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1 Código: PRFDVN01I-01 PPC - Projeto Pedagógico de Curso Engenharia Ambiental e Sanitária

Engenharia Ambiental e Sanitária · O egresso do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária terá como perfil o Engenheiro, com formação generalista, humanista,

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 1  Código: PRFDVN01I-01

 

 

 

PPC - Projeto Pedagógico de Curso

Engenharia Ambiental e Sanitária

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1. Perfil do curso Entre 1991 e 2010, o Brasil registrou um salto de 48% no Índice de Desenvolvimento Humano

Municipal (IDHM), nas três dimensões acompanhadas pelo índice: longevidade, educação e renda. O

IDHM Educação, foi o que teve a menor contribuição em termos absolutos para o valor atual. No que

se refere ao contexto da Bahia, o IDH é o 22º do ranking nacional, acima apenas dos Estados da

Paraíba, Piauí, Pará, Maranhão e Alagoas, que demonstra a necessidade de mais investimento no

setor. Quanto às taxas de escolaridade, 90% das matrículas do ensino médio são efetuadas na rede

pública estadual e 7% na privada. Do total de matrículas em 2012, 107 mil, foram feitas em Salvador,

o que representa 18% das matrículas do Estado da Bahia.

Em 2012, o PIB brasileiro somou R$ 4,4 trilhões, evidenciando um crescimento de 0,9% da

economia. A Bahia, por sua vez, cresceu mais do que o Brasil (3,1%), com um PIB de R$ 154

milhões no período.

O Estado da Bahia tem privilegiado ações que visem minimizar as desigualdades socioeconômicas,

nos últimos 40 anos. Estas ações foram voltadas para investimentos que propiciaram a expansão

industrial, a exemplo da implantação da Petrobrás, na década de 50; os incentivos fiscais e

financeiros, principalmente Finor, a partir de 1960; a implantação do Polo Industrial de Camaçari, na

metade da década de 70; a expansão agrícola moderna, no Oeste e no Vale do São Francisco, o

eixo turístico do litoral, do extremo sul ao norte do Estado; a consolidação do Polo de Informática em

Ilhéus; grandes projetos de Celulose no litoral sul do Estado; implantação de Centro Industrial de

Subaé e outros de médio e pequeno porte nas regiões interioranas e o Parque Automotivo, com a

instalação da Ford do Brasil, em Camaçari.

O Polo Industrial de Camaçari é o maior Complexo Industrial Integrado do Hemisfério Sul. A

infraestrutura disponível, o alto nível de integração e compartilhamento de suas operações e

serviços, assim como a eficiência dos seus sistemas de controle ambiental, tem sido determinantes

para a instalação de novas empresas no Polo e expansão dos empreendimentos existentes, a

exemplo do Complexo Ford, Continental Pneus, Bridgestone/Firestone, entre outros. Uma rede de

dutos também interliga o Complexo Industrial, o Porto de Aratu e a Refinaria Landulfo Alves.

Voltados para o desenvolvimento econômico estão os vetores de crescimento apontando as Áreas

de Automação Industrial e Controle e Proteção Ambiental, associados à crescente incorporação da

Internet nos diversos ramos de atividades, como sendo um dos elementos estratégicos para o

cenário da nova economia. O surgimento de tecnologias, vinculadas a essas áreas de atuação,

demandará a formação de profissionais habilitados a ocupar o Parque Industrial existente, bem como

desenvolver novos produtos e serviços especializados.

No Estado da Bahia, empresas como a CETREL (Empresa de Proteção Ambiental, antiga Central de

Tratamento de Efluentes Líquidos do Polo Industrial de Camaçari) e a Bahia Sul Celulose, já detém

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Sistemas de Gestão Ambiental credenciados pela ISO 14000, bem como, outras grandes e médias

empresas se preparam para novas posturas ambientais.

Diante deste cenário a sustentabilidade mostra-se como um fator preponderante para a manutenção

da vida, e os investimentos em titulações na área ambiental já são reflexo dessa nova realidade, com

resultados observados tanto no setor privado quanto no público.

O Curso contempla as demandas de natureza econômica, social, cultural, política e ambiental. Além

disso, o PPC destaca, no contexto de algumas disciplinas, a existência de “atividades relacionadas

às relações étnico-raciais, atividades ligadas à história e à cultura afro-brasileira e indígena,

atividades relacionadas à educação ambiental e atividades relacionadas aos direitos humanos”.

Neste contexto, o Curso vem ao encontro das reais necessidades locais e regionais que requer

profissionais voltados para o desenvolvimento econômico e sustentável.

2. Atividades do curso As atividades complementares são fundamentais para a aderência à formação geral e específica do

discente e a construção do perfil do egresso, e se inserem no Projeto Pedagógico do Curso como

incentivadoras à aprendizagem ativa e ao ensino baseado em competências. Embora de caráter

flexível quanto à forma de integralização, o cumprimento de sua carga horária é obrigatório para a

conclusão do curso.

Considerando a relevância das atividades complementares na formação do aluno, a Faculdade

Área1 Wyden conta com o Programa de Experiências – PEX, inspirado no pensador americano John

Dewey. Para Dewey, a educação não deve ser baseada apenas na estrutura de ensino tradicional,

que normalmente consiste em aulas expositivas, com tempo e local já estipulados. Faz-se

necessário, para garantir um melhor aprendizado, que o aluno participe de atividades que lhe

acrescentem maior significado.

As atividades complementares constam da matriz curricular do curso, em componente curricular

obrigatório intitulado PEX – Programa de Experiências, cuja carga horária conta para a integralização

da carga horária do curso.

Essas atividades consistem em:

- Visitas técnicas;

- Projetos de pesquisa;

- Programa de Iniciação Científica e Tecnológica – PICT;

- Monitoria;

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- Palestras, seminários, congressos;

- Oficinas;

- Minicursos;

- Atividades ou cursos de extensão;

- Participação em atividades voluntárias de assistência à população;

- Disciplinas extracurriculares, oferecidas a outros cursos ou por outra instituição de ensino superior;

- Estágios extracurriculares;

- Trabalhos interdisciplinares;

- Atividades relacionadas a questões Étnico-raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e

Indígena;

- Atividades relacionadas a Políticas de Educação Ambiental;

- Atividades relacionadas aos Direitos Humanos.

As atividades são realizadas sob a orientação de um professor e englobam, em suma, tudo que fuja

à rotina da sala de aula.

No início de cada período letivo, a programação do PEX – contendo as atividades e carga horária

correspondente para efeito de integralização curricular – é divulgada para que os alunos possam se

programar e escolher aquelas de seu interesse.

A programação é elaborada pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso, em colaboração com

os professores, e soma, no mínimo, o triplo do que os alunos têm de integralizar, em média, em cada

período letivo. Garante-se assim uma ampla diversidade de atividades, possibilitando o atendimento

aos interesses individuais dos alunos.

Como a quantidade de horas de atividades oferecidas ao longo do curso é de, no mínimo, o triplo da

carga horária obrigatória prevista no componente curricular, os alunos podem optar por integralizar

uma carga horária muito superior ao mínimo exigido na matriz. Isso permite que eles integralizem o

curso com diferentes cargas horárias e perfis profissionais enriquecidos de forma flexível.

Dessa forma, as atividades complementares estão institucionalizadas e consideram a carga horária,

a diversidade de atividades e de formas de aproveitamento, a aderência à formação geral e

específica do discente, bem como mecanismos inovadores na sua regulação, gestão e

aproveitamento.

O PEX está institucionalizado por meio da Norma 004: Regulamento do PEX – Programa de

Experiências.

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3. Perfil do egresso O egresso do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária terá como perfil o

Engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e

desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e

resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e

culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

O egresso do curso estará capacitado a trabalhar na gestão tecnológica e ambiental e no

aprimoramento de processos de tecnologias mais limpas, problemas ligados ao planejamento,

projeto e operação de sistemas que utilizem recursos naturais e necessitem de controle sanitário do

ambiente, avaliar soluções existentes propondo melhorias que incentivem o desenvolvimento

tecnológico seguindo as normas técnicas existentes atuando com ética e profissionalismo.

A formação do Engenheiro oferecida pelo Curso de Graduação em Engenharia Ambiental e

Sanitária, está em consonância com a Resolução CNE/CES Nº 11/2002, que instituiu as Diretrizes

Curriculares Nacionais para os cursos de Graduação em Engenharia.

O egresso do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária estará apto a:

a) elaborar e coordenar projetos de saneamento básico e de obras sanitárias, envolvendo-se com a

fiscalização, a manutenção e ampliação de projetos de forma a elevar a qualidade de vida da

população;

b) planejar, supervisionar, elaborar e coordenar processos e serviços de Engenharia Ambiental e

Sanitária, buscando a sustentabilidade do planeta e o desenvolvimento socio-econômico;

c) gerenciar programas de saneamento básico, buscando a melhoria da qualidade de vida da

população;

d) implantar programas de gerenciamento de resíduos sólidos, visando a preservação do meio

ambiente;

e) monitorar ações de saúde pública envolvendo o controle de vetores de doenças, de forma a

garantir uma vida saudável da população;

f) orientar e fiscalizar obras de saneamento básico para prevenção/conservação ambiental, visando

ao cumprimento da legislação;

g) implementar e aprimorar processos produtivos e industriais, levando em consideração os aspectos

ambientais e os impactos das comunidades envolvidas na relação com o meio ambiente, utilizando

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processos de tecnologias mais limpas;

h) avaliar a interrelação dos sistemas de produção com o meio ambiente, no que se refere a

utilização de recursos escassos e à disposição final de resíduos e rejeitos, atendendo as exigências

de preservação do meio ambiente e de sustentabilidade;

i) intervir nos processos de desequilibro ambiental induzido, ou nos projetos de planejamento

ambiental, interagindo com profissionais de diferentes áreas;

j) elaborar estudos de impacto ambiental, para subsidiar tomadas de decisão da instalação de

indústrias, principalmente as potencialmente poluidoras que envolvam modificações do ecossistema

natural;

k) avaliar susceptibilidade e vocação do ambiente, na elaboração de estudos de impactos

ambientais, na proposição, implementação e monitoramento de medidas mitigadoras ou de ações

ambientais, tanto na área urbana quanto na rural, para a preservação do meio ambiente;

l) implementar ações que contribuam para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, respeitando

as peculiaridades étnico-raciais e os direitos humanos;

m) comunicar-se nas formas escrita, oral e gráfica compatíveis com o exercício profissional,

facilitando os processos de negociação nas relações interpessoais ou intergrupais;

n) gerenciar equipes de trabalho multidisciplinares no desenvolvimento e suporte a projetos

ambientais buscando a excelência através da melhoria contínua dos serviços prestados;

o) assumir a postura de permanente busca de atualização e aprofundamento profissional, garantindo

melhor qualidade de serviços e produtos;

p) aplicar a ética e agir com responsabilidade profissional, atuando em conformidade e probidade.

Conforme consta no PDI, a política de acompanhamento de egressos é implementada pelo setor

denominado Carreiras. Este setor aplica pesquisas e implanta mecanismos para conhecer a opinião

dos egressos sobre a formação recebida, para saber o índice de ocupação entre eles e para procurar

estabelecer a relação entre a ocupação e a formação profissional recebida.

4. Forma de acesso ao curso O acesso dos alunos ao Curso é realizado através das seguintes modalidades.

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Processo Seletivo

Aplica-se a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente. Neste caso, os

candidatos submetem-se a um exame, contendo questões de diferentes áreas do saber, observando

a complexidade do ensino médio, bem como temas da atualidade nacional e internacional. A partir

das notas obtidas, os candidatos são classificados em ordem decrescente de desempenho e

convocados para a efetivação da matrícula até o preenchimento das vagas. Havendo vagas ociosas,

os candidatos habilitados serão, sequencialmente, convocados.

Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)

A Instituição reserva parte das vagas oferecidas para ingresso em seus cursos a candidatos que

tenham participado do Enem e alcançado média igual ou superior a 50% do total de pontos.

Graduados

Aplica-se a candidatos portadores de diploma de curso de graduação, dispensando-o do processo

seletivo. Neste caso, o candidato deve protocolar o pedido de matrícula e, havendo vagas

disponíveis, é feita a análise curricular para eventual dispensa de disciplinas que possuírem

equivalências com as disciplinas a serem cursadas.

Transferências

Aplica-se a estudantes que já estejam matriculados em cursos de graduação de outra instituição.

Neste caso, o estudante deve protocolar o pedido de transferência e, havendo vagas disponíveis, é

procedido o processo seletivo e feita a análise curricular para eventual dispensa de disciplinas que

possuírem equivalências com as disciplinas a serem cursadas.

Programa Universidade para Todos (ProUni)

Aplica-se a egressos do ensino médio que tenham se inscrito no Programa. A seleção é feita pelo

Governo Federal a partir da nota do Enem dentre aqueles que preencham os requisitos sociais. Os

candidatos pré-selecionados pelo Programa apresentam à Instituição os documentos

comprobatórios, exigidos pelo Ministério da Educação.

Vagas remanescentes

Se ao final do processo seletivo não houver preenchimento de todas as vagas oferecidas, a

Instituição poderá admitir candidatos que tenham participado do Enem e obtido desempenho maior

ou igual a 50% do total de pontos.

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5. Representação gráfica de um perfil de formação De acordo com a Resolução CES/CNE Nº 11/2002, o Curso de Graduação em Engenharia Ambiental

e Sanitária obedece às Diretrizes Curriculares Nacionais, lastreada no Parecer CES/CNE nº

1.362/2001, levando em consideração a educação multidisciplinar e humanista, desenvolvendo

competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) no aluno qualificando-o no domínio de

técnicas e instrumentos necessários para a proposição e execução de soluções na área de

Engenharia Ambiental e Sanitária eficazes para o atendimento ao mercado de trabalho.

A matriz curricular do curso é concebida de forma flexível, estruturada em módulos semestrais, que

têm um propósito em si mesmo (terminalidade), ou seja, existe um relacionamento entre as

disciplinas do mesmo módulo de forma a desenvolver nos alunos um conjunto articulado de

competências. As disciplinas deixam de ser componentes isolados e passam a constituir um bloco

interdisciplinar. Essa lógica de terminalidade traz o benefício de flexibilizar os currículos, rompendo

com a lógica cartesiana de disciplinas em sequência. Obviamente, existe uma lógica na sequência

dos módulos, é necessário cursar alguns antes de seguir para outros, mas há uma redução dos

gargalos com relação ao modelo convencional.

Nesse intuito, os dois primeiros módulos sequenciais do Curso abordam conteúdos articulados entre

si e são contemplados pelos conhecimentos das Ciências básicas que envolvem a Matemática,

Física, Química, Desenho. Além disto, dentro desse período temos a Língua Portuguesa como

disciplina do ciclo inicial.

Em seguida, veem os módulos 3 e 4, que têm como pré-requisito os dois anteriores não possuindo,

porém, dependência mútua. Estes dois módulos trabalham conhecimentos introdutórios de

aplicabilidade das Ciências Básicas e inicia o discente na integração das competências

desenvolvidas até o momento, capacitando-os para analisar, sintetizar e interpretar dados.

Compondo este módulo estão as disciplinas Ciências Humanas e Sociais e Carreira, Liderança e

Trabalho em Equipe, dentre outras, que integram conhecimentos necessários para melhor formação

do futuro profissional mais humanizado e capaz de realizar funções em equipe com maior facilidade.

Do mesmo modo os módulos 5 e 6, que têm como pré-requisito a conclusão dos módulos anteriores,

consolidam as competências anteriormente trabalhadas e inserem a visão das áreas de Biologia,

Geologia, Geoprocessamento e Ecologia, conduzindo o discente em seus primeiros passos nas

questões ambientais e de sustentabilidade.

Os módulos 7, 8, 9 e 10 têm como pré-requisitos os seis anteriores sendo interdependentes entre si.

Estes quatro últimos módulos abordam conhecimentos de Gestão Empresarial e Gestão Ambiental,

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Avaliação de impactos Ambientais, Saneamento, Gestão de Resíduos Sólidos Metodologia de

produção mais limpas, profissionalizantes de Engenharia Ambiental e Sanitária, desenvolvendo as

competências como, capacidade de integração e liderança de uma equipe, comunicando-se

corretamente por escrito e oralmente.

O Bloco Complementar contempla o Trabalho de Conclusão de Curso, Estágio Supervisionado,

Atividades Complementares – Programa de Experiências (PEX), a disciplina Libras (Língua Brasileira

de Sinais), optativa para o aluno, mas de oferta obrigatória pela Instituição.

A flexibilidade curricular está assegurada nas atividades complementares, que na Instituição são

desenvolvidas mediante o Programa de Experiências (PEX), constante do PPC, o qual perpassa

diversas áreas do saber visando a enfocar os aspectos mais atuais da Engenharia Ambiental e

Sanitária, atendendo ainda à demanda e ao perfil dos discentes a cada semestre.

Os conteúdos programáticos e as bibliografias são atuais e estão plenamente adequados às

disciplinas teórico/práticas, bem como dão suporte à pesquisa realizada por discentes e docentes,

além de assegurar o desenvolvimento das competências previstas no Perfil do Egresso.

Na abordagem dos conteúdos curriculares os docentes são capacitados, através do Programa

Mandacaru, acerca da educação inclusiva, com o objetivo de estarem preparados para adaptar suas

práticas pedagógicas para alunos com necessidades especiais.

Os requisitos legais relativos às relações étnico-raciais e ensino de história e cultura afro-brasileira,

africana e indígena, políticas para educação ambiental e direitos humanos são abordados

transversalmente ao longo de todo o percurso formativo do alunado, quer como conteúdo específico

de algumas disciplinas, quer como atividades complementares.

Na abordagem dos conteúdos curriculares os docentes são capacitados, através do Programa

Mandacaru, acerca da educação inclusiva, com o objetivo de estarem preparados para adaptar suas

práticas pedagógicas para alunos com necessidades especiais.

Os requisitos legais relativos às relações étnico-raciais e ensino de história e cultura afro-brasileira,

africana e indígena, políticas para educação ambiental e direitos humanos são abordados

transversalmente ao longo de todo o percurso formativo do alunado, quer como conteúdo específico

de algumas disciplinas, quer como atividades complementares.

6. Sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem O processo de avaliação da aprendizagem é parte integrante do processo de ensino e obedece às

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normas e procedimentos pedagógicos estabelecidos pelo Conselho Superior da Área1 Wyden, tanto

para os cursos presenciais quanto a distância.

As avaliações de aprendizagem têm por objetivo acompanhar o processo de construção do

conhecimento, a compreensão e o desenvolvimento da capacidade do aluno para resolver problemas

referentes às competências (conteúdos, habilidades e atitudes) gerais e específicas exigidas para o

exercício profissional, desenvolvidas ao longo do percurso formativo.

A sistemática institucional para a avaliação da aprendizagem considera a participação do estudante

na construção do próprio saber e nas atividades acadêmicas programadas para as disciplinas que

compõem a Matriz Curricular, parte do Projeto Pedagógico do Curso e o domínio dos conteúdos de

natureza técnico-científica e instrumental, bem como acompanhar e aferir o desenvolvimento das

habilidades e atitudes demonstradas em cada componente curricular, principalmente, o desempenho

nos trabalhos e atividades realizados individualmente ou em grupo, provas e testes (orais ou

escritos), visitas técnicas, debates, dinâmicas de grupo, seminários, oficinas, preleções, pesquisas,

resolução de exercícios, arguições, trabalhos práticos, excursões e estágios, inclusive os realizados

fora da sala de aula e da sede da Instituição.

A depender das características da disciplina, os professores, ao elaborarem os cronogramas de

atividades, parte integrante dos Planos de Ensino, definem as ferramentas e os critérios de avaliação

da aprendizagem que serão adotados, com vistas a atender às diferenças individuais dos

educandos, orientando-os ao aperfeiçoamento do processo da aprendizagem. O sistema de

avaliação da aprendizagem está institucionalizado no Regimento Institucional e seu funcionamento

está normatizado na Norma 006.

Considerando o disposto no referido instrumento legal, a avaliação do desempenho acadêmico do

estudante é realizada por disciplina, abrangendo os aspectos de aproveitamento e frequência. O

aproveitamento é expresso por uma nota de eficiência que é a média ponderada das avaliações

realizadas no período letivo. Respeitado o limite mínimo de frequência de 75% da carga horária do

componente curricular, será considerado aprovado o aluno que obtiver média de eficiência igual ou

superior a 5 (cinco), em uma escala que varia de 0 (zero) a 10 (dez).

A critério dos Dirigentes, por proposta do professor ou grupo de professores que ministram uma

disciplina, ouvido o Coordenador do Curso, poderá ser adotado um regime especial de avaliação da

aprendizagem considerado mais adequado.

Os critérios de verificação de desempenho no Trabalho de Conclusão do Curso e no Estágio

Curricular Supervisionado, quando couber, constam de regulamentos próprios (normas 002 e 003,

respectivamente), aprovados pelo Conselho Superior da Instituição.

Alunos com necessidades especiais, quando necessário, podem ser assistidos por equipes da

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CASA, para que realizem seus processos avaliativos em consonância com suas características e

particularidades.

7. Sistema de avaliação do projeto do curso O processo de avaliação do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Faculdade Área1 Wyden

é desenvolvido pela Coordenação Geral de Graduação e Coordenação de Curso, em colaboração

com a Comissão Própria de Avaliação (CPA), no que couber. Os procedimentos de avaliação têm

por objetivos acompanhar continuamente o planejamento estratégico expresso no PDI e no PPC,

com vistas à melhoria da qualidade, sob vários aspectos, tais como a execução do planejamento

acadêmico, a gestão acadêmico-administrativa, as condições de infraestrutura oferecidas

(laboratórios, salas de aula, biblioteca, áreas de conveniência, os serviços de atendimento ao aluno,

etc.), corpos docente e técnico-administrativo.

Semestralmente, mediante questionários elaborados especialmente para este fim, o corpo social

avalia como segue:

AVALIAÇÃO REALIZADA PELO CORPO DISCENTE

Os alunos, ao final do semestre, avaliam os principais processos desenvolvidos com relação ao

desempenho dos professores, da Coordenação do Curso e da Direção da Instituição, disciplinas

ofertadas, atividades acadêmicas realizadas pela Instituição, o processo de avaliação da

aprendizagem, infraestrutura física, serviços de apoio, etc.. Busca-se aferir o nível de satisfação do

alunado com o Curso e com a Instituição.

AVALIAÇÃO REALIZADA PELO CORPO DOCENTE

Os professores, ao final de cada semestre, avaliam em formulário próprio, o plano de ensino da

disciplina sob sua responsabilidade, atingimento de seus objetivos, cumprimento do cronograma de

atividades e dos conteúdos programáticos propostos, qualidade do material didático utilizado,

bibliografia disponível na biblioteca (livros, periódicos, acervo em multimídia), infraestrutura física e

equipamentos, apoio institucional para realização das atividades acadêmicas, desempenho da turma,

etc.

AVALIAÇÃO REALIZADA PELO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Do mesmo modo que os professores, os técnicos envolvidos com os laboratórios de ensino avaliam

as condições de oferta das aulas práticas quanto a equipamentos, material de consumo,

dimensionamento de turmas, adequação dos experimentos, etc.

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AVALIAÇÃO REALIZADA PELO COORDENADOR DO CURSO

Anualmente, a partir das avaliações semestrais acima previstas e das experiências vivenciadas, o

Coordenador do Curso é responsável pela elaboração do Relatório de Autoavaliação do Curso, que

será encaminhado aos Dirigentes, apontando as ações a serem desenvolvidas com vistas à melhoria

da qualidade acadêmica do Curso e o aumento do grau de satisfação dos alunos, professores e

colaboradores, com o Curso e com a Instituição.

Os resultados do processo de autoavaliação geram relatórios consubstanciados, apontando as

potencialidades e fragilidades do Curso, bem como propondo implementação de ações para a

melhoria das atividades acadêmicas, infraestrutura, etc., que serão encaminhadas aos dirigentes da

Instituição para as devidas providências. Os resultados, no que diz respeito ao PPC, são

encaminhados para o NDE, que como Comissão responsável pelo acompanhamento, gestão e

atualização do PPC, os analisa encaminhando ao Colegiado do Curso propostas de ações com

vistas à melhoria da qualidade acadêmica e da infraestrutura institucional.

Também, são divulgados e discutidos junto ao corpo social do Curso, alunos, professores e técnico-

administrativos, mediante a realização de seminários, via e-mail, reunião com grupos focais, etc.,

dando-se amplo conhecimento à comunidade.

8. Trabalho de conclusão de curso (TCC) O Trabalho de Conclusão de Curso, parte integrante da Matriz Curricular, é atividade obrigatória para

a integralização curricular e tem como objetivo principal a consolidação dos fundamentos técnicos,

científicos e culturais do profissional egresso, devendo constituir-se em um exercício de formulação e

sistematização de ideias, resolução de problemas e aplicação de métodos de investigação e redação

técnico-científica.

A área temática é escolhida juntamente com o professor orientador, e poderá configurar-se no âmbito

de uma disciplina, abranger um conjunto de conteúdos trabalhados ou versar sobre uma área conexa

aos estudos teóricos, básicos ou profissionalizantes, desenvolvidos ao longo do Curso. O

Coordenador do Curso, em conjunto com o NDE, define previamente as grandes áreas temáticas em

que poderão ser realizados os Trabalhos de Conclusão de Curso e designa os Professores

Orientadores de acordo com suas áreas de atuação profissional e/ou acadêmica, para acompanhar o

desenvolvimento do trabalho pelo aluno.

O direcionamento das áreas temáticas objeto da produção científica do Curso é feito por meio de seu

NDE, bem como as formas de apresentação dos mesmos. Os professores orientadores são,

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portanto, divididos nessas áreas, e os alunos submetem seus anteprojetos à apreciação do grupo

pertencente à área desejada.

Para tornar claras as regras e critérios de avaliação do TCC, a Coordenação edita uma cartilha

contendo as informações pertinentes à elaboração do mesmo, como também alinha o calendário das

atividades de TCC (entrega de anteprojeto, reuniões de orientação, entrega dos relatórios parciais,

entrega do TCC, marcação e realização das bancas examinadoras) ao Calendário Acadêmico

semestral. É estabelecido um número mínimo de encontros para orientação e acompanhamento do

desenvolvimento do trabalho e implantada a obrigatoriedade de ser lavrada uma ata, designada Ata

de Registro de Encontros, ao final de cada um deles, o que permite à Coordenação a efetiva

supervisão das atividades realizadas.

Buscando contínua melhoria no que se refere à qualificação dos professores orientadores de TCC, a

Coordenação procura aumentar a carga horária extraclasse dos professores mestres e doutores, os

quais trabalham em regime de tempo parcial ou integral, com o objetivo de conduzi-los à orientação

dos alunos e de lhe dar melhores condições de trabalho.

Concluído o TCC, o aluno que tenha obtido a frequência igual ou superior a 75% das atividades de

orientação solicita ao Coordenador do Curso que marque a data para apresentação do trabalho,

diante de Comissão Examinadora, constituída pelo Coordenador do Curso, o Professor Orientador e

um terceiro professor. Após a apresentação a Comissão emite parecer atribuindo o conceito “apto”

ou “não apto”.

A Comissão, ao avaliar o trabalho, leva em conta, entre outros aspectos, se ele é produção pessoal

do aluno e, portanto, não constitui plágio, o domínio do tema abordado, a aplicação adequada da

metodologia científica, a capacidade de redigir e de se expressar corretamente.

O TCC é catalogado na biblioteca em formato digital, que é posteriormente disponibilizado através do

portal Pergamus da biblioteca da Instituição para consulta via internet.

Dessa forma, o Trabalho de Conclusão de Curso está institucionalizado e considera carga horária,

formas de apresentação, orientação e coordenação, a divulgação de manuais atualizados de apoio à

produção dos trabalhos e a disponibilização dos TCC em repositórios institucionais próprios,

acessíveis pela internet.

O Trabalho de Conclusão de Curso é regulamentado pela Norma 002: Regulamento do TCC –

Trabalho de Conclusão de Curso.

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9. Estágio curricular O Estágio Curricular Supervisionado, parte integrante da Matriz Curricular do Curso, é atividade

obrigatória para a integralização curricular e tem por finalidade colocar o aluno para vivenciar o

mundo real do trabalho, contribuindo para a consolidação do desenvolvimento de competências

indispensáveis ao exercício profissional, previstas no perfil do egresso.

O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Instituição é

coordenado por um professor designado para esta função, que além de participar da seleção de

encaminhamento do estagiário, é o responsável pelo acompanhamento, no âmbito da Instituição, das

atividades do estudante durante o período do Estágio. A organização onde o aluno estiver

estagiando designa um supervisor técnico para acompanhar e orientar o estudante, no seu âmbito,

inclusive de avaliação do desempenho e aproveitamento.

A supervisão de Estágio pode ser auxiliada por outros professores do corpo docente, caso haja

necessidade, diante do número de alunos-estagiários.

Pode realizar o Estágio Curricular o aluno que já tiver integralizado, no mínimo, 50% da carga horária

mínima do Curso.

Para apoiar o Estágio Curricular Supervisionado, a Instituição conta com o setor de Carreiras, que é

responsável pela orientação e encaminhamento dos alunos para o mercado de trabalho, oferecendo-

lhes suporte para buscar as melhores oportunidades.

O setor de Carreiras tem como objetivos captar vagas de estágio e emprego, junto às organizações

parceiras, divulgando-as no ambiente da Instituição. Além disso, capacita o aluno para participar de

processos seletivos, dando-lhe retorno sobre seu desempenho nas etapas a seleção, realizando

entrevistas simuladas e fornecendo ao final uma avaliação quanto aos pontos positivos e negativos.

Dessa forma, o setor busca integrar ensino com o mundo do trabalho, promovendo a interlocução da

Instituição com o ambiente de estágio, gerando insumos para atualização das práticas do estágio.

O desempenho do aluno estagiário é avaliado mediante relatórios parciais e finais, chancelados pelo

supervisor técnico e pelo professor orientador, respectivamente, que emitem, ao final do processo, o

conceito “apto” ou “não apto”, observada a integralização da carga horária estabelecida na Matriz

Curricular.

O Estágio Curricular Supervisionado está institucionalizado por meio da Norma 003: Regulamento de

Estágio Supervisionado.

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