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ENEM Exame Nacional do Ensino Médio

Enem -DICAS

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TEXTO PREPARADO PARA O ENEM

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  • 1. ENEM Exame Nacional do Ensino Mdio

2. O que vocprecisa saber sobre as provas do ENEM 3. ENEM O Exame Nacional do Ensino Mdio (ENEM) aplicado para que o aluno testeos conhecimentos que foram adquiridos durante o ensino mdio. Atualmente, o ENEM est sendo utilizado para auxiliar a entrada de muitos estudantes no ensino superior, atravs do Sistema de Seleo Unificada (SiSU) e doPrograma Universidade para Todos (ProUni), alm de tambm ser exigido dos alunos que desejam solicitar o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES). Outra forma de utilizar o ENEM para obter oensino mdio.certificado do 4. Sobre as provas do ENEM O ENEM aplicado em dois dias determinados peloInstituto Nacional de Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira (INEP), que normalmente so em um sbado e um domingo. As provas so divididas em 5 reas do conhecimento, que so: Cincias Humanas e suas Tecnologias, Cincias da Natureza e suas Tecnologias, Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias, Matemtica e suas Tecnologias e Redao. 5. Cada prova possui 45 questes, com exceoda Redao. Todas as questes possuem 5 alternativas sendo que somente uma delas responde a pergunta de forma correta. 6. As provas do ENEM so divididas por cores, quepodem ser rosa, azul, amarelo, cinza ou branco. Todas as provas possuem as mesmas questes, porm, a ordem em cada uma delas diferente. Ao pegar a sua prova, marque no gabarito a opo correspondente cor e lembre-se que sua prova ser corrigida de acordo com a opo que voc assinalar. 7. Cincias Humanas e suas Tecnologias A prova de Cincias Humanas e suas Tecnologiasabrange questes de Geografia, Histria, Filosofia e Sociologia. Essa prova costuma ser aplicada noprimeiro dia do exame e corresponder s questes de nmero 1 at 45. . 8. Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias As questes abordadas na prova de Linguagens, Cdigos e suasTecnologias so relacionadas com Lngua Portuguesa, Literatura, Artes e questes em Ingls ou Espanhol. A escolha pelo idioma feita pelo aluno no ato da inscrio. Da mesma forma que as outrasprovas, as questes so numeradas, sendo que de 91 at 135 correspondem s de Linguagens. No Caderno de Questes sero apresentadas as questes de Ingls e Espanhol, ambas com mesma numerao, de 91 a 95. O aluno dever responder quelas referentes ao idioma escolhido durante a inscrio do ENEM. 9. Matemtica, Cdigos e suas Tecnologias A prova de Matemtica, Cdigos e suas Tecnologias corresponde s questesde nmero 136 at 180. Essa prova costuma exigir que o candidato tenha raciocnio lgico e domnio sobre vrias reas dentro da matemtica. Saber interpretar grficos, tabelas e problemas matemticos em geral, so pontos importantes para obter xito na realizao da prova. As provas de Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias, Matemtica, Cdigos e suas Tecnologias e a Redao so aplicadas no segundo dia de provas. Pelo fato do aluno ter que elaborar uma redao, a durao do segundo dia de provas decinco horas e meia. Assim como no primeiro dia, o aluno somente poder sair da sala aps duas horas do incio da aplicao. 10. Redao A Redao deve conter introduo, desenvolvimento econcluso e possuir entre 7 e 30 linhas. A folha de redao possui margens que devem ser respeitadas e o texto deve seguir uma ordem lgica, que o leitor entenda o que estsendo proposto sem dificuldade. O tema proposto para a Redao costuma ser algo atual, em que o candidato pode utilizar experincias do dia a diapara auxili-lo a defender um ponto de vista. 11. Material utilizado para fazer a provaO candidato somente poder comparecer ao local de prova munido do documento de identificao pessoal com foto que foi utilizado para a inscrio e caneta esferogrfica preta fabricada com material transparente. O uso de qualquer aparelho eletrnicoou de lpis, lapiseira e borracha esto proibidos. Vale lembrar que as informaes apresentadas neste artigo foram baseadas nas regras at 2013. 12. O que o SiSU? O Sistema de Seleo Unificada, conhecido com SiSU, um sistema que seleciona candidatos para vagas de graduao em instituies pblicas federais ou estaduais de ensino superior a partir de notas do Exame Nacional de Ensino Mdio, o Enem. Criado pelo Ministrio da Educao (MEC) em 2010, o sistema de seleo de candidatos totalmente informatizado e acontece duas vezes por ano: uma no primeiro e uma no segundo semestre. Na primeira edio de 2013, que aconteceu em janeiro, a modalidade atraiu 3.801.894 candidatos para 129. 13. A quantidade de vagas disponveis varia a cada edio e determinada pelas universidades participantes. A nota mnima para entrar na universidade pelo SiSU tambm varia de acordo com o curso escolhido, a quantidade de candidatos, a modalidade de concorrncia e o peso atribudo a cada prova do Enem para aquele curso na instituio. Qualquer candidato que tenha concludo o ensino mdio em escolas pblicas ou privadas pode concorrer a uma vaga pelo SiSU, desde que tenha feito o Enem no ano anterior 14. O que o Prouni? O Programa Universidade Para todos, Prouni, umainiciativa do Governo Federal que concede bolsas de estudo parciais e integrais para estudantes de baixarenda em cursos superiores em instituies privadas em todo o Brasil. 15. PROVA DO ENEM -2012VAMOS ANALISAR? ANTES VAMOS VERAS COMPETNCIAS 16. Competncia 1: Dominar linguagens (DL) Dominar a norma culta da Lngua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemtica, artstica e cientfica e das lnguas espanhola e inglesa. 17. Competncia 2: Compreender fenmenos (CF) Construir e aplicar conceitos das vrias reasdo conhecimento para a compreenso de fenmenos naturais, de processos histricogeogrficos, da produo tecnolgica e das manifestaes artsticas. 18. Competncia 3: Enfrentar situaes-problema (SP) Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dadose informaes representados de diferentes formas, para tomar decises e enfrentar situaesproblema. 19. Competncia 4: Construir argumentao (CA) Relacionar informaes, representadas emdiferentes formas, e conhecimentos disponveis emsituaes concretas, para construir argumentao consistente. 20. Competncia 5: Elaborar propostas (EP) Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaborao de propostas de interveno solidria na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. Essas cinco competncias so avaliadas nas quatro reas deconhecimento do Enem (Cincias Humanas e suas Tecnologias, Cincias da Natureza e suas Tecnologias, Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias e Matemtica, Cdigos e suas Tecnologias) e tambm na Redao. 21. QUESTO 96 22. O efeito de sentido da charge provocado pela combinao de informaes visuais e recursos lingusticos. No contexto da ilustrao, a frase proferida recorre A polissemia, ou seja, aos mltiplos sentidos da expresso rede social para transmitir a ideia que pretende veicular. B ironia para conferir um novo significado ao termo outra coisa.C homonmia para opor, a partir do advrbio de lugar, o espao da populao pobre e o espao da populao rica. D personificao para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico. E antonmia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira de descanso da famlia. 23. QUESTO 97 Com o texto eletrnico, enfim, parece estar ao alcance de nossos olhos e de nossas mos um sonho muito antigo da humanidade, que se poderia resumir em duas palavras,universalidade e interatividade. As luzes, que pensavam que Gutenberg tinha propiciado aos homens uma promessa universal, cultivavam um modo de utopia. Elas imaginavam poder, a partir das prticas privadas de cada um, construir um espao de intercmbio crtico das ideias e opinies. O sonho de Kant era que cada um fosse ao mesmo tempo leitor e autor, que emitisse juzos sobre as instituies de seu tempo, quaisquer que elas fossem e que, ao mesmo tempo, pudesse refletir sobre o juzo emitido pelos outros. Aquilo que outrora s era permitido pela comunicao manuscrita ou a circulao dos impressos encontra hoje um suporte poderoso com o texto eletrnico. 24. Com o texto eletrnico, enfim, parece estar ao alcance de nossos olhos e de nossas mos um sonho muito antigo da humanidade, que se poderia resumir em duas palavras, universalidade e interatividade. As luzes, que pensavam que Gutenberg tinha propiciado aos homens uma promessa universal, cultivavam um modo de utopia. Elas imaginavam poder, a partir das prticas privadas de cada um, construir um espao de intercmbio crtico das ideias e opinies. O sonho de Kant era que cada um fosse ao mesmo tempoleitor e autor, que emitisse juzos sobre as instituies de seu tempo, quaisquer que elas fossem e que, ao mesmo tempo, pudesse refletir sobre o juzo emitido pelos outros.Aquilo que outrora s era permitido pela comunicao manuscrita ou a circulao dos impressos encontra hoje um suporte poderoso com o texto eletrnico. CHARTIER, R. A aventura do livro: do leitor ao navegador. So Paulo: Imprensa Oficial do Estado de So Paulo; Unesp, 1998. 25. ENUCIADO No trecho apresentado, o socilogo Roger Chartier caracteriza o texto eletrnico como um poderoso suporte que coloca ao alcance da humanidade o antigo sonho de universalidade e interatividade, uma vez que cada um passa a ser, nesse espao de interao social, leitor e autor ao mesmo tempo. A universalidade e a interatividade que o texto eletrnico possibilita esto diretamente relacionadas funo social da internet de 26. ALTERNATIVAS A propiciar o livre e imediato acesso s informaes e ao intercmbio de julgamentos. B globalizar a rede de informaes e democratizar o acesso aos saberes. C expandir as relaes interpessoais e dar visibilidade aos interesses pessoais. D propiciar entretenimento e acesso a produtos e servios. E expandir os canais de publicidade e o espao mercadolgico 27. RESPOSTAA 28. QUESTO 99 29. Que estratgia argumentativa leva o personagem do terceiro quadrinho a persuadir sua interlocutora? A Prova concreta, ao expor o produto ao consumidor. B Consenso, ao sugerir que todo vendedor tem tcnica. C Raciocnio lgico, ao relacionar uma fruta com um produto eletrnico. D Comparao, ao enfatizar que os produtos apresentados anteriormente so inferiores. E Induo, ao elaborar o discurso de acordo com os anseios do consumidor 30. RESPOSTAE 31. QUESTO 100 32. No somos to especiaisTodas as caractersticas tidas como exclusivas dos humanos so compartilhadas por outros animais, ainda que em menor grau. INTELIGNCIA A ideia de que somos os nicos animais racionais tem sido destruda desde os anos 40. A maioria das aves e mamferos tem algum tipo de raciocnio. AMOR O amor, tido como o mais elevado dos sentimentos, parecido em vrias espcies, como os corvos, que tambm criam laos duradouros, se preocupam com o ente querido e ficam de luto depois de sua morte. CONSCINCIA Chimpanzs se reconhecem no espelho. Orangotangos observam e enganam humanos distrados. Sinais de que sabem quem so e se distinguem dos outros. Ou seja, so conscientes. CULTURA O primatologista Frans de Waal juntou vrios exemplos de cetceos e primatas que so capazes de aprender novos hbitos e de transmiti-los para as geraes seguintes. O que cultura se no isso? Extra, extra. Este macaco humano. BURGIERMAN, D. Superinteressante, n. 190, jul. 2003. 33. O ttulo do texto traz o ponto de vista do autor sobre a suposta supremacia dos humanos em relao aos outros animais. As estratgias argumentativas utilizadas para sustentar esse ponto de vista soA definio e hierarquia. B exemplificao e comparao.C causa e consequncia. D finalidade e meios.E autoridade e modelo. 34. RESPOSTAB 35. QUESTO 101 Das irms os meus irmos sujando-se na lama e eis-me aqui cercada de alvura e enxovais eles se provocando e provando do fogo e eu aqui fechada provendo a comida eles se lambuzando e arrotando na mesa e eu a temperada servindo, contida os meus irmos jogando-se na cama e eis-me afianada por dote e marido QUEIROZ, S. O sacro ofcio. Belo Horizonte: Comunicao, 1980. 36. O poema de Sonia Queiroz apresenta uma voz lrica feminina que contrape o estilo de vida do homem ao modelo reservado mulher. Nessa contraposio, ela conclui que A a mulher deve conservar uma assepsia que a distingue de homens, que podem se jogar na lama. B a palavra fogo uma metfora que remete ao ato de cozinhar, tarefa destinada s mulheres. C a luta pela igualdade entre os gneros depende da ascenso financeira e social das mulheres. D a cama, como sua alvura e enxovais, um smbolo da fragilidade feminina no espao domstico. E os papis sociais destinados aos gneros produzem efeitos e graus de autorrealizao desiguais. 37. RESPOSTAE 38. QUESTO 102 O sedutor mdioVamos juntar Nossas rendas e expectativas de vida querida, o que me dizes? Ter 2, 3 filhos e ser meio felizes? VERISSIMO, L. F. Poesia numa hora dessas?! Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. 39. No poema O sedutor mdio, possvel reconhecer a presena de posies crticas A nos trs primeiros versos, em que juntar expectativas de vida significa que, juntos, os cnjuges poderiam viver mais, o que faz do casamento uma conveno benfica. B na mensagem veiculada pelo poema, em que os valores da sociedade so ironizados, o que acentuado pelo uso do adjetivo mdio no ttulo e do advrbio meio no verso final. C no verso e ser meio felizes?, em que meio sinnimo de metade, ou seja, no casamento, apenas um dos cnjuges se sentiria realizado. D nos dois primeiros versos, em que juntar rendas indica que o sujeito potico passa por dificuldades financeiras e almeja os rendimentos da mulher. E no ttulo, em que o adjetivo mdio qualifica o sujeito potico como desinteressante ao sexo oposto e inbil em termos de conquistas amorosas. 40. RESPOSTAB 41. QUESTO 103 Ns, brasileiros, estamos acostumados a ver juras de amor, feitas diante de Deus, serem quebradas por traio, interesses financeiros e sexuais. Casais se separam como inimigos, quando poderiam ser bons amigos, sem traumas. Bastante interessante a reportagem sobre separao. Mas acho que os advogados consultados, por sua competncia, esto acostumados a tratar de grandes separaes. Ser que a maioria dos leitores da revista temobras de arte que precisam ser fotografadas antes da separao? No seria mais til dar conselhos mais bsicos? No seria interessante mostrar que a separao amigvel no interfere no modo de partilha dos bens? Que, seja qual for o tipo de separao, ela no vai prejudicar o direito penso dos filhos? Que acordo amigvel deve ser assinado comateno, pois bastante complicado mudar suas clusulas? Acho que essas sodicas que podem interessar ao leitor mdio. Disponvel em: http://revistaepoca.globo.com. Acesso em: 26 fev. 2012 (adaptado). 42. O texto foi publicado em uma revista de grande circulao na seo de carta do leitor. Nele, um dos leitores manifesta-se acerca de uma reportagem publicada na edio anterior. Ao fazer sua argumentao, o autor do textoA faz uma sntese do que foi abordado na reportagem. B discute problemas conjugais que conduzem separao. C aborda a importncia dos advogados em processos de separao. D oferece dicas para orientar as pessoas em processos de separao. E rebate o enfoque dado ao tema pela reportagem, lanando novas ideias. 43. RESPOSTAE 44. QUESTO 105 Lugar de mulher tambm na oficina. Pelo menos nasoficinas dos cursos da rea automotiva fornecidos pela Prefeitura, a presena feminina tem aumentado ano a ano. De cinco mulheres matriculadas em 2005, a quantidade saltou para 79 alunas inscritas neste ano anos cursos de mecnica automotiva, eletricidade veicular, injeo eletrnica, repintura e funilaria. A presena feminina nos cursos automotivos da Prefeitura que so gratuitos cresceu 1 480% nos ltimos sete anos e tem aumentado ano a ano. Disponvel em: www.correiodeuberlandia.com.br. Acesso em: 27 fev. 2012 (adaptado). 45. Na produo de um texto, so feitas escolhasreferentes a sua estrutura, que possibilitam inferir o objetivo do autor. Nesse sentido, notrecho apresentado, o enunciado Lugar de mulher tambm na oficina corrobora oobjetivo textual de 46. ALTERNATIVAS A demonstrar que a situao das mulheres mudou na sociedade contempornea. B defender a participao da mulher na sociedade atual. C comparar esse enunciado com outro: lugar de mulher na cozinha. D criticar a presena de mulheres nas oficinas dos cursos da rea automotiva. E distorcer o sentido da frase lugar de mulher na cozinha 47. RESPOSTAA 48. QUESTO 111 Labaredas nas trevas Fragmentos do dirio secreto de Teodor Konrad Nalecz Korzeniowski 20 DE JULHO [1912] Peter Sumerville pede-me que escreva um artigo sobre Crane. Envio-lhe uma carta: Acredite-me, prezado senhor, nenhum jornal ou revista se interessaria por qualquer coisa que eu, ou outra pessoa, escrevesse sobre Stephen Crane. Ririam da sugesto. [...] Dificilmente encontro algum, agora, que saiba quem Stephen Crane ou lembre-se de algo dele. Para os jovens escritores que esto surgindo ele simplesmente no existe. 20 DE DEZEMBRO [1919] 49. Muito peixe foi embrulhado pelas folhas de jornal. Sou reconhecido como o maior escritor vivo da lngua inglesa. J se passaram dezenove anos desde que Crane morreu, mas eu no o esqueo. E parece que outros tambm no. The London Mercury resolveu celebrar os vinte e cinco anos de publicao de um livro que, segundo eles, foi um fenmeno hoje esquecido e me pediram um artigo. FONSECA, R. Romance negro e outras histrias. So Paulo: Companhia das Letras, 1992 (fragmento). 50. Enunciado Na construo de textos literrios, os autores recorrem com frequncia a expresses metafricas. Ao empregar o enunciado metafrico Muito peixe foi embrulhado pelas folhas de jornal, pretendeu-se estabelecer, entre os dois fragmentos do texto em questo, uma relaosemntica de 51. ALTERNATIVAS A causalidade, segundo a qual se relacionam as partes de um texto, em que uma contm a causa e a outra,a consequncia. B temporalidade, segundo a qual se articulam as partes de um texto, situando no tempo o que relatado nas partes em questo. C condicionalidade, segundo a qual se combinam duas partes de um texto, em que uma resulta ou depende de circunstncias apresentadas na outra. D adversidade, segundo a qual se articulam duas partes de um texto em que uma apresenta uma orientao argumentativa distinta e oposta outra. E finalidade, segundo a qual se articulam duas partes de um texto em que uma apresenta o meio, por exemplo,para uma ao e a outra, o desfecho da mesma. 52. RESPOSTASB 53. QUESTO 107Aquele bbado [ Juro nunca mais beber e fez o sinal da cruz com os indicadores. Acrescentou: lcool. O mais ele achou que podia beber. Bebia paisagens, msicas de Tom Jobim, versos de Mrio Quintana. Tomou um pileque de Segall. Nos fins de semana, embebedava-se de ndia Reclinada, de Celso Antnio. Curou-se 100% do vcio comentavam os amigos. S ele sabia que andava mais bbado que um gamb. Morreu de etilismo abstrato, no meio de uma carraspana de pr do sol no Leblon, e seu fretro ostentava inmeras coroas de ex-alcolatras annimos. ANDRADE, C. D. Contos plausveis. Rio de Janeiro: Record, 1991. 54. Enunciado A causa mortis do personagem, expressa no ltimo pargrafo, adquire um efeitoirnico no texto porque, ao longo da narrativa, ocorre uma 55. Alternativas A metaforizao do sentido literal do verbo beber. B aproximao exagerada da esttica abstracionista. C apresentao gradativa da coloquialidade dalinguagem. D explorao hiperblica da expresso inmeras coroas. E citao aleatria de nomes de diferentes artistas. 56. RespostaA 57. QUESTO 114LXXVIII (Cames, 1525?-1580) Leda serenidade deleitosa, Que representa em terra um paraso; Entre rubis e perlas doce riso; Debaixo de ouro e neve cor-de-rosa; Presena moderada e graciosa, Onde ensinando esto despejo e siso Que se pode por arte e por aviso, Como por natureza, ser fermosa; Fala de quem a morte e a vida pende, Rara, suave; enfim, Senhora, vossa; Repouso nela alegre e comedido: Estas as armas so com que me rende E me cativa Amor; mas no que possa Despojar-me da glria de rendido. CAMES, L. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2008. 58. SANZIO, R. (1483-1520) A mulher com o unicrnio. Roma, Galleria Borghese. Disponvel em: www.arquipelagos.pt. Acesso em: 29 fev. 2012. 59. ENUNCIADO A pintura e o poema, embora sendo produtos de duas linguagens artsticas diferentes, participaram do mesmo contexto social e cultural de produo pelo fato de ambos 60. ALTERNATIVAS A apresentarem um retrato realista, evidenciado pelo unicrnio presente na pintura e pelos adjetivos usados no poema. B valorizarem o excesso de enfeites na apresentao pessoal e na variao de atitudes da mulher,evidenciadas pelos adjetivos do poema. C apresentar em um retrato ideal de mulher marcado pela sobriedade e o equilbrio, evidenciados pela postura, expresso e vestimenta da moa e os adjetivos usados no poema. D desprezarem o conceito medieval da idealizao da mulher como base da produo artstica, evidenciado pelos adjetivos usados no poema. E apresentarem um retrato ideal de mulher marcado pela emotividade e o conflito interior, evidenciados pela expresso da moa e pelos adjetivos do poema. 61. RESPOSTAC 62. QUESTO 113Aqui o pas do futebol Brasil est vazio na tarde de domingo, n? Olha o sambo, aqui o pas do futebol [...] No fundo desse pas Ao longo das avenidas Nos campos de terra e grama Brasil s futebol Nesses noventa minutos De emoo e alegria Esqueo a casa e o trabalho A vida fica l fora Dinheiro fica l fora A cama fica l fora A mesa fica l fora Salrio fica l fora A fome fica l fora A comida fica l fora A vida fica l fora E tudo fica l fora SIMONAL, W. Aqui o pas do futebol. Disponvel em: www.vagalume.com.br. 63. ENUNCIADO Na letra da cano Aqui o pas do futebol, de Wilson Simonal, o futebol, como elemento da cultura corporal de movimento e expresso da tradio nacional, apresentado de forma crtica e emancipada devido ao fato de 64. ALTERNATIVAS A reforar a relao entre o esporte futebol e o samba. B ser apresentado como uma atividade de lazer. C ser identificado com a alegria da populao brasileira. D promover a reflexo sobre a alienao provocada pelo futebol.E ser associado ao desenvolvimento do pas. 65. RESPOSTAD 66. QUESTO 123Picasso, P. Les Demoiselles dAvignon. Nova York, 1907. ARGAN, G. C. Arte moderna: do Iluminismo aos movimentos contemporneos. So Paulo: Companhia das Letras, 1992. 67. ENCUNCIADO O quadro Les Demoiselles dAvignon (1907), de Pablo Picasso, representa o rompimento com a esttica clssica e a revoluo da arte no incio do sculo XX. Essa nova tendncia se caracteriza pela 68. ALTERNATIVAS A pintura de modelos em planos irregulares. B mulher como temtica central da obra.C cena representada por vrios modelos. D oposio entre tons claros e escuros.E nudez explorada como objeto de arte. 69. RESPOSTAA 70. DICAS 71. DICA 1- o ENEM politicamente correto Nunca se esquea: um dos princpios bsicos do ENEM levar aos candidatos valores ticos e sociais, favorveis ao meio-ambiente, aos diretos humanos, sade, justia social etc. e, portanto, voc deve ficar atento a isso. Por exemplo, se em uma questo de fsica houver um texto gigante sobre como economizar na hora de preparar um alimento, preste ateno nas alternativas: a correta dever estar ligada economia em casa! Por mais que a resposta parea estar em uma alternativa mais simples e lgica, provvel que, na verdade, esteja em um contexto social que foi citado no texto da questo. algo como uma espcie de lio de moral, vai vendo! 72. DIC 2- no politicamente correto? T errado! Aqui vai um exemplo clssico: j rolou, no ENEM, uma questo arespeito dos danos causados pelos anabolizantes e, obviamente, a alternativa correta discriminava o uso dessas substncias. Ok, tem muita gente por a que malha, faz uso de anabolizantes ediscorda dessa informao em algum grau, mas no precisa deixar essa opinio clara bem na hora da prova, certo? A probabilidade de a resposta correta vetar as famosas bombas muito, mas muito grande. 73. Dica 3- "nunca", "sempre"e seus variantes, no geral, esto nas questes incorretas As questes do ENEM dificilmente afirmam ou negam algocom certeza absoluta, ento, fique esperto! fcil detectar uma alternativa errada: palavras como sempre oununca, tudo ou todo, s ou somente, tendem a ser falsas. J se voc apostar em alternativas que levam palavras como alguns ou geralmente, tem muito maischances de acertar respostas de uma questo. 74. Dica 4: desconfie da alternativa comresposta maior Dica 5: fique esperta com a alternativadiferente das outras superparecidas. A chance de ela ser a certa grande Dica 6: elimine as alternativas absurdas 75. Outras dicas Leia bastante TreinePlanejar o estudo final Descansar e relaxarSeja objetivo 76. SUCESSOS!