “ler” e compreender o mundo. Cabe à
educação facilitar essa “leitura” e compreensão, possibilitando, no processo inicial de escolariza-
ção, o reconhecimento, pela criança, da sua própria história de vida.
Trabalhar a identidade das crianças é uma das formas de favorecer o conhecimento e a
convivência entre elas, ajudando-as a perceberem que também atuam no mundo em que vivem.
Ajudando-as a conhecerem-se melhor podemos contribuir para a aceitação do outro, das
diferenças, o respeito à diversidade, o conhecimento de si próprio, contudo, favorecendo seu de-
senvolvimento integral.
Objetivos
Reconhecer a si mesmo e ao outro, como sujeitos de direitos e como seres sociais que ob-
servam e interagem com o meio atuando no tempo e no espaço;
Identificar e reconhecer aspectos que o caracterizam e ao grupo ao qual pertence (caracte-
rísticas físicas e culturais, hábitos, costumes e valores);
Conhecer a história e o significado de seu nome;
Reconhecer seu nome;
Estimular o raciocínio e a percepção visual;
Desenvolver a imaginação e a criatividade;
Promover a socialização
Desenvolver noções espaçotemporais, tendo primeiramente o seu corpo e suas ações co-
mo referências.
Saberes e conhecimentos
Nome (história e origem);
Observação e reconhecimento das partes de seu corpo;
Apreciação e identificação de sua imagem, de sua família e do outro (fotos).
Construção de sua identidade dentro da comunidade escolar a partir da convivência com
pessoas do seu grupo e de diferentes culturas;
Cuidados pessoais (hábitos de higiene e alimentares);
Cuidados com a saúde;
Identificação e utilização dos números no contexto social;
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
67
Nocões espaciais (dentro, fora, perto, longe, embaixo, em cima, de um lado, do outro, es-
querda, direita, à frente, atrás,etc);
Músicas
Experiências
Pesquisa junto aos pais: qual a origem do nome de seus filhos?;
Ler a pesquisa sobre a origem do nome de cada criança ;
Solicitar aos pais fotos dos filhos quando bebês e com a família para observação;
Chamada diária dos alunos utilizando as placas com nomes;
Em roda, provocar os alunos para que observem seus próprios corpos e façam compara-
ções entre eles;
Roda de conversa sobre a estrutura da figura humana (escolher um aluno para que as cri-
anças o observem e relatem quais as partes do corpo que eles conseguem observar e pa-
ra que servem;
Roda de música sobre as partes do corpo – “Desengonçada” música de Bia Bedran, For-
miguinha, O sapo não lava o pé, Pop Pop, Feche os olhos, Eu conheço um jacaré, entre
outras;
Escolher uma criança de modelo e contornar seu corpo no papel pardo. Solicitar que as
crianças completem o corpo falando o nome das partes que faltam para preenchê-lo (a
professora vai desenhando);
Medir a altura de cada criança utilizando a fita métrica e também barbante e montar um
quadro de medidas;
No ateliê, utilizar a massinha propondo que elas modelem a figura humana;
Desenhar-se em papel sulfite (auto-retrato);
Contar histórias que falem sobre as partes do corpo (Pelegrino & Petrônio, Os Dez Amigos,
Rolim, O Joelho Juvenal, Como é bonito o pé do Igor, As famílias do mundinho, Anita e sua
família, Pedrinho, cadê você? Menina Bonita do laço de fita, Cabelo de mola; Cachinhos
Dourados);
Aprender a utilizar o banheiro para manter a higiene e a saúde;
Enviar aos pais o desenho de um menino / uma menina e pedir que representem seu filho
da maneira que desejarem (colando ou pintando) e deixar exposto em sala;
Registrar através de desenho, colagem ou pintura, em folha específica, de fatos significati-
vos para os alunos - fotos de bebê, da família e recente, nome, idade, casa, família, esco-
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
68
la, altura, carimbo das mãos e pés, comida, música, animal, colegas, história e brinca-
deira que mais gostam, entre outros.
Roda de músicas que envolvam o nome dos alunos: Bom Dia....que bom te ver, A canoa
virou, Se eu fosse um peixinho;
Brincadeiras: Quem é? O professor escolhe uma foto e vai dando dicas de características
físicas do aluno para descobrirem quem é; esconder só o rosto da foto para descobrirem
de quem é o corpo; Gato Mia.
Escrita espontânea do próprio nome nas diferentes atividades;
Montar um mural com fotografias em que eles apareçam ao lado dos pais e irmãos e as-
sim, cada um possa se diferenciar dos demais e perceber-se como membro do grupo fami-
liar;
Fotografar a turma coletivamente;
Fazer um calendário mensal de cartolina e pintar diariamente, como forma de acompanhar
a passagem do tempo;
Fotografar as atividades para utilizar no portifólio ou deixar em exposição na sala.
Recursos Materiais
Tinta guache, lápis de cor, giz de cera, canetinha, cola
Folhas diversas
Máquina fotográfica
Barbante
Fita métrica
Livros de histórias infantis
Aparelho de som e Cds
Fotos
Massinha
Avaliação
Será continua e sistemática e se dará durante todo o processo, através da observação e
registro dos resultados das atividades propostas e dos avanços dos alunos em relação aos objeti-
vos elaborados para o projeto.
Produto Final
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
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Confecção de portifólio individual.
SEQUENCIADA: CANTIGAS INFANTIS
Turma: Infantil II D Duração: Abril a novembro
Justificativa:
A música está presente em diversas situações da vida humana. Nesses contextos, as
crianças entram em contato com a cultura musical desde muito cedo e assim começam a apren-
der suas tradições musicais. Compreende-se a música como linguagem e forma de conhecimen-
to. A linguagem musical é excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da
autoestima e autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social.
A música, na educação infantil mantém forte ligação com o brincar. Os primeiros anos
de aprendizagem são propícios para que a criança comece a entender o que é a linguagem musi-
cal, aprenda a ouvir sons e a reconhecer diferenças entre eles. Nessa faixa etária, o trabalho com
a audição poderá ser mais detalhado, acompanhando a ampliação da capacidade de atenção e
concentração das crianças, além de trabalhar a oralidade que está em desenvolvimento.
Objetivos:
Conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo através da música;
Incentivar e desenvolver as brincadeiras de roda usando cantigas folclóricas;
Conhecer os instrumentos musicais da “bandinha”;
Expressar-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação, por meio da explora-
ção de gestos, sentimentos e ritmos corporais;
Desenvolver e ampliar a oralidade;
Sentir prazer na realização de atividades musicais (de apreciação, improvisação, confec-
ção de instrumentos e objetos sonoros, etc);
Desenvolver a percepção auditiva, a capacidade de se concentrar e de imitar;
Desenvolver a memória musical;
Desenvolver a imaginação e a criatividade;
Saberes e conhecimentos:
Atitude de respeito às diferenças de cada um no jeito de cantar e dançar;
Exploração do movimento corporal.
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
70
Brincadeiras e jogos cantados e rítmicos;
Desenvolvimento da oralidade;
Exploração livre e dirigida de brinquedos sonoros, instrumentos musicais convencionais e
não convencionais;
Escuta de músicas;
Explorar as possibilidades e limites do próprio corpo;
Linguagem corporal (dança, canto e dramatização);
Rodas de música (canto e gestos);
Construção de instrumentos musicais.
Experiências:
Em roda de música apresentar imagens, objetos ou fantoches referentes ao nome da can-
tiga a ser trabalhada (caixa surpresa);
Cantar as músicas com as crianças acompanhadas ou não de instrumentos musicais da
bandinha da escola, também se pode usar clipes musicais e CD's para as crianças apreci-
arem e cantarem as cantigas;
Acompanhar músicas com gestos (roda de música);
Escutar diferentes gravações das músicas trabalhadas;
Conhecer e explorar os instrumentos da bandinha durante as rodas de música;
Confeccionar instrumentos musicais com sucata utilizando-os para produção musical: pan-
deiro, chocalho etc;
Utilizar brinquedos sonoros em brincadeiras rítmicas e jogos sonoros;
Produzir atividades de pintura, desenho e cartazes (tendo as educadoras como escriba)
das cantigas trabalhadas;
Propor momentos e atividades em que as crianças possam explorar ritmos com o corpo
dançando e dramatizando, individualmente, em duplas, grupos ou cirandas.
Participação em situações que integrem música, canções e movimentos corporais;
Dançar livremente criando movimentos ao som de ritmos diversos;
Assistir clipes musicais.
Utilização de rádio, caixa de som, microfone para aperfeiçoar as atividades propostas;
Avaliação:
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
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A avaliação na área de música será contínua levando em consideração os processos vi-
venciados pelas crianças, baseada na observação e registro que servirão de base para replanejar
atividades que necessitarem de adaptação.
Produto final:
Confecção de livro com as atividades trabalhadas;
Construção de instrumentos musicais com sucata.
SEQUENCIADA: EU E MEU CORPO, EU E O OUTRO
Turmas: Infantil II A,C
Duração: 2 meses retomando no decorrer do ano Aproximadamente dois meses, porém é retomado durante todo o ano, permeando outros
conteúdos abordados, porque não é uma temática que se esgota com este tempo de trabalho.
Justificativa
As crianças têm uma curiosidade natural sobre o próprio corpo e seu funcionamento. Co-
nhecer o próprio corpo possibilita que a criança tenha condições de interagir com ele, reconhe-
cendo suas sensações, promovendo a construção de uma imagem positiva de si mesma e apren-
dendo a conviver e a respeitar as diferenças.
Este é um assunto muito importante e deve ser priorizado no trabalho com crianças meno-
res, pois a imagem corporal que a criança tem de si mesma é muito importante para aquisição de
algumas aprendizagens. É através do domínio do próprio corpo que irá estruturar e organizar o
conhecimento do mundo exterior. Será este o ponto de partida das noções de espaço, tempo,
forma, volume, etc.
A interação da criança com o ambiente acontece por meio da observação e da exploração
do espaço. No princípio a sequenciada irá trabalhar a descoberta do eu, a percepção do corpo e
do espaço e gradativamente passará para o mundo das relações com o outro, bem como nossas
semelhanças e diferenças. Isso acontecerá de forma lúdica através de brincadeiras, histórias e
vivências para favorecer a criação de um espaço mágico e acolhedor.
Objetivo Geral: Reconhecer a si mesmo e ao outro como sujeitos de direitos e como seres soci-
ais que observam e interagem com o meio atuando no tempo e espaço.
Objetivos específicos:
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
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Conhecer e nomear as partes do corpo com a música;
Favorecer a exploração corporal através das diversas linguagens;
Vivenciar a dança a partir de movimentos específicos.
Reconhecer seu próprio corpo como referencial
Possibilitar a familiarização com a imagem do próprio corpo;
Desenvolver o senso de cooperação;
Enriquecer de forma gradativa o vocabulário;
Favorecer o desenvolvimento da autonomia;
Oportunizar o contato com materiais diversos;
Oferecer situações de experimentação, favorecendo a construção do conhecimento de
mundo natural e social;
Desenvolver a imaginação;
Promover a socialização.
Possibilitar a manipulação de instrumentos musicais da bandinha e de reciclagem;
Desenvolver a memória musical por meio de cantigas sobre o corpo.
Saberes e conhecimentos:
Descobrindo o corpo e suas partes;
Expressão corporal por meio de brincadeiras, danças etc;
Expressar seus sentimentos;
Noções espaciais ( dentro, fora, de um lado, do outro);
Cuidados com o corpo, higiene.
Experiências : Cantando o nosso corpo:
Cantar e se divertir nomeando as partes do corpo;”cabeça, ombro joelho e pé”, “ A Formi-
guinha”, “Boneca de Lata”, “ O sapo não lava”, etc...
DVD da música boneca de lata.
Colocar na sala a letra da música Boneca de lata com desenho das partes do corpo.
Colar papel laminado prata na boneca de lata desenhada na folha sulfite.
Construir uma boneca de lata.
Percebendo o corpo:
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
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Confeccionar e decorar com tecido individualmente um boneco com a foto de cada um.
Realizar várias atividades como: rolar, pular, caminhar, correr, imitar animais, dançar au-
mentando e diminuindo gradativamente o ritmo.
Indagar sobre as partes do corpo, para que servem? (deixar que os alunos se expressem
livremente, fazendo as devidas colocações).
Roda de conversa sobre a estrutura da figura humana: escolher um aluno para que as cri-
anças o observem e relatem quais as partes do corpo eles conseguem observar: olhos, na-
riz, boca, etc.
Com o contorno de uma das crianças fazer um boneco papel pardo, juntos desenhar o ros-
to nomeando as partes, pintar a roupa etc..
Apreciação de diversas imagens de rosto de revistas (homens, mulheres, crianças...).
Cuidados de higiene e saúde para com as mãos e corpo.
Contornar as mãos em uma folha, contar as mãos e dedinhos (numerar), depois colorir
com giz de cera.
Carimbar os pés das crianças.
Histórias com as partes do corpo:
Contar histórias que trazem como personagens as partes do corpo. O joelho Juvenal, Os
dez dedinhos, Como é Bonito o pé do Igor, Cadê você, Pedrinho? Entre outras.
Técnica de Relaxamento:
Na sala deitados no chão ao som de uma música realizar exercícios de relaxamento, per-
cepção do corpo e da respiração.
Em duplas realizar massagens com bolinhas para que possam sentir o toque do colega.
Técnicas de Afetividade:
Com auxilio de algumas músicas será realizado várias atividades como dança coletiva.
Brincadeiras coletivas para integração do grupo.
Atividades diversificadas que envolvam ações de afeto e de valores;
Medindo o nosso corpo:
Medir o corpo, utilizando fita métrica e também barbante, assim podem perceber os tama-
nhos diferentes uns dos outros e em seguida um gráfico pode ser montado com as medi-
das dos alunos.
Trabalhando tempo e espaço:
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Calendário, montagem da rotina do dia com o grupo;
Trabalhando com atividades artísticas:
Representações gráficas utilizando diversos materiais e suportes para desenvolvimento
das sensações e habilidades motoras. (desenho surpresa, desenho com interferências,
desenho de contraste preto no branco, branco no preto, desenho com lápis de cor, caneti-
nha, giz de cera, desenho com tintas diversas, texturas diversas etc.).
Avaliação
O processo de avaliação será contínuo, e terá como base a observação das crianças do
grupo perante as atividades e desafios propostos, e na exploração do mundo, bem como na inte-
ração com os sujeitos envolvidos. Serão valorizadas todas as conquistas, vivências e descoberta
por parte das crianças.
EMEB JOSUÉ DE CASTRO PPP 2017
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VIII. Rotina PARQUE
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA-
8h II - A II - A II - A
8h30 I - B I - C I - B I - C I - B
9h II - C II - C II - C
9h30 II - B I - A I - A
10h I - A II - B II - B
10h30 II - D II - D II - D
14h30 I - C I - B I - A I - C
15h I - A II - A II - B I - B II - D
15h30 II - C II - C II - D II - B
16h
ÁREA EXTERNA I – CORREDOR
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA-
8h II - D
8h30 I - A
9h
9h30 I - A II - B II - D
10h II - A I - C II - C II - A I - C
10h30 II - B
14h30
15h I - C I - A I - A
15h30 II - D II - A II - A
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76
16h
ÁREA EXTERNA II – QUADRADO
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA-
8h II - D II - A
8h30
9h I - A II - D
9h30 I - C I - B II - B
10h I - A II - B II - C I - A
10h30 II - A
14h30
15h I - B I - A II - B
15h30 II - D
16h
ÁREA EXTERNA III – MOTOCA
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA-
8h II - B II - D II - B II - B
8h30 I - C I - B I - C I - B I - C
9h I - A II - C I - B I - A I - A
9h30 II - D II - D II - A
10h II - C II - C
10h30 II - A II - C II - A II - D
14h30 I - A I - C I - B
15h I - B I - C II - A II - C
15h30 II - B II - C II - D
16h
EMEB Josué de Castro PPP 2017
77
AREIA
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA-
8h
8h30
9h II - C I - A
9h30 II - A I - B I - A
10h II - D II - A II - D
10h30
14h30 I - B I - C I - B
15h II -B II - D II - A II - C I - A
15h30
16h
BRINQUEDOTECA
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA-
8h II - D II - B II - D
8h30
9h I - C I - B I - C I - C
9h30 I - A I - B II - A I - B
10h II - B II - A I - A
10h30 II - C II - B II - C II - C
14h30 I - A
15h II - D I - B II - C I - C II - A
15h30 II - A II - B II - B
16h
EMEB Josué de Castro PPP 2017
78
BIBLIOTECA
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
8h II - A
8h30 I - A I - A
9h I - B I - C I - C I - B
9h30 II - C II - A II - A II - C
10h II - D I - C II - D II - D
10h30 II - B II - B II - B
14h30 I - A I - B
15h II - A II - C II - D II - B I - C
15h30 II - D II - B II - A II - C
16h
ATELIÊ
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
8h
8h30 I - A I - A
9h I - B
9h30 I - B II - D II - B II - B II - C
10h I - C II - C II - B I - C II-A
10h30 II - A II - C II - D II-A
14h30 I - A I - C
15h II - C II - B I - C II - D I - B
15h30 II - A II - C
16h