Engenharia Produção - Projeto Pedagógico

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Engenharia Produção - Projeto Pedagógico

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    MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI

    TEFILO OTONI MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIENCIAS, ENGENHARIA E TECNOLOGIA

    Projeto Pedaggico do Curso de Graduao Engenharia de Produo

    Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

    Campus do Mucuri

    Tefilo Otoni-MG Dezembro de 2011

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    REITOR PEDRO NGELO ALMEIDA ABREU

    VICE-REITOR DONALDO ROSA PIRES JNIOR

    PR-REITOR DE GRADUAO VALTER CARVALHO DE ANDRADE JNIOR

    DIRETOR DO ICET CARLOS HENRIQUE ALEXANDRINO

    COORDENADOR DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUO ANTNIO DE PDUA MAGALHES

    VICE-COORDENADOR DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUO JAIRO LISBOA RODRIGUES

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    NDICE

    1. Caracterizao do Curso

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    2. Apresentao

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    3. Justificativa

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    4. Objetivos Gerais e Especficos

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    5. Perfil do Egresso

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    6. Competncias e Habilidades

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    7. Campo de atuao do Profissional

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    8. Proposta Pedaggica

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    9. Organizao Curricular

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    9.1. Matriz Curricular

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    9.2. Ementrio e Bibliografia

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    9.3. Estgio Supervisionado

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    9.4. Atividades Complementares

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    9.5. Trabalho de Concluso de Curso

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    10. Acompanhamento e Avaliao do PPC

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    11. Avaliao da Aprendizagem

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    12. Outros Documentos que Integram o Projeto Pedaggico

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    1. CARACTERIZAO DO CURSO Nome do Curso: Curso de Graduao em Engenharia de Produo Modalidade: Bacharelado Titulao: Engenheiro de Produo Regime de Matrcula: Semestral Forma de Ingresso: Ingresso via Exame Nacional do Ensino Mdio - ENEM, Programa Seletivo por Avaliao Seriada - SADI, para o Curso de Graduao Bacharelado em Cincia e Tecnologia - BC&T, Transferncia, Reopo e Obteno de Novo Ttulo. Nmero de Vagas Oferecidas: 40 vagas por semestre. Turno de Funcionamento: Diurno Tempo de Integralizao: mnimo de 5 anos e mximo de 7,5 anos. Carga Horria Total: 3825 horas. Deste valor temos 2280 horas no primeiro ciclo e 1545 horas no segundo ciclo de Engenharia de Produo.

    1.1 - ATOS LEGAIS Ato de Autorizao do curso: Portaria n 318 de 2 de agosto de 2011, registro E-mec 200909777. Ato de Criao: Resoluo n 20 - CONSEPE de 21 de agosto de 2008. Ato de Autorizao de Funcionamento: Resoluo n 29 - CONSU, de 07 de novembro de 2008. Ato de Regulamentao: Resoluo N. 05 - CONSEPE, de 20 de maio de 2011. Ano/Semestre de Incio do Curso: 2012/1 semestre.

    1.2 - BASE LEGAL DE REFERNCIA Lei 9394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional; Decreto 6.096/2007 Institui o Programa de Apoio aos Planos de Expanso e Reestruturao das Universidades Federais REUNI; Parecer CNE/CES n 67, de 11/03/2003 Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais DCN dos cursos de graduao; Resoluo CNE/CES n 02, de 18 de junho de 2007 Dispe sobre a carga horria mnima e procedimentos relativos integralizao e durao dos cursos de graduao, bacharelados, na modalidade presencial;

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    Parecer CNE/CES n 08, de 31/01/2007 - Dispe sobre a carga horria mnima e procedimentos relativos integralizao e durao dos cursos de graduao, bacharelados, na modalidade presencial; Resoluo CNE/CES n 11, de 11 de maro de 2002 Dispe sobre as Curriculares Nacionais do Curso de Graduao em Engenharia; Resoluo do CONFEA n. 1010 de 22 de agosto de 2005 e que dispe sobre a regulamentao da atribuio de ttulos profissionais, atividades, competncias e caracterizao do mbito de atuao dos Engenheiros; e Lei N 5.194, de 24 de dezembro de 1966 Regula o exerccio das profisses de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrnomo, e d outras providncias.

    2- APRESENTAO

    2.1. HISTRICO DO CURSO O presente documento apresenta o Projeto Pedaggico do Curso (PPC) de Graduao em Engenharia de Produo da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM, nos termos da Resoluo n. 29 - CONSU, de 07 de novembro de 2008, que aprova a criao e o funcionamento dos novos cursos de graduao na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, dentre estes o curso de Engenharia de Produo; da Resoluo n 11 CNE/2002, referente s diretrizes curriculares dos cursos de graduao em Engenharia; da Resoluo n 2 CNE/2007 de 18 de junho de 2007, que trata da carga horria mnima dos cursos de graduao.

    2.2. O CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUO: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI UFVJM, CAMPUS DO MUCURI

    O curso de Engenharia de Produo da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM, campus do Mucuri, tem como finalidade formar bacharis em Engenharia de Produo com nfase na Gesto e no Projeto de Sistemas Produtivos, pautado na concepo de um Projeto Pedaggico do Curso que se constitui em um instrumento dinmico, vivo, que deve acompanhar as mudanas organizacionais, os avanos tecnolgicos, as

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    mudanas do perfil de mercado e a formao de um profissional atento dinmica dos movimentos sociais, econmicos regionais e nacionais.

    Adota-se como base para este projeto pedaggico a definio e conceituao de Engenharia de Produo da Associao Brasileira de Engenharia de Produo ABEPRO, entidade que congrega estudantes, profissionais, professores e cursos de graduao e ps-graduao relacionados Engenharia de Produo de todo o pas.

    A referncia principal o documento Engenharia de Produo Grande rea e Diretrizes Curriculares que se baseia nas definies do International Institute of Industrial Engineering IIIE. A primeira verso deste documento foi elaborada nas reunies do Grupo de Trabalho de Graduao em Engenharia de Produo realizadas no XVII Encontro Nacional de Engenharia de Produo ENEGEP, realizado em Gramado, RS de 6 a 9 de outubro de 1997, organizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS. Este documento foi integralizado no III Encontro de Coordenadores de Cursos de Engenharia de Produo ENCEP realizado em Itajub de 27 a 29 de abril de 1998, organizado pela Escola Federal de Engenharia de Itajub EFEI. Este documento ainda foi aprimorado no ENCEP 2001 realizado em Penedo, RJ de 09 a 11 de maio de 2001, que foi organizado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro UERJ.

    O citado documento Engenharia de Produo Grande rea e Diretrizes Curriculares estabelece como campo da Engenharia de Produo:

    Compete Engenharia de Produo o projeto, a modelagem, a implantao, a operao, a manuteno e a melhoria de sistemas produtivos integrados de bens e servios, envolvendo homens, recursos financeiros e materiais, tecnologia, informao e energia. Compete ainda especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a sociedade e o meio ambiente, recorrendo a conhecimentos especializados da matemtica, fsica, cincias humanas e sociais, conjuntamente com os princpios e mtodos de anlise e projeto da engenharia.

    Produzir mais que simplesmente utilizar conhecimento cientfico e tecnolgico. necessrio integrar fatores de naturezas diversas, atentando para critrios de qualidade, produtividade, custos e responsabilidade social, entre outros. A Engenharia de Produo, ao voltar a sua nfase para caractersticas de produtos (bens e/ou servios) e de sistemas produtivos, vincula-se fortemente com as idias de projetar e viabilizar produtos e sistemas produtivos, planejar a produo, produzir e distribuir produtos que a sociedade valoriza.

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    Essas atividades, tratadas em profundidade e de forma integrada pela Engenharia de Produo, so fundamentais para a elevao da qualidade de vida e da competitividade do pas.

    Diante desse cenrio, entende-se que o Curso de Engenharia de Produo deve se orientar no sentido de proporcionar uma formao abrangente e que tenha como principal caracterstica a diversidade de possibilidades de atuao do engenheiro.

    A ABEPRO, ainda no mesmo documento, Engenharia de Produo: Grande rea e Diretrizes Curriculares so definidas como subreas da Engenharia de Produo: 1. Gerncia de Produo 2. Qualidade 3. Gesto Econmica 4. Ergonomia e Segurana do Trabalho 5. Engenharia do Produto 6. Pesquisa Operacional 7. Estratgia e Organizaes 8. Gesto da Tecnologia 9. Sistemas de Informao 10. Gesto Ambiental

    Este conjunto de subreas est integralmente contemplado na Resoluo CNE/CES 11/2002 (Resoluo da Cmara de Educao Superior CES do Conselho Nacional de Educao CNE publicada no Dirio Oficial da Unio de 9 de abril de 2002) que Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduao em Engenharia, na forma de contedos profissionalizantes e deve constituir o ncleo de contedos profissionalizante de todos os cursos de Engenharia de Produo.

    Assim, so considerados cursos de Engenharia de Produo aqueles que atendem s atuais diretrizes curriculares em termos de contedos bsicos e que contemplem os dez contedos profissionalizantes explicitados anteriormente. Estes cursos podem ainda possuir uma nfase a partir de uma base tecnolgica clssica (mecnica, civil, eltrica, qumica, etc.) ou que atenda a um setor ou ramo produtivo, desde que seja coerente com os seus objetivos e atenda legislao em vigor. No podem ser considerados como

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    Engenharia de Produo aqueles que tenham a Produo como nfase (Ex: Engenharia Mecnica, Civil, Eltrica etc.).

    Os cursos de Engenharia de Produo plena, sem nfase, somente foram admitidos no Brasil a partir da aprovao da atual Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educao, datada de 1996.

    3. JUSTIFICATIVA A Regio do Vale do Mucuri compreende 27 municpios distribudos numa rea de cerca de 23.500 Km2 que possuem em conjunto aproximadamente 440.000 habitantes (estimativa de 2010, fonte IBGE), com empresas de pequeno, mdio e grande porte tanto na rea de produo de bens tangveis como na rea de servios que desempenham um papel de grande importncia em razo do capital que movimentam e dos empregos que geram.

    inegvel a importncia das empresas localizadas na regio, porm, como ocorre em todos os lugares onde o desenvolvimento se apresenta de forma progressiva, problemas e necessidades surgem paralelamente. Esses problemas e necessidades precisam ser estudados e solucionados, cabendo ao poder pblico, associado s instituies de ensino superior da regio e demais rgos competentes buscarem as alternativas e a liderana para este fim.

    Nesse sentido, A Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM props a criao do curso de Engenharia de Produo, em seu Campus do Mucuri, justificado pela necessidade de atender demanda do mercado atravs de profissionais que lidam com o estudo da racionalizao de recursos e melhoria dos resultados das organizaes, sejam elas de bens ou de servios.

    O objetivo primordial da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM , atravs do curso de Engenharia de Produo, preparar os egressos para desempenhar com xito suas funes no mercado de trabalho. Para isso, o Curso oferece uma formao interdisciplinar e ampla, levando tambm em considerao as necessidades do universo social no qual est inserido, ou seja, as especificidades regionais do Vale do Mucuri.

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    Para tanto, o curso se prope estar sempre envolvido com a sociedade na qual est inserido, coerente com a ideia de que o conhecimento cientfico no deve ser til apenas comunidade acadmica, mas tambm possibilitar a atuao nos diversos contextos do mercado de trabalho, desenvolvendo as competncias (scio-poltica, tcnica e humana), bem como a conscincia da responsabilidade tica, constituindo-se em aspectos indispensveis na organizao e desenvolvimento do curso.

    As mudanas que vm ocorrendo no mundo tm determinado alteraes em todos os setores, notadamente nas organizaes da produo. Se at recentemente prevalecia o paradigma segundo o qual estas organizaes tinham como principal sustentculo as suas instalaes e a produo em escala. Atualmente esta sustentao se d principalmente no conhecimento, na informao e na melhoria contnua de seus processos produtivos. Tambm h mudanas na forma de competir, principalmente devido chamada globalizao, em que a competio vem deixando de ser entre organizaes isoladas e cada vez mais ocorrendo entre cadeias produtivas, ou mesmo entre blocos econmicos.

    Outra mudana significativa a caracterizao destas organizaes que poderiam ser distinguidas claramente como de Produo de Bens ou de Servios. Atualmente esta distino j no se faz to clara. De um lado, as organizaes de produo de bens acabam tendo que incorporar diversas atividades caracterizadas como de servios, visando principalmente agregar valores aos seus produtos. A eliminao de fronteiras que vem ocorrendo, em decorrncia dos laos estabelecidos por estas organizaes em suas respectivas cadeias produtivas, tambm responsvel por este fenmeno.

    J o desafio que apresenta o ensino de engenharia no Brasil um cenrio mundial que demanda uso intensivo da cincia e tecnologia e exige profissionais altamente qualificados. O prprio conceito de qualificao profissional vem se alterando com a presena cada vez maior de componentes associados s capacidades de coordenar informaes, interagir com pessoas, interpretar de maneira dinmica a realidade.

    O engenheiro hoje deve ser capaz de propor solues que sejam no apenas tecnicamente corretas. Ele deve ter a ambio de considerar os

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    problemas em sua totalidade, em sua insero numa cadeia de causas e efeitos de mltiplas dimenses.

    A Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM expressa como misso, promover a formao continuada da pessoa humana por meio da educao superior, pautada em valores ticos, na responsabilidade ambiental e na ao social. Nessa perspectiva, a poltica de ensino se caracteriza pelo investimento na formao de profissionais competentes nas dimenses tcnico-cientfica, humana, tica e poltica, aptos ao exerccio da cidadania.

    A promoo do equilbrio entre o ser humano, meio ambiente e tecnologia; a indissociabilidade do ensino, extenso e pesquisa; a valorizao das diferenas culturais como aprimoramento dos processos de formao; a valorizao da vida em todas as formas e o compromisso social so algumas das convices que norteiam a prxis da instituio.

    A Engenharia de Produo, ao voltar a sua nfase para as dimenses do produto e do sistema produtivo, se vincula fortemente com as ideias de projetar e viabilizar produtos, projetar e viabilizar sistemas produtivos, planejar a produo, produzir e distribuir produtos que a sociedade valoriza e necessita. Para se produzir necessrio integrar questes de naturezas diversas, como: aspectos tcnicos (critrios de qualidade, eficincia, custos e outros), aspectos humanos, aspectos ambientais e aspectos sociais.

    Dentro da concepo visualizada, a formao do Engenheiro de Produo deve estar fundamentada na tica e na busca de conhecimentos para conceber sistemas produtivos eficazes, essenciais para a elevao da competitividade do pas.

    O curso de Engenharia de Produo da UFVJM, campus do Mucuri, tem como misso formar bacharis em Engenharia de Produo, com competncia tcnica e humana capazes de atuar em perfeita sintonia com a sociedade, capacitado a projetar sistemas produtivos, utilizando e desenvolvendo novos produtos e tecnologias, apoiando-se em valores ticos inalienveis, buscando sempre a racionalizao de recursos e a melhoria de resultados.

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    4. OBJETIVOS GERAIS E ESPECFICOS

    4.1. OBJETIVO GERAL Formar profissionais com competncia para atuar na gesto dos

    Sistemas de Produo de forma a aperfeioar seus resultados e racionalizar seus recursos, desde o projeto, a instalao, o controle e a melhoria desses sistemas, incluindo tambm o desenvolvimento de produtos, utilizando os conhecimentos da matemtica, fsica e cincias sociais e os mtodos de engenharia para desempenhar de maneira profcua sua funo perante a sociedade com viso empreendedora e crtica da realidade social.

    4.2. OBJETIVOS ESPECFICOS - Possibilitar o desenvolvimento de atividades ligadas ao projeto, operao e gesto de sistemas de produo, observando as exigncias de sustentabilidade e qualidade; - Propiciar aos alunos a oportunidade de prever e analisar as demandas, selecionar tecnologias, participar do desenvolvimento de projeto e de produtos e da melhoria de suas caractersticas e funcionalidade; - Assegurar o desenvolvimento de competncias tcnicas que possibilite ao aluno projetar, conduzir experimentos e interpretar resultados; - Possibilitar aos alunos uma comunicao eficiente nas formas escrita, oral e grfica; - Possibilitar o desenvolvimento da pesquisa atravs da iniciao cientfica, visando o desenvolvimento da cincia e da tecnologia, da criao e difuso da cultura; - Formar profissionais capazes de compreender os problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, e a prestao de servios especializados comunidade, estabelecendo com esta uma relao de reciprocidade, de forma criativa e tica; - Formar cidados capazes de avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental; - Levar o aluno a atuar em equipes multidisciplinares e para o auto-aprimoramento contnuo.

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    5 - METAS As metas principais do Curso de Engenharia de Produo para o

    egresso conduzem para uma orientao formativa tecnolgica e multidisciplinar, cujas competncias e habilidades condizem com o Conselho Nacional de Educao (CNE) e a Cmara de Educao Superior (CES) em sua Resoluo CNE/CES 11, de 11 de maro de 2002.

    6. PERFIL DO EGRESSO O profissional egresso do curso dever possuir slida formao

    generalista e humanista com viso multidisciplinar e sistmica, crtica e reflexiva, com capacidade de absorver e desenvolver novas tecnologias. Dever estar capacitado a identificar, formular e solucionar problemas relativos a projeto, operao e gerenciamento de sistemas de produo de bens e servios. importante considerar os aspectos tcnicos, econmicos, sociais e ambientais, referentes s demandas da sociedade, estimulando a atuao crtica e criativa do egresso na identificao e resoluo de problemas, com uma viso tica e humanstica. Este profissional dever ter uma formao de acordo com a Resoluo 1010 de 22 de agosto de 2005 do Sistema CONFEA/CREA e estar sempre atento s normas e resolues numa concepo tica e social.

    7. COMPETNCIAS E HABILIDADES O Currculo do Curso de Engenharia de Produo da UFVJM, campus

    do Mucuri, estabelece condies a seus egressos para as competncias essenciais listadas a seguir: 1. Ser capaz de dimensionar e integrar recursos fsicos, humanos e financeiros a fim de produzir, com eficincia e ao menor custo, considerando a possibilidade de melhorias contnuas; 2. Ser capaz de utilizar mtodos e processos matemticos e estatsticos para modelar sistemas de produo e auxiliar na tomada de decises; 3. Ser capaz de projetar, desenvolver e aperfeioar sistemas, produtos e processos, levando em considerao os limites e as caractersticas das comunidades envolvidas;

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    4. Ser capaz de prever e analisar demandas, selecionar tecnologias e know-how, projetando produtos ou melhorando suas caractersticas e funcionalidade; 5. Ser capaz de incorporar conceitos e tcnicas da qualidade em todo o sistema produtivo, tanto nos seus aspectos tecnolgicos quanto organizacionais, aprimorando produtos e processos, e produzindo normas e procedimentos de controle e auditoria; 6. Ser capaz de prever a evoluo dos cenrios produtivos, percebendo a interao entre as organizaes e os seus impactos sobre a competitividade; 7. Ser capaz de acompanhar os avanos tecnolgicos, organizando-os e colocando-os a servio da demanda das empresas e da sociedade; 8. Ser capaz de compreender a inter-relao dos sistemas de produo com o meio ambiente, tanto no que se refere utilizao de recursos escassos quanto disposio final de resduos e rejeitos, atentando para a exigncia de sustentabilidade; 9. Ser capaz de utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, bem como avaliar a viabilidade econmica e financeira de projetos; 10. Ser capaz de gerenciar e aperfeioar o fluxo de informao nas empresas utilizando tecnologias adequadas.

    As competncias listadas acima tm correspondncia com as subreas tcnicas da engenharia de produo listadas anteriormente. Em termos prticos, as competncias so obtidas por meio do currculo do curso, o qual abrange uma seqncia aconselhada de disciplinas e atividades ordenadas por matrculas semestrais.

    8. CAMPO DE ATUAO DO PROFISSIONAL A Engenharia de Produo no Brasil tem sido conduzida a partir do

    desenvolvimento de quatro grandes reas Engenharia do Trabalho, Gerncia da Produo, Pesquisa Operacional e Gesto de Projetos. Estas fazem parte do conjunto de instrumentos que o engenheiro de produo necessita para a realizao de sua funo e que visa atender: a produtividade, a qualidade, a oportunidade, a flexibilidade, o trabalho, a tecnologia, os materiais e a informao.

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    ENGENHARIA DO TRABALHO Relaciona-se a projeto, aperfeioamento, implantao e avaliao de

    tarefas, sistemas de trabalho, produtos, ambientes e sistemas para torn-los compatveis com as necessidades, habilidades e capacidades das pessoas visando melhor qualidade e produtividade, preservando a sade e integridade fsica. Seus conhecimentos so usados na compreenso das interaes entre humanos e outros elementos de um sistema. Pode-se tambm afirmar que esta rea trata da tecnologia da interface: mquinaambientehomemorganizao.

    GERNCIA DA PRODUO A evoluo da administrao da produo vem se desenvolvendo em

    paralelo como os sistemas produtivos, sendo afetados direta e fortemente por diversas alteraes no ambiente, destacando-se: - A crescente importncia de modelos de organizao de sistemas produtivos. - A competio baseada na produo eficiente e voltada para as exigncias do mercado mundial no apresenta sintomas de esmorecimento. Ao contrrio, indica que os avanos neste campo continuaro de modo acelerado. - A qualidade assume crescente importncia tanto como uma nova forma de gerenciar sistemas de produo, quanto na perspectiva de um conjunto de tcnicas que visam garantir a qualidade dos produtos fabricados pelas empresas. - As necessidades e vontades do consumidor passaram a ter um papel central no processo competitivo. - A complexidade uma das caractersticas da atualidade. A competio mundial, o avano tecnolgico acelerado, os consumidores so mais exigentes, o meio ambiente uma preocupao central, as relaes industriais devem ser mais democrticas e participativas, decorrentes de uma mo-de-obra, em geral, mais capacitada que requer, por isso mesmo, um maior envolvimento. Este conjunto de mudanas traz novas exigncias para o curso de Engenharia. No curso de Engenharia de Produo, a Gerncia de Produo constitui-se numa rea de concentrao englobando um numeroso conjunto de disciplinas. Estas esto agrupadas por subreas que se vinculam gesto da produo desde o projeto de sistemas produtivos, gesto de projeto de novos

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    produtos at o planejamento, programao e controle operacional dos componentes da produo. Enfoca tanto as quantidades a produzir quanto a qualidade a alcanar e os custos associados. A temtica do planejamento estratgico da produo tem como foco as alternativas de sistemas produtivos e as vantagens competitivas associadas.

    PESQUISA OPERACIONAL A Pesquisa Operacional tem como objetivo a melhoria do desempenho

    em organizaes, ou seja, em sistemas produtivos usurios de recursos materiais, financeiros, humanos e ambientais, atravs da formulao de modelos matemticos a serem resolvidos com o auxlio de computadores, com a respectiva anlise e conseqente implantao das solues obtidas.

    A modelagem exige o desenvolvimento de uma capacidade (em grande parte no lgica) de interao com o problema, seus agentes e seu ambiente. O modelo matemtico dificilmente pode levar em conta aspectos no quantificveis que aparecem no exame do problema, e por isso uma anlise de sensibilidade deve ser realizada para avaliar o seu significado e a sua influncia.

    Tendo em vista no apenas as tcnicas mais conhecidas da Pesquisa Operacional - PERT, CPM, Filas, Jogos, Simplex, Controle de Estoques, bem como novos e sofisticados mtodos e procedimentos recentes. Este ramo do ensino tem-se mostrado de grande interesse para capacitao dos estudantes das diferentes habilitaes da engenharia. Para o curso de Engenharia de Produo, o aprendizado destas tcnicas de controle e mtodos de apoio aos processos produtivos de interesse bvio e imediato, sendo por excelncia campo dos engenheiros de produo.

    GESTO DE PROJETOS Integram as ferramentas que fornecem os suportes necessrios ao

    projeto, planejamento e gesto dos sistemas produtivos em termos econmicos e financeiros, desde a fase de projeto at a fase operacional de decises de gesto da produo. Atualmente outras reas como a inovao tecnolgica relacionada discusso estratgica dos rumos da empresa e sua reformulao

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    em termos do impacto das inovaes nos sistemas de produo e de logstica ganha espao no mercado empresarial.

    GESTO DA INFORMAO/GESTO DO CONHECIMENTO rea de interesse e em grande parte impulsionada pelo desenvolvimento

    da Tecnologia da Informao (TI). Assim, novos canais de informao associados ao desenvolvimento de novas tecnologias da informao tm-se convertido nos gestores principais de uma integrao da economia mundial, alterando inmeros conceitos relacionados com a produo. Ainda dentro da Engenharia de Produo, a engenharia simultnea constitui uma nova abordagem metodolgica que incorpora uma grande variedade de conceitos e metodologias de gesto de projetos. Isto requer a integrao de todos os setores da organizao, substituindo assim o entorno clssico de trabalho de desenvolvimento e fabricao de produtos por outro de trabalho de natureza concorrente, simultnea e com participao de equipes de trabalho.

    Dessa forma, a Engenharia de Produo desenvolveu-se, ao longo dos anos, em resposta s necessidades de desenvolvimento de mtodos e tcnicas de gesto dos meios produtivos demandada pela evoluo tecnolgica e mercadolgica. Enquanto que os ramos tradicionais da engenharia evoluram na linha do desenvolvimento da concepo, fabricao e manuteno de sistemas tcnicos, a Engenharia de Produo passou a se concentrar no desenvolvimento de mtodos e tcnicas que permitissem aprimorar a utilizao de todos os recursos produtivos.

    Diferentemente das cincias da administrao de empresas, que centra sua atuao mais na questo da gesto dos processos administrativos, processos de negcio e na organizao estrutural da empresa, a Engenharia de Produo centra-se na gesto dos processos produtivos.

    O aparecimento da Engenharia de Produo com uma componente mais gerencial provavelmente est relacionada ao fato dos cursos da rea das Cincias da Administrao de Empresas conduzirem seus egressos a uma formao de caracterstica mais analtica, sem o foco principal na resoluo de problemas, caracterstica bem mais tpica da Engenharia. Esta diferenciao torna o profissional de engenharia de produo apto a lidar com problemas

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    relacionados com a mobilizao de recursos tcnicos, dentro da funo de cumprir as tarefas a que se destina a empresa ou instituio.

    Assim, o foco das atenes do ramo de Engenharia de Produo concentra-se na gesto dos sistemas de produo, definidos como todo conjunto de recursos organizados de modo a obter produtos ou servios de modo sistemtico. Observe-se que h uma clara diferenciao entre a gesto do sistema de produo, que restrita mobilizao de recursos diretamente relacionados com a produo de produtos e servios e a gesto do empreendimento, que mais abrangente, envolvendo decises relacionadas, por exemplo, rea contbil ou de seleo e capacitao de recursos humanos, zonas no afetas Engenharia de Produo.

    9. PROPOSTA PEDAGGICA Conforme as polticas de ensino no Projeto Pedaggico, a prtica

    pedaggica visa, dentre outros, favorecer a construo do conhecimento tcnico-cientfico, o aperfeioamento cultural e o desenvolvimento de um pensamento reflexivo, crtico e responsvel.

    Em consonncia com as polticas institucionais o curso se fundamenta na formao de um aluno participativo no processo ensino-aprendizagem, capaz de aplicar e adaptar as tecnologias emergentes. Os programas interdisciplinares, as atividades complementares, o trabalho de curso e o estgio curricular representam o forte enfoque terico-prtico que sustentam o curso. Nesse sentido o currculo estruturado a partir de uma viso multidisciplinar e interdisciplinar, articulando teoria e prtica, enfatizando as inter-relaes estabelecidas entre os diferentes saberes, entre o contexto acadmico e a realidade social.

    O constante aprimoramento permite a busca de uma melhor qualidade dos conhecimentos tericos e prticos que so adquiridos a partir de laboratrios equipados para atender s necessidades dos graduandos o que garante que os contedos sejam tratados a partir de diferentes recursos tecnolgicos, metodolgicos e humanos.

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    A metodologia a ser utilizada privilegia a reflexo, a interdisciplinaridade e a discusso que venham concorrer para a participao interativa dos sujeitos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.

    Em sintonia com os propsitos de uma educao de qualidade que promova a aprendizagem e o crescimento do aluno de forma responsvel e autnoma.

    O curso de Engenharia de Produo utiliza dois ambientes de aprendizagem. O primeiro a sala de aula com caractersticas peculiares de interaes pessoais e interpessoais. Nesse ambiente, as atividades acontecem de forma sincrnica, ou seja, os fatos ocorrem no momento da aula. O segundo ambiente utilizado o ambiente extra sala de aula.

    Nesse sentido, no h incompatibilidade e muito menos concorrncia entre as atividades. H uma convergncia de propsitos e objetivos de forma que ambos venham contribuir para o xito do processo de ensino-aprendizagem.

    A utilizao de atividade extraclasse objetiva contribuir para a capacitao do corpo discente no uso de novas tecnologias como meio auxiliar nos processos de aprendizagem e auxili-lo nos processos de auto-aprendizagem, bem como a aplicao de conhecimentos com a assessoria do corpo docente no desenvolvimento e realizao de atividades complementares de aprendizagem em diferentes ambientes.

    As novas tecnologias de informao e comunicao e as transformaes do mundo contemporneo demandam um profissional em processo de formao contnua que desenvolva as habilidades de aprender a aprender.

    Com o propsito de favorecer o desenvolvimento da autonomia do aluno em processos de aprendizagem contnuos, numa perceptiva interativa, o curso de Engenharia de Produo, em sua organizao curricular, poder inserir gradativamente a oferta de disciplinas na modalidade semipresencial, conforme indica a Portaria n 4.059, de 10 de dezembro de 2004, em seu pargrafo 1 As instituies de ensino podero introduzir, na organizao pedaggica e curricular de seus cursos reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do currculo que utilizem modalidade semipresencial.

    Objetivando a qualidade de ensino, das experincias e dos contatos pessoais e profissionais e uma melhor preparao para o mercado de trabalho,

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    a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM tem como meta administrar o desenvolvimento e a manuteno de convnios com outras instituies, alm de fortalecer o planejamento e a organizao da funcionalidade de todo o sistema destes.

    As parcerias atuam como interface entre a Universidade e as Instituies conveniadas, sejam regionais, nacionais ou estrangeiras, permitindo as trocas de experincias, atualizao de conhecimentos tecnolgicos, prticas gerenciais de desenvolvimento de produtos e processos, dentre outros, contribuindo para enriquecer a formao e a prtica profissional do aluno.

    A Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM prima por ser uma universidade de excelncia nas atividades de pesquisa, ensino e extenso. Essas atividades tm sido articuladas nas diversas reas do conhecimento da Instituio.

    Nesse sentido, so realizados programas e projetos que priorizam a relao ensino, pesquisa e extenso, incluindo os laboratrios de pesquisa e aes junto comunidade externa, rgos governamentais e da sociedade civil, empresas, dentre outros.

    A participao de professores como orientadores e elaboradores de propostas de pesquisa e de extenso tm permitido um aprofundamento das questes tanto do ponto de vista terico quanto na possibilidade de encontrar solues para os problemas locais e de interesse da comunidade.

    O envolvimento de estudantes das diversas reas do conhecimento oferecidas na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM tem possibilitado a abertura de caminhos para a investigao cientfica e melhoria da qualidade na formao do discente e na necessria qualificao do docente, bem como o avano da compreenso de problemas apresentados pela realidade regional e nacional.

    Algumas das aes que permitem articular a relao ensino, pesquisa e extenso na instituio so articuladas pelas atividades de iniciao cientfica, atravs do Programa de Iniciao Cientfica PIC e do Programa de Bolsas Institucionais de Iniciao Cientfica PROBIC, da Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de Minas Gerais- FAPEMIG e demais atividades da pesquisa realizadas pelos professores, com o envolvimento de alunos e diversos segmentos da sociedade.

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    O Programa de Iniciao Cientfica da Instituio PIC proporciona aos alunos a oportunidade de desenvolver atividades de iniciao pesquisa sob a orientao de professores capacitados e integrados com a realidade do mercado, bem como com as pesquisas do respectivo campo de conhecimento.

    Os trabalhos monogrficos de final de curso se constituem em atividades obrigatrias e propiciam ao aluno a oportunidade de desenvolver pesquisas em rea de atuao especfica, permitindo o aprofundamento de conhecimentos e habilidades.

    Os projetos de extenso so realizados por meio de intercmbios com empresas e entidades filantrpicas, que propiciam um aprimoramento mtuo na relao UniversidadeComunidade, no que diz respeito s prticas acadmicas e a proximidade de atingir os objetivos do curso superior em termos de responsabilidade social, em relao ao pblico/populao beneficiada.

    O estgio uma atividade obrigatria para concluso do curso. Entretanto, tendo em vista a integrao do aluno ao mercado de trabalho e atentando para as definies estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional LDB, o aluno de Engenharia de Produo tem sua disposio toda uma estrutura para a realizao do estgio, dentro das prticas de Lei e da concepo do curso, proporcionada pela Coordenao de Estgio da IES. Assim, so realizados seminrios/congressos e outros eventos institucionais organizados pelo curso com participao dos alunos e com parceria de outros setores. Os eventos externos so divulgados e incentiva-se a participao do aluno em congressos e seminrios, tais como Encontro Mineiro de Engenharia de Produo (EMEPRO), Encontro Nacional de Engenharia de Produo (ENEGEP), entre outros.

    No Curso de Engenharia de Produo, alm dos projetos de iniciao cientfica, o estgio e a monografia, os Projetos Interdisciplinares constituem tambm uma importante articulao entre ensino-pesquisa-extenso, garantindo aos graduandos o desenvolvimento de sua capacidade de fundamentao terico-prtica, preparando-os para o pleno exerccio da sua futura carreira.

    So estes aspectos que caracterizam a participao dos discentes em atividades acadmicas dentre outras vinculadas s disciplinas do curso, com o propsito de desenvolvimento de uma prtica pedaggica interdisciplinar.

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    10. ORGANIZAO CURRICULAR O graduando em Engenharia de Produo da Universidade Federal dos

    Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM, campus do Mucuri deve desenvolver um conjunto de atividades acadmicas compostas pelo conjunto de disciplinas, pelo Estgio, pelas Atividades Complementares e pelo Trabalho de Curso (TCC) apresentados na matriz curricular.

    No planejamento e na elaborao das aulas, os objetivos do curso e o perfil pretendido para o egresso so contemplados buscando-se a organizao de situaes de aprendizagem que propiciem o desenvolvimento da cultura investigativa, metodolgica e a postura ativa. Dessa forma, o aluno pode avanar frente ao conhecimento, atravs de trabalhos interdisciplinares em todos os perodos do curso. Alm disto, possibilita ao aluno adquirir a capacidade de abordagem multidisciplinar, integrada e sistmica das questes que lhe apresentem. Para a correlao entre os pressupostos tericos apresentados nas aulas e a necessria prtica na formao profissional do engenheiro so disponibilizados laboratrios para algumas disciplinas, ou ainda so estabelecidos convnios e/ou acordos com empresas nas quais seja vivel a vivncia de situaes prticas especficas.

    O currculo composto de disciplinas de carter obrigatrio e por um conjunto de disciplinas de carter eletivo, devendo ser cumprido integralmente pelo aluno a fim de que ele possa se qualificar para a obteno do diploma desenvolvendo as habilidades: - Compromisso com a tica profissional; - Iniciativa empreendedora; - Disposio para auto-aprendizado e educao continuada; - Comunicao oral e escrita; - Leitura, interpretao e expresso por meios grficos; - Viso crtica de ordens de grandeza; - Domnio de tcnicas computacionais; - Domnio de lngua estrangeira; - Conhecimento da legislao pertinente; - Capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares; - Capacidade de identificar, modelar e resolver problemas;

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    - Compreenso dos problemas administrativos, scio-econmicos e do meio ambiente; - Responsabilidade social e ambiental; - Pensar globalmente, agir localmente;

    As disciplinas ofertadas no curso, articuladas ao Trabalho de Curso, s disciplinas optativas, ao Estgio, a Extenso e Iniciao Cientifica garantem ao estudante seguir caminhos de acordo com suas aptides, expectativas e interesses.

    O Estgio, a ser realizado em instituies de pesquisa, universidades, indstrias, empresas, entre outros, visa oferecer ao aluno a oportunidade de adquirir experincia profissional antes de se formar. A iniciao cientfica vem ampliar essa formao. Nela, o aluno poder desenvolver um projeto tcnico-cientfico em conjunto com um pesquisador e esta experincia dever fornecer ao aluno a oportunidade de ter contato com pesquisa bsica e/ou tecnolgica, com os principais procedimentos cientficos: a observao, a anlise, a pesquisa bibliogrfica, a sntese, entre outros.

    O Projeto Interdisciplinar desenvolvido no curso possibilita um trabalho de sntese e integrao dos conhecimentos de ensino, pesquisa e extenso, com os objetivos: - Proporcionar ao aluno graduando a oportunidade de desenvolver aptido para pesquisa, redao e apresentao de trabalhos cientficos; - Estabelecer um ambiente propcio para praticar a interdisciplinaridade e integrao das disciplinas cursadas; - Possibilitar a aquisio de competncia terica e prtica numa linha de pesquisa cientfica podendo ser utilizado como base na execuo do Trabalho de Curso - TCC. - Proporcionar aprendizado no trabalho em equipe; - Promover a construo de conhecimentos, envolvendo alunos e professores de forma sistematizada, articulando diferentes informaes e perpassando em vrios nveis de complexidade.

    O Projeto Interdisciplinar ser realizado em grupo, podendo os integrantes dos grupos pertencerem a perodos e cursos distintos, sob a orientao de um ou mais docentes e tem carter obrigatrio no curso de Engenharia de Produo. O tema deve pertencer ao escopo da Engenharia de

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    Produo, ou seja, deve estar relacionado s disciplinas que o aluno j tenha cursado ou esteja cursando e o professor orientador, escolhido livremente pelas equipes, podendo ainda contar com a assessoria dos professores de Introduo Engenharia e Metodologia Cientfica.

    10.1 - MATRIZ CURRICULAR A Cmara de Educao Superior do Conselho Nacional de Educao,

    atravs da Resoluo CNE/CES n 11 de 11 de maro de 2002, instituiu Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduao em Engenharia a serem observadas na organizao curricular das Instituies do Sistema de Educao Superior do Brasil. A referida Resoluo estabelece no seu artigo 6 que todo curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em seu currculo um ncleo de contedos bsicos, um ncleo de contedos profissionalizantes e um ncleo de contedos especficos para caracterizao da modalidade desejada.

    O CNE impe condies a serem seguidas pelos cursos de bacharelado em engenharia, no pas. Inicialmente temos o PARECER CNE/CES N 184/2006 que estabelece a carga horria mnima dos cursos de engenharia em 3600 horas, envolvendo: aulas, exerccios, laboratrios, tutoriais, estgio, pesquisa, etc. As horas de estudo em casa no so computadas. E tambm a resoluo CNE/CES N 11 de 11/03/2002 que institui diretrizes curriculares nacionais de cursos de graduao em Engenharia. Em linhas gerais, esta resoluo define a estrutura do curso de engenharia como sendo composto por trs ncleos de conhecimentos, sem qualquer meno a disciplinas, que so: Ncleo de contedos bsicos (30% da carga horria mnima). Ncleo de contedos profissionalizantes (15% da carga horria mnima) e o ncleo de contedos especficos representado por extenses e aprofundamentos dos contedos profissionalizantes. Em atendimento referida Resoluo, o ncleo de contedos bsicos visa aquisio de conhecimentos gerais acerca da engenharia e de suas cincias bsicas, tais quais Matemtica, Fsica e Qumica, acrescentadas dos conhecimentos de Informtica, Meio Ambiente e Cincias Sociais, entre outros, compondo cerca de 30% da carga horria mnima do curso.

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    O ncleo de contedos profissionalizantes corresponde a cerca de 20% da carga horria mnima e, por definio, versa sobre um subconjunto coerente de tpicos discriminados. Este se constitui em extenses e aprofundamentos dos contedos do ncleo de unidades curriculares profissionalizantes, bem como de outros contedos destinados a caracterizar modalidades. Constituem-se em conhecimentos cientficos, tecnolgicos e instrumentais necessrios para a definio das modalidades de engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competncias e habilidades estabelecidas como diretrizes.

    A estrutura curricular compreende uma parte central, que comporta unidades curriculares e atividades concernentes formao geral e especfica bsica do engenheiro de Produo e que abrange mais de 65% da carga horria total do curso, e uma parte perifrica, que compreende atividades especficas direcionadas s habilitaes, nfases e complementaes.

    A estrutura curricular que ora se apresenta ser implantada a partir do primeiro perodo letivo do ano de 2012.

    A Tabela 1 apresenta o resumo da carga horria total do curso de Engenharia de Produo, onde esto includos o primeiro ciclo do BCT e o segundo ciclo da Engenharia.

    Tabela 1- Carga horria total do curso de Engenharia de Produo.

    Contedo Curricular Horas/aula (60min.) Unidades Curriculares Obrigatrias 2325 Unidades Curriculares de Opo Limitada Especifica 840 Unidades Curriculares de Livre Escolha 360 Estgio Curricular Obrigatrio 180 Atividades Complementares 120

    Total 3825

    A estrutura curricular compreende uma parte central, que comporta unidades curriculares e atividades concernentes formao geral e especfica bsica do engenheiro de Produo e que abrange mais de 70% da carga horria total do curso. Apresenta-se na Tabela (2) a Estrutura Curricular do Primeiro Ciclo do Curso e na Tabela (3) a Estrutura Curricular do Segundo Ciclo

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    O Curso de Engenharia de Produo oferece disciplinas complementares de Livre Escolha (LE) e de Opo Limitada Especifica (OLE) para aperfeioamento e capacitao profissional de interesse especfico do discente. As disciplinas Opo Limitada Especificas esto listadas na Tabela (4) e as Livre Escolha na Tabela (5)

    Para integralizar o seu currculo, o aluno precisa cumprir, no mnimo, os seguintes quesitos:

    a) 12 crditos em Disciplinas do Grupo (OLE) do Grupo Comunicao, Linguagens, Informao e Humanidades - Tabela 4A;

    b) 4 crditos em Disciplinas do Grupo (OLE) do Grupo Cincias do Meio Ambiente - Tabela 4B;

    c) 8 crditos em Disciplinas do Grupo (OLE) do Grupo Mtodos Matemticos, Estatsticos e Computacionais - Tabela 4C;

    d) 8 crditos em Disciplinas do Grupo (OLE) do Grupo Calor e Fluidos - Tabela 4D;

    e) 16 crditos em Disciplinas do Grupo (OLE) do Grupo Controle de Qualidade - Tabela 4E;

    f) 8 crditos em Disciplinas do Grupo (OLE) do Grupo Expresso Grfica em Engenharia - Tabela 4F;

    g) 174 crditos em disciplinas de obrigatrias (O); h) 120 horas de atividades Complementares (AC); e i) 180 horas de Estgio Supervisionado (ES).

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    Tabela 1 Estrutura Curricular Engenharia de Produo

    1 PERODO LETIVO Cdigo DISCIPLINA/ATIVIDADE Tipo Sit CR CH Pr-Req CTT110 Funes de uma Varivel Pres. O 5 75 - CTT112 lgebra Linear Pres. O 5 75 - CTT130 Qumica Tecnolgica I Pres./Lab. O 5 75 - CTT140 Linguagens de Programao Pres./Lab. O 5 75 -

    CTT16- Comunicao, Linguagens, Informao e Humanidades I Pres./Dist. OLE 4 60 -

    Total de crditos e carga horria no Perodo 24 360 -

    2 PERODO LETIVO Cdigo DISCIPLINA/ATIVIDADE Tipo Sit CR CH Pr-Req CTT111 Funes de vrias Variveis Pres. O 5 75 CTT110 CTT120 Fenmenos Mecnicos Pres./Lab. O 5 75 - CTT131 Qumica Tecnolgica II Pres./Lab. O 5 75 - CTT141 Algoritmos e Programao Pres./Lab. O 5 75 -

    CTT16- Comunicao, Linguagens, Informao e Humanidades II Pres./Dist. OLE 4 60 -

    Total de crditos e carga horria no Perodo 24 360 -

    3 PERODO LETIVO Cdigo DISCIPLINA/ATIVIDADE Tipo Sit CR CH Pr-Req CTT_ Expresso Grfica para Engenharia I Pres./Lab. O 4 60

    CTT113 Probabilidade e Estatstica Pres. O 4 60 - CTT122 Fenmenos Trmicos e ticos Pres./Lab. O 4 60 - CTT132 Bioqumica Pres./Lab. O 4 60 - CTT150 Biologia Celular Pres./Lab. O 4 60 -

    CTT16- Comunicao, Linguagens, Informao e Humanidades III Pres./Dist. OLE 4 60 - Total de crditos e carga horria no Perodo 24 360 -

    4 PERODO LETIVO Cdigo DISCIPLINA/ATIVIDADE Tipo Sit CR CH Pr-Req CTT_ Calor e Fluidos I Pres./Lab. OLE 4 60 -

    CTT114 Equaes Diferenciais e Integrais Pres. O 4 60 - CTT121 Fenmenos Eletromagnticos Pres./Lab. O 4 60 - CTT133 Fsico-Qumica Pres./Lab. O 4 60 - CTT151 Microbiologia Pres. O 4 60 CTT150 CTT170 Introduo s Engenharias Pres./Dist.. O 4 60 -

    Total de crditos e carga horria no Perodo 24 360 -

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    5 PERODO LETIVO Cdigo DISCIPLINA/ATIVIDADE Tipo Sit CR CH Pr-Req CTT_ Calor e Fluidos II Pres./Lab. OLE 4 60 - CTT_ Calor e Fluidos III Pres./Lab. OLE 4 60 -

    CTT_ Mtodos Matemticos, Estatsticos e Computacionais I Pres./Lab. OLE 4 60 -

    CTT_ Cincias do Meio Ambiente I Pres./Dist. OLE 4 60 -

    CTT_ Planejamento e Gesto da Qualidade e da Produo I Pres./Dist.. OLE 4 60 -

    CTT_ Planejamento e Gesto da Qualidade e da Produo II Pres./Dist.. OLE 4 60 -

    CTT211 Cincia e Tecnologia dos Materiais Pres. O 4 60 - Total de crditos e carga horria no Perodo 28 420 -

    6 PERODO LETIVO Cdigo DISCIPLINA/ATIVIDADE Tipo Sit CR CH Pr-Req CTT_ Cincias do Meio Ambiente II Pres./Dist. OLE 4 60 - CTT_ Expresso Grfica para Engenharia II Pres./Lab. OLE 4 60

    CTT_ Mtodos Matemticos, Estatsticos e Computacionais II Pres./Lab. OLE 4 60 -

    CTT_ Planejamento e Gesto da Qualidade e da Produo III Pres./Dist.. OLE 4 60 -

    CTT_ Planejamento e Gesto da Qualidade e da Produo IV Pres./Dist.. OLE 4 60 -

    CTT219 Mecnica dos Slidos Pres./Dist. O 4 60 - CTT314 Eletrotcnica Pres. O 4 60 -

    Total de crditos e carga horria no Perodo 28 420 -

    Tabela 2 Estrutura Curricular Engenharia de Produo Primeiro Ciclo

    7 PERODO LETIVO Cdigo DISCIPLINA/ATIVIDADE Tipo Sit CR CH Pr-Req ENG110 Resistncia dos Materiais I Pres./Lab. O 4 60 - EPD120 Ergonomia I Pres O 5 75 EPD130 Custos da Produo Pres. O 4 60 - EPD140 Marketing e Estratgias das Organizaes Pres.

    O 4 60 - Livre Escolha LE 4 60 Livre Escolha LE 4 60

    Total de crditos e carga horria no Perodo 25 375 -

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    8 PERODO LETIVO Cdigo DISCIPLINA/ATIVIDADE Tipo Sit CR CH Pr-Req EPD131 Logstica e Gesto da Cadeia de

    Suprimentos Pres. O 2 30

    EPD150 Pesquisa Operacional II Pres. O 4 60 EPD170 Engenharia do Produto I Pres. O 5 75 - EPD180 Metrologia Industrial Pres. O 2 30

    EPD121 Engenharia do Trabalho Pres. O 4 60 Livre Escolha LE 4 60 Livre Escolha LE 4 60

    Total de crditos e carga horria no Perodo 25 375 -

    9 PERODO LETIVO Cdigo DISCIPLINA/ATIVIDADE Tipo Sit CR CH Pr-Req ENG160 Higiene e Segurana do Trabalho Pres. O 2 30 - EPD181 Projeto de Instalaes Produtivas Pres. O 4 60 - EPD122 Gesto da Manuteno Pres. O 4 30 - EPD141 Gesto e Planejamento Estratgico

    da Produo Pres. O 2 30

    ENG161 Legislao e tica Profissional Pres/Dist. O 3 45 - EPD142 Gesto Tecnolgica Pres. O 4 60

    Livre Escolha - LE 4 60 -

    Livre Escolha - LE 4 60 Total de crditos e carga horria no Perodo 25 375 -

    10 PERODO LETIVO Cdigo DISCIPLINA/ATIVIDADE Tipo Sit CR CH Pr-Req EPD501 Atividades Complementares Ativ.. O --- 120 EPD502 Trabalho de Concluso de Curso Ativ. O --- 120 EPD503 Estgio Curricular Obrigatrio Ativ. O --- 180

    Total de crditos e carga horria no Perodo --- 420 -

    Legenda: O Disciplinas do Grupo Obrigatrias OLE Disciplinas do Grupo Opo Limitada Especifica LE - Disciplinas do Grupo de Livre Escolha

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    QUADRO RESUMO DA CARGA HORRIA

    PERODO CARGA HORRIA (PRIMEIRO CICLO)

    DISCIPLINAS ATIVIDADES TOTAL

    SEMANAL SUBTOTAL

    1 24 360 0 360

    2 24 360 0 360

    3 24 360 0 360

    4 24 360 0 360

    5 28 420 0 420

    6 28 420 0 420

    TOTAL 152 2280 0 2280

    PERODO CARGA HORRIA (SEGUNDO CICLO)

    DISCIPLINAS ATIVIDADES TOTAL

    SEMANAL SUBTOTAL

    7 25 375 0 375

    8 25 375 0 375

    9 25 375 0 375

    10 --- --- 420 420

    TOTAL 75 1125 420 1545

    CICLO CARGA HORRIA (GERAL) 1 2280

    2 1545

    TOTAL 3825

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    Tabela 4A Disciplinas de Opo Limitada Especifica (OLE) do Grupo Comunicao, Linguagens, Informao e Humanidades

    DISCIPLINAS DO GRUPO COMUNICAO, LINGUAGENS, INFORMAO E HUMANIDADES Cdigo DISCIPLINA Tipo Sit CR CH Pr-Req CTT160 Ingls Instrumental Pres./Dist. OLE 4 60 CTT161 Redao Tcnica em Portugus Pres./Dist. OLE 4 60 CTT162 Prtica de Produo de Textos Pres./Dist. OLE 4 60

    CTT163 Questes de Histria e Filosofia da Cincia Pres./Dist. OLE 4 60

    CTT164 Mundo Contemporneo: Filosofia e Economia Pres./Dist. OLE 4 60

    CTT165 Questes de Sociologia e Antropologia da Cincia Pres./Dist. OLE 4 60

    CTT166 Fundamentos e Tcnicas de Trabalho Intelectual, Cientfico e Tecnolgico Pres./Dist. OLE 4 60

    CTT167 Ser Humano como Indivduo e em Grupos Pres./Dist. OLE 4 60

    CTT168 Relaes Internacionais e Globalizao Pres./Dist. OLE 4 60 CTT169 Noes Gerais de Direito Pres./Dist. OLE 4 60

    Tabela 4B Disciplinas de Opo Limitada Especifica (OLE) do Grupo Cincias do Meio Ambiente

    DISCIPLINAS DO GRUPO DE CINCIAS DO MEIO AMBIENTE Cdigo DISCIPLINA/ATIVIDADE Tipo Sit CR CH Pr-Req CTT171 Gesto para Sustentabilidade Pres. OLE 4 60 -

    CTT215 Economia Ecolgica e Avaliao Ambiental Pres./Dist OLE 4 60 -

    CTT216 Ecologia e Meio Ambiente Pres./Dist OLE 4 60 - CTT217 Planejamento Ambiental Pres./Dist OLE 4 60 -

    Tabela 4C Disciplinas de Opo Limitada Especifica (OLE) do Grupo Mtodos Matemticos, Estatsticos e Computacionais

    DISCIPLINAS DO GRUPO MTODOS MATEMTICOS, COMPUTACIONAIS E ESTATSTICOS Cdigo DISCIPLINA/ATIVIDADE Tipo Sit CR CH Pr-Req CTT201 Mtodos Estatsticos Pres. OLE 4 60 - CTT202 Seqncias e Sries Pres. OLE 4 60 -

    CTT203 Soluo Numrica de Equaes Diferenciais Pres. OLE 4 60 -

    CTT204 Calculo Numrico Pres. OLE 4 60 - CTT205 Geometria Analtica Pres. OLE 4 60

    CTT207 Computao Numrica Pres. OLE 4 60 - CTT208 Programao Matemtica Pres. OLE 4 60 - CTT301 Mtodos Matemticos I Pres. OLE 4 60 - CTT302 Matemtica Financeira Pres. OLE 4 60 - CTT303 Modelos Probabilsticos Aplicados Pres. OLE 4 60 - CTT335 Mtodos Matemticos II Pres. OLE 4 60 -

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    Tabela 4D Disciplinas de Opo Limitada Especifica (OLE) do Grupo Calor e Fluidos

    DISCIPLINAS DO GRUPO CALOR E FLUIDOS Cdigo DISCIPLINA/ATIVIDADE Tipo Sit CR CH Pr-Req CTT134 Mecnica dos Fluidos Pres. OLE 4 60 - CTT209 Termodinmica Pres. OLE 4 60 - CTT210 Fenmenos de Transporte Pres. OLE 4 60 - CTT308 Gerao Hidrulica Pres. OLE 4 60 - CTT316 Fenmenos de Calor Pres. OLE 4 60 -

    Tabela 4E Disciplinas de Opo Limitada Especifica (OLE) do Grupo Planejamento e Gesto da Qualidade e da Produo

    DISCIPLINAS DO GRUPO PLANEJAMENTO E GESTO DA QUALIDADE E DA PRODUO Cdigo DISCIPLINA/ATIVIDADE Tipo Sit CR CH Pr-Req CTT213 Tecnologia e Desenvolvimento Pres./Dist OLE 4 60 - CTT326 Planejamento Industrial Pres./Dist. OLE 4 60 - CTT327 Planejamento Estratgico Pres./Dist. OLE 4 60 - CTT328 Gesto Estratgica de Tecnologia de Informao Pres./Dist. OLE 4 60 -

    CTT329 Gesto e Avaliao da Qualidade Pres./Dist. OLE 4 60 - CTT330 Engenharia Econmica Pres./Dist. OLE 4 60 - CTT331 Planejamento e Controle da Produo Pres./Dist. OLE 4 60 - CTT332 Metodologia de Projeto Pres./Dist. OLE 4 60 - CTT333 Pesquisa Operacional Pres./Dist. OLE 4 60 -

    CTT334 Controle de Qualidade de Produtos e Processos Pres./Dist. OLE 4 60 -

    Tabela 4F Disciplinas de Opo Limitada Especifica (OLE) do Grupo Expresso Grfica para Engenharia

    DISCIPLINAS DO GRUPO EXPRESSO GRFICA PARA ENGENHARIA Cdigo DISCIPLINA/ATIVIDADE Tipo Sit CR CH Pr-Req CTT142 Desenho e Projeto p/ Computador Pres./Lab. OLE 4 60 CTT312 Desenho Tcnico Pres./Lab. OLE 4 60 - CTT313 Projetos Arquitetnicos e Paisagismo Pres./Lab. OLE 4 60 -

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    Tabela 5 Disciplinas de Livre Escolha (LE)

    DISCIPLINAS DE LIVRE ESCOLHA

    Cdigo DISCIPLINA Tipo Sit CR CH Pr-Req CTT214 Empreendedorismo Pres./Dist. LE 4 60 - CTT218 Tratamento de Efluentes Pres./Dist. LE 4 60 - CTT304 Qumica da gua Pres. LE 4 60 - CTT311 Topografia Pres. LE 4 60 - CTT317 Elementos de Mquinas Pres. LE 4 60 - CTT318 Soldagem Pres. LE 4 60 - ECV111 Resistncia dos Materiais II Pres./Lab. LE 4 60 ENG110 ECV112 Mecnica dos Solos Pres./Lab. LE 4 60 -

    ECV113 Estruturas de Concreto, Metlicas e de Madeira Pres./Lab. LE 6 90 ECV111 ECV114 Fundaes e Obras de Terra Pres./Lab. LE 4 60 ECV112 ECV130 Organizao e Execuo de Obras Pres./Lab. LE 4 60 ECV140 Construes de Edifcios I Pres./Lab. LE 4 60 - ECV142 Instalaes Prediais I Pres./Lab. LE 5 75 ECV150 Anlise e Projetos de Transporte Pres./Lab. LE 4 60 ECV151 Pontes e Grandes Estruturas Pres./Lab. LE 4 60 - ECV152 Estradas e Pavimentao Pres./Lab. LE 4 60 ECV150 ECV301 Topografia Avanada e Aerofotogrametria Pres. LE 4 60 - ECV302 Anlise de Estruturas Pres. LE 4 60 - ECV303 Concretos Especiais Pres. LE 4 60 - ECV304 Conforto Ambiental Pres. LE 4 60 - ECV305 Engenharia de Transporte Pres. LE 4 60 - ECV306 Ensaios Especiais em Mecnica dos Solos Pres. LE 4 60 - ECV307 Tcnicas e Materiais de Construo II Pres. LE 4 60 - ECV308 Instalaes Prediais II Pres./Dist LE 4 60 - ECV309 Mtodos Geofsicos Pres. LE 4 60 - ECV310 Projetos de Fundaes Especiais Pres. LE 4 60 - ECV311 Saneamento Ambiental Pres. LE 4 60 - ECV312 Construes de Edifcios II Pres./Lab. LE 4 60 - ECV313 Estruturas de Concreto Pres./Lab. LE 4 60 ECV111 ECV314 Estruturas Metlicas Pres./Lab. LE 4 60 ECV111 ECV315 Estruturas de Madeira Pres./Lab. LE 4 60 ECV111 ECV316 Geotcnica Pres. LE 4 60 - ECV317 Transportes Urbanos Pres. LE 4 60 - EHD111 Barragens e Estruturas Hidrulicas Pres./Lab. LE 4 60 -

    EHD121 Mtodos Geofsicos para Prospeco de guas Subterrneas I. Pres./Lab. LE 4 60 -

    EHD130 Geoprocessamento em Recursos Hdricos Pres./Lab. LE 4 60 - EHD140 Captao e Aduo de gua Pres./Lab. LE 4 60 EHD142 Irrigao e Drenagem Pres./Lab. LE 5 75 EHD150 Instalaes e Equip. Hidrulicos I Pres./Lab. LE 4 60 EHD151 Sistemas de Transporte Aquavirio Pres./Dist. LE 3 45 - EHD170 Planejamento e Gesto de Bacias

    Hidrogrficas Pres./Lab. LE 4 60 - EHD171 Gerenciamento de Hidreltricas Pres./Dist. LE 3 45

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    EHD180 SIG Aplicados Hidrologia Pres./Lab. LE 4 60 - EHD181 Impactos Ambientais no Aproveitamento de

    Recursos Hdricos Pres./Dist. LE 4 60 -

    EHD301 Direito Constitucional e Administrativo Pres./Dist. LE 4 60 - EHD302 Energia e Meio Ambiente Pres./Dist. LE 4 60 - EHD303 Hidrogeologia Pres./Lab. LE 4 60 - EHD304 Hidrologia Pres./Dist. LE 4 60 - EHD305 Instalaes de Bombeamento Pres./Dist. LE 4 60 - EHD306 Instrumentao e Processamento de Sinais Pres./Lab. LE 4 60 - EHD307 Introduo Engenharia de Petrleo Pres. LE 4 60 - EHD308 Mquinas Hidrulicas Pres. LE 4 60 -

    EHD309 Mtodos Geofsicos para prospeco de guas Subterrneas II Pres. LE 4 60 -

    EHD310 Prticas e Projetos de Drenagem Urbana Pres./Dist. LE 4 60 - EHD311 Reuso da gua Pres./Dist. LE 4 60 - EHD312 Direito Ambiental e dos Recursos Hdricos Pres./Dist. LE 4 45 - ENG120 Tcnicas e Materiais de Construo Pres./Lab. LE 4 60 - ENG141 Saneamento Pres./Lab. LE 4 60 - ENG301 Libras Pres./Dist. LE 4 60 - ENG302 Engenharia de Avaliaes e Percias Pres. LE 4 60 - ENG303 Introduo ao Mtodo dos Elementos Finitos Pres. LE 4 60 - EPD301 Controle de Processos Pres. LE 4 60 EPD302 Engenharia de Processos I Pres. LE 4 60 EPD303 Engenharia de Mtodos I Pres. LE 4 60 EPD304 Engenharia da Qualidade I Pres. LE 4 60 - EPD305 Engenharia do Produto II Pres. LE 4 60 EPD306 Ergonomia II Pres. LE 4 60 - EPD307 Gerenciamento de Processos Pres. LE 4 60 - EPD308 Gesto de Informao Pres. LE 4 60 EPD309 Gesto de Projetos Pres. LE 4 60 EPD310 Planejamento estratgico da Produo Pres. LE 4 60 - EPD311 Processos da Indstria Qumica Pres. LE 4 60 - EPD312 Programao da Produo I Pres. LE 4 60 - EPD313 Programao da Produo II Pres. LE 4 60 - EPD314 Psicologia Aplicada ao Trabalho Pres./Dist. LE 2 30 -. EPD315 Engenharia de Processos II Pres. LE 4 60 EPD316 Engenharia de Mtodos II Pres. LE 4 60 EPD317 Engenharia da Qualidade II Pres. LE 4 60 -

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    10.2- EMENTRIO E BIBLIOGRAFIAS As Ementas das disciplinas do curso de Bacharelado de Engenharia de Produo esto apresentadas no Anexo 1. As bibliografias das disciplinas sero revisadas e complementadas aps a contratao dos docentes das disciplinas.

    As disciplinas cursadas em outras Universidades devero ter os crditos aproveitados tendo em vista as resolues que tratam do assunto.

    No caso de Mobilidade Acadmica ou de transferncias externas a UFVJM procurar estabelecer convnios com outras Universidades Pblicas para receber os seus egressos do Bacharelado em Cincia e Tecnologia, em cursos clssicos de Engenharia.

    Deve-se promover um forte intercmbio com Universidades selecionadas e de elevado nvel acadmico.

    10.3 O ESTGIO SUPERVISIONADO O Estagio Supervisionado com no mnimo e 180 horas obrigatrio no ltimo perodo do curso, podendo ser realizado a partir do 7 perodo do curso. Como componente curricular, deve ser realizado na rea de atuao de interesse do aluno tendo em vista a produo industrial nos seus mais diversos setores, segundo as suas perspectivas pessoais e peculiaridades inerentes. A operacionalizao do estgio supervisionado ocorrer de acordo com resoluo especfica do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso CONSEPE e com as normas complementares aprovadas pelo colegiado de Engenharia de Produo, constante no anexo.

    10.4- ATIVIDADES COMPLEMENTARES OU ACADMICO-CIENTFICO-CULTURAIS

    As engenharias tm a particularidade da viso tecnolgica, cujo desenvolvimento pela pesquisa e experimentao tem se revelado como essencial para a civilizao, considerando a maximizao da produo, reduo de custos, elaborao de novos produtos e processos e que so traduzidos, no final, em melhores condies de vida melhores para a populao.

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    O aluno poder participar de projetos de pesquisa e extenso, em nvel de iniciao cientfica, ou em atividades de extenso, que concretizaro as realidades e o fazer de cada uma das engenharias, auxiliando na identificao de suas aptides e contribuindo para uma formao profissional mais slida e madura.

    As atividades complementares so regulamentadas por resoluo especfica do CONSEPE/UFVJM e correspondem carga horria de 120 horas. Podero ser integralizadas pelo aluno por meio da participao em Projetos de Pesquisa e Extenso, em nvel de Iniciao Cientfica ou em atividades de extenso.

    10.5- TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO

    Em conformidade com o previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduao em Engenharia, implantada atravs da Resoluo CNE/CES n 11 de 11/03/2022, obrigatrio um trabalho de sntese e integrao dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, onde os alunos desenvolvem o Trabalho de Concluso Curso na forma de Monografia. Apresenta-se com um carter predominantemente interdisciplinar, tendo como foco principal uma das reas de conhecimento do curso. Sua elaborao individual e faz parte dos requisitos mnimos para obter o ttulo de Bacharel em Engenharia de Produo da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, campus do Mucuri.

    O TCC tem como objetivos: avaliar o aluno na sua capacidade de desenvolver um trabalho de sntese e integrao de contedos interdisciplinares estudados ao longo do curso e garantir a abordagem cientfica de temas relacionados prtica profissional, inserida na dinmica da realidade local, regional, nacional e internacional.

    Deve ser elaborado observando-se a vinculao direta do tema com o curso, devendo estar inserido em uma das reas de conhecimento que podem ser identificadas pelas disciplinas oferecidas ao longo do respectivo curso.

    A elaborao do TCC dever seguir as normas tcnicas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), conforme orientao do professor no

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    TCC e apresentado na forma de monografia ou com dispe as regulamentaes do CONSEPE/UFVJM.

    O TCC dever ser constitudo de no mnimo 50 (cinqenta) laudas, includos elementos pr-textuais, textuais e ps-textuais e ter consistncia de contedo.

    A orientao do aluno para a elaborao do TCC, entendida como processo de acompanhamento didtico-pedaggico, de responsabilidade de docentes do curso de Engenharia de Produo da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, campus do Mucuri, sendo permitido um co-orientador, designado pelo coordenador do curso em consenso com o aluno.

    O Trabalho de Concluso de Curso (TCC) ter um total de 120 horas e poder ser substitudo por um Projeto de Engenharia ou publicaes relacionadas com pesquisas em Engenharia de Produo, sejam em resumos expandidos ou revistas indexadas.

    O Projeto deve, preferencialmente, ser elaborado com mnimo de dois e mximo de cinco alunos. Esta atividade permite aos alunos o exerccio prtico de soluo de problemas de um modo original e criativo, acompanhado de julgamento crtico construtivo de colegas e professores.

    11. ACOMPANHAMENTO E AVALIAO DO PPC oportuno ponderar que a avaliao de um projeto pedaggico fornece

    subsdio para as Instituies de Ensino Superior definirem seu papel, bem como explicitar suas crenas e expectativas. Dessa forma, buscam auxiliar na identificao de necessidade para criao de um programa novo ou do aperfeioamento das prticas educativas alcanando assim os objetivos propostos para a formao dos alunos.

    A avaliao de um projeto pedaggico um processo que permite obter uma resposta sobre os objetivos do ensino, como esto sendo atingidos, se os mtodos de ensino esto sendo apropriados para a construo do saber dos graduandos, alm de permitir o aperfeioamento na formulao dos objetivos educacionais mais abrangentes.

    Deve-se, pois, entender que avaliao de um projeto pedaggico um processo amplo e deve avaliar todos os domnios do aluno com vista ao seu desenvolvimento. Os aspectos avaliados nos domnios cognitivo, social, afetivo

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    e motor devem merecer a devida importncia, entretanto, no tecnicamente recomendvel somar-se os conceitos desses domnios humanos para se obter um resultado final.

    Vale destacar que a avaliao do projeto pedaggico tem cunho diagnstico, pois envolve sempre um julgamento de valor sobre determinado objeto. Assim sendo, deve permitir a todos envolvidos no processo avaliativo conhecer os resultados e os procedimentos utilizados para obteno do diagnstico e que o delineamento das informaes a serem investigadas funo das necessidades e do tipo de deciso que sero tomadas.

    A avaliao do projeto pedaggico no mbito escolar deve ser entendida como um processo de coleta e anlise de dados buscando verificar se os objetivos propostos foram alcanados. Ela ocorre em vrios nveis do processo ensino-aprendizagem, do currculo e do funcionamento da Instituio de Ensino, identificando se os alunos conseguirem aprender os contedos programados, se o professor foi capaz de implantar os objetivos planejados e est avaliando sua prpria capacidade de ensinar.

    Desse modo, os avanos e dificuldades dos alunos na aprendizagem, so uma boa orientao para a prtica pedaggica do professor. Uma avaliao diagnstica de um projeto pedaggico objetiva detectar a presena ou ausncia de conhecimentos e habilidades, inclusive buscando identificar pr-requisitos para novas experincias de aprendizagem. Essa modalidade fornece subsdio para delinear causas de repetidas dificuldades de aprendizagem.

    Acredita-se que, a partir de uma avaliao diagnstica bem planejada podemos tomar providncias para alcanar objetivos no atingidos, projetar novos objetivos, elaborar estratgias de reforos. Enfim, podemos propor alternativas em termos de tempo e espao atravs de levantamento de situao, que venham beneficiar os estudantes a alcanar por completo as habilidades e os contedos que se almeje ensinar-lhes.

    Para desenvolver a avaliao interna, a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM elabora, a cada ciclo avaliativo, o projeto de Auto-Avaliao Institucional, na perspectiva do SINAES. Nessa elaborao, levam-se em considerao as bases legais que sustentam o Sistema de Avaliao buscando compreender o que estabelecido pelo

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    Sistema Nacional de Avaliao da Educao Superior SINAES; aprofundando-se a anlise das bases terico-metodolgicas que o sustentam, bem como se trata de articular a Auto-Avaliao com os demais instrumentos desse sistema, que so a Avaliao dos Cursos de Graduao - ACG, Avaliao do Desempenho dos Estudantes - Enade, e Avaliao das Instituies de Educao Superior - Avalies.

    As etapas de avaliao interna esto circunscritas no Projeto de Avaliao Institucional. Por entender a auto-avaliao ou avaliao interna como um processo cclico, criativo e renovador de anlise das dimenses que definem a instituio, o Projeto de Auto-Avaliao da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM, vm sendo elaborado, coletivamente, a cada ciclo de trs anos.

    A organizao do processo de auto-avaliao da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM, consoante a orientao do SINAES, prev a ocorrncia de diferentes etapas, algumas das quais podem ser desenvolvidas simultaneamente, a saber: planejamento, sensibilizao, desenvolvimento e consolidao. Em todas as etapas, o processo desenvolvido com a utilizao de suporte das tecnologias de comunicao e informao. Nesse processo, aperfeioa-se tanto a coleta de dados quanto a devoluo dos resultados para a comunidade acadmica (relatrios, encontros e fruns), contribuindo ainda mais para a legitimidade e adeso cultura da avaliao na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM.

    As informaes qualitativas e quantitativas levantadas durante o processo de Avaliao contribuem para fornecer elementos para caracterizar o nvel de atendimento aos indicadores de qualidade que, em conjunto, integraram cada uma das dez dimenses de avaliao e as conexes que se estabeleceram entre elas.

    Alm disso, a integrao entre as dimenses refletiu a complexidade desse todo. No intuito de reforar a cultura da auto-avaliao e de divulgar os resultados da avaliao interna, a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM realiza Fruns Institucionais para divulgao e anlise dos resultados da auto-avaliao, com envolvimento de docentes, discentes e profissionais tcnico-administrativos.

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    PROCESSO EXTERNO A Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM se submete a avaliao externa que se articula com a auto-avaliao. Essa avaliao feita por membros externos e requer capacidade de discriminao e disponibilidade para o dilogo tanto dos avaliadores externos, quanto da comunidade acadmica. Tem o papel de complementar a avaliao interna e alicera-se em dois pilares: a auto-avaliao da instituio e a anlise da comisso externa.

    Os avaliadores externos so profissionais com alta titulao e/ou experincia relevante. Eles representam seus pares acadmico-cientficos, entidades profissionais de trabalhadores, de empregadores, egressos, associaes cientficas, entre outros.

    Como realizao da avaliao externa A UFVJM: (1) Recebe visita in loco de Comisses Externas de Avaliao de Curso e Institucional, designadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira - INEP, sob a orientao da Comisso Nacional de Avaliao da Educao Superior CONAES; (2) Inscreve todos os seus estudantes habilitados a participarem do Enade, exame que integra o Sistema Nacional de Avaliao da Educao Superior (SINAES), realizado pelo INEP sob orientao da CONAES. O Enade componente curricular obrigatrio aos cursos de graduao, com o objetivo de acompanhar o processo de aprendizagem e o desempenho dos estudantes em relao aos contedos programticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduao, suas habilidades e competncias especficas de sua profisso. Os alunos realizam provas de Formao Geral e Especfica, alm de responderem ao questionrio scio-econmico. J os coordenadores de curso respondem um questionrio destinado a coletar informaes para definio do perfil do curso de graduao. O resultado do Enade, a partir de 2007, compe o Conceito Preliminar de Curso (CPC), que um indicador preliminar da situao dos cursos de graduao, alm de se constituir num elemento de referncia nos processos de avaliao para subsidiar a renovao de reconhecimento dos cursos de graduao. (3) Preenche os formulrios eletrnicos relativos ao Cadastro Institucional, Portaria MEC __________________e Censo da UFVJM,

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    ____________________, publicando informaes sobre a instituio, que articuladas aos demais instrumentos avaliativos, podem ser bastante teis nos processos avaliativos; (4) Ouve seus pares representados por consultores convidados, como tambm, a comunidade de seu entorno, atravs de avaliao qualitativa (pesquisas qualitativas, entrevistas, imprensa, fichas de avaliao de eventos entre outros).

    A avaliao externa concebida como oportunidade crtica em que os pares acadmico-cientficos, as sociedades cientficas, os conselhos profissionais, as autoridades patronais, as entidades de trabalhadores, os egressos, a sociedade civil do entorno e outras organizaes no governamentais participam do exame da prtica universitria com vistas formulao e acompanhamento de polticas acadmicas, administrativas e financeiras da Instituio de Educao Superior - IES.

    Nesse sentido, a auto-avaliao e a avaliao externa devem estar completamente articuladas, pois ambos os processos so concebidos como subsdios fundamentais para a formulao de diretrizes para as polticas pblicas de educao superior e para a gesto das instituies, visando melhoria da qualidade de suas aes. Os resultados da auto-avaliao sero cotejados com os resultados da avaliao externa, objetivando-se a consolidao do processo desse ciclo avaliativo.

    Os resultados obtidos com a avaliao interna e externa so tomados como referncia para programas e projetos de melhoria. Tais resultados podem configurar-se como documentos norteadores das tomadas de decises dos gestores nos mbitos da Reitoria, Pr-reitorias Acadmica e Administrativa, Coordenadorias, bem como subsdio para futuras aes do Projeto Pedaggico Institucional PPI, como parte integrante do Projeto de Desenvolvimento Institucional PDI. Alm disso, espera-se que os referidos resultados possam contribuir para o aprimoramento da cultura da avaliao desenvolvida no mbito institucional.

    O presente PPC dever ser avaliado continuamente e aps concluso da 1 turma a avaliao ocorrer a cada dois anos, com o objetivo de uma constante atualizao do curso. Este acompanhamento ser realizado por

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    intermdio do colegiado, cujas deliberaes devero ser homologadas pela Congregao da Unidade.

    Cabe ao Colegiado a descrio do processo de acompanhamento e avaliao institucional, sua periodicidade, com nfase na dimenso qualitativa, explicitando a avaliao interna e externa. O Colegiado de Curso dever eleger uma comisso para elaborar a metodologia, as estratgias e os instrumentos de avaliao do processo e do produto do curso de Engenharia de Produo.

    11.1 A EXECUO DO PROJETO 11.1.1 - ESPAOS FSICOS

    O Curso de Engenharia de Produo ficar vinculado ao Instituto de Cincia Engenharia e Tecnologia (ICET). Os docentes do curso ficaro lotados nesta Unidade, que funcionar em prdio prprio, compondo salas de aula, laboratrios e demais espaos fsicos necessrios ao curso e aos usurios.

    O ICET ter um Coordenador e um Colegiado independente para cada curso de Engenharia assim como do BCT, composto por docentes e representao discente. O espao fsico necessrio para as atividades acadmicas e administrativas do bacharelado ser concentrado em um prdio especfico. Este prdio dever contar com anfiteatros, salas de aula, laboratrios, salas de docentes e salas para bolsistas, monitores e atendimento de discentes, alm de outros ambientes necessrios para o funcionamento do curso. A organizao dos docentes deve ser feita de modo a favorecer projetos comuns, interdisciplinares e de solidificaes das Engenharias.

    11.1.2 - QUADRO DO PERFIL DE CONTRATAO DOS DOCENTES A seleo de docentes privilegiar candidatos doutores. preciso que desde o ato de inscrio os candidatos tenham conhecimento e declarem conhecer as particularidades entre as quais se situa a exigncia do trabalho interdisciplinar na busca do conhecimento. O ensino deve propiciar a metodologia da interatividade no ensino, o aprender fazendo, e como tal, a necessidade do professor desenvolver programas de ensino dentro dessas premissas com a disponibilidade para o permanente aperfeioamento pedaggico que atenda ao objetivo do projeto

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    acadmico, conhecimento da realidade de trabalho, com atividades de ensino, pesquisa e extenso.

    11.1.3 - QUADRO DE DOCENTES A quantidade de docentes, as disciplinas, a carga horria mdia para

    cada rea de atuao ser determinada e sujeita a alteraes realizadas pelo Colegiado de Curso e homologadas pela Congregao da Unidade.

    Os docentes devem estar atentos ao desenvolvimento e utilizao de metodologias de ensino interativo, na busca da interdisciplinaridade, atravs de experincias j vivenciadas por outras instituies que praticam um ensino interativo, articulando aes presenciais, mediao computacional entre outros elementos.

    A estimativa do nmero de professores foi feita levando-se em considerao o nmero de aulas tericas e de laboratrio, o nmero de alunos por turma (dependendo da disciplina) e fazendo-se uma projeo para as disciplinas obrigatrias, com opo limitada especficas (OLE) e livre escolha (LE), de modo a se trabalhar com uma carga horria entre 12 horas a 14 horas semanais.

    11.1.4 - BOLSISTAS E MONITORES Para as turmas das disciplinas de laboratrio, prope-se a concesso de

    bolsas a estudantes de mestrado e doutorado para ajudarem nestas disciplinas.

    Como regra geral, os bolsistas de ps-graduao devero atender aos seguintes requisitos: Dedicar-se integralmente s atividades de ps-graduao e ensino na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM. No ter vnculo empregatcio, mesmo de carter temporrio ou em afastamento. Apresentar bom desempenho acadmico antes e durante o perodo de validade da bolsa. Para o caso dos monitores, j haver cursado com bom desempenho acadmico a disciplina em questo ou uma equivalente.

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    Haver cursado na sua formao de graduao a disciplina terica ligada disciplina em que atuar, ou outra(s) disciplina(s) equivalente(s), e como regra geral, os bolsistas de graduao devero atender aos seguintes requisitos: Ter disponibilidade de tempo para executar as tarefas previstas. Ser discente de graduao da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM durante todo o perodo de durao da bolsa e permanecer como bolsista por no mximo 2 anos.

    11.1.5 - NCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) O NDE representa um conjunto de professores que respondem mais

    diretamente pela criao, implantao e consolidao do Projeto Pedaggico do Curso. O NDE do curso de Engenharia de Produo formado pelo coordenador, vice-coordenador e mais cinco docentes que ministram disciplinas no Curso.

    12 - AVALIAO DA APRENDIZAGEM A avaliao da aprendizagem, baseada na formao de um Engenheiro

    de Produo generalista, humanista, crtico e reflexivo, utiliza-se de diferentes metodologias e instrumentos que valoriza a aquisio e a aplicao dos saberes adquiridos, as habilidades e atitudes, proporcionando uma construo de conhecimento significativa e permanente para o aluno.

    Desta forma, destacam-se as avaliaes e trabalhos em grupo/individuais previstos nos respectivos planos de ensino das disciplinas, o desenvolvimento e implantao de projetos, a leitura crtica, as pesquisas, as atividades de extenso, os exerccios, os relatrios de visitas tcnicas, os seminrios, os estgios e outras prticas. Estas atividades devero valorizar o processo de educao, a cidadania e a transformao do saber. A avaliao do processo ensino-aprendizagem no curso de Engenharia de Produo obedece s normas e aos procedimentos pedaggicos estabelecidos pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM em seu Regulamento de Cursos de Graduao.

    A avaliao do desempenho acadmico feita por disciplina, considerando-se para a aprovao, o aproveitamento e a freqncia. O

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    aproveitamento escolar avaliado por meio de acompanhamento contnuo do aluno e dos resultados por ele obtido nas atividades curriculares.

    A cada docente, cabe estabelecer critrios que o mesmo julgue necessrios para adequar o processo avaliativo ao perfil de cada turma, bem como ao contedo disciplinar que est sendo ministrado. Compete ao professor da disciplina elaborar as avaliaes escolares e atribuir-lhes resultados. Os critrios de avaliao esto expressos no Regulamento dos cursos de Graduao da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM - Resoluo n 05 - CONSEPE - de 29 de maio de 2011.

    Os procedimentos e instrumentos de avaliao devem ficar a cargo da equipe de docentes responsvel pelo curso. Devem ser estabelecidos pelo menos dois critrios de avaliao por disciplina, como por exemplo, prova e pesquisa, ou similar, nunca somente a prova. Estes critrios devem ser concebidos atravs de discusses tericas, levando em considerao a cultura acumulada por discentes e docentes em torno da avaliao, o nvel dos conhecimentos bsicos dos discentes, as condies objetivas em torno da organizao do curso e ainda, a natureza da rea de Engenharia.

    A avaliao deve incluir a consulta e a participao de todos os envolvidos e indicar os avanos, as descontinuidades e os resultados de cada conselho. Devero ser motivo de reflexo e discusso entre os discentes e docentes do curso, na perspectiva de que sejam geradas propostas para aprimorar os contedos, as atividades e as aes inerentes ao processo de gesto do curso.

    13- OUTROS DOCUMENTOS QUE INTEGRAM O PROJETO PEDAGGICO Integram o presente Projeto os seguintes documentos: Regulamento do Estgio; Regulamento do Trabalho de Concluso de Curso; Regulamento das Atividades Acadmicas Complementares; Infraestrutura institucional; Corpo docente; Fluxograma do Curso.

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    ANEXO 1 EMENTAS DO BACHARELADO - CICLO 1 DA ENGENHARIA DE PRODUO

    Disciplina: CTT 110 Funes de uma Varivel

    Perodo: 1 Perodo

    Carga Horria: 75h

    Ementa

    Funes. Limites e continuidade. Derivada. Regras de derivao. Derivadas de funes notveis. Aplicaes da derivada. Integral. Teorema fundamental do clculo. Tcnicas de Integrao. Aplicaes da Integral.

    Bibliografia Bsica THOMAS, George B et al. Clculo. 11 ed. So Paulo: Addison Wesley, 2009. v.1. 783 p.

    STEWART, James. Clculo. 5 ed. Vol. 1. So Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2008.

    GUIDORIZZI, Hamilton L. Um curso de clculo. 5 ed. Vol 1. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

    Bibliografia Complementar ANTON, Howard; BIVENS, Irl; Davis, Stephen. Clculo. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. v.1. 581 p.

    FLEMMING, Diva M. Clculo A: funes, limite, derivao, integrao. 5.ed. So Paulo: Makron Books do Brasil, 1992.

    LEITHOLD, Louis. Clculo com geometria analtica. 3.ed. So Paulo: Harbra, 1994.

    MEDEIROS, Valria Z. et. al. Pr-Clculo, So Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.

    SIMMONS, GEORGE F.. Clculo com geometria analtica. So Paulo: Pearson Makron Books, 1987. v.1. 829 p.

    Disciplina: CTT 112 lgebra Linear Perodo: 1 Perodo

    Carga Horria: 75h

    Ementa

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    Sistemas de Equaes Lineares: Sistemas e matrizes; Matrizes escalonadas; Sistemas homogneos; Posto e Nulidade de uma matriz. Espao Vetorial: Definio e exemplos; Subespaos vetoriais; Combinao linear; Dependncia e independncia linear; Base de um espao vetorial e mudana de base. Transformaes Lineares: Definio de transformao linear e exemplos; Ncleo e imagem de uma transformao linear; Transformaes lineares e matrizes; Matriz mudana de base. Autovalores e Autovetores: Polinmio caracterstico; Base de autovetores; Diagonalizao de operadores.

    Bibliografia Bsica ANTON, H., RORRES, C. lgebra Linear com Aplicaes. Editora Bookman, 8a edio, Porto Alegre, RS, 2001.

    KOLMAN, B., HILL, D. R. Introduo lgebra Linear com Aplicaes, Editora LTC, 8a edio, Rio de Janeiro, RJ, 2006.

    SANTOS, R. J. Introduo a lgebra Linear, ICEX/UFMG, MG, 2002. Bibliografia Complementar

    BOLDRINI, J. L.; COSTA, S. L. R.; FIGUEIREDO, V. L. & WETZLER, H. G. lgebra Linear. 3a edio, Editora Harbra Ltda. So Paulo, 1986.

    LAY, DAVIT C. lgebra Linear e suas Aplicaes, Editora LTC, 2a edio.

    LIPSCHUTZ, S. lgebra Linear, Coleo Schaum. Editora Makron Books, 3a edio.

    POOLE D. lgebra Linear, Editora Cengage Learning, 2003.

    STRANG G. lgebra Linear e suas Aplicaes, Editora Cengage Learning, 2010

    Disciplina: CTT 130 Qumica Tecnolgica I

    Perodo: 1 Perodo

    Carga Horria: 75h

    Ementa

    Matria e formas de medida. tomos, molculas e ons. Frmulas e equaes qumicas. Obteno de elementos. Reaes de precipitao. cidos e bases. Estrutura eletrnica dos tomos. Tabela Peridica e as propriedades dos metais. Estruturas de no-metais e seus compostos binrios. Ligao qumica. Estrutura molecular. Termoqumica. Comportamento fsico dos gases. Estrutura eletrnica

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    dos tomos. Lquidos e slidos. Solues. Velocidade de reao. Equilbrio qumico em fase gasosa. Equilbrios cido-base. Anlise qualitativa. Espontaneidade de reao. Oxidao-reduo e reatores eletroqumicos. Oxidao-reduo e voltagem de pilhas. ons complexos e compostos de coordenao. Anlise qualitativa. Oxidao-reduo e reatores eletroqumicos. Oxidao-reduo e voltagem de pilhas. Reaes nucleares.

    Bibliografia Bsica BROWN, T. L.; LEWAY, H. E. Jr.; BURSTEN, B. E.; BURDGE, J. R., Qumica: A cincia central, 9a edio, So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

    ATKINS, P.; JONES, L., Princpios da Qumica: questionando a vida moderna e o meio ambiente, 3a edio, Porto Alegre: Editora Bookman, 2006.

    VIEIRA, F. T. Apostila de Laboratrio de Qumica Tecnolgica I.

    SHRIVER, DUWARD F. [et al.]. Qumica Inorgnica. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. 848 p.

    Bibliografia Complementar BARROS, H. L. C. Qumica Inorgnica: uma introduo, Belo Horizonte: UFMG, 2001.

    RUSSEL, J. B., Qumica Geral, 2a edio, So Paulo: Editora Makron Books, vols. 1 e 2, 1994.

    FARIAS, ROBSON FERNANDES DE. Prticas de qumica inorgnica. 3. ed., rev. Campinas, SP: tomo, 2010. 109 p.

    WOOLLINS, J. DEREK (Ed.). Inorganic experiments. 3. ed., rev. Weinheim: Wiley-VCH, c2010. xxvi, 456 p.

    CISCATO, CARLOS ALBERTO MATTOSO; PEREIRA, LUS FERNANDO. Planeta qumica: volume nico. So Paulo: tica, 2008. 784 p

    Disciplina: CTT 140 Linguagens de Programao

    Perodo: 1 Perodo

    Carga Horria: 75h

    Ementa

    Estudo de uma linguagem de Programao. Conceitos fundamentais de Computao. Programao Orientada a Objetos (POO).

    Bibliografia Bsica

  • 48

    SEBESTA, Robert W. Conceitos de linguagens de programao. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2003. 638 p.

    SCHILDT, H. Curso Completo e Total, Editora: Pearson 1997.

    SANTOS, C. M. Programao com Java, 2a Edio, Editora Cincia Moderna, 2010.

    MIZRAHI, V. V. Treinamento em linguagem C, 2a Edio, Editora Pearson, 2008. Bibliografia Complementar

    VAREJO, F. M. Linguagens de Programao, Conceitos e Tcnicas, Editora Campus, Rio de Janeiro, 2004.

    MANZANO, J. A. Estudo Dirigido de Linguagem C, Editora rica, 2003.

    COSTA, EDUARD M. M. C Aplicado ao Aprendizado de Circuitos Eltricos, Editora Cincia Moderna, 2009.

    J. CASTRO. Linguagem C na Prtica, Editora Cincia Moderna, 2008.

    THUMPSON, S. H. The Crafty of Funcional Programming, Editora Addison Wesley, 1999.

    Disciplina: CTT 16_ Comunicao, Linguagens, Informao e Humanidades I (eixo) Perodo: 1 Perodo

    Carga Horria: 60h

    Ementa

    Disciplina a ser escolhida na relao constante do eixo Comunicao, Linguagens, Informao e Humanidades.

    Bibliografia Bsica A definir

    Bibliografia Complementar A definir

    Disciplina: CTT111 Funes de vrias Variveis

    Perodo: 2 Perodo

    Carga Horria: 75h

  • 49

    Ementa

    Vetores. Curvas e Superfcies no Espao. Funes de Vrias Variveis. Frmula de Taylor. Mximos e Mnimos de Funes de Vrias Variveis. Integrais Mltiplas. Integrais de Linha. Teorema da Divergncia e de Stokes.

    Bibliografia Bsica FLEMMING, DIVA M. Clculo A e B: funes, limite, derivao, integrao, 5a Edio, So Paulo, Editora Makron Books do Brasil, 1992.

    THOMAS, GEORGE B. et al. Clculo. 11a Edio, So Paulo, Editora Addison Wesley, 2009. v. 2. 649 p.

    STEWART, J. Clculo, 5a Edio, Vol. 2. So Paulo, Editora Pioneira Thomson Learning, 2008.

    Bibliografia Complementar ANTON, H.; BIVENS, I.; DAVIS, S. Clculo, 8a. Edio, Porto Alegre, Editora Bookman, 2007. vol. 2. 604 p.

    MORETTIN, Pedro A.; HAZZAN, Samuel; Bussab, Wilton de O. Clculo: funes de uma e vrias variveis. So Paulo: Saraiva, 2003. 408 p.

    BOYCE E. W. e DIPRIMA, C. R., Equaes Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno. LTC editora, 8a Edio, 2006.

    SIMMONS, G. F. Clculo com Geometria Analtica. Vol. 2, So Paulo, Editora McGraw-Hill, 1987.

    LEITHOLD, L. Clculo com geometria analtica, 3a Edio, So Paulo, Editora Harbra, 1994.

    Disciplina: CTT 120 Fenmenos Mecnicos

    Perodo: 2 Perodo

    Carga Horria: 75h

    Ementa

    Grandezas fsicas e sistemas de unidades; Vetores; Cinemtica e Dinmica da partcula; Leis de Newton e referenciais inerciais; Trabalho e energia. Conservao da energia; Conservao do momento linear; Rotaes; Conservao do momento angular; Equilbrio dos corpos rgidos; Gravitao.

    Bibliografia Bsica

  • 50

    HALLIDAY, David ; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de fsica: mecnica. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. v.1. 349 p.

    PAUL A. TIPLER, Fsica para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1, 4 Edio, LTC Livros Tcnicos e Cientficos S. A.; Rio de Janeiro, 2008.

    H. MOYSS NUSSENZVERG; Curso de Fsica Bsica: Mecnica, Vol. 1, 4 Edio, Editora Blucher; So Paulo, 2008.

    Bibliografia Complementar FEYNMAN, Richard Phillips; LEIGHTON, Robert B.; SANDS, Mattew . Lies de fsica: The Feynman lectures on physics. Ed. definitiva . Porto Alegre: Bookman, 2008. v.1.

    YOUNG, Hugh D; FREEDMAN, Roger A. Sears e Zemansky Fsica I: mecnica. 12.ed. So Paulo: Addison Wesley, 2008. 403 p.

    LUZ, ANTNIO