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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO Bagé 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃOPROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

Bagé2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

REITORProf. Dr. Marco Antônio Hansen

VICE-REITORProf. Dr. Maurício Vieira

PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃOProf. Dr. Ricardo Carpes

DIRETOR DO CAMPUS BAGÉProf. Dr. Fernando Junges

COORDENADOR ACADÊMICO DO CAMPUS BAGÉProf. Dr. Paulo Fernando Filho

COORDENADORA ADMINISTRATIVA DO CAMPUS BAGÉTAE Paloma da Rosa

COORDENADOR DE CURSOProf. Dr. Érico Marcelo Hoff do Amaral

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Profa. Dra. Ana Paula Lüdtke FerreiraProf. Dr. Bruno da Silveira NevesProf. Dr. Érico Marcelo Hoff AmaralProf. MSc. Fábio Livi RamosProf. MSc. Júlio SaraçolProf. Dr. Leonardo Bidese de PinhoProf. Dr. Milton Roberto HeinenProfa. Dra. Sandra Dutra PiovesanProf. Dr. Sandro da Silva Camargo

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IDENTIFICAÇÃO

UNIVERSIDADE

MANTENEDORA: Ministério da EducaçãoMANTIDA: Fundação Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)LEI DE CRIAÇÃO: Lei no 11.640, de 11 de janeiro de 2008.PUBLICAÇÃO: DOU no 9, Seção 1, de 14/01/2008, pág. 1.NATUREZA JURÍDICA: Universidade pública federalPÁGINA: http://www.unipampa.edu.br

REITORIA

ENDEREÇO: Avenida General Osório, no 900, CEP 96400-100, Bagé (RS)FONE: +55 53 3240-5400E-MAIL: [email protected]ÁGINA: http://novoportal.unipampa.edu.br/novoportal/gabinete-da-reitoria

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

ENDEREÇO: Avenida General Osório, no 1139, CEP 96400-100, Bagé (RS)FONE: +55 53 3240-5436E-MAIL: [email protected]ÁGINA: http://porteiras.r.unipampa.edu.br/portais/prograd/

CAMPUS BAGÉ

ENDEREÇO: Av. Maria Anunciação Gomes de Godoy, no 1650, Bairro Mala-faia, CEP 96413-172, Bagé (RS)FONE: +55 53 3240-3600E-MAIL: [email protected]ÁGINA: http://www.unipampa.edu.br/bage/

CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

ENDEREÇO: Avenida General Osório, no 1139, CEP 96400-100, Bagé (RS)FONE: +55 53 3242-9932 voip 2358E-MAIL: [email protected]ÁGINA: http://cursos.unipampa.edu.br/cursos/engenhariadecomputacao/

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Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de En-genharia de Computação.

Engenharia de Computação (Bacharelado) – ProjetoPedagógico – novembro, 2016.

177 f.: il.

Projeto Pedagógico de Curso (Graduação) – Univer-sidade Federal do Pampa, Campus Bagé, 2016.

I. Título.

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APRESENTAÇÃO

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Bacharelado em Engenharia de Com-

putação da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) apresenta à Universidade a

proposta de alteração do Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Computação

do Campus Bagé. O presente projeto foi redigido pelos componentes do NDE do curso

em consonância com as normativas vigentes e atendendo ao Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI) da UNIPAMPA (2014-2018).

Institucionalmente, a primeira versão deste documento foi revisada e aprovada em

reunião do Conselho do Campus Bagé em Março de 2010 e considerada de acordo com a

legislação vigente na análise posterior realizada pela antiga Pró-Reitoria Adjunta de Gra-

duação. A versão mais recente, de Junho de 2016, caracterizada como primeira alteração

significativa de PPC, conforme os critérios da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD),

foi revisada e aprovada em reuniões da Comissão de Curso de Engenharia de Computa-

ção, com posterior envio e aprovação da Comissão Local de Ensino e do Conselho do

Campus Bagé.

Este documento atende na integralidade ao documento Elementos do Projeto

Político-Pedagógico de Curso de Graduação da UNIPAMPA, aprovado em 2011. As

escolhas de conteúdo, pedagógicas e metodológicas são apresentadas ao longo do docu-

mento.

O texto está organizado da seguinte forma: o Capítulo 1 apresenta a contextua-

lização do curso e o histórico da UNIPAMPA (Seção 1.1) e do curso de Engenharia de

Computação (Seção 1.2); apresenta ainda a justificativa de implantação do curso frente

à realidade da região onde se insere (Seção 1.3) e a legislação que dá suporte à sua im-

plantação (Seção 1.5). O Capítulo 2 descreve a organização didático-pedagógica do curso

com ênfase na concepção do curso (Seção 2.1), nos seus objetivos (Seção 2.1.1), no perfil

do egresso que se pretende formar (Seção 2.1.2) e nos dados do curso (Seção 2.2) – es-

pecificamente das estruturas de administração adadêmica (Seção 2.2.1), nas informações

de funcionamento (Seção 2.2.1) e formas de ingresso (Seção 2.2.3) –, na organização cur-

ricular (Seção 2.3) – integralização curricular (Seção 2.3.1), metodologias de avaliação

(Seção 2.3.2), matriz curricular (Seção 2.3.3) e, particularmente importantes neste pro-

cesso, nas regras de transição e aproveitamento (Seção 2.3.4). O Capítulo 3 apresenta

as caracterizações referentes ao corpo docente (Seção 3.1), corpo discente ((Seção 3.2,

incluindo assistência estudantil) e infraestrutura (Seção 3.3). O Capítulo 4 mostra os di-

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ferentes aspectos de como a avaliação é conduzida, tanto do ponto de vista institucional

(Seção 4.1) como no âmbito do NDE e Comissão de Curso (Seção 4.2). Nos apêndices

do documento constam o conjunto das ementas dos componentes curriculares da matriz

(Apêndice A), as normativas referentes ao Trabalho de Conclusão de Curso (Apêndice B),

ao Estágio Obrigatório (Apêndice C), ao aproveitamento de Atividades Complementares

de Graduação (Apêndice D) e a norma para a matrícula em componentes curriculares sem

os pré-requisitos concluídos produzidas pela Comissão de Curso (Apêndice E).

Bagé, Novembro de 2016.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1.1 Campi da UNIPAMPA...................................................................................11Figura 1.2 Parque Científico e Tecnológico da Campanha .............................................16Figura 1.3 Histórico da procura no processo seletivo .....................................................17

Figura 2.1 Território conceitual ocupado pela Engenharia de Computação ...................31Figura 2.2 Distribuição percentual dos núcleos (DCN) ..................................................54

Figura 3.1 Campus Bagé.................................................................................................66

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LISTA DE TABELAS

Tabela 2.1 Créditos na modalidade semipresencial para os dez semestres do curso .....46Tabela 2.2 Matriz curricular ............................................................................................52Tabela 2.3 Lista de equivalências para fins de aproveitamento.......................................57

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

ACM Association for Computing Machinery

CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

CCA Comissão Central de Avaliação

CES Câmara de Educação Superior

CLA Comitê Local de Avaliação

CPA Comissão Própria de Avaliação

CNE Conselho Nacional de Educação

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

CONAES Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior

CONFEA Conselho Federal de Engenharia e Agronomia

CONSUNI Conselho Universitário da UNIPAMPA

COORDEG Coordenadoria de Desenvolvimento do Ensino de Graduação

CREA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia

DCN Diretrizes Curriculares Nacionais

EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

ENADE Exame Nacional de Desempenho de Estudantes

ENEM Exame Nacional do Ensino Médio

FEE Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser

GURI Gestão Unificada de Recursos Institucionais

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers

IES Instituição de Ensino Superior

IFES Instituição Federal de Ensino Superior

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IN Instrução Normativa

INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

LIBRAS Linguagem Brasileira de Sinais

MEC Ministério da Educação

NDE Núcleo Docente Estruturante

NInA Núcleo de Inclusão e Acessibilidade

NuDE Núcleo de Desenvolvimento Educacional

PDA Programa de Desenvolvimento Acadêmico

PDI Plano de Desenvolvimento Institucional

PIBIC Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica

PIBITI Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Tecnológica e Inovação

PL Projeto de Lei

PPC Projeto Pedagógico de Curso

PPI Projeto Pedagógico Institucional

PROBIC Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica

PROGRAD Pró-reitoria de Graduação

SBC Sociedade Brasileira de Computação

SERES Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior

SESu Secretaria de Educação Superior

SIE Sistema de Informação Educacional

SINAES Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

SIPPEE Sistema de Informação de Projetos de Pesquisa, Ensino e Extensão

SiSU Sistema de Seleção Unificada

UFPel Universidade Federal de Pelotas

UFSM Universidade Federal de Santa Maria

UNIPAMPA Universidade Federal do Pampa

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SUMÁRIO

1 CONTEXTUALIZAÇÃO...........................................................................................101.1 UNIPAMPA .............................................................................................................101.2 Engenharia de Computação...................................................................................151.3 Realidade regional ..................................................................................................201.4 Justificativa ..............................................................................................................211.5 Legislação.................................................................................................................252 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA.......................................................302.1 Concepção do curso ................................................................................................302.1.1 Objetivos ................................................................................................................312.1.2 Perfil do egresso.....................................................................................................322.2 Dados do curso ........................................................................................................332.2.1 Administração acadêmica ......................................................................................332.2.2 Funcionamento.......................................................................................................392.2.3 Formas de ingresso ................................................................................................402.3 Organização curricular ..........................................................................................412.3.1 Integralização curricular ........................................................................................412.3.2 Metodologias de ensino e avaliação.......................................................................472.3.3 Matriz curricular ....................................................................................................512.3.4 Regras de transição curricular e aproveitamento ...................................................552.3.5 Ementário...............................................................................................................582.3.6 Flexibilização curricular ........................................................................................583 RECURSOS.................................................................................................................603.1 Corpo docente..........................................................................................................603.2 Corpo discente.........................................................................................................613.3 Infraestrutura..........................................................................................................654 AVALIAÇÃO ...............................................................................................................694.1 Avaliação institucional ............................................................................................694.2 Avaliação do curso ..................................................................................................69REFERÊNCIAS.............................................................................................................71APÊNDICE A — EMENTÁRIO..................................................................................73APÊNDICE B — TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO............................129APÊNDICE C — ESTÁGIO OBRIGATÓRIO.........................................................156APÊNDICE D — ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE GRADUAÇÃO......169APÊNDICE E — NORMATIVA PARA QUEBRA DE PRÉ-REQUISITO...........175

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1 CONTEXTUALIZAÇÃO

1.1 UNIPAMPA

A Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) é uma das instituições federais

de ensino superior (IFES) construídas por meio do programa de expansão do ensino su-

perior ocorrido a partir da metade da primeira década do século XXI no Brasil e que teve

como foco a ampliação das vagas públicas do sistema federal de ensino superior, com

vistas ao desenvolvimento da pesquisa e da tecnologia no país. A instituição atende à

metade sul e à fronteira oeste do Rio Grande do Sul, região que concentra uma população

de 2,6 milhões de pessoas, distribuída por 103 municípios. Esta região é caracterizada

por uma economia de base agropecuária e está localizada majoritariamente na área de

divisa com o Uruguai e a Argentina, constituindo-se, portanto, em local privilegiado para

a implantação de projetos voltados para o Mercosul.

Em novembro de 2005 foi assinado, em Brasília, o contrato de cooperação téc-

nica entre o Ministério da Educação e as Universidades Federais de Pelotas (UFPEL) e

de Santa Maria (UFSM) para a implantação da Universidade Federal do Pampa. Até a

aprovação pelo Congresso Nacional do projeto de lei que institui a UNIPAMPA, os campi

previstos iniciaram suas atividades contando com o pleno apoio destas duas universida-

des. No período que antecedeu a aprovação da Lei, a UFPEL assumiu a responsabilidade

de instalação dos cursos em Bagé, Jaguarão, Santana do Livramento, Caçapava do Sul e

Dom Pedrito. Os outros municípios que sediaram os campi da, até então, futura Universi-

dade Federal do Pampa foram Uruguaiana, São Gabriel, São Borja, Itaqui e Alegrete, sob

responsabilidade da UFSM.

Assim, a UNIPAMPA nasceu com campi em dez municípios (Figura 1.1). O Pro-

jeto de Lei que tratou da implantação da UNIPAMPA (PL no 7.204/2006), com tutoria da

UFPEL e UFSM, definiu que todas as ações destinadas à criação da UNIPAMPA, em seus

respectivos campi, seriam regidas pelas normas da UFPEL e UFSM, conforme o Campus.

A Lei no 11.640, de 11 de janeiro de 2008, instituiu de fato a Fundação Univer-

sidade Federal do Pampa, passando esta a possuir uma estrutura administrativa própria.

A sede da reitoria da UNIPAMPA está localizada na cidade de Bagé, a partir de onde

os órgãos de base são administrados, conforme Estatuto aprovado por meio da Portaria

UNIPAMPA no 373, de 03 de junho de 2009. O Estatuto define que as Unidades Uni-

versitárias da UNIPAMPA são designadas como Campus, sendo este o órgão de base

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Figura 1.1: Campi da UNIPAMPA

Fonte: Projeto Institucional UNIPAMPA, 2009.

constitutivo da estrutura multicampi da Universidade. Cada Campus, subordinado nor-

mativamente às resoluções do Conselho Universitário (CONSUNI), é responsável pela

sua organização administrativa e didático-científica, sendo dotado de servidores docen-

tes e técnico-administrativos em educação, com a responsabilidade de realizar a gestão

do Ensino, da Pesquisa e da Extensão, enquanto que a gestão da Inovação se diferencia

das demais por ser centralizada no Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) institucional.

As Unidades Universitárias da UNIPAMPA são, portanto: Campus Alegrete, Campus

Bagé, Campus Caçapava do Sul, Campus Dom Pedrito, Campus Itaqui, Campus Jagua-

rão, Campus Santana do Livramento, Campus São Borja, Campus São Gabriel e Campus

Uruguaiana. Em 2016 são ofertados, em todos os 10 (dez) campi, 63 cursos de graduação

(17 licenciaturas, 41 bacharelados e 5 cursos superiores de tecnologia), 15 mestrados e

3 doutorados. No total, o corpo discente é composto de 10.036 alunos de graduação e

398 alunos de pós-graduação. Para atendimento de todas as atividades relativas a ensino,

pesquisa e extensão, a Universidade conta com 831 docentes permanentes e 83 substitutos

e 855 servidores técnico-administrativos.

O primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UNIPAMPA foi pu-

blicado em 16 de Agosto de 2009, tendo sido construído a partir da escuta da comu-

nidade acadêmica, pela então Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Ava-

liação (PROPLAN) e denominado Projeto Institucional. O processo de construção do

primeiro PDI foi concomitante à elaboração do Estatuto da Universidade. Nesse docu-

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mento, estabelecia-se a Missão da Universidade, construída coletivamente no segundo

Seminário de Formação Pedagógica da UNIPAMPA, realizado no Campus Santana do

Livramento entre os dias 17 e 19 de Fevereiro 2009. Nesse encontro, foi definido que

“A Universidade Federal do Pampa, como instituição social comprometida com a ética,

fundada em liberdade, respeito à diferença e solidariedade, assume a missão de promover

a educação superior de qualidade, com vistas à formação de sujeitos comprometidos e

capacitados a atuarem em prol do desenvolvimento sustentável da região e do país”. A

visão institucional, ainda no primeiro PDI, é “constituir-se como instituição acadêmica

de reconhecida excelência, integrada e comprometida com o desenvolvimento sustentável

da região e do país”. O segundo PDI da Instituição foi aprovado pelo Conselho Uni-

versitário por meio da Resolução no 71, de 27 de fevereiro de 2014, com vigência de 5

(cinco) anos. O documento foi construído coletivamente por meio de consultas online e

presenciais à comunidade acadêmica e à gestão universitária. Nesse documento, a Missão

é apresentada: “A UNIPAMPA, através da integração entre ensino, pesquisa e extensão,

assume a missão de promover a educação superior de qualidade, com vistas à formação

de sujeitos comprometidos e capacitados a atuarem em prol do desenvolvimento regional,

nacional e internacional” e a Visão: “A UNIPAMPA busca constituir-se como instituição

acadêmica de reconhecida excelência, integrada e comprometida com o desenvolvimento

e principalmente com a formação de agentes para atuar em prol da região, do país e do

mundo”. Também apresenta os valores institucionais: ética, liberdade, respeito à dife-

rença, solidariedade, transparência pública, excelência acadêmica e técnico-científica e

democracia.

O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) – parte integrante do PDI em vigor –

é fundado, sem prejuízo da autonomia acadêmica, no projeto de desenvolvimento regi-

onal estabelecido pela Lei de criação da Universidade, com atenção à sua realidade de

inserção. As práticas acadêmicas devem estar em sintonia com a concepção de Univer-

sidade pública – com ações democráticas e em favor de uma sociedade justa e solidária

– de acordo com os seguintes princípios orientadores: (i) formação acadêmica, ética, re-

flexiva, propositiva e emancipatória, comprometida com o desenvolvimento humano em

condições de sustentabilidade; (ii) excelência acadêmica, caracterizada por uma sólida

formação científica e profissional, que tenha como balizador a indissociabilidade entre

o ensino, a pesquisa e a extensão, visando ao desenvolvimento da ciência, da criação e

difusão da cultura e de tecnologias ecologicamente corretas, socialmente justas e econo-

micamente viáveis, direcionando-se por estruturantes amplos e generalistas; e (iii) sentido

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público, manifesto por sua gestão democrática, gratuidade e intencionalidade da forma-

ção e da produção do conhecimento, orientado pelo compromisso com o desenvolvimento

regional para a construção de uma Nação justa e democrática (UNIPAMPA, 2014).

As políticas de ensino, descritas no PPI, expressam a intencionalidade de formação

que deve estar presente – ou ser buscada – em todos os currículos, a saber: (i) formação

cidadã, que atenda ao perfil do egresso participativo, responsável, crítico, criativo e com-

prometido com o desenvolvimento; (ii) educação compromissada com a articulação entre

os sistemas de ensino e seus níveis: educação básica e educação superior; (iii) qualidade

acadêmica, traduzida na coerência, na estruturação dos currículos, nas práticas pedagógi-

cas, na avaliação e no conhecimento pautado na ética e compromissado com os interesses

públicos; (iv) universalidade de conhecimentos, valorizando a multiplicidade de saberes

e práticas; (v) inovação pedagógica, que reconhece formas alternativas de saberes e expe-

riências, objetividade e subjetividade, teoria e prática, cultura e natureza, gerando novos

conhecimentos usando novas práticas; (vi) equidade de condições para acesso e perma-

nência no âmbito da educação superior; (vii) consideração do discente como sujeito no

processo educativo; (viii) pluralidade de ideias e concepções pedagógicas; (ix) incorpo-

ração da pesquisa como princípio educativo, tomando-a como referência para o ensino

na graduação e na pós-graduação; (x) promoção institucional da mobilidade acadêmica

nacional e internacional, na forma de intercâmbios, estágios e programas de dupla titu-

lação; (xi) implementação de uma política linguística, na graduação e na pós-graduação,

que favoreça a inserção internacional.

As políticas de pesquisa afirmam que a pesquisa na instituição deve estar voltada

à geração de conhecimento, com ações pedagógicas que envolvam acadêmicos de gra-

duação e de pós-graduação, promovendo o ensino com pesquisa. Os currículos devem

promover a busca de alternativas para a solução de problemas, o estabelecimento de me-

tas, a criação e a aplicação de modelos e a redação e a difusão da pesquisa. As políticas

da extensão na UNIPAMPA colocam-na como assumindo o papel de promover a articu-

lação entre a universidade e a sociedade, seja no movimento de levar o conhecimento

até a sociedade, seja no de realimentar as práticas acadêmicas, revitalizando as práticas

de ensino e pesquisa, contribuindo tanto para a formação do profissional egresso como

pela geração de novas pesquisas, pela aproximação com novos objetos de estudo, promo-

vendo a interdisciplinaridade e assegurando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e

extensão.

Em 2016, ano em que o processo de implantação da UNIPAMPA completa 10

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anos, estão sendo atendidos aproximadamente treze mil alunos, superando a expectativa

prevista de doze mil em sua lei de criação, vinculados aos cursos de graduação e pós-

graduação.

O Campus Bagé, hoje amparado por um corpo de servidores composto por 151 do-

centes efetivos, 12 substitutos e 73 técnico-administrativos, faz o atendimento a 1623 dis-

centes na graduação e 72 na pós-graduação. Os cursos de graduação ofertados, nas áreas

de Engenharia e de Licenciatura, são: Engenharia de Alimentos, Engenharia de Computa-

ção, Engenharia de Energia, Engenharia de Produção, Engenharia Química, Licenciatura

em Física, Licenciatura em Matemática, Licenciatura em Química, Licenciatura em Le-

tras - Línguas Adicionais Inglês e Espanhol e Respectivas Literaturas, Licenciatura em

Letras - Português e Literaturas de Língua Portuguesa e Licenciatura em Música. Além

disso, no que diz respeito à formação específica em engenharia, cabe destacar a oferta

dos seguintes cursos por outros campi da UNIPAMPA: Engenharia Agrícola, Engenharia

Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia de Software e Engenharia

de Telecomunicações, no Campus Alegrete; Engenharia Ambiental e Sanitária, no Cam-

pus Caçapava do Sul; Engenharia Florestal, no campus São Gabriel; e Engenharia de

Agrimensura e Agronomia, no Campus Itaqui. Esta diversidade de cursos de engenharia

fomentou a criação do Fórum das Engenharias, com o apoio da Pró-reitoria de Graduação

da instituição, onde vários temas importantes foram discutidos e aprovados coletivamente

por professores dos cursos, coordenadores acadêmicos dos campi e representantes da rei-

toria, entre os quais se destacam ações integradoras como a proposta e adoção de normas

unificadas para Atividades Complementares de Graduação, Estágio Obrigatório e Traba-

lhos de Conclusão de Curso, as quais foram anexadas à norma acadêmica de graduação,

vigente desde 2011.

Em complemento ao ensino de graduação, o Campus Bagé – além de fomen-

tar a proposta e execução de projetos de pesquisa e extensão – tem realizado a oferta

de cursos de pós-graduação em ambos os níveis, lato e stricto sensu. Em particu-

lar, na área de Computação, com início em 2012 e conclusão em 2013, foi ofertado

o curso de Especialização em Sistemas Distribuídos com Ênfase em Banco de Dados

(http://cursos.unipampa.edu.br/cursos/pgsd), com dez concluintes. A oferta de cursos de

Mestrado no Campus também tem sido incrementada: desde 2011 funcionam os Mestra-

dos Profissionais em Ensino de Ciências e em Ensino de Línguas e, a partir de 2016, o

Campus Bagé passou a contatar com o curso de Mestrado Acadêmico Interdisciplinar em

Computação Aplicada, dentro do Programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada

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– PPGCAP (http://cursos.unipampa.edu.br/cursos/ppgcap), ofertado em parceria com a

EMBRAPA Pecuária Sul. O PPGCAP realizou seu primeiro processo seletivo em no-

vembro de 2016 e terá suas aulas iniciadas em março de 2017. Fazem parte do programa

4 (quatro) docentes do NDE do curso de Engenharia de Computação.

Como ambiente de incentivo à Inovação1, o Campus Bagé, em conjunto com o

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul), é o res-

ponsável pela implantação do Parque Científico e Tecnológico da Campanha (Figura 1.2),

o qual se soma às ações de implantação da Incubadora de Empresas do Campus Bagé e de

amparo para as iniciativas de Empresas Juniores. Cabe destacar também que o Campus

Bagé, enquanto representante da UNIPAMPA na região, passou a ser, em 2013, unidade

executora do Polo de Modernização e Inovação Tecnológica da Campanha, o qual con-

templa o desenvolvimento de projetos amparados pela Secretaria Estadual da Ciência,

Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (SCIT) do Governo do Estado do Rio Grande

do Sul, nas áreas de carboquímica, mineração, tecnologia agrícola, pecuária, agroindús-

tria, energia e meio ambiente. O termo aditivo que incluiu a UNIPAMPA como executora

também ampliou as áreas de atuação para contemplar tecnologia da informação, engenha-

ria química, engenharia de produção e física.

1.2 Engenharia de Computação

O curso Engenharia de Computação (originalmente denominado Engenharia Com-

putacional) realizou o seu primeiro vestibular no segundo semestre de 2006, com uma

oferta de 50 (cinquenta) vagas para o período noturno e, historicamente, a sua procura

tem sido significativamente superior à quantidade de vagas oferecidas. A Figura 1.3 apre-

senta a evolução da procura no curso nos diferentes processos seletivos de ingresso (dados

de 2010 e 2011 não puderam ser encontrados). Pode-se notar o aumento da procura em

2012, quando o Sistema de Seleção Unificada do Ministério da Educação (SiSU/MEC)

teve início. Com a adesão de mais IFES ao longo dos anos, e consequente regionalização

do processo de ingresso via SiSU, houve uma ligeira queda na procura; ainda assim, o

curso possui uma quantidade de candidatos muito superior à sua capacidade de absorver

alunos. Em todos os processos seletivos realizados (com exceção dos dois primeiros),

1Inovação: introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo e social que resulte emnovos produtos, serviços ou processos ou que compreenda a agregação de novas funcionalidades ou carac-terísticas a produto, serviço ou processo já existente que possa resultar em melhorias e em efetivo ganho dequalidade ou desempenho (Lei no 10.973/2004).

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Figura 1.2: Parque Científico e Tecnológico da Campanha

Fonte: UNIPAMPA, 2015

a Engenharia de Computação preencheu todas as vagas ofertadas. Estes dados demons-

tram a relevância da oferta de um curso de graduação com este perfil no Campus onde foi

concebido.

A concepção inicial do curso de Engenharia de Computação da UNIPAMPA foi

realizada pelos primeiros três professores do Campus Bagé concursados para atuar es-

pecificamente na área. Esse projeto teve como característica uma alta carga horária das

chamadas “disciplinas básicas” (disciplina é o termo com que a UFPEL designa os com-

ponentes curriculares de graduação e, em 2006, o curso de Engenharia de Computação

encontrava-se sob a tutela daquela Universidade), visto que a quantidade de docentes da

área de Computação, na época, era bastante limitada. A partir da entrada de mais do-

centes concursados (dois em 2007 e dois em 2008) as discussões a respeito do Projeto

Pedagógico de Curso (PPC) intensificaram-se.

Em 2010, o primeiro PPC foi concluído pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE),

na época composto por sete professores, a saber: Ana Paula Lüdtke Ferreira, Bruno Sil-

veira Neves, Carlos Michel Betemps, Cláudia Camerini Corrêa Pérez, Cristian Cechinel,

Leonardo Bidese de Pinho e Reginaldo da Nóbrega Tavares. Em janeiro de 2011, o curso

passou a funcionar em infraestrutura própria da universidade, no Bairro Malafaia, quando

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Figura 1.3: Histórico da procura no processo seletivo

Fonte: NDE

recebeu a visita da comissão de avaliação do INEP, designada como parte do ato regula-

tório de Reconhecimento do curso pelo MEC, no período entre 30/11/2011 a 03/12/2011,

resultando em relatório com atribuição do conceito final 4 (máximo 5). No ano seguinte,

ocorreu a formatura da primeira turma de Bacharéis e Bacharelas em Engenharia de Com-

putação, concluintes de 2011/2. Até a presente data, o curso tem 38 egressos.

Posteriormente, em 2013, o curso foi formalmente reconhecido pela Secretaria de

Regulação e Supervisão da Educação Superior (SERES) do MEC, por meio da Portaria no

618, de 21/11/2013, publicada no Diário Oficial da União no 227, Seção 1, pág. 30-31, de

22/11/2015, com a autorização para manutenção da oferta de 50 vagas anuais. Em 2014

o curso foi classificado pelo Guia do Estudante Abril – publicação anual do grupo Abril

que, mediante avaliação de docentes do ensino superior, classifica os cursos de graduação

brasileiros – entre os melhores cursos de Engenharia de Computação do Brasil, com 4

estrelas (máximo de 5).

Mais recentemente, em 2015, o curso passou a contar com registro no Conselho

Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (CREA-RS), permitindo

que os egressos interessados atuem profissionalmente como Engenheiros. Note-se que a

profissão de Engenheiro é regulamentada no país e certas atribuições são exclusivas dos

egressos desses cursos; as profissões relacionadas à área de Computação, contudo, não

são regulamentadas, o que permite o livre exercício profissional. Desta forma, é escolha

do egresso o registro no órgão profissional da Engenharia, sendo dispensável para grande

parte das atividades profissionais que podem ser exercidas pelos egressos. A divulgação

das notas do ENADE 2014 estabeleceu o Conceito Preliminar de Curso (CPC) do curso

em 3 (três) e a renovação de reconhecimento do curso foi emitida, por meio da Portaria

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no 1.094, de 24 de Dezembro de 2015, publicada no Diário Oficial da União no 249, de

30/12/2015, Seção 1, pág. 55-65.

Ao longo dos 10 anos de existência do curso, diversas alterações pontuais foram

realizadas no currículo do curso. A primeira revisão foi feita já em julho de 2010 e as

seguintes alterações foram efetivadas no currículo:

• Introdução da menção à “Linha de Formação em Sistemas Embarcados”, permi-

tida em função da divulgação pelo MEC do documento sobre as novas diretrizes

curriculares de cursos de bacharelado e licenciatura.

• Alteração de detalhes sobre as áreas alocadas para os laboratórios específicos da

área de computação na infraestrutura futura prevista na sede definitiva.

• Inversão dos componentes “Sistemas Operacionais” e “Probabilidade e Estatística”,

sendo que a primeira foi adiada para o 5o Semestre e a segunda antecipada para o

4o Semestre.

• Incorporação ao texto do PPC de características gerais e da norma específica dos

Trabalhos de Conclusão de Curso.

• Inclusão na ementa de Introdução à Engenharia de Computação do tópico “Ética na

profissão de Engenharia de Computação e a relação entre computação e sociedade”,

o qual era anteriormente elencado apenas no conteúdo programático.

A segunda revisão do PPC ocorreu em janeiro de 2015. Esta revisão não foi levada

à aprovação no CONSUNI, visto não ser exigido pelos processos internos da PROGRAD,

à época. As alterações efetivadas foram as seguintes:

• Ajuste de pré-requisitos em componentes curriculares, como segue:

• Retirado o pré-requisito Laboratório de Programação I do componente curri-

cular Laboratório de Programação II, mantendo como pré-requisito somente

Estruturas de Dados.

• Retirado o pré-requisito Cálculo II do componente curricular Processamento

Digital de Sinais, inserindo, em seu lugar, o pré-requisito Equações Diferen-

ciais.

• Retirado o pré-requisito Lógica para Computação do componente curricular

Teoria da Computação, inserindo o pré-requisito Algoritmos e Programação.

• Inserido do componente curricular Engenharia de Software como pré-requisito de

Projeto de Pesquisa em Engenharia de Computação.

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• Atualizados os nomes da reitora, do vice-reitor, da pró-reitora de graduação e coor-

denadores na folha de rosto.

• Atualizada a composição do Núcleo Docente Estruturante.

• Pequenas alterações textuais no histórico da UNIPAMPA, histórico do curso e in-

fraestrutura.

A terceira revisão, da qual trata esse processo de alteração curricular, foi finalizada

em junho de 2016. O fluxo de análise do PPC agora será completo, visto tratar-se de

mudança substancial no currículo, em acordo com as orientações vigentes da Pró-reitoria

de Graduação. Em particular, as seguintes alterações foram concebidas e traduzidas neste

projeto de curso:

• Flexibilização do percurso de formação, incluindo espaços na matriz curricular para

componentes curriculares complementares de graduação.

• Revisão da matriz curricular, incluindo a remodelação e/ou reposicionamento de

componentes curriculares obrigatórios, buscando reduzir os índices de evasão e re-

tenção e amplificar as oportunidades de formação para o desenvolvimento das com-

petências necessárias aos Engenheiros de Computação, aprimorando a relação entre

o perfil almejado para os egressos e as oportunidades e necessidades do mercado

de trabalho e da pós-graduação, tendo como horizonte o Plano de Desenvolvimento

Institucional para o período 2014-2018.

• Regulamentação de aspectos acadêmicos de competência da Comissão de Curso,

incluindo como novos anexos os critérios para (i) concessão de Láurea Acadê-

mica, (ii) autorização para matrícula em componente curricular com falta de pré-

requisitos e (iii) regras de utilização de laboratórios específicos sob responsabili-

dade da área de computação.

• Revisão e adequação do projeto do pedagógico à legislação vigente, conforme ori-

entações da então Coordenadoria de Desenvolvimento do Ensino de Graduação

(COORDEG) da PROGRAD, bem como em relação aos apontamentos do INEP

resultantes da visita de reconhecimento do curso.

• Incorporação de aspectos decorrentes do Marco Legal da Ciência, Tecnologia e

Inovação, sobretudo no que se refere às ações de formação de recursos humanos em

empreendedorismo, gestão da inovação, transferência de tecnologia e propriedade

intelectual.

• Alterações textuais no histórico da UNIPAMPA, histórico do Campus Bagé, do

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curso e da infraestrutura disponível.

1.3 Realidade regional

O Campus Bagé da UNIPAMPA está situado na cidade de Bagé, localizado na

região da Campanha gaúcha, que fica na chamada “metade sul” do Rio Grande do Sul.

Esta área do sul do estado é uma região que concentra uma população de 2,6 milhões de

pessoas, distribuída por 103 municípios, localizada na área de divisa com o Uruguai e a

Argentina. A metade sul do Estado caracteriza-se por uma economia de base agropecuá-

ria, com destaque para as culturas do arroz, da soja e do trigo e a pecuária (bovinocultura

e ovinocultura) de corte.

A cidade de Bagé, localizada 380 km a sudoeste de Porto Alegre e a 60 km da

fronteira com o Uruguai, distribuída em um território de 4.095,55 km2, tem população

de 116.794 habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE), a partir do Censo 2010. Os indicadores econômicos e sociais da cidade de Bagé

estão abaixo da média das cidades do Rio Grande do Sul. O índice de analfabetismo é de

4,9% (maior na população parda e indígena acima dos 45 anos de idade) e o IDH em 2010

era 0,740. O rendimento mensal domiciliar nominal tem valor médio de R$ 2.587,75 em

domicílios urbanos, enquanto que o rendimento mediano per capita, é de cerca de R$

511,00 – muito abaixo, portanto, do valor do salário mínimo nacional na época. Com

relação aos dados econômicos, o PIB de Bagé totalizava R$ 1.062.306.000,00, sendo

96.139.000 provindos da Agropecuária, 149.686.000 da Indústria e 816.481.000 do setor

de Serviços. Em comparação com o PIB do Rio Grande do Sul, Bagé contribuía com

1% da produção Agropecuária e de Serviços e somente 0,4% da produção industrial.

Esses indicadores mostram que as condições econômicas e sociais podem ser bastante

melhoradas e a UNIPAMPA não se exime do papel de catalisador de parte significativa

dos processos de mudança.

Estudos apontam para a existência, na metade sul do Rio Grande do Sul, de uma

situação de subdesenvolvimento, diretamente correlacionada com a crise da pecuária e da

orizicultura, que sofrem com as políticas macroeconômicas ligadas à abertura da econo-

mia e com as pressões por ampliação da competitividade. Esse processo faz com que a

região venha apresentando desempenhos inferiores à média estadual quando analisados

indicadores como PIB e renda per capita. A realidade, conforme mensurada pelos indica-

dores apresentados, pode ser transformada por meio de ações de qualificação na formação

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de pessoas, do ensino fundamental ao ensino superior. Essa qualificação permitirá a Bagé

readequar e converter seu papel na produção de bens e serviços, com ajuda da Univer-

sidade, por meio do desenvolvimento regional, da fixação de pessoas e da conversão da

economia.

Ainda segundo os dados do Censo do IBGE existiam na cidade de Bagé, em 2010,

2.404 alunos matriculados na pré-escola, 18.039 alunos cursando o Ensino Fundamen-

tal e 5.480 matriculados no Ensino Médio. Juntamente com os municípios próximos,

caso o contingente total de egressos do Ensino Médio desejem cursar o ensino superior,

temos localmente justificativa para abertura de vagas em cursos superiores no Campus

Bagé. Ademais, o ingresso no ensino superior público via SiSU (Sistema de Seleção

Unificada) trouxe a possibilidade de que interessados participem do processo seletivo de

Universidades em qualquer lugar do país, sem custos de transporte e estadia, bastando

para isso apenas participarem do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), realizado

anualmente em todas as cidades do país. Sendo assim, a qualidade dos cursos passa a

dominar o interesse dos futuros universitários e não somente a localização geográfica

do mesmo. Embora inicialmente o SiSU tenha promovido uma acentuada mobilidade

de estudantes em todo o território nacional, nos últimos anos passou-se a experimentar

uma relativa regionalização dos mesmos. O número de estudantes do RS na UNIPAMPA

cresceu proporcionalmente, mas ainda se manteve uma proporção de cerca de 25% de

estudantes vindos de fora. Os cursos de graduação da UNIPAMPA hoje, portanto, não

visam somente atender aos egressos do Ensino Médio da sua região mais próxima de in-

fluência; visam atender quaisquer interessados em participar do projeto de Universidade

que consta em sua Lei de Criação e em seu Plano de Desenvolvimento Institucional.

1.4 Justificativa

A UNIPAMPA surgiu de uma demanda regional: em decorrência de uma eco-

nomia debilitada e com dificuldades de inserção no contexto econômico, os diferentes

municípios da região do Pampa, por meio de suas populações e de suas representações

políticas, articularam-se para a criação dessa Universidade, que se apresenta com ca-

racterística multicampi, como uma estratégia para fomentar o desenvolvimento da sua

região de localização. Neste contexto, o curso de Engenharia de Computação do Cam-

pus Bagé, em sintonia com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) referente ao

período 2014-2018, tem contribuído com o desenvolvimento regional formando pessoal

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capacitado para a construção, implementação e manutenção de componentes de software

e hardware de sistemas computacionais e de equipamentos controlados por computador e

fomentando a criação de novos empreendimentos na área tecnológica, em particular por

meio da formação de profissionais capazes de identificar e resolver problemas de forma

autônoma a partir da aplicação de competências adquiridas em práticas de Ensino, Pes-

quisa, Extensão e Inovação.

A área de Engenharia é ampla e atende uma vasta gama de soluções para proble-

mas nas áreas de tecnologia em produtos, processos e serviços. O documento intitulado

“Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura” – que

foi uma iniciativa do MEC para a padronização do nome dos cursos de bacharelado e

licenciatura, a exemplo do que foi feito com os cursos superiores de tecnologia – lista

26 (vinte e seis) nomenclaturas distintas para cursos dessa área, mesmo tendo deixado de

fora cursos hoje existentes cujo perfil não pode ser adequado a nenhuma denominação

lá constante(MEC/SESu, 2010). O propósito desse documento foi sistematizar a nomen-

clatura da oferta de cursos de graduação no Brasil, com vistas ao Exame Nacional de

Desempenho dos Estudantes (ENADE) e demais dispositivos da Lei do SINAES; este do-

cumento, contudo, não foi transformado em Resolução pelo CNE e hoje é visto como um

balizador de nomenclaturas, implementadas no sistema e-MEC. Entende-se e justifica-se

a necessidade de avaliação dos cursos de graduação no Brasil; por outro lado, a existência

de um número fixo de nomes de curso é incompatível com a dinâmica da evolução do

conhecimento e dos problemas que a Engenharia visa resolver. Essa dinâmica é reco-

nhecida também pelo sistema profissional, representado pelo CONFEA/CREA, que em

sua Resolução no 1.073, de 19 de abril de 2016, estabelece que a atividade profissional

será determinada por um conjunto de atribuições recebidas de acordo com sua formação

e não mais pela designação do profissional como egresso de um curso com determinada

nomenclatura. Desta forma, a formação de um Engenheiro é entendida como um processo

continuado e constante, que ocorre durante toda a sua vida profissional.

A abrangência de temas tratados pela Engenharia por si já identifica a incapa-

cidade de um problema ser resolvido sob somente um ponto de vista. Problemas reais

são sempre interdisciplinares, visto que nenhuma solução pode ser completa sem a visão

de diferentes profissionais do seu lugar de conhecimento. Novas áreas interdisciplinares

(como agroinformática, biotecnologia, bioinformática, ciência de dados, energias limpas,

produção agrícola etc.) surgem o tempo todo e necessitam de profissionais com formação

também interdisciplinar.

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Cursos de graduação, por outro lado, possuem duração limitada. Esse fato não

chega a caracterizar um problema, visto que hoje se entende que a formação de um pro-

fissional é um processo contínuo que permanece ativo durante toda a sua vida e não mais

como um agrupamento de conteúdos desenvolvidos em um período fixo, determinado e

(sobretudo) curto da vida de uma pessoa. Por outro lado, enfatiza-se que a formação de

graduação não precisa ser engessada em um conjunto de conteúdos obrigatórios, vistos

em sala de aula, não permitindo nenhum tipo de formação de acordo com as aptidões e os

interesses dos alunos. Um currículo de graduação, para atender as necessidades correntes

do mundo moderno e globalizado em que nos situamos, precisa ser flexível e atender aos

interesses da Instituição na qual se desenvolve, dos alunos que a ele se vinculam e da

sociedade que espera resultados dos processos de formação de uma Universidade pública.

A flexibilização dos currículos de graduação vem sendo proposta nas Instituições

de Ensino Superior (IES) desde a implantação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Edu-

cação Nacional (LDB – Lei n◦ 9.394/1996), que elimina a noção de currículo mínimo e

molda uma nova visão da educação superior. No PDI da UNIPAMPA, esta é uma pro-

posta recorrente, como forma de qualificação dos currículos, diversificação da formação

dos egressos, garantia do acesso e permanência e como forma de inclusão da extensão dos

programas de graduação. Contudo, tanto nos cursos de bacharelado quanto nos cursos su-

periores de tecnologia (onde sua própria definição menciona a possibilidade do aluno

“escolher sua própria carreira”), este caminho é raramente seguido, seja pelas caracterís-

ticas das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) próprias, por razões históricas ou de

conveniência. O curso de Engenharia de Computação da UNIPAMPA, por razões his-

tóricas, é integralizado majoritariamente via componentes curriculares obrigatórios, com

poucos deles contando com uma carga significativa de atividades que promovam o diálogo

interdisciplinar, tampouco explorando o potencial de processos de ensino-aprendizagem

planejados de forma a ocorrer fora dos “muros” da Universidade. Atividades de exten-

são fazem parte da proposta curricular somente via atividades complementares. Nesta

situação, todos os alunos cumprem praticamente as mesmas atividades, e nos mesmos

tempos.

Nos dias atuais, é inconcebível continuar a oferecer um curso de graduação li-

gado à área tecnológica nos mesmos moldes fechados de currículo obrigatório, com es-

trutura disciplinar tradicional e sem qualquer interação com o contexto de oferta do curso.

Existem diversas carreiras possíveis tanto dentro da área de Engenharia em geral como

da Engenharia de Computação em particular. Adicionalmente, o compromisso da UNI-

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PAMPA com o desenvolvimento regional, expresso tanto na sua Lei de criação quanto em

seu PDI, faz com que a graduação tenha um compromisso adicional: formar alunos com

determinado conjunto de competências, mas inseridos nas questões relevantes de Enge-

nharia existentes hoje no Brasil e na região. Sendo assim, de maneira a refletir a ideia

de que uma carreira é construída a partir dos interesses dos alunos, levando em conta os

compromissos institucionais e as necessidades da sociedade, respeitando-se a formação

mínima que constitui um profissional da área de Engenharia e, particularmente, de Enge-

nharia de Computação, pretende-se instituir a proposta de base curricular presente neste

projeto. Apesar de ainda carregada de componentes curriculares obrigatórios, em função

das exigências da Resolução CNE/CES no 11/2002, que instituiu as DCN para os cursos

de graduação em Engenharia, esta nova proposta visa flexibilizar o currículo de forma a

que, mais que componentes curriculares complementares, esse espaço possa servir para

que atividades de Pesquisa, de Extensão e de Inovação possam ser “curricularizadas”. É

uma proposta que pode ser aprofundada, na medida em que a implantação do currículo se

tornar realidade.

O compromisso com o desenvolvimento regional – destaque em todo o texto do

PDI da UNIPAMPA – é foco também dessa concepção de curso. Historicamente relevante

do ponto de vista da formação histórica do Brasil, a região sul do estado do RS veio pau-

latinamente perdendo espaço no cenário econômico nacional. O agronegócio migrou, nas

últimas décadas, para regiões mais próximas dos grandes centros de consumo brasileiros,

fazendo com que a região do centro-oeste do Brasil tenha se desenvolvido significativa-

mente mais do que o RS. Nessa conjuntura, tem-se hoje uma produção voltada ao setor

primário e de serviços, que não agrega valor produtivo ao que é aqui desenvolvido. A

região apresenta, entretanto, vários fatores que indicam potencialidades para diversifica-

ção de sua base econômica, entre os quais ganham relevância: a posição privilegiada em

relação ao MERCOSUL; o desenvolvimento e ampliação do porto de Rio Grande; a abun-

dância de solo de boa qualidade; os exemplos de excelência na produção agropecuária;

as reservas minerais e a existência de importantes instituições de ensino e pesquisa. Em

termos mais específicos, destacam-se aqueles potenciais relativos à indústria cerâmica,

cadeia integrada de carnes, vitivinicultura, extrativismo mineral, cultivo do arroz e da

soja, silvicultura, fruticultura, alta capacidade de armazenagem, turismo, entre outros.

A capacidade da Engenharia agregar valor aos meios de produção já existentes

na região é indiscutível. Contudo, ainda é possível fazer a região crescer pela conversão

da economia, majoritariamente de base agrícola, para uma base industrial e tecnológica.

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A indústria da tecnologia hoje é menos dependente de instrumentos e materiais e muito

mais dependente do capital humano. A ubiquidade dos equipamentos computacionais e

eletroeletrônicos em geral faz com que a tecnologia hoje seja parte de virtualmente to-

das as áreas da atividade humana. Sendo assim, a área de Engenharia de Computação

pode vir a contribuir em situações ainda nem ao menos vislumbradas. E as Universida-

des têm grande papel nesse desenvolvimento, pois são os locais onde, por excelência, o

conhecimento é desenvolvido. A UNIPAMPA, de maneira especial, com seus cursos de

graduação e com o seu corpo docente e técnico-administrativo em educação qualificado,

pode ser o agente transformador dessa realidade, em parceria com seus estudantes, que

serão os futuros empreendedores da região.

1.5 Legislação

O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Computação orienta-se pela pre-

missa de indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão para a formação de seus

discentes, bem como pelas legislações que regulamentam o funcionamento de cursos de

graduação em Engenharia e o exercício da profissão de engenheiro, pelas recomendações

indicadas pelos órgãos e sociedades representativas dos profissionais da área de compu-

tação e pelo mecanismo de avaliação de cursos instituído pelo Ministério da Educação.

No que se refere à legislação específica ao exercício da Engenharia foram respeitadas as

seguintes leis, resoluções, normativas e pareceres:

Legislação educacional brasileira

1. Lei no 9.394, de 20 de Dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases

da educação nacional.

2. Lei no 12.796, de 4 de abril de 2013, que ltera a Lei no 9.394, de 20 de dezem-

bro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para

dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar outras providên-

cias.

3. Lei no 10.639/2003, que altera a Lei no 9.394/1996, a qual estabelece as dire-

trizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede

de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”,

e dá outras providências.

4. Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema Nacional de

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Avaliação da Educação Superior (SINAES).

5. Lei no 9.795/1999, que dispõe sobre a educação ambiental, instituindo a Po-

lítica Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências; Decreto no

4.281/2002, que regulamenta a Lei no 9.795/1999 e Resolução no 02/2012,

que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambien-

tal.

6. Lei no 11.645/2008, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacio-

nal, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da

temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

7. Parecer CNE/CP no 03/2004, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacio-

nais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História

e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Resolução CNE/CP no 01/2004, que

institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações

Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Afri-

cana.

8. Parecer CNE/CP no 08/2012 e a Resolução no 01/2012, que estabelecem as

Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.

9. Nota Técnica MEC no 24/2015, a qual apresenta a dimensão de gênero e ori-

entação sexual nos planos de educação.

Legislação de cursos de graduação

1. Lei no 11.788/2008, que estabelece as normas para realização de estágios de

estudantes.

2. Resolução CNE/CES no 2, de 18 de junho de 2007, que dispõe sobre carga ho-

rária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos

de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

3. Portaria MEC no 4.059, de 10 de Dezembro de 2004, que organiza a oferta de

disciplinas integrantes de currículos de graduação na modalidade semipresen-

cial.

4. Portaria MEC no 1.134, de 10 de outubro de 2016, que revoga a Portaria MEC

no 4.059, de 10 de dezembro de 2004, e estabelece nova redação para o tema.

5. Decreto no 5.626/2005, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LI-

BRAS.

6. Resolução CONAES no 01/2010 , que normatiza o Núcleo Docente Estrutu-

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rante.

7. Resolução CONSUNI no 97/2015, a qual normatiza o NDE na UNIPAMPA.

Formação em Engenharia

1. Resolução CNE/CES no 11, de 11 de março de 2002, que institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais dos cursos de graduação em Engenharia.

2. Parecer CNE/CES no 1.362, de 12 de dezembro de 2001, que propõe as dire-

trizes curriculares nacionais dos Cursos de Engenharia, bacharelado.

3. Lei no 5.194, de 24 de Dezembro de 1966, que regula o exercício das profis-

sões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providên-

cias.

4. Resolução no 1.073, de 19 de abril de 2016, que regulamenta a atribuição de

títulos, atividades, competências e campos de atuação profissionais aos pro-

fissionais registrados no Sistema CONFEA/CREA para efeito de fiscalização

do exercício profissional no âmbito da Engenharia e da Agronomia.

5. Resolução CONSUNI no 20/2010, que dispõe sobre a realização dos estágios

destinados a estudantes regularmente matriculados na Universidade Federal

do Pampa e sobre os estágios realizados no âmbito desta Instituição.

Outras referências normativas

1. Lei no 11.640/2008, que cria a Fundação Universidade Federal do Pampa.

2. Lei no 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá

outras providências.

3. Resolução CONSUNI no 71/2014, que aprova o Plano de Desenvolvimento

Institucional (2014-2018).

4. Resolução CONSUNI no 05/2010, que aprova o Regimento Geral da UNI-

PAMPA, alterado pela Resolução 27/2011.

5. Resolução CONSUNI no 29, de 28 de Abril de 2011, que aprova as normas

básicas de graduação, controle e registro das atividades acadêmicas.

Além das leis e resoluções que regulamentam o exercício da profissão de enge-

nheiro, os cursos das áreas de computação também procuram trabalhar de acordo com

as diretrizes dos órgãos e sociedades representativas de suas áreas de atuação. Dentre as

principais sociedades existentes, podemos citar a ACM (Association for Computing Ma-

chinery), fundada em 1947 nos EUA, e o IEEE (Institute of Electrical and Electronics

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Engineers), fundado em 1963 também nos EUA, como referências acadêmicas internaci-

onais, e a SBC (Sociedade Brasileira de Computação), que é a principal entidade repre-

sentativa dos profissionais da computação no Brasil. Dentro desse contexto, os conteúdos

abordados no currículo original do curso de Engenharia de Computação da UNIPAMPA

também seguiram as recomendações encontradas nos currículos de referência elaborados

por essas organizações (ACM/AIS/IEEE-CS Joint Task Force for Computing Curricula,

2005; Sociedade Brasileira de Computação, 2005). Igualmente, é importante reforçar a

relação harmoniosa buscada entre o título acadêmico e o profissional, de tal forma que

o PPC do curso de Engenharia de Computação da UNIPAMPA também se ampara nas

normas do CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia).

Por fim, cabe destacar a influência da Portaria INEP no 146, de 4 de setembro de

2008, que trata do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), parte in-

tegrante do SINAES, e que tem como objetivo geral avaliar o desempenho dos estudantes

em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares, às habilida-

des e competências para a atualização permanente e aos conhecimentos sobre a realidade

brasileira, mundial e sobre outras áreas do conhecimento, na avaliação da proposta de

PPC feita em 2010. Em 2011 não houve prova específica da Engenharia de Computação

dentro da prova do Grupo II; esse fato forçou o curso a um novo enquadramento na área de

Ciência da Computação, o que acabou causando prejuízo aos alunos e aos cursos de En-

genharia de Computação de uma maneira geral. Em 2014 essa decisão foi reconsiderada

e a Portaria INEP no 245, de 02 de junho de 2014, publicada no Diário Oficial da União

em 04 de junho de 2014, estabeleceu os conteúdos das provas para a área. Considerando

a pertinência do ENADE como instrumento importante para a avaliação da qualidade dos

cursos e por este focar nos conteúdos considerados mais relevantes, a matriz curricular do

curso de Engenharia de Computação da UNIPAMPA foi revisada também no intuito de

atender aos tópicos abordados no exame, contextualizados conforme segue:

1. As áreas da Engenharia são divididas em grupos. A Engenharia de Computação

enquadra-se no Grupo II, junto com Engenharia de Comunicações, Engenharia de

Controle e Automação, Engenharia de Redes de Comunicação, Engenharia de Tele-

comunicações, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Eletrotéc-

nica, Engenharia Industrial Elétrica e Engenharia Mecatrônica.

2. No componente específico da área de Engenharia - Grupo II, a prova toma como re-

ferência o perfil do profissional expresso nas Diretrizes Curriculares Nacionais para

os cursos de Engenharia: engenheiro com formação generalista, humanista, crítica

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e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a

sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, conside-

rando os seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com

visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade. O compo-

nente específico da área de Engenharia - Grupo II, a prova toma como referencial

os conteúdos:

3. Núcleo de Conteúdos Básicos: metodologia científica e tecnológica; expressão grá-

fica; matemática e métodos numéricos; física; informática; eletricidade aplicada;

ciências e tecnologia dos materiais e química; fenômenos de transporte e mecânica

dos sólidos; administração e economia e ciências do ambiente.

4. Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes Específicos da Engenharia de Computa-

ção: linguagens formais, autômatos, compiladores e computabilidade; algoritmos

e estruturas de dados; fundamentos de programação e linguagens de programação;

engenharia de software, interação humano-computador e banco de dados; inteli-

gência artificial e computacional; computação gráfica e processamento de imagem;

ética, computador e sociedade; sistemas operacionais e arquitetura de computa-

dores; lógica, matemática discreta, probabilidade e estatística; teoria dos grafos,

pesquisa operacional e otimização; sistemas digitais e sistemas embarcados; circui-

tos elétricos e eletrônicos; análise e processamento de sinais; automação industrial

e controle de processos; redes de computadores, sistemas distribuídos e telecomu-

nicações.

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2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

2.1 Concepção do curso

O curso de Engenharia de Computação foi construído a partir do marco teórico-

conceitual dos cursos dessa área. Nesta Seção, a concepção seguida é apresentada, jun-

tamente com o histórico da evolução do currículo desde sua primeira apresentação, em

2006.

Eminentemente interdisciplinar, a Engenharia de Computação ocupa uma área da

interface entre a Engenharia Elétrica (Engenharias) e Ciência da Computação (Ciências

Exatas e da Terra). Como toda área interdisciplinar, possui objeto de estudo próprio, que

depende de conhecimentos dessas duas áreas e de suas relações. A Figura 2.1 apresenta

graficamente o território conceitual ocupado pela Engenharia de Computação. Nessa fi-

gura pode-se ver que a Engenharia de Computação apresenta como foco principal a es-

trutura e funcionamento dos dispositivos computacionais, tanto em termos de hardware

como de software. As áreas de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação fornecem

parte do suporte para o entendimento das questões envolvidas com os problemas que são

objeto de estudo da busca por soluções.

No que se refere aos conteúdos abordados ao longo da trajetória de formação, o

currículo do curso contempla as indicações e sugestões propostas pela ACM (Association

for Computing Machinery) e pelo IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineer)

no currículo de referência criado em conjunto por ambas as instituições (ACM/AIS/IEEE-

CS Joint Task Force for Computing Curricula, 2005). O currículo de referência da SBC

(Sociedade Brasileira de Computação, 2005), construído pela comunidade acadêmica da

área, por meio dos seus grupos de discussão também é atendido nos seus princípios.

Nesse sentido, o egresso do curso de Engenharia de Computação da UNIPAMPA – Cam-

pus Bagé possuirá uma formação simultaneamente abrangente e profunda (focada na in-

tegração teoria-prática e na solução de problemas) relacionada a conceitos das ciências

da Física e da Matemática, assim como da organização (hardware e dispositivos), da pro-

gramação de computadores e do desenvolvimento de algoritmos. Adicionalmente a essa

visão importante, mas mais tradicional dos currículos de referência, o curso busca tra-

balhar os conteúdos de Engenharia de Computação como uma área que provê soluções

para as demais Engenharias e para as demais áreas do conhecimento. Esse diferencial

é relevante, na medida em que o Brasil não é um país com uma indústria de hardware

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Figura 2.1: Território conceitual ocupado pela Engenharia de Computação

Fonte: traduzido de (ACM/AIS/IEEE-CS Joint Task Force for Computing Curricula, 2005)

desenvolvida (embora haja várias iniciativas a esse respeito). O foco do curso é o desen-

volvimento de capital humano para que todas as necessidades sociais e tecnológicas das

diversas áreas de conhecimento possam ser atendidas.

2.1.1 Objetivos

Em consonância e comprometido com o Plano de Desenvolvimento Institucional

da UNIPAMPA, o curso de Engenharia de Computação do Campus Bagé tem como obje-

tivo geral “a formação de Engenheiros de Computação capazes de atender e de interferir

nas demandas da sociedade e do mercado de trabalho das suas áreas de atuação, preocu-

pados em contribuir para com o desenvolvimento socioeconômico da região da metade

sul do Rio Grande do Sul e para com a melhoria das condições de qualidade de vida da

sua população, integrando-a as demais regiões do estado e do país”.

São, ainda, objetivos específicos do curso de Engenharia de Computação:

• Incentivar a criação e o fortalecimento de uma cultura de desenvolvimento de solu-

ções e serviços de computação na região da metade sul do Rio Grande do Sul.

• Fomentar a criação de um polo tecnológico de empresas de software e hardware

na região da metade sul do Rio Grande do Sul por meio da formação de profissio-

nais empreendedores e sintonizados com as oportunidades existentes nos diversos

segmentos.

• Produzir e transferir conhecimento técnico e científico para as organizações da re-

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gião por meio de parcerias e projetos de pesquisa e de extensão, ou que possibilitem

o desenvolvimento de produtos ou conhecimentos com apoio de instituições de ou-

tras regiões, que exaltem a capacidade produtiva dos profissionais da região.

• Formar profissionais capacitados para exercer a profissão de Engenheiro de Com-

putação, respeitadores dos princípios éticos e científicos que comandam a profissão,

conscientes da crescente aceleração das inovações tecnológicas e da necessidade de

contínua atualização profissional.

• Desenvolver pessoas conscientes do contexto social em que a engenharia de com-

putação é praticada, assim como os efeitos causados por projetos de engenharia na

sociedade.

2.1.2 Perfil do egresso

Conforme consta no seu PDI, a UNIPAMPA, como universidade pública, deve

proporcionar uma sólida formação acadêmica generalista e humanística aos seus egres-

sos. Essa perspectiva inclui a formação de sujeitos conscientes das exigências éticas e

da relevância histórica, pública e social dos conhecimentos; detentores de habilidades e

valores adquiridos na vida universitária e promovendo a inserção nos respectivos contex-

tos profissionais de forma autônoma, solidária, crítica, reflexiva e comprometida com o

desenvolvimento sustentável em âmbito local, regional e nacional; atuando com objetivo

de construção de uma sociedade justa e democrática.

Cabe a todos os cursos materializar, a partir da concepção e execução dos seus

projetos pedagógicos, o perfil de egresso almejado pela instituição. Por outro lado, cada

curso precisa particularizar as suas ações em virtude das especificidades da área do conhe-

cimento e das características do entorno onde está inserido. A primeira decisão conceitual

é o enquadramento da Engenharia de Computação como um curso de Engenharia, o que

evidencia em parte um perfil generalista intrínseco aos diferentes conhecimentos básicos

abordados. De acordo com a ACM, a Engenharia de Computação pode ser definida como

“uma área que incorpora a ciência e a tecnologia do projeto, da construção, da implemen-

tação e da manutenção dos componentes de software e hardware dos sistemas computa-

cionais modernos e dos equipamentos controlados por computador”. Essa área encampa

uma combinação de conteúdos referentes à Ciência da Computação e à Engenharia Elé-

trica, devendo conter uma gama abrangente de conceitos das ciências e da matemática

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abordados com profundidade.

Portanto, além de atender o perfil de egresso geral adotado pela UNIPAMPA, em

particular espera-se que o egresso do curso de Engenharia de Computação do Campus

Bagé seja capaz de:

• Modelar, simular e analisar sistemas e processos, empreendendo na identificação e

resolução de problemas técnicos de diferentes áreas de conhecimento e aplicação.

• Especificar, projetar, desenvolver, validar, implantar, integrar, modificar e manter

sistemas e dispositivos computacionais (software e hardware), de acordo com os

requisitos estipulados para os mesmos.

• Produzir e comunicar adequadamente trabalhos técnicos, na sua forma escrita ou

oral, para diferentes públicos e em diferentes níveis de abrangência e profundidade.

• Planejar e gerenciar projetos de natureza científica e tecnológica na área de Enge-

nharia de Computação, fazendo uso de metodologias de desenvolvimento, valida-

ção e gerenciamento adequadas, sendo capaz de avaliar prazos e custos.

• Atuar de forma autônoma, proativa, colaborativa e crítica no seu exercício profis-

sional, conhecendo os aspectos relacionados à evolução do conhecimento em sua

área de atuação e reconhecendo a necessidade de um aprendizado contínuo e vi-

talício, tendo a capacidade de engajar-se nesse aprendizado, mantendo-se a par do

estado-da-arte em sua área de atuação e projetando a sua evolução futura.

2.2 Dados do curso

2.2.1 Administração acadêmica

A administração acadêmica do curso é exercida por 3 (três) instâncias distintas,

com apoio dos demais setores acadêmicos e administrativos da Universidade, a saber:

Coordenação do Curso, Núcleo Docente Estruturante (NDE) e Comissão de Curso.

Ao Coordenador de Curso, em acordo com a Art. 105 do Regimento Geral da

UNIPAMPA (Resolução CONSUNI no 5/2010), compete executar as atividades necessá-

rias à consecução das finalidades e objetivos do Curso que coordena.

O primeiro coordenador do curso de Engenharia de Computação foi o Professor

Cristian Cechinel, também primeiro docente concursado do Campus Bagé para a área e

exerceu seu mandato em 2006/2. Depois deste, estiveram à frente da gestão do curso os

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seguintes docentes:

• 2007/1-2008/2: Coordenador eleito – Professor Carlos Michel Betemps.

• 2009/1-2009/1: Coordenador eleito em dez/2008 – Professor Cristian Cechinel.

• 2009/2-2009/2: Coordenador pro tempore – Professor Leonardo Bidese de Pinho.

• 2010/1-2010/2: Coordenador eleito em dez/2009 – Professor Leonardo Bidese de

Pinho.

• 2011/1-2012/2: Chapa eleita em dez/2010 – Professora Ana Paula Lüdtke Ferreira

(Coordenadora) e Professor Leonardo Bidese de Pinho (Substituto).

• 2013/1-2014/1: Chapa eleita em dez/2012 – Professor Sandro da Silva Camargo

(Coordenador) e Professora Ana Paula Lüdtke Ferreira (Substituta).

• 2014/2-2014/2: Coordenação pro tempore – Professor Carlos Michel Betemps (Co-

ordenador) e Professor Milton Heinen (Substituto).

• 2015/1-2016/2: Chapa eleita em dez/2014 – Professor Milton Roberto Heinen (Co-

ordenador) e Professor Fábio Luis Livi Ramos (Substituto).

• 2016/2: Coordenação pro tempore – Professor Érico Marcelo Hoff do Amaral (Co-

ordenador) e Professor Fábio Luis Livi Ramos (Substituto).

Para o biênio 2017-2018 estão concorrendo, em chapa única, o Professor Érico

Marcelo Hoff do Amaral (Coordenador) e a Professora Ana Paula Lüdtke Ferreira (Subs-

tituta). A chapa deverá ser eleita no final do ano de 2016 para tomada de posse em

fevereiro de 2017.

Atualmente, o Coordenador do Curso é o Prof. Érico Marcelo Hoff do Amaral,

Bacharel em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM,

2006), Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Maria

(UFSM, 2006) e Doutor em Informática na Educação pela Universidade Federal do Rio

Grande do Sul (UFRGS, 2015). Concursado para a área de Arquitetura de Computadores,

por meio de concurso público, Edital UNIPAMPA no 130 de 08/09/2011, com homolo-

gação por meio do Edital no 159 de 25/11/2011, publicado no DOU de 28/11/2011, e

nomeação realizada em 08/12/2011.

O curso de Engenharia de Computação possui uma estratégia de rodízio de co-

ordenadores de curso. No entendimento do NDE, todos os docentes devem passar pela

experiência de gestão acadêmica relacionada à coordenação de curso. Para apoio aos

novos coordenadores, o titular da coordenação em uma gestão entra como substituto da

próxima eleição. Dessa forma, o histórico do curso é preservado e existe apoio para as

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tarefas relacionadas à coordenação.

O NDE é composto pelos professores e professoras que fazem parte da Comissão

do Curso de Engenharia de Computação, concursados para atuar diretamente nos compo-

nentes curriculares profissionalizantes e específicos do curso, tendo como objetivo prin-

cipal trabalhar na concepção do projeto pedagógico do curso e no acompanhamento das

ações propostas como necessárias para a sua efetivação. Professores com afastamento

integral deixam de fazer parte do grupo, mas voltam a participar no seu retorno. Essa

estratégia garante a estabilidade e o critério de ingresso e saída do NDE.

O curso já teve, oficialmente, dois NDE anteriores, constituídos por portarias da

então reitora da UNIPAMPA, nomeadamente, a Portaria UNIPAMPA no 1420, de 24 de

Agosto de 2011 e a Portaria no 1464, de 30 de outubro de 2014. Com o ingresso de novos

docentes e retorno de docentes em afastamento para qualificação, foi solicitada emissão

de nova portaria de designação do NDE da Engenharia de Computação. Os docentes que

fazem parte deste grupo estão listados a seguir, com respectivas titulações:

• Ana Paula Lüdtke Ferreira (Doutora) – Licenciada em Engenharia Informática pela

Universidade Nova de Lisboa (UNL, 1993), Mestre em Ciência da Computação

pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS, 1996) e Doutora em

Ciência da Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS,

2015). Concursada para a área de Análise de Algoritmos e Teoria da Computação,

por meio de concurso público, Edital UNIPAMPA no 023/2008, com homologação

por meio do Edital no 30, de 26/06/2008, publicado no DOU no 122, de 27/06/2008,

Seção 3, pág. 93 e nomeação dada pela Portaria no 72, de 16 de julho de 2008,

publicada no DOU no 141, Seção 2, de 24/07/2008, pág. 25-27.

• Bruno Silveira Neves (Doutor) – Bacharel em Ciência da Computação pela Uni-

versidade Federal de Pelotas (2002), Mestre em Ciência da Computação pela Uni-

versidade Federal do Rio Grande do Sul (2005) e Doutor em Microeletrônica pela

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2015). Concursado na UNIPAMPA

para a áreas de Computação - Arquitetura e Organização de Computadores, por

meio de concurso público conforme Edital UFPel no. 003/2006, de 18/01/2006, e

com nomeação efetivada no Diário Oficial da União no 181, Seção 2, de 19/09/2006,

pág. 12.

• Érico Marcelo Hoff do Amaral (Doutor) – Bacharel em Ciência da Computação

pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, 2006), Mestre em Engenharia

de Produção pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, 2006) e Doutor em

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Informática na Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS,

2015). Concursado para a área de Arquitetura de Computadores, por meio de con-

curso público, Edital Unipampa no 130 de, 08/09/2011, com homologação por meio

do Edital no 159, de 25/11/2011, publicado no DOU de 28/11/2011, e nomeação

realizada em 08/12/2011.

• Fábio Luís Livi Ramos (Mestre) – Bacharel em Engenharia de Computação pela

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2007) e Mestre em Ciência da Com-

putação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2010). Atualmente em

doutoramento, iniciado em março de 2015, no programa de Pós-Graduação em

Computação (PPGC) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Concursado na UNIPAMPA para a área de Computação - Concepção e Teste

de Circuitos Integrados, por meio de concurso público Edital UNIPAMPA no

051/2014, de 31/03/2014, com homologação por meio do Edital no 168/2014, de

25/06/2014, publicado no DOU em 26/06/2014, e com nomeação efetivada no DOU

em 08/07/2014.

• Julio Saraçol Domingues Júnior (Mestre) – Bacharel em Ciência da Computação

pela Universidade Federal de Pelotas (2013) e Mestre em Ciência da Computação

pela Universidade Federal de Pelotas (2015). Atualmente em doutoramento, inici-

ado em março de 2016, no Programa de Pós-Graduação em Computação (PPGC) da

Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Concursado na UNIPAMPA para a área

de Computação - Concepção e Teste de Circuitos Integrados, por meio de concurso

público conforme Edital no 051/2014, de 31/03/2014, e com nomeação efetivada

no Diário Oficial da União no 33, Seção 2, de 19/03/2015, pág. 9.

• Leonardo Bidese de Pinho (Doutor) – Bacharel em Ciência da Computação pela

Universidade Católica de Pelotas (1999), Mestre (2002) e Doutor (2007) em En-

genharia de Sistemas e Computação pela COPPE - Universidade Federal do Rio

de Janeiro. Concursado na UNIPAMPA para a área de Redes de Computadores e

Arquitetura de Computadores, por meio de concurso público Edital UNIPAMPA

no 023/2008, de 30/04/2008, com homologação por meio do Edital no 030/2008

de 26/06/2008, publicado no DOU em 27/06/2008, e com nomeação efetivada no

DOU em 24/07/2008.

• Milton Roberto Heinen (Doutor) – Bacharel em Informática – habilitação em Aná-

lise de Sistemas pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS, 2002),

Mestre em Computação Aplicada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos

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(UNISINOS, 2007) e Doutor em Ciência da Computação pela Universidade Fede-

ral do Rio Grande do Sul (UFRGS, 2011). Concursado para a área de Algoritmos

e Programação, por concurso público, Edital UNIPAMPA no 204, de 24/09/2012,

com homologação por meio do Edital no 257, de 18/12/2012, publicado no DOU

de 19/12/2012, e nomeação realizada em 04/01/2013.

• Sandra Dutra Piovesan (Doutora) – Bacharel em Ciência da Computação pela Uni-

versidade de Cruz Alta (2006), graduação em Programa Especial de Graduação e

Formação de Professores pela Universidade Federal de Santa Maria, equivalente

a Licenciatura em Computação (2012), Mestrado em Informática pela Universi-

dade Federal de Santa Maria (2011) e Doutorado em Informática na Educação pela

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2015). Concursada para a área de

Algoritmos e Programação, por concurso público, Edital UNIPAMPA no 204, de

24/09/2012, com homologação por meio do Edital no 257 de 18/12/2012, publi-

cado no DOU de 19/12/2012, e nomeação realizada em 15/01/2013.

• Sandro da Silva Camargo (Doutor) – Bacharel em Informática pela Universidade

da Região da Campanha (1996), Mestre (2002) e Doutor (2010) em Ciência da

Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Concursado na

UNIPAMPA para a área de Programação Paralela, Concorrente e Distribuída, por

meio de concurso público, Edital UNIPAMPA no 107/2010, de 24/09/2010, com

homologação por meio do edital 160/2010, de 08/12/2010, publicado no DOU em

09/12/2008, e com nomeação efetivada no DOU em 05/11/2011.

A composição do NDE atende na íntegra à Resolução no 01/2010, do Conselho

Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), contendo 9 (nove) membros

(mínimo exigido de 5), 100% dos docentes com titulação obtida em programas de pós-

graduação stricto sensu (mínimo exigido de 60%), 100% dos membros com regime de

trabalho em tempo integral (mínimo exigido de 20%) e estratégia de renovação dos mem-

bros que garanta a continuidade das ações de implantação, acompanhamento e avaliação

do projeto pedagógico do curso.

São ainda membros do corpo permanente do curso de Engenharia de Computação,

concursados para esta área do conhecimento, os seguintes docentes:

• Carlos Michel Betemps (Mestre) – Bacharel em Informática pela Universidade Fe-

deral de Pelotas (2000) e Mestre em Ciência da Computação pela Universidade

Federal do Rio Grande do Sul (2003). Atualmente afastado para doutoramento, ini-

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ciado em março de 2016, no Programa de Pós-Graduação em Computação (PPGC)

da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Concursado na UNIPAMPA para a

área de Algoritmos, Programação e Estruturas de Dados, por meio de concurso

público conforme Edital UFPel no 003/2006, de 18/01/2006, e com nomeação efe-

tivada no Diário Oficial da União - Seção 2, Edição no 160 de 21/08/2006, Pág.

16.

• Gerson Alberto Leiria Nunes (Mestre) – Bacharel em Engenharia de Computação

pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG, 2004) e Mestre em Modelagem

Computacional pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG, 2012). Atual-

mente afastado para doutoramento, iniciado em março de 2016, no Programa de

Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio Grande

do Sul (UFRGS). Concursado para a área de Arquitetura e Organização de Com-

putadores, por meio de concurso público, Edital UNIPAMPA no 158/2013, de

30/08/2013, e com nomeação efetivada no Diário Oficial da União no 239, Seção 2,

de 10/12/2013, pág. 15.

O órgão colegiado e deliberativo máximo associado ao curso é a Comissão de

Curso. A Comissão de Curso – de acordo com o Art. 98 do Regimento Geral da UNI-

PAMPA – tem por finalidade viabilizar a construção e implementação do Projeto Pedagó-

gico de Curso, as alterações de currículo, a discussão sobre temas relacionados ao curso,

bem como planejar, executar e avaliar as respectivas atividades acadêmicas. Os docentes

que fazem parte da Comissão de Curso são aqueles que, nos últimos dois anos, ministra-

ram componentes curriculares para o curso de Engenharia de Computação. Isso garante

que todas as áreas de cobertura do curso possuam representação, voz e voto. Adicional-

mente, representantes dos discentes e dos Técnico-Administrativos em Educação (TAE)

também têm garantido seu espaço de fala e voto nas decisões do curso, por meio de re-

presentantes (titular e suplente) eleitos pelos seus pares.

O curso estabelece calendário de reuniões ordinárias mensais para o NDE e para

a Comissão de Curso. Em caso de necessidade, reuniões extraordinárias podem ser mar-

cadas. Em todas as reuniões são produzidas atas que são arquivadas com a assinatura de

todos os presentes.

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2.2.2 Funcionamento

Os dados resumidos de funcionamento do curso estão listados a seguir:

Denominação: Engenharia de Computação

Grau: Bacharelado

Titulação conferida: Bacharel/a em Engenharia de Computação

Duração: 10 (dez) semestres letivos

Tempo Mínimo 9 (nove) semestres letivos

Tempo Máximo: 20 (vinte) semestres letivos

Carga Horária Total: 3600 horas

Mínimo de créditos matriculados: 12

Máximo de créditos matriculados: 32

Turno: Noturno, com aulas aos sábados

Número de Vagas Oferecidas: 50 (cinquenta) anuais

Periodicidade: Semestral (matrícula por componente curricular)

Ato de Autorização: Portaria UNIPAMPA no 492, de 05/08/2009

Ato de Reconhecimento: Portaria MEC no 1.094, de 24/12/2015

CPC: 3 (2011), 3 (2014)

Unidade Acadêmica: Campus Bagé

Endereço: http://cursos.unipampa.edu.br/cursos/engenhariadecomputacao/

O currículo do curso atende à Resolução CNE/CES no 2/2007, tanto no que se

refere à carga horária mínima do curso (3600 horas) quanto ao tempo de integralização

(5 anos). A escolha pela construção de um currículo com exatamente a carga horária

mínima é intencional. A primeira razão é que entende-se a formação de um sujeito como

um processo contínuo e que a terminação de uma fase não é necessariamente a conclusão

do ciclo de formação deste indivíduo: a Universidade está organizada em formação de

graduação e pós-graduação para que os interesses e aptidões dos indivíduos os orientem

para que construam suas escolhas formativas; a experiência e a vivência no chamado

“mercado de trabalho”, seja qual for o papel do egresso neste ambiente, também são

formadoras tanto profissionais quanto humanas; dessa forma, a intenção do curso é dar a

melhor formação possível no menor período de tempo. A segunda razão é que o número

de docentes recebidos pelas IFES do MEC é função da duração do curso (dada em função

da carga horária mínima) e da relação existente entre o número de vagas ofertadas e o

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número de formados a cada ano. Sendo assim, o aumento da carga horária do curso onera

o tempo em sala de aula dos docentes envolvidos, diminuindo a sua participação em outras

atividades, sobretudo de ensino, mas também de pesquisa e extensão, também relevantes

à formação dos discentes.

O tempo mínimo e o tempo máximo de duração são calculados sobre o tempo re-

comendado. Como a matriz curricular compartilha componentes com os demais cursos

de Engenharia do Campus Bagé (os componentes relacionados à área de formação básica

– Física, Matemática, Química, Administração, Economia, Ambiente, etc. e suas aplica-

ções – são comuns entre as matrizes) que funcionam em turno inverso, é possível que o

discente possa cursar componentes curriculares de manhã ou à tarde, podendo com isso

abreviar a duração de seu curso; assim, permite-se que o discente possa integralizar seu

curso em menos tempo. O tempo máximo, por outro lado, é intencionalmente o dobro

de duração do curso, visto esse ser noturno e ter, entre seu corpo discente, uma parte

significativa de pessoas que trabalham durante o dia e que somente podem cursar um nú-

mero restrito de componentes por semestre. Exige-se que a carga horária matriculada seja

aproximadamente a metade da carga horária máxima de cada semestre, fazendo ao mesmo

tempo com que o discente avance no curso mas permitindo que não seja sobrecarregado

com atividades de trabalho e acadêmicas, prejudicando sua saúde e vida social.

O calendário acadêmico da UNIPAMPA varia entre 18 e 19 semanas letivas –

a depender dos calendário do ano civil, apresentando tipicamente entre 105 e 110 dias

letivos em cada semestre. A carga horária de aula (hora-aula) é de 55 minutos, o que

permite que os componentes sejam integralizados em 17 semanas.

2.2.3 Formas de ingresso

O ingresso no curso pode ser efetivado das seguintes formas, todas descritas em

detalhe na Resolução CONSUNI no 29/2011, a saber:

• Processo seletivo regular, realizado anualmente para ingresso no primeiro semestre

letivo do ano, com 50 vagas disponíveis, por meio do Sistema de Seleção Unificada

do Ministério da Educação.

• Processo seletivo complementar, realizado semestralmente, nas modalidades de

transferência voluntária, portador de diploma e reingresso, com número de vagas

dependente das vagas ociosas do curso em função de cancelamentos, abandonos,

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transferências ou outras formas de evasão.

• Processo de reopção, com número de vagas dependente das vagas ociosas.

• Chamada por nota do ENEM, realizado eventualmente, com número de vagas de-

pendente das vagas ociosas do curso, para candidatos que, tendo feito o ENEM, não

estejam vinculados a nenhum curso superior.

• Programas específicos de ingresso: transferência ex-officio, matrícula institucional

de cortesia e estudante convênio.

Todos os processos seletivos para fins de ingresso na UNIPAMPA – regulares ou

complementares – são regidos por Edital.

2.3 Organização curricular

2.3.1 Integralização curricular

A matriz curricular do Curso está organizada em dez (10) semestres letivos, es-

tando os componentes curriculares do curso divididos em: componentes curriculares

obrigatórios, componentes curriculares complementares, estágio obrigatório, trabalhos de

conclusão de curso e atividades complementares de graduação (ACG). Esses componen-

tes, com exceção das ACG, possuem atividades classificadas nas modalidades: prática,

teórica e semipresencial. Para colar grau, o discente necessita cumprir integralmente os

seguintes requisitos:

1. Cursar com aproveitamento os 176 créditos (2640 horas) correspondentes a com-

ponentes curriculares obrigatórios1.

2. Cursar com aproveitamento 16 créditos (240 horas) correspondentes a componentes

curriculares complementares de graduação.

3. Cursar com aproveitamento os 20 créditos (300 horas), correspondentes aos compo-

nentes curriculares Trabalho de Conclusão I e Trabalho de Conclusão II, nos termos

da normativa específica, apresentada no Apêndice B.

1O termo “componente curricular” refere-se, usualmente, a qualquer unidade curricular prevista na ma-triz de integralização curricular; na UNIPAMPA, este termo é usado de forma intercambiável com as uni-dades curriculares organizadas em horários fixos, com turma definida, com um ou mais docentes com cargahorária atribuída e exigindo um mínimo de 75% de frequencia dos alunos – chamadas, em muitas outrasIES, de disciplinas – podendo, essa sobrecarga semântica, gerar alguma confusão. Neste item faz-se refe-rência somente a essas últimas, não havendo confusão com os demais componentes curriculares listados aseguir.

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4. Cursar com aproveitamento os 20 créditos (300 horas), correspondentes ao compo-

nente curricular Estágio Obrigatório, nos termos da normativa específica, apresen-

tada no Apêndice C.

5. Obter validação em 120 horas de atividades complementares de graduação, nos

termos da normativa específica, apresentada no Apêndice D.

6. Estar em situação regular no ENADE.

É vedada a colação de grau de discentes que não cumprirem, na íntegra, os requi-

sitos acima.

Os componentes curriculares obrigatórios são aqueles que delimitam o con-

junto de conhecimentos e desenvolvimento de competências necessário para a construção

do perfil desejado para o futuro egresso, com base no estabelecido pelas diretrizes curri-

culares nacionais dos cursos de graduação em Engenharia e pelo PDI da UNIPAMPA.

Os componentes curriculares complementares permitem a flexibilização da for-

mação com base nas afinidades individuais dos discentes, permitindo que complementem

as competências mínimas esperadas para um Engenheiro de Computação, graduado em

conformidade com o perfil estabelecido pelas diretrizes curriculares nacionais, pelo Plano

de Desenvolvimento Institucional da UNIPAMPA e pelo perfil do corpo docente. Per-

mitem, portanto, que o discente escolha as competências complementares mais próximas

das suas aptidões.

O estágio, de acordo com as diretrizes curriculares, é de caráter obrigatório con-

forme orientação constante na Resolução CNE/CES no 11, de 11 de Março de 2002, em

seu Art. 7o: “A formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação,

estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino, através

de relatórios técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de realização

da atividade. A carga horária mínima do estágio obrigatório deverá atingir 160 (cento e

sessenta) horas”.

O componente curricular Estágio Obrigatório, em atendimento ao exposto no

parágrafo anterior, está previsto para ser realizado durante o décimo semestre do curso,

podendo ser realizado antes, caso o acadêmico já tenha concluído todos os pré-requisitos

deste componente curricular. O estágio caracteriza-se pela vivência de situações reais em

Engenharia de Computação em empresas, indústrias e/ou instituições de ensino. O Plano

de Atividades de Estágio deverá ser encaminhado pelo acadêmico à Comissão de Curso

que verificará a viabilidade de execução do mesmo, autorizando ou não sua execução. O

funcionamento do Estágio Obrigatório, as formas de credenciamento dos locais onde os

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acadêmicos poderão estagiar, as regras e procedimentos para a execução dos estágios e

outras questões pertinentes estão devidamente detalhadas em regulamento próprio desen-

volvido pela Comissão do Curso, apresentado no Apêndice C deste PPC. Cabe destacar

que é necessário que o aluno tenha a orientação e a supervisão durante o estágio, respec-

tivamente, de um professor do curso e de um profissional graduado, com experiência na

área, no local onde o estágio será realizado e que o plano de estágio do aluno tenha sido

aprovado pela Comissão do Curso. A carga horária total do estágio curricular orientado,

originalmente de 180 horas, foi ampliada para 300 horas, visando garantir vivências mais

significativas.

Os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), objetivando a síntese e a integra-

ção dos conhecimentos adquiridos e com caráter obrigatório, estão estruturados em dois

componentes curriculares denominados Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I), pre-

visto para o oitavo semestre, e Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II), previsto para

o nono semestre. A partir da implementação deste novo currículo, as atividades anteri-

ormente desenvolvidas no componente curricular Projeto de Pesquisa em Engenharia de

Computação, incluindo a abordagem de conceitos de metodologia científica e refinamento

do projeto de TCC concebido previamente pelo discente sob orientação de um docente,

foram incluídas em TCC I. A alteração do TCC II do décimo para o nono semestre teve

origem na experiência de execução dos trabalhos, quando os discentes, frequentemente,

em outra cidade e enfrentando questões de adaptação da vida e do trabalho, acabavam

com dificuldades na execução do trabalho. Em linhas gerais, nos dois componentes cur-

riculares de TCC, com carga horária de 150 horas cada, os discentes serão orientados

por um docente na tarefa de elaboração de um trabalho de caráter teórico, projetual ou

aplicativo, com observância de exigências metodológicas, padrões científicos e requisi-

tos técnicos de confecção e apresentação, que revele o domínio do tema e a capacidade

de síntese, sistematização e aplicação de conhecimentos adquiridos no curso de gradua-

ção. A cada semestre, um docente, indicado pela Comissão de Curso, será responsável

pela coordenação do componente curricular (TCC I ou TCC II), o qual será responsável

por fazer cumprir os prazos de entrega de documentação parcial e definir as bancas, in-

cluindo a possibilidade de participação de professores externos, que avaliarão os trabalhos

técnico-científicos produzidos e apresentados em forma oral e pública. Cabe destacar que

o tema, assunto ou objeto do trabalho deve respeitar a relação com as áreas de atuação e o

perfil do egresso definido no PPC. Além disso, a orientação científica e acompanhamento

dar-se-ão por parte de pelo menos um professor integrante do quadro de pessoal docente

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da Universidade, não sendo aceito, sob hipótese alguma, trabalhos que não venham a ter

ou que não tenham tido orientação. O orientador será escolhido pelo aluno dentre os pro-

fessores cadastrados para as atividades de orientação de TCC no semestre vigente, com

apoio da Coordenação do TCC. Após a confirmação do aceite do orientador para a execu-

ção do TCC, a Coordenação do TCC deverá encaminhar uma lista final para a anuência

da Comissão de Curso. Caso a Coordenação do TCC e o orientador identifiquem a neces-

sidade de co-orientação para a realização integral da proposta do TCC, os mesmos devem

indicar o nome para aprovação da Comissão de Curso. As regras e procedimentos deta-

lhados para a execução dos trabalhos de conclusão de curso são descritos em documento

específico (Apêndice B).

A Resolução CNE/CES no 11, de 11 de março de 2002, em seu Art. 5o, pará-

grafo 2o, apresenta a seguinte orientação: “Deverão também ser estimuladas atividades

complementares, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares,

visitas teóricas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, partici-

pação em empresas juniores e outras atividades empreendedoras”. O currículo do curso

de Engenharia de Computação da UNIPAMPA – Campus Bagé prevê que o acadêmico

participe de um mínimo de 120 horas de Atividades Complementares de Graduação

(ACG). Recomenda-se que o acadêmico distribua a integralização das horas de ativida-

des complementares ao longo dos dez semestres previstos para a realização do curso. Os

tipos de atividades complementares válidas, as formas de validação das mesmas, e outras

questões pertinentes são devidamente detalhadas em regulamento próprio desenvolvido

pela Comissão do Curso. Como as atividades complementares não estão organizadas em

componentes que exijam matrícula dos acadêmicos, é necessário que os mesmos execu-

tem a carga horária mínima exigida e solicitem o aproveitamento da mesma a secretaria

acadêmica, para posterior validação pela comissão do curso, incluindo os documentos

comprobatórios correspondentes. Cabe mencionar que uma das premissas adotadas no

Fórum das Engenharias, para a concepção da normativa geral para ACG, foi a de garantir

a participação dos discentes em atividades de quatro eixos – Ensino, Pesquisa, Extensão e

Culturais/Sociais, visando à formação de egressos não apenas qualificados tecnicamente,

mas também conscientes das questões sociais, humanísticas e de cidadania. As regras e

procedimentos para a realização de atividades complementares de graduação são descritos

em documento específico, anexo a este PPC.

O curso de Engenharia de Computação prevê em sua matriz curricular a existência

de atividades na modalidade semipresencial, com caráter prático, focadas no desenvolvi-

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mento de habilidades pertinentes aos Engenheiros de Computação. A modalidade se-

mipresencial estava, quando da construção deste texto, devidamente regulamentada pelo

Ministério da Educação por meio da Portaria no 4.059, de 10 de Dezembro de 2004. Esta

portaria foi revogada pela Portaria MEC no 1.134, de 10 de outubro de 2016. Contudo, a

nova portaria continua autorizando aos cursos de graduação a oferecerem até 20% de sua

carga horária total nesse modelo, inclusive cursos que ainda não tenham sido reconhe-

cidos (desde que a IES tenha pelo menos um curso já reconhecido). São caracterizadas

como atividades semipresenciais “quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades

de ensino-aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a mediação de recursos

didáticos organizados em diferentes suportes de informação que utilizem tecnologias de

comunicação remota”. Na concepção do curso, as atividades semipresenciais sempre

ocorrem dentro da carga horária de um componente curricular e as avaliações são predo-

minantemente presenciais, como requer tanto a antiga quanto a nova legislação.

No curso de Engenharia de Computação da UNIPAMPA – Campus Bagé as ati-

vidades semipresenciais totalizam 630 horas (18%) da carga horária total do curso (3600

horas). Nos dez semestres do curso as atividades semipresenciais estão distribuídas nos

componentes curriculares inclusos na Tabela 2.1, bem como eventualmente em compo-

nentes curriculares complementares. Cabe ressaltar que os 18% ocorrem somente se todos

os quatro componentes curriculares de graduação selecionados pelo aluno possuírem cré-

ditos em atividades presenciais (o máximo estipulado pela Comissão de Curso são dois

créditos semipresenciais por componentes curricular complementar), garantindo que ne-

nhum discente poderá obter o título com um currículo que contrarie a legislação.

Os componentes curriculares que possuem carga horária na modalidade semipre-

sencial poderão utilizar diferentes formatos para sua execução e avaliação. É necessário

sempre descrever antecipadamente no plano de ensino do componente curricular: o con-

teúdo, a forma de execução e avaliação e a distribuição de carga horária relativa a cada

uma das atividades. O registro do diário de classe dessas atividades também é obrigatório.

O cronograma das atividades semipresenciais de cada componente curricular deve

ser livre, ou seja, deve respeitar as necessidades exigidas pelas atividades planejadas.

Sendo assim, poderá haver componentes curriculares que possuam atividades semipre-

senciais de periodicidade semanal, e outros que possuam periodicidade bimestral, por

exemplo. Da mesma maneira, será possível trabalhar com várias atividades semipresen-

ciais isoladas ao longo do semestre, ou de forma que todas as atividades semipresenciais

estejam interconectadas de maneira a formar um projeto final.

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Tabela 2.1: Créditos na modalidade semipresencial para os dez semestres do cursoSemestre Componente Curricular Créditos

1o Técnicas Digitais 21o Introdução à Arquitetura de Computadores 21o Introdução à Engenharia de Computação 22o Laboratório de Programação I 22o Estruturas de Dados 22o Arquitetura e Organização de Computadores I 23o Laboratório de Programação II 23o Pesquisa e Classificação de Dados 23o Arquitetura e Organização de Computadores II 24o Programação Orientada a Objetos 25o Engenharia de Software 25o Sistemas Operacionais 26o Banco de Dados 26o Sistemas Digitais 26o Teoria da Computação 27o Redes de Computadores 28o Projeto de Sistemas Embarcados 2

Fonte: NDE

O acompanhamento da realização das atividades também poderá variar de acordo

com o tipo da atividade proposta. Considerando que as atividades na modalidade semi-

presencial possuem uma carga horária associada, o cumprimento ou não destas atividades

por parte do aluno deve ser registrado no diário de classe, de maneira a manter o controle

da frequência do mesmo no componente. Neste sentido, o cumprimento ou a entrega

de uma atividade por parte do acadêmico será contabilizado como presença na carga ho-

rária específica destinada àquela atividade, da mesma maneira que a presença física do

aluno em uma aula tradicional também é contabilizada. Entre as atividades que podem

ser consideradas como semipresenciais sempre que estiverem relacionadas à ementa do

componente curricular a que pertencem e respeitem a carga horária para elas reservadas,

citam-se: projeto, implementação e testes de algoritmos e programas; projeto, implemen-

tação e teste de sistemas de hardware; redação de relatórios, artigos e resenhas; coleta e

análise de dados; listas de exercícios.

Havendo disponibilidade de ferramentas apropriadas, outras formas de atividades

semipresenciais também poderão ser utilizadas, tais como discussões síncronas e assín-

cronas à distância sobre tópicos relacionados aos conteúdos através de correspondência

eletrônica, fóruns eletrônicos, salas de bate-papo, blogs e ambientes virtuais de aprendi-

zagem, e/ou redação colaborativa de material por meio de wikis. Outras atividades não

citadas aqui poderão ser utilizadas, desde que julgadas convenientes pelo professor res-

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ponsável pelo componente curricular e devidamente descritas em seu plano de ensino.

Visando fomentar uma formação acadêmica generalista e humanística aos seus

egressos, bem como o atendimento de aspectos de legislações específicas, o curso de En-

genharia de Computação permite e recompensa, por meio do aproveitamento de horas em

atividades complementares de graduação, a matrícula dos seus alunos em componentes

curriculares ofertados por outros cursos da instituição, tais como LIBRAS, História Afri-

cana, Psicologia e Educação, Inglês Instrumental, entre outras, não apenas no Campus

Bagé – amparados pelo princípio da UNIPAMPA de estimular a prática de mobilidade

discente pelos campi. Esta estratégia visa, muito além de atender a legislação especí-

fica, complementar os aspectos trabalhados nos componentes curriculares do curso que

incluem a formação de sujeitos conscientes das exigências éticas e da relevância pública

e social dos conhecimentos, habilidades e valores adquiridos na vida universitária e inser-

ção em respectivos contextos profissionais de forma autônoma, solidária, crítica, reflexiva

e comprometida com o desenvolvimento local, regional e nacional sustentáveis, objeti-

vando a construção de uma sociedade justa e democrática.

2.3.2 Metodologias de ensino e avaliação

A avaliação do processo ensino-aprendizagem é realizada com base na Resolução

CONSUNI no 29/2011, que é entendida como processual, contínua e cumulativa, com pre-

valência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Avaliação processual é aquela

inserida dentro de um projeto intencional de aprendizagem, descrito por seus objetivos,

conhecimentos, habilidades e competências que devem ser desenvolvidos pelo discente.

Avaliação contínua é aquela desenvolvida ao longo do período de integralização da carga

horária do componente curricular, com múltiplos instrumentos e formas de avaliação,

permitindo uma visão abrangente do desempenho do discente. Avaliação cumulativa é

aquela que leva em consideração todos os aspectos já trabalhados dentro do componente

curricular, aprofundando os temas trabalhados e fazendo uso dos conteúdos, técnicas e

procedimentos já estudados para a construção do conhecimento posterior. Finalmente, a

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos traduz-se em avaliações que

levem em consideração o uso do conhecimento para solução de problemas no lugar da

memorização de conteúdos.

A concepção de um PPC permite que diversos objetivos sejam traçados no que

diz respeito ao projeto de formação que ele expressa. A implementação do mesmo (o

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chamado currículo em ação) dar-se-á pelas metodologias selecionadas dentro dos pla-

nos de ensino dos componentes curriculares previstos na matriz curricular bem como nas

normativas das atividades complementares de formação previstas. As metodologias de

ensino e avaliação, dentro do escopo de cada componente curricular devem, portanto, fo-

car no desenvolvimento da capacidade crítica do discente (frente ao conteúdo, ao contexto

de inserção profissional e à sociedade de maneira ampla) e na sua capacidade de resol-

ver problemas, foco de qualquer curso de Engenharia. Entende-se que os conteúdos são

essenciais, mas é o desenvolvimento das competências (no sentido de colocar o conheci-

mento em ação) do fazer de um Engenheiro que devem ser foco do processo de ensino e

avaliação.

Entende-se que existe liberdade para o professor de cada componente organizar

suas aulas levando em consideração suas próprias competências e limitações, estabele-

cendo um plano de atividades de ensino e aprendizado conforme seu entendimento sobre

os conteúdos a ministrar e as competências que devem ser desenvolvidas nos alunos, a

luz do perfil de egresso almejado. Naturalmente, essa flexibilidade existe no que tange

às metodologias de trabalho a desenvolver, mas não aos conteúdos que devem ser desen-

volvidos. Um PPC é um conjunto de escolhas feitas para um projeto de formação e esse

projeto só poderá ser levado a cabo se a prática for consistente com os pressupostos e

orientações dadas neste documento. Os conteúdos de um componente curricular foram lá

colocados com um propósito e a alteração dos conteúdos ministrados, seja pela supres-

são ou pela adição de conteúdos adicionais, pode não levar os objetivos do curso a serem

atingidos. Novos conteúdos são sempre bem-vindos, mas devem ser planejados dentro do

PPC, e discutidos junto à Comissão do Curso, antes de passarem a compor o conteúdo

programático de um determinado componente curricular. Um projeto pedagógico é sem-

pre algo em movimento e o texto do documento deve contemplar o estado atual do projeto

de formação escolhido pelos docentes do curso.

Desta forma, ainda que as escolhas metodológicas possam ser deixadas a cargo

dos docentes, este documento orienta essas escolhas, no sentido de que entende-se que

algumas metodologias privilegiam a formação do aluno expressa no perfil do egresso e

nos objetivos do curso. Sendo assim, as metodologias escolhidas dentro dos componentes

curriculares de caráter disciplinar devem privilegiar:

• as atividades presenciais que permitam que os alunos sejam participantes do pro-

cesso de construção de conhecimento e não apenas espectadores passivos;

• a concepção e desenvolvimento de projetos em grupo, que promovam o pensar

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coletivo e a solução de problemas pela discussão de ideias;

• a extensão como fundamento das necessidades sociais e das soluções propostas pela

engenharia;

• a pesquisa, como método primordial da construção do desenvolvimento científico e

tecnológico pelos alunos;

• a elaboração de textos e apresentações orais, que solidifiquem as competências de

expressão oral e escrita dos discentes;

• a ética, como fundamentação do bem comum e do discernimento sobre as con-

sequências da produção de artefatos de engenharia e das relações e ações sociais,

profissionais e interpessoais do engenheiro;

• o caráter histórico do conhecimento, como parte de uma produção social que surge

por demandas e esforços contextualizados em seu tempo;

• a exigência do comprometimento dos alunos no seu processo de formação univer-

sitária.

Da mesma forma, a avaliação dos estudantes deverá fazer uso de instrumentos que:

• tenham foco na solução de problemas de engenharia e não na mera memorização

de definições e conceitos;

• possibilitem que o estudante seja capaz de demonstrar que é capaz de usar os con-

teúdos aprendidos na solução de problemas reais;

• permitam que atividades em grupo possam ser avaliadas como um todo, mas que

também as atividades individuais dentro do grupo sejam levadas em consideração;

• implementem a autoavaliação e a avaliação pelos pares, dentro dos preceitos da

ética, como forma de conhecimento e autoconhecimento das capacidades e limita-

ções dos discentes;

• privilegiem a produção do conhecimento pelos discentes e não a mera reprodução

do conhecimento já existente e documentado;

• sejam capazes de mostrar que os aspectos transversais de formação (ética, histo-

ricidade do conhecimento, comunicação e expressão, produção e disseminação do

conhecimento, exercício da cidadania) estejam de fato sendo atendidos;

• garantam a reflexão crítica sobre a relevância e as implicações daquilo que está

sendo aprendido;

• assegurem a qualidade do processo de formação e a corresponsabilidade de docen-

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tes e discentes neste processo.

Ainda, a condução da avaliação deverá obedecer ao colocado na Resolução CON-

SUNI no 29/2011, que define as normas básicas da graduação na UNIPAMPA. Em par-

ticular, cada componente curricular ofertado deverá possuir um Plano de Ensino, onde

conste o nome o nome do componente, o docente responsável pela turma, sua carga ho-

rária, objetivos, conteúdos programáticos, referências bibliográficas básicas e comple-

mentares, metodologia de trabalho, cronograma de atividades, critérios de avaliação de

aprendizagem, atividades de recuperação e outras referências pertinentes. Conforme o

Art. 57 dessa Resolução, “o Plano de Ensino deve ser apresentado e discutido com os dis-

centes ao iniciarem os trabalhos de cada componente curricular, para comprometimento

de ambos, docentes e discentes, na execução dos trabalhos”.

O desempenho acadêmico é resultante do processo de avaliação do discente nas

atividades de ensino na Instituição, em consonância com as normas regimentais e com

a legislação pertinente. Recomenda-se a leitura cuidadosa da Resolução CONSUNI no

29/2011 por parte de docentes e discentes, visto que lá encontram-se todas as normas,

direitos e deveres que devem ser observados.

Ainda dentro dessa perspectiva metodológica, as atividades semipresenciais de-

vem ter uma característica prática, não no sentido do fazer descolado de um arcabouço

teórico, mas colocando o conhecimento em ação para a solução de problemas ou cons-

truindo novos conhecimentos com estudos de outras teorias complementares às vistas em

sala de aula. Dessa forma, entende-se que as atividades semipresenciais devem caracteri-

zar muito mais uma atividade prática afeita ao fazer profissional de um Engenheiro (que

não só aplica conhecimento, mas também contribui na solução de problemas por meio do

desenvolvimento de novas tecnologias) do que meramente um complemento teórico do

que já foi estudado.

Além dos aspectos metodológicos do processo de ensino, a assiduidade e os resul-

tados avaliação do conhecimento compõem o resultado final de um componente curricular

matriculado. A aprovação nas atividades de ensino dependerá do resultado das avaliações

efetuadas ao longo de seu período de realização, na forma prevista no Plano de Ensino,

no modelo usado pela UNIPAMPA – e cadastrado no sistema GURI no início de cada

semestre – sendo o resultado global expresso em nota. Para obter a aprovação em um

componente curricular, o discente deve alcançar a nota final mínima de 6 (seis) nas ati-

vidades de ensino, incluídas as atividades de recuperação de ensino, além de frequência

mínima de 75% da carga horária do componente curricular. A nota final será resultante de

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um processo de avaliação de conhecimentos, competências e habilidades, composto pela

realização de diferentes avaliações, com pesos não necessariamente iguais, distribuídas

ao longo do período letivo indicado no calendário acadêmico da instituição.

A todo discente é assegurada a realização de atividades de recuperação de ensino,

em uma perspectiva de avaliação contínua e diagnóstica. Essas atividades de recuperação

devem ser previstas no plano de ensino. Reserva-se ao professor o direito de definir quais

as atividades de recuperação que serão adotadas, bem como o tempo previsto para a exe-

cução das mesmas. Serão consideradas atividades de recuperação de ensino: I - listas de

exercícios; II - estudos de caso; III - grupos de estudos; IV - seminários; V - atendimento

individualizado; VI - oficinas de aprendizagem; VII - atividades de monitoria; e VIII -

provas.

Cabe destacar o histórico de adoção, pelos docentes que atuam em componen-

tes curriculares profissionalizantes e específicas do curso, do conceito de aprendizado

por trabalhos de síntese e por projetos práticos, individuais ou em grupo, nos quais se

materializam atividades integradoras de ensino e pesquisa (inclusive com resultados ex-

ternos, tais como apresentação de resumos e artigos em eventos de divulgação científica),

complementares as práticas de pesquisa e extensão executadas por discentes em proje-

tos específicos coordenados por docentes do Campus Bagé, não necessariamente apenas

aqueles ligados diretamente ao curso de Engenharia de Computação.

2.3.3 Matriz curricular

Os componentes da matriz curricular do curso foram organizados de modo a que o

discente esteja sujeito a uma lógica incremental de formação, onde cada semestre trabalha

conteúdos novos e aprofunda os conteúdos já vistos, desenvolvendo assim as competên-

cias e habilidades previstas no Perfil do Egresso, conforme apresentado na Seção 2.1.2.

Entende-se que, em paralelo, atividades complementares de formação são desenvolvidas,

na forma de atividades complementares de graduação.

A matriz curricular detalhada dos dez semestres do curso é apresentada na Ta-

bela 2.2, identificando o nome do componente curricular, seu semestre correspondente,

o número de créditos, a distribuição da carga horária (créditos teóricos, práticos e de

modalidade semipresencial), os pré-requisitos (usando para isso a numeração dos com-

ponentes, na primeira coluna da tabela), os co-requisitos e a classificação do componente

frente à classificação estabelecida na DCN para os cursos de graduação em Engenharia

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(conteúdos Básicos, Específicos ou Profissionalizantes); em caso de carga horária refe-

rente a conteúdos básicos, a última coluna da tabela indica qual o grupo de conteúdos

atendido pelo componente, de acordo com os grupos definidos naquele documento (I -

Metodologia Científica e Tecnológica; II - Comunicação e Expressão; III - Informática;

IV - Expressão Gráfica; V - Matemática; VI - Física; VII - Fenômenos de Transporte; VIII

- Mecânica dos Sólidos; IX - Eletricidade Aplicada; X - Química; XI - Ciência e Tecno-

logia dos Materiais; XII - Administração; XIII - Economia; XIV - Ciências do Ambiente;

e XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania).

Tabela 2.2: Matriz curricularN Componentes Curriculares NC CH CT CP CMSP PR CO B P E

1 Algoritmos e Programação 4 60 2 2 0 – 2 2 0 III

2 Técnicas Digitais 6 90 2 2 2 – 2 4 0 IV

3 Introdução à Arquitetura de Computadores 6 90 4 0 2 – 0 6 0

4 Introdução à Engenharia de Computação 4 60 1 1 2 – 2 2 0 XV

5 Cálculo I 4 60 4 0 0 – 4 0 0 V

Sub-total 24 360 13 5 6 0 0 0

Sub-total Geral 24 360 13 5 6 0 0 0

6 Laboratório de Programação I 4 60 0 2 2 1 0 4 0

7 Estruturas de Dados 6 90 2 2 2 1 6 0 6 0

8 Arquitetura e Organização de Computadores I 6 90 4 0 2 3 0 0 6

9 Cálculo II 4 60 4 0 0 5 4 0 0 V

10 Física I 4 60 4 0 0 – 4 0 0 VI

11 Laboratório de Física I 2 30 0 2 0 – 2 0 0 VI

Sub-total 26 390 14 6 6 0 0 0

Sub-total Geral 50 750 27 11 12 0 0 0

12 Laboratório de Programação II 4 60 0 2 2 6; 7 0 0 4

13 Pesquisa e Classificação de Dados 6 90 3 1 2 7 0 0 6

14 Arquitetura e Organização de Computadores II 6 90 4 0 2 8 7 0 0 6

15 Cálculo III 4 60 4 0 0 9 4 0 0 V

16 Física II 4 60 4 0 0 5; 10 4 0 0 VI

17 Laboratório de Física II 2 30 0 2 0 10; 11 2 0 0 VI

Sub-total 26 390 15 5 6 0 0 0

Subtotal Geral 76 1140 42 16 18 0 0 0

18 Programação Orientada a Objetos 6 90 2 2 2 7 0 0 6

19 Microcontroladores 4 60 2 2 0 2; 14 0 0 4

20 Laboratório de Química Geral 2 30 0 2 0 – 2 0 0 X

21 Probabilidade e Estatística 4 60 4 0 0 5 4 0 0 V

22 Física III 4 60 4 0 0 9; 16 4 0 0 VI

23 Laboratório de Física III 2 30 0 2 0 16; 17 2 0 0 VI

Sub-total 22 330 12 8 2 0 0 0

Sub-total Geral 98 1470 54 24 20 0 0 0

24 Engenharia de Software 6 90 2 2 2 18 0 0 6

25 Sistemas Operacionais 6 90 4 0 2 7; 14 0 0 6

26 Linguagens Formais 4 60 4 0 0 7; 12 0 0 4

27 Equações Diferenciais 4 60 4 0 0 15 4 0 0 V

28 Produção Acadêmico Científica 2 30 1 1 0 – 2 0 0 II

29 Economia Industrial 2 30 2 0 0 5 2 0 0 XIII

Sub-total 24 360 17 3 4 0 0 0

Sub-total Geral 122 1830 71 27 24 0 0 0

30 Banco de Dados 4 60 2 0 2 7; 24 0 0 4

31 Sistemas Digitais 6 90 2 2 2 2; 14 0 0 6

32 Teoria da Computação 4 60 2 0 2 26 0 0 4

33 Circuitos Elétricos I 4 60 3 1 0 22 27 0 4 0

34 Ciências do Ambiente 2 30 2 0 0 – 2 0 0 XIV

35 Componente complementar I 4 60 2 0 2 * * 0 0 4

Sub-total 24 360 13 3 8 0 0 0

Sub-total Geral 146 2190 84 30 32 0 0 0

36 Análise e Projeto de Algoritmos 4 60 2 2 0 13 21; 32 0 0 4

37 Redes de Computadores 6 90 4 0 2 25 21; 39 0 0 6

38 Fenômenos de Transporte 4 60 3 1 0 16; 27 4 0 0 VII

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39 Eletricidade Aplicada 4 60 3 1 0 22 4 0 0 IX

40 Componente complementar II 4 60 2 0 2 * * 0 0 4

Sub-total 22 30 14 4 4 0 0 0

Sub-total Geral 168 2520 98 34 36 0 0 0

41 Projeto de Sistemas Embarcados 6 90 2 2 2 25; 31 37 0 0 6

42 Trabalho de Conclusão de Curso I 10 150 4 6 0 *** 2 0 8 I

43 Mecânica Geral 4 60 4 0 0 9; 10 4 0 0 VIII

44 Componente complementar III 4 60 2 0 2 * * 0 0 4

Sub-total 24 360 12 8 4 0 0 0

Sub-total Geral 192 2880 110 42 40 0 0 0

45 Trabalho de Conclusão de Curso II 10 150 0 10 0 42 0 0 10

46 Ciência dos Materiais 4 60 3 1 0 20 4 0 0 XI

47 Fundamentos de Administração 2 30 2 0 0 – 2 0 0 XII

48 Componente complementar IV 4 60 2 0 2 * * 0 0 4

Sub-total 20 300 7 11 2 0 0 0

Sub-total Geral 212 3180 117 53 42 0 0 0

49 Estágio Obrigatório 20 300 0 20 0 42 0 0 20

Sub-total 20 300 0 20 0 0 0 0

Sub-total Geral 232 3480 117 73 42 0 0 0

Carga Horária Total 232 3480 1755 1095 630 0 0 0

Atividades Complementares (AC) (mínimo) 8 120 0 8 0

72 36 132

Carga Horária Total do Curso 240 3600 30,0% 15,0% 55,0%

Legenda: NC - Número de créditos; CH – Carga horária; CT – Créditos Teóricos; CP –

Créditos Práticos; CMSP – Créditos Semipresenciais ; PR – Pré-Requisitos; CO – Co-

requisitos; B – Básica; P – Profissionalizante; E – Específica.

* Os pré-requisitos dos componentes curriculares complementares dependem do

componente curricular específico. Ver Apêndice A.

*** Os pré-requisitos do Trabalho de Conclusão correspondem a um agrupamento

de créditos e componentes curriculares chave da matriz curricular, a saber: 160 créditos

+ 28 (Produção Acadêmico-Científica) + 30 (Banco de Dados) + 31 (Sistemas Digitais)

+ 36 (Análise e Projeto de Algoritmos) + 37 (Redes de Computadores) + 39 (Eletricidade

Aplicada). Dessa forma, garante-se um nível de conhecimento e maturidade do discente

consistente com o trabalho a ser desenvolvido.

Conforme já mencionado, segundo a Resolução no CNE/CES 11/2002, os com-

ponentes curriculares do curso devem ser classificados, conforme os conteúdos ministra-

dos e abordagens metodológicas escolhidas, nos seguintes núcleos de conteúdos: Básico,

Profissionalizante e Específico. A última coluna da Tabela 2.2 apresenta, para os tópicos

básicos, a categorização dentro dos grupos obrigatórios de que trata aquele documento.

As três colunas anteriores apresentam a carga horária de cada componente curricular cor-

respondente a cada um dos 3 (três) núcleos acima. Note que um mesmo componente

curricular pode aparecer em mais de um núcleo, se contemplar conteúdos referentes a

mais de um deles – por exemplo, o componente curricular Introdução à Engenharia de

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Figura 2.2: Distribuição percentual dos núcleos (DCN)

Fonte: NDE

Computação tem conteúdos nos núcleos Básico e Profissionalizante porque contempla

ambos assuntos.

O total de carga horária para os componentes curriculares de conteúdos básicos é

de 72 créditos (ou 1080 horas), que representa um percentual de 30% da carga horária do

curso; o total de carga horária para os componentes curriculares de conteúdos profissio-

nalizantes é de 36 créditos (ou 540 horas), que representa um percentual de 15% da carga

do curso; finalmente, o total de carga horária para as componentes curriculares de conteú-

dos específicos é de 132 créditos (ou 1980 horas), que representa um percentual de 55%

da carga horária do curso. Esse percentuais estão em concordância com a carga horária

mínima em cada grupo, exigida pela Resolução CNE/CES no 11/2002 (cerca de 30% para

o núcleo de conteúdos básicos, 55% para conteúdos específicos e 15% para profissionali-

zantes). A Figura 2.2 resume a distribuição percentual das componentes curriculares em

relação aos Núcleos de Conteúdos definidos na Resolução CNE/CES no 11/2002.

Além dos componentes curriculares obrigatórios, o discente precisa cursar, com

aproveitamento, 16 créditos em componentes curriculares complementares, para integra-

lizar seu currículo. A seguir são listados os componentes curriculares complementares

que o discente pode escolher. Alguns são componentes já existentes e registrados no

SIE, outros precisam ser criados para inserção no currículo. A oferta destes componentes

não deverá ocorrer todo o semestre, mas será orientada pela demanda existente entre os

alunos.

Componentes curriculares complementares:

• Desenho Técnico I – 4 créditos (existente)

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• Processamento Digital de Sinais – 4 créditos (existente)

• Geometria Analítica – 4 créditos (existente)

• Inteligência Computacional – 4 créditos (nova)

• Química Geral – 4 créditos (existente)

• Eletrônica Digital – 4 créditos (nova)

• Lógica para Computação – 4 créditos (existente)

• Tópicos Avançados em Sistemas Digitais – 4 créditos (nova)

• Processamento Paralelo e Distribuído – 4 créditos (nova)

• Sensoriamento Remoto Aplicado à Engenharia – 4 créditos (existente)

• Gestão de Projetos – 2 créditos (existente)

• Segurança em Informática – 4 créditos (nova)

• Matemática Discreta – 4 créditos (existente)

• Circuitos Elétricos II – 4 créditos (existente)

• Cálculo Numérico – 4 créditos (existente)

• Tópicos Especiais em Computação I – 4 créditos (nova)

• Tópicos Especiais em Computação II – 4 créditos (nova)

• Empreendedorismo – 2 créditos (existente)

• LIBRAS – 4 créditos (existente)

• Fundamentos de Inglês I – 4 créditos (existente)

• História da Educação Brasileira – 4 créditos (existente)

• Psicologia e Educação – 4 créditos (existente)

2.3.4 Regras de transição curricular e aproveitamento

As regras de transição curricular, com vistas aos discentes já matriculados no curso

foram definidas pelo NDE tendo como premissa que os discentes migrariam de currículo

sem perda dos créditos já cursados. Em princípio, todos os alunos deverão ser migrados

para o novo currículo, fazendo com que a oferta do novo curso seja integralmente rea-

lizada em 2017. A migração completa é desejável não somente para a instituição, mas

também para o corpo discente, que terá a oportunidade de cursar componentes mais in-

teressantes para a sua formação. Entende-se que a mudança será atrativa inclusive para

discentes concluintes, visto que haverá a possibilidade de cursar componentes com maior

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interesse ou mesmo abreviar a duração do curso, por conta da diminuição das cadeias de

pré-requisitos existentes entre os componentes de final de curso. Note-se que o discente

que desejar cursar na integralidade o currículo anterior o poderá fazer, visto que nenhum

componente curricular foi eliminado, somente transformado em componente curricular

complementar.

Para que essa migração possa ser efetivada, construiu-se uma regra de aprovei-

tamento entre componentes curriculares já cursados – que deixaram de ser obrigatórios

– e componentes curriculares novos ou modificados no novo currículo. Dessa forma,

quaisquer créditos integralizados em componentes ou atividades complementares serão

aproveitados no processo de migração. A Tabela 2.3 apresenta o quadro de equivalências

entre componentes curriculares que deixaram de ser obrigatórios ou que tiveram sua carga

horária alterada2 e os componentes curriculares inseridos no novo currículo.

As duas primeiras linhas da Tabela 2.3 apresentam uma equivalência componente

a componente, visto que os conteúdos são relacionados (embora diferentes); dessa forma,

quem cursou o componente no lado esquerdo está dispensado de cursar o novo compo-

nente no lado direito e quem ainda não cursou o componente da coluna da esquerda deverá

cursar o componente da coluna da direita.

As oito linhas seguintes (linhas 3 a 10) dessa tabela mostram, na coluna da es-

querda, componentes curriculares que deixaram de ser obrigatórios e passaram a ser com-

plementares. Sendo assim, o discente em migração tem duas possibilidades: ou aproveita

o componente já cursado como componentes complementar no novo currículo ou opta

por usar os 4 créditos já cursados para compensar outros novos componentes do cur-

rículo. Como o objetivo do aproveitamento é garantir que os discentes não percam os

créditos já cursados, esse balanceamento é necessário; note-se também que é preciso ga-

rantir que todos os discentes colem grau tendo que cursar um mínimo de 3600 horas na

graduação. Como existem diversos componentes curriculares que deixaram de fazer parte

do conjunto de componentes curriculares obrigatórios do curso ou que tiveram sua carga

horária alterada (coluna da esquerda da tabela de equivalências). Todos os que foram

retirados da matriz curricular passaram a ser complementares. Contudo, a carga horária

máxima aproveitável em componentes curriculares complementares é de 16 créditos (ou

240 horas). Dessa forma, o discente em final de curso pode ter mais carga horária em

2Tecnicamente, um componente curricular nunca tem sua carga horária alterada. No sistema acadêmicoo componente original não faz parte do currículo e um novo, com mesmo nome e código diferente, é criado.Usamos o termo alterado neste contexto porque é de mais fácil entendimento, visto o novo componente tero mesmo nome do componente que saiu do currículo.

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Tabela 2.3: Lista de equivalências para fins de aproveitamentoComponente curricular cursado Componente curricular equivalente(até o semestre 2016/2) (currículo 2017)Circuitos Elétricos II (4 créditos) Eletricidade Aplicada (4 créditos)Concepção de Circuitos Integrados (4 crédi-tos)

Microcontroladores (4 créditos)

Cálculo Numérico (4 créditos) Componente curricular complementarou 4 créditos

Desenho Técnico I (4 créditos) Componente curricular complementarou 4 créditos

Fundamentos de Eletrônica (4 créditos) Componente curricular complementarou 4 créditos

Geometria Analítica (4 créditos) Componente curricular complementarou 4 créditos

Lógica para Computação (4 créditos) Componente curricular complementarou 4 créditos

Química Geral (4 créditos) Componente curricular complementarou 4 créditos

Processamento Digital de Sinais (4 créditos) Componente curricular complementarou 4 créditos

Matemática Discreta (4 créditos) (sem Teo-ria da Computação)

Componente curricular complementarou 4 créditos

Projeto de Pesquisa em Engenharia de Com-putação (2 créditos)

2 créditos complementares

Estágio Obrigatório (12 créditos) + 8 crédi-tos

Estágio Obrigatório (20 créditos)

Laboratório I (2 créditos) + 2 créditos Laboratório I (4 créditos)Laboratório II (2 créditos) + 2 créditos Laboratório II (4 créditos)Matemática Discreta (4 créditos) + Teoria daComputação (6 créditos)

Linguagens Formais (4 créditos) + Teo-ria da Computação (4 créditos) + 2 cré-ditos complementares

4 créditos não aproveitados Banco de Dados (4 créditos)Fonte: NDE

componentes que passaram a ser complementares do que o espaço para aproveitamento.

Contudo, como vários componentes tiveram sua carga horária aumentada e outros sua

carga horária diminuída, o balanceamento final dos créditos cursados e aproveitados deve

ser igual, sem impacto negativo no período de tempo necessário para a integralização

curricular.

As linhas finais da Tabela 2.3 estabelecem o cômputo de créditos que deverá ser

compensado para que a equivalência seja alcançada:

• O componente curricular Projeto de Pesquisa em Engenharia de Computação teve

seu conteúdo e carga horária incorporados ao novo componente curricular TCC I,

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por essa razão não faz parte do novo currículo; os discentes que já o tenham cur-

sado poderão usar os créditos para compensar a carga horária de outro componente

curricular que tenha tido sua carga horária aumentada.

• O estágio obrigatório somente será dispensado para discentes concluintes, visto que

o componente antigo (com menor carga horária precisa ter sido cursado); os 8 cré-

ditos adicionais serão trazidos de componentes curriculares que eram obrigatórios

e passaram a complementar – como o estágio somente pode ser efetivado no final

do curso, todos os discentes estarão em situação de aproveitamento.

• Laboratório I e Laboratório II terão sua carga horária aumentada. Para aproveita-

mento, o discente deverá usar componentes já cursados que não tenham sido apro-

veitados ou cursar 4 créditos adicionais em componentes complementares no fu-

turo.

• Teoria da Computação era um componente de 6 créditos que foi dividido em dois:

Linguagens Formais (4 créditos) e uma nova Teoria da Computação (4 créditos).

Como Matemática Discreta, que era pré-requisito, deixou de ser obrigatória, caso

o discente tenha cursado ambas aproveita as duas novas e fica com um crédito de 2

créditos.

• 4 créditos não aproveitados podem ser usados para dispensar Banco de Dados,

único componente curricular obrigatório inserido que não possui equivalência de

conteúdo com nenhum outro.

2.3.5 Ementário

Por razões de facilidade de leitura e clareza do texto, o ementário relativo aos

componentes curriculares previstos está no Apêndice A deste documento. Estamos mi-

grando as ementas para o formato LATEX – no qual foi escrito este documento – e em breve

estaremos colocando as ementas apropriadamente no lugar sugerido.

2.3.6 Flexibilização curricular

Uma das questões que este projeto de alteração curricular procura atender era a

falta de flexibilidade do currículo do curso. Todos os componentes curriculares eram

obrigatórios, sem nenhuma possibilidade de aproveitamento de outros componentes cur-

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riculares cursados, ainda que pertinentes à formação descrita no Perfil do Egresso. A

única diferenciação possível acontecia por meio de atividades complementares, estágio,

trabalho de conclusão de curso e estágio obrigatório.

O amadurecimento deste projeto de curso, com um NDE relativamente estável

nos últimos anos, permitiu chegarmos a um novo projeto que organiza a matriz de forma

a que (i) o discente entre em contato com os aspectos técnicos de todas as áreas fun-

damentais do curso já nos primeiros semestres, possibilitando que esses conhecimentos

sejam aprofundados mais cedo, por meio de trabalhos, projetos e outras atividades acadê-

micas nos semestres subsequentes, qualificando também os planos de ensino dos demais

componentes, (ii) a abertura da integralização curricular para componentes curriculares

complementares, devido ao aumento do corpo docente e novas possibilidades de oferta,

(iii) a qualificação dos trabalhos de conclusão de curso, inseridos em projetos dos docen-

tes, muitos voltados ao desenvolvimento regional da região da Campanha, alinhados com

a proposta recém-aprovada do Programa de Pós-graduação em Computação Aplicada, em

parceria com a EMBRAPA, programa interdisciplinar por concepção, (iv) a organização,

fomentada por alguns docentes, de grupos de estudo em áreas diversas, permitindo que

o conhecimento possa ir além da sala de aula e, mais ainda, além das limitações de con-

teúdo/carga horária estabelecidos pelas DCN da área, (v) o fomento à participação em

atividades que possam ser aproveitadas como atividades complementares de graduação.

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3 RECURSOS

3.1 Corpo docente

Para materializar o perfil do egresso almejado, a UNIPAMPA em geral, e a Co-

missão do Curso de Engenharia de Computação em particular, buscam a constituição de

um corpo docente composto por educadores com elevada titulação, possuidores de uma

formação acadêmica sólida e qualificada, dimensionada no conhecimento específico e nos

estudos interdisciplinares da profissionalidade requerida. Além disso, busca-se que sejam

comprometidos com a integração do ensino, da pesquisa e da extensão, inseridos na re-

gião do pampa, em sua diversidade cultural, atuando como potencializadores das relações

socioeconômicas e do desenvolvimento sustentável. Por fim, espera-se que, com pos-

tura ética e autonomia intelectual, participem com criticidade da missão da Universidade,

fortalecendo sua permanente construção.

O corpo docente do Curso de Engenharia de Computação do Campus Bagé é com-

posto por educadores com mestrado e/ou doutorado atuando tanto nas áreas básicas como

nas áreas que requerem conhecimentos específicos, nas quais atuam os engenheiros e ci-

entistas da computação que compõem o Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso,

fortemente comprometidos com o desenvolvimento da instituição e da região, os quais

executam práticas de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação interdisciplinares necessá-

rias à formação dos egressos, concomitantemente com a atuação em conselhos, comis-

sões e grupos de trabalho (GTs) de consolidação de diferentes aspectos da instituição

(por exemplo, GT de obras, GT de distribuição docentes, Conselho Universitário, entre

outros).

A atuação de parte do corpo docente do curso, além do ensino de graduação, da

pesquisa e da extensão universitária, começará a voltar-se também à pós-graduação. Em

especial, o Programa de Pós-graduação em Computação Aplicada (PPGCAP), em nível

de mestrado, com início em 2017, evidencia a dedicação do corpo docente ao desenvolvi-

mento tanto da Computação quanto da região na qual a Universidade se insere; o referido

programa é uma parceria da UNIPAMPA com a EMBRAPA Pecuária Sul, voltado ao de-

senvolvimento de soluções computacionais e de engenharia às tecnologias para produção

agropecuária1.

1http://cursos.unipampa.edu.br/cursos/ppgcap

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3.2 Corpo discente

O atendimento aos discentes na UNIPAMPA dá-se em várias frentes, levados a

cabo por diferentes programas institucionais. Maiores informações podem ser encontra-

das no Guia do Aluno (http://novoportal.unipampa.edu.br/novoportal/guia-do-aluno) ou

nas páginas das pró-reitorias envolvidas bem como nas páginas dos campi. Os principais

programas que ofertam bolsas com contrapartida acadêmica do estudante são:

Programa de Desenvolvimento Acadêmico (PDA) – concede bolsas a acadêmicos pre-

viamente selecionados para atividades de formação acadêmica. O financiamento

das bolsas é feito com recursos próprios da Universidade. O PDA tem quatro moda-

lidades: Iniciação ao Ensino (Projeto de Ensino e Monitoria), Iniciação à Pesquisa,

Iniciação à Extensão e Iniciação às Práticas Acadêmicas Integradas, cujas bolsas

são concedidas com carga horária de 12 ou 20 horas semanais. Os critérios para

inscrição e seleção e os valores de bolsas são informados em edital anual. Mais

informações no site do PDA (http://porteiras.s.unipampa.edu.br/pbda/).

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq) – oferece

bolsas para participação no desenvolvimento de atividades previstas em planos

de trabalho vinculados a projetos de pesquisas, sob a orientação de pesquisador

experiente.

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Tecnológica e Inovação (PI-

BITI/CNPq) – participação no desenvolvimento de atividades previstas em planos

de trabalho vinculados a projetos de pesquisas de cunho tecnológico.

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PROBIC-

FAPERGS/UNIPAMPA) – oferece bolsas para participação no desenvolvimento

de atividades previstas em planos de trabalho vinculados a projetos de pesquisas,

sob a orientação de pesquisador experiente.

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e

Inovação (PROBITI-FAPERGS/UNIPAMPA)– oferece bolsas para participação

no desenvolvimento de atividades previstas em planos de trabalho vinculados a pro-

jetos de pesquisas de cunho tecnológico. Programa de Bolsas de Iniciação à Pes-

quisa (PBIP) – oferece bolsas para iniciação de estudantes no âmbito da pesquisa.

Programa de Apoio a Grupos de Pesquisa (AGP) – oferece bolsas em apoio a projetos

de pesquisa, desenvolvimento e/ou inovação por meio de grupos de pesquisa.

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Programa Jovens Talentos para Ciência – dirigido somente aos alunos ingressantes:

os estudantes são selecionados através de uma prova aplicada em âmbito nacional

pela CAPES, que financia o programa de bolsas.

Programa de Educação Tutorial (PET) – oferece bolsas para projetos de atividades ex-

tracurriculares que envolvem ensino, pesquisa e extensão de forma articulada.

PROEXT MEC/SeSu – concessão de bolsa de iniciação à extensão para atuação em

programas e projetos selecionados em edital nacional.

PROFEXT – concessão de bolsa de iniciação à extensão para atuação em programas e

projetos selecionados em edital interno.

Projeto Rondon – equipes de professores e alunos desenvolve ações em prol da cidada-

nia e do desenvolvimento sustentável de comunidades carentes.

Cada seleção de bolsas é regulamentada por edital específico, que indica os valo-

res dos auxílios, prazos, documentação requerida e condicionalidades de manutenção da

bolsa.

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (PRAEC) articula-se com

os Núcleos de Desenvolvimento Educacional (NuDE) para o gerenciamento e implemen-

tação de diversos programas e ações de apoio à permanência e ao desenvolvimento dos

estudantes. Essas políticas estão em acordo com o Programa Nacional de Assistência

Estudantil (PNAES-Decreto no 7234/2010) e a Resolução no 84/2014 (Política de Assis-

tência Estudantil na UNIPAMPA). Os NuDE, existentes em cada Campus, são compostos

por uma equipe multidisciplinar, com a qual o estudante pode buscar orientações e re-

alizar a entrega de documentação para participar dos processos relativos a cada um dos

programas de assistência estudantil. Cada edição de programa de auxílio é regulamentada

por edital específico, que indica os valores dos auxílios, prazos, documentação requerida

e condicionalidades de manutenção do auxílio. Os programas existentes são listados a

seguir:

Plano de Permanência – consiste na concessão de benefícios de assistência básica aos

estudantes em situação de vulnerabilidade regularmente matriculados nos cursos

de graduação que atendam aos critérios acadêmicos e socioeconômicos exigidos

em normativa específica, excetuando os alunos em situação de trancamento total

de matrícula. Os critérios acadêmicos dizem respeito às condições de desempenho

acadêmico do estudante, enquanto os critérios socioeconômicos incluem aspectos

como renda familiar, entre outros. Os eixos desse programa são especificados a

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seguir:

Programa de Alimentação Subsidiada Talheres do Pampa – concessão de sub-

sídio à alimentação dos estudantes, a fim de proporcionar refeições saudáveis

e com qualidade a um preço acessível. Este programa se apresenta nas seguin-

tes modalidades:

1. Subsídio da refeição: a) Integral: destinado aos beneficiários do Plano de

Permanência, correspondente a 100% da refeição subsidiada pela UNI-

PAMPA nos Restaurantes Universitários; b) Parcial: destinado aos de-

mais estudantes, correspondente a 70% do valor da refeição subsidiada

pela UNIPAMPA nos Restaurantes Universitários (o Campus Bagé pos-

sui tanto Restaurante como Cantina, ambos em operação por meio de

concessão).

2. Auxílio Alimentação: a) Complementar: complementação aos alunos be-

neficiados com subsídio integral para dias/horários em que o Restaurante

Universitário não funcionar. b) Integral: auxílio financeiro, repassado aos

alunos beneficiários do Plano de Permanência, nos campi onde ainda não

há o funcionamento de Restaurante Universitário.

Programa de Moradia Estudantil João de Barro – atendem os estudantes bene-

ficiários do Plano de Permanência que venham de localidades diferentes às

da cidade-sede da unidade acadêmica onde estão vinculados. O Programa de

Moradia Estudantil da Unipampa possui as seguintes modalidades:

1. Auxílio Moradia

2. Alojamento

3. Vaga na Moradia Estudantil João de Barro (cabe destacar que encontra-se

em fase final de construção, no Campus Bagé, de uma unidade)

Programa de Apoio ao Transporte – concede auxílio financeiro aos estudantes

beneficiários do Plano de Permanência, a fim de contribuir com o desloca-

mento dos estudantes nas atividades acadêmicas.

Apoio à Instalação Estudantil – concede auxílio financeiro aos estudantes ingres-

santes em cursos presenciais de graduação que venham de localidades dife-

rentes às do campus ao qual estejam vinculados, e que se encontrem em situa-

ção comprovada de vulnerabilidade socioeconômica. O auxílio é uma parcela

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única e pode ser utilizado conforme as necessidades do acadêmico para a sua

instalação na cidade do campus onde vai estudar.

Apoio à Participação Discente em Eventos – concede auxílio financeiro para a partici-

pação em eventos que contribuam para a formação integral dos estudantes.

Coração de Estudante – tem como finalidade planejar, coordenar e executar projetos e

ações de promoção e prevenção da saúde dos universitários em seus múltiplos as-

pectos, visando à melhoria da qualidade de vida dos estudantes nas suas relações

com a Universidade e demais setores. Ações de cunho cultural também são desen-

volvidas dentro do programa e objetivam ampliar espaços para a manifestação das

práticas culturais no ambiente acadêmico, a fim de garantir maior integração entre

os estudantes.

Programa de Apoio ao Esporte, ao Lazer e à Formação Complementar – dispõe-se

a estimular os estudantes para as práticas esportivas e para uma vida mais sau-

dável. Ainda, visa adquirir equipamentos esportivos, conforme a demanda de cada

Campus. Uma das ações desenvolvidas pelo programa são os Jogos Universitá-

rios, que são realizados anualmente pela PRAEC com a colaboração dos Diretórios

Acadêmicos de cada unidade.

Intercâmbios – outra linha de oportunidades está nas seleções para programas de mo-

bilidade acadêmica no exterior, os intercâmbios em outros países. A UNIPAMPA

participa de vários projetos de intercâmbio nacionais e internacionais:

Ciência Sem Fronteiras (CsF) – programa do governo federal que busca promo-

ver a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da

inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobi-

lidade internacional.

Programa Santander de Bolsas Ibero-Americanas – o programa Santander

Universidades permite o intercâmbio de estudantes de universidades brasi-

leiras e ibero-americanas.

Programa BRACOL (Brasil-Colômbia) – programa de mobilidade acadêmica

entre Universidades do Brasil e da Colômbia, membros dos grupos GCUB

e ASCUN, por meio do qual são oferecidos intercâmbios de um semestre

para, no mínimo, 2 (dois) estudantes de graduação. Os selecionados rece-

berão alimentação e hospedagem em instalações das próprias Universidades

ou subvencionadas pelas mesmas.

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Idiomas Sem Fronteiras – é uma ampliação do programa Inglês Sem Fronteiras, elabo-

rado para aprimorar a proficiência dos estudantes universitários brasileiros naquele

idioma, e assim prepará-los para disputar o acesso a universidades de países de lín-

gua inglesa pelo Programa Ciência sem Fronteiras. Na Unipampa existe o Centro

Inglês sem Fronteiras, responsável pela realização de diversas ações de ensino do

idioma inglês.

Para atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais e de estu-

dantes com deficiência, a UNIPAMPA tem o Núcleo de Inclusão e Acessibilidade (NInA)

que trata de aspectos referentes à infraestrutura e aos recursos didáticos, que busquem o

atendimento à acessibilidade, conforme previsto em lei. O NInA tem contado direto com

os NuDE dos campi, que atuam mais proximamente aos docentes e discentes, apoiando

as práticas pedagógicas envolvendo inclusão.

O Campus Bagé possui ainda atividades de recuperação de conhecimentos na área

de Matemática, dentro de um projeto de extensão que atende também os estudantes da

comunidade que cursam o Ensino Médio.

O curso de Engenharia de Computação mantém projetos de monitoria nas áreas

de Algoritmos, Estruturas de Dados e Arquitetura de Computadores, além de monitores

voluntários para outros componentes curriculares do curso com índices significativos de

retenção. Os projetos de monitoria estão todos registrados no SIPPEE. Os discentes do

curso também são atendidos por monitorias nas áreas de Matemática, Física e Química.

3.3 Infraestrutura

Em maio de 2006, as instalações iniciais do Campus Bagé encontravam-se no Co-

légio São Pedro, em duas salas cedidas pela Prefeitura Municipal de Bagé, para comportar

a Secretaria e a Diretoria do Campus. Em 24 de julho de 2006, o escritório foi transferido

para uma sede provisória, porém exclusiva, no antigo Colégio Frederico Petrucci, sito à

Rua Carlos Barbosa, sem número, no Bairro Getúlio Vargas. O prédio dessa escola voltou

a ser utilizado pela Prefeitura, quando o Campus Bagé foi transferido para sua sede defi-

nitiva. A mudança ocorreu em fevereiro de 2011. A área construída prevista é composta

de cinco prédios, totalizando aproximadamente 20.000 metros quadrados (Figura 3.1), em

uma área de 30 hectares, no bairro Malafaia, junto à Vila Nova Esperança, nas imediações

da entrada da cidade, próximo ao entroncamento da BR 293 e Av. Santa Tecla. A obra

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Figura 3.1: Campus Bagé

Fonte: NDE

ainda não foi finalizada, uma vez que ainda falta concluir os Prédios 3 (área administrativa

e gabinete dos professores) e 5 (laboratórios).

Na sede inicial, provisória, foram adaptadas salas de aula, anfiteatro, biblioteca,

laboratório de informática, laboratório de desenho, sala da secretaria acadêmica, sala da

secretaria administrativa, salas de professores, sala da direção e da secretaria da direção,

almoxarifado, copa e banheiros. Além dessas instalações, o Campus Bagé contava com

um prédio, denominado Central de Laboratórios, onde estavam localizados os laborató-

rios de física, de química e de estudos, além de salas de aula e de desenho técnico. A

UNIPAMPA também utilizava salas de aula e laboratório de informática da Universidade

Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), que eram cedidas à UNIPAMPA conforme

convênio firmado entre as instituições, bem como compartilhava o laboratório de física

do Colégio São Pedro, localizado próximo à sede provisória. Em complemento, eram

alugadas salas de aula no Colégio Auxiliadora para suprir a necessidade de espaço físico

para as turmas de alunos dos cursos noturnos.

O Curso de Engenharia de Computação fez uso, para atividades práticas de com-

ponentes curriculares específicos, do Laboratório de Informática da Sede (25 desktops

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interligados por rede Ethernet de 100 Mbps e com acesso à Internet), do Laboratório de

Desenho (25 desktops interligados por rede Ethernet de 100 Mbps e com acesso à In-

ternet), do Laboratório Integrado de Engenharia de Computação da Sede (15 desktops

interligados por rede Ethernet de 100 Mbps e com acesso à Internet), do Laboratório de

Física Experimental da Central de Laboratórios (equipamentos diversos para experiências

com circuitos analógicos e digitais) e do Laboratório de Estudos da Central de Laborató-

rios (6 desktops interligados por rede WiFi e com acesso à Internet). Essa estrutura foi

mantida até a mudança para o Campus definitivo, em fevereiro de 2011.

A visita in loco da comissão de avaliação do INEP, para fins de reconhecimento do

curso, foi realizada no ano em que as atividades presenciais passaram a ser integralmente

realizadas na sede definitiva do Campus Bagé. Neste espaço, segundo o Grupo de Tra-

balho instituído pela Direção do Campus para projetar a alocação dos espaços físicos do

prédio em construção às necessidades acadêmicas e administrativas, o curso de Engenha-

ria de Computação deveria contar com seis laboratórios específicos (além dos laboratórios

utilizados nas práticas dos componentes curriculares básicos comuns às diferentes enge-

nharias), totalizando cerca de 478m2, localizados no terceiro andar do Prédio 2, além da

ampla biblioteca que ocupará integralmente o segundo andar do Prédio 3. A proposta de

ocupação dos espaços para o curso ficou como se segue:

• Laboratório de Redes de Computadores, Arquitetura de Computadores e Sistemas

Operacionais (86 m2);

• Laboratório de Programação (110 m2);

• Laboratório de Concepção de Circuitos (86 m2);

• Laboratório de Sistemas Digitais (55 m2)*;

• Laboratório de Projetos de Sistemas Embarcados (55 m2)*; e

• Laboratório de Estudos Orientados (86 m2).

Observação: Laboratórios de Sistemas Digitais e de Projetos de Sistemas Embar-

cados compartilhariam uma ampla sala de 110 m2 Além dos laboratórios, cabe destacar

que os professores contariam com gabinetes de trabalho para uso em duplas ou em trios,

com aproximadamente 18 e 25 metros quadrados, respectivamente, acompanhados de

salas de atendimento aos discentes. Contudo, considerando que, na época, apenas os Blo-

cos 1 e 2 haviam sido entregues pela empresa responsável pela execução da construção do

Campus, foram inicialmente implementados apenas dois novos laboratórios específicos:

Laboratório de Programação e Laboratório Integrado de Sistemas Digitais e de Projetos

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de Sistemas Embarcados, ambos de 110 m2 e com 25 computadores interligados por rede

Ethernet de 100 Mbps e com acesso à Internet, sendo que no segundo passaram a ser

realizadas práticas com kits FPGA.

Além dos laboratórios, houve sensível melhora na Biblioteca, a qual foi alocada

provisoriamente no espaço previsto para ser um dos auditórios do Campus, assim como

foi viabilizado o acesso, via portal de periódicos da Capes, às bases digitais da IEEE e da

ACM.

Com as entregas parciais dos Blocos 3 e 4, em 2012, bem como em função da

evolução na infraestrutura dos prédios (cobertura de rede sem fio na maioria dos espa-

ços do Campus), foi possível implementar dois novos laboratórios: Laboratório de Redes

de Computadores, Arquitetura de Computadores e Sistemas Operacionais (86 m2) e La-

boratório de Concepção de Circuitos (86 m2), sendo o primeiro com 16 computadores

iMac e bancadas para uso de equipamentos especializados (osciloscópios, geradores de

funções, multímetros, entre outros), enquanto que o segundo foi implantado com com 30

computadores desktop padrão, interligados por rede Ethernet de 100 Mbps e com acesso

à Internet. Também foram incluídos dois espaços com foco em estudos avançados e para

uso em atividades dos grupos de pesquisa vinculados ao curso. A Biblioteca foi final-

mente implantada no seu local definitivo, com amplos espaços para o acervo, salas de

estudo em grupo, espaços individuais e computadores, assim como os professores da área

de computação passaram a contar com dois dos três gabinetes previstos, sendo um de 18

e outros de 25 metros quadrados, bem como com uma área de atendimento de discentes

com cerca de 12 metros quadrados.

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4 AVALIAÇÃO

4.1 Avaliação institucional

A Comissão Própria de Avaliação (CPA), órgão colegiado e permanente, tem como

atribuição o planejamento e a condução dos processos de avaliação interna. Sua primeira

constituição data do final do ano de 2009. A primeira ação de avaliação produzida pela

CPA ocorreu no ano de 2010.

A principal característica da CPA/UNIPAMPA, expressa em seu Regimento (Re-

solução CONSUNI no 11/2010), é a sua composição, organizada em Comitês Locais de

Avaliação (CLA), sediados nos campi e compostos pelos segmentos da comunidade aca-

dêmica – um docente, um técnico-administrativo em educação, um discente e um repre-

sentante da comunidade externa – e em uma Comissão Central de Avaliação (CCA) que,

além de reunir de forma paritária os membros dos CLA, agrega os representantes das Co-

missões Superiores de Ensino, Pesquisa e Extensão. Tal composição visa garantir, a partir

do reconhecimento das peculiaridades de cada Campus e das três atividades fins da Uni-

versidade (ensino, pesquisa e extensão), a globalidade da Instituição, de forma a garantir

a unidade institucional, apesar da diversidade que caracteriza a instituição multicampi. Os

componentes da CPA são eleitos pelos seus pares e designados por portaria.

A CPA avalia todas as 10 dimensões do SINAES dentro do ciclo avaliativo, com

calendário trianual desenvolvido, para que cada dimensão tenha um período de avaliação

específico, conforme o Projeto de Autoavaliação Institucional (CPA/UNIPAMPA, 2011).

4.2 Avaliação do curso

Ciente da necessidade de aperfeiçoamento constante como instrumento para qua-

lificação das suas ações, o curso de Engenharia de Computação adota diversas práticas

de autoavaliação do curso. Essas ações atendem na integralidade a Lei no 10.861, de 14

de abril de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

(SINAES).

A Comissão de Curso reúne-se periodicamente para tratar de assuntos relevantes

ao curso. Nestas reuniões, além de pontos específicos, são trabalhados coletivamente

problemas do dia-a-dia do curso (incluindo diagnósticos a partir de avaliações realiza-

das pelos discentes) até posicionamentos desta perante os demais órgãos colegiados do

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Campus e da instituição.

Em consonância com a política de autoavaliação proposta no ano de 2009 pela

então Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Avaliação (PROPLAN) da UNI-

PAMPA, a Comissão de Curso realiza, anualmente, uma série de reuniões para tratar do

posicionamento do Curso perante os indicadores adotados pelo INEP como relevantes

para avaliação e com os resultados produzidos pelo processo de avaliação institucional,

coordenado pela CPA. Neste exercício, além da identificação de pontos fracos, é estabele-

cido um plano de ação para superação, contendo metas a serem realizadas em âmbito do

Curso, do Campus ou da Reitoria. As metas no âmbito do curso são tratadas pelo NDE

e as demais são pleiteadas, dentro dos espaços institucinais, junto aos demais níveis de

gestão.

Dentro do contexto desta atividade anual de planejamento estratégico do curso,

onde são elencados os objetivos que demandam maior atenção, os docentes e discentes

do curso refletem e externam os problemas existentes, cooperando para identificação de

ações globais de melhoria das práticas do Campus, que são buscadas via representação

nas comissões e conselhos da Instituição.

Em sendo um curso de Engenharia, os docentes sempre participaram ativamente

das discussões do Fórum das Engenharias, onde colaboram democraticamente para a cria-

ção de normativas e de posicionamentos necessários à consolidação deste grupo de cursos

com características similares, mas com particularidades relacionadas às suas áreas de atu-

ação e dos campi onde estão alocados. É um ambiente importante de reflexão sobre as

diferentes realidades experimentadas e de união em busca de maior qualificação para to-

dos.

Além destas práticas, cabe destacar a previsão do uso de informações obtidas a

partir dos resultados do ENADE como instrumento de retroalimentação para qualificação

do PPC. O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE1 ocorre para a área

desde 2008. Os discentes concluintes do curso já participaram de dois exames (2011 e

2014) e os resultados são analisados em profundidade pela Comissão de Curso, buscando

elementos que permitam qualificar o currículo, a atuação docente e a infraestrutura de

forma geral.

Os dados gerados pela CPA da UNIPAMPA também são utilizados como elemento

diagnóstico, especialmente os dados de avaliação dos docentes pelos discentes – exigidos

por lei e implantados na UNIPAMPA por meio da Resolução no 80/2014.

1http://enade.inep.gov.br

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REFERÊNCIAS

ACM/AIS/IEEE-CS Joint Task Force for Computing Curricula. Computing Curricula2005 – The Overview Report covering undergraduate degree programs in ComputerEngineering, Computer Science, Information Systems, Information Technology andSoftware Engineering. [S.l.]: IEEE Computer Society Press and ACM Press, 2005.Disponível em: <http://www1.acm.org/education/curricula.html>. Acesso em: 09 desetembro de 2006.

Conselho Federal de Engenharia e Agronomia. Resolução no 1.073. Regulamenta aatribuição de títulos, atividades, competências e campos de atuação profissionais aosprofissionais registrados no Sistema CONFEA/CREA para efeito de fiscalização doexercício profissional no âmbito da Engenharia e da Agronomia.

Conselho Nacional de Educação. Parecer no 1.362. Propõe as diretrizes curricularesnacionais dos Cursos de Engenharia.

Conselho Nacional de Educação. Resolução no 11. Institui as Diretrizes CurricularesNacionais dos cursos de graduação em Engenharia.

Conselho Nacional de Educação. Resolução no 2. Dispõe sobre carga horária mínimae procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação,bacharelados, na modalidade presencial.

CONSUNI. Resolução no 11. 2010. Aprova o Regimento da Comissão Própria deAvaliação (CPA) – (Alterado pela Resolução no 44, de 26/04/2012 e pela Resolução no

132, de 28/01/2015).

CONSUNI. Resolução no 20. 2010. Dispõe sobre a realização dos estágios destinadosa estudantes regularmente matriculados na Universidade Federal do Pampa e sobre osestágios realizados no âmbito desta Instituição.

CONSUNI. Resolução no 29. 2011. Aprova as normas básicas de graduação, controle eregistro das atividades acadêmicas.

CONSUNI. Resolução no 71. 2014. Aprova o Plano de Desenvolvimento Institucional2014-2018.

CONSUNI. Resolução no 80. 2014. Aprova o Programa de Avaliação de DesempenhoDocente na UNIPAMPA.

CONSUNI. Resolução no 97. 2015. Normatiza o NDE na UNIPAMPA.

CPA/UNIPAMPA. Projeto de Autoavaliação Institucional. 2011. Disponível em<http://porteiras.r.unipampa.edu.br/portais/cpa/projeto-de-autoavaliacao-institucional/>.Acesso em: 11 de novembro de 2006.

MEC/SESu. Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado eLicenciatura. Brasília: [s.n.], 2010.

Ministério da Educação. Nota Técnica no 24. 2015. Apresenta a dimensão de gênero eorientação sexual nos planos de educação.

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Ministério da Educação. Portaria no 1.134. 2016. Revoga a Portaria MEC no 4.059, de10 de dezembro de 2004, e estabelece nova redação para o tema.

Poder Executivo. Projeto de Lei no 7.204. 2006. Institui a Fundação UniversidadeFederal do Pampa – UNIPAMPA e dá outras providências.

Poder Legislativo. Lei no 10.861. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da EducaçãoSuperior (SINAES).

Poder Legislativo. Lei no 9.394. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

Poder Legislativo. Lei no 5.194. 1966. Regula o exercício das profissões de Engenheiro,Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências.

Poder Legislativo. Lei no 10.639. 2003. Altera a Lei no 9.394/1996, a qual estabeleceas diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede deEnsino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira, e dá outrasprovidências.

Poder Legislativo. Lei no 13.005. 2004. Aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) edá outras providências.

Poder Legislativo. Lei no 11.640. 2008. Cria a Fundação Universidade Federal doPampa.

Poder Legislativo. Lei no 11.788. 2008. Estabelece as normas para realização de estágiosde estudantes.

Sociedade Brasileira de Computação. Currículo de Referência da SBC para Cursosde Bacharelado em Ciência da Computação e Engenharia de Computação. 2005.Disponível em <www.sbc.org.br> . Acesso em: 11 de setembro de 2006.

UNIPAMPA. Portaria no 373. 2009. Aprova o Estatuto da Fundação UniversidadeFederal do Pampa – UNIPAMPA.

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APÊNDICE A — EMENTÁRIO

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Componentes Curriculares do Primeiro Semestre

Identificação do Componente

Componente Curricular: Algoritmos e Programação Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:2 Carga horária Prática:2 Carga Horária EAD:

Código: BA017501

Ementa

Conceito de algoritmo, partes do algoritmo, atribuição e operações, entrada e saída, estruturas de

condição, estruturas de repetição, vetores, matrizes. Subalgoritmos: Procedimentos e funções.

Pré-Requisitos

Não há.

Objetivos

Desenvolver a habilidade de modelar soluções modulares e reutilizáveis para problemas gerais utilizando algoritmos e uma linguagem de programação de alto nível.

Referências Básicas ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes, Fundamentos da programacao de computadores :algoritmos, Pascal e C/C++ / Sao Paulo : Pearson Prentice Hall, 2007. viii,434 p. FORBELLONE, André L. V.; EBERSPÄCHER, Henri F. Lógica de Programação: A construção de algoritmos e estruturas de dados. 3ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

MEDINA, Marco; FERTIG, Cristina. Algoritmos e Programação: Teoria e Prática. 2ª ed. São Paulo: Novatec Editora, 2006.

Referências Complementares JOSÉ AUGUSTO N. G. MANZANO E WILSON Y. YAMATUMI. Free Pascal - Programação de Computadores - Guia Básico de Orientação e Desenvolvimento para Programação em Linux, MS-Windows e MS-DOS. Editora Erica. 2006 FIGUEIREDO Jayr de Oliveira, MANZANO, José Augusto N.G. ALGORITMOS Lógica para Desenvolvimento de Programação de Computadores. Editora Érica, 14. ed. São Paulo. 2002. ANITA LOPES, GUTO GARCIA. Introdução a programação – 500 algoritmos resolvidos. Editora Campus. 2002.

SCHILDT, Herbert. C, Completo e Total. 3 ed. São Paulo: Makron Book, 1997.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Técnicas Digitais Carga horária Total: 90H Nº Créditos:6 Carga horária Teórica:4 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:2

Código: BA017518

Ementa

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

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Conceitos básicos de circuitos digitais. Álgebra Booleana aplicada a construção de circuitos lógicos.

Técnicas para o projeto de circuitos combinacionais. Técnicas para o projeto de circuitos lógicos

sequenciais. Expressão gráfica.

Pré-Requisitos

Não há.

Objetivos

Apresentar para o aluno técnicas para o projeto de circuitos lógicos digitais.

Referências Básicas BROWN, Stephen; VRANESIC, Zvonko. Fundamentals of Digital Logic with VHDL Design. 2ª Ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2005. WAGNER, Flávio; REIS, André; RIBAS, Renato. Fundamentos de Circuitos Digitais. Bookman Companhia, Ed.2008. TOCCI, Ronald J.; WIDMER, Neal S. Sistemas Digitais, Princípios e Aplicações. 8ª Ed. Prentice Hall, 2003.

Referências Complementares TANENBAUM, Andrew S. Structured Computer Organization. Fifth Edition. Prentice Hall, 2006. HERZOG, James H. Design and Organization of Computer Structures. Franklin Beedle & Associates, 1996. PATTERSON, David; HENESSY, John. Computer Organization and Design: The Hardware/Software Interface. 2ª Ed. Morgan Kaufman, 1997. KATZ, Randy; BORRIELLO, Gaetano. Contemporary Logic Design. Second Edition. Prentice Hall, 2005. UYEMURA, John P. Sistemas Digitais - Uma Abordagem Integrada. Pioneira Thomson Learning, 2002. STALLINGS, William. Computer Organization and Architecture. 5. ed. New Jersey: Prentice-Hall, 2000.

WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de Computadores. 4. ed. Série Livros Didáticos. Instituto de Informática da UFRGS. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2000.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Introdução à Arquitetura de Computadores

Carga horária Total: 60H Nº Créditos:6 Carga horária Teórica:4 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:2

Código: BA017518

Ementa Organização de computadores: processadores, memória, entrada/saída. Arquitetura da UCP: unidade

lógica e aritmética, unidade de controle, registradores. Modos de endereçamento e conjunto de instruções.

Barramentos. Sistemas de Numeração.

Pré-Requisitos

Não há.

Objetivos

Capacitar o aluno a compreender a estrutura básica de um computador.

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Referências Básicas WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de Computadores. 3. ed. Bookman, 2008. PATTERSON, David A.; HENESSY, John L. Organização e Projeto de Computadores: a interface hardware/software. 3. ed., Campus, 2005. STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de Computadores. 5. ed., Prentice Hall, 2002.

Referências Complementares HENESSY, J. L. PATTERSON, D. Computer Architecture, a Quantitative Approach. 2. ed. Morgan Kaufman Publishers, 1996. TANENBAUM, A. S. Organização Estruturada de Computadores. 4. ed. Rio de Janeiro: LCT, 2001. WEBER, Raul Fernando. Arquitetura de Computadores Pessoais. 2. ed. Porto Alegre. Sagra Luzzatto, 2002. MURDOCCA, Miles J.; HEURING, Vicent P. Introdução à Arquitetura de Computadores. Campus, 2001.

DE ROSE, C.; NAVAUX, P. Arquiteturas Paralelas. Bookman, 2008.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Introdução à Engenharia de Computação

Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:2 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:2

Código: BA017510

Ementa Introdução a Engenharia de Computação. Histórico. Perspectivas de Atuação. Conteúdos e fundamentos

necessários para a formação do Engenheiro de Computação. Ética na profissão de Engenharia de

Computação e a relação entre computação e sociedade. Integração dos conteúdos estudados na primeira

fase do curso por meio do desenvolvimento de projetos.

Pré-Requisitos

Não há.

Objetivos

Fornecer ao aluno uma visão geral sobre o curso e sua área de atuação.

Referências Básicas ASCENCIO, Ana Fernanda G.; CAMPOS, Edilene A. V. Fundamentos da Programação de Computadores: Algoritmos, Pascal e C/C++. Prentice Hall. 2002 WEBER, Raul F. Fundamentos da Arquitetura de Computadores. 2ª ed. Porto Alegre: Instituto de Informática da UFRGS - Sagra-Luzzato, 2001. 299 p. PATTERSON, David A.; HENNESSY, John L. Organização e Projeto de Computadores - Interface Hardware / Software. Rio de Janeiro: Campus, 2005. 512 p. (ISBN 85-352-1521-2).

Referências Complementares FARRER, Harry; et al. Algoritmos Estruturados. 3ª Ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora, 1999. 284p. Goldberg, David. What Every Computer Scientist Should Know About Floating Point Arithmetic. Issue of Computing Surveys. Association for Computing Machinery, Inc.: March, 1991. MIZRAHI, Viviane V. Treinamento em Linguagem C - Curso Completo (Módulo 1). Makron Books. KERNIGHAN, Brian W.; RITCHIE, Dennis M. C: A Linguagem de Programação Padrão Ansi.

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Editora Campus. Ascencio, Ana Fernanda Gomes, Fundamentos da programacao de computadores :algoritmos, Pascal e C/C++ / Sao Paulo : Pearson Prentice Hall, 2002. xviii,355 p. :

Identificação do Componente

Componente Curricular: Cálculo I Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:4 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:0

Código: BA011004

Ementa

Noções básicas de conjuntos, reta real, intervalos e desigualdades, funções de uma variável real.

Limites. Continuidade. Derivadas. Regras de derivação. Regra da cadeia. Derivação implícita.

Diferencial. Máximos e mínimos e sua aplicações. Regra de L’Hôpital.

Pré-Requisitos

Não há.

Objetivos Compreender os conceitos de limite, diferenciabilidade e as técnicas do cálculo diferencial para funções reais de uma variável real, dando ênfase às suas aplicações.

Referências Básicas

ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. 8ª ed. Porto Alegre: Bookmann, 2007. V. 1.

GUIDORIZZI, H. L. UM CURSO DE CÁLCULO. 5ª ED. RIO DE JANEIRO: LTC, 2001. V.1.

LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. 3ª ed. São Paulo: Harbra, 1994. V. 1.

Referências Complementares FLEMMING, D. M. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. HOFFMANN, L. D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 10. ed. v. 1. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda, 2010. STEWART, J. Cálculo. 6. ed. v. 1. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2009. BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Person Makron Books, 1999.

THOMAS, G. B.; FINNEY, R. L.; WEIR, M. D.; GIORDANO, F. R. Cálculo. 10. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2003.

Componentes Curriculares do Segundo Semestre

Identificação do Componente

Componente Curricular: Laboratório de Programação I

Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:0 Carga horária Prática:2 Carga Horária EAD:2

Código: BA017511

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Ementa

Programação em linguagem de alto nível. Ponteiros e alocação dinâmica de memória. Registros e

Recursividade. Exercícios envolvendo fundamentos e implementação de arquivos texto e binário

(criação, inclusão, consulta, alteração e exclusão). Utilização e criação de bibliotecas em

linguagem de alto nível.

Pré-Requisitos Algoritmos e Programação

Objetivos

Propiciar aos alunos uma maior experiência na área de programação, visto que os mesmos cursaram previamente somente uma disciplina de programação (Algoritmos e Programação); além de complementar a formação básica de conteúdos de programação, com conteúdos sobre utilização de registros, recursividade, arquivos e criação de bibliotecas de funções em uma linguagem de alto nível (como a Linguagem C). A atitude dos alunos perante problemas de programação também é trabalhada, de forma que os problemas sejam sempre abordados de forma estruturada e sistemática.

Referências Básicas

CELES, Waldemar; CERQUEIRA, Renato; RANGEL, José Lucas. Introdução a Estruturas de Dados – com técnicas de programação em C. Rio de Janeiro: Elsevier (Campus), 2004. 4ª Reimpressão. 294 p.

TENENBAUM, Aarón M.; LANGSAM, Y.; AUGENSTEIN, M. J. Estruturas de Dados usando C. São Paulo: Makron Books, 1995. 884 p.

KERNIGHAM, Brian W.; RITCHIE, Dennis M. C: A Linguagem de Programação. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

Referências Complementares ZIVIANI, Nivio. Projetos de Algoritmos: com implementação em Pascal e C. 2ª Ed. Revista e Ampliada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning , 2004. DROZDEK, Adam, Estrutura de dados e algoritimos em C++ / Sao Paulo : Cencage Learning, 2008. xiii, 579p. FERRAZ, Inhauma Neves, Programacao com arquivos / Sao Paulo : Manole, 2003. 343 p. SCHILDT, Herbert. C, Completo e Total. 3 ed. São Paulo: Makron Book, 1997.

MEDINA, Marco; FERTIG, Cristina. Algoritmos e Programação: Teoria e Prática. 2ª ed. São Paulo: Novatec Editora, 2006.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Estruturas de Dados Carga horária Total: 90H Nº Créditos:6 Carga horária Teórica:2 Carga horária Prática:2 Carga Horária EAD:2

Código: BA017507

Ementa

Linguagem de programação de alto nível. Manipulação de ponteiros. Alocação dinâmica de

memória. Recursividade: conceitos e aplicações. Listas ligadas: conceitos, representações e

aplicações. Listas simplesmente e duplamente ligadas e circulares. Pilhas, Filas e Deques:

conceitos, representações e aplicações. Árvores: conceitos e tipos. Árvores binárias de busca:

conceitos e percursos. Árvores balanceadas. Árvores AVL. Grafos: conceitos, representações e

aplicações.

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Pré-Requisitos Algoritmos e Programação Co-requisito: Laboratório de Programação I

Objetivos

Apresentar aos alunos as principais estruturas de dados normalmente utilizadas em programação. Proporcionar aos alunos situações práticas (através de trabalhos de programação) de aplicação das estruturas estudadas.

Referências Básicas CELES, Waldemar; CERQUEIRA, Renato; RANGEL, José Lucas. Introdução a Estruturas de Dados – com técnicas de programação em C. Rio de Janeiro: Elsevier (Campus), 2004. 4ª Reimpressão. 294p. DROZDEK, Adam. Estrutura de Dados e Algoritmos em C++. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. 579p. ZIVIANI, Nivio. Projetos de Algoritmos: com implementação em Pascal e C. 2ª Ed. Revista e Ampliada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.

Referências Complementares TENENBAUM, Aarón M.; LANGSAM, Y.; AUGENSTEIN, M. J. Estruturas de Dados usando C. São Paulo: Makron Books, 1995. 884 p. VELOSO, Paulo; SANTOS, Clésio dos; AZEREDO, Paulo; FURTADO, Antonio. Estrutura de Dados. Rio de Janeiro: Campus, 1996. WIRTH, Niklaus. Algoritmos e Estruturas de Dados. Rio de Janeiro: Prentice-Hall, 1989. PREISS, Bruno R. Estruturas de Dados e Algoritmos: padrões de projetos orientados a objeto com java. Rio de Janeiro: Campus, 2001. 566 p.

CORMEN, Thomas H.; et al. Algoritmos: teoria e prática.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Arquitetura e Organização de Computadores I

Carga horária Total: 90H Nº Créditos:6 Carga horária Teórica:4 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:2

Código: BA017508

Ementa Organização de computadores: avaliando o desempenho. Linguagem de máquina e os formatos das

instruções. O processador e o uso de pipeline.

Pré-Requisitos Introdução à Arquitetura de Computadores

Objetivos Capacitar o aluno a compreender os fatores que contribuem para o desempenho de computadores. Identificar os fatores que contribuem para o desempenho; Conhecer as técnicas usadas para aumentar o desempenho; Compreender como as decisões tomadas durante a programação em linguagem de alto nível que afetam a execução de um programa em baixo nível.

Referências Básicas PATTERSON, David A.; HENESSY, John L. Organização e Projeto de Computadores: a interface hardware/software. 3. ed., Campus, 2005.

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STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de Computadores. 5. ed., Prentice-Hall, 2002. HENESSY, J. L. PATTERSON, D. Computer Architecture, a Quantitative Approach. 2. ed. Morgan Kaufman Publishers, 1996.

Referências Complementares WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de Computadores. 3. ed. Bookman, 2008. TANENBAUM, A. S. Organização Estruturada de Computadores. 4. ed. Rio de Janeiro: LCT, 2001. WEBER, Raul Fernando. Arquitetura de Computadores Pessoais. 2. ed. Porto Alegre. Sagra Luzzatto, 2002. MURDOCCA, Miles J.; HEURING, Vicent P. Introdução à Arquitetura de Computadores. Campus, 2001.

DE ROSE, C.; NAVAUX, P. Arquiteturas Paralelas. Bookman, 2008.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Cálculo II Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:4 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:0

Código: BA011010

Ementa Integral indefinida e técnicas de integração. Integral definida. O teorema fundamental do cálculo. Integral

imprópria. Aplicações do cálculo integral: cálculo de áreas, volumes, comprimento de arco. Sistema de

coordenadas polares. Sequências e séries numéricas e de funções. Séries de Taylor.

Pré-Requisitos

Objetivos Compreender os conceitos de integração para funções de uma variável real e suas técnicas de resolução, dando ênfase às suas aplicações. Compreender o conceito de sequências, séries numéricas e de funções e as noções de convergência e divergência.

Referências Básicas ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. 6. ed. v. 1 e v. 2. Porto Alegre: Bookman, 2000.

GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. 5. ed. v. 3 e v. 4. Rio de Janeiro: LTC, 1997.

FLEMMING, D. M. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice

Hall, 2006.

Referências Complementares APOSTOL, T. Cálculo. 2. ed. v.1 e v. 2. Editora Reverté Ltda, 1981. HOFFMANN, L. D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 7. ed. v. 1. Rio de janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda, 2002. KAPLAN, W. Cálculo avançado. v. 1 e v. 2. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 1972. SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. v.1 e v. 2. São Paulo: Pearson Makron Books, 1987. THOMAS, G. B.; FINNEY, R. L.; WEIR, M. D.; GIORDANO, F. R. Cálculo. 10. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2003.

Identificação do Componente

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Componente Curricular: Física I Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:4 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:0

Código: BA010901

Ementa Movimento em uma, duas e três dimensões. Leis de Newton. Trabalho e energia. Conservação de energia.

Sistemas de partículas e conservação de momento. Colisões. Cinemática e dinâmica das rotações.

Equilíbrio.

Pré-Requisitos

Objetivos Qualificar o graduando na compreensão de fenômenos físicos e na solução de problemas em física básica relacionados aos movimentos de translação, rotação e equilíbrio de corpos rígidos na mecânica Newtoniana.

Referências Básicas HALLIDAY, D.; RESNICK, R; WALKER, J. Fundamentos de física. 8. ed. v. 1. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos Editora Ltda, 2012.

NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica. 1. ed. v. 1. São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda, 1997.

TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros. 5. ed. v. 1. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos Editora Ltda, 2006.

Referências Complementares ALONSO, F. Física: um curso universitário. v. 1. São Paulo: Edgard Blücher Editora, 2002. FEYNMAN, R. P.; LEIGHTON, R. B.; SANDS, M. The Feynman lectures on physics. v. 1. Reading: Addison Wesley, 1963. HEWITT, P. G. Física conceitual. Trad. Trieste Feire Ricci e Maria Helena Gravina. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. SEARS, F.; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A.; ZEMANSKY, M. W. Física I: mecânica. 10. ed. São Paulo: Editora Pearson Addison Wesley, 2009. GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DE FÍSICA. Física 1: mecânica. 7. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2002.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Laboratório de Física I Carga horária Total: 30H Nº Créditos:2 Carga horária Teórica:0 Carga horária Prática:2 Carga Horária EAD:0

Código: BA010902

Ementa Grandezas fundamentais e padrões. Instrumentos de medidas. Análise gráfica. Experimentos envolvendo

conceitos de cinemática, dinâmica, energia e rotações.

Pré-Requisitos

Objetivos Verificar a existência dos fenômenos físicos no mundo real e a pertinência das leis e conceitos estudados em Física I.

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Referências Básicas CAMPOS, A. A.; ALVES, E. S.; SPEZIALI, N. L. Física experimental básica na universidade. 2. ed. Minas Gerais: Editora UFMG, 2005. PIACENTINI, J. J. [et al.]. Introdução ao laboratório de física. Florianópolis: Editora UFSC, 2008.

HALLIDAY, D.; RESNICK, R; WALKER, J. Fundamentos de física. 8. ed. v. 1. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda, 2012.

Referências Complementares ALONSO, F. Física: um curso universitário. v.1. São Paulo: Edgard Blücher Editora, 2002. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica. 1. ed. v. 1. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda, 1997. BRASILIENSE, M. Z. O. Paquímetro sem mistério. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2000. BALBINOT, A.; BRUSAMARELLO, V. J. Instrumentação e fundamentos de medidas. 2. ed. v. 1. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda, 2010. RAMOS, L. A. M. Física experimental. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1984.

Componentes Curriculares do Terceiro Semestre

Identificação do Componente

Componente Curricular: Laboratório de Programação II

Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:0 Carga horária Prática:2 Carga Horária EAD:2

Código: BA010902

Ementa

Funções especiais de uma linguagem de programação. Grafos: algoritmos de caminhamento, árvore geradora, caminho mínimo e planaridade. Implementação de algoritmos avançados de grafos. Criptografia e outros problemas clássicos da computação.

Pré-Requisitos

Laboratório de Programação I Estruturas de Dados

Objetivos Fornecer conhecimentos práticos e avançados sobre uma linguagem de programação através da implementação de estruturas e algoritmos clássicos da computação.

Referências Básicas CORMEN, Thomas H.; et al. Algoritmos: teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2002. 916 p. SCHILDT, Herbert. C, Completo e Total. 3 ed. São Paulo: Makron Book, 1997.

ZIVIANI, Nivio. Projetos de Algoritmos: com implementação em Pascal e C. 2ª Ed. Revista e Ampliada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning , 2004.

Referências Complementares DROZDEK, Adam. Estrutura de Dados e Algoritmos em C++. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.

579 p.

CELES, Waldemar; CERQUEIRA, Renato; RANGEL, José Lucas. Introdução a Estruturas de Dados – com

técnicas de programação em C. Rio de Janeiro: Elsevier (Campus), 2004. 4ª Reimpressão. 294 p.

VELOSO, Paulo; SANTOS, Clésio dos; AZEREDO, Paulo; FURTADO, Antonio. Estrutura de Dados. Rio de

Janeiro: Campus, 1996.

TENENBAUM, Aarón M.; LANGSAM, Y.; AUGENSTEIN, M. J. Estruturas de Dados usando C. São

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Paulo: Makron Books, 1995. 884 p.

KERNIGHAN, Brian W.; RITCHIE, Dennis M. C: A Linguagem de Programação Padrão Ansi. Editora Campus.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Pesquisa e Classificação de Dados

Carga horária Total: 90H Nº Créditos:6 Carga horária Teórica:3 Carga horária Prática:1 Carga Horária EAD:2

Código: BA017513

Ementa

Introdução à Análise de Algoritmos (notação O-Grande). Métodos de Ordenação: Inserção Direta (Insertion Sort), Borbulhamento (Bubble Sort), Ordenação por Seleção (Selection Sort), Intercalação ou Fusão(Merge Sort), Troca e Partição (Quick Sort), Seleção em Árvore (Heap Sort), Outros métodos. Ordenação Interna versus Ordenação Externa. Pesquisa em Tabelas: Pesquisa Seqüencial, Pesquisa Binária, Cálculo de Endereço (Hashing), Funções de Cálculo de Endereços, Tratamento de Colisões. Busca em grafos. Introdução a Compressão de Dados.

Pré-Requisitos Estruturas de Dados

Objetivos Implementar os principais métodos de classificação e pesquisa de dados existentes e comparar a sua efi-cácia para diferentes conjuntos de dados. Conhecer os aspectos introdutórios da análise de algoritmos de modo a entender as diferenças de desempenho dos algoritmos estudados na disciplina. Entender a impor-tância dos métodos de classificação e pesquisa dentro do contexto do curso de Engenharia da Computa-ção. Entender os princípios da compressão de dados e implementar algoritmos de compressão.

Referências Básicas ZIVIANI, Nivio. Projeto de Algoritmos: com implementações em Pascal e C. 2ª ed. Revista e Ampliada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. DROZDEK, Adam. Estrutura de Dados e Algoritmos em C++. Tradução: Luiz Sérgio de Castro Paiva. Pioneira Thomson Learning. CORMEN, Thomas H.; et al. Algoritmos: teoria e prática. Tradução: Vandenberg D. de Souza. Editora Campus.

Referências Complementares SANTOS, Clesio S.; AZEREDO, Paulo A . Tabelas: organização e pesquisa. Porto Alegre: Sagra, 1999. AZEREDO, Paulo. Métodos de classificação de dados e análise de suas complexidades. Rio de Janeiro: Campus, 1996. WIRTH, Niklaus. Algoritmos e Estruturas de Dados. Rio de Janeiro: Prentice-Hall. VELOSO, P.; SANTOS, C. dos; AZEREDO, P.; FURTADO, A. Estruturas de dados. Rio de Janeiro: Campus, 2003. TENENBAUM, A. M.; LANGSAM, Y.; AUGENSTEIN, M. J. Estruturas de Dados usando C. São Paulo: Makron Books, 1995.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Arquitetura e Organização de Computadores II

Carga horária Total: 90H Nº Créditos:6 Carga horária Teórica:4

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Código: BA017512 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:2

Ementa

Hierarquia de memória e memória virtual. Discos e elementos de armazenamento. Barramentos e interconexões. Entrada e saída. Sistemas de chamadas do processador: polling e interrupção. Noções de multiprocessamento.

Pré-Requisitos

Arquitetura e Organização de Computadores I Co-requisito: Estruturas de Dados

Objetivos Capacitar o aluno a compreender os diferentes elementos que fazem parte de um computador e as técnicas usadas para a inter-conexão destes elementos.

Referências Básicas PATTERSON, D.; HENNESSY, J. Organização e projeto de computadores: interface hardware/software. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2005. STALLINGS, W. Arquitetura e organização de computadores. 5. ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2002. HENNESSY, J., PATTERSON, D. Computer architecture: a quantitative approach. 4. ed. Boston: Morgan-Kaufman, 2007.

Referências Complementares TANENBAUM, A. Organização estruturada de computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2006. WEBER, R. Fundamentos de Arquitetura de Computadores. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. WEBER, R. Arquitetura de Computadores Pessoais. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. PARHAMI B. Arquitetura de Computadores Pessoais: de Microprocessadores a Supercomputadores. McGraw-Hill, 2007. HERLIHY, M.; SHAVIT, N. The Art of Multiprocessor Programming. Amsterdam: Elsevier, 2008.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Cálculo III Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:4 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:0

Código: BA013610

Ementa

Funções de várias variáveis reais. Derivação parcial. Gradiente e derivadas direcionais. Derivação

Implícita. Integrais duplas e triplas. Sistemas de coordenadas cilíndricas e esféricas. Jacobiano.

Mudança de variável. Funções vetoriais. Integrais curvilíneas. Operadores divergente e rotacional.

Integrais de superfície. Teoremas de Gauss, Green e Stokes.

Pré-Requisitos Cálculo II

Objetivos Compreender os conceitos de limite, derivada e integral para funções de várias variáveis. Compreender os conceitos de funções vetoriais e os teoremas da Gauss, Green e Stokes.

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Referências Básicas ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. 6. ed. v. 2. Porto Alegre: Bookman, 2000. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5. ed. v. 4. Rio de Janeiro: LTC, 1997. LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. v. 2. São Paulo: Harbra, 1994.

STEWART, J. Cálculo. 5. ed. v. 2. São Paulo: Thomson Learning, 2006.

Referências Complementares FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo C. 5. ed. São Paulo: Makron, 1992. LARSON, R. E.; HOSTETLER, R. P.; EDWARDS, B. H. Cálculo com aplicações. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998. SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. v. 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica. 2. ed. v. 2. São Paulo: Makron, 1994. KAPLAN, W. Cálculo avançado. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 1972.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Física II Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:4 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:0

Código: BA010903

Ementa

Gravitação. Oscilações. Movimento ondulatório. Ondas sonoras. Fluidos. Temperatura. Teoria

cinética dos gases. Calor e primeira lei da termodinâmica. Segunda lei da termodinâmica.

Entropia. Processos térmicos.

Pré-Requisitos Física I Cálculo I

Objetivos Qualificar o graduando na compreensão de fenômenos físicos e solução de problemas em física básica relacionados aos temas gravitação, oscilações, movimento ondulatório, fluídos e termodinâmica.

Referências Básicas HALLIDAY, D.; RESNICK, R; WALKER, J. Fundamentos de física. 9. ed. v. 2. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos Editora Ltda, 2012.

NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica. 1. ed. v. 1. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda, 1997.

SEARS, F.; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A.; ZEMANSKY, M. W. Física 2: termodinâmica e ondas. 12.

ed. São Paulo: Editora Addison Wesley, 2009.

Referências Complementares ALONSO, F. Física: um curso universitário, v. 1. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 2002. HEWITT, P. G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. SERWAY, R. A.; JEWETT Jr., J. W. Princípios de física: movimento ondulatório e termodinâmica. v. 2. São Paulo: Cengage Learning, 2009. FEYNMAN, R. P.; LEIGHTON, R. B.; SANDS, M. The Feynman lectures on physics. v. 1, Reading: Addison Wesley, 1963. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros. 5. ed. v. 1. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda, 2006.

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Identificação do Componente

Componente Curricular: Laboratório de Física II Carga horária Total: 30H Nº Créditos:2 Carga horária Teórica:0 Carga horária Prática:2 Carga Horária EAD:0

Código: BA013610

Ementa

Experimentos envolvendo conceitos de oscilações, gravitação, ondas, acústica, mecânica dos

fluidos e termologia.

Pré-Requisitos Física I Laboratório de Física I

Objetivos Verificar a existência dos fenômenos físicos no mundo real e a pertinência das leis e conceitos estudados em oscilações, gravitação, ondas, acústica, mecânica dos fluídos e termodinâmica.

Referências Básicas CAMPOS, A. A.; Alves, E. S.; SPEZIALI, N. L. Física experimental básica na universidade. 2. ed. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1995. HALLIDAY, D.; RESNICK, R; WALKER, J. Fundamentos de física. 9. ed. v. 2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda, 2012.

SEARS, F.; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A.; ZEMANSKY, M. W. Física 2: termodinâmica e ondas. 12. ed. São Paulo: Editora Addison Wesley, 2009.

Referências Complementares PIACENTINI, J. J. [et al.]. Introdução ao laboratório de física. Florianópolis: Editora UFSC, 2008. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros. 5. ed. v. 1. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda, 2006. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO. Física experimental I. Disponível em <http://www.modelab.ufes.br/fisexp1>, 2001. BALBINOT, A.; BRUSAMARELLO, V. J. Instrumentação e fundamentos de medidas. 2. ed. v. 1. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda, 2010. RAMOS, L. A. M. Física experimental. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1984.

Componentes Curriculares do Quarto Semestre

Identificação do Componente

Componente Curricular: Programação Orientada a Objetos

Carga horária Total: 90H Nº Créditos:6 Carga horária Teórica:2 Carga horária Prática:2 Carga Horária EAD:2

Código: BA017516

Ementa Histórico e cenário atual da Programação Orientada a Objetos (POO); Programação estruturada versus

POO; Polimorfismo; Herança; Classes; Hierarquia de classes; Passagem de mensagens e tipos de

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mensagens; Encapsulamento; Herança múltipla; Riscos e benefícios da POO. Princípios e técnicas de

modelagem de software orientada a objetos. Prática com linguagem orientada a objetos.

Pré-Requisitos

Estruturas de Dados

Objetivos Apresentar aos discentes o paradigma de programação orientada a objetos, enfatizando os conceitos principais deste paradigma como classes, encapsulamento, herança, polimorfismo, etc., utilizando uma linguagem de programação orientada e objetos como ferramenta para aplicar os conceitos estudados.

Referências Básicas DEITEL, Harvey. M.; DEITEL, Paul J. Java: Como Programar. 8ª Ed. São Paulo, SP. Prentice Hall, 2010. ISBN: 9788576055631. SANTOS, Rafael. Introdução à Programação Orientada a Objetos Usando Java. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. Barnes, D. Programação orientada a objetos com Java: uma introdução prática usando BlueJ. 4ª Ed. Sao Paulo, SP. Pearson Prentice Hall, 2009. 455 p.

Referências Complementares SINTES, Anthony. Aprenda Programação Orientada a Objetos em 21 Dias. São Paulo: Mackron Books, 2002. CADENHEAD, Rogers; LEMAY, Laura. Aprenda em 21 dias Java 2. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. HORSTMANN, Cay S.,, Big Java / Porto Alegre, RS: BOOKMAN, 2004. 1125p. JANDL Junior, Peter, Java: guia do programador / Sao Paulo : Novatec, 2007. 681p. MEYER, Bertrand. Object-Oriented Software Construction. 2.ed. New Jersey: Prentice Hall, 1997. 1254p. PAGE-JONES, Meilir. Fundamentos do Desenho Orientado a Objeto com UML. Tradução: Celso Roberto Paschoa. Revisão Técnica: José Davi Furlan. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2001. 462 p.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Microcontroladores Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:2 Carga horária Prática:2 Carga Horária EAD:0

Código:

Ementa Tipos de microcontroladores: histórico da evolução dos microcontroladores e suas principais aplicações;

Arquitetura interna: conceitos de arquitetura de microcontroladores; estudo de arquiteturas de

microcontroladores comerciais; Interfaceamento: estudo dos principais periféricos utilizados em

microcontroladores; funcionamento das interrupções; Programação e projetos: Técnicas de

desenvolvimento de projetos baseados em microcontroladores: ambientes IDE para edição, depuração e

simulação de programas, em linguagens de alto e baixo nível.

Pré-Requisitos

Técnicas Digitais Arquitetura e Organização de Computadores II

Objetivos

Esta componente curricular tem como objetivo habilitar o aluno a explicar o principio de funciona-

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mento de microcontroladores; desenvolver programas em assembly e C para microcontroladores comerciais; Capacitar o aluno na utilização de ferramentas de análise, desenvolvimento e depura-ção de programas para microcontroladores comerciais

Referências Básicas PEREIRA, Fabio; Microcontroladores Pic : Programação Em C. Érica, 2003. MASSIMO Banzi. Primeiros Passos Com O Arduíno. Novatec, 2011.

NICOLOSI, Denis Emílio Campion. Microcontrolador 8051 – Detalhado. São Paulo: Ed. Érica. Interciência, RJ, 1996.

Referências Complementares WILMSHURST, Tim. Designing Embedded Systems With Pic Microcontrollers. Elsevier 2006. PEREIRA, Fábio. Microcontroladores Hc908q: Teoria E Pratica, ED. Érica. 2004. PEREIRA, Fabio; Microcontroladores Pic : Técnicas Avançadas, 2008. PEREIRA, Fábio. Microcontroladores Msp430: Teoria e Prática. São Paulo: Érica, 2005. SOUZA, David José de. Conectando O Pic 16f877a : Recursos Avançados. Érica, 2003.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Laboratório de Química Geral

Carga horária Total: 30H Nº Créditos:2 Carga horária Teórica:0 Carga horária Prática:2 Carga Horária EAD:0

Código: BA013610

Ementa

Algarismos significativos; Pesagem; Limpeza de vidraria; Preparo de soluções; Modelos Atômicos;

Estequiometria; Termodinâmica Química; Cinética Química; Equilíbrio Químico; Técnicas de

separação de misturas; Eletroquímica.

Pré-Requisitos

Não há.

Objetivos Fornecer ao aluno a fundamentação teórica, bem como uma visão fenomenológica da Química. Desenvolver um raciocínio lógico, bem como uma visão crítica científica.

Referências Básicas

BACCAN, N. [et al.]. Química analítica quantitativa elementar. 2. ed. São Paulo: Editora Edgard Blüchter, 1985.

BLOCK, T. F.; MCKELVY, G. M. Laboratory experiments for general chemistry. 6th. ed. São Paulo: Thompson, 2006.

TRINDADE, D. F. [et al.]. Química básica experimental. São Paulo: Editora Ícone, 2006.

Referências Complementares MASTERTON. W. L. [et al.]. Princípios de química. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda, 1990. ATKINS, P. W. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001. MAHAN. B. H. Química: um curso universitário. São Paulo: Edgard Blüchter, 2005. BRADY, J. E. Química geral. 2. ed. v. 1 e v. 2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda, 1996.

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VOGEL, A. I. Química orgânica: análise orgânica qualitativa. 3. ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S.A., 1978.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Probabilidade e Estatística Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:4 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:0

Código: BA011012

Ementa Estatística Descritiva. Introdução à Probabilidade. Variáveis Aleatórias. Amostragem e Estimação. Testes

de Hipóteses. Correlação e Regressão.

Pré-Requisitos

Cálculo I

Objetivos Reconhecer os principais modelos probabilísticos para utilizá-los em situações práticas do cotidiano, bem como selecionar amostras, fazer sua apresentação tabular e gráfica, calcular medidas descritivas e estimar parâmetros.

Referências Básicas BUSSAB, W.O., MORETTIN, P.A. Estatística Básica. São Paulo: Saraiva Editora. 2010. MANN, P. S. Introdução À Estatística. Tradução Eduardo B. Curtolo, Teresa C. P. De Souza. Rio De Janeiro: LTC, 2006. MEYER, P.L. Probabilidade, Aplicações à Estatística. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S.A., 1983. MONTGOMERY, D. C. et al. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2009. MOORE, D. A estatística básica e sua prática. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2005. TRIOLA, M. F. Introdução à Estatística. 9. ed. Rio de Janeiro. LTC Editora, 2005.

Referências Complementares BARBETTA, P. A. et al. Estatística para Cursos de Engenharia e Informática. São Paulo. Atlas, 2008. BARRY R. J. Probabilidade: um curso em nível intermediário, 2008 . CRESPO, A. A. Estatística fácil. São Paulo: Saraiva, 2002. FONSECA, J. S. Curso de estatística. São Paulo: Atlas, 1996. HINES, W. et al. Probabilidade e Estatística na Engenharia. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2006. IEZZI, G. Fundamentos Da Matemática Elementar. Vol. 5, 2004. LEVINE, D. Estatística-Teoria e Aplicações: usando Microsoft Excel em Português. 3ª Ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2005. JULIANELLI, J.R. et al. Curso de Análise Combinatória e Probabilidade: aprendendo com a resolução de problemas. 2009. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2009. SPIEGEL, M. R. Probabilidade e Estatística. Ed. McGraw-Hill. 1978.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Física III Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:4 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:0

Código:

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Ementa Interação elétrica, cargas elétricas e a lei de Coulomb; Campo elétrico; Lei de Gauss; Potencial elétrico;

Energia eletrostática e capacitância; Corrente elétrica; Condutividade elétrica; Circuitos de corrente

contínua; Potência de um dispositivo elétrico; Campo magnético; Lei de Biot-Savart; Lei de Gauss para o

magnetismo; Lei de Ampère; Fluxo magnético; Lei de Faraday; Indutância; Energia magnética; Circuitos de

corrente alternada; Equações de Maxwell; Magnetismo da Matéria.

Pré-Requisitos Física II Cálculo II

Objetivos Qualificar o graduando na compreensão de fenômenos físicos e na solução de problemas em física básica relacionados à eletrostática, eletrodinâmica e eletromagnetismo.

Referências Básicas

HALLIDAY, D.; RESNICK, R; WALKER, J. Fundamentos de física. 9. ed. v. 3. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda, 2012.

NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica. 1. ed. v. 3. São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda., 1997.

SEARS, F.; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A.; ZEMANSKY, M. W. Física 3: eletromagnetismo. 12. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2009.

Referências Complementares FEYNMAN, R. P.; LEIGHTON, R. B.; SANDS, M. The Feynman lectures on physics. v. 2. Reading: Addison Wesley, 1963. MACHADO, K. D. Teoria do eletromagnetismo. 2. ed. v. 1. e v. 2. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2004. CHAVES, A. Física básica: eletromagnetismo. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda., 2007. SERWAY, R. A.; JEWETT Jr., J. W. Princípios de física: eletromagnetismo. São Paulo: Cengage Learning, 2004. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros. 5. ed. v. 2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda, 2006.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Laboratório de Física III Carga horária Total: 30H Nº Créditos:2 Carga horária Teórica:0 Carga horária Prática:2 Carga Horária EAD:0

Código: BA010906

Ementa Experimentos envolvendo conceitos de eletrostática, capacitância, circuitos elétricos e magnetismo.

Pré-Requisitos Física II Laboratório de Física II

Objetivos Verificar a existência dos fenômenos físicos no mundo real e a pertinência das leis e conceitos estudados em eletrostática e magnetismo.

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Referências Básicas

TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros. 5. ed. v. 2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda, 2006.

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física. 7. ed. v. 3. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora.

SEARS, F.; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A.; ZEMANSKY, M. W. Física 3: eletromagnetismo. 12. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2009.

Referências Complementares NUSSENZWEIG, M. Curso de física básica: eletromagnetismo. 4. ed. v. 3. São Paulo: Edgard Blücher Editora, 2002. CAMPOS, A. A.; ALVES, E. S.; SPEZIALI, N. L. Física experimental básica na universidade. 2. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008. SERWAY, R. A.; JEWETT Jr., J. W. Princípios de física: eletromagnetismo. São Paulo: Cengage Learning, 2004. HEWITT, P. G. Física conceitual. Porto Alegre: Ed. Bookman, 2007. CHAVES, A. Física básica: eletromagnetismo. 1. ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2007.Técnicos e Científicos Editora Ltda, 2006.

Componentes Curriculares do Quinto Semestre

Identificação do Componente

Componente Curricular: Engenharia de Software Carga horária Total: 90H Nº Créditos:2 Carga horária Teórica:2 Carga horária Prática:2 Carga Horária EAD:2

Código: BA017517

Ementa Conceitos básicos de engenharia de software. Processo de software. Ferramentas. Notações (UML).

Metodologia de desenvolvimento de software orientada a objetos e estruturada. Especificação de

Requisitos, Projeto (Desenho), Implementação, Teste e Mudanças de software. Expressão Gráfica. Tópicos

especiais de engenharia de software.

Pré-Requisitos Programação Orientada a Objetos

Objetivos Preparar os alunos para atividades de desenvolvimento de software, de forma que os mesmos apliquem os processos, as notações e as ferramentas da Engenharia de Software de forma coerente, atuando em equipes de trabalho.

Referências Básicas SOMMERVILLE, Ian, Engenharia de software / 9ª. ed. São Paulo, SP : Pearson Prentice Hall, 2011. xiv, 529 p. PFLEEGER, Shari Lawrence. Engenharia de software: teoria e prática. 2ªed. São Paulo: Makron/Prentice Hall, 2004. PRESSMAN, Roger S., Engenharia de software / 6ª. ed. São Paulo, SP :McGraw-Hill, 2006. 720 p.

Referências Complementares

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PAGE-JONES, Meilir. Fundamentos do desenho orientado a objeto com UML. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2001. LARMAN, Craig. Utilizando UML e Padrões: Uma introdução à análise e ao projeto orientados a objetos e ao desenvolvimento iterativo. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. (ISBN: 9788560031528) RUMBAUGH, James; BLAHA, Michael. Modelagem e Projetos baseados em Objetos com UML. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Campus, 2006. BOOCH, Grady; Maksimchuk, Robert A.; Engel, Michael W.; Young, Bobbi J.; Conallen, Jim; Houston, Kelli A. Object-oriented Analysis and Design with Applications. 3rd. Ed. Boston: MA: Pearson Education, 2007 (The Addison-Wesley Object Technology Series Editors). PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 2 ed. São Paulo: LTC, 2003. WAZLAWICK, Raul Sidnei, Analise e projeto de sistemas de informação orientados a objetos / Rio de Janeiro, RJ : Elsevier, c2004. 298 p. WAZLAWICK, Raul Sidnei, Engenharia de software :conceitos e praticas / Rio de Janeiro, RJ, : Elsevier, 2013. 28 cm. PFLEEGER, Shari Lawrence, Software Engineering: theory and practice / 4th ed. Upper Saddle River, NJ : Prentice Hall, c2010. 28 cm.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Sistemas Operacionais Carga horária Total: 90H Nº Créditos:6 Carga horária Teórica:4 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:2

Código: BA017515

Ementa Introdução. Definição de Sistema Operacional. Serviços providos por um sistema operacional. Estrutura e

organização típicas. Gerência de processos. Gerência de memória. Gerência de entrada e saída. Sistemas

de arquivos.

Pré-Requisitos

Estrutura de dados Arquitetura e Organização de Computadores II

Objetivos Apresentar conceitos acerca dos algoritmos, estruturas de dados e técnicas clássicas para o projeto e implementação de sistemas operacionais.

Referências Básicas SILBERSCHATZ, A.; Galvin, P. B.; Gagne, G. Sistemas Operacionais com Java. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2007. TANENBAUM, A.; Woodhull, A. S. Sistemas Operacionais Modernos. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2003. TANENBAUM, A. Sistemas Operacionais: Projeto e Implementação. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1999.

Referências Complementares DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J. CHOFFNES, A. Sistemas Operacionais. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 2005. MACHADO, F. B.; Maia, L. P. Arquitetura de Sistemas Operacionais. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. OLIVEIRA, R. S. De; CARISSIMI, A. Da S.; TOSCANI, S. S. Sistemas Operacionais. Porto Alegre:

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Sagra Luzzatto, 2001. HERLIHY, M. The Art of Multiprocessor Programming. Amsterdam: Elsevier, 2008. DOUGLAS, B. P. Real-Time Design Patterns: Robust Scalable Architecture for Real-Time Systems. Boston: Addison-Wesley Professional. 2003.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Linguagens Formais Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:4 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:0

Código:

Ementa

Hierarquia de Chomsky. Linguagens regulares. Linguagens livres de contexto. Linguagens sensíveis ao contexto. Linguagens recursivas. Linguagens recursivamente enumeráveis. Dispositivos geradores e reconhecedores de linguagens. Análise léxica e análise sintática.

Pré-Requisitos

Estruturas de Dados Laboratório de Programação II

Objetivos Desenvolver as competências necessárias para a formalização de mecanismos geradores e reconhecedores de linguagens. Apresentar a teoria de linguagens formais, permitindo ao aluno entender as questões referentes à especificação formal da sintaxe de linguagens em termos de seus dispositivos geradores e reconhecedores. • Construir descrições e analisadores sintáticos para linguagens de programação.

Referências Básicas LEWIS, Harry R., PAPADIMITRIOU, Christos H. Elements of the Theory of Computation. 2nd. Ed. Prentice Hall, 1999. 361 p. HOPCROFT, John E., MOTWANI, Rajeev, ULLMAN, Jeffrey D. Introduction to Automata Theory, Languages, and Computation. 3rd. Ed. Addison Wesley, 2006. 535 p. AHO, A. V.; LAM, M. S.; SETHI, R.; ULMAN, J. D. Compiladores – princípios, técnicas e ferramentas. 2ª ed. Pearson, 2008.

Referências Complementares SIPSER, M. Introduction to the Theory of Computation. 2 ed. Course Technology, 2005. 456 p. TAYLOR, Gregory R. Models of Computation and Formal Languages. Oxford University Press, 2007. 688 p. APPEL, A. W. Modern Compiler Implementation in Java. Cambridge University Press, 2nd edition, 2002.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Equações Diferenciais Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:4 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:0

Código: BA000118

Ementa

Equações diferenciais ordinárias lineares e não-lineares. Elementos de séries de Fourier, funções

especiais. Transformadas de Laplace. Equações da física clássica. Método da separação de

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variáveis. Outras aplicações.

Pré-Requisitos

Calculo III

Objetivos

Analisar e resolver equações diferenciais ordinárias, compreendendo e aplicando algumas técnicas na procura de soluções de modelos matemáticos. Classificar e resolver os principais tipos de equações diferenciais parciais lineares de segunda ordem (Calor,Onda e Laplace), utilizando séries de Fourier.

Referências Básicas

BOYCE, W. E. & DIPRIMA, R. C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno. 8. ed. LTC, 2006.

KREYSZIG, E., MATEMÁTICA SUPERIOR, VOL. I E II, LTC EDITORA.

ZILL, D.G., Equações Diferenciais, Vol.I e II, Ed. Makron, 2001.

Referências Complementares

BUTKOV, E., Física Matemática, LTC Editora, 1988.

CHURCHILL, R.V., Fourier Series and Boundary Value Problems, 2a. ed., Ed. McGraw-Hill, 1963.

DAVIS, H.F., Fourier Series and Orthogonal Functions, Dover, 1963.

GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo.5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1997.V.4.

HILL, D. G. Equações Diferenciais com Aplicações em Modelagem. Thomson Learning.

KAPLAN, W. CÁLCULO AVANÇADO. EDGARD BLUCHER, 1972. V. 2.

SPIEGEL, M.R., Transformadas de Laplace; resumo e teoria, Ed. McGraw-Hill, 1971.

STEWART, J. Cálculo. 5ª ed. São Paulo: Thomson Learning, 2005. v.2.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Produção Acadêmico Científica

Carga horária Total: 30H Nº Créditos:2 Carga horária Teórica:1 Carga horária Prática:1 Carga Horária EAD:0

Código: BA013607

Ementa

Leitura e compreensão de textos acadêmico-científicos. Definição e estrutura de textos

acadêmico-científicos. Produção acadêmico-científica escrita e oral.

Pré-Requisitos

Objetivos

Objetivo geral: Possibilitar que o graduando reconheça a função e a organização linguística de diferentes modalidades de produção acadêmico-científica.

Referências Básicas

FIORIN, JOSE LUIS. Lições de texto: leitura e redação. 5 ed. São Paulo: Atica, 2006.

LAKATOS, EVA MARIA. Metodologia do trabalho científico. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

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LAKATOS, EVA MARIA & MARCONI, MARINA DE ANDRADE. Técnicas de pesquisa: Planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração analise e interpretação de dados. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

LAKATOS, EVA MARIA & MARCONI, MARINA DE ANDRADE. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. São Paulo: Atlas, 2006.

Referências Complementares

FIORIN, JOSE LUIS. Lições de texto: leitura e redação. 5 ed. São Paulo: Atica, 2006.

LAKATOS, EVA MARIA. Metodologia do trabalho científico. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

LAKATOS, EVA MARIA & MARCONI, MARINA DE ANDRADE. Técnicas de pesquisa: Planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração analise e interpretação de dados. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

LAKATOS, EVA MARIA & MARCONI, MARINA DE ANDRADE. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. São Paulo: Atlas, 2006.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Economia Industrial Carga horária Total: 30H Nº Créditos:2 Carga horária Teórica:2 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:0

Código: BA015712

Ementa

Conceitos de Economia; Mercados e Preços; Demanda; Oferta; Teoria do Consumidor; Custos de

Produção e Teoria da Firma; Estruturas de Mercado; Noções de Macroeconomia e Economia

Brasileira.

Pré-Requisitos

Cálculo I

Objetivos

Ao final da disciplina o aluno deverá ser capaz de interpretar/prever fatos microeconômicos, por intermédio de formas de atuar conforme a estrutura de mercado, além de identificar elemento básicos da Macroeconomia

Referências Básicas

Krugman, Paul R. Introdução a Economia. Rio de Janeiro. Elsevier. 2007.

Montella, Maura. Economia, administração contemporânea e engenharia da produção: um estudo de firma. Rio de Janeiro. Qualitymark. 2006.

Vasconcellos, Marco Antônio & Garcia, Manuel Enriquez. Economia. São Paulo: Editora Saraiva. 2007.

Referências Complementares

Ching, Yuh Hong. Marques, Fernando & Prado Lucilene. Contabilidade & Finanças para especialistas. São Paulo. Editora Prentice Hall. 2007.

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Mochon, Francisco. Princípios de Economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

Componentes Curriculares do Sexto Semestre

Identificação do Componente

Componente Curricular: Banco de Dados Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:2 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:2

Código:

Ementa

Origem e objetivos de Banco de Dados. Conceitos Básicos. Modelagem e projeto de banco de

dados. Modelo Relacional. Esquema de Banco de Dados: dependências funcionais, normalização,

modelo entidade-relacionamento. Modelo Relacional. Linguagem SQL.

Pré-Requisitos

Engenharia de Software Estrutura de Dados

Objetivos

Introduzir conceitos básicos de banco de dados, apresentar ferramentas e metodologias de modelagem de dados e projeto de banco de dados. Apresentar a linguagem de definição e manipulação de dados.

Referências Básicas

ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistemas de Banco de Dados. 6. ed. Pearson-Addison-Wesley, 2011.

HEUSER, C.A. Projeto de banco de dados. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

COUGO, P. Modelagem Conceitual e Projeto de Banco de Dados. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

SILBERSCHATZ, A; KORTH, H. F.; SUDARSHAN, S. Sistema de Banco de Dados. Makron Books, 2012.

MACHADO, F.N.R.; ABREU, M. Banco de Dados: Projeto e implementação. 16 Ed. São Paulo: Érica, 2009.

Referências Complementares

DATE, C. J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados . Rio de Janeiro: Campus, 2003.

Machado, Felipe Nery Rodrigues, Projeto de banco de dados :uma visao pratica / 16.ed. Sao Paulo, SP : Erica, 2009. 317p. ;

Elmasri, Ramez, Fundamentals of database systems / 6th ed. Boston : Pearson Addison-Wesley, 2011. 1172 p.

Machado, Felipe Nery Rodrigues, Banco de dados :projeto e implementacao / 2.ed. Sao Paulo, SP : Erica, 2012. 400p. ;

Batini, Carlo, Conceptual database design / Redwood City Benjamin/Cummings 1992 470 p.

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Identificação do Componente

Componente Curricular: Sistemas Digitais Carga horária Total: 90H Nº Créditos:6 Carga horária Teórica:2 Carga horária Prática:2 Carga Horária EAD:2

Código: BA017520

Ementa

Níveis de abstração para a implementação de circuitos integrados. Requisitos para projeto de

hardware. Fluxo de projeto de circuitos integrados baseado em lógica configurável. Uso de HDL

(Hardware Description Language) para projeto de hardware digital. Desenvolvimento de projetos

compostos de Parte Operativa e Parte de Controle.

Pré-Requisitos

Técnicas Digitais Arquitetura e Organização de Computadores II

Objetivos

Objetivo geral: capacitar o aluno para o projeto e implementação de sistemas digitais usando HDL e dispositivos reconfiguráveis.

Referências Básicas

TOCCI, R. J; Widmer, N. S.; Moss, G. L. Sistemas digitais: princípios e aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2007.

Ashenden, P. J. The student's guide to VHDL. Amsterdam: Elsevier, 2008.

D'Amore, R. VHDL: Descrição e Síntese de Circuitos Digitais. Rio de Janeiro: LTC, 2005.

Referências Complementares

FLOYD, T. L. Sistemas digitais: fundamentos e aplicações. 9. ed Porto Alegre: Bookman, 2007.

PERRY, D. L. VHDL: programming by example. 4. ed. New York: McGraw-Hill, 2002.

STEPHEN, B.; VRANESIC, Z. Fundamentals Of Digital Logic With Vhdl Design. Mcgraw-hill, 2008.

PEDRONI, V. A. Eletronica digital moderna e VHDL. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

YALAMANCHILI, S. VHDL: a starter's guide. 2. ed. Upper Saddle River: Pearson/Prentice Hall, 2005.

PEDRONI, V. A. Circuit Design with VHDL. London: MIT Press, 2004.

YALAMANCHILI, S. Introductory VHDL: from Simulation to Synthesis. Upper Saddle River: Prentice-Hall, 2001.

ASHENDEN, P. J. Digital design: an embedded systems approach using Verilog. Amsterdam: Morgan Kaufmann Publishers, 2008.

COHEN, B. VHDL coding styles and methodologies. 2. ed. Boston: Springer, 1999.

FURBER, Stephen B. ARM system-on-chip architecture. 2. ed. London: Addison-Wesley, 2000.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Teoria da Computação Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:2 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:2

Código:

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Ementa

Modelos de computação. Programas e máquinas. Máquinas universais. Funções recursivas.

Computabilidade.

Pré-Requisitos

Linguagens Formais

Objetivos

Desenvolver as competências necessárias para a formalização e solução de problemas relacionados à computabilidade de problemas e ao poder computacional de modelos de computação expressos matematicamente. Introduz informalmente o conceito de algoritmo, por meio da Tese de Church. Estudar as classes de computabilidade de problemas e técnicas de demonstração sobre a computabilidade dos mesmos.

Referências Básicas

LEWIS, Harry R., PAPADIMITRIOU, Christos H. Elements of the Theory of Computation. 2nd. Ed. Prentice Hall, 1999. 361 p.

SIPSER, M. Introduction to the Theory of Computation. 2 ed. Course Technology, 2005. 456 p.

DAVIS, Martin. Computability and Unsolvability. Dover Publications, 1985. 248 p.

Referências Complementares

TAYLOR, Gregory R. Models of Computation and Formal Languages. Oxford University Press, 2007. 688 p.

HOPCROFT, John E., MOTWANI, Rajeev, ULLMAN, Jeffrey D. Introduction to Automata Theory, Languages, and Computation. 3rd. Ed. Addison Wesley, 2006. 535 p.

DIVÉRIO, Tiaraju Asmuz e MENEZES, Paulo Fernando Blauth. Teoria da computação: máquinas universais e computabilidade. Porto Alegre: SagraLuzzato, 1999.

DAVIS, Martin. The Universal Computer: The Road from Leibniz to Turing. W. W. Norton & Company, 2000. 256 p.

PETZOLD, Charles. The Annotated Turing: A Guided Tour Through Alan Turing's Historic Paper on Computability and the Turing Machine. Wiley, 2008. 384 p.

TAYLOR, Gregory R. Models of Computation and Formal Languages. Oxford University Press, 2007. 688 p.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Circuitos Elétricos I Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:3 Carga horária Prática:1 Carga Horária EAD:0

Código: BA011736

Ementa

Elementos de circuitos elétricos. Fontes de tensão e de corrente. Relações características de

resistores, indutores e capacitores. Leis de Ohm e de Kirchhoff. Análise de circuitos através do

método de malhas e de nós. Circuitos equivalentes de Thévenin e Norton. Superposição e

linearidade em circuitos elétricos. Circuitos de segunda e terceira ordem. Resposta temporal e

noções de resposta em freqüência.

Pré-Requisitos

Física III

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Co-requisito: Equações Diferenciais

Objetivos

Fornecer subsídios teóricos aos alunos das engenharias para que sejam capazes de entender os conceitos de Circuitos elétricos. E com isso capacitar o aluno para compreender o funcionamento de circuitos elétricos e dos seus componentes, equacionar e resolver circuitos em regime permanente e transitório e simular por meio de aplicativos o comportamento de circuitos elétricos.

Referências Básicas

James W. Nilsson e Susan A. Riedel (2009). Circuitos Elétricos, 8° ed., Pearson Ed.

Charles K. Alexander e Matthew N. O. Sadiku (2003). Fundamentos de circuitos elétricos. Bookman.

J. David Irwin (2009). Análise básica de circuitos para engenharia. Pearson Ed.

Charles A. Desoer e Ernest S. Kuh (1979). Teoria básica de circuitos lineares. Ed. Guanabara Dois.

James W. Nilsson e Susan A. Riedel (2003). Circuitos elétricos. LTC Editora.

Referências Complementares

Charles M. Close (1990). Circuitos lineares. Livros Técnicos e Científicos Editora S. A.

Willian H. Hayt e Jack E. Kemmerly (1975). Análise de circuitos em engenharia. McGraw-Hill.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Ciências do Ambiente Carga horária Total: 30H Nº Créditos:2 Carga horária Teórica:2 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:0

Código: BA015715

Ementa

Conceitos de ecologia. Meio ambiente. Qualidade de vida. Legislação ambiental. Avaliação de

Impacto ambiental. Desenvolvimento sustentável. Educação ambiental. Economia do Meio

Ambiente. Bases do Planejamento Ambiental.

Pré-Requisitos

Objetivos

Referências Básicas

BRAGA, Benedito et al. Introdução à Engenharia Ambiental. 2.ed. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2005.

Mota S. Introdução à Engenharia Ambiental, Rio de Janeiro: ABES, 2000.

Bazzo, W. A. E. Pereira, L. T. do V. Introdução à Engenharia. Florianópolis: Editora da UFSC, 1997.

SOARES, Sebastião Roberto. Gestão e Planejamento Ambiental. UFSC, 2008. Disponível em: <http://www.ens.ufsc.br/~soares/ens_5125.htm>. (apostila da disciplina de Gestão e Planejamento Ambiental - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental).

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Referências Complementares

BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São Paulo: Saraiva, 2004.

BRAUN, Ricardo. Desenvolvimento ao ponto sustentável: novos paradigmas ambientais.Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2001.

DERÍSIO, J.C. Introdução ao controle de poluição ambiental. São Paulo: Signus, 2000.

PINHEIRO, Antonio Carlos da F.B.; MONTEIRO, Ana Lúcia da F.B.P.A. Ciências do ambiente: ecologia, poluição e impacto ambiental. São Paulo: Makron Books. 1992.

MAIA - Manual de Avaliação de Impactos Ambientais. Curitiba, SUREHMA/GTZ. 1992.

Levenspiel, O. Termodinâmica Amistosa para Engenheiros. São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda, 2000.

Ogata, K. Engenharia de Controle Moderno, São Paulo: Prentice-Hall do Brasil, 1998.

Componentes Curriculares do Sétimo Semestre

Identificação do Componente

Componente Curricular: Análise e Projeto de Algoritmos

Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:2 Carga horária Prática:2 Carga Horária EAD:0

Código: BA000120

Ementa

Análise da complexidade de algoritmos: melhor caso, pior caso e caso médio. Classes de

complexidade de problemas. Técnicas de projeto de algoritmos.

Pré-Requisitos

Pesquisa e Classificação de Dados Co-requisito: Probabilidade e Estatística; Teoria da Computação

Objetivos

Desenvolver as competências referentes à capacidade de análise da complexidade de algoritmos iterativos e recursivos. Apresentar as medidas de complexidade de algoritmos e suas técnicas de análise. • Dar a conhecer as classes de complexidade de problemas computacionais e técnicas para determinar a classe de complexidade de um problema. •Apresentar as técnicas mais comuns de desenvolvimento de algoritmos e o impacto da utilização de cada técnica na complexidade dos algoritmos resultantes. •Apresentar as técnicas mais comuns de lidar com problemas computacionalmente intratáveis.

Referências Básicas

CORMEN, Thomas H.; et al. Algoritmos: teoria e prática. Tradução: Vandenberg D. de Souza. Rio de Janeiro: Campus, 2002. 916 p.(Original: Introduction to Algorithms – 2a Ed. - MIT Press – Massachusetts Institute of Technology, 2001)

ARORA, S.; BARAK, B. Computational Complexity – A Modern Approach. Cambridge University Press, 2009.

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TOSCANI, Laira V.; VELOSO, Paulo A. S. Complexidade de Algoritmos: análise, projeto e métodos. 1ª Ed. Porto Alegre: Instituto de Informática da UFRGS: Sagra Luzzatto, 2001. 202p. (Série livros didáticos, número 13).

Referências Complementares

McCONNELL J. J. Analysis of Algorithms: An Active Learning Approach - 2nd. Ed. Jones and Bartlett, 2008.

ZIVIANI, Nivio. Projeto de Algoritmos: com implementações em Pascal e C. 6ª Reimpressão da 1ª Ed (1993). São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. 267 p.

KORTE, Bernhard H.; VYGEN, Jens. Combinatorial optimization : theory and algorithms. 4th ed. Berlin: Springer, 2008. 627 p.

GAREY, M. R., JOHNSON, D. S. Computers and Intractability: A Guide to the Theory of NP-Completeness. 2nd. ed. W. H. Freeman, 1989.

PAPADIMITRIOU, Christos H., STEIGLITZ, Kenneth. Combinatorial Optimization: Algorithms and Complexity. Dover Publications, 1998. 512 p.

VAZIRANI, Vijay V. Approximation Algorithms. Springer, 2004. 256 p.

HOCHBAUM, Dorit. Approximation Algorithms for NP-Hard Problems. Course Technology, 1996. 624 p.

SKIENA, Steven. The Algorithm Design Manual. Springer-Verlag, 1998.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Redes de Computadores Carga horária Total: 90H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:4 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:2

Código: BA000122

Ementa

Introdução às redes de computadores. Estrutura e topologias de redes. Arquiteturas de camadas.

Camada de Aplicação. Camada de Transporte. Camada de Rede. Camada de Enlace. Camada

Física. Redes sem Fio. Redes Multimídia.

Pré-Requisitos

Sistemas Operacionais Co-requisito: Probabilidade e Estatística; Eletricidade Aplicada

Objetivos

Esta componente curricular buscará capacitar o discente a compreender as características dos sistemas de programação paralela e distribuída, desenvolvendo competências na implementação de programas paralelos e distribuídos amparados por diferentes conceitos e técnicas.

Referências Básicas

KUROSE, James; ROSS, Keith. Redes de computadores e a Internet: uma abordagem top-down. 3. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2006.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 4.ed. São Paulo: Campus, 2003.

SOUZA, Lindeberg B. Redes de Computadores – Dados, Voz e Imagem. São Paulo. Erica, 2001.

Referências Complementares

SOARES, Luiz Fernando et al. Redes de Computadores: das LANs, MANs, WANs às reses ATM. 2.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

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COMER, Douglas E. Integração em Rede com TCP/IP. Rio de Janeiro: Campus, 2006.

HALLBERG, Bruce A. Networking – Redes de Computadores – Teoria e Prática. São Paulo. Alta Books, 2003.

CARISSIMI, Alexandre; ROCHOL, Juergen; GRANVILLE, Lisandro. Redes de Computadores. Bookman, 2009.

STEVENS, R. W. Unix Network Programing - Volume 1. Addison-Wesley, 2003.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Fenômenos de Transporte Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:3 Carga horária Prática:1 Carga Horária EAD:0

Código: BA000200

Ementa

Conceitos e definições fundamentais. Estática dos fluidos. Fundamentos básicos da cinemática

dos fluidos. Balanços globais de massa e energia. Transferência de calor por condução. Princípios

da Transferência de calor por convecção. Introdução à transferência de massa e analogia com a

transferência de calor.

Pré-Requisitos

Física II Equações Diferenciais

Objetivos

Capacitar o discente a que desenvolva conhecimentos básicos sobre fenômenos de transporte aplicados à Engenharia, de modo que o habilite a compreender os princípios fundamentais de tais fenômenos, bem como a desenvolver raciocínio criativo no sentido de encontrar a melhor solução para um dado problema. Além disso, a formação de um profissional seguro, crítico e criativo para acompanhar e projetar sistemas que envolvam conceitos de fenômenos de transporte.

Referências Básicas

BRAGA FILHO, W. “Fenômenos de transporte para engenharia”, LTC, 2006.

ÇENGEL, Y.A.; CIMBALA, J.M. “Mecânica dos fluidos: fundamentos e aplicações”, McGraw-Hill, 2007.

INCROPERA, F. P.; DEWITT, D. P. “Fundamentos de transferência de calor e de massa”, LTC, 2008.

Referências Complementares

BEJAN, A. “Transferência de calor”, Edgard. Blucher, 2004.

BIRD, R. BYRON; STEWART, WARREN E.; LIGHTFOOT, EDWIN N. “Fenômenos de transporte”, LTC, 2004

FOX, R. W.; McDONALD, A. T.; PRITCHARD, P. J. “Introdução à mecânica dos fluidos”, LTC, 2006.

HOLMAN, J. P. “Heat transfer”, McGraw-Hill, 2002.

KREITH, F. “Princípios de transferência de calor”, Pioneira, 2003.

LIVI, C.P. “Fundamentos de fenômenos de transporte: um texto para cursos básicos”, LTC, 2004.

MIDDLEMAN, S. “An introduction to mass and heat transfer: principles of analysis and design”, John Wiley & Sons, Inc., 1998.

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MORAN, M. J. et al. “Introdução à engenharia de sistemas térmicos: termodinâmica, mecânica dos fluidos e transferência de calor”, LTC, 2005.

POTTER, M.C.; WIGGERT, D.C. “Mecânica dos Fluidos”, Cengage Learning, 2009.

ROMA, W.N.L. “Fenômenos de Transporte para Engenharia”, Rima, 2006.

WELTY, J.R. “Fundamentals of Momentum, Heat and Mass Transfer”, John Wiley & Sons, 2008..

Identificação do Componente

Componente Curricular: Eletricidade Aplicada Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:3 Carga horária Prática:1 Carga Horária EAD:0

Código:

Ementa

Estudo de circuitos em corrente alternada; Estudo de circuitos trifásicos; Transformadores;

Motores elétricos; Noções de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica; Segurança

em eletricidade; Sistemas de proteção contra descargas atmosféricas.

Pré-Requisitos

Física III

Objetivos

Referências Básicas

GUSSOW, Milton. Eletricidade Básica. 2ª ed. rev. e ampl. São Paulo: Schaum McGraw-Hill, 1997.639 p.

CAVALIN, Geraldo e CERVELIN, Severino. Instalações Elétricas Prediais. 13ª ed. São Paulo : Érica, 2005.

MARKUS, Otávio. Circuitos Elétricos. 3ª ed. São Paulo :Érica, 2003.286 p.

Referências Complementares

ALBUQUERQUE, Rômulo Oliveira. Circuitos em Corrente Alternada. 6ª ed. São Paulo : Érica, 2002.

NISKIER, Júlio e MACINTYRE, A. J. Instalações Elétricas. 4ª ed. Rio de Janeiro : LTC, 2000.

NORMAS TÉCNICAS da ABNT: NBR 5410/04 - Instalações Elétricas em Baixa Tensão. - NBR 5419/01 - Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas

Componentes Curriculares do Oitavo Semestre

Identificação do Componente

Componente Curricular: Projeto de Sistemas Embarcados

Carga horária Total: 90H Nº Créditos:6 Carga horária Teórica:2

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Código: BA000202 Carga horária Prática:2 Carga Horária EAD:2

Ementa

Introdução. Conceito de Sistema Embarcado. Classes, requisitos e questões de complexidade.

Exemplos e arquiteturas típicas. Modelos de computação aplicados a Sistemas Embarcados. Co-

projeto e co-verificação de hardware e software. Projeto baseado em plataformas. Sistemas e

redes em chip. Características dos sistemas operacionais embarcados. Projeto com ferramentas

para síntese automática de componentes para Sistemas Embarcados.

Pré-Requisitos

Sistemas Operacionais; Sistemas Digitais Co-requisito: Redes de Computadores

Objetivos

Prover uma introdução aos processos de síntese de hardware e software para sistemas embarcados.

Referências Básicas

WOLF, W. High-Performance Embedded Computing: Architectures, Applications, and Methodologies. 1ed. Morgan Kaufmann. 2007.

WOLF, W. Computers as Components: Principles of Embedded

Computer Systems Design. 1ed. Sam Francisco: Morgan Kaufmann. 2001.

OLIVEIRA, A. S.; ANDRADE, F. S. Sistemas embarcados: hardware e o firmware na pratica. 1ed. Erica. 2006.

Referências Complementares

GANSSLE, J. The Art of Designing Embedded Systems. 2ed. Boston: Elsevier, 2008.

HOLLABAUGH, Craig. Embedded Linux(R): Hardware, Software, and Interfacing. Addison-Wesley Professional, 2002.

OSHANA, R. DSP software development techniques for embedded and real-time systems. Burlington: Newnes, 2006.

GEBALI, F. Networks-on-Chips: Theory and Practice (Embedded Multi-core Systems). 1ed. CRC, 2009.

SIMON, D. E. An embedded software primer. Addison-Wiley, 1999.

ASHENDEN, P. J. Digital design: an embedded systems approach using Verilog. Morgan Kaufmann Publishers, 2008.

FARABOSCHI, P.; FISHER, J.; YOUNG, C.. Embedded Computing: a WLIW approach to architecture, compilers, and Tools. 1ed. Morgan Kaufmann. 2005.

PONT, M. J. Embedded C. London: Addison Wesley, 2002.

GANSSLE, J. et al. Embedded Hardware. Amsterdam: Elsevier, 2008.

BRAUNL, T. Embedded robotics: mobile robot design and application with embedded systems. 3. ed. New York: Springer, 2008.

LABROSSE, J. et al. Embedded software. Amsterdam: Elsevier, 2008.

Embedded Software Forum. Embedded software for SoC. Boston: Kluwer Academic, 2003.

PECKOL, J. S. Embedded system: a contemporary design tool. Hoboken: John Wiley, 2008.

DOMEIKA, M. Software development for embedded multi-core systems: a practical guide using

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embedded intel architecture. Amsterdam: Brasiliense, 2008.

FURBER, S. B. ARM system-on-chip architecture. 2. ed. London: Addison-Wesley, 2000.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Trabalho de Conclusão de Curso I

Carga horária Total: 150H Nº Créditos:10 Carga horária Teórica:4 Carga horária Prática:6 Carga Horária EAD:0

Código: BA000604

Ementa

Definição e confecção do projeto do TCC - Trabalho de Conclusão de Curso. Socialização dos

projetos realizada em forma de seminário aberto ao público.

Pré-Requisitos

160 créditos, Produção Acadêmico-Científica, Banco de Dados, Sistemas Digitais, Eletricidade Aplicada, Análise e Projeto de Algoritmos, Redes de Computadores

Objetivos

Desenvolver um trabalho de conclusão de curso em Engenharia de Computação, conforme regulamentação específica vigente.

Referências Básicas

Spector, Nelson, Manual para a redacao de teses, projetos de pesquisa e artigos cientificos / 2.ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2002 150 p.

Cervo, Amado Luiz, Metodologia cientifica 6. ed Sao Paulo, SP : McGraw-Hill do Brasil, 2007 xii; 162 p.

Planejar generos academicos :escrita cientifica, texto academico, diario de pesquisa, metodologia.- 2. ed. Sao Paulo : Parabola, 2005. 116 p.

Marconi, Marina de Andrade,, Metodologia cientifica : 5.ed. Sao Paulo : Atlas, 2007. 315 p.

Referências Complementares

Marconi, Marina de Andrade,, Metodologia do trabalho cientifico :procedimentos basicos, pesquisa bibliografica, prjeto e relatorio, publicacoes e trabalhos cientificos / 7. ed. rev. e atual. Sao Paulo : Atlas, 2007. 225p.

Construindo o saber :metodologia cientifica : fundamentos e tecnicas / 18. ed. Campinas, SP : Papirus, 2007. 175 p.

Medeiros, Joao Bosco, Redacao cientifica :a pratica de fichamentos, resumos, resenhas / 9.ed. Sao Paulo : Atlas, 2007. 306 p.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Mecânica Geral Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:4

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Código: BA010907 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:0

Ementa

Princípios gerais, Equilíbrio de ponto material, Sistemas de força equivalente, Centro de gravidade

e centroide , Equilíbrio de corpo rígido, Análise estrutural, Esforços internos, Atrito, Momento de

inércia.

Pré-Requisitos

Física I Cálculo II

Objetivos

Conhecer e empregar os princípios da mecânica e do cálculo vetorial na análise do equilíbrio estático de sistemas mecânicos.

Referências Básicas

Hibbeler, R.C., Estática :mecânica para engenharia / 10. ed. São Paulo, SP : Pearson Prentice Hall, 2005. xiv, 540 p.

Beer, Ferdinand P., Mecânica vetorial para engenheiros: estática / 5.ed. São Paulo : Pearson Makron Books, 2009. 793p.

Meriam, J. L., Mecânica para engenharia: estática / Rio de Janeiro : LTC, 2009 2 v.

Referências Complementares

Boresi, Arthur P., Estatica / Sao Paulo, SP : Thomson, 2003. xx, 673 p.

Shames, Irving Herman, 1923-, Mecânica para engenharia/São Paulo, SP : Prentice Hall, 2000 2 v.

Componentes Curriculares do Nono Semestre

Identificação do Componente

Componente Curricular: Trabalho de Conclusão de Curso II

Carga horária Total: 150H Nº Créditos:10 Carga horária Teórica:0 Carga horária Prática:10 Carga Horária EAD:0

Código: BA000644

Ementa

Definição e confecção do projeto do TCC - Trabalho de Conclusão de Curso. Socialização dos

projetos realizada em forma de seminário aberto ao público.

Pré-Requisitos

Trabalho de Conclusão de Curso I

Objetivos

Finalizar o desenvolvimento de um trabalho de conclusão de curso em Engenharia de Computação, conforme regulamentação específica vigente.

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Referências Básicas

Spector, Nelson, Manual para a redacao de teses, projetos de pesquisa e artigos cientificos / 2.ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2002 150 p.

Cervo, Amado Luiz, Metodologia cientifica 6. ed Sao Paulo, SP : McGraw-Hill do Brasil, 2007 xii; 162 p.

Planejar generos academicos :escrita cientifica, texto academico, diario de pesquisa, metodologia.- 2. ed. Sao Paulo : Parabola, 2005. 116 p.

Marconi, Marina de Andrade,, Metodologia cientifica : 5.ed. Sao Paulo : Atlas, 2007. 315 p.

Referências Complementares

Marconi, Marina de Andrade,, Metodologia do trabalho cientifico :procedimentos basicos, pesquisa bibliografica, prjeto e relatorio, publicacoes e trabalhos cientificos / 7. ed. rev. e atual. Sao Paulo : Atlas, 2007. 225p.

Construindo o saber :metodologia cientifica : fundamentos e tecnicas / 18. ed. Campinas, SP : Papirus, 2007. 175 p.

Medeiros, Joao Bosco, Redacao cientifica :a pratica de fichamentos, resumos, resenhas / 9.ed. Sao Paulo : Atlas, 2007. 306 p.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Ciência dos Materiais Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:3 Carga horária Prática:1 Carga Horária EAD:0

Código: BA010985

Ementa

Introdução à Ciência dos Materiais. Classificação dos materiais. Estrutura dos materiais (estrutura

atômica, estrutura cristalina, microestrutura e macroestrutura). Relação entre estrutura e

propriedades dos materiais. Propriedades dos materiais. Degradação de materiais.

Pré-Requisitos

Laboratório de Química Geral

Objetivos

O discente adquirirá conhecimentos sobre a estrutura dos materiais considerando sua estrutura atômica, cristalina, microestrutura e macroestrutura, relacionando a suas propriedades com as aplicações do produto final em Engenharia. Deste modo, os diversos materiais são unificados em um único campo da ciência.

Referências Básicas

Referências Complementares

GENTIL, V. Corrosão. 5° Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

van VLACK, Lawrence H. Princípios de Ciências e Tecnologia dos Materiais. 4° Ed., Rio de Janeiro: Campus, 2003.

COLPAERT, H. Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns. 4° Ed., São Paulo: Edgard Blucher, 2008.

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PADILHA, A. F. Materiais de Engenharia: microestrutura e propriedades. São Paulo: Hemus, 2007.

SHACKELFORD, James F. Introduction to Materials Science for Engineers. 6° Ed., New Jersey: Prentice-Hall, Inc., 2005.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Fundamentos de Administração

Carga horária Total: 30H Nº Créditos:2 Carga horária Teórica:2 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:0

Código: BA010993

Ementa

A Administração e os Administradores. Teorias da Administração. Processo Administrativo.

Planejamento. Organização. Direção. Controle. Estudos de Casos.

Pré-Requisitos

Objetivos

Descrever a organização numa perspectiva integrada, caracterizada por ser uma área voltada ao enriquecimento do conhecimento humano, por proporcionar a qualificação profissional e o atuar junto/relacionar-se com as organizações de forma que evidencie a sua importância e utilidade e que possibilite o entendimento do conceitual-teórico organizacional.

Referências Básicas

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Makron Books, 2003.

SILVA, Reinaldo. Teorias da Administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

STONER, James A. F.; FREEMAN, R. Edward. Administração. 5ª. Edição. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1999.

Referências Complementares

KWASNICKA, Eunice Lacava. Introdução à Administração. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1995.

MOTTA, Fernando C. P.; VASCONCELOS, Isabella F. de Gouveia de. Teoria geral da administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. 441 p.

Componentes Curriculares do Décimo Semestre

Identificação do Componente

Componente Curricular: Estágio Obrigatório Carga horária Total: 300H Nº Créditos:20 Carga horária Teórica:0

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Código: BA010993 Carga horária Prática:20 Carga Horária EAD:0

Ementa

Realização de estágio obrigatório, conforme as regras estabelecidas na normativa e no manual de

estágio. Entrega de relatório detalhado das atividades realizadas, com pareceres do supervisor

local e do orientador.

Pré-Requisitos

Trabalho de Conclusão de Curso I

Objetivos

Oportunizar aos discentes a inserção em espaços que possibilitem a experiência pré-profissional para o exercício de uma postura ética, crítica e propositiva frente a demandas relacionadas aos seus objetos de estudo e de intervenção, caracterizando como momento de aprendizagem, e fortalecendo a pesquisa técnico-científica relacionada aos problemas peculiares de cada curso, em consonância com o perfil de egresso do curso e da Instituição.

Referências Básicas

Manual para a elaboracao de projetos e relatorios de pesquisas, teses, dissertacoes e monografias / 6. ed. Rio de Janeiro, RJ : LTC, 2003. xii, 222 p.

Marconi, Marina de Andrade,, Metodologia do trabalho cientifico :procedimentos basicos, pesquisa bibliografica, prjeto e relatorio, publicacoes e trabalhos cientificos / 7. ed. rev. e atual. Sao Paulo : Atlas, 2007. 225p.

Teixeira, Elizabeth,, As tres metodologias :academica, da ciencia e da pesquisa / 10. ed. Petropolis, RJ: Vozes, 2013. 203 p.

Referências Complementares

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. São Paulo: Atlas, 2006.

Marconi, Marina de Andrade,, Metodologia do trabalho cientifico :procedimentos basicos, pesquisa bibliografica, prjeto e relatorio, publicacoes e trabalhos cientificos / 7. ed. rev. e atual. Sao Paulo : Atlas, 2007. 225p.

Construindo o saber :metodologia cientifica : fundamentos e tecnicas / 18. ed. Campinas, SP : Papirus, 2007. 175 p.

Medeiros, Joao Bosco, Redacao cientifica :a pratica de fichamentos, resumos, resenhas / 9.ed. Sao Paulo : Atlas, 2007. 306 p.

Componentes Curriculares Complementares

Identificação do Componente

Componente Curricular: Processamento Digital de Sinais

Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:3 Carga horária Prática:1 Carga Horária EAD:0

Código: BA000119

Ementa

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Introdução ao processamento digital de sinais, conversão analógico-digital e digital-analógica,

estatística de sinais, sistemas lineares, transformada de Fourier, sistemas de filtros digitais,

processamento de séries temporais, processamento de imagens, outras transformadas.

Pré-Requisitos

Algoritmos e Programação Equações Diferenciais Física II

Objetivos

Prover noções de processamento de sinais e sistemas discretos/digitais, tanto no domínio do tem-po, quanto da frequência, quanto no domínio Z. Mostrar aplicações mínimas de processamento digital de sinais.

Referências Básicas

PROAKIS, John G.; MANOLAKIS, Dimitris G. Digital Signal Processing: Principles, Algorithms and Applications (4th Edition) (Hardcover). Prentice¬Hall 1995.

NALON, J. A. Introdução ao Processamento Digital de Sinais, LTC editora, 2009.

SMITH, Steven W. Digital Signal Processing: A Practical Guide for Engineers and Scientists. California Technical Publishing (disponível em http://www.dspguide.com)

Referências Complementares

STARCK, J.L., MURTAGH, F. D. Astronomical Image and Data Analysis, Springer, 2006.

JeanLuc STARCK, Fionn D. MURTAGH, Albert BIJAOUI. Image Processing and Data Analysis: The Multiscale Approach. Cambridge University Press.1998.

OPPENHEIM, Alan V.; SHAFER, Ronald W.; BUCK, John R DiscreteTime Signal Processing (2nd Edition). Prenticehall

Identificação do Componente

Componente Curricular: Inteligência Computacional Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:2 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:2

Código:

Ementa

Técnicas de inteligência artificial aplicadas à resolução de problemas. Sistemas baseados em

conhecimento. Aprendizagem de máquina. Computação Evolutiva. Arquiteturas de sistemas de

Inteligência Artificial.

Pré-Requisitos

Pesquisa e Classificação de Dados Laboratório de Programação II Probabilidade e Estatística Cálculo II

Objetivos

Referências Básicas

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RUSSEL, Stuart, NORVIG Peter. Inteligência Artificial. 2004.

HAYKIN, S. Neural Networks. Prentice-Hall, 1999.

WITTEN, Ian H., EIBE, Frank, HALL, Mark A. Data mining : practical machine learning tools and techniques.—3rd ed. Morgan Kaufmann, 2011.

Referências Complementares

NIKOLOPOULOS, C. Expert Systems: Introduction to first and second generation and hybrid knowledge-based systems. Marcel Decker Inc. Press, 1997

NILSSON, N.J. Principles of Artificial Inteligence. Springer-Verlag, 1982.

WINSTON, Patrick H. Artificial Intelligence. (3rd. edition) Addisons-Wesley Publishing, 1992.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Desenho Técnico I Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:4 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:0

Código: BA010801

Ementa

Instrumentação e normas; Construções geométricas; Fundamentos mongeanos, Esboços a mão

livre; Perspectivas axonométricas; Perspectiva cavaleira; Projeções ortogonais; Escalas, Cotagem;

Fundamentos de cortes.

Pré-Requisitos

Objetivos

Propiciar para que o aluno desenvolva a capacidade de ler, interpretar e executar desenho técnico, assim como de visualizar e representar formas através de projeções ortogonais e perspectivas, conforme as técnicas normalizadas pela ABNT

Referências Básicas

FREDERICK, E. G.; et al. Comunicação Gráfica Moderna. Editora: BOOKMANN, Porto Alegre, 2002, 534p.

MICELI, M. T.; FERREIRA, P. Desenho Técnico Básico. Editora: Ao Livro Técnico, Rio de Janeiro, 2004, 143p.

THOMAS, E. F.; CHARKES, J. V. Desenho técnico e tecnologia gráfica; [tradução: Eny Ribeiro Esteves ... [et al.]] . 8. ed. atual., rev. e ampl. São Paulo : Globo, 2005.

MANFE, G.; POZZA, R.; SCARATO G.; Tradução de Eng. Carlos Antonio Laund. - Desenho Técnico Mecânico. Editora: Hemus, São Paulo, 2004.

MAGUIRE, D. E.; SIMMONS, C. H.; tradução de Luis Roberto de Godoi Vidal. Desenho Técnico Básico: problemas e soluções gerais de desenho. Editora: Hemus, 2004, 257p.

Referências Complementares

SPECK, H. J.; PEIXOTO, V. V. Manual Básico de Desenho Técnico. Editora: UFSC, 5. ed. Florianópolis, 2009. 203p.

PROVENZA, F. Projetista de máquinas. São Paulo: PRO-TEC, 1982. 496p.

MANFE, G.; POZZA, R.; SCARATO G.; Desenho Técnico Mecânico: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básicos das faculdades de engenharia. Hemus editora. São Paulo. 2004

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Identificação do Componente

Componente Curricular: Química Geral Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:4 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:0

Código: BA011505

Ementa

Fundamentos de Química: Estrutura Atômica, Modelos Atômicos, Números Quânticos. Distribuição

Eletrônica, Tabela Periódica, Propriedades Periódicas, Ligações Químicas, Funções Inorgânicas,

Estequiometria de Reações, Soluções, Termodinâmica, Estado Gasoso, Cinética Química,

Equilíbrio Químico; Eletroquímica.

Pré-Requisitos

Objetivos Fornecer ao acadêmico a fundamentação teórica, bem como uma visão fenomenológica da Química.

Referências Básicas

MASTERTON. W. L., et al., Princípios de Química, Rio de Janeiro: Ed. LTC, 1990.

JONES &ATKINS: Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o meio ambiente, trad. I. Caracelli et al., Bookman, 2001.

RUSSELL, JOHN B., Química Geral, V.1, MAKRON BOOKS,1981.

RUSSELL, JOHN B., Química Geral, V.2, MAKRON BOOKS,1981.

Referências Complementares

MAHAN. B. H., Química - um Curso Universitário, EDGARD BLUCHER.

BRADY, HUMISTON e GERARD, Química Geral, Vol. I, 2ª ed. LTC, 1996.

TAMES, BRADY, HUMISTON e GERARD, Química Geral, Vol. II, 1a ed. LTC, 1996 1985.

KOTZ, J. C. & TREICHEL, P. M. Química Geral I e Reações Químicas. Ed. Cengage Learning, 2009.

KOTZ, J. C. & TREICHEL, P. M. Química Geral II e Reações Químicas. Ed. Cengage Learning, 2009.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Geometria Analítica

Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:4 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:0

Código: BA011015

Ementa Vetores no plano e no espaço. Produto escalar. Produto vetorial. Produto misto. Retas no plano e no

espaço. Estudo do plano. Distâncias. Cônicas. Quádricas.

Pré-Requisitos

Objetivos A partir do estudo de vetores, utilizar técnicas algébricas para resolver problemas da Geometria Analítica.

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Desenvolver a intuição e a visualização espacial de figuras geométricas.

Referências Básicas BOULOS, P.; CAMARGO, I. Geometria analítica um tratamento vetorial. 3ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. STEINBRUCH, A. , WINTERLE, P. GEOMETRIA ANALÍTICA. 2ª ED. SÃO PAULO: MAKRON BOOKS, 1987

WINTERLE, P. Vetores e geometria analítica. 1ª ed. São Paulo: MAKRON Books, 2000.

Referências Complementares CAROLI, A. de et al. Matrizes, Vetores e Geometria Analítica. 1ª ed. São Paulo: Nobel, 1984 IEZZI, G. Fundamentos de Matemática Elementar. 4. ed. São Paulo: Atual, 1993. V. 7 JULIANELLI, J. R. Cálculo vetorial e geometria analítica. 1ª ed. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2008. LIMA, E. L.. Geometria Analítica e Álgebra Linear. 1ª ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2006

REIS, G. L., SILVA, V. V.. Geometria Analítica. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Eletrônica Digital

Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:3 Carga horária Prática:1 Carga Horária EAD:0

Código:

Ementa Materiais Semicondutores. Diodos Semicondutores. Aplicações do Diodo. O transistor MOS. Processo de

fabricação CMOS básico. Regras de Projeto CMOS e edição de layout. Conceitos físicos do transistor

CMOS. Tipos de Implementação.

Pré-Requisitos

Circuitos Elétricos I Sistemas Digitais

Objetivos

Habilitar o acadêmico a entender o processo básico de construção de transistores CMOS. Habilitar o acadêmico a entender as regras para a síntese física (layout) de células e projetos CMOS. Per-mitir o entendimento a nível elétrico de componentes CMOS.

Referências Básicas RABAEY, J; CHANDRAKASAN, A.; NIKOLIC, B. Digital Integrated Circuits: a Design Perspective. 2nd Edition. Prentice Hall, 2003. ISBN: 0-13-090996-3. WESTE, N.; HARRIS, D. CMOS VLSI Design: a Circuit and Systems Perpective. 4th Edition. Pearson, 2011. ISBN: 0321547748. BOYLESTAD, R; NASHELSKY, L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos. 8ª Edição. Prentice Hall, 2004. ISBN: 8587918222.

Referências Complementares SEDRA, A.; SMITH, K. Microeletrônica, 5ª Edição. Pearson, 2007. ISBN: 9788576050223. REIS, R. Concepção de Circuitos Integrados. Porto Alegre:

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Bookman/UFRGS. 2ª Edição, 2008. ISBN: 8577803473. UYEMURA, J. Sistemas Digitais. Pioneira Thompson, 2002. NILSSON, J. RIEDEL, S. Circuitos Elétricos. 8ª Edição. Pearson, 2009. ISBN: 9788576051596.

TOCCI, R; WIDMER, N.; MOSS, G. Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações. 10ª Edição. Pearson, 2007. ISBN: 8576059223.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Lógica para Computação Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:4 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:0

Código: BA017505

Ementa Lógica proposicional. Lógica de predicados. Sistemas de prova. Lógicas modais e temporais. Programação

em lógica. Verificação de modelos.

Pré-Requisitos

Objetivos

Desenvolver as competências necessárias para a solução de problemas relacionados à formalização e verificação de argumentos nas lógicas proposicional e de primeira ordem. • Desenvolver as habilidades de provas formais de teoremas, usando a dedução natural como suporte. • Trabalhar o paradigma lógico de programação como parte do desenvolvimento da área de computação do curso.

Referências Básicas HUTH, M.; RYAN, M. Logic in Computer Science: modelling and reasoning about systems. Cambridge University Press, 2004. ABE, JM, SCALZITTI, A. E SILVA FILHO, JI. Introdução a Lógica Para a Ciência da Computação. 2a. edição. São Paulo : Editora Arte e Ciência, 2002. ALENCAR FILHO, E. de. Iniciação à lógica matemática. 21. ed. São Paulo: Nobel, 2002.

Referências Complementares COPI, I. M. Introdução à lógica. 2. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1978. SOUZA J. D. Lógica para ciência da computação. Ed. Campus. 2002. ABELARDO, P. Lógica para principiantes. São Paulo: Unesp, 2005. CARNIELLI, W.; EPSTEIN, R. L. Computabilidade, funções computáveis, lógica e os fundamentos da matemática. São Paulo: Unesp, 2006. DAGHLIAN, J. Lógica e álgebra de Boole. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. HEGENBERG, L. Lógica: o cálculo de predicados. São Paulo: EPU, 2001. HEGENBERG, L. Lógica: o cálculo sentencial. São Paulo: EPU, 2000. MORTARI, C. Introdução à lógica. São Paulo: Unesp, 2001.

SÉRATES, J. Raciocínio lógico: lógico matemático, lógico quantitativo, lógico numérico, lógico analítico, lógico crítico. 5. ed. Brasília: Gráfica e Editora Olímpica, 1997.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Tópicos Avançados em Sistemas Digitais

Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:2

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Código: BA017505 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:2

Ementa Introdução. Conceitos, evolução e tendências dos circuitos integrados. Metodologias de projeto de circuitos

integrados. Simuladores e estimadores. Algoritmos para Electronic Design Automation-EDA (Automatização

do projeto eletrônico). Ferramentas de CAD eletrônico.

Pré-Requisitos Técnicas Digitais Laboratório de Programação II

Objetivos

Esta componente curricular tem como objetivo fornecer ao aluno os conceitos básicos sobre as diversas etapas de síntese lógica. Apresentar as diversas ferramentas de Electronic Design Automation – EDA e os diversos desafios que envolvem essa etapa no projeto de circuitos integrados, bem como fornecer subsídios para que o aluno possa projetar e desenvolver ferramentas de auxílio ao projeto do hardware digital.

Referências Básicas JAN M. RABAEY, ANANTHA CHANDRAKASAN, BORIVOJE NIKOLIC; Digital Integrated Circuits :a Design Perspective. 2nd ed. Upper Saddle River, NJ : Pearson Education International, 2003. WESTE, NEIL H. E.; Cmos Vlsi Design : A Circuits And Systems Perspective. 4rd ed. Boston, MA : Pearson Addison Wesley, 2011. REIS A. ; Concepção de Circuitos Integrados, UFRGS, Bookman 2008.

Referências Complementares BAKER, R. JACOB; CMOS : Circuit Design, Layout, And Simulation. 2nd ed. New Jersey : IEEE, 2005. SEDRA, Adel S. Microeletrônica. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 848 p. ISBN 9788576050223. HAZAVI, BEHZAD; Design Of Analog Cmos Integrated Circuits. New York, NY : McGraw-Hill,c2001. CORMEN, T; LEISERSON, H.;RIVEST,R. Algoritmos: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. 916 p. ISBN 9788535209266.

PIGUET, CHRISTIAN; Low-Power Cmos Circuits :technology, Logic Design And Cad Tools. Boca Raton, FL : Taylor & Francis, 2006

Identificação do Componente

Componente Curricular: Processamento Paralelo e Distribuído

Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:2 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:2

Código:

Ementa Introdução ao processamento paralelo e distribuído. Arquiteturas paralelas. Sistemas Distribuídos.

Exploração do paralelismo em programas. Técnicas para programação paralela nas plataformas CUDA,

OpenMP e MPI. Primitivas de comunicação e sincronização nas plataformas CUDA, OpenMP e MPI.

Depuração, testes e avaliação de desempenho. Implementação de programas paralelos.

Pré-Requisitos

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Redes de Computadores

Objetivos

Esta componente curricular buscará capacitar o discente a compreender as características dos sistemas de programação paralela e distribuída, desenvolvendo competências na implementação de programas paralelos e distribuídos amparados por diferentes conceitos e técnicas.

Referências Básicas Tanenbaum, Andrew S., Sistemas distribuidos :principios e paradigmas / 2.ed. São Paulo : Pearson Prentice Hall, c2008. x, 402 p. Coulouris, George, Sistemas distribuidos :conceitos e projeto / 4. ed. Porto Alegre, RS : Bookman, c2007. 784 p. De Rose, Cesar A.F., Arquiteturas paralelas / Porto Alegre, RS : bookman, 2008. 152 p.

Referências Complementares Culler, David E., Parallel computer architecture :a hardware / software approach / San Francisco, CA : Morgan Kaufmann, c1999. xxix, 1025p. Ortega-Arjena, Jorge Luis, Patterns for parallel software design / Hoboken, NJ : John Wiley, 2009 xxii, 416 p. Heroux, Michael A., Parallel processing for scientific computing / Philadelphia, PA : Society for Industrial and Applied Mathematics, c2006. xxiv, 397 p. Kirk, David B., Programando para processadores paralelos :uma abordagem pratica a programacao de GPU / Rio de Janeiro, RJ : Elsevier, c2011. 212 p.

Pacheco, P. S., Parallel programming with MPI / San Francisco, CA : Morgan Kaufmann Publishers, c1997. xxii, 418p.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Sensoriamento Remoto Aplicado à Engenharia

Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:2 Carga horária Prática:2 Carga Horária EAD:0

Código: BA000254

Ementa

Sensoriamento remoto - definições e histórico. Teoria e prática. Princípios físicos do sensoriamento remoto. Propriedades espectrais de alvos naturais. Características dos sistemas sensores. Princípios de fotointerpretação. Sistemas imageadores. Manuseio de fotografias e imagens. Exercícios com imagens ópticas. Processamento digital de imagens: manipulação de histogramas, operações aritméticas, análise por principais componentes, filtragem e classificação.

Pré-Requisitos Física II

Objetivos

Referências Básicas NOVO, E.M.L.M., Sensoriamento Remoto - Princípios e Aplicações, Edgard Blücher Ltda., São paulo, 1989.

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JENSEN, John R: Sensoriamento remoto do ambiente : uma perspectiva em recursos terrestres, 2009. LILLESAND, T.M. & KIEFFER, R.W., Remote Sensing and Image Interpretion, John Wiley, Nova York, 1987. KUX, H. e Blashke, T.: Sensoriamento remoto e SIG avançados: Novos sistemas sensores, métodos Inovadores, 2005.

Referências Complementares LIU, W. T. H.: Aplicações de sensoriamento remoto, 2007 MOREIRA, M. A.: Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplicações, 2011. FLORENZANO , T. G.: Iniciação em sensoriamento remoto, 2007. PONZONI, F. J.: Sensoriamento remoto no estudo da vegetação 2009.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Gestão de Projetos Carga horária Total: 30H Nº Créditos:2 Carga horária Teórica:1 Carga horária Prática:1 Carga Horária EAD:0

Código:

Ementa A gestão de projetos nas organizações. Planejamento de projeto. Áreas de conhecimento da gestão de

projetos. Avaliação financeira de projetos. Avaliação e controle de projetos. Ferramentas de suporte a

gestão de projetos.

Pré-Requisitos

Objetivos

Capacitar os alunos a entender e implementar projetos, seguindo normais e padrões reconhecidos.

Referências Básicas VARGAS, R.V., Manual Prático do Plano de Projeto, BRASPORT, RJ. IACZINSKI, S.A., Elaboração e Execução de Projetos, UFSC, SC. Guia PMBOK, publicado por Project Management Institute, Inc, www.pmi.org

Referências Complementares ELCHIOR, P.G.O., Planejamento e Elaboração de Projeto, CEA, RJ.

PROCHNOW, M. SCHAFFER, W.B., Pequeno Manual para Elaboração de Projetos, APREMAVI/AMAVI/FEEC, RS

Identificação do Componente

Componente Curricular: Segurança em Informática Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:2 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:2

Código:

Ementa

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Conceitos de Segurança (confidencialidade, disponibilidade, integridade e autenticidade), Gestão de

Segurança da Informação (ISO/IEC 27000), Governança e Segurança (COBIT, ITIL, ISO 20000),

Vulnerabilidades e Ataques, Noções de Criptografia, Serviços de Autenticação, Firewalls, Redes Privadas

Virtuais e Sistemas de Detecção/Prevenção de Intrusões.

Pré-Requisitos

Redes de Computadores

Objetivos

Capacitar o aluno à compreender o funcionamento e a utilização de mecanismos de segurança em sistemas de informação, fazendo-o compreender os riscos de segurança existentes e as possíveis soluções para os mesmos.

Referências Básicas CHESWICK, W. R. et al. Firewalls e Segurança na Internet. Tradução da 2a Edição, Bookman, 2005. STALLINGS, W. Network Security Essentials: Applications and Standarda. Prentice Hall RUSSEL, D. et. al. Computer Security Basics. O’Reilly ISO/IEC. Tecnologia da Informação – Código de Prática para a Gestão da Segurança de Informações. ISO/IEC, 2000. NAKAMURA, Emilio Tissatto; GEUS, Paulo Licio de. Segurança de Redes em Ambientes Cooperativos. Futura, 2003.

Referências Complementares JUCA, Humberto L. Técnicas Avançadas de Conectividade e Firewall em GNU/Linux. Brasport, 2005 SCHNEIER, Bruce. Applied Cryptography: Protocols, Algorithms and Source Code in C. John Wiley & Sons. Inc. ZWICKY, Elizabeth D. Construindo Firewalls para a Internet. Campus, 2003. Artigos e Periódicos Especializados: Computers & Security. Elsevier Ltd. Sites de Internet: CERT Coordination Center: http://www.cert.org Centro de Atendimento a Incidentes de Segurança RNP: http://www.cais.rnp.br RSA Laboratories: http://www.rsasecurity.com/rsalabs Packet Storm: http://packetstormsecurity.net Security Focus: http://www.securityfocus.com

NIC BR Security Office: Brazilian Computer Emergency Response Team: http://www.nbso.nic.br

Identificação do Componente

Componente Curricular: Matemática Discreta Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:4 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:0

Código: BA011032

Ementa Teoria dos conjuntos. Funções. Relações. Cardinalidade de conjuntos. Indução matemática e estrutural.

Teoria da ordem. Álgebras. Homomorfismos. Análise combinatória. Equações de recorrência.

Pré-Requisitos

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Objetivos

Desenvolver os conteúdos de Matemática Discreta para instrumentalizar os alunos para a solução de problemas formais relacionados à Teoria da Computação, à análise da complexidade de algoritmos e à especificação formal de sistemas computacionais.

Referências Básicas MENEZES, Paulo B. Matemática Discreta para Computação e Informática. 2ª. Edição. São Paulo: Ed. Bookman, 2008. ROSEN, Kenneth H. Discrete Mathematics and its Applications. Mc-Graw Hill, 6th edition, 2007. SCHEINERMAN, Edward R. Matemática Discreta: Uma Introdução. São Paulo : Thomson Learning, 2003.

Referências Complementares SANTOS, José Plínio O., MELLO, Margarida P., MURARI, Idani T. C. Introdução à Análise Combinatória. Ed. Ciência Moderna, 2008. JOHNSONBAUGH, R. Discrete mathematics. Englewood Cliffs : Prentice-Hall, 1997. ROSS, K. A. & WRIGHT, C. R. B. Discrete mathematics. Englewood Cliffs : Prentice-Hall, 1999. TRUSS, J. K. Discrete mathematics for computer scientists. Reading : Addison-Wesley, 1999. 608p.

SKVARCIUS & ROBINSON Discrete mathematics with computer science applications. San Francisco : Benjamin/Cummings, 1986.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Circuitos Elétricos II Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:3 Carga horária Prática:1 Carga Horária EAD:0

Código: BA011744

Ementa Análise em regime permanente senoidal, elementos acoplados e circuitos acoplados, redes de dois

acessos (quadripolos), potência e fator de potência.

Pré-Requisitos

Circuitos Elétricos I

Objetivos

Referências Básicas James W. Nilsson e Susan A. Riedel (2009). Circuitos Elétricos, 8° ed., Pearson Ed. Charles K. Alexander e Matthew N. O. Sadiku (2003). Fundamentos de circuitos elétricos. Bookman J. David Irwin (2009). Análise básica de circuitos para engenharia. Pearson Ed. Charles A. Desoer e Ernest S. Kuh (1979). Teoria básica de circuitos lineares. Ed. Guanabara Dois. James W. Nilsson e Susan A. Riedel (2003). Circuitos elétricos. LTC Editora.

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Referências Complementares Charles M. Close (1990). Circuitos lineares. Livros Técnicos e Científicos Editora S. A.

Willian H. Hayt e Jack E. Kemmerly (1975). Análise de circuitos em engenharia. McGraw-Hill.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Cálculo Numérico Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:4 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:0

Código: BA011030

Ementa Sistemas de numeração. Erros. Aritmética de ponto flutuante. Métodos de resolução numérica de zeros

reais de funções algébricas e transcendentes. Métodos diretos e iterativos para solução de sistemas

lineares. Resolução numérica de sistemas não lineares. Interpolação polinomial. Diferenciação e integração

numérica. Resolução numérica de equações diferenciais ordinárias.

Pré-Requisitos

Algoritmos e Programação Equações Diferenciais

Objetivos

Resolver problemas de Cálculo e Álgebra Linear utilizando métodos numéricos e técnicas computacionais.

Referências Básicas BURDEN, R. L., FAIRES, J. D. Análise Numérica. 8ª ed. Thomson Learning, 2008. RUGGIERO, M. A. G., LOPES, V. L. R. CÁLCULO NUMÉRICO: ASPECTOS TEÓRICOS E COMPUTACIONAIS. 2ª ED. SÃO PAULO: MAKRON BOOKS, 1997. SPERANDIO, D. M. Cálculo numérico: características matemáticas e computacionais dos métodos numéricos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.

Referências Complementares ARENALES, S., DAREZZO, A. Cálculo Numérico Aprendizagem com Apoio de Software, Thomson Learning, 2008. BARROSO, L. et al. Cálculo Numérico. São Paulo: Haper & Row do Brasil, 1987. CLÁUDIO, D. M. M., MARINS, J. M. Cálculo Numérico Computacional: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 1989. FRANCO, N. B. Cálculo Numérico. 1ª ed. Pearson Prentice Hall, 2006.

Gerald, C. R., Wheatley, P. O. Applied Numerical Analysis. 3ª ed. Addison-Wesley, 1984.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Tópicos Especiais em Computação I

Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:2 Carga horária Prática:2 Carga Horária EAD:0

Código:

Ementa Tópicos relacionados com inovações tecnológicas decorrentes de pesquisas recentes, aplicações

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específicas, ou aspectos abordados superficialmente em disciplinas regulares, de interesse para grupos

restritos ou de caráter temporário.

Pré-Requisitos

Objetivos

Capacitar o aluno sobre temas e tecnologias de computação, segundo tendências desta área, diferente dos conteúdos presentes em outras disciplinas do curso.

Referências Básicas

Deitel, Harvey M., Operating Systems / 3.ed. Upper Saddle River,NJ : Pearson 2004.

Brown, Stephen, Fundamentals of digital logic With VHDL design / 2.ed. Boston : Higher Education , 20- . 939p.

Hennessy, John L., Computer architecture :a quantitative approach / 4.ed. Boston : Morgan Kaufmann, 2007 1 CD.

Braga, Antonio de Padua, Fundamentos de redes neurais artificiais / Rio de Janeiro, RJ : UFRJ, 1998. 246 p.

Anjos, Laraine Ramos dos, Algoritmos de busca de caminho em Tile Games / Alegrete, RS , 2013. 1 CD-ROM ;

Vargas, Natalie Lourenco, Analisadores sintáticos de linguagens naturais: uma comparação do estado da arte / 2015. 1 CD-ROM ;

Artificial intelligence :an MIT perspective / Cambridge : MIT Press, c1979 486 p. :

Russell, Stuart, Inteligencia artificial / Rio de Janeiro, RJ : Elsevier, c2004. 1021 p. :

Huth, Michael,, Logic in computer science :modelling and reasoning about systems / 2nd ed. Cambridge, UK : Cmbridge University Press, c2004. xiv, 427 p. :

Design by evolution :advances in evolutionary design / Berlim : Springer, c2008. xii, 350 p.

Niku, Saeed B., Introducao a robotica :analise, controle, aplicacoes / 2. ed. Rio de Janeiro, RJ : LTC, c2013. xvii, 382 p.

Elmasri, Ramez, Fundamentals of database systems / 2nd ed. Redwood City, CA : Addison-Wesley, c1994. xxii, 873 p. :

Batini, Carlo, Conceptual database design / Redwood City Benjamin/Cummings 1992 470 p.

Costa, Felipe, Ambiente de redes monitorado com Nagios e Cacti / Rio de Janeiro, RJ : Ciencia Moderna, 2008. xx, 189 p. :

Advanced topics on microelectronics / Porto Alegre, RS : Dora Luzzatto, 2006. 224 p. :

Campardo, G., VLSI-design of non-volatile memories / Berlim, New York : Springer, 2005. xxviii, 581 p. :

D'Amore, Roberto., VHDL :descricao e sintese de circuitos digitais / Rio de Janeiro : LTC 2005. 259p. ;

Lee, Thomas H., The design of CMOS radio-frequency integrated circuits 2nd ed. Cambridge Cambridge University Press 2004 797 p.

Uyemura, John P., Sistemas digitais / Sao Paulo, SP : Pioneira Thomson Learning, 2002. xiv, 433 p. :

Active-HDLcomplete FPGA verification environment / Upper Saddle River, NJ : Pearson Prentice Hall, [2006]. 1 CD-ROM;

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Claudio, Dalcidio Moraes, Calculo numerico computacional :teoria e pratica / 1.ed. Sao Paulo, SP : Atlas, 1989. 464 p. :

D'Ornellas, Marcos Cordeiro, Algorithmic patterns for morphological image processing / Amsterdam 2001 190 p.

Skiena, Steven S., The algorithm design manual / 2nd ed. New York : Springer, 2010. xvi, 730 p. :

Referências Complementares

Patterson, David A., Organizacao e projeto de computadores :a interface hardware/software / 3. ed. Rio de Janeiro, RJ : Campus, 2005. xxii, 484 p. :

Azevedo, Sergio Lund, Desmistificando os sistemas especialistas / Pelotas : Editora Universitaria, 1999 108 p. :

Levy, Pierre, 1956-, As tecnologias da inteligencia :o futuro do pensamento na era da informatica / 2. ed. Rio de Janeiro, RJ : Ed. 34, 2010. 206 p. ;

Linden, Ricardo, Algoritmos geneticos / 3.ed. Rio de Janeiro,RJ : Ciencia Moderna, 2012. 475 p. :

Adaptive business intelligence / Berlin Heidelberg, NY : Springer, c2007. xiii,246 p. :

Identificação do Componente

Componente Curricular: Tópicos Especiais em Computação II

Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:2 Carga horária Prática:2 Carga Horária EAD:0

Código:

Ementa Tópicos relacionados com inovações tecnológicas decorrentes de pesquisas recentes, aplicações

específicas, ou aspectos abordados superficialmente em disciplinas regulares, de interesse para grupos

restritos ou de caráter temporário.

Pré-Requisitos

Objetivos

Capacitar o aluno sobre temas e tecnologias de computação, segundo tendências desta área, diferente dos conteúdos presentes em outras disciplinas do curso.

Referências Básicas

Deitel, Harvey M., Operating Systems / 3.ed. Upper Saddle River,NJ : Pearson 2004.

Brown, Stephen, Fundamentals of digital logic With VHDL design / 2.ed. Boston : Higher Education , 20- . 939p.

Hennessy, John L., Computer architecture :a quantitative approach / 4.ed. Boston : Morgan Kaufmann, 2007 1 CD.

Braga, Antonio de Padua, Fundamentos de redes neurais artificiais / Rio de Janeiro, RJ : UFRJ, 1998. 246 p.

Anjos, Laraine Ramos dos, Algoritmos de busca de caminho em Tile Games / Alegrete, RS , 2013. 1 CD-ROM ;

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Vargas, Natalie Lourenco, Analisadores sintaticos de linguagens naturais: uma comparacao do estado da arte / 2015. 1 CD-ROM ;

Artificial intelligence :an MIT perspective / Cambridge : MIT Press, c1979 486 p. :

Russell, Stuart, Inteligencia artificial / Rio de Janeiro, RJ : Elsevier, c2004. 1021 p. :

Huth, Michael,, Logic in computer science :modelling and reasoning about systems / 2nd ed. Cambridge, UK : Cmbridge University Press, c2004. xiv, 427 p. :

Design by evolution :advances in evolutionary design / Berlim : Springer, c2008. xii, 350 p.

Niku, Saeed B., Introducao a robotica :analise, controle, aplicacoes / 2. ed. Rio de Janeiro, RJ : LTC, c2013. xvii, 382 p.

Elmasri, Ramez, Fundamentals of database systems / 2nd ed. Redwood City, CA : Addison-Wesley, c1994. xxii, 873 p. :

Batini, Carlo, Conceptual database design / Redwood City Benjamin/Cummings 1992 470 p.

Costa, Felipe, Ambiente de redes monitorado com Nagios e Cacti / Rio de Janeiro, RJ : Ciencia Moderna, 2008. xx, 189 p. :

Advanced topics on microelectronics / Porto Alegre, RS : Dora Luzzatto, 2006. 224 p. :

Campardo, G., VLSI-design of non-volatile memories / Berlim, New York : Springer, 2005. xxviii, 581 p. :

D'Amore, Roberto., VHDL :descricao e sintese de circuitos digitais / Rio de Janeiro : LTC 2005. 259p. ;

Lee, Thomas H., The design of CMOS radio-frequency integrated circuits 2nd ed. Cambridge Cambridge University Press 2004 797 p.

Uyemura, John P., Sistemas digitais / Sao Paulo, SP : Pioneira Thomson Learning, 2002. xiv, 433 p. :

Active-HDLcomplete FPGA verification environment / Upper Saddle River, NJ : Pearson Prentice Hall, [2006]. 1 CD-ROM;

Claudio, Dalcidio Moraes, Calculo numerico computacional :teoria e pratica / 1.ed. Sao Paulo, SP : Atlas, 1989. 464 p. :

D'Ornellas, Marcos Cordeiro, Algorithmic patterns for morphological image processing / Amsterdam 2001 190 p.

Skiena, Steven S., The algorithm design manual / 2nd ed. New York : Springer, 2010. xvi, 730 p. :

Referências Complementares

Patterson, David A., Organizacao e projeto de computadores :a interface hardware/software / 3. ed. Rio de Janeiro, RJ : Campus, 2005. xxii, 484 p. :

Azevedo, Sergio Lund, Desmistificando os sistemas especialistas / Pelotas : Editora Universitaria, 1999 108 p. :

Levy, Pierre, 1956-, As tecnologias da inteligencia :o futuro do pensamento na era da informatica / 2. ed. Rio de Janeiro, RJ : Ed. 34, 2010. 206 p. ;

Linden, Ricardo, Algoritmos geneticos / 3.ed. Rio de Janeiro,RJ : Ciencia Moderna, 2012. 475 p. :

Adaptive business intelligence / Berlin Heidelberg, NY : Springer, c2007. xiii,246 p. :

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Identificação do Componente

Componente Curricular: LIBRAS Carga horária Total: 60H Nº Créditos: Carga horária Teórica: Carga horária Prática: Carga Horária EAD:

Ementa

Fundamentos linguísticos e culturais da Língua Brasileira de Sinais. Desenvolvimento de

habilidades básicas expressivas e receptivas em Libras para promover comunicação entre seus

usuários. Introdução aos Estudos Surdos.

Objetivos

• Desenvolver as habilidades de recepção e de produção sinalizada, visando às competências linguística, discursiva e sociolinguística na Língua Brasileira de Sinais; • Propor uma reflexão sobre o conceito e a experiência visual dos surdos a partir de uma perspectiva sócio-cultural e linguística; • Propor uma reflexão sobre o papel da Língua de Sinais na vida dos surdos e nos espaços de interação entre surdos e ouvintes, particularmente nos ambientes educacionais. • Desenvolver a competência linguística na Língua Brasileira Sinais, em nível básico elementar; •Fornecer estratégias para uma comunicação básica de Libras e adequá-las, sempre que possível, às especificidades dos alunos e cursos; • Utilizar a Libras com relevância linguística, funcional e cultural; • Refletir e discutir sobre a língua em questão e o processo de aprendizagem; • Refletir sobre a possibilidade de ser professor de alunos surdos e interagir com surdos em outros espaços sociais; • Compreender os surdos e sua língua a partir de uma perspectiva cultural.

Referências Básicas FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myrna. LIBRAS em Contexto: Curso Básico: Livro do aluno. 5ª edição – Rio de Janeiro: LIBRAS Editora Gráfica, 2007. GESSER, Audrei. LIBRAS - Que língua é essa? 1. ed. Parabola. 2009. QUADROS, Ronice; KARNOPP, Lodenir. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. 1. ed. Artmed, 2004.

Referências Complementares CAPOVILLA, Fernando César, Raphael, Walkiria Duarte, Mauricio, Aline Cristina L. NOVO DEIT-LIBRAS: Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira. vol. 1. 2. ed. Editora EDUSP, 2012. CAPOVILLA, Fernando César, Raphael, Walkiria Duarte, Mauricio, Aline Cristina L. NOVO DEIT-LIBRAS: Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira. vol. 2. 2. ed. Editora EDUSP, 2012. FLAVIA, Brandão. Dicionário Ilustrado de LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais. 1. ed. Global Editora, 2011. Legislação Brasileira Online e Repositórios Digitais em Geral MOURA, Maria Cecília de. O surdo, Caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro. Ed. Revinter, 2000. STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: Editora UFSC, 2008 ________. História da Educação dos Surdos. Licenciatura em Letras/LIBRAS na Modalidade a Distância, universidade Federal de Santa Catarina-UFSC, 2008.

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MATERIAIS DE APOIO:

BARRETO, Madson, Raquel Barreto. Livro Escrita de Sinais sem mistérios – Belo Horizonte: Ed.do autor, 2012. QUADROS, Ronice Muller de: PIMENTA, Nelson. Curso de Libras 1 (iniciante).Rio de Janeiro: LSB Vídeo,2007 QUADROS, Ronice Muller de; PIMENTA, Nelson. Curso de Libras 2 (Básico). Rio de Janeiro: LSB Vídeo, 2009 http://www.acessobrasil.org.br/libras/

http://www.faders.rs.gov.br/portal/uploads/Dicionario_Libras_Atualizado_CAS_FADERS.pdf

http://WWW.feneis.org.br

http://www.lsbvideo.com.br

Identificação do Componente

Componente Curricular: Fundamentos de Inglês I Carga horária Total: 105H Nº Créditos:7 Carga horária Teórica:6 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:1

Código:

Ementa Desenvolvimento lexical e sintático básico da língua inglesa. Desenvolvimento inicial das habilidades de

leitura, escrita, compreensão e produção oral. Funções comunicativas básicas.

Pré-Requisitos

Objetivos

Referências Básicas AMOS, E.; PRESCHER, E. The new simplified grammar. São Paulo: Richmond, 2004. MURPHY, R. English Grammar in Use: a self-study reference and practice book for intermediate students of English / with answers. 3 ed. Cambridge: Cambridge University, 2004. RUNDELL, M. (Ed.). Macmillan English Dictionary for Advanced Learners of American English. Oxford: Macmillan, 2007.

Referências Complementares CELCE-MURCIA, M.; LARSEN-FREEMAN, D. The grammar book. Los Angeles: Heinle & Heinle, 1999. FURR, M. Bookworms Club Silver. Oxford: Oxford University, 2008. FURR, M. Bookworms Club Pearl. Oxford: Oxford University, 2011. LACOSTE, Y.; RAJAGOPALAN, K. (Orgs.). A geopolítica do inglês. São Paulo: Parábola, 2005.

WALTER, C. Authentic reading texts for intermediate students of American English. New York: Cambridge University, 1986.

Identificação do Componente

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Componente Curricular: História da Educação Brasileira

Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:3 Carga horária Prática:1 Carga Horária EAD:0

Código:

Ementa Retrospectiva histórica do desenvolvimento da Educação brasileira, visando interpretar e identificar a sua

função social e ideológica em diferentes contextos da formação cultural da formação cultural do País.

Pré-Requisitos

Objetivos

Referências Básicas BASTOS, M. H. C.; STEPHANOU, M. Histórias e memórias da educação no Brasil - vol. I: séculos XVI-XVIII. Petrópolis: Editora Vozes, 2005. BASTOS, M. H. C.; STEPHANOU, M. Histórias e memórias da educação no Brasil - vol. II: séculos XIX. Petrópolis: Editora Vozes, 2005. BASTOS, M. H. C.; STEPHANOU, M. Histórias e memórias da educação no Brasil - vol. III: século XX. Petrópolis: Editora Vozes, 2005. LOPES, E. M. T. [et al.]. 500 anos de educação no Brasil. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. SAVIANI, D. História das idéias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2008.

Referências Complementares ARANHA, M. L. A. História da educação. São Paulo: Editora Moderna, 1989. CAMBI, F. História da pedagogia. São Paulo: Editora UNESP, 1999. GILES, T. R. História da educação. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 1987. GUIRALDELLI Jr, P. Historia da educação. São Paulo: Editora Cortez, 1994. LOPES, E. M. T.; GALVÃO, A. M. O. História da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. LOPES, E. M. T. Perspectivas históricas da educação. São Paulo: Editora Ática, 2000. MANACORDA, M. A. Educação da educação. 12. ed. São Paulo: Editora Cortez, 2006. MONROE, P. História da educação. São Paulo: Editora Nacional, 1939. ROMANELLI, O. O. História da educação no Brasil. 15. ed. Petrópolis: Vozes, 1993.

XAVIER, M. E. História da educação: a escola no Brasil. São Paulo: FTD, 1994.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Psicologia e Educação Carga horária Total: 60H Nº Créditos:4 Carga horária Teórica:3 Carga horária Prática:1 Carga Horária EAD:0

Código: BA013610

Ementa Introdução ao estudo das teorias psicológicas que envolvem a constituição do sujeito nos âmbitos do

desenvolvimento e da aprendizagem humanos, considerando as principais concepções da psicologia e sua

inter-relação com as dimensões biológicas, socioculturais, afetivas e cognitivas.

Pré-Requisitos

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Objetivos

Referências Básicas BEE, H. A criança em desenvolvimento. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007. FURTADO, O.; BOCK, A. M. B; TEIXEIRA, M. L. O. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. COLL, C.; MARCHESI, A.; PALÁCIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. Artmed, Porto Alegre: 2007. DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. M. R. de. Psicologia e educação. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2010. FRANCO, S. R. K. O construtivismo e a educação. Porto Alegre: Mediação. 1997. REGO, Teresa C. Vygotsky: uma perspectiva sócio-cultural da educação. Petrópolis: Vozes. 1995.

Referências Complementares BECKER, Fernando; MARQUES, Tania. Aprendizagem humana: processo de construção. Revista Pedagógica. Ano 4, n. 15, nov.2000/jan. p. 58-61. BOCK, Ana Mercês. A adolescência como uma construção social: estudo sobre livros destinados a pais e educadores. Disponível em: <www.scielo.br/pdf/pee/v11n1/v11n1a07.pdf >. Acessado em: ago. 2011. DSM – IV- TR. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Trad. Dornelles, Cláudia. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002. FONSECA, V. Introdução às dificuldades de aprendizagem. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. OUTEIRAL, José. Adolescer: estudos revisados sobre adolescência. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. Revista Psicologia em estudo. http://www.scielo.br. Revista Psicologia: Reflexão e crítica. http://www.scielo.br. SMITH, C.; STRICK, L. Dificuldades de aprendizagem de A à Z: um guia completo para pais e educadores. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.

Identificação do Componente

Componente Curricular: Empreendedorismo

Carga horária Total: 30H Nº Créditos:2 Carga horária Teórica:2 Carga horária Prática:0 Carga Horária EAD:0

Código: BA013610

Ementa A unidade de negócio e suas interfaces. Viabilidade de um projeto de negócio. Empreendimento, incertezas

e riscos. A dinâmica empresarial atual e a complexidade do ambiente, pelas demandas e pelas mudanças.

Desafios e oportunidades. O empresário e sua responsabilidade.

Pré-Requisitos

Objetivos

Referências Básicas DORNELAS, Jose Carlos Assis. Empreendedorismo transformando ideias em Negócio. São Paulo: Campus, 2001.

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Harvard Business Review Book. Empreendedorismo e Estratégia. São Paulo: Campus, 2002. LODISH, Leonard. Empreendedorismo e Marketing. São Paulo: Campus, 2002.

Referências Complementares MCGREGOR, Douglas. O lado humano da empresa. São Paulo: Martins Fontes, 1999 MINARELLI, José Augusto. Empregabilidade: o caminho das pedras. São Paulo: Gente, 1995. MOSCOVICI, Fela. Renascença Organizacional. Rio de Janeiro: José Olympio, 1999. MOTTA, Paulo Roberto. Gestão Contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. Rio de Janeiro: Record, 1999. NAISBITT, John e BURDENE, Patrícia. Megatendências 2000: dez novas tendências de transformação da sociedade dos anos 90. São Paulo: Amana-Key, 1990. O’DONNELL, Ken. Raízes da transformação: a qualidade individual como base para a qualidade total. Salvador: Casa da Qualidade, 1994. OLIVEIRA, Djalma P.R. Estratégia Empresarial, uma abordagem empreendedora. São Paulo: Atlas, 1991. PORTER, Michel. Estratégia Competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1997. SAVIANI, José Roberto. Empresabilidade: como as empresas devem agir para manter em seus quadros elementos com alta taxa de empregabilidade. São Paulo: Makron Books, 1997.

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APÊNDICE B — TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

COMISSÃO DE CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

CAMPUS BAGÉ

A Comissão de Curso de Engenharia de Computação, nos termos do Art. 98 do Regimento Geral da Universidade Federal do Pampa e em consonância com a Resolução CNE/CES nº 11/2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação em Engenharia, com a Resolução CONSUNI nº 29/2011, que instituiu as normas de graduação da UNIPAMPA, APROVOU, em reunião realizada no dia 10/06/2016 a presente norma que institui as regras de funcionamento dos componentes curriculares de Trabalho de Conclusão de Curso I e II para os discentes do curso de Engenharia de Computação, Campus Bagé, da Universidade Federal do Pampa.

NORMAS DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PARA O CURSO DE

ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

CAPÍTULO I

DA CARACTERIZAÇÃO E DOS OBJETIVOS

Art. 1º O Trabalho de Conclusão de Curso, doravante chamado de TCC, compreende a elaboração de trabalho de caráter teórico e/ou prático, com observância de exigências metodológicas, padrões científicos e requisitos técnicos de confecção e apresentação, que revele o domínio do tema e a capacidade de síntese, sistematização e aplicação de conhecimentos adquiridos no curso de graduação. Parágrafo único. O TCC do curso de Engenharia de Computação será desenvolvido individualmente.

Art. 2º Os objetivos do TCC são: I - Consolidar os conteúdos abordados ao longo do curso em um trabalho

prático de pesquisa e/ou desenvolvimento de modelos, sistemas, métodos ou processos de engenharia de computação.

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II - Possibilitar ao aluno a integração entre teoria e prática, verificando a capacidade de síntese das vivências do aprendizado adquiridas durante o curso.

III - Contribuir para a flexibilização curricular por meio de aprofundamento em área da engenharia de computação de interesse específico do discente.

IV - Familiarizar o discente com a metodologia de pesquisa e os procedimentos básicos de levantamento, organização, análise, relacionamento e sistematização de informações.

V - Desenvolver as competências exigidas para a abordagem científica de um problema teórico e/ou prático.

VI - Estimular a aplicação das técnicas e normas de elaboração e apresentação de trabalhos científicos.

CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO

Art. 3º O TCC do curso de Engenharia de Computação está organizado em dois

componentes curriculares, a saber: Trabalho de Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II posicionados, respectivamente, no oitavo e nono semestre da matriz curricular do curso.

Art. 4º Os componentes curriculares Trabalho de Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II têm como objetivo o desenvolvimento efetivo do trabalho de conclusão.

Art. 5º Para matricular-se nesses componentes curriculares, o acadêmico deve

respeitar os pré-requisitos mínimos definidos na matriz curricular do curso, bem como ter concebido previamente uma proposta de TCC (Anexo I), sob orientação de um docente da UNIPAMPA, a quem compete emitir parecer descritivo sobre a pertinência do trabalho (Anexo IV), à luz desta norma.

Parágrafo Único. Os componentes curriculares Trabalho de Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II estão encadeados nesta ordem por meio de pré-requisitos.

CAPÍTULO III

DOS PAPÉIS E DAS RESPONSABILIDADES

Art. 6º Dentro de cada um dos componentes curriculares figuram os seguintes

papéis: I - professor coordenador; II - professor orientador; III - professor co-orientador; e IV - aluno matriculado.

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§1º O Professor coordenador é o docente ou grupo de docentes ao qual o componente curricular foi atribuído no sistema acadêmico, com encargo docente de quatro créditos em cada componente curricular de Trabalho de Conclusão de Curso.

§2º O Professor orientador é um papel obrigatório exercido pelo docente da UNIPAMPA que formalmente assume o compromisso de supervisionar e subsidiar tecnicamente a execução do trabalho de conclusão de curso do aluno matriculado.

§3º O Professor co-orientador é um papel facultativo exercido por um docente de Instituição de Ensino Superior ou pesquisador de outro tipo de Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação que assume o compromisso de subsidiar tecnicamente a execução do trabalho de conclusão de curso do aluno matriculado.

§4º O Aluno matriculado é um discente do curso de Engenharia de Computação regularmente inscrito em um dois componentes curriculares que compõem o TCC.

Art. 7º Ao professor coordenador cabe: I - No componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso I :

a) Apresentar aos alunos matriculados as normas que regem o TCC dentro do curso de Engenharia de Computação.

b) Apresentar aos alunos matriculados modelos e metodologias de desenvolvimento de trabalhos científicos e os demais temas inclusos na ementa do componente curricular.

c) Verificar a concordância por parte do professor orientador em orientar o projeto de trabalho de conclusão elaborado pelo acadêmico, por meio de formulário próprio (Anexo II).

d) Elaborar um cronograma de execução para o componente, contendo as datas referentes aos encontros presenciais com os alunos matriculados; entrega das fichas de acompanhamento por parte dos alunos matriculados; entrega das monografias (versões rascunho, banca e final); apresentação pública de qualificação dos trabalhos perante as bancas examinadoras. O cronograma deverá conter também a data limite para entrega de um relatório parcial de andamento, na metade do semestre, no qual o aluno matriculado e o seu orientador informarão se o trabalho está seguindo o cronograma e/ou carece de reformulação.

e) Acompanhar a execução dos trabalhos de conclusão de curso mediante contato com os alunos matriculados e professores orientadores, incluindo encontros presenciais quinzenais com os alunos matriculados.

f) Receber as fichas de acompanhamento e as monografias dos acadêmicos de acordo com o cronograma estabelecido. As monografias deverão ser entregues conforme a estrutura definida em cada um dos componentes curriculares descritos no capítulo IV.

g) Designar as bancas examinadoras dos trabalhos de conclusão em comum acordo com os professores orientadores.

h) Encaminhar as monografias para as bancas examinadoras com antecedência mínima de 10 dias.

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i) Organizar os seminários de socialização dos trabalhos, em sessões públicas.

j) Receber as atas das bancas examinadoras e registrar as notas finais. k) Receber a declaração do orientador sobre a efetiva realização das

reformulações solicitadas pela banca (Anexo VI), quando o parecer da banca condicionar a aprovação do aluno a essas alterações.

l) Registrar no sistema acadêmico os nomes dos professores orientadores e seus respectivos alunos orientados, bem como das bancas examinadoras.

m) Encaminhar para a coordenação do curso toda a documentação gerada ao longo do componente curricular.

n) Encaminhar para a Comissão do Curso eventuais casos não previstos nesse documento.

II - No componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso II:

a) Receber as propostas e monografias dos alunos aprovados no componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso I.

b) Elaborar um cronograma de execução do componente curricular contendo as datas referentes aos encontros presenciais com os alunos matriculados; entrega das fichas de acompanhamento por parte dos alunos matriculados; entrega das monografias (versões rascunho, banca e final); apresentação pública dos trabalhos perante as bancas examinadoras. O cronograma deverá conter também: (i) a data limite para solicitação de nova banca de qualificação do trabalho, quando for identificada a inviabilidade de realização do trabalho anteriormente aprovado pela banca de qualificação do TCC I; (ii) entrega de um relatório parcial de andamento, na metade do semestre, no qual o aluno matriculado e o seu orientador informarão se o trabalho está seguindo o cronograma e/ou carece de reformulação; e (iii) a data máxima para a entrega da versão final, encadernada conforme os padrões vigentes e em formato digital, revisada com base nas considerações da banca examinadora, acompanhada do documento de autorização para publicação.

c) Acompanhar a execução dos trabalhos de conclusão de curso mediante contato com os alunos matriculados e professores orientadores, incluindo pelo menos um encontro inicial com os alunos matriculados.

d) Receber as fichas de acompanhamento e as monografias dos acadêmicos de acordo com o cronograma estabelecido. As monografias deverão ser entregues conforme a estrutura definida para cada um dos componentes curriculares descritos no capítulo IV.

e) Designar as bancas examinadoras dos trabalhos de conclusão em comum acordo com os professores orientadores.

f) Encaminhar as monografias para as bancas examinadoras com antecedência mínima de 10 dias.

g) Organizar os seminários de socialização dos trabalhos, em sessões públicas.

h) Receber as atas das bancas examinadoras e registrar as notas finais.

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i) Receber a declaração do orientador sobre a efetiva realização das reformulações solicitadas pela banca (Anexo VI), quando o parecer da banca condicionar a aprovação do aluno a essas alterações.

j) Registrar no sistema acadêmico os nomes dos professores orientadores e seus respectivos alunos orientados, bem como das bancas examinadoras.

k) Encaminhar para a coordenação do curso toda a documentação gerada ao longo do componente curricular.

l) Encaminhar para a Comissão do Curso eventuais casos não previstos nesse documento.

Art. 8º Ao professor orientador cabe, nos componentes curriculares Trabalho

de Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II: I - Acompanhar e orientar a execução das atividades referentes ao

desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso pelo aluno matriculado.

II - Realizar reuniões periódicas com o aluno matriculado e manter registro desses encontros, resumidos nas fichas de acompanhamento.

III - Informar para o professor coordenador qualquer anormalidade referente ao desenvolvimento das atividades de orientação.

IV - Revisar a monografia do aluno matriculado e sugerir melhorias quando forem aplicáveis.

V - Incentivar o desenvolvimento de um trabalho autêntico e de qualidade técnica e de texto compatíveis com o nível de produção acadêmica desejável para um curso de graduação em engenharia de computação.

VI - Participar dos processos de avaliação do trabalho orientado. Parágrafo único: As competências descritas nesse artigo devem ser estendidas ao professor co-orientador quando da existência do mesmo.

Art. 9º Ao aluno matriculado cabe, nos componentes curriculares Trabalho de

Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II: I - Participar da reunião inicial de abertura do componente curricular e de

todas as demais atividades presenciais previstas no cronograma repassado pelo professor coordenador.

II - Manter-se informado sobre as datas e os prazos de entrega de material existentes no cronograma de execução do componente curricular.

III - Enviar todo o material requerido dentro dos prazos estipulados. IV - Desenvolver a proposta de trabalho de conclusão, sob a supervisão do

professor orientador. V - Executar as alterações demandadas pela banca de avaliação ou justificar a

não realização dessas alterações. VI - Realizar reuniões periódicas com o professor orientador, mantendo o

registro desses encontros em uma ficha de acompanhamento (Anexo III). VII - Entregar regularmente as fichas de acompanhamento de orientação e

desenvolvimento do TCC de acordo com cronograma estabelecido

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VIII - Escrever os textos do relatório de andamento e da monografia correspondente ao trabalho de conclusão de curso.

IX - Enviar periodicamente ao orientador sua produção textual para avaliação, com antecedência suficiente para que as correções pertinentes possam ser realizadas.

X - Enviar à coordenação o texto final previamente aprovado pelo professor orientador.

XI - Comparecer a todas as bancas de avaliação marcadas, apresentando o trabalho dentro dos limites de tempo estipulados.

CAPÍTULO IV

DO FUNCIONAMENTO E DA AVALIAÇÃO

SEÇÃO I

DO TRABALHO DE CONCLUSÃO I

Art. 10º No componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso I o

acadêmico irá iniciar o desenvolvimento da proposta de trabalho concebida junto com o seu orientador, em formulário próprio (Anexo I), contendo:

I - nome do aluno matriculado; II - título do trabalho proposto; III - nome do professor orientador (e co-orientador quando for o caso); IV - introdução; V - objetivos gerais e específicos; VI - metodologia de trabalho; VII - cronograma; e VIII - referências bibliográficas.

Art. 11º Ao longo do semestre os acadêmicos deverão realizar, juntamente com

seus orientadores, um mínimo de 12 encontros voltados ao desenvolvimento do TCC. Esses encontros deverão ser registrados em formulário próprio (Anexo III) e assinados por ambos e entregues ao professor coordenador do componente curricular de acordo com cronograma pré-definido no início do semestre.

Parágrafo Único: É permitido o registro de discussões não presenciais e o uso de Ambientes Virtuais de Aprendizagem para registro dos encontros, em substituição das fichas, a critério do coordenador do componente.

Art. 12º O aluno matriculado deverá entregar, em data previamente

estabelecida, 3 vias impressas de parte de sua monografia, sendo que o texto entregue deverá conter em sua estrutura os seguintes tópicos:

I - Introdução e Justificativa, II - Objetivos Gerais e Específicos, III - Fundamentação Teórica, IV - Metodologia Utilizada,

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V - Resultados e Conclusões Parciais, VI - Cronograma para o Trabalho de Conclusão de Curso II, e VII - Referências Bibliográficas.

Art. 13º No final do semestre será organizado um seminário para a socialização

dos resultados parciais obtidos ao longo do componente curricular, onde os acadêmicos apresentarão seus trabalhos em sessão pública e serão avaliados por uma banca examinadora interna.

§1º As bancas serão compostas por 3 (três) membros, como segue: I - 1 (um) orientador e 2 (dois) outros professores (do curso ou da

UNIPAMPA); II - 1 (um) orientador, o professor coordenador do componente curricular, 1

(um) professor (do curso ou da UNIPAMPA) §2º No caso de impossibilidade de formação da banca por 3 (três) membros, a

mesma poderá ser formada por 2 (dois) membros, como segue: I - 1 (um) orientador e 1 (um) professor (do curso ou da UNIPAMPA); II - 1 (um) orientador e o professor coordenador do componente curricular.

§3º As bancas serão designadas pelo professor coordenador do componente curricular em comum acordo com os professores orientadores.

§4º No caso de impossibilidade de participação do professor orientador por motivo de força maior, este poderá ser substituído na banca, preferencialmente pelo co-orientador do trabalho, ou, em caso extremo, por outro professor atuante no curso de Engenharia de Computação.

Art. 14º Os professores membros da banca interna examinadora do Trabalho de

Conclusão I avaliarão os trabalhos utilizando formulário próprio (Anexo V) a partir de 3 (três) aspectos principais:

I - qualidade da apresentação; II - qualidade técnica do trabalho; e III - qualidade do texto escrito do trabalho.

§1º Os membros da banca emitirão julgamento sobre a aprovação ou a reformulação do trabalho, por meio do preenchimento do formulário de avaliação da banca (Anexo V), o qual conterá como nota final do acadêmico a média aritmética das notas dadas pelos membros da banca interna examinadora.

§2º Em caso de necessidade de reformulação, o acadêmico deverá realizar as alterações solicitadas dentro do prazo fornecido pelo coordenador do componente curricular.

§3º O professor orientador possui a responsabilidade de averiguar se as alterações solicitadas foram realizadas, devendo encaminhar ao professor do componente curricular uma declaração contendo o teor das alterações realizadas de acordo com formulário próprio (o Anexo VI contém uma sugestão de declaração).

§4º A não realização das reformulações solicitadas acarretará na reprovação do acadêmico do componente curricular sempre que impossibilitarem a continuidade do trabalho.

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§5º Cabe à Comissão do Curso de Engenharia de Computação avaliar se a não realização das reformulações indicadas pela banca impossibilitam a continuidade do trabalho.

Art. 15º A nota final do acadêmico será atribuída conforme a avaliação da banca

examinadora, exceto no caso da não realização das reformulações, quando a banca será novamente consultada pelo coordenador do componente curricular para atribuir nova nota.

Art. 16º Acadêmicos que possuírem menos de 75% de registros em sua ficha de

acompanhamento de orientação e de participação nas atividades presenciais periódicas do componente curricular com o professor coordenador estão automaticamente reprovados. Parágrafo Único: Caso o aluno não entregue o relatório parcial de andamento no prazo será considerado reprovado por frequência.

Art. 17º Acadêmicos que obtiverem média final menor que 6,0 também estarão

automaticamente reprovados, não havendo a possibilidade de realizar atividades de recuperação.

Art. 18º Ao final do componente curricular, o professor coordenador deverá,

além de registrar no sistema acadêmico as informações pertinentes sobre os trabalhos realizados e avaliados, entregar para a coordenação do curso os seguintes documentos:

I - Lista resumo com os títulos dos TCC, os nomes dos acadêmicos e os nomes dos professores orientadores e co-orientadores, bem como das bancas examinadoras.

II - As monografias de TCC. III - Os formulários de avalição das monografias gerados pelas bancas internas

examinadoras IV - As fichas de acompanhamento de orientação e desenvolvimento do TCC. V - As declarações assinadas pelos orientadores sobre a realização de

reformulações solicitadas, quando existirem.

SEÇÃO II

DO TRABALHO DE CONCLUSÃO II

Art. 19º No componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso II o

acadêmico irá continuar o desenvolvimento do trabalho aprovado no componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso I.

Art. 20º Ao longo do semestre os acadêmicos deverão realizar juntamente com

seus orientadores um mínimo de 12 encontros voltados ao desenvolvimento do TCC. Esses encontros deverão ser registrados em formulário próprio (Anexo III) e assinados por ambos e entregues ao professor coordenador do componente curricular de acordo com cronograma pré-definido no início do semestre.

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Parágrafo Único: É permitido o registro de discussões não presenciais e o uso de Ambientes Virtuais de Aprendizagem para registro dos encontros, em substituição das fichas, a critério do coordenador do componente curricular.

Art. 21º O aluno matriculado deverá entregar, em data previamente

estabelecida, 3 vias impressas de sua monografia, sendo que o texto entregue que deverá conter em sua estrutura todos os seguintes tópicos:

I - Introdução e Justificativa; II - Objetivos Gerais e Específicos; III - Fundamentação Teórica; IV - Metodologia Utilizada; V - Resultados e Conclusões; e VI - Referências Bibliográficas.

Art. 22º No final do semestre será organizado um seminário para a socialização

dos resultados obtidos, onde os acadêmicos apresentarão seus trabalhos em sessão pública e serão avaliados por uma banca examinadora interna.

§1º As bancas serão compostas por 3 (três) membros, como segue: I - 1 (um) orientador e 2 (dois) outros professores (do curso ou da

UNIPAMPA); II - 1 (um) orientador, o professor coordenador do componente curricular, 1

(um) professor (do curso ou da UNIPAMPA) §2º No caso de impossibilidade de formação da banca por 3 (três) membros, a

mesma poderá ser formada por 2 (dois) membros, como segue: I - 1 (um) orientador e 1 (um) professor (do curso ou da UNIPAMPA); II - 1 (um) orientador e o professor coordenador do componente curricular.

§3º As bancas serão designadas pelo professor coordenador do componente curricular em comum acordo com os professores orientadores.

§4º No caso de impossibilidade de participação do professor orientador por motivo de força maior, este poderá ser substituído na banca, preferencialmente pelo co-orientador do trabalho, ou, em caso extremo, por outro professor atuante no curso de Engenharia de Computação.

Art. 23º Os professores membros da banca interna examinadora do Trabalho de

Conclusão I avaliarão os trabalhos utilizando formulário próprio (Anexo V) a partir de 3 (três) aspectos principais:

I - qualidade da apresentação; II - qualidade técnica do trabalho; e III - qualidade do texto escrito do trabalho.

§1º Os membros da banca emitirão julgamento sobre a aprovação ou a reformulação do trabalho, por meio do preenchimento do formulário de avaliação da banca (Anexo V), o qual conterá como nota final do acadêmico a média aritmética das notas dadas pelos membros da banca interna examinadora. .

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§2º Em caso de necessidade de reformulação, o acadêmico deverá realizar as alterações solicitadas dentro do prazo fornecido pelo coordenador do componente curricular.

§3º O professor orientador possui a responsabilidade de averiguar se as alterações solicitadas foram realizadas, devendo encaminhar ao professor do componente curricular uma declaração contendo o teor das alterações realizadas de acordo com formulário próprio (o Anexo VI contém uma sugestão de declaração).

§4º A não realização das reformulações solicitadas acarretará na reprovação do acadêmico no componente curricular sempre que impossibilitarem a continuidade do trabalho.

§5º Cabe a Comissão do Curso de Engenharia de Computação avaliar se a não realização das reformulações indicadas pela banca impossibilitam a continuidade do trabalho.

Art. 24º A nota final do acadêmico será atribuída conforme a avaliação da banca

examinadora, exceto no caso da não realização das reformulações, quando a banca será novamente consultada pelo coordenador do componente curricular para atribuir nova nota.

Art. 25º Acadêmicos que possuírem menos de 75% de registros em sua ficha de

acompanhamento de orientação e de participação nas atividades presenciais periódicas do componente curricular com o professor coordenador estão automaticamente reprovados. Parágrafo Único: Caso o aluno não entregue o relatório parcial de andamento no prazo será considerado reprovado por frequência.

Art. 26º Acadêmicos que obtiverem média final inferior a 6,0 estarão

automaticamente reprovados, não havendo a possibilidade de realizar atividades de recuperação.

Art. 27º O professor coordenador do componente curricular deverá recolher a

folha de aprovação assinada pelo acadêmico e por todos os membros da banca conforme modelo constante no "Manual para Elaboração e Normalização de Trabalhos Acadêmicos - Conforme Normas da ABNT" disponibilizado pelo Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Pampa.

Art. 28º Os acadêmicos aprovados deverão entregar para o professor

coordenador do componente curricular: I - um CD contendo a versão final de seu TCC no formato portable document

format (pdf), II - a versão encadernada em conformidade com o modelo constante no

"Manual para Elaboração e Normalização de Trabalhos Acadêmicos - Conforme Normas da ABNT" disponibilizado pelo Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Pampa,

III - o termo de autorização de publicação do trabalho acadêmico assinado .

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Parágrafo Único: Caso o acadêmico e seu orientador entendam que o trabalho realizado possua diferencial tecnológico passível de proteção intelectual poderão solicitar à Comissão do Curso de Engenharia de Computação a não publicação do trabalho acadêmico.

Art. 29º Ao final do componente curricular o professor coordenador deverá,

além de registrar no sistema acadêmico as informações pertinentes sobre os trabalhos realizados e avaliados, entregar para a coordenação do curso os seguintes documentos:

I - Lista resumo com os títulos dos TCC, os nomes dos acadêmicos e os nomes dos professores orientadores e co-orientadores, bem como das bancas examinadoras;

II - As monografias de TCC; III - Os formulários de avalição das monografias gerados pelas bancas internas

examinadoras; IV - As fichas de acompanhamento de orientação e desenvolvimento do TCC. V - As declarações assinadas pelos orientadores sobre a realização de

reformulações solicitadas, quando existirem.

SEÇÃO III

DOS DISPOSITIVOS GERAIS

Art. 30º Se houver necessidade de mudança de orientação motivada por

qualquer uma das partes, é necessário: I - Formalizar junto ao coordenador do componente curricular o desligamento

do vínculo de orientação anteriormente estabelecido com ciência do professor orientador e do acadêmico orientado (ANEXO VII).

II - Estabelecer vínculo com outro professor orientador. III - Informar à Coordenação Acadêmica sobre os novos encargos de orientação

dos docentes.

CAPÍTULO V

DA SUPERVISÃO ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA

Art. 31º A supervisão administrativa e acadêmica do funcionamento do TCC, em

cada um dos componentes curriculares que o compõem, é de atribuição dos professores coordenadores.

§1º A escolha dos professores coordenadores dos componentes curriculares Trabalho de Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II é de responsabilidade da Comissão de Curso no período anterior à data de matrícula.

§2º Aos professores coordenadores dos componentes curriculares será atribuída carga horária de acordo com a quantidade de créditos estabelecidas para as mesmas no Projeto Político Pedagógico do Curso.

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Art. 32º A Coordenação dos componentes curriculares de TCC está diretamente subordinada à Coordenação do Curso.

Art. 33º O Coordenador do Curso é o responsável por alocar, juntamente com a

Coordenação Acadêmica do Campus, as cargas horárias didáticas dos professores orientadores.

§1º Os professores do curso podem orientar um máximo de 9 TCCs simultaneamente, considerando a soma nos dois componentes curriculares que o compõem.

§2º A autorização para orientação de um número de trabalhos maior do que o máximo estabelecido fica condicionada à aprovação da Comissão do Curso de Engenharia de Computação.

§3º Em conformidade com o §2º do Art. 5º da Resolução CONSUNI Nº 79/2014, será alocado ao docente orientador uma carga horária de ensino de 1 hora/semana para cada trabalho orientado.

§4º A carga horária de ensino máxima de orientação computada por docente não pode exceder 4 horas/semana, independentemente da quantidade de acadêmicos orientados.

Art. 34º O Coordenador do Curso é o responsável por encaminhar para a

Biblioteca do Campus um CD ou DVD contendo todos os trabalhos acadêmicos aprovados, assim como os termos de autorização de publicação assinados.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 35º As normas de funcionamento do TCC constantes neste documento serão

aplicadas integralmente a partir do semestre letivo consecutivo à sua aprovação. Art. 36º Casos omissos neste documento serão julgados pela Comissão do Curso

de Engenharia de Computação.

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ANEXO I

MODELO DE PROPOSTA DE PROJETO DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

PROPOSTA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

TÍTULO:

ACADÊMICO:

ORIENTADOR:

CO-ORIENTADOR:

1. Introdução

Utilizar fonte times new roman tamanho 12.

2. Objetivos

3. Metodologia

4. Cronograma

Descrever o cronograma em meses ou semanas.

5. Referências

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ANEXO II

TERMO DE COMPROMISSO DE ORIENTAÇÃO

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CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

TERMO DE COMPROMISSO DE ORIENTAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Eu, ____________________________________, professor do Curso de Engenharia de

Computação do Campus Bagé, inscrito sob o número SIAPE ________, comprometo-me a

orientar o acadêmico ___________________________ (número de matrícula), em seu

Trabalho de Conclusão de Curso provisoriamente intitulado

__________________________________

Bagé, XX de XX de 20XX.

___________________________________

Nome do Professor

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ANEXO III

FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE ORIENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TCC

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CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE ORIENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TCC

DISCIPLINA: CÓDIGO/CRÉDITO/TURMA: ANO LETIVO/SEMESTRE: ACADÊMICO: PROFESSOR ORIENTADOR: PROFESSOR CO-ORIENTADOR: TÍTULO DO TCC:

Preencher com o número do encontro, data e principais tópicos discutidos.

Número: Data: Tópicos discutidos:

Assinatura Acadêmico:

Assinatura Orientador:

Número: Data: Tópicos discutidos:

Assinatura Acadêmico:

Assinatura Orientador:

Número: Data: Tópicos discutidos:

Assinatura Acadêmico:

Assinatura Orientador:

Número: Data: Tópicos discutidos:

Assinatura Acadêmico:

Assinatura Orientador:

Data da Entrega da Ficha: Visto do professor da disciplina:

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ANEXO IV

PARECER DESCRITIVO PARA PROJETO DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

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CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

PARECER DESCRITIVO PARA PROJETO DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

DISCIPLINA DE PROJETO DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO CÓDIGO/CRÉDITO/TURMA: ANO LETIVO/SEMESTRE: ACADÊMICO: PROFESSOR ORIENTADOR: PROFESSOR CO-ORIENTADOR: TÍTULO DO TCC:

TÓPICO PARECER

Enquadramento com as

linhas de pesquisa do curso

Relevância como

Trabalho de Conclusão de

Curso

Viabilidade de

Execução

______________________

Professor Orientador

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ANEXO V

FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DO TCC

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CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

DISCIPLINA : CÓDIGO/CRÉDITO/TURMA: ANO LETIVO/SEMESTRE: ACADÊMICO: PROFESSOR ORIENTADOR: PROFESSOR CO-ORIENTADOR: TÍTULO DO TCC:

TÓPICO COMENTÁRIOS

Qualidade da apresentação

Qualidade técnica do trabalho

Qualidade do texto escrito do trabalho

ANDAMENTO DO TRABALHO: ( ) APROVADO ( ) REFORMULAR

REFORMULAÇÕES NECESSÁRIAS E JUSTIFICATIVA:

Nota Final =

_________________________

Bagé, de de .

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ANEXO VI

SUGESTÃO DE DECLARAÇÃO SOBRE REALIZAÇÃO DE REFORMULAÇÕES SOLICITADAS

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CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

Prezado professor(a) NOME DO(A) PROFESSOR(A), coordenador(a) da disciplina de

Trabalho de Conclusão de Curso I No seminário de socialização realizado em XX de XX de XXXX, foi solicitado pelos

membros da banca examinadora que o(a) acadêmico(a) NOME DO(A) ACADEMICO(A), orientado por mim, realizasse as seguintes alterações em sua monografia:

Alteração 1. Alteração 2. Alteração 3. Declaro que todas as alterações anteriormente mencionadas foram realizadas. Ou, justificar a não realização de alguma alteração.

_________________________

Professor Orientador

Bagé, data de mês de ano.

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ANEXO VII

DECLARAÇÃO DE DESLIGAMENTO DO VÍNCULO DE ORIENTAÇÃO DE TCC

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CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

DECLARAÇÃO DE DESLIGAMENTO DO VÍNCULO DE ORIENTAÇÃO DE TCC

Eu, ____________________________________, professor/acadêmico (siape

_______/número de matrícula ________) do Curso de Engenharia de Computação do

Campus Bagé declaro o desligamento do vínculo de orientação estabelecido junto ao

professor/acadêmico _____________________ (siape _________/número de matrícula

_________) no Trabalho de Conclusão de Curso intitulado

____________________________________________________.

Bagé, XX de XX de 20XX.

_______________________________

Nome do Autor da Declaração

________________________________ Nome da Outra Parte

Ciente em ___/___/____

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156

APÊNDICE C — ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

COMISSÃO DE CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

CAMPUS BAGÉ

A Comissão de Curso de Engenharia de Computação, nos termos do Art. 98 do Regimento Geral da Universidade Federal do Pampa e em consonância com a Lei n° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes, com a Resolução CNE/CES nº 11/2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação em Engenharia, com a Resolução CONSUNI nº 20/2010, que instituiu as normas de estágio para os estudantes da UNIPAMPA e com o Título XI da Resolução CONSUNI n° 29/2011 que normatiza as atividades de estágio obrigatório para os cursos de graduação, APROVOU, em reunião realizada no dia 10/06/2016 a presente norma que institui as regras de funcionamento de estágio para os discentes do curso de Engenharia de Computação, Campus Bagé, da Universidade Federal do Pampa.

NORMAS DE ESTÁGIO PARA O CURSO DE ENGENHARIA DE

COMPUTAÇÃO

TÍTULO I

DAS CONCEPÇÕES E DA ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO

CAPÍTULO I

DA DEFINIÇÃO, DOS OBJETIVOS E DAS MODALIDADES DE ESTÁGIO

Art. 1º Estágio é toda atividade orientada e supervisionada, realizada por estudantes vinculados às instituições de ensino, que segue os preceitos estabelecidos pela Lei º 11.788/2008 em sua integralidade.

Art. 2º Estágios são atividades que devem ser orientadas por docentes, supervisionadas por profissionais atuantes e, nos termos da legislação e das normativas vigentes, acompanhadas pela Universidade.

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Art. 3º Podem oferecer estágios as pessoas jurídicas de direito privado e os

órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.

Art. 5º O estágio objetiva a contextualização curricular e o aprendizado de competências próprias à futura atividade profissional do educando, visando o seu desenvolvimento para a vida cidadã e para o trabalho.

Art. 6º O estágio, no curso de Engenharia de Computação, objetiva oportunizar

aos discentes a inserção em espaços que possibilitem a experiência pré-profissional para o exercício de uma postura ética, crítica e propositiva frente a demandas relacionadas aos seus objetos de estudo e de intervenção, caracterizando momento de aprendizagem, e fortalecendo a pesquisa técnico-científica relacionada aos problemas peculiares à área, em consonância com o perfil de egresso do curso e da Instituição.

Art. 7º O estágio pode ser efetivado e aproveitado como parte da carga horária necessária para a integralização curricular do curso de Engenharia de Computação, em uma das seguintes modalidades:

I - Estágio obrigatório. II - Estágio não obrigatório.

§1º Estágio obrigatório é aquele definido na matriz curricular do Projeto

Pedagógico do Curso (PPC), cuja aprovação e carga horária integralizada sejam requisitos para a obtenção de diploma ou certificado de conclusão.

§2º Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, fora da carga horária regular e obrigatória, podendo ser aproveitado como Atividade Complementar de Graduação (ACG).

Art. 7º O Estágio Obrigatório é componente curricular obrigatório para a integralização curricular do curso de Engenharia de Computação.

§1º A carga horária do Estágio Obrigatório é de 300 (trezentas) horas. §2º O aproveitamento curricular do Estágio Obrigatório exige matrícula, nos

períodos estabelecidos pelo calendário acadêmico institucional.

Art. 8º O estágio não gera vínculo trabalhista entre o discente e a instituição concedente do estágio.

TÍTULO II

DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

CAPÍTULO I

DOS OBJETIVOS

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Art. 9º São objetivos específicos do Estágio Obrigatório do curso de Engenharia

de Computação: I - possibilitar ao discente a vivência envolvendo situações e problemas reais

da atuação profissional em Engenharia de Computação no âmbito de empresas, indústrias, organizações e/ou instituições de ensino;

II - inserir o discente em um ambiente de trabalho real, onde ele seja desafiado a resolver questões relativas à sua prática profissional;

III - estimular a capacidade de busca de locais de atividades profissionais que sejam do interesse do discente e do foco do curso;

IV - desenvolver as competências necessárias para elaboração de planos de trabalho compatíveis com uma atividade de estágio profissional;

V - desenvolver a capacidade de elaboração e apresentação oral e escrita de trabalho técnicos.

CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO

Art. 10º O Estágio Obrigatório pode ser integralizado de acordo com as seguintes

modalidades: I - Estágio realizado ao abrigo da Lei n° 11.788/2008, em cumprimento aos

seus dispositivos. II - Aproveitamento das atividades realizadas pelo discente em seu local de

trabalho, quando este possuir vínculo empregatício comprovado com alguma instituição.

§1º O estágio na modalidade de que trata o Inciso I do caput deste artigo, quando realizado fora do âmbito da UNIPAMPA deve ser apoiado por instrumento jurídico, celebrado entre a Universidade e a Instituição concedente do estágio.

§2º As atividades de estágio somente serão consideradas a partir da data de efetivação da matrícula no componente curricular Estágio Obrigatório e da assinatura do Termo de Compromisso, o que vier por último.

Art. 11º A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre

a UNIPAMPA, a entidade concedente e o discente estagiário ou seu representante legal.

§1º No caso de estágios da modalidade descrita no Inciso I do Art. 10º, a jornada de trabalho não poderá ultrapassar 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, exceto quando fora do período letivo regular ou quando o Estágio Obrigatório é o único componente curricular no qual o discente está matriculado.

§2º A jornada de trabalho semanal é limitada a 40 (quarenta) horas semanais, nos casos excepcionais descritos no §1º deste artigo.

§3º Nos casos dos estágios integralizados conforme o Inciso II do Art. 10º, a jornada de trabalho semanal será definida pelo contrato de trabalho existente entre o discente e a instituição concedente.

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Art. 12º Os discentes serão segurados contra acidentes pessoais durante toda a vigência do período de realização de seus estágios.

§1º O contrato de seguro mencionado no caput deste artigo é realizado pela UNIPAMPA, sem custo para os discentes.

§2º Os discentes enquadrados no Inciso II do Art. 10º não demandam seguro já que a relação com a concedente não se enquadra na dinâmica de estágio prevista na Lei 11.788/2008.

Art. 13º Pode realizar estágio obrigatório o estudante que atender pelo menos um dos seguintes requisitos:

§1º possuir os pré-requisitos necessários para a matrícula no componente curricular Estágio Obrigatório, se o estágio for firmado em época de recesso entre semestres letivos, em acordo com o Calendário Acadêmico institucional, desde que o Termo de Compromisso englobe o período correspondente ao próximo semestre letivo;

§2º possuir os pré-requisitos necessários para a matrícula no componente curricular Estágio Obrigatório, se o estágio for firmado em período posterior à matrícula, em acordo com o Calendário Acadêmico institucional, desde que o Termo de Compromisso englobe o período correspondente ao próximo semestre letivo;

§3º estar matriculado no componente curricular Estágio Obrigatório e exista tempo hábil para execução da carga horária de estágio até o final do semestre letivo, em acordo com o Calendário Acadêmico institucional.

CAPÍTULO III DA COORDENAÇÃO

Art. 14º A coordenação do componente curricular Estágio Obrigatório do curso

de Engenharia de Computação será realizada por docente ou grupo de docentes designados pela Coordenação de Curso e aprovados pela Comissão de Curso.

Art. 15º Compete aos docentes designados como coordenadores do

componente curricular: I - informar aos discentes matriculados sobre os procedimentos necessários

para a realização da atividade; II - preencher e disponibilizar Plano de Ensino da atividade aos discentes nela

matriculados; III - designar um professor orientador para cada discente matriculado na

atividade; IV - preencher o registro de orientações do sistema de Gestão Unificada de

Recursos Institucionais (GURI) para todos os discentes matriculados no componente;

V - preencher o Diário de Classe, em acordo com as atividades efetivadas no componente;

VI - comunicar-se com os professores orientadores, verificando a existência de problemas na execução dos estágios e empreender para saná-los;

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VII - avaliar os relatórios de estágio produzidos pelos discentes, retornando a avaliação com comentários e sugestões;

VIII - instruir os docentes orientadores sobre o preenchimento dos relatórios e sobre as normativas de estágio em vigor;

IX - encaminhar à Secretaria Acadêmica, mensalmente, a lista de discentes que estão frequentes no componente curricular Estágio Obrigatório, com vistas à renovação dos seguros previstos no Art. 12º;

X - acompanhar o andamento dos estágios dos discentes matriculados na atividade;

XI - encaminhar pedidos de convênios ao Setor de Estágios da UNIPAMPA; XII - organizar as bancas finais de avaliação dos estágios; XIII - preencher a planilha de resultados finais no sistema de informação

acadêmico.

CAPÍTULO IV DA DOCUMENTAÇÃO

Art. 16º Os documentos necessários para que o Estágio Obrigatório seja

realizado são: I - Convênio de Estágio II - Plano de Atividades III - Termo de Compromisso de Estágio Parágrafo único. Nos casos previstos no Inciso II do Art. 10º, o Convênio de Estágio e o Termo de Compromisso de Estágio são dispensados.

Art. 17º No semestre anterior ao da vigência da matrícula no componente

curricular Estágio Obrigatório, o discente deve se informar sobre a existência de convênio entre a UNIPAMPA e a entidade onde pretende realizar seu estágio.

§1º No caso de inexistência de convênio o discente deverá solicitar à Coordenação de Curso que o convênio seja celebrado, informando nome, endereço e telefone ou e-mail de contato com a instituição em questão.

§2º O Estágio Obrigatório somente poderá ser realizado após a assinatura do Convênio de Estágio e do Termo de Compromisso de Estágio.

Art. 18º O estabelecimento de um Convênio de Estágio entre a UNIPAMPA e a instituição concedente é proposto pela Coordenação do Curso à Divisão de Estágios da UNIPAMPA, com anuência da Coordenação Acadêmica do Campus.

Art. 19º O Plano de Atividades do Estágio é o documento que explicita os

objetivos e as atividades que serão executadas pelo discente durante o período de estágio.

§1º O modelo de plano de atividades do estágio será disponibilizado pela Coordenação de Curso aos matriculados no componente curricular.

§2º O plano de atividades deverá ser elaborado, no modelo disponibilizado, pelo discente em conjunto com o supervisor de estágio na unidade concedente.

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§3º O plano de atividades deverá ter um nível de detalhamento que permita à Comissão de Curso analisar a pertinências das atividades frente aos objetivos do componente curricular.

§4º O número de horas do estágio não será contabilizado em período anterior ao da aprovação do plano de atividades.

Art. 20º O Plano de Atividades deve ser encaminhado ao/s docente/s

designado/s para o componente curricular até 4 (quatro) semanas após o início do período letivo de oferta da atividade, quando se tratar de um período letivo regular.

Parágrafo único. O/s docente/s designado/s para o componente curricular analisará/ão a pertinência dos Planos de Atividade entregues, podendo realizar consulta aos demais membros da Comissão de Curso. Art. 21º Os Planos de Atividades aprovados pelo/s docente/s designado/s para a

atividade serão encaminhados para a Comissão de Curso da Engenharia de Computação para ciência e aprovação.

Art. 22º O Termo de Compromisso de Estágio é o documento que expressa a

concordância específica de todos os envolvidos na execução do Estágio Obrigatório. Art. 23º O Termo de Compromisso de Estágio deverá conter:

I - dados de identificação do discente matriculado no componente curricular Estágio Obrigatório;

II - dados de identificação da entidade concedente do Estágio; III - dados de identificação do supervisor local do Estágio, incluindo formação

acadêmica, cargo e função; IV - identificação do professor orientador do Estágio na UNIPAMPA; V - objetivos, definição da área e Plano de Atividades do Estágio; VI - cronograma de execução, com identificação da jornada diária de trabalho; VII - vigência do termo; VIII - motivos da rescisão; IX - concessão de recesso dentro do período de vigência do termo; X - valor da bolsa, se houver; XI - valor do auxílio transporte, se houver; XII - concessão de benefícios; XIII - número da apólice e da companhia de seguros.

Parágrafo único. O Termo de Compromisso de Estágio deverá ser preenchido e assinado antes do início das atividades do Estágio.

CAPÍTULO V

DO ACOMPANHAMENTO E DA AVALIAÇÃO

Seção I – Dos Relatórios de Estágio

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Art. 24º A cada 100 (cem) horas integralizadas de Estágio Obrigatório o discente

matriculado deverá produzir e entregar ao seu orientador de estágio na UNIPAMPA um Relatório Parcial de estágio, contendo:

I - a descrição das atividades realizadas no período; II - as dificuldades encontradas na realização das atividades; III - a descrição dos principais conhecimentos e competências adquiridos; IV - a justificativa do não cumprimento de quaisquer atividades previstas,

quando couber. §1º O modelo do Relatório Parcial será disponibilizado pela Coordenação de Curso. §2º A não entrega do Relatório Parcial no prazo devido implica em reprovação por

frequência no componente curricular.

Art. 25º As horas referentes ao primeiro Relatório Parcial começarão a contar a partir do início do estágio.

Art. 26º As horas referentes aos demais Relatórios começarão a contar a partir

do recebimento, pelo/s docente/s designado/s para a atividade, do Relatório Parcial anterior.

Art. 27º Ao término do período do Estágio Obrigatório o discente deverá entregar um Relatório Final de estágio, contendo:

I - a apresentação da unidade concedente de estágio; II - a descrição global das atividades realizadas no período; III - uma análise sobre o período de estágio, com ênfase na formação recebida

pela atividade; IV - uma descrição das dificuldades encontradas, explicitando as razões

existentes para essas dificuldades; V - sugestões de melhorias no processo de estágio; VI - sugestões referentes à formação dada pelo curso de Engenharia de

Computação aos seus egressos. §1º O modelo do Relatório Final será disponibilizado pela Coordenação de Curso. §2º A não entrega do Relatório Final no prazo devido implica em reprovação por

frequência no componente curricular.

Art. 28º O orientador procederá à avaliação dos relatórios recebidos, podendo pedir alterações ao discente.

Art. 29º O orientador encaminhará os relatórios avaliados ao/s docente/s

designado/s para a atividade. Art. 30º No final do período de estágio, o supervisor de estágio da instituição

concedente preencherá Relatório de Avaliação do discente sobre o período de estágio realizado, contendo:

I - a descrição das atividades realizadas pelo estagiário no período; II - a avaliação das atividades realizadas pelo estagiário no período;

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III - a avaliação das contribuições gerais do estagiário para o trabalho efetuado na instituição;

IV - recomendações para o estagiário sobre o seu trabalho; V - sugestões para a UNIPAMPA sobre o processo de estágio e sobre a

formação provida pelo curso de Engenharia de Computação. §1º O modelo do Relatório de Avaliação será disponibilizado pela Coordenação de

Curso. §2º O Relatório de Avaliação deverá ser entregue juntamente com o Relatório Final

de Estágio. §3º A não entrega do Relatório de Avaliação no prazo devido implica em

reprovação por frequência no componente curricular.

Seção II – Da Frequência

Art. 31º A frequência no componente curricular será determinada por: I - a entrega do Termo de Compromisso devidamente assinado por todas as

partes; II - a entrega nos prazos devidos dos relatórios parciais de estágio,

corretamente preenchidos; III - a entrega no prazo devido do relatório final de estágio, corretamente

preenchido; IV - o comparecimento e a apresentação da avaliação oral do estágio, quando

requerido; V - a frequência ao local de estágio e o cumprimento das atividades

especificadas no Plano de Trabalho. Parágrafo único. Faltas em relação a qualquer uma das atividades elencadas nos incisos I a V acarretarão a reprovação por frequência na atividade.

Seção III – Da Avaliação

Art. 32º O orientador e o/s professor/es designado/s para a coordenação do

componente curricular deverão proceder à avaliação dos relatórios parciais entregues, discutindo os resultados da avaliação e realizando recomendações ao discente, quando pertinente.

Art. 33º A avaliação final do discente no componente curricular Estágio

Obrigatório será realizada por Banca de Avaliação.

Art. 34º A banca de avaliação do estágio será composta por 3 (três) docentes da Comissão de Curso da Engenharia de Computação.

Parágrafo único. A Banca de Avaliação deverá ser composta pelo orientador do discente e por pelo menos um dos professores designados para a atividade.

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Art. 35º O resultado final do componente curricular Estágio Obrigatório será produzido pela Banca de Avaliação mediante análise dos relatórios produzidos pelo discente no período de estágio, da avaliação do/s professor/es do componente curricular e do relatório final produzido pela entidade concedente.

§1º A nota final deverá ser condizente com o desempenho do discente na atividade.

§2º Poderá ser exigido do discente apresentação oral dos seus relatórios de estágio, que será condição necessária para aprovação no componente curricular.

Art. 36º O discente que não concordar com a nota final na atividade poderá

recorrer à Comissão de Curso da Engenharia de Computação, com a justificativa expressa em documento físico, considerado o prazo não superior a 5 (cinco) dias úteis após a informação do resultado da avaliação no sistema de informação acadêmico.

Parágrafo único. A Comissão de Curso será convocada com pauta específica para tratar dos recursos sobre avaliação de estágios. Art. 37º A segunda e última instância de recurso é o Conselho do Campus Bagé. Parágrafo único. Os prazos para ingressos de recursos no Conselho do Campus Bagé são definidos conforme calendário daquele órgão.

TÍTULO III

DO ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

CAPÍTULO I

DOS OBJETIVOS

Art. 38º São objetivos específicos do estágio não obrigatório do curso de

Engenharia de Computação: I - possibilitar ao discente a vivência envolvendo situações e problemas reais

da atuação profissional em Engenharia de Computação no âmbito de empresas, indústrias, organizações e/ou instituições de ensino;

II - inserir o discente em um ambiente de trabalho real, onde ele seja desafiado a resolver questões relativas a sua prática profissional;

III - estimular a capacidade de busca de locais de atividades profissionais que sejam do interesse do discente e do foco do curso;

IV - estimular o relacionamento e a crítica entre os conteúdos vivenciados no curso e aqueles necessários na prática profissional;

V - qualificar as habilidades de relacionamento interpessoal dos discentes dentro de grupos de trabalho;

VI - criar condições para que os discentes encontrem problemas na prática profissional que possam ser abordados via projetos de ensino, pesquisa ou extensão na Universidade;

VII - fomentar o relacionamento e as interfaces entre a Universidade e a sociedade na qual se insere.

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CAPÍTULO II

DOS REQUISITOS

Art. 39º Pode realizar estágio não obrigatório o estudante que atender, na integralidade, aos seguintes requisitos:

I - estar matriculado em pelo menos 12 (doze) créditos no semestre vigente; II - durante os períodos letivos regulares nos quais esteja realizando estágio,

possuir matrícula e frequência de no mínimo 75% em todos os componentes curriculares matriculados;

III - possuir aprovação em pelo menos 60% dos componentes curriculares matriculados no semestre letivo regular, no qual tenha realizado matrícula, imediatamente anterior;

IV - não ter sido reprovado por frequência em nenhum componente curricular no semestre letivo regular, no qual tenha realizado matrícula, imediatamente anterior.

CAPÍTULO III DA DOCUMENTAÇÃO

Art. 40º A documentação exigida para o estágio não obrigatório é a mesma do estágio obrigatório, descrita nos Art. 16º, 18º, 19º e 23º.

TÍTULO IV

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 41º Compete ao discente do curso de Engenharia de Computação:

I - conhecer as normas que regem os estágios na Universidade Federal do Pampa e no curso de Engenharia de Computação;

II - procurar empresas, organizações e instituições que ofereçam oportunidades de estágio na sua área de atuação, encaminhando a solicitação de convênio, se necessário, à Coordenação de Curso;

III - enviar currículo e tomar as providências necessárias para ser aceito como estagiário em instituição conveniada com a UNIPAMPA ou na própria Universidade;

IV - matricular-se no componente curricular Estágio Obrigatório nos períodos estipulados pelo Calendário Acadêmico da UNIPAMPA, se desejar efetivar o Estágio Obrigatório naquele semestre;

V - elaborar o Plano de Atividades de Estágio, conforme orientações desta normativa;

VI - encaminhar a documentação necessária para que o Termo de Compromisso de Estágio possa ser assinado;

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VII - elaborar os relatórios de Estágio, conforme estabelecido nesta Norma e no Plano de Ensino do componente curricular;

VIII - comparecer à avaliação final do componente curricular Estágio Obrigatório, quando solicitado pela Coordenação de Curso.

Art. 42º Compete à Coordenação do Curso de Engenharia de Computação: I - conhecer as normas que regem os estágios na Universidade Federal do

Pampa e no curso de Engenharia de Computação; II - fazer a oferta do componente curricular Estágio Obrigatório em todos os

períodos letivos regulares estipulados no Calendário Acadêmico da UNIPAMPA;

III - encaminhar à Coordenação Acadêmica a lista de discentes matriculados no componente curricular, para as providências devidas;

IV - designar um ou mais professores para coordenar o componente curricular Estágio Obrigatório.

Art. 43º Compete ao professor orientador: I - conhecer as normas que regem os estágios na Universidade Federal do

Pampa e no curso de Engenharia de Computação; II - analisar o plano de atividade do discente, verificando a sua pertinência em

relação ao perfil do egresso estabelecido no Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Computação;

III - receber e avaliar os relatórios de estágio enviados pelo discente; IV - comunicar à coordenação do componente curricular quaisquer dificuldades

ou problemas relacionados à execução do estágio dos discentes sob sua orientação;

V - receber e analisar o relatório final emitido pelo supervisor local do estágio; VI - visitar o local de estágio, sempre que se entender pertinente; VII - emitir parecer final sobre a atividade de estágio dos discentes sob sua

orientação; VIII - participar das bancas de avaliação de estágio dos discentes sob sua

orientação; IX - participar das bancas de avaliação, quando convidado, dos demais

discentes matriculados na atividade.

Art. 44º Compete à Divisão de Estágios da UNIPAMPA: I - formalizar os convênios entre a UNIPAMPA e as entidades concedentes de

estágio; II - encaminhar cópia dos convênios ao Campus, sempre que solicitado; III - contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja

apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso;

IV -

Art. 45º Compete à entidade concedente do Estágio Obrigatório: I - celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando,

zelando por seu cumprimento;

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II - ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

III - indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;

IV - por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

V - manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio;

VI - enviar à UNIPAMPA, de acordo com a periodicidade estabelecida no Termo de Compromisso, relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário.

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APÊNDICE D — ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE GRADUAÇÃO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

COMISSÃO DE CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

CAMPUS BAGÉ

A Comissão de Curso de Engenharia de Computação, nos termos do Art. 98 do Regimento Geral da Universidade Federal do Pampa e em consonância com a Resolução CNE/CES 11/2002, que instituiu as Di-retrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação em Engenha-ria e com a Resolução CONSUNI nº 29/2011, que instituiu as normas de controle e registro acadêmico da graduação na UNIPAMPA, APROVOU, em reunião realizada no dia 10/06/2016 a presente nor-ma que institui as regras de aproveitamento de atividades comple-mentares de graduação para o curso de Engenharia de Computação, Campus Bagé, da Universidade Federal do Pampa.

NORMAS PARA APROVEITAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE GRADUAÇÃO NO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

Art. 1º Atividades Complementares de Graduação (ACG) são atividades desenvolvidas pelo discente, dentro ou fora da Universidade, com o objetivo de atender ao perfil do egresso da UNIPAMPA e do curso de Engenharia de Computação, bem como à exigência legal das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para os cursos de graduação em Engenharia.

Art. 2º As ACG têm como objetivo:

I - promover a flexibilização curricular, no sentido de que o discente pode

buscar sua integralização curricular por meio de atividades de forma e conteúdo adequadas aos seus interesses específicos;

II - estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno;

III - fomentar atividades específicas, consideradas importantes para a formação pessoal, profissional e cidadã do discente, mas que encontram-se fora do escopo dos conteúdos trabalhados durante o curso.

Art. 3º As ACG podem ser desenvolvidas em qualquer período no qual o

discente esteja em situação regular no curso de Engenharia de Computação.

§1º Somente são consideradas as ACG concluídas durante o vínculo mais recente do discente com o curso.

§2º É vedado o aproveitamento do ACG concluídas antes da data de início do

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vínculo mais recente do discente com o curso.

Art. 4º As ACG são divididas em grupos, a saber: I - Grupo I: Atividades de Ensino; II - Grupo II: Atividades de Pesquisa; III - Grupo III: Atividades de Extensão; IV - Grupo IV: Atividades Culturais e Artísticas, Sociais e de Gestão

Parágrafo único. É obrigatório o cumprimento de, no mínimo, 10% da carga horária exigida para integralização curricular em cada um dos grupos acima.

Art. 5º As solicitações de aproveitamento de ACG devem ser entregues pelo discente na Secretaria Acadêmica, exclusivamente nos períodos previstos pelo Calendário Acadêmico, juntamente com os comprovantes das atividades.

§1º Comprovantes que não possuírem o nome do discente devem ficar retidos na Secretaria Acadêmica.

§2º Comprovantes que possuírem o nome do discente podem ser devolvidos ao discente, desde que uma cópia autenticada seja mantida na Secretaria Acadêmica.

Art. 6º O aproveitamento das ACG é feito pelo Coordenador de Curso, ouvida

a Comissão de Curso, e registrado no currículo do discente pela Secretaria Acadê-

mica.

Art. 7º Para integralização curricular são exigidas 120 (cento e vinte) horas de

atividades complementares aproveitadas, distribuídas da seguinte forma:

I - Atividades do Grupo I.1 – mínimo de 8 horas, máximo de 60 horas.

II - Atividades do Grupo I.1 – mínimo de 4 horas, máximo de 40 horas.

III - Atividades do Grupo II – mínimo de 12 horas, máximo de 60 horas.

IV - Atividades do Grupo III – mínimo de 12 horas, máximo de 60 horas.

V - Atividades do Grupo IV – mínimo de 12 horas, máximo de 60 horas.

§1º As atividades passíveis de aproveitamento, dentro dos grupos listados nos in-

cisos de I a V estão nas tabelas correspondentes, em anexo a este documen-

to.

§2º É vedada a colação de grau de discentes que não completaram as horas exi-

gidas, em cada um dos grupos.

Art. 8º Esta norma entra em vigor a partir do primeiro semestre de 2017, revogando-se disposições em contrário.

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ANEXO I

TABELA DE APROVEITAMENTO DE ACGs

Grupo I.1 – Atividades de Ensino (mínimo 8h, máximo 60h) Atividade CH máxima Comprovante

por atividade por tipo de atividade

Disciplina de graduação 10 30 Histórico escolar

Cursos de extensão 25% CH, Max

20/curso 30

Certificado

Monitoria CH semanal/ semestre

60 Certificado

Participação em projetos de ensino

CH semanal/ semestre

30 Comprovantes de pagamento de bolsas ou declaração do orientador

Cursos de aperfeiçoamento 25% CH, Max 10h

30 Certificado

Participação em eventos de ensino, pesquisa ou extensão

50% CH evento, Max 4h/evento

30 Certificado

Disciplina de graduação com conteúdo ligado ao aprendizado de língua estrangeira (exceto inglês) – mínimo 60h

10 30

Histórico escolar

Cursos de idiomas estrangeiros (exceto inglês) – mínimo 60h

10 20/

idioma Certificado

Certificados de proficiência em língua estrangeira oficiais (exceto inglês)

10 20/idioma Certificado

Grupo I.2 – Atividades de Ensino em Língua Inglesa (mínimo 10h, máximo 30h) Atividade CH máxima Comprovante

por atividade por tipo de atividade

Disciplina de graduação com conteúdo ligado ao aprendizado de língua inglesa (mínimo 60h)

10 30 Histórico escolar

Cursos de inglês (mínimo 60h) 10

20

Certificado

Certificados de proficiência em língua inglesa

10 20 Certificado

Grupo II – Atividades de Pesquisa (mínimo 12h, máximo 60h)

Atividade CH máxima Comprovante

por atividade por tipo de atividade

Participação em projetos de pesquisa

CH semanal/ semestre

30 Comprovantes de pagamento de bolsas ou declaração do orientador

Publicação em eventos de iniciação científica 2h 6h

Cópia do trabalho, com os anais do evento para conferência pela Secretaria

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Acadêmica

Publicação em eventos nacionais (primeiro autor)

4h 12h Cópia do trabalho, com os anais do evento

Publicação em eventos nacionais 2h 6h

Cópia do trabalho, com os anais do evento

Publicação em eventos internacionais (primeiro autor)

8h 24h Cópia do trabalho, com os anais do evento

Publicação em eventos internacionais

4h 12h Cópia do trabalho, com os anais do evento

Publicação em periódico nacional (primeiro autor)

16h 48h Cópia do trabalho, com o exemplar do periódico

Publicação em periódico nacional

8h 24h Cópia do trabalho, com o exemplar do periódico

Publicação em periódico internacional (primeiro autor)

20h 60h Cópia do trabalho, com o exemplar do periódico

Publicação em periódico internacional

10h 30h Cópia do trabalho, com o exemplar do periódico

Publicação de capítulo de livro (primeiro autor)

16h 48h Cópia do trabalho, com o exemplar do livro

Publicação de capítulo de livro 8h 24h

Cópia do trabalho, com o exemplar do livro

Publicação de livro 20h 60h

Cópia da ficha catalográfica, com o exemplar do livro

Apresentação de trabalhos em eventos de iniciação científica

1h 3h Certificado de apresentação nominal

Apresentação de trabalhos em eventos nacionais

2h 6h Certificado de apresentação nominal

Apresentação de trabalhos em eventos internacionais

4h 12h Certificado de apresentação nominal

Artigo completo 100% da CH, resumo expandido 50% do valor da CH, resumo 25% da CH, pôster 10% da CH. Premiação (melhor artigo de evento): CH da atividade vale o dobro.

Grupo III – Atividades de Extensão (mínimo 12h, máximo 60h) Atividade CH máxima Comprovante

por atividade por tipo de atividade

Participação em projetos de extensão

CH semanal/se

mestre 30

Comprovantes de pagamento de bolsas ou declaração do orientador

Estágios não obrigatórios na área de Engenharia de Computação

15h/sem 30 Termo de compromisso de estágio, com relatório e avaliação final

Ministrante de curso de extensão 100%CH, Max

4h/curso 20

Certificado

Monitor de curso de extensão 50%CH, Max 2h/curso

20 Certificado

Organização de eventos acadêmicos que promovam divulgação do conhecimento

4h/evento 20 Certificado

Participação em eventos que promovam a divulgação da UNIPAMPA para a comunidade

CH evento, Max

4h/evento 10

Certificado ou atestado de participação

Representação em órgãos colegiados da comunidade

1h/ata 20h Atas das reuniões

Outras atividades relativas à extensão

A definir 10h Documento comprobatório

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Grupo IV – Atividades Culturais e Artísticas, Sociais e de Gestão (mínimo 12h, máximo 60h) Atividade CH máxima Comprovante

por atividade por tipo de atividade

Representação em órgãos colegiados

1h / ata 20h Atas das reuniões

Participação em comissões da UNIPAMPA

1h / ata 20h Portaria de designação e atas das reuniões

Participação em diretórios acadêmicos

1h / ata 10h Comprovante da eleição e atas de reunião

Participação, como bolsista, em atividades de iniciação ao trabalho técnico-profissional e de gestão acadêmica

15h / sem 30h

Comprovantes de pagamento de bolsas ou declaração do orientador

Organização de eventos ou atividades culturais ou artísticas

Max 5h / evento

15h Certificado ou atestado de participação

Organização de ações beneficentes ou de cunho social

Max 5h / ação

40h Certificado ou atestado de participação

Trabalho voluntário de cunho social ou ambiental

Max 10h / sem

40h Certificado ou atestado de participação

Expectador de sessões de cinema, teatro ou espetáculos musicais

0,5h 5h Ingresso

Participação em sessões de cinema, teatro ou saraus que envolvam discussão de obras ou autores

1h 10h

Ingresso e programação

Visita a museus ou exposições 1h 5h

Ingresso e programação ou atestado de participação

Outras atividades A definir A definir Documento comprobatório

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APÊNDICE E — NORMATIVA PARA QUEBRA DE PRÉ-REQUISITO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

COMISSÃO DE CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

CAMPUS BAGÉ

A Comissão de Curso de Engenharia de Computação, nos termos do Art. 98 do Regimento Geral da Universidade Federal do Pampa e em consonância com a Resolução CNE/CES 11/2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação em Engenharia APROVOU, em reunião realizada no dia 10/06/2016 a presente norma que institui as regras de autorização de matrícula sem os pré-requisitos para o curso de Enge-nharia de Computação, Campus Bagé, da Universidade Federal do Pampa.

NORMAS PARA AUTORIZAÇÃO DE MATRÍCULA SEM PRÉ-REQUISITO

Art. 1º A presente norma institui as regras para autorização de matrícula em componentes curriculares sem os respectivos pré-requisitos cursados para os discentes do curso de Engenharia de Computação da Universidade Federal do Pampa – Campus Bagé.

Art. 2º Para ser autorizada a matrícula em componentes curriculares sem os

respectivos pré-requisitos cursados é necessário que o discente atenda na integralidade aos seguintes requisitos:

I - não tenha sido reprovado anteriormente no componente curricular para a qual está solicitando matrícula sem os pré-requisitos cursados;

II - tenha sido aprovado em todos os componentes curriculares dos dois primeiros semestres do curso ministradas sob responsabilidade da Engenharia de Computação;

III - tenha sido aprovado em pelo menos seis componentes curriculares nos dois últimos semestres nos quais tenha efetivado matrícula;

IV - não tenha sido reprovado por frequência em nenhum componente curricular matriculado dois últimos semestres nos quais tenha efetivado matrícula;

V - tenha sido reprovado por nota em, no máximo, um componente curricular em cada um dos dois últimos semestres nos quais tenha efetivado matrícula.

Parágrafo único. Poderão ser consideradas justificativas para reprovação por frequência, pendendo aprovação da Comissão de Curso:

I - problemas de saúde do discente ou de parentes em 1º grau (pai, padrasto, mãe, madrasta, cônjuge, filho/a, enteado/a ou irmão/ã);

II - falecimento de parentes em 1º grau; III - Viagem ou missão, fora da cidade, determinada pela entidade ou órgão

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com o qual o discente possui vínculo empregatício.

Art. 3º Discentes ingressantes por processo seletivo complementar,

transferência ex-officio ou em retorno de programas de mobilidade interinstitucional podem ter matrícula sem os respectivos pré-requisitos cursados, a critério da Coordenação de Curso, mediante análise de histórico escolar.

Art. 4º Não será autorizada a matrícula em componentes curriculares sem os

respectivos pré-requisitos cursados para componentes curriculares que não estejam sob responsabilidade dos docentes da área de Engenharia de Computação.

Art. 5º É vedada a matrícula sem pré-requisitos cursados para os seguintes

componentes curriculares: I - Trabalho de Conclusão de Curso I II - Trabalho de Conclusão de Curso II III - Estágio Obrigatório

Art. 6º Esta norma entra em vigor a partir do primeiro semestre de 2016,

revogando-se disposições em contrário.