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7/26/2019 Empresarial III
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1- O que dizer contrato civil e contrato empresarial?
Com efeito, o contrato civil aquele praticado por qualquer pessoa que sejacapaz, conforme dispe o Cdigo Civil. Por exemplo, o contrato de casamento,de locaes residenciais, a compra da casa prpria, etc.
J o contrato empresarial aquele praticado entre empresrios no exerc!ciode suas atividades empresariais, cujo o"jeto um ato empresarial.
#esse modo, os contratos empresariais movimentam a produ$o, aindustrializa$o, a comercializa$o e a intermedia$o de "ens e servios nomercado.
2- Tem o Cdigo de defesa do consumidor aplicabilidade dos contratosempresariais?
%ma rela$o empresarial mesmo que as parceiro empresrios individuais n$opode ser considerada uma rela$o de consumo, raz$o pela qual n$o deveriamser aplicadas a tais relaes as regras do C#C. &sso se d porque as relaesempresariais nen'uma das partes adquire produto ou servio como destinatriofinal.
3- Quais os princpios gerais que orientam os contratos de modo geral e oque significa cada um deles?
(s princ!pios contratuais su"metem a uma srie de princ!pios n$o tendo eles,atualmente disciplinados pelo Cdigo Civil, dentre os quais se destacam, porexemplo! boa f" ob#etiva! a for$a obrigatria e autonomia da vontade%
( princ!pio fundamental da teoria geral do direito contratual o daautonomia da vontade das partes contratantes! que assegura as partes aliberdade de contratar! desde que respeite a c'amada fun$o social doscontratos, conforme determina o artigo )*+ do Cdigo Civil - li"erdade decontratar ser exercida em raz$o e nos limites da fun$o social do contrato.
-ssim, as partes s$o livres, em princ!pio, para escol'er com quem v$omanter relaes contratuais, delimitar o que vai ser o"jeto da rela$o contratuale fixar o contedo dessa mesma rela$o.
Claro que essa li"erdade de contratar assegurar as partes de maneiraampla para o princ!pio da -von min'a da vontade n$o a"soluta, sendolimitada n$o apenas pela necessidade de atendimento a fun$o social,conforme determina$o do articulaes *+ do Cdigo Civil, mas tam"m pelospreceitos de ordem p"lica e pelo respeito aos "ons costumes.
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&rincpio da for$a obrigatriaem vista que os contratos s geram direitosdeveres entre as partes contratantes, salvo em situaes excepcionais, cumpredestacar destacar que essa direitos e deveres assumidos valem com lei entreas partes. trata/se da aplica$o do princ!pios fora o"rigatria dos contratosrepresentados pela clusula pacta sunt servanda, impl!cita em qualquer rela$ocontratual.
O princpio da boa-f", no 0m"ito do direito contratual, est relacionado, emum primeiro aspecto, a uma quest$o de interpreta$o do contrato. 1essesentido, entende/se que n$o deve fazer prevalecer, so"re a real inten$o daspartes, apenas o que est eventualmente escrito no acordo firmado. -ssim, emtodos os contratos ' certas regras impl!citas, decorrentes da prpria naturezada rela$o contratual firmada.
&rincpio da relatividade! segundo o princ!pio da relatividade doscontratos, entende/se que a rela$o contratual produz efeitos somente entre aspartes contratantes.
'- O que quer dizer a cl(usula do contrato n)o cumprido * e+ceptio nonadimpleti cintractus ,%
%ma parte contratante n$o pode exigir o cumprimento da o"riga$o da outraparte e n$o cumpriu tam"m a sua o"riga$o respectiva.
2 o que determina de forma "astante clara o artigo )34 do Cdigo Civil,
segundo o qual os contratos "ilaterais, nen'um dos contratantes, antes decompletar sua o"riga$o, pode exigir fermento da do outro.
- Qual a norma do Cdigo Civil que consagra a *e+ceptio non adimpleticintractus ,%
CC.1/ - 0ei n 3%1 de 1 de 4aneiro de 151/
6rt% 1%52% 1os contratos "ilaterais, nen'um dos contraentes, antes de
cumprida a sua o"riga$o, pode exigir o implemento da do outro.
5e, depois de conclu!do o contrato so"revier a uma das partes contratantesdiminui$o em seu patrim6nio, capaz de comprometer ou tornar duvidosa apresta$o pela qual se o"rigou, pode a parte, a quem incum"e fazer presta$oem primeiro lugar, recusar/se a esta, at que a outra satisfaa a que l'ecompete ou d7 garantia "astante de satisfaz7/la.
&ar(grafo 7nico%- parte lesada pelo inadimplemento pode requerer a rescis$odo contrato com perdas e danos.
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/- O artigo ' do Cdigo Civil faz refer8ncia aqui teoria?
- exce$o do contrato n$o cumprido.
-rtigos )34 e )33 , do Cdigo Civil , que deve ser manejada quando a parte
for surpreendida pela co"rana de presta$o sem que a outra 'aja cumprido asua o"riga$o. /1os contratos "ilaterais, nen'um dos contratantes, antes decumprida a sua o"riga$o, pode exigir o implemento da do outro. &ntelig7nciado art. )34 do Cdigo Civil .
- quais as normas que regulam os contratos banc(rios?
1o 8rasil, atividade "ancria est regulada pela lei )9:9;+:4) de quatro. 1averdade, aps a promulga$o da Constitui$o
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12- :evedor
Pessoa que deve, algo ou coisa algum ou algum local p"lico ou privado.
13- quais s)o os contratos tpicos imprprios?
(s contratos dos t!picos imprprios s$o aliena$o fiduciria em garantia,arrendamento mercantil, faturiza$o e cart$o de crdito.
/ aliena$)o fiduci(ria em garantia/ um contrato instrumental em que umadas partes, em confiana, ali na outra a propriedade de um determinado "em,mvel ou imvel, ficando esta parte ?uma institui$o financeira,em regra@o"rigada devolver aquela o "em que l'e foi alienado verificada a ocorr7ncia dedeterminado fato.
- odavia, considera/se a"usiva uma taxa de jurosde um contrato sempre que ela estiver acima da taxa de juros mdia praticadano mercado para a mesma espcie de contrato.
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1- qual o limite da ta+a de #uros moratrias a ser cobrada e de #urosremuneratrio?
> #uros remuneratrio as instituies financeiras n$o se sujeitam alimita$o do juros remuneratrio estipulados na lei da usura smula 9:4;5>J afirmou seu posicionamento no sentido de que em
n$o 'avendo pacto de juros remuneratrio, prevalece a taxa mdia domercado.
1/- pergunta sobre a lei admite a revis)o das ta+a de #urosremuneratrio?
2 admitida a revis$o das taxas de juros remuneratrio em situaesexcepcionais, desde que caracterizada a rela$o de consumo e quea"usividade ?capaz de colocar o consumidor em desvantagem e desvantagem exagerada trao art. 9+, pargrafo primeiro do C#C@ fique ca"almente
demonstrada, ante as peculiaridades do julgamento em caso concreto.
1- do que cuidar a s7mula 391 do T4?
1os contratos "ancrios, vedada a um jogador con'ecer, de of!cio,a"usivo idade das clusulas.
19- aqui se refere a s7mula 392 do T4?
- estipula$o de juros remuneratrio superiores a +*H ao ano, por si s,n$o indica a"usividade.
15- qual as normas quer dar um base normativa o contrato de aliena$)ofiduci(ria?
- disciplina legal dessa modalidade contratual, atualmente, n$o estconcentrada no nico diploma legislativo. Com efeito, tratando/se de aliena$ofiduciria de "ens imveis, aplica/se o dispositivo nos artigos ** a II da Aei:9+);:3. Em se tratando, por outro lado, de aliena$o fiduciria em garantia no0m"ito de mercado financeiro e de capitais, aplica/se o dispositivo no art. 44trao 8 da Aei )3*=;+:49. -inda o #ecreto Aei :++;meia nove, que regula os
aspectos processuais desse contrato, e o Cdigo Civil, quem seus artigos +I4+a +I4= cuidar da c'amada propriedade fiduciria.
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2- quais s)o os bens ob#eto de contrato de aliena$)o fiduci(ria?
5$o "ens mveis ou "ens imveis
21-O que ocorre quando a propriedade fiduci(ria depois que o devedorfiduci(rio pagar todas as parcelas?
8ens imveis uma vez paga a d!vida e seus encargos por parte dodevedor/fiduciante, determina o art. *9 da Aei :.9+);:3 em quest$o que apropriedade fiduciria se resolver ou seja, o imvel passar a ser depropriedade plena do antigo devedor. Eis o teor da regra com pagamento dad!vida e seus encargos, resolvi ser, nos termos deste artigo, a propriedadefiduciria do imvel.
Em contrapartida, uma vez n$o pagar a d!vida pelo devedor fidcia antes,#arcK o inverso, consolidando se a propriedade em nome do credor fiducirio, o que estipulou o art. *4 da Aei dois. Lencida e n$o paga, no todo ou emparte a d!vida constitu!da em mora ( fidcia antes, consolidar/se/a nostermos deste artigo, a propriedade do imvel em nome do fiducirio. 1essecaso, ca"e ao credor fiducirio, ent$o, promover leil$o p"lico para venda do"em, nos termos do art. *3 da Aei uma vez consolidada propriedade em seunome, o fiducirio, no prazo de I dias, contados da data do registro de quetrata o pargrafo stimo do artigo anterior, Promover p"lico leil$o para
aliena$o do imvel. (s recursos arrecadados com a vinda do "em ser$ousados para quita$o da d!vida perante o credor fiducirio. - venda eventualsaldo, ele ser repassado para o devedor fidciante.
22- O que ocorre quando o devedor fiduci(rio dei+a de pagar a dvidacontrada?
#e acordo com #ecreto Aei no seu artigo segundo em refer7ncia, com arede da a$o dada pela 0ei 13%'3.21', no caso de ir na de piment$o moranas o"rigaes contratuais e garantido mediante aliena$o fiduciria, o
proprietrio fiducirio o credor poder vender a coisa a terceiros,independentemente de leil$o, assa p"lica vir gula avalia$o prvia ouqualquer outra medida judicial ou extra de sial, salvo disposi$o expressa emcontrrio prevista no contrato de venda aplicar o preo da venda no pagamentodo seu prdio e nas despesas decorrentes a entregar ao devedor o saldoapurado se 'ouver, com devida da presta$o de contas
- mora decorrer do simples vencimento do prazo para pagamento poderser comprovada por carta registrada com aviso de rece"imento, n$o seexigindo que assinatura constante no referido aviso seja a do prprio
destinatrio.
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23-O que pode ocorrer no final do contrato de arrendamento mercantil ouleasing?
Em s!ntese o leasing ou arrendamento mercantil um contrato de loca$oem que se assegura ao arrendatrio tr7s opes ao final do aluguel renovar a
loca$oG encerrar o contrato, n$o mais renovando as locaesG comprar o "emalugado, pagando/se o valor residual.
2'- O que significa valor residual garantido e se pode ele ser cobradoantecipadamente?
LM ?Lalor esidualMarantido@, que pago independentemente do valordas prestaes mensais e dos juros e se constitui em uma garantia da empresa
arrendadora, para a eventualidade de o arrendatrio n$o exercer sua op$o decompra. ( entendimento do 5>J 2 que a co"rana antecipada do valor residual leg!tima. Fas sugiro outra pol7mica em caso de inadimplente contratual econsequente tomada do "em pela institui$o arrendadora, teria o arrendatriodireito D restitui$o das parcelas do LM que pagouN - resposta afirmativa,mas essa devolu$o deve ser simples, e n$o em do"ro, como alguns ju!zesvin'o determinando.
2- O que quer dizer fatores a$)o
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seguinte a transfer7ncia do t!tulo definitiva, uma vez que feita so" o lastroda compra e venda de um "em imo"ilirio, exonerando ser oendossante;cedente de responder pela satisfa$o satisfa$o do crditoG ( riscoassumido pelo faturizador inerente D atividade por ele desenvolvida, ressalvadaa 'iptese de ajuste diversos do contrato firmado entre as partes. (entendimento de que poss!vel direito de regresso, na nossa opini$o, deveprevalecer. 1$o existe regra legal que impea previs$o de tal clausula ou queafaste a produ$o normal dos efeitos do endosso nesse caso.
Nesse sentido, confira se a seguinte deciso do STJ, na qual se afastou, no
caso concreto, a possibilidade de exerccio do direito de regresso dos
faturizador contra o fatorizado, mas claramente se admite o que clusula
contratual especifica o preveja
29- quais as caractersticas do contrato de
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Perce"e/se que s a rela$o de consumo nas duas primeiras relaesjur!dicas 'ora destacadas. Em contrapartida, n$o ' rela$o de consumo narela$o entre a operadora e o esta"elecimento comercial credenciado,conforme orienta$o jurisprud7ncia ao do 5upremo >ri"unal de Justia