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ENGIE: energia limpa para lidar com as mudanças climáticas e com os ODS I Páginas 6 e 7 I BOLETIM INFORMATIVO - NÚMERO 44 - JUNHO DE 2016 Reunião de planejamento define os próximos passos da Coordenação Estadual I Página 5 I Aconteceu: Univille recebe movimento para falar dos Objevos de Desenvolvimento Sustentável I Página 10 I

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EngiE: energia limpa para lidar com as mudanças climáticas e com os ODS

I Páginas 6 e 7 I

BOLETIM INFORMATIVO - NÚMERO 44 - JUNHO DE 2016

Reunião de planejamento define os próximos passos da

Coordenação EstadualI Página 5 I

Aconteceu: Univille recebe movimento para falar dos Objetivos de

Desenvolvimento SustentávelI Página 10 I

Os 193 países-membros das Nações Unidas adotaram oficialmente a nova agenda de desenvolvimento sustentável intitulada “Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, na Cúpula de Desenvolvimento Sustentável, reali-zada na sede da ONU em Nova York, em setembro de 2015. A Agenda propõe uma ação mundial coordenada entre os governos, as empresas, a Academia e a sociedade civil para alcançar os 17 ODS e suas 169 metas, de forma a erradicar a pobreza e promover vida digna para todos, dentro dos limites do planeta.

Encontramo-nos num momento de enormes desafios para o desenvolvimento sustentável. Bilhões de nossos cidadãos continuam a viver na pobreza e a eles é negada uma vida digna.

Este é também, no entanto, um momento de grande oportunidade. O acesso à educa-ção aumentou consideravelmente. A disseminação da informação e das tecnologias de comunicação e a interconectividade global têm grande potencial para desenvolver socie-dades do conhecimento tal como a inovação científica e tecnológica em áreas tão diversas como a energia. Para falar sobre a Agenda 2030 e a geração de energia aliada ao desen-volvimento sustentável, a ENgiE Tractebel Energia realizou o 5º Seminário Ética, Sus-tentabilidade e Energia – Agenda ONU 2030, e você confere como foi nas páginas 6 e 7.

Somos “nós, os povos” que estamos embarcando no caminho para 2030. Milhões já se engajaram com essa Agenda e dela se apropriarão. E nós, do Movimento ODS Nós Podemos Santa Catarina, temos como propósito facilitar a incorporação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável na prática das pessoas e organizações catarinenses (página 5). Afinal, essa é uma Agenda do povo, pelo povo e para o povo – e isso, acreditamos, ga-rantirá seu sucesso. Dependerá de todos nós assegurar que a jornada seja de êxito!

Boa leitura!

Instituição Âncora: ICOM - Instituto Comunitário Grande FlorianópolisRua Lacerda Coutinho, 100 - Centro - Florianópolis/SCCEP: 88015-030 - Fone: (48) 3222-5127 [email protected]

Do povo, pelo povo e para o povo.

NÓS PODEMOS SANTA CATARINA BOLETIM INFORMATIVO - N.44 JUNHO DE 2016

acompanhe

www.nospodemos-sc.org.b/NosPodemosSC NosPodemosSC @NosPodemosSC Nós Podemos SC

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Edição e redação: Carine BergmannCapa e diagramação: Ana Sofia Carreço de Oliveira Revisão: Fernanda Justus (FMSS) e Vanessa Nascimento Conselho editorial: Ana Maria do Vale Pereira (IVA), Cheila Zortéa (FMSS), João Batista Thomé, Márcia Battistella (SDS), Mario Correa de Sá e Benevides (ENGIE Tractebel Energia), Odilon Faccio (IPP) e Regina May de Farias.

Este boletim é uma publicação do Movimento ODS Nós Podemos Santa Catarina

Encaminhe suas sugestões: [email protected] I Tiragem: 800 I Gráfica: Open Brasil Graf

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Die

nte

porque me envolvo!

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agenda

29/06

Mesas Quadradas: Lideranças CoMunitárias.

Cais Centro - iCoM, FLorianópoLis/sC.

21/06

Workshop objetivos de desenvoLviMento

sustentáveL. FFM, bLuMenau/sC.

LançaMento do Curso de Mediação de Leitura:

preMiorbsdeeduCaCao.CoM.br

19/07

15/07

dia MundiaL das habiLidades dos jovens

18/07

dia internaCionaL neLson MandeLa

JUNHO / JULHO

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Júlio César Lunardi

Diretor Administrativo e Coordenador do Comitê de Sustentabilidade da

ENGIE Tractebel Energia

A ENGIE Tractebel Energia, além de realizar criteriosa gestão socioambiental, anualmente

estabelece metas de sustentabilidade adicionais às suas obrigações, alinhadas aos nossos programas de desenvolvimento cultural, melhoria ambiental, inclusão social e educação para a sustentabilidade. Este ano, tivemos a preocupação de verificar o quanto essas metas são capazes de contribuir para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU. Entre as iniciativas previstas, resolvemos traçar um plano de ação ainda em 2016 que possibilite definir e mensurar os indicadores das nossas metas dos próximos anos com base nos estabelecidos para os ODS. É essencial a construção de uma sociedade mais justa, pacífica e engajada na busca de um mundo mais sustentável. Definidos por meio de amplo processo de consulta conduzido pelas Nações Unidas, os ODS se mostram um excelente meio para isso”.

É ESSENcIAl A cONSTrUçãO DE UmA SOcIEDADE mAIS jUSTA, pAcífIcA E ENGAjADA NA bUScA DE Um mUNDO mAIS SUSTENTávEl.

NÓS PODEMOS SANTA CATARINA BOLETIM INFORMATIVO - N.44 JUNHO DE 2016

Fala aí Qual tema merece mobilização na sua comunidade? Por quê?

Santa catarina é conhecida mundialmente por suas belezas naturais e a conservação e uso sustentável dos oceanos, mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável se faz vital, afinal este é o principal destino de férias e lazer dos turistas que nos visitam todo verão. No brasil, estima -se que mais de 11 milhões de pessoas – 7% da população – passarão pelo menos um fim de semana na praia entre o réveillon e o carnaval. Esses turistas geram emprego e renda. contudo, se prefeitura, governo estadual e sociedade civil organizada não se unirem, o futuro nos reserva praias ainda mais poluídas e impróprias para o banho”.- breno sena

Gerente Geral da Empresa visual Super e consultor da Sapientiae Workshop e Treinamentosmorador de biguaçu

“aRquivo PESSoaL

Em blumenau, nos três últimos anos, o número de atendimentos médicos a vítimas de violência sexual cresceu 211,5%. Este número mostra o quanto é importante conversarmos sobre gênero nas escolas, acolhermos as mulheres vítimas de violência física e sexual e, principalmente, deixar de ver este problema como algo pontual e distante da nossa realidade. precisamos empoderar mulheres e meninas, e garantir que a igualdade de gênero seja uma realidade”.- amanda tiedt

Arquiteta e Diretora da rede minha blumenaumoradora de blumenau

“ aLExandRE ZELinSki

A educação ambiental ainda é uma temática que deve ser reforçada, começando dentro das próprias casas com a prática da separação do lixo. para tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis, e para que as políticas ambientais tenham sucesso, é fundamental que a comunidade se conscientize e participe, tendo conhecimento que o destino final do lixo é um dos agravantes da degradação do meio ambiente. A população precisa de mudança de hábitos e atitudes, e a separação do lixo desde sua origem é uma forma de incentivar esse processo”.- María paz ramis

Tradutora Inglês. voluntária no IcOm - Instituto comunitário Grande florianópolis. moradora de florianópolis.

“aRquivo PESSoaL

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coorDenação estaDual

Os ODS no cotidiano dos catarinenses

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Por Fernanda Justus Coordenadora de Comunicação

Nossa primeira reunião de planejamento aconteceu no último dia 16 de junho, na Celesc, em Florianópolis. A dinâmica foi conduzida por nossa coordenadora de mobilização, Andreia S. Rosa de Amorim, da Prosperitate Consultoria em Sustentabilidade, que iniciou a manhã resgatando o histórico do Movimento no Brasil e em Santa Catarina, trouxe reflexões acerca dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e contou ainda com apresentações de todos os coordenadores e conselheiro fiscal presentes. Demos início à construção do que seremos nos próximos anos, entendendo quem é o Movimento atualmente, quais as organizações e pessoas que estão filiadas ‐ destacando aquelas que efetivamente participam das ações e atividades propostas pelo Movimento ‐ e, a partir de então, refletimos sobre qual o propósito deste Movimento e também da recém eleita Coordenação Estadual. Após compreendermos a importância da nossa identidade, foi consensual que passássemos a nos denominar Movimento ODS Santa Catarina.

PrOPóSitOO propósito do Movimento ODS SC é facilitar a

incorporação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável na prática das pessoas e organizações em Santa Catarina. Já o propósito da Coordenação Estadual é liderar e fortalecer o processo de incorporação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável através da gestão do Movimento em Santa Catarina.

Ainda na parte de gestão, foi abordado o papel

dos comitês locais. Devido à grande quantidade de municípios do estado de Santa Catarina, entendemos não ser viável trabalhar com a estratégia de comitês municipais sem que haja uma centralização das informações, fazendo uma ponte com a coordenação estadual. Foi então que surgiu o termo lideranças regionais, que terão como propósito fazer a interlocução com a coordenação estadual e multiplicar as diretrizes para os municípios. Por sua vez, os comitês locais terão como proposta disseminar as ações relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e realizar ações a partir das diretrizes estaduais.

Finalizamos indicando o banco de horas de voluntariado de cada coordenador(a) e adjunto(a), deixando como pauta para próxima reunião, com data a ser definida, “o que precisamos para atingir nosso propósito”. É a partir da discussão das ideias de cada uma das coordenações que poderemos definir como colocar em prática nossos planos de ações. Fiquem atentos às novidades! Estamos construindo um Movimento que torne nosso estado referência no alcance das metas dos ODS e queremos você junto conosco!

MOVIMENTO NACIONALO DS

OBJETIVOS D E D ESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELNÓS PODEMOS S A N TA C ATAR I N A

Seminário de Sustentabilidade da EngiE Tractebel Energia promove reflexão sobre mudanças climáticas, energias renováveis e a importância dos ODSEvento realizado em Florianópolis, na sede da EngiE Tractebel Energia nos dias 1o e 2 de junho, buscou disseminar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de abordar temas como mudanças climáticas e energias renováveis. O Diretor Administrativo e Coordenador do Comitê de Sustentabilidade da

ENGIE Tractebel Energia, Júlio César Lunardi, abriu o seminário e ressaltou a importância de propagar os conceitos dos ODS para o envolvimento e debate da sociedade brasileira, com o objetivo de cumprir as metas estabelecidas pela ONU até 2030. Manoel Arlindo Zaroni Torres, Presidente da ENGIE Tractebel Energia, listou as

inúmeras ações ambientais da companhia como reciclagem, lixo zero e o plantio de mais de 1,5 milhão de árvores no entorno das usinas da ENGIE Tractebel Energia. Ele ressaltou ainda que o desenvolvimento sustentável é um conceito que norteia todas as ações da empresa que sempre se preocupou em trazer um retorno para sociedade brasileira.

sustentabiliDaDe

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Alerta para as mudanças do climaCom uma visão técnica,

o meteorologista Leandro Puchalski, da RBS TV, também falou sobre as mudanças climáticas. Disse que as energias limpas ainda são praticamente insignificantes no planeta; criticou o aumento do índice de CO2 na atmosfera, resultado do desmatamento e da ação

humana; e falou ainda que o aumento da temperatura global gera extremos no planeta, o que já pode ser sentido inclusive em Santa Catarina. Ondas de calor e furacões, como o Catarina, eram acontecimentos inimagináveis pelos especialistas há poucos anos. Esses acontecimentos geraram a

necessidade da instalação de um radar meteorológico em Lontras, por exemplo, no Vale do Itajaí. Ele começou a operar oficialmente em julho de 2014. Apesar de não cobrir todo o estado – abrange 77% do território, exceto o Extremo Oeste – exerce importante função na previsão do tempo.

Phillip Hauser (foto abaixo), Vice-presidente de Mercado de Carbono da ENGIE Brasil, comentou sobre o financiamento climático e o mercado de carbono. Disse que o Brasil é um gerador de energia limpa com potencial de expansão, o que favorece o mercado de carbono que hoje está desaquecido por falta de acordo nas convenções internacionais de clima e não há previsão de mudança de panorama a curto prazo. Uma das soluções, segundo Hauser, seria introduzir preço nas emissões da indústria, desde que as mesmas tenham a possibilidade de zerar ou minimizar seu impacto. Ele também defende o conceito dos fundos verdes que financiam projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Para ele, empresas como a ENGIE Tractebel Energia, que possuem uma estrutura limpa e sólida gestão ambiental, têm um custo muito alto em suas operações para bancar todos os projetos. Neste sentido, ele também acredita que outros países devem colaborar com o financiamento de parte da mitigação ambiental no Brasil, juntamente com o governo e a iniciativa privada.

Mario Benevides, do Comitê

de Sustentabilidade da ENGIE Tractebel Energia, apresentou o relatório de sustentabilidade da empresa que tem como tema a transição energética. Além disso, ele destacou os ODS que a companhia pretende monitorar ainda em 2016.

O 5º Seminário Ética, Sustentabilidade e Energia – Agenda ONU 2030, promovido pelo Comitê de Sustentabilidade da ENGIE Tractebel Energia, contou com a organização de Mario Benevides e Luciane Pedro.

Seminário de Sustentabilidade da EngiE Tractebel Energia promove reflexão sobre mudanças climáticas, energias renováveis e a importância dos ODS

Atuação da Juventude na Agenda Climática internacional

Representando o olhar da juventude sobre as mudanças climáticas, Alícia Amâncio (foto acima), uma das fundadoras da ONG Engajamundo, falou sobre os impactos causados pela ação humana. “Existem pessoas morrendo devido às alterações climáticas como, por exemplo, na Índia, onde mais de 2 mil pessoas morreram em 2015, após uma forte onda de calor”, alertou. “Somos parte da solução. O lixo que jogamos na rua hoje pode impactar do outro lado do mundo. Cada um deve fazer a sua parte”, salientou Alícia.

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Cenário do mercado de carbono e fundos verdes

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fontes: Editora Expressão e http://www.tractebelenergia.com.br/

para conferir o relatório acesse: http://www.mediagroup.com.br/HOST/tractebel/rao/2015/pt/transicao.htm

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#sérieoDs

ERRADICAÇÃODA POBREZA

FOME ZEROE AGRICULTURASUSTENTÁVEL

SAÚDE EBEM-ESTAR QUALIDADE

EDUCAÇÃO DEDE GÊNEROIGUALDADE

E SANEAMENTOÁGUA POTÁVEL ENERGIA LIMPA

E ACESSÍVELTRABALHO DECENTEE CRESCIMENTOECONÔMICO

VIDA NAÁGUA COnheça aS metaS

ViDa DebaixO Da ÁguaConservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.

#SérieODS

14.1 Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.

14.2 Até 2020, gerir de forma sustentável e proteger os ecossistemas marinhos e costeiros para evitar impactos adversos significativos, inclusive por meio do reforço da sua capacidade de resiliência, e tomar medidas para a sua restauração, a fim de assegurar oceanos saudáveis e produtivos.

14.3 Minimizar e enfrentar os impactos da acidificação dos oceanos, inclusive por meio do reforço da cooperação científica em todos os níveis.

14.4 Até 2020, efetivamente regular a coleta, e acabar com a sobrepesca, ilegal, não reportada e não regulamentada e as práticas de pesca destrutivas, e implementar planos de gestão com base científica, para restaurar populações de peixes no menor tempo possível, pelo menos a níveis que possam produzir rendimento máximo sustentável, como determinado por suas características biológicas

14.5 Até 2020, conservar pelo menos 10% das zonas costeiras e marinhas, de acordo com a legislação nacional e internacional, e com base na melhor informação científica disponível

14.6 Até 2020, proibir certas formas de subsídios à pesca, que contribuem para a sobrecapacidade e a sobrepesca, e eliminar os subsídios que contribuam para a pesca ilegal, não reportada e não regulamentada, e abster se de introduzir novos subsídios como estes, reconhecendo que o tratamento

especial e diferenciado adequado e eficaz para os países em desenvolvimento e os países menos desenvolvidos deve ser parte integrante da negociação sobre subsídios à pesca da Organização Mundial do Comércio.

14.7 Até 2030, aumentar os benefícios econômicos para os pequenos Estados insulares em desenvolvimento e os países menos desenvolvidos, a partir do uso sustentável dos recursos marinhos, inclusive por meio de uma gestão sustentável da pesca, aquicultura e turismo.

14.a Aumentar o conhecimento científico, desenvolver capacidades de pesquisa e transferir tecnologia marinha, tendo em conta os critérios e orientações sobre a Transferência de Tecnologia Marinha da Comissão Oceanográfica Intergovernamental, a fim de melhorar a saúde dos oceanos e aumentar a contribuição da biodiversidade marinha para o desenvolvimento dos países em desenvolvimento, em particular os pequenos Estados insulares em desenvolvimento e os países menos desenvolvidos.

14.b Proporcionar o acesso dos pescadores artesanais de pequena escala aos recursos marinhos e mercados.

14.c Assegurar a conservação e o uso sustentável dos oceanos e seus recursos pela implementação do direito internacional, como refletido na UNCLOS [Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar], que provê o arcabouço legal para a conservação e utilização sustentável dos oceanos e dos seus recursos, conforme registrado no parágrafo 158 do “Futuro Que Queremos”.

TRABALHO DECENTEE CRESCIMENTOECONÔMICO

INDÚSTRIA, INOVAÇÃOE INFRAESTRUTURA

REDUÇÃO DASDESIGUALDADES

CIDADES ECOMUNIDADESSUSTENTÁVEIS

CONSUMO EPRODUÇÃORESPONSÁVEIS

AÇÃO CONTRA AMUDANÇA GLOBALDO CLIMA

VIDA NAÁGUA

VIDATERRESTRE

PAZ, JUSTIÇA EINSTITUIÇÕESEFICAZES

PARCERIAS E MEIOSDE IMPLEMENTAÇÃO

VIDATERRESTRE COnheça aS metaS

ViDa SObre a terraProteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade.

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15.1 Até 2020, assegurar a conservação, recuperação e uso sustentável de ecossistemas terrestres e de água doce interiores e seus serviços, em especial florestas, zonas úmidas, montanhas e terras áridas, em conformidade com as obrigações decorrentes dos acordos internacionais.

15.2 Até 2020, promover a implementação da gestão sustentável de todos os tipos de florestas, deter o desmatamento, restaurar florestas degradadas e aumentar substancialmente o florestamento e o reflorestamento globalmente.

15.3 Até 2030, combater a desertificação, restaurar a terra e o solo degradado, incluindo terrenos afetados pela desertificação, secas e inundações, e lutar para alcançar um mundo neutro em termos de degradação do solo.

15.4 Até 2030, assegurar a conservação dos ecossistemas de montanha, incluindo a sua biodiversidade, para melhorar a sua capacidade de proporcionar benefícios que são essenciais para o desenvolvimento sustentável.

15.5 Tomar medidas urgentes e significativas para reduzir a degradação de habitat naturais, deter a perda de biodiversidade e, até 2020, proteger e evitar a extinção de espécies ameaçadas.

15.6 Garantir uma repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos e promover o acesso adequado aos recursos genéticos.

15.7 Tomar medidas urgentes para acabar com a caça ilegal e o tráfico de espécies da flora e fauna protegidas e abordar tanto a demanda quanto a oferta de produtos ilegais da vida selvagem.

15.8 Até 2020, implementar medidas para evitar a introdução e reduzir significativamente o impacto de espécies exóticas invasoras em ecossistemas terrestres e aquáticos, e controlar ou erradicar as espécies prioritárias.

15.9 Até 2020, integrar os valores dos ecossistemas e da biodiversidade ao planejamento nacional e local, nos processos de desenvolvimento, nas estratégias de redução da pobreza e nos sistemas de contas.

15.a Mobilizar e aumentar significativamente, a partir de todas as fontes, os recursos financeiros para a conservação e o uso sustentável da biodiversidade e dos ecossistemas.

15.b Mobilizar recursos significativos de todas as fontes e em todos os níveis para financiar o manejo florestal sustentável e proporcionar incentivos adequados aos países em desenvolvimento para promover o manejo florestal sustentável, inclusive para a conservação e o reflorestamento.

15.c Reforçar o apoio global para os esforços de combate à caça ilegal e ao tráfico de espécies protegidas, inclusive por meio do aumento da capacidade das comunidades locais para buscar oportunidades de subsistência sustentável.

NÓS PODEMOS SANTA CATARINA BOLETIM INFORMATIVO - N.44 JUNHO DE 2016

aconteceu

A Jornada Ambiental Univille, idealizada pelo COMITÊ UNIVILLE VERDE, foi realizada de 02 a 08 de junho, em Joinville. O evento possui relação com as manifestações do Dia Mundial do Meio Ambiente, 05 de junho, data em que foi realizada (em 1972), em Estocolmo na Suécia, a primeira conferência mundial sobre o meio ambiente.

No dia 07 de junho, no Centro de Convenções, a convite do núcleo municipal do Movimento Nós Podemos Joinville, o Movimento Nós Podemos SC esteve presente falando para mais de 200 pessoas sobre os Objetivos

NóS pODEmOS jOINvIllE, DIvUlGAçãO

4a Jornada ambiental e abertura do

de Desenvolvimento Sustentável, representado por Odilon Faccio, do Movimento Nacional ODS. Odilon fez uma reflexão histórica dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e apresentou a proposta de agenda dos ODS para o período 2016-30.

“Para o Movimento Nós Podemos Santa Catarina (MNPSC) foi importante tornar os ODS conhecidos e sensibilizar a comunidade acadêmica para o tema”, afirma Dilmar Franchini, Coordenador Financeiro do MNPSC.

Junho Verde tem palestra sobre os ODS

DÉbO

rA brATI, DIvU

lGAçãO

7o Seminário de Educação Ambiental em SC aborda o tema Leguminosas

Visual Super assina termo de adesão

No dia 03 de junho, foi realizado em Florianópolis, na Assembleia Legislativa, o 7o Seminário de Educação Ambiental – Ano Internacional das Leguminosas. Promovido pelo Grupo de Trabalho de Educação Ambiental de SC – GTEA/RH08 e pela Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental – CIEA/SC, o Seminário para um público de mais de 300 pessoas teve como objetivo disseminar informações e promover um debate sobre benefícios nutricionais das leguminosas como parte da produção sustentável de alimentos voltada à segurança alimentar. Para Gabriela Galastri, coordenadora do GTEA RH08, esse

debate contribui para promover o conhecimento sobre as leguminosas e ressaltar seus benefícios nutricionais e ambientais. “As leguminosas desempenham um papel importante na segurança alimentar, um papel que só irá crescer no futuro. Por isso, abordar esse assunto é muito importante”.

As palestras abrangeram temas como: Importância das Leguminosas para a Qualidade do Solo; Agricultura orgânica e leguminosas; e Benefícios nutricionais das leguminosas e segurança alimentar. Nos paineis foram tratados temas como a relação do solo, saneamento e produção de leguminosas.

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E essa é a equipe da Visual Super, superorgulhosa de fazer parte do Nós Podemos Santa Catarina. A empresa assinou o termo de adesão e a partir de junho, tornou- se signatária do Movimento.

“Nossa preocupação com a preservação do meio ambiente começa na utilização de materiais ecologicamente corretos (reciclados) e na criação de ações sustentáveis, como o projeto VS Sustentável que será apresentado na Exposuper 2016. Além disso, já iniciamos também o gerenciamento dos resíduos sólidos aplicando o conceito dos 3 R’s: Reduzir, Reutilizar e Reciclar", explica o diretor da Visual Super, Eduardo Franchini. Sejam bem-vindos!

Faça parte do Movimento você também!www.nospodemos-sc.org.br

Dicas para a sustentabilidadeReferência para você se inspirar em prol dos ODS

Design de Interação: surfistas criam a Seabin - uma lixeira aquática para ajudar na limpeza dos oceanos.

Aplicativo: Assédio Zero é o novo app da Microsoft que ajuda a mapear a violência contra mulher

Tecnologia: aplicativo gratuito oferece informações sobre unidades de conservação de SC

O app Assédio Zero permite que a pessoa posicione o marcador de localização no mapa e selecione o tipo de agressão: física ou verbal. Assim, é possível visualizar quais são os pontos mais violentos de cada região. A ferramenta também possui alertas sobre ataques em tempo real, o que possibilita ações de segurança pública de forma mais eficaz. O serviço está disponível para Android.

Santa Catarina possui 10 unidades de conservação, áreas legalmente protegidas por leis ambientais. São parques estaduais e reservas monitoradas por órgãos do Meio Ambiente e abertas à visitação. Para centralizar informações sobre essas áreas, a Fatma lançou um aplicativo gratuito. Para baixar, basta procurar pelo nome “Fatma” na loja de aplicativos do seu celular. O usuário pode conferir coordenadas, fotos, informações, horários de visita e vídeo sobre as unidades de conservação.

RÉFÉRENCES COULEUR

24, rue Salomon de Rothschild - 92288 Suresnes - FRANCETél. : +33 (0)1 57 32 87 00 / Fax : +33 (0)1 57 32 87 87Web : www.carrenoir.com

ENGIElogotype_solid_BLUE_PANTONE14/04/2015

PANTONE PROCESS CYAN C

Zone de protection 1

Zone de protection 3

Zone de protection 2

este boletim é patrocinado por instituição Âncora

Projeto criado por dois surfistas quer começar uma faxina e tentar, se não acabar, reduzir drasticamente esse mal. Trata -se da Seabin, uma mistura de lixeira com aspirador que é posicionada na água e faz a limpeza da região ao redor. O projeto foi viabilizado por meio de financiamento coletivo na internet. Veja como funciona em: www.youtube.com/watch?v=xlDJiFW4pRI