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Ementa: Linguagens, narrativas e Infâncias: por um olhar criancista e criançologo na educação básica Ana Claudia, Léia, Mariana
É Bom Ser Criança
(Toquinho)
É bom ser criançaTer de todos atençãoDa mamãe, carinhoDo papai, a proteçãoÉ tão bom se divertirE não ter que trabalharSó comer, crescer, dormir, brincar
É bom ser criançaIsso às vezes nos convémNós temos direitosQue gente grande não temSó brincar, brincar, brincarSem pensar no boletimBem que isso podia nunca mais ter fim
É possível perceber, cada vez mais, com pesquisas que dão voz às crianças que a criança se percebe integrante dos meios sociais em que vivem – da família, da escola, da rua – e, assim, transmite sua cultura e faz ainda uma releitura do que lhe é passado, recriando saberes e inventando formas de se conviver em grupo. Ao refletir sobre a educação para essas infâncias, percebemos o quanto essa instituição chamada escola se molda a partir da imagem de criança que foi sendo construída através dos tempos. Trabalhar com a criança pequena, que ainda não fala ou escreve, nos leva a mergulhar no mundo dos sentidos, estando atentos aos sinais, representações, expressões da infância, tentando enxergar além do que nos é comum e permitir outras linguagens para compreender essa realidade. A partir de um olhar criancista e criançólogo pressupõe se que toda criança tem direito de ser criança e de vivenciar sua infância e, que esse direito deve ser garantido em todas as etapas da educação básica, não só na educação infantil. Garantir o brincar, o improviso, a fala, a voz e a vez dentro dos espaços escolares. Utilizaremos o princípio da incerteza narrativa para apresentar as histórias ou parcelas de histórias, bem como para descrever momentos e situações.
Propomos aqui 'Contaminar' o ensino fundamental, com as práticas consideradas características apenas da educação infantil, enjauladas na primeira etapa da educação básica.
Mini-currículo:
Lucirleia Alves Moreira Pierucci: Pedagoga, Mestre em Educação e Doutoranda em Educação pela Universidade Estadual de Campinas, pesquisadora do Grupo Gepedisc - Culturas Infantis.
Publicação:
SANT'ANNA, P. A; PIERUCCI, Lucirléia A. M. "O Corpo na Ponta do Lápis: Identificação da violência através do grafismo infantil" na Revista do Laboratório de Estudos da Violência da UNESP/Marília (LEVS), Ano 2013, Edição 11, Maio/2013, p.60-73.
Mini-currículo
Mariana Parro Lima: Naturóloga, Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Campinas, pesquisadora do Grupo Gepedisc – Culturas Infantis.
Publicação:
LIMA, Mariana P. Infância e Educação: um olhar sobre as crianças nas pesquisas científicas. Revista Educação e Cultura Contemporânea, 2014, vol. 11, n. 23.
LIMA, Mariana P. A Afetividade como linguagem na Educação Infantil. Linha Mestra (Associação de Leitura do Brasil), 2012.
LIMA, M. P. . O toque e a aprendizagem: a afetividade na educação infantil. In: Anpedinha 2011: 10o. Encontro de Pesquisa em Educação da Região Sudeste, Rio de Janeiro. Anais do 10o. Encontro de Pesquisa em educação da Região Sudeste, 2011.