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de Cirurgias Minimamente Invasivas ANO 4 ED 14

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de Cirurgias Minimamente

Invasivas

ANO 4

ED 14

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Fevereiro repleto de trabalho e

grandes expectativas para o início de

mais um ano letivo promissor em nos-

so Complexo de Treinamento que, em

2016, além das tradicionais atividades

práticas que há 20 anos conquistam

alunos de todas as partes do país, ain-

da traz novidades tecnológicas como

o lançamento do aplicativo Crispi,

visando promover de forma muito efi-

caz a integração entre alunos e pro-

fessores. Nas próximas edições, você

acompanha um pouco mais do que es-

tamos preparando, aguarde!

Com data de início em 12 de março, as

Pós-graduações em Endoscopia Gine-

cológica e Cirurgia Geral abrem esta

edição da revista com suas particular-

idades e diferenciais.

Nas páginas seguintes, você acom-

panha um artigo preparado pela Dra.

Lilian Aragão, além de novidades em

nosso site.

Boa leitura!

Dr. Cláudio Crispie equipe

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DIRETOR

• Dr. Cláudio Crispi

JORNALISTA RESPONSÁVEL

• Juliana Dias

institutocrispi

www.institutocrispi.com.br

(21) 3431-3493

E X P E D I E N T E

COLABORADORES

• Cláudio Crispi Jr.• Gisele Torres • Luiz Fernando Salzano • Roberta Azevedo• Stylo Comunicação

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Esses congressos que acontecem no início do ano são encontros muito proveitosos, principalmente pela troca de conhecimento entre as diferentes sociedades do mundo.

A grande maioria dos participantes deste congresso eram asiáticos, com a China tendo o maior número de congressistas. Da América do Sul apenas eu e um colombiano estávamos presentes.

Highlights do AsianAmerican

MultiSpecialty Summit VIIFevereiro 17-20 – Honolulu - Havaí

Artigo

Dr. Cláudio Crispi Jr.

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É um congresso de todas as es-pecialidades cirúrgicas, voltado apenas paras as técnicas mini-mamente invasivas em cada es-

pecialidade. Do ponto de vista ginecológico, os temas mais comentados foram algumas técnicas inéditas, ainda em desenvolvimento para cirurgias de neovagina e, temas sobre cirurgia para neoplasias malignas ginecoló-gicas. Muito pouco foi falado sobre endome-triose e adenomiose.

A única aula de endometriose foi a minha, cujo tema foi: A Endometriose de Paramé-trio: aspectos anatômicos e a dificuldade na realização da cirurgia citorredutora.

Senti falta também da cirurgia robótica, até foram dadas algumas palestras com este tema, mas a grande maioria das aulas utili-zavam a laparoscopia como técnica cirúrgica. Isto demonstra que os países asiáticos ainda não estão no nível norte-americano em ci-rurgia robótica, por mais que estejam muito mais avançados que nós neste aspecto.

Eles fazem questão de colocar mesas muito mescladas em relação a sua compo-sição por países, para justamente propor-cionar a troca de informações de como cada

sociedade desenvolve seu trabalho dentro de suas condições e limitações. Desta forma, infelizmente vemos que estamos muito atra-sados, no Brasil, na questão de cirurgia mini-mamente invasiva ginecológica. Esse atraso se deve, principalmente, à baixíssima forma-ção dos residentes neste aspecto.

Além de aulas com temas médicos, a úl-tima apresentação de cada mesa é um tópico cultural. Tive a oportunidade de falar sobre o Rio de Janeiro e o ano cirúrgico, foi uma aula muito comentada e elogiada, por levar não apenas fotos e vídeos das nossas belas praias, mas também dados estatísticos de educação, saúde, segurança pública, polui-ção, etc. Impressionante, como os asiáticos não tem a menor idéia de nada do nosso país, mal sabem onde fica no mapa! Assisti duas aulas culturais muito interessantes, de paí-ses que temos pouco conhecimento: Nepal e Filipinas.

No final do congresso, ainda fui homena-geado com o convite de me tornar um dele-gado internacional da sociedade SLS – The Society of Laparoendoscopic Surgeons, uma forma de divulgar os trabalhos e eventos científicos no nosso meio.

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Endoscopia Ginecológica

Há 20 anos o Instituto Crispi oferece o tradicional curso de Pós-graduação em Endoscopia Ginecológica que, segundo pesquisas internas, tem gerado cerca de 96% de satisfação em seus alunos.

Conheça um pouco mais das estações de trabalho e o que elas oferecem

VideolaparoscopiaDurante o curso, os alunos participam direta-mente das cirurgias em ambiente hospitalar, inicialmente como auxiliares e, com o tempo, como cirurgiões, porém sempre supervisiona-dos e tutorados pelos professores, aonde serão orientados desde o preparo da sala de cirur-gia, checagem dos materiais, passando pelas punções e controle da câmera, até os procedi-mentos cirúrgicos especí:cos,que evoluem em complexidade ao longo do treinamento.

Estação de trabalho onde o aluno tem a opor-tunidade de treinar, in vivo, a aplicação dos diversos meios de energia (monopolar,bipo-lar,harmônico,enseal,entre outros), controle de sangramento através de sutura e hemos-táticos e praticar a dissecção do espaço retro-peritoneal, tudo com acesso a tecnologia de ponta, inclusive com a recente introdução do curso de single-port,que permite resultados mais estéticos, sempre visando a excelência na prática cirúrgica.

Vídeo-histeroscopiaEsta estação de trabalho tem uma metodolo-gia de ensino consolidada há anos. Dispõe de staff renomado, anestesiologista à disposição e tecnologia de ponta. Os alunos farão anam-nese dirigida,exames e participarão da discus-são dos casos e confecção dos laudos. Para os exames, aprenderão todas as etapas: Vaginos-copia, cervicoscopia, avaliação uterina e en-dometrial, biópsia dirigida e o manuseio com ponteira Versapoint (energia bipolar).

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SimuladoresNessa estação, o aluno trabalha com material que mimetiza o tecido humano, oferecendo um treinamento realístico e e:ciente tanto na histeroscopia, onde pratica biópsias e ressec-ção de lesões com pinça, tesoura e eletrodos, quanto na laparoscopia, onde tem a oportuni-dade de treinar diversos procedimentos como lise de aderências, ooforoplastia, miomecto-mia, sutura,entre outros.

O curso é ministrado no período de três dias (quinta, sexta e sábado) ao longo de 12 meses, oferecendo treinamento conjunto da histeroscopia e laparoscopia para garantir a formação completa do endoscopista gine-cológico. Com uma carga horária de 400 horas, a pós-graduação oferece 260 horas de atividades práticas em Centro cirúrgico, ambulatório, simu-ladores e vivo lab sob a supervisão de profissionais altamente qualifica-dos.

Além dos diferenciais práticos, o curso ainda oferece transporte gra-tuito (ônibus) partindo dos principais aeroportos do Rio em direção a Juiz de Fora, tecnologia de ponta, uniforme completo e material didático.

Inscrições abertas em: www.institutocrispi.com.br

Técnica e táticaEstação dedicada à discussão de exames e ci-rurgias em vídeo,focada na análise de técnicas e na elaboração de táticas para melhor abor-dagem cirúrgica. O aluno tem a oportunidade de acompanhar detalhadamente cirurgias rea-lizadas por experts, inclusive em transmissões ao vivo, tirar dúvidas e aprender a identi:car as patologias principais abordadas na endoscopia ginecológica.

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A Videoendoscopia representa um dos maiores avanços nas últimas décadas. Pos-sibilita o acesso de maneira minimamente invasiva à cavidade peritoneal, extra perito-neal e torácica. Permite ainda a resolução de grande parte das patologias cirúrgicas, diminuindo o tempo de internação e os gastos diretos e indiretos, gerados pela utiliza-ção de medicamentos, por exemplo, quando comparada com a via cirúrgica tradicional, a laparotomia.

Pioneiro neste segmento, o Instituto Crispi atento às tendências atuais, optou por oferecer além da Pós-graduação em Endoscopia Ginecológica, um novo curso de Cirur-gia Geral. Como objetivo de formar profissionais com uma visão abrangente e atualiza-dos para a área de saúde, a pós-graduação oferece treinamento prático supervisionado por uma equipe qualificada, em instalações confortáveis e com tecnologia de ponta.

Vivo labNa prática em animais, o aluno tem a oportunidade de treinar em tecido vivo, aplicando as diversas técnicas de dissecção cirúrgica, usando diferentes meios de energia (mono e bipolar, harmônico e enseal), utilizando produtos biológicos como hemostáticos e empregando tecnologias cirúrgicas como grampeadores e suturas avançadas.

Conheça melhor as estações de trabalho

SimuladoresPara o Curso de Videolaparoscopia o Centro de Estu-dos Francesco Viscomi passou a fazer investimento em Treinamento em modelos inanimados de última geração (Sistema EVA/Adão). O que seria esse sistema? É um treinamento feito em um boneco em que o material mi-metiza o tecido humano, oferecendo um treinamento re-alístico e eficiente.

VideolaparoscopiaAs atividades práticas em pacientes ocorrem durante um final de semana no mês, no centro cirúrgico do Hospital Maternidade Therezinha de Jesus, onde os alunos parti-cipam de cirurgias laparoscópicas tutorados por profis-sionais de altíssimo gabarito.

Cirurgia Geral

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Filmes novos de cirurgia em nosso site. Veja e não esqueça de deixar

sua avaliação ao final do vídeo.

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Dra. Lilian Aragão

Aspectos suspeitos das massas ovarianas

nas mulheres em idade reprodutiva

Art

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As massas ovarianas, sejam elas cistos ou tumores, são as responsáveis por procedi-mentos cirúrgicos em 10% das mulheres. Os índices aumentaram com o advento e expan-são da ultrassonografia. Durante o período da pre-menopausa, quase todas as massas são de origem benigna, com incidência de apenas 1:1000 tumores malignos.

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As massas ovarianas benignas podem ser cistos funcionais, en-dometriomas, cistoadenoma se-roso, cistoadenoma mucinoso, teratoma maduro e abcesso tu-

boovariano. Os tumores malignos podem ser do tipo de células germinativas, carcinoma epitelial, do cordão sexual e, oriundos do trato gastrointestinal e mama.

A recomendação dos principais guidelines internacionais, como o do Royal College of Obstetrics and Gynecologists (RCOG) e Ame-rican College of Obstetrics and Gynecologists, defendem uma conduta conservadora. Os cis-tos funcionais e os cistos simples, por exem-plo, costumam desaparecer após 2 a 3 ciclos menstruais, sem a necessidade de abordagem terapêutica.

Em contrapartida, as pacientes muitas ve-zes com receio de que essas massas possam ser a causa de infertilidade ou ainda por falta de informação, sofrem grande ansiedade e ex-pectativa no acompanhamento dos tumores ou cistos ovarianos.

A ultrassonografia transvaginal é o melhor método para avaliação das massas ovarianas pela maior sensibilidade. Um grupo de pes-quisa científica intitulado International Ova-rian Tumor Analysis (IOTA) determinou atra-

vés de um estudo envolvendo 08 países e 1983 mulheres, características ultrassonográficas para aumentar a sensibilidade e especifici-dade do diagnóstico de benignidade e malig-nidade das massas pélvicas em mulheres em idade reprodutiva.

As massas classificadas como benignas são aquelas como os cistos uniloculares, presença de componente sólido menor que 7mm, presença de sombra acústica, tu-mores multiloculados moles menores que 100mm e sem fluxo sanguíneo. Os tumores classificados como malignos são os tumo-res sólidos irregulares, presença de ascite, presença de pelo menos quatro estruturas papilares, tumores sólidos irregulares mul-tiloculados maiores ou igual a 100mm e alto fluxo sanguíneo.

A conduta frente às massas ovarianas não é baseada somente nas características ultras-sonográficas, mas também no exame clínico, na história da paciente (sintomas e fatores de risco) e nos marcadores tumorais comple-mentares. Porém, as imagens com alto índice de suspeição de malignidade devem ser refe-ridos para serviços especializados em onco-logia para melhor investigação e tratamento, oferecendo uma possibilidade de maior sobre-vida à estas pacientes.

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