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ENFERMAGEM EM SAÚDE AMBIENTAL

Aula 2: A Epidemiologia e a Política Nacional do Meio Ambiente

Prof. Cristiano Saldanha

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Conteúdo Programático desta aula

Ao final desta aula, o aluno será capaz de:

1- Relacionar Epidemiologia, meio ambiente e agravos à saúde;2- Verificar as relações entre meio ambiente e riscos à saúde, tanto nas populações urbanas quanto nas rurais;3- Identificar os principais artigos e incisos da Política Nacional do Meio Ambiente.

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Epidemiologia

Nos últimos anos, ocorreu um aumento nos estudos que procuram relacionar a saúde e o ambiente. Buscar soluções para que as futuras gerações vivam em um ambiente mais saudável é um grande desafio atual. Buscam-se ações em defesa do meio ambiente e da saúde da humanidade. Várias disciplinas estão envolvidas nas discussões sobre a relação entre a saúde e o ambiente, e dentre elas, temos a Epidemiologia.

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Definição de Epidemiologia

Segundo ALMEIDA F. 1992, a epidemiologia é uma ciência que estuda quantitativamente a distribuição dos fenômenos de saúde/doença, e seus fatores condicionantes e determinantes, nas populações humanas. Alguns autores também incluem na definição que a epidemiologia permite ainda a avaliação da eficácia das intervenções realizadas no âmbito da saúde pública.

Considerada como a principal “ciência básica” da saúde coletiva, a Epidemiologia analisa a ocorrência de doenças em massa, ou seja, em sociedades, coletividades, classes socias, grupos específicos, dentre outros levando em consideração causas categoricas dos geradores estados ou eventos relacionados à saúde das populações características e suas aplicações no controle de problemas de saúde.

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Desta maneira podemos entender a epidemiologia como a ciência que estuda o comportamento das doenças em uma determinada comunidade, levando em consideração diversas características ligadas à pessoa, espaço físico e também tempo, desta maneira é possível determinar as medidas de prevenção e controle mais indicadas para o problema em questão como também avaliar quais serão as estratégias a serem adotadas e se as mesmas causaram impactos, diminuindo e controlando a ocorrência da doença em análise.Vale ressaltar que enquanto a clínica trata a doença individualmente, a epidemiologia aborda o processo saúde-doença em populações ou grupos de pessoas.

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A disciplina de Epidemiologia:

Contribui para tornar evidente a relação entre ambiente e agravos à saúde;

Calcula riscos pela exposição a determinados poluentes ambientais;

Possibilita a implantação de programas de intervenção e mitigação de riscos,tais como sistemas de vigilância e monitoramento ambiental, por exemplo.

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REFLEXÃO

“Compreendemos que o ambiente é produzido por processos ecológicos conduzidos pela sociedade, por meio das tecnologias e técnicas com as quais o homem interage com a natureza. São esses ambientes que podem configurar situações de risco para a saúde e qualidade de vida dos humanos” (Tambellini, 1996).

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O conceito de risco na Epidemiologia

Para esta disciplina, vamos adotar o seguinte conceito de risco: Risco é entendido pela Epidemiologia como a “probabilidade de ocorrência de uma doença, agravo, óbito ou condição relacionada à saúde (incluindo cura, recuperação ou melhora) em uma população ou grupo, durante um período de tempo determinado” (Almeida Filho e Rouquayrol, 2002).

Disciplina - O risco é estimado em Epidemiologia sob a forma de uma proporção matemática.

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DICA

O estudo de risco ambiental apareceu formalmente nos Estados Unidos de 1940 a 1950, ao mesmo tempo em que surgiu a indústria nuclear e a segurança das instalações das refinadoras de petróleo, aeroespacial e da indústria química.

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Fatores de risco à Saúde

Conheça alguns fatores de risco que podem favorecer o adoecimento das populações

São componentes que podem levar à doença ou contribuir para o risco de adoecimento e manutenção dos agravos de saúde. Podem, também, ser definidos como: “atributos de um grupo da população que apresenta maior incidência de uma doença ou agravo à saúde em comparação com outros grupos que não o tenha ou com menor exposição a tal característica” (Almeida Filho e Rouquayrol).

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Fatores de risco à Saúde - Ruídos - ar poluído - lixo hospitalar - alimentos contaminados - água não tratada/ contaminada - ambiente mal ventilado ou iluminado

- sangue potencialmente contaminado

- Micro-organismos patogênicos

- Presença de vetores de doenças

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As alterações ambientais também podem se tornar fatores de risco à saúde, conhecidas como danos ambientais, como por exemplo, lixo mal acondicionado.

Diante de tantas mudanças ambientais ocorridas no mundo e no Brasil, tornou-se necessário para o país ter uma política que tratasse das questões relacionadas com o meio ambiente. Desta maneira, em 1981 foi criada a Política Nacional do Meio Ambiente, ou Lei 6.938/81.

Conheça alguns dos seus artigos!

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Lei 6.938/81 – Artigo 2º

De acordo com o artigo 2º, a Política Nacional do Meio Ambiente tem como objetivo “a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana”. Estes são os princípios que deverão ser atendidos de acordo com este artigo: I - Ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo; II - Racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; III - Planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; IV - Proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;

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V - Controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; VI - Incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais;

VII - Acompanhamento da qualidade ambiental; VIII - Recuperação de áreas degradadas; IX - Proteção de áreas ameaçadas de degradação; X - Educação ambiental a todos os níveis do ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente.

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Lei 6.938/81 – Artigo 3º

De acordo com o artigo 3º: O meio ambiente é definido pelo conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;

A degradação da qualidade ambiental é a alteração adversa das características do meio ambiente;

A poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que, direta ou indiretamente

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Lei 6.938/81 – Artigo 4º

Conforme o artigo 4º, a Política Nacional do Meio Ambiente visará: I - À compatibilização do desenvolvimento econômico social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico; II - À definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos estados, do Distrito Federal, dos territórios e dos municípios; III - Ao estabelecimento de critérios e padrões da qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais; IV - Ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais;

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V - À difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico; VI - À preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida; VII - À imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados, e ao usuário, de contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos.

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Lei 6.938/81 – Artigo 6º Os órgãos e entidades da União, dos estados, do Distrito Federal, dos territórios e dos municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA )

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Lei 6.938/81 – Artigo 8º

Ao CONAMA, por ser um órgão consultivo e deliberativo, compete conforme descrito no Art. 8º: I - Estabelecer, mediante proposta do SEMA, normas e critérios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser concedido pelos Estados e supervisionado pelo SEMA; II - Determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das alternativas e das possíveis consequências ambientais de projetos públicos ou privados, requisitando aos órgãos federais, estaduais e municipais, bem assim a entidades privadas, as informações indispensáveis para apreciação dos estudos de impacto ambiental, e respectivos relatórios, no caso de obras ou atividades de significativa degradação ambiental, especialmente nas áreas consideradas patrimônio nacional.

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Lei 6.938/81 – Artigo 13º

O artigo 13º afirma que o Poder Executivo incentivará as atividades voltadas ao meio ambiente, visando: I - Ao desenvolvimento, no país, de pesquisas e processos tecnológicos destinados a reduzir a degradação da qualidade ambiental; II - À fabricação de equipamentos antipoluidores; III - A outras iniciativas que propiciem a racionalização do uso de recursos ambientais. Parágrafo único. Os órgãos, entidades e programas do Poder Público, destinados ao incentivo das pesquisas científicas e tecnológicas, considerarão, entre as suas metas prioritárias, o apoio aos projetos que visem a adquirir e desenvolver conhecimentos básicos e aplicáveis na área ambiental e ecológica.

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Reflexões

Muitas mudanças ocorreram na sociedade brasileira após a instituição da Política Nacional do Meio Ambiente, porém seu objetivo não foi alcançado. Ainda não ocorreram mudanças na sociedade para que possamos assegurar que no futuro as gerações possam usufruir também dos recursos utilizados na atualidade.

A capacitação das pessoas para que estas se sintam capazes de participar ativamente em defesa do meio ambiente é fundamental para a mudança de comportamento da sociedade atual.

Esta capacitação acontecerá através da educação ambiental.

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Degradação da qualidade ambiental é a alteração adversa das características do meio ambiente. Você acha que estas alterações podem favorecer ao adoecimento das pessoas?  Reflita sobre isso. Agora, conheça alguns fatores referentes a essa degradação:

POLUIDOR

Surge nesse cenário o termo poluidor. O poluidor é a pessoa, física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.

RECURSOS AMBIENTAISOs recursos ambientais que temos são: a atmosfera, as águas interiores, superficiais ou subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora. Será que os recursos ambientais estarão sempre disponíveis se continuarmos com o mesmo modelo de produção adotado pela maioria dos países no mundo? Como toda a certeza, não.

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DESEQUILÍBRIO

Como vimos até agora, a degradação ambiental gera desequilíbrio, que favorece o adoecimento das populações que ali residem ou trabalham.

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Nosso planeta encontra se assim em total desequilíbrio ambiental

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Vivemos em um mundo tão moderno onde a única coisa que não evoluiu foi a mente do ser humano, pois não são capazes de raciocinar que futuramente serão

punidos por suas ações impensadas.

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O nosso planeta encontra-se assim: Em total desequilíbrio ambiental, precisamos nos conscientizar de que o maior prejudicado com tudo isso somos nós

mesmos. Conscientize-se você também!

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CONAMAPara garantirmos que a futuras gerações também possam se utilizar os recursos que hoje temos disponíveis, temos que mudar a forma de produção e também o comportamento das pessoas com relação ao meio ambiente.

Em paralelo, a fim de regular toda e qualquer ação referente ao meio ambiente, o Ministério do Meio ambiente criou o Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA.

O que faz o CONAMA?Este órgão consultivo e deliberativo está envolvido em estabelecer normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida.

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O Conselho Nacional do Meio Ambiente, criado em 1982 pela Lei 6.938/81 trata-se do órgão brasileiro responsável pela deliberarão assim como para consulta de toda a política nacional do meio ambiente. É presidido pelo ministro do Meio Ambiente e sua Secretaria Executiva é exercida pelo Secretário-Executivo do Ministério do Meio ambiente.

O CONAMA possui uma reunião ordinária trimestral no Distrito Federal e pode realizar reuniões extraordinárias fora do Distrito Federal desde que tenha sido feita convocação pelo presidente ou por requerimento de 2/3 dos membros do Conselho. As reuniões do CONAMA são públicas e abertas ao público.

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Quais são suas competências?

Desta maneira, a política Nacional do meio ambiente descreve que compete ao Poder executivo:

- o incentivo às pesquisas e processos tecnológicos destinados a reduzir a degradação da qualidade ambiental;

- a fabricação de equipamentos antipoluidores;

- a outras iniciativas que propiciem a racionalização do uso de recursos ambientais;

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Para finalizarmos esta aula, vamos atentar para o que coloca Vandana Shiva, integrante da Rede de Mulheres Brasileiras Líderes pela Sustentabilidade:

“As desigualdades socioeconômicas e a destruição da natureza têm raízes no mesmo paradigma do desenvolvimento desenfreado e crescimento econômico que dominou o mundo até hoje. Nós precisamos mudar isso e nos direcionar para o bem-estar do planeta e do ser humano. Essa tem que ser a prioridade, e as pessoas têm que ser reeducadas a respeito disso, algo que leva tempo. A agricultura ecológica oferece uma maneira de reduzir o impacto causado por uma cultura de crescimento econômico desenfreado.”

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Vandana Shiva

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Nesta aula, você:

• Relacionou Epidemiologia, meio ambiente e agravos à saúde;

• Verificou as relações entre meio ambiente e riscos à saúde, tanto nas populações urbanas quanto nas populações rurais;

• Identificou os principais artigos e incisos da Política Nacional do Meio Ambiente.