Empresarial III

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    1- O que dizer contrato civil e contrato empresarial?

    Com efeito, o contrato civil aquele praticado por qualquer pessoa que sejacapaz, conforme dispe o Cdigo Civil. Por exemplo, o contrato de casamento,de locaes residenciais, a compra da casa prpria, etc.

    J o contrato empresarial aquele praticado entre empresrios no exerc!ciode suas atividades empresariais, cujo o"jeto um ato empresarial.

    #esse modo, os contratos empresariais movimentam a produ$o, aindustrializa$o, a comercializa$o e a intermedia$o de "ens e servios nomercado.

    2- Tem o Cdigo de defesa do consumidor aplicabilidade dos contratosempresariais?

    %ma rela$o empresarial mesmo que as parceiro empresrios individuais n$opode ser considerada uma rela$o de consumo, raz$o pela qual n$o deveriamser aplicadas a tais relaes as regras do C#C. &sso se d porque as relaesempresariais nen'uma das partes adquire produto ou servio como destinatriofinal.

    3- Quais os princpios gerais que orientam os contratos de modo geral e oque significa cada um deles?

    (s princ!pios contratuais su"metem a uma srie de princ!pios n$o tendo eles,atualmente disciplinados pelo Cdigo Civil, dentre os quais se destacam, porexemplo! boa f" ob#etiva! a for$a obrigatria e autonomia da vontade%

    ( princ!pio fundamental da teoria geral do direito contratual o daautonomia da vontade das partes contratantes! que assegura as partes aliberdade de contratar! desde que respeite a c'amada fun$o social doscontratos, conforme determina o artigo )*+ do Cdigo Civil - li"erdade decontratar ser exercida em raz$o e nos limites da fun$o social do contrato.

    -ssim, as partes s$o livres, em princ!pio, para escol'er com quem v$omanter relaes contratuais, delimitar o que vai ser o"jeto da rela$o contratuale fixar o contedo dessa mesma rela$o.

    Claro que essa li"erdade de contratar assegurar as partes de maneiraampla para o princ!pio da -von min'a da vontade n$o a"soluta, sendolimitada n$o apenas pela necessidade de atendimento a fun$o social,conforme determina$o do articulaes *+ do Cdigo Civil, mas tam"m pelospreceitos de ordem p"lica e pelo respeito aos "ons costumes.

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    &rincpio da for$a obrigatriaem vista que os contratos s geram direitosdeveres entre as partes contratantes, salvo em situaes excepcionais, cumpredestacar destacar que essa direitos e deveres assumidos valem com lei entreas partes. trata/se da aplica$o do princ!pios fora o"rigatria dos contratosrepresentados pela clusula pacta sunt servanda, impl!cita em qualquer rela$ocontratual.

    O princpio da boa-f", no 0m"ito do direito contratual, est relacionado, emum primeiro aspecto, a uma quest$o de interpreta$o do contrato. 1essesentido, entende/se que n$o deve fazer prevalecer, so"re a real inten$o daspartes, apenas o que est eventualmente escrito no acordo firmado. -ssim, emtodos os contratos ' certas regras impl!citas, decorrentes da prpria naturezada rela$o contratual firmada.

    &rincpio da relatividade! segundo o princ!pio da relatividade doscontratos, entende/se que a rela$o contratual produz efeitos somente entre aspartes contratantes.

    '- O que quer dizer a cl(usula do contrato n)o cumprido * e+ceptio nonadimpleti cintractus ,%

    %ma parte contratante n$o pode exigir o cumprimento da o"riga$o da outraparte e n$o cumpriu tam"m a sua o"riga$o respectiva.

    2 o que determina de forma "astante clara o artigo )34 do Cdigo Civil,

    segundo o qual os contratos "ilaterais, nen'um dos contratantes, antes decompletar sua o"riga$o, pode exigir fermento da do outro.

    - Qual a norma do Cdigo Civil que consagra a *e+ceptio non adimpleticintractus ,%

    CC.1/ - 0ei n 3%1 de 1 de 4aneiro de 151/

    6rt% 1%52% 1os contratos "ilaterais, nen'um dos contraentes, antes de

    cumprida a sua o"riga$o, pode exigir o implemento da do outro.

    5e, depois de conclu!do o contrato so"revier a uma das partes contratantesdiminui$o em seu patrim6nio, capaz de comprometer ou tornar duvidosa apresta$o pela qual se o"rigou, pode a parte, a quem incum"e fazer presta$oem primeiro lugar, recusar/se a esta, at que a outra satisfaa a que l'ecompete ou d7 garantia "astante de satisfaz7/la.

    &ar(grafo 7nico%- parte lesada pelo inadimplemento pode requerer a rescis$odo contrato com perdas e danos.

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    /- O artigo ' do Cdigo Civil faz refer8ncia aqui teoria?

    - exce$o do contrato n$o cumprido.

    -rtigos )34 e )33 , do Cdigo Civil , que deve ser manejada quando a parte

    for surpreendida pela co"rana de presta$o sem que a outra 'aja cumprido asua o"riga$o. /1os contratos "ilaterais, nen'um dos contratantes, antes decumprida a sua o"riga$o, pode exigir o implemento da do outro. &ntelig7nciado art. )34 do Cdigo Civil .

    - quais as normas que regulam os contratos banc(rios?

    1o 8rasil, atividade "ancria est regulada pela lei )9:9;+:4) de quatro. 1averdade, aps a promulga$o da Constitui$o

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    12- :evedor

    Pessoa que deve, algo ou coisa algum ou algum local p"lico ou privado.

    13- quais s)o os contratos tpicos imprprios?

    (s contratos dos t!picos imprprios s$o aliena$o fiduciria em garantia,arrendamento mercantil, faturiza$o e cart$o de crdito.

    / aliena$)o fiduci(ria em garantia/ um contrato instrumental em que umadas partes, em confiana, ali na outra a propriedade de um determinado "em,mvel ou imvel, ficando esta parte ?uma institui$o financeira,em regra@o"rigada devolver aquela o "em que l'e foi alienado verificada a ocorr7ncia dedeterminado fato.

    - odavia, considera/se a"usiva uma taxa de jurosde um contrato sempre que ela estiver acima da taxa de juros mdia praticadano mercado para a mesma espcie de contrato.

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    1- qual o limite da ta+a de #uros moratrias a ser cobrada e de #urosremuneratrio?

    > #uros remuneratrio as instituies financeiras n$o se sujeitam alimita$o do juros remuneratrio estipulados na lei da usura smula 9:4;5>J afirmou seu posicionamento no sentido de que em

    n$o 'avendo pacto de juros remuneratrio, prevalece a taxa mdia domercado.

    1/- pergunta sobre a lei admite a revis)o das ta+a de #urosremuneratrio?

    2 admitida a revis$o das taxas de juros remuneratrio em situaesexcepcionais, desde que caracterizada a rela$o de consumo e quea"usividade ?capaz de colocar o consumidor em desvantagem e desvantagem exagerada trao art. 9+, pargrafo primeiro do C#C@ fique ca"almente

    demonstrada, ante as peculiaridades do julgamento em caso concreto.

    1- do que cuidar a s7mula 391 do T4?

    1os contratos "ancrios, vedada a um jogador con'ecer, de of!cio,a"usivo idade das clusulas.

    19- aqui se refere a s7mula 392 do T4?

    - estipula$o de juros remuneratrio superiores a +*H ao ano, por si s,n$o indica a"usividade.

    15- qual as normas quer dar um base normativa o contrato de aliena$)ofiduci(ria?

    - disciplina legal dessa modalidade contratual, atualmente, n$o estconcentrada no nico diploma legislativo. Com efeito, tratando/se de aliena$ofiduciria de "ens imveis, aplica/se o dispositivo nos artigos ** a II da Aei:9+);:3. Em se tratando, por outro lado, de aliena$o fiduciria em garantia no0m"ito de mercado financeiro e de capitais, aplica/se o dispositivo no art. 44trao 8 da Aei )3*=;+:49. -inda o #ecreto Aei :++;meia nove, que regula os

    aspectos processuais desse contrato, e o Cdigo Civil, quem seus artigos +I4+a +I4= cuidar da c'amada propriedade fiduciria.

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    2- quais s)o os bens ob#eto de contrato de aliena$)o fiduci(ria?

    5$o "ens mveis ou "ens imveis

    21-O que ocorre quando a propriedade fiduci(ria depois que o devedorfiduci(rio pagar todas as parcelas?

    8ens imveis uma vez paga a d!vida e seus encargos por parte dodevedor/fiduciante, determina o art. *9 da Aei :.9+);:3 em quest$o que apropriedade fiduciria se resolver ou seja, o imvel passar a ser depropriedade plena do antigo devedor. Eis o teor da regra com pagamento dad!vida e seus encargos, resolvi ser, nos termos deste artigo, a propriedadefiduciria do imvel.

    Em contrapartida, uma vez n$o pagar a d!vida pelo devedor fidcia antes,#arcK o inverso, consolidando se a propriedade em nome do credor fiducirio, o que estipulou o art. *4 da Aei dois. Lencida e n$o paga, no todo ou emparte a d!vida constitu!da em mora ( fidcia antes, consolidar/se/a nostermos deste artigo, a propriedade do imvel em nome do fiducirio. 1essecaso, ca"e ao credor fiducirio, ent$o, promover leil$o p"lico para venda do"em, nos termos do art. *3 da Aei uma vez consolidada propriedade em seunome, o fiducirio, no prazo de I dias, contados da data do registro de quetrata o pargrafo stimo do artigo anterior, Promover p"lico leil$o para

    aliena$o do imvel. (s recursos arrecadados com a vinda do "em ser$ousados para quita$o da d!vida perante o credor fiducirio. - venda eventualsaldo, ele ser repassado para o devedor fidciante.

    22- O que ocorre quando o devedor fiduci(rio dei+a de pagar a dvidacontrada?

    #e acordo com #ecreto Aei no seu artigo segundo em refer7ncia, com arede da a$o dada pela 0ei 13%'3.21', no caso de ir na de piment$o moranas o"rigaes contratuais e garantido mediante aliena$o fiduciria, o

    proprietrio fiducirio o credor poder vender a coisa a terceiros,independentemente de leil$o, assa p"lica vir gula avalia$o prvia ouqualquer outra medida judicial ou extra de sial, salvo disposi$o expressa emcontrrio prevista no contrato de venda aplicar o preo da venda no pagamentodo seu prdio e nas despesas decorrentes a entregar ao devedor o saldoapurado se 'ouver, com devida da presta$o de contas

    - mora decorrer do simples vencimento do prazo para pagamento poderser comprovada por carta registrada com aviso de rece"imento, n$o seexigindo que assinatura constante no referido aviso seja a do prprio

    destinatrio.

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    23-O que pode ocorrer no final do contrato de arrendamento mercantil ouleasing?

    Em s!ntese o leasing ou arrendamento mercantil um contrato de loca$oem que se assegura ao arrendatrio tr7s opes ao final do aluguel renovar a

    loca$oG encerrar o contrato, n$o mais renovando as locaesG comprar o "emalugado, pagando/se o valor residual.

    2'- O que significa valor residual garantido e se pode ele ser cobradoantecipadamente?

    LM ?Lalor esidualMarantido@, que pago independentemente do valordas prestaes mensais e dos juros e se constitui em uma garantia da empresa

    arrendadora, para a eventualidade de o arrendatrio n$o exercer sua op$o decompra. ( entendimento do 5>J 2 que a co"rana antecipada do valor residual leg!tima. Fas sugiro outra pol7mica em caso de inadimplente contratual econsequente tomada do "em pela institui$o arrendadora, teria o arrendatriodireito D restitui$o das parcelas do LM que pagouN - resposta afirmativa,mas essa devolu$o deve ser simples, e n$o em do"ro, como alguns ju!zesvin'o determinando.

    2- O que quer dizer fatores a$)o

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    seguinte a transfer7ncia do t!tulo definitiva, uma vez que feita so" o lastroda compra e venda de um "em imo"ilirio, exonerando ser oendossante;cedente de responder pela satisfa$o satisfa$o do crditoG ( riscoassumido pelo faturizador inerente D atividade por ele desenvolvida, ressalvadaa 'iptese de ajuste diversos do contrato firmado entre as partes. (entendimento de que poss!vel direito de regresso, na nossa opini$o, deveprevalecer. 1$o existe regra legal que impea previs$o de tal clausula ou queafaste a produ$o normal dos efeitos do endosso nesse caso.

    Nesse sentido, confira se a seguinte deciso do STJ, na qual se afastou, no

    caso concreto, a possibilidade de exerccio do direito de regresso dos

    faturizador contra o fatorizado, mas claramente se admite o que clusula

    contratual especifica o preveja

    29- quais as caractersticas do contrato de

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    Perce"e/se que s a rela$o de consumo nas duas primeiras relaesjur!dicas 'ora destacadas. Em contrapartida, n$o ' rela$o de consumo narela$o entre a operadora e o esta"elecimento comercial credenciado,conforme orienta$o jurisprud7ncia ao do 5upremo >ri"unal de Justia