24
INSTITUTO UNIVERSITÁRIO ATLÂNTICO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CONSTRUÇÃO URBANA A REALIZAR NO BRASIL CERTIFICADO POR UMA IES BRASILEIRA UNIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES E MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL A REALIZAR EM PORTUGAL INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE COIMBRA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR PÚBLICA PORTUGUESA

ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

INSTITUTO UNIVERSITÁRIO ATLÂNTICO

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CONSTRUÇÃO URBANA

A REALIZAR NO BRASIL

CERTIFICADO POR UMA IES BRASILEIRA

UNIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES E MESTRADO EM

ENGENHARIA CIVIL

A REALIZAR EM PORTUGAL

INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE COIMBRA

INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR PÚBLICA PORTUGUESA

Page 2: ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

ÍNDICE

1. ÂMBITO E OBJETIVOS DO CURSO.......................................................3

2. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM

CONSTRUÇÃO URBANA A REALIZAR NO BRASIL CONDUCENTE

AO MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL A REALIZAR EM

PORTUGAL..............................................................................................3

3. PLANO DE ESTUDOS DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM

CONSTRUÇÃO URBANA A REALIZAR NO BRASIL CONDUCENTE

AO MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL A REALIZAR EM

PORTUGAL..............................................................................................4

4. EXECUÇÃO DO PROJETO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM

CONSTRUÇÃO URBANA A REALIZAR NO BRASIL CONDUCENTE

AO MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL A REALIZAR EM

PORTUGAL............................................................................................22

5. PROJETO DE CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO CURSO DE

ESPECIALIZAÇÃO EM CONSTRUÇÃO URBANA A REALIZAR NO

BRASIL CONDUCENTE AO MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL A

REALIZAR EM PORTUGAL..................................................................23

6. PROJETO DE CRONOGRAMA DE PESQUISA E ELABORAÇÃO DA

DISSERTAÇÃO......................................................................................24

7. NORMAS PEDAGÓGICAS E DE AVALIAÇÃO....................................24

Page 3: ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

3

1. ÂMBITO E OBJETIVOS DO CURSO

Pretende-se através deste curso de Especialização, aprofundar os

conhecimentos obtidos ao nível do bacharelado (ou da licenciatura) em

Engenharia Civil e criar condições para uma atuação mais eficaz dos

profissionais que venham a desenvolver atividade no setor da construção

em meio urbano.

A Engenharia Civil na envolvente urbana requer técnicos cada vez mais

habilitados, dominando o ambiente técnico e normativo, que enquadre uma

atuação a satisfazer as exigências de qualidade nos mais variados

aspectos. Estes objetivos só são conseguidos através de uma formação

técnico-científica, alicerçada em ensaios laboratoriais e apoiada na

experiência em atos de engenharia exemplares.

2. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM

CONSTRUÇÃO URBANA A REALIZAR NO BRASIL CONDUCENTE

AO MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL A REALIZAR EM

PORTUGAL

Tecnologia da Envolvente dos Edifícios

Contenções Periféricas

Construção Prefabricada de Aço, de Betão e de Madeira

Sustentabilidade e Reabilitação Urbana

Betão Estrutural

Projeto em Espaço Urbano

Física dos Edifícios

Hidráulica Urbana

Avaliação de Projetos na Construção

Conservação de Vias de Comunicação

Reabilitação e Reforço de Edifícios

Page 4: ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

4

Patologias, Inspeção e Diagnóstico

Instalações de Tratamento

Instalações Hidráulicas em Edifícios

Gestão Viária Urbana

(*) os parceiros escolherão 8 de entre as unidades curriculares oferecidas no plano de estudos.

3. PLANO DE ESTUDOS DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM

CONSTRUÇÃO URBANA A REALIZAR NO BRASIL CONDUCENTE

AO MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL A REALIZAR EM

PORTUGAL

I – TECNOLOGIA DA ENVOLVENTE DOS EDIFÍCIOS

Objetivos da Aprendizagem:

Os alunos devem obter competências em tecnologia de sistemas de fachada e cobertura de

edifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de

ligação. Além disso, devem adquirir conhecimentos e capacidade de compreensão no

domínio dos sistemas de fachada mais usadas em edifícios, ao nível de metodologias de

cálculo, de processos construtivos e de resposta a ações térmicas; competências para

projeto, fiscalização e condução de obras.

Conteúdos Programáticos:

1- Noção de Envolvente de um imóvel; breve perspectiva histórica.

2- Paredes exteriores de edifícios; sistemas contínuos; comportamento diferenciado

estrutura/parede; sistemas descontínuos em painéis;

3- Juntas estruturais e não estruturais em construção; estratégia, perspectiva regulamentar

e noções orientadoras;

4- Painéis prefabricados: modulação; juntas; folgas; painéis prefabricados de betão; painéis

prefabricados em GRC; Noções sobre o dimensionamento de painéis prefabricados;

fachada ventilada; fixação de elementos de fachada; dimensionamento de fixações por

buchas metálicas; dimensionamento de dispositivos de apoio e fixação;

5- Isolamento térmico; materiais; características; aplicações;

6- Coberturas; tipos de coberturas; aspectos construtivos;

Page 5: ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

5

7- Argamassas de revestimento;

8- Tintas e vernizes;

9- Revestimentos de pedra natural;

10- Revestimentos cerâmicos;

11- Revestimentos de madeira;

12- Revestimentos com materiais plásticos;

13- Revestimentos metálicos - aço inoxidável e alumínio.

Bibliografia:

Elementos de Apoio da Disciplina, P. M. Tiago, DEC, ISEC Construire des

Façades, Herzog, Kripper & Lang, PPUR, Lausanne, 2007

Modern Construction Facades, A. Watts, Springer, Viena, 2005

Wall Technology, CIRIA, Londres, 1992

Building Movements and Joints, PCA, Skokie, 1982

Les Joints et leur Géométrie, J. Lugez, CSTB, Cahier 2840, Paris, 1995

Architectural Precast Concrete, PCI, Chicago, 1989

Fachada Ventilada, V. Sarrablo, Caleidoscópio, Casal de Cambra, 2008

Insulating Materials – Principles, Materials and Applications, Pfundstein, Gellert,

Spitzner & Rudolphi, Detail- Birkhäuser, Basileia, 2008

Cubiertas y Tejados – Manual Práctico, J. L. Castellanos, Progensa, Sevilha, 1996

Gros Œuvre en Maçonnerie des Toitures Destinées à Recevoir un

Revêtement d’Étanchéité, DTU 20.12, CSTB, Paris, 1993

Curso de Especialização sobre Revest. de Paredes, LNEC, Lisboa, 2004

Enlucidos, Revocos, Pinturas y Recubrimientos - Detalles, Productos, Exemplos,

Reichel, Hochberg & Köpke, Detail-GG, Barcelona 2007

II – CONTENÇÕES PERIFÉRICAS

Objetivos da aprendizagem:

Adquirir conhecimentos e capacidade de compreensão no domínio das estruturas de suporte

de terras usadas na construção urbana em profundidade, ao nível de metodologias de

cálculo, de processos construtivos e de resposta a ações sísmicas; Competências para

projeto, fiscalização e condução de obras.

Conteúdos Programáticos:

Page 6: ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

6

1- Estruturas de suporte flexíveis: Generalidades; Definições; Legislação e normas; Tipos;

Estacas pranchas; Paredes tipo “Berlim” e “Munique”; Paredes moldadas; Paredes de

estacas; Aspetos e processos construtivos; Cortinas autoportantes, mono e

multiapoiadas;

2- Dimensionamento: Métodos clássicos; Método de Rowe; Estabilidade a curto e a longo

prazo; Recurso ao cálculo numérico; Entivações; Diagramas de Terzaghi e Peck;

Envolventes de diagramas de pressões aparentes; Eurocódigos;

3- Estabilidade externa: Estabilidade do fundo da escavação; Escavações em argilas:

métodos de Terzaghi e de Bjerrum e Eide; Escavações em areia; Estabilidade global;

Método de Kranz;

4- Ancoragens: Generalidades; Comportamento mecânico; dimensionamento; ensaios de

receção;

5- Comportamento durante os sismos: Resposta à vibração do terreno; Teoria de Mononobe

Okabe; Construção de Culmann; Método de Prakash e Saran; Ponto de aplicação do

impulso sísmico; Avaliação dos coeficientes sísmicos; Eurocódigo 8.

Bibliografia:

Cortinas de Estacas Moldadas - Brito, J. e França, P., IST

Earth Retention Systems Handbook - Alan Macnab, McGraw-Hill

Earth Pressure and Earth-Retaining Structures - C.R.I. Clayton, J. Milititsky and R.I.

Woods, Wiley Interscience

Estruturas de Suporte de Terras - Matos Fernandes, M.

Estruturas Flexíveis de Contenção Periférica - Moreira, C.

Ground Anchors and Anchored Structures - Petros Xanthakos, John Willey &

Sons, Inc.□• Paredes Moldadas - Brito, J. e França, P., IST

Paredes Tipo Munique e Berlim - Brito, J. e França, P., IST

Pregagens - Brito, J. e França, P., IST

Recomendações na Área da Geotecnia - Ordem dos Engenheiros

Tecnologia de Fundações - Coelho, Silvério, Edições E.P.G.E.

III – CONSTRUÇÃO PREFABRICADA DE AÇO, DE BETÃO E DE MADEIRA

Objetivos da aprendizagem:

Execução de estruturas metálicas e mistas, execução de estruturas prefabricadas de betão e

execução de estruturas de madeira; principais sistemas construtivos e seus aspectos

tecnológicos.

Page 7: ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

7

Adquirir conhecimentos e capacidade de seleção dos principais sistemas estruturais, seus

tipos de ligações e modos de execução; competências para condução de obras e

fiscalização.

Conteúdos Programáticos:

1. Construção estruturas metálicas e mistas; Conceitos gerais; Regulamentação; Bases de

dimensionamento: elementos estruturais - resistência de secções; elementos

comprimidos; encurvadura lateral de vigas ligações - soldadas, aparafusadas, viga-pilar

e bases de pilar; Execução de estruturas metálicas;

2. Construção estruturas prefabricadas de betão; Prod. de betão e enquadramento

ambiental; Betões: alto desempenho; auto-compactáveis; leves estruturais; Principais

tipos de elementos prefabricados; Tipos de ligações entre elementos prefabricadas;

Estratégias estruturais e tipos de ligação; Transporte e montagem de elementos

prefabricadas;

3. Construção estrutura de madeira; Madeira e floresta – aspectos econômicos e

ecológicos; Produtos: madeira maciça, lamelados colados, painéis laminados e de fibras

– propriedades; Durabilidade, proteção e resistência ao fogo; Sistemas estruturais –

caracterização, funcionamento e principais detalhes construtivos prefabricadas e

montagem; meios de ligação.

Bibliografia:

Construire en Béton, Kind-Barkauskas, Polónyi, Kauhsen & Brandt, PPUR,

Lausanne, 2006

Kim Elliott, Multi-Storey Precast Concrete Framed Structures, Blackwell

Science, Londres, 2000

Bruggeling & Huyghe, Prefabrication with Concrete, Balkema, Roterdão, 1991

P. B. Cachim, Construções em Madeira, Publindústria, Porto, 2007

Construire en Bois, Herzog, Natterer, Schweitzer, Winter & Volz, PPUR,

Lausanne, 2005

Natterer, Sandoz & Rey, Construction en Bois, PPUR, Lausanne, 2004

IV – SUSTENTABILIDADE E REABILITAÇÃO URBANA

Objetivos da aprendizagem:

É objetivo da disciplina iniciar os alunos nas problemáticas da reabilitação urbana e da

Page 8: ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

8

sustentabilidade na construção. Será abordada a evolução dos conceitos e metodologias da

reabilitação urbana e apresentados e discutidos os principais programas e estratégias de

reabilitação.

Serão introduzidos os conceitos de sustentabilidade e apresentadas algumas das

principais metodologias utilizadas na avaliação da sustentabilidade da construção.

Conteúdos Programáticos:

1- Reabilitação e Sustentabilidade – Introdução e situação atual

2- Reabilitação Urbana

2.1 Evolução do conceito e das metodologias

2.2 A importância da reabilitação urbana

2.3 Programas

2.4 Estratégias

3. Sustentabilidade na Construção – Métodos de avaliação da construção sustentável

3.1. LiderA

3.2. BREEAM

3.3. LEED

3.4. SBTool

4. Análise do ciclo de vida (ACV/LCA)

4.1. Conceitos

4.2. Metodologias

4.3. Aplicações

Bibliografia:

Carley, M., & Kirk, K. (1998). Sustainable by 2020 A strategic approach to urban

regeneration for Britan's cities: The Policy Press.

Guião de Apoio à Reabilitação de Edifícios Habitacionais - 2 Volumes. Aguiar,

José; Cabrita, A.M. Reis; Appleton, João. Lisboa: LNEC, 2005.

Guidelines for the Rehabilitation of Existing Buildings. International Code Council.

Washington: International Code Council, 2000.

Pinheiro, Manuel Duarte, (2006), Ambiente e Construção Sustentável, Agência

Portuguesa do Ambiente / Instituto do Ambiente, 240 p, (Conselho Ciêntifico: Prof.

Franciscos Nunes Correia, Profa Fernando Branco, Profo Manuel Correia Guedes)

Lisboa, (ISBN 972-8577-32-X).

U.S. Green Building Council, 2008, LEED for Homes Rating System

Page 9: ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

9

Comissão Europeia (1996). Cidades Europeias Sustentáveis. Luxemburgo:

Comissão Europeia - DG XI.

Roberts, P. W., & Sykes, H. (2000). Urban regeneration: a handbook. London: SAGE.

V – BETÃO ESTRUTURAL

Objetivos da aprendizagem:

Aprender a teoria e a prática sobre o dimensionamento e a produção de estruturas de betão

armado e pré-esforçado.

Adquirir conhecimentos e capacidade de compreensão no setor das estruturas de edifícios

e pontes correntes usadas na construção urbana, em particular de betão armado, ao nível

do cálculo, dimensionamento e realização: rever os princípios fundamentais sobre o

comportamento de estruturas de betão armado de modo a consolidar os conhecimentos já

adquiridos; Aumentar a capacidade para compreender as estruturas de betão armado

usadas na construção urbana; dotar os alunos de novos conhecimentos para lidarem com

situações mais complexas na área das estruturas de betão armado (emitir juízos e

desenvolver soluções).

Conteúdos Programáticos:

1- Estados limites de utilização: definição de estados limites de utilização; fendilhação;

cálculo da abertura de fendas; controlo da fendilhação sem cálculo da abertura de

fendas; flechas máximas recomendadas pelos regulamentos; verificação do estado

limite de deformação com base na limitação da relação vão/altura; verificação do estado

limite de deformação comparando a flecha calculada com um valor limite;

2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento.

3- Análise estrutural: análise elástica linear com redistribuição de esforços e análise plástica

(ductilidade e capacidade de rotação plástica).

4- Betão Pré-esforçado: interesse estrutural do pré-esforço; pré-fabricação; perdas de pré-

esforço (instantâneas, diferidas); traçado do cabo de pré-esforço; determinação da força

de pré-esforço; dimensionamento de uma secção de betão armado e pré-esforçado aos

estados limites últimos de resistência à flexão e ao esforço transverso; ancoragens.

Bibliografia:

REBAP - Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado (1983);

EC2 - EN 1992-1-1 - “Eurocódigo 2: Projecto de estruturas de betão armado – Parte 1-

Page 10: ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

10

1”, Abril de 2004;

CEB-FIP MODEL CODE 1990, Comité Euro-International du Béton, Lausanne,

Suisse, 1990;

Júlio Appleton, J. Almeida, J. Câmara, A. Gomes - “Betão Armado e Pré-Esforçado -

Di- mensionamento de estruturas de betão armado pré-esforçado”, 1988;

Lopes, Sérgio - “Apontamentos de Betão Pré-esforçado”, Departamento de

Engenharia Civil da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra,

Coimbra, 1995;

Burns, Lins - “Design of Prestressed Concrete Structures”, John Wiley & Sons, New

York, 1982;

Gilbert, R. I. - “Design of Prestressed Concrete”, Chapman and Hall, London, 1990;□

Leonhardt F. - “Construções de Concreto, vol 5 – Concreto Protendido”, Ed.

Interciência, Lda.; Rio de Janeiro, 1983;

Europeias Sustentáveis. Luxemburgo: Comissão Europeia - DG XI.

Roberts, P. W., & Sykes, H. (2000). Urban regeneration: a handbook. London: SAGE.

VI – PROJETO EM ESPAÇO URBANO

Objetivos da aprendizagem:

Conhecimentos sobre a problemática das cidades e a sua evolução histórica;

Conhecimentos e capacidade de compreensão no domínio da construção no contexto

construído (loteamentos, edifícios isolados, etc.)

Competências de análise de espaços públicos urbanos (praças, espaços públicos de

desporto e lazer, etc.)

Conhecimentos sobre mobiliário urbano, sua função e inserção urbana; Competências de

apresentação pública de trabalhos

Conteúdos Programáticos:

1- As cidades

Introdução e conceitos;

O papel das cidades nas sociedades contemporâneas

Principais modelos de cidades ao longo dos tempos

A estrutura interna dos aglomerados: compreensão da relação entre forma e função

2- Elementos de Desenho Urbano

Conceitos fundamentais e componentes principais

Page 11: ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

11

Padrões básicos de composição urbana.

Infraestruturas urbanas e seu impacto no Desenho Urbano

3- Edificar em contexto construído

Noções básicas de inserção e enquadramento de loteamentos e construções isoladas no

ambiente construído

Instrumentos de gestão territorial à escala urbana

Legislação: Regime jurídico da urbanização e edificação

O mercado dos solos: noções básicas e seu impacto na dinâmica da construção

4- Espaços públicos urbanos

Fatores de sucesso nos espaços públicos

Mobiliário urbano

Formas de participação pública na concepção e gestão de espaços públicos urbanos

Bibliografia:

Sidónio Pardal, Paulo Correia e M.Costa Lobo, Normas Urbanísticas, DGOT-UTL,

1991

F. Chueca Goitia, Breve História do Urbanismo, Editorial Presença, 1992

Jean Pelletier et Charles Delfante, Cidades e Urbanismo no Mundo, Instituto Piaget,

2000

Paulo V.D. Correia, Políticas de Solos no Planeamento Municipal - Fundação

Calouste Gul- benkian, 1993

Jorge Carvalho, Formas Urbanas, Minerva Coimbra, 2003

DL 48/98 - Lei de Bases do Ordenamento do Território e do Urbanismo

DL 380/98 - Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial

DL 177/2001 - Regime Jurídico da Urbanização e Edificação

VII – FÍSICA DOS EDIFÍCIOS

Objetivos da Aprendizagem:

Os alunos no final da unidade curricular devem ter adquirido os conhecimentos, aptidões e

competências necessárias para a análise de um edifício, inferindo das implicações no seu

comportamento termo-higrométrico, ventilação natural, comportamento acústico e

comportamento ao fogo.

Conteúdos Programáticos:

1 - Comportamento Térmico dos Edifícios

Page 12: ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

12

2 - Comportamento Higrométrico dos Edifícios

3 - Ventilação Natural de Edifícios

4 - Acústica Ambiental

5 - Acústica de Edifícios

6 - Segurança contra Incêndios em Edifícios

Bibliografia:

Térmica de edifícios - António Moret Rodrigues, Ana Marta Braga, A. Canha da

Piedade –Orion - ISBN: 9789728620134

Ventilação natural de edifícios de habitação – João Viegas - LNEC, 1995

Acústica nos edifícios - Jorge Patrício - Verlag Dashofer

Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndios em Edifícios (RJSCIE - DL 220/2008,

de 12 de Novembro)

Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndios em Edifícios (RTSCIE - Portaria

1532/2008, de 29 de Dezembro)

Critérios técnicos para determ. da densidade de carga de incêndio modificada

(Despacho n.o 2074/2009, 15 de Janeiro)

Excertos bibliográficos pontuais disponibilizados aos alunos no decorrer das aulas.

VIII – HIDRÁULICA URBANA

Objetivos da aprendizagem:

Esta unidade curricular tem como objetivo adquirir conhecimentos sobre planejamento e

gestão de sistemas de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais e pluviais.

Conteúdos Programáticos:

1- Modelação de sistemas de distribuição

1.1. Teoria da modelação

1.2. Construção de modelos matemáticos

1.3. Calibração de modelos

1.4. Utilização de modelos no dimensionamento de sistemas de distribuição de água

1.5. Utilização de modelos na operação de sistemas de distribuição de água

1.6. Ligação de modelos a sistemas de informação.

2- Sistemas de informação geográfica na gestão de redes de água e saneamento

3- Gestão do ciclo hidrológico no meio urbano

Page 13: ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

13

3.1. Sistemas de retenção/infiltração de águas pluviais

3.2. Bacias de retenção de águas pluviais

3.3. Gestão da qualidade das águas pluviais

4- Controle de perdas de água em sistemas de distribuição

Bibliografia:

Sá Marques, J.A.A., e Sousa, J.J.O. – Hidráulica urbana: sistemas de abastecimento de

água e de drenagem de águas residuais, Imprensa da Universidade de Coimbra.

Coelho, S.T., Loureiro, D. e Alegre, H. – Modelação e análise de sistemas de

abastecimento de água, IRAR.

Sousa, J.J.O. – Métodos de apoio à decisão para o dimensionamento e a operação de

sistemas de abastecimento de água. Dissertação de Doutoramento em Engenharia Civil

na especialidade de Hidráulica, Recursos Hídricos e Ambiente, FCT Universidade de

Coimbra.

Matias, M.G.B. – Bacias de retenção: estudo de métodos de dimensionamento.

Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil, FE Universidade do Porto.

Pereira, S.M.D. - Análise comparativa das medidas de mitigação das inundações por

meio de soluções de controlo na origem. Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil,

FCT Universidade de Coimbra.

Alegre, H., Coelho, S.T., Almeida, M.C. e Vieira, P. – Controlo de perdas de água em

sistemas públicos de adução e distribuição, IRAR.

IX – AVALIAÇÃO DE PROJETOS NA CONSTRUÇÃO

Objetivos da aprendizagem:

É objetivo da disciplina iniciar os alunos nas matérias hoje designadas genericamente por

Engenharia.

Econômica, suporte da análise e avaliação de empreendimentos, situação em que serão

certamente confrontados durante o seu exercício profissional. Serão introduzidos os

conceitos e metodologias utilizados na avaliação dos empreendimentos na ótica empresarial,

nomeadamente os relacionados com a matemática financeira, os métodos de avaliação

econômica e de análise do risco. Complementarmente introduzem-se conceitos e matrizes

de análise estratégica, bem como a influência dos aspectos de marketing nos

empreendimentos. Para possibilitar aos alunos ferramentas de avaliação numa perspectiva

multidimensional dos empreendimentos, apresentam-se ainda metodologias de análise

multiatributo.

Page 14: ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

14

Conteúdos Programáticos:

1- Âmbito da análise de investimentos

2- A necessidade de métodos de avaliação econômica na construção

3- Tratamento das alterações de preços

4- Fixação do período de estudo

5- Estimação de custos e benefícios

6- Fiscalidade na análise de decisões e projetos

7- Financiamento de um empreendimento

8- Análise estratégica de empreendimentos

9- O marketing e a previsão de vendas na gestão de empreendimentos

10- Avaliação financeira:

1. Conceitos e Definições de Base

2. Métodos de Avaliação Financeira e de Seleção de Empreendimentos

a. A Meta Básica: Maximização dos Benefícios Líquidos

b. Método do Valor Actual Liquido (VAL)

c. Método da Taxa Interna de Rendibilidade (TIR)

d. Resolução de exercícios práticos

e. Método do Período de Recuperação (Pay-Back)

f. Método dos Rácios Beneficio/Custo

g. Analise do Ponto Morto (Breakeven)

11- Avaliação de Imóveis

1.Custo, Preço e Valor

2.Metodologia de avaliação

3.Homogeneização de valores

4.Métodos de Avaliação

5.Depreciação

12- Avaliação Multidimensional

Bibliografia:

Gestão de Empreendimentos – A Componente de Gestão da Engenharia

(Management of con- struction development projects), João Coutinho-Rodrigues, Ediliber,

Coimbra.

Economia da Construção – Prof. Francisco Loforte Ribeiro - IST• Instrumentos

Fundamentais de Gestão Financeira – L. Saias; R. Carvalho; M. C. Amaral–Univ. Católica

Editora. ISBN 972- 9430-79-9

Page 15: ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

15

CÁlculo Financeiro – Teoria e Pratica – Rogério Martins – Escolar Editora – ISBN

972-592- 176-3 ; link www.calculofinanceiro.com

Avaliação de Projectos de Investimento na Óptica Empresarial – J. Soares; A V.

Fernandes; A A Marvão; J. P. P. Marques – Edições Silano – ISBN 972-618-207-7

Decisores de Investimento – Analise Financeira de Projectos – Isabel Soares; José

Moreira; Carlos Pinho; João Couto – Edições Silano. ISBN 978-972-618-446-1.

X – CONSERVAÇÃO DE VIAS DE COMUNICAÇÃO

Objetivos da aprendizagem:

Complementar os conhecimentos dos alunos na área da construção, conservação e

reabilitação de vias de comunicação, incluindo pavimentos rodoviários, obras de arte (pontes

e viadutos correntes), conservação de caminhos de ferro (aspectos básicos).

Projetar pavimentos de infraestruturas de transportes rodoviárias, e conhecer as técnicas de

construção, conservação e gestão aplicáveis; Saber aplicar técnicas laboratoriais para o

estudo e controle de qualidade de materiais de pavimentação rodoviária; Conhecer as

técnicas e os materiais no âmbito de intervenções de conservação em obras de arte

rodoviárias correntes; Conhecer as principais técnicas e materiais aplicáveis em intervenções

de conservação de caminhos de ferro.

Conteúdos Programáticos:

1- Constituição, comportamento e patologias dos pavimentos rodoviários.

2- Tecnologia e materiais de pavimentação: mat. não ligados e ligados e seus constituintes;

controlo de qualidade; tecnologia e materiais não tradicionais.

3- Dimensionamento de pavimentos flexíveis e do seu reforço: dimensionamento

empírico-mecanicista de pavimentos; avaliação da capacidade de carga e

dimensionamento do reforço de pavimentos.

4- Observação de pavimentos: observação da capacidade de carga, das

características superficiais (irregularidade, textura e atrito; estado superficial).

5- Técnicas de conservação e de reabilitação de pavimentos rodoviários flexíveis:

reabilitação das características superficiais e estruturais; conservação corrente.

6- Caminhos de ferro (aspectos básicos): constituição, construção e

conservação;

7- Tecnologia e gestão da conservação de viadutos correntes (aspectos

básicos);

8- Gestão da conservação de pavimentos: conceção e implementação de SGP

Page 16: ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

16

rodoviários; aplicação a casos.

Bibliografia:

Branco, F., Pereira, P. e Picado-Santos, L., Pavimentos Rodoviários, Edições

Almedina, Coimbra, 2006.

Ferreira, M, Obras de Arte de Alvenaria em Portugal: anomalias, técnicas de

reabilitação e gestão, Edição IST / EP Almada - Lisboa : EP / IST, 2010 (ISBN 978-972-

8498-11-5).

Freire, L;, Sistemas de Inspeção e Diagnóstico de Aparelhos de Apoio em Pontes

Rodoviárias, Edição IST / EP, Almada - Lisboa, 2010 (ISBN 978-972-8498-12-2).

Lima, J., Brito, J. (2009), Classificação das juntas de dilatação em obras de arte

rodoviárias Portuguesas, Revista Teoria e Prática na Engenharia Civil, n.14, p.31-41,

Outubro (ISSN 1677-3047).

Paixão, A.; Fortunato, E. (2009), Novas Soluções de Superstrutura de Via Para a Alta

Velocidade Ferroviária,

Comparação com a via balastrada tradicional, LNEC, Lisboa.□- RENFE (2008),

Nociones básicas ferroviarias, Escola Tecnica Profesional, Editora Marcombo,

Barcelona.

Thom, N. (2008). Principles of pavement Engineering. Thomas Telford, Londres.

XI – REABILITAÇÃO E REFORÇO DE EDIFÍCIOS

Objetivos da aprendizagem:

Reabilitação de edifícios antigos e reforço de elementos estruturais de edifícios.

Adquirir conhecimentos e capacidade de compreensão no domínio da reabilitação dos

sistemas estruturais de edifícios antigos, da avaliação da sua segurança, bem como das

metodologias de dimensionamento de reforço de elementos estruturais em betão armado;

competências para projeto, fiscalização e condução de obras.

Conteúdos Programáticos:

1- Conceitos Fundamentais: conservação; reabilitação; restauro; manutenção;

2- Cartas e Convenções; Recomendações do ICOMOS

3- Objetivos na reabilitação; exigências de autenticidade, de durabilidade, de

compatibilidade e de economia; reversibilidade das intervenções;

4- Análise da realidade nacional;

Page 17: ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

17

5- Sistemas construtivos; alvenarias; arcos de descarga, análise e dimensionamento;

vulnerabilidade ao sismo; métodos expeditos de avaliação da segurança; coberturas e

pavimentos em madeira; noções de dimensionamento de elementos e suas ligações;

6- Anomalias; diagnóstico e causas; fichas de anomalias;

7- Reforço de estruturas; reforço de estruturas de betão armado por aumento de secção,

por adição de elementos e por pré-esforço exterior;

8- Reparação de elementos não estruturais e de revestimentos;

9- Patologia e degradação das estruturas de betão;

10- Patologia e degradação da pedra;

11- Patologia e degradação das estruturas de madeira;

12- Corrosão de elementos metálicos e sua prevenção

Bibliografia:

Elementos de Apoio da Disciplina, DEC, ISEC

Paiva, Aguiar e Pinho, Guia Técnico de Reabilitação Habitacional, INH/LNEC, 2006

F. Pinho, Paredes de Edifícios Antigos em Portugal, LNEC, 2000

J. C. A. Roque, Reabilitação Estrutural de Paredes Antigas de Alvenaria, Dissert.,

Universidade do Minho, 2002

João Appleton, Reabilitação de Edifícios Antigos, Edições Orion, Lisboa, 2003

Natterer, Sandoz & Rey, Construction en Bois, PPUR, Lausanne, 2004

Arriaga, Peraza, Esteban, Bobadilla y García, Intervención en Estructuras de Madera,

AITIM, Madrid, 2002

V. Cóias, Inspecções e Ensaios na Reabilitação de Edifícios, IST Press, Lisboa, 2006

M. Collepardi, Il Nuovo Calcestruzzo, Tintoretto, Villorba, 2003

Henriques, Rodrigues e Proença, Materiais Pétreos e Similares, IT 02, LNEC, Lisboa,

2004

Ramirez & Romero, Protección y Durabilidad de las Estructuras de Acero, APTA,

Madrid, 2009

Triantafillou, “Guidelines for the Dim. of Reinforced Concrete Elements Strengthened

with Sika Carbodur”,SIKA, 1999.

XII – PATOLOGIAS, INSPEÇÃO E DIAGNÓSTICO

Objetivos da aprendizagem:

Fornecer aos alunos experiência no levantamento do estado de conservação de construções,

em particular, conhecimentos relacionados com a patologia, a inspeção e o diagnóstico. No

Page 18: ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

18

final do curso os alunos deverão: identificar as anomalias existentes, as suas causas e forma

de manifestação; conhecer as técnicas de inspeção, nomeadamente, os campos de

aplicação, limitações e respectivas vantagens e desvantagens; e realizar um diagnóstico do

estado de conservação de edifícios correntes.

Conteúdos Programáticos:

1- Conceitos fundamentais.

1.1 Introdução;

1.2 Vida útil das construções;

1.3 Patologia estrutural e não estrutural;

1.4 Construção sustentável;

1.5 Princípios gerais de inspeção e diagnóstico.

2- Avaliação de construções de betão.

2.1 Patologia do betão;

2.2. Anomalias em estr. de betão;

2.3 Métodos de avaliação e monitorização;

2.4 Ensaios Não Destrutivos (NDT);

2.5 Ensaio in situ e laboratoriais;

2.6 Patrimônio de betão.

3- Avaliação de construções de madeira.

3.1. Patologia da madeira;

3.2 Anomalias em estr. de madeira;

3.3 Métodos de avaliação e monitorização;

3.4 Ensaios Não Destrutivos;

3.5 Ensaio in situ e ensaios laboratoriais;

3.6 Patrimônio de madeira.

4. Avaliação de construções de alvenaria.

4.1. Patologia da alvenaria;

4.2 Anomalias em estrutura de alvenaria;

4.3 Métodos de avaliação e monitorização;

4.4 Ensaios Não Destrutivos;

4.5 Ensaio in situ e laboratoriais;

4.6 Patrimônio de alvenaria.

5. Análise e diagnóstico da inspeção.

6. Elaboração de relatórios técnicos.

Page 19: ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

19

Bibliografia:

Valença, J. Monitorização Automática de Estruturas de Betão com Processamento de

Imagem e Análise Multi-Espectral de Imagem, Tese de Doutoramento, FCTUC, Coimbra,

2012.□Valença, J. Aplicações de Fotogrametria na Engenharia de Estruturas, Tese de

Mestra- do, FCTUC, Coimbra, 2006.

Inspeção e Diagnóstico estrutural de Construções Históricas. Algumas contribuições da

FEUP, A intervenção no património. Práticas de Conservação e Reabilitação, FEUP, 2 a 4

de Outubro, Porto, 2002.

Brito, J. Vida Útil das Construções e Sua Previsão, Mestrado em Construção,

IST, Lisboa, 2004.

IAEA, Industrial Applications and Chemistry Section, Non-destructive testing for

plant life assessment. International Atomic Energy Agency, IAEA-TCS-26, 2005 ISSN

10 18-5518.

Singapore Government - Building Control & Management, Periodic Structural

Inspection of existing Buildings Guidelines for Structural Engineers, Building and

Construction Authority, 2012.

XIII – INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO

Objetivos da aprendizagem:

O objetivo do curso é o de transmitir aos formandos conhecimentos complementares aos

adquiridos ao nível da licenciatura, no domínio do tratamento de efluentes, com vista a: 1)

criar capacidades para a concepção e dimensionamento de sistemas de tratamento de

efluentes de pequena e média dimensão; 2) criar capacidades para a exploração de

sistemas de tratamento de efluentes de média e grande dimensão; 3) fornecer bases que

permitam a continuação de estudos, a um nível mais elevado, no domínio do tratamento de

efluentes.

Conteúdos Programáticos:

1- Caracterização das Águas Residuais

2- Panorâmica Geral dos Processos de Tratamento de Efluentes

3- Pré-Tratamento das Águas Residuais:

4- Decantação

5- Biologia do Tratamento das Águas Residuais

6- Leitos Percoladores

7- Biodiscos

Page 20: ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

20

8- Lamas Ativadas

9- Lagoas de Estabilização

10- Tratamento e Destino Final das Lamas

11- Tratamento Terciário de Efluentes

Bibliografia:

Apontamentos de Instalações de Tratamento

Manual de Exploração de Saneamento Básico

Metcalf & Eddy, 2003. “Wastewater Engineering, Treatment, Disposal, Reuse”,

McGraw-Hill, 4aed.

Gerard Kiely, 1999. “Ingenieria Ambiental”, McGraw-Hill, 1aed.

XIV – INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS EM EDIFÍCIOS

Objetivos da aprendizagem:

Ministrar conhecimento sobre a constituição, a concepção, o dimensionamento, o modo de

execução, a exploração e a reabilitação de sistemas prediais de distribuição de água e de

drenagem de águas residuais domésticas e pluviais, em edifícios correntes e especiais,

incluindo instalações complementares.

Conteúdos Programáticos:

1- Introdução

2- Disposições Regulamentares e Normativas

3- Distribuição Predial de Águas Quentes e Frias

4- Produção de Água Quente Sanitária e Circuitos de Retorno

5- Drenagem Predial de Águas Residuais

6- Drenagem Pluvial de Águas Pluviais

7- Instalações Prediais de Bombagem de Águas e Efluentes

8- Instalações de Combate a Incêndios e de Emergência

9- Aparelhos e Equipamentos Sanitários. Dispositivos de Utilização

10- Sistemas Individuais de Tratamento de Água de Abastecimento

11- Sistemas Individuais de Tratamento de Águas Residuais

Bibliografia:

Page 21: ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

21

Creder, Hélio “Instalações Hidráulicas e Sanitárias”, Livros Técnicos e Científicos

Editora, 5a.edição

Grundfos Portugal. “Manual de Engenharia Sistemas de Pressurização”.

Hall, F. “Manual de Redes de Águas e Esgotos – Instalação e Conservação”, Edições

CETOP, 3a. Edição

Macintyre, Archibald “Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias” Editora

Guanabara

Macintyre, Archibald Joseph. “Bombas e instalações de bombeamento”, Rio de

Janeiro, 1987.

Pedroso, Victor “Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de

Águas”, Laboratório Nacional de Engenharia Civil

Pedroso, Victor. “Sistemas de Combate a Incêndio em Edifícios”,

Laboratório Nacional de Engenharia Civil, 2010

Paixão, Mário “Águas e Esgotos em Urbanizações e Instalações Prediais”

Edições Orion

XV – GESTÃO VIÁRIA URBANA

Objetivos da aprendizagem:

Estudo dos sistemas de transportes e análises de intersecções rodoviárias em espaço

urbano. Adquirir conhecimentos e capacidade de compreensão no domínio dos sistemas de

transportes, o seu funcionamento e gestão, instrumentos de planejamento de transportes e

modelos de transportes. Saber analisar a definição geométrica e o desempenho das

intersecções de nível mais usuais em ambiente urbano: cruzamentos prioritários, giratórios

(rotundas) e semafóricos isolados.

Conteúdos Programáticos:

1- O sistema de transportes: O funcionamento e gestão do sistema; “Observar” e

“Entender” ao intervir no sistema de transportes; Gestão da oferta e da procura;

Contagens de tráfego e inquéritos O-D; Projeção do tráfego; Instrumentos de

planejamento: Modelos de Geração / Distribuição / Repartição modal / Atribuição;

2- Gestão da rede viária urbana: Funções das vias urbanas; Implementação de uma

hierarquização viária e de cruzamentos; Aplicabilidade e influência da organização

espacial das cidades; Problemas de implementação;

3- Cruzamentos como pontos críticos da rede viária. Cruzamentos prioritários: concepção

geométrica, dados e avaliação de capacidades; Cruzamentos giratórios – rotundas:

Page 22: ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

22

aplicabilidade, concepção geométrica e avaliação de capacidades; Cruzamentos

semafóricos isolados: soluções, significado operacional dos tempos, fluxo de saturação

e capacidade, escolha das fases, tratamento de conflitos, soluções a tempos fixos e

atuadas.

Bibliografia:

Seco, A.J.M., Antunes, A.J.P., Costa, A.H.P. e Silva, A.B.: “Princípios Básicos de

Organização de Redes Viárias” – Textos Didácticos”. 2.a edição conjunta do DEC-

FCTUC/DEC-FEUP, Janeiro de 2006.

Silva, A.B. e Seco, A.J.M.: “Cruzamentos Prioritários e de Prioridade à direita” – Textos

Didácticos. 2a edição conjunta do DEC-FCTUC/DEC-FEUP, Março de 2002.

Silva, A.B. e Seco, A.J.M.: “Dimensionamento de Rotundas” – Textos Didácticos. 3a

edição conjunta do DEC- FCTUC/DEC-FEUP, Abril de 2004.

Costa, A.H.P., Seco, A.J.M. e Vasconcelos, A.L.P.: “Sinais Luminosos” – Textos

Didáticos. 1a edição, Dezembro de 2005.

Sheffi, Y.:”Urban Transportation Networks”, Prentice-Hall, Inc, 1985.

T.R.B.: “Highway Capacity Manual – Special Report 209”, Transportation Research

Board, Washington D. C., 2000.

4. EXECUÇÃO DO PROJETO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM

CONSTRUÇÃO URBANA A REALIZAR NO BRASIL CONDUCENTE AO

MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL A REALIZAR EM PORTUGAL

O projeto engloba duas partes distintas:

1- A primeira parte a ser realizada no Brasil é constituída por um conjunto de 8

seminários básicos, cada Seminário já referido no ponto 2. de acordo com a

calendarização que iremos elaborar conjuntamente.

Cada um dos seminários principais terá a carga horária de 50 horas, somatório

de 20 horas de aulas presenciais e 30 horas de pesquisa e elaboração de

trabalho referente a cada seminário. Considerando a realização de 6

seminários de prática de pesquisa de 10 horas cada.

Page 23: ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

23

2- Após a conclusão do Curso de Especialização em Construção Urbana a

realizar no Brasil conducente a Mestrado em Engenharia Civil a realizar em

Portugal, o aluno será matriculado na Instituição de Ensino Superior Pública

Portuguesa, Instituto Superior de Engenharia de Coimbra – ISEC, onde

realizará Unidades Curriculares complementares e será nomeado um

orientador que será o tutor do aluno e o ajudará na realização da sua

Dissertação de Mestrado a qual deverá concluir no prazo de 18 meses.

Atempadamente o aluno receberá a marcação da data e hora da defesa da

sua dissertação de Mestrado em Portugal que será publicada no diário oficial.

3- Obtido o grau de Mestre o seu diploma passará pelo consulado geral do

Brasil em Portugal onde será selado ficando assim conforme as normas em

vigor em condições de produzir efeitos legais no Brasil.

5. PROJETO DE CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO CURSO DE

ESPECIALIZAÇÃO EM CONSTRUÇÃO URBANA A REALIZAR NO

BRASIL CONDUCENTE AO MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL A

REALIZAR EM PORTUGAL

Mês

Ano

Mês

Ano

Mês

Ano

Mês

Ano

Mês

Ano

Mês

Ano

Seminário Práticas de Pesquisa

Seminário Práticas de Pesquisa

Seminário Práticas de Pesquisa

Mês

Ano

Mês

Ano

Mês

Ano

Mês

Ano

Mês

Ano

Mês

Ano

Seminário Práticas de

Pesquisa

Seminário Práticas de

Pesquisa

Seminário Práticas de

Pesquisa

Mês

Ano

Mês

Ano

Page 24: ENGENHARIA CIVIL - · PDF fileedifícios, bem como sobre o dimensionamento de elementos de fachada e órgãos de ligação ... 2- Lajes fungiformes: cálculo de esforços e dimensionamento

24

Seminário Seminário

6. PROJETO DE CRONOGRAMA DE PESQUISA E ELABORAÇÃO DA

DISSERTAÇÃO

Ano Ano

Mês

Mês

Mês

Mês

Mês

Mês

Mês

Mês

Mês

Mês

Mês

Mês

Mês

Mês

Mês

Mês

Mês

Mês

Investigação

Orientada

Dissertações

7. NORMAS PEDAGÓGICAS E DE AVALIAÇÃO

No Curso de Especialização em Construção Urbana conducente ao Mestrado

em Engenharia Civil, serão aplicadas as normas relativas aos cursos de Lato

senso praticados no Brasil.

Relativamente ao Mestrado a realizar em Portugal, nomeadamente elaboração

da dissertação, regras de elaboração, organização de bancas e defesa das

mesmas, classificação dos alunos, serão aplicadas as normas em vigor no

Sistema de Ensino Superior existente em Portugal de acordo com os artigos

20º ao 26º o Decreto-Lei nº 74/2006 publicado a 24 de Março de 2006 no Diário

Oficial da República Portuguesa.