49
Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabel le,Gilberto,Raphaella Docente: Kléber Barros

Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Engenharia da Qualidade I

Discentes:Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto,Raphaella

Docente:Kléber Barros

Page 2: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Ferramentas da Gestão da Qualidade:

Diagrama de Relações, Diagrama de Afinidades, Diagrama de Árvore

Tema:

2

Page 3: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

IntroduçãoEstas ferramentas foram desenvolvidas para solucionar

problemas e situações não contempladas pelas já existentes: as Ferramentas Básicas da Qualidade. Por isso, são chamadas

Ferramentas Gerenciais da Qualidade.

3

Page 4: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

São conhecidas também como as novas ferramentas da qualidade. Oferecem os melhores métodos para estimular o pensamento! As novas ferramentas explicitam relações de causa-e-efeito, organiza

e sistematiza informações, revela oportunidades ou problemas latentes, processa dados verbais, estimula a criatividade, a geração de novas idéias, permite análise multidimensional,

acompanha a implementação das atividades

4

Ferramentas Gerenciais da Qualidade

Page 5: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Apresentam uma abordagem qualitativa (surgiram para suprir a necessidade de avaliar dados não numéricos). Se os dados são

abundantes, as ferramentas tradicionais são suficientes, mas isso geralmente não ocorre. Além disso, as ferramentas tradicionais

não analisam as conseqüências das decisões nem o relacionamento de uma decisão com a outra

5

Page 6: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Embora as ferramentas possam ser utilizadas individualmente, esse tipo de tarefa é melhor executado por um grupo de pessoas que conhecem o processo (média de 5 a 7 integrantes). Deve-se acreditar que o planejamento economiza tempo e deve-se ter

bom senso também.

6

Page 7: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

1. As ferramentas gerenciais não substituem, mas complementam, as ferramentas básicas da qualidade:

· Seu uso isolado não garante bons resultados;· O uso combinado é recomendado.

7

Page 8: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

8

Page 9: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

2. Foram desenvolvidas para serem utilizadas, principalmente,pelos níveis gerenciais da empresa:

· A utilização em larga escala é recomendada;· Os usuários devem estar motivados e comprometidos com a resolução do problema.

9

Page 10: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

3. Visam não apenas analisar dados, mas permitem:

· Especificar o problema a ser resolvido;· Apresentar alternativas de resolução;· Programar e controlar as atividades de melhoria.

10

Page 11: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

4. Não devem ser utilizadas na resolução de problemas simples, pois sua aplicação é demorada.

11

Page 12: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Analisa a inter-relação entre causa e efeito, ou seja, a inter-relação que existe entre as causas, simplificando a

busca por soluções de problemas através da indicação das diversas causas envolvidas em um problema e suas

relações.

Diagrama de Relações

12

Page 13: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Formação da EquipePreferencialmente, multidisciplinar e multidepartamental.Número Ideal = entre 4 a 6 pessoas

Construindo um diagrama de relações

13

Definição do TEMAEscolher tema sobre o qual será construído o diagrama.O tema deve ser claramente expresso em uma frase.

Page 14: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Geração de DadosTécnicas de Brainstorming ou similar. Dados de Diagrama de Afinidade ou Diagrama de Árvore. Quantidade Ideal = entre 15 e 50 cartelas de dados

14

Análise das idéias geradasAnalisar as cartelas para fazer uma seleção das Idéias geradas. Deve-se destacar as idéias repetidas e também as idéias absurdas.

Page 15: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Relação entre as IdéiasEscolher, preferencialmente, a cartela com o Tema em analise.A partir dela, começar processo de estabelecer a relação de causa eefeito entre esta cartela e as demais.

15

Page 16: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Gerando todas as Relações entre as IdéiasCartela por Cartela deve ser analisada e a relação Causa e Efeito entre esta Cartela e outras devem ir sendo montadas. Deve se evitar setas com duplo sentido. Sempre uma cartela deve ser escolhida como Causa e a seta deve partir dela para o Efeito.

16

Page 17: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Completar o Diagrama de RelaçãoCartela por Cartela, repete-se o procedimento de identificar a relação Causa e Efeito e relacionar as Cartelas entre si até que todas as setastenham sido traçadas.

17

Revisão do Diagrama de Relação.Após primeira montagem, efetuar revisões até chegar a conclusão final.

Page 18: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Seleção dos itens críticos.Selecionar os fatores críticos para a situação ou problema.•Causa Principal - maior número de setas saindo•Efeito Principal - maior número de setas entrando

18

Page 19: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

19

Page 20: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

20

Exemplo

Page 21: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

O Diagrama de Relação pode ser usado quando:

21

Um assunto é tão complexo, que se torna

difícil determinar as inter-relações entre idéias;

Há tempo bastante par completar o necessário

processo de reiteração e

definir causa e efeito.

Determinação e desenvolvimento de políticas de

Garantia da Qualidade

Definir medidas para contrapor

queixas de mercado

Page 22: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Algumas vantagens ao utilizar o Diagrama de Relações são:

22

Valoriza comentários adversos

Inter-relações entre vários setores da

empresa

O problema pode conter vários pontos

principais

Page 23: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Algumas desvantagens ao utilizar o Diagrama de Relações são:

23

Elaboração bastante difícil

Se utilizar fatores de forma muito vaga ou simplificada, as

setas podem apontar para direções falsas.

Page 24: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Diagrama de árvore

24

Page 25: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

É uma ferramenta gráfica, que permite identificar detalhadamente, todos os passos necessários para a obtenção de um certo objetivo. Seu uso permite que

se chegue ao nível de maior detalhamento de um planejamento.

25

Page 26: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

26

Page 27: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Construção do Diagrama de Árvore

27

Page 28: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Construção do Diagrama de Árvore

28

Page 29: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Causa Investigada

Por que?

Por que?

1º Nível2º Nível

Desdobramento das causas que geram falhas ou defeitos

Por que?

29

Page 30: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Alto índice de defeitos na fabricação de equipamentos

Defeitos estéticos

Arranhões diversos

Defeitos na pintura

Defeitos funcionais

Falhas em sistemas mecânicos

Falhas em sistemas eletrônicos

Por que?

Por que?

1º Nível2º Nível

Por que?

30

Page 31: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Ação de Melhoria

Como? Como?

1º Nível

2º Nível

Como?

Desdobramento das ações de melhorias

31

Page 32: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Aumentar a satisfação do cliente

Melhorar a qualidade do produto

Tornar os preços mais competitivos

Melhorar o suporte ao consumidor

Aumentar os testes de controle de qualidade

Investir mais em testes de usabilidade

Usar materiais de qualidade superior

Aumentar orçamento para pesquisa de mercado

Trabalhar com varejistas para aumentar o volume de

mercadorias e diminuir os preços

Aumentar o nível de experiência exigido para contratação

Instituir um programa de consultoria

Adicionar opções de suporte, como a Internet

32

Page 33: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

FINALIDADES

33

Page 34: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

DIAGRAMA DE AFINIDADE(OU MÉTODO KJ)

34

Page 35: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Histórico:

O Diagrama de Afinidade ou Método KJ foi criado em 1951 pelo antropólogo japonês Kawakita Jiro. Fazendo frequentemente trabalho de campo, a razão que o levou a desenvolver esta técnica prende-se a sua necessidade de resumir, perceber, estruturar e organizar os dados ou observações que ia recolhendo no terreno ao tentar estudar o comportamento de várias populações. Sem nenhuma metodologia capaz de o ajudar nesta tarefa, Kawakita Jiro criou uma primeira versão do que hoje conhecemos como Diagrama de Afinidade.

35

Page 36: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Diagrama De Afinidade (Ou Método KJ)

Serve para esclarecer a natureza, a forma e a extensão dos problemas, agrupando idéias ou opiniões sob a forma de informações verbais, segundo similaridade.

36

Page 37: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Diagrama De Afinidade (Ou Método KJ)

Há diversas situações onde não se tem disponibilidade de dados numéricos, mas apenas informações verbais que necessitam ser utilizadas de alguma forma para se chegar a uma solução ou, então, a propostas para ação.

37

Page 38: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Diagrama De Afinidade (Ou Método KJ)

Esta ferramenta reúne uma grande quantidade de dados de diversas naturezas (idéias, opiniões, declarações, manifestações, comportamentos e etc.) e organiza-os em grupos, baseando-se no relacionamento natural entre cada item, definindo grupos de itens. Essa ferramenta é aplicável em processos onde a criatividade, mais do que a lógica, é o fator fundamental na associação dos dados.

38

Page 39: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Diagrama De Afinidade (Ou Método KJ)

Este diagrama presa pela participação real das pessoas, pois todas as idéias são consideradas. Ele representa uma excelente forma para fazer com que um grupo de pessoas se comporte de maneira criativa diante do desafio de identificar e compreender situações não estruturadas e desconhecidas.

39

Page 40: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Diagrama De Afinidade (Ou Método KJ)

ETAPAS1. Seleção do tema2. Reunião das informações verbais3. Transferência das informações para fichas4. Separação das fichas5. Rotulagem das fichas6. desenho do diagrama7. Apresentação oral e escrita

40

Page 41: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Diagrama De Afinidade (Ou Método KJ)

Exemplo: imagine as seguintes reclamações feitas por clientes de uma sorveteria self-service: Demora no atendimento; Sorvete pouco cremoso; Falta de variedade nos sabores (frutas de acordo com a estação, frutas regionais...); Ausência de sorvetes dietéticos; Falta de espaço; Material sujo; Falta de inspeção; Falta de higiene dos funcionários; Limpeza lenta das mesas; Ambiente mal arejado e Sorvete descongelando. Isso resultaria no seguinte diagrama de afinidades:

41

Page 42: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Diagrama De Afinidade (Ou Método KJ)

42

Page 43: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

“Este trabalho pretende, portanto, verificar o uso de uma ferramenta da qualidade, o diagrama de afinidades, como mecanismo para captar informações acerca da usabilidade de produtos correntes a partir do tratamento de dados provindos de reclamações de campo e assim contribuir para o projeto de produtos mais próximos das necessidades e desejos dos consumidores” (Marcelo Barreto Pereira Bezerra (UFSC))

Produto: Refrigerador

43

MAPEAMENTO DA USABILIDADE DO PRODUTO ATRAVÉS DO DIAGRAMA DE AFINIDADES

Page 44: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

44

Page 45: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

“Em resumo, este estudo mostra que o diagrama de afinidades é uma ferramenta eficiente natradução de problemas identificados no campo em requisitos de usabilidade para novosprodutos. A sua utilização durante as fases iniciais do processo de desenvolvimento deprodutos é extremamente valiosa na captura das necessidades dos consumidores, o que é vitalpara o sucesso dos produtos no mercado.” (Marcelo Barreto Pereira Bezerra (UFSC) )

45

Page 46: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Exercícios

46

Page 47: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Completar o diagrama em árvore com os requisitos necessários para garantir a satisfação e a volta do cliente

à empresa

47

Page 48: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

48

Page 49: Engenharia da Qualidade I Discentes: Anderson,Cristhiane,Izabelle,Gilberto, Raphaella Docente: Kléber Barros

Vídeo : “ O Problema não é meu ”

49